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Kendrick Lamar fará show do intervalo no Super Bowl em 2025

G1 Pop & Arte O Super Bowl LIX está marcado para acontecer em 9 de fevereiro de 2025, no Caesars Superdome, em Nova Orleans, e será transmitida ao vivo pela Fox. Kendrick Lamar será atração principal do Super Bowl 2025 Reprodução/Instagram O rapper norte-americano Kendrick Lamar foi confirmado como o artista escolhido para se apresentar no show de intervalo do Super Bowl LIX, que vai acontecer em 2025. O anúncio foi feito neste domingo (8), por meio do Instagram, em uma publicação em conjunto com Apple Music, Roc Nation e NFL. O evento está marcado para 9 de fevereiro de 2025, no Caesars Superdome, em Nova Orleans, e será transmitida ao vivo pela Fox. "Meu nome é Kendrick Lamar e eu vou me apresentar no Super Bowl. Você sabe que só tem uma oportunidade para ganhar o campeonato, sem segunda rodada. Vamos lá, para cima, boom. Eu não quero que você perca isso", disse o cantor em vídeo de divulgação. "Vista a sua melhor roupa, mesmo que esteja assistindo de casa", completou o rapper norte-americano. Initial plugin text “Kendrick Lamar é realmente um artista e performer único em uma geração. Seu profundo amor pelo hip-hop e pela cultura informa sua visão artística. Ele tem uma habilidade incomparável de definir e influenciar a cultura globalmente. O trabalho de Kendrick transcende a música, e seu impacto será sentido nos próximos anos", afirmou Jay-Z, o fundador da Roc Nation, em comunicado. O apresentação terá direção criativa da própria empresa de Lamar, a pgLang, que também supervisionou a turnê “Big Steppers” , que ocorreu de 2022 até o início deste ano. ?? Essa será a segunda apresentação de Kendrick Lamar no show de intervalo do Super Bowl. O rapper fez uma participação especial em 2022, ao lado de Dr. Dre, Snoop Dogg, Mary J. Blige, 50 Cent, e Eminem. LEIA TAMBÉM: A maior disputa no rap dos últimos 10 anos acabou? As referências do novo clipe de Kendrick Lamar Drake vs. Kendrick Lamar: entenda treta de rappers que banaliza misoginia em músicas egocêntricas VEJA MAIS EM: 4 detalhes no clipe de “Not Like Us” do Kendrick Lamar Veja Mais

Sergio Mendes abriu caminho em 1964 com álbum antológico que faz 60 anos com o eterno frescor do samba-jazz

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Você ainda não ouviu nada!’ (1964), de Sergio Mendes com o sexteto Bossa Rio Paulo Namorado com design de Licínio Almeida ? MEMÓRIA ? “Não sou profeta, mas creio que este disco, produto de muito trabalho e amor, abra novos caminhos no panorama da nossa música”, apostou Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) ao fim do texto que escreveu para a contracapa da edição original do álbum Você ainda não ouviu nada!, primeira obra-prima da vasta discografia de Sergio Mendes. Sim, Jobim foi profético ao se referir ao caráter progressista do disco gravado por Sérgio Santos Mendes (11 de fevereiro de 1941 – 5 de setembro de 2024) com o sexteto Bossa Rio. Lançado em 1964 pela gravadora Philips, com arranjos de Jobim, de Moacir Santos (1926 – 2006) e do próprio Sergio Mendes, que na época ainda não havia limado o acento agudo do nome artístico, o álbum Você ainda não ouviu nada! completa 60 anos em 2024 como um dos títulos mais importantes da discografia brasileira. Lembrado nas redes sociais no rastro das lamentações pela morte de Sergio Mendes, o disco resiste bem ao tempo por ter sido marcado pelo frescor perene do samba-jazz, gênero derivado da bossa nova que floresceu nas boates cariocas na primeira metade da década de 1960. Pianista e arranjador fluminense que saiu de cena em Los Angeles (EUA) na noite de quinta-feira, aos 83 anos, Sergio Mendes caiu no samba-jazz na efervescência do Beco das Garrafas, reduto de boates do bairro de Copacabana onde se iniciou como músico. O artista já lançara um álbum em 1961, Dance moderno, com jazz latino e bossa nova, mas foi com Você ainda não ouviu nada! que o pianista começou de fato a marcar nome. Por ironia do destino, o disco foi lançado no mesmo ano de 1964 que Sergio Mendes decidiu migrar definitivamente para os Estados Unidos, onde morou nos últimos 60 anos. Produzido por Armando Pittigliani, o álbum Você ainda não ouviu nada! tem apenas meia hora de música – precisamente 29 minutos e 49 segundos – que se conserva com o viço e a energia de 1964. No disco, Mendes harmoniza o piano com os toques dos músicos do Bossa Rio, sexteto formado pelo baterista Edison Machado (1934 – 1990), o baixista Tião Neto (1931 – 2001), os trombonistas Raul de Souza (1934 – 2021) e Edson Maciel (1926 – 2011) e os saxofonistas Aurino Ferreira (1926 – 2019) e Hector Costita. Mendes era o líder dos músicos, mas Você ainda não ouviu nada! é um disco de grupo. Tanto que os sete músicos aparecem expostos em fotos de Paulo Namorado na capa criada por Licínio Almeida. Cultuado por gigantes da música brasileira como Milton Nascimento, que incentivou o selo Dubas a lançar em 2002 uma caprichada edição em CD do álbum, Você ainda não ouviu nada! toca um samba-jazz refinado, sem nota jogada fora e sem exibicionismo dos músicos. O virtuosismo se faz ouvir naturalmente. Gravado em 1963, mas lançado em 1964, o disco abre com Ela é carioca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – samba lançado naquele ano de 1963 pelo conjunto Os Cariocas – e segue com O amor em paz (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1960). Jobim predomina nos créditos do repertório como compositor de cinco das dez músicas. Entraram também no disco Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959), Corcovado (1960) e o samba Garota de Ipanema (1962), standard instantâneo da parceria de Tom com Vinicius de Moraes (1913 – 1980). Sergio Mendes assinava duas músicas inéditas, Nôa... Nôa... e Primitivo, enquanto o maestro Moacir Santos era o autor e arranjador de dois temas, Coisa nº 2 e Coisa nº 5, este assinado por Santos com o letrista Mario Telles (1926 – 2001) e popularmente conhecido como Nanã. O álbum Você ainda não ouviu nada! fecha em tom frenético com a abordagem de Neurótico, tema do saxofonista J.T. Meirelles (1940 – 2008). Sergio Mendes conquistaria a glória nos Estados Unidos a partir de 1966, mas deixou no Brasil um álbum antológico. Você ainda não ouviu nada! foi facho de luz que abriu e iluminou os caminhos de muitos músicos ao longo de 60 anos. E essa luz ainda brilha em 2024, expondo o talento sobressalente do pianista e arranjador que acaba de sair de cena para ficar na história. Veja Mais

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The Weeknd traz Anitta e Playboi Carti em show apoteótico em SP, com músicas inéditas

G1 Pop & Arte Músico trouxe ‘templo’ e convidados especiais ao estádio Morumbis para divulgar ‘Hurry Up Tomorrow’, novo álbum. The Weeknd em show em São Paulo, em 7 de setembro de 2024 Reprodução/YouTube Quando The Weeknd, um dos maiores popstars dos dias atuais, anunciou um show em São Paulo para o dia 7 de setembro, ninguém sabia o que esperar. O músico não se apresentava desde 2023 e prometeu uma apresentação "única no mundo", fora da turnê que o trouxe ao Brasil no ano passado. Mas quem chegou neste sábado (7) no Morumbis estava pronto para tudo. Fãs de diferentes idades, vestidos a caráter com roupas temáticas e camisetas do cantor, estavam empolgados com a ideia do ineditismo. Afinal, foram os primeiros a ouvir músicas do "Hurry Up Tomorrow", novo álbum do canadense. Viram Anitta, Playboy Carti, e um show inédito, com ares de ritual. A apresentação deu mais uma chancela ao Brasil, que voltou a ser palco de momentos pop importantes. Em um ano, o país recebeu uma visita especial de Beyoncé, um show histórico de Madonna e neste sábado, testemunhou músicas inéditas de The Weeknd. The Weeknd em show em São Paulo, em 7 de setembro de 2024 Reprodução/YouTube Cantor ministrou ‘missa’ dançante Recebido com gritos extasiados, The Weeknd surgiu em uma estrutura em formato de templo. Ele vestia um manto preto bordado, algo entre maçom estiloso e pastor dark, prestes a ministrar um culto. “São Paulo, bem vindos à minha ópera”, disse. Não ficou claro se aquela era uma celebração do fim do mundo ou a gênese de outro. De toda forma, o músico transformou o momento em um espetáculo, trazendo de volta as dançarinas em manto vermelho da última turnê. The Weeknd em show em São Paulo, em 7 de setembro de 2024 Reprodução/YouTube Na setlist, entraram faixas inéditas e hits dos últimos álbuns, sem sucessos antigos como “Can’t Feel My Face” ou “The Hills”. Sem banda no palco, ele entoou — sempre afinado — hits mais recentes como “Take My Breath” e “Save Your Tears”. E preferiu focar nas faixas novas com um ocasional “São Paulo, amo vocês” para manter os gritos do público. A plateia não sabia algumas letras, mas tudo bem: boa parte se contentou em gritar “caralho” e “ai, meu Deus!” para cada novo momento no palco. Anitta em show do The Weeknd em São Paulo, em 7 de setembro de 2024 Reprodução/YouTube Convidados especiais Além das músicas inéditas, The Weeknd trouxe convidados. O trapper Playboi Carti surgiu na metade do show, sem anúncio prévio, para duas músicas. Mas o estádio foi abaixo mesmo com Anitta, participação já especulada, mas não menos ovacionada. No topo do templo de The Weeknd, a carioca surgiu como de costume: sob uma batida de funk, entoando versos explícitos. “O novinho me olhou e quis comer minha pepequinha”, cantou Anitta, enquanto The Weeknd dançava (seria ele o novinho?). O momento coroa a fase da brasileira que, de tanto prometer, acabou de fato se consolidando embaixadora internacional do funk. No Morumbis, ela foi tão estrela pop quanto o dono do show. The Weeknd em show em São Paulo, em 7 de setembro de 2024 Reprodução/YouTube Álbum encerra trilogia A julgar pelo que The Weeknd apresentou, “Hurry Up Tomorrow” tem tom de encerramento. Depois de “After Hours”, um álbum sobre decadência, e “Dawn FM”, que visitou o purgatório, “Hurry Up Tomorrow” é uma espécie de fim conceitual da trilogia. Esteticamente, o álbum — e o show — apresentam a ideia de ascender, se superar, andar rumo à luz no fim do túnel. As músicas novas seguem a toada dos álbuns anteriores, com desabafos sobre solidão, synths potentes e produção oitentona. Ele mescla pop, trap, R&B e disco, com faixas mais atmosféricas e grandiosas. Há uma música no estilo jersey club que ele descreve como sua faixa preferida, além do funk com Anitta. Dedicado ao conceito do disco, The Weeknd encerrou o show ao desaparecer na fumaça, atravessando o “portão” do telão. “Se apresse ao amanhã. No céu, tudo fica bem”, disse. Depois, drones formaram o nome do álbum no céu. A saída ficou um pouco anticlimática para os fãs. “Eu não vou embora”, reclamou o pessoal. Mas os fiéis de The Weeknd acabaram tendo que aceitar o fim da missa. The Weeknd em show em São Paulo, em 7 de setembro de 2024 Reprodução/YouTube Veja Mais

Filme brasileiro 'Ainda Estou Aqui' ganha prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza

G1 Pop & Arte Original Globoplay é dirigido por Walter Salles e tem Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello no elenco. Premiação é a primeira de um brasileiro desde 1981 na seleção oficial do evento italiano, um dos mais importantes do mundo. 'Ainda estou aqui' ganha melhor roteiro em Veneza O filme brasileiro "Ainda Estou Aqui" ganhou o prêmio de Melhor Roteiro na 81ª edição do Festival de Veneza, neste sábado (7). Primeiro original Globoplay, o longa-metragem é dirigido por Walter Salles. "Ainda Estou Aqui" é inspirada na história real da brasileira Eunice Paiva, mãe de Marcelo, que passou 40 anos procurando a verdade sobre seu marido desaparecido, Rubens (interpretado por Selton Mello). As atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam Eunice em diferentes idades. "O prêmio de Melhor Roteiro abraça todo um filme, porque um roteiro é a sua argamassa. Nele, o Festival reconhece o trabalho destes roteiristas tão talentosos que são Murilo Hauser e Heitor Lorega, o livro incrível de Marcelo Rubens Paiva, a história de Eunice, Rubens e de seus filhos, e o nosso desejo de contá-la no cinema. É, portanto, um prêmio de uma grande importância simbólica", diz Walter Salles, ao celebrar a vitória. Os roteiristas Heitor Lorega (à dir.) e Murilo Hauser (à esq.) com o troféu de Melhor Roteiro do Festival de Veneza, entregue por 'Ainda Estou Aqui' Arquivo Pessoal O Brasil não ganhava um troféu na seleção oficial no festival italiano desde 1981, quando foi premiado por “Eles não usam Black-tie”, de Leon Hirszman. Walter Salles passou 7 anos se dedicando ao filme. Ele conheceu a família Paiva na juventude e frequentou a casa no Rio de Janeiro de onde, no início da década de 1970 – durante a ditadura – militares levaram Rubens Paiva pra nunca mais voltar. Nas primeiras críticas divulgadas pela imprensa internacional, "Ainda Estou Aqui" recebeu avaliações majoritariamente positivas, com destaques para a atuação de Fernanda Torres. 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza. Divulgação Segundo o site americano "Deadline", quando a plateia do Festival de Veneza assistiu ao filme (em 1º de agosto), os aplausos duraram 10 minutos (assista ao trailer abaixo). Produzido pela Videofilmes, RT Features e Mact Productions, "Ainda Estou Aqui" é uma coprodução da Globoplay com a Arte France e a Conspiração. A data de estreia do filme no Brasil – que acontecerá exclusivamente nos cinemas – ainda não foi divulgada. Assista ao trailer de 'Ainda Estou Aqui' Veja Mais

The Weeknd no Brasil: veja tudo o que você precisa saber sobre o show que será 'único no mundo'

G1 Pop & Arte Ele fará show em São Paulo neste sábado (7). Apresentação inaugura nova fase para o álbum 'Hurry Up Tomorrow' e contará com surpresas 'em primeira mão', afirma produtora. The Weeknd durante show no Super Bowl, em Tampa, na Flórida Getty Images via AFP The Weeknd se apresenta neste sábado (7) em São Paulo (leia mais abaixo), com um show que promete ser especial. A apresentação, única no Brasil e fora da turnê, deve inaugurar a nova fase do artista, que se prepara para lançar o álbum "Hurry Up Tomorrow". Veja tudo que você precisa saber sobre o show do The Weeknd no Brasil: Ele está em turnê? The Weeknd começou a "After Hours Til Dawn Stadium Tour" em julho de 2022. Foi com essa turnê que ele veio ao Brasil em 2023. No entanto, o músico não faz shows há quase um ano. Depois da cidade brasileira, ele fará quatro shows na Austrália, oficialmente anunciados como parte da "After Hours Til Dawn". A data de São Paulo não está inclusa na lista da turnê, e foi divulgada como uma apresentação "única no mundo". Segundo uma publicação da Live Nation, produtora do evento, ele "começa sua nova era" em SP, "em primeira mão para nós, brasileiros". O que ele vai tocar? Nos shows no Brasil em 2023, o cantor conseguiu condensar mais de 40 músicas em duas horas. Ele incluiu sucessos de vários álbuns, de "Can't Feel My Face" a "Blinding Lights", além de parcerias como "La Fama" (colaboração com Rosalía) e "Love Me Harder" (com Ariana Grande). Desta vez, a expectativa é que ele mantenha alguns hits, mas inclua uma ou mais músicas inéditas do álbum "Hurry Up Tomorrow". O disco foi anunciado nesta semana, mas ainda não tem data de lançamento. Ele vai convidar alguém? Há forte especulação de que a brasileira Anitta possa se juntar ao cantor no palco. Ela desembarcou em São Paulo para sua apresentação no jogo da NFL de sexta (6). Nesta semana, The Weeknd confirmou à "Billboard Brasil" que uma parceria com a cantora está inclusa em "Hurry Up Tomorrow". Como vai ser o show? Na última turnê, o cantor trouxe uma estrutura grandiosa, com pulseiras iluminadas para o público, uma extensa passarela em meio à pista e um palco enfeitado por uma enorme escultura do artista japonês Hajime Sorayama, que se moveu e se iluminou no decorrer do show. Relembre como foi. Desta vez, ele deve incluir diferentes elementos, atrelados ao novo álbum. Uma coisa é garantida: o show deve contar com uma megaestrutura, digna de um espetáculo pop. O cantor canadense The Weeknd em São Paulo, em 2023 Iris Alves/Live Nation Brasil/Divulgação O show vai ser transmitido? A apresentação será transmitida gratuitamente, ao vivo, no YouTube. The Weeknd em São Paulo Quando: Sábado (7) Onde: Estádio MorumBIS - Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1 - Morumbi Abertura dos portões: 16h Começo do show: 21h Ingressos: R$ 245 a 700 Veja Mais

Pedro Sampaio e o pop para viralizar com dancinha: estilo ainda faz sentido em 2024?

G1 Pop & Arte DJ lançou 'Astro', álbum cheio de músicas com potencial para bombar nas redes. Trabalho soa deslocado em meio a bom momento de um pop mais experimental; veja análise do g1. g1 analisa 'Astro', novo álbum de Pedro Sampaio O DJ e cantor carioca Pedro Sampaio lançou um álbum cheio de músicas com potencial para viralizar em vídeos de dancinha nas redes sociais. O desempenho dessas faixas nas paradas e no palco do Rock in Rio vai ajudar a responder uma pergunta que paira sobre os rumos do pop: esse estilo ainda faz sentido? g1 analisa 'Astro', novo álbum de Pedro Sampaio no VÍDEO acima; assista "Astro", segundo trabalho de estúdio do artista, tem 15 músicas que não passam dos três minutos de duração. A maioria delas segue uma fórmula que se popularizou a partir da pandemia de Covid-19, quando redes sociais de vídeos curtos ganharam força no Brasil. Naquele momento, seguindo uma tendência que já crescia no exterior, produtores passaram a incorporar no pop brasileiro a estética dos "desafios" do TikTok e do Instagram. Músicas ganharam batidas mais marcadas, que dão margem a todo tipo de movimento em frente à câmera do celular; compositores começaram a quebrar a cabeça para criar letras com potencial viralizável; coreografias se deslocaram para a parte superior do corpo, mais fácil de filmar. Como nasce um hit no TikTok Amanda Paes/G1 Pedro explorou todos esses elementos em hits como "Galopa" (2021), "No chão novinha" (2021) e "Dançarina" (2022). A receita que faz o DJ manter uma média de quase 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify ainda inclui letras sobre sexo (sem exagerar na safadeza para conseguir tocar no rádio) e feats espertos com artistas em alta (a lista tem Anitta, Luísa Sonza, Marina Sena...). Se fosse lançado dois ou três anos atrás, "Astro" seria só mais um álbum focado na diversão das redes, tentando (e conseguindo) seu lugar nas paradas. Mas, agora, ele soa um tanto deslocado no pop. Pedro Sampaio em show no Lollapalooza 2023 Luiz Gabriel Franco/g1 A vez do pop alternativo Acontece que 2024 se tornou o ano do pop alternativo. Billie Eilish, Charli XCX e Chappell Roan estão bombando nos charts com sons mais experimentais, diferentões. No Brasil, alguns artistas acompanham o movimento, cada um ao seu modo: Anitta lançou um álbum de funk proibidão, com grife internacional e ao mesmo tempo conectado com o que toca nos bailes pelo país; Liniker fez seu "Caju", um trabalho sofisticado de músicas bem trabalhadas (algumas com mais de sete minutos, algo muito incomum no pop); no funk, MC Hariel gravou "Funk Superação", disco ao vivo que dá novas perspectivas ao ritmo. Nesse cenário, o trabalho de Pedro Sampaio -- mais preocupado em viralizar -- chega carregado de passado. "Astro" explora vertentes do funk carioca (especialmente o melody e o tamborzão dos anos 1990 e 2000), mas as batidas não vão além do básico. Também tem uma influência de pagodão baiano, mas parece não se entregar verdadeiramente a ela. Capa do segundo álbum de Pedro Sampaio, ‘Astro’ Divulgação A autobiográfica "Minha vida", última faixa do disco, mostra o desejo do artista de experimentar um caminho mais intimista. Conhecido pelo uso de ferramentas para distorcer a voz em suas músicas, ele aparece pela primeira vez cantando de forma mais natural, acompanhado só de violão. "Horas vazias, lugares lotados. Cada dia uma cama, vivendo de aplauso. Um Picasso com pincel, cada estante um troféu. É tão bom tocar o céu", diz a letra. No balaio de sons dançantes do restante do "Astro", a música não se encaixou. De bom, o álbum tem um remix divertido do clássico do forró "Vai no cavalinho". A música da década passada foi gravada por vários artistas e ajudou a criar o fenômeno Wesley Safadão. Também é preciso confessar: no meio de frases picantes e refrãos viralizáveis, há algumas batidas realmente envolventes, que quase fazem o quadril se mexer sozinho. Criar música de festa é uma especialidade de Pedro. No final das contas, "Astro" é um disco sem novidades, mas que muita gente vai dançar por aí. Veja Mais

Sergio Mendes morre aos 83 anos; veja FOTOS da carreira do músico

G1 Pop & Arte Músico brasileiro, mundialmente famoso em seus mais de 60 anos de carreira, morava em Los Angeles desde 1964. Sergio Mendes em imagem de 2021, em sua casa, em Los Angeles AP Photo/Chris Pizzello Sergio Mendes recebe o Grammy de Melhor Álbum de World Music por "Brasileirinho", em 1993 AP Photo/Reed Saxon Sergio Mendes se apresenta com o rapper Harrell "H20" Harris durante o Festival Napa Valley, em 2016 AP Photo/Eric Risberg Sergio Mendes posa com parte da equipe do filme "Rio" durante apresentação do longa no Rio de Janeiro, em 2011 AP Photo/Felipe Dana Sergio Mendes em imagem de 2006, em sua casa, em Los Angeles AP Photo/Damian Dovarganes Sergio Mendes com a mulher, Gracinha Mendes, na premiação do Oscar, em 2015 Jordan Strauss/Invision/AP Sergio Mendes na premiação do Oscar 2012, quando foi indicado pela faixa "Real in Rio", em parceria com John Legend AP Photo/Matt Sayles Sergio Mendes em imagem de 2014 Omar Vega/Invision/AP Images Sergio Mendes Reprodução/Instagram Sergio Mendes postou um clique com Frank Sinatra para homenagear o artista, que morreu em 1998 Reprodução/Instagram Sergio Mendes com John Legend Reprodução/Instagram Sergio Mendes Katsunari Kawai / Divulgação Sergio Mendes Katsunari Kawai / Divulgação Sergio Mendes no começo da carreira e em 2020, no lançamento do álbum 'In The Key of Joy' Divulgação/Katsunari Kawai Quarteto Maogani em estúdio de Los Angeles, em 2009, com Sergio Mendes e Justo Almario Acervo particular Quarteto Maogani / Divulgação Sergio Mendes durante o Heartland Festival, na Dinamarca, em 2023 Reprodução/Instagram Sergio Mendes em foto de 1983, em Los Angeles AP Photo/Lennox McLendon Sergio Mendes com Pelé e Elton John durante encontro em Los Angeles, em 1977, antes do início dos jogos da Liga de Futebol Norte-Americana AP Photo Sergio Mendes no Festival Internacional de Jazz de Montreal, em 2006 AP Photo/Keystone, Martial Trezzini Sergio Mendes durante sessão de fotos em sua casa em 2012, em Los Angeles AP Photo/Chris Pizzello Sergio Mendes com 3 anos de idade, em Niterói, no Rio de Janeiro Divulgação Sergio Mendes com will.i.am Divulgação Sergio Mendes com Burt Bacharach, compositor da música "The Look of Love" Divulgação Sergio Mendes com Antonio Carlos Jobim pelas ruas de Nova York, em 1962 Divulgação Sergio Mendes com Frank Sinatra em 1967, durante uma das turnês que fizeram juntos Divulgação Sergio Mendes com a banda Brasil 66 durante um especial de TV, em 1968 Divulgação Sergio Mendes recebendo disco de ouro com Stevie Wonder, em 1974, pela música "Bird of beauty" Divulgação Sergio Mendes com a mulher, Gracinha Leporace, e Carlinhos Brown, em 2012, no Oscar Divulgação Veja Mais

Capa do álbum de Guinga e Anna Paes, ‘Julieta no convés’, é mais um delírio carioca do ilustrador Mello Menezes

G1 Pop & Arte Imagem surrealista do disco, programado para 13 de setembro, transforma o icônico bonde do bairro de Santa Tereza em barco que navega em alto mar. Reprodução parcial da capa do álbum ‘Julieta no convés’, de Guinga & Anna Paes Ilustração de Mello Menezes ? O bonde de Guinga parte de Santa Tereza – bairro do centro do Rio de Janeiro (RJ), cidade natal do artista, um dos maiores compositores do Brasil – e vira um barco em alto mar na imagem surrealista criada pelo ilustrador Mello Menezes para a capa do vindouro álbum Julieta no convés. É obra de arte a capa do disco assinado por Guinga com a cantora e compositora Anna Paes – e programado pela gravadora Kuarup para ser lançado em edição digital na próxima sexta-feira, 13 de setembro, e também no formato físico de CD. A capa de Julieta no convés é mais um delírio carioca nascido do traço de Mello Menezes, artista plástico que já assinou outras capas na discografia de Guinga. A imagem onírica foi feita por Mello, mas a ideia da capa do álbum Julieta no convés nasceu da imaginação do próprio Guinga. Inspirado pela letra da música-título Julieta no convés, parceria de Guina com Anna Paes cujos versos são situados no cenário de um barco em águas movimentadas pela paixão, o compositor sugeriu a Mello Menezes retrabalhar a imagem de um bonde nos trilhos de Santa Tereza em contexto marítimo. Já pré-existente, a ilustração da capa veio da vasta coleção do artista plástico – morador do bairro – com desenhos de bondes, transporte associado a Santa Tereza na geografia carioca. Com a substituição do trilho do bonde por imagem do mar, fotografado por Rodrigo Lopes, surgiu o bonde-barco da capa do álbum Julieta no convés. Ampliando o delírio para além das fronteiras cariocas, elementos da cultura brasileira são espalhados ao vento na ilustração surrealista deste disco que apresenta músicas compostas por Guinga com oito parceiros e gravadas em Julieta no convés com produção musical de Paulo Aragão. A valsa Borboleta de louça – já apresentada em single editado em 30 de agosto – abre a parceria de Guinga com Paulinho da Viola e Mário Sève. Da safra inédita do álbum, há também Tia Damiana (Guinga e Tiago Amud), Egrégora (Guinga e Anna Paes), Lundu da saudade (Guinga e Afonso Machado) – música lançada em 12 de julho como primeiro single do álbum – e Mar de rosa, toada inédita da parceria de Guinga com Aldir Blanc (1946 – 2020). São músicas embaladas graficamente pelo traço personalíssimo de Mello Menezes na delirante e carioca capa do álbum Julieta no convés. Capa do álbum ‘Julieta no convés’, de Guinga & Anna Paes Ilustração de Mello Menezes Veja Mais

Iza, Ivete, Baby do Brasil... relembre grávidas que foram atrações no Rock in Rio

G1 Pop & Arte Com praticamente oito meses de gestação, Iza deve levar ao festival um show focado em seu último álbum, 'Afrodhit'. Iza e outras grávidas que passaram pelo Rock in Rio Grávida de praticamente oito meses. É assim que Iza se apresentará no Rock in Rio em 20 de setembro, no palco Sunset. A cantora deve levar ao festival um show focado em seu último álbum, “Afrodhit” — e cantar sucessos de outros artistas, assim como fez no The Town (2023), quando homenageou Beyoncé e Kevin o Chris. Essa será sua quarta apresentação no Rock in Rio. E dessa vez, subirá ao palco gestando Nala, sua filha com o jogador Yuri Lima. Mas Iza não é a primeira cantora a se apresentar grávida no festival. Kriptus Rá Grávida, Baby do Brasil balança a barriga ao estilo Seu Boneco no Rock in Rio 1985 Reprodução / TV Globo Logo em sua estreia, em 1985, o Rock in Rio teve um show com gravidez. Baby do Brasil — na época, Consuelo — cantou com o barrigão à mostra, ao lado do então marido Pepeu Gomes, pai do neném. O filho do casal, Kriptus Rá, estava no oitavo mês da gestão. O show foi memorável — e muito disso graças à gravidez, que tornou o momento uma festa de homenagem aos papais, ao bebê e ao público. Trinta anos depois, Baby e Pepeu voltaram ao Rock in Rio e fizeram uma referência ao passado. A cantora apareceu com uma barriga falsa, na qual escreveu "Jesus Forever". Marina e Helena Ivete Sangalo canta e dança durante sua apresentação no Palco Mundo do Rock in Rio 2017 Alexandre Durão/G1 Em 2017, Ivete Sangalo revelou ao público que ela e o marido Daniel Cady seriam pais de não uma, mas duas meninas. Sua gravidez era de gêmeas, Marina e Helena. "Se não bastasse uma mulher [em casa], agora vão ser três", disse ela, que também brincou com o tamanho dos seios. "Não estão cabendo em lugar nenhum, só na mão do papai." Ivete disse ainda que pediu à figurinista para "brilhar tanto por fora quanto por dentro". Ela começou o show com um vestido largo, estampado com o nome de Marcelo, seu primeiro filho. Depois, apareceu com um macacão justo, já deixando à mostra a barriga. "Eu poderia mudar meu nome para a alegria. Hoje eu estou cheia, literalmente, de alegria." Gravidez no palco é arriscado? Iza canta com Melly e Rachel Reis no Prêmio da Música Brasileira 2024. A cantora venceu a categoria Melhor Intérprete de Música Urbana Jorge/Divulgação Atividades físicas podem ser feitas em qualquer momento da gravidez, e isso também vale para a realização de shows, explica ao g1 a ginecologista obstetra Carolina Dalboni. "No show, temos o excesso de iluminação, de fios, o aumento da frequência cardíaca... Então, algumas adaptações são necessárias", diz ela. "Aumentar bastante a hidratação durante a apresentação, evitar artefatos de palco que possam causar a queda da cantora, evitar movimentos de impacto e, se possível, ter um médico à disposição, assim como uma pausa durante as músicas." Embora seja possível fazer apresentações em qualquer momento da gestação, a especialista recomenda o segundo trimestre, já que esse é o período de menor risco de abortamento. Ela também enfatiza que manter em dia o acompanhamento obstétrico da artista é essencial para garantir a segurança dela e do bebê. Veja Mais

Linkin Park anuncia retorno com novo álbum, turnê mundial e Emily Armstrong como nova cantora

G1 Pop & Arte Líder fundadora da banda Dead Sara é nova covocalista ao lado de Mike Shinoda. Novo disco, 1º desde a morte de Chester Bennington em 2017, vai ser lançado em 15 de novembro. Emily Armstrong é a nova cantora do Linkin Park James Minchin III/Divulgação O Linkin Park anunciou nesta quinta-feira (5) que retorna às atividades com uma nova cantora, Emily Armstrong, um novo álbum, uma nova turnê e um novo baterista, Colin Brittain. O disco, "From Zero", está previsto para o dia 15 de novembro e será o primeiro álbum de estúdio desde "One More Light", de 2017, ano da morte de Chester Bennington. Armstrong, líder veterana da banda Dead Sara, assume a função de covocalista ao lado de Mike Shinoda. A dupla se junta a Shinoda, Brad Delson (guitarra), Dave Farrell (baixo) e John Hahn (DJ). O anúncio foi feito durante um show transmitido ao vivo pela internet, que divulgou também o primeiro single, "The emptiness machine". O Linkin Park também anunciou seis datas da turnê, que por enquanto passa por Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Coreia do Sul, em setembro, e Colômbia, em novembro. Veja Mais

Rappin’ Hood tira Geraldo Vandré da reclusão ao transformar em reggae o hino da resistência do artista em 1968

G1 Pop & Arte Prestes a fazer 89 anos, o compositor paraibano saúda o rapper paulistano em single com gravação da canção ‘Pra não dizer que não falei de flores’. Rappin’ Hood lança amanhã, 6 de setembro, single com regravação da canção ‘Pra não dizer que não falei de flores’ Divulgação Capa do single ‘Pra não dizer que não falei de flores (Caminhando)’, de Rappin’ Hood com participação de Geraldo Vandré Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Pra não dizer que não falei de flores (Caminhando) Artista: Rappin’ Hood com participação de Geraldo Vandré Cotação: ? ? ? ? 1/2 ? Na marcha de Geraldo Vandré na luta pela democracia na década de 1960, a canção Pra não dizer que não falei de flores – rebatizada informalmente como Caminhando pelo povo brasileiro – representou o céu e o inferno na trajetória deste cantor, compositor e músico paraibano que fará 89 anos na próxima quinta-feira, 12 de setembro. A canção cresceu tanto e ficou tão forte que virou arma política no enfrentamento da ditadura em 1968, ano em que Pra não dizer que não falei de flores foi apresentada por Vandré na inflamada plataforma do terceiro Festival Internacional da Canção (FIC). E Vandré virou o alvo do regime ditatorial e viu a carreira desandar a ponto de ter que se exilar e sair de cena. O exílio, de certa forma, permanece ainda em 2024. Geraldo Vandré se tornou um artista recluso, arisco, refratário a exposições públicas. Por isso, Rappin’ Hood merece ser saudado por ter tirado Vandré da reclusão – mesmo por alguns instantes – e ter trazido o artista de volta ao disco. Sim, Vandré participa da releitura de Pra não dizer que não falei de flores pelo rapper paulistano em single que aporta amanhã, 6 de setembro, nos aplicativos de áudio, em edição do selo pernambucano Estelita. Ok, o feat. de Vandré se resume a uma saudação a Rappin’ Hood feita em conversa por telefone e reproduzida na introdução da gravação de cinco minutos e meio. “Salve Rappin’ Hood. Continue caminhando e cantando”, se limita a dizer Vandré na abertura da faixa. É pouco, mas é muito em se tratando de quem é. De todo modo, a abordagem de Pra não dizer que não falei de flores pelo rapper é interessante e até prescinde desse importante aval. Na gravação feita por Rappin’ com produção musical de Thiago Barromeo e com coro feminino, a canção de resistência de Vandré marcha inebriante na cadência do reggae enraizado na tradição Nyabinghi, estilo com que os seguidores da ideologia Rastafari celebram na Jamaica a herança da cultura africana. A transposição da canção para o universo tradicional do reggae é sagaz, pois, em essência, Caminhando é a trilha sonora de qualquer povo que lute por justiça social e igualdade, combatendo toda forma de opressão. E tanto o rap quanto o reggae são gêneros musicais nascidos na luta de um povo oprimido por dias melhores. Rappin’ Hood tem moral com Geraldo Vandré. Tanto que foi autorizado pelo compositor a regravar Disparada (1966) – parceria de Vandré com Theo de Barros (1943 – 2023) apresentada em festival na voz enérgica do cantor Jair Rodrigues (1939 – 2014) – em gravação feita para o álbum Sujeito homem 2 (2005) com a participação de Jair. Agora, com essa versão aliciante da canção Pra não dizer que não falei de flores na batida do reggae de raiz, o rapper vai ficar ainda com mais moral perante o homem. Veja Mais

Acusações contra Harvey Weinstein são arquivadas no Reino Unido por falta de 'perspectiva realista de condenação'

G1 Pop & Arte Produtor de Hollywood continua sob custódia em Nova York, enquanto aguarda novo julgamento. Depois disso, ele deve cumprir uma sentença de 16 anos na Califórnia por outra condenação. Harvey Weinstein em tribunal. Etienne Laurent/via Reuters/Arquivo Harvey Weinstein não enfrentará acusações de agressão indecente na Grã-Bretanha, anunciaram promotores nesta quinta-feira (5). O Crown Prosecution Service, que em 2022 autorizou duas acusações de agressão indecente contra Weinstein, disse que decidiu interromper o processo porque "não havia mais uma perspectiva realista de condenação". "Explicamos nossa decisão a todas as partes", disse o CPS em um comunicado. ''Nós sempre encorajamos qualquer vítima potencial de agressão sexual a se apresentar e denunciar à polícia, e processaremos onde quer que nosso teste legal seja cumprido." Weinstein se tornou o vilão mais proeminente do movimento #MeToo em 2017, quando as mulheres começaram a tornar público relatos de seu comportamento. Após as revelações surgirem, a polícia britânica disse que estava investigando várias alegações de agressão sexual que teriam ocorrido entre as décadas de 1980 e 2015. Em junho de 2022, o Crown Prosecution Service disse que havia autorizado o Metropolitan Police Service de Londres a registrar duas acusações de agressão indecente contra Weinstein em relação a um suposto incidente ocorrido em Londres em 1996. A vítima tinha cerca de 50 anos na época do anúncio. Ao contrário de muitos outros países, a Grã-Bretanha não tem um estatuto de limitações para estupro ou agressão sexual. Harvey Weinstein em audiência sobre casos de abuso sexual em Los Angeles em 2022. Etienne Laurent/Pool via Reuters Weinstein, que negou ter estuprado ou agredido sexualmente alguém, continua sob custódia em Nova York enquanto aguarda novo julgamento em Manhattan, disseram os promotores em agosto. Após o novo julgamento, ele deve começar a cumprir uma sentença de 16 anos na Califórnia por uma condenação separada por estupro em Los Angeles, disseram as autoridades. Weinstein foi condenado em Los Angeles em 2022, enquanto já cumpria uma sentença de 23 anos em Nova York. Sua condenação de 2020 em Manhattan foi anulada no início deste ano, quando o tribunal superior do estado decidiu que o juiz no julgamento original permitiu injustamente o testemunho contra Weinstein, com base em alegações que não faziam parte do caso. Weinstein, o cofundador da empresa de entretenimento Miramax e do estúdio de cinema The Weinstein Company, já foi uma das pessoas mais poderosas de Hollywood, tendo produzido filmes como "Pulp Fiction" e "The Crying Game". Veja Mais

Caso Deolane e o interesse pela vida alheia: ostentação engaja, mas arranhão na imagem sugere mudança no mercado de influenciadores

G1 Pop & Arte Deolane foi presa em uma operação que investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais na internet. Ela disse à polícia que recebia dinheiro de casa de apostas por meio de contratos publicitários e negou crimes. Como explica Carol Prado, repórter do g1 que acompanha os movimentos do mercado na internet, ter influência nas redes sociais virou uma ferramenta de status social. É o caso de Deolane Bezerra, empresária e advogada com mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais. "A influência acabou sendo vista como uma ferramenta de ascensão social. Hoje, muita gente sonha ser influenciador, vencer na vida sendo influenciador", disse Carol em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (5). "A Deolane já foi comerciante, já foi sacoleira e teve uma ascensão social, ganhou poder aquisitivo. E por isso é tão importante para a narrativa dela mostrar essa ostentação. Mostrar que ela tem acessos, uma vida de luxo, viagens, carros, mansões." Não à toa, ostentar gera interesse, engaja e, consequentemente, impulsiona as publicidades que o influenciador anuncia (algo almejado por algumas empresas). Deolane Bezerra em foto publicada no seu Instagram Reprodução/Instagram Deolane foi presa nesta quarta (4) em uma operação que investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais na internet (ela disse à polícia que recebia dinheiro de casa de apostas por meio de contratos publicitários e negou crimes). E esse arranhão na imagem pública (dela e de outros influenciadores) pode, agora, indicar uma mudança no mercado e na relação com marcas. Uma crise de credibilidade mesmo. "Algumas empresas, não todas, estão muito preocupadas com a mensagem que trabalhar com determinado influenciador vai passar. [...] As empresas estão mais cautelosas na hora de escolher um influenciador, a gente está vendo uma mudança de mercado, talvez para uma influência mais segmentada, de nicho, e isso em parte do mercado." Ouça a íntegra do episódio aqui. O futuro dos influenciadores VEJA CORTES DO PODCAST O ASSUNTO EM VÍDEO Veja Mais

Deolane Bezerra está entre famosos que faturam com publis 'turbinados' por polêmicas e brigas; entenda

