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After party, shot de gengibre e chef de cozinha: veja pedidos de camarim de artistas do Lolla 2024

G1 Pop & Arte Flores brancas, cabides e cinco assistentes de cozinha também estão na lista de pedidos de alguns dos destaques do festival. O Lollapalooza acontece nos dias 22, 23 e 24 de março. Arcade Fire, Blink-182 e SZA são destaques do Lollapalooza 2024 Celso Tavares/G1 – Divulgação - Demitrios Kambouris/Getty Images North America/Getty Images via AFP Uma das principais atrações do primeiro dia do Lollapalooza 2024, a banda Arcade Fire pediu para a produção do evento um after party na área de camarins. Outra solicitação do grupo foi a de que um dos integrantes da banda fosse o DJ dessa festinha exclusiva. As exigências de camarim, ou o famosos "rider", é prática comum entre bandas e artistas que se apresentam em turnês e festivais. E no Lollapalooza 2024, que acontece nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, não será diferente. Outro destaque de sexta-feira (22), o grupo Blink-182 solicitou um chef de cozinha com cinco assistentes para seu camarim. A banda fecha o primeiro dia de apresentações no Palco Budweiser. Já SZA, estrela do último dia do festival, pediu flores (rosas brancas, copo-de-leite e flores brancas), cabides, além de shots de gengibre para toda sua banda, equipe e dançarinos. A cantora, que encerra o evento no Palco Budweiser, ainda solicitou purificador de ar, humidificador e vitamin water em sua lista de pedidos de camarim. Lollapalooza 2024: Horários, pulseira, caminho ao festival e tudo o que você precisa saber para o evento Os pedidos ousados que os artistas fazem para seus camarins em turnês e festivais Outras edições tiveram até máquina de lavar roupa Em edições anteriores do Lollapalooza, artistas que subiram ao palco já pediram dezenas de toalhas, camarim sem nenhuma bebida alcoólica e, até, máquina de lavar roupa no famoso "rider", como são chamadas as listas de pedidos de bandas e artistas para seus camarins em turnês e festivais. Relembre alguns pedidos de edições anteriores: Duran Duran e dezenas de toalhas Duran Duran no Lolla 2017 Reprodulçao/Instagram O grupo Duran Duran está no time de artistas que pedem dezenas de toalhas. Durante a edição de 2017 do Lolla, a banda inglesa pediu 50 toalhas de banho e 20 toalhas de rosto. Outra solicitação curiosa foi a de duas árvores pequenas. O pedido também podia ser trocado por plantas grandes. Metallica e sua máquina de lavar roupa James Hetfield em show do Metallica no Lollapalooza 2017 Marcelo Brandt/G1 Também no Lolla 2017, o Metallica foi o campeão na lista de pedidos ousados: entre bebidas como água de coco, isotônico e suco de laranja, eles pediram um chef de cozinha pra preparar a comida que quisessem. Mas a parte mais ousada da lista de exigências era uma máquina de lavar e secar roupas. Relembre participação do Metallica no Lolla 2017 Strokes querem quitutes nacionais Fabrizio Moretti, baterista brasileiro dos Strokes, toca com bateria com cores da bandeira da Ucrânia no bumbo durante show no Lollapalooza 2022 Fábio Tito/g1 No mesmo ano, os Strokes foram bem mais humildes e pediram queijos, frutas e quitutes bem nacionais, como pamonha e pão de queijo. Vale lembrar que o baterista da banda, Fabrizio Moretti, é brasileiro. The xx sem álcool Romy Madley Croft, vocalista do grupo The xx Guilherme Tosetto/G1 Para quem acha que camarim de artista é só bebedeira, a banda britânica "The xx" derrubou essa lenda ao proibir bebidas alcoólicas no deles. Além disso, o grupo também pediu pizza, hambúrguer e pasta de amendoim. Billie Eilish com chef particular Billie Eilish no Lolla 2023 Rafael Leal / g1 Uma das maiores estrelas do Lolla em 2023, a Billie Eilish trouxe seu próprio chef de cozinha para preparar seus pratos. Mas a cantora também fez um pedido especial. Segundo o jornal O Globo, a cantora, que é vegana, pediu para que nada no seu camarim tivesse relação com animais. Leia também: Billie Eilish transforma músicas intimistas em hinos para multidão e faz show arrebatador no Lolla Lil Nas X pede ajuda para figurino Lil Nas X canta cercado de seus dançarinos no Lollapalooza 2023 Luiz Gabriel Franco/g1 Já Lil Nas X pediu quatro assistentes para cuidar do seu figurino. E olha que não foram poucas peças, já que o cantor desembarcou no Brasil com 10 malas de roupas. Drake fez exigências, mas não veio Drake no Lollapalooza Argentina Reprodução/Instagram Também de acordo com o jornal O Globo, o Drake era outro que tinha uma lista de pedidos especiais: entre eles, apenas móveis em tons claros, e uma TV para que ele não perdesse as jogadas de uma partida de basquete do campeonato americano. Apesar das exigências, Drake cancelou sua apresentação, anunciando que não vinha mais, horas antes de subir ao palco. Veja Mais

Últimos dias

Mariah Carey e Cyndi Lauper são confirmadas no Rock in Rio 2024

G1 Pop & Arte Festival acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). Mariah Carey se apresenta em festa da virada na Times Square, Nova York Carlo Allegri/Reuters A cantora Mariah Carey será a principal atração do palco Sunset do dia 22 de setembro do Rock in Rio 2024. O nome da cantora foi anunciado como parte do line-up do festival nesta quinta-feira (7), no Jornal Nacional. Também foram reveladas mais duas atrações do evento: Cyndi Lauper e Tyla. Ambas farão shows no dia 20 de setembro. A edição deste ano acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). O festival ainda terá shows de nomes como Katy Perry, Shawn Mendes, Joss Stone, Gloria Gaynor, Ed Sheeran e Imagine Dragons. Mariah Carey Divulgação/Sarah McColgan Mariah A última vez que Mariah se apresentou no Brasil foi há 14 anos. A cantora coleciona hits globais que marcaram a música pop das décadas de 1990 e 2000. Entre os sucessos, estão canções como "Obsessed", "Hero" e "Touch My Body". Cyndi Lauper no VMA 2021 Evan Agostini/Invision/AP Cyndi Famosa nos anos 1980 por hits como "Girs just wanna have fun", "Time after time" e "True colors", Cyndi se apresentará no palco Mundo. Tyla Divulgação Tyla A mais nova queridinha do pop sul-africano, Tyla fará show no palco Sunset. A artista começou a bombar no ano passado, com "Water", que chegou ao top 10 da revista americana "Billboard". Veja Mais

Line-up do Lollapalooza: VÍDEOS mostram o que esperar dos shows

G1 Pop & Arte Blink-182, Arcade Fire, Kings of Leon, Limp Bizkit, SZA e Sam Smith são as atrações principais. Festival acontece nos dias 22, 23 e 24 de março. Blink-182, Arcade Fire, Kings of Leon, Limp Bizkit, SZA e Sam Smith são as atrações principais. Festival acontece nos dias 22, 23 e 24 de março. Veja Mais

Falante, Oswaldo Montenegro percorre trilhas e imagens de 50 anos de estrada em show feito com os pés no chão

G1 Pop & Arte ‘Menestrel’ carioca estreia no Rio de Janeiro, no dia do 68º aniversário, turnê retrospectiva em que alinha sucessos amealhados em cinco décadas de carreira. Oswaldo Montenegro estreia na casa Vivo Rio na noite de sexta-feira, 15 de março, o show da turnê ‘50 anos de estrada’ Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio Resenha de show Título: 50 anos de estrada Artista: Oswaldo Montenegro Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ) Data: 15 de março de 2024 Cotação: ? ? ? 1/2 ? “Estou há 50 anos na cena e nunca disse ‘sai do chão’. Meu negócio é música barroca”, se situou, bem-humorado, Oswaldo Montenegro na estreia do show 50 anos de estrada na casa Vivo Rio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na noite de sexta-feira, 15 de março. A apresentação coincidiu com o dia do 68º aniversário deste cantor, compositor e músico carioca que veio ao mundo em 15 de março de 1956. Mas ninguém cantou Parabéns pra você no palco e tampouco na plateia. A comemoração era dos 50 anos de carreira do artista, data arredondada, pois Montenegro já entrou em cena desde o alvorecer da década de 1970, tentando a sorte em festivais de Brasília (DF) e do Rio de Janeiro (RJ), inclusive no último Festival Internacional da Canção (FIC), transmitido pela TV Globo em 1972. Contudo, foi de fato em 1974 que o artista multimídia escreveu com o amigo de infância e parceiro Arlindo Carlos da Silva Paixão (1957 – 2021), o Mongol, o primeiro musical de teatro, João sem nome, encenado em 1975 em Brasília (DF). A Capital Federal foi a cidade que moldou a personalidade musical de Oswaldo Montenegro juntamente com São João Del Rey (MG) – município mineiro onde o artista viveu parte da infância, ouvindo serestas profanas e a sagrada música barroca das igrejas das Geraes – e com a cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). Oswaldo Montenegro segue no show ‘50 anos de estrada’ roteiro retrospectivo que inclui as músicas ‘Agonia’ ‘Bandolins’ e ‘Intuição ’ Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio Todas as influências afloraram e convergiram nas trilhas e imagens percorridas por Oswaldo Montenegro no roteiro do show 50 anos de estrada. Cada música foi ilustrada com imagem específica exposta no telão posicionado ao alto, no centro do palco da casa Vivo Rio. Falante, o cantor contou histórias sobre as canções e sobre os amigos presentes na plateia, perdendo às vezes o fio da meada e, por isso mesmo, soando espirituoso na narrativa afetuosa. Aberto com a récita do poema Metade (1977), apresentado no primeiro álbum do artista, Trilhas (1977), o show seguiu com desenvoltura, com o cantor repisando trilho autoral que abarcou canções como Intuição (Oswaldo Montenegro e Ulysses Machado, 1980) e Coração de todo mundo (Oswaldo Montenegro e Raimundo Costa, 1990) – balada típica da obra desse Menestrel que ecoa no cancioneiro o canto dos trovadores medievais – e Se puder, sem medo (1979). Se O condor (1985) voou mais baixo, sem o efeito inebriante do coral gospel da apresentação do Festival dos festivais (TV Globo, 1985), a valsa Bandolins (1979) encerrou o show no posto de música mais inspirada do cancioneiro do artista. Bandolins ficou em terceiro lugar em festival promovido em 1979 pela então agonizante TV Tupi. No ano seguinte, Agonia (1980) – obra-prima de Mongol – venceu o festival MPB-80, da TV Globo, e abriu mais caminho para Montenegro, a ponto de o cantor tornado subitamente popstar ter se incomodado com a fama avassaladora e ter saído dos holofotes midiáticos após o álbum Asa de luz (1981) para se abrigar nos palcos, aproveitando o sucesso para impulsionar a encenação de musicais de teatro como A dança dos signos (1983) e Aldeia dos ventos (1987). No show, Agonia comoveu o público tanto pela beleza melancólica da canção quanto pela história que cercou a criação da música, composta por Mongol para Montenegro como desagravo pela mágoa causada por palavras duras dirigidas por Mongol ao parceiro. Oswaldo Montenegro entrelaça os números musicais com histórias sobre as canções e os parceiros dos 50 anos de estrada Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio Iniciado com o cantor a sós na imensidão do palco, o show foi ganhando adesões de músicos como Sérgio Chiavazzoli – ás da guitarra e do bandolim – e o saxofonista Milton Guedes, sem falar na flautista Madalena Salles, fundamental na trajetória artística e pessoal de Oswaldo Montenegro. Madalena entrou em cena na canção Pra longe do Paranoá (1980) e ficou até o fim, marcando especial presença quando caminhou pela plateia tocando a flauta que soprou a melancolia da canção Lua e flor (1984). Destaque do cancioneiro de Montenegro, a poética Lua e flor foi apresentada pela atriz e cantora Marília Pêra (1943 – 2015) no EP com a trilha sonora do espetáculo Brincando em cima daquilo (1984) e, cinco anos depois, amplificada na trilha sonora da novela O salvador da pátria (TV Globo, 1989) em gravação que, feita pelo autor em 1988, injetou novo ânimo na carreira de Oswaldo Montenegro pela força da TV. Sem evitar as músicas mais conhecidas como Sem mandamentos (1975) e Léo e Bia (1979), o trovador também mostrou belezas mais recentes como a melodiosa canção Solidões (2013), tema do filme homônimo dirigido por Montenegro e apresentado há 11 anos. As falas longas e por vezes desconexas do cantor fizeram graça, mas prejudicaram a fluência de roteiro em que o artista transitou por parcerias com Mongol, iluminando Lume de estrelas (1981), percorrendo Estrada nova (2002) e reabrindo A porta da alegria (2015). À vontade na velha estrada, com a voz ainda em forma, Oswaldo Montenegro criou show para seguidores que, ignorando os ataques gratuitos dirigidos ao artista por parte da crítica musical das décadas de 1980 e 1990, permanecem há anos fiéis a esse trovador barroco que trilha caminho vitorioso há cinco décadas, com os pés no chão. Oswaldo Montenegro em cena no show ‘50 anos de estrada’ na casa Vivo Rio Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio Veja Mais

Mayana Neiva vai do sertão da Paraíba para o mundo no movimento feminino do primeiro álbum, 'Tá tudo aqui dentro'

G1 Pop & Arte Atriz, cantora e compositora interpreta músicas de Chico César e Ylana Queiroga em disco batizado com o nome de envolvente canção de Igor de Carvalho. Mayana Neiva lança o álbum 'Tá tudo aqui dentro' com 12 músicas formatadas por produtores como Pupillo e Juliano Holanda Gabriel Bertoncel / Divulgação ? Mayana Neiva se move do sertão nordestino para o mundo na rota universal do primeiro álbum da artista, Tá tudo aqui dentro, lançado em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, data propícia para a chegada ao mundo de disco que fortalece a narrativa narrativa sob o prisma de um nordeste contemporâneo. Ao longo de 12 faixas, o álbum Tá tudo aqui dentro parte da cadência do maracatu que embasa o Cordel da mulher paraibana – música com letra escrita pela artista aos 18 anos com alusão às origens dessa atriz, cantora e compositora nascida Mayana Maria Ramos Neiva em 15 de maio de 1983, em Campina Grande (PB) – e culmina com a lírica poética da envolvente canção de Igor de Carvalho que dá nome ao disco Tá tudo dentro. No caminho, Neiva dá voz a um sertão feminino, tão nordestino quanto cosmopolita, ao interpretar músicas do também paraibano Chico César – compositor e intérprete convidado da faixa Queima, além de ter criado a melodia de Yo no escribo poesia a partir de versos da poeta argentina Daiana Lopez De Vincenzi – e a pernambucana Ylana Queiroga, compositora de Flecha e de Marca-passo, ambas faixas gravadas com produção musical de Yuri Queiroga. A baiana Josyara é a arquiteta de Dopamina, tendo produzido a faixa em que canta com a colega paraibana. Com Phill Veras, autor de Assim que a chuva voltou, Mayana Neiva assina Mutável. Concebido pela própria Mayana Neiva, o álbum Tá tudo aqui dentro ganhou forma com a colaboração de produtores como Juliano Holanda, Pupillo e Zé Manoel, além do já mencionado Yuri Queiroga. Embora seja mais conhecida como atriz, Mayana Neiva atua no universo musical desde a adolescência, quando fez parte de banda atuante como cover do grupo Cranberries. Atualmente, a artista integra o grupo Quimbará. Anunciado em junho de 2023 com Enquanto a chuva não vem, single que apresentou a composição de Daniel Tatit gravada por Mayana Neiva com Mestrinho, o álbum Tá tudo aqui dentro se impõe, contudo, como o movimento mais firme da artista dentro do universo da música. Capa do disco "Tá tudo aqui dentro", de Mayana Neiva Divulgação Veja Mais

Máquina de lavar roupa, dezenas de toalhas, mesa de 'beer pong' e mais pedidos de bandas para seus camarins

G1 Pop & Arte O Semana Pop relembra o que algumas estrelas já pediram para o Lollapalooza, e também prevê o que alguns destaques, desse ano, devem pedir para seus camarins no festival. Tem quem peça 250 toalhas, mas tem quem queira apenas provar algumas iguarias locais. Tem o time dos que exigem uma mesa de 'beer pong', mas também tem os interessados no tradicional comes e bebes. Tudo isso faz parte do famoso "rider", como são chamadas as listas de pedidos de bandas e artistas para seus camarins em turnês e festivais. A uma semana do Lollapalooza, o g1 relembra aqui o que algumas estrelas já pediram para o festival, e também prevê o que alguns destaques, desse ano, devem pedir para seus camarins. O Lollapalooza 2024 acontece nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Veja programação completa Duran Duran e dezenas de toalhas Duran Duran no Lolla 2017 Reprodulçao/Instagram O grupo Duran Duran está no time de artistas que pedem dezenas de toalhas. Durante a edição de 2017 do Lolla, a banda inglesa pediu 50 toalhas de banho e 20 toalhas de rosto. Outra solicitação curiosa foi a de duas árvores pequenas. O pedido também podia ser trocado por plantas grandes. Metallica e sua máquina de lavar roupa James Hetfield em show do Metallica no Lollapalooza 2017 Marcelo Brandt/G1 Também no Lolla 2017, o Metallica foi o campeão na lista de pedidos ousados: entre bebidas como água de coco, isotônico e suco de laranja, eles pediram um chef de cozinha pra preparar a comida que quisessem. Mas a parte mais ousada da lista de exigências era uma máquina de lavar e secar roupas. Relembre participação do Metallica no Lolla 2017 Strokes querem quitutes nacionais Fabrizio Moretti, baterista brasileiro dos Strokes, toca com bateria com cores da bandeira da Ucrânia no bumbo durante show no Lollapalooza 2022 Fábio Tito/g1 No mesmo ano, os Strokes foram bem mais humildes e pediram queijos, frutas e quitutes bem nacionais, como pamonha e pão de queijo. Vale lembrar que o baterista da banda, Fabrizio Moretti, é brasileiro. The xx sem álcool Romy Madley Croft, vocalista do grupo The xx Guilherme Tosetto/G1 Para quem acha que camarim de artista é só bebedeira, a banda britânica "The xx" derrubou essa lenda ao proibir bebidas alcoólicas no deles. Além disso, o grupo também pediu pizza, hambúrguer e pasta de amendoim. Billie Eilish com chef particular Billie Eilish no Lolla 2023 Rafael Leal / g1 Uma das maiores estrelas do Lolla em 2023, a Billie Eilish trouxe seu próprio chef de cozinha para preparar seus pratos. Mas a cantora também fez um pedido especial. Segundo o jornal O Globo, a cantora, que é vegana, pediu para que nada no seu camarim tivesse relação com animais. Leia também: Billie Eilish transforma músicas intimistas em hinos para multidão e faz show arrebatador no Lolla Lil Nas X pede ajuda para figurino Lil Nas X canta cercado de seus dançarinos no Lollapalooza 2023 Luiz Gabriel Franco/g1 Já Lil Nas X pediu quatro assistentes para cuidar do seu figurino. E olha que não poucas peças, jaque o cantor desembarcou no Brasil com 10 malas de roupas. Drake fez exigências, mas não veio Drake no Lollapalooza Argentina Reprodução/Instagram Também de acordo com o jornal O Globo, o Drake era outro que tinha uma lista de pedidos especiais: entre eles, apenas móveis em tons claros, e uma TV para que ele não perdesse as jogadas de uma partida de basquete do campeonato americano. Apesar das exigências, Drake cancelou sua apresentação, anunciando que não vinha mais, horas antes de subir ao palco. Sam Smith vai querer molho solúvel? Sam Smith canta em show no Lollapalooza 2019 Fábio Tito/G1 A produção não deve ter trabalho com o Sam Smith, que se apresenta no domingo (24), último dia de festival. Um repórter do jornal britânico The Telegraph acompanhou o cantor em um dos shows de uma turnê do cantor e ficou de olho nas listinhas de camarim. O jornalista contou que ali havia solicitações como champagne, cerveja, vodca, azeitona, mini cookies e danoninho. Talvez o item mais curioso fosse o Bisto, que é um molhinho solúvel bastante conhecido no Reino Unido. Se Sam Smith pedir isso por aqui, talvez o coordenador de camarim tenha que entrar com o "contra rider", que é quando a produção propõe alterações nas listas. Arcade Fire odeia as segundas-feiras? Arcade Fire toca em SP Celso Tavares/G1 Outra das principais atrações do Lolla desse ano é o Arcade Fire. Em 2016, vazou uma suposta lista de pedidos para uma das turnês. Entre as solicitações de água Evian, cerveja light, Coca-cola e cachorro-quente vegano, tinha citações curiosas: Uma delas era folha de chá preto a granel. O pedido poderia ser simples, se não fosse o texto escrito em letras maiúsculas, reforçando que o chá não poderia ser de saquinho. Outro pedido curioso era para que todos os textos visíveis fossem escritos de forma correta, gramaticalmente falando. E ainda solicitavam uma camiseta do personagem Garfield, tamanho G, com uma das tradicionais frases de famoso gato, dizendo que odeia as segundas-feiras. Veja Mais

Jão anuncia álbum audiovisual com o registro ao vivo do show da 'Superturnê'

G1 Pop & Arte ? Em cena pelas capitais do Brasil desde 20 de janeiro, a Superturnê de Jão gera álbum audiovisual, provavelmente no segundo semestre. “Editando um DVD por aqui... (esse eu lanço)”, avisou e prometeu, em rede social, o cantor, compositor e músico paulista. O álbum da Superturnê será o segundo registro audiovisual de show da discografia de Jão. Em 2020, o artista lançou álbum com a gravação ao vivo da turnê Anti-herói (2019 / 2020). Já o espetáculo Pirata (2022) acabou sem registro da consagradora turnê que, há dois anos, elevou a cotação de Jão no mercado brasileiro de shows. Daí a promessa – “...esse eu lanço” – do cantor na rede social. Jão ainda fará dez apresentações da Superturnê de amanhã, 16 de março, até 18 de janeiro de 2025, data em que volta ao estádio paulistano Allianz Parque, ponto de partida da Superturnê. Veja Mais

Lollapalooza 2024: Horários, pulseira, caminho ao festival e tudo o que você precisa saber para o evento

G1 Pop & Arte Vai ao festival? O g1 responde perguntas úteis para quem ainda está perdido. Blink-182, Kings of Leon, Arcade Fire e Sza são atrações do Lollapalooza 2024 Divulgação/Fabio Tito/G1/Celso Tavares/g1/Reprodução/Instagram Entre os dias 22, 23 e 24 de março, o Lollapalooza 2024 acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Vai ao festival? O g1 responde abaixo perguntas úteis para quem ainda está perdido. Como chegar ao Autódromo de Interlagos? Quais artistas e bandas vão tocar? Que horas começa o festival? Ainda há ingressos para comprar? Onde retirar a pulseira? É recomendado levar o quê? O que pode levar? O que não pode levar? Como assistir aos shows de casa? Mapa do Lollapalooza 2024 Divulgação Como chegar ao Autódromo de Interlagos? O Autódromo de Interlagos fica na região sul de São Paulo, no bairro de Interlagos. Metrô e trem O local fica a aproximadamente 850 metros da estação Autódromo (Linha 9 – Esmeralda). Neste ano, todas as linhas de metrô e trem de São Paulo funcionarão 24 horas para desembarque. Serviços Express e Transfer Serviço de ônibus urbano comum, o Lolla Express oferece quatro pontos de embarque na cidade, com desembarque na Rua José Carlos Pace, em frente ao Portão A, um dos acessos principais do público ao festival. Já o Lolla Transfer, transporte feito em ônibus executivo, deixa o público dentro do Autódromo. A saída acontece em três pontos da cidade, com partidas entre 10h e 16h. Estacionamento Não haverá estacionamento disponível, por isso as melhores opções são transporte público, aplicativos de transporte ou serviços de transfer oficiais do festival. Quais artistas e bandas vão tocar? Blink-182, SZA, Sam Smith, Arcade Fire, Limp Bizkit e Titãs são as principais atrações do Lollapalooza 2024. Hozier, The Offspring, Thirty Seconds to Mars e Gilberto Gil também estão entre os nomes escalados. Que horas começa o festival? Os primeiros shows do festival começam ao meio-dia. Veja a programação completa abaixo. Sexta-feira (22 de março) Palco Budweiser 12h45 - 13h45: Rancore 14h45 - 15h45: Lourena 16h55 - 17h55: Fletcher 19h05 - 20h05: The Offspring 21h30 - 23h: Blink-182 Palco Samsung Galaxy 13h45 - 14h45: Dexter 8º anjo 15h50 - 16h50: Luísa Sonza 18h - 19h: Jungle 20h10 - 21h25: Arcade Fire Palco Alternativo 12h45 - 13h45: Nouvella 14h45 - 15h45: Maneva 16h55 - 17h55: Marcelo D2 19h05 - 20h05: Baiana System 21h30 - 22h30: The Blaze Palco Perry's By Johnnie Walker 12h-12h30: Ella Whatt 12h45 - 13h15: From House To Disco 13h30 - 14h15: Mary Mesk 14h30 - 15h15: Ratier 15h30 - 16h30: Mila Journée 16h45 - 17h45: Classmatic 18h - 19h: Kittin 19h15 - 20h15: MK 20h30 - 21h30: Dom Dolla 21h45 - 22h45: Diplo Sábado (23 de março) Palco Budweiser 12h - 12h30: Vencedor "Temos Vagas" 89 FM 13h05 - 13h50: Tulipa Ruiz 14h35 - 15h30: BK 16h40 - 17h40: Jessie Reyez 18h50 - 19h50: Thirty Seconds to Mars 21h - 22h30: Kings Of Leon Palco Samsung Galaxy 12h30 - 13h05: Supla 13h50 - 14h35: MC Luanna 15h35 - 16h35: Xamã 17h45 - 18h45: Hozier 19h55 - 20h55: Limp Bizkit 22h35 - 00h20: Titãs Encontro Palco Alternativo 12h - 12h30: Stop Play Moon 13h05 - 13h50: Day Limns 14h35 - 15h30: Manu Gavassi 16h40 - 17h40: Pierce the veil 18h50 - 19h50: Kevin O Chris 21h15 - 22h15: King Gizzard & The Lizard Wizard Palco Perry's By Johnnie Walker 12h - 12h30: Marina Dias 12h45 - 13h15: Giu 13h30 - 14h15: Riascode 14h30 - 15h15: Jessica Brankka 15h30 - 16h30: Sarah Stenzel B2B Curol 16h45 - 17h45: Gabe 18h - 19h: Groove Delight 19h15 - 20h15: Loud Luxury 20h30 - 21h30: Timmy Trumpet 21h45 - 22h45: Above & Beyond Domingo (24 de março) Palco Budweiser 12h45 - 13h25: Benziê 14h30 - 15h30: Hungria 16h40 - 17h40: Nothing But Thieves 18h50 - 19h50: Phoenix 21h30 - 22h45: SZA Palco Samsung Galaxy 12h - 12h40: YMA 13h30 - 14h25: Braza 15h35 - 16h35: Dayglow 17h45 - 18h45: Gilberto Gil 19h55 - 21h25: Sam Smith 22h50 - 00h: Greta Van Fleet Palco Alternativo 14h30 - 15h30: Céu 16h40 - 17h40: Rael 18h50 - 19h50: Omar Apollo 21h30 - 22h30: The Driver Era Palco Perry's By Johnnie Walker 12h - 12h45: DJ Subúrbia 13h - 13h45: MC Soffia 14h - 15h: Vulgo FK + Dricka 15h15 - 16h15: TZ da Coronel + Oruam 16h45 - 17h45: Livinho + MC Davi 18h - 19h: J. Worra 19h15 - 20h15: Dombresky 20h30 - 21h30: Zhu 21h45 - 22h45: Medusa Ainda há ingressos para comprar? Até o momento desta publicação, todas as datas do festival têm ingressos disponíveis à venda. As únicas exceções são para as modalidades de Lolla Pass (ingresso que dá acesso às áreas comuns dos três dias do evento) e o Lolla Lounge Day by Vivo (acesso à área lounge, além das comuns) do dia 22 de março. Para mais detalhes dos ingressos, acesse aqui o site do evento. Onde retirar a pulseira? Para o público que optou por receber a pulseira em casa, a entrega deve acontecer em até sete dias antes do festival. Agora, quem optou por retirá-la na bilheteria deve ir ao Shopping Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. De segunda a sábado, a retirada acontece das 10h às 22h. Aos domingos e feriados, das 14h às 20h. Carga das cashless Estando com a pulseira em mãos, já é possível colocar créditos para a compra de itens no festival, como alimento e bebida. Para isso, é necessário acessar o link do evento. Segundo a organização do festival, os envios começaram no dia 15 de fevereiro. É recomendado levar o quê? Além da sua pulseira, leve seus documentos pessoais, cartão ou dinheiro e comprovante meia-entrada se for o caso. O que pode levar? Óculos escuros, capa de chuva, protetor solar e protetor labial, chapéu ou boné, canga, mochila ou bolsa; Alimentos industrializados devidamente lacrados (exemplos: biscoitos, torradas, barras de cereal etc); Frutas cortadas e acondicionadas em embalagem transparente e não rígida, do tipo “zip lock”; Sanduíches acondicionados em embalagem transparente e não rígida, do tipo “zip lock”; Qualquer quantidade que exceder ao limite de até cinco itens por pessoa poderão ser retidas na entrada do evento; O que não pode levar? Garrafas rígidas, de qualquer gênero, tamanho ou material, exceto garrafas plásticas para consumo de água, desde que sem tampa. A tampa poderá ser retirada pela segurança na entrada ou em qualquer local do evento; Embalagens rígidas e com tampa (exemplo: potes de plásticos do tipo “tupperware”); Copos térmicos, de vidro ou metal; Latas; Capacetes; Armas de fogo ou armas brancas de qualquer tipo (facas, soco inglês, canivetes, etc.); Cadeiras/banquinhos; Guarda-chuvas; Objetos pontiagudos; Objetos perfurantes ou cortantes (tesoura, estiletes, pinças, cortadores de unha, saca-rolhas); Fogos de artificio, dispositivos explosivos, sinalizadores e aparatos incendiários de qualquer espécie; Objetos de vidro, plástico ou metal (perfumes, cosméticos, inclusive desodorantes de qualquer tipo, pasta ou escova de dente); Substâncias inflamáveis, corrosivas; Sprays de qualquer tipo, incluindo os bloqueadores solares em spray; Máquinas de incapacitação neuromuscular (tasers); Ponteiros de laser, luzes estroboscópicas ou outros dispositivos emissores de luz; Bebidas (em qualquer tipo de recipiente); Skate, bicicleta, ou qualquer tipo de veículo motorizado, ou não; Isopor, cooler ou qualquer tipo de utensílio para armazenagem; Bastão de selfie (extensor para tirar autorretrato); Câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, ou com lente destacável; Objetos profissionais para captura de imagem e som, como, por exemplo: máquinas fotográficas profissionais (lente intercambiável), equipamentos de filmagem profissionais, drones ou outros objetos voadores; Itens que possam ser utilizados para marketing de emboscada; Substâncias venenosas e/ou tóxicas, incluindo drogas ilegais; Bandeiras ou cartazes contendo mensagens, ou símbolos com divulgações comerciais, ou ainda com referências a causas discriminatórias, ofensivas, homofóbicas, racistas ou xenófobas; Drones, também denominados Vant (veículo aéreo não tripulado), RPA (remotely-piloted aircraft), aeronave remotamente pilotada, e equipamentos similares. Alimentos que representem intuito de comercialização ou que possam representar riscos à segurança Veja Mais

De Shrek a Exterminador do Futuro: Sequências tão boas ou melhores do que a parte 1...

G1 Pop & Arte Guia do streaming do g1 tem filmes que conseguiram manter o bom nível da primeira parte. Guia do streaming: sequências tão boas ou melhores do que a parte 1 A segunda parte de um filme pode decepcionar fãs, mas esse não é sempre o caso. Existem exemplos de continuações que mandam bem, como é o caso de "Shrek 2" e "O Exterminador do Futuro 2" Abaixo, o g1 lista cinco sequências tão boas ou melhores do que a parte 1 dos filmes. Todas estão disponíveis nas plataformas de streaming. 5) Shrek 2 (Netflix) "Shrek 2" é tão bom quanto o primeiro porque a história é bem interessante, inspirada no filme "Adivinhe quem vem para jantar?", sobre uma jovem branca que leva um noivo negro para conhecer sua família. Mas Shrek 2 não vale a pena só por isso, o elenco tem a estreia do Gato de Botas e a trilha sonora tem a fofa "Accidentally in Love", do Counting Crows. 4) De Volta para o Futuro - Parte II (Prime Vídeo) De volta para o futuro parte 2 não tem o impacto do primeiro, mas ainda assim é uma grande aventura. Após ir até 2015, Marty McFly volta para 1955 tentando evitar as mudanças de 1985. Tem que ver pra entender, né? E, claro, ainda rolam as cenas inesquecíveis com o skate voador. 3) Tropa de Elite 2 (Globoplay) O primeiro "Tropa de Elite" ganhou o Urso de Ouro no festival de Berlim e bateu recordes de bilheteria com excelentes cenas de ação, mas “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro” é mais maduro, com grandes atuações e ótimo roteiro sobre milícias e disputas políticas. 2) O Poderoso Chefão II (Telecine/Globoplay) "O Poderoso Chefão 2" é tão bom quanto o primeiro e prova disso é que os dois venceram o Oscar de Melhor Filme. Nessa segunda parte, o cineasta Francis Ford Coppola retoma a saga dos Corleone, mostrando a expansão dos negócios da Família e o passado do Dom Vito, personagem de Marlon Brando, dessa vez vivido por Robert de Niro. 1) O Exterminador do Futuro 2: O julgamento final (Telecine/Globoplay) "O Exterminador do Futuro 2: O julgamento final" é tão clássico quanto o primeiro, mas ele foi além: o filme estrelado por Arnold Schwarzenegger ganhou quatro Oscars em categorias técnicas e virou o favorito dos fãs, segundo o site IMDb. Veja Mais

Brasileira é selecionada para Festival de Cannes com filme sobre câncer do pai: 'Ele deve estar bem orgulhoso'

G1 Pop & Arte Liza Gomes é diretora e atriz e nasceu em Iúna, no Sul do Espírito Santo. O curta "Bodas de Ouro" vai ser exibido no Festival de Cannes em maio e também já foi selecionado para o Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa em Lisboa, Portugal. Brasileira é selecionada para o Festival de Cannes com curta sobre o câncer do pai O Festival de Cannes, na França, é um dos mais renomados na indústria do cinema. E neste ano uma capixaba vai estar sob os holofotes com um curta-metragem que conta a história emocionante da luta do próprio pai contra um câncer. A diretora e atriz Liza Gomes, nascida em Iúna, no Sul do Espírito Santo, foi indicada para o festival com o curta "Bodas de Ouro", na categoria Short Film Conner. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Toda a inspiração da atriz de 41 anos veio da história de amor do pai e da mãe e todas as dificuldades que os dois enfrentaram juntos até a morte de José Davino Gomes, em julho de 2022, por linfoma não Hodking (LNH), um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. ???? Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp "A ideia do filme surgiu no final da pós graduação em Direção de TV e Teledramaturgia da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). No final, a gente tinha que fazer um curta e o tema era amor. Assim que eles deram esse tema, veio muito na minha cabeça a história dos meus pais. Eles eram muito apaixonados, meu pai fazia de tudo pela minha mãe. E eu tinha filmes, vídeos deles, ele pedindo ela em casamento, filmava até escondido vários momentos. Eu adaptei bastante para o roteiro", contou Liza ao g1. Liza Gomes com o pai José e a mãe Geuza Acervo pessoal Bodas de Ouro Assim nasceu o curta que conta a trajetória de Cláudio, personagem fictício e interpretado pelo ator Raymundo de Souza. O protagonista, com seus quase 80 anos completados, sonha em renovar seus votos de 50 anos de casamento com a esposa, Helena, também personagem fictícia, vivida pela atriz Débora Olivieri. No entanto, ele se depara com a finitude da vida ao descobrir um câncer bastante agressivo e incurável. Débora Olivieri trabalhou em várias novelas conhecidas da TV Globo, como Terra Nostra (1999), Duas Caras (2007), Ti Ti Ti (2010) e Novo Mundo (2017). O curta de 19 minutos foi gravado em dois dias no Rio de Janeiro em novembro de 2023 e ficou pronto no dia 10 de janeiro de 2024. "Eu vi que o roteiro podia dar um bom filme e aí eu fui atrás de pessoas da área. Eu chamei um amigo que foi meu primeiro assistente de direção e ele topou fazer. Eu tinha verba só para dois dias de filmagem. No primeiro dia, foram 12h de gravação seguidas, e depois 18h sem parar. Os atores se emocionavam muito lendo, foi tudo muito emocionante", relatou a diretora. Cenas do curta "Bodas de Ouro" Reprodução LEIA TAMBÉM: VÍDEO: Confeiteira viraliza com bolo revelação que reproduz uma cesárea Filha de mestre de obras e confeiteira, maestrina do ES rege show de Réveillon em Copacabana Na ficção, Cláudio e Helena têm dois filhos, interpretados por Fernanda Thurann e Celso Jardim, e uma neta, vivida por Stella Spiller, filha da atriz Letícia Spiller, com quem Liza contracenou na novela "O Sétimo Guardião", de Aguinaldo Silva, exibida entre 2018 e 2019 na TV Globo. “Foi super corajoso da parte dela colocar de pé uma história tão dolorosa. E, para nós, atores, é sempre muito difícil fazer uma personagem inspirada no real e, especialmente, tão próxima à roteirista e diretora. Sinto como se eu estivesse dado de presente a ela a minha emoção, porque quando li roteiro fiquei muito tocada pela personagem”, comentou a atriz Débora Olivieri. Vida real O nome do curta foi inspirado também no amor dos pais de Liza. Os dois chegaram a celebrar "Bodas de Ouro" e depois trocaram votos mesmo na época em que José já estava doente, mas fizeram questão de comemorar a data. "Não me lembro exatamente o período que ele teve, mas foi bem doloroso ver meu pai cada dia que passava ficando mais fraco. Infelizmente, o tratamento não estava funcionando. Eu e meus irmãos revezávamos à noite. Para dormir com ele e minha mãe, sempre dormiam dois irmãos ou um irmão e um grande primo-irmão para ajudar quando ele acordasse no meio da noite, levar pro banheiro ou pegar água. Teve um momento que ele não conseguia mais andar. O mais incrível é que ele sempre manteve o bom humor e acertava muito na sua cura. Mesmo ele doente, ele ensinava a gente o tempo todo, era sempre uma lição de vida, não reclamava de nada, perguntava se ele estava sentido alguma coisa, ele dizia que 'não', 'que estava tudo bem'", disse a atriz. O pai de Liza faleceu em novembro de 2022 de câncer Acervo pessoal Mundo afora Após o término das gravações, Liza inscreveu o curta em vários festivais tanto no Brasil quanto no exterior. Até agora, já foram inscrições para o Festival de Vitória, Festival de Curitiba, Festival Internacional de Curtas no Rio de Janeiro, Festival de Gramado, Festival de Cannes e Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa em Lisboa (FESTin). Dos já inscritos, a diretos recebeu a confirmação no festival em Portugal e em Cannes. "Quando eu fui montando o filme, eu vi que estava muito bonito. A fotografia, os atores incríveis. E aí eu comecei a pensar na possibilidade de colocar em festivais. E Cannes foi o primeiro que abriu e graças a Deus eu fui selecionada e fiquei muito feliz", relatou a diretora. Liza Gomes nasceu em Iúna, no Sul do Espírito Santo Acervo pessoal A inscrição para o Festival de Cannes foi no dia 15 de fevereiro e a resposta chegou no dia 29 do mesmo mês. "Eu recebi a notícia por e-mail, quando abri e li algo assim: 'Parabéns, nós vimos seu filme e ele foi selecionado para o Short Film Corner'. Aí vinha dizendo para eu entrar no site e terminar meu cadastro para fazer meu credenciamento para o Festival de Cannes. Eu fiquei meio aérea lendo aquilo, sem acreditar que era verdade. A ficha só foi caindo quando comecei a contar para minha família e amigos mais próximos. Mas quando a ficha caiu mesmo foi muita felicidade e orgulho do filme lindo que fiz. Acho que meu pai também deve estar bem orgulhoso, ele vibrava muito com as minhas conquistas", comentou. A categoria que o curta foi selecionado (Short Film Corner) não faz parte da mostra competitiva porque exige, no máximo, 15 minutos, mas abrange um fórum de encontros com cineastas que promove palestras, workshops e promove interações de todo mundo e possíveis compradores. "Foi uma maneira de homenagear o meu pai e eternizar a história dele com a minha mãe e depois mostrar para os netos e bisnetos. Uma forma de eternizar esse amor e transformar a minha dor em arte. Que eu consiga ser selecionada em todos os festivais que eu estou colocando o curta, porque eu quero que as pessoas vejam essa história que é muito bonita e cada vez que eu falo eu me emociono bastante, porque é o legado que meu pai deixou", comentou. Família da Liza no dia em que os pais comemoraram Bodas de Ouro Acervo pessoal VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo Veja Mais

Olivia Rodrigo distribui pílula do dia seguinte, camisinha e folheto pró-aborto durante show nos EUA

G1 Pop & Arte 'Financiar o aborto? É uma boa ideia, certo?', diz folhete de kit de saúde reprodutiva entregue em show da cantora. Olivia Rodrigo distribui kit pró-aborto em show Montagem de fotos. Da dir.p/ esq.: Jordan Strauss/Invision/AP/Reprodução/Twitter A cantora Olivia Rodrigo distribuiu, nesta terça-feira (12), kits de saúde reprodutiva durante o show que fez em Saint Louis, nos Estados Unidos. O público da apresentação recebeu um pacote com pílulas do dia seguinte, camisinhas e folhetos informativos sobre aborto, estampados com um QR code para apoio financeiro ao Missouri Abortion Fund, organização que ajuda mulheres a abortar de forma segura e acessível. Entre as mensagens grafadas nos folhetos, havia: "Financiar o aborto? É uma boa ideia, certo?". Kit distribuído por cantora Olivia Rodrigo durante show em março de 2024 Reprodução/Twitter A cantora é a autora do Found 4 Good, projeto global que visa "a construção de um futuro equitativo e justo para mulheres e meninas, por meio do apoio direto a organizações sem fins lucrativos que defendem a educação feminina, apoiam os direitos reprodutivos e previnem a violência de gênero". Uma parte dos lucros das vendas de ingressos da turnê "Guts" irá para o Fund 4 Good, afirma uma nota publicada no site do projeto. Olivia Rodrigo em apresentação no VMA 2023 AFP/Timothy A. ClaryI A carreira de Olivia Americana de origem filipina, Olivia Rodrigo lançou seu primeiro álbum em maio de 2021. Naquele mesmo ano, foi eleita artista do ano pela revista Time. Com "Sour", a cantora foi premiada em três categorias no Grammy 2022. No ano seguinte, lançou seu segundo álbum, "Vampire". Antes de ingressar na carreira musical, Olivia atuou em duas produções da Disney, "Bizaardvark" e "High School Musical: A Série: O Musical", quando conheceu o ator Joshua Bassett. Veja Mais

