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Microsoft aumenta preço do Xbox Series S no Brasil
O videogame Xbox Series vai subir de preço. Segundo comunicado da Microsoft, que comanda a marca, o aumento é previsto no Brasil, e o console passará de R$ 2.649 para R$ 3.599. Desde que o anúncio foi feito, no fim da semana passada, muitos usuários dos games se indignaram.Isso porque o anúncio foi feito cerca de um mês antes da Black Friday. Jogadores têm usado as redes sociais para alcançar nomes como Phil Spencer e Sarah Bond, executivos de alto escalão da marca, para tentar reverter a mudança.Leia também: Adeus 'Forza Horizon', 'Gears of War 2' e loja virtual do Xbox 360Segundo Jez Corden, editor do Windows Central, portal especializado da gifante da tecnologia, o reajuste não foi uma ordem no Xbox México/Latan, mas da matriz, nos Estados Unidos. Ainda de acordo com o jornalista, a decisão é econômica. “Ainda estou tentando entender as ‘condições econômicas de negócios’ que levaram a essa mudança de preços. Eu sei que o Xbox US também ouviu o Brasil e provavelmente está pensando nos próximos passos”, escreveu nas redes sociais. Até o momento, tanto os executivos da marca quanto a Xbox Brasil não se manifestaram. Outros portais especializados em games acusam a marca de exigir a devolução dos consoles Xbox Series S e Xbox Series X para sites brasileiros.Mais controvérsiasAinda segundo o portal Windows Central, alguns controles e dispositivos não oficiais compatíveis com o Xbox estão sendo banidos e impossibilitados de serem utilizados no aparelho. A mudança teria sido implementada após uma atualização nos termos de licença do console. O site ainda crava que os dispositivos paralelos ou licenciados não funcionarão nos Xbox a partir de 12 de novembro. A Microsoft não declarou o motivo da decisão. Veja Mais
Estado de Minas lança canal no WhatsApp; saiba como se inscrever
O Estado de Minas agora está no WhatsApp. Com o lançamento do canal, o jornal leva ao leitor resumos diários das notícias mais importantes do momento, de forma que é possível ficar por dentro dos principais acontecimentos do dia diretamente do seu aparelho celular ou computador.Os canais são uma ferramenta de transmissão que ficam disponíveis na aba “Atualizações”, no mesmo espaço dos Status. Assim, ele fica separado das suas conversas pessoais com familiares e amigos. Ao receber as atualizações, o usuário pode curtir ou reagir às mensagens, além de clicar nos links para conferir as matérias completas. O canal do WhatsApp mantém a privacidade dos seus seguidores, já que perfis e números de telefone não são exibidos para o público. Outros seguidores não saberão que você segue ou interage com o canal do jornal.Para se inscrever no canal do WhatsApp do Estado de Minas, clique aqui. Veja Mais
Mulheres na TI: empresas de tecnologia buscam reduzir disparidade de gênero
Promover a diversidade e a inclusão de gênero é uma preocupação da maioria das empresas de tecnologia atuando no Brasil. Não é por acaso: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, as mulheres representam apenas 20% dos profissionais de tecnologia da informação (TI). A disparidade de gênero no segmento é significativa não apenas no mercado de trabalho, mas também desde as instituições de ensino, já que a sub-representatividade feminina no setor começa já na formação dos profissionais. Engenheira de software na Amazon Brasil e atuando na área há 10 anos, Débora Borges conta que durante seu curso superior, em análise e desenvolvimento de sistemas, havia somente cinco mulheres em uma turma de cerca de 40 pessoas. “Nos cursos da área de exatas, a grande maioria é de homens. Acho que é por conta de como a sociedade está estruturada, em dizer que alguma coisa é de menino e outra coisa é de menina. Por isso me vi muito tempo como uma pessoa de humanas, mas consegui me firmar, mostrar que estava ali com seriedade”, conta a engenheira, em entrevista ao Estado de Minas. Leia também: WhatsApp permite duas contas no mesmo celular; veja mais novidades As grandes empresas não estão alheias a esta realidade. Por meio de programas de incentivo e ações, várias big techs, como a própria Amazon, buscam ampliar a inclusão de profissionais femininas na área. Além de vagas afirmativas, a Amazon Brasil realiza parcerias que tem o intuito de apoiar iniciativas e as conceder visibilidade no segmento, além de fomentar o networking entre mulheres.Na última quarta-feira (18/10), a empresa promoveu o webinar “Tech talk: além da tecnologia”, focado em diversidade e inclusão no mundo da tecnologia. O evento contou com a participação tanto de engenheiras como Débora, que falou sobre sua experiência enquanto mulher dentro do setor, quanto de recrutadoras da big tech, a fim de apresentar as possibilidades de carreiras para desenvolvedoras. O evento foi feito em parceria com o Reprograma, iniciativa que há 7 anos ensina desenvolvimento de softwares para mulheres de graça, com o objetivo de mostrar que "programação é coisa de mulher, sim”. Segundo a organização, entre julho de 2022 a julho de 2023, mais de 5000 mil pessoas se inscreveram na instituição, o que demonstra o desejo crescente de mais mulheres capacitadas na área de tecnologia. Das cerca de 500 formadas no segundo semestre do ano passado, mais de 50% já estão empregadas no setor.Débora explica que esse tipo de iniciativa faz toda a diferença, uma vez que funcionam como ferramentas de representatividade e incentivo mútuo. “Dentre esses eventos, nós acabamos criando um banco de talentos e conexões. As mulheres verem que existem mulheres que progrediram na carreira, que estão em lugares que um dia elas almejam chegar, que tem histórias similares... Essa troca é o mais importante para mim”.A criação de oportunidades e espaços seguros voltados para a nutrição de talentos têm surtido efeitos. Apesar de o progresso caminhar a passos curtos e as mulheres permanecerem como minoria, o cenário atual está melhor do que quando Débora começou uma década atrás. De 2015 para 2022, a participação feminina no setor de tecnologia aumentou 60%, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).“Ainda estamos muito longe do perfeito, mas o que eu tenho visto é que o degrau tem diminuído pouco a pouco. Quando eu estudei, eram menos meninas. No meu primeiro emprego, não tinha nenhuma mulher programadora. No meu terceiro emprego, já tinha outras mulheres, algumas em posição de gerência. Hoje, na Amazon, eu vejo uma quantidade considerável, e são mulheres que estão mostrando que não estão devendo em nada”, conclui a engenheira. Veja Mais
Compre com segurança na internet: dicas para não comprar falsificações
A Black Friday deste ano será no dia 24 de novembro e, com a aproximação desta grande época de descontos, é preciso ter alguns cuidados em mente para não cair em promoções enganosas. Na internet, a atenção deve ser redobrada devido ao grande volume de produtos e lojas anunciantes, que cria um ambiente favorável para a pirataria. Apenas em 2022, o Brasil chegou a perder mais de R$ 400 bilhões para o mercado ilegal, de acordo com o Fórum Nacional Contra a Pirataria (FNCP). Juntamente com o prejuízo para a economia, esses produtos também são capazes de trazer problemas para o consumidor e outras pessoas a longo prazo, uma vez que não passam pela fiscalização dos principais órgãos reguladores do Brasil. LEIA: Dia das Crianças e piratariaMesmo sabendo dos riscos da pirataria, escapar do mercado ilegal na internet pode ser difícil, uma vez que os golpistas utilizam de várias ferramentas para levar os consumidores a acreditarem que estão fazendo um bom negócio. Contudo, existem algumas medidas que podem ser tomadas para evitar a compra de produtos piratas por engano. Recorrer a sites oficiais, por exemplo, é sempre uma escolha segura. Lojas com uma boa reputação on-line também podem ser uma maneira de não cair em ciladas. O sócio fundador do escritório de advocacia Marinho, Santana & Rodrigues, e especialista em direito do consumidor, Victor Marques, explica que o melhor, nesses casos, é evitar sites e vendedores desconhecidos. “É sempre bom comprar em lojas conhecidas, que você consiga verificar a reputação da loja”, avalia. Outro ponto de atenção devem ser os sites patrocinados do Google. O buscador tem um sistema de ranqueamento em que prioriza resultados de busca patrocinados, ou seja, sites que pagaram pela publicidade aparecerão primeiro. Marques afirma que muitas pessoas utilizam o patrocinado para colocar sites falsos em destaque. "Por aparecerem primeiro, os consumidores acabam clicando por acreditar ser o site da loja e, assim, acabam caindo em golpes”. Para verificar a reputação do vendedor ou estabelecimento que se deseja comprar, é recomendável conferir as avaliações de outros compradores. Sites como consumidor.gov.br e Reclame Aqui reúnem depoimentos de consumidores e suas experiências com determinadas lojas on-line e ajudam a fazer uma compra mais consciente. É importante avaliar os feedbacks do estabelecimento e também se as reclamações feitas foram devidamente solucionadas.Conferir o endereço eletrônico também pode ser um jeito de evitar golpes. Victor Marques explica que algumas lojas falsas utilizam endereços de sites na internet similares aos de lojas famosas para enganar consumidores. “Infelizmente, existem muitos sites falsos que imitam muito bem sites de grandes varejistas e aplicam golpes em pessoas”. Então, é necessário ficar atento ao nome que aparece na barra de endereço do navegador e verificar se elas são mesmo as originais. Por fim, é importante conferir se a faixa de preço está condizente. É comum que produtos piratas tenham um valor muito inferior em relação aos seus correspondentes originais. Por isso, é importante pesquisar bem o preço da mercadoria em diferentes lojas e ficar atento às discrepâncias. Código do Consumidor está defasadoQuem compra um produto falsificado sem saber tem poucas alternativas para resolver o problema. É que o Código de Defesa do Consumidor (CDC), elaborado em 1990, está defasado e não prevê as diversas situações e golpes que surgiram com a internet. “De 1990 para cá as coisas mudaram muito e hoje ele já não consegue acompanhar a modernidade. As relações sociais mudaram muito, as relações de consumo mudaram muito, então o CDC precisa de uma atualização para conseguir acompanhar o ritmo social”, explica Victor Marinho.Mesmo assim, o advogado detalha que, em caso de recebimento de uma mercadoria indesejada, o comprador pode acionar o seu direito de arrependimento, previsto no CDC. “Ao verificar que é um produto pirateado, o consumidor pode exercer o direito de arrependimento, como a compra foi on-line, e exercê-lo no prazo de sete dias, pedindo assim, a sua devolução”, afirma.Além disso, o consumidor também pode deixar sua avaliação em sites de reclamações como os já citados Reclame Aqui e consumidor.gov.br. Dessa forma, compradores futuros poderão consultar a plataforma e se prevenir de frustrações. Veja Mais
Maratona internacional de criação de jogos abre inscrições
Durante a maratona da 8ª edição da GameJamPlus, equipes de desenvolvimentos de jogos podem participar em competições híbridas de programação. De 20 a 22 de outubro, ocorre a primeira etapa, que não elimina candidatos.Segundo os organizadores, a previsão é que mais de 3 mil pessoas, de mais de 35 países, participem da GameJamPlus. Na primeira etapa, os participantes reúnem-se em equipes para desenvolverem jogos em um ‘hackathon’ de 48 horas.O evento ocorre de maneira híbrida (presencial/online), de acordo com a escolha de cada sede. Interessados podem se inscrever até dia 20, por meio do portal da GameJamPlus.Leia também: Sony anuncia novo modelo de PS5 com tamanho 30% menorO segundo estágio, chamado de Incubação, ocorrerá de 31 de outubro deste ano até 15 de janeiro de 2024. Nessa etapa, os competidores devem melhorar os protótipos elaborados na primeira fase.Em fevereiro e março, acontecem as finais continentais, onde serão selecionados os 60 melhores projetos, que farão parte das competições globais. A próxima etapa é a Aceleração (11/3/24 a 26/4/24), onde os times aprimoram seu planejamento de negócios e recebem materiais e direcionamentos sobre o pitch de apresentação para investidores.A competição mundial tem a previsão de eleger os vencedores das categorias técnicas, artísticas, negócios e Jogo do Ano em 24 de maio de 2024.Para Juliana Brito, CEO da GameJamPlus, a iniciativa visa fomentar novos talentos do universo dos games. “O resultado da última edição foi incrível, pois gerou a criação de vários estúdios e possibilitou a entrada de centenas de profissionais no mercado gamedev”, comenta Juliana.Serviço:Inscrições para GameJamPlusAté 20 de outubroLink de inscrição: www.gamejamplus.comInstagram: @gamejamplus* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata Veja Mais
'Comédia na vida selvagem': as impressionantes imagens de prêmio de fotografia de animais
Os finalistas do Comedy Wildlife Photography Awards (Prêmio de fotografia de comédia na vida selvagem) deste ano foram anunciados. A seguir, confira uma seleção das imagens selecionadas entre milhares de inscrições enviadas por fotógrafos profissionais e amadores de todo o mundo, juntamente com comentários dos fotógrafos. Os vencedores serão anunciados no dia 23 de novembro.Jason Moore, em Perth, Austrália "Eu estava passando por uma multidão de cangurus cinzentos ocidentais se alimentando em um campo aberto repleto de atraentes flores amarelas.""Eu estava com minha câmera, então parei para tirar algumas fotos. De repente, percebi que esse indivíduo adotava uma pose humorística — para mim, parece que ele está praticando dedilhar sua guitarra imaginária."Tzahi Finkelstein, em Jezreel Valley, IsraelLeia: As extraordinárias imagens de animais em concurso de fotos microscópicas "A tartaruga do pântano fica surpresa e sorri para a libélula que pousou em seu nariz."Allen Holmes, em RSPB Minsmere, no Reino Unido “Eu visitei Suffolk (Inglaterra) por alguns dias para tentar rastrear algumas espécies-alvo, mas decidi fazer um desvio para a reserva RSPB Minsmere.“Era um dia quente e eu estava me refrescando em um dos abrigos de pássaros."Quando notei este ganso egípcio voando para esta pequena ilha, imediatamente me concentrei no alfaiate (tipo de ave), sabendo que ele iria atacar e expulsar o ganso."Paul Goldstein, em Masai Mara, Quênia "Sei que não é um pássaro e, tecnicamente, não tem a faculdade de voar, mas você não pode culpar o esforço deste leopardo para voar. Na verdade, ela estava sendo incomodada por três jovens chitas e estava com um humor particularmente ruim, como a pose indica."Brigitte Alcalay Marcon, em Parque Kruger National, África do SulVeja: Foto de 'bola' de abelhas enfurecidas vence prêmio de fotógrafo de natureza do ano "Este jovem babuíno está sentado nas costas da mãe fazendo gracinha."Adrian Slazok, na costa oeste da England "No final do outono, as focas deixam o Mar do Norte para dar à luz os seus filhotes."Christian Hargasser, em Masai Mara, no Quênia "Esta foto foi tirada no fim do dia, com pouca luz, em Masai Mara"Thomas Vijayan, no Parque Nacional e Reserva de Katmai, Alaska, EUA "No Parque Nacional Katmai, os ursos pardos são abundantes e, portanto, é um paraíso para fotógrafos. No entanto, o desafio aqui é clicar uma única imagem."Delphine Casimir, em BaliConfira: Imagem de 'sexo explosivo' vence concurso de fotos de vida selvagem Esta foto foi tirada na floresta de macacos em Ubud, Bali. Este é um lugar maluco onde os macacos são reis."Jacek Stankiewicz, na floresta Bialowieza, Polônia “Eu vi esta cena enquanto observava pássaros na Floresta Bialowieza. Um jovem verdilhão ainda era alimentado pelos pais, mas de vez em quando os pássaros pareciam estar discutindo.”Lara Mathews, em Melbourne, Austrália "Tirada no parque Westerfolds, um lindo e surpreendentemente selvagem pedaço de terra nos subúrbios ao leste de Melbourne, famoso por sua população de cangurus. A multidão estava aproveitando o sol da manhã quando este indivíduo resolveu fazer graça."Jacques Poulard, em Spitsbergen, Noruega "Esta foto foi tirada em Spitsbergen durante um inverno muito frio. A perdiz branca está vindo em minha direção e parece uma bola de neve com olhos."John Blumenkamp, no Parque Nacional Grand Teton, EUA "Esta grande coruja cinzenta passou a maior parte da tarde posando majestosamente e parecendo sábia. Mas por um momento ou dois, depois de fazer alguns alongamentos elegantes, a postura dela caía e ela dava um olhar de 'a segunda-feira já acabou?'."Khurram Khan, em Barter Island, Alaska, EUA "Este filhote de urso polar achou esta madeira muito divertida e estava brincando com ela quando de repente parou e se levantou, usando-a quase como um artista."Zoe Ashdown, em Yorkshire, Reino Unido "Na RSPB Bempton Cliffs, todos os anos, entre março e outubro, cerca de meio milhão de aves marinhas utilizam as falésias calcárias que se erguem acima do Mar do Norte para fazer ninho e criar uma família.Os gansos acasalam para o resto da vida e retornam ao mesmo ninho ano após ano para criar seus filhotes.Deitado em segurança no topo da falésia, pude observar o carinho demonstrado entre os gansos cada vez que um voltava ao ninho. Eles têm um ritual de saudação, esfregam o bico e entrelaçam o pescoço; e também é uma oportunidade brilhante de capturá-los em várias poses.Só percebi que tinha tirado esta imagem quando cheguei em casa, mas assim que a vi ri alto. Eles parecem pais orgulhosos, posando com seu bebê - definitivamente um para o álbum de família."Todas as fotografias são cortesia do Comedy Wildlife Photography Awards 2023. Veja Mais
iPhone 11 da Apple é o mais buscado no Brasil após lançamento do iPhone 15
A Apple chamou a atenção do mundo com o lançamento do iPhone 15 no começo de setembro. Mas outros modelos se destacaram no Brasil após a estreia da nova geração: o iPhone 11, iPhone 12 e o iPhone 13. É o que mostra um estudo da Tunad, plataforma de Inteligência de Mídia, com base nos termos mais procurados no Google entre os dias 12 e 18 de setembro de 2023. O levantamento avalia os modelos com o maior volume de busca desde o iPhone 6. Na liderança, o iPhone 11 vigora como a edição mais procurada no Google, com 741 mil pesquisas. O iPhone 13 vem na sequência com uma pequena diferença no resultado: 728 mil buscas.O iPhone 12 também se encontra no pódio. Mas com uma leve queda no interesse em relação aos demais: o celular teve 586 mil pesquisas. Já o iPhone 15, recém-lançado, é o sexto mais procurado entre os brasileiros, com 366 mil buscas.Confira o ranking na íntegra:1. iPhone 11: 741 mil buscas;2. iPhone 13: 728 mil buscas;3. iPhone 12: 586 mil buscas;4. iPhone 14: 451 mil buscas;5. iPhone XR: 375 mil buscas;6. iPhone 15: 366 mil buscas;7. iPhone SE: 170 mil buscas;8. iPhone 8: 141 mil buscas;9. iPhone X: 129 mil buscas;10. iPhone 7: 93 mil buscas;11. iPhone XS: 75 mil buscas;12. iPhone 6: 46 mil buscasComo o estudo é realizado?A plataforma da Tunad utiliza as buscas no Google como parte de seus indicadores de desempenho (KPIs). A startup possui uma API com o Google que traz minuto a minuto as palavras-chave que são cadastradas dentro da plataforma. Essa integração permite avaliar uma estimativa do interesse e o comportamento de busca do público em relação às marcas e temas pesquisados.Foi realizado um monitoramento das palavras-chave relevantes, para registrar o volume de buscas. A análise das tendências de pesquisa incluiu a identificação de picos, quedas e variações significativas no volume de buscas ao longo do período. A análise do aumento e da queda das pesquisas de um período para o outro envolveu a comparação dos números de buscas, com o cálculo das variações percentuais para quantificar as mudanças e identificar tendências gerais ao longo do período.Acesse o estudo: bit.ly/48wBBd4 (em pdf) Veja Mais
Google celebra 25 anos com Doodle
O maior site de buscas do mundo comemora 25 anos nesta quarta-feira (27/9). O Google fez um doodle para celebrar a data, com direito aos visuais anteriores da marca e confete saindo da tela. Além disso, o número 25 aparece no meio do nome. A animação pode ser acessada pela página inicial do buscador ou pesquisando por “25º Aniversário do Google”. “O Doodle de hoje comemora o 25º aniversário do Google. Obrigado por buscar conosco ao longo dos anos”, diz o site. A empresa ainda preparou um quiz para os usuários descobrirem quão bem conhecem o buscador. Na página dedicada ao aniversário, a empresa disse que a celebração é também hora de olhar para seu passado. “Por destino ou sorte, os estudantes de doutorado Sergey Brin e Larry Page se conheceram no programa de ciência da computação da Universidade de Stanford no fim dos anos 90. Rapidamente aprenderam que partilhavam uma visão semelhante: tornar a World Wide Web um lugar mais acessível”, descreve.Leia também: Google comemora 25 anos nesta quarta (25); veja como empresa surgiuO Google ainda reafirmou o compromisso em “organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil”. Google foi fundado em outra dataApesar de a empresa comemorar a data nesta quarta, o Google, na verdade, surgiu em 4 de setembro de 1998. Até 2006, esse era o dia do aniversário adotado. Mas, sem um motivo claro, a data foi modificada, e, desde aquele ano, a empresa celebra em 27 de setembro. O Google é uma das três empresas mais valiosas do mundo, junto com a Apple e a Amazon. Além do buscador, a marca tem diversos outros produtos, como o Gmail, tradutor e uma inteligência artificial. Veja Mais
'Santo blogueiro': conheça o beato que viralizou no TikTok
Um vídeo com uma imagem intrigante repercutiu entre os internautas nas redes sociais na última semana. Com mais de cinco milhões de visualizações, uma publicação da atriz e influencer Camilla Lecciolli no TikTok mostra o corpo do jovem beatificado Carlo Acutis. A aparência conservada e suas roupas modernas, com tênis da marca Nike, calças jeans e moletom, geraram fascinação na internet.A cena do corpo do rapaz, que está hoje na Igreja de Santa Maria Maggiore, em Assis, na Itália, chamou a atenção pelo estado de preservação. Internautas chegaram a comentar que achavam que o vídeo de Camilla não passaria de uma brincadeira. Um escreveu: “Jurava que era meme”. Outro afirmou ainda: “Achei que era algum amigo dela”. Leia: Live de NPC: entenda a trend polêmica que toma conta do TikTok Mas o corpo preservado, deitado como se dormisse, é verdadeiro. Carlo Acutis, um adolescente nascido em Londres em 1991, viveu toda sua vida na Itália. Em 2006, aos 15 anos, morreu de leucemia. Apesar da sua breve vida, o jovem era conhecido por pregações religiosas on-line. Em 2019, o corpo de Acutis foi exumado e encontrado praticamente intacto. Ele passou por um processo de restauração, que não foi bem detalhado pelo Vaticano.Ele foi beatificado em outubro de 2020 e ficou conhecido como “padroeiro da internet”. A denominação veio após o reconhecimento, no mesmo ano, de um milagre que o jovem italiano havia intercedido por um menino brasileiro, sem ao menos se encontrar com ele ou sequer ter pisado no Brasil. O milagre atribuído a ele foi a cura do menino Matheus Viana, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ele foi diagnosticado com uma rara doença congênita: nenhuma comida parava em seu estômago e se alimentava apenas de líquidos. Durante uma missa em 2013, o menino tocou uma relíquia – um pedaço da roupa do jovem – que visitava sua paróquia e pediu para “parar de vomitar”. No mesmo dia, comeu arroz com feijão, bife e batata frita. Exames posteriores comprovaram a cura. O padre Vinícius Maciel, vice-postulador da Causa de Canonização de Padre Eustáquio, explicou, em entrevista ao Estado de Minas, que Carlo Acutis foi um jovem exemplar. Em abril, ele viajou até a Igreja de Santa Maria Maggiore e esteve diante do corpo do beato. "É uma imagem bonita e impactante. Ele parece estar apenas dormindo", disse. Além disso, chamou a atenção do religioso ver o local repleto de jovens, o que não tem sido comum em templos da atualidade. O exemplo de Acutis como um adolescente cristão repercute até hoje por todo o mundo. O próprio papa Francisco chegou a citá-lo algumas vezes como um “testemunho para os jovens”e um modelo de santidade na era digital.Filme revela devoçãoA vida de Carlo Acutis foi retratada no documentário espanhol do diretor José María Zavala: “O Céu não pode esperar”, que será lançado no Brasil no dia 19 de outubro. A produção compila depoimentos de pessoas próximas ao jovem e seguidores que tiveram suas vidas impactadas pelo beato. Acutis usou de suas notáveis habilidades com computação a serviço da Igreja, e teve como um de seus feitos mais marcantes a catalogação de milagres em um site que ele mesmo desenvolveu, quase como um“Google dos milagres”. O filme também conta com dramatizações de momentos significativos na biografia de Acutis. Um exemplo foi quando o jovem disse ter tido uma visão do avô falecido em que ele suplicava por preces. De acordo com a mãe de Carlo, “O Céu não pode esperar” serve como mais uma tentativa de popularizar a imagem do filho tanto entre fiéis, quanto ao público em geral.Exemplo e Inspiração Padre Vinícius, que também é mestrando em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), avalia que os feitos e o exemplo de vida do jovem beato demonstram a importância de a Igreja se fazer presente no mundo digital. Ele ressalta que a mensagem do cristianismo não está limitada a nenhuma cultura.“O cristão deve ser homem de seu tempo, assim como fez Carlo Acutis”, disseDe volta aos comentários no TikTok de Camilla Lecciolli, após o entendimento da história de Acutis, os usuários brincaram sobre preces pelo auxílio do jovem em seus problemas digitais.“Carlo Acutis, rogai por nós que não sabemos o básico de Excel”, brincou um internauta. *Estagiárias sob supervisão do subeditor Edu Oliveira Veja Mais
Empresa de Musk busca voluntários para testes com implante cerebral contra paralisia
A Neuralink, start-up pertencente a Elon Musk dedicada à interface cérebro-computador (BCI, na sigla em inglês), começou a recrutar pessoas para seu primeiro teste em humanos.O objetivo da empresa é conectar cérebros humanos a computadores e testar a tecnologia em pessoas com paralisia.Um robô ajudará a implantar um sistema BCI que permitirá aos usuários controlar um cursor de computador ou digitar, usando apenas pensamentos.Empresas rivais já implantaram dispositivos BCI em humanos.A Neuralink obteve em maio a aprovação da agência sanitária americana Food and Drug Administration (FDA) para seu primeiro ensaio clínico (com humanos), uma conquista depois de tentativas anteriores para conseguir o sinal verde. Naquele mês, a Neuralink afirmou que a chancela do FDA foi “um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”.A empresa buscava aprovação para implantar seus dispositivos em 10 voluntários, disseram ex-funcionários e funcionários da FDA à agência de notícias Reuters.Não se sabe qual número de participantes foi aprovado. Sinais cerebraisLeia: Neuralink de Elon Musk ganha aprovação para estudos com implantes cerebrais No início do estudo, com duração prevista de seis anos, um robô será usado para colocar cirurgicamente 64 fios flexíveis — mais finos que um fio de cabelo humano — em uma parte do cérebro que controla a “intenção de movimento”, explicou a Neuralink.Isso permitirá que o implante experimental N1 da Neuralink, alimentado por uma bateria que pode ser carregada sem fio, registre e transmita sinais cerebrais para um aplicativo que decodificará como a pessoa pretende se mover.A empresa está buscando participantes que tenham tetraplegia devido a uma lesão ou esclerose lateral amiotrófica (ELA) — uma doença na qual as células nervosas da medula espinhal e do cérebro se degeneram.Embora o envolvimento de Musk aumente a visibilidade da Neuralink, a empresa enfrenta rivais que já têm experiência há quase duas décadas. A Blackrock Neurotech, com sede no Estado americano de Utah, implantou seu primeiro de muitos BCIs em 2004.A Precision Neuroscience, criada por um cofundador da Neuralink, também visa ajudar pessoas com paralisia. Seu implante se assemelha a um pedaço muito fino de fita que fica na superfície do cérebro e pode ser implantado através de uma “microfenda craniana” — segundo a empresa, um procedimento muito mais simples.Enquanto isso, os dispositivos existentes estão gerando resultados. Em dois estudos científicos recentes nos EUA, implantes foram usados para monitorar a atividade cerebral quando uma pessoa tentava falar, o que pode eventualmente ser decodificado para ajudá-la a se comunicar.Veja: Elon Musk prevê primeiros testes do Neuralink em humanos ainda em 2023Adrien Rapeaux, pesquisador associado do Laboratório de Interfaces Neurais da universidade Imperial College London, disse à BBC que “a Neuralink sem dúvidas tem uma vantagem em termos de implantação”, já que seu procedimento é assistido roboticamente.Mas Rapeaux, que também é cofundador da Mintneuro (uma start-up de implantes neurais), apontou que não está claro se o método da Neuralink para converter sinais cerebrais em ações conseguiria se manter confiável por bastante tempo, o que é um "problema conhecido na área". Veja Mais
Saiba mais sobre tecnologia de detecção de calor que capturou brasileiro
Preso nos EUA depois de duas semanas foragido, o brasileiro Danilo Cavalcante, de 34 anos, foi encontrado graças, em parte, a uma tecnologia de detecção de calor presente em um helicóptero da DEA, a agência de combate ao tráfico de drogas dos EUA, que auxiliava a polícia da Pensilvânia no caso. Condenado à prisão perpétua por matar a ex-namorada, a também brasileira Daniela Brandão, com 38 facadas, Cavalcante havia fugido da prisão em 31 de agosto. Um vídeo de sua fuga mostra ele escalando duas paredes paralelas de um corredor, apoiando-se com os pés em uma e as mãos em outra.O vídeo viralizou no mundo todo e sua fuga gerou uma caçada no Estado da Pensilvânia, onde fica a prisão de onde Cavalcante fugiu. A busca pelo fugitivo mobilizou pelo menos seis agências de segurança americanas, incluindo o FBI, a patrulha de fronteira, a DEA e a polícia local. O cerco em torno do brasileiro foi se fechando e a tecnologia de detecção de calor permitiu que ele fosse encontrado em uma mata fechada. Os sensores de calor usados para capturar foragidos e identificar inimigos em guerras são aparelhos que detectam ondas infravermelhas e as convertem em imagens. Tudo o que vemos em nosso dia a dia emite ondas infravermelhas - até o gelo -, e a sutil variação na quantidade de ondas permite que o sensor faça uma imagem com as diferentes temperaturas. Por isso, sensores de calor "veem" no escuro, em ambientes enevoados e "através" de objetos opacos. 'Mordida leve'A temperatura média do corpo humano é de aproximadamente 37º C, ou seja, mais quente que a temperatura normal na maioria dos lugares, o que o torna muito distinguível do ambiente e localizável pelo sensor em locais e situações onde seria difícil encontrar alguém a olho nu - como sobrevoando uma floresta à noite. Na captura de Cavalcante, o helicóptero com o sensor foi usado para sobrevoar uma mata na região onde o fugitivo havia disparado um alarme de segurança, segundo a polícia.A busca começou na madrugada e o avião captou o sinal de calor no meio da mata. Uma tempestade obrigou a força tarefa a retirar a aeronave da área, mas a equipe no chão continuou fazendo um cerco ao fugitivo até que mais recursos fossem acionados.De manhã, a equipe se aproximou e encontrou Cavalcante deitado na grama. Ele tentou fugir, mas foi imobilizado por um cachorro da polícia até os policiais se aproximarem e o algemarem.Segundo as autoridades da Pensilvânia, o brasileiro recebeu tratamento médico no local por conta da "mordida leve" e foi transportado para a prisão.A captura "acaba com o pesadelo das últimas duas semanas", disseram os policiais do condado de Chester em um comunicado que agradece os agentes envolvidos na busca.Cavalcante foi encaminhado para uma prisão estadual diferente da instalação de onde fugiu. O episódio deve tornar suas condições na cadeia - onde ele já vai passar o resto da vida - mais rigorosas. Veja Mais
Apple lança iPhone 15 nesta terça-feira; veja como assistir
A Apple faz nesta terça-feira (12) seu tradicional evento de outono, que costuma ser marcado pelo lançamento de novos modelos de iPhones. Após as 14h, o público deve conhecer as especificações da nova linha de smartphones da empresa mais valiosa do mundo —o iPhone 15.Serão quatro versões de aparelhos: iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro e 15 Pro Max. Os lançamentos da empresa de tecnologia não costumam ser globais, e nos últimos anos os iPhones mais recentes chegaram ao Brasil com cerca de um mês de atraso.A Apple não chegou a oficializar que um novo iPhone será anunciado no evento desta terça, mas o lançamento é tido como certo por quem acompanha o mercado. Reforçam as expectativas a redução nos preços dos modelos anteriores de celulares da Apple: iPhones 13 e 14, lançados, respectivamente, em 2021 e 2022.O evento, chamado pela Apple de "Wonderlust" (desejo de viajar, em tradução livre), não deve apresentar um produto inédito, como ocorreu em junho com os óculos de realidade mista Vision Pro, de acordo com especialistas que acompanham a gigante da tecnologia.Ainda assim, esta terça é estratégica para a empresa, visto que iPhones, Apple Watches e AirPods respondem por cerca de 60% das vendas da companhia.O evento de outono pode ser acompanhado no canal da Apple no Youtube.As novidades apresentadas no "Wonderlust" podem ser decisivas para o desempenho da fabricante de dispositivos eletrônicos, após um ano com resultados aquém do esperado.Na última semana, a Apple ainda perdeu quase R$ 1 trilhão em valor de mercado em apenas dois dias, após o governo chinês anunciar que restringiria o acesso de funcionários públicos a iPhones. Na última sexta-feira (8), a empresa também anunciou uma atualização de emergência após detectar, em seus aparelhos, o vírus espião Pegasus, de origem israelense.Para recuperar mercado, a empresa dobrou a aposta no luxo, segundo a agência Bloomberg. A Apple deve focar os incrementos nos aparelhos de ponta da nova linha de iPhones 15 —Pro e Pro Max.A companhia deve equipar os iPhones 15 e 15 Pro Max com o novo processador A17, construído com precisão inédita no mercado de 3 nanômetros em busca de desempenho.iPhone 15: aumento de preço e potencial de atualização agitam o mercado A fabricante de smartphones fechou contrato de exclusividade com a fabricante taiwanesa de chips TSMC pela tecnologia durante este ano para manter um diferencial ante a concorrência.Outra novidade é uma quarta câmera incrementada nos aparelhos de topo de linha, com zoom ótico de maior distância focal, o que diminui a necessidade de intervenção computacional nas imagens.As telas também devem crescer e ganhar afilamentos perto das bordas, o que aumenta a profundidade de visão.No design, o acabamento muda do aço inoxidável para titânio, o que diminuiu o peso do celular. A tela também se afilará em direção às extremidades dos novos iPhones Pro.Isso deve fazer o iPhone 15 Pro Max custar US$ 100 (R$ 498) mais caro em relação à geração anterior.Ainda segundo a Bloomberg, os iPhones 15 e 15 Plus devem ser equipados com os chips A16 Bionic, já disponíveis na atual geração de smartphones da Apple de versão Pro.Também permanece o conjunto de três câmeras traseiras, com grande-angular de 48 megapixels, e a interface Dynamic Island, que amplia a área de interação da tela.Todos os novos iPhones serão recarregados via USB-C, seguindo as diretrizes do regulador europeu, que sancionou a Apple por adotar padrões diferentes da concorrência. Será a primeira mudança na entrada de dispositivos da empresa desde 2012.Os aparelhos ainda vão ganhar um novo semicondutor, chamado de "U2", que melhorará as funções de rastreio dos novos iPhones.Segundo a Bloomberg, a Apple também trabalha em um novo chip de rede próprio, mas que não ficou pronto a tempo do evento desta terça. Por isso, os novos iPhones devem continuar com modens da Qualcomm, usados também pela concorrência.Procurada, a Apple afirma que não comenta boatos. Veja Mais
6 trabalhos que a Inteligência Artificial está criando e como se preparar para eles
Novas carreiras estão nascendo e a tecnologia “está fazendo evoluir as profissões tradicionais em absolutamente todos os setores”.É o que diz Elena Ibáñez, CEO da Singularity Experts, uma startup que fornece consultoria sobre o mercado de trabalho.“Há muitos estudos que dizem que a Inteligência Artificial (IA) está criando mais empregos do que destruindo”, afirma à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC). A questão, diz a especialista, não é para onde apontam as oportunidades de trabalho, mas em que devemos nos especializar dentro de nossas profissões para aproveitar as oportunidades que a IA está gerando.“O que estamos vendo no mercado, especialmente quando conversamos com clientes tanto do setor de tecnologia quanto de indústrias mais tradicionais, não é que a IA esteja vindo para destruir empregos”, disse Francisco Scasera, líder de tecnologia na Argentina na empresa de recrutamento Michael Page.Leia: Inteligência artificial recria imagem de orgasmos“Provavelmente ainda pensamos em humanos para tarefas básicas demais. Acho que o grande desafio é fazer com que os cargos que já existem evoluam para ter uma valorização diferente. A IA pode cuidar disso.”Acreditar que a IA é uma questão apenas do Vale do Silício e das grandes tecnologias é não enxergar a realidade por completo. Em 2022, por exemplo, o Departamento de Operações de Manutenção de Paz da ONU procurava um especialista em IA e Machine Learning (aprendizado de máquina). O Instituto Inter-regional de Pesquisa para o Crime e Justiça das Nações Unidas (UNICRI) tem um Centro de IA e Robótica.'Imparável'Apesar da perspectiva negativa com que muitas pessoas veem a IA, não só devido ao seu efeito no mercado de trabalho, mas também devido ao poder que temem que ela possa desenvolver, nem todos enxergam apenas o lado ruim.Embora o Fórum Econômico Mundial tenha indicado, em um relatório de 2020, que a força de trabalho estava se tornando automatizada “mais rapidamente do que o esperado, deslocando 85 milhões de empregos” até 2025, observou que “a revolução robótica criará 97 milhões de novos empregos". Veja: 4 qualidades humanas que a inteligência artificial não consegue copiar Em abril, Gilbert F. Houngbo, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), foi contundente: “A Inteligência Artificial é imparável. Temos que aceitar que isso irá cada vez mais longe.”“Mas, de modo geral, os avanços tecnológicos e digitais criam frequentemente mais empregos do que são eliminados. Sabemos disso", disse à agência de notícias EFE.“Não é o fim do trabalho”, disse Janine Berg, economista da OIT, à BBC Mundo. “Trata-se de incorporar esta tecnologia para nos tornar mais eficientes, para nos ajudar a fazer nosso trabalho.”O especialista reconhece que “há muitas pessoas que estão formando sistemas de IA, em determinadas empresas, cujas condições de trabalho não são tão boas”.Este é um dos muitos desafios que esse setor enfrenta: as centenas de milhares de trabalhadores, muitos deles de baixa renda e em países pobres, sem os quais vários sistemas de IA não existiriam.Apesar das muitas controvérsias, a IA já está integrada em nossas vidas.“O importante é se sentir confortável com a tecnologia e isso não significa ter que estudar programação, mas sim ter consciência de que no mercado de trabalho os empregadores vão procurar pessoas que usem a IA como ferramenta para o seu trabalho, para ser mais produtivo”.E, segundo Berg, não é necessário fazer especializações caras no exterior, já que na América Latina existem centros de estudos e iniciativas de formação sintonizadas com as demandas do mercado.“O segredo é estar disposto a aprender e fazer perguntas.”Listamos a seguir sobre alguns empregos que estão sendo criados na área de IA:1. Engenheiro de prompts Confira: 3 áreas em que a inteligência artificial já está melhorando nossas vidasO prompt engineer, ou engenheiro de prompts, é a pessoa que projeta prompts, solicitações, instruções ou premissas, para posteriormente enviar para uma ferramenta de IA. A chave para que os vários modelos de IA generativa respondam aos pedidos dos usuários com o melhor resultado possível depende, em grande parte, da capacidade do engenheiro de desenvolver instruções realmente eficazes (em forma de texto), nas quais a precisão e o contexto são essenciais.Em março, o Fórum Econômico Mundial listou a profissão como parte dos “3 empregos novos e emergentes”, enquanto a publicação Business Insider classifica a engenharia de prompt como uma das áreas mais interessantes da IA generativa. A Forbes e a Universidade Arizona State ainda chamaram o posto de “um dos novos empregos mais quentes”.Em abril, a revista Time observou que esse tipo de trabalho não exigia “um diploma em engenharia da computação, nem mesmo habilidades avançadas de programação”.E embora algumas fontes concordem que não é imprescindível ter formação tecnológica e destaquem que a chave para esta posição é ter competências como pensamento crítico, análise de dados e criatividade, diversas ofertas de emprego encontradas pela BBC Mundo também pedem o conhecimento de programação em linguagens como Python e TensorFlow, além de experiência com modelos de aprendizado de máquina.Nem todos os especialistas, no entanto, encaram a engenharia de prompt com entusiasmo desenfreado. Para muitos, é uma ocupação que pode ter vida curta devido ao rápido avanço da IA.“Tenho uma forte suspeita de que a ‘engenharia de prompt’ não será um grande negócio no longo prazo... não é o trabalho do futuro”, escreveu Ethan Mollick, professor associado da Universidade da Pensilvânia, no X (antigo Twitter).Outros veem o conhecimento na área como uma forma dos candidatos serem mais competitivos, assim como o conhecimento em Microsoft Excel foi no passado.“Dizem que se você for bom em engenharia de prompt, poderá evitar ser substituído pela IA e poderá até almejar um salário mais alto. Mas ainda não se sabe se esse continuará a ser o caso”, escreveu Richard Fisher, autor e editor da BBC Future.2. Pesquisador de IAO papel desse profissional é identificar maneiras de usar a IA para superar problemas e limitações que as organizações possuem. Quem ocupa esse cargo é especialista em “compreender grandes conjuntos de dados e transformar esse aprendizado em ideias e planos para desenvolver novas tecnologias de IA para as quais os cientistas de dados darão vida”, segundo a Universidade de Leeds (Reino Unido).Um pesquisador de IA deve possuir o que chamamos de soft skills, aquelas que estão relacionadas à inteligência emocional, pensamento crítico, resiliência, adaptabilidade, entre outras.São competências fundamentais, segundo a instituição acadêmica, porque o seu “papel envolverá brainstorming frequente para encontrar novos métodos e abordagens”.Tecnicamente, “habilidades matemáticas para usar estatísticas e prever como os programas de IA serão executados, e a capacidade de analisar dados com experiência em ferramentas como RapidMiner ou SketchEngine” também serão importantes.Para Ibáñez, esse profissional deve ser especialista em três áreas: engenharia de software, estatística e negócios.“Ou seja, é um perfil muito completo que aplica todo o seu conhecimento técnico para melhorar um negócio.”3. Especialista em Processamento de Linguagem Natural (PLN)É o especialista que domina os modelos linguísticos e apoia a equipe de desenvolvimento de software no processamento da linguagem, explicam analistas. Normalmente, é necessária uma licenciatura em Filologia, Linguística ou Tradução e Interpretação.E, embora não exija conhecimentos tecnológicos profundos, especializações em Processamento de Linguagem Natural ou mestrado em Linguística Computacional podem enriquecer o perfil do candidato.A Linguística Computacional, que é um campo interdisciplinar que nos acompanha há décadas, busca traduzir a lógica da linguagem escrita e falada em máquinas para que posteriormente, por meio do treinamento de modelos, elas possam executar tarefas.Por isso, não existem apenas cientistas de dados e desenvolvedores de software por trás dos chatbots, mas também membros de outras disciplinas humanísticas, como Filosofia e Psicologia.4. Especialista em Automação de Processos Robóticos ou RPA (Robotic Process Automation)Trata-se do gerenciamento de sistemas de software que automatizam tarefas repetitivas e manuais em uma empresa.Segundo Ibáñez, para se formar nessa área, existem diversas graduações como Programação e, principalmente, especializações relacionadas a RPA (Robotic Process Automation ou Automação de Processos Robóticos). Empresas como a Microsoft associam a adoção de RPA pelas organizações a aumentos de produtividade.“O RPA beneficia o seu negócio ao automatizar diversas atividades, incluindo transferência de dados, atualização de perfil de cliente, entrada de dados, gerenciamento de estoque e outras tarefas mais complexas”, afirma em seu site.5. Auditor de algoritmos Ibáñez explica que este trabalhador analisa algoritmos de sistemas ou aplicativos para garantir que estejam livres de preconceitos que discriminem as pessoas com base em gênero, raça, idade etc.É preciso tanto uma formação técnica (Desenvolvimento de software, Informática) quanto uma preparação mais humanística que se aprofunda na ética. Na verdade, os auditores de algoritmos devem ter uma compreensão prática de como os algoritmos podem afetar as pessoas.Daí a importância de trabalhar em estreita colaboração com os cientistas de dados para rever regularmente os algoritmos, garantir que “são transparentes, justos e explicáveis” e que, uma vez publicados, mantêm a imparcialidade, diz a Singularity Experts.“Além disso, fornecerá recomendações aos desenvolvedores sobre como tornar o modelo mais ético e compreensível para a população”.6. Especialista em Ética e Direito com conhecimento de IA“Independentemente de onde você esteja na cadeia da IA, quer você produza a tecnologia, use-a ou crie conteúdo para treiná-la, é importante que você tenha ao seu lado advogados e especialistas em ética com experiência em IA”, disse à BBC Mundo Mathilde Pavis, professora associada da Faculdade de Direito da Universidade de Reading, na Inglaterra."Isso permitirá que você tenha certeza de que não está fazendo algo que mais tarde terá que ser removido." Como especialista em direito de propriedade intelectual, ética e novas tecnologias, Pavis também aconselha governos, organizações e empresas sobre o impacto da IA %u200B%u200Bno tratamento de dados sensíveis.Ela afirma que algumas das principais questões que a IA gera são: os direitos de propriedade intelectual são violados quando ela é treinada com informações que estão na internet ou nas redes sociais? Fazer isso viola os direitos à privacidade?“Obviamente, existe um risco potencial de que a tecnologia que você desenvolve seja mal utilizada por terceiros, mesmo que essa nunca tenha sido sua intenção”, alerta a professora. "Que seja utilizado, por exemplo, para difundir informações falsas, cometer fraudes, desestabilizar eleições." Por este motivo, é fundamental que sejam implementados desde o início mecanismos de controle relativos ao impacto legal, social e ético da tecnologia de IA que é criada ou utilizada.E esse é um dos campos do Direito que a IA está abrindo.São necessários advogados que possam compreender e conectar dois mundos: o do Direito Comercial, que inclui a propriedade intelectual; e o do Direito Penal e da Cibersegurança.São mundos que normalmente não se comunicam entre si. Mas, “a IA oscila nesse espectro: é um produto com grande potencial comercial e, ao mesmo tempo, potencial para uso indevido”.Um advogado que queira se aventurar na área da IA %u200B%u200Bdeve, por exemplo, aconselhar uma empresa que queira trazer “um grande produto, uma inovação em IA, para o mercado”, com o enquadramento jurídico comercial e com o enquadramento regulatório da internet. Pavis é especializada no uso de IA nas indústrias criativas. Mais especificamente, nos conteúdos gerados com IA: vozes e rostos, a “clonagem digital de seres humanos”.Ele presta consultoria a startups que “querem ter certeza” de que a tecnologia de clonagem que estão desenvolvendo não infringe a lei.“Também trabalho com artistas que desejam participar da 'revolução da IA', mas querem ter certeza de que os recursos que eles trazem para a mesa – as gravações de suas vozes, suas performances – não estão sendo mal utilizados ou que, de alguma forma, eles se tornem seus próprios concorrentes no mercado”.“E também trabalho com empresas e meios de comunicação que desejam encomendar produtos que envolvam IA, mas querem garantir que tudo seja feito de maneira adequada e ética”, finaliza. Veja Mais
Google anuncia novidades em sua inteligência artificial
A Google anunciou durante o evento Next ‘23, evento que acontece em São Francisco, nos Estados Unidos, uma série de novidades do Google Cloud, plataforma de inteligência artificial generativa e de tecnologias de nuvem. A empresa também mostrou como líderes dos setores, como a Bayer, GM e Fox Sports fazem uso de diversas ferramentas para dar feedbacks, interagir com os clientes e até ajudar na formação dos colaboradores.Algumas das novidades facilitam a rotina de empresas brasileiras. Por meio do Vertex AI, que agora está disponível em português, é possível criar, implantar e dimensionar modelos de Machine Learning. Os clientes têm acesso a mais de 100 exemplos básicos, incluindo códigos abertos e de terceiros, bem como alguns específicos do setor. A partir dos modelos, o usuário consegue desenvolver sua própria ferramenta de inteligência artificial. As empresas também vão poder criar aplicativos de pesquisa e bate-papo personalizado, utilizando dados corporativos - tudo isso em alguns minutos.Confira: Inteligência artificial: Google muda postura sobre publicações Disponível em português para todos os usuários de Google Cloud, o PaLM 2 também foi atualizado para 32k, permitindo que as empresas processem documentos longos, como artigos e livros. O PaLM 2 é um modelo de IA Generativa desenvolvido para tarefas em texto, no padrão de pergunta e resposta. Os usuários da versão beta do Google Cloud também já têm acesso ao Google DeepMind SynthID, uma nova tecnologia que permite a implantação de uma marca d’água em imagens criadas por inteligência artificial. A assinatura é incorporada no nível dos pixels da imagem, sendo invisível ao olho humano e dificultando a adulteração.Melhorias nas videochamadasA ferramenta Duet AI, apresentada em maio deste ano, começou a ser implantada, em inglês, para todos os usuários do Google Workplace. Com a tecnologia é possível fazer anotações durante videochamadas, enviar resumos de reuniões e até traduzir legendas automaticamente em 18 idiomas. A ferramenta também terá aparência, iluminação e som de estúdio.Veja também: Inteligência Artificial: Google revela novos recursosA expectativa é que, em breve, o Duet AI esteja disponível em outras línguas. Entre elas, o português. No Google Chat, o Duet Al in Chat permite responder perguntas pesquisando suas mensagens e arquivos, resumir documentos e fornecer recapitulações de conversas perdidas.Outras novidadesA Google ainda anunciou novos produtos. O "Cloud TPU vse" é uma versão mais econômica e acessível do "Cloud TPU". Com a ferramenta, é possível fazer treinamento de média escala e cargas de trabalho de inferência. O VMs A3, que chega no mês de setembro, permite treinar e atender cargas de trabalho e Learning Machine de geração exigentes. Enquanto o Cross-Cloud Network é uma plataforma de rede que ajuda os clientes conectar e proteger aplicativos em nuvens. Com o Google Distributed Cloud, os usuários conseguem executar trabalhos de IA e de dados em qualquer lugar com a integração de serviços Vertex Al. Já com a edição premium do GKE Enterprise, é possível escalonar horizontalmente os trabalhos de inteligência artificial e learning machine.O Google Cloud também está introduzindo um novo método de ajuste de adaptador para imagens chamadas Style Tuning. Por ele, os clientes agora podem criar imagens com apenas 10 imagens de referência.Ferramentas de dadosOutras novidades envolvem o Vertex AI. Com o Extensions, os desenvolvedores podem consertar modelos a dados proprietários ou de terceiros. Por meio dos conectores de dados, é possível ter acesso a dados somente leitura de várias fontes de dados do Google, como armazenamento em nuvem. Com o Vertex Al Search, todos os usuários podem fazer pesquisas como as do Google para seus dados. Já com o Vertex Al Conversation, disponível a todos, é possível construir e implantar chatbots e bots de voz rapidamente. Outra ferramenta de dados é integrada ao Google Maps. A plataforma terá funcionalidades que monitoram a qualidade do ar, a presença de pólen e a energia solar. O intuito é ajudar as empresas a mitigar as emissões e a se adaptarem a um mundo em mudança em prol da sustentabilidade.Ao mesmo tempo, a Google anunciou novidades de segurança e conformidade, voltada para proteção de contas. No Google Workspace, o conteúdo dos documentos e dos e-mails não será compartilhado com outros usuários sem permissão. Também foram integrados novos recursos para detecção de ameaças, segurança de rede, segurança de dados e soberania digital. Veja Mais
FIRE FESTIVAL: Fayda Belo e a meta de mudar história do público com vídeos
Fayda Belo, advogada e influenciadora, que conquistou a internet com seus vídeos engraçados sobre direito, acredita que toda a população merece ter conhecimento sobre o assunto. A consultora jurídica contou em entrevista exclusiva para o Estado de Minas, durante sua participação no último dia do FIRE FESTIVAL 2023, neste sábado (26/8), em BH, qual é a sensação de colher os frutos do projeto. “Durmo com o coração pulsando, porque essa era a meta. A gente cria para ajudar o outro, o dinheiro é relevante, mas o motor é quem vai ouvir e ver o vídeo. Enquanto esse corpo humano recebe, aprende, e isso muda a história dele, não tem preço.”, conta Fayda.Fayda é advogada especialista em crimes de gênero, direito antidiscriminatório e feminicídios e usa sua especialização para educar o público usando uma linguagem dinâmica. O objetivo é simplificar a linguagem rebuscada, para que todos tenham acesso à informações jurídicas. Os conteúdos da advogada, que usa uma linguagem dinâmica para falar sobre leis e direitos da população, tem um grande alcance. Um dos vídeos tem mais de 19 milhões de visualizações no TikTok. Desafios de uma mulher preta Apesar de sentir que todos os dias “muros se rompem” quando o assunto é gênero e raça, Fayda destaca que ainda sofre empecilhos na sua área. Segundo ela, mulher preta que advoga no ramo criminal, o ramo em que atua, pode se tornar um ambiente machista e hostil.“Quando eu falo em gênero, sempre pensam em quem é a mulher branca, porque reduzem a mulher negra à raça, quando na verdade a gente tem conhecimento técnico para falar de vários outros temas. Então, são muros que todo dia a gente vai rompendo, porque como uma boa brasileira, não desisto nunca”, afirma a advogada influenciadora. Veja Mais
Por que fotos de Trump e aliados como réus são 'tão ruins'?
