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Bom demais para ser verdade? Muitos rejeitam brindes e ofertas baratas por medo de custos ocultos

G1 Economia Pessoas não pensam só na parte financeira. Elas são animais sociais com uma tendência a procurar razões ocultas por trás do comportamento de outras pessoas. Consumidores passam por uma loja com promoção em Londres, na Inglaterra. Reuters Se lhe oferecerem um biscoito grátis, você pode dizer sim. Mas se você for pago para comer um biscoito grátis, sua resposta seria a mesma? Em nossa nova pesquisa, duas vezes mais pessoas estavam dispostas a comer um biscoito quando não lhes era oferecido pagamento, em comparação com quando recebiam oferta de remuneração para fazê-lo. De uma perspectiva puramente econômica, nossas descobertas refletem uma tomada de decisão irracional. Objetivamente, um biscoito + dinheiro é melhor do que apenas um biscoito. Mas as pessoas não pensam só na parte financeira. Elas são animais sociais com uma tendência a procurar razões ocultas por trás do comportamento de outras pessoas. LEIA TAMBÉM Cheque especial: quando usar e quando evitar a modalidade de crédito? RANKING: Nem Messi, nem Neymar: veja quem é o jogador mais bem pago em 2024 Número de super-ricos dispara, e é preciso fortuna ainda maior para ser um 'ultrarrico' No caso de ofertas excessivamente generosas, esperam que haja um “custo fantasma” – algo escondido na oferta inicial. E essa expectativa influencia a decisão de aceitar algo ou não. Os participantes da pesquisa que receberam um biscoito grátis e um pagamento adiconado pensaram que, talvez, os biscoitos estivessem envenenados. Ou, que alguém tenha cuspido neles. Ou, ainda, que ficariam devendo um favor à pessoa que distribuiu as guloseimas, assim que o biscoito fosse comido. Bom demais para ser verdade Nosso estudo com biscoitos foi apenas um dos dez experimentos envolvendo 4.205 participantes nos Estados Unidos e no Irã. Testamos como os custos fantasmas influenciavam as escolhas das pessoas em aceitar ou rejeitar ofertas econômicas excessivamente generosas. Cada pesquisa deu às pessoas uma oferta: decidir se aceitavam ou não, e explicar o porquê. Uma delas pediu aos participantes que imaginassem que eram motoristas de caminhão e estavam procurando emprego online. Todos os empregos foram descritos da mesma forma, mas variamos o salário. Pessoas que receberam a oferta normal de US$ 15 por hora estavam perfeitamente dispostas a aceitar o emprego. Outros receberam uma oferta maior do que o salário normal. Os participantes desse grupo imaginaram motivos ocultos em tal proposta. E quanto maior o salário oferecido, piores os motivos imaginados. Quando oferecidos US$ 20 ou US$ 25 por hora, os participantes concluíram que a função deveria envolver mais responsabilidades ou trabalho mais árduo. Mas, consideraram que valia a pena. A maioria das pessoas preferia um emprego que pagasse um pouco mais do que o normal, apesar da expectativa de custos fantasmas. No entanto, quando oferecemos muito dinheiro — mais de US$ 900 por hora — a maioria das pessoas rejeitava o trabalho que estavam dispostas a fazer por US$ 15. Por quê? Eles imaginaram encargos ocultos muito piores: dirigir para a máfia, transportar resíduos radioativos perigosos ou contrabandear drogas pela fronteira. Uma taxa horária ou salário suspeitosamente alto pode acabar afastando as pessoas. A suspeita é global Repetimos esse experimento com empregos diferentes, salários normais diferentes e em países diferentes. Tanto nos EUA quanto no Irã, apesar de tipos muito diferentes de economia, as pessoas mostraram o mesmo padrão de suspeita e recusaram salários muito altos. A única diferença era que, no Irã, os salários esperados eram menores, então os valores não precisavam ser altos para os padrões dos Estados Unidos para se tornarem desconfiados. Outro experimento testou como os custos imaginários poderiam afetar as compras de passagens aéreas envolvendo uma escolha hipotética entre três voos. Um, por US$ 235; outro, por US$ 275 e, a terceira opção, US$ 205. A maioria das pessoas escolheu essa. No entanto, quando foi oferecido por US$15, quase ninguém escolheu o voo mais barato. Rejeitaram porque, supostamente, um valor tão baixo poderia embutir custos horríveis, como terroristas e acidentes de avião. No entanto, quando demos uma razão para o preço baixo – assentos muito desconfortáveis – a maioria das pessoas preferiu o voo de US$ 15. Assentos desconfortáveis, geralmente, não são um ponto de venda. Mas explicaram o valor barato, então as pessoas não procuraram por outras razões perigosas. Explicações suficientes para que algo seja um grande negócio eliminam a tendência das pessoas de imaginar custos fantasmas. Uma boa oferta, não uma oferta suspeita As empresas enfrentam um ato de equilíbrio quando se trata de oferecer um bom negócio aos clientes. Por um lado, a expectativa de custos fantasmas diminui o interesse na oferta. Por outro, consumidores sensíveis a preço geralmente buscam maneiras de obter o melhor negócio. Para evitar desconfianças, as empresas precisam comunicar seus motivos para oferecer um negócio particularmente bom. Uma “liquidação de férias” ou “liquidação de fim de temporada”, por exemplo, pode explicar porque os itens estão com desconto. No mercado de trabalho, identificar “bom desempenho” como motivo para o aumento salarial de um funcionário pode evitar a expectativa de desvantagens ocultas – como aumento da carga de trabalho. É claro que as pessoas não são meros seres econômicos interessados em si mesmos. Somos seres psicológicos e experientes, capazes de ler as motivações dos outros para nos proteger de ofertas que parecem boas demais para ser verdade. *Andrew Vonasch é professor sênior de Psicologia da Universidade de Canterbury. **Este texto foi publicado originalmente no site da The Conversation Brasil. Lula participa por videoconferência da reunião dos BRICS, na Rússia Veja Mais

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Imposto de Renda 2024: Receita divulga lote residual da restituição nesta quinta; veja como consultar

G1 Economia Ao todo, mais de 264.602 contribuintes serão contemplados, no valor total de R$ 700 milhões. Consulta estará disponível às 10h. Imposto de Renda AGÊNCIA BRASIL A Receita Federal abre na próxima quinta-feira (24), às 10h, a consulta ao lote residual de restituições do Imposto de Renda do mês de outubro de 2024. Ao todo, mais de 264.602 contribuintes serão contemplados, no valor total de R$ 700 milhões. O pagamento sera feito em 31 de outubro. (veja abaixo como fazer a consulta) Do total, R$ 373,5 milhões referem-se ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade no recebimento. Veja abaixo. 6.416 idosos acima de 80 anos 46.689 contribuintes entre 60 e 79 anos 5.219 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave 14.661 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério 126.824 contribuintes que receberam prioridade por utilizarem a declaração pré-preenchida ou optarem por receber a restituição via PIX; Outros 53.433 contribuintes que recebem a restituição neste lote não são prioritários. Por fim, 11.360 restituições são contribuintes priorizados em razão do estado de calamidade decretado no Rio Grande do Sul (RS). LEIA MAIS Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja como fazer a declaração Veja quem é obrigado a declarar Imposto de Renda 2024: Saiba como evitar cair na malha fina Como fazer a consulta? Assim que a consulta estiver disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet e clicar na opção "Meu Imposto de Renda". Em seguida, basta clicar em "Consultar a Restituição". A página oferece orientações e os canais de prestação do serviço, permitindo uma consulta simplificada ou completa da situação da declaração, por meio do extrato de processamento, acessado no e-CAC. Caso identifique alguma pendência na declaração, o contribuinte pode retificá-la, corrigindo as informações. A Receita Federal disponibiliza, também, aplicativo para tablets e smartphones que permite consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. Malha fina Ao realizar a consulta, o contribuinte também poderá saber se há alguma pendência em sua declaração que impeça o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada "malha fina". Para saber se está na malha fina, os contribuintes também podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Ao fazer o login, selecione a opção “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”. Na aba “Processamento”, escolha o item “Pendências de Malha”. Lá, você poderá verificar se sua declaração está na malha fina e verificar qual o motivo pelo qual ela foi retida. Para acessar o extrato do IR, é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas depois de corrigidas pelo cidadão, ou após o contribuinte apresentar comprovação de que sua declaração está correta. Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2024 quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 28.559,70) por conta da ampliação da faixa de isenção desde maio do ano passado; contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural (contra R$ R$ 142.798,50 em 2022); quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil (contra R$ 300 mil em 2022); quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023; quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; Possui trust no exterior; Deseja atualizar bens no exterior. Veja Mais

Seguro igual a um cofre: como o PicPay protege o dinheiro e transações de milhões de brasileiros

G1 Economia Modo Seguro é um diferencial para os usuários do aplicativo, que podem “esconder” saldo e investimentos e limitar transferências. O Modo Seguro é gerenciado na Central de Segurança, que reúne todas as funcionalidades de proteção com experiência gamificada Divulgação Segurança é a palavra-chave para quem procura uma instituição financeira. O tema é prioridade para o PicPay, segundo maior banco digital do país, que cuida do dinheiro de mais de 36 milhões de usuários ativos, com funcionalidades únicas para a proteção das contas. Uma delas é o Modo Seguro, que permite ocultar saldos e limitar transações financeiras com base na localização. A tecnologia é a maior aliada do PicPay nesse assunto. “Nosso compromisso com a segurança vai além das soluções visíveis aos usuários. Trabalhamos com um time dedicado e tecnologias avançadas, como inteligência artificial, para identificar e mitigar riscos em tempo real, assegurando que cada transação seja realizada em um ambiente confiável e seguro”, diz Gabriel Mariotto, diretor de Operações do PicPay. Modo Seguro Desenvolvida para oferecer uma camada extra de proteção, a função Modo Seguro usa a localização do cliente sem precisar de redes wi-fi. Dessa maneira, deixa informações, como saldo e investimentos, invisíveis e protegidas fora dos endereços cadastrados por ele, como casa e trabalho. A ferramenta também limita transferências. Outra funcionalidade do Modo Seguro permite que o usuário deixe o produto visível, mas sem apresentar os valores dos ativos. Isso vale também para contas e saldos de outras instituições financeiras conectadas via Open Finance na experiência, chamada “Conta das Contas”. Se o cliente do PicPay perder ou tiver o celular roubado, sua vida financeira estará mais segura. Central de Segurança O Modo Seguro é gerenciado na Central de Segurança, que reúne todas as funcionalidades de proteção do aplicativo com experiência gamificada. Nela, o usuário define o limite diário para transações, cadastra contatos e estabelece limites de transferências. Além disso, ativa a geolocalização e habilita a proteção de acesso e de pagamento por biometria. Para saber seu “nível” de segurança, o usuário acessa a Central, verifica se a proteção cadastrada é padrão, média ou alta e pode ajustá-la, o que dá mais autonomia a ele. Nesse sentido, a Central também disponibiliza ferramentas que permitem gerenciar e personalizar suas próprias medidas de segurança. Na Central, o cliente também encontra produtos como Seguro Carteira Digital, Seguro Celular e Seguro Fatura Protegida. Veja como é fácil e rápido usar a Central de Segurança: Abra o aplicativo do PicPay; Toque na sua foto de perfil para abrir o menu; Entre na Central de Segurança para visualizar e ajustar suas configurações de segurança; Agora sim, você está mais seguro. Uso de inteligência artificial para segurança dos usuários Sempre na vanguarda das inovações para facilitar a experiência financeira de seus clientes, o PicPay lidera ações envolvendo inteligência artificial no setor, sendo pioneiro ao integrar o ChatGPT ao chat do app. A IA opera dentro do aplicativo sem utilizar dados públicos e torna a experiência do usuário mais segura, protegendo os dados dos ativos, analisando riscos, prevenindo fraudes e identificando dispositivos infectados com malwares. Além das medidas de segurança disponíveis no app, o PicPay tem uma página dedicada ao público geral orientando sobre como evitar golpes, fraudes e qualquer outro problema relativo à segurança. Acesse aqui. Veja Mais

Mais de 1,1 milhão de MEIs podem ser excluídos do Simples Nacional por causa de dívidas, alerta Receita

G1 Economia Empresários notificados pelo órgão precisam regularizar os débitos em até 30 dias para evitar a exclusão; veja como fazer. MEIs precisam regularizar débitos para permanecer no Simples Nacional Divulgação Mais de 1,8 milhão de empresas do Simples Nacional foram notificadas pela Receita Federal para regularizar suas dívidas com o órgão, sob o risco de serem excluídas do regime simplificado de pagamento de impostos a partir de janeiro. Segundo a Receita Federal, são 1.121.419 Microempreendedores Individuais (MEIs) e 754.915 microempresas e empresas de pequeno porte com um valor significativo pendente de regularização. Juntas, as dívidas somam R$ 26,7 bilhões. As notificações foram feitas por meio do envio de um termo de exclusão do Simples Nacional, pelo Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional e MEI (DTE-SN), entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro. Quem recebeu o termo precisa pagar as dívidas, à vista ou de forma parcelada, em até 30 dias a partir da visualização do documento. (leia mais abaixo) Já se o empreendedor quiser contestar o termo precisa enviar o pedido ao Delegado de Julgamento da Receita Federal do Brasil, por meio de protocolo via internet. LEIA MAIS DJE: o que é o novo sistema obrigatório para MEIs Governo lança cartão de crédito e débito para MEI Como regularizar as dívidas? A empresa deverá pagar todas as dívidas listadas no Relatório de Pendências, que acompanha o termo de exclusão enviado pela Receita Federal. ?? Os documentos podem ser acessados pelo Portal do Simples Nacional, por meio do DTE-SN, ou pelo Portal e-CAC. A Receita Federal vai considerar que o contribuinte leu o comunicado no momento em que ele acessar o termo. Mas, se ele não tiver visto a notificação dentro de 45 dias, o prazo para pagamento começa a contar automaticamente. Se o empreendedor pagar as dívidas em até 30 dias, o termo de exclusão será cancelado, não sendo necessário comparecer em uma unidade da Receita Federal ou realizar qualquer outro procedimento. Se os débitos não forem pagos em sua totalidade, a empresa vai ser excluída do Simples Nacional a partir do dia 1º de janeiro de 2025. Os MEIs também serão desenquadrados do SIMEI. Saiba mais sobre obrigações dos MEIs Entenda o novo valor de contribuição mensal dos MEIs em 2024 DET será obrigatório para MEIs e empregadores domésticos a partir de agosto MEIs devem usar apenas a plataforma federal para emitir notas fiscais Veja Mais

Como Singapura foi da pobreza a um dos países com maior expectativa de vida do mundo

G1 Economia Quando se trata de longevidade, poucos lugares no mundo registraram um salto tão drástico na expectativa de vida quanto a cidade-Estado insular no sudeste da Ásia. O número de centenários em Cingapura dobrou de 2010 a 2020. Getty Images via BBC Uma criança nascida em Singapura, em 1960, provavelmente viveria (na época) até os 65 anos, mas uma criança nascida hoje, no país, pode ter uma expectativa de vida de mais de 86 anos, de acordo com as estimativas. Além disso, o número de centenários em Singapura dobrou num período de 10 anos, de 2010 a 2020. Este enorme salto na longevidade foi impulsionado, em grande parte, por políticas e investimentos públicos intencionais. A diferença foi suficiente para que o país fosse designado a sexta "zona azul" do mundo em agosto de 2023. Embora alguns demógrafos tenham questionado recentemente sua precisão, o termo "zonas azuis" foi cunhado pelo jornalista Dan Buettner, da National Geographic, que disse ter identificado regiões onde as pessoas tinham uma vida mais longa e saudável, em grande parte, devido a uma combinação de cultura, estilo de vida, alimentação e comunidade. LEIA TAMBÉM Argentina: pobreza dispara e atinge mais da metade da população China aposta em megapacote para alavancar PIB; saiba quais os reflexos para o Brasil Número de super-ricos dispara, e é preciso fortuna ainda maior para se tornar um 'ultrarrico' Singapura é a mais nova região adicionada às "zonas azuis" (apelidada de "Zona Azul 2.0" por Buettner), e destaca-se das demais, em parte, porque a longevidade do seu povo se deve mais a políticas inovadoras do que a tradições culturais estabelecidas há muito tempo em outras comunidades da "zona azul", como Icaria, na Grécia, ou Nicoya, na Costa Rica. Mas não se trata apenas da quantidade de vida, a qualidade de vida também é apreciada pelos moradores locais. Conversamos com alguns deles para entender que políticas e práticas tornam suas vidas mais saudáveis e felizes — e o que eles recomendam a outras pessoas que almejam viver aqui em busca de uma vida mais longa. Uma transição saudável Os moradores de Singapura testemunharam as mudanças graduais nas políticas do governo que afetam sua saúde e bem-estar. "Tendo crescido aqui, vi pessoalmente a transformação na conscientização em relação à saúde da comunidade", afirmou Firdaus Syazwani, que administra o blog de consultoria financeira Dollar Bureau. "A forte tributação sobre o cigarro e as bebidas alcoólicas, aliada às rigorosas proibições de fumar em público, não só melhora a saúde individual, como também melhora os espaços públicos, tornando-os mais acolhedores e limpos. Chega de fumo passivo!" Mas ele ficou surpreso ao saber da designação de Singapura como "zona azul", até pela grande quantidade de açúcar, sal e leite de coco usados ??nos pratos locais. Mas isso também está mudando (embora lentamente) por causa das políticas públicas. "Dada a tendência da nossa culinária local de usar ingredientes mais ricos, o Conselho de Promoção da Saúde tem iniciativas para incentivar escolhas alimentares mais saudáveis ??entre os residentes", explicou Syazwani. "Medidas como a rotulagem nutricional obrigatória e a redução do teor de açúcar nas bebidas fizeram uma diferença notável nas escolhas e na conscientização sobre saúde pública. Embora ainda não se saiba exatamente quão eficaz é esta iniciativa, eu, pessoalmente, tendo a evitar bebidas açucaradas quando vejo esses rótulos." O sistema de saúde de Singapura também recebeu elogios a nível mundial pela qualidade do atendimento e pela capacidade de contenção dos custos. O Índice de Prosperidade Legatum de 2023 classificou o país como o melhor do mundo no que se refere à saúde dos cidadãos e à sua capacidade de acesso à assistência médica. O país oferece cobertura universal de saúde, mas também conta com uma combinação de serviços privados e fundos para ajudar a cobrir as despesas do próprio bolso. Espaços verdes Mas não é apenas o sistema de saúde que desempenha um papel importante para que os moradores tenham uma vida mais longa. Outras políticas, como uma rede de transporte público sólida, incentivam a mobilidade, enquanto colocar a limpeza do país como prioridade também proporciona aos residentes uma sensação de segurança e calma. Os parques públicos de Cingapura servem como um centro para a comunidade. Getty Images via BBC "As iniciativas governamentais que priorizam a integração perfeita de parques, jardins e reservas naturais na paisagem urbana renderam a Singapura a reputação de ser uma 'cidade-jardim'", afirmou Charu Kokate, sócia da empresa Safdie Architects, que liderou projetos emblemáticos como as torres residenciais Sky Habitat e o Aeroporto Jewel Changi. "Apesar de morar em Singapura há mais de 15 anos, sigo impressionada com o planejamento meticuloso da cidade. Seu foco em sustentabilidade, uso eficiente da terra e incorporação de espaços verdes na vida urbana é notável." "Embora as leis de Singapura possam ser rigorosas, elas resultaram em um ambiente limpo e bem conservado", acrescentou. Um dos seus lugares favoritos é o Jardim Botânico. Localizado no centro da cidade, é o único jardim tropical reconhecido como Patrimônio Mundial da Unesco. "Sua notável coleção de orquídeas e foco em pesquisa e conservação de plantas, fazem dele um refúgio para amantes da natureza, famílias e turistas que buscam paz e beleza", afirmou Kokate. Os parques públicos também servem como um centro para a comunidade, um fator que todos os pesquisadores de longevidade concordam ser essencial para viver uma vida longa e saudável. "De jovens adultos a idosos, você encontra um amplo grupo demográfico praticando exercícios físicos com regularidade, o que é facilitado por parques públicos, aparelhos de academia e aulas de ginástica facilmente acessíveis em toda a cidade", explicou Syazwani. O Jardim Nacional de Orquídeas possui mais de mil espécies e 2 mil híbridos em exposição. Getty Images via BBC Para aqueles que estão considerando se mudar para Singapura, adotar esse espírito e estilo de vida comunitário é fundamental. Syazwani recomenda o East Coast Park, um trecho de praia que oferece muitas opções de piquenique e espaço para caminhar enquanto se desfruta da brisa do mar. Leis rigorosas Embora a qualidade de vida possa ser alta em Singapura, o preço de viver aqui também é proporcional. O país costuma ser classificado como um dos lugares mais caros do mundo para se viver — aparecendo em segundo lugar no ranking da consultoria Mercer, depois de Hong Kong. Embora a população seja diversificada, com pessoas de todo o mundo emigrando para lá, o governo prioriza um forte senso de coesão social, aplicado por meio de leis e fiscalização. O Estado tem leis (e penalidades) rigorosas contra jogar lixo na rua, fumar em público, usar drogas e até mesmo atravessar a rua fora da faixa. Mas muitos moradores acreditam que as regras ajudam a manter o país um lugar mais seguro e belo para se viver. "As políticas do governo estão cuidadosamente alinhadas com as necessidades da população, concentrando-se em melhorar a qualidade de vida em geral, apoiar a estabilidade econômica e manter a harmonia social", disse Kokate. "A estabilidade política de Singapura desempenha um papel fundamental na promoção de um ambiente que incentiva o investimento empresarial, o crescimento econômico e a coesão social." O país também celebra sua diversidade, especialmente por meio de sua cena gastronômica de renome mundial e dos festivais anuais — do Ano Novo chinês ao Diwali hindu, do Ramadã muçulmano ao Natal cristão, passando pelo Festival Internacional de Artes. "A cidade tem algo para todos, independentemente da idade", observou Kokate. "A sociedade multicultural abrange uma ampla variedade de tradições, criando uma experiência cultural rica e vibrante que aprimora a estadia de visitantes e expatriados." Turbulência a bordo mata passageiro em voo para Singapura Veja Mais

Como enviar dinheiro da Europa para o Brasil com economia?

G1 Economia Brasileiros que vivem em países da Europa encontram na Sendwave uma forma rápida e confiável de enviar dinheiro através do Pix. Envie dinheiro da Europa para o Brasil com a Sendwave. Divulgação Enviar dinheiro para o Brasil, especialmente para quem vive na Europa, costuma ser um processo burocrático e com taxas elevadas. Mas a boa notícia é que existe uma solução segura e eficiente para esse problema: a Sendwave. Com essa plataforma, brasileiros podem realizar transferências internacionais de forma rápida, segura e com taxas competitivas, usando inclusive a tecnologia Pix. Enviando dinheiro com confiança Para enviar dinheiro pela Sendwave, basta criar uma conta no aplicativo ou no site. Em seguida, o usuário informa o valor que deseja transferir, escolhe a forma de pagamento (cartão de débito) e seleciona a conta do destinatário no Brasil. Com a opção Pix, o dinheiro é creditado na conta do beneficiário de forma praticamente instantânea (em média, a duração é de minutos). Por que Sendwave? Cinco diferenciais Pentacampeão Cafu em ação da Sendwave. Divulgação Segurança: A plataforma utiliza criptografia de ponta a ponta para garantir a proteção dos dados dos usuários e possui licença e credenciamento oficial nos países em que atua. Na Europa, a empresa atua nos seguintes países: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Irlanda e Portugal; Sem taxa: A Sendwave não cobra taxas específicas para a transação. Apenas as taxas de câmbio mais competitivas do mercado. Está isenta das taxas de transferência, por exemplo; Velocidade: Com a opção Pix, o dinheiro chega à conta do destinatário de forma rápida – em média de poucos minutos; Facilidade: O aplicativo é intuitivo e fácil de navegar, permitindo que qualquer pessoa realize uma transferência internacional sem complicações; Suporte: A Sendwave oferece suporte ao cliente em diversos idiomas, incluindo Português, para auxiliar os usuários em caso de dúvidas. São mais de 1 milhão de usuários em todo mundo que já realizaram transações pela plataforma. O suporte em Português é realizado pelo chat no aplicativo e também há opção por telefone em Inglês, Espanhol e Francês pelos números de atendimento. Por que Pix? O Pix é uma modalidade de pagamento instantâneo criada pelo Banco Central do Brasil que revolucionou a forma como os brasileiros fazem transações financeiras. Com a Sendwave, é possível usar o Pix para enviar dinheiro do exterior para o Brasil de forma rápida e segura. Basta informar a chave Pix do destinatário para que o valor seja creditado em sua conta. Passo a passo para transferência Você vai criar uma conta no aplicativo Sendwave ou pelo site. O app é gratuito e você pode baixar na sua loja de aplicativos por download; O cadastro é simples e intuitivo. Informando nome, e-mail, telefone e cadastrando uma senha; Quando alguém se cadastra, o aplicativo solicita imediatamente os dados do Pix do destinatário; Adicione o valor que deseja enviar e pressione continuar. O app realiza de forma instantânea o câmbio da moeda, informando qual valor você paga em Euros, por exemplo, e qual será o valor recebido no Brasil em Reais; Agora vamos para a verificação. Por segurança, você precisa tirar uma foto do seu documento de identidade (RG, CNH ou passaporte); Finalmente, é preciso conferir os dados do cartão de débito para o pagamento; Não há cobrança de taxa pela transferência. Somente taxas competitivas do câmbio. Ficou mais prático Não foi somente o Pix que facilitou a vida dos brasileiros para transferências. Você sabia que uma pesquisa da ONU (Organização das Nações Unidas) informou que o custo para o envio de dinheiro do exterior para o Brasil teve uma considerável queda de 2009 a 2023? As taxas caíram de 9,7% para 6,2%. Com um detalhe: aplicações digitais como Sendwave têm um custo médio de 4,6%, potencializando a força das remessas digitais nos dias de hoje. Sem a necessidade de ir ao banco, carregar remessas, solicitar transferências, pagar taxas extras, enfim, nada disso. A Sendwave é uma excelente opção para brasileiros que vivem na Europa e desejam enviar dinheiro para seus familiares e amigos no Brasil. Ou mesmo para investimentos no país. Com taxas competitivas, transferências rápidas e segurança garantida, a plataforma oferece uma experiência simples e eficiente. Quem já usa o app A brasileira Maria Ionara Gonçalves Costa usa a Sendwave para enviar dinheiro da Europa para sua conta no Brasil. Ela afirma como é fácil utilizar o app e destaca os benefícios da transação: "Com a Sendwave, você transforma a experiência de transferência internacional em algo simples e fácil, e ainda ganha um crédito extra na sua primeira transferência para aproveitar ao máximo", elogia Maria. Sobre a Sendwave Sendwave transforma o modo de enviar dinheiro para o exterior desde 2014. Divulgação Criada em 2014, a Sendwave é uma empresa que surgiu nos Estados Unidos. Com as marcas Sendwave e WorldRemit, são mais de 11 milhões de usuários em 150 países que enviaram mais de US$ 10 bilhões em dinheiro em 2020. Dos EUA para o Brasil, por exemplo, em 2024 são dezenas de milhões de dólares enviados todos os meses. Na Sendwave, a missão é garantir o envio de dinheiro com economia, oferecendo taxas baixas e garantias sólidas aos usuários. O objetivo é tornar o envio de dinheiro tão simples quanto o envio de um SMS. Baixe o app agora mesmo! Acesse o nosso site clicando aqui. Veja Mais

Brasil tinha mais de 15 milhões de endividados de risco em 2023, diz BC

G1 Economia Número responde a cerca de 14% da população tomadora de crédito do Sistema Financeiro Nacional. Dados são do levantamento mais recente do Banco Central, de março de 2023. carteira dívida contas dinheiro pagamento e-commerce boleto Freepik O Brasil tinha mais de 15 milhões de endividados de risco no país até o ano passado, segundo os dados mais atualizados do Banco Central do Brasil (BC), de março de 2023. O número responde a cerca de 14% da população tomadora de crédito do Sistema Financeiro Nacional. O endividamento de risco é uma métrica desenvolvida pelo BC que determina se uma pessoa pode estar no caminho do superendividamento — quando o consumidor não consegue honrar com as dívidas que contraiu sem comprometer o mínimo para a sua sobrevivência. Segundo o chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do BC, Luis Gustavo Mansur Siqueira, o alto número de pessoas classificadas como endividadas de risco vem na esteira da maior inclusão vista no país nos últimos anos. “Essa inclusão financeira também trouxe desafios, a maior parte deles relacionado ao crédito”, disse Siqueira no Summit de Impacto Financeiro, evento promovido pelo Nubank, nesta terça-feira (22). “Ao mesmo tempo em que vemos o sucesso das políticas de inclusão financeira, observamos também uma baixa resiliência financeira pelos brasileiros, um aumento da inadimplência e do superendividamento, muitos brasileiros reportando preocupações financeiras e a prevalência de produtos de crédito de alto custo, em especial para a baixa renda”, acrescentou o banqueiro. São quatro critérios avaliados pelo BC para determinar se um consumidor é um endividado de risco estão: Renda disponível mensal (após o pagamento do serviço de dívidas) abaixo da linha da pobreza; Inadimplemento de parcelas de crédito — ou seja, atrasos acima de 90 dias no pagamento dos débitos; Multimodalidade, que é a exposição simultânea a três modalidades de crédito: crédito rotativo, cheque especial e crédito pessoal sem consignação; e Comprometimento de mais de 50% da renda com o pagamento de dívidas. “Se o cliente marca dois desses quatro indicadores, o assinalamos como um endividado de risco”, explicou Siqueira. O banqueiro ainda citou dados do último relatório Global Findex sobre resiliência financeira, que indicou que quase 70% dos brasileiros não conseguiriam pagar uma despesa inesperada que correspondesse à sua renda mensal sem pedir um empréstimo ou ajuda a familiares e amigos. “Vemos, no Brasil, que 46% das pessoas têm preocupações financeiras. Os dados mostram que o brasileiro está preocupado com sua saúde financeira e vemos que isso também tem relação com a renda. Quanto menor a renda, maior a preocupação”, completou Siqueira. Novas políticas públicas e uso de inteligência artificial Siqueira também afirmou que o Banco Central tem usado mais ferramentas de inteligência artificial (IA) para mensurar os níveis de risco das operações de crédito no país. “Temos um trabalho inicial, que ainda não foi publicado e está em avaliação, que indica que o limite de crédito é uma questão importante no endividamento. Quando a gente vê que o cidadão usa mais de 85% do seu limite de crédito, a gente vê que ele tem mais propensão a se endividar”, afirmou. Ainda de acordo com o banqueiro, a ideia é que o BC aprimore suas ferramentas de IA. “O modelo ideal que temos veria a base de crédito e diria quais cidadãos estão na trajetória para se tornar superendividado ou um endividado de risco”, disse. “O melhor resultado disso é que podemos usar IA para prever o endividamento das pessoas e, assim, podermos atuar de maneira preventiva para que a pessoa saia desse risco”, acrescentou. Mais de 30% da renda de beneficiários do Bolsa Família é comprometida com dívidas Veja Mais

Conheça a faculdade de 'influencer digital' que atrai jovens na Irlanda

G1 Economia Curso "Criação de conteúdos e redes sociais" tem duração de 4 anos; com aulas de empreendedorismo, narração de histórias, análise de dados e produção de podcasts. Denisa Lacinova, de 19 anos, participa de aula de 'influencer digital' na Irlanda Paul Faith/AFP "Muitos pensam que ser influencer é fácil, que basta publicar vídeos no TikTok. É muito mais que isso!", assegura Marta Hughes, aspirante a viver dessa profissão contemporânea e que se prepara para isso em uma universidade irlandesa. Desde setembro, a jovem acompanha as aulas dessa nova formação, chamada "Criação de conteúdos e redes sociais", ministrada durante quatro anos na Universidade Tecnológica do Sudeste (Setu), em Carlow, a 80 quilômetros de Dublin. A carreira de "influencer" apareceu recentemente, mas atrai muitos jovens da Geração Z, nascidos entre 1997 e 2012. A ex-produtora de televisão Irene McCormick contou à AFP que começou oferecendo um curso intensivo de verão ministrado por tiktokers, que teve 350 solicitações de adesão para 30 vagas. "Vimos que havia um grande apetite, por isso decidimos optar pelo nível do diploma", explica a diretora. A formação ensina os aspirantes a influencers como tornar sua presença e conteúdo em plataformas como Instagram, TikTok e YouTube em fonte de renda ????????. Depois de dois anos de preparação, o curso foi homologado e deu as boas-vindas à sua primeira turma de 15 estudantes no mês passado. LEIA TAMBÉM: As quatro maneiras de ganhar dinheiro no TikTok Como fazer seu negócio bombar com vídeos na web Como é o curso Os passos para obter o diploma incluem cursos de criação de vídeos, empreendedorismo, psicologia e narração de histórias, análise de dados e produção de podcasts. A criação de conteúdos envolve "editar, planejar, organizar, etc. Toma mais tempo do que se acredita, as pessoas realmente não entendem isso", disse Marta Hughes. Os estudantes também aprendem a usar câmeras e microfones. Irene McCormick é diretora do curso de 'influencer digital' na Irlanda Paul Faith/AFP "Aprender a nos sentir confortáveis diante das câmeras nos ajudará a ganhar confiança em nós mesmos, seja qual for nossa profissão", destaca a estudante Naoise Kelly, dizendo que sua prioridade máxima não é se tornar a próxima estrela das redes sociais. Segundo McCormick, há muitas oportunidades de trabalho para os influencers. "Aproximadamente, 70% dos especialistas em marketing consideram hoje que os 'influencers' são o futuro do setor, os governos também os utilizam para transmitir mensagens", destaca. No campus, entre as aulas, os estudantes conversam, tiram selfies e navegam em seus smartphones. A maioria deles já está imersa no mundo digital, mas busca ferramentas e conhecimentos adicionais, segundo McCormick. "Podem tentar aprender por conta própria em casa, mas adquirir conhecimentos práticos e teóricos sobre como chegar a um determinado público será uma grande diferença em sua carreira", afirma a diretora. Favour Ehuchie faz faculdade de 'influencer digital' na Irlanda Paul Faith/AFP Veja Mais

Como saber se uma marca de azeite teve sua venda proibida ou se a fabricante tem registro no Ministério da Agricultura

G1 Economia Confira como consultar a regularidade das marcas de azeite e se estão devidamente registradas no Ministério da Agricultura. Imagem de um azeite sendo derramado em uma tigela. Pexels Você está lá no mercado e fica na dúvida se aquela marca de azeite é verdadeira ou se foi adulterada. Algumas dicas do Ministério da Agricultura são desconfiar de preços abaixo da média e não comprar azeite vendido a granel. Outras maneiras que podem ajudar na hora de compra é verificar se a marca que você está comprando já teve a sua venda proibida ou se já entrou na lista de produtos falsificados. Veja a seguir. ??Confira se a marca de azeite já teve a venda proibida pelo Ministério da Agricultura Marcas de azeite proibidas em outubro de 2024 Marcas de azeite proibidas em março de 2024 Marcas de azeite proibidas em dezembro de 2023 ??Veja se o produto entrou na lista da Anvisa de produtos falsificados Assim como o Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também pode fazer apreensões e proibir o comércio de marcas de azeite. Em seu site, o órgão disponibiliza uma ferramenta de pesquisa onde o consumidor pode consultar se um determinado produto está irregular ou se é falsificado. Ao entrar no site, basta inserir no campo "Produto" o nome da marca do azeite. Ferramenta de pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para saber se um produto é falsificado. Reprodução ??Verifique se a empresa tem registro no Ministério da Agricultura Também é possível consultar se a distribuidora, importadora ou produtora de uma marca de azeite está registrada junto ao Ministério da Agricultura, no Cadastro Geral de Classificação (CGC). As informações ficam disponíveis neste link. No campo "Estabelecimento", basta pesquisar o nome da empresa que distribuiu, importou ou produziu o azeite. Segundo o Ministério, o registro no CGC é obrigatório para empresas que processam, industrializam, beneficiam ou embalam azeites e outros produtos vegetais. "O Mapa monitora toda a cadeia produtiva para garantir que o azeite comercializado atenda aos padrões exigidos e que não contenha adulterações ou fraudes, como a mistura com óleos de qualidade inferior", acrescentou. De onde vem o azeite Veja Mais

Rotativo do cartão: portabilidade do saldo devedor ainda não é aceita pelos grandes bancos do país

G1 Economia A medida, que entrou em vigor há três meses, permite com que clientes transfiram dívidas do cartão de um banco para outro que lhe ofereça melhores condições de pagamento. A portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito foi determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em dezembro de 2023 Fecomércio-MT/Divulgação A portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito rotativo não está sendo aceita pela maioria dos grandes bancos do Brasil. É o que aponta um levantamento do g1. A medida, que entrou em vigor em 1º de julho deste ano, permite com que clientes transfiram gratuitamente suas dívidas do cartão de um banco para outro que lhe ofereça melhores condições de pagamento. Esse processo deve ser feito de forma gratuita. O g1 procurou as seis maiores instituições financeiras do país para saber como cada uma realiza a portabilidade. Caixa, Nubank e Banco do Brasil afirmaram estar transferindo as dívidas, mas que não aceitam a portabilidade de outras instituições; O Itaú Unibanco foi o único que confirmou receber a portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito rotativo, mas não deu detalhes sobre como funciona o processo; O Santander não se pronunciou até a última atualização desta reportagem; Já o Bradesco respondeu, sem dar detalhes do processo: "estamos realizando a portabilidade do crédito rotativo do cartão de acordo com as normas vigentes". A resolução da portabilidade foi determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em dezembro do ano passado. O objetivo dela era facilitar o pagamento das dívidas do rotativo do cartão, que é uma das linhas mais caras oferecidas no mercado de crédito. Para se ter ideia, conforme o Banco Central (BC), a taxa média de juros rotativo em agosto deste ano foi de 14,85% no mês, enquanto a do parcelado foi de 9,02%. Segundo o BC, os bancos não são obrigados a aceitar a portabilidade de outras instituições. Isso acontece porque a instituição pode assumir um risco muito alto ao receber o débito de outro banco. Entretanto, a medida que nasceu com o propósito de ser mais uma alternativa de ajuda para quitar as dívidas do rotativo do cartão, pode deixar o consumidor na mão. Sem alternativa nas maiores instituições, os consumidores podem não conseguir taxas de juros mais baixas, por exemplo. (entenda mais abaixo) A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), representante do setor de meios eletrônicos de pagamento no país, respondeu em nota que todos os bancos associados estão fazendo esforços para cumprir as determinações do CMN. "Por se tratar de um processo novo e que, até pouco tempo, suscitava dúvidas quanto à correta implementação, é possível que pequenos ajustes estejam em curso por parte de alguns participantes", explicou a associação. "Todavia, a Abecs tem acompanhado o tema e, até o momento, não existem entraves à execução da portabilidade como regra geral." Nesta reportagem, você vai ver: O que é portabilidade do saldo devedor; Passo a passo de como fazer a portabilidade; Vantagens e pontos de atenção. Cartão de crédito: clientes poderão fazer portabilidade e fatura será mais clara LEIA MAIS Calculadora do rotativo: veja como os juros do cartão de crédito afetam o seu bolso Cartão de crédito rotativo: juros não poderão ultrapassar dívida original; entenda Rotativo do cartão: entenda como o novo limite pode influenciar oferta de crédito e inadimplência O que é portabilidade do saldo devedor A portabilidade do saldo devedor permite que clientes que possuem dívidas no cartão de crédito rotativo transfiram o débito de um banco para outro, que ofereça melhores condições de pagamento e produtos. A medida define que: 1?? A proposta da nova instituição deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada, que contemple restruturação da dívida antiga. Isso significa que devem ser levadas em conta as novas condições de pagamento, como prazos, taxas de juros e custos operacionais; 2?? Para garantir transparência e competitividade, a instituição credora original tem o direito de apresentar uma contraproposta ao cliente que deseja fazer a portabilidade. Mas esse plano deve oferecer o mesmo prazo de pagamento que a nova proposta recebida pelo cliente; "Isso garante que o cliente tenha um tempo para poder comparar os custos e condições dos dois bancos. Assim, o consumidor pode tomar uma decisão informada", explica Hugo Garbe, professor de economia do Mackenzie. 3?? A portabilidade do crédito deve ser feita de forma gratuita. A ideia do projeto é que essa segunda instituição pudesse oferecer taxas de juros mais baixas para o consumidor interessado. Dessa forma, ele conseguiria pagar as parcelas, aumentando a possibilidade da quitação da dívida. Acontece que o BC não obriga o recebimento do crédito porque a instituição pode assumir um risco alto ao aceitar o débito de outro banco. Imaginava-se que o banco realizaria uma análise de crédito para verificar se o consumidor possui ou não alguma restrição, mas boa parte está sendo categórica em negar. "No Brasil, nós temos o livre mercado. Então, o governo pode criar regras para o sistema financeiro, mas não pode obrigar os bancos a trabalharem com determinado serviço", ressalta Renata Abalém, diretora jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte. O fato de a portabilidade do saldo devedor do rotativo do cartão não estar sendo oferecida pelos bancos pode ser explicado por motivos como: falta de interesse em vender o débito dos clientes; (2) as instituições ainda estarem no processo de implementação; e até (3) falta de demanda dos consumidores. O terceiro motivo pode ser explicado pelo fato de o processo ser difícil de ser entendido pela população endividada. "A maioria dos consumidores que devem no cartão de crédito não tem condição de fazer a portabilidade sozinhos porque é muito difícil comparar a dívida de um banco para outro, entender os juros", analisa Renata Abalém. "Para mudar isso, é preciso que haja mais publicidade sobre o assunto, tanto em nível federal, quanto as próprias instituições financeiras precisam fazer isso." ????Se a portabilidade não é aceita pelos bancos, o que fazer para quitar as dívidas do rotativo do cartão? O recomendado é que os consumidores entrem em contato com os Procons de seu município — ou outros órgãos de defesa ao consumidor — para conseguir entender o comportamento das dívidas, verificar se os juros estão com aumentos abusivos e ter um direcionamento do que fazer em relação aos seus diretos: recorrer à Justiça ou buscar negociação com as instituições financeiras. Uma alternativa que sempre é válida: tentar trocar uma dívida cara por outra mais barata. No ato de renegociação com seu banco, o cliente pode procurar linhas de crédito com juros menores que o rotativo, para que o custo total da dívida seja mais baixo. ????Qual é a vantagem da portabilidade para os bancos? Na teoria, os bancos podem receber a portabilidade do saldo devedor do rotativo do cartão como uma estratégia para atrair ou fidelizar clientes. Além de menores taxas de juros, essas instituições podem oferecer outros produtos de acordo com o cliente, como investimentos, seguros ou cartão de crédito. Veja como funciona nova regra dos juros do rotativo do cartão de crédito Passo a passo de como fazer a portabilidade Segundo o BC, a solicitação de portabilidade de crédito por parte do cliente pode ser realizada online ou presencial, a depender dos procedimentos oferecidos por cada instituição financeira. Veja abaixo. Primeiro, o cliente deve solicitar informações sobre sua dívida — tais como o saldo devedor, o número de parcelas a vencer e as taxas de juros, por exemplo — na instituição financeira com a qual fez o empréstimo. No caso do rotativo, é a instituição emissora do cartão de crédito. Depois, com essas informações em mãos, ele deve negociar as condições da nova operação com uma instituição financeira interessada em conceder um novo crédito. Com a negociação feita, os recursos obtidos serão destinados a quitar o saldo devedor da operação original. Ou seja, a instituição que vai conceder o novo crédito transfere o dinheiro diretamente para a instituição anterior, quitando a dívida antecipadamente. Os custos relacionados à transferência de recursos não podem ser repassados ao cliente. Além disso, na portabilidade de pessoas físicas há uma restrição: o valor e o prazo da nova operação não podem ser superiores ao valor do saldo devedor e ao prazo restante da operação original. Vale ressaltar também que a instituição que havia concedido o crédito primeiro tem até cinco dias para eventualmente renegociar com seu cliente e oferecer condições mais vantajosas ou enviar as informações necessárias à instituição que está propondo o novo crédito para finalizar o pedido de portabilidade. Caso o cliente desista da portabilidade, ele deve formalizar a desistência com a instituição credora original, que vai comunicar o banco que havia proposto o novo crédito. Em nota, o BC afirmou que a resolução nº 5.057/2022 do CMN determina que as instituições financeiras devem “divulgar a seus clientes as informações necessárias para o exercício do direito à portabilidade, bem como os procedimentos para a sua solicitação, em local e formato visíveis ao público”. Confira abaixo o procedimento adotado pelos bancos procurados pelo g1: ??Itaú Unibanco Clientes que queiram transferir a dívida para outra instituição precisam solicitar um Documento Descrito de Crédito (DDC) ao Itaú, por meio da Central de Atendimento de Cartões ou chat no aplicativo. "Após o recebimento, o cliente deverá procurar o banco para o qual deseja transferir o saldo e avaliar as condições oferecidas para realizar a portabilidade. Caso o cliente esteja de acordo, há uma troca de informações entre os bancos para efetuar a transferência do saldo", informa o Itaú em nota. O Itaú foi o único banco contatado pelo g1 que afirmou receber a portabilidade de outras instituições financeiras, mas não deu detalhes sobre como funciona o processo. ??Banco do Brasil No Banco do Brasil (BB), o cliente também precisa solicitar o Documento Descritivo de Crédito (DDC) para dar início ao processo da portabilidade. É possível solicitar o documento em uma agência ou via Central de Relacionamento do BB. "Após solicitar o DDC e souber qual o saldo devedor passível de migração, o cliente entra em contato com a instituição para a qual deseja migrar seus saldos, e negocia a portabilidade. Após o acordo, a instituição envia o pedido ao BB via sistema. O Banco autorizará a portabilidade após o pagamento do saldo devedor pela instituição proponente", informa o BB em comunicado. ??Caixa e Nubank É o mesmo processo dos bancos anteriores: clientes devem solicitar à Caixa ou ao Nubank o DDC e apresentar os detalhes da operação de crédito para a instituição financeira que pretende transferir o saldo devedor. ??Bradesco O Bradesco respondeu sem dar detalhes do processo: "estamos realizando a portabilidade do crédito rotativo do cartão de acordo com as normas vigentes". Dessa forma, também não é possível entender se a instituição está aceitando a portabilidade de outros bancos. ??Santander O Santander não respondeu até o fechamento desta reportagem. Vantagens e pontos de atenção A portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito rotativo traz — na teoria — a possibilidade de os consumidores conseguirem melhores condições de pagamento, como taxas de juros menores, parcelas com valor mais baixo e até isenção de determinadas taxas. Com isso, a quitação da dívida poderia ser mais acessível. Além disso, conforme o economista Hugo Garbe, alguns bancos poderiam oferecer benefícios extras ao cliente que faz a portabilidade, como programas de recompensas, cashback ou até isenção de anuidade, tornando a migração mais atrativa. Para quem encontrar uma instituição que aceite a portabilidade, Hugo Garbe também explica que o consumidor que deseja transferir crédito não deve ser inadimplente. "Nenhum banco aceita migração de saldo devedor de pessoas que possuam o nome sujo, mas isso não significa que o interessado precise ter uma condição financeira mais alta", ressalta. De acordo com o Banco Central, é fundamental que o cliente solicite o valor do Custo Efetivo Total (CET) com a instituição que está propondo o novo crédito antes mesmo de realizar a portabilidade. O CET corresponde a todas as despesas e encargos incidentes na operação de crédito. Essa, segundo o BC, é a forma mais fácil de comparar os valores cobrados pelas instituições. “Vale verificar também todas as condições do novo contrato, com relação a número de prestações, taxas de juros, tarifas, para confirmar que essa transferência seja realmente vantajosa”, informa o BC em seu site oficial. O BC também alerta que a instituição credora original deve obrigatoriamente informar ao cliente o valor do saldo devedor para quitação antecipada, sempre que lhe for solicitado, além de prestar esclarecimentos solicitados e fornecer ao cliente uma planilha de cálculo que possibilite que ele confira a evolução da sua dívida. “É obrigação da instituição fornecer ao cliente cópia do contrato, no momento da formalização da operação, assim como posteriormente, mediante solicitação”, diz a entidade. Caso a instituição não preste as informações requeridas para realização da portabilidade, o cliente pode recorrer à ouvidoria da instituição financeira ou à do próprio Banco Central. Veja Mais

Entenda o que são as usinas que servem de ‘seguro’ para o sistema elétrico em situações extremas

G1 Economia Governo anunciou que não irá adotar o horário de verão este ano. Sem a medida, contratação de reserva pode ajudar a atender aos horários de pico. Temporal provocou queda de postes de energia Reprodução/RBS TV Ao anunciar que o país não deve ter horário de verão em 2024, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou que o governo contrate todos os anos novas usinas no modelo de “reserva de capacidade”. A medida, segundo o operador, é uma forma de assegurar o atendimento de energia quando o aumento do consumo e a redução da geração solar coincidem, no início da noite. “Identificamos a necessidade de contratação de recursos para o atendimento da ponta [de demanda] noturna. Ou seja, os leilões de reserva de capacidade. Então, o ONS recomendou ao ministério que faça esses leilões [...] todo ano para contratar potência para o sistema”, declarou o diretor de Planejamento do ONS, Alexandre Zucarato, em entrevista na última quarta-feira (16). Governo descarta volta do horário de verão neste ano Esse cenário de oscilação das fontes renováveis ao longo do dia ao mesmo tempo em que há maior demanda por energia é um dos fatores que levam o governo a avaliar a adoção do horário de verão —em estudo para 2025. Além do adiantamento dos relógios, a contratação de reserva pode ajudar a atender aos horários de pico. Ainda em 2024, o governo pretende realizar um leilão para contratar usinas no modelo de “reserva de capacidade” — que servem como um “seguro” para o sistema elétrico, em momentos de pico de demanda e secas, por exemplo. Leia nesta reportagem: O que é “reserva de capacidade"? Que tipo de usina pode ser contratada? Quem paga pelas usinas? O que é “reserva de capacidade”? O superintendente de Geração de Energia da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Bernardo Folly Aguiar, explica que o leilão de reserva é um certame de “ajuste”, focado na segurança do suprimento de energia. As usinas são contratadas para atender ao sistema em casos de necessidade, ajustando o equilíbrio do sistema quando há muita demanda ou pouca geração de energia. Há duas formas de se contratar capacidade: na forma de energia. Ou seja, se estiver faltando energia no sistema, se as usinas contratadas diretamente pelas distribuidoras não conseguirem suprir a demanda; na forma de potência. Quando é preciso suprir energia de forma instantânea, em momentos determinados. Ou seja, as usinas contratadas precisam estar disponíveis para entregar uma quantidade de energia em um determinado momento. “Estamos falando de um suprimento instantâneo. Então, é alguém que vai entregar naquele momento específico que o sistema precisa. Por exemplo, no momento de máximo consumo ou no instante em que a renovável gerou menos, entrou uma nuvem e o sol gerou menos, parou o vento”, explica Renato Haddad Machado, superintendente adjunto de Geração de Energia da EPE. Vista aérea, Usina Termelétrica Termopernambuco (PE) Divulgação/Neoenergia LEIA TAMBÉM Apagão em SP: governo cria linha de crédito para empreendedores que tiveram problemas com temporais Ações judiciais por conta de fornecimento de energia elétrica crescem 76% em 4 anos no Brasil Com alerta de novos temporais, ministro pede distribuidoras e Aneel 'de prontidão' para garantir energia em São Paulo Que tipo de usina pode ser contratada? Como a contratação serve para dar segurança ao sistema, as usinas devem gerar energia de forma constante. Por isso, usinas solares e eólicas não podem ser contratadas nessa modalidade, uma vez que geram a depender da incidência de sol e vento. Para o leilão de 2024, o governo deve contratar termelétricas e hidrelétricas. Embora a seca histórica no país coloque a disponibilidade das hidrelétricas em dúvida, a EPE ressalta que a diversidade de fontes é benéfica para o sistema. “Ela [a hidrelétrica] tem incertezas em relação à geração? Tem, muito em função da hidrologia e tal, mas outras fontes também têm incertezas”, disse Aguiar. A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) conta 14 usinas hidrelétricas existentes que poderiam ser ampliadas para fornecer energia de reserva no leilão de 2024. "Parte dessas hidrelétricas que foram planejadas e executadas no passado já tem parte dos ativos construídos para fazer esse serviço. A gente entende, pelos estudos dos planos decenais passados, que elas são altamente competitivas, ou seja, podem fornecer esse serviço de potência com custo reduzido”, continuou o superintendente da EPE. O governo também aventou a contratação de baterias nesse leilão, para possibilitar o aproveitamento das fontes solar e eólica. No entanto, a tecnologia será contratada separadamente, em um leilão de baterias planejado para junho de 2025. Torres de energia eólica no litoral Norte do RN Augusto César Gomes Quem paga pelas usinas? Para remunerar as usinas de reserva, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou um encargo, chamado de Encargo de Potência para Reserva de Capacidade (ERCAP). O ERCAP vai cobrir os custos de contratação das usinas e será rateado entre todos os usuários do serviço, inclusive o consumidor residencial. O custo do encargo vai ser dividido de acordo com o consumo líquido medido em um mês. Dessa forma, o valor será proporcional ao maior consumo horário do mês. Como a Aneel antecipou a entrada em operação da usina termelétrica Termopernambuco, por causa da escassez hídrica, o ERCAP já vai ser cobrado a partir de novembro deste ano. A usina, como as demais contratadas em 2021, só entraria em operação em 2026. Veja Mais

EMS faz oferta à Hypera para criar maior laboratório farmacêutico do Brasil

G1 Economia Proposta é de compra de até 20% das ações da companhia a R$ 30 o papel. Hypera afirmou que irá tomar 'providências para avaliação diligente da proposta'. Farmacêutica EMS Divulgação A Hypera informou nesta segunda-feira (21) que recebeu proposta para unir negócios com a EMS, do grupo NC. O plano envolve uma oferta por até 20% das ações da companhia a R$ 30 o papel. O valor representa um prêmio de 14,67% em relação ao preço de fechamento da ação da Hypera nesta segunda, de R$ 26,16. Em carta à Hypera, a EMS diz que a oferta será lançada diretamente por seus acionistas controladores e que, após a combinação de negócios, a nova empresa será listada no Novo Mercado. A EMS, que afirma ser "o maior conglomerado farmacêutico do Brasil", propõe um conselho de administração com nove membros para a empresa combinada, sendo cinco indicados pela EMS. "Com base em estudos preliminares, a transação deverá resultar em ganhos expressivos de eficiência operacional e de capacidade de produção, ao mesmo tempo que reduzirá custos, expandindo as margens operacionais e aumentando a geração de caixa", afirmou a EMS em carta divulgada pela Hypera. LEIA TAMBÉM Nem Messi, nem Neymar: veja quem é o jogador mais bem pago em 2024; ranking China aposta em megapacote econômico para alavancar PIB; entenda os reflexos no Brasil Número de super-ricos dispara, e é preciso fortuna maior para se tornar um 'ultrarrico' A Hypera afirmou em fato relevante ao mercado que seu conselho de administração vai tomar "providências para avaliação diligente da proposta, incluindo a contratação de assessores externos". A EMS afirmou ainda que realizou análise concorrencial preliminar e que "não se antecipa necessidade de remédios concorrenciais" que impactem a potencial transação, apesar de o negócio reforçar a condição de ambas as empresas como maior grupo fabricante de medicamentos do país. "A companhia combinada também se beneficiará da captura de sinergias relevantes envolvendo ganhos operacionais, financeiros e tributários... deixando a companhia combinada mais bem preparada para impulsionar seu crescimento de maneira muito acelerada", disse a EMS, sem fazer projeções. Procurada pela Reuters, a associação de redes de farmácias Abrafarma afirmou apenas que não comenta sobre operações "que ainda não saíram do papel". A oferta da EMS foi confirmada pela Hypera no mesmo dia em que os principais executivos da companhia promoveram uma conferência com analistas para explicar um plano de otimização de capital de giro. O projeto carrega uma estratégia de redução de estoques nos clientes, que têm como objetivo cortar a linha de contas a receber para 60 dias — ante os 116 do final do primeiro semestre deste ano —, em meio ao cenário de juros elevados do país e queda do real ante o dólar. Considerado pela próprio presidente-executivo da Hypera, Breno de Oliveira, como uma "estratégia bastante agressiva" da companhia, a expectativa é que o plano gere ganhos para os acionistas no médio a longo prazos, afirmou. Ao comentar o anúncio, a EMS afirmou que sua oferta é uma "solução estratégica" para a Hypera atingir as metas anunciadas no seu plano de otimização de capital de giro. Segundo a EMS, a combinação das empresas vai resultar em uma "otimização do ciclo financeiro, com menor impacto nas vendas e na rentabilidade". Namoro antigo Essa não é a primeira vez que notícias em torno de uma possível consolidação envolvendo os maiores laboratórios farmacêuticos do país surgem na mídia. Em 2022, a Hypera discutiu a venda da companhia para o Grupo NC. Na época, a Hypera também chegou a discutir uma venda para a Eurofarma. O maior acionista da Hypera é o fundador João Alves de Queiroz Filho, com 21,38% do capital da companhia. A mexicana Maiorem detém outros 14,74%. O grupo Votorantim tem uma fatia de 5,1% na farmacêutica. A Hypera é dona de algumas das principais marcas de medicamentos que não precisam de receita do país, como Buscopan, Coristina e Neosaldina. Nos últimos anos, a empresa tem investido para ampliar sua base de moléculas de medicamentos genéricos e tem planos de ter uma fábrica piloto de medicamentos oncológicos em 2026. A Hypera teve lucro líquido em 2023 de R$ 1,65 bilhão, sob receita líquida de R$ 7,9 bilhões. Na oferta, o grupo NC afirma que a EMS teve faturamento líquido de R$ 7,95 bilhões no ano passado. Em 2022, a EMS teve lucro líquido consolidado de R$ 311,3 milhões, sob receita líquida de R$ 5,7 bilhões. Pouco antes das negociações das ações da Hypera serem suspensas para divulgação do fato relevante, os papéis da farmacêutica caíam cerca de 2,3%, após oscilarem entre altas e baixas influenciadas pelo anúncio da estratégia de otimização de capital e, posteriormente, notícia sobre a EMS. No fim do pregão desta segunda, as ações da Hypera subiram 1,91%, cotadas a R$ 26,16. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, recuou 0,11%. Importações sobem 8% no ano, com avanço de investimento das empresas em máquinas Veja Mais

