Últimos dias
Show 60 anos da TV Globo
Gil, Roberto Carlos, Ivete, Chitãozinho e Xororó e IZA estão entre as atrações da noite. Assista depois de 'Vale Tudo'. Show 60 anos da TV Globo Gil, Roberto Carlos, Ivete, Chitãozinho e Xororó e IZA estão entre as atrações da noite. Assista depois de 'Vale Tudo'. Especial reúne grandes nomes que fizeram história nos 60 anos da Globo.. Direção artística é de Antonia Prado e a direção de gênero, de Monica Almeida.. Transmissão na TV, nas redes e nos sites reforça compromisso da emissora com a inovação.. Assista ao vivo, depois da novela 'Vale Tudo'. Veja Mais
Morre o violonista Félix Junior, ás das sete cordas, aos 44 anos, em Brasília
O violonista Félix Junior (1980 – 2025) era reconhecido como grande violonista Reprodução / Instagram ♫ OBITUÁRIO ♪ Grande nome na linhagem nobre de violonistas brasileiros, dono de virtuosismo reconhecido por colegas instrumentistas como o bandolinista Hamilton de Holanda, o músico e compositor paulista Félix José dos Santos Júnior (16 de novembro de 1980 – 25 de abril de 2025) foi um às no toque das sete cordas, geralmente postas a serviço do choro, gênero musical carioca surgido no final do século XIX e desenvolvido no século XX. Nascido em São Paulo (SP), mas criado em Pirapora (MG), Félix Junior viveu em Portugal entre 2007 e 2009, mas foi em Brasília (DF) que construiu carreira, fez nome e morou nos últimos anos. E foi na capital do Brasil que o violonista saiu abruptamente de cena na última sexta-feira, aos 44 anos, tendo sido velado e cremado na cidade na tarde de ontem, domingo, 27 de abril. A notícia da morte foi confirmada por familiares nas redes sociais do artista e lamentada em nota oficial conjunta pelo Clube de Choro de Brasília e pela Escola Brasileira de Choro. Já a causa da morte não foi revelada. Félix Junior iniciou a discografia solo há 14 anos com a edição do álbum Pegando fogo (2011), ao qual se seguiram álbuns como Quando as cordas choram (2012), Lamento mineiro (2019), Félix Junior interpreta Francisco Araújo (2020) e o recente Sons e canções (2024), lançado em abril do ano passado. Veja Mais
Drama e romance são os gêneros que norteiam maioria das melhores novelas da TV Globo, aponta ranking
Veja ranking das 60 melhores novelas da emissora, elaborado por 60 jornalistas culturais e especialistas em teledramaturgia. Ranking das 60 melhores novelas da Tv Globo Entre os vários gêneros da teledramaturgia, drama e romance são os que mais norteiam os enredos das 60 melhores novelas da TV Globo, segundo um ranking do g1 que celebra os 60 anos da emissora. Na lista, o drama está no centro narrativo de 39 novelas, enquanto o romance é o fio condutor de 29 obras. Para conferir a lista completa das 60 melhores novelas, acesse aqui. O ranking foi feito a partir de votos de 60 jornalistas de cultura e especialistas em teledramaturgia, considerando as 340 novelas já produzidas e exibidas até o momento. Cada um escolheu seu top 5, da quinta à primeira posição. A pontuação foi computada assim: 1º lugar = 5 pontos; 2º = 4; 3º = 3; 4º = 2; e 5º = 1. O critério de desempate foi a data de lançamento das obras: as mais antigas levaram vantagem. Veja Mais
Desbundes de Gal Costa e Rita Lee convergem potentes no show ‘LeeGal’ de Natascha Falcão e Julia Vargas
Natascha Falcão (à esquerda) e Julia Vargas abordam os repertórios de Gal Costa (1945 – 2022) e Rita Lee (1947 – 2023) no show ‘LeeGal’ Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador ♫ OPINIÃO SOBRE SHOW Título: LeeGal Artistas: Natascha Falcão e Julia Vargas Data e local: 26 de abril de 2025 no Circo Voador (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ★ ★ ★ ★ ♬ LeeGal – show realmente legal que junta as cantoras Natascha Falcão e Julia Vargas em torno dos repertórios de Gal Costa e Rita Lee – desafia lógicas e contradiz tendências. Shows com cancioneiros de artistas mortos geralmente embutem objetivos meramente mercantilistas. Quando se trata de reverenciar cantoras transformadas em saudades do Brasil, o risco é ainda maior de o tributo soar como karaokê trivial que tenta fisgar ouvintes pelas lembranças melancólicas de “tantos momentos bons”, para citar verso da canção eternizada na voz de Gal em gravação de 1983. Nomes gigantes e já imortalizados no panteão da música brasileira, Maria da Graça Costa Penna Burgos (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022) e Rita Lee Jones (31 de dezembro de 1947 – 8 de maio de 2023) têm sido alvos de sucessivos tributos desde que ambas saíram de cena. Vários logo sumiram na poeira da estrada. LeeGal – show que Natascha Falcão e Julia Vargas estrearam na noite de ontem, 26 de abril, como atração da abertura da (feliz) primeira apresentação de Simone no Circo Voador, palco mais jovial do Rio de Janeiro (RJ) – tem tudo para percorrer longo caminho. Houve alma e houve verdade quando essas duas cantoras de vozes potentes e calorosas seguiram roteiro que promoveu a convergência dos desbundes de Gal e Rita. Após o início conjunto no universo da Tropicália, quando Gal se consolidou como a musa do movimento de 1967 / 1968 e Rita se projetou como integrante (e a graça) do trio Os Mutantes, as duas artistas seguiram caminhos paralelos que somente se cruzaram quando Gal gravou rock de Rita com Luiz Carlini e Lee Marcucci, Me recuso, no álbum Caras & bocas (1977), 14 anos antes do reencontro em cena com a colega para dueto em Mania de você (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1979) em show de festival realizado em 1991. Irmanadas na cena de LeeGal, inclusive pelos figurinos harmoniosos que citavam Gal e Rita nos acessórios (a flor no cabelo de Natasha e os óculos vermelhos de Julia), as cantoras mostraram que há muito mais em comum entre Gal e Rita do que o fato de as duas artistas terem se alternado no topo das paradas no binômio 1981 / 1982 em momentos de auge comercial. Somente com o toque de duas afiadas guitarras, Julia Vargas (fluminense de Cabo Frio / RJ) e Natascha Falcão (pernambucana do Recife / PE) confirmaram a expressividade já conhecida por quem as viu em cena anteriormente. Também bailarina e percussionista, Julia é cantora projetada em 2012 com álbum solo que sinalizou a afinidade da intérprete com a música rotulada como MPB. Também atriz, Natascha Falcão conseguiu visibilidade há dois anos com o álbum Ave mulher (2023), ao qual se seguiu o EP Universo da paixão (2024). Ambas vêm há anos tentando se fazer ouvir em um Brasil corroído pelo pop ralo vigente no mainstream do mercado musical. Na estreia do show LeeGal, ambas mostraram que entendem o que cantam e puseram a potência vocal a serviço dos sentidos das músicas de roteiro que incluiu Esotérico (Gilberto Gil, 1976), Ando meio desligado (Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias, 1970) e Pagu (Rita Lee e Zélia Duncan, 2000), tema cantado no bis improvisado a pedido do público. Houve um ou outro solo. Se Julia reviveu Caso sério (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980), Natascha deu voz a Baby (Caetano Veloso, 1968). No entanto, na maior parte do tempo, o que se viu e ouviu foi a união de vozes, corpos e almas no canto de músicas como Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971) – com direito a arroubos vocais aplaudidos pela plateia calorosa que esperava Simone – e Ovelha negra (Rita Lee, 1975), canção de espírito folk que se tornou há 50 anos um hino geracional de caráter atemporal. Também atual pelo corrente contexto político do mundo, Vaca profana (Caetano Veloso, 1984) ressurgiu com ímpeto nas vozes das cantoras como um hino contra os caretas de Paris, New York, Rio de Janeiro e demais cidades e países em que é preciso enfrentar caretas e conservadores para tentar frear o avanço mundial da extrema direita em 2025, até porque essa música de letra caleidoscópica – sutilmente alterada por Natascha no verso transformado em “Quero que pinte um amor Simone” – protesta contra o status quo e se posiciona a favor das liberdades individuais. Alocar lado a lado no roteiro o rock Agora só falta você (Rita Lee e Luiz Carlini, 1975) e Divino maravilhoso (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1968), canção tropicalista de espírito roqueiro e lutador, é sublinhar as afinidades entre Gal Costa e Rita Lee. Gal tinha voz cristalina que podia cortar como lâmina luminosa. Rita tinha a voz suave de roqueira bossa nova. Atentas e fortes, ambas amplificaram as vozes, recorreram ao desbunde em anos de chumbo e usaram inclusive os corpos como armas sensuais para afrontar a moral social e o machismo vigentes. É esse sentido político que engrandece LeeGal, show de força potencializada pelas almas e vozes resistentes de Natascha Falcão e Julia Vargas. Natascha Falcão (à esquerda) e Julia Vargas na estreia do show ‘LeeGal’ no Circo Voador (RJ) na noite de 26 de abril Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador Veja Mais
Novelas das 21h são as mais aclamadas por críticos em ranking de 60 anos da TV Globo
Veja ranking das 60 melhores novelas da emissora, elaborado por 60 jornalistas culturais e especialistas em teledramaturgia. As novelas das 21h são as mais aclamadas da TV Globo, que completa 60 anos neste sábado (26). É o que aponta um ranking do g1 que elege as 60 melhores novelas da emissora. Das 60 obras listadas, 33 foram exibidas entre 20h e 21h. Onze passaram às 19h, outras 11 às 18h, e 5 delas foram ao ar entre 22h e 23h. Para conferir a lista completa das 60 melhores novelas, acesse aqui. O ranking foi feito a partir de votos de 60 jornalistas de cultura e especialistas em teledramaturgia, considerando as 340 novelas já produzidas e exibidas até o momento. Cada um escolheu seu top 5, da quinta à primeira posição. A pontuação foi computada assim: 1º lugar = 5 pontos; 2º = 4; 3º = 3; 4º = 2; e 5º = 1. O critério de desempate foi a data de lançamento das obras: as mais antigas levaram vantagem. Ranking das 60 melhores novelas da Tv Globo Veja Mais
Marcos Frota volta a set da novela ‘Mulheres de Areia’ em Paraty e vê escultura de Tonho da Lua: ‘Foi um divisor de águas na minha vida’
Em sua 5ª temporada, o ‘Expedição Rio’ deste sábado (26) foi a Tarituba com Marcos Frota, o intérprete do amado personagem — tão amado que fizeram até uma escultura em homenagem a ele. Marcos Frota volta a set da novela ‘Mulheres de Areia’ em Paraty Exibida em 1993, a novela ‘Mulheres de Areia’ foi até Paraty para gravar as cenas externas da fictícia Pontal D’Areia. A praia onde Tonho da Lua esculpia suas estátuas fica em Tarituba — e 32 anos depois, o distrito ainda guarda locações do hit das seis. ASSISTA À NOVELA NO GLOBOPLAY! O “Expedição Rio”, programa que desbrava o território fluminense e mostra lugares que muito carioca não conhece, chega à 5ª temporada pegando carona nos 60 anos da TV Globo, revisitando cenários de produções históricas. Marcos Frota em Tarituba Reprodução/TV Globo O 1º episódio foi a Tarituba com Marcos Frota, o intérprete do amado personagem. Tão amado que fizeram até uma escultura em homenagem a ele. “Esse lugar aqui foi o divisor de águas na minha vida”, declarou o ator. “Arrancou a máscara da minha vaidade. A novela me amadureceu espiritualmente, me permitiu compreender a função social que o ator tem”, prosseguiu. “Voltar para cá e ver a praia viva, produzindo... é uma bênção.” Frota descreve Tonho como “um autista, um limítrofe”. “Ele mistura um pouco as emoções, ia muito rápido da raiva ao afeto. Era um menino virgem com 25 anos. Ele entendia e via as pessoas através do coração. Não tinha interesse de nada, não tinha interesse material nenhum”, detalhou. “Eu emprestei tudo que eu tinha de alegria para o Tonho da Lua”, emendou. Frota guarda com carinho o final da novela. “O mais louco de tudo é que o Tonho da Lua foi embora com o Circo do Marcos Frota!”, lembrou. À frente da trupe, vinha o ator, “interpretando” ele mesmo, montado num cavalo. “Ninguém esperava! A novela original não era assim, não estava no script, o diretor [Wolf Maya] não sabia. Dona Ivanir Ribeiro [a autora], que está no céu, junto com a Solange [Castro Neves, colaboradora], chegou e disse: ‘Marcos, eu tenho uma surpresa para ti. O Tonho da Lua vai embora com o teu circo!’. E meu circo está vivo até hoje, andando o país inteiro”, narrou. “A minha vida está misturada com esse lugar para sempre!” No ano passado, a comunidade homenageou a novela com uma estátua (não de areia) igual às que Tonho esculpia — e Frota foi à inauguração. Estátua em Paraty em homenagem a 'Mulheres de Areia' Reprodução/TV Globo Locações e figurantes A Vila de Tarituba tem aproximadamente mil habitantes, que vivem da pesca e do turismo — que cresceu após a novela. Moradores que trabalharam como figurantes levaram o “Expedição Rio” às locações que ainda estão de pé. A servidora pública Viviane Infante Sanches lembra que Tarituba “ferveu”. “Mudou todo o cotidiano dessa praiazinha aqui. De repente você acorda com os artistas, aquelas pessoas que você via na TV, de quem você era fã... estavam aqui do nosso lado, nosso quintal de casa”, contou. A ‘casa’ das gêmeas Ruth e Raquel (Glória Pires) preservou as janelas amarelas, mas ganhou um andar e virou um restaurante. Na decoração, quadros com cenas da novela. Já a igreja onde Glorinha (Gabriela Alves) e Tito (Eduardo Moscovis) se casaram continua igualzinha. Outro figurante, o monitor de ônibus escolar Júlio César de Bulhões, tinha 9 meses de vida quando foi escalado. Era a cena em que Ruth ficava na estrada após um ônibus quebrar, e Marcos (Guilherme Fontes) oferecia carona. “Uma das pessoas que estavam no ônibus era eu, com a minha mãe. Estavam procurando um menino para filmar, uma criança de um ano”, contou. Maria Cristina Castro, a mãe, pensou rápido. “‘Bem, só tem o meu filho aqui, eu vou falar’. Entrou assim mesmo”, emendou. Júlio César de Bulhões tinha 9 meses de vida quando foi escalado como figurante Reprodução/TV Globo A casa de Ruth e Raquel hoje tem 2 andares e virou restaurante, mas manteve as janelas amarelas no térreo Initial plugin text Igreja de 'Mulheres de Areia' em 1993 e hoje Initial plugin text Cena de 'Mulheres de Areia' Reprodução/TV Globo Veja Mais
60 anos de TV Globo: veja como será a programação especial
Comemoração do aniversário da Globo conta com a chegada de Odete Roitman à trama de 'Vale Tudo', uma edição exclusiva do 'Video Game' e a estreia do documentário 'Gloria', em homenagem a Gloria Maria. TV Globo comemora 60 anos Reprodução/TV Globo Para comemorar os 60 anos da TV Globo, programas de todos os gêneros terão várias homenagens à história do jornalismo, entretenimento e esporte do canal. A programação especial conta com a chegada de Odete Roitman à trama de "Vale Tudo", uma edição especial do "Video Game" e a estreia do documentário "Gloria", em homenagem a Gloria Maria. Serão exibidas 60 horas de programação especial na Globo, entre os dias 26 e 28 de abril. Veja como será a programação: Sábado, 26 de abril Debora Bloch estreia em 'Vale Tudo' como Odete Roitman Reprodução/TV Globo A programação especial começa já no Bom Dia Sábado. O programa terá uma reportagem especial sobre as estreias dos telejornais, bastidores da série documental sobre a vida e carreira de Gloria Maria e o segredo do bolo de aniversário da Globo, feito por Ana Maria Braga e entregue direto no estúdio do Jornal da Globo, nas mãos da Renata Lo Prete. O programa também mostra os bastidores do Domingão com Huck especial sobre os programas de auditório nesses 60 anos. Pequenas Empresas & Grandes Negócios: serão exibidas histórias que mostram como a TV Globo inspira empreendedores em todo país. O programa trará casos de inspiração em novelas e personagens; e também a história de uma empreendedora que apostou em uma franquia de alimentação saudável e se inspirou em uma das receitas apresentadas no Mais Você por Ana Maria Braga para dar uma guinada em seus negócios. Já no É de Casa, os apresentadores vão receber talentos da emissora em clima de festa, que será evidenciada em cada cantinho do É De Casa. O bolo vencedor do reality do Mais Você vai estar no programa e ser distribuído para os convidados. Os quitutes festivos vão ser embalados por produtos consagrados na dramaturgia da TV Globo, como o sanduíche da Raquel ("Vale Tudo"), o hot dog do Félix ("Amor à Vida"), e o pastel da Dona Jura ("O Clone"). Globo Esporte: terá uma edição especial do “Cafezinho do Escobar”, para o Rio. Logo após o ‘JH’, a praça ainda tem a estreia da quinta temporada do "Expedição Rio", que vai explorar os lugares e paisagens que foram cenários de novelas ao longo das últimas seis décadas. Edição exclusiva do 'Video Game' terá Xuxa, Fabio Porchat e mais Reprodução/TV Globo Em seguida, a Globo exibirá uma edição exclusiva do Video Game, com apresentação de Angelica, traz Xuxa e Junno Andrade disputando contra Fabio Porchat e Priscila Castello Branco qual dupla tem mais conhecimentos sobre a TV Globo. A atração é conduzida pela mesma equipe do Vídeo Show especial. A Sessão de Sábado traz um dos episódios do especial "O Álbum da Grande Família". Já o Caldeirão com Mion recebe Caco Barcellos, Fátima Bernardes, Sandra Annenberg e Ernesto Paglia, além de Kadu Moliterno e André de Biase, que dividem memórias de suas carreiras e curiosidades com o público. O apresentador Marcos Mion ainda incorpora personagens icônicos da teledramaturgia e os musicais contam com Blitz, João Bosco e Derico, que integrou o Sexteto de Jô Soares. Em Garota do Momento, a homenagem é com Tony Ramos interpretando Roberto Marinho. Voltando ao ano de 1958, o jornalista faz uma visita à TV Ondas do Mar, onde Alfredo Honório (Eduardo Sterblitch) e Sérgio (Sergio Kauffmann) são proprietários, para se inspirar na criação de sua própria emissora, a TV Globo. O último capítulo de Volta Por Cima vai ser exibido excepcionalmente em um sábado, mostrando as emoções finais dos personagens de Vila Cambucá. O Jornal Nacional tem o encerramento da série especial sobre os 60 Anos da TV Globo. Vale Tudo exibe a primeira aparição de Odete Roitman (Debora Bloch). No Altas Horas, Serginho Groisman visita os bastidores dos programas gravados em São Paulo e apresenta um musical, que conta com Raça Negra, no heliponto do prédio. Já o Supercine exibe o clássico nacional "O Auto da Compadecida", que conta a aventuras de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dupla cheia de artimanhas que luta para sobreviver em Taperoá, um pequeno vilarejo no sertão. Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com regiões do Brasil Jornal Nacional/ Reprodução Domingo, 27 de abril No Rio de Janeiro, o domingo começa com o Globo Comunidade, que conta aos telespectadores do Rio de Janeiro a história de duas moradoras da favela mais antiga do Rio, a Providência, que acompanham a programação da TV Globo desde a fundação e têm muitas memórias. O programa fala ainda da ligação da Globo com projetos sociais, como o Criança Esperança, e recebe no estúdio um dos projetos apoiados. No mesmo horário, para São Paulo, o Antena Paulista comemora o aniversário da TV Globo de cara nova, com uma nova identidade visual. O programa exibirá uma reportagem especial sobre objetos que já foram usados em cenários de produções da Globo. Série documental 'Gloria' revisita a trajetória e legado de Gloria Maria Reprodução/TV Globo O Autoesporte vai mostrar a importância dos carros na construção de uma história e como eles também são símbolos de seus tempos e das personalidades dos personagens das novelas. Já o Globo Rural vai contar como a transformação no campo brasileiro foi retratada nas novelas da TV Globo. No Viver Sertanejo, o cantor Daniel recebe Renato Teixeira, autor de clássicos em tramas de temáticas rurais nas novelas da TV Globo e o ator Lima Duarte. Na sequência, o Esporte Espetacular estreia uma temporada inédita, com quatro episódios, do "Planeta Extremo" e traz uma abertura especial com ídolos do esporte. O Domingão com Huck homenageia programas de auditório e o público que forma as plateias. A comemoração segue com uma transmissão especial do clássico entre Flamengo e Corinthians, direto do Maracanã, com um pré-jogo recheado de conteúdos sobre o aniversário da TV Globo e um show de sucessos do cantor Belo. O Fantástico vem cheio de novidades. Entre elas, uma nova abertura, que faz uma grande homenagem a todo o legado do programa, reverenciando o passado e olhando para o futuro e a estreia da nova temporada do quadro "Jornada da Vida - Rio Mekong", em que Sonia Bridi e Paulo Zero percorrem países banhados pelo Rio Mekong, como Vietnã, Laos e Camboja. O programa também traz um clipe de imagens de arquivo, recriando uma jogada de futebol contínua com craques da Seleção de todas as gerações. O domingo será encerrado com a estreia da série documental Gloria que, em quatro episódios, celebra a trajetória e o legado de Gloria Maria e reafirma o espaço que a comunicadora conquistou no jornalismo e no coração do público. Miguel Falabella e Marisa Orth no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Segunda-feira, 28 de abril A segunda-feira tem início com reportagens especiais no Hora Um, que mostram as mudanças no mercado de trabalho nos últimos 60 anos, os recursos de realidade aumentada que revivem os diferentes logos da emissora ao longo do tempo e toda a preparação para o show de aniversário. Em seguida, as edições locais do Bom Dia no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Brasília vão ser ancoradas de pontos históricos e icônicos de cada uma dessas cidades. O Bom Dia Brasil acompanha as manhãs de brasileiros que representam como a sociedade brasileira mudou nos últimos 60 anos. Já o Encontro com Patrícia Poeta exibe um programa totalmente dedicado à dramaturgia da Globo. Patrícia recebe os atores Reginaldo Faria e Marcelo Faria, pai e filho. Os musicais ficam por conta de Jorge Vercilo. O programa também mostra os bastidores e os preparativos para o grande show de comemoração dos 60 anos da TV Globo. O Globo Esporte traz matérias sobre a evolução das transmissões esportivas. A Sessão da Tarde exibe o filme "Coisa de Novela", outro longa produzido pelo Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo especialmente para o aniversário da TV Globo. Na história, Tereza (Susana Vieira) e Laura (Valentina Herszage) são avó e neta apaixonadas por teledramaturgia. Quando Tereza recebe um diagnóstico pouco otimista, conta com ajuda de Laura para realizar seu sonho: participar de uma novela. Mais tarde, o RJ2 é apresentado direto da Arena onde vai acontecer o show comemorativo pelos 60 anos da TV Globo. Em seguida, estreia a nova novela das sete, Dona de Mim, escrita por Rosane Svartman com direção de Allan Fiterman. No elenco, nomes como Tony Ramos, Claudia Abreu, Juan Paiva e Clara Moneke, entre outros. Já o capítulo de Vale Tudo é marcado pela chegada de Odete Roitman (Debora Bloch) à trama. Especial Vilãs no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Após a novela, entra no ar o ápice da comemoração da TV Globo. O Show 60 anos é palco de encontros e reencontros emocionantes de quem construiu a história da TV Globo: humoristas de diversas gerações, talentos com seus personagens, criadores com suas obras, atletas e suas conquistas, música e seus intérpretes, notícias com seus repórteres, televisão com o público. IZA, Ana Castela, Simone Mendes, Maiara e Maraisa, Zezé Di Camargo e Luciano, Lauana Prado, João Gomes, Joelma, MC Cabelinho, As Frenéticas, Negra Li, Roupa Nova, Alexandre Pires e Paulinho da Viola também estão confirmados no line-up. Ranking das 60 melhores novelas da Tv Globo Veja Mais
Globo 60 anos: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul
Nesta sexta-feira (25), Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional da casa da família Rodrigues Silveira. Veja como foi. 60 anos da TV Globo: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família gaúcha Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional desta sexta-feira (25) da sala da casa da família Rodrigues Silveira, em Porto Alegre. A capital do Rio Grande do Sul representa a Região Sul na celebração dos 60 anos da Globo no Jornal Nacional. No vídeo acima, veja como foi a visita. 60 anos da TV Globo: JN visita família de Porto Alegre LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Veja Mais
Do Plantão ao Tema do Senna: como é feita uma vinheta instrumental?
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). Do Plantão ao Supercine: como é feita uma vinheta instrumental? Com poucos acordes, as vinhetas instrumentais conseguem entrar para a história. Utilizadas para identificar programas ou momentos importantes, elas se fixam na memória afetiva do público, tornando-se símbolos de eventos marcantes e inesquecíveis. Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). LEIA MAIS: Como são selecionados os causos de 'Que história é essa, Porchat?' Para onde vão as comidas do 'Mais Você' depois da gravação do programa de Ana Maria Braga? Como são escolhidos os participantes do 'Dança dos Famosos'? Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'? Como são escritos os discursos de eliminação do 'BBB'? Quem são as pessoas que controlam os cavalinhos do 'Fantástico'? Apesar de geralmente ser bem curta, a criação da vinheta instrumental tem um processo. De acordo com o maestro Roger Henri, criador da vinheta do "Supercine", o primeiro passo é pensar em qual é o assunto a música vai estar inserida. “Qual é a matéria? Qual é o programa? Se é para cima, se é uma minissérie. Você (precisa) entender que aquela vinheta vai abrir o quê?”. E são apenas poucos segundos para transformar os acordes em uma mensagem. “Você tem que resumir em seis segundos. Uma coisa fácil para pessoa que está assistindo em casa assimilar", explica. A experiência torna o processo mais rápido, mas nada que possa ser feito em poucos minutos. “Com o tempo, você sabe o que vai funcionar em termos de harmonia, de sonoridade, e, principalmente, o que vai chamar atenção. Às vezes, eu levo uma tarde, isso se eu ficar muito em cima”, diz Roger. O maestro destaca a importância de coordenar o som com a imagem. “A vinheta não é só compor uma música. Eu recebo uma imagem, que tem um movimento, uma luz, a logomarca. Então, você tem que sincronizar tudo”. Para controlar o compasso da composição, utiliza-se um metrônomo - aparelho que através de pulsos (sonoros) de duração regular, indica um andamento musical. "Então, uma metade do tempo é de composição e a outra metade de aperfeiçoar o sincronismo com a imagem”. A famosa música do Plantão Quando a música do Plantão da Globo toca, você automaticamente interrompe o que está fazendo e olha para a televisão. Criada em um concurso interno da Globo em 1991, essa música continua sendo temida por muitos, que a associam ao anúncio de notícias ruins. O músico João Nabuco, criador da música, se surpreende com a longevidade da composição. “Entrou na cabeça das pessoas de uma forma que eu não poderia imaginar”, comenta o compositor. Na época, ele teve como inspiração o Repórter Esso, referência entre programas de radiojornalismo no Brasil, lançado em 1941. Outra vinheta que mexe com os sentimentos dos brasileiros é o Tema da Vitória. Composta pelo maestro Eduardo Souto Neto e com arranjo do grupo Roupa Nova, ela foi entoada pela primeira vez na vitória de Nelson Piquet, no Grande Prêmio do Brasil, em 1983. Mas foi no ano de 1986 que ela entraria para a história, no GP dos Estados Unidos. O Brasil tinha acabado de ser eliminado na Copa do Mundo e Ayrton Senna levantou a bandeira do país após vencer em Detroit, nos Estados Unidos. Veja Mais
Globo 60 anos: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em Manaus, capital do Amazonas
Nesta quinta-feira (24), Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional da casa da família Alves. Veja como foi. 60 anos da TV Globo: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família de Manaus Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional desta quinta-feira (24) da sala da casa da família Alves, em Manaus. A capital do Amazonas representa a Região Norte na celebração dos 60 anos da Globo no Jornal Nacional. No vídeo acima, veja como foi a visita. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em em Manaus, capital do Amazonas Jornal Nacional/ Reprodução Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em em Manaus, capital do Amazonas Jornal Nacional/ Reprodução Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em em Manaus, capital do Amazonas Jornal Nacional/ Reprodução Veja Mais
Como são escritos os discursos de eliminação do 'BBB'?
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). Como são escritos os discursos do 'BBB'? Em sua vigésima quinta edição, o "Big Brother Brasil" — "BBB", para íntimos — já faz parte do calendário anual da televisão brasileira. Entre muitos momentos marcantes, os discursos que os apresentadores fazem para os eliminados no paredão está com certeza no top 3. Mas como ele é escrito? O apresentador Tadeu Schmidt, responsável pelos monólogos de despedida, conta detalhes sobre seu processo criativo. Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem a perguntas que o público sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). LEIA MAIS: Como são selecionados os causos de 'Que história é essa, Porchat?' Para onde vão as comidas do 'Mais Você' depois da gravação do programa de Ana Maria Braga? Como são escolhidos os participantes do 'Dança dos Famosos'? Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'? Quem são as pessoas que controlam os cavalinhos do 'Fantástico'? Como os discursos são escritos? "Meu processo criativo é baseado no suor", afirma Tadeu. Assim que o paredão é formado, ele já começa a pensar no discurso e só para instantes antes de falar ao vivo. Se uma nova ideia surgir minutos antes, ele faz ajustes — um método que usa desde sua época como jornalista. Os discursos começaram lá na primeira edição, de 2002, escritos por Pedro Bial. A principal diferença é que, na época, os participantes eram informados sobre as porcentagens das votações — algo que durou por anos. "Eu passo ali dois dias pensando no discurso sem parar." Além de ser uma despedida para o eliminado, o discurso também serve para que o apresentador passe recados aos brothers e sisters sem que isso fique explícito. Participantes do 'BBB 22' abraçam Tadeu Schmidt na gravação do 'BBB Dia 101' Divulgação/Globo Tadeu conversa com a equipe do programa para coletar ideias e até com ex-participantes, como Gil do Vigor — "é legal ter essa ideia de quem estava lá dentro". Na hora de estruturar o texto, o apresentador busca o meio-termo ideal entre o mistério e a homenagem. "Essa matemática, esse equilíbrio, que eu fico buscando — e isso que dá mais trabalho. Porque quando você vai fazer o suspense, você não pode falar muito das pessoas ali, sobretudo da pessoa que vai sair, porque você entrega, já. Se você quer fazer uma homenagem, você estraga o suspense. Então, esse equilíbrio que eu fico buscando e que dá muito trabalho." O momento final Duas horas antes do programa ao vivo, Tadeu se reúne com a equipe para revisar o discurso. "A gente vê se tem alguma coisa que a gente quer falar para os emparedados ou para a casa que não está no discurso", conta. Ele sempre está preparado para qualquer resultado da votação, que pode mudar até os minutos finais. Ao longo da temporada, o apresentador também anota possíveis ideias para discursos em um aplicativo de notas. Ele armazena informações importantes sobre cada participante — desde histórias de vida até detalhes que podem não aparecer nas edições exibidas na TV. O apresentador do BBB, Tadeu Schmidt, fez um discurso emocionante após a eliminação da cantora Linn da Quebrada Reprodução/TV Globo "Podem ser, inclusive, coisas que não vão para a edição, que não viram notícias nos sites, coisas muito pessoais dos participantes – essas são as principais coisas", diz Tadeu. Apesar dos desafios, ele vê o discurso como um momento de despedida e escreve principalmente para quem está deixando a casa. "Mas, acima de tudo, quando eu estou escrevendo, o discurso para mim é uma despedida. O discurso é uma despedida para quem está saindo, então, a minha preocupação maior é com a pessoa que está sendo eliminada. É para ela que eu estou escrevendo." Veja Mais
'Vale Tudo', 'Avenida Brasil' e 'Roque Santeiro' dominam lista de melhores novelas da TV Globo
Veja ranking das 60 melhores novelas da emissora, elaborado por 60 jornalistas culturais e especialistas em teledramaturgia. (Esq. p/ dir.): Beatriz Segall em 'Vale Tudo', Adriana Esteves em 'Avenida Brasil' e Regina Duarte em 'Roque Santeiro' TV Globo Em seus 60 anos de trajetória, a TV Globo exibiu 340 novelas e mudou os rumos da teledramaturgia brasileira. São dramas, comédias, romances, mistérios e vários outros gêneros embalados por histórias icônicas que marcaram noveleiros dentro e fora do país. Para celebrar essas seis décadas, o g1 elaborou um ranking das 60 melhores novelas da TV Globo. A lista foi elaborada a partir de votos de 60 jornalistas de cultura e especialistas em teledramaturgia. Cada um escolheu seu top 5, da quinta à primeira posição. A pontuação foi computada assim: 1º lugar = 5 pontos; 2º = 4; 3º = 3; 4º = 2; e 5º = 1. O critério de desempate foi a data de lançamento das obras: as mais antigas levaram vantagem. Em primeiríssimo lugar no ranking, está a versão original de "Vale Tudo", escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. Lançada 1988, a novela paralisou o Brasil com o mistério "quem matou Odete Roitman?". Com críticas sobre desigualdade social, ética e corrupção, a novela se tornou um clássico. A trama, que ganhou remake em 2025, se desenrola a partir do embate entre a honesta Raquel (Regina Duarte) e sua filha, a gananciosa Maria de Fátima (Gloria Pires). Buscando ascensão social a qualquer custo, a garota vende a casa da mãe e seduz o milionário Afonso (Cássio Gabus Mendes), filho de Odete (Beatriz Segall). No topo do ranking também estão as novelas "Avenida Brasil" (em 2º lugar), "Roque Santeiro" (3º), "A Favorita" (4º) e "O Clone" (5º). Para conferir a lista completa das 60 melhores novelas, acesse aqui. Ranking das 60 melhores novelas da Tv Globo Veja Mais
Globo 60 anos: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em Goiânia, em Goiás
Nesta quarta-feira (23), Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional da casa da família Soares. Veja como foi. 60 anos da TV Globo: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família de Goiânia Na semana de aniversário de 60 anos da Globo, o Jornal Nacional visita cada região do Brasil. Nesta quarta-feira (23), Renata Vasconcellos esteve na casa da família Soares em Goiânia, no Centro-Oeste do Brasil. Eles receberam a equipe de uma forma muito acolhedora na manhã desta quarta-feira (23), mesmo sem saber que o Jornal Nacional seria apresentado por lá. No vídeo acima, veja como foi a visita. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Globo reúne jornalistas e revela novidades da comemoração dos 60 anos da emissora Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em Goiânia, em Goiás Jornal Nacional/ Reprodução Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em Goiânia, em Goiás Jornal Nacional/ Reprodução Veja Mais
Nintendo Switch 2 chega ao Brasil em 5 de junho; veja valores
Console será lançado na mesma data do lançamento mundial e deve custar por volta de R$ 4500. Nintendo Switch 2 Reprodução A Nintendo anunciou nesta quarta-feira (23) que o console Switch 2 será lançado no Brasil no dia 5 de junho, mesma data do lançamento mundial. Segundo o comunicado da empresa, o console deve custar R$ 4.499,90. Já o pacote com a versão digital do jogo Mario Kart World ficará por volta de R$ 4.799,90. Separadamente, o jogo Mario Kart World deve custar por volta de R$ 499,90, enquanto o Donkey Kong Bananza custará R$ 439,90. O Nintendo Switch 2 continuará sendo um modelo híbrido, jogável no modo portátil e na TV, com controles Joy-Con destacáveis. Além disso, o console será compatível com os jogos físicos e digitais do Switch original. Veja Mais
Renata vence o BBB 25 com 51,90% dos votos
Temporada chega à final, e Guilherme e João Pedro ficam em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Renata é a grande campeã do BBB25 Reprodução/TV Globo Renata é a grande campeã do "Big Brother Brasil 2025". Com 51,90% dos votos, a sister venceu o reality e levou o prêmio R$ 2.720.000. A edição chegou ao final na noite desta terça-feira (22). Quem ficou em segundo lugar foi Guilherme, que recebeu 43,38% dos votos e ganhou R$ 150 mil. Em terceiro, João Pedro teve 4,72% dos votos e levou o prêmio de R$ 50 mil. No discurso de vitória, Tadeu relembrou a trajetória da sister no programa, que chegou a ficar confinada com acesso ao público. "A caixinha de música nunca mais vai se fechar", disse o apresentador, em menção a profissão de bailarina na ganhadora. Em sua 25ª temporada, o "BBB" teve clima de bodas de prata. Pela primeira vez, o reality teve um elenco formado somente por duplas, divididas entre Camarote e Pipoca. Relembre aqui os participantes da edição. Perfil da Renata Professora de dança e coordenadora de uma escola de ginástica rítmica, Renata cresceu em uma comunidade de Fortaleza e começou a trabalhar cedo para ajudar em casa. Foi numa ONG que começou toda sua trajetória na dança. Formou-se em Educação Física e fez pós-graduação em Preparação Física, unindo a dança e o esporte. Sempre teve a mãe como maior incentivadora. Já conquistou premiações nacionais no meio esportivo. Diz que sua personalidade dominante é motivo de conflitos; é direta e gosta de estar no centro das situações. Sai do sério com pessoas lentas e prolixas. Ela entrou na casa com a dupla Eva, seguindo a dinâmica especial dos 25 anos do programa. Veja também: Relembre aberturas marcantes de novelas da Globo Veja Mais
Voz da Bahia, Mirceia Jordana quer atenção para álbum autoral ‘À vontade’
Mirceia Jordana alinha oito músicas de lavra própria no primeiro álbum, ‘À vontade’, no mundo a partir de quinta-feira, 24 de abril Clara Solano / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ O título Cravo e canela – nome da primeira das oito músicas do primeiro álbum de Mirceia Jordana, À vontade – já dá a pista da origem da cantora e compositora. Sim, Jordana é da Bahia, terra natal de Jorge Amado (1912 – 2001), precisamente de Iraquara (BA), cidade da Chapada Diamantina. Como ressalta em versos de Cravo e canela, citando a Gabriela criada pela imaginação do escritor baiano, Mirceia Jordana faz canção e quer tão somente a atenção dos ouvintes para o disco que chega ao mundo digital na quinta-feira, 24 de abril. À vontade é álbum inteiramente autoral que apresenta repertório composto por oito músicas feitas pela artista entre 2019 e 2024. As canções foram formatadas no estúdio com produção musical de Thiagu Machado. Violonista e guitarrista do disco, Machado também assina a mixagem, a masterização e os arranjos, estes criados com o baixista Joaquim Izaias e com a própria Mirceia Jordana. Duas músicas, o xote Bandeja (2024) e a canção Gosto da palavra (2024), já foram apresentadas em singles editados no ano passado. As demais são inteiramente inéditas. Não tem canção é bolero assumido, composto sob inspiração do Bolero de Satã (Guinga e Paulo César Pinheiro, 1976). Suas variáveis é samba-reggae feito sob influência de sucesso do bloco Olodum no gênero. Beijo vadio é flerte pop com o samba de roda. Embora goste da palavra, Mirceia Jordana se permitiu compor música sem letra, A cada sol brilhante, presente neste disco marcado pelas percussões de origem afro-baiana e afro-caribenha. Aos 25 anos, a nova baiana Mirceia Jordana quer atenção e pede passagem com o álbum À vontade. Capa do álbum ‘À vontade’, de Mirceia Jordana Clara Solano Veja Mais
'Conclave' x realidade: compare os momentos em que os aposentos do papa são selados
Após a morte do papa, o aposento onde ele residia é selado em um rito tradicional, presidido pelo camerlengo. Veja como o momento foi representado no filme 'Conclave'. Apartamento do papa Francisco é selado no Palácio Apostólico O Vaticano divulgou nesta segunda-feira (21) imagens dos aposentos do papa Francisco sendo selados no Palácio Apostólico e na Casa Santa Marta. Essa mesma cena foi representada no filme "Conclave", de 2024. AO VIVO: Acompanhe a repercussão da morte do papa 'Conclave': o que é real e o que é invenção no filme ganhador de Oscar? Filme é o mais visto no Prime Video após morte de Francisco Compare a cena de "Conclave" e o momento em que o aposento de Francisco foi selado: Aposento do papa Francisco selado (esquerda) e cena de 'Conclave' (direita) Reprodução/Associated Press/Prime Video Como é o processo Quando um papa morre e é decretada a Sé vacante, seus aposentos são selados, de forma que é vetado o acesso aos locais até a eleição de um novo pontífice. A medida é uma tradição e serve também para evitar saques. Tanto na obra de ficção quanto na realidade, o aposento é fechado com a passagem de um laço vermelho em ganchos na porta. Em seguida, o laço é selado com cera. Aposento do papa Francisco selado (esquerda) e cena de 'Conclave' (direita) Reprodução/Associated Press/Prime Video O rito é presidido pelo camerlengo - na obra de ficção, representado pelo cardeal Tremblay (John Lithgow). Ele também tem a função de constatar a morte do papa. Hoje, no Vaticano, o responsável foi o cardeal Kevin Farrell. Momentos antes, em uma cerimônia na capela da Casa de Santa Marta, Farrell realizou a leitura da constatação da morte de Francisco. Camerlengos: Kevin Farrell (esquerda) e o fictício cardeal Tremblay, de 'Conclave' (direita) Reprodução/Associated Press/Prime Video Tradicionalmente, o papa reside no Palácio Apostólico, onde ficam os suntuosos apartamentos particulares do pontífice, juntamente com o escritório de onde o ele despacha. Francisco, por sua vez, decidiu morar desde o início de seu papado em um apartamento modesto na Casa Santa Marta, que funciona como hospedagem para membros do clero em visita a Roma. Aposento do papa Francisco selado (esquerda) e quarto do papa de 'Conclave' (direita) Reprodução/Associated Press/Prime Video Veja Mais
'Conclave': o que é real e o que é invenção no filme ganhador de Oscar?