Há algo em comum nas fotos que Donald Trump e aliados tiveram de tirar nesta semana por terem sido indiciados pela justiça dos EUA: elas estão longe de serem fotos de alta qualidade.“Inicialmente eu achei que fossem todos memes”, disse Jake Olson, fotógrafo que mora em Columbus, Ohio. "São fotos muito ruins."Trump foi acusado formalmente na semana passada, junto a 18 aliados (ou "coconspiradores"), de tentar reverter o resultado da eleição presidencial de 2020 no Estado da Geórgia para continuar no poder.Pelo menos 11 pessoas – Trump, Rudy Giuliani, Sidney Powell, Jenna Ellis, Kenneth Chesebro, Cathy Latham, Harrison Floyd, Mark Meadows, Ray Smith, Harrison Floyd e Scott Hall – foram autuadas e fotografadas em uma prisão em Atlanta, na Geórgia.Consequências políticas e jurídicas dos indiciamentos de Atlanta à parte, as fotos parecem ser o pesadelo de qualquer fotógrafo."Cara...", disse Olson, chocado pela má qualidade, "são tantas regras básicas da fotografia que foram simplesmente ignoradas."Um dos principais problemas é a iluminação - uma única fonte suspensa, que dá às imagens um brilho ligeiramente estourado e à pele de cada pessoa uma palidez doentia.Leia: Foto de Trump se soma a retratos policiais icônicos de outros famosos “Eles têm uma luz no estilo interrogatório, você pode notar que todos têm aquele pequeno ponto iluminado na testa”, disse o fotógrafo e professor de Pittsburgh, Ray Mantle. "Todos eles não parecem bem... todos parecem cansados."O fundo cinza também não ajuda em nada, apontou Olson. Nem a marca d’água da polícia local."É um pouco exagerado... ocupa 40% da metade superior do foto!"A variedade de expressões dos suspeitos chamou a atenção tanto de Mantle quanto Olson.“Se eu quisesse produzir um ensaio de fotos de réu ruins, pediria para os modelos fazerem exatamente as caras que eles estão fazendo”, disse Olson.As expressões variam muito. Diferente da maioria de fotos de réus, estas serão divulgadas por toda parte.“Para muitas dessas pessoas, essa é a sua grande estreia pública”, disse Mantle. "Eles sabem que todo mundo vai ver as fotos."Leia: Trump é fichado em prisão da Geórgia por conspiração eleitoralE alguns deles, disse Mantle, podem se arrepender das poses.Ainda assim, conseguir uma boa foto de réu não é tarefa fácil, disse Cooper Lawrence, jornalista que escreveu extensivamente sobre a cultura das celebridades. É um equilíbrio difícil de encontrar, um desafio que celebridades como Justin Bieber, Lindsay Lohan e Paris Hilton tiveram que enfrentar."Não ria. Uma risada fará com que você pareça muito arrogante", disse Lawrence. "Você deve dar um leve sorriso, como Lindsay Lohan e Paris Hilton fizeram. Um sorriso diz: 'sim, isso é uma m*rda, mas vou ficar bem.'"Cabelo, maquiagem e guarda-roupa – mesmo sob custódia das autoridades do condado de Fulton – são cruciais, disse ela.Mas "mantenha a simplicidade", disse ela. "Você vai para a cadeia, não para um evento." Veja Mais
Saiba como fugir das armadilhas dos hackers em golpes na web
Os golpes virtuais cresceram 65% com brasileiros passando mais tempo na internet, conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, que registrou 200 mil casos de estelionato por meio eletrônico no ano passado. Ao menos três brasileiros foram vítimas de golpe a cada minuto em 2022, ano em que o Brasil apresentou aumento de 37,9% nos casos de estelionato. O maior salto foi entre os golpes por meio eletrônico: mais de 200 mil registros de vítimas no país, o que representa salto de 65,2% ante o ano anterior. Além da prevenção, a verificação de identidade é crucial para proteger a privacidade e a segurança dos dados pessoais dos usuários, que podem ser comprometidos em caso de vazamentos ou ataques cibernéticos. Nesse sentido, a autenticação digital, por exemplo, é a forma mais democrática de certificação da identidade da população, permitindo acesso rápido a milhares de instituições, serviços e produtos. Levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) mostra contínuo aumento no número de usuários de internet no Brasil nos últimos anos, passando de 74% da população, em 2019, para 81%, em 2021. O estudo também revela que, em 2019, 39% dos usuários de internet realizaram compras de produtos ou serviços on-line, e, em 2021, esse percentual aumentou para 46%, representando 68,3 milhões de pessoas. Isso cria um cenário propício para criminosos que podem aplicar milhares de golpes em um único dia, apresentando um desafio logístico significativo para as atividades de investigação e prevenção criminal das autoridades. Gabriela Dias, diretora de segurança da informação da Unico, empresa brasileira especializada nessa tecnologia, explica que os ataques cibernéticos podem resultar em vazamentos de dados, fonte valiosa para a indústria de fraudes, pois possibilita e impulsiona o roubo de contas e dados e o consequente uso indevido dessas informações. "Nesses casos, fica basicamente impossível descobrir para onde os dados vão, pois eles são utilizados para diversas atividades cotidianas. Aí entra a importância de tecnologias que vão além dos papéis e façam prova de vida e autenticação das identidades, comprovando e assegurando que aquele indivíduo é mesmo quem diz ser", destaca. Entre 2018 e 2023, mais de 640 milhões de transações foram autenticadas no Brasil, por meio das soluções de identidade digital da Unico. Esses dados incluem processos como abertura de contas digitais em bancos, solicitação de crédito, autenticação de transações financeiras, pagamento de compras em lojas físicas, entre outros, realizados por mais de 125 milhões de usuários únicos (CPF) no mesmo período. Pesquisa revela: 71% dos brasileiros já foram vítimas de golpes virtuais De acordo com a executiva, as empresas vêm buscando uma forma de validar a identidade do indivíduo sem ser por esses dados considerados "fracos", que em geral podem ser vazados facilmente e usados por pessoas maliciosas. "Por isso, a biometria facial se mostra atualmente como um dos mecanismos mais seguros para a proteção da identidade das pessoas e checagem de informações se aquele determinado indivíduo é mesmo quem diz ser. Para exemplificar, no Brasil, há a Serpro (empresa de processamento de dados da Receita Federal), que é disponibilizada para que empresas privadas façam a validação biométrica de identidades de forma prática, segura e com alta confiabilidade", frisa. Como cada pessoa tem as suas características únicas, a biometria facial permite a autenticidade de forma rápida e prática nos mais diversos segmentos, desde o entretenimento até a segurança. O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos Estados Unidos indicou que, entre 2014 e 2018, a exatidão da biometria passou de 96% para 99,8%, de acordo com Gabriela Dias. Ela ressalta que existem cerca de 80 pontos da face utilizados para medir variáveis, como comprimento, largura do nariz, distância precisa entre os olhos, espessura do lábio, marcas e cicatrizes. Celular roubado Golpes digitais: dicas para não ser a próxima vítimaMesmo que o seu smartphone ou dispositivo IoT (Internet das Coisas) seja furtado ou roubado, é possível reduzir as chances de possíveis ataques e golpes e manter os aparelhos protegidos, garante o especialista em cibersegurança Marcos Simplicio, membro do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e professor de engenharia de computação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Ele orienta que é importante saber como usar de forma adequada as ferramentas de segurança instaladas nos seus dispositivos móveis. Além de uma senha forte que não seja óbvia, é importante não deixar nenhum arquivo com senhas salvas no dispositivo, pois senão o furto fica fácil, em especial se isso for feito com a tela desbloqueada. E, para ter uma boa proteção, é bom utilizar aplicativos para ocultar os aplicativos de banco, por exemplo. "É importante a criação de uma pasta cifrada para dados sigilosos, além da configuração de uma senha no chip, para bloqueá-lo temporariamente depois de algumas tentativas. Esse tipo de estratégia é recomendada até mesmo contra o chamado 'sequestro do Pix', ao esconder do bandido a existência do aplicativo, em vez de usar um segundo celular sem ferramenas de bancos", afirma. O professor da USP destaca ainda que nem todos os golpes são feitos a partir do roubo ou furto do aparelho. Por exemplo, um entregador de aplicativo de compras ou de comida pode "pedir para tirar uma foto para poder comprovar que fez a entrega, mas, na verdade, estava pedindo empréstimo no nome do cliente usando a sua biometria." Isso seria possível, por exemplo, se ele tivesse obtido os dados da compra e do pedido, incluindo nome, endereço e CPF, além de poder ter obtido outros dados pessoais por meio de uma engenharia social simples. Além dos dispositivos móveis, existem outras brechas de segurança que fazem parte do nosso dia a dia, como sensores e dispositivos IoT (Internet das Coisas), que são "menos padronizados e, assim, mais suscetíveis a ataques de hackers." De acordo com Simplicio, é fundamental para empresas, hoje, terem um plano para reagir aos cada vez mais comuns ataques de ransomware. Ele recomenda "atenção aos links e anexos recebidos por e-mail ou mensagens, para identificar possíveis golpes". Infelizmente, mesmo um backup atualizado não é uma garantia de que a empresa sairá ilesa de um ataque desse tipo: primeiramente, são necessários cuidados para que os arquivos do próprio backup não sejam afetados pelo ataque; ainda que isso seja feito a contento, ransomwares modernos costumam também roubar dados, exigindo pagamento para não vazá-los na internet ou para concorrentes. Ele destaca que existem sistemas inteligentes que detectam quando um dispositivo está enviando muitos dados e normalmente não deveria fazer isso, o que é um potencial indicativo de que uma tentativa de ataque encontra-se em andamento. E, recentemente, há ameaças de segurança geradas a partir de modelos de inteligência artificial, como o ChatGPT, que podem ser usadas para simular mensagens que pareçam verdadeiras. Veja Mais
Fire Festival 2023: tudo o que você precisa saber sobre o evento em BH
O Fire Festival 2023 começa no próximo dia 24/8, no Expominas, no Bairro da Gameleira, em Belo Horizonte. Essa será a 7ª edição do evento que terá nomes como Bianca Andrade, Iza e Enaldinho discutindo empreendedorismo, marketing digital e inovação. As atividades ocorrem das 8h às 22h nos dias 24 e 25, e das 9h às 15h no dia 26.Ao todo, serão três dias de evento, com uma verdadeira imersão de conteúdo. São mais de 100 palestras com as maiores referências em produção de conteúdo e negócios digitais. E ainda é uma ótima oportunidade para trocar experiências, fazer network e levar novidades para o seu negócio. O Fire Festival é realizado pela Hotmart desde 2015 e, em todas as edições já realizadas, os ingressos foram esgotados. Para se ter uma ideia, em 2022, foram mais de 6 mil pessoas que assistiram às palestras. Na última edição, foram gerados mais de R$ 40 milhões. A repercussão do festival pautou as principais tendências do marketing digital e tecnologia, como a Creator Economy, Web 3.0, Marketing 5.0, NFTs, Metaverso e Web3. Para 2023, a expectativa é de 8,5 mil pessoas no evento, um aumento de quase 50% em relação ao ano passado, que teve ingressos esgotados. “O FIRE Festival é um evento obrigatório para todos que de alguma forma fazem parte da Creator Economy e do marketing digital, reunindo todos os mais importantes nomes do mercado. Quem não participa acaba não fazendo parte da comunidade, que só cresce ano a ano”, comenta Nathalia Cavalieri, General Manager da HotmartFicou interessado? Tire todas as suas dúvidas a seguir.Quem pode participar do Fire Festival?O evento é feito para qualquer pessoa que tenha interesse em conhecer e aprender sobre o mundo do empreendedorismo digital. Para participar é preciso comprar um ingresso e ser maior de 18 anos.No caso de adolescentes menores de idade, o acesso é permitido, desde que acompanhados pelos pais ou responsáveis legais. Para isso, é preciso que o acompanhante e o adolescente tenham os dois ingressos da mesma categoria, além de terem que apresentar um termo de responsabilidade do acompanhante assinado, o qual será disponibilizado pela internet ou na entrada do evento.Como comprar meu ingresso?Os ingressos devem ser adquiridos pelo site. Atualmente somente a entrada da categoria biz está disponível. O investimento é de R$ 1997 à vista ou 12 vezes de R$ 166,42. Cada pessoa física ou jurídica pode comprar até cinco entradas. Não existem ingressos meia-entrada.O ingresso serve para todos os dias do evento e todas as palestras, além de um kit de boas vindas e participação no Fire Fest, no dia 26. Após o evento, também terá acesso exclusivo às gravações completas das atividades.Qual o line-up do Festival?O Festival terá palestras, aulas, workshops e encontros presenciais, com importantes nomes do marketing digital, além de nomes inspiracionais e de influenciadores, com o objetivo de ajudar e incentivar produtores na criação, desenvolvimento, produção, divulgação, promoção e venda de produtos digitais.Ao todo são mais de 100 palestrantes, com nomes como Bianca Andrade, Gustavo Tubarão, IZA, Enaldinho, Marcos Piangers e Paulo Cuenca. Além de grandes profissionais do mercado mineiro, incluindo Carol Rache, Micha Menezes, Gabi Salles e muito mais.Programação de quinta-feira (24/8) IzaBoca RosaLeandro LadeiraAndré BernetTiago TessmannMicha MenezesPedro SobralJoão Pedro ResendeLeonardo LongoKim FarrellPriscila ZilloMarcos PiangersTathiane DeândhelaRodrigo CorreaRejane ToigoVictor DamasioGislene IzquierdoJorge HenriqueValeska BruzziRafa LeitaRuy GuimarãesProgramação de sexta-feira (25/8) Gary VaynerchukSamer AgiPedro GazollaAlice MarconeNathália CavalieriBettina RudolphBruno GimenesEnaldinhoErico RochaHyeserGustavo TubarãoFabio RicottaGeronimo ThemlÍcaro de CarvalhoLetícia ImaiIssaaf KarhawiZica AssisCadu NeivaFavelado investidorMyca BorgesMacc CarvalhoGabi Salles Programação de sábado (26/8)Wendell CarvalhoHernane Ferreira JrPaulo CuencaBeatriz GuareziRafa LottoCarol RacheAnnelise AlvesMárcio BrantVanessa MathiasLucas RosaMichel EderyWalter RomanoMariana Mafra A programação completa você encontra na página do Fire Festival. Onde será o Fire Festival 2023?O evento vai acontecer em Belo Horizonte, no Centro de Exposições Expominas, na Avenida Amazonas, 6.200, no Bairro Gameleira. É possível chegar de ônibus, metrô ou aplicativo de transporte. O estacionamento do local também estará disponível para os motoristas. Todas as atividades são presenciais, não havendo transmissão on-line. Os vídeos das palestras serão disponibilizados após o encerramento do evento, apenas para os participantes.Como fazer meu check-in no evento?O check-in vai permitir seu credenciamento e sua entrada no Festival. Você pode fazê-lo por e-mail, na plataforma da Hotmart ou no aplicativo da organizadora.O credenciamento será aberto no dia 24 de agosto, duas horas antes do início da programação. Portanto, programe-se para chegar cedo, evite filas e não perca nenhum momento do Fire Festival. Para ter agilidade na entrada, faça seu check-in com antecedência para ter acesso aos guichês de credenciamento rápido.Como funciona o credenciamento?Ao chegar no evento, se dirija a um dos guichês para apresentar seus dados e receber seu crachá e seu kit de boas vindas. Depois, é só curtir o evento. O Festival está preparado para receber pessoas com deficiência?O Fire Festival se prepara para várias adaptações para receber da melhor forma possível todas as pessoas, como o acesso por elevadores. Todos os palcos terão intérprete de libras. Além disso, a organização pede que, caso você precise de alguma adaptação especial, entre em contato para solicitar.Impacto na economia localA Hotmart estima que o evento vai movimentar R$ 50 milhões em Belo Horizonte e cerca de 8 mil pessoas, sendo a maior edição do Fire Festival. O Fire também mobiliza o turismo, com 70% do seu público viajando para o festival de outros estados do Brasil, além de contar com representantes de 26 países diferentes, enriquecendo a experiência e demonstrando a influência do festival como um ponto de encontro e aprendizado para empreendedores e inovadores de todo o mundo. Haverá tradução simultânea?Todos os palcos terão tradução simultânea em todas as palestras, com exceção do palco Fun. Haverá tanto a tradução de inglês e espanhol para português como de português para inglês e espanhol. No entanto, o número de rádios é limitado a 50% da capacidade de cada palco. Veja Mais
Inteligência Artificial: Google revela novos recursos
Os novos recursos de Inteligência Artificial Generativa do Google Cloud já estão sendo testados por algumas empresas e conquistou resultados satisfatórios, conforme apresentado durante o evento ‘Google Cloud Generativa AI Live + Labs’, nesta sexta-feira (11/8). As novas ferramentas tentam recriar o modelo humano de aprendizagem, para melhorar a performance para o usuário. Milena Leal, diretora de negócios do Google Cloud, destacou que há mais de 7 mil pesquisas em andamento dentro da empresa, focadas em machine learning e em inteligência artificial. Ela também ressaltou que a gigante da tecnologia pretende unir softwares e força humana. “IA sozinho não é o futuro que a gente gosta”, apontou. Leia: Comunidades ribeirinhas vão receber alertas do Google em caso de enchentesMarco Bravo, líder do GoogleCloud, contou que a inteligência artificial é usada pelo Google desde o início dos anos 2000. A primeira linha foi a de classificação, dentro do buscador. Depois, ela evoluiu para um processo de categorização. O início da inteligência preditiva aconteceu há alguns anos e impacta diretamente o dia a dia das pessoas. O começo da IA generativa foi em 2017 e possibilitou melhorias no Google Translate, ampliando o número de línguas e melhorando a qualidade de tradução. A IA do Google Cloud tem um grande diferencial já na sua criação, que é entender demandas diferentes para consumidores e empresas. “À medida que a IA generativa se torna mais popular e acessível, os sistemas alimentados por grandes modelos de linguagem estão transformando a forma como as pessoas trabalham e criam. Tantas mudanças de tecnologia e plataforma — de dispositivos móveis para computação em nuvem — inspiraram ecossistemas inteiros de desenvolvedores a iniciar novos negócios, imaginar novos produtos e transformar a forma como criam. Estamos no meio de outra mudança com IA que está tendo um efeito profundo em todos os setores”, afirmou. Leia também: Inteligência artificial: Google muda postura sobre publicaçõesOutro diferencial é o chamado Modelo Transformer de IA, que percebe tipos de comportamento e busca replicar a maneira de aprendizado que os humanos têm durante a infância. Em seguida, foram apresentadas as ferramentas do Google Cloud, como o Vertex IA, que é o ambiente completo de organização de dados, treinamento e implementação de Modelos de Machine Learning.Já o Generative AI App Builder possibilita uma maneira simples de criar bots de conversação automática e busca baseada em contexto específico e bases de conhecimentos, Para isso, ele une modelos base, conteúdo de pesquisa, outros modelos gerados, plugins específicos e backend empresarial. Por fim, o Duet IA, que foca na melhoria da produtividade, ajudando a escrever e-mails, criar imagens, ajuda a desenvolver códigos e transcreve áudios. Veja Mais
Elon Musk troca nomenclatura do X, antigo Twitter
Retweet, retweetar, tweet. Essas palavras não existem mais, pelo menos não dentro do X, antigo Twitter. Após mudar o nome e a identidade visual da rede social, o dono do site, o bilionário Elon Musk, alterou também a nomenclatura das funções do site. O tweet, agora, se chama post. Enquanto retweets viraram reposts e o verbo virou repostar. A mudança já tinha sido anunciada por Musk, quando ele mudou o nome da rede e disse que ia “matar todos os pássaros”. Vale lembrar que “tweet” foi eleita a palavra do ano, em 2010. No mesmo ano, ‘tuitar’ e ‘tuíte’ entraram para os dicionários brasileiros.Outra reformulação foi no Twitter Blue, que agora passou a se chamar X Premium. O serviço possui um modelo de compartilhamento da receita de anúncio, de forma que os assinantes da categoria vão receber parte desse valor com base no seu engajamento na plataforma. Veja também: Mudança no ícone de 'like' no Twitter chama a atenção de internautasPara monetizar, os assinantes precisam ter recebido pelo menos 15 milhões de impressões totais em suas postagens nos últimos três meses, ter 500 seguidores e ser maior de 18 anos. Musk também disse que toda a receita de anúncios gerada por não assinantes será mantida pelo X.Posts mais popularesAlém da nomenclatura, Musk deve apresentar outras novidades. Uma delas permitirá que os usuários categorizem as postagens em seu perfil, em vez de exibir somente as mais recentes. Com o recurso, vai ser possível visualizar tanto as postagens de alguém em ordem cronológica, quanto pela quantidade de curtidas e engajamento.O objetivo da proposta é fazer com que se tenha uma visão mais completa do usuário, antes de decidir se segue ou não aquele perfil. Ainda não foi divulgada uma data para o recurso ser disponibilizado. Veja Mais
Mudança no ícone de 'like' no Twitter chama a atenção de internautas
Um detalhe curioso chamou a atenção dos usuários do Twitter na manhã desta sexta-feira (28/7): a mudança do ícone ao dar ‘like’ em alguma publicação. Ao invés de aparecer o conhecido coração vermelho, um biscoito mordido aparece no lugar. A pequena diferença suscitou a curiosidade dos internautas, que estão tentando entender a razão dela.Todas as publicações que usam a hashtag “SóOreoÉOreo” estão com a modificação. Ao dar like na postagem, uma bolachinha mordida aparece e, em seguida, surge o famoso coração vermelho. Ainda no Twitter, internautas estão curiosos com a mudança e estão abusando da função já que, provavelmente, deve ser passageira.Leia: IA cria imagens de pessoas de 30 países diferentes e viraliza no TwitterNo perfil oficial da Oreo Brasil no Twitter, não há nenhuma informação sobre a hashtag, mas no perfil do Instagram foi feita uma publicação com a hashtag ”SóOreoÉOreo” na noite dessa quinta-feira (27/7).Confira alguns tweets: Veja Mais
Spotify aumenta preços dos planos de assinatura no Brasil
O Spotify aumentou o preço de seus planos por assinatura nesta segunda-feira (24). A mudança afeta usuários do Brasil, dos Estados Unidos e de vários outros países. Os preços de três dos seus quatro modelos de assinatura foram afetados. O plano "Individual" passa a custar R$ 21,90, dois reais a mais. O "Duo" sobe de R$ 24,90 para R$ 27,90. O "Universitário", de R$ 9,90 para R$ 11,90. O único modelo que passou intocado pela onda de encarecimento foi o "Família", que comporta até seis contas e segue custando R$ 34,90. Leia: Spotify incorpora 'jogo da cobrinha' para relembrar os anos 1990 Com o reajuste, o plano individual do Spotify passa a custar o mesmo que o pacote equivalente do Apple Music e a ser R$ 1,00 mais barato que o da Deezer. Só perde em preço para o Amazon Music, que cobra R$ 16,90. Leia: Spotify: crítica a Príncipe Harry e Meghan Markle após término de contrato A mudança foi anunciada em abril deste ano e sucede a do ano passado, quando a empresa elevou os preços em 46 países. Veja Mais
'Inteligência Artificial não ameaça humanidade': por que mais de 1,3 mil especialistas creem que tecnologia será benéfica
Uma carta aberta assinada por mais de 1,3 mil especialistas no Reino Unido diz que a inteligência artificial (IA) é uma "força para o bem, não uma ameaça à humanidade".A carta foi organizada pela Sociedade Britânica de Computação — conhecida como BCS, The Chartered Institute for IT — para combater a "condenação da IA".Rashik Parmar, CEO da BCS, disse que isso mostra que a comunidade de tecnologia do Reino Unido não acredita no "cenário de pesadelo de robôs malignos soberanos".Em março, líderes do setor de tecnologia, incluindo o empresário Elon Musk, que lançou recentemente um negócio de inteligência artificial, assinaram uma carta pedindo uma pausa no desenvolvimento de sistemas poderosos de inteligência artificial.Essa carta sugeria que a inteligência artificial superinteligente representava um "risco existencial" para a humanidade. Essa opinião foi compartilhada pelo diretor de cinema Christopher Nolan, que disse à BBC que os líderes da inteligência artificial com quem ele conversou enxergavam a época atual "como seu momento Oppenheimer". Foi uma referência a Robert Oppenheimer, que desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da primeira bomba atômica — e é o tema do último filme de Nolan.Mas o BCS vê a situação de uma forma mais positiva, ao mesmo tempo em que apoia a necessidade de regras em torno da inteligência artificial. Richard Carter é signatário da carta da BCS. Ele fundou uma start-up de segurança cibernética com base em IA — e sente que os terríveis alertas não são realistas: "Francamente, essa noção de que a IA é uma ameaça existencial para a humanidade é muito exagerada. Nós simplesmente não estamos em uma posição em que isso seja viável".Os signatários da carta do BCS são provenientes de uma variedade de setores — da área de negócios, do mundo acadêmico, de órgãos públicos e think tanks (centros de pesquisa). Mas nenhum deles é tão conhecido quanto Elon Musk ou administra grandes empresas de inteligência artificial como a OpenAI.Aqueles com quem a BBC conversou enfatizam os usos positivos da inteligência artificial. Hema Purohit, que lidera a área de saúde e assistência social digital da BCS, disse que a tecnologia está permitindo novas maneiras de detectar doenças graves — há sistemas que detectam, por exemplo, sinais de problemas cardíacos ou diabetes quando um paciente faz um exame oftalmológico. Leia: O que é inteligência artificial? Um guia simples para entender a tecnologiaEla disse que a IA também pode ajudar a acelerar os testes de novos medicamentos.A signatária Sarah Burnett, autora de um livro sobre IA e negócios, destacou os usos agrícolas da tecnologia — desde robôs que usam inteligência artificial para polinizar plantas até aqueles que "identificam ervas daninhas e as pulverizam ou destroem com lasers, em vez de pulverizar plantações inteiras com herbicida". A carta argumenta: "O Reino Unido pode ajudar a abrir o caminho na definição de padrões profissionais e técnicos para os papéis da inteligência artificial, respaldados por um código de conduta robusto, colaboração internacional e regulamentação com todos os recursos".Ao fazer isso, diz que a Grã-Bretanha "pode se tornar um sinônimo global de IA de alta qualidade, ética e inclusiva".No segundo semestre deste ano, o Reino Unido vai sediar uma cúpula global sobre regulamentação da inteligência artificial.Embora a BCS possa argumentar que as ameaças existenciais são ficção científica, algumas questões estão no horizonte ou já estão apresentando problemas.Prevê-se que o equivalente a até 300 milhões de empregos podem ser automatizados, e algumas empresas já disseram que vão interromper a contratação de algumas funções como resultado da inteligência artificial.Mas Carter acredita que a IA — em vez de substituir os humanos — vai aumentar sua produtividade. Em seu próprio trabalho, ele diz que o ChatGPT é útil, mas afirma ser cauteloso para não depositar confiança demais nele, comparando-o a um "menino de 12 anos bem informado e bastante empolgado".Leia: 3 áreas em que a inteligência artificial já está melhorando nossas vidasEle argumenta que as empresas sempre vão precisar ter humanos no local de trabalho para assumir a responsabilidade se as coisas derem errado: "Se você tirar o humano completamente do circuito, como você gerencia a responsabilidade por algum tipo de evento catastrófico que está acontecendo?"Assim como outros signatários da carta, ele acredita que a regulamentação vai ser necessária para evitar o uso indevido da inteligência artificial.Purohit diz que um motivo para assinar a carta foi a necessidade de definir regras para "garantir que não fujamos simplesmente e criemos muitas coisas sem prestar atenção aos testes e à governança, e à garantia que está por trás disso". Veja Mais
IA cria imagens de pessoas de 30 países diferentes e viraliza no Twitter
Um perfil no Twitter, identificado como Medeiros, fez uma publicação na rede no último domingo (16/7) e ganhou grande repercussão. Isso porque, através da inteligência artificial, foram criadas 30 imagens de pessoas de diferentes países com características estereotipadas. Entre elas, um detalhe chama a atenção: apenas a imagem que representa o Brasil, aparece a pessoa sorrindo, dando destaque ao estereótipo de que o país é alegre.O tweet, que alcançou 5,5 milhões de visualizações até a manhã desta terça-feira (18/7), faz um compilado com as fotos criadas pela inteligência artificial. O autor da publicação conta, em um dos comentários que solicitou a descrição ao ChatGPT e, em seguida, colocou no Mid Journey especificando os comandos que desejava: a foto deveria ser feita com uma câmera Kodak Portra 400.Leia: Fotos de gravidez geradas por IA viram trend na web; saiba como fazerNos comentários, as pessoas elogiaram a qualidade das imagens e disseram que, apesar de estereotipadas, as fotos seguem algumas características reais de cada nacionalidade. “Achei engraçado que o único país que a IA especificou que tinha que estar sorrindo foi o Brasil kk”, disse o próprio Medeiros. “Infelizmente apaixonado pela AI br”, brincou um homem. “O da Itália tá muito fiel kkkkk”, disse outro.Há, ainda, aqueles que se divertiram com a postagem. “A dos EUA, AHAHAHAHAHAHA!”, disse uma mulher. “Concordei com todos, menos a Egípcia, que parece ter cara de Europeia”, comentou um internauta. “Argentina achei muito nada a ver kklkkkkkkkkkkkkkkk ta quase uma brasileira”, comentou outro. “A brasileira tem cara de mineira, vegetariana, cursa letras na UFMG e ama gatos”, brincou um terceiro.Veja também: IA cria Barbies inspiradas em BHA publicação também trouxe um debate sobre os estereótipos existentes sobre cada país e se devemos levar isto na esportiva ou problematizar a questão. “Os caras acham q pq por estar na África tem q ser obrigatoriamente negro”, comentou um homem. “Egípcios tem muita diversidade entre si. Não tanto quanto aqui, claro. Mas eles podem ter várias feições diferentes”, indagou outro. “Achei assustadora a semelhança dos traços. Para mim, refletiu bem pouco a diversidade entre os povos, para além de cor da pele e dos olhos. As feições faciais foram surpreendentemente semelhantes para mim…”, comentou outro perfil. *Estagiária com supervisão do subeditor Diogo Finelli. Veja Mais
Google faz homenagem a Eunice Newton Foote; saiba quem foi a cientista
Nesta segunda-feira (17/7), o Google presta uma homenagem a Eunice Newton Foote. Na página inicial de pesquisa, os usuários se deparam com um banner comemorativo ao aniversário de 204 anos da estudiosa. O doodle também inclui uma série de slides com os principais pontos de suas investigações. A cientista foi a primeira pessoa a descobrir o efeito estufa e seu papel no aquecimento do clima da Terra. Foote nasceu em 1819, em Connecticut, nos Estados Unidos, ainda na infância, estudou na Troy Female Seminary, uma escola que incentivava a carreira acadêmica das estudantes, com palestras sobre ciência e laboratório de química.Leia também: Quem é Kamala Sohonie, homenageada pelo GoogleAlém de uma cientista muito importante, ela também fez parte do movimento feminista. Em 1948, Foote participou da primeira Convenção dos Direitos da Mulher em Seneca Falls. Além disso, foi a quinta signatária da Declaração de Sentimentos, um documento que surgiu desse encontro, e exigia igualdade para as mulheres em status social e legal.Naquela época, as mulheres não eram bem-vindas na comunidade científica. Por isso, Foote começou suas pesquisas por conta própria. O estudo consistia em colocar termômetros em cilindros de vidro e observar o comportamento dos gases internos conforme a diferença de temperatura. Para isso, ela analisou o ar, o vapor de água e CO2 .Confira: Google homenageia Enedina Alves Marques, a primeira mulher negra engenheiraFoi assim que ela descobriu que o cilindro contendo dióxido de carbono tinha aquecimento mais significativo do sol. O fato fez com que ela fizesse a conexão entre o aumento dos níveis de CO2 e o aquecimento da atmosfera. Ou seja, ela foi a primeira pessoa a descobrir o que chamamos hoje de efeito estufa.Depois de publicar suas descobertas, Foote se dedicou a outro estudo, sobre eletricidade estática atmosférica. As duas pesquisas saíram na revista Proceedings of the American Association for the Advancement of Science. Esses foram os dois primeiros estudos de física publicados por uma mulher nos Estados Unidos. Além disso, Foote também é conhecida por inventar uma máquina para fabricar papel. Não há mais registros de seus trabalhos científicos.ApagamentoApesar de hoje ter seu trabalho reconhecido, Foote teve sua pesquisa amplamente ignorada por quase 100 anos. Mesmo na época, ela não apresentou seu próprio trabalho. Quem fez isso foi Joseph Henry, o primeiro diretor da história do prestigiado instituto Smithsonian, durante a reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, por volta de 1856.Segundo especialistas, Henry fez isso como uma forma de dar créditos a Foote, que foi citada como autora da pesquisa, sem chocar com a sociedade. Vale lembrar que, no século XIX, homens e mulheres não ocupavam o mesmo lugar nas áreas de educação e produção científica. Veja: Quem foi Giacomo Leopardi, homenageado do Google nesta quinta-feiraDurante sua apresentação, Henry disse que "a ciência não tem país ou sexo" e que "a atuação da mulher inclui não apenas o belo e o útil, mas o verdadeiro". Ainda que a pesquisa de Foote tenha tido alguma repercussão na imprensa e tenha sido publicada em alguns periódicos científicos, seu trabalho ficou esquecido.Três anos após a apresentação de Henry, um pesquisador irlandês chamado John Tyndall fez uma série de publicações sobre o efeito estufa, se consagrando como o cientista que comprovou o fenômeno. Ainda há muita discussão se ele sabia ou não das contribuições de Foote. Veja Mais
Elon Musk diz que comprou Twitter para deter 'vírus mental'
O empresário Elon Musk falou, pela primeira vez, sobre os motivos que o levaram a comprar a rede social Twitter, a qual renomeou como X, há um ano. O bilionário disse que tomou a decisão para impedir um “vírus mental que ameaçava a humanidade”. As declarações foram feitas na tarde desta terça-feira (31/10), durante o Joe Rogan Podcast, do qual Musk foi convidado.“Isso vai soar como algo melodramático, mas eu estava preocupado com isso estar tendo um efeito corrosivo na civilização. E acho que parte disso é onde estava localizado, no centro de São Francisco. E embora eu ache que São Francisco é uma cidade linda e pela qual deveria lutar muito, é um apocalipse zumbi”, disse, mencionando que há uma filosofia que surgiu na cidade e estava sendo transmitida globalmente. O bilionário defende que a rede social era usada para difundir ideais ligados à esquerda. Em seguida, ele afirma que trata-se de um vírus mental que funcionaria como uma “arma de tecnologia de informação”. “É o fim da civilização. E não se trata apenas de propagar o vírus da mente, mas de suprimir quaisquer pontos de vista opostos. Para que o vírus se propague, ele deve suprimir os pontos de vista, porque não resiste ao escrutínio”, justificou.Leia também: Elon Musk retoma posição de pessoa mais rica do mundoMusk volta a ressaltar sobre o controle da extrema esquerda em outro momento, quando fala sobre a investigação ‘Twitter files’, conduzida pelo site The free press e divulgada no fim de 2022. Segundo o que foi publicado, a rede social mantinha listas paralelas para limitar propositalmente a visibilidade de certas contas que fossem contra seus interesses. Além disso, havia uma manipulação para favorecer perfis e reduzir o alcance de determinados assuntos.A publicação afirmou, na época, que o Twitter ergueu as barreiras propositalmente para “controlar a opinião pública”, indo além da moderação de conteúdos nocivos. ”O grau em que o Twitter era simplesmente um braço do governo não era bem compreendido pelo público. Era basicamente uma publicação estatal. A justificativa da perspectiva deles, que são liberais progressistas, é que eles têm as intenções certas”, criticou.Musk ainda afirmou que a rede era usada para a manutenção dos liberais progressistas no poder. “Houve basicamente a opressão de qualquer opinião que eu diria considerada intermediária, mas certamente qualquer coisa à direita. Pessoas como os republicanos foram reprimidas dez vezes mais que os democratas. Isso ocorre porque o antigo Twitter era fundamentalmente controlado pela extrema esquerda”, ressaltou.Rede perde valorMais cedo foi divulgado que o valor do X diminuiu em 55% desde que Musk comprou a rede social, em 27 de outubro de 2022. Segundo o jornal The verge, a cifra, que era de U$ 44 bilhões caiu para U$ 19 bilhões. Já a participação acionária dos funcionários, implementada por Musk logo após a compra, foi avaliada em U$ 45, cada. Segundo a Reuters, o Twitter também sofre com a queda nas receitas de publicidade, que caiu em 60% se comparado ao ano passado. Houve também uma redução na força de trabalho e cerca de 75% dos funcionários foram demitidos. Veja Mais
Buscas pela Black Friday aumentam 114% e batem recorde, aponta Google
As buscas pela Black Friday aumentaram 114% no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado, o que configura um novo recorde para o trimestre que antecede a data, segundo o Google. A pesquisa foi encomendada pela big tech à Offerwise, que ouviu 2 mil brasileiros neste mês de outubro.O crescimento de buscas mostra o alto interesse do público pela Black Friday desse ano, o que pode ser atribuído a uma visão mais positiva na perspectiva financeira pessoal do consumidor. De acordo com a pesquisa, 68% das pessoas afirmam que a própria condição financeira vai melhorar, o que equivale a um aumento de 23 pontos percentuais em relação a 2022. Somente 4% acreditam que vai piorar, enquanto 24% que vai ficar igual.Leia também: Google vai mostrar produtos com frete grátis e entrega rápida O levantamento também aponta que as pesquisas de produtos estão cada vez mais diversas em termos de categorias de segmentos. Além das categorias de eletrônicos já tradicionalmente fortes na Black Friday, como eletrodomésticos (30%), celulares (28%) e eletroportáteis (27%), novas categorias têm ganhado força. Entre elas estão itens de vestuário (53%), beleza (37%), casa (34%) e alimentação (27%). Outro destaque do estudo é a intenção dos brasileiros em investir em lazer (26%), o que inclui livros(14%), brinquedos (12%) e artigos esportivos (7%), em viagens (12%) e até em serviços (12%), por exemplo em serviços de streaming (8%) e no setor de educação (7%).Para o Google, a expansão de categorias ocorre uma vez que o brasileiro tem ficado mais maduro e seguro. A empresa explica que havia várias categorias que as pessoas não costumavam comprar on-line, como alimentos, mas o consumidor foi se sofisticando e, com isso, as empresas melhorando a oferta dos seus serviços. “Brasileiros estão mais positivos em relação à economia e cada vez mais confiantes para comprar e planejar o futuro. O que a gente tem visto, desde a pandemia, é o avanço da digitalização do brasileiro. Ele tem pesquisado mais, até porque foi obrigado“, afirma Fábio Garcia, head de negócios para varejo do Google Brasil.O estudo indica ainda que o público tem refinado os seus desejos de compra com a proximidade da data. As pessoas declararam que começaram a pesquisar com antecedência e, em média, pretendem comprar em 4 categorias diferentes. Em contrapartida à escolha dos produtos estar mais avançada, a marca e local de compra ainda não estão determinadas. Sendo assim, há oportunidades para as empresas conquistarem o consumidor até a Black Friday. Veja Mais
O incrível olhar de jovem tigresa que rendeu prêmio de fotografia de mangues
