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tudo celular O aparelho deve contar com rastreamento via Bluetooth 5.1, dando uma baixa latência. Veja Mais

Mourão testa positivo para Covid-19 e se isola no Palácio do Jaburu

O Tempo - Política A equipe do vice-presidente da república não informou sobre o quadro de saúde atual do comandante Veja Mais

RETROSPECTIVA 2020 – Emicida ganha mais espaço como afetuoso pensador do Brasil

G1 Pop & Arte ♪ RETROSPECTIVA 2020 – Emicida viveu mais um ano de triunfo, coroado em dezembro pela estreia do documentário AmarElo – É tudo pra ontem. Ao longo de 2020, o artista paulistano ganhou (mais) espaço como afetuoso pensador da sociedade brasileira. Essa ascendência é fruto do álbum AmarElo. Neste disco, lançado em 31 de outubro de 2019, o rapper pacificou o discurso, depurou o canto e caiu no samba sem diluir a potência da mensagem do hip hop. Em 2020, ano pautado pelas transformações mundiais geradas pela pandemia, Emicida manteve hasteada a bandeira do afeto e fortaleceu ideologia que contraria a expectativa social. Onde queres marra (também legítima) na voz de um rapper, amor e união. Foi nessa opção pelo afeto solidário que Emicida se tornou uma voz da razão em 2020. No filme, o artista parte de registro de emblemático show apresentado no Theatro Municipal de São Paulo (SP), em novembro de 2019, para traçar painel cultural e social do Brasil ao longo dos tempos, com ênfase na contribuição negra para a criação da nação. Nesse painel histórico, Emicida sobressai por prestar justa reverência aos antecessores – sobretudo sambistas negros que abriram espaços e brechas para se fazerem ouvir – sem demonstrar inferioridade. Ao contrário. Emicida prega a irmandade no discurso por vezes até (necessariamente) didático. Com visão aguçada da linha evolutiva dos sons do Brasil, o rapper entende que é descendente da linhagem aberta na música brasileira nos anos 1910 por desbravadores como Pixinguinha (1897 – 1973) e reforça o valor do espírito coletivo. “Tudo que noiz tem é noiz” parece ser o lema de Emicida em discurso ampliado pela defesa da diversidade. Enfim, Emicida já é percebido como um grande pensador do Brasil em trajetória triunfante que se manteve ascendente ao longo de 2020. Veja Mais

Empresas são inscritas na dívida ativa para negociar com o Fisco

Valor Econômico - Finanças Na Justiça, companhias alegam que somente o contribuinte inscrito pode aderir à transação tributária Contribuintes foram ao Judiciário para pedir que fossem inscritos na dívida ativa da União. A medida é para garantir os benefícios da transação tributária, que é a possibilidade de negociação do pagamento de débitos com a Fazenda Nacional (Lei nº 13.988, deste ano). O prazo para a adesão à transação termina nesta terça-feira, dia 29. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

FT: BC chinês exige que Ant reorganize negócios financeiros

Valor Econômico - Finanças O banco central da China acusou o Ant Group, a grande “fintech” chinesa, de “fazer vista grossa” a questões regulatórias de conformidade e ordenou a companhia a “corrigir” suas operações, no mais recente ataque direto do governo contra o império on-line de Jack Ma. A Ant respondeu à repreensão deste domingo com um comunicado em que afirma que iniciou “imediatamente” a elaboração de planos e uma agenda para atender as demandas apresentadas pelo Banco o Povo da China (PBoc, na sigla em inglês). O grupo acrescentou que vai melhorar “significativamente” a conformidade, promovendo uma reorganização de seus negócios. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Arismar do Espírito Santo troca o baixo pelo piano e o violão no álbum 'Cataia'

G1 Pop & Arte Multi-instrumentista paulista lança disco em que forma trio com os músicos curitibanos Glauco Sölter e Mauro Martins para a execução de onze temas autorais. ♪ Embora seja multi-instrumentista, o compositor e músico paulista Arismar do Espírito Santo se notabilizou pelo toque do baixo. Por essa habilidade sobressalente, o álbum lançado pelo artista nesta segunda quinzena de dezembro de 2020, Cataia – Da folha ao chá, se diferencia de discos como Flor de sal (2017), Roda gingante (2015) e Roupa na corda (2013). Em Cataia, disco cuja capa expõe arte de Luiz Carlos Gonçalves, Arismar não toca baixo em nenhuma das onze faixas gravadas ao vivo em performances no estúdio da loja Gramofone +, em Curitiba (PR). O piano – na maioria das 11 composições autorais – e o violão são os instrumentos tocados por Arismar do Espírito Santo, com a liberdade do improviso, neste disco em que o músico também usa a voz na apresentação do repertório. Capa do álbum 'Cataia – Da folha ao chá', de Arismar Espírito Santo Arte de Luiz Carlos Gonçalves (Caco Artes) A viagem é feita pelo artista na companhia dos músicos paranaenses Glauco Sölter (responsável pelo toque do baixo no disco) e Mauro Martins (na bateria). O baixista Glauco Sölter teve a primazia de ouvir as músicas que compõem o repertório autoral de Cataia quando estava com Arismar na Ilha do Mel, no Paraná, onde surgiu a ideia de registrar em disco temas como Caindo em si, Célia, Chegança, Papagaio, Pico alto, Pitaia, Seu Hélio, Tereza e 10 passitos. Já o baterista Mauro Martins teve o caminho cruzado com o de Arismar em 2017, quando ambos participaram de festival em Basel, na Suíça. Reunido em Curitiba (PR) no verão de 2019, o trio gravou o álbum Cataia. Metade do repertório do disco – lançado em edição digital e no formato de CD – foi captada ao vivo com a presença do público. A outra metade foi ensaiada, mas também foi registrada sem interrupções, com a dinâmica das apresentações de Arismar em shows. Veja Mais

Brasileiro vê saúde como o problema maior, diz Datafolha

Valor Econômico - Finanças A área foi citada por 27% dos entrevistados, quando consideradas as de responsabilidade do governo federal Gabriel de Paiva/Agência O Globo Os brasileiros consideram a saúde o principal problema do país, no ano em que quase 200 mil morreram e pelo menos 7,3 milhões foram infectados pela covid-19. Considerada a subnotificação, os números provavelmente são ainda maiores. A área foi citada por 27% dos entrevistados pelo Datafolha, quando consideradas as de responsabilidade do governo federal. Em junho, esse índice era de 19%. Mais recentemente, no entanto, ganhou força a chamada "guerra da vacina", a disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em torno dos imunizantes contra o novo coronavírus. Por enquanto, o Brasil está atrasado na corrida mundial por vacinação e assiste outros países aplicarem as primeiras doses, inclusive vizinhos sul-americanos e centro-americanos. Os dados também mostram que casos e mortes vêm aumentando em todas as regiões brasileiras e devem explodir após as festas de fim de ano. Durante o pico da pandemia, não havia quantidade suficiente de respiradores, leitos de terapia intensiva, pessoal qualificado e testes diagnósticos para fazer frente ao vírus em várias capitais. Pacientes morreram à espera de UTIs, enquanto o presidente chamava a doença de "gripezinha", se recusava a usar máscara e exaltava remédios comprovadamente sem eficácia. O Datafolha ouviu 2.016 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todos os estados entre 8 e 10 de dezembro (desde 7 de dezembro, mais de 13 mil pessoas morreram de covid no país). A margem de erro é de dois pontos percentuais e a amostra é considerada representativa da população. Os entrevistados consideraram como segundo principal problema o desemprego (13%) e o terceiro, a crise econômica (8%). Em novembro, o desemprego bateu novo recorde, atingindo 14 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde maio, no início da pandemia e do isolamento social, aumentou em 4 milhões o número de brasileiros sem emprego, uma alta de aproximadamente 40%. O auxílio emergencial, aprovado pelo Congresso e pago pelo governo federal, virou a única renda de 36% das famílias que receberam pelo menos uma parcela do benefício neste ano. Mas o valor deve ser cortado em janeiro, o que deve deixar milhões de brasileiros sem nenhuma fonte renda, embora a quarentena esteja sendo reforçada. Também foram citados como principal problema brasileiro a corrupção (7%), a educação (6%), a política (5%), a violência (4%), a inflação (2%) e a fome (2%). Curiosamente, a pandemia do coronavírus, especificamente, foi citada por apenas 3%. A saúde foi mais lembrada pelas mulheres (34%) do que pelos homens (20%), por quem tem entre 45 e 59 anos, e por aqueles com renda de até dois salários mínimos. As porcentagens foram praticamente iguais em todas as regiões do país, assim como entre quem vive na região metropolitana e no interior e entre brasileiros brancos, pardos e pretos. Mas foi maior entre aqueles que estão saindo de casa apenas quando inevitável (31%) e uma preocupação bem menor entre os brasileiros que estão vivendo normalmente em meio à pandemia (13%) – esses últimos criticaram mais a corrupção e o desemprego. Entre os que consideram a gestão de Jair Bolsonaro ótima ou boa, 23% apontaram a saúde como principal problema. O índice cresce entre quem considera o governo federal regular (30%) e quem classifica como ruim ou péssimo (29%). Quando separados os que já se infectaram com o coronavírus, 25% mencionam a saúde como maior problemática. O índice aumenta entre quem diz estar com muito medo de contrair a covid-19 (32%) e diminui para os que afirmam não ter medo (22%). Há uma diferença grande entre quem declara acreditar que a pandemia esteja melhorando (20% consideram a saúde o principal problema) e entre quem acha que está piorando (30%) ou nem melhorando nem piorando (28%). A saúde continua sendo o principal problema inclusive para quem pediu auxílio emergencial (30%) e para quem o benefício foi a única fonte de renda durante o isolamento (27%). Mesmo em meio à pandemia, o percentual geral dos brasileiros que citam a saúde como o principal problema neste ano (27%) é menor do que no primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em março de 2011, 31% dos brasileiros colocavam a saúde no topo deste ranking em pesquisa do Datafolha. O índice chegou a 48% em junho de 2013 e, no fim do mandato, em dezembro de 2014, estava em 43%. Em seguida, era citada a violência e, em terceiro, a corrupção. No segundo mandato de Dilma, a corrupção foi alçada a líder dos problemas, seguida pela saúde e o desemprego. Já no governo de Michel Temer (MDB), a saúde voltou ao primeiro lugar, com o maior percentual (33%) em dezembro de 2016. A vice-liderança era da educação, seguida pelo desemprego. A área prosseguiu sendo a mais criticada durante todo o governo de Jair Bolsonaro. Veja Mais

Leilão: como saber quanto vale o que não tem preço

G1 Economia Um método de compra e venda originado na Antiguidade perdura até hoje — e gera receita bilionária para uma das empresas mais poderosas da internet. Será que o preço de algo é simplesmente o que as pessoas estão dispostas a pagar? Getty Images via BBC Em 211 a.C., Roma e Cartago travaram uma longa guerra que daria novos contornos ao antigo Mediterrâneo. O general cartaginês Aníbal Barca havia vencido as legiões romanas com facilidade. E, quando os romanos se reagruparam e começaram a lutar, ele decidiu colocar em prática um plano ousado: atacar nada menos que Roma. Veja o que vai mudar e pesar no bolso em 2021 Embora tivesse pouca chance de vencer a guarda da cidade, Aníbal esperava que os romanos entrassem em pânico e retirassem seus exércitos. Ele montou acampamento às margens do rio Anio, a 5 km da cidade, mas Roma rapidamente deu a entender, de forma tão ousada quanto o plano dele, que havia descoberto sua estratégia. Fez questão de que o general cartaginês soubesse que o terreno em que havia armado suas tendas havia sido vendido à cidade por um preço razoável em um leilão público. Se os governantes de Roma estavam dispostos a pagar pela terra onde o exército de Aníbal estava, era porque não tinham receio de que ele ficasse lá por muito tempo. E assim foi: logo depois, Aníbal se retirou. Talvez tenha sido a única vez que um leilão foi usado como arma para atacar a moral do inimigo, mas não se trata do primeiro leilão que se tem registro. Trezentos anos antes, por exemplo, o historiador e geógrafo grego Heródoto de Halicarnasso escreveu sobre homens dando lances pelas mulheres mais atraentes da Babilônia. "Os homens ricos que queriam esposas faziam ofertas pelas moças mais bonitas, enquanto os mais humildes, a quem não lhes servia de muito a beleza em uma esposa, eram pagos para ficar com as feias." Problemático, sem dúvida, mas também engenhoso. Esse leilão tinha um aspecto comunitário, em que os fundos arrecadados com os maiores lances eram usados ​​para compensar os homens mais pobres. Roma derrotou Aníbal com um leilão Getty Images via BBC Dou-lhe uma, dou-lhe duas e dou-lhe três... vendido! Os leilões parecem ser quase tão comuns quanto o próprio mercado. Você pode imaginar a ideia nascendo incessantemente pelo mundo, toda vez que um comerciante se oferecia para pagar três óbolos por uma garrafa de azeite, e o homem ao lado dele dizia: "Não aceite essa oferta, eu pago quatro". De momentos simples como esse, surgiu o evento teatral do leilão tradicional: aquela sala cheia de obras de arte ou antiguidades, com investidores milionários fazendo ofertas pelo telefone e um elegante leiloeiro conduzindo todo o processo. Ao deixar claro o que os outros estão dispostos a pagar, os leilões tornam mais difícil para pessoas inescrupulosas explorarem as ingênuas. No início do século 19, os comerciantes do Reino Unido usavam leilões para vender grandes volumes de produtos britânicos baratos nos Estados Unidos. Os consumidores americanos ficaram encantados, mas comerciantes, como Henry Niles, se mostraram indignados. "[Os leilões são] a grande máquina pela qual os agentes britânicos destroem de imediato toda a regularidade dos negócios dos comerciantes e fabricantes americanos", contestou Niles. Os leilões são realizados em formatos variados Getty Images via BBC Um comitê antileilão fez lobby no Congresso, declarando: "Os leilões são um monopólio e, como todos os monopólios, são injustos, dando a alguns poucos o que deveria ser distribuído entre a comunidade comercial como um todo." Essa "comunidade comercial" só queria preservar suas margens de lucro. No entanto, há um fundo de verdade importante na reclamação. Em qualquer leilão, os vendedores querem estar onde os compradores estão, e os compradores querem estar onde os vendedores estão. Isso torna o leilão um monopólio natural: há sempre o risco de que os grandes leilões abusem de seu poder de mercado. Velas, relógios, envelopes Embora o leilão aberto seja o mais famoso, há muitas outras maneiras de conceber um leilão. O cronista do século 17 Samuel Pepys descreve um leilão que terminava quando a chama de uma vela se apagava. A imprevisibilidade deste momento tinha como objetivo evitar que as pessoas usassem a tática impopular de dar um lance vencedor no último segundo. Em Aldermanston, no Reino Unido, o 'leilão por vela' ainda é usado para vender um terreno que muda de dono a cada três anos Alamy via BBC Também há leilões por relógio. O "leilão por relógio holandês" é usado no vasto mercado de flores de Aalsmeer, e o mostrador do relógio não indica a hora, mas sim o preço. Esse preço vai baixando até que alguém pare o relógio pressionando um botão. Quem para o relógio compra as flores pelo preço indicado. À primeira vista, o método parece muito diferente de um leilão aberto. Mas, na verdade, os fundamentos não são muito diferentes e tornam o processo ainda mais rápido, como convém a um produto que murchará logo se não puder ser vendido e transportado. O relógio para leiloar flores Alamy via BBC Há ainda o leilão de oferta lacrada, apreciado pelos agentes imobiliários — você escreve sua oferta, coloca dentro de um envelope e fecha. O lance mais alto é o vencedor. Mas veja só que curioso: no fundo, o leilão de oferta lacrada é exatamente igual ao leilão por relógio de flores holandês. Em ambos, você simplesmente precisa decidir qual é o seu preço. Diferentemente de um leilão aberto, você não saberá nada sobre quanto as outras pessoas estão dispostas a pagar até que seja tarde demais. Para quê? Alguém pode se perguntar por que os leilões são usados ​​em algumas circunstâncias, enquanto em outras os vendedores simplesmente estipulam um preço — "é pegar ou largar". Os supermercados, por exemplo, não leiloam legumes e verduras. A resposta é que os leilões fixam um valor quando ninguém tem certeza do preço daquilo que está sendo vendido. Os produtos de segunda mão vendidos no eBay são um exemplo óbvio, mas há vários outros: uma licença para perfurar um poço de petróleo, uma pintura de Leonardo da Vinci ou até mesmo uma autorização para usar as frequências de rádio para fornecer serviços de telefonia móvel. Esta última licença costumava ser concedida às empresas por somas banais. Hoje, os governos a leiloam por bilhões. Outro exemplo é o complexo de leilão realizado pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos pelo direito à derrubada e extração de madeira. O Serviço Florestal dos EUA disponibiliza cerca de 49 milhões de acres de áreas arborizadas para extração de madeira US FOREST SERVICE Esses leilões "incrivelmente emocionantes" foram amplamente analisados ​​por Susan Athey, a primeira mulher a ganhar a prestigiada medalha John Bates Clark em economia. Em particular, ela e seus colegas exploraram a importância das informações privadas em poder dos licitantes na definição das propostas feitas e dos preços finais pagos. Afinal de contas, em cada um desses casos, o verdadeiro valor do item à venda é desconhecido. Cada licitante faz uso de suas próprias informações. O leilão reúne todos esses dados e os transforma em um preço a pagar. É um belo truque. E algo que os romanos entenderam quando informaram o resultado do leilão para deixar Aníbal ciente que não estavam com medo. Em todas as partes Embora os leilões possam parecer antiquados, eles são onipresentes na vanguarda da economia digital moderna, e não apenas por causa do sucesso de sites de leilões na internet. Pense no que acontece quando você digita um termo de busca no Google. Junto com os resultados da pesquisa, aparecem alguns anúncios. Estes anúncios estão lá porque venceram um leilão complexo e, em grande parte, invisível. Esse leilão atribui à publicidade uma posição de mais ou menos destaque, dependendo da sua oferta máxima de "custo por clique" (valor que uma empresa ofereceu para pagar ao Google por cada pessoa que clicar em seu anúncio) e de quão bom o algoritmo considera que o anúncio em si é. Por exemplo, um comerciante de arte pode dar um lance alto para aparecer junto a resultados de busca por "Picasso", mas um anunciante que vende pôsteres de Picasso pode esperar receber muito mais cliques e ganhar o primeiro lugar no leilão, mesmo que seu custo por clique seja mais baixo. Uma antiga forma de comprar e vender se mantém viva na internet Getty Images via BBC Esses leilões acontecem toda vez que alguém digita uma busca no Google, e sua dimensão é desconcertante. A Alphabet, empresa controladora do Google, registra um lucro bilionário a cada mês — e a maior parte é proveniente da publicidade, que em sua maioria é vendida em leilão. Em 2019, estima-se que o Google obteve mais receita com publicidade do que seus dois maiores rivais, Facebook e Alibaba, juntos. E, muitas vezes, você verá anúncios dos próprios produtos do Google, algo que preocupa muita gente. * Tim Harford escreve a coluna "Undercover Economist", do Financial Times. Esse texto faz parte da série "As 50 coisas que fizeram a Economia Moderna", transmitida pela BBC World Service. VÍDEOS: tudo sobre economia Veja Mais

Acionista da Smiles quer assembleia para avaliar ação de responsabilidade contra controladores

Valor Econômico - Finanças Ponto central da discussão é a aprovação de antecipação de compra de passagens da Gol pela Smiles no valor R$ 1,2 bilhão durante a pandemia Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Após dizer que “não dá bola”, Bolsonaro afirma que tem “pressa” na vacinação

Valor Econômico - Finanças O presidente usou as redes sociais para dizer que há pressa em começar a vacinação no Brasil Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil Um dia depois de declarar que não “dá bola” para o fato de vários países já haverem iniciado seus programas de imunização contra a covid-19, o presidente Jair Bolsonaro usou neste domingo as redes sociais para dizer que há pressa em começar a vacinação no Brasil. Porém, deixou claro que tem ressalvas. “Temos pressa em obter uma vacina, segura, eficaz e com qualidade, fabricada por Laboratórios devidamente certificados”, escreveu. “Mas a questão da responsabilidade por reações adversas de suas vacinas é um tema de grande impacto, e que precisa ser muito bem esclarecido.” No texto, o presidente diz que quatro laboratórios desenvolvem estudos clínicos de vacina no Brasil. No entanto, nenhum registrou pedido para uso emergencial do imunizante na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Tão logo um Laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à ANVISA, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma GRATUITA e NÃO OBRIGATÓRIA”, escreveu. A Anvisa, escreveu Bolsonaro, é uma agência de Estado, e não de governo. “Sua atuação é independente e reconhecida no mundo todo, pela excelência do trabalho dos seus Servidores”, ressaltou. “O Presidente da República, caso exercesse pressões pela vacina, seria acusado de interferência e irresponsabilidade.” Initial plugin text Perto de 40 países começaram seus programas de vacinação. Na vizinhança do Brasil, o Chile já está imunizando a população e a Argentina pretende iniciar na terça-feira. Veja Mais

