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Meta: por que novo nome do Facebook vira piada em Israel

 Meta: por que novo nome do Facebook vira piada em Israel

em - Internacional O anúncio de que o Facebook está mudando seu nome para Meta causou grande repercussão em Israel nos últimos dias. Isso porque o novo nome da empresa fundada por Mark Zuckerberg, em hebraico, remete à palavra "morta". Assim, várias pessoas em Israel usaram o Twitter para compartilhar sua opinião sobre o novo nome com a hashtag #FacebookDead (Facebook morto, em tradução literal). "Em hebraico, 'Meta' significa 'morta'. A comunidade judaica ridicularizará esse nome por muitos anos", disse Nirit Weiss-Blatt, especialista em tecnologia, em um tuíte. Meta: entenda o que é metaverso, que inspira novo nome do Facebook 6 controvérsias e escândalos do Facebook antes de mudar o nome para Meta Voluntários do serviço de emergência Zaka, encarregados de coletar restos mortais para um enterro judaico adequado, participaram da discussão e disseram a seus seguidores: "Não se preocupem, estamos cuidando dele", referindo-se ao Facebook.Mudança de nomeAo anunciar a novidade, o Facebook disse que a mudança de nome não se aplica às suas plataformas individuais, como o Facebook, Instagram e Whatsapp, apenas à empresa que as possui. Representantes da empresa disseram que as alterações conseguiriam "englobar" melhor o que ela faz, ampliando seu alcance para além das mídias sociais, chegando à realidade virtual e ao metaverso. Nos últimos meses, o nome Facebook foi alvo de uma série de reportagens de denúncias e entrevistas com a ex-funcionária Frances Haugen, que acusa a empresa de colocar "lucros acima da segurança" — por exemplo negligenciando estudos que mostraram o impacto negativo do Instagram para a saúde mental das adolescentes ou tomando medidas pouco firmes para remover discurso de ódio de sua plataforma. O fundador e diretor do Facebook, Mark Zuckerberg, atribuiu a mudança do nome a um contexto de de planos da empresa para construir um "metaverso" — um mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e se comunicar, muitas vezes usando aparelhos de realidade virtual.Problemas na traduçãoO Facebook não é a única empresa a ser ridicularizada pelas traduções de sua marca. Lembramos aqui de alguns exemplos de quando os significados se perderam na tradução: Quando a KFC (rede de restaurantes dos EUA) chegou à China, nos anos 1980, seu lema "finger lickin' good" (algo como 'lamber o dedo é bom', em tradução literal para o português) não agradou muito aos habitantes locais. A tradução do lema em mandarim ficava: "coma seus dedos". Mas isso não prejudicou muito a empresa. A KFC é uma das maiores redes de fast food do país.  A Rolls-Royce mudou o nome de seu carro Silver Mist por problemas com a tradução em alemão, que remetia a "excremento". Assim, o carro foi renomeado Silver Shadow. A Nokia lançou seu telefone Lumia em 2011 e não obteve exatamente a reação que esperava. Em espanhol, Lumia pode ser sinônimo de prostituta, embora aparentemente só apareça em dialetos com forte influência cigana.  A Honda conseguiu escapar de um escorregão semelhante: quase chamou um novo carro de Fitta, que é uma descrição vulgar para vagina em sueco. Aparentemente, o problema foi detectado no início e foi tomada a decisão de nomear o veículo como Jazz na maioria dos países. Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal! Veja Mais

Blinken se reunirá em Roma com ministro de Relações Exteri...

em - Internacional Blinken se reunirá em Roma com ministro de Relações Exteriores da China (oficial) Veja Mais

Prestes a se filiar ao Podemos, Moro encerra contrato com consultoria

O Tempo - Política Ex-juiz da Lava Jato pretende ser mais um candidato à Presidência em 2022 Veja Mais

Alec Baldwin diz que tiro fatal foi 'um em um trilhão' (TMZ)

em - Internacional O ator americano Alec Baldwin afirmou que a chocante morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins, que foi baleada por ele com uma arma cenográfica, foi "um episódio em um trilhão", de acordo com imagens transmitidas pelo TMZ.Baldwin e sua esposa Hilaria conversaram com repórteres que os interceptaram em Manchester, Vermont, neste sábado (30), nos primeiros comentários do ator em frente às câmeras desde que Hutchins morreu no set do faroeste "Rust" em 21 de outubro.Anteriormente, Baldwin expressou sua tristeza pela tragédia no Twitter, acrescentando que estava cooperando com a polícia na investigação do caso."Ela era minha família", disse ele aos jornalistas. "Ocorrem acidentes em sets de filmagem de vez em quando, mas nada como este. Este é um episódio em um trilhão."Desde o incidente, aumentaram as reivindicações por melhor controle de armas nos sets de Hollywood. Baldwin disse que estava "extremamente interessado" nesses esforços, mas não mencionou se algum dia voltaria a trabalhar com armas de fogo em um estúdio.Ele também confirmou que a produção de "Rust", suspensa imediatamente após a morte de Hutchins, não seria retomada.Baldwin, que era produtor e protagonista do filme, disparou uma bala real com um revólver Colt .45 durante um ensaio no set de "Rust". O projétil atravessou o corpo de Hutchins e atingiu o diretor Joel Souza no ombro. Ela morreu e ele foi tratado em um hospital e recebeu alta.Baldwin, a quem o assistente de direção do filme anunciou que a arma estava "fria", o que significa que não tinha uma bala na câmara, declarou que não poderia comentar sobre a investigação em andamento.A armeira do filme disse em um comunicado na sexta-feira que "não tinha ideia" de onde vieram as balas de verdade. Ela se pronunciou após dias de relatos que sugeriam problemas de segurança no set.Baldwin relembrou o dia em que chegou a Santa Fé e levou Hutchins e Souza para jantar fora. "Éramos uma equipe muito, muito bem entrosada, rodando um filme juntos até que esse evento horrível aconteceu", afirmou.Ele ainda contou ter encontrado a esposa e o filho de Hutchins, descrevendo-os como "tomados pelo luto". Veja Mais

COM PAQUETÁ E BRUNO GUIMARÃES, LYON CONSEGUE A VITÓRIA | Lyon 2 x 1 Lens | Campeonato Francês

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Presidente argentino promete 'firmeza' em negociações com o FMI

G1 Economia Alberto Fernández teve longa reunião com Kristalina Georgieva neste sábado. País que renegociar dívida de US$ 44 bilhões com o fundo. O presidente argentino, Alberto Fernández, que está em Roma para a cúpula do G20, prometeu neste sábado (30) negociar "com firmeza" com o Fundo Monetário Internacional (FMI) após uma longa reunião com a diretora da organização internacional, Kristalina Georgieva. "Bom encontro com a diretora do FMI, Kristalina Georgieva, para avançar nas negociações que nos permitam sair do lugar social e economicamente insustentável onde o governo que me precedeu deixou nossa querida Argentina. Negociar com firmeza é recuperar a soberania", anunciou no Twitter o presidente argentino ao final do encontro. Alberto Fernández se encontrou com Kristalina Georgieva durante a cúpula do G20 Reuters LEIA TAMBÉM: Líderes do G20 querem imposto de 15% em todo o mundo para diminuir atratividade de paraísos fiscais Argentina congela preços de 1.247 produtos para tentar conter inflação FMI reforça riscos de inflação, mas diminui pouco a projeção de crescimento global Ele manteve uma reunião de 90 minutos com a chefe do FMI na embaixada da Argentina em Roma, que, segundo fontes diplomáticas, teve como foco a possibilidade de promover a discussão sobre a redução das sobretaxas. "Quando tivermos um bom acordo, vamos fechar o acordo", alertou o chanceler argentino, Santiago Cafiero, em entrevista coletiva. "A dívida não pode servir de âncora para a recuperação da Argentina", resumiu. O presidente argentino, que viaja acompanhado de Cafiero e do ministro da Economia, Martín Guzmán, se reuniu com outros líderes das principais economias do mundo, à margem de uma cúpula do G20, no ultramoderno centro de convenções La Nube, na capital italiana. "Foi um encontro construtivo onde seguimos buscando construir entendimentos. Seguimos trabalhando de fato para continuar as negociações e os encontros", declarou Guzmán, com um tom mais conciliador. O presidente conversou durante o dia com a chanceler alemã Angela Merkel; o chefe de governo espanhol Pedro Sánchez; o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel; a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e o presidente francês, Emmanuel Macron. "Foram relações bilaterais para fortalecer o vínculo entre a Argentina e a Europa. O presidente enfatizou a necessidade de rever parte da arquitetura financeira internacional que hoje é mais um obstáculo ao desenvolvimento do que uma ferramenta", explicou Cafiero. A Argentina está empenhada em obter bons resultados para as negociações que mantém com o FMI e chegar a um acordo com a organização multilateral para renegociar uma dívida de US$ 44 bilhões. O presidente argentino exige que o FMI "seja responsabilizado pelos danos que causou" ao conceder ao governo do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) um crédito de us$ 57 bilhões em 2018, número recorde para a entidade. Ao assumir a presidência em dezembro de 2019, Fernández renunciou aos desembolsos disponíveis. 'Não há inocentes' Fernández e Georgieva já se viram pela primeira vez frente a frente em Roma em meados de maio, no final de uma visita a países europeus feita pela delegação argentina, em que obteve o apoio de Portugal, Espanha, França e Itália nas negociações com o instituição financeira. A Argentina, o maior devedor do órgão, pagou em setembro ao FMI um vencimento em torno de US$ 1,8 bilhões do crédito stand-by que concordou. Em agosto, recebeu o equivalente a cerca de US$ 4,4 bilhões, do total de US$ 650 bilhões distribuídos pela organização para ajudar os países membros a aliviar a crise da Covid-19. O mandatário sul-americano defende a necessidade de se trabalhar para a construção de um novo multilateralismo voltado para o desenvolvimento dos países mais vulneráveis, com melhores condições de pagamento, prazos e valores. No momento, ele não tem encontro marcado com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem se encontrará novamente na cúpula das Nações Unidas sobre o clima, a COP26, que começa na segunda-feira em Glasgow, no Reino Unido. O chefe de Estado argentino, que propõe "uma nova arquitetura financeira internacional", é favorável à troca de dívidas por ações climáticas. "Não há inocentes nesta história. Aqueles que se endividaram sem enfrentar as consequências ruinosas de sobrevivência são tão responsáveis quanto aqueles que deram os recursos para financiar a fuga de investimento em uma economia desequilibrada", disse ele em seu discurso no plenário do G20. Veja Mais

Steam: ‘Promoção do Dia das Bruxas’ tem até 80% de desconto

Steam: ‘Promoção do Dia das Bruxas’ tem até 80% de desconto

Tecmundo A Steam deu início, na última quinta-feira (28), à “Promoção do Dia das Bruxas”, um saldão de descontos com jogos até 80% mais baratos. São centenas de games de PC com preços especiais, dentre eles The Witcher 3, Red Dead Redemption 2 e F1 2021.Os descontos podem ser aproveitados até 1° de novembro, na próxima segunda-feira. Veja, a seguir, a relação que o Voxel preparou com algumas das melhores ofertas. Para acessar o catálogo completo, acesse o site oficial.Leia mais... Veja Mais

Líderes do G20 confirmam reforma tributária global, em meio à espera de sinal sobre o clima

em - Internacional Os líderes das 20 maiores economias do planeta confirmaram neste sábado (30) em Roma uma reforma tributária global histórica, embora todos os olhos estejam voltados para se conseguirão enviar um forte sinal sobre a luta contra as mudanças climáticas, às vésperas da COP26 em Glasgow.O G20 aprovou "um acordo histórico sobre novas regras tributárias internacionais, incluindo um imposto mínimo mundial que poderia acabar com a prejudicial corrida para o fundo do poço em impostos corporativos", celebrou a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, em um comunicado.Essa reforma, cuja aprovação foi dada como certa depois que 136 países deram sinal verde no início de outubro ao pacto negociado sob a égide da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é até agora o único anúncio da cúpula realizada em Roma.Os líderes do G20 aproveitaram a primeira cúpula presencial desde Osaka em 2019 para fazer também reuniões paralelas, como as do presidente da Argentina, Alberto Fernández, em plena renegociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) .Fernández lançou assim uma ofensiva diplomática com dirigentes da Alemanha, França, Espanha e União Europeia (UE), antes de se reunir à tarde com a chefe do FMI, Kristalina Georgieva, na embaixada argentina da capital italiana."Se ainda não fechamos um acordo [com o FMI] é porque não vamos nos ajoelhar", alertou Fernández na quarta-feira antes de viajar para a Itália. Ele renegocia com a instituição monetária uma dívida de 44 bilhões de dólares.- "Parem de jogar e escutem" -Embora a luta contra as mudanças climáticas esteja formalmente na agenda de domingo, esta questão protagoniza a cúpula, especialmente quando aumenta a pressão para que os líderes das 20 nações responsáveis por 80% das emissões de gases de efeito estufa mandem um sinal forte."Pedimos aos líderes do G20 que parem de jogar uns com os outros e escutem por fim o povo e ajam em favor do clima como a ciência reivindica há anos", declarou à AFP Simone Ficicchia, de 19 anos, ativista do Fridays for Futuro.Este movimento, iniciado pela ativista sueca Greta Thunberg, organizou, em conjunto com organizações de esquerda, uma manifestação na qual participaram cerca de 5.000 pessoas no centro de Roma, segundo a polícia, sob o olhar atento das forças de segurança.Porém, no "La Nube", o ultramoderno Centro de Congressos construído em um bairro idealizado pelo ditador Benito Mussolini na primeira metade do século XX, não se esperam grandes avanços nos temas da reunião de líderes, que também inclui a luta contra a covid-19.Sobre o clima, "existem dois debates paralelos: devemos aumentar a nossa ambição comum ao nível do G20, reforçando as metas da neutralidade climática (...)? E quais são as metas concretas?", questionou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, ao chegar.As negociações parecem ainda mais complicadas, já que alguns governantes participaram por videoconferência, como os presidentes mexicano, Andrés Manuel López Obrador; chinês, Xi Jinping; e russo, Vladimir Putin; bem como o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.- "Moralmente inaceitável" -Antes de abordar os efeitos, tanto humanos quanto econômicos, da pandemia, os líderes quiseram homenagear os profissionais de saúde que estiveram na linha de frente da luta contra a covid-19, convidando-os para a tradicional foto de família.E, em sua primeira intervenção, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, cujo país tem a presidência pro tempore do G20, classificou como "moralmente inaceitável" os diferentes níveis de vacinação entre os países mais e menos desenvolvidos."Acreditamos que cabe ao G20 esforços adicionais para produzir vacinas, medicamentos e tratamentos nos países em desenvolvimento", disse o presidente Jair Bolsonaro durante a plenária, segundo discurso divulgado por seu gabinete.O G20 expressou seu apoio à meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de atingir 40% da população vacinada contra a covid-19 em 2021 e 70% até meados de 2022, mas as ONGs aguardam compromissos concretos dos líderes para ajudar os países pobres.Tanto Xi quanto Putin pediram aos líderes do G20 o "reconhecimento mútuo" das vacinas produzidas em seus respectivos países, de acordo com seus discursos transmitidos por seus respectivos canais de televisão estatal. "Todos os países que precisam não podem ter acesso às vacinas", disse o russo.Depois de uma prévia na sexta-feira marcada pela diplomacia do Papa Francisco, os encontros paralelos continuaram neste sábado, inclusive sobre a reativação do acordo nuclear com o Irã entre os líderes da França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos.Em uma declaração conjunta, os líderes dessas quatro nações ocidentais expressaram "viva e crescente preocupação" com a violação de Teerã do acordo de 2015 sobre o programa nuclear iraniano, urgindo uma "mudança de rumo". Veja Mais

REECE JAMES FAZ DOIS GOLAÇOS, E JORGINHO MARCA | Newcastle 0 x 3 Chelsea | Premier League

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Novo Edge usa Microsoft 365 para conquistar usuários do Chrome

Novo Edge usa Microsoft 365 para conquistar usuários do Chrome

Tecmundo A Microsoft publicou nesta quinta-feira (28), no Blog do Microsoft Edge, uma série de novidades que farão do navegador uma peça imprescindível na utilização do pacote de produtividade Microsoft 365. Escrita pelos gerentes de programa do navegador da Microsoft, Deb Dubrow e Sean Lyndersay, a postagem lembra que “milhões em todo o mundo já contam com os aplicativos de produtividade do Microsoft 365 e o Microsoft Edge como parte de seu fluxo de trabalho diário”. O que os executivos prometem, nos próximos seis meses, é tornar essa experiência entre os dois “mais harmoniosa”.Leia mais... Veja Mais

Combatentes do Taleban matam 2 pessoas por tocarem música em casamento

em - Internacional Combatentes do Taleban mataram dois convidados de um casamento por tocarem música, informaram neste sábado , 30, autoridades locais e testemunhas, num ato condenado pelo governo comandado pela própria milícia, em Cabul, no Afeganistão.Um dos parentes das vítimas relatou que milicianos taleban abriram fogo durante um casamento organizado na cidade de Sorkhood (leste) porque os convidados estavam ouvindo música afegã, matando duas pessoas e ferindo outras duas.Toda música laica foi proibida pelo Taleban durante seu regime anterior. Embora o novo governo islâmico ainda não tenha legislado sobre o assunto, ainda considera que ouvir música não religiosa é contrário à sua visão da lei islâmica."Os jovens tocavam música em uma sala separada, três taleban vieram e atiraram neles. Os dois feridos estão em estado grave", disse uma testemunha.Qazi Mullah Adel, porta-voz da Província de Nangarhar, confirmou o incidente sem dar mais detalhes. Em Cabul, o porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid, não confirmou a autenticidade do incidente, mas acrescentou que o Taleban se opõe a tais atos."Ninguém entre as fileiras do Emirado Islâmico (como o governo interino do Taleban se autodenomina) tem o direito de evitar a música, exceto o Ministério para a Propagação da Virtude e a Prevenção do Vício, e apenas por meio de orações ", disse Mujahid.Este é o primeiro evento do tipo a ser divulgado desde que os fundamentalistas assumiram o controle do país.O Taleban chegou a proibir a música quando governou o país entre 1996 e 2001, além de obrigar as mulheres a ficarem em casa com base em sua interpretação estrita do Islã e proibi-las de trabalhar ou ir à escola, algo que não acontecia abertamente até agora.Embora a música ainda não tenha sido oficialmente proibida no Afeganistão, a grande maioria do Taleban considera que ela foi proibida pelo Islã. Os casamentos afegãos, que podem receber centenas de pessoas em grandes salas, foram silenciados por medo dos islâmicos. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Veja Mais

Tokyo Revengers: 7 motivos para assistir ao anime

Tokyo Revengers: 7 motivos para assistir ao anime

Tecmundo Desde sua estreia, Tokyo Revengers tem atraído um grande público e já se tornou um clássico entre os animes. A trama acompanha as repercussões que uma viagem no tempo ocasiona na vida de Takemichi Hanagaki, um jovem desempregado e sem perspectiva de futuro.A produção trabalha com questões existenciais e assuntos que podem fazer qualquer pessoa se identificar em algum momento com o anime. Por isso, preparamos uma lista com sete motivos para você assistir a Tokyo Revengers. Confira! Leia mais... Veja Mais

Líderes do G20 querem imposto de 15% em todo o mundo para diminuir atratividade de paraísos fiscais

G1 Economia Pelos termos, haveria um imposto de 15% que incidiria em pessoas jurídicas em todos os países do mundo, e há previsões de punições aos países que se recusarem a acatar essa regra. Em conversa com líder da Turquia, Bolsonaro diz que Petrobras é um problema Os líderes do G20, o grupo dos 19 países com as maiores economias do mundo e a União Europeia, aprovaram neste sábado (30) um texto que propõe mecanismos para impedir as grandes empresas de remeter lucros para países onde não atual só para evitar impostos. Anunciou-se que os líderes haviam chegado a um acordo no começo da reunião que acontece neste fim de semana em Roma, na Itália. Líderes de países do G20 em foto de 30 de outubro de 2021 Yara Nardi/Reuters Leia também 'Petrobras é um problema', diz Bolsonaro em conversa com presidente da Turquia Entenda o que é o G20 Mudança climática, Covid-19 e impostos são temas de encontro de líderes do G20 O acordo foi negociado por uma outra organização, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Cerca de 140 países devem assinar o compromisso. Pelos termos, haveria um imposto de 15% que incidiria em pessoas jurídicas em todos os países do mundo, e há previsões de punições aos países que se recusarem a acatar essa regra. Pelos cálculos da OCDE, isso vai aumentar o valor pago em impostos em cerca de US$ 150 bilhões (R$ 845 bilhões) por ano. As negociações para se chegar a um acordo como esse são antigas, mas estavam paradas até que Joe Biden assumiu o governo dos Estados Unidos. A expectativa é que esse imposto reverta a tendência de diminuição de alíquotas que incidem em empresas, o que tem diminuído as receitas dos governos. Além do imposto, o texto também cria regras para a era digital. Pelo acordo, grandes empresas de tecnologia, como a Amazon e o Facebook, vão pagar impostos nos países onde seus bens e serviços são vendidos, mesmo se não tiverem uma sede física nessas nações. Com isso, deve haver uma mudança de países que recebem impostos dessas empresas (estima-se que cerca de US$ 125 bilhões (R$ 704 bilhões) sejam “trocados de mão”). Veja os vídeos mais assistidos do g1 Veja Mais

New World é um MMO bem promissor com alguns conceitos antiquados

New World é um MMO bem promissor com alguns conceitos antiquados

Tecmundo Analisar um MMORPG nunca é uma tarefa fácil. Não porque sejam jogos mais desafiantes que o normal, mas porque a pura quantidade de conteúdo que você tem em sua frente é realmente massiva e pode ser difícil de absorver tudo ou ter uma impressão concreta após passar dezenas de horas naquele novo mundo. Com New World, o já famoso MMO da Amazon, isso não foi nem um pouco diferente. Mesmo depois de participar de testes prévios com a imprensa, do beta fechado e aberto e de continuar a aventura na versão final lançada no final de setembro, ainda é complicado fazer afirmações sobre um game que está fadado a mudar constantemente ou oferecer experiências diferentes dependendo do jogador.Ainda assim, eu consegui ter alguma boa noção do que é explorar o mundo de New World nesse momento raro que é o comecinho de um MMO inédito, algo que muitos de nós não experimentamos há alguns anos. Se ficou curioso para saber mais, é só continuar de olho na nossa análise completa a seguir!Leia mais... Veja Mais

Lei paulista que acabaria com a meia-entrada é vetada

O Tempo - Política A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo deste sábado. Veja Mais