A história de abuso que fez ex-Spice Girl a voltar a morar com a mãe

G1 Pop & Arte Melanie Brown ganhou milhões com as Spice Girls, mas há alguns anos, após sair de um casamento abusivo, ficou praticamente sem nada. Melanie Brown BBC Melanie Brown ganhou milhões com as Spice Girls, mas há alguns anos, após sair de um casamento abusivo, ficou praticamente sem nada. Ela deixou a Califórnia, voltou para casa em Leeds e foi morar na casa da mãe. A cantora, de 48 anos, afirma que, embora seja "totalmente a favor do poder feminino", ela se viu em uma situação "sem poder" após o abuso. Brown conseguiu comprar sua própria casa novamente, algo que ela pensava que "nunca seria possível". A decisão de voltar para casa aconteceu enquanto as Spice Girls encantavam o Reino Unido em sua turnê de estádios lotados em 2019. Embora os shows fossem lucrativos, os ganhos de Brown estavam sendo gastos com honorários advocatícios e pagamentos ao seu ex-marido Stephen Belafonte, a quem ela acusa de abuso. Brown disse à BBC: "Não fui apenas abusada emocional e fisicamente, também houve o abuso financeiro. Eu não percebia que não tinha tanto dinheiro quanto pensava. Então, literalmente, tive que engolir o orgulho e morar com minha mãe." Ela acrescentou: "Minha mãe era do tipo que diria, 'Ah, você o deixou agora, está tudo bem'. Mas isso não poderia estar mais longe da verdade. "Obviamente, qualquer situação é melhor do que estar com seu agressor, mas quando você sai desse tipo de situação abusiva, é como começar tudo de novo. Você tem que aprender a confiar nas pessoas. Você tem que aprender a confiar em si mesma." Belafonte, que é produtor de cinema, negou repetidamente as acusações feitas pela cantora. Eles chegaram a um acordo privado fora dos tribunais em 2017, e o divórcio foi finalizado um ano depois. Como parte do acordo, Brown teve que pagar a Belafonte uma quantia única de $350.000 (aproximadamente R$1.739.500) mais $5.000 (aproximadamente R$24.850) por mês em pensão alimentícia para a filha deles, Madison. Melanie Brown recebeu uma Ordem do Império Britânico (MBE, na sigla em inglês) no Palácio de Buckingham em 2022, acompanhada por sua mãe, Andrea Getty Images via BBC A estrela, que tem compartilhado abertamente sobre sua vida após o abuso descrito em seu livro, Brutally Honest ("Brutalmente Honesta", em tradução livre), afirma que estar de volta a Leeds a ajudou "definitivamente" a se reerguer. "Minha mãe é uma entre sete, então estou cercada por amigos, família, tias, tios, sobrinhos, sobrinhas - o pacote completo. Leeds é lindo, é tão verde e tão pé no chão, e as pessoas, eu as acho mais acolhedoras." Brown anunciou no Instagram, em fevereiro, que após trabalhar "muito duro" por mais de cinco anos, finalmente conseguiu comprar sua própria casa. "Venho olhando casas de vez em quando nos últimos anos, sabendo que não tinha dinheiro para comprá-las", disse à BBC. Mas baixei a cabeça, trabalhei e vivi de forma econômica, e por isso consegui comprar minha própria casa." "Viver de forma econômica" para Mel significou começar a fazer compras com um orçamento, algo que ela não pretende abrir mão tão cedo. "Ainda adoro fazer compras no Aldi e no Lidl [supermercados baratos do Reino Unido], sinceramente, acho que nunca vou parar com isso. Eu continuo sendo uma garota de Leeds!" 'Sou a voz de outras sobreviventes' Em 2018, Mel tornou-se patrona da Women's Aid, e a campanha pelos sobreviventes de violência doméstica agora é uma parte significativa de sua vida. "Eu conscientizo outras pessoas e falo sobre abuso e sobre o que passei", disse ela. "Sou a voz de todas as outras sobreviventes que não têm uma voz, que não podem ser ouvidas, que não conseguem expressar seu ponto de vista - especialmente quando se trata de tentar mudar o sistema de justiça e implementar mais leis de apoio às pessoas que estão saindo de uma situação abusiva." Durante seu último casamento, Brown afirmou que só se sentia segura quando estava longe de casa, no trabalho. Ela acredita que os empregadores devem ajudar as vítimas no local de trabalho e estar "totalmente cientes dos sinais reveladores de abuso". As Spice Girls lançaram grandes hits, como 'Wannabe', 'Say You'll Be There' e 'Viva Forever' Getty Images via BBC Enquanto isso, este ano marca o 30º aniversário da primeira audição das Spice Girls - e a demanda para que elas retornem ao palco como um quinteto ainda é alta. Brown afirmou que a banda "estaria de volta amanhã" se dependesse dela e que "é apenas uma questão de conseguir organizar logisticamente". Elas ainda são amigas e conversam em um grupo no WhatsApp - do qual Brown admite que sai "bastante e depois entra novamente". "Eu sou a mais engraçada porque sou do norte", ela ri. "Bem, a Mel C também é muito engraçada. Todos somos engraçados de maneiras diferentes." A cantora está noiva de seu parceiro Rory McPhee desde 2022 e planeja se casar na Catedral de São Paulo (Saint Paul, em inglês), em Londres. Sobre os rumores de que Victoria Beckham irá desenhar o vestido, Mel disse: "Sim, ela adoraria" - mas confessou que está considerando várias opções. De qualquer forma, todas as suas companheiras de banda estarão presentes no grande dia. Como diz a música delas, "a amizade nunca acaba". Veja Mais

'Fala verdade', 'machista', 'favelado que venceu'? Fãs de trap avaliam letra do megahit 'Let's Go 4'

G1 Pop & Arte Música está há mais de meio ano entre as 50 faixas mais ouvidas do Spotify Brasil e ficou três meses na 1ª posição do ranking. Cena do clipe 'Let's Go 4' Reprodução/YouTube Na era do TikTok, em que hits são cada vez mais curtos e coreografados, o sucesso de "Let's Go 4" é uma raridade. Com quase 11 minutos e sem passinho de dança, a canção está há seis meses dentre as 50 mais ouvidas do Spotify Brasil. Por três meses, ocupou a 1ª posição. A música é um trapfunk de batidas lentas — bem diferente da maioria dos hits de seu produtor, DJ GBR, conhecido por faixas fritadonas de funk rave. Fãs de trap avaliam letra do megahit 'Let's Go 4' Além de GBR, a música é composta por TrapLaudo, IG, Ryan SP, Davi, Luki, Don Juan, Kadu, GH do 7 e GP. Artistas que, nessa canção, dividem o vocal para uma cypher (troca de rimas entre MCs), a partir de versos sobre dinheiro, poder e sexo. O g1 foi até a Nakka Club, casa noturna de trap, rap e funk localizada na zona leste paulistana, para saber o que ouvintes desses gêneros acham de “Let’s Go 4”. Os entrevistados palpitaram sobre a razão por trás do sucesso e comentaram a letra, definida por alguns como machista, e por outros como retrato da realidade. Veja o vídeo acima. Por que virou hit? Frequentador da Nakka e fã do hit, Rodrigo Silva diz: "Sinceramente? Só tá falando a verdade ali. Pode até parecer um pouco de ostentação, de putaria, mas não. É o que muitas pessoas tão vivendo”. Outro motivo para a música ter estourado, segundo Rodrigo, seria a referência que ela faz ao chamado 4M — termo cujo significado é maconha, mulher, música e money (dinheiro, em inglês). Abreviação que ganhou fama na década passada, com os MCs PH, IG, Pedrinho e Kevin. Cena do clipe 'Let's Go 4' Reprodução/YouTube Já Samuel Souza acredita que a principal razão para o sucesso é a cypher da faixa, que reúne alguns dos nomes mais bombados da cena trapper e funkeira do momento. Em entrevista ao g1 em janeiro, PH descreveu a letra como um retrato da "vivência do favelado que venceu". E é justamente isso que teria feito "Let’s Go 4" hitar, segundo Eduarda Alves, também frequentadora da Nakka. “As pessoas pensam ‘pô, se eles podem viver isso, por que eu não posso?’", afirma ela. Letra machista? Cena do clipe 'Let's Go 4' Reprodução/YouTube "[Os MCs] falam da vivência deles, do quanto foi sofrido chegar até ali. Ainda assim, uma pergunta que eu vou fazer para você: quantos artistas são mesmo? Onze? E quantas mulheres? Nenhuma. Eles falam tanto de mulher [na letra], mas será que conhecem mulher tanto assim só porque têm dinheiro?", questiona Eduarda. Há quem considere "Let's Go 4" machista, devido a versos como "tem mulher que não depende de homem, problema delas/ um brinde às que depende, subo o voucher, boto nelas" e "inovaram o ditado: com a xota vai pra Dubai/ ela não vale nada, no modelo Marabraz". "É bem machista", diz Aline Drulis. "Você vai nos bailes e todo mundo se une pra pedir essa música. Mas as pessoas não prestam atenção na letra. Eu tenho certeza disso." Rodrigo, porém, diz que os versos são apenas reflexo da realidade e algumas mulheres gostam de ser bancadas por homens ricos. Veja Mais

Ana Hickmann e Edu Guedes assumem namoro

G1 Pop & Arte 'É sobre a transformação de uma amizade em amor', escreveu o casal nas redes sociais. Ana Hickmann e Edu Guedes assumem namoro Reprodução/Instagram Ana Hickmann e Edu Guedes assumiram o namoro nesta terça-feira (12), quatro meses após a separação da apresentadora. Nas redes sociais, o novo casal compartilhou um post com um breve texto e algumas imagens, incluindo uma que trocam beijos. "É sobre termos um novo motivo pra sorrir, alguém pra dar a mão e ser feliz. É sobre a transformação de uma amizade em amor, cuidado e carinho. É sobre se dar uma nova chance de viver as coisas mais lindas", escreveu o casal. O anúncio de namoro entre Ana e Edu acontece quatro meses após Ana Hickmann entrar com o pedido de divórcio de Alexandre Correa. Os dois eram casados desde 1998 e são pais de Alexandre Júnior, de 10 anos. O pedido de divórcio foi feito com base na lei Maria da Penha. Em novembro de 2023, a apresentadora registrou um boletim de ocorrência contra o então marido, Alexandre Correa, por lesão corporal e violência doméstica. Por causa da agressão, Ana Hickmann procurou atendimento médico e precisou colocar uma tipoia em um dos braços. Conforme o BO, após a discussão, Alexandre pressionou Ana Hickmann contra a parede e ameaçou agredi-la com cabeçadas. Initial plugin text Relembre caso de agressão Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o g1 teve acesso, Ana Hickmann acionou a Polícia Militar pelo telefone na tarde do dia 11 de novembro. Em seguida, a corporação foi até o condomínio de alto padrão onde o casal mora, em Itu . No local, conforme o registro, a modelo relatou aos policiais que estava na cozinha da casa da família, por volta das 15h30. Junto do casal, estavam o filho, de 10 anos, e duas funcionárias. Ana Hickmann contou aos policiais que conversava com o filho e que o marido não teria gostado do conteúdo da conversa e começou a repreendê-la, aumentando o tom de voz, o que teria assustado o filho do casal, que saiu do ambiente. Conforme o B.O., a modelo relatou que, após a discussão, Alexandre Correa a teria pressionado contra a parede e ameaçado agredi-la com uma cabeçada. Ela afirmou que conseguiu afastar o marido e pegar o celular, mas, neste momento, Alexandre teria fechado a porta de correr da cozinha, pressionando o braço esquerdo dela. Ainda de acordo com o registro, Ana Hickmann disse que conseguiu trancar Alexandre no lado externo da casa e chamar a polícia. Quando a PM chegou à residência, Alexandre não estava mais no local. Em uma postagem nas redes sociais, pouco tempo depois do caso, Alexandre Correa afirmou que o desentendimento foi uma situação isolada e que não gerou maiores consequências. Leia: "Nota de esclarecimento: De fato, na tarde de ontem, tive um desentendimento com a minha esposa, situação absolutamente isolada, que não gerou maiores consequências. Gostaria de esclarecer também que jamais dei uma cabeçada nela, como inveridicamente está sendo veiculado na imprensa, e que tudo será devidamente esclarecido no momento oportuno. Aproveito a oportunidade para pedir minhas mais sinceras desculpas a toda minha família pelo ocorrido. São 25 anos de matrimônio, sem que tivesse qualquer ocorrência dessa natureza. Sempre servi a Ana como seu agente, com todo zelo, carinho e respeito, como assim trato as 7 mulheres com quem trabalho no meu escritório". Caso Ana Hickmann e Alexandre Costa: O que se sabe Veja Mais

Eric Carmen, compositor do hit 'All by Myself', morre aos 74 anos

G1 Pop & Arte Morte do artista foi confirmada pela família nesta segunda-feira (11). Cantor também esteve na trilha sonora dos filmes 'Footloose' e 'Dirty Dancing'. Eric Carmen em foto de divulgação Divulgação O cantor norte-americano Eric Carmen, que ficou mundialmente conhecido pelo hit "All by Myself", morreu aos 74 anos. A informação foi confirmada pela esposa do artista em um comunicado publicado nesta segunda-feira (12). "É com uma tristeza enorme que compartilho a triste notícia do falecimento de Eric Carmen", escreveu Amy Carmen. Amy afirmou que Eric morreu enquanto dormia, no fim de semana. A causa da morte não foi revelada. "Sua música tocou tantas pessoas e seu legado será duradouro. Por favor, respeite a privacidade da família enquanto lamentamos a nossa enorme perda." A música All by Myself foi lançada por Carmen em 1975 e esteve entre as mais tocadas das rádios dos Estados Unidos. A canção fez tanto sucesso que ganhou versões na voz de vários artistas. A regravação de Céline Dion, lançada em 1996, também fez grande sucesso, estando entre as mais tocadas em vários países, como Estados Unidos, França e Reino Unido. Além disso, Eric Carmen esteve nas trilhas sonoras de grandes filmes. Um deles foi "Footloose - Ritmo Louco", de 1984, com a canção "Almost Paradise", interpretada por Mike Reno e Ann Wilson. Em 1987, emplacou a música "Hungry Eyes" na trilha sonora do filme "Dirty Dancing - Ritmo Quente". VÍDEOS: mais assistidos do g1 Veja Mais

Papisa segue ciclo romântico nas nove faixas autorais do álbum ‘Amor delírio’

G1 Pop & Arte Disco da artista paulistana sai em 12 de abril por selo espanhol e tem produção musical de Felipe Puperi. Papisa lança em 12 de abril o segundo álbum, 'Amor delírio', cinco anos após o disco 'Fenda' Julia Mataruna / Divulgação ? Oito anos após o EP inaugural Papisa (2016) e cinco anos depois do primeiro álbum, Fenda (2019), Papisa se prepara para lançar em 12 de abril o segundo álbum, Amor delírio, através do selo espanhol Costa Futuro. Antecedido pelos singles que apresentaram as composições autorais Melhor assim, Dores no varal e Amor delírio, o álbum chega com mais seis músicas autorais, totalizando nove faixas formatadas com sonoridade indie-pop. Apesar, Corte e Romance vago são composições da lavra solitária da artista. Já Fronteira, Vai passar e Vento também trazem as assinaturas de Felipe Puperi, produtor musical do álbum Amor delírio. Puperi é artista gaúcho do projeto Tagua Tagua, tendo produzido o terceiro álbum de estúdio de Filipe Catto. Papisa é o codinome artístico da cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora musical paulistana Rita Oliva. Também astróloga, Rita integrou a banda Banana Café e a dupla Parati antes de se apresentar como Papisa, fazendo shows ritualísticos e sensoriais. Mixado por Thiago Abrahão e masterizado por Brian Lucey, o álbum Amor delírio versa sobre as relações românticas em narrativa que aborda questões sentimentais. “Passei a me questionar sobre o amor romântico e comecei a observar as minhas relações e as de outras pessoas sob essa ótica. Então, fui me dando conta de que o disco tinha uma narrativa, retratando fases distintas que alguém pode viver dentro das relações, incluindo a excitação dos começos, a angústia da falta e o processo de ilusão e desilusão quando colocamos expectativas em uma situação, além das formas como nos ligamos e nos desligamos de algo ou alguém”, descreve Papisa, conceituando a abordagem romântica feita pela artista no álbum Amor delírio. Capa do álbum 'Amor delírio', de Papisa Julia Mataruna sob direção criativa de Thais Jacoponi Veja Mais

Gabi Guedes toca tambor para celebrar a luta e resistência das matriarcas dos terreiros em disco do grupo Pradarrum

G1 Pop & Arte O percussionista baiano Gabi Guedes lidera o Pradarrum, grupo que lança o primeiro álbum, ‘Matriarcas’, em 29 de agosto Vanessa Aragão / Divulgação ? Um dos percussionistas referenciais do universo musical afro-baiano, Gabi Guedes nasceu e se criou no Alto do Gantois – região que abriga terreiros na Federação, bairro de Salvador (BA) – no colo de Maria Escolástica da Conceição Nazaré (1894 – 1986), ialorixá imortalizada como Mãe Menininha. É com a autoridade de quem se deitou no berço da ancestralidade que o músico soteropolitano celebra as ialorixás e alabês dos terreiros no álbum Matriarcas. Programado para 29 de março, o álbum Matriarcas é assinado pelo gruo Pradarrum, do qual Gabi Guedes é líder. Criado para preservar e difundir as tradições da música afro-brasileira de caráter religioso, o grupo Pradarrum reverencia no disco a luta e a resistência das mães pretas e mães de santo dos terreiros e das comunidades quilombolas. O repertório do álbum Matriarcas é composto por dez temas que passeiam pela música sagrada dos terreiros, misturando ritmos das nações Angola, Ketu e Gêge com gêneros musicais também entranhados na cultura afro-brasileira, como o samba, o funk e o jazz. O disco ecoa cantos de terreiro adaptados por Gabi Guedes com Felipe Guedes – casos de Águas de Oxalá (gravado com a adesão da cantora Ellen Oléria), Encruzilhada, Pèrègún e Senhora Mãe – e apresenta Gabi's blues, música composta pelo maestro Letieres Leite (1959 – 2021) para Gabi Guedes, além de composição de Rosa Nunes, Roda de sete, gravada pelo grupo Pradarrum com a cantora Márcia Short. Representante da comunidade LGBTQIAPN+, a banda Panteras Negras participa de Jazz Angola, composição de Line Santana, Juliana Almeida, Aiala São Luís, Riane Mascarenhas e Ziati Franco. Veja Mais

Morre Steve Harley, vocalista da banda de rock britânica Cockney Rebel, aos 73 anos

G1 Pop & Arte O cantor ficou conhecido pelo sucesso da música "Make Me Smile (Come Up And See Me)", na década de 1970. Harley ainda estava em turnê, mas cancelou as datas para fazer um tratamento contra o câncer. Steve Harley faleceu após ser diagnosticado com câncer recentemente Reprodução/Instagram O cantor e compositor Steve Harley, vocalista da banda de rock britânica Cockney Rebels, morreu aos 73 anos em sua casa em Suffolk, na Inglaterra, na manhã deste domingo (17). O músico foi recentemente diagnosticado com cancer, e chegou a suspender os shows de sua turnê. Harley ficou conhecido pelo sucesso da música "Make Me Smile (Come Up And See Me)", na década de 1970. Em comunicado, a filha do cantor, Greta, disse que o cantor "faleceu pacificamente em casa, com sua família ao seu lado". “Estamos arrasados ??em anunciar que nosso maravilhoso marido e pai faleceu pacificamente em casa, com sua família ao seu lado. O canto dos pássaros de sua floresta que ele tanto amava cantava para ele. Sua casa estava repleta de sons e risadas de seus quatro netos", afirma a filha do artista em nota. "Stephen. Steve. Pai. Grandar. Steve Harley. Seja lá como você o conhece, seu coração exalava apenas elementos essenciais. Paixão, gentileza, generosidade. E muito mais, em abundância. Sabemos que pessoas de todo o mundo sentirão muita falta dele e pedimos que vocês respeitosamente nos concedam privacidade para lamentar", completou em nota. Em outubro passado, o cantor anunciou o cancelamento dos shows da Steve Harley Acoustic Band —grupo que o acompanhava nas turnês — para se recuper de um procedimento médico. As apresentações estavam programados para acontecer em janeiro de 2024. Já em dezembro, Steve confirmou o encerramento da turnê porque estava lutando contra um câncer. "Cancelar os shows ao vivo é de partir o coração", escreveu o cantor na época ao pedir desculpas aos fãs pelo prejuízo financeiro. “Meu oncologista está satisfeito com os efeitos do tratamento até agora. Mas a luta continua. E felizmente o maldito intruso não está afetando a voz. Eu canto e toco quase todas as noites", completou em seu site oficial. O músico, que era londrino, morava em Essex com a esposa, Dorothy, com quem teve dois filhos e quatro netos. Com os Cockney Rebels, Steve fez parte da formação originial do grupo ao lado Jean-Paul Crocker, o baterista Stuart Elliott, o baixista Paul Jeffreys e o guitarrista Nick Jones. Ele ainda chegou fazer uma turnê em carreira solo na década de 1980, enquanto a banda estava em atividade costante desde dos anos 1990. Harley também apresentou o programa de rádio da BBC, chemado Sounds of the 70s, de 1999 a 2008. Veja Mais

Duo paulista Música de Interior acende 'Fogão de lenha' em álbum com 'Velho berrante' e dupla Zé Mulato & Cassiano

G1 Pop & Arte Formado por Aniela Rovani e Rafael Cardoso, o duo paulista Música de Interior lança o terceiro álbum, 'Pés na terra', em 29 de agosto Divulgação ? Em março de 2022, com a edição do single Velha viola, o duo Música do Interior apresentou a primeira faixa do então inédito terceiro álbum da dupla paulista formada por Aniela Rovani (voz) e Rafael Cardoso (viola caipira, violão, percussão e voz). Decorridos dois anos, o duo está prestes a lançar – enfim – o álbum Pés na terra. Com lançamento programado para 29 de março, o álbum Pés na terra apresenta quatro músicas inéditas em dez faixas. Estrada de terra (Rafael Cardoso e Gilson Clemente), Velho berrante (Rafael Cardoso e Miguel Della Viola), Fogão de lenha (Rafael Cardoso e Miguel Della Viola) – música inédita, homônima da composição de Maurício Duboc, Carlos Colla e Xororó apresentada em 1987 nas vozes da dupla Chitãozinho & Xororó – e Trem da vida (Rafael Cardoso e Marcus Vinicius de Paula) são as novidades que se juntam no disco Pés na terra às seis músicas já lançadas em singles pelo duo nesses últimos dois anos. Uma dessas seis músicas, Filosofia caipira, foi gravada pelo duo Música do Interior com Zé Mulato & Cassiano, dupla criada em Brasília (DF) como guardiã das tradições da música caipira antes da revolução pop que moldou o universo sertanejo nos anos 1970, década em que Zé Mulato & Cassiano – irmãos de origem mineira – entraram em cena. “Esse álbum representa para nós o local de onde viemos, o ponto de partida da música e da cultura caipira, das nossas referências, nossas memórias do que temos como base do território da música caipira, como o berrante, a chaleira, o fogão a lenha”, situa Rafael Cardoso, compositor de todo o repertório do duo Música de Interior. O álbum Pés na terra sucede os discos Interior (2021) e Música de Interior (2021) na cronologia de álbuns da dupla. Capa do álbum 'Pés na terra', do duo Música de Interior Divulgação Veja Mais

Divórcios, romance e... Bob Esponja: A fofoca por trás do novo álbum de Ariana Grande

G1 Pop & Arte Sem confirmar rumores, cantora assume papel de 'devoradora de homens' e reflete sobre críticas em 'Eternal Sunshine'; entenda história e possível significado das músicas. g1 Ouviu - O novo da Ariana "Eternal Sunshine", o álbum de Ariana Grande lançado neste mês, tem o nome inspirado no filme "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" (2004), clássico moderno sobre apagar da memória uma relação romântica que não deu certo. Faz todo sentido já que o projeto saiu apenas oito meses depois de se tornar público o divórcio da cantora e do corretor de imóveis de luxo Dalton Gomez. Os dois tinham se casado em dezembro de 2020, em uma cerimônia íntima e discreta, com cerca de 20 convidados. Ariana Grande no clipe da música 'Yes, And?', single do álbum 'Eternal Sunshine' Reprodução/YouTube O fim do relacionamento é o ponto de partida do disco, um relato emocional franco sobre os motivos que levam ao colapso de um casamento -- e ao nascimento de uma nova paixão. Ariana participa da composição de todas as faixas e, por trás do eu lírico, há uma fofoca da vida real, amplamente explorada pela imprensa americana e para a qual ela dá sua própria versão ao longo do disco. O fim do casamento da cantora aconteceu em meio às gravações do filme "Wicked", no qual ela contracena com o ator e cantor americano Ethan Slater; Casado com Lily Jay e pai de um filho recém-nascido, Slater passou a ser alvo de rumores sobre um suposto romance com Ariana; Em julho de 2023, o divórcio da cantora se tornou público e a revista americana "Us Weekly" noticiou que Slater também entrou com pedido de separação; No mesmo mês, o site Page Six, do jornal "New York Post", publicou declarações da ex-mulher do ator, afirmando que Ariana foi o pivô do divórcio: "Ela não é uma garota que apoia as outras"; Nem Ariana, nem Slater confirmaram o envolvimento. Boy, bye "Eternal Sunshine" já começa narrando um relacionamento em crise. "Como sei se estou na relação certa? Eu não deveria saber esse tipo de coisa?", a cantora diz na primeira música, "Intro (End of the World)". Ariana e Gomez começaram a namorar em janeiro de 2020. Em entrevistas, a cantora falou que o romance inspirou músicas do disco "Positions", lançado naquele ano com versos como "O céu te enviou para mim" e "Perfeito! Você é bom demais para ser verdade". Ariana Grande e Dalton Gomez Reprodução/Instagram/Ariana Grande Do novo álbum, "Bye" é a música de término mais incisiva. A letra fala sobre pegar as coisas e ir embora de casa, mas numa perspectiva otimista, aproveitando o que vem de bom com a solteirice. "Não consigo acreditar que estou finalmente superando os meus medos. Pelo menos sei o quanto tentamos, eu e você." O garoto é meu Para quem escuta uma primeira vez, "Eternal Sunshine" pode parecer apenas uma série de reflexões despretensiosas sobre o início e o fim de um amor... até chegar à música "The Boy Is Mine". Na faixa, a 8ª do disco, Ariana faz alusão aos rumores envolvendo seu nome. Embora nunca tenha confirmado oficialmente nenhuma informação, ela assume o personagem de "devoradora de homens" e diz: "O garoto é meu". O ator Ethan Slater em foto de divulgação do musical do Bob Esponja na Broadway Reprodução/Instagram Na narrativa criada por sites de fofoca, o "garoto" é Slater, ator veterano da Broadway conhecido principalmente pelo papel de Bob Esponja em um musical inspirado no desenho. O personagem lhe rendeu uma indicação ao Tony, principal prêmio do teatro. "Wicked", filme em que Ariana contracena com o ator, é uma adaptação de outro famoso musical. A história narra os acontecimentos anteriores à chegada de Dorothy à terra do Mágico de Oz e a amizade secreta entre Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa, interpretada pela cantora. As gravações do filme, com estreia prevista para o fim deste ano, começaram em 2022. O envolvimento de Ariana e Slater foi noticiado pela primeira vez, pela revista americana "People", em julho de 2023, mesmo mês em que os divórcios da cantora e do ator se tornaram públicos. “[Ariana] é a história, na verdade. Ela não é uma garota que apoia as outras. Minha família é apenas um dano colateral", diz a declaração atribuída pelo Page Six à Lily Jay, ex-mulher de Slater. A letra de "The Boy Is Mine" foi interpretada como uma resposta: "Eu assumo total responsabilidade por todas essas lágrimas. Eu te prometo que normalmente não sou assim. Isso é novidade pra mim. Mas não posso ignorar meu coração." Ariana Grande no Grammy 2020 Valerie Macon/AFP Sim, e daí? Depois de introduzir o tema, Ariana continua rebatendo as especulações com um sonoro "sim, e daí?". "Yes, And?" foi o primeiro single do álbum, divulgado em janeiro. No house pop de melodia alegre, ela remete a Madonna para falar das críticas e do assédio da imprensa. "Agora cansei de me importar com o que você pensa. Não me esconderei debaixo das suas próprias projeções", diz a letra. E, em seguida, resume tudo com os versos mais marcantes do álbum: "O seu negócio é seu, o meu é meu. Por que você se importa tanto com quem eu sento?". Veja Mais

Lollapalooza 2024: O que pode levar para o festival e o que é proibido

G1 Pop & Arte Festival terá Blink-182, SZA, Sam Smith, Arcade Fire, Limp Bizkit e Titãs como atrações principais. Blink-182, Kings of Leon, Arcade Fire e Sza são atrações do Lollapalooza 2024 Divulgação/Fabio Tito/G1/Celso Tavares/g1/Reprodução/Instagram Entre os dias 22, 23 e 24 de março, o Lollapalooza 2024 acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Blink-182, SZA, Sam Smith, Arcade Fire, Limp Bizkit e Titãs são as principais atrações do festival, que traz ainda nomes como Hozier, The Offspring, Thirty Seconds to Mars e Gilberto Gil. LEIA TAMBÉM: Horários, pulseira e tudo o que você precisa saber do festival Mapa do Lollapalooza 2024 Divulgação É recomendado levar o quê? Além da sua pulseira Lolla, leve seus documentos pessoais, cartão ou dinheiro e comprovante meia-entrada se for o caso. O que pode levar? Óculos escuros, capa de chuva, protetor solar e protetor labial, chapéu ou boné, canga, mochila ou bolsa; Alimentos industrializados devidamente lacrados (exemplos: biscoitos, torradas, barras de cereal etc); Frutas cortadas e acondicionadas em embalagem transparente e não rígida, do tipo “zip lock”; Sanduíches acondicionados em embalagem transparente e não rígida, do tipo “zip lock”; Qualquer quantidade que exceder ao limite de até cinco itens por pessoa poderão ser retidas na entrada do evento; O que é proibido levar? Garrafas rígidas, de qualquer gênero, tamanho ou material, exceto garrafas plásticas para consumo de água, desde que sem tampa. A tampa poderá ser retirada pela segurança na entrada ou em qualquer local do evento; Embalagens rígidas e com tampa (exemplo: potes de plásticos do tipo “tupperware”); Copos térmicos, de vidro ou metal; Latas; Capacetes; Armas de fogo ou armas brancas de qualquer tipo (facas, soco inglês, canivetes, etc.); Cadeiras/banquinhos; Guarda-chuvas; Objetos pontiagudos; Objetos perfurantes ou cortantes (tesoura, estiletes, pinças, cortadores de unha, saca-rolhas); Fogos de artificio, dispositivos explosivos, sinalizadores e aparatos incendiários de qualquer espécie; Objetos de vidro, plástico ou metal (perfumes, cosméticos, inclusive desodorantes de qualquer tipo, pasta ou escova de dente); Substâncias inflamáveis, corrosivas; Sprays de qualquer tipo, incluindo os bloqueadores solares em spray; Máquinas de incapacitação neuromuscular (tasers); Ponteiros de laser, luzes estroboscópicas ou outros dispositivos emissores de luz; Bebidas (em qualquer tipo de recipiente); Skate, bicicleta, ou qualquer tipo de veículo motorizado, ou não; Isopor, cooler ou qualquer tipo de utensílio para armazenagem; Bastão de selfie (extensor para tirar autorretrato); Câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, ou com lente destacável; Objetos profissionais para captura de imagem e som, como, por exemplo: máquinas fotográficas profissionais (lente intercambiável), equipamentos de filmagem profissionais, drones ou outros objetos voadores; Itens que possam ser utilizados para marketing de emboscada; Substâncias venenosas e/ou tóxicas, incluindo drogas ilegais; Bandeiras ou cartazes contendo mensagens, ou símbolos com divulgações comerciais, ou ainda com referências a causas discriminatórias, ofensivas, homofóbicas, racistas ou xenófobas; Drones, também denominados Vant (veículo aéreo não tripulado), RPA (remotely-piloted aircraft), aeronave remotamente pilotada, e equipamentos similares. Alimentos que representem intuito de comercialização ou que possam representar riscos à segurança Veja Mais

Ana Castela lança single com o cantor mexicano Gabito Ballesteros para fazer jus ao título de 'boiadeira internacional'

G1 Pop & Arte Ana Castela e Gabito Ballesteros na ilustração estampada na capa do single 'Saudade', gravado pelos artistas Reprodução ? Embora Ana Castela tenha gravado no ano passado um álbum audiovisual intitulado Boiadeira internacional, disco ao vivo disponibilizado na íntegra em 23 de fevereiro após série de EPs com números do show captado em 10 de maio de 2023 na cidade paranaense de Santa Terezinha de Itaipu (PR), ainda faltava um feat. com artista estrangeiro na discografia da cantora, compositora e instrumentista sul mato-grossense. Tal lacuna é preenchida com a edição do single Saudade nesta sexta-feira, 15 de março. O single Saudade junta Ana Castela com o jovem cantor, compositor e produtor musical mexicano Gabito Ballesteros em gravação de composição de autoria de Mateus Félix, Léo Souzza, Vinicius Poeta, Lucas Medeiros. A gravação do dueto de Castela e Ballesteros foi feita ao vivo em número do projeto AgroPlay Verão 2. Capa do single 'Saudade', de Ana Castela com Gabito Ballesteros Divulgação Veja Mais

Phoenix, atração do Lollapalooza, gravou álbum no Louvre e se manteve 'cool' após hinos indies

G1 Pop & Arte Banda francesa estourou em 2009, com os hits 'Lisztomania' e '1901', mesmo sem acreditar que poderia fazer sucesso: 'Cantamos sobre coisas que as pessoas não se importam'. Num passado não tão distante, o álbum “Wolfgang Amadeus Phoenix” embalou os sonhos blasé de uma legião de jovens com calças curtas e cachecóis. O ano era 2009 e todo adolescente alternativo queria ser francês: o filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, lançado 8 anos antes, tinha voltado à moda, a dupla de música eletrônica Daft Punk ganhou dois Grammys e andar por aí usando boina era tendência, até no Brasil. Criada por quatro amigos na refinada cidade de Versalhes, a banda Phoenix já havia lançado outros três discos, sem a mesma repercussão. Mas foi a partir de “Wolfgang” que se tornou a perfeita representação do “je ne sais quoi” francês no rock, cantando em inglês os dilemas de uma juventude urbana despreocupada e desapegada. O álbum bateu recorde e ficou mais de um ano e meio na parada americana da revista "Billboard", um feito surreal para um grupo de indie rock da França. Confira a apresentação da banda 'Phoenix' no Planeta Atlântida 2018 As faixas “Lisztomania” e “1901” até hoje são consideradas hinos do movimento indie, que na Europa também deu origem a grupos como Arctic Monkeys, Belle & Sebastian e Florence and the Machine. Elas estarão presentes no show da banda no domingo (23) de Lollapalooza, em São Paulo. Veja a programação completa do Lollapalooza 2024 "A gente sabe que tem poucas chances, mas às vezes uma ou outra música nossa faz sucesso", disse o guitarrista Laurent Brancowitz ao g1 em 2017. Ele contou sempre ter acreditado que o Phoenix fazia uma música estranha demais para fazer sucesso. "Cantamos sobre coisas que as pessoas não se importam geralmente... Pense em 'Liztomania', é tão diferente, né?" A música, maior hit do Phoenix, faz referência à reação histérica aos concertos do compositor húngaro Franz Liszt (1811-1886) no século 19, um fenômeno comparado por historiadores ao tratamento dado às celebridades da música atualmente. Brancowitz analisa com certo distanciamento a produção musical de hoje. Para ele, vivemos em um mundo que produz “duas ou três boas canções por ano”. “O resto é merda”, avaliou, rindo. "Existem ondas na indústria da música, e cada moda dura certo tempo. Às vezes, as músicas das paradas têm mais guitarra, mais batidas, são mais urbanas... Sempre foi assim", argumentou. "Agora o R&B está mais forte e criativo, mas há 10 anos a inovação parecia estar nos indies.” Som esquisito Diferentemente de outros grupos alternativos que alcançaram o "mainstream", o Phoenix não se deixou levar pelo sucesso. Pelo contrário: depois de “Wolfgang”, o som ficou ainda mais esquisito no álbum “Bankrupt!”, de 2013, mais influenciado pela música eletrônica -- Brancowitz fez parte do Darlin', banda que deu origem ao Daft Punk. Naquele ano, o Phoenix chegou a ser uma das atrações principais do Coachella, maior festival de música do mundo, na Califórnia (EUA), na mesma posição em que já estiveram Beyoncé, Radiohead e Kanye West. A banda Phoenix durante a turnê do disco 'Ti Amo', de 2017 reprodução/Facebook Já o disco "Ti Amo", de 2017, é inspirado numa visão romântica da Itália. “É sobre estar em um paraíso que você ama”, definiu o guitarrista, na entrevista ao g1. “Alpha Zulu”, de 2023, é o álbum com o qual a banda vem ao Brasil para o Lolla. Com o indie de novo em alta em meio a um "revival" dos anos 2000, o Phoenix provou que nunca deixou de ser “cool”. O projeto foi gravado no Musée des Arts Décoratifs, ala do Museu do Louvre, em Paris, que abriga milhares de roupas, móveis e objetos de decoração da Idade Média. Uma sala privada dentro do espaço foi convertida em estúdio de gravação. O vocalista Thomas Mars contou à revista “GQ” em 2022: “Em vez de discos de ouro, tínhamos o trono de Napoleão e todos os grandes artefatos que a França e a Europa produziram.” O interior do Musée des Arts Décoratifs, onde a banda Phoenix gravou o disco 'Alpha Zulu' Creative Commons “Temos tendência a nos sufocar nas paredes de um estúdio profissional, mas pela minha experiência ficamos mais inspirados por essas coisas.” “Alpha Zulu” foi idealizado durante a pandemia. A maior parte das músicas foi feita num período de três semanas no início de 2021, quando Mars -- que mora em Nova York com a mulher, a cineasta Sofia Coppola -- foi a Paris para encontrar os colegas de banda: além de Brancowitz, o guitarrista Christian Mazzalai e o baixista/tecladista Deck D'arcy. O resultado é uma divertida sequência de músicas cosmopolitas, criadas para brilhar nos palcos de festivais em qualquer lugar do mundo. Mas sem nunca perder a “francesidade”. Mars disse à “GQ”: “Ser francês é algo que fazemos por natureza, não estamos nos forçando a fazer isso.” “É preciso transformar isso em uma vantagem, caso contrário, isso será de alguma forma nossa desvantagem. Criar nossa própria linguagem usando todas essas referências que são obscuras e torná-las óbvias, e fazer o álbum girar em torno disso, faz sentido para nós.” O Phoenix também se apresentou na edição de 2014 do Lollapalooza Flavio Moraes/G1 Veja Mais

Maria Bethânia é entronizada no reino das palavras em mostra que expõe a artista baiana pela janela dos sentidos

G1 Pop & Arte Em cartaz até 9 de junho, em São Paulo, exposição sobre a intérprete também apresenta dois bordados entre instalação audiovisual e raras fotos de família. ? Mostra aberta pelo Itaú Cultural na cidade de São Paulo (SP) na noite de ontem, 13 de março, a Ocupação Maria Bethânia se desvia da rota biográfica de exposições do gênero. O objetivo é oferecer “olhar poético” da artista nascida em Santo Amaro da Purificação (BA), em 18 de junho de 1946, e entronizada em cena há 60 anos. “Não queríamos fazer algo sobre momentos históricos, shows, situações já conhecidas do público. Queremos que as pessoas saiam dessa Ocupação entendendo a importância da palavra, do rigor, do valor da terra natal e de seu povo na vida de Bethânia”, conceitua Bia Lessa, curadora da mostra – em cartaz até 9 de junho, de terça-feira a domingo, com entrada gratuita – e diretora de vários shows da cantora. Em bom português, a curadoria abre mão da exposição de discos e figurinos de shows, entre outros itens de valor artístico e histórico, para expor Maria Bethânia pelas frestas da janela dos sentidos no reino das palavras e das fotos do acervo afetivo da artista. Os sentidos afloram através da leitura de palavras de poemas e letras de músicas, da apreciação de obras de artes plásticas assinadas pela cantora e da visão de raras fotos de família, tiradas na infância e a adolescência vividas por Bethânia na interiorana cidade baiana de Santo Amaro (BA). Maria Bethânia (à esquerda, na frente) posa aos 10 anos com a família na interiorana cidade de Santo Amaro da Purificação (BA) Imagem da 'Ocupação Maria Bethânia' / Divulgação Itaú Cultural A mostra ocupa o?piso térreo do Instituto Itaú Cultural – com a exposição de 98 fotos raras e/ou inéditas que retratam diversos aspectos do ambiente social em que surgiu a artista – e se estende até o primeiro andar, aonde foi alocada instalação audiovisual composta por 47 monitores com imagens documentais de diferentes períodos da vida e obra de Maria Bethânia, realçando o diálogo da artista com a poesia e a literatura. A Ocupação Maria Bethânia também apresenta ao público dois inéditos bordados da artista, O céu de Santo Amaro e Rotas do abismo, nos quais Bethânia se expressa através de imagens e palavras construídas com agulha e linha. Detalhe: para cada foto exposta no piso térreo do instituto, há uma frase, refletida no chão, que cria contraponto entre o que se vê e o que se escreve. Dessa forma, as palavras de escritores, compositores e poetas – entre eles, Álvaro de Campos (1890 – 1935), Clarice Lispector (1920 – 1977) e Waly Salomão (1943 – 2003) – dançam no solo em diálogo com as imagens vindas do acervo pessoal de Bethânia e da família da artista. “A palavra, para uma intérprete como eu, é fundamental. Preciso do poeta, do autor, do compositor, do letrista, o nome que se dê. Isso porque preciso de uma leitura, preciso de uma situação, de um sentimento, de uma verdade, de um repúdio, de um elogio, uma declaração de amor. A palavra me conduz”, resume Maria Bethânia, dona do dom. Veja Mais

Augusto Martins canta Lulu Santos em discos com Moacyr Luz e Hélio Delmiro

G1 Pop & Arte O álbum 'Minhas digitais' sai em 22 de março enquanto o trabalho em duo com Delmiro, 'Certas coisas', tem edição prevista para o segundo semestre. ? No segundo semestre, o cantor carioca Augusto Martins planeja lançar álbum gravado com o guitarrista e violonista (também) carioca Hélio Delmiro. O disco se chama Certas coisas, nome da canção de Lulu Santos e Nelson Motta – lançada por Lulu há 40 anos no álbum Tudo azul (1985) – que consta no repertório. Coincidentemente, ou não, Augusto dá voz a uma outra música da parceria de Lulu com Nelson Motta, De repente (esta do quarto LP de Lulu, Normal, de 1985) em outro álbum ainda inédito, Minhas digitais. Gravado com produção musical de Moacyr Luz (à direita na foto com Augusto Martins), o disco Minhas digitais sai meses antes do álbum Certas coisas, tendo lançamento programado para 22 de março. Neste iminente disco, Augusto Martins deixa as digitais vocais em músicas formatadas com arranjos, instrumentos e beats do Rodrigo Campello. Além da música De repente, o repertório do álbum Minhas digitais inclui composições como Que maravilha (Toquinho e Jorge Ben Jor, 1969), Balada do louco (Arnaldo Baptista e Rita Lee, 1972), Grilos (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1972), Paixão (Kledir Ramil, 1981) e Que tal um samba? (Chico Buarque, 2022), além de duas composições inéditas, Amor da vida inteira (Moacyr Luz e Carlos Di Jaguarão) e Flor da trovoada (João Donato, Augusto Martins e Moacyr Luz). Veja Mais

Jake Lloyd, ator mirim de 'Star Wars', é internado após um surto psicótico

G1 Pop & Arte Ator interpretou Anakin quando criança em 'Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma'. Segundo sua mãe, ele está em reabilitação há dez meses. Anakin Skywalker (criança) Divulgação Jake Lloyd, ator infantil que esteve na franquia de "Star Wars", está internado em uma clínica de reabilitação de saúde mental, segundo sua mãe. As informações são da revista "People". Segundo a publicação, Lisa Lloyd, mãe do ator, falou sobre os problemas de saúde mental que o filho, agora com 35 anos, enfrenta. Jake apareceu em "Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma" ao interpretar Anakin Skywalker criança. Na franquia, Skywalker se tornaria o vilão Darth Vader. Este filme completa 25 anos do seu lançamento e Lisa decidiu falar sobre a condição do filho. LEIA MAIS 'Eu não tava bem para viver aquilo', diz Vanessa Lopes sobre a desistência do Big Brother Brasil "Jake começou a ter alguns problemas no ensino médio", disse Lisa, ao lembrar a época em que percebeu pela primeira vez a mudança de personalidade de seu filho. "Ele começou a falar sobre 'realidades'. Ele não sabia se estava nesta realidade ou em uma realidade diferente. Eu não sabia exatamente o que dizer sobre isso." O ator Jake Lloyd em dois momentos: à esquerda, em cena de 'Star Wars: Episódio I - A ameaça fantasma' (1999); à direita, após ser detido em junho de 2015 Divulgação e Reprodução/TMZ O ator foi diagnosticado com transtorno bipolar e mais tarde com esquizofrenia paranoica. "Quando eles finalmente contaram a ele, ele caiu em uma depressão ainda pior", disse Lisa. "Foi muito difícil." Lisa disse que Jake está há cerca de 10 meses em uma estadia de 18 meses em um centro de reabilitação de saúde mental após o que ela chama de um surto psicótico total em março de 2023, quando ele desligou o carro no meio de uma estrada de três pistas e a polícia foi chamada. "Ele está muito melhor do que eu esperava", disse ela, acrescentando que ele está "se tornando um pouco mais sociável." Lisa também contou que Jake é fã da franquia de "Star Wars" e adora todas as novidades da saga. "As pessoas pensam que Jake odeia Star Wars. Ele ama." Veja Mais

Claudette Soares canta Chico Buarque com afeto em álbum que celebra os 80 anos que o artista festejará em junho

G1 Pop & Arte Cantora aborda música rejeitada pelo compositor e evoca a bossa da década de 1960 ao transformar o samba ‘Bom tempo’ em samba-jazz. Claudette Soares e Chico Buarque posam no estúdio Cia. dos Técnicos, no Rio de Janeiro, na gravação de ‘Cadê você (Leila XIV)’, faixa que abre o disco Bernardo Mendonça / Divulgação Capa do álbum 'Claudette canta Chico', de Claudette Soares Murilo Alvesso Resenha de álbum Título: Claudette canta Chico Artista: Claudette Soares Edição: Kuarup Cotação: ? ? ? ? Primeiro tributo fonográfico aos 80 anos que Chico Buarque festejará em 19 de junho, o álbum em que Claudette Soares canta dez músicas do compositor carioca sai na sexta-feira 15 de março, e deve ser analisado sob o prisma do afeto. Trata-se de homenagem afetiva dessa cantora carioca de 86 anos que, há sete décadas, debutou no mercado fonográfico com single de 78 rotações editado em 1954 e que, há 60 anos, lançou o primeiro álbum solo, Claudette é dona da bossa (1964). Gravado sob direção artística do produtor Thiago Marques Luiz, o álbum Claudette canta Chico abre com o já conhecido dueto da cantora com o compositor na gravação de Cadê você (Leila XIV) (João Donato e Chico Buarque, 1987), faixa produzida por Marques Luiz com Renato Vieira. Gravado em agosto e apresentado em single editado em setembro de 2023, o dueto teve o potencial brilho ofuscado pelo canto opaco e fanho dos intérpretes no fonograma emoldurado pelas cordas do quarteto formado por Igor Borges (viola), Letícia Andrade (violino), Ricardo Proiete (violino) e Thiago Faria (violoncelo). Há faixas melhores no disco. Das dez faixas do álbum Claudette canta Chico, sete são de fato inéditas. São as músicas gravadas pela cantora em dezembro com piano, arranjos e direção musical de Alexandre Vianna, além do contrabaixo de João Benjamin e Vicente Pizzutiello. Dessas sete músicas, a menos conhecida é Realejo (1967), valsa embebida na melancolia entranhada no cancioneiro de Chico Buarque na década de 1960. Composição gravada em 1967 por Chico, Claudette e Hebe Camargo (1929 – 2012), Realejo já tinha sido revivida pela cantora em 2001 em álbum gravado com o pianista Leandro Braga. Nesse disco de Claudette com Braga, Realejo aparecia em medley com Carolina (1967) e a modinha Até pensei (1968), duas músicas igualmente tristonhas, ambas também abordadas por Claudette no atual álbum. Já o samba Bom tempo (1968) – apresentado pela cantora na Bienal do samba (1968) – evoca a pulsação do samba-jazz, veículo para o disco oferecer lampejos da bossa áurea de Claudete Soares. Novidade – na discografia da cantora – é Com açúcar, com afeto, canção de 1967, amplificada por Nara Leão (1942 – 1989) e hoje rejeitada pelo próprio compositor por retratar com precisão (e ponta de ironia nem sempre percebida) uma já intolerável submissão feminina ao comportamento machista do marido. A gravação de Claudette enquadra Com açúcar, com afeto na moldura clássica do samba-canção. Fora do universo de Chico na década de 1960, a cantora mergulha pela primeira vez no lirismo da canção Todo o sentimento (Cristovão Bastos e Chico Buarque, 1987) em gravação que evidencia o toque virtuoso do piano de Alexandre Vianna. Também inédita na voz de Claudette Soares, Futuros amantes (1993) flui no tempo de delicadeza outonal da cantora. Completam o álbum Claudette canta Chico as já lançadas gravações de Tatuagem (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973) e As caravanas (2017) – faixa produzida por Ayrton Montarroyos para o EP Gil, Chico e Velloso por Claudette Soares – Alguns anos depois (2022). Enfim, Claudette Soares canta Chico Buarque com afeto. O mesmo afeto com que se deve ouvir o álbum enquanto se espera pelo disco com repertório inédito alinhavado por Marcus Preto para essa cantora revelada como a Princesinha do baião na década de 1950, mas aplaudida com mais entusiasmo nos anos 1960 quando era uma das donas da bossa. Claudette Soares interpreta dez músicas de Chico Buarque no álbum que será lançado na sexta-feira, 15 de março, pela gravadora Kuarup Murilo Alvesso / Divulgação Veja Mais