Os aplicativos mais baixados de 2020

canaltech Em um ano completamente atípico, marcado pelo fechamento de comércios e as medidas de distanciamento social para conter a disseminação da COVID-19, os aplicativos para celular figuraram entre os principais aliados das pessoas para permanecerem em contato com familiares, amigos e colegas de trabalho. Os 10 melhores jogos lançados em 2020 PlayStation 5 ou Xbox Series X e S: qual comprar? Diante desse contexto, a lista dos apps mais baixados do mundo em 2020 é uma boa descrição de como foram esses 12 meses para muitas pessoas. O ranking foi apurado pela consultoria de mercado AppAnnie e engloba tanto o número de downloads da App Store (iOS) quanto da Play Store (Android). 10. Likee (Android | iOS) Um dos principais rivais do TikTok, o Likee é uma plataforma de edição e compartilhamento de vídeos que se tornou um dos aplicativos mais baixados do mundo em plena pandemia de COVID-19. Na Play Store, já são mais de 500 milhões de downloads e uma média de avaliação de 4,3 / 5. -Participe do GRUPO CANALTECH OFERTAS no Telegram e garanta sempre o menor preço em suas compras de produtos de tecnologia.- O aplicativo tem uma comunidade própria, onde é possível encontrar vídeos de diversas categorias como status, memes, comédias, slow motion e clipes de música, além de lives de influenciadores digitais. Likee é uma rede social de edição e compartilhamento de vídeos concorrente do TikTok (Foto: Diego Sousa/Canaltech) Likee: o que é e como funciona um dos maiores rivais do TikTok no momento 9. Telegram (Android | iOS) Os aplicativos de mensagens foram um dos principais meios de comunicação durante a pandemia de COVID-19 e o Telegram registrou um crescimento significativo em 2020, subindo 10 posições no ranking em relação a 2019. Entre os principais mensageiros do mundo, o app só ficou atrás do WhatsApp e do Facebook Messenger. Somente na Play Store, já são mais de 500 milhões de downloads, além de uma média de avaliação de 4,5 / 5, índice mais alto até que seu principal rival, o WhatsApp. Além de um excelente mensageiro, Telegram é permite assistir animes (Foto: Diego Sousa/Canaltech) 8. Snapchat (Android | iOS) O Snapchat já foi muito mais popular do que é atualmente, principalmente antes da onda dos stories do Instagram. No entanto, ele também sofreu um aumento significativo durante a pandemia de COVID-19, fechando o ano na oitava posição dos aplicativos mais baixados do mundo em 2020, segundo a consultoria AppAnnie. O aplicativo já ultrapassou a marca de 1 bilhão de downloads na Play Store. Snapchat perdeu muita popularidade para o Instagram, mas continua entre os mais baixados (Foto: Diego Sousa/Canaltech) 7. Google Meet (Android | iOS) Principal app de videoconferências do Google, o Meet, ao lado do rival Zoom, foi usado principalmente por empresas, faculdades e escolas que precisaram marcar aulas e reuniões de trabalhos. O interessante é que o aplicativo nunca havia aparecido no ranking e terminou o ano de 2020 adiante de grandes nomes como Telegram e Snapchat. Google Meet é um concorrente do ZOOM (Foto: Diego Sousa/Canaltech) 6. Facebook Messenger (Android | iOS) O Messenger dispensa apresentações, mas, durante essa pandemia, o Facebook o tornou um concorrente de peso no segmento de videoconferências. Muitas pessoas podem associar o sucesso do mensageiro ao Facebook, mas ele recentemente ele ganhou a possibilidade de fazer transmissões para usuários mesmo sem ter uma conta na redes social, o que é muito bom. Praticamente todo mundo tem Messenger instalado no PC  ou celular (Foto: Diego Sousa/Canatltech) 5. Instagram (Android | iOS) Provavelmente você que está lendo essa matéria possui uma conta no Instagram, e isso já mostra por que ele está entre os aplicativos mais baixados do mundo. As transmissões ao vivo foram talvez o principal impulsionador para o sucesso da rede social durante esse período de pandemia, bastante usada por cantores e influenciadores digitais para se manter conectado com seus fãs. Instagram passou a ser considerado uma plataforma de compras (Foto: Diego Sousa/Canaltech) TikTok vs. Instagram: qual a melhor rede social para um influencer? 4. Zoom (Android | iOS) Entre todos os aplicativos na lista de mais baixados em 2020, o Zoom foi quem mais surpreendeu. Para se ter uma ideia do destaque do aplicativo, ele subiu nada menos que 219 posições no ranking em apenas um ano, claro, devido à procura tremenda de serviços de reuniões online. Nem mesmo um grande vazamento de dados que comprometeu informações de mais de 500 mil usuários foi suficiente para abalar o seu sucesso. O ZOOM foi o principal destaque desse ano, subindo 219 posições no ranking (Foto: Diego Sousa/Canaltech) 3. WhatsApp (Android | iOS) Outro aplicativo que dispensa apresentação é o WhatsApp, terceiro mais baixado do mundo em 2020. Durante a pandemia, mensageiro não só foi usado por familiares e amigos para conversação, como também para aproximar clientes e estabelecimentos, estes últimos que sofreram bastante com o fechamento dos comércios. WhatsApp dispensa apresentação, estando presente em cerca de 97% de todos os smartphones brasileiros (Foto: Diego Sousa/Canaltech) 2. Facebook (Android | iOS) Sentiu falta de algum aplicativo na lista até o momento? Pois é, o Facebook é o app com o maior número de usuários ativos mensais do mundo, mas no ranking dos mais baixados ele fica em segundo lugar. Isso explicação possível para isso é que os antigos usuários se mantiveram na rede social. O Facebook também virou uma plataforma de compras (Foto: Reprodução/Diego Sousa) 1. TikTok (Android | iOS) O TikTok foi quem liderou a lista mensal de aplicativos mais baixados do mundo na maior parte de 2020, então já era esperada a sua posição no ranking anual. Importante mencionar o fato de o aplicativo ter conseguido tal feito mesmo sofrendo perseguição do governo dos Estados Unidos, que o acusou de espionagem e determinou o seu banimento das lojas de apps. Caption Fato é que o TikTok foi quem mais divertiu as pessoas durante os últimos 12 meses, um refúgio nesses tempos difíceis. Você também se rendeu à brincadeira e fez um TikTok? Conte-nos abaixo, no campo de comentários! Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (26/12/2020) Giro da Saúde: remédio contra COVID; nova cepa no Rio; cuidado com a reinfecção! Os melhores filmes do streaming em 2020 Os dias na Terra não duram exatamente 24 horas — e a "culpa" é da referência Crítica | O Céu da Meia-Noite e o mistério do grandioso que se tornou clichê Veja Mais

Após protestos, governo do Amazonas permite reabertura do comércio

O Tempo - Política De acordo com o governador, a partir de segunda-feira, 28, os estabelecimentos devem funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h Veja Mais

Essência de vape faz mal para o coração, segundo estudo

canaltech Em 2019, muito se discutiu a respeito dos vapes, com direito a estudos apontando malefícios. No entanto, mesmo um ano depois, as discussões e os estudos ainda não tiveram um fim. Dessa vez, um estudo pré-clínico realizado por pesquisadores da University of South Florida Health (USF Health) apresentou informações não a respeito do vape em si, mas sim da essência, popularmente conhecida como juice, apontando os malefícios que ela traz para o coração. Apesar da COVID-19, doença provocada por vapes continua fazendo vítimas Estudos sugerem que vapes não são mais saudáveis que cigarros tradicionais Vape aumenta cinco vezes as chances de COVID-19, segundo estudo O estudo indicou que a nicotina e outros produtos químicos liberados para vaporização, embora geralmente menos tóxicos do que os cigarros convencionais, podem causar danos aos pulmões e ao coração. Por enquanto, os pesquisadores não chegaram a uma conclusão sobre o que acontece depois que as moléculas são inaladas, entram na corrente sanguínea e atingem o coração, mas eles relataram uma série de experimentos que avaliam a toxicidade dos juices em células cardíacas e em camundongos. Segundo o pesquisador principal do estudo, Sami Noujaim, professor de Farmacologia molecular e fisiologia na USF Health, os sistemas eletrônicos de liberação de nicotina com sabores não são isentos de danos. "Nossas descobertas nas células e nos camundongos indicam que a vaporização interfere no funcionamento normal do coração e pode potencialmente levar a distúrbios do ritmo cardíaco", declarou durante uma entrevista ao veículo norte-americano EurekAlert. -CT no Flipboard: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.- O laboratório do Dr. Noujaim está entre os primeiros a investigar os efeitos que produtos químicos aromatizantes adicionados aos famigerados juices têm no coração, chegando a receber uma bolsa de  US$ 2,2 milhões (o equivalente a R$ 11,3 milhões) do Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental do NIH para realizar essa pesquisa. Os pesquisadores testaram a toxicidade de três sabores diferentes: tutti-frutti, canela e baunilha. Todos os três foram tóxicos para as células cardíacas expostas ao vapor. Fizeram também um experimento com as células cardíacas, expondo a três vapores distintos: o primeiro, que tinha apenas solvente, interferiu na atividade elétrica e na taxa de batimento das células cardíacas. O segundo, que tinha nicotina adicionada ao solvente, aumentou os efeitos tóxicos nessas células. Já o terceiro, composto de nicotina, solvente e juice de baunilha (o sabor previamente identificado como o mais tóxico) aumentou ainda mais os danos às células que batem espontaneamente. Essência de vape faz mal para o coração, segundo estudo norte-americano que testou camundongos e células cardíacas (Imagem:  Antonin FELS/Unsplash) Quanto aos camundongos, foram expostos a 60 baforadas com o juice de baunilha cinco dias por semana, durante 10 semanas. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) diminuiu em comparação com outros camundongos. A análise mostrou que a vaporização interferiu com a VFC normal nos camundongos ao interromper o controle do sistema nervoso autônomo da frequência cardíaca. Os camundongos expostos à vaporização foram mais propensos a um distúrbio anormal e perigoso do ritmo cardíaco conhecido como taquicardia ventricular em comparação com os camundongos que não foram expostos. No entanto, ainda não se sabe se as descobertas dos camundongos serão traduzidas para as pessoas. Segundo o Dr. Noujaim, mais estudos pré-clínicos e humanos são necessários para determinar os efeitos das essências de vape a longo prazo. "Nossa pesquisa é importante porque a regulamentação da indústria de vaporização é um trabalho em andamento", disse Noujaim. "A FDA [Food and Drug Administration, órgão regulatório dos EUA] precisa de informações da comunidade científica sobre todos os possíveis riscos da vaporização para regular com eficácia os vapes e proteger a saúde pública. Continuaremos a examinar como a vaporização pode afetar adversamente a saúde cardíaca", dissertou. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (26/12/2020) Giro da Saúde: remédio contra COVID; nova cepa no Rio; cuidado com a reinfecção! Os melhores filmes do streaming em 2020 Os dias na Terra não duram exatamente 24 horas — e a "culpa" é da referência Os aplicativos mais baixados de 2020 Veja Mais

Empresários do Amazonas assinam termo para manter lojas abertas

Valor Econômico - Finanças Entre as contrapartidas estão fornecer transporte aos trabalhadores, máscaras e álcool em gel, bem como dar apoio médico para funcionários com covid-19 durante o vínculo trabalhista Estado do Amazonas já registrou mais de 196 mil casos da doença. AP Photo/Edmar Barro Representantes dos setores de comércio e serviço se comprometeram a assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o governo do Amazonas e com o Ministério Público Estadual visando estabelecer novos critérios para o setor de forma a manter os negócios funcionando em meio à pandemia que já matou pelo menos 5.173 pessoas no estado. Segundo boletim divulgado ontem pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, o estado já registrou mais de 196 mil casos da doença. Em reunião que terminou na madrugada deste domingo, empresários e representantes do Poder Público decidiram pela “flexibilização” de medidas como o fechamento de lojas - adotada como forma de evitar o avanço do novo coronavírus no estado. Para tanto, foi assinado, pelos representantes de entidades de comércio e de serviços, um TAC prevendo, para o período de 28 de dezembro a 11 de janeiro, “novos critérios de funcionamento do setor”. As medidas restritivas serão detalhadas por meio de um decreto que deverá ser publicado pelo governo do Amazonas nas próximas horas. Em nota, o governador Wilson Lima diz estar buscando “equilíbrio” entre “proteção da vida, ampliação da rede de saúde e funcionamento de atividades econômicas para garantir emprego e renda para as pessoas”. Entre as contrapartidas que deverão ser implementadas pelos empresários estão fornecer transporte aos trabalhadores, máscaras e álcool em gel, bem como dar apoio médico para funcionários com covid-19 durante o vínculo trabalhista. “Depois de uma longa reunião que nós tivemos aqui com os poderes, com deputados e com a maior quantidade possível de representantes das atividades econômicas, chegamos a um entendimento de flexibilização a partir de segunda-feira”, complementou o governador ao lembrar que o decreto só terá validade enquanto o nível de ocupação de leitos de UTI na rede estadual de saúde estiver abaixo de 85%. O acordo prevê que os estabelecimentos devem funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h (incluindo os vendedores ambulantes), aos sábados e domingos somente nas modalidades delivery e drive-trhu. Todos os estabelecimentos devem funcionar com limite de até 50% da capacidade. Shoppings Centers funcionarão de segunda a sexta-feira, das 12h às 20h, sendo que aos sábados e domingos o funcionamento deve ocorrer nas modalidades delivery e drive-trhu. “Os horários de funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência e flutuantes serão ainda discutidos pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 junto com os representantes do comércio. A realização de festas em condomínios fica proibida em áreas comuns, além da locação de flutuantes”, informou o governo do estado por meio de nota. Veja Mais

Galaxy Note 10 ainda vale a pena?

canaltech O Galaxy Note 10 chegou às lojas há mais de um ano e seu sucessor já faz sucesso entre os consumidores e fãs da Samsung. Mas nem todo mundo quer gastar o quanto custa um topo de linha do ano, e aí fica a dúvida se o modelo anterior ainda vale a pena. Samsung começa a distribuir Android 11 com One UI 3; confira as novidades Como configurar a barra lateral no Samsung Galaxy Nos próximos parágrafos, você relembra as características do Galaxy Note 10 para saber se ele ainda é um bom dispositivo para se olhar com carinho em 2021. Galaxy Note 10: preço O valor de lançamento da linha Galaxy Note 10 ficou em R$ 5.300 para o modelo-base e R$ 6.000 para a versão Plus, com 256 GB de armazenamento. Pouco mais de um ano depois, o Note 10 já pode ser encontrado por R$ 3.420 no site da própria Samsung, enquanto o Note 10 Plus fica R$ 3.870 na loja oficial online da fabricante — cortes de cerca de 35% do valor original em ambos os casos. E é possível encontrá-los ainda mais baratos no varejo. -Canaltech no Youtube: notícias, análise de produtos, dicas, cobertura de eventos e muito mais! Assine nosso canal no YouTube, todo dia tem vídeo novo para você!- Confira ofertas o Galaxy Note 10 Galaxy Note 10: design Galaxy Note 10 tem visual mais "sóbrio" que a linha S (Imagem: Reprodução/THAM YUAN YUAN/Pixabay ) Aqui temos acabamento em vidro nos dois modelos, em vez do plástico com fibra de vidro do Note 20 básico. Os aparelhos possuem formato mais reto, mesmo nos cantos, o que confere a eles um ar mais corporativo, mais sério. Os recortes para a câmera frontal diminuíram bastante em comparação com os Galaxy S10 e ficam centralizados, em vez do canto, característica que a Samsung vem adotando em todo modelo com furo na tela desde então. As laterais do display são curvadas nos dois modelos, também, e o Galaxy Note 10 foi o primeiro celular topo de linha da Samsung a chegar ao mercado sem conector para fone de ouvido. As laterais possuem acabamento metálico e nada de botão da Bixby, somente os de volume e energia, localizados no lado esquerdo. Galaxy Note 10: tela Assim como a família Galaxy S10, o Note 10 tem painel AMOLED Dinâmico, que traz uma melhoria na reprodução de cores comparado a telas Super AMOLED. A resolução padrão é a Full HD, e o Note 10 Plus dá a opção de aumentar para o 2K, aumentando a densidade de pixels — ao custo de um consumo maior de bateria. O suporte ao padrão HDR10+ ainda otimiza o brilho e contraste, aumentando a quantidade de detalhes exibidos em filmes, séries e jogos. Para quem gosta de tela menor, o Note 10 tem 6,3 polegadas, ao passo que o Note 10 Plus salta para 6,8 polegadas. Ambos ainda contam com proteção Gorilla Glass 6 no vidro do painel, com boa resistência às quedas do dia a dia. Galaxy Note 10: hardware e software Note 10 tem a S Pen como grande diferencial (Imagem? Divulgação/Samsung) Para a série Note 10, a Samsung trouxe um processador um pouco melhorado em relação aos seus topo de linha do primeiro semestre, com o Exynos 9825. É um chipset um pouco mais potente que o Exynos 9820 e obviamente bastante competente mesmo para quem quer jogar pesado em 2021. Com 8 GB de memória RAM no Note 10 e 12 GB no Note 10 Plus, independente de qual você escolher terá potência suficiente para jogar praticamente qualquer título da Google Play Store sem engasgos. Os modelos ainda trazem 256 GB de memória RAM, e o Note 10 Plus ainda tem opção com 512 GB. Porém, atenção: o Note 10 não possui espaço para cartão micro SD para expandir o espaço, apenas o Note 10 Plus aceita cartões de até 1 TB. Quanto ao sistema, a família Note 10 saiu de fábrica com o Android 9 e foi atualizada para o 10 no final do ano passado. O Android 11 logo deve começar a ser liberado, e a Samsung ainda garantiu que vai atualizar este modelo até a versão 12 do robozinho, ou seja, tem pelo menos mais dois anos de suporte total em atualizações no celular. Galaxy Note 10: câmera Últimos modelos da Samsung a trazerem a abertura variável na câmera, os Galaxy Note 10 e Note Plus possuem quase o mesmo conjunto fotográfico: uma principal de 12 MP, uma ultrawide de 16 MP e uma teleobjetiva de 12 MP com zoom óptico de 2x. O Plus ainda tem um sensor ToF para melhorar a precisão de fotos com fundo desfocado, e ambos gravam vídeos em 4K a até 60 fps. Em resumo, são conjuntos fotográficos muito bons, melhores até mesmo que alguns modelos premium mais recentes. Para quem gosta de tirar fotografia com o celular, os Note 10 são opção ainda a se pensar para mais dois a três anos sem ficar muito defasado em nenhum aspecto, mesmo que as resoluções não encham os olhos pelos números — até porque, na hora de subir para as redes sociais, a foto vai ser comprimida do mesmo jeito. Conjunto de câmeras não tem muitos megapixels, mas é competente (Imagem: Reprodução/AndroidPIT) Galaxy Note 10: bateria e recursos extras O grande diferencial entre o Galaxy Note 10 e o Note 10 Plus é o tamanho da bateria. O primeiro tem 3.500 mAh, suficiente para o dia inteiro de uso, mas o segundo, com 4.300 mAh, consegue entregar mais de um dia para a maior parte dos usuários. Ambos trazem carregador ultra rápido de 25 W na caixa, e o Plus ainda tem suporte à recarga de 45 W. E tem também a S Pen, grande diferencial da linha Note, com recursos como transformar o texto escrito à mão em digital, controle de algumas funções em apps compatíveis por cliques e gestos da caneta, anotações na tela apagada e maior precisão para desenhar ou fazer algumas tarefas na tela do celular. Os Galaxy Note 10 e Note 10 Plus ainda possuem certificação IP68, com garantia de imersão em até 1,5 m de água doce por 30 minutos, sensor de batimentos cardíacos, suporte ao DeX, NFC e Bluetooth 5.0, além de recarga sem fio, incluindo a reversa, para você usar o celular para recarregar fone de ouvido Bluetooth, por exemplo.. Galaxy Note 10: vale a pena? É cada vez mais comum a frase “um topo de linha de anos anteriores pode ser melhor que um intermediário atual”. É o caso do Note 10 e Note 10 Plus, mas é sempre bom tomar alguns cuidados. Por exemplo, em alguns intermediários, a duração da bateria é bem melhor, apesar de o desempenho ser um pouco inferior. Se o tempo de uso é uma preocupação maior que a performance para você, talvez ficar de olho em modelos com bateria potente seja mais interessante. O fato é que os Galaxy Note 10 ainda são celulares muito bons, apesar do preço um pouco alto. Com suporte a mais uma atualização do sistema depois do Android 11, sua longevidade ficou ainda maior. São, sim, modelos a se pensar com carinho para comprar em 2021, se você estiver disposto a investir em um celular custando mais de R$ 3.000. Confira ofertas o Galaxy Note 10 Deixe nos comentários se você tem ou pretende adquirir um Galaxy Note 10! Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (26/12/2020) Giro da Saúde: remédio contra COVID; nova cepa no Rio; cuidado com a reinfecção! Os melhores filmes do streaming em 2020 Os dias na Terra não duram exatamente 24 horas — e a "culpa" é da referência Os aplicativos mais baixados de 2020 Veja Mais

