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g1 Ouviu #284 - Felipe Amorim: de cantar por acidente ao popseiro do desapego

G1 Pop & Arte Em entrevista ao g1 Ouviu, o cantor relembrou seu início na composição, os desafios da carreira e da sua relação com as redes sociais. Voz de hits como "No Ouvidinho" e "Toca o Trompete", ambas versões de sucessos internacionais, Felipe Amorim foi o artista mais ouvido no Nordeste em 2023, mas não esperava ser cantor. A ideia surgiu porque ele e seus dois parceiros de música, Caio DJ e Kaleb Capitão, precisavam de alguém para cantar as guias de suas composições. "A gente escrevia a música e tinha que gravar a guia pra mandar pro artista. E sempre faltava o cantor. Aí comecei a gravar porque a gente perdia muito tempo atrás da galera", contou em entrevista ao g1 Ouviu ao vivo. Durante a entrevista, o artista ainda falou sobre como começou a compor, sua relação com as redes sociais e a criação do popseiro. CLIQUE ACIMA PARA OUVIR Felipe Amorim é recebido no estúdio do g1 em São Paulo para entrevista ao 'g1 Ouviu' Fábio Tito/g1 Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Veja Mais

Por que neta de Elvis Presley tenta barrar leilão da mansão Graceland na Justiça

G1 Pop & Arte A neta de  Elvis Presley, a atriz Riley Keough, está tentando impedir a proposta de venda de Graceland, a casa do falecido cantor em Memphis, no Tennessee,  Estados Unidos. BBC - Elvis comprou a mansão Graceland em 1957 e viveu lá até morrer, duas décadas depois BBC - Getty Images A neta de Elvis Presley, a atriz Riley Keough, está tentando impedir a venda da mansão Graceland, casa na qual viveu o cantor em Memphis, no Tennessee, Estados Unidos. Keough herdou a mansão e grande parte da propriedade de Presley depois que sua mãe, Lisa Marie Presley, morreu no ano passado. No entanto, Graceland está agora no centro de uma disputa com uma empresa que afirma que o complexo foi usado como garantia em um empréstimo de US$ 3,8 milhões (R$ 15 milhões) que foi contraído por Lisa Marie, mas nunca foi pago. Keough alega que a papelada do empréstimo é fraudulenta e que a assinatura de sua mãe foi falsificada. A atriz de 34 anos, mais conhecida por estrelar a série "Daisy Jones & the Six", da Amazon, entrou com uma ação judicial para impedir a realização de um leilão planejado para a quinta-feira (23). A Naussany Investments, empresa que afirma ter concedido o empréstimo, ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto. A Elvis Presley Enterprises, que gere Graceland e os ativos do Elvis Presley Trust, alega que o empréstimo nunca ocorreu e que Lisa Marie nunca assinou o documento. BBC - A mansão Graceland virou alvo de disputa na família de Elvis Presley BBC - GETTY IMAGES Em um comunicado, o grupo disse que "essas reivindicações são fraudulentas. Não há venda de execução hipotecária. Simplificando, a ação foi movida para impedir a fraude". A alegação de Keough diz que a proposta de venda seria "não judicial" e baseada em documentação que viola a lei do Tennessee. BBC - Riley Keough durante o Met Gala no início de maio BBC - PA MEDIA Uma audiência está marcada para quarta-feira, de acordo com documentos judiciais. Elvis comprou a mansão Graceland em 1957 e viveu na casa até morrer, duas décadas depois. No início da década de 1980, o complexo de 56 mil metros quadrados foi aberto ao público como um parque temático de história da música. Hoje atrai cerca de 600 mil visitantes por ano, segundo a administração do local. Assista ao trailer de 'Elvis', cinebiografia sobre Elvis Presley Veja Mais

Rapper Sean 'Diddy' Combs é acusado de agressão sexual contra modelo em novo processo

G1 Pop & Arte Crystal McKinney, modelo e participante de um programa da MTV em 1998, acusou o artista de tê-la drogado e estuprado em 2003. Sean 'Diddy' Combs durante um evento em 2018 Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo O rapper e produtor musical Sean "Diddy" Combs foi acusado de agressão sexual contra uma modelo em um novo processo judicial nesta terça-feira (21). As informações são do TMZ. De acordo com a denúncia, apresentada em Nova York, a modelo Crystal McKinney afirma que foi "drogada e sexualmente agredida" em 2003 por Combs após um evento da Semana de Moda Masculina na cidade de Nova York. A modelo, que tinha 22 anos na época, informou que conheceu o rapper e ele a convidou para ir ao seu estúdio de gravação. Crystal afirma no processo que "se sentiu confusa, mas esperançosa de que Combs cumpriria suas promessas de ajudar sua carreira." No estúdio, ela diz que Combs ofereceu maconha e alegou que estava "misturada" com "uma substância narcótica ou intoxicante". A denúncia afirma que Combs percebeu que McKinney estava "muito intoxicada" e exigiu que ela o seguisse enquanto ele a "levava fisicamente" ao banheiro. No banheiro, Combs "começou a beijá-la sem o consentimento dela" e depois "a obrigou a praticar sexo oral nele", de acordo com a denúncia. Agressão contra ex-namorada Na última sexta-feira (17), a TV americana CNN divulgou um vídeo em que mostra o rapper agredindo a ex-namorada Cassie Ventura em 2016. A filmagem mostra Combs vestido com uma toalha, perseguindo a então namorada pelo corredor. Ele a joga no chão, dá chutes e tenta arrastá-la. sean-diddy-agressão Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean 'Diddy' Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura. Ao lado, foto do rapper em pedido de desculpas — Foto: Reprodução/CNN e Redes Sociais Em 2023, Cassie abriu um processo acusando o ex-namorado de estupro e abuso físico. Segundo ela, os crimes aconteceram durante mais de uma década. Na segunda-feira (19), Combs confessou ter agredido Cassie. "Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora", disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais. Na gravação, ele diz que suas ações foram "indesculpáveis" e que está "realmente arrependido'. Sean Combs e Cassie Ventura em 2018 Angela Weiss / AFP "Fui e procurei ajuda profissional. Comecei a fazer terapia, a ir para a reabilitação. Tive que pedir a Deus por sua misericórdia e graça. Eu sinto muito. Mas estou comprometido em ser um homem melhor a cada dia. Não estou pedindo perdão. Lamento profundamente", completou. Magnata do rap americano, Sean Combs, que também já foi conhecido como Puff Daddy, é dono de um império de empresas de entretenimento e moda. Ele foi um dos principais impulsionadores do hip-hop no mainstream dos Estados Unidos, trabalhando com nomes como Notorious B.I.G. e Mary J. Blige. Veja Mais

Últimos dias

Silva abre parceria com Jorge Drexler, ‘sampleia’ Erlon Chaves e canta com Leci Brandão no álbum autoral ‘Encantado’

G1 Pop & Arte Arthur Verocai, Carminho e Marcos Valle também figuram na ficha técnica do disco de músicas inéditas, cuja capa expõe obra do artista Elian Almeida. ? Silva lança na quinta-feira, 23 de maio, o álbum Encantado, primeiro disco de músicas inéditas do artista desde Cinco (2020), álbum editado há quatro anos. Ao longo de 16 faixas, Lúcio Silva amplia a parceria com o irmão Lucas Silva, com quem assina músicas como Abram alas, Copo d'água (gravada com a voz e o piano elétrico de Marcos Valle), Girassóis (arranjada com cordas e metais orquestrados por Arthur Verocai), Já era, Mad machine (cantada em inglês), Na hora mais bonita, Risquei você, Vou falar de novo e 8 segundos. Sem jamais sair do trilho autoral, Silva também faz conexões inéditas como cantor e/ou compositor no álbum Encantado. O artista abre parceria com Jorge Drexler na canção em espanhol Recomenzar e sampleia gravação do maestro Erlon Chaves (1933 – 1974) – morto há 50 anos – inserindo trecho do fonograma original de O preço de uma vida (Erlon Chaves e Romeo Nunes, 1965) na música Carmesim (Silva e Lucas Silva), gravada com as participações da fadista Carminho e da violonista Gabriele Leite. Silva também une voz ao canto de Leci Brandão, convidada de Amanhã de manhã (Silva e Lucas Silva). Arrebol e Motivo, músicas assinadas somente por Silva, também integram o repertório do álbum Encantado, cuja capa expõe obra do artista plástico Elian Almeida. Capa do álbum 'Encantado', de Silva Obra de Elian Almeida Veja Mais

Após transplante de rim, Fausto Silva participa de festa surpresa de aniversário do filho

G1 Pop & Arte Apresentador teve alta do hospital há um mês e apareceu ao lado da família na celebração de aniversário de 18 anos do caçula, Rodrigo. Após transplante de rim, Fausto Silva participa de festa surpresa de aniversário do filho Reprodução/Instagram Pouco mais de um mês de receber alta do hospital após um transplante de rim, Fausto Silva apareceu ao lado da família celebrando o aniversário de 18 anos do caçula. Rodrigo ganhou uma festa surpresa na noite desta segunda-feira (20) e o apresentador esteve presente na comemoração. Assim que entrou na sala e percebeu a surpresa, Rodrigo seguiu em direção ao pai. Além de Rodrigo, Faustão também é pai de João Silva, de 20 anos, e Lara Silva, de 25. Faustão passou por um transplante de rim em 26 de fevereiro e ficou cerca de 45 dias internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. O procedimento aconteceu meses após Faustão se submeter a um transplante do coração. A cirurgia foi realizada em agosto de 2023. Após transplante de rim, Fausto Silva participa de festa surpresa de aniversário do filho Reprodução/Instagram Fausto Silva recebe alta do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo Veja Mais