G1 Pop & Arte Advogada foi presa nesta quarta (4), em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco. Sites de apostas inflaram números de publicidade, mas querem mais resultado, segundo especialistas. Como brigas e polêmicas ajudam famosos a faturar com publis nas redes A advogada Deolane Bezerra, presa na manhã desta quarta-feira (4), foi alvo de uma operação da Polícia Civil de Pernambuco. Após a prisão, ela publicou uma carta em que diz que está sofrendo "uma grande injustiça". O caso é mais um na lista de influenciadores que entraram na mira da Justiça. Deolane também é uma das famosas que faturam com publis "turbinados" por meio de posts com polêmicas e brigas, publicados nas redes sociais. O g1 conversou com especialistas para entender a relação entre essa desenfreada busca por engajamento e a crescente publicidade de empresas de apostas e jogos on-line. Polêmicas, publis e forturna No dia 2 de julho, Deolane Bezerra abriu uma transmissão ao vivo no Instagram para desmentir boatos de um romance com Fiuk. Na live, a advogada e influenciadora chamou o cantor de “sonso”, o acusou de tentar agarrá-la durante uma viagem e de usar a história falsa para tentar se promover. Antes da desavença, os dois mantinham uma proximidade, que, segundo a influenciadora, “era [para gerar] conteúdo, uma brincadeira”. “Quando eu vi que estava passando dos limites, quis parar. Eu achei que ficaria tudo bem. Não pensei que depois ele ia ficar remoendo", disse ela, em declarações que no dia seguinte foram rebatidas pelo próprio Fiuk. No mesmo dia, no mesmo cenário e com a mesma roupa da transmissão, Deolane apareceu nos stories do Instagram fazendo propaganda de uma plataforma de jogos de slots, um tipo de caça-níquel. Nesse jogo, os resultados são definidos de forma aleatória e o prêmio depende só da sorte. Os Plataformas de apostas inflaram valores do mercado de publicidade na internet, segundo especialistas Reprodução/Instagram Cacau Oliver, assessor de imprensa conhecido como "criador de subcelebridades", analisa a sequência de posts: “É um pouco como a lógica da televisão. Tem a cena forte da novela e, em seguida, o intervalo comercial." Há quase 20 anos no ramo, Cacau ajudou a projetar nomes como Andressa Urach e Peladona de Congonhas. O assessor ainda apresentou ao Brasil uma ampla gama de vencedoras do concurso Miss Bumbum. Ao g1, ele explica que, na dinâmica de quem ganha dinheiro com as redes sociais, a palavra-chave é engajamento -- as visualizações e interações geradas por determinado post. “Alguns influenciadores têm usado brigas e casos polêmicos para alavancar essas métricas.” Não é que as situações sejam necessariamente forjadas, afirma ele. “Tem de tudo: tem gente que briga mesmo, tem gente que combina de brigar… é tipo uma dark web da intriga.” O fato é que, hoje, “não há nada melhor para criar engajamento na internet do que esse tipo de polêmica, principalmente quando elas vão parar nas páginas de fofoca, que divulgam o post”. Valores inflados Na semana da live sobre a treta com Fiuk, Deolane ganhou cerca de 14,5 mil seguidores no Instagram, de acordo com o site Social Blade, que monitora dados públicos de redes sociais. Procurada pelo g1 para comentar o caso por meio de sua assessoria de imprensa, a influenciadora não retornou o contato. Deolane Bezerra e Fiuk fizeram lives para falar sobre desentendimento Reprodução/Instagram/dra.deolanebezerra e Reprodução/Instagram/fiuk A busca por visibilidade e engajamento não é novidade na indústria de celebridades da internet. O fator novo, segundo quem trabalha nessa área, é a chegada das empresas de apostas e jogos on-line nesse mercado. Elas inflaram os valores pagos a influenciadores por publicidades nas redes sociais. “É o que está dando mais dinheiro hoje. Os valores são mais altos e mais dinâmicos”, diz Fabiano de Abreu, dono de uma empresa que gerencia a carreira e cuida da assessoria de imprensa de celebridades, influenciadores e outras personalidades. “As pessoas nos contratam para ficar conhecidas e para ganhar dinheiro, e querem para ontem um resultado que geralmente acontece de forma gradativa.” De acordo com Cacau Oliver, alguns dos maiores influenciadores que promovem sites de apostas e cassinos on-line chegam a faturar entre R$ 300 mil e R$ 500 mil por mês, só com esse tipo de negócio. “Essas empresas pagam mais dinheiro, então querem mais resultado. É importante que essas personalidades contratadas estejam sempre mostrando grandes números. Isso mexe com o mercado." Vida exposta A musa fitness Gracyanne Barbosa é garota-propaganda de um site que reúne apostas esportivas, cassino on-line e jogos de slots. Nos stories do Instagram, ela intercala publicidades da empresa com dicas de exercícios, alimentação e relatos da vida pessoal. Nos últimos meses, Gracyanne tem virado notícia ao postar, por exemplo, indiretas e desabafos sobre sua separação do cantor Belo. Em abril deste ano, os dois anunciaram o fim do relacionamento de 15 anos. Ao g1, a influenciadora afirma que “jamais” usaria episódios de sua vida pessoal de forma estratégica, para alavancar as publis. “Meu relacionamento com meus seguidores é algo que mantenho há muitos anos e, quando resolvo falar sobre a minha vida privada nas minhas redes sociais, é em respeito a todas essas pessoas que me acompanham há tanto tempo, torcem pela minha felicidade e merecem ser respondidas”, diz Gracyanne. Ela acrescenta que, se tivesse essa opção, se manteria discreta sobre a vida privada nas redes sociais. “Como pessoa pública, tenho minha vida exposta, querendo ou não.” A influenciadora Gracyanne Barbosa em publicidade para site apostas no Instagram Reprodução/Instagram “Polêmica sempre teve. Mas, se você tiver um olhar crítico para as redes sociais, vai ver que elas aumentaram”, avalia o assessor Cacau Oliver. “Do micro influenciador ao grande, está todo mundo ganhando dinheiro com isso nesse mercado.” Em junho, em meio a um desentendimento nas redes sociais, a ex-participante do reality show “A Fazenda” Bia Miranda chegou a acusar a mãe, Jenny Miranda, de usar seu nome e de seu filho recém-nascido para ganhar visualizações nas redes e divulgar jogos on-line. Jenny havia postado nos stories um vídeo em que, chorando, alegava ter sido proibida de acompanhar o parto da filha. “Fica usando o meu nome e o nome do meu filho para, depois, no mesmo vídeo, falar sobre jogo de plataforma", retrucou Bia, nos comentários de uma página de fofoca no Instagram. "Deixa minha gravidez e não toca no nome do Kaleb nunca mais, meto um processo em você”, escreveu. Em sua página do Instagram, a própria Bia também promove plataformas de cassino on-line nos stories. Veja Mais

MC Hariel comenta críticas ao funk por falar sobre sexualidade e lembra histórico familiar com drogas

G1 Pop & Arte Cantor foi entrevistado no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (4). g1 Ouviu - MC Hariel fala de críticas sobre a relação do funk com a sexualidade Um dos nomes mais celebrados do funk de São Paulo, MC Hariel foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (4). Durante o bate-papo, o cantor falou sobre sua participação no Rock in Rio. É lá no festival que o MC fará o primeiro grande show do projeto "Funk Superação". O artista é uma das atrações do Espaço Favela no dia 15 de setembro. (Veja programação completa do festival). Hariel explicou que vai levar ao palco seu show de estrada, "acrescentando algumas coisinhas, pra não chegar de mãos abanando." Ele também afirmou que o funk merece um festival exclusivo só com artistas do gênero. "Vejo uma vontade genuína do festival de mostrar pra gente, de entender o que a gente quer dizer. Mas também vejo que a gente merece e tem possibilidade de ter um Funk in Rio. Respeitando a trajetória deles, porque tem que respeitar. Mas a gente tem que pensar em nosso movimento, que é gigante", afirmou o cantor. MC Hariel posa para fotos antes de ser entrevistado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 "Ilusão (Cracolândia)" Em outro trecho do bate-papo, o cantor afirmou que um dos seus maiores hits, "Ilusão (Cracolândia)", é a música que ele mais se orgulha de ter escrito. Ele afirmou que já recebeu inúmeras mensagens de gente que abandonou as drogas por causa dela. "Desde traficante chegando em mim falando que parou de vender crack por causa da minha música, que parou de usar droga por causa do meu som, está tentando se reerguer por causa do som." Ele ainda contou que as drogas fazem parte de sua vida desde a infância. "Boa parte da minha infância, fui para os Narcóticos Anônimos com a minha mãe tentando se curar. Desde os 6 anos, acompanhei bastante reunião. Sempre acompanhei essas paradas e tenho tudo isso bem gravado na minha mente." "Eu devia ter 6, 7 anos quando minha mãe buscou recuperação. Meu pai continuou. Sempre foi isso na minha vida. Uma hora ou outra, isso ia sair em algum lugar", afirmou o cantor ao explicar como surgiu a letra da música. "Foi minha vida toda, não foi um momento, uma fase." "Meus tios por parte de pai morreram todos por causa de droga. Um de overdose, outro de cirrose. Foi uma realidade sempre presente na minha vida. Tinha que sair por algum lugar." Funk e sexualidade Hariel também falou sobre a relação do funk e da sexualidade e comentou as críticas que o ritmo recebe sobre o assunto. "[A sexualidade] É importante para todo mundo. Se você for assistir a um filme, tem uma cena lá nada a ver [de sexo]. Em todos os lugares, sexualidade gera um hype, mas incomoda mais sempre quando é no funk. Depois dos anos 2000, virou tudo culpa do funk." MC Hariel é entrevistado pelas jornalistas Juliene Moretti e Carol Prado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Mais compositor do que artista Hariel ainda comentou que é mais compositor do que artista e explicou qual é seu processo criativo. "Sou bastante criativo, gosto de ter ideia. Minha mente fica viajando. Às vezes, tô vindo pra cá e já vai surgindo uma ideia." Ele afirmou ainda que, quando vai para o estúdio, gosta de voltar com pelo menos três músicas novas. E que se preocupa quando não está pensando em nada. "Já fico achando que estou com bloqueio criativo." Parceria com Gilberto Gil Em seu novo álbum, Hariel contou com as participações de Iza, Péricles e Gilberto Gil. Sobre a cantora, Hariel afirmou que "abrilhantou demais" o álbum. Ele ainda afirmou que, de início, não sentiu firmeza na faixa para apresentar para a cantora. Mas depois de um tempo, se arrependeu: "Pô, porque não apresentei isso antes?". Ele ainda explicou que tem pedido a parceria com Péricles há muito tempo e contou como nasceu a dobradinha com Gilberto Gil para o single "A Dança". Ele contou que o primeiro encontro com o cantor foi por acaso na porta de um hotel no Rio de Janeiro. "Foi um dia mil grau, nunca vou esquecer." MC Hariel posa para fotos após ser entrevistado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Veja Mais

Lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, sequestro: relembre casos de influenciadores acusados de crimes

G1 Pop & Arte Presa na manhã desta quarta-feira (4), Deolane Bezerra entra para a lista de criadores de conteúdo detidos ou que entraram na mira da justiça. Deolane Bezerra, Claudia Rodrigues, Camila Rodrigues e Renato Cariani estão na lista de influenciadores que já estiveram na mira da justiça Reprodução/Instagram / Marcelo Brandt/g1 A empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais na manhã desta quarta-feira (4). Em um vídeo nas redes sociais, Dayanne Bezerra, irmã de Deolane, disse que a mãe delas também foi presa, que a família está sendo perseguida e que vai ser provada a inocência das duas. O caso de Deolane é mais um na lista de influenciadores que entraram na mira da justiça. Relembre outros casos de influenciadores digitais acusados de crimes: Irmã de Deolane Bezerra fala sobre a prisão da influencer na manhã desta quarta (4) Vitor Vieira Belarmin O influenciador Vitor Vieira Belarmino, que tem mais de 280 mil seguidores nas redes sociais, é suspeito de atropelar e matar um homem na Avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O caso aconteceu em 13 de julho. De acordo com as investigações da Polícia Civil, ele dirigia uma BMW, carro de luxo que atingiu Fábio Toshiro Kikuta - a vítima tinha acabado de sair do hotel Cdesign após deixar as malas do próprio casamento. A policia pediu a prisão do Vitor, que foi concedida pela Justiça, e ele é considerado foragido. Vitor Belarmino em Búzios Reprodução O influencer, que assina como Vitor Freestyle no Instagram, acumulava 280 mil seguidores e dizia ser "abençoado por Deus". Com a repercussão do caso, o perfil do Instagram foi deletado. Na página, ele compartilhava com os seguidores fotos de viagens internacionais e imagens dos eventos que fazia jogando futebol freestyle, modalidade em que um jogador equilibra a bola em várias as partes do corpo ou faz outras jogadas improvisadas. Claudia Rodrigues e Camila Rodrigues Influenciadoras Claudia Rodrigues (esquerda) e Camila Rodrigues (direita) estão entre suspeitas de sequestrar e torturar corretora de imóveis Reprodução/Redes sociais Claudia Rodrigues e Camila Rodrigues foram presas em maio. As influenciadoras digitais estavam entre as suspeitas de sequestrar e torturar uma corretora de imóveis na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em junho, a Justiça aceitou a denúncia contra elas e as influenciadoras viraram rés do caso junto a outras seis pessoas. Claudia Rodrigues se descreve como "empresária do entretenimento". A influencer tem mais de 105 mil seguidores no Instagram, onde posta registros de festas e viagens para fora do país. Dubai e Maldivas estão entre os destinos visitados por ela. A mulher também diz ser dona de seis bares na capital mineira. Em algumas postagens, dá dicas sobre empreendedorismo e gestão de negócios; em outras, oferece sorteios de PIX. Camila Rodrigues acumula mais de 33 mil seguidores. Ela se define como "empresária especialista em realização de sonhos". A influencer usa a internet para compartilhar viagens internacionais, eventos do setor imobiliário e momentos com a família. Algumas publicações também mostram roupas de grife e frases motivacionais. Victor Bonato O influencer evangélico Victor de Paula Gonçalves, mais conhecido como Victor Bonato, ficou preso por quase 60 dias, acusado de crimes sexuais contra três mulheres, em Barueri, na Grande São Paulo. Ele deixou a prisão em novembro de 2023, após determinação da Justiça, que aceitou parte da denúncia para que o réu responda por crimes sexuais. Bonato é um dos fundadores o grupo evangélico Movimento Galpão, voltado para jovens ricos e de classe média alta da região de Alphaville, distrito de condomínios de alto padrão da cidade de Barueri. Victor de Paula Gonçalves, conhecido como Victor Bonato, fundador do grupo evangélico Galpão, de Alphaville, cidade de Barueri, na Grande SP Reprodução/Instagram Com mais de 128 mil seguidores no Instagram, ele se notabilizou pelas pregações religiosas online e pelos cultos do grupo transmitidos pelas redes sociais, sempre endereçadas aos jovens. Um dia antes de a prisão contra Bonato ser decretada, Bonato afirmou nas redes que estava arrependido por ter caído no que ele chama de "pecado da imoralidade e iniquidade". Lidiane Morais Aos 20 anos, a influenciadora Lidiane Franco de Morais foi presa em abril por tráfico de drogas em Campestre (MG). Com quase 100 mil seguidores nas redes sociais, ela fazia postagens mostrando seu estilo de vida e também falando sobre autocuidado. Segundo o advogado Weverton Ferreira, que defende a jovem, Lidiane é inocente, tendo em vista que os entorpecentes pertencem ao namorado, que mora na residência. Ainda segundo ele, a cliente dele não tinha ciência da existência destes entorpecentes no local. Influencer digital com quase 100 mil seguidores é presa com pinos de cocaína escondidos Isa Gomes Conhecida como Isa Gomes, Isabela Gomes Pereira foi condenada a 30 anos de prisão por encomendar um ataque que, nas palavras dela, deixasse seu ex-namorado, Leandro Rezende Morais, em coma. Ele acabou morto. O crime ocorreu em 28 de junho de 2022, em Contagem, na Grande BH. De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi morta por asfixia, após ter a casa invadida por Henrique Francisco Ramos Flores, Sinval Júnio Alves Faria e Vitor Ferreira Gabriel. Isabela apresentava cosméticos nas redes sociais Redes Sociais / Reprodução A influenciadora costumava mostrar cosméticos para venda e se apresentava como criadora de um procedimento estético para boca. Além de divulgar produtos, a blogueira também gostava de postar frases motivacionais para os seguidores. Durante o julgamento, ela negou ser responsável pelo assassinato de Leandro, mas confessou que prometeu R$ 5 mil aos suspeitos para que dessem um "susto" nele. Ela alegou que o ex-companheiro a agrediu e extorquiu no relacionamento que tiveram. Samara Mapoua A influenciadora digital Samara Mapoua, de 30 anos, foi presa duas vezes. A primeira em março, a segunda em 29 de abril. Ela responde por porte ilegal de arma de fogo. Em depoimento à polícia, Mapoua informou que "por ser influencer com muitos seguidores e por temer a sua integridade física e sua vida, arrumou a referida arma para se defender". A influenciadora digital Samara Mapoua Reprodução A influenciadora começou a postar vídeos em 2010 imitando a Dona Hermínia, do “Minha mãe é uma peça”, até meados de 2014. Em 2018, ela passou a usar Samara como personagem. No ano seguinte, ela ficou famosa a partir da publicação de vídeos engraçados em sua conta do Instagram. Na grande maioria dos vídeos, a influenciadora interage com a mãe, Adriana Gomes. Nos diálogos da dupla, a mãe tenta convencer o filho de que ele não é uma mulher. Princesa do pó A influenciadora Eduarda Marques, de 20 anos, presa em flagrante em 21 de fevereiro, por suspeita de tráfico de drogas, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Seis dias depois, ela foi solta após liminar expedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eduarda Marques é conhecida pelos seguidores nas redes sociais como "princesa do pó". No dia da prisão, a Polícia Civil encontrou, no apartamento dela, 13 pinos de cocaína e uma porção de maconha, além de R$ 340. Um adolescente de 16 anos também foi apreendido. Influenciadora digital foi presa em Rio Preto (SP) por tráfico de drogas Reprodução/Instagram A prisão ocorreu na quarta-feira (21) e a decisão do STJ foi emitida nesta terça-feira (27). Na liminar, o relator e ministro Rogerio Schietti Cruz escreveu que Eduarda não era investigada e foi presa ao acaso durante uma perseguição policial ao adolescente. O relator ainda determinou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares. Segundo o advogado de defesa, Juan Siqueira, a prisão de Eduarda é contestável e, por isso, ele protocolou o pedido de habeas corpus. Agora, a jovem vai responder ao processo criminal em liberdade. Renato Cariani Réu por tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro, Renato Cariani tem mais de 8 milhões de seguidores no Instagram, onde posta sobre o dia a dia e dá dicas sobre alimentação e atividade física. Mensagens encontradas pela Polícia Federal trazem evidências da relação de Cariani com um esquema de desvio de produtos químicos para o tráfico de drogas. O celular é de uma funcionária e amiga dele, também investigada. Influencer fitness Renato Cariani Reprodução/Instagram/@renato_carian O Fantástico mostrou essa operação, em dezembro do ano passado. Segundo a denúncia aceita pela Justiça, Renato Cariani e outras pessoas produziram, venderam e forneceram mais de 12 toneladas de produtos químicos destinados à preparação de drogas. Ao Fantástico, o advogado do influenciador apresentou para a Justiça mais de 100 documentos que mostram que a empresa de Cariani pode ter ido vítima, mas não disse de quem. Disse ainda que Cariani nunca negou a relação de amizade com Fábio, que os dois têm casas no mesmo condomínio e esposas bastante próximas. Renato Cariani comenta conclusão do inquérito da PF Veja Mais

Rio terá ponto facultativo em 18 e 19 de setembro devido ao Rock in Rio e a jogos da Libertadores

G1 Pop & Arte Prefeito Eduardo Paes anunciou que órgãos do município e do estado adotarão a medida. Rock in Rio: falta pouco para a edição de 40 anos do festival Jornal Nacional/ Reprodução O prefeito Eduardo Paes anunciou, nesta terça-feira (3), que a dará ponto facultativo na cidade do Rio, a partir das 15h, nos dias 18 e 19 de setembro. Segundo ele, a medida foi adotada em conjunto com o governo do Rio por conta dos grandes eventos que acontecem nessa data na capital fluminense: Rock in Rio e jogos das Libertadores. "O Rio terá a partir da sexta-feira dia 13/09 um período de cerca de 10 dias com grandes eventos na cidade. Três importantes jogos da Libertadores (dias 18 e 19/09 com jogos às 19h) e os dias do Rock in Rio. Em razão dos jogos de futebol decidimos, em conjunto com o Governo do Estado, decretar ponto facultativo a partir das 15hs no Município e Estado nos dias 18 e 19. Não custa lembrar também que o acesso ao Rock in Rio deve se dar por transporte público e não por carro", postou o prefeito no Instagram. Cidade do Rock terá bloqueios Interdições previstas para o Rock in Rio Divulgação/ Prefeitura do Rio Devido a quantidade de pessoas que circulará pelo Parque Olímpico, Zona Oeste, durante o Rock in Rio, apenas veículos de moradores previamente cadastrados pela Prefeitura do Rio poderão circular nas vias do entorno da Cidade do Rock. Veículos oficiais, veículos credenciados do festival, o BRT e os ônibus Primeira Classe também poderão acessar a área bloqueada, que contará com a presença de câmeras que permitirão o controle do acesso de veículos à área bloqueada por meio de leitura de placas através sistema OCR (sigla em inglês para Optical Character Recognition). Para quem vai curtir as 500 horas de entretenimento no festival, a orientação da organização é o uso de transporte coletivo. O MetrôRio funcionará 24h para embarque durante a madrugada na estação Jardim Oceânico, com destino a todas as estações das linhas 1, 2 e 4. O serviço do BRT “Expresso Rock in Rio” terá pontos de embarque nos terminais do Jardim Oceânico, Alvorada e Paulo da Portela, e levará os fãs diretamente para o Terminal Centro Olímpico, o ponto mais próximo à Cidade do Rock. O transporte Primeira Classe, sucesso nas edições passadas do festival, oferece um serviço completo ao contemplar diversos pontos de embarque na cidade do Rio de Janeiro e ampliar o serviço para atender os fãs do festival de outras cidades, contemplando até os estados de São Paulo e Minas Gerais. Veja Mais

Rodrigão tem alta 12 dias após internação às pressas nos EUA e cirurgia para retirada de tumor

G1 Pop & Arte ‘Estamos saindo daqui ainda mais fortes como casal e filhos de Deus’, escreveu Adriana Sant'Anna, mulher do ex-BBB. Rodrigão tem alta 12 dias após internação às pressas nos EUA e cirurgia para retirada de tumor Reprodução/Instagram O ex-BBB Rodrigão teve alta do hospital nesta terça-feira (03), 12 dias após ser internado às pressas nos Estados Unidos com um sangramento no fígado e no rim em decorrência de uma lesão na glândula suprarrenal. "Estamos saindo daqui ainda mais fortes como casal e filhos de Deus", escreveu Adriana Sant'Anna, mulher do ex-BBB, nas redes sociais. O casal, que se conheceu no Big Brother Brasil 11, mora no exterior com os filhos Rodrigo, de 5 anos, e Linda, de 3 anos. Durante o período de internação, o ex-BBB foi submetido a uma cirurgia para a retirada do tumor. O médico Antônio Viana, cirurgião do aparelho digestivo que acompanhou o ex-BBB, explicou a situação de Rodrigão durante a estada no hospital. "O Rodrigo apresentou uma hemorragia dentro da barriga, proveniente da glândula adrenal. Foram realizados alguns exames de imagem, e foi identificado um tumor nessa glândula. Esse tumor sangrou, então foi preciso realizar um procedimento chamado embolização. Esse procedimento foi extremamente bem sucedido", afirmou o médico. "O Rodrigo precisou continuar internado para realizar o procedimento definitivo, que é a cirurgia. Essa cirurgia já foi realizada com extremo sucesso. O tumor foi completamente retirado." Initial plugin text Veja Mais

Festival do Rio 2024: confira a lista de filmes selecionados para a Première Brasil

G1 Pop & Arte Mostra que acontece entre os dias 3 e 13 de outubro acontece este ano em uma nova sede Nesta terça-feira (3), foram anunciados os filmes que farão parte da Première Brasil da 26ª edição do Festival do Rio. São 51 produções, entre longas de ficção e documentários, alguns deles já exibidos em mostras internacionais deste ano, como Berlim, Toronto e Veneza, que o público poderá conferir em diversos cinemas do Rio entre os dias 3 e 13 de outubro. Entre os longas de ficção, os destaques vão para "Baby, de Marcelo Caetano, selecionado para a 63ª Semana da Crítica de Cannes; "Os Enforcados", de Fernando Coimbra, que volta a trabalhar com Leandra Leal após "O Lobo Atrás da Porta" e que esteve na seleção do 49º Festival de Toronto, além de "Retrato de um certo Oriente", de Marcelo Gomes ("Cinema, Aspirinas e Urubus"). Já entre os documentários, a Première Brasil destaca "A queda do céu", de Eryk Rocha ("Cinema Novo") e Gabriela Carneiro da Cunha, que foi exibido em Cannes e foi premiado no México. Outro filme que vale a pena prestar atenção é "Apocalipse nos trópicos", de Petra Costa, seu filme seguinte a "Democracia em Vertigem", indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2020. Além das mostras competitivas, a Première Brasil também terá filmes que não vão concorrer ao prêmio Redentor, como "Câncer com ascendente em virgem", de Rosane Svartman, "Virgínia e Adelaide", de Jorge Furtado e Yasmin Thayná e "Filhos do Mangue, de Eliane Caffé". Todos serão exibidos hour concours. Confira a lista completa abaixo: Competição Longas de Ficção Baby, de Marcelo Caetano (SP) Betânia, de Marcelo Botta (SP) Enterre seus mortos, de Marco Dutra (SP) Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ) – estreia mundial Lispectorante, de Renata Pinheiro (PE) - estreia mundial Malu, de Pedro Freire (RJ) Manas, de Marianna Brennand (RJ) Os Enforcados, de Fernando Coimbra (SP) O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel (MG) – estreia mundial Retrato de um certo oriente, de Marcelo Gomes (RJ) Serra das Almas, de Lírio Ferreira (PE) – estreia mundial Competição Longas Documentários 3 Obás de Xangô, de Sergio Machado (RJ) – estreia mundial Alma negra, do quilombo ao baile, de Flavio Frederico (SP) – estreia mundial Apocalipse nos trópicos, de Petra Costa (SP) A queda do céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (SP) Mambembe, de Fabio Meira (GO) – estreia mundial Quando vira a esquina, de Chris Alcazar (RJ) – estreia mundial Salão de Baile, de Juru e Vitã (RJ) Mais importante cerimônia dos Yanomami é tema do documentário 'A queda do céu', de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha Divulgação Competição Novos Rumos Longas Ainda não é amanhã, de Milena Times (PE) - estreia mundial A procura de Martina, de Márcia Faria (RJ) - estreia mundial Avenida Beira-Mar, de Maju de Paiva e Bernardo Florim (RJ) Centro Ilusão, de Pedro Diógenes (CE) - estreia mundial Continente, de Davi Pretto (RS) Incondicional: o mito da maternidade, de Patrícia Fróes (RJ) - estreia mundial O deserto de Akin, de Bernard Lessa (ES) - estreia mundial Paradeiros, de Rita Piffer (RJ) - estreia mundial Hors Concours A Vilã das Nove, de Teodoro Poppovic (RJ) – estreia mundial Câncer com ascendente em virgem, de Rosane Svartman (RJ) – estreia mundial Filhos do Mangue, de Eliane Caffé (SP) Kopenawa, de Marco Altberg (RJ) – estreia mundial Malês, de Antônio Pitanga (RJ) – estreia mundial Os Afro-Sambas, o Brasil de Baden e Vinícius, de Emílio Domingos (RJ) – estreia mundial Precisamos falar, de Pedro Waddington e Rebeca Diniz (RJ) – estreia mundial Virgínia e Adelaide, de Jorge Furtado e Yasmin Thayná (RS) Mostra Retratos Armando Costa: “Televisão pra mim não é bico”, de Victor Vasconcellos (RJ) – estreia mundial Brizola, anotações para uma história, de Silvio Tendler (RJ) - estreia mundial Carta a un viejo master, de Paz Encina (RJ) Janis, amores de carnaval, de Ana Isabel Cunha (SP) - estreia mundial Moacyr Luz, o embaixador dessa cidade, de Tarsilla Alves (RJ) Noel Rosa, um espírito circulante, de Joana Nin (PR) - estreia mundial O nascimento de H. Teixeira, de Roberta Canuto (RJ) - estreia mundial O Estado das Coisas Alarme silencioso, de Ricardo Favilla (RJ) – estreia mundial Eu sou neta dos antigos, de Adriana Miranda (RJ) – estreia mundial Flavors and Borders, de Claudia Calabi e Fernando Grostein (SP) – estreia mundial Insubmissas, de Carol Benjamin, Tais Amordivino, Julia Katharine, Luh Maza e Ana do Carmo (RJ) - estreia mundial Pele de Vidro, de Denise Zmekhol (SP) – estreia mundial No céu da pátria nesse instante, de Sandra Kogut (RJ) Midnight Movies Abraço de mãe, de Cristian Ponce (RJ) – estreia mundial A Herança, de João Cândido Zacharias (RJ) Premiere Latina Dormir de olhos abertos, de Nele Wohlatz (Brasil/Alemanha/Taiwan/Argentina) Panorama do Cinema Mundial Transamazonia, Pia Marais (França/Alemanha/Suiça/Taiwan/Brasil) Os horários e locais de exibição serão divulgados em breve no site do Festival do Rio e pelas suas redes sociais. Veja Mais

Rock in Rio virou Pagode in Rio? Festival tem recorde de artistas do samba e pagode

G1 Pop & Arte São 13 nomes do estilo e mais um show de tributo a Alcione. Line-up tem estreantes como Belo, Péricles e Xande de Pilares, que também será embaixador do Palco Espaço Favela. Rock in Rio 2024: Alcione será homenageada e Xande de Pilares foi convidado para ser embaixador do Palco Espaço Favela Reprodução/Instagram Em 2017, Alcione decretou que a abertura do Rock in Rio daquele ano era "o dia do samba". Mas em 2024, o ritmo não vai ficar restrito a apenas uma data do festival. Há sete anos, a fala da cantora fazia referência ao show Salve o Samba, que fechou o Palco Sunset na estreia do evento. Além de Alcione, cantaram Martinho da Vila, Jorge Aragão, Mart'nália, Monarco, Roberta Sá e Criolo. Agora, em 2024, o número de representantes do ritmo supera qualquer outra edição: Serão 13 artistas do samba e pagode (veja lista mais abaixo), sendo que alguns deles subirão ao palco em duas datas. Alcione participa do show "Pra Sempre Samba", no sábado (21), e retorna no dia seguinte, domingo (30), para ser homenageada. O show de tributo terá ainda Diogo Nogueira, Mart'nália, Majur, Péricles, Maria Rita e a Orquestra Sinfônica Brasileira. Alguns representantes do ritmo já participaram em outras edições, como Diogo Nogueira, Jorge Aragão e Ferrugem. Outros farão sua estreia. É o caso de Belo, Péricles, Vinny Santa Fé e Xande de Pilares. Todas as participações são no segundo final de semana (19 a 22 de setembro). Belo, Vinny Santa Fé e Péricles são alguns dos estreantes no Rock in Rio Reprodução/Instagram LEIA MAIS: Rock In Rio terá Dia Brasil com samba e mais O recorde de nomes do samba e do pagode combina com a criação do Dia Brasil. Essa novidade desta edição terá shows voltados para os vários estilos da música brasileira. "Estilos que a gente acredita que tem a ver com o festival. E estilos novos que nós estamos abrindo a porta para entrar no festival", explica Zé Ricardo, um dos diretores artísticos e curador do evento. Segundo Roberto Medina, o Dia Brasil é uma tentativa de "tirar pessoas das bolhas". "A gente precisa sair da bolha que a gente está. A música une pessoas, que une quem é diferente. A coisa que fez eu tomar essa atitude de comemorar os 40 anos foi olhar para frente e não pra trás. É através da música que a gente pode tirar essas pessoas das bolhas e a gente fazer um gesto de um mundo melhor. Um gesto para as pessoas conversarem mais. O mundo tá radical, onde ninguém quer ouvir ninguém. Essa era a hora de trazer os grandes artistas, as marcas e trazer todos vocês." Além dos 13 representantes do ritmo, ainda caberiam mais dois nomes nessa lista, já que Gloria Groove e Ludmilla estão com trabalhos voltados ao pagode. Mas elas não levarão os projetos ao palco. Segundo a assessoria de Gloria, o show que irá ao festival não será focado no "Serenata", álbum gravado e lançado em maio deste ano. Já a assessoria de Ludmilla não divulgou detalhes sobre o show, mas ao que tudo indica, não será focado no projeto "Numanice". A apresentação deve ser nos moldes da que a cantora levou ao Coachella, quando fez um passeio por toda sua carreira e ritmos, cantando "Tropa da Lud", "Rainha da favela", "Verdinha", "Onda diferente", "Cheguei", entre outros hits. Veja lista e datas de artistas do samba e do pagode que participarão do Rock in Rio 2024: Alcione: sábado (21), no Palco Sunset (Pra Sempre Samba); e domingo (22), também no Palco Sunset (Homenagem a Alcione) Belo: domingo (22), no Palco Espaço Favela Diogo Nogueira: sábado (21), no Palco Sunset (Pra Sempre Samba); e domingo (22), também no Palco Sunset (Homenagem a Alcione) Ferrugem convida Gilsons: sexta-feira (19), no Palco Sunset Fundo de Quintal: sexta-feira (19), no Palco Espaço Favela Jorge Aragão: sábado (21), no Palco Sunset (Pra Sempre Samba) Maria Rita: sábado (21), no Palco Sunset (Pra Sempre Samba); e domingo (22), também no Palco Sunset (Homenagem a Alcione) Mart’Nalia: domingo (22), no Palco Sunset (Homenagem a Alcione) Péricles: domingo (22), no Palco Sunset (Homenagem a Alcione) Sambaiana: sexta-feira (19), Palco Global Village Vinny Santa Fé: sexta-feira (19), no Palco Espaço Favela Xande de Pilares: sexta-feira (19), no Palco Espaço Favela; e sábado (21), no Palco Sunset (Pra Sempre Samba) Zeca Pagodinho: sábado (21), no Palco Sunset (Pra Sempre Samba) Maria Rita canta no Rock in Rio 2022 Marcos Serra Lima/g1 LEIA MAIS: Maria Rita faz sambão de respeito no Rock in Rio 'Gostaria de ver o samba em todos os lugares', diz Thiaguinho Embaixador do Palco Espaço Favela O embaixador do Palco Espaço Favela também será um nome do samba: Xande de Pilares. O cantor afirma que, quando recebeu o convite, estava preparado para dizer "não". "No início, eu fique um pouco com medo", diz ele. Mas, em seguida, o cantor aceitou o desafio de representar o espaço, que nasceu na edição de 2019 e tem como objetivo trazer um olhar para a comunidade. "Eu, como um negro, que saiu do morro, que morou em barraco de zinco, é um filme que passa na minha cabeça. Grandes artistas que me influenciaram, saíram da favela, como Bezerra da Silva, Martinho da Vila, Sandra de Sá, AGP, pessoal do Fundo de Quintal...." "Então, pra você ter uma oportunidade é um desafio tremendo porque a gente trabalha muito pra ser reconhecido. E a melhor forma de reconhecimento é isso, poder estar escrito favela na sua cabeça aqui", afirma o cantor. 10 anos de Alcione Alcione usa roupa estampada com o rosto de Axl Rose, vocalista do Guns N' Roses José Raphael Berrêdo/G1 Conhecida como uma das rainhas do samba, Alcione pisou pela primeira vez no palco do Rock in Rio em 2015, quando participou do show "Rio 450", em homenagem aos 450 anos do Rio. Foi também naquele ano que a cantora roubou a cena ao aparecer com uma camiseta estampada com o rosto de Axl Rose. O vocalista do Guns N'Roses chegou a agradecer a artista. Desde então, Alcione quase não saiu da programação do festival. Em 2017, ela participou do show Salve o Samba. Em 2019, subiu ao palco com Iza. Em 2022, só ficou de fora por causa de uma cirurgia na coluna. A artista participaria do show em homenagem a Elza Soares, mas cancelou a presença pouco antes do evento. Em 2024, ela será homenageada no Palco Sunset, no domingo (22). No evento, Alcione vai receber a Orquestra Sinfônica Brasileira, Diogo Nogueira, Mart’Nalia, Majur, Péricles e Maria Rita. Veja Mais

Xamã volta à cena em novembro com show inédito e a missão de conciliar o canto com os trabalhos como ator

G1 Pop & Arte ? ANÁLISE ? Agora Xamã é uma estrela também como ator. Mal o artista carioca encerrou as gravações da novela Renascer (Globo) – na qual conquistou público e crítica com a interpretação do matador Damião – já acertou a entrada no elenco da segunda temporada da aclamada série Cangaço novo (Prime video). Ao mesmo tempo, o rapper anuncia show inédito com o qual vai percorrer o Brasil em turnê programada para estrear em 8 de novembro, no Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ), cidade natal do artista. E aí está o X da questão que Xamã terá que resolver. Ou não. Na medida em que se consolida como ator, Geizon Carlos da Cruz Fernandes encara o desafio de conciliar os trabalhos nessa área com a agenda como cantor. Antes de começar a atuar, Xamã já tinha feito fama e nome no mundo da música. Mas o fato é que ele cresceu como ator e vai ter que encarar um desafio já enfrentado por antecessores como Fábio Jr. De 1977 a 1985, Fábio tentou ser ator e cantor ao mesmo tempo. Mas acabou priorizando a música e deixando as novelas em segundo plano a partir de 1986. Também cantor, Chay Suede foi pelo caminho inverso e acabou priorizando a atuação em novelas e séries. Marjorie Estiano também fez a mesma opção pela dramaturgia após lançar três álbuns entre 2005 e 2014. É evidente que ninguém é obrigado a se decidir entre uma profissão e outra. Só que a vida real tem imposto escolhas a quem procura se equilibrar nos dois ofícios, até porque ambos exigem dedicação integral. Por ora, Xamã saboreia o sucesso como ator enquanto, como cantor, promove o show inédito que, após a estreia no Rio de Janeiro (RJ), o levará a cidades como Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), São Paulo (SP), Recife (PE) e Fortaleza (CE) de 8 de novembro a 7 de dezembro. Veja Mais

MC Hariel é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira

G1 Pop & Arte Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. MC Hariel é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Will Smith no Rock in Rio: rapper e ator é confirmado no festival e vai cantar no dia de Ed Sheeran

G1 Pop & Arte Evento acontece entre 13 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, no Rio. Travis Scott, Katy Perry, Shawn Mendes, Imagine Dragons e Avenged Sevenfold também são atrações principais. Will Smith estará no palco do Rock in Rio 2024 Reprodução / Fantástico Will Smith foi anunciado no Rock in Rio como atração do dia 19 de setembro, que tem Ed Sheeran como headliner. O ator e rapper vai se apresentar no Palco Sunset. Outras atrações do dia são Jão, Joss Stone, Charlie Puth e Gloria Groove. Ainda há ingressos disponíveis (veja a programação completa do Rock in Rio). A 40ª edição do Rock in Rio acontecerá nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, na zona oeste do Rio. Os dias 15 de abril (com Avenged Sevenfold, Evanescence e Deep Purple) e dia 21 (o dia brasil, apenas com atrações brasileiras) também estão com ingressos. A volta do rapper Will Smith Smith é ator, rapper, produtor e vencedor do Oscar e do Grammy. Ele começou sua carreira musical na dupla DJ Jazzy Jeff & The Fresh Prince. Em 1997, iniciou a carreira solo que rendeu hits como “Men in Black” e “Gettin Jiggy With It”. Mas após conciliar as carreiras como ator e rapper, ele passou a se dedicar mais aos filmes. O retorno foi neste ano, quando retomou o lançamento de músicas como "You can make it" e "Work of art". Veja Mais

Por que os grandes nomes da MPB não são biografados em vida?

