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Ex-assistente de Kanye West acusa rapper de drogá-la e abusá-la sexualmente

G1 Pop & Arte Incidente teria ocorrido em sessão de estúdio co-organizada por Sean 'Diddy' Combs, que não é acusado no processo. Lauren Pisciotta também acusa Ye de não pagar salário, se envolver em tráfico sexual, e de oferecê-la como um 'presente' sexual a um associado. Lauren Pisciotta, ex-assistente pessoal de Kanye West, acusa o rapper de assédio sexual Amy Harris/Invision/AP/Reprodução/Instagram Kanye West (também conhecido como Ye) está sendo processado por sua ex-assistente pessoal, Lauren Pisciotta, por abuso sexual. Em junho, ela acusou o rapper de demiti-la após um assédio e, agora, alterou o processo alegando que Ye a drogou e a abusou em uma sessão de estúdio. Kanye West é acusado de contratar profissional para seguir esposa e 'investigar' as Kardashians Segundo a "Rolling Stone" americana, Pisciotta alega que o incidente, sem data especificada, teria ocorrido em uma sessão de estúdio co-organizada por Sean "Diddy" Combs. Diddy não é nomeado como acusado no processo e não há alegações da parte de Pisciotta contra ele. Na sessão, bebida teriam sido servidas aos convidados, "seguidas por um anúncio de que todos tinham que beber, se quisessem ficar", alega o processo. "Sem o conhecimento da autora, a bebida que lhe foi servida estava misturada com uma droga não identificada". “Após alguns pequenos goles da bebida, servida sob a direção de Kanye West, também conhecido como Ye, por um assistente de estúdio e depois servida a ela por Kanye West, [Pisciotta] de repente começou a se sentir desorientada”, alega o processo. Segundo a ex-assistente de Ye, ela não se lembrava de nada após o ocorrido. Kanye West: polêmicas e declarações preconceituosas afastam fãs e contratos Pisciotta declara que, anos depois, Kanye disse que eles “meio que ficaram” e forneceu detalhes sobre o que aconteceu. Então, a ex-assistente do rapper interpretou que foi abusada sexualmente. O processo também acusa Ye de não pagar a Pisciotta um suposto salário de US$ 4 milhões, de se envolver em tráfico sexual, e de oferecê-la como um "presente" sexual a um associado. Veja Mais

Trono de Ferro de 'Game of Thrones' é vendido por US$ 1,5 milhão em leilão

G1 Pop & Arte Leilão de fantasias, adereços e outros itens da série arrecadou mais de US$ 21 milhões. Trono de Ferro de 'Game of Thrones' REUTERS/Clodagh Kilcoyne Fãs de "Game of Thrones" saíram em massa para dar lances em centenas de fantasias, adereços e outros itens da série em um leilão que arrecadou mais de US$ 21 milhões (cerca de R$ 118 milhões). De quinta a sábado, o evento Heritage Auctions em Dallas apresentou mais de 900 lotes, incluindo armaduras, espadas e armas, joias e vários outros itens significativos da série da HBO. O item mais caro foi exatamente o que os personagens da série disputaram ao longo das oito temporadas: o Trono de Ferro. Após uma guerra de lances de seis minutos, o trono foi vendido por US$ 1,49 milhão. A réplica foi feita de plástico e moldada a partir da versão original usada na tela, depois finalizada com tinta metálica e enfeites de joias. Na série, o trono foi forjado com sopro de dragão que derreteu as espadas de mil desafiantes vencidos e se tornou um símbolo da luta pelo poder durante toda a história. A Heritage Auctions disse em um comunicado no domingo que o evento arrecadou US$ 21,1 milhões de mais de 4.500 licitantes. O leilão marcou o segundo melhor evento de entretenimento da Heritage, quase o recorde estabelecido por uma venda da Debbie Reynolds realizada em 2011. O vice-presidente executivo da Heritage, Joe Maddalena, disse em um comunicado que sabia que o leilão repercutiria. "Esses são tesouros extraordinários feitos por figurinistas e criadores de adereços vencedores do Emmy, que trabalharam incansavelmente para adaptar os maravilhosos romances de George R.R. Martin", disse Maddalena. "As pessoas queriam um pedaço daquela magia de 'Game of Thrones'." Além do cobiçado Trono de Ferro, mais de 30 outros lotes comandavam etiquetas de preços de seis dígitos. A espada de assinatura de Jon Snow, Longclaw, empunhada na tela por Kit Harington, foi vendida por US$ 400.000 e seu conjunto de guarda da noite, com uma capa pesada, foi vendido por US$ 337.500. Ambos os itens deram início a prolongadas guerras de lances. Os lances iniciais variaram de US$ 500 a US$ 20.000, mas vários itens foram vendidos por milhares de dólares a mais. Foi o caso de várias capas e vestidos usados ??por Emilia Clarke como Daenerys Targaryen e Lena Headey como Cersei Lannister. Um conjunto de camurça cinza usado por Daenerys foi vendido por US$ 112.500, exatamente US$ 100.000 acima do lance inicial, e o vestido de veludo vermelho que Cersei usa em sua última aparição no programa foi vendido por US$ 137.500, que foi US$ 122.500 acima do lance inicial. Cena de Daenerys Targeryen em Game of Thrones Reprodução/HBO As armaduras também se mostraram populares, especialmente quando incluíam armas procuradas. O conjunto de armadura de couro preto de Jaime Lannister foi arrematado por US$ 275.000 e sua armadura Kingsguard — incluindo sua icônica espada longa Oathkeeper — foi vendida por US$ 212.500. A armadura Queensguard usada pelo personagem Gregor 'The Mountain' Clegane foi vendida por US$ 212.500. Em uma entrevista quando o leilão foi anunciado em setembro, Jay Roewe, vice-presidente sênior de incentivos globais e planejamento de produção da HBO, disse que a venda atesta o poder de permanência da série cinco anos após seu final. "'Game of Thrones' foi um momento zeitgeist em nossa cultura. Foi um momento zeitgeist na televisão de ponta. Foi um momento zeitgeist em termos de HBO", disse ele. "Impactou a cultura." Veja Mais

Alaíde Costa grava com Maria Bethânia para o álbum em que canta Dalva de Oliveira com grandes instrumentistas

G1 Pop & Arte Previsto para 2025, disco celebra os 90 anos da artista e reúne músicos do naipe de Amaro Freitas, João Camarero, Antonio Adolfo, Guinga e Zé Manoel. Maria Bethânia (à esquerda) e Alaíde Costa posam no estúdio da gravadora Biscoito Fino, no Rio de Janeiro, após a gravação de ‘Ave Maria no morro’ Thiago Marques Luiz / Divulgação ? NOTÍCIA ? Cantoras de gerações e universos musicais distintos, Alaíde Costa e Maria Bethânia sempre foram unidas pela devoção a Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 – 30 de agosto de 1972), estrela da era do rádio. Com lâmina afiada, a paulista Dalva rasgou corações com os agudos da cristalina voz de soprano que ecoou pelo Brasil em tom melodramático ao longo dos anos 1950. Nessa década áurea da estrela, a carioca Alaíde cruzou com Dalva de Oliveira nos corredores da Rádio Nacional, palco da consagração de Dalva. Intérprete que despontou em 1965, após o apogeu do rádio, Bethânia já fez 12 incursões pelo repertório da antecessora em discos lançados ao longo de 60 anos de carreira, sendo a segunda cantora que mais gravou o repertório de Dalva, perdendo somente para Angela Maria (1929 – 2018), outra estrela da era do rádio que dedicou álbum em 1997 ao repertório da colega, Pela saudade que me invade – Um tributo a Dalva de Oliveira. Na manhã de sábado, 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, a adoração de Dalva de Oliveira por Maria Bethânia levou a cantora baiana ao estúdio da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), para gravar Ave Maria no morro (Herivelto Martins, 1942) em dueto com Alaíde Costa. No estúdio, Alaíde presenteou Bethânia com uma cópia da edição em LP do álbum A cantora do Brasil, lançado por Dalva em 1967 com a marcha-rancho Máscara negra (Zé Kétti e Pereira Matos, 1966), apresentada pela artista em single editado em 1966. Ao aceitar o presente, Bethânia pediu a Alaíde uma dedicatória na capa do LP, sendo prontamente atendida. Por admirar Alaíde Costa há anos, Bethânia aceitou de imediato o convite da cantora para gravar Ave Maria no morro. Maria Bethânia (à esquerda) e Alaíde Costa gravam ‘Ave Maria no morro’ (1942) com o violonista João Camarero, ás das sete cordas Thiago Marques Luiz / Divulgação Música lançada por Dalva de Oliveira quando ela integrava o Trio de Ouro com Herivelto Martins (1912 – 1992) e Nilo Chagas (1917 – 1973), Ave Maria no morro é uma das 16 composições selecionadas por Alaíde Costa para o álbum com que a cantora festejará 90 anos de vida em 2025. Gravar um disco com o repertório de Dalva de Oliveira era um sonho de Alaíde Costa, realizado pelo produtor Thiago Marques Luiz, empresário da cantora há 20 anos. No disco, já em fase final de produção (falta somente gravar três das 16 faixas) e previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2025, Alaíde Costa canta Dalva de Oliveira com o toque de grandes instrumentistas, geralmente pianistas ou violonistas. O dueto com Maria Bethânia em Ave Maria no morro, por exemplo, ganhou a trama das sete cordas do violão de João Camarero. O pianista Antonio Adolfo é o músico convidado da gravação de Errei, sim (Ataulfo Alves, 1950). O violão de Guinga será ouvido em Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942), samba-canção lançado por Linda Batista (1919 – 1988) e regravado por Dalva no álbum É tempo de amor (1968). O pianista Gilson Peranzzetta toca em Distância (Marino Pinto e Mário Rossi, 1953). Já o também pianista Zé Manoel faz duo com Alaíde no registro melancólico da marcha Tatuado (Klecius Caldas e Armando Cavalcanti, 1957). Maria Bethânia (à esquerda) e Alaíde Costa posam com Thiago Marques Luiz, produtor do disco em que Alaíde canta o repertório de Dalva de Oliveira (1917 – 1972) Paulo Henrique de Moura / Divulgação O violonista e guitarrista Roberto Menescal é o convidado de Sebastiana da Silva (Rômulo Paes, 1951), música que exemplifica a opção de Alaíde Costa de ir além dos sucessos de Dalva no repertório do disco. Já o pianista Amaro Freitas toca na gravação da marcha-rancho Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves) e no tango tornado bolero El dia que me quieras (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, 1934), gravado por Dalva em 1961 em versão em português de Haroldo Barbosa (1915 – 1979). Todos os instrumentistas aceitaram de imediato os convites feitos a eles por Alaíde, cantora que fará reluzir em 2025, neste disco já histórico pela própria natureza, o brilho eterno da estrela Dalva de Oliveira, paixão em comum de Alaíde Costa e Maria Bethânia. Maria Bethânia (à esquerda) ganha de Alaíde Costa uma cópia da edição em LP de álbum lançado em 1967 por Dalva de Oliveira (1917 – 1972) Thiago Marques Luiz / Divulgação Veja Mais

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Genialidade de Washington Olivetto também ecoou na música do Brasil

G1 Pop & Arte Campanhas do publicitário geraram hits para nomes como Skank, Fernanda Abreu e Tim Maia. Washigton Olivetto carrega a tocha das Olímpiadas de 2016 com Jorge Ben Jor Divulgação ? MEMÓRIA ? Prodígio da publicidade, Washington Olivetto (29 de setembro de 1951 – 13 de outubro de 2024) também pôs a notória genialidade a serviço da música brasileira, sobretudo nos anos 1990, década em que até foi editado disco, W/Hits (1994), com as gravações produzidas para campanhas criadas por Olivetto. A morte do publicitário neste domingo, aos 73 anos, no Rio de Janeiro (RJ), traz à tona memórias musicais da criatividade de Olivetto, cuja agência W/Brasil chegou a ser nome do maior sucesso de Jorge Ben Jor nos últimos 30 anos, W/Brasil – Chama o síndico (1990). Sem falar que Ben Jor citou Olivetto em verso de Engenho de Dentro (1993). Quem além de Olivetto conseguiria convencer o temperamental Tim Maia (1942 – 1998) a gravar Como uma onda (Lulu Santos e Nelson Motta, 1983) para comercial de marca de chinelos? A mesma campanha reapresentou País tropical (Jorge Ben Jor, 1969) com o toque da banda Paralamas do Sucesso. Em 2004, a banda Skank – até então refratária a convites para campanhas publicitárias – aceitou o convite para regravar o reggae Vamos fugir (Gilberto Gil e Liminha, 1984) para comercial produzido pela agência de Olivetto. A versão fez tanto sucesso que entrou para o repertório do grupo mineiro, puxando a coletânea Radiola, editada naquele mesmo ano de 2004 Já a abordagem de Felicidade (Lupicínio Rodrigues, 1947) feita por Rita Lee (1947 – 2023) em 1993 jamais extrapolou o circuito publicitário após o fim da campanha, mas a gravação é exemplo do ótimo trânsito de Washington Olivetto nos bastidores da música brasileira. Além do cachê polpudo, um cantor ou banda poderia ganhar um hit nacional se aceitasse participar de uma campanha do publicitário. E falando em Rita Lee, Marina Lima gravou Nem luxo nem lixo (1980) para a mesma campanha em que Fernanda Abreu repôs na avenida, em 1996, o samba-enredo É hoje (Didi e Mestrinho), cantado pela escola de samba União da Ilha do Governador no Carnaval de 1982. Enfim, a genialidade de Washington Olivetto ecoou e ainda ecoa forte na música do Brasil. Veja Mais

Fagner e Renato Teixeira ampliam pelo WhatsApp parceria que gera o segundo álbum conjunto dos artistas, ‘Destinos’

G1 Pop & Arte Disco sai em novembro e reúne Chico Teixeira, Evandro Mesquita, Isabel Teixeira. Roberta Campos, Roberta Spindel e Zeca Baleiro entre os convidados. Fagner (à esquerda) e Renato Teixeira lançam o álbum ‘Destinos’ em novembro com oito parcerias dos compositores e duas regravações Leonardo Rodrigues / Divulgação ? NOTÍCIA ? Aplicativo de mensagens mais popular do Brasil, o WhatsApp propiciou a criação e a ampliação da parceria de Raimundo Fagner com Renato Teixeira. Foi pelo zap que o cearense Fagner enviou para Renato Teixeira as melodias que ganhariam letras do trovador paulista. Ajustadas no estúdio pelo arranjador Maurício Novaes, as canções resultantes dessa nova leva de parcerias estão reunidas em Destinos, álbum que Fagner e Renato Teixeira lançarão em novembro, em edição da gravadora Kuarup. Com capa assinada por Bento Andreato, filho do ilustrador Elifas Andreato (1946 – 2022), Destinos é o segundo álbum conjunto dos artistas, sucedendo Naturezas (2022), disco editado há dois anos pela mesma gravadora Kuarup. Na noite de quarta-feira, 9 de outubro, Fagner, Renato Teixeira e o arranjador Mauricio Novaes se reuniram em São Paulo (SP) na sede da Kuarup – situada na casa do bairro de Pinheiros em que Renato Teixeira morou na década de 1970 – para uma audição comentada das dez faixas do disco, muitas já lançadas em singles. Aberto com o maior sucesso do cancioneiro de Renato Teixeira, Romaria (1977), na voz de Fagner, o álbum Destinos reúne convidados como Chico Teixeira, Evandro Mesquita, Isabel Teixeira. Roberta Campos, Roberta Spindel e Zeca Baleiro. Filho de Renato Teixeira, Chico aparece em Travesseiro e cafuné. Evandro Mesquita canta Blues 73, música gravada na cadência de foxtrote. Filha de Renato Teixeira, a atriz e dramaturga Isabel Teixeira pôs voz na canção Magia e precisão, gravada com o toque do piano de Mauricio Novaes. Roberta Campos acentua o tom folk da canção Quando for amor. Roberta Spindel é a convidada de Arde mas cura. Já Zeca Baleiro aparece na música O prazer de lembrar é bom. Almir Sater integraria o time de convidados do disco, mas acabou ficando sem tempo por conta das gravações da novela Renascer (2024). Entre as dez faixas do álbum Destinos, há também Dominguinhos – tema em homenagem ao cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano que saiu de cena há 11 anos – e Amor amar. Completa o repertório uma regravação de Linda flor da madrugada (Capiba, 1941), música abordada por Fagner no primeiro álbum do artista, em 1973, com o título de Serenou na madrugada e o crédito de tema tradicional do folclore em adaptação de Fagner. ? O colunista e crítico musical do g1 viajou a São Paulo a convite da gravadora Kuarup. Renato Teixeira (à esquerda) é parceiro de Fagner em músicas como ‘Travesseiro e cafuné’, gravada com Chico Teixeira no álbum ‘Destinos’ Leonardo Rodrigues / Divulgação Veja Mais

Pedro Luís lança em novembro o álbum solo autoral ‘E se tudo terminasse em amor’ somente com músicas inéditas

G1 Pop & Arte Pedro Luís abre parcerias com Gisele de Santi e Letícia Fialho no álbum solo 'E se tudo terminasse em amor' Lucas Lima / Divulgação ? NOTÍCIA ? Dois anos após reciclar músicas em disco com Yuri Queiroga, Terral (2022), Pedro Luís amplia o cancioneiro autoral com a safra inédita do álbum solo E se tudo terminasse em amor. Concebido em 2020, no início da pandemia, e gravado com produção musical orquestrada pelo artista carioca com André Moraes, o álbum E se tudo terminasse em amor tem lançamento programado para 15 de novembro e marca a entrada de Pedro Luís na gravadora Biscoito Fino. O título E se tudo terminasse em amor foi extraído da letra de Vem amar comigo, parceria de Pedro com Lucky Luciano escolhida para anunciar o álbum em single que sai na próxima quinta-feira, 17 de outubro, dois dias após o 64º aniversário desse cantor, compositor e músico que entrou na cena alternativa carioca no início da década de 1980, mas somente ganhou projeção na segunda metade dos anos 1990 ao encabeçar a banda Pedro Luís e a Parede. E se tudo terminasse em amor é o quinto título de discografia solo iniciada pelo artista há 13 anos com o álbum Tempo de menino (2011). No álbum, Pedro Luís apresenta parcerias com Lucky Luciano (Abraço dos amantes e a já mencionada Vem amar comigo), Gisele de Santi (Muito amor) e Letícia Fialho (Gole contra gole). Cantora e compositora gaúcha residente na cidade de São Paulo (SP), Gisele de Santi participa do coro de várias faixas do álbum E se tudo terminasse em amor, disco de sonoridade pop concebido de forma inédita na trajetória de Pedro Luís. “Tudo foi programado. Eu queria fazer um álbum de músicas inéditas e escolhi o mote: falar de amor. Nunca havia construído canções para um determinado álbum. Pela primeira vez, participei de todos os estágios. Não apenas das composições, mas também de toda a construção sonora do disco”, relata Pedro Luís. Capa do single 'Vem amar comigo', de Pedro Luís Lucas Lima / Divulgação Veja Mais

Tomorrowland Brasil 2024 começa nesta sexta-feira; confira a programação

G1 Pop & Arte Artistas sobem aos palcos a partir das 13h e as apresentações ocorrem de forma simultânea nos cinco palcos do evento. O Tomorrowland Brasil é no Parque Maeda, em Itu (SP), de 11 a 13 de outubro. Tomorrowland Brasil 2023 Divulgação O primeiro dia de Tomorrowland Brasil 2024 é nesta sexta-feira (11). A programação do festival, que é realizado no Parque Maeda, em Itu (SP), começa a partir das 13h. O evento será realizado nos dias 11, 12 e 13 de outubro. ???? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Esta é a quarta edição do Tomorrowland Brasil. O evento, originário da Bélgica, é conhecido pelo seu line-up com DJs do mundo todo. As apresentações acontecem de forma simultânea nos cinco palcos do evento. Veja fotos dos palcos e instalações que começam a ganhar forma para o festival O palco principal, Mainstage, conta a história de um lugar, situado em uma localização remota e única, onde humanos e pássaros convivem em uma harmonia maravilhosa. O grande pássaro, que fica bem no centro do palco, se chama Amare e representa amor e união entre as pessoas. Tomorrowland Brasil 2024: veja fotos dos palcos e instalações que começam a ganhar forma para o festival Larissa Pandori/g1 Além do Mainstage, o festival conta com outros cinco palcos: Core, Tulip, Youphoria, Freedom e The Gathering. O palco The Gathering é reservado apenas para os hóspedes do DreamVille. Confira as atrações do 1° dia (11/10) Na edição deste ano, nomes como DJs Alesso, Armin van Buuren, Hardwell, Steve Aoki e Dimitri Vegas são presença garantida no evento. Representando o Brasil, Alok, Vintage Culture, Mochakk e Cat Dealers são alguns dos artistas que integram a programação. Confira o line-up completo Tomorrowland Brasil divulgou atrações nesta quarta-feira (17) Reprodução/Instagram DreamVille Embora o evento comece na sexta-feira, o "DreamVille" abrirá as portas para quem for acampar já na quinta-feira (10). O espaço para acampamento é uma área de 35 m². São esperados 10 mil acampados que terão acesso a um palco exclusivo, áreas com lojas, barracas de comida, supermercado, salão de beleza, barbearia, padaria, estúdio de tatuagem, barbearia, farmácia e aulas de yoga. "DreamVille" abrirá as portas para quem for acampar já na quinta-feira (10). Larissa Pandori/g1 Festival movimenta a região A organização espera que Itu receba visitantes de quase 100 países. O diretor-geral do Tomorrowland Brasil, Mário Sérgio Albuquerque, explicou que a montagem da estrutura começou no dia 26 de agosto e, após o término do festival, será mais um mês para que seja feita a desmontagem. Conforme o diretor-geral, o festival gera cerca de 8 mil empregos ao longo de todo o processo. Somente para moradores de Itu, foram abertas 900 oportunidades de trabalho para a edição deste ano, por meio do Posto de Atendimento ao Trabalhador da cidade. Os ingressos para o festival estão disponíveis neste link. Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Veja Mais

g1 Ouviu #294 - Nando Reis: o titã das 600 músicas

G1 Pop & Arte Em entrevista, cantor falou sobre processo de composição, relembrou impacto das drogas nos Titãs e contou histórias das parcerias com Cássia Eller, Skank e Marisa Monte; ouça podcast. Um dos nomes mais conhecidos -- e produtivos -- da música brasileira, Nando Reis já escreveu mais de 600 canções. Em entrevista ao vivo no g1 Ouviu, podcast e videocast de música do g1, ele disse que se considera um "viciado" no trabalho. "Tenho uma característica de adicção no meu comportamento, haja visto meu histórico com álcool, do qual me livrei." Na conversa, o cantor relembrou como o álcool e as drogas afetaram sua relação com os Titãs. Também contou histórias da banda e das parcerias com Cássia Eller, Skank e Marisa Monte... sobre a última, ele até esclareceu uma famosa fofoca musical. Nando Reis é entrevistado pelas jornalistas Juliene Moretti e Carol Prado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Veja Mais

Ferrugem reaviva o legado de Reinaldo, ‘Príncipe do pagode’, em disco gravado ao vivo em roda de bar de São Paulo

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Legado do Príncipe – Ferrugem canta Reinaldo’ Divulgação ? NOTÍCIA ? Em 2013, Ferrugem ainda estava em busca de projeção nacional quando o cantor Reinaldo (9 de novembro de 1954 – 18 de novembro de 2019) o convidou para dueto em Infância, música que se tornou o carro-chefe de disco gravado com convidados e lançado pelo ‘Príncipe do pagode’ naquele ano de 2013. A música Infância tocou em rádios voltadas para o pagode, proporcionando a Ferrugem a felicidade de ouvir a própria voz no rádio pela primeira vez e impulsionando a carreira do cantor carioca. Onze anos depois, Ferrugem retribui o gesto generoso de Reinado com a edição de álbum ao vivo com o repertório desse cantor que nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), mas somente encontrou o sucesso ao se mudar para a cidade de São Paulo (SP) na primeira metade dos anos 1980, década em que o pagode carioca dava as cartas no mercado do samba. Gravado em apresentação de Ferrugem no Bar Templo, onde Reinaldo comandava rodas de samba em São Paulo (SP), o álbum Legado do Príncipe – Ferrugem canta Reinaldo chega ao mundo às 21h da próxima quinta-feira, 17 de outubro, com 16 músicas do repertório do cantor que saiu de cena há cinco anos, em decorrência de câncer no pulmão. Além de Infância, o disco ao vivo Legado do Príncipe – Ferrugem canta Reinaldo traz músicas como Retrato cantado, Problema emocional, Saudade inocente, Trapaças do amor, Coisa de amante, Pra ser minha musa, Brilho no olhar e Encaixe perfeito. Veja Mais

BGS 2024 abre para público nesta quinta-feira; veja 5 games inéditos para jogar no evento

G1 Pop & Arte Feira de games acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, até domingo (13). Público pode testar grandes jogos que ainda nem foram lançados, como 'Super Mario Party Jamboree'. 5 games inéditos para jogar na BGS 2024 A Brasil Game Show (BGS) 2024 abre suas portas para o público geral a partir desta quinta-feira (10) no Expo Center Norte, em São Paulo. Um dos maiores eventos de games do mundo oferece até domingo (13) a possibilidade de testar alguns dos grandes destaques do ano e até jogos que ainda nem foram lançados. Assista ao vídeo acima. A 15ª edição da feira sofre mais uma vez com a ausência das fabricantes dos dois principais consoles do planeta, Xbox e PlayStation. Mesmo assim, a BGS 2024 consegue se destacar dos últimos anos com uma respeitável seleção de games para o público testar — em especial, jogos que só devem ser lançados nos próximos meses. Veja abaixo, cinco games inéditos para jogar na BGS 2024: 'Super Mario Party Jamboree' 'Super Mario Party Jamboree' Divulgação Lançamento: 17 de outubro "Super Mario Party Jamboree" é o 12º da série e o primeiro desde "Superstars", de 2021. O novo jogo conta com aliados que ajudam nas partidas, sete tabuleiros, o maior número de minigames da franquia e um modo online para até 20 jogadores. 'Sonic x Shadow Generations' 'Shadow Generations' Divulgação Lançamento: 25 de outubro Pacote que reúne uma remaster de "Sonic Generations" e o novo "Shadow Generations", game que recupera mapas clássicos e coloca Shadow como protagonista – algo que faz sentido, já que o personagem também é a grande estrela do filme "Sonic 3", que estreia em 25 de dezembro. 'Path of Exile 2' 'Path of Exile 2' Divulgação Lançamento: 15 de novembro Continuação do game de computadores de 2013 que ganhou versões celebradas para consoles ao longo dos anos. Na BGS 2024, o público pode testar tanto os modos solo quanto cooperativo desse RPG de ação. 'Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii' 'Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii' Divulgação Lançamento: 27 de fevereiro de 2025 O game derivado da série "Like a Dragon" coloca o protagonista em uma batalha pela própria vida após naufragar, ficar encalhado em uma ilha e precisar recuperar a memória. Tudo normal, digno da série japonesa cheia de absurdos com seus anti-heróis mafiosos. 'Fatal Fury: City of the Wolves' 'Fatal Fury: City of the Wolves' Divulgação Lançamento: 24 de abril de 2025 "City of Wolves" é o primeiro game da série de luta clássica em 26 anos. Além de modernizar (obviamente) o sistema com um fluxo leve e orgânico de golpes e combos, o jogo conta com participação especial de Chun Li e Ken Masters, dois lutadores de "Street Fighter". Bônus: 'Dune: Awakening' 'Dune: Awakening' Divulgação Lançamento: começo de 2025 O grande jogo multiplayer de mundo aberto, baseado nos livros de "Duna" e nos filmes, tem apenas uma apresentação em vídeo para o público geral. Mesmo assim, o g1 participou dos testes da imprensa. Com pouco menos de uma hora, o game de sobrevivência e ação no planeta desértico de Arrakis tem muito potencial, com um ambiente rico e cheio de desafios. Vale conferir. BGS 2024 Quando: 10 a 13 de outubro de 2024 Onde: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme – São Paulo/SP Horário: 13h às 21h Ingressos: de R$ 199 (meia, individual de quinta ou sexta) a R$ 3.999 (inteira, Camarote Passaporte, com acesso a todos os dias). Individuais de sábado (12) estão esgotados. Veja Mais

Em viagem à Flórida, MC Loma e Mirella Santos mudam de cidade por causa do furacão Milton: 'A gente estava desesperada'

G1 Pop & Arte Loma falou sobre o assunto em stories no Instagram. Quatro voos entre o Recife e Orlando que estavam programados para esta semana foram cancelados. 'A gente estava desesperada', diz MC Loma sobre chegada de furacão em viagem à Flórida Em viagem aos Estados Unidos, MC Loma contou que saiu de Orlando, onde estava hospedada, por causa do furacão Milton, que pode chegar ao litoral da Flórida na noite desta quarta-feira (9). Em stories no Instagram, ela disse que foi para outra cidade, situada a 700 quilômetros do local que deve ser atingido pelo furacão (veja vídeo acima). Por causa do fenômeno natural, quatro voos entre o Recife e Orlando que estavam programados para esta semana foram cancelados, enquanto pernambucanos que vivem na Flórida se preparam para o temporal (saiba mais abaixo). ? Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE Na publicação, Loma falou que uma parte da família seguiu em Orlando, enquanto ela e a prima, a também influencer Mirella Santos, decidiram ir com as filhas delas para uma área mais distante. A influenciadora afirmou que as duas estão num flat, sem dizer a cidade. "Lá [em Orlando] o furacão vai passar longe e lá vai ter só ventania e chuva forte. E talvez caia energia. Como, eu e Mirella, a gente estava desesperada, com medo de ficar sem energia com as meninas lá, a gente decidiu sair de lá para vir para uma cidade longe", contou Loma. As influenciadoras estão há pelo menos cinco dias na Flórida, onde visitaram os parques da Disney em Orlando. No Instagram, Loma compartilhou fotos com a filha Melanie, enquanto Mirella postou imagens dos passeios com o marido, o surfista Gabriel Farias, e a filha do casal, Luna, de 8 meses. A outra prima influencer, Mariely Santos, também estava em Orlando, mas conseguiu retornar ao Brasil quando soube da chegada do furacão. Ela chegou em São Paulo, onde mora, na terça (8). No vídeo, Loma disse que ela e Mirella já compraram as passagens e esperam o furacão passar para voltar ao Brasil. "A gente vai para o nosso aeroporto, pegar o nosso voo e voltar ao Brasil, se Deus quiser. Mas está tudo ok", informou. Ainda segundo Loma, os outros parentes que ficaram em Orlando estão bem e vão voltar com ela para o Brasil depois que passar o temporal. Ela não informou quando deve ser feita a viagem de volta. "Não está chovendo, está nublado só o tempo, e eles estão abastecidos com água, com comida. Estão com energia, mas estão carregando bateria, estão com lanterna, estão com tudo ok. Só vim mesmo por conta das meninas. Porque, se faltasse energia, ia ser horrível para ficar com criança, chovendo, sem energia", disse Loma. MC Loma em viagem a parque da Disney em Orlando, nos Estados Unidos Reprodução/Instagram Voos cancelados e preparação para temporal Em nota divulgada nesta quarta (9), a Aena Brasil, empresa responsável pela gestão do Aeroporto Internacional do Recife, informou que, por causa do furacão Milton, decidiu cancelar os quatro voos entre Orlando e a capital pernambucana que estavam programados para quinta-feira (10) e sábado (12). A Aena informou ainda que será realizado um voo extra nesta semana. A previsão é que o avião chegue ao Recife na noite do sábado. O professor André Fontenele mora há seis anos com a esposa e os dois filhos na cidade de Winter Garden, localizada a cerca de 24 quilômetros de Orlando. Ao g1, ele disse que este será o quarto furacão que a família presencia desde que se mudou do Recife para a Flórida. Embora a região não seja diretamente afetada pelo furacão, o professor contou que precisa tomar alguns cuidados com a ventania. "Algumas medidas são tomadas, como tirar sofá, mesa, churrasqueira de fora e deixar dentro de casa. Vedar bem as janelas, travar todas. Também é importante travar as portas nas garagens e deixar todas as portas internas fechadas porque, se uma delas estourar, o dano é só naquele lugar. Se todas estiverem abertas, o dano é na casa inteira", explicou André. Ainda de acordo com o professor, todos os supermercados estão fechados desde terça-feira (8) e a orientação é que as pessoas não saiam de casa, ao menos, até as 10h de quinta (10). "É um vento constante por muito tempo. O barulho assusta. Mas é só um vento constante. Você abre um pouquinho a janela e você vê um vento constante e forte, que vem com chuva. Você não vê raio, relâmpago", descreveu André. Tempestade prévia à chegada do furacão Milton atinge Flórida com fortes ventos e destroços VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias Veja Mais

Jenna Fischer, atriz de 'The Office', revela diagnóstico de câncer de mama

G1 Pop & Arte Atriz contou que começou o tratamento em dezembro de 2023, e depois de passar cirurgia e ciclos de quimoterapia e radioterapia, está 'livre do câncer'. Jenna Fischer Charles Sykes/Invision/AP Jenna Fischer, atriz de "The Office", revelou em uma rede social o diagnóstico de câncer de mama. A intérprete da personagem Pam Beesly explicou que começou o tratamento em dezembro de 2023, e que hoje está "livre do câncer". "Fico feliz em dizer que estou me sentindo ótima", escreveu. Jenna contou que teve a iniciativa de compartilhar o diagnóstico para encorajar outras pessoas. A atriz relata que precisou passar por cirurgia e ciclos de quimioterapia e radioterapia. "Se eu tivesse esperado mais seis meses, as coisas poderiam ser muito piores". A atriz explicou que o câncer foi descoberto em um exame de rotina, realizado em outubro de 2023. Depois de testes, Jenna foi diagnosticada com câncer de mama no estágio 1. Ela disse que "felizmente" seu câncer foi identificado precocemente, mas que o tumor era agressivo, então foram necessários vários tratamentos. Na postagem, Jenna contou que seu cabelo caiu e usou peruca durante esse período. Ela completou ainda que muitas pessoas não sabiam que ela estava em tratamento. "Eu precisava de espaços e de pessoas que não soubessem que estava com câncer". Jenna explicou que ela segue "em tratamento e sendo monitorada" e pediu para que as seguidoras façam os exames. "Meu tumor era pequeno e não seria sentido em um exame físico". Ela acrescentou que, se não tivesse realizado os exames, o tumor teria se espalhado. Initial plugin text Veja Mais