'Senua's Saga: Hellblade II' é viagem emocional com realismo visual e mecânicas rasas; g1 jogou

G1 Pop & Arte Game traz gráficos de ponta, personagens com atuações impecáveis e som envolvente, mas lutas e quebra-cabeças poderiam ter mais elementos. Jogo é lançado nesta terça (21). 'Senua's Saga: Hellblade II' chega nesta terça (21) para Xbox e PC Divulgação/Xbox Os games são frequentemente associados a ação frenética. Hordas de inimigos, saltos sobre plataformas em voadoras, roubo de carros e confronto com a polícia. "Senua's Saga: Hellblade II", que chega nesta terça-feira (21) ao Xbox Series X/S e aos computadores, é o contrário. Sequência do sucesso surpresa de 2017, ele é daqueles jogos que convidam o jogador a fazer uma viagem emocional, pensar sobre sentimentos e contemplar um mundo com mistérios, que passa por mudanças ao longo da aventura. A obra alcança a excelência na parte técnica, com gráficos extremamente detalhados de personagens e de cenários. O áudio extremamente envolvente faz sua parte e ajuda a entrar na mente esquizofrênica da protagonista. A história fecha o tripé de pontos altos ao explorar um arco com evolução interessante de Senua, uma guerreira com transtornos psicológicos (as vozes que ela escuta ao longo de toda a jornada) por causa do trauma que sofreu no primeiro game, quando viu seu povo ser invadido por vikings. Dessa vez, ela continua a missão de salvar seu povo da escravidão, mas descobre algo muito maior que faz com que ela enfrente mais uma vez seus demônios internos. 'Senua's Saga: Hellblade II': trailer de lançamento Após mais de 10 horas de jogos, "Hellblade II" mantém o alto nível, mas as mecânicas de quebra-cabeças e de lutas se tornam rasas, relegadas a apenas um respiro no roteiro enquanto Senua parte para mais um momento de agonia, de dor e de dúvidas. Belo e detalhado Os cenários de 'Senua's Saga são belos e repletos de detalhes Divulgação/Xbox Desde o primeiro segundo de "Hellblade II", é gritante o tremendo esforço e cuidado em criar cenários, ambientação, clima e personagens extremamente realistas. Ao acordar em uma praia misteriosa e repleta de pedras sob uma tempestade caótica, depois de quase não sobreviver a um naufrágio, Senua tem que lutar pela vida. É possível ver em seu rosto a dor, o sofrimento e a angústia de não saber onde está e de não entender o que acontece. Logo, vem o medo e a necessidade de batalhar para não morrer e não ser capturada por escravizadores. Todas essas emoções da personagem em meio à chuva forte estão visíveis em seu rosto. As expressões e a atuação da atriz que deu vida a Senua transmitem suas sensações, algo que a tecnologia atual dos videogames, quando bem usada, consegue com maestria. Closes durante as cenas mostram cicatrizes de um passado sofrido; o ranger de dentes, a dor de um golpe que a atinge; e lágrimas escorrem em um rosto sujo, levando a lama e deixando um caminho limpo em sua face. Parece um filme, só que a atuação, impecável, é gerada em tempo real pelo sistema gráfico do jogo. Imagem mostra a captura da imagem de um dos atores do game (à esquerda) e mostra como ficou a versão digital, usada no game com gráficos em tempo real (à direita) Divulgação/Xbox O mundo desolado (inspirado na Islândia) do jogo tem praias cheias de pedregulhos, longos caminhos de terra com pouca vegetação, montanhas nevadas, belas cachoeiras, cavernas sinuosas e pequenas vilas. A vastidão do território por onde Senua caminha, corre e luta é tão realista que ajuda o jogador a se sentir parte daquele lugar. Os efeitos de luz e de sombra são perfeitos, principalmente em cavernas, quando o reflexo de pequenos pontos de água com a pouca luz que entra por alguma fresta iluminam pontos do ambiente e na personagem. Em certo momento, pequeníssimos pontos de luz coloridos vão se unindo e mostrando o caminho. É, realmente, belíssimo. Se o cenário é deslumbrante, o som é parte essencial da ambientação. Ao mesmo tempo em que vence seus desafios, ela escuta vozes que trazem dúvida e angústia e deixa o jogador imerso na esquizofrenia da personagem. É recomendado jogar "Hellblade II" com fones de ouvido para aumentar tal sensação. A experiência de escutar tais pensamentos por todos os lados aumentam inevitavelmente fazem o jogador perguntar se está de fato fazendo a coisa certa ou se as vozes é que estão certas. Mesmo em diálogos com outros personagens, as vozes não saem da cabeça, muita vezes ajudando, muitas vezes atrapalhando. Ao terminar o game, o jogador percebe que Senua sofreu muito por causa de suas decisões e pelo que passou na vida. Buscando o realismo, os cenários de 'Senua's Saga' levam o jogador para um local vasto e repleto de solidão Divulgação/Xbox O roteiro também é intenso e desenvolve um bom arco para a protagonista, que inicia sua jornada com a missão de salvar o seu povo e cheia de dúvidas, mas que amadurece com a saga. As vozes de sua cabeça aos poucos deixam as dúvidas de lado e mostram mais certeza, sua percepção em relação ao mundo fica mais afinada e chega, por fim, a soluções. De uma capturada por um escravizador, ela descobre que tem o poder para fazer muito mais pelo seu povo e para acabar com um enorme sofrimento de quem precisa. A atuação em 'Senua's Saga: Hellblade II' transmite todas as emoções da personagem ao jogador Divulgação/Xbox Mecânicas carecem de mais profundidade Além de contemplar e de sentir o que Senua sente, "Hellblade II", tal qual o primeiro game da franquia, tem momentos de resolução de quebra-cabeças, de lutas com espada e de um pouco de exploração de cenários. Os quebra-cabeças aparecem em momentos específicos e exigem que, ao olhar o ambiente, a heroína encontre símbolos escondidos. Eles podem ser musgos, postes de madeira e pedras que, quando observados em um determinado ângulo, montam o tal símbolo e abrem uma passagem para a área seguinte. Outro tipo exige modificar o ambiente ao olhar por uma espécie de bolhas de água flutuantes. Conforme você foca nelas, espaços ou pedras brilhantes aparecem e desaparecem, permitindo avançar por onde antes não era possível. A parte gráfica nessas partes cria a ambientação perfeita. Contudo, camufla quebra-cabeças que são simples, mesmo mais para o final do jogo, e não vai deixar ninguém empacado por muito tempo tentando resolver. Basta prestar bem a atenção e seguir os caminhos apresentados. Os combates de 'Senua's Saga' poderiam ter um pouco mais de profundidade, mas são bons e trazem boa dose de tensão Divulgação/Xbox As lutas também são bem interessantes e intensas, mas, depois que você pega o jeito, fica perceptível que elas poderiam ter um pouco mais de profundidade. Há a opção de golpes fracos e fortes, uma esquiva e a defesa. Ao longo de toda a aventura, os estilos de inimigos se repetem. Basta lembrar quais são os seus ataques para se defender e esquivar no momento certo. Com o tempo correto, é possível dar um contra-ataque que enche uma barra que, ao ativar, deixa os adversários em câmera lenta para eliminá-los mais facilmente. Os combates não acontecem a toda hora e também não são o foco de “Hellblade II”, mas ter um pouco mais de variedade nas lutas manteria o interesse de jogar o game mais vezes e por mais tempo. A exploração do cenário é a parte que é mais interessante. Ao longo das caminhadas de Senua, ao olhar para os lados nos vastos campos e caminhos, você pode encontrar cabeças gigantes de pedra. Algumas estão bem destacadas. Outras exigem atenção (tem umas que são bem camufladas pelo cenário). Ao focar a visão nelas, a percepção da protagonista fica mais aguçada e revela um caminho para uma pequena árvore. Ao encontrá-las, a guerreira fica sabendo de trecho de uma lenda. Essa falta de profundidade não tira mérito algum de "Senua's Saga: Hellblade II", que se esforça e alcança o objetivo de ser quase um filme interativo, todo feito com gráficos gerados em tempo real, que explora a emoção, a dor e a loucura de Senua em sua jornada. O game acerta em cheio ao mostrar uma história envolvente e mítica que mexe com o coração e com a mente de quem jogar. Senua corre de uma erupção de vulcão em 'Senua's Saga: Hellblade II' Divulgação/Xbox Veja Mais

Rock in Rio 2024 esgota mais de 300 mil ingressos da pré-venda em duas horas

G1 Pop & Arte Dias de Travis Scott e Shawn Mendes foram vendidos em menos de 40 minutos. Venda geral começa dia quinta-feira (23). Shawn Mendes canta em show em São Paulo Fábio Tito/G1 A pré-venda do Rock in Rio 2024 se esgotou em 2 horas e 15 minutos nesta segunda-feira (20). Mais de 300 mil ingressos foram vendidos em tempo recorde, de acordo com a organização. Nessa etapa, apenas clientes Itaú podiam comprar. A venda geral começa nesta quinta-feira (23), às 19h, exclusivamente no site. O Rock in Rio 2024 acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio. Na pré-venda, os ingressos para os dias encabeçados por Travis Scott (13) e Shawn Mendes (22) acabaram em menos de 40 minutos. Já os dos dias com Imagine Dragons (14) e Katy Perry (20) se esgotaram em menos de uma hora. O festival ainda tem como headliners o Avenged Sevenfold (15) e Ed Sheeran (19). No dia 21, organiza uma programação dedicada totalmente à música brasileira. Veja Mais

