Meu Feed

Hoje

Consignado para CLTs: simulações somam 7,4 milhões até as 11h; 653 contratos foram fechados

G1 Economia Informações foram divulgadas pelo Ministério do Trabalho. Segundo o governo, solicitações de propostas toralizaram foram 865.943. O Ministério do Trabalho e Emprego informou que foram simulados 7.413.564 pedidos de empréstimos consignados ao setor privado com garantia do FGTS até às 11h desta sexta-feira (21). Ao mesmo tempo, as solicitações mesmo de propostas totalizaram 865.943, enquanto 653 contratos foram fechados, através do aplicativo da Carteira do Trabalho Digital. Trabalhadores do setor privado com carteira assinada já podem buscar consignado em aplicativo Hoje é o primeiro dia no qual os trabalhadores do setor privado, celetistas, podem buscarem empréstimo consignado (com desconto em folha de pagamento) utilizando parte dos recursos do FGTS como garantia, por meio de plataforma criada pelo governo. “O trabalhador precisa ter cautela, analisar as melhores propostas, e não fazer um empréstimo desnecessário. Essa é uma oportunidade para migrar de um empréstimo com taxas de juros alta para um o consignado com juros mais baixos”, afirmou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Veja Mais

Dólar abre em alta, com mercado reagindo ao Orçamento de 2025

G1 Economia No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,50%, cotada a R$ 5,6757. Já o principal índice da bolsa encerrou em queda de 0,38%, aos 132.008 pontos. Notas de real e dólar Amanda Perobelli/ Reuters O dólar abriu em alta nesta sexta-feira (21), dia de agenda de indicadores econômicos vazia, mas com os investidores de olho no Orçamento de 2025, aprovado pelo Congresso Nacional na véspera. Entre os destaques do texto — que já devera ter sido votado no fim do ano passado, mas foi adiado por um impasse a respeito do pagamento de emendas parlamentares —, o governo prevê um aumento na arrecadação da União, que deve resultar em um superávit (quando as receitas são maiores que as despesas) de R$ 15 bilhões. O Orçamento aprovado destina R$ 50 bilhões parra emendas parlamentares, R$ 27,9 bilhões para reajustes salariais de servidores públicos, recursos para um novo Concurso Nacional Unificado (CPNU) e recursos para os ministérios. No exterior, o dia também é de agenda fraca, com destaque apenas para a expectativa de um discurso de um dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) — que manteve suas taxas de juros inalteradas entre 4,25% e 4,50% ao ano nesta semana, mas indicou a possibilidade de dois cortes ainda em 2025. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair Veja Mais

Clientes da Golden Cross recebem prazo para mudar de plano de saúde; veja motivos e o que fazer

G1 Economia ANS estabeleceu 60 dias, contados a partir de 12 de março, para que beneficiários façam 'portabilidade especial' — ou seja, sem período de carência. Órgão alega 'risco a continuidade do atendimento'. Golden Cross diz que segue 'curso normal dos seus negócios' e que foi surpreendida com decisão. Fachada da Golden Cross, no Rio de Janeiro, em registro de abril de 2021. Reprodução/Google Street View A Golden Cross, que já foi uma das maiores operadoras de planos de saúde no Brasil, passou a enviar nesta semana comunicados a seus clientes com a orientação de que migrem para outra operadora em um prazo de 60 dias. A circulação das mensagens atende a uma resolução publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que determinou a abertura de um prazo de "portabilidade especial" — ou seja, sem período de carência — para os beneficiários da operadora. Segundo o órgão regulador, a decisão leva em conta as "anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves que colocam em risco a continuidade do atendimento à saúde" pela operadora. Em nota enviada ao g1 nesta quinta-feira (20), a Golden Cross informou que, apesar da decisão da ANS, "segue no curso normal dos seus negócios". Disse também que todos os seus clientes estão com suas coberturas ativas e sendo atendidos normalmente. Ainda segundo a operadora, a Golden Cross foi surpreendida com a resolução da agência (publicada em 12 de março) e só teve acesso à decisão na última quarta-feira (19). (veja a nota na íntegra mais abaixo) Em janeiro, a ANS já havia determinado que a Golden Cross vendesse sua carteira de planos de saúde em um prazo de 30 dias, também citando a incapacidade da companhia de regularizar "anormalidades econômico-financeiras". A alienação compulsória da carteira incluiu planos odontológicos. A Golden Cross disse ter apresentado um recurso administrativo à diretoria colegiada da ANS para questionar a medida. Afirmou, então, ter sido pega de surpresa com a resolução publicada em 12 de março. Ao g1, a ANS informou que o novo prazo de 60 dias foi concedido para que todos os beneficiários possam fazer a "portabilidade especial de carências" antes a agência "encerre, compulsoriamente, as atividades" da Golden Cross. O que diz a nova resolução da ANS? Na resolução em que determina o período de portabilidade, o órgão regulador explica que: A portabilidade especial de carências pode ser exercida por todos os beneficiários da operadora, independentemente do tipo de contratação e da data de assinatura dos contratos; A portabilidade pode ser exercida pelos beneficiários cujo vínculo tenha sido extinto em até 60 dias antes da data inicial do prazo para a portabilidade estabelecido pela resolução (12 de março), não se aplicando o requisito do vínculo ativo para o exercício do direito; O beneficiário que esteja cumprindo carência ou cobertura parcial temporária na operadora pode exercer a portabilidade especial de carências, sujeitando-se ao cumprimento dos respectivos períodos remanescentes no plano de destino descontados do tempo em que permaneceu no plano de origem; O beneficiário que esteja pagando agravo e que tenha menos de 24 meses de contrato no plano de origem pode exercer a portabilidade especial de carências, podendo optar pelo cumprimento de cobertura parcial temporária referente ao tempo remanescente para completar o referido período de 24 meses ou pelo pagamento de agravo, caso seja ofertado, a ser negociado com a operadora do plano de destino; O beneficiário que tenha 24 meses ou mais de contrato no plano de origem pode exercer a portabilidade especial de carências sem o cumprimento de cobertura parcial temporária e sem o pagamento de agravo. Ao todo, a Golden Cross tem cerca de 190 mil beneficiários em planos médico-hospitalares e aproximadamente 100 mil beneficiários em planos exclusivamente odontológicos, segundo a ANS. Novas contratações aumentam adesões a planos de saúde Processo de portabilidade Na resolução, a ANS afirma que os beneficiários da Golden Cross poderão fazer a portabilidade especial de carências observando os seguintes pontos: Poderá escolher plano, diretamente na operadora de destino ou administradora de benefícios responsável pelo plano de destino, em qualquer faixa de preço; Poderá escolher plano de destino com cobertura (segmentação) não prevista no plano de origem, podendo ser exigido o cumprimento de carência para as coberturas não previstas; Deverá apresentar documentos para fins de comprovação do atendimento aos requisitos disciplinados na resolução; Quando o plano de destino for de contratação coletiva, deverá apresentar comprovação de vínculo com a pessoa jurídica contratante do plano ou comprovação referente ao empresário individual. Ainda segundo a resolução, a operadora de destino deverá seguir os seguintes passos: Aceitar, após análise que deverá ocorrer no prazo máximo de 10 dias, ou imediatamente após pagamento da primeira mensalidade, o consumidor que atender aos requisitos disciplinados na resolução; Divulgar, em seus postos de venda, a listagem dos planos disponíveis para contratação, com os respectivos preços máximos dos produtos; No caso de o beneficiário da Golden Cross estar internado, a portabilidade especial de carências poderá ser requerida por seu representante legal. Como encontrar outros planos? A ANS disponibiliza em seu portal o Guia ANS de Planos de Saúde, que aponta ao consumidor os planos disponíveis para contratação e exercício da portabilidade de carências. Para fazer uso do benefício, os interessados devem se dirigir diretamente à operadora escolhida com a seguinte documentação: identidade; CPF; comprovante de residência; e cópias de, pelo menos, três boletos pagos na operadora de origem referentes ao período dos últimos seis meses. A agência reforça que não participa diretamente da contratação de planos de saúde. "É importante que os beneficiários fiquem atentos ao prazo da portabilidade especial de carências, que poderá ser feita até 11/05/2025, e busquem uma nova operadora de plano de saúde para que não fiquem sem cobertura assistencial", disse, em nota, o órgão regulador.  Veja a íntegra da nota da Golden Cross A Golden Cross informa que, apesar das últimas decisões do Órgão Regulador, a operadora ainda segue no curso normal dos seus negócios, sendo que todos os seus beneficiários, até a presente data, estão com suas coberturas contratuais ativas e sendo atendidos normalmente. Conforme já informado em 03 de fevereiro de 2025, a empresa apresentou recurso administrativo perante a Diretoria Colegiada da ANS, questionando a determinação da alienação compulsória da sua carteira de planos de saúde e planos odontológicos. Neste último dia 12 de março, a administração da empresa foi novamente surpreendida com a publicação no Diário Oficial da União da Resolução Operacional nº2.983, que determinou a concessão de portabilidade especial para todos os seus beneficiários. Entretanto, a Golden Cross só teve acesso a esta decisão na última quarta-feira, dia 19. Em face de tais decisões e dos desafios que as mesmas impõem à continuidade da própria empresa, além de recente medida judicial interposta na Justiça Federal e eventual novo recurso perante a ANS, a administração da Golden Cross optou pela transparência e objetividade na comunicação com os seus clientes. Por último, ressaltamos que a decisão para adesão à portabilidade especial é individual e deve ser adotada por cada um dos seus beneficiários. A operadora não pode intervir nessa decisão. Veja Mais

Imposto de Renda 2025: como declarar renda obtida por 'freelas', trabalho autônomo ou informal?

G1 Economia Todas as pessoas físicas têm a obrigação de declarar o IR se os seus rendimentos tributáveis ultrapassaram o valor de R$ 33.888 em 2024; o prazo termina no dia 30 de maio. Imposto de Renda: veja as principais dúvidas O prazo para declaração do Imposto de Renda 2025 já começou. As pessoas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 em 2024 têm até o dia 30 de maio para informá-los à Receita Federal. Quem não entregar a declaração dentro do prazo fixado está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74 e a um valor máximo correspondente a 20% do imposto sobre a renda devido. Como qualquer trabalhador, profissionais autônomos, informais e "freelancers" também têm a obrigação de declarar o IR quando seus rendimentos tributáveis ultrapassam o valor estipulado pelo governo. E isso pode ser feito de várias formas. Uma opção recomendada pelos especialistas para simplificar e reduzir a tributação é abrir um CNPJ, seja de Microempreendedor Individual (MEI) ou Microempresa (ME), dependendo do faturamento e tipo de atividade exercida. Outra possibilidade é declarar os ganhos somente como pessoa física mesmo, com o carnê-leão. Veja abaixo como funciona cada método e para quem eles são indicados. ⚠️ Caso a pessoa não tenha aberto um CNPJ ou preenchido o carnê-leão ao longo de 2024, ela ainda precisa informar seus ganhos no Imposto de Renda para evitar problemas com a Receita. Ela deverá reunir todos os valores que recebeu ao longo do ano, independentemente do meio de pagamento, como PIX, dinheiro ou transferência bancária, e informá-los nos seus respectivos campos da declaração, ensina o advogado tributarista Gabriel Santana Vieira, sócio da GSV Contabilidade. "O próprio programa da Receita Federal calculará o imposto devido sobre os rendimentos declarados. Caso haja imposto a pagar, será gerado um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) para quitação", afirma o especialista. 1. Microempreendedor Individual (MEI) Para quem serve: Virar MEI é uma opção para empreendedores, autônomos e freelancers que ganham até R$ 81 mil por ano (cerca de R$ 6.750 por mês) e exercem uma das atividades enquadradas na categoria, que passam por vendedores de doces, cabeleireiros e motoristas de aplicativo. Além de facilitar a emissão de notas fiscais, a formalização como MEI permite o pagamento simplificado de tributos e garante benefícios previdenciários do INSS, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade. Nesta categoria, os impostos da empresa são pagos através do DAS, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional, que tem um valor fixo todos os meses. Neste ano, ele varia de R$ 75,90, para o MEI em geral, a R$ 188,16, para o MEI Caminhoneiro. Mas, ainda assim, o empreendedor precisa declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física se os seus rendimentos tributáveis (dentro e fora da empresa) ultrapassarem o teto de isenção. "Soma-se o lucro da empresa, salários, aluguéis, aposentadorias, dividendos...", exemplifica Camila Boscov, professora de contabilidade financeira do Insper. Como declarar: No caso do MEI, uma parte dos rendimentos da empresa é isenta de impostos. Por isso, o empreendedor precisa aprender a calcular a parcela dos ganhos que é tributável, explica Kályta Caetano, head de Contabilidade da plataforma de gestão MaisMei. A parcela isenta varia conforme a atividade do MEI. Ela será de 8% do faturamento para comércio, indústria e transporte de cargas; de 16% para transporte de passageiros; e de 32% para prestação de serviços. Além disso, o MEI pode deduzir da conta as despesas do seu negócio, de modo que a parcela tributável será o lucro evidenciado da empresa (faturamento menos despesas), menos o percentual isento calculado anteriormente. Assim, se a parcela tributável for menor que o limite de isenção do IR (R$ 33.888), e o MEI não tiver outras fontes de renda, não será necessário fazer a declaração. Caso contrário, o procedimento é obrigatório. A parcela isenta deverá ser informada na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” e, a tributável, na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular”. Para o cálculo ficar mais simples, a especialista orienta que o MEI envie a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) com antecedência, para ter tempo suficiente para organizar e revisar os dados financeiros do negócio. Veja Mais

Informações adicionais das reportagens do dia 23/03/2025

G1 Economia Aprenda a começar um pomar comercial de mamão formosa. O Helton Scorparo, de Cambará (PR), escreveu ao Globo Rural pedindo dicas sobre como começar um pomar comercial de mamão formosa. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem uma publicação com 500 perguntas e respostas sobre a fruta. Nela, você encontra informações sobre, por exemplo, quais as variedades, o preparo do solo, a propagação de mudas e os principais cuidados com a lavoura. >>>Acesse aqui Veja Mais

Leilão de veículos do Detran-SP tem Corolla mais barato que iPhone, e Peugeot 207 a R$ 900

G1 Economia Leilões públicos e privados costumam ter preços bem abaixo da tabela e podem ser oportunidade para trocar de carro, mas há pontos de atenção para que o comprador faça uma boa escolha. Veja a lista e dicas antes de dar seu lance. Leilão de veículos feito pelo Detran-SP divulgação/Governo de São Paulo O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) divulgou a agenda de próximos leilões de carros e motos, com lances iniciando em R$ 200 por uma Honda C100 Biz e alcançando R$ 55 mil para levar uma Fiat Strada Volcano. O leilão acontece a partir da próxima segunda-feira (24), na cidade de Jundiaí (SP). A oferta é de carros e motos recolhidos por infração nas vias da região. LEIA MAIS IPVA 2025: o que acontece se eu não pagar o imposto? IPVA 2025: pagar à vista ou parcelado? Veja como se organizar para a sua realidade financeira Troca de óleo: qual é o momento certo para renovar o item nas motos? Veja dicas Como funcionam os leilões Neste leilão, existem: Veja Mais

Festival Feira Preta é adiado para 2026 por falta de patrocínio

G1 Economia Na última edição, o evento movimentou cerca de R$ 14 milhões, beneficiando diretamente 170 empreendedores negros e gerando 600 empregos. Feira Preta Divulgação O Festival Feira Preta, considerado o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina, adiou a edição deste ano para 2026. O motivo é a falta de patrocinadores que viabilizam o projeto. O evento estava marcado para acontecer em maio, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Segundo a organização, a burocracia interna das grandes empresas tem dificultado a liberação de recursos, tornando o processo de captação mais complexo e demorado. “Começamos a captar recursos em julho do ano passado, mas só conseguimos 40%. Algumas negociações que já tinham sido feitas não foram efetivadas”, explica Adriana Barbosa, idealizadora do festival. Ainda de acordo com Adriana, o evento demanda uma pré-produção meses antes. “O tempo foi passando, e os custos foram vindo. Chegou uma hora que não tinha mais dinheiro em caixa para continuar sem ter uma certeza”, conta. A organização também afirma que o adiamento reflete um cenário mais amplo de retração de investimentos corporativos em eventos culturais voltados para a diversidade. Outros festivais como o Batekoo enfrentaram desafios semelhantes no ano passado. Festival Feira Preta é adiado para 2026 por falta de patrocínio Noelia Nájera/Divulgação Apesar do adiamento na capital paulista, a organização espera que uma outra edição aconteça em Salvador, em novembro. Desde 2017, o Instituto Feira Preta mantém iniciativas formativas na capital baiana, além da Embaixada Preta Cachoeira no Recôncavo Baiano. A ideia é movimentar o empreendedorismo negro da região. "As negociações já feitas e que avançaram, não tendo a feira em São Paulo, a gente transfere para Salvador”, completa Adriana. Os empreendedores já inscritos para a edição de São Paulo seguem em processo de curadoria para possível participação no evento de Salvador. A organização também negocia outros eventos ao longo do ano, buscando criar novas oportunidades de negócios para expositores. A organização da Feira Preta entrará em contato com quem já comprou ingressos para estorno do valor. Segundo Adriana, algumas empresas desistiram de levar recursos para Salvador, por isso a organização segue na captação. “É uma pena porque os empreendedores deixam de vender. A maioria se prepara, eles produzem em grandes quantidades para o festival. Essa é a parte que mais me entristece”, lamenta a fundadora da Feira Preta. Na última edição, o festival movimentou cerca de R$ 14 milhões, beneficiando diretamente 170 empreendedores negros e gerando aproximadamente 600 empregos temporários. O evento contou com show de artistas como Mart'nália, Arlindinho, Leci Brandão, Luedji Luna, Preta Gil e Majur. "Seguimos firmes no compromisso de criar espaços de potência e visibilidade para o empreendedorismo negro. Estamos buscando novos modelos de financiamento e parcerias para garantir a continuidade do festival nos próximos anos”, afirma Adriana Entenda o que são nanoempreendedores MEIs: entenda o novo valor de contribuição mensal para 2025 Veja Mais

Heathrow fechado: voos brasileiros são afetados por incêndio em aeroporto em Londres

G1 Economia Todos os voos de chegada e saída do aeroporto da capital inglesa foram cancelados até às 23h59 desta sexta-feira (21), o que afetou voos de brasileiros. Latam foi uma das companhias com voos afetados pelo incêndio em Londres. Latam/Divulgação Pelo menos dois voos brasileiros com destino a Londres foram afetados pelo incêndio que atingiu o aeroporto de Heathrow, na capital inglesa, nesta sexta-feira (21). Os voos são da Latam, que informou ao g1 que já está reacomodando os passageiros afetados. O voo LA8084, que partiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos com destino a Londres, precisou alternar seu voo e pousou em Madri, na Espanha, às 14h20 do horário local. Os passageiros serão realocados em outro voo para a capital inglesa previsto para este sábado (22). O Voo LA8085, que sairia de Guarulhos para Londres nesta sexta, foi cancelado. Os passageiros deste voo serão realocados em outro voo previsto para sair de Guarulhos no domingo (23). Além dos dois voos da Latam que sairiam do Brasil, o g1 encontrou um voo da British Airways que partiria de Londres com destino a Guarulhos e está atrasado por conta do incêndio. O site da companhia aérea informa que o voo BA0247 está "atrasado em uma noite", mas sem detalhes de previsão de saída. O g1 tentou contato com a empresa, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. O Aeroporto de Guarulhos, em nota, informou que não identificou outros voos com destino a Londres cancelados até o momento, mas que "segue monitorando a situação em tempo real e mantém comunicação constante com as companhias aéreas, a fim de minimizar os transtornos aos passageiros". A orientação do aeroporto é que, para mais informações sobre os voos afetados, os passageiros devem entrar em contato diretamente com as companhias aéreas. Já o Aeroporto RIOgaleão afirmou que, até o momento, não há impactos na programação de voos. O g1 também procurou outras empresas que operam voos entre Brasil e Londres. A Emirates Airlines e a KLM Royal informaram que nenhum de seus voos no país foi afetado. A TAP Air, Air Europa e Air France não responderam até a publicação da reportagem. Entenda o que aconteceu no aeroporto de Heathrow O aeroporto internacional de Heathrow, o principal de Londres, o maior da Europa e um dos mais movimentados do mundo, passará esta sexta-feira (21) totalmente fechado por conta de um incêndio em uma estação de energia. A previsão é que as atividades sejam retomadas às 23h59 desta sexta-feira (21) pelo horário local (20h59 pelo horário de Brasília). Todos os voos foram cancelados, e o fechamento gerou caos na aviação aérea mundial. Isso porque o Heathrow é um dos principais "hubs" do mundo, como são chamados aeroportos com um alto número de conexões. A administração do Heatrhow pediu para que as pessoas que têm voos agendados para esta sexta no aeroporto não se dirijam ao local e, em vez disso, entrem em contato com a companhia aérea. O fechamento também fez com que outros voos pelo mundo também fossem cancelados, e rotas, alteradas. Ao longo da madrugada, voos dos Estados Unidos em direção à Europa tiveram de dar meia-volta no meio do trajeto e retornar ao ponto de partida. Aeroporto de Heathrow, em Londres, é fechado após incêndio em estação de energia Reuters O incêndio, que começou nesta madrugada (ainda noite de quinta-feira pelo horário de Brasília), deixou o Heathrow sem energia e afetou todas as operações do aeroporto. "Para garantir a segurança de nossos passageiros e colegas, Heathrow estará fechado até as 23h59 do dia 21 de março", disse um comunicado do aeroporto. A British Airways, companhia britânica que é a principal operadora no Heatrhow, recomendou que seus clientes não se desloquem para o aeroporto até novo aviso. Já a Virgin Atlantic cancelou todos os seus voos que chegariam e decolariam de Heathrow até a próxima segunda (24). A EasyJet, companhia britânica de baixo custo, disse nesta manhã que colocou sua frota de aviões de grande porte em rotas estratégicas nesta sexta e ao longo do fim de semana para realocar passageiros de voos cancelados no aeroporto de Londres. De acordo com o site de rastreamento de voos FlightRadar24, dezenas de voos já foram desviados para outros aeroportos. A companhia aérea Qantas Airways deslocou seus voos com destino a Londres para Paris, na França. Já a United Airlines enviou aviões que iriam a Londres para Shannon, na Irlanda. A Eurocontrol, agência que gerencia as operações de controle de tráfego aéreo em toda a Europa, disse em seu site de operações que nenhuma chegada estava sendo permitida em Heathrow devido à falta de energia, e havia planos de desvio em vigor para os voos. O Heathrow é um dos aeroportos de duas pistas mais movimentados do mundo, com cerca de 1.300 decolagens e pousos combinados por dia. "O Heatrhow é um dos principais hubs do mundo", disse o porta-voz do site FlightRadar 24, Ian Petchenik. "Isso vai impactar as operações das companhias aéreas ao redor do mundo". Incêndio Incêndio que gerou apagão no aeroporto de Heathrow, em Londres, atinge estação de energia O fogo que danificou as operações do Heathrow começou no início da madrugada em uma estação de energia nos arredores do aeroporto. Cerca de 70 bombeiros tiveram de ir ao local para conter as chamas. Até a última atualização desta reportagem, as autoridades ainda não haviam descoberto as causas do incêndio. A polícia disse que não há indícios de crime por enquanto, mas, mesmo assim, o comando antiterrorista de Londres assumiu as investigações. A Polícia Metropolitana de Londres disse ter acionado a brigada antiterrorista por conta das circunstâncias do incêndio e do impacto gerado pelo fogo. Uma dessas circunstâncias foi o horário do incêndio, que ocorreu no meio da madrugada. Outra é o fato de o Corpo de Bombeiros não ter encontrado nenhuma hipótese aparente para que as chamas tenham sido detonadas. A polícia londrina afirmou também que câmeras da região estão sendo revisadas. Em registros feitos por moradores, é possível ver fumaça e muito fogo. Residências e empresas também ficaram sem energia. 'Os bombeiros levaram 29 pessoas para um lugar seguro em propriedades vizinhas e, como precaução, um cordão de segurança de 200 metros foi estabelecido, com cerca de 150 pessoas evacuadas', disse o corpo de bombeiros. Equipes de bombeiros estavam respondendo ao acidente, mas não havia clareza sobre quando a energia poderia ser restaurada de forma confiável, disse um porta-voz de Heathrow à Reuters por e-mail, acrescentando que esperavam uma interrupção significativa nos próximos dias. Imagens do fogo em estação de energia que fechou aeroporto de Londres Reuters Veja Mais

Ajuste técnico no Orçamento pode diminuir superávit primário de R$ 15 bilhões

G1 Economia Transferência de recursos de uma reserva para outra deve alterar cálculo do superávit primário. Tendência é diminuir valor aprovado no Congresso. Com quase 3 meses de atraso, deputados e senadores aprovam Orçamento da União para 2025 Jornal Nacional/ Reprodução O Orçamento federal aprovado no Congresso nesta quinta-feira (20) prevê superávit de R$ 15 bilhões nas contas públicas ao longo de 2025. Este valor é maior do que o previsto pelo próprio governo Lula (PT), que estimava em torno de R$ 3,7 bilhões. Porém, de acordo com pessoas próximas às discussões sobre o Orçamento no parlamento brasileiro, o valor tende a ser reajustado para um montante menor em razão de ajustes técnicos que são feitos no texto antes da lei ser sancionada. Isso porque um trecho do documento prevê que recursos que estão em uma reserva técnica, usada para calcular o superávit primário, devem ser realocados para uma reserva financeira. A transferência dos valores pode ser feita mesmo com o Orçamento aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ela tem aval para acontecer porque há previsão no texto aprovado nas duas Casas. A realocação dos valores pode ser de cerca de R$ 1 bilhão ou até R$ 10 bilhões a depender da avaliação técnica. O montante total, no entanto, ainda não é sabido. LEIA TAMBÉM Haddad afirma que Lula tem feito 'esforço além do possível' para ajustar as contas públicas Governo vai liberar "emenda-panetone" de R$ 5 milhões a cada parlamentar para aprovar orçamento essa semana Orçamento: relatório prevê 11,5 bilhões em emendas de comissão; PL e MDB presidirão colegiados com mais verba Programa Pé-de-Meia não corre risco de descontinuidade, diz Haddad Haddad: nova alta dos juros estava 'contratada', e BC não pode dar 'cavalo de pau' Com 3 meses de atraso, Congresso aprova orçamento 2025 com R$15bi de superavit Veja Mais

'Senhor das frutas': cientista viraliza mostrando espécies desconhecidas em luta pela conservação

G1 Economia Gian Paolo Daguer dirige uma rede de voluntários para salvar essas iguarias da extinção na Colômbia. Gian Paolo Daguer Pablo VERA / AFP Diante de milhares de seguidores na internet, o chamado "senhor das frutas" nativas descreve os sabores, texturas e possíveis usos de exemplares raros. Gian Paolo Daguer dirige uma rede de voluntários para salvar essas iguarias da extinção na Colômbia, um dos países com maior biodiversidade. De sua casa em Bogotá, o engenheiro ambiental usa uma câmera de celular para registrar uma lúcuma, uma fruta tropical pouco conhecida cuja aparência externa é semelhante à de um coco. Por dentro, lembra um abacate amarelado e tem um sabor levemente adocicado (veja na imagem acima). Daguer, de 47 anos, tornou-se uma referência para um crescente círculo de apreciadores de frutas nativas da Colômbia, mas incomuns na dieta de seus habitantes. Algumas estão em perigo de extinção devido ao desconhecimento sobre suas propriedades e outros fatores, como o desmatamento. Ranking de melhores frutas do mundo tem uma brasileira no top 10; veja qual é Saiba como higienizar frutas e hortaliças e se é possível remover agrotóxicos dos alimentos Nas redes sociais, o projeto "Frutas de Colombia" conta com mais de 108 mil seguidores. Sem objetivos lucrativos, Daguer também lidera uma rede de bate-papo no WhatsApp onde biólogos, agricultores, chefs e outros compartilham seus conhecimentos e organizam trocas de sementes. É uma "visão holística onde todas essas diferentes fontes de conhecimento se unem com a intenção de conservar e recuperar a biodiversidade e as frutas (...) que crescem na Colômbia", disse à AFP. Confira um de seus vídeos: Initial plugin text Segundo Carolina Castellanos, bióloga do Instituto Humboldt, "a Colômbia é um dos países mais ricos em número de espécies de plantas". O estudo mais recente desta entidade, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e outros órgãos, determinou que existem pelo menos 3.000 espécies "alimentícias" na Colômbia, cujos caules, folhas, frutos ou sementes são consumidos pelos humanos. Mas pelo menos 10% delas podem desaparecer. 'Ciência cidadã' De sua casa em Bogotá, o engenheiro ambiental usa uma câmera de celular para registrar frutas tropicais. Pablo VERA / AFP As sementes obtidas e distribuídas por Daguer são cultivadas em pequenos jardins domésticos. Os interessados as solicitam pelas redes sociais, ele as encontra e as envia em envelopes por correio. A intenção é "preservar", "recuperar", "informar e disseminar", afirma. O gosto nasceu quando era criança e gostava de comer frutas em viagens em família para áreas rurais. Daguer tem uma extensa coleção de livros de botânica, além de exemplares raros de piñuelas, cocorillas, lontar e pandanus: frutas com formatos, texturas e sabores atípicos. Embora espontâneo, seu trabalho alcançou o meio científico e foi fundamental para catalogar uma nova espécie: o quinguejo, uma semente escura semelhante ao mirtilo que cresce em Nuquí, cidade paradisíaca no departamento de Chocó (noroeste). Até 2024, a pequena fruta não estava "classificada". Daguer a viu pela primeira vez nas redes sociais, encontrou um agricultor experiente e depois participou do estudo da Universidade Nacional que a batizou com o nome da região onde foi encontrada. É um processo de "ciência cidadã" no qual "o conhecimento converge", acrescenta. Para a bióloga Castellanos, essas frutas ficaram em segundo plano devido aos alimentos importados ou distante dos ecossistemas colombianos. Na gastronomia, por exemplo, "todos comemos a mesma coisa em qualquer lugar do mundo", então a dieta se tornou homogênea", diz. Veja mais: Azeite vai ficar mais barato com imposto zerado? Especialistas avaliam Milhares se reúnem para ver a Flor-cadáver florescer na Austrália Veja Mais