O fotógrafo Soham Bhattacharyya venceu o prêmio Mangrove Photography Awards deste ano, por sua imagem de uma tigresa ameaçada de extinção na Reserva da Biosfera de Sundarbans, na Índia.Organizado pelo Mangrove Action Project, o concurso — na sua 9ª edição — pretende mostrar as relações entre a vida selvagem, as comunidades litorâneas e as florestas de mangais, bem como a fragilidade destes ecossistemas singulares.A imagem vencedora de Bhattacharyya, chamada A Mais Bela Flor dos Manguezais, mostra uma jovem tigresa real de Bengala em seu habitat natural de mangue, olhando para o fotógrafo."A figura solitária da tigresa, em meio à exuberante vegetação verde dos manguezais, ressalta de forma pungente o isolamento que ela deve suportar em um habitat cada vez menor", disse a jurada da competição, Daisy Gilardini.Em 2021, o Departamento Florestal de Bengala Ocidental estimou que havia apenas 96 tigres reais de Bengala na região.Os manguezais são uma proteção importante contra as mudanças climáticas, com um acre (4.000 m²) de floresta de mangue absorvendo quase a mesma quantidade de dióxido de carbono que um acre de floresta amazônica.As florestas também protegem as costas da erosão, à medida que as tempestades intensas se tornam mais frequentes."As fotografias de manguezais desempenham um papel multifacetado na defesa da conservação e proteção destas florestas costeiras críticas", disse outro dos jurados, Fulvio Eccardi.O jurado Octavio Aburto disse: "As imagens deste ano cativaram a nossa imaginação... dando-nos esperança e iluminando um futuro positivo para os ecossistemas de mangue".Confira uma seleção de imagens vencedoras de sete categorias do concurso, com descrições dos fotógrafos.Leia: Close de boca de crocodilo em Cuba ganha prêmio de fotos de mangueCategoria Manguezais e Paisagens (vencedora): Raízes Emergentes, de Cristiano Martins Xavier, Brasil Como a maré baixa me permitiu caminhar por entre as árvores, vi esta cena onde as raízes do mangue estavam parcialmente submersas.Decidi usar uma técnica de longa exposição para suavizar a superfície da água e transformar a foto em preto e branco para dar à cena um aspecto sinistro.O Brasil tem extensos ecossistemas de manguezais ao longo de seu litoral, totalizando aproximadamente 7% da área de manguezal do mundo.Categoria Manguezais e Paisagens (menção honrosa): Entre Luzes Antigas e Modernas, de Aaron Ruy G Musa, Filipinas As luzes da cidade de Bais, da Via Láctea e da chuva de meteoros Lyrid [são vistas ao lado] das árvores do mangue durante a escuridão e a maré baixa.Categoria Mangroves & Wildlife (vencedora): Escondendo em plena vista, de Chien Lee, Colômbia Veja: Imagem de 'sexo explosivo' vence concurso de fotos de vida selvagemNa floresta de mangue do Parque Nacional Utría, na Colômbia, um urutau (Nyctibius griseus) é quase indistinguível dos galhos enquanto pousa imóvel em seu ninho.Durante o dia, o urutau pousa nos galhos das árvores, permanecendo perfeitamente imóvel, com sua plumagem enigmática que lembra um galho ou toco de árvore quebrado.Como não queria correr o risco de atrapalhar o voo do urutau, fotografei-o com uma teleobjetiva longa.Só depois de olhar pelas lentes é que percebi que na verdade havia um único ovo.Categoria Manguezais e Vida Selvagem (segundo lugar): Tubarões acasalando, por Mark Ian Cook, EUA Nesta imagem tirada de um helicóptero, dois grandes tubarões-lixa exibem comportamento de acasalamento nas águas rasas do Shark Point em manguezais no Parque Nacional Everglades, Flórida, nos EUA.Os habitats protegidos dos mangais, em grande parte livres de perturbações humanas, são fundamentais para o acasalamento de uma série de espécies de tubarões — proteger estas áreas é essencial para sustentar as populações de tubarões.Categoria Mangroves e Ameaças (vencedora): O Teatro do Plástico, de Emanuele Biggi, Malásia Um caranguejo vagueia à noite, perto da praia da Ilha Pom Pom, Sabah, usando uma tampa de desodorante de plástico em vez de uma concha.Os caranguejos dependem de conchas vazias para abrigo e proteção. Os detritos de plástico às vezes parecem conchas.Estas "conchas" não-naturais não fornecem a proteção necessária e podem dificultar o seu crescimento e sobrevivência.Redes de pesca, linhas e outros detritos plásticos descartados podem enredar e prender animais marinhos, causando ferimentos, afogamento ou asfixia.Categoria Manguezais e Ameaças (menção honrosa): Selvagem e Livre, de Yordanis Méndez Segura, Cuba No Golfo de Ana María, em Cuba, este crocodilo americano de água salgada, que vive em manguezais, foi avistado com a boca enrolada em uma corda de náilon.Categoria Manguezais Subaquáticos (vencedora): A Vida de um Limão, de Anita Kainrath, Bahamas Um tubarão-limão juvenil nada em florestas rasas de mangue nas Bahamas.Os tubarões-limão passam os primeiros quatro a seis anos em águas rasas, onde as florestas de mangue os protegem de predadores maiores.Categoria Manguezais Subaquáticos (segundo lugar): Floresta Encontra Recife, de Brooke Pyke, Indonésia Uma exuberante e próspera floresta de mangue cresce no topo de um vibrante recife de coral na ilha Gam de Raja Ampat, na Indonésia.Os manguezais proporcionam muitos benefícios aos recifes de coral, incluindo proteção contra sedimentação, filtragem de nutrientes da terra e dos rios e um habitat para muitas espécies de peixes juvenis.Categoria Manguezais e Pessoas (vencedora): Séphora, a Mergulhadora de Moluscos, de Kris Pannecoucke, República Democrática do Congo Desde o início dos tempos, as pessoas mergulham nos manguezais em busca de moluscos.Mulheres como Séphora (acima) mergulham até quatro metros em busca de amêijoas no Parque Nacional dos Manguezais, uma frágil reserva natural no Baixo Congo, na República Democrática do Congo.Nas cidades de Muanda e Boma vendem-se espetos com carne de amêijoa.Ilhas inteiras, como Kimwabi, onde vive Séphora, são construídas sobre conchas vazias.Categoria Manguezais e Pessoas (segundo lugar): Na Floresta, de Phan Thi Khanh, Vietnã Um pescador navega nas águas do manguezal Ru Cha, perto de Hue, no Vietnã.No inverno, os manguezais perdem todas as folhas, deixando troncos finos e brancos, como uma teia de aranha gigante.Categoria Manguezais e Histórias de Conservação (vencedora): O Figo Azul, de Mohammad Rakibul Hasan, Bangladesh As Sundarbans, que significa “bela floresta”, são uma das áreas mais vulneráveis do Bangladesh aos impactos das alterações climáticas.À medida que a área de mangal é danificada pela subida do nível do mar e por fenómenos meteorológicos extremos, as pessoas serão afetadas por insegurança alimentar e hídrica e pela perda das suas casas e meios de subsistência.Categoria Manguezais e Histórias de Conservação (segundo lugar): Gerentes dos Manguezais, de Jason Florio, Gâmbia Os mangais do rio Gâmbia são cruciais para o seu ecossistema e beneficiam as mulheres locais que recolhem ostras.A Associação de Mulheres TRY Oyster incentiva as mulheres a se considerarem gerentes dos manguezais, educando-as para preservar os manguezais e fazer colheitas de forma sustentável, bem como se envolver no reflorestamento.Vencedor da categoria Jovem Fotógrafo de Manguezais do Ano (com menos de 24 anos): Contato Visual, de Katanyou Wuttichaitanakorn, Tailândia Um filhote de saltador lama (Gobiiformes Oxudercinae) foi fotografado na beira de um manguezal na província de Samut Sakhon, na Tailândia.Todas as fotos estão sujeitas a direitos autorais. 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Inteligência artificial avança rápido na saúde e na indústria
A tecnologia espantou o mundo em 2023, com a explosão da inteligência artificial. E tudo indica que os avanços continuarão acelerados em 2024, com impactos em diversos setores da economia. Segundo especialistas do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), a Inteligência Artificial (IA) na saúde, avanços na comunicação da corrida espacial, e cibersegurança estão entre as maiores tendências tecnológicas no ano que vem. O IEEE foi uma das instituições participantes da Futurecom 2023, realizada em São Paulo no início do mês. Da saúde à indústria, a IA está transformando a forma como vivemos e trabalhamos. Segundo Cristiane Pimentel, Membro Sênior do IEEE, professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), a ferramenta tende a ser cada vez mais aplicada. "Em 2023, tivemos um boom da IA, que cada vez mais vai fazer parte do nosso dia a dia. Essa tecnologia pode realizar atividades repetitivas e deve se tornar quase que uma necessidade, uma habilidade necessária aos profissionais no mercado de trabalho", disse Pimentel. De acordo com a professora, nos hospitais há um receio de que a Inteligência Artificial vai acabar com as profissões. Mas, segundo Pimentel, o IA não deve acabar com o emprego, mas sim aperfeiçoar e criar outros. "As profissões não necessariamente vão deixar de existir. O que vai acontecer é que eles vão deixar de fazer atividades repetitivas, e vão passar a analisar os dados de uma forma mais complexa", pontuou. Cristiane Pimentel também destacou que o uso da tecnologia de realidade virtual para treinamentos tem crescido tanto em instituições de ensino, quanto nas empresas e na indústria. "A partir do próximo ano, por exemplo, veremos cada vez mais médicos sendo treinados e utilizando a realidade virtual antes da realização das cirurgias, e isto deve impactar a saúde preventiva. A tendência é que esta tecnologia seja usada para treinar as pessoas e desenvolver habilidades, sem que necessariamente você precise de um ambiente físico", afirmou. Leia: 6 trabalhos que a Inteligência Artificial está criando e como se preparar para eles Corrida espacial A Inteligência Artificial também avança no segmento industrial. Segundo Vicente Lucena, Membro Sênior do IEEE, professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), as tecnologias de maior impacto em 2024 serão relacionadas à digitalização da indústria, com a aplicação de algoritmos de automação e de inteligência artificial nas ações relacionadas à indústria de manufatura. "Assim, teremos um avanço considerável da produção, com um processo cada vez mais barato, mais eficiente, gerando cada vez mais empregos", observou. Especialistas veem avanços significativos também na tecnologia espacial. O desenvolvimento de veículos e soluções para explorar e estudar o espaço é uma tendência em forte expansão. Renato Borges, membro sênior do IEEE e professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB), afirma que o Brasil vive "uma nova era espacial", na qual o setor privado assume um papel de protagonismo, com o uso extensivo de pequenos satélites. O especialista acredita que, em 2024, a tecnologia espacial trará benefícios para a conectividade e a comunicação. "Estamos na era dos grandes dados, caracterizados pela alta conectividade entre homens, máquinas e dispositivos. Mas, para que tudo isso funcione de forma harmoniosa e se transforme em qualidade no serviço e nas informações a serem obtidas, é necessário um trabalho coletivo. E a tecnologia espacial representa uma peça chave nos novos paradigmas que têm sido propostos para o futuro das comunicações", afirmou Borges. Cibersegurança Veja: 3 áreas em que a inteligência artificial já está melhorando nossas vidasOs especialistas do IEEE preveem ainda, para 2024, o aprimoramento da segurança cibernética. Jéferson Nobre, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), alerta para "os ataques de engenharia social". Trata-se de golpes, "centrados nas pessoas, com o uso de tecnologias como a IA", para obter informação privada das pessoas ou dados sigilosos das organizações. Já Marcos Simplicio, membro do IEEE e professor da Universidade de São Paulo (USP) acredita que a IA será utilizada para ataques a setores específicos, incluindo ataques na cadeia de suprimentos. Para vencer estes desafios, Simplicio recomenda que as empresas e organizações sigam o conceito de confiança zero — uma abordagem de segurança cibernética que se baseia na premissa de que não se deve confiar automaticamente em qualquer usuário, dispositivo ou rede, mesmo que estejam dentro do perímetro de uma organização. *A repórter viajou a convite do IEEE Veja Mais
iPhone: atualização faz mulher chamada Siri mudar de nome
A Apple facilitou o comando de voz para ativar a assistente virtual no iOS 17: no lugar de "Ei, Siri", é possível falar apenas "Siri". No entanto, isso é um problema para quem tem o mesmo nome da ferramenta: é o caso de uma personal trainer escocesa de 26 anos, que precisou de um apelido para evitar a coincidência incômoda. Em entrevista ao "The Sun", Siri Price revelou que perdeu a paciência com a mudança porque "as pessoas não podem nem dizer meu nome". Antes, a situação já podia ser um pouco chata, mas tinha um contorno — bastava cumprimentá-la com qualquer outra frase além de "Ei, Siri". Com o novo sistema, qualquer menção ao nome dela já pode ativar a assistente em alguns iPhones ao redor. A escocesa diz que seus colegas de trabalho precisaram pensar numa alternativa para evitar a confusão e o resultado foi chamar a personal trainer pelo apelido de "Siz". O novo atalho pode ser útil para algumas pessoas, mas definitivamente não teve um saldo positivo para Price: "tenho certeza que a Apple podia ter escolhido outra opção, existem várias pessoas chamadas Siri e as vidas delas ficaram insuportáveis por causa disso", revela Siri (ou "Siz") ao tabloide. Leia: 7 alternativas gratuitas ao ChatGPT Pessoas também já tiveram problemas com a Alexa Além da Siri, a assistente da Amazon é outro exemplo que pode incomodar a vida das pessoas que dividem o mesmo nome. Nos EUA, a mãe de uma criança chamada Alexa chegou a enviar uma carta ao então CEO da Amazon, Jeff Bezos, pedindo para que mudasse o comando de voz. Segundo o relato, a filha sofria bullying na escola e era "tratada como uma serva". Leia: Homens invadem conferência de tecnologia para mulheres Na disputa entre os assistentes mais populares, o Google leva vantagem: a ferramenta é ativada a partir da fala "Ok, Google" e diminui as chances de confusões. Veja Mais
Internet descobre que o 'g' do teclado não é igual ao que aparece no texto
Uma nova discussão causou burburinho no X, antigo Twitter, nessa terça-feira (3/10). Usuários da rede social ficaram surpresos depois de um perfil fazer uma publicação expondo um incômodo: a letra ‘g’ no teclado de smartphones não tem o mesmo formato da letra que aparece nos textos digitais.O desconforto, que inicialmente era de apenas uma pessoa, se tornou generalizado. Na publicação, internautas relataram só ter percebido depois de ver a postagem e disseram ficar inquietos com a informação.A postagem, que já conta com quase 4 milhões de visualizações, reuniu comentários de pessoas surpresas com o fato e até testando digitar várias vezes a letra ‘g’ para descobrir a diferença. “O problema sempre será o g”, disse um homem. “eu nunca tinha percebido isso… agora tô incomodada também”, destacou outro.Leia: Arquiteta faz sucesso na internet ao analisar projetos com humorAlguns destacaram a sensação de agonia ao notar a diferença. “mds q agonia, o meu tb n”, disse um internauta. “mds q agonia socorro”, disse outra. “que agonia AAAAAA ggggggg”, comentou uma terceira. “2023 e tipografia é novidade. Imagina de descobrir o word 95 que escrevia 3D e colorido”, ironizou um homem. Veja Mais
Black Friday: Google vai mostrar produtos com frete grátis e entrega rápida
O Google terá novas ferramentas para a Black Friday 2023. A principal novidade do Google Shopping é o recurso Anotações de Frete, que vai sinalizar as condições de frete diferenciadas dos produtos – como frete grátis, entrega mais rápida e devolução gratuita –, de acordo com a localização do usuário. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28/9), em São Paulo.Leia: Google: busca por Black Friday está 24% maior e consumidor está otimistaA ferramenta vai estar disponível no Brasil a partir de outubro e os lojistas podem cadastrar as informações por meio da plataforma Google Merchant Center. Na prática, é como se o lojista colocasse uma etiqueta logo abaixo da imagem do produto, permitindo deixar mais claro as condições de frete para o consumidor. Confira:O custo do frete e o tempo de entrega são um dos fatores mais determinantes para o público durante a decisão de compra, de acordo com uma pesquisa encomendada pelo Google à Offerwise. O nível de importância do frete está atrás apenas de preço baixo, qualidade dos produtos e confiabilidade da loja ou site. O número de consumidores que se interessam pelas ofertas pode crescer em até 10% com o uso da etiqueta, segundo a big tech. “Nossa expectativa é que este novo recurso tenha um impacto significativo nas empresas que exibem os seus produtos no Google Shopping, principalmente neste período de Black Friday, pois tem o potencial de aumentar as vendas”, afirma Rodrigo Paoletti, líder de produtos de performance do Google Brasil.Segundo a big tech, o número de consumidores que efetivamente se interessam pelas ofertas pode crescer em até 10% com o uso da etiqueta. “Tenham a certeza que o Google é o parceiro certo. Pode não ser o único, mas é o certo para ajudar na jornada de preparação para a data”, afirma o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho. Veja Mais
Livro aborda sobre o consumo online exagerado e o avanço da AI
Em um mundo moderno e acelerado, dominado pelas novas tecnologias, a busca constante por visibilidade e interação online tem contribuído para o crescimento da Inteligência Artificial (IA), embora promova a liberdade individual, também aumenta o isolamento e a vulnerabilidade. O palestrante e autor do livro "Assuma o Controle de suas Telas", Fábio Nugde explica como o consumo desenfreado no ambiente digital pode interferir no desenvolvimento mental: “Estudos mostram que o tempo excessivo gasto em frente às telas pode levar a um maior risco de desenvolver problemas de saúde mental. Além disso, o uso constante de redes sociais também pode contribuir para sentimentos de baixa autoestima e isolamento social.” Segundo Fabio, anteriormente, a sensação de pertencimento estava ligada a relacionamentos calorosos e próximos, já nos dias atuais nos confrontamos com vínculos sociais marcados pelo anonimato e isolamento. “Ao invés de nos afastarmos totalmente das redes sociais, nós precisamos criar uma relação saudável com ela, assim como fazemos ao entrar em uma dieta. A necessidade de muitos laços superficiais, não contribui para conexões saudáveis” explica o palestrante. Leia também: Alimentação: 99% dos estabelecimentos marcam presença nas redes sociais O constante uso de dispositivos eletrônicos, tem levado a uma série de problemas de saúde física e mental. Desde o aumento das taxas de sedentarismo e obesidade até o comprometimento das habilidades sociais e emocionais, o vício em telas está reconfigurando a forma como interagimos com o mundo ao nosso redor. Veja Mais
Sabia que ar quente do verão pode virar água potável?
A escassez de recursos hídricos afeta 40% da população mundial, e cerca de 700 milhões de pessoas correm risco de serem deslocadas por consequência da seca até 2030, indica a Organização das Nações Unidas (ONU). Uma solução tecnológica que utiliza energia solar para recolher água atmosférica e transformá-la em potável pode ser uma alternativa sustentável para suprir a crescente demanda global pelo líquido, principalmente em locais estressados pela estiagem prolongada. O projeto está sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, que divulgaram, recentemente, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), os resultados já obtidos. O protótipo apresentado absorve a umidade atmosférica dos dias quentes de verão e, posteriormente, libera água quando exposto à luz solar. A umidade se condensa em uma superfície mais fria, resultando no acúmulo de água líquida. Para alcançar esse resultado, a equipe introduziu microgéis dentro do dispositivo. De acordo com os autores, trata-se de uma categoria inovadora de sorventes de hidrogel que se destaca pela absorção eficiente de umidade e pela rápida liberação de água. Guihua Yu, um dos líderes do estudo, conta que escolher os materiais que fossem adaptáveis a diversas condições de temperatura, especialmente em climas áridos, foi o principal desafio enfrentado pelo grupo. "Idealmente, esses materiais deveriam exigir energia mínima para a liberação de água e facilitar a rápida produção do líquido", explica. Segundo o também professor de ciência e engenharia de materiais no Departamento de Engenharia Mecânica da universidade americana, o uso do microgel ajudou a superar esse problema. "O polímero incorporado em nosso dispositivo auxilia na redução da temperatura necessária para a liberação de água, marcando um avanço significativo em direção às aplicações sustentáveis da tecnologia", afirma. "Além disso, permite o início do processo de liberação de água a temperaturas comparativamente mais baixas, conduzindo a um processo energeticamente eficiente." Duas horas Para testar a tecnologia, a equipe avaliou o protótipo em um ambiente de laboratório controlado, replicando cenários reais de umidade e luz solar. Os resultados mostram que o dispositivo conseguiu atingir uma absorção de água de 60% de umidade relativa em 100 minutos e permitiu a liberação de aproximadamente 80% da água capturada em 20 minutos em temperaturas próximas a 40 °C, alinhando-se com o clima de verão do Texas, onde foi feito o experimento, e de outras partes do mundo. Conforme os autores, isso significa que, em locais com excesso de calor e acesso mínimo à água potável, as pessoas poderiam simplesmente colocar um dispositivo do lado de fora de casa, e ele produziria água sem nenhum esforço adicional. "Desenvolvemos esse dispositivo com o objetivo final de estar disponível para pessoas em todo o mundo que precisam de acesso rápido e consistente à água limpa e potável, especialmente nas áreas áridas", enfatiza, em nota, Yaxuan Zhao, estudante de pós-graduação no laboratório de Yu e um dos responsáveis pela pesquisa. O dispositivo pode produzir entre 3,5kg e 7kg de água por quilograma de materiais em gel, dependendo das condições de umidade. Na avaliação de Marcelo Rodrigues dos Santos, professor de química do Instituto Federal de Brasília (IFB), o material escolhido facilita a liberação da água captada por meio da própria energia solar, o que pode se tornar um grande sistema de capacidade de obtenção de água potável com gasto mínimo de energia. "O microgel desenvolvido torna a captura e a liberação de água mais eficientes, além de acelerar o processo, fazendo com que a obtenção da água potável seja mais sustentável", explica. A avaliação é a mesma de Yu, um dos líderes do projeto. "Com o nosso novo hidrogel, não estamos apenas retirando água do ar. Estamos fazendo isso de forma extremamente rápida e sem consumir muita energia", afirma. Sustentável O professor do IFB lembra que a tecnologia está alinhada a vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que fazem parte da Agenda 2030 da ONU, já que contribui para a garantia da disponibilidade de água potável, tornando cidades e comunidades sustentáveis. "Comparado com outras formas de obtenção de água potável, como a dessalinização da água do mar, o custo será muito baixo, tornando possível a democratização do acesso à água potável em todas as regiões do mundo", avalia. Até o momento, o protótipo foi testado apenas em laboratório. Agora, a equipe trabalha em outras versões do aparelho feitas com materiais orgânicos com o objetivo de reduzir custos e iniciar a produção em larga escala. Além disso, desejam torná-lo portátil e melhorar o desempenho na coleta de água. "Nosso próximo foco será na otimização da engenharia do dispositivo e no desenvolvimento de materiais com melhor relação custo-benefício para fazer parceria industriais e ampliar a comercialização", conta Yu. * Amanda Gonçalves, estagiária sob a supervisão de Carmen Souza Veja Mais
Amazon quer transformar Alexa em ChatGPT falante
A assistente virtual da Amazon foi integrada com um modelo de linguagem baseado em IA (inteligência artificial), chamado também de Alexa, similar ao ChatGPT. O anúncio foi feito em evento global de lançamentos da gigante da tecnologia realizado nesta quarta-feira (20) em Arlington, nos Estados Unidos. A integração com IA permitirá que a Alexa passe a entender frases e contextos para entregar respostas mais apropriadas. Além disso, a assistente conseguirá atender a múltiplos pedidos simultâneos —hoje, a Alexa atende a um por vez. As novidades visam tornar a experiência com dispositivos de casa inteligente como a Alexa mais interativa, segundo o vice-presidente sênior de dispositivos e negócios da Amazon, Dave Limp. A tecnologia também acelera as respostas da assistente em 40%, conforme o anúncio da Amazon. A atualização da assistente virtual será lançada "nos próximos meses" (sem previsão) e apenas nos EUA, de forma gradual. Usuários da nova Alexa embarcada com IA podem testar as novas capacidades da assistente com o comando "Alexa, let’s chat" —em português, Alexa, vamos conversar. Leia: Jornalistas veem IA como oportunidade e ameaça, segundo estudo O modelo de linguagem usado no desenvolvimento da Alexa, entretanto, foca os usos tradicionais da assistente virtual e deve entregar uma experiência diferente de interagir com o ChatGPT ou o Bard, do Google, que fornecem de roteiros de viagens a programas de computador simples, disse Limp ao site especializado Verge. Ainda assim, essa nova versão balança a concorrência entre as assistentes virtuais, que não apresentam grandes novidades desde que chegaram ao mercado nos anos 2010. A principal concorrente da Alexa é a Siri, da Apple. Leia: Musk considera impor taxa mensal a usuários da rede social X A inteligência artificial também vai permitir interagir com a Alexa só com os olhos. Donos da Echo Show 8 (Alexa com tela) poderão acionar a assistente virtual encarando o dispositivo, sem precisar do tradicional vocativo: Alexa. Os comandos a partir de olhares também servem para novas funções de acessibilidade, como a seleção de músicas ou recursos ao fixar o olhar em algum ícone na tela do Echo Show 8. A nova Echo Show 8 começa a estar disponível para encomenda em 25 de outubro por preços a partir de US$ 149,99 (R$ 727,17).A versão com mais opções, Echo Hub, ainda não tem data de lançamento, mas estará disponível em 2023 por US$ 179,99 (R$ 872,61), segundo a Amazon. Nos EUA, a Amazon também acrescentará uma opção de emergência à Alexa. A assistente virtual não pode contatar diretamente a polícia, mas contará com uma central de atendimento para usuários que pagarem US$ 5,99 (R$ 29) ao mês. Não há previsão de lançamento do recurso no Brasil. Outra opção que estará disponível só nos EUA será o mapa da casa, que permitirá escanear a residência e controlar dispositivos remotamente por meio da tela da central inteligente da Amazon. Para o Brasil O único dispositivo Amazon anunciado nesta quarta com lançamento marcado no país é o conversor em SmartTV Fire TV Stick 4k. O novo aparelho é compatível com wifi 6 e promete conexão até 30% mais rápida. Com essa velocidade, será possível ter streaming em qualidade com fluidez, de acordo com a Amazon. O produto chega ao Brasil por R$ 449 a partir de 27 de outubro.Também fez parte dos anúncios o primeiro brasileiro a ficar bilionário com modelos de IA, Daniel Freitas. Ele deixou o Google para fundar a Character.AI, startup que recria personagens históricos e fictícios com inteligência artificial. Os recursos da Character.AI estão inclusos na própria Alexa. Há perfis de personalidades do mundo todo, inclusive brasileiras, caso de Machado de Assis, Anitta e Neymar, e de políticos, como o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). Veja Mais
Novo Apple Watch detecta comando com movimento dos dedos; confira os preços
Além da nova linha de iPhones 15, a Apple anunciou, nesta terça-feira (12), a nona geração do Apple Watch. O novo chip S9, que equipa o Series 9, promete processamento 30% mais ágil e autonomia da bateria de até 18 horas —o que basta para um dia útil de uso, segundo a Apple. Os lançamentos não têm data para chegar ao Brasil, segundo a empresa. O novo relógio da Apple vai custar a partir de R$ 4.999, na versão com caixa de alumínio. O acabamento em aço inoxidável alça o preço a R$ 8.499. Leia também: Apple lança iPhone 15 nesta terça-feira; veja como assistir Os produtos passam a estar disponíveis nos EUA no próximo dia 22, segundo o site especializado Verge. O evento também incluiu o anúncio do Apple Watch Ultra 2, versão de luxo do equipamento vendida a partir de R$ 9.699. Esse dispositivo tem o mesmo chip S9, mas garante vantagens como maior brilho de tela e resistência à água, caixa de titânio e mais autonomia de bateria.Os novos smatwatches da Apple permitirão uma interação inédita ao juntar o polegar com o indicador, no recurso chamado "Double Tap". O recurso estará disponível a partir de uma atualização marcada para outubro. O dispositivo usa aprendizado de máquina para detectar o movimento, a partir de mudanças no pulso e na corrente sanguínea do usuário.O novo chip S9 tem arquitetura baseada no chip A15, lançado pela Apple no iPhone 13. Com isso, o vestível poderá processar localmente a assistente virtual Siri sem acessar a nuvem, o que acelera o tempo de resposta. A nova geração de relógios também receberá uma função de encontrar o iPhone do usuário a partir de sensores. A tela do relógio terá brilho duas vezes superior que a do Series 8, com 2.000 nits (medida de luminosidade). O Apple Watch Ultra 2 atinge os 3.000 nits.O Apple Watch Series 9, entretanto, perdeu a opção de caixa em titânio, agora exclusiva para quem compra o Apple Watch Ultra 2.A loja oficial da Apple também deixou de vender a geração anterior do relógio, o Series 8. SUSTENTABILIDADE Na atual Series 9, a Apple trocou as pulseiras de couro para materiais mais sustentáveis, como o tecido "FineWoven" —feito com nylon reciclado e poliéster. Segundo a empresa, este é seu primeiro produto disponível em versões neutras em emissão de carbono.Para ter o relógio com saldo zero em emissão de carbono, é necessário escolher a pulseira de tecido reciclado —a versão de borracha não atende aos critérios de sustentabilidade. O mesmo vale para o Apple Watch Ultra 2, voltado para atividades intensas —a Apple citou mergulho e montanhismo no anúncio.Além de optar por componentes recicláveis e usar energias de fontes limpas, a Apple compra créditos de carbono para chegar ao saldo zero. PREÇOSApple Watch Series 9 de alumínio – a partir de R$ 4.999Apple Watch Series 9 de aço inoxidável – a partir de R$ 8.499Apple Watch Ultra 2 – a partir de R$ 9.699Apple Watch SE – a partir de R$ 3.299 Veja Mais
Processo dos EUA contra Google começa a ser julgado nesta terça
Processo dos EUA contra Google, troca de acusações entre Americanas e ex-CEO e outros destaques do mercado nesta terça-feira (12). EUA X GOOGLEComeça nesta terça um julgamento histórico em que o governo americano acusa o Google de práticas monopolistas em seu sistema de buscas.Uma ação desse tipo contra uma gigante de tecnologia não acontecia no país desde os anos 1990, quando o alvo foi a Microsoft.A ACUSAÇÃOO Departamento de Justiça dos EUA diz que o Google teve atitude monopolista ao fechar acordo com fabricantes —principalmente a Apple—, navegadores e outras empresas para tornar seu mecanismo de busca como o padrão nos dispositivos.O Google tem cerca de 90% do mercado de mecanismos de busca no país e 91% ao redor do mundo, segundo a Similarweb.Como troca nos acordos, empresas como Apple, Mozilla e AT&T ficam com uma fatia da arrecadação com anúncios nas buscas —receita que estaria ameaçada com o julgamento.A DEFESADona do Google, a Alphabet afirma que seus acordos com as fabricantes não são exclusivos e que os usuários podem alterar as configurações padrão para outros mecanismos de busca.Kent Walker, presidente de assuntos globais da gigante de tecnologia, disse no mês passado que as táticas da empresa são "completamente legais" e que seu sucesso "se resume à qualidade dos produtos".POR QUE IMPORTAO julgamento previsto para durar dez semanas marca uma nova era no cerco das autoridades sobre as big techs.Se antes elas estavam mais centradas nas aquisições anunciados pelas companhias, agora o foco se volta para as atividades principais dessas empresas.Caso as práticas do Google sejam consideradas monopolistas, o juiz pode aplicar multas financeiras ou outras medidas corretivas, inclusive abrindo espaço para uma separação dos negócios da Alphabet.Foi isso que aconteceu com a Microsoft no julgamento sobre a prática de pré-instalar seu navegador Internet Explorer nos computadores que vinham com o sistema operacional Windows –a big tech conseguiu reverter a decisão com recurso em instâncias superiores. BRIGA ENTRE AMERICANAS E EX-CEO ESQUENTAA disputa entre a Americanas e o ex-CEO da varejista Miguel Gutierrez envolvendo a fraude bilionária na companhia ganhou novos capítulos nos últimos dias.ENTENDAO executivo que ficou 20 anos na companhia deixou a empresa 11 dias antes da nova gestão apontar "inconsistências" de R$ 20 bilhões no balanço –que depois seriam caracterizadas como fraude.Desde então, a empresa entrou em recuperação judicial com dívidas de mais de R$ 40 bilhões e culpa a antiga diretoria pelo rombo.Agora, ela acusou na Justiça o ex-presidente de mentir em uma ação protocolada pelo Bradesco e disse que o banco se aliou ao executivo na ofensiva contra a companhia.O QUE DIZ CADA UM%u21B3 Americanas: afirma que Gutierrez resolveu se manifestar juridicamente logo após a petição do Bradesco, em uma "jogada milimetricamente combinada", segundo a varejista.- Ela diz ter enviado à Justiça, entre outros pontos, um arquivo digitalizado com anotações do ex-CEO que apontam a existência de duas versões do balanço da companhia, uma de uso interno da antiga diretoria e outra destinada ao conselho de administração.%u21B3 Miguel Gutierrez: em carta à CPI que investiga o caso no Congresso, disse que o trio de acionistas de referência– Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira– participava ativamente do cotidiano da companhia e que a atuação era ainda mais forte na área financeira.Ele nega a participação em uma fraude e afirma que a empresa quer proteger seus acionistas de referência e membros do conselho de administração.%u21B3 Trio de acionistas: os bilionários que estão na empresa desde 1982 negam conhecimento e participação na fraude. Eles também estão à frente da renegociação das dívidas da companhia com os credores.%u21B3 Bradesco: entrou com uma ação em janeiro pedindo acesso a documentos da empresa para a produção antecipada de provas. Na semana passada, entrou com uma petição no mesmo processo em que questiona a falta de conhecimento do trio de acionistas sobre a fraude na companhia.Outros bancos credores: suspenderam os processos na Justiça contra a varejista durante o processo de negociação de dívidas –o Bradesco não aceitou tal medida. CONGONHAS LIDERA NAS MAIORES ROTAS DOMÉSTICASO aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ultrapassou Guarulhos e agora concentra as principais rotas domésticas do mercado aéreo brasileiro.Das 5 rotas mais movimentadas no país, 4 passam pelo aeroporto da zona sul de São Paulo:- Congonhas-Santos Dumont, Congonhas-Brasília, Congonhas-Porto Alegre e Congonhas-Belo Horizonte.- O trajeto Guarulhos-Recife completa o top cinco.Em 2020, o aeroporto da cidade vizinha à capital paulista dominava as rotas domésticas, e Congonhas estava presente apenas com a ponte aérea para Santos Dumont.Quando também são considerados os destinos internacionais, Guarulhos mantém a dianteira, com 3 milhões de passageiros a mais que em Congonhas nos sete primeiros meses deste ano.O levantamento foi feito pela Folha de S.Paulo com base em dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) com os cinco trechos domésticos com maior fluxo de passageiros nos sete primeiros meses de cada ano. O QUE EXPLICAO principal aeroporto da cidade de São Paulo é o mais utilizado em viagens corporativas. Esse tipo de reunião sofreu um baque durante a pandemia, quando os encontros eram, em sua maioria, remotos.A popularidade de Congonhas acontece após o aeroporto ter ampliado sua capacidade de voos por hora, ao mesmo tempo em que há reclamações de vizinhos sobre o excesso de ruído em seu entorno.No ano passado, a espanhola Aena venceu a Concessão para começar a operar o aeroporto, o que deve acontecer em meados do mês que vem. 'BOLSA' DE CARBONO NASCE COM DESCONFIANÇAA plataforma de venda e compra de créditos de carbono, classificada como "bolsa" pelos seus fundadores, deve começar a operar nas próximas semanas no país, mas já enfrenta resistência de atores desse mercado.ENTENDAA B4 irá comercializar tokens (ativos digitais, irreplicáveis) de créditos de carbono entre as empresas interessadas em vender e outras interessadas em compras esses certificados.O Brasil não possui um mercado regulado de carbono, e a aquisição dos créditos pelas empresas mais poluentes acontece de forma voluntária, como forma de prestar uma satisfação a acionistas e mercado.A B4 diz já ter recebido 300 pedidos de empresas interessadas em vender créditos de carbono e outras 30 já teriam demonstrado interesse em comprar.OS QUESTIONAMENTOSOs representantes de empresas do setor demonstram desconforto com a pouca experiência dos fundadores da B4 e questionam sobretudo a política da plataforma de analisar os registros dos títulos antes de aprovar a entrada deles na plataforma.Hoje, isso já é feito por poucas certificadoras que seguem regras internacionais, e a atuação da B4 nessa etapa é questionada.Há também críticas acerca da intenção de se criar um mercado secundário dos créditos, o que abriria espaço para atores que compram os papéis apenas para ganhar com sua valorização. As empresas dizem que a prática abre brecha para fraudes.O QUE DIZ A B4Sobre a falta de experiência, um dos fundadores diz que já participou de projetos ligados a créditos de carbono.A plataforma afirma que permitirá a venda de fragmentos de crédito de carbono "para que pessoas físicas também possam ter acesso" e afirma estar "se movimentando para estabelecer uma parceria com uma certificadora séria e confiável". Veja Mais
Super Mario Wonder encanta com jogabilidade inédita na franquia
A empresa japonesa de videogames Nintendo realizou, nesta quinta-feira (31/8), uma transmissão especial da Nintendo Direct, que revelou mais detalhes do embate mais recente entre os Mario e Bowser no novo título da franquia: Super Mario Wonder. Detalhes sobre a jogabilidade, mecânica e enredo animaram os fãs para o lançamento previsto para 20 de outubro. O jogo será em 2D, empregando o deslocamento lateral visto em boa parte de outros títulos da franquia. Contudo, as ‘wonder flowers’ ou flores fenomenais, são novas adições que podem transformar a gameplay. As flores, além de interagirem com o jogador ao longo das fases, podem desencadear eventos que alternam para a visão de cima para baixo, inclinam o terreno, fazem o personagem flutuar pelo espaço ou cair das nuvens, transformam o jogador em inimigos, entre outros eventos. Leia: Nintendo revela 'Super Mario RPG', remake de clássico de 1996 Na história do jogo, um novo reino é apresentado: o ‘Flower Kingdom’ ou Reino Flor. Príncipe Florian é o responsável pelo comando deste novo local que logo tem a paz tomada por Bowser, que se funde com o castelo do reino, utilizando o poder de uma flor fenomenal.Super Mario Wonder terá também uma grande variedade de personagens que contará com: Mario, Luigi, Peach, Daisy, Toads (azul e amarelo), Yoshis (verde, vermelho, amarelo e azul), Toadette e Nabbit. Eles poderão interagir em diferentes modalidades de jogos online e multiplayer que também serão incluídas. Os super-poderes foram um grande atrativo para os fãs da franquia Mario, que celebraram a volta clássica da flor de fogo, mas também se entusiasmaram com os novos potenciadores. Bolha, broca e maçã elefante chamaram bastante atenção, principalmente a última que tem como função transformar o personagem em um elefante que, com sua tromba, pode transportar água e tirar inimigos do caminho. Edição especial do Nintendo Switch Juntamente com Super Mario Wonder, uma edição especial Nintendo Switch OLED também será lançada em comemoração ao jogo no dia 6 de outubro. O console será todo em vermelho e terá detalhes remetentes ao título. Veja Mais
O programa de IA que está ajudando a traduzir a Bíblia para línguas raras