G1 Pop & Arte Gal Costa ganha biografia póstuma enquanto Maria Bethânia completa 60 anos de carreira sem um livro que descortine os bastidores da artista em cena. Gal Costa (1945 – 2022) – à esquerda – e Maria Bethânia são cantoras que entraram em cena em 1964 e que nunca foram biografadas nestes 60 anos Julia Rodrigues / Fernando Young / montagem g1 ? OPINIÃO ? Desde o início do ano, o jornalista Guilherme Amado trabalha em biografia de Gal Costa (1945 – 2022). O livro tem lançamento previsto para 2027 pela editora Companhia das Letras. “Contar a vida de alguém é uma responsabilidade imensa, e esse alguém sendo a Gal é mais ainda”, ressaltou Amado em rede social ao propagar a notícia. Infelizmente, o jornalista e escritor não terá a colaboração da cantora por motivo óbvio. Gal Costa está morta. A biografia de Guilherme Amado será, claro, póstuma. O que leva a uma questão incômoda: por que os grandes nomes da MPB não são biografados em vida? Até nove anos atrás, podia-se alegar que era preciso ter autorização prévia do biografado para editar um livro do gênero. Em junho de 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, liberar a publicação de biografias sem a tal autorização – na prática um entrave que deixava os biógrafos nas mãos dos artistas ou dos herdeiros, no caso dos nomes já falecidos. Abriu-se então uma porta pela qual poucos entraram no segmento da bibliografia musical brasileira. Cantora do mesmo porte de Gal Costa, Maria Bethânia completa 60 anos de carreira neste ano de 2024 sem ter uma biografia nas prateleiras das livrarias que descortine os bastidores da cena (muda?) da artista nessas seis décadas. Lacuna lamentável diante do alcance e da relevância da intérprete na música do Brasil. Lacuna não preenchida pela autorizada fotobiografia Então, Maria Bethânia (2017), organizada por Bia Lessa. Chico Buarque, que acaba de festejar 80 anos, já foi alvo de livros com recortes da obra do artista e de alguns perfis generosos escritos com o aval do cantor e compositor. Mas nunca ganhou de fato uma biografia alentada, ampla, da dimensão da importância do artista na cena cultural do Brasil. O livro de tom mais biográfico, Para seguir minha jornada (2011), escrito pela jornalista Regina Zappa com o aval de Chico, tangenciou o formato de um almanaque. A mesma Regina Zappa assinou com Gilberto Gil o livro Gilberto bem perto (2013), quase na mesma linha de almanaque, embora editado com requinte. Não, não é fácil escrever biografias de gigantes da MPB de forma totalmente independente sem descontentar uns e outros. Regina Echeverria provocou controvérsias com a primeira biografia póstuma de Elis Regina (1945 – 1982), Furacão Elis, trabalho de fôlego, lançado em 1985, três anos após a morte da cantora. Echeverria retratou Elis com a complexidade de toda alma humana. Quando mais o biógrafo expõe as contradições inerentes de todo ser humano ao contar a saga de um artista, mais a biografia ganha vulto (e o autor, desafetos). Só que, para isso, é preciso escrever com independência, com autonomia, como fizeram Echeverria e o jornalista Julio Maria, autor de outra fundamental biografia da Pimentinha, Elis Regina – Nada será como antes (2015). Às vezes, há independência na construção da narrativa, mas falta senso crítico dos autores na escrita e na interpretação dos fatos. É o que desvalorizou Caetano – Uma biografia – A vida de Caetano Veloso, o mais Doce Bárbaro dos trópicos (2017), biografia não autorizada de Caetano Veloso, escrita pelos cariocas Carlos Eduardo Drummond e Marcio Nolasco em empreitada heroica. Valeu somente pela boa pesquisa dos autores. Enfim, que venham mais biografias dos gigantes da MPB revelados na década de 1960. E também de grandes nomes surgidos posteriormente. Marisa Monte, por exemplo, já tem trajetória apta a ser biografada por ter mudado os padrões da música brasileira a partir de 1989. Pode ser árduo e fatigante produzir um bom livro do gênero, mas o ganho para a cultura nacional é eterno quando uma biografia resulta satisfatória. E como já sentenciou o próprio Caetano Veloso em 1968, em parecer referendado pelo STF em 2015, é proibido proibir... Veja Mais

Luísa Sonza se afina com Rita Lee no dueto virtual d‘Esse tal de roque enrow’

G1 Pop & Arte Capa do single ‘Esse tal de roque enrow’, lançado ontem, 6 de setembro, com dueto virtual de Rita Lee (1947 – 2023) com Luísa Sonza Divulgação ? COMENTÁRIO ? Ao escrever o texto que anuncia o lançamento do single Esse tal de roque enrow, em gravação que costura as vozes de Rita Lee (1947 – 2023) e Luísa Sonza com recursos tecnológicos, o jornalista Guilherme Samora parece estar na defensiva quando afirma que, no livro Outra autobiografia (2023), Rita teria dito que “gostou muito” de homenagem que lhe foi prestada por Sonza com o canto de músicas como Amor e sexo (2003). Na realidade, Rita apenas menciona no livro homenagens que vinha recebendo de cantoras da nova geração – entre elas, Luísa Sonza e Manu Gavassi – sem fazer juízo delas, as homenagens e as cantoras. Seja como for, o single Esse tal de roque enrow – lançado ontem, 6 de setembro, em edição da gravadora Universal Music – prescinde de defesas prévias. Por mais improvável que possa soar tal afirmação, Luísa Sonza se afina com Rita Lee no canto de Esse tal de roque enrow (1975), rock lançado há 49 anos. Parceria de Rita com Paulo Coelho, então letrista celebrado pelos versos escritos para músicas de Raul Seixas (1945 – 1989), Esse tal de roque enrow é composição que integra o segundo e mais coeso álbum de Rita com a banda Tutti Frutti, Fruto proibido (1975). Idealizado por marca de chicletes para campanha feita na carona das comemorações dos 40 anos do Rock in Rio, festival viabilizado pelo empresário Roberto Medina em 1984 e estreado em janeiro de 1985, o dueto virtual de Luísa Sonza e Rita Lee foi bem realizado do ponto de vista técnico. A calorosa atmosfera de gravação ao vivo – na qual o single foi ambientado – colabora para a eficácia da costura das vozes. E, de todo modo, é justo que duas mulheres estejam no centro de campanha relacionada a um festival de rock, gênero musical historicamente dominado pelo império masculino. “Por isso, não provoque / É cor de rosa choque” ... Veja Mais

Jota.Pê expõe o ouro do cancioneiro autoral em show feito no Rio com a voz, o violão, a verve e a verdade do artista

G1 Pop & Arte Jota.Pê canta e toca violão em show feito ontem, 6 de setembro, no J Club, na casa Julieta de Serpa, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) Rodrigo Goffredo ? OPINIÃO SOBRE SHOW Título: Se o meu peito fosse o mundo Artista: Jota.Pê Data e local: 6 de setembro de 2024 no J Club da Casa Julieta de Serpa (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ? ? ? ? ? Quando João Paulo Gomes da Silva entrou no palco do J Club e soltou a voz em abordagem a capella de Oceano (Djavan, 1989), o canto encorpado do intérprete já deixou claro que havia ali um artista de verdade. Na certidão musical, João Paulo é Jota.Pê, cantor em ascensão, sobretudo desde a edição do segundo álbum, Se o meu peito fosse o mundo (2023 / 2024). Durante cerca de uma hora e dez minutos, Jota.Pê deu voz aveludada a músicas do repertório autoral, arriscou pisadas em terrenos alheios – como a abordagem macia da canção À primeira vista (Chico César, 1995) e o canto reverente de A ordem natural das coisas (Damien Seth e Emicida, 2019) – e tocou um violão muito competente, saindo vitorioso do palco. Fazer show de voz e violão é como se desnudar diante da plateia, sobretudo na era digital em que imperam batidas e processadores de áudio, entre outros artifícios usados para (tentar) abafar fragilidades melódicas, harmônicas e/ou vocais. Vestido com as já notórias classe e elegância, Jota.Pê encarou a nudez artística e a plateia afável do Rio de Janeiro (RJ) em show que reiterou o talento sobressalente deste paulista de 31 anos – nascido em Osasco (SP) em 14 de fevereiro de 1993 – tanto como cantor quanto como compositor. Da beleza de Preta rainha (2022) ao balanço black de Quem é Juão (2024), canção autobiográfica que arrematou o bis, Jota.Pê segurou o público, seguindo roteiro que alternou canções que destilaram dores elegantes – casos de Abrigo (2021) e Folha (2023) – com composições que se erguem em ondas mais agitadas, como Feito maré (Jota.Pê e José Gil, 2024), música gravada pelo cantor com o trio Gilsons, e como Crônicas de um sonhador (2015), tema-título do primeiro álbum do artista, lançado há nove anos. Falante, Jota.Pê se comunicou bem com o público, incentivando o coro da plateia (que já conhecia as músicas) e contando com verve histórias sobre as canções. Mas, elas, as canções se sustentariam sem papo. Difícil resistir ao balanço de Tá aê (Jota.Pê e Theodoro Nagô, 2023), música banhada tanto pela obra de Mayra Andrade como pela ancestralidade do suingue afro-brasileiro. Caminhos (Jota.Pê e João Cavalcanti, 2024) apontou a rota final do show, quando o cantor fez cair Garoa (2021) – música-título de EP lançado pelo artista há três anos – antes do bis, iniciado com Comum (2022), tema do repertório do duo ÀVUÀ, formado em 2020 por Jota.Pê com Bruna Black. Tesouro do cancioneiro autoral do artista, que já surgiu em disco no formato de voz e violão, a canção Ouro marrom (2024) é joia que reluziu no show com toda a sensibilidade e verdade que guiam Jota.Pê em trajetória que deverá elevar ainda mais o cantor e compositor em futuros discos e shows. Jota.Pê canta músicas autorais como ‘Abrigo’, ‘Caminhos’, ‘Feito maré’, ‘Folha’ e ‘Ouro marrom’ em show na casa carioca J Club Rodrigo Goffredo Veja Mais

MC Buarque perde pedaço da orelha após soltar fogos em posto de gasolina na Barra da Tijuca

G1 Pop & Arte Em relato nas redes sociais, o cantor explicou que passa bem, embora com dores. MC Buarque relata ter perdido um pedaço da orelha Redes sociais O MC Buarque relatou pelas redes sociais que perdeu um pedaço da orelha e passará por cirurgia após um acidente com fogos de artifício, na tarde desta sexta-feira (6), em um posto de gasolina na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ele ia fazer uma ação de distribuição de dinheiro em gasolina para motoboys. Ao chegar no posto de gasolina, para comemorar, o artista acendeu um fogo de artifício. "Rapaziada, infelizmente, fui soltar o fogos, todo mundo feliz e gritando. Fui soltar e acabou voltando na minha orelha. Minha orelha caiu um pedacinho, vou ter que fazer uma cirurgia, cheio de dor mas graças a Deus não vou ficar surdo", conta o artista. MC Buarque relata ter perdido um pedaço da orelha Redes sociais Em seguida, ele pede desculpas aos motoboys e ao dono do posto. "Não é bom, a orelha não vai ficar igual a outra, mas vai ser bom para pelo menos alguém me olhar com outros olhos agora", brinca ele. Veja Mais

Sergio Mendes abriu a primeira loja do KFC no Brasil, em 1974

G1 Pop & Arte Músico morreu aos 83 anos em Los Angeles, onde morava desde os anos 60. Acionista da rede de fast food de frango frito, ele tentou emplacar guaraná no mercado americano. Sergio Mendes em foto de 1983, em Los Angeles AP Photo/Lennox McLendon Sergio Mendes, músico que teve sua morte anunciada nesta sexta-feira (6), foi um dos responsáveis por abrir a primeira loja do KFC no Brasil, em 1974. Ele era um dos acionistas da Kentucky Fried Chicken, famosa rede de frango frito. Mendes morreu aos 83 anos em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde morava desde os anos 60. Em entrevista ao "Jornal da Tarde", no começo daquele ano, o músico falou que um dos grandes desafios era "a mania do brasileiro de querer comer carne de boi". "O único problema que vamos enfrentar é essa mania. Mesmo assim a idea vai pegar, e bem", ele comentou. A ideia de trazer o restaurante para São Paulo foi do próprio músico. Antes, Mendes já havia se dedicado a outra empreitada de "intercâmbio" ao tentar levar o guaraná para os Estados Unidos: "Estamos ensinando, aos americanos, até como beber guaraná com uísque. A receita vai na própria embalagem do produto." Quem foi Sergio Mendes? Sergio Mendes morre aos 83 anos nos EUA Músico brasileiro que mais fez sucesso nos Estados Unidos em todos os tempos, ele colaborou com grandes ícones do jazz (Herb Alpert, Cannonball Adderley), com artistas do pop americano (Stevie Wonder, Justin Timberlake, Black Eyed Peas, John Legend) e da MPB (João Donato, Hermeto Pascoal). FOTOS: A vida e carreira de Sergio Mendes REPERCUSSÃO: Milton e Gil lamentam MAURO FERREIRA: Sergio Mendes traduziu bossa brasileira para o idioma pop norte-americano Em 60 anos de carreira com 35 álbuns lançados, Mendes ganhou o Grammy e foi indicado ao Oscar em 2012 pela música “Real in Rio”, trilha da animação "Rio", feita em parceria com Carlinhos Brown. ascido em Niterói (RJ) em 11 de setembro de 1941, ele se mudou para os Estados Unidos em 1964. Nenhum brasilerio fez tanto sucesso nas paradas americanas quanto ele. Ao todo, o pianista levou 14 músicas ao top 100 americano, quatro delas nos anos 80 e dez nos anos 60. "Acho que a diferença foram as grandes melodias que você lembra. Não foi só um ritmo, só uma jogada de marketing", disse ele ao g1, em 2020. O pianista já ficou duas vezes no top 4 do ranking da revista americana "Billboard: em 1983, com "Never Gonna Let You Go"; e 1968, com "The Look of Love". Veja Mais

Sergio Mendes, músico que espalhou a bossa nova pelo mundo, morre aos 83 anos

G1 Pop & Arte Em 60 anos de carreira, ele se tornou o brasileiro mais ouvido nos EUA, ganhou Grammy e foi indicado ao Oscar. Morte foi confirmada pela família do pianista e a causa não foi revelada. Sergio Mendes morreu aos 83 anos nesta quinta-feira (5), em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde morava desde os anos 60. Segundo comunicado da família, "nos últimos meses, sua saúde foi debilitada pelos efeitos da covid longa". Músico brasileiro que mais fez sucesso nos Estados Unidos em todos os tempos, ele colaborou com grandes ícones do jazz (Herb Alpert, Cannonball Adderley), com artistas do pop americano (Stevie Wonder, Justin Timberlake, Black Eyed Peas, John Legend) e da MPB (João Donato, Hermeto Pascoal). Em 60 anos de carreira com 35 álbuns lançados, Mendes ganhou o Grammy e foi indicado ao Oscar em 2012 pela música “Real in Rio”, trilha da animação "Rio", feita em parceria com Carlinhos Brown. Nascido em Niterói (RJ) em 11 de setembro de 1941, ele se mudou para os Estados Unidos em 1964. Nenhum brasilerio fez tanto sucesso nas paradas americanas quanto ele. Ao todo, o pianista levou 14 músicas ao top 100 americano, quatro delas nos anos 80 e dez nos anos 60. "Acho que a diferença foram as grandes melodias que você lembra. Não foi só um ritmo, só uma jogada de marketing", disse ele ao g1, em 2020. O pianista já ficou duas vezes no top 4 do ranking da revista americana "Billboard: em 1983, com "Never Gonna Let You Go"; e 1968, com "The Look of Love". Sergio Mendes morre aos 83 anos nos EUA FOTOS: A vida e carreira de Sergio Mendes REPERCUSSÃO: Artistas lamentam morte MAURO FERREIRA: Sergio Mendes traduziu bossa brasileira para o idioma pop norte-americano Em 1966, lançou sua gravação mais conhecida: "Mas que nada", de Jorge Ben Jor, em verão bossa nova. Em 2006, a música foi remixada pelo Black Eyed Peas com participação do próprio Sergio. Na entrevista ao g1, Sergio também explicou como a parceria com o Black Eyed Peas o apresentou para novas gerações. "Will.i.am que veio até a minha casa, falou que era fã, que ouvia minha música desde garoto. Eu gostei muito dele, nos tornamos amigos. Aconteceu por meio desses encontros assim, que não foram programados, mas que deram certo", disse o músico. "Minha vida é muito feita por esses encontros, seja com Frank Sinatra, com Will.I.Am. Eu sou anti fórmula. Eu sigo muito a minha intuição e sou muito curioso. E essa curiosidade que me leva a isso, a encontrar essas pessoas e ter essa troca musical." Sergio Mendes no começo da carreira e em 2020, no lançamento do álbum 'In The Key of Joy' Divulgação/Katsunari Kawai Em 1971, Mendes se tornou um dos brasileiros a se encontrar com Elvis Presley. O encontro aconteceu durante a temporada do rei do rock em Nevada, no Midnight Show. Em toda a carreira, ele lançou 35 álbuns. O último disco foi "In the Key of Joy", de 2020, criado a partir de colaborações com outros artistas como João Donato, Hermeto Pascoal e Guinga. No mesmo ano, ele também foi tema de um documentário de mesmo nome. Ele deixa a esposa, Gracinha Leporace, e cinco filhos. Relembre entrevista com Sergio Mendes no podcast g1 ouviu: Sergio Mendes recebe o Grammy de Melhor Álbum de World Music por "Brasileirinho", em 1993 AP Photo/Reed Saxon Sergio Mendes recebendo disco de ouro com Stevie Wonder, em 1974, pela música "Bird of beauty" Divulgação Sergio Mendes com a mulher, Gracinha Leporace, e Carlinhos Brown, em 2012, no Oscar Divulgação Veja Mais

Coala Festival 2024 começa nesta sexta-feira (6); programação tem Lulu Santos e retorno da banda 5 a Seco

G1 Pop & Arte Os Paralamas do Sucesso, O Terno, Planet Hemp e Timbalada estão entre as atrações da 10ª edição do evento. Veja programação completa e valores de ingressos. Lulu Santos é uma das principais atrações do Coala Festival 2024 Divulgação O Coala Festival 2024 estreia nesta sexta-feira (6) e vai até domingo (8) no Memorial da América Latina, na Zona Oeste de São Paulo. Lulu Santos, O Terno, Os Paralamas do Sucesso e Timbalada são algumas das atrações da 10ª edição do evento, que reúne nomes consagrados e promove encontros da música brasileira. O evento ainda conta com o retorno da banda 5 a Seco. Em 2019, o grupo anunciou uma pausa por tempo indeterminado. Os ingressos variam de R$ 140 a R$ 410 (veja tabela completa de valores abaixo). Confira a programação: SEXTA-FEIRA, 6 de setembro 14h | Helena Camarero (DJ set) 14h30 | Silvia Machete 15h20 | Lys Ventura (DJ set) 15h50 | Boca Livre 16h45 | Forró Red Light (DJ set) 17h25 | Lenine e Marco Suzano revivendo Olho de Peixe 18h30 | Gus Caram (DJ set) 18h30 |14 Bis com Flávio Venturini e Beto Guedes (Auditório Simón Bolívar) 19h | Adriana Calcanhotto e Arnaldo Antunes 20h05 | Taga Ogan (DJ set) 20h40 | O Terno SÁBADO, 7 de setembro 12h20 | Afreekassia (DJ set) 13h05 | Bebé 13h45 | dadá Joãozinho 14h15 | Tulipa Ruiz com participação de Criolo 15h05 | Odara Kadiegi (DJ set) 15h35 | João Bosco 16h30 | Veraneio (DJ set) 17h05 | Sandra Sá, Hyldon e Tássia Reis 17h45 | Arthur Verocai e orquestra (Auditório Simón Bolívar) 18h05 | Amadopeace (DJ set) 18h40 | Os Paralamas do Sucesso 19h45 | Deekapz (DJ set) 20h35 | Lulu Santos DOMINGO, 8 de setembro 12h20 | Lia Macedo (DJ set) 12h50 | Mariana Aydar e Mestrinho 13h40 | Pensanuvem (DJ set) 14h05 | Joyce Alane 14h45 | Sô Lyma (DJ set) 15h30 | Xande canta Caetano 16h25 | Kabulom (DJ set) 17h00 | 5 a Seco 17h45 | Orkestra Rumpilezz com Luedji Luna (Auditório Simón Bolívar) 18h05 | Ubunto (DJ set) 18h40 | Timbalada e Afrocidade 19h45 | Yago Oproprio 20h30 | Planet Hemp SERVIÇO Datas: 6, 7 e 8 de setembro (sexta, sábado e domingo) Local: Memorial da América Latina - Av. Mário de Andrade, 664 - Barra Funda - São Paulo/SP Valores: Passe para três dias: R$ 410,00 Passe Sexta e Sábado: R$ 280,00 Passe Sexta e Domingo: R$ 300,00 Passe Sábado e Domingo: R$ 310,00 Cliente Elo - Passe para três dias: R$ 399,00 Cliente Elo - Passe para Sexta e Sábado: R$ 270,00 Cliente Elo - Passe para Sexta e Domingo: R$295,00 Cliente Elo - Passe para Sábado e Domingo: R$300,00 Unitário sexta-feira (Lote 1): R$ 140,00 (meia-entrada) | R$170,00 (solidário) | R$ 280,00 (inteira) Unitário sábado (Lote 2): R$ 155,00 (meia-entrada) | R$ 185,00 (solidário) | R$ 310,00 (inteira) Unitário domingo (Lote 2): R$ 160,00 (meia-entrada) | R$ 195 (solidário) | R$ 320,00 (inteira) Veja Mais

Quem é Emily Armstrong, a nova cantora do Linkin Park; banda voltou e anunciou turnê

G1 Pop & Arte Atrás do microfone, artista substitui Chester Bennington, que morreu em 2017, aos 41 anos, por suicídio. Emily Armstrong, a nova cantora do Linkin Park Reprodução/Instagram Emily Armstrong é a nova cantora do Linkin Park, banda que está de volta após anos de hiato. Anunciado nesta quinta-feira (5) numa live, o retorno do grupo também conta com um novo álbum, uma turnê e a chegada do baterista Colin Brittain. Na nova formação da banda, Emily assume a posição antigamente ocupada por Chester Bennington. O músico morreu em 2017, aos 41 anos, por suicídio. Emily Armstrong é a nova cantora do Linkin Park James Minchin III/Divulgação Quem é Emily Armstrong Nascida em Los Angeles (Estados Unidos), Emily começou a se interessar por música aos 11 anos. E a partir dos 15, ela passou a se dividir entre compor, cantar e tocar instrumentos. Para se dedicar exclusivamente à música, chegou a largar o colégio. Em 2002, a cantora fundou a Epiphany — primeiro nome dado ao grupo hoje chamado Dead Sara. Desde então, a banda lançou quatro álbuns e três EPs. Entre as faixas lançadas pelo trio estão "Weatherman", "Mona Lisa", "Heroes" e uma versão de "Heart-Shaped Box", do Nirvana. A releitura dessa música fez sucesso e acabou rendendo aos artistas um convite para uma parceria com Courtney Love (cantora e viúva do Kurt Cobain, frontman do Nirvana). Courtney também convidou Emily para cantar ao seu lado no álbum "Nobody's Daughter", do Hole. A americana já cantou ao lado de nomes como Beck, Demi Lovato e The Offspring. O novo Linkin Park Durante o anúncio de retorno, o novo Linkin Park lançou"The emptiness machine", faixa que consta em seu novo álbum, o "From Zero", cujo lançamento é previsto para o dia 15 de novembro. O disco será o primeiro álbum de estúdio do grupo desde "One More Light", de 2017, ano da morte de Chester. A banda também anunciou seis datas da turnê, que por enquanto passa por Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Coreia do Sul, em setembro, e Colômbia, em novembro. Iza e outras grávidas que passaram pelo Rock in Rio Veja Mais

Doador de esperma que inspirou 'O Homem Com Mil Filhos' diz que processou Netflix por série

G1 Pop & Arte 'Entrei com uma ação para combater estas mentiras e garantir que a plataforma de streaming elimine o documentário', afirma Jonathan Meijer. Jonathan Meijer em imagem de 'O homem com mil filhos' Divulgação Holandês que inspirou a série documental "O Homem com Mil Filhos", Jonathan Meijer diz ter movido uma ação judicial contra à Netflix, desenvolvedora do programa. A declaração veio a enquanto ele concedia uma entrevista ao talk show "Eva". A conversa foi exibida na terça-feira (3), na emissora NPO 1, da Holanda. "Quinhentos e cinquenta. Esse é o número que eu sei com certeza. Qualquer coisa acima disso é apenas especulação", afirmou Meijer em referência ao número de filhos que ele gerou, a partir de doações de esperma. Como sugere o nome da série da Netflix, "O Homem com Mil Filhos" apresenta outra versão do caso. Os relatos ali exibidos afirmam que Meijer gerou pelo menos 1000 bebês e sugerem que o número pode chegar até 3.000. "Entrei com uma ação para combater estas mentiras e garantir que a plataforma de streaming elimine o documentário." Holandês doador de esperma que diz ter mais de 500 filhos admite ter enganado mulheres O caso Em abril do ano passado, o Fantástico mostrou que centenas de mulheres holandesas estavam preocupadas após perceberem que os seus filhos, frutos de inseminação artificial com sêmen de um doador anônimo, se pareciam. Ao investigar, elas descobriram que um mesmo homem, Jonathan Jacob Meijer, havia feito centenas de doações de forma ilegal. Elas o processaram pelo caso e, em 28 de abril de 2023, ele foi proibido pela justiça de fazer novas doações e obrigado a pedir a destruição de todas as amostras do seu sêmen armazenadas em clínicas no exterior. Em caso de descumprimento, a multa pode chegar a 100 mil euros, mais de R$ 500 mil. Na entrevista ao Fantástico, Jonathan afirmou que queria ajudar as famílias a terem filhos, mas reconheceu que mentiu. "Para um pequeno grupo de mães, eu realmente dei um número falso de crianças concebidas com meu sêmen e isso não foi correto. Eu assumo a responsabilidade e peço desculpas", afirmou. Pelas leis holandesas, um doador pode ajudar a conceber 25 crianças de até 12 famílias diferentes, mas os números de Jonathan são muito maiores. Na Holanda, pessoas geradas a partir de doação de sêmen tem o direito de conhecer os doares a partir de 16 anos. Quem é o holandês doador de sêmen processado por enganar centenas de mulheres Veja Mais

‘Imagine’, música de John Lennon, batiza novo espaço para eventos do Rock in Rio; conheça o projeto

G1 Pop & Arte Impacto na economia da cidade deve ser de R$ 9,2 bilhões. Expectativa é que iniciativa entre a Rock World, gestora do festival, e a Prefeitura do Rio de Janeiro gere 140 mil empregos. Espaço terá arena gamer, pista de patinação e resort. 'Imagine': Cidade do Rock vai ganhar novos espaços de cultura e lazer A Rock World, empresa que gerencia o Rock in Rio, anunciou na manhã desta quinta-feira (5) o Projeto Imagine, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, para fazer do Parque Olímpico, local onde o festival acontece na Zona Oeste da cidade, um espaço de fomento da indústria criativa com a criação de um parque de eventos. O parque de eventos contará com capacidade para 100 mil pessoas por dia e 385 mil metros quadrados para receber shows, eventos esportivos, culturais e corporativos. Rock in Rio anuncia criação do espaço 'Imagine' no Parque Olímpico Reprodução A expectativa, de acordo com os realizadores, é que o projeto gere um impacto econômico de R$ 9,2 bilhões na economia da cidade e mais de 140 mil postos de trabalho. O lançamento do projeto e fechamento da parceria contou com a presença do empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio e presidente da Rock World, e o prefeito Eduardo Paes. O Rock in Rio acontece entre 13 e 22 de setembro, na Cidade do Rock. Travis Scott, Katy Perry, Shawn Mendes, Imagine Dragons, Avenged Sevenfold e Ed Sheeran são atrações principais. Empresário Roberto Medina anuncia criação de espaço de eventos no Parque Olímpico Cristina Boeckel / g1 Conclusão em 2028 A previsão de conclusão do projeto é janeiro de 2028. Roberto Medina definiu o projeto, anunciado no ano em que o festival celebra 40 anos, como "um novo sonho". "Quando eu não estiver aqui, eu não quero ser simplesmente lembrado como o criador do Rock in Rio e do Imagine, mas quero ser lembrado como uma pessoa que não desiste do Rio de Janeiro", disse Roberto Medina. O presidente da Rock World destaca que o espaço servirá para ressaltar o talento brasileiro e sua capacidade de mostrar o que o Rio de Janeiro tem de melhor. LEIA MAIS: Além de música: opções do que fazer no Rock in Rio vão de rolê gastronômico a áreas instagramáveis em 2024 Horários do Rock in Rio 2024: veja a programação completa dos shows em cada dia Line-up do Rock in Rio 2024: veja programação com as atrações de cada dia Estruturas Entre as estruturas que farão parte do espaço estão o Rock in Rio Factory, que será um local para aprender mais sobre as etapas de criação e realização de um grande festival. Outro espaço que deve ser construído é o Imagine Anfiteatro, que deve ser o maior anfiteatro da América Latina e terá capacidade para 40 mil pessoas em um espaço de 38 mil metros quadrados. Um dos objetivos é receber shows nacionais e internacionais com infraestrutura completa. O Imagine Global Village Park será um parque de 57 mil metros onde os visitantes poderão visitar exemplos arquitetônicos de todo o mundo. A ideia é celebrar a capacidade de coexistir dos seres humanos e dialogar sobre a importância da paz. O projeto conta ainda com o Imagine Museu Olímpico, que pretende manter viva a história dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e seus grandes acontecimentos para a cidade, com o uso da tecnologia em exposições interativas. O Parque Rita Lee, que foi inaugurado em maio deste ano em uma parte do Parque Olímpico, também contará com o apoio do projeto, na manutenção da memória de um dos maiores nomes da música brasileira, que morreu no ano passado. Polo criativo Um dos principais destaques do projeto é o Imagine Hub Criativo, um polo de inovação de 85 mil metros quadrados que ocupará o antigo centro de transmissões internacionais das Olimpíadas do Rio. Inspirado em espaços semelhantes em Miami e em Honolulu, no Havaí, a ideia é conectar espaços de games, audiovisual, gastronomia, arte contemporânea e música. O Imagine Hub Criativo contará com polo gastronômico e arena gamer. Um dos destaques do espaço é a “Aldeia do Gelo”, uma pista de patinação no gelo com lojas de chocolates e outras atrações. O espaço deve abrigar ainda um parque temático, um espaço corporativo e um resort de 30 mil metros quadrados com 750 apartamentos, que estará integrado ao complexo. Transporte O lançamento contou com um destaque para iniciativas de mobilidade que facilitem os visitantes chegarem até a região. Além do metrô e BRT, a parceria com a prefeitura conta com os investimentos em acesso por transporte aquaviário pelas lagoas da região. A expectativa é que o projeto também impulsione o projeto de instalação do VLT na Barra da Tijuca e conte com um teleférico que deve ter cinco estações de parada na região. Will Smith completa lista de atrações do Rock in Rio 2024 Veja Mais

'A mãe tá enjaulada': Deolane adaptou um de seus bordões em carta publicada após prisão

G1 Pop & Arte Deolane foi presa em uma operação que investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais na internet. Ela disse à polícia que recebia dinheiro de casa de apostas por meio de contratos publicitários e negou crimes. Carta escrita por Deolane Bezerra foi publicada em sua conta pessoal no Instagram Reprodução/Instagram Horas após ser presa em uma operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais nesta quarta-feira (4), Deolane Bezerra divulgou uma carta, publicada na sua conta pessoal no Instagram, dizendo que não praticou crimes e que está sofrendo "uma grande injustiça". Advogada, empresária e influenciadora, Deolane finalizou a carta adaptando um dos seus bordões que a fizeram estourar nas redes sociais — "a mãe tá on", que ela popularizou, virou "a mãe tá enjaulada". Antes desse trecho, Deolane usou outro bordão seu — o "exquece" (assim, com X e com som de X mesmo). ? Clique aqui para seguir o canal do g1 PE no WhatsApp E, no começo da carta, ela afirmou que "hoje não teve 'boa tarde, Brasil'", em referência a outro bordão que ela tem o hábito de usar nas redes sociais sempre que aparece. Justamente os bordões de Deolane, como explicou a jornalista Carol Prado em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (5), ajudaram Deolane a ter um crescimento meteórico nas redes. "Um outro elemento importante desse crescimento, hoje ela tem mais de 20 milhões de seguidores nas redes, sempre foi uma pessoa muito carismática, [é que ela] estourou uma série de bordões. 'A mãe tá on', 'a mãe tá estourada'", disse Carol. Ouça a íntegra do episódio aqui. Deolane Bezerra: quem é a influencer presa por lavagem de dinheiro e jogos ilegais Investigação e prisão Segundo a Polícia Civil, as investigações da operação "Integration" foram iniciadas em abril de 2023. Além da prisão de Deolane , foram expedidos outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão no Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba, Goiânia e uma cidade de Minas Gerais. Os nomes dos demais alvos não foram divulgados. A Polícia Civil também informou que foi decretado o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações e foi feito o pedido de bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões, de vários alvos. Uma das empresas que entraram na mira da operação é a plataforma de apostas online Esportes da Sorte, que patrocina times de futebol No entanto, até a última atualização desta reportagem, a investigação não detalhou a quem pertencia cada bem. Um carro foi apreendido na mansão de Deolane, em São Paulo. Deolane disse à polícia que recebia dinheiro de casa de apostas por meio de contratos publicitários e negou crimes. Veja a íntegra da carta a seguir: "Hoje não teve boa-tarde, Brasil! Mas estou passando aqui para tranquilizá-los e afirmar mais uma vez que estou sofrendo uma grande injustiça. É notório o preconceito e a perseguição contra minha pessoa e minha família, mas isso tudo servirá para provar mais uma vez para todos vocês que não prático e nunca pratiquei 'crimes'. Confesso para vocês que estou destruída ao ver minha mãe passando por tamanha humilhação, eu passaria 1 ano, 10, 20 ou mais para provar minha inocência, mas, com ela, não... Peço oração para todos vocês, obrigada pelo carinho... Jajá tô aqui de novo... Exquece [sic] que a mãe tá enjaulada... 'Só para descontrair' E lembrando todos os impostos estão PAGOS" Chefe da Polícia Civil de Pernambuco fala sobre bens apreendidos em operação que prendeu Deolane Bezerra VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias Veja Mais

'Beetlejuice Beetlejuice' é até divertido, mas falha ao tentar seguir fórmula do original de 1988

G1 Pop & Arte g1 já viu a sequência de 'Os Fantasmas Se Divertem'. Tim Burton acerta na parte visual absurda, mas roteiro lento erra no tom das personagens de Jenna Ortega e Winona Ryder. 'Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice'. Divulgação Na cultura americana, há uma ótima expressão difícil de traduzir: “camp” designa aquilo que é ao mesmo tempo cafona, engraçado, esquisito e fascinante. Por exemplo, “Beetlejuice - Os Fantasmas Se Divertem” (1988) é um filme extremamente “camp”. Na verdade, “Beetlejuice” é “camp” em uma medida tão espontânea e charmosa que é quase impossível de replicar. Mas Tim Burton tentou (e conseguiu em partes) com esta sequência do clássico dos anos 80, “Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice”, que estreia nesta quinta-feira (5). “Beetlejuice Beetlejuice” segue a fórmula do filme de 1988, só que o original não parecia ter fórmula. É uma sequência divertida, com alguns pontos fortes. Mas se você esperava mais um clássico “camp”, talvez tenha que chamar o Betelgeuse uma terceira vez. Não é simples fazer uma sequência para um clássico despretensioso, cujo sucesso tem a ver com sua inventividade para a época. Mas podia dar certo: “Beetlejuice” é uma história que permite sequências como poucas, justamente porque não tem compromisso algum com a realidade. “Beetlejuice Beetlejuice” (cuidado para não dizer uma terceira vez) parte desse princípio e tenta honrar o anterior, lançado há 36 anos. Ele também abre espaço para uma possível continuação. No geral, o filme tem mais falhas que acertos, mas quando traz de volta os personagens de Winona Ryder, Michael Keaton, Catherine O’Hara e as marcas de Burton, ainda tem um lado irresistível. De volta aos Deetz “Beetlejuice Beetlejuice” nos leva de volta à vida de Lydia Deetz (Winona Ryder), hoje uma apresentadora de um programa de TV sobrenatural. Ela tem sua madrasta narcisista, Delia (Catherine O’Hara), um namorado pouco confiável (Justin Theroux) e uma filha distante (Astrid, interpretada por Jenna Ortega). Uma morte na família abala os personagens e desencadeia a história, enquanto Betelgeuse (Michael Keaton) aparece no pós-vida, agora fugindo de Delores (Monica Bellucci), sua ex-mulher sugadora de almas. O filme começa alternando entre cá e lá, vida e pós-vida, cada personagem com uma trama diferente. Mas há um descompasso no ritmo: a história é lenta, pouco explicativa, e interpreta que você tem as referências originais na ponta da língua. Ao longo das primeiras cenas, há tempo suficiente para que você se questione se essa sequência foi de fato uma boa ideia. Família Deetz em 'Beetlejuice Beetlejuice'. Divulgação Talvez os próprios criadores tenham reconhecido essa dificuldade. Por isso, acabaram prejudicando alguns personagens para justificar a continuação da história. É o caso de Lydia, uma vez rebelde e esperta, que neste filme surge ingênua e manipulável. Sua filha também ganha uma trama rasa. É uma pena que Jenna e Winona, duas atrizes tão boas (uma sendo herdeira natural do legado da outra), parecem tão pouco aproveitadas. Suas histórias giram em torno de personagens masculinos. Por outro lado, Delia e Betelgeuse voltam como um alento aos olhos, com mais camadas e novas possibilidades. Quando o demônio esdrúxulo de Keaton assume a cena, é com o mesmo capricho (ou até mais) que no original, fazendo jus ao nome do filme. Como era de se esperar, os acréscimos de Willam Dafoe (um policial fantasma) e Monica Bellucci ao elenco beneficiam a sequência, mesmo que a atriz italiana tenha pouca oportunidade de falar. Absurdo, mas não o suficiente Pode ser estranho pensar dessa forma, mas o forte do filme não é a história. “Beetlejuice Beetlejuice” se realiza muito melhor no absurdo, quando abre mão da coerência. Isso é nítido quando o filme vai para o pós-vida, habitat de Betelgeuse e os recém-mortos. Lá, cada personagem é uma nova piada; cada quadro da Sala de Espera do Purgatório, um entretenimento. Nisso, Tim Burton relembra sua habilidade em tirar os dois pés do realismo e deixar a imaginação correr. 'Beetlejuice Beetlejuice'. Divulgação A preocupação em agradar fãs do primeiro filme não passa despercebida. Parece que os roteiristas elencaram cada ponto icônico do original e tentaram reprisar um por um. Isso inclui a trilha sonora, que rende a “Beetlejuice Beetlejuice” a melhor cena do filme, ainda que não seja novidade para quem viu o primeiro. Como o próprio Keaton já mencionou em entrevistas, houve uma preocupação em não abusar de efeitos visuais neste filme, preferindo os efeitos práticos. Assim, “Beetlejuice Beetlejuice” se mantém na toada do original, sem tentar melhorar tecnicamente o que já era propositalmente ridículo. Nesta sequência, os pontos mais engraçados não estão nas falas, mas no que seus olhos veem. De modo geral, está tudo lá, exceto um algo mais. Talvez isso tenha a ver com a impossibilidade de se chocar ao ver, no filme de 1988, cada forma estapafúrdia que Betelgeuse assumia na tela. Ou, quem sabe, um pouco mais de loucura vinda da mente de Tim Burton. Quem diria que um dia isso poderia faltar... Assista ao trailer de 'Beetlejuice 2' Veja Mais

Rock in Rio abre venda antecipada de comida e bebida no app, com chope a R$ 19, refrigerante a R$ 14; veja lista de preços

G1 Pop & Arte Objetivo é que fãs possam aproveitar ao máximo as 500 horas de entretenimento nos 7 dias de festival. Rock in Rio: falta um mês para uma edição histórica do festival Jornal Nacional/ Reprodução A 40ª edição do Rock in Rio vem recheada de novidades. Pelo aplicativo oficial do festival, fãs já podem comprar antecipadamente bebidas e comidas. A lista e os preços são variados, com chopp a R$ 19 e refrigerante a R$ 14. Alguns itens têm desconto na 2ª compra. A ideia é que quem for à Cidade do Rock possa aproveitar ao máximo as 500 horas de entretenimento nos 7 dias de festival. As compras realizadas por meio do app deverão ser retiradas nos ambulantes ou em filas preferenciais sinalizadas em todos os pontos de venda. Para resgatá-las, basta apresentar o QR Code referente ao pedido que aparecerá na tela do celular. Confira os principais valores na relação abaixo: Heineken Chope Heineken - 1ª compra: R$ 19 // reuso do copo: R$ 12,75 Heineken 0.0 - 1ª compra: R$ 16 // reuso do copo: R$ 12 Bob's Big Rock + Franlitos + Chope (1ª compra): R$ 54 Big Rock + Franlitos + Refrigerante (1ª compra): R$ 49 Cheddar australiano + Franlitos + Chope (1ª compra): R$ 54 Cheddar australiano + Franlitos + Refrigerante (1ª compra): R$ 49 Big Rock + Chope: R$ 47 Big Rock + Refrigerante: R$ 43 Cheddar australiano + Refrigerante (1ª compra): R$ 43 Franlitos + Chope (1ª compra): R$ 34 Franlitos + Refrigerante (1ª compra): R$ 30 Cheddar australiano + Chope (1ª compra): R$ 47 Big Rock: R$ 33 Cheddar australiano: R$ 33 Franlitos: R$ 18 Milk Shake: R$ 23 Coca-cola Coca-cola original (1ª compra): R$ 14 Coca-cola sem açúcar (1ª compra): R$ 14 Sprite original (1ª compra): R$ 14 Água Crystal (copo): R$ 6 Matte Leão natural: R$ 9 Schweppes Mixed Schweppes Mixed (1ª compra): R$ 21 Red Bull Red Bull (1ª compra): R$ 17 Veja Mais

Jussara Silveira reitera a inteligência do canto límpido nas águas de Cabo Verde que banham o poético álbum ‘Brasilin’