Obra ganhou como melhor roteiro adaptado no Oscar 2025. Assista ao trailer do filme "Conclave" O filme "Conclave"(2024) gerou o interesse de pessoas ao redor do mundo no processo de seleção de um novo papa. Ganhadora de um Oscar de melhor roteiro adaptado e inspirada no livro de mesmo nome de Robert Harris, a obra de ficção mistura com habilidade fatos reais e licenças criativas sobre a eleição papal. Mas, afinal o que é real e o que é completa invenção no filme? O que é real ✅Procedimento do conclave: Os cardeais realmente se reúnem na Capela Sistina, entregam seus votos em cédulas, e a fumaça (preta ou branca) indica o resultado. O isolamento dos cardeais também é real. O professor de história da Universidade de Maryland, Piotr H. Kosicki, ressaltou apenas "New York Times" que todos os rituais no Vaticano são praticados "em italiano ou latim. Ponto"; ✅Tensões políticas na Igreja: O filme acerta ao mostrar divisões ideológicas entre cardeais, algo comum nas eleições papais, com disputas entre alas conservadoras e progressistas. "Mesmo com pessoas que têm boa vontade e que estão trabalhando pelo melhor da Igreja, pelo bem da Igreja, há desentendimentos. Isso é humano e é normal", disse o reverendo Thomas Reese à rádio americana NPR; ✅Clima de segredo e introspecção: A atmosfera de tensão, silêncio e ritualismo condiz com o ambiente real do conclave. O que é invenção ❌Participação de um cardeal “in pectore”: No filme, um cardeal secreto aparece no conclave. Na vida real, isso só seria possível se o papa revelasse seu nome antes de morrer — o que não ocorre na trama. ❌Reviravoltas dramáticas e revelações pessoais: O enredo inclui segredos explosivos, tensões quase cinematográficas entre cardeais e até ameaças físicas — esses elementos são invenções para fins dramáticos. Veja Mais
Rapper L7nnon se lança como ator e figura no elenco (e na trilha sonora) de ‘Dona de mim’, nova novela das 19h
L7nnon interpreta Ryan, rapper que busca segunda chance na vida e na música Manoella Mello / Divulgação Globo ♫ NOTÍCIA ♪ Depois de MC Cabelinho e de Xamã, que mostrou talento para a atuação, chegou a vez de outro cantor e compositor associado ao universo do hip hop e do funk carioca se apresentar como ator. Aos 31 anos, o cantor e compositor Lennon dos Santos Barbosa Frassetti – projetado como o rapper L7nnon no mundo da música urbana – é um dos nomes do elenco de Dona de mim, novela que estreia hoje, 28 de abril, na TV Globo, no horário das 19h. Na trama de Rosane Svartman, L7nnon interpreta Ryan, rapper que envereda pelo mundo do crime e, após sair da prisão, tenta recomeçar a vida, inclusive nas batalhas de rima abordadas na trama. Além de figurar como ator nos créditos da novela, L7nnon é autor e intérprete de música inédita, Segunda chance, incluída na trilha sonora da novela. O rap Segunda chance foi composto por L7nnon justamente para ser tema de Ryan, o personagem de Dona de mim que ganhou a pele do rapper carioca, o mais novo ator do pedaço. Veja Mais
‘Eu nasci com a TV Globo’: Flávio Fachel conta a evolução da comunicação desde 1965 e monta ‘cápsula do tempo’
Âncora do Bom Dia Rio preparou uma reportagem em primeira pessoa sobre como o público se comunicava com a TV. Ele ainda propôs um recado conjunto para 2035. ‘Eu nasci com a TV Globo’: Flávio Fachel conta a evolução da comunicação desde 1965 Mensagem. Diz o dicionário: “Comunicação, geralmente uma informação, um aviso ou um pedido dirigido a alguém”. Há 60 anos que elas chegam aqui — enviadas por você e recebidas por nós. Esta, que escrevo hoje, é mais uma dessas mensagens. De alguém que também nasceu junto com a TV Globo, em 1965, e que cresceu admirando aquela tela iluminada, capaz mudar a vida de qualquer um. Com a chegada da TV Globo, as pessoas ganharam: uma nova forma de se conectar com o mundo; um novo jeito de saber o que estava acontecendo; um meio de cobrar as autoridades; um espelho para ver a própria história na tela de uma televisão. Flávio Fachel no estúdio do Bom Dia Rio Reprodução/TV Globo Mas não era fácil Para conseguir essa conexão, lá em 1965, o telespectador precisava escrever uma carta (com selos) e enviá-la pelo correio. Ou então usar o telefone, mas poucos tinham um desses na época. Lá em casa, um aparelho desses, caro, só chegou no início dos anos 80. Junto, vinha um livrão, com todos os números cadastrados: a lista telefônica. A de 1965, ano do nascimento da TV Globo, trazia o número do Jornal O Globo. O da TV só iria aparecer na lista no ano seguinte. A museóloga Carina Mesquita conta que o catálogo era “um artigo de luxo”. “Eram poucos os assinantes. Quem tinha acesso eram as pessoas com maior poder aquisitivo, empresas que podiam fazer as divulgações e ter suas próprias linhas telefônicas. Somente a partir do fim dos anos 80, início dos anos 90, isso se popularizou”, ensinou. O barbeiro Jean Bispo também viveu a época das listas — e, por tabela, a dos orelhões. Eram telefones públicos que ficavam nas calçadas, e as ligações eram pagas com fichas ou cartões que tinham que ser comprados nas bancas de jornais. Hoje, é tudo peça de museu. “Tinha que correr no orelhão, brigar, dependendo do assunto que fosse, para alguém dar a vez”, lembrou. Meios de comunicação: da carta ao QR Code Reprodução/TV Globo Também podia ‘bater na porta’ Lá no início dos anos 90, o ambientalista Paulo Maia também preparava uma mensagem. Ele tentava chamar a atenção do país para uma nova preocupação na época: o meio ambiente. A internet começava a engatinhar, e uma linha telefônica ainda custava o preço de um carro. Então, Paulo decidiu entregar em mãos, na emissora, uma carta. “Nós tínhamos uma preocupação muito grande com os pinguins que migravam da Patagônia para a costa brasileira. Eu queria que a população soubesse disso e escrevi uma carta”, lembrou. “É muita cara de pau! Eu com meus 20 e poucos anos, fui para a porta da TV Globo e falei: ‘Olha, eu queria — olha a pretensão! —, eu queria protocolar uma carta’. Aí o rapaz olhou para mim, não lembro se era um rapaz ou uma moça: ‘O que você quer fazer, rapaz?’ Eu falei: ‘Preciso falar com o jornalismo, eu queria deixar essa carta aqui na porta. Deixei. No pé da carta tinha o telefone da minha vizinha!”, narrou. “Aí ligaram para a vizinha, eu não me recordo bem o nome da repórter que ligou, e disseram para ela: ‘Eu queria falar com o Paulo Maia.’ E ela falou: ‘É o meu vizinho! Liga daqui a 30 minutos!’. Bateu lá em casa, e eu voltei, comecei a me tremer todo”, descreveu. E a sensação de ver a carta ser respondida? “Fiquei todo arrepiado.” Os telefones enfim se popularizaram. Que o diga a Associação de Moradores de Copacabana. Para eles, as mensagens enviadas à Globo sempre foram parte da solução dos problemas da região. “Hoje é praticamente instantâneo. Mas antigamente, na época do telefonema, tinha a central de atendimento. A gente tinha anotado na nossa agenda, de papel ainda! A gente ligava e falava com o plantonista. Todos conhecidos!”, lembrou Horácio Magalhães. Nesses 60 anos, nossa redação esteve sempre com os olhos nas cartas, com o ouvido no telefone, com o computador ligado, com o celular na mão e, hoje, com o QR Code pronto para você. Usamos todas as formas possíveis de comunicação para manter contato. O tempo não para O futuro está sempre chegando. Nessa transformação permanente e veloz, ninguém sabe, exatamente, como serão as mensagens recebidas pela Globo daqui a 10 anos. Mas sabemos qual será a primeira: esta carta, transformada em reportagem, será guardada uma cápsula do tempo para ser aberta lá em 2035, junto com mais mensagens de gente que faz e vive essa relação com a TV Globo. “Para daqui a 10 anos, a única mensagem que eu deixo é: apesar da tecnologia, apesar das vantagens das novas ferramentas que você tem nas mãos, seu celular, seu tablet, o que for, apesar disso tudo, não acredite na primeira notícia. Sempre cheque, sempre verifique a verdade”, revelou o ator Tony Ramos. Flávio Fachel fecha a cápsula do tempo durante o Bom Dia Rio Reprodução/TV Globo Bom Dia Rio 'conversa' com o espectador de forma simples Veja Mais
Lady Gaga fez três shows no Brasil e ficou 'devastada' por cancelar vinda ao Rock in Rio; relembre
Antes de apresentação em Copacabana, g1 reconta relembra única passagem de Gaga pelo Brasil e cancelamento por problemas de saúde que deixou fãs entristecidos. Lady Gaga tem show confirmado na Praia de Copacabana por Eduardo Paes Assim como Madonna em 2024, Lady Gaga vai se apresentar na Praia de Copacabana. O show será no dia 3 de maio. Lady Gaga vai se apresentar na Praia de Copacabana, no Rio, neste sábado (3). Será o retorno da cantora americana ao Brasil, após a estreia em 2012 e uma vinda cancelada. Em 2017, ela seria atração do Rock in Rio, mas teve problemas de saúde. Gaga foi substituída de última hora pelo Maroon 5 e precisou ser internada em um hospital por conta das severas dores causadas pela fibromialgia, uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. "Tenho que cuidar do meu corpo", disse ela, que garantiu estar "devastada" com o cancelamento do show no Rock in Rio. TUDO DO SHOW: O que se sabe sobre Gaga no Rio Esta será a segunda vez no Brasil, após vinda em 2012: No Rio, rolou uma noite de chuva e lágrimas Em SP, foi acertada no rosto por um objeto Em Porto Alegre, declarou seu amor ao Brasil Flagrada pelo telão, a cantora Lady Gaga enxuga as lágrimas com uma canga com a bandeira do Brasil: produção internacional vetou o credenciamento de fotógrafos e equipes de TV g1 Na etapa carioca da turnê, a cantora se apresentou no Parque dos Atletas. Ela chorou ao cantar “Hair” ao lado de três fãs escolhidos por ela própria entre as 40 mil pessoas. "Quero que vocês nunca se esqueçam desse dia, porque esse é o meu lugar favorito em todo o mundo. Eu viajei o mundo inteiro, mas eu nunca me senti tão feliz como estou me sentindo no Rio”, disse ela, completando, mais tarde: “A experiência que eu tive no Rio realmente me transformou”, afirmou. Gaga cantou (de verdade) todos os seus maiores hits daqueles tempos: de "Poker face" a "Born this way", que batizava seu então mais recente álbum. Tudo isso foi apresentado com status de superprodução, incluindo efeitos especiais, cenário grandioso (o fundo do palco é um castelo medieval) e dançarinos coreografados. Lady Gaga durante apresentação no Estádio do Morumbi, em São Paulo Marcelo de Almeida/Divulgação Em São Paulo, ela mudou pouco o roteiro. O show ficou marcado por um momento desagradável, quando um fã a acertou no rosto com um objeto, gerando vaias do público e deixando-a assustada por um instante. "Não. Não façam isso. Eu estou bem!", comentou. Ela aceitou pedido de fãs e cantou "Princess die" e "The queen", pouco lembradas em shows anteriores. "Sou a garota mais sortuda da Terra. A maioria dos artistas precisa de 10 anos para encher um estádio e eu estou por aí há somente quatro", ela comentou, ao olhar o público de 50 mil fãs que encheram o Estádio do Morumbi. Em resumo, Gaga mostrou ser capaz de uma performance que impressionava não apenas pela variedade, mas pela quantidade de boas canções e por cantá-las ao vivo. Veja Mais
UniDuniTê: veja imagens e vídeos inéditos do primeiro programa da TV Globo; espectadores revivem memórias
A primeira apresentadora da Globo faleceu em 2018, mas a família cedeu os arquivos da tia Fernanda. O material foi exibido no Globo Repórter especial sobre os 60 anos da emissora. UniDuniTê: veja imagens e vídeos inéditos do primeiro programa da TV Globo O especial do Globo Repórter desta sexta-feira (25) sobre os 60 anos da TV Globo destacou registros inéditos do primeiro programa da emissora, chamado UniDuniTê. A primeira apresentadora da Globo faleceu em 2018, mas a família cedeu os arquivos da tia Fernanda. Alguns rolos de filme com cenas de bastidores do programa foram encontrados. As imagens estavam surpreendentemente coloridas, em uma época em que a TV brasileira era majoritariamente em preto e branco. O material foi recuperado pelo acervo da Globo especialmente para o Globo Repórter. Memórias de espectadores Edno Vieira tinha seis anos quando foi convidado para participar do programa. 60 anos depois, ele voltou ao estúdio da Globo, onde tudo começou. “Assistíamos ao programa todos os dias às 23h, antes de ir para a escola. O programa dela era uma escolinha, que tinha mesinhas e ela no centro”, relembra. Os ensinamentos da Tia Fernanda vivem até hoje na memória: “Ela ensinava as crianças sempre a andar reto. Então, ela colocava uma cestinha de plástico na cabeça, todo mundo ficava na fila, e a gente cantava: ‘Eu caminho sempre em reta com a cesta na cabeça. Vou em frente sempre atento para que ela me obedeça’”. Os pedidos para participar do programa chegavam aos montes pelos correios, muitas vezes escrita por mães. Maria Mália Alvarenga tinha apenas 4 anos quando a mãe dela enviou uma carta para a tia Fernanda. Quase 60 anos depois, a cartinha volta à mão da menina que assistia ao programa todos os dias. “É muito a letrinha dela! ‘Escrevo-lhe em nome da minha filha Maria Mália Alvarenga, de 4 anos de idade, e que tem muita vontade de tomar parte do UniDuniTê. E prometi que se ela se comportasse nas férias, eu faria o pedido e felizmente ela está muito boazinha. Um abraço e meu muito obrigada, Lurdes Alvarenga’”, lê a carta da mãe. Veja a íntegra do programa abaixo: Globo Repórter - 60 anos da TV Globo - 25/04/2025 Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Veja Mais
Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sudeste, seus desafios e conquistas
De cada 10 pessoas que vivem no Brasil, 4 moram nos estados do Sudeste. Na comemoração do aniversário da Globo, vamos rever reportagens do JN que mostraram, ao longo de décadas, as conquistas e orgulhos dessa região. Nos 60 anos da Globo, o JN agora homenageia os brasileiros que vivem na Região Sudeste De cada dez pessoas que vivem no Brasil, quatro moram nos estados do Sudeste. Se o Sudeste é uma região com problemas agudos, que afligem milhões de brasileiros, é também a região mais industrializada, a do comércio mais forte, onde os serviços empregam mais gente, a que produz maior volume de pesquisas acadêmicas, onde a medicina tem os maiores centros de excelência. Os desafios ambientais são gigantescos, mas as vitórias nessa área também são muito emocionantes. JN relembra reportagens marcantes realizadas na região Sudeste no aniversário de 60 anos da Globo Reprodução Na comemoração do aniversário da Globo, quando o Jornal Nacional mergulhou nos arquivos de reportagens sobre a Região Sudeste, vamos rever reportagens que mostraram, ao longo de décadas, as conquistas e orgulhos dessa região. Veja a reportagem no vídeo acima. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sul, região com capacidade de se reconstruir e que provoca admiração Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Veja Mais
TV Globo ajuda há 60 anos a escrever a história da música brasileira, da era dos festivais ao império do som sertanejo
Milton Nascimento no palco do II Festival Internacional da Canção, transmitido pela TV Globo em outubro de 1967 Reprodução / Facebook Milton Nascimento ♫ MEMÓRIA ♪ A foto acima flagra Milton Nascimento em outubro de 1967 no palco armado no ginásio carioca Maracanãzinho para a transmissão da segunda das sete edições do Festival Internacional da Canção, popularmente chamado de FIC. Então ainda desconhecido, Milton levou o prêmio de Melhor intérprete do festival e viu a canção Travessia – a primeira composta por ele com o parceiro letrista Fernando Brant (1946 – 2015) – abocanhar o segundo lugar no festival. Foi o primeiro FIC transmitido pela TV Globo (a primeira edição foi veiculada em 1966 pela TV Rio, emissora já extinta). Ali, ao projetar a imagem e a voz vitoriosa de Milton Nascimento para todo o Brasil, a emissora carioca – inaugurada em 26 de abril de 1965, há exatos 60 anos – começou a (ajudar a) escrever da música brasileira. Essa história ganhou capítulos emocionantes a partir de 1969, quando a Globo começou a produzir trilhas sonoras para as novelas. A primeira trilha original foi a de Véu de noiva, trama que inaugurou a era das novelas naturalistas, ambientadas no Brasil. A partir dos anos 1970, as trilhas de novelas amplificaram músicas e cantores, a ponto de gerar modismos e movimentos. Em 1974, já entronizado no posto de cantor mais popular do Brasil, Roberto Carlos entrou para o elenco da emissora para apresentar especial de fim de ano que se tornaria tradição no Natal do povo brasileiro por 50 anos. Em 1975, ano que a Globo revelou Djavan no festival Abertura (tentativa vã de reviver a efervescência da era dos festivais dos anos 1960), a trilha sonora da novela Gabriela projetou o mesmo Djavan e também a voz de Gal Costa (1945 – 2022), cantora cultuada desde 1967 em nichos de contracultura, mas ainda sem uma real popularidade nacional da dimensão do canto cristalino. Um ano depois, em 1976, a trilha de Anjo mau projetou Guilherme Arantes e a trama e a trilha da novela Estúpido cupido (1976 / 1977) conseguiram a proeza de revitalizar as carreiras dos cantores que inauguram o universo pop brasileiro, a partir do binômio 1958 / 1959, com rocks que abriram alas para o surgimento da Jovem Guarda em 1965. Intérprete da música-título da novela, a então já esquecida Celly Campello (1942 – 2003) ficou novamente popular. Em 1978, foi a vez de a novela Dancin’ days popularizar a disco music no Brasil em nível massivo, a ponto de cantores de outros estilos, como Gilberto Gil e Ney Matogrosso, terem flertado com o som cintilante das discotecas. Em 1980, o diretor Daniel Filho estreitou os laços da Globo com a MPB ao criar a série Grandes nomes, composta por especiais comandados por um único artista, com direito a convidados estelares no palco e na plateia. Os programas de Elis Regina (1945 – 1982) e Rita Lee (1947 – 2023) se tornaram antológicos. Até o arisco João Gilberto (1931 – 2019) deu as caras. Naquela altura, ter uma música em trilha de novela da TV Globo já simbolizava o passaporte imediato para o sucesso em todo o Brasil. Quase todos os grandes ídolos da MPB, como Caetano Veloso e Maria Bethânia, foram favorecidos pela exposição nessa vitrine sonora nacional, ampliada quando o apresentador Abelardo Barbosa (1917 – 1988), o Chacrinha, voltou para a Globo em 1982 para comandar o Cassino do Chacrinha, programa fundamental para a veiculação de músicas ao longo dos anos 1980. Foi nessa década que, precisamente em 1986, o mesmo Daniel Filho da série Grandes nomes criou o programa Chico & Caetano, importante inclusive por trazer o então refratário Chico Buarque para a tela da TV Globo. O programa marcou época pelos encontros dos dois anfitriões com convidados como Cazuza (1958 – 1990) e Mercedes Sosa (1935 – 2009). Merecem ainda menções honrosas nos anos 1980 as trilhas sonoras blockbusters das novelas Roque Santeiro (1985) e Tieta (1989), ambas com várias músicas compostas para as respectivas tramas. A partir da década de 1990, a Globo entrou no circuito sertanejo, percebendo a força dessa música em todo o Brasil. O especial Amigos – com Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo e Zezé Di Camargo & Luciano, então as três duplas sertanejas mais populares do país – abriu a porteira por onde ainda entram desdobramentos como o recente especial Amigas, atração de 2024 focada no recente feminejo. Da era dos festivais ao império sertanejo, passando por Roberto Carlos, pela MPB, pelo apogeu da axé music e pelo samba, a TV Globo deu contribuição relevante para a propagação da música brasileira ao longo desses 60 anos, criando uma história que ainda ganhará muitos novos capítulos pelas próximas décadas. Veja Mais
Década de 1990 foi a época que mais teve novelas excelentes, indica ranking
Veja ranking das 60 melhores novelas da emissora, elaborado por 60 jornalistas culturais e especialistas em teledramaturgia. Cenas de 'Vamp', 'Por Amor', 'Rei do Gado' e 'Renascer' Divulgação A década de 1990 foi a época que mais teve novelas excelentes, segundo o ranking do g1 das 60 melhores novelas da TV Globo, que completa 60 anos neste sábado (26). Atrás, aparecem os anos de 2000 e 1970. Das 60 obras listadas, 17 são dos anos 1990, 15 dos 2000 e 14 dos 1970. Para conferir a lista completa das 60 melhores novelas, acesse aqui. O ranking foi feito a partir de votos de 60 jornalistas de cultura e especialistas em teledramaturgia, considerando as 340 novelas já produzidas e exibidas até o momento. Cada um escolheu seu top 5, da quinta à primeira posição. A pontuação foi computada assim: 1º lugar = 5 pontos; 2º = 4; 3º = 3; 4º = 2; e 5º = 1. O critério de desempate foi a data de lançamento das obras: as mais antigas levaram vantagem. Ranking das 60 melhores novelas da Tv Globo Veja Mais
Totonho e os Cabra misturam coco de embolada com funk e rap para rimar sobre Brasil em álbum que sai em julho
Totonho lança no segundo semestre o álbum ‘Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato’ Natália Di Lorenzo / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Nascido em Monteiro (PB), município entranhado no Cariri paraibano, Carlos Antonio Bezerra da Silva – Totonho na certidão artística – retorna ao mercado fonográfico com o álbum Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato, previsto para ser lançado em julho. Como o título Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato já sinaliza, Totonho e os Cabra promove a interação do coco de embolada – gênero enraizado no sertão nordestino – com o funk brasileiro e com o universo do hip hop norte-americano. Enfatizada neste disco que alinha dez músicas autorais gravadas em estúdio com produção musical dividida entre Renato de Oliveira, André Abujamra (em parceria com o paraibano Furmiga Dub), Rica Amabis e Marcelo Macedo, a fusão desses universos musicais já foi experimentada pelo artista no anterior álbum de estúdio de Totonho e os Cabra, Samba Luzia Gorda (2018), disco editado há sete anos com mix de ritmos nordestinos com samba, funk, rap. Em Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato, Totonho conta com participações de Bixarte (nome artístico de Bianca Manicongo) e dos irmãos Paulo Ró e Pedro Osmar, integrantes do Jaguaribe Carne, grupo paraibano que alargou as fronteiras da música nordestina dede que entrou em cena em João Pessoa (PB) nos anos 1970. A propósito, Totonho passou pelo grupo antes de ganhar projeção nos anos 2000 com dois álbuns produzidos por Carlos Eduardo Miranda (1962 – 2018), Totonho e os Cabra (2001) – disco que rendeu o sucesso Nhem nhem nhem – e Sabotador de satélite (2005). No álbum Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato, Totonho se exercita nas rimas da embolada e do funk, evidenciando similaridades entre o improviso da música nordestina com a cultura do hip hop e esboçando na ponta da língua a construção de um pensamento crítico sobre o Brasil. “É um pensamento de falar coisas sérias através de um ritmo que ora é muito discriminado, ora é muito festejado”, sintetiza o cantor e compositor. AmaZona, Balança de precisão, A comentarista, Oi amor e Pega o beco são músicas que, no estúdio, foram formatadas com produção musical de Renato Oliveira. Já Emboledance, O pajé e Webcam são músicas produzidas por André Abujamra com Furmiga Dub. Embora o álbum Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato saia somente no segundo semestre deste ano de 2015, Totonho dá prévia do disco em show agendado para 16 de maio na Sala Itaú Cultural, em São Paulo (SP). Veja Mais
Faz 60 anos o álbum grandiloquente em que Elis Regina começou enfim a soar em disco com a força de... Elis Regina
Cantora somente conseguiu imprimir a verdadeira personalidade artística no LP ‘Samba eu canto assim’, produzido por Armando Pittigliani em 1965 com músicas de Edu Lobo, Francis Hime e Adilson Godoy. Capa do álbum ‘Samba eu canto assim’ (1965), de Elis Regina Divulgação ♫ MEMÓRIA ♪ “É, vou contar o que há / É tempo de dizer quem sou”, avisou Elis Regina ao dar voz aos versos iniciais de Resolução (1964), música que havia sido lançada no ano anterior pelo Quarteto em Cy e por Edu Lobo, parceiro de Lula Freire na composição. Ao cantar Resolução, pareceu que a cantora mandava recado para si mesma e para o meio musical em álbum, Samba eu canto assim, que mostrou ao Brasil quem era Elis Regina após quatro álbuns infelizes. Sim, nem sempre grandes cantoras debutam em discos com a dimensão da voz. Sob o jugo de produtores incapazes de perceber a potência da artista, Elis Regina Carvalho Costa (17 de março de 1945 – 19 de janeiro de 1982) lutou muito para soar em disco com a força de... Elis Regina. Gravado em janeiro de 1965, Samba eu canto assim foi o quinto álbum de estúdio de Elis, mas pareceu o primeiro porque os quatro fracassados discos anteriores foram gravados quando Elis era marionete nas mãos inábeis de executivos da indústria fonográfica. No álbum de estreia, Viva a brotolândia (1961), feito para gravadora Continental, a cantora foi induzida a disputar mercado com Celly Campello (1942 – 2003), cantora paulista que abrira espaço e atraíra público para a música jovem em 1959 com som pop e ingênuo, produzido no embalo da conquista mundial do rock’n’roll em 1956. No segundo álbum, Poema de amor (1962), segundo e último disco da artista pela Continental, Elis foi transformada em cantora romântica de boleros de má qualidade. O terceiro, Ellis Regina, marcou em 1963 a estreia da artista na gravadora CBS, a adoção do l duplo no nome artístico e uma guinada para o samba, mas com repertório de má qualidade. O quarto, O bem do amor, também saiu em 1963 com miscelânea feita em linha similar ao do terceiro disco. Na época, Elis já barbarizava nos palcos, em trajetória que ganhou impulso em 1964 com os shows da cantora no lendário point carioca Beco das Garrafas, mas somente conseguiu ser Elis em disco – já sem o segundo l adicionado ao nome – ao ser contratada pela gravadora Philips (da qual sairia em 1979 em ruptura ruidosa, mas isso é outra história...) e ao gravar o álbum Samba eu canto assim com produção de Armando Pittigliani. Em 1964, ano em que assinou com a Philips, Elis já era sensação no palco do Teatro Paramount em show feito com o Copa Trio em São Paulo (SP). Os shows foram o passaporte para a Philips – que disputou o passe da cantora com a gravadora Elenco, de mentor porte, mas prestígio igual ou até maior – e para o álbum, cujo título aparecia com a correta grafia gramatical e um ponto de exclamação (Samba, eu canto assim!) na contracapa do LP. O disco foi lançado perto da consagração de Elis em 6 de abril 1965 na final do I Festival da Música Popular Brasileira, do qual a cantora saiu vitoriosa ao defender Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes, 1965), música exclusiva do festival e ausente de Samba eu canto assim, disco que de certa forma antecipou a MPB que iria nascer e se fortalecer na era dos festivais a partir daquele ano de 1965. Conduzida pelos engenheiros de som Célio Martins, Norman Sternberg e Sylvio Rabello, a gravação do disco foi pautada por interpretações e arranjos grandiloquentes, criados pelo baixista Luiz Chaves (1931 – 2007) e pelos maestros Paulo Moura (1932 – 2010) e Lindolpho Gaya (1921 – 1987) à moda da época. Tamanha pompa já salta aos ouvidos no canto de Reza (1964), outra música de Edu Lobo (esta em parceria com Ruy Guerra) lançada no ano anterior pelo autor – assim como Aleluia (1964), outra parceria de Lobo com Ruy Guerra gravada por Elis no disco. Exercitado com técnica lapidar, o canto de Elis Regina ainda soou impostado em músicas como Maria do Maranhão (Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros, 1963) e Por um amor maior (1965), música sublime e então inédita do quase debutante Francis Hime, parceiro do recorrente Ruy Guerra no tema. HIme e Guerra também assinam Último canto (1965), samba-canção que arrematou o álbum em tom lacrimoso no formato ostensivo da maioria dos arranjos. Em João Valentão (Dorival Caymmi, 1953), Elis driblou a grandiloquência e amaciou um pouco o canto, guiada pelo arranjo de Paulo Moura que insinuou clima de samba-jazz na introdução da faixa. Foi quando ficou evidente o som azeitado de Rio 65 Trio, conjunto que nasceu com o álbum de Elis e que trazia na formação o pianista Dom Salvador, o baterista Edison Machado (1934 – 1990) e o baixista Sergio Barrozo. Foi com o toque sagaz do Rio 65 Trio que Elis se apropriou com notável senso rítmico de Menino das laranjas (1964), música que, embora tenha sido lançada em disco pelo organista Walter Wanderley (1932 – 1986) no ano anterior, se tornou um dos grandes sucessos da cantora na segunda metade dos anos 1960. Do pianista e compositor Adylson Godoy, Elis gravou Eternidade (1965) – parceria de Godoy com Luiz Chaves, um dos arranjadores do disco – e Sou sem paz (1964), música lançada pelo Zimbo Trio no ano anterior. Ambas foram gravadas pela cantora no estilo pomposo que rege o disco, com o detalhe de que o verso “E triste, amor, eu canto assim”, da música Sou sem paz, inspirou o título deste álbum dominado pelo samba em várias variações. O canto esplendoroso de Elis irradiou especial calor no pot-pourri que uniu três afrosambas de 1963 – Consolação (1963), Berimbau (1963) e Tem dó – da parceria lapidar de Baden Powell (1937 – 2000) com Vinicius de Moraes (1913 – 1980). E ainda teve mais. Na 11º das 12 faixas, o álbum Samba eu canto assim apresentou uma das mais antológicas intepretações de Elis, a do angustiado samba-canção Preciso aprender a ser só (1965), uma das obras-primas da parceria dos irmãos Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle. Ali Elis já foi inteiramente Elis. Ouvido e analisado 60 anos após a edição, com o benefício da perspectiva do tempo, o álbum Samba eu canto assim é belo retrato de um momento específico da música brasileira no nascimento da MPB em 1965. Elis apararia excessos em álbuns ainda melhores e atingiria a plenitude como intérprete na discografia lançada ao longo da década de 1970. Mas já estava tudo ali – a técnica, a alma e a habilidade de usar a voz como instrumento que caracterizavam essa cantora que se portava como músico – nesse disco de 1965 que dividiu águas na trajetória fonográfica da artista, saudade do Brasil desde janeiro de 1982. Com o álbum Samba eu canto assim, Elis Regina disse quem era. E o resto foi uma grande história, desenvolvida na dimensão da cantora. Contracapa do álbum ‘Samba eu canto assim’ (1965), de Elis Regina Divulgação Veja Mais
Aguinaldo Silva e Gilberto Braga são os autores de novela mais consagrados, mostra ranking de 60 anos da TV Globo
Veja ranking das 60 melhores novelas da emissora, elaborado por 60 jornalistas culturais e especialistas em teledramaturgia. (Dir. à esq.): Os autores Aguinaldo Silva e Gilberto Braga Divulgação Aguinaldo Silva e Gilberto Braga são os autores de novela mais consagrados da história da TV Globo, que completa 60 anos neste sábado (26). É o que indica o ranking das 60 melhores novelas da emissora, elaborado pelo g1. A lista foi feita a partir de votos de 60 jornalistas de cultura e especialistas em teledramaturgia, considerando as 340 novelas já produzidas e exibidas até o momento. Cada um escolheu seu top 5, da quinta à primeira posição. A pontuação foi computada assim: 1º lugar = 5 pontos; 2º = 4; 3º = 3; 4º = 2; e 5º = 1. O critério de desempate foi a data de lançamento das obras: as mais antigas levaram vantagem. Tanto Aguinaldo quanto Gilberto tiveram seis novelas listadas no ranking. Quem também apareceu em peso foram os autores Janete Clair, Walcyr Carrasco, Ivani Ribeiro, Manoel Carlos, Ricardo Linhares e Silvio de Abreu. Para conferir a lista completa das 60 melhores novelas, acesse aqui. Ranking das 60 melhores novelas da Tv Globo Veja Mais
Conheça o álbum assumidamente gay em que Edy Star trouxe ícones da MPB para o universo do glam rock tropical