Bolsonaro passará virada do ano no litoral paulista

Valor Econômico - Finanças O presidente e a família devem viajar amanhã para o Guarujá Alan Santos/PR Um ano depois de passar o seu primeiro réveillon como presidente no Palácio da Alvorada, uma das residências oficiais, Jair Bolsonaro pretende mudar de ares na virada de 2020 para 2021. O presidente e a família devem viajar amanhã para o Guarujá, no litoral de São Paulo. A Presidência não divulgou quantos dias Bolsonaro e a família vão permanecer no Guarujá. O presidente tem tirado dias de descanso desde o sábado da semana passada, quando viajou para pescar em Santa Catarina. Ele retornou a Brasília para passar o Natal com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e outros parentes. Esta será a terceira vez no ano que Bolsonaro escolherá o Guarujá como refúgio. Ele já passou o carnaval e o feriado de 12 de outubro na cidade, onde se hospedou no Hotel de Trânsito do Forte dos Andradas, sede da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea. No ano passado, o presidente planejou passar o réveillon na Bahia, na Base Naval de Aratu, mas antecipou o retorno a Brasília para o dia 31 de dezembro. Ele estava acompanhado da filha Laura. Michelle ficou na capital federal para realizar uma cirurgia plástica. Ontem, Bolsonaro saiu do Alvorada para passear por Brasília por mais de uma hora. Inicialmente, foi até uma casa lotérica no bairro do Cruzeiro, depois passou pelo Setor Militar Urbano e parou em uma papelaria no Sudoeste. Antes de voltar para casa, ele ainda prestigiou uma reunião de motociclistas, que, segundo organizadores, teve menos participantes do que o esperado por conta da previsão de chuva. Como de costume, apesar da pandemia da covid-19 que já matou mais de 190 mil brasileiros, o presidente provocou aglomerações e estava sem máscara, assim como os seus auxiliares. Em Santa Catarina na semana passada, em meio a pescarias e mergulhos, Bolsonaro aproveitou para fazer articulações políticas. Ele ofereceu um jantar que contou com a presença de políticos e empresários, como Luciano Hang, dono da Havan, o apresentador Ratinho, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o senador Jorginho Mello (PL-SC), do centrão. Ali foi discutida uma potencial aliança bolsonarista para Santa Catarina em 2022, que deve contar com Jorginho Mello para o governo; o atual secretário da Pesca, Jorge Seif Jr. (PL) para o Senado; e Coronel Armando (PSL) para a reeleição na Câmara. Inicialmente, Coronel Armando queria tentar uma vaga no Senado, mas o deputado sinalizou aos aliados que está disposto a abrir mão por Seif Jr., aliado próximo de Bolsonaro. No retorno a Brasília, Bolsonaro almoçou com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que levou o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), seu candidato à sucessão na Casa, para a reunião. A agenda faz parte de uma tentativa de Alcolumbre de abrir o caminho para seu apadrinhado. Segundo aliados do presidente do Senado, não houve sinalização de apoio aberto de Bolsonaro. Mas ficou estabelecido que o Planalto não vai interferir diretamente na disputa pelo comando da Casa. Há uma preocupação no grupo de Alcolumbre de que Bolsonaro escolha uma outra candidatura como preferida, como fez na Câmara, ao apoiar o deputado Arthur Lira (PP-AL) para se contrapor ao bloco comandado pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que anunciou o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) para a disputa. Veja Mais

'Devemos mudar a forma como medimos o que fazemos e dar menos importância ao que dizem os economistas', diz Joan Martínez Alier, economista ecológico

G1 Economia Catalão vencedor do Prêmio Balzan conversou com a BBC News Mundo sobre este ramo da economia, considerado uma crítica à ciência econômica tradicional. Martínez Alier recebeu o Prêmio Balzan pela 'excepcional qualidade de suas contribuições para a criação da economia ecológica', entre outras razões ICTA-UAB Existem muitos ceconomistas no mundo, mas são raros os economistas ecológicos — o catalão Joan Martínez Alier é um deles. Um dos fundadores da Sociedade Internacional de Economia Ecológica e seu ex-presidente, ele é um dos mais conceituados especialistas da área. Dedicou toda sua vida acadêmica ao estudo da relação entre os desafios ambientais e a economia, contribuindo ativamente para a promoção do conceito de justiça ambiental. Professor emérito e pesquisador do Instituto de Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade Autônoma de Barcelona (ICTA-UAB) desde 2010, Martínez Alier teve seu trabalho aclamado recentemente ao conquistar o Prêmio Balzan. A honraria, concedida desde 1961, é considerada por muitos como o primeiro passo para obter na sequência o reconhecimento da Academia Sueca. A prova disso é que vários vencedores do Prêmio Balzan posteriormente ganharam o Nobel. Martínez Alier conquistou o Balzan pela "excepcional qualidade das suas contribuições para a criação da economia ecológica", entre outras razões. Leia a seguir a entrevista realizada pela BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, feita com ele. BBC News Mundo - O que é exatamente economia ecológica? Joan Martínez Alier - É uma crítica à ciência econômica tradicional. Há dois pontos principais: você precisa olhar a economia fisicamente, contar os fluxos de energia e matéria-prima (em calorias, joules e toneladas) e não dar importância ao Produto Interno Bruto (PIB), que mistura o que é produção com o que é destruição. O PIB cresce, mas destrói a biodiversidade. Usa carvão, petróleo e gás que produzem excesso de dióxido de carbono e, consequentemente, as mudanças climáticas. Os danos não são subtraídos do PIB. BBC News Mundo - Por que a economia e a ecologia tradicionalmente se dão tão mal? Alier - Porque, quando a economia industrial cresce, os ecossistemas são destruídos. BBC News Mundo - Você se considera mais economista ou ecologista? Alier - Sou um economista ecológico, um dos fundadores da Sociedade Internacional de Economia Ecológica em 1990, autor já em 1987 do livro Economia Ecológica (em inglês, espanhol, japonês etc.) e cofundador das revistas Ecological Economics e Ecología Política em 1990. BBC News Mundo - O atual modelo econômico está claramente exacerbando o problema das mudanças climáticas e da deterioração do meio ambiente. Como a economia ecológica pode ajudar nesse sentido? Alier - Mudando a forma como medimos o que fazemos e diminuindo a importância do que dizem os economistas, que mandam demais na política. Quando a economia industrial cresce, os ecossistemas são destruídos, diz o economista ecológico Getty Images BBC News Mundo - Desde 2012, você lidera o projeto Atlas da Justiça Ambiental, um levantamento que reúne os conflitos ambientais que existem no mundo e que somam atualmente 3.310. O que gera esses conflitos? Alier - Precisamente o fato de que a economia industrial não é, e tampouco pode ser, circular, mas sim entrópica. Ela busca continuamente novas matérias-primas nas fronteiras de extração, da Amazônia ao Ártico. Seja petróleo, carvão, gás natural, minério de ferro, cobre, soja, eucalipto para celulose, o que for... Como se sabe, se você queimar carvão ou óleo, não pode queimar duas vezes, não é reciclável. Isso é o que queremos dizer com a expressão mais fundamental da economia ecológica: a economia industrial não é circular, mas entrópica. A entropia é uma palavra de origem grega que os físicos começaram a usar por volta de 1870 para provar que a energia não se recicla. Quando a economia industrial está em curso, ela inevitavelmente perde energia e matéria-prima. E isso acontece porque a energia que usamos há 200 anos — petróleo, carvão e gás natural — só pode ser usada uma vez. Vou te dar um exemplo: se você esquentar água na sua cozinha e deixar ferver, pouco tempo depois de desligar o fogão, a água esfria, e para requentá-la, é preciso ligar o fogão novamente. Isso acontece porque a energia se dissipa. E o mesmo acontece com as matérias-primas. O alumínio, por exemplo, é obtido por meio de uma rocha chamada bauxita, que é bombardeada com muita eletricidade. O alumínio é usado, entre outras coisas, em latas de conserva, das quais apenas 10% a 20% são recicladas, e no caso de outras matérias-primas, o percentual é bem menor. Os materiais de construção usados em obras quase não são reciclados. Além disso, deve-se ter em mente que, ao queimar combustíveis fósseis como carvão, gás ou petróleo, produzimos dióxido de carbono. E estamos colocando tanto CO2 na atmosfera que ele está se acumulando e produzindo o chamado efeito estufa. O embate entre economistas ecológicos e economistas acontece porque os economistas agem como se não soubessem de nada disso. Eles falam, por exemplo, de crescimento econômico, quando as reservas de petróleo e gás diminuem, o efeito estufa aumenta e a biodiversidade desaparece. 'Os materiais de construção usados ​​em obras quase não são reciclados', explica Martínez Alier Getty Images BBC News Mundo - Quais são os conflitos ambientais mais urgentes? Alier - Acredito que são aqueles que acontecem onde há população mais vulnerável, população indígena, gente pobre que não tem poder político para se defender das empresas extrativistas. O pior que eu vi foi a exploração de petróleo da Chevron-Texaco no Equador e da Shell no Delta do Níger, na Nigéria. Mas há centenas de casos semelhantes. BBC News Mundo - Você prevê que os conflitos ambientais vão continuar crescendo nos próximos anos? Quais serão os mais relevantes? Alier - Acho que vão seguir aumentando. As fronteiras da extração e da poluição continuam avançando. Chegam a territórios onde há pessoas, que protestam. Em 22 de outubro, mataram uma senhora ecologista, Fikile Ntshangase, em Somkhele, na região sul-africana de KwaZulu-Natal. Centenas de ambientalistas são vítimas todos os anos, não acho que o número vai diminuir. Mas, se tornarmos esses conflitos mais visíveis, talvez possamos ajudar a reduzir a repressão contra ambientalistas em alguns países. Para ele, a exploração de petróleo da Shell no Delta do Níger, na Nigéria, é um dos conflitos ambientais mais prementes Getty Images BBC News Mundo - Nos últimos 120 anos, a população humana quintuplicou, enquanto a quantidade de produtos usados ​​por ano pela economia global no processo de produção (da biomassa aos combustíveis fósseis, passando por materiais de construção e metais) aumentou quase 13 vezes. O que isso significa e quais são as consequências? Alier - Obviamente, a economia não se "desmaterializa", muito pelo contrário. É um bom sinal que o crescimento da população se freie por conta própria— a população humana atingirá um pico de cerca de 9,5 bilhões de pessoas até 2060 e, então, diminuirá um pouco, me parece. Mas o consumo está crescendo muito mais do que a população, pelo menos até este ano pandêmico de 2020. BBC News Mundo - Cada vez se recicla mais, há mais economia verde, mais economia circular, mais energias alternativas. Isso significa que estamos no caminho certo? Alier - É que não há mais do que isso, palavras. Há mais energia eólica e fotovoltaica, sem dúvida, mas globalmente elas se somam às fontes anteriores, carvão, petróleo, gás. O uso do carvão aumentou sete vezes no século 20 e continuou a crescer até 2020. Petróleo e gás, muito mais. A nível mundial. BBC News Mundo - A epidemia de gripe espanhola de 1918 e 1919 deu lugar aos 'anos loucos' de 1920. Será que devemos esperar um consumo desenfreado e selvagem depois que o coronavírus for derrotado? E, caso sim, que consequências isso teria do ponto de vista da economia ecológica? Alier - Acredito que a pandemia colocou a renda básica universal na mesa do debate político. Porque se a economia não cresce (e acredito que não deva crescer mesmo nos países ricos, porque é um crescimento falso), aumenta o desemprego. As pessoas não têm a renda dos salários. Portanto, você deve dar a elas uma renda que não seja proveniente de salários. Isso deve ser garantido pelos governos federais ou regionais, uma Renda Básica Universal. BBC News Mundo - O confinamento mostrou que podemos viver consumindo muito menos e também resultou em melhorias para o meio ambiente, ao reduzir a produção e o impacto do homem na natureza. Devemos continuar nessa linha ou o consumo é necessário para sustentar o atual modelo econômico? Martínez Alier - É preciso aumentar o "consumo" social de assistência médica, de habitação popular. O consumo da moradia social deveria crescer, sem endividar as pessoas e sem despejos criminosos, não acha? O consumo de viagens de avião deve diminuir. A agroecologia deve crescer em detrimento das monoculturas que usam agrotóxicos. BBC News Mundo - Você argumenta que a pandemia revelou que o PIB é um índice de medida com muitas deficiências. Que deficiências são essas na sua opinião? Martínez Alier - O PIB se esquece de contabilizar o trabalho gratuito de cuidar das pessoas, o afeto gratuito e as obrigações familiares e sociais gratuitas, isso não entra no somatório porque não se paga no mercado; tampouco o tomate ou o feijão que cultivo na minha horta, caso eu tenha uma, para consumo da minha família e amigos, isso não é somado. O PIB não adiciona atividades que são realizadas fora do mercado e não subtrai os danos ambientais. As empresas quase nunca pagam seus passivos ambientais, é óbvio. BBC News Mundo - E se o PIB não é um bom indicador, que índice deveria ser usado para avaliar a riqueza gerada por um país? Martínez Alier - Esta é fácil: devemos usar vários indicadores físicos e sociais. Não apenas um único índice. E não usar a expressão "riqueza gerada", porque colocar mais CO² na atmosfera e destruir a biodiversidade não é exatamente gerar riqueza vital. Veja Mais

Por que os seres humanos estão perdendo o equilíbrio, e como fazer para recuperá-lo

Glogo - Ciência As quedas são a segunda causa de morte acidental no mundo — e o número de acidentes por esse motivo está aumentando. Com o passar dos anos, a capacidade de nos manter em equilíbrio vai se deteriorando Getty Images Depois dos acidentes de trânsito, as quedas são a segunda maior causa de morte acidental no mundo. De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde de 2018, cerca de 646 mil pessoas morrem a cada ano por isso, enquanto 37,3 milhões de quedas são graves o suficiente para exigir cuidado médico. O número não apenas é grande, mas dobrou nas últimas duas décadas, e a idade em que as quedas geralmente começam a ocorrer (normalmente em adultos com mais de 60 ou 65 anos) está diminuindo. As estatísticas mostram que, em parte, os seres humanos estão perdendo a capacidade de se manter em equilíbrio, uma habilidade tão natural que raramente nos damos conta de todos os processos envolvidos. Por que estamos perdendo essa aptidão e o que podemos fazer para recuperá-la? Operação complexa Embora manter o corpo ereto e em equilíbrio seja algo natural para nós, é uma atividade que aciona vários processos físicos e cognitivos que se retroalimentam. "O equilíbrio requer uma série de informações sensoriais", explica à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, Dawn Skelton, professora do departamento de Fisioterapia e Paramedicina da Universidade Glasgow Caledonian, no Reino Unido. "A visão é um dos elementos principais, mas não o único. Seus olhos trabalham com seus ouvidos, e o sistema vestibular do ouvido interno (uma série de canais com fluidos que se movem quando mexemos a cabeça, para informar ao cérebro em que direção se encontra e quão rápido se move)." Embora o equilíbrio seja algo em que quase não pensamos, ele é alcançado por meio da interação de uma série de elementos Getty Images Com base nestas informações, os músculos das pernas e do tronco se ajustam para manter a postura. Esse sistema que combina diferentes elementos começa a ser treinado na infância, e nossa capacidade de manter o equilíbrio no futuro vai depender de seu desenvolvimento. "Se você observar uma criança pequena aprendendo a ficar de pé, verá que ela tropeça e cai o tempo todo", explica Skelton. "Aos 2 ou 3 anos, ela para de cair com tanta frequência. Isso porque o sistema nervoso está começando a integrar as informações dos músculos, dos olhos e dos ouvidos, e a entender melhor como manter o equilíbrio. Ao brincar e fazer muita atividade física, ela coloca tudo isso em prática regularmente. " Quedas antecipadas O grande problema é a mudança em nosso estilo de vida, que se tornou muito mais sedentário desde a infância e, com isso, as oportunidades de praticar foram reduzidas. "Há duas gerações, a maioria das crianças ia andando para a escola, e não sentada em um carro. E hoje nas escolas se pratica muito menos atividade física", observa Skelton. A vida fora da escola segue padrões semelhantes, com atividades centradas principalmente em torno de uma tela. "Se você ficar olhando para uma tela, sua visão será afetada. Olhar por muito tempo para algo que está perto de você vai fazer com que você se torne míope, porque você não está usando os olhos para olhar mais longe, e a visão faz parte do mecanismo de equilíbrio." A idade em que começamos a cair também está diminuindo Getty Images "Se você não consegue ajustar rapidamente a visão de algo que está próximo para algo que está distante, seu equilíbrio será prejudicado." Se os mecanismos que estão envolvidos nesta função não têm tempo de se desenvolver completamente quando somos jovens e, na vida adulta fazemos trabalhos sedentários que não representam um desafio para o equilíbrio, quando chegamos à velhice, a vulnerabilidade às quedas aparece mais rápido, argumenta a especialista. "Minha preocupação não é apenas o equilíbrio, mas o que vai acontecer com os índices de fratura. Como não construímos densidade óssea suficiente, elas vão acontecer mais cedo também." No fim das contas, ela conclui, se trata de um conceito muito simples: o que você não usa, você perde. "Quando você deixa de usar seus músculos, eles desaparecem, e o mesmo acontece com a densidade óssea. Em uma semana, você pode perder até 1%, e pode demorar um ano para recuperá-la." Saúde mental Outros fatores que afetam o equilíbrio têm a ver com nosso estado emocional e saúde mental. "O perfil físico de pacientes com esquizofrenia é caracterizado por uma marcha lenta e uma passada reduzida; o daqueles que apresentam transtornos de ansiedade é caracterizado por distúrbios do equilíbrio; e daqueles que sofrem de depressão, por uma marcha lenta e uma postura encurvada", diz um estudo publicado no início deste ano por uma equipe de pesquisadores liderados por Ron Feldman, do Departamento de Anatomia e Antropologia da Escola de Medicina Sackler da Universidade de Tel-Aviv, em Israel. No caso das pessoas com depressão, como tendem a acomodar a cabeça — cujo peso médio varia entre 5 e 6 kg — mais para frente, todo o peso do corpo é inclinado nessa direção, o que facilita a perda de equilíbrio, principalmente porque nossa base (no caso, os pés) é relativamente pequena em relação ao tamanho do corpo. Embora seja verdade que a população idosa no mundo aumentou, esse não é o principal motivo que explica o crescimento do número de quedas Getty Images Além disso, "como as pessoas deprimidas tendem a dar passos mais curtos, sem levantar muito os pés, é mais provável que tropecem", explica Skelton. Todos esses efeitos são produzidos sem levar em conta as medicações, que também são outro fator que pode alterar o equilíbrio. Em relação à ansiedade, os músculos estão em estado de alerta constante devido à circulação da adrenalina. "Isso significa que o sistema nervoso está muito alerta, concentrado no que pode ou não acontecer, mas não em manter o equilíbrio", explica a pesquisadora. Equilíbrio em movimento Felizmente, podemos tomar muitas providências para fortalecer nosso senso de equilíbrio. Todo tipo de exercício ajuda, mas especialmente atividades ou esportes que se desenvolvam em movimento, diz Skelton, onde muitas coisas acontecem ao mesmo tempo e temos que virar a cabeça regularmente, e o cérebro precisa trabalhar intensamente para nos manter em equilíbrio. Alguns exemplos são: dançar, esportes com raquete, futebol ou andar de bicicleta (não em um velódromo, mas em lugares onde tenhamos que estar atentos ao entorno). Mas não precisam ser necessariamente atividades que exijam muita força ou grande destreza física. Caminhar é muito bom, sobretudo em superfícies irregulares, para que o sistema nervoso seja ativado para que a gente não caia. "O equilíbrio não é apenas uma questão de ter tornozelos fortes ou flexíveis, se trata também de nosso cérebro integrar informações rapidamente e agir rapidamente com base nelas", diz Skelton. No caso de pessoas idosas ou fragilizadas, exercícios simples como ficar apoiado em um pé só, fazer elevação na ponta dos pés ou caminhar para trás (com assistência e extremo cuidado) também ajudam a fortalecer o equilíbrio. Veja Mais

União Europeia começa a vacinação contra covid-19

Valor Econômico - Finanças Profissionais de saúde e residentes de asilos de idosos formam o grupo prioritário que vão receber as doses da vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

"AS PESSOAS GOSTAM DE DESCARREGAR OS PROBLEMAS DE CASA NO FUTEBOL" | RENATO GAÚCHO SOLTA O VERBO

Fox Sports Brasil Após vitória sobre o Atlético-GO, Renato Gaúcho falou sobre ano difícil do futebol brasileiro em meio à pandemia e terminou sua resposta com a seguinte pergunta: 'O que é um trabalho bom?'. Confere aí, fã de esportes. Imagens: Grêmio TV Quer saber tudo sobre o melhor do esporte? Acesse nossas redes e inscreva-se no nosso canal! https://www.espn.com.br/ ➡ Facebook: http://facebook.com/foxsportsbrasil ➡ Twitter: http://twitter.com/foxsportsbrasil ➡ Instagram: http://instagram.com/foxsportsbrasil Juntos na torcida! #Gremio #AtleticoGO #Brasileirao Veja Mais

As 10 melhores séries para amantes da natureza

As 10 melhores séries para amantes da natureza

Tecmundo Se você é amante da natureza, você definitivamente não pode deixar de conferir a lista de melhores séries com paisagens naturais e ambientes ao ar livre. Desde reality shows até documentários, esses seriados são de tirar o fôlego para qualquer pessoa que ama animais e o meio ambiente.Então, sem mais delongas, vamos conferir a lista completa?Leia mais... Veja Mais

Mortes por covid-19 passam de 191 mil no Brasil, mostra consórcio da imprensa

Valor Econômico - Finanças Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 7.481.400 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h deste domingo (27). Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Erika Hilton aciona MP contra fim de gratuidade para idosos acima de 60 anos

O Tempo - Política O Estatuto do Idoso prevê a gratuidade apenas para pessoas com mais de 65 anos - direito que também é garantido pela Constituição Veja Mais

PATs da região de Campinas iniciam semana com 160 vagas de emprego disponíveis; veja lista