Bistrô aborda ‘Morena’ de Gonzaguinha em ‘A banda que canta o amor’, disco autoral que será lançado em novembro

G1 Pop & Arte O quarteto mineiro Bistrô, formado em 2012, apresenta cinco músicas autorais e duas regravações no disco ‘A banda que canta o amor’ Lucas Lara / Divulgação ? NOTÍCIA ? Em 1971, já entronizado como Rei do baião desde a década de 1950, Luiz Gonzaga (1912 – 1989) tentou renovar o repertório e o público com o álbum O canto jovem de Luiz Gonzaga. Filho do cantor e compositor pernambucano, Gonzaguinha (1945 – 1991) contribuiu para o repertório do disco do pai com música inédita, Morena. É essa canção de 1971 que o quarteto mineiro Bistrô reaviva no álbum A banda que canta o amor, programado para ser lançado em 8 de novembro. No disco, o grupo também ilumina Lua e estrela – canção de Vinicius Cantuária apresentada ao Brasil em 1981 na voz de Caetano Veloso – entre inéditas músicas autorais como Copacabana (Peterson Soares), Lençóis (Peterson Soares), Lua (Wallace Laender), Sabe eu (Vinny Soares) e Teu lar (Vinny Soares). O grupo Bistrô foi formado em 2012 quando os irmãos Wallace Laender (voz e violão), Peterson Soares (baixo e vocal) e Vinny Soares (guitarra e vocal) se juntaram com o amigo Leo Brito (bateria) para iniciar série de encontros gastronômicos temperados com música. A banda foi batizada como Bistrô em alusão aos dotes culinários de Leo e Peterson, ambos chefs. No cardápio musical, a MPB é um dos ingredientes referenciais na receita sonora do quarteto. Até porque o Bistrô pôs os pés na profissão de cantar e toar um instrumento em shows em que fazia covers de sucessos da MPB. A primeira música autoral, Te amando calado, composta por Wallace Laender, surgiu somente em 2018, fez sucesso na internet e impulsionou o lançamento de outras canções inéditas de autoria de integrantes do grupo. Tanto que o repertório do disco A banda que canta o amor pende para o lado autoral, em que pesem as regravações de Morena e de Lua e estrela. Capa do álbum ‘A banda que canta o amor’, do grupo Bistrô Divulgação Veja Mais

Nando Reis explica processo que o levou a compor 600 canções na vida e fala de novo LP quádruplo

G1 Pop & Arte Cantor que surgiu no Titãs e segue em carreira solo foi entrevistado do g1 Ouviu, podcast e videocast do g1. 'Busco fugir da falácia de que existe fórmula', disse ele, sobre composições. Nando Reis é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo Nando Reis, cantor que surgiu no Titãs e hoje segue em carreira solo, foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (8). O músico paulistano de 61 anos falou de seu novo álbum quádruplo "Uma estrela misteriosa" e detalhou o processo criativo e as histórias de algumas de suas mais de 600 composições. Nando já teve músicas gravadas por artistas como Marisa Monte ("Diariamente"), Cássia Eller ("All Star", "O segundo sol" e "Relicário"), Skank ("Resposta", "É uma partida de futebol") e Jota Quest ("Do seu lado") e Cidade Negra ("Onde você mora?"). Nando Reis fala se música 'Resposta' é sobre relacionamento com Marisa Monte "Estou há 42 anos trabalhando com isso profissionalmente. Lancei não sei quantos discos e músicas. É preciso uma busca por renovação, de não repetição. A força de uma expressão artística está na originalidade. Busco fugir da falácia de que existe uma fórmula", disse ele. O cantor falou que ainda compõe "com caneta, papel e violão". O músico acredita que tem um talento para criar músicas, mas também se considera disciplinado e trabalhador. Para ele, a composição envolve inspiração e expiração, e depois do suor, se torna um trabalho "delicioso". Ele, claro, tem carinho e orgulho de sua obra, mas isso não o impede de querer lucrar o máximo com elas. Hoje, é comum que artistas vendam seu catálogo de músicas para exploração comercial. "O Pink Floyd ganhou 400 milhões de dólares... Eu gostaria que alguém viesse e me desse uma bolada. E eu ficaria só fazendo discos, iria viajar, faria a minha agro floresta", disse, rindo. Nando Reis posa para foto antes de entrevista ao g1 Ouviu no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Nando disse que acha que é um "viciado" em trabalhar. "Tenho uma característica de adicção no meu comportamento, haja visto meu histórico com álcool, que me livrei. E manter uma carreira é um negócio gostoso. Tenho vontade de parar, viajo muito, deixo de fazer coisas das mais prosaicas". Quatro álbuns de uma vez O cantor lançou o álbum quádruplo "Uma estrela misteriosa" revelará o segredo, o primeiro dele em oito anos. O disco tem 30 canções compostas entre 1988 e 2024, sendo 26 inéditas. Para ele, gravar um disco é uma coisa misteriosa. "Toda vez que entro no estúdio, imagino fazer o melhor disco da minha vida". Nando falou sobre sua paixão por fazer grandes álbuns. "Eu sou compositor, e o disco é o veículo que é da minha predileção. Eu gosto de fazer dessa forma". Nando Reis sobre fama: 'Fiquei deslumbrado, bobo' Nando Reis já venceu três prêmios do Grammy Latino e segue realizando mais de 100 shows por ano. Embora bastante ativo, a fase é outra, bem diferente dos tempos com o Titãs. "Eu fiquei deslumbrado, fiquei bobo, fiz bobagens que me envergonho. Parecia um sonho, e aí você fica encantado", disse Nando, ao ser perguntando sobre como lidou com sucesso do Titãs nos anos 80 e 90. O músico falou ainda sobre seu reencontro com os Titãs após a sobriedade, para a bem-sucedida turnê por estádios em 2023. "O uso abusivo de álcool e cocaína, principalmente, foram muito devastadores. E foi muito gratificante reencontrá-los quando eu estava há seis anos sóbrio. A reparação é uma coisa tão importante a ser feita com as pessoas que você ama". Nando Reis é entrevistado pelas jornalistas Juliene Moretti e Carol Prado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Nando Reis é entrevistado no programa g1 Ouviu, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Nando Reis posa para foto antes de entrevista ao g1 Ouviu no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Veja Mais

Nara, uma ‘leoa’ na defesa da liberdade, ganha merecida homenagem póstuma em premiação musical de mulheres

G1 Pop & Arte Lia de Itamaracá também é laureada na cerimônia programada para 19 de dezembro em São Paulo. ? OPINIÃO ? Ninguém podia com Nara Leão (19 de janeiro de 1942 – 7 de junho de 1989), como sentenciou o título de recente biografia da cantora capixaba morta há 35 anos. Artista de personalidade forte, Nara foi leoa na defesa das liberdades políticas e individuais. Rompeu ruidosamente com a bossa nova, deu voz a compositores do morro, desafiou autoridades masculinas (inclusive no campo político, em plena ditadura), se reconciliou com a bossa nova e antecipou as tendências dos songbooks e dos discos com duetos – para citar somente algumas proezas da cantora ao longo de carreira que foi de 1961 a 1989. Por isso, e por muito mais, Nara Leão merece a homenagem póstuma que lhe será prestada na oitava edição do WME Awards, premiação dedicada a reconhecer o talento de mulheres no mundo da música nas áreas artística, técnica, jornalística e de gestão empresarial. Na mesma edição, o oitavo Women's Music Event – idealizado em 2016 por por Claudia Assef e Monique Dardenne – vai celebrar a cantora e compositora pernambucana Lia de Itamaracá em cerimônia agendada para 19 de setembro, na cidade de São Paulo (SP), e prevista para ser transmitida ao vivo. Aos 80 anos, festejados em janeiro, Lia permanece com vigor em cena, sendo a principal voz da ciranda no Brasil. É possível que Nara Leão tenha chegado a ouvir falar de Lia, cujo primeiro disco foi gravado em 1977. Mas provavelmente não chegou a conhecer a cirandeira por ter saído muito cedo de cena, aos 47 anos, antes da projeção nacional da colega de Itamaracá (PE). De toda forma, a independência artística é o elo entre essas duas artistas que pavimentaram os próprios caminhos no universo da música brasileira com o canto livre de amarras estéticas. O que justifica a saudação simultânea na oitava edição do WME Awards. Veja Mais

'Emilia Pérez' mistura drama com musical de forma inovadora e impactante; g1 já viu

G1 Pop & Arte Filme que abre a 26ª edição do Festival do Rio recebeu em Cannes o Prêmio do Júri e o de Melhor Interpretação Feminina para suas quatro atrizes principais "Emilia Pérez", filme que abriu o Festival do Rio na quinta-feira (3) e que deve estrear nos cinemas brasileiros em fevereiro de 2025, mostra como é possível misturar gêneros cinematográficos diferentes de forma bem criativa e original. A produção foi um grande sucesso no Festival de Cannes 2024, principalmente pela maneira inventiva que encontrou para contar sua história e também pelo seu incrível elenco. Como resultado, levou o Prêmio do Júri e de Melhor Atuação Feminina para suas quatro protagonistas — tudo justíssimo. Livremente adaptada do romance ‘‘Ecoute’’, de Boris Razon, a trama é centrada em Rita (Zoe Saldana), uma advogada cansada de livrar criminosos da cadeia que um dia recebe uma ligação de Manitas del Monte (Karla Sofía Gascó), líder do cartel de drogas na Cidade do México. Ele quer que Rita o ajude a passar por uma cirurgia de transição de gênero e que ela tire sua esposa, Jessí (Selena Gomez) e seus filhos do país para que seus inimigos não façam nada contra eles. Assista ao trailer do filme "Emilia Perez" Anos depois, com o dinheiro que recebeu do traficante, Rita vive com conforto em Londres, quando conhece uma mulher chamada Emilia Pérez. Ela não demora a descobrir que sua nova amiga é, na verdade, Manitas, que pede para que traga de volta sua família para o México para viver com eles, sem que ninguém saiba quem ela é. Música e lágrimas "Emilia Perez" é uma experiência cinematográfica intensa e hipnótica. As situações dramáticas e os números musicais são muito bem amarrados, graças a um roteiro que não deixa a sensação de que algo está fora de lugar, como infelizmente aconteceu com "Coringa: Folia a Dois". O grande responsável pela boa execução é o diretor Jacques Audiard ("Ferrugem e Osso", "O Profeta"), que nunca perde o foco e consegue fazer a transição entre os gêneros do filme de forma orgânica e empolgante. Zoe Saldaña interpreta a advogada Rita em 'Emilia Pérez' Divulgação Audiard, também autor do roteiro, consegue mostrar através da música os conflitos e sofrimentos de suas protagonistas de uma maneira que o público cria empatia com as personagens. Auxiliado por uma ótima trilha de canções, o cineasta envolve o espectador de um jeito ousado que não perde o ritmo e tira a estranheza de ter pessoas cantando no meio de uma trama que ganha contornos pesados com o passar do tempo. Além disso, o filme toca em questões do universo feminino de maneira contundente e até mesmo inesperada. Um bom exemplo disso está na introdução da personagem Epifanía, interpretada por Adriana Paz. Sua história mexe ainda mais a personalidade de Emilia, que passa a entender melhor o que as mulheres passam na sociedade e como isso muda a vida das pessoas ao seu redor, como Rita. Vale destacar também que o filme, além da parte musical, impressiona pela forma com que Audiard conduz as cenas de ação, principalmente em seu terço final. O cineasta cria um bom clima de tensão que ajuda a criar uma imprevisibilidade que pega o público de surpresa. Selena Gomez interpreta Jessí no filme 'Emilia Pérez' Divulgação Mulheres inspiradas O grande destaque de "Emilia Pérez" está mesmo em seu incrível elenco feminino, que mostra um incrível trabalho no drama e nos momentos musicais. Saldana , conhecida do grande público por suas participações em filmes como "Avatar" e "Guardiões da Galáxia", tem aqui muito mais espaço para brilhar. A atriz consegue passar tanto a força quanto a humanidade de Rita, que precisa se mostrar forte em momentos chaves da trama, para logo em seguida exibir conflitos pessoais que muitas mulheres têm. Com a personalidade multifacetada da personagem, Saldana encarou bem o desafio e se saiu muito bem com uma ótima atuação, a melhor do filme. Gomez, embora também transmita bem as angústias que sua Jessí apresenta, tem pouco espaço na trama e chama mais a atenção, graças a seu histórico artístico, nos números musicais. Sua atuação é correta, mas não chega a sobressair. Pelo menos, seu papel é uma espécie de rompimento definitivo com a imagem que se popularizou com as produções infanto-juvenis que protagonizou. Adriana Paz, que só vai ter mais destaque depois da metade do filme, cativa com sua maneira de lidar com os sofrimentos de Epifanía e a relação que desenvolve com a personagem-título. Graças a sua atuação, a atriz se torna marcante ao final. Karla Sofía Gascón e Adriana Paz numa cena de 'Emilia Perez' Divulgação Mas enquanto Zoe Saldana se torna o nome mais forte do elenco, o coração de "Emilia Peréz" está mesmo com Karla Sofía Gascón. A atriz impressiona com a masculinidade de Manitas e na feminilidade de Emilia, onde constrói uma personagem complexa e, ao mesmo tempo, impressionante. Um dos melhores momentos do filme é a cena em que as duas personalidades da protagonista aparecem durante uma discussão com a personagem de Gomez. A sequência é bem construída graças a performance das duas atrizes. Quem assistir a "Emilia Perez" verá um trabalho conjunto forte e belíssimo deste quarteto de atrizes, que impressionaram o júri do Festival de Cannes, a ponto de tomar a decisão rara de dar para as quatro o prêmio de Melhor Interpretação Feminina. Embora se possa questionar a atuação de uma ou de outra, é inegável que seu trabalho deixou o filme ainda mais brilhante. Representante da França para disputar uma das vagas dos indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional, "Emilia Perez" é uma experiência marcante até mesmo para quem não curte musicais. Com muita energia e criatividade, o longa vai despertar paixões e muitas discussões. Veja Mais

'A Fazenda 16': Raquel Brito, irmã de Davi, é hospitalizada e está fora do reality

G1 Pop & Arte Participante passou mal durante prova no último domingo e deixa o programa após orientação médica. Raquel Brito, irmã de Davi, é desclassificada de 'A Fazenda' Reprodução/Instagram Raquel Brito, irmã do ex-BBB Davi, está fora do reality "A Fazenda 16". A informação foi confirmada pela Record nesta segunda-feira (7). Raquel passou mal durante uma prova no último domingo e foi hospitalizada. Segundo uma colega de confinamento, a irmã de Davi quase desmaiou e estava muito ansiosa, quando foi levada para atendimento médico. Quem são os participantes desta edição de 'A Fazenda' A organização do programa anunciou a saída de Raquel nesta segunda. Segundo o comunicado, a irmã de Davi "está bem", mas precisará seguir com os cuidados médicos. "Após uma bateria de exames e por orientação médica, ela não seguirá na competição", anunciou a Record. Veja Mais

Álbum que fez o Brasil despertar para o canto de Clara Nunes, ‘Alvorecer’ tem o brilho conservado ao completar 50 anos

G1 Pop & Arte Aliados à voz luminosa da cantora, que saiu de cena em 1983, os arranjos irretocáveis e o repertório de alto nível fazem do disco um clássico atemporal. Capa do álbum ‘Alvorecer’, de Clara Nunes Divulgação ? MEMÓRIA ? É impressionante como Clara Nunes (12 de agosto de 1942 – 2 de abril de 1983) permanece viva na memória musical do Brasil! Morta há 41 anos, a cantora mineira ainda motiva a criação de sucessivos espetáculos de música e teatro em saudação a essa artista que pôs os pés na profissão na década de 1960, mas que se fez ouvir para valer somente a partir de 1971. A trajetória luminosa de Clara foi consolidada em 1974 com o lançamento do sétimo álbum da cantora, Alvorecer, disco que completa 50 anos em 2024 como um dos títulos mais brilhantes da discografia brasileira. Posto no mercado pela Odeon, gravadora na qual a cantora construiu discografia que foi de 1966 a 1982, Alvorecer foi o álbum que projetou definitivamente Clara Nunes no universo do samba, que fez o Brasil despertar para a beleza daquela voz de sabiá. A conversão da cantora ao samba acontecera há três anos com o álbum Clara Nunes (1971), disco arquitetado pelo produtor musical e radialista Adelzon Alves. Adelzon remodelou a imagem e o repertório da cantora, que vinha tentando fazer sucesso desde a segunda metade da década de 1960. Induzida por diretores da Odeon, Clara foi apresentada inicialmente como cantora de boleros. O fracasso da estratégia levou a cantora a flertar com a Jovem Guarda e com o pseudogênero rotulado como “música de festival”. Nada deu certo. Clara se encontrou e encontrou um público somente quando teve o caminho profissional cruzado com o de Adelzon Alves. Além de ter criado a imagem de baiana estilizada com que Clara aparece na capa do álbum Alvorecer, em foto de palco que faz supor erroneamente que se trata de disco ao vivo, o radialista introduziu a cantora no universo das escolas de samba do Rio de Janeiro, sobretudo na Portela. Nos domínios da agremiação carioca, à qual a cantora ficaria definitivamente associada, Clara ganhou a afeição de bambas portelenses como Candeia (1935 – 1978). Não por acaso, Candeia deu a Clara a primazia de lançar o samba Sindorerê no álbum Alvorecer. Sindorerê é tema que versa sobre entidades de religiões de matriz afro-brasileira. Esse universo nortearia parte do repertório de Clara Nunes e também é evocado no álbum através do canto enérgico de Nanãe, Nanã Naiana (Sidney da Conceição), eco do Brasil colonial e escravocrata. Contudo, é redutor creditar o sucesso da artista a esse universo mítico do Candomblé e da Umbanda. Basta ouvir as onze faixas do álbum Alvorecer para comprovar que Clara Nunes era cantora de horizonte musical que foi se ampliando a partir do definidor disco de 1971. Embora o todo-poderoso da Odeon na época, Milton Miranda, tenha levado o crédito de produtor de Alvorecer, a beleza perene do álbum é fruto da união do canto esplendoroso de Clara Nunes, da produção de Adelzon Alves (creditado como coprodutor...) e da direção do maestro Lindolpho Gaya (1921 – 1987), que confiou as orquestrações e regências a João Donato (1934 – 2023), Helio Delmiro, Carlos Monteiro de Souza e Orlando Silveira. Todos os arranjos são irretocáveis. E o que dizer do primoroso repertório? O álbum já merece lugar nobre na discografia brasileira somente pelos dois sublimes sambas que propagaram a esperança na voz de Clara. Menino Deus abria o lado A da edição original de Alvorecer em LP. O samba é uma das pérolas mais reluzentes da parceria de Mauro Duarte (1930 – 1989) com o compositor e poeta Paulo César Pinheiro, autor da letra embebida em lirismo. Mauro e Pinheiro se tornariam nomes fundamentais na discografia de Clara a partir do álbum Canto de três raças (1976), o primeiro produzido por Pinheiro para a cantora com quem se casaria em 1975. O outro samba de esperança era a música-título. Alvorecer abria o lado B do LP, apresentando a primeira obra-prima da então recente parceria formada em 1972 por Dona Ivone Lara (1922 – 2018) com Delcio Carvalho (1939 – 2013). O canto de Clara em Alvorecer é preciso, realçando o sentido exato de cada verso do samba. Entre uma samba e outro, Clara Nunes também apresentou no álbum Alvorecer o belo e melancólico Samba da volta – música inédita de Toquinho e Vinicius de Moraes (1913 – 1980), com quem a cantora havia se juntado em show que correu o Brasil em 1973 – e Meu sapato já furou, animado samba de quadra do já mencionado Mauro Duarte em parceria com Elton Medeiros (1930 – 2019). Em Alvorecer, Clara também cravou Punhal em forma de denso samba-canção, composição do então desconhecido Guinga com letra de Paulo César Pinheiro. Clara e o grupo MPB4 foram os primeiros nomes a dar vozes a Guinga, compositor que somente conquistaria prestígio a partir dos anos 1990 por conta da parceria com Aldir Blanc (1946 – 2020). O lado A também trazia abordagem do samba O que é que a baiana tem? (1939), marco inicial do genial cancioneiro do compositor baiano Dorival Caymmi (1914 – 2008). Aliás, foi em mergulho nas águas da Bahia que Clara gravou em Alvorecer o samba que a alçaria para sempre ao primeiro time das cantoras do Brasil. Parceria do pernambucano Romildo Bastos (1941 – 1990) com o paraense Toninho Nascimento, Conto de areia galgou as paradas do Brasil, chegando rapidamente ao topo e se tornando um dos maiores sucessos dos 17 anos de carreira fonográfica de Clara Nunes. Ainda em território nordestino, mas já no universo do sertão, a cantora pegou Pau-de-arara (Luiz Gonzaga e Guio de Moraes, 1952) e mostrou que ia (bem) além do samba. E é entre o tom de uma cantadora nordestina e o de uma sambista que a cantora gravou Esse meu cantar, música inédita do então também ascendente João Nogueira (1941 – 2000), compositor carioca que ainda legaria grandes sucessos à artista. Enfim, Alvorecer é álbum brilhante que fez o Brasil despertar de vez para a luz de Clara Nunes. E o brilho do disco se conservou intacto ao longo desses 50 anos. Veja Mais

Álbum com que Gal Costa se ergueu nas paradas, ao mergulhar fundo no mar de Dorival Caymmi, ganha reedição em LP

G1 Pop & Arte Imagem da reedição em LP do álbum ‘Gal canta Caymmi’, de Gal Costa Divulgação ? ANÁLISE ? Lançado em 1976, o álbum Gal canta Caymmi ganha reedição em LP com a capa da edição original, idealizada por Lobianco com foto de Thereza Eugênia – capa vetada e substituída por imagem banal de mar nas edições em CD de 2010 e 2016, por questões jurídicas. A presente reedição joga luz sobre algumas curiosidades deste disco de Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022). Primeiro, trata-se de songbook dedicado a um único compositor, no caso a Dorival Caymmi (30 de abril de 1914 – 16 de agosto de 2008), baiano como Gal. Esse gênero de tributo se tornaria corriqueiro no mercado fonográfico com o passar dos anos, mas, na época, era incomum. Gal canta Caymmi foi idealizado por Roberto Menescal – então diretor artístico da gravadora Philips – no rastro do sucesso de Modinha para Gabriela, música composta por Caymmi e gravada por Gal para ser o tema de abertura da novela Gabriela, exibida em 1975 pela TV Globo. Essa gravação deu a Gal uma popularidade que álbuns cultuados, como Fa-Tal – Gal a todo vapor (1971) e Índia (1973), não haviam proporcionado à cantora. Sem falar que o atualmente incensado Cantar (1974) foi detonado pela crítica no lançamento. Gal se tornaria uma cantora de fato popular a partir do álbum Água viva (1978), mas o LP Gal canta Caymmi abriu caminho para a explosão de popularidade da fase Tropical da cantora. O samba-canção Só louco (1955) impulsionou o songbook de Caymmi ao ser escolhido para tema de abertura da novela O casarão (1976), exibida pela TV Globo naquele ano de 1976. Gravado sob direção musical de Perinho Albuquerque, o tributo ao compositor baiano tem o toque de instrumentistas do naipe de Antonio Adolfo, Dominguinhos (1941 – 2013), Luizão Maia (1949 – 2005) e o próprio Menescal, sendo que que quatro das dez músicas foram formatadas com arranjos de João Donato (1934 – 2023). Só louco é uma delas. O samba Vatapá (1942) também ganhou o tempero de Donato, assim como o samba-canção Nem eu (1952), revivido com o toque de bolero à moda de Donato. Peguei um ita no norte também navega no balanço do pianista e arranjador acreano. Já o samba Dois de fevereiro (1957), a canção praieira O vento (1949) e o samba São Salvador (1960) têm arranjos de Perinho Albuquerque. Rainha do mar (1939), Pescaria (Canoeiro) (1944) e Festa de rua (1949) completam o repertório do álbum Gal canta Caymmi. Veja Mais

Os 50 anos de 'Emmanuelle', o filme erótico que transformou soft porn em sucesso global

G1 Pop & Arte Para comemorar o 50º aniversário do filme erótico francês, a produção ganhou um remake — mas será que vai fazer tanto sucesso quanto a versão original? Cena de Emanuelle Alamy Uma nova versão de "Emmanuelle", desta vez em inglês e estrelada pela francesa Noémie Merlant, acaba de ser lançada na França. Este filme, dirigido por Audrey Diwan, ganhadora do Leão de Ouro do Festival de Cinema de Veneza pelo drama sobre aborto "O Acontecimento," explora a sexualidade feminina no estilo de 2024. Se as aventuras sexuais de "Emmanuelle" precisam ser recontadas, pode ser porque o original de 1974 parece muito ultrapassado agora. Dirigido pelo francês Just Jaeckin e estrelado pela atriz holandesa Sylvia Kristel, no papel de Emmanuelle, o filme (baseado em um romance homônimo de 1967) acompanha a esposa de um diplomata francês, de 19 anos, em uma visita à Tailândia. Todos os moradores, sejam tailandeses ou estrangeiros, parecem prontos para fazer sexo a qualquer momento. Filmada com um foco suave e onírico, Emmanuelle tem relações com homens e mulheres em uma variedade de locais, incluindo no avião, embora nem todas essas experiências sejam consensuais. Ela é estuprada em um antro de ópio, mas logo depois tem relações sexuais com um homem que a "ganhou" durante uma luta. "Não posso dizer que seja um filme brilhante, de fato", disse Sylvia Kristel sobre a produção, em uma entrevista ao jornal britânico The Telegraph em 2007. Na época, muitos críticos concordaram com ela, mas o filme foi um sucesso de bilheteria, vendendo quase nove milhões de ingressos apenas na França, embora tenha sido inicialmente proibido até que um novo governo fosse eleito em 1974. O filme também foi um sucesso nos EUA, em grande parte da Europa e no Japão. Houve várias continuações e spin-offs na década de 1970, e Kristel estrelou algumas destas produções. "O filme", segundo ela, "se tornou como um monumento em Paris. Os [turistas] japoneses eram colocados no ônibus e depois levados à Torre Eiffel, ao Arco do Triunfo e para ver Emmanuelle". Um cinema, o Triomphe, na Avenida Champs-Élysées, exibiu o filme continuamente até 1986. A razão pela qual um filme de soft porn se tornaria uma atração francesa se deve ao momento oportuno, de acordo com Eve Jackson, editora de cultura e apresentadora do Arts 24 no canal de notícias France 24. "Foi o primeiro filme desse tipo em francês, e um dos primeiros filmes franceses a se tornarem um fenômeno global", disse ela à BBC. "Também foi lançado em um momento em que os temas da época eram 'amor livre' e liberação sexual. A pílula anticoncepcional estava amplamente disponível e, um ano depois, o aborto foi legalizado na França." "O 'Último Tango em Paris', que também tem cenas de sexo explícito, havia sido um sucesso na França dois anos antes, mas acredito que o dobro de pessoas foi ver 'Emmanuelle' na primeira semana. O filme quebrou tabus, mostrando masturbação, múltiplos parceiros sexuais, sexo com pessoas desconhecidas, mas ao mesmo tempo foi mainstream, porque o tamanho do público mostrou que havia desejo por esse tipo de filme. Ele abriu um diálogo sobre como a sexualidade poderia ser mostrada no cinema. Está longe de ser uma obra-prima, mas se tornou um sucesso cult, e o cartaz do filme em si era icônico. Podia ser visto por toda Paris na década de 1970." Nos EUA, "Emmanuelle" foi comercializado como um tipo de filme pornô "com mais classe" para assistir — como arte erótica — com o slogan "X nunca foi assim", diferenciando-o de outros filmes adultos com a classificação X (não adequado para menores de idade). Ele também foi considerado por alguns fãs, especialmente no Japão, como um filme feminista, de acordo com Kristel: "Eles achavam que Emmanuelle era dominadora, só por causa de uma cena em que ela sobe em cima do marido. Este foi o momento em que todas as mulheres japonesas se levantaram e aplaudiram." No entanto, muitos concordariam agora que o filme não resistiu à passagem do tempo, a começar pela representação dos tailandeses como servos anônimos, lutadores e estupradores, até a questão do consentimento sexual. Jackson descreve o filme original como "extremamente problemático". "A personagem é um objeto sexual, a maioria de seus parceiros são homens mais velhos dominadores que estão orquestrando o prazer dela para si mesmos", observa. "Há momentos, não apenas para Emmanuelle, em que o consentimento não é óbvio. Perto do final do filme, há uma cena horrível de estupro coletivo." Por que fazer um remake de 'Emmanuelle'? Noémie Merlant é a estrela de nova versão de "Emmanuelle" Evan Agostini/Invision/AP "O consentimento sexual é um tema muito importante na França atualmente, e não apenas por causa do movimento #MeToo", acrescenta Jackson. "Temos o julgamento do estupro de Gisèle Pelicot em andamento, que está nas manchetes do mundo todo. Portanto, (o filme) 'Emmanuelle' parece equivocado em vários níveis. Em 1974, a personagem pode ter sido vista como precursora de uma era de amor livre e aventura sexual, e deu à França uma reputação por isso, mas o filme não era feminista. Foi escrito e dirigido por homens." Com o tempo, o fenômeno Emmanuelle desapareceu até mesmo na França, e poucos jovens assistiram ao original: na estreia mundial do novo filme, Noémie Merlant confessou que não tinha visto a versão de 1974 até ganhar o papel. Mas ainda há um grande interesse de que uma diretora francesa volte seu olhar para o tema, mesmo que a versão de Audrey Diwan tenha recebido uma reação fraca da crítica em sua estreia mundial no Festival de Cinema de San Sebastian. A Emmanuelle de Merlant está na faixa dos 30 anos e faz uma viagem a Hong Kong para inspecionar um hotel de luxo, onde Naomi Watts interpreta a gerente. Durante a visita, Emmanuelle redescobre seu próprio desejo e prazer na vida, por meio de um relacionamento com uma garota de programa (Chacha Huang) que lê "O Morro dos Ventos Uivantes" e com um engenheiro interpretado por Will Sharpe, da série "The White Lotus". O público contemporâneo — que cresceu com o erotismo sendo tão convencional que não é considerado ultrajante (até mesmo "Cinquenta Tons de Cinza" tem quase 15 anos) e que pode ter acesso a pornografia em seus celulares — representa um desafio de direção diferente do de 1974. Em entrevista recente à revista "Variety", Diwan sugeriu que insinuar, em vez de mostrar a tensão sexual, era importante para ela. "Nos anos 1970, o desejo era mostrar mais, o que fez o primeiro filme fazer tanto sucesso", ela disse. "Só que eu achava que o que ficava escondido era mais interessante. Pensei em aumentar essa tensão, pedindo ao espectador que se envolvesse ativamente com o filme e colaborasse com a história." De acordo com alguns críticos, isso não funcionou. A "Variety" escreveu: "Dizer algo novo e substancial sobre o desejo feminino e, ao mesmo tempo, honrar o espírito definidor do filme de tesão diáfano e insípido é uma tarefa complicada e potencialmente impraticável: o novo filme inerte e frequentemente frígido de Audrey Diwan opta por não fazer nenhuma das duas coisas." Na França, as críticas foram divididas. "A encenação é brilhante, refinada e deliberadamente fria", escreveu o jornal francês "Le Figaro". "Ela brilha, mas permanece fria... Obviamente, o objetivo era transformar Emmanuelle em um ícone feminista. Ideia engraçada". O "Huffington Post" francês, no entanto, é mais positivo em relação aos objetivos do filme: "Emmanuelle não é mais o alvo de todos os desejos, a mulher-objeto hiperssexualizada. Ela é um sujeito ativo. Precisamente o objeto de seu próprio desejo". Também houve decepção com o fato de o novo filme não ser em francês, quando o último fez sucesso mundial neste idioma. Mas Eve Jackson ainda acredita que os espectadores franceses vão assistir ao filme "só por curiosidade". "O filme tem um elenco conhecido internacionalmente, Audrey Diwan é uma cineasta respeitada, e acho que todos estão curiosos para saber se esta diretora é capaz de suplantar o olhar masculino sobre esta personagem feminina icônica, Emmanuelle", ela avalia. "Não tenho certeza. Ainda acho que, por ser um filme erótico e ter esse título icônico, na França, só o nome já tem 50 anos de história como símbolo sexual erótico — para os homens." "Emmanuelle" (2024) estreou na França. E será lançado globalmente em uma data posterior. Veja Mais

Raquel Brito, irmã de Davi, é diagnosticada com miocardite aguda e recebe alta do hospital

G1 Pop & Arte Raquel foi hospitalizada depois de passar mal durante uma prova do reality show 'A Fazenda 16'. Ela seguirá em tratamento com remédios. Raquel Brito, irmã de Davi, é desclassificada de 'A Fazenda' Reprodução/Instagram Raquel Brito, irmã do ex-BBB Davi, foi diagnosticada com miocardite aguda, uma inflamação do tecido muscular do coração. Raquel foi hospitalizada no último domingo (6), depois de passar mal durante uma prova do reality show "A Fazenda 16" (Record). Nesta quinta (10), ela recebeu alta, mas seguirá fora do programa. "Após exames, foi constatado o diagnóstico de miocardite aguda. Nossa Raquel iniciou o tratamento e recebeu alta nesta quinta-feira. Ela ainda continua em repouso e observação e, em breve, será liberada para viajar e retornar para Salvador", diz um comunicado divulgado pela equipe da influenciadora no Instagram. Um boletim médico afirma que Raquel seguirá em tratamento com medicamentos. A miocardite é uma inflamação do músculo do coração conhecido como miocárdio, que facilita a contração para bombear sangue. Quando esse músculo inflama, esse movimento de contração pode ser afetado. Fora de 'A Fazenda' A produção do reality show da Record anunciou a saída de Raquel na última segunda-feira (7). "Após uma bateria de exames e por orientação médica, ela não seguirá na competição", disse a emissora. Nas redes sociais, a equipe da influenciadora falou sobre a decisão: "Vivemos um sonho e tudo valeu a pena", afirmou, em comunicado. "Pedimos a todos os fãs e ao público que acompanha Raquel que tenham empatia e respeito neste momento. Sabemos que vocês, assim como nós, estão torcendo pela saúde e bem-estar dela. Vamos continuar vibrando positividade e apoiando essa guerreira, mesmo fora do confinamento." Initial plugin text Veja Mais

Kanye West é acusado de contratar profissional para seguir esposa e 'investigar' as Kardashians