Capa do álbum ‘...Sweet Edy...’, de Edy Star Divulgação ♫ MEMÓRIA ♪ A morte de Edy Star (1938 – 2025) na madrugada desta quinta-feira, 24 de abril, joga luz sobre o antológico primeiro álbum solo do performático artista baiano. Em ...Sweet Edy..., Star trouxe ícones da MPB para o universo do glam rock de sabor tropical. Andrógino, elétrico e ousado, Edivaldo Souza já era Edy Star há muitos anos quando, em 1974, gravou e lançou este álbum que o fez brilhar com aura glam nas trevas da ditadura que escureceu o Brasil dos anos 1960 e 1970. ...Sweet Edy... eternizou o desbunde de Star naquele período sombrio. Com o apoio empresarial de João Araújo (1935 – 2013), diretor da gravadora Som Livre e avalista do disco, Edy Star entrou em estúdio para pôr voz em músicas inéditas compostas por nomes do naipe de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Moraes Moreira (1947 – 2020), Jorge Mautner, Getúlio Côrtes e Roberto Carlos, este em parceria com o fiel amigo de fé Erasmo Carlos (1941 – 2022). Caetano mandou O conteúdo. Gil forneceu Edith Cooper. Ambas as músicas estavam aquém dos altos padrões dos compositores, mas se afinaram com o tom de desbunde deste disco em que o artista mixou tango e rock em Coração embalsamado (a música inédita de Getúlio Cortes), apostou na latinidade caribenha de Olhos de raposa (a contribuição de Jorge Mautner) e dançou o Boogie woogie do rato (Denis Brean). ...Sweet Edy... é disco pop glam de pegada roqueira, evidenciada na inédita de Roberto e Erasmo, Claustrofobia, música com mais jeito de Erasmo do que de Roberto. De Moraes Moreira, Edy Star ganhou rock à moda do grupo Novos Baianos, Pro que der na telha, composto por Moraes com o parceiro letrista Luiz Galvão (1937 – 2022). Relançado em CD em 2011 e reeditado no formato original de LP em 2019, com toda pompa em ambas as ocasiões, o álbum ...Sweet Edy... é assumidamente gay. "...Para um bom entendido / Meia cantada basta", avisou Star em versos de Bem entendido (Renato Piau e Sérgio Natureza). Mesmo que o cantor fosse falso (Edy sempre foi mais performer) e que as canções não fossem tão bonitas assim. o disco ...Sweet Edy... ganhou status e prestígio da MPB por tudo o que representou naquele momento de ditadura. É um disco em que a atitude desbundada valia mais do que a música em si. O segundo álbum solo de Edy, Cabaré Star, lançado em 2017, é disco mais interessante do ponto de vista musical do que ...Sweet Edy... (1974), mas não tem a importância e a aura do álbum de 1974, ano em que o brilho de Edivaldo Souza pôs um pouco de glamour na música brasileira. Veja Mais
Morre Edy Star, estrela que iluminou o universo glam brasileiro nos anos 1970
Cantor deixa disco inédito com músicas de Raul Seixas e lega obra que inclui álbuns feitos com a liberdade e a ousadia que pautaram o artista. Edy Star (1938 – 2025) morre em São Paulo (SP), aos 87 anos, dias após acidente doméstico Andres Costa / Divulgação ♫ OBITUÁRIO ♪ A estrela de Edivaldo Souza (10 de janeiro de 1938 – 24 de abril de 2025) se apagou na madrugada de hoje, mas o brilho de Edy Star permanecerá na história da música brasileira como o primeiro artista glam do universo da MPB. Baiano de Juazeiro (BA), o cantor sofreu acidente doméstico há dias e morreu em hospital de São Paulo (SP), aos 87 anos, vítima de insuficiência respiratória, insuficiência renal aguda e pancreatite aguda. Edy Star deixa álbum inédito, gravado no ano passado com o repertório de Raul Seixas (1945 – 1989) e a participação do cantor Edson Cordeiro. Revisitar a obra do roqueiro conterrâneo foi amarrar as pontas de uma história que, em 1971, juntou Edy Star com Raul, Miriam Batucada (1947 – 1994) e Sérgio Sampaio (1947 – 1994) na gravação do álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das 10, título anárquico da discografia brasileira, cercado de lendas sobre a feitura e a edição. Ícone gay da contracultura brasileira, Edy Star manteve hasteada a bandeira da liberdade desde a infância e adolescência passadas na Bahia natal até os últimos anos vividos em São Paulo (SP) em rota existencial que destacou a vinda do artista para o Rio de Janeiro (RJ), cidade onde o performático intérprete barbarizou na década de 1970 em shows em boates da marginalizada região central. Foi também no Rio que Star gravou e lançou em 1974 o primeiro álbum solo, ...Sweet Edy..., com músicas inéditas de medalhões da MPB como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Roberto Carlos em parceria com Erasmo Carlos (1941 – 2023). Em ...Sweet Edy..., Star mergulhou no universo do glam rock gringo, mas com o sabor tropical do Brasil e da América Latina. Aliás, Edy é parceiro de Gilberto Gil em Procissão (1965), um dos primeiros sucessos de Gil. O artista conseguiu o crédito de coautor da música nos anos 2010 após acordo com Gil. Edy Star também transitou pela Espanha, país onde morou por quase duas décadas. Na volta ao Brasil, o cantor retomou a discografia com a edição, em 2017, do álbum Cabaré star, produzido por Zeca Baleiro com Sérgio Fouad. Neste disco de teatralidade dionisíaca, o artista cantou com Caetano Veloso, Ney Matogrosso – cantor que de certa forma abriu portas no mercado para o Edy Star, em 1973, com a postura libertária do trio Secos & Molhados – e Filipe Catto. O último álbum de Edy, Meu amigo Sérgio Sampaio (2023), foi lançado há dois anos e reconectou o artista a um universo de marginalidade no qual ele sempre esteve mergulhado de forma mais ou menos profunda. Como artista, Edy Star ecoou a irreverência do teatro de revista e a espirituosidade dos cabarés, rompendo rótulos e expressando a liberdade que exercitou nos 87 anos de vida, a ponto de ter sido gay assumido na Bahia dos anos 1950, época em que a homossexualidade era praticada dentro dos armários. “Depois de duas tentativas de suicídio e um câncer, tudo é lucro”, contabilizou o artista em entrevista para o documentário Antes que me esqueçam, meu nome é Edy Star (2024), dirigido por Fernando Moraes. Artista multimídia, Edy Star também brilhou no rádio, na televisão e no teatro, sempre buscando ousadia estética. A música foi somente um dos veículos encontrados pelo artista para exercitar a liberdade na vida louca vida. Veja Mais
'O Contador 2' traz mais ação e humor, mas não supera o filme original; g1 já viu
Filme que estreia nesta quinta-feira (24) é sequência da surpresa de 2016. Ben Affleck e Jon Bernthal são destaques do elenco. "O Contador 2" levou nove longos anos para chegar aos cinemas após o sucesso do primeiro filme, lançado em 2016. Tempo suficiente para que a sequência, que estreia nas telas brasileiras nesta quinta-feira (24), fosse bem trabalhada e oferecesse um bom longa de ação para o público, o que conseguiu. Porém, poderia ter rendido bem mais. A continuação tem o raro mérito de trazer quase todos os envolvidos do filme original que estavam à frente e por trás das câmeras, uma história que consegue manter o interesse durante boa parte do tempo e uma direção que, se não é inovadora, pelo menos conduz tudo de maneira eficaz. Só não supera o que já tinha sido feito na primeira parte. A trama é mais uma vez centrada em Christian Wolff (Ben Affleck), um contador que possui incríveis habilidades matemáticas, ao mesmo tempo em que tem outras qualidades como o manuseio de armas e conhecimentos de diversas lutas corporais. Escondido depois dos eventos do filme anterior, ele volta à ativa quando Ray King (J.K. Simmons, vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por "Whiplash") é assassinado e a Diretora Adjunta do Tesouro dos EUA, Marybeth Medina (Cynthia Addai-Robinson), ex-parceira de King, pede ajuda a Christian para terminar a investigação que ele fazia antes de ser morto. Assista ao trailer do filme "O contador 2" Logo, o contador descobre que o caso é um pouco mais complexo do que o esperado e resolve, então, pedir ajuda ao irmão Paxton (Jon Bernthal, o Justiceiro das séries da Marvel), com quem não tem uma boa relação. Apesar das diferenças, os dois se unem para combater uma rede de assassinos que está disposta a tudo para impedir que seus segredos venham a ser revelados. Algo que vai deixar o desafio ainda mais difícil e mortal para os irmãos. Liga Extraordinária "O Contador 2" vai agradar ao público que quer assistir a um filme de ação que está mais preocupado em entregar boas sequências de tiro, porrada e bomba do que elaborar algo mais denso e profundo. O diretor Gavin O’Connor, que também comandou o primeiro filme em 2016, mostra um trabalho esforçado para dar um bom ritmo às sequências de lutas e tiroteios, como a que abre o filme e, principalmente, no clímax que encerra o longa. Claro que não tem nada muito criativo, no estilo da franquia "John Wick". Mas, pelo menos, consegue manter alto o nível de diversão. O roteiro de Bill Dubuque, que também foi o responsável pelo texto da primeira parte, não escapa de alguns clichês do gênero de ação policial. Porém, ele também apresenta algumas coisas interessantes, como a expansão da ajuda que o protagonista recebe para realizar suas ações. Se no primeiro filme, Christian só contava com o auxílio de Justine (Allison Wright no original e Allison Robertson na sequência) uma pessoa que era de espectro autista como ele, mas era extremamente habilidosa com tecnologia, agora há um grupo de jovens com a mesma condição dos dois, mas super dotados. Paxton (Jon Bernthal) encara seu irmão Christian (Ben Affleck) numa cena de 'O contador 2' Divulgação Isso deixa a dinâmica, embora bem fantasiosa, bastante interessante. Além disso, mesmo com os exageros com que os autistas são mostrados, o filme jamais os ridiculariza ou desrespeita, o que conta como ponto positivo. Quem embarcar nessa proposta deve curtir um pouco mais o filme. Outra coisa que o filme resolve trabalhar um pouco mais é a relação de amor e ódio entre Christian e seu irmão, Paxton. Como o longa anterior já tinha mostrado, os dois não conseguem se entender de imediato e as formas diferentes de verem as coisas rendem alguns momentos até divertidos. Outras cenas soam até forçadas e dão a sensação de já terem sido vistas em outras produções, o que atrapalha um pouco a diversão, assim como os vilões, sem nenhuma personalidade e carisma. Pelo menos, o roteiro guarda uma boa reviravolta, que deve pegar muita gente desprevenida, no terço final do filme, e muda um pouco a dinâmica das coisas. Christian (Ben Affleck) e seu irmão Paxton (Jon Bernthal) num momento de descontração em 'O contador 2' Divulgação Laços de família "O Contador 2" poderia não funcionar ainda mais se os protagonistas não mostrassem o mínimo de entrosamento na tela e, felizmente, isso acontece bastante. Tanto Ben Affleck quanto Jon Bernthal se mostram bem conectados um com o outro e divertem com sua relação problemática. Affleck, que também é um dos produtores, que já tinha feito uma construção interessante no primeiro filme para seu personagem com espectro autista, volta a chamar a atenção com sua performance que pode até causar estranhamento, mas que funciona a contento. Dessa vez, o ator até faz rir com os pontos de vista de Christian, como numa cena em que participa de um programa de encontro às escuras e tenta usar seus conhecimentos matemáticos com as mulheres, gerando resultados hilariantes. Ou quando tenta se enturmar num bar country, mesmo com seu jeito travado. Já Bernthal se mostra bem menos tenso do que no filme original e fica mais divertido, sem perder sua periculosidade, já que Paxton também se especializou em executar pessoas para viver. De qualquer forma, o ator garante bons momentos durante suas discussões com o irmão e quando tenta parecer mais esperto do que é, o que acaba gerando um humor inusitado. Por causa disso, não é muito difícil entrar em sintonia com Affleck tanto nas sequências de ação quanto nas cômicas. Anaïs (Daniela Pineda) e Ray King (J.K. Simmons) conversam numa cena de 'O contador 2' Divulgação Além dos protagonistas, vale destacar a atuação de Daniela Pineda (de "Jurassic World: Domínio" ), como Anaïs, uma assassina de aluguel implacável, que marca presença sempre quando está em cena. A atriz se sai bem nas cenas de ação e de luta e compensa a falta de graça dos integrantes da quadrilha que os dois irmãos tentam destruir. J.K. Simmons, embora apareça pouco, sempre se destaca com seu talento para interpretar policiais veteranos e tem até a oportunidade de sair no braço com criminosos, algo que raramente aconteceu em outros filmes que participou. Já Cynthia Addai-Robinson está apenas funcional como Marybeth Medina e, tirando uma ou outra cena cômica com Affleck e Bernthal, pouco tem a fazer. É uma pena, no entanto, que Anna Kendrick, que interpretou Dana Cummings, a colega de trabalho de Christian, não teve espaço para voltar para a sequência. Seria interessante ver se houve alguma evolução na relação dos dois. No final das contas (sem trocadilho), "O Contador 2" serve como um mero passatempo de final de semana para quem quer algo bem descompromissado e cheio de socos, pontapés e balas para todos os lados. Pode ser que, em breve, surjam novas histórias envolvendo o personagem de Affleck, porque a ideia é bem interessante. Só precisa ser cuidada com mais criatividade e menos preguiça para sair do lugar comum. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
Ana Castela, Paulinho da Viola e João Gomes estão no lineup do show de 60 anos da TV Globo
O público reviverá momentos icônicos da TV Globo, além de cantar junto dos artistas, que se apresentarão em feats. Atrações musicais confirmadas no ‘Show 60 anos’, da TV Globo Divulgação Em clima de aniversário, a TV Globo terá um megashow para celebrar seus 60 anos. A apresentação, que reúne vários artistas, será na segunda-feira (28) à noite, após a novela "Vale Tudo". Entre as atrações confirmadas, estão, IZA, Ana Castela, Simone Mendes, Maiara e Maraisa, Zezé Di Camargo e Luciano, Lauana Prado, João Gomes, Joelma, MC Cabelinho, As Frenéticas, Rosana, Negra Li, Roupa Nova, Alexandre Pires e Paulinho da Viola. O show também trará nomes do jornalismo, esporte e entretenimento da emissora. Com direção artística de Antonia Prado e direção de gênero de Monica Almeida, o Show 60 anos vai trazer boas histórias e grandes talentos. O público reviverá momentos icônicos da TV Globo, além de cantar junto dos artistas, que se apresentarão em feats. O Show 60 anos tem direção artística de Antonia Prado e direção de Dennis Carvalho, João Monteiro, Henrique Sauer, Gian Carlos Bellotti, Renan de Andrade e Marcelo Amiky. A produção é de Bárbara Maia, Natalia Daumas e Matheus Pereira. O roteiro é Carlyle Junior, Alberto Renault, Leonardo Lanna, Ricardo Linhares e Juan Jullian. A direção de gênero é de Monica Almeida. Veja Mais
Papa Francisco lançou disco com rock progressivo e música foi comparada a Pink Floyd; relembre
Pontífice lançou o álbum 'Wake Up!' em 2015, com faixas de pop, rock e música clássica. O álbum teve parte dos lucros revertidos a um fundo de ajuda a refugiados, segundo o Vaticano. A história por trás da famosa imagem de papa Francisco no metrô de Buenos Aires Durante seu papado, o papa Francisco chegou a lançar um disco de pop rock intitulado "Wake Up!", em 2015. O álbum teve parte dos lucros revertidos a um fundo de ajuda a refugiados, segundo o Vaticano. O disco foi produzido por Don Giulio Neroni, que também trabalhou em discos de orações lançados pelos papas João Paulo II e Bento XVI, e lançado em 27 de novembro daquele ano. Ao vivo: ACOMPANHE o velório de papa Francisco 'Conclave': o que é real e o que é invenção no filme ganhador de Oscar? Ao longo das 11 faixas, há orações com instrumentação de rock progressivo ("Wake up! Go go forward!", que foi comparada a Pink Floyd pelo jornal El País) e até um discurso em português (“Fazei o que Ele vos disser"). Boa parte do repertório foi composto por Tony Pagliuca, um músico italiano que na década de 1970 teve uma banda de rock progressivo chamada Le Orme, que chegou a liderar as paradas em seu país de origem. Veja Mais
Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades
Nos 60 anos da TV Globo, o Jornal Nacional vai comemorar de um jeito inédito a conexão com os brasileiros de todas as regiões. Começando pelo Nordeste, onde os portugueses avistaram o litoral baiano 525 anos atrás, em um 22 de abril. 60 anos da TV Globo: JN celebra conexão com o Nordeste Desde que o Jornal Nacional estreou, e ao longo de décadas, o jornalismo da Globo mostrou o Nordeste do Brasil para todos os brasileiros. Foram muitas reportagens, muitas histórias, muitos personagens. Na hora de celebrar essa conexão com os nordestinos, a gente poderia relembrar tantas e tantas coberturas jornalísticas marcantes sobre a natureza muitas vezes hostil - que foi o centro de muitas reportagens. Mas o Jornal Nacional optou por comemorar vitórias, conquistas, soluções, orgulhos dessa região do Brasil que ensina o país todo a enfrentar e a superar dificuldades. Veja a reportagem no vídeo acima. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Globo reúne jornalistas e revela novidades da comemoração dos 60 anos da emissora 60 anos da TV Globo terá edição única do Vídeo Show e programa especial com música e encontros inéditos Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Jornal Nacional/ Reprodução Veja Mais
'Oblivion Remastered' é anunciado e lançado ao mesmo tempo
Versão atualizada do quarto 'The Elder Scrolls', game de 2006, está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X e S e computadores. Assista ao trailer de 'The Elder Scrolls 4: Oblivion Remaster' A Bethesda pegou todo mundo de surpresa ao anunciar e lançar "The Elder Scrolls 4: Oblivion Remaster" nesta terça-feira (22). A versão atualizada do game de 2006 já está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X e S e computadores. Assista ao vídeo acima. O jogo é o primeiro da clássica franquia de RPG na primeira pessoa a usar uma engine de fora do estúdio — no caso, a Unreal Engine 5. A versão apresenta mudanças na interface do jogador, no sistema de evolução do personagem e em animações de combate. "Modernizamos muito, mas ainda é a mesma aventura incrível e o mesmo mundo cuidadosamente criado", afirmou o diretor da Bethesda, Tom Mustaine, durante o anúncio. Veja Mais
Uma noite de sonho, samba (e carimbó) para Eliana Pittman em show no Rio...
Eliana Pittman saboreia momento de felicidade profissional no show ‘Nem lágrima nem dor’ Reprodução / Instagram Eliana Pittman ♫ CRÔNICA ♩ Não chegou a haver lágrima, tampouco dor, mas os olhos de Eliana Pittman marejaram no palco do Teatro Claro Mais quando a artista carioca ouviu o coro espontâneo do público no canto de Ex-amor (1981), famoso samba de Martinho da Vila, na estreia carioca do show Nem lágrima nem dor na noite de ontem, 21 de abril. Nascida em 14 de agosto de 1945, Eliana Pittman se aproxima dos 80 anos em instante luminoso na trajetória artística iniciada no mundo do samba-jazz, no alvorecer da década de 1960 ,ao lado do pai, o saxofonista norte-americano Booker Pittman (1909 – 1969). Ontem, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), diante de público disposto a reverenciar a artista, a cantora viveu noite de sonho e samba com o pretexto de apresentar no palco o irretocável álbum Nem lágrima nem dor (2025), dedicado ao repertório do compositor carioca Jorge Aragão, gravado com produção musical de Rodrigo Campos e lançado em março com elogios da crítica, dos seguidores de Eliana e até de quem pouco conhecia a cantora. A noite de ontem corroborou a felicidade da fase atual da artista. Em cena, a cantora deu voz às nove músicas do álbum – posto à venda no teatro na edição em CD ao lado da recém-lançada edição em LP de Pérolas negras (2024), disco ao vivo de Eliana com Alaíde Costa e Zezé Motta – com canto fiel ao registro do disco, mas sem as presenças na banda de Rodrigo Campos e Thiago França, músicos fundamentais na criação da estética arrojada do álbum Nem lágrima nem dor. Além do repertório de Jorge Aragão, Eliana Pittman fez emergir Maré mansa (1974), única parceria de Martinho da Vila com Paulinho da Viola lançada na voz da cantora no álbum Tô chegando, já cheguei (1974), LP de vendas impulsionadas pelo sucesso radiofônico do medley com os carimbós Sinhá Pureza (Pinduca) e Carimbó do mato (tema tradicional). A propósito, Eliana refez o medley na segunda parte do show, encerrado com o samba Do fundo do nosso quintal (Jorge Aragão e Alberto Souza, 1987), veículo para a cantora expressar em cena a gratidão ao público, aos arquitetos do disco Nem lágrima nem dor e ao produtor Thiago Marques Luiz pelo momento glorioso da carreira. Quase houve lágrima, mas, se tivesse havido, teria sido de felicidade... Eliana Pittman tá chegando de novo, já chegou... Veja Mais
Linn da Quebrada anuncia primeiro show após internação e pausa na carreira
'O show está de cara nova, vai ser a coisa mais linda! Dia 10 e 11 de maio. Cheio de gente nova', afirmou ex-BBB A cantora Linn da Quebrada em vídeo publicado no Instagram Reprodução/Instagram A cantora e ex-BBB Linn da Quebrada anunciou nesta segunda-feira (28) a venda de ingressos de seu próximo show, que será o primeiro desde sua internação, em junho do ano passado. Ela havia pausado a carreira para tratar da saúde, por problemas com abuso de substâncias e depressão. "O show está de cara nova, vai ser a coisa mais linda! Dia 10 e 11 de maio. Cheio de gente nova nesse show", disse Linn no vídeo, postado no story de seu Instagram. "Amanhã começa a venda dos ingressos, então se prepara." Ainda não foram divulgadas outras informações sobre as apresentações, como horário e local. No post, a ex-BBB também aparece cantando ao lado de uma banda. Em abril de 2024, Linn anunciou uma pausa na carreira para tratar da depressão. Em junho, foi internada em uma clínica de reabilitação. Três meses depois, fez posts em que dizia se sentir ótima. Mas neste ano, ela voltou a pausar as atividades profissionais, devido abuso de substâncias e no agravamento da depressão. G1 Ouviu - Karol Conká: "A depressão te deixa num estado em que nada importa" Veja Mais
‘Novo’ show de Simone é aquecido e valorizado pelo calor humano do Circo Voador em estreia leve e feliz no Rio
‘Museu de novidades’ do roteiro inclui canção gravada por Erasmo Carlos em 1970 e samba de Moraes Moreira lançado pela cantora em 1981. Simone se solta na estreia carioca de show que marcou a estreia da cantora de 75 anos no Circo Voador, casa carioca de atmosfera jovial Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador ♫ OPINIÃO SOBRE SHOW Título: Simone Artista: Simone Data e local: 26 de abril de 2025 no Circo Voador (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ★ ★ ★ ★ ♬ É difícil saber se o novo show de Simone teria mantido a aura de felicidade e a temperatura da estreia carioca no Circo Voador – na noite de sábado, 26 de abril – se tivesse chegado à cidade do Rio de Janeiro (RJ) em casas de shows mais sisudas e habituadas a apresentar espetáculos de ícones da MPB. Simone já tinha pisado no palco do Circo Voador como convidada de colegas. Mas nunca havia feito um show completo, dela mesma, sob a lona mais pop e quente do Rio. A rigor, o show Simone – caracterizado oficialmente como novo por ter tido o roteiro bastante modificado com as adições de nove músicas que se tornaram dez com a inclusão do samba Ive Brussel (Jorge Ben Jor, 1979) na estreia carioca – soou como desdobramento do espetáculo anterior Tô voltando (2023), que há dois anos marcou o retorno da artista aos palcos para celebrar 50 anos de carreira iniciada em 1973. Se as mudanças no roteiro realmente injetaram ar de novidade no show, adornado com cenário inédito de Zé Carratu, a estética do espetáculo resultou similar, até porque a sonoridade arejada da banda formada por músicos jovens é a mesma do show de 2023. E a entrada de Ana Costa (violão, cavaquinho e vocal) na banda manteve a sonoridade inalterada. Aliás, Ana Costa ganhou generoso espaço como vocalista por dividir com a Cigarra o canto de Encontros e despedidas (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1981) – música lançada por Simone, mas popularizada de fato a partir da gravação de Maria Rita em 2003 – e por fazer a segunda voz em Iolanda (Pablo Milanés, 1970, em versão em português de Chico Buarque, 1984). O roteiro poderia ter jogado menos para a galera, sem a necessidade de a cantora apelar ao fim para dois sambas infalíveis de Martinho da Vila, Canta canta, minha gente (1974) e Ex-amor (1981). Até porque, na pista e na arquibancada do Circo Voador, a galera esteve o tempo todo na mão da cantora, que abriu o roteiro com o samba Coisa feita (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emilio, 1982). Coros espontâneos que repetiam o nome da cantora – “Simone! Simone! Simone!” em vez do recorrente “Sem anistia!” – foram ouvidos ao longo do show, elevando a temperatura da apresentação. Simone interage com o público do Circo Voador na estreia carioca de show que herda números do espetáculo de 2023 Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador A bem da verdade, Simone já se mostrou leve, feliz e jovial no show anterior de 2023. O que aconteceu na noite de 26 de abril é que, no Circo Voador, a leveza, a felicidade e a jovialidade foram amplificadas pela atmosfera sempre envolvente da casa de shows. Majoritariamente com mais de 50 anos, o público de Simone sentiu o clima e ficou mais solto, o que justificou a artista virar o microfone para a plateia durante o canto de Separação (José Augusto e Paulo Sérgio Valle, 1988), número herdado do show Tô voltando. Canção de qualidade superior à produção industrializada dos hitmakers dos anos 1980, Separação foi grande sucesso da fase popular da cantora nessa década de 1980 – período em que Simone afrouxou o rigor na seleção do repertório, pagando (ainda hoje) preço alto junto aos críticos, que lhe tiraram o prestígio concedido nos anos 1970, década de álbuns densos como Face a face (1977) e Pedaços (1979). No ambiente acolhedor do Circo Voador, a densidade das interpretações por vezes se diluiu em nome dessa sintonia permanente entre cantora e público, como evidenciou a lembrança de O que será (À flor da terra) (Chico Buarque, 1976) e como reiterou o canto de Começar de novo (Ivan Lins e Vitor Martins, 1979), outro número herdado do show Tô voltando. Em roteiro que abriu espaço para músicas do Clube da Esquina no início e no fim do show, Para Lennon e McCartney (Lô Borges, Marcio Borges e Fernando Brant, 1970) e Nada será como antes (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1971), Simone deu voz a vários boleros. Munida de duas maracas, instrumento de percussão recorrente no gênero, a cantora reviveu Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha, 1976) com citação de La puerta (Luis Demetrio, 1958). Aliás, foi em clima sensual de bolero que Simone reacendeu Paixão (Kleiton Ramil, 1981), música gravada pela cantora no álbum Delírios, delícias (1983). Contribuição de Marcus Preto ao roteiro, Gente aberta (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1970) funcionou bem com Simone no canto e no toque da guitarra. Lembrada há 19 anos pela cantora Silvia Machete, que gravou a então esquecida Gente aberta no álbum Bomb of love (2006), a música é joia do álbum mais cultuado de Erasmo Carlos (1941 – 2023), Carlos, Erasmo... (1971), o mesmo disco que trouxe no repertório a canção É preciso dar um jeito, meu amigo (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1971), revitalizada na trilha sonora do filme Ainda estou aqui (2024). Outra boa lembrança no museu de novidades do roteiro, o samba Pão e poesia (Moraes Moreira e Fausto Nilo, 1981) ressurgiu com arranjo reverente ao registro original do álbum Amar (1981), marco inicial da discografia de Simone na gravadora CBS e da conexão da cantora com o produtor musical Marco Mazzola. Enfim, Simone debutou no Circo Voador sem deixar de ser Simone – fidelidade perceptível no figurino inteiramente branco e na predominância do azul na luz – com show eficiente, em movimento feliz que prolonga o momento de renascimento experimentado pela cantora desde 2023. Simone se movimenta com destreza e elegância no palco do Circo Voador na estreia carioca de show de roteiro remodelado Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador Veja Mais
Morre Mauro Motta, parceiro de Raul Seixas, compositor popular e produtor de Roberto Carlos de 1984 a 1996
Mauro Motta (1948 – 2025) morre aos 77 anos e deixa obra que inclui hits nas vozes de Claudia Telles, Diana e Jerry Adriani Reprodução / Facebook Mauro Motta ♫ OBITUÁRIO ♩ Embora Raul Seixas (1945 – 1989) esteja imortalizado na história da música brasileira como o roqueiro que mostrou as afinidades entre Elvis Presley (1935 – 1977) e Luiz Gonzaga (1912 – 1989), o artista baiano também transitou como compositor e produtor musical pelo terreno da canção popular romântica rotulada de cafona pelas elites culturais. Nessa seara, Raulzito foi parceiro de Mauro Motta em dois grandes sucessos do início da década de 1970. Em 1971, o cantor Jerry Adriani (1947 – 2017) estourou com música de autoria da dupla, Doce, doce amor. Em 1972, foi a vez de a cantora Diana (1948 – 2024) emplacar em esfera nacional a canção Ainda queima a esperança, outra composição da parceria de Raulzito com Mauro Motta. Essas duas músicas estão entre as maiores contribuições do compositor, produtor musical e instrumentista carioca Mauro da Motta Lemos (12 de fevereiro de 1948 – 26 de abril de 2025) para a canção popular do Brasil. Após enfrentar sérios problemas de saúde desde 2024, Motta morreu ontem, aos 77 anos, de causa não revelada, em Guapimirim (RJ), município fluminense onde residia desde 1979. A notícia da morte foi confirmada pela prefeita da cidade, Marina Rocha, nas redes sociais. Pianista, Mauro Motta chegou a integrar o grupo Renato e seus Blue Caps em 1968, como tecladista, mas atuou mesmo nos bastidores da música brasileira como compositor, arranjador e produtor. Além de ter sido parceiro de Raul Seixas, Mauro Motta foi nome recorrente na discografia de Roberto Carlos a partir de 1977, ano em que o cantor gravou a balada Nosso amor, parceria de Motta com Eduardo Ribeiro. Da mesma dupla, Roberto também gravou a canção Voltei ao passado em 1979 e a balada Eu me vi tão só em 1980. Essas músicas tinham um padrão melódico mais alto do que o das habituais canções populares. O mesmo não pode ser dito de Preciso te esquecer (1983), outra canção de Mauro Motta e Eduardo Ribeiro gravada por Roberto Carlos em fase de menor inspiração. Antes de abastecer a discografia de Roberto Carlos de 1977 a 2003 com músicas inéditas, Mauro Motta compôs com Robson Jorge (1954 – 1992) os dois primeiros e maiores hits da cantora Claudia Telles (1957 – 2020), que conquistou o Brasil com as gravações de duas belas baladas de acento soul Fim de tarde (1976) e Eu preciso te esquecer (1977). Contudo, a maior e mais longeva colaboração de Mauro Motta foi mesmo com Roberto Carlos, de quem produziu todos os álbuns lançados pelo cantor no Brasil entre 1984 e 1996. Embora os discos desta fase coincidam com o período de declínio na qualidade do cancioneiro autoral de Roberto Carlos, o simples fato de Mauro Motta ter sido escolhido pelo cantor para produzir estes discos dá a medida da importância do artista carioca na vida profissional do Rei. Veja Mais
Primeira apresentadora de telejornal da TV Globo, Nathália Timberg revive memórias em estúdio recriado; VÍDEO
Na abertura do programa, foi recriado o primeiro telejornal da emissora: o Tele Globo. Uma surpresa emocionante para quem viveu o que esse cenário conta. Primeira apresentadora de telejornal da TV Globo, Nathália Timberg revive memórias O Globo Repórter desta sexta-feira (25) relembrou alguns dos momentos marcantes dos 60 anos de história da TV Globo. Na abertura do programa, foi recriado o primeiro telejornal da emissora: o Tele Globo. Uma surpresa emocionante para quem viveu o que esse cenário conta. “Estou revivendo praticamente a emoção de quando eu pela primeira vez me sentei na bancada de um jornal", reagiu a atriz Nathália Timberg, a primeira apresentadora de telejornal da TV Globo, ao ver o cenário. Notícias e crônicas foi o primeiro trabalho de Nathalia Timberg na Globo. Eu fiquei feliz da vida, porque para mim era uma experiência incrível que eu adorava”, relembra a atriz. Impacto das novelas O Globo Repórter também conversou com o ator Reginaldo Faria, que foi o primeiro galã da primeira novela "Ilusões Perdidas", destacou o impacto da telenovela no país e comentou a repercussão até hoje da cena em que o personagem Marco Aurélio dá uma banana para o Brasil ao fugir do país com Leila (Cássia Kis) em “Vale Tudo”. “Eu achava que ia ser agredido nas ruas, mas, ao contrário, as pessoas me aplaudiram. Por quê? O meu personagem está dando uma banana para o Brasil? Não, tinha uma outra interpretação nisso daí: o personagem estava dando uma banana para o sistema, para as inflações que existiam no Brasil, para o mal governo”, explica Reginaldo Faria. Veja a íntegra do programa abaixo: Globo Repórter - 60 anos da TV Globo - 25/04/2025 Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Veja Mais