Meta: por que novo nome do Facebook vira piada em Israel

G1 Economia Gigante da rede social se junta a uma série de empresas que caíram em confusões com tradução. Facebook anuncia que sua controladora agora se chama Meta O anúncio de que o Facebook está mudando seu nome para Meta causou grande repercussão em Israel nos últimos dias. Isso porque o novo nome da empresa fundada por Mark Zuckerberg, em hebraico, remete à palavra "morta". Assim, várias pessoas em Israel usaram o Twitter para compartilhar sua opinião sobre o novo nome com a hashtag #FacebookDead (Facebook morto, em tradução literal). Leia também Facebook vira Meta: novo nome da empresa rende memes Facebook anuncia Meta, novo nome para sua controladora "Em hebraico, 'Meta' significa 'morta'. A comunidade judaica ridicularizará esse nome por muitos anos", disse Nirit Weiss-Blatt, especialista em tecnologia, em um tuíte. Voluntários do serviço de emergência Zaka, encarregados de coletar restos mortais para um enterro judaico adequado, participaram da discussão e disseram a seus seguidores: "Não se preocupem, estamos cuidando dele", referindo-se ao Facebook. Mudança de nome Facebook mudou nome da empresa para Meta. Funcionários revelam novo logo na Califórnia Justin Sullivan / Getty Images North America / Getty Images via AFP Ao anunciar a novidade, o Facebook disse que a mudança de nome não se aplica às suas plataformas individuais, como o Facebook, Instagram e Whatsapp, apenas à empresa que as possui. Representantes da empresa disseram que as alterações conseguiriam "englobar" melhor o que ela faz, ampliando seu alcance para além das mídias sociais, chegando à realidade virtual e ao metaverso. Nos últimos meses, o nome Facebook foi alvo de uma série de reportagens de denúncias e entrevistas com a ex-funcionária Frances Haugen, que acusa a empresa de colocar "lucros acima da segurança" — por exemplo negligenciando estudos que mostraram o impacto negativo do Instagram para a saúde mental das adolescentes ou tomando medidas pouco firmes para remover discurso de ódio de sua plataforma. O fundador e diretor do Facebook, Mark Zuckerberg, atribuiu a mudança do nome a um contexto de de planos da empresa para construir um "metaverso" — um mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e se comunicar, muitas vezes usando aparelhos de realidade virtual. Problemas na tradução O Facebook não é a única empresa a ser ridicularizada pelas traduções de sua marca. Lembramos aqui de alguns exemplos de quando os significados se perderam na tradução: Quando a KFC (rede de restaurantes dos EUA) chegou à China, nos anos 1980, seu lema "finger lickin' good" (algo como 'lamber o dedo é bom', em tradução literal para o português) não agradou muito aos habitantes locais. A tradução do lema em mandarim ficava: "coma seus dedos". Mas isso não prejudicou muito a empresa. A KFC é uma das maiores redes de fast food do país. A Rolls-Royce mudou o nome de seu carro Silver Mist por problemas com a tradução em alemão, que remetia a "excremento". Assim, o carro foi renomeado Silver Shadow. A Nokia lançou seu telefone Lumia em 2011 e não obteve exatamente a reação que esperava. Em espanhol, Lumia pode ser sinônimo de prostituta, embora aparentemente só apareça em dialetos com forte influência cigana. A Honda conseguiu escapar de um escorregão semelhante: quase chamou um novo carro de Fitta, que é uma descrição vulgar para vagina em sueco. Aparentemente, o problema foi detectado no início e foi tomada a decisão de nomear o veículo como Jazz na maioria dos países. Veja os vídeos mais assistidos do g1 Veja Mais

Canoa maia da era pré-hispânica é encontrada no sul do México

em - Internacional Uma canoa maia pré-hispânica em bom estado de conservação, com cerca de 1.000 anos, foi encontrada em um cenote no sudeste do México durante obras de construção de uma linha ferroviária, informou na sexta-feira o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).Com 1,60 m de comprimento, 80 cm de largura e 40 cm de altura, a embarcação foi descoberta no reservatório subterrâneo de água durante as obras de um trecho do chamado Trem Maia, entre os estados de Yucatán e Quintana Roo (sudeste).Durante os trabalhos de prospecção na área, uma equipe de arqueólogos subaquáticos do INAH localizou uma caverna cerca de cinco metros abaixo do atual nível de água do cenote.Em seu interior foi inicialmente observado um tronco de madeira de lei, que após vistoria "indicou a presença de cortes simétricos feitos para criar um côncavo sem bordas, o que tornou evidente que se tratava de uma canoa do tipo plataforma", explicou o instituto em nota."A pequena embarcação poderia ter sido usada para extrair água do cenote ou para depositar oferendas durante os rituais", acrescentou.É a primeira canoa desse tipo tão bem preservada na região maia, já que antes apenas fragmentos desses barcos e remos foram encontrados na Guatemala e em Belize, destacam os pesquisadores.A sua antiguidade foi inicialmente associada ao sítio de San Andrés, próximo a Chichén Itzá, cuja temporalidade está ligada ao período Terminal Clássico, entre 830 e 950 d.C.Uma nova pesquisa marcada para novembro, com o apoio da Universidade Sorbonne de Paris, buscará determinar sua idade, bem como de que árvore é a madeira, acrescentou o INAH.No México, onde floresceram várias culturas pré-hispânicas, como os astecas e os maias, os achados arqueológicos são comuns.Em meados de setembro, as autoridades informaram que uma oferenda e os restos de uma escada foram encontrados em uma pirâmide na zona arqueológica de Xochitécatl, no estado central de Tlaxcala. Veja Mais

Hackers de origem iraniana vazam dados de um servidor israelense

em - Internacional O grupo hacker "Black Shadow", conhecido por seus vínculos com o Irã, reivindicou neste sábado (30) em mensagens criptografadas no Telegram a invasão dos servidores do site israelense de hospedagem Cyberserve, o que tornou vários de seus sites inacessíveis, e passou a vazar dados.Entre outros alvos, o ataque cibernético atingiu as empresas de transporte público Dan e Kavim, que prestam serviços na área metropolitana de Tel Aviv, o Museu Infantil da Cidade de Holon e o blog da rádio pública israelense.A partir do meio-dia deste sábado, as páginas web desses grupos, todas hospedadas pelo Cyberserve, ficaram inacessíveis."Black Shadow" também disponibilizou no Telegram o que apresentou como arquivo do cliente, com nomes, emails e telefones de usuários da empresa Kavim. "Os primeiros dados estão aí. Se não entrarem em contato conosco, haverá mais", alertou o grupo de hackers em mensagem que acompanha o suposto arquivo da empresa. Na sexta-feira à noite, os hackers enviaram uma mensagem pelo Telegram alertando o Cyberserve sobre seu ataque iminente."Temos novidades para você", escreveram. "Você provavelmente não conseguirá entrar em muitos sites esta noite e isso é porque o Cyberserve e seus clientes se tornaram nossos alvos. E os dados? Temos muitos", continuaram.De acordo com a mídia israelense, que cita especialistas, o Black Shadow é um grupo de hackers anti-Israel que usa técnicas de crime cibernético para ganho econômico e ideológico.Em março, hackeou a KLS Capital, uma empresa financeira israelense. Em dezembro de 2020, o grupo também se infiltrou na seguradora israelense Shirbit, roubando grandes quantidades de dados dos servidores da empresa antes de exigir um resgate de quase um milhão de dólares e revelando gradualmente uma grande quantidade de dados da companhia.A ação criminosa deste sábado ocorre depois que o Irã também foi alvo de um ataque cibernético sem precedentes na terça-feira, que paralisou a distribuição de combustível em todo o país.Embora os perpetradores não tenham sido identificados, a agência iraniana Fars acusou os opositores do regime iraniano, Israel e Estados Unidos, de serem suspeitos. Em setembro de 2010, o vírus Stuxnet atingiu o programa nuclear do Irã, causando uma série de erros nas centrífugas usadas para o enriquecimento de urânio. Desde o caso Stuxnet, o Irã, por um lado, e Israel e os Estados Unidos, por outro, se acusam frequentemente de ataques cibernéticos. Veja Mais

Governo pede ao Congresso crédito suplementar de R$ 3 bilhões

O Tempo - Política Verbas virão de cancelamento de dotações orçamentárias e vão beneficiar pelo menos 10 ministérios Veja Mais

Glasgow se prepara para a COP26 entre fumaça, inundações e covid

em - Internacional Sob uma chuva fina, um grupo de ativistas climáticos americanos lança bombas de fumaça em Glasgow, cidade escocesa palco de uma COP26 crucial para o futuro do planeta que se prepara para receber líderes e manifestantes de todo o mundo.A crescente nuvem de fumaça é direcionada aos chefes de Estado e de Governo que são esperados na cúpula da ONU, que começa no domingo (31). Os manifestantes vão aumentar à medida que os delegados desembarquem em Glasgow, uma cidade que ainda tenta recuperar a normalidade após o confinamento imposto pela pandemia do coronavírus."Estou muito orgulhosa que a COP esteja sendo realizada em Glasgow", diz Isabelle Barkley, uma moradora que caminha calmamente em direção aos manifestantes na George Square, no centro.Nesta praça, Barkley viu Nelson Mandela passar ao longo dos anos, bem como inúmeros comícios pela independência escocesa e protestos do movimento Black lives Matters.Nas próximas duas semanas, a praça será o ponto de encontro de ativistas do clima. De acordo com os organizadores, espera-se que até 100.000 pessoas participem de uma grande manifestação a ser organizada em 5 de novembro. "Temos que ser positivos, lembrar que todos podemos fazer alguma coisa. Comer menos carne, comprar menos plástico", ressalta Barkley. A chuva esvaziou a cidade, onde mais de 100 líderes são esperados, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden. Como um lembrete de que a ameaça já existe, muitas ruas do centro estão inundadas. Quanto às medidas de segurança, a polícia bloqueou um grande perímetro ao redor do Scottish Campus Event, que sediará o evento, próximo às margens do rio Clyde, dificultando o dia a dia dos moradores.Muitos estão preocupados que o evento levará a um aumento nos casos de covid-19, num momento em que o Reino Unido enfrenta uma das taxas de infecção mais altas do mundo.Segundo Devi Sridhar, professora de Saúde Pública da Universidade de Edimburgo, integrante do grupo encarregado de assessorar o governo escocês sobre o coronavírus, a cúpula, que deve receber 25 mil delegados de 200 países, ocorre no pior momento.Sridhar acredita que pode levar a um novo pico e o retorno das restrições.- "Um fracasso e uma mentira" -"Posso estar errado, e espero que sim", mas "um grande evento com pessoas indo e vindo com um vírus contagioso levará a um aumento de casos", tuitou a professora.O agravamento da epidemia "pesará sobre o serviço de saúde" e "exigirá mais restrições", disse Sridhar.Shaun Clerkin, um residente de Glasgow, que observa os manifestantes americanos lançando bombas de fumaça, espera o pior."Para ser sincero, acredito que a COP26 será um fracasso e uma mentira", opina o cidadão, de 60 anos, que acredita que os organizadores estão invadindo a vida dos habitantes, isolando os visitantes dos problemas sociais muito reais da cidade."Temos pessoas sem-teto em nossas ruas", diz, "que vivem em alojamentos temporários e hotéis, em instalações precárias", acrescenta."Mas, no final das contas, o município quer esconder os sem-teto e os pobres dos delegados da conferência", lamenta Clerkin. Mas para os ativistas na George Square, há apenas uma luta que importa. "O resultado da COP26 em Glasgow é nada menos do que vida ou morte para as pessoas ao redor do mundo", disse Andrew Nazdin, o organizador do protesto."Precisamos que os líderes de todo o mundo se mobilizem", comenta o homem de 33 anos. De acordo com Nazdin, os chefes de Estado e de Governo têm uma oportunidade de ouro para agir e os manifestantes estarão lá para lembrá-los. Veja Mais

Forças etíopes se retiram de cidade estratégica

em - Internacional As forças etíopes retiraram-se de Dessie, uma cidade estratégica na região de Amhara, que faz fronteira com o Tigré, informaram neste sábado (30) à AFP moradores locais, após intensos combates e cortes de energia na cidade.Caso essa informação se confirme, a queda da cidade para a Frente de Libertação do Povo do Tigré (TPLF) seria um grande golpe para o governo federal, que está envolvido há quase um ano em uma guerra contra os rebeldes."Por volta das 2 da manhã, os soldados etíopes começaram a se retirar da área", disse Amir, morador de Dessie que não quis revelar seu nome completo.Os combatentes da TPLF "entraram na cidade e os soldados da ENDF (Força de Defesa Nacional da Etiópia) não apareceram", contou outro morador, que se identificou apenas como Mohammed."Não sei se os soldados foram embora ou se foram capturados", disse à AFP Mohammed, que tentava fugir da localidade.Nem a TPLF nem o governo se manifestaram imediatamente sobre a situação em Dessie.Grande parte do norte da Etiópia está com as comunicações bloqueadas, enquanto o acesso de jornalistas é restrito, dificultando a verificação de forma independente das informações no local do conflito. Dessie, que fica na região de Amhara, vizinha de Tigré, está localizada cerca de 400 quilômetros ao norte da capital da Etiópia, Adis Abeba. Os residentes haviam relatado anteriormente um forte aumento da concentração militar na área, enquanto os civis que fugiram de cidades próximas afetadas pelo conflito mais ao norte se aglomeraram em Dessie para se refugiar.Em 20 de outubro, a TPLF alegou que os rebeldes estavam "dentro do alcance da artilharia" de Dessie, e o presidente regional de Amhara, Yilkal Kefale, pediu no dia seguinte aos amharas armados que fossem para a cidade para defendê-la.O conflito começou em novembro passado, quando o primeiro-ministro Abiy Ahmed enviou tropas para a região do Tigré e a operação se transformou em uma guerra prolongada, marcada por massacres, estupros em massa e uma ameaça iminente de fome. O primeiro-ministro, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2019, afirmou que a operação foi uma resposta aos ataques pela TPLF a acampamentos do Exército.A TPLF era o partido governante regional que dominou a política nacional por três décadas antes de Abiy assumir o cargo. Veja Mais

Opositores ao golpe de Estado no Sudão iniciam protesto

em - Internacional Os opositores ao golpe de Estado militar no Sudão iniciaram, neste sábado (30), uma demonstração de força contra o general Abdel Fattah al-Burhan, determinados a recolocar o país no caminho democrático, apesar de cinco dias de repressão mortal. A resposta do Exército será observada por todo o mundo, alertou uma autoridade dos Estados Unidos. "Será um verdadeiro teste das intenções dos militares", disse ele, alertando contra um surto de violência. Um grupo de manifestantes iniciou uma marcha em Omdurman, a cidade gêmea de Cartum, informaram testemunhas, enquanto as forças de segurança patrulhavam e bloqueavam as pontes que conectam a cidade aos subúrbios, revistando pedestres e veículos.Apesar dos nove mortos e mais de 170 feridos pela repressão militar desde o golpe de segunda-feira, o risco de um novo banho de sangue neste país dizimado por conflitos não abala a determinação dos manifestantes, garante à AFP o militante pró-democracia Tahani Abbas."Os militares não vão nos governar", afirma. E a prometida "manifestação de um milhão" é apenas "um primeiro passo".Em um país governado quase sem interrupção pelos militares em seus 65 anos de independência, a rua decidiu enfrentar o general Burhan, que na segunda-feira dissolveu as instituições do governo de transição e prendeu a maioria dos líderes civis.O principal lema dos opositores é: "não há como voltar atrás", após a revolta que derrubou o ditador Omar al-Bashir em 2019, um general que chegou ao poder com outro golpe há 30 anos, ao preço de seis meses de mobilização e mais de 250 mortos.Desde segunda-feira, muitos sudaneses declararam "desobediência civil" e estão se protegendo em barricadas.Eles enfrentam balas reais ou de borracha e gás lacrimogêneo disparado por forças de segurança que mataram pelo menos nove, provavelmente mais, de acordo com uma associação médica.O manifestante Abbas diz que sua "única arma é o pacifismo". "Não temos mais medo", garante.Jibril Ibrahim, ministro das Finanças que havia apoiado um protesto pró-Exército antes do golpe, alertou que "destruir propriedade pública não é uma manifestação pacífica", em uma mensagem no Twitter, sugerindo que as forças da ordem podem atirar novamente contra os manifestantes."Os golpistas tentam realizar atos de sabotagem para encontrar um pretexto para desencadear a violência", acusou, por sua vez, o porta-voz do governo deposto no Facebook.Mas desta vez "os líderes militares não devem se enganar: o mundo está olhando e não vai tolerar mais sangue", advertiu a Anistia Internacional.Neste sábado, o emissário britânico Robert Fairweather pediu às forças de segurança sudanesas "respeito à liberdade e ao direito de expressão".O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, instou "moderação e a não causar mais vítimas".- Sanções internacionais -O golpe enterrou as esperanças de eleições livres no final de 2023 e empurrou o país para o desconhecido. Quase todos os líderes civis, que faziam parte das agora dissolvidas instituições de transição junto com os militares, ainda estão detidos ou em prisão domiciliar. Muitas instituições públicas anunciaram que se juntariam à "desobediência civil", que transformou Cartum em uma cidade morta por cinco dias.Nove dias atrás, dezenas de milhares de sudaneses saíram em passeata gritando "fora Burhan", uma manifestação que provavelmente precipitou o movimento do Exército. Os militantes querem encher ainda mais as ruas desta vez, embora muitos deles tenham sido presos. Especialistas observam que, graças à experiência de 2019, o movimento pró-democracia está mais bem organizado. Além disso, contam com o apoio de uma comunidade internacional que multiplicou as sanções contra os generais. Os Estados Unidos e o Banco Mundial suspenderam sua ajuda, vital para um país atolado em inflação galopante e pobreza endêmica.A União Africana suspendeu o Sudão e o Conselho de Segurança da ONU exige o retorno dos civis ao poder. "Em 30 de outubro, vamos recuperar as conquistas da revolução", garante à AFP Abdeljalil al-Bacha, que protesta em Omdurman. Veja Mais

Bolsonaro chega de máscara ao G20, na Itália

O Tempo - Política No sábado (30) e no domingo (31), Bolsonaro participará de reuniões com outros líderes mundiais no G20 Veja Mais

Cabo Daciolo lança pré-candidatura à Presidência

O Tempo - Política Ele ficou conhecido pelas suas performances nos debates presidenciais de 2018 Veja Mais

Precatórios: entenda o que se tornou uma dor de cabeça para o governo

O Tempo - Política Proposta que trata do pagamento de R$ 89 bilhões em dívidas da União e banca o Auxílio Brasil esbarra na falta de consenso na Câmara dos Deputados Veja Mais