G1 Pop & Arte Guiada pelo legado de Cesaria Évora, artista lança disco em que canta em português e em crioulo, ligando o Brasil à África por músicas de Ednardo, Manuel de Novas, Moreno Veloso e Toy Vieira. Jussara Silveira lança ‘Brasilin’, álbum feito com produção musical de Alê Siqueira a convite de Sérgio Guerra Fernando Nalberg / Reprodução do encarte da edição em CD do álbum ‘Brasilin’ Capa do álbum ‘Brasilin’, de Jussara Silveira Arte de André Vallias ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Brasilin Artista: Jussara Silveira Cotação: ? ? ? ? ? ? “São Vicente é um Brasilin / Chei di ligria, chei di cor”, canta Jussara Silveira, na língua crioula falada em Cabo Verde, em versos de Carnaval di San Vicente, composição de Pedro Cardoso Rodrigues apresentada ao mundo há 25 anos na voz de Cesaria Évora (1941 – 2011) no álbum Café Atlântico (1999). O legado de Cesaria – cantora africana que nasceu, viveu e morreu em Mindelo, cidade da Ilha de São Vicente, e que pôs o som de Cabo Verde no mapa-múndi musical ao longo da década de 1990 – guia Jussara Silveira na travessia atlântica que deságua no álbum Brasilin. Carnaval di São Vicente é uma das nove músicas que compõem o repertório deste álbum gravado por Jussara Silveira com produção musical de Alê Siqueira, a convite de Sérgio Guerra, diretor artístico da gravadora Maianga. Por ora, Brasilin circula somente em edição em CD direcionada a amigos da artista, mas aportará nos aplicativos de áudio até o fim deste ano de 2024. Em Brasilin, Jussara Silveira – grande cantora do Brasil, de origem mineira e alma musical baiana – se banha na energia rítmica de músicas compostas em português e em crioulo, idioma falado em Cabo Verde e baseado no léxico da língua portuguesa. Brasilin é disco que navega no balanço dos mares de Brasil e Cabo Verde com muitas vozes e percussões. Cantora de voz cristalina que sempre faz escolhas inteligentes e sagazes de repertório, Jussara abre Brasilin com gravação de Musa da música (Dante Ozetti e Luiz Tatit, 2013, composição apresentada por outra cantora de voz límpida, Ná Ozzetti. Musa da música aponta a matriz africana que embala o sons do mundo das Américas, base deste disco em que as sutis programações do produtor Alê Siqueira são pilotadas em harmonia com os sons orgânicos que brotam dos toques de músicos como Zé Luís Nascimento (percussão), Webster Santos (violão, guitarra, viola machete, bandolim e cavaquinho), Marcelus Leone (sopros) e João Ventura (piano). Brasilin é álbum levado pelas águas daqui do Brasil e de lá, de Cabo Verde, quase sem sair do mar. “Já faz tempo que eu saí de casa / Pra viver no mar”, se situa a cantora, dando ênfase aos versos finais de Pescador (Sérgio Cassiano, 1998), música lançada pela banda pernambucana Mestre Ambrósio. É quase o fecho do disco, mas, no arremate dessa faixa que encerra Brasilin, uma voz ancestral reverbera versos do tema tradicional Marinheiro só, reiterando que, sim, Jussara Silveira é da Bahia de São Salvador. É nas águas baianas que navega o samba Não acorde o neném (Moreno Veloso e Domenico Lancellotti, 2014), cantado por Jussara numa roda singular que se abre para as vozes do grupo Ganhadeiras de Itapuã e da angolana Jay Jay, cantora não profissional. Brasilin é disco embalado pela saudade que abraça e balança com certa melancolia. O afeto perfuma Verdianinha (1980), canção em crioulo de autoria de Manuel de Novas (1938 – 2009), poético trovador de Cabo Verde que viveu em Mindelo, berço de Cesaria Evora. Na costura fina de Brasilin, Verdianinha antecede o voo poético e mágico de Pavão mysteriozo (1974), música lançada há 50 anos pelo cantor e compositor cearense Ednardo. Do outro lado do oceano, Toy Vieira – compositor e multi-instrumentista de Cabo Verde, nascido em 1962 na ilha de São Nicolau – sobressai na cena do país africano, estando duplamente representado no disco de Jussara com duas músicas em crioulo, Coragem irmon e Dança ma mi crioula. Coragem irmon é canção motivacional que propaga a força do amor sobre o dinheiro. Já Dança ma mi crioula – Dança comigo crioula, em português – é exemplo de coladeira, ritmo dançante de Cabo Verde. Na sequência, o álbum atinge ponto culminante de emoção com o canto de Mãe que eu nasci, versão em português (escrita por Carlinhos Brown) da melódica canção em crioulo Direito de nascê, joia do já mencionado Manuel de novas, compositor nascido Manuel Jesus Lopes. Aliada às programações de Alê Siqueira, a trama de violões, guitarras e cavaquinho criada por Webster Santos embala o canto límpido de Jussara Silveira em Mãe que eu nasci. Brasilin é álbum que reitera a grandeza dessa cantora do Brasil que ora põe os pés fora do país nessa travessia atlântica que a conduz pelo rico universo musical e poético de Cabo Verde “chei di ligria, chei di cor”. Veja Mais

Tretas com famosos e 'cordão do tráfico': Deolane coleciona polêmicas

G1 Pop & Arte Advogada e influenciadora foi presa no Recife, nesta quarta-feira (4), em operação contra lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. Deolane Bezerra Marcelo Brandt/g1 A advogada Deolane Bezerra, presa na manhã desta quarta-feira (4), coleciona polêmicas desde que ficou famosa e virou influenciadora. Ela estava com a família no Recife quando foi alvo de uma operação da da Polícia Civil de Pernambuco. O g1 não conseguiu contato com a defesa de Deolane até a última atualização deste texto. Em um vídeo nas redes sociais, Dayanne Bezerra, irmã de Deolane, disse que a mãe delas também foi presa, que a família está sendo perseguida e que vai ser provada a inocência das duas. Para além da prisão sob suspeita de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais, ela já teve tretas com famosos, foi vista com cordão de chefe de tráfico no Rio e teve carros de luxo apreendidos, para citar alguns exemplos. A seguir, relembre polêmicas que Deolane já se envolveu. Doutor é só quem tem doutorado? Em 2021, Deolane Bezerra se envolveu em uma confusão com a blogueira Rainha Matos na festa da influencer Gessica Kayane, a Farofa da Gkay, em Fortaleza. Um vídeo registrado pela própria Deolane, que se apresenta como "Dra. Deolane", mostrava ela confrontando Rainha Matos, que tem uma página de fofoca sobre os famosos. Na época, Rainha Matos havia comentado nas redes sociais que "doutor é só quem tem doutorado". Viúva de MC Kevin, Deolane Bezerra discute com influencer durante festa em Fortaleza Selfie com cordão de chefe do tráfico Em fevereiro deste ano, durante um baile funk no Rio de Janeiro, Deolane fez fotos e vídeos usando um cordão que seria de um chefe do tráfico. As publicações chamaram a atenção da polícia, que passou a apurar uma suposta ligação. Depois, Deolane disse: "fui no Complexo da Maré ontem, tava lá no baile da Disney. Fui bem recebida, não gastei um real. Tirei foto com geral, com cordão, sem cordão, botaram o cordão em mim, tiraram, e pocas, eu sou isso". Polícia Civil vai investigar a relação de Deolane Bezerra com o tráfico da Maré Carros de luxo Em julho de 2022, dois carros de Deolane, um Porsche e uma Land Rover, foram apreendidos com mandados de busca e apreensão em Barueri, na Grande São Paulo. Os veículos foram devolvidos dias depois com permissão da Justiça. Na época, Deolane disse que nada de ilícito foi encontrado em sua residência e que os agentes levaram computadores, celulares e dois veículos. "A meu ver, houve excesso de autoridade policial porque o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça fala que sejam apreendido celulares, computadores e objetos de origem ilícita, ou seja, a apreensão de veículos não tinha no mandado", disse ela. Em dezembro do mesmo ano, o inquérito foi arquivado. Deolane Bezerra fala sobre apreensões em sua mansão na Grande SP Por falar em carros... Em agosto desse ano, o filho de Deolane teve uma McLaren 720S Coupé apreendida pela Polícia Militar no Tatuapé, Zona Leste da capital paulista. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a PM apreendeu o veículo após verificar irregularidades administrativas. O carro estava sem placa e estava com a cor original modificada. Além disso o filho da advogada relatou aos policiais que não tinha carteira de habilitação. Carro apreendido em São Paulo Reprodução Amizade (e o fim dela) com Fiuk Depois de um bom tempo amigos (com direito a boatos de um possível envolvimento amoroso), Deolane e o cantor Fiuk se desentenderam em julho deste ano. Em uma troca de farpas, ela chamou Fiuk de "sonso", expôs uma conversa e chegou a acusá-lo de importunação sexual. Fiuk se defendeu, negou as acusações e lamentou o fim da amizade entre eles. Fiuk e Deolane Bezerra. Reprodução/Instagram Desavença com vizinhos Em março de 2022, Deolane afirmou que recebeu mensagens de discriminação de vizinhos do condomínio de luxo Tamboré 1, em Barueri, na Grande São Paulo. Na época, Deolane disse que ela e sua família foram chamados de "gentalha" e "pobres" por algumas pessoas. "Gente eu vou falar para vocês é muito triste ver sua mãe chorado por conta de discriminação. Tem um grupo do condomínio onde estou morando e que vou morar durante muitos anos onde estão nos chamando de gentalha, de pobres, de 'que nojo'. Vieram hoje atrás da minha mãe dizendo que estão fazendo uma festa surpresa para nós. Não quero festa", afirmou ela. Deolane Bezerra diz sofrer discriminação em condomínio de luxo Cutucada na OBA Em Dubai durante viagem em 2021, Deolane ironizou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ao postar uma foto ao lado de sacolas de grife. Ela tampou os nomes das marcas internacionais e escreveu nomes de lojas de departamento nacionais. E escreveu "já que não pode ostentar, né OAB?" Veja Mais

Álbum de Teresa Cristina com músicas de Zeca Pagodinho é boa e má notícia...

G1 Pop & Arte ? OPINIÃO ? O próximo álbum de Teresa Cristina é um songbook com músicas de Zeca Pagodinho, sambista carioca mais reverenciado como cantor do que compositor, até porque o próprio Zeca – partideiro ágil e sagaz – geralmente prioriza as músicas alheias na hora de amealhar os repertórios dos discos que lança de forma cada vez mais espaçada. A existência desse álbum de Teresa com músicas de Zeca Pagodinho é, ao mesmo tempo, uma boa e uma má notícia. É uma boa notícia porque a cantora carioca é intérprete talentosa que sabe e entende o que canta. Tanto que Teresa já lançou álbuns relevantes dedicados aos cancioneiros dos compositores Cartola (1908 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Paulinho da Viola. Sem falar na abordagem do cancioneiro de Roberto Carlos em disco com a banda Os Outros. Aliás, cabe lembrar que foi com um songbook duplo com a obra de Paulinho da Viola que a artista debutou no mercado fonográfico em 2002. Além do mais, a trajetória da cantora inclui belos shows com os cancioneiros de bambas como Candeia (1935 – 1978) e Zé Ketti (1921 – 1999). Exímia conhecedora do repertório dos quintais cariocas, Teresa Cristina certamente saberá garimpar a obra de Zeca Pagodinho com apuro. Por outro lado, este disco dedicado aos sambas de autoria de Zeca é também uma má notícia porque significa que, mais uma vez, o álbum autoral com músicas inéditas da artista fica em compasso de espera. Teresa Cristina é boa compositora e acalenta esse disco autoral há mais de dez anos. Como o mercado de shows é mais receptivo a tributos do que a discos com músicas inéditas e autorais, os songbooks foram se sucedendo na discografia da cantora. Todos muito bonitos, diga-se, mas, a cada disco de intérprete, a obra autoral da artista vai ficando sem registro fonográfico... Veja Mais

Lollapalooza 2025: line-up tem Olivia Rodrigo, Justin Timberlake, Alanis Morissette e Shawn Mendes

G1 Pop & Arte Festival é nos dias 28, 29 e 30 de março, no Autódromo de Interlagos, em SP.?Rüfüs du Sol, Tool, Teddy Swims, Zedd, Benson Boonne, Foster the People e Tate McRae foram confirmados. Olivia Rodrigo, Justin Timberlake, Shawn Mendes e Alanis Morissette estarão no Lollapalooza Brasil 2025 Reprodução/Instagram dos artistas O Lollapalooza Brasil anunciou, nesta terça-feira (3), as atrações do festival para 2025. Olivia Rodrigo, Justin Timberlake, Shawn Mendes, Alanis Morissette, Rüfüs du Sol e Tool são os headliners do evento que acontece em São Paulo. O festival é nos dias 28, 29 e 30 de março, no Autódromo de Interlagos. A venda de ingressos para o festival teve início em 20 de agosto. Atrações inéditas dominam line-up No line-up deste ano, composto por quase 70 nomes, dezesseis deles se apresentarão pela primeira vez no Brasil: Olivia Rodrigo, Tool, Tate McRae, Teddy Swims, Parcels, Benson Boone, Wave to Earth, Fontaines D.C., Michael Kiwanuka, Girl in Red, The Marías, Barry Can't Swim, Nessa Barrett, Artemas, Inhaler e Neill Frances. Diferentemente de outras edições, a programação deste ano aposta mais no pop rock e nas várias vertentes da música indie. Não há tanto espaço para o rap e para sons que buscam misturas mais inovadoras de estilos. Entre as atrações brasileiras, os destaques são o Sepultura, com sua turnê de despedida; artistas solo em ascensão como Drik Barbosa, Marina Peralta e Jão; e bandas já acostumadas ao circuito de festivais brasileiros como Terno Rei, Jovem Dionísio e Dead Fish. A parte eletrônica e dançante do line-up segue forte, como em edições anteriores do festival. O duo de produtores Tropkillaz, o DJ superstar russo Zedd, a belga Charlotte de Witte e o holandês San Holo são destaques. RELEMBRE O LOLLA 2024 Os melhores e os piores shows... Os destaques e as decepções O que deu certo e o que deu errado no ano passado? Headliners Olivia Rodrigo e Alanis Morissette na capa da 'Rolling Stone' Reprodução Os quatro primeiros nomes do topo de cartaz do Lolla são duas duplas que parecem versões antigas e atuais de um mesmo tipo de popstar. Olivia Rodrigo é uma espécie de Alanis Morissette atualizada, cantando sobre angústias de uma jovem mulher ao som de uma mistura de estilos com predominância do pop rock. Não seria uma surpresa se as duas dividissem o palco do Lolla. Como foi o show de Alanis Morissette no Brasil em 2023 g1 viu show de Olivia Rodrigo e explica força da cantora Um galã que mistura pop dançante e R&B. Essa é uma forma de definir os outros dois headliners: o jovem canadense Shawn Mendes e o "veterano" Justin Timberlake, que surgiu na boyband NSYNC. Os dois são figuras fáceis do Rock in Rio. Shawn se apresenta neste ano no festival e já havia cantado em 2017 no evento. Timberlake cantou em 2013 e 2017. Além dos headliners, há nomes que estão nas primeiras linhas do cartaz como a banda de indie pop Foster The People e o cantor soul inglês Michael Kiwanuka. Apostas do line-up do Lolla 2025 Benson Boone Divulgação A programação do festival tem ainda vários artistas que despontaram recentemente nas paradas americanas. Apadrinhado pelo Imagine Dragons, o americano Benson Boone faz um pop rock com vozeirão que chegou ao topo das paradas com "Beautiful Things". Os irlandeses do Fontaines D.C. vão pelo pós-punk e receberam críticas positivas com seu quarto álbum, "Romance". Outra banda bem cotada é o Inhaler, mais voltada para o rock clássico. O grupo é liderado por Elijah Hewson, filho de Bono, do U2. Diretamente da Coreia do Sul, o Wave to Earth aposta no indie pop e em uma vibe mais lo-fi. Há outras novidades menos conhecidas também. A banda australiana Parcels, por sua vez, vai mais pelo funk e pelo soul norte-americanos. The Marías é indicado para quem gosta de um indie pop mais viajado. Veja Mais

James Darren, ator de 'Túnel do Tempo' e 'Jornada Nas Estrelas', morre aos 88 anos

G1 Pop & Arte Ator foi ídolo adolescente nos anos 60. Sua carreira incluiu trabalhos musicais, filmes e séries de TV. James Darren, ator de 'Túnel do Tempo', morre aos 88 anos. Reprodução O ator e cantor James Darren, de "Túnel do Tempo" e "Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine", morreu na última segunda-feira (2) em Los Angeles. Ele tinha 88 anos. Segundo Jim Moret, filho de Darren, disse ao "Hollywood Reporter", o ator foi ao hospital para uma substituição de válvula aórtica, mas foi considerado fraco demais para fazer a cirurgia, e morreu dormindo. "Eu sempre pensei que ele iria se recuperar porque ele era muito legal. Ele sempre foi legal, e era eternamente jovem", declarou Moret. Darren era filho de imigrantes italianos, natural da Filadélfia, nos Estados Unidos. Ele começou a atuar aos 16 anos e se tornou um "ídolo adolescente" nos EUA depois de estrelar "Férias no Hawai", de 1959. Sua carreira incluiu trabalhos musicais, filmes e séries de TV, como "Carro Comando", "Túnel do Tempo" e "Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine". Veja Mais

Funk é cultura: veja as propostas que envolvem o funk feitas por candidatos à prefeitura de SP

G1 Pop & Arte Gênero musical mais ouvido de São Paulo, segundo o Youtube, virou parte importante da disputa eleitoral, após aproximação de candidatos e produtoras do estilo. Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB). FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO; RENATO GIZZI/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO Desde o início da campanha eleitoral, o funk passou a ter um papel de destaque na disputa pela prefeitura da São Paulo. Em busca de propostas que envolvem esse estilo musical, o g1 entrou em contato com as assessorias dos cinco candidatos candidatos à prefeitura de SP mais bem cotados na última Pesquisa Quaest. O gênero nasceu em comunidades predominantemente pretas, pobres e periféricas. Em 2023, seis funkeiros ficaram no top 10 da YouTube. No mês passado, nove dos dez artistas com vídeos mais vistos na plataforma eram do funk. Como o funk passou a fazer parte da eleição? Funk vira alvo de disputa da corrida eleitoral em SP Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, participou de evento da produtora Love Funk no dia 16 de agosto. O empresário e influenciador digital apareceu na empresa ao lado do dono, Henrique Viana, conhecido como Rato da Love. Vídeos circularam nas redes sociais, como no perfil “Chavoso da USP”, com críticas ao apoio de Marçal ao funk. Esses comentários eram acompanhados de trechos de um vídeo em que o empresário diz que o funk é “drive mental para psicopatas e assassinos”. Já o dono da produtora GR6, Rodrigo Oliveira, postou em suas redes vídeo elogiando o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Ele destacou que o candidato faz "um grande trabalho à música urbana". Não demorou para diversos artistas se manifestarem sobre esses casos. Figuras importantes do funk e do rap como Hariel, Filipe Ret, Mano Brown e Djonga comentaram (relembre o que aconteceu). O que dizem as produtoras de funk? (Da dir. p/ esq.): Henrique Viana ao lado de Pablo Marçal; Ricardo Nunes na GR6 Reprodução As produtoras, por sua vez, disseram que estão dispostas a conversar com todos os candidatos. A GR6 diz ainda que "respeita a opinião individual de seus artistas, executivos e colaboradores" e que "não prestou apoio nem vai prestar apoio a nenhuma candidatura em nenhuma cidade nestas eleições". Já o dono da Love Funk, Henrique Viana, declarou que não apoia Marçal: "A gente ia fazer aqui um projeto para ajudar artistas novos e alguém falou que o Pablo Marçal queria vir. Foi isso. Não é que eu vou apoiar ele. A gente tá aberto pra todo mundo que quiser." A repercussão motivou discussões entre as pessoas que fazem parte da indústria do funk. Thiago Souza, especialista no tema e dourando pela Universidade de São Paulo (USP), explica que é comum a existência de opiniões diferentes dentro do funk: "O funk sempre teve uma crítica política e uma consciência racial. Tudo isso é uma herança do hip hop, e a gente tende a associar mais o funk como algo de esquerda. Mas, na verdade, na história do funk, a mistura de pessoas do funk com a direita não é uma novidade." Dançarina, pesquisadora e fundadora da Frente Nacional de Mulheres no Funk, Renata Prado destaca que durante o período eleitoral é comum ver candidatos com intenção de se aproximar de jovens fãs de funk. “Se aproximar do funk no período pré-eleitoral é estratégico para angariar votos. A juventude do funk tem que ficar esperta e apoiar político que pensa políticas públicas para além do que está dado (shows ou algo do tipo), porque isso é a obrigação da Secretaria Municipal de Cultura desenvolver, está na constituição”, explica Renata. "Não adianta oferecer shows para a juventude do funk, e depois mandar a polícia nos fluxos, porque aí resulta em mortes, e foi isso que aconteceu. Então eu acho que a gente precisa repensar melhor esse lugar da política, principalmente quando se trata da segurança pública", completa Renata. O que dizem os candidatos Mas por que os candidatos estão procurando o funk? Se a aproximação é genuína, quais são as propostas para o funk? O g1 questionou os 5 candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais sobre suas políticas públicas para o segmento. Guilherme Boulos (PSOL) A assessoria de imprensa do candidato Guilherme Boulos (PSOL) disse que ele tem conversado com artistas periféricos. De acordo com a campanha, Boulos pretende focar em jovens artistas da periferia e apoiar iniciativas que fogem do eixo central da cidade. Além disso, prevê aumento de 3% no orçamento da Secretaria de Cultura - que foi de R$ 818 milhões em 2024 - e promete investir metade da verba reajustada em ações nas periferias. Pablo Marçal (PRTB) A campanha do candidato não respondeu ao g1 com as propostas para o funk. Ricardo Nunes (MDB) A gestão de Ricardo Nunes (MDB) lançou no fim do ano passado a Coordenadoria de Políticas do Funk. Uma das ações, em parceria com a produtora de funk GR6, reformou 40 quadras poliesportivas em diferentes comunidades da cidade. Em nota, a campanha do atual prefeito paulista afirma que “a política cultural da gestão Ricardo Nunes tem como característica o estímulo a manifestações de caráter popular e o apoio ao desenvolvimento de talentos, criando assim oportunidades de afirmação e prosperidade para jovens de São Paulo”. José Luiz Datena (PSDB) A campanha do candidato não respondeu ao g1 com as propostas para o segmento. Tabata Amaral (PSB) Tabata Amaral (PSB) anunciou que o empresário e fundador da KondZilla, Konrad Dantas, faz parte do conselho de sua campanha. A candidata pretende criar incubadoras do funk para formar tecnicamente artistas e fazer do o funk uma ferramenta de desenvolvimento econômico. A candidata quer criar editais de funk e dialogar com artistas para “encontrar espaços para realização de eventos e a conscientização a respeito da Lei do Silêncio em São Paulo”. Tabata ainda pretende criar dois programas: o Descomplica Eventos e SP 24 horas, para movimentar a noite paulistana. LEIA MAIS: Como o funk passou a fazer parte da eleição à prefeitura de São Paulo Funk paulista tem batidas diferentes por regiões de SP e reconhecimento internacional Veja Mais

Entorno da Cidade do Rock terá bloqueio de trânsito com leitura de placas e videomonitoramento de infrações

G1 Pop & Arte Só moradores credenciados terão acesso à região de carro. O público deverá utilizar os serviços do MetrôRio, BRT Expresso Rock in Rio ou ônibus Primeira Classe para chegar à Cidade do Rock. Interdições previstas para o Rock in Rio Divulgação/ Prefeitura do Rio Devido a quantidade de pessoas que circulará pelo Parque Olímpico, Zona Oeste do Rio, durante o Rock in Rio, apenas veículos de moradores previamente cadastrados pela Prefeitura do Rio poderão circular nas vias do entorno da Cidade do Rock. Veículos oficiais, veículos credenciados do festival, o BRT e os ônibus Primeira Classe também poderão acessar a área bloqueada, que contará com a presença de câmeras que permitirão o controle do acesso de veículos à área bloqueada por meio de leitura de placas através sistema OCR (sigla em inglês para Optical Character Recognition). BRT Expresso, Metrô, Primeira Classe: veja as opções de mobilidade para a edição 2024 do Rock in Rio De acordo com os produtores do Rock in Rio, o objetivo da fiscalização por videomonitoramento nas principais vias do entorno do Parque Olímpico é garantir a mobilidade nas vias de acesso à Cidade do Rock e coibir possíveis irregularidades dentro da área bloqueada, como o estacionamento em local proibido, por exemplo. Equipes da Cet-Rio atuarão diretamente na região e agentes de trânsito fiscalizarão remotamente, através das câmeras, em tempo real, eventuais infrações de trânsito que estejam sendo cometidas. Os equipamentos estarão nos pontos de bloqueio fazendo a leitura das placas dos veículos e indicando, através de cores, se poderão acessar ou não a área restrita.  Os veículos de moradores previamente cadastrados receberão “luz verde” para acesso. Os demais veículos, sem cadastro, receberão “luz vermelha” e serão direcionados pelos agentes de trânsito para fora da área bloqueada. De acordo com a produção do festival, essa tecnologia irá agilizar o processo de liberação dos veículos nos bloqueios, reduzindo a possibilidade de retenções no trânsito, além de impedir fraudes. Os equipamentos empregados nos bloqueios viários permitirá, ainda, o acompanhamento em tempo real pelos órgãos de segurança. Dessa forma, será possível detectar fraudes, coibir ilícitos e acompanhar a movimentação viária na área bloqueada. Em todo o entorno da Cidade do Rock, a circulação será restrita e não haverá estacionamentos. Para quem vai curtir as 500 horas de entretenimento no festival, a orientação da organização é o uso de transporte coletivo. O MetrôRio funcionará 24h para embarque durante a madrugada na estação Jardim Oceânico, com destino a todas as estações das linhas 1, 2 e 4. O serviço do BRT “Expresso Rock in Rio” terá pontos de embarque nos terminais do Jardim Oceânico, Alvorada e Paulo da Portela, e levará os fãs diretamente para o Terminal Centro Olímpico, o ponto mais próximo à Cidade do Rock. O transporte Primeira Classe, sucesso nas edições passadas do festival, oferece um serviço completo ao contemplar diversos pontos de embarque na cidade do Rio de Janeiro e ampliar o serviço para atender os fãs do festival de outras cidades, contemplando até os estados de São Paulo e Minas Gerais. Veja Mais

Eliana Pittman conecta pagode carioca ao samba paulistano ao cantar obra de Jorge Aragão em álbum com produção musical e arranjos de Rodrigo Campos

G1 Pop & Arte O produtor musical Rodrigo Campos posa em estúdio com a cantora Eliana Pittman: “a voz dela carrega a alma do samba”, elogia o bamba paulistano de São Mateus Divulgação ? Começou a ser gravado na sexta-feira, 30 de agosto, em estúdio da cidade de São Paulo (SP), um disco que tem tudo para soar emblemático na discografia de Eliana Pittman e da própria música brasileira. Cinquenta anos após ter reposto a música do norte no mapa do Brasil ao gravar com sucesso o carimbó Sinhá Pureza (Pinduca) no álbum Tô chegando, já cheguei (1974), a cantora carioca conecta a nobre geração Fundo de Quintal do pagode carioca à estética do samba contemporâneo da cidade de São Paulo (SP). A ligação é feita no disco em que Eliana Pittman canta o repertório de Jorge Aragão – um dos maiores compositores da geração revelada na segunda metade dos anos 1970 – em álbum feito com produção musical e arranjos de Rodrigo Campos, bamba da cena alternativa paulistana surgida nos anos 2000 que se criou nas rodas de samba de São Mateus, bairro da periferia de São Paulo (SP). “A voz de Eliana Pittman carrega a alma do samba. Minha missão ao produzir este álbum é respeitar essa história, mas também ousar com novas sonoridades, criando ponte entre o clássico e o contemporâneo”, adianta Rodrigo Campos. “Jorge Aragão sempre foi uma referência para mim. Esse álbum homenageia a tradição do samba e ao mesmo tempo traz uma abordagem minha para a obra do Aragão”, completa Eliana. Uma das duas músicas gravadas na sexta-feira foi Tendência (1981), música da parceria de Jorge Aragão com Dona Ivone Lara (1922 – 2018) apresentada ao Brasil na voz de Beth Carvalho (1946 – 2019), cantora fundamental para a propagação do cancioneiro de Aragão, integrante da formação original do grupo Fundo de Quintal. Cantora que deu voz ao então pouco conhecido Martinho da Vila em disco de 1968 e que contribuiu decisivamente para a difusão do samba do bamba João Nogueira (1941 – 2000) ao gravar Das 200 para lá em 1971, Eliana Pittman retomará a gravação do songbook de Jorge Aragão na segunda quinzena deste mês de setembro. Estão previstas no repertório músicas como Resto de esperança (Jorge Aragão e Dedé da Portela, 1980), Minta meu sonho (1989) e Eu e você sempre (Jorge Aragão e Flávio Cardoso, 2000). Por sugestão de Rodrigo Campos, exímio conhecedor da discografia de Jorge Aragão, Eliana Pittman gravou na sexta-feira um dos sambas mais lindos dos quintais cariocas, Além da razão (1988). Composto pelos irmãos Sombra e Sombrinha em parceria com Luiz Carlos da Vila (1949 – 2008), o samba Além da razão foi lançado por Jorge Aragão no álbum Raiz e flor (1988). Idealizado pelo DJ Zé Pedro para a gravadora Joia Moderna (“Eliana é uma das grandes damas da música brasileira e ter Rodrigo na produção musical é garantia de um trabalho de alta qualidade”, avaliza o DJ), o álbum em que Eliana Pittman canta o repertório de Jorge Aragão – com arranjos e produção musical de Rodrigo Campos – tem produção executiva de Thiago Marques Luiz. O lançamento do disco deverá acontecer entre o fim de 2024 e o início de 2025, ano do 80º aniversário de Eliana Pittman, cantora que vai do samba ao jazz, passando pelo carimbó, sem perder o suingue. Rodrigo Campos arranja músicas como ‘Tendência’ (1981) para o álbum em que Eliana Pittman canta o repertório de Jorge Aragão Divulgação Veja Mais

Chico Chico segue imune aos vírus e vícios do mercado no álbum ‘Estopim’

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Estopim’, de Chico Chico Arte de Pedro Hansen ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Estopim Artista: Chico Chico Cotação: ? ? ? ? Francisco Ribeiro Eller se confirma filho da mãe no álbum Estopim. Além do timbre vocal rascante, o cantor, compositor e instrumentista carioca herdou de Cássia Eller (1962 – 2001) o espírito indomado. Chico Chico sempre se mostrou desprendido, imune aos vírus e aos vícios do mercado do disco. A gravadora Deck tem investido em Chico desde o ano passado, mas já deve ter percebido que ele não tá nem aí para os mandamentos da indústria pop. O álbum Estopim é o retrato da independência artística de Chico Chico. Nem a produção musical de Rafael Ramos e Pedro Bernardes enquadra o som do artista na moldura pop vigente. Não há hits em potencial. O disco totaliza 11 faixas que combinam elementos de rock (perceptível na pegada potente de Toada, parceria de Chico com João Mantuano), de folk – ponto de partida de Vai, canção de Chico com Sal Pessoa – e de um regionalismo vintage, mote de Altiva, outra música de Chico e Pessoa, gravada com Juliana Linhares, nome já recorrente em feats. de artistas que põem um pé na música nordestina. Chico Chico se mantém fiel à própria turma no álbum Estopim. Os já mencionados João Mantuano e Sal Pessoa se repetem ao longo da ficha técnica. Julia Vargas, parceira de palco em outra era, também comparece, como convidada (apagada) de Urmininu, composição de Chico e Mantuano. Enfim, Estopim é álbum fiel ao espírito da música de Chico Chico e, por isso mesmo, vai manter inalterado o status do artista. E isso significa que o cantor continuará sendo ouvido dentro no nicho em que se acomodou, sem ambição de subir de patamar no mercado à custa de fórmulas artificiais. Da vinheta inicial Parte de mim à faixa final Parado no vento (ambas músicas de autoria de Tui Lana), o álbum Estopim detona com qualquer fórmula mercadológica. Sim, Chico Chico é filho de Cássia Eller e o sangue fala mais alto neste disco feito com alma e honestidade. Veja Mais

Oasis: o negócio milionário por trás das voltas de grandes bandas

G1 Pop & Arte Quais são os riscos e oportunidades para bandas como o Oasis que voltaram a tocar juntos após terem acabado? Noel fez elogios a Liam no mês passado — o primeiro sinal de que poderia haver uma reconciliação Getty Images via BBC O primeiro sinal de que a guerra entre Noel e Liam Gallagher estava chegando perto do fim veio em uma entrevista no mês passado. Falando sobre o som do Oasis, Noel disse ao jornalista John Robb: "É difícil de explicar — quando eu cantava uma música, ela soava bem, quando [Liam] cantava, ela soava ótima". O elogio público de Noel a seu irmão depois de 16 anos de xingamentos chamou a atenção. Mas ainda assim, poucos esperavam que poucos dias depois a banda — que terminou nesta mesma semana em 2009 — anunciaria algo dramático: a sua volta. Uma histeria em manchetes e posts de mídias sociais começou, um clima que não se via em torno do Oasis no Reino Unido desde os dois lendários shows da banda em Knebworth em 1996. E agora começou a corrida por ingressos para os shows de retorno da banda. Mas por que se reunir agora? Há diversos motivos por trás da decisão — e os incentivos financeiros certamente são um deles. R$ 360 milhões para cada um? "Um acordo teria sido firmado anteriormente pelos promotores de eventos, e eu ouvi números circulando de que cada um dos irmãos Gallagher levaria 50 milhões de libras (cerca de R$ 368 milhões)", disse Jonathan Dean, jornalista do Sunday Times que foi o primeiro a noticiar a turnê de volta da banda. A estimativa dos 50 milhões de libras foi feita pela universidade Birmingham City com base nas primeiras 14 datas da tour. "Eu acho que provavelmente é verdade, ingressos para shows são mais caros do que eles costumavam ser." Mas ele diz que é difícil estimar com maior precisão até que se saiba exatamente quantos shows farão parte da turnê. "Eles estão chamando de uma tour mundial, mas até o momento não passa de Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda. Não vai para o resto da Europa, para os Estados Unidos, então eu acho que qualquer [estimativa de] lucro é completamente incerta até que saibamos o quão grande será essa tour." Mural em Manchester marca os 30 anos do disco Definitely, Maybe EPA via BBC A universidade Birmingham City estima que as datas anunciadas até agora podem gerar receitas de 400 milhões de libras (quase R$ 3 bilhões) em ingressos e outros serviços. Só para termos de comparação, a tour Progress Live da banda Take That arrecadou cerca de 140 milhões de libras (R$ 1 bilhão). O show das Spice Girls de 2019 — sem Victoria Beckham — fez com que o site da Ticketmaster, que vende ingressos, saísse do ar. A tour de 13 shows arrecadou 60 milhões de libras (R$ 440 milhões). Mas bandas — incluindo o Oasis — também devem estar interessadas no seu legado, e não apenas em seus extratos bancários. Quando o Blur tocou em Wembley no ano passado, as duas apresentações foram um sucesso de crítica. Faturando com a briga de irmãos Para alguns, a repentina trégua dos Gallagher depois de anos de insultos pesados pode lembrar um pouco a cínica volta dos Sex Pistols, em 1996. O cantor John Lydon reconheceu na época que os integrantes da banda ainda se odiavam, mas que encontraram uma causa comum que os unia: "o seu dinheiro". Apesar de o "dinheiro ser o rei", diz Robin Murray, editor da revista Clash, o momento da volta do Oasis é "algo bastante natural". Ele lembra que os dois Gallagher acabaram de completar seus compromissos atuais de suas carreiras solo. "Há um pouco de verdade em dizer que se trata simplesmente de duas pessoas com uma ligação em particular que estão no lugar certo na hora certa", diz Murray. Dean lembra que os Gallagher "já são homens muito ricos", portanto deve haver outros motivos para a volta. E a sua longa rivalidade, com legado em comum e ligações familiares, ajudou a reunir a banda, sugere a terapeuta de música Katerina Georgiou. As carreiras solo dos dois Gallaghers é bem-sucedida. Mas a estrela de Liam cresceu mais nos últimos anos. "Os irmãos se estimulam de uma forma maravilhosa e sempre houve essa excitação com a competição", diz Georgiou. "É claro que ver Liam esgotar ingressos em Knebworth e fazer uma tour do Definitely Maybe sozinho terá aumentado a pressão sob Noel, e vice-versa, já que o afastamento de Noel em relação a Liam obrigou Liam a se provar para seu irmão." A dupla vai se beneficiar de mudanças na indústria fonográfica que aconteceram nos últimos anos. Não existia streaming no auge do Oasis, algo que ajudou o seu som a chegar nas novas gerações. Carl Smith, editor da Official Charts Company, disse que "a durabilidade do material do Oasis transcende gerações e ainda faz sucesso na era do streaming". Dean, do. Sunday Times, concorda. Ele diz que a música do Oasis ainda é acessível. "O que o Oasis faz é tão simples, e eu não no mau sentido. São músicas de escapismo e de sair e fazer coisas próprias e estar livre das chatices da vida cotidiana e do trabalho, mas feito de uma forma simples, um pouco estridente, e para se cantar junto." Antes da volta da banda ser anunciada, o Spotify disse que o streaming de músicas do Oasis aumentou em 160% no mundo todo, só por conta dos boatos. Depois do anúncio, houve uma nova enxurrada de streamings, com três dos discos do Oasis chegando aos Top 5 na sexta-feira. O disco de maiores sucessos teve aumento de 332% na procura. Muitos fãs novos do Oasis são mulheres — e conquistar fãs novos é fundamental para o sucesso financeiro na indústria. A popularidade de Liam está ajudando a levar a música do Oasis para novas gerações. Na semana passada, aos 51 anos, ele foi uma das atrações principais do festival de Reading, um dos preferidos de alunos do ensino médio no Reino Unido. Os riscos das voltas Apesar da tentação de se promover reuniões, as coisas podem dar errado. Jennifer Lopez precisou cancelar sua tour de verão por causa de pouca venda de ingressos. O jornalista musical Michael Cragg, autor de um livro sobre o pop dos anos 1990 e 2000, disse que ela havia "inundado o mercado" com vários projetos para o Netflix, relegando sua música a um papel secundário. A volta inesperada dos contemporâneos do Oasis de Manchester — os Stone Roses — depois de um hiato de 20 anos, foi um exemplo de promessas exageradas e entregas decepcionantes. Os shows foram recebidos com muito entusiasmo, mas novos singles decepcionaram e a banda acabou não produzindo um esperado novo disco. A volta do Oasis vem conseguindo evitar essas armadilhas até agora, diz a editora de música do Independent, Roisin O'Connor. Até o momento, a banda não prometeu mundos e fundos — eles estão só avaliando a reação ao anúncio da tour, que já foi uma surpresa para muitos. "Não há sinal de que eles planejem divulgar novas músicas, o que significa que não existe o risco de desapontar os fãs com material que não seja igual ao dos primeiros discos", diz O'Connor. Mas isso não significa que não há riscos. Existe o risco para a reputação do Oasis de banda da classe trabalhadora. Se a tour se provar cara demais ou inacessível a alguns lugares, a imagem da banda pode ficar abalada. Os ingressos para ver o show do Oasis de pé custam cerca de 150 libras (R$ 1,1 mil), mas pacotes premium chegam a custar 506 libras (R$ 3,7 mil). Alguns sites não oficiais de revenda de ingressos chegam a cobrar 6 mil libras (R$ 44 mil), mas a banda anunciou que esses bilhetes serão cancelados. Durante a venda no sábado, o sistema de preço dinâmico do site Ticketmaster — que reajusta preços conforme a demanda — chegou a cobrar 355 libras (R$ 2,6 mil) mais taxas — muito acima das 135 libras (R$ 1 mil) listados inicialmente. Ingressos para o show do Oasis em Knebworth em 1996 custavam 22 libras (R$ 160) — mas isso não leva em consideração a inflação e a nova era de preços de shows, em que eles são mais segmentados. As discussões sobre preços e a alta demanda por ingressos também levantaram questões sobre reservas. Alguns fãs mais antigos da banda sentem que não deveriam estar concorrendo por ingressos com pessoas que sequer eram nascidas quando o Oasis estourou. Mas outros dizem que a música não pertence a ninguém — ela pertence a todos que queiram curti-la. Última chance de ver o Oasis? O impacto cultural dos shows de 2025 deverá ser enorme, sugerindo que o Oasis já "marcou sua presença no próximo verão", diz Dean. O fato de a banda ter descartado tocar no festival de Glastonbury no próximo ano deve aumentar ainda mais a demanda por ingressos para a sua tour. O recado aos fãs é que esses shows serão a única oportunidade de vê-los tocar. A possibilidade de ser a última oportunidade também aumenta o apelo dos shows. "Eu acho que isso será visto como o mais recente — ou possivelmente o último — capítulo na história do Oasis", diz O'Connor. "Um momento de catarse para fãs que queiram algum tipo de encerramento ou uma chance para ver a banda pela última vez, e com sorte uma reparação da relação entre Noel e Liam depois de todos esse anos." "Depois disso, quem sabe." * Steven McIntosh colaborou. Veja Mais