Globo 60 anos: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em São Paulo
Neste sábado (26), Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional da casa da família Andreozzi. Veja como foi. Da casa da família Andreozzi, Renata Vasconcellos e o JN celebram a conexão com o Sudeste Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional deste sábado (26) da sala da casa da família Andreozzi, em São Paulo. A capital paulista representa a Região Sudeste na celebração dos 60 anos da Globo no Jornal Nacional. No vídeo acima, veja como foi a visita. No sábado (26), Renata Vasconcellos visitou a família Andreozzi em São Paulo Reprodução LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Veja Mais
‘Teletema’ ecoa nos 60 anos da Globo com a leveza do canto da atriz Sophie Charlotte e do piano de Antonio Adolfo
Sophie Charlotte canta ‘Teletema’ com o toque do piano de Antonio Adolfo em número exibido ao fim do ‘Globo Repórter’ sobre os 60 anos da TV Globo Reprodução / Globoplay ♫ ANÁLISE ♩ Foi uma surpresa. Uma bela surpresa! Sem aviso prévio em colunas de televisão, a atriz Sophie Charlotte apareceu como cantora ao fim do Globo Repórter sobre os 60 anos da TV Globo. Exibido na noite de ontem, 25 de abril, o programa acabou já nos primeiros minutos deste sábado, dia do 60º aniversário da emissora carioca inaugurada em 26 de abril de 1965. Foi no encerramento que apareceu o take gravado por Sophie em estúdio com o pianista Antonio Adolfo, dando voz a Teletema, principal música da trilha sonora da novela Véu de noiva, exibida em 1969. Foi uma interpretação reverente à suavidade aliciante da canção de letra melancólica. Entre suspiros e um toque de emoção ao fim do take, Sophie Charlotte se afinou com a leveza do toque do piano de Antonio Adolfo, músico virtuoso e um dos compositores de Teletema. Escrita por Janete Clair (1925 – 1983), Véu de noiva inaugurou na Globo a era das novelas de tom naturalista. Por isso mesmo, a novela foi a primeira da emissora a ter músicas compostas e/ou escolhidas especialmente para a trama em trilha sonora orquestrada com produção de Nelson Motta. Parceria de Antonio Adolfo com Tibério Gaspar (1943 – 2017), Teletema foi o maior destaque dessa trilha, tendo sido apresentada ao Brasil em gravação feita pela cantora Regininha para a novela. Na realidade, os versos de Teletema, escritos por Tibério Gaspar, descrevem as sensações do compositor letrista diante da morte de namorada de Gaspar em acidente de automóvel. Só que a letra se afinou com a trama de Véu de noiva, sonorizando as cenas do casal protagonista Andreia e Marcelo, interpretados por Regina Duarte e por Cláudio Marzo (1940– 2015). Ele era piloto de corridas. No disco com a trilha sonora da novela Véu de noiva, editado pela gravadora Philips, Teletema aparece em três gravações. Duas foram feitas na voz de Regininha, sendo uma cantada com a letra e a outra levada pelos vocalizes da cantora com Laércio Vilar, baterista do Conjunto Sambacana. Já o terceiro registro é instrumental, tendo sido gravado pelo do trompetista Cláudio Roditi (1946 – 2020). Todos os três fonogramas utilizam a mesma base da gravação original. De certa forma, Teletema também ficou na história da televisão como a música que sinalizou o início da era de ouro da teledramaturgia brasileira que, a partir de 1969, rompeu laços e cruzou espaços através da tela da TV Globo, unindo o Brasil em torno das novelas. Todo esse simbólico significado adicional também reverberou no canto airoso de Sophie Charlotte ao fim surpreendente do Globo Repórter sobre os 60 anos da emissora. ♪ Eis a letra da canção Teletema : Teletema (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar, 1969) “Rumo Estrada turva Sou despedida Por entre Lenços brancos De partida Em cada curva Sem ter você Vou mais só Corro Rompendo laços Abraços, beijos Em cada passo É você quem vejo No tele-espaço Pousado Em cores no além Brando Corpo celeste Meta metade Meu santuário Minha eternidade Iluminando O meu caminho E fim Dando a incerteza Tão passageira Nós viveremos Uma vida inteira Eternamente Somente os dois Mais ninguém Eu vou de sol a sol Desfeito em cor Refeito em som Perfeito em tanto amor” Veja Mais
Incêndios, censura, pandemia: os desafios e os bastidores dos 60 anos da TV Globo
O especial do Globo Repórter desta sexta-feira (25) relembrou alguns dos momentos marcantes dessa trajetória. Globo Repórter - 25/04/2025 Inaugurada em 26 de abril de 1965, a TV Globo celebra seus 60 anos de história enfrentando e superando inúmeros desafios. O especial do Globo Repórter desta sexta-feira (25) relembrou alguns momentos marcantes dessa trajetória. Veja a íntegra do programa no vídeo acima. Incêndios Em 1º de novembro de 1971, um incêndio atingiu a sede da TV Globo. Durante o incidente, um funcionário dos bastidores interrompeu a programação e entrou no ar. Graças ao gesto heroico do coordenador de programação Wilson Emanuel, apenas um estúdio foi queimado, evitando uma destruição maior. "Solicitamos aos telespectadores que têm telefone em casa, por favor, liguem urgentemente aos bombeiros, pois o incêndio é de grandes proporções", relatou o coordenador de programação Wilson Emanuel Em 4 de junho de 1976, outro incêndio abalou a TV Globo. Na época, a novela "Escrava Isaura" estava em produção e se tornaria um sucesso internacional. O trabalho todo se conduziu em duas frentes: apagar o fogo e salvar as fitas. Norma Blum, que interpretava Malvina, relembra o episódio: “Me deu um negócio e eu olhei para aquilo e falei: 'nosso trabalho está pegando fogo e tinham umas fitas que saiam bem quentinhas'”, conta a atriz. Censura Durante a ditadura militar, a censura foi um dos maiores desafios. Em 1975, a novela "Roque Santeiro" foi proibida um dia antes da estreia, quando já estava com dezenas de capítulos gravados. Dias Gomes, autor da obra, revelou que a censura foi resultado de um telefonema grampeado. "Foi um baque para eles", disse Alfredo Dias Gomes, filho de Janete Clair e Dias Gomes. Pandemia Em 2020, a pandemia de Covid-19 trouxe novos desafios. Diante da falta de informações confiáveis, a imprensa se uniu no esforço de prestação de serviço. A TV Globo se reinventou para continuar informando e entretendo o público. As novelas, um dos pilares da programação, tiveram suas gravações suspensas, e reprises de grandes sucessos ocuparam a grade. A rotina foi retomada aos poucos, com todos os cuidados. Os estúdios passaram a operar sem plateias, e o início da vacinação marcou um novo capítulo na luta contra a pandemia. Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Veja Mais
Conheça Ventura Profana, artista multifacetada e pastora travesti que 'edifica' comunidade LGBTQIAPN+ na Bahia
Cantora lança álbum de estreia, "Todo Cuidado É Pouco", em show no sábado (26), em Salvador. Artista multifacetada e pastora travesti, Ventura Profana lança 1° álbum de estúdio Ventura Profana lança álbum de estreia em Salvador Reprodução/Redes Sociais Artista multifacetada e pastora travesti, Ventura Profana, de 31 anos, subverte a igreja ao "edificar" e acolher a comunidade LGBTQIAPN+. No sábado (26), a baiana lança seu primeiro álbum de estúdio no Espaço Cultural da Barroquinha, em Salvador. A apresentação acontece às 19h, com entrada gratuita. "Eu sou muito feliz quando estou em casa. A Bahia é uma terra de muita abundância e de muita fertilidade", disse em entrevista ao g1. Com participações de Rico Dalasam, Preta QueenB Rull e Gabi Guedes, o disco "Todo Cuidado É Pouco" narra uma jornada de autoconhecimento e libertação ao apresentar a artista no cenário musical. Ventura Profana lança primeiro álbum em Salvador Divulgação/Fe Ávila O trabalho mescla reggae, jazz, R&B, pagodão, afrobeat e rock, e compila os aprendizados de Ventura Profana nas letras, que falam sobre cuidado, amor e louvam o tempo. Nele, a cantora se desprende da busca pela perfeição enquanto registra uma trajetória de erros e acertos, percorrida por diferentes estradas, esquinas e vidas. "Por mais que uma série de outros territórios tenha me feito, me constituído, eu sinto que quando eu penso e quando eu me dou conta da necessidade de cuidar melhor de mim, isso automaticamente reflete na maneira como eu cuido dos lugares por onde eu passo e, sobretudo, do lugar de onde eu venho". O projeto conta ainda com um curta-metragem de ficção documental, que trata algumas das questões presentes ao longo das faixas e revela parte do processo de desenvolvimento da obra, além de narrar a história de amor entre o que chamou de uma "profeta peregrinação e o espírito da vida". Quem é Ventura Profana? Ventura Profana lança álbum de estreia em Salvador Reprodução/Redes Sociais Nascida em Salvador e criada em Catu, na região metropolitana, a baiana teve a infância marcada pela forte conexão com a religião e a espiritualidade. A influência veio da família, que frequentava a Primeira Igreja Batista. "Eu tive uma infância muito mágica, porque eu sinto que naquela época tinha uma certa fantasia interiorana, sabe? Um mistério que me envolvia e isso, de certa forma, era contraposto à realidade de eu ter nascido em uma família Batista e ter sido criada nesse regime, moldada segundo os mandamentos e as doutrinas cristãs", relembrou. A igreja também foi o local onde Ventura teve seu primeiro contato com a arte. Segundo ela, nessa época não havia muita opção de lazer na cidade, logo, o templo Batista se tornou o lugar onde era possível consumir e produzir cultura. Foi na Primeira Igreja Batista, em Catu, que ela deu os primeiros passos como cantora, enquanto alguém que se comunica com multidões e que trabalha com a oratória. Ventura Profana sempre foi ligada à religiosidade Reprodução/Redes Sociais A vivência na igreja também contribuiu para que Ventura se tornasse pastora, já que durante toda sua jornada no templo religioso ela foi preparada para se tornar uma líder espiritual, por meio de discipulados e de uma série de ritos. "Em determinado momento, eu rompo com a igreja, justamente por conta da minha travestilidade, então isso passa a ser algo incompatível. Depois de um tempo, eu passo a ser reconhecida pela minha própria comunidade como uma pastora, que eu acho que é o traço mais importante de uma liderança: você ser reconhecida enquanto enquanto alguém que conduz", explicou. Tabernáculo da Edificação Atualmente, Ventura Profana leva a palavra do Senhor através da comunidade itinerante "Tabernáculo da Edificação". Para ela, ser pastora é algo que requer seriedade e responsabilidade. "Existem dois tipos de pastores: o pastor que conduz o seu rebanho para o abate e o pastor que conduz o rebanho à liberdade. E, esse segundo, é o tipo de pastora que eu decidi e que eu labuto para ser". Pastora travesti prega amor e liberdade Reprodução/Redes Sociais Profana relatou que há uma cobrança da parte da comunidade que a acolhe enquanto pastora, como há também um desdém e uma cobrança externa de parcelas mais conservadoras da igreja. Ainda assim, ela segue firme com o objetivo de acolher e levar amor através da fala. "É uma sociedade que não consegue lidar com a possibilidade de travestis espirituais, de travestis que assumem uma vida de religiosidade e que podem assumir um ministério", afirmou. "Isso torna tudo mais difícil, mas, ao mesmo tempo, eu acho que o amor pela obra, pelas transformações, pela vida de pessoas como eu, pela transgeneridade, faz com que eu continue acreditando em uma igreja mais acolhadora, em uma igreja que seja reconhecida pelo amor e não pelo ódio", complementou. Relação com a família e transfobia Após romper com a igreja tradicional por conta da travestilidade, Ventura Profana contou com o apoio da família para seguir firme na jornada. Ela afirmou que ter os parentes ao seu lado foi fundamental, além de pontuar que, infelizmente, a transfobia continua presente na sociedade. "Nós estamos em um mundo que implementa como política a violência contra pessoas trans. Então, todas nós precisamos nos engajar contra a transfobia", disse. Veja Mais
Como funciona a escolha da escalada do 'Jornal Nacional'?
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). Como funciona a escolha da escalada do “Jornal Nacional”? A escalada do Jornal Nacional sempre mexeu com o imaginário dos brasileiros. Em menos de dois minutos, ela apresenta um resumo das principais notícias do dia. Mas como ela é montada? Quem escreve o texto final? Na série especial do g1 sobre os 60 anos da TV Globo, vamos mostrar como funciona a escolha da escalada do Jornal Nacional, e ninguém melhor do que William Bonner, editor-chefe e apresentador do JN, para explicá-la. Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). LEIA MAIS: Como são selecionados os causos de 'Que história é essa, Porchat?' Para onde vão as comidas do 'Mais Você' depois da gravação do programa de Ana Maria Braga? Como são escolhidos os participantes do 'Dança dos Famosos'? Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'? Como são escritos os discursos de eliminação do 'BBB'? Quem são as pessoas que controlam os cavalinhos do 'Fantástico'? Do Plantão ao Tema do Senna: como é feita uma vinheta instrumental? Como uma música vai parar na trilha sonora de uma novela? A escalada do Jornal Nacional corresponde ao que seria a primeira página de um jornal impresso. É assim que William Bonner define o segmento do telejornal. Em apenas poucos segundos, ele precisa prender a atenção dos telespectadores para as principais notícias do dia. "Essa é a nossa função. É chamar a atenção do público para aquilo que é muito importante e para aquilo que poderá despertar a atenção dele. É um programa de televisão. Então, o primeiro passo é quais são, entre as notícias importantes que vamos dar no JN, as mais importantes? Elas têm que estar na escalada do JN", explica Bonner ao g1. Como é feita a escalada do Jornal Nacional? Jornal Nacional/ Reprodução Selecionadas as notícias, eles partem para um novo momento: elencar quais devem ser citadas primeiro. É um verdadeiro quebra-cabeça. A manchete de um determinado assunto precisa ficar próxima a um conteúdo que a complemente ou que possa servir de contraponto. Tudo posicionado de forma estratégica e com cadência para que se torne mais agradável de ser ouvido. E a decisão final cabe a William Bonner e Cristina Sousa Cruz, editora-chefe adjunta do JN. Quando ela começa a ser escrita? Bonner detalha que a escalada começa a ser estruturada assim que termina a reunião de pauta, que ocorre à tarde. “Quando termina a reunião, a gente já está com o plano do Jornal Nacional muito consolidado na cabeça. Aí é a hora de começar a pensar na escalada. É um rascunho”, conta. Durante o período de quatro horas, eles precisam ficar avaliando e reavaliando o que é importante. “Às vezes, a gente acha que o mais importante daquele assunto é um determinado aspecto, mas aí os fatos nos desmentem, nos atropelam e nós temos que estar prontos para rever o rascunho da escalada até ela ficar fiel à relevância dos assuntos que estão ali tratados”. Gravada ou ao vivo? Essa é uma dúvida que sempre ronda quando o assunto é a escalada. Ela é gravada poucos minutos antes de ir ao ar, com um limite de segurança de até cinco minutos antes do início do telejornal. Mas tudo muda se acontecer alguma notícia urgente. A versão gravada é “derrubada” e eles se posicionam para que ela seja feita ao vivo. Edição de colecionador Um fenômeno frequente nas redes sociais é a expectativa das pessoas pela escalada do JN durante momentos importantes no país. Nesses períodos, é comum ver o comentário “edição de colecionador”. “Jornal Nacional é um patrimônio dos brasileiros. É muito tempo de cumplicidade e de conquista de confiança das pessoas. Então, esse é um fenômeno brasileiro. Quando alguma coisa muito importante acontece, é para o Jornal Nacional que as pessoas correm para ver. E isso nos honra enormemente. Nos orgulha imensamente. Mas isso também aumenta brutalmente a nossa responsabilidade todos os dias”, comenta Bonnner. Bonner aponta a sua “edição de colecionador”. “Acho que a escalada que eu mais revi na minha vida é a que registra um fato histórico de maior relevância da minha carreira, que é a escalada de 11 de setembro de 2001. Essa edição levou o Jornal Nacional a ser indicado ao Emmy Internacional pela primeira vez no ano seguinte e nunca mais nós deixamos de ser indicados. Uma edição antológica. Ou como as pessoas gostam de dizer nos memes, uma edição de colecionador do Jornal Nacional”, fala. Veja Mais
Gloria Maria ganha série documental que celebra sua trajetória dentro e fora do jornalismo
Série estreia neste domingo (27), logo após o 'Fantástico', e mostrará imagens e fatos desconhecidos sobre a apresentadora. Os diretores Paulo Sampaio, Danielle França e a produtora executiva da série documental 'Gloria', Fatima Baptista Manoella Mello/Globo Neste domingo (27), estreia "Gloria", série documental que traz depoimentos, imagens inéditas e revelações sobre Gloria Maria, um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro. O evento de lançamento da série ocorreu nesta quinta-feira (24), na Casa Horto, no Rio de Janeiro (RJ). Dividida em quatro episódios, a série vai ao ar logo após o "Fantástico". O documentário mostra o impacto de Gloria no jornalismo e o porquê ela conquistou o coração do público. A carioca morreu em 2023 por complicações de saúde causadas por metástases cerebrais. William Bonner, Thiago Oliveira, Luis Miranda e Monica Maria Barbosa, editora-chefe do 'Globo Repórter' Manoella Mello/Globo A série Com direção de Danielle França e Paulo Sampaio, "Gloria" explora arquivos pessoais de Gloria Maria, como os bloquinhos em que a jornalista documentava as experiências que vivia. A série também relembra reportagens icônicas apresentadas por ela, como o primeiro voo duplo exibido na TV brasileira. Também serão mostrados bastidores de entrevistas com celebridades como Michael Jackson e Madonna. Para contar os primeiros passos da carreira de Gloria Maria, a série reconstitui a "Veraneio", um veículo utilitário produzido no Brasil nas décadas de 1970 e 1980, que era utilizado pelas equipes do jornalismo da TV Globo quando Gloria Maria começou a fazer reportagens de rua. "Gloria" também faz um passeio pela história da jornalista, que chegou à Globo no início dos anos 1970 para ser radioescuta da Editoria Rio, conciliando os estudos com o emprego até se tornar repórter, em plena ditadura militar. Durante seus 52 anos de carreira na TV Globo, Gloria Maria percorreu os cinco continentes, participou de coberturas de Olimpíadas, Copas do Mundo, posses de presidentes e tantos outros acontecimentos da história do Brasil e do mundo. Entre os entrevistados pelo documentário, estão Pedro Bial, William Bonner, Fátima Bernardes, Leilane Neubarth, Zileide Silva e Dulcinéia Novaes. cantora Liniker no lançamento da série documental "Gloria" Manoella Mello/Globo Veja Mais
Hits e prêmios em ofícios do governo: como produtora convenceu secretaria do Rio a apoiar show de Lady Gaga
Com menções a 'Abracadabra' a 'Die With a Smile', documentos enfatizam o impacto cultural da cantora. Lady Gaga em 'Poker Face' Reprodução/YouTube Para convencer o governo do Rio de Janeiro a disponibilizar uma verba de R$ 15 milhões em um show da Lady Gaga, a produtora Bonus Track Entretenimento mencionou o impacto da cantora na música mundial, entre outros argumentos. O show acontecerá no dia 3 de maio, na Praia de Copacabana. "Lady Gaga é ganhadora de 14 prêmios Grammy e um Oscar de melhor canção original com 'Shallow'", justifica um dos documentos, enviado pela Funarj (Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro) a Rodrigo Abel, secretário do gabinete do governador Cláudio Castro (PL). "Em 2022, [Gaga] realizou um show da turnê 'Chromatica Ball' para 55.000 pessoas em Nova Iorque e para 78.000 pessoas em Paris. Seu novo single 'Abracadabra' quebrou o recorde de maior audiência mensal já alcançada por uma artista feminina, ultrapassando 124 milhões de ouvintes mensais nas plataformas de streaming." O documento cita ainda o videoclipe de "Abracadabra", enfatizando que havia ultrapassado 84 milhões de visualizações. O sucesso estrondoso de "Die With a Smile", feat de Gaga e Bruno Mars, também é mencionado: "[A canção] liderou a Billboard Hot 100 por cinco semanas e alcançou o nº 1 na Billboard Global 200", diz o texto em referência a rankings de audiência musical. Além dos hits de Gaga, o documento fala do "aspecto social e o impacto no Turismo do Rio de Janeiro e no comércio que este evento poderá trazer". Em outros documentos enviados ao governador, a Bonus Track solicitou "apoio logístico e de estrutura", além dos R$ 15 milhões já citados. Também falou de ações sociais da Gaga, como a defesa da causa LGBTQIA+ e combate a Aids. Feito pela Prefeitura do Rio, o estudo "Potenciais Impactos Econômicos do Show da Lady Gaga no Rio" projeta que a apresentação da cantora deve movimentar R$ 600 milhões para a cidade, 27,5% a mais do que a passagem de Madonna pelo Rio em 2024. Show de Lady Gaga, no Rio, deve movimentar R$ 600 milhões e superar show de Madonna ano passado Veja Mais
‘Daniel, decidi te expor’: Gloria Groove e MC Daniel são multados após transtorno com QR Code em avenida
Banners enigmáticos que simulavam 'exposed' amoroso eram anúncio de parceria musical e infringiam a Lei Cidade Limpa, informou a prefeitura de São Paulo. 'Daniel, decidi te expor': cartaz espalhado na Radial Leste lança parceria entre Gloria Groove e MC Daniel Arquivo Pessoal Os artistas Gloria Groove e MC Daniel receberam uma multa no valor de R$ 10 mil cada após infringirem a Lei Cidade Limpa ao espalharem banners divulgando uma nova parceria musical, informou a Secretaria Municipal das Subprefeituras nesta quinta (24). Nos últimos dias, quem passava pela Radial Leste na capital paulista se deparava com banners enigmáticos que simulavam um 'exposed' amoroso: "Daniel, você nunca mereceu o amor que eu te dei. Por isso decidi te expor", anunciava a mensagem acompanhada de um QR Code. Quem mirava a câmera do celular no recado para acompanhar a fofoca, mordia a isca de uma jogada de marketing: o código impresso na faixa levava à divulgação de uma parceria musical entre os artistas. Gloria Groove e MC Daniel Bruno Gordilho Gabriel Rostey, pesquisador em urbanismo pela FAU-USP e sócio-diretor da CULTURB, explica que a faixa se configura em um anúncio publicitário a partir do momento em que o QR CODE direciona o usuário para a parceria entre os artistas. "Como todo o texto é uma espécie de teaser, uma isca para provocar a curiosidade das pessoas e fazer com que acessem QR Code que comunica a parceria musical, toda a extensão da faixa configura uma propaganda em área externa", explica. Ao g1, a Secretaria Municipal das Subprefeituras informou que retirou, ainda na quarta-feira (23), as faixas instaladas nos locais mencionados. "Foram aplicadas duas multas, no valor de R$ 10 mil cada, aos responsáveis pela infração. A medida está amparada na Lei Cidade Limpa (14.223/2006) que não permite a instalação de "banners", faixas ou qualquer outro elemento em obras públicas de arte, tais como pontes, passarelas, viadutos e túneis, visando chamar a atenção da população para ofertas, produtos ou informações que não aquelas estabelecidas em lei." O g1 procurou pelas assessorias de Gloria Groove e MC Daniel, que não se pronunciaram até o momento. O que diz a Lei Cidade Limpa? Criada com a intenção de diminuir a poluição visual e regulamentar propagandas, a Lei Cidade Limpa está em vigor desde 2007 na capital. Completou 18 anos em setembro do ano passado, enfrentando falhas de fiscalização, permitindo que comércios descumpram a lei sem punição. Entre as determinações, a Lei Cidade Limpa prevê: Anúncios em vias públicas só são permitidos em mobiliários urbanos ou equipamentos autorizados pela prefeitura; A altura das letras de um anúncio não pode ultrapassar 20 centímetros; O avanço máximo de um anúncio sobre a calçada é de 15 centímetros; A placa do anúncio deve estar a uma altura mínima de 2,2 metros do solo; O estabelecimento não pode ter mais de um anúncio indicativo; O anúncio indicativo pode ser colocado em um totem, mas deve estar dentro do terreno do imóvel.; Anúncios na fachada de mercados, por exemplo, não são permitidos, mas são comumente vistos em diversas regiões da capital. Quando entrou em vigor, em 1º de janeiro de 2007, na gestão Gilberto Kassab, a multa para quem descumprisse as regras era de R$ 10 mil. Até hoje, o valor nunca foi alterado. Veja Mais
Grelo grava EP ao vivo, em show em Salvador, com quatro músicas inéditas
Grelo em estúdio no ensaio para a gravação do EP em Salvador João Müller Moura / Facebook Grelo ♫ NOTÍCIA ♪ Um dos artistas mais bem-sucedidos do universo pop brasileiro em 2024, por conta do estouro das músicas Só fé e De graça ou pagando no universo do arrocha e do brega, Grelo grava EP ao vivo em show programado para o próximo sábado, 26 de abril, na Arena Fonte Nova, estádio de Salvador (BA). No disco intitulado Ao vivo em Salvador, o cantor e compositor goiano – nascido Gabriel Ângelo Furtado de Oliveira em 1997 – apresentará quatro músicas inéditas de autoria do artista entre regravações das composições Como tudo deve ser, De vez outra vez e Trocaria tudo. Antes de se lançar como cantor, Grelo atuava como compositor, fornecendo músicas para artistas do universo sertanejo e do circuito do forró e do arrocha. Veja Mais
Como são escolhidos os participantes do 'Dança dos Famosos'?
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). Como são escolhidos os participantes do 'Dança dos Famosos'? Um grupo de famosos disputando um reality de dança no qual, a cada semana, esses artistas apresentam no palco uma coreografia em diferentes ritmos de dança depois de ensaiar por alguns dias com seus professores. Essa é a dinâmica geral do quadro "Dança dos Famosos", que estreou em 2005 na Globo e já colocou mais de 250 estrelas para dançar. Mas você sabe como funciona toda a produção do quadro? A seleção, o tempo de preparo e de ensaios, ou quantas pessoas são convocadas para cada edição? Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). LEIA MAIS: Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'? Como são selecionados os causos de 'Que história é essa, Porchat?' Para onde vão as comidas do 'Mais Você' depois da gravação do programa de Ana Maria Braga? A produtora de elenco da TV Globo e responsável pelo casting do Dança dos Famosos Roberta Galinari explicou que a equipe do quadro sempre se reúne e faz uma curadoria pensando no perfil do elenco que eles querem para cada temporada. Isso sempre pensando em um equilíbrio de famosos em diferentes áreas artísticas, na diversidade e, claro, na disponibilidade do artista, já que a participação no quadro implica em um compromisso de quatro meses. Elenco do Dança dos Famosos Divulgação/Globo "O mais importante é que esse elenco seja diverso, que as pessoas se sintam representadas e que os participantes tenham a dedicação necessária para encarar o 'Dança dos Famosos', que é um grande desafio", afirma Roberta ao g1. A seleção do elenco é um processo contínuo. Enquanto uma edição está rolando, a produção já está de olho em possíveis próximos participantes. E os convites são feitos cinco meses antes da estreia de cada temporada. O número de convites varia de acordo com cada edição. Isso por alguns fatores. Primeiro porque já teve programa com 6, 12 e até 18 participantes. Atualmente, são 16. Outro fator que mexe no número de famosos que recebem os convites é a quantidade de aceites. Porque pode ser que os primeiros contactados aceitem logo de cara. Mas se tiver alguma negativa, a produção vai atrás de outro nome. "Pode ser que eu converse com 35 ou 40. Tem ano que muito menos, tem ano que quase que dá certo todo mundo. Não tem o número fixo, não. Cada temporada tem suas particularidades." Sem teste Tati Machado e Diego Maia são os vencedores da "Dança dos Famosos 2024" Reprodução/Instagram Roberta explica que não existe um teste prévio para saber se a pessoa dança alguma coisa ou não. "A gente busca sempre um elenco diverso, com diferentes níveis de experiência. Porque a superação também é um dos pilares do quadro", diz Roberta. "A gente acredita firmemente que a dança é para todos. O único critério que a gente verifica é se o participante tem alguma restrição médica que possa impedi-lo de dançar e de cumprir a nossa rotina, que é intensa. Porque a nossa preocupação principal é garantir a segurança e o bem-estar de cada um deles." Hora dos ensaios Fiuk durante ensaio para o forró para a Dança dos Famosos Globo/Paulo Belote Convites aceitos e elenco fechado, é hora de dançar. Os ensaios mesmo só têm início quando o programa começa. Na verdade, três dias antes da apresentação de elenco, eles já têm uma espécie de esquenta. O grupo todo participa de uma coreografia especial para a apresentação do elenco da temporada. Ali, todos os participantes dançam juntos. Após essa grande confraternização, cada um vai para o seu lado e, a cada semana, eles ensaiam por cerca de cinco dias antes de levar a coreografia para o palco, quando mostram seus passos de tango, de samba, de funk, foxtrote e tantos outros ritmos. "Essa dinâmica funciona muito bem. Parece que não, mas sim. E ao longo de todos esses anos a gente viu que é um tempo suficiente para que o talento chegue no palco pronto para dar o seu melhor sem prejudicar a condição física deles", afirma Roberta, que já está há 17 anos à frente do casting do programa. No fim, a produtora define o processo de seleção como um "grande quebra-cabeça". "A gente busca um time que tenha disponibilidade, vontade, paixão pelo desafio, porque o 'Dança dos Famosos' é mais do que uma competição. É uma experiência transformadora." Veja Mais
Marcelo Jeneci faz registro audiovisual de show solo no Rio de Janeiro
Marcelo Jeneci grava ao vivo show solo programado para sexta-feira, 25 de abril, no Teatro Solar de Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ) Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Quase um ano após o lançamento de Night clube forró latino – Volume I (2024), disco situado na fronteira entre EP e álbum, Marcelo Jeneci parte para outro registro fonográfico. O cantor, compositor e músico paulistano faz a gravação audiovisual de show solo programado para sexta-feira, 25 de abril, no Teatro Solar de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Munido de sanfona e teclados, Jeneci se apresenta sozinho nesse show em que segue roteiro que entrelaça composições autorais com temas de lavras alheias, geralmente músicas de artistas nordestinos. Desde 2016, o artista vem se apresentado pelo Brasil no formato solitário deste show originalmente intitulado Solo, mas agora também eventualmente chamado de Um. O registro audiovisual da apresentação de Marcelo Jeneci no Solar de Botafogo gera álbum ao vivo. Veja Mais
Globo 60 anos: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família de Salvador, na Bahia
Nesta terça-feira (22), Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional da sala da casa da casa da família da Duca e do Antônio. Veja como foi. 60 anos da TV Globo: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família de Salvador Nesta terça-feira (22), Renata Vasconcellos esteve em Salvador, na casa da família da Duca e do Antônio. O combinado com eles é que uma equipe do Jornal Nacional passaria o dia lá em uma gravação para as comemorações dos 60 anos da Globo, porque eles acompanham a nossa programação todos dias. Só que eles não sabiam que a Renata também iria para lá, e muito menos para apresentar o Jornal Nacional da sala da casa deles. No vídeo acima, veja como foi quando a equipe chegou nesta terça-feira (22) de manhã. Renata Vasconcellos vai à casa de uma família de Salvador, na Bahia Jornal Nacional/ Reprodução LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Globo reúne jornalistas e revela novidades da comemoração dos 60 anos da emissora 60 anos da TV Globo terá edição única do Vídeo Show e programa especial com música e encontros inéditos Veja Mais
Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'?