Provavelmente, nenhum livro no mundo foi tão traduzido quanto a Bíblia. Mas, ainda assim, organizações cristãs consideram que o número de línguas com acesso ao livro sagrado ainda é baixo. Segundo a Aliança Global Wycliffe, que faz levantamentos anuais do acesso à Bíblia no planeta, de um total de 7.388 línguas no mundo, 724 têm toda a Bíblia traduzida, e 1.617 têm apenas o Novo Testamento. Os dados são de 2022. Mirando essa lacuna, dois pesquisadores da área de Engenharia e Ciência da Computação — e que são cristãos — uniram-se para construir ferramentas de inteligência artificial (IA) que possam facilitar a tradução da Bíblia. Essas ferramentas são englobadas pelo projeto Greek Room, fundado pelos pesquisadores Ulf Hermjakob e Joel Mathew, do Instituto de Ciências da Informação da Universidade do Sul da Califórnia (USC), nos EUA. O projeto visa línguas que recebem pouco investimento — por exemplo, têm nenhum ou poucos dicionários, gramáticas e estudos sobre elas. Hermjakob é alemão e evangélico luterano; Mathew é indiano e cresceu frequentando uma igreja evangélica pentecostal em seu país — inclusive, acompanhando os esforços dos pais em fazer traduções da Bíblia para línguas nativas faladas na Índia, atividade na qual a família se engajava. Hermjakob e Mathew se conheceram na universidade — e se reconheceram na fé. Leia: Inteligência artificial recria imagem de orgasmosEles consideram que o Greek Room está na fase piloto, sendo experimentado de forma colaborativa por agências de tradução ao redor do mundo. "Neste momento, estamos fornecendo [as ferramentas de IA] para cerca de sete, oito línguas, a maioria delas asiáticas. Mas queremos chegar a uma escala de 70 a 80 línguas no próximo ano", disse Hermjakob, pesquisador sênior na USC, à BBC News Brasil. "Antes, ficamos um ano no desenvolvimento do Greek Room. Eu diria que ele está no estágio piloto, mas já está em uso e está sendo considerado útil", comemora o pesquisador, há anos dedicado ao processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina. Ele preferiu não compartilhar quais as línguas já estão usando o Greek Room porque "em alguns lugares, cristãos, incluindo tradutores da Bíblia, são perseguidos por governos e grupos militantes".O projeto traz ferramentas como corretor de ortografia, o rastreamento de caracteres e palavras que têm sinais de erro, o destaque a palavras e trechos que pareçam estar faltando e a apresentação de sugestões de palavras. A ideia é que ele seja integrado a outros programas de tradução já existentes.Os criadores do Greek Room recebem financiamento de pesquisa de uma agência que faz parte da organização internacional Every Tribe Every Nation (Eten) — a qual trabalha com metas para impulsionar, até 2033, o acesso de todas as populações à Bíblias. O desenvolvimento das ferramentas de IA fica a cargo de Hermjakob e Mathew, mas eles têm colaboradores que fazem testes e sugestões ao redor do mundo. Joel Mathew afirma que o Greek Room tem como princípio ser o mais aberto possível — começando pela gratuidade. "Também definimos explicitamente que vamos fazer nossas ferramentas com licença aberta e colocar todos os códigos [de programação] no GitHub, que é um portal popular como repositório de códigos com licença aberta", diz Mathew, mestre em ciência da computação pela USC. Papel dos profissionais de tradução diante da IAVeja: 4 qualidades humanas que a inteligência artificial não consegue copiarA dupla de pesquisadores está desenvolvendo as ferramentas pensando principalmente em agências e pessoas da própria comunidade cristã com experiência em tradução. São pessoas que dominam bem uma língua que funciona como uma "porta de entrada" e que irão traduzir a Bíblia a partir desta para uma língua menor. Por exemplo, o híndi seria uma "porta de entrada" para uma Bíblia a ser traduzida para uma língua menor da Índia.Muitas dessas línguas que poderão ganhar traduções da Bíblia têm poucos registros escritos ou gravados e, por isso, espera-se que o Greek Room ajude também na preservação delas.Enquanto isso, os criadores do Greek Room garante que a ferramenta não vai a afastar o trabalho de tradutores profissionais, porque ela não traduz um texto do zero."Nossa esperança é ajudá-los, não substituí-los, de jeito nenhum", afirma Mathew. Ele aponta que há duas etapas principais no enorme trabalho de tradução da Bíblia: o rascunho e a verificação da qualidade. "Há um esforço muito maior na verificação da qualidade do que foi rascunhado. Então, estamos dando um apoio nesta etapa, porque acreditamos que é aí que pode haver mais benefícios para os tradutores da Bíblia, se o tempo diminuir e isso facilitar o trabalho deles", diz o pesquisador indiano. Bruno Murtinho, presidente da Associação Brasileira de Tradutores e Intérpretes (Abrates), acredita que ferramentas como essa vieram para ficar — e acrescenta que profissionais já estão usando programas baseados em inteligência artificial para auxiliar no trabalho, como o MemoQ e o Trados. "Todas as ferramentas podem ser úteis... Se uma ferramenta é boa ou ruim, tudo depende de como ela vai ser utilizada. Não adianta a gente dizer que não vai usar, e o mundo inteiro vai atropelar a gente com o uso de Inteligência Artificial", diz o tradutor, intérprete e legendador."O trabalho de tradução não passa só por pegar uma palavra e transformar naquela palavra [em outra língua], consiste em você entender todo o contexto, entender a ideia, ser capaz de transmitir aquela ideia, buscar a melhor expressão, o melhor termo para transmitir o que foi dito no outro idioma." "Ainda mais no caso específico da Bíblia. Ela é cheia de metáforas, cheia de questões que têm referência na época. Textos religiosos são abstratos, filosóficos. A interpretação deles tem que ser muito cuidadosa", aponta. Murtinho destaca também que, no caso do Greek Room, o foco está em línguas minoritárias, para as quais não há tantas referências — o que exige ainda mais do trabalho do profissional humano. Trabalho missionárioConfira: 3 áreas em que a inteligência artificial já está melhorando nossas vidas Murtinho lembra que a história da tradução e das religiões é antiga. São Jerônimo, considerado o santo padroeiro dos tradutores, foi um teólogo e sacerdote que, entre os séculos 4 e 5, traduziu textos bíblicos em grego e hebraico para o latim. Essa história conjunta também passa pelos trabalhos missionários ao longo dos últimos séculos, como as missões católicas e evangélicas encravadas na história do Brasil — e na trajetória de dominação dos povos indígenas. "Pastores com formação linguística eram enviados para diferentes países para passarem 10 ou 20 anos aprendendo a língua local, para depois fazerem uma tradução. Hoje em dia, o modelo é um pouco diferente. Por isso, muitas vezes procuramos comunidades cristãs que já existem, mas não têm a Bíblia disponível na sua língua", explica Ulf Hermjakob.Mathew reconhece que, embora o Greek Room tenha objetivos mais técnicos, no pano de fundo há o objetivo de, com o projeto, expandir a fé cristã. "A ferramenta por si só não diz isso, mas definitivamente está em nosso coração, como cristãos, compartilhar o evangelho, para que mais pessoas conheçam Jesus. Porém, a ferramenta é focada em uma tarefa, que é especificamente a tradução da Bíblia", diz o pesquisador. Sobre a hipótese da ferramenta de IA ser usada pra traduzir outros textos religiosos não cristãos, como o Alcorão (livro sagrado do islamismo), Mathew também aponta que este não é o foco, mas não refuta totalmente essa possibilidade."Nossas ferramentas certamente podem ser usadas para outros tipos de textos. A tecnologia é independente, mas com o nosso projeto, nós realmente buscamos apoiar principalmente a tradução da Bíblia e talvez de outros textos cristãos." Veja Mais
Otaviano Costa no último dia de FIRE: 'Cara de pau é a alma do meu negócio'
Neste sábado (26/8), terceiro e último dia do maior evento de empreendedorismo e marketing digital da América Latina, o Fire Festival 2023 contou com uma programação agitada que fechou com chave de ouro os três dias de imersão. Wendell Carvalho, Carol Rache, Fayda Belo e outros grandes nomes do digital subiram ao palco e trouxeram diferentes insights aos participantes. Este ano, foram cerca oito mil pessoas de 26 países, durante os três dias de evento. Mais de 3 mil colaboradores estiveram envolvidos na sua realização, com estimativa de R$ 50 milhões movimentados na economia de Belo Horizonte, de acordo com dados oficiais de Hotmart, criadora do evento. Levante-se e brilhe! Entre as atrações do último dia, o ator Otaviano Costa, 50 anos, também fez parte da programação. Risadas e insights marcaram a palestra inédita, “Levanta-se e brilhe”, que Otávio trouxe para o palco principal do evento. Leia mais: FIRE FESTIVAL: nomes do marketing digital e empreendedorismo reunidos em BH Ele contou sobre os erros e acertos que teve em sua trajetória na comunicação e a definiu como “Cara de pau é alma do meu negócio”.Confira abaixo entrevista do ator ao Estado de Minas.Você sempre trabalhou na televisão, como é a transformação de migrar para a internet? É um processo de muita reinvenção, uma palavra que ganhou muita força especialmente por causa da pandemia. Mas não há outra síntese, a não ser essa mesmo. A gente está se reinventando, sendo inquieto, buscando alternativas. Eu, como artista, acima de tudo, sempre tento buscar alguma forma de poder me expressar, seja em alguma plataforma, fazendo alguma coisa inovadora, um podcast, um programa de TV que parece internet. Você estava falando ali que começou bem cedo, com 16 anos, e hoje você está com 50. O que você planeja para os próximos anos? Estou planejando não parar no tempo, eu acho que nós não podemos parar no tempo e pelo tempo que é imposto por muita gente. Muitas pessoas acham que existe um tal tempo contra a gente, né? Acham que aos 25 parece que não tem tempo de nada, aos 50 menos ainda. Sendo que o mundo já está provando, por meio de figuras, espero que eu seja até um exemplo de inspiração para isso, que nós nos encontramos na flor da pele de energia, ideias, acontecimentos, realizações. Então, aproveite a idade e o tempo que você tem de maneira muito feliz, para que se torne uma pessoa criativa e produtiva.Sobre o Fire FestivalO FIRE FESTIVAL nasceu em 2015 como um dos principais eventos de marketing e empreendedorismo digital do Brasil, sempre unindo pessoas e marcas a conhecimentos e experiências únicas. São bastante expressivos os números até agora: em seis edições, foram realizadas mais de 300 palestras e mais de 60 mil participantes de 66 países reunidos, além, claro, de muito negócio feito e muito conteúdo compartilhado.Fire Festival 2024: ingressos já à vendaA Hotmart já confirmou a edição para o ano que vem, de 29 a 31 de agosto de 2024, no Expominas, em Belo Horizonte (MG). Até o momento, mais de 1,7 mil ingressos já foram vendidos. Os interessados em garantir seu ingresso podem se inscrever na lista de espera, no site do evento, para adquiri-lo com condições especiais. * Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie. Veja Mais
Senhas: confira dicas de como armazenar essas credenciais de forma segura
Em tempos de biometria e reconhecimento facial, criar senhas alfanuméricas parece, cada vez mais, um hábito do passado. Porém, com a grande quantidade de serviços disponíveis em aplicativos — do banco ao streaming — nem sempre é possível optar por esses recursos de segurança digital mais "modernos" e, então, haja memória para lembrar de tantas senhas. Assim, há quem escolha o caminho mais fácil: usar o mesmo código para todos os serviços. De preferência, um que seja familiar, para evitar qualquer risco de esquecimento. Mas nem todo mundo confia nessa tática. O aposentado Hélio Tremendani, 70 anos, por exemplo, possui 35 senhas e, sempre que possível, tenta fazer uma combinação diferente, a qual deixa anotada para não esquecer. "Mas, obviamente, sempre esqueço", assumiu, aos risos. "Às vezes, me esqueço de anotar para não esquecer e, agora, aliás, esqueci a senha que uso para acessar o plano de saúde", disse, com o celular na mão. A responsabilidade de recuperar a conta nos aplicativos sobra para a filha, que se desdobra para tentar descobrir misteriosas senhas dele. "Quando posso, prefiro usar a biometria ou passar o cartão de crédito por aproximação; é muita informação para lembrar", ressaltou o aposentado. Há alguns anos, quando a possibilidade de fazer pagamentos por aproximação ainda era remota, o jeito era gravar as senhas dos cartões. A estudante de pedagogia Suelen Silva, 40, sabia de cor, por isso, nunca se preocupou em anotar. Certa vez, foi ao mercado fazer compras e, empolgada, encheu o carrinho. Na hora de pagar, deu branco. "Tentei uma, duas, três vezes. Cartão bloqueado ", contou. Atrás dela, havia uma fila enorme de pessoas descontentes com a espera. "Morri de vergonha, porque tive que devolver tudo e ir embora de mãos vazias". Chegando em casa, para a própria surpresa, lembrou-se da senha. "Foi a minha memória pregando peças. Nunca mais voltei àquele mercado", relatou. Mil e um cadastros Segundo Lucas Karam, 29, professor e advogado especialista em privacidade e proteção de dados, é praticamente impossível aliar uma segurança eficaz com a nossa memória. "Isso se deve à grande quantidade de cadastros necessários para obter acesso a serviços que facilitam a nossa vida", comenta. No entanto, ele sugere ferramentas de gerenciamento de senhas — também chamadas de cofres de senhas ou geradores de senhas — que auxiliam na gestão dessas credenciais. Funciona assim: conforme critérios de segurança da informação, o aplicativo cria uma senha forte e única, atualizada constantemente. Esta é armazenada em um cofre com criptografia militar e pode ser consultada pelo nome do site ou do programa desejado. Assim, não é necessário gravar as credenciais, que estão guardadas em um ambiente seguro, e estas serão únicas, não coincidindo com outras senhas que possam ter vazado anteriormente. "É necessário memorizar apenas uma senha, a credencial para abrir o cofre", explica Karam. Ciladas da tecnologia Assim como o aposentado Hélio Tremendani, o publicitário Gabriel Porfírio, 27, conta com a biometria e o pagamento por aproximação sempre que pode. "Não lembraria de todas as senhas se não houvesse essa facilidade", pontua. Porém, quando emprestou o cartão de crédito para a amiga usar no mercado, a inovação de concluir as compras em segundos, quem diria, falhou. E, para piorar, por ter usado tanto a opção da aproximação, ele sequer lembrava a senha numérica do cartão. Foi preciso ligar no banco para impedir qualquer bloqueio em sua conta. Agora, registra todas as credenciais alfanuméricas no bloco de notas do celular. Questionado sobre o que aconteceria se, por acaso, perdesse o aparelho com esses dados, ele foi enfático: "Aí já era, 'ferrou'". Quem vivenciou uma situação semelhante foi o funcionário público aposentado Narciso Mori, 67. Acostumado a guardar as senhas no bloco de notas do celular, esqueceu-se, certo dia, dos seis dígitos que usa para acessar o aparelho. Por sorte, pode contar com o sistema de reconhecimento facial. Temporariamente. "Quando o dispositivo solicitou novamente a credencial dos seis dígitos, tentei três senhas diferentes e todas estavam erradas. Meu celular foi bloqueado", desabafou. Há 45 dias, Narciso tenta resolver o problema com a empresa do aparelho, sem êxito. "Primeiro, eles (a empresa) insistiram para que eu provasse que o celular era meu, sendo que tenho todos os registros da compra. Agora, disseram que a solução será resetar os dados do dispositivo, algo que não concordo, pois todas as minhas senhas importantes estão lá", explicou. A lição aprendida, segundo ele, é encontrar locais mais seguros para guardar essas credenciais. Senhas seguras Lucas Karam, destaca que, independentemente do recurso utilizado para a criação e a manutenção de senhas, é necessário atenção aos seguintes critérios: -Comprimento: a senha deve ter pelo menos 12 caracteres. -Complexidade: combine letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos. -Evite informações pessoais: não use nomes, datas de nascimento ou palavras comuns. -Palavras inusitadas e frases: use palavras que não estejam no dicionário ou faça combinações. Uma sequência de palavras aleatórias ou uma frase única são boas escolhas. -Atualize regularmente: mude suas senhas a cada três meses. -Evite reutilização: não use a mesma senha em múltiplas contas. -Geradores de senha: use aplicativos ou ferramentas confiáveis, como Dashlane, 1Password ou LastPass, para gerar senhas fortes e armazená-las de forma segura. Vale lembrar que senhas fracas podem levar a invasões de contas, roubo de identidade, fraudes, perda financeira e acesso não autorizado a informações pessoais e confidenciais. Veja Mais
Adeus 'Forza Horizon', 'Gears of War 2' e loja virtual do Xbox 360
A Microsoft divulgou que a loja virtual do console Xbox 360 encerrará seus serviços em julho de 2024 e isso significa que todos os consoles da 7ª geração terão suas vendas digitais fechadas. Exclusivos estão em risco de desaparecer, consoles da 8ª geração estão no mesmo caminho e, no Brasil, o cenário serve como exemplo de um problema mais amplo da conservação digital.Não existe uma biblioteca unificada para jogos. O anúncio da Microsoft na quinta-feira (17/08) coloca uma data limite para a aquisição de jogos digitais exclusivos da plataforma para entretenimento e estudos. Jogos como ‘Forza Horizon’ (2012), ‘Gears of War 2’ (2008) e ‘Kinect Adventures!’ (2010) não podem ser jogados em qualquer outro console e, mesmo em mídia digital, os jogos têm o risco, como muitos, de sumir.O estudo 'Survey of the Video Game Reissue Market in the United States' de julho de 2023, impulsionado pelo fechamento das lojas virtuais do WIIU e do 3D, em maio, estimou que 13% dos jogos lançados antes de 2010 nos EUA não podem ser mais comprados ou não são relançados com. Os dois consoles da Nintendo com as lojas fechadas este ano são da 8ª geração, indicando que o término dos serviços digitais já está chegando nela. Para a 7ª, as lojas do Playstation 3 foram fechadas em 2020 e as do WII seguiram o destino do 3DS na mesma data do portátil.Leia também: YouTube premia criadores de vídeos educacionais no BrasilPhil Salvador, autor da pesquisa de julho, indica que para o Playstation 2, console da 6ª geração com grande valor histórico e de mercado, o número aproximado de jogos ainda à venda é de 12%. Para jogos lançados antes de 1985, a estimativa cai para menos de 3%. Salvador considera a situação dos games como um problema sistêmico. “Isso é uma crise para todo o meio dos videogames”, diz Phil, em tradução literal.Para Lucas Lucas Criscoullo (@lucascnerd), influencer e ex-professor no curso de jogos digitais Plugminas, associado à PUC, “jogos são como obras de arte e é muito triste não estarem disponíveis, quando milhares de pessoas já puderam jogar, puderam ver, e agora [os jogos] estão perdidos e não há um trabalho para mantê-los no ar. Ficamos à mercê de grandes empresas”.Nas aulas que Lucas lecionou, os jogos antigos serviam como exemplos do que funciona e do que não funciona em decisões de desenvolvimento e das escolhas, por exemplo do motivo do cogumelo do ‘Mário’ andar no sentido que anda. “A base de jogos novos são os antigos. As lógicas de ‘Pac-Man’ (1980) e ‘GTA’ (2004) são as mesmas: um labirinto onde amigos te perseguem e quando você pega um item conseguem vencê-los”, conta o criador de conteúdo.A diretora do Departamento de Organização e Tratamento da Informação da ECI, Elisângela Cristina Aganette, professora adjunta da UFMG, participou de 1 tese e 7 artigos relacionados à preservação de documentos digitais. Em conversa com o Estado de Minas, ela aponta que a falta de preservação de qualquer registro informacional digital, incluindo jogos e outros tipos de conteúdo, pode trazer consequências quanto a obsolescência tecnológica, acesso aos conteúdos, preservação cultural e histórica e a desorganização dos registros.Para Elisângela, a falta de compatibilidade entre acervos antigos e sistemas modernos, com a obsolescência, dificulta o acesso e a utilização dos arquivos. Isso “pode resultar na perda permanente de registros informacionais digitais, devido a falhas em mídias físicas, danos causados pelo tempo ou a falta de migração para novos formatos. Trata-se de fontes cruciais de informação em diversas áreas, como pesquisa acadêmica, educação e ou entretenimento”, afirma a diretora.Os registros informacionais digitais contêm conteúdos importantes sobre a cultura, história e eventos de determinado contexto em um período específico. “A ausência de preservação pode levar à perda dessas informações, prejudicando a compreensão das gerações futuras”, explica Elisângela.Lucas também conta um exemplo prático das questões levantadas por Elisângela com os advergames. São jogos feitos para divulgar produtos e marcas, como por exemplo o “Pepsiman” (1999) para Playstation 1, sobre a marca de refrigerante. “Me lembro do ‘McDonald’ (1993) para Mega Drive. Por que ele era tão bom? E quais as diferenças entre a versão americana dele para outras?” indaga o jogador. Phil Salvador aponta na pesquisa que outro grande problema da área da preservação de jogos são as múltiplas questões legais que abrangem alguns títulos. Exemplos de jogos relançados sobre grandes divisões de licença são raros. Mesmo o GoldenEye 007 (1997), um jogo de tiro influente e que pincelou primeiro muitos traços do gênero, tem direitos detidos entre Microsoft, Nintendo, Rare Limited, Metro-Goldwyn-Mayer, Eon Productions e Danjaq LLC que, somente em 2023, chegaram a um acordo de lançarem o jogo para plataformas atuais. O mesmo acontece para jogos licenciados, segundo o pesquisador.Para Elisângela, Lucas e Salvador, a preservação deve partir das grandes desenvolvedoras e companhias que detêm os direitos dos produtos. Salvador demonstra que os jogos devem ser feitos já levando em conta o seu armazenamento futuro, Lucas diz que iniciativas privadas e públicas são necessárias para manter acervos e Aganette aponta que políticas de conservação devem ser aplicadas a partir de negociações com os líderes de produção.Na ausência de uma ação de grandes empresas, fãs buscam maneiras de manter os jogos na memória, com bibliotecas públicas como a Archive.org. Na falta de acervos oficiais, muitos pesquisadores também são obrigados a recorrer a métodos de pirataria para estudar um jogo antigo. Quando o anúncio do fechamento das E-shops foi divulgado, jogadores correram para comprar o máximo deles o possível e exportar o que puderem para plataformas de preservação.O cenário foi documentado no vídeo “I bought EVERY Nintendo Wii U & 3DS game before the Nintendo eShop closes”, do Youtuber estrangeiro ‘The Completionist’, publicado em março de 2023. Com a data do encerramento do serviço chegando, várias empresas cancelaram a parceria com a distribuidora, retirando os títulos antes do término da loja. Os fãs corriam contra essa derrubada massiva para assegurar os jogos.“A preservação de usuários é parabenizada mas nem sempre consideram as diretrizes e leis, o melhor método ou não são amparadas por leis. Será que essas medidas levam em consideração um plano e técnicas ideais para médio a longo prazo ou são métodos paliativos necessários para o momento?", aponta Elisângela. No momento, as ações dos fãs contribuíram para a causa, mas não existe garantia sobre o tempo de disponibilidade dos arquivos e a garantia de localização e acesso, por conta da organização dos documentos.“A inexistência de práticas de preservação pode resultar na fragmentação dos conteúdos, com cópias dispersas em várias localizações e formatos, dificultando a gestão e recuperação eficaz desses recursos” explica Elisângela.Esse último ponto também é levantado em relação a arquivos de universidades, pela tese de doutorado “Preservação digital em Instituições de Ensino Superior: instrumentos para a oficialização e operacionalização da preservação de documentos arquivísticos digitais", orientada em 2020, por Aganette. No estudo, a autora Luciana Gonçalves Silva Souza defende que a preservação digital em Instituições de Ensino Superior deve explorar a utilização de instrumentos para formalizar e implementar a preservação de documentos digitais. Na época, nenhuma Instituição de Ensino Superior pesquisada possuía um plano de preservação digital publicado. O conhecimento acadêmico sobre jogos enfrenta dificuldades, então, parecidas com a da distribuição dos games. “Dentro da faculdade tem-se bibliotecas, a PUC documenta todos os conteúdos desenvolvidos pelos alunos. Mas boa parte do desenvolvimento [ de jogos ] nacionais está perdida”, aponta Lucas. *Estagiário com informações do subeditor Diogo Finelli. Veja Mais
Série 'Sabia Não, Uai!' inicia nova fase em programa de aceleração digital
A série especial Sabia Não, Uai!, do Estado de Minas, lançou na segunda-feira (14/8) a primeira reportagem multiplataforma da segunda fase do programa Acelerando Negócios Digitais, do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ). O programa tem apoio da Meta e é desenvolvido em parceria com diversas associações de mídia (Abert, Aner, ANJ, Ajor, Abraji e ABMD).O projeto do EM foi um dos selecionados no Brasil para participar da concorrida iniciativa que tem como objetivo atender às necessidades e desafios específicos de diferentes modelos de negócios. Serão cinco meses de mentorias exclusivas de profissionais do Brasil e exterior especializados no desenvolvimento de produtos e estratégias digitais.O Sabia Não, Uai! mostra de um jeito descontraído histórias e curiosidades relacionadas à cultura mineira. A produção conta com o apoio do vasto material disponível no arquivo de imagens do Estado de Minas, formado também por edições antigas do Diário da Tarde e da revista O Cruzeiro, além de fotos originais e exclusivas sobre Belo Horizonte e Minas desde o começo do século passado.Projetos selecionados em 2023O processo de seleção do programa Acelerando Negócios Digitais deste ano escolheu 160 projetos de mídia no país, sendo 80 de organizações e 80 de jornalistas independentes. Os veículos jornalísticos beneficiados são de 20 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, abrangendo todas as regiões do país. Em Minas, outros 5 projetos além do Sabia Não, Uai! foram escolhidos.A concorrência este ano foi grande, com 1.534 participantes, de todos os estados, representando 254 cidades brasileiras e 473 organizações. O Acelerando Negócios Digitais oferece suporte a veículos midiáticos de diferentes tipos e tamanhos, de pequenas rádios a grandes empresas de TVs, passando por diferentes jornais impressos e organizações de jornalismo digital, mas com uma preocupação de estimular a diversidade regional.Acompanhe as novidades do Sabia Não, Uai!O primeiro episódio da fase do Sabia Não, Uai! sob a mentoria do programa Acelerando Negócios Digitais contou a história do Woodstock mineiro, evento musical em terreno na periferia de Belo Horizonte, em 1975, que reuniu artistas como Caetano Veloso, Os Mutantes, Secos & Molhados, Fagner, Ney Matogrosso e muitos outros.Dentro da estratégia de mentoria do programa do ICFJ, todo o conteúdo será publicado nos sites do Estado de Minas e no Portal Uai, além dos perfis das empresas no Instagram, Facebook, Twitter, YouTube e TikTok, com edições dinâmicas, informativas e voltadas para o público jovem. As versões digitais podem ser acompanhadas na página do Sabia Não, Uai!. Veja Mais
IA possibilita economia para empresários e ajuda consumidores
A cada dia mais notícias sobre inteligência artificial surgem. Já é possível escrever uma carta, fazer o dever de casa ou criar imagens usando a tecnologia. Mas também é possível fazer coisas para melhorar negócios, conquistar clientes e faturar ainda mais.É o que apresentou a Google, durante seu evento ‘Google Cloud Generative AI Live + Labs’, nesta sexta-feira (11/8). A tecnologia da líder do setor utiliza dados grandes que podem ser adaptados a uma série de tarefas para as quais a inteligência artificial não foi treinada e obtendo bons resultados. Fernando Mattoso Lemos, consultor da Google Cloud Consulting, comparou a IA com mágica, mas esclareceu que não tem nada de sobrenatural. “Os modelos fundacionais trazem todo conhecimento e interagem de forma natural. O Prompt engineering otimiza os modelos com os dados do usuário, em ciclos mais curtos e com menos habilidades técnicas.Por fim, o embedding pega todo o conhecimento disponível e complementa a interação, permitindo a compreensão semântica dos dados”, explicou.Esse ciclo faz com que se obtenha uma economia de tempo (e de dinheiro) para as empresas. Mattoso detalhou que modelos de tarefa única treinados do zero atuam com uma preparação rigorosa dos dados e governança exigidos pré-treinamento externo e conhecimento de machine learning necessário para otimizar o desempenho e o resultado.Existem também modelos fundacionais de múltiplas tarefas pré-treinados, que são fáceis de começar a usar com uma quantidade reduzida de dados e acessível para usuários com pouco ou nenhum conhecimento da programação, crie sua estratégia de dados de forma interativa.Também há uma economia com a adoção de infraestrutura personalizada, que facilita o treinamento e o tempo de inferência com a computação, reduzindo preços e custos. Além disso, a tecnologia pode impulsionar para melhorar a indexação do site no Google, melhorando a posição do ranqueamento durante as buscas, criar pesquisa de conteúdo não estruturado e habilitar a pesquisa na intranet da sua organização.A IA, nesse caso, permite a criação de site externos para clientes, mas também usos internos, como logs de sistemas e máquinas e aplicações internas funcionais e soluções verticais. É importante destacar também que a tecnologia pode impulsionar a experiência de descoberta de produtos, aumentar o tamanho de carrinhos de compras e de conclusão da venda. Para 97% dos consumidores, sites em que eles podem facilmente encontrar o que procuram são os favoritos. E 92% compram os produtos quando encontram rapidamente o que estão buscando, favorecendo, assim, sites otimizados e com bom uso de IA. Veja Mais
Internautas encontram interrogação em registro de estrelas da Nasa
No dia 26 de julho, a Nasa divulgou uma imagem do telescópio James Webb, em que registram o par de estrelas Herbig-Haro 46/47 por meio de tecnologia infravermelha de alta resolução. Uma semana depois, usuários das redes sociais encontraram um “sinal gráfico” na imagem.O registro do telescópio, sendo a união de várias capturas e com dimensão aproximada de 3.1 anos luz, rendeu piadas nas redes sociais. Na comunidade r/Brasil, do Reddit, uma postagem foi feita nesta terça-feira (8/8) com o título “O que o universo está questionando da humanidade?”, compartilhando uma publicação do r/BeAmazed, com o recorte da interrogação.Leia também: Zuckerberg aceita luta com Musk, sugere data e alfineta rival Em referência a um meme brasileiro, um usuário postou nos comentários uma foto do “E.T. Bilu”, curioso personagem de uma reportagem para o programa de humor Custe o Que Custar (CQC) em 2010, e que ficou famoso com sua participação em um quadro na RedeTV!. Na ocasião, foi proferido o jargão: “Apenas que busquem conhecimento”. Usuários do r/Brasil também comentaram de maneira jocosa que o “sinal gráfico” seria uma indicação de uma missão secundária da humanidade em espera, em alusão a um trope de jogos de RPG. *Estagiário sob supervisão do subeditor Gabriel Felice Veja Mais
Inteligência artificial: por que chefe do Google recomenda que pessoas verifiquem respostas do chatbot da própria empresa
O Google diz que as pessoas devem usar seu mecanismo de busca para verificar se as informações fornecidas por seu chatbot de inteligência artificial, Bard, são realmente precisas.Alguns sugeriram que chatbots como Bard e ChatGPT poderiam "matar" a pesquisa tradicional, que é dominada pelo Google.Mas os usuários descobriram que as informações fornecidas por esses chatbots podem estar erradas ou até mesmo serem totalmente inventadas.A chefe do Google no Reino Unido, Debbie Weinstein, disse que o Bard "não é realmente o lugar onde você procura informações específicas".Em entrevista ao programa Today da BBC, ela falou que a ferramenta deveria ser considerada um "experimento" e mais adequada para "colaboração em torno da solução de problemas" e "criação de novas ideias"."Estamos encorajando as pessoas a realmente usar o Google como mecanismo de busca para realmente consultar as informações que encontraram", assinalou.Weinstein apontou que os usuários tiveram a oportunidade de dar feedback sobre as respostas que Bard deu a eles por meio de botões de "curtidas".Leia: O que é inteligência artificial? Um guia simples para entender a tecnologiaA página inicial de Bard também afirma claramente que tem "limitações e nem sempre acertará", mas não repete o conselho de Weinstein de que todos os resultados devem ser verificados usando um mecanismo de pesquisa tradicional.Quando o ChatGPT entrou em cena em novembro de 2022, muitos questionaram se o negócio de pesquisa incrivelmente lucrativo do Google poderia estar sob ameaça.Também alimentou um debate mais amplo sobre como a inteligência artificial (IA) — que alimenta os chatbots — poderia remodelar o mundo do trabalho ou até mesmo ameaçar o futuro da humanidade, iniciando uma corrida regulatória global da IA.Outros sugeriram que a ameaça que a IA representa foi exagerada e o debate em torno dela se tornou histérico — um argumento que parece reforçar a afirmação da chefe do Google de que o Bard não é confiável nem mesmo para realizar tarefas básicas de pesquisa.Por outro lado, também foram destacadas oportunidades econômicas que a IA pode oferecer.Mas o Google diz que muitos usuários ainda não sabem como usar os chatbots.A empresa divulgou um relatório dizendo que o interesse de pesquisa em IA atingiu um recorde histórico no Reino Unido no primeiro semestre de 2023, com a pergunta "como" mais pesquisada sendo "como ganhar dinheiro com IA". Outro destaque de busca é "como a IA pode ajudar uma empresa?".Para ajudar a lidar com essa falta de conhecimento, o Google está lançando uma série de treinamento online gratuita chamada New Fundamentals, que, segundo ela, pode oferecer às pessoas e empresas "habilidades práticas e conhecimento para capturar os incríveis benefícios da IA".No relatório, a gigante da tecnologia também destaca o que chama de "uma falta crítica de habilidades tecnológicas no Reino Unido", que — se não for mitigada — "continuará sendo uma barreira obstinada ao crescimento nacional equitativo, especialmente à medida que a demanda por IA e outros conhecimentos tecnológicos sobe".- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/crg2xlr2xpjo Veja Mais
Fim do passarinho azul: usuários rejeitam nova logo do Twitter
Os perfis do Twitter se surpreenderam com a mudança na rede social: em vez do passarinho azul, a logo do site foi substituída por um X na manhã desta segunda-feira (24/7). A alteração já havia sido anunciada pelo dono do Twitter, o empresário Elon Musk. O novo símbolo foi projetado na sede da empresa em San Francisco, nos Estados Unidos, conforme publicou o bilionário. A forma de se referir aos tweets também muda: as postagens serão chamadas de "Xs". Além da logo, a rede social também passa a ter uma nova URL: x.com. As mudanças estão sendo implementadas e devem atingir todos os usuários em breve. O passarinho representava a rede social desde sua criação, em 2006, sendo reformulado ao longo do tempo. A ave era uma associação com a ideia de que os posts no Twitter eram como o canto dos pássaros. Segundo Musk, a alteração já “deveria ter sido feita há muito tempo”. O empresário fala há alguns meses que quer criar um "superaplicativo" chamado "X". Ainda não há detalhes sobre a rede social. O X foi rejeitado pelos usuários, que pedem a volta do passarinho azul e fazem diversos memes com a nova aparência da rede. “O passarinho do Twitter já morreu aqui e sobrou só esse X ridículo que não diz nada”, criticou um perfil.“Esse X me lembra daqueles postos de gasolina americanos genéricos”, comparou outro. “O que danado é esse X no twitter pelo computador? Parece o X da Caixa, da Xuxa eu acho que não é”, supôs outro.Os ataques também foram destinados diretamente a Elon Musk. “Parece que odeia esta plataforma e só comprou pra destruir ela! E o pior é, que num futuro mais distante, o povo vai se acostumar mais com esse X do que com o Twitter, ou talvez não exista mais o X/Twitter. PARABÉNS ELON MOSCA!” xingou outro. “Quem não acha que esse X preto e branco demente é uma tentativa de rivalizar o @ estilizado do Threads é maluco. O ego do Melon Tusk é mais frágil que açúcar”, apontou. Confira mais críticas: Veja Mais
WhatsApp fica fora do ar nesta quarta-feira (19/7)
O aplicativo de mensagem WhatsApp apresentou instabilidade e dificuldades para ser acessado, segundo reclamações de usuários no mundo inteiro nesta quarta-feira (19/7).Usuários de Brasil, EUA, França, Japão entre outros relataram no Twitter e em outras redes sociais problemas para receber mensagens. O app voltou a funcionar por volta das 17h50. Veja Mais
Echo Pop e Echo Dot, sabão e cerveja dominam vendas no Amazon Prime Day
Principal evento de vendas da Amazon, o Prime Day, realizado nos últimos dias 11 e 12, tem um campeão. O Echo Pop, versão compacta do alto-falante inteligente desenvolvido pela própria Amazon, ficou em primeiro lugar na lista de unidades vendidas, seguido pelo Echo Dot 5a geração. Leia: Amazon investe US$ 100 milhões em centro de inovação em IA generativaAmbos aparelhos são conhecidos por oferecerem acesso à Alexa, a assistente virtual da Amazon, ao ponto de muitos usuários confundirem os nomes e chamarem os alto-falantes simplesmente de Alexa. Na sequência, os consumidores brasileiros mostraram-se preocupados em cuidar da casa e curtir a vida. O sabão de máquina de lavar Omo e a cerveja Corona completam o pódio dos mais vendidos durante o evento. Confira a lista: Top 10 por unidades vendidas:1 - Echo Pop2 - Echo Dot 5a geração3 - Omo4 - Cerveja Corona5 - Aperitivo Bitter Campari6 - Fire Stick TV7 - Amaciante concentrado Comfort frescor intenso8 - All New Kindle Paperwhite 20229 - Whey zero lactose sabor cacau Piracanjuba10 - Café torrado e moído BaggioMuita preparação nos bastidoresAlém disso, a big tech comemora os excelentes números da edição 2023 do Prime Day. O primeiro dia do evento foi globalmente o maior dia de vendas de todos os tempos na Amazon, incluindo o Brasil. O site amazon.com.br chegou a registrar um pico de 3 milhões de acessos por minuto. "Temos que ficar prontos para receber esse volume todo. Parece aquela abertura de loja, com as pessoas batendo na porta, mas nos preparamos para que o cliente não perceba nada, tenha a mesma experiência e o site fique igualzinho", detalha o gerente de desenvolvimento da Amazon, Felipe Pedrini. O resultado é uma operação robusta, com engenheiros de tecnologia e de dados monitorando minuciosamente e em tempo real todo o impacto do pico de clientes. "Mais de 400 integrantes do time de tecnologia da Amazon na América Latina atuaram, conectados à uma rede global de milhares de engenheiros trabalhando para garantir a melhor experiência para nossos clientes e vendedores parceiros", afirmou Leandro de Paula, diretor de Tecnologia para a Amazon na América Latina. Veja Mais
IA cria Barbies inspiradas em BH
Ao longo dos anos, a boneca mais famosa do mundo já mudo muito sua aparência e já teve diversas profissões. A Barbie já foi princesa, sereia, médica, veterinária, cowgirl e até paleontóloga. Com a expectativa para a estreia do filme estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling, o Estado de Minas decidiu fazer uma pergunta para seus seguidores. Nas redes sociais, questionamos quais Barbies inspiradas em Belo Horizonte os leitores gostariam de ver. E, com as respostas em mão, elas tomaram forma por meio de duas plataformas gratuitas de inteligência artificial: a Grencraft e a Crayon. Ambas funcionam da mesma forma: por meio de um comando em texto, a tecnologia gera a imagem em 3D. Leia também: Além da Barbie: relembre 10 bonecas que fizeram sucesso no BrasilForam precisas algumas tentativas para que as bonecas tivessem a aparência da Barbie, junto com os elementos apontados pelos leitores. Confira, a seguir, as cinco Barbies belo-horizontinas.Barbie vai à Lagoa da Pampulha O Conjunto Arquitetônico da Pampulha, ganhou, em 2016, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade da ONU. O Conjunto é formado pelos edifícios e jardins do Museu de Arte da Pampulha, da Casa do Baile, do Iate Tênis Clube e da Igreja de São Francisco de Assis, além do espelho d´água e da orla da Lagoa.Esse último é um dos locais favoritos da capital para quem ama fazer esportes, como ciclismo, corrida e caminhada. Além disso, as capivaras e os jacarés são verdadeiros mascotes da Lagoa.Por isso, a Barbie vai à Lagoa da Pampulha viria com uma bicicleta, além de um look confortável e esportivo e um boné para se proteger do sol. A boneca ainda teria a companhia de duas miniaturas de capivara e um jacarezinho como pets.Barbie Loira do Bonfim Uma das lendas urbanas mais famosas de Belo Horizonte também deveria ganhar uma versão da Barbie. Segundo a história, a Loira do Bonfim é uma mulher de boa aparência, que circula pelas noites boêmias de Belo Horizonte. Vestida com um vestido branco, ela passava pelos pontos de bonde em busca de um novo amor.Junto ao pretende, ou a bordo de um táxi, ela dizia estar indo para casa. Só que, ao chegar no endereço, era nada mais nada menos que o Cemitério do Bonfim, onde ela desaparecia. A lenda diz que a Loira foi abandonada no dia de seu casamento e acabou se matando. A Barbie Loira do Bonfim vem com vestido antigo de noiva, meio amarelado. Ela ainda é pálida, como o fantasma. Ela ainda tem um mecanismo que transforma seus olhos, deixando-a com ainda mais aparência de um ser de outro mundo.Barbie Chalezinho E se Barbie fosse a uma das baladas mais famosas de Belo Horizonte? A inteligência artificial, na verdade, criou uma mini coleção Barbie Chalezinho. São duas barbies: uma loira, de cabelos ondulados e vestido curto, e uma morena, com um grande rabo de cavalo e o look cheio de brilho. Ainda tem o Ken, muito malhado, com um belo topete e camisa semi aberta para exibir o shape. Além disso, a coleção também conta com um cigarro eletrônico e um copo Stanley. Barbie Hilda Furacão Hilda Furacão é uma personagem inspirada em Hilda Maia Valentim, uma mulher real que abandonou a vida elitista e se tornou uma prostituta famosa em BH. Sua história ficou conhecida pelo trabalho do romancista mineiro Roberto Drummond.Em 1998, a história virou uma série lançada pela TV Globo, protagonizada por Ana Paula Arósio, Danton Mello e Rodrigo Santoro. A mais desejada garota de programa dos anos 1950 se tornou um personagem histórico de Belo Horizonte. A Barbie Hilda Furacão tem os cabelos escuros e escuros, à moda da época, além das sobrancelhas finas e batom vermelho. Ela vem com dois modelos de vestidos: um mais recatado e um mais ousado, além de bolsa e salto alto. Barbie Mercado Novo Um dos locais mais hypados de BH fica repleto de jovens adultos descolados, especialmente nos finais de semana. Lá, eles ocupam os corredores com roupas coloridas e muita personalidade.A coleção Barbie Mercado Novo tenta retratar essa diversidade, com diferentes tons de pele, cabelos e estilos de roupa. E, claro, não pode faltar diferentes tipos de drink: um copo lagoinha com cerveja, uma taça de drink ou mesmo um growler de Xeque-mate. Veja Mais
Roubaram meu celular. E agora? Saiba como bloquear o telefone