Felipe Amorim é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira

G1 Pop & Arte Cantor é a convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Felipe Amorim é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira Cantor é a convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Jorge, dupla de Mateus, dá bronca em fã que jogou celular em palco durante show: 'Isso machuca a gente'

G1 Pop & Arte Cantor sertanejo se apresentava no Lavras Rodeo Festival quando um rapaz arremessou um aparelho ao palco na tentativa de conseguir uma foto com o cantor. Jorge e Mateus soltam a voz no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Jorge, dupla de Mateus, deu uma bronca em um fã que jogou um celular no palco com a intenção de ganhar uma foto com o cantor. A fala do sertanejo aconteceu durante apresentação da dupla no Lavras Rodeo Festival, na madrugada deste sábado (18). Logo após o rapaz jogar o celular, que não chegou a atingir o cantor, Jorge iniciou a bronca. "Nunca mais você vai jogar nada no palco, promete pra mim? Promete? Isso aqui machuca a gente." "Imagina eu chegar lá em casa com um galo na cabeça? ‘O que você fez, papai?’ O rapaz jogou um telefone porque ele queria uma foto e bateu na minha cabeça", seguiu Jorge, citando um possível questionamento dos filhos. O cantor é pai de Davi, de 7 anos, Sara, que completa 3 anos nesta semana, e Luisa, de 1 ano e 4 meses. "Faz isso, não, tá? Depois eu faço [a foto] pra você. Só que nunca mais você vai jogar celular no palco, combinado?", seguiu Jorge, colocando o celular em cima do palco e caminhando para o fundo do palco. Jorge não é o primeiro artista a desabafar sobre celulares jogados nos shows. Sendo que alguns deles, como Bebe Rexha, Hugo (dupla de Guilherme) e Wesley Safadão já chegaram a ser atingidos por alguns aparelhos. Semana Pop relembra casos de artistas que partiram para cima de fãs em shows Veja Mais

'Malhação Múltipla Escolha: 1999' chega ao Globoplay; relembre trama

G1 Pop & Arte Originalmente exibida entre 1999 e 2000, a novela foi dirigida por Ricardo Waddington e marca o início de uma fase bastante conhecida na série adolescente. Samara Felippo e Roger Gobeth em 'Malhação', em 1999 Cristiana Isidoro/Globo "Malhação Múltipla Escolha 1999" chega ao catálogo do Globoplay, nesta segunda-feira (20). Originalmente exibida entre 1999 e 2000, a novela foi dirigida por Ricardo Waddington e escrita Emanuel Jacobina, Maria Elisa Berredo, Patrícia Moretzsohn, Cláudio Torres Gonzaga e Ricardo Hofstetter. A novela marca o início de uma fase bastante conhecida em "Malhação". Pela primeira vez na série adolescente, a trama se passa no Colégio Múltipla Escolha. A escola é administrada pelo professor Paulo Pasqualete (papel de Nuno Leal Maia), que conta com a ajuda de sua filha Isa (Giovanna Antonelli) para dirigir a escola, filial de uma das instituições de maior prestígio da cidade. Samara Felippo e Priscila Fantin em 'Malhação', em 1999 Jorge Baumann/Globo Com "Te Levar", do Charlie Brown Jr., como trilha de abertura, a trama traz a história de Tati (Priscila Fantin), alunas recém-matriculada no colégio. Ela é a melhor amiga de Érica (Samara Felippo), de quem é confidente, até que se apaixona por Rodrigo (Mário Frias), artilheiro do time de polo e namorado de Érica. Nessa temporada, "Malhação" retratou o preconceito racial através do romance proibido de Sávio (Robson Nunes), um rapaz negro de origem humilde, e Helô (Fernanda Souza), menina branca e rica. O namoro não é bem-visto pelos alunos do colégio. Veja Mais

Flavio Silva reaviva ‘Dom Quixote’ de César Camargo Mariano e Milton Nascimento no álbum autoral ‘Eko’

G1 Pop & Arte Programado para 7 de junho, o disco marca a volta do guitarrista paulistano ao Brasil após 15 anos em países como Bélgica e Estados Unidos. Flavio Silva lança em 7 de junho o terceiro álbum, ‘Eko’, com seis músicas autorais Bill Douthart / Divulgação ? Única parceria do pianista Cesar Camargo Mariano com Milton Nascimento, Dom Quixote foi apresentada em 1986 em álbum de Mariano, Ponte das estrelas, e regravada por Milton dois anos depois no álbum Miltons (1988). Desde então, o tema nunca mais ganhou registro no mercado fonográfico brasileiro. Cabe ao guitarrista paulistano Flavio Silva reavivar o Dom Quixote de Mariano e Milton no álbum que lança em 7 de junho, Eko. Das sete músicas que compõem o repertório autoral do disco, a única fora da lavra de Silva é justamente Dom Quixote. Gravado por Sidnei Souza no Artsy Club Studios em São Paulo (SP) e mixado e masterizado por David Darlington no Bass Hit Studio em Nova Yok (EUA), o álbum Eko marca a volta de Flavio Silva ao Brasil após ter vivido ao longo de 15 anos em países como Bélgica, Estados Unidos e Holanda. Para a gravação das músicas do disco, Flavio Silva (guitarra) forma quarteto com Cuca Teixeira (bateria), Gabriel Gaiardo (teclados) e Sidiel Vieira (contrabaixo). As seis músicas autorais do repertório do álbum Eko são Motaba, Sunflower, Heroes and friends, To blade and cowherd e Pare de saranhar meu cabelo, menino, além da música-título Eko. Com capa que expõe arte de Gael Sonne, Eko é o terceiro álbum da discografia do guitarrista, iniciada há 11 anos com a edição do disco Flavio Silva (2013), ao qual se seguiu cinco anos depois o álbum Break free (2018). Capa do álbum ‘Eko’, de Flavio Silva Bill Douthart com arte de Gael Sonne Veja Mais

Tony Ramos tem alta do CTI e apresenta melhora progressiva, diz boletim médico

G1 Pop & Arte Ator está lúcido e na Unidade Semi-intensiva do Hospital Samaritano Botafogo. Tony foi operado na cabeça para drenar um sangramento intracraniano. Tony Ramos em participação do 'Domingão com Huck', em 2023 Paulo Belote/TV Globo Tony Ramos recebeu alta do CTI do Hospital Samaritano Botafogo, neste sábado (18), e foi transferido para a Unidade Semi-intensiva. De acordo com o boletim médico, ele está lúcido e apresenta melhora progressiva do quadro. Ele foi submetido a uma cirurgia no cérebro na quinta-feira (16). O ator, de 75 anos, passou por uma cirurgia para drenar um hematoma subdural – um sangramento intracraniano. Tony Ramos foi submetido a uma cirurgia de drenagem de hematoma subdural (sangramento intracraniano) pela equipe do Dr. Paulo Niemeyer. Tony Ramos tem alta da UTI e vai para Unidade Semi-Intensiva no RJ Ele foi internado após se sentir mal, pela manhã, e cancelar as gravações. O ator completou este ano 60 anos de carreira, sendo 46 anos na Globo. Seu trabalho mais recente no ar foi a novela "Terra e paixão". Veja também: VÍDEO: Tony Ramos fala sobre '45 do segundo tempo' Tony Ramos fala sobre ’45 do segundo tempo’ Veja Mais

Por que Billie Eilish é a artista mais criativa do pop americano hoje?