G1 Pop & Arte Rapper foi processado por ex-funcionário sob alegações de sofrimento emocional, retaliação e violações dos códigos trabalhistas. Kanye West é acusado de contratar profissional para investigar Kardashians e esposa Bianca Censori Evan Agostini/Invision/Mark Von Holden/AP Kanye West foi acusado de contratar um profissional para investigar a família Kardashian e rastrear sua esposa, Bianca Censori. As informações são parte de um processo feito por um ex-funcionário do rapper. O ex-funcionário, que não quis se identificar, processou Kanye (também conhecido como Ye) na quinta-feira (10). Ele acusa o rapper de causar sofrimento emocional, retaliação e várias violações dos códigos trabalhistas da Califórnia. Segundo o ex-funcionário, ele também teve que conduzir investigações sobre a família Kardashian e a nova esposa de West, Bianca Censori. “Uma tarefa particularmente notável de Ye foi fazer com que [o ex-funcionário] contratasse investigadores particulares para ‘seguir’ sua esposa, Bianca Censori, quando ela estava viajando sozinha para visitar a família na Austrália, sem o conhecimento da Sra. Censori", afirma o processo obtido pela "Rolling Stone" americana. Além disso, o ex-funcionário de Kanye reforçou as preocupações de que o rapper estaria usando óxido nitroso, fornecido por seu dentista, de forma recreativa. Kanye estaria exibindo “comportamento errático”, teria gastado cerca de US$ 850.000 em um conjunto de dentes de titânio e abriu mão da liderança de sua marca, a Yeezy. O processo diz que, após um conflito profissional, Kanye ligou para o ex-funcionário "para gritar, xingar e ameaçá-lo com grandes lesões corporais, incluindo morte". West supostamente tocou uma gravação de "vozes assustadoras que ameaçavam machucar" o ex-funcionário. Kanye vem enfrentando uma série de problemas legais, incluindo processos de ex-funcionários, um ex-assistente e professores de sua escola cristã particular, Donda Academy. Veja Mais

Julgamento de Sean 'Diddy' Combs é marcado para 5 de maio de 2025

G1 Pop & Arte Rapper está preso, acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição. Ele alega inocência. Sean 'Diddy' Combs em foto de 2017, em Nova York. Lucas Jackson/Reuters Um juiz federal americano determinou que o julgamento de Sean "Diddy" Combs, acusado de tráfico sexual e outros crimes, deve começar em 5 de maio de 2025. O rapper e empresário é também responde por associação ilícita e promoção da prostituição. Entenda ponto a ponto das acusações. Ele se declarou inocente em tribunal. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua. Combs está preso em Nova York depois de ter dois pedidos de liberação por fiança negados pela Justiça. Para os juízes, o rapper representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso Veja Mais

Nobel de Literatura: relembre os vencedores dos dez últimos anos

G1 Pop & Arte Anúncio da premiação de 2024 foi feito nesta quinta-feira (10). Prêmio foi concedido para Han Kang “por sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana". Nobel de literatura vai para escritora sul-coreana Han Kang Han Kang, escritora sul-coreana, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura 2024. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (10), pela Academia Sueca, em Estocolmo. De acordo com a academia, o prêmio foi concedido “por sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana". Han Kang AP Photo/Lee Jin-man, File Han Kang nasceu em 1970 na cidade sul-coreana de Gwangju, e se mudou para Seul aos nove anos. Ela vem de uma formação literária, e seu pai é um renomado romancista. Junto à sua escrita, ela também se dedicou à arte e à música, o que se reflete em toda a sua produção literária. Han Kang Instagram Relembre os vencedores do Prêmio Nobel de Literatura na última década: 2023: Jon Fosse (Noruega) Jon Fosse, escritor norueguês, ganha Prêmio Nobel de Literatura 2023 Jornal Nacional/Reprodução Jon Fosse, autor norueguês, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura no ano passado. Segundo a Academia, o prêmio foi concedido "por suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível". Nascido em 1959, em Strandebarm, na costa oeste da Noruega, seu primeiro conto, "Han", foi publicado em um jornal estudantil em 1981. Dois anos mais tarde, Fosse fez sua estreia com o romance "Raudt, svart" ("Vermelho, preto", sem publicação no Brasil). Já chamado de "Samuel Beckett norueguês do século XXI", sua obra inclui ficção, poesia, ensaios, mais de 40 peças teatrais e títulos infantis. Em setembro, a Companhia das Letras publicou "É a Ales", que apresenta uma reflexão de amor e a perda a partir das memórias de Signe, uma mulher que espera seu marido, desaparecido depois de sair de barco em um fiorde. 2022: Annie Ernaux (França) Annie Ernaux Julie Sebadelha/AFP Annie Ernaux é considerada uma das autoras mais importantes da França, ao escrever romances sobre a vida cotidiana em seu país. Professora universitária de Literatura, Annie escreveu quase 20 livros, nos quais aborda o peso da dominação das classes sociais e a paixão do amor, dois temas que marcaram sua trajetória. Sua obra, essencialmente autobiográfica, constitui uma radiografia da intimidade de uma mulher que evolui na esteira das grandes mudanças na sociedade francesa do pós-guerra. Entre seus livros está "O Acontecimento", de 2000, em que relata um aborto clandestino que fez nos anos 1960. A Academia afirmou que sua "narrativa clinicamente contida" sobre o aborto ilegal de uma narradora de 23 anos no livro continua sendo uma obra-prima entre seus trabalhos. A estreia da autora foi em 1974, com o romance "Les Armoires Vides", que não foi lançado no Brasil. Ela só obteve reconhecimento internacional após a publicação de "Os Anos", em 2008, com o qual ganhou o prêmio Renaudot. Sobre este livro, a Academia disse que "é seu projeto mais ambicioso, que lhe deu uma reputação internacional e uma série de seguidores e discípulos." 2021: Abdulrazak Gurnah (Tanzânia) Abdulrazak Gurnah posa para foto em sua casa em Canterbury, Inglaterra Frank Augstein/AP Abdulrazak Gurnah, romancista tanzaniano, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura "por sua penetração intransigente e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino do refugiado no abismo entre culturas e continentes", segundo a Academia. Gurnah nasceu em 1948 e cresceu na ilha de Zanzibar, chegando na Inglaterra na década de 1960 como refugiado. O romancista começou a escrever aos 21 anos de idade e publicou dez livros e diversos contos ao longo da carreira. A temática de refugiados é a base de todo seu trabalho. O romancista é conhecido sobretudo pelo livro "Paradise", de 1984, ambientado no leste da África durante a Primeira Guerra Mundial. A obra foi finalista na época do Booker Prize de ficção. 2020: Louise Glück (Estados Unidos) Louise Glück em imagem de novembro de 2014, quando recebeu o National Book Awards, em Nova York Robin Marchant / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP Louise Glück, poeta americana, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura 2020. Considerada por muitos uma das poetas contemporâneas mais talentosas dos Estados Unidos, Glück é conhecida pela precisão técnica, sensibilidade e uma obra sobre solidão, relações familiares, divórcio e morte. Seus primeiros livros são centrados em casos de amor fracassados, encontros familiares desastrosos e desespero existencial. Nos trabalhos posteriores, ela continuou a tratar de temas como decepção, rejeição, perda e isolamento. 2019: Peter Handke (Áustria) O vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2019, Peter Handke, em foto de novembro de 2018 durante uma premiação de teatro. Georg Hochmut / APA / AFP O romancista e ensaísta Peter Handke – que é coautor do roteiro do premiado filme "Asas do desejo" (1987) – foi escolhido ganhador do Nobel "por um trabalho influente que, com engenhosidade linguística, explorou a periferia e a especificidade da experiência humana", justificou a Academia Sueca. O romance de estreia dele, Die Hornissen, ("As vespas", em tradução livre), foi publicado em 1966. A obra, junto com a peça '"Ofendendo o público", de 1969, são citadas como responsáveis por deixar a marca do escritor no cenário literário. Os trabalhos são reconhecidos pelas experimentações radicais. 2018: Olga Tokarczuk (Polônia) Olga Tokarczuk posa com o Man Booker International na terça-feira (22) no Victoria and Albert Museum em Londres Associated Press Sua estreia na ficção foi em 1993, com "Podróz ludzi Ksi?gi" ("A jornada do povo do livro", em tradução livre). Segundo o Nobel, a verdadeira inovação de Olga veio com seu terceiro romance, "Prawiek i inne czasy" ("Primitivo e outros tempos"), de 1996. O volume é "um excelente exemplo de nova literatura polonesa após 1989", avaliou o comitê do prêmio. 2017: Kazuo Ishiguro (Reino Unido) Kazuo Ishiguro Reprodução/Facebook Considerado um dos mais importantes autores vivos da língua inglesa, ele é autor de oito livros (sete romances e um volume de contos). São de Ishiguro "Os vestígios do dia" (1989), que ganhou o Man Booker Prize, e "Não me abandone jamais" (2005), ambos adaptados ao cinema. Com obra versátil, já foi de registros de memória a ficção científica e fantasia. 2016: Bob Dylan (Estados Unidos) Bob Dylan receberá Nobel de Literatura neste fim de semana em Estocolmo Vince Bucci/Invision/AP O cantor e compositor americano Bob Dylan, de 75 anos, é considerado um dos maiores nomes da música do século XX. A opção por um músico – e não por um escritor de ofício – soou incomum, mas o nome do Dylan vinha sendo cotado havia muitos anos. Também poeta e com diversos livros lançados, o artista é aclamado sobretudo pelo lirismo de suas letras. 2015: Svetlana Alexievich (Belarus) A escritora Svetlana Alexievich foi anunciada na manhã desta quinta-feira (8) vencedor do Nobel de Literatura 2015. A escolha foi divulgada em um evento na cidade de Estocolmo, na Suécia Reuters/Stringer/Arquivo Svetlana Alexiévitch é uma escritora e jornalista bielorrussa. Segundo o comitê da premiação, Alexiévitch foi escolhida por sua "obra polifônica, um monumento do sofrimento e da coragem em nosso tempo". Considerada cronista implacável da União Soviética, ela é uma das raras autoras de não ficção premiadas com o Nobel. 2014: Patrick Modiano (França) O autor francês Patrick Modiano dá entrevista coletiva em Paris nesta quinta-feira (9) logo após ser anunciado ganhador do Nobel de Literatura Thomas Samson/APF O escritor francês foi escolhido por conta "da arte da memória com a qual evocou os destinos humanos mais inapreensíveis e jogou luz sobre a vida durante a ocupação". A Academia Sueca, que atribui o Nobel, se referia à ocupação alemã na França durante a Segunda Guerra Mundial. As obras de Modiano são centradas em temas como a memória, o esquecimento, a identidade e o sentimento de culpa. Sobre os contos do autor, o perfil destaca que "são construídos sobre uma base autobiográfica" e que jornais e entrevistas servem como ponto de partida. A cidade de Paris é cenário recorrente em seus romances, quase um personagem. 2013: Alice Munro (Canadá) 'Palavras de Alice Munro' é tema de encontro literário no Sesc Sorocaba Divulgação Segundo o comitê da premiação, Munro é "mestre da narrativa breve contemporânea" e "aclamada por sua narrativa afinada, que é caracterizada pela clareza e pelo realismo psicológico". Alguns críticos a consideram "a Chekhov canadense", em referência ao escritor russo Anton Chekhov, por seus contos serem centrados nas fraquezas da condição humana. Entre suas obras mais conhecidas estão "Fugitiva" (2006), "Felicidade demais" (2010) e "O amor de uma boa mulher" (2013). Veja Mais

'Robô Selvagem' cativa com bela animação e personagens carismáticos; g1 já viu

G1 Pop & Arte Longa é comandado por diretor de 'Como Treinar o Seu Dragão' e 'Lilo & Stitch'. Versão dublada conta com as vozes de Rodrigo Lombardi e Gabriel Leone Volta e meia, seres cibernéticos são escolhidos para serem os protagonistas de longas de animação. Sem pensar muito, dá para lembrar de filmes como "Robôs" (2005), "Wall-e" (2008) ou os recentes "Meu Amigo Robô" (2023, indicado ao Oscar) e "Transformers: O Início" (2024). Mas "Robô Selvagem", que chega às telas brasileiras nesta quinta-feira (10), se destaca em relação aos outros por ter uma história bem mais emocionante, capaz de tocar espectadores de diferentes idades, e um trabalho de animação belíssimo, que torna o espetáculo ainda mais memorável. A trama se passa numa ilha desabitada por humanos, onde acidentalmente vai parar uma unidade ROZZUM 7134, mais conhecida como “Roz” (dublada originalmente por Lupita Nyong'o, e por Elina de Souza na versão em português). Programada para servir seus "mestres", Roz precisa aprender a lidar com o ambiente hostil e, à medida que vai entendendo como se relacionar com os animais do local, passa a desenvolver um comportamento menos artificial e mais amistoso com os bichos. Assista ao trailer do filme "Robô Selvagem" Mas as coisas mudam realmente quando, após um incidente, Roz tem que cuidar de um filhote de ganso órfão, apelidado por ela de Bico-Vivo. O convívio entre os dois cria uma relação maternal e, à conforme Bico-Vivo cresce (e ganha a voz de Kit Connor, de "Heartstopper" na versão original, e de Gabriel Leone em português), Roz passa a ter sensações que não fazem parte de sua programação, o que gera nela grandes conflitos internos. Inteligência natural "Robô Selvagem" conquista o público logo nos primeiros minutos graças a uma animação impecável. Ao tentar se entender com os bichos da ilha, a protagonista cibernética passa a viver situações divertidas e inusitadas. É impossível não rir com as reações dos animais às tentativas frustradas de Roz. O mais interessante, porém, é como o filme mostra a evolução da personagem. Inicialmente, ela não compreende bem o ambiente, mas, depois, fica completamente adaptada ao novo meio. Roz passa a contar com a ajuda de um raposo chamado Astuto (Pedro Pascal/Rodrigo Lombardi), o que gera diálogos e cenas bastante cômicas. A interação entre os dois é muito boa e acontece de uma maneira fluida, o que resulta num humor genuíno. Roz vive uma relação de mãe e filho com o ganso Bico-Vivo na animação 'Robô Selvagem' Divulgação Mas o que realmente cativa o espectador é a relação entre Roz e seu "filho adotivo" Bico-Vivo. Primeiro, a robô se preocupa apenas em fazer o ganso cumprir tarefas que ela estabelece para seu bem-estar. Só que, aos poucos, graças ao convívio entre os dois, o relacionamento se altera e fica bem mais terno. Fica muito difícil o público não criar uma simpatia e afeto por eles, além de torcer para que tudo dê certo no final. O mérito disso está no ótimo trabalho de Chris Sanders, responsável por "Como treinar o seu dragão" e "Lilo e Stitch", animações que também fizeram sucesso ao mostrar a evolução no relacionamento afetivo e fraternal entre os protagonistas. Também autor do roteiro, que adapta o livro de Peter Brown, Sanders sabe como criar sequências emotivas que não sejam piegas ou fora do tom. Assim, o tratamento dado para as cenas entre Roz e Bico-Vivo cumpre o objetivo de comover e encantar o público. Pinturas em movimento O outro aspecto notável de "Robô Selvagem" está na qualidade técnica da animação. A equipe de Sanders usa recursos de "Gato de Botas 2: O último pedido" (também da Dreamworks), e os aprimora, criando um verdadeiro show de imagens. 'Robô Selvagem' é uma animação da Dreamworks com belas imagens Divulgação As cenas geradas por computação gráfica ganham um estilo diferenciado, como se fossem feitas com tintas de uma aquarela. Ao mesmo tempo, elas mantêm o detalhamento que só é visto em animações atuais. Essa mistura de estilos gera um resultado belíssimo e de encher os olhos de quem assiste ao filme. O design dos personagens também é bastante inspirado, em especial a construção de Roz e de outros androides que aparecem na trama, além dos animais da ilha, o que ajuda a deixar o público ainda mais encantado. A versão dublada do filme também merece destaque. Elina de Souza se sai muito bem nas mudanças de humor da Roz, especialmente quando ela expressa aflição pelo que pode acontecer com o filhote da personagem. Rodrigo Lombardi parece estar se especializando em raposos, já que dublou o malandro Nick em "Zootopia" e, assim como na produção da Disney, dá um tom acertadamente cômico para Astuto. Roz (Lupita Nyong'o/Elina de Souza) conta com a ajuda de Astuto (Pedro Pascal/Rodrigo Lombardi) em 'Robô Selvagem' Divulgação Quem surpreende mesmo é Gabriel Leone ao dublar Bico-Vivo. O ator adota um tom na voz que a deixa quase irreconhecível até mesmo para quem acompanha o seu trabalho há algum tempo. Com isso, ele também é bem-sucedido no desenvolvimento do personagem (cuja versão criança é dublada pelo ator Vicente Alvite). Isso também ajuda a tornar a relação entre os dois ainda mais cativante. "Robô Selvagem" tem grandes chances de se tornar a melhor animação de 2024, feito que parecia estar nas mãos de "Divertida Mente 2". Com uma história muito bem contada, personagens muito carismáticos, uma bela mensagem e um visual estonteante, o longa tem tudo para conquistar o grande público e ser lembrado por muito tempo para quem assistir, já que toca em questões que humanos vão se identificar bastante. Até mesmo aqueles que são frios como máquinas podem encontrar seus corações ao assistirem ao filme. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais

Furacão Milton: Nos EUA, Anitta, Leo Santana e outros famosos brasileiros reagem à tempestade

G1 Pop & Arte Tempestade deve chegar à costa da Flórida nesta quarta, Lore Improta, MC Loma, Mirella Santos, Thaeme e Tainá Müller também falaram sobre fuga da rota em alerta; veja relatos. Nos EUA, Anitta, Lore Improta e outros famosos brasileiros reagem ao furacão Milton Famosos brasileiros que viajaram aos Estados Unidos falaram nas redes sociais sobre a expectativa para a chegada do furacão Milton, que se aproxima da costa da Flórida. Milton é uma das tempestades mais poderosas que se formaram no Atlântico Norte nos últimos anos. A previsão é de que a tempestade chegue à costa da Flórida na noite desta quarta-feira (9). As autoridades dos Estados Unidos estão alertando sobre os impactos potencialmente fatais do fenômeno. Com uma série de tornados atingindo a Flórida por causa da mudança de tempo causada pela aproximação do furacão, mais de 20 alertas já foram expedidos pelo Serviço Nacional do Clima desde o início da manhã desta quarta. Quando o furacão Milton vai atingir a Flórida e outras 5 perguntas sobre a tempestade Anitta Em Miami, Anitta reage à chegada do furacão Milton na Flórida Reprodução/Instagram/Anitta "Hoje acordei com meu celular bombardeado de mensagens de amigos e familiares preocupados", disse Anitta, em um vídeo no Instagram. A cantora está em Miami, na Flórida, e explicou que decidiu permanecer no local porque o maior impacto do furacão deve acontecer na cidade de Tampa, a cerca de 450 km dali, onde o Milton deve tocar o solo. "A vida está normal aqui [em Miami]. Os supermercados estão vazios -- não tem mais comida, água, nada --, mas é porque as pessoas ficam com muito desespero, medo. É uma prevenção." Ainda assim, Anitta não está livre da preocupação. Ela publicou uma selfie dizendo: "Essa sou eu percebendo que eu tenho quatro casas diferentes, mas acabei estando na casa de Miami bem quando o furacão chega." Leo Santana e Lore Improta Initial plugin text Já Leo Santana e a mulher, Lore Improta, decidiram interromper uma viagem aos Estados Unidos por causa da chegada do furacão. O casal viajou para Miami com a filha, Liz, e voltaria ao Brasil nesta quarta. Assustados com os alertas sobre o Milton, eles anteciparam o voo de retorno para esta terça (8). "É natureza, né? A gente nunca sabe como ele pode chegar. Então preferimos nos prevenir e voltar logo para casa", explicou Lore. Lore Improta e Leo Santana interromperam viagem aos EUA por causa do furacão Milton Reprodução/Instagram/Lore Improta MC Loma e Mirella Santos Com medo do Milton, a cantora MC Loma e a dançarina Mirella Santos saíram de Orlando, onde estavam hospedadas, e viajaram para outra cidade dos EUA. Por causa da chegada do furacão, a Disney anunciou o fechamento de seus parques temáticos, que ficam na região, a partir desta quarta. "Tudo ok por aqui, gente. Estamos em outra cidade, 700km de distância do furacão. Decidimos vir para cá porque não estávamos nos sentindo bem e estávamos com medo", escreveu Loma. Ela não revelou o nome do novo destino. MC Loma fala sobre chegada do furacão Milton após sair de Orlando Reprodução/Instagram/MC Loma Thaeme A cantora sertaneja Thaeme, da dupla com Thiago, seguiu caminho parecido. Com a família, ela também deixou Orlando rumo a uma região mais distante da rota do furacão. "Eu literalmente fui para o aeroporto sem destino. Passei de companhia em companhia aérea, perguntando: tem espaço [em algum voo] para cinco pessoas?" Initial plugin text Thaeme foi parar em Hartford, cidade do estado de Connecticut (EUA). "A viagem não saiu muito como planejada dessa vez. Tivemos dias muito felizes, mas a angústia chegou através daquele alarme no celular… o mesmo que vivemos 2 anos atrás", contou a cantora, que também enfrentou o furacão Ian na Flórida, em 2022. "Estamos todos bem! Muito obrigada pela preocupação de todos! Vamos rezar para que fique tudo bem em todas as cidades por onde passar, que passe como uma chuva", acrescentou. Tainá Müller A atriz Tainá Müller Reprodução/Instagram/Tainá Müller Em viagem com o filho para a Disney, a atriz Tainá Müller conseguiu um voo para voltar ao Brasil antes da chegada do Milton. "Alívio indescritível de chegar em casa", escreveu. "Foi muita sorte conseguir essa passagem. A gente ia ficar." Nas redes sociais, Tainá relatou o clima de pânico na Flórida: "No aeroporto, centenas de famílias também em fuga, com seus filhos, bichinhos de estimação. A caminho de lá, paramos pra reabastecer o carro que usamos na viagem pra devolver e nada de combustível. As prateleiras de água e comida vazias nos supermercados." Initial plugin text Veja Mais

MC Luanna envia ‘Cartas a uma garota negra’ em disco que reúne Menor MC, Drik Barbosa, Ana Rima e Monna Brutal

G1 Pop & Arte No primeiro álbum, ‘Sexto sentido’, a rapper baiana residente em São Paulo versa sobre temas como amor, autocuidado, racismo e superação. Capa do álbum ‘Sexto sentido’, de MC Luanna Divulgação ? NOTÍCIA ? Luana Santos Oliveira nasceu em Ubaitaba (BA), cidade do interior da Bahia, e se mudou para São Paulo (SP) aos oito anos. Foi no concreto de Sampa que ela deu à luz MC Luanna, nome artístico da rapper que entrou em cena como dançarina, mas, como sempre escreveu versos, acabou se lançando no mundo do hip hop. Amanhã, 10 de outubro, Luanna lança o primeiro álbum, Sexto sentido, quatro anos após o single inicial, Kit rosa (2020) e dois após a primeira mixtape, 44 (2022). Formatado com produção musical de Mello Santana, Greezy, Buga, Galdino e Marquinho no Beat, entre outros nomes, o álbum Sexto sentido transita por rap, trap, bounce e dancehall as longo de 16 faixas. Ao lado de convidados como Ana Rima, Drik Barbosa, Menor MC e Monna Brutal, MC Luanna versa sobre temas como amor, autocuidado, racismo e superação. Ainda sinto muito (faixa na qual figura Menor MC), Balas do meu bairro, Cartas a uma garota negra, Dualidade (música gravada por Luanna com Drik Barbosa), Firma, Fofoca, Meu problema, Mundo das espertas (com Monna Brutal), Perdi o interesse, Projeção, Rotina 2, Sei o caminho (faixa com participação de Ana Rima), Sincera e Só são as músicas do álbum Sexto sentido, além da composição que dá nome ao disco. Macetinho lento, música que ganhou produção de Fell, aparece ao fim do disco como faixa-bônus. O álbum Sexto sentido chega ao mundo digital via ONErpm. Veja Mais

Tomorrowland Brasil 2024: veja fotos dos palcos e instalações que começam a ganhar forma para o festival

G1 Pop & Arte g1 e a TV TEM tiveram acesso exclusivo à montagem dos palcos do festival nesta terça-feira (8). Embora o evento comece na sexta-feira (11), 'DreamVille' abrirá as portas para quem for acampar já na quinta-feira (10). Festival terá início nesta sexta-feira (11) e segue até domingo (13) Larissa Pandori/g1 A montagem dos palcos e estruturas para o Tomorrowland Brasil 2024 está a todo o vapor no Parque Maeda, em Itu (SP). O festival será realizado entre esta sexta-feira (11) e domingo (13). Esta é a quarta edição do Tomorrowland Brasil. O evento, originário da Bélgica, é conhecido pelo seu line-up com DJs do mundo todo. Em 2024, nomes como DJs Alesso, Armin van Buuren, Hardwell, Steve Aoki e Dimitri Vegas são presença garantida no evento. Representando o Brasil, Alok, Vintage Culture, Mochakk e Cat Dealers são alguns dos artistas que integram o line-up. Confira a lista completa. LEIA TAMBÉM Festival apresentou plano de mobilidade e melhorias nas instalações do Parque Maeda Tomorrowland Brasil terá linha de ônibus com tarifa especial em Itu; confira horários O g1 e a TV TEM tiveram acesso exclusivo à montagem dos palcos do festival nesta terça-feira (8). Embora o evento comece na sexta-feira (11), o "DreamVille" abrirá as portas para quem for acampar já na quinta-feira (10). A organização espera que Itu receba visitantes de quase 100 países. O diretor-geral do Tomorrowland Brasil, Mário Sérgio Albuquerque, explicou que a montagem da estrutura começou no dia 26 de agosto e, após o término do festival, será mais um mês para que seja feita a desmontagem. O palco principal, que recebeu o nome de Adscendo, já está com a montagem avançada. "São atrações para todos os gostos espalhados em cinco palcos", explica Mário Sérgio. Além do Mainstage, o festival conta com outros quatro palcos: Core, Tulip, Youphoria e Freedom. Palco principal do festival Larissa Pandori/g1 O festival abre as portas 13h todos os dias. Na sexta-feira e no sábado o evento será encerrado às 1h e, no domingo, 0h. Durante o período do festival, mais de oito mil pessoas trabalham de forma direta e indireta, movimentando a economia local de Itu. Até esta terça-feira, o festival contava com ingressos disponíveis para sexta-feira (11) e domingo (13). A veda é feita pela internet. Confira fotos da estrutura do festival: Palco Mainstage Larissa Pandori/g1 Palco Mainstage Larissa Pandori/g1 Palco Mainstage Larissa Pandori/g1 Palco CORE Larissa Pandori/g1 Local para que 'pedidos de casamento' sejam feitos Larissa Pandori/g1 Praça de alimentação Larissa Pandori/g1 Praça de alimentação Larissa Pandori/g1 DreamVille Larissa Pandori/g1 DreamVille Larissa Pandori/g1 Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Veja Mais

Obra de arte é descartada acidentalmente por funcionário de museu na Holanda

G1 Pop & Arte Curadora conseguiu recuperar do saco de lixo uma obra de arte que parece duas latas de cerveja vazias. Obra de arte é descartada acidentalmente por funcionário de museu na Holanda Um museu holandês conseguiu recuperar uma obra de arte que parece duas latas de cerveja vazias depois que um funcionário a jogou em um saco de lixo acidentalmente. A obra intitulada All The Good Times We Spent Together é do artista francês Alexandre Lavet. A obra intitulada All The Good Times We Spent Together é do artista francês Alexandre Lavet Reprodução/Instagram A obra estava exposta em um elevador e o funcionário acreditou que fosse lixo. Em entrevista à agência AFP, Froukje Budding, porta-voz do museu LAM, em Lisse, disse que as obras de arte são frequentemente deixadas em locais incomuns, por isso a exposição em um elevador. “Tentamos surpreender o visitante o tempo todo”, explicou. Elisah van den Bergh, curadora da exposição, percebeu a ausência da obra e a recuperou de um saco de lixo antes que fosse jogado fora. Depois de recuperada, Elisah mudou o local em que a obra é exposta. “Agora colocamos a obra em um local mais tradicional, sobre um pedestal, para que ela possa descansar após sua aventura”, disse Budding. Ela ressaltou ainda que “não havia ressentimentos” em relação ao funcionário. “Ele estava apenas fazendo seu trabalho”. Homem destrói escultura de Ai Weiwei em exposição na Itália Initial plugin text Veja Mais

Taylor Rousseau Grigg, influenciadora americana, morre aos 25 anos: 'Inesperado e repentino'

G1 Pop & Arte Cameron Grigg, marido de Taylor, compartilhou a notícia nas redes sociais. 'Ninguém nunca espera ter que lidar com esse tipo de dor e sofrimento, especialmente na nossa idade', escreveu. Taylor Rousseau Grigg Reprodução/Instagram A influenciadora americana Taylor Rousseau Grigg, conhecida por conteúdos de lifestyle, moda e maquiagem, morreu aos 25 anos. A informação foi compartilhada por seu marido, Cameron Grigg, nas redes sociais. Cameron não deu detalhes sobre os problemas de saúde da influenciadora, mas declarou que Taylor passou por "muita dor e sofrimento" nos últimos anos, com idas e vindas do hospital. O marido da influenciadora também acrescentou que a morte de Taylor foi "inesperada e repentina". "Ninguém nunca espera ter que lidar com esse tipo de dor e sofrimento, especialmente na nossa idade. No ano passado, Taylor lidou com mais dor e sofrimento do que a maioria das pessoas em uma vida inteira. E, apesar disso, ela ainda foi uma luz e sempre trouxe alegria a todos ao seu redor", publicou no sábado (5). Taylor tinha mais de 1,4 milhão de seguidores no TikTok e mais de 200 mil no Instagram. Em setembro, ao completar 25 anos, a influenciadora publicou um vídeo chamado "passe meu aniversário comigo", em que filmou a si mesma e seu marido comemorando a data. Segundo Cameron, a família não está "organizada financeiramente" e não tem seguro para "celebrar a vida" de Taylor, e uma vaquinha on-line foi aberta para arrecadar doações. Veja também: Influencer morre depois de sofrer parada cardíaca em Gramado Influencer morre depois de sofrer parada cardíaca em Gramado Veja Mais

'Coringa: Delírio a Dois': por que orçamento astronômico já era prenúncio de desastre

G1 Pop & Arte A sequência dos quadrinhos foi um fracasso nas bilheterias – mas o que torna seu desempenho ainda mais catastrófico é seu custo astronômico, estimado em mais de três vezes o original. Joaquin Phoenix e Lady Gaga em cena de 'Coringa: Delírio a dois' Niko Tavernise/Warner Bros. Pictures "Coringa: Delírio a Dois" foi um fracasso nas bilheterias, mas o que torna seu desempenho ainda mais catastrófico é seu custo astronômico, estimado em mais de três vezes o do filme original. É um daqueles desastres que devem ter parecido uma boa ideia na época. Em 2019, o "Coringa" de Todd Phillips revolucionou as regras dos super-heróis, colocando o arquiinimigo do Batman em um psicodrama urbano sombrio. O filme foi um sucesso comercial e de crítica, e Joaquin Phoenix ganhou um Oscar por interpretar Arthur Fleck, também conhecido como Coringa, então fazia sentido que Phillips e Phoenix se reunissem para uma sequência. E quando foi anunciado que "Coringa: Delírio a Dois" seria um musical co-estrelado por Lady Gaga como Lee Quinzel, também conhecida como Harley Quinn, isso também não parecia uma má ideia. Mais uma vez, Phillips estava colocando os personagens dos quadrinhos da DC em um gênero inesperado. Assista ao trailer de "Coringa: Delírio a Dois" Desta vez, não valeu a pena. "Coringa: Delírio a Dois" arrecadou US$ 37,8 milhões em seu fim de semana de estreia nos EUA, o que é menos da metade do que o primeiro filme foi lançado no mesmo período. No site Deadline, Antonio D'Alessandro chamou o filme de "uma das aberturas de sequência mais baixas na memória de um grande filme de franquia baseado em uma história em quadrinhos", acrescentando a comparação contundente de que foi ainda pior nesta fase do que o fracasso da Marvel do ano passado, "As Marvels". Para aqueles de nós que viram "Delírio a Dois" quando estreou no Festival de Cinema de Veneza no mês passado, este resultado catastrófico não é uma grande surpresa, já que Phillips e sua equipe pareciam decididos a decepcionar e até zombar dos fãs do Coringa original: em vez de mostrar Arthur atacando Gotham City, o novo filme o retrata como um farrapo de homem que apenas os iludidos admirariam. Além do mais, Phillips faz essa afirmação da maneira mais auto-indulgente e atenta ao umbigo. A maioria das sequências avança na história contada por seu antecessor ou reconta essa história com algumas variações, mas esta passa mais de duas horas relembrando essa história. Quer os crimes passados ??de Arthur estejam sendo discutidos por seu terapeuta e um entrevistador no Asilo Arkham, ou por advogados e testemunhas no tribunal da cidade de Gotham, cena após cena é dedicada a pessoas falando sobre o que aconteceu em um filme de cinco anos atrás. Esses debates podem ter sido interessantes em um artigo de revista, em uma história em quadrinhos derivada ou em um bate-papo no bar, mas não são material para um blockbuster de US$ 200 milhões. Sim, você leu corretamente. "Delírio a Dois" custou entre US$ 190 milhões e US$ 200 milhões, um salto quase inacreditável em relação ao orçamento de US$ 65 milhões do primeiro filme. E essa é a verdadeira razão pela qual o fim de semana de estreia é tão calamitoso. Se tivesse custado tanto quanto o "Coringa", ou até o dobro, seu faturamento nas bilheterias talvez não parecesse tão insignificante. Mas cerca de três vezes mais? "Delírio a Dois" é uma loucura. Os custos crescentes de Hollywood Não que esta seja a quantia mais louca gasta em um filme de Hollywood nos últimos tempos. No ano passado, um artigo no "Daily Telegraph" listou alguns dos sucessos de bilheteria astronomicamente caros que estavam sendo lançados, incluindo "Velozes e furiosos 10" (US$ 340 milhões), "Indiana Jones e a Relíquia do destino" (US$ 300 milhões), "Missão: Impossível - Acerto de contas Parte 1" (US$ 290 milhões) e "The Flash" (US$ 220 milhões). Adicione os custos de marketing a esses números e todos eles terão que ter um desempenho fenomenal para atingir o ponto de equilíbrio. No final, estima-se que nenhum desses filmes obteve lucros significativos, e "Indiana Jones" e "The Flash" tiveram perdas significativas. Mas o artigo colocou grande parte da culpa pelos custos monumentais desses filmes nos efeitos visuais, especialmente aqueles efeitos visuais que tiveram que ser finalizados em alta velocidade para se adequarem ao cronograma de lançamento definido pelo estúdio. E, independentemente do que você pensasse deles, cada um desses filmes parecia preparado para ser um verdadeiro sucesso de bilheteria. Em termos de elenco repleto de estrelas, as locações globais, as acrobacias elaboradas e, sim, os efeitos visuais eram todos espetaculares. Esse não é o caso do drama sombrio e de pequena escala de Phillips. Na verdade, não há muitos outros filmes de Hollywood em que o dinheiro não esteja tão chocantemente estampado na tela. "Delírio a Dois" não tem grandes cenários de ação. Não tem efeitos de cair o queixo. É verdade que Phoenix e Gaga não trabalham de graça, mas nenhum deles é uma megastar da indústria cinematográfica. E é verdade que existem números de música e dança, mas estes prestam homenagem a musicais antigos e especiais de TV, por isso não são especialmente luxuosos. Uma análise detalhada de para onde foi todo o dinheiro seria muito mais emocionante de ler do que o roteiro do filme. No final das contas, todo o projeto começa a parecer uma piada estranhamente pós-moderna às custas de Hollywood. Em "Coringa", Arthur atacou as pessoas mais ricas de Gotham e criticou a presunção da indústria do entretenimento; desta vez, os gastos excessivos e o baixo desempenho do próprio filme alcançaram o mesmo objetivo. "Delírio a Dois" queimou uma montanha de dinheiro do estúdio de uma forma que lembra o Coringa de Heath Ledger ateando fogo a um edifício de notas de cem dólares em "O Cavaleiro das Trevas". Poderia ter sido mais nobre se Phillips tivesse gasto todos aqueles milhões em algo que valesse a pena. Quando Cord Jefferson ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado de ficção americana em março, ele fez questão de incluir em seu discurso de agradecimento um trecho que agora parece uma crítica premonitória à situação de "Coringa: Delírio a Dois". "Eu entendo a aversão ao risco na indústria, eu entendo, mas filmes de US$ 200 milhões também são um risco", disse ele. "E nem sempre dá certo, mas você corre o risco de qualquer maneira. E em vez de fazer um filme de US$ 200 milhões de dólares, tente fazer 10 filmes de US$ 20 milhões ou 50 filmes de US$ 4 milhões." Se os executivos dos estúdios não deram ouvidos a Jefferson naquela época, talvez deem agora. Veja Mais