Foi bonito: canto de Martins embala a onírica cena final de ‘Renascer’ ao som da poética canção ‘Jardim da fantasia’

G1 Pop & Arte Martins é o intérprete da canção do compositor mineiro Paulinho Pedra Azul na gravação que arrematou a trama da novela ‘Renascer’ José de Holanda / Divulgação ? COMENTÁRIO ? Foi bonito ouvir o canto suave de Martins embalar a onírica cena final de Renascer, novela que terá o último capítulo reprisado pela Globo na noite de hoje, 7 de setembro. Foi ao som de Jardim da fantasia – música de Paulinho Pedra Azul regravada por Martins especialmente para a trilha sonora do remake de Renascer – que o público da novela testemunhou a reencontro do casal José Inocêncio (Marcos Palmeira) e Maria Santa (Duda Santos) no plano espiritual. Lançada pelo cantor e compositor mineiro Paulinho Pedra Azul em 1982 no álbum intitulado justamente Jardim da fantasia, a canção apareceu na trilha de Renascer ao fim do primeiro capítulo da novela criada por Benedito Ruy Barbosa e atualizada por Bruno Luperi. Exibido em 22 de janeiro, o capítulo inicial terminou ao som da gravação de Martins, tal como o capítulo derradeiro. Com letra lírica e poética, a canção Jardim da fantasia foi a trilha sonora do primeiro encontro do Coronelzinho – então interpretado pelo ator Humberto Carrão na primeira fase da novela – com Santinha na trama rural situada no interior da Bahia. Conhecida nos interiores do Brasil profundo, a música Jardim da fantasia já tinha sido regravada pela dupla Pena Branca & Xavantinho, por Renato Teixeira e por diversos cantores de alcance regional. O registro de Martins deu à canção uma inédita projeção nacional por ter sido veiculado com destaque no início e no fim da novela Renascer. Feita em apropriado tempo de delicadeza, a gravação de Jardim da fantasia por Martins está disponível em single editado pela gravadora Deck em 15 de janeiro. Veja Mais

Identifique o sentido da canção ‘Não identificado’ no roteiro do show de Caetano Veloso e Maria Bethânia

G1 Pop & Arte Turnê dos cantores reinicia hoje em Belo Horizonte e tem apresentações agendadas até março de 2025. Maria Bethânia e Caetano Veloso cantam lembranças afetivas da família em músicas como ‘Motriz’ e ‘Não identificado’ Marcos Hermes / Divulgação ? COMENTÁRIO ? De volta à cena a partir de hoje, 7 de setembro, com apresentação no estádio popularmente conhecido como Mineirão em Belo Horizonte (MG), o show de Caetano Veloso e Maria Bethânia traz particularidade no roteiro que somente os seguidores mais antenados dos cantores irão perceber. Na costura do roteiro do show Caetano & Bethânia, a canção Não identificado – composta por Caetano Veloso e apresentada na voz imortal de Gal Costa (1945 – 2022) em gravação de 1969 – aparece logo após Motriz, outra música de Caetano, esta lançada na voz de Bethânia no álbum Ciclo (1983). O link faz todo sentido na afetiva memória que os irmãos baianos tem da infância vivida em Santo Amaro da Purificação (BA), interiorana cidade do Recôncavo Baiano. Motriz aciona na letra reminiscências de Caetano e Bethânia no cotidiano da vida dos irmãos com os pais José Telles Velloso (1901– 1983) e Claudionor Viana Telles Veloso (1907 – 2012), a matriarca imortalizada como Dona Canô. Embora evoque de imediato o canto transcendental de Gal Costa, a canção Não identificado aparece em seguida, no trilho do roteiro do show Caetano & Bethânia, porque era uma das canções preferidas de José, pai dos artistas. Estreada em 3 de agosto no Rio de Janeiro (RJ), a turnê dos cantores tem apresentações agendadas até 22 de março, data do show de Porto Alegre (RS), previsto inicialmente para 12 de outubro, mas remarcado para 2015 porque a Arena do Grêmio ainda sofre com os danos das enchentes que alagaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio. Veja Mais

Lula lamenta morte de Sergio Mendes: 'Um dos maiores divulgadores da nossa cultura'

G1 Pop & Arte Músico morreu aos 83 anos, nos Estados Unidos, onde morava desde os anos 1960. Presidente da República destacou papel de Sergio Mendes na popularização da Bossa Nova. Sergio Mendes em imagem de 2006, em sua casa, em Los Angeles AP Photo/Damian Dovarganes O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou nesta sexta-feira (6) a morte do músico Sergio Mendes, que, nas palavras do petista, "foi um dos maiores expoentes e divulgadores da nossa música e cultura no mundo". Sergio Mendes morreu nesta quinta-feira (5), aos 83 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde morava desde os anos 1960. Segundo comunicado da família, "nos últimos meses, sua saúde foi debilitada pelos efeitos da Covid longa". Ele deixa a esposa, Gracinha Leporace, e cinco filhos. Músico brasileiro que mais fez sucesso nos Estados Unidos em todos os tempos, ele colaborou com grandes ícones do jazz (Herb Alpert, Cannonball Adderley), com artistas do pop americano (Stevie Wonder, Justin Timberlake, Black Eyed Peas, John Legend) e da MPB (João Donato, Hermeto Pascoal). No comunicado que divulgou, Lula destaca o papel de Sergio Mendes na popularização da Bossa Nova no mundo e se solidariza com familiares, amigos e fãs. Íntegra da nota de Lula Músico Sergio Mendes morre aos 83 anos Leia a íntegra da nota de Lula sobre a morte de Sergio Mendes: Sergio Mendes foi um dos maiores expoentes e divulgadores da nossa música e cultura no mundo. Grande nome do samba-jazz, iniciou a carreira ao lado de mestres como Tom Jobim e Vinicius de Moraes no Rio de Janeiro dos anos 1950 e 1960. Com o grupo Brasil '66, Sergio Mendes ajudou a popularizar a Bossa Nova no mundo inteiro, com grandes álbuns e a música "Mas Que Nada", de Jorge Ben Jor, é até hoje seu maior sucesso. Foi o brasileiro com mais gravações no Top 100 das paradas estadunidenses, com 14 músicas. Mendes ganhou o Grammy de world music com o disco "Brasileiro", de 1992, com várias canções de Carlinhos Brown. Vinte anos depois, a dupla foi indicada ao Oscar por "Real in Rio", música da animação "Rio". Nesse momento de tristeza, me solidarizo com os familiares, amigos e fãs de Sergio Mendes. Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Veja Mais

Som exuberante de Sergio Mendes foi a mais completa tradução do suingue brasileiro para os Estados Unidos

G1 Pop & Arte Principal embaixador pop da bossa nacional nos anos 1960, pianista fluminense também estourou em escala mundial com balada romântica em 1983 e revitalizou a discografia ao se unir ao rap em 2006. Sergio Mendes (1941 – 2024) morre aos 83 anos, em Los Angeles (EUA), no país onde fez nome, fama e fortuna com som pop tropical calcado na bossa do Brasil Katsunari Kawai / Divulgação ? OBITUÁRIO ? O som exuberante de Sergio Mendes foi a mais completa tradução da bossa brasileira para o idioma pop norte-americano. A partir de 1966, o pianista, arranjador e compositor fluminense – nascido em Niterói (RJ) – conquistou os Estados Unidos, e por consequência o mundo, com um suingue nacional tipo exportação. O estopim para o estrelato foi gravação turbinada do samba Mas que nada (Jorge Ben Jor, 1962) que deu início ao reinado de Mendes com o conjunto Brasil’66. É por isso que a notícia da morte de Sergio Santos Mendes (11 de fevereiro de 1941 – 6 de setembro de 2024), veiculada na manhã de hoje, entristece o universo pop em escala planetária. Sergio Mendes sai de cena aos 83 anos, em Los Angeles (EUA), no país onde fez nome, fama e fortuna. Em atividade profissional desde 1961, ano em que integrou o Sexteto Bossa Rio, Sergio Mendes foi pela primeira vez aos Estados Unidos em 1962 como integrante do elenco do lendário show que apresentou oficialmente a bossa nova aos Estados Unidos no palco do Carnegie Hall em Nova York (EUA). O artista voltou ao Brasil logo depois do show, mas, atento aos sinais de desgaste da bossa nova no país natal, decidiu retornar aos EUA e ficar por lá a partir de 1964, ano em que o samba Garota de Ipanema (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962) ganhou o mundo na voz de Astrud Gilberto (1940 – 2023) em gravação feita em 1964 para álbum do saxofonista de jazz Stan Getz (1927 – 1991) com João Gilberto (1931 – 2019). Nos Estados Unidos, Sergio Mendes deu forma à própria bossa com um toque latino e seduziu o público norte-americano em 1966 com o álbum Herb Alpert presents Sergio Mendes & Brazil’66, alavancado pela já mencionada abordagem do samba Mas que nada. Desde então, Mendes se tornou uma espécie de embaixador brasileiro da bossa nova e, por extensão, do samba-jazz e do jazz latino. Dois anos após o estouro de Mas que nada, Mendes conseguiu emplacar outro grande sucesso mundial em 1968, abordando com suingue próprio a canção The fool on the hill (John Lennon e Paul McCartney,1967), lançada pelos Beatles no ano anterior. O mesmo ano de 1967 em que Sergio Mendes injetara bossa na canção The look of love (Burt Bacharach e Hal David, 1967), destaque do álbum Look around (1967) em abordagem repetida ao vivo pelo músico em março de 1968 na cerimônia do Oscar. Estava consolidada a escala internacional de Sergio Mendes. Nos áureos anos 1960, a discografia de Sergio Mendes com o grupo Brasil’66 tinha repertório bilíngue em inglês e português. Além das canções norte-americanas e britânicas, havia músicas de compositores brasileiros como Edu Lobo, Gilberto Gil e, claro, Tom Jobim (1927 – 1994). Aliado aos vocais de Lani Hall (de 1966 a 1968) e Gracinha Leporace, parceira de música e vida, o balanço vibrante do pianista era o denominado comum desse variado repertório. Sergio Mendes atravessou os anos 1970 sem repetir o sucesso da década anterior, mas a agenda internacional nunca ficou vazia. No que diz respeito aos discos, o artista voltou a ficar sob os holofotes mundiais em 1983, ano em que já tinha finalizado álbum de acabamento pop, mas decidiu reabrir o disco para incluir aliciante balada, Never gonna let you go (Barry Mann e Cynthia Well), que lhe chegara aos ouvidos na voz de Joe Pizzulo, cantor norte-americano de ascendência italiana. A decisão foi sábia. Gravada pelo pianista com a voz de Pizzulo, a balada virou hit planetário e alavancou o álbum Sergio Mendes (1983). Em discografia de altos e baixos comerciais, cabe destacar o álbum Brasileiro (1992), trabalho revigorante que marcou o encontro de Sergio Mendes com Carlinhos Brown. Foi nesse álbum Brasileiro que apareceu a música Lua soberana (Ivan Lins e Vitor Martins, 1992), amplificada no Brasil em 1993 na trilha sonora da novela Renascer, na gravação original de Mendes, e revivida neste ano de 2024 nas vozes das cantoras baianas Luedji Luna e Xênia França em gravação feita para a trilha sonora do remake da novela. Mais tarde, 14 anos após o disco Brasileiro, Sergio Mendes ganhou outra injeção de ânimo na carreira ao se unir ao rapper norte-americano will.i.am no álbum Timeless (2006). O revival do samba Mas que nada, em esquema novo com o grupo Black Eyed Peas, revitalizou a bossa de Sergio Mendes, pianista que, partindo das águas fluminenses da Baía de Guanabara, exportou o suingue brasileiro para o mundo e se tornou, ele próprio, sinônimo de balanço pop e brasileiro. Nesse sentido, o som tropical de Sergio Mendes se configurou de fato atemporal, ainda que seja evocativo de uma época, os anos 1960, em que o mundo se voltou para a bossa do Brasil. Veja Mais

Alaíde Costa reaviva sucesso reflexivo de Julio Iglesias na trilha sonora de filme sobre o apresentador de TV Silvio Santos

G1 Pop & Arte Alaíde Costa grava a melancólica canção ‘Me esqueci de viver’ para a trilha sonora do filme ‘Silvio’ em fonograma que será lançado em single Divulgação ? É provável que ninguém nunca tenha associado a voz de Alaíde Costa com o repertório do cantor espanhol Julio Iglesias. Tal conexão é feita pela primeira vez na trilha sonora do filme sobre o apresentador de TV e empresário Silvio Santos (1930 – 2024), Silvio, programado para entrar em circuito nos cinemas na próxima quinta-feira, 12 de setembro. Com produção musical de Xuxa Levy e o toque do violão de Pedro Franco, a cantora carioca gravou para a trilha de Silvio a melancólica canção Me esqueci de viver, música de letra reflexiva, amplificada por Iglesias em todo o mundo a partir de 1978. Consta que Me esqueci de viver era uma das canções preferidas de Silvio Santos. A canção tem origem francesa. Foi composta por Pierre Billon e Jacques Revaux com o título J'ai oublié de vivre e apresentada na voz do cantor francês Johnny Hallyday (1943 – 2017) em gravação feita para o álbum C’est la vie, lançado em outubro de 1977. Em 1978, Julio Iglesias lançou a versão em espanhol intitulada Me olvidé de vivir com letra assinada pelo próprio Iglesias com Manuel de la Calva e Ramón Arcusa. Em 1979, o cantor José Augusto apresentou a primeira versão em português intitulada Me esqueci de viver e escrita por Rossini Pinto (1937 – 1985). É essa a versão reavivada por Alaíde Costa para a trilha do filme Silvio. Em 1981, ao gravar o álbum Minhas canções preferidas para o mercado brasileira, Julio Iglesias deu voz a uma similar versão em português da canção, daquela vez assinada por Fernando Adour. Em qualquer versão, a letra de Me esqueci de viver é fiel ao versos originais em francês e alerta para o perigo de alguém ignorar o lado bom da vida na busca por sucesso e poder em versos que talvez fizessem muito sentido para Silvio Santos. Feita no tempo próprio de Alaíde Costa, em cadência distinta dos populares registros de José Augusto e Julio Iglesias, a gravação de Me esqueci de viver por Alaíde Costa será lançada em single disponibilizado simultaneamente com a estreia do filme Silvio nos cinemas. Veja Mais

Metrô + BRT para o Rock in Rio vai custar R$ 38 ida e volta

G1 Pop & Arte Prefeito Eduardo Paes deu detalhes da operação da cidade para o festival e para os jogos da Libertadores. Rock in Rio: falta pouco para a edição de 40 anos do festival Jornal Nacional/ Reprodução Quem for de metrô e de BRT para o Rock in Rio 2024 vai pagar R$ 38 na viagem de ida e de volta — e o transporte público é o meio mais indicado. “Serão dias complicados, teremos movimentação de 1 milhão de pessoas em 10 dias. Quem for de carro vai se atrasar”, avisou o prefeito Eduardo Paes (PSD). Paes e secretários deram detalhes, nesta sexta-feira (6), do plano operacional para o festival, que começa dia 13, e para os jogos das quartas de final da Conmebol Libertadores. Na terça (3), prefeitura e governo do estado anunciaram ponto facultativo para as tardes de 18 e 19 de setembro — nesses dias, o expediente nas repartições no município vai terminar às 15h, justamente para tentar desafogar o trânsito. O MetrôRio funcionará 24 horas para embarque durante a madrugada na Estação Jardim Oceânico, com destino a todas as estações das linhas 1, 2 e 4. O serviço do BRT “Expresso Rock in Rio” terá pontos de embarque nos terminais do Jardim Oceânico, Alvorada e Paulo da Portela, e levará os fãs diretamente para o Terminal Centro Olímpico, o ponto mais próximo à Cidade do Rock. A viagem de ida e volta sem o metrô custará R$ 23. O transporte Primeira Classe, sucesso nas edições passadas do festival, oferece um serviço completo ao contemplar diversos pontos de embarque na cidade do Rio de Janeiro e ampliar o serviço para atender os fãs do festival de outras cidades, contemplando até os estados de São Paulo e Minas Gerais. Liberta + Rock O prefeito explicou que os 3 jogos de ida dos cariocas na Liberta foram classificados “de bandeira vermelha”, ou de alto risco. Para que a PM possa fazer a varredura dos torcedores com calma, o entorno dos estádios será fechado 3 horas antes do início de cada partida. Dia 18, uma quarta-feira, tricolores e botafoguenses prometem lotar o Maracanã e o Engenhão na mesma noite, com um intervalo mínimo entre os confrontos. Fluminense x Atlético-MG começa às 19h, e Botafogo x São Paulo, às 21h30. Sexta-feira (19), quinta-feira, tem Flamengo x Peñarol no Maracanã, às 19h, e Ed Sheeran como atração principal no Rock in Rio. A prefeitura pede que se evite ir de carro para os eventos. Cidade do Rock terá bloqueios Interdições previstas para o Rock in Rio Divulgação/ Prefeitura do Rio Devido a quantidade de pessoas que circulará pelo Parque Olímpico, Zona Oeste, durante o Rock in Rio, apenas veículos de moradores previamente cadastrados pela Prefeitura do Rio poderão circular nas vias do entorno da Cidade do Rock. Os bloqueios vão das 14h às 5h. Veículos oficiais, veículos credenciados do festival, o BRT e os ônibus Primeira Classe também poderão acessar a área interditada, que contará com a presença de câmeras que permitirão o controle do acesso de veículos à área bloqueada por meio de leitura de placas através sistema OCR (sigla em inglês para Optical Character Recognition). Veja Mais

Curumin apresenta parcerias com Iara Rennó e Anelis Assumpção em ‘Pedra de selva’, primeiro álbum em sete anos

G1 Pop & Arte Curumin lança o álbum ‘Pedra de selva’ na próxima quarta-feira, 11 de setembro, com 17 faixas e participações de Ava Rocha e Funk Buia, entre outros nomes François Muleka / Divulgação ? Multi-instrumentista que fez fama como baterista e produtor musical na cena alternativa paulistana, Curumin – nome artístico de Luciano Nakata Albuquerque – apresenta o quinto álbum da discografia solo, Pedra de selva, na próxima quarta-feira, 11 de setembro. O sucessor de Boca (2017), disco lançado há sete anos, contabiliza 17 faixas gravadas com as participações de nomes como Ava Rocha, François Muleka, Funk Buia e Iara Rennó, além dos três filhos do artista – Benedito, Bento e Rubi – como backing vocals. Aberto com É, amigo (áudio enviado por Ellen Correa, amiga de Curumin), o fluxo do álbum Pedra de selva segue com inéditas músicas autorais como Só para no Paraibuna, Pode chegar, Pisa, Pira (parceria com Funk Buia, convidado da faixa), Água fria em pedra quente (gravada com adesão de Ava Rocha), Estado de choque (composição de Curumin com Iara Rennó), Mexerica mineira, Meu Benni (parceria com Anelis Assumpção e Jéssica Caitano), Cigana cigarra (outra música de Curumin com Iara Rennó), Pássaro sangue (tema com versos do grafiteiro Rimon Guimarães) e Tempo de sal (mais uma parceria com Rennó), entre outras composições. Capa do álbum ‘Pedra de selva’, de Curumin Divulgação Veja Mais

Rapper Rich Homie Quan morre aos 34 anos, diz site

G1 Pop & Arte O músico tinha 34 anos. Entre as faixas de sua carreira, estão 'Flex (Ooh, Ooh, Ooh)', 'Type of Way', 'Ride Out' e 'Tell Em'. O rapper americano Rich Homie Quan Reprodção/Instagram O rapper americano Rich Homie Quan morreu nesta quinta-feira (5), segundo o site noticioso "TMZ". A causa da morte não foi revelada. Ao "TMZ", familiares do cantor disseram que estão "arrasados ??e com o coração partido por sua morte repentina". Afirmaram também que estão desesperados atrás de respostas do que realmente aconteceu. O músico tinha 34 anos. Entre as faixas que marcaram sua carreira, estão "Flex (Ooh, Ooh, Ooh)", "Type of Way", "Ride Out" e "Tell Em". Seu último lançamento foi "Ah'chi", música em que ele dividia o microfone com 2 Chainz. Rich morreu em sua casa, em Atlanta, região dos Estados Unidos onde ele despontou como rapper e é considerada o epicentro da cultura hip hop americana. Veja Mais

Quem é Maidê Mahl, atriz e modelo gaúcha que desapareceu em SP

G1 Pop & Arte Ela foi vista pela última vez em Moema, bairro da Zona Sul São Paulo, em 2 de agosto. Maidê interpretou Elke Maravilha em série no streaming e tinha papel em série da HBO. Maidê Mahl. Reprodução/Instagram A atriz Maidê Mahl, de 31 anos, está desaparecida desde segunda-feira (2). Ela foi vista pela última vez em Moema, bairro da Zona Sul de São Paulo. A Polícia Civil investiga o caso. O desaparecimento de Maidê mobilizou a família, amigos e artistas. Nas redes sociais, celebridades como Camila Pitanga, Fernanda Paes Leme e Tatá Werneck compartilharam um cartaz sobre o sumiço da atriz. Quem é Maidê Mahl? Geliane Maidê Mahl, conhecida como Maidê Mahl, é da cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. O seu papel mais recente foi como Elke Maravilha, na série "O Rei da TV", produção do serviço de streaming Star+. Ela também interpretou Giovanna em "Vale dos Esquecidos", produção brasileira da HBO. A atriz tem mais de 16 mil seguidores no Instagram e também trabalha como modelo. Em 2016, ela participou e foi finalista do concurso "Mega Model". Initial plugin text Veja Mais

Katy Perry fala sobre trabalhar com Dr. Luke, produtor acusado de abuso sexual: 'Entendo que isso gerou discussões'

G1 Pop & Arte Cantora foi alvo de críticas por lançar música 'feminista' e envolver Dr. Luke entre os produtores. Katy Perry fala sobre trabalhar com Dr. Luke em novo álbum. Reprodução/Call Her Daddy/Richard Shotwell/Invision/AP Após críticas, Katy Perry falou sobre trabalhar com o produtor Dr. Luke, acusado de abuso sexual, para o álbum "143". Em uma entrevista no podcast "Call Her Daddy", ela declarou que "entende que isso gerou discussões", mas as músicas falam de suas próprias experiências. LEIA MAIS: Katy Perry estreia nova era com discurso feminista e produtor acusado de abuso sexual "Ele foi um dos muitos colaboradores com quem eu colaborei. Mas, a realidade é que isso vem de mim. A verdade é que eu escrevi essas músicas da minha experiência de toda a minha vida passando por essa metamorfose, e ele foi uma das pessoas que ajudaram a facilitar tudo isso, um dos escritores, um dos produtores". Segundo a cantora, a faixa feminista "Woman's World", que não foi bem recebida por envolver Dr. Luke, foi escrita a partir de seu olhar. "Quando falo sobre 'Woman's World', falo sobre me sentir tão empoderada agora como mãe, como mulher, dando à luz, criando vida, criando outro conjunto de órgãos, um cérebro, um coração. Eu criei um coração inteiro, e eu fiz isso, e eu ainda estou fazendo isso, e eu ainda sou uma matriarca e me sinto realmente ancorada nisso", disse. Processo contra Dr. Luke Em 2014, Luke foi processado pela cantora Kesha, por "abusos sexuais, físicos, verbais e emocionais". Na ação, a artista afirmou que o produtor fez com que ela cheirasse uma substância antes de embarcar em um avião e, então, ele a violentou, enquanto ela estava dopada. Luke nega as alegações. Kesha e o produtor chegaram em um acordo em 2023, após quase uma década de disputa legal. Em declarações publicadas nas redes sociais, os dois disseram que "concordaram com uma resolução" do caso. Os termos não foram divulgados. Veja Mais

Fumaça, calor e falta de chuva: veja cuidados com os pets

G1 Pop & Arte Veterinário disse que, assim como os humanos, os bichos também podem ser afetados por condições climáticas adversas. Tutores têm que ficar atentos à saúde do animalzinho. Cuidados com os bichinhos de estimação neste tempo seco são fundamentais, diz veterinário Patrícia Luz/g1 Um combo climático de problemas atinge Belo Horizonte esta semana: não chove na cidade há quase 140 dias, faz muito calor e uma névoa densa de fumaça paira no céu da capital mineira há dias. Assim como os humanos, os animais de estimação também estão susceptíveis a essas adversidades e podem adoecer. O médico-veterinário Bruno Divino dá dicas para proporcionar bem-estar aos cães e gatos. Uma delas é que os animais tenham acesso irrestrito à água, que pode até ser servida com pedras de gelo. Além dessa orientação, o especialista listou uma série de cuidados que devem ser seguidos pelos tutores em dias em que o "maçarico estiver ligado". Água e alimentação ???? Sirva água fresca abundantemente; ???? Ofereça frutas que tenham caldo, como melancia e melão. As cítricas devem ser evitadas. Uva jamais deve ser dada aos animais; ???? Para os gatos, sirva ração úmida, além da seca; ???? Picolés feitos com frutas, próprios para cachorros e gatos, podem ser oferecidos; ???? Água de coco à vontade; ???? Gelatina sem açúcar também é uma alternativa refrescante. Ambiente fresco e umidificado ???? Ligue o umidificador elétrico no ambiente onde o pet fica; ???? Caso o tutor não tenha o aparelho, uma bacia e um balde com água também ajudam; ???? Uma toalha encharcada com água ainda é uma alternativa; ???? Deixe o animal na sombra, em local fresco, com corrente de ar. Solução fisiológica A solução fisiológica pode ser aplicada nos olhos; Não aplique nos ouvidos; No nariz, o ideal também é não pingar, porque os bichos ficam irritados. A exceção é quando eles estiverem espirrando, mas, neste caso, é preciso ter orientação do veterinário. Temperatura corporal Bruno Divino explicou que cães e gatos não transpiram e, por isso, não têm como regular a temperatura do corpo. “Eles têm dificuldade de esfriar o corpo e, em alguns casos, podem até morrer com o excesso de temperatura", pontuou o professor universitário. Ele disse ainda que os animais com focinho curto, principalmente os gatos, têm dificuldade para respirar. ???? Como alternativa, Divino recomenda dar banho frio no animal, o que ajudar na regulação térmica do corpo. Os olhos do cachorro Max estão irritados por causa da fumaça Patrícia Luz/g1 Problemas respiratórios ???? Caso o animal esteja ofegante ou tenha qualquer outra dificuldade para respirar, Bruno Divino indica que o tutor providencie atendimento veterinário para o animal. Caminhada ???????? Segundo o médico-veterinário, o ideal é que o animal seja levado para passear no começo da manhã, até as 9h, ou após as 17h. ???? A caminhada não é recomendada caso o chão/calçada/asfalto estejam quentes, pois podem queimar as almofadinhas das patas; ???? O tutor precisa levar uma garrafa com água para servir ao animal; ???? Durante o passeio, caso o animal “empaque”, é preciso respeitá-lo porque ele chegou ao limite. Neste caso, o bicho deve ser carregado pelo tutor. ???? Caso o tutor insista na caminhada, o pet pode ter hipertermia (elevação da temperatural corporal). Tutor, fique atento! ???? Caso o tutor tome todas essas providências e mesmo assim o animal fique prostrado, é preciso procurar ajuda veterinária. Ondas de calor ???? Os animais não perdem temperatura pela respiração e nem pela transpiração, porque os pelos mantêm o calor do corpo. ???? O tempo seco e quente prejudica as barreiras de defesa do aparelho respiratório, o que pode causar traqueíte – dor e infecção de garganta – que deve ser tratada com antibióticos sob orientação veterinária. Esse quadro também pode vir acompanhado da doença infectocontagiosa tosse dos canis. ???? A fumaça pode irritar as vias aéreas dos cães, principalmente os de pequeno porte, como os poodles e yorkshires. Mas, segundo Divino, os gatos são os mais prejudicados. LEIA TAMBÉM: Por que há tanta fumaça no céu de BH? Veja como a névoa se forma Bombeiros de Minas registram quase 500 ocorrências de incêndios em 24 horas; VÍDEOS FOTOS: Há 136 dias sem chuva, BH sofre com nuvem de fumaça; centro da cidade e Mineirão ficaram encobertos Alerta laranja e baixa umidade: tempo seco deixa BH com 'clima desértico'; previsão é de altas temperaturas Vídeos mais assistidos do g1 Minas Veja Mais

MC Hariel é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira

G1 Pop & Arte Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. MC Hariel é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Ver o espaço do Canecão em chamas gera a sensação de que boa parte da história da MPB é consumida pelo fogo

G1 Pop & Arte ? COMENTÁRIO ? Ver a imagem do fogo se alastrando pela área externa do espaço onde ainda está erguida a extinta casa de shows Canecão na zona sul da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – em incêndio detectado na manhã desta quarta-feira, 4 de setembro, e já controlado pelos bombeiros – é como ver boa parte da história da música brasileira ser consumida pelas chamas. Ok, a rigor, há na área somente uma casa em ruínas e já em obras para a revitalização do espaço em reabertura prevista para 2026. Só que houve uma magia naquela casa, sobretudo naquele palco, que faz com que a visão do fogo naquele espaço, mesmo que seja em área externa, provoque uma sensação incômoda em quem frequentou a casa. Entre 1967 e 2010, o Canecão foi palco de shows memoráveis que ficaram marcados nas trajetórias de nomes como Roberto Carlos, Chico Buarque, Maria Bethânia, Gal Costa (1945 – 2022) e Elba Ramalho, entre outras inumeráveis estrelas da MPB. Era uma questão de aura. Algo de mágico transcendia o plano terreno quando um grande nome da música brasileira pisava naquele palco, acendendo o fogo sagrado da arte. Aquele Canecão não existe mais. E não vai voltar. O Canecão previsto para reabrir em 2026, como parte de um complexo multicultural, será outro. O espaço físico será outro. A configuração da casa será outra. O Canecão fechado em 2010 permanecerá somente na memória de quem adentrou naquela casa, seja para pisar no palco, caso dos artistas, ou para assistir na plateia a um dos muitos show apresentados ali naquele espaço habitado pelos deuses. E essa memória jamais será consumida pelo fogo. Veja Mais

Irmã de Deolane Bezerra diz que mãe também foi presa em operação: 'Vamos provar a inocência'

G1 Pop & Arte Dayanne Bezerra usou o Instagram para se manifestar sobre prisão de irmã na manhã desta quarta-feira (04). Ela afirmou que 'família está sendo perseguida'. Irmã de Deolane Bezerra fala sobre a prisão da influencer na manhã desta quarta (4) Dayanne Bezerra, irmã de Deolane Bezerra, fez uma postagem nas redes sociais, afirmando que a mãe, Solange Bezerra, também foi detida durante operação da Polícia Civil de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (04). O vídeo foi gravado após a confirmação da prisão da empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra em uma operação contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. "Vamos provar mais uma vez a inocência da nossa irmã e de nossa mãe", escreveu Dayanne na legenda da série de vídeos. "Temos uma vida pública e temos um compromisso com vocês, seguidores. E antes que na mídia se espalhe mentiras e inverdades, que mais uma vez minha família está sofrendo, eu mesma venho aqui explicar o acontecido. Hoje pela manhã, a Polícia Civil do estado de Pernambuco, cumpriu um mandado de prisão preventiva contra minha irmã Deolane Bezerra e minha mãe, Solange Alves", afirmou Dayanne. "A Polícia de São Paulo acompanhada de autoridades policiais do estado de Pernambuco também foi à casa da minha irmã aqui em São Paulo e apreenderam objetos de valor, dentre eles, relógios e dinheiro." Ela ainda afirmou que a "família está sendo perseguida". Dayanne Bezerra, irmã de Deolane Bezerra Reprodução/Instagram "Mais uma vez, venho aqui por minha cara a bater e falar que estamos sendo perseguidas. E que vamos provar a nossa inocência, custe o que custar." "Espero que não venham especular e que não me perguntem nada. O que eu tinha pra dizer, está dito aqui. E se eu tiver alguma atualização, eu venho falar." Deolane Bezerra já foi alvo de outra investigação Deolane Bezerra nasceu em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata do estado, mas mora na capital paulista desde criança. A influenciadora está em Pernambuco e na última publicação nas redes sociais mostrou a casa dos avós, em Vitória de Santo Antão, onde foi criada. Em 2022, Deolane foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Civil de São Paulo por suspeita de ter relação com a Betzord, empresa de apostas esportivas na internet. Na época, a Betzord era investigada por "crime contra a economia popular e associação criminosa". Na época, sem citar a operação policial, Deolane Bezerra chegou a gravar um vídeo em sua rede social após a busca e apreensão em sua mansão, no qual dizia que haveria mais um "processo" e que nada de ilícito tinha sido encontrado em sua residência. Ela também confirmou que os agentes levaram computadores, celulares e dois veículos. Deolane Bezerra Marcelo Brandt/g1 LEIA TAMBÉM Como Deolane Bezerra, viúva de MC Kevin, virou fenômeno nas redes após tragédia Em suas redes sociais Deolane ostenta uma vida de luxo, com viagens internacionais, carros, e empreendimentos como a própria marca de cosméticos. Em março de 2024, a influenciadora comemorou a compra de uma casa em Orlando, nos Estados Unidos, que, segundo ela, era o 7º imóvel de propriedade dela. Quatro meses depois, publicou no mesmo perfil a compra da 12ª casa, também em Orlando. Veja Mais

Elton John se recupera de 'infecção ocular grave' que o deixou com 'visão limitada em um olho'

G1 Pop & Arte Cantor de 77 anos disse que passou últimos meses em recuperação em casa e que visão do olho afetado vai levar tempo para voltar. Elton John em show nos Estados Unidos em 2022 Reuters/Jonathan Bachman Elton John divulgou nesta terça-feira (3) que passou os últimos meses em casa em recuperação de "uma infecção ocular grave" que o deixou com "visão limitada em um olho". O cantor de 77 anos afirmou que a visão deve voltar ao normal, mas que levará tempo. "Sou tão grato pela equipe excelente de médicos e enfermeiras e a minha família, que tomaram conta de mim tão bem nessas últimas semanas", afirmou John em publicação no Instagram. "Passei o verão silenciosamente me recuperando em casa, e estou otimista em relação ao progresso que fiz na minha recuperação até aqui." O anúncio acontece três dias antes da exibição do documentário sobre sua carreira, "Elton John: Never too late", no Festival de Toronto. O cantor deve comparecer à sessão na sexta-feira (6). Initial plugin text Veja Mais

Academia Brasileira de Cinema divulga nomes dos 12 filmes que concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar

G1 Pop & Arte Filme que será o representante do país para tentar uma vaga na categoria Melhor Filme Internacional da premiação será anunciado em 23 de setembro. 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, é um dos indicados pela Academia Brasileira de Cinema para concorer vaga para representar o Brasil no Oscar Divulgação A Academia Brasileira de Cinema divulgou, nesta terça-feira (3), o nome dos 12 filmes que vão concorrer a uma vaga para representar o Brasil no Oscar. A próxima etapa da disputa acontece em 16 de setembro, quando a Comissão de Seleção escolhe seis deles para disputarem a indicação do Brasil para tentar uma vaga na categoria Melhor Filme Internacional do Oscar 2025. O nome do filme escolhido para ser o indicado pelo país será anunciado em 23 de setembro. A lista dos 12 longas-metragens divulgados inclui "Ainda Estou Aqui", filme de Walter Salles que foi ovacionado neste final de semana durante exibição no Festival de Cinema de Veneza. Veja lista completa dos 12 filmes aprovados pela Academia Brasileira de Cinema para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar: "A Metade de Nós", de Flávio Botelho "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles "Cidade Campo", de Juliana Rojas "Estômago 2 - O Poderoso Chef", de Marcos Jorge "Levante", de Lillah Halla "Motel Destino", de Karim Aïnouz "Ninguém Sai Vivo Daqui", de André Ristum "O Sequestro do Voo 375", de Marcus Baldini "Saudade Fez Morada Aqui Dentro", de Haroldo Borges "Sem Coração", de Nara Normande e Tião "Vermelho Monet", de Halder Gomes "Votos", de Ângela Patrícia Reiniger Leia também: Atuação de Fernanda Torres em 'Ainda Estou Aqui' é elogiada por crítica internacional: 'Deve catapultá-la a prêmios' 'Motel Destino', de Karim Aïnouz, é selecionado para a competição pela Palma de Ouro do Festival de Cannes Filme brasileiro "Ainda Estou Aqui" é aplaudido por 10 minutos no Festival de Veneza Veja Mais

Snow Patrol volta ao rock romântico, após crises do cantor: 'Não estava mentalmente bem'