Mudanças climáticas: a inesperada forma com que os tubarões podem ajudar

 Mudanças climáticas: a inesperada forma com que os tubarões podem ajudar

em - Internacional Na ponta mais ocidental da Austrália, na chamada Shark Bay, pelo menos 28 espécies de tubarões nadam em suas águas cristalinas e pradarias marinhas — as maiores do mundo. Os tubarões-tigre, em particular, são frequentadores habituais da enseada de Shark Bay. Como brasileiros comem tubarão sem saber e ameaçam preservação da espécie Com poder de esfriar a Terra, baleias ganham a atenção de ecologistas e economistas Estes enormes peixes predadores passam seus corpos de 4,5 m pelas ervas marinhas, pegando de vez em quando um imponente peixe-boi que está no caminho como refeição. Embora a presença de tubarões-tigre seja uma ameaça para suas presas, esses predadores são cruciais para a saúde do ecossistema marinho que sustenta ambas as espécies. Na verdade, apesar da conhecida reputação dos tubarões entre os humanos, eles também podem ser um aliado poderoso para conter as mudanças climáticas. Tudo começa com os finos fios de ervas marinhas que balançam com as ondas na parte rasa de Shark Bay. Esta erva marinha serve de alimento para os peixes-boi e dugongos — que consomem cerca de 40 kg de ervas marinhas por dia —, assim como para manatis e tartarugas-verdes. Os dugongos, que podem pesar até 500 kg, são uma rica fonte de alimento para os tubarões-tigre. Ao manter a população de peixes-boi sob controle, os tubarões-tigre em Shark Bay ajudam as pradarias marinhas a prosperar. Uma pradaria marinha próspera armazena duas vezes mais CO² por milha quadrada do que as florestas normalmente armazenam em terra. Mas, globalmente, o número de tubarões-tigre está diminuindo, incluindo algumas populações na Austrália. Na costa nordeste de Queensland, estima-se que as populações de tubarões-tigre tenham caído em pelo menos 71%, devido principalmente à pesca predatória e à captura acidental. Uma redução no número de tubarões-tigre significa mais ervas marinhas sendo consumidas por herbívoros, o que significa que menos carbono é sequestrado pela vegetação marinha. No Caribe e na Indonésia, onde as populações de tubarões diminuíram, a pastagem excessiva por herbívoros, como tartarugas marinhas, já é uma ameaça profunda aos habitats de ervas marinhas — e levou a uma perda de 90 a 100% das ervas marinhas. Além de significar que menos carbono é absorvido, a perda de ervas marinhas também torna o habitat menos capaz de se recuperar de eventos climáticos extremos causados %u200B%u200Bpor mudanças climáticas, como ondas de calor. Uma das piores ondas de calor da Austrália Ocidental ocorreu em 2011, com a temperatura do oceano subindo até 5°C durante dois meses. A onda de calor foi catastrófica para a espécie dominante de ervas marinhas da baía, a Amphibolis antarctica, que forma pradarias ricas e densas que retêm sedimentos e fornecem alimento para os herbívoros. Mais de 90% da Amphibolis antarctica foi perdida, a maior perda conhecida em toda a baía. Esta perda de ervas marinhas foi, perversamente, um deleite para os peixes-boi, que adoram um tipo de erva marinha tropical menor e mais difícil de encontrar, normalmente protegida pela alta e densa Amphibolis antarctica. Quando as ervas marinhas tropicais estão mais acessíveis, os peixes-boi em seu entusiasmo são conhecidos por procurá-las de forma destrutiva, o chamado "forrageamento de escavação", desenterrando os rizomas de suas ervas marinhas preferidas e tornando mais difícil para o denso leito da Amphibolis antarctica se recompor. Em Shark Bay, os tubarões-tigre foram de alguma forma capazes de restaurar o equilíbrio, mantendo o número de peixes-boi baixo, e nem todas as ervas marinhas da baía foram perdidas. Mas isso levantava a seguinte questão: e se os tubarões estivessem ausentes da baía — o ecossistema dominado pela Amphibolis antarctica sobreviveria?Para descobrir, pesquisadores liderados por Rob Nowicki, da Universidade Internacional da Flórida, nos EUA, passaram um tempo no leste da Austrália, onde o número de tubarões era menor, e os peixes-boi pastavam praticamente sem serem perturbados. Lá, os mergulhadores desceram e arrancaram as ervas marinhas, simulando a pastagem dos peixes-boi quando não havia predadores para detê-los— o entusiasmado e destrutivo forrageamento de escavação. Sem dúvida, eles observaram uma perda rápida na cobertura de ervas marinhas, particularmente de Amphibolis antarctica, e o ecossistema começou a mudar para um cenário mais tropical, dominado por ervas marinhas tropicais. "Aprendemos que, quando não é controlada, a pastagem dos dugongos pode destruir rapidamente grandes áreas de ervas marinhas quando realizam o forrageamento de escavação", diz Nowicki. Essas mudanças podem ser duradouras. "Quando as ervas marinhas se recuperam, a comunidade de ervas marinhas parece diferente, com espécies diferentes dominando." Estas descobertas enfatizaram o papel que os tubarões estavam desempenhando em Shark Bay. "Sem os tubarões-tigre controlando os dugongos, a baía provavelmente se converteria em sua maioria em ervas marinhas tropicais", afirma Nowicki.Se as populações de tubarões continuarem diminuindo no ritmo que estão ao redor do mundo, a resiliência dos ecossistemas oceânicos ricos em carbono a eventos climáticos extremos, como ondas de calor, provavelmente ficará comprometida, concluiu a equipe de Nowicki. Dito isso, Becca Selden, professora assistente de Ciências Biológicas no Wellesley College, nos EUA, diz que as consequências para Shark Bay podem ser mais profundas do que para a maioria, devido ao seu ecossistema único. "O forte efeito pode ter sido reforçado por sua cadeia alimentar comparativamente simples no ecossistema de ervas marinhas, em que os predadores limitam a pastagem por um megaherbívoro", explica Seldon. Em outras palavras, outros habitats costeiros podem não se sair tão mal quanto Shark Bay quando colocados sob pressão semelhante. Além de manter o número de peixes-boi baixo e tornar os ecossistemas de ervas marinhas mais resistentes, os tubarões-tigre também desempenham outro papel crucial na manutenção da saúde do habitat. Eles agem como fertilizantes potentes quando evacuam e quando morrem nas pradarias. "Vertebrados longevos podem atuar como sumidouros de carbono quando o carbono consumido na superfície do oceano é transferido para o fundo do oceano por fezes e/ou carcaças que caem no fundo do mar", diz Selden. Esse fenômeno, conhecido como sequestro de carbono, é bem conhecido no caso das baleias, mas há pesquisas que mostram que os mesmos benefícios existem quando se trata de tubarões. Um estudo conduzido por Jessica Williams, da Universidade Imperial College London, no Reino Unido, descobriu que os tubarões-cinzentos-dos-recifes, comumente encontrados em ecossistemas de recifes rasos, transferem nutrientes como nitrogênio para seus habitats por meio de matéria fecal. Eles estimaram que a população de mais de 8 mil tubarões cinzentos no Atol de Palmyra fornecia cerca de 94,5 kg de nitrogênio por dia. Como os tubarões-tigre em Shark Bay passam muito tempo caçando e se movendo pelos leitos de ervas marinhas, é provável que forneçam benefícios fertilizantes semelhantes a essas plantas. "Os grandes tubarões pelágicos podem ser os colaboradores mais importantes para esse efeito, incluindo o tubarão-azul, o tubarão-mako e o tubarão-martelo", afirma Selden. Quando se trata de aumentar o número de tubarões, os conservacionistas enfrentam um adversário formidável: a indústria pesqueira. De acordo com Nowicki e Selden, tem havido um movimento em direção a uma pesca mais sustentável, mas uma grande parte da indústria não modificou seus métodos, o que é um dos principais motivos pelos quais muitos superpredadores marinhos continuam em declínio. A variação no rigor das leis de proteção animal entre os diferentes países também desempenha um papel nisso. "Como muitos peixes predadores também são abrangentes, eles podem abranger as jurisdições de muitas nações, algumas das quais podem não protegê-los ou adotar práticas pesqueiras sustentáveis", diz Nowicki. Reduzir a pesca ilegal e não sustentável tem sido uma batalha difícil, embora os consumidores estejam se tornando mais conscientes do ponto de vista ambiental e escolhendo pescados sustentáveis, %u200B%u200Bem vez de não sustentáveis. "A gestão sustentável, coordenada e baseada no ecossistema da pesca é uma ferramenta importante para conservar esses predadores e seu papel ecológico. Os cidadãos comuns podem fazer isso se informando, lendo sobre ciência, exigindo que a pesca se torne ou permaneça sustentável e comprando frutos do mar sustentáveis", sugere Nowicki. Se você não tiver certeza de quais frutos do mar são realmente sustentáveis, o Marine Stewardship Council (MSC) avalia a pesca internacionalmente — portanto, se um distribuidor for certificado como sustentável, haverá um selo azul do MSC na embalagem. E além de apoiar a pesca sustentável, Nowicki diz que a única maneira de proteger verdadeiramente a vida marinha é reduzindo nossas emissões globais de gases de efeito estufa. "Em última análise, se vamos conservar nossos ecossistemas nos séculos que virão, precisaremos resolver as mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, cuidar da conservação das espécies." Mesmo se as populações de tubarões forem restauradas para números mais abundantes, sua contribuição para a mitigação e sequestro do carbono será apenas uma pequena parte no esforço para conter as mudanças climáticas. Mas a abundância de tubarões tem um efeito em cascata inegável sobre os diversos ecossistemas marinhos que dependem de ervas marinhas abundantes e saudáveis %u200B%u200Bde uma forma ou de outra. Ao nivelar o campo de jogo ecológico, os tubarões estão fortalecendo esses ecossistemas contra a ameaça da mudança climática, para que possam viver para sequestrar carbono mais um dia. Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? 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Mudanças climáticas: a inesperada forma com que os tubarões podem ajudar

Glogo - Ciência Em todo o mundo, as populações de tubarões estão em declínio — aumentar estes números poderia ter um efeito em cascata para ajudar a sequestrar o carbono e tornar os oceanos mais resistentes às mudanças climáticas. Os tubarões-tigre têm um impacto de longo prazo em seus ecossistemas e podem ajudar a combater as mudanças climáticas Getty Images/BBC Na ponta mais ocidental da Austrália, na chamada Shark Bay, pelo menos 28 espécies de tubarões nadam em suas águas cristalinas e pradarias marinhas — as maiores do mundo. Os tubarões-tigre, em particular, são frequentadores habituais da enseada de Shark Bay. Estes enormes peixes predadores passam seus corpos de 4,5 m pelas ervas marinhas, pegando de vez em quando um imponente peixe-boi que está no caminho como refeição. Embora a presença de tubarões-tigre seja uma ameaça para suas presas, esses predadores são cruciais para a saúde do ecossistema marinho que sustenta ambas as espécies. Na verdade, apesar da conhecida reputação dos tubarões entre os humanos, eles também podem ser um aliado poderoso para conter as mudanças climáticas. LEIA MAIS: Veja em 7 pontos como será a vida na Terra nos próximos 30 anos, segundo a ONU Um guia rápido para entender as mudanças climáticas PODCAST - ESPECIAL CLIMA: ouça todos os episódios da série de O Assunto Tudo começa com os finos fios de ervas marinhas que balançam com as ondas na parte rasa de Shark Bay. Esta erva marinha serve de alimento para os peixes-boi e dugongos — que consomem cerca de 40 kg de ervas marinhas por dia —, assim como para manatis e tartarugas-verdes. Os dugongos, que podem pesar até 500 kg, são uma rica fonte de alimento para os tubarões-tigre. Ao manter a população de peixes-boi sob controle, os tubarões-tigre em Shark Bay ajudam as pradarias marinhas a prosperar. Uma pradaria marinha próspera armazena duas vezes mais CO² por milha quadrada do que as florestas normalmente armazenam em terra. Mas, globalmente, o número de tubarões-tigre está diminuindo, incluindo algumas populações na Austrália. Na costa nordeste de Queensland, estima-se que as populações de tubarões-tigre tenham caído em pelo menos 71%, devido principalmente à pesca predatória e à captura acidental. Uma redução no número de tubarões-tigre significa mais ervas marinhas sendo consumidas por herbívoros, o que significa que menos carbono é sequestrado pela vegetação marinha. No Caribe e na Indonésia, onde as populações de tubarões diminuíram, a pastagem excessiva por herbívoros, como tartarugas marinhas, já é uma ameaça profunda aos habitats de ervas marinhas — e levou a uma perda de 90 a 100% das ervas marinhas. Além de significar que menos carbono é absorvido, a perda de ervas marinhas também torna o habitat menos capaz de se recuperar de eventos climáticos extremos causados ​​por mudanças climáticas, como ondas de calor. Uma das piores ondas de calor da Austrália Ocidental ocorreu em 2011, com a temperatura do oceano subindo até 5°C durante dois meses. Shark Bay viveu uma intensa onda de calor em 2011, fazendo com que a temperatura da água subisse até 5ºC por dois meses Getty Images/BBC A onda de calor foi catastrófica para a espécie dominante de ervas marinhas da baía, a Amphibolis antarctica, que forma pradarias ricas e densas que retêm sedimentos e fornecem alimento para os herbívoros. Mais de 90% da Amphibolis antarctica foi perdida, a maior perda conhecida em toda a baía. Esta perda de ervas marinhas foi, perversamente, um deleite para os peixes-boi, que adoram um tipo de erva marinha tropical menor e mais difícil de encontrar, normalmente protegida pela alta e densa Amphibolis antarctica. Quando as ervas marinhas tropicais estão mais acessíveis, os peixes-boi em seu entusiasmo são conhecidos por procurá-las de forma destrutiva, o chamado "forrageamento de escavação", desenterrando os rizomas de suas ervas marinhas preferidas e tornando mais difícil para o denso leito da Amphibolis antarctica se recompor. Em Shark Bay, os tubarões-tigre foram de alguma forma capazes de restaurar o equilíbrio, mantendo o número de peixes-boi baixo, e nem todas as ervas marinhas da baía foram perdidas. Mas isso levantava a seguinte questão: e se os tubarões estivessem ausentes da baía — o ecossistema dominado pela Amphibolis antarctica sobreviveria? Para descobrir, pesquisadores liderados por Rob Nowicki, da Universidade Internacional da Flórida, nos EUA, passaram um tempo no leste da Austrália, onde o número de tubarões era menor, e os peixes-boi pastavam praticamente sem serem perturbados. Lá, os mergulhadores desceram e arrancaram as ervas marinhas, simulando a pastagem dos peixes-boi quando não havia predadores para detê-los— o entusiasmado e destrutivo forrageamento de escavação. Os peixes-boi e dugongos podem ser herbívoros destrutivos, arrancando as espécies de ervas marinhas que ajudam a manter o ecossistema unido Getty Images/BBC Sem dúvida, eles observaram uma perda rápida na cobertura de ervas marinhas, particularmente de Amphibolis antarctica, e o ecossistema começou a mudar para um cenário mais tropical, dominado por ervas marinhas tropicais. "Aprendemos que, quando não é controlada, a pastagem dos dugongos pode destruir rapidamente grandes áreas de ervas marinhas quando realizam o forrageamento de escavação", diz Nowicki. Essas mudanças podem ser duradouras. "Quando as ervas marinhas se recuperam, a comunidade de ervas marinhas parece diferente, com espécies diferentes dominando." Estas descobertas enfatizaram o papel que os tubarões estavam desempenhando em Shark Bay. "Sem os tubarões-tigre controlando os dugongos, a baía provavelmente se converteria em sua maioria em ervas marinhas tropicais", afirma Nowicki. Se as populações de tubarões continuarem diminuindo no ritmo que estão ao redor do mundo, a resiliência dos ecossistemas oceânicos ricos em carbono a eventos climáticos extremos, como ondas de calor, provavelmente ficará comprometida, concluiu a equipe de Nowicki. Dito isso, Becca Selden, professora assistente de Ciências Biológicas no Wellesley College, nos EUA, diz que as consequências para Shark Bay podem ser mais profundas do que para a maioria, devido ao seu ecossistema único. "O forte efeito pode ter sido reforçado por sua cadeia alimentar comparativamente simples no ecossistema de ervas marinhas, em que os predadores limitam a pastagem por um megaherbívoro", explica Seldon. Em outras palavras, outros habitats costeiros podem não se sair tão mal quanto Shark Bay quando colocados sob pressão semelhante. Além de manter o número de peixes-boi baixo e tornar os ecossistemas de ervas marinhas mais resistentes, os tubarões-tigre também desempenham outro papel crucial na manutenção da saúde do habitat. Eles agem como fertilizantes potentes quando evacuam e quando morrem nas pradarias. "Vertebrados longevos podem atuar como sumidouros de carbono quando o carbono consumido na superfície do oceano é transferido para o fundo do oceano por fezes e/ou carcaças que caem no fundo do mar", diz Selden. Esse fenômeno, conhecido como sequestro de carbono, é bem conhecido no caso das baleias, mas há pesquisas que mostram que os mesmos benefícios existem quando se trata de tubarões. Um estudo conduzido por Jessica Williams, da Universidade Imperial College London, no Reino Unido, descobriu que os tubarões-cinzentos-dos-recifes, comumente encontrados em ecossistemas de recifes rasos, transferem nutrientes como nitrogênio para seus habitats por meio de matéria fecal. Eles estimaram que a população de mais de 8 mil tubarões cinzentos no Atol de Palmyra fornecia cerca de 94,5 kg de nitrogênio por dia. Com o número global de tubarões diminuindo, a necessidade de entender como eles sustentam seus ecossistemas se torna ainda mais premente Getty Images/BBC Como os tubarões-tigre em Shark Bay passam muito tempo caçando e se movendo pelos leitos de ervas marinhas, é provável que forneçam benefícios fertilizantes semelhantes a essas plantas. "Os grandes tubarões pelágicos podem ser os colaboradores mais importantes para esse efeito, incluindo o tubarão-azul, o tubarão-mako e o tubarão-martelo", afirma Selden. Quando se trata de aumentar o número de tubarões, os conservacionistas enfrentam um adversário formidável: a indústria pesqueira. De acordo com Nowicki e Selden, tem havido um movimento em direção a uma pesca mais sustentável, mas uma grande parte da indústria não modificou seus métodos, o que é um dos principais motivos pelos quais muitos superpredadores marinhos continuam em declínio. A variação no rigor das leis de proteção animal entre os diferentes países também desempenha um papel nisso. "Como muitos peixes predadores também são abrangentes, eles podem abranger as jurisdições de muitas nações, algumas das quais podem não protegê-los ou adotar práticas pesqueiras sustentáveis", diz Nowicki. Reduzir a pesca ilegal e não sustentável tem sido uma batalha difícil, embora os consumidores estejam se tornando mais conscientes do ponto de vista ambiental e escolhendo pescados sustentáveis, ​​em vez de não sustentáveis. "A gestão sustentável, coordenada e baseada no ecossistema da pesca é uma ferramenta importante para conservar esses predadores e seu papel ecológico. Os cidadãos comuns podem fazer isso se informando, lendo sobre ciência, exigindo que a pesca se torne ou permaneça sustentável e comprando frutos do mar sustentáveis", sugere Nowicki. Se você não tiver certeza de quais frutos do mar são realmente sustentáveis, o Marine Stewardship Council (MSC) avalia a pesca internacionalmente — portanto, se um distribuidor for certificado como sustentável, haverá um selo azul do MSC na embalagem. E além de apoiar a pesca sustentável, Nowicki diz que a única maneira de proteger verdadeiramente a vida marinha é reduzindo nossas emissões globais de gases de efeito estufa. "Em última análise, se vamos conservar nossos ecossistemas nos séculos que virão, precisaremos resolver as mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, cuidar da conservação das espécies." Mesmo se as populações de tubarões forem restauradas para números mais abundantes, sua contribuição para a mitigação e sequestro do carbono será apenas uma pequena parte no esforço para conter as mudanças climáticas. Mas a abundância de tubarões tem um efeito em cascata inegável sobre os diversos ecossistemas marinhos que dependem de ervas marinhas abundantes e saudáveis ​​de uma forma ou de outra. Ao nivelar o campo de jogo ecológico, os tubarões estão fortalecendo esses ecossistemas contra a ameaça da mudança climática, para que possam viver para sequestrar carbono mais um dia. Protestos pelo mundo antes da COP26: manifestantes tomam as ruas contra mudanças climáticas Veja Mais

O céu não é o limite | Tempestade solar chegando, exoplaneta em outra galáxia e+

canaltech O Dia das Bruxas pode não ser assombrado por criaturas sobrenaturais, mas neste ano vem com um evento que deixou os cientistas do clima espacial em estado de alerta: a maior tempestade solar do atual ciclo de 11 anos está vindo em direção ao nosso planeta. Por outro lado, o sinal de rádio que os cientistas pensavam que poderia vir de um planeta habitado por aliens veio, na verdade, da Terra, mesmo. Além disso, o telescópio espacial Hubble passou de novo por problemas, mas dessa vez parece que a NASA tem as coisas sob controle e os instrumentos científicos estão em boas condições. Confira essas e outras notícias espaciais que bombaram nesta última semana de outubro! -Canaltech no Youtube: notícias, análise de produtos, dicas, cobertura de eventos e muito mais! Assine nosso canal no YouTube, todo dia tem vídeo novo para você!- A maior tempestade solar do atual ciclo (Imagem: Repropdução/Pepe Manteca/Creative Commons/Flickr) Uma mancha solar gerou uma grande erupção, seguida de ejeção de massa coronal, arremessando raios-X e ultravioleta em nossa direção, além de partículas carregadas da coroa do nosso Sol. Isso é o que os cientistas chamam de "tempestade solar", e essa foi a mais forte dos últimos anos. Felizmente, não ofereceu muito risco, salvo um blecaute nas transmissões de rádio em frequências abaixo de 30 MHz, na América do Sul. Ainda estamos no início do ciclo solar atual, que começou em 2019 e dura 11 anos. Na metade do ciclo, o Sol atingirá o máximo de sua atividade, o que deve criar mais algumas tempestades de partículas, mas os cientistas são podem prever qual será a intensidade delas, embora os estudos para conhecer melhor esses processos estejam "de vento em popa". O possível primeiro planeta descoberto em outra galáxia (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/S. Beckwith) O primeiro planeta descoberto fora da nossa galáxia pode estar na órbita de sistema binário formado por uma estrela de nêutrons (ou, talvez, um buraco negro) devorando o material de uma estrela "doadora". Esse sistema, por sua vez, está em uma galáxia que também se encontra processo de fusão com uma companheira, a M51. O mais fascinante nessa possível descoberta é o método usado pelos astrônomos. Para encontrar esse candidato a planeta, os cientistas usaram a observação de raios-X, que revela apenas determinados tipos de objetos no universo, "apagando" todas estrelas da galáxia, que certamente ofuscariam se tentássemos observar na luz visível. Entre os objetos que emitem raios-X estão as estrelas de nêutrons e buracos negros ativos, e foi exatamente isso o que a equipe encontrou. O objeto que pode ser um planeta diminuiu brevemente esse brilho de raios-X, por isso os astrônomos pensam que pode ter sido um planeta passando em frente à estrela. Sinal de rádio que parecia vir de outro mundo veio da própria Terra (Imagem: Reprodução/Red Empire Media/CSIRO) Sinais de rádio artificiais detectados por astrônomos de um observatório pareciam vir de Proxima Centauri, a estrela mais perto do Sol. Tudo indicava isso, até mesmo o movimento lento da fonte do sinal no céu, além de algo conhecido como efeito Doppler, que é quando uma emissão é "esticada" à medida que a fonte se move no céu. Como os sinais eram definitivamente artificiais, os cientistas cogitaram a possibilidade de aliens. Entretanto, foi um alarme falso. As ondas foram emitidas em nosso próprio planeta, por algum equipamento eletrônico, reverberaram pela nossa atmosfera e voltaram para os detectores do observatório. Quem descobriu isso foi uma outra equipe que, como exige o método científico, revisou o trabalho dos colegas. Eles compararam o efeito com “um amplificador que não está funcionando corretamente”. Não foi dessa vez, mas os astrobiólogos e cientistas do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) não desistiram de encontrar alguma civilização vizinha. Quanto ouro uma colisão entre estrelas de nêutrons pode gerar? (Imagem: Reprodução/NASA/Swift/Dana Berry) Já é bem aceito na ciência que as colisões entre estrelas de nêutrons criam a maioria dos elementos pesados do universo, mas ainda não se sabe exatamente a quantidade de metais que cada evento desse pode gerar. Um novo estudo decidiu investigar isso e descobriu que esse tipo de colisão cria mais elementos como ouro e platina do que colisões entre uma estrela de nêutrons e um buraco negro. Mais especificamente, os autores descobriram que as fusões de estrelas de nêutrons binárias podem gerar de 2 a 100 vezes mais metais pesados ​​do que as fusões entre uma estrela de nêutrons e um buraco negro. Um exemplo foi uma dessas colisões detectada em 2017, que produziu uma quantidade de ouro equivalente a várias vezes a massa da Terra. A Grande Mancha Vermelha de Júpiter é mais profunda do que se pensava (Imagem: Reprodução/International Gemini Observatory/ NOIRLab/ NSF/ AURA/ NASA/ ESA/ M.H. Wong/ I. de Pater (UC Berkeley) et al.) Os cientistas estão começando a juntar todas essas peças do quebra-cabeças da atmosfera densa de Júpiter para compreender melhor como as coisas são la dentro, abaixo da camada visível, sempre fotografada pela sonda Juno da NASA. Isso significa que estamos prestes a ver como essa atmosfera funciona, em 3D! Entre as descobertas, está o fato de que a Grande Mancha Vermelha é mais profunda do que se esperava — chega a 500 km abaixo do topo das nuvens. Além disso, ela parece estar relacionada a jatos que vão ainda mais fundo. Isso sugere que a atmosfera superior e inferior do planeta estariam ligadas uma à outra. Desvendando a atmosfera de um exoplaneta a 340 anos-luz de nós (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/L. Hustak (STScI) O WASP-77Ab é um "Júpiter quente" localizado a cerca de 340 anos-luz de distância da Terra, e essa proximidade permitiu algo pouco comum na astronomia: os cientistas conseguiram coletar as primeiras medidas diretas das quantidades de água e monóxido de carbono na atmosfera de um exoplaneta. Para isso, uma equipe observou o brilho térmico do planeta enquanto ele orbitava a estrela e coletou informações da presença e quantidades relativas dos diferentes gases na atmosfera. Isso foi o suficiente para estimar as quantidades relativas de oxigênio e carbono lá, e os resultados foram consistentes com o que os modelos astronômicos preveem. Os cientistas esperam que esse trabalho seja uma demonstração da capacidade de medir elementos e bioassinaturas gasosas em planetas potencialmente habitáveis, em "um futuro não tão distante”. Foto mostra o "lado escuro" de Plutão, iluminado pela lua Caronte (Imagem: Reprodução/NASA/Johns Hopkins APL/Southwest Research Institute/NOIRLab) Uma equipe de pesquisadores usou a lua Caronte para registrar uma imagem do "lado afastado" de Plutão, a parte que não recebe luz solar e dificilmente pode ser observada. Eles contaram que a luz do Sol refletida por Caronte incidiu em Plutão, parecido com a luz da Lua que incide na Terra. Aliás, essa semelhança entre as "luzes das luas" vai além: elas acontecem na mesma fase cada uma delas. O trabalho não foi fácil e exigiu 360 imagens do lado "escuro" de Plutão, além de outras 360 feitas com a mesma geometria, mas sem o planeta anão aparecendo. Assim, com o empilhamento, foi criada uma imagem final sem artefatos, somente a luz refletida por Caronte. Ingenuity voa pela 14º vez em Marte com mais velocidade de rotação (Imagem: Reprodução/JPL-Caltech/NASA) Já não é mais surpresa o sucesso do helicóptero Ingenuity, que completou seu 14º voo de demonstração de tecnologia em Marte. Na verdade, ele agora tenta exceder as expectativas cada vez mais, e dessa vez a pequena aeronave girou seus rotores com mais rapidez para decolar. Tudo correu muito bem, para variar. Agora, a equipe da missão já sabe que, se for necessário, poderá aumentar a velocidade de rotação em decolagens futuras. Esse teste foi realizado durante o verão marciano, que exige justamente essa habilidade para que a nave consiga decolar. Hubble em apuros outra vez! (Imagem: Reprodução/NASA) O bom e velho telescópio enfrentou novas dificuldades no espaço. De acordo com informações da NASA, ele precisou entrar novamente no modo de segurança e ficou com as operações científicas suspensas para uma análise do problema. Dessa vez, a falha foi na sincronização com sistemas de comunicação internos. Felizmente, a NASA também informou que os instrumentos científicos estão em boas condições. Leia também: Perderemos um segundo na contagem do tempo em 10 anos? E o que isso significa? Como a NASA está se preparando para uma missão interestelar que durará 100 anos O plano agora é "fatiar" asteroides 100 segundos antes do impacto com a Terra Não, o chefe da NASA não sugere que OVNIs sejam alienígenas. Entenda a confusão! Saiba como é o clima nos diferentes planetas do Sistema Solar Destaques da NASA: fotos astronômicas da semana (23/10 a 29/10/2021) Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Coruja gigante e rara faz sua primeira aparição pública em 150 anos Elon Musk fica R$ 201 bilhões mais rico "do dia para a noite" A maior tempestade solar do atual ciclo vem aí. Há algum perigo? Por que carros elétricos não podem ser rebocados? Destaques da NASA: fotos astronômicas da semana (23/10 a 29/10/2021) Veja Mais

#AstroMiniBR: encontramos um possível planeta fora da nossa galáxia!