O medo de ter seu celular roubado ou furtado faz cada vez mais parte da vida do brasileiro. Isso porque, segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho deste ano, o Brasil teve um aumento de 16,6% de boletins de ocorrência de roubo ou furto de smartphones em 2022. O número total de boletins ultrapassou 1 milhão, com uma média de 2.738 celulares roubados por dia.Os números também são assustadores em Minas Gerais, com cerca de 1 celular furtado a cada 10 minutos. De acordo com o Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG), somente entre janeiro e fevereiro 7.521 ocorrências foram registradas. No mesmo período, houve 1.758 ocorrências.No entanto, a quantidade de bloqueio de celulares no estado é inferior ao de registros de roubos e furtos, segundo o assessor da Superintendência de Integração da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Flavio Augusto. Embora o quadro ainda não seja o ideal, a Central de Bloqueio de Celulares (Cbloc), parceria entre a Sejusp e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), tem feito um trabalho essencial na proteção de dados de aparelhos e na inibição dos crimes.“O bloqueio vai impedir que o telefone seja reutilizado por uma outra pessoa dentro da rede de telefonia. A gente tem um sistema que se comunica diretamente com o sistema da Anatel. E aí, o telefone celular é bloqueado”, explica Flávio.Como bloquear o celular?Faça um boletim de ocorrênciaAcesse o site www.cbloc.seguranca.mg.gov.brPreencha o formulário para pedir o bloqueio do aparelhoVocê vai precisar do código IMEI do celularEntre em contato com a operadora para bloquear o chipTroque as senhas de aplicativos de bancos, e-mail e redes sociaisDe janeiro a setembro de 2023, a Cbloc realizou 6.004 bloqueios de celulares em Minas Gerais, sendo que 1.786 foram somente em Belo Horizonte e, em cinco anos, mais de 38 mil foram bloqueados. A estratégia impede que o aparelho seja utilizado por criminosos e faz com que o valor de mercado caia, além de o serviço ser válido para qualquer localidade do estado, independentemente do DDD.“Se a pessoa tiver um celular que tem mais de um chip e informar só um número de celular no momento do bloqueio, o outro chip ainda vai ficar disponível para utilização. Então o que o usuário precisa se atentar é se o celular tiver mais de um chip, ele precisa ou informar dois números de celular ou informar o número de e-mail daqueles dois chips”, complementa o assessor.Proteção de dadosDepois de fazer o boletim de ocorrência e o bloqueio do celular, o próximo passo é impedir o acesso a aplicativos de bancos, senhas de cartões de crédito, contas de redes sociais e e-mails por terceiros. Uma boa opção é apagar todos os dados do dispositivo a partir das ferramentas oficiais do Android e do iOS.Além de bloquear o aparelho, os chips também devem ser bloqueados para que criminosos não o utilizem em outros celulares. O procedimento é importante para evitar que terceiros obtenham códigos de verificação em duas etapas ou até mesmo utilizem aplicativos de mensagem para aplicação de golpes. Para realizar o procedimento é necessário entrar em contato com a operadora do cartão SIM.Fazer o logout das redes sociais e aplicativos de mensagens e de bancos é essencial para que informações pessoais não sejam roubadas. Em seguida, é importante alterar as senhas não apenas das contas de redes sociais, mas também das contas do Google, o que impede que fotos, e-mails e histórico de navegação sejam acessados por terceiros.Ao mudar as senhas, é interessante ativar a verificação em duas etapas para ter mais segurança. Utilizar senhas fortes, biometria e reconhecimento facial em aplicativos auxilia na proteção.Em relação aos aplicativos de banco, é válido ligar nos bancos em que se tem contas abertas e solicitar o bloqueio temporário das contas para não correr o risco de ter movimentações indesejadas, como compras, transferências e saques. É indicado que os cartões também sejam bloqueados, pois ao ter acesso ao aparelho, o invasor pode obter informações de cartões do banco através de carteiras digitais.Proteja Seu CelularO Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou o lançamento de um novo aplicativo para prevenir roubos de celulares até o final do ano. Divulgado no início de outubro, o “Proteja seu celular” busca diminuir o número de roubos e furtos de celular. A iniciativa do MJSP é uma parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Anatel e oferece uma camada extra de proteção.A proposta é que pelo site do projeto ou pelo aplicativo, usuários possam bloquear seus aparelhos depois de roubados ou furtados. Assim como a Cbloc, a ideia é inutilizar a rede telefônica do aparelho, mas de maneira simplificada. A ideia é que seja feito um cadastro anteriormente a perda de um celular, a fim de que, em caso de roubo ou furto do aparelho, as pessoas bloqueiem instantaneamente.Para o acesso à plataforma, será necessário que o indivíduo tenha um login no portal Gov.br e cadastre o IMEI do celular, assim como informações de contato de até duas pessoas de confiança. No momento da perda do dispositivo, qualquer uma das pessoas pode acessar o serviço e ordenar o bloqueio total do celular.*estagiária sob supervisão Veja Mais
WhatsApp deixa de funcionar em celulares Android antigos; entenda
O WhatsApp vai parar de funcionar em algum celulares antigos do sistema operacional Android. O aplicativo deixou de rodar, nessa terça-feira (24/10), em aparelhos que pararam na versão 4.1. Isso ocorre por falta de compatibilidade em decorrência da idade do aparelho. Na prática, os donos dos aparelhos antigos precisarão procurar por alternativas para manter o aplicativo rodando, seja adotando um novo aplicativo de troca de mensagens ou trocando de aparelho. A empresa Meta, dona do WhatsApp, não forneceu uma lista de modelos dos aparelhos, mas afirmou que o aplicativo notifica os usuários sobre o fim da compatibilidade. Celulares antigos vão deixando de receber atualizações de segurança e perdem o suporte necessário para que o aplicativo funcione normalmente. Em caso de dúvidas, é possível saber qual é a versão Android pelo próprio aparelho. Basta acessar as configurações, depois clicar em "sobre o telefone", e em seguida em "informações do software". Veja Mais
WhatsApp permite duas contas no mesmo celular. Veja mais novidades
O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (19/10) um recurso que permite ter duas contas do WhatsApp conectadas ao mesmo tempo, no mesmo aparelho. Com a novidade, vai ser possível alternar entre contas usando uma só plataforma.Segundo o aplicativo, a opção será útil para quem tem uma conta pessoal e uma profissional. “Agora você não precisa mais se desconectar todas as vezes, carregar dois telefones ou se preocupar por ter enviado mensagens pela conta errada”, disse o WhatsApp.Veja: Apagar mensagem no WhatsApp não garante exclusão do textoA segunda conta só poderá ser adicionada se o usuário tiver um um segundo número de telefone e um aparelho que aceite multi-SIM ou eSIM (conhecido como chip). A novidade será disponibilizada para aparelhos Android "nas próximas semanas e meses". A empresa não divulgou uma data para a funcionalidade chegar aos iPhones. O WhatsApp também divulgou o passo a passo para cadastrar o segundo número. O primeiro passo é abrir as configurações do aplicativo, clicar na seta ao lado do seu nome e clicar em “Adicionar conta”. Vai ser possível controlar configurações de privacidade e notificação em cada conta.Áudios que desaparecemO WhatsApp está testando uma função que permite a reprodução única de mensagens de voz no aplicativo. A funcionalidade é semelhante ao envio de fotos e vídeos que só podem ser exibidos uma vez. Os testes estão sendo feitos na versão Beta do app, nos sistemas Android e iOS. Ainda não existe uma previsão para a ferramenta ser disponibilizada na versão estável do software.A novidade evita que as mensagens de voz sejam gravadas, compartilhadas ou reaproveitadas. Após ser reproduzido uma única vez, o arquivo se “autodestrói” e não pode mais ser acessado nem pelo destinatário nem pelo dono da mensagem, desaparecendo de ambos os dispositivos. A função funciona em conversas individuais e em grupo. Confira: WhatsApp: extensão permite ler mensagem apagada e 'borrar contatos'Para enviar o áudio com reprodução única, é preciso tocar no ícone do algarismo 1, acima do botão de envio do áudio. O recurso só funciona quando se arrasta o dedo para o cadeado no início da gravação. Veja Mais
Cartola 125 anos: Google homenageia sambista com Doodle
Um dos maiores nomes do samba no Brasil, o cantor e compositor Cartola completaria 125 anos nesta quarta-feira (11/10). O sambista marcou a história brasileira da música e hoje ganhou uma homenagem do Google. Na página inicial do site, é possível ver uma animação com uma de suas maiores composições: "Preciso Me Encontrar". Leia: Google celebra 25 anos com Doodle Para celebrar a data, o Fluminense também decidiu fazer uma homenagem ao artista. O time lança, nesta quarta, uma camisa com uma dedicatória a Cartola na barra inferior da roupa. O lançamento foi pensado já que o cantor carioca tinha uma relação próxima com o clube tricolor das Laranjeiras e até se tornou amigo de um dos jogadores da época, o goleiro Marcos Carneiros de Mendonça.Curiosamente, o Fluminense veio a conquistar o título no Campeonato Carioca em 30 de novembro de 1980, exatamente na mesma data em que o cantor faleceu. Em vida, seus grandes sucessos foram "As Rosas Não Falam", "Preciso Me Encontrar" e "O Mundo é Um Moinho". Neste ano, o Google prestou homenagem através do Doodle da página inicial para vários outros nomes que fizeram história, seja na arte, na ciência ou no esporte. Em junho, o site de busca exibiu um doodle em comemoração ao 225º aniversário do escritor italiano Giacomo Leopardi. Recentemente, em julho, o Google também comemorou o próprio aniversário de 25 anos com um Doodle especial. Veja Mais
7 alternativas gratuitas ao ChatGPT
O universo das IAs vai além das soluções oferecidas pela OpenAI e você pode experimentar alternativas ao ChatGPT para executar tarefas do dia a dia. As ferramentas a seguir pouco devem ao principal concorrente e se destacam em uma série de particularidades — tem inteligência artificial para todos os gostos e necessidades. O Canaltech preparou um guia para você experimentar sete IAs generativas e ir um além da dominância do ChatGPT nesse segmento. Confira: 1. Bard O Bard é o chatbot de IA do Google e certamente o principal concorrente do ChatGPT. Você pode pedir ajuda à ferramenta para executar tarefas como planejamento de rotina, produção de conteúdo, elaborar roteiros de viagem e resolução de problemas matemáticos. Disponível em: Web 2. Bing Chat Leia: O que é inteligência artificial? Um guia simples para entender a tecnologiaApesar de dispor da mesma tecnologia do ChatGPT, o Bing Chat da Microsoft se destaca por elevar a experiência de realizar pesquisas na internet através do buscador — pois é capaz de entregar resultados mais complexos e ajudar em uma série de tarefas graças ao modelo GPT-4, que o ChatGPT só oferece na versão paga. Disponível em: Web | Android | iOS 3. LuzIA Veja: ChatGPT é investigado por possível conteúdo prejudicialQuem não desgruda do WhatsApp ou do Telegram vai adorar saber que é possível conversar com um chatbot inteligente sem deixar seu app favorito: é só você adicionar a LuzIA e bater papo com o assistente como se fosse um contato do mensageiro. Disponível em: WhatsApp | Telegram | Web 4. CharacterAI O CharacterAi se destaca por assumir diferentes personas para deixar a conversa mais divertida. Por exemplo, a ferramenta é capaz de bater papo com os trejeitos do Super Mario ou do Elon Musk. Também é possível inventar personalidades para a IA. Disponível em: Web | Android | iOS 5. Perplexity AI O Perplexity AI é uma boa alternativa ao ChatGPT para quem precisa realizar pesquisas com direito a fontes e referências bibliográficas. Além disso, a interface do chatbot é bem simplificada e direto ao ponto — ideal se você dispensa cerimônias ao usar um app. Disponível em: Web | Android | iOS 6. Copy.AI Confira: ChatGPT aumenta produtividade em tarefas de escrita, aponta estudo do MITO Copy.AI é uma alternativa ao ChatGPT voltada para a produtividade — sobretudo para redatores de sites, blogs, redes sociais, materiais publicitários e afins. Outra função bem interessante do chatbot é revisar ou sugerir melhorias em textos existentes. Disponível em: Web | Android | iOS 7. Replika Essa IA é feita para quem gosta de bater papo, pois o Replika conversa com você como se fosse uma pessoa próxima, permitindo também a criação de um avatar. Outro fator legal do chatbot é a capacidade de oferecer uma experiência ainda mais personalizada com base em informações de diálogos anteriores. Disponível em: Web | Android | iOS Aproveite e confira também dicas de IAs para escrever textos para sites e redes sociais e conversar com você e resolver problemas. Veja Mais
Apple pressiona homem que ensina a consertar iPhone em redes sociais
O engenheiro colombiano Wilmer Becerra conserta iPhones, iPads e iMacs em vídeos divulgados nas redes sociais desde 2018, mas apenas em julho de 2023 foi notificado extrajudicialmente pela Apple. A companhia pedia que ele deixasse de exibir o logo de maçã, sob risco de judicialização.À essa altura, o colombiano já acumulava mais de 12 milhões de seguidores distribuídos em TikTok (5,3 milhões), Facebook (6,5 milhões) e Instagram (251 mil) e uma rede de assistência técnica presente em nove países da América Latina. À Folha ele disse que ainda não trouxe o negócio ao Brasil por barreiras idiomáticas.Em 1º de agosto, o engenheiro respondeu à Apple com uma defesa do direito ao reparo. Essa garantia, prevista em alguns países, associa direito de propriedade, de livre concorrência e de preservação do meio ambiente para permitir o conserto de bens duráveis, como automóveis, computadores e celulares.Procurada, a Apple diz que não vai comentar o assunto."Questionaram sobre as peças que uso para consertar iPhones. Vou buscá-las em lojas autorizadas nos Estados Unidos, porque lá o presidente Joe Biden sancionou o direito ao reparo e as grandes empresas como a Apple têm de entregar manual dos aparelhos e fabricar peças sobressalentes", disse Becerra no vídeo transmitido em Facebook e TikTok.A ideia é estender a dinâmica de consertos já presente, por exemplo, na indústria automotiva ao mercado de eletrônicos. Para incentivar a prática, a União Europeia determinou que fabricantes de celulares e computadores produzissem peças de reposição por ao menos dez anos.Nas redes sociais, o engenheiro colombiano disse que prolongar a vida útil dos aparelhos com os consertos é uma medida mais eficiente em energia do que o sistema de reciclagem da Apple, que compra os aparelhos antigos dos clientes para produzir novas peças.Para se preparar para uma possível ofensiva judicial da Apple, o dono da rede de assistência técnica chegou a montar um serviço de produção de capas para iPhone personalizadas, que custearia os advogados.O caso repercutiu em jornais de Colômbia, México, Peru, Argentina e no espanhol El País.A Apple mandou, então, um segundo comunicado, no qual afirmou que não promoveria nenhuma medida, desde que Wilmer deixasse de exibir o logo da maçã em seus vídeos. Também convidou Becerra para ter uma assistência técnica autorizada.Em entrevista à reportagem, o engenheiro afirmou que não pretende aceitar a proposta, porque uma das diretrizes da Apple para parceiros autorizados é não fazer reparos de peças com defeito e sim trocá-las, o que limita o serviço.Os proprietários de iPhone e iPad que fazem consertos com assistências técnicas independentes perdem a garantia, conforme as regras determinadas pela Apple.A Wiltech atende às pessoas que já estão sem a garantia da fabricante ou que não conseguiram ter seus problemas resolvidos em uma loja oficial, segundo Becerra.A legislação brasileira não cita o direito ao reparo, nem há precedente judicial sobre tal garantia. A advogada e pesquisadora do instituto de direito digital Legal Grounds Marina Lucena afirma, todavia, que é possível evocar essa proteção a partir da defesa do consumidor, da livre concorrência e da garantia ao meio ambiente.As empresas, segundo Lucena, usam como argumento a cibersegurança e a prevenção à pirataria. O sistema mais fechado da Apple, por exemplo, dificulta a localização de vulnerabilidades, que abrem caminhos para golpes.Os defensores do direito ao reparo criticam o acúmulo de lixo eletrônico, já que os aparelhos têm um tempo útil predeterminado, o que ficou conhecido como obsolescência programada.Citam também o direito de o proprietário escolher onde quer consertar o aparelho e de outros negócios poderem concorrer pela demanda das fabricantes.As discussões sobre o direito ao reparo ganharam projeção durante a pandemia de Covid-19, quando equipamentos médicos com a vida útil estendida pelo conserto se mostraram providenciais para o enfrentamento ao vírus. Wilmer diz que seus canais foram alçados a milhões de seguidores nessa época.O empreendedor afirma que começou a se interessar por computadores e placas lógicas antes de ingressar no curso técnico de eletrônica. Ele se formou em engenharia elétrica, antes de abrir sua primeira assistência técnica, voltada a notebooks."É a prática que fortalece o conhecimento. Saber as peças, trocá-las, entender as soldas e as ferramentas", afirma.A popularização do debate abriu espaço para fóruns na internet com manuais e guias sobre diversos aparelhos. O site iFixit reúne, em inglês, informações sobre conserto de roupas, eletrodomésticos, carros, celulares e até aparelhos médicos.Entre os apoiadores dessa biblioteca estão concorrentes da Apple, mas não a fabricante do iPhone. Veja Mais
Google: busca por Black Friday está 24% maior e consumidor está otimista
Faltando apenas dois meses para a data, as buscas pelo termo 'Black Friday' cresceram 24% em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Google. Uma pesquisa encomendada pela gigante tech à Offerwise – que ouviu 1800 pessoas de todas as regiões do Brasil – aponta que a intenção de compra dos brasileiros aumentou na maioria das categorias analisadas. Leia: Google celebra 25 anos com DoodleDe 20 categorias abordadas no levantamento, 16 apresentaram crescimento. No Sudeste, os artigos que mais cresceram na intenção de compra foram para animais de estimação, com um aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2022. Já no Brasil em geral, o maior aumento está na categoria de beleza e perfumaria, com 18 pontos percentuais. Eletrodomésticos, eletroportáteis e equipamentos de áudio e vídeo, além de roupas, acessórios e calçados, também se destacaram. Leia: Google anuncia novidades em sua inteligência artificial"Existem grandes possibilidades de diversificação esse ano, já que as categorias que mais crescem no curto prazo não são as mais tradicionais. Categorias com alto volume de buscas, como suplementos, alimentos e perfumaria, vem crescendo acima da média e ainda são pouco exploradas pelo varejo e pelas marcas", explica Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o varejo no Google Brasil.Consumidor mais otimista e experienteA Black Friday retorna com um consumidor mais otimista em relação ao cenário econômico do país e disposto a comprar. Segundo o estudo da empresa, na região Sudeste, 52% acredita na melhora da economia do Brasil e 67% declara um aumento do seu poder de compra. Com isso, dois a cada três brasileiros pretendem realizar alguma compra nesta temporada de promoções.A pesquisa do Google também mostra que quanto maior o preço de cada item, maior o tempo de antecipação da busca. Por exemplo, 58% do público que pretende comprar aparelhos celulares e eletrodomésticos começa a pesquisa com mais de um mês de antecedência. Já entre os que se interessam por itens de beleza, 35% pesquisam apenas entre uma a três semanas antes da Black Friday.Diante de tantas opções no mercado, o consumidor ainda se atenta a diversos fatores durante a compra. Na Região Sudeste, o fator mais priorizado é o preço baixo, com 42%, seguido da qualidade dos produtos, com 35%. Outros pontos mais determinantes são a confiabilidade da loja, site ou aplicativo, o preço do frete e o tempo de entrega.Salvanha relaciona os dados à retomada de protagonismo da data, após dividir atenções com a Copa do Mundo e as eleições em 2022, além dos anos de crise e confinamento da pandemia. "A gente está vivendo um momento único, em que avanços no campo da tecnologia encontram um consumidor muito mais experiente, mais confiante e um contexto muito mais favorável. É diante dessa tríade que a Black Friday de 2023 acontecerá", afirma a diretora. Veja Mais
Curupira 'high tech', um guardião equipado com IA em defesa da Amazônia
Quando uma motosserra for ligada para derrubar uma árvore em algum recanto remoto da Amazônia, o "Curupira" vai ouvir o ruído e alertar as autoridades em tempo real. Este dispositivo de Inteligência Artificial (IA) é um novo "guardião" no combate ao desmatamento na maior floresta tropical do planeta.A olho nu, o dispositivo, desenvolvido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) parece um discreto modem de internet sem-fio amarrado à casca de uma árvore. Mas é muito mais que isso.Ele possui um sensor dotado de "inteligência artificial", um programa de computador treinado para "reconhecer o ruído de motosserra e tratores ou o que possa causar desmatamento na floresta", explica à AFP Thiago Almeida, gerente do projeto.O aparelho consegue identificar desta forma uma ameaça e enviar em tempo real a informação a uma central de alertas.O objetivo é "complementar outros modelos de monitoramento" já existentes, como o controle de desmatamento por imagens de satélite, explicou o pesquisador Raimundo Cláudio Souza Gomes, coordenador do Laboratório de Sistemas Embarcados da UEA, à frente do projeto.Enquanto as imagens de satélite detectam a superfície já desmatada, o sistema de IA poderá avisar "quando se está tentando ou já iniciando o processo de dano", ajudando a evitá-lo, afirma.O projeto foi nomeado "Curupira" em homenagem ao ser encantado da mitologia indígena conhecido pela astúcia para enganar os caçadores e combater quem destrói a natureza. Um verdadeiro guardião da floresta.A fase piloto do projeto, financiada pela Hana Electronics, uma empresa nacional, testou dez protótipos nos arredores de Manaus, em áreas de mata que permitiram simular as condições mais remotas da floresta.Leia: Alertas de desmatamento: queda de 66% na Amazônia e alta de 2% no CerradoSegundo Gomes, os estudos preliminares para que estes sensores funcionem em rede na transmissão de informação, cobrindo grandes distâncias, "são muito promissores". Mediante uma conexão sem-fio que não requer internet, cada curupira se mostrou capaz de se comunicar com os outros sensores a 1 km de distância.Dispostos como uma rede pela floresta, os dispositivos serão capazes de identificar as ameaças e fazer os alertas chegarem a qualquer ponto com conexão via satélite.Por isso, seus criadores agora estão buscando financiamento para fabricar e colocar em campo entre cem e mil sensores.Também serão desenvolvidos novos "curupiras" capazes de identificar focos de incêndio com detectores de fumaça e termômetros infravermelhos.Na região amazônica, "o crime se estabelece nas trevas. Quando você coloca luz em cima, torna mais difícil", afirmou.- Solução 'Made in Brazil' -Em países como Canadá, Estados Unidos e Indonésia também foram implementados sistemas de vigilância por sensores de áudio, mas em geral envolvem conexões caras ou grandes antenas para transmissão de dados, segundo Gomes. O projeto criado no Amazonas, ao contrário, poderia ser implantado a baixo custo.Os sensores, cujo custo de fabricação por unidade varia entre 200 e 300 dólares (aproximadamente R$ 1.000 a R$ 1.500), já trazem embutida a tecnologia que processa os dados e gera os alertas, facilitando o envio da informação. Além disso, por seu design, funcionam com baixíssimo consumo de energia."O protótipo inicial é alimentado por uma bateria comum, que parece uma pilha (...), que consegue uma autonomia de um ano", ilustra. Na floresta, essa energia pode ser obtida de fontes tão diversas quanto "o balançar dos galhos das árvores, a diferença de temperatura, a diferença da acidez na seiva de uma árvore", explica Gomes.Implementada em larga escala, a plataforma poderia ser usada para fins públicos e privados diversos, afirma o professor - de trabalhos de segurança até como "auxiliar fiscal" no incipiente mercado de créditos de carbono, permitindo, por exemplo, a um proprietário de terra demonstrar que está preservando. "A gente está tentando quebrar paradigmas, mostrando que aqui também tem ciência, inteligência, capacidade", afirma Gomes, que confia no potencial desta solução local. Veja Mais
95% dos NFTs não têm mais valor, diz pesquisa
Entre 2021 e 2022, os NFTs viraram moda quando o assunto era investimento. Os "Non-fungible Tokens" ou "Tokens não fungíveis” chegaram a movimentar U$ 2,8 bilhões semanalmente em agosto de 2021. Mas agora somente 5% deles ainda têm algum valor. Essa foi a grande conclusão do estudo da DappGambl, empresa especializada em criptomoedas e outros negócios digitais. O estudo “NFTs mortos: o cenário em evolução do mercado de NFTs” se debruçou sobre 73.257 coleções de NFTs, das quais 69.795 delas foram avaliadas em zero ether, criptomoeda da rede Ethereum. E não para por aí: entre aquelas que ainda possuem valor de mercado, 18% são consideradas inúteis e 41% custam entre U$ 5 e U$ 100. Menos de 1% dos NFTs valem mais de U$ 6.000, muito abaixo dos milhões de dólares que foram comercializados no passado. No auge, cada coleção valia pelos menos U$ 369 mil. Mais do que isso, o valor total movimentado no mercado dos tokens caiu drasticamente. Em julho de 2023, a negociação semanal atingiu U$ 80 milhões – o que representa 3% do pico do volume de movimentações, em agosto de 2021. Um exemplo emblemático da desvalorização aconteceu com o cantor Justin Bieber. Em 2022, ele adquiriu um NFT da coleção Bored Ape Yacht Club, considerada uma das mais famosas e a atual segunda mais valiosa do mundo. Quando comprou a obra, ele desembolsou U$ 1,3 milhão, o equivalente a R$ 6,31 milhões. Mas, com o passar do tempo, o NFT desvalorizou e hoje alcança os U$ 58 mil, conforme divulgado em julho, valor equivalente a R$ 280 mil. Isso significa uma perda de 94% ou mais de U$ 1,2 milhão de prejuízo para Bieber. Por que o mercado virou?Os NFTs são uma espécie de assinatura digital que transforma qualquer tipo de mídia em um bem não-fungível. Ou seja, fotos, áudios e vídeos, por exemplo, passam a ter características únicas, tornando-os individuais. De acordo com a dappGambl, durante o auge do mercado de NFTs, os ativos digitais dominaram as manchetes da mídia e mexeram com a imaginação de pessoas em todo o mundo. Segundo o relatório “NFTs mortos: o cenário em evolução do mercado de NFTs”, aproximadamente 23 milhões de famosos e anônimos em todo o mundo possuem os tokens das coleções analisadas. Mas agora o assunto parece ter perdido popularidade e, hoje, as buscas mensais no Google caíram drasticamente, conforme mostra a plataforma Google Trends.Outro fator seria o excesso de oferta. Segundo o relatório, 79% de todas as coleções NFT atualmente permanecem não vendidas. Isso fez com que o mercado perdesse o entusiasmo. Veja Mais
WhatsApp: extensão permite ler mensagem apagada e 'borrar contatos'
Uma extensão no Google Chrome disponibiliza a opção de recuperar mensagens de texto deletadas por contatos enquanto o usuário está online no WhatsApp Web. O Wa Web Plus, de origem turca, adiciona funções à versão para navegador do mensageiro mais usado no Brasil. A maioria desses recursos é de privacidade e são úteis para resguardar mensagens na tela grande do computador ou notebook . Com a extensão é possível borrar mensagens, nomes e fotos de contatos ou acrescentar uma senha para acessar conversas. A extensão, por outro lado, não explica por quais meios permite bisbilhotar as mensagens apagadas, mas garante que não salva as mensagens dos usuários. Os informes de privacidade afirmam que o programa acessa dados gravados no navegador e os processa localmente no computador, sem enviá-los a outros servidores. Leia: Live de NPC: entenda a trend polêmica que toma conta do TikTok Sempre é necessário ser criterioso ao instalar extensões no navegador, já que elas podem ter acesso e controle a funcionalidade do programa de internet. O WA Web Plus, entretanto, é revisado por programadores do Google, que atestam sua segurança. Também na seara da privacidade, a extensão também permite ocultar o status online e o informe "está digitando" no WhatsApp Web. Leia: Saiba mais sobre tecnologia de detecção de calor que capturou brasileiro APRENDA A INSTALAR A EXTENSÃO %u25CB Acesse a página da Chrome Web Store (loja de extensões e temas do Google Chrome) %u25CB Procure por WA Web Plus for WhatsApp %u25CB Clique em "Usar no Chrome" e confirme a escolha em "Instalar extensão"%u25CB Acesse o WhatsApp Web %u25CB Clique no botão em forma de peça de quebra-cabeças no canto superior direito da tela %u25CB Selecione WA Web Plus for WhatsApp %u25CB Selecione as opções de privacidade e ative os recursos que desejar%u25CB Para recuperar mensagens apagadas, basta clicar no ícone de lixeira ao lado do nome do contato ou grupo* *Só é possível recuperar mensagens apagadas recebidas enquanto o usuário estiver online no WhatsApp Web. O recurso também não recupera áudios, imagens e vídeos. A extensão também oferece três assinaturas pagas, com recursos extras, que variam de US$ 11,99 (R$ 58) a US 39,99 (R$ 194) ao mês. Essas versões oferecem respostas automáticas, transmissão ao vivo, agendamento de mensagens e integração com plataformas de marketing. Veja Mais
Inovou? Apple faz lançamento de iPhone 15 nesta terça-feira (12/9)
Os novos iPhone foram revelados pela Apple nesta terça-feira (12/9), durante o evento Wanderlust, em Cupertino, na Califórnia, na sede da gigante tech. Foram apresentados quatro novos modelos: iPhone 15, iPhone 15 Plus, iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max.A principal novidade dos novos smartphones é a “Dynamic Island”, ou “Ilha Dinâmica”, que só estava incluída no iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max e dá uma utilidade para o entalhe no topo da tela. A paleta de cores do aparelho também está repaginada, com tons pastel que incluem rosa, azul, verde e amarelo. Além disso, a antiga entrada Lightning, exclusiva de produtos Apple, foi substituída pelo carregador universal USB-C. A decisão veio após a União Europeia (UE) definir que todas as fabricantes terão que fornecer uma entrada USB-C em seus celulares até 2024. Assim, a Apple definiu aderir ao padrão, mesmo após alegar que os cabos Lightning eram mais seguros em relação aos demais.Leia: Apple apresenta novo iPhone com entrada USB-C, atendendo exigência da UEAs câmeras também tiveram um grande salto de qualidade em relação à geração anterior, que antes tinham 12MP e agora terão 48MP nos modelos mais básicos. Além disso, elas também serão equipadas com um zoom de “2x com qualidade ótica”. Os valores dos aparelhos podem variar entre R$ 7.299 e R$ 13.999, sendo os preços correspondentes ao iPhone 15 de 128 GB e iPhone 15 Pro Max de 1 TB, respectivamente. Repercussão nas redes sociaisMuitos usuários criticaram nas redes sociais o fato dos modelos do iPhone 15 terem poucas mudanças em relação a lançamentos anteriores, o que vem sendo uma crítica frequente que a Apple vem recebendo nos últimos anos. Além disso, o fato dos produtos serem substituídos e se tornarem obsoletos muito rapidamente, também gerou piadas e comentários. Veja Mais
Rico no Spotify? Empresa desmente truque para ganhar R$ 6 mil com música de 30 segundos
O chefe do Spotify negou alegações de que usuários podem ganhar dinheiro em royalties se ouvirem repetidamente músicas que eles próprios adicionarem à plataforma. Analistas financeiros do banco JP Morgan disseram que assinantes do Spotify poderiam ganhar US$ 1.200 (ou quase R$ 6.000) por mês ouvindo sua própria música de 30 segundos repetidamente, 24 horas por dia.A avaliação sugeria que a estrutura de pagamento de royalties do Spotify poderia ser manipulada.Mas Daniel Ek, CEO da gigante do streaming, diz que não é assim que funcionam os royalties da plataforma.A teoria foi publicada pela primeira vez no jornal Financial Times e depois compartilhada no Twitter/X por Julian Klymochko, fundador da Accelerate, uma empresa de investimentos com sede no Canadá."Se isso fosse verdade, minha playlist seria apenas 'Som de 30 segundos repetida do Daniel!", Ek respondeu pela plataforma."Mas, falando sério, não é exatamente assim que funciona o nosso sistema de royalties", ele continuou.Analistas apontam que o streaming artificial — que ocorre quando dispositivos executam faixas escolhidas em repetição — está prejudicando a indústria musical. Executivos do JP Morgan estimam que até 10% de todos os streams são falsos, de acordo com o Financial Times.Na semana passada, o jornal sueco Svenska Dagbladet informou que grupos criminosos estariam usando o sistema de royalties do Spotify para lavar dinheiro obtido por meio de tráfico de drogas.De acordo com o site do Spotify, a plataforma tem dois níveis de royalties e os artistas são pagos uma vez por mês — mas o valor que eles recebem pode variar."Ao contrário do que dizem, o Spotify não paga royalties com um valor por clique ou por streaming. O pagamento que o artista recebe varia de acordo com como é feito o streaming da música ou contratos com as gravadoras/distribuidoras", diz o site.A Universal Music Group e a Deezer anunciaram recentemente o lançamento conjunto de um modelo de streaming de música com o objetivo de gerar royalties maiores para os artistas — o que significa que eles receberão mais se os usuários optarem ativamente por ouvir suas músicas.Isso pode significar que o Spotify e outros serviços de streaming, como o Apple Music, serão forçados a ajustar seus próprios modelos. Veja Mais
É melhor ter um emprego que não vai desaparecer para a IA, diz o filósofo Luc Ferry
"Cerca de 300 milhões de empregos vão desaparecer por causa da inteligência artificial, e o mundo passará por um desemprego maciço" disse, sem papas na língua, o filósofo francês Luc Ferry em conferência do Fronteiras do Pensamento nesta quarta-feira (30).Ferry dedicou sua apresentação às problemáticas do mundo do trabalho, iniciando pelos fenômenos conhecidos como "big quit" ("grande renúncia") e o "quiet quit" ("renúncia silenciosa") durante a pandemia, período em que milhões de pessoas pediram demissão na Europa ou continuaram com seus empregos mas fazendo o "mínimo possível"."Durante muitos séculos, o bem-estar veio depois do trabalho. Para as crianças os momentos bons são nas férias, para os assalariados na aposentadoria, para os cristãos após a morte e para os comunistas depois da revolução", argumentou.A pandemia foi o que Ferry classifica como "um período fora do tempo, imprevisível, em que as pessoas questionaram o sentido da vida" devido a ruptura no seu cotidiano. "As pessoas perceberam que só tem uma vida e precisam ser felizes agora. Então não podem aceitar um trabalho idiota, que paga mal e não é valorizado."O capitalismo, através da lógica da inovação permanente para garantir o consumo, acelerou a desconstrução de tradições. "Quando temos valores espirituais fortes, não precisamos consumir. O capitalismo precisou desconstruir os valores tradicionais", disse. "Eu não sou contra o capitalismo, mas não é porque você é liberal que você é idiota e não vê os problemas do mundo.""Os grandes executivos vão ter que pensar sobre o sentido do trabalho, o bem-estar em uma empresa, como atribuir sentido ao trabalho para os jovens", argumentou. Caso contrário, as novas gerações que têm escolha não vão se relacionar com determinadas empresas.Leia: Inteligência artificial pode superar a humana? 8 perguntas sobre a tecnologia Nesse cenário, a inteligência artificial será um agravante para o mundo do trabalho. "Se as tecnologias das revoluções industriais impactaram especialmente o trabalho manual e repetitivo, como linhas de montagem, a indústria têxtil e a siderurgia, o chatGPT ameaça o trabalho intelectual", disse.Ferry diz que a IA não deve ser regulamentada, mas que é preciso criar planos que guiem as novas gerações a buscar empregos que combinem "inteligência, relações humanas e conhecimentos manuais", que não poderão ser substituídos por máquinas. É o caso da enfermagem, por exemplo."Uma máquina nunca vai conseguir fazer o trabalho direto com humanos", diz. Outras profissões, como jornalistas e roteiristas de cinema, por exemplo, podem desaparecer, segundo ele. "Se os seus filhos não têm grandes paixões, é melhor que tenham um emprego que não vai desaparecer."O ciclo Fronteiras do Pensamento já teve conferências com a Nobel da Paz, Nádia Murad e Michael Sandel, filósofo americano, e ainda terá encontros com Douglas Rushkoff e David Wengrow. FRONTEIRAS DO PENSAMENTO - 17ª TEMPORADAQuando De 29 de maio a 2 de outubroProdução Onde saber mais: fronteiras.comPreço Assinante Folha tem 50% de desconto Veja Mais
Cientistas ingleses usam IA para detectar o que pessoas digitam pelo som das teclas
Três pesquisadores britânicos usaram inteligência artificial para identificar texto a partir do som do teclado. A precisão do programa é de 95% quando a gravação é feita por um microfone próximo à pessoa que digita, segundo dados do estudo conduzido pelas universidades de Durham, Surrey e Royal Halloway.Os professores britânicos alertam para o risco de pessoas mal-intencionadas usarem a técnica de interceptação do teclado para roubar senhas e também bisbilhotar informações sensíveis.Técnicas de espionagem que envolvem a interpretação de sinais emitidos por um aparelho são chamadas de ataques de canal lateral (SCAs, na sigla em inglês). O interceptador pode captar ondas eletromagnéticas, consumo de bateria, sensores móveis e também sons.Os ataques de canal lateral são conhecidos. Já decodificaram com êxito processadores Intel, impressoras e a máquina Enigma --aquela interceptada pelo pai da computação Alan Turing, como mostra o filme "O Jogo da Imitação" (2014).O que a pesquisa britânica --divulgada em pré-print (ainda sem a revisão por pares)-- mostra é que avanços em aprendizado de máquina aumentam o desempenho das técnicas de interpretação de sons.Para fazer a análise, os pesquisadores primeiramente definiram o desenho da onda sonora e depois usaram uma técnica matemática para transformá-la em um sinal. A IA, então, consegue receber esses sinais e sugerir as palavras mais prováveis.Já era possível detectar o que era digitado em teclados mecânicos --e barulhentos. O novo estudo testou teclados de notebook, que, embora mais silenciosos, têm estruturas parecidas e, durante o uso, emitem sons semelhantes, o que facilitaria a reprodução da técnica de interceptação, segundo os autores.Ainda assim, é muito difícil conseguir o mesmo resultado em teclados diferentes, segundo o professor de ciência da computação da USP Marcelo Finger, que já desenvolveu IAs que detectavam padrões com base em amostras de som.Senhas que contenham palavras inteiras são mais vulneráveis a ataques com inteligência artificial. Mesmo que o modelo entenda errado o significado de uma tecla, as IAs podem corrigir vocábulos por funcionarem com predição de palavras conhecidas --ou seja, indicando a próxima palavra mais provável--, de acordo com Eerke Boiten, professor da Universidade de Leicester.Finger afirma que a inteligência artificial deve acertar mais em trechos maiores de digitação, pela característica estatística de seu funcionamento. O algoritmo tem mais informações com que trabalhar e para corrigir as teclas erradas.Outro fator de risco é que a proliferação de dispositivos digitais aumenta os microfones nas ruas e nas casas e, com isso, cresce a chance de haver gravações com a qualidade necessária para a interpretação com maior fidelidade.Smartphones, assistentes pessoais --como Alexas--, smartwatches e até lâmpadas inteligentes, em alguns casos, podem gravar áudio. Os objetos mais simples são os mais vulneráveis a ciberataques.De acordo com a empresa de tecnologia Ericsson, é difícil se proteger de ataques de canais laterais, uma vez que a estratégia explora características físicas dos aparelhos. Uma forma de proteção é o uso, pelos fabricantes de eletroeletrônicos, de estratégias para confundir os sinais emitidos pelos dispositivos.No caso do Zoom, o algoritmo do estudo britânico consegue acertar 93% do que foi digitado --abaixo da precisão máxima do programa. Um filtro contra ruído no aplicativo dificulta a diferenciação do som das teclas.A tecnologia corta parte das ondas de som, que são transformadas em código inteligível pela inteligência artificial. Para contornar essa barreira, os cientistas britânicos solucionaram o problema com uma técnica chamada aumento de dados.A partir dos padrões registrados com o som gravado em microfone e de operações matemáticas, os pesquisadores conseguem preencher os trechos cortados pelo filtro. O aumento de dados também serviu para treinar o modelo de aprendizado de máquina com informações virtuais.A pesquisa foi iniciada pelo pesquisador Joshua Harrison, da Universidade de Durham, e teve como coautores os professores Ehsan Toreini, da Universidade de Surrey, e Maryan Mehrnezhad, da Royal Holloway University of London."Nosso trabalho joga luz a uma nova forma de ataque virtual possível com machine learning [treinamento de programas a partir de exemplos]", diz Toreini, que orientou a elaboração do artigo. Em pesquisa de cibersegurança, é comum testar brechas antes que criminosos as explorem.Finger, da USP, afirma que o estudo ainda precisa ser reproduzido por outros cientistas para ter seus números testados. "Mas a metodologia faz sentido." Veja Mais
Maior parte dos brasileiros faz compras de bens de consumo pela internet
Segundo o último censo do IBGE, o Brasil tem 214 milhões de habitantes. Destes, 114,7 milhões usam a internet para comprar bens de consumo. O dado é da Hotmart, divulgado durante o FIRE FESTIVAL 2023, que se encerra neste sábado (26/8), do Expominas. O levantamento realizado pela empresa mostra que, em 2022, mais de 120 milhões de brasileiros fizeram pelo menos uma compra usando o pix. A pesquisa é um alerta para os empreendedores prestarem atenção no mercado digital e as possibilidades dentro da realidade brasileira.Veja: Iza e Boca Rosa são destaques do primeiro dia de FIRE FESTIVALNo ano passado, 81% dos habitantes já estavam na internet. E oito a cada dez brasileiros usavam pelo menos uma rede social. A chamada creator economy - ou economia do criador - adota diversas plataformas digitais e redes sociais, utilizando o marketing de conteúdo. Apesar do potencial, muitos brasileiros ainda não consomem produtos digitais como cursos, e-books, treinamentos e consultorias desses influencers: 20,3 milhões de brasileiros fizeram uma compra do tipo em 2022. É menos de 10% do mercado brasileiro. Leia: Gustavo Tubarão: 'Eu nunca tinha visto ninguém da roça como influenciador' A pesquisa mostra ainda que é preciso um olhar mais cuidadoso para as comprar pelo celular, já que, entre os que compraram produtos de forma digital, 77% izeram usando o aparelho móvel. Focado em creator economy e marketing digital, o FIRE FESTIVAL reuniu mais de 100 grandes nomes da área para inspirar e trazer suas experiências para quem quer empreender na área. Ao todo, o evento reuniu mais de oito mil pessoas. O espaço tinha cinco palcos, com atividades simultâneas, além de estandes e ativações de marca, praça de alimentação e muito espaço para networking. Os participantes também aproveitaram as áreas de lazer, coworking, locais para relaxar e para fazer aquela foto bonita para as redes sociais. Os cenários ajudam a deixar a imersão no mundo do marketing ainda mais criativa.Confira: Enaldinho planeja lançar franquia de lanchonete e músicasOtaviano Costa, Mari Palma, Mauricio Duque e Cadu Neiva são alguns palestrantes que compartilharam seus conhecimentos no FIRE neste sábado. Após o fim das palestras, há um momento de confraternização entre os participantes. Veja Mais
Artes geradas por IA não terão direitos autorais, determina Justiça dos EUA