G1 Pop & Arte g1 analisa nova fase da cantora americana de 22 anos. 3º disco da artista que estourou com 'Bad Guy', 'Hit Me Hard and Soft' tem músicas que transitam entre o discreto e o experimental. g1 Ouviu - Novo álbum de Billie Eilish Billie Eilish é a artista mais criativa do pop americano. Desde que surgiu em 2019, com "Bad guy", ela estabeleceu novos parâmetros na música. O primeiro disco fez virar febre aquele pop sussurrado. Veio o segundo álbum e ela mudou tudo, adotou uma estética dos anos 50 e incluiu referências de compositores clássicos, até da bossa nova. Agora, com o terceiro disco "Hit me hard and soft", a cantora de 22 anos se transforma de novo pra tratar de temas mais maduros, com uma atmosfera menos melancólica, mais solar. O álbum tem uma inédita camada de sensualidade. Ela fala da atração por mulheres e, pela primeira vez, versa de forma explícita sobre experiênciais sexuais. O disco tem pelo menos três músicas com arranjos que são discretos para o potencial dela. Há também uma repetição de recursos já usados antes. Mas, na maior parte das músicas, ela serve o que faz de melhor: um pop maluco, distorcido, imprevisível, sem medo de flopar. Por isso, hoje é possível dizer: quando o assunto é criatividade no pop americano, Billie Eilish é imbatível. Quem é a Billie de 2024? Billie Eilish em foto de divulgação do álbum 'Hit me Hard and Soft' Divulgação/Estúdio Petros Em 2024, Billie Eilish agora tem mais assuntos para tratar. Ela vai além das lamúrias e da melancolia adolescente que fizeram dela a voz (ou o murmúrio) de uma geração desenganada. Ao mesmo tempo experimental, acessível e cativante, o novo trabalho mantém Billie e Finneas -- seu irmão, produtor, coautor e fiel escudeiro -- como os nomes mais inventivos da música. Em 2019, a aparição da artista em suas roupas largas, tirando o aparelho dental e sangrando pelo nariz no clipe de "Bad Guy", estabeleceu novos parâmetros criativos e estéticos na indústria da música. O álbum de estreia do mesmo ano, "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?", colocou em evidência uma sonoridade entre sonho e pesadelo: um pop esquisito, cheio de distorções e cantado com voz quase sempre sussurrada. Um jeitinho que passou a ser chamado pela crítica de "whisper pop" e ganhou a adesão até de Madonna. Na moda, como era de se esperar, as peças oversized de Billie viraram a tendência da vez. Então em 2021 veio o segundo álbum, "Happier Than Ever", e ela mudou tudo. O cabelo escuro e visual carregado deram lugar a fios loiros descoloridos e uma estética suave inspirada nos anos 1950. O som incorporou referências mais clássicas e os sussurros abriram espaço para novas texturas de voz. Billie trocou as letras obscuras de devaneios juvenis sobre relacionamentos explosivos, amigos tóxicos e grampear a própria língua por reflexões mais tristonhas sobre ser uma das adolescentes mais famosas do planeta. Como é o novo álbum? "Hit Me Hard and Soft" mantém o tom confessional de uma artista que -- a exemplo de nomes como Taylor Swift e Ariana Grande -- controla muito bem a própria narrativa em suas músicas. Mas, no terceiro álbum, Billie Eilish adiciona contornos mais complexos à própria personalidade. "Skinny", faixa que abre o disco, é um pop rock de guitarra suave, que de cara entrega sua autorreflexão: “As pessoas dizem que pareço feliz, só porque fiquei magra. Mas o velho eu ainda sou eu, talvez o verdadeiro eu, e acho ela bonita.” Billie Eilish em 2021 Divulgação Em entrevista à revista "Rolling Stone", publicada em abril, a cantora disse que o terceiro álbum seria um retorno à sua versão do passado. “Todo esse processo foi como se eu estivesse voltando a ser a garota que eu era [em 2019]. Eu estive de luto por ela. Este não é um álbum sobre felicidade, mas há pelo menos vislumbres da experiência humana completa pela primeira vez." Em "Lunch", pela primeira vez ela cita de forma explícita desejos e experiências sexuais. “Eu poderia comer aquela garota no almoço. Sim, ela dança na minha língua". À revista "Variety", ela falou em novembro do ano passado sobre a atração por mulheres e, depois, surpresa com a repercussão das declarações, retrucou: "Não era óbvio?". Com batida pulsante de baixo e bateria, "Lunch" é uma das mais grudentas do álbum e pode ter o mesmo potencial de sucesso de "Bad Guy". Uma Billie mais solar Desta vez, porém, a atmosfera é mais solar: apesar de falar em retorno ao passado, Billie não é mais aquela adolescente apática, e no novo disco parece se apaixonar pelos processos -- bons e ruins -- de se tornar adulta. "Hit Me Hard and Soft" segue com melodias suaves e discretas -- às vezes, discretas demais para o potencial da artista. "Chihiro" é um house agradável. "Birds of Feather" tem Billie numa performance vocal chorosa, bem diferente da habitual, e uma letra de amor que poderia ter sido escrita por Taylor Swift em outros tempos. "Wildflower" é uma balada de violão um tanto esquecível. A atenção do ouvinte é capturada de volta em "The Greatest", história de um amor fracassado construída num dedilhado sutil, que explode no terço final em gritos raivosos e solos de guitarra. Faz lembrar da ótima faixa-título do álbum anterior, "Happier Than Ever", e incomoda um pouco a repetição do recurso. Mas o importante é que a música serve para introduzir a melhor parte do álbum. A partir daí, "Hit Me Hard and Soft" serve o que de melhor Billie Eilish tem a oferecer: um pop maluco, deformado, distorcido e sem medo. "L'Amour de la Vie" começa como uma música de término magoada, meio Olivia Rodrigo. De repente, o vocal vira uma assustadora voz de bebê, variando entre o ameaçador e o histérico. A batida se transforma numa espécie de versão chique das músicas de coletâneas Summer Eletrohits. É o momento mais empolgante do disco. "The Diner" tem graves tão altos que chegam a incomodar os ouvidos. "Bittersuite" usa batidas de reggae para construir uma atmosfera misteriosa e refrão que deve funcionar muito bem ao vivo. "Blue" fecha o álbum recuperando um trecho da primeira música, em que Billie se define como "um pássaro em uma gaiola". O lamento soa como uma referência às angústias da vida de celebridade, um tema que não deixou de ser recorrente no repertório da cantora, mesmo com todas as mudanças. Ela pode se sentir presa em sua rotina de estrela precoce milionária, dona de nove estatuetas do Grammy e duas do Oscar. Mas, no que diz respeito à música pop, Billie parece ser a mais livre de todas. Billie Eilish e Finneas posam com o prêmio de canção do ano e o prêmio de melhor canção escrita para mídia visual no Grammy 2024 David Swanson/Reuters Veja Mais

Patrícia Poeta reencontra prima enquanto mostra tragédia em sua cidade natal, no Rio Grande do Sul

G1 Pop & Arte 'Ainda não consegui ver minha família. Assim que acabar o programa eu vou ver. Que bom ver', disse a apresentadora do 'Encontro' em momento marcado por emoção. Patrícia Poeta reencontra prima ao mostrar destruição de sua cidade natal Patrícia Poeta, apresentadora do "Encontro", reencontrou sua prima enquanto gravava ao vivo o programa desta sexta-feira (17), nas ruas de sua cidade natal, São Jerônimo, município do Rio Grande do Sul que sofre com a tragédia das enchentes. O momento foi marcado por emoção. Antes de avistar sua prima, Patrícia mostrava os estragos causados pelas chuvas: "Aqui tem poste caído, material destruído..." "Que surpresa! Como vocês estão? Não deu tempo, gente, eu cheguei na cidade ontem à noite. Dei uma olhada para ver a quantidade de água que ainda tinha. Ainda não consegui ver minha família. Assim que acabar o programa eu vou ver. Que bom ver", disse Patrícia ao ver a familiar, que começou a chorar. "Confesso a você de casa que, desde que começou essa tragédia, algumas vezes tentei voltar aqui para minha cidade natal, mas sem sucesso", afirmou a apresentadora no início do programa. "A estrada ficou completamente destruída, a cidade ilhada, meus conterrâneos ficaram muito isolados com a chegada dessa água toda. Difícil estar aqui de volta, muito difícil. Mas quando soube que a estrada reabriu, vim para cá, fiz questão de vir para cá. Vivi bons momentos da minha vida, tenho amigos desde a infância, tenho parentes, cada rua me remete a boas lembranças." Patrícia Poeta reencontra prima ao mostrar destruição de sua cidade natal, no RS Reprodução/TV Globo Veja Mais

Bruno Mars anuncia mais shows pelo Brasil e vai a MG e PR; DF e RJ mudam de data

G1 Pop & Arte Cantor deve retornar ao país em outubro. Ao todo serão 14 apresentações e os novos ingressos começam a ser vendidos no dia 22 de maio. Bruno Mars Reprodução Bruno Mars vai estender a sua turnê pelo Brasil. Nesta sexta-feira (17), a organização anunciou apresentações em Curitiba e Belo Horizonte e mais duas em São Paulo. Ao todos, serão 14 apresentações em 5 estados. A Live Nation também informou as novas datas para as apresentações no Rio de Janeiro e em Brasília. O reagendamento de deu após o prefeito do Rio, Eduardo Paes, vetar o espetáculo às vésperas das eleições. A venda geral dos novos shows em todas as cidades será no dia 22 de maio. Bruno Mars anuncia mais shows pelo Brasil Divulgação De acordo com a produtora, os ingressos que já foram adquiridos valem para as novas datas. Caso o comprador não possa comparecer, será realizado o reembolso no site da Ticket Master. Veja as datas: 4 de outubro: São Paulo (novo show) 5 de outubro: São Paulo (novo show) 8 de outubro: São Paulo (esgotado) 9 de outubro: São Paulo (esgotado) 12 de outubro: São Paulo (esgotado) 13 de outubro: São Paulo (esgotado) 16 de outubro: Rio de Janeiro (novo show) 19 de outubro: Rio de Janeiro (reagendado, esgotado) 20 de outubro: Rio de Janeiro (novo show) 26 de outubro: Brasília (reagendado, esgotado) 27 de outubro: Brasília (reagendado, esgotado) 31 de outubro: Curitiba (novo show) 1º de novembro: Curitiba (novo show) 5 de novembro: Belo Horizonte (novo show) No Rio de Janeiro, o show do dia 4 de outubro acontecerá em 19 de outubro. A cidade ainda terá 2 apresentações extras, em 16 e 20 de outubro. Os shows no Rio acontecem no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. Com as novas datas, os shows de Brasília, que estavam marcados para os dias 17 e 18 de outubro, acontecem nos dias 26 e 27 do mesmo mês. Após esgotar 4 datas, Bruno Mars se apresentará mais 2 vezes em São Paulo: nos dias 4 e 5 de outubro, datas anteriormente previstas para o Rio de Janeiro. Assim, o cantor estará no palco do MorumBIS nos dias 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro. A cidade de Curitiba ganha 2 apresentações, em 31 de outubro e 1 de novembro. O artista também vai se apresentar em Belo Horizonte, no dia 5 de novembro. Bruno Mars Divulgação A mudança das datas no Rio de Janeiro aconteceu após o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmar que vetaria o show previsto para acontecer no fim de semana das eleições, que vão acontecer no dia 6 de outubro. Ele afirmou que o poder municipal não daria autorização para o evento. Segundo a prefeitura, a decisão de cancelar o show estava relacionada à necessidade de mobilização de servidores, especialmente das forças policiais e da Guarda Municipal, durante o processo eleitoral. A administração municipal considera inviável realizar um grande evento na cidade às vésperas das eleições, devido à demanda desses agentes públicos. Em nota, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro apoiou e agradeceu a Prefeitura do Rio pela decisão. Após conversar com representantes da Live Nation, o prefeito afirmou que um acordo foi fechado e que novas datas seriam divulgadas. A produtora divulgou uma resposta semelhante. Bruno Mars se apresenta no The Town 2023 Reprodução/Globoplay Veja Mais