#AstroMiniBR: encontramos um possível planeta fora da nossa galáxia!

Tecmundo Todo sábado, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!Um voo noturno sobre a Itália do espaço!Dando uma volta na Terra a cada 90 minutos, a ISS completa cerca de 16 órbitas por dia. Em 24h, sua tripulação passa por uma sequência de 16 dias e noites, vendo coisas como as do registro abaixo!#AstroMiniBRpic.twitter.com/9Amg2ZTq7NLeia mais... Veja Mais

LUCAS VERÍSSIMO MARCA, MAS BENFICA CEDE EMPATE | Estoril 1 x 1 Benfica | Campeonato Português

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Presidente argentino promete 'firmeza' em negociações com o FMI

em - Internacional O presidente argentino, Alberto Fernández, que está em Roma para a cúpula do G20, prometeu neste sábado (30) negociar "com firmeza" com o Fundo Monetário Internacional (FMI) após uma longa reunião com a diretora da organização internacional, Kristalina Georgieva."Bom encontro com a diretora do FMI, Kristalina Georgieva, para avançar nas negociações que nos permitam sair do lugar social e economicamente insustentável onde o governo que me precedeu deixou nossa querida Argentina. Negociar com firmeza é recuperar a soberania", anunciou no Twitter o presidente argentino ao final do encontro.Ele manteve uma reunião de 90 minutos com a chefe do FMI na embaixada da Argentina em Roma, que, segundo fontes diplomáticas, teve como foco a possibilidade de promover a discussão sobre a redução das sobretaxas."Quando tivermos um bom acordo, vamos fechar o acordo", alertou o chanceler argentino, Santiago Cafiero, em entrevista coletiva. "A dívida não pode servir de âncora para a recuperação da Argentina", resumiu.O presidente argentino, que viaja acompanhado de Cafiero e do ministro da Economia, Martín Guzmán, se reuniu com outros líderes das principais economias do mundo, à margem de uma cúpula do G20, no ultramoderno centro de convenções La Nube, na capital italiana."Foi um encontro construtivo onde seguimos buscando construir entendimentos. Seguimos trabalhando de fato para continuar as negociações e os encontros", declarou Guzmán, com um tom mais conciliador.O presidente conversou durante o dia com a chanceler alemã Angela Merkel; o chefe de governo espanhol Pedro Sánchez; o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel; a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e o presidente francês, Emmanuel Macron."Foram relações bilaterais para fortalecer o vínculo entre a Argentina e a Europa. O presidente enfatizou a necessidade de rever parte da arquitetura financeira internacional que hoje é mais um obstáculo ao desenvolvimento do que uma ferramenta", explicou Cafiero.A Argentina está empenhada em obter bons resultados para as negociações que mantém com o FMI e chegar a um acordo com a organização multilateral para renegociar uma dívida de 44 bilhões de dólares.O presidente argentino exige que o FMI "seja responsabilizado pelos danos que causou" ao conceder ao governo do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) um crédito de 57 bilhões de dólares em 2018, número recorde para a entidade.Ao assumir a presidência em dezembro de 2019, Fernández renunciou aos desembolsos disponíveis.- "Não há inocentes" -Fernández e Georgieva já se viram pela primeira vez frente a frente em Roma em meados de maio, no final de uma visita a países europeus feita pela delegação argentina, em que obteve o apoio de Portugal, Espanha, França e Itália nas negociações com o instituição financeira.A Argentina, o maior devedor do orgão, pagou em setembro ao FMI um vencimento em torno de 1,8 bilhões de dólares do crédito stand-by que concordou.Em agosto, recebeu o equivalente a cerca de 4,4 bilhões de dólares, do total de 650 bilhões distribuídos pela organização para ajudar os países membros a aliviar a crise da covid-19.O mandatário sul-americano defende a necessidade de se trabalhar para a construção de um novo multilateralismo voltado para o desenvolvimento dos países mais vulneráveis, com melhores condições de pagamento, prazos e valores.No momento, ele não tem encontro marcado com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem se encontrará novamente na cúpula das Nações Unidas sobre o clima, a COP26, que começa na segunda-feira em Glasgow, no Reino Unido.O chefe de Estado argentino, que propõe "uma nova arquitetura financeira internacional", é favorável à troca de dívidas por ações climáticas."Não há inocentes nesta história. Aqueles que se endividaram sem enfrentar as consequências ruinosas de sobrevivência são tão responsáveis quanto aqueles que deram os recursos para financiar a fuga de investimento em uma economia desequilibrada", disse ele em seu discurso no plenário do G20. Veja Mais

Presidentes da Bolívia e do Peru definem agenda de trabalho binacional até 2022

em - Internacional Os presidentes da Bolívia, Luis Arce, e do Peru, Pedro Castillo, definiram neste sábado (30) em La Paz uma agenda de trabalho até 2022, com a assinatura de uma dezena de acordos bilaterais de integração que incluem uma interconexão energética."Podemos gerar uma agenda ampla, conforme evidenciado no Plano de Ação 2021-2022 que acabamos de aprovar e que nos compromete ao trabalho conjunto", disse Arce durante um evento oficial na casa presidencial, ao lado de Castillo, que está em visita à Bolívia pela primeira vez.Ministros dos dois países assinaram uma dezena de acordos: para o cuidado do binacional Lago Titicaca, a elaboração de planos de distribuição de gás natural em cidades de fronteira, a interligação de gasodutos, a promoção da ureia para uso agrícola, entre outros.Segundo os tratados, a união dos gasodutos permitiria à Bolívia instalar uma planta de liquefação de gás natural para exportação no porto peruano de Ilo, ao sul de Lima e sobre o oceano Pacífico.Desde o final do século passado, os dois países exploraram um melhor aproveitamento do porto de Ilo e, durante o governo do ex-presidente Evo Morales (2006-2028), a venda de gás às populações peruanas na fronteira.Castillo, por sua vez, destacou que os acordos firmados "nos permitirão continuar avançando no fortalecimento e aprofundamento de nossos acordos mútuos e de nossa relação bilateral". Veja Mais

Repressão a opositores a golpe de Estado no Sudão deixa mortos em novo protesto

em - Internacional Pelo menos três pessoas foram mortas a tiros na repressão aos protestos no Sudão neste sábado, 30. Os opositores ao golpe de Estado militar no país iniciaram uma nova demonstração de força contra o general Abdel Fattah al-Burhan, determinados a recolocar o país no caminho democrático, apesar da repressão mortal. De acordo com uma união de médicos, ao menos três pessoas foram baleadas e mortas em Omdurman, cidade gêmea da capital, Cartum. Nela, um grupo de manifestantes iniciou uma marcha enquanto forças de segurança patrulhavam e bloqueavam as pontes que conectam a cidade aos subúrbios, revistando pedestres e veículos.A resposta do Exército está sendo observada por todo o mundo, afirmou uma autoridade dos Estados Unidos. "Será um verdadeiro teste das intenções dos militares", disse ele, alertando contra um surto de violência. A internet no país foi cortada pelos militares. Apesar dos 12 mortos e mais de 170 feridos pela repressão militar desde o golpe de segunda-feira, o risco de um novo banho de sangue neste país dizimado por conflitos não abala a determinação dos manifestantes, disse o militante pró-democracia Tahani Abbas, à agência France Presse. "Os militares não vão nos governar."Em um país comandado quase sem interrupção pelos militares em seus 65 anos de independência, a rua decidiu enfrentar o general Burhan que, na segunda-feira, dissolveu as instituições do governo de transição e prendeu a maioria dos líderes civis.O principal lema dos opositores é: "não há como voltar atrás". Em 2019, uma mobilização que durou seis meses e deixou mais de 250 mortos derrubou o ditador Omar al-Bashir, um general que chegou ao poder com outro golpe há 30 anos.Desde segunda-feira, muitos sudaneses declararam "desobediência civil" e estão se protegendo em barricadas.Eles enfrentam balas reais ou de borracha e gás lacrimogêneo disparado por forças de segurança que mataram pelo menos nove, provavelmente mais, de acordo com uma associação médica. O manifestante Abbas diz que sua "única arma é o pacifismo". "Não temos mais medo", garante.Jibril Ibrahim, ministro das Finanças que havia apoiado um protesto pró-Exército antes do golpe, alertou que "destruir propriedade pública não é uma manifestação pacífica", em uma mensagem no Twitter, sugerindo que as forças da ordem podem atirar novamente contra os manifestantes."Os golpistas tentam realizar atos de sabotagem para encontrar um pretexto para desencadear a violência", acusou, por sua vez, o porta-voz do governo deposto no Facebook.Mas desta vez "os líderes militares não devem se enganar: o mundo está olhando e não vai tolerar mais sangue", advertiu a Anistia Internacional.Neste sábado, o emissário britânico Robert Fairweather pediu às forças de segurança sudanesas "respeito à liberdade e ao direito de expressão". O secretário-geral da ONU, António Guterres, instou "moderação e a não causar mais vítimas".Sanções internacionaisO golpe enterrou as esperanças de eleições livres no fim de 2023 e empurrou o país para o desconhecido. Quase todos os líderes civis, que faziam parte das instituições de transição junto com os militares e que foram desmanteladas, ainda estão detidos ou em prisão domiciliar. Muitas instituições públicas anunciaram que se juntariam à desobediência civil, que transformou Cartum em uma cidade morta por cinco dias.Nove dias atrás, dezenas de milhares de sudaneses saíram em passeata gritando "fora Burhan", uma manifestação que provavelmente precipitou o movimento do Exército. Os militantes querem encher ainda mais as ruas desta vez, embora muitos deles tenham sido presos. Especialistas observam que, graças à experiência de 2019, o movimento pró-democracia está mais bem organizado. Além disso, contam com o apoio de uma comunidade internacional que multiplicou as sanções contra os generais. Os EUA e o Banco Mundial suspenderam sua ajuda, vital para um país atolado em inflação galopante e pobreza endêmica. A União Africana suspendeu o Sudão e o Conselho de Segurança da ONU exige o retorno dos civis ao poder. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Veja Mais

Bolsonaro tem encontro amigável com presidente argentino

O Tempo - Política Presidente também se encontrou com chefes de estado da Itália, Reino Unido, Índia e Turquia Veja Mais

Líderes do G20 aprovam imposto global sobre lucros das multinacionais

em - Internacional Os líderes do G20 confirmaram neste sábado (30) sem surpresas o acordo histórico sobre uma reforma internacional que visa acabar com os paraísos fiscais com a introdução de um imposto global de 15% sobre os lucros das multinacionais.O G20 aprovou "um acordo histórico sobre as novas regras tributárias internacionais, incluindo um imposto mínimo global que poderia acabar com a prejudicial corrida dos impostos corporativos", disse a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, em um comunicado.A aprovação, que era dada como certa depois que 136 países deram sua aprovação no início de outubro ao pacto negociado sob mediação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), será oficializada na declaração final do G20 marcada para domingo (31), de acordo com várias fontes.A reforma deve permitir que esses 136 países, que representam 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, gerem cerca de 150 bilhões de dólares de renda adicional por ano graças a esse imposto mínimo, que cada nação deve agora legislar sobre a sua introdução em seus mercados nacionais a partir de 2023.A medida está estruturada em dois pilares. Um deles é a alíquota mínima de 15% para empresas com faturamento superior a 750 milhões de euros por ano (867 milhões de dólares).O outro pilar visa garantir que os rendimentos pagos pelas grandes empresas cheguem aos países onde lucram e não onde têm sua sede, o que limitaria as polêmicas práticas de otimização fiscal.Esta medida será aplicada às multinacionais cujo volume de negócios global seja superior a 20 bilhões de euros (cerca de 23 bilhões de dólares) e cuja rentabilidade seja superior a 10%. Veja Mais

realme GT Master: celular intermediário premium compete com top de linha? | Análise / Review

tudo celular A realme promete entregar celular top de linha que cabe no bolso com o GT Master. O que ele tem de bom? Vale a pena comprar? Confira se a novidade entrega bom custo-benefício. Veja Mais

Catarina, personagem criada por Beto Sorolli, lança carreira musical

O Tempo - Diversão - Magazine Disco traz canções que retratam a própria vida da protagonista do espetáculo 'A Minha Mãe É uma Comédia' com muito bom humor Veja Mais

Líderes dos EUA, França, Alemanha e Reino Unido expressam preocupação sobre o Irã

em - Internacional Os líderes dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha expressaram, neste sábado (30), sua "viva e crescente preocupação" a respeito da violação do acordo de 2015 sobre o programa nuclear iraniano por Teerã, a quem pediram uma "mudança de rumo"."Expressamos (...) nossa viva e crescente preocupação com o ritmo acelerado das medidas provocativas adotadas pelo Irã no âmbito nuclear", diz o comunicado conjunto dos dirigentes, que alerta que Washington não retornará ao pacto se Teerã persistir em sua atitude. Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, e os chefes de Governo da Alemanha, Angela Merkel, e do Reino Unido, Boris Johnson, se reuniram à margem da cúpula dos líderes das 20 nações mais desenvolvidas, G20, em Roma.Esses países, juntamente com a China e a Rússia, alcançaram um acordo histórico em 2015 para limitar o escopo do programa nuclear do Irã, a fim de impedir o desenvolvimento da bomba atômica, em troca do levantamento das sanções internacionais contra a República Islâmica. Em 2018, porém, o então presidente americano, Donald Trump, abandonou o pacto.Diante da reimposição das sanções pela administração americana, o Irã, então presidido pelo moderado Hassan Rohani, decidiu retomar a produção de urânio altamente enriquecido, gerando preocupação entre os europeus que desejavam salvaguardar o pacto. O Irã, que agora é governado pelo presidente ultraconservador Ebrahim Raissi, expressou esta semana sua disposição de retomar as negociações em novembro para salvar o acordo, ao qual o atual ocupante da Casa Branca, o democrata Biden, também pensa em retornar."Estamos convencidos de que ainda é possível alcançar e implementar rapidamente um acordo sobre o retorno ao cumprimento" do pacto, indicaram os quatro líderes ocidentais em seu comunicado, no qual especificam que "isso só será possível se o Irã mudar de rumo"."Pedimos ao presidente Raissi que aproveite esta oportunidade e retome um esforço de boa fé para levar nossas negociações a uma conclusão bem-sucedida com urgência. Esta é a única maneira segura de evitar uma escalada perigosa, que não beneficiria nenhum país", avisaram. Veja Mais

Congresso dos EUA fechará ano frenético com a agenda de Biden em jogo

em - Internacional O Congresso dos Estados Unidos entrará em recesso após um dos períodos legislativos mais agitados dos últimos anos, no qual o presidente Joe Biden não conseguiu chegar a um consenso com os democratas sobre importantes projetos de lei, com os quais espera recuperar sua popularidade em queda.Biden, um negociador veterano de 78 anos, enfrenta críticas pela falta de progresso em sua ampla agenda econômica, bem como pela estagnação - causada por seu próprio Partido Democrata - das reformas sobre educação infantil, preço de medicamentos e mudança climática.Mas o presidente pretende despertar o inerte Congresso muito antes das eleições de meio de mandato do próximo ano.Evitar a paralisação do governo também está no topo de sua agenda, bem como um default que seria catastrófico.- "Reconstruir melhor" -Os democratas esperam alcançar um pacote abrangente para políticas sociais de US $ 1,75 trilhão por meio de um processo conhecido como "reconciliação", que permite que o projeto seja aprovado por maioria simples no Senado.O plano "Reconstruir Melhor" - que visa enfrentar as mudanças climáticas, reduzir custos com creche e educação, além de gerar milhões de empregos - foi descrito por Biden como um momento que poderia "mudar a trajetória do país ao longo dos anos ou décadas que virão".Sem surpresa, os republicanos rejeitaram essa proposta como um exemplo de política de gastos e impostos descontrolados, mas a verdadeira batalha está sendo travada entre democratas moderados e progressistas. Preocupados com a inflação e a dívida nacional, os legisladores mais conservadores do partido se opuseram aos US $ 3,5 trilhões originais e passaram meses pressionando para reduzir esse número.Isso enfureceu os liberais, que viram prioridades como licença familiar remunerada e expansão do sistema de saúde descartadas, junto com planos para cobrir grande parte dos gastos com um novo imposto aos bilionário. No entanto, anunciaram que aceitarão o que puderem e darão luz verde à legislação assim que seus colegas moderados concordarem. Assim, Biden está confiante de que o Congresso aceitará seu acordo. "Todos estão a bordo", disse ele a repórteres na quinta-feira ao chegar ao Capitólio para se encontrar com líderes do partido. Isso abriria o caminho para uma votação já na próxima semana ou em meados de novembro.- Infraestruturas -Um projeto de infraestruturas de US $ 1,2 trilhão foi aprovado no Senado em agosto com o apoio de um terço dos republicanos, além de 50 democratas. O pacote inclui US $ 500 bilhões em novos gastos federais em estradas, pontes, transporte e internet de alta velocidade, além de medidas contra as mudanças climáticas, como estratégias de resiliência a condições climáticas extremas e uma rede de estações de recarga para carros elétricos.A líder democrata Nancy Pelosi prometeu ativar a Câmara dos Representantes até 27 de setembro, mas teve que adiá-lo em meio aos entraves dentro do partido.Esta legislação não deve ser controversa, já que políticos de todos os matizes gostam de retornar aos seus distritos com promessas de dinheiro para estradas e pontes. Mas também aqui a verdadeira luta é interna, já que os democratas progressistas dizem que não votarão o plano de infraestruturas até que se chegue a um acordo sobre o pacote mais amplo de gastos sociais.- Teto da dívida -O teto da dívida deve ser ampliado até 3 de dezembro para evitar um calote, o que provocaria um colapso econômico e abalaria os mercados financeiros em todo o mundo. A secretária do Tesouro, Janet Yellen, alertou sobre "danos irreparáveis à economia dos Estados Unidos" se a questão não for resolvida dentro do prazo.Os legisladores também terão que aprovar um novo orçamento antes da mesma data, para evitar que os serviços das agências federais sejam suspensos por falta de financiamento e levem ao fechamento do governo.Os republicanos argumentam que as políticas de Biden criaram a necessidade de aumentar o teto da dívida. Mas uma análise dos dados do Departamento do Tesouro mostra que os republicanos acumularam US $ 7,8 trilhões em novas dívidas durante o governo Trump - mais de um quarto do total - em apenas quatro anos.O país acrescentou uma fração disso desde a posse de Biden em 20 de janeiro. Veja Mais

Diplomata austríaco é suspeito de vazar documentos confidenciais

em - Internacional Um diplomata austríaco, recentemente demitido do cargo, está sob suspeita de vazar documentos confidenciais relacionados ao agente nervoso Novichok e ao caso Skripal, revelou a mídia austríaca neste sábado (30).Johannes Peterlik, embaixador na Indonésia, foi demitido do cargo em meados de outubro após a abertura de um "processo judicial", informou à AFP a Chancelaria do país centro-europeu.Não foram informados mais detalhes sobre as acusações feitas ao diplomata, que foi secretário-geral do ministério entre 2018 e 2020.No entanto, Peterlik transmitiu documentos confidenciais em outubro de 2018 a um ex-agente secreto austríaco, acusado de espionagem em favor da Rússia, de acordo com os jornais Die Presse e Der Standard.Os investigadores se apoiam em um vídeo desse ex-funcionário dos serviços de inteligência (BTV), que mostra os arquivos em questão, e nos contatos regulares deste com o diplomata, cujo telefone e computador foram apreendidos no início de setembro.As autoridades austríacas receberam este caso da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), com sede em Haia, Holanda, e Peterlik havia solicitado sua consulta."A cooperação internacional em inteligência foi prejudicada", alertaram os investigadores, citados pelo Die Presse.Os documentos continham informações sobre a fórmula do agente nervoso Novichok, desenvolvido para fins militares na época soviética.Também incluiu informações sobre o envenenamento do ex-agente duplo russo Sergei Skripal, em março de 2018 na cidade de Salisbury, na Inglaterra.Wirecard Veja Mais