Empréstimo consignado CLT: como pedir? Veja passos

G1 Economia O sistema entrará em operação pelos bancos a partir desta sexta-feira. Quem já tem um consignado ativo poderá migrar para a nova linha a partir de 25 de abril. Empréstimo consignado a trabalhadores CLT começa nesta sexta-feira O governo libera nesta sexta-feira (21) a plataforma para os trabalhadores do setor privado, com carteira assinada, buscarem empréstimo consignado (com desconto em folha de pagamento) utilizando parte dos recursos do FGTS como garantia. Isto é... as parcelas serão descontadas no contracheque, diretamente no salário do funcionário que pegar um empréstimo em uma instituição financeira. Entenda mais aqui. Como aderir? Os trabalhadores poderão acessar a plataforma para analisar as ofertas de empréstimos, comparando, por exemplo, as taxas de juros. O sistema entrará em operação pelos bancos a partir desta sexta-feira. Quem já tem um consignado ativo poderá migrar para a nova linha a partir de 25 de abril. Como irá funcionar Os bancos terão acesso às informações dos trabalhadores do eSocial para facilitar a concessão de crédito consignado, uma vez que poderão avaliar melhor o risco das operações. Veja Mais

Inflação do ‘básico’ compromete cada vez mais o orçamento das famílias no Brasil, mostra estudo

G1 Economia Pesquisa da Tendências Consultoria aponta que a renda disponível para o brasileiro depois dos gastos com itens essenciais diminuiu nos últimos anos; veja o GRÁFICO. Mercado Divulgação/Prefeitura de Campos Quanto sobra na sua conta depois que você paga as contas básicas: aluguel, luz, água, comida, transporte…? Um estudo realizado pela economista Isabela Tavares, da Tendências Consultoria, mostra que a renda disponível para o brasileiro depois de todos os gastos com itens essenciais diminuiu nos últimos anos. O percentual foi de 42,45% em dezembro de 2023 para 41,87% no mesmo período do ano passado, na média de toda a população. Dez anos antes, os brasileiros ainda podiam contar com 45,5% do seu orçamento depois dos gastos essenciais, o que demonstra que houve uma perda do poder de compra das famílias desde então. Segundo o estudo, uma queda mais acentuada da renda disponível foi observada durante a pandemia de Covid-19 (40,39%), seguida de uma recuperação importante ao longo de 2022 e 2023. Em 2024, no entanto, os números voltaram a cair. (veja o gráfico abaixo) Até o momento, em 2025, os dados apresentaram um leve avanço em relação aos meses anteriores, mas seguem em queda na comparação anual, o que ainda reflete um agravamento na situação financeira das famílias, explica Isabela Tavares. A inflação do básico O ano de 2024 foi marcado pelo recorde de pessoas ocupadas no Brasil e com uma taxa de desemprego que atingiu os níveis mais baixos da história, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse cenário, o rendimento dos trabalhadores cresceu, mas não foi suficiente para alavancar o poder de compra das famílias, já que a inflação, principalmente dos alimentos, pressionou o orçamento. O estudo de Tavares demonstrou esse cenário ao apontar que a inflação dos itens básicos subiu 5,8%, acima do índice geral (4,8%), o que afeta principalmente as famílias de baixa renda e contribui para uma percepção negativa dos brasileiros sobre a economia. “Quando a gente olha o IPCA geral (inflação oficial do país), às vezes a gente não vê uma diferença, um peso absurdo. A gente já viu no Brasil uma inflação bem mais alta, por isso a gente decidiu pegar uma cesta de consumo básico, com as maiores despesas das famílias, para ver o quanto ela está pesando no orçamento”, explica a economista. Assim, a pesquisa levou em conta o peso que cada produto ou serviço costuma ter no orçamento das pessoas, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, e a inflação deles mês a mês. Para a população das classes D e E, o estudo mostrou que o gasto com itens essenciais comprometeu quase 80% da renda no fim do ano passado. “As classes mais baixas gastam mais com itens essenciais porque a despesa delas está voltada para isso. Elas gastam menos com consumo de bens como vestuário, eletrodomésticos, serviços, viagens e até com investimentos”, explica Isabela. “Apesar de um mercado de trabalho bom, crédito bom, a parte de preço impacta muito o consumo. É um dos fatores que mais impacta, então se você tem uma pressão nesses itens que são básicos, o que sobra para consumir além disso fica menor.” Medidas para frear os preços A ferramenta mais reconhecida para controlar a inflação é aumentar a taxa de juros do país. É o que tem feito o Banco Central em suas últimas reuniões, como forma de desestimular o consumo. Nesta quarta-feira (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 13,25% para 14,25%, o maior patamar desde a crise do governo Dilma. Veja Mais

Empréstimo consignado a celetistas começa nesta sexta-feira sem regulamentação do FGTS como garantia

G1 Economia Expectativa é de que normas sobre o tema sejam publicadas apenas em junho. Febraban prevê primeiros dias de operação 'mais modestos'. Lula anuncia programa que facilita crédito consignado para trabalhadores do setor privado. Reprodução/CanalGov O governo libera nesta sexta-feira (21) a plataforma para os trabalhadores do setor privados, celetistas, buscarem empréstimo consignado (com desconto em folha de pagamento) utilizando parte dos recursos do FGTS como garantia. Veja Mais

Últimos dias

Mega-Sena, concurso 2.842: prêmio acumula e vai a R$ 10 milhões

G1 Economia Veja as dezenas sorteadas: 04 - 08 - 49 - 51 - 52 - 55. . Quina teve 20 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 85.292,36. Mega-Sena Marcelo Brandt/Arquivo g1 O sorteio do concurso 2.842 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (20), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 10 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 04 - 08 - 49 - 51 - 52 - 55. 5 acertos - 20 apostas ganhadoras: R$ 85.292,36. 4 acertos - 2.318 apostas ganhadoras: R$ 1.051,30. O próximo sorteio da Mega será no sábado (22). Mega-Sena, concurso 2.842 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio A Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Haddad afirma que Lula tem feito 'esforço além do possível' para ajustar as contas públicas

G1 Economia Segundo o ministro da Fazenda, o presidente tem se desdobrado para ajustar as contas públicas enquanto tenta atender interesses de classe. Ele diz confiar no trabalho de Galípolo no BC e aguarda "plano de voo" de Trump na relação com o Brasil. Haddad diz que tem confiança em Galípolo e que presidente do BC é tecnicamente preparado "O empresário não quer abrir mão dos seus privilégios, o trabalhador não quer abrir mão dos seus direitos e não deve, porque é parte mais fraca, a classe política, o Judiciário e o Executivo têm a sua dinâmica" O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o presidente Lula tem se desdobrado para ajustar as contas públicas enquanto também tenta atender diversos interesses de classe. A declaração foi dada ao GloboNews Mais. Segundo Haddad, há uma série de resistências para ajustar as contas públicas. "O empresário não quer abrir mão dos seus privilégios, o trabalhador não quer abrir mão dos seus direitos e não deve, porque é parte mais fraca, a classe política, o Judiciário e o Executivo têm a sua dinâmica", afirmou o ministro. Segundo Haddad, apesar de tais resistências, o presidente Lula tem feito além do que pode para melhorar a questão fiscal brasileira. "O maestro dessa orquestra, o presidente, tem recebido esses insumos todo e, na minha opinião, ele está processando da maneira para além do possível. [Lula] Está fazendo um esforço realmente grande de coordenar os poderes, as ações, para conseguir os melhores objetivos", disse o petista. Governo vai liberar "emenda-panetone" de R$ 5 milhões a cada parlamentar para aprovar orçamento essa semana PT pega leve nas críticas ao BC de Galípolo; oposição aproveita para bater forte na alta dos juros Aumento de juros pelo Banco Central Na entrevista, Haddad definiu o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, como uma pessoa "muito séria" e disse não ter se surpreendido com a decisão de elevar os juros para 14,25% ao ano, anunciada na quinta-feira (19). "Nós não esperávamos um cavalo de pau do [Gabriel] Galípolo. Ele tem um compromisso com a coerência das medidas do BC para cumprir o seu mandato. Qual seja: trazer a inflação para a meta. Esse é o compromisso do Galípolo", afirmou Haddad ao GloboNews Mais. Galípolo é uma indicação do presidente Lula (PT) e substituiu Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Haddad afirmou que ele e o governo Lula têm confiança no novo comandante do BC. Medidas econômicas no Congresso Haddad abordou os projetos relacionados à economia que o governo Lula enviou ao Congresso Nacional, como ampliar a isenção no Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais, o financiamento do programa Pé de Meia e o Orçamento de 2025, que deveria ter sido votado e aprovado no ano passado. Sobre o IR, Haddad confirmou a informação de que o governo Lula pretende encerrar isenções fiscais para custear a estimativa de R$ 28 bilhões na arrecadação que a isenção do IR irá provocar. "É o caminho que nós estamos propondo. Porque nós estamos revendo algumas isenções fiscais. Você está falando de uma pessoa que ganha R$ 1 milhão por ano e não paga sequer 10% de imposto de renda", disse Haddad. Nesta terça, o governo Lula apresentou o texto da proposta do IR que, agora, será votado por deputados e senadores. A tramitação ainda não começou, e as regras que forem aprovadas neste ano só começam a valer em 2026. Haddad comentou sua expectativa no Congresso. Segundo Haddad, o projeto de reformar o IR não irá gerar perdas para a arrecadação de estados e municípios e para setores específicos da economia, como o agronegócio, por exemplo. "Eu, diante de uma injustiça dessa natureza, apresentei para o presidente da República uma alternativa de compensação que eu considero a mais justa possível. Ele fez uma promessa de campanha, que aliás o Bolsonaro fez e não cumpriu, ele [Lula] quer cumprir porque ele se difere do seu antecessor porque tem honra e palavra", disse o ministro da Fazenda. Queda de aprovação no mercado financeiro Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta semana indica que Haddad teve piora na avaliação junto ao mercado financeiro: 58% consideram sua atuação negativa (eram 24% no levantamento anterior, em dezembro de 2024), enquanto 10%, positiva (eram 41%). Segundo o ministro, ele tem se reunido com representantes do mercado para "criar pontes" e mantém diálogo aberto com o setor. "Eu entendo o mercado financeiro, mas eu não posso só olhar para o mercado financeiro. Eu tenho que ter uma visão um pouco mais ampla do que está acontecendo", disse. O mesmo levantamento colocou o trabalho de Lula como negativo para a maior parte do mercado (88%), enquanto o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, é mal avaliado por 8% e avaliado positivamente por 45% dos agentes de mercado entrevistados. 'Aguardar' postura do governo Trump com o Brasil Haddad abordou as ameaças do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, de taxar produtos brasileiros. O país já confirmou tarifa de 25% sobre aço e alumínio, que impacta o país. Porém, o ministro da Fazenda diz que não levará "gasolina para a fogueira" e que aguarda uma postura oficial do governo Trump na relação direta com o Brasil. "Como eles estão abrindo guerra com o mundo inteiro, não vão preservar o Brasil. Mas quando for para uma mesa de negociação, eles vão botar o etanol na mesa, nós vamos colocar o açúcar na mesa. Tem uma longa negociação que vai acontecer", disse o ministro. Caso aconteça alguma divergência entre os países, afirma Haddad, ele confia que a diplomacia será responsável por azeitar a situação. "O Brasil tem uma grande diplomacia e sabe lidar com esse tipo de coisa. Estamos deixando eles apresentarem o plano de voo na relação conosco", afirmou. Veja Mais

Programa Pé-de-Meia não corre risco de descontinuidade, diz Haddad

G1 Economia Proposta de Orçamento, que deve ser votada nesta quinta pelo Congresso, não prevê recursos suficientes para financiar o programa em 2025. Há um mês, TCU determinou que o governo incluísse, em até quatro meses, as despesas do programa dentro do Orçamento. Por meio do Pé-de-Meia, o estudante recebe um incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento Divulgação/Governo Federal O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (20) que o programa Pé-de-Meia não corre risco de paralisação. Ele deu a declaração ao chegar para reunião da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), onde fez uma exposição sobre o momento da economia, focado nos programas que o governo enviou recentemente ao Congresso: o crédito consignado para empregados CLT e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil. "O programa [Pé-de-Meia] não sofre o risco de descontinuidade. O direito do estudante está garantido de qualquer forma", disse o ministro Fernando Haddad. Veja Mais

Dólar abre em leve alta, com investidores reagindo a nova alta de juros dos Copom

G1 Economia No dia anterior, a moeda americana recuou 0,43%, ao menor patamar desde outubro. Já o principal índice da bolsa encerrou em alta de 0,79%, aos 132.508 pontos. Mulher segura notas de dólar, dinheiro Karolina Grabowska/Pexels O dólar abriu em leve alta nesta quinta-feira (20), com o mercado reagindo à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), anunciada na quarta, de elevar mais uma vez a Selic, taxa básica de juros do país. Conforme já era esperado, a alta foi de 1 ponto percentual, o que levou a taxa Selic a 14,25% ao ano, o maior patamar desde a crise do governo Dilma, entre 2015 e 2016. O Copom também adiantou, em seu comunicado após a decisão, que pode promover um novo aumento nos juros, mas com uma menor magnitude. Boa parte dos agentes do mercado financeiro acredita que a taxa Selic deve bater os 15% ao ano em 2025, em meio a uma inflação persistente. Os juros são o principal mecanismo do BC para tentar controlar o avanço dos preços, puxado por fatores externos, como preço do dólar e questões climáticas que impactam os alimentos, mas também por um consumo acelerado no país. Também nesta quarta-feira, o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, anunciou a manutenção das taxas de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado. Com as decisões dos dois bancos centrais, o diferencial de juros entre Brasil e EUA cresceu, o que tende a atrair mais investimentos para os títulos brasileiros — que, com taxas maiores, oferecem mais rentabilidade. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair Veja Mais

PIB da Argentina tem queda de 1,7% em 2024, primeiro ano de Javier Milei

G1 Economia No quarto trimestre do ano passado, a atividade do país avançou 1,4% em relação aos três meses anteriores. Duas altas no segundo semestre interromperam a recessão técnica que o país viveu no primeiro. Javier Milei no G20 no Rio Pablo Porciuncula/AFP O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina recuou 1,7% em 2024, informou o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país nesta quarta-feira (19). Esse é o primeiro resultado anual da economia argentina durante o governo do presidente Javier Milei. A queda da atividade econômica do país no ano passado é reflexo de uma política dura de cortes de gastos adotado pelo presidente, batizada de "Plano Motosserra", que tem como principal objetivo reduzir um problema crônico da Argentina: a inflação elevada, que batia 211,4% no acumulado em 12 meses até o fim de 2023, quando Milei assumiu. (entenda mais abaixo) Mesmo com a contração anual, os últimos trimestres dão sinais de que a Argentina está recuperando algum fôlego depois de meses mais desafiadores para a população. O PIB do quarto trimestre de 2024 cresceu 1,4% em relação ao trimestre anterior. E no terceiro trimestre a atividade já tinha registrado uma alta, de 4,3%, em relação ao segundo. As altas no segundo semestre interromperam uma recessão técnica (termo que indica dois trimestres seguidos de contração econômica) que o país vivia no primeiro. No primeiro trimestre, houve queda de 1,4%, e, no segundo, um recuo de 1,7%. Em outubro do ano passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que a Argentina registraria uma queda de 3,5% em seu PIB no ano. Em contrapartida, a expectativa é de uma recuperação e alta de 5% em 2025. REPORTAGEM ESPECIAL: g1 mostra o que mudou na vida e na economia do país, um ano após o Plano Motosserra Argentina de Milei: o que mudou um ano após o Plano Motosserra O que fez a economia da Argentina recuar em 2024? Como mostrou o g1 em dezembro, Javier Milei avisou no dia de sua posse como presidente que a Argentina atravessaria um período difícil e com impactos negativos para a atividade logo no início de seu mandato. Em seu discurso, o presidente argentino disse que "não há alternativa ao ajuste e não há alternativa ao choque. Naturalmente, isso impactará de modo negativo o nível da atividade, o emprego, os salários reais, a quantidade de pobres e indigentes". Com ajustes e choques, o presidente se referia aos cortes que seriam promovidos, poucos dias depois, pelo seu Plano Motosserra. Entre as principais medidas, o pacote: Eliminou os subsídios governamentais para serviços básicos, como luz, água e transportes públicos; Eliminou uma lei que limitava os aumentos de preços em produtos da cesta básica nos supermercados; Congelou obras públicas; Demitiu milhares de funcionários públicos; Diminuiu o reajuste dos salários, aposentadorias e pensões; Iniciou estudos e processos de desestatização e privatização de empresas estatais; Abriu a economia da Argentina para mais exportações e importações. O maior impacto veio do fim dos subsídios às contas básicas e do controle de preços, que fizeram explodir a inflação em um primeiro momento. Em novembro de 2023, o índice foi de 12,8%, já altíssimo. No mês seguinte, primeiro de vigência das medidas, passou a 25,5%. Em março de 2024, a inflação argentina chegou ao pico de 287,9% na janela de 12 meses. "A eliminação dos subsídios de luz e gás geraram um aumento muito grande em contas essenciais para famílias e comerciantes. Isso gerou um repasse nos preços e pressão sobre toda a inflação", explica Carlos Bermani, professor de economia da Universidade de Buenos Aires (UBA). Ao mesmo tempo, o governo Milei congelou os reajustes do salário mínimo e paralisou obras públicas. Os custos subiram, a economia se contraiu e o desemprego subiu. Com isso, a pobreza no país disparou 11,2 pontos percentuais e passou a atingir 52,9% da população até o primeiro semestre de 2024, segundo os dados mais recentes do Indec. Os preços altos e com menos subsídios causaram uma redução forçada no consumo do país nos primeiros meses de governo, o que explica a retração da economia. Milei também garantiu, porém, que o choque econômico seria o “último mal-estar antes da reconstrução da Argentina”. Com o choque inicial das medidas, o consumo menor fez com que a inflação fosse se acomodando. A partir de abril, a inflação argentina deixou de ter dois dígitos mensais, até chegar à casa dos 2%. Encerrou 2024 com uma taxa anual de 117,8%. O controle da inflação promoveu o início de uma estabilização da economia, que se traduz em maior confiança dos consumidores argentinos. Em dezembro do ano passado, o g1 foi à Argentina e falou com a população local para entender suas percepções sobre os rumos da economia. Apesar de todos os relatos das dificuldades econômicas enfrentadas em 2024, há um sentimento de otimismo por conta da redução da inflação, que também aumenta a esperança em uma retomada da atividade, A motorista de Uber Carolina de Maio contou que "tudo mudou muito rápido, por isso os primeiros meses foram muito difíceis. Mas eu estou otimista". “Aos poucos, tudo está se normalizando, as pessoas estão perdendo o medo da inflação e se atrevendo a gastar um pouco mais. Vejo que a minha vida vai, aos poucos, prosperando mais”. Para 2025, segundo o analista financeiro Luis de Dominicis, os desafios de Milei são conseguir atrair mais investimentos (principalmente estrangeiros) para o país e conseguir manter sua popularidade entre a população. Milei sabe que, se a economia não concluir seu trajeto de recuperação em 2025, “a paciência e confiança das pessoas poderia acabar”, lembra Dominicis. A Argentina tem eleições para escolher novos deputados e senadores em 2025. Se o governo perder popularidade até lá, a composição do Congresso argentino pode atrapalhar os planos e travar a aprovação de propostas essenciais para os planos de Milei. Para Dominicis, a queda da inflação ajuda a proporcionar mais estabilidade e confiança para que a população volte a consumir, mesmo que aos poucos. Já os cortes de gastos devem ser recompensados com a confiança dos investidores, que já estão colocando dinheiro na Argentina. Veja Mais

Tesouro premia 5,6 mil escolas, 61 mil alunos em Olimpíada de Educação Financeira, e mira 5 milhões de participantes neste ano

G1 Economia No ano passado, 546 mil alunos de 2.234 cidades participaram da primeira edição da iniciativa. Inscrições para etapa 2025 já estão abertas; prova ocorrerá em 9 de setembro. A Secretaria do Tesouro Nacional, em parceria com a B3 e o com o Ministério da Educação, premiou nesta quarta-feira (19) mais de 5,6 mil escolas e 61 alunos vencedores da 1ª Olimpíada de Educação Financeira (Olitef), em cerimônia em Brasília. O evento contou com a presença do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, além de representantes do Banco Central, da B3 e do Ministério da Educação, entre outros. A importância da educação financeira nas escolas Na ocasião, a organização do evento distribuiu medalhas de ouro, prata, bronze e de honra ao mérito (leia mais abaixo). A Olimpíada é uma iniciativa nacional gratuita que busca promover o conhecimento financeiro entre alunos do 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. Participaram, da 1ª Olitef, que ocorreu no ano passado, 546 mil alunos espalhados por 2.234 cidades. Mais de 9 mil escolas foram inscritas. "Acreditamos muito no papel transformador da educação. Conseguimos uma forma interessante de levar a educação financeira pra dentro das escolas de forma leve e em uma competição saudável. Toda a sociedade ganha", disse o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esse tipo de evento é importante para mobilizar a sociedade, engajar professores e alunos e "repensar" as escolas. "Precisamos pensar as escolas a partir dessa perspectiva de projeção", declarou ele. Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef) Material de divulgação do Tesouro Nacional Nesta primeira edição da Olitef: Foram premiados 5.681 escolas (87% do total de escolas participantes) e 61.689 alunos (11,3% de medalhistas do total de alunos participantes) com distribuição de medalhas de ouro, prata, bronze e honra ao mérito. Mais de 17 mil professores foram capacitados na jornada de formação em Educação Financeira nesta primeira edição. No início deste ano, 54 escolas públicas (duas por estado) foram sorteadas para receber um prêmio de R$ 100 mil convertidos em melhorias de infraestrutura. Foram distribuídos entre as instituições 32 laboratórios de informática, 14 de robótica, 5 de ciências, além de 2 kits de materiais de construção e 1 kit de equipamentos para quadra e materiais esportivos. Olitef 2025 De acordo com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, a meta é contar com a participação de 5 milhões de estudantes na 2ª edição da Olitef — que será realizada neste ano. "Vamos fazer temáticas como o empreendedorismo para que nossos jovens tenham um primeiro contato e possam entender como isso funciona. É educação de uma forma leve, gostosa. Uma competição saudável, que toda comunidade ganhe", avaliou Ceron, do Tesouro Nacional. As inscrições já podem ser feitas por meio do site da Olitef a partir desta quarta, e se estendem até 1º de setembro deste ano. Após a inscrição, será disponibilizado acesso a um material de preparação para os alunos. A prova será realizada em 9 de setembro de 2025. Entre os objetivos da Olitef estão: Capacitar e valorizar os professores: os educadores recebem recursos didáticos e técnicos para ensinar educação financeira, valorizando sua carreira ao orientar alunos em uma competição nacional. Fortalecer a comunidade escolar: ao participar da OLITEF, a escola se coloca em evidência como um centro de excelência educacional e tem a oportunidade de se destacar nacionalmente. Ampliar o conhecimento financeiro dos alunos: com a OLITEF, os alunos descobrem como gerenciar dinheiro, investir e economizar. Tornam-se proativos sobre suas finanças desde cedo e se preparam para o futuro. Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef) Material de divulgação do Tesouro Nacional Veja Mais

Isenção de IR até R$ 5 mil: meu salário vai aumentar? Saiba o que muda na vida do trabalhador

G1 Economia O projeto ainda precisa passar pelo crivo do Congresso Nacional. Se for aprovado neste ano, a nova faixa de isenção entra em vigor em 2026. 'Estamos mexendo numa questão mais sensível ainda, que é a questão da renda', diz Haddad sobre projeto que amplia isenção do IR O governo federal apresentou nesta terça-feira (18) um projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil. O projeto ainda precisa passar pelo crivo do Congresso Nacional. Se for aprovado neste ano, a nova faixa de isenção entra em vigor em 2026. Veja Mais

Mega-Sena, concurso 2.841: prêmio acumula e vai a R$ 6,2 milhões

G1 Economia Veja as dezenas sorteadas: 04 - 05 - 12 - 34 - 36 - 48. Quina teve 30 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 48.367,90. Mega-Sena Marcelo Brandt/Arquivo g1 O sorteio do concurso 2.841 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (18), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 6,2 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 04 - 05 - 12 - 34 - 36 - 48 5 acertos - 30 apostas ganhadoras: R$ 48.367,90 4 acertos - 3.049 apostas ganhadoras: R$ 679,86 O próximo sorteio da Mega será na quinta-feira (20). Mega-Sena, concurso 2.841 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Mudanças no IR: quem ganha mais de R$ 7 mil fica sem desconto e não pagará menos imposto, diz proposta do governo

G1 Economia Isso ocorre porque a tabela progressiva do Imposto de Renda será mantida, e haverá deduções, que garantirão isenção total até R$ 5 mil e parcial até R$ 7 mil, segundo o Ministério da Fazenda. A equipe econômica informou que, pela proposta de mudanças no Imposto de Renda que está sendo enviada nesta terça-feira (18) ao Congresso Nacional, os benefícios estarão limitados a quem ganha até R$ 7 mill. Acima desse valor, haverá incidência normal da tabela do Imposto de Renda – que não está sendo alterada. Por isso, contribuintes que ganham acima de R$ 7 mil não serão beneficiados, ou seja, continuarão tendo a mesma incidência do IR, sem mudanças e, portanto, sem redução de imposto. Pela proposta, serão isentos trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês. Quem tem renda entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, terá isenção parcial. Para conceder o benefício total para rendas de até R$ 5 mil, e parcial para valores entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, o governo está propondo descontos nos valores pagos em imposto. Mas para trabalhadores que ganham mais de R$ 7 mil, não há deduções previstas para o imposto pago. "A dedução só se aplica a quem recebe até R$ 7.000,00 mensais. Quem ganha R$ 10.000,00 ou mais recolherá IR normalmente, conforme a tabela progressiva", informou a equipe econômica. Isso ocorre, segundo a proposta, porque a tabela progressiva do Imposto de Renda será mantida. A tabela em vigor é a seguinte: Tabela do Imposto de Renda Reprodução site da Receita Federal Atualmente, a faixa de isenção do IR está em R$ 2.824. Mas, ainda este ano, o governo prevê aumentar esse valor para R$ 3.036 (dois salários mínimos), mudança que também precisa passar pelo Congresso. No caso da isenção, se a proposta for aprovada, cerca de 10 milhões de contribuintes devem deixar de pagar IR a partir de 2026. O aumento da isenção do IR, que beneficia a classe média, é uma aposta do governo para tentar melhorar a popularidade do presidente Lula. Para compensar a perda de arrecadação, estimada em R$ 26 bilhões em 2026, o governo propõe taxar quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, o equivalente a R$ 600 mil por ano. Veja Mais

IR: projeto impede que cobrança sobre dividendos de pessoa física e empresa supere 34% para empresas e 45% para financeiras

G1 Economia A equipe econômica informou que o projeto sobre mudanças no Imposto de Renda, que está sendo enviado nesta terça-feira (18) ao Congresso Nacional, impedirá que a tributação dos dividendos das pessoas físicas, e das empresas, em conjunto, seja superior a 34% para empresas não financeiras. E, para empresas financeiras, que não seja superior a 45%. "Se ultrapassar, haverá restituição/crédito no ajuste anual da pessoa física", informou o Ministério da Fazenda. O governo alega que, com essa trava, os brasileiros não pagarão mais do que a média de outros países. "Em relação aos dividendos, o PL traz um mecanismo que impede que a tributação conjunta da pessoa jurídica e da pessoa física no Brasil seja superior a 34%. Isso é abaixo da média de outros países, usualmente acima de 40%", diz o Ministério da Fazenda. Ainda de acordo com a proposta do governo, o projeto de lei é "expresso ao não prever o ganho de capital para fins de tributação mínima". Diz, ainda, que a retenção na fonte não se aplicará a produtos financeiros incentivados, que possuem isenção do Imposto de Renda. "Rendimentos isentos não são computados", informou. Veja Mais

Voepass pagou apenas 2,8% das multas aplicadas pela Anac desde 2014

G1 Economia Agência Nacional de Aviação Civil aplicou R$ 4,4 milhões em multas contra Voepass em desde 2014. Entretanto, a empresa pagou apenas R$ 123 mil. Avião da Voepass no Aeroporto de Fernando de Noronha (PE) Ana Clara Marinho/TV Globo A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aplicou R$ 4,4 milhões em multas contra Voepass em desde 2014. Entretanto, a empresa pagou apenas R$ 123 mil – o que corresponde a 2,79% do total aplicado. As multas são sanções administrativas estipuladas após análise realizada pela Anac e problemas encontrados na empresa ao longo dos anos. Ao todo, foram aplicadas 255 multas, contra as quais não cabem mais recursos. A última foi enviada quatro dias antes de a empresa ser suspensa pela Anac por falta de segurança nas operações. A suspensão foi determinada na última terça-feira (11). A multa, de R$ 4 mil, foi aplicada por ausência de "sistema de manuais para uso e orientação de pessoal de solo e de voo na condução de suas atividades". Exclusivo: mensagens extraídas do celular do copiloto expõem problemas na Voepass Desde o acidente com um avião da companhia que caiu no ano passado em Vinhedo (SP) – que matou 62 pessoas – é realizada uma operação para fiscalizar as instalações da empresa. E, segundo a Anac, a Voepass não conseguiu "solucionar irregularidades identificadas". Além disso, não foram atendidas exigências como a redução da malha aérea e aumento do tempo das aeronaves no solo para manutenção. A agência afirmou ainda que irregularidades que já tinham sido consideradas sanadas voltaram a ocorrer. No período de sete meses entre o acidente no interior de São Paulo e a suspensão, a Anac aplicou nove multas contra a companhia, que totalizaram R$ 139 mil. Nenhuma foi paga. A título de comparação, as outras três grandes companhias aéreas que operam no Brasil também sofreram sanções – e a taxa de quitação das multa foi de 82,31%. As multas foram aplicadas a três CNPJs diferentes utilizados por José Luiz Felício Filho, cofundador e presidente da Voepass. Dois deles ainda têm como razão social Passaredo, antigo nome de operação da companhia. 2025 - R$ 18.000,00 2024 - R$ 121.600,00 2023 - R$ 150.524,32 2022 - R$ 3339.312,57 2021 - R$ 769.023,58 2020 - R$ 740.663,94 2019 - R$ 694.177,14 2018 - R$ 527.700,00 2017 - R$ 555.309,36 2016 - R$ 224.500,00 2015 - R$ 224.000,00 2014 - R$ 45.800,00 A menor multa aplicada foi de R$ 1.600, em outubro passado, e a maior foi de R$ 230.701,23, em junho de 2021. Ambas não foram pagas. A multa de R$ 230,7 mil se refere ao descumprimento de uma norma técnica do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) por ter voado com uma aeronave cujo instrumentos e equipamentos estavam inoperantes, em 2019. Ao longo do período, a companhia descumpriu este requisito sete vezes, quatro após a sanção de 2019, e foi multada em R$ 382.331,15. Além desse, entre os problemas que resultaram em multas, estão: utilização de aeronave após manutenção, sem que o reparo tenha sido certificado; realização de voos sem que haja condições mínimas meteorológicas permitidas; ausência de "sistema confiável e rápido de comunicações bilaterais avião-solo"; ausência de controles que impeçam o embarque de armas, explosivos, artefatos ou substâncias proibidas nas aeronaves; ausência de controle de acesso de pessoas à aeronave; ausência de registro de problemas nas aeronaves no livro de registros do avião; ausência de relatórios com a descrição dos contratos da companhia com prestadores de serviço de manutenção e reparos; ausência de manuais para uso e orientação de seu pessoal de solo e de voo na condução de suas atividades; ausência de requisitos de aeronavegabilidade aplicáveis, inclusive os relacionados com identificação e com equipamentos; utilização de pessoas fora da área de inspeção para realizar as verificações obrigatórias nas aeronaves; ausência de reportes sobre dificuldades em serviço; ausência de profissional da companhia nos exercícios de "segurança contra atos de interferência ilícita" promovidos pelo aeroporto em que mantém operações. não realização de ação corretiva para apontamos levantados pela Anac; Contrariando as baixas multas aplicadas pela Anac contra as companhias aéreas relacionados a problemas de segurança ou operações, em 2018 a agência multou o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), em R$ 447,7 milhões por ter descumprido o prazo de entrega das ampliações previstas no contrato de concessão do aeroporto. Veja Mais