G1 Economia Por causa da pandemia atendimentos ocorrem pela internet, telefone ou com horário agendado. Há ofertas exclusivas para pessoas com deficiências (PCD). PATs da região de Campinas iniciam a semana com 160 vagas de emprego disponíveis Mauricio Vieira/Secom/Divulgação As unidades do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Americana (SP), Campinas (SP), Espírito Santo do Pinhal (SP), Itapira (SP) e Mogi Guaçu (SP) oferecem 160 vagas de emprego nesta segunda-feira (28). As ofertas abrangem diversos níveis de escolaridade e são destinadas a candidatos de todos os gêneros. Além disso, há vagas exclusivas para pessoas com deficiências (PCD). Confira a lista de oportunidades por município abaixo. Os PATs alertam que as vagas podem ser encerradas ao longo do dia. Devido à pandemia do coronavírus, o atendimento nas unidades também pode mudar e, por isso, deve ser acompanhado nos canais oficiais do órgão ou das respectivas prefeituras. Americana Americana oferece 63 oportunidades de emprego nesta segunda-feira. Os interessados devem realizar o cadastro do currículo no site da prefeitura. Acabador (a) de mármore - 1 vaga; Auxiliar de eletricista - 2 vagas; Auxiliar de limpeza - 3 vagas; Costureira (o) - 5 vagas; Encanador (a) - 5 vagas; Inspetor (a) de qualidade/solda - 8 vagas; Montador (a) industrial - 8 vagas; Motorista carreteiro (a) - 5 vagas; Operador (a) de máquina de corte a laser - 9 vagas; Rebarbador (a) - 8 vagas; Soldador (a) - 8 vagas; Soldador (a) de termoplástico - 1 vaga. Mudanças podem ser acompanhadas na página do PAT de Americana. Campinas O CPAT, em Campinas, tem 36 vagas de emprego disponíveis. Por conta da pandemia do coronavírus, os interessados devem agendar o atendimento previamente pelo telefone 156. Ajudante de obras - 12 vagas; Encanador (a) de obras - 1 vaga; Limpador (a) de vidros volante - 3 vagas; Mecânico (a) de refrigeração - 2 vagas; Motorista de caminhão para obra de pavimentação - 6 vagas; Operador (a) de pavimentação - 12 vagas. Para acompanhar eventuais mudanças, acesse o site da unidade. Espírito Santo do Pinhal Em Espírito Santo do Pinhal, há 13 vagas de emprego em aberto. Devido à pandemia, o PAT solicita que os candidatos interessados entrem em contato com a unidade pelo telefone (19) 3661-2114 ou pelo e-mail vagas.patpinhal@gmail.com. Caldeireiro (a) - 1 vaga; Costureira (o) de bag - 1 vaga; Costureira (o) industrial - 1 vaga; Desenhista projetista - 1 vaga; Marmorista montador (a) de nichos e bancadas - 1 vaga; Mecânico (a) montador (a) - 1 vaga; Montador (a) de móveis - 1 vaga; Operador (a) de produção - 1 vaga; Tratorista agrícola - 1 vaga; Vendedor (a) - 2 vagas; Vendedor (a) porta a porta - 1 vaga; Zelador (a) - 1 vaga. Para acompanhar eventuais mudanças, acesse o site do PAT. Itapira Itapira tem 23 empregos disponíveis. Para se candidatar, o interessado deve enviar o currículo por meio do e-mail postoatendimentoitapira@gmail.com, com indicação de número do PIS e cargo pretendido. Alimentadora de linha de produção - 1 vaga Alinhador de pneus - 1 vaga; Analista de logística - 1 vaga; Apontador de produção - 1 vaga; Auxiliar de cozinha - 1 vaga; Auxiliar de estoque - 1 vaga; Auxiliar de laboratório - 1 vaga exclusiva para PCD; Auxiliar de pintura - 1 vaga; Comprador - 1 vaga; Encarregado (a) de cozinha - 1 vaga; Encarregado de produção - 1 vaga; Estagiário (a) em engenharia industrial - 1 vaga; Marceneiro - 1 vaga; Mecânico de autos - 1 vaga; Montador (a) de máquinas - 1 vaga; Motorista de caminhão - 2 vagas; Operador de centro de usinagem - 1 vaga; Operador de máquinas - 1 vaga; Operador (a) de torno CNC - 1 vaga; Serviços gerais - 1 vaga; Soldador (a) TIG - 1 vaga; Supervisor (a) financeiro - 1 vaga. Mogi Guaçu Mogi Guaçu possui 25 oportunidades em aberto nesta segunda. Os candidatos devem agendar atendimento no Paço Municipal às segundas, quartas e sextas-feiras, das 9h às 16h, pelos telefones (19) 3841-7323 ou (19) 3891-5300. Acabador (a) de mármore e granito - 1 vaga; Auxiliar de cozinha - 1 vaga; Auxiliar de limpeza - 1 vaga exclusiva para PCD; Barman - 1 vaga; Caldeireiro (a) - 1 vaga; Carpinteiro (a) - 1 vaga; Chapeiro (a) - 1 vaga; Chefe de serviços de limpeza (líder) - 1 vaga; Desentupidor (a) - 1 vaga; Eletricista de instalações - 1 vaga; Estagiário (a) de design gráfico - 1 vaga; Estagiário (a) de logística - 1 vaga; Estagiário (a) em educação física - 1 vaga; Fresador (a) convencional - 1 vaga; Garçom/garçonete - 1 vaga; Instalador (a) de TV por assinatura - 1 vaga; Motorista entregador (a) - 1 vaga; Operador (a) de caminhão fora de estrada - 1 vaga; Operador (a) de centro de usinagem com comando numérico - 1 vaga; Operador (a) de torno com comando numérico - 1 vaga; Recepcionista/atendente - 1 vaga; Servente de limpeza - 1 vaga; Técnico (a) de telecomunicações - 1 vaga; Torneiro (a) mecânico (a) - 2 vagas. O PAT de Mogi Guaçu atualiza as informações sobre as vagas na página da unidade. Veja mais oportunidades da região no G1 Campinas. Veja Mais

Mourão faz balanço de ações na Amazônia e põe inovação nas prioridades

O Tempo - Política Vice-presidente diz que Amazônia sofria ausência do Estado Veja Mais

Ministério da Saúde registra 344 mortes em 24h e total chega a 191.139

Valor Econômico - Finanças Foram contabilizados 18.479 novos casos de covid-19 de ontem para hoje, elevando o número de infectados no país para 7.484.285 O Brasil registrou 344 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde de hoje. Com isso, o total de óbitos provocados pela doença chegou aos 191.139, segundo as estatísticas do governo federal. De acordo com o órgão, foram contabilizados 18.479 novos casos de covid-19 de ontem para hoje, elevando o número de infectados no país para 7.484.285. Segundo a pasta, o último balanço, fechado às 18h, aponta 6.515.370 pacientes recuperados da doença e 777.776 sob acompanhamento. São Paulo é o Estado com mais mortes (45.863) e casos confirmados (1.426.176) de covid-19. Minas Gerais é o segundo Estado com mais casos (523.548) e o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos (24.918). Veja Mais

Doria enfrentará em 2021 CPIs que o PSDB manobrou para barrar em 2019

O Tempo - Política Uma é a da Dersa, estatal paulista de rodovias repleta de suspeitas de irregularidades ligadas a governos do PSDB Veja Mais

Vereadora eleita aciona MP contra Covas e Doria por fim da gratuidade de transporte para idosos

Valor Econômico - Finanças Erika Hilton alega que as medidas foram adotadas sem que tenham havido discussões públicas Erika Hilton foi eleita vereadora em São Paulo pelo Psol Reprodução/erikahilton.com.br Vereadora eleita pelo Psol, Erika Hilton encaminhou representação ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) contra atos do prefeito Bruno Covas e do governador João Doria — ambos do PSDB — por terem extinto a gratuidade para idosos a partir de 60 anos no transporte público de São Paulo. No pedido feito ao MP-SP, a vereadora alega que as medidas foram adotadas sem que tenham havido discussões públicas e, na opinião dela, representam retrocesso de direitos da população idosa. Aprovada pela Câmara Municipal na semana passada e sancionada por Covas, a retirada da passagem gratuita para idosos não contou com parecer técnico que pudesse demonstrar que a medida reduziria o valor arcado com o subsídio que a prefeitura paga às empresas de ônibus para viabilizar a gratuidade, segundo a vereadora. O Estatuto do Idoso e a Constituição preveem a gratuidade para pessoas com mais de 65 anos. A idade limite foi reduzida em 2013 pelo então prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo à época governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ambos foram pressionados pelos protestos que exigiam o passe livre no transporte público de ônibus. Veja Mais

Xiaomi Mi 11 também virá sem carregador na caixa

Xiaomi Mi 11 também virá sem carregador na caixa

Tecmundo Com lançamento previsto para o dia 28 de dezembro, o Xiaomi Mi 11 será o próximo modelo de celular a chegar ao mercado sem carregador na caixa. A confirmação partiu do próprio CEO da empresa, Lei Jun.Por meio de uma publicação na rede social chinesa Weibo, o executivo justifica o motivo da caixa do novo flagship ser tão fina – e parecida com a do iPhone 12. Jun explica que, assim como o mais recente celular da Maçã, o modelo chinês virá sem o acessório para ajudar a preservar o meio ambiente. Leia mais... Veja Mais

Nada será como antes

O Tempo - Política O ser humano é o único na face da Terra capaz de aprender com as crises Veja Mais

Suspeito de tiroteio letal em Illinois, homem branco de 37 anos é preso nos EUA

O Tempo - Mundo O estabelecimento onde ocorreu o tiroteio publicou em sua página do Facebook apenas a mensagem "Ore, por favor" Veja Mais

Bolsonaro: 'caso exercesse pressões por vacina, seria acusado de interferência'

O Tempo - Política Presidente insistiu que, assim que algum laboratório obtiver o aval da Anvisa, a vacina será oferecida de "forma gratuita e não obrigatória" - enfatizou, usando letras maiúsculas Veja Mais

Paranapanema e Scotiabank firmam acordo e pedido de falência será suspenso

Valor Econômico - Finanças A fabricante de produtos de cobre apresentou novas bases para repactuação da dívida, dentro de um pacote que está sendo negociado com outros nove credores financeiros da companhia Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Presidente do STJ suspende liminar que impedia votação na Câmara do Recife

Valor Econômico - Finanças Ministro Humberto Martins atendeu ao município, que alegou que decisão impedia a aprovação de projetos essenciais ao desenvolvimento das ações governamentais José Cruz / Agência Brasil O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, suspendeu liminar que impedia a votação de projetos de lei na Câmara Municipal do Recife (PE) durante o recesso parlamentar. Após decisão do desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena, o município do Recife recorreu na corte e alegou que a determinação impedia a aprovação de projetos essenciais ao desenvolvimento das ações governamentais programadas para os próximos quatro anos de gestão, que terá início em janeiro de 2021. A prefeitura também alegou que o atraso na deliberação das propostas enviadas pelo Executivo ocasionará danos de difícil reparação para o município porque a nova gestão não poderia recrutar gestores que irão fazer parte do governo, o que poderia causar atraso na implementação das políticas públicas programadas. "Está clara a necessidade da presente medida uma vez que foi demonstrado pelo município que a decisão judicial violou a autonomia do Poder Legislativo de tramitar e apreciar os projetos de lei submetidos ao seu crivo, em dissonância com entendimento já exarado por este Superior Tribunal de Justiça", afirmou Humberto Martins na sua decisão. Veja Mais

Rede de fast food KFC lança computador gamer que frita frango durante jogatina

O Tempo - Mundo Produto é basicamente, uma “Air Frier” gamer com processador Intel Core i9, placa de vídeo poderosa, dois Terabites de memória SSD e capacidade para rodar games pesados com resolução 4K em 240 frames por segundo Veja Mais

Por que fabricantes de papel higiênico estão assustados com alta de custos no Brasil

G1 Economia Indústria descarta desabastecimento, mas teme maior concentração no setor. Fabricantes de papel higiênico estão em alerta após encarecimento da matéria-prima no Brasil BBC Fabricantes brasileiros de papéis para fins sanitários — que incluem papel higiênico, papel toalha, guardanapos e lenços — alertam para alta de custos de dois dígitos nos insumos necessários para a produção desses itens. A indústria também se queixa da resistência das grandes redes de supermercados em aceitarem reajustes de preços dos produtos, de forma a compensar a alta de custos do setor. A associação que representa os fabricantes descarta desabastecimento para os consumidores finais, mas teme que o desequilíbrio financeiro gerado por esse descasamento entre custos aos produtores e preços aos compradores resulte em falência e aquisições de pequenas empresas, levando a uma maior concentração do setor, o que seria prejudicial ao mercado como um todo. Celulose subiu e oferta de aparas diminuiu Segundo a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), os principais insumos utilizados na produção do papel higiênico e outros papéis sanitários tiveram forte alta de preços este ano: celulose, aparas de papel brancas e marrons, embalagens plásticas e de papelão, energia elétrica e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), utilizado na secagem do papel. "Muitas matérias-primas, a começar pela celulose, são indexadas ao dólar, e a nossa moeda foi uma das que mais se desvalorizou durante esse ano, acima dos 20%. Só isso já é um impacto enorme", diz João Carlos Basilio, presidente-executivo da Abihpec. Pedro Vilas Boas, diretor da Anguti Estatística, consultoria especializada no mercado de papel, destaca ainda a alta de preços do papel maculatura, utilizado nos tubetes marrons do papel higiênico e toalha. "Esse papel é feito com aparas marrons, que nos dois últimos meses subiram 40%", diz Vilas Boas. "Isso aconteceu por falta de material. Essas aparas vêm das caixas de papelão ondulado dos produtos vendidos em lojas e shopping centers. Quando eles ficaram fechados, esse material deixou de ser recolhido, gerando escassez no mercado." Por motivo semelhante, também houve alta de preços nas aparas brancas, utilizadas na fabricação dos papéis higiênicos mais baratos, que são feitos com material reciclado. Em embalagens plásticas, o motivo da alta de preços, segundo Vilas Boas, é tanto o custo da resina plástica, que é atrelado ao dólar e à cotação internacional do petróleo, como as paradas da indústria de embalagens no momento de distanciamento social mais duro da pandemia. "Pelas fábricas ficarem paralisadas muito tempo, ocorreu uma demanda muito maior que o previsto e aí, entre a oferta e a procura, o mercado foi aumentando seus preços e oferecendo para quem paga mais", diz Basilio, da Abihpec. Supermercados não aceitam reajustes, diz entidade Conforme o executivo, o problema para a indústria é que ela não tem conseguido repassar ao varejo todas essas altas de custos. No IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação no país, o papel toalha acumula deflação de 7,32% até novembro, enquanto o papel higiênico tem alta de preço de 3,24% em 11 meses. A Abihpec estima que as aparas de papel acumulam alta entre 26% e 31% entre janeiro e novembro. Já o GLP teve aumento de 3,5% somente em outubro, enquanto materiais de embalagens, como as caixas de papelão, registrando alta de cerca de 10%; filme plástico liso, alta de 11,5%; filme impresso, alta de 9%; e a maculatura, alta de 7,5%. Falta de matéria-prima não afetou somente a indústria de papéis, mas também de embalagens de plástico BBC "Os preços que estão sendo praticados hoje, vendendo para os supermercados, para muitas fábricas não chegam nem a repor os estoques pelos custos atuais", afirma Basilio. O presidente da associação destaca que o comércio já recuperou a atividade, com os supermercados acumulando um crescimento de vendas de mais de 6% até outubro, na comparação com igual período de 2019. "Mas sabemos que o poder aquisitivo da população brasileira não vem crescendo na mesma proporção. Assim, os supermercados têm receio que a demanda caia e, por isso, pressionam seus fornecedores, tentando resistir à alta de preços." Não há nenhum risco de desabastecimento Apesar desse desequilíbrio no mercado, o presidente da Abihpec garante que não há nenhum risco de desabastecimento de papéis para fins sanitários no mercado. "Não existe absolutamente nenhum risco de desabastecimento. O risco é zero", diz Basilio. "O que estamos alertando é que, nessas condições, há a possibilidade de que pequenas indústrias que fabricam papel higiênico não tenham fôlego para suportar essa pressão e possam ser compradas por grandes empresas. Pode haver uma maior concentração de marcas", afirma o executivo. O mercado brasileiro de papel higiênico é hoje bastante pulverizado. Segundo Vilas Boas, da Anguti Estatística, o país conta atualmente com 59 fabricantes. A maior empresa do mercado é o grupo chileno CMPC, que comprou em 2009 a Melhoramentos Papéis e, no ano passado, adquiriu a paranaense Sepac, passando a unir as marcas Elite, Sublime, Duetto, Paloma, Stylus e Maxim. Outras grandes são a Kimberly-Clark (dona de marcas como Neve, Scott e Kleenex) e a Santher (que contas em seu portfólio com Personal, Snob e Kiss, entre outras marcas), mas nenhuma das fabricantes tem fatia superior a 20% do mercado, na estimativa do analista. "Como o papel higiênico é um produto leve, mas de grande volume, temos diversas fábricas regionais em todo o país", explica Basilio. Essa é uma estratégia para que os fornecedores fiquem próximos aos mercados consumidores, do contrário, o custo de frete acaba inviabilizando o lucro. "Essas são pequenas indústrias, que estão sofrendo, porque não conseguem repassar para o preço de seus produtos os custos que estão recebendo devido à alta de matérias-primas." Problema deve começar a passar a partir de março Apesar do desarranjo no mercado, a Abihpec avalia que a pressão sobre custos deve começar a se dissipar em 2021. "Acreditamos na possiblidade de que, lá para março, haja uma reversão desses preços, quando o mercado se normalizar. Isso é uma expectativa", diz Basilio. Essa também é a avaliação de Vilas Boas, da Anguti Estatística. "No caso da celulose, o dólar já está perdendo força, então o preço da pasta em reais deve se estabilizar", prevê o consultor. "No caso de aparas, os shoppings voltaram, as lojas de ruas estão muito fortes, e tudo isso produz aparas marrons, que estão voltando para o sistema. Então acreditamos que, no começo do ano, já deve haver uma normalização desse mercado, talvez com alguma queda de preços." Ainda segundo Vilas Boas, no mercado de plásticos, a expectativa é de que, com o fim do auxílio emergencial e a redução do excesso de demanda, também os preços se estabilizem, diante da diminuição esperada do consumo. Não há escassez de matéria-prima, dizem fornecedores Procurada, a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), associação que representa a cadeia de produtos de base florestal, disse através de nota que a indústria nacional de celulose e papel tem insumos suficientes para atender ao mercado. "Mesmo nos períodos de maior procura por papel higiênico, papel toalha e lenços de papel, as prateleiras do varejo estavam abastecidas para atender ao consumidor. Essencial, essa indústria permanece trabalhando durante a pandemia, com operações reorganizadas para garantir a segurança dos trabalhadores, empenhada em atender ao mercado." Também procuradas, a Abras e a Apas, respectivamente a associação brasileira e paulista de supermercados, não se posicionaram até o fechamento desta reportagem. Assista a mais notícias de Economia: Veja Mais

Os melhores filmes do streaming em 2020

canaltech O ano de 2020 foi difícil para quem é fã de cinema e estava acostumado a ir às salas de exibição com alguma frequência. Com todo mundo dentro de casa (ou quase isso), as plataformas de streaming acabaram se tornando o maior palco de estreias cinematográficas, com uma quantidade gigantesca de filmes menos relevantes e algumas pérolas que confrontam produtoras poderosas e já com longa estrada. Pensando nisso, o Canaltech resolveu listar os 10 melhores filmes originais lançados pelos serviços de streaming em 2020. A seleção foi feita com base nas notas atribuídas pelo público e pela crítica no Rotten Tomatoes e revela algumas curiosidades bastante interessantes. Por exemplo: 60% dos melhores filmes são da Netflix, mostrando a dominância da plataforma em relação às rivais HBO e Amazon Prime Video, que aparecem cada uma com 20% — o serviço de streaming da Disney, recém-chegado ao nosso país, ficou de fora. Crítica | Hamilton é o que de melhor um filme pode ser mesmo sem ser um filme Ainda, entre os 18 filmes mais bem avaliados, 10 foram lançados desta forma, diretamente online. E estamos contando somente com as plataformas que funcionam no Brasil. Mas, talvez, o que chama mais atenção no resultado de nossa pesquisa é que 90% (nove filmes) são documentários, boa parte deles políticos — o que parece refletir o ano —, mas, em primeiro lugar, está a única ficção. E é de gênero, de terror... e igualmente carregada de um teor sócio-político, sobre xenofobia, refugiados e racismo. -Siga o Canaltech no Twitter e seja o primeiro a saber tudo o que acontece no mundo da tecnologia.- Filmes, Séries, Músicas, Livros e Revistas e ainda frete grátis na Amazon por R$ 9,90 ao mês, com teste grátis por 30 dias. Tá esperando o quê? Pois vamos à lista: 10. Time (Amazon Prime Video) Fox Rich luta pela libertação de seu marido, Rob, que cumpre uma pena de 60 anos de prisão. Esse é o mote de Time, documentário que oferece um poderoso golpe contra as falhas do sistema de justiça dos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, narra a recusa de uma família em desistir contra todas as probabilidades. É um filme sobre toda falha estrutural, sem dúvidas, mas também sobre resiliência e força. Os 10 melhores filmes originais do Amazon Prime Video   9. No Coração do Ouro - O Escândalo da Seleção Americana de Ginástica (HBO) A diretora Erin Lee Carr traz à tona as acusações contra o médico Larry Nassar, osteopata da equipe olímpica de ginástica dos EUA. É uma acusação contundente de abuso institucional que, com sensibilidade, fornece às vítimas uma plataforma para contar suas histórias. Aqui, todas as cobertas são removidas, trazendo ao público crimes de décadas e tudo que encobria as ações de Nassar. Uma em cada cinco mulheres reduziram uso de redes sociais após sofrerem abuso   8. Secreto e Proibido (Netflix) Contando a história de um casal, Secreto e Proibido presta um tributo discreto, mas poderoso, a uma vida de escolhas e sacrifícios feitos em nome do amor. O documentário traz a jornada de superação de duas mulheres, Pat Henschel e Terry Donahue, que, em 1947, começaram uma jornada de amor de 65 anos... Dia do orgulho LGBT | 10 líderes tech que representam diversidade   7. Atleta A (Netflix) Em uma visão angustiante, mas essencial, Atleta A revela implacavelmente abusos horríveis, bem como a cultura que permitiu que eles continuassem existindo ​​durante anos. A história é a mesma de No Coração do Ouro - O Escândalo da Seleção Americana de Ginástica, mas, aqui, seguimos repórteres que divulgaram a história sobre o médico abusador Larry Nassar enquanto temos contato com as palavras de ginastas como Maggie Nichols. Uber é multada em US$ 59 milhões por se recusar a fornecer dados sobre assédio   6. Até o Fim: A Luta Pela Democracia (Amazon Prime Video) Até o Fim: A Luta Pela Democracia é um grito de guerra eletrizante para que os eleitores exerçam — e preservem — o direito que têm de serem ouvidos. Apesar de ser um filme muito sobre os EUA e seu povo, acaba sendo uma constatação sobre a política global. O documentário dá uma boa olhada na história e no ativismo atual, procurando demolir barreiras ao voto que a maioria das pessoas nem sabe que são uma ameaça aos seus direitos básicos como cidadãos em um país onde o voto é facultativo. Digitalização: como imaginam uma política digital nacional?   5. Bem-Vindo à Chechênia (HBO) Em um apelo esclarecedor e urgente, Bem-Vindo à Chechênia retrata os horrores da perseguição em massa contra a comunidade LGBT+ na Chechênia. Partindo de um grupo de ativistas que arrisca a vida lutando por seus direitos, o documentário constrói uma ligação entre o que é mostrado e o público com muito carinho. Não importa se existe ligações com a Chechênia, porque o que vale aqui é o que temos de humanidade. Dia do Orgulho LGBT | 20 filmes, séries e documentários para maratonar   4. Ligue Djá: O Lendário Walter Mercado (Netflix) O consenso da crítica é que Ligue Djá: O Lendário Walter Mercado é “uma homenagem absorvente e afetuosa a um indivíduo único” e que “deve ser fascinante para os fãs de Walter Mercado assim como para os que passam a conhecê-lo por meio do filme”. A sinopse oficial diz: "Todos os dias, durante décadas, Walter Mercado — o astrólogo icônico e inconformado com o gênero — hipnotizou 120 milhões de telespectadores latinos com sua extravagância e positividade". Quando a ciência da astronomia se separou da pseudociência da astrologia?   3. As Mortes de Dick Johnson (Netflix) Uma filha ajuda o pai a se preparar para o fim da vida. A partir dessa premissa, As Mortes de Dick Johnson celebra tudo com um humor agridoce e muita leveza, oferecendo uma perspectiva profundamente ressonante sobre a mortalidade. Reencontrar a vida na estrada para a morte é o que, no final das contas, todos precisamos fazer. O único mal irremediável está sempre à nossa frente. Existe um lugar na Terra onde não há vida; veja onde é   2. Crip Camp: Revolução pela Inclusão (Netflix) Tido como “tão divertido quanto inspirador”, Crip Camp: Revolução pela Inclusão usa a história notável de um grupo para destacar a esperança para o futuro e o poder da comunidade. O que o filme relata acontece na estrada de Woodstock, quando uma revolução floresce em um acampamento de verão decrépito para adolescentes com deficiência e tudo passa a transformar vidas e a iniciar um movimento marcante. A quarta revolução industrial: a transformação digital   1. O Que Ficou Para Trás (Netflix) Um dos filmes de terror mais bem avaliados dos últimos anos traz não somente sustos genuínos, mas uma atmosfera de medo e apreensão em cada cômodo da casa na qual um casal de refugiados passa a morar. É um olhar aterrorizante sobre a experiência de ser um refugiado e, sem dúvida, uma das melhores estreias na direção de longas-metragens da década (do britânico Remi Weekes). No filme, como dito, um casal de refugiados parte de uma fuga angustiante do Sudão, devastado pela guerra. Na sequência, a luta continua... mas desta vez é para se ajustar a uma nova vida em uma cidade inglesa que tem um mal escondido sob a superfície. Crítica | Em O Que Ficou Para Trás, terror não é um objetivo, mas sim um recurso   Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os melhores celulares de 2020 Giro da Saúde: remédio contra COVID; nova cepa no Rio; cuidado com a reinfecção! Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (26/12/2020) Os dias na Terra não duram exatamente 24 horas — e a "culpa" é da referência Alerta! 28 extensões para Chrome e Edge possuem vírus; desinstale-as já Veja Mais