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'? Desde 1974, a "Sessão da Tarde" apresenta vários filmes para novas audiências de todas as faixas etárias. De "As Branquelas" a "A Lagoa Azul", os longas exibidos nessa sessão costumam se tornar "clássicos" queridinhos para os brasileiros. Pode parecer uma escolha simples, mas na verdade, muito é levado em conta na hora de decidir quais filmes entram para a programação: época do ano, dados de audiência e até o noticiário. Abaixo, entenda como são escolhidos os filmes da "Sessão da Tarde". Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). Como é feita a escolha de filmes? A equipe da Globo tem um catálogo de filmes, que são tagueados por gêneros e temas. Então, a equipe cruza as listas geradas pelo sistema com os índices de audiência e resultados de pesquisas com consumidores para começar a estruturar a grade. 'As Branquelas' Reprodução Esses dados e algoritmos ajudam, claro, mas a curadoria ainda é feita por pessoas - afinal, os filmes serão exibidos para pessoas. A partir disso, o planejamento é feito da seguinte forma: Planejamento anual, quando o time se reúne para definir os títulos que passarão no próximo ano. Daí, escolhem cerca de 300 filmes do catálogo; Depois, no início de cada trimestre, repensam a programação diária de filmes das 12 semanas seguintes; Semanalmente, revisam e reajustam a grade escolhida para a semana seguinte, de acordo com o que acontece no mundo. Além disso, a equipe do “Sessão da Tarde” tem a diretriz de que é proibido reprisar um título em menos de seis meses. 'A Lagoa Azul' Reprodução O que pode afetar o planejamento? A revisão trimestral ou semanal pode causar mudanças na programação de acordo com o noticiário. Por exemplo, quando Fernanda Torres foi indicada ao Oscar, a "Sessão da Tarde" mudou a programação para homenagear a atriz, e exibiu dois episódios de "Tapas e Beijos". O que mais é levado em conta? Ao contrário de sessões mais noturnas, a "Sessão da Tarde" tem um público bem amplo - então, é normal exibir filmes para todas as faixas etárias, de comédia, aventura, ação ou drama. A época em que o filme será exibido também é um fator. No início do ano, histórias de superação ou comédias leves costumam ser mais proveitosas. Já em abril e agosto, começam as temporadas de lançamentos, quando ousar é mais permitido. Em julho, é tempo de olhar as crianças - e os pais, mães e avós que passam as tardes em casa com elas. Por isso, animações, heróis e aventuras dominam a programação. Vale lembrar que o catálogo se renova ao longo do tempo. A Globo segue tendo contrato com grandes distribuidoras, como Disney, NBCU, Sony, MGM e LionsGate. Mas além disso, você pode ter reparado que o "Sessão da Tarde" tem exibido mais filmes de diferentes países nos últimos anos. Existe mesmo essa preocupação. A equipe contou ao g1 que o planejamento anual tenta incluir histórias de diferentes comunidades, classes, gêneros e faixas etárias. Cena de 'Curtindo a Vida Adoidado' Reprodução Não à toa, a Globo investe em contratos com distribuidoras em todo mundo e, atualmente, tem parceria com empresas como a ShowBox, da Coreia do Sul e Minerva Pictures, da Itália, entre outras. E claro, também busca valorizar produções brasileiras: ao todo, dos 700 filmes exibidos pela Globo por ano, 120 são nacionais. Veja Mais
'Conclave' é o conteúdo mais visto no Prime Video Brasil após morte do papa Francisco
Filme vencedor do Oscar mostra os bastidores da escolha de um novo pontífice. Longa também é o 2º mais visto no Prime Video em todo o mundo. Assista ao trailer do filme "Conclave" O filme "Conclave" (2024), que mostra os bastidores da escolha de um novo papa, é o conteúdo mais visto no Prime Video no Brasil nesta terça (22). O longa já era o 2º mais assistido no Prime Video desde sexta-feira (18), mas alcançou o topo da lista de filmes nesta segunda, após a morte do papa Francisco. Já nesta terça, ultrapassou até as séries e se tornou o conteúdo mais visto em toda a plataforma no Brasil. Ganhadora de um Oscar de melhor roteiro adaptado e inspirada no livro de mesmo nome de Robert Harris, a obra de ficção mistura com habilidade fatos e licenças criativas sobre a eleição papal. Veja o que é real e o que não é no filme LEIA ANÁLISE: 'Conclave' é um ótimo e imprevisível drama sobre a escolha de um novo papa "Conclave" também lidera a lista de filmes mais vistos no Prime Video na Argentina, Chile, Bolívia, Uruguai, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e mais. Segundo o portal FlixPatrol, que monitora filmes no streaming, o longa é o 2º mais visto na plataforma em todo o mundo. Ralph Fiennes interpreta o cardeal Lawrence no filme 'Conclave' Divulgação A partir do livro "Conclave" — publicado por Robert Harris em 2016 —, o longa começa logo após a morte do Papa (Bruno Novelli), devido a uma grave doença. Por causa disso, o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes, de "O Grande Hotel Budapeste" e "King's Man: A Origem") é o escolhido para coordenar o conclave, cerimônia que reúne outros cardeais para eleger o novo sumo pontífice. À medida que a eleição avança, Lawrence começa a lidar com questões problemáticas envolvendo os candidatos, o que torna o ritual ainda mais complicado do que ele esperava. Para piorar, o cardeal descobre um segredo impactante, capaz de mudar toda a Igreja Católica de forma irremediável. O filme foi indicado a oito Oscars e venceu o prêmio de melhor roteiro adaptado. Veja Mais
Bom Dia Minas, MG1 e MG2 ganham vinhetas especiais com artistas mineiros para celebrar 60 anos da TV Globo; assista
Clássicas músicas-tema dos telejornais ganharam releituras em diferentes estilos musicais. Ao todo, cinco novas versões foram produzidas e a última será exibida na noite desta segunda-feira (28). Trio Parada Dura, Pato Fu, Coral Black to Black e Flávio Renegado ficaram responsáveis pelas vinhetas especiais do Bom Dia Minas, do MG1 e do MG2. Reprodução/TV Globo As equipes da TV Globo em Minas Gerais não economizaram na criatividade para as celebrações dos 60 anos da emissora! Veja Mais
‘Ladrões vovôs’ vão a julgamento por roubo de joias de Kim Kardashian
Grupo de 10 pessoas será julgado pelo tribunal criminal, em Paris, a partir desta segunda (28). Crime aconteceu em 2016; ladrões levaram um anel de noivado de 4 milhões de dólares. Kim Kardashian durante o Baby2Baby Gala, em novembro de 2022 Jordan Strauss/Invision/AP Um grupo de homens apelidados de “ladrões vovôs” vai a julgamento nesta segunda-feira (28) acusado de assaltar a empresária e influenciadora Kim Kardashian, que ficou sob a mira de armas e teve joias avaliadas em milhões de euros roubadas durante a Semana de Moda de Paris, em 2016. Segundo a agência de notícias Reuters, vários dos acusados estavam próximos ou já em idade de aposentadoria na época do assalto, que foi considerado na ocasião o maior roubo envolvendo uma única pessoa na França em mais de 20 anos. Kardashian viajará a Paris em maio para prestar depoimento no julgamento, que deve durar quase um mês, segundo seu advogado. De acordo com os investigadores, os suspeitos, vestindo máscaras de esqui e roupas com insígnias da polícia, amararam a celebridade bilionária com abraçadeiras plásticas e fita adesiva, antes de fugir com um anel de noivado de 4 milhões de dólares, presente de seu então marido, o rapper Kanye West, além de outras joias. “Eles repetiam: ‘o anel, o anel’”, contou Kardashian em uma entrevista a David Letterman em 2020, durante a qual chorou ao relembrar o medo de ser estuprada naquela noite. “Eu olhava para o porteiro,” continuou ela, referindo-se ao funcionário do prédio de luxo que foi forçado sob a mira de uma arma a levar a gangue até seu apartamento. “Eu pensava: ‘Vamos morrer? Apenas diga a eles que eu tenho filhos, tenho bebês... eu preciso voltar para casa’.” Vestígios de DNA encontrados nas abraçadeiras usadas para amarrar os pulsos de Kardashian ajudaram a polícia a efetuar prisões em janeiro de 2017. Ao todo, 10 pessoas serão julgadas pelo tribunal criminal. Cinco delas enfrentam acusações de roubo à mão armada e sequestro. Os outros são acusados de cumplicidade no assalto ou de porte ilegal de arma. Um dos acusados, Yunice Abbas, de 71 anos, admitiu sua participação no roubo — e até escreveu um livro sobre isso. Abbas, que passou 20 anos da vida adulta na prisão, contou ao canal de TV francês TF1 que o “grande golpe” seria o último. Ele disse que soube que o alvo era um grande diamante, mas não sabia que se tratava da estrela de The Kardashians. Chloe Arnoux, advogada de Aomar Ait Khedache — apelidado de “Omar, o Velho” e acusado de ser o líder do grupo (o que ele nega) — disse que seu cliente pode passar o resto da vida na prisão devido à idade avançada. Ela afirmou, em entrevista à BFM TV, que ele chegou a escrever uma carta de desculpas a Kardashian, mas a correspondência foi interceptada pelas autoridades. Kim Kardashian é vítima de assalto milionário em Paris Veja Mais
Caetano Veloso canta para o mundo ficar ‘Odara’ ao participar da gravação do show de Xande de Pilares no Rio
Caetano Veloso (à esquerda) e Xande de Pilares no palco da casa Vivo Rio na gravação ao vivo do show ‘Xande canta Caetano’ na noite de ontem, 26 de abril Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio ♫ NOTÍCIA ♪ Caetano Veloso cantou quatro músicas com Xande de Pilares na gravação audiovisual do show Xande canta Caetano, captado na apresentação feita pelo sambista carioca na noite de ontem, 26 de abril, na casa Vivo Rio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Na disposição do roteiro seguido por Xande, Caetano entrou no show em Irene (1969), única canção que compôs na prisão, tendo a irmã caçula como musa inspiradora, e que gravou no álbum Caetano Veloso (1969) com arranjo que evocava a pisada do baião. Na sequência, Caetano cantou Desde que o samba é samba (2002) com Xande e encerrou a primeira participação no show com o canto de Odara (1977), música dançante em que embutiu a sentença “sem anistia”, impulsionando o coro da plateia. No bis, Caetano voltou ao palco da casa Vivo Rio e, em dueto com Xande, reacendeu A luz de Tieta (1996), samba-reggae de efeito infalível em qualquer show. Ao fazer o registro audiovisual do show Xande canta Caetano, o artista carioca seguiu basicamente o roteiro trilhado desde a estreia da turnê nacional em 2 de junho de 2024, em Salvador (BA), em apresentação que teve intervenções do mesmo Caetano nas músicas Gente (1977), Lua de São Jorge (1979), Desde que o samba é samba (1993) e A luz de Tieta (1996). Contudo, houve sutis novidades no roteiro, como a inclusão do rock Podres poderes (1984), transportado por Xande de Pilares para o universo do samba neste show que já está prestes a completar dois anos em cena, em trajetória potencializada pela aclamação do álbum também intitulado Xande canta Caetano e lançado em agosto de 2023. Caetano Veloso e Xande de Pilares cantam juntos as músicas ‘Irene’, ‘Odara’, ‘A luz de Tieta’ e ‘Desde que o samba é samba’ na gravação audiovisual Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio Veja Mais
‘A banana me persegue até hoje’: Reginaldo Faria lembra cena icônica de ‘Vale Tudo’ e fala de set preferido
Spoiler: cenário que o ator escolheu não foi de ‘Vale Tudo’. Faria completa 60 anos de carreira em 2025. ‘A banana me persegue até hoje’: Reginaldo Faria lembra cena icônica de ‘Vale Tudo’ O último capítulo de “Vale Tudo”, que foi ao ar em 6 de janeiro de 1989, foi cheio de surpresas e momentos marcantes. Um dos mais memoráveis foi quando Marco Aurélio, vivido por Reginaldo Faria, deu uma “banana” para o Brasil enquanto fugia do país com Leila, personagem de Cassia Kis — e assassina de Odete Roitman. “A banana me persegue até hoje!”, brincou Reginaldo Faria, em entrevista ao “Expedição Rio” deste sábado (26). ASSISTA À 1ª VERSÃO NOVELA NO GLOBOPLAY O “Expedição Rio”, programa que desbrava o território fluminense e mostra lugares que muito carioca não conhece, chega à 5ª temporada pegando carona nos 60 anos da TV Globo, revisitando cenários de produções históricas. LEIA MAIS: Marcos Frota volta a set da novela ‘Mulheres de Areia’ em Paraty e vê escultura de Tonho da Lua Reginaldo Faria no Expedição Rio Reprodução/TV Globo Cena da banana no final de 'Vale Tudo' Reprodução/TV Globo No papo com Alexandre Henderson e Daniella Dias, Reginaldo contou um pouco dos 60 anos de carreira e do peso da cena da banana. “O Marco Aurélio era um personagem comum dentro daquele ambiente corrupto. Para grande surpresa, quando eu saía pelas ruas, as pessoas me aplaudiam e me pediam autógrafo. Naquela época, não tinha selfie, mas tinha o autógrafo”, lembrou. Faria destaca como a cena se tornou um símbolo de resistência e indignação popular. “Eu comecei a entender que essas pessoas estavam aplaudindo aquele camarada que deu uma banana por um processo político totalmente corrupto”, definiu. “Eu não sei quantas bananas eu já dei nessas entrevistas. Talvez um cacho ou talvez uma bananeira, não sei, e não fica madura, né? Não fica”, riu. Reginaldo Faria e Betty Faria em 'Água Viva', de 1980 Reprodução/TV Globo O “Expedição” quis saber de Faria qual seu set favorito. E não foi de “Vale Tudo”. “Eu acho que o guardadinho no coração foi ‘Água Viva’, de 1980, quando a gente ia para alto-mar. A minha primeira impressão dessa novela foi que a gente ia ter uma felicidade infinita, porque a gente saía tipo 6h dali da Urca e ia para alto-mar, viajava 3 horas até chegar ao local da pesca. Esses momentos para mim foram muito mágicos, sublimes”, descreveu. ASSISTA À NOVELA NO GLOBOPLAY Ele também mencionou os desafios das gravações no mar. “Ao mesmo tempo, vem uma outra coisa que também me deixava muito temeroso, porque a gente passava muito mal naquele iate!”, brincou. ASSISTA À ÍNTEGRA DO EPISÓDIO: Expedição Rio Veja Mais
Sá & Guarabyra anunciam a dissolução da dupla por ‘causas naturais’
Sá (à esquerda) e Guarabyra se separam após cumprir os quatro shows previstos na agenda da dupla Reprodução / Facebook Sá & Guarabyra ♫ NOTÍCIA ♪ Sá & Guarabyra anunciaram a dissolução da dupla em comunicado postado nas redes sociais na tarde deste sábado, 26 de abril. Em cena como dupla desde 1974, mas juntos na música desde 1971 como integrantes do trio Sá, Rodrix & Guarabyra, os artistas atribuem a separação a “causas naturais” e enfatizam que a decisão de dissolver a dupla aconteceu de forma espontânea, sem a existência de “questões discordantes”. Brigas, em bom português. “O fato de morarmos há bastante tempo em cidades e estados diferentes acabou por nos fazer criar raízes diversas com outros parceiros mais frequentes e próximos”, justificam Sá & Guarabyra. A separação acontece após 53 anos de carreira, se contabilizado o tempo do trio com Zé Rodrix (1947 – 2009). Antes de se separar, a dupla fará, entre 31 de maio e 25 de setembro, os quatro shows já assumidos em agenda que inclui apresentações em São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP), Belo Horizonte (MG) e Itajaí (SC). Em trio com Rodrix ou em dupla, o carioca Luiz Carlos Pereira de Sá e o baiano Guttemberg Nery Guarabyra são expoentes de um gênero musical rotulado como rock rural. Iniciada em 1974 com a edição do álbum Nunca, a discografia da dupla atingiu pico de popularidade três anos depois com o lançamento do álbum Pirão de peixe com pimenta (1977), cujo repertório destacou a canção Sobradinho (Luiz Carlos Sá e Guttenberg Guarabyra) e a gravação original de Espanhola, parceria de Guarabyra com Flávio Venturini, que regravou a balada com mais sucesso em 1982. Sá & Guarabyra tiveram participação relevante na trilha sonora da novela Roque Santeiro (1985 / 1986), como autores e intérpretes do tema-título Roque Santeiro e da música Verdades e mentiras, além de serem os compositores de Dona, balada propagada nacionalmente na gravação do grupo Roupa Nova. Cinco anos depois, a dupla brilhou na trilha sonora da novela Pantanal (1990) com a música Estrela natureza, um dos temas principais da épica saga rural do novelista Benedito Ruy Barbosa. Comunicado em que a dupla Sá & Guarabyra anuncia a dissolução da dupla Reprodução / Facebook Sá & Guarabyra Veja Mais
10 coisas que você sempre quis saber sobre a Globo
Neste sábado (26), TV Globo celebra aniversário de 60 anos. Bruna Azevedo, Thalita Ferraz e Otavio Camargo/g1 Nos 60 anos da TV Globo, o g1 decidiu responder questões que você sempre quis saber, mas tinha vergonha de perguntar. Nos vídeos e infográficos abaixo, você vai descobrir os bastidores de programas da emissora como "BBB", "Domingão" e "Fantástico". William Bonner explica como são escolhidas as notícias que abrem o "Jornal Nacional" e Ana Maria Braga mostra para onde vão as comidas que sobram no final do "Mais Você". Você também vai descobrir quem são os cavalinhos e de onde Fábio Porchat tira tanta história incrível. As formas como são escolhidos os filmes da "Sessão Tarde", as novelas do "Vale a Pena Ver de Novo" e as trilhas da sua novela favorita também são reveladas. Ah, e aquela música icônica da Globo que não sai da sua cabeça (na hora da tensão ou da vitória) também vai ser explicada na lista abaixo. Como são escritos os discursos de eliminação do “BBB”? Como são escolhidos os participantes do “Dança dos Famosos”? Quem controla os cavalinhos do “Fantástico”? Como funciona a escolha da escalada do “Jornal Nacional”? Para onde vão as comidas do "Mais Você" depois da gravação? Como uma música vai parar na trilha de uma novela? Como são selecionados os causos de “Que história é essa, Porchat?” Como são escolhidos os filmes da “Sessão da Tarde”? Como se escolhe as novelas do “Vale a pena ver de novo”? Do Plantão ao Tema do Senna: como se faz vinheta instrumental? Como são escritos os discursos de eliminação do “BBB”? Como são escritos os discursos do 'BBB'? Leia a reportagem completa sobre o 'BBB' Como são escolhidos os participantes do “Dança dos Famosos”? Como são escolhidos os participantes do 'Dança dos Famosos'? Leia a reportagem completa sobre a 'Dança dos Famosos' Quem controla os cavalinhos do “Fantástico”? Globo 60 anos: conheça quem dá vida aos cavalinhos do Fantástico Leia a reportagem completa sobre o 'Fantástico' Como funciona a escolha da escalada do “Jornal Nacional”? Como funciona a escolha da escalada do “Jornal Nacional”? Leia a reportagem completa sobre o 'Jornal Nacional' Para onde vão as comidas do “Mais Você” depois da gravação? Para onde vão as comidas do 'Mais Você' depois da gravação do programa de Ana Maria Braga? Leia a reportagem completa sobre o 'Mais Você' Como uma música vai parar na trilha de uma novela? Como uma música vai parar na trilha sonora de uma novela? Leia a reportagem completa sobre trilhas de novela Como são selecionados os causos de “Que história é essa, Porchat?”? Como são selecionados os causos de 'Que história é essa, Porchat?' Leia a reportagem completa sobre 'Que história é essa, Porchat'? Como são escolhidos os filmes da “Sessão da Tarde”? Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'? Leia a reportagem completa sobre o 'Sessão da Tarde' Como se escolhe qual novela do “Vale a pena ver de novo”? Como se escolhe as novelas do 'Vale a pena ver de novo'? Leia a reportagem completa sobre o 'Vale a pena ver de novo' Do Plantão ao Tema do Senna: como se faz vinheta instrumental? Do Plantão ao Supercine: como é feita uma vinheta instrumental? Leia a reportagem completa sobre vinhetas instrumentais Veja Mais
Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sul, região com capacidade de se reconstruir e que provoca admiração
O trabalho dos colegas das emissoras afiliadas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná fez o país inteiro testemunhar momentos muito desafiadores para as famílias que vivem na região. 60 anos da TV Globo: JN celebra conexão com o Sul Na comemoração dos sessenta anos da Globo, a gente tem relembrado, no Jornal Nacional, os muitos motivos de orgulho dos brasileiros de cada região. Hoje, é a vez de celebrar a conexão do nosso jornalismo com os estados do Sul. O trabalho dos colegas das emissoras afiliadas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná fez o país inteiro testemunhar momentos muito desafiadores para as famílias que vivem aqui. Fenômenos climáticos extremos, por exemplo, comprovaram uma capacidade inesgotável que o Sul do país tem de se reconstruir. Mas essa região também provoca admiração com a inventividade, com soluções urbanas inovadoras, com um talento especial para realizar festas absolutamente encantadoras. E é isso que a gente vai relembrar agora: os muitos motivos de orgulho desses brasileiros, que o jornalismo da Globo compartilhou com o país inteiro em todos esses anos. Família tira foto na frente da Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Veja Mais
Como se escolhe as novelas do 'Vale a pena ver de novo'?
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem a perguntas que o público sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). Como se escolhe as novelas do 'Vale a pena ver de novo'? No ar há 45 anos, o "Vale a Pena Ver de Novo" oferece não apenas nostalgia aos saudosistas, como também descobertas a amantes da teledramaturgia brasileira. É por isso que a escolha de suas novelas passa por um processo de várias etapas. Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). LEIA MAIS: Como são selecionados os causos de 'Que história é essa, Porchat?' Para onde vão as comidas do 'Mais Você' depois da gravação do programa de Ana Maria Braga? Como são escolhidos os participantes do 'Dança dos Famosos'? Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'? Como são escritos os discursos de eliminação do 'BBB'? Quem são as pessoas que controlam os cavalinhos do 'Fantástico'? Do Plantão ao Tema do Senna: como é feita uma vinheta instrumental? Como uma música vai parar na trilha sonora de uma novela? Como funciona a escolha da escalada do 'Jornal Nacional'? Diretor de conteúdo da TV Globo, Gabriel Jacome explica que as novelas do "Vale a Pena" são escolhidas a partir de análises, elaboradas por diferentes setores. Primeiro, se estuda a programação completa da emissora. Depois, a ideia é debater questões como "quais temas podem ser mais explorados?", "o que está faltando?", "como é o comportamento dos noveleiros de hoje?". Para uma novela ser reprisada, ela precisa atender a esses requisitos: Ter sido exibida originalmente há pelo menos cinco anos; Ter importância para a teledramaturgia brasileira; Ter um enredo que conecta passado e presente; A prioridade é uma novela clássica e/ou de bastante sucesso. Quanto mais icônicos forem seus personagens, cenas e até diálogos, mais chances ela terá de ser reprisada. "A gente pensa: 'O que comporia bem a programação atual?'. Às vezes, é uma novela dos anos 2000, por exemplo. Outras, é dos anos 1980, como 'Tieta' que está sendo exibida agora. É um quebra cabeça para ter uma oferta diversa. Esse é o principal termômetro, não importa se a novela é antiga ou recente", diz Gabriel. A decisão Qualquer novela pode ser reexibida mais de uma vez. Nesse caso, não existe tempo mínimo entre as reprises, apenas a exigência de não soar enjoativo. Embora não seja regra, a escolha da obra também é influenciada por sua faixa de horário. Geralmente, a reprise que passa às 14h45 é uma novela originalmente exibida às 18h, enquanto o "Vale a Pena" das 17h25 traz uma novela que, no passado, era das 19h ou 21h. O diretor também explica que, como a grade da TV Globo é composta por programas ao vivo, alguns capítulos podem ter a duração ajustada, com pequenos cortes de cena que não prejudiquem o enredo. Após a novela ser escolhida, as equipes começam a trabalhar nas questões jurídicas de pagamento de direitos autorais e musicais, assim como detalhes comerciais. Pouco depois, todo ciclo volta se repetir. "Existem clássicos como 'Cinderela' e 'Branca de Neve', que nunca envelhecem. No Brasil, esses clássicos são as novelas", afirma Gabriel. "E os noveleiros são os maiores fãs da TV Globo." Veja Mais
Como uma música vai parar na trilha sonora de uma novela?
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). Como uma música vai parar na trilha sonora de uma novela? Quatro minutos de cena foram suficientes para que a música “Love by Grace”, de Lara Fabian, se tornasse parte do imaginário coletivo brasileiro. Mesmo quem não acompanhou “Laços de Família” no ano 2000 sabe: é a trilha sonora do momento dramático em que Carolina Dieckmann raspa o cabelo. As trilhas sonoras das novelas da Globo se tornam memória afetiva para muita gente. Ao longo dos 60 anos de TV, elas não só emocionaram o público, como viraram memes e até se tornaram hits improváveis de artistas no Brasil. Mas para que cada uma dessas canções entrasse para o nosso repertório - além dos CDs e vinis nas casas brasileiras -, uma equipe trabalhou para estudar as melhores opções. Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). LEIA MAIS: Como são selecionados os causos de 'Que história é essa, Porchat?' Para onde vão as comidas do 'Mais Você' depois da gravação do programa de Ana Maria Braga? Como são escolhidos os participantes do 'Dança dos Famosos'? Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'? Como são escritos os discursos de eliminação do 'BBB'? Quem são as pessoas que controlam os cavalinhos do 'Fantástico'? Do Plantão ao Tema do Senna: como é feita uma vinheta instrumental? O processo de seleção Ao g1, a equipe responsável pela produção musical da programação explicou como essa escolha é feita: A equipe recebe a sinopse da novela e o roteiro dos primeiros capítulos, para compreender o perfil psicológico dos personagens e como será a história; Então, é feito um organograma dos personagens para mapear a relação entre eles; Há reuniões entre o time de Produção Musical, a direção e o autor da novela para chegar na "identidade sonora" da novela; Cria-se uma "playlist ideal", nome dado para a primeira lista de todas as músicas que funcionariam bem na história; Uma vez aprovada, a playlist vai para a equipe de Direitos Musicais, que negocia a liberação dessas faixas. Carolina Dieckmann em 'Laços de Família' Reprodução Como uma música entra para uma novela? Nos primeiros anos, as trilhas eram encomendadas a um ou a uma dupla de compositores e outros artistas gravavam. Isso só mudou em "Pecado Capital" (1975), quando as músicas inéditas de todas as gravadoras passaram a ser cogitadas para o repertório das tramas. Hoje, a equipe recebe a sinopse da novela e o roteiro dos primeiros capítulos e, então, já começa uma pesquisa de repertório. Segundo Juliana Costantini, gerente de conteúdo e entretenimento da Globo, um "universo musical nacional e internacional" é levado em consideração. "O autor apresenta como a sua trama vai se desenvolver e já nos transporta para viagens no tempo que passeiam pelo presente, passado e futuro daqueles personagens. Este é nosso primeiro contato com eles e com os núcleos e temas da história que vai ser contada", explica. A partir disso, começam as reuniões entre o time de Produção Musical, Direção e autor. "Vamos decifrando personalidades, gostos e estilos para essas pessoas e ambientes, em cima de tudo o que foi lido nos materiais apresentados". Giovanna Antonelli e Murilo Benício na novela 'O Clone' (2001) Jayme Monjardim/Globo Nesse momento, o "universo musical" vai se afunilando para chegar na chamada identidade sonora da novela. Ao g1, José Luiz Villamarim, diretor artístico de "Amor de Mãe" e "Avenida Brasil", contou que cerca de 500 músicas são ouvidas até a seleção final. Segundo ele, a performance de uma música no YouTube, nas rádios ou nos serviços de streaming não afetam em nada a escolha. "Para nós o que interessa é que a música ajude a contar a história. A gente faz novela, não faz clipe. A música que melhor ajudar a contar aquela história, será selecionada". Em alguns casos, a escolha tem caminhos "fáceis". Para "O Clone" (2001), que se passa parcialmente no Marrocos, a trilha tinha que incluir canções árabes; em "Caminho das Índias" (2009), músicas indianas não podiam ficar de fora. Mas além do cenário da novela, o gênero, a época e o perfil dos personagens podem ajudar na escolha. A trilha de um personagem As músicas que são temas de personagens são chamadas de "leitmotiv", um conceito alemão que significa motivo condutor. É o tema tradicional, aquele que você imediatamente associa a um personagem ou casal. Claudia Alencar e Flávio Galvão na novela 'Tieta', de 1989 Acervo Grupo Globo Ao mesmo tempo que a trilha dá dicas sobre quem é aquele personagem, a equipe tenta buscar músicas menos óbvias. Um vilão, por exemplo, não precisa de uma música muito pesada - pode ser algo suave, o que dá mais nuance ao personagem. Por exemplo, a divertida "Erva Venenosa", de Rita Lee, foi tema de Leona em "Cobras & Lagartos" (2006). Além disso, é importante que a trilha não tenha spoiler sobre o que acontecerá com o personagem. O certo é tentar responder perguntas como "Qual música essa pessoa escutaria?". A abertura A maior responsabilidade fica com a escolha da música-tema da novela. Segundo Costantini, a ideia é "trazer uma faixa que, de alguma forma, 'apresente' o enredo daquela obra ou de seu protagonista, e já direcione o público para o principal universo que o autor irá explorar ao longo de alguns meses". Para tanto, são comuns as regravações, que são "encomendas" de sucessos em novas versões. Assim, o arranjo pode mudar um pouco o astral, e a música fica "personalizada" para a novela. É o caso de "Brasil", de Cazuza, regravada por ninguém menos que Gal Costa para "Vale Tudo" (1988). Com o canto expressivo de Gal, a versão se tornou tão icônica que foi utilizada novamente para o remake de 2025. Gal Costa aparece na abertura de 'Vale Tudo' (2025) Reprodução/TV Globo Às vezes, as regravações podem acontecer porque não é fácil - ou barata - a liberação de músicas com os intérpretes originais. É muito difícil obter uma gravação dos Beatles, por exemplo. Mas as canções do quarteto já foram parar em novelas em versões de Cássia Eller, Skank, Simony e mais. Nasce uma trilha Com tudo isso em mente, a “playlist ideal” é formada contando com a colaboração dos autores e diretores das novelas para críticas e sugestões. Uma vez aprovada, a playlist segue para a equipe de Direitos Musicais. É ela quem vai fazer a negociação com gravadoras e representantes para ter a liberação das músicas. A negativa pode acontecer por alguma faixa já estar liberada para outros produtos ou ter algum bloqueio com representantes internacionais. E então, a música só é incluída na trilha caso não tenha a chance de ser barrada em qualquer país - afinal, a novela ou série pode ser exibida no exterior ou liberada para o Globoplay. Com as aprovações, começa a produção das regravações e trilhas originais. E claro, mesmo depois da estreia, outras músicas pontuais podem acabar aparecendo na trama. Veja Mais
Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região
Jornal Nacional destaca a cultura popular, o apreço pelas artes, as demonstrações de fé e a paixão das pessoas do Norte pelo lugar em que cresceram. 60 anos da TV Globo: JN celebra conexão com o Norte Na comemoração do aniversário da Globo, quando o Jornal Nacional mergulhou nos arquivos de reportagens sobre a Região Norte, o objetivo era encontrar aquelas que mostraram para todos os brasileiros os maiores motivos de orgulho dos brasileiros de lá. Essa pesquisa histórica no acervo da Globo teve um resultado fascinante porque lembrou a gente de como tudo no Norte é grandioso, exuberante, surpreendente. Começando pela natureza, claro. Mas essas são características também da cultura popular, do apreço pelas artes, das demonstrações de fé e da paixão dessa gente pelo lugar em que cresceu. Veja a reportagem no vídeo acima. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região Jornal Nacional/ Reprodução Veja Mais
Quem são as pessoas que controlam os cavalinhos do 'Fantástico'?
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). Globo 60 anos: conheça quem dá vida aos cavalinhos do Fantástico Figurinhas conhecidas nos estádios, os cavalinhos do Fantástico se tornaram famosos no futebol brasileiro. Mas quem são as pessoas por trás dos personagens? Na série especial do g1 sobre os 60 anos da TV Globo, vamos te mostrar quem são os responsáveis por dar vida a esses adoráveis mascotes. Se na década de 70 a Zebrinha fez sucesso ao divulgar os resultados da Loteria Esportiva, agora é a vez dos Cavalinhos do Fantástico. Quiá Rodrigues e Renato Spinelli, os intérpretes dos bonecos, explicam ao g1 como controlam os bonecos e criam as vozes dos personagens, além de revelarem seus bonecos favoritos. Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens que respondem 10 coisas que você sempre quis saber sobre a TV Globo, que completa 60 anos no sábado (26). LEIA MAIS: Como são selecionados os causos de 'Que história é essa, Porchat?' Para onde vão as comidas do 'Mais Você' depois da gravação do programa de Ana Maria Braga? Como são escolhidos os participantes do 'Dança dos Famosos'? Como são escolhidos os filmes da 'Sessão da Tarde'? Como são escritos os discursos de eliminação do 'BBB'? Cavalinhos do Fantástico Raisa Carvalho/Fantástico Interação com apresentador Em março deste ano, o jornalista Lucas Gutierrez assumiu o comando dos "Gols do Fantástico" e a interação com os cavalinhos, substituindo o apresentador Alex Escobar. A ideia de usar cavalinhos para mostrar o ranking do futebol foi criada por Tadeu Schmidt em 2008, mas eles só se tornaram fantoches em 2014. Quiá Rodrigues e Renato Spinelli, os intérpretes dos bonecos, explicam como desenvolvem a interação que acontece todo domingo no Fantástico. “Quem escreve o texto é o Lucas. Antes era o Tadeu, depois o Escobar. Eles pensam na interação do cavalinho com eles, o que pode ser legal falarem. Meia hora antes de entrar ao ar, a gente se senta com o Lucas e chega no formato final desse texto”, explica Quiá Rodrigues. Apesar de ser tudo combinado, no “ao vivo” a dupla sempre está pronta para o improviso. “Já aconteceu um acidente com um cavalinho. Os dentes dele caíram em cena e ele falou ‘Aí meu dente’. A gente tem que trabalhar com o que acontece”, conta Quiá. "Uma vez, que eu tive que trocar de personagem e não deu tempo. O boneco entrou todo torto, mas foi o que deu para fazer na hora”, recorda Renato. E teve até boneco baiano com sotaque carioca. “Uma vez eu troquei o (cavalinho do) Flamengo pelo do Bahia correndo e aí o Bahia saiu com a voz do Flamengo. Esqueci de trocar na minha cabeça a voz do boneco, diz Quiá. Como são manipulados? Os personagens são confeccionados pela empresa Oba (Oficina de Bonecos Animados) do Quiá Rodrigues e do Renato Spineli, que tem também Heloisa Dile como sócia. “Ela faz todos os personagens femininos. Além de ser a eguinha, zebrina, ela é uma superprodutora e uma diretora de arte bacana”. Eles explicam que, para um cavalinho ganhar vida, são necessárias duas pessoas: “Um manipula as mãozinhas, dá emoção com as mãozinhas. No caso deles, as patinhas para apontar, para fazer alguma coisa de sentimento”, fala Quiá. A voz característica de cada representante dos times também é cuidadosamente planejada. “A gente tenta fazer o mais próximo possível, tanto de sotaque quanto de personalidade. Cada um de nós faz dez personagens diferentes. É uma coisa bem complicada”, conta Renato. Juntos, eles fazem 20 personagens, o número de times do Campeonato Brasileiro. Cavalinhos nas torcidas Os bonecos viraram o xodó nos estádios e não é tão difícil encontrar algum torcedor acompanhado pelo boneco do time. Quiá e Renato recebem o carinho do público quando precisam fazer matérias fora do estúdio. “A gente fica horas tirando foto com as pessoas, mandando recado para os filhos”, fala Quiá. E a dupla também tem seus personagens favoritos. “O meu é o Flamengo porque acabou ficando mais famoso”, apontou Quiá. Já Renato escolheu o rival carioca. “Eu gosto muito do Vasco porque, apesar de não estar exatamente na melhor posição do mundo, é um dos melhores personagens que eu tenho”. Quiá Rodrigues e Renato Spinelli são os responsáveis pelos Cavalinhos do Fantástico Raisa Carvalho/Fantástico Veja Mais
Juliette desanima a festa com ‘Risca faca’, álbum pop produzido em linha de montagem com dez faixas artificiais
Cantora transita entre arrocha, piseiro e pagodão baiano em repertório trivial gravado pela artista com feats com J. Eskine, Silva, Psirico e Michele Andrade. Capa do álbum ‘Risca faca’, de Juliette Gabriela Schmidt / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Risca faca Artista: Juliette Cotação: ★ ♬ A anemia das 10 faixas do segundo álbum de estúdio de Juliette – Risca faca, em rotação desde 17 de abril – causa nenhuma surpresa. As quatro músicas apresentadas entre janeiro e fevereiro já sinalizaram que vinha por aí um disco fabricado em linha de montagem, sem alma, sem emoções reais, dissipadas pela padronizada produção musical de Pedro Breder. As seis faixas inéditas somente intensificam a má impressão. A conexão de Juliette com J. Eskine no arrocha Cachaça e mel (Juliette, Pedro Breder, Cantini, Carolzinha, Shylton, J. Eskine, Alefdonk e Murilo Chester), por exemplo, é produto que tenta clonar a fórmula do sucesso do cantor e compositor baiano Jonathan Souza Santana, nome de batismo de Eskine, autor e intérprete de Resenha do arrocha, o maior hit do primeiro trimestre de 2025. A sensualidade artificial de Dopaminados (Pedro Breder, Carolzinha, Cantini e Shylton Fernandes) ecoa o clima de Boyzinho (Carolzinha, Gabriel Cantini, Juliette, Pedro Breder e Shylton Fernandes) e Quarto proibido (Gabriel Cantini e Daniel de Souza Moreira), as músicas que anunciaram este álbum moldado para as baladas com a frivolidade típica do repertório do gênero. Juliette canta 'Boyzinho' no trio da banda Psirico Já o dueto insípido com Silva em Labirinto (Shylton Fernandes, Daniel Caon e Elan Rubio) é o atestado de que falta um traço de vitalidade, mínimo que seja, no álbum Risca faca – e a simples presença de Silva na faixa explica por que o cantor tem tido tanta dificuldade de recuperar o público perdido nos últimos anos. Mal nenhum há em fazer música para entretenimento. O problema é quando as músicas são ruins, triviais. E quando a cantora não prima exatamente por um canto atraente... Para tentar animar a festa e atrair seguidores para o rolê, Juliette se une com Michele Andrade – cantora pernambucana conhecida no universo do forró – no piseiro Risca faca (Head midia, Pedro Dash, Dan Valbusa, Jotta, Fraga, Dida Sallô e Chum), música-título formatada em linha similar à da já conhecida faixa Eu vou aí (Carolzinha, Cantini, Juliette, Pedro Breder e Shylton), tema forrozeiro que junta Juliette com Henry Freitas, cantor pernambucano de forró. Já Me pega (Àttooxxá, Cantini e Juliette) cai na cadência sintetizada do pagodão baiano com a batida da banda soteropolitana Àttooxxá e a adesão de Márcio Victor, vocalista do grupo Psirico, também de Salvador (BA). Enfim, é transitando nesse universo pop do mainstream – entre piseiro, arrocha e pagodão – que Juliette dá voz (mas não sentimento) a músicas como Acho é pouco (Carolzinha, Pedro Breder, Timbó, King, VictorJame e Juliette). Enfim, Risca faca é assumido álbum feito para a festa, assunto da última faixa, A culpa não é nossa (Pedro Breder, Carolzinha, Cantini e Shylton Fernandes). Sob tal prisma, a superficialidade das 10 músicas até pode ser entendida, mas o fato é que falta muito para Juliette animar uma festa. Falta uma voz viçosa. Falta vitalidade. Falta sobretudo uma alma musical, decepada em Risca faca em nome de uma fórmula comercial que dilui todo e qualquer traço de personalidade da artista. Juliette canta com J. Eskine, Silva, Michele Andrade e Henry Freitas no álbum ‘Risca faca’ Gabriela Schmidt / Divulgação Veja Mais
Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil
A Globo nasceu em 1965. O Jornal Nacional, quatro anos e meio depois. E isso permitiu ao nosso jornalismo registrar um fenômeno histórico: a expansão das fronteiras agrícolas brasileiras do Sul e do Sudeste para o Centro-Oeste e para o Norte do país. 60 anos da TV Globo: JN celebra conexão com o Centro-Oeste Na semana de aniversário de 60 anos da Globo, o Jornal Nacional visita cada região do Brasil. Nesta quarta-feira (23), Renata Vasconcellos esteve na casa da família Soares, em Goiânia, no Centro-Oeste do Brasil. A Globo nasceu em 1965. O Jornal Nacional, quatro anos e meio depois. E isso permitiu ao nosso jornalismo registrar um fenômeno histórico: a expansão das fronteiras agrícolas brasileiras do Sul e do Sudeste para o Centro-Oeste e para o Norte do Brasil. As estradas abertas nas décadas de 1960 e 1970 trouxeram milhares de cidadãos com o desejo de trabalhar, de crescer, e com o sonho de encontrar um lugar para a família. A história desses brasileiros é também a história do nosso país. Porque, primeiro, a própria capital do Brasil se mudou para o Centro-Oeste. Depois, o Centro-Oeste foi fundamental para mudar o Brasil. Veja a reportagem no vídeo acima. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Globo reúne jornalistas e revela novidades da comemoração dos 60 anos da emissora Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Jornal Nacional/ Reprodução Veja Mais
Ayrton Montarroyos adiciona Belchior à densa lira poética de ‘show maluco’
Música lançada por Ney Matogrosso há 50 anos, ‘As ilhas’ emerge com força dramática na cena de recital enfim apresentado pelo cantor no Rio de Janeiro. Ayrton Montarroyos no palco do Teatro Gláucio Gill na estreia carioca do show ‘A lira do povo’ dentro do projeto ‘Cenas musicais’ Felipe Steurer / Divulgação Teatro Gláucio Gill ♫ CRÔNICA ♩ Foi somente quando voltou para o bis do show A lira do povo que Ayrton Montarroyos deu boa noite ao público que lotou o Teatro Gláucio Gill na noite de ontem, 22 de abril, para assistir à estreia carioca desse recital indie que entrou em cena em novembro de 2023, virou álbum – gravado em estúdio – em junho de 2024 e enfim chegou à cidade do Rio de Janeiro (RJ) neste ano de 2025 dentro da programação do projeto Cenas musicais, orquestrado com curadoria de Pedro Baby. A rigor, ninguém sentiu falta do cumprimento porque a plateia já parecia ciente da estranheza deste “show maluco” – assim caracterizado em cena pelo próprio Ayrton – em que o cantor pernambucano dá voz a quase 40 músicas encadeadas em três suítes temáticas e sequenciais. No palco do Gláucio Gill, acompanhado somente pelo polivalente Arquétipo Rafa, homem-orquestra que pilotou todos os instrumentos, o intérprete puxou o fio de meada que partiu do sertão nordestino, desaguou no mar e aportou na selva urbana das cidades. Na cena densa, o cantor jamais perdeu o fio dessa meada, mas a fragmentação de muitas músicas favoreceu a fruição das que foram cantadas na íntegra. Não por acaso, as interpretações de Estrada do sertão (João Pernambuco e Hermínio Bello de Carvalho, 1985), A mãe d'água e a menina (Dorival Caymmi, 1985) e As ilhas (Astor Piazzolla e Geraldo Carneiro, 1975) foram os momentos mais aplaudidos na estreia carioca do show A lira do povo. Música apresentada há 50 anos na voz de Ney Matorosso, As ilhas emergiu com força dramática no arremate teatral do recital. Pela rígida estrutura conceitual, o show A lira do povo foi concebido sem bis. Contudo, ao longo da turnê, Ayrton Montarroyos acabou criando um bis, adicionando a lira angustiada do compositor Belchior (1946 – 2027) ao recital com o canto no bis de Galos, noites e quintais (1976), música amplificada por Maria Bethânia no último show solo da cantora, estreado em abril de 2022. Curiosamente, Bethânia também é intérprete que jamais prejudica a fluência de um roteiro de show para dar boa noite ao público. Com A lira do povo, Ayrton Montarroyos reafirma a lucidez e a personalidade forte ao seguir fiel o roteiro desse “show maluco”. Ayrton Montarroyos canta músicas como ‘As ilhas’ e ‘Estrada do sertão’ em roteiro que encadeia três suítes temáticas Felipe Steurer / Divulgação Teatro Gláucio Gill Veja Mais
Lollapalooza 2023 ao vivo: shows dos palcos 3 e 4
Lollapalooza 2023 ao vivo: shows dos palcos 3 e 4 Assista aos shows do Lolla no Globoplay; clique aqui. Vai ao Lolla? Veja aqui o que pode e o que não pode levar. E confira a previsão do tempo. Comprou e desistiu? Saiba como transferir sua pulseira. Mais conteúdos: desafie seus amigos no LollaKart, veja o que esperar de cada show e ouça o podcast g1 Ouviu com um guia do festival Veja Mais
Sophie Nyweide, atriz de 'Noé', morre aos 24 anos
Atriz morreu após se automedicar, diz família em texto que celebra sua trajetória e lamenta sua morte. A atriz Sophie Nyweide em cena do curta-metragem 'Born Again' Reprodução Conhecida por atuar em "Noé" (2014), a atriz Sophie Nyweide morreu aos 24 anos, no dia 14 de abril. A notícia foi anunciada por sua família, em uma publicação online que afirma que a morte foi resultado de uma automedicação. "Ela se automedicou para lidar com todo o trauma e vergonha que carregava dentro de si, e isso resultou na sua morte. Ela repetidamente dizia que 'lidaria com isso' sozinha e foi compelida a rejeitar o tratamento que poderia ter salvado sua vida", diz o post. "Sophie era uma garota gentil", afirma ainda a publicação. "Muitas vezes, isso a deixava vulnerável para que outras pessoas se aproveitassem [dela]. Ela escrevia e desenhava bastante, e grande parte dessa arte retrata a profundidade que ela tinha e sua dor. Muitas das obras de arte são roteiros de suas lutas e traumas." Além de "Noé", a atriz trabalhou em produções como "Bella" (2006), "Margot e o Casamento" (2007), "Corações em Conflito" (2009), "Born Again" (2015) e na série "Lei & Ordem". "Uma vida que terminou cedo demais. Que não tenha sido em vão. Que todos nós aprendamos com sua breve vida na Terra e façamos melhor. Sim, todos nós devemos proteger nossos filhos e fazer melhor", finaliza o texto. Veja Mais
BBB 25: Quem está na final e que horas acompanhar?