Dólar oscila com mercado de olho na ampliação da faixa de isenção do IR no Brasil

G1 Economia Nesta segunda, a moeda americana recuou 0,99% e fechou a R$ 5,6863, o menor patamar desde novembro. Já o principal índice da bolsa fechou em alta de 1,46%, aos 130.834 pontos. Nota de dólar Cris Faga/Dragonfly/Estadão Conteúdo O dólar está oscilando na manhã desta terça-feira (18), com investidores de olho na ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda no Brasil e já na expectativa pelas decisões de juros desta quarta (19), por aqui e nos Estados Unidos. Às 11h30, o presidente Lula vai assinar no Palácio do Planalto o projeto de lei que isenta de pagar o IR pessoas físicas que recebem até R$ 5 mil por mês, a partir de 2026. Atualmente, a faixa de isenção está em R$ 2.824. O governo estima que a medida custará cerca de R$ 26 bilhões em 2026. Diante disso, o mercado vai prestar atenção no que será proposto para compensar esse impacto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já sinalizou a criação de um imposto mínimo para pessoas físicas que ganham mais de R$ 600 mil por ano. O mercado também aguarda as decisões de juros dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos na quarta-feira. Brasil: investidores esperam que o Banco Central (BC) anuncie mais uma alta de 1 ponto percentual da taxa básica de juros, que hoje está em 13,25% ao ano. Assim, a taxa Selic deve atingir o maior patamar desde o governo Dilma Rousseff. EUA: nesta "Superquarta", dia em que as decisões de juros do Brasil e dos EUA coincidem, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve manter suas taxas de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano. Os dados são monitorados de perto porque juros altos por um período longo podem ajudar a reduzir a inflação, mas costumam causar uma desaceleração na atividade econômica. O "tarifaço" de Trump também continua a ser analisado, pois o potencial inflacionário e a perspectiva de uma guerra comercial entre grandes economias preocupam. Na Alemanha, está no radar dos investidores a votação de uma proposta de aumento maciço no endividamento estatal. A medida tem como objetivo reforçar a defesa do país e poderá impulsionar a maior economia da Europa. Nesta segunda-feira (17), a moeda americana fechou em queda, a R$ 5,68, o menor patamar desde novembro. E o dia também foi positivo para o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair Dólar Às 10h28, o dólar caía 0,02%, cotado a R$ 5,6853 Veja mais cotações. Na segunda-feira (17), a moeda americana teve baixa de 0,99%, cotada a R$ 5,6863, no menor patamar desde 7 de novembro. Veja Mais

Ranking de 100 melhores frutas do mundo tem uma brasileira; veja qual é

G1 Economia Lista do TasteAtlas, considerado uma enciclopédia gastronômica dos EUA, coloca as melhores frutas do mundo segundo avaliação dos usuários do site. Jabuticaba Reprodução/Festival da Jabuticaba O TasteAtlas, portal considerado uma enciclopédia gastronômica dos EUA, atualizou nesta segunda-feira (17) o ranking das 100 melhores frutas do mundo. Apenas uma brasileira apareceu na lista: a jabuticaba, que ficou em décimo lugar. A fruta de tom roxo escuro, com polpa doce e saborosa, é uma favorita dos usuários do TasteAtlas, responsáveis pela avaliação: ela já chegou a ficar em segundo lugar no ranking, em 2023. Atualmente, a jabuticaba tem uma avaliação de 4,5 estrelas (de 5) no site. A primeira colocada é a grega rodakina, que tem 4,7 estrelas (veja mais abaixo as cinco melhores frutas do ranking). Veja Mais

Mega-Sena pode pagar R$ 3 milhões nesta terça-feira

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.841 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta terça-feira (18), em São Paulo. No concurso do último sábado (15), uma aposta de Belo Horizonte (MG) levou sozinha R$ 21 milhões. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online. A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Com mudanças climáticas, Brasil se torna segundo maior produtor de ar-condicionado do mundo

G1 Economia País fica atrás somente da China. Governo apresentou números de 2024 da indústria. O setor eletroeletrônico brasileiro teve um crescimento expressivo de 29% em 2024, consolidando o Brasil como o segundo maior produtor mundial de ar-condicionado, atrás apenas da China. Os números foram divulgados pelo governo nesta segunda-feira (17). O resultado foi impulsionado por dois fatores principais: o aquecimento da economia e o aumento das temperaturas, que elevaram a demanda por produtos de climatização. Ondas de calor e falta de chuva no momento do plantio provocam prejuízos no campo Números da indústria em 2024: ✅ Ar-condicionado: produção recorde de 5,9 milhões de unidades, um crescimento de 38% em relação a 2023; ✅ Linha Marrom (televisores e afins): 13,5 milhões de unidades produzidas, o maior volume em 10 anos (+22% em relação a 2023); ✅ Linha Branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar, etc.): crescimento de 17%, retomando os níveis pré-pandemia. Leia também: Como não jogar dinheiro fora no uso do ar-condicionado Fatores que impulsionaram o crescimento De acordo com José Jorge do Nascimento Júnior, presidente-executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), dois fatores explicam o avanço do setor: 1. Economia aquecida "Nós tivemos aumento na geração de empregos, controle da inflação no primeiro semestre do ano passado, redução dos juros e políticas de distribuição de renda eficazes. O programa Desenrola foi muito positivo. Isso impactou diretamente na aquisição de produtos, já que a maioria das compras são parceladas." 2. Mudanças climáticas e aumento das temperaturas Veja Mais

Votação do Orçamento 2025 pode ser adiada se governo seguir enviando mudanças, dizem parlamentares

G1 Economia Relator do texto se reuniu com Gleisi, Motta e Alcolumbre no domingo. Orçamento deste ano ainda não foi aprovado, o que cria dificuldades adicionais para o governo no uso do dinheiro. Prevista para esta semana, a votação do Orçamento de 2025 pode ser adiada novamente em razão de impasses entre o Congresso e o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – que passam, entre outros fatores, pelos sucessivos pedidos de mudança feitos pelo Executivo. Neste domingo (16), o relator do texto, senador Angelo Coronel, se reuniu com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também participou. No encontro, Coronel afirmou que os técnicos do Congresso estão trabalhando para atender os pedidos do governo – mas que essa análise leva tempo e pode atrapalhar o cronograma. "Da última semana para cá, o governo enviou cinco ofícios. A consultoria está trabalhando dia e notie, mas é preciso dar tempo para analisar. Só vou apresentar o relatório essa semana se a votação for marcada", disse o senador à TV Globo. Veja Mais

Receita Federal já recebeu mais de 100 mil declarações do IR no início do prazo

G1 Economia Prazo de envio começou nesta segunda-feira (17), às 8h, e se estende até 30 de maio. O Fisco espera receber 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda 2025, ano-base 2024, dentro do prazo legal. Nas primeiras horas de apresentação do Imposto de Renda 2025, ano-base 2024, a Receita Federal já recebeu mais de 100 mil declarações das pessoas físicas. Veja Mais

Boletim Focus: mercado vê inflação menor neste ano e reduz projeção de alta do PIB em 2025 e 2026

G1 Economia Números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (17). Analistas reduziram projeção de crescimento do PIB deste ano, que passou a ficar menor do que 2%. Os economistas do mercado financeiro reduziram a projeção de inflação para este ano, mas elevaram a expectativa para alta dos preços em 2026. Ao mesmo tempo, também passaram a projetar uma expansão menor da economia neste ano e no próximo (veja mais abaixo nessa reportagem). As projeções, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana, constam do relatório "Focus" divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC) ➡️ Para a inflação de 2025, a estimativa do mercado passou de 5,68% para 5,66%. Mesmo com a leve redução, a expectativa continua bem acima do do teto da meta, que é de 4,5%. ➡️Para 2026, a expectativa de inflação subiu de 4,40% para 4,48%. ➡️Para 2027, a expectativa continuou em 4%. ➡️Para 2028, a expectativa avançou de 3,75% para 3,78%. A partir de 2025, com o início do sistema de meta contínua, o objetivo é de 3% – e será considerado cumprido se a inflação oscilar entre 1,5% e 4,5%. Pelo sistema de metas, o BC tem de calibrar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente. Para isso, a instituição olha para frente, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia. Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação calculada em 12 meses até meados de 2026. Desde janeiro, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e com o intervalo de tolerância. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida. Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos. Desafio da inflação é que alta dos preços dos alimentos está espalhada Com o estouro da meta de inflação de 2024, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enviou carta ao ministro Haddad no início de janeiro – creditando o resultado a fatores como a forte atividade econômica, a queda do real e os extremos climáticos. O BC também admitiu recentemente que a meta de inflação pode ser novamente descumprida em junho deste ano, ao completar seis meses seguidos acima do teto de 4,5%. Veja Mais

EUA estão a caminho de uma recessão?

G1 Economia Durante sua campanha eleitoral em 2024, Donald Trump prometeu aos americanos que conduziria seu país para uma nova era de prosperidade. Mas, dois meses depois da posse, ele pinta um quadro diferente. Trump afirmou que será difícil reduzir os preços e que o público deve se preparar para 'pequenas perturbações' até que ele possa trazer de volta a riqueza para os Estados Unidos. Getty Images via BBC Durante sua campanha eleitoral no ano passado, Donald Trump prometeu aos americanos que conduziria seu país para uma nova era de prosperidade. Dois meses depois da posse, no entanto, ele pinta um quadro levemente diferente. Trump afirmou que será difícil reduzir os preços e que o público deve se preparar para "pequenas perturbações" até que ele possa trazer de volta a riqueza para os Estados Unidos. Paralelamente, os últimos números indicam que a inflação está caindo, mas os analistas afirmam que as possibilidades de recessão estão aumentando, devido a políticas do presidente. Afinal, Trump estaria a ponto de deflagrar a recessão da maior economia do mundo? Queda dos mercados e aumento dos riscos de recessão Nos Estados Unidos, a recessão é definida como um declínio prolongado e generalizado da atividade econômica. Ela é tipicamente caracterizada por um salto do desemprego e queda da renda. Diversos analistas econômicos vêm alertando nos últimos dias que os riscos deste cenário estão aumentando. Um relatório do banco americano JP Morgan calculou a possibilidade de recessão no país em 40%, acima dos 30% estimados no início deste ano. Ele alerta que a política dos Estados Unidos está "se afastando do crescimento". Já o economista-chefe da Moody's Analytics, Mark Zandi, elevou esta possibilidade de 15% para 35%, mencionando as tarifas de importação (Trump impôs tarifa de 25% sobre importação de alumínio e aço). Estas previsões vieram ao mesmo tempo em que o índice S&P 500, que acompanha 500 das maiores empresas dos Estados Unidos, despencou abruptamente. Agora, ele caiu para o seu menor nível desde setembro do ano passado, em um sinal de receio sobre o futuro. O presidente impôs novas tarifas sobre produtos dos três maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos e lançou ameaças ainda mais amplas. Os analistas acreditam que estas medidas irão aumentar os preços e restringir o crescimento da economia do país. Por enquanto, no entanto, os números mais recentes da inflação oficial americana demonstram que os aumentos de preços perderam velocidade em fevereiro. Os preços subiram 2,8% nos últimos 12 meses até fevereiro, segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. Este índice é menor que os 3% registrados em janeiro. Ainda assim, Trump e seus consultores econômicos vêm alertando o público para se preparar para alguma dificuldade econômica, embora aparentemente rejeitem as preocupações do mercado. Esta é uma notável mudança em relação ao seu primeiro mandato (2017-2021), quando o presidente mencionava frequentemente o mercado de ações como medida do seu próprio sucesso. "Sempre haverá mudanças e ajustes", declarou ele na semana passada, em resposta aos apelos das empresas por maior segurança. Esta postura aumentou o receio dos investidores sobre seus planos. O banco de investimentos Goldman Sachs elevou na semana passada sua estimativa da possibilidade de recessão, de 15% para 20%. A empresa declarou que considera as mudanças de políticas como o "principal risco" para a economia, mas ressaltou que a Casa Branca ainda tem "a opção de recuar, se os riscos de recessão começarem a parecer mais sérios". "Se a Casa Branca permanecer comprometida com suas políticas, mesmo frente a dados muito piores, o risco de recessão irá aumentar ainda mais", alertam os analistas da empresa. Em retaliação, Trump promete taxar em 200% vinhos europeus Tarifas, incertezas e crescimento lento Para muitas companhias, a principal interrogação são as tarifas de importação, que aumentam os custos para as empresas americanas. À medida que Trump apresenta seus planos de tarifas, muitas empresas, agora, enfrentam margens de lucro menores. Elas estão postergando investimentos e contratações, enquanto tentam imaginar como será o futuro. Os investidores também se preocupam com os grandes cortes de mão de obra do governo e dos gastos governamentais. O chefe de estratégia política de Washington do banco de investimentos Stifel, Brian Gardner, afirma que as empresas e os investidores haviam imaginado que as tarifas de importação pretendidas por Trump seriam uma ferramenta de negociação. "Mas o que o presidente e seu gabinete estão sinalizando, na verdade, é algo muito maior", explica ele. "É uma reestruturação da economia americana. E isso é o que está conduzindo os mercados nas últimas duas semanas." A economia dos Estados Unidos já enfrentava uma retração. Ela foi causada, em parte, segundo analistas, pelo Banco Central americano, que manteve as taxas de juros mais altas para tentar refrear a atividade econômica e estabilizar os preços. Mas, nas últimas semanas, surgiram dados que indicam um enfraquecimento mais rápido. As vendas no varejo caíram em fevereiro, bem como a confiança – que havia disparado após a eleição de Trump, em diversas pesquisas entre empresas e consumidores. E as empresas alertam sobre um recuo das atividades, incluindo as principais linhas aéreas, os fabricantes e varejistas, como o Walmart e a Target. Alguns analistas receiam que a queda do mercado de ações poderá gerar uma repressão ainda maior dos gastos, especialmente entre as residências de renda mais alta. Esta redução poderá trazer um golpe importante para a economia americana, que é dirigida pelos gastos dos consumidores. Ela passou a ser cada vez mais dependente dos domicílios mais ricos, já que as famílias de baixa renda enfrentam a pressão da inflação. O presidente do Federal Reserve (o Banco Central americano), Jerome Powell, ofereceu garantias em um discurso na semana passada. Ele destacou que o sentimento não foi um bom indicador de comportamento nos últimos anos. "Apesar dos altos níveis de incerteza, a economia dos Estados Unidos continua em boa posição", segundo ele. Mas a economia americana, atualmente, está profundamente ligada ao resto do mundo, como alerta a diretora de pesquisas da corretora global XTB, Kathleen Brooks. Para ela, "o fato de que as tarifas podem causar prejuízos, ao mesmo tempo em que há sinais de que a economia americana está se enfraquecendo de qualquer forma... realmente alimenta o temor de recessão". A guerra comercial iniciada por Donald Trump já tem outros atores no mundo Bolsa de valores à espera de ajustes A incerteza do mercado de ações não é atribuída apenas a Donald Trump. Os investidores já estavam inquietos com a possibilidade de correções, após os altos ganhos dos últimos dois anos. Eles foram causados pela forte corrida pelas ações de tecnologia, alimentada pelo otimismo dos investidores com a inteligência artificial (IA). O fabricante de chips Nvidia, por exemplo, viu o preço de suas ações saltar de menos de US$ 15 (cerca de R$ 87), no início de 2023, para cerca de US$ 150 (cerca de R$ 870) em novembro do ano passado. Este tipo de aumento gerou discussões sobre uma "bolha da IA", com os investidores em total alerta em busca de sinais do seu rompimento – o que causaria grandes impactos sobre o mercado de ações, independentemente da dinâmica da economia como um todo. Agora, com as opiniões mais sombrias sobre a economia americana, está cada vez mais difícil manter o otimismo sobre a IA. O analista de tecnologia Gene Munster, da empresa Deepwater Asset Management, escreveu recentemente nas redes sociais que seu otimismo "deu um passo atrás", pois as possibilidades de recessão aumentaram "sensivelmente" no último mês. "O resultado é que, se entrarmos em recessão, será extremamente difícil dar continuidade à comercialização da IA", alertou ele. Veja Mais

Secretário de Estado dos EUA diz que país pode negociar novos acordos bilaterais após tarifas

G1 Economia Sem dar detalhes sobre como seriam os novos acordos, Marco Rubio afirmou que os EUA 'redefiniriam a linha de base' para garantir que fossem 'tratados de forma justa'. Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Saul Loeb/Pool/AFP O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou neste domingo (16) que o país poderá iniciar negociações bilaterais após a imposição de tarifas que atingiram seus principais parceiros comerciais — e outras nações, incluindo o Brasil. Rubio disse que os EUA retaliariam países que impuseram taxas contra os norte-americanos. "Isso é global. Não é contra o Canadá, não é contra o México, não é contra a União Europeia, é contra todo mundo", declarou, em participação no programa da CBS "Face the Nation". "E então, a partir dessa nova base de justiça e reciprocidade, nos envolveremos — potencialmente — em negociações bilaterais com países ao redor do mundo, sobre novos acordos comerciais que façam sentido para ambos os lados", continuou. Sem dar detalhes sobre como seriam os novos acordos, Rubio disse que os EUA "redefiniriam a linha de base" para garantir que fossem "tratados de forma justa". "Não gostamos do status quo. Vamos estabelecer um novo status quo, e então podemos negociar algo, se eles (outros países) quiserem", disse. "O que temos agora não pode continuar." 'Tarifaço' de Trump Em uma nova frente da guerra comercial, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou na última quinta-feira (16) aplicar uma tarifa de 200% sobre as importações de vinho, conhaque e outras bebidas alcoólicas da Europa. Segundo o republicano, a alíquota seria imposta caso a União Europeia não removesse sua taxa de 50% sobre o uísque norte-americano. "Se a Tarifa não for removida imediatamente, os EUA em breve colocarão uma tarifa de 200% sobre todos os vinhos, champagnes e produtos alcoólicos da França e outros países da UE", escreveu Trump na rede Truth Social. "Será ótimo para os negócios de vinho e champanhe nos EUA." Em retaliação, Trump promete taxar em 200% vinhos europeus Enquanto isso, outra promessa do republicano já está valendo. Na última quarta-feira (12), entrou em vigor a sobretaxa de 25% para importação de aço e alumínio nos EUA, independentemente do país de origem. A medida atinge em cheio o setor siderúrgico de grandes parceiros comerciais dos EUA, como o Canadá e o México. O Brasil, que ocupa o posto de segundo maior fornecedor de aço do país, também é impactado. Desde que assumiu seu segundo mandato, o republicano tem anunciado diversas taxas de importação. Trump prometeu, ainda durante a campanha eleitoral, tarifar uma série de produtos de outros países, em especial do Canadá e do México, seus principais parceiros comerciais. São países com os quais os norte-americanos têm déficit na balança comercial — ou seja, gastam mais com importações do que recebem com exportações. Além de usar as taxas como ferramenta para negociar pautas de interesse dos EUA, o objetivo de Trump com a guerra tarifária é priorizar e incentivar a indústria local. Ele espera que, com custos de importação mais altos, haja um aumento na procura e na produção de insumos nacionais. Assim, ao assumir o cargo, em janeiro, o republicano determinou tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México. Trump, no entanto, logo adiou sua aplicação para março, enquanto negociava com os dois países. No último dia 12, porém, quando a cobrança entrou em vigor, o republicano anunciou uma nova suspensão e retirou as taxas sobre produtos incluídos no acordo comercial da América do Norte. A previsão agora é que as tarifas sejam retomadas no dia 2 de abril. Em meio ao vaivém de taxas sobre México e Canadá, Trump manteve as tarifas de 20% impostas a produtos chineses. As cobranças sobre importações de aço e alumínio — as primeiras que afetam diretamente o Brasil — também seguem em vigor. *Com informações da agência Reuters Veja Mais

Carne de porco desvalorizada e alta no preço do milho desafiam produtores de suínos, diz USP

G1 Economia Pesquisadores indicam que baixo estoque de milho no Brasil e demanda aquecida pressionam valores do cereal, que alcançaram R$ 90 a saca em março. Valor médio do milho comercializado na praça paulista atingiu a casa dos R$ 90 a saca de 60 quilos Reuters via BBC A alta no preço do milho, um dos principais insumos usados na produção de carne de porco, têm preocupado o setor suinícola nacional em relação à rentabilidade e custos da atividade, apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP). Neste cenário de valorização do cereal, as cotações do suíno vivo apresentam queda. Veja Mais

Consignado para CLT: governo fixa regras para comitê e abre porta para teto de juros na modalidade

G1 Economia Decreto de Lula foi publicado nesta quinta (20) no 'Diário Oficial da União'. Ministro do Trabalho afirmou que, se for necessário, um limite de juros poderá ser definido no futuro. O governo publicou nesta quinta-feira (20) um decreto do presidente Lula que determina que o Comitê Gestor das Operações de Crédito Consignado será responsável por definir os parâmetros, termos e condições do contrato para empréstimos garantidos com recursos do FGTS. Na semana passada, o presidente Lula assinou a medida provisória que criou a modalidade de crédito consignado voltada a trabalhadores CLT do setor privado. O objetivo é ampliar a oferta de crédito com juros mais baixos do que os praticados atualmente pelo mercado. Com o decreto publicado nesta quinta, o governo federal abre a porta para que seja criado, no futuro, um teto de juros na nova modalidade de crédito – que começa a operar nesta sexta-feira (21), com o lançamento da plataforma de negociações. Lula anuncia programa que facilita crédito consignado para trabalhadores do setor privado. Ricardo Stuckert/ Presidência da República No lançamento da nova modalidade de crédito, em cerimônia no Palácio do Planalto na semana passada, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que, caso seja "observado que o sistema financeiro esteja abusando, o governo poderá estabelecer teto de juros no futuro". A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem defendido que não é necessário fixar um teto para os juros, pois as taxas cobradas, segundo a entidade, serão mais baixas com a garantia dos recursos do FGTS. Limites de juros com consignado já são determinados nas operações para aposentados. Em abril, por exemplo, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou a redução da taxa máxima, que foi reduzida de 1,72% ao mês para 1,68% ao mês. Foi a sétima redução no governo Lula. Também será atribuição do Comitê Gestor do crédito consignado: propor medidas para o aperfeiçoamento da regulamentação da carteira de operações de crédito consignado; estabelecer sistemática de monitoramento e avaliação do desempenho das operações de crédito com consignação em folha de pagamento. Entenda a MP que cria crédito consignado para trabalhadores formais do setor privado O Comitê Gestor das Operações de Crédito Consignado será composto por um representante de cada um dos seguintes órgãos: Ministério do Trabalho e Emprego, que o coordenará; Casa Civil da Presidência da República; e Ministério da Fazenda. O Comitê se reunirá, em caráter ordinário, uma vez a cada trimestre e, em caráter extraordinário, mediante convocação de seu coordenador, o Ministério do Trabalho. Veja Mais

Déficit zero, R$ 50 bilhões em emendas, Pé-de-Meia sem recursos: os detalhes do Orçamento de 2025

G1 Economia Texto deveria ter sido votado ainda em 2024, mas só está sendo analisado agora. Entenda os principais pontos da proposta. Após meses de atraso, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso aprovou nesta quinta-feira (20) o destino dos recursos públicos da União em 2025. O texto segue para votação no plenário do Congresso Nacional, marcada para esta tarde. O Orçamento deveria ter sido aprovado ainda no ano passado, mas foi adiado sucessivas vezes em razão de uma disputa jurídica em torno das regras de transparência para emendas parlamentares. Entenda os principais destaques do Orçamento de 2025, que deve ser aprovado no Congresso nesta quinta: Déficit zero nas contas públicas Como ficam as emendas parlamentares A falta de recursos para o Pé-de-Meia Salário mínimo de R$ 1.518, reajustes para servidores e concursos previstos Veja os principais gastos por ministério e a verba do Bolsa Família 1. Déficit zero nas contas públicas O relator do Orçamento deste ano, senador Angelo Coronel (PSD-BA), apresentou o seu parecer ainda na madrugada desta quinta-feira. O documento contempla uma série de pedidos do governo para alterar e ajustar as contas. Angelo Coronel mantém a meta fiscal proposta pelo Planalto de déficit zero nas contas públicas em 2025. No entanto, ele prevê uma melhora nas projeções enviadas pelo governo, levando em conta um cenário de maior arrecadação. Veja Mais