Nando Reis é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira

G1 Pop & Arte Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Nando Reis é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Mãe de Diddy defende filho de alegações de crimes sexuais: 'Não é um monstro'

G1 Pop & Arte Em comunicado para ‘The Hollywood Reporter’, Janice Small Combs afirmou que, embora o filho não seja perfeito, o rapper é inocente das acusações de tráfico e agressão sexual. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso Janice Small Combs, mãe de P. Diddy, se pronunciou sobre a situação do filho neste domingo (06). O rapper está preso desde o dia 16 de setembro, alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão. Em comunicado publicado pelo "The Hollywood Reporter", Janice afirmou que, embora o filho não seja perfeito, o rapper é inocente das acusações. Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão Caso Diddy: saiba como eram as festas do rapper Sean "Diddy" Combs e sua mãe Janice Combs em 2010 AP Photo/Nick Wass "É desolador ver meu filho sendo julgado não pela verdade, nas pela narrativa criada a partir de mentiras", declarou no comunicado. "Testemunhar o que parece ser o linchamento público do meu filho, antes que ele tenha a oportunidade de provar a sua inocência é uma dor muito insuportável para se colocar em palavras. Como todo ser humano, meu filho merece ter seu dia no tribunal, para finalmente compartilhar seu lado e provar sua inocência”. Janice assumiu que o rapper errou ao não assumir ter sido violento com a ex-namorada Cassie Ventura. “Meu filho pode não ter sido inteiramente sincero sobre certas coisas, como negar já ter sido violento com a ex-namorada, quando as câmeras do hotel mostravam o oposto”. Em um vídeo divulgado em maio desde ano, o rapper aparece agredindo a cantora Cassie Ventura em 5 de março de 2016. Em 2023, Cassie abriu um processo acusando o ex-namorado de estupro e abuso físico. Segundo ela, os crimes aconteceram durante mais de uma década. Ele negou as acusações. A mãe do rapper argumentou que Diddy ter mentido sobre o caso da ex-namorada não o torna culpado de todas as novas alegações. “A história nos mostrou como os indivíduos podem ser condenados injustamente devido às suas ações ou erros passados”. Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo Quem são os sete filhos do rapper Janice declarou ainda que ficou magoada ao ouvir todas as “piadas” feitas às custas de seu filho. Ao final do comunicado, ela defende o rapper das alegações de crimes sexuais. “Meu filho não é o monstro que o pintaram e ele merece a chance de contar sua versão”. Veja Mais

‘A Substância’: entenda por que filme com Demi Moore é um dos mais comentados de 2024

G1 Pop & Arte Filme atípico estreou no Brasil em setembro. Sucesso tem a ver com tema, elenco e estilo; veja VÍDEO. Entenda por que 'A Substância' é um dos filmes mais comentados do ano O longa “A Substância”, da francesa Coralie Fargeat, estreou no Brasil em setembro e já é um dos filmes mais comentados do ano. Não se trata da sequência de nenhuma franquia famosa ou de uma diretora conhecida. Não é um filme de super-herói, nem é o novo de Martin Scorsese. Então, seu sucesso é surpreendente para muitos. Na verdade, “A Substância” é um filme atípico em muitos sentidos. Seu desempenho pode ter a ver com o tema, elenco e estilo. No VÍDEO acima, o g1 explica o sucesso do filme "A Substância". Entenda mais abaixo. Tema atual, relevante e crítico “A Substância” conta a história de Elisabeth, uma atriz que já foi muito famosa e bem-sucedida. Aos 50 anos, ela é apresentadora de um programa de ginástica, e recebe a notícia de que será trocada por uma atriz mais jovem. Com isso, Elisabeth entra em crise consigo mesma. Mas tudo muda quando ela descobre a Substância, uma espécie de droga que promete torná-la “a melhor versão de si mesma”, mais jovem e mais bonita. Cena do filme 'A Substância' Reprodução “A Substância” explora o gênero "body horror", modalidade de filmes que usa cenas explícitas, grotescas e corporais para afligir os espectadores. Há inúmeras cenas angustiantes - e relatos de pessoas que deixaram a sala de cinema ao assistir. Mas não é um recurso usado sem propósito. As cenas chocantes refletem bem a temática, reforçando os limites físicos, corporais e emocionais que as pessoas cruzam para alcançar um padrão de beleza. Em tempos de procedimentos estéticos infinitos, o tema é extremamente relevante. Sob o olhar de uma diretora mulher, “A Substância” procura explorar o assunto com uma perspectiva crítica, moderna e, aos poucos, surrealista. Demi Moore em um importante papel O elenco de “A Substância” também é um grande fator. O longa conta com Demi Moore, Dennis Quaid e Margaret Qualley (“Pobres Criaturas”, “Tipos de Gentileza”). Demi, hoje com 61 anos, é um dos pontos fortes do filme. A atriz, que foi um dos maiores nomes de Hollywood nos anos 90, retorna em um dos melhores papeis de sua carreira. Muito disso se deve à relação da própria atriz com sua personagem. No livro de memórias de Demi, intitulado “Inside Out”, a atriz reflete sobre como foi objetificada e teve muitos problemas com auto imagem ao longo da carreira. Para provar que conhecia intimamente as questões de Elisabeth, Demi entregou uma cópia de seu livro pra diretora de “A Substância” - e, assim, conseguiu o papel. Cena do filme 'A Substância' Reprodução Um novo clássico? Além de tudo, o filme é um prato cheio para fãs de terror. “A Substância” mescla referências a clássicos do gênero com ideias originais, resultando em um filme com estilo peculiar. Controverso, o filme provoca reações extremas, sejam elas positivas ou negativas - o que, geralmente, é indicativo de um bom terror. E por isso, por bem ou por mal, “A Substância” acabou ganhando ares de “novo clássico” contemporâneo. O tipo de filme que, para entender, é preciso assistir. Veja Mais

Morte de Ary Toledo: famosos lamentam perda do humorista

G1 Pop & Arte Nascido em Martinópolis, no interior de São Paulo, em 22 de agosto de 1937, Ary fez carreira na televisão e no rádio contando piadas e histórias engraçadas. O humorista Ary Toledo, de 87 anos. Reprodução/TV Globo O humorista Ary Toledo, de 87 anos, morreu em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, neste sábado (12). Nas redes sociais, famosos lamentaram a perda de um dos mais populares comediantes brasileiros. O ator Ary Fontoura, de 91 anos, manifestou sua tristeza no Instagram, ao comentar uma homenagem feita pelo apresentador Thiago Rocha, da TV Gazeta. Beth Goulart, atriz, também escreveu: "que notícia triste". Já a apresentadora Cloara Pinheiro compartilhou um vídeo com declarações do comediante e fotos ao lado dele. "Que Deus te receba com um abraço apertado, que você continue iluminando nossas vidas com esse carisma inigualável e descanse em paz", disse, na legenda. No início da tarde, o presidente Lula divulgou uma nota de pesar, relembrando a trajetória do humorista. "Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores da história de Ary Toledo, escreveu. E a Prefeitura de Martinópolis, cidade onde nasceu o comediante, prestou solidariedade aos familiares: "Levou alegria e muitas risadas para todo o Brasil". Quem foi Ary Toledo? Nascido em Martinópolis, no interior de São Paulo, em 22 de agosto de 1937, Ary Toledo fez carreira na televisão e no rádio contando piadas e histórias engraçadas. Trabalhou em emissoras como TV Tupi, Record e SBT, além de ter escrito livros de piadas e gravado discos. "Com profundo pesar, anunciamos o falecimento de Ary Christoni de Toledo, um humorista brilhante que iluminou nossas vidas com seu talento e risadas. Que sua memória continue a trazer sorrisos a todos nós... Sentiremos a sua falta Mestre", disse a publicação feita em sua página oficial. Perfil oficial de Ary Toledo confirma morte do humorista de 87 anos. Reprodução/Instagram Humorista Ary Toledo morre aos 87 anos (Essa reportagem está em atualização) Veja Mais

Gilberto Gil revive Bob Marley e Liniker canta hit do duo Black Pumas no elenco global do álbum ‘Songs for humanity’

G1 Pop & Arte Gilberto Gil revive o reggae 'No woman, no cry' em gravação feita com Stephen Marley para o álbum que sai em novembro Divulgação / Playing for Change Capa do álbum 'Songs for humanity', programado para ser lançado em 13 de novembro Divulgação / Playing for Change ? NOTÍCIA ? Em outubro de 1974, Bob Marley (6 de fevereiro de 1945 – 11 de maio de 1981) lançou com o grupo The Wailers o álbum Natty dread. No repertório deste disco, havia um reggae, No woman, no cry, que se tornaria um dos maiores sucessos do gênero em escala mundial. Inclusive no Brasil, quando Gilberto Gil escreveu, gravou e lançou em 1979 a versão em português intitulada Não chores mais, alcançando o topo da parada de singles. Decorridos 50 anos do lançamento do registro original do reggae em 1974, Gil volta a abordar o tema em gravação feita para o álbum Songs for humanity, programado para ser lançado em 13 de novembro. Iniciativa da fundação Playing for Change, criada para integrar músicos em esfera planetária, o disco reúne 30 artistas de diversas nacionalidades. Gilberto Gil e Liniker representam o Brasil neste elenco global. Gil figura na gravação de No woman no cry feita com o cantor jamaicano Stephen Marley e apresentada hoje, 11 de outubro, em vídeo. Já Liniker participa de registro de Colors (Eric Burton, 2019), música do duo norte-americano de soul Black Pumas. Além de Liniker, a gravação de Colors reúne Slash, Tony Kanal e o próprio Black Pumas. Liniker na gravação de 'Colors', do duo Black Pumas Divulgação / Playing for Change Veja Mais

Fernanda Torres ganha prêmio no Critics Choice Awards por 'Ainda Estou Aqui'

G1 Pop & Arte Atriz será homenageada na 'Latino Celebration', no dia 22 de outubro. Fernanda Torres, atriz de 'Ainda estou aqui', no Festival Internacional de Veneza. Alberto Pizzoli/AFP O Critics Choice Awards anunciou uma homenagem a Fernanda Torres por seu papel no filme "Ainda Estou Aqui". A premiação acontece dia 22 de outubro, no Egyptian Theatre, em Hollywood. Atuação de Fernanda Torres é elogiada pela crítica internacional A honraria faz parte da "Latino Celebration", prêmio dado a destaques latino-americanos no cinema. Além de Fernanda, que recebe a homenagem como atriz em filme internacional, nomes como Zoe Saldaña ("Emilia Perez") e Fede Alvarez ("Alien: Romulus") serão premiados. "Ainda Estou Aqui" foi o escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional. O filme recebeu o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza. Além disso, a atuação de Torres vem chamando a atenção da crítica internacional. Ela foi citada pelo "Deadline" e "Hollywood Reporter" como uma das candidatas à indicação ao Oscar de melhor atriz. Assista ao trailer de 'Ainda Estou Aqui' Veja Mais

Álbum antológico de Jorge Ben Jor, ‘A tábua de esmeralda’ gera peça e show 50 anos após o lançamento em 1974

G1 Pop & Arte Capa do álbum 'A tábua de esmeralda', de Jorge Ben Jor Divulgação ? ANÁLISE ? Em 1974, o alquimista da música brasileira Jorge Ben Jor – então com 35 anos, no auge da criatividade, e conhecido somente como Jorge Ben – chegou com álbum que se tornaria um dos títulos mais cultuados da discografia do artista carioca. No álbum A tábua de esmeralda, Ben apresentou joias como Menina mulher da pele preta, Zumbi, Eu vou torcer, Errare humanum est e o hit radiofônico Os alquimistas estão chegando os alquimistas. Imerso em universo medieval, com toques de alquimia e filosofia, além do habitual orgulho negro exposto pelo cantor e compositor com suingue matricial, o álbum A tábua de esmeralda apresentou 12 músicas calcadas no violão de Jorge Ben e formatadas com produção musical de Paulinho Tapajós (1945 – 2013) e arranjos criados pelo pianista Osmar Milito (1941 – 2024), entre outros músicos. Decorridos 50 anos da edição do LP pela gravadora Philips em 1974, o álbum A tábua de esmeralda continua celebrado como um dos principais discos de Jorge Ben Jor – e há quem o considere até o melhor disco do artista – e gera show e peça de teatro na segunda quinzena deste mês de outubro na cidade de São Paulo (SP). De 17 de outubro a 3 de novembro, a atriz e bailarina Marina Esteves apresenta o espetáculo Magnólia no Itaú Cultural, em São Paulo (SP). Inspirada pela música Magnólia, alocada como a última faixa do lado B da edição em LP do álbum A tábua de esmeralda, a peça é descrita como fábula teatral que narra a saga de deusa astronauta que, atendendo a um chamado de São Jorge, desce à Terra na pele de mulher negra. Embora tenha arquitetura teatral, o espetáculo Magnólia conta com performance musical de Marina Esteves, que estará em cena com a DJ K-Mina (pick-ups e coro) e com os instrumentistas Gisah Silva (percussão e bateria), Larissa Oliveira (trompete e coro) e Melvin Santhana (guitarra, violão e voz). “Magnólia expõe um olhar feminino sobre a obra de Jorge Ben Jor, em um recorte específico, que perpassa pelo álbum A tábua de esmeralda enquanto roteiro dramatúrgico”, conceitua Marina Esteves. Um dia após a chegada de Magnólia à cena, a banda Los Sebosos Postizos apresenta em 18 e 19 de outubro no Sesc Belenzinho, em São Paulo (SP), o show em que celebra os 50 anos do álbum A tábua de esmeraldas, de cujo repertório o grupo sempre foi íntimo. Esse show já vem sendo feito em todo o Brasil, ao longo deste ano de 2024, pela banda formada por Jorge Du Peixe (voz), Dengue (baixo), Gustavo da Lua (percussão), Carlos Trilha (teclados), Pedro Baby (guitarra), Lello Bezerra (guitarra) e Vicente Machado (bateria). Aos 85 anos, Jorge Ben Jor assiste ao culto permanente do álbum que lançou em 1974, há 54 anos Divulgação / Deju Matos Veja Mais

Han Kang, escritora sul-coreana, ganha Prêmio Nobel de Literatura 2024

G1 Pop & Arte Anúncio foi feito nesta quinta-feira (10) pela Academia Sueca, em Estocolmo. Ela é a primeira sul-coreana a ser laureada com o Nobel de Literatura. Nobel de literatura vai para escritora sul-coreana Han Kang Han Kang, escritora sul-coreana, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura 2024. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (5), pela Academia Sueca, em Estocolmo. Segundo a academia, o prêmio foi concedido “por sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana". Ela é a primeira autora sul-coreana a ser laureada com o Nobel de Literatura. Han Kang AP Photo/Lee Jin-man, File Relembre os vencedores dos últimos dez anos Han Kang vence no Nobel de Literatura 2024 Reprodução Han Kang nasceu em 1970, na cidade sul-coreana de Gwangju, e vem de uma formação literária. Seu pai é o renomado romancista Han Seung-won. Junto à sua escrita, ela também se dedicou à arte e à música, o que se reflete em toda a sua produção literária. A autora começou sua carreira em 1993, com uma série de poemas na revista "Literatura e Sociedade". Em 1995, ela estreou na prosa, com a coleção de contos "Amor de Yeosu". A escritora sul-coreana Han Kang posa com seu livro 'The vegetarian' Leon NEAL/AFP Seu maior destaque internacional veio com o livro "A Vegetariana", de 2007. Escrito em três partes, o livro retrata as consequências violentas quando a protagonista se recusa a se submeter às normas de ingestão alimentar. "O trabalho de Han Kang é caracterizado por essa dupla exposição da dor, uma correspondência entre tormento mental e físico com estreitas conexões com o pensamento oriental", afirma a academia. Durante o anúncio, o secretário permanente da Academia Sueca, Mats Malm, disse que conseguiu falar com Kang ao telefone. “Ela estava tendo um dia comum, ao que parece – tinha acabado de jantar com o filho. Ela não estava realmente preparada para isso, mas começamos a discutir os preparativos para dezembro [quando a autora receberá o prêmio]". Os últimos vencedores do Prêmio Nobel de Literatura Jon Fosse, escritor norueguês, ganha Prêmio Nobel de Literatura 2023 Jornal Nacional/Reprodução Em 2023, o vencedor foi o norueguês Jon Fosse, considerado um dos dramaturgos mais atuados no mundo e que tem se tornado cada vez mais reconhecido por sua prosa. Ele escreve na versão menos comum das duas versões oficiais do norueguês, e disse que considerava o prêmio um reconhecimento desse idioma e do movimento que o promove. Segundo a Academia, o prêmio foi concedido "por suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível". 2023: Jon Fosse (Noruega) 2022: Annie Ernaux (França) 2021: Abdulrazak Gurnah (Tanzânia) 2020: Louise Glück (Estados Unidos) 2019: Peter Handke (Áustria) 2018: Olga Tokarczuk (Polônia) 2017: Kazuo Ishiguro (Reino Unido) 2016: Bob Dylan (Estados Unidos) 2015: Svetlana Alexievich (Belarus) 2014: Patrick Modiano (França) Nobel em 2024 A medalha do Prêmio Nobel The Nobel Prize Foundation Assim como foi feito em 2023, os vencedores dos Prêmios Nobel deste ano receberão 11 milhões de coroas suecas. Até três laureados podem receber o prêmio, informou a Fundação Nobel, que administra a premiação. A láurea de medicina foi anunciada nesta segunda-feira (7). Victor Ambros e Gary Ruvkun levaram o prêmio pela descoberta dos microRNAs e seu papel "na regulação genética pós-transcricional", um processo fundamental para o desenvolvimento das células do nosso corpo. O presidente do Comitê Nobel, Thomas Perlmann, anuncia os americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun, que aparecem na tela, como vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina 2024, durante uma coletiva de imprensa no Instituto Karolinska, em Estocolmo, Suécia, em 7 de outubro de 2024. Christine Olsson/TT News Agency via AP O prêmio de Física foi anunciado na terça-feira (8). Os cientistas John Hopfield e Geoffrey Hinton levaram o Nobel por suas "descobertas e invenções fundamentais que permitem o aprendizado de máquina (machine learning, em inglês) com redes neurais artificiais". Essas redes são essenciais para o desenvolvimento da inteligência artificial (IA), permitindo que computadores realizem tarefas complexas de maneira similar ao cérebro humano. Dois cientistas ganham o Nobel de Física por criarem as bases da Inteligência Artificial Reprodução/TV Globo A láurea de Química foi concedida a um trio de ganhadores: os americanos David Baker e John M. Jumper e o britânico Demis Hassabis. Eles também levaram o prêmio por estudos voltados para o desenvolvimento de IA, desta vez por decifrar os segredos das proteínas (moléculas fundamentais para as nossas células e, consequentemente, para a vida) por meio da inteligência artificial (IA) e da computação. O anúncio dos vencedores do Prêmio Nobel 2024 de Química, em Estocolmo, na Suécia, nesta quarta-feira (9). TT News Agency/Christine Olsson via REUTERS O que é o Prêmio Nobel A láurea foi criada pelo químico e empresário Alfred Nobel. Inventor da dinamite em 1867, o sueco doou a maior parte de sua fortuna em testamento para a criação de prêmios de física, química, medicina, literatura e paz (o prêmio de economia foi criado anos mais tarde). Um busto do fundador do Prêmio Nobel, Alfred Nobel, em exibição durante cerimônia de entrega da láurea em 2018, em Estocolmo. Henrik Montgomery/TT News Agency via AP, File O documento dizia que os prêmios deveriam ser concedidos "àqueles que, durante o ano anterior, tenham conferido o maior benefício à humanidade". Contudo, hoje em dia, conforme explica Juleen Zierath, membro do Instituto Karolinska - o júri do Nobel de Medicina-, essa regra não é mais tão levada à risca. "Você pode ter feito essa descoberta em um estágio muito inicial de sua carreira de pesquisa, ou pode ter feito essa descoberta em um estágio muito avançado de sua carreira de pesquisador", ressalta a pesquisadora. Veja Mais

Jussara Silveira saúda Oxóssi em tema da ‘Ópera Ori’ criada por Cyda Olímpio para louvar 12 orixás com cantoras

G1 Pop & Arte ? NOTÍCIA “Bendito seja o guerreiro / Que vem das bandas de lá / É rei da mata fechada / Protege a Jurema sagrada / Com a mira do seu ofá” ? Esses versos em saudação ao orixá Oxóssi foram escritos pela cantora e compositora Cyda Olímpio para a Ópera Ori, criada pela artista para louvar 12 orixás. Ainda em processo de produção, a ópera reúne vozes femininas como as cantoras Adriana Piccolo, Dicy Rocha, Ercília Lima e Stella Maris, que gravou Mãe d’ água, tema para Iemanjá lançado em 31 de maio. Os versos que celebram Oxossi ganharam a voz cristalina de Jussara Silveira em gravação que será lançada em single programado para 22 de novembro. Com gravações previstas para serem realizadas até 2025, a Ópera Ori tem direção musical, arranjos, violões e violas do maestro Jaime Alem. Veja Mais

P. Diddy recebe visita da mãe e das filhas na prisão, diz site

G1 Pop & Arte Rapper está detido no Metropolitan Detention Center, em Nova York, e é suspeito de tráfico sexual e agressão. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso O rapper Sean "Diddy" Combs, que está detido sem direito a fiança, recebeu a visita da mãe, Janice Combs, e das filhas adolescentes, D'Lila e Jessie, na prisão na última semana, segundo informações do TMZ. O rapper está detido no Metropolitan Detention Center, em Nova York, e é suspeito de tráfico sexual e agressão. De acordo com o site, o encontro aconteceu em uma área para visitantes, com a supervisão dos funcionários da prisão. O site informou ainda que a visita levou Janice a falar publicamente sobre o filho. No domingo (06), Janice Small Combs divulgou um comunicado afirmando que Diddy embora o não seja perfeito, ele é inocente das acusações. Sean "Diddy" Combs e sua mãe Janice Combs em 2010 AP Photo/Nick Wass Essa foi a primeira vez que as filhas de Diddy reencontraram o pai depois da prisão no dia 16 de setembro. Além de D'Lila e Jessie, o empresário é de Quincy, Justin, Christian, Chance e Love. A prisão em que o rapper está detido é conhecida por ter "condições perigosas" e um histórico conturbado. Combs entrou com o recurso pela segunda vez, após ter seu pedido de liberação mediante fiança negado no dia 17 de setembro. Para os juízes, o rapper representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. A próxima audiência do rapper acontece nesta quarta (09). LEIA MAIS: Relembre as outras acusações que marcaram trajetória do rapper Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo Acusações Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean "Diddy" Combs foi preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, segundo a Promotoria de Nova York. Entenda ponto a ponto das acusações. Ele se declarou inocente em tribunal. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua. Veja Mais

'O quarto ao lado' traz mais uma bela e emocionante obra de Almodóvar; g1 já viu

G1 Pop & Arte Vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza é o primeiro filme do diretor espanhol falado em inglês. Tilda Swinton e Julianne Moore brilham como a dupla de protagonistas Antes de "O quarto ao lado", o espanhol Pedro Almodóvar só tinha feito filmes falados em seu idioma original. Exibido nesta sexta (4) no Festival do Rio 2024, o longa chama atenção por ser o primeiro de sua carreira gravado totalmente em inglês. O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 24 de outubro. Almodóvar mostra que, mesmo realizando a obra fora de seu país natal, não perdeu a essência. O cineasta mantém seu estilo a partir de belos enquadramentos, cores fortes e, principalmente, sensibilidade ao dirigir o elenco e tratar de temas complexos. Inspirado no livro "O que você está enfrentando", de Sigrid Nunez, o longa conta a história de Ingrid (Julianne Moore), uma escritora consagrada que descobre o adoecimento de Martha (Tilda Swinton), mulher que ela conheceu quando trabalhava em revista. Após saber que Martha está sozinha num hospital em Nova York, distante de sua única filha, Ingrid decide retomar o contato com a amiga para confortá-la. Um dia, Martha convida a escritora para uma casa isolada de Woodstock, para onde se muda com o objetivo de melhorar a qualidade de vida. Ingrid aceita, mas sabe que, com isso, precisará lidar com uma questão que esbarra em seus valores. Mesmo com o conflito, as duas aproveitam o momento juntas para reviver o passado e compreender melhor o que poderá acontecer a partir de então. Assista ao trailer do filme "O quarto ao lado" Um espanhol em Nova York O que torna "O quarto ao lado" uma experiência tocante é a maneira que Pedro Almodóvar conduz o filme. O cineasta deixa de lado seu jeito provocador e exuberante para criar uma obra mais intimista. Ao mesmo tempo, ele dá ao público a emoção necessária para uma conexão com a história e suas personagens. Como poucos, o diretor sabe falar do universo feminino em todas as suas formas. Em "O quarto ao lado", Almodóvar se aproxima de seu filme "Tudo sobre minha mãe" (1999), mas surge de maneira mais sofisticada. Ele usa o mesmo argumento do longa para revelar melhor a alma das protagonistas num momento difícil de suas vidas. Alguns fãs podem estranhar a condução mais contida adotada pelo espanhol. Mas não se engane: o filme continua puro Almodóvar. Martha (Tilda Swinton) e Ingrid (Julianne Moore) numa cena de 'O quarto ao lado' Divulgação Ao aceitar fazer um filme totalmente falado em inglês, Almodóvar se cercou de alguns de seus habituais colaboradores para não perder seu estilo tão conhecido entre os cinéfilos. Apesar do longa ter fotografia assinada por Eduard Grau, que trabalha com o diretor pela primeira vez, ela possui as mesmas características de outras obras do espanhol, com cores básicas e intensas, além de belos enquadramentos — alguns remetem a obras de Ingmar Bergman, como "Persona". Fora isso, o filme tem uma emocionante trilha sonora assinada mais uma vez pelo habitual colaborador do cineasta, Alberto Iglesias. A produção é de seu irmão, Augustin Almodóvar. Esses elementos mostram que, mesmo com uma produção "hollywoodiana", Almodóvar não "se vendeu" e mantém o que acredita para contar suas histórias de maneira original. Mesmo que seu roteiro não traga maiores novidades, ele surpreende por lidar com temas pesados, como a perda de um ente querido, com um inusitado humor que pode fazer o espectador se surpreender por rir em momentos que poderiam ser mais densos. Mesmo assim, eles não diminuem a importância ou a urgência que a trama exige. Ingrid (Julianne Moore) sofre por sua amiga numa cena de 'O quarto ao lado' Divulgação Prova de amizade Mas o grande mérito de "O quarto ao lado" está na dupla de atrizes que protagonizam o filme de forma arrebatadora. Tilda Swinton comove com sua entrega para interpretar Martha, tanto na parte física quanto na parte psicológica. Seu corpo mostrar os efeitos da doença da personagem, enquanto sua atuação alterna entre serenidade e inconformidade, como geralmente acontece com pessoas que têm os problemas de saúde da protagonista. Além disso, Swinton surpreende ao mostrar um timing cômico que surge em momentos inesperados e até mesmo originais. Porém, é Julianne Moore quem tem o trabalho mais difícil do filme, já que sua Ingrid precisa lidar com as questões complexas que envolvem sua relação com Martha, especialmente diante do sofrimento da amiga. Moore emociona e conquista a empatia do espectador, ao mostrar que a personagem quer estar forte para não decepcionar a companheira mesmo quando não é possível. Traço de humanidade que, certamente, surgiria em qualquer um que se encontrasse na mesma situação da personagem. Julianne Moore e Tilda Swinton numa cena do drama 'O quarto ao lado', de Pedro Almodóvar Divulgação Com interpretações tão brilhantes, não seria injusto considerar que as duas artistas "empataram" com suas atuações. O elenco também conta com a boa participação de John Turturro (o Carmine Falcone do "Batman"), que surge como Damian, um homem que fez parte do passado das duas amigas e que ajuda Ingrid a entender melhor os desejos de Martha. Almodóvar usa o personagem para fazer críticas ambientais e dá ao ator algumas das falas mais interessantes do filme. Com tantas qualidades, "O quarto ao lado" levou o Leão de Ouro do Festival de Veneza de 2024 e pode surgir em outras premiações importantes, especialmente no final do ano. Não seria injustiça se a obra de Almodóvar chegasse a ser lembrado para o Oscar 2025. Seria um ótimo começo do diretor em solo americano. E não seria nada ruim se ele voltasse a fazer filmes em inglês mais vezes. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais

Nell Smith, jovem cantora que colaborou com os Flaming Lips, morre aos 17 anos

G1 Pop & Arte Cantora canadense se preparava para lançar seu primeiro disco solo em 2025. Nell Smith Reprodução/Instagram A cantora Nell Smith, considerada um prodígio musical canadense, morreu aos 17 anos. Segundo Wayne Coyne, vocalista da banda Flaming Lips e colaborador da cantora, ela sofreu um acidente de carro. "Dói muito dizer que nossa filha corajosa, talentosa, única e linda foi cruelmente tirada de nós na noite de sábado. Estamos cambaleando com as notícias e não sabemos o que fazer ou dizer", escreveu a família de Smith nas redes sociais. O vocalista do Flaming Lips também prestou uma homenagem à jovem canadense durante um show da banda em Portland, no último domingo (6). “Temos um anúncio muito triste para fazer esta noite. Temos uma amiga canadense, o nome dela é Nell. Gravamos um álbum incrível com ela há três anos, um álbum de músicas do Nick Cave. Temos uma notícia muito triste hoje – ela morreu em um acidente de carro ontem à noite.” “Somos lembrados mais uma vez do poder da música e de como pode ser encorajador estar perto de pessoas que você ama", completou. A jovem, fã de longa data do Flaming Lips, conheceu os músicos após um show em Calgary. Eles colaboraram no álbum "Where the Viaduct Looms", com covers de faixas do Nick Cave, em 2021. Smith se preparava para lançar seu primeiro disco solo em 2025. Veja Mais

Gabriel Elias ancora na mesma praia em ‘Tropical’, álbum anunciado pelo artista como ‘volta às raízes do reggae’

G1 Pop & Arte Gabriel Elias lança o álbum ‘Tropical’ na quinta-feira, 10 de outubro, com nove canções no repertório quase todo autoral Victor Costa / Divulgação Capa do álbum ‘Tropical’, de Gabriel Elias Victor Costa / Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Tropical Artista: Gabriel Elias Cotação: ? ? 1/2 ? Gabriel Elias adota o já batido discurso marqueteiro da “voltas às raízes” – no caso, às raízes do pop reggae – para promover o álbum Tropical. A rigor, o cantor, compositor e músico mineiro nunca se afastou do universo do pop reggae que norteia a trajetória do artista residente na cidade de São Paulo (SP). O que houve, sim, foi flerte com outros artistas e universos musicais, como sinalizou o título do álbum anterior, Todas as ondas (2023). O álbum Tropical sai na quinta-feira, 10 de outubro, com nove canções. Cinco – Pedra preciosa, Mística, Ela não é para qualquer um (composição de Deko e única música sem a assinatura de Gabriel Elias), Eu e você e Amor bom – já foram apresentadas em singles editados desde fevereiro. Ou seja, o álbum Tropical já chega ao mundo com baixo teor de novidade. E isso se estende não somente ao repertório autoral, mas ao som déjà vu. Em Paradisíaca, uma quatro das músicas inéditas, o cantor pede benção a Iemanjá em cadência que, além do reggae, embute toque de estilizado ijexá no violão de nylon tocado pelo artista. Tropical é álbum ambientado no “oceano de paz” mencionado em verso de Amor bom. A propósito, as letras da safra de Tropical são desvalorizadas por rimas pobres. Do início ao fim de Tropical, disco encerrado com A luz que vem de ti, Gabriel Elias versa sobre amor e natureza, mas sem inspiração. As nove faixas do álbum foram formatadas com produção musical orquestrada pelo próprio Gabriel Elias com Renato Gallozi e geraram registros audiovisuais em formato de live session filmados em Ilhabela, no litoral norte do estado de São Paulo, sob a direção de Bruno Fioravanti. Aliás, a ideia do álbum Tropical veio à mente de Gabriel Elias após viagem de veleiro por ilhas paradisíacas em rota que durou 12 dias vividos pelo artista sem internet, na companhia somente do som do silêncio. Seja como for, o álbum Tropical flagra Gabriel Elias ancorado na mesma praia de sempre, embora já não envolto em tantas ondas passageiras como no disco anterior de 2023. Veja Mais