Obras criadas com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial não serão protegidas pela lei de direitos autorias dos Estados Unidos, determinou a Justiça americana na semana passada. A regulamentação atualmente em vigor, de acordo com a decisão, deve abarcar apenas arte criada por seres humanos. O caso chegou à Justiça após a Secretaria de Direitos Autorais dos Estados Unidos, a U.S. Copyright Office, recusar duas vezes seguidas o pedido de direito autoral de Stephan Thaler sobre uma imagem gerada por meio de um algoritmo criado por ele próprio. Leia também: Saiba como fugir das armadilhas dos hackers em golpes na web A juíza do caso, Beryl A. Howell, manteve a decisão da secretaria. "É correto afirmar que a autoria humana é uma parte essencial de uma reivindicação de direitos autorais", escreveu em sua decisão. Thaler argumentou que a inteligência artificial deveria ser reconhecida como autor, com os direitos de suas criações reservados ao proprietário da tecnologia, segundo informa a revista Vulture. Mas a juíza recusou o argumento, visto que a criatividade humana é "essencial para os direitos autorais, mesmo que a criatividade humana seja canalizada através de novas ferramentas ou para novos meios de comunicação". A inteligência artificial, segundo ela, não atenderia a esses requisitos."Os direitos autorais nunca foram tão longe a ponto de proteger obras geradas por novas formas de tecnologia que operam sem qualquer orientação humana", concluiu Howell. A decisão acontece em meio a revoltas em massa na indústria criativa por parte de artistas que apontam para a ameaça da inteligência artificial sobre seus meios de subsistência. A atual greve de roteiristas e atores em Hollywood, por exemplo, levou o tema para a mesa de discussão de seus sindicatos. Uma reportagem da revista Atlantic publicada no dia 19 de agosto revela ainda que cerca de 190 mil projetos artísticos, entre eles 170 mil livros, foram utilizados sem permissão para treinar modelos de inteligência artificial. A discussão sobre os direitos autorais de obras criadas com inteligência artificial já chegou ao Brasil, e um projeto de lei, a PL 2.370/2019, que regulamenta direitos autorais no ambiente digital, deve ser votada em breve. Veja Mais
Como ladrões de carros estão virando 'hackers' para roubar modelos mais modernos
Hoje em dia, os carros são, basicamente, centros de informática sobre rodas. Os veículos de última geração podem conter mais de 100 computadores e milhões de linhas de código de software. Esses computadores estão todos conectados à internet e podem operar todos os aspectos do veículo.Não é de surpreender, então, que o roubo de carros também tenha se tornado uma operação high-tech.Computadores de bordoOs computadores em um veículo podem ser divididos em quatro categorias. Vários deles são dedicados a operar o sistema de transmissão do veículo, incluindo controlar o combustível, a bateria ou ambos, monitorar as emissões e operar o controle de velocidade de cruzeiro.A segunda categoria é dedicada a fornecer segurança. Esses computadores coletam dados do veículo e do ambiente externo e fornecem funções como assistência de permanência em faixa, frenagem automática e monitoramento de ré.A terceira categoria são os sistemas de infoentretenimento, que fornecem música e vídeo e podem interagir com seus dispositivos pessoais por meio de conexão bluetooth. Muitos veículos também podem se conectar a serviços de celular e fornecer conectividade wifi. A categoria final é o sistema de navegação, incluindo o sistema de GPS do carro.Os computadores de uma categoria geralmente precisam se comunicar com os de outra categoria para funcionarem plenamente. Por exemplo, o sistema de segurança deve ser capaz de controlar o sistema de transmissão e os sistemas de infoentretenimento.Uma diferença entre a rede do seu carro e uma rede de computadores típica é que todos os dispositivos do carro confiam uns nos outros. Portanto, se um invasor puder acessar um computador, poderá facilmente acessar todos os outros.Como acontece com qualquer nova tecnologia, alguns aspectos dos carros de última geração tornam os roubos mais difíceis, enquanto outros facilitam o trabalho dos ladrões.De toda forma, existem vários métodos para roubar um carro que são possibilitados pela tecnologia atual. Invasão das chaves por aproximaçãoUm recurso presente em vários carros atualmente é a chave por aproximação, que não precisa ser inserida na fechadura para abrir as portas ou na ignição para dar a partida. A tecnologia é muito conveniente e funciona por meio da transmissão de um sinal com um código, que pareia a chave com o carro. Mas, diferente dos controles remotos, que também destravam os carros, as chaves por aproximação estão sempre transmitindo um sinal, de forma que assim que você chegar perto de seu carro e tocar na porta, ela se destrancará. No modelo mais antigo era necessário apertar um botão no chaveiro para abrir as portas e depois usar a chave para ligar o carro.As primeiras chaves por aproximação transmitiam um código digital para o carro e os ladrões rapidamente perceberam que poderiam monitorar o sinal de rádio e fazer uma gravação. Eles poderiam então repetir a gravação e destravar o carro. Para ajudar na segurança, as novas chaves usam um código único para abrir as portas. Outro método de roubo de carros envolve o uso de dois dispositivos para construir uma ponte eletrônica entre as chaves e o carro. Funciona da seguinte maneira: uma pessoa se aproxima do carro e usa um dispositivo para induzir o veículo a enviar um código digital usado para verificar as chaves do proprietário. O dispositivo do ladrão então envia esse sinal para um cúmplice que está perto do dono, que transmite uma cópia do sinal. Quando a chave do proprietário responde à comunicação, o dispositivo perto do dono do carro envia um código para o outro aparelho próximo ao veículo, que é destravado.Os ladrões podem então partir com o carro, mas assim que desligarem o motor, não poderão reiniciá-lo. As montadoras estão atualmente tentando evitar esse tipo de golpe exigindo que a chave esteja dentro do carro para que ele seja acionado.Hackeio à redeAs rede usadas por todos os computadores de um mesmo carro para se comunicarem são chamadas de redes CAN. Elas foram projetadas para permitir que os dispositivos em um veículo enviem comandos e informações uns aos outros. As redes CAN não foram projetadas para segurança, pois todos os dispositivos são considerados autônomos. Mas essa premissa deixa o carro vulnerável a hackers.Ladrões de carros geralmente tentam invadir a rede CAN e, a partir daí, os computadores que controlam o motor do carro. A unidade de controle do motor armazena uma cópia do código da chave por aproximação, e os ladrões podem cloná-la para ligar o carro da vítima. Outro método é acessar o diagnóstico de bordo de um carro por meio de uma porta física ou conexão sem fio destinada a técnicos de reparo. Ladrões que acessam os diagnósticos de bordo obtêm acesso à rede CAN. Há ainda gangues que quebram o vidro de um dos faróis para alcançar uma fiação direta da rede CAN.Ataque retrôLadrões modernos também usam um hack contra a conexão USB, que explora uma falha de design em veículos da Hyundai e da Kia. Trata-se mais de um tipo de "ligação direta" no estilo antigo do que um erro em um computador de alta tecnologia, na verdade.Basicamente, após arrombarem o carro, os ladrões procuram uma entrada USB na coluna de direção. Eles então inserem um dispositivo que permite ligar a ignição.Essa técnica se tornou popular graças a uma gangue de jovens ladrões de carros em Milwaukee, nos Estados Unidos, apelidados de Kia Boyz e que ganharam notoriedade no TikTok.A Hyundai e a Kia, então, lançaram uma atualização que exige que a chave por aproximação esteja no carro para iniciá-lo.Limitando a vulnerabilidade do carroDado que existem tantos modelos de carros diferentes, com uma complexidade cada vez maior, é provável que continuem a existir maneiras novas e criativas para roubos.Então, o que fazer? As dicas são as mesmas de sempre: mantenha seu veículo trancado e não deixe as chaves nele. O conselho mais novo, porém, é manter o software do veículo atualizado, assim como já fazemos com telefones e computadores.*Doug Jacobson é professor de Engenharia Elétrica e Computação da Iowa State University*Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em inglês. Veja Mais
YouTube premia criadores de vídeos educacionais no Brasil
A Google anunciou nesta segunda-feira (14/8) os vencedores da primeira edição do Prêmio YouTube Educação Digital, que receberam R$ 120 mil em premiação, distribuídos entre as sete categorias divididas em voto do júri e votação popular. Os finalistas foram selecionados a partir da base de criadores de conteúdo que participam do YouTube Edu, espaço dedicado a vídeos educacionais em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Leia também: Criadores de conteúdo no YouTube contribuíram com R$ 4,55 bi para o PIB Entre os vencedores do júri popular, a professora de ciências e biologia Rafaela Lima, do canal Mais Ciências, foi a premiada na categoria EduTuber com mais de 100 mil inscritos. Educadora do ensino público do Rio de Janeiro, ela começou a postar vídeos com resumos de suas aulas em 2015, a partir de uma demanda de seus alunos. Acessibilidade e educação com leveza“Muitos não aprendiam por falta de material didático adequado ou dificuldade de interpretação. Então, pensei: 'Vou fazer um resumo das aulas em vídeo para eles irem revendo quando precisarem'”, explica. Com leveza e descontração para falar sobre temas muitas vezes difíceis de serem assimilados pelos métodos tradicionais de ensino, Rafaela conquistou alunos seguidores em todo o Brasil. "Mirei nos meus alunos, mas acertei no Brasil todo”, afirma.Rafaela, que também é professora do Canal Futura, no Projeto “Nem um para trás”, foi uma das ganhadoras em 2019 do projeto YouTube Nextup e escolhida em 2021 para o programa Vozes Negras, também da plataforma. Atualmente o canal Mais Ciências tem mais de 222 mil inscritos.Impacto dos conteúdos educacionaisOs EduTubers, apelido dado aos criadores de conteúdo voltados para a divulgação de vídeos didáticos no YouTube Edu, são referências para grande parte do público da plataforma. O terceiro relatório “Impacto econômico, cultural e social do YouTube no Brasil”, apresentado nesta segunda (14/8), mostrou que 98% dos usuários usaram o YouTube para obter informações e conhecimento. Além disso, 75% dos professores que usam a plataforma afirmaram que ela ajuda a resolver lacunas na educação. E, para os que se aventuram na divulgação de conteúdos on-line, outro dado mostrou que esse mercado é promissor. Segundo o relatório, 84% dos educadores que usam o YouTube disseram que os canais ajudam os estudantes a aprender melhor.VOTAÇÃO DO JÚRICentro de Mídias do AmazonasCategoria Parceiro da Educação Digital - Instituição Pública:Criado em 2007, o Centro de Mídias de Educação do Amazonas (CEMEAM) combinou diferentes ferramentas pedagógicas e tecnológicas e deu início ao Ensino Presencial com Mediação Tecnológica, uma plataforma com tecnologia 100% nacional, que promove ensino a distância. Politize!Categoria Parceiro da Educação Digital - Instituição Privada:Organização da sociedade civil que se propôs a missão de formar uma geração de cidadãos conscientes e comprometidos com a democracia. Em seu canal no YouTube, os criadores procuram descomplicar a política de uma maneira que ela seja de fácil entendimento para qualquer pessoa, em qualquer lugar, de forma criativa, didática e plural. Professor NoslenCategoria Destaque em Educação Digital do Ano - Edição Educação Midiática:Músicas, paródias e todo tipo de conteúdo educativo e divertido são usados para ensinar a Língua Portuguesa para estudantes e pessoas que queiram dominar o idioma. Natural de Curitiba, no Paraná, ele lecionou por mais de 19 anos em colégios e cursos pré-vestibulares. Hoje, é dono do maior canal de ensino de língua portuguesa do YouTube, com mais de 4,5 milhões de inscritos, sendo também o maior canal de educação do Brasil. Mais Ciências, professora Rafaela LimaCategoria EduTuber com mais de 100 mil inscritos:Rafaela Lima é professora de ciências e biologia em escolas públicas do Rio de Janeiro desde 2010. Em 2015, ampliou sua atuação e passou também a ser criadora de conteúdo em seu canal no YouTube Mais Ciências, onde apresenta aulas, dicas e curiosidades de ciências. Aprendi LáCategoria EduTuber com até 100 mil inscritos:Canal idealizado pelo professor Wagner Dias com conteúdo destinado ao crescimento pessoal e profissional.VOTAÇÃO POPULARGiscomgizCategoria EduTuber com mais de 100 mil inscritos:Há 10 anos Gisleine Correa Bezerra leciona matemática buscando conectar os estudantes com a educação. Para colocar isso em prática, ela usa a sua metodologia com linguagem simples, direta, visual. EscoladoFlowCategoria EduTuber com até 100 mil inscritos:De Brasília, o rapper AfroRagga já acumula uma extensa carreira profissional no hip-hop iniciada em 2003. É criador da metodologia da Escola do Flow, que tem o objetivo de impulsionar o profissionalismo e a musicalidade de quem quer viver o rap ou para rappers experientes que estão em busca de aprimorar os seus conhecimentos. Veja Mais
WhatsApp libera compartilhamento de tela
O WhatsApp começou a implementar, nesta semana, uma nova funcionalidade que pode facilitar a vida de quem faz reuniões online. A partir de agora, é possível compartilhar a tela do seu celular durante chamadas de vídeo. O recurso já havia sido anunciado e está em testes desde maio. Com a ferramenta, o WhatsApp passa a concorrer diretamente com serviços de videoconferência, como Zoom, Google Meet e Microsoft Teams. Segundo a empresa, a novidade está sendo disponibilizada para os usuários Android, iOS e Windows. Todos os usuários devem ter acesso à funcionalidade nos próximos dias. Para acessar a ferramenta, basta acessar o ícone “compartilhar” durante uma chamada de vídeo. É possível compartilhar a tela inteira, com os interlocutores vendo todos os aplicativos acessados, ou um programa específico. O WhatsApp introduziu uma outra novidade para as videoconferências: um layout horizontal para as chamadas em smartphones. O modo paisagem proporciona uma visualização mais ampla, facilitando para visualizar o conteúdo compartilhado.Para tornar o app ainda mais competitivo, o WhatsApp beta também está testando a opção de agendar chamadas grupais. A novidade está disponível para Android 2.23.17.7. A ferramenta permite selecionar a data, o horário e definir se é chamada de voz ou de vídeo. Além disso, é possível configurar um alerta, que será enviado para todos os membros do grupo 15 minutos antes do horário marcado. Na hora e data definidas, o WhatsApp inicia automaticamente a chamada. Leia também: Elon Musk troca nomenclatura do X, antigo TwitterAinda não há uma data para que o recurso chegue para todos os usuários. Outras novidades que estão sendo testadas são canais de voz e nomes de usuário no lugar do número de telefone.O WhatsApp também está em fase de teste da criação de um bate-papo por voz com a capacidade de até 32 pessoas. O recurso opera de maneira distinta das tradicionais chamadas de voz no aplicativo, sendo uma espécie de sala de áudio virtual.A opção já está acessível no WhatsApp beta, e será gradualmente disponibilizada para um número maior de pessoas nos próximos dias.‘Não pertube’Outra função que está sendo implementada é a “não pertube”, em que os usuários conseguem pausar temporariamente as notificações, por um tempo definido. Ao ativar a funcionalidade, seus contatos serão informados que você não receberá a mensagem durante aquele intervalo pré-determinado. Também não é uma ferramenta que já foi disponibilizada para todos os usuários. Ao contrário das mensagens de vídeo, que já estão disponíveis. A funcionalidade permite gravar vídeos de até 60 segundos para compartilhar diretamente em uma conversa, como as mensagens de áudio. SegurançaO aplicativo anunciou que terá uma nova camada de segurança na sua interface: o login por passkey, que permite o acesso sem senhas. A função permite utilizar reconhecimento facial, impressão digital ou PIN, ao invés de senhas alfanuméricas.O método armazenará a chave de acesso no Google Password Manager. Assim, o usuário não precisa memorizar o código para acessar o aplicativo. Veja Mais
Zuckerberg aceita luta com Musk, sugere data e alfineta rival
Mark Zuckerberg aceitou, oficialmente, o convite de Elon Musk para uma luta entre os dois. Em seu perfil no Threads, plataforma do grupo Meta, o bilionário confirmou que o embate vai ser transmitido ao vivo, mas aproveitou para alfinetar o oponente. “Devemos usar uma plataforma mais confiável para arrecadar dinheiro para caridade?", sugeriu o criador do Facebook. Na manhã desse domingo (6/8), Musk disse que a luta seria transmitida pela X, antiga Twitter, e que o valor arrecadado seria destinado para instituições de caridade para veteranos de guerra. Zuckerberg ainda disse que sugeriu uma data para o embate. “Eu sugeri dia 26 de agosto quando ele desafiou a primeira vez, mas ele não confirmou”, publicou no Threads. A luta de MMA vai ser realizada pela UFC. O dono da Meta é apontado como favorito para vencer a disputa. Ele é adepto das artes marciais, compete no jiu-jitsu e publica vídeos de lutas. Ele fez uma postagem no Instagram com uma captura de tela da mensagem de Elon Musk, seguido das palavras "Envie-me o local". No Threads, o bilionário também contou que construiu um octógono no quintal e que ama o esporte e vai continuar competindo com pessoas que treinam “não importa o que aconteça”. Os dois empresários do setor tecnológico defendem pontos de vista opostos sobre o mundo, desde a política até a inteligência artificial e trocaram diversas farpas pela internet, o que levou Musk a desafiar o rival para um confronto físico. Veja Mais
Infraestrutura 5G é liberada para 102 cidades, sendo 22 em MG; veja lista
O Ministério das Comunicações anunciou nesta quarta-feira (26/7) que a infraestrutura para o 5G poderá ser instalada em mais 102 municípios em 17 estados brasileiros a partir de 31 de julho. A decisão foi comunicada durante a reunião do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi). Até o momento, 1.712 cidades já efetuaram a limpeza da faixa de 3,5 GHz e estão aptas a implementar o serviço beneficiando mais de 145 milhões de brasileiros (69,3% da população do país), segundo dados divulgados pela pasta. Leia também: Pesquisa revela: 71% dos brasileiros já foram vítimas de golpes virtuais “Existe um cronograma do leilão a ser cumprido, mas estamos construindo um caminho junto com as operadoras para antecipar essas entregas. A meta estabelecida para o primeiro semestre de 2023 foi alcançada antes da data limite e mais de 30% dos municípios brasileiros já estão aptos para instalação da infraestrutura 5G”, explicou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, via assessoria. Conforme o ministério, Minas Gerais teve a maior quantidade de liberações, com 22 municípios. Na sequência estão Rio Grande do Sul (19), Santa Catarina (13), Mato Grosso do Sul (7), Paraíba (6), Espírito Santo (6), Paraná (5), Rio Grande do Norte (5), Rio de Janeiro (4), Mato Grosso (4), Maranhão (2), Pernambuco (2), Ceará (2), Pará (2), Bahia (1), São Paulo (1), e Tocantins (1). O edital do Leilão do 5G também garantiu investimento das operadoras vencedoras para distribuição de kits para recepção aos cadastrados no CadÚnico – lista de beneficiários dos programas sociais do Governo Federal. No entanto, a liberação da faixa não implica na instalação imediata das redes do 5G nas localidades, pois, de acordo com o edital, os compromissos estão programados para vencer a partir de 2025. Logo, a instalação antecipada das estações 5G depende do planejamento e interesse de cada prestadora. Veja a lista de cidades que receberam liberação para tecnolgia 5GBA AlagoinhasCE CamocimCE CanindéES AlegreES AracruzES IbiraçuES João NeivaES ItapemirimES MarataízesMA São BentoMA São Vicente FerrerMG BicasMG GoianáMG TiradentesMG Catas Altas da NoruegaMG ItaveravaMG Santana dos MontesMG BarbacenaMG IbertiogaMG Santa Rita de IbitipocaMG Antônio CarlosMG DiamantinaMG Cascalho RicoMG AlpinópolisMG São José da BarraMG Vargem BonitaMG Pouso AlegreMG Cachoeira de MinasMG Conceição dos OurosMG Guarda-MorMG ParacatuMG VazanteMG VarginhaMS Ribas do Rio PardoMS Água ClaraMS BrasilândiaMS Paraíso das ÁguasMS JateíMS JutiMS SonoraMT ItiquiraMT DiamantinoMT NortelândiaMT SinopPA AltamiraPA SalinópolisPB Barra de SantanaPB IngáPB ItatubaPB ItabaianaPB PilarPB MogeiroPE ArcoverdePE Serra TalhadaPR AntoninaPR ParanaguáPR GuaraqueçabaPR Pato BrancoPR ToledoRJ MacucoRJ CambuciRJ São José de UbáRJ São Francisco de ItabapoanaRN CanguaretamaRN Espírito SantoRN JundiáRN PassagemRN São PedroRS TorresRS Capão da CanoaRS OsórioRS ImbéRS TramandaíRS EncantadoRS MuçumRS Roca SalesRS Bom Retiro do SulRS ColinasRS Cruzeiro do SulRS Doutor RicardoRS EstrelaRS Fazenda VilanovaRS ImigranteRS TeutôniaRS Vespasiano CorrêaRS WestfáliaRS Arroio do MeioSC AraranguáSC SombrioSC IpiraSC PiratubaSC LagunaSC TubarãoSC Braço do NorteSC Capivari de BaixoSC GravatalSC ImaruíSC JaguarunaSC Pescaria BravaSC ImbitubaSP BarretosTO Pequizeiro Veja Mais
Elon Musk diz que vai mudar logo do Twitter
O bilionário Elon Musk sinalizou, neste domingo (23/7), que vai mudar a logo do Twitter. Ele compartilhou uma série de postagens com a letra X e desafiou os internautas a postarem um logotipo criativo na rede social. "Em breve daremos adeus à marca Twitter e aos poucos todos os passarinhos. Se um logotipo X bom o suficiente for postado hoje à noite, iremos ao ar mundialmente amanhã", escreveu. No começo deste mês, Musk anunciou que a leitura diária de postagens no Twitter seria limitada. A novidade gerou uma onda de críticas por usuários da plataforma.Leia: Musk diz que Twitter perdeu metade de sua receita publicitáriaDepois da reprecussão negativa, o bilionário ampliou a quantidade diária: o limite que estava estabelecido em 6 mil posts por dia, para usuários pagantes, passa a ser de 10 mil, enquanto os daqueles não verificados deixa de ser de 600 posts por dia para 1 mil.Leia: Elon Musk lança a xAI, nova empresa focada em inteligência artificial No ano passado, Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 213 bilhões). Entretanto, o bilionário estima que o valor de mercado da rede social atualmente seja metade do que ele pagou, ou seja, cerca de US$ 20 bilhões (R$ 105 bilhões). A estimativa consta em uma carta interna divulgada aos funcionários. Veja Mais
ChatGPT no WhatsApp: Saiba qual número adicionar para utilizar o serviço
A plataforma de inteligência artificial para WhatsApp LuzIA chegou ao Brasil nesta quarta-feira (19). O serviço fundado na Espanha agora pode ser chamado pelo telefone +55 11 97255-3036.A plataforma responde a pedidos via texto simples por meio do modelo de linguagem do ChatGPT, o GPT-3.5, e cria imagens a partir da IA geradora Stable Diffusion. LuzIA também transcreve áudios de até 10 minutos com o uso do Whisper, da OpenAI, a criadora do ChatGPT.A plataforma de WhatsApp já estava disponível para qualquer país em que funcione o aplicativo de mensagens. A LuzIA também está no Telegram. A principal novidade, de acordo com o chefe-executivo da LuzIA, Álvaro Higes, é a capacidade de ter o contato inicial em português.Leia também: Fotos de gravidez geradas por IA viram trend na web; saiba como fazerPara evitar fraudes, a conta original de Luzia tem número verificado no WhatsApp, com selo verde ao lado do nome. Segundo a empresa, os comandos enviados pelos usuários são processados de forma anônima pela inteligência artificial e usados para treinamento sem o nome e número de telefone da pessoa.Para ativar a função de transcrição, basta enviar um áudio a LuzIA – a resposta com o conteúdo em texto é automática. A funcionalidade é útil, por exemplo, para ouvir mensagens faladas durante reuniões.A geração de imagens é acionada pela palavra "imagine." LuzIA pede um momento para criar a ilustração pedida e então envia um arquivo -a imagem, de baixa fidelidade, vem com selo de origem da IA."A LuzIA é pensada na simplicidade de uso, não sendo necessário que as pessoas decorem comandos específicos para usá-las", diz Higes à reportagem.A plataforma está disponível em 40 países e reuniu 3,5 milhões de usuários, de acordo com a própria empresa. Veja Mais
Operadoras discutem fim do WhatsApp ilimitado
Executivos das três principais operadoras do Brasil —Tim, Vivo e Claro— sinalizaram que as empresas debatem o fim do acesso ilimitado a aplicativos pré-determinados no contrato. As três gigantes da telefonia oferecem acesso ilimitado ao WhatsApp. Esse serviço alavancou a venda de planos do país, em que 62% das pessoas acessam internet apenas pelo celular. Trocar mensagens via WhatsApp é o principal uso do celular no Brasil. Ambos os dados são da pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR). As operadoras, em geral, vendem pacotes de dados, com um teto de consumo. Por meio de acordo com empresas de tecnologia, excluem certos aplicativos da contagem de dados consumidos. O presidente do grupo Claro Brasil, José Felix, chamou a estratégia de erro em evento de inovação em telecomunicações realizado em junho. Felix disse na ocasião que sua empresa tem gastos na casa dos milhões para manter o consumo de dados em plataformas das big techs. Leia: WhatsApp é condenado a indenizar vítima de fraude por não deletar conta de golpista Para manter esses planos, as operadoras assumem os custos do fornecimento de dados para atrair clientes ou cobram das fornecedoras do aplicativo. Relatório do InternetLab mostra que a estratégia encarece o preço médio dos planos e fomenta o que os pesquisadores chamam de dependência tecnológica, uma vez que incentiva o uso de determinadas aplicações. Felix afirmou que o princípio da neutralidade da rede, determinado pelo Marco Civil da Internet, precisa ser revisto, para que novos acordos considerem o tamanho díspar das principais empresas de tecnologia, como Meta, Google e Apple. Leia: ChatGPT é investigado por possível conteúdo prejudicial Especialistas, contudo, afirmam que os planos "zero rating" são uma violação a neutralidade da rede ao confinar usuários a determinados nichos da internet.Procurada pela Folha, a Claro afirma que não comenta esse tema ou a fala de seu executivo. A operadora oferece planos com acesso ilimitado a WhatsApp, Waze, Instagram, TikTok e Facebook. A Tim garante acesso livre a WhatsApp e Deezer nos planos pré e pós-pagos, que também incluem Instagram, Facebook e Twitter ilimitados. Questionada pela reportagem sobre a intenção de encerrar os planos zero rating, a Tim preferiu não comentar o assunto. O diretor de receitas da TIM, Fábio Avellar, disse ao Broadcast, do Estadão, que ter um tráfego não remunerado sempre gera prejuízo. A empresa precisa avaliar se a estratégia atrai clientes o suficiente para bancar o custo, segundo ele. A operadora foi a empresa que mais instalou antenas para o sinal 5G até o momento e procura maneiras de compensar esse investimento, disse Avellar na ocasião. A Vivo é a operadora que menos oferece acesso ilimitado a aplicativos. Os clientes da empresa acessam apenas WhatsApp de maneira ilimitada. Alguns planos pós-pagos incluem Waze. "Cada vez mais nós temos diminuído a oferta de aplicativos com uso ilimitado para o mercado, porque entendemos que existe a necessidade de remunerar o investimento feito na rede", disse ao Broadcast o vice-presidente de negócios da Vivo, Alex Salgado. A empresa confirmou à Folha trabalhar para reduzir o número de aplicativos com acesso livre. Veja Mais
ChatGPT é investigado por possível conteúdo prejudicial
A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos investiga a empresa OpenAI, para determinar se seu popular aplicativo ChatGPT prejudica os consumidores ao gerar informações falsas, e se sua tecnologia faz uso inadequado dos dados dos usuários.Apoiada pela Microsoft, a OpenAI foi notificada sobre a investigação em um questionário de 20 páginas, em que é solicitada a descrever incidentes em que usuários foram falsamente difamados e a compartilhar os esforços da empresa para garantir que os mesmos não se repitam. A investigação foi divulgada pelo jornal The Washington Post.O lançamento do ChatGPT pela OpenAI, em novembro passado, surpreendeu o mundo, ao mostrar o poder dos grandes modelos de linguagem (LLM, sigla em inglês), uma forma de inteligência artificial (IA) conhecida como "IA generativa", que pode produzir em segundos um conteúdo semelhante ao criado pelo homem.Em meio à agitação causada pela capacidade dessa tecnologia, autoridades receberam relatos de que esses modelos também poderiam gerar conteúdo ofensivo, falso ou estranho, às vezes chamado de "alucinações".A investigação da autoridade reguladora se concentra em como esse aspecto poderia prejudicar os usuários, segundo o questionário, mas também se aprofunda no uso de dados privados pela OpenAI para construir seu modelo, líder no mundo.O GPT-4 da empresa é a tecnologia-base por trás do ChatGPT, assim como dezenas de outros programas de empresas que pagam uma taxa à OpenAI a fim de acessar o seu modelo para uso próprio.Leia: Os milhares de trabalhadores em países pobres que abastecem programas de inteligência artificial como o ChatGPTO CEO da OpenAI, Sam Altman, lamentou no Twitter que a investigação tenha vazado para a imprensa, o que "não gera confiança", disse, acrescentando que a empresa irá cooperar com a Comissão Federal de Comércio. "É muito importante para nós que a nossa tecnologia seja segura e pró-consumidor, e estamos confiantes em que cumprimos a lei."Uma investigação da Comissão de Comércio não implica, necessariamente, outras ações, e a autoridade pode encerrar o caso se ficar satisfeita com a resposta da empresa. Caso o regulador perceba práticas ilegais ou inseguras, exigirá medidas corretivas e pode entrar com uma ação judicial.A AFP entrou em contato com a OpenAI e a Comissão de Comércio, mas não obteve resposta. Veja Mais
Prótese de tornozelo robótico melhora a estabilidade
Controlada por impulsos nervosos, uma prótese de tornozelo robótica que está sendo desenvolvida na Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, consegue replicar quase perfeitamente os movimentos naturais das articulações. Essa nova tecnologia, que tem foco em um membro pouco desenvolvido no âmbito dos protéticos, promete melhorar o equilíbrio e o movimento de pessoas amputadas. Por meio do controle neural realizado pelos sensores, o usuário pode restaurar uma gama de habilidades, como ficar de pé em superfícies desafiadoras, agachar-se e correr. Dieta rica em açúcar aumenta em 88% risco de pedras nos rins, diz estudo Vacina brasileira contra dependência em cocaína e crack vence o Prêmio Euro O projeto surgiu em 2017 e, hoje, se encontra na fase de testes clínicos. "Nossa motivação é simples: queremos melhorar a qualidade de vida dos indivíduos com membros amputados. Próteses de perna robóticas estão disponíveis comercialmente, mas sua função é limitada a prover assistência apenas no caminhar cíclico", diz a pesquisadora Helen Huang, uma das autoras do estudo, publicado, neste mês, na revista Science Robotics . Em nota, Aaron Fleming, coautor do trabalho, explica que, basicamente, os sensores são colocados sobre os músculos na área da amputação. "Quando o usuário pensa em mover o membro amputado, os sensores captam os sinais através da pele e os traduzem em comandos para a prótese", completa. Esse controle acontece por intermédio da resposta de sinais eletromiográficos (EMG), que são detectados nos músculos do usuário. Especialista em biomecânica do movimento humano com foco em reabilitação e professora da Universidade de Brasília (UnB), Claudia Ochoa Diaz explica que essa tecnologia é capaz de medir algumas variáveis, como aceleração e velocidade do caminhar. Com isso, é possível calcular, na prótese, as fases da marcha, permitindo o controle para que a movimentação consiga emular um passo ou um andar parecido com os de pessoas não amputadas. Teste comparativo Cinco pessoas que tiveram amputações abaixo do joelho ou em uma perna testaram a solução tecnológica e relataram melhoras significativas no equilíbrio e na estabilidade postural. Para isso, foram realizadas comparações entre as respostas dos participantes a situações que os desequilibraram em dois contextos: com as próteses que normalmente utilizam e com o protótipo. Para os criadores da prótese robótica, o resultado mais impressionante é o progresso na postura dos usuários, que se tornou igual à de indivíduos não amputados e com articulações intactas. "Essa mudança foi percebida tanto na biomecânica (movimentos do corpo e força produzida) quanto no sistema nervoso interno que controla o corpo humano", diz Huang. O cientista enfatiza que, costumeiramente, pessoas que sofrem amputações encontram dificuldades no controle de equilíbrio ao fazerem atividades cotidianas, como pegar uma criança no colo e se movimentar em uma fila. "Nós acreditamos que o controle neural pode melhorar a função das próteses robóticas para trazer mais autonomia para o dia a dia", aposta. Avanço Julian Machado, médico ortopedista do Hospital Santa Lúcia e diretor científico da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Distrito Federal, explica a importância do foco nesse tipo específico de prótese: "Os tornozelos e os pés eram menos priorizados do que os joelhos. Quando você pensa no tornozelo, temos os movimentos lateral, anterior ou posterior, e isso era perdido. Então, ficava aquele tornozelo rígido, duro, que só dá um passo para a frente". De acordo com o especialista, o desenvolvimento do protótipo é um avanço importante no campo da ortopedia: "Com um tornozelo que mimetiza o movimento natural, você vai ter melhor equilíbrio corporal e balanço para caminhar, subir escadas, pisar em obstáculos e até mesmo correr", justifica. "O que a gente vê no cinema, de próteses que têm todos os tendões, todos os movimentos e toda a sensibilidade, é possível de se imaginar em um futuro não tão distante." Palavra de especialista / Alta demanda "Próteses de tornozelo e de joelho, ou seja, próteses transfemurais e transtibiais, são bastante demandadas. Há uma prevalência de doenças periféricas (nos membros inferiores) devido a condições como diabetes, além de traumas causados por acidentes e questões genéticas. Os tumores também são outra causa. Muitas vezes, as pessoas que têm próteses puramente mecânicas não conseguem ajustar seus parâmetros e começam a desenvolver estratégias de compensação, onde apoiam o peso corporal no membro preservado. Ali, começam a surgir algumas condições preocupantes, já que essa sobrecarga de peso pode ocasionar osteopenia e, possivelmente, osteoporose — ou seja, pode comprometer a densidade óssea das articulações. A pessoa desenvolve esses mecanismos por segurança porque ela sabe que a prótese não é inteiramente confiável." Claudia Ochoa Diaz , especialista em biomecânica do movimento humano com foco em reabilitação e professora da UnB Veja Mais
Plataforma que integra WhatsApp e outros apps é comprada por R$ 250 milhões
Texts, o aplicativo que promete reunir as mensagens de todos os aplicativos em um único lugar, foi comprado por US$ 50 milhões (R$ 250,3 milhões) nesta terça-feira (24). A responsável pela proposta foi a Automattic, holding que controla Wordpress.com e Tumblr. A plataforma reúne mensagens de WhatsApp, Telegram, Signal, iMessage, Messenger, Twitter, Instagram, LinkedIn, IRC, Slack e mensagens privadas do Discord. Em uma interface similar à do WhatsApp, a plataforma reúne os remetentes de mensagens à esquerda e os bate-papos à direita. Uma pequena figurinha ao lado da foto indica de qual plataforma veio a mensagem. Ainda é possível arquivar mensagens e ver apenas as não lidas. Hoje, a plataforma tem uma lista de espera para ser acessada. É possível acessá-la através do seguinte link: https://texts.com/. Para furar a fila, há duas alternativas: receber indicação de um amigo já cadastrado ou assinar o serviço por US$ 12,50 (cerca de R$ 63).O Texts informa que as assinaturas são sua única fonte de renda, até o momento. Leia: Gigante chinesa Baidu afirma que seu robô conversacional é tão bom quanto ChatGPT O agregador de mensagens diz que não recebe o conteúdo enviado em servidores, o que garantiria a integridade da criptografia de ponta a ponta dos aplicativos. "Todas as mensagens são enviadas diretamente à plataforma." Isso é feito a partir de um protocolo de distribuição de mensagens, que, simplificando, redireciona os conteúdos de forma automática do aplicativo de mensagens para a conta no Texts. Leia: Compre com segurança na internet: dicas para não comprar falsificações Dessa maneira, o Texts afirma que não armazena dados sensíveis de seus usuários. "As informações pessoais continuam seguras mesmo em um evento de vazamento de dados." A plataforma foi financiada por executivos com ligados a Facebook, Twitter, Snapchat, a empresa de pagamentos Stripe, entre outros gigantes da tecnologia. Essa é a solução mais centrada no usuário já tentada, ao dar uma alternativa para o usuário se desprender de plataformas e, ao mesmo tempo, dar suporte a todas elas, disse o chefe-executivo da Automattic, Matt Mullenweg, ao site especializado Verge. Outro ponto forte da plataforma é a criptografia, segundo Mullenweg. A aquisição é o primeiro ensaio da Automattic na área de mensagens online. Até então, a empresa atua na área de publicação e comércio eletrônico. A Meta, dona do WhatsApp, também pode estar trabalhando em soluções de integração de aplicativos de mensagem.Em setembro, testadores do WhatsApp perceberam uma aba disfuncional com o título "Third-party chats", algo como, chat de terceiros. A integração com aplicativos concorrentes é uma das novas exigências do novo marco regulatório europeu contra práticas anticoncorrenciais na internet --DMA (ato dos mercados digitais, em tradução livre). O WhatsApp foi um dos 19 aplicativos das 6 maiores empresas de tecnologia listados pela União Europeia como alvo da nova regulação. O mensageiro reúne mais de 100 milhões de usuários no velho continente, segundo a plataforma de monitoramento Similar Web.A Meta foi procurada pela Folha de S.Paulo à época e preferiu não comentar. Veja Mais
X, antigo Twitter, anuncia cobrança anual de US$1 para novos usuários
O X, rede social antes chamada Twitter, começou a cobrar uma taxa anual de US$1 para usuários que quiserem criar uma nova conta na plataforma. O valor permite que o perfil faça posts, reposte e comente outras publicações. Segundo a rede, as contas gratuitas continuarão a existir, mas somente no modo leitura. A cobrança faz parte do projeto “Not a bot” (Não é um bot) que começou a ser implementado na Nova Zelândia e nas Filipinas na última terça-feira (17/10). A empresa de Elon Musk disse que a novidade vem reforçar os “já significativos esforços para reduzir spam, manipulação da plataforma e atividade de bots”.Os usuários existentes não são afetados, bem como as novas contas criadas fora desses países. Confira: X retira ferramenta para denunciar notícias eleitorais falsas, dizem pesquisadoresApós o anúncio, o bilionário escreveu que vai ser possível “ler de graça, mas escrever por US$ 1 ao ano”. “É a única maneira de combater bots sem bloquear usuários reais. Isso não impedirá os bots completamente, mas será 1000 vezes mais difícil manipular a plataforma”, defendeu. O post, no entanto, não está mais no ar. O programa é diferente do X Premium, que oferece recursos extras como “desfazer” e “editar” para postagens por US$ 8 por mês. O X negou que a taxa tenha sido criada para gerar lucros para a empresa. Como vai funcionarA plataforma descreveu como vai funcionar o novo sistema de criação de contas. O primeiro passo é a verificação do número de telefone, como já acontece com diversos apps. Em seguida, os usuários devem escolher o plano de assinatura. Veja: Empresa de Musk busca voluntários para testes com implante cerebral contra paralisiaA taxa anual de US$ 1 pode variar de acordo com o país e a moeda. Ao escolher essa opção, os novos perfis poderão postar conteúdo, curtir postagens, responder, repostar e citar postagens de outras contas, marcar postagens como favoritos -além de poder se juntar ao programa X Premium.Já a opção gratuita permitirá ao usuário continuar com a conta, somente com as seguintes funcionalidades: ler postagens, assistir a vídeos e seguir contas. O X ainda anunciou que deve compartilhar resultados em breve. A rede social não esclareceu se o pagamento será expandido para usuários de outros países nem deu previsão de quando isso poderia acontecer. Veja Mais
Estudante performa fim do Twitter em evento com tema "Redes Sociais"
Todos os anos diversos estudantes da cidade de Xinguara, no sul do Pará, se reúnem para participar dos Jogos Poliesportivos Estudantis de Xinguara, o JOPEX. O evento, que está em sua 26ª edição, movimenta o município e conta com várias apresentações artísticas, mas quem chamou a atenção na web neste ano foi uma aluna que interpretou o fim do Twitter e o início do X.Em um vídeo que está repercutindo na internet desde domingo (8/10), uma garota se apresenta ao som de "Always Remember Us This Way", de Lady Gaga, com vestido e asas de pássaro azuis. Em determinado trecho da música, que fala sobre despedidas e lembranças, a jovem retira as asas e revela outro vestido, sendo este preto com o símbolo do X, antigo Twitter.Leia: Homens invadem conferência de tecnologia para mulheres A transformação se refere às mudanças do Twitter desde que o empresário Elon Musk o comprou até a maior e mais recente de todas: a troca de nomes. Além da surpresa, o carisma da estudante conquistou não apenas a plateia que estava presente no evento, mas também dos internautas. No próprio X, onde o vídeo foi publicado inicialmente, a postagem alcançou mais de um milhão de visualizações e arrancou vários elogios dos usuários.“Os detalhes da roupa, a fonte da logo e a gaga no fundo… isto meio que éres a coisa mais randômica e cativante que já vi”, disse um perfil. “E assim como essa rede social, quando ela tava de Twitter estava mil vezes mais baphonica que depois q virou X”, comentou outro. “kkkkkkkkkkkkkk chá de decepção”, brincou outro comparando com um chá revelação.Realizado anualmente, o JOPEX teve como tema desta edição “Redes Sociais: Um Novo Conceito de Viver em Sociedade”. Além da interpretação do antigo Twitter, outros alunos fizeram performances de cosplays e se fantasiando de influenciadores digitais, como o mineiro Gustavo Tubarão e a paraibana Gkay.Mudanças no TwitterEm julho deste ano, a famosa rede do passarinho sofreu uma grande transformação e pegou os usuários de surpresa. Para o desagrado de alguns, a rede social não só teve sua identidade visual modificada - antes um passarinho e atualmente um “X” branco em fundo preto - como seu nome também, para “X”.O responsável pela mudança da nomenclatura e da logo nada mais é do que o dono da rede, o bilionário Elon Musk, que acreditou ser interessante trocar o nome do consolidado Twitter e começar uma nova era no site. Além disso, Musk também reformulou o Twitter Blue, que passou a se chamar X Premium. Porém, os internautas não gostaram muito das alterações. Veja Mais