As cidades europeias que distribuem galinhas grátis à população

G1 Economia Cidades na França e na Bélgica vêm distribuindo galinhas de graça há anos para combater o desperdício de alimentos. Será que esta ideia pode pegar em outros lugares? Será que esta ideia pode pegar em outros lugares? Getty Images via BBC Por volta da Páscoa de 2015, o pequeno vilarejo francês de Colmar começou a distribuir galinhas gratuitamente para seus moradores. O objetivo deste novo programa experimental, lançado pelo departamento de coleta de lixo do pequeno vilarejo no nordeste da França, era reduzir o desperdício de alimentos. O projeto estava em andamento há algum tempo. O então presidente da Agglomération de Colmar (função semelhante à de um prefeito), Gilbert Meyer, havia sido reeleito em 2014 com o slogan "uma família, uma galinha", que visava incentivar os moradores a adotar uma galinha. No ano seguinte, o programa foi lançado em parceria com duas granjas próximas. Os moradores foram encorajados a pensar nos ovos gratuitos — o esforço despendido para criar uma galinha seria recompensado rapidamente. Mais de 200 residências em quatro municípios se inscreveram e receberam duas galinhas cada — galinhas vermelhas (Poulet Rouge) ou galinhas da Alsácia, uma raça antiga local. Cada domicílio assinou um termo de compromisso para criar as galinhas, com o entendimento de que o departamento de resíduos poderia realizar inspeções aleatórias de bem-estar dos animais a qualquer momento. Não foram fornecidos galinheiros; cabia aos moradores construir ou comprar os seus próprios. O departamento garantiu que cada residência tivesse espaço suficiente para as galinhas — entre 8 m² e 10 m². O programa foi um sucesso — e ainda está em andamento. "Ao longo dos anos, outros municípios aderiram e, desde 2022, todos os 20 municípios da Agglomération participam", diz Eric Straumann, atual presidente da Agglomération de Colmar. Até o momento, 5.282 galinhas foram distribuídas aos moradores locais, e as inscrições estão abertas para a próxima rodada de distribuição em junho de 2025. Além de os moradores receberem um suprimento abundante de ovos gratuitos, o desperdício de alimentos também foi evitado, uma vez que as galinhas são alimentadas com restos de comida que, de outra forma, seriam jogados fora, indo parar nos aterros sanitários. "Considerando que uma galinha tem uma expectativa de vida de quatro anos em média, e que ela consome 150g de resíduos biológicos por dia, estimamos que evitamos 273,35 toneladas de resíduos biológicos [desde 2015]", diz Straumann. O pequeno vilarejo francês de Colmar é um dos que distribui galinhas de graça aos moradores Getty Images via BBC 'Brincadeira' que deu certo Os resíduos alimentares contribuem com mais emissões de metano para a atmosfera do que qualquer outro material depositado em aterros sanitários, devido à sua rápida taxa de decomposição. Nos EUA, cerca de 58% das emissões de metano liberadas na atmosfera pelos aterros sanitários são provenientes de resíduos alimentares. Embora tenha vida mais curta na atmosfera do que o dióxido de carbono (CO2), o metano tem um impacto no aquecimento global mais de 80 vezes maior do que o CO2 em um período de 20 anos. Metano também é produzido por bois; saiba como ele contribui para o aquecimento global O que o arroto do boi tem a ver com o aquecimento global? Cerca de um terço dos alimentos produzidos para os seres humanos é perdido ou desperdiçado globalmente, totalizando 1,3 bilhão de toneladas por ano. A perda e o desperdício de alimentos são responsáveis por de 8% a 10% das emissões globais anuais de gases de efeito estufa — o que equivale a quase cinco vezes o total de emissões do setor de aviação. Embora os proprietários de galinhas no Reino Unido tenham sido aconselhados a evitar alimentar as aves com restos de comida devido a preocupações com a disseminação de doenças, é perfeitamente legal fazer isso em outras partes do mundo, e pode ter um impacto significativo na redução do desperdício de alimentos — iniciando um ciclo que beneficia a todos. "Com o objetivo de reduzir o desperdício de alimentos, as galinhas possibilitam a promoção de práticas tradicionais de economia circular que ainda são relevantes hoje em dia, especialmente em vilarejos, e que agora estão se desenvolvendo até mesmo em áreas urbanas: as galinhas alimentadas com nossos resíduos alimentares nos oferecem, em troca, ovos frescos", explica Straumann. Segundo ele, um benefício adicional é que as galinhas podem ensinar às crianças de Colmar sobre os animais e a importância de proteger o mundo natural. Colmar não é o único município a distribuir aves gratuitamente, nem foi o primeiro a fazer isso. Em 2012, em outro pequeno município do noroeste da França chamado Pincé, foram oferecidas duas galinhas a cada domicílio para ajudar a reduzir o lixo orgânico. "No início era uma brincadeira, mas depois percebemos que era uma ideia muito boa", afirmou Lydie Pasteau, prefeita de Pincé, à imprensa local na época. Um total de 31 famílias receberam galinhas, assim como um saco de ração, e Pasteau classificou o programa como um sucesso "surpreendente". Na Bélgica, galinhas foram distribuídas nas cidades de Mouscron e Antuérpia e na província de Limburg, embora os moradores tivessem que assinar um acordo para não comer as galinhas por pelo menos dois anos. Mais de 2,5 mil famílias adotaram galinhas em um ano apenas em Limburg, de acordo com alguns relatos, enquanto em Mouscron, 50 pares de galinhas foram distribuídos na segunda rodada do programa, depois que a distribuição inicial foi um sucesso. Os moradores, que tiveram que provar que tinham espaço suficiente em seus jardins para manter as aves, receberam instruções básicas sobre a criação de galinhas. Em teoria, o programa parece ser uma boa ideia, especialmente em partes do mundo onde os ovos estão em falta ou muito caros. Na Califórnia ou em Nova York, nos EUA, por exemplo, uma dúzia de ovos custa cerca de US$ 9 (aproximadamente R$ 51). Como algumas raças de galinhas podem botar até 300 ovos por ano, uma galinha poderia render até US$ 225 (R$ 1,3 mil) em ovos anualmente. Na prática, no entanto, Paul Behrens, professor da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que estuda sistemas alimentares, diz que há alguns obstáculos no caminho: "Tenho certeza de que isso poderia ser feito no Reino Unido, mas não sei se é uma boa ideia", afirma. "A gripe aviária é uma preocupação constante. As regulamentações atuais exigem que você mantenha as aves em áreas cercadas ou cobertas — isso pode ser novamente um problema para o bem-estar dos animais, ou até mesmo para a disseminação de doenças se as pessoas não fizerem isso." A ideia também não funcionaria bem nos EUA, de acordo com Mark Bomford, diretor do programa de alimentos sustentáveis da Universidade de Yale. "Eu adoro galinha, mas não gosto da ideia, especialmente nos EUA", diz ele. Atualmente, os EUA estão passando por uma escassez de ovos devido a um surto de gripe aviária — e, como resultado, os preços dos ovos dispararam 36% em comparação com 2023 —, mas sair distribuindo galinhas de graça não seria uma resposta "apropriada", acrescenta Bomford. "Do ponto de vista econômico, a inflação acentuada de um item da cesta básica, como os ovos, prejudica muito mais os pobres do que os ricos. Para cuidar de galinhas, você precisa de ração, água, moradia, espaço e tempo livre", diz ele. "A maioria das pessoas de baixa renda não tem acesso a essas coisas. Quando se leva em conta todos esses custos, as galinhas raramente são 'gratuitas', e poucas pessoas obtêm qualquer economia líquida no gasto com ovos." O aumento dos preços dos ovos nos EUA estimulou o negócio de aluguel de galinhas Getty Images via BBC Um casal, no entanto, encontrou uma solução única — o aluguel de galinhas. Christine e Brian Templeton, da Rent The Chicken, em New Hampshire, fornecem galinhas, ração e suporte por seis meses, permitindo que os clientes coletem ovos frescos em casa. O negócio, segundo o casal, está crescendo. É importante, no entanto, moderar as expectativas em relação aos ovos, adverte Behrens. As aves industriais botam muito mais ovos do que uma ave saudável mantida em casa. "As aves poedeiras comuns e modernas costumam sofrer muito durante toda a vida, em parte devido à sua genética, que se concentra em fornecer o máximo de "produção" possível", diz ele. "Se você usar raças mais antigas e permitir que elas tenham uma vida longa e saudável, pode evitar muitos dos problemas mais graves de bem-estar animal." "Mas as pessoas devem entender a compensação e as expectativas em relação a isso: você tem uma ave muito mais saudável, em troca de menos ovos", explica. E do ponto de vista do desperdício de alimentos, o ideal é simplesmente não desperdiçar comida antes de qualquer coisa. Alguns pesquisadores acreditam, inclusive, que a compostagem pode, na verdade, aumentar o desperdício de alimentos. "Eles pensam: 'Ah, não tem problema, já que fazemos compostagem'", diz Behrens. "O que é melhor do que nada, mas muito pior do que não desperdiçar em primeiro lugar. Pode ser ainda pior no caso das galinhas, porque você está pegando os ovos delas. As pessoas podem desperdiçar ainda mais do que se fizessem compostagem." Mas um benefício inesperado que foi observado em Colmar — que não tinha nada a ver com ovos ou desperdício de alimentos — foi a comunidade que as galinhas criaram. Os moradores estabeleceram um vínculo entre si para criar as galinhas, ajudando, por exemplo, os vizinhos a cuidar das aves quando viajam de férias. "Os moradores receberam muito bem este programa desde o seu lançamento", diz Straumann. "E é por isso que todos os municípios (da Agglomération) de Colmar ainda participam do nosso programa até hoje." Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future. Veja Mais

Fed mantém juros dos EUA na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, de olho no efeito Trump

G1 Economia Essa é a segunda decisão consecutiva em que o BC norte-americano mantém as taxas inalteradas. Estão previstos, no entanto, dois cortes ainda neste ano. Atual postura cautelosa do Fed reflete cenário de incertezas com o novo governo. Prédio do Federal Reserve dos EUA em Washington, EUA (maio/2020) Kevin Lamarque / Reuters O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, manteve as taxas de juros do país inalteradas na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. A decisão unânime, anunciada nesta quarta-feira (19), veio em linha com as expectativas do mercado financeiro. Essa foi a segunda reunião seguida em que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) optou por não alterar o referencial de juros. Em janeiro, o colegiado citou a perspectiva econômica "incerta" e a atenção a riscos ao justificar sua posição. Além de reiterar o cenário, o comitê afirmou hoje que as incertezas em torno das perspectivas econômicas aumentaram. Ainda assim, os responsáveis pela política monetária preveem dois cortes nas taxas em 2025. (leia mais abaixo) As decisões sobre as taxas de juros nos EUA geram efeitos no Brasil. Quando as taxas permanecem elevadas, há maior pressão para que a Selic, a taxa básica de juros brasileira, também permaneça alta por mais tempo. Além disso, há impactos no câmbio. (entenda também mais abaixo) O anúncio desta quarta-feira foi o segundo desde que Donald Trump tomou posse como 47º presidente dos EUA, em 20 de janeiro. O cenário, porém, ficou mais adverso de lá para cá, diante da guerra tarifária promovida pelo republicano. Economistas e agentes do mercado têm feito uma série de alertas sobre os impactos nos EUA das taxas aplicadas a outros países — em especial, contra os principais parceiros comerciais dos norte-americanos. Algumas tarifas estão em vigor. Outras, foram suspensas e devem valer em abril. LEIA MAIS 'Tarifaço' de Trump: veja as taxas em vigor e quais são os países atingidos Taxas de 25% sobre aço e alumínio já valem nos EUA; entenda os impactos para o Brasil EUA estão a caminho de uma recessão? Apesar de o objetivo central de Trump ser priorizar a indústria nacional (e usar as tarifas como barganha em negociações), a cobrança de taxas sobre a importação de produtos encarece o custo de itens produzidos dentro dos EUA, o que tende a pressionar a inflação. Além disso, a incerteza diante do vaivém tarifário e das ameaças do republicano tem prejudicado a confiança dos consumidores, levantando temores de que a maior economia do mundo possa enfrentar um período de esfriamento — ou, em cenários mais pessimistas, uma recessão. Após o anúncio da decisão nesta quarta, o presidente do Fed, Jerome Powell, ressaltou que as incertezas do cenário econômico estão "excepcionalmente elevadas". "A nossa postura política atual está bem posicionada para lidar com os riscos e incertezas que enfrentamos", disse, reforçando que a postura correta para o BC norte-americano, neste momento, é a de "esperar por maior clareza". Os integrantes do Fed projetam um crescimento econômico mais lento este ano nos EUA em comparação com o que havia sido projetado em dezembro do ano passado. O grupo também prevê um aumento modesto no desemprego e na inflação em 2025. Presidente do Fed, Jerome Powell, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19/03/2025), em Washington. Reuters O que disse o Fomc Em comunicado, o comitê reiterou que a atividade econômica continuou a se expandir "em um ritmo sólido", com taxa de desemprego estabilizada em níveis baixos e um mercado de trabalho igualmente sólido. Diante do cenário, a inflação dos EUA "permanece um pouco elevada", citou o Fomc. Em fevereiro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou em 2,8% no acumulado em 12 meses, acima da meta de 2% do Fed. Assim como as afirmações de Powell, o comitê reforçou que as incertezas sobre o cenário econômico aumentaram. "O Comitê busca alcançar o máximo emprego e uma inflação de 2% no longo prazo. A incerteza em torno das perspectivas econômicas aumentou. O Comitê está atento aos riscos em ambas as frentes de seu mandato duplo [de máximo emprego e controle da inflação]", disse, em comunicado. O Fomc também declarou que "continuará monitorando as implicações das informações recebidas" e que está "preparado para ajustar a política monetária conforme necessário se surgirem riscos que possam dificultar o alcance das metas do Comitê". Reflexos no Brasil — e nos mercados Juros elevados nos EUA aumentam o rendimento das Treasuries, os títulos públicos americanos. Como são considerados os produtos de investimento mais seguros do mundo, as Treasuries com rentabilidades mais altas atraem investidores estrangeiros, que encaminham seus recursos para os EUA e dão força para o dólar. Em outra perspectiva: o movimento tende a reduzir o volume de investimentos estrangeiros no Brasil, desvalorizando o real em relação à moeda norte-americana. Além disso, dólar em nível elevado aumenta a pressão sobre a inflação por aqui, com reflexos no ciclo de alta de juros que o Copom tem aplicado. A economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese, destaca que "a postura um pouco mais cautelosa de 'esperar para ver'" de Powell pesa positivamente para o mercado. "Com isso, o que se viu após a decisão e durante a coletiva de Powell foi um mercado acionário com fortes ganhos e o dólar perdendo valor em relação às principais moedas — o que se repetiu no Brasil", diz. Na reta final do pregão desta quarta-feira, o dólar caía a R$ 5,65, renovando o menor patamar desde outubro de 2024. Choque de juros e o que esperar de 2025 Veja Mais

Receita Federal já recebeu mais de 1,5 milhão de declarações do IR 2025

G1 Economia Prazo de envio começou nesta segunda-feira (17), às 8h, e se estende até 30 de maio. O Fisco espera receber 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda 2025, ano-base 2024, dentro do prazo legal. A Receita Federal recebeu até as 10h desta quarta-feira (19) mais de 1,5 milhão de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2025, ano-base 2024. Veja Mais

Executivo da GM diz que juros altos reduzem as vendas, mas prevê cenário menos nebuloso em 2025

G1 Economia Economistas preveem que a taxa Selic deve atingir 15% ao ano em junho de 2025, maior patamar desde 2006. Além de frear a economia como um todo, taxas mais altas encarecem financiamentos. Fabio Rua, da GM, diz que situação econômica está menos nebulosa em 2025 Em entrevista exclusiva ao g1, o vice-presidente da General Motors Brasil, Fabio Rua, reconhece que as vendas da GM podem ser afetadas em 2025, como consequência da alta prevista na taxa básica de juros. Nesta quarta-feira (19), o Banco Central deve aumentar a Selic em mais 1 ponto percentual, chegando aos 14,25% ao ano, e economistas preveem que ela deve atingir 15% em junho de 2025, maior patamar desde 2006. Além de frear a economia como um todo, taxas mais altas encarecem financiamentos. “Se a taxa de juros chegar a esse patamar que você está dizendo, é possível que as vendas sejam impactadas, ou que o consumidor opte por fazer um financiamento mais curto, ou pagar à vista, como foi feito no passado”, comenta. Rua lembra, contudo, que o ano passado foi um ano positivo para o mercado de automóveis, com expectativa de aumento (ainda que mais comedido) também neste ano. "A depender das ações que a gente toma, em parceria com o governo e conjuntura internacional, a gente tem motivos, sim, para olhar para frente e ver um horizonte menos nebuloso do que eu diria que está sendo pintado por aí”, diz o executivo. Em 2024, os brasileiros compraram 2,6 milhões de veículos novos, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Esse foi o melhor resultado em cinco anos, com uma alta de 14% em relação ao ano anterior. A projeção da Fenabrave é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Veja a entrevista na íntegra no vídeo abaixo. Fabio Rua, vice-presidente da General Motors Brasil, concedeu entrevista exclusiva ao g1 A seguir, clique nos links para assistir aos cortes com os principais destaques. SUV subcompacto inédito é confirmado; Onix precisa de atualização; GM diz que produção em Gravataí (RS) não será paralisada; Spark EUV virá como elétrico mais barato da marca; Como fazer frente às marcas da China; Investimento no Brasil traz 10 carros eletrificados até 2030. g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua g1 | Fábio Tito SUV subcompacto inédito é confirmado Fabio Rua confirma que Chevrolet terá SUV para brigar com VW Tera e Fiat Pulse Fabio Rua é sutil e manteve mistério, mas revela um dos mais importantes movimentos da montadora: a entrada na disputa entre os SUVs de entrada, um dos segmentos que mais cresce em vendas no país. “Me permitam uma surpresa, mas a resposta é sim. Qual é o produto, quando ele será fabricado, em que planta ele será fabricado, em breve vocês saberão”, diz o executivo. Não disse quando chega, nem onde será produzido, mas também reconheceu que a resposta está na própria entrevista concedida ao g1. “Já tem pistas que eu dei ao longo dessa entrevista que talvez possa ajudá-los a montar esse quebra-cabeça”, brincou. Aqui está a pista: o executivo revelou que a fábrica de Gravataí usará parte do investimento anunciado para a produção de um modelo inédito, em que a empresa "ainda" não atua. “O investimento de R$ 1,2 bilhão que anunciamos para nossa planta de Gravataí (RS) será destinado à produção de um veículo em uma categoria na qual ainda não atuamos, e que será revelado este ano”, afirmou o executivo. Atualmente, a Chevrolet produz na fábrica de Gravataí o hatch Onix e sua versão sedã, o Onix Plus. A ver se sairá de lá o modelo que já até recebeu o apelido de “SUV do Onix”. As brigas entre SUVs compactos, com preços a partir dos R$ 100 mil, é das mais acirradas do mercado. No ano passado foram lançados Renault Kardian e Citroën Basalt, que disputam com Fiat Pulse e Nissan Kicks. A Volkswagen entrou no jogo com o lançamento do Tera. Ainda que a data para o novo SUV esteja sob completo sigilo, Rua reforça que a marca pretende lançar até cinco novos modelos em 2025. Além disso, serão 10 veículos eletrificados no Brasil até 2030, de híbridos leves a 100% elétricos. Volte para o início. Onix precisa de atualização Fabio Rua, da GM, garante que o Onix será renovado e não vai sair de linha O executivo também confirmou ao g1 que o Onix será reestilizado. O hatch teve uma época gloriosa, mas já faz tempo que não é mais o mesmo. Em 2019, no auge, foram emplacados mais de 240 mil unidades do Onix. Em 2024, o hatch não conseguiu ultrapassar a barreira dos 100 mil veículos vendidos. O executivo reconheceu a queda e apostou na falta de atualização como um dos fatores que contribuíram para o veículo não retomar o sucesso no pós pandemia. “Não espere que ele saia do nosso portfólio, porque ele é dos filhos mais queridos da Chevrolet no Brasil. Então assim, esperem uma atualização do Onix em algum momento, sem dúvida alguma”, afirma o executivo. “O Onix é um sucesso há décadas, com oscilações de aceitação do público ao longo do tempo, este que culmina talvez com períodos mais extensos sem uma atualização um pouco mais expressiva”, comenta Fabio Rua. O desencanto com o Onix, inclusive, causou uma revisão de atividades na fábrica da GM em Gravataí (RS). Enquanto o sindicato dos metalúrgicos fala em paralisação da produção, a GM diz que a planta gaúcha passará por reformulação, mas manterá um dos turnos. Volte para o início. GM diz que produção em Gravataí (RS) não será paralisada Fabio Rua, da GM, afirma que não existe paralisação na fábrica de Gravataí (RS) Falando em Gravataí, a Chevrolet anunciou no início do mês que estava em processo de negociação com o sindicato dos metalúrgicos para suspender temporariamente os contratos de trabalho de parte das equipes (lay-offs) em abril para reduzir a produção de seus veículos de entrada, Onix e Onix Plus. "Estamos trabalhando com a negociação sindical, ela é fundamental para a gente conseguir fazer os nossos planos. A gente não vai avançar em definição nenhuma sem ter um bom entendimento", diz Rua. Segundo Valcir Ascari, presidente do sindicato de Gravataí, o acordo previa um lay-off de dois meses e oito dias, a partir do dia 22 de abril. Na época, a empresa e os representantes do sindicato ainda estavam em negociação. Na entrevista ao g1, Fabio Rua afirma categoricamente que não há plano de paralisação total da fábrica do Rio Grande do Sul e que a medida seria somente para redução de turnos. “A gente não vai deixar de fabricar nem Onix e nem Onix Plus. A gente está reduzindo o volume de produção. Esses carros continuam sendo fabricados. Não é paralisação. Não tem paralisação. Tem turno rodando", aponta o executivo. Volte para o início. Spark EUV virá como elétrico mais barato da marca Fabio Rua, da GM, comenta o último lançamento da marca, o elétrico Spark EUV O último grande anúncio oficial da GM foi a chegada do Spark EUV, um modelo 100% elétrico de entrada. A GM teve sua primeira experiência de elétrico com o hatch e o utilitário Bolt, que nunca emplacou por aqui. A lição parece ter sido aprendida: Rua garante que o preço será mais baixo do que os R$ 279 mil cobrados pelo Bolt em 2023. Rua também adiantou que o Spark EUV será um concorrente de outros carros elétricos de desempenho semelhante. g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua g1 | Fábio Tito Nesse mercado, temos o BYD Dolphin de entrada (R$ 159.800), com 95 cv de potência, enquanto o novo elétrico da GM terá 102 cv, se vier com o mesmo motor utilizado pela fabricante em outros países. O GWM Ora 03 Skin (R$ 159.000), versão de entrada do elétrico, tem um preço similar ao do Dolphin, mas é muito mais potente, com 171 cv. Veja quais são os possíveis concorrentes do Chevrolet Spark. BYD Dolphin: R$ 159.800; BYD Dolphin Plus: R$ 184.800; BYD Yuan Pro: R$ 182.800 GWM Ora 03 Skin: R$ 159.000; GWM Ora 03 GT: R$ 187.000; Neta Aya: R$ 128.900; Neta X: R$ 204.900. O objetivo desse preço mais acessível é competir pelas vendas de elétricos no Brasil, amplamente dominadas por marcas chinesas. A BYD lidera com 64,21% de todas as vendas de 2024, seguida pela GWM com 11,04% do mercado. Em terceiro lugar está a Volvo, com 9,65% de participação. Embora tenha sido fundada na Suécia em 1927, a marca foi comprada em 2010 pelo grupo chinês Geely, que também tem parceria com a Renault. A Chevrolet está apenas na décima posição, com apenas 0,76% do mercado de carros elétricos zero km em 2024. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Volte para o início. Crise no setor e crescimento dos chineses Fabio Rua diz que GM está preparada para encarar a concorrência chinesa O desenvolvimento de carros, em parceria com marcas da China, pode ser uma das armas da GM para enfrentar o crescimento das marcas daquele país. Já são dois veículos chineses sob marca da Chevrolet e que circulam pelo Brasil. Fabio Rua aponta que essa parceria com marcas da China pode ter ajudado a GM vender bem por lá. “A GM é uma empresa global. Ela tem sim uma joint venture com uma empresa chinesa. Temos várias fábricas na China, inclusive. No ano passado vendeu 1,8 milhão de carros na China”, diz Rua. “E temos essa possibilidade, né? Temos carros lá que são produzidos com uma competitividade maior, conseguimos trazer alguns desses carros para o Brasil como complemento de portfólio”, revela o executivo. g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua g1 | Fábio Tito No Brasil, Fabio Rua remete ao passado recente para encontrar meios para contornar a competitividade elevada de marcas chinesas. “A Chevrolet já encarou uma situação parecida com os coreanos [como Hyundai e Kia], já encarou uma situação parecida com os japoneses [como Toyota, Honda e Nissan] e agora está encarando uma situação, não só a Chevrolet, mas todas as montadoras”, aponta. Porém, o vice-presidente da GM na América do Sul aponta que é necessário rever os impostos para importação destes carros chineses. “O que a gente não pode é permitir que carros de tecnologias similares das que a gente vende e produz no Brasil, com alto conteúdo local, com grande esforço em garantir o respeito irrestrito das leis trabalhistas, que eles concorram com veículos que vêm de outros lugares, com subsídios ou estruturas que barateiem o preço”, comenta. Volte para o início. Investimento no Brasil traz 10 carros eletrificados até 2030 Fabio Rua, da GM, fala sobre os investimentos para modernizar as fábricas brasileiras Em 2024, a GM anunciou uma rodada de investimentos até 2028, com valor de R$ 7 bilhões para todas as fábricas do Brasil. Deste total, R$ 5,5 bilhões estão alocados para as plantas do estado de São Paulo (em São Caetano do Sul e São José dos Pinhais). Parte desse investimento será usada para o desenvolvimento e lançamento de novos veículos. Já se sabe que o Onix passará por uma atualização significativa. Além disso, Fabio Rua revelou, em entrevista exclusiva ao g1, que até 2030 serão lançados 10 veículos eletrificados. “A gente deve produzir, ao longo dos próximos anos, em torno de 10 veículos eletrificados. Isso faz parte desse ciclo de investimento de R$ 7 bilhões", diz o vice-presidente da GM. “A planta de Joinville (SC) será fundamental no desenvolvimento e na produção de parte do que virá dessas novas tecnologias que a gente anunciou, que chegarão no país até, vou dizer aqui, até o final da década. Esses 10 veículos eletrificados dos quais a gente tá falando." g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua g1 | Fábio Tito Os primeiros serão híbridos leves com motor flex, até então focados em dois carros que serão fabricados em São Caetano do Sul (SP). Ela é a fábrica mais antiga do grupo no país e, atualmente, abriga a produção da picape Montana, do SUV compacto Tracker e da minivan Spin. Após esses dois primeiros híbridos leves, a GM oferecerá todas as versões possíveis de sistemas eletrificados, desde modelos plug-in, que são conectados a fontes externas de eletricidade, até híbridos plenos, em que o próprio sistema gera a energia necessária. Para o futuro, Fabio acredita que a GM fabricará apenas carros elétricos ou híbridos no Brasil. “Vai chegar num determinado momento, e aí depende de condições de mercado, em que a gente só vai produzir carros eletrificados no Brasil, todas as montadoras, né? A gente tá vendo uma boa aceitação por parte do consumidor em relação a híbridos e 100% elétricos.” Volte para o início. Veja Mais

Isenção de IR para R$ 5 mil: vou receber mais? Quando entra em vigor? Veja perguntas e respostas

G1 Economia Medida propõe isenção de imposto para quem ganha até R$ 5 mil por mês e determina descontos para aqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Lula assina projeto que amplia isenção do IR para R$ 5 mil mensais O governo federal apresentou nesta terça-feira (18) o projeto de lei que determina a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. O texto ainda precisa do aval do Congresso Nacional, e também impõe uma tributação mínima para a alta renda. A expectativa da equipe econômica é que a nova faixa de isenção seja aprovada ainda neste ano, para que entre em vigor em 2026. O aumento da isenção do IR visa beneficiar a classe média, e é uma aposta do governo para tentar melhorar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Veja perguntas e respostas sobre as mudanças anunciadas. O que muda com a nova isenção do Imposto de Renda? Quem será beneficiado pela medida? Quem deverá pagar o imposto mínimo proposto pelo governo? Como fica o desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil? Como vai funcionar a tributação mínima para altas rendas? Como funciona a tabela atual do Imposto de Renda? Como será a tramitação do projeto? Quando as regras entram em vigor? 'Com ele não se pretende nem arrecadar mais, nem arrecadar menos', diz Haddad sobre projeto que amplia isenção do IR 1. O que muda com a nova isenção do Imposto de Renda? A medida ainda precisa da aprovação do Congresso Nacional para valer, mas a ideia do Ministério da Fazenda é que os contribuintes que ganham até R$ 5 mil mensais não precisem mais pagar Imposto de Renda a partir de 2026. A proposta do governo também abrange aqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês. Nesse caso, a ideia é que haja um desconto parcial. Veja aqui. Volte ao início. 2. Quem será beneficiado pela medida? Segundo o governo, cerca de 10 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova ampliação da isenção do Imposto de Renda. De acordo com os cálculos do Ministério da Fazenda, 90% dos brasileiros que pagam IR atualmente — o que corresponde a mais de 90 milhões de pessoas — estarão na faixa de isenção total ou parcial. Segundo a advogada trabalhista Paula Borges, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria, o empregado passará a receber um salário líquido maior. Isso porque o desconto aplicado em folha referente ao Imposto de Renda será extinto para esse grupo. Volte ao início. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em café da manhã com jornalistas Diogo Zacarias/MF 3. Quem deverá pagar o imposto mínimo proposto pelo governo? O governo também anunciou uma tributação mínima para a alta renda, como uma medida compensatória da ampliação da faixa de isenção do IR. Assim, a estimativa da Fazenda é que aproximadamente 141,4 mil contribuintes (0,13% do total) passem a contribuir com uma alíquota mínima. "Esse grupo é composto por pessoas que recebem mais de R$ 600 mil por ano e que não contribuem atualmente com alíquota efetiva de até 10% para o Imposto de Renda. Esses contribuintes pagam atualmente uma alíquota efetiva média de apenas 2,54%", informa a pasta. Volte ao início. 4. Como fica o desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil? Segundo o governo, quem ganha entre esses valores deve ter um desconto que começa em 100%, para aqueles que ganham até R$ 5 mil, e vai reduzindo gradualmente. Veja o exemplo abaixo, divulgado pelo governo federal. Desconto do Imposto de Renda Volte ao início. 5. Como vai funcionar a tributação mínima para alta renda? A tributação mínima para alta renda funcionará de forma progressiva e só começa a ser aplicada para rendimentos acima de R$ 600 mil por ano — ou R$ 50 mil por mês. Para saber se haverá alguma mudança no imposto pago, é preciso somar toda a renda recebida no ano, incluindo salário, aluguéis, dividendos e outros rendimentos. Se essa soma for menor que R$ 600 mil, não haverá cobrança adicional. Se ultrapassar esse valor, no entanto, aplica-se uma alíquota que cresce gradualmente até 10% para quem ganha R$ 1,2 milhão ou mais. Na hora de calcular o valor do imposto devido, alguns rendimentos são excluídos — como ganhos com poupança, títulos isentos, herança, aposentadoria e pensão de moléstia grave, venda de vens, outros rendimentos mobiliários isentos e indenizações. Se o contribuinte já pagar um imposto maior que a alíquota encontrada, nada muda. Entenda como será a tributação da alta renda proposta pelo governo Volte ao início. 6. Como funciona a tabela atual do Imposto de Renda? Atualmente, a tabela do Imposto de Renda funciona de forma progressiva. Ou seja: conforme o valor da renda vai aumentando, o contribuinte passa a pagar um imposto maior sobre aquela parcela dos rendimentos. Pela tabela atual, válida desde 2024, a renda mensal até R$ 2.824 é isenta. O valor correspondia a dois salários mínimos, mas está defasado em relação ao mínimo atual – o governo promete corrigir a tabela ainda este ano, para R$ 3.036. Para quem ganha acima de R$ 2.824, a tributação começa a incidir em "faixas" – que chegam a um imposto de 27,5% sobre a renda mensal que ultrapassar os R$ 4.664,68. Volte ao início. Haddad : Brasil cobra Imposto da fonte, e não no capital 7. Como será a tramitação do projeto? O projeto segue a tramitação regular de um projeto de lei no Congresso. A tramitação começa pela Câmara. Caberá ao presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), definir por quais comissões o projeto deve passar antes de ir a plenário. A única obrigatória é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por onde passam todos os projetos. Motta pode listar outras comissões de mérito ou, se preferir, designar a criação de uma comissão especial para agilizar a votação. Se houver acordo, o tema pode inclusive ser votado diretamente em plenário — é preciso aprovar um requerimento de urgência para isso. Uma vez aprovado pela Câmara, o texto vai ao Senado, que pode repetir toda essa tramitação e fazer novas alterações no texto. Se houver mudanças, o projeto volta à Câmara. Terminadas essas votações, o texto volta à mesa do presidente Lula para a sanção. Após ouvir os ministérios, Lula pode vetar trechos ou até a íntegra do projeto. Neste caso, os vetos voltam à análise do Congresso, que pode manter ou derrubar as decisões do presidente. Volte ao início. 8. Quando as regras entram em vigor? O sistema tributário brasileiro tem regras específicas para evitar que mudanças nas regras tributárias tenham efeito imediato. O objetivo é garantir segurança e previsibilidade para os cidadãos. No caso do Imposto de Renda, qualquer mudança aprovada em 2025 só pode ter efetivada em 2026. Até lá, nada muda nos descontos em folha, por exemplo. Se a tramitação ficar complicada e o projeto só for sancionado em 2026, por exemplo, as mudanças atrasam ainda mais e só poderão entrar em vigor em 2027. Volte ao início. Veja Mais

Governo propõe tributar em 10% dividendos para moradores no exterior em 2026 e estima arrecadar R$ 8,9 bilhões