Felipe de Oliveira aborda o cancioneiro marginal de Sérgio Sampaio em ‘Velho bandido’, álbum agendado para 2025

G1 Pop & Arte Com músicas como ‘Foi ela’, ‘Não adianta’, ‘Nem assim’ e ‘Roda morta’, o disco é anunciado com ‘Meu pobre blues’, single que sai em 18 de outubro. Felipe de Oliveira anuncia álbum com músicas de Sérgio Sampaio (1947 – 1994): “ele satirizava o sistema que o posicionava como periférico e estrangeiro” Autorretrato Sérgio Sampaio (1947 – 1994), compositor capixaba morto há 30 anos, tem 13 músicas abordadas por Felipe de Oliveira no álbum ‘Velho bandido’ Reprodução ? NOTÍCIA ? Quando Felipe de Oliveira idealizou em 2021 um álbum com o cancioneiro de Sérgio Sampaio (13 de abril de 1947 – 15 de maio de 1994), o cantor mineiro não imaginava que, no ano passado, Cida Moreira e Edy Star também lançariam discos simultâneos com músicas do compositor capixaba, Sérgio Sampaio – Poeta do riso e da dor (2023) e Meu amigo Sérgio Sampaio (2023), respectivamente. Mesmo assim, Felipe de Oliveira prosseguiu com a ideia. O álbum do cantor de Belo Horizonte (MG) com a abordagem da obra de Sampaio se chama Velho bandido e tem lançamento previsto para o início de 2025. Antes, em 18 de outubro, o artista apresenta o primeiro single do tributo, Meu pobre blues, a tempo de marcar os 30 anos da morte desse compositor que andou pelas margens do mercado. Meu pobre blues é composição de 1974 em que Sampaio versa sobre o desejo de ter uma música gravada por Roberto Carlos, fantasiando a hipotética situação a despeito de tudo o que o faz fracassar na tentativa de ser notado pelo “Rei”. No álbum Velho bandido, Felipe de Oliveira alinha 13 músicas de Sérgio Sampaio em 12 faixas. Além de Meu pobre blues e de medley que junta a música-título Velho bandido (1975) com Chorinho inconsequente (Sérgio Sampaio e Erivaldo Santos, 1971), o repertório do disco é composto pelas músicas Não adianta (1972), Pobre meu pai (1973), Viajei de trem (1973), Foi ela (1974), O que será de nós (1976), Tem que acontecer (1976), Nem assim (1982), Destino trabalhador (1994), Maiúsculo (2006) e Roda morta (Sérgio Sampaio e Sérgio Natureza, 2006). O tributo de Felipe de Oliveira a Sérgio Sampaio abarca uma 14ª música, Uma quase mulher (2006), que será lançada de forma avulsa, em single, após a edição do álbum Velho bandido. Jogado na vala dos “malditos” por gestores da indústria fonográfica nos anos 1970, Sérgio Sampaio trilhou caminhos marginais. Essa inadequação ao status quo inspirou Felipe de Oliveira a gravar o disco. “A posição de Sampaio enquanto um resistente aos imperativos da indústria da música foi importante em minha escolha por homenageá-lo. A posição de Sampaio se evidencia não apenas na biografia do artista, mas está incutida na obra dele. As canções de Sampaio abordam essa temática, porém não de modo objetivo, discursivo, direto, mas de maneira inteligentemente sarcástica e irônica, o que lhe atribui, também, um senso de humor e um ar de espirituosidade e irreverência. A forma de Sampaio tocar nos temas é sutil e refinada. Embora as canções do compositor não sejam propriamente humorísticas, elas são oriundas de um autor que fez graça da própria condição, satirizando o sistema que o posicionava como estrangeiro e periférico”, explica Felipe de Oliveira. Gravado sob direção de Felipe de Oliveira, com produção musical, edição, mixagem e masterização de Fillipe Glauss, o disco Velho bandido é o terceiro álbum de estúdio do cantor, sucedendo Coração disparado (2018) e Terra vista da lua (2021) na discografia do artista. Os arranjos do álbum Velho bandido foram criados de maneira coletiva pelo cantor com o produtor e com os músicos da a banda arregimentada para o disco e formada por André Milagres (guitarra e violão de sete cordas), Gabruga (teclados), Marco Aur (baixo), Norton Ferreira (trombone) e Yuri Vellasco (bateria e percussão). Veja Mais

Cissy Houston, cantora gospel mãe de Whitney Houston, morre aos 91 anos

G1 Pop & Arte Ganhadora de dois Grammy, cantora gravou com Aretha Franklin, Elvis Presley e Beyoncé. Ela estava sob cuidados para o Alzheimer. Cissy Houston canta em festival em 2013, nos Estados Unidos Charles Sykes/Invision/AP Cissy Houston, cantora de gospel renomada e mãe de Whitney Houston (1963-2012), morreu aos 91 anos nesta segunda-feira (7). De acordo com a revista "Hollywood Reporter", ela cercada pela família em sua casa, nos Estados Unidos, onde morava sob cuidados para o Alzheimer. "Mãe Cissy tem sido uma figura forte e imponente em nossas vidas. Uma mulher de profunda fé e convicção, que se importava muito com a família, o sacerdócio e a comunidade", afirmou a nora de Cissy, Pat Houston, em comunicado à agência de notícias Associated Press. "Sua carreira de mais de sete décadas na música e no entretenimento permanecerá na vanguarda de nossos corações." Ganhadora de dois prêmios Grammy, Cissy formou o grupo Sweet Inspirations, com quem fez vocais de apoio para nomes como Otis Redding, Dionne Warwick, Jimi Hendrix, Aretha Franklin e Elvis Presley. Em carreira solo, gravou com artistas como a própria filha, Barbra Streisand e Beyoncé. Whitney Houston com sua mãe, Cissy Houston, em Nova York em 1988 Mark Peterson/Arquivo/Reuters Veja Mais

É justo que Rita Lee divida Prêmio UBC com o parceiro Roberto de Carvalho? Sim, é justo, é muito justo, é justíssimo!

G1 Pop & Arte Dupla de compositores é laureada pelo conjunto da obra que ampliou a popularidade da cantora a partir do sucesso da música ‘Mania de você’ em 1979. ? ANÁLISE ? É justo que Rita Lee (1947 – 2023) seja agraciada postumamente com a oitava edição do Prêmio UBC, nome pelo qual é conhecido o Prêmio do compositor brasileiro, criado pela União Brasileira de Compositores e concedido desde 2017. E é muito justo, é justíssimo, que esse prêmio seja dividido com Roberto de Carvalho, parceiro da artista na fase mais pop e popular da discografia de Rita, a obra que vai de 1979 a 1990. Basta lembrar que, a partir de 1981, ano do álbum Saúde, Rita Lee fez questão que Roberto de Carvalho passasse a assinar os discos que criavam e gravavam juntos. Na época, a cantora foi criticada. Mas as criticas vinham somente de quem nunca entendeu que, às vezes, a gênese de um disco não é somente de quem canta as músicas, mas também de quem ajudar a fazer essas músicas e a dar forma a elas no estúdio. Rita Lee já era grande antes de começar a compor Roberto de Carvalho em 1978, abrindo a parceria com Disco voador. Antes de Roberto, Rita já tinha lugar nobre na história do rock brasileiro por ter integrado o trio Os Mutantes na única fase realmente relevante do grupo – a que foi de 1966 a 1972 – e por ter feito quatro grandes discos com a banda Tutti Frutti, com destaque para o antológico Fruto proibido (1975). Contudo, é inegável que Rita ficou ainda maior a partir da união musical com Roberto, grande instrumentista que colaborou de forma decisiva na produção musical de álbuns como o Rita Lee e Roberto de Carvalho de 1982. Rita Lee poderia ter sido escolhida para receber sozinha, de forma póstuma, o oitavo Prêmio UBC? Claro que poderia! A artista construiu obra que a credencia para tal honraria. Mas por que não incluir Roberto na homenagem? Se pudesse opinar, Rita Lee certamente optaria pela homenagem dupla, a primeira do Prêmio UBC, pela notória devoção ao parceiro de vida e música. Desde a criação, em 2017, o Prêmio UBC já laureou Gilberto Gil, Erasmo Carlos (1941 – 2022), Milton Nascimento, Herbert Vianna, Djavan, Alceu Valença e Caetano Veloso. Rita Lee, a propósito, é a primeira mulher da lista. E espera-se que seja a primeira de muitas compositoras laureadas com a honraria da UBC. Já Roberto de Carvalho é o primeiro compositor homenageado pela UBC sem ter uma carreira de cantor, embora o artista tenha tentado, lançando frustrante disco solo em 1992. A entrega do oitavo Prêmio UBC está programada para acontecer em 4 dezembro no Teatro B32 em São Paulo (SP) – e não na Sede da UBC, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), como era tradição até então – com festa-show orquestrada sob a direção artística do guitarrista Beto Lee, filho de Rita e Roberto. Diversos artistas serão convidados a cantar, com o toque da banda que acompanhava Rita Lee, músicas como Mania de você (1979), Chega mais (1979), Lança perfume (1980), Caso sério (1980), Nem luxo nem lixo (1980), Banho de espuma (1981), Saúde (1981) e Só de você (1982), para citar somente os maiores sucessos das 146 composições registradas oficialmente pela afinada dupla parceira. Veja Mais

Damiano David, do Måneskin, estreia carreira solo e diz que sempre foi artista pop

G1 Pop & Arte Cantor italiano explica a música 'Silverlines' e fala ao g1 sobre projeto solo e futuro da banda. O italiano Damiano David, vocalista do Måneskin, estreou sua carreira solo com a faixa "Silverlines". Lançada na última sexta-feira (27), a música é assinada pelo produtor Labrinth (que produz a trilha da série "Euphoria") e mostra um lado mais dramático e emocional do cantor de 25 anos. "Silverlines" fala sobre a calmaria após uma tempestade, o momento em que você vê o lado positivo depois de um período conturbado. Em entrevista ao g1, Damiano revela que foi uma das primeiras músicas criadas no processo para o álbum. Måneskin canta ‘I Wanna Be Your Slave’ no palco do Fantástico "Essa faixa é a última parada da jornada, porque é na verdade é bem literal. Para mim, esse álbum está sendo meu 'silverline' [lado positivo]. Então fazia muito sentido começar com essa". Para Damiano, o "lado positivo" tem a ver com se expressar e se descobrir como artista solo. "Claro, o que eu fiz com a banda é parte de mim também, mas é uma de muitas. E nesse projeto, estão todas as outras partes". Quando Victoria De Angelis (baixista) e Thomas Reggi (guitarrista) fundaram o Måneskin, ainda adolescentes, Damiano não foi aceito como vocalista - seus colegas o consideraram "pop demais". Ele precisou convencê-los de que era a adesão certa e acabou solidificando o grupo, se tornando o "frontman" gótico-sexy que é a cara da banda. Anos depois, Damiano diz que esse traço "pop demais" segue firme e forte. "Eu sou um artista pop, sempre fui um artista pop. E essa também é minha contribuição para o Måneskin". Maneskin se apresenta no Rock in Rio 2022 Stephanie Rodrigues/g1 O vocalista não é o único membro da banda a começar uma carreira solo. Após a última turnê, o Måneskin está em um "momento de pausa", e Victoria iniciou um novo projeto como DJ também neste ano. Isso deixou fãs animados, mas também preocupados. "Soa como um projeto solo que marca o início do fim de uma ótima banda", comentou um fã no perfil de Damiano. Mas o cantor garante que ainda há planos para o futuro do Måneskin. "Nesse momento, eu só estou pensando nesse [projeto solo]. Mas já fizemos planos para o futuro, e já sabemos como vão ser as coisas daqui pra frente." ENTREVISTA: Victoria do Måneskin estreia como DJ RELEMBRE: Como Måneskin virou maior aposta do rock e foi escolhida para tocar antes do Guns no Rock in Rio Damiano e Victoria têm outra coisa em comum: já fizeram parcerias com Anitta, que é amiga da banda. Enquanto a baixista e DJ lançou música com a carioca, Damiano estrelou o clipe de "Mil Veces", do disco "Funk Generation". Ele e Anitta protagonizam o vídeo em clima sensual, se beijando na frente das câmeras em diferentes cenários. Sobre a experiência, ele brinca: "A gente faz o que tem que fazer para o nosso trabalho". Veja Mais

Como memes de gatos se tornaram virais há 100 anos

G1 Pop & Arte As redes sociais de hoje em dia não foram a primeira revolução das comunicações dominada pelos gatos. As redes sociais de hoje em dia não foram a primeira revolução das comunicações dominada pelos gatos Coleção de Ann Lewis e Myron Sponder Uma lei fundamental da história da comunicação afirma que, sempre que surge uma nova tecnologia, as pessoas a utilizam para fazer imagens de gatos. E estas imagens de gatos não refletem apenas o relacionamento especial entre os seres humanos e seus animais de estimação. Elas também registram a mudança das formas de relacionamento dos seres humanos entre si. Os memes de gatos, na sua forma moderna, datam dos anos 1990, quando o surgimento do e-mail permitiu, pela primeira vez, que amigos e profissionais entediados trocassem imagens de felinos engraçados. Dali, o desenvolvimento da internet fez com que os gatos pulassem para as redes sociais. Vídeos como o Gato no Teclado e memes como Grumpy Cat viralizaram em diversas plataformas. Morre Grumpy Cat, gata 'rabugenta' que se tornou uma lenda da internet Reprodução/Facebook A demanda por este tipo de conteúdo aumentou tanto que surgiram websites inteiramente dedicados a exibir as melhores imagens dos gatos eletrônicos, reunindo vídeos populares e memes dos felinos. É o caso do site ICanHasCheezburger, por exemplo. Mas outra tendência já existia muito antes que os gatos manifestassem o desejo de comer x-búrguer. Era um tempo em que nenhum tutor poderia imaginar que seria possível usar um retângulo eletrônico para fazer um vídeo do seu pet. Estamos falando dos cartões-postais da primeira década do século 20. Estudiosos da história da comunicação afirmam que conhecer os cartões-postais de gatos do início do século passado pode nos ajudar a compreender as redes sociais de hoje em dia. "Algumas coisas persistem ao longo das gerações e nas comunicações, e as imagens de gatos são uma delas. É meio que reconfortante", afirma Ben Weiss, curador sênior do Museu de Belas Artes de Boston, nos Estados Unidos, e um dos curadores da exibição "A Era do Cartão-Postal", promovida pela entidade. Weiss explica que, no século 19 e no início do século 20, "os cartões-postais funcionavam como as redes sociais de hoje em dia". Mais baratos, rápidos e convenientes do que as cartas, os cartões-postais serviam para compartilhar meditações diversas, planejar a logística dos locais e horários de encontros, contar piadas e, é claro, enviar imagens de gatos. Selados ou enviados pelo correio em 1924 ou em postagens na ponta dos dedos em 2024, gatos de todos os tipos já se apresentaram para os artistas e para o público. Os primeiros cartões-postais do mundo foram impressos no Império Austro-Húngaro em 1869 – uma época de surpreendentes inovações no campo dos correios. Em 1874, 21 países fundaram a União Postal Universal, que permitiu o envio e entrega internacional de cartas. Outros países seguiram a tendência nos anos seguintes e os cartões-postais aproveitaram a ocasião. Como ocorre hoje com os memes, os cartões-postais não transmitiam apenas uma imagem e algumas linhas de texto. Eles eram a prova concreta de uma vasta rede de poderosas instituições que os transportavam rapidamente por longas distâncias. Eles marcaram aquele mundo em transformação e os extraordinários avanços da tecnologia, sendo enviados diariamente para as mãos e as caixas de correio dos cidadãos. "Nós esquecemos a densidade daquela rede de comunicação do início do século 20, que movimentava os cartões-postais", diz Weiss. "Você podia mandar um cartão-postal para alguém às 10 horas da manhã, de Manhattan para Jersey City [Estados Unidos], dizendo que chegaria às 17h30, e a mensagem era entregue com razoável rapidez." Os cartões-postais do início do século 20 certamente marcaram o primeiro momento da história em que a comunicação àquela velocidade era econômica e amplamente acessível para o cidadão médio. Entre 1900 e 1914, segundo Weiss, "houve essa mania mundial do cartão-postal em massa, chegando ao ponto em que as pessoas o descreviam como sendo uma doença na corrente sanguínea do público". Na época da mania dos cartões-postais, circularam milhões e milhões de cartões. Era o momento perfeito para que os gatos tomassem conta do novo meio de comunicação. Pessoas da alta sociedade e membros da realeza, como a própria rainha Vitória, eram famosos apreciadores de gatos. E já havia se estabelecido a associação do animal com o Dia das Bruxas. Alguns cartões-postais mostravam gatos simplesmente sendo gatos: bebendo leite dos seus pires, brincando com fios ou relaxando ao sol. Outros apareciam vestidos como seres humanos, trabalhando e participando das cenas domésticas. Mas nem todos aceitavam bem a influência dos cartões-postais na sociedade. Alarmados pela popularidade do produto, os jornais chamavam os cartões de "novo terror" e "monstro de Frankenstein", segundo Monica Cure, autora do livro Picturing the Postcard: A New Media Crisis at the Turn of the Century ("Retratando o cartão-postal: uma nova crise de comunicação na virada do século", em tradução livre). Na época, as sacolas dos carteiros ficavam abarrotadas de cartões-postais, gerando histórias de ferimentos causados ao erguer as pesadas malas postais. "Os cartões-postais eram considerados rápidos demais", conta Cure. "Havia muitas reclamações sobre as consequências dos cartões-postais para as capacidades de leitura e escrita das pessoas, pois, se você pudesse apenas rabiscar algumas linhas, por que precisaria aprender gramática e escrever bem?" As pessoas também receavam que o cartão-postal pudesse gerar relacionamentos mais superficiais. Afinal, em vez de trocarem páginas de cartas, as pessoas simplesmente enviavam fotografias umas às outras. A natureza pública e aberta dos cartões-postais também era assustadora para muitas pessoas, segundo Cure. A primeira proposta de cartão-postal, na verdade, foi rejeitada porque "era assustador demais ter algo em que os empregados pudessem ler suas mensagens". Atualmente, existem receios similares nas discussões sobre as redes sociais. Elas são rápidas demais, ameaçam a segurança nacional e geram pensamentos menos profundos. Cure relembra que as novas tecnologias de comunicação alteram a maneira em que as pessoas costumam ver a si próprias e às suas comunidades. E, é claro, as novas formas de redes sociais também trazem novas formas de gatos. Os gatos e o voto feminino Como nos memes de hoje em dia, a cultura dos cartões-postais se entrecruzava com a política. E alguns dos mais famosos cartões-postais de gatos eram associados ao movimento sufragista – que defendia o voto das mulheres. Os cartões-postais eram vendidos para levantar fundos para causas sociais, mas as empresas produtoras também aproveitavam qualquer oportunidade de produzir conteúdo relativo a questões que preocupassem as pessoas. "Os cartões-postais se parecem com memes e, da mesma forma que ocorre atualmente, a cultura visual do início do século 20 era relacionada a animais, especialmente gatos", conta a bibliotecária Heidi Herr, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Ela é curadora da exibição "Votos e Anáguas", dedicada à cultura visual do movimento sufragista. Os gatos eram tipicamente associados ao ambiente doméstico e "deveriam ser passivos, bonitos, decorativos e modestos", segundo Herr. Mas os gatos também são predadores e qualquer tutor pode confirmar como os felinos gostam de usar as suas garras. "As sufragistas eram rainhas do capitalismo, elas construíram sua marca", conta Herr. O movimento usou inteligentemente as novas formas de comunicação, como os cartões-postais e o cinema, para difundir suas mensagens. E os gatos ofereciam forte simbolismo. Ann Lewis é colecionadora de recordações do movimento sufragista e foi diretora de comunicação da Casa Branca, durante o mandato do ex-presidente americano Bill Clinton. Ela conta que ficou "imensamente impressionada" com as mensagens políticas do movimento sufragista. "A política é questão de comunicação", afirma Lewis, "[de] dizer às pessoas por que elas devem votar em você." Em uma era em que a comunicação de massa era essencialmente restrita aos jornais e ao correio, as sufragistas passaram décadas defendendo com sucesso uma campanha de convencimento de um eleitorado totalmente masculino – e a nova forma de comunicação foi parte fundamental do seu sucesso. "Os cartões-postais foram o e-mail da sua época, baratos e pessoais", destaca Lewis. Os cartões-postais de gatos das sufragistas ainda inspiram a geração atual, que foi criada com memes de gatos. Herr destaca que os adesivos produzidos pela biblioteca com os gatos das sufragistas estão entre os itens mais procurados no campus da Johns Hopkins. "Já vejo alunos com esses adesivos em garrafas de água e laptops", ela conta. "Nós distribuímos reproduções que podem ser vistas nas janelas dos dormitórios. As pessoas adoram os gatos." De fato, as pessoas adoram os gatos, mas elas também gostam muito umas das outras. Seja em um meme na internet ou em um cartão-postal, a história das comunicações demonstra que poucas coisas despertam mais o interesse das pessoas do que compartilhar imagens de animais fofos e engraçados. Veja Mais

Retrato do artista Naná Vasconcelos quando jovem

G1 Pop & Arte ? COMENTÁRIO ? A foto acima flagra o pernambucano Juvenal de Holanda Vasconcelos (2 de agosto de 1944 – 9 de março de 2016) na adolescência. Na época, ele ainda não era o Naná Vasconcelos, um dos maiores percussionistas do mundo. O músico que fez história ao introduzir o berimbau no universo do jazz. Talvez por isso essa foto – um retrato do artista quando jovem – tenha capturado tanto a minha atenção quando, aproveitando estadia na cidade de São Paulo (SP), visitei ontem, 11 de outubro, a exposição sobre o artista no térreo do instituto Itaú Cultural. Em cartaz até 27 de outubro, com entrada gratuita, a Ocupação Naná Vasconcelos oferece imersão sensorial no universo particular do percussionista. Estão lá os instrumentos, os figurinos vistosos, as capas de discos, as gravações, os vídeos em que é possível ouvir Naná falar e também ouvir outros falarem de Naná. Para quem busca informação, a mostra inclui painéis com dados relevantes da trajetória do artista, como o fato de Naná ter debutado em disco em 1966, tocando em álbum do cantor Agostinho dos Santos (1932 – 1973), e de o percussionista ter sido o primeiro músico brasileiro a usar uma tabla indiana em gravação de disco, em 1973, ao tocar em álbum de Clementina de Jesus (1901 – 1987). Mas nada atraiu tanto meu olhar quando o retrato do artista quando jovem. É como se, ao mirar aquela foto, ficasse claro que os gênios um dia já foram bebês, crianças e adolescentes antes de se agigantarem na Arte. No caso de Naná, que sempre deu a impressão de ser envolvido por ancestral aura divinal, sobretudo quando tocava, o retrato da juventude é especialmente revelador. É como se a foto lembrasse que o artista nascido há 80 anos – um homem que parecia personificar o Africadeus do título do primeiro álbum solo, de 1973 – também foi de carne e osso. Mas não se engane. É a alma imortal do percussionista que habita o espaço ocupado no Itaú Cultural pela exposição dedicada a Nana Vasconcelos. Veja Mais

Repentista Palmito em novelas, Lukete oferece ‘gororoba boa’ em disco autoral com rap, balada, piseiro, brega e ska

G1 Pop & Arte Capa do álbum 'Lukete me', de Lukete Arte de Lukete com Martina Flash ? NOTÍCIA ? No embalo do sucesso da novela No rancho fundo (2024), trama nordestina em que Lukete dá voz ao repentista Palmito no anúncio das cenas dos próximos capítulos, o cantor, compositor e músico paraibano lança o primeiro álbum com dez músicas autorais. O álbum Lukete me chegou ao mundo ontem, 10 de outubro, dia do 34º aniversário do artista, após dois EPs gravados com Juzé, conterrâneo com quem Lukete formou a dupla fictícia Totonho & Palmito, apresentada na novela Mar do sertão (2022 / 2023) e reavivada na atual No rancho fundo. Além das 10 músicas, quase todas formatadas com produção musical de Duailibe, Lukete também assina a capa do disco, criada com a diretora de arte Martina Flash com desenhos feitos pelo artista na parede do estúdio em que são realizadas as gravações da novela das 18h da Globo. Na safra autoral do álbum Lukete me, Lucas Queiroga mixa balada (Beijo café e Movimento de transação), rap (Jerimum e Tetris), piseiro (Carinho), brega (Prefiro ser um louco) e até ska (Gata miau) com pegada pop. “As faixas têm um mix sonoro que não se explica, mas que são unidas pela escrita, pelo flow, pela melodia vocal. Uma gororoba boa de coisa legal”, resume Lukete com a habitual verve. Daniel Pina, um dos produtores musicais do disco, é parceiro de Lukete na já mencionada música Gata miau. Com Ana Paula Gaspar, Lukete assina Miguxa. Faixa-bônus alocada ao fim do disco, Goiabada com queijo é a versão musicada de poema de Lukete, Tu soi. O cantador e poeta quer pegar o público pela palavra, mote da “gororoba boa” oferecida pelo artista no álbum Lukete me. Veja Mais

Lauana Prado, a 'sertaneja das supercoxas', não se incomoda com o apelido: 'Pessoas comentam, mas reconhecem o meu trabalho'

G1 Pop & Arte Ao g1, cantora fala que comentários sobre forma física não ofuscam carreira: 'Lotam os shows, cantam minhas músicas. Sabem tudo o que estou construindo como artista e empresária'. Lauana Prado no Jaguariúna Rodeo Festival Antonio Trivelin/g1 A regravação da música “Escrito nas Estrelas”, sucesso na década de 1980 na voz de Tetê Espíndola, levou Lauana Prado ao topo das paradas nas rádios e nas plataformas de streaming. De novo. A cantora goaiana de 35 anos já havia emplacado outras músicas como "Coiaba", o clipe brasileiro mais visto no YouTube em 2019. Mesmo com a carreira consolidada, 2024 trouxe um apelido que nada tem a ver com sua voz rasgada ou com seus sofridos hits sertanejos: é comum ver sites de celebridades a chamando de "sertaneja das supercoxas". Essa alcunha sobre a forma física irrita de alguma forma? “Tem muita coisa acontecendo na minha vida, na minha carreira. Não me incomoda não", ela responde ao g1. "As pessoas comentam sobre as pernas, mas, reconhecem o meu trabalho, lotam os shows, cantam minhas músicas. Sabem tudo o que estou construindo como artista e empresária da indústria musical”. Lauana Prado compara a construção da carreira sertaneja hoje e no passado Para Lauana, a boa forma não é objetivo principal dos treinos. O que mais importa, segundo ela, é a saúde mental. “É algo que não abro mão na minha rotina. O corpo é uma consequência dessa dedicação”. Ela sequer sabe o tamanho de suas medidas. “Medir não é algo com o que eu me preocupo. Treinando regularmente, as medidas e balança acabam perdendo a importância e podem desanimar. O importante é ver a mudança visual no corpo, nas roupas, na autoestima e na saúde”. Lauana Prado Reprodução/Instagram Leia também: Lauana Prado fala sobre investimento do agro no sertanejo Show vai de sucessos da carreira a clássicos sertanejos Lauana chegou ao topo 3 realities e uma mudança de nome Sem perder o foco nos shows Lauana explica que a dedicação aos exercícios começou há 18 anos, pensando mais na estética. "Com a rotina de show, é um pouco mais difícil conciliar, mas é um compromisso importante para mim, me dá energia para encarar horários no palco, mais disposição. São muitos benefícios". O ritmo de treinos não é interrompido durante as viagens. Lauana sempre leva o coach Fabrício Martinho, responsável pelos exercícios e a alimentação. “Às vezes, temos imprevistos e não é possível seguir 100% a prescrição da dieta. Ele encontra a melhor alternativa dentro das possibilidades. Ter esse apoio facilita demais manter minha rotina de treinos". Mayara Prado e Lauana Prado: a cantora sertaneja no começo da carreira e após mudar nome artístico, em foto de 2019 Divulgação Primeira turnê internacional Lauana vai precisar adaptar ainda mais sua rotina. Em 2025, ela fará sua primeira turnê internacional. “Ainda não paramos para pensar em como fisicamente estarei até lá, mas quero estar bem, me sentindo bonita, com energia e muita disposição para viver esses dias tão especiais”. E sua estreia será em terras portuguesas. “Foi um pedido dos fãs! Eu recebo muitas mensagens e comentários pedindo shows na Europa, mas, principalmente, em Portugal. Eu e meus fãs sonhávamos com esse encontro há alguns anos. Vai acontecer no melhor momento da minha vida, da minha carreira”. Antes, em novembro, Lauana tem outro compromisso internacional, o Grammy Latino, em acontece em Miami. “Raiz Goiânia” foi indicado na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja e essa é a quarta vez que ela tenta ganhar o prêmio. “Estou muito animada! Não tem como o coração não ficar a mil, né? Estamos pelo 'beiço duma purga' de trazer esse prêmio." A cantora realizou seu sonho de cantar com Alcione, mas ela ainda mira outras parcerias. “Tem outros nomes que eu admiro demais, como Chitãozinho e Xororó, Daniel e Zezé Di Camargo, que espero poder gravar com ele um dia. Inclusive, já convidei e ele aceitou. Quem sabe no meu próximo audiovisual do 'Raiz', né? Vai ser lindo, com certeza”. Lauana Prado fala sobre nervosismo quando fala com Zezé: “Não consigo fingir costume" Veja Mais

Anitta, Leandro Hassum, Gusttavo Lima: quem são os famosos brasileiros com casa na Flórida

G1 Pop & Arte Celebridades se manifestaram sobre a passagem do furacão Milton e tranquilizaram seguidores. Flórida é o terceiro estado com mais brasileiros nos EUA. Nos EUA, Anitta, Lore Improta e outros famosos brasileiros reagem ao furacão Milton A chegada do furacão Milton à Flórida, nos Estados Unidos, deixou milhões de pessoas sem luz e provocou inundações na costa oeste do estado, na noite de quarta-feira (9) e na madrugada desta quinta-feira (10). A notícia preocupou o mundo e diversas celebridades publicaram sobre o ocorrido, que afeta o terceiro estado com mais brasileiros nos Estados Unidos. Veja quem são os famosos brasileiros com casas na Flórida e quem se manifestou: Anitta Em Miami, Anitta reage à chegada do furacão Milton na Flórida Reprodução/Instagram/Anitta A cantora tem uma casa em Miami, onde fica quando está nos Estados Unidos para compromissos internacionais. "Tenho quatro casas diferentes, mas acabei estando na casa de Miami bem quando o furacão chega", brincou a cantora nas redes. Apesar disso, ela disse que estava bem e a região não deveria ser muito afetada. "A vida está normal aqui [em Miami]. Os supermercados estão vazios -- não tem mais comida, água, nada --, mas é porque as pessoas ficam com muito desespero, medo. É uma prevenção", publicou na quarta. Camila Coelho Camila Coelho fala sobre furacão Milton Reprodução/Instagram A influenciadora e modelo mora em Miami e agradeceu as mensagens que recebeu de amigos e seguidores. Segundo ela, sua região não seria afetada e ela estava em contato com quem conhecia para garantir que todos estavam bem. Seu irmão, que reside em Jacksonville, pretendia se abrigar com ela até o furacão passar. "Não tinha ovo no mercado. As pessoas estão comprando comida, estocando casa", contou. Gusttavo Lima Gusttavo Lima tem casa em Miami, na Flórida Reprodução/Instagram O sertanejo tem uma mansão em Miami, próximo à praia. Ele está em turnê pelo Brasil e não mencionou se a casa foi afetada por alguma tempestade. Leandro Hassum Leandro Hassum fala sobre furacão Milton na Flórida Reprodução/Instagram O humorista tem uma casa em Miami e sua filha mora na região central da Flórida. Ele publicou nas redes sociais para explicar que não podia sair de casa, mas estava bem. "O tempo todo estou ligado para ver como está o andamento", contou. "Não sou maluco. Estou ligando para a minha mulher o tempo todo para saber como estão as coisas por lá. O que está mais me chateando é não poder ir para Orlando ficar com elas. Estamos cuidadosos, tomando as providências". Jair Oliveira (Jairzinho) Jairzinho fala sobre casa na Flórida Reprodução/Instagram O cantor Jairzinho publicou nas redes sociais sobre a situação de Weston, na Flórida, onde ele reside. Ele disse que está bem e garantiu que sua região não tinha orientação de evacuação. "A gente está fazendo algumas coisas para se precaver, vou ter que tirar os móveis de fora. As janelas já são todas preparadas para furacão. Estou enchendo alguns galões de água, encher a banheira e tirar tudo que possa sair voando". Nívea Stelmann Nivea Stelmann fala sobre furacão Milton nas redes sociais Reprodução/Instagram A atriz, que hoje é empresária e corretora de imóveis, reside em Orlando desde 2017. Ela falou nas redes sociais sobre a notícia do furacão e tranquilizou os seguidores. "Tudo que a gente podia fazer está feito. Agora, é com Deus, é com a força da natureza. A gente sabe que é muita tensão, muita gente pode perder sua vida nesta noite. Mas a gente está preparado para o que vai acontecer", disse. Na manhã desta quinta, ela voltou às redes sociais para dizer que estava bem. "Não posso falar por Orlando inteiro, só o que vejo pela minha janela. Nada aconteceu por aqui, fiquem tranquilos. Estamos com luz, comida, água. Agora é momento de descansar". Simone Mendes A sertaneja tem três propriedades em Orlando e já fez um tour por duas mansões no seu canal do YouTube. Ela está no Brasil e não falou sobre o furacão. Rodrigão e Adriana Sant'Anna Rodrigão e Adriana Sant'Anna Reprodução/Instagram Os ex-BBBs Rodrigão e Adriana moram nas proximidades de Orlando com a família. Em suas redes sociais, Adriana esclareceu que não tinha ordem de evacuação para a região onde ela mora. "O olho do furacão vai passar perto daqui. Teremos árvores caídas, alagamentos, alguma destruição e o furacão pode mudar um pouco a rota. Mas o que as autoridades estão pedindo para que seja feito, tudo a gente fez". Na noite de quarta, ela já havia publicado que estava sem luz. Veja Mais

Taylor Swift doa US$ 5 milhões para ajudar vítimas dos furacões Milton e Helene nos Estados Unidos