Trump assina pacote de auxílio e evita paralisação do governo

Valor Econômico - Finanças Presidente deve continuar pressionando para aumentar os pagamentos diretos aos cidadãos de US$ 600 para US$ 2.000 O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou na noite deste domingo um amplo projeto de lei de ajuda à pandemia, encerrando um impasse com o Congresso e abrindo caminho para que milhões de americanos obtenham alívio econômico com o aumento da pandemia de coronavírus em todo o país. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

5 youtubers brasileiras que falam com naturalidade sobre... sexo!

canaltech Com a ascensão da internet e das redes sociais, temos acesso a informações ilimitadas sobre quaisquer assuntos. E uma temática que pode ser encontrada com facilidade é o sexo. E veja bem: não estamos falando de pornografia, mas sim de sexualidade, relações e até mesmo saúde. No YouTube, esse é um nicho que tem apresentado crescimento nos últimos tempos, mas ainda enfrenta obstáculos por conta da própria plataforma. Tendo isso em mente, trazemos aqui uma lista com youtubers que podem esclarecer qualquer dúvida que você tiver sobre o assunto, com muita naturalidade. Como a era digital impactou os relacionamentos amorosos As 10 melhores séries sobre sexo feitas pela Netflix 7 cenas de sexo mais quentes das séries originais da Netflix Luana Lumertz A primeira integrante da nossa lista é Luana Lumertz, que une 287 mil inscritos, assistindo diariamente aos quase 300 vídeos hospedados. Dentre eles, estão vídeos voltados a utilização de produtos eróticos e questões como sexualidade. Em conversa com o Canaltech, a criadora de conteúdo conta como surgiu a ideia de fazer o canal: "Eu tive a vontade de fazer o canal primeiro porque eu percebi que no Brasil, mais de 75% das pessoas nunca tinham usado um produto erótico, e eu vi que as pessoas tinham muita dificuldade de saber como usar cada produto". Luana relembra a criação de seu canal: "Percebi também que, além da falta de informação, como eu ia vender um produto que as pessoas não sabem usar? Comecei então a explicar os produtos com a intenção de ajudar as pessoas a descobrirem mais sobre os sex toys. Sem saber, acabei gerando muito conteúdo. Comecei a produzir cada vez mais conteúdo no sentido de explicar os produtos, fazer tipo um review, e depois vim trazendo outros assuntos como sexualidade e empreendedorismo". -Canaltech no Youtube: notícias, análise de produtos, dicas, cobertura de eventos e muito mais! Assine nosso canal no YouTube, todo dia tem vídeo novo para você!- No entanto, não é fácil administrar um canal relacionado a esse assunto no YouTube. Questionada sobre os principais desafios, Luana descreve: "No YouTube, 99% dos vídeos não são monetizados. Então o portal, assim como Google, Facebook e Instagram, tem políticas de privacidade bem intensas em relação a sexualidade e produtos eróticos. Para vocês terem uma ideia, os produtos eróticos estão na mesma categoria que drogas, armas de fogo e pornografia. Então nosso trabalho fala muito mais sobre qualidade de vida do que algo pornográfico. Fora isso, falar sobre sexo na internet, principalmente em vídeos, se expor no YouTube e no Instagram, é muito complicado".   Luana conta que a pandemia impactou muito a relação sexual das pessoas. "Eu vejo duas grandes frentes: primeiro as pessoas que estão solteiras e estão sofrendo um grande surto de excitação por não conseguir encontrar outras pessoas, e as que já estão casadas ou têm um companheiro que estão passando a quarentena confinados, precisando inovar a relação", afirma a criadora de conteúdo. A youtuber ainda acrescenta: "Eu estou percebendo que as pessoas estão gastando mais tempo para se conhecer e para saber exatamente do que elas gostam, aprender a se masturbar, e eu acho que isso afeta as relações de modo geral. O nosso faturamento mais do que dobrou desde o início da pandemia, então a gente vê um aumento expressivo de compras de vibradores, principalmente — o que é positivo, na verdade, porque significa que as pessoas estão se conhecendo e estão investindo mais tempo nisso". Sobre a importância de conhecer o próprio corpo, a própria sexualidade e inclusive tirar dúvidas sobre sexo, Luana compartilha da seguinte opinião: "Quando conhecemos o próprio corpo, conseguimos nos proporcionar prazer, entender melhor a nossa saúde, e quando a gente tem uma vida sexual ativa, isso representa qualidade de vida, então muda tudo: como a gente enxerga o trabalho, a nossa disposição no dia-a-dia, e a gente também consegue ensinar para o outro o que a gente gosta, como a gente gosta". Luana conclui que as relações sexuais têm um grande peso nas nossas relações amorosas. "Infelizmente o sexo hoje em dia ainda é um grande tabu e é muito difícil de romper isso. Eu acredito que um caminho é a informação, desmistificar, falar de uma forma mais natural sobre, para que as pessoas possam entender que isso é algo natural, que faz parte da vida. Inclusive origina a vida!", argumenta. Thalita Cesário Outra youtuber que escolheu abordar esse assunto em seu conteúdo é Thalita Cesário, cujo canal já acumula 335 mil inscritos atualmente. Na própria descrição, fica clara a intenção por trás do conteúdo em questão: "Canal para falar sobre sexualidade sem frescura, com leveza, humor e muita informação! Se procura pornografia, está no canal errado". Thalita conta que o canal surgiu com a ideia de apenas mostrar os produtos que vende em seu site, e depois acabou evoluindo para conteúdos relacionados ao seu conhecimento sobre sexualidade. Assim como Luana, Thalita também vê desafios em criar conteúdo sobre o assunto: "Meu maior desafio é o assédio, que inclusive me fez ficar sem produzir conteúdo durante um tempo. Seguido disso vem a falta de educação sexual, além da baixissima monetização da plataforma", expõe a youtuber. Ela também defende que a pandemia impactou a relação sexual das pessoas: "Temos dois cenários: casais que puderam estar mais tempo juntos e se com isso conseguiram se conectar e melhorar sua relação e sexualidade e casais que tiveram sua vida sexual impactada negativamente devido ao estresse de vivenciar uma pandemia, casa cheia o tempo todo e falta de privacidade, além do medo", conta. Já em relação à importância de conhecer o próprio corpo e a própria sexualidade, Thalita destaca: "Quando a pessoa se conhece, sabe bem do que gosta, do que não gosta, se empodera, coloca limites e consentimentos e também se permite viver de modo satisfatório a sua sexualidade e prazer, bem como as relações com as pessoas".   Com a internet, muitas informações acabam não sendo verdadeiras, o que pode ser até prejudicial. Há informações sobre sexo/sexualidade que não devem ser levadas a sério? Segundo Thalita, com certeza! "Há centenas de canais que querem apenas cliques. Minha dica é: desconfiem de títulos apelativos ou com situações 'improváveis'. Pesquise sobre o criador de conteúdo, verifique a reputação dele em outras plataformas como Instagram, Facebook e Google por exemplo, pesquise sua formação, conhecimento etc. Tem muita gente séria querendo passar informação de qualidade, como eu". Thalita conta que seu público hoje deu uma modificada. Propositalmente, a youtuber foi mudando os conteúdos e deu uma pausa nas publicações visando alcançar o público que queria. "No inicio vieram muitos caras em busca de pornografia, e hoje tenho pessoas que buscam entender melhor sobre sexualidade, prazer, práticas sexuais e pessoas que querem de alguma forma melhorar seus relacionamentos", afirma. "Em pleno 2020 questões pertinentes ao sexo ainda são vistas de modo pejorativo. A única maneira de quebrarmos isso é falando ainda mais sobre o assunto com seriedade e também com leveza. Eu acredito na Educação Sexual e acredito que por meio dela podemos mudar essa visão. Não é fácil, levo muitas 'pedradas' nos comentários, mas escolhi a sexualidade para a minha vida e enquanto puder, levarei esse assunto para o máximo de pessoas possível", conclui a youtuber. Cátia Damasceno A maior youtuber do assunto, em questão de números, é Cátia Damasceno. "Esse canal foi criado para falar sobre sexo e relacionamento como esses assuntos deveriam ser tratados: com naturalidade, sem tabus e preconceitos", consta a descrição do canal, que acumula atualmente simplesmente 7,4 milhões de inscritos, com direito a 512 milhões de visualizações espalhadas por cerca de 700 vídeos.   Cátia aborda desde assuntos que tangem o prazer, até questões de saúde pública, como higiene íntima e consultas ginecológicas (sempre orientando os inscritos a procurarem seus respectivos médicos). A youtuber também fala de relacionamentos e até mesmo sobre assuntos como a vida sexual depois de ter filhos. Vânia Machado Enquanto isso, uma youtuber que foca bastante na saúde íntima é a Doutora Vania Machado, psicóloga e terapeuta sexual, mestre em psicopatologia clinica e psicologia da saúde. "Nesses últimos 20 anos que venho ajudando as pacientes a recuperar seu desejo sexual, já perdi a conta de quantos casamentos foram salvos de ir por água abaixo por causa de brigas e traições que começaram com um simples problema conjugal", diz a descrição de seu canal, que beira os 770 mil inscritos.   "O que me motiva a continuar esse trabalho todos os dias, é saber que já pude contribuir de alguma forma mudar a vida de milhares de mulheres através de minhas metodologias terapêutica — e isso já me deixa muito orgulhosa. É chocante o número de mulheres comentando que a autoestima e o desejo sexual não é mais o mesmo com o tempo, que a baixa libido está atrapalhando o relacionamento e uma série de dúvidas", a youtuber ainda diz na aba sobre o canal. Seus vídeos abordam doenças sexualmente transmissíveis e ainda contam com um quadro apenas sobre pompoarismo (uma técnica que serve para melhorar e aumentar o prazer sexual durante o contato íntimo, através da contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico). Garota Molhada Para encerrar a nossa lista, Garota Molhada, que acumula mais de 130 mil inscritos e 10 milhões de visualizações distribuídas por seus vídeos que abordam prazer feminino e vários outros assuntos relacionados a essa tema.   Além de questões sexuais, Garota Molhada também foca bastante em relacionamentos, trazendo à tona esclarecimentos e compartilhando experiências com seus inscritos. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Galaxy Note 10 ainda vale a pena? Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (26/12/2020) Os dias na Terra não duram exatamente 24 horas — e a "culpa" é da referência Crítica | O Céu da Meia-Noite e o mistério do grandioso que se tornou clichê Os aplicativos mais baixados de 2020 Veja Mais

Vice-presidente Mourão é diagnosticado com covid-19

Valor Econômico - Finanças Hamilton Mourão tem 67 anos e, por ser idoso, é considerado grupo de risco para a doença O vice-presidente Hamilton Mourão foi diagnosticado com covid-19 neste domingo. Em nota, a assessoria de imprensa da vice-presidência afirmou que ele permanecerá em isolamento da residência oficial do Palácio do Jaburu. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Itamar Vieira Júnior fala sobre o seu 'Torto Arado', o livro do ano

O Tempo - Diversão - Magazine Vencedor dos principais prêmios literários em 2020 e também sucesso de público, livro é parte de um projeto maior, diz autor Veja Mais

Nova barra de tarefas do Microsoft Edge vai facilitar o uso de Coleções

canaltech A Microsoft não para de aprimorar o Edge, seu próprio navegador que, recentemente, passou a ser construído com base no Chromium (projeto de código-aberto do qual deriva também o Chrome, da Google). De acordo com informações privilegiadas do Windows Latest, o browser receberá, em breve, um novo menu para você acessar suas Coleções, tornando mais fácil e ágil o uso dessa ferramenta que é um dos diferenciais do software. Microsoft Edge avança e "rouba" mais usuários do Chrome Internet Explorer “flopa” com milhares de sites, forçando migração para o Edge 4 motivos para você usar o Microsoft Edge como navegador principal Segundo o site, ao clicar no botão Coleções, o menu será aberto como um pop-up flutuante, e não em uma guia separada — exatamente como acontece atualmente nos Favoritos e no Histórico. Dessa forma, o usuário “economiza” alguns cliques na hora de navegar pelos conteúdos salvos ou para guardar algum material bacana da web em uma de suas pastas que compõem a biblioteca. Uma mudança pequena, mas significativa. Imagem: Reprodução/Windows Latest O Windows Latest afirma ainda que o novo menu já está sendo testado com membros selecionados do programa Insider, que recruta internautas para experimentarem novas funcionalidades que estão em desenvolvimento. O update deve ser disponibilizado nos canais Dev e Canary (também instáveis) já em janeiro; possivelmente, o usuário comum só verá a mudança a partir de fevereiro de 2021. -Podcast Canaltech: de segunda a sexta-feira, você escuta as principais manchetes e comentários sobre os acontecimentos tecnológicos no Brasil e no mundo. Links aqui: https://canaltech.com.br/360/- Embora, de início, o Edge tenha sido considerado um fiasco pela sua baixíssima adoção enquanto substituto do Internet Explorer, o navegador vem ganhando uma legião respeitável de fãs desde que foi refeito do zero com base no núcleo Chromium. A mudança radical permitiu que o browser se tornasse mais ágil, além de aumentar sua biblioteca de extensões (já que, naturalmente, as extensões do Google Chrome também funcionam nele). Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Galaxy Note 10 ainda vale a pena? Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (26/12/2020) Os dias na Terra não duram exatamente 24 horas — e a "culpa" é da referência Crítica | O Céu da Meia-Noite e o mistério do grandioso que se tornou clichê Os aplicativos mais baixados de 2020 Veja Mais

Juro muito baixo força inclinação da curva, diz Senna

Valor Econômico - Finanças Os juros longos elevados e a consequente inclinação excessiva da curva futura reflete essencialmente o risco fiscal do país, segundo o consenso de economistas e analistas. Mas será esse o principal motivo? Para o chefe do Centro de Estudos Monetários do Ibre-FGV e ex-diretor do Banco Central, José Júlio Senna, há mais um elemento nessa equação: a redução excessiva dos juros básicos, que pode causar um “empinamento” da curva além do que normalmente ocorreria. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Os 10 melhores reality shows do Amazon Prime Video

Os 10 melhores reality shows do Amazon Prime Video

Tecmundo Seja um programa de competição culinária, seja um programa de relacionamentos, o fato é que os brasileiros adoram um bom reality show.A TV e as plataformas de streaming vêm oferecendo cada vez mais opções para o público e, com tanta variedade de títulos, fica difícil escolher algum para assistir.Leia mais... Veja Mais

Piloto ‘desenha’ seringa no ar para comemorar vacinação na Alemanha; veja

O Tempo - Mundo A ação, que ganhou grande repercussão na web neste domingo, também tinha o intuito de alertar a população sobre a importância da imunização Veja Mais

Guedes tem pouco tempo para aprovar novas medidas e apresentar resultados

O Tempo - Política Ministro da Economia disse que não vai prometer mais nada, mas que está empenhado em aprovar reformas estruturais antes de as eleições de 2022 Veja Mais

Redes sociais ignoraram 66% dos alertas do TSE sobre desinformação

O Tempo - Política Empresas firmaram uma parceria com o Tribunal para o combate a fake news, mas os termos do acordo não previam necessariamente a remoção de conteúdo Veja Mais

Eleição na Câmara e Senado são vitais para votações da pauta econômica

O Tempo - Política Racha provocado na disputa pelo comando das mesas pode se estender à votação das reformas no Congresso Veja Mais

Contra feminicídio, CNJ vai apoiar projeto que torna ‘stalking’ crime no Brasil

Valor Econômico - Finanças Grupo de trabalho definiu prioridades para combater a violência contra a mulher Viviane Vieira do Amaral foi morta a facadas pelo marido no último dia 24 de dezembro, véspera de Natal Reprodução via Agência Brasil Após o assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral, o grupo de trabalho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que atua na elaboração de propostas para combater a violência contra a mulher, realizou reunião extraordinária no sábado e definiu prioridades para o enfrentamento do problema. Uma delas é apoiar a aprovação, pelo Congresso, de projetos como o que torna crime a perseguição física ou na internet, também chamado de “stalking”. A matéria foi aprovada na Câmara antes do início do recesso parlamentar, e terá que ser analisado agora pelo Senado para concluir a tramitação. O grupo decidiu que vai elaborar uma nota técnica para destacar quais propostas deveriam ser priorizadas. Além da tipificação dos crimes de stalking, o grupo também defende o aumento das penas dos crimes de ameaça, de injúria e de lesão corporal no contexto de violência doméstica. “Na maioria dos casos, esses crimes antecedem a prática de feminicídios e precisam encontrar uma resposta penal adequada, numa tentativa de se impedir a escalada da violência”, diz a conselheira do CNJ, Tânia Regina Silva Reckziegel, coordenadora do grupo de trabalho. O colegiado também avalia ser necessário ampliar as possibilidades de magistrados decretarem a prisão preventiva do agressor quando praticar esses crimes. O grupo propôs ainda a criação do Prêmio Viviane do Amaral, para incentivar boas práticas no Poder Judiciário de enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres. Viviane foi morta pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, no dia 24, véspera de Natal, na frente das três filhas. O crime aconteceu na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ele foi preso. Veja Mais

Rastreio de dinheiro vivo é obstáculo em denúncia contra Flávio Bolsonaro

O Tempo - Política Filho do presidente foi acusado de desviar R$ 6,1 milhões, valor que corresponde ao salário dos 12 ex-assessores na Assembleia Legislativa Veja Mais

TSE barra novas eleições em Pinhalzinho (SP) até decisão sobre Ficha Limpa

O Tempo - Política Decisão do ministro Kassio Nunes Marques, encurtando o período de inelegibilidade para certos crimes, provocou uma corrida de candidatos no TSE Veja Mais

Mi 10T Pro: top de linha Xiaomi com preço de iPhone | Análise / Review

tudo celular O Mi 10T Pro traz tela de 144 Hz como seu maior destaque. Ele compensa mais que o Mi 10 tradicional? Confira a nossa análise completa. Veja Mais

Caso de Pedro Motta e Henrique com 'Lili' mostra que universo pop já não tolera o preconceito