G1 Economia Secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou que o objetivo da medida é gerar isonomia tributária, ou seja, regras iguais para residentes e não residentes, evitando, assim, distorções O governo vai propor, no projeto de lei sobre atualização da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil, a partir de 2026, uma alíquota de 10% para remessas de dividendos ao exterior, mas apenas para pessoas domiciliadas no exterior. Com a medida, o governo estima arrecadar R$ 8,9 bilhões a mais em 2026. Esse projeto não aumenta um centavo na renda do governo, diz Lula sobre isenção no IR O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou que o objetivo da medida é gerar isonomia tributária, ou seja, regras iguais para residentes e não residentes, evitando, assim, distorções. "A gente sabe que o capital é móvel, pode ir daqui para o exterior. A gente achou que deveria ter a mesma regra para tributação para residente a não residente, de 10% na fonte. E que tenha devolução do imposto pago caso ultrapasse 34% tanto do residente para não residente", explicou ele. Segundo ele, pessoas que moram no exterior, brasileiras ou estrangeiras, e investem na bolsa no Brasil continuarão isentas. Acrescentou que dividendos de fundos de investimentos também seguirão isentos. Projeto do governo Mais cedo nesta terça-feira (18), o governo enviou ao Congresso um projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A proposta também prevê descontos parciais para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil e uma nova taxação para contribuintes com rendimentos acima de R$ 50 mil mensais. A iniciativa faz parte de uma promessa de campanha do presidente Lula e busca beneficiar a classe média, além de conter a queda de popularidade do governo. No entanto, as mudanças só entrarão em vigor em 2026, caso sejam aprovadas pelo Congresso. Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião para Anúncio do Envio do Projeto de Lei de Ampliação da Isenção do Imposto de Renda ao Congresso Nacional. Palácio do Planalto, Brasília Ricardo Stuckert / PR Para compensar a perda de arrecadação com a ampliação da faixa de isenção, o governo propõe a cobrança de um imposto mínimo progressivo para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. Esse novo tributo também depende da aprovação do Legislativo. O governo estima que 10 milhões de brasileiros serão beneficiados diretamente com a isenção, enquanto 100 mil contribuintes que ganham acima de R$ 50 mil mensais passarão a pagar mais impostos. A proposta agora começa a tramitação na Câmara dos Deputados, onde pode passar por diferentes comissões ou seguir direto para votação no plenário, caso haja acordo entre os parlamentares. Veja Mais

Imposto de Renda: governo anuncia ampliação da faixa de isenção para R$ 3.036 em 2025

G1 Economia Ajuste é necessário para manter isenção de até 2 salários mínimos mensais; valor do mínimo foi reajustado em janeiro. A equipe econômica informou nesta terça-feira (18) que o projeto de lei que está sendo enviado ao Congresso Nacional sobre mudanças no Imposto de Renda também ampliam a faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) dos atuais R$ 2.824 para R$ 3.036 neste ano. A medida visa manter o benefício para quem recebe até dois salários mínimos, que foi reajustado para R$ 1.518 no começo deste ano (com pagamento a partir de fevereiro). Lula assina projeto que amplia isenção do IR para R$ 5 mil mensais O tributo é recolhido na fonte, ou seja, descontado do salário. Posteriormente, o contribuinte pode ter parte do valor restituído, ou pagar mais IR, por meio de sua declaração anual de ajuste. O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que o aumento do limite de isenção para dois salários mínimos neste ano (R$ 3.036,00) depende, antes, da aprovação e sanção do orçamento de 205 pelo Legislativo. Pelo calendário da Comissão Mista de Orçamento (CMO), a expectativa é de que a peça orçamentária seja votada até o fim desta semana. A Receita Federal espera receber, neste ano, 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda 2025, ano-base 2024. Imposto de Renda LUIS LIMA JR/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Expectativa para 2026 O projeto com as mudanças no imposto de renda foi apresentado em cerimônia, nesta manhã, no Palácio do Planalto. A principal mudança anunciada é a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) para R$ 5 mil, com expectativa de que entrar em vigor em 2026, caso passe pelo crivo do Congresso. Só depois disso o texto passa a ter validade. Com a medida, se aprovada, cerca de 10 milhões de contribuintes podem deixar de pagar Imposto de Renda. Com a proposta do governo, que não vai valer para as declarações deste ano, mais de 26 milhões de pessoas podem se tornar totalmente isentas. - Esta reportagem está em atualização Veja Mais

Isenção de até R$ 5 mil no IR: veja exemplos de quanto o trabalhador vai deixar de pagar anualmente por faixa de renda

G1 Economia Um trabalhador que receba R$ 3.650,66 mensais, por exemplo, poderá economizar R$ 1.058,72 ao ano, segundo a Receita. Medida ainda tem de ser aprovada pelo Congresso. Lula em evento no Planalto em 12 de março de 2025 Ueslei Marcelino/Reuters O governo Lula anunciou nesta terça-feira (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil. Para ter validade, o projeto ainda precisa passar pela análise do Congresso Nacional. A expectativa da equipe econômica é que a nova faixa de isenção esteja em vigor somente em 2026. O aumento da isenção do IR, que beneficia a classe média, é uma aposta do governo para tentar melhorar a popularidade do presidente Lula, em baixa nos últimos meses por conta de ruídos sobre fiscalização do PIX e do aumento no preço dos alimentos. Lula assina projeto que amplia isenção do IR para R$ 5 mil mensais Veja a estimativa de impacto para os trabalhadores por faixa de renda, segundo a Receita Federal: Um trabalhador que receba R$ 3.650,66 mensais poderá economizar aproximadamente R$ 1.058,72 ao ano. Uma pessoa com salário mensal de R$ 4.867,77 terá uma economia anual de cerca de R$ 3.970,07. Um profissional com rendimento mensal de R$ 5.450,00 economizará em torno de R$ 3.202,44 por ano. Um cidadão com salário de R$ 6.260,00 poderá ter uma redução anual de R$ 1.821,95 no valor pago de Imposto de Renda. Como vai funcionar 'Estamos mexendo numa questão mais sensível ainda, que é a questão da renda', diz Haddad sobre projeto que amplia isenção do IR O Imposto de Renda é, em geral, recolhido na fonte — ou seja, descontado diretamente do salário dos trabalhadores. A cada ano, o contribuinte ajusta suas contas com a Receita Federal por meio da declaração do IR, e pode ser restituído ou pagar ainda mais imposto. Atualmente, a faixa de isenção do Imposto de Renda está em R$ 2.824, menos do que dois salários mínimos. O governo prometeu corrigir a faixa para R$ 3.036, o equivalente a dois salários mínimos, ainda neste ano. Entretanto, ainda não enviou ato ao Congresso Nacional. ➡️ Segundo a advogada trabalhista Paula Borges, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria, o empregado deverá passar a receber um salário líquido maior. Isso porque o desconto aplicado em folha será extinto para essa faixa de renda (até R$ 5 mil). “A mudança pode resultar em um aumento no valor líquido, ou seja, no valor efetivamente recebido após os descontos”, explica a especialista Paula Borges, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria. Veja Mais

Lula anuncia hoje projeto para ampliar isenção do IR para R$ 5 mil

G1 Economia Medida ainda precisa passar pelo Congresso. Governo aposta no anúncio para melhorar a popularidade de Lula. Lula anuncia hoje projeto para ampliar isenção do IR para R$ 5 mil Medida ainda precisa passar pelo Congresso. Governo aposta no anúncio para melhorar a popularidade de Lula. Ampliar a faixa de isenção do IR para R$ 5 mil é uma promessa de campanha de Lula e uma aposta do governo para melhorar sua popularidade.. Atualmente, a faixa de isenção está em R$ 2.824, menos do que dois salários mínimos. Para ter validade, o projeto ainda precisa passar pelo crivo do Congresso, e a expectativa é que entre em vigor só em 2026. Com isenção do IR até R$ 5 mil, 10 milhões de pessoas deixarão de pagar Imposto de Renda. Como compensação, o governo vai elevar o imposto para os super-ricos - aqueles que ganham mais de R$ 50 mil por mês Veja Mais

Imposto de Renda 2025: veja como baixar o programa para declaração

G1 Economia Prazo para declaração do IR vai de 17 de março a 30 de maio. Programa já está disponível para download. Imposto de Renda 2025: programa para declaração fica disponível para download O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda 2025 começa nesta segunda-feira (17) e se estende até 30 de maio. Quem não entregar a declaração dentro do prazo fixado está sujeito a uma multa, que varia de um valor mínimo de R$ 165,74 até um montante máximo, que corresponde a 20% do imposto devido. Neste ano, o Fisco anunciou duas principais mudanças para a declaração: A Receita Federal passou a dar prioridade para os contribuintes que escolherem a declaração pré-preenchida e também optarem por receber a restituição via PIX. Até o ano passado, a prioridade para os pagamentos acontecia apenas quem tinha escolhido uma ou outra opção; e O aplicativo "Meu Imposto de Renda" não está mais disponível para download. Agora, os contribuintes que preferirem fazer a declaração por dispositivos móveis precisarão baixar o aplicativo da Receita Federal. Veja mais detalhes dessas mudanças abaixo. A Receita costuma priorizar a data de entrega das declarações para o pagamento das restituições, bem como observa uma fila de prioridades para alguns grupos, que recebem a restituição antes de todo o resto (mesmo que tenham entregado a declaração nos últimos dias do prazo). Assim, quem envia a declaração mais cedo recebe a restituição primeiro. Por outro lado, se houver erros ou omissões na entrega, o contribuinte perde a posição na fila — ou seja, vai para o fim do calendário de restituições. Veja como baixar o programa e tire as principais dúvidas do Imposto de Renda 2025. Como baixar o programa Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda? Até quando vai o prazo de declaração do Imposto de Renda 2025? Quando vou poder fazer a declaração pré-preenchida? Quando vou receber a restituição? Quem tem prioridade para receber a restituição? Qual é a tabela do Imposto de Renda 2025? Quais os documentos necessários para fazer a declaração do Imposto de Renda? 1. Como baixar o programa Veja Mais

Bolsa Família 2025: pagamentos de março começam nesta terça; veja calendário

G1 Economia Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. Pagamento previsto é de R$ 600 por família, com possíveis adicionais; valores serão pagos de forma escalonada até o fim do mês. Bolsa Família 2025: veja as regras e o calendário de pagamentos de março A Caixa Econômica Federal inicia os pagamentos de março do Bolsa Família 2025 nesta terça-feira (18). Os primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. (veja mais abaixo o calendário completo) O dinheiro vai ser disponibilizado nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada. A exceção é o mês de dezembro, quando os pagamentos são antecipados. Confira o calendário do Bolsa Família para março de 2025: Final do NIS: 1 - pagamento em 18/3 Final do NIS: 2 - pagamento em 19/3 Final do NIS: 3 - pagamento em 20/3 Final do NIS: 4 - pagamento em 21/3 Final do NIS: 5 - pagamento em 24/3 Final do NIS: 6 - pagamento em 25/3 Final do NIS: 7 - pagamento em 26/3 Final do NIS: 8 - pagamento em 27/3 Final do NIS: 9 - pagamento em 28/3 Final do NIS: 0 - pagamento em 31/3 Ao longo do ano, a previsão de pagamentos é: Abril: de 15/4 a 30/4; Maio: de 19/5 a 30/5; Junho: de 16/6 a 30/6; Julho: de 18/7 a 31/7; Agosto: de 18/8 a 29/8; Setembro: de 17/9 a 30/9; Outubro: de 20/10 a 31/10; Novembro: de 14/11 a 28/11; Dezembro: de 10/12 a 23/12. Bolsa Família Luis Lima Jr/FotoArena/Estadão Conteúdo Veja abaixo perguntas e respostas sobre o Bolsa Família. Quem pode receber o Bolsa Família? A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa. Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família. Os beneficiários também precisam arcar com contrapartidas, como: manter crianças e adolescentes na escola; fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes); manter as carteiras de vacinação atualizadas. Onde se cadastrar? Os beneficiários precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar uma análise de enquadramento. Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nos programas sociais do governo, uma vez que cada um deles tem regras específicas. Mas o cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada. VEJA COMO FAZER O CADASTRO ÚNICO DO GOVERNO FEDERAL Como sacar o Bolsa Família? Os beneficiários recebem e podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa TEM e internet banking. Assim, não é necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal — que é responsável pelo pagamento do Bolsa Família — para realizar o saque. Segundo a Caixa, os beneficiários também podem utilizar o cartão do programa para realizar compras nos estabelecimentos comerciais, por meio da função de débito. Além disso, há a opção de realizar saques nos terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, além das agências da Caixa. Veja Mais

De olho no preço dos alimentos, governo está sendo cuidadoso para aumentar percentual de etanol na gasolina, diz ministro

G1 Economia Ministro anunciou intenção do governo de aumentar de 27% para 30% o percentual de etanol na gasolina após estudos sobre viabilidade técnica da mudança. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta segunda-feira (17) que o governo está sendo cuidadoso para aumentar o percentual de etanol na gasolina por conta da alta no preço dos alimentos. Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, diz que governo pode adotar horário de verão em 2024 Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo "Estamos sendo prudentes para que a gente estude a curva dos preços, o declínio dos preços, e aí com a segurança de que temos estabilidade no preço do açúcar, do farelo de milho, da carne, por isso estamos colocando essa prudência de prazos", declarou. Silveira apresentou nesta segunda um estudo que comprova a viabilidade técnica da adição de 30% de etanol anidro na gasolina. Veja Mais

'Prévia do PIB' do Banco Central indica que economia brasileira cresceu 0,9% em janeiro

G1 Economia Governo e mercado financeiro, no entanto, esperam ritmo menor este ano por conta dos juros altos pra conter inflação; analistas dos bancos preveem alta do PIB abaixo dos 2% em 2025. Economia iniciou o ano aquecida, segundo indicador do Banco Central. Analistas, porém, projetam desaceleração. Getty Images via BBC O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (17), mostrou expansão de 0,9% em janeiro na comparação com o mês anterior. O cálculo é feito após ajuste sazonal — ou seja, uma forma de comparar períodos diferentes. Essa foi a maior alta desde junho do ano passado, quando houve um aumento de 1,1%. O IBC-Br é considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país, que mede a evolução da economia. Na comparação com janeiro do ano passado, o indicador alcançou aumento de 3,6%, segundo o Banco Central. Já em doze meses até janeiro de 2025, o crescimento foi de 3,8%. Analistas veem desaceleração em 2025 O ritmo de crescimento da economia brasileira surpreendeu os economistas ao registrar uma expansão de 3,4% em 2024, bem acima das expectativas iniciais. Para este ano, entretanto, o cenário projetado pelos analistas é de desaceleração do ritmo de crescimento da economia, sobretudo por conta do processo de alta dos juros (para conter a inflação) que vem sendo implementado pelo Banco Central nos últimos meses. Desafio da inflação é que alta dos preços dos alimentos está espalhada Outro fator que atua para conter o crescimento são as incertezas no cenário internacional, por conta de tensões comerciais decorrentes da política adotada pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Há temor de recessão nos EUA, o que poderia "contaminar" a economia global. Para 2025, a projeção do mercado financeiro é de uma expansão de 1,99%, bem abaixo do crescimento registrado no ano passado. PIB: Fazenda projeta alta de 2,3% em 2025 PIB x IBC-Br Os resultados do IBC-Br são considerados uma "prévia do PIB". Porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto. O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE). O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Neste mês, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou que uma desaceleração do nível de atividade, já captada pelos dados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, é necessária para reduzir a inflação, e trazê-la de volta para as metas. "Temos que desacelerar um pouco a economia. O PIB veio um pouco mais fraco do que o esperado [no quarto trimestre de 2024]. Estamos vendo sinais de moderação [da atividade econômica]", acrescentou o diretor do BC, Diogo Guillen, no começo de março. Atualmente, a Selic está em 13,25% ao ano. O BC já subiu os juros em quatro oportunidades seguidas, e indicou uma nova alta para a próxima quarta-feira (19), quando a taxa básica da economia atingirá, se confirmado, 14,25% ao ano. Especialistas afirmam que atual política de gasto público do governo pode comprometer resultado sustentável da economia Veja Mais

Soja: centro de pesquisas da USP estima safra recorde com produção em alta e mercado aquecido; entenda

G1 Economia Companhia Nacional de Abastecimento estima produção nacional de soja em 167,3 milhões de toneladas. Desse total, 56,3% foram colhidos até 9 de março de 2025, aponta o Cepea, em Piracicaba (SP). Colheita de soja segue a todo vapor e estimativa de safra recorde se fortalece, segundo Cepea da Esalq em Piracicaba Claudia Assencio/g1 Com produtividade em alta e mercado aquecido, a safra de soja deve ter balanço recorde, segundo estimativas do setor analisadas pelo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), do campus da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP). Ainda segundo o Centro de Pesquisas da Esalq/USP, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção nacional de soja em 167,37 milhões de toneladas. "A marca representa 0,8% a mais que a apontada em fevereiro e 13,3% superior à da safra 2023/24. Desse total, 56,3% foram colhidos até nove de março", aponta o órgão. "A colheita de soja segue 'a todo vapor' nas principais regiões do Brasil. A maior produtividade vem se confirmando em muitas praças, o que reforça a estimativa de produção recorde no país. Com a oferta do grão aumentando e compradores mais ativos, os negócios para entrega imediatas se aqueceram", segundo análise do Centro de Pesquisas. Veja Mais

'Com 200%, o negócio vai parar': setor do vinho na França teme bilhões em perdas com taxa de Trump

G1 Economia Presidente dos EUA ameaçou taxar bebida se União Europeia mantiver imposto sobre uísque americano. Trump ameaça taxar vinhos e destilados europeus em 200% Justin Sullivan/Getty Images/AFP Na quinta-feira (13), os profissionais franceses do setor de vinhos e destilados expressaram “espanto” e “consternação” depois que Donald Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre estes produtos para 200% caso a União Europeia não retirasse o imposto proposto sobre o whisky americano. Produtores europeus pedem que Bruxelas tribute outro setor dos EUA, como o de novas tecnologias, porque temem que o mercado se paralise completamente dentro do bloco. “Com 200%” de tarifas alfandegárias, "os negócios param", alertou Nicolas Ozanam, diretor da Federação Francesa de Exportadores de Vinhos e Bebidas Alcoólicas (FEVS). Isso significaria triplicar o preço por garrafa vendida. Inimaginável para o setor, que na quinta-feira (13) estava dividido entre “surpresa, consternação e um senso de urgência para encontrar uma solução”, disse Ozanam. Com queda nas vendas, França vai gastar R$ 719 milhões para destruir vinhedos À rádio Franceinfo, o proprietário da marca de champanhe Veuve Fourny, que fez da exportação sua especialidade, comercializando a bebida para cerca de 30 países e os Estados Unidos, que respondem por 20% de suas vendas, disse achar “difícil de acreditar. É uma ameaça. Eu diria que é um pouco como dizer que não se pode vender champanhe nos Estados Unidos”, concluiu Charles Fourny. Um erro tático? Se o presidente dos EUA confirmar as sobretaxas, isso significará o fechamento do principal mercado de exportação do vinho francês. “Para ser bem claro, isso representa € 4 bilhões em faturamento. Isso é muito. São cerca de 600.000 empregos diretos e indiretos, portanto, é um golpe colossal”, explica Gabriel Picard, presidente da Federação Francesa de Exportadores de Vinhos e Bebidas Alcoólicas. Ele culpa Donald Trump, é claro, mas também a Comissão Europeia, que optou por taxar as bebidas alcoólicas norte-americanas. “Os produtores de vinho nos Estados Unidos são os estados democratas, especialmente a Califórnia. O estado produtor de whisky nos Estados Unidos é Kentucky, com o senador McConnell, adversário de Trump entre os republicanos. Portanto, atacar o whisky ou os vinhos norte-americanos hoje é um grande erro tático", afirma. Picard sugere que Bruxelas reverta sua decisão e tribute outro setor, como o de novas tecnologias. A notícia é “particularmente preocupante” para a França, observou Sylvain Bersinger, economista-chefe da Asterès, já que o país “é responsável por cerca de metade das exportações europeias de bebidas alcoólicas para os Estados Unidos”. 70.000 empregos ameaçados na França Em 2024, as regiões de Champagne, Cognac e Bordeaux exportaram € 3,9 bilhões em bebidas alcoólicas para os Estados Unidos, o que representa 1/4 das exportações do setor. “Vinhos e destilados não devem ser reféns de uma escalada comercial”, reagiu David Chatillon, presidente do Comitê de Champanhe, convidando "ambas as partes a encontrar uma solução negociada". “Nosso setor gera 70.000 empregos na França (...) e não aceitará ser sacrificado como resultado de decisões políticas europeias que não têm nada a ver com ele”, disse o Escritório Nacional Interprofissional do Conhaque (BNIC), para quem "o mercado norte-americano é (o) principal". O país também é o principal mercado para os vinhos de Bordeaux, de acordo com o Bordeaux Wine Trade Council, que não quis reagir imediatamente às ameaças norte-americanas. De onde vem o vinho Retaliação Donald Trump ameaçou na quinta-feira impor taxas de importação de 200% sobre vinhos e bebidas alcoólicas da UE se o bloco não retirasse os impostos de 50% anunciados sobre o whisky e o burbom americanos. Bruxelas anunciou esses impostos na quarta-feira (12) em retaliação às sobretaxas norte-americanas de 25% sobre o aço e o alumínio. “Não entendemos o que a Comissão Europeia está fazendo (...) não faz sentido”, disse Ozanam. Mas “não podemos nos deixar vencer por ameaças desse tipo”, disse o primeiro-ministro francês, François Bayrou, durante uma visita a Lyon. “É importante que nós, europeus, mostremos (...) que não cederemos a ameaças desse tipo”, acrescentou, descartando a ideia de abandonar o imposto sobre o burbom. “Nunca quisemos ver um aumento nas taxas alfandegárias”, enfatizou Laurent Saint-Martin, Ministro do Comércio Exterior da França, na BFMTV. “Não queremos uma guerra comercial, mas a Europa não vai ceder se os Estados Unidos continuarem a ameaçar as exportações europeias”, acrescentou, pedindo um diálogo contínuo para convencer os americanos a recuar. As taxas norte-americanas sobre o vinho francês são atualmente muito baixas, em torno de 10 centavos de euro por litro, de acordo com o FEVS. As bebidas destiladas estão isentas de impostos desde a assinatura de um acordo transatlântico, em 1997. De acordo com o lobby de bebidas alcoólicas Spirits Europe, esse acordo levou a um boom no comércio até 2018, quando o governo anterior de Trump lançou sua primeira guerra comercial contra o aço e o alumínio. Um setor fragilizado Desde o outono, a Spirits já vem sofrendo com uma sobretaxa de Pequim, seu outro grande mercado em disputa com a UE, o que levou a uma queda de 25% nas exportações de conhaque e armagnac para a área China/Hong Kong/Cingapura. “Sabíamos que isso iria nos afetar, mas 200%! Os Estados Unidos são nosso segundo maior mercado de exportação em termos de valor e volume”, disse Olivier Goujon, diretor do sindicato de produtores do destilado francês armagnac na quinta-feira, pedindo ao governo que “enfrente a questão”. Vitalie Taittinger, presidente da casa de champanhe de mesmo nome, ressalta que, com 200% de imposto, uma garrafa de champanhe vendida por cerca de sessenta dólares subiria para mais de 180: “o preço pode se tornar inacessível para o consumidor”, apesar de os Estados Unidos serem o segundo maior mercado de exportação, depois do Reino Unido. Desde seu retorno à Casa Branca, o presidente dos EUA anunciou uma série de tarifas como forma de exercer pressão sobre países, proteger determinados setores industriais e gerar receita para o governo federal. (Com AFP) Como harmonizar os diferentes tipos de vinho com comida Veja Mais

Lula se reúne com Pacheco em meio a conversas sobre ministério

G1 Economia O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu Rodrigo Pacheco no Palácio da Alvorada neste domingo (17). O senador Davi Alcolumbre já havia participado de um encontro no sábado. Nos bastidores do Senado, há uma movimentação para que Pacheco assuma um ministério, e seu nome tem sido cotado para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Após deixar a presidência do Senado, Pacheco viajou para um período sabático, mantendo em aberto as negociações sobre sua entrada no governo. A conversa com Lula avançou, mas ainda não há definição sobre o futuro do senador. Após deixar a presidência do Senado, Pacheco viajou para um período sabático, mantendo em aberto as negociações sobre sua entrada no governo. A conversa com Lula avançou, mas ainda não há definição sobre o futuro do Veja Mais

Anac encontrou problemas na manutenção de avião da Voepass que fez pouso de emergência em Uberlândia em 2024

G1 Economia Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, um dos mecânicos da empresa aérea fez 'anotações fraudulentas' quanto à correção de irregularidades. Incidente ocorreu em 2024. Modelo do avião que fez pouso de emergência em uberlândia trecho voepass atr 82-600 rio verde uberlândia pouso emergência Divulgação A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) notificou um mecânico da Voepass por irregularidades na manutenção do avião PS-VPA da companhia, que fez um pouso de emergência em Uberlândia (MG) em agosto de 2024, por motivos técnicos. Veja Mais

Comissão aprova o Orçamento de 2025; texto vai para votação no Congresso

G1 Economia Proposta deveria ter sido votada ainda em 2024, mas foi adiada por disputas políticas e jurídicas. Após meses de atraso, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quinta-feira (20) o texto-base do Orçamento da União de 2025. Agora, a proposta segue para votação no plenário do Congresso Nacional, o que vai ocorrer já nesta quinta-feira (20). A proposta deveria ter sido votada ainda em 2024, mas foi adiada por disputas políticas e jurídicas envolvendo as regras de transparência para a destinação de emendas parlamentares. Com isso, desde janeiro, o governo opera com restrições orçamentárias, podendo gastar apenas 1/12 do previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a cada mês. A seguir, os principais pontos do Orçamento de 2025: Déficit zero e projeção de superávit O relatório do senador Angelo Coronel (PSD-BA) mantém a meta fiscal do governo de déficit zero para 2025. No entanto, o texto prevê um cenário de melhora na arrecadação, projetando um superávit de R$ 15 bilhões – valor maior do que a previsão inicial do governo, de R$ 3,7 bilhões. Mesmo com a expectativa de contas no azul, o cálculo exclui despesas com precatórios (dívidas judiciais da União), conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). R$ 50 bilhões para emendas parlamentares O relatório destina cerca de R$ 50 bilhões para emendas parlamentares – recursos direcionados por deputados e senadores para suas bases eleitorais. Desse montante: ✔ R$ 24,7 bilhões vão para emendas individuais (cada parlamentar recebe um valor fixo para destinar como quiser). ✔ R$ 14,3 bilhões serão para bancadas estaduais. ✔ R$ 11,5 bilhões vão para emendas de comissão (que não são de execução obrigatória). O relator incluiu um trecho que impede o governo de cancelar emendas parlamentares sem autorização do autor da emenda. A medida agrada ao Congresso, que tem criticado decisões do STF que limitaram a distribuição desses recursos. Falta de recursos para o Pé-de-Meia O programa Pé-de-Meia, que incentiva a permanência de jovens de baixa renda no ensino médio, não recebeu a verba total necessária no Orçamento. O governo separou apenas R$ 1 bilhão, muito abaixo dos R$ 13 bilhões estimados para custear o programa ao longo do ano. O relator afirma que um acordo foi feito com o governo para que o restante do valor seja incluído ao longo do ano, por meio de novos créditos aprovados pelo Congresso. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o governo tem até 120 dias para regularizar essa situação. Salário mínimo, reajustes para servidores e concursos O Orçamento garante: ✔ Salário mínimo de R$ 1.518, reajustado em janeiro. ✔ R$ 27,9 bilhões para reajustes salariais de servidores públicos. ✔ Recursos para novos concursos públicos, incluindo uma possível nova edição do Concurso Nacional Unificado (CPNU). Gastos por ministério e Bolsa Família Veja Mais

Com novo consignado, celetista vai poder pegar empréstimo com taxa 'civilizada' apesar do aumento da Selic, diz Haddad

G1 Economia Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma medida provisória (MP) que cria uma linha de crédito consignado para trabalhadores formais do setor privado. Com novo consignado, celetista vai poder ter empréstimo com taxa 'civilizada', diz Haddad O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (20) que a modalidade de empréstimo consignado (com desconto em folha de pagamento) ao setor privado com garantia do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) vai permitir que os celetistas possam buscar empréstimos a taxas de juros menores nos bancos, apesar do aumento da taxa Selic. A avaliação foi feita durante entrevista ao programa "Bom dia, ministro", da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). "Você, com carteira assinada, vai poder pedir ao seu banco, ou ir em outro banco, e comparar taxas com o novo consignado. Essa taxa de juro pode cair muito dependendo de quanto tempo você esta empregado, em qual setor, uma redução bastante expressiva. Apesar do aumento da Selic, estamos abrindo um caminho para permitir que você renegocie suas dívidas a taxas mais civilizadas", disse o ministro Fernando Haddad. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma medida provisória (MP) que cria uma linha de crédito consignado para trabalhadores formais do setor privado. O sistema entrará em operação no dia 21 de março. Veja Mais

Protea: conheça a flor da época dos dinossauros

G1 Economia A flor tem seu nome inspirado o Deus grego Proteus, conhecido por suas transformações. Conheça a flor da época dos dinossauros Considerada uma das flores mais antigas do mundo, a protea existe, pelo menos, desde a época dos dinossauros, há cerca 65 milhões de anos. A flor tem seu nome inspirado no deus grego Proteus, conhecido por suas transformações. O produtor que decidir trabalhar com a protea precisa ter paciência: ela leva cerca de 3 anos para começar a dar as primeiras flores e atinge uma boa produção apenas no quinto ano. Além disso, uma muda dá, no máximo, 8 flores por ano. Mas o seu cultivo é mais rústico. Ela não gosta de muita adubação ou água, porém precisa de bastante sol. O pé pode alcançar até 2 metros de altura, com o botão de até 20 centímetros de diâmetro. Veja também: Ranking de 100 melhores frutas do mundo tem uma brasileira; veja qual é A planta com 'cheiro de morte' que atrai multidões quando floresce De onde vem a rosa Veja Mais