G1 Pop & Arte Informação foi anunciada pela Feeding America, organização sem fins lucrativos que constitui uma rede nacional de mais de 200 bancos alimentares. Taylor Swift no VMA 2024 Evan Agostini/Invision/AP Taylor Swift doou US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 27,9 milhões, na cotação atual) para ajudar as vítimas dos furacões Helene e Milton nos Estados Unidos. A informação foi anunciada pela Feeding America, organização sem fins lucrativos que constitui uma rede nacional de mais de 200 bancos alimentares. Furacão Milton: Nos EUA, famosos brasileiros reagem à tempestade "Esta contribuição vai ajudar comunidades a reconstruir e se recuperar, provendo comida essencial, água limpa e suprimentos para pessoas afetadas por estas tempestades devastadoras. Juntos, podemos causar um impacto real ajudando famílias enquanto elas navegam os desafios à frente. Obrigado, Taylor, por se juntar a nós no movimento para acabar com a fome e ajudar comunidades necessitadas", escreveu a organização. Os EUA estão atravessando um período de fortes tempestades, com os furacões Helene e Milton. No final de setembro, o furacão Helene atingiu seis estados americanos, deixando ao menos 200 mortos. Já a noite da última quarta (9), o furacão Milton chegou ao estado da Flórida. O fenômeno foi considerado uma das tempestades mais poderosas que se formaram no Atlântico Norte nos últimos anos. A chegada do furacão deixou milhões de pessoas sem luz e provocou inundações na costa oeste do estado. Imagem de satélite registra 'chuva de raios' perto do olho do furacão Milton Veja Mais

Ativistas pró-Palestina cobrem obra de Picasso com foto de Gaza, em museu de Londres

G1 Pop & Arte Esse grupo pró-palestino protagonizou, em julho, outro ato de protesto contra a venda de armas a Israel, no Cenotáfio de Londres. Ativistas pró-Palestina cobrem obra de Picasso com foto de Gaza na National Gallery, em Londres, em Youth Demand / AFP Um protesto aconteceu dentro da National Gallery, em Londres (Inglaterra), nesta quarta-feira (9). Dois ativistas colocaram uma foto acima da obra "Maternidad", de Pablo Picasso. A imagem erguida por eles mostra pessoas feridas em Gaza, informou o museu. O grupo chamado Youth Demand, que pede o fim da venda de armas para Israel, disse que os manifestantes colaram a foto no vidro protetor da obra, pintada pelo artista espanhol em 1901. Um vídeo, postado pelo grupo nas redes sociais, mostra um segurança se movendo rapidamente para retirar o cartaz de cima da tela. Ao ser detido, um dos manifestantes gritou "Free, free Palestina" ("Palestina livre", em português). O ativista disse ainda que o governo do Reino Unido é "cúmplice do genocídio" na Faixa de Gaza e que existe um forte apoio à campanha pelo fim da venda de armas a Israel. Esse grupo pró-palestino protagonizou, em julho, outro ato de protesto contra a venda de armas a Israel, no Cenotáfio de Londres, o memorial oficial aos mortos em conflitos na Grã-Bretanha. Na época, os ativistas planejavam interromper o discurso do rei Charles III. Em um comunicado, a National Gallery afirmou que "a polícia interveio e prendeu" as duas pessoas. "A sala está atualmente fechada, não houve danos em nenhuma obra", acrescentou o museu em seu texto. Essa não é a primeira vez que a National Gallery serve de cenário para ações de ativistas. No final de setembro, dois manifestantes foram condenados à prisão por jogarem sopa no quadro "Os Girassóis", do pintor Vincent Van Gogh, em 2022. Quando essa condenação foi divulgada, outra versão de "Os Girassóis" foi novamente atacada por ativistas do mesmo grupo. Veja Mais

Morte de Elvis, casamento com Michael Jackson e corpo do filho em casa: as revelações do livro de Lisa Marie Presley

G1 Pop & Arte Livro póstumo 'From Here to the Great Unknown' traz relatos da vida conturbada da filha de Elvis. Lisa Marie Presley, filha de Elvis Jordan Strauss/Invision/AP Lisa Marie Presley, a única filha de Elvis, morreu em janeiro de 2023 aos 54 anos. A herdeira do "Rei do Rock" viveu uma vida conturbada, incluindo quatro casamentos, luta contra a dependência química e a morte de um dos seus quatro filhos. Essas e outras histórias são expostas em "From Here to the Great Unknown", livro co-escrito por Lisa e sua filha, a atriz Riley Keough. A obra será publicada no Brasil em fevereiro de 2025, pela Editora Rocco. Nos EUA, o livro já foi lançado e alguns dos principais relatos já foram revelados por Riley. Em "From Here to the Great Unknown", Lisa detalha períodos difíceis de sua vida e casos curiosos como o casamento com Michael Jackson. Ela conta como foi o luto por seu pai e revela até que manteve o corpo de seu filho em casa após a morte. Veja as principais revelações: Lisa Marie Presley ao lado de seu berço de infância que foi exibido junto com outros itens na exposição 'Elvis Through His Daughter's Eyes', em Graceland, Memphis, Tennessee, em 31 de janeiro de 2012 Lance Murphey/AP/Arquivo Morte de Elvis Segundo Riley, o livro de memórias foi a primeira vez que Lisa Marie falou em detalhes sobre o dia da morte de Elvis. Em entrevista à "CBS News", a atriz contou que sua mãe viu Elvis pela última vez no pátio de Graceland, quando ele estava voltando do raquetebol e ela estava saindo para andar de carrinho de golfe. Ele disse que a amava e a abraçou. "E ela falou 'boa noite' para ele e eu acho que ela sabia, ao dar boa noite. Acho que ela teve uma sensação muitas vezes de que ele não estava bem, sabe? Ela me dizia que, às vezes, ela o encontrava em seu banheiro parecendo meio fora de si ou segurando o corrimão para ficar em pé", contou Riley. Anos depois, Lisa Marie encontrou uma cartinha que escreveu quando ainda era criança. "Um poema com o verso: ‘Espero que meu pai não morra'", descreve no livro. Elvis Presley, Priscilla e Lisa Marie Perry Aycock/AP Na obra, Lisa Marie revela que, na manhã do dia 16 de agosto de 1977, ela acordou e imediatamente soube que havia algo de errado. A filha de Elvis descreve a sensação de ver milhares de fãs enlutados, entrando na casa com homenagens ao seu pai. De acordo com Lisa, ela estava "tão ocupada olhando para a dor de todos os outros" que demorou a sentir o seu próprio luto, o que só conseguiu fazer mais tarde naquele dia. "Eu desci até onde ele estava deitado no caixão, só para estar com ele, para tocar seu rosto e segurar sua mão, para falar com ele. Eu perguntei a ele: 'Por que isso está acontecendo? Por que você está fazendo isso?'", escreveu. Vida em Graceland Lisa Marie cresceu em Graceland, a icônica mansão de Elvis. Segundo a filha do Rei do Rock, a casa era um "vórtex sem regras". Em gravações de áudio usadas para o livro, Lisa disse que, já adulta, voltava à casa para processar os sentimentos por ele. "Tentando viver o luto do meu pai; ainda está lá se eu for lá. Eu não necessariamente choro, mas ainda sinto toda a energia que está lá. Ela simplesmente ainda está lá". Relacionamento com Michael Jackson Lisa Marie se casou com Michael Jackson em 1994, em um relacionamento que durou dois anos. Ela tinha 25 anos e ele tinha 35. Em trecho divulgado pela revista "People", a filha de Elvis detalha como tudo começou. “Michael disse, ‘Não sei se você notou, mas estou completamente apaixonado por você. Quero que nos casemos e que você tenha meus filhos'. Eu não disse nada imediatamente, mas então eu disse, ‘Estou realmente lisonjeada, não consigo nem falar.’ Naquela época, eu sentia que estava apaixonada por ele também.” Segundo Lisa, quando os dois começaram a se envolver, Michael disse que ainda era virgem. "Eu acho que ele tinha beijado Tatum O'Neal, e ele teve uma coisa com Brooke Shields, que não tinha sido física, exceto um beijo. Ele disse que Madonna tinha tentado ficar com ele uma vez, também, mas nada aconteceu. Eu estava apavorada porque eu não queria fazer o movimento errado", completou. Michael Jackson e Lisa Marie Presley no 11º MTV Video Music Awards, em 8 de setembro de 1994 Bebeto Matthews/AP/Arquivo Corpo do filho em casa Benjamin Keough, filho de Lisa Marie com o músico Danny Keough, morreu em 2020 por suicídio. Ele tinha 27 anos. No livro, Lisa detalha como Ben a lembrava de seu pai. "Ben era muito parecido com o avô, muito, muito, muito, e em todos os sentidos. Ele até se parecia com ele. Ben era tão parecido com ele que me assustou. Eu não queria contar a ele porque achava que era muita coisa para uma criança. Éramos muito próximos. Ele me contava tudo", escreveu Lisa Marie. "Ben e eu tínhamos o mesmo relacionamento que meu pai e sua mãe tinham. Era um ciclo geracional. Gladys amava tanto meu pai que bebia até a morte se preocupando com ele. Ben não tinha a mínima chance". Após a morte de Benjamin, Lisa Marie e Riley vasculharam o telefone dele e descobriram que o jovem tinha problemas de saúde mental. Benjamin Keough em foto de janeiro de 2010 Mark Humphrey/Arquivo AP A perda do filho foi um baque muito grande para Lisa. Ela revela no livro que manteve o corpo de Benjamin em casa por dois meses, preservando-o com gelo seco até que estivesse pronta para se despedir. “Minha casa tem um quarto em uma 'casinha' separada e eu mantive Ben Ben lá por dois meses. Não há nenhuma lei no estado da Califórnia que obrigue você a enterrar alguém imediatamente. Eu encontrei uma dona de funerária muito empática… Ela disse, ‘Nós levaremos Ben Ben até você". Segundo Riley, Lisa também fez uma tatuagem na mão, igual à de seu filho. Para garantir que a marca fosse feita no exato mesmo local, ela levou o tatuador ao caixão de Benjamin em casa. "O tatuador disse, ok, você tem alguma foto? E ela disse, 'Não, mas eu posso te mostrar.'" Após a morte, Lisa Marie foi enterrada ao lado de seu filho, Ben, no jardim de meditação em Graceland, onde Elvis também foi sepultado. Quem foi Lisa Marie Presley Veja Mais

Marisa Monte é parceira do filho Mano Wladimir no disco de Adriana Partimpim

G1 Pop & Arte Repertório do álbum ‘O quarto’ inclui canções de Vitor Ramil e de Rita Lee & Roberto de Carvalho. Capa do álbum ‘O quarto’, de Adriana Partimpim Divulgação ? NOTÍCIA ? Já perto de completar 22 anos, em 17 de dezembro, Mano Wladimir – filho primogênito de Marisa Monte – assina com a mãe uma das oito músicas do quarto álbum de estúdio de Adriana Partimpim, o heterônimo usado por Adriana Calcanhotto em discos e shows vocacionados para o público infantil. Sim, Marisa Monte é parceira do filho Mano Wladimir e de Arnaldo Antunes em Boitatá, quinta das oito músicas na disposição do álbum O quarto. No mundo a partir de amanhã, 10 de outubro, o álbum O quarto também traz no repertório a canção Estrela estrela (1981) – pedra fundamental do cancioneiro do compositor gaúcho Vitor Ramil – e Atlântida (1981), música de Rita Lee (1947 – 2023) & Roberto de Carvalho, apresentada na voz de Rita no álbum Saúde (1981). Contudo, a maior surpresa do repertório do quarto álbum de estúdio de Partimpim é a releitura de O bode e a cabra (1964), versão em português de um sucesso dos Beatles, I want to hold your hand (John Lennon e Paul McCartney, 1963). Escrita por Renato Barros (1943 – 2020), a hilária versão intitulada O bode e a cabra foi lançada há 60 anos no álbum The rebels (1964), do pioneiro grupo paulista de rock The Rebels, formado em 1959. Além das regravações e de Boitatá, o repertório do álbum O quarto traz duas músicas inéditas de Adriana Partimpim, Meu quarto e o samba Malala, e apresenta Os funis, música feita por Cid de Campos a partir de versos do poeta alemão Christian Morgenstern (1871 – 1914), traduzidos para o português por Augusto de Campos. Veja Mais

Nando Reis é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira

G1 Pop & Arte Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Nando Reis é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Bruno Mars comemora aniversário em São Paulo e ganha 'Parabéns Para Você' em português

G1 Pop & Arte 'Bruninho' está fazendo uma série de shows no Brasil e se apresenta nesta terça em SP. Bruno Mars comemora aniversário em São Paulo Bruno Mars completa 39 anos nesta terça-feira (8) e já comemorou na noite de segunda, em São Paulo. Usando um boné do Brasil, o cantor ganhou "Parabéns Para Você", em português, no hotel onde está hospedado. Veja como devem ser os próximos shows de Bruno Mars "Bruninho" vai comemorar a data em grande estilo em um show no Morumbis na noite desta terça. Em sua passagem por São Paulo, ele já fez três shows e já visitou um bar na Vila Madalena, onde comeu coxinha e dançou com cachaça na mão. "Feliz aniversário, BROninho", publicou o irmão de Mars, o baterista Eric Hernandez. Ele também tem shows marcados no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. Ao todo, serão 14 apresentações em 5 estados. Bruno Mars conta ao Fantástico apelido que ganhou no Brasil e próximos shows no país Veja Mais

Taylor Swift superou Rihanna para se tornar cantora mais rica do mundo; veja lista

G1 Pop & Arte Cantora se tornou bilionária graças à 'Eras Tour' e é a segunda artista musical mais rica do mundo, atrás somente de Jay-Z, segundo a revista 'Forbes'. Taylor Swift faz 1º show no Rio de Janeiro Stephanie Rodrigues/g1 Taylor Swift superou Rihanna para se tornar a cantora mais rica do mundo. Com patrimônio estimado em US$ 1,6 bilhão pela revista "Forbes", ela conseguiu sua fortuna em grande parte graças à lucrativa turnê mundial "The Eras Tour". Veja a lista de artistas mulheres mais ricas do mundo: Taylor Swift Rihanna (US$ 1,4 bilhão) Madonna (US$ 850 milhões) Beyoncé (US$ 760 milhões) Celine Dion (US$ 550 milhões) Barbra Streisand (US$ 460 milhões) Dolly Parton (US$ 450 milhões). Swift também é a primeira artista a se tornar bilionária só com renda de músicas e shows. Segundo a revista, entre os ativos da cantora, há US$ 600 milhões em turnês e royalties, US$ 600 milhões de seu catálogo musical e US$ 125 milhões em propriedades imobiliárias. Swift está em segundo lugar na lista dos músicos mais ricos, atrás somente de Jay-Z, cuja fortuna é estimada em cerca de US$ 2,5 bilhões. g1 Ouviu - O novo álbum de Taylor Swift Veja Mais

Casuarina vira um trio e, em novembro, lança ‘Retrato’, álbum em que revive ‘Velhos tempos’ com Zeca Pagodinho

G1 Pop & Arte O grupo Casuarina já aparece como trio na foto de ‘Velhos tempos’, single que sai em 18 de outubro Jorge Bispo / Divulgação ? NOTÍCIA ? Dois anos após lançar O samba está na moda (2022), disco ao vivo em que pôs na roda o repertório ruralista do cantor e compositor paulista Rolando Boldrin (1936 – 2022), Casuarina volta para o quintal carioca no retorno ao mercado fonográfico. Em 8 de novembro, o grupo carioca lança pela gravadora Biscoito Fino o álbum Retrato, primeiro disco de estúdio do Casuarina desde + 100 (2018), álbum lançado há seis anos. O primeiro single, Velhos tempos, sai em 18 de novembro e tem a participação de Zeca Pagodinho na regravação desse pouco conhecido samba de autoria de Luiz Grande em parceria com Romildo Bastos. Lançado na voz de Jairo Bráulio no álbum Embaixada do samba (1990), o samba Velhos tempos ganha com o Casuarina a primeira regravação em 34 anos. Na foto tirada por Jorge Bispo e exposta na capa do single Velhos tempos, é possível ver que o Casuarina virou trio com a saída do violonista Daniel Montes. O grupo agora é um trio formado pelos remanescentes Gabriel Azevedo (pandeiro e voz), João Fernando (bandolim e vocais) e Rafael Freire (cavaquinho e vocais). Gravado com produção musical orquestrada pelo próprio Casuarina, o álbum Retrato investe na pesquisa de repertório. “Resgatamos sambas que estão na nossa memória afetiva mas que, de alguma maneira, ficaram um pouco esquecidos”, resume o vocalista Gabriel Azevedo. Além de Velhos tempos, o grupo revive Amarguras, samba de Cláudio Camunguelo com Zeca Pagodinho lançado pelo Fundo de Quintal em 1981, no segundo álbum do grupo, e regravado 40 anos depois por Diogo Nogueira, em dueto com Zeca, no disco Samba de verão – Céu (2021). Na seleção do álbum Retrato, o Casuarina também reaviva dois sambas lançados com sucesso na voz referencial da cantora Beth Carvalho (1946 – 2019), Coração feliz (Adilson Bispo e Marquinho PQD, 1984) e Malandro sou eu (Arlindo Cruz, Sombrinha e Franco, 1985). O álbum Retrato foi gravado, mixado e masterizado por Lucas Ariel no estúdio da gravadora Biscoito Fino na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Zeca Pagodinho (o segundo da esquerda para a direita) posa com o grupo Casuarina no estúdio da gravadora Biscoito Fino em que pôs voz no samba ‘Velhos tempos’ Isabela Espíndola / Divulgação Veja Mais

Taylor Swift se torna a cantora mais rica do mundo, com fortuna estimada em US$ 1,6 bilhão

G1 Pop & Arte Cantora se tornou bilionária graças à 'Eras Tour' e é a segunda artista musical mais rica do mundo, atrás somente de Jay-Z, segundo a revista 'Forbes'. Taylor Swift no VMA 2024 Evan Agostini/Invision/AP Taylor Swift se tornou a cantora mais rica do mundo, afirma a revista "Forbes". Após se tornar uma bilionária com a lucrativa "The Eras Tour", a cantora ultrapassou Rihanna, e hoje tem um patrimônio líquido estimado em US$ 1,6 bilhão (R$ 8,72 bilhões). Atrás de Taylor e Rihanna (US$ 1,4 bilhão), estão Madonna (US$ 850 milhões), Beyoncé (US$ 760 milhões), Celine Dion (US$ 550 milhões), Barbra Streisand (US$ 460 milhões), e Dolly Parton (US$ 450 milhões). Swift também é a primeira artista a se tornar bilionária só com renda de músicas e shows. Segundo a revista, entre os ativos da cantora, há US$ 600 milhões em turnês e royalties, US$ 600 milhões de seu catálogo musical e US$ 125 milhões em propriedades imobiliárias. Swift está em segundo lugar na lista dos músicos mais ricos, atrás somente de Jay-Z, cuja fortuna é estimada em cerca de US$ 2,5 bilhões. Veja Mais

'Diablo 4: Vessel of Hatred' expande possibilidades e organiza um dos melhores games de 2023; g1 jogou

G1 Pop & Arte Expansão lançada nesta segunda-feira (7) melhora o ótimo RPG de ação com nova classe versátil e mudanças radicais na progressão do jogo e do personagem. A primeira expansão de "Diablo 4", "Vessel of Hatred", melhora o que já era um dos melhores games de 2023 com uma nova classe versátil e divertida e uma mudança radical na progressão do jogo, que busca atender às maiores reclamações da comunidade. A DLC fica disponível para os compradores a partir desta segunda-feira (7), às 20h (junto da sexta temporada). Os jogadores da versão base também são afetados pelas transformações, mas não podem acessar os novos conteúdos. Não criar um natispírito próprio, a raça de guerreiros que mistura artes marciais com espíritos animais, é uma grande perda, é claro. Assim como ficar de fora de algumas das novidades que enriquecem o endgame (o jogo pós-campanha, como chamam os jovens). Mas a mudança profunda – que afeta o sistema de evolução, a raridade de itens, as atividades (como Masmorras do Pesadelo) e suas recompensas – já é mais do que suficiente. Junto das melhorias de qualidade de vida, como a organização mais inteligente do inventário, certamente deve atrair novos jogadores e tentar aqueles que cansaram da repetição após as primeiras temporadas. Claro, no melhor estilo "Diablo 4", as modificações praticamente não são explicadas, o que pode – e deve – confundir bastante os veteranos. Assista ao trailer de 'Diablo 4: Vessel of Hatred' Mudanças para todos "Diablo 4" já era um ótimo RPG de ação, que misturava o gênero com combates frenéticos a hordas de demônios incessantes e aspectos de grandes games multiplayer, com um mundo aberto online, masmorras, e vendas de itens cosméticos e passes de temporada. Com foco declarado no endgame, os desenvolvedores mostram que aprenderam com as mudanças constantes das últimas temporadas para introduzir a transformação mais profunda no sistema de jogo com a expansão. Dessa forma, a evolução de níveis de experiência e da dificuldade – por mais que confundam a princípio quem está acostumado com o modelo original – passa a fazer mais sentido e, mais importante, deve ter uma sobrevida maior. Sem entrar em detalhes, a Blizzard aumentou os pontos de experiência e de excelência dos jogadores e transformou os três mundos com diferentes dificuldades em oito níveis distintos. O sistema fica menos orgânico dentro da mitologia, mas também ganha mais longevidade. O natispírito pode invocar o veneno da centopeia em 'Diablo 4: Vessel of Hatred' Divulgação Além disso, as recompensas são readequadas aos desafios. Fossos, mapas com tempo que exigiam velocidade e agilidade, passam a oferecer melhorias dos glifos. Já as Masmorras do Pesadelo, que eram corridas pelos jogadores, agora premiam a exploração com materiais de melhoria de itens em todos os seus monstros. A campanha A campanha de "Vessel of Hatred" continua a trama onde "Diablo 4" parou. Nela, a jovem companheira do protagonista busca uma prisão definitiva para um dos grandes líderes do inferno, contido em uma pedra mágica. O objetivo do jogador é encontrá-la no novo território oferecido pela expansão, uma floresta escondida cheia de criaturas desconhecidas, para ajudá-la a conter a influência sinistra do Senhor do Ódio. A história em si traz uma dose bem-vinda de cor e natureza à sisudez exagerada do game base, com personagens interessantes e um foco refrescante na amizade entre os protagonistas. Infelizmente, sua conclusão incompleta deve frustrar quem esperava um grande confronto final e serve mais como uma introdução de luxo ao que deve ser o próximo ano de conteúdos de "Diablo 4". O natispírito pode invocar a agilidade da águia em 'Diablo 4: Vessel of Hatred' Divulgação A ideia apresentada em si não é das piores, mas diminuiu bastante o poder da campanha em si – em especial em comparação ao enredo grandioso da batalha entre o arcanjo Inarius e a demônia Lilith. Nova classe e desafios Os natispíritos são de longe a melhor novidade da expansão. É difícil de argumentar que a nova classe justifica sozinha o investimento de no mínimo R$ 180, mas ela expande consideravelmente o leque de opções para a criação de personagens. Com uma mitologia ligada aos seres da floresta, esses guerreiros adotam golpes inspirados em quatro espíritos – o gorila (defesa), a águia (agilidade), o jaguar (agressividade) e a centopeia (veneno) – que alteram consideravelmente seu estilo de luta. A princípio, o foco em um deles já é praticamente uma classe em si só, mas a combinação entre dois ou mais oferece uma liberdade que as outras cinco classes base estão longe de alcançar. Além da nova região do mapa, "Vessel of Hatred" também apresenta dois tipos de desafios que expandem a variedade do endgame. Um focado em desafios que aumentam tempo máximo e as recompensas. O natispírito pode invocar a força do gorila em 'Diablo 4: Vessel of Hatred' Divulgação O outro, um grande mapa multiplayer que exige um pouco de coordenação – e que infelizmente o g1 não conseguiu acessar durante os testes por causa do óbvio número baixo de jogadores em geral no servidor. A expansão também traz de volta a possibilidade de escolher companheiros controlados pelo jogo entre quatro guerreiros com personalidades e estilos bem distintos – e missões divertidas para recrutamento. É possível torcer o nariz para a adição, mas em pouco tempo cada um deles prova ser valioso nas batalhas e um respiro bem-vindo no caos demoníaco do Santuário. "Vessel of Hatred" não busca revolucionar "Diablo 4", mas entende que o caminho a ser percorrido deve ser constante e refletir os anseios da comunidade. Se o futuro do game seguir seu exemplo, a batalha contra o Senhor do Ódio e seus demônios será árdua, será longa, e será muito divertida. Cartela resenha crítica g1 g1 O natispírito pode invocar a agressividade do jaguar em 'Diablo 4: Vessel of Hatred' Divulgação Veja Mais

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Eleições 2024: os famosos que se deram bem e os que se deram mal

G1 Pop & Arte O apresentador José Luiz Datena e a ex-BBB Mara Viana não se elegeram. Thammy Miranda, Alexandre Frota e Zoe Martinez conseguiram cadeiras como vereadores. Zilu e Babu Santana ficaram como suplentes. Famosos eleições 2024 Reprodução/g1/Estadão Conteúdo Foto de arquivo mostra Thammy Miranda participa da parada LGBT em São Paulo. Celso Tavares/G1 Ex-atletas, influenciadores, atores e jornalistas se candidataram para cargos de vereador, prefeito ou vice-prefeito nas Eleições 2024. Teve eleito, não eleito e também os suplentes (que podem, eventualmente, assumir ou não). Funciona assim: o que faz um vereador? Veja abaixo quais famosos que foram derrotados e quem se deu bem neste domingo (6). Página especial do g1 mostra os detalhes das Eleições 2024 ????????Quem se deu mal José Luiz Datena (PSDB) O candidato à Prefeitura de São Paulo José Luiz Datena (PSDB), ao votar no Colégio Santo Américo, no bairro do Morumbi, na Zona Sul de SP Roberto Costa/Código19/Estadão Conteúdo O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) disputou o cargo de prefeito de São Paulo e não foi eleito. Ele terminou a disputa em um modesto 5º lugar, com 1,84% dos votos. Datena teve apenas 112.344 votos, menos do que o vereador mais votado da cidade, Lucas Pavanato (PL). Datena disse que não vai apoiar nenhum de seus adversários no 2º turno e que a quantidade de votos que teve não faz diferença. Afirmou ainda que não vai mais seguir na política e avaliou que seu desempenho não foi à altura do partido. Mara Viana A ex-BBB Mara Viana em vídeo publicado em seu Instagram durante a campanha de 2024; ela era candidata à vice na chapa de Luigi Rotunno (PSDB), que não foi eleit Reprodução Instagram A ex-BBB Mara Viana, vencedora da edição de 2006 do reality, não foi eleita. Ela era candidata à vice-prefeita em Porto Seguro, na chapa encabeçada por Luigi Rotunno (PSDB). Com 12.031 votos, Rotunno ficou em 3º lugar na eleição. O vencedor foi Janio Natal (PL), que recebeu 45.601 votos, ou 53,94% do total. Cristina Prochaska (PSOL) Cristina Procharka em 'Direito de Amar', 1987 Nelson Di Rago/Globo (Memória Globo) A jornalista e atriz Cristina Prochaska (PSOL) disputou a prefeitura de Ubatuba (SP), mas não foi eleita. Teve apenas 402 votos, que representaram 0,77% do total. Entre outros papeis, Cristina deu vida à personagem Lais em "Vale Tudo" (1988-1989, Globo) e Carola em "Direito de Amar" (1987). Alexandre Correa (Avante) Empresário Alexandre Correa Reprodução/Redes Sociais Empresário e ex-marido de Ana Hickmann, Alexandre Correa (Avante) não foi eleito vereador em São Paulo. A apresentadora e ele tiveram um divórcio conturbado no fim do ano passado. Hickmann entrou com um pedido de divórcio com base na Lei Maria da Penha em novembro de 2023, após registrar um boletim de ocorrência contra o ex-marido por violência doméstica e lesão corporal. Correa admitiu o desentendimento, mas disse que não houve maiores consequências e reforçou ter sempre tratado a apresentadora "com zelo e respeito". Durante a campanha, pregava pelo "direito dos homens" e contra "denúncias falsas" por meio de Lei Maria da Penha. Teve 2.246 votos. Welington Camargo (Avante) Irmão dos cantores sertanejos Zezé di Camargo e Luciano, Welington teve 746 votos e não se elegeu. Welington nasceu em Pirenópolis e se mudou para Goiânia para tratar de uma poliomielite quando ainda tinha 2 anos. Por causa das consequências da doença, ele usa cadeira de rodas. Aos 27 anos, ele foi sequestrado, e o caso mobilizou o país. Durante os 94 dias em que ficou em cativeiro, em uma chácara, ele teve metade da orelha esquerda cortada pelos sequestradores. Welington Camargo Reprodução/Redes sociais ????????Quem se deu bem Thammy Miranda (PSD) Foto de arquivo mostra Thammy Miranda em hotel em São Vicente Mariane Rossi/G1 Thammy Miranda, filho da cantora Gretchen, foi reeleito vereador em São Paulo, com 50.234 votos e a 22ª maior votação desta edição. A marca supera sua eleição em 2020, quando teve 43.297 votos. Em 2016, Thammy também foi candidato a vereador de São Paulo pelo PP, obteve 12.408 votos nas eleições e ficou como suplente da coligação. Alexandre Frota (PDT) O deputado federal Alexandre Frota (PROS) na Câmara dos Deputados, em Brasília. Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados O ator Alexandre Frota (PDT) voltou a ser eleito, desta vez como vereador em Cotia (SP). Frota recebeu 2.893 votos e foi eleito por média — quando sobram vagas para o cargo e elas são preenchidas através do cálculo da média do partido, que é determinada pela divisão do número de votos válidos pelo quociente partidário mais um. Outro ex-apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, Frota também foi largado pelo eleitor bolsonarista. Eleito deputado federal em 2018, com 155.522 votos, foi expulso do PSL após fazer críticas ao ex-aliado. Em 2022, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo, mas não foi eleito. Teve pouco mais de 24 mil votos. Zoe Martinez (PL) Zoe Martinez em selfie publicada no seu Instagram no dia do 1º turno da eleição de 2024 Reprodução Instagram A influenciadora e comentarista de política Zoe Martinez foi eleita vereadora em São Paulo. A cubana naturalizada brasileira teve 60.272 votos, um 13º lugar entre os mais votados da cidade. ?Suplentes Os suplentes podem, eventualmente, substituir quem foi eleito por determinados motivos (como renúncia, morte, licença-médica ou até decisão judicial, por exemplo) ou passar os quatro anos fora da Câmara, sem assumir. É o caso dos seguintes famosos: Zilu Camargo (União Brasil) Ex-mulher do cantor Zezé di Camargo e mãe da cantora Wanessa, Zilu Camargo (União Brasil) não foi eleita vereadora em São Paulo, mas ficou como suplente. Ela teve 4.579 votos, apenas 0,08% do total. Em São Paulo, o vereador com menos votos foi Gilberto Nascimento (PL), que teve 22.306 votos. Zilu camargo em vídeo divulgado no seu Instagram Reprodução Instagram Joice Hasselmann (Podemos) A jornalista Joice Hasselmann (Podemos) não foi eleita vereadora em São Paulo, mas ficou como suplente. Ela teve apenas 1.673 votos, em mais uma perda severa de eleitores que vem encolhendo eleição a eleição. Em 2018, Joice foi a mulher mais votada para a Câmara dos Deputados na história do Brasil, com 1 milhão de votos. Ela era uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro, com quem rompeu em 2019. Abandonada pelo eleitorado bolsonarista, ela concorreu ao mesmo cargo em 2022, perdendo 99,9% dos eleitores. Na ocasião, foram 13.679 votos. Deputada Federal Joice Hasselmann (PSDB) no ato pela democracia Celso Tavares/g1 Sérgio Hondjakoff (Cidadania) O ator Sérgio Hondjakoff, que ficou famoso como o personagem Cabeção em "Malhação" (de 2000 a 2006, Globo), não foi eleito vereador no Rio de Janeiro, mas ficou como suplente. Ele teve 456 votos, enquanto o vereador eleito com menos votos — Diego Faro (PL) — precisou de 12.675 votos. Nos últimos anos, o ator enfrentou uma luta contra o vício em drogas. Ele chegou a ser internado e, quando teve alta, manifestou o desejo de retomar a carreira artística. Sérgio Hondjakoff avalia primeira semana após alta de clínica e exalta momentos com filho Arquivo Pessoal Bebeto (PSD) Bebeto (PSD), ex-jogador de futebol e campeão do mundo com a Seleção Brasileira, não foi eleito vereador no Rio de Janeiro, e também ficou como suplente. Ele teve 8.125 votos. Ídolo do futebol carioca, ele foi titular do time campeão da Copa do Mundo de 1994 e da equipe vice-campeã em 1998. Na política, foi deputado estadual no Rio de Janeiro por três mandatos, entre 2011 e 2022. Tentou se eleger deputado federal nas eleições de 2022, mas também não venceu. O ex-jogador e deputado Bebeto quando era deputado Reprodução/Redes sociais Babu Santana O ex-BBB tentou ser vereador no Rio de Janeiro pelo PSOL. Ele não foi eleito, mas também ficou como suplente. Babu é famoso por seus trabalhos como ator e cantor, além de ter sido um dos destaques da edição reality da Globo. Babu Santana Lara Letícia Mario Gomes (Republicanos) O ator Mario Gomes (Republicanos) terminou a eleição com 4.492 votos e na condição de suplente na cidade do Rio de Janeiro. A campanha de Gomes ganhou destaque por conta de uma ação da Justiça que determinou o despejo do ator da mansão de onde morava, na Joatinga, na Zona Oeste do Rio, por conta de uma antiga dívida trabalhista. O ex-galã de novela de 71 anos chegou a vender sanduíche na praia anos atrás. Essa não foi a primeira tentativa de Mario Gomes na política. Ele disputou outras quatro eleições entre 2006 e 2022. Após ser despejado, Mário Gomes diz ter voltado ao antigo endereço e afirmou que não vai sair Reprodução/Instagram Marquito (Republicanos) Já há alguns anos na política, o humorista Marco Antonio Ricciardelli, conhecido como Marquito, não foi eleito, mas ficou como suplente. Ele teve 4.801 votos. Mesma situação aconteceu em 2012, quando ele concorreu pelo PTB, alcançou 22.198 votos e ficou com a vaga de primeiro suplente do vereador eleito Celso Jatene, do mesmo partido. O humorista Marco Antonio Ricciardelli, conhecido como Marquito, foi candidato a vereador em São Paulo pelo Republicanos Instagram/Reprodução Veja Mais