Entenda a diferença entre café extraforte, tradicional, gourmet e especial

G1 Economia Tipos são classificados por sabor: os mais amargos costumam ser os extrafortes e tradicionais. Já o especial é mais suave e só pode ser feito com grãos de frutos maduros. De onde vem o que eu bebo: o café especial que faz o Brasil ser premiado no exterior Café não é tudo igual. Mas, para começar a entender as diferenças, é importante saber que: a legislação brasileira proíbe que todos os cafés fabricados no país tenham mais de 1% de impurezas (como galhos, folhas e cascas) e matérias estranhas (como sementes de outras plantas, pedras e areia). ?O único tipo de café que não pode ter nenhuma impureza e/ou matéria estranha é o especial. Além disso, essa bebida só pode ser feita com grãos de frutos maduros (sim, café vem de uma fruta!) e que estejam em perfeito estado: ou seja, não podem estar quebrados, fermentados ou verdes. Café é a 2ª bebida consumida pelos brasileiros depois da água. Marcos Serra Lima Já os outros tipos de café, como o extra-forte e o tradicional, além de conter grãos maduros, aceitam a presença de sementes de frutos que não estavam em seu melhor ponto de maturação: como os que foram colhidos antes do tempo, ou os que passaram mais tempo do que o ideal no pé de café. ??Isso não significa que os cafés que não são especiais são ruins ou que fazem mal à saúde. Se eles tiverem um selo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) em sua embalagem, significa que o produto foi certificado quanto à sua qualidade e quanto aos limites aceitáveis de impurezas e matéria estranha. ? Amargo X suave Por ser feito com grãos maduros, o café especial é uma bebida mais suave, doce e limpa. Já o extraforte e o tradicional são bem amargos porque a indústria faz uma torra forte desses grãos para disfarçar os defeitos. Já os cafés "gourmet" e "superior" são intermediários entre os tipos acima. Eles são menos amargos que os extrafortes e tradicionais, mas não tão suaves e doces quanto os especiais. (entenda melhor abaixo). Passada essa primeira parte, vamos aprofundar... ?? O Brasil tem, hoje, duas instituições que certificam a qualidade dos cafés: a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), que certifica os tipos extraforte, tradicional, superior, gourmet e especial. e a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), que só classifica o café especial. Selo da Abic Selo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) Divulgação Para classificar um café como extraforte, tradicional, superior, gourmet ou especial, a Abic faz uma avaliação sensorial da bebida. Ou seja, desgustadores profisssionais avaliam o produto de acordo com o seu aroma, acidez, corpo, adstringência, amargor, além da fragrância do pó. A partir dessa análise, a Abic faz a seguinte classificação: Extraforte Amargor: alto; Doçura: baixa a muito baixa; Acidez: baixa a muito baixa; Notas sensoriais: pode apresentar aromas moderados a fortes de tostado, especiarias, chocolate, madeira e herbal, não necessariamente todos juntos. Tradicional Amargor: alto; Doçura: baixa a muito baixa; Acidez: baixa a muito baixa; Notas sensoriais: pode apresentar aromas moderados a fortes de tostado, especiarias, chocolate, madeira e herbal, não necessariamente todos juntos. Superior Amargor: equilibrado a baixo; Doçura: equilibrada a baixa; Acidez: equilibrada a baixa; Notas sensoriais: pode apresentar aromas de caramelo, cereal, tostado, amendoado, chocolate, leve frutado, especiarias, amadeirado (cedro, carvalho), não necessariamente todos juntos. Gourmet Amargor: baixo; Doçura: equilibrada a alta; Acidez: equilibrada a alta; Notas sensoriais: pode apresentar aromas leves de florais e frutados, e mais intensos de caramelo, mel, amêndoas, não necessariamente todos juntos e obrigatórios, mas de intensidade alta e perceptível. Especial Além de ter o selo da Abic, o café especial é certificado, antes, pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), explica Vinicius Estrela, que é diretor-executivo da BSCA. A entidade é responsável por atestar a qualidade dos grãos antes deles serem torrados. Lembra que o especial não pode ter nenhum grão com defeito? É a BSCA que dá essa certificação (entenda no próximo tópico). Amargor: muito baixo; Doçura: alta a muito alta; Qualidade da Acidez: alta a muito alta; Notas sensoriais: pode apresentar aromas intensos, frutados, florais, baunilha e até levemente alcoólico e especiarias, não necessariamente todos juntos e obrigatórios, mas de intensidade alta e perceptível. ??Todos os tipos acima podem ser feitos com cafés arábica, canéfora ou uma mistura das duas espécies. ??Para ter a certificação, as indústrias de café são auditadas pela Abic quanto às boas práticas de fabricação do produto. Selo BSCA Exemplo de um selo da BSCA Divulgação Antes de fazer a análise sensorial, a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) envia amostras de grãos de cafés para laboratórios para garantir que a colheita que veio do campo não tem nenhuma imperfeição. Esse laboratório vai analisar o grão de acordo com o seu tipo, cor, aspecto, peneira e torra. Se passar no teste, ele segue para a análise sensorial, que vai avaliar a doçura, acidez, o corpo e sabor da bebida com notas de 0 a 100. Somente as bebidas acima de 80 pontos são consideradas especiais. A gradação de 80 a 100 pontos é mais complexa de entender. Abaixo, o diretor-executivo da BSCA, Vinicius Estrela, dá alguns exemplos. Cafés de 80 a 84 pontos "Esses cafés apresentam doçura, uma uniformidade no sabor e algum atributo sensorial mais marcante, como, por exemplo, o de chocolate", diz Estrela. Cafés de 87 a 89 pontos Nessas bebidas, o degustador vai sentir mais de um ou dois sabores. "É um café com mais complexidade. Você vai conseguir sentir, por exemplo, [sabor de] chocolate, rapadura, fruta vermelha...ela vai ter muito mais descritores do que os cafés de 80 a 84 pontos", acrescenta Estrela. Cafés acima de 90 Apresentam algum sabor único ou raro. "Ou ele vai ter uma finalização super-rara. Por exemplo: você toma o café, e ele se comporta de um jeito na sua boca e, depois de 23 segundos, aparece um outro sabor", exemplifica Estrela. ??Por fim: os cafés especiais também podem ser feitos com grãos arábica, canéfora ou uma mistura das duas espécies. Veja Mais

Charretes e carroças resistem e ainda fazem sucesso

G1 Economia Veículo acompanhou a história e mantém viva a tradição do homem do campo. Charretes e carroças resistem e ainda fazem sucesso Reprodução/TV TEM A charrete é um dos transportes mais antigos que existem. Com ela, a história percorreu estradas e ruas em cidades e, principalmente, no campo — onde até hoje exerce uma função fundamental. ???? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Em Urânia (SP), um casal mantém viva a tradição de ir até a cidade sobre o banco do veículo puxado pela força animal. João Geromine e Neusa Lacerda são moradores do sítio e produzem café, queijos, leite e ovos. Eles levam para a cidade, mas não vão de carro nem de ônibus: vão na charrete. A rotina de ir até a cidade é feita há 40 anos pelo casal. Antes de ter a charrete, o trajeto era feito a pé. “Ela facilitou bastante. Seja chuva, sol ou frio, a gente nunca deixou de ir para a cidade”, comenta Neusa. As peças de uma charrete são milimetricamente feitas para que funcionem perfeitamente nas estradas. De acordo com o dono de uma oficina que fabrica este tipo de veículo, Artur Pigari Cruz, a charrete é um meio de locomoção que possui adeptos dentro e fora do Brasil. “A indústria atualmente produz as charretes que são para passeio rural, para passeio no campo; as carroças que são para trabalho; e os trolés, que são com capota e quatro rodas, mais específicos para hotel fazenda, desfiles e cavalgadas. A gente tem um grande público aqui dentro do estado e principalmente fora do Brasil”, comenta Artur. Veja a reportagem exibida no programa em 20/10/2024: Charretes e carroças resistem e ainda fazem sucesso VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Nem Messi, nem Neymar: veja quem é o jogador mais bem pago em 2024; ranking

G1 Economia Aos 39 anos, Cristiano Ronaldo lidera a lista da revista Forbes pelo 2º ano consecutivo. Dois brasileiros estão entre os 10 atletas com maiores ganhos no mundo. Karim Benzema, Kylian Mbappé, Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Neymar. Reuters Pelo segundo ano consecutivo, Cristiano Ronaldo é o jogador de futebol mais bem pago do planeta, conforme ranking da revista Forbes divulgado nesta semana. O astro de 39 anos deve ganhar, ao longo de 2024, nada menos que US$ 285 milhões (R$ 1,6 bilhão). Só a atuação dele pela equipe saudita Al Nassr irá render US$ 220 milhões (R$ 1,2 bilhão). Os outros US$ 65 milhões (R$ 368 milhões) têm origem fora de campo, o que inclui patrocínios e outros empreendimentos comerciais. Essa é a sexta vez na última década que Cristiano Ronaldo lidera o ranking de atletas de futebol mais bem remunerados da Forbes. (veja os top 10 mais abaixo) LEIA TAMBÉM Zuckerberg desbanca Bezos e se torna o 2º mais rico do mundo em lista da Bloomberg Olimpíadas de Paris: veja os atletas com maiores salários Alice Walton volta a ser a mulher mais rica do mundo; saiba de onde vem a fortuna A segunda posição ficou com um velho conhecido de Cristiano em disputas individuais: Lionel Messi. O craque argentino, que hoje atua pelo Inter Miami na liga norte-americana de futebol (MLS), deve encerrar o ano US$ 135 milhões (R$ 765 milhões) mais rico. Em terceiro, está Neymar. Dono da camisa 10 da seleção brasileira, o jogador da equipe saudita Al Hilal tem ganho estimado em US$ 110 milhões (R$ 623 milhões) em 2024, sendo US$ 80 milhões (R$ 453 milhões) por sua atuação no clube — mesmo há um ano se recuperando de lesão. O outro brasileiro que integra a lista dos dez jogadores mais bem pagos do mundo é Vinicius Jr. O atacante do Real Madrid ocupa a 7ª posição do ranking, enquanto vê sua fortuna crescer US$ 55 milhões (R$ 311,6 milhões) só neste ano. Quando observadas as ligas de futebol, a mais presente no top 10 atletas que mais ganham é a da Arábia Saudita. São quatro astros atuando no país: Cristiano Ronaldo (Al Nassr), Neymar (Al Hilal), Karim Benzema (Al Ittihad) e Sadio Mané (Al Nassr). Veja abaixo a remuneração dos 10 jogadores mais bem pagos do mundo: 1?? Cristiano Ronaldo: US$ 285 milhões Idade: 39 Clube: Al Nassr Nacionalidade: Portugal Em campo: US$ 220 milhões Fora de campo: US$ 65 milhões Cristiano Ronaldo em partida pelo Al Nassr. Reuters 2?? Lionel Messi: US$ 135 milhões Idade: 37 Clube: Inter Miami Nacionalidade: Argentina Em campo: US$ 60 milhões Fora de campo: US$ 75 milhões Lionel Messi em partida pela seleção da Argentina. Reuters 3?? Neymar: US$ 110 milhões Idade: 32 Clube: Al Hilal Nacionalidade: Brasil Em campo: US$ 80 milhões Fora de campo: US$ 30 milhões Neymar é apresentado no Al-Hilal antes de jogo de estreia, em 19 de agosto de 2023 Ahmed Yosri/Reuters 4?? Karim Benzema: US$ 104 milhões Idade: 36 Clube: Al Ittihad Nacionalidade: França Em campo: US$ 100 milhões Fora de campo: US$ 4 milhões Karim Benzema em partida pelo Al Ittihad. Reuters 5?? Kylian Mbappé: US$ 90 milhões Idade: 25 Clube: Real Madrid Nacionalidade: França Em campo: US$ 70 milhões Fora de campo: US$ 20 milhões Kylian Mbappé em partida pelo Real Madrid. Reuters 6?? Erling Haaland: US$ 60 milhões Idade: 24 Clube: Manchester City Nacionalidade: Noruega Em campo: US$ 46 milhões Fora de campo: US$ 14 milhões Haaland em partida do Manchester City. Molly Darlington/Reuters 7?? Vinicius Jr.: US$ 55 milhões Idade: 24 Clube: Real Madrid Nacionalidade: Brasil Em campo: US$ 40 milhões Fora de campo: US$ 15 milhões Vini Jr. em partida pelo Real Madrid. Molly Darlington/Reuters 8?? Mohamed Salah: US$ 53 milhões Idade: 32 Clube: Liverpool Nacionalidade: Egito Em campo: US$ 35 milhões Fora de campo: US$ 18 milhões Mohamed Salah em partida pelo Liverpool. Reuters 9?? Sadio Mané: US$ 52 milhões Idade: 32 Clube: Al Nassr Nacionalidade: Senegal Em campo: US$ 48 milhões Fora de campo: US$ 4 milhões Sadio Mané em partida pelo Al Nassr. Reuters ???? Kevin De Bruyne: US$ 39 milhões Idade: 33 Clube: Manchester City Nacionalidade: Bélgica Em campo: US$ 35 milhões Fora de campo: US$ 4 milhões Kevin De Bruyne em partida pelo Manchester City. Reuters Veja Mais

CVM acusa oito ex-executivos da Americanas de insider trading

G1 Economia Entre os acusados estão o ex-CEO Miguel Gutierrez e a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali, que foram apontados pelo Ministério Público Federal com integrantes do 1º e 2º escalão do suposto esquema financeiro. Americanas é um dos principais varejistas do país Reuters A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão federal responsável pela regulação do mercado de capitais no Brasil, informou nesta sexta-feira (18) que concluiu as investigações sobre o uso indevido de informação privilegiada (insider trading) no mercado financeiro por parte de ex-executivos das Americanas. Segundo a comissão, durante a investigação foram enviados ofícios a corretoras de valores mobiliários solicitando documentos cadastrais de investidores, evidências de transmissões de ordens de compra e venda de ativos de emissão da Americanas S.A., e notas de corretagem. Também foram analisados negócios, e realizadas oitivas de investidores. ?? Insider trading ou uso indevido de informação privilegiada: de acordo com o artigo 13 da resolução 44 da Comissão de Valores Imobiliários, que trata desta infração, é vedada a utilização de informação relevante ainda não divulgada, por qualquer pessoa que a ela tenha tido acesso, com a finalidade de auferir vantagem, para si ou para outrem, mediante negociação de valores mobiliários. Com troca de informações e documentos junto ao alto regulador da bolsa de valores (BSM), a investigação chegou a oito ex-gestores das Americanas. São eles: Os diretores estatutários Miguel Gutierrez, Marcio Cruz Meirelles, José Timotheo de Barros e Ana Christina Ramos Saicali; Os diretores-executivos não estatutários Fabio da Silva Abrate, Marcelo da Silva Nunes e João Guerra Neto; Além do superintendente de contabilidade Fellipe Arantes Lourenço Bernardazzi. Miguel Gutierrez é o ex-CEO da empresa. Junto com a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali, a dupla foi apontada pelo Ministério Público Federal como o 1º e 2º escalão, respectivamente, do esquema de fraude fiscal da empresa, descoberto no início do ano passado. (relembre o caso adiante) Ministério Público Federal desenha "hierarquia da fraude" em esquema investigado na Americanas. Ministério Público Federal Gutierrez passou a viver na Espanha desde que o escândalo da Americanas estourou, em janeiro de 2023, e foi preso em Madri em junho deste ano. Acabou sendo solto na audiência de custódia e obrigado a cumprir uma série de obrigações com a Justiça espanhola. Já Anna Saicali embarcou para Portugal em 15 de junho e retornou dias depois, após ter a prisão revogada pela justiça brasileira. Agora, todos eles deverão apresentar suas defesas junto à CVM. Estão em andamento outros dois inquéritos administrativos investigatórios, dois processos administrativos sancionadores (com acusações formuladas) e 10 processos administrativos com procimentos de análise informacional. As investigações fazem parte do desdobramento da força-tarefa criada para investigar as ilegalidades contábeis dentro da rede varejista que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023 depois que descobriu um rombo contábil de R$ 20 bilhões. LEIA MAIS MPF desenha ‘hierarquia da fraude’ das Americanas; esquema tinha 5 níveis Ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez pedia documentos por pen drive para se proteger, diz MPF MPF pede extradição de ex-CEO das Americanas Relembre o caso Americanas A gigante varejista Americanas informou um rombo contábil bilionário no dia 11 de janeiro de 2023. Naquele momento, a companhia disse que havia identificado "inconsistências em lançamentos contábeis" nos balanços corporativos no valor de quase R$ 20 bilhões. Sergio Rial, então presidente da empresa e quem assumiu após a saída de Miguel, decidiu deixar o comando do negócio após apenas nove dias no comando. Os investidores — pessoa física e institucionais — iniciaram uma corrida para se desfazer dos papéis. Isso fez com que as ações da companhia despencassem quase 80% em um único dia, e a fuga continuou nos pregões seguintes. Em uma conferência após sua demissão, Rial disse "a primeira grande conclusão é que não estamos falando de um número que está fora do balanço. Só que ele não está registrado de forma apropriada ao longo dos últimos anos", disse. No dia 19 de janeiro, a Americanas pediu a recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro e teve suas ações retiradas da B3. A primeira versão do plano de recuperação foi apresentada em março, mas a empresa só teve um plano aprovado no último dia 19 de dezembro, exatamente 11 meses depois. A dívida final apresentada no plano foi de mais de R$ 50 bilhões, sendo uma dívida trabalhista de R$ 82,9 milhões e uma fraude de resultado de R$ 25,2 bilhões ao final de 2022. Veja Mais

LISTA: veja as 5 scooters mais baratas do Brasil para andar com conforto

G1 Economia Scooters e cubs são ideais para cidades, com baixo consumo de combustível, espaço para mochila e câmbio automático ou semiautomático. Scooters e cubs mais baratas do Brasil g1 O mercado de compra e venda de motos segue bastante acelerado no Brasil, com previsão de ultrapassar a marca de 1,8 milhão de unidades emplacadas em 2024, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Os modelos mais econômicos representam a maior parte deste número. Conforme a federação, as scooters e cubs são a segunda categoria mais procurada no país, com 35,26% das vendas de janeiro e setembro de 2024. Elas só perdem das city (como Honda CG e Yamaha a YBR), que têm 40,53% das vendas. E estão muito à frente das trail (como Honda Bros e Yamaha XTZ). Para ajudar na procura de iniciantes no mundo das motos ou quem procura por um modelo perfeito para as cidades, o g1 listou as cinco scooters e cubs mais baratas à venda no Brasil. Todas seguem à risca o modelo abaixo: ???? Carenagem frontal para proteger o sapato; ?? Menor peso; ???? Espaço sob o banco para compras ou até mochilas (com exceção da Honda Pop 110i); ???? Maior facilidade na hora de pilotar em grandes centros; ? Baixo consumo de combustível; ???? Rodas maiores nos modelos cub; ?? Câmbio automático do tipo CVT nas scooters. Veja abaixo as imagens e preços. Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV LEIA MAIS Veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada Como funcionam os airbags de moto? Veja equipamentos e preços Veja quais são as 5 motos mais caras do Brasil 5. Honda Elite 125: R$ 12.966 Honda Elite 125 Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,9 cc Potência: 8,2 cv a 6.250 rpm Torque: 1,06 kgfm a 5.000 rpm Câmbio: automática (CVT) Partida: Elétrica Combustível: Gasolina De nossa lista, o modelo mais caro é o único representando as scooters propriamente ditas. A Honda Elite 125 entrega a posição de pilotagem totalmente sentada, com as pernas juntas na parte interna e protegidas de vento ou detritos da rua. Ela tem porta-objetos frontal, mas deixa de lado a porta USB presente na Biz. Por outro lado, na Elite já são encontrados freio combinado (CBS), freio de estacionamento e sistema que desliga a moto após 3 segundos sem aceleração. Chamado de "idling stop", esse sistema permite reduzir a emissão de poluentes, além de entregar maior economia de combustível. Ele só é ativado quando o motor alcança certa temperatura, religando o conjunto motriz de forma automática assim que o acelerador é utilizado. 4. Honda Biz 125 ES: R$ 12.000 Honda Biz 125 Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,9 cc; Potência: 9,53 cv a 7.500 rpm; Torque: 1,03 kgfm a 6.000 rpm; Câmbio: semiautomático de 4 velocidades; Partida: Elétrica; Combustível: Flex. A Honda Biz 125 ES é a cub flex mais barata do Brasil. O modelo substituiu recentemente a versão 110, e traz alguns confortos importantes para o uso urbano, como porta USB-C logo abaixo do guidão, painel digital, porta-objetos na parte frontal e gancho retrátil para sacolas. Sob o banco, a Biz 125 oferece espaço para um capacete ou uma mochila. A Biz é a scooter ou cub mais vendida do Brasil, com 213.054 unidades emplacadas entre janeiro e setembro de 2024 e representando 42,88% do segmento. A liderança dela é tão folgada, que suas vendas são 73% superiores à segunda colocada — a Honda Pop 110i, que emplacou 122.703 unidades. 3. Shineray Rio 125 EFI: R$ 11.590 Shineray Rio 125 EFI Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,67 cc; Potência: 8 cv a 8.000 rpm; Torque: 0,917 kgfm a 6.000 rpm; Câmbio: semiautomático de 4 velocidades; Partida: Elétrica; Combustível: Gasolina. A Shineray Rio 125 EFI é muito semelhante ao que oferece a Jet 125 SS (que vem a seguir), mas com injeção eletrônica. As motos compartilham muitos pontos, como painel digital, baú sob o assento com espaço para um capacete e que oferece tomada USB, além do próprio visual de cub, sem plataforma para apoiar os pés e pilotar com as pernas juntas. As maiores diferenças estão na presença de luzes de rodagem diurnas (DRL), setas em LED e visual mais agressivo, com ângulos mais retos para a carenagem da Rio 125 EFI. Por fim, o visual da Rio entrega maior modernidade. 2. Shineray Jet 125 SS: R$ 10.090 Shineray Jet 125 SS Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 123,67 cc; Potência: 7,2 cv a 7.500 rpm; Torque: 0,816 kgfm a 6.000 rpm; Câmbio: semiautomático de 4 velocidades; Partida: Elétrica e pedal; Combustível: Gasolina. A Shineray Jet 125 SS é o modelo cub mais barato do Brasil quando você busca uma moto com baú sob o assento. O local comporta um capacete e ainda oferece uma porta USB para recarga de celular ou outros aparelhos. Mesmo no pódio das motos mais baratas do Brasil, o painel da Jet 125 SS é totalmente digital. Nele são exibidos o velocímetro, conta-giros, odômetro, nível de combustível, tensão da bateria e até a marcha engatada. 1. Honda Pop 110i ES: R$ 9.690 Honda Pop 110i ES Motor: OHC, monocilíndrico 4 tempos com 109,5 cc; Potência: 8,43 cv a 7.250 rpm; Torque: 0,945 kgfm a 5.000 rpm; Câmbio: semiautomático de 4 velocidades; Partida: Elétrica; Combustível: Gasolina. A moto cub mais barata do Brasil, quando você considera apenas modelos acima de 50 cilindradas, é a Honda Pop 110i ES. Ela continua sendo a porta de entrada da marca japonesa e passou recentemente por mudanças importantes, como a introdução de partida elétrica, injeção eletrônica e adoção de câmbio semiautomático. Ele é o mesmo presente na Biz. Além do preço baixo, o maior chamariz da Honda Pop 110i ES é a economia de combustível. A Honda afirma que este modelo alcança os 49,1 km/l. No ranking das scooters e cubs mais vendidas do Brasil, a Pop 110 aparece em segundo lugar com 122.703 unidades emplacadas entre janeiro e setembro deste ano. O topo do pódio é da "prima" Biz, também da Honda. Veja Mais

Com alerta de novos temporais, ministro pede distribuidoras e Aneel 'de prontidão' para garantir energia em São Paulo

G1 Economia Moradores da região metropolitana de São Paulo chegaram a ficar cinco dias sem energia elétrica esta semana, após um temporal que atingiu a região. Distribuidora Enel foi alvo de críticas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitou nesta sexta-feira (18) que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mobilize equipes para acompanhar a atuação das distribuidoras diante do novo alerta de temporal até domingo (20). Em ofícios à distribuidora da região metropolitana de São Paulo, a Enel, à prefeitura e ao governo do estado, o ministro confirmou que a agência vai mobilizar equipes de fiscalização junto às distribuidoras. Silveira também afirmou ser necessária a atuação conjunta das equipes das distribuidoras do estado, da prefeitura e do governo local. “Reitero meu entendimento de que é premente e necessária a mobilização conjunta [...], com objetivo de garantir a continuidade na prestação do serviço de energia elétrica e a adoção de medidas contingenciais conjuntas, em caso de restrição no fornecimento”, disse o ministro. Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira Reprodução Segundo a previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a capital paulista deve enfrentar um novo temporal nesta sexta-feira (18). Uma semana atrás, uma tempestade com ventos que atingiram até 107 km/h — que bateram recorde de maior ventania em 30 anos — já atingiram São Paulo e a região metropolitana. Cerca de 3,1 milhões de imóveis ficaram sem energia elétrica e oito pessoas morreram no estado. A energia só foi restabelecida na quinta-feira (17). Quinto dia do apagão de energia elétrica em São Paulo começa com 100 mil imóveis ainda sem energia Aneel prepara ações em SP A Aneel fez uma reunião na quinta-feira (17) para definir ações de proteção da rede elétrica e manutenção da energia durante os temporais previstos para o estado de São Paulo no fim de semana. Participaram também da reunião as empresas distribuidoras de energia. Foram definidas as seguintes ações pelas distribuidoras: Mobilização de equipes para atendimento de emergências Utilização de geradores de energia Preparação de salas de crise Trabalho de mobilização junto às prefeituras para poda de árvores Disparo de alertas e boletins informativos direcionados à população: Redes sociais WhatsApp SMS Portais Outros canais de comunicação Prontidão das equipes de call center para atendimento ao público Veja Mais

Haddad diz que reforma tributária e programa Acredita farão Brasil crescer mais

G1 Economia Ministro estima que a reforma trará mais 0,5 ponto percentual de crescimento para a economia todos os anos, e o programa para empreendedores deve seguir a mesma linha. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil vai crescer mais 0,5 ponto percentual a cada ano com a implementação da reforma tributária. "Se fosse crescer 3%, vai ser 3,5% e assim por diante", explicou. Haddad afirmou, também, que, para além do crescimento que a reforma deve trazer, o Acredita também deve garantir mais "algum ponto percentual" para o PIB todos os anos, porque os empreendedores beneficiados contribuirão para o avanço da economia. O ministro participou nesta manhã do evento "Acredite no Seu Negócio", em São Paulo. A ação conjunta dos ministérios serviu para reforçar as opções para empreendedores do programa Acredita, de renegociação e microcrédito para empreendedores. (saiba mais abaixo) "As pessoas precisam de crédito barato, porque esse é o caminho da emancipação", destacou o ministro. Para Haddad, os efeitos do programa Acredita farão a diferença no longo prazo, assim como outras medidas dos primeiros governos do presidente Lula. "As pessoas se perguntam sobre o porquê de o PIB do Brasil estar crescendo mais de 3%, mas uma série de coisas que foram feitas tem reflexos só no longo prazo. Falava-se em apagão de mão-de-obra no Brasil, mas hoje temos milhões de pessoas nas universidades. Falava-se em apagão de infraestrutura, [...] mas não se fala mais nisso", disse o ministro. Apagão em SP: Lula anuncia linha de crédito federal para quem teve prejuízos Governo anunciou linha de crédito para tempestades de SP Haddad também explicou como vai funcionar a linha de crédito para os empreendedores que foram comprovadamente afetadas pelo apagão em São Paulo, que aconteceu depois dos temporais da última semana. Serão destinados R$ 150 milhões, e o dinheiro virá do Fundo Garantidor de Operações (FGO). A medida será válida a partir da próxima segunda-feira (21). "Estamos reservando só R$ 150 milhões desse recurso que está disponível para liberar uma linha de crédito pelo Pronampe pelas pessoas (empreendedores) que foram comprovadamente afetadas pelo apagão na região metropolitana de São Paulo", disse Haddad. O ministro também afirmou que as empresas que estão dentro da área afetada em São Paulo que já devem para o Pronampe terão uma prorrogação de dois meses para o pagamento das dívidas, sem a necessidade de comprovar que teve prejuízos com os apagões. "Essa linha de crédito é para a atividade econômica", disse o ministro, explicando que para as pessoas físicas que tiveram algum dano em bens por conta do apagão devem recorrer à concessionário de energia elétrica para repor os prejuízos. Programa Acredita O governo federal diz que a proposta do evento é impulsionar mecanismos de estímulo aos pequenos negócios, presentes em eixos do programa Acredita, "conjunto de iniciativas desenhado para reestruturar o mercado de crédito no Brasil, estimular a geração de renda e emprego, além de promover o crescimento econômico". O Acredita reúne as medidas que abrangem a liberação de crédito para o fortalecimento de negócios administrados por pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), chamado "Acredita no Primeiro Passo", e uma linha de crédito destinada a MEIs e microempresas com faturamento anual limitado a R$ 360 mil, chamada de ProdCred 360. Por fim, o governo também voltou a divulgar as bases do "Desenrola" dos pequenos negócios, com foco em dívidas bancárias de microempreendedores individuais (MEIs), as microempresas e as pequenas empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões. Veja mais detalhes na entrevista do ministro Márcio França ao g1. Ministro Márcio França, fala ao g1 sobre o programa Acredita Veja Mais

CNPJ terá letras e números a partir de julho de 2026; veja o que muda

G1 Economia Segundo a Receita Federal, a mudança não afetará os CNPJs já existentes e será valida apenas em cadastros futuros. Fachada da Receita Federal, em Brasília. Marcelo Camargo/Agência Brasil A partir de julho de 2026, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) passará a ser alfanumérico, contendo letras e números. Segundo a Instrução Normativa RFB nº 2.229, publicada pela Receita Federal, a mudança não afetará as empresas atuais, apenas os cadastros futuros. Tanto os números atuais como os dígitos verificadores não serão alterados. O novo número de identificação do CNPJ terá 14 posições. As oito primeiras identificarão a raiz do novo número, compostas por letras e números. As quatro seguintes representarão a ordem do estabelecimento, também alfanuméricas. As duas últimas posições, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas. No caso dos dígitos verificadores, para manter os algarismos nos futuros CNPJ, os valores numéricos e alfanuméricos serão substituídos pelo valor decimal correspondente ao código da tabela ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações), usada pela maior parte da indústria de computadores. Do código da tabela ASCII, será subtraído o valor 48. Dessa forma, a letra A equivalerá a 17, B a 18, C a 19 e assim por diante. Ainda segundo a Receita, a implementação do CNPJ alfanumérico visa garantir a continuidade das políticas públicas e assegurar a disponibilidade de números de identificação, sem causar impactos técnicos significativos para a sociedade brasileira. LEIA TAMBÉM: Governo lança cartão de crédito e débito para MEI; entenda como vai funcionar Cartão MEI do governo ajuda a organizar finanças, mas pode gerar endividamento, dizem analistas VEJA TAMBÉM: Empreendedorismo penitenciário: O modelo de negócio que tem como foco as mulheres dos presos Empreendedorismo Penitenciário: roupas de visita e “jumbo” viraram modelo de negócio Taxidermistas: Quem são os profissionais que faturam 'eternizando' animais de estimação mortos Quem são os profissionais que faturam ‘eternizando’ animais de estimação mortos Veja Mais

Como o WhatsApp ganha dinheiro se não cobra pelo uso nem divulga publicidade?

G1 Economia Todos usamos aplicativos gratuitos de mensagem como o WhatsApp. Mas como eles fazem dinheiro? Os principais aplicativos de mensagem são todos gratuitos. Então como ganham dinheiro? Getty Images via BBC Só nas últimas 24 horas eu escrevi mais de 100 mensagens no WhatsApp. Nada muito emocionante. Fiz planos com minha família, discuti projetos com colegas de trabalho e compartilhei notícias e fofocas com alguns amigos. E até mesmo minhas mensagens mais sem graça foram criptografadas por padrão e fizeram uso dos poderosos servidores do WhatsApp, instalados em vários data centers ao redor do mundo. LEIA TAMBÉM Como evitar que suas fotos do Instagram sejam usadas para treinar inteligência artificial Tradução de ligações no WhatsApp chega a mais celulares Samsung; veja lista de modelos compatíveis Não é uma operação barata, e ainda assim nem eu nem qualquer uma das pessoas com quem eu conversava ontem desembolsou qualquer centavo para usar o aplicativo. A plataforma tem quase três bilhões de usuários em todo o mundo. Então, como o WhatsApp - ou zapzap, apelido que ganhou no Brasil - ganha dinheiro? Com certeza ajuda o fato de o WhatsApp ter uma grande empresa - mãe por trás - a Meta, que também é proprietária do Facebook e do Instagram. Contas individuais e pessoais do WhatsApp como a minha são gratuitas porque o WhatsApp ganha dinheiro com clientes corporativos que querem se comunicar com usuários como eu. Desde o ano passado, empresas podem criar canais de WhatsApp gratuitamente, por onde podem enviar mensagens para todos que optarem por recebê-las. Elas pagam é pelo acesso a interações com clientes individuais através do aplicativo, tanto conversacional quanto transacional. Na cidade de Bangalore, na Índia, por exemplo, já é possível comprar uma passagem de ônibus e escolher seu assento, tudo via WhatsApp. “Nossa visão, se tudo der certo, é de que uma empresa e um cliente devem ser capazes de fazer negócio por mensagem”, diz Nikila Srinivasan, vice-presidente de business messaging da Meta. “Isso significa que, se você quiser reservar um ingresso, se quiser dar início a uma uma devolução, se quiser fazer um pagamento, poderá fazer isso sem nunca ter que deixar o bate-papo. E logo depois voltar para todas as outras conversas da sua vida.” As empresas agora também podem optar por pagar por um link que inicia um novo bate-papo do WhatsApp a partir de um anúncio no Facebook ou Instagram com uma conta individual. Nikila me disse que isso por si só já rende hoje “vários bilhões de dólares” para a gigante da tecnologia. Nikila Srinivasan, da Meta, diz que o objetivo é que negócios se comuniquem cada vez mais com seus clientes via WhatsApp Meta via BBC Outros aplicativos de mensagem seguiram por caminhos diferentes. Signal, uma plataforma reconhecida por seus protocolos de segurança para a troca de mensagens, que se tornaram padrão da indústria, é uma organização sem fins lucrativos. Diz que nunca pegou dinheiro de investidores (ao contrário do Telegram, que depende deles). Em vez disso, funciona com doações - entre elas uma injeção de US$ 50 milhões, de 2018, de Brian Acton, um dos cofundadores do WhatsApp. “Nosso objetivo é chegar o mais próximo possível de sermos totalmente financiados por pequenos doadores, contando com um grande número de contribuições modestas de pessoas que se preocupam com o Signal”, escreveu a presidente da empresa, Meredith Whittaker, em um post no blog no ano passado. Discord, um aplicativo de mensagens amplamente usado por jovens gamers, tem um modelo freemium - é gratuito para entrar, mas recursos adicionais, como acesso a jogos, têm um preço. Também oferece uma assinatura paga chamada Nitro, com benefícios que incluem streaming de vídeo de alta qualidade e emojis personalizados, por um custo mensal de US$ 9,99. A Snap, a empresa por trás do Snapchat, combina vários desses modelos. Exibe anúncios, tem 11 milhões de assinantes pagantes (dados de agosto de 2024) e também vende os óculos de realidade aumentada Snapchat Spectacles. E, além disso, de acordo com o site Forbes, entre 2016-2023, a empresa ganhou quase US$ 300 milhões apenas com juros. Mas a principal fonte de receita da Snap é a publicidade, que rende mais de US$ 4 bilhões por ano. Outros aplicativos de mensagem encontraram formas diferentes de sustentar, que podem incluir doações, serviços pagos e assinaturas Getty Images via BBC A empresa Element, com sede no Reino Unido, cobra de governos e grandes organizações pelo uso de seu sistema de mensagens seguras. Os clientes usam sua tecnologia, mas a executam sozinhos, em seus próprios servidores. A empresa de 10 anos possui uma “receita de milhões, na casa dos dois dígitos” e está “perto de obter lucro”, diz o cofundador Matthew Hodgson. Ele acredita que o modelo de negócios mais popular para aplicativos de mensagem continua sendo o eterno favorito digital, a publicidade. “Basicamente [muitas plataformas de mensagem] vendem anúncios monitorando o que as pessoas fazem, com quem elas falam e, em seguida, direcionando a elas os melhores anúncios”, diz ele. A ideia é que, mesmo que haja criptografia e anonimato, os aplicativos não precisam ver o real conteúdo das mensagens que estão sendo trocadas para entender muito sobre seus usuários, e esses dados podem ser usados para vender anúncios. “É aquela velha história - se você, o usuário, não está pagando, então grandes chances de você ser o produto”, acrescenta Hodgson. Veja Mais

Cartão do Bolsa Família não poderá ser usado para o pagamento de bets, diz ministro

G1 Economia Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou que proposta para "barrar" uso do benefício social em sistemas de apostas online ainda está em fase de elaboração. Bolsa Família; cartão bolsa família Setas/Divulgação O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou nesta quinta-feira (17), que o cartão do Bolsa Família não poderá ser usado como meio de pagamento em sistemas de apostas online — as chamadas bets. "O cartão do Bolsa Família tem liberdade de uso para acessar necessidades da família, alimentação e outras. Certamente, jogos não são uma necessidade. Para não criar inclusive um preconceito contra cartão do Bolsa Família, a medida geral que vale para todos os cartões vale também para o cartão do Bolsa Família", disse. Desde a aprovação da regulamentação das apostas online no Congresso Nacional, a questão do uso do benefício para o pagamento de bets gerou um impasse. Defensores avaliam que o governo não deveria interferir na autonomia dos beneficiários para gerir os recursos, enquanto críticos entendem que o programa deve se ater à finalidade principal, que é a segurança alimentar. A fala do ministro ocorreu após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), na sede da pasta, em Brasília. Dias, no entanto, não esclareceu quando a medida passará a valer. De acordo com o ministro, o bloqueio ainda está em fase de implementação. "Vamos adotar a medida dentro da medida geral para o uso de todos os cartões", disse o ministro. Segundo ele, haverá um bloqueio do uso do cartão do Bolsa Família em sites de bets, da mesma forma que já acontece com os cartões de crédito. "O cartão não tem limite para pagamento, ou seja, zero [limite] para pagamento de apostas. Você tem, na verdade, um bloqueio integrado com o sistema das próprias empresas e é claro aqui com a Secretaria Nacional de Jogos com essa rede de fiscalização. Entra Banco Central, entra todos os controladores", declarou. Operadoras começam a bloquear hoje acesso a sites de bets Um levantamento do Banco Central, divulgado em setembro, aponta que brasileiros gastaram cerca de R$ 20 bilhões por mês em apostas online nos primeiros oito meses de 2024. ????Segundo o estudo, cerca de 24 milhões de pessoas fizeram ao menos um Pix para as bets no mesmo período. E uma parte considerável está entre os beneficiários do programa social. No início deste mês, o ministro adiantou ao colunista Valdo Cruz, do g1, que iria apresentar ao presidente Lula uma proposta para garantir o bloqueio do benefício para essa finalidade. Entre as medidas, estaria uma ferramenta de mudança de titular caso ele passe a se endividar com bets e deixe de garantir a segurança alimentar de seus familiares. Veja Mais

Banqueiros elogiam reunião de Lula com agências de risco e busca do grau de investimento

G1 Economia Durante reunião com o presidente Lula, nesta quarta-feira (16), banqueiros elogiaram o encontro do político com agências de risco. Os representantes dos bancos estimularam que o governo siga buscando o grau de investimento, e afirmaram que é "fundamental" Lula "continuar respaldando" a agenda econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O apoio à agenda de Haddad e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, foi dado pelos banqueiros no momento em que os dois fecham um pacote de corte de gastos estruturais – que ainda depende da aprovação presidencial. Em resposta à fala dos banqueiros, Lula disse que acredita e tem total confiança em Haddad. E acrescentou que "fará o que for necessário" para garantir o equilíbrio das contas públicas e manter a economia crescendo de forma sustentável. Do lado do governo, participaram da reunião Lula e os ministros Fernando Haddad e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Lula se reúne com presidentes de bancos em meio a discussão sobre corte de gastos; Bruno Carazza comenta Do lado dos banqueiros, estavam presentes o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, além dos quatro presidentes dos maiores bancos brasileiros: Milton Maluhy Filho (Itaú), Mario Leão (Santander), Marcelo de Araújo Noronha (Bradesco) e André Esteves (BTG). Na reunião, Lula afirmou não ter nada contra o sistema financeiro, apesar das críticas que vinha fazendo ao mercado, e não reclamou diretamente dos juros altos cobrados pelos bancos. Coube aos banqueiros tocar no assunto. Eles disseram a Lula esperar que os juros caiam o mais rápido possível e que as altas taxas não interessam ao sistema financeiro, porque prejudicam o mercado de crédito. Na reunião, inclusive, ficou decidido que será criado um grupo dentro do Conselhão para discutir formas de baixar os juros no país e aumentar o crédito. Lula ouviu dos banqueiros que ele já "experimentou" o que é o país ganhar o selo de bom pagador das agências de risco, atraindo mais investimentos, e que por isso "vale a pena" perseguir o grau de investimento. Durante esse momento da reunião, Lula fazia gestos de que concordava com a avaliação dos banqueiros que elogiaram sua reunião com as agências de risco em Nova York. Logo após esses encontros, duas delas elevaram a nota de crédito do Brasil. Em seus mandatos anteriores, Lula conseguiu o grau de investimento por causa do equilíbrio fiscal e crecimento da economia. Os banqueiros ressaltaram que o presidente terá ganhos políticos e econômicos com a retomada do grau de investimento, que permitirá atrair mais investimentos, a taxas de juros mais baixas, para o Brasil crescer de forma sustentável. Veja Mais

Lula, sobre bets: 'Vamos ver se a regulação dá conta. Se não der conta, eu acabo'

G1 Economia Governo já bloqueou mais de 2 mil sites que não começaram a aderir à regulamentação. 'Você não tem controle do povo mais humilde, de criança com celular na mão', diz Lula. Lula em entrevista a rádio Metrópole, de Salvador YouTube/Reprodução O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (17) que, se a regulamentação das empresas de apostas esportivas (bets) não der os resultados esperados, o governo pode proibir esses serviços no Brasil. "Nós vamos ver se a regulação dá conta. Se a regulação der conta, está resolvido o problema. Se não der conta, eu acabo. Ficar bem claro. Você não tem controle do povo mais humilde, de criança com celular na mão fazendo aposta. Nós não queremos isso", declarou à rádio Metrópole, de Salvador (BA). Desde o ano passado, o governo trabalha em uma regulamentação para definir os parâmetros de operação desses sites de apostas, um setor em franca expansão no país. Um levantamento do Banco Central aponta que os brasileiros gastaram cerca de R$ 20 bilhões por mês em apostas online nos primeiros oito meses de 2024. O Ministério da Fazenda criou regras para proibir, por exemplo, o uso de cartões de crédito e dos cartões do Bolsa Família nos cadastros. A regulamentação está em andamento, e o governo diz que só vai fiscalizar ponto a ponto dessa "adequação" dos sites a partir de 2025. Mais de 2 mil sites, no entanto, já foram bloqueados porque nem sequer deram início ao processo de cadastro e regularização junto ao Ministério da Fazenda. ???? Levantamento feito pelo g1 encontrou na terça-feira (15) 18 bets irregulares funcionando em sites alternativos – e quase iguais - aos que estavam na lista da Anatel com mais de dois mil endereços irregulares que deveriam ser bloqueados. Anatel divulga lista com mais de 2 mil sites de apostas online irregulares que vão sair do ar Veja Mais

LISTA: veja quais são as 5 motos mais caras do Brasil

G1 Economia Tecnologias como espelhamento de celular, marcha à ré e preço maior que um SUV de luxo são alguns dos detalhes dos modelos com preços mais altos à venda por aqui. Saiba quais são. As motos mais cara do Brasil g1 O mercado de compra e venda de motos é em polvorosa porque elas costumam ser excelentes opções de baixo custo para mobilidade urbana, seja no preço do veículo, na manutenção ou no consumo de combustível. Nesta lista, contudo, tudo o que não há é economia. O valor das motos mais caras do Brasil pode facilmente ultrapassar o preço de um carro esportivo como um Audi A3 Sportback S-Line (R$ 287.990) ou um sedã 100% elétrico como o BYD Seal (R$ 299.880). Quase todas são classificadas como touring. Estes modelos são criados especificamente para longas viagens, priorizando o conforto, com assentos mais amplos, para-brisas grandes para proteção do vento, muito espaço para bagagens e tanque de combustível com maior capacidade. São motos que costumam ter piloto automático, marcha à ré, aquecimento de manoplas e tela para espelhamento do celular, além de GPS próprio. É uma fatia de apenas 0,05% do mercado no Brasil, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Mas é um deleite para os apaixonados por motos de alta performance e design exclusivo. Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV O g1 mostra abaixo os cinco modelos mais caros à venda no país, capazes de deixar qualquer garagem ainda mais especial. É importante ter em mente que estão listadas apenas as motos vendidas oficialmente no Brasil, diretamente por suas próprias marcas, sem contar modelos importados por encomenda. LEIA MAIS Veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Veja as 10 motos novas mais vendidas do Brasil até setembro Honda ADV ou Shineray Urban: veja o comparativo entre duas scooters 5. Harley-Davidson CVO Road Glide ST: R$ 247.450 Harley-Davidson CVO Road Glide ST divulgação/Harley-Davidson A Harley-Davidson abre a lista, com o modelo mais "em conta". A CVO Road Glide ST é a motocicleta mais potente e tecnológica da companhia americana em nosso país, equipada com motorização Milwaukee-Eight 121. O motor tem 1.977 cm³, gerando 126 cv de potência e 19,5 kgfm de torque. Essa Harley tem mais força que uma picape Toro 1.8 na versão Freedom (com 19,3 kgfm de torque). Enquanto a picape da Fiat foi feita para carga e trabalho, com peso de 1,619 kg, a Road Glide ST pesa 23,48% do total, com seus 380 kg. A CVO Road Glide ST é uma versão mais esportiva da moto que vem em seguida. Ambas, inclusive, compartilham muitos dos equipamentos. Há conjunto de som de alta qualidade, painel de instrumentos digital com sistema de mapas exibido entre o velocímetro e o conta-giros, além de fibra de carbono em locais como para-lama dianteiro e console do tanque. 4. Harley-Davidson CVO Road Glide: R$ 276.656 Harley-Davidson CVO Road Glide A segunda moto de nossa lista é a versão sem o apelo esportivo da Road Glide ST. Ela perde o sufixo e adota visual mais conhecido de uma Harley-Davidson tradicional. A lista de mudanças inclui a cor em dois tons, escapamento cromado, rodas com mais raios, guidão elevado e proteção para o motor, também utilizada como apoio para os pés. O motor recebe placa com o nome mais centralizada neste modelo e outra grande mudança está na possibilidade de carregar garupa. 3. Honda Gold Wing: R$ 304.450 Honda Gold Wing A GL 1800 Gold Wing Tour é a única custom da Honda disponível no Brasil. São 126 cv de potência e 17,3 kgfm de torque. O tanque é de 21 litros. O conjunto motriz conta com auxílio de câmbio automático de dupla embreagem. Com 369 kg, ela é equipada com marcha à ré para facilitar as manobras. Além disso, há piloto automático, e painel digital TFT de 7 polegadas que pode ser conectado com Android Auto e Apple CarPlay com fio. Os bancos do passageiro e do piloto possuem aquecimento. Inclusive, o assento do garupa é igual a uma poltrona, proporcionando conforto e segurança em viagens de longa distância. Para carregar tudo que é necessário para uma "roadtrip", o top box e os alforjes laterais suportam até 121 litros de bagagem. 2. BMW K 1600 B: R$ 309.900 BMW K 1600 B Na lista das motos mais caras do Brasil, as líderes são duas BMW. Com motor equivalente a um carro 1.6, a K 1600 B tem seis cilindros em linha que disponibilizam potência máxima de 160 cv e 18,3 kgfm de torque. O câmbio é manual de seis marchas. E tudo isso permite empurrar uma moto que tem 356 kg. Só o tanque consegue carregar 26,5 litros de gasolina. Um Renault Kwid, por exemplo, tem capacidade para 38 litros. A tecnologia dela não é tão desenvolvida quanto às demais. Basta ver que o farol não é de LED, mas de xenon, tecnologia que já foi aposentada em modelos mais modernos. 1. BMW K 1600 GTL: R$ 319.900 BMW K 1600 GTL tem bagageiros com 126 litros Divulgação | BMW A campeã na lista das motos mais caras do Brasil é a BMW K 1600 GLT. Ela é quase R$ 1 mil mais cara que o luxuoso SUV BMW X1, que sai por R$ 318.950 no Brasil. Ela tem o mesmo motor de seis cilindros, gerando 160 cv e 18,3 kgfm de torque, mas as diferenças principais estão no visual da moto. A versão GTL tem um espaço individual extra para malas, que somado com os outros entrega 117 litros de capacidade. Não muito atrás do que um Fiat Mobi e seus 200 litros. O espaço extra para malas aumenta o conforto para o garupa, ao servir de encosto estofado para as costas do passageiro. Outro ponto de destaque fica para o visual mais alto, até por conta do porte de moto touring na versão GTL. Em outras palavras, a BMW K 1600 GTL é focada no público de longas viagens e que faz o passeio com companhia de um passageiro. Já a versão mais em conta tem inspiração em concorrentes como a Harley-Davidson. Veja Mais

Senado começa a debater regras da reforma tributária; relator fala em manter trava contra aumento de impostos

G1 Economia Primeiro texto de regulamentação chegou ao Senado há quase dois meses; cronograma prevê série de audiências públicas. Se houver mudanças significativas, texto terá de voltar à Câmara. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deu o pontapé inicial nesta quarta-feira (23) à discussão do principal projeto de regulamentação da reforma tributária – após mais de dois meses da chegada do texto à Casa. Relator da proposta no colegiado, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) apresentou nesta quarta um cronograma de audiências para substanciar o seu parecer do texto aprovado pela Câmara dos Deputados em julho deste ano. Braga e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), trabalham para aprovar o projeto ainda este ano. Como a expectativa é de que haja alterações dos senadores no conteúdo, a proposta deverá retornar para nova votação na Câmara, que terá a palavra final sobre o texto, antes de encaminhá-lo à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), espera concluir a análise do texto ainda durante a sua gestão, que se encerra em fevereiro de 2025. Lira declarou, na última segunda (22), que há um compromisso de Pacheco em entregar o "projeto votado" ainda em novembro. O plano apresentado por Eduardo Braga prevê a realização de 11 audiências públicas, no âmbito da CCJ, com especialistas e representantes de setores da economia para discutir pontos da reformulação do sistema tributário brasileiro. O cronograma de debates, que terá início no dia 29 de outubro e será encerrado em 14 de novembro, foi discutido junto a Rodrigo Pacheco na tarde desta terça (22). O calendário prevê ainda a realização de duas sessões de debates, no plenário principal do Senado, com governadores e prefeitos. O projeto, que começará a ser discutido pela Casa, é considerado o principal da regulamentação da reforma tributária. O Planalto trata como prioridade a conclusão dessa etapa ainda neste ano. A proposta estabelece regras e guias para as cobranças dos três impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo) criados pela reformulação do sistema tributário, aprovada e promulgada pelo Congresso em 2023. Também define, por exemplo, as isenções de tributos, como a alíquota zero para carnes. No Senado, o texto será analisado primeiro pela CCJ. Depois do colegiado, o texto seguirá para o plenário, onde precisará de, no mínimo, 41 votos para ser aprovado. Se sofrer mudanças, retornará à Câmara. Mais de 1,4 mil sugestões de mudança (emendas) ao texto que saiu da Câmara já foram apresentadas pelos senadores. "A expectativa é de que possamos viabilizar a votação da matéria da forma mais breve possível, sem açodamentos ou atropelos, com a ampla participação de todos que se dispuserem a participar da construção de um consenso em torno do projeto", afirmou Eduardo Braga. Mudanças Eduardo Braga e o presidente do Senado têm defendido que eventuais mudanças na proposta sejam discutidas junto à Câmara, a quem caberá fazer a última análise do texto. "Nós temos a responsabilidade de aprovar um texto, no Senado, que aprimore a regulamentação. E mais do que isso: esse texto terá que ser negociado com a Câmara dos Deputados, porque, no caso de projeto de lei, a Câmara tem a palavra final", disse Braga. "E mais ainda: vai à sanção do presidente da República, com direito a vetos. Portanto, será necessária uma negociação ampla com o Executivo. E, ao mesmo tempo, estamos com a ambiciosa meta de tentarmos executar tudo isso ainda no ano de 2024", prosseguiu o relator. O senador, que também relatou a reforma tributária em 2023, disse esperar entregar uma lei que "concretize os anseios do povo brasileiro". Ele afirmou que não admitirá "retrocessos" em políticas de desenvolvimento no Norte e Nordeste, no Simples Nacional e na Zona Franca de Manaus. Na leitura do seu plano de trabalho, Eduardo Braga também declarou que fará "valer" uma trava para impedir o aumento de impostos e "assegurar a neutralidade da futura carga tributária do consumo". O mecanismo mencionado por ele está previsto na emenda constitucional da reforma tributária. O dispositivo impede a perda de arrecadação nos primeiros anos da reforma e funcionará como uma "trava" para a elevação de cobranças. A regra levará em conta a média de arrecadação dos impostos extintos e o Produto Interno Bruto (PIB). O objetivo é que seja mantido o montante atual de cobranças, sem aumento para o consumidor ou perda de recolhimento de tributos pelos governos. Por esse mecanismo, caso o valor arrecadado supere a média dos tributos extintos pela reforma, um "gatilho" será acionado, obrigando a redução das cobranças. Segundo estimativa do Ministério da Fazenda, a alíquota padrão dos novos impostos sobre consumo — que vão substituir PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS — deverá ficar em 27,97%, caso as alterações feitas na Câmara dos Deputados se mantenham. A alíquota padrão valerá para todos os itens que não estiverem nas "regras especiais" da reforma. Veja Mais

Dólar opera em alta e vai a R$ 5,72, de olho em falas de Lula e com dados e juros no radar; Ibovespa cai

G1 Economia Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,11%, cotada a R$ 5,6968. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 0,31%, aos 129.951 pontos. Cédulas de dólar John Guccione/Pexels O dólar abriu a sessão desta quarta-feira (23) em alta, conforme investidores monitoravam falas recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião presidencial da Cúpula do Brics em Kazan, na Rússia. Ainda por aqui, o mercado continuava a repercutir os novos dados de arrecadação de impostos federais e as novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil. Novas falas do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, também devem ficar no radar. Já no exterior, além do foco na corrida presidencial dos Estados Unidos, as atenções também devem se voltar para os novos dados econômicos do país. O destaque fica com o Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) — relatório que reúne informações sobre o estado da economia nos distritos onde o BC dos EUA atua. A expectativa é que o documento dê novas sinalizações sobre a economia e sobre os próximos passos da instituição na condução da política monetária da maior economia do mundo. Nesse sentido, falas de dirigentes do Fed também devem ficar sob os holofotes. Balanços corporativos e eventuais sinais sobre a economia chinesa e a condução dos juros por parte do Banco Central Europeu (BCE) também podem ter destaque ao longo da sessão. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, operava em queda. Veja abaixo o resumo dos mercados. MOTIVOS: Ibovespa tem melhor mês desde novembro, mas dólar não segue o entusiasmo DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? Dólar Às 10h07, o dólar operava em alta de 0,24%, cotado em R$ 5,7107. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,7296. Veja mais cotações. Na véspera, a moeda norte-americana teve um avanço de 0,11%, a R$ 5,6968. Com o resultado, acumulou: recuo de 0,03% na semana; avanço de 4,59% no mês; ganho de 17,40% no ano. O Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,51%, aos 129.288 pontos. No dia anterior, o índice teve uma queda de 0,31%, aos 129.951 pontos. Com o resultado, acumulou: queda de 0,42% na semana; perdas de 1,41% no mês; recuo de 3,16% no ano. O que está mexendo com os mercados? Com uma agenda de indicadores esvaziada no ambiente doméstico, investidores começam a sessão desta quarta-feira (23) de olho em falas do presidente Lula da Cúpula do Brics — grupo de países que visa promover o crescimento e o desenvolvimento sustentável entre seus membros. Em participação por videoconferência na reunião presidencial da Cúpula do Brics, Lula fez um discurso curto, no qual abordou temas frequentes nas suas últimas participações em fóruns internacionais, como: apelos contra a mudança climática; defesa da taxação dos "super-ricos" e do combate à fome; crítica às guerras no Oriente Médio e no Leste da Europa; pedidos por democratização do acesso às vacinas e à inteligência artificial; defesa da criação de uma "moeda comum" para transações entre países do Brics – que, assim, não precisariam usar o dólar para fazer comércio uns com os outros. Além disso, o mercado continua a repercutir os novos dados fiscais, divulgados na véspera. Segundo dados divulgados pela Receita Federal, o governo arrecadou R$ 203 bilhões em setembro, no maior valor para o mês desde o início da série histórica, em 1995. A arrecadação de setembro de 2024 foi 11,6% maior que a do mesmo período de 2023, em valores atualizados pela inflação. Além do recorde para o mês, o total arrecadado em nove meses também é o maio da série histórica. De janeiro a setembro, o governo arrecadou aproximadamente R$ 1,96 trilhão. "Em nossa avaliação, além dos efeitos das medidas de aumento de receitas, o resultado reflete a atividade econômica mais forte e o mercado de trabalho aquecido", avaliaram os analistas da XP em relatório divulgado nesta manhã. Na esteira dos resultados, investidores também avaliam a melhora da projeção para a economia brasileira anunciada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na terça-feira. Segundo relatório, a instituição aumentou suas previsões de alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2,1% para 3% neste ano. A melhora da perspectiva foi atribuída ao fortalecimento do consumo privado e do investimento na primeira metade do ano, impulsionados por um mercado de trabalho aquecido, transferências do governo e um impacto menor do que o esperado das enchentes do Rio Grande do Sul (RS), em maio. A agenda desta quarta-feira ainda conta com discursos do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e do diretor de assuntos internacionais e de gestão de riscos corporativos da instituição, Paulo Picchetti. Na terça-feira, Campos Neto afirmou que é apropriado tratar da desancoragem das expectativas de inflação (quando as projeções do mercado estão longe das metas do BC) e disse ser importante comunicar a seriedade da autoridade monetária em relação à meta. O banqueiro central também reiterou que será difícil que o país conviva com juros muitos mais baixos do que o patamar atual sem um choque fiscal positivo. O centro da meta de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual tanto para cima quanto para baixo. Hoje, os juros estão em 10,75%, depois do BC iniciar um novo ciclo de altas em sua última reunião, em setembro. O mercado espera novas altas, à medida que a economia brasileira mostra um crescimento acima do esperado, o que pode pressionar a inflação pelo lado da demanda. Cenário internacional No exterior, as atenções ficam com os novos indicadores econômicos dos Estados Unidos, com destaque para o Livro Bege do Fed. A corrida eleitoral norte-americana e novas falas de dirigentes do Fed também devem ficar no radar dos investidores, bem como os balanços corporativos previstos para o dia e eventuais sinais sobre a economia da China e o conflito no Oriente Médio. Na Europa, as atenções se voltam para o Banco Central Europeu (BCE) e para o debate sobre se a instituição precisa reduzir os juros o suficiente para estimular a economia da zona do euro, pondo fim a anos de restrição econômica. Na véspera, a presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que a inflação da região está desacelerando e pode atingir a meta de 2% mais rapidamente do que o projetado. "Estou absolutamente confiante de que atingiremos essa meta de forma sustentável no decorrer de 2025", disse. Veja Mais

Cheque especial: quando usar e quando evitar a modalidade de crédito?