'BBB24': briga entre Leidy Elin e Davi tem troca de acusações, roupas jogadas na piscina e choro; entenda

G1 Pop & Arte Discussão entre participantes do reality começou após Yasmin Brunet acusar Davi de fazer as tarefas de casa e, depois, jogar na cara dos outros confinados. Briga entre Leidy Elin e Davi tem troca de acusações, roupas jogadas na piscina e choro Reprodução/Globo Uma briga entre Leidy Elin e Davi, na noite desta segunda-feira (11), agitou a noite dos participantes do "BBB24". O atrito entre os participantes contou com troca de acusações, mala de roupas jogada na piscina, choro e punição para quem estava tentando ajudar. Entenda o que aconteceu: No jogo Sincerão, Yasmin Brunet acusou Davi de ser a "bruxa má"; Davi ironizou comentário de Yasmin; Amiga de Yasmin, Leidy Elin partiu em defesa da modelo e disse que Davi era incoerente e manipulador; Davi chamou Leidy de "baixa" e "advogada, defendendo a história dos outros"; Irritada, Leidy pegou os pertences de Davi e jogou na piscina; brother chorou na área externa da casa. Como foi a briga Tudo começou com o tradicional jogo do Sincerão. Nesta semana, Beatriz, Isabelle, Yasmin Brunet e Lucas Henrique precisavam criar suas histórias, nomeando os participantes como alguns personagens como vampiro, bobo da corte, bela adormecida, mestre, fiel escudeiro, lobo mau e bruxa má. Yasmin Brunet, então, colocou Davi como "Bruxa Má". Em sua explicação, a modelo justificou que o brother é "o pior jogador da casa". "Muito fraco como jogador. Respeito muita a história dele lá fora, mas acho ele péssimo como jogador. Ele é desnecessário em vários momentos, irrita todo mundo, suga a energia, chato pra caramba, muito difícil de conviver, faz as coisas pra depois jogar na cara quando as outras não fazem quando os próprios aliados fazem muito pior, não arruma, não cozinha, não fazem absolutamente nada." Nesse momento, Alane questionou: "Uma pessoa que não arruma nem a cozinha falar isso dos outros... Com que moral ela está falando isso?". No intervalo da dinâmica, Davi e Leidy Elin, que estavam dentro da casa assistindo a dinâmica, começaram a discutir. Ainda no sofá, Davi ironizou o comentário de Yasmin, riu e comentou com Matteus: "Eu jogo na cara das pessoas o que eu faço aqui...". Leidy Elin, que foi elogiada por Yasmin no jogo, partiu em defesa da modelo e respondeu: "Mas você joga sim, Davi. Joga 24 horas por dia o que faz ou deixa de fazer, como se fosse obrigação. Já fez a mesa para jogar na cara de todo mundo que fez a mesa. Para de show." Os dois participantes começaram a se exaltar. Aos gritos, Leidy Elin acusou Davi de ser "incoerente", "manipulador" e ter um "jugo sujo". Já Davi rebateu dizendo que a sister era "baixa". A briga foi crescendo e a dupla seguiu com a discussão na parte externa da casa. "Você é advogada. Não tem história pra contar e vai defender a história dos outros", seguiu Davi. Em certo momento, Leidy afirmou que Davi estava encostando nela. Matteus e Alane afastaram os dois, mas Leidy pediu: "Não, quero que ele encoste em mim". Enquanto isso. Yasmin seguia ao fundo, calada, só observando a discussão. Mala na piscina Após o atrito na sala, Leidy subiu ao quarto, abriu o baú da cama de Davi e começou a colocar todas as roupas do brother em uma mala. Em seguida, foi para a área externa e jogou toda a mala na piscina. "Não sou baixa? Agora vou ser subterrânea. Cata suas coisas aqui. Vai lá catar suas coisas", gritou. Enquanto isso, alguns participantes seguiram observando, calados, enquanto outros seguiam discutindo. Ao ver a cena, Davi ficou em silêncio. Depois, em conversa com Isabelle, disse que ficou sem reação ao ver suas roupas na piscina. Durante o bate-papo com Isabelle, Davi relembrou o dia em que falou "psiu" para Yasmin e levou bronca de toda a casa. "Eu fiz assim: 'Psiu', todo mundo partiu para cima de mim. Ela jogou minha roupa na piscina e ninguém falou nada", comparou o brother. Pouco depois, Davi foi para o jardim e passou um tempo chorando. A confusão toda ainda teve direito a punição. Isabelle e Alane perderam 500 estalecas ao tentar ajudar Davi a recolher as roupas da piscina. Isso porque elas entraram na água sem retirar o microfone e acabaram molhando o equipamento. Conheça todos os participantes do BBB 24 Veja Mais

Supla é o convidado do g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira (20)

G1 Pop & Arte Atração do Lolla 2024, cantor é o convidado desta edição do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1 e no YouTube. Supla é o convidado do g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira (20) Atração do Lolla 2024, cantor é o convidado desta edição do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1 e no YouTube. Veja Mais

Balada, ressaca e passeios: relembre vindas de Sam Smith ao Brasil, antes de volta ao Lolla 2024

G1 Pop & Arte Artista vem ao país pela terceira vez e se apresenta no festival pela segunda. Lollapalooza acontece nos dias 22, 23 e 24 de março. G1 no Lollapalooza 2024: Sam Smith Sam Smith sabe aproveitar suas passagens pelo Brasil. Atração do domingo (24), no Lollapalooza, Smith já ganhou quatro Grammys, um Globo de Ouro e um Oscar, e emplacou hits como "Stay with me", "Too good at goodbyes" e, mais recentemente, a ousada "Unholy". Em 2019, se declarou como pessoa de gênero não-binário durante uma conversa com a atriz Jameela Jamil. Naquele ano, Sam subiu ao palco do Lollapalooza em São Paulo, para o qual retorna agora. Sam Smith canta em show no Lollapalooza 2019 Fábio Tito/G1 Sua primeira visita, em 2015, no entanto, foi a que se sentiu mais à vontade. Sam foi uma das atrações do Rock in Rio e, durante sua estadia, fez passeios turísticos, curtiu o show de Rihanna, voltou bêbado ao hotel, encontrou com os fãs quando estava amanhecendo e ainda postou fotinho com cara de ressaca. Relembre aqui momentos Sam Smith no Brasil. Turista Sam Smith aproveitou para fazer passeios turísticos pelo Rio de Janeiro, aproveitando sua passagem pelo Rock in Rio. Um deles foi a visita ao Cristo, a qual afirmou ter sido uma "experiência surreal". Sam Smith no Cristo Redentor em 2015 Reprodução/Instagram/Sam Smith Voo pelo Rio Ainda como turista, Sam também voou de helicóptero em um passeio até a Lagoa Rodrigo de Freitas. Primeiro show no país A estreia de Sam em solo brasileiro não era uma tarefa tão fácil: Smith tinha a missão de se apresentar antes de Rihanna no Palco Mundo, no Rock in Rio. Na época, Sam estava com um repertório curto, de apenas um disco (“In the lonely hour", do hit "Stay with me" e outras baladas), mas que foi engordado por covers de Amy Winehouse, Marvin Gaye, Chic e Elvis. Sam Smith toca antes da Rihanna no Palco Mundo, neste sábado (26) Luciano Oliveira/G1 E Sam conseguiu: com seu vozeirão, arrebatou o público e o fez feliz com músicas "depressivas". Show de Rihanna Sam também não resistiu e, depois de sua apresentação, foi curtir o show de Rihanna, principal atração daquela noite. Cara Delevingne e Sam Smith no show de Rihanna no Rock in Rio 2015 Marcos Serra Lima/Ego Ao lado da amiga Cara Delevingne, Sam assistiu à apresentação de pertinho do palco e não se recusou tirar fotos com os fãs que estavam na grade. Pileque Sam curtiu e curtiu: depois do show de Rihanna, chegou ao seu hotel, em Ipanema, na madrugada do dia seguinte, quando já estava amanhecendo. Cambaleando, Sam abraçou, beijou e tirou fotos com os fãs que estavam na porta. E reclamou por não encontrar uma unidade do McDonald 's aberta para comer. Ressaca Depois dos passeios, festas e shows, Sam Smith agradeceu o público brasileiro pelas redes sociais. Sam postou uma foto com carinha de quem estava acordando de ressaca e escreveu sobre o desejo de voltar ao país. Sam Smith posa com camisa da seleção brasileira em 2015 Reprodução/Instagram/Samsmith "Eu estou parecendo uma pessoa com cara de maluco neste momento. Vou ficar trancado em casa o dia todo e relaxar ouvindo jazz", escreveu. "Foram poucos lindos dias. Obrigado por me receberem. Espero voltar em breve. Muito breve." Veja Mais

A perturbadora origem do mito popular dos zumbis

G1 Pop & Arte Zumbis têm o hábito de sempre retornar – e 'The Walking Dead' está de volta com sua nova série, que estreou recentemente nos Estados Unidos. personagem de Walking Dead Getty Images/via BBC Os fãs de mortos-vivos estão alvoroçados com a recente estreia nos Estados Unidos de The Walking Dead: The Ones Who Live, a mais recente continuação da série de TV pós-apocalíptica. A nova série – a sétima da franquia – é ambientada após a conclusão da série original, com os atores Andrew Lincoln e Danai Gurira retornando como os personagens Rick e Michonne. Alguns críticos afirmam que a nova série "não é exatamente o grandioso retorno que estávamos esperando". Para outros, é "uma vitrine poderosa" para Lincoln e Gurira e um presente para os antigos fãs. E esses fãs são muitos. A série original de 2010-2022 é uma das maiores já apresentadas na TV a cabo. E já foi revivida várias vezes – afinal, se há algo que sabemos com certeza sobre os zumbis é que eles têm o hábito de sempre retornar. Mas de onde vieram essas criaturas? Costuma-se traçar a história contemporânea dos zumbis a partir do filme de terror A Noite dos Mortos-Vivos (1968), de George Romero. Na verdade, o filme não menciona a palavra "zumbi". Ele é uma adaptação bastante livre do romance de vampiros Eu Sou a Lenda (Ed. Aleph, 2015), do escritor americano Richard Matheson, publicado originalmente em 1954. Nele, o último ser humano vivo tenta encontrar uma cura para o vírus dos vampiros. A história dos filmes de zumbi parece ter começado um pouco antes, com Zumbi Branco, de Victor Halperin. O filme foi lançado em 1932, meses antes das famosas adaptações de Frankenstein e Drácula pela Universal Studios. Zumbi Branco inclui diversas explicações detalhadas dos zumbis para o público norte-americano, transportando para a cultura popular uma série de crenças do Haiti e das Antilhas francesas. O peso do vodu é metafórico e também político: 'Papa Doc' Duvalier, presidente do Haiti entre 1957 e 1971, chegou a afirmar que era hungã, um sacerdote vodu. Alamy/via BBC Algumas pessoas especulam que a palavra "zumbi" é derivada dos idiomas do oeste africano. Ndzumbi significa "cadáver" no idioma mitsogo, do Gabão, enquanto nzambi significa "espírito de uma pessoa morta", no idioma congo. Nessas regiões, navios negreiros europeus transportavam à força imensas quantidades de pessoas através do Oceano Atlântico, para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar das Índias Ocidentais (as Antilhas). Os vastos lucros das colônias alimentavam o crescimento da França e da Inglaterra, que se transformaram em potências mundiais. Os africanos levavam com eles suas religiões, mas as leis francesas exigiam que os escravizados se convertessem ao catolicismo. Surgiu, então, uma série de elaboradas religiões sintetizadas, misturando criativamente elementos de diferentes tradições: o vodu, no Haiti, obeah na Jamaica e santería, em Cuba. Mas o que é um zumbi? Na Martinica e no Haiti, zumbi é um termo geral para designar espírito ou fantasma – qualquer presença perturbadora à noite que possa assumir diferentes formas. O termo se aglutinou, pouco a pouco, em torno da crença de que um bokor, ou médico bruxo, poderia restituir a vida da sua vítima aparentemente morta, seja com magia, com uma poderosa sugestão hipnótica ou, talvez, uma poção secreta. O bokor então a faria reviver como seu escravo pessoal, capturando sua alma ou sua vontade. O zumbi, portanto, é o resultado lógico de ser escravizado: ele não tem vontade, não tem nome e foi capturado em uma morte vivente de trabalho sem fim. Incêndios no Chile: brasileiro relata cenas à la 'The Walking Dead', carros em direção contrária, botijões explodindo e 'cenário apocalíptico' A descoberta dos zumbis As nações imperiais do hemisfério norte ficaram obcecadas com o vodu no Haiti por uma razão específica. As condições na então colônia francesa eram tão assustadoras e a taxa de mortalidade entre os escravizados era tão alta que uma rebelião acabou derrubando os senhores de engenho em 1791. Depois de uma longa guerra revolucionária, seu nome francês Saint-Domingue foi substituído por Haiti e a nação se tornou a primeira república negra independente em 1804. Mas a própria existência do novo país era considerada uma ofensa aos impérios europeus. Por isso, a nação foi insistentemente demonizada como um local de violência, superstição e morte ao longo do século 19, quando eram constantes os relatos de canibalismo, sacrifícios humanos e rituais místicos perigosos no Haiti. Os zumbis podem representar uma metáfora da escravidão. Mas cineastas norte-americanos se apropriaram desse conceito para produzir filmes de terror. United Artists/via BBC Apenas no século 20, depois que os Estados Unidos ocuparam o Haiti em 1915, essas histórias e rumores sobre os zumbis começaram a se consolidar. As forças americanas tentaram destruir sistematicamente a religião nativa do vodu, o que, naturalmente, serviu apenas para reforçar o seu poder. É significativa a data de lançamento do filme Zumbi Branco, em 1932, pouco antes do fim da ocupação do Haiti pelos americanos. As tropas deixaram o país em 1934. Os Estados Unidos tentaram "modernizar" um país considerado atrasado, mas voltaram para casa carregando a superstição "primitiva" do país. Revistas americanas populares dos anos 1920 e 1930 passaram a publicar cada vez mais histórias sobre mortos-vivos vingativos que se levantavam dos túmulos para caçar seus assassinos. Eles eram espectros imateriais, que se transformavam na forma física real de cadáveres em decomposição cambaleantes, que teriam saído de cemitérios no Haiti. Mas não foi a ficção popular que realmente trouxe os zumbis para o panteão sobrenatural dos Estados Unidos. Dois importantes escritores do final dos anos 1920 não só viajaram para o Haiti como afirmaram algo extraordinário: eles teriam encontrado zumbis de verdade! Não era apenas uma atração gótica imaginária: os zumbis, segundo eles, realmente existiam. O jornalista, ocultista, escritor de viagens e alcoólico William Seabrook (1884-1945) viajou para o Haiti em 1927. Ele escreveu um livro sobre a viagem, intitulado A Ilha da Magia (Ed. Hemus, 2010). Seabrook já havia praticado danças rodopiantes com dervixes na Arábia e tentado participar de um culto canibal no oeste africano. No Haiti, ele logo foi iniciado em cerimônias vodus e afirmou ter sido possuído pelos deuses. Em um capítulo sobre homens mortos que trabalhavam no canavial, a menção dos zumbis leva um habitante local a levar Seabrook para a plantação da Haitian-American Sugar Corporation. Lá, ele apresentou o escritor aos "zumbis" que trabalhavam à noite nos campos de cana-de-açúcar. "O pior eram seus olhos", descreve Seabrook. "Eles eram, na verdade, como os olhos de um homem morto, não cegos, mas fixos, sem foco, sem ver." Seabrook entra momentaneamente em pânico, acreditando que todas as superstições que ele havia ouvido eram verdadeiras, até que ele encontrou uma explicação racional: eles eram "nada mais do que pobres seres humanos comuns insanos, forçados a labutar nos campos". Este capítulo foi a base do filme Zumbi Branco. Seabrook afirmava com frequência que ele teria sido o responsável por levar a palavra "zumbi" para o vocabulário norte-americano. Lenda imortal A outra escritora foi a prestigiada romancista negra Zora Neale Hurston (1891-1960). Muitos escritores do Renascimento do Harlem, em Nova York (EUA), nos anos 1920 e 1930, estavam interessados pelo Haiti como modelo de independência negra. Eles protestavam contra a ocupação americana. Mas Hurston, mais conservadora, era favorável à ocupação. Hurston se destacou por estudar antropologia como profissão. Ela foi enviada para estudar o "hudu" (a versão afro-americana do vodu na Louisiana) em Nova Orleans e, depois, passou vários meses no Haiti, treinando para ser sacerdotisa vodu. Hurston ficou cada vez mais assustada com suas experiências, embora seus relatos antropológicos sejam cautelosos a este respeito. Mas, no seu livro de viagem informal sobre o Haiti, Tell My Horse ("Conte ao meu cavalo", em tradução livre), de 1937, Hurston relata que os zumbis existem e afirma: "tive a rara oportunidade de ver e tocar em um caso autêntico". "Ouvi os ruídos partidos na sua garganta e, então, fiz o que ninguém havia feito antes: eu o fotografei", afirma ela. A imagem de Felicia Felix-Mentor, o zumbi "da vida real", de fato, é bastante assustadora. Logo depois desse encontro, Hurston saiu apressada do Haiti, acreditando que sociedades secretas do vodu pretendiam envenená-la. Se Hurston realmente tiver encontrado um zumbi no Haiti, a pobre mulher que ela fotografou talvez não fosse uma criatura morta-viva, mas uma pessoa que sofreu morte social, por ter sido expulsa da sua comunidade. Talvez ela também sofresse de profundas doenças mentais. Afinal, Hurston a conheceu em um dos hospitais de saúde mental do Haiti. Mas o trauma histórico da escravidão corrobora esta condição terrível de ser esvaziado de si próprio – uma mulher sem vínculos deixada vagando por uma morte em vida. The Walking Dead é outro fruto dessa história. A série fez muito pouco uso desses antecedentes, mas diversas conexões dos sobreviventes passavam pela Geórgia, nos Estados Unidos – por cenários abandonados que, um dia, abrigaram imensas plantações mantidas por pessoas escravizadas. Conhecer a história dos zumbis é compreender as ansiedades que essa figura ainda causa na cultura americana contemporânea, que considera a etnia uma questão de fundamental importância até hoje. *Roger Luckhurst é autor do livro Zombies: A Cultural History ("Zumbis: uma história cultural", em tradução livre), publicado pela editora britânica Reaktion Press. Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture. Veja também: Fãs adultos de Harry Potter devem 'crescer' e 'superar' a franquia? The Last of Us: é possível que uma pandemia de fungos crie zumbis na vida real? Oscar 2024: pelado no palco, tombo no tapete vermelho, anúncio de gravidez e mais momentos que marcaram a cerimônia Veja Mais

Fãs adultos de Harry Potter devem 'crescer' e 'superar' a franquia?

G1 Pop & Arte Muitos entraram em colapso frenético nas redes sociais depois que Miriam Margolyes, a professora Pomona Sprout na série de filmes, disse aos fãs adultos para “crescerem” e “superarem” Harry Potter. Rupert Grint, Emma Watson e Daniel Radcliffe estrelaram os filmes de Harry Potter Alamy Visitei a plataforma 9 ¾ da estação Kings Cross, em Londres, quando era criança. Obcecada por Harry Potter, eu estava convencida de que, se atravessasse a parede, me encontraria de braços dados com Rony e Hermione, embarcando no Expresso de Hogwarts, a caminho de me tornar uma bruxa de pleno direito. Claro, eu teria que deixar meus pais 'trouxas' para trás, mas aos 10 anos era um sacrifício que estava preparada para fazer. No entanto, minha tentativa de atravessar a parede de tijolos me rendeu apenas um machucado na cabeça e a magia foi, literalmente, arrancada de mim. Embora isso tenha encerrado abruptamente meu sonho de ir para Hogwarts, para alguns fãs da franquia Harry Potter a fantasia continua viva até a idade adulta. Não é de admirar que muitos tenham entrado em um colapso frenético nas redes sociais depois que Miriam Margolyes, atriz que interpretou a professora Pomona Sprout na série de filmes, disse aos fãs adultos para “crescerem” e “superarem isso”. Miriam Margolyes disse que adultos que fazem casamentos com o tema Harry Potter "já deveriam ter superado isso" REUTERS via BBC Em duas entrevistas recentes na Nova Zelândia e na Austrália, a atriz de 82 anos disse que se preocupa com os fãs adultos da série de livros e filmes, já que “eles já deveriam ter superado isso”. “Isso foi há 25 anos e acho que é para crianças”, disse Margolyes à emissora neozelandesa TZNZ. “Eu faço cameos [mensagens de vídeo personalizadas] e as pessoas dizem que estão fazendo um casamento com o tema Harry Potter, e eu penso: 'Oh meu Deus, como será a primeira noite de diversão deles?'” A atriz, que recentemente posou nua atrás de uma pilha de pães gelados para uma sessão de fotos da revista Vogue, disse mais tarde à ABC News Australia que, quando os adolescentes passarem pela puberdade, “chegou hora de esquecer isso e passar para outras coisas”. Mas afinal, os fãs adultos deveriam mesmo deixar de lado suas varinhas, esquecer o mundo mágico e aceitar que Harry Potter “é para crianças”, como diz Margolyes? Para muitos millennials, a história faz parte de sua identidade. Os livros, escritos por JK Rowling, foram lançados entre 1997 e 2007, e os oito filmes entre 2001 e 2011. A maioria de nós pode ocasionalmente assistir novamente aos filmes em uma tarde de domingo e se sairia relativamente bem em um quiz de curiosidades sobre a franquia, mas para algumas pessoas o interesse vai muito além disso. Universal Orlando terá novo parque com mais de 50 atrações e temática de 'Harry Potter' Jennifer Peiro e Hector Garcia são dois criadores de conteúdo na casa dos 30 anos que administram contas dedicadas a Harry Potter no Instagram. Peiro, cuja conta tem mais de 120 mil seguidores, diz que é difícil fazer amigos na idade adulta. Mas sua conta nas redes sociais a ajuda a “se conectar com pessoas que pensam como você”. Para Garcia, criar conteúdo de Hogwarts “tem sido uma das partes mais gratificantes e curativas da minha vida adulta”. Ambos dizem que o mundo bruxo oferece uma forma de escapismo e comunidade para eles. “Recebo regularmente comentários de pessoas de todo o mundo dizendo como a história os salvou em tempos sombrios, como é o seu espaço seguro e conforto”, explica Peiro. Garcia acrescenta que o seu relato “evoluiu para algo que posso usar para esquecer a vida de forma saudável e terapêutica”. É difícil culpar esses fãs por quererem trocar a mundanidade da vida cotidiana por um universo onde as aulas de poções e as partidas de quadribol reinam supremas. Uma potterhead (apelido dados aos fãs da franquia) que faz parte do fandom é Rachel Parker, organizadora de casamentos de 32 anos especializada em cerimônias com “tema nerd”. Já adulta, ela se envolveu fortemente na comunidade online, que ela diz ser o legado mais duradouro de Harry Potter. Desde fóruns online e sites de fanfic até encontros reais e clubes do livro, a comunidade “quase ultrapassou os próprios livros e criou muito mais”, explica Parker. Claro, Harry Potter não é o único mundo de fantasia pelo qual alguns adultos, como Rachel, são obcecados. Você provavelmente encontrará pessoas de todas as idades visitando os parques temáticos da Disney pela centésima vez ou reencenando cenas de batalha do Senhor dos Anéis em seu tempo livre. Na verdade, o número de pessoas que participam das Comic-Cons, convenções de entretenimento realizadas anualmente em vários países e em que as pessoas se fantasiam de personagens de ficção, aumentou dramaticamente - em 2023, mais de 285 mil visitantes compareceram à CCXP – Comic Con Experience em São Paulo. Ainda mais impressionante é que o tour oferecido pela Warner Bros em seus estúdios de Londres, onde vários dos filmes do Harry Potter foram produzidos, recebeu mais de 16 milhões de visitantes desde que foi inaugurado em 2012. Série inspirada nos livros de Harry Potter é confirmada 'Pior tipo de agressor' Como esses fãs obstinados reagiram quando Margolyes lhes disse para guardarem as vestes e vassouras em favor de interesses mais adultos? Maddi Harwood, 32 anos, que administra uma conta no Instagram dedicada a livros do gênero fantasia, disse que está “acostumada com valentões zombando de mim por amar Harry Potter”. “O pior tipo de agressor é aquele que zomba de outra pessoa por algo que ela absolutamente ama e adora”, acrescenta ela. “É desnecessário envergonhar as pessoas por gostarem de algo, especialmente quando ela lucra com Harry Potter”, explica Peiro. Críticos e comentaristas expressaram opiniões divergentes sobre os comentários de Margolyes. A crítica de cinema do City AM, Victoria Luxford, disse à BBC: “Esta não é uma conversa que temos sobre música ou esporte, você não cresce e para de torcer para um time de futebol ou de ouvir seu artista favorito, então por que deveria ser diferente para filmes?". Ela disse que Margolyes fez o comentário porque “não entendeu”. “É uma coisa geracional”, sugere Victoria. “A ideia de guardar coisas da infância que você gosta é relativamente recente”. A crítica de cinema Siobhan Synnot chamou os comentários de Margolyes de "esnobes", acrescentando: "Os filmes infantis clássicos também podem falar aos adultos, trata-se de ambição, sofisticação e qualidade, não de faixa etária". No entanto, Lindsey Fraser, que foi um dos primeiros críticos de livros a escrever uma resenha de Harry Potter e a Pedra Filosofal em 1997 para o The Scotsman, disse: "Os livros são definitivamente livros infantis. "Mas foi uma jogada inteligente da Bloomsbury publicar edições 'adultas' - a única diferença é o design." Não são apenas alguns críticos que concordam com Margolyes, mas alguns adultos que amavam Harry Potter quando crianças também acham que é hora de as pessoas superarem isso. “É fofo se você é um pai curtindo isso com seus filhos ou assistindo ocasionalmente, mas o fandom completo é uma mega bandeira vermelha”, disse Ellie Piggott, de 26 anos, à BBC. 'Não é uma história infantil' Além do escapismo e do conforto, alguns fãs argumentam que os livros são, na verdade, mais voltados para adultos. “Há muitas questões do mundo real por trás de toda a magia que normalmente não se pensaria em dirigir às crianças – temas como o verdadeiro custo da guerra, depressão, racismo, sacrifício e corrupção no governo”, diz Kelly Komar, de 34 anos, que é uma ávida colecionadora de Harry Potter. Ioannis Karellis vai um passo além. “Em alto nível, a história é sobre um tirano racista malvado e seu bando de seguidores que torturam e assassinam regularmente a oposição e tomam o poder político pela força para impor sua própria visão de mundo às pessoas – claramente esta não é realmente uma história infantil.” O jovem de 26 anos que relê os livros regularmente disse que descobriu recentemente uma nova interpretação. “A negação do Ministério da existência de Voldemort até que fosse absolutamente irrefutável por causa do medo do que isso significaria traça paralelos com a forma como os governos responderam à covid-19.” Certamente parece que os adultos continuam muito interessados na franquia. Em 2018, o programa de televisão Mastermind, de perguntas e respostas, pediu aos candidatos que mudassem seus tópicos especializados depois que o quiz show recebeu 262 inscrições para responder perguntas sobre Harry Potter. Matthew Cortland, que fundou uma rede de bares que oferece experiências imersivas de feitiçaria e magia, diz que as pessoas são “fascinadas pela fantasia porque ela fornece uma realidade alternativa para as pessoas existirem”. “Todo mundo quer encontrar um lugar ao qual pertence e quando a sociedade te rejeita, você busca conforto em outro lugar”, acrescenta. Na série, Dumbledore diz uma vez que “a felicidade pode ser encontrada, mesmo nos momentos mais sombrios, se apenas nos lembrarmos de acender a luz”. Para muitos adultos, não importa o que Margolyes diga, essa luz vem na forma de Harry Potter. Veja Mais

MC Caverinha une rimas com Baco Exu do Blues e Vulgo FK em álbum que também traz MCs Cabelinho e Ryan SP

G1 Pop & Arte MC Caverinha (ao centro) divide com os rappers Baco Exu do Blues (à esquerda) e Vulgo FK os versos do trap romântico 'Duvidosa' Carol Demper / Divulgação Som Livre ? Rapper paulista que segue a linha do trap ostentação, MC Caverinha se prepara para lançar o primeiro álbum aos 16 anos. MC Cabelinho, MC Ryan SP, Kayblack – irmão do artista – e Yunk Vino são nomes confirmados no time de convidados do disco de Caverinha, nome artístico de Kauê de Queiroz Benevides Menezes, cantor e compositor nascido em 13 de março de 2008. Uma das músicas do álbum junta Caverinha com os rappers Baco Exu do Blues e Vulgo FK. Trata-se de Duvidosa, faixa apresentada em single posto em rotação pela gravadora Som Livre na noite de ontem, 14 de março. Música formatada com produção musical de Galdino e Pedro Lotto, Duvidosa é trap em clima de love song. Os três rappers se alternam em rimas que versam sobre a paixão por mulher, remoendo dores de amores. O single Duvidosa é o segundo lançamento fonográfico de Caverinha em 2024, sucedendo My boo, single editado em 19 de janeiro. Capa do single 'Duvidosa', de MC Caverinha com Baco Exu do Blues e Vulgo FK Divulgação Veja Mais

Lollapalooza 2024: Como retirar pulseira que dá acesso ao festival e como carregar créditos para compras

G1 Pop & Arte Festival acontece nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Blink-182, Kings of Leon, Arcade Fire e Sza são atrações do Lollapalooza 2024 Divulgação/Fabio Tito/G1/Celso Tavares/g1/Reprodução/Instagram Entre os dias 22, 23 e 24 de março, o Lollapalooza 2024 acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Blink-182, SZA, Sam Smith, Arcade Fire, Limp Bizkit e Titãs são as principais atrações do festival, que traz ainda nomes como Hozier, The Offspring, Thirty Seconds to Mars e Gilberto Gil. LEIA TAMBÉM: Horário, caminho e tudo o que você precisa saber do festival Como retirar a pulseira? Para o público que optou por receber a pulseira em casa, a entrega deve acontecer em até sete dias antes do início do festival. Agora, quem optou por retirá-la na bilheteria deve ir ao Shopping Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. De segunda a sábado, a retirada acontece das 10h às 22h. Aos domingos e feriados, das 14h às 20h. Carga das cashless Estando com a pulseira em mãos, já é possível colocar créditos para a compra de itens no festival, como alimento e bebida. Para isso, é necessário acessar o link do evento. Segundo a organização do festival, os envios começaram no dia 15 de fevereiro. Veja Mais

Cartola e Cartola Express anunciam novidades para Brasileirão com formatos inéditos de disputa

G1 Pop & Arte Game terá liga baseada em pontos corridos, além do formato clássico e de mata-mata. Caio Ribeiro, ex-jogador e comentarista, participa do anúncio do Cartola e Cartola Express para o Brasileirão 2024 Divulgação/Bob Paulino As novidades dos games Cartola e Cartola Express foram anunciadas nesta quinta-feira (14). O evento de lançamento foi apresentado pelo comentarista Caio Ribeiro e pelos narradores Daniel Pereira e Renata Silveira. O trio apresentou as novas dinâmicas de disputas, além de benefícios especiais para tornar a experiência dos jogos ainda mais dinâmica e engajadora. O Cartola estreia um modelo de liga baseada em pontos corridos. Além do formato clássico e de mata-mata, os cartoleiros conseguirão disputar entre si em uma mecânica de todos contra todos, similar à dos confrontos dos times do Campeonato Brasileiro. Por meio de um sorteio automático do game, são criados duelos aleatórios entre os participantes da liga para definir os jogos da temporada. Os usuários que se saírem melhor no confronto direto recebem três pontos no placar exclusivo da liga e, ao final do torneio, é vencedor aquele com maior soma no quadro geral. O Bolão do Cartola (modalidade recém-lançada e em atividade nos Campeonatos Carioca, Paulista e Mineiro) também estará disponível no Brasileirão. A partir dele, é possível dar palpites sobre os resultados de partidas. Além da ampliação na oferta de disputas, o game reformulou a sua jornada de navegação, trazendo um painel inicial mais intuitivo, para os usuários terem uma visão completa de todos os ambientes do jogo. O Cartola PRO, versão com um modelo de assinatura, traz uma série de opções adicionais. Além de permitir que os usuários participem de até dez ligas de pontos corridos (sete a mais do que na versão geral), o modo premium terá atualizações na parte de dicas, análises e dados, que agora conta com um assistente de escalação exclusivo. Neste ano, o PRO aumentou a oferta da Liga PRO, distribuindo quase R$ 500 mil no decorrer do Campeonato Brasileiro. Os valores são repartidos entre premiações por desenvoltura dos melhores participantes nas rodadas, além de sorteios mensais e ao final da temporada. O prêmio de encerramento foi um dos que subiu, pagando R$ 100 mil ao cartoleiro sorteado. Já o Cartola Express, versão diária do Cartola, oferece opções de disputas para quem gosta de um modelo rápido de jogo e quer ter mais chances de faturar um dinheiro usando seus conhecimentos. Com abertura do mercado prevista para abril, a plataforma concederá R$ 300 mil em prêmios na sala principal da primeira rodada, sendo R$ 100 mil para o maior pontuador. O game segue o caminho de ampliação com a estreia de mais três grandes competições em 2024: Copa América, Eurocopa e Olimpíadas. Além do futebol, as salas exclusivas para os Jogos Olímpicos terão disputas de basquete e tênis. Veja Mais

Oh Yeong-su, ator de 'Round 6', é condenado por má conduta sexual, diz jornal

G1 Pop & Arte A vítima teria apresentado a denúncia em dezembro de 2021, mas o caso foi encerrado em abril de 2022 sem uma acusação formal contra o ator vencedor do Globo de Ouro. Oh Yeong-su no Emmy 2022 Aude Guerrucci/Reuters Oh Yeong-su, ator da série 'Round 6', da Netflix, foi condenado nesta sexta-feira (15) por má conduta sexual, segundo o The New York Times. A corte condenou o ator, que tem 79 anos, a oito meses de pena suspensa —quando a prisão pode ser evitada caso o condenado cumpra requisitos pré-estabelecidos. Entre as medidas definidas pela Justiça está a obrigação de assistir a 40 horas de aulas sobre violência sexual. O veredito foi anunciado no Tribunal Distrital de Seongnam, cidade que fica a cerca de 20 quilômetros de Seul —capital da Coréia do Sul. Vencedor de Globo de Ouro 2022, na categoria de Melhor Ator Coadjuvante em TV, Oh Yeong-su foi acusado em 2022 após a reabertura do caso. Ele não chegou a ser preso. A vítima teria apresentado a denúncia em dezembro de 2021, mas o caso foi encerrado em abril de 2022 sem uma acusação formal contra o ator. O caso foi reaberto pelo Ministério Público de Suwon. Durante todo o processo, Oh Yeong-su negou as acusações. Ainda em 2021, ao comentar as acusações, o ator alegou que teria "segurado nas mãos da mulher para mostrar o caminho em volta de um lago". Após as acusações, Oh Yeong-su ainda pediu desculpas para a mulher, mas enfatizou que isso não "significa que admito as acusações". Veja Mais

Titãs fazem último show da turnê de encontro no Lollapalooza 2024

G1 Pop & Arte Banda se reuniu depois de 30 anos para 47 apresentações que rolaram no ano passado em comemoração de quatro décadas de carreira. Eles se apresentam no sábado (23). Titãs, banda de rock nacional; show em Campo Grande seria no dia 30 de novembro. Nina Shimazumi Arnaldo Antunes, Branco Mello, Charles Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto, que não se encontravam no mesmo palco havia 30 anos, decidiram então fazer uma turnê no ano passado em comemoração às quatro décadas de trajetória da banda. "Titãs Encontro - Pra dizer adeus" contou com 47 apresentações, 26 delas com ingressos esgotados, em dezesseis estados. Agora, eles se reúnem novamente para a apresentação derradeira, no Lollapalooza 2024, em São Paulo, no sábado (23). LOLLAPALOOZA 2024 Veja horários de cada um dos shows do festival LOLLAPALOOZA 2024 Festival divulga mapa da edição deste ano Em entrevista ao g1 Ouviu ao vivo, em agosto do ano passado, Paulo Miklos falou sobre a concepção dos shows, do reencontro e da história da banda. "A gente está celebrando 40 anos de uma banda de rock, então ia ser estranho se a gente fizesse uma coisa com convidados, uma coisa meio almoço com as estrelas." Titãs fazem último show com os sete integrantes no Lollapalooza 2024 Reprodução/Instagram "Não é rock and roll isso. A gente tinha que estar no palco todo mundo e reviver a banda do jeito que ela era inicialmente. Todo mundo no palco, a dinâmica original do grupo." A banda, uma das mais importantes na história do rock nacional, se reuniu pela primeira vez em 1982, depois de um festival improvisado entre amigos de escola. Titãs se formou com oito integrantes, que quase não cabiam nos palcos das pequenas casas de shows, uma característica pouco comum para época. "Temos uma coisa muito sui generis, que são cinco pessoas que cantam e que compõem. Não tem um paralelo na música internacional que se iguale a essa formação", contou. O primeiro sucesso veio ainda em 1984, com a faixa "Sonífera ilha", que levou a trupe aos programas de televisão. Eles seguiram com os oito integrantes até 1992, quando Antunes saiu em carreira solo. Nando Reis e Paulo Miklos foram pelo mesmo caminho anos mais tarde. O grupo ainda teve a perda de Marcelo Fromer, que morreu em 2001. Neste reencontro, após trinta anos sem dividirem o mesmo palco, os sete integrantes selecionaram mais de 30 músicas que marcaram toda essa trajetória, incluído, principalmente, faixas de discos como "Cabeça dinossauro" (1986) e "Jesus não tem dentes no país dos banguelas" (1987). Encontro Reunir os sete integrantes remanescentes dos Titãs não era uma tarefa lá tão fácil. A ideia começou a ganhar corpo ainda na pandemia e gerou muita expectativa entre os músicos. Para essa turnê, eles queriam reviver mesmo aqueles anos passados em que todos se divertiam juntos. Paulo Miklos conta como Titãs decidiu reviver a formação original Para isso, cada um foi atrás dos elementos que os levassem de volta para aquela época. Nando Reis, por exemplo, que já tinha trocado o contrabaixo pelo violão na carreira solo, foi atrás do instrumento. Miklos voltou a tocar saxofone, o que não fazia há quinze anos. LEIA MAIS The Offspring vem ao Lolla com pop punk cada vez mais clássico, após três vindas ao Rock in Rio Quem é SZA, que tem hit vingativo sobre matar ex e que fechará Lollapalooza 2024 "Foi um grande barato quando a gente fez o primeiro encontro, para fazer fotos. Voltou tudo num piscar de olhos, num instante, a gente já estava se divertindo. O grande comentário que o público faz é como a gente se diverte no palco." Setlist O show, que estreou em abril do ano passado, no Rio, e vai ser apresentado no festival, faz um apanhado do repertório dos caras em clima de festa de reunião de antigos amigos, o que não deixa de ser uma verdade. Turnê 'Titãs Encontro - Pra dizer adeus' passou por dezesseis cidades no Brasil Reprodução/Instagram "É divertido como isso dá uma energizada na gente. A gente está uns moleques no palco, pulando, durante mais de duas horas. E a gente vê, no público, que são gerações que estão se divertindo juntas." Ao todo, foram selecionadas 31 músicas, entre baladas, reggaes e rocks, em que os artistas se revezam nos vocais. O roteiro começa com "Diversão", passa por "Homem Primata", "Comida", "Epitáfio", "Os cegos do castelo", "Marvin", "Televisão", "Polícia", "Bichos Escrotos", "Família", "Sonífera ilha"... Ufa! Titãs encerram turnê comemorativa de quatro décadas de banda Reprodução/Instagram "A gente não está tocando apenas os hits, os singles, as músicas de sucesso. A gente está tocando músicas importantes dos discos, que marcaram bastante", disse Miklos. REVIEW DO SHOW DE ENCONTRO Titãs até parece uma banda da década de 1980 com formação clássica reunida após 30 anos "São músicas da identidade do grupo, que está muito marcada e construída em cima dessas músicas de rock mais pesadas, mais ácidas. Tudo isso está representado, tem músicas românticas, radiofônicas… Tivemos que contemplar todo esse espectro." 'Temos músicas que parecem compostas ontem para o brasil de hoje', disse Paulo Miklos Recuperação de Branco Mello Um dos momentos do show que arranca aplausos é quando Branco Mello toma a frente do palco. Em 2021, ele ficou internado por 32 dias no hospital para a retirada de um tumor na hipofaringe. A cirurgia deixou a voz do cantor com um tom diferente e reforçou o efeito do punk de músicas como "Tô cansado" e "Eu não sei fazer música". "A gente estava bastante apreensivo, acompanhamos toda a trajetória do Branco, torcendo muito. Foi um processo de descoberta de uma nova possibilidade de usar a voz. É uma das coisas mais bacanas desse reencontro", disse Miklos. Titãs fazem último show de encontro no Lollapalooza Reprodução/Instagram "É uma das coisas mais bacanas de compartilhar o palco nesse momento de descoberta. É um momento de muita emoção. É uma voz que continua pulsando, está diferente, mas continua mandando o recado." Para ficar na história Lá no início da década de 1980, eles entenderam que para se consolidar como banda e começar a fazer shows, precisavam estar na TV, em especial nos programas de auditório, daqueles em que o playback rolava e eles precisavam fingir que tocavam. E para isso, investiram na identidade visual da banda e em coreografias. "A gente era bem estranho, tinha uns cortes de cabelo. E a gente tomou muitos cuidados, éramos criativos. A gente se preparou para ir para a televisão, que era a grande vitrine", disse. "Se não fosse na TV, a gente não existia." 'Se você não fosse na TV você não existia', disse Paulo Miklos sobre década de 80 "A gente entrava em programa de TV que tinha um sujeito varrendo, um monte de gente dançando, outro jogando bacalhau... É lotado de gente. Se a gente entrasse, mais oito, as pessoas iam perguntar que era a banda. Tinha que ter o figurino para identificar", contou. "E isso foi antes dos Menudo, viu. A gente arrasava nas coreografias." Show derradeiro Depois de 47 apresentações por dezesseis estados e ainda três shows em Lisboa, Los Angeles e Nova York, no ano passado, o grupo se despede da turnê no sábado (23), no Lollapalooza. Titãs divulgam turnê de reunião Divulgação/ Bob Wolfersson Miklos descartou a ideia de materiais inéditos: "Não há essa possibilidade. O momento é de celebração deste legado, que é a nossa obra. E é uma coisa maravilhosa a gente estar junto e revisitando essa obra inteira", disse. "Inclusive perceber a atualidade das músicas, o que é assustador. Tem músicas que foram compostas ontem para o Brasil de hoje”, afirmou o músico. “Isso é interessante e bacana, porque tem uma coisa de longevidade. Mostra que elas envelheceram bem, continuam falando para uma nova geração." Veja Mais

Jota.Pê concretiza sonhos e encontra um lugar nobre na música com o álbum solo 'Se o meu peito fosse o mundo'