Tuyo procura entender a infância em álbum autoral para crianças que inclui releitura da dupla Palavra Cantada

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Quem eu quero ser’, do trio Tuyo Divulgação ? NOTÍCIA ? Primeiro álbum infantil do Tuyo, em rotação desde 3 de outubro, Quem eu quero ser soa como consequência natural do single Música / Mais um dia (2022), lançado há dois anos pelo trio curitibano dentro do projeto britânico Brazilian lullabies e direcionado às crianças. Tanto que o álbum foi criado por Lay Soares, Lio Soares e Jean Machado a partir de convite feito pela mesma empresa distribuidora parceira da Apple Music, Platoon UK, que propôs a gravação do single de 2022. Aceito o convite para gravar o disco infantil, o trio então se juntou à produtora e diretora musical Érica Silva para dar forma às oito músicas que compõem o álbum Quem eu quero ser e que gravitam em torno do universo infantil. A faixa evidenciada pelo Tuyo no embalo do lançamento do disco é Dógui, tema que versa sobre o encontro de criança com animal de estimação. O álbum abre com Acordei, música gravada com arranjo sensorial. “Abrimos o disco provocando o ouvinte a abrir mão do pensamento linear, adulto, sob controle na tentativa de estabelecer logo de início esse acordo com a infância, com a mente que se deixa conduzir pelo mundo ao acordar. A composição se apresenta sob uma vestimenta mais experimental com recursos do lo-fi que está presente na nossa linguagem desde o início”, explica o grupo no texto em que detalha cada faixa do álbum Quem eu quero ser. Entre temas autorais como Pode ficar feliz, Nota com nota, Tudo tem hora e Cantinho do pensamento (música banhada em mergulho do Tuyo na sonoridade do dub / reggae), o trio apresenta releitura de música do repertório da dupla Palavra Cantada. Criança não trabalha (Paulo Tatit e Arnaldo Antunes, 1998) virou Criança na abordagem atualizada do Tuyo. “Este álbum registra a nossa tentativa de compreender a infância em primeira pessoa”, resume o Tuyo a respeito de Quem eu quero ser. O trio Tuyo transforma ‘Criança não trabalha’ (1998), tema da dupla Palavra Cantada, em ‘Criança’, faixa do álbum ‘Quem eu quero ser’ Lucas Nery / Divulgação Veja Mais

Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

G1 Pop & Arte Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher ? NOTÍCIA ? Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro. Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo. Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller. Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo. Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas. Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo. O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo. Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records Dunja Opalko / Divulgação Veja Mais

Emiliano Queiroz morre no Rio; veja FOTOS da carreira do ator

G1 Pop & Arte Artista de 88 anos participou de mais de 40 novelas na Globo, além de seriados e minisséries. O ator Emiliano Queiroz morreu nesta sexta-feira (4) aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Com atuação em mais de 40 novelas, tem entre seus papéis de mais destaque o Dirceu Borboleta de "O Bem-Amado" (1973). Emiliano Queiroz como Dirceu Borboleta em 'O Bem-Amado' TV GLOBO / Nelson Di Rago Emiliano Queiroz como Dirceu Borboleta em 'O Bem-Amado' TV GLOBO / CEDOC Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida Acervo Grupo Globo Emiliano Queiroz ao lado de Lima Duarte em Pecado Capital Acervo Grupo Globo Emiliano Queiroz como Padre Romeu, em Além da Ilusão Acervo Grupo Globo Emiliano Queiroz como Dirceu Borboleta na Escolinha do Professor Raimundo Acervo Grupo Globo Emiliano Queiroz como o Padre Dirceu de 'Além da Ilusão' Globo/João Cotta Emiliano Queiroz como o Dirceu Borboleta na 'Escolinha do Professor Raimundo"' TV GLOBO / CEDOC Emiliano Queiroz viveu o Seu Rivaldo em 'Sob Pressão' Globo/Mauricio Fidalgo ‘Conversa com Bial’ recebeu Emiliano Queiroz e celebrou os 70 anos de carreira do ator Globo/Divulgação 'O Bem-Amado': Ida Gomes, Dirce Migliaccio, Dorinha Duval e Emiliano Queiroz Divulgação//Globo Espetáculo 'Na Sobremesa da Vida' é gênero literário inspirado na biografia do ator Emiliano Queiroz. Guga Melgar/Divulgação Fernanda Souza, Emilio Orciollo Netto e Emiliano Queiroz em "Alma Gêmea" João Miguel Júnior/TV Globo Veja Mais

Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

G1 Pop & Arte Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de 'Bruninho is back'. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso 'Uptown Funk' Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul. No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024. Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público. Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida. Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado. Bruno Mars Divulgação No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars. A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho. O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como "Marry You". Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul. Bruno Mars no Brasil São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro - Estádio Morumbi Rio: 16, 19 e 20 de outubro - Estádio Nilton Santos Brasília: 26 e 27 de outubro - Arena Mané Garrincha Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro - Estádio Couto Pereira Belo Horizonte: 5 de novembro - Estádio Mineirão Veja Mais

Chris Brown esgota 50 mil ingressos em uma hora para show em São Paulo

G1 Pop & Arte Músico anunciou show extra no Allianz Parque. Ingressos serão vendidos nesta quinta-feira (3). Chris Brown esgota ingressos para show em SP Paul R. Giunta/Invision/AP Os ingressos para o show de Chris Brown no dia 21 de dezembro, em São Paulo, esgotaram rapidamente nesta quinta-feira (3). Segundo a Live Nation, foram 50 mil ingressos vendidos em uma hora. Com isso, o cantor anunciou mais uma apresentação para o dia 22, também no Allianz Parque. Os valores estão entre R$ 210 (cadeira superior, meia-entrada) e R$ 790 (pista premium, inteira). Os ingressos para a nova data também serão vendidos nesta quinta-feira, a partir das 15h, no site da Ticketmaster, ou na bilheteria oficial a partir das 15h30. Chris Brown não se apresenta no Brasil desde 2010. Após passar pelos EUA e Canadá com a turnê "11:11", o cantor trará um show diferente ao país, focado em seus maiores sucessos. O setlist deve incluir hits novos, como "Under the Influence", e sucessos de Brown dos anos 2000. Initial plugin text Veja Mais

Cid Moreira apresentou Jornal Nacional de bermuda um vez e episódio virou 'lenda'

G1 Pop & Arte Apresentador morreu aos 97 anos, nesta quinta-feira (3). Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e vinha tratando de uma pneumonia. Cid Moreira brinca com Patricia Poeta sobre o dia que apresentou Jornal Nacional de bermuda Reprodução Encontro Não é boato: Cid Moreira apresentou o "Jornal Nacional" de bermuda (uma única vez). O caso virou uma "lenda", e o apresentador explicou o episódio anos depois em entrevistas. "Na realidade, é verdade isso. Foi num sábado de carnaval", disse ele em entrevista para a apresentadora Patricia Poeta, no "Encontro", em setembro de 2023. "Estava jogando tênis aqui em Petrópolis e armou um temporal. Então eu interrompi a partida me preparei e desci. Peguei a estrada de Correiras, que estava interditada porque caiu um árvore com ventania. Daí [pensei], 'e agora, o que eu faço?'" "Eu cheguei, o Leo batista, colega e amigo, já estava na bancada, e a Alice Maria estava enfiando a 'unha na mão', nervosa. O Leo levantou, eu sentei. Acabei de fechar a gravata no ar. Eu tenho pesadelo até hoje." Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes. Cid Moreira morre aos 97 anos Adeus a Cid Moreira Jornalista, locutor e apresentador, Cid Moreira morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, desde o dia 4 de setembro, quando deu entrada com insuficiência renal crônica — antes, vinha tratando de uma pneumonia em casa. O quadro piorou, e às 8h desta quinta Cid morreu de falência múltipla dos órgãos. Veja Mais

Cid Moreira foi da contabilidade ao Jornal Nacional e deu 'boa noite' 8 mil vezes

G1 Pop & Arte Jornalista, locutor e apresentador estava na primeira bancada do 'Jornal Nacional' e apresentou o programa diariamente por 26 anos. Cid morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Cid Moreira morre aos 97 anos Morreu nesta quinta-feira (3) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos. Natural de Taubaté, São Paulo, Cid foi de uma formação em contabilidade à bancada do "Jornal Nacional". Sua voz emblemática e firme se tornou sua marca registrada, repetindo o icônico "boa noite" do telejornal cerca de 8 mil vezes, segundo o Memória Globo. "Gosto mais das notícias de grande impacto, de emoção, porque eu tenho sensibilidade para passar isso, e consegui passar durante todos esses anos. Quando o Drummond morreu, fizemos um ‘boa noite’ diferente. No final do jornal, sussurrei: ‘E agora, José?’ Ninguém esperava isso. Fizeram uma fila para me cumprimentar, e até hoje me sinto honrado". Cid Moreira durante apresentação do Jornal Nacional Acervo Grupo Globo Da contabilidade à locução Filho do bibliotecário Isauro Moreira e da dona de casa Elza Moreira, Cid era irmão do locutor Célio Moreira, que trabalhou na equipe inicial da Globo. Mas a trajetória do futuro apresentador começou diferente, com uma formação em contabilidade em 1944. Naquele ano, admirado com as imitações que Cid Moreira fazia ao microfone nas festas regionais da cidade, um amigo – cujo pai era diretor da Rádio Difusora Taubaté – o convenceu a fazer um teste de locução. Contratado, Cid Moreira atuou na narração de comerciais até 1949, quando se mudou para São Paulo e passou a trabalhar na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade. Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro e foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga, onde permaneceu até 1956. Início na televisão Cid teve suas primeiras experiências em televisão em meados da década de 1950, na TV Rio, apresentando comerciais ao vivo em programas célebres como "Além da Imaginação" e "Noite de Gala". “Ninguém levava a TV a sério. Custei a comprar o meu primeiro aparelho de televisão. Mas não tinha nada, o rádio ainda dominava”, lembra. Cid Moreira Acervo TV Globo Foi na TV Rio que ele estreou como locutor de noticiários, em 1963, na equipe do "Jornal de Vanguarda". O programa era dirigido por Fernando Barbosa Lima e contava com nomes como Sérgio Porto, Mauro Borja Lopes (Borjalo) e Luís Jatobá. Cid Moreira trabalhou no "Jornal de Vanguarda" em toda a trajetória do programa, passando pela Tupi, pela Globo, pela Excelsior e pela Continental. Ele voltou a trabalhar na TV Globo em 1969 para substituir Luís Jatobá no "Jornal da Globo". Na época, o noticiário tinha 15 minutos de duração e exibia diariamente, às 19h45, um panorama das principais notícias do Brasil e do mundo. Símbolo do 'Jornal Nacional' Cid Moreira integrou a primeira equipe do "Jornal Nacional", desde setembro de 1969. Ele ocupou a bancada diariamente por 26 anos, ao lado de Hilton Gomes. Dois anos depois, iniciou uma parceria com Sérgio Chapelin que se prolongou por mais de uma década. Cid falou do nervosismo na estreia daquele que, em pouco tempo, seria o principal telejornal da televisão brasileira. Segundo o apresentador, ele mesmo custou a entender esse sentimento. “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”, revela. “Eu ainda tinha na minha cabeça a ideia de rádio, que estava em todos os lares, em todas as casas, pela facilidade. A televisão não tinha essa facilidade”. Cid Moreira e Sérgio Chapellin no Jornal Nacional Acervo/TV Globo Mister M Cid foi também locutor de reportagens especiais do "Fantástico". Em 1999, narrou o quadro do ilusionista Mr. M, um dos grandes sucessos do Fantástico naquele ano. A voz do locutor ficou de tal forma associada ao quadro que, quando Mr. M esteve no Brasil, no ano seguinte, o próprio Cid Moreira o entrevistou com exclusividade para o "Fantástico". Paladino mascarado, príncipe dos sortilégios: Mister M reencontra Fantástico e Cid Moreira A voz mais famosa do Brasil Paralelamente ao seu trabalho na Globo, Cid Moreira continuou narrando comerciais – sempre em off, por restrições contratuais. A partir de meados da década de 1990, dedicou-se à gravação de salmos bíblicos. Em 2011, cumpriu seu objetivo de gravar a Bíblia na íntegra. Os CDs bíblicos com sua locução se tornaram um grande sucesso, com milhões de cópias vendidas e, hoje, milhões de visualizações no YouTube. Em março de 2010, foi lançado o livro 'Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil', pela editora Prumo. A biografia foi escrita pela mulher do locutor, Fatima Sampaio Moreira, e reúne depoimentos de jornalistas, amigos e parentes de Cid Moreira. Nesse mesmo ano, durante a Copa do Mundo da África do Sul, Cid gravou uma vinheta a ser exibida durante as reportagens do 'Fantástico' e de programas esportivos da Rede Globo. A vinheta “Jabulaaani!“, nome da bola da Copa, foi um sucesso. Veja Mais

Como o escândalo do rapper Diddy tem alimentado teorias de conspiração

G1 Pop & Arte Os detalhes chocantes dos crimes pelos quais Diddy é acusado se tornaram combustível para inúmeras teorias de conspiração - incluindo uma que acredita em uma seita satanista que beberia o sangue de crianças para se manter eternamente jovens. Sean 'Diddy' Combs em foto de 2017, em Nova York. Lucas Jackson/Reuters O escândalo envolvendo as denúncias contra o rapper americano "Diddy", cujo nome real é Sean Combs, trouxe à tona detalhes chocantes sobre as ações do empresário musical, incluindo acusações de estupro, violência doméstica e tráfico de pessoas para exploração sexual. Segundo promotores que investigam o caso, Diddy "criou uma organização criminosa" para "abusar, ameaçar e coagir mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar sua conduta". Diddy nega as acusações e se declara inocente. As acusações, no entanto, são corroboradas por inúmeras evidências, apontam os promotores, incluindo imagens de uma câmara de segurança em que Diddy é visto agredindo sua então namorada em 2016, Cassie Ventura. As imagens, que se tornaram públicas neste ano e foram transmitidas pelo canal de televisão americano CNN, mostraram Diddy empurrando Ventura para o chão e chutando-a enquanto ela estava no chão. Mais tarde, ele tentou arrastá-la pela blusa e jogar um objeto nela. No entanto, em meio aos detalhes chocantes das denúncias e acusações reais feitas por vítimas contra Diddy e sendo investigadas pela polícia e pela promotoria, rapidamente passaram a ser compartilhadas postagens que misturam informações sobre o caso com alegações sem qualquer evidência — o caso se tornou combustível para a disseminação de teorias da conspiração, especialmente as teorias QAnon. O QAnon é uma teoria de conspiração de extrema direita que afirma que o ex-presidente Donald Trump luta uma guerra secreta contra pedófilos adoradores de Satanás do alto escalão dos governos do mundo (principalmente o americano), do setor empresarial e da imprensa. Segundo a teoria, autoridades e celebridades participariam de uma seita que bebe o sangue de crianças para se manter eternamente jovens. Tão logo surgiram nos EUA postagens tentando implicar celebridades que conheciam ou não Diddy com os crimes pelos quais ele é acusado, o mesmo tipo de mensagem começou a aparecer nos grupos de extrema direita no Brasil. Mais de 1500 postagens diferentes citando o caso Diddy foram identificadas em grupos de direita brasileiros nas duas semanas após a prisão do rapper, em 16 de setembro, pelo sistema de monitoramento coordenado pelo pesquisador Leonardo Nascimento, da UFBA (Universidade Federal da Bahia). A BBC News Brasil analisou mais de 600 dessas mensagens e todas elas continham informações sobre o caso real misturadas com alegações conspiratórias sem fundamento. Entre elas, acusações — sem qualquer evidência — de que diversas outras celebridades ou figuras importantes participaram dos crimes pelos quais Diddy é investigado. As postagens tentam implicar, entre outros, a ex-primeira-dama Michelle Obama, a vice-presidente Kamala Harris, o jogador de basquete LeBron James, o ator Kevin Hart, o cantor Justin Bieber (às vezes como vítima, às vezes como acusado), a cantora Taylor Swift, o ator Will Smith e até mesmo o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Não existe qualquer evidência ou indício de que qualquer uma dessas pessoas estivesse envolvida ou tenha qualquer relação com os crimes pelos quais Diddy é investigado. Muitas das postagens também alegam que artistas tentaram, no passado, "denunciar" ou "divulgar" o caso de Diddy através de mensagens escondidas em letras de músicas e clipes musicais. Entre eles estariam Justin Bieber e Kanye West. Outras postagens tentam relacionar as denúncias contra Diddy com o caso de Jeffrey Epstein , empresário condenado por tráfico sexual e que era ligado a inúmeras pessoas importantes. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso Combustível para o QAnon Os conspiracionistas do QAnon afirmam que sua luta contra uma “rede internacional satanista” de tráfico de crianças levará a um dia de ajuste de contas, em que pessoas proeminentes serão presas e executadas. Mas há tantos desdobramentos, desvios e debates internos que a lista total de teorias do QAnon é enorme — e muitas vezes contraditória. Segundo Juciane Pereira de Jesus, pesquisadora da UFBA (Universidade Federal da Bahia), casos reais de investigação ou condenação de ricos e famosos - que de fato conhecem e se encontram com muitas pessoas outras pessoas proeminentes - são uma base fértil para a construção de narrativas conspiratórias. “Eles tentam de qualquer jeito implicar outras pessoas - especialmente figuras do partido democrata - nos crimes pelos quais os criminosos são condenados”, diz Pereira, que monitora redes brasileiras de extrema direita no Telegram desde 2022. Ou seja, os casos reais funcionam como “combustível” para a teorias de conspiração. Leonardo Nascimento explica que casos que envolvem crimes de caráter sexual são especialmente propícios por se encaixarem na narrativa existente. “Tudo o que tem a ver com escândalo sexual é uma porta de entrada, um pretexto para você elencar alguma teoria conspiratória”, afirma. Segundo Juciane Pereira, os adeptos do QAnon usam fatos e informações reais em meio a cenários inventados para chegar a conclusões sem nenhum fundamento. "Toda teoria da conspiração tem algum elemento de verdade. A teoria precisa ter pelo menos um vestígio de algo da realidade para ser crível", afirma Juciane Pereira. "Porque o primeiro momento é o momento do ceticismo, antes da pessoa entrar totalmente naquela narrativa conspiratória. A teoria precisa ter algo verificável, em um primeiro momento, para que essa pessoa possa depois ir construindo uma visão cada vez mais conspiratória." Ela afirma também que o compartilhamento desse tipo de conteúdo no Brasil tende a ser vertical, ou seja ser divulgado pelos canais de direita do Telegram mais do que compartilhado entre os usuários. Segundo Leonardo Nascimento, que coordena o monitoramento na UFBA, os conteúdos conspiratórios são adaptados das redes de extrema direita dos EUA e da Europa com muita rapidez. "Existe uma capilaridade muito grande nesses grupos, de tradução, adaptação de conteúdo", afirma Nascimento. "Inclusive as ferramentas de tradução de IA ajudam nisso." Orgias, violência e drogas: a série de acusações que levou rapper Diddy à prisão A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: 'O caos reina' Os altos e baixos da vida e carreira do rapper Sean 'Diddy' Combs, acusado de tráfico sexual Veja Mais

Shakira anuncia shows no Brasil em fevereiro de 2025

G1 Pop & Arte Cantora divulgou nesta quarta (02) as apresentações de Las Mujeres Ya No Lloran Word Tour. A venda geral começa no dia 11. Shakira anunciou nesta quarta (02) as datas da turnê " Las Mujeres Ya No Lloran Word Tour" no Brasil. A cantora fará dois shows no país em fevereiro de 2025, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Veja as datas: 11 de fevereiro: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro 13 de fevereiro: Estádio Morumbis, em São Paulo A venda geral começa no dia 11, pela Ticketmaster. No Rio de Janeiro, os preços dos ingressos variam entre R$ 220 (cadeira superior, meia) e R$ 950 (pista premium, inteira). Já em São Paulo, os preços dos ingressos variam entre R$ 245 (arquibancada, meia) e R$ 980 (pista premium A, inteira). Shakira anuncia turnê na América Latina Reprodução/Instagram Turnê do álbum que 'transforma dor em resiliência' Shakira vem ao Brasil com a turnê do álbum “Las Mujeres Ya No Lloran”, lançado em março deste ano. O disco conta com músicas compostas depois da separação turbulenta da cantora colombiana do jogador Gerard Piqué. Em entrevista ao Fantástico, Shakira falou sobre o novo momento da carreira e a exposição que sofreu durante o processo de separação. “Cada pedra preciosa representa a fortaleza e a resiliência das mulheres. Na criação das músicas desse álbum, eu passei por um processo de alquimia. Uma alquimia para a transformação da dor em resiliência. Tudo isso que eu tive que procurar dentro de mim pra me reconstruir, contou a cantora ao Fantástico. A cantora colombiana Shakira em entrevista ao Fantástico TV Globo/Reprodução Veja Mais

‘Abá e sua banda’ é animação graciosa que expõe o poder da música ao pregar a união do povo na luta contra a tirania

G1 Pop & Arte Com as vozes dos atores Filipe Bragança, Zezé Motta, Carol Valença e Robson Nunes, o filme de Humberto Avelar pode ser visto em sessões no Festival do Rio. Dirigida por Humberto Avelar, a animação ‘Abá e sua banda’ tem sessões no Festival do Rio programadas para 11 e 12 de outubro Acervo Globo Filmes Cartaz da animação ‘Abá e sua banda’ Divulgação ? OPINIÃO SOBRE ANIMAÇÃO MUSICAL Título: Abá e sua banda Direção: Humberto Avelar Elenco: Filipe Bragança (Abá), Carol Valença (Ana), Robson Nunes (Juca) e Zezé Motta Cotação: ? ? ? ? ? ? No reino da democracia, a união do povo é a arma pacífica na luta contra a tirania. Arma que se torna ainda mais certeira quando disparada com o poder da música. É essa a mensagem inspiradora que ressoa ao fim de Abá e sua banda, encantadora animação dirigida por Humberto Avelar com roteiro de Silvia Fraiha, Sylvio Gonçalves e Daniel Fraiha. Após ter estreado em agosto no Festival de Gramado, Abá e sua banda debutou ontem, 5 de outubro, na tela carioca em sessão especial no Festival do Rio 2024 no cinema Estação Net Gávea com a presença do diretor e da produtora Silvia Fraiha. Ambientada no Reino de Pomar, a animação conta a aventura do jovem príncipe Abá – ouvido com a voz de Filipe Bragança, ator habilidoso ao dar ao abacaxi protagonista uma identidade vocal repleta de nuances – que se disfarça de plebeu para se afirmar como vocalista e guitarrista do trio formado com Ana (a banana baterista proletária, rebelde e defensora do povo, interpretada com astúcia por Carol Valença) e Juca (o caju gaitista, personagem que ganhou a voz graciosa de Robson Nunes). Órfão de mãe cantora, a rainha Nanás, o príncipe Abá se recusa a ser o sucessor do pai (Rei Caxi, na voz de Mauro Ramos), se afasta do reino e se infiltra entre os plebeus na luta pela própria identidade. Nessa aventura musical, os planos de Abá são revirados quando o tirano Don Coco prende o Rei Caxi para tomar o poder. Para atingir o objetivo, Don Coco tenta eliminar o príncipe herdeiro da coroa. É quando, sem cair em tom panfletário, Abá e sua banda põe em foco a luta do povo pela liberdade e contra o fascismo que ameaça o Reino de Pomar. Nesse embate político, a voz ilustre de Zezé Motta – artista projetada como atriz e cantora na década de 1970 – reina em cena na abertura e em passagens da parte final do filme, propagando o poder da música. Sim, é claro que tem música no roteiro de Abá e sua banda ! As sete composições inéditas – de autoria creditada a André Mehmari (pianista, compositor e arranjador que assina a trilha sonora original da animação), Silvia Fraiha e Milton Guedes – vão da Canção da primavera ao Rap dos Rebeldes, passando pelo Rock delirante, e ganham as vozes do elenco. A música-título Abá e sua banda, por exemplo, é rock cantado por Filipe Bragança, ator que já tem no currículo vários trabalhos associados à música. Zezé Motta não é da banda, mas a voz da artista enobrece cada mensagem que propaga na tela. Enfim, Abá e sua banda é uma graça. A julgar pela sessão de estreia no Festival do Rio 2024, o roteiro da animação captura a atenção das crianças do início ao fim desse filme de 84 minutos que hasteia a bandeira da democracia na eterna luta do Homem por justiça social. Os atores Zezé Motta, Filipe Bragança (ao centro) e Robson Nunes gravam vozes e/ou música para a animação ‘Abá e sua banda’ Divulgação / Montagem g1 Abá é o jovem príncipe, cantor e guitarrista interpretado pelo ator Filipe Bragança na animação ‘Abá e sua banda’ Acervo Globo Filmes Veja Mais

Rapper Budah lança o primeiro álbum, ‘Púrpura’, com nomes como Delacruz, Djonga e Duda Beat entre as 15 faixas

G1 Pop & Arte Indicada ao BET Hip Hop Awards 2024, a artista capixaba segue movimento ascendente desde 2021 com mix sensual de trap com gêneros como R&B. Rapper Budah reúne no álbum ‘Púrpura’ produtores musicais como Dmax, Go Dassisti, Jok3r, Los Brasileiros, Pedro Lotto, Tibery e Wey Divulgação ? NOTÍCIA ? Desde 2021, a rapper capixaba Budah vem seguindo trajetória ascendente em movimento que incluiu a assinatura de contrato com a gravadora Universal Music no ano passado. Nascida Brenda Rangel em Vila Velha (ES), mas criada em Cariacica (ES) em família musical, a cantora e compositora se tornou Budah ao se lançar na cena de rap e no universo do grafite do Espírito Santo. Sete anos se passaram desde o lançamento em 2017 da primeira música autoral de Budah, Neguin, e a edição do primeiro álbum da artista, Púrpura, no mercado digital desde ontem, 4 de outubro. Com as presenças de nomes como Djonga, Duda Beat, Delacruz, Azzy, MC Luanna, TZ da Coronel, Thiago Pantaleão e Day Limns, o álbum Púrpura sai após dezenas de singles – editados por Budah desde 2017, muitos em colaboração com outros artistas – e chega no rastro da indicação da rapper ao BET Hip Hop Awards 2024 na categoria Melhor flow internacional. Capa do álbum ‘Púrpura’, de Budah Divulgação Formatado por vários produtores musicais, em time que inclui Dmax, Go Dassisti, Jok3r, Los Brasileiros, Pedro Lotto, Tibery e Wey, entre outros nomes, o álbum Púrpura parte do trap para abarcar com sensualidade gêneros como R&B, mote de temas como 812. Antecedido pelo single Linha de frente, o álbum Púrpura reúne músicas como Deve ser horrível ser você, Hora H (gravada com a adesão de Azzy), Maré, Ninguém vai te superar (faixa turbinada com a presença de Djonga), Pouca roupa e Visão (com Duda Beat e Thiago Pantaleão). Dois interlúdios, Rádio e Nosso laço, costuram o repertório autoral de Budah no primeiro álbum da rapper. Dez anos após jogar na internet em 2014 um bem recebido cover de Billionaire (2010), música do rapper Travie McCoy gravada com a participação de Bruno Mars, Budah segue em movimento com a intenção de cruzar a linha de frente do hip hop nacional. O lançamento do álbum Púrpura é bom passo na caminhada da artista. Budah, artista capixaba nascida Brenda Rangel em Vila Velha (ES) e criada em Cariacica (ES), lança o primeiro álbum dez anos após ter jogado a primeira música na internet Divulgação Veja Mais

Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

G1 Pop & Arte Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini Divulgação ? COMENTÁRIO ? Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual. No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música. Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990). Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976. De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela. Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência. Veja Mais

Bruno Mars comeu coxinha e dançou com cachaça na mão durante visita a bar em São Paulo

G1 Pop & Arte Cantor esteve no De Primeira, na noite desta quinta-feira (3). Equipe de artista visitou o local um dia antes. Bruno Mars grava v[ideo durante passagem pelo Brasil Reprodução/YouTube Bruno Mars já está aproveitando sua estada no Brasil. O cantor, que fará 14 apresentações pelo país, começa sua sequência de shows por São Paulo. (Veja agenda completa no final da matéria). E, na noite desta quinta-feira (3), curtiu a noite da capital paulista. Bruninho esteve com membros de sua equipe no bar De Primeira, na Vila Madalena. Em conversa com o g1, Gabriel Coelho, chef e proprietário do bar, explicou que os seguranças do cantor foram ao local um dia antes para conhecer o ambiente. "Ontem, eles chegaram, seguranças e alguns produtores, e perguntaram se a gente podia fechar a janela, porque ia chegar uma pessoa famosa. Até então, a gente não sabia de nada. Depois de um tempinho eles falaram que era o Bruno", explicou Gabriel. Bruno Mars no bar De Primeira, em São Paulo Reprodução/Instagram Bruno ficou em uma mesa reservada para dez pessoas no canto do bar. Por lá, comeu coxinha, pastel, torresminho, bolinho de carne, ostra, bolinho de mandioca, e ainda foi presentado pelos donos com uma garrafa de cachaça. Bruno Mars dança com cachaça na mão durante visita a bar em São Paulo "Na hora de ir embora, foi dançando com a cachaça, agradeceu todo mundo, foi supersimpático", contou o chef. Sobre as preferências gastronômicas de Bruno, Gabriel contou que o artista "gostou muito da coxinha que vem com um creme de milho por baixo para ir chuchando nele. E gostou demais também do sanduíche de frango frito". Bruno Mars conta ao Fantástico apelido que ganhou no Brasil e próximos shows no país Bruno Mars no Brasil São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro - Estádio Morumbi Rio: 16, 19 e 20 de outubro - Estádio Nilton Santos Brasília: 26 e 27 de outubro - Arena Mané Garrincha Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro - Estádio Couto Pereira Belo Horizonte: 5 de novembro - Estádio Mineirão Veja Mais

Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

G1 Pop & Arte Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015 Mateus Rigola/G1 O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3). A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019. A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas. Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy. O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las. Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam "dano irreparável" à sua carreira e sua reputação. Veja Mais

Voz icônica de Cid Moreira também fica eternizada em volumosa discografia calcada em orações e textos religiosos

G1 Pop & Arte ? MEMÓRIA ? A voz de Cid Moreira (29 de setembro de 1927 – 3 de outubro de 2024) é imediatamente reconhecida por todos os brasileiros desde 1969, ano em que o locutor começou a apresentar o Jornal Nacional, função exercida até 1996. Essa voz icônica, inconfundível, se calou hoje com a morte de Cid Moreira aos 97 anos, em Petrópolis (RJ), mas fica eternizada na extensa discografia do apresentador. Lançando mão da oratória exemplar, Cid debutou no mercado fonográfico há 49 anos com a edição em 1975 do single Poemas pela gravadora Som Livre. Em 1977, o locutor lançou o primeiro álbum, Oração da minha vida, posto no mercado pela Edições Paulinas Discos. Desde então, Cid Moreira construiu discografia calcada em orações e textos religiosos. Somente a série de discos Salmos gerou três volumes lançados em 1986, 1988 e 1996. Entre um e outro volume, o locutor lançou em 1994 o álbum O sermão da montanha, ao qual se seguiu o disco Quem é Jesus? em 1995. Em 1999, Cid Moreira apresentaria o maior lançamento fonográfico da carreira, Paisagens bíblicas – As mais belas histórias da Bíblia interpretadas por Cid Moreira, monumental coleção composta por 24 discos. Foi um sucesso de vendas. Outras coleções vieram no rastro desse êxito a partir dos anos 2000, com álbuns em que Cid Moreira interpretava textos do Velho Testamento e do Novo Testamento com a voz formal que jamais será esquecida pelo povo brasileiro. Capa do primeiro single de Cid Moreira (1927 – 2024), “Poemas”, lançado em 1975 Reprodução / Capa de disco Veja Mais

William Bonner sobre Cid Moreira: 'era um grande brincalhão e ele adorava que brincavam com ele também'

G1 Pop & Arte Ícone do jornalismo e dono de voz inconfundível, apresentador morreu aos 97 anos. Cid Moreira e William Bonner Acervo TV Globo O apresentador William Bonner relembrou a amizade com Cid Moreira, que morreu aos 97 anos nesta quinta-feira (3). Em entrevista ao "Encontro", Bonner homenageou o amigo e relembrou a trajetória do apresentador na Globo. Segundo ele, Cid era brincalhão com todos. "O Cid Moreira era um grande brincalhão e ele adorava que brincavam com ele também", disse Bonner. Ícone do jornalismo e dono de voz inconfundível, o apresentador estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Cid morreu por volta das 8h, de insuficiência renal crônica. William Bonner faz homenagem a Cid Moreira Reprodução S Leia trechos do depoimento de Bonner no "Encontro": "Cid Moreira, na Globo, inaugurou o Jornal Nacional. Foi em setembro de 1969. E ele permaneceu no Jornal Nacional initerruptamente até o fim de março de 1996. Para qualquer pessoa que teve mais de 40 anos de idade o Jornal Nacional teve aquele rosto." "Para quem tem menos de 40 anos de idade talvez o rosto do JN não seja o do Cid Moreira, mas o Cid Moreira é o rosto e a voz do Fantástico porque, embora ele tenha trabalhado para o Fantástico e para o Jornal Nacional simultaneamente durante muitos anos, quando ele deixou o JN ele passou de se dedicar não apenas a leitura de editoriais no Jornal Nacional mas também ao Fantástico. "Essa foi uma fase em que eu acho que o Cid Moreira pode se divertir mais enquanto profissional. O Cid Moreira era um grande brincalhão e ele adorava que brincavam com ele também." Cid Moreira morre aos 97 anos Veja Mais

VÍDEOS: Morre Cid Moreira, veja momentos da carreira do apresentador

G1 Pop & Arte Jornalista, locutor e apresentador estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Jornalista, locutor e apresentador estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Veja Mais

Caso Sean 'Diddy' Combs: veja marcas e empresas que já anunciaram fim de parceria com rapper