Novo leilão da Receita tem iPhone e baixo por R$ 1 mil; veja como participar

G1 Economia Período de recebimento das propostas vai das 08h de 24 de março até às 18h do dia 27. Sessão para lances está prevista para 28 de março. Baixo está em um dos lotes disponíveis no novo leilão da Receita Federal. Divulgação/ Receita Federal A Receita Federal em São Paulo realizará mais um leilão regional de mercadorias apreendidas ou abandonadas em 28 de março. São 200 lotes no total, que incluem óculos de realidade virtual, notebooks, smartphones, painéis solares, smartwatches, tablets, videogames, instrumentos musicais, artigos esportivos, itens de vestuário, calçados, bolsas, entre outros. Segundo a Receita, o leilão será realizado de forma eletrônica e é destinado a pessoas físicas e jurídicas. O período para recebimento das propostas vai das 8h do dia 24 de março até as 18 do dia 27 de março. A sessão para lances está prevista para as 10h do dia 28 (horários de Brasília). Os lances devem ser feitos para os lotes fechados — ou seja, um conjunto de determinados itens. Alguns dos lotes mais baratos custam a partir de R$ 100 e contêm caixas de papelão, acessórios de pesca e uma jaqueta jeans da marca Carhartt. Já o mais caro custa a partir de R$ 10 milhões e possui mais de 7 mil m³ de óleo diesel. Outros destaques do leilão são: No lote 6, é possível adquirir um videogame PlayStation 4 com acessórios, controle joystick e película protetora com preços a partir de R$ 800; No lote 12, é possível adquirir um notebook e um Macbook Air com preços a partir de R$ 2,8 mil; No lote 17 ao lote 20, é possível adquirir iPhones e outros acessórios com preços a partir de R$ 1 mil; No lote 86, é possível adquirir uma série de itens de cozinha, como forno elétrico, torradeira, chaleira, batedeira e outros com lances a partir de R$ 2,4 mil; No lote 87, é possível adquirir uma bicicleta com lances a partir de R$ 250; No lote 88, é possível adquirir um contrabaixo e um acordeon com lances a partir de R$ 600; No lote 101, é possível adquirir scooters e triciclos elétricos com lances a partir de R$ 6 mil; No lote 102, é possível adquirir um baixo, um amplificador e uma série de itens com lances a partir de R$ 1 mil; Do lote 115 ao lote 134, é possível adquirir smartphones com lances a partir de R$ 150 ou R$ 250; Do lote 135 ao lote 138, é possível adquirir veículos para demonstagem com lances a partir de R$ 500; No lote 139, é possível adquirir um Corsa, da Chevrolet, com lances a partir de R$ 2,3 mil; No lote 170, é possível adquirir mais de 1,4 mil garrafas de vinho com lances a partir de R$ 55 mil. De acordo com o Fisco, os lotes estarão disponíveis para visitação entre 19 e 26 de março, nas cidades de Araraquara, Barueri, Bauru, Campinas, Guarujá, Guarulhos, Jacareí, Santos, Santo André, São Bernardo do Campo, São Paulo e Suzano. Os lotes poderão ser examinados de forma presencial, mediante agendamento, em dias de expediente normal. Os endereços e horários para visitação, bem como os contatos para agendamento, estão indicados no edital do leilão. A Receita ainda destacou que os bens arrematados por pessoas físicas não podem ser vendidos, assim como alguns lotes específicos adquiridos por pessoas jurídicas. Além disso, os licitantes terão 30 dias para retirada do lote arrematado. O pagamento das mercadorias é feito por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Por fim, também alertou para que os contribuintes tenham cuidado para não cair em golpes. "A Receita Federal alerta para a realização de transmissões ao vivo (lives) fraudulentas que simulam leilões de mercadorias apreendidas em plataformas de compartilhamento de vídeos na Internet", afirmou o Fisco em nota oficial, indicando que a participação é feita exclusivamente pelo e-CAC. Veja como participar do leilão mais abaixo. Quem pode participar do leilão? Pessoas físicas podem participar do leilão sob os seguintes critérios: ser maior de 18 anos ou pessoa emancipada; ser inscrito no Cadastro de Pessoas Física (CPF); ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal. Já para pessoas jurídicas, os critérios são os seguintes: ter cadastro regular no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ); ou, no caso do responsável da empresa ou de seu procurador, ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do governo federal. Como funcionam os leilões Como participar do leilão? Para participar do leilão apresentando um lance, o interessado precisa seguir os seguintes passos: entre 24 e 27 de março, observando os horários estabelecidos pela Receita, acessar o Sistema de Leilão Eletrônico por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC); selecionar o edital do leilão em questão, de número 0800100/000001/2025 - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DA 8ª REGIÃO FISCAL; escolher o lote em que se quer fazer o lance e clicar em "incluir proposta"; aceitar os termos e condições apresentados pelo site da Receita; e incluir o valor proposto (que, necessariamente, deve ser maior do que o valor mínimo estabelecido pela Receita), e salvar. Veja Mais

Ministério da Fazenda vê desaceleração da economia e inflação acima da meta em 2025

G1 Economia Equipe econômica estima que o PIB terá crescimento de 2,3% neste ano, mais fraco do que no ano passado, e que a inflação somará 4,9%, acima do teto do sistema de metas de inflação. As informações constam no Boletim Macrofiscal, da Secretaria de Política Econômica (SPE). Ministro da Fazenda, Fernando Haddad Ricardo Stuckert/PR A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda estimou que a economia brasileira terá desaceleração neste ano, com crescimento menor, mas que isso não impedirá um novo estouro da meta de inflação. As informações constam no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta quarta-feira (19). Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a projeção permaneceu em 2,3% de alta, o que configura, se confirmado, uma expansão menor do que a registrada no ano passado — quando a economia teve expansão de 3,4%. "Após aceleração da atividade no primeiro trimestre na margem, o PIB tende a desacelerar, ficando próximo da estabilidade no segundo semestre. Por setor produtivo, projeta-se expansão de 6% para o setor agropecuário, de 2,2% para a indústria e de 1,9% para o setor de serviços [em 2025]. Para os anos seguintes, projeta-se crescimento próximo a 2,5%", informou o Ministério da Fazenda. A desaceleração da economia esperada pela área econômica acontece em meio a um processo de alta dos juros básicos da economia para tentar conter a inflação. Atualmente, a taxa Selic, fixada pelo Banco Central, está em 13,25% ao ano. Em termos reais, é a maior do mundo. Analistas esperam para esta quarta-feira que o juro básico suba mais ainda, atingindo 14,25% ao ano, com base em sinalizações do próprio Banco Central, que busca frear o ritmo de expansão da atividade para conter as pressões inflacionárias. Especialistas afirmam que atual política de gasto público do governo pode comprometer resultado sustentável da economia Inflação em alta e estouro da meta Mesmo nesse cenário de alta do juro básico e de desaceleração da economia, o Ministério da Fazenda prevê novo estouro da meta de inflação em 2025. A Secretaria de Política Econômica elevou sua projeção para o IPCA, a inflação oficial, de 4,8% para 4,9%. Se confirmada a estimativa, haverá crescimento da inflação, que somou 4,83% em 2024. Pelo sistema de metas de inflação, o objetivo central é de 3% – e a meta será considerada cumprida se a inflação oscilar entre 1,5% e 4,5%. Desde o início deste ano, o governo adotou o sistema de meta contínua. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida. Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos. O Banco Central prevê estouro da meta de inflação a partir de junho deste ano. "Frente às variações acumuladas em doze meses até fevereiro, a expectativa até o final do ano é de desaceleração nos preços de monitorados e alimentos, de estabilidade na inflação de serviços e de aceleração nos preços de bens industriais", avaliou o Ministério da Fazenda. Segundo a equipe econômica, as medidas para conter o avanço nos preços de alimentos podem contribuir para melhorar esse cenário, assim como a manutenção do câmbio em patamar mais próximo de R$ 5,80. Veja Mais

Café mais caro: como produtores estão gastando o lucro com preço do grão?

G1 Economia Valor de comercialização do fruto pelo produtor subiu cerca de 150% em 1 ano, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Grãos de café especial Stephanie Rodrigues / g1 O preço do café continua alto por causa da queda de produção gerada pelos problemas climáticos. A maioria dos produtores sofreu perdas, mas alguns mais sortudos que conseguiram ter uma boa safra estão lucrando com o seu encarecimento. Na venda realizada pelo produtor, o café arábica, o mais plantado do país, encareceu 150% em 1 ano, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os cafeicultores Manasses Sampaio Dias, de Divinolândia (SP), e Thiago Carvalho, de Lavras (MG) estão entre os produtores que conseguiram aproveitar esse preço. O lucro de Manassés com as vendas aumentou em 30% este ano, enquanto o de Thiago alcançou até 150%. Com mais dinheiro no bolso, os produtores estão de olho no futuro e investindo na lavoura, principalmente em métodos para se proteger de novas secas. Thiago planeja expandir sua área irrigada para 100% de seus 360 hectares. Já Manasses instalou barraginhas ao longo de sua lavoura de 12 hectares. A estrutura é uma bacia escavada no solo para armazenar água da chuva. “Por enquanto não está dando para trocar de carro, essas coisas. Ainda não estou pensando nisso”, disse Manasses. Preço do café já subiu quase 40% no mundo e alta deve durar pelo menos quatro anos, diz ONU Thiago Carvalho, cafeicultor Arquivo pessoal Pagamento de dívidas e investimento Manasses, de 49 anos, trabalha com a agricultura familiar no plantio do café arábica e comercializa parte da sua produção para exportação, outra para a torrefação do pó tradicional e para uma marca própria de café especial. Na última safra, ele conseguiu 320 sacas do fruto, equivalente a mais de 19 mil kg. Mas isso não significa que tudo foi vendido no valor atual do café, de cerca de R$ 2.500 a saca. Isso porque a venda é feita no mercado de futuros, o que significa que ela é realizada de forma antecipada, com o preço daquele momento. O produtor já conseguiu ampliar o seu sistema de barraginhas, com um gasto de R$ 10 mil. Ele também aumentou a secagem do grão por meio de terreiro suspenso. Se trata de uma estrutura que permite a passagem de ar e luz solar, e evita o contato do fruto com o chão. Sua implementação custa cerca de R$ 15 mil reais. Usando essa técnica, a qualidade do café aumenta, principalmente para o especial. Além das melhorias já implementadas, ele deseja construir uma microtorrefação, para ampliar a produção da sua marca própria da bebida. Manassés Sampaio Dias, cafeicultor Arquivo pessoal Esse é o único investimento que ele ainda não conseguiu efetivar, tendo um custo estimado entre R$ 80 mil e R$ 100 mil. A principal razão para este preço é o custo dos equipamentos, que são mais caros. A situação de Thiago, de 43 anos, não é muito diferente, apesar da produção e do lucro maior. O produtor de médio porte trabalha com exportação e café especial. Sua lavoura gerou em torno de 30 sacas por hectare de café arábica. Ele explica que apenas cerca de 30% da sua safra pôde ser comercializada no pico do preço, também por já ter vendido parte antes da elevação dele. A primeira coisa que o produtor precisou fazer com o lucro foi pagar as dívidas com financiamentos rurais. “O padrão de vida até que não muda muito, mas acaba que a gente que faz mais investimentos”, afirma o cafeicultor. A meta dele é tornar a sua produção 100% irrigada, para se proteger de secas no futuro. Ele estima que gaste até R$ 20 mil por hectare para implementar o sistema. “Mas não é sempre assim com lucro. A gente vem desde 2020 sem uma safra boa. Um ano foi frio, outro ano foi seca, o outro ano foi temperatura alta", explica. Assista abaixo como as ondas de calor afetaram as lavouras de café. Calor deixa o café 'estressado', pode derrubar a produção brasileira e encarecer a bebida Como calor e seca afetam alimentos e já deixam o café mais caro O segredo da boa colheita Nem todos os produtores tiveram a sorte de Thiago e Manasses. Muitos produtores não tiveram uma boa safra devido ao calor e as altas temperaturas. Além disso, o custo de produção também subiu, como o maior gasto com logística, gerado pelas guerras no Oriente Médio. Mas alguns fatores favoreceram a produção dos dois agricultores. No caso de Manasse, a cidade de Divinolândia, no interior de São Paulo, é caracterizada pela altitude de mais de mil metros acima do nível do mar. Por isso, o clima é mais ameno do que em outras áreas produtoras, beneficiando os cafeicultores por lá. Além disso, ele utiliza a agricultura regenerativa, em que os produtores podem aplicar diferentes métodos para recuperar a sustentabilidade da lavoura, sendo que uma delas é o plantio de árvores. O g1 explicou a técnica na série Prato do Futuro. Confira no vídeo abaixo. Cafezinho em risco: como sombra de árvores pode ser solução para aumento da temperatura Parte do cafezal do produtor é sombreada com bananeira e abacateiro, o que ajuda a diminuir a temperatura nas plantas, bem como reter a umidade do solo. “Curiosamente esses anos de mais escassez de chuva e de mais calor foram os anos em que a gente teve maior produtividade”, afirma. A técnica também protege o plantio contra geadas e ventos. Ela ajudou o produtor a enfrentar a geada de 2021, que danificou cafezais no Sudeste e Sul do país. "Nas áreas que eu tinha mais bananeira, eu tive mais produtividade e o granizo estragou pouco”, relata. Para ele, o custo de manejo das árvores vale a pena pela proteção da sua lavoura. Já para Thiago, o que o ajudou a manter uma boa safra foi a área irrigada. Contando com a lavoura de sequeiro, onde não tem irrigação, ele estima que teve uma perda de de em torno de 30% dos grãos. Leia também: 'Café fake': saiba diferenciar café e pó sabor café na prateleira, para não errar nas compras Pó de café não tem só... café; descubra o que são as impurezas permitidas por lei Veja também: De onde vem o que eu bebo: o café especial que faz o Brasil ser premiado no exterior 'Café fake': saiba diferenciar café e pó sabor café na prateleira Veja Mais

Imposto de Renda 2025: não consegue fazer declaração online? Entenda por que e o que fazer

G1 Economia Por enquanto, as declarações só poderão ser feitas por meio do programa gerador do IR 2025, já disponível para download. As entregas online, por site e aplicativo, serão possíveis a partir de 1º de abril, segundo a Receita Federal. Imposto de Renda 2025 Marcello Casal Jr./Agência Brasil Contribuintes foram às redes sociais relatar dificuldades para declarar o Imposto de Renda 2025 (ano-base 2024) tanto pelo site quanto pelo aplicativo da Receita Federal. As queixas começaram logo na segunda-feira (17), primeiro dia do prazo para a entrega da declaração. No X (antigo Twitter), internautas disseram não encontrar a opção para o preenchimento e envio dos dados atualizados — apenas a alternativa de enviar retificadoras de anos anteriores. "Tentando fazer a declaração do Imposto de Renda, mas não aparece a opção de 2025", reclamou um deles. "Como fazer a declaração se o site não funciona?", questionou outro. Initial plugin text Procurada pelo g1, a Receita Federal esclareceu o seguinte: por enquanto, as declarações só podem ser feitas por meio do programa gerador do IR 2025, já disponível para download em computadores. As entregas online (app e site) serão possíveis apenas a partir de 1º de abril. O órgão afirmou que, neste ano, o aplicativo "Meu Imposto de Renda" ficou indisponível para download. Agora, portanto, os contribuintes que preferem fazer a declaração por dispositivos móveis precisarão utilizar o aplicativo da Receita Federal. "O antigo app IRPF foi descontinuado, junto com outros aplicativos específicos da Receita Federal. Todas essas funcionalidades estão sendo centralizadas em um app único, o app Receita Federal", esclareceu o órgão. Quem tentou pelo app, contudo, ainda não conseguiu fazer a declaração. Ao clicar em "Meu Imposto de Renda", o contribuinte encontrou o ícone "IRPF 2025", no qual não há a opção de declarar. A única mensagem na tela é a de IR "não entregue". O mesmo aconteceu com quem tentou pelo site. Página do 'Meu Imposto de Renda', no app da Receita Federal, em acesso no dia 18 de março. Reprodução Além das entregas online, também ficou para 1º de abril o início do período em que os contribuintes poderão passar a usar a declaração pré-preenchida — modelo em que as informações são inseridas automaticamente no sistema, sem a necessidade de digitação. Até a data, quem tentar fazer a declaração do IR 2025 por meio da modalidade conseguirá incorporar apenas informações básicas. Segundo o subsecretário de Gestão Corporativa da Receita Federal, Juliano Neves, "dificuldades internas", incluindo a greve de servidores do órgão, prejudicaram os trabalhos e impossibilitaram que o órgão disponibilizasse a versão pré-preenchida logo no início do prazo de declaração. O prazo para entrega do IR 2025, que começou na segunda-feira (17), vai até o dia 30 de maio. (veja abaixo as mudanças e quem precisa declarar) Começa prazo para entrega de imposto de renda Como baixar o programa para declaração do IR Os contribuintes que já querem entregar a declaração têm como alternativa baixar o programa disponibilizado pela Receita. Veja Mais

Mudanças no IR: calculadora do g1 mostra como será a taxação de quem ganha mais que R$ 50 mil

G1 Economia O imposto será calculado sobre a soma de todos os rendimentos obtidos pela pessoa no ano, como salários, alugueis, dividendos e outros rendimentos. Entenda como é feito o cálculo. Lula assina projeto que amplia isenção do IR para R$ 5 mil mensais O governo federal entregou nesta terça-feira (18) o projeto de lei que muda regras sobre o Imposto de Renda da pessoa física. Uma das principais medidas pretende garantir que as pessoas que ganham mais que R$ 50 mil por mês (o equivalente a R$ 600 mil por ano) paguem uma alíquota mínima sobre seus rendimentos. O imposto será calculado sobre a soma de todos os rendimentos obtidos pela pessoa no ano, como salários, alugueis, dividendos e outros rendimentos. O projeto ainda depende de avaliação do Congresso Nacional, e, se aprovado neste ano, entra em vigor no ano que vem. A proposta é de que a taxação ocorra de forma progressiva e proporcional: Quem ganha R$ 600 mil não terá alíquota mínima (zero); Quem ganha R$ 900 mil, por exemplo, terá alíquota de 5%. Quem tem rendimentos anuais de R$ 1,2 milhão ou mais terá alíquota de 10%. A progressão acontece da seguinte forma: O valor mínimo de R$ 600 mil serve como base de referência para alíquota zero; Conforme o valor cresce, a alíquota sobe proporcionalmente; O valor excedente aos R$ 600 mil é quem define a alíquota; O aumento vai até o máximo de 10% a quem recebe R$ 1,2 milhão ou mais. Se o contribuinte já paga mais que a alíquota encontrada, nada muda. No evento de assinatura do projeto de lei, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou que apenas 141 mil contribuintes estão na faixa dos super-ricos. Isso representa cerca de 0,13% de toda a base dos contribuintes do Imposto de Renda pessoa física. O g1 preparou uma calculadora do imposto mínimo a ser pago pelos super-ricos com a nova regra. Veja qual será alíquota e o valor do imposto para o rendimento anual de um super-rico, somando todos os rendimentos tributáveis. A fórmula utilizada pela calculadora é baseada em informações fornecidas pelo próprio Ministério da Fazenda. Veja um exemplo de como o cálculo é feito: Se um empresário tem um rendimento anual de R$ 850 mil, é necessário calcular a diferença para a base de R$ 600 mil. Neste caso, a diferença é de R$ 250 mil. Então, basta dividir 250 mil por 60 mil (a diferença para o valor base multiplicado por 10%, que é a taxa máxima aplicada sobre os super-ricos). Dividindo 250 mil por 60 mil, o resultado é 4,17. A alíquota do imposto mínimo, portanto, é de 4,17% para quem tem rendimento anual de R$ 850 mil. Em valores nominais, o imposto mínimo a pagar pelo empresário no ano é de R$ 35.445. Veja abaixo outros exemplos de qual será o imposto a pagar sobre o rendimento anual. Imposto mínimo a pagar por exemplos de rendimentos anuais dos super ricos A medida é uma forma de compensar a perda de arrecadação do governo federal com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A renúncia de receitas foi calculada pelo governo em R$ 27 bilhões em 2026. Também de acordo com o governo, as projeções são de que a taxação dos mais ricos arrecade R$ 25,22 bilhões para os cofres públicos no ano que vem. "É importante a gente colocar a palavra neutralidade. Esse projeto não aumenta um centavo na renda do governo. O que vai aumentar são algumas centenas de centavos no bolso do povo pobre brasileiro para que ele volte a ser mais cidadão do que ele é hoje", disse Lula nesta terça-feira (18). Veja a seguir as principais informações sobre a taxação: Quem será taxado? Qual a alíquota da taxa para os mais ricos? Sobre quais rendimentos a taxa será cobrada? Como será feita a cobrança? Por que o governo vai taxar os mais ricos? Quais são os próximos passos? Quando a taxa sobre os mais ricos começa a valer? Lula anuncia detalhes do projeto de lei que isenta quem ganha até R$ 5 mil do imposto de renda Quem será taxado? Serão taxadas as pessoas com rendimentos anuais superiores a R$ 600 mil, o que corresponde a cerca de R$ 50 mil por mês. A mudança não afeta os trabalhadores que têm carteira assinada e que, por isso, já pagam uma alíquota maior, de 27,5% de Imposto de Renda. Qual a alíquota da taxa para os mais ricos? A alíquota cobrada sobre os super-ricos vai seguir um esquema progressivo, em que cada rendimento será tributado com uma alíquota. A taxa parte de 0% para rendimentos de até R$ 600 mil e vai até 10% para rendimentos iguais ou superiores a R$ 1,2 milhão. Sobre quais rendimentos a taxa será cobrada? A base para a cobrança do imposto é a soma de todos os rendimentos anuais da pessoa, incluindo salários, aluguéis, dividendo e outros rendimentos. Assim, a ideia não é criar um imposto especifico para dividendos ou outros rendimentos, mas incluí-los na base para a tributação. No caso dos dividendos, porém, haverá uma retenção na fonte de 10% sobre os rendimentos em dois casos: Quando os rendimentos com os dividendos de uma mesma empresa ultrapassarem os R$ 50 mil por mês (ou R$ 600 mil por ano) para pessoas físicas com domicílio no Brasil; Para qualquer pessoa física ou jurídica que tenha domicílio fora do país, independentemente do valor dos rendimentos com dividendos. Segundo o Ministério da Fazenda, porém, a tributação efetiva sobre a empresa somada à tributação mínima sobre os dividendos que a pessoa física obteve com a empresa não pode ultrapassar a alíquota de 34% para as empresas não financeiras e de 45% para as empresas financeiras. Se, na soma das alíquotas, o valor ultrapassar esses percentuais, haverá restituição ao contribuinte no ajuste anual da pessoa física por meio da declaração anual de Imposto de Renda. Alguns rendimentos, porém, são isentos da cobrança do impostos no Brasil e, portanto, não entram na base de cálculo. São eles: Ganhos com poupança; Títulos isentos; Herança; Aposentadoria; Pensão de moléstia grave, venda de bens; Outros rendimentos mobiliários isentos; Indenizações. 'Foco é mirar naquelas pessoas que tenham uma renda superior a R$1 milhão', diz Haddad Como será feita a cobrança? Segundo o governo, a cobrança do imposto vai incidir somente pelo montante referentes à diferença entre o que já foi pago em impostos e o valor devido. Veja Mais

Google compra empresa de segurança cibernética por R$ 182 bilhões, o maior negócio de sua história

G1 Economia Transação para comprar a norte-americana Wiz deve ser concluída em 2026 e será feita inteiramente em dinheiro. Logo do Google em uma convenção de tecnologia em Paris, na França, em 25 de maio de 2018 CHARLES PLATIAU/Reuters O Google informou nesta terça-feira (18) que chegou a um acordo para comprar a empresa norte-americana de segurança cibernética Wiz por US$ 32 bilhões (R$ 182 bilhões), na maior aquisição feita pela empresa em sua história. A transação deve ser concluída em 2026 e será feita inteiramente em dinheiro. A compra da Wiz reforça a presença do Google e sua matriz, a Alphabet, no campo da segurança cibernética, considerado um mercado em crescimento. Fundada há apenas cinco anos, a Wiz já havia sido abordada pelo Google em 2024, mas o conselho de administração rejeitou a oferta, que foi estimada pela imprensa dos EUA em US$ 23 bilhões (cerca de R$ 142 bilhões na cotação da época). Depois desse revés, o Google voltou com uma oferta significativamente maior. A gigante californiana não hesitou em colocar na mesa o dobro da avaliação da Wiz em uma recente venda de ações, no final de 2024. Até agora, a maior transação do Google havia sido em 2012, na compra da Motorola Mobility por US$ 12,5 bilhões (R$ 25,5 bilhões na cotação da época). Segurança da informação tem salário de R$ 38 mil, mas não encontra profissionais; veja como entrar Sundar Pichai, CEO do Google. AP Photo/Eric Risberg 'Novas oportunidades' O CEO do Google, Sundar Pichai afirmou, durante uma teleconferência, que a inteligência artificial "apresenta novos riscos, mas também novas oportunidades". Segundo ele, a integração do Wiz ao Google deverá "acelerar a capacidade das empresas de fortalecer sua segurança", ao mesmo tempo em que reduzirá custos e impulsionará a adoção da computação na nuvem. A Wiz, que se destacou por projetar um modelo de segurança cibernética baseado na nuvem, obteve US$ 500 milhões (R$ 3 bilhões) em receita recorrente no ano passado e espera ultrapassar US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões na cotação atual) em 2025. Veja mais: 'Aceitar todos os cookies' é a melhor ideia? Entenda o que fazer quando receber o aviso Celulares e crianças: veja como ativar proteção para controlar tempo e atividade de seu filho na internet Emprego em tecnologia: IA ganha espaço, mas segurança da informação domina contratações Foto da íris: criptomoeda desvaloriza 50% desde lançamento de projeto no Brasil Veja Mais

Projeto amplia isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil mensais; entenda os principais pontos

G1 Economia Regras precisam do aval do Congresso para entrar em vigor em 2026. Projeto é uma promessa de campanha e aposta pra recuperar popularidade. 'Foco é mirar naquelas pessoas que tenham uma renda superior a R$1 milhão', diz Haddad O governo Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso nesta terça-feira (18) um projeto com novas regras para o Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) pago pelos brasileiros. A principal mudança é a isenção total do imposto para quem ganha até R$ 5 mil por mês, ou R$ 60 mil por ano. Promessa de campanha de Lula e aposta para conter a queda de popularidade do presidente, o projeto beneficia a classe média e precisa da aprovação da Câmara e do Senado – ou seja, não impacta na declaração de IR deste ano. Veja Mais

Mudanças no IR: imposto para super-rico começa em 2,5% a partir de R$ 600 mil por ano e busca arrecadar R$ 25 bilhões em 2026

G1 Economia Projeção do governo fica próxima à perda de arrecadação de R$ 26 bilhões com a ampliação da faixa de isenção do IR para até R$ 5 mil. Congresso ainda terá de aprovar essas mudanças. Para compensar a perda de arrecadação com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5 mil mensais, o governo pretende taxar os super ricos, ou seja, aqueles com renda mensal superior a R$ 50 mil — o equivalente a R$ 600 mil por ano. A projeção do governo é de arrecadar R$ 25,22 bilhões em 2026 com essa mudança – valor próximo aos cerca de R$ 26 bilhões que serão perdidos, na arrecadação, com a isenção até R$ 5 mil. Ambas as medidas, se aprovadas, têm validade a partir de 2026. O anúncio será feito nesta terça-feira (18), em cerimônia no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e autoridades do Legislativo. De acordo com interlocutores da área econômica, no cálculo do imposto adicional a ser cobrado dos super ricos, soma-se toda a renda recebida no ano, incluindo salário, aluguéis, dividendos e outros rendimentos. Deste modo, não haverá um imposto específico para dividendos – mas eles serão, também, incluídos na tributação da renda global da pessoa física. Governo anuncia aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda Entretanto, alguns rendimentos são excluídos na hora de calcular o imposto devido, como: ganhos com poupança, títulos isentos, herança, aposentadoria pensão de moléstia grave, venda de bens, outros rendimentos mobiliários isentos indenizações. Veja as alíquotas a serem cobradas: Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 750 mil: alíquota de 2,5%; imposto mínimo a pagar de R$ 18.750 Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 900 mil: alíquota de 5%; imposto mínimo a pagar de R$ 45 mil Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 1,05 milhão: alíquota de 7,5%; imposto mínimo a pagar de R$ 78,75 mil Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão: alíquota de 10%; imposto mínimo a pagar de R$ 120 mil A cobrança será feita apenas pela diferença entre o que já foi pago e o valor devido, respeitando as alíquotas novas. Por exemplo, se um contribuinte com R$ 1,2 milhão anuais pagou 8% de IR, terá que pagar apenas mais 2% para atingir os 10%. Se já pagou acima de 10%, não tem de pagar nada a mais. Começa prazo para entrega de imposto de renda Veja Mais

Preço dos combustíveis sobe acima da inflação e do reajuste do ICMS em fevereiro; entenda

G1 Economia Qualquer aumento nos custos em uma etapa da cadeia produtiva é repassado para as outras etapas, o que chega ao consumidor final e pesa no bolso. Reprodução/EPTV Os preços dos combustíveis tiveram uma alta maior do que a inflação geral do Brasil em fevereiro. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 1,31% no mês, os combustíveis subiram 2,89% em média. Parte dessa alta é consequência do reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrados sobre os combustíveis. Desde 1° de fevereiro, os estados passaram a cobrar um adicional de R$ 0,10 sobre a gasolina, e de R$ 0,06 sobre o diesel. Mas os preços médios dos três combustíveis subiram mais do que o reajuste de imposto: O litro da gasolina ficou quase R$ 0,16 mais caro, passando de R$ 6,346 para R$ 6,502 — alta de 2,45% e cerca de R$ 0,06 além do reajuste do ICMS; O etanol teve uma alta de R$ 0,17 por litro, de R$ 4,346 para R$ 4,513 — mesmo sem alta do ICMS; Já o litro do diesel S-10 ficou R$ 0,27 mais caro, de R$ 6,357 para R$ 6,629 — alta de 4,28% e com uma diferença de R$ 0,21 para o reajuste do ICMS. Os dados são parte de um levantamento da ValeCard, empresa de meios de pagamento e mobilidade corporativa, que levou em conta transações realizadas entre 1° e 27 de fevereiro em mais de 25 mil postos de combustíveis em todo o país. Veja Mais

PIS/Pasep: 10,4 milhões têm dinheiro esquecido em fundo antigo; veja como receber