G1 Pop & Arte Aos 31 anos, o cantor, compositor e violonista paulista cumpre expectativas com disco em que divide faixa com o trio Gilsons, abre parceria com João Cavalcanti e regrava sucesso de Emicida. Capa do álbum 'Se o meu peito fosse o mundo', de Jota.Pê Tais Valença Resenha de álbum Título: Se o meu peito fosse o mundo Artista: Jota.Pê Edição: Slap (Som Livre) Cotação: ? ? ? ? ? João Paulo Gomes da Silva se confirma como promissor grande nome da música brasileira do século XXI com a edição do segundo álbum solo, Se o meu peito fosse o mundo, nesta quarta-feira, 13 de março. Paulista de Osasco (SP), cidade onde nasceu em 14 de fevereiro de 1993, Jota.Pê – como se identifica o cantor, compositor e violonista de 31 anos – já vinha chamando atenção no ÀVUÀ, duo formado em 2020 com Bruna Black e ainda em atividade. Contudo, ao completar o álbum Se o meu peito fosse o mundo com a adição de cinco faixas inéditas que se juntam às outras cinco apresentadas em EP editado em 27 de outubro de 2023, o artista se impõe com obra pautada pela coesão. Com exceção da abordagem de A ordem natural das coisas (Damien Seth e Emicida, 2019), na qual Jota.Pê soa como mero cover de Emicida sem imprimir a própria identidade na música, o disco apresenta artista com personalidade autoral que começou a ser delineada no álbum anterior Crônicas de um sonhador (2015) e no EP Garoa (2021). Ao tangenciar a autobiografia nos versos de Quem é Juão (Jota.Pê, 2024), o cantor e compositor roça a prosódia do rap, mas tempera o balanço black com o suingue nacional. É nesse território – embasado na mistura da levada brasileira com o acento da música negra norte-americana e com a ancestralidade africana – que se situam o álbum e o artista. Basta ouvir Um, dois, três (Jota.Pê, 2023), música nascida em 2015 como samba e gravada com groove evocativo tanto do samba-rock como dos bailes charmes, para perceber a azeitada fusão. Há nobreza no canto e no cancioneiro de Jota.Pê, o que realça o sentido da capa do álbum criada pela fotógrafa Taís Valença com inspiração na obra do artista plástico afro-americano Barkley L. Hendricks (1945 – 2017), pioneiro ao retratar pessoas negras com ar nobre e com ênfase na elegância dos que posavam para as lentes de Hendricks. A nobreza de Jota.Pê salta aos ouvidos na canção Ouro marrom (Jota.Pê, 2023), joia de sensibilidade em que o artista expõe a relação com a negritude e se posiciona em relação ao racismo, dando peso na balança ao orgulho de ser preto. Ouro marrom reluz em gravação feita somente com a voz e o violão de Jota.Pê – e esse instrumental econômico é suficiente para expor o brilho da canção. O que jamais tira o mérito dos toques de músicos como Chibatinha (guitarrista da banda baiana Àttøøxxá), Fi Maróstica (baixo), Kabé Pinheiro (bateria), Marcelo Mariano (baixo), Silvanny Sivuca (percussão), Samuel Silva (piano), Weslei Rodrigo (baixo) e Will Bone (metais) nos arranjos pautados pela elegância contemporânea. A banda foi fundamental, por exemplo, para expor as intenções do artista em Feito a maré (2024), música composta por Jota.Pê em parceria com José Gil, gravada com a adesão do trio Gilsons e banhada pela alma cabo-verdiana da obra da artista Mayra Andrade. A onda de Feito a maré quebra com suingue na praia de Tá aê (Jota.Pê e Theodoro Nagô, 2023), música também banhada pela obra de Mayra Andrade. Resultante do mix de percussão, violão e sopros, a afro-latinidade da faixa exemplifica a elegância dos arranjos do disco gravado por Jota.Pê no estúdio Gargolândia, em Alambari (SP), no interior do estado de São Paulo, em agosto de 2023, com produção musical orquestrada por Felipe Vassão e Rodrigo Lemos sob direção artística de Marcus Preto. Na seara da canção sobre relação amorosa, Jota.Pê se desvia dos clichês do romantismo nos versos de O que será nós dois (Jota.Pê e Rafa Castro, 2024). Já Caminhos (2024), parceria com o carioca João Cavalcanti, segue percurso existencial, inventariando rotas passadas e vislumbrando trilhas futuras. As crônicas do sonhador são bem escritas. Em Naíse (Nina Oliveira, 2018), música que já cantava em shows, o artista segue a cadência do xote, fora do trilho autoral, em dueto dengoso com Xênia França. Além de ser a compositora do xote, Nina Oliveira é parceira de Jota.Pê em Banzo (2024), canção iluminada pelo sol da juventude e alocada no fim de Se o meu peito fosse o mundo, álbum cheio de grandes sonhos e realizações que confirma as expectativas relativas ao nome de João Paulo Gomes da Silva, cantor, compositor e violonista que já tem um lugar nobre na música feita no Brasil no século XXI. Veja Mais

'Harmonização sem agulhas' ou corte de cabelo? Visagismo masculino viraliza com transformações impressionantes

G1 Pop & Arte Técnica pode levar em conta o tamanho e a curvatura da testa, a existência ou não de entradas no couro cabeludo, o formato e o caimento da sobrancelha, o pescoço e até a papada. Visagista viraliza mostrando ‘antes e depois’ dos clientes no Tiktok Se transformar em outra pessoa depois de um simples corte de cabelo é possível? Essa é a sensação que fica para quem "maratona" vídeos de visagismo nas redes sociais. "Assisti duas vezes para ter certeza se era mesmo a mesma pessoa", diz um comentário. "É outro cara, não é possível", brinca outro. ???? Visagismo, o quê? Mais que só replicar um corte de cabelo da moda, a técnica visa alinhar o corte com os traços naturais da pessoa e aquilo que ela busca ressaltar ou, às vezes, disfarçar — daí a sensação de se criar uma "harmonização sem agulhas". No caso de homens, o visagismo também inclui a barba. Por isso, respondendo à brincadeira que dá título a esse texto, o visagismo não é só um simples corte de cabelo. ??????????? A técnica pode levar em conta o tamanho e a curvatura da testa, a existência ou não de entradas no couro cabeludo, o formato e o caimento da sobrancelha, o pescoço e até a papada, entre outras coisas. Por isso, especialistas em visagismo dizem, é possível mudar tanto uma pessoa com uma única sessão. É o que garante também Juarez Leite, visagista que viralizou no Tiktok com antes e depois transformadores de homens. Visagismo, ele explica, "é um conjunto de técnicas que possibilita revelar a essência e a beleza da imagem de cada pessoa". "No visagismo, não tem padrão. O visagismo quer revelar a essência de cada indivíduo e nós somos únicos. Como nós encontramos a beleza? Respeitando o que cada pessoa quer para a sua imagem”, explicou ele ao g1. ?? Na maioria das vezes, o visagismo é uma competência de cabeleireiros e barbeiros que se especializam na técnica e a aplicam na prática. Mas há também quem tenha a formação de visagista, mas escolha atuar apenas em consultorias, sem necessariamente colocar a mão na massa. Juarez, que é natural de Cuiabá, capital do Mato Grosso, atua na área há oito anos. Seu primeiro vídeo de "antes e depois" é de 2021, mas as publicações começaram a viralizar mesmo de 2023 para cá. Apesar da transição dos vídeos mostrar pessoas muito diferentes, o visagista conta que o intuito do seu método é, na verdade, reconectar a pessoa com sua melhor versão. "O meu método é para fazer com que o homem perceba a essência da sua imagem e se sinta bem. Quando ele percebe isso, ele se vê melhor, se sente bem, ele consegue tratar as outras pessoas bem. Ele passa a tratar a esposa melhor, os filhos melhor. Ele começa a se gostar e se amar de verdade. O método é para fazer a conexão entre a imagem que está dentro da pessoa com ele próprio que está se vendo." ???? E custa caro? A técnica, em si, não tem um preço padrão, tabelado. Depende da cidade, do estabelecimento, da localização, da formação e do tempo de experiência do profissional. Como um corte de cabelo simples ou um design de sobrancelha, o valor pode ultrapassar a casa dos quatro dígitos. Juarez Leite conta que buscou se capacitar com diferentes cursos no exterior. Se antes ele cobrava R$ 350 para fazer barba e cabelo, o serviço passou a custar R$ 2 mil – com hora e data marcada. Cliente de Juarez Leite após aderir ao serviço de visagismo Reprodução “Antes, eu atendia de quarta-feira a sábado. O valor do meu corte estava R$ 200 e a barba R$ 150. Só que devido a esse volume de pessoas e clientes, não estou conseguindo mais atender. Hoje, eu atendo dando uma consultoria presencial e esse valor tem um custo de R$ 2 mil. Tem que ser com data e hora marcada." E não é só cortar o cabelo e aparar a barba. A repercussão do trabalho nas redes sociais fez com que clientes de outros estados viessem em busca do serviço do visagista. "Eu faço porque eu quero ver ela bem, quero que ela se veja no espelho e se encontre. O propósito é fazer com que elas se sintam melhor." “Teve uma pessoa que veio de São Paulo para Cuiabá só para cortar o cabelo e fazer a barba comigo. Ele disse que veio em busca de um encontro com ele mesmo. Ao terminar, ele se olhava no espelho e ficava se namorando, sabe? Foi uma entrega grande. Ele falou: ‘eu nunca cortei o meu cabelo desse jeito, nunca mudei a minha imagem dessa maneira’”. Veja Mais

Lily Allen diz que filhas arruinaram sua carreira e estrelato pop

G1 Pop & Arte 'Realmente me irrita quando as pessoas dizem que você pode ter tudo porque, francamente, você não pode', afirma cantora em entrevista. Lily Allen Reprodução/Instagram/@lilyallen A cantora britânica Lily Allen disse que suas duas filhas, de 12 e 10 anos, arruinaram sua carreira. A declaração da artista foi feita numa entrevista ao podcast "Radio Times" publicada nesta terça-feira (12). "Quando se trata de carreira, nunca tenho uma estratégia de fato, mas, sim, minhas filhas arruinaram minha carreira", afirmou Lily, respondendo a uma pergunta sobre como a maternidade afetou seu trabalho. "Eu as amo e elas me completam, mas em termos de estrelato pop, arruinaram tudo." Lily Allen em show no Brasil em 2019 Celso Tavares/G1 "Realmente me irrita quando as pessoas dizem que você pode ter tudo porque, francamente, você não pode", disse Lily. "Algumas pessoas escolhem a carreira em vez dos filhos e essa é uma prerrogativa delas." A cantora explicou que optou priorizar as filhas porque não queria repetir o modo como foi criada, com pais ausentes. O auge de carreira de Lily foi nos anos 2000, quando ela emplacou hits como "Smile", "Fuck You" e "22". Os trabalhos que vieram depois dessa década — e em meio à maternidade da britânica — tiveram baixa popularidade se comparado aos anteriores. O último álbum lançado por ela é "No Shame", de 2018. Veja Mais

Marido de participante do 'Big Brother' colombiano entra na casa de reality show e pede divórcio

G1 Pop & Arte Ator Alejandro Estrada entrou no 'La Casa de los Famosos Colômbia', durante uma dinâmica para anunciar o fim do casamento de 12 anos com Nataly Umaña. Marido entra na casa de reality para pedir divórcio Reprodução/Canal RCN O ator Alejandro Estrada entrou na casa do reality show "La Casas de los Famosos Colômbia" para pedir o divórcio de sua mulher, a atriz Nataly Umaña, após uma traição. Os dois estavam casados havia doze anos. Durante oreality, Nataly se envolveu com o modelo Miguel Melfi. Em uma dinâmica, em que todos os participantes deveriam ficar sem se mexer, Estrada entrou na casa e anunciou a separação. "Digo do fundo do coração que sempre confiei na gente. Sempre confiei na nossa relação e, acima de tudo, sempre confiei que conseguiríamos superar qualquer adversidade", disse na frente de todos os outros participantes. Ator colombiano entra em reality para pedir divórcio de atriz Reprodução/Canal RCN "Fiquei surpreso que você tenha dito na frente das câmeras que nosso relacionamento estava indo muito mal, porque é algo que poderia ter sido conversado em particular, mais antes [do programa] ou depois", disse. "Se nós tivéssemos conversado antes, abertamente, com calma, como avisei antes de você vir para cá, não teríamos que suportar tanta dor." A atriz, ainda sem se mover, começou a chorar e Estrada continuou: "Você disse que o nosso relacionamento não é mais perfeito, não acontece nada. Está muito bom, só estou dizendo que não foi assim. Vida, está muito claro que é o que eu quero. É uma decisão tomada, é um ciclo fechado." "Sei que você terá um futuro fantástico, porque você merece. Retiro todas as minhas promessas, mas não retiro de jeito nenhum e nunca o farei: meus bons votos para você." Nataly Umaña, atriz e participante do reality 'La Casa de los Famosos Colômbia' Reprodução/Instagram "Obrigado por tudo, eu te amo. Seja feliz, seja muito feliz. Espero que o que está acontecendo nesta casa, pelo que você veio, cumpre todas as suas expectativas de bênçãos, e realmente ensina o que você valoriza na vida. Tchau, tchau, tchau!", encerrou ao dar um beijo no rosto da atriz. Nataly tem 38 anos e fez novelas como de novelas como "Tres veces Ana", "Por amar sin ley" e "Lo imperdonable". Já Estrada, 44 anos, atuou em séries como La madame, Los caballeros las prefieren brutas y Las amazonas. Melfi, de 26 anos, é modelo e também canta. Veja Mais

Zélia Duncan marca dupla presença no álbum solo que Almério lança em abril

G1 Pop & Arte Almério e Zélia Duncan em ilustração da capa de ‘Suspiro’, single que será lançado na sexta-feira, 22 de março Divulgação ? Zélia Duncan figura duplamente no quarto álbum solo gravado em estúdio por Almério, Nesse exato momento, previsto inicialmente para ter sido lançado neste mês de março, mas agora programado para chegar ao mundo digital em 12 de abril, em edição gravadora Deck. Além de ser a letrista da música-título Nesse exato momento, assinada por Zélia em parceria com Juliano Holanda, autor da melodia, a artista fluminense divide com Almério o canto da composição Suspiro. Música de autoria da compositora e percussionista Ana Paula Marinho, Suspiro foi escolhida para ser o terceiro single do álbum Nesse exato momento. O dueto de Almério e Zélia na faixa será apresentado em single agendado para sexta-feira, 22 de março. Gravado com produção musical de Juliano Holanda, o álbum inclui dueto de Almério com Maria Bethânia na canção romântica Quero você – parceria de Almério com a conterrânea Isabela Moraes veiculada na trilha sonora da novela Renascer (Globo, 2024) – e Boy magia (Almério, 2023), faixa que anunciou o disco ao ser disponibilizada em single editado em 8 de dezembro. Sucessor do álbum Tudo é amor – Almério canta Cazuza (2021) na discografia solo do artista pernambucano, o álbum Nesse exato momento contabiliza 13 faixas. Capa do single 'Suspiro', de Almério com Zélia Duncan Divulgação Veja Mais

Breno Ruiz apresenta 11 parcerias com Paulo César Pinheiro em 'Milagres', álbum feito com a voz de Alice Passos

G1 Pop & Arte Edu Lobo interpreta ‘Acalanto pra quem tem filha’ no disco da cantora carioca com o pianista paulista. Alice Passos e Breno Ruiz lançam 'Milagres', álbum calcado na voz da cantora e no piano do artista Patrícia Espíndola / Divulgação ? Menos de dois meses após apresentar em 2 de fevereiro o segundo álbum solo, Pequenas impressões sobre o caos, o cantor, compositor e pianista paulista Breno Ruiz volta ao mercado fonográfico com outro disco. Desta vez, Ruiz tem a companhia da cantora carioca Alice Passos. Com capa que expõe arte de Frederico Cavaliere, o álbum Milagres sai nesta segunda quinzena de março de 2024 com repertório composto por 11 músicas da parceria de Breno Ruiz com o compositor e poeta carioca Paulo César Pinheiro. Uma das músicas, Acalanto pra quem tem filha, junta a voz de Alice Passos com o canto de Edu Lobo. No álbum Milagres, Breno Ruiz toca somente piano, instrumento harmonizado com a voz de Alice ao longo do disco, mas abriu exceção e a boca para cantar Dentro de casa. Os toques das percussões de Magno Julio e Marcus Thadeu se juntam com a voz de Alice Passos e o piano de Breno Ruiz nas músicas Contradança, Donana, Marajoara e Sangue mestiço. Já as sete cordas do violão de aço de Rogério Caetano adornam Viola de mágoa. O álbum Milagres foi gravado em junho de 2023 no estúdio da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), sob direção musical de Alice Passos e Breno Ruiz. Capa do álbum 'Milagres', de Alice Passos e Breno Ruiz Arte de Frederico Cavaliere Veja Mais

Duh Marinho conta a história do ‘MLK Sinistro’ em álbum pop ‘black’ que tem faixas com Ivete Sangalo e Preta Gil

G1 Pop & Arte ? Nascido há 36 anos em Mesquita, município da Baixada Fluminense (RJ), Duh Marinho é cria da black music nacional. Artista que bebe na fonte do soul e do funk brasileiros amplificados por nomes como Tim Maia (1942 – 1998) e Sandra de Sá, Marinho também segue a cadência do samba e dança no baile suingue sangue bom de Fernanda Abreu. Todas essas referências musicais estão amalgamadas nas 12 faixas do primeiro álbum do artista fluminense, A histtória do MLK Sinistro!, disco em rotação desde ontem, 15 de março, nos players de áudio. MLK Sinistro é a abreviação de Muleke Sinistro, super-herói criado por Marinho para personificar o alter-ego do artista na narrativa de disco que se pretende alegre e alto astral. O álbum abre com Intro que traz Preta Gil, artista que pôs Duh Marinho na pista ao dar a ele o posto de MC oficial do Bloco da Preta. Ivete Sangalo é a convidada de O verão tá aí. Já Para de graça e me beija tem o beat do DJ e produtor musical Ruxell. Formatado com produção musical de Kafé, o álbum A história do MLK Sinistro alinha músicas como A gata tá pro corre, Não me cancela não, Lá no posto 09 e Tudo de bom. Capa do álbum ‘A história do MLK Sinistro!’, de Duh Marinho Divulgação Veja Mais

'Fruit makeup challenge': influenciadores trocam cosméticos por morango, banana, brócolis e outros alimentos em nova trend de beleza

G1 Pop & Arte O g1 falou com especialistas que não indicam este hábito e ainda alertam para a possibilidade de reações alérgicas graves. Frutas e legumes na make? Conheça a nova trend de beleza do Tik Tok Morango como batom, amora como sombra, banana para fazer delineado. Será que essas combinações inusitadas funcionam mesmo para fazer maquiagem? Pelo menos é isso que prometem influenciadores na nova tendência de beleza que está viralizando no TikTok : a fruit makeup challenge (desafio de maquiagem de frutas, em tradução livre do inglês). ???? ????São milhares de vídeos com a hashtag #fruitmakeupchallenge. O objetivo é fazer maquiagem usando frutas que possuem pigmentação que, na teoria, podem fazer na pele o que os produtos de beleza industrializados fazem. E tem de tudo. Alguns adeptos mais ousados da trend até queimam o talo da banana para fazer a marcação de um delineado nos olhos. ???? E dá certo? Pelas imagens, é possível ver que a pigmentação até acontece momentaneamente, mas a fixação dura pouco. Algumas frutas acabam deixando a pele melada, com um aspecto bem diferente do que a maquiagem tradicional propõe. ???? Não é fruta, mas também entrou na trend Brócolis e beterraba também entraram na trend Reprodução Tiktok Até os legumes entraram na onda. Os tiktokers também estão dando dicas de como fazer sardas no rosto passando base nas folhas do brócolis e de como usar a beterraba como blush. Será que essa moda pega? ????O que dizem os especialistas Apesar do apelo natural, é preciso lembrar que passar frutas e legumes no rosto pode ter riscos, principalmente quando a pele fica exposta ao sol. É o que explica o dermatologista Cássio Battisti em entrevista ao g1, que ressalta não indica a "fruit makeup" como uma prática segura para se maquiar. "Algumas plantas e frutas apresentam substâncias que podem causar reações alérgicas na pele. Outras, quando expostas ao sol, causam uma reação fototóxica com consequências graves — há relatos até mesmo de cegueira." O mestre pela Fiocruz e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia ainda lembra que muitos produtos dermatológicos têm como base substâncias naturais, no entanto, passam por estudos controlados e análises de sensibilidade cutânea antes de chegarem ao consumidor. Então, opte sempre por esses cosméticos e não leve essa tendência de maquiagem com frutas e legumes para o seu dia a dia. E o desperdício de comida? O nutricionista Marcelo Monjardim comenta que trends com alimentos como esta vão e voltam e que é importante diante deste cenário pensar com cautela sobre o assunto. Porém, não se deve confundir quem são os reais responsáveis pelo desperdício e fome no Brasil e mundo. "Quando falamos de temas complexos como desperdício de alimentos, o que é relevante é olhar para as grandes indústrias alimentícias, principalmente as de alimentos ultraprocessados, que para produzir aquele produto utilizam muitos recursos naturais e desperdiçam alimento de verdade. Para olhar sobre a fome, que também é um tema complexo, é importante olhar para as políticas públicas que devem garantir o direito humano à alimentação adequada a todos sem distinção e outros direitos humanos, pois se há gente com fome há falhas nessas políticas e no sistema alimentar", afirma o especialista em obesidade e emagrecimento. LEIA MAIS: Influencers bombam no TikTok testando maquiagem para pele negra e pressionam empresas por maior diversidade de produtos 'Sempre acho que não é a mesma pessoa': transformação de chinesa com maquiagem impressiona; compare antes e depois Bold Glamour: conheça o filtro polêmico do TikTok que 'faz' harmonização facial Uso diário de maquiagem detona a pele? Veja cuidados básicos para usar a make sem culpa ou riscos Veja Mais

Lollapalooza 2024: Como assistir aos shows na TV e no streaming

G1 Pop & Arte Vai ao festival? O g1 responde perguntas úteis para quem ainda está perdido. Blink-182, Kings of Leon, Arcade Fire e Sza são atrações do Lollapalooza 2024 Divulgação/Fabio Tito/G1/Celso Tavares/g1/Reprodução/Instagram Entre os dias 22, 23 e 24 de março, o Lollapalooza 2024 acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Blink-182, SZA, Sam Smith, Arcade Fire, Limp Bizkit e Titãs são as principais atrações do festival, que traz ainda nomes como Hozier, The Offspring, Thirty Seconds to Mars e Gilberto Gil. LEIA TAMBÉM: Horários, pulseira e tudo o que você precisa saber do festival Como assistir aos shows de casa? Quem não vai ao evento, pode assistir aos shows no sofá de casa. Nos três dias de Lolla, o canal Multishow transmite, a partir das 14h30, os shows dos palcos Budweiser e Samsung Galaxy. Já o Bis exibe ao vivo as apresentações dos palcos os palcos Perry’s by Johniee Walker e Alternativo. Também é possível assistir aos shows diretamente no Globoplay. Veja Mais

Lollapalooza 2024: Como chegar ao Autódromo de Interlagos

G1 Pop & Arte Vai ao festival? O g1 te ensina a chegar ao evento, que acontece entre os dias 22, 23 e 24 de março, em São Paulo. Blink-182, Kings of Leon, Arcade Fire e Sza são atrações do Lollapalooza 2024 Divulgação/Fabio Tito/G1/Celso Tavares/g1/Reprodução/Instagram Entre os dias 22, 23 e 24 de março, o Lollapalooza 2024 acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Blink-182, SZA, Sam Smith, Arcade Fire, Limp Bizkit e Titãs são as principais atrações do festival, que traz ainda nomes como Hozier, The Offspring, Thirty Seconds to Mars e Gilberto Gil. LEIA TAMBÉM: Horários, pulseira e tudo o que você precisa saber do festival Como chegar ao Autódromo de Interlagos? O Autódromo de Interlagos fica na região sul de São Paulo, no bairro de Interlagos. Metrô e trem O local fica a aproximadamente 850 metros da estação Autódromo (Linha 9 – Esmeralda). Neste ano, todas as linhas de metrô e trem de São Paulo funcionarão 24 horas para desembarque. Serviços Express e Transfer Serviço de ônibus urbano comum, o Lolla Express oferece quatro pontos de embarque na cidade, com desembarque na Rua José Carlos Pace, em frente ao Portão A, um dos acessos principais do público ao festival. Já o Lolla Transfer, transporte feito em ônibus executivo, deixa o público dentro do Autódromo. A saída acontece em três pontos da cidade, com partidas entre 10h e 16h. Estacionamento Não haverá estacionamento disponível, por isso as melhores opções são transporte público, aplicativos de transporte ou serviços de transfer oficiais do festival. Veja Mais

Bala Desejo dá baile ao encerrar no Rio, em clima de folia, o show 'Sim Sim Sim'

G1 Pop & Arte Banda carioca finaliza a turnê do primeiro álbum, após dois anos de casas cheias, mas segue em cena. Lucas Nunes (à esquerda), Dora Morelenbaum, Julia Mestre e Zé Ibarra no palco do Teatro Riachuelo no último show da turnê ‘Sim Sim Sim’ Laura Fragoso e Fabrício Meliande / Divulgação Resenha de show Título: Sim Sim Sim Artista: Bala Desejo Local: Teatro Riachuelo (Rio de Janeiro, RJ) Data: 13 de março de 2024 Cotação: ? ? ? ? ? Quando os integrantes da banda Bala Desejo desceram do palco do Teatro Riachuelo no bis do show Sim Sim Sim e deram a volta pela plateia – seguidos pelos músicos da superbanda da turnê – até retornarem ao palco para os aplausos finais, sempre ao som da marcha-frevo Baile de máscaras (Recarnaval) (Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra, 2022), o clima mágico de folia dissipou qualquer dúvida dos méritos do quarteto carioca. Como se ainda pairasse dúvidas sobre o poder de sedução de Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra. Anunciada formalmente em novembro de 2021, a banda Bala Desejo – surgida a partir do agrupamento dos artistas em junho de 2020 na casa de Julia, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) – se tornou caso de sucesso gerado por conjunção precisa de marketing e talento. Feita na noite de quarta-feira, 13 de março, a apresentação no Teatro Riachuelo – situado no centro do Rio de Janeiro (RJ), cidade natal do grupo – foi a última da turnê do show Sim Sim Sim, encerrando ciclo vitorioso que fez a banda lotar shows pelo Brasil ao longo dos últimos dois anos. O que justificou as falas emocionadas, em clima de despedida, dos quatro artistas. Sim, a turnê chegou ao fim, mas a banda segue em cena – tanto que já tem agendada para 26 de abril uma apresentação do Bala Baile Show no Morro da Urca, dentro da programação do Tim Music Noites Cariocas. Com direito à música inédita que evocou a aura tropicalista do grupo Os Mutantes, o quarteto seguiu na despedida o roteiro calcado no repertório autoral do primeiro álbum da banda, Sim Sim Sim (2022). Por mais que oscilasse, esse repertório foi valorizado em cena por formatação estupenda que conciliou tradições da música brasileira, que foram de som de Jorge Ben Jor e do pop folião de Rita Lee (1947 – 2023) ao balanço Black Rio dos sopros que embalaram Chega mais (Imaginei você dançando) (Luís Carlos Batera e Valdeci Nei, 1978) na abertura do show em número linkado com Lua comanche (Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra, 2022). Zé Ibarra canta, toca teclados e sola a música 'Cronofagia (O peixe)' no show 'Sim Sim Sim', da banda Bala Desejo Laura Fragoso e Fabrício Meliande / Divulgação Visualmente, no palco, foi difícil dissociar o quarteto do grupo Doces Bárbaros. É como se Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra personificassem em cena versões atualizadas de Maria Bethânia, Gal Costa (1945 – 2022) e Caetano Veloso, respectivamente, ainda que tal associação seja imediata somente para quem tem como referência a MPB hegemônica da década de 1970. Sob o prima puramente auditivo, a harmonia dos vocais, em canções como Dourado dourado (Dora Morelenbaum e Zé Ibarra), saltou aos ouvidos momentos antes de o show ficar mais caliente com a latinidade de Caballero de la tierra (Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra), por exemplo. Fora do trilho urbano do álbum Sim Sim Sim, a banda apresentou a canção Essa confusão (2021), parceria de Dora Morelenbaum e Zé Ibarra ainda sem registro fonográfico oficial. Ao longo do show, os quatro artistas se irmanaram em cena sem anular os brilhos individuais de cada integrante. Cantor de forte conexão com plateias de todas as idades (como ficou comprovado nos números que protagonizou nas duas últimas turnês de Milton Nascimento), Zé Ibarra elevou o show da Bala Desejo de patamar quando solou Cronofagia (O peixe) (Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra, 2022). Lucas Nunes manteve a apresentação nesse patamar quando deu voz à balada Como eu queria voltar (2018) – parceria de Lucas com Zé Ibarra e Tom Veloso apresentada pela banda Dônica – com o toque dos teclados de Ibarra. Já Julia Mestre fez o habitual voo solo com Passarinha (Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra, 2022). Com Love love (João Gil, José Gil e Julia Mestre, 2018) – reggae que é sucesso do trio Gilsons – e Meu paraíso (Julia Mestre Lux Ferreira e Tomás Tróia, 2023), música do segundo álbum solo de Julia Mestre, Arrepiada (2023), amplificada na trilha da novela Elas por elas (Globo, 2023 / 2024), a Bala Desejo encaminhou para o fim um show coeso, feito com banda de sonhos formada por músicos do naipe de Alberto Continentino (baixo), Diogo Gomes (trompete), Jorge Continentino (sax tenor), Marlon Sette (trombone) e Pacato (percussão). No final folião, Lambe lambe (Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes, Zé Ibarra e João Gil, 2022) esquentou a chapa, atiçou o público e reiterou que, sim, a Bala Desejo veio pra ficar, como atestado nessa apresentação em que os quatro artistas voltaram à cidade amada cheios de felicidade para encerrar ciclo vitorioso com alto astral. Sem saudosismo. Até porque “tudo ainda é tal e qual e, no entanto, nada é igual”. Os quatro integrantes da banda Bala Desejo se irmanam em cena, mas sem anular os brilhos individuais de cada artista Laura Fragoso e Fabrício Meliande / Divulgação Veja Mais

Edelton Gloeden lança disco com obras de compositores brasileiros para violão

G1 Pop & Arte No álbum duplo ‘Integrais’, o violonista erudito paulista apresenta todos os temas criados por Camargo Guarnieri, Claudio Santoro, César Guerra-Peixe, Edino Krieger e Osvaldo Lacerda para violão solo. O violonista paulista Edelton Gloeden lança o álbum 'Integrais' na sexta-feira, 15 de março, através do Selo Sesc Ricardo Ferreira / divulgação ? No título do álbum duplo que lança amanhã, 15 de março, Integrais, o violonista paulista Edelton Gloeden já dá a senha para o entendimento do disco. Estudioso e intérprete do violão erudito, Gloeden reúne no álbum registros das obras completas para violão solo de compositores brasileiros exponenciais no universo da música clássica. Gravado em fevereiro de 2022 no Dissenso Studio, na cidade de São Paulo (SP), sob direção musical de Celso Deneri, o álbum Integrais apresenta as primeiras gravações das obras completas de Mozart Camargo Guarnieri (1907 – 1993), Claudio Santoro (1919 – 1989), Osvaldo Lacerda (1927 – 2011) e Edino Krieger (1928 – 2022) para violão solo, além de oferecer novo registro fonográfico da obra de César Guerra-Peixe (1914 – 1993) no gênero. As obras abordadas por Edelton Gloeden no álbum Integrais são produtos refinados de compositores reconhecidos no meio erudito por terem utilizado, na criação dos temas, técnicas composicionais da vanguarda internacional e, ao mesmo tempo, terem sabido empregar e valorizar elementos das tradições populares brasileiras, expressando reflexão sobre a identidade cultural da música no Brasil. Capa do álbum 'Integrais', do violonista Edelton Gloeden Divulgação ? Eis as 48 obras tocadas por Edelton Gloeden no álbum duplo Integrais : Disco 1 1. Edino Krieger (1928-2022) – Romanceiro (1984) 2. Edino Krieger (1928-2022) – Ritmata (1974) 3. Edino Krieger (1928-2022) – Prelúdio (1955) 4. Edino Krieger (1928-2022) – Alternâncias (2008) 5. Edino Krieger (1928-2022) – Passacalha para Fred Schneiter (2002) 6. Edino Krieger (1928-2022) – A bela luna (2019) 7. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Ponteio (1944) 8. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Valsa-choro nº 1 (1954) 9. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Estudo nº 1 (1958) 10. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Estudo nº 2 (1982) 11. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Estudo nº 3 (1982) 12. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Valsa-choro nº 2 (1986) 13. Claudio Santoro (1919-89) – Prelúdios – I Tempo libero (1982) 14. Claudio Santoro (1919-89) – Prelúdios – II Moderato (1982) 15. Claudio Santoro (1919-89) – Estudo nº 3 (1982) 16. Claudio Santoro (1919-89) – Fantasia Sul América (1983) 17. Osvaldo Lacerda (1927-2011) – Ponteio (1959) 18. Osvaldo Lacerda (1927-2011) – Moda paulista (1961) 19. Osvaldo Lacerda (1927-2011) – Valsa (1961) Disco 2 1. César Guerra-Peixe (1914-93) – Sonata – I Allegro (1969) 2. César Guerra-Peixe (1914-93) – Sonata – II Larguetto (1969) 3. César Guerra-Peixe (1914-93) – Sonata – III Vivacissimo (1969) 4. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – I Lua Cheia (1968) 5. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – II Isocronia (1975) 6. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – III Dança fantástica (1970) 7. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – IV Canto do mar (1970) 8. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – V Ponteado nordestino (1966) 9. César Guerra-Peixe (1914-93) – Suíte – I Ponteado (1946) 10. César Guerra-Peixe (1914-93) – Suíte – II Acalanto (1946) 11. César Guerra-Peixe (1914-93) – Suíte – III Choro (1946) 12. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – I Fantasieta (1980) 13. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – II Dança negra (1980) 14. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – III Organum acompanhado (1980) 15. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – IV Berimbau (1980) 16. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – V Modinha (1980) 17. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – VI Ponteado com ligaduras (1980) 18. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – VII Diálogo (1980) 19. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – VIII Diferencias brasileñas (1980) 20. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – IX Notas repetidas (1980) 21. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – X Urbana (1980) 22. César Guerra-Peixe (1914-93) – Caderno de Mariza – I Entrada / II Violão a bordo / III Caprichosa / IV O menino da Congada (1983) 23. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves - I Prelúdio alegre / Breve cantiga / Em cinco tempos (1981) 24. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves - II Ligaduras / Harmônicos naturais / Arpejando (1981) 25. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves - III Quatro ligadas / Imperial / Repetidas (1981) 26. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves - IV Uníssono / Segundas / Terças (1981) 27. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves - V Quartas / Quintas / Sextas (1981) 28. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves - VI Sétimas / Oitavas / Sucessivas (1981) 29. César Guerra-Peixe (1914-93) – Peixinhos da Guiné (1984) Veja Mais

Por que o Limp Bizkit se tornou uma das bandas mais odiadas da história, mas é headliner do Lolla?

G1 Pop & Arte Grupo já se definiu como 'uma banda de rock idiota' e vocalista já se envolveu em polêmicas incitando quebra-quebra em festival, cantando letras toscas e tretando com 'haters'. Muita gente ficou se perguntando “que ano é hoje?” quando viu o nome do Limp Bizkit entre as atrações principais da edição deste ano do Lollapalooza. A banda americana de rap rock toca no sábado, 23 de março, às 19h55, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O horário super nobre no line-up deixa claro que eles ainda têm muitos fãs. Hoje, a nostalgia faz com que atrações antes limitadas a espaços de shows pequenos ou médios tenham cacife para tocar em grandes festivais. Mas existe um outro lado: é possível dizer que o Limp Bizkit se tornou uma das bandas mais odiadas da história. Desde sua criação em Jacksonville, no estado americano da Flórida, 30 anos atrás, o grupo sempre foi despretensioso, desbocado, revoltado e sem medo de ser tosco. Eram “uma banda de rock idiota”, na precisa definição de Wes Borland, guitarrista do grupo. O vocalista Fred Durst já gritou contra ex-namoradas e contra todo tipo de “haters”. O jeito de enxergar o mundo sempre pareceu o de uma pessoa recalcada e com mania de perseguição. Essa postura fez o Limp Bizkit ser rotulado pela crítica americana como “a maior banda dos playboys universitários”. G1 no Lollapalooza 2024: Limp Bizkit Em depoimento para o jornal “Independent Times”, Ben Knowles, então editor da NME no auge da banda, disse que era complicado escrever sobre uma banda tão “estúpida, crua, ofensiva e sexista”. “Foi como se um daqueles filmes pós-‘American Pie’ ganhassem vida em forma de música”, ele resumiu. “Se havia um elemento que falava alto aos adolescentes naquela época, era esse tipo de raiva incoerente. Eles ajudaram os ouvintes a purgarem suas frustrações”, explicou Jason Arnopp, da revista “Kerrang”. O som pouco criativo, uma mistura de rap e rock de riffs colantes, também não ajudou muito. Das bandas do new metal, o Limp Bizkit foi a menos levada a sério pela crítica. Korn, Slipknot e Linkin Park foram bem menos achincalhados durante seu auge no final dos anos 90 e começo dos anos 2000. Mas um evento ajudou a piorar (ainda mais) a reputação do grupo... O que aconteceu no Woodstock 99? Cena de show da série 'Trainwreck: Woodstock 99', sobre o festival que teve participação do Limp Bizkt Divulgação/Netflix Registrado em dois documentários lançados em 2022, o caos do festival Woodstock 99 teve o Limp Bizkit como um dos protagonistas. Segundo um relatório policial divulgado após o evento, 44 pessoas foram presas e uma foi acusada de agressão sexual. Há vários relatos, publicados por revistas e jornais americanos, feitos por mulheres que sofreram abusos durante o festival. A edição comemorativa do evento americano ficou marcada por casos de violência e de agressão sexual. Parte da produção do festival e integrantes de outras bandas acusaram o líder do Limp Bizkit de incentivar o comportamento hostil da plateia. Quando o público parecia fora de controle, a organização do festival pediu que Fred desse um recado aos fãs, para que pegassem mais leve. "Eles estão nos pedindo para que vocês se acalmem um pouco. Eles estão dizendo que muitas pessoas estão se machucando… Mas eu não acho que vocês têm que ficar de boa, não. Ficar de boa?! Foi isso que Alanis Morissette acabou de fazer com vocês, seus filhos da puta! Peguem suas sandálias e enfiem na porra da sua bunda!” Mas a coisa piorou quando ele anunciou “Break Stuff”. “Quantas pessoas aqui já acordaram e decidiram que não era um dia daqueles e que você iria quebrar alguma merda? Este é um desses dias, pessoal. Quando tudo está fodido. Você só quer quebrar alguma merda. Vocês me ouviram?", ele perguntou. O Limp Bizkit, com o vocalista Fred Durst no centro Divulgação/Woodstock A plateia que já tinha começado a destruir parte da estrutura do evento passou a quebrar tudo com ainda mais intensidade. As barreiras que cercavam o palco e as torres de áudio foram arrancadas e viraram plataformas. Muitos usaram esses pedaços de madeira para surfar no público. Fred viu todas essas cenas e elogiou. “Eu lembro que eu saí do palco e já tinha um policial com meu empresário vindo na minha direção. Eles me disseram: Fred, acho que você meio que incitou um motim”, relembrou o cantor. Dez anos depois, ele mudou de ideia. “Durante anos, olhava para a multidão e via um bando de valentões e idiotas que me torturaram e arruinaram minha vida”, disse Fred Durst à revista “Rolling Stone”, dez anos após o festival. “Eles estavam usando minha música como combustível para torturar outras pessoas, até mesmo se vestindo como eu. Minha música estava sendo mal interpretada.” John Travolta posa com Fred Durst na pré-estreia do filme 'The Fanatic' (2019) em Los Angeles, na Califórnia (EUA). O vocalista do Limp Bizkit dirigiu o longa estrelado pelo ator Monica Almeida/Reuters A letra “Break Stuff”, sobre uma incontrolável vontade de “quebrar tudo”, tem versos como: “Acho melhor você parar de falar merda ou vai sair com um lábio inchado”; “O primeiro a reclamar comigo vai sair com uma mancha de sangue”. Um dos primeiros hits, no entanto, foi “Faith”, cover de George Michael. “Eu não esperava que ele fosse pego naquele banheiro. Esse infortúnio realmente nos ajudou. Não tinha como ter mais divulgação”, disse o vocalista, sobre o dia em que o cantor foi detido por propor sexo a um policial em um banheiro público. George Michael odiava a cover. A fase da autozoação? O Limp Bizkit em 2016 Divulgação/Site oficial da banda O Limp Bizkit que vem ao Lollapalooza é uma banda que ainda se apoia em uma raiva adolescente, mesmo com integrantes hoje cinquentões. Soma-se a esse lado mais primal duas novidades: a banda tem apostado mais na nostalgia e na autozoação. A banda tem tentado fazer colar a ideia de que aqueles caras revoltados no palco eram personagens. “Eu não sou de ouvir nenhum tipo de música tipo Limp Bizkit. Adoro jazz e música triste. Sou uma pessoa sentimental, cara. Eu sou um cara romântico.” O álbum mais recente saiu em 2021 e se chama “Still sucks”, algo como “ainda somos uma merda”. Em “Love and hate”, pessoas conversando na introdução dizem que odeiam a banda e chamam o vocalista de “o pior rapper branco que já existiu”. “Dad vibes” é sobre sair por aí com look de tiozão, algo que faz sentido ser cantado por eles hoje. O setlist nos últimos meses tem sido dominado pelos álbuns “Significant Other” (1999) e “Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water” (2000). “Hot Dog”, uma das músicas desse disco, tem a palavra “fuck” repetida 47 vezes. Fred Durst durante show do Limp Bizkit no festival Monsters of Rock 2013, em São Paulo Raul Zito/G1 A banda nunca se importou com palavrões ou expressões chulas, a começar pelo nome do grupo. Limp Bizkit é um jogo em que um grupo de garotos se masturba em volta de um copo, depositando seu esperma nele. A última pessoa a ejacular é obrigada a beber tudo. “O nome foi escolhido para desviar a atenção das pessoas”, explicou o vocalista. “Muitas pessoas pegam o disco e dizem, 'Limp Bizkit, sério?’ Essas são as pessoas que não queremos que ouçam nossa música.” O que colegas do rock pensam do Limp Bizkit? Tom Morello, guitarrista do Rage Against the Machine, tocou logo depois do Limp Bizkit no Woodstock 99. “A música virou algo excessivo, um espetáculo de desrespeito ao público e aos colegas da música”, ele comentou. "Nós arrasamos naquele lugar na primeira noite, e todo mundo se divertiu. Na segunda noite, veio o Limp Bizkit e estragou tudo para todo mundo. Eles realmente fizeram isso. Eles instigaram aquela coisa toda - eu estava lá assistindo", explicou Jonathan Davis, vocalista Korn. A banda Limp Bizkit Divulgação Essas não foram as únicas vezes que colegas de outras bandas de rock citaram o Limp Bizkit de maneira pejorativa. Kerry King, guitarrista do Slayer, disse que a popularidade do grupo de nu metal foi a principal razão pela qual ele quase não se esforçou no álbum “Diabolus in Musica”, de 1998. “Eu pensei que era uma coisa de garotos universitários, e talvez por isso fosse tão popular, sei lá… então, ‘Diabolus’ não foi feito com tanta atenção mesmo, porque a gente perdeu o foco.” Mas o título de banda que mais tretou com o Limp Bizkit ninguém tira do Slipknot. Durst disse que a música da banda era perfeita para “crianças feias e gordas”. O Slipknot deu uma entrevista na MTV, dias depois, dizendo que mataria o cantor. Ele deu risada da ameaça. Anos depois, o líder do Limp Bizkit foi até o backstage de um show do Slipknot com seu filho, que queria conhecer a banda e tirar fotos com ela. Marilyn Manson não ameaçou Fred de morte, mas foi incisivo ao falar da banda: “Aqueles macacos analfabetos que bateram em você no ensino médio por ser uma ‘bicha’ agora vendem a você hinos desafinados cheios de misoginia e de testosterona. Eles fingem ser estranhos…” Com o Creed, as trocas de farpas foram no festival da rádio KROCK em Nova York. Fred dedicou uma música ao vocalista do grupo de pós-grunge: “Esse cara é um ego maníaco… está nos bastidores se portando como a porra do Michael Jackson. Seu merda, quero que você se foda! Se vocês quiserem, vamos providenciar cabines com travesseiros e cobertores para quando o Creed tocar." Scott Stapp, vocalista do Creed, disse que o rival não teve coragem de falar tudo isso na cara dele. A banda enviou ao camarim do Limp Bizkit um manual de gerenciamento de raiva, autografado por eles e com uma dedicatória para Fred. Fofos. Veja Mais

Yasmin Brunet diz que comentários sobre seu corpo no 'BBB 24' foram extremamente machistas e desnecessários