G1 Pop & Arte Mesmo antes de sua prisão em 16 de setembro, algumas companhias já haviam se manifestado e se distanciando do artista. Sean 'Diddy' Combs Mark Von Holden/Invision/AP Os escândalos envolvendo o nome de Sean "Diddy" Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, já fizeram algumas empresas se manifestarem e retirarem apoios e parcerias ao cantor. Isso antes mesmo de sua prisão, em 16 de setembro. Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão. Mas desde 2023, quando a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, o acusou de estupro e abusos físicos, houve um movimento de posicionamento do mercado. E até mesmo um reality show com o artista foi cancelado. Início da fama, amizade com famosos e mais: ENTENDA ponto a ponto sobre o caso Sean Diddy Combs Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo de rapper Veja marcas e empresas que já anunciaram o fim de parcerias com Sean "Diddy" Combs: Capital Preparatory Harlem Diddy é um dos fundadores da escola Capital Preparatory Harlem, mas a instituição cortou relações com o rapper em 2023, quando três mulheres acusaram o artista de abuso sexual. Na época, um comunicado foi enviado pelo cofundador da instituição Dr. Steve Perry. “Embora esta decisão não tenha sido tomada de forma leviana, acreditamos firmemente que é de grande interesse para a saúde e o futuro da nossa organização", escreveu. A Capital Preparatory Harlem atende crianças de 6 a 12 anos e visa uma rigorosa educação preparatório para o ingresso na faculdade Howard University Outra instituição de estudos que cortou relações com Diddy foi a Howard University. O rapper frequentou a escola entre os anos de 1987 e 1989. Em 2014, a instituição conferiu um título honorário ao cantor. Mas dez anos depois, em junho de 2024, o Conselho administrativo da Howard University votou por unanimidade para revogar o título, com "todas as suas honras e privilégios associados". A universidade afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) "são incompatíveis com os valores e crenças" da instituição. Além disso, eles anunciaram que iriam abandonar uma bolsa criada em nome do artista em 2016, devolvendo a doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,45 milhões) feita por Diddy ao programa. Revolt TV Também em novembro de 2023, Diddy deixou temporariamente o cargo da presidência da Revolt TV. O cantor é um dos fundadores da rede de TV a cabo, criada em 2013. Diferentemente do que aconteceu com a Capital Preparatory Harlem, não houve nenhum manifesto dos sócios ou funcionários sobre a saída do cantor. Mas quatro meses após o anúncio, o TMZ informou que Diddy havia vendido todas as suas ações na emissora. A quantia não foi revelada. Reality "Diddy+7" O serviço de streaming Hulu estava desenvolvendo um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, mas foi descartado, segundo informou a revista Variety em dezembro de 2023 O projeto, que levaria o nome de Diddy+7, estava nas primeiras etapas de desenvolvimento e seria tocada pela produtora Fulwell 73, de James Corden. Plataforma Empower Global Em julho de 2023, Diddy criou uma plataforma de comércio eletrônico focada em produtos criados e vendidos exclusivamente por empreendedores negros, a Empower Global. Mas meses depois, em dezembro do mesmo ano, 18 marcas confirmaram que romperam relações com a empresa online. Annette Njau, fundadora da empresa House of Takura, foi uma delas. A empresária afirmou que tomou a decisão de deixar a plataforma um dia após a abertura do caso de Cassie Ventura. "Levamos muito a sério as acusações contra o Sr. Combs e consideramos tal comportamento abominável e intolerável. Acreditamos nos direitos das vítimas e apoiamos as vítimas a falarem a sua verdade, mesmo contra as pessoas mais poderosas", afirmou Annette. Peloton Em maio de 2024, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. No comunicado, eles ainda informaram que seus instrutores não iriam mais usar a música do artista em nenhuma nova produção de séries em suas aulas. America’s Best Contacts & Eyeglasses Também em maio de 2024, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998. A empresa varejista informou que fez a retirada de produtos de suas prateleiras e trocou por produtos de preços similares. Além disso, as peças também foram retiradas das lojas virtuais. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso Veja Mais

Christopher Ciccone, irmão caçula de Madonna, morre aos 63 anos

G1 Pop & Arte Dançarino de formação, ele dirigiu clipes e turnês da popstar, além de trabalhar com artistas como Dolly Parton e Tony Bennett. Ciccone havia sido diagnosticado com um câncer. Christopher Ciccone, artista e irmão caçula de Madonna Divulgação Christopher Ciccone, artista e irmão caçula de Madonna, morreu aos 63 anos. Ciccone morreu na sexta-feira (4) em Michigan, nos Estados Unidos, de acordo com comunicado divulgado por seu agente. Ele havia sido diagnosticado com um câncer. Dançarino de formação, Ciccone apoiou a ascensão de sua irmã ao estrelato pop na década de 1980, aparecendo em videoclipes como “Lucky Star”. Ciccone, que era um dos cinco irmãos da cantora, também dirigiu a parte artística da turnê "Blond Ambition" e foi diretor da turnê "The Girlie Show". Ele foi ainda responsável por clipes de nomes como Dolly Parton e Tony Bennett. Em 2008, o artista lançou uma autobiografia best-seller chamada “Life with My Sister Madonna”, na qual escreveu sobre sua vida e seu relacionamento tenso com a irmã popstar. Desde a infância dos dois em Michigan e a mudança para Manhattan, o irmão presenciou as diversas mudanças da artista antes de qualquer outra pessoa. A publicação de tantas intimidades, obviamente, causou atritos entre os dois. Durante duas décadas, ele esteve ao lado dela, coreografando, dirigindo, pensando os figurinos e ajudando a irmã. Ele também atuou como designer de interiores de suas casas em Nova York, Miami e Los Angeles. VÍDEO: Ranking dos álbuns de Madonna Madonna, a discografia: g1 coloca todos os 14 álbuns da diva na ordem (do pior ao melhor) Veja Mais

Caso Diddy: psiquiatra explica onda de comentários irônicos envolvendo denúncias a rapper

G1 Pop & Arte Pessoas têm postado comentários ironizando toda a situação, que envolve crimes de violência física e sexual. Especialista cita que redes sociais amplificam o 'efeito manada'. Psiquiatra explica onda de comentários irônicos envolvendo o caso Sean Combs Sean "Diddy" Combs não saiu das notícias dos últimos dias. O rapper, que também é conhecido como Puff Daddy, foi preso no dia 16 de setembro sob a suspeita de tráfico sexual e agressão. O artista é acusado de abuso sexual e de drogar pessoas durante festas promovidas por ele. Diddy nega todas as acusações, que são bem semelhantes às feitas por Cassie Ventura. A ex-namorada do rapper abriu um processo contra ele alegando que foi estuprada e violentada por mais de uma década. Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão Além de tudo o que virou notícia sobre o caso, uma situação chamou a atenção nas redes sociais: apesar de todas as questões de violência física e sexual do caso, muita gente decidiu fazer piada e ironizar a situação. Desde a prisão do rapper, a internet ficou cheia de postagens inspiradas nesse caso. Muitos delas apontam nomes de amigos famosos do cantor, como Jay-Z. Os dois têm uma relação bem próxima. O cantor, inclusive, já foi criticado por não ter se posicionado sobre o caso Diddy. Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo Quem são os sete filhos do rapper Instagram de Sean Diddy Combs Reprodução/Instagram O Instagram do rapper, atualmente, conta só com duas fotos. Uma é de sua filha Chance, de 18 anos, e outra de sua caçula, Love, de 1 ano e 9 meses. No espaço para comentários, muitas piadinhas. Muitas delas, de brasileiros que estão "culpando" Diddy por casos que aconteceram no país. Por exemplo, tem gente afirmando que não vai perdoar Diddy por ele ter empurrado Mc Kevin da sacada. O rapper brasileiro morreu em 2021 após cair do 5º andar de hotel na Barra da Tijuca. Tem gente que diz, também, que Diddy seria responsável pela morte do Silvio Santos. O apresentador morreu em agosto, aos 93 anos. As postagens seguem a linha de teorias da conspiração que surgiram após a prisão de Diddy e que afirmam que ele estaria envolvido na morte de astros internacionais. Existem ainda mais memes e tentativas de piadas com outras questões relacionadas ao caso: como a grande quantidade de garrafas de óleo de bebê encontradas na casa do rapper. Ou também sobre o fato de Justin Bieber ter Diddy como um de seus padrinhos musicais. A falta do olhar do outro Internautas criam memes ironizando caso de Sean Diddy Combs Reprodução/Instagram Autor de livros como “Viagem por dentro do cérebro”, “Doentia maldade” e “O lado bom do lado ruim", o psiquiatra Daniel Barros explicou ao g1 que as pessoas tendem a contar piadas com temas graves, porque as redes sociais eliminam uma parte fundamental da interação humana: o olhar do outro. "No ambiente virtual, não há um feedback imediato das reações emocionais dos interlocutores, como acontece nas interações face a face. E aí, sem ver o sofrimento ou a indignação diretamente, as pessoas não têm o freio social que normalmente as impediria de ironizar questões sérias", afirma Daniel. "Sem ver o sofrimento ou a indignação diretamente, as pessoas não têm o freio social que normalmente as impediria de ironizar questões sérias." "Assim, acabam expressando desprezo ou falta de empatia, algo que provavelmente não fariam no mundo real, onde o desconforto gerado pelas expressões de dor do outro seria mais evidente", completa o psiquiatra. O médico também comenta que as redes sociais amplificam o efeito manada. Esse comportamento é muito usado na psicologia para explicar como as pessoas, quando estão em grupo, agem e reagem de uma mesma forma, mesmo sem um planejamento. "Quando uma pessoa faz um comentário irônico ou ofensivo, outros podem seguir o exemplo e agir da mesma maneira, sem refletir profundamente sobre o impacto disso. Essa propagação rápida de comportamentos antissociais se deve ao fato de que, nas redes, as respostas não são vistas em tempo real, o que dá uma sensação de anonimato e segurança, mesmo que parcial. Isso faz com que a escalada de agressividade e ironia ocorra de maneira mais veloz e generalizada. Daniel ainda comenta que uma mudança em relação a esse tipo de atitude requer tempo e adaptação. Mas ele explica que se a sociedade se tornar mais consciente dos efeitos negativos das redes sociais, talvez as pessoas desenvolvam novas formas de empatia e autorregulação no ambiente virtual. "Um caminho potencial seria uma maior educação sobre os impactos de nossas ações on-line e o desenvolvimento de mecanismos de autorreflexão para pensar antes de postar." Veja Mais

Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

G1 Pop & Arte Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida Acervo Grupo Globo Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4). Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela "Alma Gêmea", fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator. "Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo", escreveu o ator. Initial plugin text Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz: Selton Mello, ator "Gênio amado, Seu Emiliano querido demais." Letícia Sabatella, ator "Ah! Emiliano! Sorriso gigante e genialidade! Generoso colega! Exemplo! Companheirinho desde Irmãos Coragem ( segunda versão), Hoje É Dia de Maria! Nosso Último Abraço foi pra te homenagear! Obrigada! Viva praSempre! Amo-te, ídolo!" Letícia Sabatella homenageia Emiliano Queiroz Reprodução/Threads Lucio Mauro Filho, ator "Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em 'Lisbela e o Prisioneiro', rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!" Initial plugin text Ary Fontoura, ator "Triste ????????" Beth Goulart, atriz "Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado 'Dirceu borboleta' voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família." Initial plugin text Andre?a Faria Sorveta?o, atriz e ex-paquita "Nossas referências indo… Que possamos ser referência também." Junior Vieira, ator "Muita luz." Rosane Gofman, atriz "Tão querido e talentoso!" Claudia Mauro, atriz "Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily....E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily... Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!" Initial plugin text Antonio Grassi, ator "RIP Emiliano ! Que notícia triste." Oscar Magrini, ator "Mais um grande ator que nos deixou…. descanse em paz." Bárbara Bruno, atriz "Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz" Initial plugin text Tadeu Mello, ator "Emiliano foi muito especial na minha vida." Gustavo Wabner, ator "Um dos grandes! O primeiro Veludo de "Navalha na Carne", o inesquecível Dirceu Borboleta de " O Bem Amado" e de tantos outros personagens inesquecíveis." Initial plugin text Bia Seidl, atriz "Todos os aplausos para este magnífico ator e um gentleman." Veja Mais

Roberta Sá sinaliza salutar fidelidade ao samba ao aprontar álbum com músicas inéditas para apresentar em 2025

G1 Pop & Arte ? COMENTÁRIO ? Roberta Sá apronta álbum com músicas inéditas, o primeiro desde Giro (2019), disco lançado há cinco anos com repertório inteiramente composto por Gilberto Gil para a cantora. Será um álbum de sambas, o que nem configura novidade na trajetória fonográfica da artista. Com exceção de Segunda pele (2012), disco em que Roberta se desviaria totalmente da cadência bonita do gênero se não tivesse gravado um samba recebido de João Cavalcanti (O nego e eu) quando o álbum já estava alinhavado, a discografia da cantora é pautada pelo ritmo. Foi na batida do samba que Roberta Sá se firmou como nome sobressalente na geração de cantoras brasileiras do século XXI com álbuns como Braseiro (2005) e Que belo estranho dia pra se ter alegria (2007). Essa discografia alcançou pico de beleza e sofisticação com o álbum Quando o canto é reza – Canções de Roque Ferreira (2010), gravado por Roberta com o Trio Madeira Brasil. De lá para cá, Roberta Sá lançou bons discos – como o já mencionado e exuberante Segunda pele e o posterior e menos coeso Delírio (2015) – sem repetir o impacto desta trilogia fonográfica inicial. Resta torcer para que o próximo álbum de Roberta Sá – previsto para 2025, 20 anos após a edição do disco Braseiro – venha na vibe dos primeiros trabalhos dessa cantora que sabe cair no samba com leveza. A fidelidade da artista ao samba é bom sinal Veja Mais

DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

G1 Pop & Arte A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro Divulgação ? NOTÍCIA ? As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente. Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente. A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras. Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica. Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB. Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah Divulgação Veja Mais

'Tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele', diz Sérgio Chapelin sobre Cid Moreira

G1 Pop & Arte Chapelin dividiu a bancada do Jornal Nacional com Cid Moreira durante quase duas décadas e diz que ele foi o "melhor profissional" com quem trabalhou. Sérgio Chapelin fala sobre a morte de Cid Moreira O jornalista Sérgio Chapelin, que apresentou o Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira durante quase 20 anos, disse ao programa "Encontro" que o apresentador foi o "melhor profissional" com quem já trabalhou em sua carreira. Essa foi uma homenagem ao ícone do jornalismo e dono de uma voz inconfundível, que morreu na manhã desta quinta-feira (3), depois de passar as últimas semanas internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia. "Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele", disse Chapelin. Leia o que disse Chapelin sobre Cid Moreira: "A minha parceria com o Cid foi longa, foram quase 20 anos no jornal nacional. O que eu tenho a dizer a respeito dele é que ele foi o melhor profissional com quem eu já trabalhei. Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele. Ele tinha uma voz privilegiada, uma técnica primorosa e um talento invejável. Então, a gente sente. Mas foram 97 anos vividos e 97 anos pesam bastante. Vamos lembrar as coisas boas que ele fez, que foram muitas. O Cid realmente trabalhou muito, era de fato um homem dedicado ao trabalho e fez coisas que a gente tem que respeitar. Então, vamos fazer agora uma oração e esperar que ele seja bem acolhido num plano superior". Cid Moreira e Sérgio Chapelin na bancada, na década de 80 Acervo TV Globo Veja Mais

Augusto Martins e Cláudio Jorge trazem em grande álbum coisas (muito) boas guardadas no baú de Luiz Carlos da Vila

G1 Pop & Arte Artistas revelam 12 músicas inéditas do compositor carioca que se tornou um poeta do samba. Augusto Martins (à esquerda) e Cláudio Jorge lançam o álbum ‘Coisas guardadas pra te dar – Luiz Carlos da Vila inédito’ Divulgação Capa do álbum ‘Coisas guardadas pra te dar – Luiz Carlos da Vila inédito’, de Augusto Martins e Cláudio Jorge Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Coisas guardadas pra te dar – Luiz Carlos da Vila inédito Artista: Augusto Martins e Cláudio Jorge Cotação: ? ? ? ? 1/2 ? Luiz Carlos da Vila foi um dos maiores bambas do samba cultivado nos fundos dos quintais cariocas e projetado a partir da década de 1980 após Beth Carvalho (1946 – 2019) ter revelado esse samba em álbum de 1978. Compositor de obras-primas como o luminoso samba-enredo Por um dia de graça, apresentado em 1979 e gravado somente em 1984 na voz de Simone, Luiz Carlos Baptista (21 de julho de 1949 – 20 de outubro de 2008) tinha o dom de escrever letras embebidas em lirismo poético. Por isso mesmo, é justo saudar a chegada de álbum com músicas inéditas deste bamba, Coisas guardadas pra te dar – Luiz Carlos da Vila inédito, no mundo a partir de amanhã, 4 de outubro, em edição da Mills Records. Não, não há entre as 12 inéditas reveladas por Augusto Martins (voz e pandeiro) e Cláudio Jorge (voz e violão) um samba do altíssimo quilate de Por um dia de graça ou mesmo de Doce refúgio (1983) e do sublime Além da razão (1988), parceria de Luiz Carlos com os manos bambas Sombra e Sombrinha. Contudo, a safra inédita garimpada pelos artistas ao lado de Maiana Baptista – filha de Luiz Carlos, habituada a transcrever para o computador os sambas que o pai compunha com lápis e papel – é de bom nível. De muito bom nível, aliás. E ainda tem o bônus da voz do próprio Luiz Carlos da Vila em Outras bandas, extraída com limpidez, através de recursos de inteligência artificial, do áudio caseiro enviado pelo compositor para Augusto Martins com o samba então recém-composto pelo artista. Parceria de Cláudio Jorge com Luiz Carlos, o samba Eterna alegoria sobressai entre as muitas joias do baú com letra da qual foi extraída o título Coisas guardadas pra te dar. Já No meio da ponte – parceria do poeta da Vila da Penha (bairro do subúrbio carioca onde Luiz Carlos foi criado) com o paulistano Celso Viáfora, também melodista de Agnus dei – adensa o disco na forma de canção que vira samba-canção no meio da gravação. Após as reflexões existenciais de Pipa voada (Moacyr Luz e Luiz Carlos da Vila) que ecoam filosofias do samba de Paulinho da Viola, o álbum entra no tom seresteiro de A dona (Silvério Pontes, Alessandro Cardozo e Luiz Carlos da Vila), faixa de tom vintage conduzida pela trama precisa do violão de Cláudio Jorge. Na sequência, A regra do jogo (Miltinho, Sérgio Farias e Luiz Carlos da Vila) põe guitarra na roda em gravação que culmina com o toque de gaita de Israel Meirelles em sintonia com a letra embebida na verve dos versos do poeta. Eu vim pra te amar, samba-valsa-canção de Cláudio Jorge com Luiz Carlos da Vila, também se impõe na safra pela afinação entre a melodia e a lírica em que o poeta cita versos da valsa Lábios que beijei (J. Cascata e Leonel Azevedo, 1937), imortalizada pelo cantor carioca Orlando Silva (1915 – 1978). Faixa apresentada em single lançado em julho, Sem meio, sem fim é joia de poesia que reluz na mesma sintonia entre a letra e a música de Luiz Carlos Máximo, parceiro do xará neste belo samba. Certeza (Wanderley Monteiro e Luiz Carlos da Vila) reitera a coesão do disco, que, no fim, apresenta dois sambas compostos somente por Luiz Carlos da Vila, A festa da Penha e Pagode de mesa, que se juntam ao já mencionado Outras bandas, também da lavra solitária do compositor. A festa da Penha começa com sagaz alusão ao samba-enredo Festa do Círio de Nazaré, obra-prima levada para a avenida no Carnaval de 1975 pela escola Unidos de São Carlos (então o nome da agremiação atualmente conhecida como Estácio de Sá). Já Pagode de mesa é partido altíssimo em que o o compositor prega a comunhão entre os Homens, com o espírito de Natal, com a batida do samba batido na palma da mão e com a alta dose de poesia popular que pautou o cancioneiro deste imortal compositor que logo deixou e ser mais um na multidão dos quintais cariocas para se tornar um dos maiores bambas do Brasil. Luiz Carlos da Vila (1949 – 2008) tem obra expandida no álbum de Augusto Martins e Cláudio Jorge Ilustração de Mello Menezes Veja Mais

Cid Moreira morre aos 97 anos; veja FOTOS da carreira do jornalista

G1 Pop & Arte Jornalista, locutor e apresentador estava internado em um hospital em Teresópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Cid Moreira morre aos 97 anos Cid Moreira morreu aos 97 anos na manhã desta quinta-feira (03). Jornalista, locutor e apresentador estava internado em um hospital em Teresópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. VÍDEOS: Cid Moreira, carreira e legado Cid Moreira na apresentação do Jornal Nacional Acervo Grupo Globo Cid Moreira na redação do Jornal Nacional Acervo Grupo Globo Cid Moreira lê poema de Carlos Drummond de Andrade TV Globo Cid Moreira apresentando Jornal Nacional TV Globo Aniversário 60 anos TV Integração Arquivo/ TV Integração Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes, segundo o Memória Globo Acervo TV Globo Cid Moreira na bancada do Jornal Nacional Acervo TV Globo Cid Moreira e Sérgio Chapellin apresentando Jornal Nacional Acervo/TV Globo Cid Moreira e Celso Freitas no Jornal Nacional Acervo/TV Globo Cid Moreira durante a mensagem de fim de ano da Globo em 1997 Acervo Grupo Globo Mister M e Cid Moreira relembram a década de 90 do Fantástico Reprodução/TV Globo No final da década de 70, Cid Moreira na bancada Acervo TV Globo Cid Moreira na bancada do Jornal Nacional Acervo TV Globo Cid Moreira e William Bonner Acervo TV Globo Veja Mais

Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

G1 Pop & Arte Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ Edson Kumakasa / Divulgação Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada Arte de Guto Lacaz ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Música infantil para crianças malcriadas Artista: Filarmônica de Pasárgada Cotação: ? ? ? 1/2 ? Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil. No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador. As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok. Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário. A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”. Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”. Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto. O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada. Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music Edson Kumakasa / Divulgação Veja Mais

Xande de Pilares dá banho com folhas de Luedji Luna

G1 Pop & Arte ? COMENTÁRIO ? É difícil para um cantor regravar uma música já definitivamente associada a outro intérprete. Como encarar Como nossos pais (Belchior, 1976) depois de Elis Regina (1945 – 1982)? Como interpretar Beatriz (Chico Buarque e Milton Nascimento, 1983) depois de Milton Nascimento? Como entrar nas águas de Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971) depois de Gal Costa (1945 – 2022)? O risco de fazer um registro aquém do original é grande, mas tem intérprete que se arrisca e se dá bem. Mônica Salmaso já atingiu os céus cantando Beatriz. Tudo isso é para dizer que Xande de Pilares conseguiu imprimir a marca dele em Banho de folhas (2017), música associada primordialmente à voz da cantora e compositora Luedji Luna, parceira de Emillie Lapa na composição, ainda a música mais conhecida do repertório da artista baiana. Na gravação lançada na quinta-feira, 3 de outubro, Xande parte da cadência do ijexá para cair no samba. Feita sob direção artística de Felipe Bueno, com produção musical de Luciano Broa e arranjo de Nelio Junior, a gravação é tão simples quando bonita. Xande dá banho com as folhas de Luedji como se a música tivesse brotado em quintal carioca, mas com a raiz afro-brasileira do tema. Com o single Banho de folhas, Xande de Pilares confirma o ótimo momento artístico. Veja Mais

Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

G1 Pop & Arte 'Moon Music', 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa 'Moon Music', novo álbum do Coldplay O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) "Moon Music", seu 10º álbum de estúdio -- segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam. Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco "Parachutes" (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de "Viva la Vida or Death and All His Friends", de 2008. A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global "Music of the Spheres" arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista "Billboard" como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock. Coldplay no Rock in Rio 2022 Stephanie Rodrigues No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas. Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz -- e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o "Moon Music" segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária. Nesses dois álbuns, "Music of the Spheres" e "Moon Music", o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de "Good Feelings", pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos. Em "We Pray", louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial. O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra. "One World", a música que fecha o "Moon Music", tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras "um mundo, apenas um mundo", para depois concluir: "No fim, é só amor". Capa de 'Moon Music', 10º álbum do Coldplay Divulgação Escolha seu lugar Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como "experiências" que agradam também outros sentidos. Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono. O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional. Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o "Moon Music" encaminha o ouvinte para se animar em "Feels Like I'm Falling in Love"; para refletir em "We Pray"; se empoderar em "IAAM"; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em "All My Love". Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona. Veja Mais

g1 Ouviu #293 - Dinho Ouro Preto: o passado, o presente e o futuro do rock nacional

G1 Pop & Arte Em entrevista ao g1 Ouviu, o vocalista do Capital Inicial falou sobre o cenário roqueiro brasileiro, sobre a participação no Rock in Rio e sobre o passado em Brasília. Vocalista do Capital Inicial, uma das mais longevas bandas do rock nacional, Dinho Ouro Preto foi o entrevistado deste episódio do g1 Ouviu. Na conversa, ele falou sobre o show Pra sempre Rock, no Rock in Rio, falou sobre a entrada do sertanejo e outros estilos no festival e ainda contou histórias sobre o início da banda, a amizade com Renato Russo, sobre memes e redes sociais e sobre o cenário atual do rock nacional. "Meu instinto é dizer que eles [os sertanejos] têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético", diz. Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, antes de entrevista ao vivo no programa 'g1 Ouviu', no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Veja Mais

Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

G1 Pop & Arte Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean 'Diddy' Combs Chris Pizzello/Invision/AP O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais. Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele. Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro. “Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano. Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024. A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso Sexo, drogas e rock n' roll "Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor", diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. "É por isso que tem tanto músico acusado impune." Ela cita o famoso lema "sexo, drogas e rock n' roll". Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor. De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas. O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos. Sean 'Diddy' Combs em foto de 2017, em Nova York. Lucas Jackson/Reuters "Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas", afirma Nomi. "Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas... Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela." Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros. "O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo", continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente "tremendamente leal" que nunca fazia nada para impedi-lo. Sean 'Diddy' Combs Richard Shotwell/Invision/AP Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. "Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos", afirma ela. "São os mesmos medos e os mesmos desejos." Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como "Batman" e "Beetlejuice". Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados. A cultura externa Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora. "É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também", diz ela. "E a própria música em si... A gente tem muita música misógina que contribui com isso." Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher. O apelo às gravadoras O relatório "Sound Off" também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas: O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical; Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual; Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio; Investigações conduzidas por partes externas A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras "ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso" por décadas. O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. Veja Mais

Post Malone anuncia show exclusivo no festival VillaMix, em São Paulo

G1 Pop & Arte Cantor será uma das principais atrações do festival, conhecido por focar na música sertaneja. Post Malone canta no The Town 2023 Luiz Franco/g1 O festival VillaMix anunciou o cantor Post Malone como uma das atrações da edição de 2024, no dia 21 de dezembro na Neo Química Arena, em São Paulo. O show será exclusivo no festival, conhecido por focar em música sertaneja. Segundo a organização, a primeira edição em 5 anos de evento trará country, pop e sertanejo, e o line-up completo ainda será revelado. A venda geral já tem início no próximo dia 7, pela Eventim. Post Malone esteve no Brasil pela última vez em 2023, quando se apresentou no The Town. Ele apostou em versões roqueiras de hits mais antigos, e fechou a programação do primeiro dia de festival. Relembre como foi. Initial plugin text Veja Mais

Adeus a Cid Moreira: jornalistas prestam homenagens ao apresentador

G1 Pop & Arte Jornalista, locutor e apresentador faleceu nesta quinta (3), aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Cid Moreira morre aos 97 anos Jornalistas e apresentadores da TV Globo prestaram homenagens nesta quinta (3) a Cid Moreira, um dos maiores ícones da história do jornalismo brasileiro. O apresentador faleceu aos 97 anos, deixando um legado de credibilidade e carisma durante décadas na história da televisão. Colegas da TV Globo se reuniram para relembrar os momentos mais marcantes de Cid Moreira e sua voz inconfundível. Veja a seguir: Sérgio Chapelin: 'Foi o melhor profissional com quem eu trabalhei' Cid Moreira e Sérgio Chapelin Rede Globo "A minha parceria com o Cid foi longa. Foram quase 20 anos no Jornal Nacional. O que eu tenho para dizer a respeito dele é que foi o melhor profissional com quem eu trabalhei. Ele me ensinou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele." William Bonner : 'Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado' Cid Moreira e William Bonner Acervo TV Globo "Cid Moreira, na Globo, inaugurou o Jornal Nacional. Foi em setembro de 1969. E ele permaneceu no Jornal Nacional initerruptamente até o fim de março de 1996. Para qualquer pessoa que teve mais de 40 anos de idade o Jornal Nacional teve aquele rosto. Para quem tem menos de 40 anos de idade talvez o rosto do JN não seja o do Cid Moreira, mas o Cid Moreira é o rosto e a voz do Fantástico porque, embora ele tenha trabalhado para o Fantástico e para o Jornal Nacional simultaneamente durante muitos anos, quando ele deixou o JN ele passou de se dedicar não apenas a leitura de editoriais no Jornal Nacional mas também ao Fantástico. Essa foi uma fase em que eu acho que o Cid Moreira pode se divertir mais enquanto profissional. O Cid Moreira era um grande brincalhão e ele adorava que brincavam com ele também. Quando ele pode passar a brincar com ele mesmo a carreira dele entrou para um outro patamar, ou por um outro caminho. Quem aqui não vai se lembrar do vozeirão dele falando'Mister M'. Quem não vai se lembrar na Copa do Mundo de 2010? Quando eu leio 'Jabulane' vem a cabeça a voz do Cid. Na minha carreira, pessoalmente, tem dois momentos muito marcantes. O primeiro momento mais importante da minha vida foi o dia em que eu vi o Cid Moreira de perfil. Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado. O segundo momento mais marcante da minha carreira foi quando eu olhei à direita e vi o Cid Moreira sentado ao meu lado na mesma bancada em que eu me encontrava para apresentar o JN. Isso é uma experiência profissional que quem passou por ela tem uma certa dificuldade de descrever. Ele é uma figura gigantesca. " Sandra Annenberg: O Cid é a voz e continuará sendo para sempre. "Passo por aqui para deixar um abraço muito apertado para a Fátima e para toda a família do Cid e, principalmente para o Brasil, que vai viver sem essa voz. O Cid é a voz e continuará sendo para sempre. Tenho a honra no meu currículo de ter estreado ao lado dele. Fui a primeira mulher a aparecer toda noite ao lado do Cid e do Sérgio na previsão do tempo. Ele sempre foi muito carinhoso, muito cuidadoso, um mestre. Como todo mestre tem que ser, será lembrado para sempre." Fatima Bernardes: ''A voz dele era uma grife, um selo de qualidade" "Quando eu comecei a assistir ao Jornal Nacional, ele estava lá. Quando eu me tornei jornalista, ele estava lá. A primeira vez em que entrei ao vivo no JN no meio de uma enchente, foi ele que chamou o meu nome: 'de lá fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes'. A voz dele naquela bancada, era uma grife, um selo de qualidade. Hoje, o Cid Moreira se foi, mas não será esquecido, marcou uma época. Meu carinho sincero pra todos que o amavam." 'Ele é uma marca indelével', diz Míriam Leitão sobre Cid Moreira Miriam Leitão: 'Transformava a voz no veículo da informação' "O Cid Moreira marca a história do jornalismo brasileiro. Ele fez parte da contrução do maior produto do jornalismo brasileiro, que é o Jornal Nacional. Durante décadas, ele foi a voz que transmitia informação. Não estava sozinho, esteve com o Sergio Chapelin durante muito tempo, depois foi para o Fantástico. Mas o importante era a maneira como ele transformava a voz dele no veículo da informação. A voz dele é atemporal. Ela transitou bem pelo tempo, pelas novas de fazer jornalismo. Ele passava uma coisa que os jornalistas de televisão buscam que é credibilidade: 'Cid Moreira falou, então aconteceu'". . Veja Mais

Morre Cid Moreira; famosos prestam homenagens

G1 Pop & Arte Apresentador morreu aos 97 anos, nesta quinta-feira (3). Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e vinha tratando de uma pneumonia Cid Moreira Acervo TV Globo Artistas de todo país prestaram homenagem ao apresentador Cid Moreira, que morreu aos 97 anos nesta quinta-feira (3). A morte do apresentador foi noticiada pela apresentadora Patricia Poeta, no "Encontro", que relembrou a amizade de ambos. "Perdemos um colega muito querido. Um dos maiores nomes do nosso telejornalismo brasileiro. Dono de uma voz inconfundível. Nosso querido Cid Moreira acabou de nos deixar." Cid Moreira estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Nas redes sociais, famosos lamentaram a morte. Veja repercussões: Ana Maria Braga ressaltou que a voz do apresentador marcou gerações. "Cid Moreira, sua voz e talento marcaram gerações e transformaram o jornalismo brasileiro. Agradecemos por sua dedicação e por nos ensinar a importância da verdade. Sua contribuição será eternamente lembrada. Descanse em paz." Initial plugin text Paulo Ricardo repostou o post do g1 noticiando a morte e ressaltou a voz do apresentador. Initial plugin text Em participação no "Encontro", o jornalista William Bonner relembrou a trajetória de Cid o jeito brincalhão do apresentador. "O Cid Moreira era um grande brincalhão e ele adorava que brincavam com ele também", disse Bonner. Cid Moreira: William Bonner compartilha notícia da morte do apresentador Reprodução Cid Moreira morre aos 97 anos Veja Mais

Após acidente trágico em set, 'Rust' terá estreia em festival sem Alec Baldwin, diz revista

G1 Pop & Arte Segundo 'The Hollywood Reporter', o ator e produtor do filme não estará na premiere, que irá acontecer no final de novembro. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo O filme "Rust" fará sua estreia para o público durante o Festival Camerimage em novembro deste ano. A produção ficou marcada pela morte da diretora de fotografia, Halyna Hutchins, 42, após ser atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin. Segundo a revista "The Hollywood Reporter", Baldwin, que também é produtor do filme, não irá a première. Após a exibição do filme, o festival planejou um painel de debate para homenagear a Halyna Hutchins. Ainda não se sabe se os atores Travis Fimmel, Frances Fisher, Josh Hopkins e Patrick Scott McDermott estarão presentes no evento. Armeira de 'Rust' é condenada Hannah Gutierrez-Reed, responsável por cuidar e fornecer as armas do set de "Rust", foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins. A condenação aconteceu no dia 6 de março, num tribunal do Novo México (EUA). Ela foi presa, mas alega ser inocente. Nesta segunda-feira (30), um juiz do Novo México negou o pedido de Hannah Gutierrez Reed para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses. Juíza anula acusação de Baldwin No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa. À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades "enterraram" evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações. Alec Baldwin com roupa de seu personagem na gravação de 'Rust' AFP Photo/Gabinete do Xerife do condado de Santa Fe Veja Mais

Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

G1 Pop & Arte Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ? NOTÍCIA ? Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins. Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas. Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017). No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018). Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari. Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco. Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação. Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006). Veja Mais