Guilherme, João Pedro e Renata disputam o prêmio de R$ 2,72 milhões. O valor variou ao longo do programa. O último episódio desta edição pode ser assistido tanto na Tv Globo quanto no Globoplay. Tadeu Schmidt se despede dos minidummies no BBB 25 com 'ataque' de fofura; veja TV Globo/Reprodução Guilherme, João Pedro e Renata disputam o prêmio de R$ 2,72 milhões do BBB 25. A final acontece nesta terça-feira (22), às 22h30 (horário de Brasília), após a novela Vale Tudo, e pode ser assistida tanto na TV Globo quanto no Globoplay. O prêmio variou ao longo do programa, pois, quinzenalmente, os participantes emparedados escolhiam outro jogador para enfrentar o desafio "Pegar ou Guardar", que podia acrescentar até R$ 45 mil por vez ao valor final. Os jogadores começaram o programa no dia 13 de janeiro, em dupla, e passaram a jogar sozinhos em 6 de fevereiro. Relembre como começaram os finalistas: Guilherme, com a sogra, Joselma Joselma e Guilherme, participantes do 'BBB 25' Divulgação Pernambucanos de Olinda, a dona de casa Joselma e o fisioterapeuta Guilherme são sogra e genro há seis anos. Ela o trata como um filho. A simpatia pelo marido da filha foi instantânea e a cumplicidade e o respeito entre eles vêm desde que se conheceram. “Eu digo que com a filha dela foi amor à primeira vista, mas, com Joselma, foi conexão à primeira vista. Acho que ela sabe mais coisas da minha vida que qualquer amigo meu”, conta Guilherme sobre a escolha da dupla para o BBB. Guilherme começou a trabalhar bem jovem. Ainda na adolescência, fazia panfletagem, foi promotor de eventos e atuou em call center. Nessa época, jogou handebol, o que lhe garantiu bolsas de estudo em algumas escolas.. Hoje atua na área da fisioterapia geriátrica. Competitivo, ele conta que sempre buscou se destacar e que faz de tudo para atingir seus objetivos, mas sem passar por cima de ninguém. A sogra o considera muito carinhoso: “Ele é só paciência e amor comigo. Escuto ele e não escuto minhas filhas”, brinca Joselma. Ela diz que o defeito do genro é ser muito bonzinho, por isso, é passado para trás em algumas situações. Renata, com a amiga Eva Renata e Eva, participantes do 'BBB 25' Divulgação Eva e Renata são naturais de Fortaleza, no Ceará, e estão solteiras. As duas se conheceram há 25 anos em um projeto social onde iniciaram sua trajetória na dança e a amizade. De lá para cá, passaram por diversos processos seletivos, dançaram profissionalmente e viveram juntas todas as etapas da vida. Chegaram a morar na mesma casa durante a pandemia. Dizem que encontram equilíbrio quando estão juntas. Professora de dança e coordenadora de uma escola de ginástica rítmica, Renata cresceu em uma comunidade de Fortaleza e começou a trabalhar cedo para ajudar em casa. Foi numa ONG que começou toda sua trajetória na dança. Formou-se em Educação Física e fez pós-graduação em Preparação Física, unindo a dança e o esporte. Sempre teve a mãe como maior incentivadora. Já conquistou premiações nacionais no meio esportivo. Diz que sua personalidade dominante é motivo de conflitos; é direta e gosta de estar no centro das situações. Sai do sério com pessoas lentas e prolixas. João Pedro, com o irmão, João Gabriel João Gabriel e João Pedro, participantes do 'BBB 25' Divulgação Os gêmeos João Gabriel e João Pedro são naturais de Goiatuba e moram em Buriti Alegre, cidades de Goiás. Entre as muitas coisas que compartilham desde o nascimento estão a profissão e o estado civil: são pecuaristas e solteiros. Eles trabalham como salva-vidas de rodeio. Contam que já tentaram diversas profissões como dupla, até mesmo a de cantores, mas que não tinham talento para nenhuma delas. “Minha maior alegria é quando estou com minha família. Nós dois somos muito parecidos, é um pelo outro, e nossa conexão é forte demais”, afirma João Gabriel. João Pedro é o mais calmo da dupla; justifica dizendo que sabe lidar com as pessoas e que, por isso, é alguém muito difícil de estressar. Seu ponto fraco é ser xingado. Nessas situações, admite que revida na mesma moeda. Circo de Edilberto, o Ed do BBB 25, é destruído durante temporal em Tocantins Veja Mais
'Conclave' é um ótimo e imprevisível drama sobre a escolha de um novo papa; g1 já viu
Filme dirigido por Edward Berger, de 'Nada de novo no front', mostra os bastidores da eleição de um novo pontífice. Ralph Fiennes é o grande destaque do elenco. Assista ao trailer do filme "Conclave" Indicado a oito Oscars (e vencedor do prêmio de melhor roteiro adaptado), o longa "Conclave" mostra os bastidores da escolha de um novo papa. Lançado no Brasil em janeiro de 2025, o filme retoma o drama religioso de ficção voltado ao Vaticano - gênero que, desde as adaptações de "O Código da Vinci", estava um pouco adormecido no cinema. A produção comandada por Edward Berger, que chamou a atenção por seu trabalho em "Nada de novo no front" (vencedor de quatro Oscars), tem uma técnica impecável e um elenco incrível. Principalmente, uma condução louvável para narrar muito bem sua história. A partir do livro "Conclave" — publicado por Robert Harris em 2016 —, o longa começa logo após a morte do Papa (Bruno Novelli), devido a uma grave doença. Por causa disso, o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes, de "O Grande Hotel Budapeste" e "King's Man: A Origem") é o escolhido para coordenar o conclave, cerimônia que reúne outros cardeais para eleger o novo sumo pontífice. À medida que a eleição avança, Lawrence começa a lidar com questões problemáticas envolvendo os candidatos, o que torna o ritual ainda mais complicado do que ele esperava. Para piorar, o cardeal descobre um segredo impactante, capaz de mudar toda a Igreja Católica de forma irremediável. Anjos e Demônios O que torna "Conclave" uma obra fascinante é o fato de Berger demonstrar controle e sabedoria na narração. Assim, o diretor nunca parece perder tempo com elementos desnecessários que poderiam dar voltas na trama. Ele mantém tudo no tempo e ritmo corretos, para não deixar o público perdido com tantos detalhes a respeito dos rituais do Vaticano que surgem na história. Além disso, o cineasta consegue prender o espectador com os olhos grudados na telona graças ao bom desenvolvimento dos personagens, além das reviravoltas da trama. Isso também é mérito do bom roteiro assinado por Peter Straughan (indicado ao Oscar por "O espião que sabia demais", 2012), que cria bons diálogos e situações que surpreendem pela qualidade e pelos questionamentos sobre fé, religião e o atual papel da Igreja Católica. Cena do filme 'Conclave', de Edward Berger Divulgação No roteiro, os cardeais que participam do conclave demonstram virtudes, mas também defeitos. Diante da possibilidade de assumir o posto mais alto da Igreja, os religiosos são capazes de cometer atos condenáveis. Outro destaque de "Conclave" está na apurada técnica do filme, em especial a bela fotografia assinada por Stéphane Fontaine (de "Jackie"), que cria belos enquadramentos, como uma cena em que os cardeais se protegem de uma chuva, o que dá uma imagem interessante — dessas de emoldurar e colocar num quadro. A trilha sonora composta por Volker Bertelmann (vencedor do Oscar por "Nada de novo no front") também chama a atenção pelos tons solenes que pontuam bem as cenas mais tensas. Elenco divino "Conclave" ainda se beneficia de um elenco mais do que eficiente. A começar por Ralph Fiennes, que já é conhecido do grande público, especialmente por suas participações em franquias como "Harry Potter" e "007". Ralph Fiennes e Stanley Tucci numa cena do filme 'Conclave' Divulgação Como o cardeal Lawrence, Fiennes consegue transmitir bem os conflitos de seu personagem, que lida com uma grande responsabilidade e problemas inusitados. À medida que eleição no Vaticano avança, ele deixa seu corpo cada vez mais curvo. Não será surpresa se o ator for lembrado nas grandes premiações de 2025. Além de Fiennes, Stanley Tucci brilha como o centrado Cardeal Bellini, que busca uma visão contemporânea para a Igreja, mas, diferentemente de seus colegas, não deseja tanto ser o novo Papa. Já John Lithgow ("O escândalo") constrói bem seu ambicioso cardeal Tremblay, que faz articulações para conquistar o poder, mas sempre com um jeito de parecer mais vítima do que algoz. O italiano Sergio Castellitto representa corretamente o cardeal Tedesco, que transparece o conservadorismo relacionado a alguns dogmas religiosos. Sem muito espaço para personagens femininas, Isabella Rossellini ("La Chimera") se destaca como a irmã Agnes, freira que participa da organização do conclave e sabe de um segredo capaz de complicar ainda mais a cerimônia. Embora ela apareça pouco, o que é um dos poucos pecados do longa, a presença é marcante. Isabella Rossellini interpreta uma misteriosa freira em 'Conclave' Divulgação Com um desfecho realmente surpreendente, "Conclave" vale toda a conversa que surgiu em torno do filme desde seu lançamento. Quem for assistir essa bela e intrigante obra, terá muito para pensar e refletir sobre o que assistiu, não só sobre suas crenças, mas também sobre visão mudana. Algo que não se vê muito na maioria das produções atuais. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
No mais...
De 'Conclave' a 'Dois Papas': Veja filmes e séries de TV sobre o Vaticano
Assembleia para eleger novo o sumo pontífice já foi tema de longas-metragens e séries que abordam diferentes nuances do assunto. (Dir. à esq.): cenas de 'Conclave', 'Dois Papas' e 'The Young Pope' Divulgação/Netflix/Reprodução Desde o conclave para eleger o novo papa até a convivência de dois papas após a renúncia de Bento XVI: o Vaticano e seus meandros inspiraram múltiplos filmes nos últimos anos. Aqui estão quatro filmes e uma série de TV que colocaram o papado no centro de sua trama: 'Conclave' (2024) Assista ao trailer do filme "Conclave" Como um "House of Cards" do Vaticano, o filme "Conclave" segue a escolha de um novo papa entre traições e mentiras. Indicado em oito categorias, o longa do diretor alemão Edward Berger levou o Oscar de melhor roteiro adaptado, em março. Ralph Fiennes interpreta o cardeal Lawrence, encarregado de organizar o conclave, a assembleia de cardeais que elege o próximo sumo pontífice após a morte do papa. Uma missão de alto risco em um pequeno mundo clerical onde todos se conhecem e onde os rancores são tenazes. Adaptado de um romance do britânico Robert Harris, a obra escala as tensões até um inesperado final. Ralph Fiennes interpreta o cardeal Lawrence no filme 'Conclave' Divulgação 'Dois Papas' (2019) Anthony Hopkins e Jonathan Pryce em 'Dois Papas' (2019) Divulgação Após a renúncia de Bento XVI, o cinema se interessou pelo tema da convivência de dois pontífices. Em "Dois Papas", o brasileiro Fernando Meirelles imagina um duelo verbal entre Anthony Hopkins, interpretando um papa alemão muito mais autoritário que seu tímido modelo, e Jonathan Pryce, no papel do futuro papa argentino que deseja ensiná-lo a dançar tango. Na tela, os dois homens superam suas diferenças graças à música de Bento, pianista, e à paixão de Francisco pelo futebol. Entre os principais desafios mencionados por Meirelles para realizar o filme, produzido pela Netflix, está a gravação das cenas sem acesso à Cidade do Vaticano, em "uma réplica perfeita" reconstruída em estúdio. 'The Young Pope' (2016) Jude Law em cena da série 'The Young Pope' Divulgação Nos dez episódios desta série do italiano Paolo Sorrentino, Jude Law interpreta um prelado ítalo-americano, Lenny Belardo, que acaba de ser eleito papa para surpresa geral. Mas enquanto os cardeais achavam que haviam escolhido um sumo pontífice facilmente manipulável, Pio XIII mostra uma personalidade atormentada, maquiavélica e desconcertante. Ultraconservador, ele bebe Coca-Cola de cereja, fuma nos salões do Vaticano e luta com o trauma de ter sido abandonado quando criança. Uma segunda temporada, intitulada "The New Pope", veio à tona em 2020. Segue a eleição de um novo papa, João Paulo III interpretado por John Malkovich, enquanto Pio XIII está em coma, e enfatiza as personagens femininas, especialmente a diretora de comunicação da Santa Sé, interpretada pela atriz francesa Cécile de France. 'Habemus Papam' (2011) Michel Piccoli protagoniza 'Habemus papam' Divulgação "Habemus Papam", do italiano Nanni Moretti e apresentado no Festival de Cannes, surpreendeu em 2011 ao narrar a eleição de um papa relutante em assumir o cargo, dois anos antes da renúncia de Bento XVI. Enquanto uma fumaça branca se eleva do Vaticano, sinal do desfecho de um conclave, os fiéis se apressam para ver o novo papa, mas a moldura da janela permanece vazia. De repente, ouve-se um grito. Aterrorizado, desorientado diante da magnitude de sua tarefa e responsabilidades, o cardeal Melville se recusa a assumir seu novo papel e adentra os corredores. Até que decide recorrer aos serviços de um psicanalista para acompanhá-lo em sua nova missão. Michel Piccoli, então com 85 anos, assumiu o papel principal nesta comédia que zomba principalmente da mídia e da psicanálise. 'Amém' (2002) Cena de 'Amém' (2002) Divulgação Em 2002, o diretor franco-grego Costa-Gavras, conhecido por seus filmes políticos, inspira-se em uma obra do alemão Rolf Hochhut ("O Vigário", de 1963) e ganha no ano seguinte o César, maior prêmio do cinema francês. O troféu era de melhor roteiro. A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Um químico contratado pela polícia secreta nazista SS descobre a realidade das câmaras de gás. Cristão convicto, ele tenta em vão, com a ajuda de um jesuíta (Mathieu Kassovitz), alertar o papa Pio XII. Com este filme, o cineasta contribui para alimentar a imagem de um papa covarde, responsável por um silêncio cúmplice sobre os crimes nazistas. Esta tese, contudo, é matizada pelo Vaticano e por alguns historiadores, que lembram que Pio XII rompeu seu silêncio três vezes e contribuiu para o resgate de dezenas de milhares de judeus, especialmente na Itália. Relembre 5 momentos da entrevista do Papa ao Fantástico em 2013 Veja Mais
Fafá de Belém completa 50 anos de carreira com identidade nacional e uma imagem amazônica que irradia alegria
Revelada em abril de 1975 na trilha da novela ‘Gabriela’, cantora paraense tem obra situada entre o repertório regional e o cancioneiro sentimental brasileiro. Fafá de Belém Mauricio Figalgo / Globo ♫ ANÁLISE ♪ No início dos anos 1980, Fafá de Belém ouviu de Roberto Menescal – então no posto de diretor artístico da gravadora Philips – que deveria voltar para Belém (PA) porque a carreira da cantora já dava sinais de exaustão. Firme e forte, Maria de Fátima Palha de Figueiredo ignorou o conselho duro e seco do colega artista travestido de executivo da indústria fonográfica. Nunca deixou de visitar a amada cidade natal onde veio ao mundo em 9 de agosto de 1956, mas jamais voltou definitivamente para Belém (PA) para interromper carreira que, ao contrário dos prognósticos pessimistas de Menescal, continuou com vigor ao longo dos tempos, chegando aos 50 anos neste mês de abril de 2025. Sim, Fafá de Belém completa 50 anos de carreira, iniciada em abril de 1975 quando a gravação do samba de roda Filho da Bahia (Walter Queiroz) começou a tocar na trilha sonora da novela Gabriela, exibida pela TV Globo com sucesso naquele ano de 1975. Quem gravaria o samba era Maria Creuza, mas a artista baiana ficou doente e o produtor Roberto Sant’Ana – padrinho artístico de Fafá por ter descoberto, ainda em Belém (PA), a cantora então ainda em formação – sugeriu o nome da jovem paraense. O resto é história que será contada em biografia e musical de teatro. A partir de 1976, no embalo do sucesso conquistado com a gravação do samba Filho da Bahia, Fafá pavimentou discografia que, nessa fase inicial, enfatizou a origem da cantora de Belém do Pará. Foi construída uma imagem regional, brejeira, que se afinou com o repertório de álbuns como Tamba tajá (1976), Água (1977) – a obra-prima desse momento nascente – e Banho de cheiro (1978). A receptividade da gravação do bolero Sob medida (Chico Buarque) no álbum Estrela radiante (1979) – grande a ponto de abafar o registro simultâneo de Simone no lapidar disco Pedaços (1979) – sinalizou o caminho romântico que seria trilhado por Fafá na década de 1980. Até porque o álbum Crença (1980) apontou o desgaste comercial da fórmula regional. Atenta aos sinais, Fafá percebeu o esgotamento e virou o disco com Essencial (1982), o último álbum da artista na gravadora Philips (em 1988, a cantora gravaria mais um, Sozinha, em outro momento da carreira). Mesmo com vendas modestas, o álbum Essencial legou uma das gravações mais pungentes da discografia da artista, a de Bilhete, canção de separação que Ivan Lins compusera – com versos do parceiro letrista Vitor Martins – e que lançara sem repercussão em 1980. Na voz passional de Fafá. Bilhete virou sucesso nacional como um dos temas principais da novela Sol de verão (1982 / 1983). Na sequência, a cantora provou que, como executivo da indústria fonográfica, Roberto Menescal era mesmo um bom guitarrista e compositor. Encerrado o contrato com a Philips, Fafá foi para a gravadora Som Livre, onde de 1983 a 1987 seguiu a tendência das cantoras de MPB e pôs o pé no cancioneiro sentimental brasileiro, ampliando o sucesso e ecoando influências que absorvera ainda menina nos saraus e programas de rádio de Belém (BA). Atrevida (1986) – disco do sucesso Memórias (Leonardo, 1986) – foi o marco comercial da guinada popular da cantora em movimento que conduziria a artista ao topo da popularidade com o álbum Fafá de 1989. Foi neste disco que, ao lado da dupla Chitãozinho & Xororó, a cantora apresentou a guarânia Nuvem de lágrimas (Paulo Debétio e Paulinho Rezende, 1989) em gravação que abriu as antenas das rádios FMs para a música sertaneja no Rio de Janeiro (RJ), cidade até então refratária ao gênero. Cantora com aguçado tino comercial, Fafá apontou no já mencionado disco de 1986 o reinado nacional das lambadas. Em 1996, indicou outra tendência do mercado ao amplificar a toada amazônica Vermelho (Chico da Silva) no álbum Pássaro sonhador, disco que também rendeu o sucesso Abandonada (Michael Sullivan e Paulo Sérgio Valle, 1986). Entre discos de menor voltagem e ambição artística, caso do popularesco Cantiga pra ninar meu namorado (1994), e álbuns em que o canto grave da intérprete soou com todo o brilho e expressão, casos do disco ao vivo Piano e voz (2002) e do mais recente Humana (2019), Fafá se tornou uma personalidade. Uma cantora de cabelos platinados que prescinde de ter músicas nas playlists para ser reconhecida em todo canto do Brasil como uma mulher amazônica de riso farto e identidade nacional. Sim, Fafá transcendeu Belém – mas sem tirar a cidade natal do lado esquerdo do peito igualmente farto – e se tornou a voz de uma pessoa vitoriosa além do universo musical. Uma voz que irradia alegria a cada bom dia dado nas redes sociais, mas que também chora nas mesmas redes, vertendo nuvens de lágrimas atiçadas pela alma sentimental que faz bater o coração essencialmente brasileiro dessa artista movida a emoções, contradições e paixões ao longo dos últimos 50 anos. O que somente torna risível e malévolo o conselho dado por Roberto Menescal a Fafá de Belém lá no início da década de 1980... Veja Mais
Cantora do Trio Esperança, Evinha tem voz amplificada por samples do rapper BK e single do DJ Alok com Watzgood
Evinha tem gravações de 1971 utilizadas em fonogramas do rapper BK e do DJ Alok Instagram Evinha ♫ ANÁLISE ♪ A voz de Evinha tem sido amplificada muito além do círculo de seguidores do Trio Esperança, grupo do qual a cantora carioca – residente em Paris desde meados da década de 1970 – faz parte desde os anos 1960. Tudo por conta da reutilização de duas gravações feitas pela artista para o álbum Cartão postal, lançado em 1971. Na sexta-feira, 18 de abril, saiu single em que o DJ Alok reprocessa com batidas de house music a gravação de Esperar pra ver com Gabriel Ribeiro, DJ e produtor do duo Watzgood. Objeto da releitura dos DJs, Esperar pra ver (Renato Corrêa e Guarabyra, 1971) é a música que o rapper BK sampleou – na mesma gravação de Evinha – em Cacos de vidro, uma das faixas mais cultuadas do quinto álbum de estúdio de BK, Diamantes, lágrimas e rostos para esquecer (2025), lançado em janeiro. Neste mesmo disco, BK usou outra gravação de Evinha no álbum Cartão postal, Só quero (Dal, Tom e Lilito, 1971), em sample inserido na faixa Só quero ver. O sucesso das faixas do álbum do rapper BK com samples de Evinha certamente influenciou a decisão de Alok remexer em Esperar para ver com Gabriel Ribeiro – ação que somente amplia a visibilidade do canto agudo de Evinha em um circuito musical frequentado por público jovem. Não é por acaso que a cantora já está confirmada como uma das atrações da edição de 2025 do festival Rock The Mountain, programado para novembro, em Itaipava (RJ), município da serra fluminense. Revelada em 1961 como integrante do afinado Trio Esperança, quando tinha dez anos, Evinha – cantora nascida em setembro de 1971 com o nome de Eva Côrrea José Maria – iniciou paralela carreira solo em 1969, ano em que evidenciou a doçura da Cantiga por Luciana (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós) na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC). Na primeira metade da década de 1970, a cantora transitou pelo soul e pela MPB em álbuns como Eva (1970), Evinha (1973) e Eva (1974), além do já mencionado Cartão postal. Ao partir para a França, onde se radicou em Paris e se casaria mais tarde como pianista e maestro francês Gérard Gambus, Evinha desacelerou a carreira no Brasil, mas nunca deixou de fazer shows eventuais no país natal em que vem sendo descoberta pela juventude graças a BK e, agora, a Alok. Veja Mais
Vovô Bebê ecoa o rock da adolescência no repertório em inglês do álbum ‘Bad english’, produzido por Chico Neves
Vovô Bebê lança o quarto álbum, ‘Bad english’, com repertório composto em inglês Biel Basile / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Assim que lançou o álbum Briga de família em fevereiro de 2020, Vovô Bebê começou a arquitetar e a compor – em inglês – o repertório de um outro disco, tendo ao lado o produtor musical Chico Neves. A inspiração para a criação das músicas foi a estética do rock, precisamente o dos 1990, década do grunge, de Beck, do britpop e de outras vertentes roqueiras que fizeram a cabeça do então adolescente Pedro Dias Carneiro, nome de batismo do compositor, arranjador e produtor musical carioca. Gravado em 2021 no estúdio 304, em Nova Lima (MG), esse repertório chega enfim ao público na forma do quarto álbum de Bebê, Bad english, produzido por Chico Neves (moog e programações) sob direção artística de Ana Frango Elétrico (guitarra, moog, voz, DX7 e Piano). O álbum tem lançamento programado para a próxima quarta-feira, 23 de abril, pelo selo fonográfico 304. “Esse disco é como uma volta no tempo, uma espécie de retorno ao período em que eu me formei musicalmente”, sintetiza Vovô Bebê, ressaltando que não reproduz o rock dos anos 1990 no álbum Bad english, mas que somente usou a estética do gênero como guia na hora de dar forma ao disco. Gravado com as adesões e os toques dos músicos Biel Basile (bateria, percussão e voz) e Guilherme Lírio (baixo, moog, piano, guitarra e metalofone), o álbum de Vovô Bebê alinha 14 temas ao longo das 11 faixas. Se músicas como Little sun e Off book effort ressoam a estética do rock, Star smoke sucker reverbera influências da disco music e a Intro de End of the moon ecoa a psicodelia do rock britânico. Antecedido em novembro de 2024 pelo single Forest baby, o álbum Bad english também traz as músicas Brazil commodity, Left for dead, Night away e Wrong ticket. Capa do álbum ‘Bad english’, de Vovô Bebê Divulgação Veja Mais
Antes de chegada ao Brasil, Lady Gaga está no topo do Spotify Global com música em parceria com Bruno Mars
“Die with a Smile”, parceria com Bruno Mars, está no topo do das músicas mais ouvidas do mundo. Lady Gaga se apresenta na praia de Copacabana no dia 3 de maio. Lady Gaga em apresentação de jazz Reprodução/YouTube Faltando cerca duas semanas para o tão aguardado show de Lady Gaga em Copacabana, no Rio de Janeiro, a estrela norte-americana está no topo do Spotify com a música mais ouvida no mundo nesta última semana. “Die with a Smile”, parceria de Gaga com Bruno Mars, foi tocada mais de 43,4 milhões de vezes entre os 11 e 17 de abril. Só aqui no Brasil, fora mais de 3 milhões de execuções – aparecendo na 26º posição. Lady Gaga no Rio: o que se sabe sobre o show em Copacabana O tão esperando megashow na Praia de Copacabana de Lady Gaga acontecerá no sábado, dia 3 de maio, durante o feriadão de 1º de maio. A previsão é que Gaga suba ao palco das 21h às 23h30. O palco fica bem em frente ao hotel Copacabana Palace, perto do Posto 2 da orla do bairro. Um painel gigante da cantora foi instalado na entrada do Túnel Engenheiro Coelho Cintra, que liga os bairros de Copacabana e Botafogo. A ação de marketing chama atenção pelos seus 72,7 metros de largura e 14,2 metros de altura (veja abaixo). Rio ganha mega painel de Lady Gaga a duas semanas do show em Copacabana Vinicius Rodrigues / Divulgação O show de Gaga deve ter um impacto econômico ainda maior que o show da Madonna, no ano passado, segundo a Prefeitura do Rio. A passagem de Madonna pelo Rio em 2024 gerou R$ 469,4 milhões para a cidade. A previsão é que Lady Gaga traga R$ 600 milhões, ou 27,5% a mais. A projeção consta do estudo “Potenciais Impactos Econômicos do Show da Lady Gaga no Rio – 2025”, feito pela Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur). A estimativa é que 1,6 milhão de pessoas acompanhem o show de Gaga na praia, o mesmo público que foi ver Madonna. De acordo com dados do estudo da prefeitura, 240 mil turistas virão para o show, sendo 80% estrangeiros e 20% nacionais. Já o público local esperado, da capital e da Região Metropolitana, é de 1,36 milhão. Lady Gaga no Rio deve movimentar 1,6 mil pessoas na areia na praia O show de Gaga, que acontecerá na esteira do feriado do Dia do Trabalhador, vai movimentar bares, restaurantes, atrativos turísticos e a rede hoteleira da cidade. Apenas com a produção do show e a montagem do palco, em frente ao Hotel Copacabana Palace, já foram gerados 4 mil empregos. O palco, que já está sendo montado pela produtora Bônus Track, terá 1.260 m² e ficará a 2,20 metros de altura da base na areia. Um mega painel de LED de última geração também será colocado, além de outros 10 telões que vão reproduzir a apresentação da artista. Montagem do palco da Lady Gaga na Praia de Copacabana Globo Veja Mais
Álbum com gravação inédita de show de Arrigo Barnabé em 1980 captura ‘Clara Crocodilo’ em cena antes do histórico LP
Arrigo Barnabé em 1980, ano em que o artista fez o show ‘Clara Crocodilo’ no Sesc Consolação meses antes de lançar o álbum homônimo Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Quando subiu ao palco do Teatro Pixinguinha do Sesc Consolação (SP), em 29 de junho de 1980, Arrigo Barnabé estava prestes a começar gravar o álbum que imprimiria o nome do artista paranaense na história da música brasileira. Gravado entre julho e setembro daquele ano, o álbum Clara Crocodilo foi lançado em 15 de novembro de 1980 com som que revolucionou a lira paulistana por ter sido pautado pela escola da música atonal e pelo serialismo dodecafônico, além de ter vindo embalado em narrativa teatralizada que incorporava elementos do rock, do canto falado e da estética dos quadrinhos. “O ponto de partida foi a fusão da música erudita do século XX (Bartok, Stravinsky e Schoenberg, principalmente) com a música popular como se fazia no Brasil na época, com influências estrangeiras como o rock e o jazz”, sintetiza Arrigo Barnabé, acrescentando na receita sonora o teatro e dança contemporânea. A síntese é feita pelo artista no texto que apresenta o álbum que será lançado pelo Selo Sesc em 25 de abril, dentro da série Relicário, com a gravação inédita do show feito por Arrigo com a Banda Sabor de Veneno naquele 29 de junho de 1980, dia da última apresentação da temporada que mostrou o show Clara Crocodilo à cidade de São Paulo (SP) antes da edição oficial do álbum que daria início ao movimento rotulado como Vanguarda Paulista e que agregaria artistas como Itamar Assumpção (1949 – 2003) e o grupo Rumo. Com oito faixas, o álbum Arrigo Barnabé & Banda Sabor de Veneno – Ao vivo no Sesc_1980 captura Clara Crododilo em cena, ao vivo, com sete das oito músicas do disco. A gravação ora editada em disco com o registro histórico do show não inclui a música que abre o LP original, Acapulco drive-in (Arrigo Barnabé, Gilson Gibson, Otávio Fialho e Paulo Barnabé, 1980). Em contrapartida, o álbum traz no repertório Lástima (Fim), música da lavra solitária de Arrigo que somente seria registrada em disco 23 anos depois no álbum de 2003 em que Tuca Fernandes e Quinteto Delas abordaram o cancioneiro do compositor. Ao vivo no palco do Teatro Pixinguinha, Arrigo e o coletivo paulistano – que trazia as cantoras Suzana Salles e Vãnia Bastos como vocalistas da banda – também executam músicas como Infortúnio, Instante, Office-boy, Orgasmo total, Sabor de veneno, além de Diversões eletrônicas (Arrigo Barnabé e Regina Porto) e do tema-título Clara Crocodilo (Arrigo Barnabé e Mário Lúcio Cortes). Enfim, o álbum Arrigo Barnabé & Banda Sabor de Veneno – Ao vivo no Sesc_1980 capta em cena uma das gêneses da Vanguarda Paulista. Capa do álbum ‘Arrigo Barnabé & Banda Sabor de Veneno – Ao vivo no Sesc_1980’, da série ‘Relicário’ Divulgação / Selo Sesc Veja Mais
Zeca Baleiro canta ‘Frank Sinatra’ em álbum que registra show de voz e piano
Zeca Baleiro (de pé) com o pianista Adriano Magoo em apresentação do show ‘Piano’ Guilherme Leite / Divulgação Produção Zeca Baleiro ♫ NOTÍCIA ♪ Zeca Baleiro canta Frank Sinatra no álbum Piano. Não, o artista maranhense não aborda o repertório do cantor norte-americano. Frank Sinatra é o nome da música composta por John McCrea e lançada em 1996 pela banda norte-americana Cake. No disco que será lançado por Baleiro amanhã, 17 de abril, Frank Sinatra é uma das 12 músicas gravadas pelo cantor no Midas Estúdio, em takes captados praticamente ao vivo, em São Paulo (SP) durante quatro dias de novembro de 2024. Com produção musical de Sérgio Fouad, o álbum Piano apresenta recorte do show homônimo feito por Zeca Baleiro com o pianista Adriano Magoo. Cantor e músico já tinham percorrido algumas cidades do Brasil com o show Piano no binômio 2013 / 2014. No ano passado, Baleiro retomou o projeto com a ideia de fazer gravação em estúdio para a edição do álbum e a intenção de promover a volta à cena do show Piano neste ano de 2025. Desde janeiro, Baleiro e Magoo têm apresentado o show em algumas capitais. Em essência, o roteiro é o mesmo de 2013, mas entraram algumas músicas como a inédita Tem algo lá – parceria recente de Baleiro com Juliano Holanda – e como Ninguém perguntou por você (Arthur Braganti e Letícia Novaes, 2017), sucesso de Letrux que Baleiro já cantava eventualmente em shows antes da retomada de Piano. No álbum, Baleiro também registra Tarde de chuva, parceria do artista com o poeta roraimense Eliakin Rufino. Detalhe: Tarde de chuva já figurava no roteiro do show Piano nas apresentações iniciais de 2013, mas a música permaneceu inédita em disco ao longo desses 12 anos. Capa do álbum ‘Piano’, de Zeca Baleiro Divulgação Veja Mais
Em trio, o violeiro Neymar Dias vai de Beatles a Villa-Lobos no álbum ‘Solar’
O violeiro Neymar Dias (ao centro) forma o trio com o baixista Pedro Gadelha e a violoncelita Vana Bock Tarita de Souza / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Hábil no toque da viola caipira, o multi-instrumentista paulistano Neymar Dias lança o álbum Solar na quinta-feira, 24 de abril, com capa que expõe ilustração de Cinthia Camargo. Quem assina o disco é Neymar Dias Trio, grupo formado pelo violeiro com o baixista recifense Pedro Gadelha e a violoncelista paulistana Vana Bock. Gravado, editado e mixado por Alexandre Fontanetti no estúdio Space Blues, em São Paulo (SP), de 3 a 5 de novembro de 2024, Solar é álbum essencialmente autoral composto por temas do próprio Neymar Dias, como Chamamé da lua, Ciranda, De manhã, Giga e Tulipas. Contudo, fora do trilho autoral. Neymar Dias Trio aborda no álbum Solar uma música dos Beatles – You’ve got to hide your love away (John Lennon e Paul McCartney), apresentada pelo grupo há 60 anos no álbum Help! (1965) – e a brasileiríssima Melodia sentimental (1958), uma das obras-primas do compositor carioca Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959). Capa do álbum ‘Solar’, de Neymar Dias Trio Ilustração de Cínthia Camargo com arte gráfica de Mauro Aguiar Veja Mais
Papa Francisco: artistas e famosos lamentam a morte do pontífice
Jorge Mario Bergoglio morreu aos 88 anos às 7h35 desta segunda-feira (21) no horário do Vaticano. Artistas como Whoopi Goldberg, Russell Crowe e Antonio Banderas homenagearam o pontífice nas redes sociais. Papa Francisco deixa legado de transformação na Igreja Católica Celebridades de todo o mundo lamentaram nesta segunda-feira (21) a morte do papa Francisco. Jorge Mario Bergoglio morreu aos 88 anos às 7h35 desta segunda-feira (21) no horário do Vaticano (2h35, no horário de Brasília). O pontífice ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos. À frente da Igreja Católica por quase 12 anos, Francisco foi o papa número 266. Em 13 de março de 2013, durante o segundo dia do conclave para eleger o substituto de Bento XVI, Bergoglio foi escolhido como o novo líder – inclusive contra a sua própria vontade, segundo ele mesmo admitiu. AO VIVO: Acompanhe a repercussão da morte do papa ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp ANÁLISE: Papa Francisco eterniza legado de reforma e simplicidade na Igreja Católica Veja abaixo as homenagens feitas por celebridades: Whoopi Goldberg "Ele foi o mais próximo, em muito tempo, que parecia lembrar que o amor de Cristo envolveu fiéis e não fiéis", escreveu a atriz. "Navegue, Papa Francisco, com seu amor pela humanidade e risada". Initial plugin text Russell Crowe "Um belo dia em Roma, mas um dia triste para os fiéis. Descanse em paz, papa Francisco", publicou no X. Antônio Banderas "Morre o Papa Francisco, um homem que, como chefe da Igreja Católica, demonstrou bondade, amor e misericórdia para com os mais necessitados". Initial plugin text Eva Longoria "Descanse em paz, Sua Santidade Papa Francisco. Obrigado por ser um aliado de muitos de nós e falar pelos marginalizados. Sua compaixão, bondade e humildade serão sempre lembradas". Initial plugin text Fabio Porchat "Papa Francisco era aberto ao diálogo. Nunca pregou contra. Sempre agregador. Queria trazer as pessoas pra junto. E é nisso que eu acredito! Foi um prazer poder conhecê-lo e rir com ele", escreveu. Fátima Bernardes Initial plugin text VÍDEOS: Encontros do Papa Francisco Veja Mais