G1 Pop & Arte Após ser eliminada do jogo, modelo falou sobre decepção com Rodriguinho e negou que embates com Davi tenham sido racismo estrutural: 'Foi exclusivamente de convivência'. Yasmin Brunet no "Mais Você" Repodução/Globo Yasmin Brunet foi entrevistada por Ana Maria Braga, na manhã desta quarta-feira (13), durante o Café com Eliminado, do "Mais Você", após deixar o "BBB 24". A modelo foi eliminada na noite de terça-feira (12) com 80,76% dos votos depois de disputar um paredão contra Lucas Henrique e Isabelle, que receberam 16,84% e 2,40% dos votos, respectivamente. Logo no início do programa, Ana Maria quis saber o motivo de Yasmin ter celebrado sua eliminação e se dizer aliviada. "Aconteceram algumas coisas que senti que tava me perdendo de mim, não estava entendendo o que estava acontecendo, estava muito triste, estava mexendo muito com a minha cabeça. Foi um certo alívio de poder respirar novamente, voltar pra mim, pro meio eixo", explicou a modelo. Yasmin ainda disse que tinha certeza que seria a eliminada da noite. "Intuição". Yasmin ainda se divertiu ao ver que virou meme com seu ritual para alinhar os chakras dos participantes, usando a tigela de canto tibetano . "Me disseram que rodei ao contrário e fui a culpada de todo o caos. Não sabia que tinha rodado ao contrário. Queria alinhar o chakras de todo mundo e desalinhei a casa inteira." Atritos com Davi Yasmin contou que todos os participantes da casa sabem que Davi é o favorito. E por ter tido alguns embates com ele dentro da casa, sabia que seria a eliminada. Ainda assim, ela comentou que queria ter ouvido menos a opinião de terceiros sobre ele no jogo. A modelo deu de exemplo o dia em que ouviu Bin Laden dizendo que Davi havia declarado que camarotes não mereciam ganhar. Ao rever a cena, Yasmin deu razão a Davi. "Me fizeram ver como maldade da parte dele. Disseram que ele queria eliminar camarotes, não mereciam estar ali. Mas ontem vi que não foi isso que ele falou. Confiei no Bin." "Ele disse que torceria por alguém que precisasse mais do dinheiro. Eu concordo com ele. Tinham me passado de outra forma." Apesar da nova visão sobre o fato, Yasmin afirmou que teve problemas de convivência com Davi. "Você tem que viver com aquelas pessoas dia após dia. Não fui só eu que tive problema de convivência com ele. Ele tem personalidade forte, muito marcante. E junto com esses fatos que me falaram de uma forma um pouco errada, isso foi crescendo dentro de mim, foi o embate dentro da casa." Em um dos atritos entre eles dentro da casa, Davi chegou a chamar Yasmin de inútil e comentou que ela não fazia nada dentro da casa. No "Mais Você", a modelo rebateu: "Não sei que casa ele tava morando, porque eu lavava a louça, fazia as coisas. Se ele quer jogar com essa verdade dele, às vezes ele não viu." Desclassificação de Wanessa Yasmin ainda comentou a desclassificação de Wanessa do jogo após agredir Davi. "Ela tinha bebido um pouco, queria fazer ela tomar banho para dormir. E aconteceu infelizmente o que aconteceu", contou a modelo, dizendo que imaginava que a saída da cantora poderia acontecer. "Cheguei a imaginar. Não posso falar pela Wanessa. Mas realmente o jogo tem regras. E ela infringiu. Ele [Davi] tem todo direito de se sentir como se sentiu." Ana Maria, então, mostrou o vídeo que Wanessa postou nesta terça-feira (12), pedindo desculpas a Davi e falando que algumas de suas ações na casa faziam parte do racismo estrutural. "O que acha sobre vídeo? Se enquadra nessa posição que ela colocou? Que as pessoas privilegiadas sejam racistas", questionou a apresentadora. "Ana, tenho total noção do meu privilégio, mas meu problema com ele foi exclusivamente de convivência." Comentários sobre o corpo Yasmin também reviu a cena em que Rodriguinho, Nizam, Pizane e Vinicius fazem críticas ao seu corpo no quarto do líder, logo na primeira semana de reality. "Tinha consciência que na casa estavam passando a versão leve dos fatos. Conversei com Rodriguinho, eu considerava um dos aliados. Foi uma grande decepção pra mim, ele disse que não estava na conversa, senão ele lembraria. Quando vi, me decepcionei absurdamente com ele", lamentou a modelo. Ela ainda assistiu ao pedido de desculpas do cantor durante participação no "Mais Você". A modelo disse entender quando ele comenta que esqueceu o que tinha falado no bate-papo. "Pra mim, o que aconteceu na casa, vai ficar na casa. Aquilo é um jogo que mexe muito com nossas emoções. Mas acho muito perigoso ele falar isso." "Não se deve jamais falar do corpo de uma mulher. Acho extremamente machista, absurdamente desnecessário. Mulheres já vivem sob uma grande pressão de estar sempre bem, seguindo certos padrões. E ouvir um homem falar isso, casado, com filhas, me pega muito e me decepciona muito." "Não preciso de homem" Solteira, Yasmin Brunet disse que às vezes sente falta de um namorado, mas "eu me amo solteiro. Aprendi a me amar mais, me entender mais". "Não preciso de homem, tô bem assim. Só quando um homem muito especial aparecer na minha frente. Uma pessoa com caráter, com princípios...". Conheça todos os participantes do BBB 24 Veja Mais

Após três vezes no Rock in Rio, Offspring vem ao Lolla com pop punk cada vez mais clássico

G1 Pop & Arte Banda californiana toca no dia 22 de março, o primeiro do festival, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Relembre outras vezes em que o grupo veio ao Brasil. Offspring toca no Palco Mundo do Rock in Rio 2017 Fábio Tito/G1 Após três participações no Rock in Rio, e shows em outros festivais como os Planetas Terra e Atlântida, o Offspring vem ao Lollapalooza com seu som pop punk cada vez mais clássico. A banda californiana toca no dia 22 de março, o primeiro do festival, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Além dos festivais, a banda fez turnês por aqui com o Bad Religion (em 2019) e com o Pennywise (2020). Abaixo, o g1 relembra as principais passagens da banda pelo Brasil: 2008 - Festival Planeta Terra Dexter Holland, do Offspring, canta com a banda em festival paulistano em 2008 Mateus Mondini/G1 Na quarta vez no Brasil, o grupo se apresentou no festival paulistano Planeta Terra. “O público é incrível, tem muita energia. Se você quer ver um show realmente animado, tem que tocar na América do Sul”, elogiou o guitarrista Noodles. Em review publicado em 2008, o g1 explicou que eles mostraram o motivo de serem um dos headliners de um festival com uma escalação mais voltada ao indie rock. Com pinta de tiozões, o quarteto chamou a atenção por se firmar como uma banda "clássica" do punk. Só assim para terem desfilado um repertório invejável de hits enquanto o público abria rodas de pogo gigantescas: de "Bad habit" e "Come out and play" a "All I want" e "Pretty fly", passando por músicas do novo álbum, "Rise and fall, rage and grace", como "Hammerhead" e "Kristy, are you doing okay?". 2013 - Rock in Rio The Offspring anima o público no Palco Sunset no Rock in Rio 2013 Luciano Oliveira/G1 Cinco anos depois, o Offspring provou ser uma banda grande demais para o espaço e a potência do som reduzidos do Palco Sunset do Rock in Rio. O público cantou hits de punk pop dos anos 90 como "All I want" e "Come out and play". Mas um dos maiores coros foi de "Aumenta! Aumenta!", para os responsáveis pelo som. Mais perto do palco, onde o som era um pouco mais potente, houve empurra-empurra entre os que queriam abrir rodas de mosh. O espaço era pequeno para isso. No fim, quando uma parte do público já tinha ido ver o Thirty Seconds to Mars no Palco Mundo, a banda voltou e chamou o baterista Marky Ramone para tocar "California sun", do repertório dos Ramones e "R.A.M.O.N.E.S", do Motörhead. "No começo, fazíamos shows como hobby, tocávamos para 8 pessoas, e amávamos. Nos últimos 20 anos, estamos viajando o mundo e continuamos empolgados", disse o baixista antes do show. O músico disse ainda que via "rostos jovens" nos shows. "Nós somos como vampiros, nos alimentamos da energia desses adolescentes. Obviamente eles não estavam lá em 94, mas também ainda vemos pessoas que vão aos shows porque são fãs desde 'Smash' e do 'Americana'", contou, citando os dois álbuns mais famosos da banda. 2014 - Planeta Atlântida Planeta Atântida RS: Confira na íntegra o show do The Offspring Quando retornaram em 2014, para show no festival Planeta Atlântida, a banda mostrou estar de bom humor. Ao ser perguntada sobre sua banda brasileira favorita, eles responderam: "Charlie Brown Jr. Nós gostamos muito deles. Fiquei triste em saber do acontecido, mas eles eram uma ótima banda. Caras muito legais", disse o baixista. Eles garantiram que preferem tocar em grandes eventos, em vez de turnês próprias: "Em festivais, tem uma atmosfera de festa diferente, porque não é dentro de um local fechado, luzes por tudo. Claro que tem mais tensão, mais nervosismo, mas é muito divertido uma festa ao ar livre." Vocês têm que tocar os sucessos e não apenas músicas novas, certo? "Claro! Exceto “Pretty Fly (For a White Guy)” e “Self Esteem”, essas não vamos tocar", respondeu rindo, com ironia e simpatia. "Na verdade, amamos essas músicas. E os fãs também. Nós sabemos que tem hits que temos de tocar." 2017 - Rock in Rio Em 2017, na volta ao festival carioca, foram promovidos para o palco principal, e justificaram a subida com louvor. Ainda eram os discos dos anos 90 ("Smash", "Ixnay on the hombre" e "Americana") que abastecem quase todo o show. Das 16 músicas tocadas, seis eram de "Americana", o disco mais famoso deles no Brasil. A sequência final foi matadora, com "Why don't you get a job", "Americana", "Pretty Fly (For a White Guy)", "The Kids Aren't Alright" e "Self Esteem". A euforia era tanta que rolaram até rodas de pogo com pessoas segurando sinalizadores. 2022 - Rock in Rio Banda The Offspring fala ao JG sobre expectativa de tocar pela 3ª vez no Rock in Rio Antes do show no Rock in Rio 2022, a banda pediu para que as fotos da imprensa fossem aprovadas previamente por eles. A banda de pop punk fez uma exigência de veterano pop, nada punk. No festival, o vocalista Dexter Holland não estava em seu melhor momento. A voz não chegou a estragar o show para os fãs, mas ele desafinou e rateou em músicas como "Gotta get away", "Pretty Fly (for a White Guy)" e "Self esteem". Parecia estar de bateria fraca. Os discursos e a simpatia foram terceirizados para o guitarrista Noodles. Ele diz "vocês são lindos" e comanda um bem-humorado coro de "fuck you" como se fosse o "ê-ô" de Freddie Mercury em versão boca suja. O coro foi o único momento remetendo ao ótimo Offspring zoeira dos anos 90. O fraco álbum "Let the Bad Times Roll" (2021), que esfriava o meio da apresentação, e o vocalista com a garganta em apuros não ajudaram. Veja Mais

Instagram de Leidy Elin fica fora do ar após confusão com Davi no 'BBB 24'

G1 Pop & Arte Perfil da trancista aparece fora do ar após sister jogar as roupas de Davi na piscina. Leidy Elin Globo A participante do BBB 24 Leidy Elin teve seu perfil removido do Instagram nesta terça-feira (12), após confusão com Davi. Durante a noite de segunda (12), Leidy Elin jogou as roupas de Davi na piscina após uma discussão que se iniciou no intervalo da dinâmica do Sincerão. Os participantes começaram a discutir enquanto estavam dentro da casa assistindo a dinâmica entre Beatriz, Isabelle, Yasmin Brunet e Lucas Henrique. Leidy Elin acusou Davi de ser "incoerente", "manipulador" e ter um "jugo sujo". Já Davi rebateu dizendo que a sister era "baixa". Leidy subiu ao quarto, abriu o baú da cama de Davi e começou a colocar todas as roupas do brother em uma mala. Em seguida, foi para a área externa e jogou toda a mala na piscina e gritou: "Não sou baixa? Agora vou ser subterrânea. Cata suas coisas aqui. Vai lá catar suas coisas." Leidy x Davi: entenda como começou briga entre os participantes Perfil de Leidy Elin no Instagram sai do ar Reprodução Após a briga, o nome da sister foi parar nos assuntos mais comentados do Twitte. Em seguida, o perfil da trancista no Instagram ficou fora do ar. É comum que alvos de ataques nas redes sociais tenham seus perfis derrubados por falsas denúncias. No Twitter, a assessoria de Leidy Elin confirmou que o perfil havia sido derrubado e expôs os ataques racistas que a sister vem sofrendo. Initial plugin text Conheça todos os participantes do BBB 24 Veja Mais

Artistas que construíram apartamento secreto dentro de shopping inspiram documentário

G1 Pop & Arte Documentário dirigido por Jeremy Workman mostra como um grupo construiu um apartamento na garagem do movimentado shopping Providence Place, em Rhode Island. Cena de 'Secret Mall Apartment' Divulgação Artistas constroem apartamento secreto dentro de shopping e inspiram documentário Artistas constroem apartamento secreto dentro de shopping e inspiram documentário Lançado em 8 de março durante o festival americano SXSW (South by Southwest), "Secret Mall Apartment" é um filme inspirado no antigo e improvisado lar de oito artistas, que moraram secretamente num shopping center durante quatro anos. O documentário, dirigido por Jeremy Workman, mostra como o grupo construiu, no fim dos anos 1990, um apartamento na garagem do movimentado shopping Providence Place, em Rhode Island. Os artistas mobiliaram o espaço como se fosse uma casa qualquer. Usando a energia elétrica do próprio shopping, instalaram TV, videogame, micro-ondas e outros eletrodomésticos. Também construíram uma parede de concreto no local. 'Secret Mall Apartment' Divulgação Eles só abandonaram o lar quando foram descobertos pela equipe de segurança do shopping, que destruiu o apartamento. O caso acabou virando notícia na época e, agora, é narrado em detalhes, com imagens de arquivo da estadia. Também há entrevistas com os antigos moradores. “A história é uma espécie de cavalo de Tróia, onde você espera uma coisa e constantemente subverte seus preconceitos enquanto assiste”, disse Workman ao site da revista Variety. “Você ouve a premissa e pensa: 'Oh, isso vai ser como um daqueles filmes malucos de pegadinhas'. Mas está a usar isso para explorar ideias mais profundas sobre a arte e o que ela significa, bem como sobre a gentrificação e como vivemos nas sombras destas corporações.” Produzido por Jesse Eisenberg, o filme vai além da história e traz também discussões sobre gentrificação, propósito artístico e capitalismo. Ainda não há detalhes sobre o lançamento do filme no Brasil. Veja Mais

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Fresno alinha ‘punhado de memórias’ em ‘Eu nunca fui embora’, disco que sai em abril com faixa com Pabllo Vittar

G1 Pop & Arte Banda festeja 25 anos de carreira com a edição do 10º álbum gravado em estúdio com músicas inéditas. O trio Fresno em foto promocional do álbum 'Eu nunca fui embora' Divulgação “Todo álbum da Fresno é uma coletânea. O que foi vivido naquele período se cristaliza em canções e tudo que nos resta é contar essas histórias pro mundo. ‘Eu nunca fui embora’ – O álbum é o nosso novo punhado de memórias, gritadas do alto do nosso vigésimo quinto ano de carreira”. Fresno ? Formada em 1999, em Porto Alegre (RS), a banda Fresno festeja 25 anos de carreira em 2024 com a edição do 10º álbum de estúdio e músicas inéditas, Eu nunca fui embora. O sucessor de Vou ter que me virar (2021) na discografia de estúdio do grupo começará a ser apresentado em 5 de abril, data que Lucas Silveira (voz, guitarra, baixo e teclados), Thiago Guerra (bateria) e Gustavo Mantovani, o Vavo (guitarra e vocal), lançarão sete faixas do álbum. Além da música-título Eu nunca fui embora, a primeira leva de canções do álbum inclui Quando o pesadelo acabar, Me and you (F... eu e você), Eu te amo / Eu te odeio (Iôiô), Camadas, Pra sempre e Interlude. Editada pelo selo Elemess, essa primeira parte do álbum Eu nunca fui embora traz Pabllo Vittar, convidada da gravação de Eu te amo / Eu te odeio (Iôiô). A participação de Pabllo tinha sido revelada pela própria cantora em 23 de janeiro, data da gravação do clipe da faixa em São Paulo (SP), cidade onde a banda Fresno está sediada. O álbum Eu nunca fui embora foi gravado com produção musical de Lucas Silveira. A mixagem é de Mat Mainhard. Já a masterização é de Ruairi O’Flaherty. Imagem promocional do álbum 'Eu nunca fui embora', da banda Fresno Divulgação Veja Mais

Oscar 2024: Jimmy Kimmel é criticado por Trump sobre apresentação de cerimônia e dá resposta ao vivo

G1 Pop & Arte Apresentador leu postagens do ex-presidente dos EUA ao vivo no fim do evento. 'Já não passou a sua hora da prisão?', disse Kimmel. Jimmy Kimmel responde postagem do ex-presidente Donald Trump ao vivo durante cerimônia do Oscar Reuters Jimmy Kimmel, responsável por apresentar o Oscar na noite deste domingo (10), respondeu a uma crítica feita pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump no final da cerimônia ao vivo. Trump afirmou na rede social Truth que deveriam subsitituir Kimmel. "Já não passou da sua hora da prisão?", respondeu o apresentador, no evento, ao ler a postagem de Trump. Na postagem feita pelo ex-presidente na noite de domingo, Trump diz: "Já houve um anfitrião pior do que Jimmy Kimmel no Oscar. Sua abertura foi a de uma pessoa abaixo da média tentando muito ser algo que ele não é, e nunca poderá ser. Livre-se de Kimmel e talvez substitua-o por outro 'talento' da ABC, George Slopanopoulos, fracassado, mas barato. Ele faria todo mundo no palco parecer maior, mais forte e mais glamoroso. Também um show politicamente correto muito ruim esta noite, e por anos - Desarticulado, chato e muito injusto. Por que eles simplesmente não dão o Oscar àqueles que os merecem. Talvez assim a audiência e a audiência da TV voltem das profundezas. Faça a América grande de novo!" Trump faz crítica a performance de Jimmy Kimmel durante o Oscar Reprodução/Reuters "Estou muito orgulhoso de algo. Queria saber se poderia compartilhar com vocês. Acabei de receber uma crítica e...", disse o apresentador, do palco, com o celular nas mãos ao ler a mensagem: "Já houve um anfitrião pior do que Jimmy Kimmel no Oscar? Sua abertura foi a de uma pessoa abaixo da média, tentando muito ser algo que ele não é e nunca poderá ser. Livre-se de Kimmel e talvez substitua-o por outro fracassado, mas barato, o "talento" ABC, George Slopanopoulos. Ele faria todo mundo no palco parecer maior, mais forte e mais glamoroso. Blá, blá, blá. Faça a América grande de novo", leu o apresentador. LEIA MAIS Pelado no palco, tombo no tapete vermelho, anúncio de gravidez e mais momentos que marcaram o Oscar 2024 Oscar 2024: 'Oppenheimer' é grande ganhador da noite com sete estatuetas Oscar 2024: Ryan Gosling canta 'I'm just Ken' no palco da premiação "Veja se você consegue adivinhar qual ex-presidente acabou de postar isso na Truth ? Alguém? Não? Vou agradecer, presidente [Donald] Trump. Obrigado por assistir. Estou surpreso que você ainda esteja... Já não passou da sua pena de prisão?", respondeu Kimmel. Esta é a quarta vez que Kimmel apresenta a cerimônia do Oscar. No início, por causa de desconfortos causados pela apresentação de Jo Koy no Globo de Ouro, em janeiro, o apresentador mostrou um tom inseguro e sofreu para conectar a maior parte das piadas de seu monólogo inicial. John Cena relembra cena de homem pelado correndo no palco do Oscar, em 1974, ao anunciar o prêmio de Melhor Figurino AP Photo/Chris Pizzello O comediante teve ajuda dos bons apresentadores das categorias, como o momento em que John Cena apareceu pelado no palco para anunciar o vencedor de melhor figurino, para engatar sua performance. ‘Oppenheimer’ é o grande vencedor do Oscar 2024 com 7 estatuetas Veja Mais

'Corpo Dourado' estreia no Globoplay; relembre novela com Cristiana Oliveira e Humberto Martins

G1 Pop & Arte Escrita por Antonio Calmon e dirigida por Marcos Schetman, Flávio Galvão e Fábio Junqueira, 'Corpo Dourado' teve como inspiração a família Buscapé. Humberto Martins e Cristiana Oliveira em 'Corpo Dourado' (1998) Acervo.Globo Exibida originalmente em 1998, a novela "Corpo Dourado" chega ao catálogo do Globoplay nesta segunda-feira (11). Escrita por Antonio Calmon e dirigida por Marcos Schetman, Flávio Galvão e Fábio Junqueira, "Corpo Dourado" teve como inspiração a família Buscapé. MEMÓRIA GLOBO: Corpo Dourado A trama tem como mote uma paixão entre a vaqueira turrona Selena (Cristiana Oliveira) e o delegado Chico (Humberto Martins). Cristiana Oliveira em 'Corpo Dourado' (1998) Jorge Baumann/Globo Os dois enfrentam empecilhos. Chico é casado com a tempestuosa Amanda (Maria Luísa Mendonça). E o pai de Arthuzinho (Marcos Winter) faz o filho tentar casar com Selena como forma de salvar as finanças da família. Reencontros Entre o elenco, a novela proporcionou reencontros: Winter e Oliveira tinham sido par romântico em "Pantanal" (1990), na extinta TV Manchete. Já Lucinha Lins e Fernanda Rodrigues voltaram a viver mãe e filha como em "A Viagem", exibida em 1994. Veja Mais

Robert Downey Jr. vence seu primeiro Oscar 31 anos após indicação de estreia

G1 Pop & Arte Prêmio veio 31 anos após primeira indicação do ator na premiação. Ator recebeu estatueta por seu trabalho em 'Oppenheimer'. Robert Downey Jr. recebe prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Oscar 2024 por seu trabalho em "Oppenheimer" . Kevin Winter/Getty Images/AFP Robert Downey Jr. venceu seu primeiro Oscar, na noite deste domingo (10). O ator foi o ganhador da categoria de Melhor ator Coadjuvante por seu trabalho em "Oppenheimer". A primeira estatueta do ator veio mais de três décadas após sua primeira indicação na premiação. Em 1993, ele foi indicado como "Melhor Ator" no filme "Chaplin". Naquele ano, Al Pacino levou a melhor pela atuação em "Perfume de Mulher". Já em 2009, recebeu nova indicação pela Academia. Desta vez como Ator Coadjuvante pelo filme "Trovão Tropical". Mas Heath Ledger recebeu um Oscar póstumo na categoria por "Batman: O cavaleiro das trevas". Em "Oppenheimer", Robert Downey Jr. interpreta o chefe da Comissão de Energia Atômica, Lewis Strauss. Em seu discurso, Downey Jr. iniciou dizendo que "gostaria de agradecer à minha infância terrível" e homenageou sua mulher, Susan. Ele ainda afirmou que "precisava mais deste trabalho do que ele precisava de mim… Estou aqui diante de vocês como um homem melhor por causa disso". No Oscar 2024, Robert Downey Jr. concorria com Sterling K. Brown ("Ficção americana"), Mark Ruffalo ("Pobres Criaturas"), Robert De Niro ("Assassinos da Lua das Flores") e Ryan Gosling ("Barbie"). Oscar 2024: Veja lista completa de vencedores Veja FOTOS da premiação Robert Downey Jr. recebe prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Oscar 2024 por seu trabalho em "Oppenheimer" REUTERS/Mike Blake Veja Mais

Atriz e comediante Liza Koshy leva tombo no tapete vermelho do Oscar 2024

G1 Pop & Arte Artista usava um salto enorme, quando se desequilibrou ao posar para as tradicionais fotos antes da cerimônia de premiação. Atriz e comediante Liza Koshy leva tombo no tapete vermelho do Oscar 2024 Frederic J. Brown / AFP A atriz e comediante Liza Koshy levou um tombo no tapete vermelho do Oscar, que acontece neste domingo (10). Vestindo um longo vermelho e um salto enorme, Liza acabou se desequilibrando ao posar para as tradicionais fotos antes da cerimônia de premiação. Após a queda, a atriz contou com o auxílio de outras duas pessoas para se levantar e ajeitar o vestido novamente. Mas antes, ainda no chão, posou sorridente para os fotógrafos do evento. Oscar 2024: onde assistir aos filmes indicados Atriz e comediante Liza Koshy leva tombo no tapete vermelho do Oscar 2024 Frederic J. Brown / AFP/REUTERS/Sarah Meyssonnier Atriz e comediante Liza Koshy leva tombo no tapete vermelho do Oscar 2024 REUTERS/Sarah Meyssonnier Atriz e comediante Liza Koshy leva tombo no tapete vermelho do Oscar 2024 REUTERS/Sarah Meyssonnier Atriz e comediante Liza Koshy leva tombo no tapete vermelho do Oscar 2024 e recebe ajuda para se levantar Frederic J. Brown / AFP Atriz e comediante no tapete vermelho do Oscar 2024 Mike Coppola / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP Veja Mais

BBB 24: Lucas Henrique não recebe vídeo da esposa no presente do Anjo; 'E a Camila, gente?'

G1 Pop & Arte Participante e Camila Moura se casaram em 2015, após se relacionarem desde 2008. Na última semana, a professora considerou traição as atitudes do participante em relação à Giovana Pitel. Lucas Henrique durante presente do anjo Reprodução O participante do BBB 24 Lucas Henrique ficou surpreso por não receber o recado de Camila Moura, sua esposa. Buda, como é conhecido dentro da casa, é o anjo da semana e um dos prêmios é o almoço do anjo, onde o confinado recebe vídeo de amigos e familiares. "E a Camila, gente?", disse ele após a esposa não aparecer. Ela avisou na manhã deste domingo (10) que não gravaria o vídeo. "É isso, esperando o tombo, meus amores. O tombo, porque não vai ter vídeo porcaria nenhuma. O tombo vem e eu estou cogitando fazer uma live depois, vou pensar no assunto", declarou Camila. Na festa deste sábado (9), Lucas disse que tinha dúvidas sobre a participação de Camila no presente do Anjo. "Tô muito inseguro com uma parada. Amanhã, o negócio do Anjo, se ela vai aparecer ou não vai". Questionado sobre o motivo da suspeita, Buda respondeu: "Não sei o que tá passando lá fora". Lucas Henrique e Camila se casaram em 2015, após se relacionarem desde 2008. Na última semana, a professora considerou traição as atitudes do participante em relação à Giovana Pitel (entenda mais abaixo). Camila Moura, mulher de Lucas Henrique, do 'BBB 24' Reprodução/Instagram Esposa de Lucas ganha mais de 1 milhão de seguidores em 24 horas após dizer que casamento acabou por ter sido traída Flerte com Pitel durante festa Durante uma festa do BBB, Lucas flertou com Giovana Pitel. "Estou sentindo coisa aqui que achei que nunca ia sentir", afirmou ele à sister. Em seguida, ele cantou a música "Baiana", de Emicida: "Vou dizer só uma coisa: baiana, você me bagunçou, pirei em sua cor...". Pitel pede para o participante parar. "Real! Acaba aqui essa conversa. Morreu aqui, nem deveria ter nascido", disse. No domingo (3), Pitel disse que o brother era "língua solta" e ele respondeu: "Você me bagunçou". Veja o diálogo: Pitel diz: "Você não doou nada para o mercado, já está no lucro" Lucas responde: "Bin te falou que eu não dei nada?" Pitel: "Você que falou, língua solta." Lucas: "C*, eu falo demais. É verdade, eu te falei, já pensando na semana seguinte." Pitel: "Fala tanto que nem lembra das coisas." Lucas: "É que eu fico confuso com as coisas que eu falo para você. Posso te falar? Você me bagunçou. Você me bagunçou no jogo." Pitel: "Para, para!" Após o episódio, em uma sequência de stories, Camila afirmou que a atitude do marido configurou traição. "Para mim, traição não é só beijar na boca. E o Lucas sabe disso, ele entrou sabendo disso. A partir do momento que você tem a intenção, que você tem o flerte, que você está ali para o 'tudo ou nada' para conquistar a pessoa, para mim, Camila, isso já é uma traição", disse, na ocasião. Pitel e Lucas conversam na casa do 'BBB 24' Reprodução/Globoplay Veja Mais

Oscar 2024 é neste domingo: veja indicados e favoritos

G1 Pop & Arte 'Oppenheimer' é grande favorito da noite e lidera número de indicações, com 13 'Quando o Oscar 2024 acontecer neste domingo (10), em Los Angeles, "Oppenheimer" tem tudo para sair como o grande vencedor – não só por levar nas categorias principais, mas em número de troféus. A cinebiografia do "pai da bomba atômica" é o maior favorito a melhor filme e a produção com maior número de indicações. São 13 no total. "Pobres criaturas" recebeu 11 indicações e "Assassinos da Lua das Flores" foi lembrado 10 vezes. "Barbie" foi o quarto filme da lista, com oito indicações. A principal premiação americana do cinema é apresentada mais uma vez pelo comediante Jimmy Kimmel. O Oscar 2024 começa às 21h, e pode ser assistido no canal por assinatura TNT e na plataforma de vídeos Max (antiga HBO Max). Oscar 2024: Veja favoritos nas principais categorias Onde assistir aos filmes indicados Leia as críticas dos filmes Indicados e favoritos ao Oscar 2024 Matt Damon e Cillian Murphy em cena de 'Oppenheimer' Divulgação Melhor filme 'Oppenheimer' 'Ficção americana' 'Anatomia de uma queda' 'Barbie' 'Os rejeitados' 'Assassinos da Lua das Flores' 'Maestro' 'Vidas Passadas' 'Pobres Criaturas' 'Zona de interesse' Deve ganhar: 'Oppenheimer' Merece ganhar: 'Assassinos da Lua das Flores' Annette Bening, Lily Gladstone, Sandra Hüller, Carey Mulligan e Emma Stone são indicadas ao Oscar 2024 Divulgação Melhor atriz Lily Gladstone - 'Assassinos da Lua das Flores' Sandra Hüller - 'Anatomia de uma queda' Carey Mulligan - 'Maestro' Emma Stone - 'Pobres criaturas' Annette Bening - 'Nyad' Deve ganhar: Lily Gladstone Merece ganhar: Lily Gladstone Bradley Cooper, Colman Domingo, Paul Giamatti, Cillian Murphy e Jeffrey Wright são indicados ao Oscar 2024 Divulgação Melhor ator Bradley Cooper - 'Maestro' Colman Domingo - 'Rustin' Paul Giamatti - 'Os rejeitados' Cillian Murphy - 'Oppenheimer' Jeffrey Wright - 'Ficção americana' Deve ganhar: Cillian Murphy Merece ganhar: Cillian Murphy Melhor direção Yorgos Lanthimos - 'Pobres criaturas' Jonathan Glazer - 'Zona de interesse' Christopher Nolan - 'Oppenheimer' Martin Scorsese - 'Assassinos da Lua das Flores' Justine Triet - 'Anatomia de uma queda' Deve ganhar: Christopher Nolan Merece ganhar: Christopher Nolan Melhor ator coadjuvante Sterling K. Brown - 'Ficção americana' Robert Downey Jr. – 'Oppenheimer' Mark Ruffalo - 'Pobres Criaturas' Robert De Niro – 'Assassinos da Lua das Flores' Ryan Gosling - 'Barbie' Deve ganhar: Robert Downey Jr. Merece ganhar: Robert Downey Jr. Melhor atriz coadjuvante Emily Blunt - 'Oppenheimer' Danielle Brooks - 'A cor púrpura' America Ferrera - Barbie Jodie Foster - 'Nyad' Da'vine Joy Randolph - 'Os rejeitados' Deve ganhar: Da'vine Joy Randolph Merece ganhar: Da'vine Joy Randolph Melhor filme internacional 'A sala dos professores' - Alemanha 'Eu, capitão' - Itália 'Dias perfeitos' - Japão 'Sociedade da neve' - Espanha 'Zona de Interesse' - Reino Unido Deve ganhar: 'Zona de Interesse' Merece ganhar: 'Zona de Interesse' Melhor roteiro adaptado 'Ficção americana' 'Barbie' 'Oppenheimer' 'Pobres Criaturas' 'Zona de interesse' Deve ganhar: 'Ficção americana' Merece ganhar: 'Ficção americana' Melhor roteiro original 'Anatomia de uma queda' 'Os rejeitados' 'Maestro' 'Segredos de um escândalo' 'Vidas Passadas' Deve ganhar: 'Anatomia de uma queda' Merece ganhar: 'Vidas Passadas' Melhor fotografia Hoyte van Hoytema - 'Oppenheimer' Matthew Libatique - 'Maestro' Rodrigo Prieto - 'Assassinos da Lua das Flores' Robbie Ryan - 'Pobres criaturas' Edward Lachman - 'O Conde' Deve ganhar: Hoyte van Hoytema Merece ganhar: Rodrigo Prieto Melhor canção original 'It Never Went Away', Jon Batiste - 'American Symphony' 'I’m Just Ken', Mark Ronson e Andrew Wyatt - 'Barbie' 'What Was I Made For?', Billie Eilish e Finneas - 'Barbie' 'The Fire Inside', Diane Warren - 'Flamin' Hot' 'Wahzhazhe (A Song For My People)', Osage Tribal Singers - 'Assassinos da Lua das Flores' Deve ganhar: 'What Was I Made For?' Merece ganhar: 'What Was I Made For?' Melhor animação 'O menino e a garça' 'Elementos' 'Nimona' 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso' 'Meu amigo robô' Deve ganhar: 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso' Merece ganhar: 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso' Melhor trilha sonora Laura Karpman - 'Ficção americana' John Williams - 'Indiana Jones e a Relíquia do Destino' Robbie Robertson - 'Assassinos da Lua das Flores' Ludwig Göransson - 'Oppenheimer' Jerskin Fendrix - 'Pobres criaturas' Deve ganhar: Ludwig Göransson Merece ganhar: Robbie Robertson Melhor figurino Jacqueline Durran - 'Barbie' Jacqueline West - 'Assassinos da Lua das Flores' Holly Waddington - 'Pobres criaturas' Janty Yates e Dave Crossman - 'Napoleão' Ellen Mirojnick - 'Oppenheimer' Deve ganhar: Jacqueline Durran Merece ganhar: Holly Waddington Melhor curta de animação 'Letter to a Pig' 'Ninety-Five Senses' 'Our Uniform' 'Pachyderme' 'War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko' Deve ganhar: 'War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko' Merece ganhar: 'Letter to a Pig' Melhor maquiagem e cabelo 'Golda' 'Maestro' 'Oppenheimer' 'Pobres criaturas' 'Sociedade da neve' Deve ganhar: 'Maestro' Merece ganhar: 'Maestro' Melhor direção de arte 'Barbie' 'Assassinos da Lua das Flores' 'Oppenheimer' 'Pobres criaturas' 'Napoleão' Deve ganhar: 'Pobres criaturas' Merece ganhar: 'Assassinos da Lua das Flores' Melhores efeitos visuais 'Resistência' 'Godzilla Minus One' 'Guardiões da Galáxia Vol. 3' 'Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um' 'Napoleão' Deve ganhar: 'Resistência' Merece ganhar: 'Resistência' Melhor som Resistência Maestro Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um Oppenheimer Zona de interesse Melhor documentário Bobi Wine: The People’s President 'A memória infinita' 'Four Daughters' 'To Kill a Tiger' '20 dias em Mariupol' Deve ganhar: '20 dias em Mariupol' Merece ganhar: '20 dias em Mariupol' Melhor documentário curta 'The ABCs of Book Banning' 'The Barber of Little Rock' 'Island in Between' 'The Last Repair Shop' 'N?i Nai & Wài Pó' Deve ganhar: 'The ABCs of Book Banning' Merece ganhar: 'The Last Repair Shop' Melhor curta-metragem 'The After' 'Invincible' 'Knight of Fortune' 'Red, White and Blue' 'The Wonderful Story of Henry Sugar' Deve ganhar: 'The After' Merece ganhar: 'Red, White and Blue' TRAILERS dos indicados ao Oscar 2024 Veja Mais

Luísa Sonza exclui referências a ex-namorado na versão em inglês de 'Chico'; veja mudanças na letra

G1 Pop & Arte Em nova letra, cantora substitui nome de Chico Moedas pela palavra 'baby' e omite menções a interesses do influenciador; g1 analisa versão bilíngue de 'Chico' em VÍDEO. g1 Ouviu - 'Chico' em inglês Luísa Sonza lançou nesta quinta-feira (7) uma versão em inglês de seu hit "Chico". A releitura exclui da letra as referências ao influenciador Chico Moedas, ex-namorado da cantora. Ele é a inspiração da canção original. O g1 analisa a versão em inglês de "Chico" no VÍDEO acima; assista Incluída no “Escândalo Íntimo”, disco mais recente de Luísa, "Chico" chegou a ser a música mais ouvida do Brasil em setembro de 2023. Luísa Sonza e Chico Moedas nos bastidores do festival The Town, em São Paulo Reprodução/Instagram/Luísa Sonza Os segredos de 'Chico', de Luísa Sonza: o pagode que virou bossa com autor de 'Camaro Amarelo' Fãs comemoraram o fato de uma bossa nova ter chegado ao topo das paradas digitais do Brasil pela primeira vez, 65 anos depois do trabalho inaugural do movimento: o compacto de João Gilberto (1931-2019) com “Chega de Saudade”. Mas o sucesso de "Chico" levantou o debate: até que ponto a música de Luísa pode mesmo ser considerada uma bossa nova? Para marcar ainda mais a aproximação com o gênero, a versão em inglês ganhou uma colaboração de peso: Roberto Menescal assina a produção. Ele é um dos fundadores e principais compositores da bossa nova: criou músicas que são consideradas hinos do movimento, como "O Barquinho" e "Nós e o Mar". A composição ainda tem a participação de Celso Fonseca, outro nome importante da bossa nova, que já trabalhou com Gilberto Gil, Marisa Monte, Bebel Gilberto, entre outros artistas, e é reconhecido no exterior. Baby, se tu me quiseres... Bruno Caliman, um dos compositores de "Chico", contou ao g1 que, no momento da criação da música, em Los Angeles (EUA), Luísa apresentou a ideia de homenagear "um cara que ela havia conhecido recentemente, o Chico". Gostos e interesses do então namorado da cantora guiaram a letra e a melodia, segundo ele. "O que eu acho mais bonito nessa música é a despretensão. É só uma garota com um violão de nylon, falando da pessoa que ela", disse Caliman. Os segredos de ‘Chico’: compositor revela bastidores da música de Luísa Sonza Luísa e Chico assumiram o romance em julho de 2023, pouco mais de um mês antes do lançamento da música. Mas, em setembro, a cantora anunciou o fim da relação em uma entrevista a Ana Maria Braga no programa "Mais Você" (TV Globo). Luísa leu um texto sobre o término, dando a entender que foi traída pelo ex. "Intensa demais? Intenso demais é alguém que larga tudo o que prometeu, se propôs, construiu a dois por um momento no banheiro sujo de um bar." Nos shows, ao cantar "Chico", a artista já vinha substituindo a citação ao ex pelo trecho "se acaso me quiseres", já que o refrão da música é inspirado em "Folhetim", de Chico Buarque. "Essa música é para o Chico Buarque", disse Luísa, ao revelar a mudança. Na gravação em inglês, lançada nesta quinta, o nome de Chico dá lugar à palavra "baby". Outras referências ao namoro também foram retiradas (compare as duas letras ao fim da reportagem). A frase "Meu futuro no Rio será", dita por Luísa como declaração ao então namorado carioca, foi excluída da letra; O trecho "O Bar da Cachaça vai ser nosso lar", referência ao bar frequentado por Chico, no Rio, virou "Você parece cachaça"; As menções ao debate político, tema comum no discurso do influenciador nas redes sociais, também sumiram. Initial plugin text Luísa apresentou "Chico" em inglês ao vivo pela primeira vez no Billboard Women In Music, premiação que aconteceu nesta quarta (6), em Los Angeles. A regravação da música é mais um aceno da cantora a uma carreira internacional, depois de uma parceria com Demi Lovato na música "Penhasco2" e de uma colaboração com disputado DJ americano Marshmello em "Sou Musa do Verão". Veja a tradução da letra em inglês de "Chico": O que significa se apaixonar? Mergulhar no desconhecido e, quanto mais fundo formos Estou com você Meu amor Todos eles diriam que estou desperdiçando meu tempo Ou dizem que sou louca por me deixar apaixonar Mas meu amor é como um filme Romeu, eu posso ser a Julieta Me encontre no baile Você me torna imbatível E, sempre que estou com você, estou no topo do mundo Dançando juntos ao som da nossa bossa nova Como se estivéssemos no Rio hoje à noite Oh, oh, oh Querido, se você disser que me quer Sou toda sua Derrube todas as minhas paredes Me dê vida como se você fosse minha água Mas você parece cachaça Não paramos quando começamos E, querido, se você disser que me quer Se aproxime um pouco mais agora Me diga que sou a única A única que você quer, a única que você adora E que esse amor é pra sempre Veja a letra original de "Chico": Folia pra mim, me arriscar no amor Apostar na incerteza, pular de onde for De novo, meu amor Diziam pra mim que essa moda passou Que monogamia é papo de doido Mas pra mim é uma honra Ser uma cafona pra esse povo Me pinto pra disfarçar Rebusco palavras pra te encantar Reinvento uma moda, faço bossa nova Meu futuro no Rio será Chico, se tu me quiseres Sou dessas mulheres de se apaixonar Pode fazer sua fumaça O Bar da Cachaça vai ser nosso lar E, Chico, se tu me quiseres Debato política, tomo o teu partido E se for pra repartir o amor Que reparta comigo Veja Mais

Motorista se declara culpado por morte de Treat Williams para reduzir gravidade da acusação

G1 Pop & Arte Segundo a polícia, Ryan Koss afirma ter colidido seu carro com a moto dirigida por Williams no momento do acidente. Treat Williams durante o 16º Annual Movies for Grownups Awards no Beverly Wilshire Hotel Willy Sanjuan/Invision/AP Um homem chamado Ryan Koss se declarou culpado pelo acidente que matou o ator Treat em junho do ano passado. A notícia foi publicada pela revista americana "The Hollywood Reporter", nesta sexta-feira (8). Após a declaração, Koss teve uma redução da gravidade da acusação. Agora, responderá ao caso em liberdade condicional, sem a carteira de motorista e com o dever de participar de um programa de justiça comunitário. Segundo a polícia, Koss afirma ter colidido seu carro com a moto dirigida por Williams, no momento do acidente e, em seguida, telefonado para a esposa do ator (Koss e Williams se conheciam). A procuradora Erica Marthage diz que, desde o início, Koss reconheceu sua culpa. No julgamento dessa sexta, ele pediu desculpas e prestou condolências a família e aos amigos do ator. Quem foi Treat Williams Williams foi três vezes indicado ao Globo de Ouro, por seu trabalho em "Hair" (1979), "O príncipe da cidade" (1981) e "A streetcar named desire" (1984). O ator também foi indicado ao Emmy em 1996 por interpretar o agente Michael Ovitz no filme da HBO "Trapaças no Horário Nobre". Além de ter estrelado como Andy Brown em todos os 89 episódios ao longo de quatro temporadas de "Everwood", o ator esteve na série "Chicago Fire", no filme "Era uma vez na América" (1984) e no musical "Grease" da Broadway. Veja Mais

'Dragon Ball': 8 curiosidades sobre a saga e seu criador, Akira Toriyama

G1 Pop & Arte Toriyama criou o universo de Goku e seus amigos na década de 1980 inspirado em um conto chinês e filme do Jackie Chan. O autor morreu no dia 1º de março, aos 68 anos. Akira Toriyama, criador de 'Dragon Ball', morre aos 68 anos Akira Toriyama, criador do universo "Dragon Ball", morreu no dia 1º de março, aos 68 anos. A informação da morte foi divulgada apenas nesta sexta-feira (8), pelos estúdios ligados ao artista. Toriyama criou o mangá "Dragon Ball" em 1984 e foi publicada na revista Weekly Shonen Jump. A série conta a história de um garotinho chamado Son Goku, que tem rabo de macaco e se junta aos amigos em uma busca pelas esferas do dragão. 'Dragon Ball': Como Akira Toriyama criou a saga de anime mais reconhecida no ocidente Como o Homem-Aranha ajudou o Oscar a entender animações, segundo o diretor de ‘Aranhaverso’ O anime "Dragon Ball Z" foi a sequência mais bem-sucedida, com adaptações transmitidas em mais de 80 países, inclusive no Brasil. Confira abaixo dez curiosidades sobre o anime. Fixação por desenho da Disney Nascido em 1955, na pequena cidade de Kiyosu, na província de Aichi, no leste do Japão, Toriyama dizia que sempre gostou de desenhar. "Quando eu era pequeno, não tínhamos tantas formas de entretenimento como hoje, então todos nós desenhávamos. Na escola primária, todos desenhávamos mangás ou personagens animados e os mostrávamos uns aos outros", contou uma vez em entrevista para o site Stormpages. Akira Toriyama em fotografia feita em 1982 STR/JIJI Press/AFP Ele se declarou grande fã dos filmes de animação da Disney, com especial fixação por "101 Dálmatas". O artista também gostava de faroeste, ficção científica e filmes de ação. Origem de 'Dragon Ball' Toriyama começou a criar mangás no fim da década de 1970. Seu primeiro sucesso foi com "Dr. Slump", que contava a história de uma jovem androide com superpoderes. Já o mangá Dragon Ball apareceu pela primeira vez em 1984, dentro da revista Shounen Weekly, e contava a saga de Son Goku, um garoto com um rabo de macaco que, com seus amigos, vão em busca das "esferas do dragão". Jackie Chan durante Festival de Cannes, para a promoção do longa 'Chinese zodiac' Eric Gaillard/Reuters Uma das inspirações de Toriyama foi a comédia "O Grande Mestre dos Lutadores", de Jackie Chan, de 1978, em que um rapaz aprende a forma de arte marcial do "macaco bêbado" de seu tio. Inspiração na mitologia chinesa Com "Dr. Slump", Toriyama teve seus primeiros contatos com animais antropomórficos, andróides e mundos futuristas que, mais tarde, estariam no universo de "Dragon Ball". Além desses estudos, Toriyama ainda teve a ajuda de sua mulher, profunda conhecedora de contos tradicionais chineses. Destes, chamava atenção do artista "O Rei Macaco", um poderoso guerreiro que conseguia se transformar em coisas diferentes, de animais a objetos, porém, não conseguia esconder a cauda. Goku ou Bob Esponja? "Dragon Ball Z", sequência mais bem-sucedida da saga, foi adaptado para a televisão e transmitido em mais de 80 países. No Brasil, fez sucesso no início dos anos 2000, quando o anime era exibido nas manhãs da TV Globo. Por aqui, Goku foi dublado por Wendel Bezerra. Ele deu a voz ao personagem nas versões "Dragon Ball", "Dragon Ball Z", "Dragon Ball GT", entre outras. Wendel Bezerra é o dublador de Goku e Bob Esponja Reprodução/Reprodução Bezerra também deu a voz a outro personagem carismático, Bob Esponja, em "Bob Esponja Calça Quadrada". No currículo de Bezerra ainda tem personagens como Batman, em "The Batman", de 2022, e de Sanji, da franquia de "One Piece". Dia do Goku O personagem Goku tem um dia para ser celebrado: 9 de maio. Capa do mangá Dragon Ball Bird Studio/SHUEISHA/via AP Segundo o site oficial do universo "Dragon Ball", esse dia foi escolhido porque quando se escreve "5/9" em japonês, a pronúncia do mês (maio, 5) e do dia (9) podem ser lidos como "Go" e "Ku" que, combinados, formam o kanji japonês de Goku. Luta de 19 episódios Na temporada 3 de "Dragon Ball Z", Goku enfrenta o inimigo Freeza. A batalha entre os dois começa no episódio 87 e dura até o 105, contabilizando 19 episódios com a luta, que se tornou a mais longa do anime. Torneio de artes marciais Goku chegou à final de vários campeonatos do World Martial Arts Tournament (Torneio de artes marciais mundial), mas só foi ganhar mesmo o 23º, em que disputou com Piccolo. LEIA MAIS QUIZ Teste seus conhecimentos sobre o universo 'Dragon Ball' Como 'Dragon Ball Z' virou lenda por causa do 11 de setembro e Plantão da Globo Na luta, Goku já estava com lesões nos braços e nas pernas, mas conseguiu virar o jogo com uma voadora, e garantir seu primeiro título. Goku Comilão "Dragon Ball" é também conhecido pelas cenas em que os personagens devoram pratos e mais pratos de comida. Além de Goku, Gohan e Vegeta também gostam de aproveitar maravilhas gastronômicas. Em um dos episódios, por exemplo, após o 21º Torneiro de Artes Marciais, Goku comeu o equivalente a 50 pessoas em um restaurante. A conta deu 470 mil zeni, pago com o prêmio do Meste Kame. Os alimentos principais no cardápio de Guku e sua turma são arroz, pão, macarrão e carnes das mais diferentes. Veja Mais