Vereadores pedem retirada de Round 6 de catálogo da Netflix

O Tempo - Política Justificativa para requerimento diz que série coreana é violenta e “mistura brincadeira de crianças com crimes bárbaros” Veja Mais

China reforça resposta contra 'grave' situação epidêmica

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O Tempo - Política O presidente citou o avanço da vacinação no Brasil e falou em “preservação do emprego para a proteção dos mais vulneráveis” Veja Mais

Pianista Amilton Godoy acerta contas com Tom Jobim e Camargo Guarnieri no álbum com que festeja 80 anos

G1 Pop & Arte Fundador do Zimbo Trio, músico sintetiza a luminosa trajetória nas nove faixas de disco em que toca temas de Gilberto Gil, George Gershwin e Ravel. ♪ Pianista paulista de formação erudita que se eternizou na música brasileira ao fundar o Zimbo Trio em 1964 com o baixista Luís Chaves (1931 – 2007) e o baterista Rubinho Barsotti (1932 – 2020), fazendo nome e ganhando fama na era do samba-jazz, Amilton Godoy acerta contas aos 80 anos. Nascido em 2 de março de 1941, o músico lança álbum intitulado justamente 80 anos para celebrar as oito décadas de vida e resolver pendências artísticas. Como conta em texto escrito para a contracapa interna da edição em CD do álbum, cuja capa expõe arte de Rodrigo Sommer, Godoy chegou a ser praticamente intimado por Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) a gravar Bebel, tema da lavra soberana do compositor carioca, apresentado pelo autor há 44 anos no álbum Passarim (1987). Da mesma forma, o compositor, pianista e regente paulista Camargo Guarnieri (1907 – 1993) – um dos expoentes da música erudita do Brasil – sempre cobrou de Godoy um registro fonográfico de Ponteio 49, peça de caráter romântico, apresentada pelo autor em 1959. Pois Godoy salda ambas as dívidas entre as nove faixas de 80 anos, disco gravado pelo pianista com os músicos Edu Ribeiro (bateria), Gabriel Grossi (harmônica), Sidiel Vieira (contrabaixo) e Tico d'Godoy (saxofone). No caso da dívida com Jobim, o saldo fica mais do que positivo, pois, além de Bebel, o pianista também registra Passarim, tema-título do álbum de 1987 em que Jobim apresentou Bebel. Capa do álbum '80 anos', do pianista Amiton Godoy Arte de Rodrigo Sommer A rigor, o acerto de contas de Amilton Godoy se estende por todo o disco, de forma mais ou menos explícita. A seleção do repertório do álbum 80 anos sintetiza a caminhada luminosa deste músico que sempre transitou com habilidade pelas searas do jazz, da música erudita e do samba-jazz que lhe deu projeção no embalo da revolução feita pela Bossa Nova em 1958. A fluência do pianista salta aos ouvidos nas gravações de Scheherazade (1888) – tema do compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov (1844 – 1907) – e de Pavane pour une Infante défunte (1899), peça criada para piano solo pelo compositor francês Maurice Ravel (1875 – 1937). “Cada faixa é a lembrança de um amigo ou do forte imaginário musical que pautou minha trajetória”, resume Godoy no texto reproduzido no CD 80 anos. A memória afetiva guiou o pianista na recordação de Canção de amor (Chocolate e Elano de Paula, 1950) – samba-canção que, no arco afetivo do disco, simboliza a reminiscência da amizade de Godoy com a cantora Elizeth Cardoso (1920 – 1990) – e no resgate do elétrico Frevo rasgado (Gilberto Gil e Bruno Ferreira, 1968), música que Godoy já gravara com o Zimbo Trio em disco lançado em 1978, dez anos após o registro original do frevo pelo coautor Gilberto Gil. A seleção do álbum 80 anos é completada por Rio vermelho (Milton Nascimento, Danilo Caymmi e Ronaldo Bastos, 1968) e por Rhapsody in blue (George Gershwin, 1924), tema que Godoy já tocou com orquestras em diversos países, mas que reapresenta no álbum 80 anos em registro de piano solo, evocando a orquestração no toque do instrumento que lhe deu livre trânsito no mundo da música. Veja Mais

FLAMENGO x ATLÉTICO: qual é o melhor time no Mano a Mano da “decisão” do BRASILEIRO?

FLAMENGO x ATLÉTICO: qual é o melhor time no Mano a Mano da “decisão” do BRASILEIRO?

Fox Sports Brasil Flamengo e Atlético-MG se enfrentam neste sábado pelo Campeonato Brasileiro. Partida que muitos definem como a grande decisão do Brasileirão entre o líder Galo e o Rubro-Negro, considerados os 2 melhores times do país. E aí, fã de esportes, será que Gabigol, Bruno Henrique e Renato Gaúcho vão desbancar Hulk, Arana e Cuca no tradicional Mano a Mano do Puxeta? Todo o esporte AO VIVO da ESPN disponível também no Star+! Assine já! https://bit.ly/3Bgc4nb E o melhor do jornalismo esportivo, com vídeos e notícias exclusivas, você acompanha no https://www.espn.com.br/ #ESPNBrasil #ESPN #ESPNnoStarPlus #StarPlusBR #FoxSports #FoxSportsBrasil Veja Mais

Geórgia realiza eleições com ex-líder em greve de fome e preso

em - Internacional Os georgianos começaram a votar neste sábado (30) no segundo turno das eleições locais, em meio a uma crise política no país, com o ex-presidente e líder da oposição Mikhail Saakashvili em greve de fome na prisão.Saakashvili, presidente da Geórgia de 2004 a 2013, foi preso no início deste mês após retornar secretamente do exílio dias antes do primeiro turno. Reformista e pró-Ocidente, ele está em greve de fome há 30 dias para protestar contra sua prisão, que diz ter motivação política, enquanto os Estados Unidos expressaram preocupação com sua condição.A votação de hoje coloca os candidatos do partido governante Sonho Georgiano contra o Movimento Nacional Unido, da oposição de Saakashvili, para as prefeituras de cinco grandes cidades, incluindo a capital Tbilisi.Também estão em disputa as prefeituras de 15 municípios menores e 42 cadeiras em duas dezenas de conselhos locais.O primeiro-ministro Irakli Garibashvili pediu esta semana aos eleitores que apoiem o Sonho Georgiano, chamando o UNM de Saakashvili de uma "força anti-Estado e anti-nacional".Saakashvili, em um comunicado divulgado por seus advogados antes da abertura das urnas, disse que a votação era "decisiva para a democracia georgiana". pós o primeiro turno, em 2 de outubro, o Sonho Georgiano liderava as eleições locais nas listas dos partidos, enquanto os candidatos do UNM a prefeitos estavam à frente dos candidatos do partido no poder em várias grandes cidades. A oposição denunciou fraude eleitoral, enquanto a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa disse que as eleições foram marcadas por acusações de "intimidação, compra de votos e pressão sobre candidatos e eleitores". A embaixada dos EUA expressou preocupação com a "imparcialidade" da votação, e o Conselho da Europa enfatizou que a votação foi "uma oportunidade perdida para a democracia local na Geórgia".A prisão de Saakashvili aprofundou uma longa crise no ex-país soviético, decorrente das eleições parlamentares do ano passado, vencidas pelo partido no poder por uma estreita margem e denunciadas como fraudulentas pela oposição. Veja Mais

Agenda do Plenário – Veja o que pode ser votado esta semana – 29/10/21

Agenda do Plenário – Veja o que pode ser votado esta semana – 29/10/21

Câmana dos Deputados Com a semana encurtada pelo feriado, o plenário da Câmara deve concentrar atenção na análise da PEC dos Precatórios, que limita o gasto anual do governo com essa rubrica e muda a forma de cálculo do teto de gastos públicos. Conheça nossos termos de uso: https://www.camara.leg.br/tv/562840-t... Siga-nos também nas redes sociais: https://www.facebook.com/camaradeputados https://twitter.com/camaradeputados https://www.instagram.com/camaradeput... https://www.tiktok.com/@camaradosdepu... https://cd.leg.br/telegram Conheça nossos canais de participação: https://www2.camara.leg.br/participacao #CâmaraDosDeputados #Agenda #Perspectiva Veja Mais

Líderes do G20 enfrentam em Roma pressão por sinal claro sobre o clima

em - Internacional Os líderes das 20 maiores economias do planeta iniciaram, neste sábado (30), em Roma, sua primeira cúpula presencial desde o surgimento do coronavírus, sob pressão por um forte sinal contra o aquecimento global às vésperas da COP26 em Glasgow."Ainda temos tempo para colocar as coisas de volta nos trilhos e esta reunião do G20 é uma oportunidade", declarou ontem o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertando para o "sério risco" de um fracasso da conferência que será realizada na Escócia. Esta manhã, os líderes mundiais começaram a chegar ao centro de congressos onde acontece o encontro dos líderes das 20 nações, e foram recebidos pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, para a cúpula que começou formalmente ao meio-dia.Entre os presentes no bairro idealizado pelo ditador Benito Mussolini no início do século XX, está o presidente argentino Alberto Fernández, que se reunirá à tarde com Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) em plena renegociação da dívida."Se ainda não concluímos um acordo [com o FMI] é porque não vamos nos ajoelhar", disse Fernández, que, junto com o brasileiro Jair Bolsonaro, são os únicos líderes da América Latina em Roma, na ausência do mexicano Andrés Manuel López Obrador. AMLO não é o único. O presidente chinês Xi Jinping, o russo Vladimir Putin e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, participam por videoconferência do encontro com os líderes dos Estados Unidos, Europa e Índia, entre outros.Para garantir a segurança e face às diversas manifestações convocadas para este sábado (sindicatos, extrema-esquerda, Fridays for Future), foram mobilizados 5 mil membros das forças da ordem e helicópteros e drones sobrevoam a capital italiana.- Aumentar a ambição climática? -O clima será o protagoniza da pauta da cúpula do G20, que acontece até domingo (31) na Cidade Eterna e que também tratará do combate à covid-19, embora as discussões sejam mantidas abertas."Existem dois debates paralelos: Devemos aumentar a nossa ambição comum ao nível do G20, reforçando os objetivos da neutralidade climática (...)? E quais são os objetivos concretos?", afirmou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, comentou no caminho para o G20 que não vão impedir "a mudança climática, nem em Roma nem na reunião da COP" em Glasgow. "O máximo que podemos esperar é desacelerar o aumento" das temperaturas. Em Paris, em 2015, a comunidade internacional se comprometeu a se esforçar para limitar o aquecimento global a +1,5°C em comparação com a era pré-industrial e, na Escócia, deve agora definir o cronograma de ações de médio prazo, como a redução das emissões de gases poluentes.Apesar das expectativas, não são esperados grandes avanços nos temas do encontro, além da ratificação pelos líderes do pacto alcançado há semanas para a aplicação de um imposto corporativo mundial de 15% a partir de 2023.- 133 contra 4 -Os efeitos devastadores do coronavírus também estarão no cardápio da reunião deste fim de semana em Roma, assim como a dívida dos países mais pobres, que exigem, por sua vez, que os países desenvolvidos parem de acumular as vacinas anticovid."Nos países de alta renda, 133 doses da vacina anticovid foram administradas para cada 100 pessoas, enquanto nos países de baixa renda 4 doses foram administradas para cada 100", denunciaram várias organizações da ONU na sexta-feira, incluindo a da Saúde (OMS).No início de setembro, o mecanismo de financiamento internacional Covax, promovido pela OMS entre outros, revisou para baixo suas projeções de doses em 2021, para 1,4 bilhão. A meta inicial de 2 bilhões deve agora ser alcançada no primeiro trimestre de 2022.Depois de uma prévia da sexta-feira marcada pela diplomacia do papa Francisco e do primeiro encontro presencial entre os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, após a crise dos submarinos, os encontros bilaterais continuam.O pontífice argentino se encontrou pela primeira vez neste sábado com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que o convidou a visitar seu país, em um momento de crescente violência contra as minorias religiosas neste país de maioria hindu.Os líderes das potências europeias que participaram do acordo nuclear com o Irã em 2015 - França, Reino Unido e Alemanha - devem tratar de sua reativação com Biden. No domingo, Macron e Johnson devem abordar a crise da pesca no Canal da Mancha. Veja Mais

Premiê britânico diz que rainha Elizabeth II está 'em boa forma'

em - Internacional A rainha Elizabeth II, colocada em repouso por pelo menos mais duas semanas por seus médicos, está "em muito boa forma", garantiu neste sábado (30) seu primeiro-ministro, Boris Johnson, à margem da cúpula do G20 em Roma."Falei com Sua Majestade e ela está em muito boa forma", declarou o chefe do Governo britânico em entrevista ao canal britânico Channel 4, mostrando-se tranquilizador sobre o estado de saúde da soberana de 95 anos."Ela só precisa seguir os conselhos de seus médicos e descansar um pouco", continuou Boris Johnson. "Acredito que todo o país envia seus votos a ela".A rainha, que passou uma noite no hospital na semana passada para se submeter a "exames preliminares", nos termos do Palácio de Buckingham, precisou cancelar sua viagem à COP26 sobre o clima em Glasgow (Escócia, Reino Unido), poucos dias depois de desistir de um deslocamento à Irlanda do Norte.A soberana deverá renunciar a qualquer viagem oficial por pelo menos mais duas semanas, segundo anunciou o Palácio de Buckingham na sexta-feira à noite.Ela, porém, poderá continuar a realizar "tarefas leves", incluindo audiências por videoconferência, de acordo com o Palácio.A rainha deve, portanto, cancelar sua participação no festival de 13 de novembro, que homenageia os soldados britânicos e da Commonwealth, mas "mantém sua firme intenção" de estar presente no evento que marca o Domingo da Lembrança, no dia seguinte, em Londres, especifica o comunicado real publicado na sexta.Se ela não deposita uma coroa de flores ao pé do monumento desde 2017, sempre assiste à cerimônia da varanda do ministério das Relações Exteriores, recordou o Times neste sábado.A rainha foi recomendada a descansar em 20 de outubro, um dia após uma recepção no Castelo de Windsor, onde apareceu conversando com seu primeiro-ministro Boris Johnson e o empresário americano Bill Gates.Sua última aparição pública foi na quinta-feira, quando entregou, por videoconferência, a medalha de ouro da poesia ao poeta inglês David Constantine. Um vídeo de 24 segundos transmitido pelo Palácio a mostrou sorrindo, discutindo por meio de telas interpostas com o poeta. Elizabeth II, cujo marido, o príncipe Philip, faleceu em abril passado aos 99 anos, foi vista recentemente andando com o apoio de uma bengala, algo que não acontecia desde 2004. Veja Mais

França vive boom econômico pós-pandemia e tem 400 mil empregos sobrando no mercado

G1 Economia Sobram vagas de recepcionista, garçom, cozinheiro, pedreiro, cuidador, caminhoneiro ou trabalhador agrícola. Foto sem data de rua de Paris François Grunberg/Ville de Paris A economia francesa voltou a crescer de forma surpreendente com o controle da epidemia de Covid-19, +3% no terceiro trimestre deste ano – um aumento do PIB em três meses que não se via há 50 anos –, e superior ao da Alemanha (+1,8%). Esse aquecimento acaba exacerbando um problema que já existia antes de 2019: um número considerável de empregos que não encontram interessados. Atualmente, existem cerca de 400 mil vagas de trabalho não preenchidas em todo o país. Alguns setores sofrem mais que outros. A pandemia abriu os horizontes para outras oportunidades e mudou a percepção sobre o trabalho – os cargos presenciais a 100% ou com horários difíceis têm tido menos candidatos.  Leia também Falta de caminhoneiros leva ameaça de desabastecimento ao Reino Unido Reino Unido concederá vistos para contornar escassez de mão de obra Veja abaixo um vídeo sobre a falta de caminhoneiros no Reino Unido. Falta de caminhoneiros provoca ameaça de desabastecimento no Reino Unido Sobram vagas de recepcionista, garçom, cozinheiro, pedreiro, cuidador, caminhoneiro ou trabalhador agrícola. Os hospitais também atravessam uma crise gravíssima, com falta de enfermeiros. Há carência de médicos e veterinários em várias regiões. Pequenas e médias empresas, além das start-ups do setor de tecnologia, não encontram no mercado os perfis que procuram.  Os baixos salários em algumas atividades são apenas uma parte da equação mal resolvida. Esta semana, um estudo de um organismo (Apec) que acompanha a evolução do mercado de trabalho de pessoas com ensino superior mostrou que existe um boom na oferta de empregos nas áreas de saúde e social (45% de vagas adicionais em relação a 2019), na indústria farmacêutica (+39%) e no setor varejista (+31%), mas faltam candidatos. Algumas profissões levam tempo para formar, como um médico. Porém, em outras, as razões do desencontro entre vaga e candidato são complexas.  Os empregadores apontam uma defasagem, uma inadequação entre a formação do candidato e o que ele deve executar no cargo, ou seja, um problema atualização profissional. A demanda por melhores salários tem aumentado, mas não é o único entrave. As empresas insistem no perfil de pessoas com cinco a dez anos de experiência, mas essas já estão empregadas. Por outro lado, os recém-formados continuam com dificuldade de quebrar a barreira do primeiro emprego por falta de experiência. Ao menos 83% dos franceses que chegaram a postos sêniores dizem estar satisfeitos com seus empregos atuais e não pensam em mudar.  Crise nos hospitais por falta de enfermagemEm dois anos, desde outubro de 2019, 20% dos leitos da rede pública hospitalar foram fechados por falta de paramédicos. A carência de enfermeiras e auxiliares de enfermagem é particularmente preocupante. A sobrecarga de trabalho durante a pandemia foi a gota d'água num setor que já enfrentava problemas de absenteísmo, por questões relacionadas com a organização dos horários e do estresse cotidiano, além dos salários baixos.  Na urgência, o governo reajustou os salários no ano passado, mas a medida não foi suficiente para melhorar a atratividade da profissão. O salário de base de uma enfermeira em início de carreira no sistema público subiu para € 2.026 líquidos, cerca de R$ 14.500. Com isso, a França passou a ocupar o 18° lugar num ranking de 29 países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), ganhando oito posições. Mas a hemorragia não parou. As enfermeiras têm dado preferência ao trabalho liberal, em consultório, em escolas ou empresas. Muitas simplesmente mudaram de profissão.  Os sindicatos da categoria dizem que as enfermeiras recém-formadas abandonam a carreira em cinco anos, em média. Elas preferem ir trabalhar em Luxemburgo ou na Suíça, onde o salário inicial é o dobro do pago na França. A obrigação vacinal da Covid-19 só piorou uma crise que começou há 15 anos, quando houve uma ampla reforma dos hospitais. Remédio de cavalo O ministro da Saúde, Olivier Verán, reconheceu esta semana que a situação está complicada nos hospitais e pediu tempo para refletir sobre possíveis soluções. Isso no momento em que a epidemia dá sinais de retomada em várias regiões. O presidente da Federação de Estabelecimentos Hospitalares, Frédéric Valletoux, disse que a saúde pública está precisando de "remédio de cavalo" e reajuste de salário não será suficiente. Ele defende uma cota mínima de profissionais por especialidade nos hospitais e menos burocracia, ou seja, uma reforma ampla. Veja os vídeos mais assistidos do g1 Veja Mais

Blinken se reunirá em Roma com chanceler chinês (oficial)

em - Internacional O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reunirá neste domingo (31) em Roma com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, informou o Departamento de Estado. É apenas seu segundo encontro cara a cara em meio a tensões agudas entre as duas potências. Blinken e Wang tiveram uma sessão turbulenta no Alasca em março, durante a qual a delegação chinesa repreendeu os americanos em frente às câmeras de TV.A reunião em Roma, onde os dois diplomatas participaram da cúpula do G20, está na agenda pública de Blinken para domingo.As tensões são altas entre as duas maiores economias do mundo em uma infinidade de frentes, incluindo comércio, direitos humanos, Taiwan e a pandemia de covid-19.No início da semana, Washington ordenou que a China Telecom Americas interrompesse seus serviços em 60 dias, encerrando assim quase duas décadas de operações no país e aumentando a pressão sobre as relações entre as duas nações.O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, avançou com uma política comercial de linha dura contra Pequim, amplamente alinhada com a de seu antecessor Donald Trump, cuja abordagem bombástica elevou as tensões.A situação em relação a Taiwan também esquentou nos últimos meses. A China reivindica a ilha autônoma aliada dos EUA como sua e promete retomá-la um dia, inclusive pela força, se necessário.No início do mês, Washington confirmou que um pequeno número de soldados americanos está na ilha para ajudar com treinamento.Na terça-feira, Blinken pediu que Taiwan se envolvesse mais nas agências da ONU, embora Pequim tenha insistido que a ilha não tem lugar no palco diplomático mundial.Biden disse neste mês que os EUA estão prontos para defender Taiwan de uma invasão chinesa, ainda que a Casa Branca rapidamente tenha recuado nos comentários em meio a advertências de Pequim, continuando uma estratégia de ambiguidade sobre uma possível intervenção militar caso a China ataque. Veja Mais

Apple diz que empresas podem 'lutar ao lado dos Estados' contra mudanças climáticas

em - Internacional As empresas "têm um papel" na luta contra as mudanças climáticas junto com os Estados, declarou Lisa Jackson, vice-presidente da Apple, que afirma ter reduzido suas emissões de CO2 em 40% em cinco anos."Não podemos substituir os Estados, mas podemos lutar ao lado deles. Todas as empresas, inclusive as pequenas, têm um papel a cumprir no uso de energias próprias e no desenvolvimento de projetos inovadores", disse ela neste domingo (noite de sábado, 30, em Brasília), antes da abertura em Glasgow da cúpula do clima COP26.Jackson acrescentou que "há três anos a Apple utiliza energia 100% renovável e a pegada de carbono de nossas atividades internas (escritórios, Apple Store, data centers e outros) é zero há um ano".Ela detalhou a estratégia da marca da maçã, que afirma estar comprometida em alcançar a neutralidade de carbono até 2030 em todas as suas operações.A estratégia inclui produzir "aparelhos duráveis, melhorar a cada ano com a atualização dos programas", garantir a compatibilidade das últimas versões dos aplicativos para iPhone com os anteriores e reciclar os dispositivos.Desde 2020, a marca produz seus novos iPhones a partir de elementos de terras raras recicladas. Trata-se de metais difíceis de explorar, vindos principalmente da China e indispensáveis para a fabricação de produtos de alta tecnologia. Veja Mais

Talibãs matam três pessoas por colocarem música em casamento

O Tempo - Mundo O porta-voz do executivo afegão, Zabihullah Mujahid, disse que dois dos três agressores foram presos e garantiu que não estavam agindo em nome do Talibã Veja Mais