Morre Cristina Buarque, pescadora de pérolas do samba e cantora de nome feito sem usar fama de ‘irmã do Chico’
Farol e referência para colegas como Marisa Monte e Mônica Salmaso, artista sai de cena aos 74 anos em decorrência de complicações de câncer de mama. Morre aos 74 anos a cantora Cristina Buarque, irmã de Chico Buarque ♫ OBITUÁRIO ♪ Se Cristina Buarque não tivesse sido uma cantora avessa aos holofotes, como a caracterizou o filho Zeca Ferreira em rede social ao comunicar a morte da mãe na manhã de hoje, talvez a artista tivesse ficado ressentida com o fato de Cauby Peixoto (1931 – 2016) ter se apropriado de Bastidores, a canção de 1980 que o irmão de Cristina, um certo Chico Buarque, compusera para ela. Contudo, Maria Christina Buarque de Hollanda (23 de dezembro de 1950 – 20 de abril de 2025) jamais se importou com o estouro de Cauby. Preferia o coro e a discrição das vocalistas ao protagonismo das cantoras estelares. Cristina Buarque (1950 – 2025) morre aos 74 anos em decorrência de câncer de mama Reprodução / Capa do álbum ‘Cristina’, de 1981 Mas, sim, Cristina Buarque foi uma cantora e, para quem entende que a grandeza do canto independente do tamanho da voz, ela foi uma grande cantora que também fica imortalizada como hábil pescadora de pérolas da música brasileira, em especial do samba. É essa a imagem que fica da artista na manhã deste domingo de Páscoa quando começa a se espalhar nas redes sociais e na imprensa a notícia da morte de Cristina Buarque, aos 74 anos, em decorrência de complicações de um câncer de mama que vinha tratando há tempos. Cantora de origem paulistana e criação carioca que viveu os últimos anos em Paquetá (RJ), onde comandava afamada roda de samba, a irmã de Chico Buarque entrou em cena em 1967 – se apresentando somente como Cristina – como convidada do compositor paulista Paulo Vanzolini (1924 – 2013) no álbum Onze sambas e uma capoeira (1967), dando voz ao samba Chorava no meio da rua, de Vanzolini. No embalo, Cristina dividiu com Chico Buarque a interpretação do samba-canção Sem fantasia (1968), no terceiro álbum do cantor. Daí em diante, a cantora trilhou o próprio caminho sem jamais se aproveitar do prestígio e da fama do irmão. E a trilha seguida por Cristina foi o samba dos bambas da velha guarda. Já no primeiro álbum, Cristina, lançado em 1974, a cantora deu voz a sambas de Cartola (1908 – 1980), Manacéa (1921 – 1995), Noel Rosa (1910 – 1937), Ismael Silva (1905 – 1978) e Ivone Lara (1922 – 2018), entre outros desbravadores do terreirão do samba. Foi pela voz pequena, devotada e respeitada de Cristina que, no disco de 1974, o Brasil realmente conheceu o samba Quantas lágrimas (1970), obra-prima do compositor Manacéa, também autor do samba Sempre teu amor (1963), revivido por Cristina na abertura do segundo álbum da artista, Prato e faca, gravado com arranjos do pianista José Briamonte e editado em 1976. Farol para cantoras como Marisa Monte e Mônica Salmaso, a discografia de Cristina Buarque sempre guardou joias do baú do samba. Foi no álbum Prato e faca, por exemplo, que Marisa Monte conheceu Esta melodia (Bubu da Portela e Jamelão, 1959), samba ao qual daria projeção ao regravá-lo no disco Verde, anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão (1994), lançado por Marisa 20 anos após o LP de Cristina. A coerência da discografia referencial de Cristina Buarque ficou atestada em em álbuns posteriores como Arrebém (1978), Vejo amanhecer (1980), Cristina (1981) e Resgate (1994). A obra da cantora inclui álbuns em tributos aos compositores Wilson Baptista (1913 – 1968) e Candeia (1935 – 1978). A partir de 1995, ano em que gravou com Henrique Cazes um disco com músicas de Noel Rosa, Cristina incorporou o famoso sobrenome Buarque à identidade artística, ciente de que todo mundo já sabia que ela nunca se beneficiou do parentesco próximo com Chico. Para os bambas do samba, Maria Christina Buarque de Hollanda sempre foi grande nome da música brasileira pela devoção, respeito e reverência com que abordou o repertório da velha guarda. Cristina Buarque (à direita) com Mart'nália em 2011 Reprodução / Blog do escritor Rodrigo Alzuguir Veja Mais
Lady Gaga pede desculpas por problemas no microfone durante o show no Coachella
"Pelo menos você sabe que eu canto ao vivo", disse Lady Gaga ao se desculpar com os fãs. A cantora se apresenta na praia de Copacabana no dia 3 de maio. Lady Gaga pede desculpas por problemas em microfone durante o show no Coachella Reprodução/Youtube Lady Gaga não teve problemas em lidar com as questões técnicas que atrapalharam o início do seu show, no segundo fim de semana do Coachella. O microfone da cantora apresentou falhas e cortou a voz da artista durante "Abracadabra", a segunda música do setlist. Porém, antes de descer para o centro do palco, Gaga discretamente trocou o equipamento quebrado por um microfone de mão comum – diferente do microfone estilo headset que costuma usar. Além disso, ela continuou sua coreografia sem perder o ritmo. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver a artista segurando o microfone em uma mão e uma bengala na outra. Alguns minutos depois, Gaga apareceu com um novo microfone de cabeça que funcionou sem problemas pelo resto da noite. Depois, ao se sentar para tocar piano, a cantora norte-americana pediu desculpas aos fãs: "Me desculpem, meu microfone parou de funcionar por um segundo. Pelo menos vocês sabem que eu canto ao vivo". "Acho que a única coisa que podemos fazer é dar nosso melhor e, com certeza, eu estou dando meu melhor para vocês hoje", disse Lady Gaga ao se desculpar. Para o show Gaga chegou com um setilist bem diferenciado, com singles do novo disco, “Mayhem”, mas sem esquecer de faixas que fazem parte de sua carreira, como “Judas”, “Alejandro”, “Paparazzi” e “Born This Way” (veja abaixo videos do show e momento da falha). Initial plugin text Initial plugin text Lady Gaga no Rio: o que se sabe sobre o show em Copacabana Lady Gaga na Praia de Copacabana O tão esperando megashow na Praia de Copacabana de Lady Gaga acontecerá no sábado, dia 3 de maio, durante o feriadão de 1º de maio. A previsão é que Gaga suba ao palco das 21h às 23h30. O palco fica bem em frente ao hotel Copacabana Palace, perto do Posto 2 da orla do bairro. Um painel gigante da cantora foi instalado na entrada do Túnel Engenheiro Coelho Cintra, que liga os bairros de Copacabana e Botafogo. A ação de marketing chama atenção pelos seus 72,7 metros de largura e 14,2 metros de altura (veja abaixo). Rio ganha mega painel de Lady Gaga a duas semanas do show em Copacabana Vinicius Rodrigues / Divulgação O show de Gaga deve ter um impacto econômico ainda maior que o show da Madonna, no ano passado, segundo a Prefeitura do Rio. A passagem de Madonna pelo Rio em 2024 gerou R$ 469,4 milhões para a cidade. A previsão é que Lady Gaga traga R$ 600 milhões, ou 27,5% a mais. A projeção consta do estudo “Potenciais Impactos Econômicos do Show da Lady Gaga no Rio – 2025”, feito pela Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur). A estimativa é que 1,6 milhão de pessoas acompanhem o show de Gaga na praia, o mesmo público que foi ver Madonna. De acordo com dados do estudo da prefeitura, 240 mil turistas virão para o show, sendo 80% estrangeiros e 20% nacionais. Já o público local esperado, da capital e da Região Metropolitana, é de 1,36 milhão. Lady Gaga no Rio deve movimentar 1,6 mil pessoas na areia na praia O show de Gaga, que acontecerá na esteira do feriado do Dia do Trabalhador, vai movimentar bares, restaurantes, atrativos turísticos e a rede hoteleira da cidade. Apenas com a produção do show e a montagem do palco, em frente ao Hotel Copacabana Palace, já foram gerados 4 mil empregos. O palco, que já está sendo montado pela produtora Bônus Track, terá 1.260 m² e ficará a 2,20 metros de altura da base na areia. Um mega painel de LED de última geração também será colocado, além de outros 10 telões que vão reproduzir a apresentação da artista. Montagem do palco da Lady Gaga na Praia de Copacabana Globo Veja Mais
Quais são os direitos das pessoas trans no Brasil? Semana foi marcada por polêmicas aqui, nos EUA e no Reino Unido
Governo dos EUA e Justiça britânica passaram a adotar entendimento de 'sexo biológico', rejeitando a transição de gênero. No Brasil, conquistas da comunidade trans ainda não viraram lei; especialistas veem risco de retrocessos. Desde o começo do ano, polêmicas envolvendo os direitos das pessoas transexuais e transgêneros reacenderam o debate sobre o tema no Brasil e no mundo. No Reino Unido, a Suprema Corte decidiu nesta semana que mulheres trans não se enquadram na definição legal de mulheres segundo a legislação de igualdade do país. Ou seja, a definição deve se restringir ao "sexo biológico", definido no nascimento. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump emitiu uma ordem executiva com o mesmo teor no primeiro dia do novo mandato. O texto diz que gêneros não são mutáveis e baseiam-se em “realidade fundamental e incontestável”. Por conta dessa medida de Trump, o governo americano concedeu nesta semana um visto de entrada à deputada federal brasileira Erika Hilton (PSOL-SP) considerando seu gênero como sendo masculino. O Brasil tem duas parlamentares trans na Câmara dos Deputados, as primeiras da história. A outra, Duda Salabert (PDT-MG), também informou que seu visto de entrada nos EUA teve o gênero alterado para masculino. Aqui no Brasil, também nesta semana, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma resolução que altera a idade mínima permitida para terapias hormonais e para cirurgias por pessoas que buscam mudança de gênero, além de proibir o bloqueio da puberdade em crianças e adolescentes trans. Ao longo de décadas, transexuais e transgêneros – pessoas que não se identificam com o sexo que lhes foi atribuído no nascimento – têm lutado para garantir direitos constitucionais e mais respeito na sociedade. Saiba a diferença entre orientação sexual, expressão e identidade de gênero As deputadas Érika Hilton,PSOL, e Duda Salbert, PDT, afirmam que foram vítimas de transfobia por parte do governo americano Risco de retrocessos Especialistas ouvidos pelo g1 avaliam que há um risco de retrocesso de direitos conquistados pelo grupo ao longo do tempo. O principal "fator de risco", no país, é a fragilidade dos direitos conquistados – que não constam em leis, e sim, em decisões judiciais usadas como parâmetro. "É um ataque coordenado que faz parte de um projeto político. Os avanços no Brasil foram majoritariamente em decisões judiciais. A falta de compromisso do governo em ratificar as mudanças em políticas públicas fica evidente e faz com que a cidadania não chegue de fato aos 3 milhões de pessoas trans", avalia a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Bruna Benevides. De acordo com Benevides, os governos usam a defesa dos "bons costumes" ou "os direitos das mulheres e meninas" para restringirem questões fundamentais das pessoas trans. Saiba a diferença entre orientação sexual, expressão e identidade de gênero Editoria de Arte/G1 Coordenadora de um núcleo sobre diversidade sexual e de gênero na Universidade de Brasília (UnB), a professora Silvia Marques vê no Brasil um "panorama muito conservador", sobretudo na última década. "Dentro do Congresso, a população LGBTQIA+ não consegue aprovar nenhuma iniciativa. É uma pauta que envolve uma moral sexual, na qual os parlamentares tendem a usufruir", diz. Mas... de quais direitos estamos falando, e qual a situação deles no Brasil? Confira abaixo: Cirurgias de redesignação sexual no SUS Em 2008, uma portaria do Sistema Nacional de Saúde (SUS) definiu a habilitação do processo transexualizador (para transição de gênero) em hospitais públicos brasileiros. Quais são os critérios para fazer a cirurgia? Segundo o Conselho Federal de Medicina, o interessado em realizar a cirurgia deve: realizar acompanhamento terapêutico pelo prazo mínimo de dois anos; e ser maior de 21 anos. Presidente da Antra, Bruna Benevides criticou a decisão recente do CFM sobre a idade mínima para começo das terapias hormonais. Ela defende que a realização da cirurgia seja feita quando o paciente se sentir apto à mudança, já que ele passa por um rígido acompanhamento terapêutico. "Proibir crianças trans vai fazer com que elas façam o uso do medicamento por conta própria. Uma vez que a gente vive em um país que se auto medica, os setores de defesa dos direitos humanos estão preocupados com a mudança", afirma Benevides. Em 2018, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) emitiu uma resolução que orienta a atuação profissional de psicólogas e psicólogos para que travestilidades e transexualidades não sejam consideradas patologias. CFM estabeleze diretriz mais restritiva para terapias e cirurgias de mudança de gênero Registro civil para pessoas trans Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que transexuais e transgêneros podem alterar o nome no registro civil sem a necessidade de realização de cirurgia. À época, a maioria dos ministros decidiu pela autorização independentemente de decisão judicial. “É inaceitável no estado democrático de direito inviabilizar a alguém a escolha do caminho a ser percorrido, obstando-lhe o protagonismo pleno e feliz da própria jornada”, afirmou o relator do caso, o então ministro Marco Aurélio Mello. Criminalização da homofobia Em 2019, o STF reconheceu a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero como crime. A prática foi comparada ao crime de racismo, até que o Congresso Nacional aprove uma legislação específica sobre o tema. Com a decisão, pessoas que cometam atos de discriminação contra pessoas LGBTQIA+ podem ser punidas com penas que variam de 1 a 5 anos de reclusão. Supremo decide que homofobia deve ser criminalizada como racismo Maria da Penha para pessoas trans Por unanimidade, em 2022, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que a Lei Maria da Penha se aplica aos casos de violência doméstica ou familiar contra mulheres transexuais. Os ministros analisaram um recurso do Ministério Público contra decisão da Justiça de São Paulo, que negou medidas protetivas previstas na lei para uma mulher transgênero agredida pelo pai. Em entendimento unânime, a Sexta Turma concluiu que o artigo 5º da Lei Maria da Penha caracteriza a violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero, e que isso não envolve aspectos biológicos. Lei Maria da Penha, que torna crime a violência contra a mulher, completa 15 anos Cota trans nas universidades A aplicação de cotas para pessoas trans em universidades não é uma medida governamental, e sim uma decisão de cada instituição de ensino. Para especialistas, a medida pode ser um instrumento de acesso ao ensino e justiça social. "A gente acredita que a luta pelo acesso de pessoas trans ao ensino superior pode beneficiar a longo prazo a qualificação profissional dessas pessoas, considerando que essa população é marginalizada e que muitas vezes não consegue ter uma permanência adequada nas escolas", afirma a coordenadora de um dos núcleos sobre diversidade sexual de gênero da Universidade de Brasília Silvia Marques. Cada universidade fica responsável por delimitar a quantidade de vagas reservadas e critérios de permanência para o grupo. Onde funciona? Atualmente, 23 universidades públicas aprovaram políticas de inclusão para pessoas trans. O levantamento é da Seção Sindical dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará. Em 2018, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) foi a primeira instituição brasileira a reservar vagas para pessoas trans. No ano seguinte, a Universidade Federal do ABC (UFABC), inaugurou a medida no estado de São Paulo. A Universidade Federal da Bahia também adotou o sistema de cotas e reservou uma vaga por turma para pessoas trans. Veja Mais
Dois anos após a morte do baterista Mamão, Azymuth anuncia para junho o álbum ‘Marca passo’ com dez músicas
Trio carioca presta tributo póstumo ao músico em samba inédito do disco em que toca com integrante do grupo inglês Incognito em tema de 1983. Remanescente da formação original do Azymuth, o baixista Alex Malheiros (ao centro) foram o trio com o baterista Renato Massa (à esquerda) e o tecladista Kiko Continentino Elisa Maciel / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Hoje faz exatos dois anos da morte do baterista da formação original do trio carioca Azymuth, Ivan Conti (16 de agosto de 1946 – 17 de abril de 2023), o Mamão. A data foi escolhida pela gravadora inglesa Far Out Recordings para comunicar que o primeiro álbum do Azymuth após a morte de Mamão se chama Marca passo e tem lançamento agendado para 6 de junho nos formatos de CD e LP (com vinil fabricado nas cores azul, vermelho e preto) e em edição digital. Com a música Arabutã (2024) já revelada em single editado em 13 de dezembro, o álbum Marca passo apresenta Samba pro Mamão entre as dez músicas que compõem o repertório autoral do disco formatado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) pelo produtor musical Daniel Maunick, colaborador recorrente na discografia do grupo. No álbum, o baixista Alex Malheiros (único remanescente da formação original do Azymuth), o tecladista Kiko Continentino e o baterista Renato Massa soam fiéis ao mix de samba, funk e jazz que identifica o trio carioca no mapa-múndi musical. Capa do álbum ‘Marca passo’, do grupo Azymuth Divulgação No álbum Marca passo, o Azymuth apresenta composições inéditas – Belenzinho, Crianças valentes e Marca tempo, entre elas – e recicla Last summer in Rio (José Roberto Bertrami), tema lançado pelo próprio grupo no álbum Telecomunication (1983), com o toque da guitarra de Jean Paul Bluey Maunick, integrante da banda britânica de acid jazz Incognito. Andaraí, Fantasy ’82, O mergulhador e Togu são outras músicas presentes no repertório de Marca passo, primeiro álbum do Azymuth desde Fênix (2016), disco lançado há nove anos. Antes mesmo do lançamento do álbum Marca passo em 6 de junho, o Azymuth faz turnê por nove cidades de sete países da Europa entre 7 e 31 de maio. Na sequência, de 20 a 29 de junho, o trio se apresenta no Canadá e nos Estados Unidos. Enfim, sem se deixar abater pelas mortes de Mamão e do também fundador José Roberto Bertrami (1946 – 2012), tecladista que saiu de cena há 13 anos, o Azymuth segue em frente, sem marcar passo... O trio Azymuth lança em 6 de junho o álbum ‘Marca passo’, gravado com produção musical de Daniel Maunick Elisa Maciel / Divulgação Veja Mais
Contrato de exclusividade assinado pelos pais de Larissa Manoela é anulado pela Justiça
O acordo entre a produtora e a artista foi assinado em 2012, quando ela era menor de idade. Com a decisão desta quarta-feira (16), Larissa passa a ter controle de contas e canais que exibiam produções suas, mas que eram controlados pela empresa Deck Produções Artísticas Ltda. Larissa Manoela Reprodução/TV Globo O Juiz Mário Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), determinou a rescisão do contrato de exclusividade entre Larissa Manoela e a empresa Deck Produções Artísticas, nesta quarta-feira (16). O acordo firmado em 2012, quando a artista tinha 11 anos, foi assinado por seus pais e tinha longa duração. Com a decisão, a Deck Produções terá que entregar à Larissa os logins e senhas das contas e canais que operava no Youtube e Spotify e exibiam conteúdos produzidos pela artista. Larissa Manoela assume comando da própria carreira após ficar 18 anos sob a tutela dos pais Ao longo do processo, a empresa alegou que a rescisão só poderia acontecer com a anuncia dos pais de Larissa. Contudo, o juiz considerou que "a autora já atingiu a maioridade, sendo plenamente capaz para os atos da vida civil, inclusive para contratar e rescindir contratos". Com a decisão, a empresa também está proibida de exibir ou vincular os materiais produzidos por Larissa durante a vigência do contrato. O magistrado também determinou o pagamento de multa de R$ 5 mil e R$ 15 mil em caso de descumprimento das determinações. "Declarar a extinção (por resilição, e não por rescisão) do contrato de exclusividade para fixações e de cessão de direitos sobre interpretações fixadas firmado entre as partes, condenando a ré a não mais vincular ou se utilizar de materiais da autora", dizia um trecho da decisão. O juiz também reforçou que os pais da artista não eram partes no contrato, mas sim seus representantes, o que não foi considerado como irregular. Por conta disso, a decisão não aceitou o pedido de indenização por danos morais pretendida por Larissa. Relembre o caso Larissa Manoela Em agosto de 2023, a atriz e cantora Larissa Manoela, famosa desde os quatro anos, revelou em entrevista exclusiva ao Fantástico que estava abrindo mão de todo o patrimônio que acumulou em 18 anos de carreira por causa de uma briga com o pai e a mãe. Larissa Manoela rompe com os pais e abre mão de patrimônio estimado em R$ 18 milhões Na ocasião, ela contou que não tinha acesso no dia a dia ao próprio dinheiro e relatou brigas envolvendo, entre outras coisas, pedidos negados de transferência por PIX. 'Lei Larissa Manoela': entenda projeto que pode limitar acesso dos pais a dinheiro dos filhos Em novembro daquele ano, a atriz conseguiu formalizar a saída da empresa que mantinha com os pais. Ela tentava deixar a sociedade desde março de 2023, mas os pais se recusavam a permitir. Na sociedade estavam Silvana de Jesus (49%), Gilberto Elias (49%) e Larissa Manoela (2%), à época. Em 19 de junho de 2017, uma redistribuição passou para 33% para cada uma das partes em uma alteração de sócios/titular/diretoria. Já em março de 2020, as quotas passaram novamente a 49% para cada um dos pais e 2% para Larissa. Veja Mais
'BBB 25' entra na reta final após eliminação de Vitória Strada, e votação já está aberta
Guilherme, João Pedro e Renata são os finalistas do 'BBB 25', tornando essa a segunda edição consecutiva liderada por Pipocas. Guilherme, João Pedro e Renata disputam a final do BBB 25 Arte/gshow Nesta terça-feira (22), o público vai conhecer o vencedor ou a vencedora do "Big Brother Brasil 2025". Quem disputa o prêmio são os finalistas Guilherme, João Pedro e Renata. Para votar no seu brother favorito, basta acessar o gshow. A última participante a ser eliminada do programa foi Vitória Strada, que deixou o reality com 54,52% da média dos votos para eliminação. Pelo segunda edição consecutiva, os finalistas são todos Pipocas, ou seja, pertencem ao elenco não famoso do "BBB". Os finalistas do 'BBB 25' Guilherme Guilherme após vencer uma prova de resistência e se tornar o primeiro finalista do 'BBB 25' TV Globo/Reprodução De Olinda, em Pernambuco, Guilherme é fisioterapeuta e tem 29 anos; Guilherme entrou no BBB 25 com a sogra, Delma, 19ª eliminada do reality; Os dois foram a última dupla a entrar na casa, após vencerem votação em que disputaram a vaga com outras duas duplas; Foi Líder duas vezes e enfrentou dois Paredões; Cumpriu o Castigo do Monstro uma vez; foi colocado por João Gabriel, irmão do outro finalista, João Pedro; Foi o primeiro participante a garantir vaga na Final ao vencer a Prova do Finalista João Pedro João Pedro quando assumiu liderança pela quarta vez no 'BBB 25' Globo De Buriti Alegre, no interior de Goiás, João Pedro é salva-vidas de rodeios e tem 21 anos; João Pedro entrou no BBB 25 com o irmão gêmeo, João Gabriel, 16º eliminado do reality; Demorou 81 dias até enfrentar seu primeiro Paredão; Em toda a edição, foi votado apenas uma vez, na formação do quinto Paredão, quando outra finalista, Renata, decidiu jogar o voto fora; Não enfrentou o Castigo do Monstro nenhuma vez; Conquistou a liderança quatro vezes, e venceu as últimas três provas do Líder da temporada Renata Renata em uma das vezes em que retornou à casa do 'BBB 25' Reprodução/TV Globo De Fortaleza, no Ceará, Renata é bailarina e tem 33 anos; Renata entrou no BBB 25 com a amiga Eva, 13ª eliminada do reality; Dos finalistas, é a que enfrentou mais Paredões, seis vezes; Após votação envolvendo todos os participantes, foi escolhida para participar de uma dinâmica inédita no BBB, a Vitrine do Seu Fifi; Na reta final, viveu um romance com Maike, 17º eliminado; Foi Líder uma vez, conquistou o colar do Anjo uma vez e também por uma vez cumpriu o Castigo do Monstro. Veja Mais
As aberturas de novelas marcantes... relembre trilhas, participações e efeitos especiais
Relembre participações marcantes de Mônica Carvalho, Maria Fernanda Cândido, Taís Araújo e Renata Vasconcellos. Neste sábado (26), TV Globo celebra aniversário de 60 anos. Relembre aberturas marcantes de novelas da Globo As novelas da Globo têm cativado milhões de espectadores e suas aberturas também fazem parte do pacote. Elas costumam ser comentedas por seus efeitos especiais, trilhas sonoras inesquecíveis e, claro, participações especiais das quais nem todo mundo se lembra. Neste sábado (26), a TV Globo celebra seu aniversário de 60 anos. Em "História de Amor", Renata Vasconcellos protagonizou cenas românticas. Taís Araújo, aos 15 anos, apareceu nos créditos iniciais de "Pátria Minha". Mônica Carvalho, Maria Fernanda Cândido e Isadora Ribeiro também já estrelaram aberturas. Em outras aberturas clássicas, a música chamou a atenção: de "Vem Dançar Com Tudo" (o famoso "Oi, oi, oi" de "Avenida Brasil") a "Fera Ferida" na novela de mesmo nome, com canção cantada por Maria Bethânia. O designer alemão Hans Donner, criador de aberturas clássicas de programas do entretenimento e do jornalismo da TV Globo, inovou em vários casos. Levam a assinatura dele as aberturas de "Deus nos Acuda" e "O Dono do Mundo", por exemplo. Abaixo, veja mais curiosidades das aberturas de novelas: O que as aberturas de 'História de Amor' e 'Pátria Minha' têm em comum? Aberturas de "História de Amor" e "Pátria Minha" Reprodução/TV Globo Uma participação especial. Em "História de Amor", a jornalista Renata Vasconcellos foi a mulher que protagonizava as cenas românticas. Já em "Pátria Minha", Taís Araújo, com apenas 15 anos, apareceu como uma das pessoas que tentavam achar a saída do labirinto. Quais atrizes apareceram em aberturas antes da fama? Ao som de “Sexy Yemanjá" de Pepeu Gomes, Mônica Carvalho dançava entre água e areia, representando a dualidade entre as duas irmãs, Ruth e Raquel, de "Mulheres de Areia". Embalada por Luiz Caldas, Isadora Ribeiro representava a mistura entre os elementos da natureza e a beleza feminina na abertura de "Tieta". Já Maria Fernanda Cândido corria, se transformava em água, fogo e pedra, ao som de “Maracatu", de Sérgio Mendes, marcando a abertura de "A Indomada". Aberturas de "Tieta", "A Indomoda" e "Mulheres de Areia" Reprodução/Globo/Acervo Quais músicas fizeram ainda mais sucesso? O "Oi oi oi" de “Vem Dançar Com Tudo" foi tão forte que virou hashtag e era referência absoluta de “Avenida Brasil”, era quase um segundo nome da novela. Em outros casos, as tramas tinham exatamente o mesmo nome da música de abertura. Foram os casos de “A Viagem”, do Roupa Nova, “Alma Gêmea”, de Fábio Jr. e "Fera Ferida", de Maria Bethânia. Avenida Brasil (2012): Abertura E os efeitos especiais do Hans Donner? O designer alemão Hans Donner entrou para história com a criação de aberturas que ficaram na memória. “Elas por elas” (1982) trouxe inovou ao fundir imagens atuais das protagonistas com fotos antigas. Em “Deus nos Acuda”, para ironizar a corrupção no país, um mar de lama invadia a festa da alta sociedade, que era escoado por um ralo no formato da bandeira do Brasil. Ao som da canção "Querida", de Tom Jobim, a abertura de “O Dono do Mundo” trazia trecho do filme "O Grande Ditador" (1940), em que Charles Chaplin satirizava Adolf Hitler. A cena foi modificada com a inserção de imagens de mulheres no globo terrestre. O Dono do Mundo (1991): Abertura Quais novelas com fotos de 'pessoas comuns'? Se em “Mulheres Apaixonadas” os telespectadores enviaram as próprias fotos para participar da abertura, em “Por Amor”, ela foi feita com fotos do arquivo pessoal das protagonistas Regina Duarte e Gabriela Duarte, mãe e filha na vida real, em diferentes épocas de suas vidas. Já em "Senhora do Destino", fotos do elenco se misturavam a imagens de outras pessoas, abertura que virou meme nas redes sociais. Por Amor (1997): Abertura Quem é a rainha nas aberturas? Rita Lee reina embalando aberturas das novelas. Foram nove aberturas: "O Pulo do Gato" (1978) "Chega Mais" (1980) "Final Feliz" (1982) "Sassaricando" (1987) "Lua Cheia de Amor" (1990) "A Próxima Vítima" (1995) "Zazá" (1997) "Ti Ti Ti" (2010) "Espelho da Vida" (2018) Nuno Leal Maia e Rita Lee na novela 'Top Model', em 1989 Acervo Grupo Globo Veja Mais
'Geni e o Zepelim' terá protagonista trans após críticas; entenda polêmica
Escolha de atriz cisgênero para interpretar Geni levou a pronunciamento da diretora, críticas de artistas trans e mudança na escalação. Entenda caso. Thainá Duarte sai do elenco de 'Geni e o Zepelim' Divulgação/Rodrigo Reis O filme "Geni e o Zepelim", adaptação homônima da canção de Chico Buarque, anunciou mudanças no elenco neste sábado (19) após uma série de críticas. A polêmica começou depois que a atriz Thainá Duarte foi anunciada no papel de Geni. A escolha da atriz cisgênero para interpretar a protagonista, que é uma travesti na peça "Ópera do Malandro", não foi bem recebida pelo público. O assunto levou a vários pronunciamentos da diretora, críticas de artistas trans e mudanças na escalação. Entenda o que aconteceu: Escolha de elenco causa controvérsia A controvérsia começou após o anúncio do elenco de "Geni e o Zepelim", feito nesta terça (15). Seu Jorge seria o comandante do zepelim, enquanto Thainá Duarte seria a protagonista Geni. No filme, Geni seria uma prostituta de uma cidade ribeirinha, localizada no coração da Floresta Amazônica. A proposta do longa seria de alterar o trágico fim da personagem, com o aval de Chico Buarque, segundo O Globo. Thainá Duarte e Seu Jorge seriam protagonistas de 'Geni e o Zepelim' Reprodução/Instagram/Divulgação Mas a escolha de Thainá para interpretar a protagonista foi motivo de controvérsia. Afinal, a canção "Geni e o Zepelim" faz parte do musical "Ópera do Malandro", de 1978. Não há especificação do gênero da personagem na letra da música, mas na peça, Geni é uma travesti. Com isso, a produção foi acusada de "transfake", nome dado à escalação de atores cisgênero para interpretar personagens trans. "Poxa, fico muito feliz com a notícia… mas uma atriz trans ou travesti dando vida a esse papel seria tão simbólico e poderoso.. Geni é uma personagem travesti", comentou a atriz Gabriela Medeiros, a Buba de "Renascer". Anna Muylaert 'abre discussão' sobre escalação Com a polêmica, a diretora Anna Muylaert publicou um vídeo no Instagram para explicar a escalação. De acordo com ela, no processo de idealização do filme, a produção entendeu que "a letra do Chico e o conto do Guy de Maupassant, Bola de Seda, no qual o Chico diz ter se inspirado", poderiam ter várias interpretações. "Poderia ser uma mulher trans, uma mãe solteira, uma carroceira da favela do Moinho, uma presidente tirada do poder sem crime de responsabilidade, uma floresta atacada diariamente por oportunistas", disse. Então, no filme, a personagem seria "uma prostituta cis da Amazônia". “A gente entendeu que essa poesia poderia ter várias interpretações, e que a gente poderia fazer essa versão amazônica cis com a atriz Thainá Duarte". Anna Muylaert e Seu Jorge nos bastidores de 'A Melhor Mãe do Mundo' Divulgação/Aline Arruda Apesar disso, Anna explicou que estava aberta à discussão e queria compreender "se hoje em 2025, o mito Geni só pode ser interpretado como uma mulher trans". A diretora completou que, se fosse o caso, ela poderia repensar a escalação de Thainá. Artistas como Liniker, Majur e Camila Pitanga pediram pela reescalação do papel. "Eu acho que no Brasil que a gente vive hoje, o debate ser aberto como votação se é certo ter uma pessoa trans ou cis nesse papel ou não, já nos expõe grandemente", comentou Liniker. Associação se reúne com equipe Com a discussão, Anna Muylaert e a produção do filme se reuniram com a Apta, Associação de profissionais trans do audiovisual. Segundo um comunicado publicado pela instituição, a conversa "teve como objetivo estabelecer um canal direto de diálogo e reivindicação com a equipe responsável pelo projeto". "Estamos acompanhando ativamente os desdobramentos junto à produção, com o compromisso de defender caminhos que contribuam para o fortalecimento e valorização da narrativa da personagem travesti Geni, bem como para a dignidade, representatividade e segurança da comunidade trans no audiovisual brasileiro", diz a nota da Apta. Atriz trans é escalada para o papel Migdal Filmes publica nota sobre 'Geni e o Zepelim' Reprodução/Instagram Neste sábado (19), a Migdal Filmes, responsável pela produção do longa, anunciou que uma atriz trans assumiria o papel de Geni. "A decisão coletiva foi fruto da escuta atenta e do aprendizado de intensas trocas com pessoas de diferentes setores da sociedade. Compreendemos que o momento político global, e em especial o cenário transfóbico no Brasil, impõe a todas as pessoas uma postura ativa e comprometida". "Consideramos que esta mudança de abordagem da identidade de gênero da personagem no filme é a atitude acertada". A nova intérprete de Geni ainda não foi anunciada. Anna Muylaert falou sobre o assunto em suas redes sociais. "Foi um debate muito rico, eu ouvi muitas vozes e pude entender a dimensão, a importância da personagem Geni para a comunidade trans", disse. Ela declarou que foi um "equívoco" tratar a personagem como uma mulher cis, e pediu desculpas às pessoas que se sentiram apagadas pela ideia. Em publicação no Instagram, Thainá Duarte também falou sobre a sua saída do filme. "Lamento que todo esse processo tenha causado tanta dor. Reafirmo meu compromisso com a escuta, aprendizado e com a luta pela equidade. Boa sorte e todo meu carinho”, escreveu a atriz. VÍDEO: Como pessoas trans já foram representadas no Oscar Veja como pessoas trans já foram representadas no Oscar Veja Mais