G1 Economia Especialistas ouvidas pelo g1 afirmam que esse tipo de empréstimo pode ser aliado em caso de emergência, mas uso precisa ser racional e contar com plano para quitação rápida. O cheque especial está entre as modalidades de crédito mais caras do mercado. Freepik 1.895,00 O cheque especial está entre as modalidades de crédito mais caras do mercado — ou seja, com juros mais elevados. Trata-se de uma linha pré-aprovada pelos bancos e que funciona como uma reserva para uso emergencial dos clientes. Dados publicados pelo Banco Central do Brasil (BC) no início de setembro mostram que as taxas de juros para pessoa física no cheque especial podem chegar a quase 170% ao ano (ou a 9% ao mês), a depender da instituição financeira. Esse tipo de crédito está vinculado à conta corrente e fica à disposição do correntista, que pode movimentar os recursos diretamente pelo aplicativo do banco, por exemplo, sem precisar recorrer à instituição. O cheque especial é acionado automaticamente quando o cliente realiza uma transação com valor superior ao que ele tem em conta. Nesse caso, a parcela que vai entrar na linha de crédito é a diferença entre o saldo e o valor movimentado. A praticidade, a rapidez no uso e o fato de ser um crédito pré-aprovado e sem garantia para o banco são algumas das características que explicam por que os juros dessa modalidade são tão elevados quando comparados com linhas de mais longo prazo. "É, junto com o empréstimo rotativo do cartão, uma das linhas de crédito mais caras disponibilizadas pelas instituições financeiras a pessoas físicas", diz a professora de economia e finanças pessoais da ESPM Paula Sauer. Mas especialistas ouvidas pelo g1 afirmam que a modalidade pode ser considerada uma aliada em casos de emergência. Por outro lado, os altos juros podem ser uma armadilha — especialmente para quem utiliza os recursos sem um plano para quitação imediata do empréstimo. Veja abaixo. LEIA MAIS Golpe do 'PIX errado': bancos alertam para aumento de ocorrências; saiba como se proteger Cadastro Único: veja como se inscrever para ter acesso a benefícios sociais Seu CPF tem pendências? Veja como fazer consulta e deixá-lo em situação regular Começa a valer a portabilidade de dívidas do cartão de crédito Quando usar? Thaísa Durso, educadora financeira da Rico, classifica o cheque especial como "uma mão na roda" para emergências como despesas médicas inesperadas ou um conserto que precisa ser feito imediatamente. "Ele também pode ajudar a cobrir um gasto temporário, especialmente se o banco oferecer algum tipo de isenção de juros ou condições favoráveis, como parcelamento com taxas mais baixas", diz. Segundo a especialista, o uso da linha de crédito é justificado apenas quando não há outra fonte imediata de dinheiro. A professora da ESPM Paula Sauer segue a mesma linha. Ela explica que, apesar de ser uma modalidade com uma fama ruim, o cheque especial pode exercer um papel importante se usado de forma adequada. "Não deve ser utilizado por longos períodos, muito menos como complemento de renda", alerta. Quando evitar — e por quê? De acordo com as especialistas, o principal problema desse tipo de empréstimo são justamente os altos juros. "Isso significa que, se você não pagar rapidamente, a dívida pode crescer de forma exponencial", diz Thaísa, da Rico. Veja abaixo uma simulação da evolução da dívida ao longo do tempo, no cheque especial e em outras modalidades. A tabela foi feita pela economista da Rico com base nas taxas de juros médias de julho de 2024. Evolução de uma dívida de R$ 1.000 (juro médio - % ao ano) Além dos juros, Thaísa também alerta que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é cobrado desde o primeiro dia em que o cliente usa o cheque especial, o que pode aumentar ainda mais o custo. "Portanto, evite usar o cheque especial para despesas que não são essenciais, como compras por impulso ou lazer", orienta. A especialista ainda reforça que, caso seja preciso usar a linha de crédito, é essencial ter um plano bem definido para pagá-lo dentro do prazo previsto. "Isso ajuda a evitar acumulação de juros, que podem sair do controle." Paula Sauer, da ESPM, lembra que o cheque especial costuma ser utilizado de forma displicente, como se fizesse parte do saldo em conta. "Esse, provavelmente, é o maior descuido. O cheque especial é um empréstimo e deve ser considerado como tal", diz. Ela orienta que, antes de utilizar, o cliente também verifique as taxas e o prazo para as cobranças, já que há bancos que oferecem alguns dias sem juros. "De toda forma, é importante verificar o custo efetivo total do produto [todos os encargos, tributos, taxas e despesas] para minimizar surpresas desagradáveis. Caso perceba que o prazo de empréstimo exceda o planejado, vale a pena buscar outras linhas de crédito mais baratas", conclui. Veja Mais

+Milionária pode pagar R$ 18 milhões nesta quarta-feira

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco. Volantes da +Milionária Rafael Leal /g1 O concurso 192 da +Milionária pode pagar um prêmio de R$ 18 milhões para quem acertar seis dezenas e dois trevos. O sorteio ocorre às 20h desta quarta-feira (23), em São Paulo. No concurso do último sábado (19), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a +Milionária custa R$ 6 e pode ser realizada até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco. A +Milionária soma dois sorteios semanais: às quartas e sábados. +Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa Sobre a +Milionária As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo acima) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83,1 mil. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e por possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. Veja Mais

Possível venda de fazenda histórica de café mobiliza entidades, mas Governo de SP garante preservação de áreas de pesquisa

G1 Economia Local, que abriga Instituto Agronômico de Campinas (IAC), concentra campos experimentais considerados referências internacionais na pesquisa do café. Área cogitada para venda corresponde a 1% do total. Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Carlos Bassan O A possibilidade de venda de parte da Fazenda Santa Elisa, que abriga o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), acendeu um alerta para entidades ligadas à ciência. Isso porque o local concentra campos experimentais considerados referências internacionais na pesquisa do café. ???? Receba as notícias do g1 Campinas no WhatsApp Segundo a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), o governo estadual considera vender uma gleba de 70 mil metros quadrados, denominada de São José, onde há a população mais antiga do mundo de plantas de cafeeiro arábica clonadas por cultura de tecidos. Considerando que o instituto possui cerca de 700 hectares, a área cogitada para venda corresponde a 1% do total. A venda do terreno é permitida sem a necessidade de autorização da Assembleia Legislativa pela lei nº 16.388, de 2016. Em nota enviada ao g1, a secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento confirmou que realiza estudos para avaliar a viabilidade de venda de áreas pertencentes à pasta, mas garantiu que as áreas com pesquisas em andamento não serão alteradas (leia mais abaixo). Em consonância, a diretoria-geral do IAC destacou que a mensuração, regularização e organização dos bens imóveis feita pela Agricultura não significa prejuízos à pesquisa e transferência de tecnologias, já que a pasta “estabeleceu o compromisso com esta Diretoria de que áreas que contenham atividades de pesquisa não sofrerão solução de continuidade”. IAC reúne campos experimentais considerados referências internacionais na pesquisa do café Fernando Evans/g1 'Patrimônio incomensurável', diz associação A APqC ressaltou que a fazenda concentra o “maior banco de germoplasma de café do Brasil, um dos principais do mundo. A área experimental reúne cerca de cinco mil 'acessos', que são plantas de diferentes tipos de café, muitos considerados raros e em extinção”. ???? Germoplasma é um conjunto de amostras cujo objetivo é conservar material genético, tanto de plantas quanto de animais. Essas coleções podem incluir parte de um tecido vegetal, plantas inteiras ou o DNA de animais, por exemplo. "Dentre as variedades obtidas a partir desse germoplasma, destacam-se todas as cultivares resistentes à ferrugem e, mais recentemente, ao bicho mineiro. Outros estudos apontam que há também variabilidade genética para tolerância à seca e ao calor, características fundamentais para enfrentamento dos efeitos causados pela emergência climática, que já estão acontecendo no Brasil". Ainda de acordo com a associação, 90% do café produzido no Brasil utiliza variedades desenvolvidas a partir desse banco de germoplasma. Além disso, o IAC está a caminho de se tornar a única instituição no mundo a desenvolver cultivar de café arábica sem cafeína nos grãos. “Esta fazenda experimental é um patrimônio incomensurável do Estado de São Paulo, que precisa ser defendida não apenas por cafeicultores, que dependem destas pesquisas para seguir produzindo cada vez melhor, mas por todos os cidadãos brasileiros que zelam pela ciência e, principalmente, pela sociedade paulista que evoluiu e se fortaleceu no país a partir da cultura do café”, defendeu, em nota, Helena Dutra Lutgens, presidente da APqC. Helena Dutra Lutens, ecóloga, pesquisadora e presidente da Associação de Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) Coletivo Educação em Primeiro Lugar Professores manifestaram repúdio Além da APqC, a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Campinas (ADunicamp) também divulgou uma nota manifestando “indignação e repúdio diante da decisão do governo Tarcísio de vender a Fazenda Santa Elisa”. “Com a venda do IAC, Tarcísio nega a ciência, nega a economia, e – pasmem! – nega a relação entre ambas; nega também a histórica de um Estado e de um País cuja identidade se constitui em grande parte a partir da cultura do café”, disse. A associação classificou a possível venda como um “prejuízo incalculável, ao impossibilitar a continuidade de trabalhos científicos que vêm sendo desenvolvidos há décadas. Porque sim, a manutenção e a ampliação desse enorme germoplasma requer pesquisas de médio e longo prazo”. Fazenda Santa Elisa foi incorporada ao IAC em 23 de fevereiro de 1898 Fernando Evans/g1 'Memória viva da agricultura' A Fazenda Santa Elisa foi incorporada ao IAC em 23 de fevereiro de 1898 para a instalação de campos experimentais, que funcionavam originalmente como um laboratório prático da inovação do café e posteriormente outras culturas. Segundo o arquiteto e urbanista Marcos Tognon, professor livre docente da Unicamp, a área permitiu ao IAC tornar o estado de São Paulo no maior exportador de café nas primeiras décadas do século 20 e serviu como modelo para a criação da Embrapa em 1973. “A fazenda é uma memória – e aí eu acho que a palavra viva é fundamental. A memória viva da agricultura, da revolução agrícola do estado de São Paulo”, destacou Tognon. “E hoje, com o problema ambiental, a Santa Elisa é fundamental para um equilíbrio hidrológico da cidade. Afinal, Campinas depende muito da água de subsolo, então imagina urbanizar aquela área. É totalmente na contramão de tudo. É contramão aos negócios do agro, à pesquisa, ambiental”, diz. Terra pode já ter ultrapassado 7 dos seus 9 limites planetários; entenda o que são O que diz o Governo de São Paulo? “A Secretaria de Agricultura e Abastecimento realiza estudos para avaliar a viabilidade de venda de áreas pertencentes à pasta. Somente após a conclusão deste levantamento é que será definida qual ação será tomada. Toda e qualquer decisão tem como premissa garantir que as áreas de pesquisa em andamento sejam preservadas, modernizadas e valorizadas e serão tomadas em conjunto com a diretoria dos institutos estaduais. A Secretaria reforça que áreas que contém pesquisa em andamento e bancos de germoplasma de culturas perenes, como o café, não serão alteradas. Atualmente, o Instituto realiza a duplicação do material genético das espécies vegetais de seus bancos de germoplasma, inclusive o café, em sua Estação Experimental de Mococa, como uma estratégia de segurança para a preservação de material genético”. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas Veja Mais

Lucas Lucco, Brad Pitt, Rosalia e mais: quem são os famosos apaixonados por motos e quais modelos eles pilotam

G1 Economia Na lista dos adoradores de motocicleta, estão Brad Pitt, Rosalía, Pink, Alanis Morrissette, Keanu Reeves e Lewis Hamilton. Alta velocidade com estilo e muito luxo. As celebridades apaixonadas por motos fazem investimentos altos e, muitas vezes, procuram modelos exclusivos e únicos quando o assunto é moto. Abaixo, o g1 listou alguns desses famosos que adoram andar sobre duas rodas — e as supermotos pilotadas por eles. LEIA MAIS Veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Veja quais são as 5 motos mais caras do Brasil Honda CG 160: veja as novidades da moto mais vendida do Brasil Brad Pitt Brad Pitt Reprodução/ redes sociais ????? Modelo: BMW R80 Airhead A lista de fãs de moto começa com o astro hollywoodiano Brad Pitt, que posou com um modelo customizado da marca BMW. Pelo fato de a motocicleta não ser mais fabricada e ser um protótipo exclusivo, não é possível afirmar o valor. Chay Suede Chay Suede Reprodução/ redes sociais ????? Modelo: BMW R80 Airhead Assim como Brad Pitt, o artista brasileiro Chay Suede também já pilotou o mesmo modelo BMW, com detalhes e capacetes em tom azul. Keanu Reeves Keanu Reeves Reprodução/ redes sociais ????? Modelo: Jawa 250 Chopper A imagem mostra o ator canadense Keanu Reeves admirando uma Jawa 250. A motocicleta foi produzida pela Jawa Moto na Tchecoslováquia de 1934 a 1972 e na República Tcheca de 1994 a 2013. O modelo já não é mais fabricado. Pink Pink Reprodução/ redes sociais ????? Modelo: Yamaha TT-R 230 Ao lado do filho, a cantora americana Pink mostra um dia de passeio com uma moto para quem curte praticar motocross. No Brasil, o modelo de 2025 custa, em média, R$20.602,00, de acordo com a tabela Fipe. Rosalía Rosalía Reprodução/ redes sociais Não é à toa que a cantora espanhola Rosalía se autodenomina "Motomami". Apaixonada por motos, ela exibe em suas redes sociais uma moto elétrica exclusiva chamada Concept-E RS Burberry Edition — um modelo de collab da marca britânica Burburry com a DAB Motors. Lewis Hamilton Lewis Hamilton Reprodução/ redes sociais ????? Modelo: Yamaha YZR-M1 O automobilista britânico Lewis Hamilton, além de dominar carros de alta velocidade, pilota a unidade superesportiva da Yamaha, que participa do campeonato mundial de motovelocidade, o MotoGP. Nos Estados Unidos, a moto pode custar um pouco mais de R$150 mil. Na Europa, o valor varia em torno de R$160 mil, segundo a Webmotors. Alanis Morissette Alanis Morissette Reprodução/ redes sociais ????? Modelo: Ducati Monster S4 RS Testastretta A cantora canadense Alanis Morissette está na lista dos artistas que apreciam o motociclismo. Na imagem, ela aparece com uma moto que, no Brasil, o modelo 2007 pode custar a partir de R$ 43.986, de acordo com a tabela Fipe. Lucas Lucco Lucas Lucco Reprodução/ redes sociais ????? Modelo: Ducati Street Fighter O cantor Lucas Lucco exibe nas redes sociais uma moto Ducati que está à venda no Brasil a partir de R$ 157.990,00, de acordo com o site da concessionária. Honda NXR 160 Bros: conheça a nova trail e veja o teste do g1 Veja Mais

Governo arrecada R$ 203 bilhões em setembro, maior valor para o mês desde 1995

G1 Economia Número é o maior da série histórica para o mês e 11,6% maior que setembro de 2023. Alta nos salários, nas importações e no preço dos combustíveis são alguns fatores, diz Receita. O governo arrecadou R$ 203 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (25). É o maior valor para o mês desde o início da série histórica, em 1995. A arrecadação de setembro de 2024 foi 11,6% maior que a do mesmo período de 2023, em valores atualizados pela inflação. Além do recorde para o mês, o total arrecadado em nove meses também é o maio da série histórica. De janeiro a setembro, o governo arrecadou aproximadamente R$ 1,96 trilhão. Segundo a Receita Federal, em setembro, houve maior arrecadação de: PIS/Pasep e Cofins, com o aumento no volume de vendas e serviços, alta no setor de combustíveis, exclusão do ICMS (imposto estadual) da base de cálculo das contribuições e prorrogação do prazo de recolhimento de tributos no Rio Grande do Sul; receita previdenciária, com o aumento da massa salarial; imposto sobre importação e imposto sobre produtos industrializados vinculado à importação, cuja arrecadação aumentou 44,3%. Recordes consecutivos O governo tem batido recordes consecutivos na série histórica da arrecadação. Até o momento, os meses de janeiro a setembro de 2024 registraram os maiores valores para os seus respectivos meses na série histórica que começa em 1995. Veja no vídeo abaixo os dados de agosto, por exemplo: Arrecadação atinge R$ 201,6 bilhões, melhor resultado para agosto desde 1995 A arrecadação recorde acontece depois de o governo aprovar uma série de projetos no Congresso em 2023, como: a tributação de fundos exclusivos, os "offshores"; mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados; limitação no pagamento de precatórios (decisões judiciais), entre outros. A alta nas receitas vem em um momento em que o governo tenta cumprir a meta de zerar o déficit fiscal em 2024 --ou seja, equilibrar receitas e despesas. Por enquanto, as medidas do governo têm focado em ajustar as contas pelo lado das receitas, ou seja, aumentando a arrecadação. Contudo, a equipe econômica prepara medidas para reduzir as despesas. Na última semana, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que "chegou a hora" de levar a sério a revisão de gastos públicos no país. "Eu e Haddad autorizamos a equipe a colocar propostas no papel. Segundo momento é fazer essas medidas chegarem na mesa do presidente Lula. Estamos otimistas de que esse pacote terá condições de avançar na mesa do presidente. Ideia é logo após o segundo turno conversar com o presidente Lula", disse na ocasião. Veja Mais

Dólar abre em alta nesta terça-feira e bate os R$ 5,71

G1 Economia Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,14%, cotada a R$ 5,6903. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou com um recuo de 0,115, aos 130.362 pontos. Pixabay O dólar opera em alta nesta terça-feira (22), dia de monitoramento das autoridades da economia brasileira em evento nos Estados Unidos, discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e de divulgação de dados econômicos. Investidores estão de olho na agenda do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que estará em Washington (EUA). Ontem, o economista reafirmou compromissos da instituição com a meta de inflação e disse que a condição para juros mais baixos seria um "choque fiscal" na economia do país. (veja abaixo) O ministro Fernando Haddad também tem compromissos na capital americana. O mercado acompanha também as reações às apostas na vitória de Donald Trump nas Eleições Americanas, que causaram piora dos preços de títulos públicos do país. A agenda do republicano prevê tarifaço e potenciais guerras comerciais, que trariam problemas para a economia americana. No Brasil, as contas públicas seguem em foco, com a divulgação dos resultados da arrecadação de setembro pela Receita Federal. Veja abaixo o resumo dos mercados. MOTIVOS: Ibovespa tem melhor mês desde novembro, mas dólar não segue o entusiasmo DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? Dólar Às 9h45, o dólar operava em alta de 0,32%, aos R$ 5,7086. Na máxima do dia, foi a R$ 5,7126. Veja mais cotações. Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,14%, cotada a R$ 5,6903. Com o resultado, acumulou: recuo de 0,14% na semana; avanço de 4,47% no mês; ganho de 17,27% no ano. O Ibovespa O Ibovespa só negocia a partir das 10h. Na véspera, o índice encerrou com um recuo de 0,11%, aos 130.362 pontos. Com o resultado, acumulou: queda de 0,11% na semana; perdas de 1,10% no mês; recuo de 2,85% no ano. O que está mexendo com os mercados? Ontem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou de evento da Investment Association, em São Paulo. Ele voltou a reforçar que a adoção de metas fiscais pelo governo é importante para que a instituição consiga baixar os juros. Campos Neto destacou que o mercado espera transparência das contas públicas, e que uma percepção de choque fiscal pode gerar impacto positivo sobre as avaliações do mercado. "Estavam falando sobre reforma administrativa, havia uma expectativa de que depois das eleições nós veríamos algumas medidas. Isso é muito importante para nós no BC podermos baixar as taxas de forma sustentável", disse Campos Neto. "Nossa missão é atingir a meta de inflação, e é muito difícil fazer isso quando há uma percepção de que o fiscal não está ancorado", completou. As falas do presidente do BC vêm apenas duas semanas antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e aumentam a pressão sobre o governo em relação às contas públicas. Hoje, os juros estão em 10,75%, depois do BC iniciar um novo ciclo de altas em sua última reunião, em setembro. O mercado espera novas altas, à medida que a economia brasileira mostra um crescimento acima do esperado, o que pode pressionar a inflação pelo lado da demanda. Ainda no cenário internacional, o mercado também segue de olho na corrida presidencial norte-americana e no desenrolar do conflito no Oriente Médio. Na semana, a expectativa é pela divulgação de novos dados de atividade econômica nos EUA e balanços corporativos de gigantes de tecnologia. O evento semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que reúnem autoridades políticas e econômicas do mundo inteiro para discutir questões atuais, também deve ser monitorado pelos investidores. Veja Mais

Concurso dos Correios: além de entregas, o que faz um carteiro?

G1 Economia Cargo tem mais de 3 mil vagas e salário inicial de R$ 2,4 mil. Profissionais recebem capacitação para atingir metas e atuam desde a distribuição até a participação em campanhas promocionais. Carteiro; Correios, concurso Mauricio Prestes da Motta/Divulgação Quando se pensa em um carteiro, provavelmente a imagem que vem à mente é do profissional vestido de amarelo e azul, percorrendo a cidade para fazer entregas. Mas as responsabilidades da profissão vão muito além disso. O novo concurso dos Correios está com 3.099 vagas para agentes dos Correios, o nome formal dos carteiros. O salário inicial é de R$ 2.429,26 e qualquer pessoa que tenha o ensino médio completo pode concorrer às vagas. ? Siga o canal do g1 Concursos no WhatsApp Além da remuneração, os aprovados receberão benefícios como vale-alimentação, vale-transporte, auxílio-creche, plano de previdência complementar e plano de saúde. Conforme a descrição do edital, as responsabilidades dos carteiros incluem coletar, receber, triar, conferir, recondicionar, distribuir, anotar, dar baixa e devolver objetos postais, mensagens telegráficas, contratos especiais e outros produtos e serviços da empresa. ???? As atribuições específicas envolvem ainda: pesquisar, rastrear, identificar e prestar contas dos objetos e documentos sob sua responsabilidade, utilizando equipamentos apropriados e cumprindo normas de segurança. Também é necessário operacionalizar o processo produtivo telemático relativo à distribuição, seguindo padrões e normas estabelecidos. De forma eventual e opcional, os agentes dos Correios podem participar de campanhas promocionais e sociais da empresa, divulgando produtos e serviços, sugerindo oportunidades de negócios e prestando informações sobre programas governamentais e o plano estratégico da empresa. Por fim, os carteiros executam atribuições relativas ao atendimento e vendas em unidades de pequeno porte, sempre seguindo os padrões e normas estabelecidos. LEIA MAIS Concurso dos Correios: veja o passo a passo de como se inscrever Saiba como enviar os documentos para negros, indígenas e PCDs Veja mapa e entenda como funciona a distribuição das 3,5 mil vagas Veja tudo o que se sabe sobre o Concurso dos Correios Correios lançam edital pra mais de 3 mil vagas com salários de até R$ 6 mil Metas e treinamento Assim como os demais funcionários dos Correios, os carteiros têm metas a cumprir. No caso deles, a meta é entregar todas as cartas e encomendas de seu setor no prazo, com os padrões de qualidade sendo estabelecidas e acompanhadas pelo Ministério das Comunicações. Como não é uma tarefa simples, os candidatos aprovados passarão por um treinamento antes de iniciarem as atividades, segundo os Correios. Esse treinamento visa fornecer práticas e métodos padronizados de trabalho, além de informações sobre o funcionamento institucional e o fluxo de trabalho das áreas de negócios e administrativas. A capacitação é coordenada pela Universidade Corporativa Correios. Saiba mais sobre o concurso O novo concurso dos Correios também está ofertando outras 412 para nível superior (cargo analista de Correios), cujo salário inicial é de R$ 6.872,48. As inscrições devem ser feitas até as 23h do dia 28 de outubro. As provas estão previstas para o dia 15 de dezembro e serão aplicadas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, abrangendo até 306 localidades. O prazo de validade do concurso será de um ano, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Cronograma do concurso ???? Inscrições: 10/10 até 28/10/2024 Solicitação de inscrição com isenção da taxa: 10/10 até 11/10/2024 Data limite de pagamento das inscrições: 29/10/2024 Convocação para provas: 06/12/2024 Divulgação dos locais de provas: 09/12/2024 Aplicação das provas: 15/12/2024 Veja dicas para estudar para concursos Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso Veja Mais

Geração, transmissão, distribuição: veja papel de empresas e do governo na cadeia da energia elétrica

G1 Economia Com os temporais desta época do ano e as quedas de energia elétrica nas cidades, o consumidor se pergunta de quem deve cobrar quando fica sem luz. Com os temporais desta época do ano e as quedas de energia elétrica nas cidades, o consumidor se pergunta de quem deve cobrar quando fica sem luz. Outra questão que surge é qual é o papel de empresas e do governo na cadeia de energia: desde a geração até ela chegar ao interruptor dos estabelecimentos comerciais ou das casas das pessoas. ????Basicamente, esse processo envolve três fases: a geração, a transmissão e a distribuição. Para garantir o bom funcionamento delas, tem que haver também a fiscalização, que permeia as demais. Por fim, o cidadão pode se perguntar como é usado o dinheiro pago na tarifa de energia elétrica. Veja detalhes abaixo: Geração A energia elétrica consumida nas residências, indústrias e comércios é gerada por usinas. No caso do Brasil, cerca de 50% de toda a energia consumida é gerada nas usinas hidrelétricas, movidas pela água de represas. As hidrelétricas pertencem a empresas privadas -- como a Eletrobras, vendida pelo governo em 2022. E também há usinas que pertencem a empresas públicas estaduais e federais. O governo federal detém participação na maior hidrelétrica da América do Sul, a usina de Itaipu, operada em parceria com o Paraguai. Além disso, também controla as usinas nucleares de Angra. Os dois empreendimentos estão sob o guarda-chuva da estatal ENBPar. No caso das usinas privadas, os contratos são de concessão. Ou seja, o governo federal, por meio de leilões organizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), concede a uma empresa o direito de explorar uma usina por tempo determinado. Geralmente, pelo contrato, a obrigação de construir a usina é da empresa vencedora. Mas não há só usinas hidrelétricas no Brasil. Outras com peso relevante no sistema elétrico são as eólicas (movidas a vento), as solares (ativadas pela luz do sol), e as termelétricas. As usinas termelétricas podem usar diversas fontes para queima e geração de calor, como biomassa, óleo combustível, gás natural e carvão mineral. As que usam combustíveis fósseis são mais poluentes. Já as usinas nucleares são uma espécie de termelétrica, mas geram energia por meio da fissão nuclear. Leia também: Privatização da Eletrobras: veja perguntas e respostas Cuidados durante temporais: o que fazer em casa, na rua, áreas de risco e mais em caso de emergências Ações judiciais por conta de fornecimento de energia elétrica crescem 76% em 4 anos no Brasil Transmissão A energia produzida pelas usinas, para chegar aos centros de consumo, passa por linhas de transmissão. Consistem em cabos, feitos de material que permite a condutividade elétrica, apoiados em grandes torres. Em razão de seu grande território, o Brasil tem uma das maiores redes de transmissão do mundo. A maioria das linhas de transmissão no Brasil faz parte do Sistema Interligado Nacional (SIN), que conecta quase todo o território brasileiro em uma grande rede de energia. O único estado ainda sem conexão ao SIN é Roraima. O SIN é coordenado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), um órgão de natureza privada, sem fins lucrativos, que é responsável por operar o sistema de forma integrada, para otimizar o uso dos recursos energéticos e garantir o fornecimento contínuo de eletricidade. Distribuição Quando chega aos centros urbanos, por meio das linhas de transmissão, a energia elétrica é recebida pelas distribuidoras, que podem ser empresas privadas ou estatais, a depender da região. São essas empresas as responsáveis por repassar a energia ao consumidor final. São também as responsáveis pela manutenção da rede elétrica na cidade ou área que atende. Uma distribuidora que vem recebendo crítica da população é a Enel, que atua na cidade de São Paulo. Um temporal na semana passada levou a um apagão que deixou centenas de milhares de casas sem luz. Levou dias até que a energia fosse restabelecida. Para o que é usado o dinheiro pago na conta de luz? A conta de luz remunera a distribuidora pela energia comprada, mas também arca com encargos e subsídios para setores da economia. Os subsídios são uma das parcelas que mais pesam na conta de luz, representando 12,5% da conta de luz em 2024. Esse encargo custeia políticas como os descontos para fontes incentivadas, como eólica e solar, para o setor de irrigação e agricultura e outros. Saiba o que é pago na conta de luz: custo da compra de energia das usinas pela distribuidora custos de conexão ao sistema de transmissão encargos (como subsídios a setores, remuneração para usinas "reservas" para o sistema, pesquisa e desenvolvimento e outros) tributos contribuição para iluminação pública (um serviço atribuído à prefeitura, mas realizado pela distribuidora) Um dos encargos cobrados na conta de luz é a Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE), que custeia as atividades da Aneel. Fiscalização A Aneel é responsável por regular e fiscalizar os serviços de energia. Por falta de efetivo, a agência não consegue monitorar os serviços em cada estado e, para isso, celebra convênios com as agências reguladoras estaduais, como a Arsesp, de São Paulo. No segmento de distribuição, a agência mede a qualidade dos serviços prestados de acordo com três aspectos: ????qualidade do serviço ou continuidade do fornecimento, que avalia a quantidade e a duração das interrupções no fornecimento de energia; ????qualidade do produto ou qualidade da tensão, que mede variações em características técnicas das redes de distribuição; ????qualidade comercial, que considera aspectos não técnicos como tempo de resposta das solicitações e atendimento das reclamações. A agência utiliza esses índices no momento de definir reajustes ou revisões de tarifa para as distribuidoras. Mas também pode aplicar penalidades, depois de verificar durante o processo de fiscalização o descumprimento das regras. As penalidades variam entre advertência, multa e até mesmo intervenção da Aneel e a cassação do contrato da distribuidora. Veja Mais

Nem boi, nem frango: entenda por que preço da carne de porco caiu e ficou mais competitivo no mercado

G1 Economia Cotação da carcaça suína fechou parcial de outubro em queda. Alta no preço de insumos e oferta limitada explica movimento, segundo levantamento da Esalq/USP em Piracicaba (SP). Arquivo Secom Com queda nas cotações, a competitividade da carne de porco cresceu frente a de boi e de frango, principais concorrentes, na primeira quinzena de outubro. O levantamento parcial foi feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP). ????A oferta limitada de carne de boi, o aumento do preço dos insumos na avicultura, como milho e farelo, e, por consequência, a queda no poder de compra do produtor estão entre as explicações para a perda de competitividade. Entenda cenário, abaixo. ???? Participe do canal do g1 Piracicaba no WhatsApp ????A pesquisa aponta que, enquanto os preços da proteína suinícola registram leves quedas, as cotações das carnes bovina e de frango se valorizam. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína é comercializada à média de R$ 12,98 o quilo até o dia 15 de outubro. O valor representa baixa de 0,6% na comparação com o mês anterior. "A pressão vem da menor liquidez interna da carne, observada entre o final de setembro e a primeira semana de outubro", ressalta o Cepea. Desvalorização da carne de frango está relacionada ao aumento do poder de compra da população na primeira quinzena de junho. Reprodução EPTV Alta nos insumos O levantamento do Cepea indica que o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade segue em recuo em outubro, no comparativo com o mês anterior. Segundo o estudo, a piora se deve às altas nas cotações do milho e do farelo de soja combinadas à estabilidade no preço pago pelo frango vivo. "Frente ao milho, a relação de troca segue desfavorável pelo segundo mês consecutivo, e, para o derivado da soja, o poder de compra está diminuindo em outubro, depois de ter avançado entre julho, agosto e setembro", explicam os pesquisadores do Cepea. ???? No mercado de frango, com a oferta interna de carne mais controlada, compradores estão pouco ativos na aquisição de maiores lotes de animais por parte da indústria, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. Preços da carne suína e do frango registram alta no início de agosto, conforme levantamento da USP Reprodução/TV TEM Boi Gordo Cepea A oferta limitada de animais prontos para abate provocaram aumentos de preços na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Na primeira quinzena de outubro, o Indicador do Boi Gordo Cepea fechou em R$ 299,25 no último dia 15 e acumulou alta de 9,1%. Levantamentos do Cepea apontaram negociações em São Paulo entre R$ 291 e R$ 310, no valores à vista; já descontado o Funrural no último dia 15 de outubro. "Negócios acima de R$ 290 têm sido captados também nos estados do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, sendo que nestes dois últimos estados há registros inclusive na casa dos R$ 300, segundo pesquisas do Cepea. No mercado de carne, a carcaça casada bovina com osso no atacado da Grande São Paulo acumulou acréscimo de 11,7% na primeira quinzena", pontuou o Cepea. Incêndio atinge área de mata ao lado de rodovia em Piracicaba e consome vegetação Vanderlei Duarte/EPTV Queimadas: entenda influência na alta da carne bovina As queimadas enfrentadas pelo Brasil desde agosto, que atingem principalmente áreas de agropecuária, têm influência indireta na alta de 8,88% da produção de carne bovina no acumulado do mês de setembro registrada na última sexta-feira (20). É o que aponta Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador da área de pecuária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba. Para Carvalho, a influência indireta está relacionada à alimentação do boi, advinda de algumas culturas atingidas pelas queimadas. A alta deve ser maior no início do ano, caso a estiagem se prolongue pelos próximos meses. “A seca vai impactar caso não tenha chuva no começo do ano e, aí, pode haver um encarecimento maior da carne”, diz o pesquisador. Queimadas influenciam na produção pecuária Juliana Sussai/Embrapa VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba Veja Mais

Alta dos preços dos imóveis limita poder de compra e empurra classe média para apartamentos menores; entenda

G1 Economia Recomposição de preços vista no setor imobiliário é puxada pelo aumento dos custos de construção, e tem moldado novos perfis e demandas pelo país. Foto de PhotoMIX Company Dois ou três quartos, com uma ou mais suítes. Sala, cozinha, banheiro e uma — se der sorte, duas — vagas na garagem. Mesmo com o aumento de lançamentos e a volta do crescimento no setor imobiliário, o perfil dos chamados “apartamentos intermediários”, aqueles que têm metragens acima de 45m² e abaixo de 100m², tem mudado pelo país. Parte desse cenário é explicado pelo aumento dos preços, puxado por uma recomposição de custos que perdura no setor desde o ano passado, e que tem limitado o poder de compra da classe média, principal público desse tipo de imóvel. Além disso, segundo especialistas consultados pelo g1, isso também explica a outra mudança que tem acontecido no mercado: a maior demanda por apartamentos menores. Isso porque em meio ao alto custo dos imóveis, uma parcela maior de famílias da classe média acaba optando por metragens menores — e, consequentemente, mais baratas. As incorporadoras, por sua vez, também passam por um processo contínuo de adaptação para atender as demandas desse público, que exigem novas tecnologias e diferenciais no condomínio. Entenda nesta reportagem qual o atual cenário do mercado imobiliário no país, e como isso tem afetado a oferta e a demanda pelos apartamentos intermediários. LEIA MAIS Financiamento de imóveis pela Caixa: entenda o que muda e quando muda Veja como pedir o financiamento imobiliário, e saiba o que pode facilitar a aprovação Portabilidade do financiamento imobiliário: entenda o que é e como fazer Caixa muda regras para financiamento de imóveis O atual cenário do mercado imobiliário no Brasil Depois de ter registrado uma melhora nas vendas ao longo do ano passado, o mercado imobiliário segue aquecido em 2024. Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por exemplo, indicam que o setor totalizou 149.487 lançamentos no primeiro semestre deste ano, um aumento de 5,7% em relação aos primeiros seis meses de 2023. As vendas do segmento não ficam para trás, com 180.162 unidades residenciais vendidas no período, alta de 15,2% na mesma base de comparação. E esse cenário também é corroborado pelos dados de financiamentos imobiliários: de acordo com informações da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume de créditos cedidos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somou R$ 18,4 bilhões em agosto deste ano, no melhor patamar para o mês desde 2021. O movimento, segundo especialistas, vem na esteira do desempenho econômico melhor do que o esperado — com um crescimento maior do que o projetado para o Produto Interno Bruto (PIB) e um mercado de trabalho aquecido no país. Aumento de preços e adaptação do mercado Outra característica marcante do atual período para o mercado imobiliário tem sido o aumento de preços dos imóveis, que, por sua vez, é puxado pela alta do custo de construção. Dados do Índice Nacional de Custos da Construção, divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostram que o indicador registrou uma alta de 0,61% em setembro, já tendo acumulado um avanço de 5,23% em 12 meses. Nesse sentido, ainda que o mercado de trabalho aquecido tenha reduzido os níveis de desemprego e melhorado os indicadores de rendimento real do país, a percepção do mercado é que a recuperação dos salários ainda é insuficiente para acompanhar o aumento dos preços dos empreendimentos. Segundo a diretora-geral de incorporação e vendas da MPD Engenharia, Débora Bertini, ao mesmo tempo em que o setor imobiliário continua a receber uma demanda pelos apartamentos intermediários, há um esforço do segmento para readequar as demandas recebidas para a realidade financeira das famílias. “Não adianta a gente só acertar o produto, também temos que pensar na modelagem financeira para as pessoas conseguirem adquirir essas unidades. Precisamos nos adaptar para desenhar o melhor fluxo financeiro para cada comprador”, explica a executiva. Ainda de acordo com os especialistas, esse movimento também explica a adaptação do mercado em oferecer um volume maior de apartamentos menores e com outros diferenciais. (entenda mais abaixo) Para o vice-presidente do Secovi-DF, Rogério Oliveira, o poder aquisitivo da classe média — que é o principal público comprador dos apartamentos intermediários — não acompanhou a elevação de preços, e tem pressionado essas pessoas a buscarem alternativas. “Essa perda do poder de compra está empurrando as pessoas que compravam imóveis de médio padrão para apartamentos mais econômicos. E a consequência é a tendência de as construtoras também buscarem mais lançamentos nesse segmento”, diz. Preferência por metragens menores e diferenciais no condomínio Ainda que os indicadores de lançamentos e vendas mostrem um aumento na maioria das metragens, incluindo aqueles imóveis entre 45m² e 100m², a leitura dos especialistas é que há uma preferência por apartamentos menores, tanto do lado da oferta quanto do lado da demanda. Dados do Secovi-SP, por exemplo, indicaram que enquanto foram lançadas 1.123 unidades com faixa de área útil entre 45m² e 130m² em agosto deste ano, o lançamento de imóveis com metragens menores do que 45m² totalizou 7.805 unidades — mais do que o quíntuplo. Parte desse crescimento reflete as mudanças recentes vistas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que aumentaram subsídios, reduziram juros e subiram o valor máximo do imóvel que pode ser comprado. Esses empreendimentos ainda costumam ter um maior número de unidades, o que ajuda a explicar a alta significativa de imóveis disponíveis no segmento. O presidente do Secovi-SP, Ely Wertheim, explica ainda que, especificamente em São Paulo, também pesa o antigo plano diretor da cidade, que determinava que prédios precisam, no entorno de linhas de transporte público, ser mais altos, ter apartamentos menores (de até 50m²) e, no máximo, uma vaga de garagem por unidade. “A legislação do plano diretor [anterior] penalizava a construção e a demanda dessas unidades [maiores]. E não dá para fabricar algo que o público não compra”, diz. Ainda assim, para o mercado, a preferência por apartamentos menores e bem localizados é uma tendência, e não é algo exclusivo da capital paulista. “O conceito de imóveis menores, bem localizados e atualizados é uma forte realidade do mercado imobiliário hoje. Esses empreendimentos costumam ter maior praticidade, menor custo condominial e bastante tecnologia”, afirma o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider. Nesse caso, mesmo com metragens menores, esses apartamentos ainda são considerados de médio e alto padrão, exatamente por conta dos diferenciais que oferecem — que vão desde lavanderias coletivas e espaços para coworking, até mercados dentro do condomínio e aplicativos inteligentes. Caixa Econômica altera regras para financiamento de imóveis; entenda O que esperar à frente? Ainda que a principal tendência seja a demanda por apartamentos menores, especialistas dizem que os diferenciais têm sido cada vez mais incorporados às demandas do consumidor, e já fazem parte de lançamentos de apartamentos de várias metragens. Esse cenário, dizem, deve ajudar o setor a continuar crescendo em todos os segmentos. “Tirando um pouco da parte financeira, a gente ainda vê uma busca pelos imóveis intermediários, mas com provocações diferentes do que víamos antigamente”, diz Bertini, da MPD. Entre os diferenciais, os especialistas citam: Vagas para carregamento de bicicletas e carros elétricos; Lavanderia coletiva; Espaços de coworking; Espaço de delivery, com elevadores de comida ou área com guarda volumes protegidos com senha, e até geladeiras para recebimento dos pedidos; Diversificação da área de lazer e de pets; Espaços mais abertos e menos compartimentados no desenho dos apartamentos, com opção de depósitos externos para a unidade; entre outros. Para Oliveira, do Secovi-DF, a demanda por apartamentos com metragens maiores e que se enquadrem no médio e alto padrão também deve continuar a crescer, com a procura persistente das famílias de classes e rendas mais altas. No Distrito Federal, por exemplo, que tem uma renda média per capita maior do que a vista no restante do país, do total de lançamentos feitos neste ano até setembro (3.561), a maior parte foram de unidades que têm entre 45,01m² e 100m², com 1.975 imóveis. “São famílias que não precisam de incentivos do governo e que buscam imóveis nos segmentos de médio e alto padrão. Essa também é uma tendência que deve continuar”, completa Oliveira. Veja Mais

Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um enroladinho de berinjela

G1 Economia O Nosso Campo deste domingo (20) ensina a preparar um delicioso enroladinho de berinjela. Saiba como fazer. Aprenda a fazer um enroladinho de berinjela Reprodução/TV TEM O Nosso Campo deste domingo (20) ensina a preparar uma deliciosa receita de enroladinho de berinjela. Saiba como fazer: Aprenda a fazer um enroladinho de berinjela ???? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Ingredientes: 2 berinjelas; 2 cebolas médias picada em cubinhos; 4 tomates italianos grandes; 200 ml de azeite; Sal; Pimenta do reino; ½ xícara de manjericão picado; ½ xícara de hortelã; 1 xícara de uva passa; 10 fatias de pão de forma picado; Queijo parmesão ralado. Modo de preparo: Primeiro, lave bem as berinjelas. Depois , fatie-as de cima para baixo, mantendo um padrão nem muito grosso nem muito fino. Em seguida, aqueça uma panela ou frigideira com um fio de azeite e coloque as berinjelas para selar; Adicione mais um fio de azeite e junte a cebola picada até que ela fique transparente. Coloque os tomates, um pouco de pimenta e sal, deixando o tomate murchar. Acrescente também um pouco de manjericão e reserve; Em uma vasilha, misture o pão picado, as uvas passas, um pouco de manjericão e a hortelã, sempre misturando com as mãos e apertando. Adicione também um pouco de azeite para umidificar o pão, além de pimenta-do-reino e sal a gosto; Depois disso, pegue uma forma retangular e passe azeite no fundo. Pegue uma fatia de berinjela e, com uma colher, coloque um pouco do recheio feito com o pão em uma das extremidades da fatia. Vá enrolando e repita isso com todas as fatias; Por fim, coloque-as na forma e cubra com o recheio de tomate, garantindo que todas as fatias estejam cobertas. Acrescente o restante do parmesão e manjericão; Leve ao forno por cerca de 10 a 15 minutos a 240º e sirva em seguida. Bom apetite! VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Mulheres que andam de moto dobram em 20 anos, mas os velhos perrengues persistem; veja relatos

G1 Economia Elas relatam problemas com assédio e machismo enquanto estão de moto, mas todas as entrevistadas afirmam que a paixão pelas duas rodas mantém viva a paixão de pilotar. Tatiana Moura (esq.) e Bruna Baseggio (dir.) andam de moto desde cedo g1 Em setembro, um levantamento feito pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostrou que o número de mulheres donas de motos praticamente dobrou nos últimos 20 anos. São 34,2 milhões de motos na base de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), das quais 28,4% têm mulheres como suas proprietárias. Ainda que represente menos que um terço da frota, o número é 78,5% maior que o registrado em 2000. O público feminino era de apenas 15,9% dos proprietários de veículos de duas rodas. Os números de habilitações também cresceram. As mulheres passaram de 6,04 milhões de habilitadas na categoria A ou AB para 9,8 milhões entre 2014 e 2024. Os dados de 2024 vão de janeiro a agosto, e podem já estar defasados. Ainda que o número seja maior, velhos problemas persistem: são relatos de assédio, preconceito e agressividade no trânsito, vindos particularmente de homens. O g1 conversou com algumas delas e traz os relatos abaixo. Ter mais mulheres andando de moto no trânsito das cidades, porém, não elimina os problemas que elas enfrentam no dia a dia. Os casos mais comuns são de assédio e desrespeito por parte de motoristas e até outros motociclistas, todos homens. LEIA MAIS Veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil Veja quais são as 5 motos mais caras do Brasil Pedágio 'Free Flow': como ficam as motos com as novas regras de cobrança automática? 'Você é solteira?' Bruna Baseggio é proprietária da Juma Entregas. Por necessidade profissional, utilizou uma bicicleta dos 16 aos 18 anos. Quando chegou à maioridade, trocou o veículo por uma Honda Biz. “Sempre fui apaixonada por motos. Com 17 anos eu ganhei uma Biz e aos 18 tirei minha CNH para fazer entrega de documentos em Rolim de Moura (RO). Depois de um tempo eu fui para a capital (Porto Velho) com minha irmã e passei a fazer as entregas por lá antes de criar minha empresa”, diz Baseggio . A paixão por motos vem também da praticidade, já que as motos tendem a sair na frente dos carros no semáforo e agilizam o trajeto. Desde o início, a Juma Entregas focou em qualquer trabalho que não fosse de alimentos. “Você precisa de mais cuidado, e algumas vezes a pessoa pede a comida, esquece que fez o pedido e vai dormir. Some e nem atende mais o telefone”, aponta. Bruna Baseggio anda de moto desde cedo Bruna Baseggio/arquivo pessoal Em um meio dominado por homens, a empresa viu o número de mulheres na rua crescer durante a pandemia de Covid-19. Sua empresa passou por crescimento expressivo: de 400 entregas diárias, passou para 1 mil chamados. “Nessa época, muitas mulheres se cadastraram para fazer entrega e encontraram outros meios para poder continuar recebendo o dinheiro, que não estava mais vindo”, diz a empresária. “Eu até prefiro cadastrar uma mulher na empresa, por ser mais cuidadosa com as entregas e mais cautelosa na hora de pilotar. O crescimento é recente, dos últimos anos e eu vejo que as meninas acima de 35 anos começaram a pilotar com cada vez mais frequência, até preferindo o trabalho de entrega do que outras profissões”, comenta Bruna. Mas, nas conversas com as entregadoras, notou que ainda há bastante evolução a seguir para que esse seja um mercado mais adequado às mulheres. Os relatos são de clientes que, depois de atendidos, mandaram mensagens às motociclistas com cantadas. "A entregadora vai lá atender e geralmente a ela pega o telefone para ligar, confirmar dados ou endereço. Daí eles [os clientes] começam a mandar mensagem depois como 'oi, e aí, você é casada ou solteira?'", relatou Bruna. 'Preconceito muito grande' “Nós, mulheres, sofremos um preconceito muito grande por sermos motociclistas”, comenta Tatiana Moura, profissional de relações públicas, começou nas duas rodas também cedo. “Sinto muito isso, especialmente quando paro num semáforo, e tem dois ou três homens com suas motos. Eles sempre saem arrancando, e fazendo mais barulho com o motor, apenas para se exibir para a mulher na moto.” Tatiana começou a guiar aos 18 anos, quando tirou sua CNH. Ela conta que passou bastante tempo com motos emprestadas de amigos, do meu irmão mais velho e do namorado. Tinha medo de acidentes nas grandes cidades. Desde então, seu sonho é ter uma Harley-Davidson, e até hoje ela persegue esse objetivo. Tatiana Moura com sua Yamaha Factor 150 Tatiana Moura/arquivo pessoal Hoje, o machismo aparece como desestimulante, e acontece independentemente do tamanho ou potência da motocicleta que está com o homem. Ela ainda aponta que nas cidades maiores, o problema do preconceito é maior. Comenta já ter levado cantada em semáforo e em vias de alta velocidade. “Já teve um homem de moto que parou no semáforo, pediu pra abrir a viseira e viu que eu era mulher. A primeira coisa que ele pediu depois foi meu WhatsApp. É meio escroto, sabe?”, comenta. “Os caras assediam muito. Não dá para entender o motivo, mas a diferença acontece justamente por ser mulher”, relataTatiana. 'Não dá para ser mansa' Daniela Karasawa aponta que a questão dos sexos no trânsito é uma competição de forças contínua. “Na estrada, com carros maiores e caminhões, a situação é complicada. O motorista vê que é uma mulher na moto, com moto pequena, e joga a carreta pra cima”, aponta. “Meu marido fala que sou outra pessoa quando estou dirigindo a moto, ele fala que sou muito brava. É bem isso, mas é mais por autodefesa. Não dá para ser mansa, delicada dirigindo uma moto”, comenta Daniela Beleze Karasawa. A engenheira de dados e software conta que a moto surgiu na sua vida por acaso. “Em 1997 ou 1998, eu participei de um concurso em programa de TV e ganhei uma moto, uma C 100 Dream da Honda. Segui andando por muitos anos com ela”, explica. Mas a falta de segurança fez Daniela rever seus planos, principalmente depois de virar mãe. Atualmente, ela pensa em deixar a moto como um segundo veículo, e deixar a pilotagem para dias de eventos. “Eu tenho uma perspectiva de, assim que meu menino estiver maior, ter uma moto para fazer coisas do dia a dia e até levá-lo para escola”, comenta. "Acho muito legal essa faixa azul em São Paulo. Ela agiliza o corredor e acaba, indiretamente, aliviando essa competição em alguns momentos", diz a engenheira. Niela Mecânica fala sobre o sucesso nas redes sociais Todas vêm mais mulheres de moto As entrevistadas notaram o maior número de mulheres andando de moto, apontado pelo Senatran no levantamento. Para Tatiana Moura, o crescimento é ainda mais visível no interior paulista, onde mora. “Na capital (São Paulo) é muito raro ver uma mulher na moto, e esse cenário não vem mudando muito, mas, no interior, noto quase metade do público sendo feminino. Em São Paulo, sinto que as mulheres são só 10% do público”, aponta. Daniela Karasawa concorda, principalmente pela ampliação de renda que permite as mulheres comprarem suas próprias motos. “Mais mulheres me abordam pela tatuagem que tenho, de um pistão e uma biela no braço. Isso não acontecia anos atrás. De qualquer forma, a gente reconhece mais meninas na rua”, diz a engenheira Daniela. A indústria, óbvio, também não deixou escapar essa tendência. A Honda, por exemplo, que detém 69% do mercado brasileiro de motos, prevê que o público de sua scooter Elite 125 seja composto por 60% de mulheres em todo o Brasil. “A tendência destaca mudanças sociais e culturais, com foco em transporte, lazer e economia. Também reflete a praticidade do uso da motocicleta para deslocamento, como ferramenta de trabalho e o empoderamento feminino, que busca por mais autonomia”, comenta, Marcelo Boaroto, gerente do departamento da Experiência do Cliente da Yamaha. A Yamaha não compartilhou o peso de cada gênero em suas motos, mas comentou que hoje existe um programa de capacitação de mulheres para o mundo das duas rodas, focando na mecânica dos veículos. O nome deste curso é Programa Mecânica Yamaha para Mulheres. “Na primeira edição, foram mais de 800 participantes, em 68 concessionárias, em todo o país. Com isso, as motocicletas se sentem mais seguras e aptas a realizar verificações diárias de uso e desgaste, garantindo mais autonomia e confiança no acompanhamento das manutenções e serviços realizados nas concessionárias Yamaha.”, comenta Boaroto. Veja Mais

Quanto mais ardida, maior o benefício: cientistas investigam o efeito das pimentas no nosso corpo