Homens invadem conferência de tecnologia para mulheres
Em busca de aumentar o número de mulheres no universo da ciência, tecnologia e inovação, foi realizado o evento Grace Hopper Celebration of Women in Computing, no fim de setembro em Orlando, nos Estados Unidos. Mas, o que era para ser um espaço de inclusão feminina em um mercado dominado por homens, acabou se tornando uma invasão masculina. Confira: Por que computação e engenharia são vistas como 'coisas de meninos' - e como mudar issoIsso porque, conforme relatado por participantes, eles apareceram em massa no evento em busca de uma vaga de emprego na área. Além de palestras, a conferência tinha presença de recrutadores. Segundo a AnitaB.Org, organização que realiza o evento, essa edição teve um número recorde de pessoas que se identificam como homens. A iniciativa é voltada para profissionais mulheres e pessoas não-binárias. E foi justamente nessa categoria que os homens tentaram se passar no ato de inscrição do evento.Leia: Mulheres na tecnologia: o que você tem a ver com isso?Cullen White, que dirige a ONG, fez um desabafo nas redes sociais. “Alguns de vocês mentiram na hora de se cadastrar. Como fica evidente pela quantidade de currículos que vocês estão entregando, vocês fizeram isso porque pensaram que poderiam vir aqui e tomar espaço e conseguir uma vaga de emprego”, disse, em vídeo.A instituição ainda apontou que a presença foi permitida por conta de leis federais americanas que impedem discriminação por gênero. Para Cullen, os homens se aproveitaram das entradas com desconto, voltadas para mulheres que “realmente precisavam”. ““Vou ser claro, parem com isso, parem com isso agora mesmo”, pediu.Os ingressos para a Grace Hopper Celebration of Women in Computing custavam cerca de US$ 1.300. Ao todo, 30 mil pessoas participaram do evento. Veja Mais
Apple tira celulares de linha após lançamento de iPhone 15
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Apple lançou no último dia 22 a linha de iPhones 15 e, com isso, o sistema operacional iOS 17, que chegou a demais dispositivos Apple na terça (26). Ficaram de fora dos aparelhos contemplados pela atualização, os iPhones 8, 8 Plus, X e XR, agora fora de linha — não há iPhone 9.Esses modelos, além de ficarem presos ao iOS 16, deixam de receber qualquer assistência técnica da Apple. Possíveis reparos ficam restritos a oficinas não autorizadas.Quando deixa de receber atualizações, o smartphone fica mais vulnerável a ataques digitais, já que as brechas de segurança passam a se acumular. No mês passado, por exemplo, cibercriminosos conseguiram infectar um iPhone com o aplicativo espião Pegasus e a Apple respondeu com um reparo emergencial para os aparelhos em linha.iPhone 11 da Apple é o mais buscado no Brasil após lançamento do iPhone 15 Além disso, autoridades francesas detectaram níveis de radiação eletromagnética além do valor permitido pela norma em iPhones 12. O defeito foi corrigido por uma atualização de software promovida pela própria Apple.Com a chegada de novos aparelhos, a Apple também costuma baratear os modelos mais antigos. A Folha de S.Paulo mostrou que a queda nos preços pode chegar a 40%.Os seguintes aparelhos ainda recebem assistência técnica da Apple:- iPhone XS- iPhone XS Max- iPhone 11- iPhone 11 Pro- iPhone 11 Pro Max- iPhone SE (2ª geração)- iPhone 12- iPhone 12 mini- iPhone 12 Pro- iPhone 12 Pro Max- iPhone 13- iPhone 13 mini- iPhone 13 Pro- iPhone 13 Pro Max- iPhone SE (3ª geração)- iPhone 14- iPhone 14 Plus- iPhone 14 Pro- iPhone 14 Pro Max- iPhone 15- iPhone 15 Plus- iPhone 15 Pro- iPhone 15 Pro MaxAparelhos Android, em média, ficam mais tempo no mercado e com assistência técnica à disposição. Por outro lado, eles também depreciam em menos tempo. Veja Mais
X retira ferramenta para denunciar notícias eleitorais falsas, dizem pesquisadores
A rede social X (antigo Twitter) de Elon Musk desativou uma ferramenta que permitia aos usuários relatar informações erradas sobre eleições, dizem pesquisadores.Segundo a ONG Reset.Tech Australia, o recurso foi removido nas últimas semanas, com exceção da União Europeia.A medida gerou debate às vésperas de um referendo importante na Austrália sobre os direitos de povos indígenas, bem como das eleições presidenciais de 2024 nos EUA.Autoridades australianas dizem que a circulação de desinformação eleitoral é a pior já vista.A ferramenta, disponível nos EUA, Austrália e Coreia do Sul desde 2021, havia sido expandida para outros países no ano passado.Em uma carta pública, a Reset.Tech Australia classificou a medida como "extremamente preocupante", já que a Austrália se prepara para realizar o referendo no próximo mês.“Parece que agora não existe mais canal para reportar desinformação eleitoral em sua plataforma”, disse o grupo.Usuários da rede ainda podem denunciar postagens que considerem odiosas, abusivas ou spam.O primeiro referendo da Austrália em quase um quarto de século acontecerá em 14 de outubro.A mudança também poderá afetar a capacidade dos eleitores de reportarem informações erradas antes das eleições presidenciais de 2024 nos EUA.De acordo com a Reset.Tech Australia, o recurso continua disponível para países da União Europeia, onde um estudo recente sugere que a rede X concentra a maior proporção de desinformação entre seis grandes redes sociais.O estudo da Comissão Europeia examinou mais de 6.000 publicações no Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok, X e YouTube.O estudo aponta que o X tinha a maior “taxa de descoberta” de desinformação – o que significa as chances de um usuário se depararem com desinformação. O YouTube teve o valor mais baixo, sugeriu o estudo.Leia: Especialistas debatem sobre órgão regulador para combater fake news“Minha mensagem para [a plataforma X] é: vocês têm que cumprir a lei. Estaremos observando”, alertou a Comissária de Valores e Transparência da UE, Vera Jourova.Na UE, os gigantes da tecnologia devem cumprir a Lei dos Serviços Digitais da UE (DSA), que se propõe a proteger usuários e impedir interferência eleitoral.Desde que Musk assumiu o controle do X, ou Twitter, como era então conhecido, no final de 2022, a empresa foi acusada de permitir um aumento do discurso de ódio e da desinformação. Musk negou isto em entrevista recente à BBC.Ele argumentou que o recurso “Notas da Comunidade” da plataforma, que permite aos usuários comentar nas postagens para sinalizar conteúdo falso ou enganoso, é a melhor forma de verificar os fatos.A BBC procurou a rede X para comentar os pontos desta reportagem. Veja Mais
Google comemora 25 anos nesta quarta (25); veja como empresa surgiu
O Google completa 25 anos nesta quarta-feira (27/9). A plataforma, que está presente no dia a dia de bilhões de pessoas em todo o mundo, passou por grandes evoluções desde quando foi criada. Com o avanço da tecnologia, a empresa foi crescendo e, hoje, é uma ferramenta importante que ajuda pessoas a se conectarem, pesquisarem e trabalharem. A empresa de tecnologia tem como foco a inteligência artificial, publicidade on-line, tecnologia de mecanismo de busca, computação em nuvem, software de computador, computação quântica e comércio eletrônico. Leia: Google vai investir R$ 10 milhões em games independentes De acordo com a própria gigante da tecnologia, a missão da empresa é: organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil. O Google surgiu após a parceria de dois colegas de doutorado: Sergey Brin e Larry Page. Os estudantes se conheceram no fim dos anos 1990, no programa de ciência da computação da Universidade de Stanford, da Califórnia, nos Estados Unidos. Ao perceberem que compartilhavam uma visão semelhante, a de tornar a internet mais acessível, a dupla começou a trabalhar em seus dormitórios para desenvolver um protótipo de um mecanismo de busca melhor. Com o avanço do projeto, a operação foi transferida para uma garagem alugada, o que se tornou o primeiro escritório do Google. A empresa nasceu oficialmente em 27 de setembro de 1998. Veja Mais
Apagar mensagem no WhatsApp não garante exclusão do texto
Disponível no WhatsApp desde 2017, o recurso apagar mensagens para todos não impede a pessoa do outro lado da linha de ver a mensagem mesmo após a exclusão. O conteúdo enviado pode ficar salvo em computador ou smartphone do remetente de diferentes formas.Pior, o aplicativo não previne os usuários dessa possibilidade. A extensão para Google Chrome Wa Web Plus, de origem turca, por exemplo, disponibiliza a opção de recuperar mensagens de texto deletadas por contatos enquanto o usuário está online no WhatsApp Web.WhatsApp: extensão permite ler mensagem apagada e 'borrar contatos'Procurado pela Folha de S.Paulo, o WhatsApp afirma que essa extensão viola as políticas do aplicativo. "Estamos estudando as ações necessárias. O WhatsApp não é compatível com aplicativos ou extensões não oficiais, pois não podemos validar as medidas de segurança implementadas por eles."A extensão também não explica por quais meios permite bisbilhotar as mensagens apagadas, mas afirma, em seu site, que não salva as mensagens dos usuários.Os informes de privacidade da ferramenta afirmam que o programa acessa dados gravados no navegador e os processa localmente no computador, sem enviá-los a outros servidores.Segundo informações da loja de extensões do Google Chrome, o WA Web Plus foi revisado por programadores do Google.Ainda assim, o aplicativo representa um risco a privacidade de quem escolhe usá-lo, avalia o tecnologista de interesse público do Instituto Aaron Swartz Lucas Lago, também mestre pela Escola Politécnica da USP. Para funcionar, essa extensão armazena tudo o que o usuário envia e as pessoas por trás do aplicativo podem manipular essas informações de diferentes formas.ChatGPT no Whatsapp: saiba qual número adicionar para utilizar o serviço"Instalar essa extensão é potencialmente expor todas as suas conversas no WhatsApp para os desenvolvedores."O aplicativo Notification History disponível na loja de aplicativos da Google, Play Store, funciona de forma similar: grava o texto de todas as mensagens recebidas a partir das notificações do celular, embora não consiga ter acesso a imagens e áudios."É um pesadelo do ponto de vista de segurança e me impressiona o Google manter isso na loja deles", diz Lago.Na biblioteca digital de programação GitHub, há também um código registrado sob o nome What’s Hidden que mostra em detalhes como recupera as mensagens. O programa acessa os conteúdos diretamente pelo servidor do WhatsApp a partir da verificação por QRCode (a mesma usada para acessar o WhatsApp Web). Nesse caso, o aplicativo acessa também imagens, vídeos e áudios.O próprio criador desse código afirma que ele não é uma pessoa confiável. "Considere que essa aplicação vai ter acesso total à sua conta. Porém, esse projeto pelo menos tem código aberto e pode ser entendido diferente de aplicativos obscuros para Android e Google Chrome."Confira: Como proteger sua conta do WhatsApp em caso de perda ou roubo de celularBaixar extensões e aplicativos de fontes desconhecidas sempre incute risco de contaminação do dispositivo por programas maliciosos e de vazamento de dados.A área de informações sobre o recurso de apagar mensagens do WhatsApp ainda informa que as pessoas que usam o aplicativo em aparelhos da Apple podem manter cópias dos arquivos de mídia recebidos no app Fotos, mesmo depois de o interlocutor as apagar.O WhatsApp previne ainda que o usuário não receberá uma notificação se não for possível apagar sua mensagem para todos.A quem quer evitar mal mal-entendidos na plataforma de mensagens a qualquer custo, não restam opções afora redobrar os cuidados ao enviar mensagens e garantir que o texto chegue ao remetente correto.O WhatsApp anunciou o recurso apagar para todos em 2017, há seus anos. À época, o usuário tinha cerca de sete minutos para excluir a mensagem. Desde 2022, esse prazo foi estendido para por volta de dois dias após o envio.Administradores de grupos também podem apagar mensagens enviadas por outros participantes. Eles também têm cerca de dois dias para acionar o recurso.Na seção de dúvidas e respostas do aplicativo, o WhatsApp afirma que não é possível recuperar mensagens apagadas por um administrador, embora seja possível fazê-lo com auxílio do WA Web Plus e outras extensões e aplicativos. Veja Mais
Live de NPC: entenda a trend polêmica que toma conta do TikTok
De tempos em tempos, uma trend toma conta do TikTok. A mais nova é chamada live de NPC, vídeos ao vivo que tem viralizado à medida que dividem opiniões. Apesar do formato peculiar, comumente ridicularizado, essas lives se mostraram uma verdadeira máquina de dinheiro, o que tem compelido diversos usuários a entrarem na onda. Originada do mundo dos videogames, NPC é a abreviatura de ‘non-playable character', isto é, personagem não jogável. Eles são como figurantes, controlados pelo próprio jogo, que possuem trejeitos repetitivos. A proposta, portanto, consiste em se fantasiar e imitar um personagem em troca de presentes digitais enviados pelos espectadores. Ao receber um presente, o criador reage à animação que aparece na tela. Cada presente digital do TikTok vale uma quantia de moedas, que se convertem em dinheiro real. Cada moeda equivale a apenas 0,01 centavos de dólar, mas que, em grande quantidade, pode resultar em um saldo considerável. Metade do valor arrecadado fica com a plataforma e a outra vai para o criador. Leia também: Inovou? Apple faz lançamento de iPhone 15 Popularização do modeloA canadence PinkyDoll é reconhecida como pioneira do modelo, já que teve a ideia de criar uma resposta especial de acordo com o que recebia. Ela ficou conhecida por reagir ao sorvete virtual com o bordão “ice cream so good”, enquanto estourava um milho de pipoca usando uma chapinha de cabelo. Além do sucesso no TikTok, seus vídeos viralizaram nas redes sociais. Em entrevista ao “New York Times”, em julho deste ano, a criadora de conteúdo revelou que, inicialmente, não sabia o que era NPC, mas que passou a tentar imitá-los após comentários apontarem a semelhança. “Lembro de alguém dizendo ‘Meu deus, você parece uma NPC’, e então começaram a me enviar muito dinheiro.” PinkyDoll disse que lucrou entre 2 mil e 3 mil dólares por live e ganhou cerca de 400 mil seguidores. Brasileiros entram na trendO responsável pelo estouro da trend no Brasil foi o youtuber Felipe Bressanim, conhecido como Felca. Com mais de 3 milhões de inscritos no YouTube, o criador faz sucesso com vídeos de humor e decidiu fazer lives de NPC no TikTok como piada. O que começou como ironia se tornou um momento viral na internet.Felca ganhou mais de 1 milhão de seguidores na plataforma em decorrência das lives de NPC. O vídeo no qual ele anuncia suas lives possui 1,8 milhões de curtidas e ultrapassou 14,5 milhões de visualizações em cerca de uma semana. Diante do sucesso, não demorou muito para o modelo se popularizar pelo país na tentativa de replicar o feito do youtuber. Foi o caso de Juliana Ribeiro, que está no TikTok há dois anos. Em entrevista ao Estado de Minas, ela conta que tinha vergonha de fazer as lives no início. “Era algo completamente fora do meu nicho, do que estava acostumada a fazer. Eu já tinha visto outras pessoas fazendo, mas quando vi o Felca, que também não tem nada a ver com esse tipo de conteúdo, fazendo de uma maneira engraçada, não se levando muito a sério e dando certo, resolvi testar também.” Juliana relata que, aos poucos, ela passou a se divertir junto com os espectadores e o retorno foi muito positivo, já que ela atingiu 100 mil seguidores essa semana. “Algumas pessoas acham divertido, outras acham pagação de mico. Em poucos dias, consegui mais de 40 mil seguidores. Mas esses seguidores novos creio que também vieram porque continuei produzindo conteúdo, principalmente sobre o assunto, não só pelas lives em si.” Em relação ao retorno financeiro, ela explica que depende muito das horas que se dispõe a fazer e do tamanho do público que assiste. O influenciador Júnior Caldeirão, por exemplo, que possui 16 milhões de seguidores na plataforma, publicou um vídeo em que mostra ter recebido quase 2 mil reais em uma única live, que ultrapassou 500 mil visualizações. Veja Mais
iPhone 15 é apresentado e terá mais zoom, mais definição e entrada USB-C
A Apple anunciou nesta terça-feira (12/9) o iPhone 15, nova linha de smartphones da empresa que chegará aos Estados Unidos no próximo dia 22. Os celulares receberam atualização na câmera principal, que agora é de 48 MP, no processador e no conector, agora USB-C. A empresa apresentou os produtos em seu evento Wonderlust, realizado em Cupertino, Califórnia, que incluiu o lançamento da nova linha do Apple Watch.O iPhone 15 vai manter as quatro versões, como na geração anterior: iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro e 15 Pro Max. Os lançamentos da empresa de tecnologia não costumam ser globais, e nos últimos anos os iPhones mais recentes chegaram ao Brasil com cerca de um mês de atraso.Neste lançamento, a empresa dobrou a aposta no luxo. A Apple dedicou os incrementos nos aparelhos de ponta – iPhone 15 Pro e Pro Max. Ambos receberam melhorias no acabamento, agora com titânio, e no desempenho gráfico e computacional.Com isso, o preço do iPhone 15 Pro Max atingiu recorde e subiu para US$ 1.199 (R$ 5.934, sem contar impostos), US$ 100 (R$ 498) a mais do que o valor de venda anterior do iPhone 14 Pro Max.Os aparelhos mais caros inovam no conjunto de câmeras, agora com zoom ótico de 5x, contra 3x da geração anterior e dos iPhones 15 e 15 Plus. Isso diminui a necessidade de intervenção computacional nas imagens. As chamadas lentes periscópicas equipadas no iPhone ampliam a distância focal com uma câmara de reflexão, sem necessidade de aumentar a espessura do aparelho. Leia também: Super Mario Wonder encanta com jogabilidade inédita na franquiaO novo jogo de câmeras também trabalham melhor com baixa luminosidade, de acordo com a Apple. Na primeira adaptação de formato para o óculos de realidade aumentada da Apple, os novos iPhone Pro também vão gravar "vídeos espaciais", que podem ser vistos com o Vision Pro.A Apple também equipa os iPhones 15 Pro e 15 Pro Max com o novo processador A17 Pro, construído com precisão exclusiva no mercado de 3 nanômetros em busca de desempenho e também economia de bateria. A fabricante de smartphones fechou contrato de exclusividade com a fabricante taiwanesa de chips TSMC pela tecnologia durante este ano para manter um diferencial ante a concorrência.O acabamento dos modelos de ponta muda do aço inoxidável vulnerável a marcas de dedo para o mais precioso titânio, o qual também diminui o peso do celular. A tela se afila em direção às extremidades dos novos iPhones Pro e Pro Max. A traseira em vidro fosco permanece, com uma ligação mais suave aos elementos metálicos.Nos aparelhos Pro e Pro Max, a empresa aposentou o botão "mute", lançado com o primeiro iPhone em 2007, e adotou um novo botão de ação personalizável. Usuário poderá ligar ao comando diferentes funções, como silenciar o aparelho, ligar a lanterna ou abrir a câmera.A nova geração de celulares da Apple agora passa a adotar o padrão USB-C, mesmo disponível nos smartphones Android mais recentes. A mudança visa adequação às diretrizes do regulador europeu, que sancionou a Apple por adotar padrões de formato diferente da concorrência, o conector lightning. Será a primeira mudança na entrada de dispositivos da empresa desde 2012.Os iPhones 15 e 15 Plus, por sua vez, devem ser equipados com os chips A16 Bionic, já disponíveis na atual geração de smartphones da Apple de versão Pro.Também permanece o conjunto de duas câmeras traseiras -a grande-angular passa a ter 48 megapixels (contra 12 megapixels do antecessor) e ultra-angular continua com 12 megapixels. Os aparelhos ganham a a interface Dynamic Island, que amplia a área de interação da tela, já presente no iPhone 14 Pro. A nova linha de iPhones está disponível em tons pastéis de azul, verde, vermelho, amarelo e branco. Os aparelhos Pro e Pro Max têm opção de acabamento em titânio em tonalidades preta, branca, cinza e azul.O sucesso das escolhas da gigante da tecnologia para a nova linha de iPhones podem ser decisivas para o desempenho da fabricante de dispositivos eletrônicos, após um ano com resultados aquém do esperado.A Apple resistiu à desaceleração nas vendas de smartphones melhor do que a maioria dos fabricantes. Embora suas remessas de celulares tenham caído em 2% no último trimestre, de acordo com a IDC, o resultado é melhor do que o declínio de 15% sofrido pela Samsung Electronics. O desempenho ajudou a Apple a ampliar um pouco sua participação de mercado.Todo o setor de smartphones está em baixa, e a Apple não ficou imune. As vendas lentas do iPhone reduziram sua receita geral, que este ano deve cair pela primeira vez desde 2019.Leia também: O programa de IA que está ajudando a traduzir a Bíblia para línguas raras Na última semana, a Apple perdeu quase R$ 1 trilhão em valor de mercado em apenas dois dias, após o governo chinês anunciar que restringiria o acesso de funcionários públicos a iPhones.Nesta terça-feira, os papéis da empresa negociados no índice Nasdaq, em Nova York, mantinham a tendência de queda, com baixa de 1,26%.O iPhone é a maior fonte de receita da Apple, gerando cerca de metade de suas vendas. Se acrescentarmos o Apple Watch e os AirPods, que também terão modelos atualizados revelados no evento, essa proporção chega perto dos 60%. NOVOS SMARTWATCHES A Apple também anunciou a nona geração do Apple Watch, com processamento 30% maior. O Series 9 usa o chip S9, que promete autonomia da bateria de até 18 horas.Além disso, a assistente virtual Siri agora funcionará diretamente no vestível, e não mais na nuvem. Isso permite, segundo a empresa, comandos mais simples sem a necessidade de conexão à internet, com tempo de resposta mais rápido.A nova geração de relógios também receberá uma função de encontrar o iPhone do usuário a partir de sensores. A tela do relógio ainda terá brilho duas vezes superior que a do Series 8.O relógio da Apple também ganhou nova função: o usuário poderá interagir com o aparelho ao juntar o polegar com o indicador, no recurso chamado "Double Tap". O dispositivo usa aprendizado de máquina para detectar o movimento, a partir de mudanças no pulso e na corrente sanguínea do usuário.O Apple Watch Ultra 2 custará US$ 799 (R$ 3.955, sem contar impostos), e o Apple Watch Series, US$ 399 (R$ 1.975, sem contar impostos).Na atual Series 9, a Apple também trocou as pulseiras de couro para materiais mais sustentáveis, como o tecido "FineWoven" -feito com nylon reciclado e poliester. Segundo a empresa, este é seu primeiro produto neutro em emissão de carbono. A mesma mudança também será aplicada ao novo Apple Watch Ultra 2, voltado para atividades intensas.A Apple promete tornar todos os seus produtos neutros em emissões até 2030. VEJA A LISTA DE PRODUTOS ANUNCIADOS PELA APPLE NESTA TERÇA (12) iPhone 15 iPhone 15 Plus iPhone 15 Pro iPhone 15 Pro Max Apple Watch Series 9 Apple Watch Ultra 2 Veja Mais
Apple atualiza sistema de iPhones para evitar software de espionagem
A empresa Apple fez uma atualização emergencial para os usuários do sistema operacional iOS 16.6.1, em dispositivos iPhone e iPad. A ação foi para evitar a ameaça de uma invasão remota dos dispositivos por um "software espião" chamado Pegasus. A atualização do iOS 16 não apresenta novos recursos, mas traz correções importantes de segurança, pois impede uma possível invasão do aparelho por hackers e a execução de códigos maliciosos. O recurso visa aprimorar o desempenho geral dos aparelhos. A empresa executou a atualização após ter recebido um alerta da empresa israelense NSO Group, que inseriu o programa Pegasus remotamente em aparelhos da Apple, a informação foi publicada pelo jornal Financial Times. Leia: iPhone 15: aumento de preço e potencial de atualização agitam o mercado. Nesta quinta-feira (7/9), a Apple publicou um comunicado no site sobre a atualização para o iOS 16.6.1: “Para proteção dos nossos clientes, a Apple não divulga, discute ou confirma problemas de segurança até que uma investigação tenha ocorrido e correções ou versões estejam disponíveis”, diz. O comunicado sobre a atualização do sistema operacional informa que o iOS 16.6.1 está disponível para iPhones a partir da geração 8. Modelos anteriores não receberão as correções.Alerta de segurança O alerta de segurança publicado pelo o Citizen Lab, um laboratório de pesquisas acadêmicas focado no estudo de ameaças digitais à sociedade civil, o grupo afirma ter detectado a exploração ativa da brecha no iOS pelo Grupo NSO, "enquanto verificava o dispositivo do funcionário de uma organização da sociedade civil sediada em Washington, com escritórios internacionais" e que o software espião foi capaz de comprometer iPhones rodando o iOS 16.6. Leia: Apple apresenta reformulações nos sistemas do iPhone e do AppleWatch. O NSO é uma empresa de tecnologia de cibersegurança para combater ações de crime e terrorismo em plataformas digitais. Ao se infiltrar no dispositivo, o Pegasus pode ler mensagens armazenadas no smartphone ou tablet, ligar remotamente a câmera e o microfone do dispositivo. Correção e atualização A correção feita em tablets dos modelos do iPad será a partir da 3ª geração do iPad Air e da 5ª geração iPad e iPad mini. Segundo o comunicado da Apple, as correções foram feitas no componente ImageIO e no aplicativo Wallet (“carteira”, em inglês), que armazena dados de cartões e permite pagamentos por aproximação. Os usuários que desejam atualizar o celular para a nova versão deve acessar o ícone Ajustes, depois ir na opção Geral e clicar em Atualização de Software. O processo deve ser feito com o iPhone ou iPad com 50% de bateria como informa o aviso ao acessar a atualização e também deve estar conectado a internet. *Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes Veja Mais
Os ambiciosos planos da Netflix para o mercado de games
Pense na Netflix e em uma série ou filme que assistiu na plataforma de streaming. Do que você lembrou? Da série Bridgerton? Stranger Things, talvez? A empresa quer que, em breve, os games concorram por um lugar nessa lista.A Netflix afirma que os jogos são uma parte fundamental de sua proposta para permanecer relevante para o público nos próximos anos e está lentamente tirando do papel os planos de oferecer mais experiências de jogos aos assinantes.“Os jogos são uma das maiores formas de entretenimento que existem hoje, por isso é realmente apenas uma ampliação natural para a Netflix incluí-los como parte da assinatura", diz Leanne Loombe, vice-presidente do setor de jogos externos da Netflix, à BBC News.“Os limites entre as diferentes maneiras como aproveitamos nosso entretenimento estão se confundindo. Quando você está naquele momento entre sentar e assistir a um filme ou ser mais ativo e jogar um jogo, queremos ter certeza de que temos algo a oferecer para você."“Nosso objetivo é ter jogos para todos. Não focar em criar uma grande experiência, mas sim em uma seleção de títulos que os membros possam escolher para jogar.”Desde novembro de 2021, jogos estão disponíveis no aplicativo da Netflix, mas isso passou despercebido a muitos usuários. Loombe diz que o serviço de streaming deliberadamente não está “gritando" sobre a novidade e, em vez disso, está dedicando seu tempo para, primeiro, entender o mercado.Até agora, o que está sendo oferecido são jogos para celular, alguns vinculados a franquias famosas da Netflix (como Stranger Things) e outros independentes do serviço (como Reigns: Three Kingdoms).Atualmente, eles só estão disponíveis em dispositivos móveis, mas testes estão em andamento para verificar como poderiam funcionar em TVs e computadores.Leia: Os truques tecnológicos que deixam os games mais próximos da realidade Para a jornalista especializada em jogos Shay Thompson, essa abordagem discreta é uma medida sensata, porque a indústria está “cheia de tentativas fracassadas” de marcas de mídia tradicionais que tentaram entrar no mundo dos jogos.“Quando outras organizações de entretenimento tradicionais tentaram entrar no espaço dos jogos, elas realmente tiveram dificuldades”, diz Thompson. “Acho que muitas vezes isso ocorre porque as empresas não entendem fundamentalmente o que os jogos são, nem o que os torna tão atraentes para os jogadores.""A Amazon Games é um exemplo disso. Eles tiveram títulos como Lost Ark e Crucible com grandes orçamentos, mas faltava a esses títulos a criatividade e a exclusividade que esperamos dos jogos. Essa é uma razão significativa pela qual esses títulos não acabaram causando um impacto forte."Experiências como esta e a da gigante Google, que fechou sua plataforma de jogos Stadia este ano, mostram como é difícil encontrar um lugar no ramo dos jogos. A divisão de jogos da Amazon pode ainda não ser tão bem-sucedida quanto a operação Prime Video, mas ainda esperamos ver mais novidades no futuro. A empresa está trabalhando, por exemplo, em um jogo da franquia Tomb Raider.Mas, até agora, nenhum de seus lançamentos desafiou a popularidade de jogos como Fortnite ou Call of Duty. Leia: Google vai investir R$ 10 milhões em games independentes“Focar primeiro nos jogos para celular é uma estratégia inteligente que pode funcionar a favor da Netflix”, diz Thompson. “Parece que eles estão tomando tempo para entender o cenário e os jogadores. Eu sei que a reputação deles tem estado um pouco instável no lado do streaming recentemente, mas certamente parece que eles estão tentando trabalhar com o ramo dos jogos, e não contra ele.""No entanto, dar aos jogadores o que eles querem, e não o que as grandes organizações pensam que eles querem, será a chave para fazer isso funcionar."No futuro, Loombe acredita que a Netflix vai expandir ainda mais sua propriedade intelectual. “Conectar programas, filmes e jogos de nossos universos é o que estamos tentando fazer”, explica a vice-presidente do setor de jogos da empresa.Num moderno escritório no centro de Liverpool, na Inglaterra, é exatamente isso que a equipe do estúdio Ripstone Studios está tentando fazer.Entre tijolos expostos, plantas suculentas e enfeites da cultura pop estão desenvolvedores e programadores criando a próxima atualização para sua primeira parceria com a Netflix. O gambito da rainha é, como você deve ter adivinhado, um simulador de xadrez baseado nas aventuras da personagem principal da série, Beth Harmon.A equipe ganhou o contrato depois que Jaime Brayshaw, o executivo criativo, enviou um e-mail à Netflix de repente.“Perguntei a eles: quando a Netflix se tornará a Netflix dos jogos?!”, ele conta, rindo. A Ripstone, que tem uma longa história na produção de jogos de xadrez, tornou-se uma das primeiras empresas a fazer parceria com a gigante do streaming para trabalhar na oferta de jogos.Brayshaw diz que o relacionamento não é apenas um acordo de licenciamento, mas sim uma “parceria colaborativa”, com ambas as empresas compartilhando conhecimentos entre si.Além de oferecer mais conteúdo aos clientes da Netflix em um mercado cada vez mais competitivo, Brayshaw acredita que a colaboração é uma chance de ajudar também a impulsionar os jogos como forma de entretenimento mais popular.“A Netflix tem um público de 238 milhões de pessoas atualmente”, diz ele.“Muitas delas nunca jogaram um jogo antes, por isso tivemos que pensar em criar algo que fosse acessível ao maior número de pessoas possível, mesmo que elas nunca tivessem jogado um game.""É empolgante porque permite que mais pessoas em potencial experimentem as alegrias de jogar, e isso pode ampliar a popularidade do meio."Confiante de que a colaboração trará vantagens para os dois lados, Brayshaw não está preocupado em se juntar à longa trajetória de jogos, filmes ou séries fracassados.“Sim, há muitos exemplos ruins do passado, mas geralmente há cronogramas envolvidos nisso [na falha]", argumenta ele.“A Netflix tem uma abordagem mais madura, onde os produtos não precisam estar interligados no lançamento, portanto são necessários menos compromissos.”Ao focar em títulos para dispositivos móveis, que são mais baratos de produzir do que os grandes lançamentos para consoles, há menos risco financeiro para a Netflix. No entanto, o outro lado da moeda é que, num ramo tão competitivo, se os usuários não ficarem impressionados com as novidades, irão rapidamente passar para outra coisa. Pode ser difícil reconquistar um público que já migrou para outros jogos.Como Loombe, da Netflix, reitera: “Estamos no início de nossa jornada com jogos. Quando se trata de uma indústria tão grande como essa, onde já existem alguns títulos fantásticos que os jogadores realmente amam, só queremos ter certeza de que estamos fazendo as coisas da maneira certa." Veja Mais
Como inteligência artificial está ressuscitando estrelas de cinema
A maioria dos atores sonha em construir uma carreira que sobreviva mesmo após a morte. Poucos conseguem – o show business pode ser um lugar difícil para obter sucesso. Mas aqueles que conquistam seu objetivo podem alcançar uma espécie de imortalidade nas telas e além delas.Um dos ícones que conseguiu o feito é o ator de cinema americano James Dean, que morreu em 1955 em um acidente de carro depois de estrelar apenas três filmes, todos muito aclamados. No entanto, agora, quase sete décadas depois de sua morte, Dean foi escalado como estrela de um novo filme chamado Back to Eden (De volta ao Éden, em tradução livre).Um clone digital do ator – criado com tecnologia de inteligência artificial semelhante à usada para gerar deepfakes – caminhará, falará e interagirá na tela com outros atores do filme.A tecnologia está na vanguarda das imagens geradas por computador (CGI) de Hollywood. Mas também é fonte de preocupação para atores e roteiristas que entraram em greve em Hollywood pela primeira vez em 43 anos. Eles temem ser substituídos por algoritmos de IA – algo que eles argumentam que sacrificará a criatividade em prol do lucro. A atriz Susan Sarandon está entre aqueles que falaram sobre suas preocupações publicamente, alertando que a IA poderia fazê-la "dizer e fazer coisas sobre as quais não tenho escolha".A ressurreição digital de Dean não é o primeiro episódio em que atores falecidos aparentemente voltaram à vida na tela com a ajuda de tecnologia digital avançada e uma pitada da magia de Hollywood. Carrie Fisher, Harold Ramis e Paul Walker são apenas algumas das celebridades notáveis %u200B%u200Bque reprisaram papéis icônicos no cinema postumamente. A cantora brasileira Elis Regina também ressuscitou recentemente para um anúncio da Volkswagen, no qual apareceu fazendo dueto com a filha Maria Rita. Essas aparições na tela representam o que Travis Cloyd, executivo-chefe da agência de mídia imersiva WorldwideXR (WXR), chama de representações de "tela plana passiva, 2D", semelhantes a deepfakes.Esta é a segunda vez que o clone digital de Dean é escalado para um filme. Em 2019, foi anunciado que ele seria ressuscitado em CGI para um filme chamado Finding Jack (À Procura de Jack, em português), que foi posteriormente cancelado. Cloyd confirmou à BBC, no entanto, que Dean estrelará Back to Eden, um filme de ficção científica em que "uma visita fora deste mundo para encontrar a verdade leva a uma viagem pela América com a lenda James Dean".A clonagem digital de Dean também representa uma mudança significativa no que é possível. Seu avatar de IA não apenas poderá desempenhar um papel de tela plana em Back to Eden e em uma série de filmes subsequentes, mas também interagir com o público em plataformas interativas, incluindo realidade aumentada, realidade virtual e jogos. A tecnologia vai muito além da reconstrução digital passiva ou da tecnologia deepfake que sobrepõe o rosto de uma pessoa ao corpo de outra. Levanta a perspectiva de os atores – ou qualquer outra pessoa – alcançarem uma espécie de imortalidade que de outra forma teria sido impossível, com carreiras que continuam muito depois de as suas vidas terem terminado.Leia: Os dilemas de usar inteligência artificial para trazer pessoas mortas de volta à vida Mas ela também traz à tona alguns pontos controversos. Quem detém os direitos sobre o rosto, a voz e a personalidade de alguém após sua morte? Que controle eles podem ter sobre a direção de sua carreira após a morte – um ator que fez seu nome estrelando dramas corajosos poderia de repente aparecer em uma comédia boba ou mesmo em pornografia? E a imagem pode ser usada para anúncios?E indo ainda além, por que não deixar as celebridades descansarem em paz?O primo de Dean, Marc Winslow, que passou a infância em uma fazenda em Illinois com o ator, a quem ele carinhosamente chama de Jimmy, afirma que é o inegável apelo de seu primo, que transcende gerações, que o tornam uma escolha atraente para um papel grande no cinema moderno. "Se há duas ou três pessoas em uma cena, seus olhos vão direto para ele", diz ele. "Sabe, não acho que alguém será capaz de substituí-los, mas é possível que eles consigam fazer isso na tela e tornar muito realista."Clones digitaisA imagem de Dean é uma das centenas representadas pela WRX e sua empresa parceira CMG Worldwide – incluindo Amelia Earhart, Bettie Page, Malcolm X e Rosa Parks.Quando Dean morreu, há 68 anos, ele deixou para trás uma coleção robusta de sua imagem em filmes, fotografias e áudio – o que Cloyd do WRX chama de "material de origem". Cloyd diz que para obter uma representação realista de Dean, inúmeras imagens são digitalizadas, sintonizadas em alta resolução e processadas por uma equipe de especialistas digitais utilizando tecnologias avançadas. Adicione áudio, vídeo e IA e, de repente, esses materiais se tornam os blocos de construção de um clone digital que parece, soa, se move e até responde a comandos como Dean.O que Dean não deixou para trás foi uma pegada digital, ao contrário das celebridades de hoje que se envolvem nas redes sociais, tiram selfies privadas, enviam textos e e-mails, utilizam motores de busca, fazem compras online e compram receitas médicas online. Essas atividades fornecem enormes quantidades de dados sobre como pensamos e agimos que poderiam ser potencialmente utilizados para transformar um clone digital superficial em um inteligente que pode conversar de forma convincente com os vivos. Agora existem até empresas que permitem aos usuários fazer upload de dados digitais de entes queridos falecidos para criar "deadbots" que conversam com os vivos do mundo da morte. Quanto mais material de origem, mais preciso e inteligente será o deadbot, o que significa que os herdeiros das celebridades modernas podem potencialmente permitir que clones convincentes e realistas de seus parentes falecidos continuem trabalhando na indústria cinematográfica – e interagindo de forma quase autônoma – para sempre.Prevendo uma realidade assim para seu futuro, o ator Tom Hanks falou sobre o tema recentemente em um podcast, chamado Adam Buxton Podcast. "Eu poderia ser atropelado por um ônibus amanhã e pronto, mas minhas performances podem continuar indefinidamente", disse.Atores perdendo empregos para os mortosO comentário de Hanks resume uma preocupação muito real para os atores que temem que a próxima fase da ressurreição humana digital cruze fronteiras éticas, legais e práticas, que podem atingir tanto celebridades como cidadãos comuns. Os dubladores, em particular, têm liderado a conversa e trabalhado entre associações de atores para formar uma frente unificada pela proteção dos direitos e das carreiras dos atores."Para as vozes de Mickey Mouse, Gaguinho, Branca de Neve – cada vez que uma voz morre, um novo ator é contratado para interpretá-la", diz Tim Friedlander, presidente e fundador da National Association of Voice Actors (Nava) nos EUA. "Mas e se você pudesse usar Mel Blanc [o dublador que deu vida a muitos dos personagens de desenhos animados do Loony Tunes] para sempre?"Friedlander e seus colegas dubladores temem que esta situação seja iminente e que os dubladores ressuscitados digitalmente monopolizem a indústria de dublagem, eliminando empregos para atores vivos. "Não há oportunidade para ninguém porque agora eles perderam o emprego para um dublador falecido porque ele é a voz original do Pernalonga, Gaguinho e outros [personagens do Looney Tunes]."Cloyd reconhece que podem haver menos oportunidades de atuação, mas oferece uma perspectiva de "copo meio cheio"."No final das contas, isso cria muitos empregos”, diz ele, referindo-se a outros empregos técnicos e na indústria cinematográfica que a tecnologia poderia gerar. "Portanto, mesmo que isso possa comprometer o papel ou o trabalho de uma pessoa, ao mesmo tempo, está criando centenas de empregos."Os direitos dos mortosSe os mortos – ou melhor, seus clones digitais – estão condenados a uma eternidade de trabalho, quem se beneficia financeiramente? E os mortos têm algum direito?Para simplificar a resposta, as regras são obscuras e, em algumas regiões do mundo, inexistentes.No Brasil, por exemplo, não há leis específicas sobre direito de imagem, inteligência artificial e pessoas já falecidas.Após o episódio envolvendo a propaganda com o deepfake de Elis Regina, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) abriu um processo ético para avaliar a peça publicitária, após receber queixas de consumidores. O caso, no entanto, foi arquivado na terça-feira (23/8).O advogado Erik Kahn, coautor de um artigo sobre os direitos de publicidade post mortem de celebridades para a revista Landslide, da American Bar Association (associação equivalente à OAB no Brasil), diz que cada Estado dos EUA tem uma regra diferente, enquanto alguns não têm nenhuma lei. Em geral, quando uma celebridade morre, os "direitos à publicidade" passam da celebridade para os parentes mais próximos, ou para a parte a quem foram concedidos esses direitos em testamento. Mas Kahn diz que, mesmo um testamento, que normalmente ditará quem se beneficiará financeiramente do uso comercial da imagem da celebridade falecida, tem peso legal limitado, uma vez que "não é como um contrato porque é um documento unilateral". O poder de como a imagem dessa pessoa é usada passa para seu executor vivo. Algumas celebridades, como Robin Williams, conseguiram usar um testamento para limitar o uso de sua imagem após a morte, mas esse limite expira após 25 anos.Mas as celebridades se beneficiam de uma camada adicional de proteção contra certos tipos de difamação, diz Kahn. Marilyn Monroe, por exemplo, não poderia ser empregada postumamente em um filme pornográfico se seu espólio não aprovasse o uso de sua imagem e semelhança. Dependendo do Estado dos EUA, o espólio de Monroe pode argumentar que os direitos autorais foram infringidos, que ela foi difamada por declarações falsas que não refletem sua verdadeira reputação e que retratá-la de uma forma prejudicial poderia "interferir em possíveis vantagens comerciais". Além disso, a Lei Lanham federal serve como uma proteção adicional que protege celebridades falecidas de serem usadas em publicidade falsa ou enganosa e de violação de marca registrada. Nova York possui a definição mais abrangente de "direito de publicidade" que protege indivíduos falecidos contra a exploração comercial ou uso não autorizado das suas características pessoais. Mas mesmo em Estados com regulamentações aparentemente rígidas, o direito de publicidade realmente protege o patrimônio do falecido, não necessariamente a pessoa falecida."Se sua família quer vendê-lo e você está morto, não há muito que você possa fazer", diz o advogado Pou-I "Bonnie" Lee, de Nova York, coautor do artigo jurídico na Landslide com Kahn. O que isto significa é que Marilyn Monroe, por exemplo, poderia aparecer postumamente – legalmente – num filme pornográfico se o seu patrimônio consentisse na utilização da sua imagem e semelhança desta forma. "Se o espólio diz isso, é lamentável, mas acho que pode acontecer", diz Lee.Uso pessoal e particularEmbora as celebridades mortas contem com algumas proteções vagas em jurisdições específicas quando se trata da exploração comercial da sua imagem e semelhança, os cidadãos comuns podem ter muito menos controle sobre a forma como a sua imagem e legado digital são usados após a morte. Nos EUA, há pouca legislação que proteja os mortos de serem ressuscitados digitalmente para uso pessoal. Quando você morrer, praticamente qualquer pessoa poderá usar seu legado digital público em um software de IA para criar um deadbot ou um avatar de IA interativo. Os estados com proteções post mortem mais amplas, como Nova York, proíbem a utilização das identidades dos indivíduos para determinados fins nefastos, mas Lee é céptico sobre a forma como essas proteções são implementadas. "Em última análise, alguém precisa fazer cumprir isso", diz ele.Cloyd, Friedlander e Kahn concordam que é necessário que haja legislações implementada mais cedo ou mais tarde para proteger os direitos e legados dos mortos – tanto celebridades como outros. A tecnologia está avançando em um ritmo rápido e os debates éticos em torno das representações digitais dos mortos já começam a surgir. Cloyd admite estar inicialmente "um pouco preocupado" com a forma como os mortos estão sendo revividos digitalmente, mas diz estar confiante de que a WXR está sendo proativo e sensível ao lidar com essas questões.Friedlander também defende ativamente uma legislação que proteja os dubladores de perderem seus trabalhos e espera que o trabalho de Nava ajude as associações de atores em todo o mundo a se organizarem e defenderem oportunidades justas.Quanto a Winslow, ele admite ter sentimentos confusos ao ver seu primo ressuscitado digitalmente. "Não sei o que pensar sobre isso", diz ele. "Quero que ele seja respeitado. Ele estava realmente envolvido na atuação, levou isso muito a sério. Eu gostaria que essa mesma imagem fosse projetada."Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future. Veja Mais