José Carlos Capinan, poeta e letrista ‘lírico, político e guerreiro’ da MPB, tem cancioneiro celebrado em livro e show

G1 Pop & Arte Aos 83 anos, o compositor baiano tem revista obra que gerou versos escritos para músicas de Gilberto Gil, Edu Lobo, Jards Macalé e Paulinho da Viola. José Carlos Capinan lança o livro 'Cancioneiro geral [1962 - 2023]', promovido com show-tributo programado para 26 de maio no Sesc 24 de maio em São Paulo Rodrigo Sombra / Divulgação ? É como um compositor “lírico, político, guerreiro que vive na carne cada verso e cada rima” que Maria Bethânia caracteriza o poeta José Carlos Capinan – um dos letristas mais relevantes da MPB desde a década de 1960 – em texto escrito para a orelha do livro Cancioneiro geral [1962 - 2023] e gravado pela artista para ser veiculado como depoimento no show Cancioneiro geral – Tributo a Capinan. Produzido por Guto Ruocco e programado para ser apresentado em 26 de maio no Sesc 24 de Maio, em São Paulo (SP), o show será conduzido pelo cantor Renato Braz com a presença de Capinan no palco e a participação especial de Jards Macalé. O tributo promove a edição do livro Cancioneiro geral [1962 - 2023], compêndio da obra do poeta, organizado por Cláudio Leal e Leonardo Gandolfi. O livro reúne todos os livros de poesia de Capinan, além de poemas esparsos e de farta seleção das letras de canções escritas pelo compositor entre 1965 e 2023. Posfácio do jornalista Claudio Leal e textos críticos assinados por Ênio Silveira, Gilberto Gil e Luiz Carlos Maciel contextualizam a obra do poeta na cultura brasileira. Nascido em 19 de fevereiro de 1941 em arraial de Três Rios (BA), mas registrado em Esplanada (BA), vizinha cidade litorânea do interior da Bahia, Capinan tem hoje 83 anos. Associada à Tropicália, a obra musical de Capinan transcende o movimento pop organizado em 1967 por Caetano Veloso e Gilberto Gil, de quem o poeta letrista é parceiro nas músicas Viramundo (1965), Ladainha (1966), Misere nobis (1968) e Soy loco por ti, America (1968), famoso tributo ao revolucionário argentino Che Guevara (1928 – 1967), escrito no embalo da emoção com a morte do guerrilheiro marxista associado à Revolução Cubana. Tema do teatralizado show Arena canta Bahia (1965), Viramundo foi a música que revelou a poesia de Capinan ao Brasil no canto dramático de Maria Bethânia. Ali em Viramundo já estava a pista certeira do tom da obra musical do poeta. Capinan sobressaiu na MPB efervescente dos anos 1960 pela poesia guerrilheira e/ou lírica de letras feitas para músicas de compositores como Edu Lobo, Jards Macalé, Paulinho da Viola e Caetano Veloso, além do já mencionado Gilberto Gil. Com Edu Lobo, a parceria já começou no auge com a criação de Ponteio, baião modernista que venceu histórico festival de 1967 e reforçou a conexão dos compositores. Com Lobo, Capinan também faria Viola fora de moda (1973) e Repente (1976), músicas que evidenciaram a influência da música nordestina na poética do letrista baiano. Com Macalé, Capinan escreveu letras que refletiram o estado sombrio do povo brasileiro que se revoltava com a ditadura de 1964, endurecida em 1968. Gothan city (1969) e Movimento dos barcos (1971) sobressaíram nessa parceria. Como Capinan nunca ficou chorando no porto e tampouco ficou dando adeus às coisas passando, o poeta abriu espaço para o lirismo existencialista ao escrever letras para sambas e choros de Paulinho da Viola, com quem alicerçou a parceria iniciada em 1966 com as músicas O acaso não tem pressa (1971), Vinhos finos... cristais (1971), Coração imprudente (1972), Orgulho (1972), Sofrer (1978), Viver sem amor (1981), Mais que a lei da gravidade (1983) e Prisma luminoso (1983). Quando os ventos da abertura sopraram a partir de 1979, Capinan se permitiu exaltar com leveza o cheiro brejeiro de Moça bonita – parceria com Geraldo Azevedo, lançada por Geraldo em 1981 – e pintar o colorido lirismo romântico de Papel machê (1984), hit da parceria com João Bosco. Contudo, a ideologia do poeta permaneceu forte, como mostrou ao mapear o percurso marítimo do povo negro escravizado nos versos de Yayá Massemba, parceria de Capinan com o conterrâneo Roberto Mendes, lançada pela recorrente Maria Bethânia em 2003. José Carlos Capinan soube endurecer sem perder o lirismo da mesma forma que se permitiu ser lírico sem esquecer a dureza da vida que tem vivido na carne, em cada verso, em cada rima. Capa, contracapa e orelhas do livro 'Cancioneiro geral [1962 - 2023]', de José Carlos Capinan Divulgação Veja Mais

Milton Nascimento lança álbum com baixista de jazz Esperanza Spalding 50 anos após disco com Wayne Shorter

G1 Pop & Arte Álbum ‘Milton + Esperanza’ sai em agosto com Paul Simon, Guinga, Diane Reeves, Maria Gadú e Tim Bernardes entre os convidados das 16 faixas. ? Em 1974, Milton Nascimento gravou em Los Angeles (Califórnia, EUA) um álbum com o compositor e saxofonista norte-americano Wayne Shorter (1933 – 2023). Lançado em janeiro de 1975, o LP Native dancer amplificou o alcance da música do artista brasileiro ao redor do mundo, sobretudo no universo do jazz. Decorridos 50 anos, Milton Nascimento – já entronizado como entidade da música brasileira – se une em disco a outro nome do jazz dos Estados Unidos. Gravado em 2023 e programado para ser lançado em 9 de agosto deste ano de 2024, pela gravadora Concord Music Group, o álbum Milton + Esperanza junta o cantor de alma musical mineira a Esperanza Spalding, cantora, compositora e contrabaixista norte-americana de jazz. O disco totaliza 16 faixas formatadas entre Brasil e Estados Unidos ao longo do ano passado. O repertório inclui cinco composições de Milton. Milton Nascimento e Esperanza Spalding regravam músicas de Michael Jackson (1958 – 2009) e Beatles no disco ‘MIlton + Esperanza’ Pedro Napolinário / Divulgação Revivida com exuberância jazzística em gravação arranjada e produzida por Spalding, Outubro (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1967) está em rotação desde anteontem, 14 de maio, como primeira amostra do álbum Milton + Esperanza. Saudade dos aviões da Panair (Conversando no bar) (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1974) foi regravada com a cantora britãnica Lianne La Havas, o violonista Lula Galvão e os cantores Tim Bernardes e Maria Gadú. Morro velho (Milton Nascimento, 1967) ganhou o contorno sinfônico da Orquestra Ouro Preto, também presente na faixa Wings from the thought bird. Cais (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1972) está alocada na segunda faixa do disco. Fora da lavra de Milton, o repertório traz abordagem de Saci (1993), música de Guinga e Paulo César Pinheiro, regravada com participação de Guinga. Paul Simon também figura na lista de convidados do álbum Milton + Esperanza, participando da gravação de música intitulada Um vento passou. O disco ainda traz releituras de músicas dos Beatles, de Michael Jackson (1958 – 2009) e de Wayne Shorter – A day in the life (John Lennon e Paul McCartney, 1967), Earth song (Michael Jackson, 1995) e When you dream (Wayne Shorter e E. Lee, 1985), respectivamente – entre composições como The music was there, Late september, Get it by now, The way you are e Outro planeta. Cantora norte-americana de jazz, Diane Reeves participa da gravação da música de Michael, Earth song. Entusiasta da música brasileira, Esperanza Spalding já fez conexões com vários artistas do Brasil, já tendo dividido o palco com Milton Nascimento em show apresentado no Rock in Rio 2011. Capa do álbum ‘Milton + Esperanza’, de Milton Nascimento e Esperanza Spalding Divulgação ? Eis, na ordem do disco, as 16 faixas de Milton + Esperanza, álbum que junta Milton Nascimento com Esperanza Spalding: 1. The music was there 2. Cais 3. Late september 4. Outubro 5. A day in the life 6. Interlude for Saci 7. Saci [ft. Guinga] 8. Wings for the thought bird [ft. Elena Pinderhughes r Orquestra Ouro Preto] 9. The way you are 10. Earth song [ft. Dianne Reeves] 11. Morro velho [ft. Orquestra Ouro Preto] 12. Saudade dos aviões da Panair (Conversando no bar) [ft. Lianne La Havas, Maria Gadú, Tim Bernardes e Lula Galvão] 13. Um vento passou (Para Paul Simon) [ft. Paul Simon] 14. Get it by now 15. Outro planeta 16. When you dream [ft. Carolina Shorter] Veja Mais

Billie Eilish vai além da melancolia em novo álbum e se mantém como a mais criativa do pop americano