G1 Pop & Arte Acusada de transfobia, dupla sertaneja enfrenta ação judicial pela equivocada abordagem da letra da música. ♪ ANÁLISE – Nos últimos dias, uma dupla sertaneja goiana de reduzidas visibilidade e relevância no mercado, Pedro Motta e Henrique, foi notícia em todo o Brasil por conta de ação judicial e recriminações motivadas pelo conteúdo transfóbico da letra da música Lili. Música inédita lançada pela dupla em 19 de dezembro, Lili foi alvo de justas rejeições por narrar, em abordagem totalmente equivocada, o preconceito de um homem que descobre no motel que vinha se relacionando com travesti. Acuados, Pedro Motta e Henrique tiveram que providenciar uma outra versão da letra – com versos que eliminam o caráter transfóbico da letra – em medida tomada para tentar salvar Lili do repúdio público e para tentar livrar os cantores da questão judicial. O caso de Lili é exemplar e dá o tom do universo pop brasileiro nos tempos atuais. A intolerância a qualquer tipo de preconceito passou a reger o mundo da música, consolidando em 2020 uma tendência politicamente correta que já vinha se impondo nos anos anteriores. Ninguém está a salvo dessa lei. Marília Mendonça, por exemplo, também foi acusada de transfobia em agosto ao fazer, em live, comentário debochado sobre o suposto envolvimento de músico da banda da artista com transexual em boate de Goiânia (GO). A cantora reconheceu o erro em rede social e, em outubro, pediu desculpas em nova live pela “brincadeira sem graça”, exibindo na sequência um vídeo da ativista trans Alice Felis. Em bom português, o universo pop já se mostra refratário e intolerante ao preconceito. E essa intolerância, além de positiva e necessária, atesta a evolução da sociedade. Ao artista, cabe dançar conforme a nova música. Veja Mais

Após quatro anos de perdas, Ceagesp deve voltar ao azul

Valor Econômico - Finanças Expectativa da nova gestão da empresa é de lucro de R$ 400 mil este ano e R$ 8 milhões em 2021 Após quatro anos seguidos de prejuízos, a Ceagesp está a caminho de fechar 2020 no azul, disse o presidente da estatal federal, Ricardo Mello Araujo, ao Valor. Conforme cálculos do departamento financeiro da companhia, o lucro deverá chegar a R$ 400 mil. Até novembro, foram seis meses de resultados positivos — é essa a expectativa também para dezembro — e cinco no vermelho. Para 2021, as projeções apontam para um lucro de R$ 8 milhões. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Algodão 'manchado' da China: novas evidências de trabalho forçado no centro da indústria da moda global

G1 Economia Novos documentos mostram como país tem obrigado centenas de milhares de uigures e de outras minorias étnicas a trabalhar no setor têxtil na província de Xinjiang, que fornece 20% do algodão usado no mundo. A China está obrigando centenas de milhares uigures e membros de outras minorias étnicas a realizar trabalhos manuais extenuantes nos vastos campos de algodão da região de Xinjiang, segundo uma nova investigação feita pela BBC. Baseada em documentos disponíveis na internet e descobertos recentemente, a análise proporciona a primeira imagem clara da potencial magnitude do trabalho forçado na colheita do país que hoje responde por um quinto do fornecimento mundial de algodão, usado amplamente pela indústria da moda. Assim como no caso da grande rede de campos de detenção em que, acredita-se, mais de 1 milhão de pessoas tenham sido detidas, as denúncias de que minorias estão sendo obrigadas a trabalhar na indústria têxtil também estão bem documentadas. O governo chinês nega as acusações e afirma que os campos são "escolas de formação profissional" e que as fábricas são parte de um grande projeto de "alívio à pobreza", no qual a participação é voluntária. Novas evidências apontam, entretanto, que a cada ano mais de meio milhão de trabalhadores de minorias étnicas estão sendo forçados a participar da colheita de algodão em condições precárias. "No meu ponto de vista, há implicações em uma escala verdadeiramente histórica", disse à BBC o médico Adrian Zenz, membro da Fundação Memorial das Vítimas do Comunismo em Washington, nos Estados Unidos, que descobriu os documentos. "Pela primeira vez, não só temos evidência de trabalho forçado dos uigures na indústria, na confecção de roupas, mas também na colheita do algodão, e acho que isso muda tudo", afirmou. "Qualquer um que se preocupe com a ética da cadeia de suprimentos tem que olhar para Xinjiang, que produz cerca de 85% do algodão da China e 20% do algodão do mundo, e falar: 'Não podemos fazer mais isso'." Os documentos, que contêm detalhes sobre políticas governamentais e informes de notícias estatais, mostram que, em 2018, as prefeituras de Aksu e Hotan enviaram 210 mil trabalhadores "por transferência laboral" para colher algodão para um organização paramilitar chinesa, o Corpo de Construção e Produção de Xinjiang. Outros tratam de trabalhadores "mobilizados e organizados" e transportados a campos localizados a centenas de quilômetros. Neste ano, Aksu identificou a demanda de 142,7 mil trabalhadores para seus próprios campos, o que foi suprido, em grande medida, com a "transferência de todos aqueles que deveriam ser transferidos". As referências à "recomendação" para que os trabalhadores "desistam de atividades religiosas ilegais" indicam que as políticas foram desenhadas principalmente para os uigures de Xinjiang e outros grupos tradicionalmente muçulmanos. Os funcionários do governo firmam primeiramente um "contrato de intenção" com as fazendas de algodão, determinando o número de trabalhadores contratados, localização, alojamento e salário. Na sequência, os trabalhadores se mobilizam para "se inscrever com entusiasmo". Há muitos indicativos, entretanto, de que o "entusiasmo" inexiste. Um informe descreve um vilarejo onde as pessoas "não estavam dispostas a trabalhar na agricultura", o que levou os funcionários do governo a fazerem uma nova visita para realizar "trabalhos de educação do pensamento". Como resultado, 20 foram expulsos e havia um plano para "exportar" outros 60. Acampamentos e fábricas A China realiza há bastante tempo a realocação em massa de sua população rural pobre, supostamente com o objetivo de melhorar os indicadores de emprego, em uma campanha nacional contra a pobreza. Nos últimos anos, esses esforços foram acelerados. O governo do presidente Xi Jinping ambiciona eliminar a pobreza extrema antes da celebração do centenário do Partido Comunista, que será comemorado no próximo ano. Em Xinjiang, contudo, há evidências de que a motivação é mais política e de que os níveis de controle são muito mais altos do que em outras regiões, assim como as metas que os funcionários têm de cumprir sob pressão. Uma mudança notável na forma como a China lidava com a província remonta aos ataques violentos em Pequim em 2013 e na cidade de Kunming em 2014, atribuídos pelo governo a muçulmanos e separatistas uigures. A resposta, desde 2016, tem sido a construção de acampamento de "reeducação", destino de qualquer um que tenha comportamento visto como pouco confiável: desde instalar um aplicativo de mensagens com criptografia no celular ou o consumo de conteúdo religioso até ter familiares vivendo em outros países. Enquanto a China chama esses locais de "escolas para desradicalização", documentos apontam que eles são, na realidade, um sistema draconiano de confinamento que objetiva substituir identidades de fé e cultura com uma lealdade forçada ao Partido Comunista. Mas o trabalho não se limita aos acampamentos. Desde 2018, vem ocorrendo uma grande expansão industrial, com a construção de centenas de fábricas. A relação entre as prisões em massa e o trabalho forçado fica claro com a aparição de muitas unidades fabris dentro dos muros dos acampamentos ou próximas a eles. O trabalho, na visão do governo, parece ser um dos caminhos usados para transformar "ideias obsoletas" das minorias de Xinjiang, convertendo-as em cidadãos chineses modernos, laicos e assalariados. A BBC tentou visitar um dos centros na cidade de Kuqa, identificado por investigadores independentes como um campo de reeducação construído em 2017. Imagens de satélite mostram muros de segurança internos e o que parece ser uma torre de vigilância. Em 2018, surgiu uma nova fábrica logo ao lado. Pouco depois de finalizada a construção, um satélite captou outra imagem importante. Analistas independentes confirmam que pode ser vista uma massa de pessoas, todas aparentemente com uniformes da mesma cor, caminhando próximas umas às outras entre os dois lugares. A reportagem filmou o perímetro do complexo enquanto era seguida por vários carros. A fábrica e o acampamento parecem agora terem se fundido em um grande complexo industrial, coberto por lemas da propaganda do governo que enaltecem os benefícios da campanha contra a pobreza. Em pouco tempo, a reportagem foi interpelada para que parasse de registrar as imagens. Enquanto a equipe da BBC esteve em Xinjiang, a polícia, funcionários da máquina de propagando local e outros membros do governo impediram-a em diferentes ocasiões de filmar. E diversos grupos de pessoas não identificadas a bordo de automóveis nos seguiram continuamente por centenas de quilômetros. Segundo os veículos de informação estatais, a fábrica de têxteis emprega até 3.000 pessoas "graças à mobilização do governo". A partir das imagens de satélite, entretanto, é impossível verificar quem são as pessoas que aparecem no local ou qual as condições para os trabalhadores nas instalações hoje. Os questionamento enviados diretamente à unidade não foram respondidos. John Sudworth, repórter da BBC (esq.), foi seguido com frequência e impedido de filmar BBC 'Arraigado pensamento preguiçoso' Apesar do vínculo entre os acampamentos e fábricas, os que não foram detidos são os principais alvos da campanha de alívio à pobreza de Xinjiang, um grupo considerado uma ameaça menor para a segurança, mas que também precisa ser "reformado". Automóveis sem identificação seguiram equipe da BBC durante boa parte do trajeto BBC Frequentemente oriundos de famílias camponesas ou de agricultores pobres, mais de 2 milhões foram mobilizados para trabalhar, muitos depois de terem sido submetidos a breves períodos de treinamento laboral de "estilo militar" e doutrinamento ideológico. Até agora, a evidência disponível sugere que, assim como aqueles confinados em campos, estes também têm sido utilizados como mão de obra nas fábricas e, em particular, na emergente indústria têxtil de Xinjiang. Em julho deste ano, o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), com sede nos Estados Unidos, concluiu que era "possível" que as minorias também tenham sido enviadas para colher algodão, mas necessitava "de mais informações" para pudesse afirmar com certeza. Os novos documentos encontrados por Zenz não apenas fornecem essas informações, como também revelam um claro propósito político por detrás da transferência massiva de minorias aos campos. Uma mensagem de agosto de 2016 emitida pelo governo regional de Xinjiang sobre a gestão dos trabalhadores da colheita de algodão instrui os funcionários a "fortalecer sua educação ideológica e a educação de unidade ética". Um informe de propaganda encontrado por Zenz sugere que os campos de algodão representam uma oportunidade para transformar o "arraigado pensamento preguiçoso" dessas populações rurais mostrando-lhes que "o trabalho é glorioso", ideia que se repete diversas vezes nos documentos. Tais frases fazem eco à visão do Estado chinês de que os estilos de vida e costumes dos uigures são uma barreira à modernização. Outro informe de propaganda sobre os benefícios da colheita de algodão descreve o desejo de ficar em casa e "criar os filhos" como uma "causa importante da pobreza". O Estado está proporcionando sistemas de atenção "centralizados" para as crianças, os idosos e para os rebanhos, para que todos "se liberem das preocupações de sair para trabalhar". E há muitas referências sobre como aqueles que trabalham na colheita estão sujeitos a controles e vigilância aparentemente contrários a qualquer prática laboral normal. Complexos foram identificados com ajuda de imagens de satélite BBC Um documento proveniente de Aksu, com data de outubro deste ano, decreta que os trabalhadores na colheita devem ser transportados em grupos e acompanhados por funcionários que "comam, vivam, estudem e trabalhem com eles, implementando ativamente a educação mental durante a colheita de algodão". Mahmut (nome fictício) é um jovem que hoje vive na Europa e não pode voltar a Xinjiang dado seu histórico de viagens ao exterior, uma das principais razões de internamento nos campos. O contato com a família acabou ficando arriscado demais para ele. Quando se falaram pela última vez, em 2018, ele ouviu tanto da mãe quanto da irmã que haviam sido realocadas para trabalhar. "Levaram minha irmã à cidade de Aksu, a uma fábrica de têxteis", disse à reportagem. "Ela ficou lá por três meses e não recebeu nada pelo trabalho." "No inverno, minha mãe estava colhendo algodão para os funcionários do governo; disseram que precisavam de 5% a 10% dos moradores do vilarejo e foram de porta em porta abordando as famílias. As pessoas vão porque têm medo de serem levadas para a prisão ou a outros lugares", acrescenta. Nos últimos 5 anos, essas visitas de porta em porta se converteram em um mecanismo chave de controle em Xinjiang, com 350 mil funcionários enviados para recolher informações detalhadas sobre cada domicílio habitado por etnias minoritárias. Aqueles convocados para trabalhar nas "equipes de trabalho nos vilarejos" estão conscientes do papel que desempenham no processo de seleção dos que serão enviados aos acampamentos. 'Completamente inventadas' A indústria de algodão de Xinjiang costumava depender de trabalhadores que migravam sazonalmente de outras províncias da China. A colheita é um trabalho desgastante — e, com o tempo, a melhoria dos níveis salariais e novas oportunidades de emprego em outros locais acabaram diminuindo a mão de obra disponível. Agora, os informes de propaganda ressaltam com entusiasmo como a nova oferta resolveu o problema e tem ajudado a aumentar os ganhos dos produtores. Em nenhum trecho, contudo, há a real explicação de por que centenas de milhares de pessoas que aparentemente não tinham nenhum interesse prévio na colheita de algodão de repente se disponibilizaram para o serviço. Um dos muitos complexos penitenciários que apareceram no horizonte de Xinjiang BBC Ainda que os documentos coloquem que o pagamento pode superar 5.000 RMB (cerca de R$ 3,8 mil) por mês, um dos informes aponta que, para 132 trabalhadores, a remuneração mensal era de apenas 1.670 RMB (R$ 1,3 mil). Independentemente do nível salarial, o trabalho remunerado pode ser considerado trabalho forçado em determinadas situações, conforme a convenção internacional sobre o tema. Em resposta às perguntas enviadas ao Ministério das Relações Exteriores da China, a BBC recebeu, por fax, o seguinte posicionamento: "Os trabalhadores de todos os grupos étnicos de Xinjiang escolhem o emprego de acordo com sua vontade própria e assinam contratos de trabalho de acordo com a lei". A taxa de pobreza de Xinjiang caiu de cerca de 20%, conforme registrado em 2014, para pouco mais de 1% recentemente, acrescenta o comunicado. As informações sobre trabalho forçado foram "completamente inventadas" pelo Ocidente, afirma o ministério, acusando os críticos ao país de quererem causar "desemprego forçado e pobreza forçada" em Xinjiang. "Os rostos sorridentes de todos os grupos étnicos de Xinjiang são a resposta mais poderosa às mentiras e rumores dos Estados Unidos", afirmou o governo. A Better Cotton Initiative, uma organização setorial independente que promove padrões éticos e sustentáveis, disse à BBC, entretanto, que as preocupações em relação ao plano contra a pobreza da China foram uma das principais razões que a levaram a deixar de auditar e certificar fazendas em Xinjiang. "Identificamos o risco de que as comunidades rurais pobres se vejam obrigadas a aceitar empregos vinculados a esse programa de alívio contra a pobreza", afirmou Damien Sanfilippo, diretor de padrões e garantias. "Ainda que esses trabalhadores recebam um salário decente, o que é possível, não significa que tenham escolhido o emprego livremente", acrescentou. Sanfilippo, que ressalta que os monitores internacionais da organização também têm acesso cada vez mais restrito em Xinjiang, pontua que a decisão de interromper a certificação aumenta ainda mais o risco para a indústria global da moda. "Até onde sei, não existe hoje uma organização ativa a nível local que possa proporcionar uma verificação para esse algodão." A BBC perguntou a 30 marcas internacionais importantes se tinham intenção de seguir comprando produtos da China ligados à indústria do algodão após as denúncias. Entre as que responderam, apenas quatro (Marks & Spencer, Next, Burberry e Tesco) disseram ter uma política estrita que exige que artigos procedentes de qualquer região da China não utilizem algodão proveniente de Xinjiang. Enquanto a reportagem se preparava para sair de Xinjiang, no entorno da cidade de Korla, passamos por um local que, em 2015, era uma zona desértica. Agora, o local é um enorme complexo com campos de aprisionamento, que, para analistas ouvidos pela reportagem, inclui diversas fábricas. É apenas um de muitos complexos que agora brotam na paisagem e uma sombria lembrança dos limites turvos entre o encarceramento em massa e o trabalho em massa em Xinjiang. Assista a mais notícias de Economia: Veja Mais