QUIZ: Teste seus conhecimentos sobre o universo 'Dragon Ball'

G1 Pop & Arte Com mais de 30 anos de existência, as histórias em mangá e anime retratando as aventuras de Goku e seus amigos já marcaram gerações; teste seus conhecimentos. Dragon Ball Reprodução/ontagem/g1 Akira Toriyama, criador da série "Dragon Ball" morreu aos 68 anos no último dia 1º de março e a informação foi divulgada aos fãs nesta sexta-feira (8). Com mais de 30 anos de existência, as histórias em mangá e anime retratando as aventuras de Goku e seus amigos marcaram gerações. Akira Toriyama, criador de 'Dragon Ball', morre aos 68 anos 'Dragon Ball': Como Akira Toriyama criou a saga de anime mais reconhecida no ocidente O g1 preparou um quiz sobre "Dragon Ball". Faça o teste e relembre curiosidades sobre a saga: Teste o seu conhecimento sobre a série 'Dragon Ball' Cientistas cultivam 'miniórgãos' a partir de células do líquido amniótico, que envolve o feto no útero, coletado durante a gravidez Veja Mais

Oscar 2024: onde assistir aos filmes indicados

G1 Pop & Arte Cerimônia dos melhores do cinema acontece neste domingo (10). O Oscar 2024 acontece neste domingo (10). Mesmo assim, o último dos seus dez indicados a melhor filme só foi estrear no Brasil no último dia 27 de fevereiro. Ainda há tempo, no entanto, para tentar completar sua lista antes da grande premiação americana do cinema. Veja abaixo a lista de indicados e onde é possível assisti-los no Brasil (cinemas ou plataformas de streaming): Assista ao trailer de 'Oppenheimer' Melhor filme Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Ficção americana (Prime Video) Anatomia de uma queda (nos cinemas) Barbie (Max ou locação em diversas plataformas) Os rejeitados (nos cinemas) Assassinos da Lua das Flores (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Maestro (Netflix) Vidas Passadas (nos cinemas) Pobres Criaturas (nos cinemas) Zona de interesse (nos cinemas) Annette Bening, Lily Gladstone, Sandra Hüller, Carey Mulligan e Emma Stone são indicadas ao Oscar 2024 Divulgação Melhor atriz Lily Gladstone - Assassinos da Lua das Flores (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Sandra Hüller - Anatomia de uma queda (nos cinemas) Carey Mulligan - Maestro (Netflix) Emma Stone - Pobres criaturas (nos cinemas) Annette Bening - Nyad (Netflix) Bradley Cooper, Colman Domingo, Paul Giamatti, Cillian Murphy e Jeffrey Wright são indicados ao Oscar 2024 Divulgação Melhor ator Bradley Cooper - Maestro (Netflix) Colman Domingo - Rustin (Netflix) Paul Giamatti - Os rejeitados (nos cinemas) Cillian Murphy - Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Jeffrey Wright - Ficção americana (Prime Video) Melhor direção Yorgos Lanthimos - Pobres criaturas (nos cinemas) Jonathan Glazer - Zona de interesse (nos cinemas) Christopher Nolan - Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Martin Scorsese - Assassinos da Lua das Flores (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Justine Triet - Anatomia de uma queda (nos cinemas) Melhor ator coadjuvante Sterling K. Brown - Ficção americana (Prime Video) Robert Downey Jr. – Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Mark Ruffalo - Pobres Criaturas (nos cinemas) Robert De Niro – Assassinos da Lua das Flores (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Ryan Gosling - Barbie (Max ou locação em diversas plataformas) Melhor atriz coadjuvante Emily Blunt - Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Danielle Brooks - A cor púrpura (em alguns poucos cinemas) America Ferrera - Barbie (Max ou locação em diversas plataformas) Jodie Foster - Nyad (Netflix) Da'vine Joy Randolph - Os rejeitados (nos cinemas) Melhor filme internacional The Teachers’ Lounge - Alemanha (nos cinemas) Io Capitano - Itália (nos cinemas) Dias perfeitos - Japão (nos cinemas) Sociedade da neve - Espanha (Netflix) Zona de Interesse - Reino Unido (nos cinemas) Melhor roteiro adaptado Ficção americana (Prime Video) Barbie (Max ou locação em diversas plataformas) Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Pobres Criaturas (nos cinemas) Zona de interesse (nos cinemas) Melhor roteiro original Anatomia de uma queda (nos cinemas) Os rejeitados (nos cinemas) Maestro (Netflix) Segredos de um escândalo (locação em diversas plataformas) Vidas Passadas (nos cinemas) Melhor fotografia Hoyte van Hoytema - Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Matthew Libatique - Maestro (Netflix) Rodrigo Prieto - Assassinos da Lua das Flores (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Robbie Ryan - Pobres criaturas (nos cinemas) Edward Lachman - El Conde (Netflix) Melhor canção original "It Never Went Away", Jon Batiste - American Symphony (Netflix) "I’m Just Ken", Mark Ronson e Andrew Wyatt - Barbie (Max ou locação em diversas plataformas) "What Was I Made For?", Billie Eilish e Finneas - Barbie (Max ou locação em diversas plataformas) "The Fire Inside", Diane Warren - Flamin’ Hot (Disney+) "Wahzhazhe (A Song For My People)", Osage Tribal Singers - Assassinos da Lua das Flores (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Melhor animação O menino e a garça (nos cinemas) Elementos (Disney+) Nimona (Netflix) Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (Max ou locação em diversas plataformas) Meu amigo robô (nos cinemas) Melhor trilha sonora Laura Karpman - Ficção americana (Prime Video) John Williams - Indiana Jones e a Relíquia do Destino Robbie Robertson - Assassinos da Lua das Flores (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Ludwig Göransson - Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Jerskin Fendrix - Pobres criaturas (nos cinemas) Melhor figurino Jacqueline Durran - Barbie (Max ou locação em diversas plataformas) Jacqueline West - Assassinos da Lua das Flores (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Holly Waddington - Pobres criaturas (nos cinemas) Janty Yates e Dave Crossman - Napoleão (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Ellen Mirojnick - Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Melhor curta de animação Letter to a Pig (indisponível) Ninety-Five Senses (Documentary+) Our Uniform (locação no Vimeo) Pachyderme (locação no Vimeo) War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko (indisponível) Melhor maquiagem Golda (locação em diversas plataformas) Maestro (Netflix) Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Pobres criaturas (nos cinemas) Sociedade da neve (Netflix) Melhor design de produção Barbie (Max ou locação em diversas plataformas) Assassinos da Lua das Flores (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Pobres criaturas (nos cinemas) Napoleão (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Melhores efeitos visuais Resistência (Star+) Godzilla Minus One (indisponível) Guardiões da Galáxia Vol. 3 (Disney+) Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um (Paramount+ ou locação em diversas plataformas) Napoleão (Apple TV+ ou locação em diversas plataformas) Melhor som Resistência (Star+) Maestro (Netflix) Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um (Paramount+ ou locação em diversas plataformas) Oppenheimer (locação em diversas plataformas) Zona de interesse (nos cinemas) Melhor documentário Bobi Wine: The People’s President (Star+) A memória infinita (Paramount+) Four Daughters (indisponível) To Kill a Tiger (indisponível) 20 dias em Mariupol (nos cinemas) Melhor documentário curta The ABCs of Book Banning (Paramount+) The Barber of Little Rock (YouTube) Island in Between (YouTube) The Last Repair Shop (Disney+) N?i Nai & Wài Pó (indisponível) TRAILERS dos indicados ao Oscar 2024 Veja Mais

MC Hariel conecta ‘batidão’ paulista ao romantismo ‘vintage’ do funk carioca ao samplear sucesso de MC Marcinho

G1 Pop & Arte Funkeiro paulistano reverbera trecho do 'Rap do solitário', hit dos bailes na década de 1990, na introdução do inédito single 'Primeiro amor'. MC Hariel lança o single 'Primeiro amor' na sexta-feira, 15 de março, com sample de 'Rap do solitário', primeiro sucesso de MC Marcinho (1977 – 2023) Renan Miranda / Divulgação ? Morto há sete meses, Marcio André Nepomuceno Garcia (11 de novembro de 1977 – 26 de agosto de 2023) – cantor e compositor fluminense eternizado como MC Marcinho nos bailes e na música brasileira – foi um dos expoentes dos bailes da década de 1990 no segmento do funk melody, vertente mais romântica do batidão. Sucessos de Marcinho nesse estilo romântico e melodioso – como Rap do solitário (1995), Princesa (1997), Garota nota 100 (1998) e Glamurosa (2001) – reverberam e atravessam gerações. Tanto que alcançou Hariel Denaro Ribeiro, cantor e compositor paulistano de funk. Aos 26 anos, MC Hariel – como o funkeiro é conhecido – sampleia trecho da gravação original de Rap do solitário, primeiro sucesso autoral de MC Marcinho, na introdução de Primeiro amor, inédito funk que Hariel apresenta em single assinado com Thi Marquez e programado para ser lançado na sexta-feira, 15 de março. A intenção de Hariel foi criar funk romântico que embarca na nostalgia do primeiro amor, conecta o batidão paulista ao romantismo vintage do funk carioca e, ao mesmo tempo, celebra a cultura dos bailes charmes que imperaram no universo do funk a partir dos anos 1970. Capa do single 'Primeiro amor', de MC Hariel Divulgação Veja Mais

Oscar 2024: quem é Cillian Murphy, estrela de 'Peaky Blinders' que ganhou como melhor ator por 'Oppenheimer'

G1 Pop & Arte Na série britânica, Murphy ganhou estaque ao interpretar o líder de uma gangue da Inglaterra. Seu estilo virou tendência na moda masculina. Cillian Murphy ganha Oscar de Melhor Ator por 'Oppenheimer' Carlos Barria/Reuters Cillian Murphy ganhou o Oscar de melhor ator por "Oppenheimer" na noite deste domingo (10). O filme retrata parte da vida do "pai" da bomba atômica e foi dirigido por Christopher Nolan. O ator irlandês, que engatava papéis de coadjuvante, ganhou destaque ao interpretar Tommy Shelby, em "Peaky Blinders". A série sobre a gangue criminosa na Inglaterra foi sucesso mundial e teve seis temporadas, entre os anos de 2013 e 2022. Cillian Murphy e Christopher Nolan na gravação de 'Oppenheimer' Divulgação Aos 47 anos, Murphy é o filho mais velho de dois professores da cidade de Cork, na costa sudoeste da Irlanda. Antes de atuar, ele se dedicou à musica: tinha uma banda Sons of Mr Green Genes em que tocava guitarra. Chegou a iniciar a faculdade de Direito, mas largou para continuar com o grupo. LEIA MAIS Oscar 2024: 'Oppenheimer' é grande ganhador da noite com sete estatuetas Pelado no palco, tombo no tapete vermelho, anúncio de gravidez e mais momentos que marcaram o Oscar 2024 Entre seus primeiros papéis relevantes como ator estão os filmes "Disco Pigs", de 2001, e "Extermínio", de 2002, de Danny Boyle. Sua atuação neste filme, aliás, chamou atenção do diretor Nolan. O irlandês também esteve em longas como "Café da manhã em Plutão" e "Voo Noturno", de 2005, "Ventos da Liberdade", de 2006, e em algumas peças de teatro elogiadas pela crítica. Cillian Murphy, Paul Anderson e Joe Cole, da série "Peaky Blinders" Caryn Mandabach Productions Murphy fez testes para interpretar Batman em "Batman", de 2005, dirigido por Nolan. Porém, Christian Bale acabou levando a melhor. Na trilogia, Murphy deu vida ao personagem Espantalho. Ele e Nolan ainda trabalharam juntos em outros dois filmes: "A Origem" e "Dunkirk". Foi com "Peaky Blinders", série da BBC que estreou em 2013, no entanto, que seu trabalho ganhou repercussão mundial. Na atração, Murphy é o líder brutal de uma gangue criminosa de Birmingham, na Inglaterra, nos anos entre as duas guerras mundiais. Katie Holmes (Rachel Dawes) e Cillian Murphy (Espantalho) em 'Batman Begins' Divulgação/Warner Seu papel, com corte de cabelo e ternos característicos, virou tendência na moda masculina. Em 2021, a série foi a mais procurada no catálogo da Netflix. Quem convocou o ator para o papel do físico J. Robert Oppenheimer foi a mulher de Nolan, a produtora Emma Thomas. O diretor é conhecido por não ter telefone, e-mail ou computador. Desta forma, ela foi a responsável por fazer a ligação entre os dois. "Fiquei sem palavras. Mas emocionado. Mais do que emocionado. Sua mente explode", afirmou Murphy em entrevista ao jornal "The Guardian", no ano passado, ao relembrar o telefonema entre os dois." "Oppenheimer" foi o maior vencedor do Oscar 2024, com sete estatuetas, incluindo melhor direção para Nolan, melhor ator coadjuvante para Robert Downey Jr., e melhor ator para Murphy. Pelo personagem, o ator também levou o Globo de Ouro e o Bafta de cinema. ‘Oppenheimer’ é o grande vencedor do Oscar 2024 com 7 estatuetas Veja Mais

Quem é SZA, que tem hit vingativo sobre matar ex e que fechará Lollapalooza 2024

G1 Pop & Arte Artista, que une R&B, pop e rap, foi uma das cantoras mais comentadas e elogiadas pela crítica musical no ano passado. A cantora SZA no clipe 'Good Days' Reprodução/YouTube Mais conhecida como SZA, Solána Imani Rowe é uma cantora e compositora americana de 34 anos que une R&B, rap e pop. A artista, que encerrará o Lollapalooza deste ano (no dia 24 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo) foi o nome que mais recebeu indicações ao Grammy 2024, no qual levou os troféus de melhor performance pop em dueto (por "Ghost in the Machine"), melhor canção de R&B ("Snooze") e melhor álbum de R&B progressivo ("SOS"). "SOS", aliás, é um dos álbuns que mais arrancou elogios da crítica musical do ano passado. Para a Pitchfork, principal site de pop e música independente, a obra foi o melhor disco de 2023. SZA ganha prêmio de melhor música de R&B no Grammy 2024 Mike Blake/Reuters O álbum fez SZA quebrar vários recordes. Desde 1996, nenhum disco de R&B havia emplacado cinco músicas na Hot 100 da Billboard (lista que monitora a audiência musical americana). Foi assim até o lançamento de "SOS", que alcançou o feito. Também graças a "SOS", SZA ultrapassou Aretha Franklin e se tornou a mulher a liderar por mais tempo (18 semanas) o ranking da Billboard sobre álbuns de R&B e Hip-Hop. O disco ainda é responsável pelo primeiro sucesso global da cantora: "Kill Bill". SZA chega ao prêmio da revista do 'Wall Street Journal', em janeiro de 2023 Demitrios Kambouris/Getty Images North America/Getty Images via AFP O estouro 'Kill Bill' Foi com essa faixa que SZA fez sua estreia no topo da Hot 100 e ultrapassou o recorde de Lil Nas X na parada Hot R&B/Hip-Hop Songs. Um dos maiores hits 2023, "Kill Bill" tem uma letra repleta de referências ao filme homônimo de Quentin Tarantino e versos sarcásticos sobre o assassinato de um ex-namorado. "Talvez eu mate meu ex / Não é a melhor ideia / A nova namorada dele é a próxima/ como eu cheguei aqui? / Prefiro ir pra cadeia do que ficar sozinha." Além da versão original (a mais famosa), "Kill Bill" tem um remix de Doja Cat, cantora com quem SZA lançou em 2022 o sucesso “Kiss Me More”, que rendeu a ela o troféu Grammy de melhor dueto pop. SZA divulga 'Kill Bill' Divulgação Outros hits Outros sucessos da artista são "Snooze", que tem versão acústica com participação de Justin Bieber, "Good Days" e "Love Galore", na qual ela canta ao lado de Travis Scott. SZA lançou "Ctrl", seu primeiro álbum, em 2017. Antes disso, fez o EP "Z", em 2014, e as mixtapes "S", em 2013, e "See.SZA", em 2012, ano em que ela ingressou no universo musical. Nascida em St. Louis, no estado de Missouri, a americana foi ginasta por mais de uma década e chegou a cursar biologia marinha na faculdade. SZA no Grammy 2022 Angela Weiss/AFP No Lollapalooza SZA encerrará a edição brasileira do festival Lollapalooza de 2024. Ela se apresentará no palco Brudweiser, no dia 24 de março, mesma data que terá shows de Phoenix, Sam Smith e Greta Van Fleet. VEJA TAMBÉM: Quais são os horários dos shows do Lolla 2024 Veja Mais

Oscar 2024: Quem é John Cena, ator que apresentou prêmio pelado

G1 Pop & Arte Antigo lutador de luta livre está em 'Peacemaker' e 'O Esquadrão Suicida'. Ele apresentou categoria de melhor figurino e brincou sobre importância de roupas. John Cena relembra cena de homem pelado correndo no palco do Oscar, em 1974, ao anunciar o prêmio de Melhor Figurino AP Photo/Chris Pizzello John Cena roubou a cena no Oscar 2024 ao apresentar o prêmio de melhor figurino pelado neste domingo (10). A participação do ator foi uma brincadeira/homenagem a um episódio de 1974, quando um homem invadiu o palco e correu sem roupas. A piada foi iniciada pelo apresentador da noite, o comediante Jimmy Kimmel, ao lembrar da vez em que o fotógrafo Robert Opel atrapalhou o prêmio há 50 anos. Cena apareceu escondido no fundo do palco e disse que tinha mudado de ideia. "É um evento elegante, você sabe. Você deveria sentir vergonha agora mesmo por sugerir uma piada de tão mau gosto", brincou Cena. "O corpo masculino não é uma piada." Conhecido por uma longa carreira no WWE, famoso programa americano de luta livre, o ator e atleta fez a transição para o cinema e a TV. Aos 46 anos, ele é conhecido por filmes como "O Esquadrão Suicida" (2021) e "Velozes e furiosos 9" (2021) e a série "Peacemaker". Ele também fez uma participação em "Barbie", uma das produções com o maior número de indicações da noite. Ao chegar ao microfone e apresentar a categoria de melhor figurino, que foi para "Pobres criaturas", ele brincou sobre a importância de roupas. John Cena anuncia prêmio de Melhor Figurino no Oscar 2024 AP Photo/Chris Pizzello Veja Mais

Oscar 2024: veja FOTOS

G1 Pop & Arte Cerimônia acontece na noite deste domingo (10). Janet Yang, presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, no tapete vermelho do Oscar 2024, em Los Angeles REUTERS/Sarah Meyssonnier Diretor do filme Godzilla Minus One, Takashi Yamazaki leva uma versão dourada do monstro para tapete vermelho do Oscar 2024, em Los Angeles REUTERS/Sarah Meyssonnier A atriz Maitreyi Ramakrishnan no tapete vermelho do Oscar 2024 Richard Shotwell/Invision/AP Lynette Howell no tapete vermelho do Oscar 2024, em Los Angeles REUTERS/Sarah Meyssonnier A atriz Leah Lewis no tapete vermelho do Oscar 2024, em Los Angeles REUTERS/Mario Anzuoni Julianne Hough tapete vermelho do Oscar 2024, em Los Angeles REUTERS/Sarah Meyssonnier A comediante Amelia Dimoldenberg no tapete vermelho do Oscar 2024, em Los Angeles REUTERS/Sarah Meyssonnier Veja Mais

Delia Fischer reúne a cantora Luciana Souza e o grupo The New York Voices no álbum em inglês 'Beyond bossa'

G1 Pop & Arte A pianista, cantora e compositora carioca Delia Fischer lança o álbum 'Beyond bossa' no segundo semestre, no Brasil e no exterior Divulgação ? Pianista, cantora e compositora carioca, Delia Fischer celebra com o álbum Beyond bossa os 60 anos que fará em 29 de agosto. O disco sai no segundo semestre desde ano de 2024 no Brasil e no exterior através do selo Labidad. No álbum Beyond bossa, Delia apresenta repertório autoral – assinado com parceiros como Camila Costa – com letras vertidas para o inglês pelo compositor e pianista norte-americano de jazz Allen Morrison. Cantora paulistana residente nos Estados Unidos, onde tem prestígio nos nichos do jazz, Luciana Souza participa do disco na gravação de Almost paradise, parceria de Delia com Morrison. Já o grupo norte-americano The New York Voices canta Lemon jugglers of Rio (Delia Fischer, Camila Costa e Allen Morrison). Com o cantor Márcio Nucci, Delia Fischer reedita em What good is summer? o dueto feito na gravação do single Samba sem verão (2020). Emoldura pelo toque da Budapest Scoring Orchestra e do violoncelo do músico e arranjador norte-americano Eugene Friesen, a faixa What good is summer? chega ao mundo digital na próxima sexta-feira, 15 de março, em single que anuncia oficialmente o álbum Beyond bossa. Delia Fischer e Márcio Nucci fazem dueto em 'What good is summer?', música escolhida para ser o primeiro single do álbum 'Beyond boss' Nando Chagas / Divulgação Veja Mais

Duo serve 'Doce de coco' em álbum, 'Chorando em frente', que sairá em 19 de abril com nove sucessos do choro

G1 Pop & Arte Félix Júnior (à esquerda) e o guitarrista Tom Cykman lançam em 19 de abril o álbum 'Chorando em frente' com músicas como ‘Cochichando’ e ‘Receita de samba’ Pablo Cykman / Divulgação ? Gênero musical declarado Patrimônio Cultural Imaterial em 29 de fevereiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o choro sempre inspirou motivou músicos como o violonista Félix Júnior e o guitarrista Tom Cykman. Tanto que eles formaram dupla para perpetuar o legado do choro com trabalho que busca conciliar tradição e inovação no toque do gênero. Em 19 de abril, pouco antes do Dia Nacional do Choro, celebrado em 23 de abril, o duo paulistano-catarinense lança o álbum Chorando em frente com nove standards do gênero. No disco, gravado por Jorge Lacerda em Florianópolis (SP) e mixado por JG Júnior em Brasília (DF), Félix Júnior (ás do violão de sete cordas) e Tom Cykman (guitarrista de toque pautado pela influência do jazz) tocam choros como Naquele tempo (Pixinguinha, 1934), Cochichando (Pixinguinha, 1944), Doce de coco (Jacob do Bandolim, 1951), Eu quero é sossego (K-Ximbinho, 1952), Perigoso (Orlando Silveira e Esmeraldino Sales, 1957) e Receita de samba (Jacob do Bandolim, 1967). A seleção de repertório do álbum Chorando em frente também inclui Chorando baixinho (Abel Ferreira, 1942), Ingênuo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1947) e Chorinho na gafieira (Astor Silva, 1953). Capa do álbum 'Chorando em frente', do duo formado por Félix Júnior (violão) e Tom Cykman (guitarra) Pablo Cykman Veja Mais

'Oppenheimer' é grande favorito ao Oscar de melhor filme após ganhar principais 'termômetros'

G1 Pop & Arte Filme fez a limpa em prêmios de sindicatos de Hollywood e deve levar diversos troféus da Academia. Oscar 2024 acontece neste domingo (10). Oscar 2024: Veja favoritos nas principais categorias Em um ano ótimo para o cinema, o Oscar 2024 prometia ser muito disputado na época do anúncio dos indicados. Com o tempo, "Oppenheimer" fez a limpa nas categorias principais dos prêmios dos sindicatos de classes de Hollywood, grandes "termômetros" do evento da Academia, e se tornou o único e grande favorito para ganhar como melhor filme. Assista ao vídeo acima. Oscar 2024: Veja lista completa dos indicados A grande premiação americana do cinema acontece neste domingo (10), em Los Angeles, mais uma vez apresentada pelo comediante Jimmy Kimmel – e deve ser dominada pelo filme sobre o "pai da bomba atômica". Os prêmios dos sindicatos de classes são considerados bons indicadores para suas respectivas categorias do Oscar por compartilharem muitos membros com a Academia. Ou seja, muita gente vota em um e, depois, no outro. Os quatro grandes São quatro organizações principais que podem ser consideradas indicadoras de como pensa a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organizadora do Oscar: PGA: Sindicato dos Produtores da América DGA: Sindicato dos Diretores da América SAG: Sindicato dos Atores WGA: Sindicato dos Roteiristas da América (que premia original e adaptado) *as siglas vêm do inglês Em 2024, o Sindicato dos Roteiristas resolveu ser a exceção e realiza sua cerimônia só em 14 de abril. Juan Silva/g1 Favoritismo atômico Desde 2005, seis filmes levaram os prêmios principais do PGA, do DGA e do SAG – o último deles foi "Tudo em todo lugar ao mesmo tempo", em 2023. Todos ganharam o Oscar de melhor filme. Se isso não fosse o bastante, tamanho domínio sobre os sindicatos prejudica as chances dos concorrentes. No mesmo período somente "Moonlight", em 2017, venceu a estatueta sem uma vitória nas três organizações. Mesmo assim, naquele ano, "La la land: Cantando estações" tinha ganhado apenas duas delas. Em 2024, "Oppenheimer" ainda colecionou o Globo de Ouro de melhor drama, o Bafta (principal prêmio britânico) e o Critics' Choice Awards. As chances do filme crescem ainda mais ao se considerar que seu diretor, Christopher Nolan, é também o grande favorito à categoria de melhor direção por vencer o DGA (e praticamente todos os outros prêmios da temporada). O vencedor de melhor filme do Oscar foi dirigido pelo ganhador de direção 67 vezes em 95 edições (uma taxa de 70,5%). Atuações – e a grande categoria ainda aberta Annette Bening, Lily Gladstone, Sandra Hüller, Carey Mulligan e Emma Stone são indicadas ao Oscar 2024 Divulgação Além de melhor filme e direção, três das quatro categorias de atuações já podem ser consideradas praticamente fechadas. A exceção é melhor atriz, na qual o favoritismo é dividido entre Lily Gladstone ("Assassinos da lua das flores") e Emma Stone ("Pobres criaturas"). Até a realização do SAG, em 25 de fevereiro, muitos consideravam Emma na frente após ganhar o Bafta – para o qual Lily não foi nem indicada – e o Critics' Choice. Lily tomou a dianteira ao levar o prêmio do sindicato. Desde 1994, a vencedora da organização só não levou o Oscar em seis ocasiões. Para os demais atores, o SAG confirmou lideranças conquistadas sistematicamente ao longo da temporada. Cillian Murphy e Robert Downey Jr. devem realizar dobradinha de "Oppenheimer" nas categorias de melhor ator e ator coadjuvante, respectivamente. Como atriz coadjuvante, Da'Vine Joy Randolph ("Os rejeitados") também é franca favorita. Cillian Murphy segura o prêmio de melhor ator por sua atuação em 'Oppenheimer' no Bafta 2024 Hollie Adams/Reuters Veja Mais

Akira Toriyama além de 'Dragon Ball': criador da saga também desenhou personagens de games; conheça

G1 Pop & Arte Entre os trabalhos estão série "Dragon Quest" e "Chrono Trigger", jogo de Super Nintendo reconhecido como um dos melhores de todos os tempos. Akira Toriyama em fotografia feita em 1982 STR/JIJI Press/AFP Akira Toriyama, criador do universo "Dragon Ball", morreu no dia 1º de março, aos 68 anos. A informação da morte foi divulgada apenas nesta sexta-feira (8). Um comunicado publicado no site de Dragon Ball afirmou que a morte de Toriyama foi provocada por um hematoma subdural, que é quando acontece um acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio. "Lamentamos profundamente que ele ainda tivesse vários trabalhos em andamento com grande entusiasmo. Além disso, ele teria muito mais a realizar", diz a nota. Além de ter criado a série de sucesso, ele também trabalhou em diversos jogos de videogame ao longo de quase 40 anos. Akira Toriyama, criador de 'Dragon Ball', morre aos 68 anos 'Dragon Ball': 8 curiosidades sobre a saga e seu criador, Akira Toriyama QUIZ: Teste seus conhecimentos sobre o universo 'Dragon Ball' Entre os mais conhecidos estão: Série Dragon Quest (1986-presente) Capa de 'Dragon Quest III", com desenhos de Toryiama Divulgação "Dragon Quest" é uma das séries de jogos no estilo RPG mais conhecidas e jogadas no mundo. Toriyama, em seu primeiro trabalho nos videogames, criou e desenhou os personagens. Com o sucesso do trabalho no antigo "Nintendinho", ele seguiu desenhando até o último game da série, "Dragon Quest XI", lançado em 2017. A ideia de usar os desenhos do criador de "Dragon Ball" em 1986 tinha como objetivo atrair um público maior aos videogames, já que o mangá estava em evidência no Japão na época do lançamento. Com o sucesso da franquia, Toriyama seguiu desenhando e criando personagens para "Dragon Quest" até o game mais recente, "Dragon Quest XI". O próximo jogo, "Dragon Quest XII", ainda está em desenvolvimento e não tem data de lançamento prevista. O estúdio que desenvolve o jogo ainda não revelou se Akira Toryiama deixou o trabalho pronto para esta nova edição. "Dragon Quest" possui séries de títulos que não fazem parte da franquia principal, como "Dragon Quest Monsters", "Dragon Quest Builders" e "Dragon Quest Slime". Toriyama trabalhou com ilustrações e criação de personagens para todos eles. “Dragon Quest” (1986) - Nintendo Entertainment System (NES) “Dragon Quest II: Luminaries of the Legendary Line” (1987) - NES “Dragon Quest III: The Seeds of Salvation” (1988) - NES “Dragon Warrior IV: Chapters of the Chosen” (1990) - NES “Dragon Quest V: Hand of the Heavenly Bride” (1992) - Super Nintendo “Dragon Quest VI: Realms of Revelation” (1995) - Super Nintendo “Dragon Warrior VII” (2000) - PlayStation “Dragon Quest VIII: Journey of the Cursed King” (2004) - PlayStation 2 “Dragon Quest IX: Sentinels of the Starry Sky” (2009) - Nintendo DS “Dragon Quest X: Awakening of Five Tribes Online” (2012) - Wii “Dragon Quest XI: Echoes of an Elusive Age” (2017) - PlayStation 4 Personagens de 'Dragon Quest XI', o último da série lançado Divulgação Chrono Trigger (Super Nintendo - 1995) 'Chrono Trigger', game de 1995 amado até hoje e que teve personagens criados por Akira Toryiama Divulgação/Square Enix Um dos games mais lembrados e amados desenhados por Toryiama traz uma história que envolve viagens no tempo e sete personagens de diversas eras que podiam ser recrutados para se jogar com eles. Cada um conta com sua habilidade própria e desenvolvimento de história. Para desenvolver o título, Akira Toriyama entrou para um time com duas lendas dos jogos do gênero de RPG, Hinorobu Sakaguchi (criador da série "Final Fantasy") e Yuji Horii (criador de "Dragon Quest"). Seus estilo de desenho foi levado para dentro do game usando o poder do Super Nintendo na época, que conseguiu mostrar os traços tanto nos momentos de diálogos quanto nas batalhas. Por conta do grande sucesso — "Chrono Trigger" aparece em diversas listas de melhores jogos de todos os tempos, o game ainda foi relançado para outras plataformas como PlayStation, PC e o portátil Nintendo DS. Também é possível obter o game hoje para celulares com sistema Android e iOS. 'Chrono Trigger' Divulgação Tobal (PlayStation -1996) 'Tobal' foi um game de luta com personagens criados por Akira Toryiama Divulgação/Square Enix Este game de luta não é muito conhecido, mas muitos donos do console PlayStation na década de 1990 o compraram porque ele trazia uma demonstração do aguardado RPG "Final Fantasy VII", o que colocou "Tobal" entre os mais vendidos de 1996. Como ainda era o começo da era dos games com gráficos totalmente em 3D, "Tobal" chamou a atenção por trazer lutadores com visual no estilo dos desenhos de Akira Toryiama, inclusive, com alguns lembrando heróis de "Dragon Ball". Para a época, as mecânicas de luta eram divertidas. O sucesso do primeiro gane (atribuído à demonstração do novo "Final Fantasy") rendeu a Tobal uma sequência em 1997 também para o PlayStation. Cena de 'Tobal Nº1', do PlayStation, que teve personagens criados por Akira Toriyama Divulgação Blue Dragon (Xbox 360 -2006) Cena de 'Blue Dragon', RPG do Xbox 360 com personagens de Akira Toryiama Divulgação/Microsoft Toryiama fez outro game em parceria com o criador de "Final Fantasy" (Hinorobu Sakaguchi), "Blue Dragon", lançado em 2006 para o Xbox 360. O design do artista deu vida aos dragões, que são um tipo de sombras que dão as habilidades aos personagens durante os combates. Com um videogame mais potente, o traço dos personagens de Toriyama ganharam mais vida e inspirou o lançamento de animes e mangás feitos pelo artista baseados no título. O game ainda é vendido na loja digital dos consoles Xbox. Cena de 'Dragon Blue', do Xbox 360 Divulgação/Microsoft Games de luta de Dragon Ball A série "Dragon Ball" recebeu diversos games ao longo dos anos. Em sua maioria, foram título no estilo de luta em que os jogadores podiam usar os poderes conhecidos dos personagens como Goku, Vegeta, Gohan e Piccolo em combates contra o computador ou contra os amigos. Como criador dos personagens para o mangá e anime, Toriyama também fez os desenhos para os jogos. Entre os mais importantes estão: "Dragon Ball Z Super But?den" (Super Nintendo - 1993): Quando "Street Fighter" e "Mortal Kombat" dominavam a era dos jogos de luta, "Dragon Ball" ousou ao entrar no gênero com um game que mostrava (com as limitações da época) o uso dos poderes de Goku, Vegeta, Trunks e Freeza. Foi sucesso na época em que se podia jogar nas locadoras de games. 'Dragon Ball Z Super But?den' é jogo de luta do Super Nintendo Divulgação "Dragon Ball Xenoverse" (PlayStation 3 e 4, Xbox 360 e One e PC - 2015): As lutas traziam um visual diferente, com a câmera um pouco mais atrás do personagem. O destaque é o modo história, que traz uma versão alternativa da conhecida aventura vista no desenho "Dragon Ball Z" e um personagem inédito na franquia. Dublador de Goku dá exemplos de dublagens ruins enquanto joga 'Dragon Ball Xenoverse' "Dragon Ball FighterZ" (PlayStation 4, Xbox One, PC - 2018): O mais recente jogo de luta trouxe uma grande quantidade de personagens da série para escolher com o objetivo de formar trios para combates com muita velocidade e poderes absurdos. A tecnologia usada na animação do game trouxe um visual bem próximo do anime e os poderosos golpes podiam destruir os cenários das batalhas. E3 2017: 'Dragon Ball Fighter Z' tem força para ser melhor game do anime Veja Mais

A 'maldição da selfie' no Oscar de 2014: Acusações de agressão sexual, processos e separações

G1 Pop & Arte Boa parte dos artistas que participaram de clique histórico enfrentaram batalhas na justiça e na vida pessoal, além de não terem se destacado profissionalmente desde então. 'Selfie' traz Jared Leto, Jennifer Lawrence, Meryl Streep, Ellen DeGeneres, Bradley Cooper, Peter Nyong’o Jr., Channing Tatum, Julia Roberts, Kevin Spacey, Brad Pitt, Lupita Nyong’o e Angelina Jolie no Oscar 2014. AP Photo/Ellen DeGeneres Há dez anos, uma selfie mudou a história das selfies. Apresentadora do Oscar 2014, Ellen DeGeneres reuniu estrelas de Hollywood para um autorretrato durante a cerimônia. Ellen juntou Jared Leto, Jennifer Lawrence, Meryl Streep, Bradley Cooper, Peter Nyong’o Jr., Channing Tatum, Julia Roberts, Kevin Spacey, Brad Pitt, Lupita Nyong’o e Angelina Jolie, todos sorridentes e animados, para o clique. A famosa foto chegou a ser o post mais replicado de 2014 no Twitter, sendo retuitada 3,3 milhões de vezes. Mas o jogo parece ter virado para boa parte dos participantes daquele clique histórico. Dez anos após a 86ª edição do Oscar, a vida dos artistas parece ter passado por alguma "maldição da selfie". Na lista de mudanças na vida dos clicados, acusações de agressões sexuais e de racismo, separações e processos. Veja o que aconteceu com os artistas da selfie do Oscar, dez anos depois: Ellen DeGeneres Ellen DeGeneres retorna aos estúdios e pede desculpas após acusações nos bastidores Reprodução/Instagram Em 2020, a responsável pela foto, Ellen DeGeneres esteve no meio de uma polêmica envolvendo funcionários de seu programa. Acusações nos bastidores de racismo e desrespeito a funcionários do "The Ellen DeGeneres Show" geraram uma investigação interna e três produtores executivos foram demitidos após denúncias. Em maio de 2022, após 19 anos, a apresentadora gravou o último episódio de seu talk-show. Kevin Spacey Kevin Spacey durante sua chegada ao tribunal na terça-feira (25). Daniel LEAL / AFP Em 2017, três anos após posar para a selfie, Kevin Spacey foi acusado de assediar sexualmente vários homens durante a produção da série "House of Cards". O ator foi cortado da produção logo após as acusações e enfrentou algumas batalhas no tribunal além de novas acusações. Em 2023, o ator foi considerado inocente de nove acusações em júri que durou quatro semanas. Apesar disso, Spacey ainda não conseguiu retomar a carreira normalmente. Brad Pitt e Angelina Jolie Angelina Jolie e Brad Pitt em foto de 2011 REUTERS/Carlo Allegri Em 2016, Brad Pitt e Angelina Jolie anunciaram a separação. Ao pedir o divórcio, a atriz alegou diferenças irreconciliáveis. E o término acabou se tornando uma grande briga pública, com direito a acusações de agressão durante um voo e um processo envolvendo a venda de uma vinícola do casal. Meryl Streep Meryl Streep e Don Reprodução GloboNews Ainda falando sobre separações, Meryl Streep, também presente da selfie, passou por um divórcio "secreto" nesse período. Em 2023, um porta-voz da atriz confirmou ao Page Six que ela e o marido, Dom Gummer, haviam se separado após 45 anos de união. Segundo o relato, o casamento havia terminado seis anos antes da confirmação. Bradley Cooper, Jared Leto e Julia Roberts Bradley Cooper, indicado por 'Maestro', chega ao Globo de Ouro 2024 Jordan Strauss/Invision/AP Desde a foto, parece que a carreira de alguns artistas também deu uma travada, mesmo que não tenham enfrentado um grande escândalo. Jared Leto não conseguiu repetir o sucesso daquela época, estrelando filmes que foram achincalhados pela maior parte da crítica. Julia Roberts também se envolveu em alguns fracassos, tendo somente o longa "Ingresso para o paraíso" (2022) como destaque. Um dos menos "amaldiçoados", Bradley Cooper não venceu mais nenhum prêmio do Oscar, mesmo sendo indicados em algumas categorias pelo menos dez vezes desde então. Há esperanças de que o ator quebre a "maldição" agora em 2024 por sua atuação no filme "Maestro". Ainda estão salvos... Jennifer Lawrence durante lançamento do filme "Que Horas Eu Te Pego?", em Londres Vianney Le Caer/Invision/AP Os quatro artistas mais jovens do grupo estariam salvos da "maldição da selfie". Jennifer Lawrence, Peter Nyong’o Jr., Lupita Nyong’o e Channing Tatum seguem bem na carreira -- embora Tatum tenha sido indicado ao Framboesa de Ouro 2024 na categoria Pior Casal com Salma Hayek, pelo filme "Magic Mike: A Última Dança". Oscar 2024: veja filmes indicados Lawrence, inclusive, será uma das apresentadoras da premiação, que acontece no domingo (10). Veja Mais

Como 'Dragon Ball Z' virou lenda por causa do 11 de setembro e Plantão da Globo

G1 Pop & Arte Akira Toriyama, criador do universo 'Dragon Ball', morreu no início de março, aos 68 anos. Reza a lenda que a cobertura dos ataques terroristas interrompeu a exibição de um importante episódio do desenho. Por trás da Ponte do Brooklyn, a explosão do segundo avião ao atingir o World Trade Center é vista de longe em Nova York durante o ataque terrorista em 11 de setembro de 2001 Sara K. Schwittek/Reuters/Arquivo Akira Toriyama, criador do universo "Dragon Ball", morreu no dia 1º de março, aos 68 anos. A informação, no entanto, foi divulgada apenas na madrugada desta sexta-feira (8). No Brasil, o universo "Dragon Ball" fez sucesso entre as crianças e pré-adolescentes no começo dos anos 2000 quando o anime era exibido nas manhãs da TV Globo. Tamanha repercussão fez o desenho virar uma lenda relacionada ao 11 de setembro e o Plantão da Globo. Desenho interrompido? A manhã do dia 11 de setembro de 2001 entrou para a história por causa dos ataques terroristas contra os Estados Unidos. Os atentados deixaram centenas de mortos e mudaram os rumos da história contemporânea. Mas, nas redes sociais, quando surge o tema "11 de setembro", outra discussão costuma entrar na roda: qual desenho o Plantão da Globo interrompeu para veicular a cobertura jornalística? Boa parte das pessoas que comentam o assunto nas redes costuma dizer que foi "Dragon Ball Z". Naquela época, quem acompanhava a programação matutina da TV Globo — uma boa parte crianças — esperava assistir ao Bambuluá. O programa, comandado por Angélica, concentrava os conteúdos infantis da emissora com três horas e meia de duração. 11 de setembro: Plantão da Globo interrompeu Dragon Ball Z? O Bambuluá tinha séries, desenhos e quadros — incluindo a TV Globinho. Entre as atrações exibidas estavam Mickey, Garrafinha e o próprio Dragon Ball Z, que fazia muito sucesso entre as crianças. Daí, surgiu a lenda: o Plantão do 11 de setembro interrompeu o desenho estrelado por Goku. O programa era gravado e exibido em rede. Ou seja, todas as emissoras afiliadas à TV Globo no Brasil acompanhavam a mesma programação naquele dia. Veja alguns relatos, abaixo: Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text LEIA TAMBÉM Como o Homem-Aranha ajudou o Oscar a entender animações, segundo o diretor de 'Aranhaverso' Anime comparado a Naruto vence Oscar dos desenhos japoneses, com estúdio envolvido em polêmica; conheça 'Jujutsu Kaisen' Plantão da Globo interrompeu Dragon Ball Z? Com o apoio da equipe do acervo da TV Globo, o g1 foi atrás de uma resposta definitiva sobre a interrupção da programação para a cobertura dos atentados terroristas. E a resposta é: não. O Plantão da Globo não interrompeu o Dragon Ball Z em 11 de setembro. Por causa da cobertura, o desenho sequer foi exibido naquele dia. A Globo interrompeu a programação por duas vezes durante a manhã do dia 11 de setembro de 2001. Da primeira vez, por volta das 9h50. Veja trechos no vídeo acima. Os relatórios do acervo da TV Globo apontam que, no momento da primeira entrada ao vivo, o Bambuluá exibia "As Aventuras de Mickey e Donald". Durante 1 minuto e 24 segundos, Carlos Nascimento trouxe as primeiras informações sobre o ataque. Até então, não se sabia que o caso era, de fato, um ataque terrorista. A segunda torre também não havia sido atingida pelo avião. Logo na sequência, o Bambuluá voltou ao ar e exibiu o quadro "Garrafinha". Minutos depois, o programa foi para o intervalo comercial, mas não voltou. A emissora, então, deu continuidade à cobertura sobre o ataque aos Estados Unidos, que se estendeu pelo resto da manhã e ocupou parte da tarde. * Colaboração de Fabio Lucio e Leonni Pissurno, pesquisadores do acervo da TV Globo. O 11 de setembro No dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos enfrentaram uma série de atentados terroristas. O mais marcante foi o choque proposital de dois aviões comerciais contra duas torres do World Trade Center, em Nova York. Um terceiro avião também foi lançado contra o Pentágono, onde funciona a sede do Departamento de Defesa dos EUA. Uma quarta aeronave, que a investigação acredita que seguia para Washington DC, caiu na Pensilvânia. Os atentados deixaram quase 3 mil mortos. À época, os ataques foram transmitidos em tempo real pela televisão, que havia iniciado a cobertura jornalística após o primeiro avião colidir contra uma das Torres Gêmeas. Nas horas seguintes, o mundo pôde acompanhar ao vivo o choque do segundo avião contra o World Trade Center, além do desabamento das duas torres. O 11 de setembro levou os Estados Unidos à chamada "Guerra ao Terror", que resultou em ataques contra a Al-Qaeda, o Talibã e "forças associadas", além da ocupação do Afeganistão e do Iraque. Dez anos depois, os Estados Unidos anunciaram a morte de Osama Bin Laden, que era líder da Al-Qaeda e considerado um dos mentores do atentado contra os norte-americanos. Akira Toiriyama Nascido em 1955, Toriyama lançou seu primeiro mangá no fim da década de 1970. Seu primeiro sucesso global foi com Dr. Slump", sobre uma jovem androide de superpoderes. Já "Dragon Ball" pela primeira vez em 1984 e rodou o mundo. O anime "Dragon Ball Z" foi uma das sequências mais bem-sucedida da saga. Montagem mostra Akira Toriyama e personagem de Dragon Ball Z STR/JIJI Press/AFP e Divulgação Em 2001, o anime se tornou a atração mais assistida do canal norte-americano Cartoon Network, voltado para a transmissão de desenhos animados. O termo "dragonball" também chegou a ser um dos mais buscados na internet. O fenômeno "Dragon Ball" criou uma geração de crianças e jovens apaixonados por mangás ao redor do mundo. De lá para cá, foram produzidos mais de 20 filmes da franquia e 50 videogames baseados nos personagens criados por Toriyama. Como os ataques de 11 de setembro mudaram o mundo VÍDEOS: mais assistidos do g1 Veja Mais