G1 Economia O Globo Repórter desta sexta-feira (18) revelou os resultados da pesquisa inédita da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas. Cientistas investigam o efeito da ardência das pimentas no nosso corpo O Globo Repórter desta sexta-feira (18) revelou uma pesquisa inédita da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas, que investiga as propriedades da ardência das pimentas vermelhas?????. A dedo-de-moça, pimenta mais usada no Brasil para fabricação de molhos, e a malagueta, a mais cultivada, entraram na mira dos pesquisadores. Os estudos revelaram que quanto maior a ardência, maior o benefício para a saúde. Saiba mais abaixo. O estudo Cientistas investigam o efeito das pimentas no nosso corpo Reprodução/TV Globo Os pesquisadores cortaram os frutos, separaram as sementes e moeram cada um deles. Aparelhos sofisticados indicaram a presença forte de 11 componentes que fazem bem para o organismo. Entre eles estão os flavonoides e o resveratrol, antioxidantes e anti-inflamatórios que ajudam a neutralizar os radicais livres e previnem o envelhecimento precoce das células. Outro destaque é a capsaicina, a principal responsável pela picância das pimentas. “Quanto mais ardida, maior a quantidade, por exemplo, de resveratrol, que é encontrado também em amendoim, vinho, suco de uva. Nós temos aí a possibilidade de proteção cardíaca e de melhora em algumas doenças cognitivas", explica Rodrigo Catharino, professor de ciências farmacêuticas - Unicamp. A pimenta malagueta (com tamanho menor) ainda se mostrou de 10 a 100 vezes mais ardida que a dedo de moça (com tamanho maior). Pimenta malagueta é de 10 a 100 vezes mais ardida que a dedo de moça Reprodução/TV Globo Consumo em excesso pode causar riscos Apesar dos benefícios, os cientistas alertam que esses são componentes fortes e nunca devem ser consumidos em grandes quantidades. Para quem tem sensibilidade, mesmo um pouco pode ser perigoso: "A capsaicina, ao mesmo tempo que traz sensações de prazer e recompensa, também pode causar hipersensibilidade, podendo gerar problemas como alergia e choque anafilático", afirma o pesquisador da Unicamp. Especialista alerta para uso em excesso de pimentas Reprodução/TV Globo Da redução do sal à proteção do coração: conheça os segredos e poderes dos temperos Veja a íntegra do programa abaixo: Edição de 19/10/2024 Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Veja Mais

Ilhas, minas e fazendas de R$ 2 bilhões: quem são e quanto faturam os corretores de excentricidades para ricaços

G1 Economia Corretores podem faturar comissões multimilionárias, caso fechem negócio em propriedades exóticas e supervalorizadas. Entenda os requisitos e desafios do setor. Conheça os corretores que lucram com a venda de ilhas, minas e fazendas Ilhas luxuosas, fazendas que prometem lucros extraordinários, coberturas com vista para o Cristo Redentor, e até minas de ouro. O mercado de excentricidades para milionários não impressiona só pelo catálogo refinado, mas também pelo alto investimento. E não são só os proprietários e compradores que saem ganhando. Os corretores especializados, responsáveis pela intermediação das compras, vendas ou locações de luxo faturam alto com as comissões, uma porcentagem sobre o valor da negociação que remunera o trabalho. Os profissionais atendem a um público ultraexclusivo. O corretor Welerson Antunes ganhou fama ao anunciar uma ilha de R$ 10 milhões na represa de Itumbiara, e faz parte dessa "nata" de vendedores. No perfil dele, é possível encontrar anúncios de ilhas marítimas, mansões, minas e fazendas equipadas. Uma delas é avaliada em R$ 2 bilhões, o que poderia lhe garantir um faturamento de até R$ 120 milhões em comissão. Ilhas luxuosas fazem sucesso entre empresários e famosos que buscam privacidade no Brasil Where in Rio/ Reprodução É que, normalmente, o percentual de corretagem é de 6% sobre o valor do imóvel, podendo variar conforme o estado do imóvel e outros pormenores da negociação. (entenda mais abaixo) "Alguns não gostam de pagar [comissão, acham que a nossa vida é fácil (...) Agora, podemos negociar o valor com os clientes, sem a obrigação de seguir a tabela do Creci, isso facilita muito o trabalho", explica o corretor. Frédéric Cockenpot, dono de uma imobiliária em Ipanema, no Rio de Janeiro, conta que esse percentual costuma ser de 5% no estado. Por lá, a maior procura é por coberturas de luxo e ilhas privativas. "São paradisíacas, com construções que vão do moderno ao clássico. Quem compra está em busca de privacidade", conta. Uma das propriedades mais caras já vendidas pelo corretor custou US$ 12 milhões, em 2021. Na conversão atual, esse valor é equivalente a R$ 68 milhões. A comissão, nos tempos atuais, poderia chegar a R$ 3,4 milhões. Na imobiliária Frédéric Cockenpot são anunciadas coberturas de luxo e ilhas no Rio de Janeiro Where in Rio/ Reprodução Na imobiliária de Frédéric os ganhos são distribuídos entre os corretores que captam os imóveis e cuidam dos clientes compradores, além de profissionais que ajudam na parte burocrática, envolvendo a reunião de documentos e transações. Mas atuar no ramo de excentricidades para milionários não é tão glamoroso quanto parece, afirmam os dois corretores ouvidos pelo g1. Os valores altos fazem com que as negociações sejam lentas, podendo se arrastar por meses. Além disso, por motivos de segurança, compradores e proprietários valorizam a discrição, fator que dificulta a divulgação dos imóveis. Abaixo, os corretores explicam como fazem para descolar clientes, apesar do mercado restrito. Você também vai saber: ????? O que preciso para ser um corretor de luxo? ???? Quanto dá para faturar? ?? Com o que devo ficar de olho? O que preciso para ser um corretor de luxo? A base para atuar como corretor imobiliário é: Ter formação em Técnico em Transações Imobiliárias, Ciências Imobiliárias ou Gestão de Negócios Imobiliários; Registrar o estágio no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI); Ter inscrição definitiva no CRECI do seu estado. Já para entrar no ramo de alto padrão, é preciso mais. Persistência, persuasão e contatos são alguns desses requisitos, afirmam os corretores. Antes de abrir a própria imobiliária no Rio, Frederic manteve por mais de cinco anos uma lavanderia de roupas de grife. Foi com o comércio — e seu público endinheirado — que ele conseguiu os seus primeiros clientes. Frederic nasceu na Bélgica, mas se mudou para o Brasil em 2007, após perceber as possibilidades de negócios. Hoje, cerca de 70% dos seus clientes são estrangeiros. Entre eles, empresários e famosos que desejam viver no país. '"Obviamente, o fato de falar francês e inglês me ajudou a atrair e conquistar a confiança dos clientes estrangeiros. É que o mercado brasileiro tem muitas particularidades, diferente do europeu". Por outro lado, Welerson é especialista na venda de propriedades rurais. Ele atribui o sucesso ao contato precoce com donos de fazendas. Desde a infância, o corretor acompanhava o pai na fiscalização de febre aftosa em fazendas de Minas Gerais. Na adolescência, até chegou a trabalhar em um garimpo. A chance de entrar em uma imobiliária de luxo apareceu em Governador Valadares (MG), graças à indicação de um conhecido. "Sempre trabalhei com propriedades de valores altos, mas isso se consolidou quando me mudei para Brasília. Lá, entrei em um ramo ainda mais exótico, com ilhas e fazendas de grande porte”, lembra o corretor. Welerson Antunes, especialista em vendas de propriedades rurais e ilhas, atua há mais de 30 anos no setor Welerson Antunes/ Arquivo Pessoal Quanto dá para faturar? As comissões dos corretores imobiliários no Brasil mudam de acordo com o tipo de imóvel e a região. Normalmente, elas variam de 5% a 10% do valor total da propriedade. Na tabela do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis São Paulo, por exemplo, é estabelecido: 6% e 8% para imóveis urbanos ou industriais; 6% a 10% para imóveis rurais; 5% para venda judicial. Cada estado tem seu próprio CRECI, que cuida da fiscalização e regulamentação dos vendedores de imóveis. É importante lembrar que os percentuais não são fixos e podem ser negociados entre corretores, compradores e proprietários. No caso das ilhas e minas, não há uma comissão fixa pelos órgãos reguladores. Sendo assim, os corretores podem adotar padrões similares aos dos outros tipos de imóveis (clique aqui para saber mais sobre a venda de ilhas marítimas e fluviais). Welerson, por exemplo, negocia porcentagens que vão de 3% a 8% do valor da venda. "Eu recebo de 3% a 6%. Mas, mesmo 3% de uma fazenda de R$ 1 bilhão, já é um bom valor", explica o corretor. As comissões dos corretores variam de 5% a 10%, dependendo do tipo de imóvel e estado Where in Rio/ Reprodução Com o que devo ficar de olho? A promessa de altas comissões chama atenção das pessoas para o mercado imobiliário de luxo. Mas atuar nele não é tão fácil quanto parece. Quem deseja entrar nesse ramo encara vários desafios, como: desconfiança de clientes, passar semanas ou até meses sem vender nada, restrições na divulgação dos imóveis e lidar com as particularidades do mercado brasileiro. Saiba mais adiante. ???? Desconfiança Em um mercado onde os valores das propriedades podem chegar a bilhões de reais, os envolvidos (proprietários e compradores) tendem a ser criteriosos quanto à escolha dos profissionais que irão intermediar as negociações. Nesse sentido, a recomendação boca a boca é uma das formas mais eficazes de se consolidar no mercado e atrair novos clientes. E, mesmo com indicações, novatos na área precisam construir essa reputação. Welerson conta que iniciou a carreira com propriedades rurais menores e levou anos para trabalhar com ilhas e fazendas de grande porte. ???? Vendas instáveis Os valores vultosos, a documentação criteriosa e a especificidade dos compradores — que costumam buscar propriedades com características exóticas — resultam na demora para fechar negócio e na oscilação constante do número de vendas. Corretores dizem que não há um número fixo de acordos mensais. Com isso, alguns meses costumam ser mais lucrativos, enquanto outros podem ser fechados no zero. É um fenômeno que ocorre menos com os imóveis mais acessíveis. Para não passar sufoco, antes de entrar de vez no ramo, é preciso ter uma reserva financeira para cobrir as despesas durante os períodos de baixa nas vendas. "Você cria o seu salário. Tem mês que não vende, mas as despesas continuam. Por isso, tem que ter uma reserva financeira de pelo menos 12 meses", aconselha Welerson. ???? Privacidade e marketing offline Uma das principais dificuldades dos corretores é encontrar clientes. Tanto compradores como proprietários procuram ser discretos para negociar seus imóveis, para manter suas fortunas longe dos holofotes. Muitos imóveis de alto padrão não são anunciados publicamente para evitar a exposição, o que deixa o trabalho de conectar os interessados bem mais difícil. “Tem imóveis que eu fico doido para anunciar, mas é preciso entender que, se você faz um negócio com discrição, o cliente vai te indicar para outros", conta Welerson. O mesmo acontece na imobiliária de Frederic, em que cerca de 20% dos imóveis não são anunciados nos sites ou nas redes sociais. O marketing offline se torna uma ferramenta valiosa: a promoção é feita de forma sigilosa e direcionada ao público-alvo, sem comprometer a privacidade. ????? Particularidades do Brasil Diferente do que acontece em outros países, é comum que uma mesma propriedade seja anunciada por várias imobiliárias no Brasil. Com imóveis de grande valor, há uma diferença considerável de preços e condições de venda. Por isso, é comum haver confusão entre os clientes, especialmente de estrangeiros acostumados com o sistema de exclusividade. A variação de preços entre bairros no país também causa desentendimentos. O valor do metro quadrado pode triplicar de uma região para outra, segundo Frédéric. Outro ponto de diferença é o processo de pagamento: no Brasil, o sinal de compra é pago diretamente ao vendedor, enquanto na Europa e nos EUA, esse valor é depositado em uma conta intermediária, outro ponto que pode causar estranheza aos compradores internacionais. Frédéric Cockenpot abriu uma imobiliária especializada em alto padrão no Rio de Janeiro Where in Rio/ Reprodução Leia também Conheça a profissão que atraiu ex-BBB e atores com promessa de faturamento alto Assista Sobrevivente de trabalho escravo em vinícolas vira agente fiscal e ampara outras vítimas Short friday: sair mais cedo do trabalho às sextas já é realidade em algumas empresas 'CLT Premium': o que é o termo que virou trend e que pode revolucionar o mercado Veja Mais

LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada

G1 Economia Conforto, motores potentes, bancos largos e capacidade de encarar distâncias a perder de vista: conheça as 'custom' com melhor custo-benefício. As custom são as motos mais confortáveis para rodar horas na estrada Divulgação Motos estradeiras têm a fama de serem perfeitas para encarar rodovias com tranquilidade. Muito disso se deve ao seu estilo. Também chamada de "custom", esse tipo de motocicleta tem banco mais largo, costumam ter suspensão mais confortável e altura menor do solo, o que as democratiza e as torna mais fáceis de pilotar. O consumidor percebeu essas características positivas desse segmento de motocicletas e só no último ano, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os emplacamentos quase dobraram, passando de 0,77% de divisão de mercado em até setembro de 2023 para 1,21% de market share no mesmo período deste ano. Coube também às montadoras, como Royal Enfield, Kawasaki e Haojue, entenderem esse sentimento do consumidor e trazer novos produtos para essa categoria. Acima de tudo, elas perceberam que Honda e Harley-Davidson haviam deixado uma lacuna que poderiam aproveitar: o das motos custom baratas. A Honda deixou de vender a Shadow 750 no país em 2014 e, desde então, não substituiu a sua estradeira por nenhum exemplar. E as motos da Harley-Davidson, marca famosa por suas icônicas motos touring, tem seu modelo mais barato partindo de R$ 116.400, a Low Rider S. Portanto, há montadoras que apostam em modelos mais em conta para conquistar esse público que ficou órfão de custom mais acessíveis. Nesta lista, o g1 separou as cinco motocicletas mais em conta para você que quer gastar menos, mas aproveitar tudo que uma custom pode oferecer. Veja abaixo. LEIA MAIS VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país LISTA: veja 10 motos que são as mais caras das montadoras do Brasil Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha 5. Royal Enfield Meteor 350: R$ 23.790 (com frete incluso) Royal Enfield Meteor 350 parte de R$ 23.790 Divulgação | Royal Enfield A Meteor 350 é a moto mais cara da marca indiana com esse motor de 349 cilindradas. Em contrapartida, ela é a versão mais em conta da família Meteor, que tem também a Super Meteor, unidade com motor de 650cc que parte de R$ 33.990. A Meteor 350 possui três versões, e o que as diferencia são os níveis de equipamentos. A mais barata é a Fireball que, por R$ 23.790, não traz nenhum opcional. Já a configuração Stellar custa R$ 1.200 a mais pelo fato de vir com o sissy bar, uma espécie de apoio lombar para o garupa. Já a configuração topo de linha, com pintura de duas cores e sissy bar, custa R$ 25.790. Motor: 349 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 20,4 cv; Torque: 2,7 kgfm. 4. Royal Enfield Classic 350: R$ 22.890 (com frete incluso) A Royal Enfield Classic também tem motor de 350 cilindradas e parte de R$ 22.890 Divulgação | Royal Enfield Outra motocicleta da Royal que carrega o motor de 350cc é a Classic, que conta com muitos elementos cromados para resgatar o apelo visual das primeiras custom. Inspirada nas motos do pós-guerra, a Classic carrega muito do DNA das motos de 1950 denominadas Bobber, que surgiram na época em que os soldados utilizavam essas motocicletas após voltarem da Segunda Guerra Mundial. A Classic 350 tem, como opcional, pinturas que remetem a motocicletas utilizadas em batalhas. (veja acima) O que identifica uma Bobber é justamente o banco curto somente para o piloto. Assim, quem optar pela Royal Enfield Classic, terá que se contentar com uma motocicleta que não permite carregar um acompanhante. Ela é a 350 da Royal que mais tem opções de pintura e preços: Classic 350 Halcyon: R$ 22.890 Classic 350 Signals: R$ 23.190 Classic 350 Gunmetal: R$ 23.990 Classic 350 Dark Stealth Black: R$ 23.990 Classic 350 Chrome: R$ 25.290 O conjunto mecânico é o mesmo da Meteor e da Hunter, que veremos na sequência. Motor: 349 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 20,4 cv; Torque: 2,7 kgfm. 3. Royal Enfield Hunter 350: R$ 19.990 Hunter 350 é a Royal Enfield mais barata do mercado. A custom custa a partir de R$ 19.990 Divulgação | Royal Enfield A opção mais acessível da marca indiana que monta suas motos em Manaus, é a Hunter 350. Com a mesma configuração mecânica das demais, ela conta com o preço mais baixo por não oferecer tantos opcionais como a Meteor. É possível escolher apenas a cor, que pode fazer o preço variar em R$ 2.000 para a versão Rebel. A mais em conta, Dapper, tem acabamento ligeiramente mais simples, mas longe de ser feio. E não é por ser mais em conta que ela não traz um item importante de segurança, pelo contrário. A custom mais em conta da Royal também tem freio ABS nas duas rodas. Motor: 349 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 20,4 cv; Torque: 2,7 kgfm. 2. Haojue Master Ride 150: R$ 17.618 A Haojue Master Ride 150 é a segunda custom mais barata do Brasil Divulgação | Haojue A segunda custom mais em conta do país tem as características do segmento: assento baixo, com apenas 72 cm em relação ao solo, banco grande e com sissy bar, além de alforjes laterais, a única a moto a vir com esses equipamentos por esse valor. Contudo, o que deixa a desejar é seu motor de 150 cilindradas que entrega baixa potência e torque insuficientes para desfrutar com segurança de viagens longas. Mas a fabricante não dispõe de propulsores adequados para as motos deste segmento, pois sua moto com maior cilindrada à venda no Brasil é a DR, que tem apenas 160 cilindradas. Motor: 149 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 12,1 cv; Torque: 1,1 kgfm. 1. Haojue Chopper Road 150: R$ 14.580 A custom mais em conta do país, a Haojue Chopper Road, custa R$ 14.580 Divulgação | Haojue Se a Haojue pensou exclusivamente no preço, acertou. A marca detém também a primeira colocação entre as custom mais acessíveis do Brasil. Apesar do visual, é bom ligar o alerta para pegar rodovias, pois a Chopper Road tem ainda menos potência que a Master Ride. E, apesar do nome, a Chopper Road não é uma Chopper como deveria. Essa nomenclatura costuma caracterizar motos que tem a garfos (suspensão dianteira) bastante alongada e guidão posicionado no alto, o contrário do que vemos no modelo da Haojue. Motor: 149 cilindradas; Câmbio: manual, cinco marchas; Potência: 11,2 cv; Torque: 1,1 kgfm. Honda NXR 160 Bros: conheça a nova trail e veja o teste do g1 Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV Veja Mais

China aposta em megapacote econômico para PIB chegar aos 5%; saiba quais os reflexos para o Brasil

G1 Economia Economia do gigante asiático avançou 4,6% no 3º trimestre em comparação com o ano passado. Para especialistas, números podem melhorar mais com os estímulos, mas crise no mercado imobiliário e baixo consumo das famílias ainda são entraves para crescimento sólido. Montagem com notas de yuan, a moeda chinesa. Reuters O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 4,6% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados oficiais divulgados nesta quinta-feira (17). O resultado ficou ligeiramente acima das expectativas de analistas, que esperavam uma alta de 4,5%. Apesar do avanço, a economia do gigante asiático desacelerou em comparação com segundo trimestre, quando o crescimento foi de 4,7%, abaixo do que previa a maioria dos economistas. A meta do governo chinês, considerada audaciosa por analistas, é de crescimento de 5% em 2024. Para alavancar o PIB, a segunda maior economia do mundo lançou, então, um pacote sem precedentes, com o intuito de fomentar o consumo e apoiar o mercado imobiliário — áreas que passam por forte crise. Possíveis impactos da iniciativa, anunciada no fim do mês passado, só poderão ser percebidos a partir das próximas divulgações da atividade econômica do país. Enquanto isso, especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que o megapacote chinês pode até alavancar os números do PIB, mas ainda há um importante problema estrutural com a demanda interna, já que o consumo das famílias está — e tende a seguir — em níveis baixos. A contenção de gastos da população chinesa coincide com o forte desemprego entre os mais jovens e com a desvalorização de imóveis. O movimento, que se acentuou após a pandemia de Covid-19, tem aumentado os receios dos consumidores, que observam seus patrimônios perderem valor. Para o Brasil, os reflexos do megapacote devem ser pontuais, com benefícios a apenas alguns setores exportadores de commodities. Segundo analistas, o cenário é completamente diferente dos anos 2000, período marcado por uma forte expansão da economia chinesa, com crescimentos anuais entre 8% e 14%. À época, o forte progresso de uma China superaquecida resvalou positivamente na economia brasileira, que aproveitou o boom das commodities para produzir e exportar mais para o gigante asiático — até hoje, o principal parceiro comercial do Brasil. Entenda, nos tópicos abaixo, o que se espera do novo pacote econômico chinês: Os principais pontos da medida; Os problemas — e os desafios — chineses; O megapacote é suficiente?; Os reflexos no Brasil e em empresas brasileiras. Banco Central da China anuncia medidas para estimular economia Os principais pontos da medida O economista Lívio Ribeiro, pesquisador associado do FGV Ibre e sócio da BRCG Consultoria, destaca que o megapacote chinês tem natureza monetária e creditícia (ou seja, de redução de juros e ampliação de acesso a recursos financeiros) e possui três grandes frentes: ?? Cortes múltiplos nos juros, com reduções em taxas de referência próximas de 0,5 ponto percentual — magnitude acima do histórico do país. ?? Concessão de crédito, que poderá ser usado, por exemplo, para recompra de papéis no mercado de ações pelas empresas, formando uma linha de recapitalização. ?? Redução dos compulsórios (dinheiro que os bancos precisam ter em mãos), liberando mais de 1 trilhão de yuans (cerca de US$ 140 bilhões de dólares) às instituições. "Em termos creditícios e monetários, essa é a maior atuação do governo chinês desde a eclosão da pandemia de Covid-19", destaca Ribeiro. No último sábado (12), o ministro das Finanças do país, Lan Foan, anunciou mais estímulos. Apesar da frustração de investidores com a falta de detalhes, sabe-se que as medidas são destinadas a apoiar os governos locais e o mercado imobiliário. Além das iniciativas já anunciadas, estão em curso discussões sobre uma possível — e pontual — transferência de renda para pessoas em situação de miséria no país, cujo valor ainda não foi definido. Segundo a agência Reuters, a China planeja emitir títulos soberanos especiais (medida utilizada para a captação de recursos) no valor de cerca de 2 trilhões de iuanes (US$ 284,43 bilhões) neste ano, como parte dos novos estímulos. Metade desse valor seria para ajudar os governos locais que enfrentam problemas de endividamento. A outra metade subsidiaria a compra de eletrodomésticos e bens, além de financiar uma ajuda mensal por criança para as famílias com dois ou mais filhos. Os problemas — e os desafios — chineses O baixo consumo das famílias e a crise imobiliária são ingredientes que ajudam a explicar a dificuldade de crescimento da economia chinesa após a pandemia. Segundo dados oficiais, o consumo total dos lares representa menos de 40% do PIB do país — cerca de 20 pontos percentuais (p.p.) abaixo da média mundial. No setor imobiliário, os investimentos em desenvolvimento de projetos tiveram uma queda de 10,2% de janeiro a agosto deste ano frente ao mesmo período de 2023, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas da China. Além disso, os preços de imóveis novos recuaram 0,7% em agosto, atingindo o 14º mês seguido de queda. Em relação ao ano anterior, a desvalorização acumulada chega a 5,3%. Lívio Ribeiro, do FGV Ibre e da BRCG Consultoria, afirma que o momento atual da China exigiria, principalmente, medidas relacionadas às famílias. Ele destaca o medo por parte dos consumidores, que observam diluição de patrimônio e o desemprego entre os jovens. "O chinês vê o filho único sem emprego. Vê o imóvel — que ele poupou a vida inteira para comprar e que é o principal estoque de riqueza dele — perdendo valor. Olha para o futuro e vê que não há um programa nacional de aposentadoria. Então, naturalmente, ele tem medo [de gastar]", exemplifica. Empreendimento residencial em construção, em Xanagai, na China. Reuters O megapacote é suficiente? Para o professor Celio Hiratuka, diretor do Instituto de Economia (IE) da Unicamp e coordenador do grupo de estudos Brasil-China, as medidas já anunciadas podem levar a economia do país a uma trajetória de crescimento, "eventualmente até um pouco acima dos 5%". Ele pondera, no entanto, que isso não deve acontecer neste ano — frustrando as expectativas do governo chinês. "Esse conjunto de medidas vai demorar para fazer efeito. Mas, potencialmente, pode levar o país a uma trajetória de crescimento de acordo com as suas metas, revertendo o esfriamento dos últimos meses", diz Hiratuka. O governo chinês ainda discute um novo impulso fiscal, que pode ser anunciado entre o fim de outubro e o início de novembro. Nesse caso, a expectativa dos economistas é em relação ao enfoque do novo pacote. "Vamos ver a natureza dessas medidas e entender suas implicações para curto prazo (6 meses) e prazos mais longos", diz Lívio Ribeiro, do FGV Ibre. "Hoje, o efeito [das iniciativas já anunciadas] é de curto prazo e em preços. E o pacote precisa mostrar a que veio", continua. Uma das fragilidades apontadas por especialistas é que as medidas em vigor não resolvem o problema do baixo consumo das famílias. O entendimento é que esses incentivos beneficiam empresas e segmentos específicos — o que não garante uma melhora direta em termos de geração de renda e emprego. O resultado é a permanência da insegurança financeira dos chineses e, assim, um consumo ainda travado. "Uma agenda que melhorasse a confiança das famílias — seja na renda presente, como transferência de renda; seja na renda futura, como uma aposentadoria — seria muito positiva para destravar a possibilidade de consumo no curto prazo", diz Lívio Ribeiro. Os reflexos no Brasil e em empresas brasileiras A China é a principal parceira comercial do Brasil. De janeiro a setembro deste ano, por exemplo, o país foi responsável pela compra de 30% do total de produtos brasileiros exportados. Em valores correntes, os asiáticos importaram US$ 76,6 bilhões do Brasil no período. Para efeito de comparação, as exportações brasileiras para os Estados Unidos — nosso segundo maior parceiro comercial, responsável por 11,5% do total dos produtos vendidos — somaram US$ 29,4 bilhões na mesma janela. "Um crescimento mais robusto na China pode ter efeitos tanto na demanda por exportações do Brasil quanto no preço das commodities. Então, traz reflexos importantes, ainda difíceis de mensurar", diz Celio Hiratuka, da Unifesp. Entre as commodities, o megapacote tem potencial de elevar os preços do minério de ferro. Com uma China mais aquecida e aplicando estímulos ao mercado imobiliário, a demanda pela matéria-prima tende a crescer, elevando sua cotação no mercado internacional. A alta nos preços favorece exportadoras brasileiras como a mineradora Vale, empresa de maior peso no Ibovespa. Dessa forma, o megapacote chinês pode beneficiar algumas companhias do Brasil e, eventualmente, o principal índice acionário da bolsa de valores do país. Segundo Hiratuka, o movimento ainda pode beneficiar setores da indústria brasileira ao diminuir a concorrência direta. Na prática, um mercado interno mais aquecido na China ajudaria a atenuar a ofensiva de produtos manufaturados do gigante asiático a outros países, explica o professor. Apesar do cenário promissor para o minério de ferro, produtos do agronegócio como soja, milho, algodão e proteína animal — importantes frentes de exportação do Brasil para a China — não devem surfar a onda positiva, destaca Lívio Ribeiro, do FGV Ibre. São produtos que esbarram no consumo interno, que segue enfraquecido no país. "Proteína é consumo. Soja é ração para produzir proteína interna. Se há um problema de consumo, indiretamente a soja também não anda", exemplifica. O petróleo, outra commodity entre as principais exportações brasileiras, também esbarra no consumo das famílias: para gerar efeitos na nossa balança comercial, é preciso uma economia chinesa mais aquecida, com um número maior de pessoas viajando e fábricas produzindo, por exemplo. "Se as medidas que estão sendo colocadas em marcha têm efeito sobre o agregado — independentemente de a composição ser pró consumo ou não — você pode ter um efeito das exportações de petróleo para a China. Mas temos grandes competidores internacionais que podem nos deslocar. Então, não é muito certo que esse mercado seja cativo", afirma Ribeiro. Ainda assim, possíveis impactos do novo megapacote chinês ao Brasil significariam um cenário completamente diferente do que aconteceu nos anos 2000, período marcado pelo salto econômico da China: o PIB do país, que começou este século em US$ 1,2 trilhão, alcançou US$ 6 trilhões em 2010. À época, a disparada dos números foi alicerçada em uma conjuntura de forte aquecimento interno, com disparada no mercado de trabalho e no consumo da população. "Definitivamente, não estamos falando agora de um superciclo, de uma China que vai ter milhões e milhões de pessoas entrando na força de trabalho, no consumo. O que aconteceu nos anos 2000 não tem absolutamente nenhum paralelo com o que está acontecendo agora", conclui Ribeiro. Veja Mais

Trabalho infantil recua ao menor nível desde 2016, mas ainda atinge 1,6 milhão de jovens, aponta IBGE

G1 Economia Cerca de 4,2% das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos no Brasil estão nessa situação. Mais de 580 mil exercem atividades consideradas as piores formas de trabalho. Foto de arquivo mostra criança trabalhando em armazém de beneficiamento de mandioca Ministério Público do Trabalho O número de jovens em situação de trabalho infantil no Brasil caiu 14,6% no último ano e atingiu o seu menor patamar desde 2016, quando o IBGE iniciou a coleta de dados sobre o assunto. A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (18), aponta que 1,6 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos exerciam trabalho infantil em 2023, ou seja, 4,2% do total dos jovens nessa faixa etária no país (38,3 milhões). Em 2022, esse percentual era de quase 5%. Na época, pela primeira vez, o número representou um aumento em relação ao ano anterior do estudo, 2019, após três anos consecutivos de queda. (veja o gráfico abaixo) Em 2020 e 2021, esses dados não foram coletados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua por causa da pandemia de Covid-19. “A gente sabe que, [no período de pandemia], o mercado de trabalho foi muito afetado. Houve uma queda importante na população ocupada, o que pode ter comprometido a renda familiar” e contribuído para o crescimento do trabalho infantil em 2022, destaca Gustavo Geaquinto Fontes, analista do IBGE. Já 2023 foi um ano favorável para o mercado de trabalho, observa. O desemprego diminuiu e o rendimento médio das famílias aumentou, mostram dados do instituto. Para o analista, essa situação, aliada às políticas públicas para mitigar o trabalho infantil no país, ajudam a explicar a queda nos indicadores. Mas, o que é trabalho infantil? Nem todas as crianças que realizam atividades econômicas ou para autoconsumo (como pesca, criação de animais, etc) se enquadram na situação de trabalho infantil. Para isso, ele precisa ser “perigoso e prejudicial para a saúde e desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças” ou interferir na escolarização, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A classificação também é diferente de acordo com a faixa etária dos jovens. Para crianças de até 13 anos, qualquer forma de trabalho é proibida. Adolescentes de 14 e 15 anos só podem atuar na condição de aprendiz. Já jovens de 16 e 17 estão autorizados a trabalhar com carteira assinada, mas nunca em atividades insalubres, perigosas ou em horário noturno. LEIA TAMBÉM: Governo atualiza 'lista suja' do trabalho escravo; cantor Leonardo é incluído Sobrevivente de trabalho escravo vira fiscal e ajuda outras vítimas Tipos de atividade Quase metade dos menores em situação de trabalho infantil no Brasil atuam no comércio ou com a reparação de veículos (26,7%) e em atividades como agricultura, pesca e pecuária (21,6%). Outros serviços comuns são relacionados a alojamento e alimentação (12,6%), na indústria (11%) e domésticos (6,5%). A pesquisa do IBGE também aponta o número de jovens que exercem as “piores formas de trabalho infantil” no país. São atividades descritas na Lista TIP, do governo federal, que geralmente envolvem risco de acidentes ou são prejudiciais à saúde. A relação inclui trabalho na construção civil, em matadouros, comércio ambulante em locais públicos, coleta de lixo, venda de bebidas alcoólicas, entre outras atividades (veja aqui). Em 2023, o número de jovens que realizam esses serviços também foi o menor da série histórica do IBGE. A redução foi de 22,5% frente ao ano anterior. Apesar disso, a situação ainda atinge 586 mil jovens no Brasil, e é mais frequente entre os mais novos. De acordo com a pesquisa, 65,7% das crianças de 5 a 13 anos que realizam atividades econômicas exercem ocupações da lista TIP. No grupo de 14 e 15 anos, esse percentual é de 55,7%, e no de 16 e 17 anos, de 34,1%. Situação por raça e gênero Quase dois terços (65,2%) das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil são pretos ou pardos, aponta o IBGE. O percentual é maior do que a proporção deste grupo no total de jovens desta faixa etária no país (59,3%). O mesmo acontece no recorte de gênero. Crianças do sexo masculino são 51,2% do total de jovens de 5 a 17 anos no Brasil, mas chegam a 63,8% entre os trabalhadores infantis. (veja o gráfico abaixo) Maioria dos trabalhadores infantis são meninos negros g1 A diferença é ainda maior ao analisar os menores que atuam nas piores formas de trabalho infantil: 76,4% são homens, e 67,5% são pretos ou pardos. Renda média No geral, o rendimento médio das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, que realizam atividades econômicas, é de aproximadamente R$ 771 por mês. Esse valor aumenta conforme a idade e o número de horas trabalhadas. (veja abaixo) Rendimento médio de menores em situação de trabalho infantil é de R$ 771 por mês g1 Lembrando que 63% das crianças mais novas, de até 13 anos, em situação de trabalho infantil realizam apenas produção para consumo próprio. E, ainda, entre aquelas que exercem atividades econômicas, o predomínio é de trabalhadores familiares auxiliares (58,5%), ou seja, que não recebem remuneração direta, mas ajudam no negócio da família. A média entre os jovens de 5 a 17 anos que trabalham, mas não estão enquadrados na situação de trabalho infantil, é de R$ 1.074. Estudo vs. trabalho Os números do IBGE mostram ainda que quase todas as crianças de 5 a 13 anos no Brasil (99%) estão na escola, independentemente de exercerem trabalho infantil ou não. No entanto, a frequência escolar diminui conforme a idade avança, principalmente entre os jovens que trabalham. Na faixa etária de 14 e 15 anos, 98,3% dos jovens brasileiros estudam, mas esse percentual cai para 94% dentro do grupo dos que estão em situação de trabalho infantil. Do total de jovens de 16 e 17 anos, por sua vez, 90% estão na escola. Entre os trabalhadores infantis, os estudantes são 81,8%. Veja também: Entenda o que é a 'lista suja' do trabalho escravo que incluiu o cantor Leonardo Sobrevivente de trabalho escravo em vinícolas vira agente fiscal e ampara outras vítimas Veja Mais

Programa que pagará até R$ 92 mil para trabalhador remoto morar na Espanha abre inscrições

G1 Economia Iniciativa quer atrair nômades digitais para combater o despovoamento de Extremadura. Brasileiros podem se cadastrar, mas precisam ter visto de teletrabalho, que exige renda mínima de R$ 16 mil. Jerez de los Caballeros é uma cidade espanhola na província de Badajoz, em Extremadura sergiorojoes/Freepik O governo de Extremadura, uma comunidade autônoma na Espanha, abriu as inscrições para o programa que vai pagar até R$ 92 mil a pessoas que trabalham remotamente e estão dispostas a morar na região. A linha de ajuda já havia sido anunciada em agosto, mas o decreto com as regras para solicitá-la foi publicado nesta quinta-feira (17). O objetivo do governo, ao atrair nômades digitais, é combater o despovoamento de Extremadura, especialmente nas áreas rurais, e movimentar a economia, com moradores cujo salário provém do exterior, mas que vão consumir na região. Pessoas de dentro e fora da Europa, inclusive brasileiros, podem participar. No entanto, precisam cumprir uma série de exigências, como ter visto de teletrabalho na Espanha. E, entre os requisitos para conseguir esse documento, está comprovar uma renda superior a 2.646 euros (cerca de R$ 16,2 mil), explica Angel Vazquez Rocha, advogado especialista em imigração na Espanha. (veja mais detalhes abaixo) LEIA MAIS 'Workation': a tendência que une viagem de lazer ao trabalho 'CLT premium': entenda a trend que ostenta 'luxos trabalhistas' Como se inscrever? Os interessados na linha de ajuda de Extremadura podem se inscrever até 8 de outubro de 2025, pelo site do governo. Para fazer o cadastro, porém, é necessário ter certificado digital na Espanha. ?? O certificado digital é um meio de identificação que permite ao cidadão efetuar à distância trâmites junto ao governo espanhol. Ele só pode ser solicitado às autoridades se a pessoa tiver um número de identificação de estrangeiro (NIE), que é obtido após a autorização de residência na Espanha, com o visto. Assim, o interessado precisa correr atrás dessa documentação antes de iniciar o processo de inscrição no programa, orienta o advogado Vazquez Rocha. O cadastro também vai exigir que o candidato comprove que pode exercer seu trabalho de forma remota, por meios tecnológicos, tanto sendo ‘CLT’ ou como autônomo, com um contrato de prestação de serviços. Tipos de ajuda O governo vai oferecer dois tipos de ajuda para cobrir parcialmente os custos do estabelecimento dos imigrantes em Extremadura, que deverão ficar pelo menos dois anos na região. O auxílio será de 10 mil euros (aproximadamente R$ 61,2 mil), pagos uma única vez, para: Mulheres; Pessoas menores de 30 anos; Quem se mudar para uma cidade com menos de 5 mil habitantes. Ao fim do programa, os participantes que puderem ficar na região por mais um ano vão receber um adicional de 5 mil euros (R$ 30,6 mil). Quem não se enquadrar em nenhum desses requisitos receberá o total de 8 mil euros (cerca de R$ 49 mil) para os primeiros dois anos, e mais 4 mil euros (R$ 24,5 mil) se decidir estender a estadia. 'Workation': conheça a tendência que une viagem de lazer ao trabalho Visto de teletrabalho Em dezembro de 2022, entrou em vigor na Espanha uma lei que facilita o requerimento e a obtenção de visto para nômades digitais. O documento é destinado a pessoas que podem exercer sua atividade profissional à distância, por meio da tecnologia. O visto pode ser solicitado tanto por trabalhadores com carteira assinada, desde que atuem para empresas de fora da Espanha, como por autônomos e empresários, que deverão comprovar relações comerciais com uma ou mais empresas (clientes) nos últimos três meses. Nos dois casos, entre outras exigências, a pessoa precisa enviar uma documentação comprovando que está autorizada a trabalhar remotamente, detalha o advogado Angel Vazquez Rocha. Outro requisito, segundo o especialista, é que o trabalhador precisa ter diploma universitário ou ao menos três anos de experiência profissional comprovada. A renda mínima deve ser de dois salários mínimos na Espanha, ou seja, de 2.646 euros (cerca de R$ 16,2 mil). O visto também pode ser estendido à família do profissional, mas, além dos 2.268 euros, ele precisa ganhar mais 75% de um salário mínimo espanhol para levar uma pessoa (um cônjuge, por exemplo), e mais 50% para cada familiar adicional, como filhos. “Então, essa ajuda do governo de Extremadura vai atrair, mas não justifica que a pessoa saia do Brasil desesperadamente, porque o nômade já tem que ser altamente qualificado. Eles querem atrair quem já tem uma certa renda”, afirma Vazquez. O prazo para obter o visto de teletrabalho costuma ser rápido, diz o advogado. No geral, o governo espanhol tem de 10 a 20 dias úteis para responder à solicitação, se não ela é aprovada automaticamente. Vida em Extremadura Extremadura é uma comunidade autônoma na Espanha que faz fronteira com Portugal. Ela se divide em duas províncias (Cáceres e Badajoz), que englobam várias cidades. Atualmente, há 1.397 brasileiros vivendo na região, segundo o Instituto Nacional de Estatística da Espanha (INE). No entanto, o consulado do Brasil em Madri acredita que há pelo menos 2 mil brasileiros no local, pois as estatísticas oficiais deixam de contabilizar imigrantes em situação irregular e com dupla nacionalidade. De acordo com o governo local, Extremadura oferece “qualidade de vida a um preço razoável”, com aluguel e impostos sobre imóveis baratos. Também costuma proporcionar uma rotina mais calma aos moradores, longe das grandes cidades do país. O território é rico em recursos naturais e possui um vasto patrimônio histórico e cultural, ainda conforme o governo de Extremadura. A região também é conhecida pela produção de vinho e presunto. Veja também 'CLT Premium': o que é o termo que virou trend e que pode revolucionar o mercado Short friday: sair mais cedo do trabalho às sextas já é realidade em algumas empresas Veja Mais

Pedágio 'Free Flow': como ficam as motos com as novas regras de cobrança automática?

G1 Economia Contran aprovou nova regulamentação nesta segunda-feira (14), que inclui mais prazo para o pagamento do pedágio, com maior transparência para o motorista identificar rodovias que utilizam o sistema de trânsito livre. Inicialmente, motos não serão cobradas pelo sistema Free Flow Divulgação | Honda O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou as novas regras para os pedágios eletrônicos na última segunda-feira (14), também chamados de "free flow" (fluxo livre, em inglês). O novo texto substitui o conjunto de normas aprovadas em 2022, que está em vigor desde o começo do ano passado. A nova lista de regras visa facilitar a comunicação dos usuários e o uso do sistema de pedágio eletrônico, permitindo que os motoristas transitem pelas rodovias sem precisar parar para efetuar o pagamento. Mas como esse sistema funcionará para pilotos de motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos? Por ora, as motos não estão contempladas no sistema free flow. Em rodovias em que há cobrança para moto (com valores variáveis), inicialmente será preciso parar em um dos guichês indicados para realizar o pagamento (seja em papel moeda ou de forma digital). Isso porque as principais fornecedoras de tags de cobrança ainda não possuem modelos específicos para motocicletas. Quem utiliza, normalmente adapta uma tag de automóvel para a moto. E o Contran deixou de fora as motocicletas da regulamentação atual. "As mesmas tecnologias utilizadas para identificação dos demais veículos, como leitura da placa, identificação do tipo de veículo e uso de tag com rádio frequência também serão aplicados para motocicletas no futuro", informou o Ministério dos Transportes ao g1. "A nova portaria sobre o pedágio eletrônico, que ainda será publicada no Diário Oficial da União, afirma que o novo sistema não é obrigatório, mas uma alternativa para as concessionárias de rodovias. O antigo método de cobrança, com praças de pedágio, continuará funcionando." Em boa parte dos pedágios, motocicletas não são cobradas. Neste caso, bastará ao motociclista se dirigir ao local específico de passagem de motos, que possuem indicação por meio de placas e podem ficar localizados à direita ou ao centro da praça de pedágio. Pórtico do sistema de pedágio free flow Gustavo Mansur/Governo do estado Demais veículos O g1 listou as principais mudanças e como sua viagem acontecerá a partir do novo sistema. Veja abaixo todas as alterações: ???? O prazo de pagamento do pedágio passa de 15 para 30 dias após o motorista passar pelo free flow; ????? Caso a data limite para pagamento não seja considerada dia útil, o prazo será estendido até o próximo dia útil; ???? Os usuários poderão contestar as passagens ou valores cobrados que julgar indevidos; ???? Todos os dados sobre cobrança passam a estar disponíveis em um local centralizado, além do aplicativo Carteira Digital de Trânsito — onde o motorista já pode acessar a CNH e até ver quantas multas tomou; ???? Novas placas e símbolos instalados em todos os trechos onde o pedágio free flow de livre passagem é adotado, incluindo nos acessos das vias; ???? Motoristas passarão a pagar apenas pelo trecho percorrido; ????????? Órgãos e concessionárias promoverão campanhas educativas para explicar o funcionamento do novo pedágio; ???? As imagens capturadas do veículo serão armazenadas nos sistemas por 90 dias contados da data da passagem, ou cinco anos para motoristas que não pagaram o pedágio; ???? Veículos registrados no exterior não poderão deixar o país até o pagamento de todas as passagens nos pedágios eletrônicos. Sinalização sobre pedágios eletrônicos aprovada pelo Contran Divulgação/Contran LEIA MAIS Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha LISTA: veja 10 motos que são as mais caras das montadoras do Brasil VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país O que é o pedágio eletrônico (free flow)? O pedágio eletrônico, ou free flow, é um sistema de cobrança que não exige o uso de cabines de atendimento, ou mesmo a adoção de uma tag por parte do motorista. Com este tipo de uso, o motorista sequer precisa diminuir a velocidade para que a leitura dos dados do carro aconteça. Outra diferença está na possibilidade de cobrança do pedágio por trecho trafegado, ao ser possível identificar em que ponto o carro entrou na rodovia e onde saiu. Este pedágio eletrônico já é utilizado em mais de 20 países, como Noruega, Portugal, Estados Unidos, Itália, China e também nosso vizinho Chile, que foi um dos primeiros da América Latina a adotar o sistema em suas rodovias. No Brasil, ele já está instalado em rodovias federais, como a Rodovia Rio-Santos (BR-101), mas agora foi liberado para vias urbanas e rurais, incluídas as estradas e rodovias federais, estaduais, distritais e municipais, em todo o território nacional. O pedágio free flow aplica multa? Não, a função do pedágio eletrônico é apenas a identificação correta do veículo para a cobrança. Todas as câmeras e sensores instalados no pórtico são utilizados exclusivamente para este fim. A multa por evasão de pedágio é emitida apenas quando o pagamento não é realizado. Ela é uma infração grave, com penalidade de R$ 195,23 e adição de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Como acontece a cobrança do pedágio? O sistema de cobrança do free flow tem como base a tecnologia utilizada para a leitura das tags, amplamente em uso no Brasil, mas com evoluções importantes para o reconhecimento correto de cada tipo de veículo. São diversas câmeras e sensores instalados em um pórtico fixo na estrada. Elas conseguem identificar os veículos que utilizam as tags, ou fazem a leitura da placa para saber quem será cobrado. Outras câmeras utilizam duas lentes para ver em 3D. Elas são as responsáveis por identificar o tipo do veículo, incluindo o número de eixos e quais estão levantados. Desta forma, o conjunto faz a cobrança correta para cada tipo e tamanho de caminhão, por exemplo. Luzes infravermelhas fazem iluminação, para identificação até em situação de neblina ou fumaça. Quais rodovias receberão o novo pedágio? A implementação dos pórticos para o sistema de pedágio eletrônico em rodovias que já instalaram o sistema, precisa acontecer em 180 dias após a publicação das novas regras no Diário Oficial da União. No Brasil, somente poderão ser adotados sistemas de cobrança sem cancela que forem homologados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Uma portaria da Senatran deverá ser publicada até o fim do ano, estabelecendo as regras do procedimento. Contran aprova novas regras para pedágio eletrônico em rodovias do país Veja Mais

Volkswagen Nivus 2025: confira o que mudou na nova versão do SUV; VÍDEO

G1 Economia SUV ganhou novo design, em que se destacam as fitas de LED na dianteira e na traseira, seguindo a nova identidade visual da marca. São três versões, que partem de R$ 136.990. Confira o visual do novo VW Nivus O novo Volkswagen Nivus 2025 está de cara nova. O g1 esteve no lançamento deste que é o SUV cupê mais vendido do Brasil e mostrou as novidades do carro, que ganhou as novas fitas de LED na dianteira e na traseira, seguindo a nova identidade visual da marca. No vídeo acima, você confere um giro completo pelo novo design do terceiro lançamento da marca, fruto do ciclo de investimentos de R$ 16 bilhões anunciados neste ano. Além dele, foram revelados o novo T-Cross e a nova Amarok. Serão 16 novidades. O Nivus 2025 passa a vir equipado de série com as tecnologias básicas de auxílio ao motorista, como piloto automático adaptativo e frenagem autônoma de emergência. E também recebeu um opcional com apelo estético, chamado Outfit, por R$ 2.120 a mais que a versão Highline, que parte de R$ 153.990. Essa foi a edição apresentada pela Volkswagen aos jornalistas nesta semana. Veja a lista abaixo, com os valores dos opcionais. Outfit (R$ 2.120): teto pintado de preto, bancos com revestimento diferenciado, espelhos retrovisores, maçanetas, grade e rack de teto em cor escurecida e rodas de liga leve; ADAS completo (R$ 4.470): adiciona assistente ativo de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, câmera multifuncional e detector de ponto cego com assistente de saída de vaga; Cor sólida Azul Turbo (R$ 1.750). Com a lista completa de opcionais, o Nivus Outfit passa dos R$ 160 mil. LEIA MAIS: Volkswagen confirma novo SUV para 2025 VÍDEO: veja a avaliação do g1 para a nova Honda NXR 160 Bros, a trail mais vendida do país Factor, Fazer e Lander: veja o que mudou nos 3 modelos mais vendidos da Yamaha VW Nivus Highline 2025 Novidades do design As principais mudanças na versão 2025 estão na parte de fora. O SUV ganhou novos faróis com luz diurna de LED (DRL), que também une as duas peças do farol por uma barra iluminada. Essa reestilização trouxe uma sensação de que o carro ficou mais largo. A grade não é mais dividida e passa a ser uma peça maior, que chega até o logo da Volkswagen, na altura dos faróis. A lanterna traseira tem a linha de design da VW, com uma barra de LED que também une as duas lanternas, passando pela parte superior da tampa do porta-malas. O Nivus manteve suas medidas em 4,26 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,49 m de altura e 2,56 m de distância entre-eixos. O bagageiro é de 415 litros de capacidade. O motor é o mesmo da edição anterior: 1.0 turbo de três cilindros. A potência é de 128 cv e o torque é de 20,4 kgfm quando abastecido com etanol. O motor TSI rende 116 cv a gasolina, mas o torque se mantém o mesmo. O câmbio continua a ser automático, de seis velocidades. Preços e versões Além das configurações Highline e Outfit já citadas, o Nivus também conta com uma versão de entrada Sense, que não sofreu alterações visuais, e a intermediária Comfortline. Veja abaixo os preços: Volkswagen Nivus Sense (visual antigo): R$ 119.990; Volkswagen Nivus Comfortline 2025: R$ 136.990; Volkswagen Nivus Highline 2025: R$ 153.990; Volkswagen Nivus Outfit 2025: R$ 156.110. VW Nivus Outfit 2025 Elas estão exatamente com o mesmo preço do Nivus anterior. Ou seja, o novo Nivus chega com a mesma estratégia do T-Cross, que também recebeu uma reestilização este ano sem aumentar o preço. O Nivus Comfortline chega com novos equipamentos. O principal deles é o piloto automático adaptativo (ACC). Essa tecnologia carrega sensores e radares na frente do carro que são capazes de detectar um veículo à frente e segui-lo, mantendo uma distância segura e até freando automaticamente para manter a integridade de todos os ocupantes. Veja a lista de equipamentos da versão Comfortline: Frenagem autônoma de emergência; Multimídia de 10,1 polegadas; Painel de instrumentos de 8 polegadas; Seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina); Coluna de direção com regulagem de altura e profundidade; Sensor de estacionamento traseiro; Câmera de ré; Comando digital do ar-condicionado. Já a versão topo de linha Highline conta com esses equipamentos e adiciona: Bancos de couro; Carregamento de celular por indução; Sensor de chuva; Acendimento automático dos farois; Rodas de 17 polegadas; Sensores dianteiros para estacionamento; Botão para dar a partida. Além dos apelos visuais, a versão Outfit, assim como a Highline, conta com opcionais exclusivos do ADAS (Advanced Driver Assistance System, ou Sistema Avançado de Assistência ao Motorista) como o assistente de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, detector de ponto cego e assistente de saída de vaga. As vendas começam em 23 de novembro nas concessionárias. Veja a apresentação do novo Nivus VW Nivus 2025 Veja Mais

Valores a receber: o que acontece se cliente não retirou 'dinheiro esquecido' dos bancos antes do fim do prazo

G1 Economia Recursos poderão ser incorporados aos cofres do governo. Ministério da Fazenda diz que medida não é confisco e que haverá 30 dias adicionais para contestação. Dinheiro, real, notas de R$ 50 Marcelo Casal Jr./Agência Brasil Acabou nesta quarta-feira (16) o prazo para que os clientes que têm "dinheiro esquecido" no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central do Brasil (BC) saquem os valores. Segundo o BC, R$ 8,6 bilhões estavam disponíveis para resgate no SVR. O sistema permite consultar se pessoas físicas (inclusive falecidas) e empresas deixaram valores para trás em bancos, consórcios ou outras instituições. O prazo de 30 dias para resgate começou a valer em 16 de setembro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei nº 14.973/2024, que trata da reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia e de municípios até o fim de 2024. O projeto, que já havia sido aprovado pelo Congresso Nacional, estabelece que o dinheiro esquecido não resgatado por pessoas físicas e jurídicas poderá ser incorporado pelo Tesouro Nacional. Em nota enviada ao g1, o Ministério da Fazenda explicou que, além dos 30 dias para resgate após publicação da lei, os clientes terão 30 dias para contestar o recolhimento dos recursos pelo Tesouro, a contar da data de publicação de edital pela pasta. Participe do canal do g1 no WhatsApp "Apenas após o término desse segundo prazo, e caso não haja manifestação daqueles que tenham direito sobre os depósitos, os valores serão incorporados ao Tesouro Nacional", disse o Ministério. A Fazenda também reforçou que, ainda assim, os interessados terão um prazo de seis meses para requerer judicialmente o reconhecimento de seu direito aos depósitos. "Logo, não há que se falar em confisco", afirmou. Caso não haja contestação do recolhimento, os valores serão, então, incorporados de forma definitiva como receita orçamentária primária, continuou a pasta, destacando que os recursos serão considerados para fins de verificação do cumprimento da meta de resultado primário. Ainda segundo o Ministério da Fazenda, a medida encontra precedentes no sistema jurídico brasileiro. LEIA TAMBÉM Maior saque de pessoa física foi de R$ 2,8 milhões; veja ranking Uma única pessoa tem R$ 11,2 milhões esquecidos g1 em 1 minuto: 'Dinheiro esquecido': quase 1 milhão de pessoas têm mais de R$ 1 mil para receber De acordo com o Banco Central, uma única pessoa tem R$ 11,2 milhões esquecidos no SVR. Entre pessoas jurídicas, a cifra mais alta disponível para resgate é de R$ 30,4 milhões. O BC informou que, até o momento, o maior saque de "dinheiro esquecido" feito por uma única pessoa física foi de R$ 2,8 milhões. A bolada foi resgatada em julho de 2023, após consulta no SVR. Veja os maiores valores já sacados por pessoas físicas: O primeiro lugar resgatou R$ 2,8 milhões, em julho de 2023; O segundo valor mais alto foi de R$ 1,6 milhão, em março de 2022; Já a terceira maior cifra foi de R$ 750 mil, em março de 2023. Entre pessoas jurídicas, esta é a lista: O maior valor foi de R$ 3,3 milhões, resgatado em março de 2023; O segundo maior, de R$ 1,9 milhão, em junho de 2023; O terceiro, de R$ 610 mil, em setembro de 2024. Segundo o BC, 940.024 pessoas têm mais de R$ 1.000,01 para sacar. Além disso, 5,2 milhões de pessoas têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000 esquecidos. A maior parcela de beneficiários é de quem tem até R$ 10: estes são, ao todo, 33 milhões de pessoas. Os números, referentes ao mês de agosto e atualizados pelo BC em 7 de outubro, consideram o total de contas — uma pessoa pode ter mais de uma conta aberta com dinheiro esquecido. (veja mais abaixo como consultar) Confira a quantidade de beneficiários por faixa de valores a receber: Acima de R$ 1.000,01: 940.024 contas | 1,80% do total; Entre R$ 100,01 e R$ 1.000,00: 5.199.838 contas | 9,94% do total; Entre R$ 10,01 e R$ 100,00: 13.100.665 contas | 25,05% do total; Entre R$ 0,00 e R$ 10,00: 33.054.663 contas | 63,21% do total. Dicas para não cair em golpes A primeira dica do Banco Central para não cair em golpes é não clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram. A instituição informa que não envia links, nem entra em contato com ninguém para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais. "Somente a instituição que aparece na consulta aos valores a receber que pode contatar seu cliente, principalmente no caso de pedido de resgate de valores sem indicar uma chave PIX. Mas ela nunca irá pedir os dados pessoais ou sua senha", diz o BC. Além disso, a instituição orienta a não fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. Também reforça que não existe a opção de receber algum valor pelo uso de cartões de crédito. Veja Mais

Concurso dos Correios: saiba como enviar os documentos de vagas para negros, indígenas e PCDs