G1 Pop & Arte Banda dos hits 'Chasing Cars', 'Run' e 'Open Your Eyes' canta crise de meia idade em novo álbum, o 1º composto após vocalista ficar sóbrio. 'Quando eu hitei' relembra artistas que sumiram. Quando eu hitei: Snow Patrol Entre 2003 e 2013, Gary Lightbody teve uma vida muito intensa. O cantor e guitarrista norte-irlandês trabalhou sem parar. Perdeu um pouco o controle da própria vida. É que o Snow Patrol, banda liderada por ele, lançou três dos rocks românticos mais ouvidos dos anos 2000. O estouro de “Chasing Cars”, “Run” e “Open Your Eyes” trouxe demandas. E as demandas trouxeram sucesso, mas não apenas isso. “Naqueles dez anos, não paramos. E, no final, não estávamos... eu não estava mentalmente bem”, ele confessa ao g1, meio encabulado. Na série "Quando eu hitei", artistas do pop relembram como foi o auge e contam como estão agora. São nomes que você talvez não se lembre, mas quando ouve a música pensa “aaaah, isso tocou muito”. Leia mais textos da série e veja vídeos ao final desta reportagem. O Snow Patrol em 2024 em foto do álbum 'The Forest Is the Path' Divulgação Hoje com 48 anos, Lightbody diz que quase tudo mudou desde então. “Aprendi muitas coisas nos últimos 10 anos sobre como tirar um tempo para mim. Entro na água fria todos os dias. Faço hot yoga, medito. Faço qigong [uma arte marcial], faço muitas coisas que nunca fazia antes de ficar sóbrio… o que acho que foi a coisa principal. Isso foi há oito anos, semana passada completou oito anos e eu tento tirar um tempo para mim todos os dias.” Antes da nova vida, o líder do Snow Patrol emendou turnês mundiais uma na outra, incluindo duas vindas para festivais brasileiros. Gravou um feat com Taylor Swift (“The last time”) e compôs trilhas sonoras de filmes como “Um laço de amor”, drama com Chris Evans e Octavia Spencer. Enfim, foram dez anos insanos, até que ele decidiu fazer uma pausa em busca da sobriedade. O cantor costumava dizer que bebia para “reprimir” o que acontecia de ruim com ele. Ele explica a mudança de hábitos: “Voltando àquela pergunta anterior que estávamos discutindo, sobre aqueles dez anos em que nunca parávamos, acho que agora é importante encontrar momentos em que tudo fica parado... Eu sempre tiro um momento de silêncio, de preferência na natureza. Caminho em uma floresta todos os dias... há pássaros cantando e belas árvores verdes e é sereno.” “Tudo o que vivemos foi realmente emocionante”, ele adjetiva. “Eu não mudaria nada do que aconteceu conosco. Só sei que é meio louco estar nesse trem. Agora podemos decidir fazer as coisas de maneira um pouco diferente, porque estamos, pelo menos eu gosto de pensar assim, um pouco mais sábios, talvez.” O Snow Patrol no começo da carreira, com o vocalista Gary Lightbody de amarelo Divulgação Essa ideia de ser menos frenético e imediatista, como é de se esperar, respingou no Snow Patrol. “Acho que temos um equilíbrio muito bom agora”, atesta. “Ainda conseguimos ser headliners em festivais por toda a Europa. E, em muitos lugares diferentes, tocamos em posições altas dos cartazes de festivais pelo mundo, incluindo o Brasil. Mas não estamos sempre em movimento como antes.” Ele deixa claro que a banda “ama” viajar por aí para fazer shows. “Mas não faremos mais turnês incessantemente por dois anos seguidos. Podemos no máximo distribuir metade daqueles shows ao longo de dois anos.” O mesmo raciocínio serve na hora de ir para o estúdio. “Quando fizermos um álbum, o faremos em nossos próprios termos, como temos feito desta vez.” Super franco e falante na entrevista ao g1, Lightbody também gosta de se abrir nas letras que escreve. Em “Lifening”, lançada em 2012, ele havia listado as coisas que mais gostaria de ter da vida. A inspiração foi ver seus sobrinhos, filhos de sua irmã, nascendo. Os versos são meio que uma resposta à pressão de encontrar alguém e ter herdeiros. Ele escreve que quer ter família e amigos por perto. Canta ainda que quer se distrair com música e com futebol. Ele é torcedor do Manchester United e das duas Irlandas, como canta nessa mesma música: “Sou Irlanda na Copa do Mundo, não importa se do Norte ou do Sul”. O Snow Patrol, em 2006, com o líder da banda em primeiro plano Divulgação/A&M Já consolidada na Europa como um nome forte do rock alternativo pós-britpop, a banda demorou oito anos, três álbuns e 12 singles para emplacar nos Estados Unidos. As coisas só começaram a dar certo depois que “Chasing Cars” foi parar na trilha da série “Grey's Anatomy”. E de lá para o top 5 da principal parada norte-americana. A música foi tocada em uma cena em que um paciente morre com problemas no coração, no último episódio da segunda temporada. A inclusão da faixa na série médica fez a música entrar no top 10 de mais de 15 países, incluindo Inglaterra e Estados Unidos. Esses hits do Snow Patrol trouxeram as questões que os grandes hits sempre trazem. Tem sempre uma pressão para se repetir, mas também uma pressão para não se repetir… “Sim, isso é realmente uma questão fascinante. Por muito tempo, depois de ‘Chasing Cars’ e ‘Open Your Eyes' (e do álbum ‘Eyes Open’ sendo um grande sucesso), eu estava meio que fugindo disso." "Eu não queria repetir aquilo. Nunca quero nos repetir e pensei que, evitando isso, estava evitando a repetição. Fazer isso deixa fechada uma parte de você, deixa fechada uma parte da sua alma, do seu coração, daquilo que te faz um compositor.” “Se você não está tentando evitar escrever algo, isso acaba te tornando menor do que você é”, ele teoriza. “Então, tirei toda essa pressão e resta ver se faremos uma música tão grande quanto ‘Open Your Eyes’ ou ‘Chasing Cars’. Isso não cabe a nós decidir. Mas não existe pressão para escrever essas músicas e não existe pressão para evitá-las.” Gary Lightbody, líder do Snow Patrol, em foto de 2005 e em imagem recente Divulgação Autor de tantas canções que embalaram casais, Gary passou a maior parte da vida solteiro do que em um relacionamento. No começo da banda, tentou escrever canções com temas mais politizados, mas as composições dele que chamaram a atenção dos colegas de banda eram sobre amor. Ele já explicou que sempre tenta ser o mais honesto possível para "escrever sobre o que se passa na mente de um cara". O segredo do sucesso, o cantor arrisca, seria esse. Para ele, as ouvintes estariam interessadas nessa abordagem de um homem tentando se expressar, mesmo que ele não saiba se comunicar ao falar com e sobre mulheres. Lightbody tende a falar com certa melancolia sobre esse assunto: explica que com "papel e caneta na mão" é bem mais articulado. “Não estou em um relacionamento há 10 anos”, contabiliza, resignado. “Então, ando meio que olhando para o amor a partir dessa distância do tempo.” “O tempo em si sendo meio travesso, e pensamos nele como nosso amigo, talvez que possamos confiar nele e que os segundos passam sempre no mesmo tempo. Mas todos sabemos que isso não é verdade, porque o tempo acelera e desacelera dependendo do nosso humor. E tudo pode acontecer de uma vez e nada pode acontecer de forma alguma. E pode ser muito prejudicial. Pode brincar com nossos corações e com a nossa cabeça. Eu gosto dessa ideia e ela permeia bastante o álbum.” Gary Lightbody, do Snow Patrol, se apresenta com Taylor Swift em 2013 Reprodução/YouTube da cantora O álbum em questão é "The forest is the past", o oitavo da banda. Previsto para setembro deste ano, ele é cheio letras super existenciais e filosóficas sobre amor. Até que ponto o disco representa uma espécie de crise de meia-idade para a banda e para você mesmo? Ele dá risada... "Não consigo discordar de você", começa a responder, pensativo. "Pode ser que sim. Acho que o processo de fazer o álbum pode ter, talvez, provocado uma crise de meia-idade no meio da criação. Eu não tinha pensado nisso. Você é a primeira pessoa a dizer isso, então estou tentando pensar onde eu inseri minha crise de meia-idade neste álbum. Mas acho que tem um pouco disso sim e tentei não pensar nisso." No ano passado, o grupo teve que fazer uma pausa após a primeira tentativa de gravação. "Levamos cinco meses para perceber que não ia funcionar. Foi meio que uma crise de coração, de alma, de significado, de questionar se ainda poderíamos ser uma banda neste mundo", recorda. "Tivemos que tirar o verão de folga e nos recalibrar, e então voltamos e fomos trabalhar com o Fraser T Smith por alguns dias. Todos nos apaixonamos por ele." A parceria com o produtor inglês já ouviu com Adele e Sam Smith fez as coisas engrenarem: "O processo que tinha cinco meses e não havia chegado lá com ele durou cinco semanas. Então, se tivemos uma crise de meia-idade durante este álbum, conseguimos resolvê-la com a ajuda dele, então estamos muito gratos a ele." Poucas bandas se beneficiaram tanto das trilhas de séries e filmes como o Snow Patrol. Hoje, no entanto, o esquema mudou um pouco: na maioria das vezes, mais vale uma música em uma trend de TikTok. Como você se vê neste novo cenário? "Já vi muitas piadas sobre minha idade hoje. Fui notando isso. Acho que estou muito velho para me preocupar muito com redes sociais, provavelmente. Se tentarmos criar algo para as redes, as pessoas vão perceber na mesma hora." VÍDEOS: Quando eu hitei Initial plugin text Veja Mais

Por que 'Longlegs' é tão assustador? Conheça filme que está aterrorizando público nos cinemas

G1 Pop & Arte Terror com Maika Monroe e Nicolas Cage aposta em tensão e dispensa sustos fáceis. História de assassino serial estreou em terceiro lugar nas bilheterias brasileiras. Maika Monroe em cena de 'Longlegs: Vínculo mortal' Divulgação Com um orçamento estimado em cerca de R$ 56 milhões (menos de US$ 10 milhões), é difícil argumentar contra o sucesso de "Longlegs", terror americano que já arrecadou mais de dez vez esse valor em bilheterias ao redor do mundo. g1 já viu: 'Longlegs' ignora sustos fáceis e prova que tensão perturbadora é a alma de um grande terror No Brasil, o filme estreou no terceiro lugar com quase R$ 3 milhões desde o lançamento na quarta-feira (28) — atrás apenas dos fenômenos "É assim que acaba" e "Deadpool e Wolverine". Por trás da história de um assassino serial e das grandes atuações de Maika Monroe ("Corrente do mal") e de Nicolas Cage (ganhador do Oscar por "Despedida em Las Vegas"), tamanha vitória pode ser explicada pela tensão perturbadora criada pelo diretor e roteirista Osgood Perkins ("O último capítulo"). Ao contrário de outros exemplos menos memoráveis do gênero, "Longlegs" não aposta em sustos fáceis. Você sabe, aqueles momentos em que cineastas menos talentosos quebram o silêncio com uma aparição repentina do vilão (ou alguma outra bobagem) e um barulhão (que pode ser só da trilha sonora, para piorar). Ao invés disso, o filme conquista — e aterroriza — o público com uma atmosfera densa, quase profana, que deixa o público com dor nos ombros de tanta angústia. Com os assassinatos cometidos em sua grande maioria fora de cena, assim como grande parte do sangue derramado, Perkins deixa que a ausência de diálogos explicativos e de ação mais intensa seja preenchida pela imaginação do próprio espectador. Tais fatores, somados às estranhezas quase desumanas da protagonista e do assassino, esticam a corda da tensão até limites explorados cada vez menos no terror atual. Há quem não goste tanto do final, o momento que mais divide espectadores entre devoção e frustração. Mas o clima de desconforto e incerteza não é quebrado até o descer dos créditos. Assista ao trailer de 'Longlegs: Vínculo mortal' O enredo de 'Longlegs' No filme, Monroe interpreta uma agente do FBI com leves dons sensitivos e pouquíssima destreza social, que se envolve na investigação para identificar um antigo assassino serial conhecido apenas como Longlegs ("pernas longas", em português. Sem ligação com o coelho animado). Seu envolvimento reaquece a perseguição ao criminoso, que há décadas frustra a agência por suas táticas incomuns e cartas codificadas deixadas nos locais. Depois de ser revelada em outro terror que se destacou pela tensão e por boas ideias, a atriz recebe uma segunda chance ao completar o ciclo e entregar uma atuação mais inspirada e muito mais complexa. O roteiro – e a natureza da personagem – ajudam, claro, mas a protagonista funciona graças à combinação de sua interpretação precisa e estranha de seus traços estranhamente indefinidos. Do outro lado, Cage engata mais um grande trabalho dentro de uma série de escolhas questionáveis ao abraçar sua estranheza e elevá-la à enésima potência. O ator aparece pouco e debaixo de maquiagem e próteses que o desfiguram – mas cria um personagem tão perturbador que sua própria ausência em cada cena provoca ainda mais desconforto. De fato, em alguns momentos a sensação é de que sua presença representa uma ameaça menor. Vê-lo significa que ele ou alguma outra entidade não se esconde à espreita nas sombras. Maika Monroe em cena de 'Longlegs: Vínculo mortal' Divulgação Veja Mais

Prêmio da Música Brasileira enfim entende que rock difere de pop e que reggae não pode concorrer com rap

G1 Pop & Arte Premiação anuncia para 2025 mudanças que incluem a criação de categorias específicas para gêneros como sertanejo, reggae, funk, rock e pop. O rapper Criolo integra o conselho do Prêmio da Música Brasileira Helder Fruteira / Divulgação ? OPINIÃO ? O mercado musical vem passando por mudanças nos últimos anos e, justiça seja feita, o Prêmio da Música Brasileira tem procurado se afinar com as constantes transformações. Na 30ª edição, realizada em 2022, a premiação acertou ao acabar com a distinção de gênero masculino e feminino, passando a adotar a nomenclatura unissex Intérprete em vez de Cantor e Cantora. Novas mudanças são anunciadas hoje, 2 de setembro, para a 32ª edição, programada para 2025 com cerimônia em homenagem à dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó. Aprovadas em reunião do conselho formado por artistas como Arnaldo Antunes, Criolo, Gilberto Gil, João Bosco e Karol Conká entre outros nomes, as atuais mudanças valorizam as particularidades de cada gênero musical com a criação de categorias específicas. A mais importante desmembra a genérica categoria Música urbana em três categorias distintas (Funk, Rap / Trap e Reggae) o que faz justiça aos artistas associados a esses gêneros. Afinal, o que reggae tem a ver com funk ou com rap? Houve também o bom senso de dividir a categoria Pop / Rock em duas, uma para Pop e outra para Rock, o que valoriza os artistas e grupos que heroicamente levam adiante a tradição do rock, gênero já menos presente no mainstream brasileiro. Em contrapartida, a divisão da categoria Canção Popular / Sertanejo em três categorias específicas – Canção popular, Canção romântica e Sertanejo – resulta confusa e excessiva. Separar uma categoria somente para o universo sertanejo – uma potência no mercado pop brasileiro – faz todo o sentido, mas qual a razão de criar a categoria Canção romântica, já que o romantismo está presente em todos os gêneros musicais?! Não fica clara a distinção entre Canção popular (a rigor, um eufemismo para brega) e Canção romântica. Já a troca da nomenclatura da canção Regional, agora intitulada Raízes, parece mais razoável, inclusive para evitar constrangimentos como o de premiar na categoria Regional artistas de alcance nacional como Alceu Valença e Elba Ramalho. Até porque, desde a criação da primeira edição do Prêmio da Música Brasileira, a nomenclatura Regional sempre foi alvo de protestos de nomes como Moraes Moreira (1947 – 2020) e o próprio Alceu Valença. Também faz sentido a proibição de que músicas compostas e gravadas inteiramente com recursos de inteligência artificial concorram ao Prêmio da Música Brasileira. Tal decisão de fato favorece a integridade da criação artística, mote da premiação criada pelo empresário José Maurício Machline em 1987. Veja Mais

Atuação de Fernanda Torres em 'Ainda Estou Aqui' é elogiada por crítica internacional: 'Deve catapultá-la a prêmios'

G1 Pop & Arte Longa de Walter Salles foi exibido no Festival de Veneza neste domingo (1º). Fernanda Torres, atriz de 'Ainda estou aqui', no Festival Internacional de Veneza. Alberto Pizzoli/AFP Primeiro longa de Walter Salles em 12 anos, "Ainda Estou Aqui" foi exibido no Festival de Veneza no último domingo (1º). O filme conta com Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro no elenco, e as primeiras críticas já foram publicadas pela imprensa internacional. Segundo o "Deadline", a plateia do festival aplaudiu de pé por 10 minutos após a exibição do filme. O longa recebeu avaliações majoritariamente positivas, com destaques para a atuação de Fernanda Torres - para o "Deadline", "Ainda Estou Aqui" pode colocar a atriz na disputa por prêmios. Fernanda Torres está 'espetacular' e 'soberba', dizem críticos 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza. Divulgação O The Guardian deu três estrelas de cinco ao filme, elogiando a performance "incrível" de Torres no "drama sombrio e sincero". Para o jornal britânico, o longa "imperfeito e manco" de Salles "nos diz que a esperança é eterna, que a alegria é algo dado e que a maioria das famílias felizes encontrará uma maneira de sobreviver". O "Deadline" descreve o filme como uma "celebração ao Brasil", e exalta Fernanda Torres, dizendo que a atriz "tem uma delicadeza emocional" em seu papel. "É uma atuação que deve catapultá-la para a corrida pelos prêmios, 25 anos depois de sua mãe Fernanda Montenegro ter sido indicada ao Oscar pelo filme de sucesso de Salles, 'Central do Brasil'", acrescenta o site. O "Hollywood Reporter" relembrou a indicação ao Oscar de Fernanda Montenegro para exaltar a atuação da filha e a relação entre as duas. "O que torna a conexão ainda mais pungente é que [Montenegro] aparece como a versão idosa e enferma da protagonista — uma mulher de força silenciosa e resistência interpretada pela filha de Montenegro, Fernanda Torres, com extraordinária graça e dignidade diante do sofrimento emocional", diz o texto. A "Variety" afirma que o longa é "profundamente pungente", com uma atuação "soberba" de Fernanda Torres. Já o "IndieWire" diz que a performance da atriz "é tão espetacular quanto sua filmografia sugere". "Sua Eunice possui força e estoicismo fenomenais que tornam cada momento de dor que espreitam pelas frestas de sua armadura ainda mais comovente", diz o site. 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza. Divulgação Para o portal cinematográfico "ScreenDaily", Salles "nunca exagera nas batidas emocionais do filme", confiando na atuação "magnífica e complexa" de Torres. "Ainda Estou Aqui" é uma produção original Globoplay, inspirada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva que conta a história de sua mãe, Eunice Paiva. Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam o papel de Eunice em diferentes idades. "Ainda Estou Aqui" - primeiro filme original Globoplay - estreia no Festival de Cinema de Veneza Veja Mais

Adele diz que fará pausa 'longa' na carreira: 'Preciso descansar'

G1 Pop & Arte Cantora planeja fazer um hiato na carreira após uma série de apresentações em Las Vegas. Adele pretende fazer pausa na carreira. Tolga Akmen / AFP A cantora Adele, de 36 anos, anunciou que pretende fazer uma pausa em sua carreira. Em um show em Munique, na Alemanha, no último sábado (31), ela revelou que "precisa descansar" após uma série de apresentações. “Eu ainda tenho 10 shows depois deste, de volta à minha residência [em Las Vegas], porque eu fiquei mal no início do ano e eles foram adiados. Este era para ser meu último show e eu estou feliz que não seja", falou a cantora. "Eu tenho exatamente cinco semanas de shows. Depois disso, eu não vou ver vocês por um período incrivelmente longo". Depois de três anos em uma sequência de shows, Adele disse que vai guardar no coração as últimas apresentações. "E foi incrível, eu só preciso descansar”, acrescentou. "Eu realmente não tenho ideia de quando farei algo assim novamente. Vai demorar muito tempo". A cantora é mãe de Angelo, de 12 anos. Recentemente, ela deu indícios de que estaria noiva do empresário Rich Paul. "Não posso me casar com você porque já vou me casar", falou a artista para um fã que a "pediu" em casamento em um show. Veja Mais

'The Room Next Door' leva Leão de Ouro no Festival de Veneza; veja lista de vencedores

G1 Pop & Arte Brasil levou o troféu de Melhor Roteiro, por "Ainda Estou Aqui", o primeiro longa original Globoplay. Pedro Almodovar, vencedor do Leão de Ouro de 2024, por 'The Room Next Door', Joel C Ryan/Invision/AP A 81ª edição do Festival de Veneza chegou ao fim neste sábado (7). O principal vencedor foi o filme "The Room Next Door", dirigido pelo espanhol Pedro Almodóvar. O Brasil levou o troféu de Melhor Roteiro, por "Ainda Estou Aqui". Primeiro longa original Globoplay, o filme é dirigido por Walter Salles é inspirado na história real da brasileira Eunice Paiva, mãe de Marcelo, que passou 40 anos procurando a verdade sobre seu marido desaparecido, Rubens. 'Ainda estou aqui' ganha melhor roteiro em Veneza Veja abaixo a lista dos principais vencedores do Leão de Ouro: Leão de Ouro de Melhor Filme: "The Room Next Door", de Pedro Almodóvar Leão de Prata de Melhor Diretor: Brady Corbet, por "The Brutalist" Grande Prêmio do Júri: "Vermiglio", de Maura Delpero Prêmio Especial do Júri: "April", de Dea Kulumbegashvili Atriz: Nicole Kidman, por "Babygirl" Ator: Vincent Lindon, por "The Quiet Son" Roteiro: Murilo Hauser e Heitor Lorega, por "Ainda Estou Aqui" Prêmio Marcello Mastroianni (atuação iniciante): Paul Kircher, por "And their Children After Them" Assista ao trailer de 'Ainda Estou Aqui' Veja Mais

O impacto da suspensão do X para fãs, artistas e o mercado da música

G1 Pop & Arte Enquanto fãs estão tentando se reconectar em outras redes, artistas buscam reencontrar seus fãs brasileiros fora do X para não sofrer perdas durante divulgações de trabalhos e lançamentos futuros. A suspenção do X e o impacto para os fandoms Se a queda da rede social X está difícil para usuários comuns, imagina para os fãs de artistas que usavam a plataforma para se informar, defender e comentar os trabalhos de seus ídolos. Depois que o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão da rede de Elon Musk aqui no Brasil, fãs ficaram "órfãos" de informações e espaço para esse tipo de debate. Alguns já migraram para outras redes, como o Threads e o Bluesky. Mas o efeito está bem longe de ser comparado ao que acontecia no X. Leia mais: 5 perguntas para entender embate entre Elon Musk e Alexandre de Moraes Rivais do X: como abrir uma conta no Threads e no Bluesky A plataforma era um grande mural da cultura pop e um ótimo canal de comunicação entre fãs e artistas. Muitas páginas de fãs dedicadas a ícones internacionais eram administradas por internautas brasileiros. Por isso, fãs de música pop chegaram a comparar a queda no X no Brasil com a "destruição da biblioteca de Alexandria" ou com o "11 de setembro". Um certo drama e exagero sempre fizeram parte da raiz dos usuários do X -- e não seria diferente ao fazer esse tipo de comparação. Mas a verdade é que a queda da rede social no Brasil impactou fandoms no mundo inteiro. Antes mesmo de o X sair do ar por aqui, artistas e donos de páginas de fãs clubes já sinalizavam que algo iria mudar. A rapper americana Cardi B foi uma delas. Em sua rede, ela comentou que muitas de suas páginas de fãs estavam aqui no Brasil. A artista canadense Alessia Cara também se manifestou e disse que as fan pages de brasileiros fariam muita falta. Sevdaliza, cantora iraniana-holandesa, sentiu o impacto logo de cara, já que tinha um lançamento programado com duas brasileiras: Pabllo Vittar e Anitta. Ela lançou um remix da música "Alibi" nesta sexta-feira (6) e, claro, o mercado alvo era o Brasil. A divulgação foi feita toda pelas redes sociais. Dias antes do lançamento, exatamente quando o X foi suspenso no país, a cantora anunciou que estava criando uma página no Bluesky, uma das opções para os órfãos da rede do Musk. Ela disse que, por lá, os fãs brasileiros poderiam seguir acompanhando o trabalho dela. Para ter uma ideia da mudança no engajamento, esse post da Sevdaliza teve pouco mais de 100 curtidas. Antes, teria milhares. Cantoras internacionais se manifestam sobre suspensão do X no Brasil Reprodução/Twitter Segunda tela e vitrine cultural O X costumava ser a segunda tela de muita gente, que acompanha lançamentos de álbuns e clipes, esperam em filas virtuais de ingressos para shows, ou assistem a um novo episódio de uma série ou reality. É bastante comum e natural acompanhar um evento pop e ficar comentando o que está acontecendo em tempo real. A página se tornou uma grande vitrine cultural e um espaço para as pessoas saberem sobre o que as outras estão falando, ouvindo ou curtindo. Não basta ter uma diva favorita ou um novo álbum no repeat. Virou normal o internauta ir para o X e falar sobre o assunto. A rede também é famosa por ser uma boa fonte para saber como uma música está se saindo nas paradas pelo mundo. São muitos os perfis dedicados a postar o desempenho dos artistas nos charts, ou paradas de sucesso. Vários deles são administrados por brasileiros. Logotipo do X, antigo Twitter, na entrada do Supremo Tribunal Federal (STF) Ueslei Marcelino/Reuters Stan, o fã mais fervoroso Foi com a ajuda do X que o fã fervoroso ganhou uma nova definição mais turbinada: o stan. Essa expressão começou como uma coisa pejorativa, porque Stan é o nome de um personagem do clipe de Eminem dos anos 2000 que tinha uma admiração doentia pelo rapper. O termo Stan foi deixando de ser algo ruim e hoje é normal alguém dizer que é "stan da Billie Eilish" ou "stan da Taylor Swift", por exemplo. E o Brasil está cheio de stans. O país, que já é famoso por sua empolgação nos shows ao vivo, foi ganhando uma importância gigante nesse ambiente virtual. O Brasil é um dos mercados dominantes no X. Segundo a plataforma de dados Statista, trata-se da sexta maior base de usuários da rede, perdendo apenas para os Estados Unidos, Japão, Índia, Indonésia e Reino Unido. 'Please, come to Brazil' Bruno Mars grava v[ideo durante passagem pelo Brasil Reprodução/YouTube Os fãs brasileiros são tão conhecidos pelo engajamento de artistas internacionais, que o pedido para que eles venham ao país rendeu memes e já virou um clássico da internet. Existem comentários que dizem que se a página de um artista nunca recebeu um comentário dizendo "please, come to Brazil", esse artista não é amado o suficiente. Essa essência do fã brasileiro fez os tuiteiros virarem fundamentais para o funcionamento da cultura pop. Existe uma teoria super compartilhada que garante que o país foi indispensável na divulgação do lançamento do álbum ArtPop, da Lady Gaga, em 2013; e no apoio para o single "Fake Love" bombar, fortalecendo o retorno do grupo BTS em 2018. Preocupação no mercado Segundo o jornal Washington Post, antes mesmo da queda da rede no Brasil, funcionários de gravadoras e equipes de relações públicas focados no entretenimento já estavam começando a estudar o impacto que isso causaria nas divulgações e vendas. Não apenas as páginas dedicadas a alguns artistas sumiriam, mas também o fã menos fervoroso e obcecado, que entrava ali na rede mais para acompanhar o que estava em alta. O Brasil é um mercado forte da cultura pop e os fãs desse segmento se encontravam no X. Nesse processo todo de aprender um novo caminho de divulgação, os fãs estão tentando se reconectar em outras redes. E os artistas, tentando reencontrar seus fãs brasileiros fora do X. Sevdaliza lançou hit com Anitta, Pabllo Bittar e Yseult focada no mercado brasileiro Reprodução/Instagram Veja Mais

g1 Ouviu #291 - MC Hariel: da ousadia à superação

G1 Pop & Arte Em nova fase da carreira, o cantor lança álbum gravado ao vivo com nomes como Gilberto Gil e Péricles. Em entrevista ao g1, ele falou sobre o trabalho, sobre o cenário do funk e dos seus shows no Rock in Rio. MC Hariel é um dos nomes mais importantes do funk atual. Dono de sucessos como "Tem Café" e "Ilusão (Cracolândia)", ele lançou o álbum "Funk Superação", gravado ao vivo com participações que vão desde Gilberto Gil a Ice Blue, passando por Iza. Agora, o artista se prepara para duas apresentações no Rock in Rio. Hariel foi o convidado do g1 Ouviu ao vivo. Durante a conversa, ele falou sobre o passado difícil e o histórico familiar com as drogas, falou sobre a sexualidade no funk e como vê a cena hoje em dia. "Eu devia ter 6, 7 anos quando minha mãe buscou recuperação. Meu pai continuou. Sempre foi isso na minha vida. Uma hora ou outra, isso ia sair em algum lugar", afirmou o cantor ao falar sobre "Ilusão (Cracolândia)". "Foi minha vida toda, não foi um momento, uma fase." MC Hariel é entrevistado pelas jornalistas Juliene Moretti e Carol Prado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Veja Mais

Sergio Mendes morre aos 83 anos; veja repercussão

G1 Pop & Arte Músico conhecido por difundir a bossa nova morreu em Los Angeles, onde morava desde os anos 60. 'Descanse em paz, querido gênio', escreveu Milton Nascimento. Sergio Mendes durante o Heartland Festival, na Dinamarca, em 2023 Reprodução/Instagram Artistas e outras personalidades lamentaram nesta sexta-feira (6) a morte de Sergio Mendes, músico brasileiro conhecido por difundir a bossa nova, o samba e a MPB pelo mundo. Sergio Mendes, músico que espalhou a bossa nova pelo mundo, morre aos 83 anos Sergio morreu aos 83 anos em Los Angeles, onde morava desde os anos 60. A morte foi confirmada ao g1 pela família do pianista e a causa não foi revelada. Músico brasileiro que mais fez sucesso nos Estados Unidos em todos os tempos, ele colaborou com grandes ícones do jazz (Herb Alpert, Cannonball Adderley), com artistas do pop americano (Stevie Wonder, Justin Timberlake, Black Eyed Peas, John Legend) e da MPB (Carlinhos Brown, João Donato, Hermeto Pascoal). Veja, abaixo, a repercussão da morte de Sergio Mendes. Milton Nascimento, músico, no Instagram: Initial plugin text "Muito triste com a passagem do meu querido amigo Sérgio Mendes. Estivemos juntos em 2022, quando ele veio até o meu show, em Los Angeles, e nos divertimos muito nesse dia. Foram muitos anos de amizade, parceria e música, e ele estará para sempre comigo, em meu coração. Todo o meu amor à sua família. Descanse em paz, querido gênio." Gilberto Gil, músico, no Instagram: Initial plugin text "É com pesar que nos despedimos de Sérgio Mendes, um ícone da música brasileira. Além de deixar sua marca em tantas obras inesquecíveis, foi o produtor do Nightingale, álbum americano de Gil. Seu legado continuará a nos inspirar sempre." Carlinhos Brown, cantor, no Instagram: "Minha curiosidade e a busca em aprender com músicos de qualidade me levaram a conhecer Sergio Mendes através de seus álbuns. Eu já o admirava muito, junto a outros ídolos dele que eram meus também, como Johnny Alf e outros tantos grandes nomes. Afinal, é o brasileiro que tocou com Frank Sinatra, que gravou com Sarah Vaughan, Stevie Wonder e que sempre teve um pensamento jovem sobre a música. Ele lidava com a música como um adolescente, sempre em busca de descobertas. A vida me trouxe Sérgio. Sua chegada veio através de um telefonema. Ele pediu para ‘Meia-Noite’ (amigo músico) nos apresentar, e quando liguei para ele, foi muito solícito. Eu cantei a música “Magalenha” e comentei sobre “Mas que Nada”, de Ben Jor. Em uma semana, tive o prazer de conhecê-lo. Ele veio ao nosso bairro, o Candeal, em Salvador, e nós gravamos o primeiro álbum, “Brasileiro”, que tem a canção “Magalenha”, que levou o Grammy de Música Brasileira, ao lado de Ivan Lins, Guinga e Hermeto. 'Magalenha' virou um clássico da música de Sérgio, assim como “Mas que nada”. Mas todas essas músicas ele traduzia de um jeito particular, sempre colocando a marca Sergio Mendes. Ele foi o primeiro grande misturador da música mundial com a música do Brasil. Juntou os melhores e, é claro, sempre com a liderança de Gracinha Leporace. Ali ele transformou os ouvidos do mundo para entender melhor a música brasileira. Lembro que Sérgio sempre ouvia rádio de música jovem. "O que eu já vivi é bom e eu guardo bastante, mas eu me interesso mesmo pelo que está sendo feito de novo. Isso me alimenta e faz com que eu melhore tudo em mim", dizia. Ele tinha essa alma boa. Também me convidava para muitas coisas, grandes projetos internacionais. Nós fomos juntos ao tapete do Oscar em 2015, pois tínhamos feito a trilha do filme de animação “Rio”. Ele vai deixar bastante saudade, mas deixa um legado brilhante. Sérgio foi muito importante para o desenvolvimento das ações sociais no Candeal, sempre muito presente. Saía pelo Nordeste promovendo a cultura brasileira. Um grande músico, um grande cara. Sua partida se dá em uma sexta-feira, dia de Oxalá, a quem sua crença se fortalecia. Que ele mesmo seja uma luz junto a Deus. Que todos os espíritos de luz conduzam esse homem tão especial, tão inspirado. Oxalá Beô, Sergio Mendes, Emoriô, até um dia." Initial plugin text will.i.am, rapper americano, no Instagram: "Amizade eterna" will.i.am posta homenagem a Sergio Mendes Reprodução/Instagram John Legend, cantor americano, no Instagram: "Nós perdemos um músico maravilhoso e uma linda alma hoje. Sou muito grato por ter conhecido e trabalhado com o grande Sergio Mendes. Ele trouxe muito amor para o mundo e para todos que o conheceram. Eu amei ter feito música com ele, mas também por passar momentos em família com ele, Gracinha e Chrissy. Ele era um entusiasta de vinhos e comida e tinha uma infinidade de histórias fascinantes sobre todos os lugares em que ele esteve e todos os ídolos com quem ele se apresentou. Muito amor para Gracinha e toda sua família, além dos muitos amigos e fãs que o admiravam." Initial plugin text 'Um grande músico e um grande intérprete da música brasileira', diz Gabeira sobre Sergio Mendes Marcos Valle, músico, em entrevista ao g1: "Lamento profundamente. Sergio teve uma importância muito grande na música brasileira, em todos os sentidos. Somou-se à importância da bossa nova. Era um grande pianista, talentosíssimo." Herb Alpert, músico americano, no Instagram: Initial plugin text "Sergio Mendes, meu irmão de outro país, faleceu tranquilo. Foi um verdadeiro amigo e músico extremamente talentoso, que trouxe a música brasileira para o mundo inteiro, com elegância e alegria." Daniel Ganjaman, produtor musical, no Bluesky: "Sergio Mendes ????" Boninho, diretor de TV, no Instagram: Initial plugin text "Hoje perdemos meu querido amigo, um dos gênios da música brasileira, de Niterói, que ele tinha muito orgulho, para o mundo! Serginho… Sergio Mendes, fica em paz. Agora é hora de animar o céu com sua música e fazer uma festa com Tom Jobim, Frank Sinatra e outras estrelas da sua grandeza. A saudade já bateu forte." Ana Furtado, apresentadora, no Instagram: "Meu amado amigo e gênio da música se foi. Já dói demais a sua falta. Te amo, Sérgio. Descanse em Paz e continue fazendo música com os anjos aí em cima. Pra sempre no meu coração." Flavio Venturini, cantor, no Instagram: "Perdemos mais um gênio da música brasileira. Meus sentimentos aos familiares e amigos." Diane Warren, compositora americana, no Instagram: "Que notícia devastadora. Descanse em paz, meu amigo." Fafá de Belém, cantora, no Instagram: "Gênio." Sergio Mendes morre aos 83 anos nos EUA Veja Mais

'Manas', de Marianna Brennand, vence o GdA Director’s Award no Festival de Veneza

G1 Pop & Arte Longa, que foi ovacionado em sua exibição no Festival, aborda o delicado tema de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes na Ilha do Marajó. 'Manas', de Marianna Brennand, vence o GdA Director’s Award no Festival de Veneza Divulgação "Manas", filme que marca a estreia de Marianna Brennand em longas de ficção, venceu o GDA Director’s Award, principal prêmio da Giornate Degli Autori, no Festival de Veneza. O longa que foi ovacionado durante sua exibição na segunda-feira (2), aborda o delicado tema de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes na Ilha do Marajó. O anúncio da conquista do prêmio, que visa destacar obras autorais e cineastas emergentes com visão cinematográfica inovadora, foi feito nesta sexta-feira (6). "Estou transbordando de felicidade e emoção. Esse prêmio é importante para mim como diretora, para toda a equipe brilhante que fez esse filme, para todas as 'manas' do Pará, do Brasil e do Mundo. E é um prêmio que eu recebo em nome do nosso cinema brasileiro. Ele representa nossa força, nossa verdade, nossa ousadia e coragem em resistir assim como nossa protagonista resiste e reage bravamente", comemorou a diretora. "Reconheceram a importância de uma história que precisa ser contada, dividida, porque ela é brasileira, mas universal. É possível tocar as pessoas com delicadeza, sem trazer mais violência para quebrar ciclos e padrões. Foi preciso ter coragem para fazer esse filme e espero que Manas possa lançar luz e encorajar mulheres a quebrarem silêncios e o tabu perpetuado por anos sobre todas as mulheres do mundo. Axé Manas", seguiu Mariana. "Manas" é uma produção da Inquietude, em coprodução com Globo Filmes, Canal Brasil, Pródigo e Fado Filmes (Portugal). Protagonista estreante na atuação No longa, Marcielle, uma jovem de 13 anos que vive na Ilha do Marajó (PA), começa a entender que o futuro não lhe reserva muitas opções. O filme narra a história da jovem, que vive junto ao pai, Marcílio (Rômulo Braga), à mãe, Danielle (Fátima Macedo), e a três irmãos. Ela cultua a imagem de Claudinha, sua irmã mais velha, que teria partido para bem longe após "arrumar um homem bom" nas balsas que passam pela região. Conforme amadurece, Tielle vê ruírem muitas das suas idealizações e se percebe presa entre dois ambientes abusivos. Preocupada com a irmã mais nova e ciente de que o futuro não lhe reserva muitas opções, ela decide confrontar a engrenagem violenta que rege a sua família e as mulheres da sua comunidade. Selecionada para viver a protagonista Marcielle, Jamilli Correa não tinha qualquer experiência prévia com atuação e surpreendeu pela técnica que demonstrou ao longo de todo o processo. "Eu sempre brinco que ela foi atriz em vidas passadas. A gente só destravou algo que já estava dentro dela. A Jamilli é uma força da natureza. Ela tem um silêncio preenchido que imprime na tela muitas nuances e uma inteligência cênica impressionante, qualidades raras", elogia Mariana. Papel de Dira Paes foi construído baseado em pessoas reais Dira Paes interpreta a policial Aretha. O papel foi construído baseado em pessoas reais como o delegado Rodrigo Amorim, conhecido por combater a exploração sexual infantil nas balsas da região, e em Marie Henriqueta Ferreira Cavalcante, uma referência no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes na região Amazônica. Além disso, segundo a diretora, a personagem foi escrita especialmente para Dia. "Ela sempre foi um farol para mim, uma mulher que me inspira pelo seu ativismo, uma das grandes atrizes brasileiras e uma mulher paraense que conhece muito bem a realidade que abordamos no filme", comenta Mariana. A atriz também celebrou nas redes a conquista do prêmio. "Viva! Ganhamos melhor Filme da Giornate Degli Autori. É o cinema brasileiro." ‘Manas’, de Marianna Brennand, vence o GdA Director’s Award no Festival de Veneza Divulgação Veja Mais

Maior anfiteatro do país, patinação no gelo e até resort: detalhes do 'Imagine', projeto que prevê R$ 9,2 bilhões de impacto por ano no Rio

G1 Pop & Arte Expectativa é que iniciativa entre a Rock World, gestora do festival, e a Prefeitura do Rio de Janeiro gere 140 mil empregos. Projeto do 'Imagine' Reprodução/TV Globo O Imagine, projeto anunciado pela empresa que gerencia o Rock in Rio, pode se consagrar como o maior complexo de entretenimento da América Latina. A Rock World fez o anúncio nesta quinta-feira (5) e promete, junto com a prefeitura do Rio, manter o espaço do Parque Olímpico funcionando o ano todo. No local, devem funcionar 10 áreas diferentes, com capacidade para 100 mil pessoas por dia e 385 metros quadrados. O projeto prevê o maior anfiteatro do Brasil, que deve comportar 40 mil pessoas. Um dos objetivos é receber shows nacionais e internacionais com infraestrutura completa. Projeto do 'Imagine' Reprodução/TV Globo Entre as estruturas que farão parte do espaço está o Rock in Rio Factory, que será um local para aprender mais sobre as etapas de criação e realização de um grande festival. O Imagine Global Village Park será um parque de 57 mil metros onde os visitantes poderão visitar exemplos arquitetônicos de todo o mundo. A ideia é celebrar a capacidade de coexistir dos seres humanos e dialogar sobre a importância da paz. Projeto do 'Imagine' Reprodução/TV Globo Um dos destaques do espaço é a “Aldeia do Gelo”, uma pista de patinação no gelo com lojas de chocolates e outras atrações. O espaço deve abrigar ainda um parque temático, um espaço corporativo e um resort de 30 mil metros quadrados com 750 apartamentos, que estará integrado ao complexo. Rock in Rio anuncia criação do espaço 'Imagine' no Parque Olímpico Reprodução A expectativa, de acordo com os realizadores, é que o projeto gere um impacto econômico de R$ 9,2 bilhões na economia da cidade e mais de 140 mil postos de trabalho. O Rock in Rio acontece entre 13 e 22 de setembro, na Cidade do Rock. Travis Scott, Katy Perry, Shawn Mendes, Imagine Dragons, Avenged Sevenfold e Ed Sheeran são atrações principais. Conclusão em 2028 A previsão de conclusão do projeto é janeiro de 2028. Roberto Medina definiu o projeto, anunciado no ano em que o festival celebra 40 anos, como "um novo sonho". "Quando eu não estiver aqui, eu não quero ser simplesmente lembrado como o criador do Rock in Rio e do Imagine, mas quero ser lembrado como uma pessoa que não desiste do Rio de Janeiro", disse Roberto Medina. Projeto do 'Imagine' Reprodução/TV Globo O presidente da Rock World destaca que o espaço servirá para ressaltar o talento brasileiro e sua capacidade de mostrar o que o Rio de Janeiro tem de melhor. LEIA MAIS: Além de música: opções do que fazer no Rock in Rio vão de rolê gastronômico a áreas instagramáveis em 2024 Horários do Rock in Rio 2024: veja a programação completa dos shows em cada dia Line-up do Rock in Rio 2024: veja programação com as atrações de cada dia Veja Mais

Almério e Martins se animam e, no embalo do show da dupla no Rock in Rio, apresentam o vibrante single ‘Suma’

G1 Pop & Arte Até então inédita em disco, composição é valorizada pela produção musical feita por Rafael Ramos para a gravação programada para sair em 13 de setembro. Capa do single ‘Suma’, de Almério e Martins Carlos Cajueiro com arte de Leandro Arraes ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Suma Artista: Almério e Martins Cotação: ? ? ? ? ? Suma – música que Almério e Martins perpetuam em single agendado para 13 de setembro pela gravadora Deck, com capa que expõe os artistas pernambucanos em foto de Carlos Cajueiro – está longe de ser composição de arquitetura original. Ao contrário. Suma gera sensação de déjà vu. Mas surte ótimo efeito em disco. Composição de autoria de Martins, um dos expoentes da geração recifense revelada ao longo dos anos 2010, Suma é música animada que cai no suingue com letra imperativa. A música já faz parte dos shows da dupla, tendo entrado no roteiro no segundo semestre de 2023. Um ano depois, Suma ganha registro fonográfico oficial em single gravado e lançado no embalo do show que Almério e Martins farão no palco Global Village do Rock in Rio 2024 em 22 de setembro, último dos sete dias do festival. Com arranjo vibrante que faz Suma tangenciar a forma de um samba-reggae, a música chega valorizada ao disco pela produção musical orquestrada por Rafael Ramos – também responsável pelas programações – com metais arranjados pelo trombonista Marlon Sette, o toque da guitarra de Juliano Holanda, o baixo de Alberto Continentino e as percussões de Kainã do Jêje e Marcos Suzano, além dos teclados de Rodrigo Tavares. Essa big banda dá bem a medida do crescimento dos cantores no mercado da música. A união de Almério e Martins no palco deu liga. Ambos têm bem-sucedidos trabalhos individuais, mas paralelamente continuam juntos em cena com o show criado em 2020 no Recife (PE), sob direção musical de Juliano Holanda, para a 26ª edição do festival Janeiro de grandes espetáculos. A edição do single Suma e a vindoura apresentação no Rock in Rio sinalizam vida longa para a dupla. Veja Mais

'Coringa: Delírio a dois' recebe críticas negativas após exibição no Festival de Veneza