Shawn Mendes é confirmado no Rock in Rio 2024

G1 Pop & Arte Charlie Puth, Luedji Luna, Xênia França e Tassia Reis também são anunciados como parte do line-up do festival, que acontece em setembro deste ano, no Rio de Janeiro. Shawn Mendes canta em show em São Paulo Fábio Tito/G1 Shawn Mendes será a principal atração do dia 22 de setembro do Rock in Rio 2024. O nome do cantor foi anunciado como parte do line-up do festival nesta quinta-feira (7), no Jornal Nacional. Essa será a terceira vez que o canadense se apresenta no Brasil. Sua estreia nos palcos brasileiros foi em 2017, no próprio Rock in Rio. A edição deste ano acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). Luedji Luna sobressai na premiação ao cantar 'Figa de guiné', música de 1972 Divulgação / Prêmio da Música Brasileira Além de Mendes, foram anunciados nesta quinta os shows de Charlie Puth (no dia 19 de setembro) e de Luedji Luna, que deve fazer uma apresentação ao lado de Xênia França e Tassia Reis (em 20 de setembro). O Rock in Rio também terá apresentações de artistas como Katy Perry, Joss Stone, Gloria Gaynor, Ed Sheeran e a banda Imagine Dragons. Katy Perry canta em show em São Paulo em 2018 Celso Tavares/G1 Veja Mais

Anitta usa look transparente e deixa seios à mostra em festa pós-Oscar

G1 Pop & Arte Evento foi organizado pela revista 'Vanity Fair', em Beverly Hills. Anitta vai com vestido transparente a evento pós-Oscar em Beverly Hills, na Califórnia (EUA) JON KOPALOFF / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP Anitta foi uma das convidadas de um evento pós-Oscar 2024, organizado pela revista "Vanity Fair", na madrugada desta segunda-feira (11). A brasileira chamou a atenção na festa ao usar um vestido transparente, com os seios e o bumbum á mostra. O evento aconteceu no Wallis Annenberg Center for the Performing Arts, um centro comunitário de artes em Beverly Hills, na Califórnia (EUA). A cantora Anitta e a atriz Sofia Vergara em festa pós-Oscar organizada pela 'Vanity Fair', na Califórnia (EUA) Reprodução/Instagram No Instagram, Anitta compartilhou a preparação para a festa e, depois, uma foto ao lado da atriz Sofia Vergara ("Modern Family"), tirada durante o evento. JON KOPALOFF / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP JON KOPALOFF / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP Oscar sem surpresas O Oscar 2024 aconteceu neste domingo (10), em Los Angeles. O filme "Oppenheimer" foi o grande vencedor, ao levar sete estatuetas em uma noite sem grandes surpresas. Mais indicada desta edição, a produção venceu nas categorias de melhor filme, direção (Christopher Nolan), ator (Cillian Murphy), ator coadjuvante (Robert Downey Jr.), trilha sonora, fotografia e montagem. Na categoria de melhor atriz, Emma Stone ("Pobres Criaturas") terminou como a premiada. Com isso, seu filme se tornou o segundo maior vencedor, com quatro troféus. Veja a lista completa de vencedores do Oscar 2024 ‘Oppenheimer’ é o grande vencedor do Oscar 2024 com 7 estatuetas Veja Mais

Oscar 2024: pelado no palco, tombo no tapete vermelho, anúncio de gravidez e mais momentos que marcaram a cerimônia

G1 Pop & Arte Cerimônia que premiou os destaque do cinema aconteceu em Los Angeles, nos EUA, na noite deste domingo (10). Para além da entrega de estatuetas, o Oscar 2024 trouxe cenas inusitadas que marcaram a cerimônia neste ano — de tombo tapete vermelho até a apresentação sem roupa. Abaixo, veja as cenas mais inusitadas da festa, que aconteceu em Los Angeles, nos EUA, na noite deste domingo (10). Peladão no palco John Cena roubou a cena ao apresentar o prêmio de melhor figurino pelado. A participação do ator foi uma brincadeira que remetia a um episódio ocorrido 1974. A piada foi iniciada pelo apresentador da noite, o comediante Jimmy Kimmel, ao lembrar da vez em que o fotógrafo Robert Opel invadiu o palco e correu sem roupas. John Cena relembra cena de homem pelado correndo no palco do Oscar, em 1974, ao anunciar o prêmio de Melhor Figurino AP Photo/Chris Pizzello Tombo no tapete vermelho A atriz e comediante Liza Koshy levou um tombo no tapete vermelho. Usando um longo vermelho e saltos enormes, Liza se desequilibrou ao posar para as tradicionais fotos antes da cerimônia de premiação. Após a queda, Liza teve ajuda de outras duas pessoas para se levantar e ajeitar o vestido novamente. Mas antes, ainda no chão, ela posou sorridente para os fotógrafos do evento. Atriz e comediante Liza Koshy leva tombo no tapete vermelho do Oscar 2024 Frederic J. Brown / AFP Revelação de gravidez Vanessa Hudgens anunciou que está grávida de seu primeiro filho. A estrela de "High School Musical" confirmou a gestação ao posar no tapete vermelho com um vestido preto justinho deixando a barriga de grávida bem aparente. É o primeio filho da atriz e cantora de 35 anos. Ela e o jogador de basebol Cole Tucker se casaram em dezembro de 2023, após três anos de relacionamento. Vanessa Hudgens anuncia gravidez durante passagem pelo tapete vermelho do Oscar 2024 Mike Coppola / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP Pins vermelhos Diversos artistas como Billie Eilish, Mark Ruffalo e Ramy Youssef, por exemplo, usaram pins vermelhos nas roupas. O acessório é parte de um movimento lançado pelo Artists4Ceasefire, grupo de integrantes da indústria do entretenimento que escreveu uma carta aberta a Joe Biden para exigir um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Antes da cerimônia do Oscar, os pins vermelhos também apareceram nos prêmios Grammy e na premiação do Sindicato dos Atores (SAG). Billie Eilish celebra Oscar Oscar de Melhor de Melhor canção original com a música "What Was I Made For?", trilha do filme Barbie REUTERS/Mike Blake 'Cãovidado' ilustre Após uma especulação de que não participaria da cerimônia a pedido da academia, Messi, o cachorro de "Anatomia de uma queda", deu o ar de sua graça e apareceu em alguns momentos na plateia (mas que foram gravados antes para evitar que o animal ficasse estressado com tanta gente). Messi, cachorro de 'Anatomia de uma queda', senta no público do Oscar 2024 Mike Blake/Reuters Kimmel x Trump Jimmy Kimmel, responsável por apresentar a cerimônia, respondeu a uma crítica feita por EUA Donald Trump. Em uma rede social, o ex-presidente havia dito que deveriam subsitituir Kimmel. "Já não passou da sua hora da prisão?", respondeu o apresentador, no evento, ao ler a postagem de Trump. Jimmy Kimmel responde postagem do ex-presidente Donald Trump ao vivo durante cerimônia do Oscar Reuters Veja Mais

Oscar 2024: 'Oppenheimer' é grande ganhador da noite com sete estatuetas

G1 Pop & Arte Em noite com poucas surpresas, produção mais indicada da edição ganhou categorias importantes como melhor filme, direção, ator e ator coadjuvante. O diretor Christopher Nolan e os produtores Emma Thomas e Charles Roven discursam após vitória no Oscar 2024 na categoria de Melhor Filme com "Oppenheimer" REUTERS/Mike Blake "Oppenheimer" foi o grande vencedor do Oscar 2024, que aconteceu neste domingo (10), em Los Angeles, ao levar sete estatuetas em uma noite sem grandes surpresas. Mais indicada desta edição, a produção levou categorias importantes como melhor filme, direção (Christopher Nolan), ator (Cillian Murphy) e ator coadjuvante (Robert Downey Jr.) Oscar 2024: veja fotos Depois de um breve atraso, a premiação teve poucos contratempos ou susto e, justiça seja feita, também surpresas. A grande maioria dos favoritos venceu. Na categoria de melhor atriz, a única entre as principais que muitos consideravam aberta, Emma Stone ("Pobres criaturas") terminou como a premiada. Com isso, seu filme terminou como o segundo maior vencedor, com quatro troféus. Sem grandes surpresas, a emoção ficou em discursos apaixonados e nas mudanças em antigas tradições da premiação. Em 2024, a Academia ampliou um antigo costume e colocou cinco vencedores do passado de cada uma das categorias de atuação para apresentá-las. 'Oppenheimer' confirma favoritismo Cillian Murphy e Emily Blunt comemoram conquista de "Oppenheimer" como Melhor Filme no Oscar 2024 REUTERS/Mike Blake Quando Al Pacino leu de forma um pouco confusa o envelope para anunciar "Oppenheimer" como o vencedor de melhor filme, poucos ficaram surpresos. O filme já tinha ganhado outras seis categorias, entre elas a primeira de Nolan como diretor. As vitórias do filme sobre o "pai da bomba atômica" também foram as primeiras para Murphy (também em sua primeira indicação) e Downey Jr (em sua terceira). Em seu discurso, o ator disse que "gostaria de agradecer à minha infância terrível" e homenageou sua mulher, Susan. Maior indicada da noite, a produção ainda confirmou favoritismo em trilha sonora, fotografia e montagem. Como foi o prêmio Emma Stone vence o Oscar de Melhor Atriz por seu trabalho em "Pobres Criaturas" AP Photo/Chris Pizzello Mas por um bom tempo, parecia que a noite não seria tão favorável para "Oppenheimer". A primeira categoria anunciada, de melhor atriz coadjuvante, foi a primeira derrota da produção ao ir para Da'Vine Joy Randolph, de "Os rejeitados". Pouco depois, a imprevisível categoria de animação ficou com o japonês "O menino e a garça", do estúdio Ghibli, dirigido pelo mestre Miyazaki Hayao. Em seguida, prêmios de roteiro para "Anatomia de uma queda" (original) e "Ficção americana" (adaptado) — juntos de "Os rejeitados" e "Barbie", indicados a melhor filme que só levaram uma estatueta para casa. "Pobres criaturas" então emendou três categorias técnicas em seguida (maquiagem e cabelo, direção de arte e figurino) e tomou a dianteira. O filme ainda conseguiu o troféu para Stone na categoria mais dividida da noite. Foi só na vitória em ator coadjuvante que a porteira foi aberta para "Oppenheimer". Atores e discursos emocionados O diretor Jonathan Glazer recebe Oscar de Melhor filme internacional por 'Zona de Interesse' REUTERS/Mike Blake Logo na primeira categoria, a Academia mostrou que adotaria — de forma mais contida — o tom saudoso do Emmy de janeiro. Para isso, convocou cinco antigos vencedores das categorias (incluindo os de 2023) de atuação para apresentar cada uma delas. Regina King ("Se a rua Beale falasse"), Rita Moreno ("Amor, sublime amor"), Jamie Lee Curtis ("Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo"), Mary Steenburgen ("Melvin e Howard") e Lupita Nyong'o ("12 anos de escravidão") fizeram belas introduções a cada uma das indicadas a atriz coadjuvante. Os atores coadjuvantes foram apresentados por Sam Rockwell ("Três anúncios para um crime"), Tim Robbins ("Sobre meninos e lobos"), Ke Huy Quan ("Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo"), Christoph Waltz ("Bastados inglórios" e "Django livre"), Mahershala Ali ("Moonlight"). Dos atores principais, foram convocados Nicolas Cage ("Adaptação"), Matthew McConaughey ("Clube de compras Dallas"), Brendan Fraser ("A baleia"), Ben Kingsley ("Gandhi") e Forest Whitaker ("O último rei da Escócia"). Consciente da expectativa pelo resultado, a Academia empurrou a categoria de melhor atriz para a penúltima posição. Para apresentá-la, convidou Michelle Yeoh ("Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo"), Sally Fields, Jennifer Lawrence ("Norma Rae" e "Um lugar no coração"), Charlize Theron ("Monster - Desejo assassino") e Jessica Lange ("Céu azul"). Além da emoção da presença dos apresentadores vencedores, a premiação ainda contou com discursos apaixonados. Poucos excederam o tempo e exigiram a temida música de encerramento, mas alguns arrancaram lágrimas e gritos de apoio dos presentes. Da'Vine Joy Randolph se emociona durante discurso após vencer Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu trabalho em 'Os rejeitados' REUTERS/Mike Blake Joy Randolph chorou no palco e emocionou Paul Giamatti, seu companheiro de filme. Já Jonathan Glazer, diretor de "Zona de interesse", aproveitou o agradecimento pelo Oscar de melhor filme internacional para fazer um paralelo entre sua produção sobre o Holocausto na Segunda Guerra e as mortes em Gaza no último anos. O diretor ucraniano do documentário vencedor da noite, "20 dias em Mariupol", também usou seu discurso para falar sobre a guerra contra a Rússia. "Este é o primeiro Oscar na história da Ucrânia", afirmou . "Mas eu serei provavelmente o primeiro diretor neste palco para dizer que eu desejava nunca ter feito esse filme. Eu gostaria de poder trocar isto pela Rússia nunca invadindo a Ucrânia, nunca ocupando nossas cidades." Ken ri por último Ryan Gosling apresenta "I'm Just Ken", de Barbie, durante cerimônia do Oscar 2024 REUTERS/Mike Blake Vitórias tão expressivas de "Oppenheimer" e "Pobres criaturas" deixaram pouco espaço para outros concorrentes. "Assassinos da lua das flores", por exemplo, não ganhou nenhuma de suas 11 indicações. Lily Gladstone, favorita a melhor atriz após ganhar o prêmio do Sindicato dos Atores, não se tornou a primeira pessoa nativo-americana a ganhar um Oscar de atuação. "Maestro" e "Vidas passadas" foram os outros dois indicados a melhor filme a sair de mãos vazias da premiação. "Barbie" se salvou graças à canção original dos irmãos Billie Eilish e Finneas, "What was I made for?" — por mais que a apresentação de Ryan Gosling com "I'm just Ken", outra indicada pelo mesmo filme, tenha sido um dos destaques da noite. Talvez por causa da memória ainda fresca da desastrosa apresentação de Jo Koy no Globo de Ouro, em janeiro, Jimmy Kimmel começou sua quarta vez na apresentação de Oscar com um tom inseguro. Com isso, sofreu para conectar a maior parte das piadas de seu monólogo inicial. O tempo e os bons apresentadores de categorias específicas favoreceram o comediante, que em determinado momento contou com um John Cena pelado no palco para anunciar o vencedor de melhor figurino. Pode parecer piada também, mas não é. O celebrado diretor Wes Anderson indicados em outras sete ocasiões por direção, roteiro e animação em filmes como "Os excêntricos Tenenbaums" (2001), "O excêntrico sr. Raposo" (2009), "Moonrise Kingdom" (2012), "O Grande Hotel Budapeste" (2014) e "Ilha dos cachorros" (2018) ganhou seu primeiro Oscar com o curta "A incrível história de Henry Sugar". A Academia também tem um certo humor. Veja a lista completa dos vencedores: Melhor filme 'Oppenheimer' (VENCEDOR) 'Ficção americana' 'Anatomia de uma queda' 'Barbie' 'Os rejeitados' 'Assassinos da Lua das Flores' 'Maestro' 'Vidas Passadas' 'Pobres Criaturas' 'Zona de interesse' Melhor atriz Lily Gladstone - 'Assassinos da Lua das Flores' Sandra Hüller - 'Anatomia de uma queda' Carey Mulligan - 'Maestro' Emma Stone - 'Pobres criaturas' (VENCEDORA) Annette Bening - 'Nyad' Christopher Nolan recebe prêmio de Melhor Direção no Oscar 2024 por 'Oppenheimer' AP Photo/Chris Pizzello Melhor direção Yorgos Lanthimos - 'Pobres criaturas' Jonathan Glazer - 'Zona de interesse' Christopher Nolan - 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Martin Scorsese - 'Assassinos da Lua das Flores' Justine Triet - 'Anatomia de uma queda' Melhor ator Bradley Cooper - 'Maestro' Colman Domingo - 'Rustin' Paul Giamatti - 'Os rejeitados' Cillian Murphy - 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Jeffrey Wright - 'Ficção americana' Cillian Murphy recebe oscar de Melhor Ator por seu trabalho em "Oppenheimer" AP Photo/Chris Pizzello Melhor canção original 'It Never Went Away', Jon Batiste - 'American Symphony' 'I’m Just Ken', Mark Ronson e Andrew Wyatt - 'Barbie' 'What Was I Made For?', Billie Eilish e Finneas - 'Barbie' (VENCEDORA) 'The Fire Inside', Diane Warren - 'Flamin' Hot' 'Wahzhazhe (A Song For My People)', Osage Tribal Singers - 'Assassinos da Lua das Flores' Melhor trilha sonora Laura Karpman - 'Ficção americana' John Williams - 'Indiana Jones e a Relíquia do Destino' Robbie Robertson - 'Assassinos da Lua das Flores' Ludwig Göransson - 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Jerskin Fendrix - 'Pobres criaturas' Melhor som 'Resistência' 'Maestro' 'Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um' 'Oppenheimer' 'Zona de interesse' (VENCEDOR) Melhor curta-metragem 'The After' 'Invincible' 'Knight of Fortune' 'Red, White and Blue' 'The Wonderful Story of Henry Sugar' (VENCEDOR) Melhor fotografia Hoyte van Hoytema - 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Matthew Libatique - 'Maestro' Rodrigo Prieto - 'Assassinos da Lua das Flores' Robbie Ryan - 'Pobres criaturas' Edward Lachman - 'O Conde' Melhor documentário 'Bobi Wine: The People’s President 'A memória infinita' 'Four Daughters' 'To Kill a Tiger' '20 dias em Mariupol' (VENCEDOR) Melhor documentário em curta-metragem 'The ABCs of Book Banning' 'The Barber of Little Rock' 'Island in Between' 'The Last Repair Shop' (VENCEDOR) 'N?i Nai & Wài Pó' Melhor montagem 'Anatomia de uma queda' 'Os rejeitados' 'Assassinos da lua das flores' 'Oppenheimer' (VENCEDOR) 'Pobres criaturas' Melhores efeitos visuais 'Resistência' 'Godzilla Minus One' (VENCEDOR) 'Guardiões da Galáxia Vol. 3' 'Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um' 'Napoleão' Robert Downey Jr. recebe prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Oscar 2024 por seu trabalho em "Oppenheimer" . Kevin Winter/Getty Images/AFP Melhor ator coadjuvante Sterling K. Brown - 'Ficção americana' Robert Downey Jr. – 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Mark Ruffalo - 'Pobres Criaturas' Robert De Niro – 'Assassinos da Lua das Flores' Ryan Gosling - 'Barbie' Melhor filme internacional 'A sala dos professores' - Alemanha 'Eu, capitão' - Itália 'Dias perfeitos' - Japão 'Sociedade da neve' - Espanha 'Zona de Interesse' - Reino Unido (VENCEDOR) O diretor Jonathan Glazer recebe Oscar de Melhor filme internacional por 'Zona de Interesse' REUTERS/Mike Blake Melhor figurino Jacqueline Durran - 'Barbie' Jacqueline West - 'Assassinos da Lua das Flores' Holly Waddington - 'Pobres criaturas' (VENCEDORA) Janty Yates e Dave Crossman - 'Napoleão' Ellen Mirojnick - 'Oppenheimer' Melhor direção de arte 'Barbie' 'Assassinos da Lua das Flores' 'Oppenheimer' 'Pobres criaturas' (VENCEDOR) 'Napoleão' Melhor maquiagem e cabelo 'Golda' 'Maestro' 'Oppenheimer' 'Pobres criaturas' (VENCEDOR) 'Sociedade da neve' Melhor roteiro adaptado 'Ficção americana' (VENCEDOR) 'Barbie' 'Oppenheimer' 'Pobres Criaturas' 'Zona de interesse' Justine Triet e Arthur Harari vencem prêmio de Melhor roteiro original por 'Anatomia de uma queda' no Oscar 2024 REUTERS/Mike Blake Melhor roteiro original 'Anatomia de uma queda' (VENCEDOR) 'Os rejeitados' 'Maestro' 'Segredos de um escândalo' 'Vidas Passadas' Melhor animação 'O menino e a garça' (VENCEDOR) 'Elementos' 'Nimona' 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso' 'Meu amigo robô' Melhor curta de animação 'Letter to a Pig' 'Ninety-Five Senses' 'Our Uniform' 'Pachyderme' 'War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko' (VENCEDOR) Da'Vine Joy Randolph se emociona durante discurso após vencer Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu trabalho em 'Os rejeitados' REUTERS/Mike Blake Melhor atriz coadjuvante Emily Blunt - 'Oppenheimer' Danielle Brooks - 'A cor púrpura' America Ferrera - Barbie Jodie Foster - 'Nyad' Da'Vine Joy Randolph - 'Os rejeitados' (VENCEDORA) Veja Mais

Fantástico acompanha equipe de 'Farofeiros 2' em set de filmagem; veja VÍDEO

G1 Pop & Arte O primeiro "Farofeiros", de 2018, foi visto por 2, 5 milhões de pessoas. "Os Farofeiros 2" estreou esta semana em cerca de mil salas de cinema. Fantástico acompanha equipe de 'Farofeiros 2' em set de filmagem O Fantástico acompanhou o set de filmagem da equipe de "Os Farofeiros 2". Na história, a viagem para a Bahia é um prêmio que o personagem Alexandre ganhou na empresa. O problema é que Alexandre não chega a ser adorado por quem trabalha com ele, muito pelo contrário. Então, surge a ideia: e se Alexandre levasse os colegas e as famílias dos colegas? O que na tela é bagunça, cilada e diversão, é na verdade, resultado de trabalho, profissionalismo e, claro, diversão também. "Para as cenas, a gente passa o dia inteiro rodando, 12 horas, para fazer 10 minutos", explica o ator Antônio Fragoso, que interpreta Alexandre. O primeiro "Farofeiros", de 2018, foi visto por 2,5 milhões de pessoas. "Os Farofeiros 2" estreou esta semana em cerca de mil salas de cinema. "A gente teve uma resposta tão incrível do público durante todos esses anos e essa espera, essa expectativa, vocês podem ficar tranquilos porque a farofa vai ser maior ainda", afirma a atriz, Danielle Winits. Veja a reportagem completa acima. Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Veja Mais

Vanessa Hudgens anuncia gravidez durante passagem pelo tapete vermelho do Oscar 2024

G1 Pop & Arte Em outubro do ano passado, a atriz havia criticado as especulações sobre uma suposta gestação. Vanessa Hudgens anuncia gravidez durante passagem pelo tapete vermelho do Oscar 2024 Mike Coppola / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP Vanessa Hudgens anunciou que está grávida de seu primeiro filho. A estrela de "High Musical Musical" confirmou a gestação ao posar no tapete vermelho do Oscar 2024, na noite deste domingo (10). Vanessa usava um vestido preto justinho, que deixava a barriguinha bem aparente. A atriz e cantora de 35 anos não citou de quantos meses está grávida nem o sexo do bebê. Em outubro de 2023, a cantora chegou a criticar as especulações sobre uma possível gravidez, chamando os comentários de "desrespeitosos e muito rudes". A atriz, que havia sido fotografada durante sua despedida de solteiro, comentou: "Lamento não usar Spanx [roupa íntima que modela o corpo] todos os dias e ser uma mulher real, com um corpo real". Vanessa Hudgens e o jogador de basebol Cole Tucker se casaram em dezembro de 2023, após três anos de relacionamento. A cerimônia íntima aconteceu no México. Oscar 2024: onde assistir aos filmes indicados Vanessa Hudgens anuncia gravidez durante passagem pelo tapete vermelho do Oscar 2024 Mike Coppola / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP Vanessa Hudgens anuncia gravidez durante passagem pelo tapete vermelho do Oscar 2024 Mike Coppola / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP Veja Mais

Fátima Guedes mostra em talk-show a música 'Solar' que enviou para Simone

G1 Pop & Arte Veja a letra da canção inédita que disputa vaga no repertório do próximo álbum da 'Cigarra'. Manuscrito da letra da música 'Solar', de autoria de Fátima Guedes Reprodução ? Cantora que deu voz a canções de Fátima Guedes, tendo lançado Condenados (1979), As pessoas (1991) e Haicai (2023), Simone tem à disposição mais uma música inédita dessa compositora carioca dona de obra refinada. Como amealha repertório para álbum que será gravado sob direção artística de Marcus Preto, Simone ganhou de Fátima Guedes a canção Solar (outros compositores também já mandaram músicas para a Cigarra). Quem deu a informação foi a própria autora da música ao ser entrevistada por Rodrigo Faour na primeira edição do talk-show A MPB tem história, apresentado no Dolores Club, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na noite de sexta-feira, 8 de março. Além de ter revelado a nova conexão com Simone, com quem gravou a canção Eu no álbum Lápis de cor (1981), Fátima Guedes apresentou a música Solar ao público que assistiu à estreia do talk-show de Faour. ? Eis a letra de Solar, música de Fátima Guedes enviada para Simone e à espera de confirmação se de fato a canção entrará no repertório do próximo disco da Cigarra : Solar (Fátima Guedes) “Aconteceu isso Eu deixei de te amar Alma naufragada Eu não tinha mais nada Pra te dar Foi cegueira abissal, foi feitiço Um mistério do mar Me senti afogada E na hora chegada, eu fugi... E subi pra respirar Eu subi... eu subi pra respirar Eu subi... eu subi pra respirar Pra respirar No coral quebradiço Eu só fiz me arranhar Era tudo tão tenso O silêncio era imenso A congelar Foi amor submerso e submisso Que eu evito lembrar Dissolveu-se no sal Escapuli do mal, eu fugi... E subi pra respirar Eu subi... encontrei a luz solar Encontrei... encontrei a luz solar Luz solar...?” Veja Mais

Oppenheimer: como testes atômicos podem ter espalhado câncer em comunidades dos EUA

G1 Pop & Arte O sucesso do filme Oppenheimer jogou luz sobre o trabalho feito por cientistas que desenvolveram a primeira bomba nuclear no Novo México. Mas, 80 anos depois, alguns locais dizem que suas histórias ainda não foram contadas. "Eu perdi a conta de quantos tios, tias e primos tiveram câncer. E minha família não é a única", diz Tina Cordova GETTY IMAGES via BBC O sucesso do filme Oppenheimer jogou luz sobre o trabalho feito por cientistas que desenvolveram a primeira bomba nuclear no Novo México. Mas, 80 anos depois, alguns locais dizem que suas histórias ainda não foram contadas. "Os meus dois avôs tiveram câncer, minhas duas avós tiveram câncer, meu pai teve câncer três vezes, minha irmã tem câncer", diz Tina Cordova enquanto folheia as páginas de um álbum de família na sala de estar da sua casa. "Eu perdi a conta de quantos tios, tias e primos tiveram câncer. E minha família não é a única." Tina mora em Albuquerque, a cerca de duas horas de carro de onde a bomba atômica foi desenvolvida. Ela faz parte de uma das comunidades que dizem ter sido afetadas pela radiação do Teste Trinity, que foi a primeira detonação de arma nuclear do mundo. 'Oppenheimer' é biografia bela, densa e longa sobre o complexo 'pai da bomba atômica' O teste está no centro do filme dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer, que acompanha a trajetória do físico e da equipe de cientistas e engenheiros que trabalhou com ele para desenvolver essa bomba. O filme, favorito em várias categorias no Oscar neste domingo, examina os conflitos morais dos homens e mulheres que mudaram o mundo com o trabalho que fizeram no deserto sob um manto de segredo. Mas Tina Cordova diz que o filme não revela nada sobre o legado da bomba atômica com o qual, segundo ela, sua família tem vivido por gerações. A detonação é um momento memorável do filme, com cientistas recebendo óculos escuros especiais e se reunindo para assistir suas teorias e cálculos virarem realidade. Mas o episódio, de acordo com Tina Cordova, teve consequências inesperadas. "Nós acreditamos firmemente que fomos superexpostos à radiação durante o teste de explosão da bomba e também durante as detonações que aconteceram em Nevada", diz Tina, que foi diagnosticada com câncer na tireoide aos 39 anos. Sua sobrinha de 23 recebeu o mesmo diagnóstico. O câncer é a segunda causa de morte mais frequente nos Estados Unidos. Enquanto uma conexão entre a exposição à radiação e o câncer ainda não foi provada de forma conclusiva, Tina tem documentado centenas de casos de famílias com muitos casos da doença entre múltiplas gerações. Um deles é o de Paul Pino, que diz que a ficha caiu quando ele foi a uma palestra de Tina sobre a radiação alguns anos atrás. "Foi uma constatação brutal, que nos atingiu como uma avalanche", ele lembra. A família de Paul vivia a cerca de 50 quilômetros do local do Teste Trinity e, como Tina Cordova, ele perdeu vários dos seus parentes para o câncer. Seu irmão morreu de câncer no estômago e sua mãe, de câncer nos ossos. A irmã tem câncer na tireoide, a filha teve câncer de pele e duas tias tiveram tumores no cérebro. O governo dos Estados Unidos criou fundos para compensar pessoas que viviam nas áreas onde os testes aconteceram, mas o Novo México ainda não foi incluído. Isso pode mudar agora. Quem foi o verdadeiro Robert Oppenheimer, criador da bomba atômica Equipe de inspeção no local onde foi realizado o Teste Trinity, em 1945 GETTY IMAGES via BBC Uma ampliação da Lei de Compensação por Exposição à Radiação, que incluiria os residentes das áreas afetadas no Novo México, deve expirar em junho. Esta semana, o Senado aprovou o projeto de lei. Agora, ele segue para a Câmara, e a administração Biden já indicou anteriormente que apoia o projeto. Quando a bomba atômica foi usada no Japão, ela efetivamente encerrou a Segunda Guerra Mundial. O número de mortos pesou na consciência de Oppenheimer no filme, mas os potenciais riscos para as pessoas que viviam nos próprios Estados Unidos não foi explorado no roteiro. "Eles [os responsáveis pelo filme] nunca reconheceram o sacrifício ou o sofrimento das pessoas do Novo México", diz Tina Cordova. Em outras regiões do estado, o filme é visto de forma menos negativa - especialmente em Los Alamos, a cidade secreta onde a equipe de Oppenheimer desenvolveu a bomba. Para os moradores de Los Alamos, não é a história que o filme conta que está repercutindo mais, mas sim seu impacto na economia local. "Nossa pequena cidade virou de cabeça pra baixo", diz Todd Nickols, cujos pais eram cientistas. "Nós fomos inundados de turistas." Em Los Alamos, a paisagem é bonita: as pedras vermelhas se encontram com o céu azul até onde os olhos podem ver. É um lugar para os melhores cérebros do país se deixarem levar pela imaginação e fazerem grandes descobertas científicas, longe da curiosidade e das distrações. "Meu pai era físico nuclear, minha mãe era geneticista", diz Nickols. "E este foi um lugar maravilhoso pra crescer. Nós temos orgulho da ciência, da tecnologia." O nome de Oppenheimer é onipresente na cidade. Há uma rua, uma estátua e vários murais dedicados a ele. Muitos dos moradores também foram figurantes no filme. Objetos ligados a Oppenheimer em loja do Museu de Los Alamos GETTY IMAGES via BBC "Nós certamente não estamos glorificando as mortes causadas pela bomba, de jeito nenhum, porque foi uma situação horrível, horrível", diz Nickols. "Mas a Segunda Guerra também foi horrível." Hoje, cientistas em Los Alamos ainda têm papel importante na produção de componentes para ogivas nucleares. À medida que o governo americano moderniza suas armas, o laboratório tem aumentado a produção. Se você parasse uma pessoa aleatória na rua e se dirigisse a ela como "doutor(a)", você provavelmente acertaria. Los Alamos tem a maior taxa de doutorados per capita no país inteiro. "Meu avô trabalhou no laboratório, minha mãe trabalhou no laboratório, na verdade eu sou a primeira pessoa da minha família em três gerações que não foi trabalhar no laboratório", diz Gerald Burns, que trabalha em um bar que serve uma cerveja chamada "Hoppenheimer" ("hop" é "lúpulo" em inglês). O filme claramente foi bom para os negócios - o bar vende camisetas com imagens de Oppenheimer e a frase "sem ciência, sem cerveja". Mas e os aspectos morais por trás do que tudo isso simboliza? "Nós temos uma visão com muitas nuances e equilibrada de tudo isso", ele diz. "Nós temos respeito e consideração por quando as coisas dão errado, ou quando são usadas como armas." Outros veem a questão de forma diferente. Em Albuquerque, um pequeno grupo de pessoas que protestam pela paz se juntaram para fazer manifestações semanais contra o trabalho que continua acontecendo em Los Alamos. "Diga não às armas nucleares", dizem as placas. "Proíbam a bomba." Os panfletos que eles distribuem dizem que os Estados Unidos estão usando o laboratório para reviver a corrida nuclear. À medida que a cerimônica do Oscar se aproxima, Tina Cordova espera que o burburinho em torno do filme jogue luz sobre os riscos para a saúde que ela diz que são claros e reais. Sem as pessoas do Novo México, não haveria projeto de pesquisa e um filme sobre Oppenheimer, ela diz. "Eu acho que foi vergonhoso. Eles tinham a oportunidade de fazer algo realmente incrível." 'Oppenheimer' conta história de homem que 'mudou o mundo', diz Christopher Nolan: 'Para o bem ou para o mal' Veja Mais

Samuel Rosa grava o primeiro álbum solo com canções inéditas e autorais

G1 Pop & Arte O vocalista da desativada banda Skank prepara disco com repertório composto em janeiro em imersão em estúdio de Belo Horizonte (MG). Samuel Rosa na área externa do Sonastério, estúdio situado entre montanhas de Minas Gerais onde o artista prepara o primeiro álbum solo com repertório gerado em janeiro em outro estúdio, Querubins, situado em Belo Horizonte (MG) Reprodução / Vídeo Facebook Samuel Rosa ? “Querem músicas novas? Querem músicas inéditas? Em breve terão”, avisou Samuel Rosa, na rede social do artista mineiro, preparando o espírito dos seguidores para a chegada do primeiro álbum solo do vocalista do Skank, banda que saiu de cena em 2023. Sim, desde 19 de fevereiro, Samuel Rosa grava efetivamente o já anunciado primeiro álbum solo. Previsto para ser lançado ainda neste primeiro semestre de 2024, o disco ganha forma no Sonastério, estúdio situado em Nova Lima (MG), entre as montanhas de Minas Gerais. É no Sonastério que o cantor, compositor e guitarrista tem se reunido com os músicos da banda arregimentada por Samuel para o álbum com a intenção de fazer os registros definitivos das canções que compõem o repertório autoral do disco. Esse repertório inédito e autoral foi gerado por Samuel Rosa ao longo de janeiro e até o início de fevereiro em outro estúdio, Querubins, este situado em Belo Horizonte (MG). Samuel Rosa toca violão no estúdio Sonastério na gravação de uma das músicas do primeiro álbum solo do artista Reprodução / Vídeo Facebook Samuel Rosa Veja Mais

'BBB 24': Beatriz vence prova do líder após quase 16 horas

G1 Pop & Arte Sister disputava a prova contra Davi, que escorregou de seu posto. Os outros participantes abandonaram a dinâmica ao longo da madrugada e início da manhã. Bia na prova do líder do "BBB24" Reprodução/Globo Beatriz venceu a Prova do Líder na tarde desta sexta-feira (8), após quase 16 horas de duração, no "BBB 24". A sister e Davi foram os últimos a deixar a prova, que teve início na noite de quinta-feira (7). Davi escorregou de seu posto, deixando Bia como última participante na prova. Agora, a nova líder terá que definir seus cinco alvos para indicação ao paredão. Dinâmica da prova Davi na prova do líder do "BBB24" Reprodução/Globo Pendurados em cachorros-quentes gigantes que estavam presos a um carrossel, os jogadores enfrentaram dificuldades como calor, rajadas de vento e fumaça. Após as desistências dos brothers, que aconteceram ao longo de toda a madrugada e manhã, Bia e Davi seguiram na disputa. Os quatro primeiros desistentes da prova tiveram, cada um, uma consequência surpresa: Lucas foi o primeiro a deixar a prova e, como consequência, foi direto para o paredão; MC Bin Laden foi o segundo desistente. O brother não poderá participar da prova do anjo; Yasmin Brunet foi a terceira participante a deixar a prova e não poderá ser imunizada; Alana foi a quarta desistente. Como consequência, foi para a Xepa. Bia e Davi são os últimos a deixar a Prova do Líder, nesta sexta-feira (8) Reprodução/'BBB' Veja Mais

'Garra de ferro' conta história de irmãos lutares com drama instigante e poderoso; g1 já viu

G1 Pop & Arte Filme é inspirado na história real de uma família de lutadores que viveu auge na década de 1980. Zac Efron, de 'High School Musical', se destaca com ótima atuação. O mundo da luta livre já serviu de mote para vários filmes, como o ótimo "O Lutador" (2008). Mas talvez nenhum tenha sido tão impactante ou contundente quanto "Garra de ferro", que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (7). O filme impressiona ao contar a história real dos Irmãos Von Erich, que se dedicaram a luta livre na década de 1980. Eles ficaram famosos, mas foram vítimas de uma série de tragédias e fatalidades que abalaram sua família. Assista ao trailer do filme "Garra de ferro" A história é contada no ponto de vista de Kevin Von Erich (Zac Efron). Junto aos irmãos Kerry (Jeremy Allen White, de "The Bear"), David (Harris Dickinson, de "Triângulo da Tristeza") e Mike (Stanley Simons), ele forma um grupo de lutadores na liga do Texas. Treinados pelo pai, Fritz Von Erich (Holt McCallany), ex-lutador, os irmãos se mostram cada vez mais unidos a cada luta que realizam. Mas a pressão psicológica do pai, preocupado em explorar cada vez mais os filhos, faz com que os irmãos fiquem mais potentes fisicamente, porém mais frágeis psicologicamente. Isso acaba levando o quarteto ao desgaste. Golpe fulminante Cena do filme 'Garra de ferro', de Sean Durkin Divulgação "Garra de Fero" prende a atenção do espectador desde o início graças ao trabalho do diretor e roteirista Sean Durkin. Ele é bem-sucedido ao desenvolver a história e seus personagens. Eles nunca parecem falsos ou caricaturais, a despeito do visual extravagante. Outro mérito do diretor é como ele filma as diversas cenas de luta que mostram como os americanos curtiam (e ainda curtem) os embates , mesmo em ligas locais e menores. Harris Dickinson, Zac Efron, Stanley Simons e Jeremy Allen White vivem os irmãos Von Erich em 'Garra de Ferro' Divulgação Lutadores talentosos "Garra de ferro" também tem como ponto positivo o elenco. Zac Efron mostra, a cada projeto que participa, que está empenhado em abandonar os tempos de galã juvenil da franquia "High School Musical". É notória a transformação física que fez para convencer como um lutador profissional: ele surge na tela muito mais musculoso e intimidador do que jamais havia feito até então. Mas Efron não impressiona apenas na parte física. O ator consegue transmitir bem as mudanças que o personagem passa. A boa performance do ator poderia ter sido mais apreciada durante a temporada das premiações. Kerry (Jeremy Allen White), David (Harris Dickinson) e Kevin (Zac Efron) participam de um programa de TV no filme 'Garra de ferro' Divulgação Os outros atores que interpretam os irmãos não ficam muito atrás do protagonista. Jeremy Allen White constrói Kerry como um cara perdido e desorientado após sofrer uma grande perda. Harris Dickinson tem alguns dos momentos divertidos e tocantes. Stanley Simons, o mais jovem do grupo, passa bem a fragilidade e a sensibilidade de Mike. Holt McCallany merece destaque por tornar Fritz um homem carismático que passa a falsa imagem de ser um pai afetuoso com seus filhos, mas que gosta de provocá-los e causar competições entre eles para terem o seu afeto. O ator não exagera na caricatura do mau-caratismo de seu personagem. É antipático na medida certa. Lily James e Zac Efron numa cena romântica de 'Garra de ferro' Divulgação Entre as atrizes, quem sobressai é Lily James ("Em ritmo de fuga") como Pam, jovem que se envolve com Kevin. Ela acaba se tornando uma espécie de consciência para o lutador e busca mostrar para ele que a vida é mais do que trocar socos e dar voadoras. Embora apareça menos do que devia, ela mostra segurança no papel e boa química com Zac Efron. Com final emocionante, "Garra de ferro" vai além do que já foi mostrado no gênero graças a sua incrível e triste história. Embora não atinja a excelência de "O lutador", cumpre o objetivo de comover e prender a atenção do espectador. Ao final da sessão, o impacto do filme permanece por bastante tempo. Como somente os bons dramas são capazes de fazer. Veja Mais

Do Coachella ao Rock in Rio: documentário revela pioneirismo feminino de DJ brasileira até maiores pistas do mundo

G1 Pop & Arte Natural de Amparo (SP), Anna se consagrou como um dos grandes nomes mundiais do Techno, sendo a única artista a tocar nos três dias da Tomorrowland Brasil. Anna é nome frequente nas edições belga e brasileira da Tomorrowland Reprodução Ambiente majoritariamente masculino, a música eletrônica tinha ainda menos espaço para mulher no início dos anos 2000 no Brasil. A cena era dominada por homens e não era diferente no clube "Six", uma discoteca de Amparo, cidade de 72 mil habitantes no interior de SP. Essa realidade começou a ser alterada por Ana Lídia, uma menina de 14 anos que se apaixonou pela música e, de forma pioneira, começou na discotecagem com o pai, dono do clube. Duas décadas depois, Ana se consagrou como Anna, hoje das mais importantes DJs e produtoras de techno do mundo. ???? Receba as notícias de Campinas e região no WhatsApp Essa trajetória da cidade de Amparo até as principais pistas de dança do mundo é descrita no documentário "Anna - Made in Brazil", lançando nesta quinta-feira (7) nas redes sociais da artista. Nele, familiares e profissionais da equipe revelam a história de perseverança e amor à música da brasileira. “Eu queria duas coisas com esse documentário: fazer uma homenagem, um agradecimento para a Anna de 14 anos, que nunca duvidou, acreditou e sonhou. E a segunda é inspirar as pessoas. Porque se eu realizei meu sonho e tô aqui hoje, qualquer um pode”, conta Anna. Maiores festivais do mundo Documentário mostra bastidores de apresentações da DJ Anna Reprodução No documentário, o pai e a mãe de Anna lembram o ambiente machista que a artista enfrentou no início da carreira e, consequentemente, o pioneirismo de enfrentar as pistas de dança como DJ. "Já pensou uma mulher tocando? Era impossível!”, lembrou Bira, pai da Anna. Outro desafio foi buscar espaço dentro da música eletrônica no Brasil. Como DJ e produtora de techno, uma vertente mais pesada do gênero, Anna narra na produção que se sentiu limitada no país e, por isso, se mudou em 2015 para a Europa atrás de novas oportunidades. E deu certo. Com reconhecimento na Europa, Anna foi se tornando um nome frequente - e obrigatório - nos line-ups dos principais festivais de música do mundo, como o belga Tomorrowland, os americanos Coachella e Ultra, o inglês Creamfields, o alemão Time Warp e o brasileiro Rock in Rio. Em família Anunciada como a única artista nos três dias da edição brasileira do Tomorrowland, em Itu (SP), Ana viu nesse retorno ao interior de SP a oportunidade de consagrar essa trajetória. A artista levou toda a família - que geralmente não consegue segui-lá nas turnês pelo planeta - para acompanhá-la de perto no festival. Ali foram gravadas algumas das principais cenas do documentário, mas, além da história, dos desafios, dos bastidores do festival, a produção ainda traz relatos de fãs e admiradores da brasileira. “Saber que minha música está afetando alguém de maneira positiva, abrindo o coração, aumentando a frequência… É isso que me dá o gás”, conta a DJ. "Todos conhecem Anna, a estrela brasileira da música eletrônica que há uma década vive em solo europeu brilhando ao redor do mundo com sua arte. Em “Made in Brazil”, porém, podemos conhecer mais da Ana Lidia Flores Miranda: sua história, sua família, sua personalidade e seu caráter", diz o teaser do documentário. Serviço Documentário: "Anna - Made In Brazil" Direção: Anderson Rogério | Roteiro: Nelson Lacerda Onde: Redes sociais | Tempo: 33 minutos Anna fala no documentário sobre a trajetória na música eletrônica Reprodução VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas Veja Mais