G1 Economia Ministério da Fazenda lançou site para beneficiários e herdeiros checarem se têm cotas disponíveis para saque; valores somam R$ 26,3 bilhões. Saques do antigo PIS/ PASEP vão ser liberados no fim de março Q Mais de 10 milhões de brasileiros têm R$ 26,3 bilhões esquecidos na conta do antigo fundo PIS/Pasep e poderão receber os valores a partir do dia 28 de março. Veja Mais

Isenção do IR: projeto deverá ter também mudanças para quem ganha até R$ 7,5 mil

G1 Economia O projeto para isentar do imposto de renda os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil, em discussão no governo há meses e que será apresentado nesta terça-feira, deve trazer mudanças na taxação de quem ganha até R$ 7,5 mil e propor como compensação a volta da tributação dos dividendos. O blog teve acesso a partes do texto do Projeto de Lei que será antes apresentado pelo governo aos presidentes da Câmara e Senado. O ministério da Fazenda estimou nesta segunda-feira uma perda de arrecadação de R$ 27 bilhões, valor que precisará ser compensado. O primeiro passo será não subir a faixa de isenção para todos os trabalhadores. Apenas serão isentos quem recebe até R$ 5 mil. Para quem recebe até R$ 7,5 mil, haverá uma “rampa de saída”, para não criar distorções entre trabalhadores isentos e os que seguirão pagando imposto de renda numa faixa salarial próxima. A partir deste valor, deve haver uma alíquota única de 27,5%. Para compensar a perda orçamentária, o governo vai propor uma taxação maior de quem recebe a partir de R$ 600 mil ao ano e a criação de uma faixa única de 10% para os salários acima de R$ 1 milhão ao ano, com taxação de dividendos. Este tema deve trazer embates na discussão do Congresso. A oposição já afirmou que não acha justo que faixas de renda mais altas sejam taxados além do que já são. Números do próprio Ministério da Fazenda indicam que a medida, uma promessa de campanha de Lula em 2022, pode passar a isentar 28 milhões de trabalhadores de pagar imposto de renda. Veja Mais

Ampliar isenção do IR para R$ 5 mil vai custar R$ 27 bilhões em 2026 e não mexerá em descontos, diz Haddad

G1 Economia Haddad informou que está mantida a tese do imposto mínimo, anunciada pelo governo no fim do ano passado, com algumas alterações pedidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (17) que a ampliação para R$ 5 mil da faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) custará cerca de R$ 27 bilhões em 2026. Esses são recursos que deixarão de ser arrecadados pelo governo para beneficiar quem ganha mais do que dois salários mínimos no próximo ano, por meio do aumento da faixa de isenção. Porém, de acordo com ele, os descontos no Imposto de Renda não serão alterados. Veja Mais

BC comunica vazamento de dados de 25,34 mil pessoas com conta na QI Sociedade de Crédito

G1 Economia Não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário, acrescentou o Banco Central. O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (17) um incidente segurança com dados pessoais vinculados a chaves PIX de 25,34 mil pessoas com conta na QI Sociedade de Crédito, em razão de "falhas pontuais em sistemas dessa instituição". "Não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário", informou o BC. Pix: Mudanças a partir de abril "As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras", prosseguiu a instituição. Segundo o Banco Central, as pessoas que tiveram seus dados cadastrais obtidos a partir do incidente serão notificadas exclusivamente por meio do aplicativo ou pelo internet banking de sua instituição de relacionamento. "Nem o BC nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagens, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail", acrescentou a instituição. Celular com tela do PIX, em imagem de arquivo Marcelo Camargo/Agência Brasil O BC informa que foram adotadas as ações necessárias para a apuração detalhada do caso e serão aplicadas as medidas sancionadoras previstas na regulação vigente. Veja Mais

Dólar opera em baixa, abrindo semana de decisões sobre juros no Brasil e nos EUA; Ibovespa sobe

G1 Economia Na última sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 1%, cotada a R$ 5,7433. Já o principal índice da bolsa de valores avançou 2,64%, aos 128.957 pontos. Notas de real e dólar Amanda Perobelli/ Reuters O dólar opera em baixa nesta segunda-feira (17), iniciando uma semana que é marcada pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC). O mercado espera que a instituição continue elevando a Selic, taxa básica de juros, hoje em 13,25% ao ano, que pode atingir o maior patamar desde o governo Dilma. A decisão do Copom será anunciada na quarta-feira (19), mesmo dia do anúncio sobre os juros nos Estados Unidos. Lá fora, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha seus juros inalterados entre 4,25% e 4,50% ao ano. O patamar dos juros tanto aqui quanto nos EUA são observados com atenção porque impactam diretamente a economia e o comportamento do mercado financeiro. Juros altos por um período longo podem ajudar a reduzir a inflação, mas costumam causar uma desaceleração na atividade econômica. Além da expectativa pelas decisões de política monetária, o mercado brasileiro também repercute a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou uma expansão de 0,9% em janeiro, o melhor resultado desde junho de 2024. Por fim, no cenário externo o mercado segue repercutindo o "tarifaço" do presidente dos EUA, Donald Trump, e analisa o "plano de ação especial" anunciado pela China para estimular o consumo interno, com medidas que incluem o aumento da renda das famílias e a criação de um subsídio para cuidados infantis. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair Dólar Às 10h35, o dólar caía 0,41%, cotado a R$ 5,7195. Veja mais cotações. Na última sexta-feira, a moeda americana teve baixa de 1%, cotada a R$ 5,7433. Com o resultado, acumulou: queda de 0,81% na semana; recuo de 2,92% no mês; e perda de 7,06% no ano. a Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,20%, aos 129.219 pontos. Na sexta, o índice teve alta de 2,64%, aos 128.957 pontos. Com o resultado, o Ibovespa acumulou: alta de 3,14% na semana; avanço de 5,01% no mês; e ganho de 7,21% no ano. O que está mexendo com os mercados? A semana começa com os investidores se preparando para as decisões de juros no Brasil e nos EUA. Por aqui, onde a taxa Selic está em 13,25% ao ano, a expectativa é que o Copom continue seu ciclo de alta nos juros, tendo em vista que a inflação do país segue acelerada. Em fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,31%, conforme divulgou o IBGE na última semana. Segundo o último Boletim Focus - relatório do BC que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país - divulgado nesta segunda, o IPCA deve encerrar 2025 com uma alta anual de 5,66%. O número representa uma desaceleração das projeções dos analistas, que na edição anterior do relatório previam uma inflação de 5,68%. Mesmo assim, as projeções apontam que a inflação deve encerrar o ano muito acima do teto da meta do BC. A meta é de 3% para a inflação anual e será considerada cumprida se o IPCA acumulado ficar entre 1,5% e 4,5%. Neste cenário, a expectativa do mercado é de uma alta de um ponto percentual para a taxa Selic nesta reunião, levando-a ao patamar de 14,25% ao ano - o maior desde o governo Dilma, em 2015. Juros maiores tornam a tomada de crédito mais cara e, por isso, tendem a reduzir o consumo da população, o que pode tirar a pressão sobre a inflação. No entanto, o efeito de uma decisão do Copom demora alguns meses até ser sentido na economia real. O mercado ainda espera uma alta para o PIB brasileiro em 2025, apesar de menor que o que foi observado em 2024. Segundo as estimativas do Focus, a economia brasileira deve crescer 1,99% neste ano - uma projeção levemente menor que os 2,01% da semana anterior. Apesar da expectativa de desaceleração, o IBC-Br de janeiro mostrou uma alta maior que o esperado pelo mercado. A prévia do PIB do BC subiu 0,9% no mês, contra projeções de uma alta de 0,2%. Essa foi a maior alta desde junho do ano passado, quando houve um aumento de 1,1%. Na comparação com janeiro do ano passado, o indicador alcançou aumento de 3,6%, segundo o BC. Já em doze meses até janeiro de 2025, o crescimento foi de 3,8%. Já nos EUA, a expectativa é que o Fed mantenha seus juros inalterados entre 4,25% e 4,50% ao ano. O país também vive um período de inflação acima da meta (em torno de 3% ao ano, enquanto a meta é de 2%), com uma estabilização dos índices de preços no patamar mais elevado. Além disso, a política tarifária de Donald Trump, que vem impondo uma série de tarifas de importações sobre diversos produtos que chegam aos EUA, pode gerar uma maior pressão sobre os preços - já que taxas maiores encarecem o custo dos produtos, o que pode ser repassado ao consumidor. Por isso, o mercado acredita que o Fed deve manter a cautela com seus juros, para evitar uma inflação fora do controle no país. Em contrapartida, produtos mais caros podem levar a uma redução no consumo dos americanos, provocando uma desaceleração ou até uma recessão da atividade econômica da maior economia do mundo. Também no cenário externo, o mercado reage positivamente ao novo plano de estímulos anunciado pela China neste domingo (16). O plano propõe aumentar a renda tanto em áreas urbanas quanto rurais, incluindo reformas habitacionais para melhorar a condição financeira dos agricultores. Além disso, prevê medidas para estabilizar o mercado de ações, embora detalhes sobre sua implementação ainda não tenham sido divulgados. No setor social, o documento estabelece um sistema de subsídios para cuidados infantis, incentiva o emprego flexível e amplia serviços como clínicas pediátricas noturnas em hospitais gerais. Também inclui o incentivo a serviços de cuidados infantis comunitários e administrados por empregadores. Outra frente do plano foca nos direitos trabalhistas, prevendo a ampliação das férias anuais remuneradas e a criação de feriados curtos. Também está prevista a elevação dos subsídios financeiros das pensões básicas para residentes urbanos e rurais. Por fim, o documento sugere a expansão do turismo, permitindo que mais cidadãos estrangeiros visitem a China sem a necessidade de visto. Veja Mais

Governo deve apresentar ao Congresso nesta terça-feira projeto para isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

G1 Economia Projeto é promessa de campanha de Lula e uma tentativa de aceno à classe média, em busca de recuperação da popularidade. O governo deve encaminhar ao Congresso Nacional nesta terça-feira (18) o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda pessoas com renda de até R$ 5 mil por mês. A medida ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado e, se sancionada, entrará em vigor em 2026. Segundo o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), o anúncio será feito em evento com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). "Vamos fazer o anúncio na terça com a presença de Alcolumbre e Hugo, aí depois a gente reúne os líderes para iniciarmos o diálogo. O clima está bom", afirmou Guimarães. O evento deve ser no Palácio do Planalto. O governo afirmou que dará mais detalhes nesta segunda (17). O projeto é promessa de campanha do presidente Lula e uma tentativa de aceno à classe média, em busca de recuperação da popularidade. A proposta prevê que a perda de arrecadação, estimada em R$ 35 bilhões, será compensada com a taxação dos mais ricos. A equipe econômica do governo pretende criar uma alíquota progressiva para rendimentos superiores a R$ 50 mil por mês, chegando a 10% para aqueles que recebem mais de R$ 1 milhão por ano. Atualmente, a faixa de isenção do Imposto de Renda está em R$ 2.824, o equivalente a dois salários mínimos. Com a mudança proposta, 32% dos trabalhadores brasileiros ficariam livres da cobrança do imposto. A proposta é considerada uma das prioridades do governo para 2025. Miriam Leitão: Faixa de isenção de IR será compensada por quem mais de R$ 50 mil Resistência da oposição Apesar da expectativa positiva do governo, a proposta enfrenta resistência de parlamentares da oposição. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o partido apoia a redução de impostos, mas criticou o aumento de tributos sobre os mais ricos. "Somos a favor de toda redução de impostos, mas somos contrários ao aumento para compensação de tributar os mais ricos. Pobres, classe média, ricos e até os milionários já pagam impostos demais no Brasil", disse Sóstenes. O presidente Lula durante discurso em Sorocaba (SP); petista disse que isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil será encaminhada ao Congresso na próxima terça Reprodução/Canal Gov A medida foi defendida por Lula na última sexta-feira (14), durante um evento em Sorocaba (SP). "A verdade é quem paga imposto de renda é quem tem desconto na fonte, não tem como sonegar, é descontado na folha de pagamento. Mas quem ganha muito, às vezes, nem paga, inventa sempre uma mutreta qualquer para não pagar. Queremos é salvar o povo trabalhador de pagar o Imposto de Renda enquanto muita gente rica sonega", afirmou o presidente. Veja Mais

Abono salarial PIS-Pasep 2025 terá novo pagamento nesta segunda; veja quem vai receber

G1 Economia Nesta segunda fase, o benefício de até um salário mínimo será para trabalhadores e servidores nascidos em fevereiro que atendem aos requisitos. PIS/Pasep - Saques do abono salarial em agência da Caixa Econômica Federal Tânia Rêgo/Agência Brasil O abono salarial PIS-Pasep 2025, referente ao ano-base 2023, terá novo pagamento nesta segunda-feira (17). Desta vez, o benefício será destinado aos trabalhadores que nasceram no mês de fevereiro. Os valores ficarão disponíveis para saque até o encerramento do calendário em 29 de dezembro de 2025. (Confira todas as datas abaixo) ➡️ O abono salarial é um benefício no valor de até um salário-mínimo concedido anualmente a trabalhadores da iniciativa privada (PIS) e a servidores públicos (Pasep) que atendem aos requisitos do programa. No geral, têm direito ao abono pessoas que trabalharam durante pelo menos 30 dias no ano-base e receberam até dois salários-mínimos por mês. (Veja todos os requisitos abaixo) O banco de recebimento, data e os valores, inclusive de anos anteriores, estão disponíveis para consulta no aplicativo Carteira de Trabalho Digital e no portal gov.br. (Veja passo a passo de como consultar abaixo) Assim como em 2024, o calendário de pagamento de 2025 foi unificado: tanto os trabalhadores da iniciativa privada como os servidores públicos vão receber de acordo com o mês de nascimento de cada beneficiário. Ao todo, em 2025, serão disponibilizados R$ 30,7 bilhões para pagamento do benefício a cerca de 25,8 milhões de trabalhadores, segundo o Ministério do Trabalho. Em fevereiro, o Ministério do Trabalho já efetuou o pagamento para os nascidos no mês de janeiro. Veja o calendário completo, além de perguntas e respostas: Consulta ao abono salarial PIS-Pasep 2025 já está liberada Calendário de Pagamento Abono Salarial PIS-Pasep 2025 (Ano-Base 2023) Veja perguntas e respostas: Como consultar? (passo a passo) Quem tem direito ao abono salarial? Quem não tem direito ao abono salarial? Qual é o valor? Como são os pagamentos? Canal de dúvidas 1. Como consultar? (passo a passo) Para fazer a consulta pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, siga o passo a passo: Certifique-se de que o aplicativo esteja atualizado; Acesse o sistema com seu número de CPF e a senha utilizada no portal gov.br; Toque em "Benefícios" e, em seguida, em "Abono Salarial". A tela seguinte irá informar se o trabalhador está ou não habilitado para receber o benefício. Vale lembrar que trabalhadores do setor privado também podem consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem. 2. Quem tem direito ao abono salarial? Os trabalhadores devem atender aos seguintes critérios para ter direito ao benefício: estar cadastrado no programa PIS/Pasep ou no CNIS (data do primeiro emprego) há pelo menos cinco anos; ter trabalhado para empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); ter recebido até 2 salários-mínimos médios (no valor em vigor no ano-base) de remuneração mensal no período trabalhado; ter exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base da apuração (2023); ter os dados informados pelo empregador (pessoa jurídica ou governo) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no eSocial do ano-base considerado para apuração (2023). 3. Quem não tem direito ao abono salarial? empregado(a) doméstico(a); trabalhadores rurais empregados por pessoa física; trabalhadores urbanos empregados por pessoa física; trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica. 4. Qual é o valor? O valor do abono salarial é proporcional ao tempo de serviço do trabalhador no ano-base em questão. O cálculo corresponde ao valor atual do salário-mínimo dividido por 12 e multiplicado pela quantidade de meses trabalhados no ano-base. Assim, somente quem trabalhou os 12 meses do ano-base recebe o valor total de um salário-mínimo. Com o aumento do salário mínimo, o valor do abono salarial passará a variar de R$ 126,50 a R$ 1.518,00, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Veja no gráfico abaixo: 5. Como são os pagamentos? O pagamento do PIS (Programa de Integração Social) aos trabalhadores da iniciativa privada é administrado pela Caixa Econômica Federal. São quatro opções para receber: As pessoas que possuem conta corrente ou poupança na Caixa receberão o abono automaticamente, informou o banco. Também é possível receber os valores por meio da Poupança Social Digital, cuja movimentação é feita pelo aplicativo Caixa Tem. Outra opção é fazer o saque com o cartão social e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e Caixa Aqui. Se o trabalhador não possuir cartão social, o pagamento também pode ser realizado em qualquer agência da Caixa com a apresentação de um documento de identificação. Já o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é válido para os servidores públicos, e os depósitos são feitos pelo Banco do Brasil. Nesse caso, o pagamento será realizado prioritariamente como crédito em conta bancária, transferência via TED, via PIX ou presencial nas agências de atendimento, informou o Ministério do Trabalho. 6. Ainda tem dúvidas? Mais informações podem ser solicitadas nos canais de atendimento do Ministério do Trabalho e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho, pelo telefone 158 ou pelo e-mail: trabalho.uf@economia.gov.br (substituindo os dígitos UF pela sigla do estado do trabalhador). Saiba regras do PIS-Pasep: Consulta ao abono salarial PIS-Pasep 2024 é liberada Veja Mais

China revela plano para aquecer consumo interno, com foco no aumento da renda e subsídios

G1 Economia Medida é adotada após uma série de desafios à demanda do consumidor, como as interrupções causadas pela pandemia de Covid-19 e a crise imobiliária prolongada no país. Bandeira da China hasteada do lado de fora em uma rua de Hong Kong Paul Yeung/REUTERS O Conselho de Estado da China anunciou neste domingo (16) um "plano de ação especial" para estimular o consumo interno, com medidas que incluem o aumento da renda das famílias e a criação de um subsídio para cuidados infantis. O plano é criado após uma série de desafios à demanda do consumidor nos últimos anos, como as interrupções causadas pela pandemia de Covid-19 e a crise imobiliária prolongada no país. Esses fatores diminuíram a propensão das famílias a gastar e contribuíram para um cenário de deflação (quando os preços de produtos e serviços caem de forma generalizada). A guerra tarifária promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também tem colaborado com o cenário de incertezas. LEIA TAMBÉM China aposta em megapacote econômico para PIB chegar aos 5% A empresa chinesa que ameaçou demitir quem não se casasse e tivesse filhos Lula quer ampliar parcerias na Ásia e mira equilíbrio na guerra comercial entre China e EUA Segundo relatório do conselho chinês, o plano foi enviado a todas as regiões e departamentos com o objetivo de "impulsionar vigorosamente o consumo, expandir a demanda interna em diversas frentes, aumentar a capacidade de consumo e reduzir encargos". A medida foi anunciada uma semana após o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, apresentar seu relatório de trabalho ao Congresso Nacional do Povo, no qual destacou a necessidade de estimular os gastos das famílias para mitigar o impacto da fraca demanda externa. A pressão por medidas de estímulo focadas no consumidor tem crescido na China, com o intuito de combater a deflação e reduzir a dependência do país de exportações e investimentos para seu crescimento. Canadá e China anunciam tarifas contra produtos dos EUA em resposta à taxação de Trump Principais pontos do pacote O plano propõe aumentar a renda tanto nas áreas urbanas quanto rurais, sugerindo, por exemplo, reformas habitacionais para melhorar a condição financeira dos agricultores. Além disso, prevê medidas para estabilizar o mercado de ações — embora ainda não tenham sido divulgados detalhes sobre como isso seria implementado. Conforme o documento, será criado um sistema de subsídios para cuidados infantis, além da promoção de emprego flexível e da ampliação de serviços como clínicas pediátricas noturnas em hospitais gerais. O funcionamento de serviços de cuidados infantis comunitários e administrados por empregadores também está entre as medidas de incentivo. Já em outra frente, o plano contempla a garantia dos direitos dos trabalhadores, incluindo a ampliação das férias anuais remuneradas e a criação de feriados curtos. As pensões básicas para residentes urbanos e rurais também deverão ter seus subsídios financeiros aumentados, conforme o pacote anunciado. Por fim, o documento sugere a expansão do turismo, com a ampliação do número de países cujos cidadãos não precisariam de visto para visitar a China. Veja Mais

Congresso aprova Orçamento de 2025 com três meses de atraso e previsão de R$ 15 bilhões de superávit

G1 Economia Proposta deveria ter sido votada ainda em 2024, mas foi adiada por disputas políticas e jurídicas. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (20) em sessão do Congresso Nacional o texto-base do Orçamento de 2025. A peça deveria ter sido aprovada ainda no ano passado, mas um impasse a respeito do pagamento de emendas parlamentares adiou a votação. Com a aprovação, o governo passa a poder usar integralmente os recursos previstos para Orçamento deste ano. O texto do orçamento foi aprovado mais cedo na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Selic vai a 14,25% ao ano e Congresso vota Orçamento de 2025: Klava analisa O atraso na votação foi causado por uma cobrança de mais transparência sobre a destinação e autoria de emendas parlamentares. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino exigiu que o Congresso apontasse a autoria de todas as emendas, incluindo as emendas de bancadas estaduais e as emendas das comissões temáticas da Câmara e do Senado. O relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA), projeta melhora na arrecadação e um superávit de R$ 15 bilhões – valor maior do que a previsão inicial do governo, de R$ 3,7 bilhões. A seguir, veja os principais pontos abordados no Orçamento: R$ 50 bilhões para emendas parlamentares O relatório destina cerca de R$ 50 bilhões para emendas parlamentares – recursos direcionados por deputados e senadores para suas bases eleitorais. Desse montante: ✅R$ 24,7 bilhões vão para emendas individuais (cada parlamentar recebe um valor fixo para destinar como quiser). ✅ R$ 14,3 bilhões serão para bancadas estaduais. ✅ R$ 11,5 bilhões vão para emendas de comissão (que não são de execução obrigatória). O relator incluiu um trecho que impede o governo de cancelar emendas parlamentares sem autorização do autor da emenda. A medida agrada ao Congresso, que tem criticado decisões do STF que limitaram a distribuição desses recursos. Falta de recursos para o Pé-de-Meia O programa Pé-de-Meia, que incentiva a permanência de jovens de baixa renda no ensino médio, não recebeu a verba total necessária no Orçamento. O governo separou apenas R$ 1 bilhão, muito abaixo dos R$ 13 bilhões estimados para custear o programa ao longo do ano. O relator afirma que um acordo foi feito com o governo para que o restante do valor seja incluído ao longo do ano, por meio de novos créditos aprovados pelo Congresso. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o governo tem até 120 dias para regularizar essa situação. Salário mínimo, reajustes para servidores e concursos O Orçamento garante: ✅ Salário mínimo de R$ 1.518, reajustado em janeiro. ✅R$ 27,9 bilhões para reajustes salariais de servidores públicos. ✅ Recursos para novos concursos públicos, incluindo uma possível nova edição do Concurso Nacional Unificado (CPNU). Gastos por ministério e Bolsa Família Veja Mais

Base na Câmara teme manobra da oposição para votar PL da Anistia na ausência de Hugo Motta

G1 Economia Manifestante segura cartaz com pedido de 'Anistia já' em manifestação com Bolsonaro em Copacabana, no Rio de Janeiro REUTERS/Pilar Olivares Governistas e aliados no Congresso Nacional temem que a oposição faça uma manobra para colocar em votação na Câmara dos Deputados, na próxima semana, o projeto de lei que anistia os crimes dos envolvidos nos atos terroristas de janeiro de 2023. A ideia da "manobra" seria aproveitar a ausência do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que vai compor a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem oficial ao Japão. Sem Motta, quem estará na presidência será o primeiro vice da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ) – do mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, principal defensor do texto. Em conversa com o blog, líderes, deputados e integrantes do governo levantaram a preocupação. Centrão: protesto não traz pressão efetiva por anistia A ideia de colocar o projeto pra tramitar em regime de urgência foi levada pelo PL à reunião de líderes partidários nesta quinta. O líder da sigla na Câmara, Sóstenes Cavalcanti (RJ), afirmou no ato de Copacabana no último domingo (16) que 92 deputados já tinham assinado o requerimento de urgência. Hugo Motta deixou a reunião de líderes sem dar declarações – e de forma considerada abrupta até mesmo pelos colegas deputados. Na próxima semana, além da viagem de Motta ao Japão, há outro fator relacionado ao mesmo tema: a Primeira Turma do STF deve começar a julgar se torna réus, ou não, Jair Bolsonaro e os outros acusados de tramar um golpe de Estado no país em 2022. Veja Mais

Orçamento 2025: relator prevê R$ 39 bi em emendas impositivas; Congresso ainda vai votar

G1 Economia Há, ainda, R$ 11,5 bilhões em emendas de comissão – mas essas, o governo pode cortar. Orçamento deveria ter sido votado ainda em 2024, mas impasses atrasaram análise. O relatório do senador Angelo Coronel (PSD-BA) para o Orçamento de 2025 prevê R$ 39 bilhões em emendas parlamentares impositivas. Ao todo, o texto prevê R$ 50,5 bilhões em emendas – valor próximo aos cerca de R$ 52 bilhões incluídos no Orçamento de 2024. Veja Mais

Saiba a diferença entre azeite de oliva e outros óleos mais baratos feitos com azeitonas

G1 Economia Com o frasco de 500ml do azeite extravirgem chegando a custar R$ 50, consumidores buscam alternativas mais acessíveis, como o óleo de bagaço de oliva e o composto de soja com azeite. Entenda do que é feito cada um. O azeite de oliva é obtido exclusivamente do fruto da oliveira — a azeitona. Crédito: IStock O preço do azeite disparou nos últimos anos. Isso ocorre devido à alta global dos preços, que também afeta o mercado brasileiro, já que a maior parte do produto é importada. Nesse cenário, muitos consumidores têm buscado alternativas ao azeite, como o óleo de oliva e o composto de soja com azeite de oliva. Assim como o azeite, eles levam o óleo extraído das azeitonas e são usados para cozinhar e temperar alimentos. Mas qual a diferença entre eles? Além do preço, que muda consideravelmente entre eles, esses produtos são feitos de formas diferentes e variam em sabor e qualidade nutricional. Confira os seus principais componentes. Azeite de oliva: obtido exclusivamente do fruto da oliveira — a azeitona. Óleo do bagaço de oliva: vem da sobra das azeitonas usadas para fazer azeite. Não deve ter nenhum outro óleo na composição. Composto de soja com azeite de oliva: é o produto da mistura dos dois óleos mencionados em seu nome. Saiba mais características de cada um dos itens: Azeite de oliva Azeite de oliva é ideal para pratos frios e também para ser consumido cru, em pães e pastas, mas também pode ser aquecido. Shutter O azeite de oliva é o produto mais fresco extraído do fruto da oliveira, sendo conhecido por suas qualidades nutricionais e por ser uma "gordura boa". Veja Mais

Dólar opera em alta, com investidores na expectativa por decisões sobre juros no Brasil e nos EUA; Ibovespa sobe

G1 Economia No dia anterior, a moeda americana recuou 0,25% e fechou a R$ 5,6719, no menor patamar desde outubro. Já o principal índice da bolsa encerrou em alta de 0,49%, aos 131.475 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar opera em alta nesta quarta-feira (19), com as atenções dos investidores voltadas aos cenários de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Primeiro, às 15h, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anuncia a sua decisão de política monetária. O mercado projeta, em sua maioria, que a instituição deve manter suas taxas de juros inalteradas entre 4,25% e 4,50% ao ano, para continuar o trabalho de conter a inflação no país. Mais tarde, no começo da noite, é a vez do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) apresentar o novo patamar da Selic, taxa básica de juros. A expectativa é de uma alta de 1 ponto percentual nos juros, levando-os a 14,25% ao ano, o maior patamar em quase 20 anos. O rumos dos juros nos dois países é observado com atenção porque podem ser determinantes para o controle da inflação e para os níveis da atividade econômica. Tanto no Brasil quanto nos EUA, o mercado já espera ver uma desaceleração da economia, à medida que os juros seguem em patamares elevados. No entanto, a proporção dos aumentos por aqui e o tempo em que as taxas seguirão altas lá fora podem levar a um desaquecimento mais forte. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, também opera em alta. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair Veja Mais

Para desacelerar economia e tentar conter inflação, BC deve subir taxa de juros ao maior nível em quase 20 anos

G1 Economia Comitê de Política Monetária do Bc sinalizou que deve elevar Selic de 13,25% para 14,25% ao ano nesta quarta-feira. Se confirmada, será a maior taxa desde agosto de 2006. Prédio do Banco Central, em Brasília Flickr do BCB O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta quarta-feira (18) e deve elevar a taxa básica de juroms da economia de 13,25% para 14,25% ao ano. Essa é a expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro, com base em indicação do próprio Banco Central — feita no começo deste ano. Com isso, a taxa Selic deve atingir o maior patamar desde agosto de 2006, ainda no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou seja, em quase 20 anos. Naquele momento, os juros estavam em 14,75% ao ano. Se confirmado, esse será o quinto aumento seguido na taxa básica, que, em termos reais, já é a maior do mundo. A nova alta dos juros ocorrerá em um cenário de economia aquecida, o que tem pressionado a inflação. Para conter as pressões, o BC busca desacelerar a atividade (veja mais abaixo). Essa também será a segunda reunião do Copom chefiada pelo novo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele assumiu em janeiro deste ano. Também será o segundo encontro no qual os diretores indicados pelo presidente Lula são maioria no colegiado, ou seja, eles serão responsáveis diretamente pela decisão tomada. Com a autonomia operacional do BC aprovada pelo Congresso Nacional, e válida desde 2021, os diretores da instituição passaram a ter mandato fixo. Até o fim do ano passado, tanto o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, como a maioria da diretoria eram indicados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Reunião do Copom de janeiro de 2025 Flickr do BCB Inflação em alta e economia desacelerando O aumento dos juros, se levado adiante, busca conter pressões inflacionárias. Em fevereiro, a inflação oficial somou 1,31%. Esse foi o maior patamar para um mês de fevereiro desde 2003, há 22 anos e o maior nível desde março de 2022 — quando os preços subiram 1,62%. Já no acumulado em 12 meses, a inflação registra um avanço de 5,06%, maior nível desde setembro de 2023. Veja Mais

X volta a ser avaliado em US$ 44 bilhões, diz jornal; valor é o mesmo pago por Musk