G1 Pop & Arte 3º disco da artista que estourou com 'Bad Guy', 'Hit Me Hard and Soft' tem músicas que transitam entre o discreto e o experimental. Álbum sai nesta sexta; leia análise do g1. Aos 22 anos, Billie Eilish agora tem mais assuntos para tratar. No novo álbum "Hit Me Hard and Soft", que será lançado nesta sexta-feira (17), a cantora vai além das lamúrias e da melancolia adolescente que fizeram dela a voz (ou o murmúrio) de uma geração desenganada. Ao mesmo tempo experimental, acessível e cativante, o novo trabalho mantém Billie e Finneas -- seu irmão, produtor, coautor e fiel escudeiro -- como os nomes mais inventivos do pop americano. Em 2019, a aparição da artista em suas roupas largas, tirando o aparelho dental e sangrando pelo nariz no clipe de "Bad Guy", estabeleceu novos parâmetros criativos e estéticos na indústria da música. O álbum de estreia do mesmo ano, "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?", colocou em evidência uma sonoridade entre sonho e pesadelo: um pop esquisito, cheio de distorções e cantado com voz quase sempre sussurrada. Um jeitinho que passou a ser chamado pela crítica de "whisper pop" e ganhou a adesão até de Madonna. Na moda, como era de se esperar, as peças oversized de Billie viraram a tendência da vez. Billie Eilish em 2019 Divulgação Então em 2021 veio o segundo álbum, "Happier Than Ever", e ela mudou tudo. O cabelo escuro e visual carregado deram lugar a fios loiros descoloridos e uma estética suave inspirada nos anos 1950. O som incorporou referências de compositores clássicos (até de bossa nova) e os sussurros abriram espaço para novas texturas de voz. Billie trocou as letras obscuras de devaneios juvenis sobre relacionamentos explosivos, amigos tóxicos e grampear a própria língua por reflexões mais tristonhas sobre ser uma das adolescentes mais famosas do planeta. "Hit Me Hard and Soft" mantém o tom confessional de uma artista que -- a exemplo de nomes como Taylor Swift e Ariana Grande -- controla muito bem a própria narrativa em suas músicas. Mas, no terceiro álbum, Billie Eilish adiciona contornos mais complexos à própria personalidade. "Skinny", faixa que abre o disco, é um pop rock de guitarra suave, que de cara entrega sua autorreflexão: “As pessoas dizem que pareço feliz, só porque fiquei magra. Mas o velho eu ainda sou eu, talvez o verdadeiro eu, e acho ela bonita.” Billie Eilish em 2021 Divulgação Em entrevista à revista "Rolling Stone", publicada em abril, a cantora disse que o terceiro álbum seria um retorno à sua versão do passado. “Todo esse processo foi como se eu estivesse voltando a ser a garota que eu era [em 2019]. Eu estive de luto por ela. Este não é um álbum sobre felicidade, mas há pelo menos vislumbres da experiência humana completa pela primeira vez." Em "Lunch", pela primeira vez ela cita de forma explícita desejos e experiências sexuais. “Eu poderia comer aquela garota no almoço. Sim, ela dança na minha língua". À revista "Variety", ela falou em novembro do ano passado sobre a atração por mulheres e, depois, surpresa com a repercussão das declarações, retrucou: "Não era óbvio?". Com batida pulsante de baixo e bateria, "Lunch" é uma das mais grudentas do álbum e pode ter o mesmo potencial de sucesso de "Bad Guy". Uma Billie mais solar Desta vez, porém, a atmosfera é mais solar: apesar de falar em retorno ao passado, Billie não é mais aquela adolescente apática, e no novo disco parece se apaixonar pelos processos -- bons e ruins -- de se tornar adulta. "Hit Me Hard and Soft" segue com melodias suaves e discretas -- às vezes, discretas demais para o potencial da artista. "Chihiro" é um house agradável. "Birds of Feather" tem Billie numa performance vocal chorosa, bem diferente da habitual, e uma letra de amor que poderia ter sido escrita por Taylor Swift em outros tempos. "Wildflower" é uma balada de violão um tanto esquecível. A atenção do ouvinte é capturada de volta em "The Greatest", história de um amor fracassado construída num dedilhado sutil, que explode no terço final em gritos raivosos e solos de guitarra. Faz lembrar da ótima faixa-título do álbum anterior, "Happier Than Ever", e incomoda um pouco a repetição do recurso. Mas o importante é que a música serve para introduzir a melhor parte do álbum. A partir daí, "Hit Me Hard and Soft" serve o que de melhor Billie Eilish tem a oferecer: um pop maluco, deformado, distorcido e sem medo. "L'Amour de la Vie" começa como uma música de término magoada, meio Olivia Rodrigo. De repente, o vocal vira uma assustadora voz de bebê, variando entre o ameaçador e o histérico. A batida se transforma numa espécie de versão chique das músicas de coletâneas Summer Eletrohits. É o momento mais empolgante do disco. "The Diner" tem graves tão altos que chegam a incomodar os ouvidos. "Bittersuite" usa batidas de reggae para construir uma atmosfera misteriosa e refrão que deve funcionar muito bem ao vivo. "Blue" fecha o álbum recuperando um trecho da primeira música, em que Billie se define como "um pássaro em uma gaiola". O lamento soa como uma referência às angústias da vida de celebridade, um tema que não deixou de ser recorrente no repertório da cantora, mesmo com todas as mudanças. Ela pode se sentir presa em sua rotina de estrela precoce milionária, dona de nove estatuetas do Grammy e duas do Oscar. Mas, no que diz respeito à música pop, Billie parece ser a mais livre de todas. Billie Eilish e Finneas posam com o prêmio de canção do ano e o prêmio de melhor canção escrita para mídia visual no Grammy 2024 David Swanson/Reuters Veja Mais

'Minecraft', 'Battlefield', 'Candy Crush'... O que faz da Suécia um polo de desenvolvimento de games

G1 Pop & Arte Pequeno país europeu com 10 milhões de pessoas é um dos principais produtores do mundo. Invernos longos e 'lei de Jante' ajudam a explicar, dizem desenvolvedores. Pode parecer brincadeira, mas o frio e a escuridão do longo inverno da Suécia ajudam a explicar o grande sucesso do país como produtor de desenvolvedores de grandes games. Pelo menos é o que pensam alguns dos líderes por trás de "Minecraft" – criação sueca que completa 15 anos nesta sexta-feira (17) como o jogo mais vendido do mundo, com mais de 300 milhões de unidades vendidas. Desenvolvedores de 'Minecraft' brincam sobre Herobrine e contam história por trás da lenda urbana O game do estúdio Mojang não é o único exemplo. Com pouco mais de 10,5 milhões de pessoas, o pequeno país do norte da Europa tem papel de destaque na indústria de games mundial. Em 2022, suas empresas de games somaram receitas de mais de 8,2 bilhões de euros. Games e franquias como "Battlefield", "Just Cause", "Crusader Kings", "Star Wars Battlefront" e, é claro, "Candy Crush" são todos suecos. E estúdios e desenvolvedoras como o Avalanche, a Dice, a MachineGames e a Massive Entertainment ainda têm pela frente alguns dos principais lançamentos de 2024, como "Indiana Jones and the great circle" e "Star Wars Outlaws". Para os desenvolvedores de "Minecraft", tamanho sucesso pode ser explicado por alguns fatores: O frio e a escuridão do inverno; um fundamento da cultura sueca, chamado de "lei de Jante", que prega contra o individualismo; o tamanho do país e do idioma, que incentivam a população a ter uma mentalidade "global"; e políticas de assistência social e educação gratuita. O g1 publica esta semana uma série de reportagens sobre os 15 anos de "Minecraft", suas lendas urbanas e sua origem sueca. Desenvolvedores de 'Minecraft' falam sobre Herobrine e outras lendas urbanas do jogo Um dia frio, um bom lugar pra fazer um game Oficialmente, o inverno sueco acontece entre dezembro e fevereiro. Mas o frio pode começar em outubro e durar até abril, com temperaturas abaixo de 0ºC e dias curtos. "Acho que tem um pouco a ver com o frio e a escuridão", diz Agnes Larsson, diretora de jogo em "Minecraft". "Eu sei que parece meio bobo, mas temos tantos meses do ano que não queremos sair de casa, que é melhor você ter algo divertido para fazer. Como games ou música (porque a indústria da música é grande também)." Ela também lembra da famosa "lei de Jante", um fundamento da cultura sueca. Basicamente, ela diz que "ninguém é especial como indivíduo. O seu trabalho pode ser". O diretor de criação do estúdio, Jens Bergensten, cita os mesmos dois pontos de forma espontânea. "O que você faz é especial, mas não quem você é. E você vê muito dessa cultura aqui – até no Mojang. Todo mundo pode falar, porque todos queremos o melhor resultado", fala o desenvolvedor, que trabalha em "Minecraft" desde 2010. "Também somos um país muito pequeno e o sueco é uma língua muito pequena. Desde pequenos sabemos que temos que aprender um outro idioma, por exemplo, como inglês. Sempre foi assim na Suécia. Nos dá uma perspectiva global. Não só em games, mas também temos o Spotify, por exemplo, ou a indústria da música, desde Abba ou Roxette." (A Suécia também é uma potência na música pop mundial, como ambos falaram. Desde os anos 1990, produtores suecos dominaram as paradas de sucessos ao trabalharem com nomes como Britney Spears, Justin Timberlake e Taylor Swift.) 'Candy Crush Saga' é outro estrondoso sucesso sueco Reprodução/King Segurança para ousar Åsa Bredin, presidente do estúdio desde 2023, lembra ainda da educação sueca e do interesse geral pela área no país. "Aqui, escolas e universidades são de graça. A maior parte da população vai longe na educação e muitas faculdades focam em desenvolvimento de games. Então, há muitos novos talentos nessa área", afirma a executiva. A questão também anda de mãos dadas com a familiaridade da população com computadores. Em 1998, o governo adotou uma iniciativa para incentivar a compra de aparelhos – o que por sua vez aproximou as pessoas de games, em especial durante longos invernos. Políticas do governo também influenciaram no interesse popular pela área de outra forma, de acordo com Larsson. "Também havia bons sistemas de segurança sociais que levavam às pessoas a tomarem mais riscos. Elas tinham ideias e ousavam se arriscar com elas." 'Battlefield V', parte de uma das principais franquias de tiro do mundo Reprodução Veja Mais