Carro-bomba mata 12 civis em cidade do Iêmen

em - Internacional Pelo menos 12 civis foram mortos neste sábado (30) em um ataque com carro-bomba perto do aeroporto de Áden, a segunda cidade do Iêmen, que abriga temporariamente o governo, disse um oficial dos serviços de segurança à AFP.No momento, não se sabe quem é o responsável pelo atentado nesta cidade no sul do Iêmen, uma área onde são comuns os ataques dos rebeldes houthis e da organização jihadista Estado Islâmico (EI)."Doze civis morreram em uma explosão" perto do aeroporto de Áden, de acordo com a mesma fonte. "Há um número indeterminado de feridos", acrescentou.Outro líder iemenita confirmou esse mesmo balanço.Um porta-voz do Conselho de Transição do Sul (STC), que participa do governo iemenita reconhecido pela comunidade internacional, disse que a explosão foi provocada por um carro-bomba."Um carro-bomba explodiu, matando civis e seus filhos e ferindo outras pessoas", disse Ali al Kathiri em um comunicado.Segundo um correspondente da AFP, no local dos acontecimentos, os bombeiros tentavam apagar as chamas e outros homens retiraram um corpo de um veículo destruído.Em meados de outubro, Áden foi palco de um atentado com carro-bomba que deixou seis mortos e teve como alvo um comboio de líderes políticos, incluindo o governador de Áden e o ministro da Agricultura, que saíram ilesos.Desde 2014, as forças pró-governo travam uma guerra no Iêmen contra os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã e que controlam grande parte do norte do país, incluindo a capital, Sanaã.Em sete anos de guerra, dezenas de milhares de pessoas, a maioria civis, morreram e milhões foram deslocados, de acordo com organizações internacionais. Veja Mais

MEMPHIS DEPAY ANOTA GOLAÇO, MAS BARÇA CEDE EMPATE | Barcelona 1 x 1 Alavés | LaLiga

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João Suplicy traz Cartola para o universo do blues em disco com fala de Leci Brandão e batuque de Vitor da Candelária

G1 Pop & Arte ♪ Samblues – EP lançado por João Suplicy na sexta-feira, 29 de outubro, com seis músicas em repertório majoritariamente autoral – já entrega no título a intenção do cantor, compositor e músico paulistano ao gravar o álbum desmembrado em dois volumes. No primeiro EP, a conexão entre samba e blues acontece de formas distintas. Na descritiva Lágrimas de um blues, tema de lavra própria, Suplicy alinha definições sobre os dois gêneros musicais em gravação introduzida por fala didática de Leci Brandão sobre a origem similar do blues nos Estados Unidos e do samba no Brasil. Já o tema instrumental Sambluseando é assentado sobre batucada de samba que abre alas para as habilidades do percussionista Vitor da Candelária enquanto Suplicy dedilha acordes de blues-rock nas cordas de distorcido violão. Capa do EP 'Samblues volume I', de João Suplicy Divulgação Entre parceria com Mombaça em Quando a Bahia se mudou para lá e evocação da batida suave do samba à moda da bossa nova em Mulher, música arranjada pelo músico cubano Pepe Cisneros (cujo preciso toque de piano adorna da faixa), Suplicy transporta standard do repertório do compositor Cartola (1908 – 1980) – o samba-canção As rosas não falam (1976) – para o universo do blues. No caso da abordagem da música de Cartola, o blues é evocado pelo toque do violão de Suplicy, instrumento recorrente no EP Samblues – Volume I, aberto com a gravação da composição autoral O tambor. João Suplicy regrava 'As rosas não falam', samba-canção de Cartola Divulgação Veja Mais

Rebeldes do Tigré dizem ter tomado o controle de uma cidade estratégica

em - Internacional Os rebeldes da Frente de Libertação do Povo Tigré (TPLF), que há um ano enfrentam o exército federal etíope, garantiram neste sábado (30) que tinham assumido o controle da estratégica cidade de Dessie, embora o governo central o negue.Habitantes de Dessie, na região de Amhara, vizinha ao Tigré, confirmaram à AFP a presença de combatentes da TPLF nesta localidade após a retirada, segundo eles, do exército etíope.Ao mesmo tempo, o Departamento de Estado dos Estados Unidos exigiu que os rebeldes do Tigré "parem seus avanços" no norte da Etiópia, especialmente "nas regiões de Amhara e Afar" e "em torno das cidades de Dessie e Kombolcha".Se a tomada de Dessie pelos rebeldes for confirmada, isso significaria um "grande revés para as autoridades etíopes", que estiveram envolvidas por um ano no conflito com a TPLF."A cidade de Dessie está sob o controle total de nossas forças", disse no Twitter o porta-voz da TPLF, Kindeya Gebrehiwot, sobre uma cidade onde há uma grande presença de pessoas deslocadas pelos combates em Tigré."Dessie e seus arredores ainda estão sob nossas forças de segurança", observou o serviço de comunicação do governo no Facebook.Segundo um vendedor de Dessie, entrevistado pela AFP, os combatentes da TPLF percorriam as ruas da cidade nesta tarde de sábado, enquanto seus habitantes tentavam fugir para o sul em ônibus."A cidade agora está quieta, as pessoas voltaram para suas casas (...) ou estão tentando fugir para Kombolcha", contou este comerciante, que disse se chamar Fantahun.- "Sob o alcance da artilharia" -Os habitantes de Dessie alertaram nos últimos dias sobre a concentração de tropas na região, pois milhares de pessoas que fugiam dos combates mais ao norte chegavam à cidade.Em 20 de outubro, os rebeldes do Tigré alegaram que Dessie estava "sob o alcance da artilharia" e o presidente da região de Amhara, Yilkal Kefale, pediu aos milicianos de Amhara no dia seguinte que viessem à cidade para defendê-la.O norte da Etiópia é palco de combates há quase um ano. O primeiro-ministro Abiy Ahmed enviou o exército à área para expulsar as autoridades regionais dissidentes, que fazem parte da TPLF, que ele acusa de organizar ataques contra bases militares.Tendo governado a Etiópia por quase 30 anos, a TPLF foi progressivamente removida do poder desde a eleição de Abiy como primeiro-ministro em 2018.Este conflito em Tigré obrigou milhares de pessoas a se deslocarem e, segundo a ONU, cerca de 400.000 habitantes da área estão à beira da fome. Veja Mais

CRISTIANO RONALDO FAZ GOLAÇO E DÁ ASSISTÊNCIA PARA CAVANI | Tottenham 0 x 3 Manchester United

CRISTIANO RONALDO FAZ GOLAÇO E DÁ ASSISTÊNCIA PARA CAVANI | Tottenham 0 x 3 Manchester United

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Síria denuncia prolongamento das operações militares turcas em seu território

em - Internacional A Síria denunciou neste sábado (30) a renovação da autorização dada ao governo pelo Parlamento turco para realizar operações militares em território sírio, considerando que esta medida ameaça "a paz e a segurança na região".O Parlamento turco prorrogou na terça-feira por mais dois anos a permissão ao governo para realizar operações militares "transfronteiriças" no Iraque e na Síria, contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e qualquer organização considerada "terrorista" por Ancara.Antes da votação de terça-feira, a autorização dada às Forças Armadas turcas estava prevista para terminar neste sábado."A Síria denuncia com veemência a decisão do Parlamento turco (...), a política do chefe do regime turco representa a partir de agora uma ameaça à paz e à segurança na região", disse uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria .Esta fonte, citada pela agência oficial SANA, condenou a continuação das "agressões militares" da Turquia em território sírio, "que violam as resoluções da ONU".O exército turco está implantado desde 2016 no noroeste da Síria, na área de Afrin e em Idlib, dois dos poucos territórios sírios que não estão atualmente sob o controle do regime de Bashar al-Assad.Com a ajuda de grupos sírios com ideias semelhantes, as tropas turcas realizaram três grandes operações nos últimos anos (2016-17, 2018 e outubro de 2019) no lado sírio da fronteira, onde há uma grande presença curda.Seu objetivo é combater o EI, mas também os combatentes das Unidades de Proteção Popular (YPG), principal milícia curda na Síria, aliada do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado um grupo "terrorista" pela Turquia. Veja Mais

LAMBANÇA DE LAPORTE E ZEBRA NA CASA DO CITY | Manchester City 0 x 2 Crystal Palace | Premier League

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Reajuste do benefício médio do 'novo Bolsa Família' ficará abaixo de 20% e fila de espera será zerada só em dezembro, diz governo

G1 Economia Na semana passada, ministro da Cidadania, João Roma, havia informado que o reajuste do benefício médio seria de 20%. Fila de espera do programa social é estimada em 2,4 milhões de famílias pelo Consórcio Nordeste, que reúne governadores da região. O valor médio do benefício do Auxílio Brasil, novo programa social que vai substituir o Bolsa Família, será corrigido em 17,84% em novembro, mas a ampliação do número de beneficiados está prevista somente para o mês de dezembro — quando novas famílias serão incorporadas e a chamada "fila de espera" será zerada. As informações são do Ministério da Cidadania. Com isso, a correção do benefício médio ficará abaixo do anunciado pelo ministro da Cidadania, João Roma. Na semana passada, ele havia informado que o Auxílio Brasil teria um reajuste permanente de 20% em relação aos valores pagos no Bolsa Família, que foi revogado. LEIA TAMBÉM Bolsa Família é extinto após 18 anos COMPARAÇÃO: Bolsa Família x Auxílio Brasil AUXÍLIO BRASIL: quem vai receber? Qual o valor? ANÁLISE: técnicos apontam risco ao benefício GOVERNO: Bolsa Família reduziu a pobreza O governo também informou que o valor de R$ 400, transitório, começará a ser pago somente em dezembro. Mas acrescentou que a diferença registrada em novembro entre o benefício permanente e o valor transitório, de R$ 400, será complementado em dezembro de forma retroativa. Veja as diferenças entre o Bolsa Família e o Auxílio Brasil O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, afirmou nesta semana que o Auxílio Brasil — programa que vai substituir o Bolsa Família — custará em torno de R$ 84,7 bilhões em 2022. Fila de espera Segundo o Ministério da Cidadania, a ampliação do número de contemplados pelo novo programa social, para 17 milhões de famílias, será feita somente em dezembro. No próximo mês, a base de beneficiários continuará em 14,7 milhões de famílias. Com o aumento do número de famílias beneficiadas no último mês de 2021, acrescentou a pasta, a expectativa é de zerar a chamada "fila de espera" que havia no Bolsa Família - ou seja, pagar o benefício a quem já tem direito mas não está recebendo. "Em dezembro, o Auxílio Brasil será ampliado para 17 milhões de famílias, o que representa mais de 50 milhões de brasileiros ou um quarto da população. Com isso, será zerada a fila de espera de pessoas inscritas no Cadastro Único e habilitadas ao programa", informou o Ministério da Cidadania, por meio de nota. O último dado do governo sobre a fila de espera do antigo Bolsa Família é de abril deste ano, quando ela somava, segundo o Ministério da Cidadania, 423.851 famílias. Porém, de acordo com levantamento da Câmara Temática da Assistência social do Consorcio Nordeste, que reúne governadores da região, a fila do Bolsa Família estava em 2,4 milhões de famílias em julho deste ano, das quais 907 mil no Sudeste e 881 mil no Nordeste. Perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil Como deverá funcionar o Auxílio Brasil? Haverá nove modalidades no novo programa social. Os valores de cada modalidade, e o número de beneficiados por cada uma delas, ainda não foram anunciados. Três benefícios vão formar o "núcleo básico" do programa: Benefício Primeira Infância: para famílias com crianças de até 3 anos incompletos. O benefício deverá ser pago por criança nessa faixa etária e o limite será de cinco benefícios por família. Benefício Composição Familiar: para famílias que tenham gestantes ou pessoas de 3 a 21 anos de idade — atualmente, o Bolsa Família limita o benefício aos jovens de até 17 anos. O governo diz que o objetivo é incentivar esse grupo adicional a permanecer nos estudos para concluir pelo menos um nível de escolarização formal. O limite também será de cinco benefícios por família. Benefício de Superação da Extrema Pobreza: esse benefício entra em cena quando, após computadas as "linhas" anteriores, a renda mensal per capita da família ainda estiver abaixo da linha de extrema pobreza. Neste caso, diz o governo, não haverá limitação relacionada ao número de integrantes do núcleo familiar. Os outros seis benefícios já serão pagos à base atual do Bolsa Família, segundo o Ministério da Cidadania, são os seguintes: Auxílio Esporte Escolar: destinado a estudantes com idades entre 12 e 17 anos incompletos que se destaquem nos Jogos Escolares Brasileiros e já sejam membros de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil. O auxílio será pago em 12 parcelas mensais ao estudante e em parcela única à família do estudante, diz o Ministério da Cidadania. Bolsa de Iniciação Científica Junior: para estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas e que sejam beneficiários do Auxílio Brasil. A transferência do valor será feita em 12 parcelas mensais. Não há número máximo de beneficiários por núcleo familiar. Auxílio Criança Cidadã: segundo o Ministério da Cidadania, será direcionado ao responsável por família com criança de zero a 48 meses incompletos que consiga fonte de renda, mas não encontre vaga em creches públicas ou privadas da rede conveniada. O valor será pago até a criança completar 48 meses de vida, e o limite por núcleo familiar ainda será regulamentado. Auxílio Inclusão Produtiva Rural: pago por até 36 meses aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único. No primeiro ano, após carência de três meses, o pagamento será condicionado à doação de alimentos para famílias em vulnerabilidade social atendidas pela rede de educação e assistência social. Os municípios terão de firmar termo de adesão com o Ministério da Cidadania. Auxílio Inclusão Produtiva Urbana: quem estiver na folha de pagamento do programa Auxílio Brasil e comprovar vínculo de emprego formal receberá o benefício. O recebimento é limitado a um auxílio por família. Benefício Compensatório de Transição: para famílias que estavam na folha de pagamento do Bolsa Família e perderem parte do valor recebido na mudança para o Auxílio Brasil. Será concedido no período de implementação do novo programa e mantido até que o valor recebido pela família seja maior que o do Bolsa Família ou até que não se enquadre mais nos critérios de elegibilidade. Veja Mais

Xi Jinping e Putin pedem reconhecimento mútuo de vacinas anticovid no G20

em - Internacional Xi Jinping e Vladimir Putin defenderam, neste sábado (30), na cúpula do G20, o reconhecimento mútuo das diferentes vacinas disponíveis contra o coronavírus, principalmente entre os países membros do grupo das 20 principais economias, incluindo China e Rússia.Os presidentes chinês e russo são os dois grandes ausentes da cúpula de chefes de Estado e de Governo do G20, realizada neste final de semana em Roma. Seus discursos foram transmitidos por videoconferência."Apesar das decisões do G20, nem todos os países que precisam têm acesso às vacinas" anticovid-19, disse Vladimir Putin, cuja declaração foi transmitida pela televisão pública russa."Isso se deve, entre outras coisas, à concorrência desleal, ao protecionismo" e ao fato de que "alguns Estados, principalmente os do G20, não estão dispostos a reconhecer mutuamente vacinas e certificados de vacinação", lamentou.Em sua opinião, a Rússia "foi o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra a covid-19, a Sputnik V", que já foi aprovada em 70 países, e "demonstrou alto nível de segurança e eficácia".De Pequim, o presidente Xi Jinping também pediu "reconhecimento mútuo das vacinas", de acordo com suas declarações transmitidas pela televisão estatal CCTV.As vacinas chinesas Sinopharm e Sinovac são utilizadas em dezenas de países e territórios, incluindo vários países da América Latina, África e Ásia.A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a Sinopharm com urgência no início de junho, mas nem os Estados Unidos nem a Agência Europeia de Medicamentos aprovaram as vacinas chinesas ou russas.Por sua vez, a Rússia e a China não reconhecem vacinas estrangeiras. Veja Mais

Bolsonaro diz que governo trabalha com alternativas para financiar Auxílio

O Tempo - Política Nesta sexta-feira (29), o secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, disse que Economia não trabalha com plano B Veja Mais

Partido Novo muda processo de seleção de candidatos

O Tempo - Política Desde o início do ano, os candidatos a cargos no Legislativo passam por um curso de formação na Fundação Brasil Novo, ligada ao partido Veja Mais

Moraes manda CPI explicar quebras de sigilo de Bolsonaro

O Tempo - Política A CPI da Covid aprovou requerimento em 26 de outubro que pede a quebra do sigilo telemático de Bolsonaro Veja Mais

Milhares de sudaneses protestam contra o golpe de Estado

em - Internacional Milhares de sudaneses protestaram neste sábado (30) para exigir o retorno ao caminho democrático após o golpe de Estado realizado na segunda-feira pelo general Abdel Fattah al-Burhan, que foi seguido por uma repressão sangrenta que já deixou pelo menos 11 mortos e dezenas ferido.Neste sábado, pelo menos dois manifestantes foram mortos pelas forças de segurança na cidade de Omdurman, localizada em frente à capital Cartum, anunciou um sindicato de médicos no Twitter.O protesto, realizado em Cartum e outras partes do país, foi marcado por palavras de ordem contra o Exército, que patrulhava a capital, cortava pontes e revistava veículos e transeuntes."Queremos um regime civil e não vamos aceitar a divisão do poder com os militares, tem que ser 100% civil", disse à AFP Hashem al-Tayeb, um manifestante no sul de Cartum.A resposta do Exército será observada por todo o mundo, alertou uma autoridade dos Estados Unidos. "Será um verdadeiro teste das intenções dos militares", disse ele, alertando contra um surto de violência. Apesar dos mortos e mais de 170 feridos pela repressão militar desde o golpe de segunda-feira, o risco de um novo banho de sangue neste país dizimado por conflitos não abala a determinação dos manifestantes, garante à AFP o militante pró-democracia Tahani Abbas."Os militares não vão nos governar", afirma. E a prometida "manifestação de um milhão" é apenas "um primeiro passo".Em um país governado quase sem interrupção pelos militares em seus 65 anos de independência, a rua decidiu enfrentar o general Burhan, que na segunda-feira dissolveu as instituições do governo de transição e prendeu a maioria dos líderes civis.O principal lema dos opositores é: "não há como voltar atrás", após a revolta que derrubou o ditador Omar al-Bashir em 2019, um general que chegou ao poder com outro golpe há 30 anos, ao preço de seis meses de mobilização e mais de 250 mortos.Desde segunda-feira, muitos sudaneses declararam "desobediência civil" e estão se protegendo em barricadas.Eles enfrentam balas reais ou de borracha e gás lacrimogêneo disparado por forças de segurança que mataram pelo menos nove, provavelmente mais, de acordo com uma associação médica.O manifestante Abbas diz que sua "única arma é o pacifismo". "Não temos mais medo", garante.Jibril Ibrahim, ministro das Finanças que havia apoiado um protesto pró-Exército antes do golpe, alertou que "destruir propriedade pública não é uma manifestação pacífica", em uma mensagem no Twitter, sugerindo que as forças da ordem podem atirar novamente contra os manifestantes."Os golpistas tentam realizar atos de sabotagem para encontrar um pretexto para desencadear a violência", acusou, por sua vez, o porta-voz do governo deposto no Facebook.Mas desta vez "os líderes militares não devem se enganar: o mundo está olhando e não vai tolerar mais sangue", advertiu a Anistia Internacional.Neste sábado, o emissário britânico Robert Fairweather pediu às forças de segurança sudanesas "respeito à liberdade e ao direito de expressão".O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, instou "moderação e a não causar mais vítimas".- Sanções internacionais -O golpe enterrou as esperanças de eleições livres no final de 2023 e empurrou o país para o desconhecido. Quase todos os líderes civis, que faziam parte das agora dissolvidas instituições de transição junto com os militares, ainda estão detidos ou em prisão domiciliar. Muitas instituições públicas anunciaram que se juntariam à "desobediência civil", que transformou Cartum em uma cidade morta por cinco dias.Nove dias atrás, dezenas de milhares de sudaneses saíram em passeata gritando "fora Burhan", uma manifestação que provavelmente precipitou o movimento do Exército. Os militantes querem encher ainda mais as ruas desta vez, embora muitos deles tenham sido presos. Especialistas observam que, graças à experiência de 2019, o movimento pró-democracia está mais bem organizado. Além disso, contam com o apoio de uma comunidade internacional que multiplicou as sanções contra os generais. Os Estados Unidos e o Banco Mundial suspenderam sua ajuda, vital para um país atolado em inflação galopante e pobreza endêmica.A União Africana suspendeu o Sudão e o Conselho de Segurança da ONU exige o retorno dos civis ao poder. "Em 30 de outubro, vamos recuperar as conquistas da revolução", garante à AFP Abdeljalil al-Bacha, que protesta em Omdurman. Veja Mais