Sérgio Sampaio volta vívido em ‘Velho bandido’, elogio de Felipe de Oliveira ao artista que ‘matava rato para comer’
Capa do álbum ‘Velho bandido – Elogio a Sérgio Sampaio’, de Felipe de Oliveira Autorretrato ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Velho bandido – Elogio a Sérgio Sampaio Artista: Felipe de Oliveira Cotação: ★ ★ ★ ★ 1/2 ♬ Sérgio Sampaio foi ácido e certeiro ao se perfilar nos versos “Eu que só tenho essa cabeça grande / Penso pouco, falo muito e sigo pr’adiante / Eu descobri que a velha arca já furou / Quem não desembarcou / Dançou na transação dormindo / E como eu fui o tal velho bandido / Eu vou ficar matando rato pra comer / Dançando rock pra viver / Fazendo samba pra vender sorrindo”, escritos para a letra de samba-choro lançado há 50 anos. Intitulado Velho bandido, o samba-choro de 1975 dá nome, cinco décadas depois, ao álbum em que o cantor mineiro Felipe de Oliveira aborda o cancioneiro do compositor capixaba. Matar rato pra comer foi metáfora usada por Sampaio para descrever o efeito social causado pelo temperamento indomado do artista face ao capitalismo que dá o tom da indústria da música desde que o samba é samba. Em rotação desde 11 de abril, o álbum Velho bandido – Elogio a Sérgio Sampaio enfatiza a ideologia de Sérgio Moraes Sampaio (13 de abril de 1947 – 15 de maio de 1994), artista que ganhou projeção nacional em 1972 ao defender a marcha-rancho Eu quero é botar meu bloco na rua (de refrão eletrizante) na sétima e última edição do Festival Internacional da Canção (FIC), mas logo depois jogado na vala dos malditos da MPB. “Minha lucidez nem me trouxe o futuro”, avaliou e profetizou o compositor já no ano seguinte, em verso da angustiada canção Viajei de trem (1973), também abordada por Felipe de Oliveira em Velho bandido, álbum valorizado pela produção musical, edição, mixagem e masterização de Fillipe Glauss. Com arranjos sagazes como a poética do compositor, Velho bandido – Elogio a Sérgio Sampaio é o quarto tributo fonográfico a Sérgio Sampaio em dois anos. Em 2023, Cida Moreira e Edy Star apresentaram álbuns com músicas do compositor capixaba, Sérgio Sampaio – Poeta do riso e da dor (2023) e Meu amigo Sérgio Sampaio (2023), respectivamente. No ano passado, saiu o EP Giuliano Eriston interpreta Sérgio Sampaio (2024). Cada um dos quatro discos tem uma particularidade, um viés, e o do álbum de Felipe de Oliveira passa pelo canto andrógino do artista, ainda um traço dissonante para a parte do mundo que, em 2025, vem tentando reestabelecer fronteiras rígidas entre gêneros. Outro traço marcante de Velho bandido é o realce da inadequação de Sérgio Sampaio a um sistema que parecia ávido por deglutir o compositor. Sintomaticamente, o álbum abre em ritmo de blues (o gênero dos excluídos pela sociedade) com Meu pobre blues, composição de 1974 em que Sampaio versou sobre o sonho de ter música gravada por Roberto Carlos (então no auge da popularidade no status quo), já prevendo a falência na tentativa vã de realizar tal sonho, recorrente entre os compositores dos anos 1970. No álbum Velho bandido, Felipe de Oliveira alinha 13 músicas de Sérgio Sampaio em 12 faixas. A diferença se dá porque o samba-choro que nomeia o disco aparece agregado em medley com Chorinho inconsequente (Sérgio Sampaio e Erivaldo Santos, 1971). Como o contemporâneo Belchior (1946 – 2017), Sérgio Sampaio carregava na obra o peso da cabeça. O que talvez explique a ânsia e a agonia que rondam Roda morta (Sérgio Sampaio e Sérgio Natureza, 2006), outra música da coerente seleção de Felipe de Oliveira. Essa ânsia aflitiva reverbera em Tem que acontecer (2006) – único possível hit de Sampaio depois da onda do festival de 1972 – nesse álbum formatado com os toques dos músicos André Milagres (guitarra e violão de sete cordas), Gabruga (teclados), Marco Aur (baixo) e Yuri Vellasco (bateria e percussão). Somente o sopro melancólico do trombone de Norton Ferreira sublinha o canto do intérprete em Nem assim (1982), reiterando o foco na poética do compositor. Afiada, a guitarra de André Milagres entrecorta o samba Foi ela (1974) enquanto o arranjo suave de Destino trabalhador (1994) suaviza o corte da navalha na carne do compositor em único momento de desajuste entre música e arranjo. A rigor, inexistem excessos nos arranjos criados de forma coletiva pelos músicos e o produtor sob a direção do cantor. Tal precisão contribui para evidenciar a poética refinada de Meu pobre pai (1973), um dos achados da seleção de Felipe de Oliveira. As sete cordas do violão de André Milagres conduzem o canto do artista em Maiúsculo (2006), outra pérola rara entre as joias (a rigor, quase todas raras) do álbum Velho bandido. Intérprete identificado com o universo da MPB, como já mostrara nos álbuns Coração disparado (2018) e Terra vista da lua (2021), Felipe de Oliveira se mostra cantor vocacionado para dar voz a músicas como Não adianta (1972). As letras saltam aos ouvidos com clareza. No arremate do disco, O que será de nós (1976) menciona na letra o Roberto Carlos que inspirou Sérgio Sampaio na criação do Meu pobre blues alocado no início do álbum, amarrando a costura fina de Velho bandido. No melhor título da discografia de Felipe de Oliveira, Sérgio Sampaio ressurge aflito e vívido com a lucidez poética que nunca lhe deu futuro, mas paradoxalmente garantiu ao compositor um lugar na galeria dos imortais da música brasileira. Felipe de Oliveira canta 13 músicas do compositor capixaba Sérgio Sampaio (1947 – 1974) nas 12 faixas do álbum produzido por Fillipe Glauss Autorretrato Veja Mais
Lexa lança canção em que expressa ‘o meu amor mais sincero’ por Sofia, filha que morreu três dias após o nascimento
Lexa em imagem do clipe da canção ‘Você e eu’ Reprodução / Vídeo ♫ NOTÍCIA ♪ Filha de Lexa, Sofia Vianna Araújo (2 de fevereiro de 2025 – 5 de fevereiro de 2025) viveu somente três dias porque não resistiu às complicações de um parto prematuro. Mas foi tempo suficiente para garantir o amor eterno da mãe, expressado na letra da inédita canção Você e eu, lançada hoje, 18 de abril, pela artista. Cantora e compositora associada ao funk, Lexa desacelera o beat e aciona a batida do coração na canção Você e eu, música de autoria da própria Lexa. Editada em single e promovida com clipe, a canção Você e eu ganhou forma no estúdio com a produção musical de Stefan Baby e Machadez. Capa do single ‘Você e eu’, de Lexa Divulgação ♪ Eis a letra da música: Você e eu (Lexa) “Ontem tive um sonho com você Parecia ainda estar aqui E antes de acordar aquela sensação De você me acalmando E aquela força pra seguir É em você que eu tô buscando O teu amor me escolheu Toda vez que eu cantar você e eu Mais um dia amanheceu Você é O meu amor mais sincero Somos o elo Tudo que eu sempre quis foi você E o nosso tempo Lindos momentos Juro que eu nunca vou esquecer Eu vejo você E você vive em mim” Veja Mais
Haley Joel Osment, de 'O Sexto Sentido', é preso por embriaguez em resort
De acordo com a revista ‘People’, ator foi detido por 'intoxicação pública' e 'posse de substância controlada'. O caso aconteceu no começo de abril. Haley Joel Osment em foto após prisão nos Estados Unidos, em 08 de abril de 2025 Mono County Sheriff’s Office Haley Joel Osment, de “O Sexto Sentido”, foi preso em um resort de esqui depois que a polícia recebeu um relato de "conduta indisciplinada", segundo informações da revista “People”. Na dia 08 de abril, o ator de 37 anos foi autuado por suposta intoxicação pública e posse de substância controlada não identificada em Mammoth Lakes, Califórnia. Uma fonte policial disse para revista que a substância foi enviada para análise, mas “presume-se que, neste momento, seja cocaína”. Haley Joel Osment foi preso na área de esqui de Mammoth Mountain, no estacionamento do Mill Base Lodge, depois que as autoridades receberam uma ligação por causa da "conduta indisciplinada" de uma pessoa na montanha. O sargento Jason Heilman confirmou para “People” que Osment foi autuado e não está mais sob custódia. O incidente ainda está sob investigação. Na "mug shot", que são fotografias de pessoas fichadas pela polícia, o ator aparece sorrindo. Essa não é a primeira vez que o ator é preso por um crime relacionado a álcool. Em 2006, quando ele tinha 18, Osment foi acusado de dirigir embriagado após se ferir em um acidente de carro. Posteriormente, ele se declarou culpado de uma acusação de dirigir sob influência de álcool e de uma acusação de porte de maconha, sendo condenado a três anos de liberdade condicional. Veja Mais
Michelle Trachtenberg, de 'Gossip Girl' e 'Buffy', morreu por complicações de diabetes
Atriz morreu aos 39 anos em fevereiro. Pouco antes, ela tinha passado por um transplante de fígado. Michelle Trachtenberg em 'Eurotrip - Passaporte para a confusão' (2004) Divulgação A atriz Michelle Trachtenberg morreu "naturalmente" por complicações de diabetes, segundo afirmou o Gabinete do Médico Legista Chefe da cidade de Nova York ao site Deadline nesta quarta-feira (16). A americana, conhecida por papéis em "Gossip Girl" e "Buffy: A caça-vampiros", morreu aos 39 anos em fevereiro. A mãe de Trachtenberg encontrou a filha no apartamento onde ela morava, em Nova York, e chamou a polícia e os paramédicos. Os policiais nunca suspeitaram de crimes. Trachtenberg tinha passado por um transplante de fígado pouco antes da morte. O Gabinete da cidade inicialmente afirmou que não realizaria autópsia, porque a família havia pedido por motivos religiosos. Com isso, a causa da morte não poderia ser determinada. No entanto, após resultados de exames de laboratório, a causa da morte foi atualizada. Carreira Trachtenberg começou a carreira ainda na infância, com seu primeiro papel na série "As Aventuras de Pete & Pete", da Nickelodeon. Seu primeiro papel de destaque foi como a protagonista do filme "A Pequena Espiã", em 1996. Michelle ganhou fama após estrelar várias produções famosas nos anos 2000, como a série "Buffy: A caça-vampiros", em que interpretou Dawn Summers, irmã da protagonista vivida por Sarah Michelle Gellar. No cinema, seus papéis mais conhecidos foram como Jenny, na comédia "Eurotrip - Passaporte para a confusão", e como Penny, no filme "Inspetor Bugiganga". Também estrelou "Sonhos no Gelo", da Disney, com Joan Cusack e Kim Cattrall. Uma das personagens mais importantes de sua carreira foi Georgina Sparks, na série "Gossip Girl". Ela chegou a reprisar a vilã no reboot, em 2023. Michelle Trachtenberg em cena de 'Gossip Girl' Divulgação Assista o vídeo abaixo, que fala sobre o retorno de séries antigas. Semana Pop fala sobre o retorno de séries antigas em novas versões Veja Mais
Nova regra do Oscar exige que membros tenham assistido a todos os indicados para votar
Academia anunciou novidade, mas não especificou como vai praticar exigência. Oscar 2026 acontece em 15 de março. Estatuetas do Oscar Matt Sayles/AP A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana anunciou nesta segunda-feira (21) que vai começar a exigir que seus membros tenham assistido a todos os indicados antes de votar em cada categoria do Oscar. "Em uma mudança de procedimento, os membros da Academia agora precisam assistir a todos os filmes indicados em cada categoria para poderem votar na rodada final do Oscar", anunciou a organização, responsável pela maior premiação do cinema. O Oscar 2026 acontece em 15 de março, em Los Angeles. Até 2025, não era cobrado que os quase 10 mil membros tivessem visto todos os filmes concorrentes. Em entrevistas anônimas para revistas como a "Entertainment Weekly" e a "Variety", alguns votantes admitiram que não tinham visto todas as obras. Entre as ignoradas estavam "A substância" e o brasileiro "Ainda estou aqui", que ganhou uma de suas três indicações. A Academia não esclareceu como vai praticar a nova exigência. Veja Mais
Cazuza tem a poesia reavivada em exposição e documentário agendados para estrearem entre junho e julho
Cazuza (1958 – 1990) é tema de exposição que abre em junho no Rio de Janeiro e de documentário que estreia nos cinemas em julho Reprodução / Site oficial do artista ♫ NOTÍCIA ♪ Já virou clichê na imprensa musical dizer que “ o poeta está vivo” quando o assunto é alguma efeméride ou acontecimento relacionado a Agenor de Miranda Araújo Neto (4 de abril de 1958 – 7 de julho de 1990), o cantor e compositor carioca imortalizado com o nome Cazuza. Mas o fato é que, a toda hora, surgem eventos que legitimam a expressão já tornada clichê. As notícias da vez envolvem exposição e documentário sobre o artista revelado em 1982 como vocalista da banda carioca Barão Vermelho. Com curadoria de Ramon Nunes Mello e chancela da Sociedade Viva Cazuza, instituição beneficente comanda por Lucinha Araújo, a exposição Cazuza exagerado tem inauguração programada para 12 de junho em shopping carioca. A mostra ocupará área de 1,2 mil metros quadrados em que estarão expostos figurinos, objetos pessoais, cartas, desenhos, documentos e manuscritos de poemas e letras de música, além de material em áudio e vídeo. Um mês após a exposição Cazuza exagerado, chega aos cinemas em julho o documentário Cazuza – Boas Novas, produção original do Canal Curta! realizada em parceria com 5e60 Filmes e rodada sob a direção de Nilo Romero, músico, compositor e produtor que trabalhou com o cantor. Codirigido por Roberto Moret, o filme foca Cazuza entre 1987 e 1989, anos de intensa produtividade que marcaram o auge da carreira do cantor e compositor. O roteiro alinha imagens de arquivo, vídeos inéditos e depoimentos de Ney Matogrosso, Frejat, Gilberto Gil e Lucinha Araújo, entre outras pessoas que conviveram com Cazuza nesse período intenso da vida louca vida do artista. Veja Mais
Roberto Carlos chega aos 84 anos com canção apaixonada em alta rotação na novela ‘Vale tudo’ com Maria Bethânia
Roberto Carlos no especial de fim de ano de 2024 Globo / Bob Paulino ♫ ANÁLISE ♩ Nascido em 19 de abril de 1941, Roberto Carlos festeja 84 anos neste sábado, véspera do domingo de Páscoa. Não é uma data redonda e tampouco há comemorações públicas na agenda do artista, além de um show em Natal (RN) marcado para hoje na Casa de Apostas Arena das Dunas. Mas é uma data que corrobora a longevidade rara do reinado do cantor diante de uma parte do público brasileiro. Roberto Carlos parece estar em toda a parte do Brasil pela força perene do cancioneiro que totaliza quase 700 músicas feitas desde 1962, a maior parte composta em parceria com Erasmo Carlos (1941 – 2023). Basta dizer que o principal tema romântico da trilha sonora do remake da novela Vale tudo – atração da Globo no horário das 21h – é uma das mais apaixonadas canções da dupla, Olha (1975), lançada há 50 anos na voz de Roberto e ouvida na novela na gravação feita por Maria Bethânia há 32 anos para o álbum As canções que você fez pra mim (1993), dedicado pela cantora ao repertório do compositor. Roberto Carlos está longe de ser unanimidade na música brasileira. Poucos artistas foram e são tão amados quanto o cantor e compositor capixaba. Mas poucos também foram e são tão atacados quanto Roberto. Talvez porque Roberto Carlos seja um artista amado pelo povo, dono de um cancioneiro que transcende gerações e que alcança todas as classes. O fato é que o Rei nunca foi de fato admitido no seleto clube da MPB. Roberto Carlos sempre foi um caso à parte na música brasileira. E esse caso não tem solução... Haverá sempre quem ame as canções do Roberto, e esses são a grande maioria dos brasileiros. Mas também haverá sempre aqueles que as desprezam... Ou que fingem desprezá-las. Porque, olha, Roberto Carlos tem todas as coisas que os compositores sonham para eles. Em bom português, o artista é dono de obra que transcenderá a existência do próprio criador. Parabéns, Roberto Carlos! Veja Mais
A psicologia por trás do fascínio de crianças com Minecraft
Jogo em que pessoas têm liberdade para construir coisas é o mais vendido do mundo e até se tornou filme no cinema. Minecraft é o jogo de computador mais vendido do mundo e atrai pessoas de diversas idades Getty Images via BBC Minecraft é o jogo de computador mais vendido no mundo e, recentemente, chegou às telas dos cinemas com Um Filme Minecraft. Não é à toa que as crianças não se cansam de jogá-lo. O americano AJ Minotti tem três filhos, e todos eles adoram jogar Minecraft. Tanto as gêmeas de dez anos quanto o filho mais novo de seis passam horas construindo coisas com uma quantidade infinita de blocos virtuais disponíveis no jogo. Minotti, que trabalha com marketing em Ohio, nos Estados Unidos, se impressiona, com frequência, com o que eles são capazes de criar. "Pai, quero te mostrar uma coisa", disse uma das filhas de Minotti recentemente, segurando a tela do Nintendo Switch. O avatar dela estava diante de uma cachoeira. Assim que ela apertou um botão, a água parou, revelando a entrada de uma caverna. Lá dentro havia uma construção subterrânea cheia de luzes interativas e um painel que exibia os itens que ela tinha conseguido ao longo do jogo. "Parecia uma mansão subterrânea", lembra Minotti, maravilhado. "Eu fiquei super impressionado." A filha havia seguido alguns tutoriais no YouTube, mas também criou muitas coisas a partir das próprias ideias. "Me lembra de quando eu era uma criança e ficava o tempo todo mexendo no computador", diz Minotti. O sucesso do jogo Minecraft fez com que ele fosse adaptado para um filme de Holywood, lançado no início de abril PA Media via BBC Minecraft é um dos jogos mais populares de todos os tempos. Lançado em 2009, vendeu mais de 300 milhões de cópias até 2023. Assim como outros similares como Roblox e Terraria, atrai jogadores de todas as idades, desde crianças até adultos. O jogo é capaz de prender a atenção das crianças por horas, algo cada vez mais raro hoje em dia, com tantas distrações. Mas alguns pais temem que o interesse dos filhos pelo Minecraft se torne uma obsessão, ou até mesmo um vício, já que muitas vezes é difícil tirá-los de frente da tela do computador. A popularidade do Minecraft é tanta que deu origem a uma adaptação para o cinema: Um Filme Minecraft, estrelado por Jack Black e Jason Momoa, e lançado no início deste mês. Segundo especialistas, é possível que haja fatores psicológicos, e até mesmo evolutivos, por trás do sucesso de Minecraft. Jogos como esse despertam um instinto natural que existe em todos nós, e que sustenta o progresso da espécie humana: o desejo de construir. Instituto natural de construção Se pensarmos bem, as crianças sempre gostaram de construir coisas. Seja castelos de areias e casas na árvore, seja objetos feitos com blocos de madeira, massinhas de modelar e peças de Lego. O Minecraft é apenas uma nova versão desse tipo de brincadeira, só que no espaço digital. Mas por que construir coisas é tão irresistível para muitas crianças? "Todos os mamíferos brincam quando são jovens", afirma Peter Gray, psicólogo que estuda formas de aprendizagem infantil no Boston College, em Massachussets, Estados Unidos. Animais predadores, por exemplo, brincam de pegar coisas. Já as presas brincam de se esquivar. "Eles brincam com as habilidades que são mais importantes para o seu desenvolvimento, sobrevivência e capacidade de reprodução", diz Gray. Mas diferente de outros animais, os seres humanos devem grande parte da sua capacidade de sobrevivência à habilidade de construção — desde cabanas às ferramentas para caça. "Por isso, não é uma surpresa que a seleção natural tenha dotado crianças com um instinto forte para brincar de construir coisas", pontua. Gray também observa que as crianças brincam usando a linguagem e a imaginação, ou criam jogos baseados em regras e interação social — aparentemente como parte da preparação para a vida adulta. O que as crianças escolhem construir enquanto brincam, e a forma como constroem, tende a refletir a cultura em que vivem. "Não devemos nos surpreender com o fato de que as crianças hoje em dia estejam tão atraídas a brincar no computador, e isso não deveria nos preocupar", afirma Gray. "As crianças sabem, instintivamente, que essas são as habilidades que elas precisam desenvolver." A psicologia por trás do fascínio de crianças com Minecraft BBC Julian Togelius, cientista da computação da Universidade de Nova York, tem notado esse ímpeto para construção surgindo no filho, que não tem nem três anos. Na creche, ele já constrói túneis para passar com trenzinhos e caminhões de brinquedo. Quando o filho de Togelius ficar um pouco mais velho, será difícil resistir aos computadores. Segundo o cientista, os jogos estilo sandbox, como Minecraft, que dão aos jogadores liberdade para explorar a criatividade sem ter um objetivo específico, facilitam a interação e a execução de tarefas no computador. "No mundo do Minecraft, criar algo é direto e simples", explica. "É muito mais fácil do que escrever um código." Em outras palavras, jogos como esse satisfazem nosso desejo natural de construir, algo que os computadores, tradicionalmente, poderiam dificultar, principalmente para as crianças. Mas a construção não é o único atrativo. Embora o modo sandbox permita que os jogadores criem com liberdade, há também o modo sobrevivência, em que o jogador é desafiado a enfrentar inimigos. Minotti destaca ainda que há um lado social no jogo. Quando seus filhos não conseguem encontrar pessoalmente com os amigos ou primos, eles podem fazer isso online. "Acaba se tornando um espaço virtual de convivência." Talvez seja melhor pensar no Minecraft como um playground virtual, onde as crianças podem encontrar seu próprio nicho, uma vez que elas podem escolher entre uma grande variedade de atividades e estilos de jogo. Personalidade e comportamento Togelius estudou como o comportamento de jogadores em Minecraft revelam aspectos de suas personalidades. Ele argumenta que, devido à liberdade que é dada aos jogadores, é mais fácil para eles se expressarem no jogo do que em clássicos de fliperama como Asteroides, em que é preciso atirar contra rochas que caem do espaço. Como parte do estudo, Togelius e seus colegas pediram a participantes adultos que respondessem um questionário sobre suas personalidades. Em seguida, compararam os resultados com a forma como cada participante jogava Minecraft. O comportamento dos participantes dentro do jogo apresentou correlação com certos traços de personalidade. "A independência é fortemente vista no jogador que não termina a missão principal do jogo", diz Togelius. Além disso, pessoas que disseram carregar fortes valores familiares pareciam demonstrar isso, ainda que de forma inconsciente, dentro do jogo. "Elas constroem casas e fortalezas com cercas." Apesar de Togelius não ter repetido o estudo com crianças, ele diz que não ficaria surpreso se as personalidades delas também se manifestassem no jogo. O estudo ainda revelou que os jogadores de Minecraft tendem a se diferenciar da população em geral, sendo significativamente mais curiosos e menos motivados por desejos de vingança. A diversidade de possibilidades nos jogos sandbox ajuda a garantir um apelo mais amplo, diz Bailey Brashears, psicóloga da Texas Tech University, que no ano passado publicou uma tese sobre como o Minecraft pode ser usado como uma ferramenta de pesquisa psicológica. Brashears identificou cinco aspectos distintos oferecidos pelo jogo: a socialização, a oportunidade de se sentir competente através de um combate ou exploração, engenharia, criatividade, e a sobrevivência. "A maioria dos jogos oferece apenas um ou dois desses elementos", Brashears diz. "Você tem jogos que são mais focados no aspecto social e na sobrevivência, como o Fortnite", explica. A psicologia por trás do fascínio de crianças com Minecraft Alamy via BBC É claro que a quantidade de tempo que as crianças passam jogando Minecraft também gera preocupações mais amplas sobre o excesso de exposição às telas. Mas Minotti ressalta que os filhos também fazem outros tipos de atividades – eles amam jogar basquete, por exemplo. Ainda assim, às vezes ele precisa lembrá-los de não jogar em excesso, e supervisionar os pedidos de amizade online. "Nós não deixamos eles livres para fazer o que querem na internet", afirma. A Sociedade Nacional para a Prevenção de Crueldade contra Crianças no Reino Unido, (NSPCC, sigla em inglês) publicou orientações sobre como manter as crianças seguras enquanto jogam Minecraft ou jogos desse tipo. Há relatos de casos sérios envolvendo abuso infantil e aliciamento de menores no Minecraft. Recentemente, o chefe executivo da Roblox, outro tipo de jogo que permite às pessoas criarem, gerou um debate intenso ao dizer que os pais deveriam manter seus filhos longe das plataformas de jogos se eles estivessem preocupados com a exposição deles a conteúdos prejudiciais. No geral, Minotti se sente confortável com o fato de os filhos passarem bastante tempo jogando Minecraft. Segundo ele, além de ter controle sobre o que os filhos estão fazendo, eles jogam usando a criatividade. "Eu vejo como um playground digital", afirma. Ferramenta de aprendizagem O grande apelo do Minecraft também está na sua capacidade de conectar pessoas de novas formas. Professores universitários, por exemplo, usaram o Minecraft para dar aulas online durante os primeiros anos da pandemia de Covid-19. Na Irlanda, professores do Ensino Fundamental relataram ter tido sucesso em engajar os alunos nas aulas por meio plataforma Minecraft Education - uma versão do jogo feita para atividades escolares -, segundo uma pesquisa feita por Éadaoin Slattery, professora de Psicologia da Technlogical University of the Shannon Midwest. Ela entrevistou 11 professores no país para um estudo financiado pela Microsoft, proprietária do Minecraft. E cita o exemplo de um professor que decidiu criar um jogo dentro do Minecraft Education para ajudar os alunos a aprender gaélico. "Ele falou sobre como criar restaurantes e diferentes tipos de comida no Minecraft ajudaria os estudantes a aprender novas palavras", disse. Outras pesquisas apontam que o uso do Minecraft nas salas de aula pode aumentar a motivação dos alunos para tarefas escolares, resolução de problemas, leitura e escrita, entre outras habilidades. Talvez as atividades educativas no Minecraft estejam aproveitando o chamado "estado de flow", um alto nível de concentração e foco que os jogadores atingem quando estão imersos no jogo. Esse fenômeno é associado a diferentes tipos de atividade, mas é tão comum entre fãs de Minecraft que se tornou um objeto de estudo. Isso ajuda entender por que as crianças ficam tão concentradas no jogo a ponto de ignorar tudo o que acontece ao redor. A psicologia por trás do fascínio de crianças com Minecraft Alamy via BBC Mas há indícios de que o Minecraft não é atrativa para todos os públicos da mesma forma e pode apresentar uma desigualdade de gênero. Um estudo na Austrália, que entrevistou mais de 700 pais, revelou que enquanto 54% dos meninos entre 3 e 12 anos jogam Minecraft, apenas 32% das meninas nessa faixa etária também fazem isso. Os autores do estudo afirmam que é importante que jogos e plataformas online busquem engajar as meninas tanto quanto os meninos, uma vez que esses jogos ajudam as crianças a desenvolver habilidades digitais que elas vão precisar quando crescerem. AJ Minoti, por exemplo, não está preocupado com qualquer dificuldade que as filhas possam ter para se adaptar ao mundo digital. "O Minecraft é a praia delas", ele afirma. "Sou eu que tenho que perguntar como se mexe nas coisas." E embora seus filhos também se divirtam construindo coisas com peças de lego, Minotti diz que não tem espaço para guardar tantos blocos em casa. No fim das contas, o Minecraft oferece uma solução prática: "É como ter todas as peças de Lego que você poderia imaginar", afirma. Veja mais em: Técnica do ‘cérebro podre’: alunos usam app que transforma textos longos em vídeos curtos Os riscos invisíveis do TikTok para crianças Veja Mais
Criolo, Duda Beat e Carol Biazin tiram o brilho de músicas da fase mais pop de Rita Lee em EP sem graça e sem razão
Roberto Frejat soa correto ao reviver o rock ‘Mamãe natureza’ no EP Revisita Rita’ e Iza dá voz a ‘Ovelha negra’ sem a alma da gravação original de 1975. ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Revisita Rita Artistas: Carol Biazin, Criolo, Duda Beat, Iza e Roberto Frejat Cotação: ★ ★ ♬ Revisitar o cancioneiro de Rita Lee (31 de dezembro de 1947 – 8 de maio de 2023) – sobretudo os hits da fase pop da parceria com Roberto de Carvalho – é tarefa difícil porque a obra da artista paulistana exige leveza, verve e espirituosidade para realçar o brilho desse repertório que abriu alas femininas na seara do rock. Brilho é tudo o que falta ao EP Revisita Rita, idealizado pelo produtor musical Moogie Canazio – amigo do casal Rita & Roberto – e lançado hoje, 18 de abril, pela gravadora Universal Music com gravações inéditas de quatro sucessos da cantora e compositora paulistana. O lote oscila entre a mera correção e a infelicidade dos registros. A falência das boas intenções fica evidente já na primeira das quatro faixas, Chega mais (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1979). Esse rock pop com clima de disco music e espirito folião perde toda a graça e charme no canto insosso de Carol Biazin e Duda Beat, intérpretes deste hit do primeiro álbum de Rita Lee e Roberto de Carvalho. Adornada com sintetizada batucada de samba, ouvida após o segundo dos quatro minutos da faixa, a abordagem de Chega mais é reverente ao arranjo do mago Lincoln Olivetti (1954 – 2015), piloto dos teclados (piano e sintetizadores) da gravação original de Rita. Na sequência do EP, o canto de Criolo em Flagra (1982) – outro irresistível hit da obra pop de Rita & Roberto – reitera a sensação de inutilidade dessa revisita. Na batida do rock, o rapper sambista dissipa toda a graça e malícia sensual da música em total inadequação – a ponto de essa constrangedora abordagem de Flagra soar como o ponto menos luminoso da trajetória fonográfica de Criolo. Já a gravação de Ovelha negra (Rita Lee, 1975) – hino geracional da fase de Rita com a banda Tutti Frutti que soa atemporal porque haverá sempre dissonâncias entre pais e filhos – é xerox do registro original da cantora no álbum Fruto proibido (1975), com direito a uma cópia do antológico solo da guitarra de Luiz Carlini. Cantora de voz potente, Iza faz o que pode, mas não consegue dar o recado de Ovelha negra com a alma posta por Rita na gravação original de clima folk. Por fim, a abordagem do rock Mamãe natureza com Frejat é a faixa mais correta do lote de gravações do EP Revisita Rita. Mamãe natureza foi a primeira música composta por Rita, em 1973, após a saída do grupo Os Mutantes. Como Frejat é do ramo do rock, a faixa resultou eficaz, mas sem deixar de tornar questionável a existência de disco sem graça e sem razão de ser porque o EP nada – rigorosamente nada – acrescenta ao cancioneiro imortal de Rita Lee e, pior, ainda presta desserviço ao tirar o brilho das músicas que embala para novos ouvidos e gerações. Rita Lee (1947 – 2023) tem quatro músicas regravadas no EP Revisita Rita’ Guilherme Samora / Divulgação Veja Mais
Fyre Festival 2 é adiado, dois meses antes do início do evento
Sequência do desastroso festival de 2017 estava programada para acontecer entre os dias 30 de maio e 2 de junho, no México. Segundo a organização, um reembolso foi emitido para os clientes. Cena do documentário 'Fyre': Este era o alojamento do festival, que prometia acomodações luxuosas Divulgação/Netflix A segunda edição do Fyre Festival foi adiada, a dois meses do início dos eventos, e não tem data para acontecer, segundo a ABC News. O canal de notícias afirmou que os clientes receberam uma mensagem, dizendo que um reembolso foi emitido. "Assim que a nova data for anunciada, você poderá comprar novamente, se for adequado à sua agenda." O evento, que deveria ser a sequência do desastroso festival de 2017 estava programado para acontecer no México de 30 de maio a 2 de junho. Depois de uma infame e desastrosa primeira edição, os ingressos para o segundo Fyre Festival foram colocados à venda em fevereiro, custando de US$ 1.400 (R$ 8.085) a US$ 1,1 milhão. "Não há outro evento como este", diz o site, que promete “uma celebração eletrizante de música, artes, culinária, comédia, moda, jogos, esportes e caça ao tesouro” com “performances inesquecíveis, experiências imersivas e uma atmosfera que redefine a criatividade e a cultura”. O criador do festival, Billy McFarland, de 31 anos, disse em um vídeo publicado no Instagram que esta segunda edição será diferente. Não há programação confirmada. De acordo com o que McFarland disse ao Today Show, o festival incluirá "artistas de música eletrônica, hip-hop, pop e rock". Veja Mais