G1 Economia Do total de oportunidades disponíveis, 30% são reservadas para pretos, pardos e indígenas, e 10% para pessoas com deficiência. O concurso dos Correios vai preencher oportunidades de nível médio e superior em várias áreas. Gilberto dos Santos/Divulgação/Correios O concurso dos Correios, que conta com mais de 3 mil vagas, está com inscrições abertas no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), banca organizadora do processo seletivo. Do total de vagas a serem preenchidas, 30% são reservadas para pretos, pardos e indígenas, além de 10% para pessoas com deficiência. (veja o passo a passo de como se inscrever) ? Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp. Durante o período de inscrição, os candidatos que fazem parte desses grupos deverão indicar que desejam concorrer às vagas reservadas para negros, indígenas ou PCDs. Além disso, esses participantes precisam anexar no site documentos de comprovação, como fotos e vídeos, para as reservas raciais, ou laudo médico para as pessoas com deficiência. (confira abaixo o passo a passo) Quem não preencher os campos corretos no formulário de inscrição e não seguir as regras do edital concorrerá automaticamente às vagas destinadas para ampla concorrência. O candidato não poderá alegar a condição posteriormente para alterar sua classificação nos resultados e/ou na contratação. Os participantes têm até as 23h do dia 28 de outubro para enviar a documentação exigida no site do IBFC. No dia 26 de novembro serão divulgadas as inscrições que foram aceitas pela banca, tanto da ampla concorrência, como de pessoas com deficiência, negras e indígenas. Já nos dias 27 e 28 de novembro, os participantes que tiverem as condições negadas, poderão entrar com recurso contra o indeferimento. Quem for aprovado, será convocado para fazer as provas em 6 de dezembro. ???? ATENÇÃO: A classificação e aprovação do candidato não garantem a ocupação das vagas reservadas. Mesmo aprovados como PCDs, negros ou indígenas, os selecionados terão os documentos e condições avaliados antes da divulgação do resultado final. Não serão aceitos documentos enviados fora do prazo. Em caso de falsas comprovações anexadas, o candidato será automaticamente eliminado. Confira abaixo como enviar os documentos das vagas reservadas: Negros Indígenas Deficientes Correios lançam edital pra mais de 3 mil vagas com salários de até R$ 6 mil LEIA TAMBÉM: Veja mapa e entenda como funciona a distribuição das 3,5 mil vagas O que esperar das provas e como estudar 1. Negros (pretos e pardos) Segundo o edital, os candidatos que selecionarem as vagas reservadas para negros (pretos e pardos) precisam anexar os seguintes documentos para concluir a inscrição: Imagem colorida do documento de identidade (frente e verso); Uma foto colorida do participante de frente (com o fundo branco); Uma foto colorida do participante de perfil (com o fundo branco); Um vídeo de no máximo 20 (vinte) segundos. O candidato deverá dizer o seu nome, o cargo a que concorre e os seguintes dizeres: “declaro que sou negro, da cor preta ou parda”. Os documentos e fotos devem estar nos formatos JPEG, JPG, PNG ou PDF com o tamanho máximo de 2 MB (megabytes) por arquivo. Já o vídeo deve estar na extensão MOV ou MP4 com o tamanho máximo de 30 MB (megabytes). Para enviar os documentos de identidade, é necessário seguir um padrão: Somente imagem colorida do documento de identidade (frente e verso); O arquivo deve estar completo, com os dados, foto e assinatura. Procedimento para envio do documento de identidade para concorrer em vagas reservadas no concurso do Correios. Reprodução/Correios Já as fotos e o vídeo devem seguir o mesmo formato dos documentos, além de mais algumas obrigatoriedades: que o fundo da foto seja em um fundo branco; que o candidato esteja com a postura correta com a coluna bem alinhada; não esteja de cabeça baixa, nem de cabeça erguida; que não esteja usando óculos, boné, touca e que não esteja sorrindo; no caso de candidatos com cabelo comprido, a foto do perfil esquerdo deve estar com o cabelo atrás da orelha; no vídeo, com duração de no máximo 20 segundos, o candidato deverá informar o seu nome, o cargo público a que concorre e replicar os seguintes dizeres: “declaro que sou negro, da cor preta (ou parda)”. Padrões para envio de fotos para concorrer em vagas reservadas para negros no concurso do Correios. Reprodução/Correios Instruções para envio do vídeo para concorrer em vagas reservadas para negros no concurso do Correios. Reprodução/Correios O edital também estabelece que as imagens dos documentos deverão estar em perfeitas condições, para permitir a análise da documentação com clareza. É de inteira responsabilidade do candidato verificar se as imagens carregadas estão corretas. Não serão analisados os documentos: Que não pertencem ao participante; Ilegíveis e/ou com rasuras; Oriundos de arquivo corrompido. A comissão de heteroidentificação será composta por cinco membros para verificar e enquadrar o candidato como pessoa negra. O procedimento leva em consideração a autodeclaração feita no ato de inscrição e as características físicas do participante. Quem não enviar o documento de identidade, as fotos e o vídeo, perderá o direito de concorrer às vagas reservadas. Também não serão considerados: O candidato que não possui traços fenotípicos que o identifiquem como negro; Arquivos e documentos em desacordo com os critérios estabelecidos no edital. 2. Indígenas Os candidatos que vão concorrer às vagas reservadas aos indígenas deverão enviar o documento de identidade com foto (frente e verso) colorida, além de uma declaração emitida pela FUNAI comprovando que o candidato pertence ao grupo étnico indígena. Quem não enviar os documentos exigidos, perderá o direito de concorrer às vagas reservadas aos indígenas e passa para a ampla concorrência. Os participantes precisam seguir algumas recomendações para fazer o upload no site, como: Os arquivos contendo os documentos correspondentes para análise devem estar nos formatos JPEG, JPG, PNG ou PDF com o tamanho máximo de 2 MB (megabytes) por arquivo; O edital também estabelece que as imagens dos documentos deverão estar em perfeitas condições, para permitir a análise da documentação com clareza. É de inteira responsabilidade do candidato verificar se as imagens carregadas estão corretas. Não serão analisados os documentos: Que não pertencem ao participante; Ilegíveis e/ou com rasuras; Oriundos de arquivo corrompido. Em caso de declarações falsas que forem enviadas, o candidato será eliminado do concurso. Também não serão considerados: O candidato não comprovou ser reconhecido como indígena; Documentos em desacordo com os critérios estabelecidos no edital. 3. Pessoas com deficiência (PCD) Os candidatos que vão concorrer a 10% das vagas destinadas aos PCDs, durante as inscrições deverão: Informar se possui algum tipo de deficiência; Selecionar qual o tipo de deficiência; Informar o código correspondente da Classificação Internacional de Doença e Problemas Relacionados à Saúde – CID do tipo de deficiência; Informar se necessita de condições especiais para a realização das provas. Para concorrer as vagas reservada aos deficientes, ou solicitar a adaptação da prova caso necessário, o participante precisa enviar os seguintes documentos: Documento de identidade original; Atestado/laudo, conforme modelo do edital, emitido por médico especialista há, no máximo, 24 meses, e que ateste a espécie, o grau ou nível de deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), bem como a provável causa da deficiência; Se for o caso, de exames complementares específicos que comprovem a deficiência física; Se for o caso, constar se faz uso de órteses, próteses ou adaptações; No caso de deficiência mental, no laudo deverá constar a data do início da doença, áreas de limitação associadas e habilidades adaptadas; No caso de deficiência múltipla, no laudo deverá constar a associação de duas ou mais deficiências; No caso de deficiência auditiva, o candidato deverá apresentar, além do laudo médico, exame audiométrico (audiometria), realizado nos últimos 24 meses; No caso de deficiência visual, o laudo médico deverá conter informações expressas sobre a acuidade visual aferida, com e sem correção, e sobre a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos; Se for o caso, apresentar a possibilidade de uso de equipamentos ou outros recursos que habitualmente utilize. Requerimento de Atendimento Especial, conforme previsto no edital, devidamente preenchido e assinado, para assegurar previsão de adaptação da prova. O candidato com deficiência que não preencher os campos específicos durante o período de inscrição, ou não enviar os documentos solicitados, entrara para a lista de ampla concorrência. O edital estabelece que o participante não poderá alegar, posteriormente, a deficiência para reivindicar, reposicionamento de classificação nos resultados e/ou na contratação. Também não serão considerados: Deficiência não considerada de acordo com a legislação vigente; Atestado/laudo médico em desacordo com os critérios estabelecidos neste edital; “Os candidatos com deficiência participarão do concurso em igualdade de condições com os demais candidatos, no que tange ao horário, ao conteúdo, à correção das provas, aos critérios de avaliação e as demais normas”, afirma o edital. Os participantes deficientes ainda precisam seguir algumas recomendações para fazer o upload no site, como: Os arquivos contendo os documentos correspondentes para análise devem estar nos formatos JPEG, JPG, PNG ou PDF com o tamanho máximo de 2 MB (megabytes) por arquivo; As imagens dos documentos deverão estar em perfeitas condições, de forma a permitir a análise da documentação com clareza; É de inteira responsabilidade do candidato verificar se as imagens carregadas na tela estão corretas; Não serão considerados e analisados os documentos que não pertencem ao candidato e/ou documentos ilegíveis e/ou com rasuras ou proveniente de arquivo corrompido. Veja dicas para estudar para concursos: Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso Como estudar legislação para concurso? Veja Mais

Ações do McDonald's caem mais de 6% nesta quarta, após sanduíche ser relacionado a surto de E. coli nos EUA

G1 Economia Uma pessoa morreu e dezenas ficaram doentes devido a infecções por E. coli ligadas ao hambúrguer Quarterão. Relatos foram vistos em pelo menos 10 Estados norte-americanos. Unidade do McDonald's nos Estados Unidos AP/Gene J. Puskar As ações do McDonald's caíam mais de 6% na manhã desta quarta-feira (23), após o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informar, na véspera, que uma pessoa morreu e dezenas ficaram doentes devido a infecções por E. coli ligadas ao hambúrguer "Quarter Pounders", o Quarterão. Foram ouvidos relatos em pelo menos 10 Estados norte-americanos. O surto deixou 49 pessoas doentes e levou 10 para o hospital, segundo autoridades. A cepa envolvida, E. coli O157:H7, pode causar doenças graves e foi a origem de um surto em 1993 que matou quatro crianças que comeram hambúrgueres malpassados nos restaurantes Jack in the Box. Na véspera, após a notícia ser divulgada, as ações da maior rede de fast-food do mundo chegaram a cair cerca de 6% no pós-mercado de Wall Street. Um agente de mercado ainda disse à Reuters que o surto também pode pressionar os preços dos contratos de gado dos Estados Unidos, ameaçando a demanda por carne bovina. Ainda de acordo com o CDC, todos os pacientes identificados como parte de uma investigação sobre o surto disseram ter comido no McDonald's antes de ficarem doentes, e a maioria mencionou especificamente ter comido o Quarterão. O ingrediente específico ligado à infecção ainda não foi identificado, mas investigadores estão concentrados nas cebolas frescas fatiadas e nos hambúrgueres de carne bovina. A maioria das pessoas doentes é do Colorado ou Nebraska. "As descobertas iniciais da investigação indicam que um subconjunto de doenças pode estar relacionado às cebolas fatiadas usadas no Quarterão e adquiridas de um único fornecedor que atende a três centros de distribuição", disse o diretor de cadeia de suprimentos do McDonald's na América do Norte, Cesar Piña, em um comunicado. O McDonald's tem removido proativamente as cebolas fatiadas e os hambúrgueres de carne usados no Quarterão das lojas nos Estados afetados enquanto a investigação continua, informou a companhia ao CDC. A empresa está removendo temporariamente o sanduíche dos restaurantes nas áreas afetadas, incluindo Colorado, Kansas, Utah e Wyoming, acrescentou o McDonald's, informando ainda que estava trabalhando com fornecedores para repor o estoque na próxima semana. Os sintomas da E. coli incluem cólicas abdominais severas, diarreia e vômito. Em 2015, a cadeia de burritos Chipotle enfrentou uma queda nas vendas e teve sua reputação afetada após surtos de E. coli em vários Estados dos EUA. O surto esteve relacionado a uma cepa diferente de E. coli, que normalmente causa doenças menos severas do que a cepa E. coli O157:H7. *Com informações da agência de notícias Reuters Veja Mais

Os brasileiros vivendo em acampamento precário na Inglaterra: 'Ideia de enriquecer em outro país é ilusão'

G1 Economia Pressionados pela crise do custo de vida, emigrantes brasileiros em Bristol escolhem morar em caravanas para conseguir economizar dinheiro Célia Campos, 45, decidiu morar em um trailer para economizar dinheiro frente ao alto custo de vida na Inglaterra João da Mata/ BBC News Brasil Em um estacionamento a céu aberto com cerca de 30 trailers em Bristol, no sudoeste da Inglaterra, a brasileira Célia Costa, 45, abre a porta da sua caravana para mostrar os pontos positivos e negativos de ter o veículo como moradia permanente. "Agora não pago mais aluguel, e sobra mais dinheiro. Mas olha, aqui fica muito frio no inverno, vou ter que colocar carpete. E também não dá para tomar banho." O espaço é apertado e roupas, sapatos e várias sacolas com objetos diversos ficam expostos no local onde é a sala, quarto e também a cozinha. Mas a comunidade é organizada e tem regras para manter a limpeza e a segurança, o que, segundo Célia, a deixa tranquila por ser uma mulher que mora sozinha. Quando saiu de Goiânia com uma passagem só de ida para Bristol, há 5 anos, Célia buscava uma vida melhor. Morar e trabalhar na Inglaterra, imaginava ela, lhe daria oportunidades financeiras e de qualidade de vida que não poderia ter no Brasil. "Achei que em questão de meses estaria rica", lembra ela. Na época, sua filha, casada com um britânico, trouxe Célia e outros familiares para morarem com ela. O parentesco permitiu que Célia conseguisse os documentos necessários para se tornar uma imigrante legal. "A gente ficou um tempo com ela e depois cada um teve que seguir seu caminho. E aí é que você vê que as coisas não são tão fáceis como a gente imagina quando está no nosso país." Olhando para trás, Célia diz que veio para o Reino Unido com uma "ilusão". "Não existe esse negócio de ir para outro país e enriquecer, é uma ilusão. Existem dificuldades assim como no Brasil." "A diferença da moeda é o que atrai as pessoas. São sete vezes mais o valor do real. Aqui, convertendo para o real, eu consigo ganhar R$10.000, o mesmo que o salário da minha patroa no Brasil. Mas a gente tem que ver que eu também gasto em libras, né?" Desde que chegou no país, sem dominar a língua inglesa, Célia fez dois tipos de trabalhos informais para ter a renda necessária para suas despesas básicas: entrega de alimentos e serviços de limpeza em casas e estabelecimentos. Crise do custo de vida Depois de sair da casa da filha, procurando um lugar para morar, ela se deparou com o preço alto dos aluguéis na cidade - algo que afeta não só Bristol, mas todo o Reino Unido. Nos primeiros anos, morou em casas e apartamentos que dividia com outras pessoas. Mas os ganhos com entregas e dias de "cleaner" não acompanhavam a velocidade com a qual os preços subiam no país. O Reino Unido enfrenta os desdobramentos de uma crise econômica que teve o auge em 2022, quando a inflação chegou aos dois dígitos, e em 2023, quando o país ficou oficialmente em recessão. A maior parte da população foi impactada com altas nos preços dos alimentos, de energia e, em especial, dos aluguéis - que só no último ano subiram 8,4%. Bristol, especialmente, sentiu o impacto. Em fevereiro deste ano, o aluguel na cidade foi considerado o segundo mais caro do país, atrás apenas de Londres. A média de preço, segundo o Office for National Statistics (ONS) do Reino Unido, chegou a £ 1,734 (cerca de R$ 12.484). Para fins de comparação, o salário mínimo no país é £ 1,667,20 (R$ 12.000). "Para alugar apenas um quarto na casa de alguém, eram £800 a £1,000 por mês [R$5.760 a R$7.200]. Eu trabalhava, praticamente, para comer e pagar aluguel. E também tenho dívida no Brasil. Não estava conseguindo arcar com tudo." "O que eu fiz? Eu abandonei o aluguel, comprei um trailer e fui para dentro dele, assim como muitos brasileiros aqui." Brasileiros vivendo em acampamento precário na Inglaterra: 'Ideia de enriquecer em outro país é ilusão' João da Mata/BBC News Brasil As casas em caravanas A comunidade de trailers - ou caravanas, nome derivado do termo inglês 'caravans' - é formada em maioria por imigrantes, mas há também alguns britânicos vivendo ali. "Eu diria que 80% são brasileiros. A maioria vem da região Norte ou Nordeste do Brasil, mas também têm muitos goianos como eu. E ali no final da rua tem três trailers de ingleses", conta Célia. Acampamentos como este são considerados irregulares e tratados como 'moradia inadequada' pelo governo britânico. Quem mora aqui, na prática, entra na classificação de sem-teto pelas autoridades. Célia pagou £1,500 (cerca de R$10.800) na caravana, e fez a mudança há seis meses. "Eu até estou gostando, mas é complicado para a higiene pessoal. Você vai tomar banho na hora que der… Muita gente usa a academia para isso. Eu vou na casa da minha filha, que fica bem perto daqui." A falta de aquecimento adequado é outro ponto negativo, já que os trailers não retém calor tão bem quanto casas adaptadas para isso. Para tentar driblar o frio, a brasileira pretende adicionar um carpete ao veículo, mas ainda não sabe exatamente como vai ser quando o inverno chegar e as temperaturas caírem para cerca de 5 °C - vai ser a primeira vez que passa a estação no trailer. Quando recebeu a visita da BBC News Brasil, Célia ainda dividia o espaço de cerca de cinco metros com a irmã, que decidiu tentar a vida no país ilegalmente há um ano e meio, e já tinha data marcada para retornar ao Brasil. Ela diz que, como muitos, sua irmã teve dificuldades para se adaptar. "Quando a gente vem para cá, vem com o sonho de 'vou lutar e vou conquistar'. Mas quando chega aqui, não é nada daquilo que você achava que seria, e você se deprime, sabe? Você trabalha como uma condenada. Eu trabalhava em cima da moto, das sete da manhã até uma da manhã. Uma você cansa. Tinha dias em que eu parava minha moto, sentava no meio-fio e chorava. E é assim que muitos brasileiros aqui vivem." Célia diz ter feito turnos de 12 a 18 horas muitas vezes trabalhando com delivery numa empresa britânica, a Deliveroo. Em resposta à reportagem, a Deliveroo diz que "isso não é representativo de como os entregadores trabalham. Eles são contratados autônomos e têm total liberdade para escolher quando e por quanto tempo desejam trabalhar." "Estamos muito preocupados ao saber sobre entregadores vivendo em condições inadequadas. A Deliveroo oferece trabalho flexível que os entregadores nos dizem que desejam, com oportunidades de ganhos atraentes e proteções", disse a empresa, em nota. Apesar das dificuldades, Lucas*, 24, outro imigrante que veio de Goiânia para Bristol, diz ter encontrado liberdade e independência vivendo na caravana. "Eu amo aqui. É maravilhoso, meu cantinho…" Ele chegou à Europa há cinco anos, e diz ter passado muitas dificuldades em outros países até decidir emigrar para a Inglaterra. "Eu já passei muita raiva com gente que alugava quarto, e acha que tem um poder nas mãos, e te humilha por isso. Aqui vim direto para o trailer, comprei o meu. É uma alternativa que não vou abandonar." Lucas vive sozinho em um pequeno trailer, onde a sala, o quarto e a cozinha são o mesmo espaço. Ele conta que alguns vizinhos já fizeram melhoramentos: há quem tenha dois quartos, TVs modernas acopladas na sala e sistemas de som integrados aos veículos. São planos para o futuro, diz ele. Interior do trailer de Lucas João da Mata/BBC News Brasil Foi seu irmão de consideração, que também reside na cidade, quem o apresentou à comunidade. Para ele, os vizinhos de trailer são um apoio e o fazem sentir menos sozinho no país estrangeiro. "Aqui hoje todo mundo que se ajuda sabe? Chamam para ‘tomar uma’, assar uma carne, fazer bagunça... Eles não deixam o vizinho dormir, mas pelo menos convidam… É uma comunidade legal", diz Lucas, sorrindo. Os vizinhos mantêm um grupo de Whatsapp para organizar questões como o lixo deixado e a segurança do local. "Se alguém demora demais para chegar, mandamos uma mensagem. Também ficamos de olho nas coisas uns dos outros… É como uma família", acrescenta Célia. Interior do trailer da Célia João da Mata/BBC News Brasil A comunidade foi alvo de uma operação dao departamento de imigração algumas semanas após a visita da BBC News Brasil, resultando na detenção de imigrantes que estavam no país de forma ilegal. Por ter documento, Célia não foi afetada, mas Lucas conta ter fugido do local. Ele diz estar com receio de ser preso e deportado, e por isso, pediu para não ser identificado na reportagem. A BBC News Brasil pediu detalhes sobre o número de imigrantes detidos e/ou deportados ao Ministério do Inteiro do Reino Unido, mas não recebeu resposta até a publicação deste texto. 'Não recomendo que outras pessoas venham' Célia diz que recebe mensagens de conhecidos brasileiros que se interessam pela possibilidade de uma vida mais próspera na Europa, mas que hoje não recomendaria a ninguém vir para cá. "Eu digo: 'Não vou trazer, porque não quero que você passe pelo que eu passei e ainda passo.' Aqueles que eu trouxe já se arrependeram. Dois deles já voltaram porque não aguentaram ficar nem dois anos aqui. Por isso, eu não recomendo a ninguém sair do seu país para tentar algo aqui. Não recomendo de jeito nenhum." Segundo ela, os pagamentos por entregas feitos pela Deliveroo, principal empresa a qual presta serviços, diminuíram nos úlitmos anos, algo que atribui ao aumento de entregadores na região. Em resposta BBC News Brasil, a empresa disse que "só integra mais entregadores onde eles são necessários para garantir que a oferta atenda à demanda dos consumidores e onde possa oferecer ganhos atrativos para os entregadores".Célia também afirma ter visto muitos voltarem ao país em uma situação pior do que a tinham antes. "Venderam o carro, a casa, praticamente tudo que tinham para vir para cá e não conseguiram recuperar o que gastaram. Então, eu não recomendo. Tenho minha irmã, que veio há um ano e meio e também está retornando. Ela não conseguiu o que veio buscar aqui." A irmã de Célia escolheu solicitar o retorno voluntário, uma iniciativa do governo britânico oferecida a imigrantes que não têm permissão legal para residir no território. De acordo com o site do governo, se a pessoa for elegível, o serviço de retornos voluntários pode ajudar explicando as opções para voltar para casa, ajudando a obter documentos de viagem, como um passaporte, e pagando pela passagem área se a pessoa não tiver condição de arcar com essa despesa. O imigrante também pode ser elegível para solicitar apoio financeiro de até £3,000 (aproximadamente R$21.600), o que a irmã de Célia conseguiu. O governo considera que esse valor pode ser utilizado para encontrar um lugar para viver, conseguir um emprego ou iniciar um negócio no país de origem. Lucas também diz não recomendar a emigração para qualquer pessoa. "Depende bastante de quem é a pessoa. Eu falaria, olha, meu amigo, aqui acontece de tal jeito. É o que tu quer? Aí vai dele, né? Eu não vou mentir e iludir o pessoal, porque fácil não é." Apesar disso, ambos não querem voltar para o Brasil. "Aqui você ainda consegue conquistar mais coisas, como um bom carro por um preço mais acessível. Sinceramente, não me vejo mais no Brasil", diz Lucas. "É uma escolha difícil, porque, apesar de viver melhor financeiramente, você acaba perdendo o convívio com quem ama e as pequenas alegrias que tinha lá", complementa Célia. "A Inglaterra é um país em que, mesmo sendo pobre, você vive melhor do que no Brasil. A gente consegue ir a restaurantes, comprar roupas boas... Mas isso tem um preço: ser escravizado pelo trabalho. A vida se resume a trabalhar para viver, e viver para trabalhar", diz a brasileira. Veja Mais

Milhares de vagas, bons benefícios, prova 'fácil': por que o concurso dos Correios era tão esperado?

G1 Economia Oportunidades estão distribuídas em todo o país, e a maioria não exige curso superior. Seleção é também o que especialistas chamam de 'concurso de entrada', pois é mais acessível. Correios lançam edital pra mais de 3 mil vagas com salários de até R$ 6 mil Sem concursos nacionais há mais de 13 anos, os Correios lançaram, neste mês, dois editais para selecionar funcionários em todo o país. A maioria das vagas, mais de 3 mil, são de nível médio, ou seja, não exigem que o candidato tenha feito faculdade. O processo seletivo tem sido visto por muitos brasileiros como uma oportunidade de adquirir estabilidade financeira. Ele é também o que especialistas chamam de "concurso de entrada", pois cobra poucas disciplinas, e que são comuns à grande parte dos concursos públicos. "É uma possibilidade mais acessível de a pessoa conseguir um emprego público, e ter uma renda que permite que ela continue estudando para concursos maiores", explica o professor Beto Fernandes, do Gran Concursos. ?? Inscrições vão até segunda-feira (28); veja como fazer Veja abaixo as principais razões para o concurso dos Correios estar sendo tão procurado. Se quiser saber mais sobre cada motivo, basta clicar no tópico. ???? Na prática, mais de 10 mil vagas: a seleção tem 3.511 oportunidades imediatas, mas especialistas em concursos públicos acreditam que um número bem maior de candidatos será chamado, da lista de espera, para ocupar os cargos nos próximos meses, e suprir o déficit de mão de obra da empresa. ???? Não é "só" entregar cartas: apesar de as vagas de nível médio do concurso serem apenas para carteiro, isso não significa que todos os funcionários farão atividades na rua, de entrega de encomendas. A carreira também tem atribuições internas. ???? Salários e benefícios: a remuneração inicial para carteiro é de R$ 2,4 mil, mas pode aumentar consideravelmente com os benefícios e possíveis adicionais. ???? Poucas disciplinas: a prova de nível médio vai cobrar questões de língua portuguesa, matemática, noções de informática, conhecimentos gerais e sobre o Código de Conduta Ética e Integridade dos Correios. ???? Oportunidades em todo o país: há vagas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, incluindo capitais e cidades menores, no interior. LEIA MAIS Concurso dos Correios: veja o passo a passo de como se inscrever Saiba como enviar os documentos para negros, indígenas e PCDs Veja mapa e entenda como funciona a distribuição das 3,5 mil vagas Veja tudo o que se sabe sobre o Concurso dos Correios Na prática, mais de 10 mil vagas O concurso dos Correios vai preencher 3.099 vagas imediatas de nível médio e 412 de nível superior. No entanto, os sindicatos alegam que essa quantia não é suficiente para suprir o déficit de mão de obra na empresa. Recentemente, inclusive, a estatal abriu um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), que viabilizou a saída de trabalhadores. Por isso, especialistas em concursos públicos acreditam que um número bem maior de candidatos será chamado para ocupar os cargos nos próximos meses, apesar de os editais publicados não especificarem oportunidades de cadastro reserva. "No edital, não há o que a gente chama de 'cláusula de barreira', o que significa que, se a pessoa atingir os requisitos mínimos para não ser eliminada, ela fica na lista de espera. E, havendo necessidade, a instituição poderá convocá-la", diz Beto Fernandes, do Gran Concursos. "A rotatividade também vai ser alta, de pessoas que passaram e depois foram para cargos melhores, então a lista vai rodar e o número de convocados vai, seguramente, passar de 10 mil", complementa Aragonê Fernandes, professor do mesmo cursinho. Não é 'só' entregar cartas Além da entrega de encomendas, o edital do concurso também descreve como atribuições de um carteiro uma série de atividades internas, como triagem, conferência, anotações e baixa de objetos postais. "Isso é uma tendência na administração pública, de você ter uma função e ir alocando as pessoas de acordo com o perfil e as dinâmicas de trabalho. De acordo com o histórico profissional, elas serão alocadas em funções que mais trazem eficácia para o trabalho delas", explica a professora Viviane Rocha, da Central de Concursos. Já entre os cargos de nível superior, as oportunidades são para advogado, analista de sistemas, arquiteto, arquivista, assistente social e engenheiro, com salário inicial de R$ 6,8 mil. Concurso dos Correios tem mais de 3 mil vagas para carteiro Mauricio Prestes da Motta/Divulgação Salários e benefícios Além da remuneração, que aumenta conforme o tempo de serviço e o mérito do funcionário, os Correios oferecem uma série de benefícios que ajudam a complementar a renda dos trabalhadores. O vale-alimentação/refeição, com o vale-cesta, é de quase R$ 1,4 mil por mês, e a empresa também fornece vale-transporte e a possibilidade de adesão a um plano de saúde. As empregadas com filhos menores de 7 anos têm direito ao auxílio-creche, ou auxílio-babá, no valor de até R$ 714,72. E quem tem filhos dependentes de cuidados especiais pode pedir reembolso de despesas no valor de até R$ 1.030,58. Além disso, funcionários que realizam atividades externas recebem um adicional de 30% do salário-base, ou seja, inicialmente de R$ 728. O serviço no fim de semana também garante um acréscimo de 15% do salário-base pelas horas trabalhadas. Há, ainda, uma gratificação de "quebra de caixa" de R$ 267,64 para quem atua em guichês de agências. Apesar de ser uma empresa pública federal, o regime de contratação dos empregados dos Correios é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), então a empresa precisa seguir todas as regras trabalhistas previstas na legislação. Poucas disciplinas No geral, as disciplinas cobradas na prova de nível médio dos Correios são simples e bem comuns em outros concursos públicos, explicam os professores ouvidos pelo g1. A única matéria "diferente" é o Código de Conduta Ética e Integridade, mas que é relativamente rápido de estudar. "Se tivesse inglês ou teste físico, já iria restringir o número de inscritos, mas não tem. Vai ser concorrido, mas o candidato tem condições de passar caso se dedique, mesmo que comece a estudar agora", diz Beto Fernandes, do Gran Concursos. Saiba o que esperar das provas e como estudar "Até candidatos que se dedicam para outros concursos deveriam fazer", acrescenta o professor Aragonê. "Porque o leque de disciplinas que cai é muito restrito e, se a pessoa está estudando para outra carreira, ela provavelmente já viu tudo aquilo. E, no momento em que você passa no primeiro concurso, e você sabe que consegue, isso te dá confiança para passar num melhor." Além disso, há ainda um tempo razoável para se preparar para a prova, em 15 de dezembro, e as taxas de inscrição são baixas (de R$ 39,80 a R$ 42), destaca a professora Viviane Rocha, da Central de Concursos. Oportunidades em todo o país Outro motivo para a grande procura pelo concurso dos Correios é a oferta das vagas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, e não só nas capitais. (veja o mapa abaixo). "Quem está no interior dos estados, normalmente concorre a concursos municipais que, em regra, têm remuneração mais baixa, além de todas aquelas dificuldades de política, de atrasar remuneração. Nos Correios, a pessoa tem a certeza de que vai ser paga", afirma Aragonê Fernandes. No caso do cargo de carteiro (nível médio), as vagas estão separadas por "macrorregiões", que receberam o nome de uma cidade, mas englobam vários municípios dentro daquela região. É possível ver essa relação no Anexo II do edital. "Se o candidato escolheu Vitória da Conquista, por exemplo, na Bahia, ele vai estar concorrendo a vagas em todos os municípios ao redor daquele eixo. Mas, se a pessoa só topar trabalhar na cidade dela, acredito que isso se ajeite facilmente na hora da posse", conclui o professor. Veja Mais

Contas das empresas estatais federais devem fechar 2024 com o maior déficit em 15 anos, apontam dados do governo

G1 Economia De janeiro a agosto de 2024, o déficit acumulado das empresas estatais federais atingiu R$ 3,3 bilhões e, pelas projeções, deve chegar a R$ 3,7 bilhões no fim do ano. Especialistas alertam para riscos fiscais e dizem que contas são pagas por todos os brasileiros. Contas das estatais federais devem fechar 2024 com maior déficit em 15 anos As contas das empresas estatais federais devem fechar o ano de 2024 com o maior déficit em 15 anos, apontam dados do governo. De janeiro a agosto de 2024, o déficit acumulado das empresas estatais federais atingiu R$ 3,3 bilhões. Pelas projeções oficiais, o resultado no fim do ano será o pior desde 2009, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele ano, o rombo foi de R$ 3,8 bilhões. Neste ano, deverá ser de R$ 3,7 bilhões. O déficit nas estatais é visto por especialistas como um risco fiscal. Eles alertam que a conta é paga por toda a sociedade (veja detalhes mais abaixo). As empresas estatais federais são aquelas que pertencem ao governo federal. São mais de 100 e atuam em diversos setores, como infraestrutura, telecomunicações e agropecuária. De 2009 em diante, as estatais conseguiram superávits devido a aportes de governos anteriores, como o de Michel Temer, que injetou R$ 5 bilhões em 2018, e o de Jair Bolsonaro, que destinou R$ 10 bilhões em 2019, resultando em superávit de R$ 14 bilhões. No entanto, o resultado de 2023 voltou a ser negativo, com um déficit de R$ 706 milhões. As projeções para os próximos anos indicam uma continuidade dessa tendência de resultados ruins. Empresas mais deficitárias As empresas que mais registraram déficit em 2024 foram: Emgepron: R$ 2,5 bilhões ECT (Correios): R$ 2,1 bilhões Emgea: R$ 866 milhões Infraero: R$ 536 milhões Dataprev: R$ 323 milhões Os resultados não incluem Petrobras, Eletrobras e bancos públicos. Além disso, a Lei de Diretrizes Orçamentárias permite que o governo abata do cálculo do déficit os gastos com investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Explicações do governo O Ministério da Gestão e Inovação explicou que parte expressiva do déficit corresponde a investimentos planejados. Essas estatais não dependem de recursos do Tesouro para despesas de custeio, como salários e contas, e não impactam diretamente o equilíbrio fiscal. Em alguns anos, recursos são aportados para projetos específicos, e esses investimentos podem gerar déficits nos anos seguintes. Por exemplo, a Emgepron recebeu aportes de R$ 2,7 bilhões em 2018 e R$ 7,5 bilhões em 2019 para construir fragatas para a Marinha. Em 2024, a empresa investiu R$ 1 bilhão no programa, sendo contabilizado como déficit. Especialistas apontam riscos fiscais Cláudio Frischtak, economista da Inter.B Consultoria, destacou que o déficit nas contas das estatais é pago por todos os brasileiros. "Basicamente, esse déficit alguém tem que pagar. E quem vai pagar somos nós, evidentemente, porque o governo não produz dinheiro. Isso fragiliza ainda mais o arcabouço fiscal do governo, resultando em juros mais elevados e câmbio mais estressado." Gabriel Leal Barros, economista-chefe da Ryo Asset, também alertou para a necessidade de uma política mais rigorosa na gestão das contas estatais para evitar uma deterioração fiscal ainda maior. As projeções futuras reforçam a urgência de revisar gastos e adotar uma política de controle mais eficiente para assegurar a sustentabilidade financeira das estatais e, por consequência, da economia brasileira. Veja Mais

A prisão de ex-CEO de grife da moda por acusações de tráfico e abuso sexual reveladas pela BBC

G1 Economia Mike Jeffries e seu parceiro Matthew Smith enfrentam acusações de tráfico de pessoas, estupro e agressão sexual nos EUA Smith (à esq.), Jeffries (centro) e Jacobson (à dir.) foram acusados de tráfico de pessoas, estupro e agressão sexual. Getty Images/Divulgação via BBC O ex-CEO da marca de roupas Abercrombie & Fitch (A&F) e seu parceiro britânico foram presos e estão enfrentando acusações de tráfico de pessoas para exploração sexual. Mike Jeffries, seu parceiro Matthew Smith e o suposto "agente intermediário" do casal foram presos nos EUA na manhã de terça-feira (22). O FBI (agência de investigação federal dos EUA) e a promotoria devem anunciar mais detalhes em uma coletiva de imprensa em breve. Os advogados de Jeffries de Smith negaram anteriormente qualquer irregularidade por parte de qualquer um deles. Respondendo às últimas notícias, o advogado de Jeffries disse à BBC que a defesa responderá "em detalhes às alegações depois que a acusação for revelada, e quando apropriado", mas que planejam fazê-lo "no tribunal - não na mídia." LEIA TAMBÉM Argentina: pobreza dispara e atinge mais da metade da população China aposta em megapacote para alavancar PIB; saiba quais os reflexos para o Brasil Número de super-ricos dispara, e é preciso fortuna ainda maior para se tornar um 'ultrarrico' A BBC procurou a defesa de Smith, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. A A&F se recusou a comentar sobre os últimos acontecimentos. O FBI abriu uma investigação no ano passado depois que a BBC revelou acusações de que Mike Jeffries e seu parceiro exploraram e abusaram sexualmente de homens em eventos que eles organizaram em suas residências e em hotéis em Nova York e ao redor do mundo. Uma investigação da BBC descobriu que havia uma operação sofisticada envolvendo um agente intermediário e uma rede de recrutadores encarregados de recrutar homens para os eventos. Após a reportagem da BBC, uma ação civil foi movida em Nova York acusando Jeffries e Smith de tráfico de pessoas, estupro e agressão sexual. A ação também acusou a Abercrombie & Fitch de ter financiado uma operação de tráfico sexual liderada por seu ex-CEO ao longo das duas décadas em que ele esteve no comando. Vítimas disseram que a mansão de Jeffries em NY foi projetada para parecer uma loja da A&F, como esta em NY. Getty Images via BBC Segundo a lei dos EUA, o tráfico sexual inclui fazer com que um adulto viaje para outro estado ou país para fazer sexo por dinheiro usando força, fraude ou coerção. O advogado de algumas das vítimas, Brad Edwards, disse que as prisões foram um "primeiro passo". "Essas prisões são um grande primeiro passo para obter justiça para as muitas vítimas que foram exploradas e abusadas por meio desse esquema de tráfico sexual que operou por muitos anos sob a cobertura legítima fornecida pela Abercrombie", afirmou Edwards. "A reportagem sem precedentes da BBC, juntamente com o processo com que entramos detalhando a operação, são os responsáveis ??por essas prisões monumentais. Este foi o resultado de um jornalismo investigativo impressionante." Promessas de carreira de modelo Em sua investigação, a BBC falou com 12 homens que descreveram ter participado ou organizado eventos envolvendo atos sexuais realizados para Jeffries, de 79 anos, e seu parceiro britânico, Smith, de 60 anos, entre 2009 e 2015. Os oito homens que compareceram aos eventos disseram que foram recrutados por um intermediário que a BBC identificou como James Jacobson. Jacobson, de 70 anos, disse anteriormente à BBC em uma declaração por meio de seu advogado que se ofendeu com a sugestão de que havia "qualquer comportamento coercitivo, enganoso ou forçado" por parte dele e que ele não tinha "conhecimento de tal conduta por outros". A BBC também entrevistou dezenas de outras fontes, incluindo ex-funcionários domésticos do casal. Alguns dos homens com quem a BBC falou disseram que foram enganados sobre a natureza dos eventos ou não foram informados de que sexo estava envolvido. Outros disseram que entenderam que os eventos seriam sexuais, mas não exatamente o que era esperado deles. Todos foram pagos. Vários disseram à BBC que o intermediário ou outros recrutadores levantaram a possibilidade de oportunidades de atuar como modelo para a A&F. David Bradberry, então com 23 anos e aspirante a modelo, disse que "foi deixado claro" para ele que sem fazer sexo oral em Jacobson, ele não conheceria o CEO da A&F, Jeffries. "Foi como se ele estivesse vendendo fama. E o preço era conformidade", disse Bradberry à BBC. Bradberry disse que mais tarde compareceu a uma festa na mansão de Jeffries nos Hamptons, em Long Island, onde conheceu Jeffries e fez sexo com ele. Ele disse que a localização "isolada" e a presença da equipe pessoal de Jeffries, vestida com uniformes da A&F, supervisionando eventos, significava que ele "não se sentia seguro para dizer 'não' ou 'não me sinto confortável com isso'". Depois que a investigação inicial da BBC foi publicada no ano passado, a A&F anunciou que estava abrindo uma investigação independente sobre as alegações levantadas. Quando questionada recentemente quando este relatório seria concluído - e se as descobertas seriam tornadas públicas - a empresa se recusou a responder. Assim como Jeffries e Smith, a marca vem tentando fazer com que o processo civil contra ela seja rejeitado, argumentando que não tinha conhecimento do "suposto empreendimento de tráfico sexual" liderado por seu ex-CEO que a empresa foi acusada de ter financiado. No início deste ano, um tribunal dos EUA decidiu que a A&F deve cobrir o custo da defesa legal de Mike Jeffries enquanto ele continua a lutar contra o processo civil por tráfico sexual e estupro. O juiz decidiu que as alegações estavam vinculadas à sua função corporativa depois que ele processou a marca por se recusar a pagar seus honorários advocatícios. A marca disse que não comentaria questões legais. No entanto, em sua defesa apresentada ao tribunal, a A&F disse que sua atual equipe de liderança "não tinha conhecimento" das alegações até que a BBC a contatou, acrescentando que a empresa "abomina o abuso sexual e condena a suposta conduta" de Jeffries e outros. Em 2014, Jeffries deixou o cargo de CEO após queda nas vendas e saiu com um pacote de aposentadoria avaliado em cerca de US$ 25 milhões (RS$ 142 milhões), conforme os registros da empresa na época. Ele chegou a ser um dos CEOs mais bem pagos dos Estados Unidos. Jeffries também enfrentou acusações de discriminação contra funcionários, preocupações sobre suas despesas extravagantes e reclamações sobre a influência não oficial de seu parceiro, Matthew Smith, dentro da A&F. Jorge Valdívia, ex-jogador do Palmeiras, é preso no Chile Veja Mais

Cassação de contrato da Enel SP é medida extrema e depende de 'evidências robustas', diz Aneel

G1 Economia Agência enviou ofício ao ministro de Minas e Energia, que tem defendido abertura de processo contra a Enel SP. Ação pode resultar em intervenção ou cassação do contrato. As 'graves falhas' da Enel na distribuição de energia de São Paulo, segundo o Tribunal de Contas Reuters/via BBC A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou, em ofício ao governo, que a cassação dos contratos das distribuidoras é uma medida extrema e deve ser feita com base em "em análises técnicas e evidências robustas". O ofício assinado pelo diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, foi enviado ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta segunda-feira (21). No dia anterior, Silveira havia pedido que a Aneel abrisse um processo administrativo contra a Enel SP pelo apagão de quase uma semana em São Paulo. O processo pode levar a intervenção ou cassação do contrato – chamada no setor de "caducidade". "A caducidade de uma concessão é medida extrema prevista na legislação e deve ser aplicada apenas quando a efetividade de outras medidas de fiscalização se mostra insuficiente para a readequação do serviço prestado pela concessionária", escreve Feitosa, no ofício da Aneel. O diretor-geral afirmou que é preciso "grande robustez" na instrução do processo, com garantia de ampla defesa, "para que não reste dúvida quanto à necessidade da caducidade da concessão para a readequação do serviço prestado na área de concessão". Feitosa conclui dizendo que a Aneel vai usar sua capacidade de fiscalização de "forma técnica, baseada em sólidas evidências e respeito aos contratos de concessão". ????A caducidade da concessão acontece quando o contrato da distribuidora é cassado por descumprimento de regras. ????Essa é a mais grave das punições previstas e depende de recomendação da Aneel. ????A decisão, contudo, é do Ministério de Minas e Energia. Bruno Carazza comenta as falhas na prestação de serviços pela Enel Intimação da Enel Na segunda-feira (21), a Aneel intimou a Enel por descumprimento do plano de contingência da distribuidora e reincidência de "atendimento insatisfatório aos consumidores em situações de emergência". A intimação faz parte do relatório de falhas e transgressões. Dentro da burocracia da Aneel, esse relatório pode dar início a um processo administrativo, cujas punições podem variar de multas a intervenção e cassação do contrato. Depois do recebimento da intimação, a Enel SP tem 15 dias contados para se manifestar. O que pode levar à cassação? A cassação do contrato precisa da comprovação de que a distribuidora descumpriu regras ou não tem condições técnicas, operacionais ou financeiras de manter a prestação dos serviços. A lei das concessões estabelece os seguintes motivos para o governo federal declarar a extinção dos contratos: ????ineficiência ou inadequação da prestação do serviço à população, “tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço”; ????descumprimento de cláusulas contratuais, legais ou regulamentares; ????paralisação do serviço, exceto em “caso fortuito ou força maior”; ????perda de condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a prestação dos serviços; ????descumprimento de penalidades; ????não atendimento de intimação do governo para regularizar a prestação dos serviços; ????não atendimento de intimação do governo em até 180 dias. Veja Mais

FMI melhora projeção da economia do Brasil para 3% em 2024

G1 Economia Previsão para o ano que vem foi reduzida para 2,2%. A América Latina deve crescer 2,1% neste ano, com a Argentina sendo a única economia do bloco com previsão de queda, um recuo de 3,5%. Logotipo do FMI é visto do lado de fora do prédio da sede em Washington Yuri Gripas/Reuters O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá crescer 3% em 2024. As novas projeções estão no relatório “World Economic Outlook” (WEO), divulgado nesta terça-feira (22). O FMI havia projetado um crescimento de 2,1% para a economia brasileira em julho. O fundo melhorou a projeção neste ano em 0,9 ponto percentual, mas piorou o cenário para 2025, citando a política monetária restritiva. Para o ano que vem, prevê agora uma expansão do PIB de 2,2%, contra 2,4% estimados na última atualização do seu relatório. O FMI atribuiu a perspectiva melhorada do Brasil ao fortalecimento do consumo privado e do investimento na primeira metade do ano, impulsionados por um mercado de trabalho aquecido, transferências do governo e um impacto menor do que o esperado das enchentes do Rio Grande do Sul, em maio. Mas a política monetária ainda restritiva e o esperado esfriamento do mercado de trabalho devem moderar o resultado em 2025, segundo o FMI. A expectativa é de perda de força também diante da redução dos estímulos fiscais. A nova projeção do FMI para o crescimento econômico neste ano ainda é um pouco mais fraca do que a do governo, que em setembro elevou as contas a 3,2%, mesma estimativa do Banco Central. Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já disse que pode haver novas revisões para a projeção. Para 2025, o Ministério da Fazenda vê um crescimento de 2,5%, enquanto o BC calcula 2% de expansão. O relatório do FMI ainda trouxe números para a inflação. Para o Brasil, o Fundo calcula a inflação em uma média de 4,3% e 3,6% respectivamente em 2024 e 2025. Fernando Haddad projeta PIB acima de 3% América Latina O PIB da grande região da América Latina e Caribe deve crescer 2,1% este ano, 0,3 p.p. a mais do que o projetado três meses atrás. Mas para 2025 houve um corte de 0,2 ponto, a 2,5%. Dentro da região, a previsão para a economia do México foi reduzida, para um crescimento de 1,5%, ou 0,7 p.p. a menos do que estimado anteriormente. O FMI disse que o número revisado reflete a fraqueza da demanda interna. Entre as principais economias da região, a Argentina é a única projetada para contrair este ano, com uma queda de 3,5%, mais do que o dobro da queda de 1,6% em 2023. No entanto, o FMI espera uma forte recuperação em 2025, com crescimento de 5%. Economia sem brilho O relatório disse que as mudanças de projeção de outubro deixarão o crescimento do PIB global em 2024 inalterado em relação aos 3,2% projetados em julho, estabelecendo um tom fraco para o crescimento. A previsão para o crescimento global em 2025 é de 3,2%, 0,1 ponto percentual abaixo do previsto em julho, enquanto o crescimento de médio prazo deve cair para "medíocres" 3,1% em cinco anos, bem abaixo da tendência pré-pandemia. Para os EUA, o FMI elevou em 0,2 p.p a projeção do PIB, para 2,8%. O fundo atribuiu o resultado, em grande parte, ao consumo mais forte do que o esperado, alimentado pelo aumento dos salários e preços dos ativos. Em 2025, a expectativa é de 2,2%. O economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, disse que os EUA, a Índia e o Brasil estavam mostrando resiliência e que um "pouso suave" no qual a inflação esfria sem perdas massivas de empregos foi alcançado. "Parece que a batalha global contra a inflação foi amplamente vencida, mesmo que as pressões de preços persistam em alguns países", disse Gourinchas em uma postagem de blog. Por outro lado, o fundo cortou a taxa de crescimento da China em 2024 em 0,2 p.p, para 4,8%, com o impulso das exportações líquidas compensando parcialmente a fraqueza contínua no setor imobiliário e a baixa confiança do consumidor. A previsão de crescimento da China em 2025 do FMI permaneceu em 4,5%, mas a perspectiva não inclui nenhum impacto dos planos de estímulo fiscal anunciados por Pequim, que ainda estão em grande parte indefinidos. * Com informações da agência Reuters Veja Mais

Ministério da Agricultura proíbe a venda de lotes de 12 marcas de azeite de oliva; saiba quais

G1 Economia Sete marcas tiveram todos os lotes suspensos. Ação faz parte de uma operação que identificou fraudes nos produtos, que estavam fora dos padrões de qualidade exigidos. Garrafas de azeite de oliva fraudado Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta terça-feira (22), uma nova lista com 12 marcas de azeite de oliva que tiveram lotes considerados impróprios para o consumo (veja quais são). Sete marcas tiveram todos os seus lotes desclassificados. O g1 busca contato com as empresas. As análises do Ministério revelaram a presença de outros óleos vegetais misturados aos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos. Além de estarem fora dos padrões exigidos, eles representam risco à saúde, devido à incerteza sobre a origem e a composição dos óleos utilizados. De acordo com o Ministério, os produtos foram analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e foram desclassificados por estarem em desacordo com os parâmetros estabelecidos pelas normas vigentes. Duas das marcas divulgadas hoje, a Quinta de Aveiro e a La Ventosa, já tinham sido proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início deste mês. O Ministério recomenda que os consumidores que compraram essas marcas suspendam o uso de imediato e solicitem a troca, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor. Dicas para evitar compra de azeite fraudado Algumas dicas do Ministério da Agricultura são desconfiar de preços abaixo da média e não comprar azeite vendido a granel. Outras maneiras que podem ajudar na hora da compra é verificar se a marca já teve a sua venda proibida ou se já entrou na lista de produtos falsificados. Veja a seguir algumas dicas. ??Confira se a marca de azeite já teve a venda proibida pelo Ministério da Agricultura Marcas de azeite proibidas em outubro de 2024 Marcas de azeite proibidas em março de 2024 Marcas de azeite proibidas em dezembro de 2023 ??Veja se o produto entrou na lista da Anvisa de produtos falsificados Assim como o Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também pode fazer apreensões e proibir o comércio de marcas de azeite. Em seu site, o órgão disponibiliza uma ferramenta de pesquisa onde o consumidor pode consultar se um determinado produto está irregular ou se é falsificado. Ao entrar no site, basta inserir no campo "Produto" o nome da marca do azeite. Ferramenta de pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para saber se um produto é falsificado. Reprodução ??Verifique se a empresa tem registro no Ministério da Agricultura Imagem do Sipeagro, onde é possível consultar se uma empresa tem registro no Ministério da Agricultura. Reprodução Também é possível consultar se a distribuidora, importadora ou produtora de uma marca de azeite está registrada junto ao Ministério da Agricultura, no Cadastro Geral de Classificação (CGC). As informações ficam disponíveis neste link. No campo "Estabelecimento", basta pesquisar o nome da empresa que distribuiu, importou ou produziu o azeite. Segundo o Ministério, o registro no CGC é obrigatório para empresas que processam, industrializam, beneficiam ou embalam azeites e outros produtos vegetais. Ao serem registradas, elas ficam sujeitas à fiscalização. Por outro lado, pode acontecer de algumas empresas registradas aparecerem nas listas do Ministério como estabelecimentos que distribuíram, importaram, embalaram ou comercializaram azeites fraudados. Por isso, é importante consultar as listas de fraude de azeite já divulgadas pelo governo. "O Mapa monitora toda a cadeia produtiva para garantir que o azeite comercializado atenda aos padrões exigidos e que não contenha adulterações ou fraudes, como a mistura com óleos de qualidade inferior", diz o Ministério. Um dos produtos alimentares mais fraudados De onde vem o azeite O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado, segundo o Mapa. Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente. Como saber se uma marca de azeite teve sua venda proibida Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa "suco de azeitona"; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes. O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor. Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata. Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade Arte/g1 Veja Mais

Domicílio Judicial Eletrônico: o que é o novo sistema obrigatório para MEIs

G1 Economia Ferramenta permite que os empresários acompanhem possíveis citações, intimações e outras comunicações de processos judiciais sem precisar acessar o sistema de cada tribunal. MEIs devem começar a usar o Domicílio Judicial Eletrônico CNJ/Divulgação Todas as empresas do país, inclusive os Microempreendedores Individuais (MEIs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico. ???? É uma ferramenta on-line e gratuita do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que concentra as comunicações de processos emitidas pelos tribunais brasileiros. Por meio dele, os empresários podem acompanhar possíveis citações, intimações e outras notificações processuais de forma simples e rápida, sem precisar acessar o sistema de cada tribunal. A iniciativa não deve ser confundida com o DET, o Domicílio Eletrônico Trabalhista, que é uma plataforma do governo por meio da qual empregadores recebem comunicados do Ministério do Trabalho. (leia mais aqui) LEIA MAIS Cartão MEI do governo ajuda a organizar finanças, mas pode gerar endividamento, dizem analistas Inicialmente, o CNJ abriu um período para as empresas se cadastrarem voluntariamente no Domicílio Judicial Eletrônico. Agora, esse registro está sendo feito pelo órgão de forma compulsória, automática. Mas isso não significa que não há mais nada a ser feito por parte dos empresários. Todos precisam acessar a plataforma para conferir se os dados cadastrados estão corretos e ficar atentos às notificações. (veja abaixo o passo a passo) ?? É que, a partir do momento em que o cadastro compulsório é feito, o empreendedor é obrigado a responder as comunicações processuais que chegam pelo sistema. Quem não confirmar o recebimento de citações no prazo legal e não justificar a ausência pode receber multa de até 5% do valor da causa, alerta Dorotheo Barbosa Neto, juiz auxiliar da presidência do CNJ. "Serão enviadas pelo Domicílio somente as comunicações que precisam de resposta pessoal, como citações. No decorrer do processo, se o empresário tiver advogado, as demais intimações serão pelo Diário de Justiça Eletrônico, como ocorre normalmente", explica. MEIs devem usar apenas a plataforma federal para emitir notas fiscais Como se cadastrar Os empresários podem conferir neste link se o seu CNPJ já foi registrado no Domicílio Judicial Eletrônico. Mas, independentemente de o cadastro automático já ter sido feito, todos podem acessar a plataforma para atualizar os dados ou mesmo fazer o registro por conta própria, se for o caso. Este é o passo a passo: Acessar domicilio-eletronico.pdpj.jus.br; Fazer login na opção gov.br com seu certificado digital (e-CNPJ); Atualizar seus dados na plataforma; Verificar se há comunicações processuais destinadas ao CNPJ da empresa. Para fazer o cadastro compulsório, o Conselho Nacional de Justiça utiliza os dados do empresário disponíveis na Redesim, a rede de sistemas informatizados que serve para registrar e legalizar negócios no país. Em regra, todas as empresas legalizadas devem estar cadastradas na Redesim, segundo o Ministério do Empreendedorismo, já que o registro nesse sistema ocorre no momento da abertura do negócio nas juntas comerciais. Se, mesmo assim, o empreendedor não tiver registro na rede, o CNJ irá cadastrá-lo no Domicílio com as informações disponíveis na Receita Federal. Além do próprio dono do negócio, demais sócios, administradores e advogados da empresa também podem se cadastrar para receber as notificações na plataforma. Para ajudar os usuários, o Programa Justiça 4.0, criado para aproximar o sistema judiciário brasileiro da sociedade, com novas tecnologias, elaborou um manual, tutoriais em vídeo e até um curso sobre a nova ferramenta. DET será obrigatório para MEIs e empregadores domésticos a partir de agosto Cronograma de adesão Os cadastros no Domicílio Judicial Eletrônico começaram em 2023, para bancos e instituições financeiras. Em março deste ano, a adesão à ferramenta foi liberada para empresas privadas, de todos os tamanhos, inicialmente de forma voluntária. No fim de maio, o prazo para o cadastro voluntário terminou para grandes e médias companhias e, em 7 de agosto, o CNJ começou a registrá-las no sistema compulsoriamente, utilizando dados da Receita Federal. A adesão dos MEIs, micro e pequenas empresas vai funcionar da mesma forma. O prazo para o cadastro voluntário terminou no último dia 30 e, a partir disso, o CNJ já começou a registrar os empreendedores no sistema automaticamente. Grandes e médias empresas sediadas no Rio Grande do Sul também foram colocadas nessa etapa, por causa das fortes chuvas que atingiram o estado em maio. Em outubro, o CNJ pretende começar o cadastro de pessoas jurídicas de direito público (órgãos públicos). Para pessoas físicas, o registro no sistema é opcional. Os tribunais brasileiros têm até o dia 11 de novembro para ajustarem seus sistemas e passarem e enviar todas as comunicações processuais de vista pessoal por meio do Domicílio. Saiba mais sobre obrigações dos MEIs Entenda o novo valor de contribuição mensal dos MEIs em 2024 Veja Mais

Mega-Sena pode pagar R$ 51 milhões nesta terça-feira

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.788 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 51 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta terça-feira (22), em São Paulo. No concurso do último sábado (19), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online. A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Dólar sobe e toca os R$ 5,73, com projeções para a inflação no limite da meta e economia chinesa no radar