Meta, a aposta do Facebook para se salvar

em - Internacional Ao mudar o nome para Meta, o chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, tenta desviar a atenção dos escândalos, mas também faz uma aposta gigantesca, a do metaverso, à qual vai dedicar dezenas de bilhões de dólares sem ter certeza de sua lucratividade. Após o anúncio de quinta-feira, muitos brincaram ou criticaram o que consideram uma medida para distrair o público dos escândalos recentes no Facebook.Para Zuckerberg, o novo nome demonstra o compromisso da empresa com a construção do "metaverso", uma versão em realidade virtual da internet que busca interações online, como bater um papo com amigos ou assistir a um show."Isso significa que o metaverso não é um projeto acessório", estima Colin Sebastian, analista da Baird, para quem "a empresa está totalmente comprometida com o desenvolvimento da próxima plataforma digital, sucessora da internet móvel".Zuckerberg "está fazendo um movimento para controlar o futuro da internet", acrescenta Evan Greer, da ONG Fight for the Future.O Facebook anunciou que planeja contratar 10.000 pessoas nos próximos cinco anos na Europa para seu projeto de metaverso.Na segunda-feira, durante a apresentação dos resultados do grupo, Zuckerberg estimou que os recursos destinados ao Facebook Reality Labs, ponta de lança do metaverso, amputariam o lucro do grupo em cerca de 10 bilhões de dólares este ano."E planejo que esse investimento cresça a cada ano no futuro", revelou o cofundador da rede social.Uma quantia de dinheiro que a empresa sentirá falta, pois antes de transformar o metaverso em realidade tangível, deverá continuar a rentabilizar o seu modelo atual, baseado na publicidade, que vive sob pressão.Documentos internos vazados pela ex-funcionária Frances Haugen mostram que o grupo de Menlo Park (Califórnia) se preocupa em não atrair o interesse de jovens usuários, não só no Facebook, tendência há tempos, mas também no Instagram.Além disso, a recente atualização do sistema operacional do iPhone - que permite aos usuários bloquear o rastreamento de dados - perturbou seu relacionamento com os anunciantes, que agora não têm visibilidade suficiente sobre a eficácia de suas campanhas publicitárias.Mas deixar de lado a Apple e todos os intermediários ao propor um ecossistema autossuficiente também é uma das principais apostas do projeto metaverso, explica Audrey Schomer, analista do gabinete eMarketer.Zuckerberg insistiu muito na necessidade de interoperabilidade (facilidade de transferência entre universos virtuais): convidou atores externos para se juntarem à aventura, enquanto continuou se posicionando como o criador e referência de um sistema universal como a App Store da Apple, o motor de busca Google ou mesmo a internet como um todo.- Importância -A criação do Meta é diferente a da Alphabet, que se tornou controladora do Google em 2015, já que esta não representou uma mudança de paradigma. E, para Sebastian, "não é um 'momento iPhone'", referindo-se ao lançamento da marca Apple, que mais tarde se tornou seu carro-chefe. O então CEO da Apple, Steve Jobs, tinha um produto disponível para apresentar, o que não é o caso de Zuckerberg, destaca o analista. Mas Sebastian vê o lançamento do Cambria, o novo capacete de realidade virtual do previsto para o próximo ano, como "uma fase crucial para os produtos VR (realidade virtual) e AR (realidade aumentada)". No entanto, a popularidade cada vez menor dos VR e AR levanta a questão do apelo de um universo paralelo."Hoje, a realidade virtual ameaça estagnar completamente e se tornar nada mais do que uma pequena parte do universo para os fãs de videogame", disse o especialista em tecnologia Benedict Evans em seu blog. Para Schomer, grande parte desse fracasso se deve ao preço dos aparelhos de realidade virtual, mas também ao fato de que "não há conteúdo atraente disponível o suficiente". Para acelerar a penetração desses aparelhos, Zuckerberg quer vendê-los "a preço de custo ou subsidiá-los", ou seja, vendê-los com prejuízo ou doá-los, embora avise: "Devemos cuidar para não perder muito dinheiro desta forma".Os anúncios feitos por Zuckerberg desde segunda-feira não preocupam os analistas por enquanto, que, com poucas exceções, continuam aconselhando a compra ou a manutenção de ações do Facebook."O caminho do Facebook para o metaverso é relativamente claro", afirma Eric Seufert, analista do site Mobile Deb Memo, no Twitter.Segundo ele, o grupo está entrando "no caminho do inevitável", que fará "da empresa a mais importante na vida da maioria das pessoas nos próximos 20 ou 30 anos".FACEBOOKAPPLE INC.GOOGLETwitter Veja Mais

Lira usa emendas e reação à Lava Jato para se consolidar

O Tempo - Política Aliado de Bolsonaro e líder do centrão, presidente da Câmara tem influência reconhecida por governistas e opositores Veja Mais

Nuuvem lança ‘Halloween Gamer’ com jogos até 85% mais baratos

Nuuvem lança ‘Halloween Gamer’ com jogos até 85% mais baratos

Tecmundo A Nuuvem deu início ontem (28) ao "Halloween Gamer”, um mega saldão com jogos de PC até 85% mais baratos. Ao todo, são mais de 650 títulos com preços promocionais e alguns deles estão em “Flash Sale”, com ofertas ainda melhores por tempo limitado.Entre os destaques estão games como Dragon Ball Xenoverse 2, Frostpunk, Resident Evil 3 Remake, Soul Calibur VI e Resident Evil Village. Os valores especiais até 2 de novembro, na próxima terça-feira.Leia mais... Veja Mais

Halloween: 10 mortes mais chocantes em filmes de terror

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Tecmundo Os filmes de terror, geralmente, apresentam grandes sequências repletas de violência e mortes verdadeiramente terríveis. Desde clássicos do gênero até as produções mais recentes, sem dúvidas, há momentos que ficarão marcados na memória de todos os fãs. Pensando nisso, selecionamos algumas das mortes mais chocantes vistas em filmes de terror ao longo da história do cinema.Confira!Leia mais... Veja Mais

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Lançamento de missão da Nasa e da SpaceX à ISS é adiada por mau tempo

em - Internacional A Nasa e a SpaceX adiaram o lançamento de um foguete que levaria quatro astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS) para evitar "um grande sistema de tempestades", informou neste sábado (30) a agência espacial americana.Os americanos Raja Chari, Tom Marshburn e Kayla Barron, assim como o alemão Matthias Maurer, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), decolariam no domingo (31) a bordo da nave espacial Crew Dragon Endurance, acoplada a um foguete Falcon 9, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.A missão foi adiada para 05h10 GMT (1h10 no horário de Brasília) de quarta-feira (3). "A Crew-3 (como a missão foi batizada) chegará à estação espacial por volta das 3h00 GMT (0h00 de Brasília) de quinta-feira (4)", anunciou a Nasa em um comunicado.Os quatro tripulantes farão "um breve revezamento com os astronautas que voaram para a estação como parte da missão SpaceX Crew-2 da agência", acrescentou.A tripulação da missão "Crew-3" passará seis meses na plataforma orbital, realizando pesquisas em áreas como ciências dos materiais, saúde e botânica, para contribuir com a futura exploração do espaço profundo e beneficiar a vida na Terra. Os aspectos científicos de maior destaque da missão incluem um experimento para cultivar plantas no espaço, sem terra ou outros meios de crescimento, e outro para construir fibras óticas em ambientes de microgravidade, que, segundo pesquisas anteriores, serão de qualidade superior às fabricadas na Terra. Os astronautas da Crew-3 também realizarão caminhadas espaciais para completar a atualização dos painéis solares da estação.Além disso, eles receberão na ISS duas missões turísticas, que incluirão visitantes japoneses a bordo de uma nave russa Soyuz, no fim de 2021, e a tripulação da Space-X Axiom, cujo lançamento está previsto para fevereiro de 2022. A Crew-3 faz parte do acordo multimilionário entre a Nasa e a SpaceX assinado depois que a agência espacial americana encerrou o programa de ônibus espacial em 2011. Essa parceria visa restaurar a capacidade dos Estados Unidos de conduzir voos espaciais tripulados. Veja Mais

Polônia aprova construção de muro na fronteira com Belarus

em - Internacional O Parlamento da Polônia aprovou ontem a construção de uma barreira na fronteira com Belarus para conter o fluxo de migrantes que entram na União Europeia. O plano proposto pelo partido governista conservador Lei e Justiça (PiS) inclui um muro de três metros com sensores de movimento, avaliado em US$ 402 milhões (R$ 2,26 bilhões).A Polônia e outros países da UE acusam o regime belarusso, liderado pelo presidente Alexander Lukashenko, de ajudar imigrantes do Oriente Médio e da África a entrarem no bloco através de suas fronteiras. A travessia, contudo, nem sempre tem sucesso. Alguns migrantes, principalmente do Iraque e da Síria, morreram de exaustão no trajeto - em uma fronteira que se estende por 400 quilômetros através de florestas, pântanos e ao longo do Rio Bug.Um relatório recente apontou que o governo belarusso tenta desestabilizar o bloco em retaliação às sanções ocidentais impostas após a repressão contra a oposição. As medidas adotadas pela UE atingiram setores econômicos importantes da ex-república soviética.Sem muitas armas para responder, Lukashenko afirmou recentemente que nenhum imigrante seria impedido de entrar no bloco europeu através do seu país. Foi com base na percepção de que Belarus vem facilitando o fluxo que o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, defendeu o projeto. De acordo com ele, o muro é necessário para defender o bloco, ao classificar como "uma guerra híbrida" para desestabilizar a UE.EXPULSÃONa segunda-feira, o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, anunciou o envio de mais 3 mil soldados para a fronteira com Belarus, após o registro de confrontos com o que chamou de "grupos violentos" de migrantes. Com o reforço, o efetivo deslocado para a região subiu para 10 mil militares. Anteriormente, a Polônia já havia erguido uma cerca de arame farpado e enviado milhares de policiais para a fronteira, mas as medidas não conseguiram impedir a entrada de migrantes.Guardas de fronteira também têm empurrado os migrantes de volta, incluindo algumas famílias com crianças - uma abordagem que agora é permitida pela nova lei polonesa. A Anistia Internacional, porém, denunciou uma ação ilegal da Polônia contra um grupo de imigrantes acampados na fronteira com Belarus. Segundo a ONG, imagens de satélites, fotos e vídeos detectaram, em agosto, o movimento de 32 afegãos - 27 homens, 4 mulheres e 1 adolescente de 15 anos - sendo empurrados para Belarus por soldados poloneses.Nos últimos meses, oito pessoas morreram na região de hipotermia, fome ou exaustão ao tentar fazer a travessia, o que levou a Polônia a decretar estado de emergência na fronteira, dois meses atrás.VIOLAÇÕESPara a Anistia Internacional, as autoridades polonesas sustentam "um falso estado de emergência" para impedir a inspeção de violações dos direitos humanos. O decreto limita o acesso de jornalistas e ONGs à região.Segundo a Frontex, agência de fronteiras da UE, entre janeiro e setembro deste ano, quase 1,4 mil pessoas cruzaram a fronteira entre Polônia e Belarus de forma irregular. O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos instruiu o governo polonês a dar apoio aos imigrantes, fornecendo água, comida, cuidados médicos e abrigo temporário. A Polônia, no entanto, não atendeu ao pedido. O ÚLTIMO DITADORAlexander Lukashenko, de 66 anos, é frequentemente chamado de o "último ditador da Europa" por observadores internacionais e diplomatas. Ele governa Belarus desde 1994 e já foi reeleito cinco vezes. Na última eleição, em agosto de 2020, Lukashenko obteve mais de 80% dos votos. O maior apoio ao regime belarusso vem da Rússia. O presidente russo, Vladimir Putin, tem dado sinais de que prefere a estabilidade de um ditador do que arriscar um governo hostil no país vizinho. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Veja Mais

Macri vai depor por espionar parentes de marinheiros mortos em 2017

em - Internacional O ex-presidente argentino Mauricio Macri voltará na quarta-feira a comparecer diante do juiz que o investiga por espionagem ilegal dos parentes da tripulação do submarino ARA San Juan, que desapareceu em 2017 e foi encontrado um ano depois. Macri deveria prestar depoimento na quinta-feira, mas a audiência foi suspensa porque ele não tinha sido dispensado da obrigação de manter o sigilo em assuntos de inteligência. Ontem, o presidente argentino, Alberto Fernández, assinou um decreto que o liberou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Veja Mais

Veja os destaques do Globo Rural deste domingo (31/10/2021)

G1 Economia O programa vai mostrar uma fazenda de Minas Gerais que aumentou a produção de leite, priorizando o bem-estar dos animais. Veja os destaques do Globo Rural deste domingo (31/10/2021) O Globo Rural deste domingo (31) mostra uma fazenda leiteira de Minas Gerais que aumentou a produção focando no bem-estar dos animais. Tem até sutiã para as vacas! Assista a todos os vídeos do Globo Rural Tem ainda o agro brasileiro na Conferência do Clima da ONU, as fortes chuvas no Paraná e Mato Grosso do Sul e mais. Não perca, o Globo Rural começa a partir das 8h20. Veja os vídeos mais assistidos do Globo Rural Veja Mais

Japão vai às urnas enquanto partido no poder busca novo começo

em - Internacional Começaram neste domingo (sábado, 30, em Brasília) as eleições gerais do Japão, em que o primeiro-ministro Fumio Kishida espera conquistar um público fatigado pela pandemia com promessas de gastos, enquanto os conservadores, há muito no poder, buscam um novo começo.Kishida se tornou líder do Partido Liberal Democrata (PLD) há um mês, depois que Yoshihide Suga renunciou ao cargo após apenas um ano, em parte devido ao descontentamento público com sua resposta à crise da covid-19.Após uma onda recorde de infecções que obrigou a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio a portas fechadas, os casos despencaram e a maioria das restrições foi suspensa.Embora isso possa aliviar a frustração de alguns eleitores, o PLD - que governa quase continuamente desde 1950 - provavelmente perderá assentos e poderá ter problemas para manter sua maioria e seu comando, apontam analistas.Kishida, de 64 anos, prometeu criar um novo pacote de estímulo de dezenas de trilhões de ienes para conter o impacto da pandemia na terceira maior economia do mundo.Ele também delineou planos para distribuir a riqueza de forma mais justa sob o chamado "novo capitalismo", embora os detalhes até agora permaneçam vagos.Porém, os 106 milhões de eleitores do Japão não parecem muito "entusiasmados com o novo primeiro-ministro", segundo Stefan Angrick, economista da Moody's Analytics."Kishida enfrenta ventos contrários por avaliações fracas e uma oposição mais coordenada, mas a melhoria da situação da covid-19 e as perspectivas econômicas são fatores a seu favor."Em todo o Japão, 1.051 candidatos concorrem nas eleições para a câmara baixa do Parlamento.Nas últimas décadas, os votos contra o PLD foram divididos entre vários grandes partidos da oposição, mas desta vez cinco partidos rivais decidiram cooperar em uma tentativa de diminuir seu domínio.- Risco de "porta giratória" -Kishida teve índices de aprovação em torno de 50%, os mais baixos em duas décadas para um novo governo no Japão.Ele estabeleceu uma meta confortável de ganhar 233 das 465 cadeiras da câmara baixa, considerando sua coalizão. No entanto, tal resultado seria visto como um revés para o PLD, que anteriormente detinha 276 assentos sozinho.Mesmo se o partido vencer, um desempenho ruim pode levar a perdas na votação para a câmara alta no próximo verão, arriscando um retorno ao histórico japonês de "porta giratória" de premiês, alertam analistas.Se Kishida "levar o partido à perda de assentos, um relógio começa a contar na mente de seus rivais", disse Cucek.Além de prometer combater a pandemia e trabalhar para impulsionar a classe média, o PLD indicou que terá como objetivo aumentar os gastos com defesa para conter as ameaças da China e da Coréia do Norte.Enquanto isso, alguns partidos de oposição enfatizaram seu apoio a questões sociais das quais Kishida até agora se distanciou, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e permitir que casais tenham sobrenomes diferentes.MOODY'S CORP. Veja Mais

Centenas de defensores do clima se reúnem em Glasgow na véspera da COP26

em - Internacional Centenas de pessoas se reuniram em Glasgow neste sábado (30) para exortar os líderes mundiais a agirem contra as mudanças climáticas, na véspera da crucial conferência climática COP26.Muitos deles caminharam dezenas ou mesmo milhares de quilômetros até Glasgow, dando início às manifestações que antecedem a conferência do clima da ONU, que vai até 12 de novembro na cidade escocesa.No final da tarde, a ativista sueca Greta Thunberg, de 18 anos, chegou de trem à cidade escocesa, após participar na véspera de uma ação com outros jovens ambientalistas contra o papel das instituições financeiras na crise climática.Diante das câmeras, a emblemática líder do movimento Fridays for Future preferiu não fazer declarações, mas escreveu no Twitter: "Finalmente cheguei a Glasgow para a #COP26! Muito obrigada por esta recepção calorosa."Manifestantes da Espanha, Bélgica e Escócia marcharam pelo centro da cidade sob gritos como "ação já", "ações, não palavras" e "chega de combustíveis fósseis", liderados pelo grupo Extinction Rebellion."Esperamos medidas mais ambiciosas, que nossos dirigentes políticos tenham consciência da urgência da situação, pois nossos filhos, nossos netos, correm o risco de viver em um mundo muito mais complicado, que vai sofrer graves transtornos climáticos", disse à AFP o aposentado belga Dirk Van Esbroeck, de 68 anos.Mais de 100 líderes, incluindo o americano Joe Biden, o francês Emmanuel Macron e o indiano Narendra Modi, são esperados na cúpula, considerada fundamental na luta contra as mudanças climáticas.Ativistas do clima de todo o mundo também estarão presentes. De acordo com os organizadores, até 100 mil pessoas devem comparecer a uma grande manifestação na sexta-feira."Estamos aqui para exigir justiça climática" para os países do sul, declarou à AFP Becky Stockes, uma tradutora de 31 anos que foi a pé da Espanha até Glasgow. A COP26 é "uma última chance", disse ela, que espera "ver medidas concretas".Segundo a polícia escocesa, cerca de 10 mil policiais de todo o Reino Unido serão destacados todos os dias durante a COP26, o que representa a maior operação policial já realizada na Escócia. Veja Mais

Republicano nos EUA se promove atacando livro de ganhadora do Nobel sobre escravidão

em - Internacional Um republicano nos Estados Unidos está ganhando popularidade ao atacar o romance sobre a escravidão "Amada", de Toni Morrison, uma autora negra ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura, enquanto conservadores em todo o país acusam as escolas de promover um ensino que culpa os brancos.Os ataques parecem estar dando resultados para Glenn Youngkin, um rico empresário que concorre na terça-feira ao governo do estado da Virgínia contra o ex-governador democrata Terry McAuliffe.Youngkin concentra seus ataques a McAuliffe em torno de um caso envolvendo o uso do livro "Amada" em escolas da Virgínia.Baseada em fatos reais, a obra conta a história de uma ex-escrava de meados do século XIX que decide matar sua filha para que ela também não seja escravizada.O celebrado livro lançado em 1987, vencedor do Prêmio Pulitzer, foi transformado em filme em 1998, estrelado por Oprah Winfrey. A escritora também recebeu o Nobel de Literatura em 1993.Em seu retrato dos horrores da escravidão, Morrison usa representações gráficas de sexo e violência.Assim, em 2013, uma mulher branca da Virgínia, Laura Murphy, iniciou uma longa batalha contra a inclusão deste livro nas aulas, dizendo que o mesmo havia provocado pesadelos em seu filho.Murphy ajudou a persuadir o Legislativo do estado a aprovar uma lei que daria aos pais o direito de excluir das tarefas de seus filhos as leituras que considerassem sexualmente explícitas.McAuliffe, que era governador, vetou o projeto de lei e outro semelhante, por considerá-los um ataque à liberdade de expressão.Youngkin está aproveitando esse episódio para promover sua candidatura ao apresentar Laura Murphy em um anúncio muito visto na semana final da dura campanha eleitoral.A Virgínia teve uma inclinação democrata nas últimas eleições, mas Youngkin e os republicanos estão mobilizando eleitores indignados com as restrições relacionadas à covid-19 e com as reportagens, em destaque na mídia conservadora, que questionam o ensino da chamada "teoria crítica da raça".Essa abordagem de ensino da história americana, que propõe que o racismo está incrustado no sistema legal, gerou um debate acirrado em todo o país.Ela não está no currículo escolar da Virgínia, mas Youngkin é aplaudido quando promete bani-la, de acordo com o The Washington Post.A campanha de McAuliffe a rechaça como uma tentativa de alimentar as "guerras culturais" que dividem o país. Veja Mais

Canadá promete doar 200 milhões de doses de vacinas anticovid até o fim de 2022

em - Internacional O governo canadense se comprometeu na cúpula do G20 neste sábado (30) a fornecer milhões de doses adicionais de vacinas aos países pobres para combater a pandemia de covid-19."O Canadá doará o equivalente a pelo menos 200 milhões de doses para o mecanismo Covax até o final de 2022", disse o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, em um comunicado.Dessa quantidade 10 milhões de doses da Moderna serão oferecidas "rapidamente" aos países em desenvolvimento, um compromisso "imediato" que o governo do Canadá afirma estar assumindo.Coordenado pela Aliança Globla de Vacinas e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sistema Covax visa garantir que 92 estados e territórios desfavorecidos recebam vacinas gratuitas financiadas pelas nações mais prósperas.O Canadá também prometeu "15 milhões de dólares para ajudar a aumentar a produção de vacinas na África do Sul", afirmou a vice-primeira-ministra e ministra das Finanças canadense, Chrystia Freeland, em uma coletiva de imprensa em Roma.De acordo com o governo canadense, o programa Covax havia recebido até sábado menos de três milhões das 40 milhões de doses já prometidas pelo Canadá, e entregas adicionais são esperadas "nos próximos dias". Veja Mais

Veja como remover objetos de fotos online e de graça

Veja como remover objetos de fotos online e de graça

Tecmundo Você tirou aquela foto perfeita em uma concorrida atração turística, mas só depois percebeu que uma horrorosa lixeira apareceu no fundo. Fique tranquilo, porque para "consertar" a imagem não é preciso ter conhecimento avançado ou acesso a programas de edição de imagens como o Photoshop, que tem a função Clone Stamp.É possível retirar um objeto ou uma pessoa de forma fácil e grátis com uma ferramenta online de inteligência artificial (IA) que funciona de maneira semelhante — ainda que com uma função diferente — ao removedor de background. O responsável pela operação “mágica” é o CleanUp.Pictures, uma aplicação baseada em um novo método chamado grande máscara de pintura (LaMa, na sigla em inglês) desenvolvido no laboratório de IA da Samsung.Leia mais... Veja Mais

Indiano de 17 anos vende a esposa por R$ 13 mil para comprar celular

O Tempo - Mundo Adolescente negociou a mulher um mês após o matrimônio; ele foi preso Veja Mais

FILHO DE SIMEONE FAZ DOIS GOLS NA JUVENTUS | Hellas Verona 2 x 1 Juventus | Campeonato Italiano

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The Walking Dead: 10 melhores frases da série de zumbis

The Walking Dead: 10 melhores frases da série de zumbis

Tecmundo The Walking Dead, atualmente em sua 11ª temporada, é uma das principais séries de zumbis da história e, ao longo dos mais de 150 episódios, há uma coleção de frases incríveis ditas pelos personagens.Existem aquelas engraçadas, tristes ou que marcam um momento importante no seriado e nós, do Minha Série, separamos as 10 melhores nesta lista. Confira!Leia mais... Veja Mais

ALISSON LEVA GOLAÇO ABSURDO, E LIVERPOOL CEDE O EMPATE NA PREMIER LEAGUE | Liverpool 2 x 2 Brighton