As 10 melhores histórias do Homem-Aranha de todos os tempos

canaltech Homem-Aranha 3 (ainda sem título) passou a ser um dos filmes de super-heróis mais aguardados de 2021, tudo graças à possibilidade de vermos um Aranhaverso live-action, com direito às participações de Tobey Maguire, Andrew Garfield, Alfred Molina, Kirsten Dunst, Emma Watson, Jamie Foxx, J.K. Simmons, enfim, todos os principais nomes das encarnações anteriores do Escalador de Paredes no cinema — mais o elenco atual, claro. Por que o Electro de O Espetacular Homem-Aranha 2 deu errado? Relembre Sony pode ter acidentalmente confirmado Aranhaverso em Homem-Aranha 3 Aranhaverso! Alfred Molina retorna como Doutor Octopus em Homem-Aranha 3 Com isso, o Amigão da Vizinhança está mais popular ainda, e, claro, todo mundo já começa a projetar possíveis adaptações de clássicos dos quadrinhos que ainda não deram as caras nas telonas. Abaixo está uma lista das melhores tramas publicadas nos títulos da Marvel Comics. Algumas você vai reconhecer, pois influenciaram os longas lançados; e outras, quem sabe, também farão parte da trajetória do aracnídeo nos cinemas. Antes, aquele aviso de sempre de spoilers, pois, embora essas histórias já tenham sido publicados há algum tempo pode ser que você não tenha lido e as informações abaixo estragam várias surpresas da trama. -Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar.- 10. O Presente Imagem: Reprodução/Marvel Comics Os anos 1990 foram crueis com os quadrinhos de super-heróis e tanto a Marvel Comics como a DC Comics apelaram bastante para tramas confusas, cheias de decisões extremas e continuidade retroativa. E, apesar, de acontecer em meio à famigerada Saga dos Clones, a morte da Tia May na edição Amazing Spider-Man #400 (1995) é algo que corta o coração dos leitores até os dias atuais. Diferente da maioria dos títulos da época, que se esbaldavam com splash-pages cheias de ação, esta edição, especial, é mais intimista, sem querer imitar um blockbuster. E, ainda que não seja um primor de história, a dolorosa morte de Tia May e o fato dela revelar que sabia da identidade secreta de seu sobrinho são coisas que os fãs sempre vão guardar entre os momentos mais tocantes da história de Peter Parker. 9. A Morte do Capitão Stacy Imagem: Reprodução/Marvel Comics Esta talvez seja um dos arcos mais famosos do Homem-Aranha, pois suas ramificações são recorrentes nas revistas e já foi adaptado tanto em animações como em O Espetacular Homem-Aranha (2012), com Denis Leary no papel do Capitão Stacy e Emma Watson interpretando sua filha, Gwen Stacy. Essa história é muito importante porque estabelece mais uma vez a bússola moral de Peter Parker, que, aqui tem a vida de mais um ente querido seu envolvido em tragédia — vale lembrar que o que ocorreu com Tio Ben está encrustrado em seu compromisso de “grandes poderes trazem grandes responsabilidades. Com a morte do Capitão Stacy, Peter precisa lidar com culpa e se vê prestes a ceder ao seu lado mais sombrio e violento, mas é aí que o herói brilha: em vez de se corromper com tragédias pessoais, como acontece com a grande maioria de seus inimigos, ele nos mostra que seu senso de justiça e heroísmo o colocam em uma posição diferente entre os grandes personagens. É esse conceito de Homem-Aranha incorruptível, mesmo nos piores momentos de sua vida, que direciona a vida do Escalador de Parede e suas outras versões. 8. A Conversa Imagem: Reprodução/Marvel Comics A passagem de J. Michael Straczynski (criador de Babylon 5 e Sense8, entre outras séries) tem grande importância no currículo do herói, por trazer diálogos dramáticos e arcos sólidos; mas é um tanto controversa por ligar os poderes de Peter Parker a totens sobrenaturais — e como esquecer da saga Um Dia a Mais, que anulou o casamento com Mary Jane por conta de um acordo com Mefisto? Bem, deslizes à parte, Straczynski, no geral, fez um bom trabalho à frente da principal revista do Escalador de Paredes, principalmente em Amazing Spider-Man Vol.2 #38 (2002). Na história temos a revelação de que Tia May, agora “vivinha da Silva”, sabe que seu sobrinho se arrisca para salvar vidas com o Homem-Aranha; e que isso, na verdade, não é tão relevante para o que torna um herói. É um momento de boa reflexão, que torna a relação entre os dois personagens ainda mais sólida. 7. A Manopla Imagem: Reprodução/Marvel Comics De tempos em tempos, as histórias do Homem-Aranha vão ganhando novos elementos e Peter Parker, claro, também acaba “envelhecendo”, assim como seus oponentes. Assim, no arco que começa em Amazing Spider-Man #612, comandado por Mark Waid e um grupo de escritores, vemos um “soft reboot” da linha, com a reintrodução do Sexteto Sinistro. Essa narrativa ganha importância porque os autores puderam revisar as motivações de vilões clássicos, como Rino, que deixou de ser uma ameaça tão “boba”, assim como outros. Para quem acha que o grupo de inimigos deva chegar com Homem-Aranha 3, aqui está uma boa maneira de conhecer uma versão muito próxima do que poderemos ver nas telonas. 6. Homem-Aranha nunca mais  Imagem: Reprodução/Marvel Comics A capa de Amazing Spider-Man #50 (1967) é uma das mais famosas e esta edição, em especial, teve influência direta em Homem-Aranha 2 (2004), de Sam Raimi. Assim como apareceu nas telonas, Peter Parker um dia decide que a vida de herói não é mais para ele, abandonando o uniforme do Escalador de Paredes em uma lata de lixo em um beco escuro de Nova York. Steve Ditko foi o responsável por criar a identidade visual do Homem-Aranha, mas foi John Romita Sr. que eleveu sua narrativa dramática para outro nível, com uma consistência invejável. Mais uma vez, a trama nos ensina que o altruísmo de Peter Parker é inabalável: é o que o faz, novamente, vestir o traje do Amigo da Vizinhança, não importa quais consequências isso possa trazer para sua vida pessoal. 5. A saga do Duende Macabro original Imagem: Reprodução/Marvel Comics Todo mundo se lembra mais do Duende Verde, mas o Duende Macabro original também deu muito trabalho para o Homem-Aranha. Como já estava ficando chato explorar somente Norman Osborn, o escritor Roger Stern decidiu criar uma versão diferente em Amazing Spider-Man #249 (1984): em vez do caos do Duende Verde, o Duende Macabro era frio e calculista. O texto de Stern criou um grande mistério sobre a verdadeira identidade do vilão e a grande diversão dos leitores, na época, era tentar adivinhar quem seria o Duende Macabro. Pelo menos três pessoas eram muito suspeitas e a revelação até mesmo foi alterada, para aumentar o suspense. No final, ficamos sabendo que Roderick Kingsley é que vinha apavorando a população. É a reinvenção de um clássico que tem como bônus a ascensão de John Romita Jr., que, aos poucos, saia da sombra de seu pai e apresenta traços e narrativa cada vez mais característicos. 4. Homem-Aranha: Azul Imagem: Reprodução/Marvel Comics No começo dos anos 2000, a dupla Jeph Loeb e Tim Sale resolveu revisitar as origens de alguns dos ícones da Marvel em narrativas simples, com uma identidade visual própria, em traços estilizados no redesign dos personagens. Assim nasceram Demolidor: Amarelo, Homem-Aranha: Azul, Hulk: Cinza e Capitão América: Branco. Assim como nas outras edições do projeto, Homem-Aranha: Azul constroi melhor os personagens coadjuvantes de Peter Parker. Tanto os movimentos como o comportamento nos mostram uma versão mais tridimensional de Mary Jane, por exemplo. E, assim, Loeb e Sale comprovam, uma vez mais, que quando somos generosos, os núcleos secundários podem fazer o protagonista brilhar mais ainda. Ah, sim, a cor normalmente está associada ao uniforme, à pele e, especialmente, às sensações dos heróis: neste caso, o azul representa a tristeza e a resiliência de Peter Parker. 3. A noite em que Gwen Stacy morreu Imagem: Reprodução/Marvel Comics Aqui está outra trama também bastante conhecida, tanto por ter sido explorada muitas vezes nos quadrinhos, quanto por já ter sido adaptada para animações e as telonas. No Homem-Aranha (2002) de Sam Raimi e em O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014) vemos situações inspiradas nessa história, mas apenas com o segundo com a presença de Gwen Stacy. Este é um dos contos mais dolorosos da trajetória do Homem-Aranha e, na época em que foi publicado, em Amazing Spider-Man #121-122 (1973), as mortes de personagens tão importantes não era assim comum quanto nos dias atuais — o que tornou as edições ainda mais chocantes para os leitores. Aqui foi uma das primeiras vezes que Peter Parker foi levado ao limite. E sua bússola moral incorruptível foi o que salvou sua alma. 2. Última Caçada de Kraven Imagem: Reprodução/Marvel Comics Em 1987, o público estava em polvorosa com histórias que, pela primeira vez, tinha colocado heróis como Batman e Superman em ambientes mais cru, realistas e sombrios. Era o período do Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller; do Monstro do Pântano e Watchmen de Alan Moore; da chegada de Sandman de Neil Gaiman. A Marvel Comics, embora não tivesse em seu DNA origens tão misteriosas ou intrigantes quanto os dos ícones da DC Comics, decidiu apostar em um arco sombrio justamente com seu personagem mais alegre e divertido. Na trama, Kraven, o Caçador, leva o Homem-Aranha ao limite e chega a enterrá-lo. 11 mudanças que o Homem-Aranha de Sam Raimi fez em relação às HQs 11 momentos mais emocionantes nos quadrinhos da Marvel A história foi muito interessante, pela narrativa de suspense de J.M. DeMatteis, com desenhos de Mike Zeck, que usou bastante sequências silenciosas e cinematográficas, em traços mais realistas ; e pelo fato de mostrar, pela primeira vez, que o Homem-Aranha talvez consiga vencer a própria morte. A perspectiva da trama sob o olhar de Kraven também foi um bônus e o formato de publicação, que pode ser considerado premium para revistas de linha, espalhou-se por dois meses nos três títulos mensais do Aracnídeo na época (The Amazing Spider-Man, The Spetacular Spider-Man e Web of Spider-Man). O resultado foi primoroso e, até hoje, é uma das mais aclamadas histórias do Escalador de Paredes de todos os tempos. 1. A Saga do Planejador Mestre Imagem: Reprodução/Marvel Comics Muita gente talvez não saiba, mas Steve Ditko, desenhista cocriador do Homem-Aranha, não se dava exatamente bem com Stan Lee — e até 2018, quando morreu, o recluso Ditko ainda guardava mágoas por não ter recebido os devidos créditos sobre a gestação do personagem. Mas quando Ditko estava “de bem” com Lee, o material “voava”. E o ápice dessa colaboração pode ser visto nesta história, publicada originalmente nas edições Amazing Spider-Man #31-33 (1965). Aqui, os autores revitalizam Peter Parker na universidade, com um cenário tão interessante quanto o colegial. É justamente nesse ambiente que futuramente seriam introduzidos Gwen Stacy e Harry Osborn. Este é um conto clássico, que estabelece o mito do Homem-Aranha, que, não importa o quanto apanhe da vida, sempre vai arrancar forças improváveis em seu caráter, suas responsabilidades e sua fé inabalável na justiça e altruísmo. As cenas dessa revista são tão icônicas que foram reproduzidas algumas vezes nas telonas e nas telinhas: em Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017), por exemplo, há uma sequência que reproduz as páginas dos quadrinhos. Assine Amazon Kindle Unlimited por apenas R$ 19,90/mês e tenha acesso a mais de 1 milhão de livros digitais! Peter está derrotado, sob escombros, e parece não ter forças mais para se levantar. Eis que ele diz: "Qualquer um pode vencer uma luta quando as chances estão favoráveis! É quando as coisas estão difíceis, quando parece não haver chance, é o que importa!", antes de se colocar de pé, uma vez mais. Este é o Homem-Aranha que o povo gosta. *Com informações de Games Radar. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (26/12/2020) Giro da Saúde: remédio contra COVID; nova cepa no Rio; cuidado com a reinfecção! Os melhores filmes do streaming em 2020 Os dias na Terra não duram exatamente 24 horas — e a "culpa" é da referência Os aplicativos mais baixados de 2020 Veja Mais

'Grande besteira': anotações revelam desprezo de Margaret Thatcher por euro

G1 Economia Evidências do eurocepticismo da ex-primeira-ministra do Reino Unido são reveladas em documentos recém-divulgados. Evidências do eurocepticismo da ex-primeira-ministra do Reino Unido são reveladas em documentos recém-divulgados Getty Images Mais evidências do desprezo da ex-primeira-ministra do Reino Unido Margaret Thatcher pela Europa nos últimos dias de seu governo foram reveladas em documentos governamentais recém-divulgados. Anotações de 1990 mostram que a ex-premiê descreveu os planos para uma moeda única europeia como uma "grande besteira, tomada no calor do momento". Thatcher também defendeu que a Comissão Europeia se tornasse um serviço público profissional. A revelação ocorre dias antes de o Brexit — a saída do Reino Unido da União Europeia — entrar em vigor, em 1º de janeiro de 2021. Thatcher, a mais longeva primeira-ministra britânica do século 20 e a primeira mulher a ocupar o cargo no país, atacou o "Politburo" em Bruxelas e prometeu não aceitar imposições, durante conversas com seu homólogo irlandês, Charles Haughey. A então premiê conservadora comparou dar poderes de tributação a dar soberania à Europa, mostram os arquivos de Dublin de 1990. Foi por causa da questão da Europa e das divisões que causou no Partido Conservador que Thatcher teve que deixar o cargo, em novembro de 1990. Uma anotação do governo irlandês registrou que Thatcher disse: "Ao falar de uma moeda única, Delors fez uma "grande besteira, tomada no calor do momento". "Não vamos ter uma moeda única." Documentos recém-divulgados vêm de uma anotação de conversas entre irlandês Taoiseach Charles Haughey e Margaret Thatcher de 1990 PA Media via BBC Jacques Delors — a quem Thatcher também se referiu como um "mero indicado" nas anotações — foi o presidente da Comissão Europeia e desempenhou um papel fundamental na concepção do euro e na criação do mercado único. Thatcher queria transformar a comissão em um serviço público profissional, sem poder de iniciativa, cuja função seria servir o Conselho de Ministros — que representa os governos nacionais na Europa. "Os dias dos comissários nomeados devem estar contados", disse ela. "Devemos dar poder ao Conselho de Ministros. "Não estou entregando autoridade a uma burocracia não eleita." Thatcher também disse estar ficando "completamente farta de que a comunidade europeia tente nos amarrar com regulamentos burocráticos". Na época, o controle da União Soviética sobre a Europa Oriental estava entrando em colapso, o que a levou a dizer: "Estamos tentando fazer com que a Europa Oriental aceite os padrões democráticos e aqui estamos recriando nosso próprio Politburo." Ela disse que embora a comissão tenha sido necessária "para começar", ela era "uma estrutura de poder totalmente não democrática agora". Thatcher também se opôs à ideia de uma força policial europeia, mostram as anotações. Foi a questão da Europa que acabou com o mandato de 11 anos de Thatcher como primeira-ministra em 1990, depois que ela atacou seus colegas europeus, levando a uma rebelião em seu gabinete. John Major foi eleito seu sucessor e ela deixou seu cargo de parlamentar em 1992. John Major sucedeu Thatcher como líder dos Conservadores e primeiro-ministro PA Media via BBC Mais tarde, Thatcher foi elevada ao título de Baronesa Thatcher, de Kesteven, no condado de Lincolnshire, em 1995. O Reino Unido disponibiliza acesso público a alguns documentos governamentais após 30 anos. Veja Mais

Crítica | O Estripador conta história de serial killer com foco na misoginia

canaltech Em dezembro, a Netflix incluiu em seu catálogo mais uma produção documental que conta a história de crimes reais e a caçada pelo assassino. Desta vez, a plataforma de streaming nos apresenta ao assassino em série que ficou conhecido na Inglaterra como "o estripador de Yorkshire", que tinha como foco matar mulheres, definido inicialmente como um assassino de prostitutas. Os lançamentos da Netflix em dezembro de 2020 6 séries sobre serial killers para se manter na onda de Mindhunter Dirty John: Betty | 10 detalhes perturbadores da 2ª temporada que foram reais 10 melhores séries de investigação criminal para maratonar na Netflix A série documental explica como foi a jornada para chegar até o assassino, que atuou por cinco anos e fez 13 vítimas. The Ripper, ou O Estripador, conta uma história que teve um desfecho um mês antes da estreia da produção, coincidentemente. Imagem: Divulgação/Netflix Atenção: esta crítica contém spoilers de O Estripador! -Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar.- A série documental O Estripador é uma produção que reúne imagens reais da investigação e depoimentos de pessoas envolvidas no caso, sejam policiais, jornalistas ou familiares das vítimas, nos apresentando a um sistema falho de busca por um criminoso baseado em achismos. A primeira grande falha apontada na investigação é vista apenas na segunda metade da trama, quando policiais descartam vítimas sobreviventes e relacionam os assassinatos apenas às garotas de programa. A grande falha, no entanto, está na presunção inicial de que a primeira vítima era uma prostituta, com os policiais julgando as mulheres com base em seus estilos de vida, resultados das dificuldades enfrentadas na luta pela sobrevivência. Esta vítima, em específico, era uma mãe solteira com quatro filhos e que muitas vezes precisava deixar todos sozinhos em casa, o que fez com que a prostituição fosse imediatamente ligada a isso. Amazon Prime chegou ao Brasil e está todo mundo assinando. Já fez seu teste grátis de 30 dias? Clique aqui! Em capas de jornal e revistas, as vítimas tinham suas vidas expostas e julgadas, além de contar com fotos grandes e que, de forma subliminar, expunham um suposto merecimento do crime, isso em uma época em que as mulheres começariam a aproveitar mais os seus direitos após anos de restrições misóginas, mesmo que o ódio nunca tenha ido embora Imagem: Divulgação/Netflix Um dos momentos de maior revolta apresentado no documentário foi com a ordem de que as mulheres passassem por um toque de recolher, sendo proibidas de circular livremente para não serem vítimas do assassino. Isso era imposto como forma de prevenção, mas escancarou a opressão sobre a liberdade da mulher, seus costumes, hábitos e decisões, fazendo com que centenas de mulheres fossem às ruas em forma de protesto. Em nenhum momento tais leis foram impostas aos homens, que poderiam continuar circulando livremente, mesmo sabendo que o criminoso era um deles. A primeira metade da série não traz informações tão relevantes para a resolução do caso, sendo mais como uma apresentação ao que estava por vir e à pessoa cruel que estaríamos prestes a conhecer. Os detalhes acabam sendo confusos, sendo difícil chegar a memorizar quem foram as vítimas e relacioná-las aos seus nomes. Muitos depoimentos são superficiais e a forma como os acontecimentos são apresentados também não provoca aquela ânsia de continuar assistindo e tentar desvendar o caso. Apesar disso, os dois últimos episódios acabam compensando essa espera, principalmente quando a trama reproduz as cartas e áudios enviados aos policiais. Imagem: Divulgação/Netflix O estripador de Yorkshire, diferente de muitos outros serial killers, fez "poucas" vítimas em um período de cinco anos, entre 1975 a 1980, mas, apesar das falhas policiais, nunca ele deixou de representar uma ameaça ou que as mortes dessas mulheres não precisassem de justiça. O erro dos policiais foi tamanho que eles chegaram a interrogar o verdadeiro culpado nove vezes, e mesmo assim ele foi descartado todas as vezes. Peter William Sutcliffe foi pego e julgado em 1991, enfrentando diversas sentenças de prisão perpétua. Inicialmente, os responsáveis por sua prisão acreditavam serem heróis, mas a prisão aconteceu por acaso e suas falhas acabaram expostas e suas carreiras nunca mais foram as mesmas, alguns sendo rebaixados de cargo ou ainda optando pela aposentadoria. A série documental não se aproxima de outras em relação à qualidade da forma como o caso é apresentado e explicado, mas ao menos deixa claro que muitos serial killers têm seu modus operandi vinculados à misoginia e ao fato de serem socializados como homens e seu sentimento de superioridade, de revolta às mulheres que são livres para serem o que são. No dia 13 de novembro de 2020, Peter William Sutcliffe morreu em decorrência da COVID-19. O Estripador está disponível na Netflix em quatro episódios. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Galaxy Note 10 ainda vale a pena? Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (26/12/2020) Os dias na Terra não duram exatamente 24 horas — e a "culpa" é da referência Crítica | O Céu da Meia-Noite e o mistério do grandioso que se tornou clichê Os aplicativos mais baixados de 2020 Veja Mais

Parlamentares tentam acordo com Trump para evitar fechamento do governo

O Tempo - Mundo Acirramento entre o congresso e o presidente aumentou com a recusa de Trump de sancionar o projeto de lei que garantiria a prorrogação do benefício a desempregados e auxílio a pessoas afetadas pela pandemia Veja Mais

Justiça reverte justa causa aplicada a funcionários flagrados sem máscara

Valor Econômico - Finanças Para juízes, trabalhador não pode, por um ato isolado, receber punição tão grave A Justiça do Trabalho tem revertido demissões por justa causa sofridas por funcionários que, durante algum tempo, deixaram de usar máscara contra a covid-19 no ambiente de trabalho. Há decisões de primeira e segunda instâncias. Consideram que, apesar do uso do equipamento ser obrigatório, o trabalhador não pode, por um ato isolado, receber uma punição tão grave. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Discussão sobre lista de acionistas do IRB deve ir para a Justiça

Valor Econômico - Finanças O IRB e o Instituto Ibero-Americano da Empresa (IE) deverão levar a discussão sobre o acesso à lista de acionistas do ressegurador à Justiça. O IE pediu o documento à empresa porque deseja iniciar procedimento arbitral contra o IRB, em busca de ressarcimento de prejuízos recentes com as ações. De seu lado, o IRB argumenta que o interesse do IE seria apenas comercial — quer acessar os acionistas para obter ganhos ao representá-los. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Paes remarca para janeiro apresentação de plano contra a covid

Valor Econômico - Finanças Plano carioca de enfrentamento da doença estava marcado para ser apresentado nesta segunda-feira Aline Massuca/Valor O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), adiou para 3 de janeiro a apresentação do plano de combate à covid-19 de sua gestão. Em 20 de dezembro, num post no Twitter que tratou da assinatura de um termo de cooperação com o Instituto Butantan para aquisição de vacina conta a covid-19, Paes anunciou que apresentaria nesta segunda-feira o plano carioca de enfrentamento da doença. Na época, o prefeito eleito do Rio posou com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que também assinou o documento de cooperação. O governo de São Paulo confirmou em 10 de dezembro o início da produção da vacina Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan por intermédio de um acordo de transferência tecnológica com a chinesa Sinovac. Doria e o presidente Jair Bolsonaro vêm travando uma disputa política em torno da questão da vacinação. Durante uma live na véspera de Natal, Bolsonaro ironizou – sem provas – a eficácia da Coronavac. "A eficácia daquela vacina lá em São Paulo parece que está lá embaixo", disse o presidente. Procurada, a assessoria de imprensa de Eduardo Paes divulgou nota sobre o adiamento na divulgação do plano de enfrentamento à covid-19: "A coletiva de imprensa sobre as medidas de combate ao Coronavirus será no próximo dia 3 quando a nova administração já estará de posse de todos os dados necessários para que seja apresentado o plano." Veja Mais

AES compra complexo eólico no Nordeste por R$ 806 milhões

Valor Econômico - Finanças Com o negócio, o investimento da AES em aquisições soma R$ 1,456 bilhão em 2020 Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Pesquisa mostra impacto que a Netflix teve no interesse público em 2020

canaltech Um novo levantamento da Pulsar, empresa de análise de comunicação, mostra o impacto que a Netflix teve no interesse público sobre determinados temas em 2020. O que a análise aponta é o aumento por buscas de diferentes termos no Google após o lançamento de séries na plataforma. Estreias de dezembro são grandes apostas da Netflix para o Oscar 2021 Novo recurso da Netflix mostra filmes e séries antes de serem disponibilizados Esta triangulação revela a força que a Netflix tem sobre o interesse público e, sobretudo, seus 195 milhões de assinantes. Um dos exemplos apontados pela análise é d'O Gambito da Rainha. A série com foco em xadrez fez as buscas e os comentários sobre o tema aumentarem nas redes sociais após sua estreia. Arte e dados: Pulsar Os dados da Pulsar permitem perceber uma elevação no número de buscas sobre xadrez no Google, além do aumento do volume do debate sobre o tema em redes sociais. -Participe do GRUPO CANALTECH OFERTAS no Telegram e garanta sempre o menor preço em suas compras de produtos de tecnologia.- Também é possível perceber o aumento do interesse e debate sobre o tema em diferentes esferas. Em setembro de 2020, a maioria das pessoas que falavam sobre xadrez era de amantes do esporte. Após o lançamento da série em outubro, este grupo se tornou minoria diante de outras esferas que mostraram interesse pelo tema. Algo parecido aconteceu com A Máfia dos Tigres, série documental sobre a disputa entre criadores de tigres nos Estados Unidos. Após a estreia na Netflix em março deste ano, a procura por “felinos” e termos similares ganhou força substancial no Google e ganhou o debate público. Arte e dados: Pulsar O levantamento também mostra um aumento do debate sobre as redes sociais com o lançamento de O Dilema das Redes. A produção que critica a quantidade de informações coletadas e moldagem do perfil dos usuários fez com que buscas sobre o tema disparassem. Na semana de lançamento do filme, em setembro, o debate sobre redes sociais apresentou um pico de interesse, mas não se manteve ao longo do ano. Arte e dados: Pulsar Por fim, o relatório também aponta outro fenômeno de interesse por Michael Jordan depois da estreia do documentário The Last Dance em abril deste ano. Nas semanas seguintes ao lançamento, 20 dos 30 termos nos trending topics foram relacionados ao ex-atleta. Arte e dados: Pulsar A análise foi divulgada pelo site The Next Web e engloba dados de busca mundiais. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (26/12/2020) Giro da Saúde: remédio contra COVID; nova cepa no Rio; cuidado com a reinfecção! Os melhores filmes do streaming em 2020 Os dias na Terra não duram exatamente 24 horas — e a "culpa" é da referência Os aplicativos mais baixados de 2020 Veja Mais

Atentado provavelmente mirou prédio da AT&T em Nashville, diz prefeito

Valor Econômico - Finanças Explosão interrompeu o serviço de celular em grande parte do Tennessee, Kentucky e norte do Alabama Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Katy Perry e Orlando Bloom compram mansão por US$ 14,2 milhões na Califórnia

O Tempo - Mundo ​A propriedade foi construída nos anos 1930 é formada por quatro complexos em três andares e fica de frente para o mar, segundo o site de arquitetura e decoração House & Home Veja Mais

Procura por testes de Covid-19 aumenta 35% na rede particular, dizem laboratórios