G1 Economia Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 0,68%, cotada a R$ 5,6983. Já o principal índice de ações da bolsa de valores recuou 0,22%, aos 130.499 pontos. Pixabay O dólar opera em alta e já encostou nos R$ 5,73 nesta segunda-feira (21), depois do Banco Central do Brasil (BC) divulgar mais um Boletim Focus — relatório que reúne as projeções dos economistas para os principais indicadores econômicos do país — que elevou a expectativa de inflação neste ano para 4,5%, no limite da meta. Neste pregão, também, destaque para a China, que reduziu mais uma vez suas taxas de juros numa tentativa de estimular a economia do país, que enfrenta desafios para continuar crescendo e atingir a meta do governo de alta de 5,0% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. Essa semana é marcada pela divulgação da prévia da inflação no Brasil e alguns dados da atividade econômica dos Estados Unidos, além de balanços corporativos de gigantes da tecnologia. A semana ainda conta com a o evento semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, que reúnem autoridades políticas e econômicas do mundo inteiro para discutir questões atuais. Veja abaixo o resumo dos mercados. MOTIVOS: Ibovespa tem melhor mês desde novembro, mas dólar não segue o entusiasmo DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? Dólar Às 10h20, o dólar subia 0,40%, cotado a R$ 5,7209. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,7351. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (18), a moeda norte-americana subiu 0,68%, a R$ 5,6983. Com o resultado, acumulou: alta de 1,49% na semana; avanço de 4,62% no mês; ganho de 17,43% no ano. O Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,35%, aos 130.955 pontos. Na sexta, o índice caiu 0,22%, aos 130.499 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,39% na semana; perdas de 1% no mês; recuo de 2,75% no ano. O que está mexendo com os mercados? A edição desta semana do Boletim Focus mostrou que os economistas do mercado passaram a prever uma inflação de 4,50% ao fim do ano, uma forte aceleração frente aos 4,39% esperados até a semana passada. Essa é a terceira alta consecutiva nas projeções. A meta de inflação do BC para 2024 é de 3,00%, e para ser considerada formalmente cumprida deve ficar em um intervalo entre 1,50% e 4,50%, no máximo. Assim, se as expectativas do mercado se concretizarem, a inflação pode encerrar o ano no limite da meta. Também houve um aumento nas projeções para o PIB brasileira neste ano. Agora, o Focus apresenta uma estimativa de crescimento de 3,05% para a economia. Enquanto isso, a taxa de câmbio esperada até o final do ano é de R$ 5,42. A projeção para a Selic, taxa básica de juros da economia, permaneceu inalterada, com expectativa de que chegue ao fim do ano em 11,75% ao ano. Hoje, os juros estão em 10,75%, depois do BC iniciar um novo ciclo de altas em sua última reunião, em setembro. O mercado espera novas altas, à medida que a economia brasileira mostra um crescimento acima do esperado, o que pode pressionar a inflação pelo lado da demanda. No exterior, o Banco Popular da China (PBoC) voltou a reduzir suas taxas de juros, para tentar estimular a economia enfraquecida do país. Na semana passada, o resultado do PIB mostrou que o país está desacelerando. A segunda maior economia do mundo cresceu 4,6% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do avanço, foi menor do que o registrado no segundo trimestre, quando o crescimento foi de 4,7%, abaixo do que previa a maioria dos economistas. Na tentativa de reverter esse cenário, o BC chinês cortou as taxas básicas de juros (LPR), que é a referência para a maioria dos empréstimos no país, em 0,25 ponto percentual, em linha com o que o Governador Pan Gongsheng (autoridade do banco) já havia sinalizado. Em relatório, analistas da XP Investimentos destacam que Gongsheng também pode reduzir a porcentagem de reservas obrigatórias para os bancos comerciais no quarto trimestre. "Recentemente, o PBoC e o Ministério da Habitação introduziram uma série de medidas para aliviar os encargos financeiros dos proprietários e recuperar a confiança do público". "Em setembro, o banco central da China iniciou as suas medidas de estímulo mais agressivas desde a pandemia, incluindo medidas para apoiar o setor imobiliário em dificuldades e impulsionar o consumo. Estas medidas deverão impulsionar a atividade no curto prazo, embora a recuperação econômica continue lenta", destaca a XP. VEJA MAIS: China aposta em megapacote econômico para PIB chegar aos 5%; saiba quais os reflexos para o Brasil Veja Mais

'A desigualdade desafia tudo, desafia o contrato fundamental das sociedades', diz Nobel de Economia

G1 Economia Coautor de livros aclamados como 'Por que as nações fracassam', o economista James A. Robinson conversou com a BBC sobre a América Latina e os desafios globais em torno da desigualdade. O economista e cientista político britânico James A. Robinson foi um dos três vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2024 Universidade de Chicago O economista James A. Robinson, que ganhou na segunda-feira (14/10) o Prêmio Nobel de Economia, ao lado de Daron Acemoglu e Simon Johnson, disse que não esperava por isso. "Estou um pouco em choque", afirmou. Robinson e seus colegas foram reconhecidos por seus estudos empíricos e teóricos para entender as disparidades na prosperidade entre as nações e sua análise da desigualdade. Professor de estudos de conflitos globais e diretor do Instituto Pearson para o Estudo e Resolução de Conflitos Globais da Universidade de Chicago, nos EUA, ele se destacou por sua influente pesquisa sobre a relação entre o poder político, as instituições e a prosperidade. O economista de 64 anos desenvolveu um interesse particular pelo estudo da África Subsaariana e da América Latina. Isso o levou a ministrar cursos na Universidade dos Andes, em Bogotá, entre 1994 e 2022, e a realizar trabalhos de campo em países como Bolívia, Colômbia e Haiti, entre muitos outros. Em parceria com Daron Acemoglu, Robinson publicou livros aclamados, como Origens Econômicas da Ditadura e da Democracia, Por que as nações fracassam: As origens do poder, da prosperidade e da pobreza e O corredor estreito: Estados, sociedades e o destino da liberdade. Robinson conversou com a BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, sobre a América Latina e os desafios que a região enfrenta. A Fundação Nobel da Suécia entregou o prêmio a Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson Getty Images via BBC BBC News Mundo - Parabéns pelo prêmio. Você passou três décadas pesquisando o tema da desigualdade na esfera econômica, mas também social e política. Qual considera a principal contribuição da sua pesquisa? James A. Robinson - A maior parte do nosso trabalho tem se concentrado em tentar entender a desigualdade, tentar entender por que o mundo está dividido entre países que são prósperos e outros que são pobres. Nos perguntamos como surgiu historicamente esta diferença, e como se manteve apesar das enormes consequências para o bem-estar humano. Esse tem sido o foco principal da nossa pesquisa nos últimos 30 anos. Especificamente, tentamos entender como as instituições estabelecem as regras que influenciam a prosperidade e a pobreza em diferentes sociedades. BBC News Mundo - E, nas últimas décadas, a desigualdade melhorou? Houve progresso ou ainda estamos estagnados? Robinson - Observamos grandes melhorias nos níveis de pobreza em algumas partes do mundo, como a China, mas isso não aconteceu em outras regiões, como a África Subsaariana e a América Latina. E em países como os Estados Unidos, vemos ameaças à inclusão social e à prosperidade. Ainda há enormes desafios para a criação de sociedades mais inclusivas, prósperas e democráticas no mundo. Robinson realizou pesquisas na América Latina, em países como Colômbia, Chile e Bolívia Universidade de Chicago BBC News Mundo - Você mencionou a América Latina. Quais são os principais desafios que a região enfrenta atualmente? Robinson - Trabalhei muito na América Latina, em países como Colômbia, Chile e Bolívia. Me parece bastante oportuno que o prêmio seja concedido nestes dias em que se recorda a chegada de Cristóvão Colombo e seu encontro com os povos indígenas latino-americanos. A nossa pesquisa mostra que a pobreza e a desigualdade na América Latina estão profundamente enraizadas no colonialismo, na exploração dos povos indígenas e na existência da escravidão. Essas desigualdades se autorreproduzem de várias maneiras atualmente. A América Latina tem grandes problemas de inclusão, marginalização e exploração. É por isso que é pobre, e ainda está tentando encontrar uma saída. Por outro lado, grande parte do nosso trabalho analisa como os Estados Unidos diferem historicamente desses padrões. BBC News Mundo - Houve algum progresso na região em relação às questões de inclusão social? Robinson - Houve progresso em países como o Chile nas últimas décadas, desde o colapso da ditadura. Podemos pensar na Costa Rica ou em países como a Bolívia no sentido da ascensão dos povos indígenas. Mas outras partes da América Latina seguiram na direção oposta. Pense em países como a Venezuela ou a Argentina, que seguem padrões complicados, ou a Nicarágua e a consolidação de uma autocracia no país. BBC News Mundo - Você vê uma grande ameaça à democracia na América Latina devido à profunda desigualdade que existe na região? Há pesquisas que mostram que as pessoas estão dispostas a sacrificar a democracia em favor de líderes considerados populistas. Robinson - A democracia é um sistema relativamente novo na América Latina. Pense na América Central, que só conseguiu criar sistemas mais democráticos a partir da década de 1990. Um dos problemas é que foram feitas muitas promessas às pessoas na América Latina sobre a democracia, prometeram a elas que seus problemas acabariam e, obviamente, isso não era verdade. A democracia tem sido decepcionante na América Latina, as pessoas se desesperam e buscam outras soluções. É que leva tempo para criar instituições democráticas que trabalhem para mudar a vida das pessoas. Veja o que está acontecendo em El Salvador com o presidente Nayib Bukele. Há um motivo pelo qual as pessoas votam nele. Elas votam nele porque há muita insegurança. Pense no presidente Andrés Manuel López Obrador, estes são tempos difíceis. Mas, por outro lado, pode-se dizer que existe uma verdadeira democracia no México. Essa foi a decisão popular e devemos reconhecer que leva tempo para que a democracia funcione e mude a vida das pessoas. A Colômbia provavelmente teve uma das suas eleições mais democráticas quando o presidente Gustavo Petro chegou ao poder, mas não é fácil, há muitos desafios pela frente. 'Foram feitas muitas promessas às pessoas na América Latina sobre a democracia', diz Robinson Universidade de Chicago BBC News Mundo - Há mais de uma década, você publicou o aclamado livro Por que as nações fracassam. O que mudou nos últimos anos desde que vocês fizeram essa análise? Robinson - Eu vejo o mundo da mesma maneira. No entanto, no prólogo do livro, falamos sobre a "Primavera Árabe" e seu potencial para criar mais inclusão no Oriente Médio. Mas vimos que isso fracassou completamente. Este é um exemplo interessante de como é difícil mudar o mundo no sentido da criação de instituições mais inclusivas. BBC News Mundo - Como você disse, é muito difícil construir um mundo mais inclusivo e reduzir a desigualdade. Qual o melhor caminho para avançar em direção a esse objetivo? Robinson - Trata-se de construir instituições políticas e econômicas mais inclusivas. Este é o problema na América Latina, na África Subsaariana, nos Estados Unidos e em muitos outros lugares. Ainda há muitos elementos do que chamamos de instituições extrativistas, em vez de instituições inclusivas. Nos Estados Unidos, persistem os altos níveis de pobreza, um grande aumento na desigualdade e um declínio na mobilidade social. Eu moro em Chicago, e você vê isso todos os dias. Portanto, trata-se de incluir as pessoas e dar a elas oportunidades na esfera política e econômica. BBC News Mundo - Analisando os desafios que este século nos traz a nível global, o que vem pela frente? Robinson - A desigualdade desafia tudo, desafia o contrato fundamental das sociedades. É muito difícil ter uma sociedade culturalmente democrática quando há níveis enormes de desigualdade. Nobel de Economia vai para pesquisadores que estudam diferença na prosperidade das nações; Bruno Carazza comenta Veja Mais

Procura por tuias aumenta perto do fim do ano

G1 Economia Seja pequena ou grande, o uso da planta como árvore de Natal garante aos produtores um aumento da renda nos últimos meses do ano. Procura por tuias aumenta perto do fim do ano Reprodução/TV TEM Faltam pouco mais de dois meses para as festas de fim de ano, o que indica que estamos entrando na época das tuias – plantas rústicas, muitas vezes chamadas de “pinheirinhos", e que são bastante procuradas para a decoração de Natal. ???? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp A tuia é rústica, bonita e possui cheiro marcante. Tolerar seu plantio em vasos favorece a utilização em um número maior de projetos de paisagismo. Embora seja originária de temperaturas frias, ela se adapta bem às condições do Brasil. Quando o final do ano se aproxima, a demanda por essas plantas aumenta e, se há um lugar conhecido pela produção de tuias, é o município de Herculândia (SP). A cidade conta com muitos viveiros, e os produtores sempre se preparam para os últimos meses do ano. As tuias maiores podem enfeitar entradas de fazendas e demais propriedades, enquanto as menores podem decorar jardins e o interior de casas. De uma forma ou de outra, é o uso da planta como árvore de Natal que garante aos produtores o aumento da renda nesta época. Existem vários tipos de tuias, como a Holandesa, o Cipestre Italiano (Toscano) e a Kaizuka, por exemplo. Elas podem chegar a 12 metros de altura e, para atingirem determinados tamanhos, leva tempo. Para grandes resultados, a espera pode chegar a até oito anos. No entanto, seu cultivo não exige muitos cuidados, o que é um ponto bem considerado para aqueles que desejam investir em uma árvore natalina natural. Nos viveiros de Herculândia, a produção de tuias enfrentou a estiagem nos últimos meses. O fornecimento artificial de água encareceu a produção, e o preço das plantas aumentou. Em alguns casos, chegou a ficar 20% mais cara em relação ao ano passado. Uma das variedades mais vendidas é a Tuia-Holandesa, que não cresce tanto como outras e, por isso, é muito usada como decoração interna. Após as festas natalinas, as mudas ainda podem ser reaproveitadas, tanto dentro de um vaso quanto diretamente no solo. Veja a reportagem exibida no programa em 20/10/2024: Procura por tuias aumenta perto do fim do ano VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Mega-Sena, concurso 2.787: prêmio acumula e vai a R$ 51 milhões

G1 Economia Veja os números sorteados: 08 - 10 - 23 - 34 - 36 - 50. Quina teve 90 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 48.723,85. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 O sorteio do concurso 2.787 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (19), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 51 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 08 - 10 - 23 - 34 - 36 - 50 5 acertos - 90 apostas ganhadoras: R$ 48.723,85 4 acertos - 6.537 apostas ganhadoras: R$ 958,31 O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (22). Mega-Sena, concurso 2.787: resultado Reprodução/TV Globo Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

BYD Shark, primeira picape híbrida plug-in do Brasil, chega por R$ 379.800

G1 Economia Com 437 cv de potência, picape híbrida de porte médio tem ainda o título da mais potente do Brasil. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD A BYD lançou neste sábado (19) a Shark, primeira picape híbrida plug-in do mercado brasileiro e a caminhonete mais potente do país, por R$ 379.800. Ela chega para brigar com as picapes médias tradicionais, como a Volkswagen Amarok, Ford Ranger, Chevrolet S10 e Toyota Hilux. A Ranger Maverick é um modelo híbrido, mas não é plug-in, em que a bateria pode ser carregada na tomada. LEIA MAIS LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada Como funcionam os airbags de moto? Veja equipamentos, preços e um modelo com a tecnologia Pedágio 'Free Flow': como ficam as motos com as novas regras de cobrança automática? BYD Shark Imagem: divulgação/BYD Motorização A picape híbrida possui 437 cv de potência e 65 kgfm de torque. A potência é proveniente de uma combinação entre o motor 1.5 turbo de quatro cilindros que desenvolve 192 cv junto com dois motores elétricos. O primeiro motor elétrico entrega 228 cv e 31,6 kgfm de torque, enquanto o traseiro é responsável por mais 201 cv e 34,7 kgfm. O conjunto faz com que a picape acelere de 0 a 100 km/h em apenas 5,7 segundos. Até o lançamento da BYD Shark, a Ford Ranger Raptor era a picape média mais potente do segmento, com seu motor 3.0 V6 a gasolina que entrega 397 cv. Já a Ford Maverick tem motor 2.5 e um conjunto elétrico que, combinados, entrega 194 cv de potência e 28,5 kgfm. A proposta da Maverick não é a de proporcionar tanta esportividade quanto a Shark, e ela tem comportamento mais parecido com um carro de passeio. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD A bateria da BYD Shark é de 29,6 kWh. Com esse pack de baterias, a picape consegue autonomia de até 100 quilômetros no modo puramente elétrico. Contando com o motor a combustão, a autonomia total é de 840 km — menor que a Maverick, que pode chegar a 895 km na cidade. Em pontos de carregamento rápido, com alta voltagem, a bateria pode ser recarregada de 30% a 80% em até 20 minutos. Contudo, nos carregadores domésticos, ela demora 9 horas para recarregar. A explicação está na entrada de apenas 6,6 kWh da picape, o que é uma potência ligeiramente baixa perto de outros carros híbridos, que costumam receber mais de 7 kWh das tomadas convencionais (com corrente alternada). BYD Shark Imagem: divulgação/BYD O g1 teve um contato preliminar com a BYD Shark em agosto, ainda em São Paulo, no Festival Interlagos. Na pista do autódromo, o comportamento da suspensão está dentro da medida do esperado para uma picape. A rolagem da carroceria, apesar de ser um carro pesado (2.710 kg), não assustou. A suspensão merece elogios, sobretudo porque o sistema de amortecimento tem suspensão independente nas quatro rodas, enquanto as picapes tradicionais ainda carregam o obsoleto sistema de feixe de mola (que suporta mais peso, mas traz muita instabilidade). O tamanho e o peso não impedem de extrair uma tocada esportiva e divertida com a Shark, o que pode fazer muitos consumidores repensarem suas opções por picapes com os tradicionais propulsores a diesel. Compare as fichas técnicas da Shark e suas concorrentes: Caçamba Dois pontos negativos da picape ficam para a sua capacidade de carga e de reboque. São apenas 790 kg para a caçamba, enquanto as rivais a diesel carregam, com facilidade, mais de uma tonelada. A versão mexicana da picape tem mais capacidade de carga que a brasileira, com 835 kg. Porém, em termos de volume, ela fica na média com seus 1.435 kg. E a capacidade de reboque fica abaixo da média, com 2.500 kg. A concorrência reboca cargas superiores a 3.000 kg. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD Interior Assim como a maioria dos carros da BYD, o que salta aos olhos no primeiro contato com a picape é a tela multimídia giratória de 12,8 polegadas no centro do painel. Dentre as picapes da concorrência, a BYD Shark é a única a carregar uma multimídia que pode ficar tanto na horizontal quanto na vertical. Na lista de equipamentos, há ainda painel de instrumentos digital, bancos de couro com ajustes elétricos, partida por botão, carregador de celular por indução e o ADAS (Advanced Driver Assistance System, do inglês Sistema Avançado de Assistência ao Condutor), que traz uma série de recursos que auxiliam o motorista a dirigir de forma mais segura. BYD Shark Imagem: divulgação/BYD A BYD não seguiu a estética do minimalismo, como outras marcas de carros elétricos (Tesla) costumam fazer. Assim, o consumidor pode acessar os controles de ar-condicionado e muitos outros através dos botões físicos ou por meio da multimídia. Os bancos de couro são elogiáveis pelo formato e pelo bom aspecto do couro. Os painéis de porta e a parte superior do painel também são de material sensível ao toque, o que não é comum para picapes desta categoria. Conclusões Os episódios dessa novela de picapes no Brasil está ficando mais interessante a cada lançamento. Se o consumidor tradicional de picapes vai aceitar trocar o convencional motor diesel pelo conjunto híbrido, ainda não sabemos. Veja abaixo o preço da picape da BYD, e como ele se encaixa no mercado. Ford Maverick Hybrid: R$ 239.500; Chevrolet S10 High Country: R$ 311.990; Ford Ranger Limited: R$ 351.990; Toyota Hilux GR-Sport: R$ 371.390; Ford Ranger Raptor: R$ 475.000; BYD Shark: R$ 379.800 G1 testou o novo BYD Yuan Pro Veja Mais

Da redução do sal à proteção do coração: conheça os segredos e poderes dos temperos

G1 Economia Alecrim, manjericão, baunilha, cravo, canela. O Globo Repórter desta sexta-feira (18) fez uma aventura por uma diversidade de sabores que trazem benefícios para a saúde. Edição de 18/10/2024 Alecrim, manjericão, baunilha, alho... Os temperos realçam o sabor dos alimentos, encantam os olhos e ainda podem fazer bem para a saúde. Na Idade Média, e até antes dela, a principal função das ervas, sementes e raízes de gosto e perfume forte era encobrir o que já não cheirava bem. Hoje, as especiarias desbravaram mundos e estão nos pratos brasileiros. O Globo Repórter desta sexta-feira (18) explorou o mundo dos temperos e revelou os poderes e benefícios deles. Saiba mais abaixo. Pimentas????? Conheça os principais tipos de pimentas O universo das pimentas é repleto de variedades. Entre as mais populares estão: biquinho (super versátil, sabor leve e não arde), cumari (é das mais apreciadas no Norte e no Nordeste do Brasil) e bode (todo mundo já viu na garrafinha, em conserva de azeite). Pimenta bode na garrafa em conserva de azeite Reprodução/TV Globo E há as muito ardidas, que, pelo nome, já dá para imaginar o estrago, como Escorpião de Trindade, Ferrão do Diabo e Furacão de Naga. Entre tantos tipos, fica difícil diferenciar uma da outra. Mas uma é praticamente inconfundível: Carolina Reaper, uma das mais ardidas do mundo, é considerada uma pimenta “nuclear”. "Pimentas nucleares são todas que ultrapassam um milhão de unidades na escala de Scoville", diz Emerson Ceschi, produtor de pimentas. Carolina Reaper, uma das pimentas mais ardidas do mundo Reprodução/TV Globo As pimentas ainda podem ser usadas para a produção de molhos e geleias. Molhos e geleias com pimenta Reprodução/TV Globo Ainda de acordo com pesquisadores que investigam as propriedades da ardência das pimentas vermelhas quanto mais ardida, maior o benefício para a saúde. ??Mas os cientistas alertam: esses são componentes fortes e nunca devem ser consumidos em grandes quantidades. "Nós temos a possibilidade de proteção cardíaca e de melhora em algumas doenças cognitivas", explica Rodrigo Catharino, professor de ciências farmacêuticas - Unicamp. Pesquisadores investigam as propriedades da ardência das pimentas vermelhas Reprodução/TV Globo Aliados de uma alimentação balanceada Como os temperos podem ser aliados de uma alimentação balanceada? Quando se fala de temperos, opções como manjericão, alecrim e orégano podem ser importantes aliados para uma alimentação balanceada. A diarista Odésia Rodrigues serve de exemplo para muita gente. Após descobrir que tinha pressão alta, ela decidiu seguir os conselhos médicos e foi aprendendo a reduzindo o sal, compensando com temperos naturais para dar sabor à comida. "Minha pressão era 14, já chegou até os 18, e agora tá 12 por oito. Você dorme melhor, come melhor... Tudo muda na vida da gente com a alimentação. Tem que estar de bem com a vida o tempo todo, tem que viver e com saúde", diz. Odésia Rodrigues Reprodução/TV Globo As propriedades do alho negro ???? Descubra as propriedades do alho negro Os temperos mais consumidos no Brasil, cebola e alho, têm suas origens na Ásia. Uma ideia que veio do Japão transforma o alho em um outro ainda mais sofisticado: o alho negro. É o mesmo alho comum , porém maturado em estufas. O amadurecimento intenso faz com que o alho perca a acidez, fique doce e negro, tornando-se um alimento extremamente rico. O alho negro é tradicionalmente usado pelos japoneses para prevenir doenças como hipertensão e câncer. Mas não é só isso: o professor da Unicamp diz que a ciência comprova esses e outros benefícios. "Ele protege o coração, ajuda em relação a diabetes. Hoje, o câncer de pulmão é um alvo específico para vários dos compostos que eu tenho dentro do alho. Ou seja, é um alimento extremamente rico", destaca Rodrigo Catharino, professor de ciências farmacêuticas - Unicamp. As propriedades do alho negro Reprodução/TV Globo A força do grão de mostarda Mostarda faz bem à saúde? Estudo revela benefícios inéditos Pesquisadores da Unicamp também revelam resultados inéditos sobre a força do grão de mostarda: "Ele tem antioxidantes, um potencial de antibiótico natural, é anti-inflamatório, antidiabético e também anti-hipertensivo. Ele atua na regulação da pressão arterial", explica Gabriela Boscariol Rasera, cientista de alimentos. Ainda segundo os estudos, a melhor forma de consumir mostarda é em grãos germinados. Segundo os cientistas, a melhor forma de consumir mostarda é em grãos germinados Reprodução/TV Globo Uma das especiarias mais caras do mundo Vanilla Pompona: a flor da baunilha que é uma das especiarias mais caras do mundo O programa também destacou uma das especiarias mais caras do mundo: a flor de baunilha Vanilla Pompona. O professor Emerson Pansarin explica que a flor e o perfume têm a função de atrair insetos para a polinização. "A baunilha natural hoje é bem cara no mercado internacional. A mais popular chega a R$ 6 mil o quilo." Vanilla Pompona Reprodução/TV Globo A mais usada vem do México. Mas o Brasil tem muito mais variedades: 40 espécies nativas da Mata Atlântica e da Amazônia. A Embrapa avalia que só 1% dos produtos com aroma de baunilha sejam feitos com o extrato natural. Essa especiaria ainda é usada para a criação de pratos inesperados, com o macarrão. Macarrão com massa de baunilha Reprodução/TV Globo Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Veja Mais

Apagão em SP: governo cria linha de crédito para empreendedores que tiveram problemas com temporais

G1 Economia Medida será válida a partir da próxima segunda-feira, segundo Fernando Haddad. Todos os bancos que participam do Pronampe podem oferecer o crédito. Apagão em SP: Lula anuncia linha de crédito federal para quem teve prejuízos O governo federal vai disponibilizar R$ 150 milhões em linha de crédito pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) para os empreendedores que foram comprovadamente afetadas pelo apagão em São Paulo, que aconteceu depois dos temporais da última semana. "Faremos por São Paulo o mesmo que fizemos pelo Rio Grande do Sul", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (18), durante evento "Acredite no Seu Negócio", em São Paulo. A ação conjunta dos ministérios serviu para reforçar as opções para empreendedores do programa Acredita, de renegociação e microcrédito para empreendedores. (saiba mais abaixo) "As pessoas que tiveram prejuízo por conta do apagão, que perderam geladeira, perderam inclusive a sua comida, o pequeno comerciante que perdeu alguma coisa. Nós vamos estabelecer uma linha de crédito para que as pessoas possam se recuperar e viver muito bem. Eu não quero saber de quem é a culpa. Eu quero saber quem é que vai dar a solução", prosseguiu. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o evento de lançamento do Programa Acredita, no Parque Mirante no Allianz Parque, em São Paulo Ricardo Stuckert / PR O dinheiro para a linha de crédito virá do Fundo Garantidor de Operações (FGO), explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A medida será válida a partir da próxima segunda-feira (21). "Estamos reservando só R$ 150 milhões desse recurso que está disponível para liberar uma linha de crédito pelo Pronampe pelas pessoas (empreendedores) que foram comprovadamente afetadas pelo apagão na região metropolitana de São Paulo", disse Haddad. O ministro também afirmou que as empresas que estão dentro da área afetada em São Paulo que já devem para o Pronampe terão uma prorrogação de dois meses para o pagamento das dívidas, sem a necessidade de comprovar que teve prejuízos com os apagões. "Essa linha de crédito é para a atividade econômica", disse o ministro, explicando que para as pessoas físicas que tiveram algum dano em bens por conta do apagão devem recorrer à concessionário de energia elétrica para repor os prejuízos. O ministro do Empreendedorismo e Pequenas Empresas, Márcio França, disse que a ideia dessa linha de crédito para São Paulo surgiu a partir do episódio do Rio Grande do Sul. "Lá fecharam 38 mil empresas e nós já reabrimos 31 mil com um empréstimo diferente". "Lá, a gente (governo) empresta 100 e a pessoa sai devendo do banco 60 para pagar daqui a dois anos. O objetivo do presidente, falando aqui hoje, é que as pessoas de São Paulo, que tiveram seus comércios prejudicados — e foram muitas pessoas por conta do apagão — possam ter algo semelhante, ou seja, um financiamento que vai ser emprestado para o pequeno empreendedor que perdeu", explicou França. O ministro afirmou que a ideia é que o dinheiro fique mais barato para os empreendedores que foram afetados. Novas linhas de crédito com o programa Acredita O presidente Lula garantiu ainda que o governo vai fazer de tudo para que o programa para empreendedores funcione bem, e para que os bancos privados ofereçam taxas de juros baixas e boas condições de crédito para os pequenos empresários. "Vamos proibir que a burocracia não faça funcionar o Acredita, porque senão as pessoas vão no banco e vão xingar a gente", disse. Por fim, Lula disse que o Brasil só será capaz de crescer e se desenvolver quando o dinheiro estiver na mão de toda a população. "Muito dinheiro na mão de poucos significa o empobrecimento deste país. Agora, dinheiro na mão de muitos significa outras histórias [de sucesso]."Programa Acredita O governo federal diz que a proposta do evento é impulsionar mecanismos de estímulo aos pequenos negócios, presentes em eixos do programa Acredita, "conjunto de iniciativas desenhado para reestruturar o mercado de crédito no Brasil, estimular a geração de renda e emprego, além de promover o crescimento econômico". O Acredita reúne as medidas que abrangem a liberação de crédito para o fortalecimento de negócios administrados por pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), chamado "Acredita no Primeiro Passo", e uma linha de crédito destinada a MEIs e microempresas com faturamento anual limitado a R$ 360 mil, chamada de ProdCred 360. Por fim, o governo também voltou a divulgar as bases do "Desenrola" dos pequenos negócios, com foco em dívidas bancárias de microempreendedores individuais (MEIs), as microempresas e as pequenas empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões. Até o momento, o Desenrola para empresas renegociou R$ 3 bilhões, de 100 mil comércios, segundo o governo. Veja mais detalhes na entrevista do ministro Márcio França ao g1. Ministro Márcio França, fala ao g1 sobre o programa Acredita Veja Mais

Ações judiciais por conta de fornecimento de energia elétrica crescem 76% em 4 anos no Brasil

G1 Economia Em 2023, foram 229 mil processos, segundo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Para especialistas, o aumento decorre de falta de investimento do setor ante um clima mais extremo e da maior judicialização das relações de consumo – ações de consumidores em geral cresceram na mesma proporção no período. Rodrigo Rodrigues/g1 O número de novas ações judiciais relacionadas ao fornecimento de energia elétrica cresceu 76% em 4 anos, e chegou a 229 mil em 2023, mostram dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os dados de janeiro a julho indicam que, em 2024, esse número pode ser ainda maior: em média, 740 novas ações por dia, ante 627 em 2023. Os números não refletem o apagão em São Paulo ocorrido após a tempestade de sexta-feira (11) que deixou 3,1 milhões de pessoas sem luz. Por que as ações têm aumentado? Professor titular de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Helder Queiroz afirma que o setor elétrico brasileiro não passou por mudanças substanciais que pudessem levar a esse aumento no número de processos. Para o especialista, o crescimento pode estar relacionado a uma falta de investimentos das empresas de distribuição de energia elétrica em suas redes, o que leva a uma piora do serviço e, consequentemente, aos questionamentos judiciais – especialmente em um contexto de mudanças climáticas. "Isso é o que aconteceu no Amapá, aconteceu em Goiás e agora tem acontecido em São Paulo", diz Queiroz, em referência ao apagão na capital paulista. "[É] Um indício de que as empresas não estão se preparando como deviam para expandir, modernizar e recuperar as redes, de um lado, e muito menos adaptar as redes, porque agora tudo depende de investimentos e adaptação às mudanças climáticas. Esses eventos extremos vão continuar acontecendo." Entenda como tentar indenização por prejuízos causados por apagão O advogado João Valença, do escritório VLV Advogados, ressalta que, além de falta de energia, muitos processos estão relacionados a outras disputas com as empresas, como cobranças que os consumidores consideram indevidas – como pode acontecer em outros setores. "Muitas ações envolvem questionamentos sobre cobranças acima do consumo real ou outros encargos que o consumidor entende serem indevidos. Nessas ações, os consumidores pedem a revisão da fatura e, em alguns casos, indenizações por danos morais", afirma. Os dados do CNJ mostram que, apesar do crescimento, as ações de fornecimento de energia elétrica seguem representando cerca de 3% de todos os processos de consumidor no país. Isso porque o total de novas ações relacionadas a direito do consumidor subiram no mesmo ritmo das de consumo (76%), de 4,3 milhões em 2020 para 7,6 milhões em 2023. "Os números apontam que há uma maior judicialização por parte dos consumidores de um modo geral e, no caso do fornecimento de energia elétrica, isso irá se manifestar a depender das situações vividas em cada estado e região. Se o consumidor já está mais propenso a buscar o seu direito, isso deve ser acentuado quando falamos de algo que impacta tanto a vida de um indivíduo", afirma Valença. LEIA MAIS Temporal na Grande SP deixou 2,1 milhões de clientes da Enel sem energia, diz empresa SP tem quase 14 mil pedidos de poda de árvores pendentes em 2024; fila se concentra na periferia 'Onde está a Enel?' Sem conseguir atendimento pelo SAC, moradores de SP caçam carros da empresa para tentar falar com técnicos Entenda qual é a responsabilidade da Aneel em casos de apagão, como o da Enel em São Paulo Veja Mais

Dólar opera em baixa após PIB chinês fraco e com economia americana aquecida

G1 Economia No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,08%, cotada a R$ 5,6596. Já o principal índice de ações da bolsa encerrou em queda de 0,73%, aos 130.793 pontos. Dólar opera em alta Karolina Grabowska O dólar opera em baixa nesta sexta-feira (18), com o mercado repercutindo os últimos dados das duas maiores economias do mundo. No fim da noite desta quinta, o governo da China divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país subiu 4,6% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, levemente acima das projeções do mercado, mas também indicando uma desaceleração em relação ao trimestre anterior, quando avançou 4,7%. A China pretende crescer pelo menos 5% neste ano e, para isso, o governo vem implementando diversas medidas de estímulo desde o fim de setembro para garantir que a meta seja atingida, em meio a uma série de dificuldades que o país enfrenta para crescer. Também ontem, nos Estados Unidos, dados do comércio e do mercado de trabalho mostraram que a economia segue aquecida, o que gera dúvidas no mercado sobre quais serão os próximos movimentos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em relação às taxas de juros do país. Hoje, os juros americanos estão entre 4,75% e 5%, depois da instituição promover um corte de 0,5 ponto percentual em setembro. O mercado espera um novo corte na próxima reunião do Fed, mas a economia ainda aquecida pode reduzir a magnitude dessas baixas. Veja abaixo o resumo dos mercados. MOTIVOS: Ibovespa tem melhor mês desde novembro, mas dólar não segue o entusiasmo DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? Dólar Às 09h50, o dólar caía 0,27%, cotado a R$ 5,6444. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,08%, a R$ 5,6596. Com o resultado, acumulou: alta de 0,80% na semana; avanço de 3,90% no mês; ganho de 16,63% no ano. O Ibovespa O Ibovespa começa a operar às 10h. Na véspera, o índice caiu 0,73%, aos 130.793 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,62% na semana; perdas de 0,78% no mês; recuo de 2,53% no ano. O que está mexendo com os mercados? Além do PIB, a China também divulgou outros dados econômicos nesta quinta. As vendas no varejo, na comparação anual, tiveram uma alta de 3,2%, enquanto a produção industrial subiu 5,4%, os dois indicadores acima das projeções da maioria do mercado. "Os dados animaram o mercado, embora ainda haja incertezas sobre os pacotes de estímulos anunciados no último sábado", destacam analistas da XP Investimentos. A economia da China enfrentou um crescimento desigual este ano, com a produção industrial superando o consumo interno, aumentando os riscos de deflação em meio à crise do setor imobiliário e ao crescente endividamento dos governos locais. Os governantes, que tradicionalmente se apoiaram em investimentos em infraestrutura e manufatura para impulsionar o crescimento, prometeram mudar o foco para estimular o consumo, mas os mercados aguardam mais detalhes sobre um pacote de estímulo fiscal planejado. A China também anunciou que ampliará uma lista de projetos habitacionais elegíveis a financiamento e aumentará os empréstimos bancários para esses empreendimentos para 4 trilhões de iuanes (cerca de US$ 562 bilhões ou R$ 3,2 trilhões) até o final do ano. O anúncio foi visto pelo mercado como sendo apenas complementar às medidas de estímulo ao setor que o governo chinês já havia apresentante anteriormente. A decepção com a China, que é o maior importador de matérias-primas do planeta, voltou a pressionar os preços das commodities nesta quinta. Já nos Estados Unidos, as vendas no varejo cresceram 0,4% em setembro, acima do 0,1% registrado em agosto e também mais do que a alta de 0,3% que as projeções apontavam. Já a produção industrial norte-americana marcou uma queda de 0,3% no mês passado, após alta de 0,3% em agosto. Nesse caso, o mercado esperava uma queda de 0,2%. Outro destaque na maior economia do mundo ficou com os números de pedidos semanais por seguro-desemprego. Foram 241 mil novos pedidos na última semana, em linha com as estimativas, e abaixo dos 260 mil da semana anterior. "Após os dados, o mercado espera majoritariamente corte de 0,25 pp (ponto percentual) na próxima reunião de política monetária do Fed", explica a XP. *Com informações da agência de notícias Reuters Veja Mais

Número de super-ricos dispara, e é preciso fortuna cada vez maior para se tornar um 'ultrarrico', diz Fortune

G1 Economia Revista norte-americana de negócios destaca que, se antes eram necessários ao menos US$ 30 milhões para um patrimônio 'ultra-high', agora a exigência pode chegar aos US$ 100 milhões. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O número de super-ricos disparou no planeta nos últimos anos — e isso tem feito com que seja preciso cada vez mais dinheiro para ser considerado um ultrarrico. É o que aponta uma publicação da revista norte-americana Fortune, especializada em negócios. O texto cita dados da empresa francesa de consultoria Capgemini, que mostram um salto de 28% no número de pessoas com patrimônio superior a US$ 30 milhões (R$ 170 milhões) nos últimos 7 anos, chegando a 220 mil em 2023. O aumento fez subirem as "exigências" para ser um ultrarrico. Alguns especialistas apontam que agora é necessário algo em torno de US$ 50 milhões (R$ 283 milhões) ou US$ 100 milhões (R$ 567 milhões) em ativos para entrar no seleto clube. LEIA MAIS Zuckerberg desbanca Bezos e se torna o 2º mais rico do mundo em lista da Bloomberg Moody's: entenda por que a agência decidiu elevar a nota de crédito do Brasil Argentina: pobreza dispara e atinge mais da metade da população O presidente da consultoria Gulf Analytica, David Gibson-Moore, falou sobre o tema ao jornal britânico Financial Times. Segundo ele, os US$ 30 milhões são agora "apenas o ponto de partida". "Os ultrarricos hoje estão sendo medidos por novos padrões. Alguns comentaristas financeiros sugerem que US$ 100 milhões são o novo parâmetro para qualquer um que queira manter a cabeça erguida em festas de private equity [um tipo de investimento privado]", disse. O Relatório da Riqueza de 2024, da consultoria inglesa Knight Frank, também foi destacado pela revista Fortune. Segundo o documento, a riqueza global foi estimulada pelo "desempenho robusto da economia dos Estados Unidos" e pela "forte alta nos mercados de ações”. O relatório aponta um número ainda maior de pessoas com patrimônio líquido ultra-alto (ou ultra-high, no jargão em inglês) pelo mundo: mais de 626 mil. Embora a América do Norte lidere o crescimento, é na Europa que moram os mais ricos, conclui a publicação. Clube dos 90+: veja quem são os bilionários mais velhos do mundo Veja Mais

Câmara aprova projeto que autoriza municípios a fiscalizar distribuidoras de energia

G1 Economia Texto manda União ouvir prefeituras antes de renovar concessões; multa por 'apagões' passa a ser proporcional ao tempo sem energia. Projeto seguirá para votação no Senado. Equipe da Enel realiza reparos na Zona Sul de SP após apagão LEANDRO CHEMALLE/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (17) um projeto que autoriza os municípios a participar da fiscalização e do processo de concessão de serviços de energia elétrica. O texto seguirá para votação no Senado. A proposta, aprovada de forma simbólica, estabelece que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) poderá firmar convênio com prefeituras para que estas realizem atividades complementares de fiscalização das concessionárias de energia. Atualmente, a legislação dá à Aneel o poder de fiscalizar os serviços de energia e prevê que estados possam participar do processo, também por meio de convênio. Apresentado em abril deste ano, o projeto ganhou tração após um novo apagão atingir a cidade de São Paulo e deixar mais de 3 milhões de clientes sem energia. Passados seis dias do blecaute, a distribuidora de energia Enel SP, que atende à Grande SP, disse que cerca de 36 mil unidades ainda seguem sem luz. A proposta é patrocinada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que tem direcionado críticas à fiscalização da Enel, que, por lei, cabe à Aneel e aos estados, mediante convênio. Nunes culpa Enel pelos problemas na cidade de SP após temporal O projeto foi protocolado na Câmara pelo presidente nacional da sigla de Nunes, deputado Baleia Rossi (SP), a pedido do prefeito da capital paulista. Na ocasião, Baleia e Ricardo Nunes entregaram o texto, em mãos, ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A participação dos municípios no controle das distribuidoras dependerá, de acordo com o texto, da manifestação de vontade da prefeitura e da assinatura de um contrato de metas. A medida valerá para contratos em andamento, e consórcios intermunicipais também poderão pleitear o convênio. Segundo a iniciativa, nas áreas em que houver mais de um acordo para fiscalização complementar das distribuidoras, haverá preferência para a parceria firmada entre a Aneel e a prefeitura. Na prática, a medida poderá esvaziar o papel de agências estaduais de fiscalização, dando prioridade às prefeituras nos atos. Em São Paulo, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) já possui convênio com a Aneel. Mas, caso a prefeitura de São Paulo firme acordo, o órgão, pela proposta, perderia o convênio em razão do "interesse local". Relator do projeto, o deputado Cleber Verde (MDB-MA) afirmou que as alterações vão permitir que as prefeituras "atuem mais diretamente no planejamento e na resposta aos problemas". "Evitando que situações críticas, como a falta de energia que afetou milhares de residências e estabelecimentos, se prolonguem sem uma intervenção rápida e eficaz", disse. Multas Na votação em plenário, o relator acolheu uma sugestão de mudança no projeto e fez mudanças na multa paga pelas distribuidoras a clientes que ficam sem energia elétrica. O texto estabelece que, em casos de interrupção de fornecimento de energia, a multa deverá ser proporcional ao período sem luz. O valor pode ser abatido nas faturas ou entregue em espécie aos consumidores. Segundo o texto, a multa não poderá ser inferior a 20% da média das faturas cobradas dos usuários nos três meses anteriores ao evento. Além disso, nos casos em que a queda de energia ultrapassar 24 horas, a multa deverá ser calculada em dobro. Processo de concessão O projeto determina que a União terá de ouvir previamente os municípios nos processos de concessão e renovação de contratos de energia elétrica. A legislação atual prevê que, nesses procedimentos, o governo federal precisa ouvir somente a Aneel. Segundo o texto, as prefeituras apresentarão as “condições locais” para subsidiar uma modelagem de concessão que atenda, de forma mais eficiente, o local. Em suas manifestações, os municípios poderão opinar pela assinatura – ou não – da concessão, e até mesmo pela rescisão do contrato. Aneel faz reunião para discutir as novas regras para contratos de distribuição de energia elétrica do país Veja Mais

Após decisão judicial, governo inclui Esportes da Sorte em lista nacional de bets autorizadas

G1 Economia Plataforma tinha apenas autorização para atuar no Rio de Janeiro, mas agora faz parte das mais de 200 bets com aval do Ministério da Fazenda para atuar em todo o Brasil. Esportes da Sorte é patrocinadora do Corinthians Marcos Ribolli A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda atualizou, nesta quarta-feira (16), a lista de bets autorizadas a operar naciolamente até 31 de dezembro de 2024. Entre as novas plataformas autorizadas está a Esportes da Sorte, patrocinadora do Corinthians e que foi alvo de uma investigação da Polícia Civil de Pernambuco sobre um suposto esquema de jogo ilegal. Segundo o documento do ministério, a Esportes Gaming Brasil LTDA foi incluída na lista "em razão de determinação judicial" e está autorizada a operar com as bets Esporte da Sorte e Onabet. Com a nova atualização, agora há 98 empresas, com 215 bets. Já as listas dos estados têm 26 empresas. (Veja a lista mais abaixo) Antes da decisão judicial, a Esportes da Sorte havia obtido apenas a autorização para operar no estado do Rio de Janeiro, com registro por meio da Loterj, órgão do governo fluminense que gere as loterias estaduais. Na rede social X, a Esportes da Sorte divulgou uma nota comemorando a inclusão. "É com imenso orgulho que comunicamos que, a partir de hoje, fazemos parte do seleto grupo de empresas autorizadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas a explorar as apostas de cota fixa e jogos online, em âmbito nacional. Essa permissão inclui ambas as empresas do grupo: Esportes da Sorte e Onabet", diz um trecho da nota, que não cita a decisão judicial. Procurado, o Ministério da Fazenda não se manifestou sobre o teor da decisão judicial ou se iria recorrer. LEIA TAMBÉM: Bets ilegais usam sites alternativos para driblar bloqueio do governo Lula, sobre bets: 'Vamos ver se a regulação dá conta. Se não der conta, eu acabo' Bets, 'Jogo do Tigrinho' e dinheiro fácil: como influenciadores investigados podem virar tema de vestibular Além da Esportes da Sorte e Onabet, foram incluídas na lista nacional as bets Reals, UX e Netpix, da Reals Brasil Ltda. A empresa, que conseguiu a autorização sem precisar de autorização judicial, também comemorou a inclusão. Por meio de nota, a Reals disse que adquiriu nova sede em São Paulo e que pretende contratar 1.500 funcionários nos próximos meses para a operação no Brasil. Bets autorizadas nacionalmente: Betano – Kaizen Gaming Brasil Ltda Superbet - Superbet Interactive Brasil Ltda (SPRBT) Magicjackpot - Superbet Interactive Brasil Ltda (SPRBT) Luckydays – Superbet Interactive Brasil Ltda (SPRBT) ReidoPitaco - MMD Tecnologia, Entretenimento e Marketing Ltda Pitaco – MMD Tecnologia, Entretenimento e Marketing Ltda Sportingbet - Ventmear Brasil S.A. Betboo – Ventmear Brasil S.A. Caesar’s – Big Brazil Tecnologia Betnacional – NSX Brasil S.A. Mr. Jack Bet – NSX Brasil S.A. Pagbet – NSX Brasil S.A. KTO – Apollo Operations Ltda Betsson – Simulcasting Brasil Som e Imagem S.A. Galera Bet – Galera Gaming Jogos Eletrônicos S.A. F12.be – F12 do Brasil Jogos Eletrônicos Luva.bet – F12 do Brasil Jogos Eletrônicos Brasil bet – F12 do Brasil Jogos Eletrônicos SportyBet – Blac Jogos Ltda EstrelaBet – EB Intermediações e Jogos S/A Betfair – Betfair Brasil Ltda PokerStars – Betfair Brasil Ltda 7 Games – OIG Gaming Brasil Ltda Betao – OIG Gaming Brasil Ltda R7 – OIG Gaming Brasil Ltda Novibet – NVBT Gaming Ltda SeguroBet – Seguro Bet Ltda Ijogo - GameWiz Brasil Ltda fogo777 – GameWiz Brasil Ltda p9 – GameWiz Brasil Ltda 9f – GameWiz Brasil Ltda 6r – GameWiz Brasil Ltda bet.app – GameWiz Brasil Ltda Bet365 – HS do Brasil Ltda Aposta Ganha – Aposta Ganha Loterias Ltda Brazino777 – Futuras Apostas Ltda Betway – Sorento Bay Ltda Jackpot City – Sorento Bay Ltda Spin Palace – Sorento Bay Ltda SeuBet – H2 Licensed Ltda H2 Bet – H2 Licensed Ltda VBet – SC Operating Brasil Ltda Vivaro – SC Operating Brasil Ltda Casa de Apostas – CDA Gaming Ltda Bet Sul – CDA Gaming Ltda BetFast – Fast Gamings S.A. Faz1bet – Fast Gamings S.A. Tivobet – Fast Gamings S.A. 4play – Lucky Gaming LTDA Pagol – Lucky Gaming LTDA Estadium– Grove Eagle Gestão de Bens LTDA Joganho – Grove Eagle Gestão de Bens LTDA Oten – Grove Eagle Gestão de Bens LTDA SupremaBet – Suprema Bet Ltda MaximaBet – Suprema Bet Ltda XPGames – Suprema Bet Ltda Betesporte – Betesporte Aposta Online Ltda Lance de Sorte – Betesporte Aposta Online Ltda King Panda – King Panda Group Ltda Leo Vegas – Boa Lion S.A. Royal Panda – Boa Lion S.A. Betspeed – Betspeed Ltda Sorte online – Levante Brasil Ltda Lottoland – Levante Brasil Ltda ArenaPlus – Digiplus Brazil Interactive Ltda PixBet – Pixbet Soluções Tecnológicas Ltda Flabet – Pixbet Soluções Tecnológicas Ltda Bet da Sorte – Pixbet Soluções Tecnológicas Ltda Rio Jogo – Lema Administração e Participações S.A. LottoMaster – Lema Administração e Participações S.A. betagora – Lema Administração e Participações S.A. Playpix – Hope Gaming Ltda Dupoc – Hope Gaming Ltda Apostou - Betbr Loterias Ltda b1.bet – Betbr Loterias Ltda BRBET – Betbr Loterias Ltda Bet Gorillas – Gorillas Group do Brasil Ltda Donald bet – Gorillas Group do Brasil Ltda BateuBet – EA Entretenimento e Esportes Ltda Bet Warrior – Track Gaming Brasil Ltda Pixmile– Sortenabet Gaming Brasil S.A. Sorte na Bet – Sortenabet Gaming Brasil S.A. Bet Fusion – Sortenabet Gaming Brasil S.A. Bandbet – Bell Ventures Digital Ltda vivasorte – Bell Ventures Digital Ltda Afun – Brilliant Games Blaze – Foggo Entertainment Jonbet – Foggo Entertainment Bet7k – Ana Gaming Brasil S/A Cassino Pix – Ana Gaming Brasil S/A Bet Vera – Ana Gaming Brasil S/A Cbet – 7MBR Ltda Vertbet – 7MBR Ltda Dashboard Fund – 7MBR Ltda UPBETBR – UPBET Brasil Ltda 9d – UPBET Brasil Ltda Wjcasino – UPBET Brasil Ltda Betmotion– Enseada Serviços e Tecnologia Ltda Betman – Enseada Serviços e Tecnologia Ltda Apostou Ganhou – Enseada Serviços e Tecnologia Ltda Alfa.bet – Alfa Entretenimento S.A MMABet – Select Operations Ltda PAPI GAMES – Select Operations Ltda IN2BET – Select Operations Ltda Bet4 – B3T4 International Group LTDA BR4Bet – Select Operations Ltda GoldeBet – Select Operations Ltda lotogreen – Sabiá Administração Ltda Bolsa de Aposta – A2FBR Ltda Fullbet – A2FBR Ltda BetBra – A2FBR Ltda Pinnacle – A2FBR Ltda MatchBook – A2FBR Ltda Verdinha – A2FBR Ltda betboom – Betboom Ltda BetFive – Tropicalize Bet Ltda IO – Tropicalize Bet Ltda B2X - Tropicalize Bet Ltda JetBet – Tropicalize Bet Ltda SorteBet – Tropicalize Bet Ltda Pinbet – Tropicalize Bet Ltda Aposta 1 – Aposta 1 Ltda Apostamax – Aposta 1 Ltda InplayBet– Jogo Principal Ltda GingaBet – Jogo Principal Ltda QGBet – Jogo Principal Ltda Bacana Play – Skill on net Ltda Play Uzu – Skill on net Ltda BetCopa – Worls Sports Technology Ltda Aposta365 – AF Tecnologia e Soluções Financeiras Ltda multibet – RR Participações e Intermediações de Negócios Ltda acelerabet – RR Participações e Intermediações de Negócios Ltda Play7 – GGR7 Lazer Pagm e Particip S.A. Zedocash – GGR7 Lazer Pagm e Particip S.A. Bankbet – GGR7 Lazer Pagm e Particip S.A. Amabet – Fortuna Diversões Eletrônicas Ltda BetFortuna – Fortuna Diversões Eletrônicas Ltda Fortuna Play – Fortuna Diversões Eletrônicas Ltda LampionsBet – FC Entretenimento Esportivo Ltda Responsa – Responsa Camming Brasil Ltda Joga Limpo – Responsa Camming Brasil Ltda Odd Fair – Responsa Camming Brasil Ltda Única Bet – SPE Única Bet Ltda Bicho no Pix – SPE Única Bet Ltda Claro Bet – SPE Única Bet Ltda FazoBetAí – Lindau Gaming Brasil S.A. oleybet – Lindau Gaming Brasil S.A. betpark – Lindau Gaming Brasil S.A. Meridianbet – Meridian Gaming Brasil SPE Ltda NossaBet– Laguna Serviços e Tecnologia Ltda Spin365 – Laguna Serviços e Tecnologia Ltda Mundifortuna – Laguna Serviços e Tecnologia Ltda MetBet – Atlantis Comércio Eletrônico e Software House EsportivaBet – Atlantis Comércio Eletrônico e Software House MetGol 100% – Atlantis Comércio Eletrônico e Software House Tropino – Estadox Ltda Anima Bet – Estadox Ltda Esporte 365 – Vanguard Entretenimento Brasil Ltda Bet Aki – Vanguard Entretenimento Brasil Ltda Jogo de Ouro – Vanguard Entretenimento Brasil Ltda GeralBet - WK Negócios e Finanças Ltda Betinha - WK Negócios e Finanças Ltda Zona de Jogo - WK Negócios e Finanças Ltda ApostaOnline - WK Negócios e Finanças Ltda OnlyBets – Zona de Jogo Negócios e Participações Ltda Logame – Logame do Brasil Ltda LogFlix – Logame do Brasil Ltda Liderbet – Logame do Brasil Ltda Bullsbet – SevenX Gaming S/A Elisa.bet – Elisa.bet Casa de Apostas Esportivas e Cassino Online Pagamentos.bet – Elisa.bet Casa de Apostas Esportivas e Cassino Online Lotoaposta – Elisa.bet Casa de Apostas Esportivas e Cassino Online Davbet – Bbet Ltda playbonds – Bbet Ltda Bet.bet – Bet.bet Soluções Tecnológicas S.A 1xBet – Defy Ltda 1xcassinos – Defy Ltda Apuesta 360 – Defy Ltda Rivalo – Olavir Ltda A247 – Hilgardo Gaming Ltda Receba.com – Brand Force Mastery Ltda Latinbet – Brand Force Mastery Ltda Lumosbet – Brand Force Mastery Ltda Mc Games – Sistema Lotérico de Pernambuco Ltda MonteCarlosbet – Sistema Lotérico de Pernambuco Ltda MonteCarlos – Sistema Lotérico de Pernambuco Ltda Betmillion – Cash for Pay Ltda ApostaTudo – Cash for Pay Ltda Betsat – Cash for Pay Ltda Zbet– Zbet Ltda Xbet – Zbet Ltda Kbet – Zbet Ltda Puskás Bet – Puskas Bet Administradora de Apostas Esportivas Cibet – Puskas Bet Administradora de Apostas Esportivas Big Win Free – Puskas Bet Administradora de Apostas Esportivas GRXBet – G2 Negócios Digitais Ltda BRX Gaming – BRX Gaming S.A. Ricobet – BRX Gaming S.A. Parimatch – Amplexus Corporation Ltda Megaposta – Nexus International Ltda Betex – Nexus International Ltda Lanistar – Nexus International Ltda Marjosports– JBD Comunicação e Tecnologia Ltda Hanzbet – JBD Comunicação e Tecnologia Ltda Chegou Bet – JBD Comunicação e Tecnologia Ltda Hiper Bet — Hiper Bet Tecnologia Ltda Stake — Stake Brazil Ltda. Luck.Bet— LBBR Apostas de Quota Fixa Ltda. 1 Pra 1 — LBBR Apostas de Quota Fixa Ltda. Starbet — LBBR Apostas de Quota Fixa Ltda. Reals - Reals Brasil Ltda. UX -- Reals Brasil Ltda. Netpix - Reals Brasil Ltda. Esportes da Sorte - Esportes Gaming Brasil Ltda. Onabet - Esportes Gaming Brasil Ltda. Bets autorizadas por Estados: 1. BETPR Concessionária de Loterias do Estado do Paraná SPE LTDA Estado: Paraná 2. WLC Paraná Exploração de Jogos e Apostas SPE LTDA Estado: Paraná 3. GAEV Concessionária de Loterias do Estado do Paraná SPE LTDA Estado: Paraná 4. SPE Pix Bet Soludges Concessionária de Loterias do Estado do Paraná SPE LTDA Estado: Paraná 5. Concessionária de Loterias do Estado do Paraná Laguna Serviços e Tecnologia LTDA Estado: Paraná 6. Embralote Concessionária de Serviços Lotéricos do Maranhão SPE S/A Estado: Maranhão 7. WLC Maranhão Exploração de Jogos e Apostas SPE LTDA Estado: Maranhão 8.SDL Concessionária de Loterias no Estado do Maranhão SPE S/A Estado: Maranhão 9. BR Lotto Concessionária da Loteria Estadual do Maranhão SPE S/A Estado: Maranhão 10. Keno Loteria do Brasil LTDA Estado: Minas Gerais 11.Rede Loto LTDA – BestBet e LotoLegal Estado: Rio de Janeiro 12. JJBD Comunicação e Tecnologia LTDA – marjosports Estado: Rio de Janeiro 13. PixBet Soluções Tecnológicas LTDA - pixbet e pixhora Estado: Rio de Janeiro 14. Esportes Gaming RJ LTDA - esportes da sorte e onabet 15. Lema Administração e Participações LTDA – RioJogos Estado: Rio de Janeiro 16. Big Brazil Tecnolotia e Loteria S.A – Caesars Estado: Rio de Janeiro 17 .BetVip Apostas Esportivas S.A – ganhabet, betvip Estado: Rio de Janeiro 18. Vaidebet Apostas LTDA – vaidebet.com Estado: Rio de Janeiro 19. Embralote Paraíba Serviços Lotéricos SPE LTDA Estado: Paraíba 20. Pixbet Soluções Tecnológicas LTDA Estado: Paraíba 21. Lema Administração e Participações SA Estado: Paraíba 22. Key Solution Gaming of Bet LTDA Estado: Paraíba 23. Jogar Partners Serviços LTDA Estado: Paraíba 24. Mazda Serviços LTDA Estado: Paraíba 25. S.D.L Sistema de Distribuição Lotérica LTDA Estado: Paraíba 26. Laguna Serviços e Tecnologia LTDA Estado: Paraíba Veja a íntegra da nota do Grupo Esportes da Sorte: "É com imenso orgulho que comunicamos que, a partir de hoje, 16/10, fazemos parte do seleto grupo de empresas autorizadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas a explorar as apostas de cota fixa e jogos online, em âmbito nacional. Essa permissão inclui ambas as empresas do grupo: Esportes da Sorte e Onabet. Agora, além da permissão concedida pela Loterj, que também autoriza o funcionamento em todo o Brasil, estamos na lista da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. Nossa trajetória, pautada pela transparência e responsabilidade é novamente reconhecida. Tudo o que fazemos é sempre e será por vocês e para vocês, que sempre estiveram conosco" Veja Mais