'Assassin's Creed Shadows' vai ser lançado em 15 de novembro; game será estrelado por samurai e ninja

G1 Pop & Arte Com história no Japão feudal, novo game da franquia da Ubisoft vai permitir que jogador controle Yasuke, personagem histórico conhecido como o 1º samurai negro. Assista ao trailer. Veja o trailer de 'Assassin's Creed Shadows' A Ubisoft anunciou nesta quarta-feira (15) que "Assassin's Creed Shadows", novo game de sua grande franquia que terá história passada no Japão feudal, vai ser lançado em 15 de novembro. O jogo também ganhou seu primeiro trailer. Assista ao vídeo acima. Mais focado no aspecto de RPG, o game de ação vai colocar o jogador no controle de uma ninja e o personagem histórico Yasuke, conhecido como o primeiro samurai negro. "Assassin's Creed Shadows" vai ser lançado para PlayStation 5, Xbox Series X/S e computadores. Membros do programa Ubisoft+ e compradores da Ultimate Edition terão acesso ao jogo três dias antes do lançamento oficial, em 12 de novembro. Veja Mais

Ivete Sangalo cancela turnê 'A Festa', que celebra os 30 anos de carreira da cantora

G1 Pop & Arte Em comunicado, equipe da cantora afirmou que a produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações. Ivete Sangalo em Salvador Joilson César/Ag. Picnews Ivete Sangalo anunciou o cancelamento da turnê "A Festa". Na manhã desta quarta-feira (15), a equipe da cantora informou que "a produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações". A turnê comemorativa "A festa" celebra os 30 anos de carreira da cantora e seria realizada em estádios de 30 cidades do país. A primeira apresentação aconteceria em 1 de junho, em Manaus, seguindo a agenda até abril de 2025, quando a cantora chegaria ao Rio de Janeiro. "Honrando a transparência e a responsabilidade. Que marcam sua carreira, Ivete Sangalo e seu escritório optaram por cancelar a turnê "A Festa". A decisão, embora dolorosa, revelou-se necessária a partir da constatação de que a produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações da artista acontecessem da forma como foram concebidas com a excelência e segurança prometidas e acordadas", informou a produção da cantora, em comunicado publicado nas redes sociais. "A principal motivação para a idealização da turnê "A Festa" foi o desejo da cantora de compartilhar a celebração dos seus 30 anos de carreira de maneira grandiosa com o público de todos os cantos do país reforçando a conexão e o compromisso que construiu ao longo de três décadas com seus fãs." "Mas a realização de um projeto dessa magnitude exige a mobilização de uma estrutura complexa, que só se viabilizaria se houvesse um nível de planejamento e organização adequados, que garantissem, com a antecedência necessária, todas as condições prometidas, esperadas e pactuadas em contrato." "Ivete Sangalo sente o carinho dos fãs e agradece muito por isso. E espera poder se apresentar nessas cidades que sempre a receberam com tanto carinho em breve." "Todos aqueles que adquiriram ingressos para os shows podem entrar em contato com a promotora do evento para buscar as orientações sobre o procedimento de reembolso dos valores pagos. Agradecemos a compreensão." A cantora Ludmilla também anunciou o cancelamento de sua turnê, a "Ludmilla in the house", que estava programada para os próximos meses. Initial plugin text "Consternada" Em uma série de vídeos postados no Instagram, Ivete Sangalo disse estar consternada com a situação. "Hoje venho aqui contar pra você que esse é um momento muito sério, de muita responsabilidade, porque afinal de contas, eu tenho 30 anos de carreira, e nesses 30 anos de carreira, a transparência, a responsabilidade e, obviamente, o amor em tudo o que coloco, sempre foram prioridades pra mim. São pilares fortíssimos da minha história e da minha vida. E nesse momento, pra mim, é muito difícil, porque se trata de um sonho e de um momento muito especial, que são meus 30 anos de carreira. Eu pensei, criei um show, pensei muito em nossa história, como eu faria isso. E parti pra organização", afirmou a cantora. "E o próximo passo, sempre é colocar em prática essas ideias, esse sonho, essa delícia, esse amor todo. Obviamente ligados e compactuados com os pilares da minha vida. No meu trabalho, a seriedade com que encaro as coisas, a responsabilidade e a transparência, são fundamentais. E exatamente por isso, embora os 30 anos seja um sonho especial para mim, e sei que pra vocês também, essa celebração tão especial, isso não pode ser maior do que a segurança, o conforto, e a viabilidade para com meu público. E aí onde que me deparo com uma decisão muito importante. Tem que ser bom, tem que ser especial, tem que ser organizado, tem que ser planejado, como vocês merecem." "E quando você tem um projeto dessa grandeza, todas as pessoas que estão envolvidas têm, por obrigação e compromisso, realizar tudo com excelência, e acima de tudo, com responsabilidade." "E é por isso que, embora eu esteja muito consternada, eu tomei a decisão de não realizar essa turnê, de cancelar essa turnê." "Porque, definitivamente, do lado de lá, existem vocês. Vocês são meus fãs, estão comigo há 30 anos nessa caminhada. E é uma celebração. E eu preciso tomar essa postura. Porque sempre foi assim. Claro, objetivo, feito com muito amor, mas com muita responsabilidade." Ivete finalizou o comunicado agradecendo os fãs e disse, embora sem dar detalhes, que a celebração dos 30 anos vai acontecer. "Nesses 30 anos, a gente já realizou muita coisa linda. Essa celebração vai acontecer. Mas estou muito consciente de que esse momento é um momento de dar um passo atrás, pela consciência e responsabilidade, acima de tudo. Amo vocês." Veja Mais

Polícia investiga origem das drogas que causaram morte de Matthew Perry, diz jornal

G1 Pop & Arte Ator de 'Friends' morreu em 2023 por 'efeitos agudos de ketamina'. Investigação quer entender como comediante tinha tanta quantidade tão elevada da droga no organismo, diz o 'LA Times'. O ator Matthew Perry, em imagem de 2009 Matt Sayles, File/AP O Departamento de Polícia de Los Angeles e o DEA (a agência de repressão a narcóticos americana) realizam uma investigação conjunta em relação às drogas que causaram a morte de Matthew Perry, segundo a revista "Hollywood Reporter". O ator, conhecido pela série "Friends", morreu em outubro de 2023 por "efeitos agudos de ketamina". A polícia quer saber a origem da substância e como havia uma quantidade tão elevada no organismo de Perry. O relatório da autópsia, de dezembro, indica que o ator estava em terapia de infusão de ketamina, mas a droga encontrada em seu sangue não pode ser proveniente de sessão terapêutica, já que a última havia acontecido mais de uma semana antes da morte. A substância se decompõe em no máximo quatro horas. A polícia já tinha investigado a morte na época. Em janeiro, divulgou que considerado o caso "fechado", de acordo com a revista "People". A ketamina (também grafada como quetamina ou ketamina, devido sua origem no inglês — ketamine) é um anestésico, que se tornou uma droga ilícita na década de 1980, segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso). Quando usada como droga, ela pode causar alucinações e levar à paralisia do usuário. Ela tem ainda efeito rápido no combate aos sintomas da doença mental. Em 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o cloridrato de escetamina, um antidepressivo na forma de spray inalável indicado para adultos com depressão resistente a tratamentos convencionais e para pessoas com transtorno depressivo maior (TDM) que tenham pensamentos ou atos suicidas. Veja Mais

Francine Piaia, do 'BBB 9', diz que OnlyFans é 'extensão da Playboy': 'Só que mais quente'