G1 Pop & Arte Filme estrelado por Joaquin Phoenix e Lady Gaga estreia no Brasil em 3 de outubro. Imprensa estrangeira chamou continuação de 'sem graça' e 'cautelosa demais'. Assista ao trailer de "Coringa: Delírio a Dois" "Coringa: Delírio a dois" recebeu críticas negativas da imprensa estrangeira após ser exibido no Festival de Veneza nesta quarta-feira (4) — apesar da longa ovação do público. O filme conta com o retorno do diretor Todd Phillips e do ator Joaquin Phoenix, como o vilão dos quadrinhos da DC, e tem estreia prevista no Brasil em 3 de outubro. A dupla já tinha trabalhado junta no grande sucesso de 2019, que bateu recordes ao arrecadar cerca de US$ 1,08 bilhão nas bilheterias mundiais. A adição da cantora Lady Gaga como uma nova versão da Arlequina (interpretada por Margot Robbie nos dois "Esquadrão Suicida") e elementos musicais elevaram ainda mais a expectativa pela continuação. A recepção da crítica estrangeira, no entanto, não foi tão boa quanto a do antecessor. "Delírio a dois" tem atualmente uma taxa de aprovação de 60% das 43 resenhas cadastradas no agregador Rotten Tomatoes. Em outro site do tipo, o Metacritic, o filme ostenta uma nota de 54 (de um total de 100), com 23 críticas. Grande parte dos principais veículos considerou o filme "sem graça", "cauteloso demais" e até "chato". Já quem gostou elogiou o romance e as atuações da dupla de protagonistas. Leia abaixo destaques de algumas das principais críticas do filme: Lady Gaga e Joaquin Phoenix em imagem de divulgação de 'Coringa 2' Divulgação 'Vanity Fair': "É surpreendentemente chato, um filme episódico sem sentido que parece desdenhar de seu público." BBC: "Dependendo de como você encara, esse exercício de desmistificação pode ser ousado ou irritantemente presunçoso, mas definitivamente não é muito divertido." 'Empire': "Tão doce e sedutor quanto é possível ser um romance musical entre dois psicopatas assassinos. Sua abordagem excêntrica não vai agradar a todos os tipos de fãs de histórias em quadrinhos, mas encontra uma esperança estranha e trágica toda sua." 'Hollywood Reporter': "Gaga é uma presença envolvente e viva, dividindo a diferença entre afinidade e obsessão, enquanto carinhosamente dá a Arthur uma dose de alegria e esperança que o faz cantar." 'Variety': "'Coringa: Delírio a dois' pode ser ambicioso e superficialmente ultrajante, mas, de uma forma básica, é uma sequência cautelosa demais." 'The Guardian': "Embora acabe sendo tão estridente, fatigante e muitas vezes completamente tedioso quanto o primeiro filme, há uma melhoria." 'New York Magazine': "Embora seja um musical de jukebox cujas seleções de músicas variam de Stevie Wonder às padrões da MGM, é perversamente dedicado a eliminar o máximo de prazer possível de seus momentos de música e dança." 'NME': "Phoenix está fantástico mais uma vez como Arthur, entregando uma performance física convincente e notavelmente que oscila à beira da insanidade por toda parte. Lady Gaga está igualmente boa como Harleen, despertando uma química palpavelmente insana com Phoenix." Veja Mais

Alzira E move águas passadas no disco ‘Senhora do tempo’ entre onze músicas inéditas compostas entre 1976 e 2022

G1 Pop & Arte Alzira E lança o álbum Senhora do tempo’ em 13 de setembro com onze músicas inéditas em 12 faixas José de Holanda com arte de Achiles Luciano sobre desenho de Alzira E Capa do álbum ‘Senhora do tempo’ José de Holanda com arte de Achiles Luciano sobre desenho de Alzira E ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Senhora do tempo Artista: Alzira E Cotação: ? ? ? ? Até pela própria natureza acústica, Senhora do tempo – álbum que Alzira E lança em 13 de setembro – resulta sem a potência sonora de alma roqueira dos dois discos gravados pela artista sul mato-grossense com o grupo Corte. Os álbuns Corte (2017) e Mata Grossa (2023) são títulos de peso literal e metafórico da discografia da irmã de Tetê Espíndola, com quem Alzira volta e meia se juntou para revolver raízes pantaneiras e sertanejas. Em Senhora do tempo, a artista recolhe 12 músicas que compôs entre 1976 e 2022, mas que nunca gravou. Onze são inteiramente inéditas em disco. A exceção é justamente a música-título Senhora do tempo, composta em 2004 e repaginada por André Abujamra no álbum Retransformafrikando (2007) com o título Senhores do tempo. “O tempo passou / Agora são águas passadas”, enfatiza Alzira nos versos da canção-título deste disco gravado de março a junho de 2024 no estúdio Submarino Fantástico, na cidade de São Paulo (SP), com captação do engenheiro de som Otávio Carvalho e produção musical de Marcelo Dworecki, baixista, guitarrista e – desde 2012 – colaborador de Alzira em discos e shows. São águas passadas que ocasionalmente movem assuntos que permanecem na pauta, caso de 1 ou 20 (1987), música até certo ponto atual nessa era digital em que o talento artístico é muitas vezes quantificado pelo número de seguidores e/ou ouvintes. A safra de sobras apresentadas por Alzira E em Senhora do tempo resulta mediana. Do ponto de vista melódico, não se identifica uma grande canção ao longo das 12 faixas. Até porque, se houvesse, certamente essa grande canção já teria sido gravada pela artista. Já o pulso da poesia lateja com alguma força em canções como Oitavo andar (“Da janela do oitavo andar / Salta uma lágrima suicida / A última gota sem gosto desgosto” – 2010) e Poros (“Somos todos os poros / Todos ímpares ases / Alguns pares nos ares / Asas do mesmo pouso” – 2021). Entre canções mais ou menos poéticas, há dois temas instrumentais. Composição mais antiga do repertório do álbum Senhora do tempo, Oriente (1976) é levada por Alzira E no toque de violão de 12 cordas. Já Beira brejo (2017) evoca um universo rural muitas vezes visitado pela artista em outras encarnações musicais. Em Senhora do tempo, disco que soa como produto de entressafra na colheita de Alzira E, o tempo se impõe implacável como o senhor da razão. Veja Mais

Brian May, do Queen, diz que teve um 'pequeno derrame' e perdeu temporariamente o controle do braço: 'Um pouco assustador'

G1 Pop & Arte Guitarrista disse que está bem e conseguirá voltar a tocar, mas está 'de castigo' por um tempo. Brian May, do Queen, diz que sofreu pequeno derrame. Rob Grabowski/Invision/AP Brian May, o guitarrista principal da banda de rock britânica Queen, revelou na quarta-feira que teve um "pequeno derrame" na semana passada, o que o fez perder temporariamente o controle sobre seu braço. May, 77, disse em um vídeo em seu site que estava "bem", mas que estava "de castigo" e foi aconselhado a não dirigir, voar ou fazer qualquer atividade que aumentasse muito sua frequência cardíaca. "Estou aqui para trazer a vocês, antes de tudo, uma boa notícia, eu acho, a boa notícia é que posso tocar guitarra depois dos eventos dos últimos dias", disse ele. "E digo isso porque estava em dúvida porque aquele probleminha de saúde que mencionei aconteceu há cerca de uma semana. Foi o que eles chamaram de um pequeno derrame e, de repente, do nada, eu não tinha nenhum controle sobre este braço." May disse que a experiência foi "um pouco assustadora", mas elogiou o "cuidado fantástico" que recebeu de seu hospital local em Surrey, sudoeste de Londres. “Eu realmente não quero [mensagens de] melhoras”, ele disse. “Por favor, não façam isso porque vai encher minha caixa de entrada e eu odeio isso!” May e Roger Taylor, o baterista do Queen, continuaram a se apresentar desde que o vocalista da banda, Freddie Mercury, morreu em 1991. Initial plugin text Veja Mais

Além de música: opções do que fazer no Rock in Rio vão de rolê gastronômico a áreas instagramáveis em 2024

G1 Pop & Arte Festival acontece na próxima semana no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Organização do evento promete entregar uma experiência além do line-up recheado de atrações. Teste de luz no Rock in Rio Thais Espírito Santo/g1 Para quem vai ao Rock in Rio, muito provavelmente a primeira ideia foi conferir o line-up do festival, recheado de estrelas como Ed Sheeran e Mariah Carey. Entretanto, a organização do evento se empenhou em criar uma experiência na Cidade do Rock, que foge do festival musical comum. Além dos quatro palcos para as apresentações musicais, o evento, que começa na próxima semana, conta com cinco brinquedos gigantes, áreas instagramáveis, a possibilidade de fotos no alto e uma espécie de Cidade da Comida, chamado de Global Village, inspirado nos seis continentes do mundo. O g1 conferiu de perto a montagem da Cidade do Rock, que fica na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e te conta por partes as principais opções, que não estarão nos palcos. Brinquedos e diversão Roda gigante do Rock in Rio 2024 Thais Espírito Santo/g1 O Rock in Rio 2024 conta com cinco brinquedos gigantes: Roda Gigante, Mega Download, Discovery, Tirolesa e Montanha Russa. Além de divertidos, a roda gigante, por exemplo, garante ótimas fotos – principalmente no entardecer. São mais de 40 estandes de ativações de marcas, que contam com brincadeiras, prêmios e brindes. O da Tim, por exemplo, vai oferecer interação com o palco. Da Roda Gigante, é possível ter uma visão panorâmica do Rock in Rio. Já a Montanha Russa, com sua altura de mais de 10 metros, leva adrenalina para os fãs. A tirolesa fica em frente ao palco Mundo e permite dar uma espiadinha dos cantores de um ângulo diferente da plateia. É obrigatória a apresentação de documento que comprove a idade. Para o acesso, as pessoas devem ter entre 50kg e 115kg. O Mega Drop, conhecido como Mega Download, é a maior torre de queda livre transportável no Brasil, que oferece aos usuários um percurso de subida suave e descida em queda livre de uma altura de 30 metros. A entrada é proibida para menores de 8 anos e pessoas com menos de 1,50m. O Discovery é um equipamento de fabricação italiana, que eleva 40 passageiros em movimentos circulares horários e anti-horários em dois eixos e alcança uma altura total de 20 metros. Os horários de funcionamentos das atrações devem ser consultados no aplicativo oficial do Rock in Rio - por onde, obrigatoriamente, é feito o agendamento da ida ao brinquedo. Não haverá fila por ordem de chegada no local. Gastronomia Montagem do espaço Global Village, na Cidade do Rock Thais Espírito Santo/g1 A Cidade do Rock tem mais de 40 pontos de alimentação, 27 bares, sendo 13 com operações de alimentação e bebidas. O festival também tem 176 bebedouros – gratuitos, conforme manda a lei - espalhados por todo o evento. O Global Village é como um vilarejo de restaurantes temáticos que vão do gelato italiano à comida americana e até um com decoração do Taj Mahal. O local foi inspirado nos seis continentes do mundo e é uma forma de abraçar a pluralidade do evento. Global Village, no Rock in Rio Gustavo Wanderley/g1 O Global Village terá controle de acesso, mas as áreas são climatizadas e têm locais para sentar e comer com uma certa calma. Além disso, há o Lounge, que terá um cardápio exclusivo todos os dias, assinado pela chef Elia Schramm. LEIA TAMBÉM Rock in Rio abre venda antecipada de comida e bebida no app, com chope a R$ 19, refrigerante a R$ 14; veja lista de preços No Bares Favela, 18 empreendedores foram selecionados pelo Sebrae para garantir lanches bem cariocas durante os 7 dias de evento. No Gourmet Square, serão oito estações com mais de 30 pratos salgados, doces e veganos. Há a possibilidade da compra antecipada de comidas e bebidas pelo app oficial do Rock in Rio. Veja preços. Global Village, no Rock in Rio Gustavo Wanderley/g1 Toda a decoração do evento foi pensada para gerar bons cliques para as redes sociais dos fãs, da posição dos palcos a elaboração dos espaços gourmets. Os estandes com ativações também costumam render bastante conteúdo para quem curte. Espaço no Global Village do Rock in Rio fazendo referência à Barcelona Thais Espírito Santo/g1 Veja Mais

'Os enforcados', filme com Leandra Leal e Irandhir Santos, ganha primeiro trailer; ASSISTA

G1 Pop & Arte Reencontro de atriz com diretor Fernando Coimbra, de 'O lobo atrás da porta', conta história de casal em thriller sobre jogo do bicho. Estreia está prevista para 21 de novembro. Assista ao trailer de 'Os enforcados' "Os enforcados", thriller estrelado por Irandhir Santos e Leandra Leal, ganhou seu primeiro trailer nesta quarta-feira (4). Assista ao vídeo acima. O filme também é o reencontro da atriz com o diretor Fernando Coimbra. A dupla trabalhou junta em "O lobo atrás da porta" (2013). No novo projeto, os atores interpretam um casal envolvido com o jogo do bicho em uma espiral de violência no Rio de Janeiro, em uma trama inspirada por "Macbeth", de William Shakespeare. O filme vai ser exibido no Festival de Toronto a partir desta sexta-feira (6). No Brasil, "Os enforcados" estreia nos cinemas em 21 de novembro. Veja Mais

Hit da banda Calcinha Preta ressurge sem as cores de Pabllo Vittar em faixa tardia do disco ‘Batidão tropical vol. 2’

G1 Pop & Arte Artista também desbloqueia ‘Planeta de cores’, versão de sucesso da cantora Laura Pausini, mas ambas as gravações pouco acrescentam ao álbum. ? OPINIÃO ? No esfacelamento cotidiano dos discos, imposição de um mercado fonográfico que opera de forma cada vez mais volátil, vale lançar álbum com faixas bloqueadas que somente serão liberadas mais tarde. É por isso que somente na noite de ontem, 3 de setembro, Pabllo Vittar apresentou três das duas faixas do disco Batidão tropical vol. 2 (2024) até então indisponíveis para audição. O álbum foi lançado em 9 de abril. Se a terceira faixa é feat com Duda Beat que ficará disponível somente em outubro, já é possível escutar Hoje à noite e Planeta de cores. Sucesso da Calcinha Preta, banda sergipana de forró eletrônico, Hoje à noite ressurge sem as habituais cores tropicais de Pabllo em gravação de tom similar ao do registro original apresentado pela banda Calcinha Preta em disco de 2004. O cantor cearense Nattan, mais conhecido como Nattazinho, participa da faixa. Hoje à noite é versão em português – escrita por Nelson Nascimento – de Alone (Billy Steinberg e Tom Kelly), música lançada em 1983 e amplificada pela regravação feita pela banda Heart em 1987. A abordagem de Hoje à noite por Pabllo Vittar foi feita com produção musical de Maffalda, Rodrigo Gorky e Zebu. O mesmo trio de produtores deu forma à faixa Planeta de cores. Essa música também foi lançada em 2004 pela banda cearense Forrozzão Tropykália com sucesso restrito ao nordeste do Brasil. Planeta de cores é versão em português – escrita por Carlinhos Gabriel – de Ascolta Il tuo cuore (Vito Mastrofrancesco, Alberto Mastrofrancesco, Alfredo Rapetti Mogol, Fabrizio Pausini e Charles Cohiba), canção italiana apresentada ao mundo na voz de Laura Pausini no terceiro álbum de estúdio da cantora, Le cose che vivi (1996). Pabllo Vittar revisita Planeta de cores ao lado de Carlinhos Tropykalia e Mara Pavanelly. A rigor, tanto Hoje à noite quanto Planeta de cores pouco acrescentam à vivaz paleta de cores do disco Batidão tropical vol. 2. Resta saber se o dueto com Duda Beat vai justificar o bloqueio da terceira faixa lacrada do álbum... Veja Mais

Quem é Tyla? Sul-africana tem 'dancinhas' virais, jeitinho de diva pop e traz amapiano ao Rock in Rio

G1 Pop & Arte Cantora de 22 anos emplacou sucessos em vários países, incluindo o Brasil. Tyla se apresentará no palco Sunset, dia 20 de setembro, no Rock in Rio. Amy Harris/Invision/AP No dia 20 de setembro, Tyla vai subir ao palco do Rock in Rio pela primeira vez. Se você não conhece esse nome, não se preocupe - ela não era exatamente famosa aqui, e em muitos lugares, até o ano passado. A história dela é como de muitos outros artistas: bastou uma música para que a jovem sul-africana chamasse a atenção do mundo. Com "Water", faixa que viralizou no TikTok em 2023, ela foi de sucesso local a fenômeno global. E a julgar pelo álbum de estreia, Tyla está longe de ser uma "one hit wonder". LEIA MAIS: Tudo que você precisa saber antes do Rock in Rio A vez do pop africano: hits e novas divas mostram força do estilo Talentosa e bem assessorada, Tyla vem dando os passos certos na carreira, considerada uma das principais revelações de 2023. E se você ainda não a conhece, vale a pena conhecer. De Joanesburgo ao Rio Desde criança, Tyla já cantava e se apresentava em shows de talentos na escola. Em seu canal do YouTube, ainda há alguns covers que a cantora fez quando tinha somente 9 anos. Em 2018, Tyla conseguiu um empresário e passou a frequentar estúdios de gravação. Ela teve que convencer seus pais, que só deixaram a cantora correr atrás de seu sonho por um ano - se não desse certo, a jovem teria que voltar a estudar. Como você deve ter imaginado, Tyla não precisou voltar aos estudos. O single de estreia da artista, "Getting Late", foi lançado em 2019 e já fez sucesso na África do Sul. Dois anos depois, Tyla assinou um contrato global com uma gravadora, a Epic Records. E foi sob o selo que ela lançou “Water” em julho de 2023, música que a garantiu sucesso global. A faixa viralizou no TikTok (divulgada com um desafio de “dancinha” envolvendo uma garrafa d'água) e alcançou o top 10 em mais de 10 países, incluindo os Estados Unidos e a África do Sul. No Brasil, a faixa foi certificada como diamante. Mas Tyla não ficou restrita ao hit, e soube surfar na onda do sucesso para continuar no radar. Nos meses seguintes, ela consolidou sua imagem de nova popstar: venceu o Grammy de Melhor Performance Música Africana com "Water", se apresentou em programas estadunidenses e até apareceu no Met Gala, com um dos vestidos mais comentados da noite. Tyla no Met Gala 2024 Jamie McCarthy/Getty Images/AFP Tudo isso preparou bem o terreno para "Tyla", seu primeiro (e único) álbum, lançado em março de 2024. O disco foi muito bem recebido pelos críticos, com uma média de 84% no Metacritic. É um álbum vibrante, solar, e emplacou novos sucessos para a cantora, como a faixa "Jump". ‘Pop-iano’: o amapiano pop de Tyla À primeira vista, Tyla lembra as cantoras de R&B dos anos 2000, como Cassie e Ciara. Mas musicalmente, a sul-africana tende ao amapiano, gênero musical dançante que nasceu na África do Sul em meados dos anos 2010 e mescla deep house, jazz e kwaito. Três músicas para entender a força do pop africano Tyla traz o gênero com uma roupagem mais comercial: segundo a cantora, ela faz “pop-iano”, um amapiano com ares de pop contemporâneo. Ela também compõe em inglês, o que facilita a difusão de suas músicas nas rádios (na África do Sul, muitas músicas do gênero são escritas em idiomas originários, como Zulu e Tswana). O som já ultrapassava a fronteira sul-africana há anos. Artistas como Beyoncé e Drake incorporaram elementos do amapiano em álbuns recentes, enquanto o gênero também conquistava festas de música eletrônica, com apelo dançante e alto astral. Mas Tyla, que vem do país do amapiano e tem o jeitinho de diva pop, acabou se tornando uma embaixadora perfeita para levar o gênero às rádios. Ao vivo, a cantora traz todos os elementos de um bom show pop: músicas contagiantes, canto afinado e muitas coreografias - uma delas, inclusive, se tornou um novo "desafio" no TikTok. Tyla se apresenta no dia 20, às 17h50, no palco Sunset. Tyla em sessão de fotos para o álbum 'Tyla'. Divulgação Veja Mais

A beleza de Clara Nunes em imagem icônica resplandece em Camila Pitanga

G1 Pop & Arte ? COMENTÁRIO ? Admiradores de Clara Nunes (1942 – 1983) identificam de imediato a referência de Camila Pitanga na foto postada hoje, 3 de setembro, pela atriz carioca em rede social. Ao tirar do baú uma foto antiga, Camila reproduz uma das imagens mais icônicas da cantora mineira no ensaio feito pela atriz no Estúdio Baldan com o fotógrafo Raphael Tepedino. Em 1982, ao posar para as fotos promocionais do que seria o último álbum da artista, Nação, Clara Nunes adornou com flores o penteado afro que usava desde 1980. Essa imagem se tornou emblemática e ficou cristalizada na memória dos fãs da cantora, até porque Clara morreria cerca de um ano depois, em abril de 1983. A beleza de Clara Nunes nessa imagem resplandece no retrato postado por Camila Pitanga, atriz que tem profunda admiração por Clara Nunes. Tanto que já fez outros ensaios com evocações da figura da Mineira Guerreira. A imagem de Camila Pitanga com as flores no cabelo é uma das fotos que a atriz vem postando em rede social desde ontem, para deleite de atrizes e cantoras como Ana Beatriz Nogueira, Áurea Martins, Debora Bloch, Letícia Sabatella, Maria Fernanda Cândido, Mônica Salmaso, Paloma Duarte, Paula Santoro e Teresa Cristina, entre outros nomes que publicaram comentários elogiosos nos posts de Camila. De fato, o ensaio ficou deslumbrante. Clara Nunes presente! Clara Nunes (1942 – 1983) em foto de 1982, feita no ensaio que inspirou Camila Pitanga Wilton Montenegro / Divulgação Veja Mais

Bloco Cordão do Boitatá faz excelente Carnaval fora de época ao pôr na rua a sequência do álbum ‘Dos pés à cabeça’

G1 Pop & Arte Abordagem de jongo do Morro da Serrinha emociona em disco instrumental que vai além do samba em repertório que inclui frevos, maxixe e ijexá. Cordão do Boitatá lança o álbum ‘Dos pés à cabeça – Na rua’ na sexta-feira, 6 de setembro, com boas abordagens de 14 temas carnavalescos Micael Hocherman / Divulgação Capa do álbum ‘Dos pés à cabeça – Na rua’, do Cordão do Boitatá Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Dos pés à cabeça – Na rua Artista: Cordão do Boitatá Cotação: ? ? ? ? 1/2 ? É inevitável que, sem o calor e o coro dos foliões, blocos perdem parte da animação quando transpõem o som das ruas para os estúdios de gravação de discos. Dado esse desconto, é justo afirmar que o Cordão do Boitatá faz excelente Carnaval fora de época no álbum Dos pés à cabeça – Na rua. Sequência do (ótimo) álbum subintitulado Na praça e lançado em 2 de fevereiro, o disco Dos pés à cabeça – Na rua vai para o mundo na sexta-feira, 6 de setembro, em edição da gravadora Biscoito Fino, com 14 faixas orquestradas com mix de instrumentos de sopros com o arsenal percussivo da bateria de uma escola de samba. Bloco carioca que brinca o Carnaval desde 1996, o Cordão do Boitatá se escora em repertório de antigos Carnavais, puxando fio de tempos imemoriais que passa pela África e por New Orleans (EUA) na cadência de African market (Abdullah Ibrahim, 1980) – em levada recriada pelos percussionistas do grupo – e desembarca no Rio antigo através do maxixe Cheguei (1938), tema de Pixinguinha (1897 – 1973), autor do arranjo adaptado por Thiago Queiroz. O ancestral Rio africano é evocado no emocionante registro do jongo Vapor da Paraíba (Vovó Tereza e Mestre Fuleiro), gravado com as vozes de Deli Monteiro e Lazir Sinval, ambas integrantes do grupo Jongo da Serrinha, polo de cultivo e resistência das tradições do gênero no Morro da Serrinha, no subúrbio carioca. Sem brincar demais com as músicas, o bloco acerta nas sutis novidades das gravações, todas instrumentais, com exceção do jongo. O xote Eu só quero um xodó (Dominguinhos e Anastácia, 1973) ganha toque de ijexá enquanto a marcha A jardineira (Humberto Porto e Benedito Lacerda, 1938) floresce com a pulsação do frevo e uma suposta cadência de reggae que jamais desfiguram a música, hit folião há quase 90 anos. E por falar em frevo, Cocada (Lourival Oliveira, 1967) ganha sabor forrozeiro com adição de sanfona no arranjo. Se o samba Maracangalha (Dorival Caymmi, 1956) ressurge em formato arrasta-povo com os sopros orquestrados por Josimar Carneiro, o afrosamba Canto de Iemanjá (Baden Powell e Vinicius de Moraes, 1966) perde potência e a força espiritual na abordagem do Boitatá. Já o samba-exaltação Tem capoeira (Batista da Mangueira, 1973) chama o povo de volta para o disco na pegada do arranjo turbinado pelos metais orquestrados por Kiko Horta e Thiago Queiroz. O samba da Mangueira tem mais poder incendiário do que a gravação do frevo de rua Cabelo de fogo, obra-prima do compositor pernambucano José Nunes de Souza (1931 – 2016), o Maestro Nunes. O arranjo é do mesmo Maestro Duda que orquestrou Madeira que cupim não rói (Capiba, 1963), mais uma incursão do Boitatá pelo repertório da folia pernambucana. Gravado nos Estúdios Fibra no Rio de Janeiro (RJ), sob direção do percussionista Quininho da Serrinha e sob direção musical de Kiko Horta, o álbum instrumental do Cordão do Boitatá fecha o Carnaval fora de época com o samba Tristeza (Nilton de Souza e Haroldo Lobo, 1966), cuja melancolia dos versos sempre foi abafada nas ruas e salões pela força aliciante da melodia. Enfim, a animação da rua pode ser maior, mas é inegável que Dos pés à cabeça – Na rua é (mais um) grande disco do Cordão do Boitatá. Veja Mais

Como cachê de Filipe Ret foi de R$ 500 para R$ 500 mil: 'A energia da rua me escolheu'

G1 Pop & Arte Rapper carioca celebra 15 anos de carreira e se apresenta nos dias 19 e 21 de setembro. Ao g1, ele comenta 'sonho' de tocar em dois dias do festival e repassa 15 anos de carreira. Foi nas ruas do Catete, bairro do Rio de Janeiro, que Filipe Ret encontrou sua voz no na música. Entre jogos de bola e taco na subida da favela do Santo Amaro, o rapper de 39 anos viveu uma infância moldada pela energia das ruas ao som do funk carioca. Agora, com 15 anos de carreira, ele sobe aos palcos do Rock in Rio, em outro canto da cidade, na Barra da Tijuca, nos dias 19 e 21 de setembro. "Eu sempre fui mais valorizado na rua do que em qualquer lugar", compara, em entrevista ao g1. Para ele, ser reconhecido pela primeira vez como "Ret" — alcunha usada em suas pichações — foi um momento de visão e autodescoberta. “Eu sou famoso desde aquele dia. Toda fama derivada disso foi uma extensão daquele momento. Eu me sinto até hoje um pichador divulgando frase de pichação. A energia da rua me escolheu e eu tive a intuição de seguir por esse caminho”. VÍDEO AQUI Suas rimas na Batalha do Real, em 2002, na Lapa, foram fortalecidas por figuras como Cidinho & Doca, Claudinho & Buchecha, além dos funks clássicos do DJ Malboro. Segundo Ret, o gênero abriu as portas para o rap nas favelas do Rio. "Eles criaram essa radicalidade", afirma o rapper, citando a importância de pioneiros, como Catra, Sapão e MC Marcinho, na formação do seu estilo e identidade musical. Além das influências do funk, Ret destaca também figuras como Mano Brown, Marcelo Falcão, D2 e MV Bill, ícones que inspiraram sua trajetória no rap. Ret decidiu viver da música quando fechou seu primeiro show por R$ 500. Essa experiência, mesmo realizada na rua devido a contratempos, foi um marco inicial que o impulsionou a perseguir sua carreira musical com ainda mais determinação. “Lembro de contar valorizando cada nota, vendo o meu primeiro dinheiro com o rap entrar. Hoje [o cachê] tá R$ 500 mil”. Filipe Ret corta cabelo em sua cobertura no Catete, no Rio de Janeiro Stephanie Rodrigues/g1 “O mais importante mesmo foi as favelas abraçarem, porque depois disso, o bagulho andou firme.” Com uma carreira que ganhou destaque através de hits como "Neurótico de Guerra", "Invicto" e "Vivendo Avançado", Ret conquistou não apenas os palcos, mas também o reconhecimento de seu maior público: sua família. "Minha maior conquista é ver meu pai e meu filho como meus fãs". Ret se orgulha de dividir com eles o prêmio de melhor álbum de 2022 com “LUME” no Prêmio Multishow e a indicação ao Grammy Latino na categoria “Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa” com a música “Good Vibe”, parceria com Caio Luccas. Os 15 anos de carreira foram celebrados no DVD "FRXV (Ao Vivo)", cujo ábum ganhou Disco de Ouro. "Eu me emocionei muito (...) No primeiro dia, quando eu estava entrando com a McLaren e a porta [do carro] tava abrindo, eu tive uma crise de choro, uma crise emocional. Tive que falar: 'Socorro, tenho que me concentrar'. Depois tudo fluiu (...) Foi só benção", conta o rapper sobre essa entrega que, segundo ele, é uma vitória não só do artista, mas também de toda a equipe a favor do projeto. Filipe Ret recebe o g1 em sua cobertura no Catete, no Rio de Janeiro Stephanie Rodrigues/g1 Agora, chegou a vez do fundador da gravadora Nadamal Records comemorar outro sonho, compartilhado em um tuíte há 11 anos. Para Ret, cada passo na sua carreira até o palco do Rock in Rio aconteceu naturalmente, não apenas como resultado de sua música, mas também de sua filosofia de vida. "Eu acho que as pessoas têm que aproveitar a energia da rua que tem dentro delas para fazer as coisas acontecerem, porque quando você se coloca fechado dentro de alguma bolha da sociedade, você não consegue pensar de forma realmente poderosa. Pela energia da rua, você consegue" Com um legado que o transformou em um dos maiores rappers da cena, Filipe Ret continua a escrever sua história, uma rima de cada vez, levando sua voz das ruas do "TTK" — língua criada no bairro em que cresceu — para os palcos do maior festival do país. *Estagiária sob supervisão dos repórteres Matheus Rodrigues e Stephanie Rodrigues. Veja Mais

'Sunny' é a melhor série que você não está vendo

G1 Pop & Arte Rashida Jones consegue sua melhor atuação em adaptação de livro que mistura luto, yakuza, robôs e comédia; leia análise do g1. "Sunny" é uma das melhores séries novas de 2024, senão a melhor. A adaptação do livro de mesmo nome chega ao último episódio nesta quarta-feira (4) – e é provável que você não esteja assistindo. A série que mistura luto, robôs, máfia japonesa e comédia não entra no top 10 das produções mais vistas no Brasil de sua plataforma, a Apple TV+. Nos Estados Unidos, aparece um pouco acima, na oitava posição. A melhora aparente não significa tanto. Com cerca de 25 milhões de assinantes estimados em todo o mundo, o serviço de vídeo da fabricante de eletrônicos é um dos menos acessados em ambos os países. Ou seja, tem muita gente perdendo a belezinha que é "Sunny" – mais do que a melhor atuação de Rashida Jones ("Parks and Recreation"), os nove episódios até aqui emocionam, divertem e oferecem ideias originais em medida quase igual. Além de uma abertura incrível, tanto no visual quanto no auditivo, daquelas que ninguém pode pular. Quer dizer, poder pode, mas não deveria. Nishijima Hidetoshi em cena de 'Sunny' Divulgação A história e a origem de 'Sunny' Em "Sunny", uma de nossas nepoatrizes favoritas (o Jones vem de seu pai, Quincy, o produtor lendário) interpreta Suzie, uma mulher que perdeu o marido (Nishijima Hidetoshi) e o filho em um acidente de avião. Enquanto tenta preencher o vazio no fundo de uma garrafa, ela precisa lidar com o desprezo que tem por Sunny, um robô doméstico deixado de herança, entender o interesse da yakuza na máquina e dar atenção à sogra insensível (Judy Ongg). A série criada por Katie Robbins (roteirista em "The Affair") adapta de uma forma meio livre a premissa do livro de mesmo nome, originalmente chamado de "The Dark Manual", publicado por Colin O'Sullivan em 2023. Irlândes que mora no Japão – a protagonista compartilha a mesma nacionalidade no livro –, ele ganhou em 2018 o Prix Mystère de la critique, um prestigiado prêmio francês, com sua primeira obra. Annie the Clumsy e Rashida Jones em cena de 'Sunny' Divulgação Por que ver? A escalação de Jones para o papel, uma beberrona que não saberia lidar com relações humanas no geral mesmo sem o luto avassalador que sente, é tão improvável quanto certeira. De fato, por mais que fosse quase impossível pensar na atriz em um papel do gênero pelo seu currículo, "Sunny" deixa claro desde o primeiro episódio que ela nasceu para a personagem. Ela sempre esteve bem em tudo o que fez, e emprestou um carisma praticamente inesgotável a comédias mais escrachadas como "The Office" ou "Parks and Rec". Quem diria, no entanto, que na melancolia encontraria seu verdadeiro lar. A americana é acompanhada por um dos melhores elencos de apoio do ano. A começar pela robô, que equilibra um design incrível com a dublagem desconcertante de Joanna Sotomura (uma atriz menos conhecida que merece mais chances em frente à câmera). Além das duas protagonistas, a série ainda conta com grandes atuações de veteranos como Nishijima (do maravilhoso "Drive my car") Ongg e Kunimura Jun (do também excelente "O lamento"). A outra novata Annie the Clumsy (sim, este é o nome artístico da japonesa) é o elo mais fraco, com uma personagem que nunca consegue passar totalmente do clichê do "maluquinha". O final da história, no entanto, pode mudar esse status. Judy Ongg e Kunimura Jun em cena de 'Sunny' Divulgação Mas não é só isso "Sunny" enfileira grandes conquistas. A abertura cheia de estilo, embalada por uma música grudenta que não sai da cabeça mesmo de quem não fala japonês, serve como aviso: a série tem cuidado único com detalhes. Filmar na cidade japonesa de Quioto obviamente faz a diferença, algo provavelmente permitido pelos bolsos sem fundo da Apple, mas a produção apresenta cenários belíssimos e faz escolhas certeiras de design. Da casa de Suzie aos celulares semi futuristas com toques analógicos, "Sunny" apresenta um mundo que convida o espectador. Tudo isso culmina em episódios belíssimos que focam em fios narrativos específicos para encontrar soluções inesperadas para mistérios que, desde o começo, assombram o público. O nono, lançado no último dia 28 de agosto, poderia ser 10 minutos de diálogos expositivos ou um flashback insosso – mas prefere adotar o formato de um gameshow japonês sem pé nem cabeça da melhor qualidade. O envolvimento da yakuza na trama poderia ser menos exagerado, é verdade, mas não chega perto de prejudicar o resultado de forma significativa. "Sunny" é a melhor série que você (provavelmente) não está vendo. Mas ainda dá tempo. Sunny em cena de 'Sunny' Divulgação Veja Mais

Estação de Londres rompe tradição de 'retorno a Hogwarts' e fãs de 'Harry Potter' se revoltam

G1 Pop & Arte Grupo se reuniu esperando ouvir tradicional anúncio do Expresso de Hogwarts, mas nada aconteceu e estação foi tomada por vaias; veja vídeo. 'Expresso de Hogwarts' não é anunciado em estação, e fãs de Harry Potter se decepcionam A estação de trens King's Cross, em Londres, foi tomada por vaias de fãs de "Harry Potter" depois de romper uma tradição anual que marca o início do ano acadêmico em Hogwarts, a escola de magia retratada nos livros do bruxinho. O grupo se reuniu no local neste domingo (1º) esperando ouvir uma mensagem no sistema de som anunciando a partida do fictício Expresso de Hogwarts. Nas obras de J.K. Rowling, os alunos atravessam uma parede de tijolos entre as plataformas 9 e 10 da estação, para tomar o trem na plataforma mágica 9¾, antes do retorno às aulas. Um vídeo postado nas redes sociais mostra uma multidão ansiosa fazendo uma contagem regressiva e, em seguida, vaiando a estação quando nada acontece. O Expresso de Hogwarts aparece no filme Harry Potter e a Câmara Secreta EVERETT COLLECTION/ ALAMY Em 2023, o anúncio no sistema de som e a exibição do Expresso de Hogwarts nos painéis de partida da King's Cross reuniu centenas de fãs empolgados no dia 1º de setembro. Em julho deste ano, a Warner Bros Discovery, dona da franquia "Harry Potter", divulgou um comunicado avisando que a mesma celebração não aconteceria em 2024. “A partir de 1º de setembro, os fãs são fortemente desencorajados a viajar para King's Cross, pois não haverá evento, painel de embarque ou contagem regressiva na estação", disse a empresa. Veja Mais

Karol G leva megaprodução ao Rock in Rio para tentar emplacar no Brasil; veja como será o show

G1 Pop & Arte Popstar latina enfileira recordes, mas ainda pena para conquistar maior mercado da América do Sul. Performance no festival deve incluir tubarão gigante, pulseirinhas de luz e convidados. O show no Rock in Rio, no dia 20 de setembro, será mais um passo de Karol G na tentativa de conquistar o Brasil. A cantora colombiana enfileira recordes e domina paradas no restante do continente, mas ainda pena para emplacar suas músicas no maior mercado da América do Sul. Nascida em Medellín, Karol lançou seu álbum de estreia, "Unstoppable", em 2017. Dois anos depois, viralizou com o hit "Tusa", parceria com a rapper Nicki Minaj. Mas foi no quarto trabalho de estúdio, "Mañana Será Bonito" (2023), que a cantora mudou de patamar na carreira. O disco foi o primeiro em espanhol, feito por uma mulher, a chegar ao topo da parada americana e, em 2024, ganhou um Grammy de música urbana, inédito na carreira da artista. A turnê global do álbum foi a primeira de uma artista latina com a maior parte das apresentações acontecendo em estádios. No ano passado, Karol foi a campeã latina de bilheteria, ao arrecadar US$ 155,3 milhões em ingressos. Ela encerrou a série de mais de 60 shows em julho, com um mega espetáculo para 65 mil pessoas em Madri, na Espanha. Transmitida ao vivo, a performance foi assistida por mais 1 milhão de pessoas on-line. Karol G em turnê 'Mañana Será Bonito' em São Paulo. Catarina Walter/Ticketmaster Brasil Em maio, a turnê passou pelo Brasil e conseguiu juntar cerca de 13 mil pessoas em apresentação única no Centro Esportivo Tietê, em São Paulo. No palco, mesmo diante de um público bem menor que o habitual, ela celebrou: "São 13 mil pessoas aqui esta noite, mas eu acho que no futuro vão ser muito mais." Tubarão e pulseirinhas A profecia se realizou rápido, e a cantora vai mesmo ter a oportunidade de se apresentar para mais gente no Rock in Rio. Mesmo com a turnê "Mañana Será Bonito" já encerrada, ela deve levar ao festival o mesmo conceito e parte da megaprodução de seu show recordista. O cenário deslumbrante inclui enormes telões mostrando animações com os personagens da capa do álbum que dá nome à turnê, um tubarão gigante no palco, plataformas móveis e uma longa passarela. O show também tem laser, fogos de artifício e pulseirinhas de luz no público. Tudo é coreografado no tempo certo para compor uma espécie de conto de fadas, que é o fio condutor da apresentação de Karol: a história da sereia de cabelos cor-de-rosa Carolina (nome verdadeiro da artista), numa jornada de redescoberta após ter seu coração congelado. No show em São Paulo, uma narração em português ajudou a guiar a plateia. Karol G em turnê 'Mañana Será Bonito' no México Eduardo Verdugo/AP A colombiana costuma começar o setlist com "TQG", um dos maiores sucessos do álbum "Mañana Será Bonito", gravado com Shakira. No palco, ela mescla mensagens de empoderamento com músicas de sofrência, como "Amargura", que poderia muito bem ser um feminejo, mas é um reggaeton. A artista é acompanhada por dançarinos e uma banda formada só por mulheres. Ela canta sobre as bases pré-gravadas, que são comuns em shows de pop, onde é preciso coordenar música, performance e dança. Mas sua voz potente se sobressai, sobretudo numa parte mais lenta do show, com "Ocean" (Karol geralmente canta essa sentada numa nuvem) e a bossa nova "Mercurio". Nas canções mais dançantes, como os sucessos "Qlona" e "Provenza", movimentos de câmera criativos criam imagens hipnotizantes de Karol e seus dançarinos no telão. Toque brasileiro Outra faixa que deve aparecer na apresentação do Rock in Rio é o remix do funk "Tá Ok", de Kevin O Chris e Dennis DJ. Karol G e o conterrâneo Maluma participam da versão, lançada em agosto do ano passado. "Eu adorei essa música. Escutei muitas e muitas vezes", disse a cantora no show de maio em São Paulo. Ela recebeu Kevin e Dennis no palco e os dois tiveram espaço para apresentar músicas próprias. Pabllo Vittar sobe ao palco em show de Karol G em São Paulo. Gabriel Renné/Divulgação Quem também apareceu foi Pabllo Vittar. Entre passos de dança ousados, ela cantou um remix de "Sua Cara", gravado por Karol com o Major Lazer em 2018. "Ela arrasou, fez umas coisas que eu não conhecia", disse a colombiana, impressionada com o desempenho da brasileira. Pela proximidade com os artistas locais, existe a expectativa de que a cantora leve convidados ao show do Rock in Rio. Uma novidade na apresentação vai ser a inclusão do hit "Si Antes Te Hubiera Conocido". Lançado por Karol em junho deste ano, o merengue é atualmente a 7ª música mais ouvida do mundo no Spotify -- mas não aparece no ranking do Brasil. Veja Mais

Obi Ndefo, ator de 'Jornada nas Estrelas' e 'Dawson's Creek', morre aos 51 anos

G1 Pop & Arte Ator ficou conhecido por papéis em séries de televisão nos anos 90. Ele perdeu as duas pernas em um acidente em 2019. Obi Ndefo em 'Dawson's Creek'. Reprodução O ator Obi Ndefo, que participou das séries "Dawson's Creek" e "Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine", morreu aos 51 anos. A informação foi confirmada pela irmã do ator, Nkem Ndefo, no último sábado (31). A causa da morte não foi divulgada. “De coração partido pela perda do meu irmão mais novo, e sabendo que ele finalmente está em paz”, escreveu Nkem em uma publicação no Facebook. Obi perdeu as duas pernas em 2019, após um acidente de atropelamento e fuga em Los Angeles. Desde então, ele atuava como professor de yoga e passou a focar em sua recuperação. O ator, de origem nigeriana, era formado em teatro pela Universidade de Yale. Ao longo de sua carreira, ele participou de várias séries de televisão, como "Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine", "Dawson's Creek", "Stargate SG-1", "The Wayans Bros", "The Jamie Foxx Show" e "3rd Rock from the Sun". Veja Mais

No mais...