Casca da batata-doce riscada e com manchas: será que isso é perigoso? Entenda

G1 Economia As manchas são danos causados por insetos, mas isso não significa que o alimento precise ser descartado, diz o agrônomo Carlos Nick, professor da Universidade Federal de Viçosa. Casca da batata-doce riscada e com manchas: será que isso é perigoso? Entenda Se você já viu riscos e manchas na batata-doce, provavelmente pensou na possibilidade de o alimento estar podre. Mas, de acordo com o agrônomo Carlos Nick, professor da Universidade Federal de Viçosa, UFV, em Minas Gerais, a situação não é necessariamente preocupante (veja vídeo acima). O alimento segue comestível, ainda que seja importante tomar certas precauções. Esses riscos são marcas deixadas por insetos, besouros chamados de crisomelídeos. Eles vivem em torno de 40 dias e colocam ovos em meio às plantas, danificando as folhas. Esses ovos chocam e deles nascem larvas que afetam diretamente as raízes da batata-doce, formando os riscos. Apesar da evidente atuação desses insetos, os riscos não querem dizer que as batatas estão estragadas. Na maioria das vezes, os danos não são profundos o suficiente e afetam apenas a superfície. Isso faz com que as batatas percam seu valor comercial, mas, para fins de consumo, permanecem perfeitamente saudáveis. Neste caso, basta retirar a área afetada e seguir normalmente com o preparo da sua batata doce. Mas, para quem trabalha com colheita, como é possível evitar o impacto desses insetos? Replantio é a chave As manchas são danos causados por insetos, mas isso não significa que o alimento precise ser descartado Reprodução/Globo Rural Se você planta batata-doce e está enfrentando esse problema, o jeito é reorganizar os canteiros, também chamados de leiras. É necessário deixá-las bem fechadas, sem frestas que possam facilitar a entrada dos besouros. Se for replantar, a melhor opção é escolher uma muda sem danos e plantá-la, preferencialmente, em solo mais arenoso, um que não fica tão solto e evita que as rachaduras na terra apareçam. Depois da colheita, é importante eliminar todo e qualquer resto da batata-doce. Ou seja, é preciso adotar a rotação de cultura, sendo esta a única forma de eliminar a praga dos besouros. Além disso, é importante não cultivar a batata-doce em um mesmo lugar de cultivos sucessivos. Se plantar alguma coisa, o ideal é esperar 18 meses para fazer um novo plantio na mesma área. LEIA TAMBÉM: Ministério da Agricultura proíbe a venda de 11 marcas de azeite de oliva; saiba quais Com queda nas vendas de vinho, França vai gastar R$ 719 milhões para destruir 4% dos seus vinhedos Ministério da Agricultura proíbe a venda de 11 marcas de azeite de oliva; saiba quais Veja Mais

Descubra por que o letramento digital pode proteger você de golpes

G1 Economia 'Há um hiato entre as gerações. Entre os 45 e 59 anos, 90% usam a internet; com 60 ou mais, são 59%', diz José Raphael Bokehi, professor titular do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense Golpe do 'PIX errado': saiba como os criminosos agem e como não ser enganado A terceira coluna sobre os temas discutidos no GeriatRio 2024 trata de tecnologia – e não de saúde – por um bom motivo: o envelhecimento ativo depende cada vez mais de nossas habilidades para navegar na internet. E não basta baixar o aplicativo (ou pedir que alguém o faça) de uma rede social e se limitar a trocar mensagens ou seguir influenciadores. Essa é a diferença entre alfabetização digital e letramento digital, como explica José Raphael Bokehi, professor titular do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense, que, desde 2006, mantém o "Projeto Incluir": Idoso com celular: sem letramento digital, aumentam os riscos de invasão de privacidade, contato com códigos maliciosos, golpes e vazamento de dados Congerdesign para Pixabay “A alfabetização digital é uma iniciação ao uso e à compreensão dos recursos da informática. O letramento significa adquirir capacidades que permitam incorporar práticas digitais ao dia a dia de forma eficaz, e também saber lidar com a segurança da informação. Sem o letramento, a pessoa enfrenta todo tipo de riscos: invasão de privacidade, contato com códigos maliciosos ou vírus, vazamento de dados, exposição a conteúdos ofensivos ou falsos, perdas financeiras”. Ele lembrou que, hoje em dia, todos os serviços governamentais estão disponíveis em aplicativos e que a telemedicina está em expansão acelerada. Quem não dominar as ferramentas digitais terá mais dificuldades em utilizar dispositivos de monitoramento à distância – como medidores de frequência cardíaca ou pressão arterial – e de alerta para obtenção de socorro; ou de interagir com assistentes virtuais: “Estamos falando de independência, interação social e acesso mais fácil a serviços de saúde. A inclusão digital é fundamental para o pleno exercício da cidadania, mas há um hiato entre as gerações. Entre os 45 e 59 anos, 90% usam a internet; acima dos 60, são 59%. Problemas de visão e destreza manual, falta de confiança e aplicativos e sites que não são intuitivos podem ser barreiras para os idosos. Daí a necessidade de programas de capacitação, com cursos e oficinas voltados para esse grupo, além de dispositivos com teclas maiores e assistentes de voz e aplicativos mais simples”, enumerou Bokehi. O geriatra Roni Chaim Mukamal, um dos autores do "Guia de Telegeriatria da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia", afirmou que a pandemia acelerou em dez anos o processo de adoção da telemedicina: “A consulta presencial ainda é o padrão ouro, mas, atualmente, a telessaúde e a telemedicina dão um apoio relevante para a geriatria e gerontologia. Serviços de orientação, reabilitação e monitoramento são uma realidade. Diagnósticos podem ser feitos à distância, com o envio de um exame para uma central de laudos, e, recentemente, um médico na Itália operou um paciente na Chia com inteligência artificial e um braço robótico. O desafio é incluir nesse sistema a população acima dos 60, que, na média, tem um baixo nível de escolaridade”. Veja Mais

Como ex-CEO da Abercrombie & Fitch usou poder e dinheiro para traficar homens vulneráveis, segundo promotores

G1 Economia Ex-CEO da marca de roupas Abercrombie & Fitch (A&F) e seu parceiro britânico foram presos e estão enfrentando acusações de tráfico de pessoas para exploração sexual. Smith (à esq.), Jeffries (centro) e Jacobson (à dir.) foram acusados de tráfico de pessoas, estupro e agressão sexual Getty Images / Divulgação via BBC O ex-CEO da marca de roupas Abercrombie & Fitch (A&F) e seu parceiro britânico foram presos e estão enfrentando acusações de tráfico de pessoas para exploração sexual. Mike Jeffries, seu parceiro Matthew Smith e o suposto "agente intermediário" — James Jacobson — do casal foram presos nos EUA na manhã de terça-feira (22/10). Os promotores federais disseram que eles usaram força, fraude e coerção para se envolver em atos sexuais "violentos". Jeffries e seu parceiro já haviam negado em outras ocasiões qualquer irregularidade. Na terça-feira, o advogado do Jeffries disse à BBC que eles "responderiam em detalhes às alegações depois que a acusação fosse revelada". Um advogado de Smith foi contatado, mas ainda não respondeu. A Abercrombie & Fitch não comentou sobre os mais recentes desdobramentos do caso. Respondendo às últimas notícias, o advogado de Jeffries disse à BBC que a defesa responderá "em detalhes às alegações depois que a acusação for revelada, e quando apropriado", mas que planejam fazê-lo "no tribunal - não na mídia." Depois de comparecer ao tribunal, Jeffries foi solto, após pagar uma fiança de US$ 10 milhões (mais de R$ 56 milhões). Jacobson foi solto após fiança de US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões). Eles deverão comparecer ao tribunal novamente na sexta-feira. Smith ficou preso. Vítimas disseram que a mansão de Jeffries em NY foi projetada para parecer uma loja da A&F, como esta em NY Getty Images via BBC O FBI abriu uma investigação no ano passado depois que a BBC revelou acusações de que Mike Jeffries e seu parceiro exploraram e abusaram sexualmente de homens em eventos que eles organizaram em suas residências e em hotéis em Nova York e ao redor do mundo. Uma investigação da BBC descobriu que havia uma operação sofisticada envolvendo um agente intermediário e uma rede de recrutadores encarregados de recrutar homens para os eventos. Após a reportagem da BBC, uma ação civil foi movida em Nova York acusando Jeffries e Smith de tráfico de pessoas, estupro e agressão sexual. Na terça-feira, um promotor de Nova York acusou Jeffries de usar sua fortuna, poder e status de CEO para "fazer tráfico de homem para seu próprio prazer" e para o prazer de seu parceiro, Smith. O promotor Breon Peace disse que o casal empregou Jacobson para recrutar e conduzir testes com homens de diversas partes do mundo, pagando-os por atos sexuais. Depois que Jeffries aprovava os homens, eles eram levados à sua residência em Nova York, onde eram pressionados a consumir álcool, Viagra e relaxantes musculares, diz Peace. Os promotores também acusam Jeffries e Smith de terem instruído outras pessoas ou de eles mesmo terem "injetado nos homens substâncias que provocam ereção" quando eles estavam incapazes ou não queriam participar de atividades sexuais. Os promotores disseram que o ex-CEO "gastou milhões de dólares em uma infraestrutura gigantesca para apoiar a operação e manter tudo em segredo". Isso incluía viagens internacionais, hotéis, equipes próprias e segurança nos eventos. Os promotores disseram que 15 vítimas foram citadas no indiciamento, mas que a operação incluiu "dezenas e mais dezenas de homens". A ação também acusou a Abercrombie & Fitch de ter financiado a operação de tráfico sexual liderada por seu ex-CEO ao longo das duas décadas em que ele esteve no comando. Segundo a lei dos EUA, o tráfico sexual inclui fazer com que um adulto viaje para outro Estado ou país para fazer sexo por dinheiro usando força, fraude ou coerção. O advogado de algumas das vítimas, Brad Edwards, disse que as prisões desta semana foram um "primeiro passo". "Essas prisões são um grande primeiro passo para obter justiça para as muitas vítimas que foram exploradas e abusadas por meio desse esquema de tráfico sexual que operou por muitos anos sob a cobertura legítima fornecida pela Abercrombie", afirmou Edwards. "A reportagem sem precedentes da BBC, juntamente com o processo com que entramos detalhando a operação, são os responsáveis ??por essas prisões monumentais. Este foi o resultado de um jornalismo investigativo impressionante." Promessas de carreira de modelo Em sua investigação, a BBC falou com 12 homens que descreveram ter participado ou organizado eventos envolvendo atos sexuais realizados para Jeffries, de 79 anos, e seu parceiro britânico, Smith, de 60 anos, entre 2009 e 2015. Os oito homens que compareceram aos eventos disseram que foram recrutados por um intermediário que a BBC identificou como James Jacobson. Jacobson, de 70 anos, disse anteriormente à BBC em uma declaração por meio de seu advogado que se ofendeu com a sugestão de que havia "qualquer comportamento coercitivo, enganoso ou forçado" por parte dele e que ele não tinha "conhecimento de tal conduta por outros". A BBC também entrevistou dezenas de outras fontes, incluindo ex-funcionários domésticos do casal. Alguns dos homens com quem a BBC falou disseram que foram enganados sobre a natureza dos eventos ou não foram informados de que sexo estava envolvido. Outros disseram que entenderam que os eventos seriam sexuais, mas não exatamente o que era esperado deles. Todos foram pagos. Vários disseram à BBC que o intermediário ou outros recrutadores levantaram a possibilidade de oportunidades de atuar como modelo para a A&F. David Bradberry, então com 23 anos e aspirante a modelo, disse que "foi deixado claro" para ele que sem fazer sexo oral em Jacobson, ele não conheceria o CEO da A&F, Jeffries. "Foi como se ele estivesse vendendo fama. E o preço era conformidade", disse Bradberry à BBC. Bradberry disse que mais tarde compareceu a uma festa na mansão de Jeffries nos Hamptons, em Long Island, onde conheceu Jeffries e fez sexo com ele. Ele disse que a localização "isolada" e a presença da equipe pessoal de Jeffries, vestida com uniformes da A&F, supervisionando eventos, significava que ele "não se sentia seguro para dizer 'não' ou 'não me sinto confortável com isso'". Depois que a investigação inicial da BBC foi publicada no ano passado, a A&F anunciou que estava abrindo uma investigação independente sobre as alegações levantadas. Quando questionada recentemente quando este relatório seria concluído - e se as descobertas seriam tornadas públicas - a empresa se recusou a responder. Assim como Jeffries e Smith, a marca vem tentando fazer com que o processo civil contra ela seja rejeitado, argumentando que não tinha conhecimento do "suposto empreendimento de tráfico sexual" liderado por seu ex-CEO que a empresa foi acusada de ter financiado. No início deste ano, um tribunal dos EUA decidiu que a A&F deve cobrir o custo da defesa legal de Mike Jeffries enquanto ele continua a lutar contra o processo civil por tráfico sexual e estupro. O juiz decidiu que as alegações estavam vinculadas à sua função corporativa depois que ele processou a marca por se recusar a pagar seus honorários advocatícios. A marca disse que não comentaria questões legais. No entanto, em sua defesa apresentada ao tribunal, a A&F disse que sua atual equipe de liderança "não tinha conhecimento" das alegações até que a BBC a contatou, acrescentando que a empresa "abomina o abuso sexual e condena a suposta conduta" de Jeffries e outros. Em 2014, Jeffries deixou o cargo de CEO após queda nas vendas e saiu com um pacote de aposentadoria avaliado em cerca de US$ 25 milhões (RS$ 142 milhões), conforme os registros da empresa na época. Ele chegou a ser um dos CEOs mais bem pagos dos Estados Unidos. Jeffries também enfrentou acusações de discriminação contra funcionários, preocupações sobre suas despesas extravagantes e reclamações sobre a influência não oficial de seu parceiro, Matthew Smith, dentro da A&F. Veja Mais

Rússia demonstra apoio à recondução de Dilma Rousseff para um novo mandato à frente do NDB

G1 Economia Declaração foi dada nos bastidores da reunião da Cúpula dos Brics, que acontece nesta semana, em Kazan, na Rússia. A ex-presidente do Brasil está no comando do Novo Banco de Desenvolvimento desde 13 de abril de 2023 e seu mandato vai até julho de 2025. Dilma Roussef, presidente do Banco dos Brics, se encontra com Vladimir Putin, presidente da Rússia na reunião de cúpula em Kazan Kristina Kormilitsyna/ Brics A Rússia demonstrou apoio à recondução de Dilma Rousseff para um novo mandato à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como "banco do Brics". A ex-presidente está no comando desde 13 de abril de 2023 e seu mandato vai até julho de 2025. A declaração foi dada nos bastidores da reunião da Cúpula dos Brics, que acontece nesta semana, em Kazan, na Rússia. Na noite de terça-feira (22), O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu o apoio de Dilma, ao defender o aumento do comércio em moedas nacionais para minimizar os "riscos políticos externos", durante uma reunião que contou com a presença da presidente do Banco Central Russo (BCR). "Um aumento dos pagamentos em moedas nacionais torna possível minimizar os riscos políticos externos", disse Putin. Os russos, desde o início da ofensiva na Ucrânia em 2022, são alvos de sanções ocidentais, em particular financeiras. Dessa forma, o estabelecimento de um sistema de pagamentos internacional permitiria competir com o Swift (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais), do qual a maioria dos bancos russos foi excluída. Lula discursa por videoconferência na Cúpula do Brics em Kazan, na Rússia Reprodução O NBD é composto por um conselho de governadores, um conselho de diretores, um presidente e quatro vice-presidentes. A presidência do banco é rotativa e é periodicamente ocupada por um representante dos países do Brics, enquanto os membros dos demais países ficam responsáveis pela indicação dos quatro vice-presidentes. Veja Mais

27 marcas de azeite tiveram lotes vetados ou foram proibidas em 2024 pelo governo

G1 Economia Muitos produtos foram adulterados com óleo de soja e/ou fabricados e comercializados em locais clandestinos, diz Ministério da Agricultura. Veja a lista. Azeite Anna Pyshniuk/Pexels Um total de 27 marcas de azeite de oliva tiveram lotes proibidos ou foram totalmente vetadas ao consumo pelo Ministério da Agricultura até o momento, em 2024. A lista mais recente, com 12 marcas, foi divulgada na última terça-feira (22). ????Esses azeites foram considerados impróprios por terem sido misturados com outros óleos vegetais, como o de soja. E por terem a sua origem de fabricação desconhecida. Em uma operação contra fraude de azeite extravirgem deflagrada em março, por exemplo, foram identificados produtos produzidos e/ou comercializados em estabelecimentos clandestinos, com condições de higiene inadequadas. É justamente pela incerteza em relação ao local de produção que os produtos podem trazer risco à saúde do consumidor. Além disso, muitas empresas responsáveis pelos azeites vetados neste ano estão com CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal, "o que reforça a suspeita de fraude", diz o governo. Até agora, o Ministério da Agricultura divulgou três listas neste ano com marcas de azeite impróprios ou falsificados. Para algumas, o governo determinou o recolhimento de lotes específicos e, para outras, estabeleceu a retirada de todos os lotes do mercado. Em setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de duas marcas de azeite, Serrano e Cordilheira, porque os produtos das marcas foram importados e distribuídos por empresas sem CNPJ. Ambas também apareceram nas listas do Ministério da Agricultura. De onde vem o azeite Leia também: Por que o azeite está tão caro? Dicas para evitar compra de azeite fraudado Algumas dicas do Ministério da Agricultura são desconfiar de preços abaixo da média e não comprar azeite vendido a granel. Outra medida que pode ajudar na hora da compra é verificar se a marca já teve a sua venda proibida ou se já entrou na lista de produtos falsificados. ??Confira se a marca de azeite já teve a venda proibida pelo Ministério da Agricultura Marcas de azeite proibidas em outubro de 2024 Marcas de azeite proibidas em março de 2024 Marcas de azeite proibidas em dezembro de 2023 ??Veja se o produto entrou na lista da Anvisa de produtos falsificados Assim como o Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também pode fazer apreensões e proibir o comércio de marcas de azeite. Em seu site, o órgão disponibiliza uma ferramenta de pesquisa onde o consumidor pode consultar se um determinado produto está irregular ou se é falsificado. Ao entrar no site, basta inserir no campo "Produto" o nome da marca do azeite. Ferramenta de pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para saber se um produto é falsificado. Reprodução ??Verifique se a empresa tem registro no Ministério da Agricultura Também é possível consultar se a distribuidora, importadora ou produtora de uma marca de azeite está registrada junto ao Ministério da Agricultura, no Cadastro Geral de Classificação (CGC). As informações ficam disponíveis neste link. No campo "Estabelecimento", basta pesquisar o nome da empresa que distribuiu, importou ou produziu o azeite. Imagem do Sipeagro, onde é possível consultar se uma empresa tem registro no Ministério da Agricultura. Reprodução Segundo o Ministério, o registro no CGC é obrigatório para empresas que processam, industrializam, beneficiam ou embalam azeites e outros produtos vegetais. Ao serem registradas, elas ficam sujeitas à fiscalização. Por outro lado, pode acontecer de algumas empresas registradas aparecerem nas listas do Ministério como estabelecimentos que distribuíram, importaram, embalaram ou comercializaram azeites fraudados. Por isso, é importante consultar as listas de fraude de azeite já divulgadas pelo governo. "O Mapa monitora toda a cadeia produtiva para garantir que o azeite comercializado atenda aos padrões exigidos e que não contenha adulterações ou fraudes, como a mistura com óleos de qualidade inferior", diz o Ministério. Passo a passo de como o azeite é fiscalizado Arte/g1 Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade Arte/g1 Azeitonas verdes e pretas: nascem na mesma árvore? O gosto é diferente? Veja curiosidades Veja Mais

Mega-Sena, concurso 2.788: prêmio acumula e vai a R$ 55 milhões

G1 Economia Veja os números sorteados: 23 - 37 - 39 - 47 - 52 - 56. Quina teve 63 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 55.255,44. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 O sorteio do concurso 2.788 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (22), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 55 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 23 - 37 - 39 - 47 - 52 - 56 5 acertos - 63 apostas ganhadoras: R$ 55.255,44 4 acertos - 4.431 apostas ganhadoras: R$ 1.122,31 O próximo sorteio da Mega será na quinta-feira (24). Mega-Sena, concurso 2.788 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Apagão: Aneel estuda obrigar distribuidoras a fornecer dados em tempo real de imóveis sem energia

G1 Economia Objetivo da medida é garantir transparência e acesso a informações relevantes para os consumidores. Estudo é realizado após diversas falhas no fornecimento de energia em SP. Diretoria da Aneel durante reunião em março de 2024 Aneel/Youtube/Reprodução A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda obrigar as distribuidoras a fornecer dados em tempo real de imóveis sem energia em caso de apagão, como o de São Paulo, na semana passada. A informação consta de nota técnica divulgada pela Aneel nesta terça-feira (22). A agência deve abrir uma consulta pública para as mudanças, a serem incluídas nos procedimentos de operação das distribuidoras. Em caso de blecaute, a agência pretende obrigar as distribuidoras a disponibilizar, em um mapa, o número de consumidores afetados por bairro. A informação deverá ser disponibilizada com atualização a cada 5 minutos. Para a área técnica, regulamentar o acompanhamento em tempo real "se justifica pela necessidade de garantir maior transparência e acessibilidade às informações críticas para os consumidores". Além disso, caso a norma seja aprovada, a empresa também deverá atualizar dados como: município/bairro do blecaute; data e hora do blecaute; se foi programado ou não; status do atendimento (preparação, deslocamento e execução); quantidade de consumidores sem energia e o total da área de atuação; tempo de duração do blecaute; quantidade total de ocorrências na área de atuação e segregadas por município; quantidade de equipes em atividade, segregadas por município. Além da atualização em tempo real, a agência considera obrigar a distribuidora a informar os consumidores sobre interrupções no fornecimento de energia em até 15 minutos depois da ocorrência, com as seguintes informações: a provável causa do blecaute; a área afetada; o tempo previsto para retomar o fornecimento de energia. Poda de árvores Funcionários da Prefeitura de São Paulo realizando o serviço de poda das árvores na capital Divulgação/Prefeitura de SP A nota técnica da Aneel também propõe que as distribuidoras estabeleçam um plano de manejo das árvores em sua área de atuação, com atualização anual. “As distribuidoras são responsáveis pela realização de ações preventivas e corretivas, visando garantir a segurança da rede de distribuição e a continuidade do fornecimento de energia elétrica, por meio do manejo adequado da vegetação e da implementação de ações que visem promover a coordenação com o Poder Público Municipal, se necessário”, diz a proposta da área técnica da agência. O manejo das árvores é obrigação das prefeituras, mas as empresas de distribuição de energia podem atuar quando a vegetação está próxima da rede elétrica. Apagão de dias Apagão na região central de São Paulo Reprodução As medidas têm sido estudadas pela Aneel diante da ocorrência de eventos climáticos extremos, que têm colocado em xeque a resiliência das redes de distribuição. Após um temporal no último dia 11, moradores de São Paulo ficaram cerca de 6 dias sem energia. Somente na quinta-feira (17), a Enel informou que tinha normalizado a distribuição de energia para quase todas as residências da Grande SP. Segundo a própria Enel – distribuidora da região metropolitana de São Paulo –, pouco mais de 3 milhões de endereços foram afetados. Aneel intima Enel e inicia processo que pode levar ao fim da concessão em SP De acordo com o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, a agência tem apenas nove funcionários para atuar na fiscalização de todas as empresas de distribuição do país. "O que a gente precisa é ter meios para trabalhar, precisamos de pessoal, precisamos de recursos financeiros, para que a gente possa cumprir o papel da fiscalização, que leia-se, ele não pode ser onipresente, onisciente, e onipotente, nós trabalhamos nos nossos limites pessoais, e aqui, limites esses que muito ultrapassados desde o ano passado até agora", disse. Veja Mais

Bets: chega a 100 o número de empresas autorizadas a operar nacionalmente; veja lista

G1 Economia Ministério da Fazenda atualiza lista que conta com 219 endereços de bets. Ao todo, duas empresas - que operam três sites - conseguiram a autorização via determinação judicial. Apostas esportivas; bet Joédson Alves/Agência Brasil A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda atualizou mais uma vez a lista de bets autorizadas a operar nacionalmente até 31 de dezembro de 2024. Segundo documento divulgado na última sexta-feira (18), agora são 100 as empresas autorizadas a operar 219 bets, sendo que duas dessas empresas (Esportes Gaming Brasil e Megapix Comunicação e Tecnologia) conseguiram a autorização por ordem judicial. Há, ainda, 26 empresas que receberam autorização do governo federal para atuar somente em nível estadual no Paraná (5), Maranhão (4), Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (8) e Paraíba (8). Veja as listas completas mais abaixo. LEIA TAMBÉM: Após decisão judicial, governo inclui Esportes da Sorte em lista nacional de bets autorizadas Bets ilegais usam sites alternativos para driblar bloqueio do governo Lula, sobre bets: 'Vamos ver se a regulação dá conta. Se não der conta, eu acabo' Bets, 'Jogo do Tigrinho' e dinheiro fácil: como influenciadores investigados podem virar tema de vestibular Procurado, o Ministério da Fazenda não se manifestou sobre o teor das decisões judiciais que autorizaram a operação das bets Esportes da Sorte, Onabet e Megapix. A pasta também não respondeu se pretende recorrer da decisão. Bets autorizadas nacionalmente: Betano – Kaizen Gaming Brasil Ltda Superbet - Superbet Interactive Brasil Ltda (SPRBT) Magicjackpot - Superbet Interactive Brasil Ltda (SPRBT) Luckydays – Superbet Interactive Brasil Ltda (SPRBT) ReidoPitaco - MMD Tecnologia, Entretenimento e Marketing Ltda Pitaco – MMD Tecnologia, Entretenimento e Marketing Ltda Sportingbet - Ventmear Brasil S.A. Betboo – Ventmear Brasil S.A. Caesar’s – Big Brazil Tecnologia Betnacional – NSX Brasil S.A. Mr. Jack Bet – NSX Brasil S.A. Pagbet – NSX Brasil S.A. KTO – Apollo Operations Ltda Betsson – Simulcasting Brasil Som e Imagem S.A. Galera Bet – Galera Gaming Jogos Eletrônicos S.A. F12.be – F12 do Brasil Jogos Eletrônicos Luva.bet – F12 do Brasil Jogos Eletrônicos Brasil bet – F12 do Brasil Jogos Eletrônicos SportyBet – Blac Jogos Ltda EstrelaBet – EB Intermediações e Jogos S/A Betfair – Betfair Brasil Ltda PokerStars – Betfair Brasil Ltda 7 Games – OIG Gaming Brasil Ltda Betao – OIG Gaming Brasil Ltda R7 – OIG Gaming Brasil Ltda Novibet – NVBT Gaming Ltda SeguroBet – Seguro Bet Ltda Ijogo - GameWiz Brasil Ltda fogo777 – GameWiz Brasil Ltda p9 – GameWiz Brasil Ltda 9f – GameWiz Brasil Ltda 6r – GameWiz Brasil Ltda bet.app – GameWiz Brasil Ltda Bet365 – HS do Brasil Ltda Aposta Ganha – Aposta Ganha Loterias Ltda Brazino777 – Futuras Apostas Ltda Betway – Sorento Bay Ltda Jackpot City – Sorento Bay Ltda Spin Palace – Sorento Bay Ltda SeuBet – H2 Licensed Ltda H2 Bet – H2 Licensed Ltda VBet – SC Operating Brasil Ltda Vivaro – SC Operating Brasil Ltda Casa de Apostas – CDA Gaming Ltda Bet Sul – CDA Gaming Ltda BetFast – Fast Gamings S.A. Faz1bet – Fast Gamings S.A. Tivobet – Fast Gamings S.A. 4play – Lucky Gaming LTDA Pagol – Lucky Gaming LTDA Estadium– Grove Eagle Gestão de Bens LTDA Joganho – Grove Eagle Gestão de Bens LTDA Oten – Grove Eagle Gestão de Bens LTDA SupremaBet – Suprema Bet Ltda MaximaBet – Suprema Bet Ltda XPGames – Suprema Bet Ltda Betesporte – Betesporte Aposta Online Ltda Lance de Sorte – Betesporte Aposta Online Ltda King Panda – King Panda Group Ltda Leo Vegas – Boa Lion S.A. Royal Panda – Boa Lion S.A. Betspeed – Betspeed Ltda Sorte online – Levante Brasil Ltda Lottoland – Levante Brasil Ltda ArenaPlus – Digiplus Brazil Interactive Ltda PixBet – Pixbet Soluções Tecnológicas Ltda Flabet – Pixbet Soluções Tecnológicas Ltda Bet da Sorte – Pixbet Soluções Tecnológicas Ltda Rio Jogo – Lema Administração e Participações S.A. LottoMaster – Lema Administração e Participações S.A. betagora – Lema Administração e Participações S.A. Playpix – Hope Gaming Ltda Dupoc – Hope Gaming Ltda Apostou - Betbr Loterias Ltda b1.bet – Betbr Loterias Ltda BRBET – Betbr Loterias Ltda Bet Gorillas – Gorillas Group do Brasil Ltda Donald bet – Gorillas Group do Brasil Ltda BateuBet – EA Entretenimento e Esportes Ltda Bet Warrior – Track Gaming Brasil Ltda Pixmile– Sortenabet Gaming Brasil S.A. Sorte na Bet – Sortenabet Gaming Brasil S.A. Bet Fusion – Sortenabet Gaming Brasil S.A. Bandbet – Bell Ventures Digital Ltda vivasorte – Bell Ventures Digital Ltda Afun – Brilliant Games Blaze – Foggo Entertainment Jonbet – Foggo Entertainment Bet7k – Ana Gaming Brasil S/A Cassino Pix – Ana Gaming Brasil S/A Bet Vera – Ana Gaming Brasil S/A Cbet – 7MBR Ltda Vertbet – 7MBR Ltda Dashboard Fund – 7MBR Ltda UPBETBR – UPBET Brasil Ltda 9d – UPBET Brasil Ltda Wjcasino – UPBET Brasil Ltda Betmotion– Enseada Serviços e Tecnologia Ltda Betman – Enseada Serviços e Tecnologia Ltda Apostou Ganhou – Enseada Serviços e Tecnologia Ltda Alfa.bet – Alfa Entretenimento S.A MMABet – Select Operations Ltda PAPI GAMES – Select Operations Ltda IN2BET – Select Operations Ltda Bet4 – B3T4 International Group LTDA BR4Bet – Select Operations Ltda GoldeBet – Select Operations Ltda lotogreen – Sabiá Administração Ltda Bolsa de Aposta – A2FBR Ltda Fullbet – A2FBR Ltda BetBra – A2FBR Ltda Pinnacle – A2FBR Ltda MatchBook – A2FBR Ltda Verdinha – A2FBR Ltda betboom – Betboom Ltda BetFive – Tropicalize Bet Ltda IO – Tropicalize Bet Ltda B2X - Tropicalize Bet Ltda JetBet – Tropicalize Bet Ltda SorteBet – Tropicalize Bet Ltda Pinbet – Tropicalize Bet Ltda Aposta 1 – Aposta 1 Ltda Apostamax – Aposta 1 Ltda InplayBet– Jogo Principal Ltda GingaBet – Jogo Principal Ltda QGBet – Jogo Principal Ltda Bacana Play – Skill on net Ltda Play Uzu – Skill on net Ltda BetCopa – Worls Sports Technology Ltda Aposta365 – AF Tecnologia e Soluções Financeiras Ltda multibet – RR Participações e Intermediações de Negócios Ltda acelerabet – RR Participações e Intermediações de Negócios Ltda Play7 – GGR7 Lazer Pagm e Particip S.A. Zedocash – GGR7 Lazer Pagm e Particip S.A. Bankbet – GGR7 Lazer Pagm e Particip S.A. Amabet – Fortuna Diversões Eletrônicas Ltda BetFortuna – Fortuna Diversões Eletrônicas Ltda Fortuna Play – Fortuna Diversões Eletrônicas Ltda LampionsBet – FC Entretenimento Esportivo Ltda Responsa – Responsa Camming Brasil Ltda Joga Limpo – Responsa Camming Brasil Ltda Odd Fair – Responsa Camming Brasil Ltda Única Bet – SPE Única Bet Ltda Bicho no Pix – SPE Única Bet Ltda Claro Bet – SPE Única Bet Ltda FazoBetAí – Lindau Gaming Brasil S.A. oleybet – Lindau Gaming Brasil S.A. betpark – Lindau Gaming Brasil S.A. Meridianbet – Meridian Gaming Brasil SPE Ltda NossaBet– Laguna Serviços e Tecnologia Ltda Spin365 – Laguna Serviços e Tecnologia Ltda Mundifortuna – Laguna Serviços e Tecnologia Ltda MetBet – Atlantis Comércio Eletrônico e Software House EsportivaBet – Atlantis Comércio Eletrônico e Software House MetGol 100% – Atlantis Comércio Eletrônico e Software House Tropino – Estadox Ltda Anima Bet – Estadox Ltda Esporte 365 – Vanguard Entretenimento Brasil Ltda Bet Aki – Vanguard Entretenimento Brasil Ltda Jogo de Ouro – Vanguard Entretenimento Brasil Ltda GeralBet - WK Negócios e Finanças Ltda Betinha - WK Negócios e Finanças Ltda Zona de Jogo - WK Negócios e Finanças Ltda ApostaOnline - WK Negócios e Finanças Ltda OnlyBets – Zona de Jogo Negócios e Participações Ltda Logame – Logame do Brasil Ltda LogFlix – Logame do Brasil Ltda Liderbet – Logame do Brasil Ltda Bullsbet – SevenX Gaming S/A Elisa.bet – Elisa.bet Casa de Apostas Esportivas e Cassino Online Pagamentos.bet – Elisa.bet Casa de Apostas Esportivas e Cassino Online Lotoaposta – Elisa.bet Casa de Apostas Esportivas e Cassino Online Davbet – Bbet Ltda playbonds – Bbet Ltda Bet.bet – Bet.bet Soluções Tecnológicas S.A 1xBet – Defy Ltda 1xcassinos – Defy Ltda Apuesta 360 – Defy Ltda Rivalo – Olavir Ltda A247 – Hilgardo Gaming Ltda Receba.com – Brand Force Mastery Ltda Latinbet – Brand Force Mastery Ltda Lumosbet – Brand Force Mastery Ltda Mc Games – Sistema Lotérico de Pernambuco Ltda MonteCarlosbet – Sistema Lotérico de Pernambuco Ltda MonteCarlos – Sistema Lotérico de Pernambuco Ltda Betmillion – Cash for Pay Ltda ApostaTudo – Cash for Pay Ltda Betsat – Cash for Pay Ltda Zbet– Zbet Ltda Xbet – Zbet Ltda Kbet – Zbet Ltda Puskás Bet – Puskas Bet Administradora de Apostas Esportivas Cibet – Puskas Bet Administradora de Apostas Esportivas Big Win Free – Puskas Bet Administradora de Apostas Esportivas GRXBet – G2 Negócios Digitais Ltda BRX Gaming – BRX Gaming S.A. Ricobet – BRX Gaming S.A. Parimatch – Amplexus Corporation Ltda Megaposta – Nexus International Ltda Betex – Nexus International Ltda Lanistar – Nexus International Ltda Marjosports– JBD Comunicação e Tecnologia Ltda Hanzbet – JBD Comunicação e Tecnologia Ltda Chegou Bet – JBD Comunicação e Tecnologia Ltda Hiper Bet — Hiper Bet Tecnologia Ltda Stake — Stake Brazil Ltda. Luck.Bet— LBBR Apostas de Quota Fixa Ltda. 1 Pra 1 — LBBR Apostas de Quota Fixa Ltda. Starbet — LBBR Apostas de Quota Fixa Ltda. Reals - Reals Brasil Ltda. UX -- Reals Brasil Ltda. Netpix - Reals Brasil Ltda. Esportes da Sorte - Esportes Gaming Brasil Ltda. Onabet - Esportes Gaming Brasil Ltda. Esportiva Vip - Sportvip Group International Apostas LTDA. CB Esportes - Sportvip Group International Apostas LTDA. Donos da Bola - Sportvip Group International Apostas LTDA. Megapix - Megapix Comunicação e Tecnologia LTDA. Bets autorizadas por Estados: 1. BETPR Concessionária de Loterias do Estado do Paraná SPE LTDA Estado: Paraná 2. WLC Paraná Exploração de Jogos e Apostas SPE LTDA Estado: Paraná 3. GAEV Concessionária de Loterias do Estado do Paraná SPE LTDA Estado: Paraná 4. SPE Pix Bet Soludges Concessionária de Loterias do Estado do Paraná SPE LTDA Estado: Paraná 5. Concessionária de Loterias do Estado do Paraná Laguna Serviços e Tecnologia LTDA Estado: Paraná 6. Embralote Concessionária de Serviços Lotéricos do Maranhão SPE S/A Estado: Maranhão 7. WLC Maranhão Exploração de Jogos e Apostas SPE LTDA Estado: Maranhão 8.SDL Concessionária de Loterias no Estado do Maranhão SPE S/A Estado: Maranhão 9. BR Lotto Concessionária da Loteria Estadual do Maranhão SPE S/A Estado: Maranhão 10. Keno Loteria do Brasil LTDA Estado: Minas Gerais 11.Rede Loto LTDA – BestBet e LotoLegal Estado: Rio de Janeiro 12. JJBD Comunicação e Tecnologia LTDA – marjosports Estado: Rio de Janeiro 13. PixBet Soluções Tecnológicas LTDA - pixbet e pixhora Estado: Rio de Janeiro 14. Esportes Gaming RJ LTDA - esportes da sorte e onabet 15. Lema Administração e Participações LTDA – RioJogos Estado: Rio de Janeiro 16. Big Brazil Tecnolotia e Loteria S.A – Caesars Estado: Rio de Janeiro 17 .BetVip Apostas Esportivas S.A – ganhabet, betvip Estado: Rio de Janeiro 18. Vaidebet Apostas LTDA – vaidebet.com, obabet, betpix365 Estado: Rio de Janeiro 19. Embralote Paraíba Serviços Lotéricos SPE LTDA Estado: Paraíba 20. Pixbet Soluções Tecnológicas LTDA Estado: Paraíba 21. Lema Administração e Participações SA Estado: Paraíba 22. Key Solution Gaming of Bet LTDA Estado: Paraíba 23. Jogar Partners Serviços LTDA Estado: Paraíba 24. Mazda Serviços LTDA Estado: Paraíba 25. S.D.L Sistema de Distribuição Lotérica LTDA Estado: Paraíba 26. Laguna Serviços e Tecnologia LTDA Estado: Paraíba Veja Mais

Governo pede para Aneel abrir processo que pode levar a intervenção ou cassação do contrato da Enel em São Paulo

G1 Economia Ofício é assinada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; g1 teve acesso. Documento cita 'novos episódios' na concessão; apagão em SP durou quase uma semana. Funcionário da Enel, em imagem de arquivo Reprodução/Enel O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abra um processo administrativo contra a Enel São Paulo. O processo pode, ao fim da apuração, levar a uma intervenção na empresa – ou até à cassação do contrato da distribuidora. "Diante desse cenário e dados os novos episódios na concessão da ENEL, solicito abertura imediata de processo administrativo que vise analisar eventual descumprimento ensejador de intervenção ou recomendação de caducidade para a concessão da ENEL no Estado de São Paulo", disse o ministro em ofício ao qual o g1 teve acesso. ???? A caducidade da concessão acontece quando o contrato da distribuidora é cassado por descumprimento de regras. ???? Essa é a mais grave das punições previstas e depende de recomendação da Aneel. ???? A decisão, contudo, é do Ministério de Minas e Energia. Bruno Carazza comenta as falhas na prestação de serviços pela Enel Ajuda do TCU Silveira também acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar "as responsabilidades" da Aneel nos apagões em São Paulo. O ministro cita pedidos enviados à Aneel para instauração de processos para apurar eventuais transgressões da Enel, mas diz que os pleitos do governo não resultaram em "medidas coercitivas concretas". "Diante desse contexto, e considerando as competências institucionais dessa Corte, solicito os préstimos na continuidade da auditoria iniciada, a partir de acompanhamento pari passu das análises e decisões administrativas [da] Agência, pertinentes ao mais recente episódio da Enel SP", diz o ofício assinado no domingo (20). Intimação da Enel Na segunda-feira (21), a Aneel intimou a Enel por descumprimento do plano de contingência da distribuidora e reincidência de "atendimento insatisfatório aos consumidores em situações de emergência". A intimação faz parte do relatório de falhas e transgressões. Dentro da burocracia da Aneel, esse relatório pode dar início a um processo administrativo, cujas punições podem variar de multas a intervenção e cassação do contrato. Depois do recebimento da intimação, a Enel SP tem 15 dias contados para se manifestar. O que pode levar à cassação? A cassação do contrato precisa da comprovação de que a distribuidora descumpriu regras ou não tem condições técnicas, operacionais ou financeiras de manter a prestação dos serviços. A lei das concessões estabelece os seguintes motivos para o governo federal declarar a extinção dos contratos: ???? ineficiência ou inadequação da prestação do serviço à população, “tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço”; ???? descumprimento de cláusulas contratuais, legais ou regulamentares; ???? paralisação do serviço, exceto em “caso fortuito ou força maior”; ???? perda de condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a prestação dos serviços; ???? descumprimento de penalidades; ???? não atendimento de intimação do governo para regularizar a prestação dos serviços; ???? não atendimento de intimação do governo em até 180 dias. Veja Mais

Leilão da Receita: veja como participar; nova edição tem iPhone por R$ 300 e carros por R$ 7.200

G1 Economia Propostas de valor começam no dia 25 de outubro e vão até 1° de novembro. Leilão acontece no dia 5. Caminhonete Iveco Daily disponível no leilão da Receita Divulgação A Receita Federal em São Paulo vai realizar no dia 5 de novembro mais um leilão regional de mercadorias apreendidas ou abandonadas. Entre os destaques, há um iPhone 11 por R$ 300 e veículos a partir dos R$ 7.200. (veja detalhes abaixo) Antes, veja abaixo quais são os critérios para dar seu lance, e quem pode participar. Quem pode participar do leilão? Pessoas físicas podem participar do leilão sob os seguintes critérios: ser maior de 18 anos ou pessoa emancipada; ser inscrito no Cadastro de Pessoas Física (CPF); ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal. Já para pessoas jurídicas, os critérios são os seguintes: ter cadastro regular no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ); ou, no caso do responsável da empresa ou de seu procurador, ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do governo federal. Como funcionam os leilões Como participar do leilão? Para participar do leilão apresentando um lance, o interessado precisa seguir os seguintes passos: entre 25 de outubro e 1° de novembro, observando os horários estabelecidos pela Receita, acessar o Sistema de Leilão Eletrônico por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC); selecionar o edital do leilão em questão, de número 0800100/000005/2024 - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DA 8ª REGIÃO FISCAL; escolher o lote em que se quer fazer o lance e clicar em "incluir proposta"; aceitar os termos e condições apresentados pelo site da Receita; e incluir o valor proposto (que, necessariamente, deve ser maior do que o valor mínimo estabelecido pela Receita), e salvar. Nova edição do leilão São 129 lotes no total, que incluem celulares, produtos eletrônicos e de informática, acessórios, artigos esportivos, instrumentos musicais e itens de vestuário. Há também veículos, tanto para circulação quanto para sucata. Segundo a Receita, o leilão será realizado de forma eletrônica, com processo aberto para a participação de pessoas físicas e jurídicas. As propostas de valor podem ser enviadas das 8h de 25 de outubro até as 21h do dia 1° de novembro. A sessão para lances está prevista para 05 de novembro, às 10h (horários de Brasília). Os lances devem ser feitos para os lotes fechados — ou seja, um conjunto de determinados itens. O lote mais barato custa R$ 10 e contém resíduos de placas eletrônicas. Já o mais caro custa R$ 1,2 milhão e conta com milhares de displays para celulares. Outros destaques do leilão são: No lote 4, há um iPhone 11 a partir de R$ 300; No lote 101 há dois carros do modelo Fiat Palio a partir de R$ 7,2 mil; No lote 74, há um MacBook a partir de R$ 1 mil; No lote 77, há um notebook Dell a partir de R$ 300; No lote 88, há uma caminhonete Iveco Daily a partir de R$ 42 mil; Fiato Palio Fire 2003, disponível no leilão da Receita Divulgação Segundo a Receita, os lotes estarão disponíveis para visitação de 25 de outubro a 1° de novembro. As visitas poderão ser feitas em dias úteis e apenas com agendamento. Os lotes estão espalhados pelas seguintes cidades de São Paulo: Barueri Bauru Guarulhos Jacareí Santo André São Bernardo do Campo São Paulo Sorocaba Suzano Taubaté Os endereços e horários para visitação, bem como contatos para agendamento, estão indicados no edital do leilão. A Receita Federal informou que os licitantes terão 30 dias para retirada dos lotes arrematados e que não se responsabiliza pelo envio das mercadorias. O órgão também ressalta que bens arrematados por pessoas físicas não podem ser vendidos, assim como alguns lotes específicos adquiridos por pessoas jurídicas. Veja Mais

Apagão: por que crise de energia em Cuba não vem de hoje

G1 Economia Ilha está sofrendo desde a última sexta-feira com apagão; governo promete volta à normalidade entre esta segunda e terça-feira. Pessoas na rua na terceira noite de apagão nacional em Havana. Getty Images via BBC Desde sexta-feira (18), Cuba enfrenta um grande apagão que chegou a deixar cerca de 10 milhões de pessoas — praticamente toda a população — sem energia elétrica. Nesta segunda-feira (21), o governo afirmou que pouco a pouco a situação está sendo resolvida, com 56% da capital, Havana, voltando a ter energia. O ministro de Minas e Energia, Vicente de la O Levy, afirmou que o fornecimento de energia elétrica seria restabelecido para a maioria da população na noite desta segunda. "O último cliente poderá receber o serviço [a volta] na terça-feira", disse o ministro. Na última sexta-feira, a principal central elétrica da ilha falhou e todo o país ficou sem energia. LEIA TAMBÉM Argentina: pobreza dispara e atinge mais da metade da população China aposta em megapacote para alavancar PIB; saiba quais os reflexos para o Brasil Número de super-ricos dispara, e é preciso fortuna ainda maior para se tornar um 'ultrarrico' O fornecimento foi parcialmente restaurado no sábado, até entrar em colapso novamente. Enquanto os cubanos esperam a volta à normalidade, eles estão vendo a comida apodrecer nas geladeiras. “Faz três noites que estamos sem eletricidade e que a nossa comida está apodrecendo. Quatro dias sem eletricidade é um abuso para as crianças”, disse à agência Associated Press (AP) Mary Karla, mãe de três filhos que não quis revelar o sobrenome. Carros passam em frente ao Hotel Nacional, em Havana, com tudo às escuras. Reuters via BBC Sem eletricidade, os fogões elétricos também não funcionam, por isso algumas famílias estão cozinhando com lenha. Somando-se ao desconforto de estar no escuro, em muitas casas o abastecimento de água depende de bombas elétricas, por isso não há como limpar utensílios ou tomar banho. O comércio e as escolas precisaram fechar. Nos últimos dias, houve panelaços em diversos lugares e, em outros, pessoas bloquearam ruas com pilhas de lixo — como em San Miguel del Padrón, um bairro pobre nos arredores de Havana. Além do apagão, no domingo (20), o furacão Oscar atingiu o país. Agora transformado em tempestade tropical, teme-se que ele possa danificar a precária infraestrutura de distribuição de energia de Cuba. Apesar de uma dimensão avassaladora, o apagão de sexta é apenas mais um de uma série de episódios com problemas na energia. Há muito tempo, a luz tem sido cortada ou racionada no país. Neste ano, muitas residências cubanas já haviam ficado até oito horas por dia sem energia. No entanto, este apagão é considerado o pior que Cuba sofreu desde que o furacão Ian atingiu a ilha como uma tempestade de categoria 3 em 2022 e afetou instalações elétricas que levaram dias para serem consertadas pelo governo. As causas dos problemas recorrentes diferem, dependendo se você ouve a versão das autoridades cubanas ou de pessoas críticas ao governo. Infraestrutura obsoleta e demanda maior O apagão total ocorreu depois que a usina Antonio Guiteras — a maior da ilha — ficou fora de serviço por volta das 11h de sexta-feira, horário local. A falha colapsou todo o sistema da ilha. O presidente Miguel Díaz-Canel culpou o embargo que os Estados Unidos impõem à economia da ilha durante décadas, argumentando que o bloqueio impede a chegada de insumos e peças de reposição. O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, mais tarde repetiu as palavras do presidente ao publicar no X (antigo Twitter) que "se o embargo acabar, não haverá apagões". "Desta forma, o governo dos Estados Unidos poderia apoiar o povo cubano... se quisesse". Cubanos fizeram panelaços em meio ao apagão. Getty Images via BBC As autoridades locais também atribuem os problemas à maior demanda de residências e empresas por aparelhos de ar condicionado. Sobre o atual apagão, o ministro O Levy também argumentou que a situação estaria melhor se não tivessem ocorrido mais dois apagões parciais enquanto as autoridades tentavam restaurar a energia no sábado. O ministro afirmou que México, Colômbia, Venezuela e Rússia, entre outros países, ofereceram ajuda. Escassez de combustíveis Para além do embargo e do aumento da demanda, o governo cubano apontou outro motivo por trás dos problemas. “A escassez de combustível é o fator mais importante”, disse o primeiro-ministro Manuel Marrero em um pronunciamento na TV. O presidente da União Elétrica Nacional, Alfredo López Valdés, também reconheceu que a ilha enfrenta uma situação difícil no que se refere à energia. Cuba depende das importações para abastecer as suas centrais elétricas dependentes do petróleo, em grande parte obsoletas. E a ilha foi atingida este ano por uma queda nos envios cruciais de combustível da Venezuela. Em 2000, o então presidente venezuelano Hugo Chávez assinou um acordo com Fidel Castro para fornecer cerca de 53 mil barris de petróleo por dia à ilha em troca do envio de missões médicas cubanas. O acordo continuou com Nicolás Maduro. Crise de energia em Cuba não vem de hoje. Getty Images via BBC Embora em maio tenha havido uma recuperação no envio de petróleo, nos últimos anos o envio de combustível venezuelano para Cuba caiu consideravelmente devido à crise que há anos afeta um dos grandes aliados da ilha. Também diminuiu o fluxo de combustível de outros grandes fornecedores, Rússia e México. Neste último caso, o país reduziu a exportação em meio às eleições. A nova presidente Claudia Sheinbaum não se posicionou ainda sobre se o fornecimento a Cuba continuará. Cuba vive 4º dia de apagão Críticas à política estatal No entanto, muitas vozes críticas às autoridades cubanas apontam outros problemas políticos e econômicos subjacentes à crise energética. É o caso do economista Pedro Monreal, que em suas redes sociais reagiu à manchete "Cuba no combate ao desafio energético" que o jornal oficial Granma trazia na capa. “Não é um desafio, é a ruína energética como resultado do falho planejamento centralizado imposto pelo poder político”, escreveu Monreal na rede social X. "É uma crise estrutural intensificada pelo fracasso na regulamentação e complicada por soluções ineficazes. É uma falência causada por decisões internas", acrescentou. Díaz-Canel atribuiu o apagão ao embargo dos EUA. Getty Images via BBC A jornalista cubana Monica Baró relatou em uma crônica no site Periodismo de Barrio que, embora os cubanos já estejam acostumados ao que chamam ironicamente de "alumbrones" (em tradução livre, algo como "acesões", uma brincadeira indicando que o tempo sem luz seria a regra), dessa vez foi diferente. “Meu pai tem 72 anos. Ele viveu todas as crises em Cuba. Poucas coisas conseguem impressioná-lo, mas esta noite ele está impressionado”. Baró relata que, já em 2022, o especialista em energia Jorge Piñón, diretor do Programa Energético para a América Latina e o Caribe da Universidade do Texas, previu um "colapso total do sistema elétrico cubano". Na entrevista à Rádio Martí, Piñón também questionou a "política de band-aid" do governo para resolver os problemas. "É necessária uma recapitalização estrutural", disse. 'Não há nada que sustente o país' Na última sexta-feira, as autoridades cubanas anunciaram o cancelamento de todas as atividades não essenciais. No caso das escolas, numa medida inédita, as aulas foram suspensas até quarta-feira. Na noite de domingo, em uma Havana completamente escura, apenas alguns negócios funcionavam, enquanto bares e residências eram alimentados por pequenos geradores movidos a combustível, informou a agência Reuters. Na sexta-feira (18/10), as autoridades cubanas anunciaram o cancelamento de todas as atividades não essenciais. Getty Images via BBC A maior parte da cidade de 2 milhões de habitantes ficou em silêncio. Os moradores jogavam dominó nas calçadas, ouviam música em aparelhos de rádio movidos a bateria e sentavam-se na soleira de suas portas. “Isso é uma loucura”, disse Eloy Fon, um aposentado de 80 anos que vive no centro de Havana, à agência de notícias AFP. “Isso mostra a fragilidade do nosso sistema elétrico… Não temos reservas, não há nada que sustente o país.” Foco de tensão Longos apagões já são há algum tempo fonte de tensão em Cuba. Em julho de 2021, milhares de manifestantes saíram às ruas para protestar contra os apagões que duraram dias em grande parte do país. Em março desse ano, centenas de pessoas na segunda maior cidade cubana, Santiago, organizaram um raro protesto público contra apagões crônicos e a escassez de alimentos. O governo cubano está cada vez mais consciente de que muitos na ilha perderam um pouco o medo de falar abertamente sobre os vários problemas que enfrentam diariamente. Díaz-Canel apareceu na televisão nacional no domingo à noite vestido com um uniforme militar verde oliva incentivando os cubanos a expressarem suas queixas com disciplina e civilidade. “Não vamos aceitar nem permitir que ninguém aja com vandalismo e muito menos perturbe a tranquilidade do nosso povo”, disse o presidente, que raramente é visto uniformizado. Enquanto isso, moradores de Havana Velha, como Anabel González, disseram à agência Reuters que os moradores estavam desesperados. “Meu celular está mudo e ao olhar para a minha geladeira, percebi que o pouco que eu tinha apodreceu”. Veja Mais