G1 Economia Informação é do Financial Times. Em setembro, empresa de investimentos estimava que o valor da rede social tinha despencado quase 80% desde a compra pelo bilionário. Rede social X, do bilionário Elon Musk AP Photo/Rick Rycroft O X voltou a ser avaliado em US$ 44 bilhões por investidores, disse o jornal Financial Times na noite desta terça-feira (18). O valor é o mesmo que foi pago por Elon Musk em 2022, quando o bilionário comprou o então Twitter. Segundo a reportagem, a valorização obtida após rodadas de negociação com investidores significaria uma reviravolta para a rede social. Desde que passou a ser propriedade de Musk, o X estaria vendo sua cotação baixar. A rede social não divulga esses dados desde que se retirou da bolsa de valores, após a venda para Musk, deixando de ser uma empresa de capital aberto. Em setembro de 2024, a Fidelity, uma das investidoras do X, estimou que o valor da plataforma teria caído quase 80% em relação aos US$ 44 bilhões pagos pelo bilionário. A empresa é dona de uma pequena fatia da rede social. Leia também: Elon Musk e Twitter: a cronologia da primeira negociação até a compra da rede social Veja Mais

Ministério da Fazenda detalha mudanças no IR; proposta foi enviada ao Congresso

G1 Economia Governo aposta na proposta para melhorar a popularidade do presidente Lula. Ministério da Fazenda detalha mudanças no IR; proposta foi enviada ao Congresso Governo aposta na proposta para melhorar a popularidade do presidente Lula. Ampliar a faixa de isenção do IR para R$ 5 mil é uma promessa de campanha de Lula e uma aposta do governo para melhorar sua popularidade.. Atualmente, a faixa de isenção está em R$ 2.824, menos do que dois salários mínimos; ENTENDA os principais pontos da proposta. Para ter validade, o projeto ainda precisa passar pelo Congresso, e a expectativa é que entre em vigor só em 2026. Com isenção do IR até R$ 5 mil, 10 milhões de pessoas deixarão de pagar Imposto de Renda. Como compensação, o governo vai elevar o imposto para os super-ricos - aqueles que ganham mais de R$ 50 mil por mês Veja Mais

Imposto de Renda: quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil terá isenção parcial, propõe governo

G1 Economia Para ter validade, o texto ainda precisa passar pelo crivo do Congresso. A expectativa da equipe econômica é que a nova faixa de isenção esteja em vigor somente em 2026. 'Foco é mirar naquelas pessoas que tenham uma renda superior a R$1 milhão', diz Haddad O governo apresentou nesta terça-feira (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, um projeto para ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) para R$ 5 mil. Além de ampliar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, a equipe econômica também propôs uma isenção parcial para valores entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês. Para ter validade, o texto ainda precisa passar pelo crivo do Congresso. A expectativa da equipe econômica é que a nova faixa de isenção esteja em vigor somente em 2026. Com a medida, se aprovada, cerca de 10 milhões de contribuintes podem deixar de pagar Imposto de Renda. Com a proposta do governo, que não vai valer para as declarações deste ano, mais de 26 milhões de pessoas podem se tornar totalmente isentas. Veja como funcionará, segundo o Ministério da Fazenda: Renda mensal de R$ 5 mil: haverá um desconto de 100%. O imposto a pagar, sem desconto, seria de R$ 312. Com o desconto, o contribuinte não terá de pagar nada. Renda mensal de R$ 5,5 mil: haverá um desconto de 75%. O imposto a pagar, sem desconto, seria de R$ 436,79. Com o desconto, o contribuinte terá de pagar R$ 203,13. Renda mensal de R$ 6 mil: haverá um desconto de 50%. O imposto a pagar, sem desconto, seria de R$ 574,29. Com o desconto, o contribuinte terá de pagar R$ 417,85. Renda mensal de R$ 6,5 mil: haverá um desconto de 25%. O imposto a pagar, sem desconto, seria de R$ 711,79. Com o desconto, o contribuinte terá de pagar R$ 633,57. Renda mensal de R$ 7 mil: haverá um desconto de zero. O imposto a pagar, sem desconto, seria de R$ 849,29. Nessa faixa de renda, esse valor terá de ser pago na íntegra. Imposto de Renda 2025 Marcello Casal Jr./Agência Brasil Para essas faixas de renda, será concedido um desconto progressivo que vai diminuindo gradualmente – conforme a renda vai aumentando. A equipe econômica estima que a perda de arrecadação, em 2026, será de cerca de R$ 26 bilhões, valor próximo ao citado nesta segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O valor da perda (o que deixará de ingressar nos cofres públicos) é permanente, ou seja, prosseguirá nos próximos anos. Para compensar a perda de arrecadação com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5 mil mensais, o governo pretende taxar os super ricos, ou seja, aqueles com renda mensal superior a R$ 50 mil — o equivalente a R$ 600 mil por ano. A projeção do governo é de arrecadar R$ 25,22 bilhões em 2026 com essa mudança – valor próximo aos cerca de R$ 26 bilhões que serão perdidos, na arrecadação, com a isenção até R$ 5 mil. Atualmente, a tabela em vigor é a seguinte: Tabela do Imposto de Renda Reprodução site da Receita Federal Veja Mais

Lula propõe ao Congresso dar isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

G1 Economia Nova lei pode valer já em 2026 se for aprovada. Outra mudança é cobrar mais imposto de pessoas com renda mensal superior a R$ 50 mil. 'Estamos mexendo numa questão mais sensível ainda, que é a questão da renda', diz Haddad sobre projeto que amplia isenção do IR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou ao Congresso nesta terça-feira (18) o projeto de lei que dá isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil por mês e desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil mensais, o que reduzirá o valor a ser pago. As medidas, se aprovadas, valem a partir de 2026. Mas, ainda este ano, o governo quer aumentar para R$ 3.036 (dois salários mínimos) a faixa de isenção do IR, que atualmente está em R$ 2.824. A mudança também precisa passar pelo Congresso. No caso da isenção, se aprovada, cerca de 10 milhões de contribuintes devem deixar de pagar IR a partir de 2026. Veja Mais

Com isenção do IR até R$ 5 mil, 10 milhões de pessoas deixarão de pagar Imposto de Renda

G1 Economia Pela proposta do governo, que ainda tem de ser aprovada pelo Congresso Nacional para ter validade, mais de 26 milhões de pessoas serão totalmente isentas. Anúncio será nesta terça. Cerca de 10 milhões de contribuintes podem deixar de pagar Imposto de Renda se a nova faixa de isenção, que será anunciada nesta terça-feira (18) pelo governo, for aprovada pelo Congresso. São os cidadãos com renda entre a atual faixa de isenção, de R$ 2.824, e R$ 5 mil — novo limite de isenção pela proposta do governo. Com a proposta do governo, que ainda tem de ser aprovada e não vai valer para as declarações deste ano, mais de 26 milhões de pessoas serão totalmente isentas. Neste ano, por exemplo, a Receita Federal espera receber 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda 2025, ano-base 2024. A proposta da área econômica será confirmada nesta terça-feira (18), em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de ministros e dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de líderes do Legislativo. De acordo com o projeto, para a renda entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, haverá um desconto parcial, que será regressivo – ou seja, que vai caindo conforme a renda vai aumentando. A equipe econômica estima que a perda de arrecadação, em 2026, será de cerca de R$ 26 bilhões, valor próximo ao citado nesta segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O valor da perda (valores que deixarão de ingressar nos cofres públicos) é permanente, ou seja, prosseguirá nos próximos anos. Mas os valores tendem a mudar. Começa prazo para entrega de imposto de renda Veja mais detalhes da proposta A expectativa da equipe econômica é que a nova faixa de isenção esteja em vigor somente em 2026. Ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O aumento da isenção do IR, que beneficia a classe média, é uma aposta do governo para tentar melhorar a popularidade do presidente Lula, em baixa nos últimos meses por conta de ruídos sobre fiscalização do PIX e do aumento no preço dos alimentos. Como vai funcionar O Imposto de Renda é, em geral, recolhido na fonte — ou seja, descontado diretamente do salário dos trabalhadores. A cada ano, o contribuinte ajusta suas contas com a Receita Federal por meio da declaração do IR, e pode ser restituído ou pagar ainda mais imposto. ➡️ Segundo a advogada trabalhista Paula Borges, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria, o empregado deverá passar a receber um salário líquido maior. Isso porque o desconto aplicado em folha será extinto para essa faixa de renda (até R$ 5 mil). “A mudança pode resultar em um aumento no valor líquido, ou seja, no valor efetivamente recebido após os descontos”, explica a especialista Paula Borges, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria. Veja Mais

Sem hora extra: astronautas da Nasa presos no espaço receberam salário normal durante missão

G1 Economia Viagem tinha previsão de oito dias, mas já dura nove meses. Segundo a agência, não houve pagamento pelo trabalho durante feriados ou finais de semana. Salário regular responde a 40 horas semanais. Os astronautas da Nasa Butch Wilmore e Suni Williams posam no módulo Harmony da ISS ao lado da cápsula Starliner, em 13 de junho de 2024. Nasa Os astronautas da Nasa (a agência espacial norte-americana) que ficaram “presos” no espaço pelos últimos nove meses, Suni Williams e Butch Wilmore, devem voltar à Terra nesta terça-feira (18). Iniciada em junho de 2024, a viagem tinha previsão de oito dias de duração. Mas falhas técnicas impediram que a cápsula Starliner, da Boeing — que levou Williams e Wilmore para a Estação Espacial Internacional — trouxesse os astronautas de volta, deixando-os “presos” no espaço. Apesar do tempo extra de “viagem a trabalho”, Williams e Wilmore devem receber o que qualquer outro trabalhador da agência recebeu nos últimos nove meses: o mesmo salário regular, referente a 40 horas semanais de trabalho. Os salários nos Estados Unidos são normalmente calculados por hora trabalhada e podem ser pagos semanal, quinzenal ou mensalmente, a depender da empresa. Segundo a Nasa, os astronautas não receberão nenhum pagamento por horas extras, nem por terem trabalhado em feriados e finais de semana — foram pelo menos sete feriados nacionais passados no espaço. “Quando os astronautas da Nasa estão a bordo da Estação Espacial Internacional, eles recebem salários regulares de uma semana de trabalho de 40 horas. Eles não recebem pagamento por horas extras ou feriados/finais de semana”, afirmou a agência em nota. Ainda de acordo com a Nasa, os astronautas estão em “ordens oficiais de viagem como funcionários federais” quando estão no espaço, o que garante que seu transporte, hospedagem e refeições estejam garantidos. “Eles também estão em serviço temporário de longa duração e recebem um valor de diárias para cada dia que estão no espaço”, acrescentou a Nasa, destacando que o valor das diárias é calculado de acordo com as regulamentações federais. O órgão federal norte-americano informou que mantém uma equipe de médicos e psicólogos em solo, dedicados a “apoiar a saúde e o bem-estar dos astronautas antes, durante e depois de cada missão espacial”. Além disso, há uma equipe de saúde comportamental que fornece suporte psicológico tanto para os membros da tripulação quanto para seus familiares durante cada missão. Astronautas que ficariam 8 dias no espaço, mas estão há 9 meses, vão voltar à Terra Mais 45 dias em testes médicos e estudos científicos Ainda segundo a Nasa, uma gama de planos e preparativos estão em andamento para o retorno de Williams e Wilmore, incluindo um programa progressivo de recuperação pós-missão, com duração de 45 dias. Esse programa visa auxiliar a readaptação dos astronautas à gravidade da Terra. “Assim que a tripulação pousar, as equipes de recuperação pós-missão e médicas os encontrarão no local de pouso, os transportarão de volta ao Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston, e os guiarão por um programa progressivo de recuperação pós-missão de 45 dias”, afirmou a agência. A ideia é que, durante esse período, os membros da tripulação passem por testes médicos e de desempenho, participem de estudos científicos e sigam um programa estruturado de recondicionamento. “Eles trabalham de perto com treinadores, dedicando duas horas por dia para retornar ao estado de saúde e condicionamento físico pré-voo. Geralmente, a maioria dos sistemas fisiológicos dos membros da tripulação se recupera dentro desse período”, completou a Nasa. Astronautas no espaço: efeitos no corpo Veja Mais

Governo anuncia ampliação da faixa de isenção do IR para R$ 5 mil nesta terça; entenda

G1 Economia Aumento da isenção do IR, que beneficia a classe média, é uma aposta do governo para tentar melhorar popularidade do presidente Lula, em baixa nos últimos meses por conta de ruídos sobre fiscalização do PIX e do aumento no preço dos alimentos. O governo apresenta nesta terça-feira (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) para R$ 5 mil. O anúncio está marcado para às 11h30. Participarão do evento os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de líderes do Congresso e ministros do governo. Para ter validade, o projeto ainda precisa passar pelo crivo do Congresso. A expectativa da equipe econômica é que a nova faixa de isenção esteja em vigor somente em 2026. Miriam Leitão: Faixa de isenção de IR será compensada por quem mais de R$ 50 mil Ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-presidente Jair Bolsonaro também defendia a medida, mas não chegou a levá-la adiante. O aumento da isenção do IR, que beneficia a classe média, é uma aposta do governo para tentar melhorar a popularidade do presidente Lula, em baixa nos últimos meses por conta de ruídos sobre fiscalização do PIX e do aumento no preço dos alimentos. Como vai funcionar O Imposto de Renda é, em geral, recolhido na fonte — ou seja, descontado diretamente do salário dos trabalhadores. A cada ano, o contribuinte ajusta suas contas com a Receita Federal por meio da declaração do IR, e pode ser restituído ou pagar ainda mais imposto. Atualmente, a faixa de isenção do Imposto de Renda está em R$ 2.824, menos do que dois salários mínimos. O governo prometeu corrigir a faixa para R$ 3.036, o equivalente a dois salários mínimos, ainda neste ano. Entretanto, ainda não enviou ato ao Congresso Nacional. ➡️ Segundo a advogada trabalhista Paula Borges, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria, o empregado deverá passar a receber um salário líquido maior. Isso porque o desconto aplicado em folha será extinto para essa faixa de renda (até R$ 5 mil). “A mudança pode resultar em um aumento no valor líquido, ou seja, no valor efetivamente recebido após os descontos”, explica a especialista Paula Borges, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria. Veja Mais

Presidente da Comissão do Orçamento de 2025 confirma votação nesta sexta-feira

G1 Economia Inicialmente, a votação do Orçamento estava prevista para ocorrer ainda no fim de 2024, mas foi adiada após divergências entre o governo e o Congresso. O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), confirmou que a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 será realizada nesta sexta-feira (21). Segundo Arcoverde, o principal motivo para o Orçamento ainda não ter sido votado foram os constantes pedidos de alteração enviados pelo governo ao longo da última semana. De acordo com ele, cinco ofícios foram encaminhados nos últimos dias, sendo o mais recente na manhã desta terça-feira (19), solicitando mudanças no repasse de R$ 150 milhões ao Banco Central para o desenvolvimento do sistema PIX. "O atraso se deve aos inúmeros ofícios enviados desde a última sexta-feira pelo Ministério do Planejamento sugerindo mudanças no PLOA [lei do Orçamento]. Para se ter uma ideia, hoje pela manhã, às 09h30, chegou mais um ofício do governo pedindo mudanças", afirmou Arcoverde. Mesmo com os impasses, o deputado garantiu que os técnicos da consultoria orçamentária já finalizaram as revisões e que a votação não será mais postergada. Congresso adia votação do Orçamento Novo calendário Com a definição da data, a Comissão Mista de Orçamento ajustou o cronograma da tramitação do Orçamento: Veja Mais

Em meio a gripe aviária e 'crise dos ovos', EUA registram primeiro surto da cepa H7N9 desde 2017

G1 Economia Vírus, registrado numa fazenda no Mississippi tem taxa de mortalidade maior em relação à cepa H5N1, responsável pela propagação da gripe aviária que elevou o preço dos ovos e devastou rebanhos. Entenda os motivos que fizeram o preço do ovo disparar Os Estados Unidos relataram o primeiro surto da gripe aviária mortal H7N9 em uma granja avícola desde 2017, enquanto o país continua a enfrentar outra cepa de gripe aviária, a H5N1, que infectou seres humanos e fez com que os preços dos ovos atingissem níveis recordes. A propagação da gripe aviária por conta do vírus H5N1, que causou a morte de uma pessoa nos EUA devastou rebanhos em todo o mundo, abalando o fornecimento e aumentando dos preços dos alimentos. Sua disseminação para mamíferos, incluindo vacas leiteiras nos EUA, preocupou governos sobre o risco de uma nova pandemia. O vírus da gripe aviária H7N9, no entanto, demonstrou ter uma taxa de mortalidade muito maior. Ele matou quase 40% dos humanos infectados desde que foi detectado pela primeira vez, em 2013, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O mais recente surto de H7N9 foi detectado em uma fazenda com 47.654 frangos de corte comerciais em Noxubee, Mississippi, informou a Organização Mundial de Saúde Animal, citando autoridades dos EUA, em um relatório nesta segunda-feira (17). "A influenza aviária altamente patogênica (HPAI) H7N9 da linhagem de aves selvagens da América do Norte foi detectada em um lote comercial de frangos de corte no Mississippi. O despovoamento do local afetado está em andamento", diz o relatório. "O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do USDA, em conjunto com as autoridades estaduais de saúde animal e vida selvagem, está conduzindo uma investigação epidemiológica abrangente e uma vigilância reforçada em resposta à detecção", acrescentou a Organização Mundial de Saúde Animal,. Veja Mais

Daniel Kahneman, vencedor do Nobel de Economia, decidiu pela morte assistida, revela jornal

G1 Economia Formado em psicologia, Kahneman era considerado o 'pai' da economia comportamental e foi premiado por uma pesquisa sobre a tomada de decisões em cenários de incerteza. Ex-presidente dos EUA, Barack Obama, entrega a Medalha Presidencial da Liberdade a Daniel Kahneman Mandel NGAN/AFP A última decisão de Daniel Kahneman, vencedor do Prêmio Nobel em Ciências Econômicas, foi pela morte assistida, revelou o Wall Street Journal na sexta-feira (14). Formado em psicologia, Kahneman, que morreu em março do ano passado aos 90 anos, foi premiado em 2002 justamente por um trabalho sobre a tomada de decisões. Ele era considerado o "pai" da economia comportamental, apesar de nunca ter cursado economia. (leia mais abaixo) De acordo com o artigo do WSJ, Kahneman havia acabado de fazer aniversário quando começou a enviar e-mails para pessoas próximas sobre a decisão que havia tomado. "Esta é uma carta de despedida que estou enviando aos amigos para dizer que estou a caminho da Suíça, onde minha vida terminará em 27 de março", dizia a mensagem. Assim, em 26 de março, Kahneman voou para uma clínica de suicídio assistido na Suíça. Segundo relatos de conhecidos, ele ainda estava com uma saúde física e mental razoavelmente boa quando decidiu morrer. Na carta, o psicólogo afirmou: "Ainda estou ativo, curtindo muitas coisas na vida (exceto as notícias diárias) e morrerei um homem feliz. Mas meus rins estão nas últimas, a frequência de lapsos mentais está aumentando e tenho noventa anos. É hora de ir." O artigo do Wall Street Journal foi escrito por Jason Zweig, um jornalista que chegou a trabalhar com Kahneman no livro "Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar". No texto, ele relembra conversas que teve com o psicólogo e partes de sua pesquisa, refletindo sobre "como a maior autoridade mundial em tomada de decisões tomou a decisão final". Relembre abaixo uma entrevista de Kahneman para Pedro Bial, em 2022: Vencedor do Nobel em 2002, Daniel Kahneman comenta evolução da inteligência artificial O trabalho de Kahneman Nascido em Tel Aviv, em Israel, Kahneman foi por muito tempo associado à Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. No trabalho que rendeu a ele o prêmio Nobel, em 2002, o psicólogo questionou o fato de a racionalidade ser condutora das tomadas de decisões. Ele tratou, entre outros pontos, da lógica por trás de comportamentos: seja nas decisões para economizar dinheiro ou até nas escolhas sobre vender ou não ações no mercado financeiro. A escola comportamental — base do trabalho de Kahneman — se sustenta, principalmente, em expor vieses mentais inatos que podem distorcer o julgamento, muitas vezes com resultados contraintuitivos, conforme destacou o jornal The New York Times. Trata-se de uma abordagem diferente da economia tradicional, que assume que os seres humanos geralmente agem de maneira totalmente racional. Ele popularizou, portanto, um modelo de tomada de decisões em que situações de escassez levam a julgamentos apressados — e eventualmente a más decisões. Veja Mais

Forever 21 pede falência nos EUA e cita desafios criados por concorrência dos e-commerces estrangeiros

G1 Economia Pedido acontece pouco mais de cinco anos depois de sair de seu primeiro pedido de recuperação judicial. Antiga loja da Forever 21 no Brasil Suelen Gonçalves/G1 AM A operadora da Forever 21, marca de moda do estilo fast fashion, entrou com um pedido de falência nos Estados Unidos pouco mais de cinco anos depois de seu primeiro pedido de recuperação judicial. A empresa F21 OpCo, que é a responsável pelas operações da marca nos EUA, será liquidada - processo em que os ativos da companhia são vendidos integralmente para arcar com suas dívidas, com a venda de lojas ou promoções para queima de estoque, por exemplo. A decisão foi tomada porque a empresa não conseguiu encontrar um comprador para suas 350 lojas no país. A Forever 21 sofre, há anos, com a queda no movimento de suas lojas em shoppings, principalmente durante a pandemia, além da forte concorrência das gigantes varejistas online, como as asiáticas Shein e Temu. LEIA TAMBÉM 4 razões que explicam por que a Forever 21, estrela do varejo, quebrou Shein compra um terço de empresa dona da Forever 21 Apesar da liquidação da empresa operadora, a marca Forever 21 e seus direitos de propriedade intelectual, que pertencem ao grupo Authentic Brands Group, podem continuar existindo de outra forma, caso outras empresas se interessem pelo negócio, O diretor financeiro da Forever 21, Brad Sell, disse, em entrevista ao jornal Wall Street Journal que a empresa "não conseguiu encontrar um caminho sustentável para o futuro, dada a concorrência de empresas estrangeiras de fast fashion, que conseguiram tirar vantagem da isenção de minimis para prejudicar nossa marca em preços e margem". Em 2019, a empresa já havia recorrido ao "Capítulo 11" da lei americana de falências, que permite manter o controle e posse de seus bens enquanto administra uma reestruturação – situação similar à recuperação judicial prevista nas leis brasileiras. Na época, a Forever 21 informou que fecharia entre 300 e 350 lojas em todo o mundo, incluindo 178 somente nos Estados Unidos. "Como parte da estratégia de reestruturação, a companhia planeja sair da maioria de suas localizações internacionais na Ásia e na Europa, mas continuará suas operações no México e na América Latina", dizia o comunicado da empresa. Fundada em Los Angeles em 1984 pelo casal sul-coreano Do Won e Jin Sook Chang, a Forever 21 se tornou uma das lojas favoritas das adolescentes nos Estados Unidos, ao oferecer roupas similares às de grandes marcas de moda a preços acessíveis. Competindo com empresas como H&M e Zara, a rede iniciou uma expansão agressiva no setor de roupa masculina e calçados após a crise econômica de 2008. Mas os analistas consideram que a Forever 21 falhou no momento de reagir ao avanço das vendas online, assim como ao impacto da mudança de atitude dos consumidores pelo impacto no meio ambiente das redes "fast fashion" e sua preocupação com as condições de trabalho nas fábricas que elaboram seus produtos, destaca a agência France Presse. Desde 2017, mais de 20 varejistas já entraram com pedido de recuperação judicial nos EUA, incluindo a Sears e a Toys 'R' US. Veja Mais

Trump anuncia tarifas recíprocas e setoriais para 2 de abril e diz que não haverá exceções para taxas de aço e alumínio

G1 Economia Presidente dos EUA ainda afirmou que devem surgir taxas adicionais nas tarifas de automóveis, aço e alumínio. Donald Trump REUTERS/Kevin Lamarque O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que as tarifas recíprocas e setoriais passarão a valer a partir de 2 de abril. Confirmação foi feita na madrugada desta segunda-feira, a bordo do Air Force One, que viajava da Flórida para a capital do país. Em declaração à imprensa, Trump disse que as tarifas recíprocas sobre os parceiros comerciais dos EUA viriam junto com as tarifas automobilísticas. "Em certos casos, ambos", disse Trump quando perguntado se ele imporia tarifas setoriais e recíprocas em 2 de abril. "Eles nos cobram, e nós os cobramos. Então, além disso, em automóveis, em aço, em alumínio, vamos ter alguns adicionais", afirmou. Além disso, o presidente disse que não tem intenção de criar isenções nas tarifas de aço e alumínio, aumentadas no mês passado para uma taxa fixa de 25%, em uma medida que foi projetada para ajudar a indústria dos EUA, contribuindo para uma crescente guerra comercial. O que são as tarifas recíprocas? Sem serem classificadas como uma taxa específica para países específicos, as tarifas recíprocas são uma orientação geral de reciprocidade aos países que impõem dificuldades ao comércio com os EUA. Elas estão alinhadas com as promessas do presidente Trump de taxar seus parceiros comerciais. Os principais alvos são países que os EUA têm déficit na balança comercial — ou seja, gastam mais com importações do que recebem com exportações. Chamado de "Plano Justo e Recíproco", o memorando buscará "corrigir desequilíbrios de longa data no comércio internacional e garantir justiça em todos os aspectos". Anteriormente, quando anunciou pela primeira vez as tarfas, o governo dos EUA citou o etanol brasileiro como exemplo. "A tarifa dos EUA sobre o etanol é de apenas 2,5%. No entanto, o Brasil cobra uma tarifa de 18% sobre as exportações de etanol dos EUA. Como resultado, em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil". Trump também afirmou que os países do BRICS — grupo de coordenação econômica formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — podem sofrer uma taxa de no mínimo 100% se quiserem "brincar com o dólar". O presidente republicano já havia feito uma ameaça semelhante no ano passado, após o bloco sinalizar que discutia a possibilidade de substituir o dólar norte-americano por outra moeda em suas transações. Tarifaço de Trump Segundo Trump, a aplicação de tarifas visa lidar com déficits comerciais e problemas nas fronteiras, como a travessia de migrantes sem documentos e o tráfico de fentanil. Ele também afirmou que irá impor taxas sobre a União Europeia, mas não detalhou a alíquota ou quando isso acontecerá. Enquanto Trump não havia adotado medidas concretas de taxação, os reflexos eram positivos nos mercados emergentes, incluindo o Brasil. Medidas como o aumento de tarifas de importação e a política anti-imigração de Trump podem gerar mais inflação nos EUA. Além disso, a renúncia de impostos para favorecer as empresas norte-americanas é vista como um risco para as contas públicas do país. Esses fatores indicam que o Fed terá mais dificuldade de controlar os preços, mantendo os juros elevados no país. As taxas mais altas mudam todo o fluxo de investimentos no mundo, já que os agentes econômicos priorizam os títulos públicos americanos (Treasuries) e o dólar. No Brasil, a fuga de capital e a consequente valorização da moeda americana podem levar o Banco Central (BC) a elevar a taxa Selic, impactando negativamente a atividade econômica brasileira. Além disso, o Brasil também pode ser afetado por uma desaceleração da economia chinesa caso Trump confirme taxações elevadas contra os asiáticos. Outro reflexo para o Brasil é o aumento de oferta de produtos chineses. Com os EUA importando menos do país, itens manufaturados asiáticos (com preços muito mais baixos) tendem a buscar outros mercados. Veja Mais

Concurso da PPSA: inscrições terminam nesta segunda; são 100 vagas e salário de até R$ 19,6 mil

G1 Economia Oportunidades estão distribuídas entre os cargos de advogado, analista de gestão corporativa, analista de tecnologia da informação e especialista em petróleo e gás. Esse é o primeiro concurso da empresa em 12 anos. Esse é o primeiro concurso da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) — empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Luoman/Getty Images As inscrições para o primeiro concurso público da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A, a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), terminam nesta segunda-feira (17). Os interessados deverão fazer as inscrições via internet, no site do Instituto de Desenvolvimento e Capacitação (IDCAP) – a banca organizadora do processo seletivo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp. São ofertadas 100 vagas de nível superior imediatas, além da formação de cadastro de reserva, com remuneração inicial entre R$ 8.240 e R$ 19.610. As oportunidades são para os cargos de advogado, analista de gestão corporativa, analista de tecnologia da Informação e especialista em petróleo e gás (em diferentes especialidades). ➡️ VEJA O EDITAL COMPLETO Do total de vagas ofertadas, 5% serão oferecidas a pessoas com deficiência (PCDs) e 20% a candidatos autodeclarados negros. As oportunidades estão divididas da seguinte forma: Advogado: 4 vagas imediatas; Analista de Gestão Corporativa: 36 vagas imediatas; Analista de Tecnologia da Informação: 8 vagas imediatas; Especialista em Petróleo e Gás: 52 oportunidades imediatas. Os aprovados terão como local de trabalho o Escritório Central da PPSA, localizado na cidade do Rio de Janeiro. O processo seletivo terá as seguintes etapas: Prova objetiva, para todos os cargos; Prova discursiva, exclusivamente para os cargos de Advogado e de Especialista em Petróleo e Gás. Para participar do concurso, é necessário pagar uma taxa de inscrição que varia conforme o cargo: Analista de Gestão Corporativa: R$ 100 Analista de Tecnologia da Informação: R$ 100 Advogado: R$ 150 Especialista em Petróleo e Gás: R$ 150 Candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde e inscritos no CadÚnico podem solicitar isenção da taxa de inscrição. As provas objetivas e discursivas estão previstas para 27 de abril nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Salvador (BA). Mais detalhes como o conteúdo programático e as atribuições dos cargos, estão disponíveis nos anexos II e III do edital, respectivamente. ➡️ Primeiro concurso em 12 anos Esse é o primeiro concurso da empresa em 12 anos. A finalidade da seleção é montar um quadro de pessoal próprio, uma vez que a empresa conta apenas com empregados em cargos comissionados. Vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a empresa pública federal foi criada em agosto de 2013, no governo da presidente Dilma Rousseff, sob a forma de sociedade anônima de capital fechado. A empresa tem por finalidade a gestão dos contratos para a comercialização de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos da União. Veja Mais