Ingressos para retorno do Oasis se esgotam em poucas horas

G1 Pop & Arte O comunicado foi feito pela banda após portais apresentam grandes filas de espera e mensagens de erro ao longo do dia. Shows ocorrem no Reino Unido e na Irlanda. Oasis informou neste sábado que todos os ingressos foram vendidos Reprodução Os ingressos para o retorno aos palcos de uma das maiores bandas dos anos 90, o Oasis, se esgotaram rapidamente neste sábado (31), poucas horas após o início das vendas. O comunicado foi feito pela própria banda, em suas redes sociais "Os ingressos para o Oasis Live '25 no Reino Unido e Irlanda ESTÃO ESGOTADOS. Esteja ciente de que ingressos falsificados e nulos aparecem no mercado secundário", disse a banda. Pela manhã, quem tentou adquirir entradas topou com avisos de fila e de alto tráfego de usuários nos sites de venda. Muitos fãs não conseguiram comprar os tão desejados ingressos. "Não conseguimos ingressos, minha esposa tentou por duas horas online e pensamos: 'quanto tempo vai realmente demorar?'", disse Darryl Smith, fã da banda inglesa. "Alguns sites estavam nos bloqueando", contou. Os ingressos foram anunciados para venda nos portais Ticketmaster, Gigs and Tours, e See Tickets. Ao acessar os dois últimos, o usuário é recebido pelo aviso "Nosso website está muito ocupado! Muitas pessoas estão buscando ingressos", indicando que é preciso esperar na página enquanto ela é atualizada automaticamente de 20 em 20 segundos. Aviso de alto tráfego de usuários do site See Tickets. See Tickets/Reprodução Banda Oasis Divulgação Josh Jeffery, que também é fã do grupo, passou horas avançando na fila online até que "o site inteiro entrou em colapso na última etapa", segundo a Associated Press. “Eu desisti, meus amigos desistiram”, disse Jeffery, que viu o Oasis pela primeira vez em Manchester quando era adolescente, em 1996. “Nós simplesmente decidimos que seria muito complicado". Veja também: Oasis e as tretas dos irmãos Gallagher: Liam e Noel já brigaram entre si, com banda rival e divas do pop; relembre Retorno célebre A banda inglesa, liderada pelos irmãos Noel e Liam Gallagher, voltou a se reunir após 15 anos de separação e está programada para fazer 17 shows em Cardiff, Manchester, Londres, Edimburgo e Dublin a partir de 4 de julho. Confira as datas e locais confirmados até agora: 4 e 5 de julho: Cardiff (País de Gales), Principality Stadium 11, 12, 19 e 20 de julho: Manchester (Inglaterra), Heaton Park 25 e 26 de julho e 2 e 3 de agosto: Londres, Wembley Stadium 8 e 9 de agosto: Edimburgo (Escócia), Scottish Gas Murrayfield Stadium 16 e 17 de agosto: Dublin (Irlanda), Croke Park O grupo ainda pretende anunciar novas datas de shows em outros países. Oasis de volta: Liam e Noel Gallagher confirmam retorno da banda 15 anos após separação Veja Mais

Angelina Jolie revela intenção de se mudar para o Camboja depois que seus filhos completarem 18 anos

G1 Pop & Arte Atriz deu uma entrevista ao "The Hollywood Reporter" durante premiere do filme "Maria", que acaba de estrear no Festival de Veneza. A atriz norte-americana Angelina Jolie comparece ao tapete vermelho do filme "Maria" durante o 81º Festival Internacional de Cinema de Veneza, em agosto de 2024. Alberto Pizzoli / AFP Em uma entrevista ao "The Hollywood Reporter", a atriz Angelina Jolie relevou que quer deixar os Estados Unidos e viver no Camboja assim que os filhos chegarem à maioridade. Os gêmeos Vivienne e Knox têm 16 anos. Ela tem uma casa no país onde nasceu seu primogênito, Maddox, 23. "Tenho que morar em Los Angeles por causa do divórcio. Mas assim que eles fizerem 18, estaremos livres para ir embora", disse Jolie ao veículo. A atriz vive um processo conturbado de divórcio com o ator Brad Pitt, que já se estende por oito anos. Em 2022, veio à tona a denúncia de uma suposta agressão cometida por Pitt contra a atriz e seus filhos em 2016. Shiloh, Pax e Zahara também são herdeiros do ex-casal de Hollywood. "Quando você tem uma família grande, você quer que eles tenham privacidade, paz, segurança", disse. "[Depois de Los Angeles], passarei muito tempo no Camboja. E passarei um tempo visitando meus familiares em qualquer lugar do mundo". A atriz é protagonista do filme "Maria", que acaba de estrear no Festival de Veneza. Briga com filhos Recentemente, Shiloh Jolie, uma das filhas dos atores Angelina Jolie e Brad Pitt, conseguiu aprovação judicial para remover o sobrenome do seu pai. A jovem apresentou uma petição no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles em maio de 2024, quando completou 18 anos. Na época, o advogado dela, Peter Levine, declarou ao Los Angeles Times que se tratava de uma "decisão independente e significativa após eventos dolorosos". Alguns dos irmãos de Shiloh também abandonaram publicamente o sobrenome do pai nos últimos anos. Em um vídeo compartilhado pela Essence, em 2023, Zahara se apresenta como membro da irmandade Alpha Kappa Alpha no Spelman College como “Zahara Marley Jolie”. Já Vivienne, de 15 anos, ocultou o sobrenome "Pitt" em seu crédito no novo musical “The Outsiders”, que Angelina produziu. Ainda de acordo com a revista "People", uma fonte próxima a Brad Pitt declarou que o ator "está ciente e chateado porque Shiloh abandonou seu sobrenome. É claro que os lembretes de que ele perdeu seus filhos não são fáceis para Brad. Ele ama seus filhos e sente falta deles." Veja Mais

Zélia Duncan (não) festeja os 30 anos do álbum com que firmou o nome em 1994

G1 Pop & Arte ? MEMÓRIA ? Se quiser surfar na onda das efemérides que se ergue no mercado da música brasileira desde que o samba é samba, Zélia Duncan teria dois motivos incontestáveis em 2024. Além de a artista fluminense fazer 60 anos em 28 de outubro, o álbum com que se firmou na trajetória profissional iniciada em 1981, Zélia Duncan (1994), completa 30 anos. Ao que parece, a cantora, compositora e instrumentista refuta a ideia de turnê para comemorar as três décadas do disco gravado com irretocável produção musical de Guto Graça Mello. Tanto que já prepara show inédito, Lado Z, para apresentar no Blue Note São Paulo entre novembro e dezembro. Mas mal nenhum haveria se a artista montasse show retrospectivo para celebrar a efeméride do álbum Zélia Duncan. Até porque o disco ainda exala frescor em 2024. Embora tenha entrado em cena em 1981, a cantora somente lançou o primeiro álbum, Outra luz, em 1990, quando ainda usava o nome artístico de Zélia Cristina. O disco Outra luz resultou opaco, com a luminosidade embaçada por produção e repertório irregulares, mas já com algumas pistas dos gostos de Zélia. Já havia ali, por exemplo, a admiração por Rita Lee (1947 – 2023), de quem Zélia sempre soube escolher músicas menos óbvias. A propósito, um dos muitos acertos do álbum Zélia Duncan é a regravação de Lá vou eu (1975), música que Rita havia composto com Luiz Carlini e gravado para a trilha sonora da novela O grito (TV Globo, 1975 / 1976), mas que já estava esquecida na época. Na voz grave de Zélia, Lá vou eu se tornou hit nos shows da cantora. Zélia Duncan, o disco, é pautado pela afinada parceria da compositora com Christiaan Oyens – artista uruguaio que vive no Brasil desde 1973, entre idas e vindas – em canções de tom pop folk. No álbum, Oyens é o melodista inspirado de canções como Não vá ainda, O meu lugar e Sentidos. A rigor, essas canções volta e meia aparecem nos roteiros dos shows de Zélia ao lado de outra parceria da dupla, Nos lençóis desse reggae. Com Oyens, Zélia também compôs Tempestade – faixa calcada no groove com sutil evocação de rap nas partes do canto falado – e Improvável, outra música alicerçada no balanço. Além da parceria da Zélia com Chrystiaan Oyens, há outras pérolas no repertório do disco, como a regravação de Am I blue for you (1978), música da cantora e compositora britânica Joan Armatrading. Duas canções letradas por Zélia com melodias de Lucina, Miopia e Eu não estava lá, corroboraram o caráter predominantemente melódico do álbum, alavancado nas rádios pelo sucesso avassalador de Catedral, versão em português de Cathedral song (1988), canção de Tanita Tikaran, artista alemã naturalizada britânica. O repertório do álbum Zélia Duncan é completado por Um jeito assim, música de tom vintage, composta por Zélia com Paulo André Tavares. Enfim, com o álbum lançado em edição caprichada da gravadora Warner Music, com capa que expôs a artista em foto de André Galhardo, Zélia Duncan firmou enfim o próprio nome 13 anos após ter posto os pés na profissão de cantora em Brasília (DF). A fórmula pop folk desse coeso disco de 1994 já daria alguns sinais de desgaste no álbum sucessor Intimidade (1996), ainda que o sucesso da canção Enquanto durmo (1996) – outro acerto da parceria de Zélia com Christiaan Oyens – tenha salvado a pátria do ponto de vista mercadológico. Só que, atenta aos sinais, Zélia foi abrindo o leque a partir do álbum Acesso (1999) e se transformando em outras. Hoje, à beira dos 60 anos, combina a militância com uma liberdade artística que lhe dá pleno direito de (não) comemorar com turnê os 30 anos do álbum mais importante da trajetória da artista. Veja Mais

Médico vinculado à morte de Matthew Perry é impedido de exercer profissão

G1 Pop & Arte Mark Chavez, de 54 anos,foi liberado com o pagamento de uma fiança de US$ 50 mil em um tribunal de Los Angeles. Médio Mark Chavez e Matthew Perry. Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP Um tribunal federal dos Estados Unidos decidiu, nesta sexta-feira (30), que está impedido de exercer a medicina o profissional que aceitou se declarar culpado por relação com a morte do ator da série "Friends", Matthew Perry. Mark Chavez, de 54 anos, que admitirá conspiração para distribuir cetamina como parte de um acordo alcançado com as autoridades, foi liberado com o pagamento de uma fiança de US$ 50 mil (R$ 282.780, no câmbio atual) em um tribunal de Los Angeles. Chavez é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela tragédia ocorrida em outubro de 2023, quando Perry foi encontrado morto em sua jacuzzi aos 54 anos, após sofrer uma overdose de cetamina. Outros dois envolvidos, um assistente que vivia com ele e um conhecido, também chegaram a acordos para se declararem culpados de suas acusações. O outro médico, chamado Salvador Plasencia, supostamente se abastecia de cetamina com Chavez, segundo a acusação. Os frascos, que valiam US$ 12 (R$ 67,80), eram vendidos ao ator por US$ 2 mil (R$ 11.311,20). "Me pergunto quanto este imbecil vai pagar", dizia Plasencia a respeito, segundo a informação apurada pelos investigadores. Jasveen Sangha, uma traficante conhecida como "A Rainha da Cetamina", que fornecia drogas a clientes de alto perfil e celebridades, foi acusada de vender a Perry a dose que o matou. LEIA TAMBÉM: 'Rede criminosa' e 'rainha da cetamina' estão por trás de morte de Matthew Perry, diz polícia Dois médicos, assistente de Matthew Perry e outras 2 pessoas são acusados em investigação da morte do ator Tanto Plasencia quanto Sangha enfrentam acusações de conspiração para distribuir cetamina, bem como uma série de crimes adicionais, que ambos negam. Seus julgamentos foram marcados para outubro. Eles podem pegar longas penas de prisão caso sejam considerados culpados. Espera-se que Chavez, que admitiu em sua declaração de culpa ter vendido cetamina a Plasencia, incluindo doses que havia desviado de sua antiga clínica de cetamina, apresente formalmente o seu pedido nos próximos dias ou semanas. Perry interpretou o personagem Chandler Bing na famosa série exibida na televisão americana de 1994 até 2004. "Friends", que acompanhava as vidas de seis nova-iorquinos que entravam na idade adulta, seus relacionamentos e carreiras profissionais, atraiu muitos seguidores em todo o mundo, transformando seus protagonistas em superastros. A morte de Perry, que lutava contra o vício em analgésicos e álcool, gerou uma onda de comoção mundial entre seus fãs e colegas. O ator vinha tomando cetamina, uma droga controlada, como parte de uma terapia supervisionada. Médicos e veterinários usam essa substância como anestésico, e pesquisadores têm explorado seu uso no tratamento da depressão. Veja Mais

Os 85 anos de Francis Hime, o menino pianista que se agigantou na música do Brasil como melodista excepcional

G1 Pop & Arte ? ANÁLISE ? Parafraseando Saiba (2004), canção de Arnaldo Antunes lançada há 20 anos nas vozes do autor e de Adriana Partimpim, saiba que Francis Hime foi neném. E depois foi um menino que começou a estudar piano aos seis anos e que, ao longo da vida, cresceu e se agigantou como um dos maiores melodistas e arranjadores da música brasileira. Nascido em 31 de agosto de 1939, Francis Victor Walter Hime chega hoje aos 85 anos como um dos grandes nomes da trilha sonora do Brasil. Maestro das melodias iluminadas, Francis Hime conhece os caminhos harmônicos mais recônditos que conduzem o ouvinte ao êxtase musical. Um álbum com músicas inéditas do compositor – criadas em parceria com Bráulio Pedroso (1931 – 1990), Geraldo Carneiro, Hermínio Bello de Carvalho, Ivan Lins, Milton Nascimento, Moacyr Luz, Olivia Hime, Zé Renato, Zélia Duncan e Ziraldo (1932 – 2024) – chega ao mercado até o fim deste ano de 2024. Mas hoje é dia de celebrar Francis Hime pela obra monumental que já está no mundo. É dia de festejar a vida do pianista que parece ter uma orquestra nas mãos e na mente prodigiosa. O compositor que já pareceu nascer pronto, a ponto de ter se iniciado oficialmente na música em 1963 como parceiro do então já consagrado poeta e compositor Vinicius de Moraes (1913 – 1980), autor dos versos da canção Sem mais adeus (1963). Francis Hime merece a alcunha de gênio. É também cantor, mas parece preferir a solidão da criação, a labuta cotidiana do ofício de gerar composições e orquestrações, em casa ou nos estúdios de gravação. Com letras de Chico Buarque, afinado parceiro da gloriosa fase 1972 – 1984, Hime legou ao mundo melodias aliciantes como as de sambas e canções do alto quilate de Atrás da porta (1972), A noiva da cidade (1976), Trocando em miúdos (1977), Pássara (1980), Amor barato (1981) e Embarcação (1982). Para quem quiser pescar pérolas no baú de Francis, há joias menos conhecidas como os sambas Gozos da alma (2005) e Navega ilumina (2014), compostos com letras de Geraldo Carneiro. Há também a sedutora canção Minha (1972), da breve parceria com Ruy Guerra. Há ainda as canções com letras de Olivia Hime, parceira de vida. E há muito mais na eternidade de discografia solo iniciada há 51 anos com o álbum Francis Hime (1973). Enfim, o menino hoje é um gigante octogenário de 85 anos que merece todas as láureas e prêmios da música brasileira. Francis Hime posa ao piano, instrumento com que o compositor percorre inusitados caminhos harmônicos e melódicos Gabriela Perez / Divulgação Veja Mais

Primavera Sound SP é cancelado três meses antes da edição 2024

G1 Pop & Arte O festival, que estava marcado para os dias 30 de novembro e 1º de dezembro, nunca teve a programação divulgada. Ao justificar cancelamento, equipe fala em 'dificuldades externas'. Público em segundo dia do Primavera Sound 2023. Fábio Tito/g1 O Primavera Sound São Paulo 2024 não vai mais acontecer. O festival estava marcado para os dias 30 de novembro e 1º de dezembro, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista. O cancelamento foi anunciado nesta sexta-feira (30), nas redes sociais do evento. "As atuais circunstâncias nos levam a comunicar que o Primavera Sound não acontecerá na América Latina em 2024, devido a dificuldades externas que nos impedem de realizar os eventos com o nível que o público que tanto nos apoia merece", diz uma nota da equipe enviada à imprensa. O evento estava confirmado desde dezembro do ano passado. A programação do festival nunca foi divulgada e, nos últimos meses, vinha sendo questionada pelo público nas redes. Diretor do Primavera Sound, Alfonso Lanza afirma que o cancelamento veio "depois de muitos meses de trabalho e depois de percorrer vários caminhos para poder executar estes eventos com garantias, especialmente na situação atual dos desafios da indústria musical". Ele diz ainda que, agora, sua energia está votada a "planos futuros". Os detalhes para a solicitação de reembolso dos ingressos adquiridos estão no site do festival. Após o pedido, o festival tem até 30 dias úteis para reembolsar a pessoa. Carly Rae Jepsen em show no Primavera Sound Buenos Aires, em 2023 Reprodução/Instagram Veja Mais

Fatman Scoop, rapper e produtor musical, morre aos 53 anos

G1 Pop & Arte Artista produziu nomes como Mariah Carey e Missy Elliott. Ele passou mal durante um show na noite de sexta-feira (30). Fatman Scoop, rapper e produtor, morre aos 53 anos Reprodução/Instagram Fatman Scoop, rapper e produtor musical de artistas como Mariah Carey e Missy Elliott, morreu aos 53 anos, nessa sexta-feira (30). Ele passou mal durante um show e chegou a desmaiar no palco. "Ontem à noite, o mundo perdeu uma alma radiante, um farol de luz no palco e na vida", diz a postagem nas redes sociais do artista. "Fatman Scoop não era apenas um artista de classe mundial, ele era pai, irmão, tio e amigo. Ele era o riso em nossas vidas, uma fonte constante de apoio, força e coragem inabaláveis." A agência do artista, MN25, confirmou a morte em comunicado à imprensa. "Scoop era uma figura querida no mundo da música, cujo trabalho era amado por inúmeros fãs em todo o mundo", diz o comunicado. "Sua voz icônica, energia contagiante e grande personalidade deixaram uma marca indelével na indústria, e seu legado viverá através de sua música atemporal. Fatman Scoop foi um membro valioso da família MN2S por 15 anos, e sua perda é profundamente sentida por todos nós." Família anuncia morte de Fatman Scoop nas redes sociais Reprodução/Instagram Segundo reportagem do site da revista "People", Fatman desmaiou no palco em um show em Hamden, no estado de Connecticut, nos Estados Unidos. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. Ele deixa um filho e uma filha. Isaac Freeman III, conhecido como Fatman Scoop, nasceu em Nova York, em 1971. Ele ficou conhecido pelo hit "Be Faithful", de 1999, e assinou músicas como "Lose Control" de Missy Elliott e "It's Like That" de Mariah Carey. "Lose Control" alcançou o terceiro lugar na Billboard Hot 100 e foi indicado ao Grammy de melhor canção de rap, ganhando o prêmio de melhor videoclipe. Veja Mais

Verônica Sabino extrai sentimento das canções de Chico Buarque em show com sambas, amor e muita teatralidade

G1 Pop & Arte ? OPINIÃO SOBRE SHOW Título: Todo sentimento – Verônica Sabino canta Chico Buarque Artista: Verônica Sabino Data e local: 29 de agosto de 2024 no Teatro Rival Petrobrás (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ? ? ? 1/2 ? Obra-prima da parceria de Chico Buarque com Cristovão Bastos, autor da melodia letrada por Chico, Todo o sentimento surgiu em 1987 no álbum Francisco e, aos poucos, se tornou uma das músicas mais festejadas do cancioneiro do compositor carioca. Mas poucos lembram que Todo o sentimento ganhou projeção nacional na voz da cantora carioca Verônica Sabino em gravação feita para a trilha sonora da novela blockbuster Vale tudo (TV Globo, 1988). Daí Verônica ter escolhido a canção para rebatizar o show em que canta músicas de Chico Buarque no ano dos 80 anos do compositor. Apresentado no Teatro Rival Petrobrás na noite de quinta-feira, 29 de agosto, o show Todo o sentimento – Verônica Sabino canta Chico Buarque é a versão remodelada – sob a direção da atriz Stella Miranda e a direção musical do multi-instrumentista Sérgio Chiavazzoli – do show Eu faço samba e amor (2023), estreado pela cantora no ano passado com direção musical de Luís Filipe de Lima. A condução de Stella Miranda na cena é visível pela teatralidade com que Verônica Sabino segue roteiro aberto com a audição em off de versos de Qualquer canção (1980), música gravada pelo artista no álbum Verônica (1993). Na sequência, a cantora entra em cena com passos lentos enquanto canta Samba e amor (1970), música que emenda com Joana Francesa (1973) e com Tatuagem (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973) pela atmosfera sensual e noturna das três músicas. NO show ‘Todo sentimento’, Verônica Sabino se mostra intérprete mais vocacionada para canções como ‘Sabiá’ e ‘As vitrines’ Marcelo Castello Branco / Divulgação Teatro Rival Petrobrás Verônica Sabino é intérprete mais vocacionada para as canções. Tanto que as abordagens de Sabiá (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1968), As vitrines (1981) e da canção-título Todo o sentimento (1987) sobressaíram nitidamente no roteiro. Foram as canções que geraram os aplausos mais entusiásticos do público que encheu o Teatro Rival Petrobrás para assistir ao show em que a cantora divide a cena com o pianista João Carlos Coutinho e o já mencionado Sérgio Chiavazzoli, que se alterna no violão, no bandolim e até na caixa de fósforo batucada com destreza no samba A rita (1966), alocado entre o lirismo de Januária (1968) e a melancolia de Carolina (1967). A propósito, Verônica Sabino sai da zona mais confortável ao cair no suingue do samba de Chico Buarque ao longo do show com entonações e inflexões que enfatizam os sentidos de versos de Samba do grande amor (1984), Quem te viu quem te vê (1966) e Essa moça tá diferente (1970). Por vezes, os gestos teatrais soaram excessivos, caso do rodopio da cantora no versão da valsa João e Maria (Sivuca e Chico Buarque, 1977) que menciona um pião. A descida da cantora para a plateia para dar o microfone ao público em Maninha (1977) também se mostrou desnecessária. No todo, é justo reconhecer que o show Todo o sentimento flui bem, inclusive pela costura firme do roteiro e pelo amor verdadeiro da cantora pela obra do compositor. Com a voz em forma, Verônica Sabino está cantando muito bem. Tanto que, ao sair de cena após o bis com A banda (1966) e Vai passar (Chico Buarque e Francis Hime, 1984), a cantora deixa boa impressão neste show que se junta às comemorações pelos 80 anos do gênio Chico Buarque. Veja Mais

Modelo e influencer diz que foi banida de aplicativo de encontros 'por ser bonita demais'

G1 Pop & Arte Marina Smith compartilhou em seu Instagram um texto no qual cita que recebeu mais de 50 denúncias e que, mesmo com o envio de documentos, o banimento não foi revertido. Ela não cita em qual plataforma. Marina Smith diz que foi banida de aplicativo de relacionamento por ser "bonita demais" Reprodução/Instagram A modelo e influencer Marina Smith disse que foi banida de um aplicativo de encontros "por ser bonita demais". Em uma postagem feita em seu Instagram em 22 de agosto, ela afirma que foi banida duas vezes pela plataforma por acharem que o perfil era fake. "Recebi mais de 50 denúncias dizendo que eu era 'bonita demais para existir'. Fiquei chocada, mas tentei resolver. Enviei meu perfil do Instagram e até uma foto do meu documento de identificação, que estou postando aqui. Mesmo assim, disseram que eu estava 'bonita demais' e não reverteram o banimento", disse Marina. Ela ainda questionou seus seguidores para saber se alguém já havia passado pela mesma situação, que definiu como "absurda". Marina não citou qual era o aplicativo e, quando questionada por uma seguidora, disse que responderia por mensagem direta. O g1 entrou em contato com a modelo, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. Veja Mais

Oasis em turnê: sites de venda de ingressos falham e decepcionam fãs

G1 Pop & Arte Portais apresentam grandes filas de espera e mensagens de erro, impedindo consumidores de concluir a compra. Banda Oasis em show de 2006. Associated Press/Chris Pizzelo Quem tentou adquirir entradas para a turnê de retorno do Oasis na manhã deste sábado (31) topou com avisos de fila e de alto tráfego de usuários nos sites de venda. Muitos fãs não conseguiram comprar os tão desejados ingressos. "Não conseguimos ingressos, minha esposa tentou por duas horas online e pensamos: 'quanto tempo vai realmente demorar?'", disse Darryl Smith, fã da banda inglesa. "Alguns sites estavam nos bloqueando", contou. Os ingressos foram anunciados para venda nos portais Ticketmaster, Gigs and Tours, e See Tickets. Ao acessar os dois últimos, o usuário é recebido pelo aviso "Nosso website está muito ocupado! Muitas pessoas estão buscando ingressos", indicando que é preciso esperar na página enquanto ela é atualizada automaticamente de 20 em 20 segundos. Aviso de alto tráfego de usuários do site See Tickets. See Tickets/Reprodução Josh Jeffery, que também é fã do grupo, passou horas avançando na fila online até que "o site inteiro entrou em colapso na última etapa", segundo a Associated Press. “Eu desisti, meus amigos desistiram”, disse Jeffery, que viu o Oasis pela primeira vez em Manchester quando era adolescente, em 1996. “Nós simplesmente decidimos que seria muito complicado". Veja também: Oasis e as tretas dos irmãos Gallagher: Liam e Noel já brigaram entre si, com banda rival e divas do pop; relembre Retorno célebre A banda inglesa, liderada pelos irmãos Noel e Liam Gallagher, voltou a se reunir após 15 anos de separação e está programada para fazer 17 shows em Cardiff, Manchester, Londres, Edimburgo e Dublin a partir de 4 de julho. Confira as datas e locais confirmados até agora: 4 e 5 de julho: Cardiff (País de Gales), Principality Stadium 11, 12, 19 e 20 de julho: Manchester (Inglaterra), Heaton Park 25 e 26 de julho e 2 e 3 de agosto: Londres, Wembley Stadium 8 e 9 de agosto: Edimburgo (Escócia), Scottish Gas Murrayfield Stadium 16 e 17 de agosto: Dublin (Irlanda), Croke Park O grupo ainda pretende anunciar novas datas de shows em outros países. Oasis de volta: Liam e Noel Gallagher confirmam retorno da banda 15 anos após separação Veja Mais

Oasis e as tretas dos irmãos Gallagher: Liam e Noel já brigaram entre si, com banda rival e divas do pop; relembre

G1 Pop & Arte Artistas anunciaram o retorno da banda Oasis após 15 anos de uma briga que culminou no fim do grupo. As tretas do Oasis: relembre brigas dos irmãos, que anunciaram retorno da banda para 2025 "As armas estão silenciadas. As estrelas se alinharam. A grande espera acabou." Foi assim que os Liam e Noel Gallagher anunciaram o retorno da banda Oasis 15 anos após a fatídica treta no camarim do festival Rock en Seine, que colocou um ponto final no grupo. Apesar da confirmação da volta da banda inglesa e toda comoção que o comunicado já rendeu, ainda não se sabe muita coisa sobre o assunto. Somente que os 14 shows serão em 2025, e por enquanto, eles acontecerão apenas no Reino Unido e na Irlanda. Enquanto não chega o momento de Liam e Noel subirem aos palcos juntos novamente, o g1 relembra algumas das tretas deles - e entre eles. Porque além de bons de música, eles também fizeram história por serem bons de brigas. Liam e Noel já brigaram (e muito) entre si, com banda rival, com rapper, com divas do pop e até mesmo nos estádios de futebol, que aliás, é um dos poucos pontos que os irmãos entram num acordo de paz, já que os dois são fanáticos pelo Manchester City. Por todo esse histórico, tem fã fazendo até bolão para ver quantas apresentações eles vão aguentar juntos na nova turnê. Liam X Noel Liam e Noel Gallagher Reprodução/Twitter Ao longo da carreira da banda, as tretas eram constantes. As agressões não eram só verbais, mas também físicas. Em 1994, por exemplo, Liam chegou a bater com um pandeiro na cabeça do irmão durante uma apresentação. Dois anos depois, em 1996, aconteceu a gravação do MTV Unplugged. O show seria com os dois, mas Liam, que já tinha faltado aos ensaios e dado bastante trabalho aos colegas de banda, não subiu ao palco quando foi chamado, alegando problemas com a voz. Noel já contou em uma entrevista que agradeceu quando o irmão disse que não ia conseguir cantar. Só que ele não ficou totalmente em paz no palco, já que Liam acompanhou toda a apresentação do camarote, bebendo uísque com gelo e pentelhando o irmão. A última briga nos bastidores entre eles aconteceu em 2009, no camarim de um festival Rock en Seine, em Paris. Naquele dia, Liam quebrou uma das guitarras de Noel. A banda se desfez antes da apresentação e coube ao diretor do festival anunciar que o grupo não existia mais. Depois, Noel comentou que não tinha mais como trabalhar com Liam. Com isso, as tretas como parceiros de banda chegaram ao fim. Mas não significou o fim das brigas entre os irmãos, que seguiram trocando farpas. Leia também: Guitarra que causou separação do Oasis é leiloada por cerca de R$ 2 milhões Oasis X Blur Liam Gallagher afirmou que single do Blur é 'canção do ano' Olivia Harris/Reuters/Linda Brownlee/EMI Ao longo dos anos de Oasis, Liam e Noel uniam forças quando o assunto era alguns outros artistas, principalmente, o Blur. As duas bandas marcaram uma das maiores rivalidades entre artistas do Britpop daquela época. Na década de 1990, ou você era team Oasis ou team Blur. E isso tinha um pouco a ver até com uma condição de classe social: o Blur representava mais a classe média de Londres, enquanto o Oasis cresceu em meio à classe trabalhadora de Manchester. A troca de ofensas e comentários irônicos eram constantes entre eles. Mas talvez o fato mais marcante dessa treta foi quando o Blur decidiu lançar um dos seus singles no dia em que o Oasis estava programado para divulgar a primeira faixa do seu segundo álbum. A provocação não parou por aí: O Blur ainda colocou a música à venda pela metade do preço da do Oasis e acabou vencendo essa disputa. Ainda assim, a paz entre os representantes dos dois grupos foi selada antes mesmo da paz entre os dois irmãos. Em 2017, Noel gravou "We got the power", uma música em parceria com Damon Albarn, vocalista do Blur. Após a gravação, Noel confessou que, se fosse no passado, preferia ter "cortado suas próprias bolas" a fazer essa parceria. Liam Gallagher X Spice Girls Mel C (à esquerda) se apresentando com as Spice Girls no Brit Awards de 1997 PA Media via BBC Outra treta dos anos 1990 envolvendo os irmãos foi com as Spice Girls. Em 1997, Liam se recusou a ir ao Brit Awards. A justificativa foi que, se encontrasse com as cantoras, bateria nelas. Naquele ano, as Spice Girls se apresentaram no evento, levaram dois prêmios e, quando subiram no palco, fizeram história com o grito de Mel C. A artista berrou ao microfone para que Liam aparecesse ali "se fosse macho o suficiente". Ele não apareceu. Noel Gallagher X Jay Z Jay Z no Festival Glastonbury Reprodução/YouTube Outro capítulo da novela de um dos representantes da família Gallagher contra outros artistas foi em 2008. Naquele ano, Jay-Z foi anunciado como uma das atrações principais do Festival Glastonbury. Só que Noel não gostou e disse que o hip-hop não devia fazer parte da programação. Ele ainda afirmou que o show de destaque tinha que ser com uma atração que envolvesse o som das guitarras. Jay-Z não deixou por menos e, assim como as meninas do Spice, subiu ao palco com uma resposta bem provocadora ao cantor, sem citar qualquer nome. Ele abriu o show com "Wonderwall", um dos maiores hits do Oasis. Só que, com muita ironia, fingiu tocar a tal guitarra pedida por Noel e cantou a letra toda enrolada. Em seguida, Jay-Z emendou a sua provocativa "99 problems", na qual mostra que não está nem aí com os críticos e a patrulha de quem não curte rap. Liam Gallagher X polícia Liam Gallagher Reprodução Outra confusão do Liam aconteceu longe dos palcos ou camarins. Em 2012, já sem Oasis, o cantor foi retirado pela polícia do estádio enquanto assistia a derrota do Manchester City para o Real Madrid na Champions League. A justificativa da polícia foi de que Liam estava fazendo muito barulho e com um "comportamento indecoroso". Veja Mais

Beyoncé, Rolling Stones, Abba: veja os artistas que criticaram Trump por usar músicas sem autorização

G1 Pop & Arte Músicos já vieram a público ou procuraram ação legal devido ao uso de suas faixas pelo candidato à presidência dos EUA. Artistas já criticaram Trump pelo uso não autorizado de suas músicas. Chris Pizzello/AP/YouTube/Marcelo Brandt/G1 Desde que anunciou sua candidatura à presidência pela primeira vez, Donald Trump já foi alvo de críticas por parte de vários músicos. Como é comum em campanhas e comícios políticos, o republicano frequentemente usa músicas populares como trilha sonora - mas os artistas escolhidos nem sempre aprovam essa utilização. Nomes como Céline Dion, Abba e até a família de um ex-Beatle já vieram a público ou procuraram ação legal devido ao uso de suas faixas por Trump. Veja os principais artistas: Céline Dion Celine Dion se apresenta na turnê 'Taking Chances'. Reprodução/YouTube Céline Dion denunciou o uso não autorizado da música "My Heart Will Go On" em um comício de Trump em Montana, no início de agosto. A cantora publicou um comunicado nas redes sociais, declarando que o uso não havia sido permitido e "Celine Dion não endossa este ou qualquer uso similar". Na publicação, Céline também zombou a escolha da canção, composta para o filme "Titanic" e frequentemente associada à trágica história do longa. "Sério, ESSA música?", acrescentou. Beyoncé Beyoncé. Chris Pizzello/AP Segundo a revista "Rolling Stone", Beyoncé teria ameaçado a campanha de Donald Trump com uma ação legal pelo uso não autorizado de sua música "Freedom" - que foi aprovada pela cantora como hino oficial da campanha presidencial de Kamala Harris. A ação se deu depois que o porta-voz do ex-presidente, Steven Cheung, postou um vídeo (agora excluído) no X (antigo Twitter) de Trump, ao som da música. A revista reportou que a gravadora da cantora emitiu uma carta do tipo "cease and desist", isto é, uma ordem ou pedido para cessar uma atividade, sob pena de ação judicial. Abba Grupo de pop sueco Abba. Alberto Pezzali/AP O grupo de pop sueco Abba também condenou o uso de suas faixas pelo candidato republicano. Segundo o Washington Post publicou neste mês de agosto, a banda sueca "descobriu recentemente o uso não autorizado de sua música e vídeos em um evento de Trump por meio de vídeos que apareceram online". A declaração do representante do grupo não especificou quantas músicas ou quais Trump havia usado. "Como resultado, o ABBA e seu representante solicitaram prontamente a remoção e exclusão de tal conteúdo", declarou a equipe da banda ao jornal. Apesar disso, um porta-voz da campanha de Trump afirma que teve "licença para tocar música do ABBA" por meio de um acordo com a Broadcast Music Inc. e a American Society of Composers, Authors and Publishers, dois grupos de direitos autorais. Rolling Stones The Rolling Stones. Mark Selinger/Divulgação Os Rolling Stones também tiveram vários problemas com o uso não autorizado de suas músicas em comícios de Trump. A campanha do republicano utilizou "You Can't Always Get What You Want" sem autorização, tanto em 2016, quanto em 2020. "Os Rolling Stones não apoiam Donald Trump", escreveu a banda no X em 2016. Em 2020, a equipe jurídica da banda emitiu uma declaração, afirmando que estava trabalhando com a organização de direitos autorais, a BMI, para impedir o uso não autorizado de sua música. Trump foi notificado, em nome dos Stones, que o uso de suas músicas sem permissão constituiria uma violação de seu acordo de licenciamento e estaria sujeito a ação legal. Espólio de Sinéad O'Connor Sinéad O'Connor em cena do clipe de 'Nothing Compares 2U' Reprodução/Youtube O espólio de Sinead O’Connor também criticou o uso da faixa "Nothing Compares 2 U" nos comícios de Trump em Maryland e na Carolina do Norte neste ano. “Não é exagero dizer que Sinéad ficaria enojada, magoada e insultada se seu trabalho fosse deturpado dessa forma por alguém que ela mesma se referiu como um ‘diabo bíblico’”, declararam representantes do espólio de O’Connor à "Variety". “Como guardiões de seu legado, exigimos que Donald Trump e seus associados desistam de usar sua música imediatamente.” Família de George Harrison George Harrison. Max Nash/AP Na Convenção Nacional Republicana de 2016, a música "Here Comes the Sun", dos Beatles, foi reproduzida para a entrada de Ivanka Trump no palco. Dias depois, o espólio de Harrison expressou seu descontentamento nas redes sociais. "O uso não autorizado de 'Here Comes the Sun' na Convenção Nacional Republicana é ofensivo e contra a vontade do espólio de George Harrison. Se tivesse sido 'Beware of Darkness', então TALVEZ teríamos aprovado", publicou o espólio do músico. Rihanna Rihanna. Vianney Le Caer/Invision/AP Em 2018, a música "Don't Stop the Music", de Rihanna, foi reproduzida em um comício em Chattanooga, Tennessee. Na época, a equipe da cantora enviou ao então candidato uma carta do tipo "cease and desist", ameaçando uma ação legal. No documento, a equipe de Rihanna afirmou que o uso da música não foi autorizado e seu uso era, portanto, "impróprio". Foo Fighters Foo Fighters. Luiz Gabriel Franco/g1 Em agosto, a música "My Hero", dos Foo Fighters, foi reproduzida em um comício de Trump em Arizona. A faixa foi usada como trilha sonora de um momento em que Robert F. Kennedy Jr. declarou o fim de sua campanha e apoio ao candidato republicano. Nas redes sociais, fãs questionaram se o Foo Fighters havia aprovado o uso da música, e a banda negou. Segundo a "Rolling Stone", a banda confirmou que o uso não foi autorizado e acrescentou que os royalties dessa utilização seriam doados para a campanha de Kamala Harris. Família de Prince Prince. Reprodução/YouTube Em 2019, os herdeiros do cantor e compositor Prince criticaram a equipe de campanha do presidente americano Donald Trump pelo uso de um dos grandes sucessos do artista falecido, "Purple Rain", em um comício em Minnesota - estado de Prince. Poucas horas depois do evento, o fundo que administra o patrimônio de Prince publicou nas redes sociais que a equipe de Trump usou a canção "apesar de ter confirmado há um ano que a campanha não usaria a música de Prince". O post foi acompanhado pela imagem de uma carta com data de 15 de outubro de 2018, na qual um advogado da campanha de Trump afirmava que o presidente não usaria a música de Prince em seus eventos. "Nunca daremos permissão ao presidente Trump para usar as canções de Prince", completa a mensagem. Neil Young Neil Young durante apresentação em Washington em novembro de 2015. REUTERS/Joshua Roberts/Arquivo Imediatamente após anunciar o plano de concorrer à presidência, Trump reproduziu a música “Rockin’ in the Free World", de Neil Young. A faixa também tocou em comícios do candidato republicano nos anos seguintes. O músico expressou descontentamento com o uso não autorizado de suas músicas e, em 2020, tentou processar Trump por isso. Segundo a "Rolling Stone", meses depois, o músico desistiu voluntariamente desse processo. Veja Mais