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Três manifestantes mortos e mais de 100 feridos em protestos contra golpe no Sudão

em - Internacional Milhares de sudaneses protestaram neste sábado (30) para exigir o retorno ao caminho democrático após o golpe de Estado realizado na segunda-feira (25) pelo general Abdel Fattah al-Burhan, em manifestações com três mortos e mais de 100 feridos.Com essas novas mortes, o balanço da repressão desde segunda-feira, quando começaram as manifestações, chega a 12 vítimas fatais. Além disso, mais de 300 pessoas ficaram feridas.A ONU e os Estados Unidos já haviam alertado contra o uso da força e da violência para reprimir os manifestantes.Na capital Cartum e em outras cidades do país, os protestos foram marcados por palavras de ordem contra o Exército."Queremos um regime civil e não vamos aceitar a divisão do poder com os militares, tem que ser 100% civil", disse à AFP Hashem al-Tayeb, um manifestante no sul de Cartum.A resposta do Exército será observada por todo o mundo, alertou uma autoridade dos Estados Unidos. "Será um verdadeiro teste das intenções dos militares", disse ele, alertando contra um surto de violência. Apesar dos mortos e feridos pela repressão militar desde o golpe, o risco de um novo banho de sangue neste país dizimado por conflitos não abala a determinação dos manifestantes, garante à AFP o militante pró-democracia Tahani Abbas."Os militares não vão nos governar", afirma. E a prometida "manifestação de um milhão" é apenas "um primeiro passo".Em um país governado quase sem interrupção pelos militares em seus 65 anos de independência, a rua decidiu enfrentar o general Burhan, que na segunda-feira dissolveu as instituições do governo de transição e prendeu a maioria dos líderes civis.O principal lema dos opositores é: "não há como voltar atrás", após a revolta que derrubou o ditador Omar al-Bashir em 2019, um general que chegou ao poder com outro golpe há 30 anos, ao preço de seis meses de mobilização e mais de 250 mortos.Desde segunda-feira, muitos sudaneses declararam "desobediência civil" e estão se protegendo em barricadas.Eles enfrentam balas reais ou de borracha e gás lacrimogêneo disparado por forças de segurança que mataram pelo menos nove, provavelmente mais, de acordo com uma associação médica.O manifestante Abbas diz que sua "única arma é o pacifismo". "Não temos mais medo", garante.Jibril Ibrahim, ministro das Finanças que havia apoiado um protesto pró-Exército antes do golpe, alertou que "destruir propriedade pública não é uma manifestação pacífica", em uma mensagem no Twitter, sugerindo que as forças da ordem podem atirar novamente contra os manifestantes."Os golpistas tentam realizar atos de sabotagem para encontrar um pretexto para desencadear a violência", acusou, por sua vez, o porta-voz do governo deposto no Facebook.Mas desta vez "os líderes militares não devem se enganar: o mundo está olhando e não vai tolerar mais sangue", advertiu a Anistia Internacional.Neste sábado, o emissário britânico Robert Fairweather pediu às forças de segurança sudanesas "respeito à liberdade e ao direito de expressão".O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, instou "moderação e a não causar mais vítimas".- Sanções internacionais -O golpe enterrou as esperanças de eleições livres no final de 2023 e empurrou o país para o desconhecido. Quase todos os líderes civis, que faziam parte das agora dissolvidas instituições de transição junto com os militares, ainda estão detidos ou em prisão domiciliar. Muitas instituições públicas anunciaram que se juntariam à "desobediência civil", que transformou Cartum em uma cidade morta por cinco dias.Nove dias atrás, dezenas de milhares de sudaneses saíram em passeata gritando "fora Burhan", uma manifestação que provavelmente precipitou o movimento do Exército. Os militantes querem encher ainda mais as ruas desta vez, embora muitos deles tenham sido presos. Especialistas observam que, graças à experiência de 2019, o movimento pró-democracia está mais bem organizado. Além disso, contam com o apoio de uma comunidade internacional que multiplicou as sanções contra os generais. Os Estados Unidos e o Banco Mundial suspenderam sua ajuda, vital para um país atolado em inflação galopante e pobreza endêmica.A União Africana suspendeu o Sudão e o Conselho de Segurança da ONU exige o retorno dos civis ao poder. "Em 30 de outubro, vamos recuperar as conquistas da revolução", garante à AFP Abdeljalil al-Bacha, que protesta em Omdurman. Veja Mais

Emirados Árabes retira diplomatas do Líbano após crise com a Arábia Saúdita

em - Internacional Os Emirados Árabes Unidos anunciaram neste sábado (30) a retirada de seus diplomatas do Líbano em "solidariedade" com a Arábia Saudita, após as declarações de um ministro libanês criticando a intervenção saudita na guerra do Iêmen."Estamos retirando nossos diplomatas do Líbano", disse o ministro das Relações Exteriores em um comunicado postado em seu site oficial, no qual também informou que os habitantes do emirado não poderão mais viajar para o território libanês.Esta decisão mostra "a solidariedade dos Emirados com o reino (Saudita) em face da posição inaceitável de alguns líderes libaneses em relação à Arábia Saudita", disse um líder do emirado. Veja Mais

Indígenas insistem na preservação de 80% da Amazônia na COP26

em - Internacional A Coordenadoria das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (Coica), que representa 3,5 mil indígenas de novos países, insistiu nesse sábado (30) na manutenção de 80% da Amazônia viva, declarou seu líder, Gregorio Díaz Mirabal, antes do início da cúpula da COP26."Estamos na #COP26 para ratificar nossa proposta de manter 80% da Amazônia viva", disse Díaz em entrevista coletiva de Glasgow, Escócia.O líder indígena garantiu que "é preciso manter na Amazônia o equilíbrio que é garantido pelos 511 povos dos 9 países da Bacia Amazônica"."Somos Amazônia pela vida, somos o grito do ar, da água, dos criadores da floresta, estamos aqui para ter respostas e ações dos Estados", disse Díaz.Sua luta visa resguardar a Amazônia, uma floresta tropical de 8,4 milhões de km2, que o líder indígena descreveu como "o pulmão da terra", que abriga 20% da água doce do planeta."Precisamos estabelecer uma economia que valorize todas as formas de vida, apoie os povos indígenas e mantenha a floresta em pé", declarou Díaz, do povo wakuenai kurripaco.O indígena de 54 anos disse recentemente à AFP que 17% da floresta já foi arrasada devido à exploração de petróleo e minerais, poluição e desmatamento para favorecer a agricultura e a pecuária.O líder falou de um cenário apocalíptico caso o 'pulmão da terra' fosse perdida."As pessoas ficarão sem oxigênio, o planeta se aquecerá em 50 anos, dois ou até três graus (Celsius), a vida neste planeta não será possível se a Amazônia desaparecer", alertou o dirigente da Coica.Durante a cúpula de Glasgow, marcada para 31 de outubro a 12 de novembro, países ao redor do mundo vão negociar com o objetivo de chegar a um acordo para reduzir as emissões de CO2. Veja Mais

Talibãs matam duas pessoas por música em casamento

em - Internacional Combatentes do Talibã mataram dois convidados de um casamento por tocarem música, informaram neste sábado (30) autoridades locais e testemunhas, num ato condenado pelo governo talibã.Um dos parentes das vítimas relatou que milicianos talibãs abriram fogo durante um casamento organizado na cidade de Sorkhood (leste) porque os convidados estavam ouvindo música afegã, matando duas pessoas e ferindo outras duas.Toda música laica foi proibida pelo Talibã durante seu regime anterior (1996-2001).Embora o novo governo islâmico ainda não tenha legislado sobre o assunto, ainda considera que ouvir música não religiosa é contrário à sua visão da lei islâmica."Os jovens tocavam música em uma sala separada, três talibãs vieram e atiraram neles. Os dois feridos estão em estado grave", disse uma testemunha.Qazi Mullah Adel, porta-voz da província de Nangarhar, confirmou o incidente sem dar mais detalhes.Em Cabul, o porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid, não confirmou a autenticidade do incidente, mas acrescentou que o Talibã se opõe a tais atos. Veja Mais

Piadas e reconciliações marcam o encontro entre os líderes do G20 em Roma

em - Internacional Os líderes das maiores economias do mundo, reunidos em Roma para enfrentar a pandemia e o aquecimento global, colocaram suas diferenças de lado para fazer piadas e brincadeiras nos corredores da cúpula."Você não me deu os parabéns pela vitória da Argentina na Copa América", disse o presidente Alberto Fernández ao seu colega brasileiro Jair Bolsonaro, referindo-se à final com o Brasil.O futebol era o tema discutido na entrada do local para a foto de família pouco antes da abertura oficial da cúpula do G20, a primeira presencial desde o surgimento da pandemia do coronavírus.Fernández vangloriou-se com Bolsonaro já que o presidente brasileiro, com quem mantém fortes divergências ideológicas, havia previsto o triunfo do Brasil por nada menos que 5 a 0.No dia anterior, Bolsonaro passou parte da sexta-feira vivendo 'la dolce vita', degustando iguarias perto do Panteão e posando na Fontana de Trevi, em um passeio que ele postou no Twitter com o hino italiano ao fundo.O presidente argentino também não perdeu a oportunidade neste sábado de cumprimentar o seu colega dos Estados Unidos, Joe Biden, e manifestar o "grande interesse" que tinha em conhecê-lo."Ontem estive com um argentino muito próximo de você", respondeu Biden, referindo-se ao longo encontro com o papa Francisco no Vaticano, segundo o que revelaram membros das delegações presentes à imprensa."Olá Joe!", lançou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a cumprimentar o presidente dos Estados Unidos em tom bastante informal, após chegar um pouco tarde e fingir empurrar o líder francês, Emmanuel Macron.Pela primeira vez, a foto de família do G20 trouxe médicos e bombeiros, que estiveram na linha de frente na batalha contra a pandemia, uma "ideia maravilhosa", segundo a chanceler alemã, Angela Merkel.A reconciliação entre os Estados Unidos e a França após a crise dos submarinos da Austrália, refletida na véspera em um encontro entre os dois líderes na embaixada da França junto à Santa Sé, ficou evidente neste sábado. Biden foi visto sentado ao lado de Macron conversando amigavelmente.Paralelamente, suas respectivas esposas, Jill e Brigitte, percorreram Roma num passeio turístico junto com outros convidados especiais, que incluiu o Coliseu e a Capela Sistina.Os dirigentes foram convidados para um luxuoso jantar na sede da presidência italiana, o Palácio Quirinale, cujo cardápio será uma festa da gastronomia italiana: risoto de abóbora, alcachofras recheadas e claro, muito vinho. Veja Mais

Timothée Chalamet: 5 filmes para conhecer o astro de Duna

Timothée Chalamet: 5 filmes para conhecer o astro de Duna

Tecmundo O ator Timothée Chalamet é a estrela que protagoniza o recém-lançado filme Duna e um dos atores mais famosos na mídia atualmente. Seu nome aparece em diversas grandes produções atuais e projetos futuros, como o filme Wonka, previsto para 2023.Entretanto, essas não são as únicas obras das quais o jovem franco-americano faz parte do elenco. Timothée Chalamet já conta com participações em vários outros sucessos dos cinemas, passando por gêneros que vão desde dramas contemporâneos até mesmo obras de época.Leia mais... Veja Mais

VINICIUS JR. DESTRÓI, FAZ DOIS GOLS E COMANDA VITÓRIA DO REAL | Elche 1 x 2 Real Madrid | LaLiga

VINICIUS JR. DESTRÓI, FAZ DOIS GOLS E COMANDA VITÓRIA DO REAL | Elche 1 x 2 Real Madrid  | LaLiga

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GABRIEL MAGALHÃES MARCA, E RAMSDALE FAZ MILAGRE ABSURDO | Leicester 0 x 2 Arsenal | Premier League

GABRIEL MAGALHÃES MARCA, E RAMSDALE FAZ MILAGRE ABSURDO | Leicester 0 x 2 Arsenal | Premier League

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Aposentado, Kinect vira equipamento 'caça-fantasmas' no YouTube

Aposentado, Kinect vira equipamento 'caça-fantasmas' no YouTube

Tecmundo Depois de muita empolgação e investimentos no começo da década passada, a Microsoft descontinuou o dispositivo e a tecnologia Kinect oficialmente em 2017. No entanto, a tecnologia ainda não morreu e está ganhando novos usos nas mãos da comunidade.O adaptador com reconhecimento de movimentos encontrou uma nova utilidade recente em um nicho bem curioso: vídeos de supostos caçadores de fantasmas. Segundo o Windows Central, o equipamento passou a ser utilizado por produtoras como a H3 Productions em vídeos de exploração de casas supostamente mal-assombradas.Leia mais... Veja Mais

Bancada do PSOL denuncia vereador Fernando Holiday à CPI da Transfobia

O Tempo - Política Parlamentar e assessor são acusados de de propagarem "discurso de ódio" e de associarem a imagem de pessoas transexuais ao estupro Veja Mais

Bolsonaro diz a Erdogan que tem 'apoio popular muito grande' no Brasil

O Tempo - Política O presidente também disse que a Petrobras "é um problema" Veja Mais

'Os Sabiás da Crônica': livro reúne sexteto brilhante da literatura brasileira

O Tempo - Diversão - Magazine Recém-lançada, obra marca o reencontro de Rubem Braga, Vinicius de Moraes, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, José Carlos Oliveira e Stanislaw Ponte Preta e costura a relação de afeto e amizade que permeou o grupo Veja Mais

China reforça resposta contra 'grave' situação epidêmica

em - Internacional Uma situação "grave e complexa": a capital chinesa reforça suas restrições sanitárias, num momento em que o país enfrenta um surto de covid-19 a 100 dias dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim.A cidade imperial, que organizou os Jogos de Verão de 2008, deve se tornar a primeira cidade do mundo a receber também os Jogos de Inverno.Neste contexto, as autoridades, que aplicam uma política de tolerância zero em relação aos casos de covid-19, têm adotado fortes medidas para erradicar um surto, por ora muito limitado, com menos de 300 casos.No entanto, quatorze províncias são afetadas e o vírus chegou a Pequim há dez dias. Se esses números podem parecer irrisórios em comparação com os registrados diariamente em outras partes do mundo, pressionam as autoridades a redobrar a vigilância na preparação para as Olimpíadas de Inverno, que terão início em 4 de fevereiro.Para conter os contágios, todos os cinemas no distrito de Xicheng, em Pequim, terão que permanecer fechados até 14 de novembro, anunciou a prefeitura.Este distrito, que inclui os bairros localizados a oeste da Praça Tiananmen, tem mais de um milhão de habitantes. A decisão foi anunciada depois que a China reportou, em nível nacional, 59 novos casos de covid de origem local, um número recorde desde meados de setembro.Neste contexto, o parque Universal Studios, inaugurado no final de setembro, anunciou hoje a presença de casos de contato entre seus visitantes no último final de semana.Todos os funcionários tiveram resultado negativo e nenhum vestígio do vírus foi detectado, garantiu o parque, que intensificou a realização de testes entre seus funcionários e a vacinação. A China, onde os primeiros casos de covid-19 foram descobertos há quase dois anos, controlou amplamente a epidemia em seu solo. A vida voltou ao normal desde a primavera de 2020 e o país registrou apenas duas mortes em mais de um ano. No entanto, focos localizados aparecem esporadicamente. O mais recente diz respeito a uma área na fronteira com a Mongólia. Um casal de idosos, que havia viajado para lá em uma excursão, ajudou a espalhar o vírus para outras regiões.No plano sanitário, a situação é "grave e complexa", admitiu à imprensa o porta-voz do ministério da Saúde, Mi Feng, destacando a rapidez de circulação do vírus.A proporção de casos graves também é maior do que em surtos anteriores, observou Guo Yanhong, funcionária do ministério da Saúde. Segundo ela, 40% dos pacientes têm mais de 60 anos.Por precaução, cerca de seis milhões de chineses em todo o país estão confinados. Assim, e com um rastreio em grande escala, a propagação do vírus pode ser controlada "dentro de um mês", disse neste sábado o virologista Zhong Nanshan, uma das autoridades da luta contra a covid.Ele alertou, porém, que o vírus "não pode ser erradicado a curto prazo". A entrada em várias regiões está condicionada à apresentação de um teste negativo, especialmente para viajantes de áreas onde foram reportados casos.Muitos voos nos principais aeroportos de Pequim foram cancelados na sexta-feira, e as autoridades desaconselham deixar a capital. Veja Mais

Cúpula do G20 começa hoje com discussões sobre saúde e clima

 Cúpula do G20 começa hoje com discussões sobre saúde e clima

em - Internacional A Cúpula de Líderes do G20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo, começa hoje (30/10) em Roma, na Itália, com discussões centradas em economia e saúde global, mudanças do clima e desenvolvimento sustentável. O presidente Jair Bolsonaro está na capital italiana para participar da cúpula, além de outros compromissos, acompanhado dos ministros das Relações Exteriores, Carlos França, e da Economia, Paulo Guedes.O encontro segue até amanhã (31/10) quando deverá ser adotada a Declaração de Roma dos Líderes do G20, com consensos dos governantes em várias áreas. Em eventos paralelos, dois temas também serão tratados: o apoio a pequenas e médias empresas e empresas comandadas por mulheres e o papel do setor privado na luta contra as mudanças do clima.O Brasil vai defender respostas robustas para a recuperação econômica no pós-pandemia e um comércio internacional com menos barreiras tarifárias, destacando que o comércio e os investimentos internacionais são instrumentos poderosos para a promoção do desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, as reformas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Mundial do Comércio (OMC) também estarão em debates. Outra prioridade do Brasil passa pela inclusão social e a participação das populações menos influentes na prosperidade comum.De acordo com o secretário de Assuntos Econômicos Internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes, os grandes temas trabalhados na cúpula envolvem desafios, riscos e vulnerabilidade para a economia atual. “Saúde, meio ambiente e, no campo da economia, pressões inflacionárias nas cadeias produtivas, desafios econômicos em um ambiente global mais adverso”, disse durante coletiva de imprensa sobre a cúpula do G20, realizada pelo Itamaraty na semana passada.Na saúde, o objetivo é evitar, mitigar e reduzir a vulnerabilidade do mundo em relação a futuras pandemias, com acesso a vacinas e tratamentos. O consenso dos países do bloco tem sido no sentido de agilizar a disseminação de vacinas para os países em desenvolvimento, e o Brasil tem dado prioridade à diversificação da capacidade produtiva.“O Brasil acredita que pode ser um líder na matéria, como outros países em desenvolvimento. E gostaria de ver um consenso para facilitar essa diversificação, com o apoio dos organismos internacionais. Há plataformas no âmbito da OMS, com apoio do G20, para aumentar e intensificar a distribuição de vacina especialmente para aqueles que mais precisam”, disse o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Itamaraty, Sarquis José Sarquis.No campo do clima, estão sendo discutidas políticas de transição para a economia verde, com a precificação e criação do mercado de crédito de carbono. “É importante porque vai gerar os recursos que precisamos para os projetos [de desenvolvimento sustentável] na ponta, investimentos em novas tecnologias. Lembrando que os países desenvolvidos têm acesso mais facilitado a essas tecnologias. Para os países em desenvolvimento, há um custo a mais, e o mercado de carbono vai ajudar na fluidez de recursos para essa transição”, explicou Sarquis.Nesse sentido, o G20 também antecipa alguns debates previstos para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), que acontece de 1º a 12 de novembro em Glasgow, na Escócia. Entre os principais temas a serem debatidos na COP26 estão o mercado de carbono e os procedimentos financeiros para alcançar a redução das emissões que causam o efeito estufa e o aquecimento da temperatura global.Prioridades do Brasil em 2021O Itamaraty elencou um conjunto de 12 prioridades do Brasil, nas várias dimensões de discussão do G20 em 2021. São elas:1 - Fortalecer os organismos multilaterais de tratamento de várias dimensões do desenvolvimento sustentável, como saúde (OMS) e comércio multilateral (OMC).2 - Concentrar os recursos públicos de modo mais eficiente ao desenvolvimento sustentável, à inclusão social, à saúde pública e ao meio ambiente.3 - Fortalecer a OMS e a sua capacidade de preparar-se para responder a futuras pandemias, mediante colaboração com a OMC e outros organismos internacionais, inclusive em frentes de cooperação técnica, disseminação de conhecimento e inovação, bem como de financiamento.4 – Ampliar e diversificar a capacidade produtiva de vacinas e insumos farmacêuticos em vários países, especialmente entre países em desenvolvimento.5 – Revigorar a OMC em suas três dimensões: de negociação e liberalização comercial, transparência e monitoramento do comércio multilateral e de soluções de controvérsias, visando uma agenda dinâmica de negociação para as próximas conferências ministeriais da organização.6 – Reduzir barreiras tarifárias e subsídios distorcivos nos setores agrícola, industrial e de energia não renovável para gerar ganhos internacionais de eficiência econômica e ambiental.7 – Abrir e reformar mercados agrícolas com vistas à maior distribuição de eficiência econômica e ambiental entre os países.8 – Acelerar a transição energética por meio do uso de biocombustíveis, da bioenergia e outras fontes renováveis.9 – Acelerar a transformação digital, da economia digital, de modo inclusivo nos setores público e privado.10 – Combinar política financeira, agrícola e comercial, indutoras nessas várias frentes de trabalho citadas, para responder aos grandes desafios de nossa época: mudança climática, envelhecimento da população, saúde pública, educação, ampla formação de capital humano, transformação digital, inclusão social especialmente dos mais pobres e jovens, e empoderamento da mulher.11 – Apoiar e ampliar o acesso à educação, ao emprego, à conectividade digital e infraestruturas sustentáveis, como água, saneamento e transporte urbano, especialmente de mulheres e meninas, em nossos próprios países e em países em desenvolvimento, por meio da cooperação internacional, quando necessária.12 - Promover o empoderamento de mulheres e meninas, estimular a cooperação, a capacitação e a participação da mulher no mercado de trabalho e a ocupação por mulheres de cargos executivos e de alto escalão.O G20O Grupo dos 20, ou G20, foi criado em 1999, em resposta às crises financeiras dos anos 90. Foi concebido inicialmente como um fórum de diálogo econômico entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. Com a eclosão da crise financeira global de 2008, o nível de participação das autoridades foi elevado para chefes de Estado e de governo e passou a incluir centralmente os diplomatas e gradualmente outros ministérios setoriais.O G20 reúne as maiores economias do mundo, incluindo países desenvolvidos e economias emergentes. Os países do grupo representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global, 75% das exportações, cerca de 70% dos investimentos diretos estrangeiros e 60% da população mundial.Em 2021, o lema da presidência italiana é Pessoas, Planeta, Prosperidade, abrangendo temas sociais, ambientais/climáticos e econômicos, respectivamente. No ano que vem, a presidência do G20 será de Indonésia, seguido da Índia em 2023. Em 2024, o Brasil presidirá o grupo.Seus membros permanentes são: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. Neste ano, além dos 20 membros, também participaram dos trabalhos do grupo a convite da presidência italiana, a Espanha, os Países Baixos e Singapura, em capacidade própria, além de Ruanda, representando a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África, a República Democrática do Congo, representando a União Africana, e Brunei, representando a Associação de Nações do Sudeste Asiático. Veja Mais

MP quer que TCU avalie medidas do governo sobre desmatamento

O Tempo - Política Subprocurador aponta crescente desmatamento na Amazônia e fala em descaso do Poder Público com a pauta ambiental Veja Mais

De outro mundo: NASA cria vídeo que simula como a Terra seria vista do polo sul da Lua

tudo celular Visão do planeta Terra a partir do sul da Lua é incrível. Veja agora mesmo no vídeo publicado pela NASA. Veja Mais