Livro descortina bastidores dos '50 maiores shows da música brasileira' com base em reportagens e críticas

G1 Pop & Arte Criteriosa e afetiva, a seleção inclui espetáculos históricos de Chico Buarque, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Marisa Monte, Ney Matogrosso e Rita Lee. Capa do livro ‘Os 50 maiores shows da história da música brasileira’, de Luiz Felipe Carneiro e Tito Guedes Reprodução Resenha de livro Título: Os 50 maiores shows da história da música brasileira Autores: Luiz Felipe Carneiro e Tito Guedes Edição: Belas Letras Cotação: ? ? ? 1/2 ? O livro Os 50 maiores shows da história da música brasileira tem méritos para atrair seguidores da MPB e do pop nacional. Posto no mercado em 1º de março em edição sedutora da Belas Letras, com capa dura e apelo visual, o livro é resultado de boa pesquisa dos autores, os jornalistas Luiz Felipe Carneiro e Tito Guedes. Com bases em reportagens e críticas de jornais e revistas, além de leituras de livros especializados, os autores contextualizam 50 shows de artistas brasileiros, descortinando bastidores dos espetáculos com textos que situam os artistas na época das apresentações. O livro descende do irmão primogênito Os 50 maiores shows da história da música (2022), escrito somente por Carneiro – com foco em shows internacionais – e lançado há dois anos. Como isca para fisgar conhecedores do assunto, o segundo livro vem com dez pequenos posters em que o artista visual Jonas Santos reimagina a arte de shows emblemáticos como Falso brilhante (1975 / 1977) – marco na carreira da cantora Elis Regina (1945 – 1982) – e Doces Bárbaros (1976). É claro que a seleção dos autores é subjetiva, afetiva, e passa pelo filtro pessoal e pelo raio de visão de Carneiro e Guedes, mas, no todo, é bem criteriosa. Pode-se acusar a ausência, por exemplo, de apresentação do grupo Racionais MC's, nome fundamental no já consolidado universo do hip hop brasileiro, mas todos os 50 shows abordados no livro têm a sua relevância, nem que seja jornalística. É o caso, por exemplo, do (conturbado) último show de Rita Lee (1947 – 2023), realizado em 28 de janeiro de 2012 na Praia de Atalaia Nova, em Aracaju (SE). A cantora terminou presa, vítima de truculenta ação policial. Iniciada e encerrada com apresentações feitas na cidade do Rio de Janeiro (RJ), a seleção parte do histórico show que reuniu Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Vinicius de Moraes (1913 – 1980), João Gilberto (1931 – 2019) e Os Cariocas na boate Au Bon Gourmet em 2 de agosto de 1962 – data do lançamento mundial do samba Garota de Ipanema, então recém-composto por Tom & Vinicius – e culmina com a recente estreia nacional da turnê Titãs Encontro na Jeunesse Arena, em 27 e 28 de abril de 2023. Há somente um único show sem relevância musical histórica para constar na seleção, mas, nesse caso, a escolha é plenamente justificada pela odisseia enfrentada pelo artista para bancar a realização do espetáculo: trata-se do show feito em 12 de novembro de 1985 pelo então desconhecido cantor carioca Elymar Santos na casa Canecão, então um templo reservado somente a astros da MPB. Pois Elymar, até então bem-sucedido cantor carioca de churrascaria, se endividou, alugou a casa, vendeu antecipadamente os convites para a apresentação – antecipando em tempos analógicos o que seria batizado como crowdfunding na era digital – e triunfou no palco do Canecão, ganhando a mídia, o público e uma carreira. Livro que funciona como boa introdução para o universo da MPB, pela leveza e informação dos textos, Os 50 maiores shows da história da música brasileira está muito concentrado em espetáculos realizados no Rio de Janeiro (RJ) – cidade dominante na seleção – e em São Paulo (SP) porque as duas metrópoles ainda se impõem como as capitais culturais do Brasil. O livro contentará quem ainda desconhece ou quem quer recordar shows representativos das carreiras de artistas como Chico Buarque (Paratodos, de 1994), Gal Costa (1945 – 2022) – o referencial show A todo vapor (1971 / 1972) que passaria para a história como Fa-Tal –, Lulu Santos (a turnê de 1988), Maria Bethânia (Rosa dos ventos, 1971) Marisa Monte (o show no curitibano Teatro Guaíra, em março de 1995, que geraria a turnê conhecida como Barulhinho bom), Ney Matogrosso (Bandido, show de 1977) e Simone (a sensual apresentação comemorativa de 10 anos de carreira no Ginásio Ibirapuera, em 1983), entre outros grandes nomes da MPB, do samba e do rock. Em suma, a viagem literária pela memória musical afetiva é agradável, sem erros, servindo como saboroso aperitivo para mergulhos mais fundos na história da música do Brasil e dos artistas abordados no livro. Cartaz do show ‘Falso brilhante’ (1975 / 1977) criado para o livro ‘Os 50 maiores shows da história da música brasileira’ Arte de Jonas Santos Veja Mais

Oscar 2024: o que são os pins vermelhos por cessar-fogo em Gaza usados por artistas como Billie Eilish e Mark Ruffalo na cerimônia

G1 Pop & Arte Broche é símbolo do movimento Artists4Ceasefire que endereçou uma carta ao presidente Joe Biden pedindo cessar-fogo na região. Billie Eilish celebra Oscar Oscar de Melhor de Melhor canção original com a música "What Was I Made For?", trilha do filme Barbie REUTERS/Mike Blake Billie Eilish, Mark Ruffalo, Ramy Youssef e a diretora Ava DuVernay estão entre os artistas que chegaram ao tapete vermelho do Oscar, na noite deste domingo (10), com pins vermelhos do movimento que pede cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Está começando. Estamos atrasados. O protesto [pró-] Palestina interrompeu o Oscar esta noite. A humanidade vence", disse Ruffalo, antes de parar para uma rápida entrevista e depois correr para a cerimônia Mark Ruffalo, ao lado da mulher, Sunrise Coigney, aparece com pin vermelho do movimento que pede cessar-fogo em Gaza no Oscar Aude Guerrucci/Reuters Na noite de domingo, a vários quarteirões de distância, centenas de manifestantes pró-Palestina gritavam e restringiam o trânsito nas ruas ao redor da cerimônia. Enquanto você assiste, bombas estão caindo", dizia uma placa. Os pins vermelhos fazem parte de um movimento lançado pelo Artists4Ceasefire, um grupo de integrantes da indústria do entretenimento que escreveu uma carta aberta a Joe Biden para exigir um cessar-fogo. "Além da nossa dor e luto por todas as pessoas e pelos seus entes queridos em todo o mundo, somos motivados por uma vontade inflexível de defender a nossa humanidade comum. Defendemos a liberdade, a justiça, a dignidade e a paz para todas as pessoas – e um profundo desejo de impedir mais derramamento de sangue", diz a carta, assinada por nomes como Ruffalo, Kristen Stewart, Mahershala Ali, Jennifer Lopez e Ava DuVernay. Ava DuVernay aparece com pin vermelho com pedido de cessar-fogo em Gaza na cerimônia do Oscar Aude Guerrucci/Reuters Ao lado de Billie, Ruffalo, DuVernay e Youssef, o ator Eugene Lee Yang, de "Nimona", o diretor Misan Harriman, indicado para melhor curta-metragem de ação ao vivo por "The After", e o diretor e roteirista Kaouther Ben Hania, indicado para melhor documentário por "Four Daughters" também foram vistos vestindo os broches. Antes da cerimônia do Oscar, os pins vermelhos também apareceram nos prêmios Grammy e na premiação do Sindicato dos Atores (SAG). Veja Mais

Oscar 2024: Ryan Gosling canta 'I'm just Ken' no palco da premiação

G1 Pop & Arte Ator interpretou canção indicada ao Oscar que já havia cantado em 'Barbie'. Ryan Gosling apresenta "I'm Just Ken", de Barbie, durante Oscar 2024 REUTERS/Mike Blake Ryan Gosling esteve no palco do Oscar 2024 neste domingo (10) para interpretar "I'm just Ken", música de "Barbie" indicada a melhor canção original. A categoria foi vencida por "What was I made for?", de Billie Eilish e Finneas, do mesmo filme. Gosling concorria na categoria de melhor ator coadjuvante por sua atuação no filme (onde inclusive já cantava a música), mas perdeu para Robert Downey Jr. ("Oppenheimer"). Ele começou a apresentação na plateia, atrás de sua parceira de "Barbie", Margot Robbie. Depois de subir ao palco e se juntar a Mark Ronson, um dos autores da música, ele foi acompanhado por dançarinos e pelo guitarrista Slash. O ator ainda encontrou tempo para descer do palco e permitiu até que a diretora do filme, Greta Gerwig, desse uma palhinha. Ryan Gosling apresenta "I'm Just Ken", de Barbie, durante cerimônia do Oscar 2024 REUTERS/Mike Blake Ryan Gosling apresenta "I'm Just Ken", de Barbie, durante cerimônia do Oscar 2024 REUTERS/Mike Blake Ryan Gosling apresenta "I'm Just Ken", de Barbie, durante cerimônia do Oscar 2024 REUTERS/Mike Blake Veja Mais

Oscar 2024: veja os ganhadores

G1 Pop & Arte Líder em indicações, 'Oppenheimer' levou a melhor em 7 das 13 categorias nas quais concorria. Cillian Murphy e Emily Blunt comemoram conquista de "Oppenheimer" como Melhor Filme no Oscar 2024 REUTERS/Mike Blake "Oppenheimer" foi o grande vencedor do Oscar 2024. A biografia sobre o "pai da bomba atômica" levou sete estatuetas das 13 que concorria. A cerimônia de premiação aconteceu na noite deste domingo (10), no Dolby Theatre, em Los Angeles, e foi apresentada mais uma vez por Jimmy Kimmel. Oscar 2024: veja fotos A primeira categoria anunciada foi a de melhor atriz coadjuvante, que foi para Da'Vine Joy Randolph, de "Os rejeitados". O anúncio contou com a apresentação de cinco antigas vencedoras, Regina King ("Se a rua Beale falasse"), Rita Moreno ("Amor, sublime amor"), Jamie Lee Curtis ("Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo"), Mary Steenburgen ("Melvin e Howard") e Lupita Nyong'o ("12 anos de escravidão"). Depois de três prêmios técnicos para "Pobres criaturas" e o Oscar de melhor filme internacional para "Zona de interesse", a Academia repetiu a estratégia para melhor ator coadjuvante. Robert Downey Jr. levou o primeiro Oscar de sua carreira. E também garantiu a primeira estatueta da noite para "Oppenheimer", que confirmou seu favoritismo após ganhar os principais prêmios que servem de "termômetro" da Academia. A categoria de melhor ator coadjuvante foi apresentada por Sam Rockwell ("Três anúncios para um crime"), Tim Robbins ("Sobre meninos e lobos"), Ke Huy Quan ("Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo"), Christoph Waltz ("Bastados inglórios" e "Django livre"), Mahershala Ali ("Moonlight"). Além dos anúncios dos vencedores, a noite ainda contou com apresentações musicais de Becky G, Billie Eilish, Andrea Bocelli com o filho Matteo Bocelli, e Ryan Gosling cantando "I'm just Ken" no palco da premiação. Apesar da elogiada apresentação de Gosling para a música de Mark Ronson e Andrew Wyatt, o prêmio de Canção Original ficou para "What Was I Made For?", de Billie Eilish e Finneas. A faixa foi trilha do filme "Barbie". Onde assistir aos filmes indicados Leia as críticas dos filmes Veja todos os vencedores: Christopher Nolan recebe prêmio de Melhor Direção no Oscar 2024 por 'Oppenheimer' AP Photo/Chris Pizzello Melhor filme 'Oppenheimer' (VENCEDOR) 'Ficção americana' 'Anatomia de uma queda' 'Barbie' 'Os rejeitados' 'Assassinos da Lua das Flores' 'Maestro' 'Vidas Passadas' 'Pobres Criaturas' 'Zona de interesse' Melhor atriz Lily Gladstone - 'Assassinos da Lua das Flores' Sandra Hüller - 'Anatomia de uma queda' Carey Mulligan - 'Maestro' Emma Stone - 'Pobres criaturas' (VENCEDORA) Annette Bening - 'Nyad' Melhor direção Yorgos Lanthimos - 'Pobres criaturas' Jonathan Glazer - 'Zona de interesse' Christopher Nolan - 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Martin Scorsese - 'Assassinos da Lua das Flores' Justine Triet - 'Anatomia de uma queda' Melhor ator Bradley Cooper - 'Maestro' Colman Domingo - 'Rustin' Paul Giamatti - 'Os rejeitados' Cillian Murphy - 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Jeffrey Wright - 'Ficção americana' Melhor canção original 'It Never Went Away', Jon Batiste - 'American Symphony' 'I’m Just Ken', Mark Ronson e Andrew Wyatt - 'Barbie' 'What Was I Made For?', Billie Eilish e Finneas - 'Barbie' (VENCEDORA) 'The Fire Inside', Diane Warren - 'Flamin' Hot' 'Wahzhazhe (A Song For My People)', Osage Tribal Singers - 'Assassinos da Lua das Flores' Billie Eilish celebra Oscar Oscar de Melhor de Melhor canção original com a música "What Was I Made For?", trilha do filme Barbie REUTERS/Mike Blake Melhor trilha sonora Laura Karpman - 'Ficção americana' John Williams - 'Indiana Jones e a Relíquia do Destino' Robbie Robertson - 'Assassinos da Lua das Flores' Ludwig Göransson - 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Jerskin Fendrix - 'Pobres criaturas' Melhor som 'Resistência' 'Maestro' 'Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um' 'Oppenheimer' 'Zona de interesse' (VENCEDOR) Melhor curta-metragem 'The After' 'Invincible' 'Knight of Fortune' 'Red, White and Blue' 'The Wonderful Story of Henry Sugar' (VENCEDOR) Melhor fotografia Hoyte van Hoytema - 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Matthew Libatique - 'Maestro' Rodrigo Prieto - 'Assassinos da Lua das Flores' Robbie Ryan - 'Pobres criaturas' Edward Lachman - 'O Conde' Melhor documentário 'Bobi Wine: The People’s President 'A memória infinita' 'Four Daughters' 'To Kill a Tiger' '20 dias em Mariupol' (VENCEDOR) Melhor documentário em curta-metragem 'The ABCs of Book Banning' 'The Barber of Little Rock' 'Island in Between' 'The Last Repair Shop' (VENCEDOR) 'N?i Nai & Wài Pó' Melhor montagem 'Anatomia de uma queda' 'Os rejeitados' 'Assassinos da lua das flores' 'Oppenheimer' (VENCEDOR) 'Pobres criaturas' Melhores efeitos visuais 'Resistência' 'Godzilla Minus One' (VENCEDOR) 'Guardiões da Galáxia Vol. 3' 'Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um' 'Napoleão' Melhor ator coadjuvante Sterling K. Brown - 'Ficção americana' Robert Downey Jr. – 'Oppenheimer' (VENCEDOR) Mark Ruffalo - 'Pobres Criaturas' Robert De Niro – 'Assassinos da Lua das Flores' Ryan Gosling - 'Barbie' O diretor Jonathan Glazer recebe Oscar de Melhor filme internacional por 'Zona de Interesse' REUTERS/Mike Blake Melhor filme internacional 'A sala dos professores' - Alemanha 'Eu, capitão' - Itália 'Dias perfeitos' - Japão 'Sociedade da neve' - Espanha 'Zona de Interesse' - Reino Unido (VENCEDOR) Melhor figurino Jacqueline Durran - 'Barbie' Jacqueline West - 'Assassinos da Lua das Flores' Holly Waddington - 'Pobres criaturas' (VENCEDORA) Janty Yates e Dave Crossman - 'Napoleão' Ellen Mirojnick - 'Oppenheimer' Melhor direção de arte 'Barbie' 'Assassinos da Lua das Flores' 'Oppenheimer' 'Pobres criaturas' (VENCEDOR) 'Napoleão' Melhor maquiagem e cabelo 'Golda' 'Maestro' 'Oppenheimer' 'Pobres criaturas' (VENCEDOR) 'Sociedade da neve' Melhor roteiro adaptado 'Ficção americana' (VENCEDOR) 'Barbie' 'Oppenheimer' 'Pobres Criaturas' 'Zona de interesse' Justine Triet e Arthur Harari vencem prêmio de Melhor roteiro original por 'Anatomia de uma queda' no Oscar 2024 REUTERS/Mike Blake Melhor roteiro original 'Anatomia de uma queda' (VENCEDOR) 'Os rejeitados' 'Maestro' 'Segredos de um escândalo' 'Vidas Passadas' Melhor animação 'O menino e a garça' (VENCEDOR) 'Elementos' 'Nimona' 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso' 'Meu amigo robô' Melhor curta de animação 'Letter to a Pig' 'Ninety-Five Senses' 'Our Uniform' 'Pachyderme' 'War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko' (VENCEDOR) Melhor atriz coadjuvante Emily Blunt - 'Oppenheimer' Danielle Brooks - 'A cor púrpura' America Ferrera - Barbie Jodie Foster - 'Nyad' Da'Vine Joy Randolph - 'Os rejeitados' (VENCEDORA) Da'Vine Joy Randolph se emociona durante discurso após vencer Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu trabalho em 'Os rejeitados' REUTERS/Mike Blake Veja Mais

Luisão Pereira, artista que integrou a banda baiana Penélope na década de 1990, morre aos 55 anos em Salvador

G1 Pop & Arte ? OBITUÁRIO – Na certidão de nascimento, constava o nome de Luis Henrique da Silva Pereira (29 de julho de 1968 – 10 de março de 2024). Na certidão artística, Luis Henrique era Luisão Pereira. Ou simplesmente Luisão, compositor, multi-instrumentista e produtor musical baiano, nascido em Juazeiro (BA), também terra natal de João Gilberto (1931 – 2019) e Ivete Sangalo. A morte de Luisão Pereira na madrugada deste domingo, aos 55 anos, em Salvador (BA), em decorrência de mieloma múltiplo diagnosticado em 2017, entristece o meio musical, em especial o soteropolitano. Até porque foi em Salvador (BA), cidade para onde migrou em 1986, que Luisão Pereira se consolidou na carreira musical após ter integrado bandas de rock como Conjuntivite e Metalúrgica na adolescência vivida na cidade natal de Juazeiro (BA). Em Salvador (BA), Luisão fundou a banda Cravo Negro em 1986 e, uma década depois, foi admitido como guitarrista na Penélope, banda fundada por Érika Martins. Em cena de 1997 a 2004, a banda Penélope deu projeção nacional a Luisão Pereira, sobretudo na época do lançamento do primeiro dos três álbuns da Penélope, Mi casa, su casa (1999). Com a dissolução da Penélope, Luisão Pereira lançou o primeiro disco solo, Nota de um samba só, em 2006. Em 2007, formou o duo Dois em Um com a violoncelista Fernanda Monteiro. Desfeito o duo, Luisão ficou novamente solo a partir de 2017, ano em que descobriu ter câncer, um mieloma múltiplo. Foi a batalha contra o câncer, combatido com sessões de quimioterapia, que inspirou o artista a gravar álbum solo autoral como cantor. Vislumbrado pelo single Licença (2019) e anunciado oficialmente com a edição do single Forte (2023), o álbum Fogo no mar foi lançado em 2 de junho do ano passado. Com 11 músicas gravadas com as participações de artistas como Mãeana, Marcelo Jeneci e Zé Manoel, o álbum Fogo no mar funcionou como um testemunho da fé de Luisão Pereira na vida que, do (limitado) ponto de vista da matéria, se extinguiu na madrugada de hoje. Veja Mais

Zé Neto e Cristiano vão de Ana Castela a Leo Santana em festival de 'feats' na gravação de novo DVD

G1 Pop & Arte Dupla escreveu novo capítulo da carreira neste sábado em Valinhos. Sequência de participações de grandes astros da música ainda teve Luan Santana, Simone Mendes e Menos é Mais. g1 acompanhou; veja vídeo. Zé Neto e Cristiano gravam DVD em Valinhos Zé Neto e Cristiano escreveram, neste sábado (9), um novo capítulo de uma carreira já acostumada ao sucesso e aos grandes hits. A dupla, um dos maiores nomes da música sertaneja recente, gravou o novo DVD, “Intenso”, no Brahma Valley, em Valinhos (SP) e, diferentemente de projetos anteriores, apostou em uma sequência de participações estreladas que foram de Ana Castela a Leo Santana. ???? Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp O festival de ‘feats’ com astros da música brasileira ainda teve Luan Santana, Simone Mendes e o grupo Menos é Mais. A dupla Bruno Cesar e Rodrigo também fez uma participação com os cantores. O projeto grandioso marca uma nova fase da carreira dos artistas, livre de instabilidades recentes, como o problema de saúde do filho de Cristiano e o acidente de carro de Zé Neto no fim do ano passado. Um dia antes da gravação, eles conversaram com o g1 sobre o momento atual. O portal também esteve presente no DVD. Assista no vídeo acima alguns trechos e veja como foram as participações. Zé Neto e Cristiano e Leo Santana Fernando Rozolfo Mais maduros e com a estabilidade de pelo menos oito anos de auge, o que rendeu a dupla um fã clube consolidado, que inclusive estava em peso neste sábado, Zé Neto e Cristiano se permitiram experimentar canções "fora da caixa" e se abriram às participações, algo que não costumavam fazer em projetos de carreira. O resultado foi uma catarse com o público já durante a gravação, mesmo com um repertório de 24 músicas inéditas. O auge foi justamente os feats, que, reuniu grandes popstars da atualidade e contemplou, além do sertanejo, o pagode do Menos é Mais e o swing do pagode baiano de Leo Santana. Zé Neto e Cristiano gravaram DVD em Valinhos Marcello Carvalho/g1 Aclamados A abertura do DVD foi com músicas que já eram conhecidas do público por terem sido divulgadas antes nas redes sociais no formato de "guias". O método, popular na música sertaneja, consiste em lançar uma versão "crua" da canção para que o público já aprenda a letra e chegue na gravação sabendo cantar, o que deixa a relação com o público mais "quente". "Deu Moral", "Pulando o Muro" e "Ela sonhou" abriram a noite e mostraram ser músicas com potenciais para ficar em listas de mais tocadas das plataformas digitais. As primeiras participações foram também as mais esperadas e ovacionadas. Primeiro, Ana Castela subiu ao palco e gravou com a dupla uma canção com a assinatura da "boiadeira" - não por acaso, Cristiano disse que a faixa foi escolhida por ela. Luan Santana, totalmente aclamado, cantou com Zé Neto e Cristiano uma das canções mais românticas do projeto, assim como Simone Mendes. Em seguida, o batidão da introdução puxada pela banda já dava o tom de que o "gigante" estava chegando. Totalmente à vontade no universo sertanejo, Leo Santana subiu ao palco, brincou, dançou, cantou uma das músicas mais "pra cima" do DVD e encantou a plateia. Mesmo encanto provocado pelos músicos do Menos é Mais, liderados pelo vocalista Duzão. Zé Neto e Cristiano com os filhos em gravação de DVD Fernando Rozolfo Emoção Além das participações, o DVD também teve outro ápice. "Homem da Casa", também uma das faixas que já haviam sido divulgadas em redes sociais, conta a história de um pai que pede desculpas ao filho por ficar muito tempo ausente para trabalhar. Obviamente, a escolha não foi por acaso. A situação é vivida por todo artista que está na estrada e foi motivo inclusive de um desabafo de Zé Neto, na Festa do Peão de Americana em 2019, quando, à época, ele chorou e disse que o filho nem "queria falar com ele pela rotina de shows". Os cinco anos que se passaram trouxeram mais filhos à dupla - Cristiano tem três e Zé Neto dois - e uma maior flexibilidade na agenda justamente para ficarem próximos da família. Na hora de gravar a canção, os cantores sentaram em duas poltronas no palco e fizeram uma interpretação introspectiva, cada um com um filho no colo. Depois, Natália Toscano e Paula Vaccari, esposas de Zé Neto e Cristiano, respectivamente, subiram ao palco com as outras crianças. Em novembro, o filho caçula de Cristiano, na ocasião com apenas cinco meses, foi diagnosticado com Tetralogia de Fallot, uma doença congênita rara caracterizada por uma série de malformações no músculo cardíaco, e precisou passar por uma cirurgia no coração. Depois de ficar internado, ele se recuperou. Por isso, no momento em que a esposa subiu ao palco com Miguel no colo, ele foi tomado pela emoção, pegou o bebê e disse: "Vocês já viram um milagre de perto? Então eu vou mostrar para vocês o milagre". A gravação terminou como começou, com o público em êxtase e um evidente sinal de acerto no repertório e nas participações, o que deve manter o topo de Zé Neto e Cristiano no gênero, indo ao encontro do último álbum, "Escolhas", que descortinou hits como "Barulho de Foguete", "Oi, Balde" e "Pátio do Posto", e foi o mais ouvido do Spotify em 2023. Zé Neto e Cristiano e Simone Mendes Fernando Rozolfo VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas Veja Mais

Margareth Menezes faz a alegria da cidade do Rio de Janeiro em vibrante show regido por axé e ‘força boa’

G1 Pop & Arte Artista eletriza o público do Circo Voador ao mesclar o repertório afro-baiano com músicas de Djavan e Xande de Pilares na primeira apresentação solo em palcos cariocas desde que virou Ministra da Cultura. Margareth Menezes se apresenta em ‘ambiente gostoso’ no palco do Circo Voador Reprodução / Instagram Circo Voador Resenha de show Título: Margareth Menezes Artista: Margareth Menezes Local: Circo Voador (Rio de Janeiro, RJ) Data: 8 de março de 2024 Cotação: ? ? ? ? ? Ainda faltavam 15 minutos para terminar o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, quando Margareth Menezes pisou ontem no palco do Circo Voador para fazer o primeiro show solo na cidade do Rio de Janeiro desde que assumiu o cargo de Ministra da Cultura do terceiro mandato de Lula como presidente do Brasil. “Ministra! Ministra!”, saudou o público após a cantora baiana ter feito o público da pista e da arquibancada do Circo Voador pular ao som do samba-reggae Faraó (Divindade do Egito) (Luciano Gomes, 1987), “obra de arte” do repertório afro-pop-brasileiro – como a artista caracterizou em cena a música que gravou em 1987 e que nunca mais deixou de cantar desde então. Faraó foi cantada logo no terceiro número do show, após o reggae Alegria da cidade (Lazzo Matumbi e Jorge Portugal, 1988). Mas o refrão contagiante, inebriante, foi repetido no bis, quando a artista deu voz a Uma história de Ifá (Elegibô) (Ythamar Tropicália e Rey Zulu, 1987) – outro samba-reggae que constitui pedra fundamental na discografia de Margareth Menezes e no cancioneiro da música afro-pop-baiana rotulada no mercado e na mídia como axé music. Na sequência do bis, Maga cantou de improviso sambas-reggaes como Alfabeto do negão (Ythamar Tropicália e Rey Zulu, 1987) e Madagascar Olodum (Rey Zulu, 1987), petardo disparado pelo grupo afro Olodum e amplificado pela Banda Reflexu's no mesmo ano de 1987 em que a cantora gravou Faraó com Djalma Oliveira. Desde que decidiu se lançar como cantora em 1986, Margareth Menezes alternou altos e baixos na trajetória artística, mas se impôs como a voz mais calorosa do universo da axé music, música que a artista caracteriza como afro pop. A fervura do canto foi reiterada no show do Circo Voador entre os recorrentes coros de “Ministra! Ministra!”, ouvidos ao longo da apresentação de cerca de uma hora e meia. Havia aura especial sob a lona pop carioca. Afinal, embora Margareth Menezes já tivesse participado de show do grupo Awurê em março do ano passado e tivesse dividido o palco com Luedji Luna em agosto no festival carioca Doce maravilha, a apresentação no Circo foi o primeiro show solo da cantora na cidade do Rio de Janeiro (RJ) desde que foi empossada Ministra da Cultura em janeiro de 2023 (o anúncio do nome da artista para o cargo político foi feito em 22 de dezembro de 2022). De muleta, por conta de problema de locomoção que vem sendo tratado com fisioterapia, a cantora transitou por músicas emblemáticas da obra fonográfica e fez boas incursões por repertórios alheios. Margareth Menezes tomou Banho de folhas (Luedji Luna, 2017) para si, fez brotar Capim Guiné (Russo Passapusso, Seko Bass e Titica, 2017) na velocidade da gravação feita pela cantora há seis anos com a banda BaianaSystem, botou pressão na cadência pop do ijexá Toda menina baiana (Gilberto Gil, 1979), navegou nas águas de É d'Oxum (Gerônimo e Vevé Calazans, 1985) – pérola do cancioneiro afro-pop revivida por Maga com a vocalista Karyne Rosselle – e encarou Sina (Djavan, 1982) na pulsação do reggae. Um solo da guitarra de Raoni Maciel sobressaiu no hit tribalista Passe em casa (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Marisa Monte e Margareth Menezes, 2002). Contudo, a pressão do show veio mesmo da percussão de Elber Mário, da bateria de Tito Oliveira (diretor musical e arranjador da cantora) e dos efeitos, beats e programações de Caio Oliveira. Margareth Menezes comanda a massa em caloroso show no palco do Circo Voador na noite de ontem, 8 de março Reprodução / Instagram Circo Voador Sem querer impressionar, Margareth Menezes comandou a massa com show simples e eficiente, dando o recado político de Marmelada (Bas moin laia) (George Decimmus em versão em português de Vilator Valakia, 1990) – “Marmelada / Tô comendo nada”, macetou no refrão – entre uma ou outra surpresa, como Vou mandar (Fôca, 1993), música que abriu o quarto álbum da artista, Luz dourada (1993), disco que encerrou a passagem da cantora pela gravadora Polydor / PolyGram no potente início da carreira fonográfica. Momentaneamente fora do trilho afro-pop-baiano, Margareth passou a mensagem positivista do samba Tá escrito (Xande de Pilares, Carlinhos Madureira e Gilson Bernini, 2009) em número que surtiu efeito. De toda forma, o Circo Voador foi o lugar onde o Rio foi mais baiano no início da madrugada deste sábado, 9 de março. a cantora estava em casa quando espalhou Vento sã (Margareth Menezes, 2019), saudou Iansã com Oyá por nós (Daniela Mercury e Margareth Menezes, 2019) e eletrizou o público ao reviver Dandalunda (Carlinhos Brown, 2001) e Toté de Maiangá (Saul Barbosa e Gerônimo, 2003) como se estivesse puxando um trio na Praça Castro Alves, no centro histórico de Salvador (BA). A propósito, medley folião com quatro frevos – Frevo mulher (Zé Ramalho, 1979), Cometa mambembe (Carlos Pitta e Edmundo Carôso, 1983), Banho de cheiro (Carlos Fernando, 1983) e Chame gente (Moraes Moreira e Armandinho Macedo, 1985) – fez a pista do Circo Voador parecer o chão da praça. Momentos antes, até quem não acredita na força da música afro-baiana deve ter se convertido quando a cantora propagou Milagres do povo (Caetano Veloso, 1985) com a habitual energia e calor. E foi assim, em “ambiente gostoso” regido por “força boa”, como a cantora celebrou em cena, que Margareth Menezes desceu a rampa como Ministra da Cultura – vinda de voo de Brasília (DF) para pousar direto no Rio de Janeiro (RJ) a tempo de apresentar o show – e subiu como cantora ao palco do Circo Voador para fazer a alegria da cidade com o som da Bahia preta. Veja Mais

Carlos Careqa celebra os 40 anos de carreira com o álbum 'A gente é mulher'

G1 Pop & Arte ? Lançado estrategicamente nesta sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o 21º álbum de Carlos Careqa, A gente é mulher, reverencia o poder feminino. Ao mesmo tempo, o disco celebra os 40 anos de trajetória artística deste cantor e compositor catarinense que, em 1984, após ter vivido em cidades paranaenses como Curitiba (PR) e Ponta Grossa (PR), saiu do Brasil aos 22 anos e foi para Nova York (EUA), onde pôs os pés na profissão, cantando em bares da Big Apple. “A gente é mulher é também homenagem à dupla de compositores paulistanos Mauricio Pereira e André abujamra”, informa Careqa, nascido Carlos de Souza em 3 de agosto de 1961. Compositor versátil e cheio de verve, dono de discografia formada por álbuns conceituais, Careqa caracteriza A gente é mulher como “um disco feito em casa com poucos ornamentos”. No álbum autoral, o artista apresenta músicas como A minha alegria vem do sol, Alice, Carta de cabeceira de cama, Na hora do medo, Nunca fomos tão felizes e Post. Capa do álbum 'A gente é mulher', de Carlos Careqa Divulgação Veja Mais

Entenda o que é hematoma subdural, quadro apontado como causa da morte de Akira Toriyama, criador de 'Dragon Ball'

G1 Pop & Arte Hematoma subdural é o acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio. Especialistas apontam que quadro é provocado por algum tipo de pancada na cabeça. Montagem mostra Akira Toriyama e personagem de Dragon Ball Z STR/JIJI Press/AFP e Divulgação Akira Toriyama, criador da franquia "Dragon Ball", morreu aos 68 anos em 1º de março. A informação foi divulgada na madrugada desta sexta-feira (8) por estúdios ligados ao artista. Um comunicado publicado no site de Dragon Ball afirmou que a morte de Toriyama foi provocada por um hematoma subdural, que é quando acontece um acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio. Há dois tipos de hematomas subdural: crônico e agudo. O crônico é o mais comum que, segundo o médico, acontece, normalmente, quando alguém bate a cabeça "de forma banal". "O sangramento pode acontecer quando alguém sai de um carro e bate a cabeça. Já operei um paciente que estava em um navio, que balançou e ele bateu a cabeça de forma fraca. A causa mais comum é a queda da própria altura, quando alguém está andando, escorrega e cai no chão, por exemplo", explicou o neurocirurgião do Hospital Santa Lúcia Ivan Coelho Ferreira em entrevista ao g1 em fevereiro do ano passado, quando comentava o quadro que levou o ex-ministro José Dirceu a fazer uma cirurgia. No caso de Akira Toriyama, não há informações sobre se ele sofreu algum tipo de acidente ou pancada que causou o hematoma. Segundo o especialista, esse hematoma pode acontecer até 2 meses após o trauma e o paciente, muitas vezes, não lembra o que pode ter provocado isso. "A pessoa cai em casa, pode até fazer uma tomografia que não identifica nada. Porém, dias depois, ocorre um sangramento venoso que pode ir aumentando progressivamente e o corpo pode não ter a capacidade de absorver esse hematoma", afirma. Sintomas O neurocirurgião Victor Hugo Espíndola explica que, nos primeiros dias após o trauma, o paciente não apresenta sintomas. "Eles aparecem até 40 dias após o trauma. São dor de cabeça que não passa com medicação, sonolência, confusão, perda de movimento de um lado do corpo, até alteração na fala se não for tratado", explica o médico. De acordo com Ivan Coelho Ferreira, os sintomas aparecem porque o cérebro passa a ser "empurrado" pelo hematoma. "Quando se bate a cabeça, é normal sentir uma dorzinha. Mas se ela está aumentando progressivamente ao longo dos dias, isso chama a atenção. As outras queixas mais frequentes dos pacientes são desorientação e dificuldade para mexer um lado do corpo, como fraqueza no braço e na perna", diz. Porém, caso o paciente demore a procurar tratamento, o hematoma subdural pode levar ao coma. "O hematoma em si não é tão grave, se for tratado rápido", afirma Ferreira. Hematoma subdural agudo No caso do hematoma subdural agudo, o neurocirurgião explica que os sintomas são sentidos no momento do trauma. "O principal é a dor de cabeça, que vai aumentando progressivamente até o paciente ter piora do nível de consciência. Ele começa a ter sinais que pode entrar em coma, como desorientação, sonolência e perda dos movimentos de um lado do corpo", afirma. Ferreira diz que o hematoma subdural agudo e o crônico podem ter a mesma causa, no entanto, os casos agudos, em geral, acontecem por traumas mais intensos, como queda de motocicleta e de altura. "Queda de telhado é uma causa muito comum", afirma. O especialista diz que os traumas agudos são pequenos e, na maior parte das vezes, não precisam de cirurgia. "Normalmente ele é absorvido pelo próprio cérebro. Porém, quando é grande, pode ser necessária uma cirurgia", explica. Tratamento e recuperação cérebro - webstories Giphy No caso do hematoma subdural crônico, o médico explica que uma cirurgia simples pode ser feita na maioria dos casos. De acordo com Victor Hugo Espíndola, o paciente precisa passar por cirurgia. "Se faz um buraquinho no cérebro e coloca um dreno para tirar o sangue. De uns anos para cá, também se faz um cateterismo, fechando a artéria que está sangrando, mas só em casos selecionados", afirma Espíndola. Quando o diagnóstico é de hematoma subdural agudo e há necessidade de cirurgia, os profissionais adotam a craniotomia. O procedimento consiste em abrir o osso da cabeça e aspirar o hematoma. A recuperação dos casos crônicos exigem uma internação hospitalar de 2 a 3 dias. Nos casos agudos, se for operado rápido, em uma semana o paciente está em casa. Akira Toriyama, criador de 'Dragon Ball', morre aos 68 anos Veja Mais

Alaíde Costa e Ludmilla são exemplos relevantes de mulheres que venceram preconceitos no mundo da música

G1 Pop & Arte Nascidas com diferença de 60 anos, as cantoras e compositoras cariocas merecem saudações no Dia Internacional da Mulher por terem se imposto com altivez nos respectivos universo musicais. Alaíde Costa (à esquerda) e Ludmilla não se conhecem, mas têm muito em comum nas vitoriosas trajetórias artísticas Daryan Dornelles (Alaíde Costa) / Steff Lima (Ludmilla) – Divulgação / Montagem g1 ? ANÁLISE – Hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é dia de saudar Alaíde Costa e Ludmilla, duas cantoras e compositoras brasileiras, ambas cariocas e ambas negras, que venceram no mundo da música, historicamente dominado por homens brancos. Distanciadas por gerações e gêneros musicais, nascidas com 60 anos de diferença, as pretas venceram. E cabe a alusão ao título do pagode A Preta venceu (Ludmilla, Cleitinho Persona e Elizeu Henrique) – uma das músicas inéditas apresentadas por Ludmillla do álbum Numanice #3 ao vivo (2024), lançado em 20 de fevereiro – porque as vitórias de Alaíde Costa e Ludmilla são significativas. Aos 88 anos, Alaíde Costa colhe os frutos de caminhada heroica, iniciada nos anos 1950, década em que das mulheres eram esperadas somente submissão e recato. Nascida e criada no subúrbio carioca, Alaíde está associada à bossa nova, gênero musical gerado ao longo da década de 1950 em reduto dominado por elite cultural da zona sul da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Em várias ocasiões, Alaíde já revelou ter percebido discriminações veladas no meio da bossa. Mas foi em frente. Driblando o preconceito, a cantora e compositora – parceira de nomes como Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Geraldo Vandré, Johnny Alf (1929 – 2010) e Vinicius de Moraes (1913 – 1980) – sempre gravou o que quis e se recusou a seguir a cartilha imposta pela indústria fonográfica. Pagou preço alto pela independência artística e acabou afastada das grandes gravadoras a partir dos anos 1980. Contudo, Alaíde Costa está sendo recompensada em vida. O nome da artista atualmente agrega valor em qualquer segmento musical ou empresarial. A preta venceu. Já Ludmilla, por ter vindo ao mundo em época em que as mulheres já têm voz mais ativa (embora ainda haja muito homem querendo silenciá-las), colheu mais cedo os frutos da vitória. Perto dos 29 anos, a serem festejados em 28 de abril, a cantora e compositora é atualmente símbolo de poder no universo pop brasileiro em escalada que já começa a extrapolar as fronteiras nacionais (a artista já é atração confirmada na 24ª edição do festival norte-americano Coachella, com show programado no palco principal do evento). Em outras palavras, a consagração de Ludmilla é espelho que reflete a possibilidade real de ascensão social de mulheres negras periféricas. Nascida em Caxias (RJ), município da Baixada Fluminense, Ludmilla entrou em cena em 2012. Veio do ainda marginalizado universo do funk carioca, mas hoje navega em outras águas – como as que embalam esta semana o navio do projeto de pagode Numanice – sem jamais ter deixado de valorizar as origens no funk. Como Alaíde Costa, Ludmilla muitas vezes se sentiu desacreditada pelos homens que comandam a indústria fonográfica. Tanto que decretou a independência fonográfica ao fim de 2023. Mesmo sem se conhecerem, Alaíde Costa e Ludmilla têm muito em comum. Sobretudo a vitória que merece ser saudada todo dia, mas especialmente neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Veja Mais

Como o Homem-Aranha ajudou o Oscar a entender animações, segundo o diretor de ‘Aranhaverso’

G1 Pop & Arte Para Joaquim dos Santos, filme 'abriu conversa' sobre faixa etária do público de animações. Crítico do tratamento dado ao gênero na indústria, ele fala ao g1 sobre condições de trabalho: 'Cronogramas e prazos podem ser bem apertados'. Se “Através do Aranhaverso” ganhar o Oscar de Melhor Animação neste domingo (10), o Homem-Aranha se tornará o super-herói mais premiado pela Academia de Hollywood. Ele já venceu na mesma categoria com “Homem-Aranha: No Aranhaverso”, em 2019, e em Melhores Efeitos Visuais, com “Homem-Aranha 2”, em 2005. Veja a lista com todos os indicados ao Oscar 2024 “É fácil para mim falar agora do potencial do filme, estando deste lado das coisas, mas acho que ninguém da equipe trabalhou pensando que poderia ganhar o Oscar”, diz ao g1 o diretor Joaquim dos Santos, que comandou o projeto ao lado de Kemp Powers e Justin K. Thompson. Oficialmente, Joaquim não concorre à estatueta. A Academia estabelece um limite de número de indicados para cada filme em várias categorias, incluindo a de animação. Os outros dois diretores e os produtores Phil Lord, Christopher Miller e Amy Pascal foram escolhidos para representar “Aranhaverso”. Celebrado pela crítica e com bilheteria de quase US$ 700 milhões no mundo todo, a sequência conquistou apenas a indicação de animação no Oscar deste ano, sendo preterida em categorias como efeitos visuais e trilha sonora original. Joaquim dos Santos é um dos três diretores de 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso' Divulgação Ainda há “espaço a conquistar” para as animações no circuito de premiações de Hollywood, na opinião de Joaquim. Ele é um crítico do tratamento dado ao gênero na indústria, que muitas vezes reflete em más condições de trabalho para os animadores. Atualmente, projetos do tipo não são cobertos pelo WGA, o Sindicato de Roteiristas dos Estados Unidos, e têm regras diferentes no DGA, o Sindicato dos Diretores. “Sempre que você quer fazer algo realmente incrível, é preciso um pouco de sacrifício. Eu não sei se já ouvi falar de algum artista que nunca sofreu por sua arte”, argumenta. “Mas também é preciso levar em consideração o tempo e as condições para fazer o trabalho.” “[Em projetos de animação], há momentos em que os cronogramas e prazos podem ser bem apertados. Acho que as pessoas fazem seu melhor trabalho quando se sentem reconhecidas, têm tempo para trabalhar e tempo para descansar.” Cena de 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso' Divulgação Nesse cenário, ele afirma, “Aranhaverso” tem cumprido um papel importante: mostrar à indústria que as animações podem ser bem lucrativas. “Uma das coisas que me deixam mais honrado em ter feito parte desse filme é que ele abriu uma conversa sobre a quais faixas etárias são destinadas as animações", diz. “Isso está ajudando a Academia a entender que elas são um grande negócio para indústria e têm algo a dizer para além de apenas falar com crianças. Elas têm um público amplo." Joaquim Aranha O g1 conversou com o diretor de “Através do Aranhaverso” no Anime Awards 2024, a mais importante premiação dos desenhos japoneses, que aconteceu em Tóquio no início de março. O evento é promovido pela plataforma Crunchyroll. A influência da animação japonesa é um dos mais fortes traços do trabalho de Joaquim. “Agora obviamente tudo está muito mais globalizado. Mas, quando eu estava começando a trabalhar para outros animadores, eles ficavam tipo: ‘Por que tudo que você faz parece um mangá?’. Esse é o jeito como eu desenho.” O diretor diz que um de seus grandes sonhos é criar uma animação inspirada no jogo de luta “Street Fighter”, desenvolvido no Japão nos anos 1980. Em 2018, ele chegou a compartilhar nas redes sociais a imagem de um esboço do projeto. Esboço de animação inspirada em 'Street Fighter', criada pelo diretor Joaquim dos Santos, de 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso' Reprodução/Twitter Nascido em Portugal e criado nos EUA, Joaquim ficou conhecido no meio da animação pelo trabalho na série animada da Liga da Justiça, a partir de 2001. Desde então, também trabalhou em “Avatar: A Lenda de Aang”, “A Lenda de Korra” e no primeiro “Minions”, de 2015. A estreia com o Homem-Aranha foi em “Através do Aranhaverso” -- ele não participou da primeira animação da franquia, de 2018. Mas sua relação com o herói é muito mais antiga. Vem de berço, literalmente. “Meu nome do meio é Aranha, e tem uma aranha no brasão da minha família. A primeira lembrança da minha vida é de quando eu estava no berço e tinha um pôster do Homem-Aranha, que meus pais colocaram no meu quarto”, conta. “Isso é só um exemplo de que não há nenhum momento da minha vida em que o Homem-Aranha não tenha sido importante pra mim.” Veja Mais