Gustavo Tubarão: 'Eu nunca tinha visto ninguém da roça como influenciador'
De botina, camisa xadrez e chapéu de cowboy, o influenciador Gustavo Tubarão traz nas mãos a paixão pelo interior. Ele, que é da cidade de Cana Verde, no Sul de Minas, cria diversos conteúdo para as redes sociais em que fala sobre a vida no interior, o dia a dia na roça e o contato com os animais. O youtuber é um dos palestrantes do FIRE FESTIVAL, evento organizado pela Hotmart focado em marketing digital e creator economy. Ao Estado de Minas, Gustavo contou que sempre quis levar a cultura mineira para o mundo. “Meu sonho era esse, né? Desde quando comecei a criar conteúdo e dar certo, era muito no nicho de Minas Gerais, uma coisa que não tinha antes de alguém mostrar as culturas de Minas Gerais, o sotaque de Minas Gerais e graças a Deus deu certo, né?”, contou. Veja também: Boca Rosa deixa produtos de lado e foca em comunidade onde cresceuCom mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais, Gustavo traz o lado raiz para a internet e encontra pessoas que se identifica com seu lado “caipira” todos os dias. “Eu comecei a gravar em 2017, no YouTube, imitando um sotaque paulista. Para você ter noção, quando vim para BH eu sofria bullying por causa do meu sotaque, porque meu sotaque é diferente da capital, né? E nunca deu certo. E aí eu pensei em mostrar que era da roça. Mas nunca tinha visto ninguém da roça influenciador, eu não me identificava com ninguém, eu pensei que era um erro meu [produzir conteúdo sobre a roça]. Eu pensei que ninguém ia gostar”, relembrou. Mas, ele resolveu superar a vergonha e começou a pôr em prática os vídeos, que ele tanto ama fazer. “Muita gente foi identificando, muita gente foi falando ‘nú, eu identifico demais com cê’, só do simples fato de ir na casa da avó, pedir bença, comer um pão de queijo, filmar meus bichos na roça, fazer vídeos de sotaque, muita gente se identificou porque meio que não tinha isso”, avaliou.E, para fechar o combo do homem da roça, Gustavo ressalta que a música sertaneja faz parte de todos os momentos de sua vida. “Desde de criancinha, escuto modo de viola. Foi meu pai que me ensinou a ouvir Moda de Viola. E eu acho que essa é a verdadeira música popular brasileira porque toca lá no nordeste, no sul. Onde eu for, vou colocar uma música sertaneja, eu gosto dessa raiz mesmo”, analisou. Ele ainda disse que ‘Viva a vida’, de Milionário e José Rico, é sua música favorita no momento. Buscar outras plataformasAlém de Gustavo Tubarão, o FIRE FESTIVAL recebeu Gary Vaynerchuk, um americano especialista em marketing e considerado o pai do marketing digital. Ele chamou atenção para o potencial dos pequenos negócios. “A cauda longa, o micronegócio, como uma centena de pequenos negócios que já citei, são provavelmente a coisa pela qual sou mais apaixonado, mais do que o grande negócio, as grandes empresas”, ressaltou. Confira: Marcos Piangers: 'Ser pai é a função que eu mais gosto'Ele explica que a internet permite a existência de micro e pequenos influenciadores e empresas, já que não há um limite de espaço. Assim, cada um passa a interagir com aquilo que mais gosta e há muito para explorar no mercado digital. Mas Gary chama atenção para um erro comum de pequenos e micro influenciadores. “Eles ficam confusos quando começam a ganhar força, acham que tem que fazer algo diferente. Mas, uma vez que eles conseguem atrair o público, as chaves agora são conquistá-los. Então, eu digo: primeiro, concentre-se em saber o que você está fazendo, fazendo mais. Mas lembrem-se de se tornar mais conhecedores das plataformas. Primeiro, ele foca em uma ou duas plataformas, então o crescimento é lento. Então, ‘espalhe’ por lugares onde eles produzem conteúdo, para ser mais conhecido”, aconselhou. Sobre o FIRE FESTIVALAo todo, mais de 100 palestrantes participam da oitava edição do FIRE FESTIVAL, evento produzido pela Hotmart. Mais de oito mil pessoas devem participar das atividades, que vão até o próximo sábado, no Expominas, em Belo Horizonte. O espaço é dividido em cinco palcos, com atividades simultâneas, além de estandes e ativações de marca, praça de alimentação e muito espaço para networking. Os participantes também contam com áreas de lazer, coworking, locais para relaxar e para fazer aquela foto bonita para as redes sociais. Esses cenários ajudam a deixar a imersão no mundo do marketing ainda mais criativa. Além de Gary e Gustavo, Mariana Nolasco, Enaldinho, Fábio Cruz e Leo Bagarolo são outros nomes que participaram do evento. Veja Mais
Navio cargueiro 'movido a vento' estreia em viagem ao Brasil
Um navio de carga equipado com velas especiais gigantes movidas a vento partiu em sua viagem inaugural.A empresa de transporte marítimo Cargill, que fretou a embarcação, diz esperar que a tecnologia ajude a indústria a caminhar em direção a um futuro mais verde.O uso das grandes velas (ou "asas") WindWings, de design britânico, visa a reduzir o consumo de combustível e, portanto, a pegada de carbono do transporte marítimo.Estima-se que a indústria seja responsável por cerca de 2,1% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2).A primeira jornada do navio Pyxis Ocean será da China para o Brasil — e servirá como o primeiro teste da tecnologia no mundo real.Dobradas quando o navio está no porto, as velas são abertas depois da embarcação zarpar. Elas têm 37,5 metros de altura e são construídas com o mesmo material das turbinas eólicas, o que as torna mais duráveis.Permitir que uma embarcação seja levada pelo vento, em vez de depender apenas de seu motor, pode reduzir as emissões de um navio de carga em até 30%.Jan Dieleman, presidente da Cargill Ocean Transportation, disse que a indústria está em uma "jornada para descarbonizar". Ele admite não haver uma "bala de prata", mas disse que essa tecnologia demonstra a rapidez com que as coisas estão mudando."Cinco, seis anos atrás, se você perguntasse às pessoas sobre descarbonização, elas diriam 'bem, vai ser muito difícil, não vejo isso acontecendo tão cedo'", disse ele à BBC.“Cinco anos depois, acho que a narrativa mudou completamente e todos estão realmente convencidos de que precisam fazer sua parte. O desafio para todos é um pouco entender como fazer isso acontecer.""É por isso que assumimos o desafio de ser uma das maiores empresas a assumir parte do risco, experimentar coisas e levar o setor adiante." O Pyxis Ocean vai demorar cerca de seis semanas para chegar ao Brasil, seu destino final.A tecnologia usada na embarcação foi desenvolvida pela empresa britânica BAR Technologies, que surgiu da equipe do velejador britânico Ben Ainslie na Copa América de 2017, uma competição chamada por muitos de "Fórmula 1 dos mares"."Este é um dos projetos mais lentos que já fizemos, mas sem dúvida com o maior impacto para o planeta", disse à BBC o chefe da equipe, John Cooper, que trabalhava para a McLaren, da Fórmula 1.Ele acredita que esta viagem marcará uma virada para a indústria marítima."Prevejo que até 2025 metade dos novos navios serão encomendados com propulsão eólica", disse ele."A razão pela qual estou tão confiante é a economia - uma tonelada e meia de combustível por dia. Com quatro 'asas' em uma embarcação, são seis toneladas de combustível economizadas, ou seja, 20 toneladas de CO2 economizadas. Por dia. Os números são enormes."A inovação veio do Reino Unido, mas as "asas" (WindWings) são fabricadas na China. Cooper diz que a falta de apoio do governo para reduzir o custo do aço importado impede a empresa de fabricá-lo aqui."É uma pena, eu adoraria construir no Reino Unido", disse ele à BBC.'Mergulhar de cabeça'Especialistas dizem que a energia eólica para embarcações é uma área promissora, já que a indústria naval tenta reduzir os estimados 837 milhões de toneladas de CO2 que produz a cada ano.Em julho, a indústria concordou em zerar a emissão de gases que aquecem o planeta "por volta de 2050" — uma promessa que os críticos disseram ser capenga."A energia eólica pode fazer uma grande diferença", diz Simon Bullock, pesquisador de navegação no Tyndall Centre, na Universidade de Manchester.Ele disse que novos combustíveis mais limpos levarão tempo para surgir, "então temos que mergulhar de cabeça em medidas operacionais em navios existentes, como modernizar embarcações com velas, pipas e rotores"."Em última análise, vamos precisar de combustíveis de carbono zero em todos os navios, mas, até lá, é urgente tornar cada viagem o mais eficiente possível. Velocidades mais lentas também são uma parte crítica da solução", disse ele à BBC.Stephen Gordon, diretor administrativo da empresa de dados marítimos Clarksons Research, concorda que as tecnologias relacionadas ao vento estão "ganhando força".“O número de navios que usam essa tecnologia dobrou nos últimos 12 meses”, disse."No entanto, a referência para esse dado é baixa. Na frota de transporte marítimo internacional e na carteira de pedidos de mais de 110.000 embarcações, temos registros de menos de 100 com tecnologia assistida pelo vento hoje."Mesmo que esse número aumente drasticamente, a tecnologia eólica pode não ser adequada para todas as embarcações, por exemplo, onde as velas interferem no descarregamento de contêineres.“A indústria naval ainda não tem um caminho claro para a descarbonização e, dada a escala, o desafio e a diversidade da frota naval mundial, é improvável que haja uma solução única para a indústria a curto ou médio prazo”, analisa Gordon. John Cooper, da BAR Technologies, é mais otimista, porém, dizendo que o futuro das asas eólicas é "muito promissor".Ele também admite certa satisfação com a ideia da indústria voltar às origens."Os engenheiros sempre odeiam, mas eu sempre digo que é uma volta para o futuro", disse ele. "A invenção dos grandes motores de combustão destruiu as rotas comerciais e marítimas e agora vamos tentar reverter essa tendência." Veja Mais
Como saber se avaliações de produtos online são falsas?
As vantages de comprar um produto ou serviço online são inegáveis.Você pode comprar quando quiser, de pijama, sem sair de casa.E neste mundo das compras online, as avaliações de outros compradores desempenham um papel fundamental.Quem compraria uma torradeira com uma estrela ou marcaria um horário em um salão de cabeleireiro com críticas terríveis?No entanto, avaliações falsas em plataformas como o Google são um problema de verdade.Elas podem ser facilmente compradas on-line e, segundo uma investigação da BBC, até mesmo clínicas médicas, pelo menos no Reino Unido, pagam por esse tipo de comentários para melhorar sua visibilidade e avaliações na web.Avaliações positivas não são o único problema, críticas negativas também são vendidas para prejudicar um concorrente.Evitá-las é quase impossível. Então, o que podemos fazer para distinguir um comentário falso de um genuíno?Estas recomendações podem ajudar.1. Elogios excessivos De modo geral, a maioria das avaliações de positivas falsas dá ao produto ou serviço cinco estrelas, e as negativas falsas dão uma estrela.Se você perceber que o comentário é extremamente positivo, mas não fornece nenhum detalhe real, fique atento, diz a jornalista de negócios da BBC Emma Vardy.Estamos nos referindo a avaliações como "Este produto é ótimo, adoro esta empresa", que não especificam a que exatamente se refere ou o que considera particularmente valioso sobre o produto ou a empresa em questão.Provavelmente, neste caso, não foi escrito por um cliente verdadeiro.As avaliações reais tendem a incluir não apenas elogios, mas são mais equilibradas em termos de prós e contras.No caso de uma peça de roupa, podem, por exemplo, elogiar o material com que é confeccionada ou reconhecer que ela é exatamente como mostra o anúncio, mas criticar o prazo de entrega.2. Escrita com erros Verifique se há erros gramaticais ou ortográficos no comentário.Isso pode indicar que copiaram e colaram informações de algum lugar e usaram um tradutor online, diz Vardy.Observe também a linguagem e o tom em que está escrito. Uma crítica genuína tem uma linguagem natural.Se o usuário menciona demais a marca, mais do que o realmente necessário, como se fosse uma campanha de marketing, existe a possibilidade de ser uma crítica falsa.3. Avaliações ao redor do mundo Veja se o usuário que fez a avaliação tem outros comentários sobre empresas locais ou se já comentou sobre produtos e serviços ao redor do mundo.Se for o último caso, é provável que seja uma crítica falsa, observa Vardy.Veja também o perfil da pessoa para ver quantas resenhas ela escreveu e quais outros produtos ela comprou.O Google diz que remove comentários falsos e suspende contas que não são genuínas.Mesmo assim, evidências mostram que alguns ainda passam por esses filtros e são publicados na web. Veja Mais
Inteligência artificial: saiba se seus dados estão protegidos
Apesar das inúmeras funcionalidades da inteligência artificial, muita gente tem receio de usar esse tipo de tecnologia por medo de ter dados pessoais e de clientes disponíveis para terceiros na Internet. Mas, segundo a consultora de inteligência artificial do Google Cloud Brisa Araújo, o temor não faz sentido.Durante sua participação no evento ‘Google Cloud Generative AI Live + Labs’, nesta sexta-feira (11/8), ela assegurou que a empresa preserva os dados de seus clientes e que a segurança é um dos pilares para a construção das ferramentas. As políticas da empresa para a inteligência artificial generativa incluem governança de dados e privacidade, suporte para segurança e conformidade, confiabilidade e sustentabilidade, segurança e responsabilidade. "Você é o proprietário e controla seus dados, não o Google", apontou.A Google defende que faz um "uso responsável de dados para inteligência artificial e machine learning" estabelecendo, como compromissos com seus clientes, a não utilização de dados desses usuários para treinar e melhorar os modelos da empresa. "Os dados dos clientes são processados exclusivamente de acordo com suas instruções", destacou. Ela ainda garantiu que os usuários podem ter certeza que seus dados estão protegidos de outros clientes, usuários e funcionários não autorizados do Google.Essa garantia pode parecer contraditória com o diferencial da ferramenta, que se aperfeiçoa de acordo com o cliente. Para isso, o Google processa prompts para fornecer o serviço. Esses comandos são criptografados em trânsito. "Google não utiliza dados de prompts para treinar seus modelos sem o consentimento expresso de seus clientes", ressaltou, garantindo que os dados inseridos são protegidos em todas as etapas e que os clientes têm a possibilidade de apagar essas informações quando quiserem. Como garantir a segurança A especialista ainda descreveu o que chamou de controles de segurança da empresa. Um deles é o uso de nuvem privada virtual (VPC), que protege contra ações acidentais ou direcionadas de entidades externas ou internas, minimizando riscos indevidos de exfiltração de dados.Outro recurso são as chaves de criptografia gerenciadas pelo cliente e o acesso transparente a logs de registro em tempo quase real, com informações sobre quando os administradores do Google Cloud acessam seu conteúdo e a justificativa de acesso.Inteligência artificial responsável Em outro ponto, Brisa apontou quais são os princípios do Google em relação à construção da inteligência artificial. A lista inclui beneficiar a sociedade, evitar tendências injustas, ser responsável com as pessoas e manter os altos padrões de excelência cientifica. Existe também um compromisso de não contribuir para causar prejuízos gerais ou danos fisicos, além de não violar normas internacionais, em especial, os direitos humanos. Para isso, o processo de revisão da IA busca identificar, avaliar e mitigar possível impacto negativo que a tecnologia pode trazer. Veja Mais
O táxi voador elétrico que pode estrear na Olimpíada de Paris 2024
Os Jogos Olímpicos de Verão acontecerão em Paris no ano que vem. Enquanto atletas do mundo todo pretendem fazer história, uma start-up da aviação chamada Volocopter vem correndo por fora.Se a promessa deles se confirmar, uma aeronave elétrica de dois lugares chamada VoloCity estará transportando passageiros pelos céus de Paris em 2024. Este seria o primeiro serviço na Europa a usar uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (EVTOL).Dezenas de empresas pelo mundo vêm desenvolvendo aeronaves EVTOL, com a promessa de viagens mais silenciosas, baratas e livres de emissões, capazes de pousar no coração das cidades.A Volocopter diz esperar que a agência reguladora aeroespacial europeia, EASA, aprove a VoloCity para transporte de passageiros nos próximos meses. Assim, ela estaria pronta para circular durante a Olimpíada."Está tudo pronto para começarmos em meados do ano que vem", diz Christian Bauer, diretor financeiro da empresa alemã.Segundo os planos da empresa, três rotas conectarão o centro de Paris a aeroportos e helipontos da cidade. A Volocopter também deve oferecer viagens de ida e volta para pontos turísticos. Preço também nas alturasOrganizar rotas de voo e pontos de pouso (chamados vertiports) em uma cidade agitada como Paris não é tarefa fácil. O desafio técnico de desenvolver e conseguir certificação para uma aeronave totalmente nova torna tudo ainda mais complexo.Para alguns, no entanto, os principais desafios ainda estão por vir. Nos próximos anos, a Volocopter e seus concorrentes precisarão provar que existe mercado para suas aeronaves.As baterias são o maior problema. Eles atualmente são pesadas e caras, o que limita o custo-beneficio das aeronaves EVTOL sobre helicópteros, trens e carros.O VoloCity tem alcance de quase 35 km, suficiente para voos curtos, mas limitado se comparado ao alcance de um helicóptero.Bauer reconhece o desafio. "O que está nos atrapalhando agora é a tecnologia da bateria, na qual todos estamos trabalhando nesse momento."Ele diz que baterias mais potentes e baratas surgirão, permitindo à Volocopter construir aeronaves maiores e capazes de oferecer serviços a preços mais competitivos."Começaremos com tarifas mais 'premium', em torno do que é cobrado pelo segmento de helicópteros, para depois diminuir gradualmente, até que tenhamos um modelo de quatro ou cinco lugares disponivel", ele diz. A Lilium, outra empresa alemã, já desenvolveu um elegante EVTOL de porte maior, capaz de transportar até seis passageiros.Em vez de usar rotores, como faz o Volocopter, o Lilium usa 30 jatos elétricos para oscilar entre a elevação vertical e o voo horizontal. A empresa espera obter certificação da EASA em 2025.A Lilium diz que existe um enorme mercado potencial para a aeronave, que poderia oferecer conexões entre cidades congestionadas ou serviços em locais com opções ruins de transporte."Não queremos competir com locais com boa conexão de trem a baixo custo... Entramos em campo quando não há infraestrutura e a infraestrutura é difícil de construir", diz o executivo-chefe da Lilium, Klaus Roewe.Ele cita um acordo anunciado em junho, no qual a empresa Shenzhen Eastern General Aviation (Heli-Eastern) informou que planeja comprar 100 aeronaves da Lilium.A Heli-Eastern opera em ligações aéreas na região chinesa da Grande Baía, que inclui locais importantes como Hong Kong, Shenzhen e Macau. Composto por montanhas, muitas ilhas e penínsulas, o local pode ser um "pesadelo" para locomoção, diz Roewe. Mas, como a Volocopter, a Lilium aposta na melhoria da tecnologia de baterias para tornar suas aeronaves competitivas.Roewe diz que ainda há "incerteza" sobre os custos das baterias, mas acredita que os preços cairão e que a capacidade aumentará. Ele afirma que a indústria EVTOL pode pegar carona nos avanços em baterias para carros."Não há razão para que nossas baterias sejam mais caras do que qualquer bateria automotiva, porque o processo de produção é exatamente o mesmo", diz Roewe.Apesar do otimismo, alguns especialistas são céticos sobre as expectativas da indústria EVTOL quando se trata de baterias."Elas [aeronaves EVTOL] têm um modelo de baterias que combina produção muito baixa e muito cara, e não atingirá grandes volumes tão cedo", diz Bjorn Fehrm, um ex-piloto de jatos de combate para a Força Aérea Sueca que atualmente trabalha para a consultoria aeroespacial Leeham. Fehrm aponta que, para decolar e voar, as aeronaves EVTOL consomem energia da bateria muito mais rapidamente do que um carro.Além disso, para ser econômica, a aeronave precisaria ser carregada rapidamente. Cargas e descargas rápidas sobrecarregam a bateria, exigindo um sistema diferente e mais caro do que o de um carro, diz Fehrm.Ele vê melhoria no futuro, mas projeta baterias apenas "duas vezes" melhores do que as atuais até o final desta década.Fehrm diz ainda que a atual capacidade limitada das baterias restringe as condições de voo das aeronaves EVTOL. Por exemplo, um helicóptero costuma ter alcance suficiente para dar a volta e contornar uma tempestade. Já aeronaves EVTOL, com alcance muito mais limitado, não seriam capazes de fazer isso.Além de melhorar a tecnologia da bateria, as novas empresas EVTOL terão que montar fábricas para produzir suas aeronaves em maior escala.É provável que este seja um processo caro, já que as aeronaves EVTOL usam os mesmos processos da indústria aeronáutica, que não são compatíveis com produção de baixo custo e alto volume, de acordo com Fehrm.Darrell Swanson, consultor de aviação especializado em aviação elétrica, concorda que a melhora da tecnologia de baterias é "um processo desafiador, mas está acelerando".Ele também destaca que as novas empresas precisarão crescer muito."É crucial que a indústria cresça para evitar a adoção de um modelo limitado a viajantes de negócios ou indivíduos financeiramente privilegiados", diz.Em abril, a Volocopter abriu sua primeira linha de montagem em Bruchsal, perto de Stuttgart, no sul da Alemanha, capaz de produzir 50 aeronaves por ano, mas espera até o final da década produzir entre 5.000 e 7.000 aeronaves por ano.Bauer reconhece que há muito trabalho e investimento pela frente."Eu diria que estamos na última etapa para certificar esse veículo. Depois a próxima maratona começa - para obter lucratividade." Veja Mais
Nude de Chun-li interrompe campeonato de 'Street fighter'
Um canal da Twitch chamado Coner2Corner realizava um campeonato do jogo ‘Street fighter VI’ quando teve que interromper a transmissão. Isso porque um dos participantes do torneio entrou na disputa com a personagem Chun-li completamente nua. O jogador usava um mod que deixava a icônica lutadora pelada. A organização teve que cortar a transmissão temporariamente, já que nudez fere a política da plataforma. O clipe e o stream do momento também foram retirados do ar. Quando a transmissão foi retomada, os narradores e comentaristas da partida fizeram piadas com o episódio. O momento da luta foi captado por um dos perfis que assistia ao torneio, que postou nas redes sociais.A organização não explicou o que aconteceu, mas a especulação é que a modificação já estava instalada no computador do anfitrião, que esqueceu o mod ativo na máquina. Então, quando um jogador escolheu Chun-li, a personagem entrou nua na luta. Vale lembrar que a nova versão do jogo tentou diminuir a sexualização das personagens femininas, modificando as roupas das lutadoras. Chun-li agora veste uma calça, protegendo as pernas que, nas cinco edições anteriores do game, ficavam à mostra. Mesmo assim, os usuários deram um jeito de ter o nude da lutadora. O momento gerou diversas piadas mas também uma discussão sobre a sexualização feminina. “Não sei quem tem mais problemas, quem faz esses tipos de Mod ou quem usa isso!”, apontou um perfil. “Deviam bani-lo do torneio. Ele é um esquisito”, disse outro. “Os homens certamente tem algo. Por que você precisaria de lutadores de rua nus?”, questionou uma internauta. “Não há esperança para a sociedade masculina”, declarou outra. ‘Street fighter VI’ está disponível para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X, Xbox Series S e PC. Veja Mais
4 qualidades humanas que a inteligência artificial não consegue copiar
Há centenas de anos, o ser humano vem estudando e tentando elucidar o que o distingue dos animais. A Biologia, a Sociologia, a Antropologia e até a Filosofia se alimentam desta questão existencial. O próprio Direito já estabeleceu que certos grupos de animais, em certas circunstâncias, podem ser considerados “pessoas jurídicas”.E a inteligência artificial? Terá ela direitos? Terá direito... à vida?O desenvolvimento hipersônico da inteligência artificial fez surgir um novo elemento — talvez O Quinto Elemento, como no filme de 1997 — que não é feito nem de terra, nem de fogo, nem de ar e nem de água. Trata-se da antivida — a inteligência artificial que obriga a humanidade a confrontar-se com um superpoder criado por ela própria.A inteligência artificial supera sem pestanejar o teste de Turing, a clássica ferramenta de avaliação da capacidade das máquinas de exibir comportamento inteligente.No filme Blade Runner – O Caçador de Androides (1982), já era difícil diferenciar os seres humanos dos robôs.Quase sempre, a emoção era o fator humano que fazia com que os robôs e as máquinas caíssem na armadilha e se revelassem, embora as lágrimas na chuva do androide replicante Roy Batty sejam as mais emocionantes da história da ficção científica no cinema.Mas o que irá acontecer a partir de agora? O que será humano quando a inteligência artificial ocupar tudo? Que teste iremos inventar para detectá-la?Leia: 'Inteligência Artificial não ameaça humanidade': por que mais de 1,3 mil especialistas creem que tecnologia será benéfica 1. A geração espontâneaUm dos aspectos notáveis que separam os seres humanos da inteligência artificial é a geração espontânea de ações e conhecimento – o impulso.O ser humano é um criador espontâneo do todo. Uma pessoa pode acordar algum dia e imaginar uma ideia, uma história ou um poema, um pensamento criativo. A partir da sua história pessoal, o ser humano cria novos conhecimentos, novas histórias e novas experiências. E não existe Inteligência artificial que gere conhecimento ou realize ações espontaneamente.Em um artigo publicado na revista Nature, os cientistas Miguel Aguilera e Manuel Bedia, da Universidade de Zaragoza, na Espanha, concluíram que é possível chegar a uma inteligência que gere mecanismos para adaptar-se às circunstâncias.Isso poderia ser similar à ação espontânea, mas está distante de ser um ato produzido pela vontade. Toda ação realizada pela inteligência artificial é projetada e programada por uma pessoa.Por isso, improvisar em uma banda de jazz continuará sendo privilégio dos seres humanos. 2. A regra da éticaVeja: Os dilemas de usar inteligência artificial para trazer pessoas mortas de volta à vidaO que nos leva à segunda grande diferença: a ética.A inteligência artificial e as máquinas, intrinsecamente, não têm ética. É preciso incuti-la. Elas seguem apenas parâmetros pré-estabelecidos, regras claras e precisas do que precisa ser feito.O ser humano dispõe de um regulamento (constituição, leis, religião etc.) sobre o que deve fazer e também tem claro o que não deve fazer. Mas a ética é mais do que um regulamento; ela vai além da simples orientação.A ética é, nada mais, nada menos, o discernimento entre o bem e o mal. Ela é tão importante na nossa espécie que já se descobriu que bebês de cinco meses fazem julgamentos morais e agem de acordo com eles.Quem tem ética são as pessoas que programam as máquinas e a inteligência artificial.Uma máquina não é boa, nem ruim. Ela é eficaz. Ela faz o que a mandam fazer e para o que foi programada.É claro que é possível programar ética. O físico espanhol José Ignacio Lattore explica esta questão no seu livro Ética para Máquinas. Para ele, “a inteligência artificial irá se sentar no Conselho de Ministros”.Atualmente, o ChatGPT está programado para não difundir conteúdo sensível e não oferece acesso à deep web. Por isso, é possível programar com base nas ideias de ser e do que deve ser. No entanto, à medida que o tempo passa e os parâmetros éticos se modificam, eles devem ser corrigidos para que a base normativa da inteligência artificial vá ao encontro à do ser humano. 3. A intenção só pode ser humanaLeia: 3 áreas em que a inteligência artificial já está melhorando nossas vidasOutro aspecto importante é a intenção, e a intenção das ações humanas está intrinsecamente relacionada com a moralidade.No seu livro Intenção, a filósofa britânica Elizabeth Anscombe (1919-2001) defende que a intenção não pode se restringir a meros desejos ou estados psicológicos internos.Para ela, a intenção é uma característica essencial da ação e está intrinsecamente relacionada com a responsabilidade moral. Por isso, não é possível separar a intenção da ação propriamente dita, determinando se um ato é moralmente correto ou incorreto.Elizabeth Anscombe critica as teorias éticas centralizadas apenas nas consequências das ações, sem considerar a intenção que as antecipa.Por não possuir ética e moral, a inteligência artificial não possui intenção. A intenção continua sendo restrita ao programador.Mas cada um dos três aspectos listados até aqui exige páginas e mais páginas para esclarecimento. 4. Sem remoer-se e sem problemas psicológicosInteligência artificial: o paradoxo que explica por que robôs acham fácil o que é difícil e difícil o que é fácilÉ quase provocador perguntar quais são as diferenças e não as similaridades.As diferenças são claras. A IA não tem experiências, nem história. Não tem psicologia, nem problemas psicológicos. Não fica remoendo suas ações, o que é um aspecto fundamental da sua separação da ética e da moral.A IA não ama, nem é amada. Não sofre, nem sente dor. Não tem opinião própria, porque nada é próprio dela.Se o ChatGPT sair de moda (o que duvido) e não for mais consultado, sua existência é inútil. Ele só existe se for útil para o ser humano. Não tem identidade – sua identidade é uma construção humana.A IA também pode ser destrutiva. Ela pode não só eliminar milhões de empregos em todo o mundo, mas também causar uma posição reduzida no mundo produtivo, sem falar nas especulações apocalípticas da ficção científica.Por fim, tudo depende do próprio ser humano. A decisão de utilizar a inteligência artificial como ferramenta construtiva ou destrutiva está em nossas mãos.Mas, se alguém, no futuro próximo, duvidar da sua natureza, vamos incluir na sua alma sintética uma armadilha – um piscar de olhos que nos recorde, em caso de necessidade, que estamos tratando com um elemento não humano: um quinto elemento.* Agustín Joel Fernandes Cabal é pesquisador em pós-doutorado em filosofia da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha.Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em espanhol. Veja Mais
Página faz Barbies brasileiras com IA e diverte internauta
Às vésperas do lançamento de “Barbie: o filme”, a página de conteúdo humorístico no Instagram “Saquinho de lixo” fez modelos da boneca Barbie. Em uma publicação feita nesta quarta-feira (19/7), eles exibiram um carrossel com vários modelos de Barbie com temáticas diferentes que vão desde profissões até a icônica personagem de Adriana Esteves na novela Avenida Brasil, a Carminha.O filme da Barbie estreia nesta quinta-feira (20/7) e o assunto está em alta. Pensando nisso, o Estado de Minas recriou através de inteligência artificial Barbies inspiradas em Belo-Horizonte, mas o jornal não foi o único. A página “Saquinho de lixo” criou as bonecas inspiradas em algumas profissões e fez sucesso na web.A publicação, que já obteve mais de 216 mil curtidas até a manhã desta quinta (20/7), contou com profissões criativas e tradicionais no Brasil, como a Barbie funcionária pública e a Barbie blogueirinha. Outras características fortes do país também foram adquiridas pelas bonecas, como a Barbie militante e a Barbie Oppenheimer, já que o filme que também estreia nesta quinta está entre os assuntos mais comentados na internet, junto do filme da Barbie.Leia: Barbie belo-horizontina: influenciadora mostra como seria a Barbie de BHAlgumas das bonecas também representam obras brasileiras famosas, como a Barbie Carminha, a personagem que marcou a história da dramaturgia brasileira da novela Avenida Brasil. Há também a Barbie Bacurau, inspirada no filme de Kleber Mendonça Filho, sucesso de 2019. Até a barbie inspirada na página foi criada, a Barbie Saquinho de lixo.Nos comentários, internautas opinaram sobre as Barbies que estavam faltando. “Barbie professora de escola pública de prefeitura pobre do nordeste”, sugeriu um perfil. “Cadê a Barbie na ala psiquiátrica?”, perguntou outro. “Cadê a Barbie desempregada?”, indagou um terceiro. “Barbie funcionária pública professora no Paraná sem reajuste de salário há 7 anos! Preferencialmente a professora que só pega 6º anos pois só isso que sobra! haha”, brincou uma mulher. Veja Mais
WhatsApp é condenado a indenizar vítima de fraude por não deletar conta de golpista
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou o WhatsApp a indenizar o advogado João Vitor Rossi em R$ 5.000, por danos morais. O aplicativo não suspendeu a conta de um perfil que usava fotos de Rossi para aplicar golpes, após pedido do litigante. A decisão é do último dia 19.O WhatsApp entrou com recurso em segunda instância. Como o aplicativo de mensagens não tem representação legal no Brasil, a justiça paulista reconheceu responsabilidade do Facebook pelo caso -as duas plataformas são controladas pela mesma empresa, a Meta. A prática segue precedente do STJ (Superior Tribunal de Justiça).Procurado, o WhatsApp afirma que não se pronuncia sobre casos específicos.A comarca de Santa Adélia-SP, a 397 quilômetros da capital paulista, havia antecipado tutela em 20 de janeiro, com imposição de multa de R$ 200 para cada dia em que a empresa deixasse o telefone do golpista livre na plataforma -o limite era de R$ 5.000.A empresa não suspendeu a conta do estelionatário até esta sexta-feira (14), que agora usa a foto de um homem em pose no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal). Tampouco pagou o valor fixado pela justiça paulista, de acordo com Rossi.Nos autos do processo, a defesa do Facebook alega que o WhatsApp não tem capacidade de cancelar a linha telefônica do golpista, de número (17) 99617-6879.Rossi contra-argumenta que pediu que a plataforma suspendesse ou removesse a conta vinculada a esse telefone, o que pode ser feito conforme os termos de uso do WhatsApp.A plataforma pode "modificar, suspender ou encerrar seu acesso ou uso dos nossos Serviços a qualquer momento e por qualquer motivo, por exemplo, se você violar as disposições ou intenções destes Termos ou prejudicar, colocar em risco ou expor juridicamente a nós, nossos usuários ou terceiros", informa o contrato para usar o aplicativo.O advogado paulista procurou a Justiça em 7 de janeiro, após o estelionatário entrar em contato com a mãe de Rossi na manhã do dia 5 do mesmo mês. Na mesma data, o criminoso pediu empréstimo de R$ 1.450 ao tio da vítima. "Por sorte, esses familiares não caíram no golpe."Ainda na tarde de 5 de janeiro, Rossi registrou o caso em boletim de ocorrência na delegacia policial de Santa Adélia e, na sequência, enviou email ao suporte do WhatsApp, com solicitação de remoção que mencionava o BO.Entre os dias 5 e 9 de janeiro, o advogado enviou quatro emails a empresa e recebeu a mesma mensagem padrão com a informação de que todas as contas de WhatsApp são vinculadas a um único telefone.O juiz Felipe Ferreira Pimenta concedeu liminar no dia 20 por reconhecer a possibilidade técnica de remoção de contas explicitada nos termos de uso e o risco de dano material em decorrência de fraudes. Veja Mais
Threads, da Meta, ultrapassa 100 milhões de usuários em uma semana
A mais recente rede social da Meta, Threads, alcançou um marco impressionante apenas uma semana após o seu lançamento. Segundo informações divulgadas na segunda-feira, 10, a plataforma acumulou 100 milhões de usuários, tornando-se a rede social de crescimento mais rápido na história.Mark Zuckerberg, CEO da Meta, expressou seu entusiasmo com a rápida adoção e o engajamento orgânico dos usuários no Threads. Lançado com o objetivo de ser a principal plataforma de microblogs da Meta, o Threads foi desenvolvido para lidar com a crescente insatisfação dos usuários com o Twitter, especialmente após as recentes mudanças implementadas por Elon Musk.O empresário tem sido o responsável por uma série de alterações na rede social, que incluem focar em recursos apenas para assinantes do Twitter Blue e limitar o número de visualizações de postagens por dia.Os especialistas indicam que o Threads tem o potencial de gerar cerca de US$ 8 bilhões em receita para a Meta nos próximos dois anos, superando os US$ 5,1 bilhões registrados pelo Twitter no seu último balanço financeiro divulgado no início de 2022.O rápido crescimento contrasta com o desempenho do ChatGPT, um robô de conversação inteligente da OpenAI, que levou dois meses para atingir a marca de 100 milhões de usuários.Para utilizar o Threads, os usuários precisam ter um perfil no Instagram e baixar o aplicativo específico da plataforma. As postagens podem ser feitas a partir do ícone central na parte inferior da tela, onde os usuários podem começar a escrever ou anexar mídia.Além disso, os usuários podem postar até 500 caracteres, compartilhar fotos, vídeos e conteúdos de amigos. No Twitter, a limitação para não assinantes do Twitter Blue é de 280 caracteres.Outra diferença significativa é a ausência de um limite diário de visualizações no Threads, diferentemente do que foi recentemente implementado por Musk no Twitter, onde usuários não assinantes do Twitter Blue podem ver apenas 1.000 tweets por dia. Veja Mais