Glogo - Ciência Procura é alta por causa das festas de fim de ano, mas especialistas afirmam que testes não garantem imunidade. Laboratório particular na capital paulista relata crescimento de 70% na procura de testagens de 1 a 22 de dezembro. Procura por testes de Covid-19 aumenta 35% na rede particular A procura de testes de Covid-19 do tipo RT-PCR na rede particular do Brasil cresceu 35% no último mês, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Segundo os especialistas, a procura é alta por causa do avanço dos casos e das festas de fim de ano, mas eles afirmam que os testes não garantem imunidade e resultados negativos podem passar falsa sensação de segurança. IgG e IgM positivo: entenda significado das siglas e diferença entre teste rápido e PCR O aumento é relativo ao número de testes feitos entre 25 de novembro e 25 de dezembro. A Abramed representa laboratórios que processam cerca de 60% dos exames diagnósticos feitos na rede particular no Brasil. Segundo o patologista e presidente da associação, Wilson Shcolnik, desde o início da pandemia foram realizados mais de sete milhões de exames. Na capital paulista, no laboratório CDB, o crescimento na procura de testes foi de 70% de 1 a 22 de dezembro, comparando com o mesmo período de novembro. Até este sábado (26), o estado de São Paulo registrou 45.808 mortes e 1.423.340 casos confirmados. A média diária de casos é de 5,6 mil - mil a mais do que a média de final de novembro, segundo o governo do estado. No Brasil, até às 13h deste domingo, já são 190.861 mortes e 7.466.189 pessoas infectadas. Falso negativo Os especialistas alertam para os casos em que o resultado pode dar negativo mesmo quando a pessoa está infectada. "Em assintomáticos, é possível que não haja partículas virais a ponto de positivar o exame molecular. Nestes casos, podemos ter resultados falsos negativos, que podem dar uma falsa tranquilidade para encontros de finais de ano e viagens aéreas”, disse o médico patologista Wilson Shcolnik. Além dos laboratórios particulares, algumas farmácias oferecem o teste feito com a saliva, o PCR-Lamp, que é mais barato que o PCR feito com a secreção do nariz e da garganta. Para o geneticista e pesquisador da USP, Luciano Brito, em termos de metodologia os dois testes são confiáveis, mas há ressalvas a serem feitas sobre o lamp. "É possível que em determinados momentos da infecção, a saliva tenha uma caga viral menor do que a região da faringe", ponderou Brito. O teste RT-PCR é recomendado após o quarto dia de sintomas e detecta se a pessoa está infectada no momento do teste. Coronavírus: resumo com as principais características dos testes moleculares e dos testes rápidos Guilherme Luiz Pinheiro/Arte G1 Veja Mais

AstraZeneca diz ter descoberto ‘fórmula vencedora’ na vacina contra covid-19

Valor Econômico - Finanças A vacina é tão eficaz quanto o imunizante das farmacêuticas rivais, segundo o presidente-executivo Pascal Soriot Siphiwe Sibeko/Pool via AP O presidente-executivo da AstraZeneca, Pascal Soriot, disse, em entrevista publicada neste domingo no jornal “Sunday Times”, que os pesquisadores da farmacêutica acreditam que a dose da vacina contra covid-19 será eficaz contra uma nova variante do vírus, que está causando um rápido aumento nas infecções no Reino Unido. Soriot também disse que os pesquisadores que desenvolveram a vacina, em parceria com a Universidade de Oxford, descobriram uma "fórmula vencedora", tornando o imunizante tão eficaz quanto o das farmacêuticas rivais. Alguns cientistas manifestaram a preocupação de que a vacina da AstraZeneca possa não ser tão boa quanto a desenvolvida pela Pfizer, que já está sendo distribuída no Reino Unido e em outros países. Resultados parciais sugerem que a vacina da AstraZeneca é cerca de 70% eficaz, em comparação com a eficácia de 95% relatada pela Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech. “Achamos que descobrimos a fórmula vencedora e como obter eficácia que, após duas doses, está à altura de todo mundo”, disse Soriot. “Não posso te contar mais porque vamos publicar em algum momento.” O governo do Reino Unido diz que seu regulador de medicamentos está revisando os dados finais dos ensaios clínicos de fase três da AstraZeneca. A mídia do Reino Unido relatou que o sinal verde pode chegar até quinta-feira, e a vacinação com o imunizante pode começar já na primeira semana de janeiro. Questionado sobre a eficácia da vacina contra a nova variante do coronavírus que se espalha no Reino Unido, Soriot disse: “Até agora, achamos que a vacina deve permanecer eficaz. Mas não podemos ter certeza, então vamos testar isso.” As autoridades britânicas culparam a nova variante do vírus pelo aumento das taxas de infecção em todo o país. Eles disseram que a variante é muito mais transmissível, mas enfatizam que não há evidências de que isso torne as pessoas mais doentes. Veja Mais

Kaley Cuoco revela que ainda sente saudade de The Big Bang Theory

Kaley Cuoco revela que ainda sente saudade de The Big Bang Theory

Tecmundo A atriz Kaley Cuoco, que interpretou a personagem Penny na série The Big Bang Theory, revelou, durante participação no podcast Conan O'Brien Needs a Friend, que ainda não consegue assistir, principalmente, os episódios finais da produção e sente muitas saudades de tudo.Já se passou mais de um ano desde o final da série da CBS e vários fãs também compartilham o mesmo sentimento de Kaley, que recentemente esteve na série The Flight Attendant, do HBO Max. São vários episódios que muitos revisitam a todo momento para redescobrir novos detalhes que poderiam passar despercebidos.Leia mais... Veja Mais

as melhores séries de 2020

G1 Pop & Arte O post anterior foi sobre as séries mais bombantes de 2020. Este aqui é minha listinha particular do que me fez passar horas e horas felizes no sofá, apesar deste ano horrível. 10. Homecoming - A série é baseada num podcast e teve Julia Roberts como a estrela da primeira temporada, que era toda pretensiozinha (e ótima, sim), toda misteriosa e meio mística, envolvendo uma enorme teoria da conspiração. A segunda, que tem Jannelle Monaé como protagonista , é meio que um respiro nisso e ainda, hã, desconstrói a primeira, que, em perspectiva, fica muito mais legal. 9. I may destroy you - É impossível ficar indiferente depois de assistir à história escrita, dirigida e protagonizada por Michaela Coel, que usa sua própria experiência traumática de ter sido drogada e estuprada no banheiro de uma balada como ponto de partida para a série. “I may destroy you” vai fundo em questões nada simples envolvendo sexo, consentimento, abuso, relações tóxicas, machismo, amizade e a vida vivida pelas redes sociais e, embora quase se perca no meio do caminho, se recupera lindamente no final. (HBO) Michaela Coel em 'I May Destroy You' Divulgação/HBO 8. Plot Against America - Seria bem improvável uma minissérie produzida por David Simon baseada num livro de Philip Roth não estar entre as melhores coisas do ano. Uma realidade alternativa em que os EUA, em 1940, elegeram como presidente um herói de guerra com uma simpatia enorme pela Alemanha nazista é contada sob o ponto de vista de uma família de judeus de Newark. E aí é aquele jeito David Simon de fazer série, aquela lentidão, aquela tensão crescente e o final que faz a gente bater palmas lentas para a TV. (HBO) 7. The Boys - A primeira temporada já tinha sido boa, mas o segundo ano da série da turminha da pesada que se une pra tentar destruir a megacorporação dos super-herois fpd foi uma das coisas mais divertidas deste 2020. Heróis cada vez mais sem caráter, muitas cabeças explodindo, perseguições emocionantes e momentos fofinhos. Entretenimento de primeira. (Prime Video) 6. Curb Your Enthusiasm - Larry David, o gênio que criou "Seinfeld" junto com o Seinfeld, tem sua própria série desde 2000, mas ele só ele só bota uma temporada no ar quando está a fim. Este ano ele estava, e a décima temporada foi sensacional. O café da vingança, a denúncia de assédio sexual, o restaurante que segregava pessoas feias, Zaragoza, quanta baboseira pra gente rir nesse ano tão bosta. Se não achar por esse nome, procure por "Segura a Onda". (HBO) Cena de 'Search Party' Divulgação 5. Search Party - A série sobre um grupo de hipsters que se envolve em um assassinato teve uma terceira temporada completamente absurda e hilária. Os personagens conseguiram se superar na própria imbecilidade, no melhor dos sentidos, embora no começo tenha me dado um medinho de que as coisas pudessem ter se perdido. Ledo engando, tudo continua fascinante. Acho que nenhum julgamento de nenhuma série vai conseguir superar o julgamento de Dory - fora que eu nunca mais vou conseguir achar nenhuma cerimônia de casamento boa o suficiente depois dessa série. (Warner Channel) 4. Bojack Horseman - Eu odeio ter que fazer a observação “mas vai com fé, eu juro que é demais” toda vez que recomendo pra alguém essa incrível animação sobre um cavalo milionário que foi o astro de um seriado de TV dos anos 90 e que hoje luta com a depressão e o vazio existencial, com a ajuda de muito álcool, droga e sarcasmo. Porque essa série, que também tem as melhores piadas com Hollywoo(d) e as melhores piadas com animais, é apenas genial. Chegou ao fim este ano, depois de seis temporadas, de um jeito lindo e melancólico. Vai com fé, eu juro que é demais. (Netflix) 3. Normal People - Baseada no romance de mesmo nome da irlandesa Salley Rooney, que consegue captar a, digamos, essência da geração millenial, a série é uma coisa linda de se ver. É uma história difícil, complicada, sobre adolescência, paixões, descoberta do amor, do sexo, depressão, abusos... E mesmo com tanta coisa é uma dessas séries sem grandes acontecimentos ou ganchos, a gente fica só assistindo à vida de dois jovens numa relação estranha. Mas é tão bonita, tão delicada, tão bem escrita que dá vontade de ficar vendo a vida dos dois por décadas a fio. (Starsplay) Zoë Kravitz em cena de 'High Fidelity' Divulgação/Starzplay 2. High Fidelity - Zöe Kravitz está simplesmente perfeita no papel de Rob – personagem criado pelo escritor Nick Hornby nos anos 90 que agora surge em versão 2020 e mulher, numa adaptação nada menos que excelente. Em conversinhas com a câmera e com seus incríveis amigos/colegas de loja de discos, Rob tenta superar o término de um namoro e acaba meio obcecada com entender por que seus relacionamentos terminam. Tudo ao som de uma trilha matadora, obviamente. Difícil é viver num mundo em que “High Fidelity” não terá uma segunda temporada. (Starzplay) 1. Kidding - A história maluca do apresentador de um programa infantil adorado pelo público que tem que lidar com o luto e a separação foi a série que mais me deixou feliz neste horrendo ano de 2020. Protagonizada por Jim Carrey, com uns fantoches como coadjuvantes, episódios totalmente nonsense e igualmente divertidíssimos e com um final de emocionar, “Kidding” me fez sorrir, chorar e, mais importante, me fez abraçar minha TV em gratidão. Apenas imperdível. (Globoplay) Menções honrosas Vi muita coisa legal mas como a lista só tem dez colocações, ficaram de fora do ranking. Cena da série 'Gambito da rainha' Divulgação Tem a óbvia hit do ano “O Gambito da Rainha” – que entrou na outra lista, a de séries bombantes, vê lá – sobre a garota órfã que vira um prodígio do xadrez (Netflix). Também vi a terceira temporada de “Ozark”, a série mais tensa do mundo sobre a família que lava dinheiro para um cartel de drogas, que se manteve tensa por toda a temporada (embora a história do irmão tenha sido levemente forçada, mas tudo bem) e terminou belissimamente. Tem ainda "Unorthodox" (Netflix também), com só quatro episódios para contar a história de uma garota membro de uma comunidade de judeus ultraortodoxos de Nova York que foge para Berlim, mas é o que basta para deixar a gente impactado e emocionado. Tem também “Lovecraft Country” (HBO), sem dúvida a série mais original do ano, que teria entrado na lista não fossem tantos episódios cansativos no meio de alguns geniais. Kristen Bell em cena de 'Veronica Mars' Divulgação/HBO Este ano também foi o ano em que a minha série favorita da vida, a sensacional “Veronica Mars”, ganhou uma quarta temporada na HBO, depois de 13 anos do seu término original. Eu sou suspeita, porque amo Veronica, Logan, Keith e a cidade de Neptune mais que qualquer coisa, mas eu adorei a temporada. Só que o final me deixou tão, mas tão traumatizada que eu nunca consegui parar para escrever um post sobre ela. Isso e a revolta de a HBO fingir que a série não teve três temporadas anteriores apenas perfeitas. O que esses serviços de streaming estão fazendo que não estão comprando “Veronica Mars”, Brasil? Também comecei e ainda não terminei algumas séries badaladinhas da HBO, tipo “We Are Who We Are” (todo mundo fala bem, mas, gente, que chatice aqueles adolescentes), “The Third Day” (perdi um pouco a paciência, mas retornarei), “I Know this Much is True” (Mark Ruffalo no melhor papel – nos melhores papeis, na verdade – da vida, série que só parei de ver porque é bem pesada e este ano não foi um ano fácil para a gente ver histórias pesadas, mas vou retomar) e “Industry”, que juram que é boa mas não consegui ver onde e talvez dê alguma chance. Recomendo ainda a ótima "Dix Pourcent", série francesa delícia do Netflix sobre um escritório que agencia atores em Paris, que eu vejo Como promessa de ano novo, darei uma chance a “Better Call Saul”, que começa muito chata mas que, pelo visto, melhora imensamente e está presente em praticamente todas as listas de melhores séries de 2020. Vou me esforçar. E, não, não tenho paciência pra ver “The Crown”. Quem sabe um dia. Então é isso. 2021 está aí, finalmente. Que seja bom. Veja Mais

Casos e mortes por coronavírus no Brasil em 27 de dezembro, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 13h)

Glogo - Ciência País contabilizou 190.861 óbitos e 7.466.189 casos da doença desde o início da pandemia. O Brasil tem 190.861 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h deste domingo (27), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Desde o balanço das 20h de sábado (26), quatro estados atualizaram seus dados: GO, RN, RS e TO. Veja os números consolidados: 190.861 mortes confirmadas 7.466.189 casos confirmados No sábado (26), às 20h, o balanço indicou 190.815 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 636. A variação foi de 0% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença pelo terceiro dia seguido. Em 4 de dezembro, o país havia entrado em uma tendência de alta na média de mortes. Em casos confirmados, o registro do sábado era de que 7.464.620 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 35.993 novos diagnósticos diários. Isso representa uma variação de -16% em relação aos casos registrados em duas semanas. 9 apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, MG, MS, MT, AC, AM, PA, AL e SE. Dados até o dia 26 de dezembro Total de mortes: 190.815 Registro de mortes em 24 horas: 276 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 636 (variação em 14 dias: 0%) Total de casos confirmados: 7.464.620 Registro de casos confirmados em 24 horas: 16.995 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 35.993 por dia (variação em 14 dias: -16%) Estados Subindo (9 estados): PR, MG, MS, MT, AC, AM, PA, AL e SE Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (12 estados): RS, SC, ES, GO, AP, RO, BA, MA, PB, PE, PI e RN Em queda (5 estados + DF): RJ, SP, RR, TO e CE Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Estados com a média de mortes em alta Arte/G1 Estados com a média de mortes em estabilidade Arte/G1 Estados com a média de mortes em queda Arte/G1 Sul PR: +17% RS: -6% SC: -4% Sudeste ES: +4% MG: +35% RJ: -24% SP: -22% Centro-Oeste DF: -26% GO: +14% MS: +79% MT: +91% Norte AC: +22% AM: +94% AP: +13% PA: +49% RO: 0% RR: -91% TO: -47% Nordeste AL: +127% BA: +7% CE: -51% MA: +12% PB: -6% PE: +4% PI: +14% RN: -12% SE: +47% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Veja Mais

Barroso manda parar pedido sobre Lei da Ficha Limpa

Valor Econômico - Finanças Pedido estava baseado em liminar do ministro Kassio Nunes Marques, cuja decisão diminuiu o tempo que o condenado tem que ficar afastado da política Marcelo Camargo/Agência Brasil O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, determinou a paralisação de um pedido sobre a Lei da Ficha Limpa, baseado em liminar do ministro Kassio Nunes Marques, até que haja uma decisão final do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomada no caso de um candidato à prefeitura de Pinhalzinho (SP). Barroso manteve o impedimento da candidatura. Ao todo, cinco pedidos semelhantes chegaram até agora ao TSE. A tendência é que todos os processos sejam paralisados, mas Barroso ainda vai analisar se os casos são iguais ou se há alguma particularidade. No dia 19, Nunes Marques deu liminar para excluir um trecho da Lei da Ficha Limpa, o que teve impacto na maneira como se contabiliza o período que as pessoas condenadas devem ficar inelegíveis. Na prática, a decisão do ministro diminuiu o tempo que o condenado tem que ficar afastado da política. A defesa do candidato de Pinhalzinho argumentou que ele deveria ser beneficiado com a decisão porque a condenação que originou o questionamento ao registro foi de agosto de 2012 e teriam se passado oito anos em agosto de 2020. Neste sábado, mesmo durante o recesso, Nunes Marques abriu prazo para o PDT, autor da ação, se manifestar sobre o recurso apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele também entendeu que caberia ao presidente do TSE deliberar sore os pedidos que chegassem à corte eleitoral. Para Barroso, é necessário que o plenário do Supremo defina o alcance da Lei da Ficha Limpa. Ele também defendeu que aspectos específicos de cada caso concreto precisam ser levados em conta. “É imperativo verificar se as demais circunstâncias afetas a cada caso comportam os efeitos do pronunciamento abstrato. Diante disso, afigura-se como medida de prudência aguardar nova manifestação do Supremo Tribunal Federal antes de se examinar o presente pedido de tutela cautelar", disse. Com a decisão de Barroso de paralisar ações desse tipo, o candidato considerado inelegível não poderá tomar posse, mas fica suspensa a convocação de eleições suplementares até a definição da questão pelo plenário do STF. Com isso, em alguns casos, o presidente da Câmara dos Vereadores terá que assumir até a resolução da questão. Veja Mais

Carregador sem fio pode estragar o celular?

Carregador sem fio pode estragar o celular?

Tecmundo O carregamento sem fio se popularizou bastante nos últimos anos, presente principalmente em smartphones flagship e gadgets de ponta, como fones de ouvido Bluetooth e smartwatches. O método visa dar mais comodidade para o usuário, funcionando por meio de bases que já são encontradas até em alguns automóveis.Estudos apontam que a recarga sem fio pode ser prejudicial à vida útil da bateria dos celulares, principalmente se feita de maneira incorreta. Segundo análise da Sociedade Americana de Química (ACS), a tecnologia aumenta a temperatura interna dos dispositivos, o que é prejudicial para baterias do padrão íon lítio, que são as mais utilizadas nos smartphones modernos.Leia mais... Veja Mais

Pazuello diz que Estados receberão vacina simultaneamente

Valor Econômico - Finanças Segundo o ministro da Saúde, alguns grupos prioritários devem começar a receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 no final de janeiro Najara Araujo/Câmara dos Deputados O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse, durante entrevista ao programa "Brasil em Pauta", da "TV Brasil", que todos os estados receberão a vacina simultaneamente. "Independentemente da quantidade da vacina, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados". A entrevista na íntegra com Pazuello vai ao ar neste domingo, às 19h30. A previsão do Ministério da Saúde é que 24,7 milhões de doses de vacinas estejam disponíveis em janeiro. “O cronograma de distribuição e imunização é um anexo do nosso plano de imunização", disse Pazuello, ao acrescentar que o cronograma pode sofrer mudanças. "Você faz a previsão quando contrata, mas às vezes adianta, às vezes atrasa, e a gente vai atualizando esse cronograma." A expectativa de Pazuello é que alguns grupos prioritários comecem a receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 no final de janeiro. A vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro. Segundo o ministro, a vacinação da população em geral deve começar cerca de quatro meses após o término da imunização dos grupos prioritários. “São quatro grandes grupos prioritários e, após esses grupos prioritários, que a gente visualiza 30 dias para cada grupo prioritário, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias”, disse Pazzuelo. Segundo o ministro, esses 30 dias seriam suficientes para aplicar as duas doses da vacina. Segundo o Plano Nacional de Imunização, nas primeiras fases serão vacinados grupos específicos, como trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de segurança, indígenas e quilombolas. “Nós temos contratos firmados com quatro a cinco laboratórios, e eles vão nos dando toda essa cronologia, atualizando nosso cronograma, mas o principal número, a principal data é que até o final de janeiro nós teremos vacinas iniciais, algumas em caráter emergencial, e a vacinação em massa, já com registro, a partir de fevereiro”, disse o ministro. Pazuello explicou que o ministério provavelmente vai receber mais de um tipo de imunizante, mas as pessoas receberão as duas doses da vacina de um mesmo laboratório, até porque são de tecnologias diferentes. “Nós vamos monitorar todas essas aplicações para que a segunda dose seja dada efetivamente de um mesmo laboratório que aquela pessoa tomou. Isso é um grande processo de controle e monitoramento.” O ministro garantiu que a vacina será voluntária e disponibilizada, de forma gratuita, nas salas de vacinação em cada município. “Nós vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça. Confiem nisso, confiem na estrutura do SUS [Sistema Único de Saúde], confiem de que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido possível e a todos os brasileiros.” Veja Mais

China manda o Ant, de Jack Ma, voltar a se concentrar em pagamentos

Valor Econômico - Finanças Ordem representa o passo mais recente do governo de Xi Jinping para controlar suas maiores empresas de tecnologia Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

AstraZeneca afirma que tem a 'fórmula vencedora' da vacina contra a Covid-19

O Tempo - Mundo "Acreditamos que encontramos a fórmula vencedora e como obter uma eficácia que, com duas doses, está à altura das demais", afirmou o diretor executivo da empresa Veja Mais

Bia Doria tem mensagens expostas pela influenciadora Pietra Bertolazzi; ouça

O Tempo - Política A discussão das duas ocorre em meio a questionamentos sobre a viagem dela com o governador Joao Doria a Miami, durante a pandemia Veja Mais