Aneel intima Enel no processo sobre o apagão em São Paulo

G1 Economia A depender do resultado do processo, o contrato de concessão da Enel pode ser reincidido. Após temporal no dia 11, moradores de São Paulo ficaram cerca de 6 dias sem energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) intimou nesta segunda-feira (21) a empresa distribuidora de energia Enel no processo sobre o apagão na cidade de São Paulo. O processo na Aneel apura se houve, por parte da Enel, descumprimento do plano de contingência assumido pela distribuidora e reincidência no atendimento insatisfatório aos consumidores em situações de emergência. A depender do resultado do processo, o contrato de concessão da Enel pode ser rescindido. "A intimação da empresa integra relatório de falhas e transgressões, que inicia processo para avaliação de recomendação de caducidade a ser apreciada pela Diretoria da ANEEL e, depois, encaminhada ao Ministério de Minas e Energia (MME)", escreveu a Aneel em nota. Na semana que vem, será designado um relator na Aneel para o caso. E a Enel tem 15 dias, a contar dessa segunda, para enviar uma defesa. Seis dias após apagão na Grande SP, moradores e comerciantes ainda enfrentam falta de energia e instabilidades no fornecimento Apagão de dias Após um temporal na sexta-feira (11), moradores de São Paulo ficaram cerca de 6 dias sem energia. Somente na quinta-feira (17), a Enel informou que tinha normalizado a distribuição de energia para quase todas as residências da Grande SP. Ao todo, segundo a própria Enel, 3,1 milhões de endereços foram afetados. Veja Mais

Boletim Focus: mercado eleva expectativa de inflação em 2024 para 4,5%, no limite da meta

G1 Economia Há uma semana, economistas esperavam que inflação fechasse o acumulado do ano em 4,39%. Meta é de 3% ao ano, mas é considerada cumprida em intervalo entre 1,5% e 4,5%. O mercado financeiro elevou a expectativa de inflação para 4,5% em 2024 --no limite da meta estabelecida pelo governo. Os dados constam no "Boletim Focus" do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (21). Na última semana, os economistas previam uma inflação de 4,39% no ano. A alta nesta segunda (21) segue a trajetória de aumento das expectativas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo mercado financeiro. A meta do governo para a inflação em 2024 é de 3%, podendo variar 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Dessa forma, a estimativa de 4,5% está no limite da meta. Análise: O que esperar da inflação no Brasil?  O Boletim Focus é um relatório do Banco Central, que divulga as expectativas das instituições financeiras para os principais indicadores do mercado, como inflação e crescimento econômico. Em setembro, o Banco Central revisou a sua própria estimativa para o ano. Segundo o BC, o IPCA deve fechar 2024 em 4,3% -- também próximo do limite da meta de inflação. O Banco Central usa a taxa básica de juros da economia, a Selic, como um instrumento para calibrar a inflação. Com uma tendência de alta nos preços, os juros também tendem a aumentar. No relatório desta segunda-feira (21), os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa de juros em 11,75% ao fim de 2024. Hoje, a Selic está em 10,75%. No início de novembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne para deliberar sobre a taxa de juros. Demais indicadores O mercado financeiro também elevou a estimativa de crescimento econômico neste ano, de 3,01% para 3,05% de alta no Produto Interno Bruto (PIB ). Veja os demais indicadores: Câmbio: o dólar deve fechar 2024 a R$ 5,42, segundo o relatório do BC. Na semana passada, a expectativa era de R$ 5,40; Balança comercial: o saldo entre exportações e importações deve ficar positivo em US$ 78 bilhões no ano. Contudo, houve uma redução nas expectativas: na semana passada, a previsão era de US$ 80 bilhões; Investimento estrangeiro: já a entrada de investimento estrangeiro no país deve ser de US$ 72 bilhões — alta de R$ 1,5 bilhão em relação à semana passada. Veja Mais

Pesquisadores estudam novas espécies de insetos e como eles podem afetar as lavouras com doenças

G1 Economia A Secretaria de Agricultura do Espírito Santo investiu mais de R$ 1 milhão para pesquisadores realizarem estudos práticos no campo e ajudarem produtores a lidar com novas pragas nas lavouras de café. Produtores do Incaper estudam como novas pragas e insetos podem afetar lavouras de café Pesquisadores do Espírito Santo descobriram novas espécies de insetos que podem causar danos às lavouras de café. Estudos práticos tentam entender como elas podem provocar doenças e disseminar pragas nas plantações, o que levaria prejuízo ao campo. Essas descobertas recentes, junto com outras doenças já conhecidas dos agricultores, como o cancro dos ramos e o verme do solo, ainda geram dúvidas sobre a forma adequada de proteger as lavouras. ???? Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Por isso, pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) querem entender qual é o potencial risco que os insetos podem oferecer para os produtores. "A Secretaria de Agricultura do estado aportou no Incaper, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) um quantitativo de mais de R$ 1 milhão para fazer pesquisas práticas aplicadas a solução em um curto espaço de tempo para o produtor. Então, a gente está nesse trabalho agora, de pesquisas. De imediato, não temos respostas como controlar, mas temos sugestões de evitar disseminação", apontou o o pesquisador do Incaper e doutor em fitopalogia, Inorbert de Melo. Planta de café com cancro dos ramos em produção do Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta O cancro dos ramos é um fungo que deixa as folhas do café amareladas e a planta fica com o formato de uma taça. Até mesma a curvatura da folha muda e a casca se rompe. Além do café, as principais plantas hospedeiras são: banana, cacau, algodão, entre outros. A partir desses sintomas, os produtores conseguem identificar a doença que leva à morte da planta. Segundo o pesquisador do Incaper, o cancro dos ramos é o principal desafio fitopatológico que a cafeicultura de conilon já enfrentou. "É uma doença recente no estado, ou seja, a gente tá no início de estudos. Ela mostra sintomas bem típicos em clones suscetíveis. Todos os clones vão manifestar a doença? Não, apenas alguns. Mas quando manifesta, alguns sintomas são bem típicos. A folha começa a ficar retorcida no sentido que você consegue ver a parte debaixo dela. Numa folha sadia você olha de qualquer ângulo e não vê a parte debaixo. A planta também começa a ficar amarelada com sintomas de deficiência nutricional", destacou o pesquisador. Já o verme de solo, seus principais sintomas estão na raiz, que ficam mais grossas e expõem todas as células, o que prejudica o desenvolvimento da planta e danifica o solo. Verme do solo encontrado em produção de café no Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta O pesquisador pontuou também que uma vez que o solo é infestado com esse verme, nunca mais ele vai conseguir retirar esse verme do local. Será preciso aprender a conviver com ele. "Para ter certeza que é nematoide, obrigatoriamente o produtor vai ter que olhar as raízes da planta. No Espírito Santo existem duas espécies que são mais agressivas aos cafeeiros no Brasil. Essas duas espécies já estão presentes no estado. Para ter certeza que aquela planta está morrendo e o problema é nematoide, o produtor precisa olhar para ver se tem raízes grossas ou raízes absorventes, que são raízes mais finas que também começam a apresentar pequenos engrossamentos", disse. Além dessas doenças que surgiram nas plantações de café, pragas ainda sem tratamento preocupam produtores. Uma delas é a broca de ramo, um besouro que faz um furo que impede a passagem de nutrientes e água. "A gente conhece o inseto, sabe como é o comportamento dele, mas a gente não tem ainda uma indicação de manejo", explicou o pesquisador do Incaper e doutor em entomologia, Renan Queiroz. Broca do ramo em plantação de café no Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta Tem ainda a cochonilha branca de calda, um inseto sugador que impede o desenvolvimento da planta. "O nome cauda vem porque no final do corpo do inseto tem dois apêndices, como se fossem duas antenas. Então, é muito fácil do produtor identificar. A colchonilha é sugador de seiva e, ao sugar a planta, impede o crescimento normal", pontuou o pesquisador. LEIA TAMBÉM: Pesquisa quer descobrir espécies de café que se adaptam em cada região para diminuir perdas por pragas e aumentar a produtividade Seca derruba pela metade a produção de pimenta-do-reino e colheita de café está comprometida no ES Colchonilha branca de cauda em plantação de café no Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta Os agrônomos do Incaper explicam que para as novas doenças e pragas, os estudos são recentes e, por isso, o produtor precisa ficar atento aos sinais que a planta dá, com um monitoramento constante. "O produtor tem que ir continuamente e observar se essas pragas estão presentes e qual é o nível que está essa praga. Porque a gente fala mais da colchonilha branca de cauda que a gente teve ano passado. Como o produtor não conhecia, não sabia identificar. E quando o produtor acordou para esse problema, já estava muito grande em várias áreas do Norte do Espírito Santo até o Sul da Bahia", destacou. Outros insetos Seis novas espécies de insetos foram descobertas na Região Serrana do Espírito Santo por pesquisadores do projeto "Entomofauna do Espírito Santo", do Incaper. E acenderam o alerta dos produtores. Até então desconhecidas pela ciência, as espécies de mirídeos (popularmente conhecidos como percevejos) foram coletadas em ambiente de Mata Atlântica, nos municípios de Venda Nova do Imigrante, Domingos Martins e Santa Maria de Jetibá. Pesquisadores descobrem 6 novas espécies de insetos Divulgação/Incaper Elas foram descritas em artigo científico publicado neste mês, na revista internacional "Zootaxa", editada na Nova Zelândia. Segundo o pesquisador coordenador do estudo, David Martins, as espécies ainda não têm potencial de causar grandes danos à agricultura. Mas como são novas descobertas, mais estudos são necessários para entender o comportamento dos insetos. "Elas são de ocorrência baixa nos ambientes, razão que até então não tinham ainda sido observadas. Por serem raras e só agora terem sido conhecidas, não sabemos as funções que elas desempenham no ambiente. Mas posso afirmar que elas não causam danos às culturas de importância econômica, pois, se assim fosse, elas já teriam sido notadas nos ambientes onde vivem, principalmente, nos agrícolas e florestais. A importância delas é mais ecológica e devem desempenhar alguma função na natureza que ainda desconhecemos. A descoberta dessas espécies pela ciência contribuem para o maior conhecimento da biodiversidade dos ambientes de Mata Atlântica do país e, sobretudo, do Estado do Espírito Santo", afirmou. As novas espécies pertencem a três Subfamílias da Família Miridae: Bryocorinae, Cylapinae e Deraeocorinae. Os mirídeos desempenham papéis essenciais nos ecossistemas, atuando como predadores de insetos, pragas e vetores de viroses. Segundo o pesquisador, a descoberta dessas novas espécies pode ajudar a entender melhor as interações ecológicas e os equilíbrios nos habitats onde foram encontradas. "No âmbito da agricultura, mirídeos predadores têm potencial como agentes de controle biológico de pragas, enquanto os fitófagos podem causar danos a culturas. Algumas espécies podem até transmitir vírus a outras plantas. Mirídeos que se alimentam de pulgões, por exemplo, ajudam a proteger plantas cultivadas. Estudos aprofundados sobre essas novas espécies podem levar ao desenvolvimento de estratégias agrícolas mais eficazes e sustentáveis”, avaliou Martins. Além disso, vários mirídeos são sensíveis a mudanças ambientais, servindo como bioindicadores. A presença ou ausência dessas novas espécies pode refletir a qualidade do ambiente e as mudanças nos ecossistemas locais. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo Veja Mais

Arrendar é saída para quem quer produzir sem ser dono de terra

G1 Economia Arrendamento pode ser uma solução econômica aos que estão começando no ramo da agricultura. Na região de Araçatuba (SP), o procedimento é feito entre uma usina e um plantador de cana-de-açúcar. Arrendamento de terra pode ser pontapé na agricultura TV TEM/Reprodução Ter um pedaço de terra como propriedade pode ser um pontapé maior àqueles que estão procurando um começo no ramo da agricultura. No entanto, os terrenos não custam pouco e, por isso, o arrendamento poder uma solução mais econômica. ???? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Na vida de Claudemir Trevelim, o cultivo da cana-de-açúcar tem sido feito em um local de 1,8 mil hectares, situado na região de Araçatuba (SP). Porém, apenas 5% pertence a ele, enquanto todo o resto, dividido com terceiros, é arrendado para uma usina. "Geralmente, durante o processo, eu levanto a área, conheço seu dono e acertamos o contrato com a usina. Ela faz um repasse da área para mim, enquanto paga o arrendamento para o proprietário. Quando chega na época de cultivo da cana, eles descontam todo o pagamento de renda que ela fez ao dono. O vínculo é direto com a empresa", explica. A responsabilidade de Claudemir é plantar e cuidar do canavial, deixando tudo para a colheita, feita pela usina. Seu lucro é medido por tonelada e, além disso, é descontada uma taxa de 20%, correspondente ao arrendamento feito pela empresa. Veja a reportagem exibida no programa em 20/10/2024: Arrendar é saída para quem quer produzir sem ser dono de terra VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

+Milionária, concurso 191: prêmio acumula e vai a R$ 18 milhões

G1 Economia Uma aposta que acertou 5 dezenas e 2 trevos vai levar R$ 211.553,20. +Milionária Rafael Leal /g1 O sorteio do concurso 191 da +Milionária foi realizado na noite deste sábado (19), em São Paulo, e nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 18 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: Dezenas: 04 - 08 - 27 - 38 - 42 - 46 Trevos: 04 - 06 +Milionária, concurso 191: resultado Reprodução/TV Globo De acordo com a Caixa Econômica Federal, uma aposta que acertou 5 dezenas e 2 trevos vai levar R$ 211.553,20. Os outros ganhadores foram: 5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 17 aposta ganhadora: R$ 5.530,80 4 acertos + 2 trevos - 43 apostas ganhadoras: R$ 1.639,95 4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 717 apostas ganhadoras: R$ 140,50 3 acertos + 2 trevos - 948 apostas ganhadoras: R$ 50,00 3 acertos + 1 trevo - 8.112 apostas ganhadoras: R$ 24,00 2 acertos + 2 trevos - 6.886 apostas ganhadoras: R$ 12,00 2 acertos + 1 trevo - 62.886 apostas ganhadoras: R$ 6,00 O próximo sorteio da +Milionária será na quarta-feira (23). +Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa AaA Sobre a +Milionária As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil. A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui. Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas: 6 acertos + 2 trevos 6 acertos + 1 ou nenhum trevo 5 acertos + 2 trevos 5 acertos + 1 ou nenhum trevo 4 acertos + 2 trevos 4 acertos + 1 ou nenhum trevo 3 acertos + 2 trevos 3 acertos + 1 trevo 2 acertos + 2 trevos 2 acertos + 1 trevo Veja Mais

Argentina: como uma província falida está enfrentando os amplos cortes feitos por Javier Milei

G1 Economia Em La Rioja, foi criada uma moeda emergencial chamada 'chacho'. A medida foi adotada em meio à falência do território, que sofreu os impactos do fim da transferência de recursos pelo governo argentino. Vendedor mostra notas de 'chachos' em uma casa de câmbio para convertê-las em pesos argentinos, em La Rioja. AP Photo/Natália Díaz Parecem dinheiro, cabem nas carteiras como dinheiro e o governador promete que serão usadas como dinheiro. Mas essas notas coloridas (veja imagem acima) não são nem pesos argentinos nem os requisitados dólares americanos — moeda preferida de quem vive na Argentina. São, na verdade, “chachos”, uma moeda emergencial criada pelo governador de La Rioja, uma província do noroeste do país. O território entrou em falência quando o presidente Javier Milei cortou as transferências de recursos para as províncias, parte de um programa de austeridade sem precedentes. “Quem poderia imaginar que um dia eu iria querer ganhar pesos?”, disse Lucía Vera, uma professora de música. Ela fez a declaração ao sair de uma academia cheia de funcionários públicos que esperavam para receber seu bônus mensal de chachos no valor de 50 mil pesos (cerca de US$ 40). Na capital La Rioja, adesivos informam ao público que os “chachos são bem-vindos”. As frases são vistas em redes de supermercados, postos de gasolina e até em restaurantes elegantes e salões de beleza. O governo local garante uma taxa de câmbio de 1 para 1 com pesos e aceita chachos para pagamento de impostos e contas de serviços públicos. LEIA TAMBÉM Argentina: pobreza dispara e atinge mais da metade da população Fim da euforia? Como está a economia argentina com o governo Milei Inflação argentina fica em 3,5% em setembro e acumula 209% em 12 meses Mas existem desvantagens: os chachos não podem ser usados ??fora de La Rioja e apenas empresas registradas podem trocá-los por pesos. A troca pode ser feita em pontos estabelecidos pelo governo. “Preciso de dinheiro de verdade”, disse Adriana Parcas, uma vendedora ambulante de 22 anos que paga seus fornecedores em pesos. Ela havia acabado de recusar a venda a dois clientes que queriam comprar perfumes com chachos. As notas trazem o rosto de Ángel Vicente “Chacho” Peñaloza, líder famoso por defender La Rioja numa batalha do século 19 contra as autoridades nacionais em Buenos Aires. Um QR Code na nota leva a um site que expõe Milei por se recusar a transferir a parcela de fundos federais para a província. 'Recebemos chachos', diz placa em um açougue na província de La Rioja, na Argentina. Associated Press Após assumir o governo, em dezembro de 2023, Milei rapidamente impôs um choque fiscal como tentativa de reverter décadas de gastos populistas que deixaram a Argentina com déficits monumentais. Os cortes apertaram as 23 províncias do país, mas desencadearam uma crise total em La Rioja, onde a folha de pagamento pública representa dois terços de todos os trabalhadores registados e onde os impostos redistribuídos pelo governo federal sustentam 90% do orçamento. Com menos de 384,6 mil habitantes e pouca indústria além de nogueiras e oliveiras, La Rioja recebeu mais fundos federais discricionários do que qualquer outra província no ano passado, exceto Buenos Aires, onde vivem 17,6 milhões de pessoas. No entanto, a taxa de pobreza na província é de 66%, resultado, segundo críticos, de um sistema clientelista há muito utilizado para apaziguar grupos de interesse em detrimento da eficiência. Posição ousada Enquanto as reformas de Milei forçaram outras províncias a apertar o cinto e a despedir milhares de funcionários, o governador Ricardo Quintela – uma figura influente no movimento peronista há muito dominante na Argentina e um dos mais ferrenhos críticos de Milei – se recusou a absorver o descontentamento com a austeridade. “Não vou tirar o prato de comida do povo de Rioja para pagar uma dívida que o governo nacional tem”, disse Quintela à Associated Press, que retratou o seu plano de impressão de chachos como uma posição ousada frente a 10 meses de queda dos salários, aumento do desemprego e aprofundamento da miséria sob o governo de Milei. La Rioja se declarou inadimplente no pagamento da dívida em fevereiro e agosto. Em setembro, um juiz federal de Nova York ordenou que a província pagasse quase US$ 40 milhões em indenizações a detentores de títulos norte-americanos e britânicos. A Suprema Corte da Argentina está analisando o caso da recusa da província de cobrar dos consumidores preços altos de energia elétrica após Milei ter retirado os subsídios. “Digamos que existe um caminho diferente daquele traçado pelo atual presidente”, disse Quintela. Para ele, Milei está propondo um caminho bastante difícil "pela crueldade das políticas que aplica”. Ele parecia convencido, em um momento em que os índices de aprovação de Milei caíram abaixo dos 50% desde que o economista radical assumiu o poder. Mas, como dizem Milei e os seus aliados, a alternativa de Quintela oferece pouco mais do que um regresso ao terreno peronista habitual de gastos desenfreados – e insolvência – que levou à crise total que o seu governo herdou. “Vocês estavam acostumados a ter a gravata amarrada e os sapatos engraxados. Agora, vocês que têm que fazer o nó”, disse o secretário de imprensa de Milei, Eduardo Serenellini, aos líderes empresariais em uma recente visita à província. “Quando o dinheiro acaba, acaba." Serenellini pegou uma nota de chacho e a sacudiu como um fiapo. Vendedor de ovos mostra seus ganhos em 'chachos' após um dia de trabalho na província de La Rioja, na Argentina. Associated Press Sem resgate A manobra do governador Quintela na remota província teve pouco efeito nas finanças federais da Argentina. Mas isso poderá mudar se mais províncias com falta de dinheiro seguirem o exemplo, como aconteceu durante a terrível crise financeira do país em 2001. À época, um plano de austeridade igualmente brutal fez mais de uma dúzia de províncias imprimirem às pressas suas próprias moedas paralelas. No entanto, ao contrário de duas décadas atrás, quando o ex-presidente peronista Néstor Kirchner colocou fim ao caos ao trocar as moedas provisórias “patacones”, “cecacores” e “bocanfores” por pesos, o presidente Javier Milei se recusou a resgatar La Rioja. “Não seremos cúmplices de pessoas irresponsáveis ??que procuram enganar as pessoas com a falsificação de papéis”, afirmou Milei em uma entrevista recente ao canal de TV argentino Todo Noticias. Mas o presidente reconheceu que não poderia impedir La Rioja de fazer o que queria, considerando que a constituição da Argentina permite esse tipo de solução financeira. Emissão de chachos O chacho entrou em circulação em agosto, após o Legislativo de La Rioja aprovar planos para emitir 22,5 bilhões de pesos da moeda para ajudar a cobrir até 30% dos salários do setor público. Com o rendimento médio de La Rioja abaixo de US$ 200 por mês e lojas fechando devido à falta de clientes, as autoridades distribuíram chachos no valor de 8,4 mil milhões de pesos em bônus mensais em agosto e setembro. A medida busca estimular a economia local e ajudar os trabalhadores a lidar com uma inflação na casa dos 230%. Para incentivar o uso do chacho, as autoridades prometem pagar juros de 17% sobre as notas mantidas até o vencimento, em 31 de dezembro. “Quanto mais nos aproximamos do vencimento, mais a confiança no chacho se consolida”, disse Carlos Nardillo Giraud, assessor do tesoureiro provincial. Açougueiro aceita 'chachos' como forma de pagamento em La Rioja, na Argentina. Associated Press A maioria dos funcionários públicos entrevistados nas filas de chacho que se espalhavam pelas calçadas de La Rioja disseram que queriam se livrar dessas contas o mais rápido possível. “O chacho é uma alternativa para pessoas que não conseguem chegar ao fim do mês”, disse Daniela Parra, professora de física de 30 anos, com os braços cheios de chachos e pronta gastar tudo no supermercado. "Mas não sabemos o que vai acontecer no próximo mês." Nas ruas, os comerciantes dizem que se sentem em um beco sem saída. Não aceitar os chachos significa afastar clientes com novo poder de compra em plena recessão. Mas aceitar a moeda significa encher o caixa com dinheiro sem valor para fornecedores estrangeiros. “É um sistema onde você é forçado a depender [do governo]”, disse Juan Keulian, diretor do Centro de Comércio e Indústria de La Rioja. “Não há opção em um lugar como este.” Veja Mais

Mega-Sena pode pagar R$ 42 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 17 milhões

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (19), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.787 da Mega-Sena e 191 da +Milionária. A +Milionária tem prêmio estimado em R$ 17 milhões. As chances de vencer na loteria são menores do que na Mega-Sena: para levar a bolada, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Veja os detalhes: +Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 42 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quarta-feira (16), ninguém levou o prêmio máximo. Os sorteios da Mega são realizados tradicionalmente às terças, quintas e sábados. Devido ao feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida, no sábado passado (12), o calendário desta semana foi reajustado para quarta-feira (16) e sábado (19). A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Apagão em SP: governo federal anuncia R$ 150 milhões para ampliar crédito a empresas e comércios prejudicados

G1 Economia 'Eu não quero saber de quem é a culpa. Eu quero saber quem é que vai dar a solução', disse Lula. Valor dado como garantia poderá alavancar até R$ 1 bilhão em empréstimos, diz Haddad; em algumas regiões, blecaute durou seis dias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (18) que o governo federal vai estabelecer uma linha de crédito para os moradores de São Paulo afetados pelo apagão na capital do estado. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o crédito será voltado apenas para comerciantes e empresários prejudicados e será operacionalizado dentro do Pronampe (veja detalhes abaixo). Os danos residenciais, segundo Haddad, deverão ser ressarcidos pela própria distribuidora Enel. Lula disse que o pedido feito por ele está sendo analisado pelos ministérios da Fazenda e da Casa Civil. "[...] Nós vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que nós fizemos para o Rio Grande do Sul. As pessoas que tiveram prejuízo por conta do apagão, que perderam geladeira, perderam inclusive a sua comida, o pequeno comerciante que perdeu alguma coisa. Nós vamos estabelecer uma linha de crédito para que as pessoas possam se recuperar e viver muito bem. Eu não quero saber de quem é a culpa. Eu quero saber quem é que vai dar a solução", disse. Lula participou em São Paulo do lançamento do programa Acredita, voltado para o microcrédito. Ainda nesta sexta, o presidente deve participar de eventos de campanha de candidatos do PT que disputam prefeituras no estado. Presidente da Enel diz que indenização para milhares de moradores de SP que ficaram sem energia será 'tratada caso a caso' Seis dias após apagão na Grande SP, moradores e comerciantes ainda enfrentam falta de energia e instabilidades no fornecimento R$ 150 milhões de fundo criado para o RS Após o anúncio de Lula no palco, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) detalhou a proposta em entrevista a jornalistas. Segundo Haddad, o crédito para comerciantes e empresários de São Paulo vai usar R$ 150 milhões dos recursos originalmente reservados no Fundo Garantidor de Operações (FGO) para atender a população do Rio Grande do Sul afetada pelas chuvas. O ministro também informou que, com relação aos danos residenciais, o ressarcimento deverá ser cobrado da própria distribuidora de energia – neste caso, a Enel Distribuição. "[...] O cidadão em geral recorre à própria concessionária, que deve repor o bem quando este sofrer dano. Em virtude do apagão, se ele sofreu dano na residência, pode requerer à concessionária a reposição desse bem. Nós estamos falando de atividade econômica. A concessionária tem que atender a residência, mas para a atividade econômica não tinha nenhuma linha de financiamento", diferenciou. Ainda segundo Haddad, os R$ 150 milhões de garantia funcionam como uma "alavanca", ou seja, fazem os bancos ampliarem a oferta de crédito em valor ainda maior. Na prática, de acordo com o ministro, a garantia de R$ 150 milhões deve abrir espaço para R$ 1 bilhão em crédito para os comerciantes e empresários da capital paulista. Haddad disse ainda que Lula deve assinar essa liberação de recursos até o fim de semana, antes de embarcar para a Cúpula do Brics+ em Kazan, na Rússia. Com isso, o crédito deve estar disponível a partir da próxima segunda. Seis dias sem luz e risco de mais temporais O apagão que atingiu parte da capital paulista deixou milhões de moradores sem luz após uma forte chuva na última sexta (11). Em algumas regiões da cidade, a concessionária Enel só retomou o fornecimento seis dias depois. Ao todo, segundo a própria Enel, 3,1 milhões de endereços foram afetados. Há previsão de novos temporais para o fim de semana em toda a região. A Defesa Civil de São Paulo notificou todas as quatro concessionárias de energia elétrica do estado para o novo risco meteorológico forte, previsto para este final de semana. Veja Mais

Dino suspende regra que definiu idade igual para aposentadoria de policiais homens e mulheres

G1 Economia Regra foi alterada pela Reforma da Previdência em 2019 e passou a prever idade mínima de 55 anos 'para ambos os sexos'. Norma para mulheres fica reduzida em três anos até Congresso votar novo projeto. O ministro do STF Flávio Dino Gustavo Moreno /STF O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspendeu, em decisão desta quinta-feira (17), a regra instituída pela Reforma da Previdência que definiu idade mínima de 55 anos para a aposentadoria de policiais civis e federais homens e mulheres. A decisão individual de Flávio Dino: retira da emenda constitucional de 2019 o trecho "para ambos os sexos", no artigo que trata da idade mínima para aposentadoria de policiais civis e federais; define que as mulheres policiais podem se aposentar três anos antes – ou seja, a partir dos 52 anos – até que o Congresso edite nova norma sobre o assunto. Dino atendeu a um pedido da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), que apontou "discriminação injusta" na regra ao definir a mesma idade de aposentadoria para agentes de ambos os sexos. Isso porque, em regras anteriores à reforma, as mulheres podiam se aposentar com uma idade menor – assim como acontece no regime geral da previdência. “[...] não vislumbro justificativa suficiente, no que tange aos critérios de aposentação, para a imposição de exigências idênticas a ambos os sexos, e concluo que os dispositivos impugnados se afastam do vetor constitucional da igualdade material entre mulheres e homens, a merecer a pecha da inconstitucionalidade pela não diferenciação de gênero para policiais civis e federais", diz Dino. Segundo Dino, esse abatimento de três anos no tempo de contribuição segue a "regra geral" da previdência até que os parlamentares decidam uma nova regra – que pode adotar outro tipo de diferenciação, mas não igualar as idades. A decisão de Flávio Dino será levada ao plenário virtual no próximo dia 1º de novembro, para que os demais ministros do STF decidam se mantêm ou revogam a determinação. Veja Mais

Alerta da IFI para alta da dívida pública reforça necessidade de corte de gastos no governo

G1 Economia A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado, divulgou um cenário negativo para as projeções da dívida pública federal neste e nos próximos anos. A entidade apontou que a dívida, hoje em 78,5% do PIB, pode fechar o ano nos 80% e com tendência de alta para os próximos anos. Classificada pela IFI como “principal termômetro da saúde fiscal” de um país, a relação entre a dívida e a soma das riquezas do país pode fechar 2026 – último ano do atual mandato de Lula – em 84,1%. Para comparação: no início do governo Lula, essa proporção era de 71,7%. Simone Tebet anuncia que 'chegou a hora' de revisão estrutural de gastos O tamanho da dívida em relação ao PIB é um dos principais indicadores levados em conta pelas agências de risco e pelos investidores estrangeiros em suas recomendações para aplicações num país. Por isso, a entidade reforça a necessidade do governo Lula de aprovar o pacote de corte de gastos estruturais, em preparação pela equipe econômica, que visa reduzir os gastos permanentes da União, fazendo uma economia anual superior a R$ 50 bilhões. “A dívida terminará 2024 em 80% do PIB e com viés de alta. Para estabilizar o endividamento do país, só com uma reforma estrutural do gasto público”, afirma o diretor-executivo da IFI, Marcus Pestana. Segundo ele, “mantido o atual ambiente, os déficits serão permanentes, os juros altos e a dívida crescente, gerando desconfiança sobre a saúde fiscal do Brasil”. A entidade destaca que a dívida está crescendo pela falta de geração de superátivs primários e pelas emissões de títulos da dívida. Com isso, a instituição alerta que o grau de endividamento pu?blico pode crescer 12,4 pontos percentuais nos quatro anos do mandato de Lula. Veja Mais

Bolsa Família 2024: pagamentos de outubro começam nesta sexta-feira; veja calendário

G1 Economia Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. Pagamento previsto é de R$ 600 por família, com possíveis adicionais; valores serão pagos de forma escalonada até o fim do mês. Caixa paga também o Auxílio Gás. Calendário do Bolsa Família 2024 é divulgado. MDS A Caixa Econômica Federal inicia os pagamentos de outubro do Bolsa Família nesta sexta-feira (18), e também do Auxílio Gás. Os primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. (veja mais abaixo o calendário completo) De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o benefício será pago durante os últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada — com exceção de dezembro, quando o calendário é antecipado. Há exceção também para os moradores de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal. Para essas pessoas, o pagamento será realizado de forma unificada, no primeiro dia do repasse, independentemente do número final do NIS. O Bolsa Família prevê o pagamento de, no mínimo, R$ 600 por família. Há também os adicionais de: R$ 150 por criança de até 6 anos; R$ 50 por gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 17 anos; R$ 50 por bebê de até seis meses. Confira o calendário do Bolsa Família para outubro de 2024: Final do NIS: 1 - pagamento em 18/10 Final do NIS: 2 - pagamento em 21/10 Final do NIS: 3 - pagamento em 22/10 Final do NIS: 4 - pagamento em 23/10 Final do NIS: 5 - pagamento em 24/10 Final do NIS: 6 - pagamento em 25/10 Final do NIS: 7 - pagamento em 28/10 Final do NIS: 8 - pagamento em 29/10 Final do NIS: 9 - pagamento em 30/10 Final do NIS: 0 - pagamento em 31/10 Ao longo do ano, a previsão de pagamentos é: Novembro: de 14/11 a 29/11; Dezembro: de 10/12 a 23/12. Bolsa Família 2024: pagamentos começam nesta quinta-feira; veja calendário Veja abaixo perguntas e respostas sobre o Bolsa Família. Quem pode receber o Bolsa Família? A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa. Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família. Os beneficiários também precisam arcar com contrapartidas, como: manter crianças e adolescentes na escola; fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes); manter as carteiras de vacinação atualizadas. Onde se cadastrar? Os beneficiários precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar uma análise de enquadramento. Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nos programas sociais do governo, uma vez que cada um deles tem regras específicas. Mas o cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada. VEJA COMO FAZER O CADASTRO ÚNICO DO GOVERNO FEDERAL Como sacar o Bolsa Família? Os beneficiários recebem e podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa TEM e internet banking. Assim, não é necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal — que é responsável pelo pagamento do Bolsa Família — para realizar o saque. Segundo a Caixa, os beneficiários também podem utilizar o cartão do programa para realizar compras nos estabelecimentos comerciais, por meio da função de débito. Além disso, há a opção de realizar saques nos terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, além das agências da Caixa. Veja Mais

CNU: governo divulga resultado de recursos da prova escrita e convoca candidatos a cotas para verificação

G1 Economia Inscritos nas vagas do 'Enem dos concursos' reservadas para negros, indígenas e pessoas com deficiência precisam comprovar que fazem parte desses grupos; entenda como funciona. O "Enem dos concursos" vai preencher 6.640 vagas em 21 órgãos do governo federal Daniel Cymbalista/Fotoarena/Estadão Conteúdo O governo federal divulgou, nesta quinta-feira (17), os resultados dos pedidos de revisão das notas das provas discursivas (nível superior) e da redação (nível médio) do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), o "Enem dos concursos". Também nesta quinta (17), os candidatos que estão concorrendo à reserva de vagas (pessoas negras, indígenas e com deficiência) começaram a ser chamados para procedimentos de verificação (confira abaixo como funciona). ? Siga o canal do g1 Concursos no WhatsApp. Para verificar o resultado da revisão da parte escrita, caso ela tenha sido corrigida, o participante deve acessar a área do candidato, na página oficial do concurso e clicar no menu "Resultados e Convocações". Na mesma página, o participante também consegue acessar as informações referentes à convocação para o procedimento de verificação para os negros, indígenas e pessoas com deficiência. Conforme os editais, a correção da parte escrita das provas dependia da nota que o candidato tirou na prova de múltipla escolha (entenda como funciona o corte). LEIA TAMBÉM: Concurso dos Correios: como enviar os documentos de vagas para negros, indígenas e PCDs Como funciona procedimento de verificação? Quem se autodeclarou negro e concorre às vagas reservadas para este grupo deverá se apresentar à comissão de heteroidentificação entre os dias 2 e 3 de novembro. Durante o procedimento, o participante terá seus dados biométricos coletados e será submetido ao exame grafológico. Todo o processo será filmado pela Fundação Cesgranrio, a banca organizadora do processo seletivo, para uso da comissão. Será eliminado o candidato que: Não comparecer ao procedimento de heteroidentificação; Recusar-se a ser filmado; Recusar-se a coletar os dados biométricos ou a fazer o exame grafológico. Já o procedimento de verificação para quem concorrer às vagas reservadas às pessoas indígenas, será realizado pela Comissão de Verificação Documental Complementar, também nos dias 2 e 3 de novembro. A comissão irá analisar a documentação comprobatória de pertencimento étnico, que foi enviada pelos candidatos no momento da inscrição do concurso. Segundo o edital, não será possível enviar outros documentos. Por fim, os candidatos que se declararam com deficiência vão precisar passar por uma perícia médica (avaliação biopsicossocial). A avaliação documental será realizada por uma equipe multiprofissional, designada pela Cesgranrio. Esses profissionais são responsáveis por emitir um parecer conclusivo sobre o enquadramento ou não da deficiência na lei. Os candidatos serão avaliados com base na documentação médica (atestado, laudo ou relatório) enviada, via upload, no ato da inscrição. O documento precisar "atestar a espécie e o grau ou o nível de deficiência (se conhecida), bem como a provável causa da deficiência". A divulgação dos resultados preliminares está prevista para 13 de novembro. Os recursos para estes resultados poderão ser enviados até o dia 14. LEIA TAMBÉM: Notas do CNU: veja tudo o que já foi divulgado TABELA: pesquise aqui a nota de corte de cada cargo Próximos passos Em 4 de novembro, serão divulgados os resultados preliminares da avaliação de títulos – comprovação de experiências profissionais e titulação acadêmica que ajudam a compor a nota final. Até o dia 5, os participantes poderão entrar com eventuais pedidos de recurso. A lista final de aprovados no Concurso Nacional Unificado está prevista para sair no dia 21 de novembro. Em janeiro de 2025, começam os cursos de formação dos aprovados. ?? Serão aprovados os candidatos que receberem as notas mais altas dentro do número de oportunidades disponíveis para cada cargo, considerando a reserva de vagas para pessoas negras, com deficiência e indígenas. A classificação também vai levar em consideração a preferência entre as carreiras e especialidades indicada pelo participante no momento da inscrição. Se o candidato for aprovado no seu segundo cargo mais preferido, por exemplo, ele ainda ficará na lista de espera da sua primeira opção, mas será eliminado da concorrência das carreiras menos preferidas. CNU: os próximos passos depois da prova do ‘Enem dos concursos’ Veja Mais

Dólar opera em alta de olho em cenário fiscal; Ibovespa cai

G1 Economia No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,14%, cotada a R$ 5,6644. Já o principal índice de ações da bolsa encerrou com um avanço de 0,54%, aos 131.750 pontos. Dólar opera em alta Karolina Grabowska O dólar opera em alta nesta quinta-feira (17), próximo do patamar dos R$ 5,70, com o mercado renovando as preocupações com o cenário fiscal brasileiro. Em meio às tentativas do Ministério da Fazenda de encontrar espaços para cortar gastos do governo, o mercado repercute a notícia de que a equipe econômica estuda um mecanismo que possibilitaria que as empresas estatais deixassem de depender do Tesouro Nacional. O dia também conta com a divulgação de novos dados nos Estados Unidos, com destaque para números do mercado de trabalho e do comércio, que podem trazer novas percepções aos investidores em relação às taxas de juros do país. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa. Veja abaixo o resumo dos mercados. MOTIVOS: Ibovespa tem melhor mês desde novembro, mas dólar não segue o entusiasmo DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? Dólar Às 10h25, o dólar subia 0,20%, cotado a R$ 5,6757. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,6880Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,14%, a R$ 5,66644, renovando o maior patamar em dois meses. Com o resultado, acumulou: alta de 0,89% na semana; avanço de 3,99% no mês; ganho de 16,73% no ano. O Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa caía 1,34%, aos 129.981 pontos. Na véspera, o índice subiu 0,54%, aos 131.750 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 1,35% na semana; perdas de 0,05% no mês; recuo de 1,82% no ano. O que está mexendo com os mercados? Com a proximidade do fim do ano, o mercado avalia se o governo será capaz de cumprir sua meta fiscal em 2024. A última notícia que ganhou destaque, nesse sentido, foi a possibilidade de o governo apresentar uma proposta para a transação das estatais dependentes da União para a independência financeira. "A leitura inicial do mercado considerou uma possível abertura de espaço fiscal (para outros gastos), além de alguma margem para aumento das despesas dessas empresas", explicou a equipe de análises da XP Investimentos. No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que "não há hipótese" de estatais saírem da contabilidade do arcabouço fiscal, argumentando que alterações de redação nas medidas que o governo elabora podem ser feitas caso haja alguma divergência de interpretação. Haddad também afirmou que a agenda de revisão de gastos públicos é um tema a ser tratado com prioridade pelo governo até o final o ano, ressaltando que serão propostas "medidas consistentes" para que o arcabouço fiscal tenha vida longa. No entanto, mesmo com os esclarecimentos feitos pelo ministro, A XP destacou que o desempenho dos principais ativos financeiros nacionais foram negativos, "com depreciação da taxa de câmbio e abertura da curva de juros". No exterior, novos dados econômicos voltaram a mostrar que a economia dos Estados Unidos segue aquecida. As vendas no varejo cresceram 0,4% em setembro, acima do 0,1% registrado em agosto e também mais do que a alta de 0,3% que as projeções apontavam. Destaque também para os números de pedidos semanais por seguro-desemprego. Foram 241 mil novos pedidos na última semana, em linha com as estimativas, e abaixo dos 260 mil da semana anterior. Já na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) reduziu pela segunda vez consecutiva suas taxas de juros, com um corte de mesma magnitude, de 0,25 ponto percentual. Agora, as principais taxas do BCE estão entre 3,25% e 3,65% ao ano. Veja Mais

Financiamento de imóveis pela Caixa: entenda o que muda e quando muda

G1 Economia Banco anunciou mudanças no financiamento imobiliário com recursos da poupança e deve exigir uma entrada maior dos compradores. Caixa Econômica Federal fachada banco placa Marcelo Camargo/Agência Brasil Aqueles que buscam um financiamento imobiliário pela Caixa Econômica Federal com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) podem se deparar com regras diferentes para adquirir a casa própria a partir do próximo mês. Isso porque o banco anunciou, nesta semana, que fará alterações nos financiamentos para imóveis de até R$ 1,5 milhão a partir de novembro e passará a exigir um valor de entrada maior dos compradores. Entenda na reportagem abaixo o que deve mudar para os financiamentos e quando as medidas passarão a valer. LEIA MAIS Financiamento imobiliário: veja como pedir o crédito para o banco, e saiba o que pode facilitar a aprovação Portabilidade do financiamento imobiliário: entenda o que é e como fazer Limite nos empréstimos com recursos do SBPE ???? O que mudou? Segundo a Caixa, nos empréstimos feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o banco passará a financiar a compra ou a construção individual de imóveis que tenham valor de avaliação ou de compra e venda limitado a R$ 1,5 milhão. Além disso, os clientes que buscam um financiamento nessa modalidade não poderão ter outro financiamento habitacional ativo com a Caixa. ???? E como era? No modelo atual, válido até o fim deste mês, o banco não impõe nenhum limite para os financiamentos feitos com recursos do SBPE. Os clientes também podem ter outros financiamentos ativos com o banco, desde que não seja utilizado o FGTS. Redução das cotas de financiamento Além disso, outra mudança acontecerá nas cotas de financiamento admitidas pelo banco. A partir de novembro, a Caixa só financiará até 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). No modelo atual, válido até o final deste mês, a cota admitida é de até 80% do valor do imóvel. Já pelo sistema Price, o banco passará a financiar até 50% do valor do imóvel. Nesse caso, a cota era de 70%. Pelo sistema SAC, o valor total das prestações pagas vai diminuindo ao longo do tempo, por conta da parcela decrescente de juros. Já no sistema Price, o valor total é constante durante o prazo contratado. Na prática, isso significa que os compradores precisarão dar um valor maior de entrada no imóvel. Veja os exemplos abaixo. ???? Modelo SAC Modelo atual: se um imóvel vale R$ 800 mil, a Caixa financia até R$ 640 mil (80%). Nesse caso, o mutuário paga 20% do valor do imóvel como entrada, ou seja, R$ 160 mil. Novo modelo: a partir de novembro, o mesmo imóvel de R$ 800 mil terá até R$ 560 mil (70%) financiados pela Caixa. Os outros 30%, por sua vez, ficam a cargo do tomador (R$ 240 mil). ???? Modelo Price Modelo atual: se um imóvel vale R$ 800 mil, a Caixa financia até R$ 560 mil (70%). Nesse caso, o mutuário paga 30% do valor do imóvel como entrada, ou seja, R$ 240 mil. Novo modelo: a partir de novembro, o mesmo imóvel de R$ 800 mil terá até R$ 400 mil (50%) financiados pela Caixa. Os outros 50%, por sua vez, ficam a cargo do tomador (R$ 400 mil). Segundo a Caixa, a alteração nas cotas de financiamento e a limitação no valor do imóvel a R$ 1,5 milhão não se aplicam às unidades habitacionais vinculadas a empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, mantêm-se as condições vigentes atualmente. Quando as mudanças passam a valer? As mudanças nas regras de financiamento com recursos do SBPE passam a valer a partir de 1º de novembro. As mudanças têm prazo de validade? Segundo a Caixa, as novas medidas não terão prazo de validade, ou seja, as mudanças podem ser permanentes. Tenho um financiamento ativo, ele vai mudar? Não. Segundo o banco, as propriedades já adquiridas não terão as regras de financiamento alteradas. G1 em 1 minuto: Financiamento imobiliário: veja como pedir o crédito para o banco Por que a Caixa está fazendo essas alterações? A redução das cotas de financiamento e a limitação no valor do imóvel vêm diante da crescente demanda por imóveis no mercado brasileiro e pelo maior volume de saques da caderneta de poupança — origem dos recursos utilizados pela Caixa para os empréstimos via SBPE. Segundo dados recentes do Banco Central do Brasil (BC), a caderneta de poupança registrou o maior volume de saques líquidos do ano em setembro, totalizando R$ 7,1 bilhões. Esse também foi o terceiro mês seguido de retiradas. Em nota, a Caixa informou que a carteira de crédito habitacional do banco deve superar o orçamento aprovado para o ano de 2024. Atualmente, a instituição é responsável por quase 70% do mercado. O banco concedeu neste ano até setembro R$ 175 bilhões de crédito imobiliário, o que representa um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2023. Foram 627 mil financiamentos de imóveis. Em relação às contratações com recursos da poupança (SBPE), a Caixa apresenta uma participação de mercado de 48,3%, correspondendo a R$ 63,5 bilhões das operações realizadas pelo banco até setembro. "A Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e ao Governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado", afirmou o banco em nota oficial. Veja Mais

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+Milionária, concurso 190: prêmio acumula e vai a R$ 17 milhões

G1 Economia Uma aposta que acertou 5 dezenas e 2 trevos vai levar R$ 201.104,07. +Milionária Rafael Leal /g1 O sorteio do concurso 190 da +Milionária foi realizado na noite desta quarta-feira (16), em São Paulo, e nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 17 milhões. De acordo com a Caixa Econômica Federal, uma aposta que acertou 5 dezenas e 2 trevos vai levar R$ 201.104,07. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: Dezenas: 19 - 28 - 31 - 37 - 38 - 40 Trevos: 3 - 5 Os outros ganhadores foram: 5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 13 apostas ganhadoras: R$ 6.875,36 4 acertos + 2 trevos - 45 apostas ganhadoras: R$ 2.128,08 4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 655 apostas ganhadoras: R$ 146,20 3 acertos + 2 trevos - 947 apostas ganhadoras: R$ 50,00 3 acertos + 1 trevo - 7160 apostas ganhadoras: R$ 24,00 2 acertos + 2 trevos - 7745 apostas ganhadoras: R$ 12,00 2 acertos + 1 trevo - 57139 apostas ganhadoras: R$ 6,00 O próximo sorteio da +Milionária será no sábado (19). +Milionária, concurso 190 Reprodução/Caixa +Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa AaA Sobre a +Milionária As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil. A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui. Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas: 6 acertos + 2 trevos 6 acertos + 1 ou nenhum trevo 5 acertos + 2 trevos 5 acertos + 1 ou nenhum trevo 4 acertos + 2 trevos 4 acertos + 1 ou nenhum trevo 3 acertos + 2 trevos 3 acertos + 1 trevo 2 acertos + 2 trevos 2 acertos + 1 trevo Veja Mais

Tem 'valores a receber'? Entenda para onde vai o 'dinheiro esquecido' nos bancos

G1 Economia São 42 milhões de pessoas físicas e mais de 3,6 milhões de pessoas jurídicas com dinheiro em em contas desatualizadas desde setembro de 2019, de acordo com o Banco Central. Dinheiro, real, notas de R$ 100, contagem de cédulas Marcello Casal Jr./Agência Brasil Nesta quarta-feira (16/10) termina o prazo para brasileiros sacarem "dinheiro esquecido" nos bancos, no site Valores a Receber. A estimativa é de que haja R$ 8,5 bilhões no Sistema de Valores a Receber (SVR), onde é possível consultar se uma pessoa, empresa ou mesmo alguém que já morreu tenha dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição. São 42 milhões de pessoas físicas e mais de 3,6 milhões de pessoas jurídicas com dinheiro em em contas desatualizadas desde setembro de 2019, de acordo com o Banco Central (BC). Dos beneficiários, pouco mais de 63% possuem até R$ 10 a receber, enquanto 25,05% tem entre R$ 10,01 até R$ 100. A data foi estipulada em uma lei aprovada na Câmara dos Deputados no dia 12 de setembro. O projeto foi criado para compensar as perdas fiscais geradas com as isenções relacionadas à desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e municípios com até 156 mil habitantes. O texto definiu que os titulares de contas bancárias tinham 30 dias após a publicação da lei, que ocorreu em 16 de setembro, para pedir o resgate dos valores. A lei prevê ainda um segundo prazo, novamente de 30 dias, para contestar administrativamente o recolhimento dos recursos. E há, ainda, um prazo de 6 meses para requerer judicialmente o reconhecimento do direito aos depósitos. LEIA MAIS Termina hoje o prazo para resgatar R$ 8,6 bilhões do 'dinheiro esquecido'; veja como sacar Quase 1 milhão de pessoas têm mais de R$ 1 mil para receber Veja como resgatar valores de falecidos Maior saque de pessoa física foi de R$ 2,8 milhões; veja ranking 'Dinheiro esquecido': quem já resgatou ou tinha saldo zerado ainda pode ter novos valores E para onde vão os recursos? A resposta curta é: os recursos que não forem sacados até hoje (16) vão para a conta única do Tesouro Nacional — ou seja, para o governo federal. O Banco Central recolhe esse "dinheiro esquecido" nos bancos por meio do Sistema de Valores a Receber (SVR), encaminha para a conta única do Tesouro Nacional, da União. O Executivo, então, pode utilizar esse recurso como quiser. Apenas após decorridos esses dois prazos dados pela lei os valores não contestados ficarão incorporados definitivamente ao Tesouro Nacional. A economista Juliana Inhasz Kessler, professora de macroeconomia do Insper, explica que os valores entram Tesouro Nacional como uma receita orçamentária primária e auxiliam no cumprimento da meta primária estabelecida pelo governo. "Esse dinheiro acaba sendo incorporado nas contas públicas para ajudar a chegar mais perto do cumprimento da meta de resultado primário. Temos uma meta de chegar cada vez mais perto do equilíbrio primário, ou seja, gastos igual à tributação. E essa receita entra como se fosse uma arrecadação e auxilia neste resultado", explica. Mas ainda não se sabe ao certo como o Ministério da Fazenda cogita utilizar este recurso. O economista Felipe Nascimento, professor da FGV, afirma que o governo federal ganha um alívio para poder executar as suas contas, já que o arcabouço fiscal limita o endividamento de gastos de correntes acima de 0,5%. "O caixa do governo está apertado, [este dinheiro] ajudaria para que o governo não precisasse fazer um contingenciamento", afirma. "Imagine que o governo tenha contas a pagar, como toda autarquia, só que ele não pode mais emitir recursos próprios. Então, ele precisa de fontes e ele não pode se endividar para gastos correntes. Esse recurso dá um alívio." Nascimento diz que esses recursos representam um capital político para o governo. "Esses recursos vão dar força para o governo manter a desoneração sem necessariamente ter contingenciamento, ou seja, sem ter que deixar de gastar no projeto A ou no projeto B e não parar a máquina pública." Veja Mais

A banqueiros, Lula diz que não tem nada contra o setor financeiro e defende Haddad; veja bastidores da reunião

G1 Economia Em encontro com banqueiros, nesta quarta-feira, o presidente Lula buscou apoio para cortes de gastos que o governo deve anunciar depois das eleições municipais e garantiu que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “tem toda sua confiança”. Mesmo já tendo encontrado individualmente representantes e donos de bancos, foi o primeiro encontro formal do presidente com a elite financeira do país desde que voltou à Presidência, em 2023. Estavam no encontro em Brasília os presidentes dos quatro maiores bancos privados do país e representantes da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Pelo Itaú, o CEO Milton Maluhy Filho; pelo Santander, Mario Leão; pelo Bradesco, Marcelo de Araújo Noronha; pelo BTG, o dono, André Esteves. Procurador-geral da Venezuela diz que Lula é agente da CIA O presidente do Conselho da Febraban, Luiz Carlos Trabuco, e o presidente da Febraban, Isaac Sydney, também estavam presentes. Nos seus mandatos anteriores, Lula tinha relação mais próxima com o setor financeiro, do qual se afastou neste terceiro mandato. Aos banqueiros, Lula afirmou que não tem “nada contra” o setor. Nas últimas semanas, Lula tem ouvido de auxiliares econômicos que será necessário promover mais ajustes fiscais para reverter uma perspectiva econômica de poucos recursos para investimentos na segunda metade do seu mandato. Até mesmo cumprir uma promessa importante de campanha, a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, passa por uma revisão de outros gastos. O que disseram os banqueiros A Lula, os banqueiros reforçaram a opinião de que organizar os gastos do país, com um ajuste fiscal, seria a forma mais eficiente de baixar juros, controlar a inflação e obter novamente grau de investimento – uma conquista dos seus primeiros governos e que Lula não escondeu que é sua meta voltar a ter. Os banqueiros garantiram a Lula que não interessa aos bancos a alta dos juros, que aumenta a inadimplência e atrapalha o crédito. Eles também afirmaram que o ruído de declarações conflitantes dentro do governo é um entrave para a confiança da gestão federal. Os convidados reafirmaram o apoio ao ministro Fernando Haddad. Ouvidos pelo blog, afirmaram saber que o ministro é muitas vezes alvo de fogo amigo, dentro do próprio governo e da esquerda, em especial quando o assunto é revisar gastos. Para Lula, o apoio do sistema financeiro pode ajudar com as dificuldades no Congresso Nacional, já que o grupo é influente entre lideranças políticas. Ao final da reunião, Lula prometeu novos encontros e que manterá um canal aberto com o setor. Veja Mais

TCU determina que Enel compartilhe imediatamente e em tempo real dados sobre a operação em São Paulo

G1 Economia Empresa está no alvo dos órgãos de controle após um novo apagão na capital paulista. Desde sexta-feira (11), após um temporal, centenas de milhares de domicílios em São Paulo estão sem luz elétrica. O Tribunal da Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (16) que a empresa Enel, distribuidora de energia, apresente imediatamente e em tempo real dados da operação no estado de São Paulo. A empresa está no alvo dos órgãos de controle após um novo apagão na capital paulista. Desde sexta-feira (11), após um temporal, centenas de milhares de domicílios em São Paulo estão sem luz elétrica. O TCU entendeu que, para que sejam evitados novos apagões e para que seja corrigido o atual, os dados da operação da Enel devem estar em tempo real nas mãos, por exemplo, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp). "É dever da concessionária, pelo fato de estar encarregada da prestação de um serviço público, compartilhar as informações de seu controle operacional em tempo real com a Aneel, a Arsesp, o governo de São Paulo e os municípios afetados, para que esses serviços possam ser continuamente monitorados com maior celeridade, ampliando a articulação dos agentes públicos envolvidos com o atendimento dos usuários", afirma o TCU na decisão aprovada nesta quarta. Diretor da Enel diz que empresa podou 140 mil árvores na cidade de SP em 2024 Contrato de concessão Os apagões e a demora da companhia para restabelecer o fornecimento de energia têm motivado críticas por parte dos governos locais e federal. No sábado (12), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que intimar a Enel para apresentar uma proposta para o melhor atendimento dos consumidores paulistas. Caso o plano não seja satisfatório, a agência pode iniciar um processo de caducidade da concessão —ou seja, de cassação do contrato da Enel em São Paulo. O governo federal afirma que houve falha na distribuição de energia em São Paulo Além disso, também diz que identificou erros na fiscalização — mas ainda não está claro se o problema ocorreu no controle feito pela Aneel ou pelo governo paulista. Nesta quarta-feira (16), Silveira disse que a cassação de contrato e a intervenção na empresa dependem de análise da Aneel, que só depois pode recomendar a medida ao Ministério de Minas e Energia --que é quem decide. O ministro, no entanto, não descartou a possibilidade de mudança de controle da empresa, à exemplo do que aconteceu com a Enel em Goiás. A caducidade ou cassação do contrato é uma recomendação da Aneel, quando a agência verifica que a empresa vem descumprindo obrigações contratuais e não tem condições de manter a prestação dos serviços à população. Além disso, falhas em manter níveis mínimos de qualidade dos serviços também podem levar ao processo de caducidade, embora sejam incomuns. Contudo, o processo é demorado e depende de algumas etapas: ????análise preliminar da Aneel; ????caso a agência encontre transgressões, a empresa terá um prazo para regularizar sua situação; ????se a Aneel verificar que não houve regularização, pode abrir processo de cassação, com direito a defesa pela empresa; ????decisão da diretoria Aneel sobre recomendar cancelamento do contrato. ????decisão do Ministério de Minas e Energia para cassar o contrato. Veja Mais