G1 Pop & Arte Ex-sister passou a produzir conteúdo +18 após terminar casamento em 2021: 'Muita gente que me julgou já veio pedir dinheiro emprestado', diz ao g1. Ex-BBBs falam sobre trajetória em plataformas de conteúdo adulto Em agosto de 2021, depois de terminar um casamento, a ex-BBB Francine Piaia decidiu criar um canal no OnlyFans, plataforma de conteúdo adulto. "Eu entrei sem pretensão nenhuma", conta. Completando quase três anos no site, a participante da nona edição do reality show define seu canal como "a extensão da minha Playboy, só que o conteúdo é muito mais quente". Francine foi capa da revista masculina em junho de 2009, meses após o fim do programa. Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens sobre ex-BBBs que complementam a renda produzindo conteúdo adulto na internet. Plataformas como Privacy e OnlyFans viraram as novas revistas eróticas? Por que elas atraem tantos ex-participantes de realities? LEIA MAIS: Hadson Nery, do 'BBB 20', diz que ganhou prêmio do reality em 5 meses produzindo conteúdo adulto Em entrevista ao g1, Francine, de 40 anos, diz que seu conteúdo na plataforma é "um dos mais picantes do Brasil". Ela conta que assina outros canais eróticos, para acompanhar o que está sendo feito no mercado e aprimorar as postagens. "O pessoal pergunta se eu fico pelada. Óbvio que fico, né?", diz, brincando. "Mas tem conteúdo acompanhada, tem com brinquedos eróticos...". Francine também recebe a ajuda dos seguidores, para ter novas ideias e não deixar que as postagens se tornem repetitivas. Francine Piaia vai completar três anos desde a criação de seu canal no OnlyFans Reprodução/OnlyFans/Instagram Em sites como o OnlyFans e o Privacy, é possível cobrar pelo acesso a fotos e vídeos sensuais e pornográficos -- seja estipulando um preço para cada conteúdo ou através de assinaturas. Geralmente, as plataformas ficam com 20% do rendimento e o criador embolsa o restante. Em seu canal, a ex-BBB já fez mais de 320 postagens, entre fotos e vídeos, somando cerca de 83 mil curtidas. A assinatura mensal da página é de US$ 13 (cerca de R$ 66). Seu público-alvo são homens na faixa dos 35 aos 55 anos. Ela não revela o número de assinantes, nem quanto fatura por mês com a página, mas diz que o Onlyfans traz uma boa ajuda financeira, embora não seja sua única fonte de renda. "Eu trabalho também com cerâmica. Comecei há uns oito meses. Produzo e pinto cerâmica, que é a minha nova paixão". Mas a presença na plataforma já teve impacto negativo em outros projetos profissionais, ela conta. "As pessoas têm preconceito." "Mas eu vou te falar uma coisa: muita gente que me julgou já veio me pedir dinheiro emprestado." Sem público é mais difícil É comum se deparar com histórias de pessoas que dizem ter enriquecido com conteúdo erótico. Mas especialistas dizem que é preciso ter cautela. "Se você não tem um público já construído, é muito mais difícil vender", explica a produtora e diretora de filmes adultos Mayara Medeiros, fundadora de um grupo de apoio a mulheres que trabalham com sexualidade. Com perrengues e um mercado que já beira a saturação, o trabalho com nudez na internet exige planejamento, organização e, em alguns casos, investimento em marketing. Está longe de ser um conto de fadas, especialmente para as mulheres, que ainda sofrem com o preconceito, afirma Mayara. "Se a pessoa está entrando com a intenção de fazer dinheiro, porque ouviu sobre esses valores inflacionados, mas ela não tem público nenhum, a chance de se arrepender é muito grande. No caso das mulheres, muitas ainda lidam com violência, xingamentos, e são excluídas da sociedade por trabalharem com sexualidade." Pedidos exclusivos Francine Piaia Reprodução/Instagram No OnlyFans, além das assinaturas mensais, Francine fatura com pedidos exclusivos dos seguidores, pelos quais ela cobra mais caro. Entre as encomendas que já atendeu, estão vídeos usando meia-calça, com a unha pintada, passeando na praia e vestindo uma camiseta branca. Mas ela não aceita todas as solicitações que chegam na caixinha privada. "Teve um moço que pediu foto do... como é que eu vou dizer isso? Do meu cocô no vaso", lembra. "Eu não mandei. Achei muito nojento." E as famosas fotos de pé? Para satisfazer pedidos de podólatras, a ex-BBB diz já ter alguns conteúdos especiais guardados, embora a fantasia não seja tão popular assim entre seus seguidores. "Essa coisa de pé é tudo mentira, tá? Quase ninguém pede pé. O pessoal fala que enriquece com pé. Não é isso, não." 'Eu, o tripé e o celular' Francine mantém um arquivo com alguns conteúdos já gravados, mas tenta produzir novos materiais dia sim, dia não. Se viaja, aproveita para inovar na paisagem. Além disso, conta passar cerca de cinco horas por dia respondendo mensagens de seus seguidores. Francine Piaia Reprodução/Instagram Isso tudo ela faz sozinha. A ex-BBB não tem uma equipe de produção. "Sou só eu, o tripé e o celular. Não tem muito mais do que isso, não". Não é por falta de investimento, ela afirma, mas sim porque seus seguidores preferem uma produção mais caseira. "Eu já fiz fotos profissionais, nua. Não rola muito [engajamento] como nas caseiras." Famosos +18 Segundo o Privacy, site concorrente do OnlyFans, também usado por ex-BBBs para faturar com conteúdo adulto, a adesão de ex-participantes de realities e outras celebridades ajuda a validar e naturalizar a criação de conteúdo adulto, além de atrair novos usuários, o que acaba aumentando os rendimentos também dos criadores anônimos. Lançada em 2020, a empresa já chegou a convidar e negociar parcerias diretamente com famosos, mas hoje não faz mais esse tipo de acordo. Francine Piaia Reprodução/Instagram "A gente não quer convencer [ninguém] ou ter que pagar. A gente acha que tem que ser a pessoa que tem vontade de criar um perfil e monetizar, seja com conteúdo mais exibicionista ou de 'lifestyle' [estilo de vida].", afirma um representante da plataforma ao g1. Segundo a Privacy, as mulheres criadoras de conteúdo chegam a faturar, em média, mais do que o dobro do que os homens na plataforma. Francine já chegou a pensar em se aposentar do conteúdo adulto, mas descartou a ideia: "Meses atrás, pensei: 'Ah, vai chegar final do ano, vou parar'. Mas não. É um caminho meio que sem volta, né?". Veja Mais

Trio Devotos lança álbum ao vivo com show captado em festival que celebra potência e herança do movimento punk

G1 Pop & Arte Cannibal, vocalista e baixista do trio Devotos, é visto em cena no show feito pela banda do Recife (PE) em 2022 em festival punk em São Paulo Renan Abreu / Divulgação Selo Sesc ? Em 10 de setembro de 2022, a banda Devotos fez show no festival 1, 2, 3, 4 – O punk segue muito vivo, realizado no Sesc São Paulo, precisamente na unidade da Avenida Paulista, para celebrar a força e a herança do movimento punk com line-up formado por bandas como Mercenárias e Black Pantera. Captada no calor da hora por Eduardo Garcia Perucci (Audiomobile), a apresentação do trio pernambucano de punk hardcore gera dois anos depois o álbum Devotos ao vivo no Sesc Avenida Paulista 10.9.22. Trata-se do 12º título da série de registros ao vivo intitulada Sessões Selo Sesc. Em rotação a partir de sábado, 25 de maio, o disco enfileira 22 músicas tocadas com a potência do trio formado por Cannibal (baixo e voz), Celo Brown (bateria) e Neilton Carvalho (guitarra). O álbum Devotos ao vivo no Sesc Avenida Paulista 10.9.22 é o segundo registro de show da discografia iniciada pela banda em 1997 com a edição do álbum Agora tá valendo. O primeiro disco ao vivo do trio, Devotos – 20 anos, foi lançado em 2009. O roteiro do show do Devotos no festival paulistano equilibra sucessos da banda com músicas do oitavo e por ora último álbum de estúdio do trio, Punk reggae, lançado naquele ano de 2022. O álbum ao vivo é o primeiro lançamento do Devotos desde que o grupo foi reconhecido em março deste ano de 2024 como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife, cidade onde em 1988 o grupo foi formado no Alto José do Pinho, bairro periférico da capital de Pernambuco, com o nome de Devotos do Ódio. “Esse título é muito mais do que música. É sobre a arte que transforma. Que é justamente essa transformação que a gente conseguiu dentro da comunidade, de trazer uma autoestima para ela. É um título social muito forte e muito grande”, celebra Cannibal, vocalista e baixista da banda Devotos. Capa do álbum 'Devotos ao vivo no Sesc Avenida Paulista 10.9.22', do trio Devotos Divulgação Veja Mais

Com terror feminista, Demi Moore retoma carreira em filme elogiado no Festival de Cannes

G1 Pop & Arte Aos 61 anos, ela atua em 'The Substance', que disputa a Palma de Ouro. 'Era o desafio ideal. Estou sempre buscando histórias que me tiram da minha zona de conforto', disse atriz. 'The Substance', filme com Demi Moore e Margaret Qualley Divulgação Depois de quase três décadas, a atriz americana Demi Moore fez um retorno triunfal como protagonista de um filme de terror feminista, "The Substance", que disputa a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Aos 61 anos, ela foi um dos ícones do cinema dos anos 1990, com sucessos como "Ghost - Do Outro Lado da Vida" e "Striptease", antes de sua ausência dos holofotes durante os anos 2000. Em "The Substance", a atriz ficou à disposição da cineasta, que se destacou em 2018 com seu primeiro longa-metragem, "Revenge" ("Vingança"). Para a diretora francesa Coralie Fargeat, as atrizes "foram incríveis, assumiram muitos riscos" ao participar do projeto. "Era o desafio ideal. Estou sempre buscando histórias que me tiram da minha zona de conforto", explicou Demi Moore. Demi Moore participa de exibição de seu filme 'The substance', no Festival de Cannes 2024 Clodagh Kilcoyne/Reuters "É o início de um terceiro ato na carreira de Demi, é encorajador", explicou nesta segunda-feira (20) seu par no filme, o americano Dennis Quaid, em uma coletiva de imprensa. A "substância" mencionada no título da obra permite que a pessoa que a injeta produza uma versão mais jovem e bela de si mesma. O composto é uma grande tentação para Elizabeth Sparkle, estrela do mercado fitness televisivo, demitida aos 50 anos, interpretada por Demi Moore - que impressiona, à medida que envelhece artificialmente. Demi Moore no filme 'The Substance' Divulgação Assim "nasce" Sue, seu avatar vivido pela americana Margaret Qualley, angelical e demoníaca na mesma proporção. Enquanto isso, enfrenta um produtor grosseiro, vivido por Dennis Quaid. A única condição para não se colocarem em perigo mútuo é que ambas devem compartilhar seu tempo de maneira equitativa no mundo exterior. No entanto, Sue sempre quer mais. Após a realização de seu primeiro filme de terror sobre um estupro, "Vingança", Fargeat desta vez foca no corpo feminino, "problemático desde jovem, quando não é perfeito ou é grande demais, e depois quando envelhece". "Nosso corpo nos define, gera desigualdades e violência, e também nossa própria parte. Somos quase obrigadas a odiá-lo de uma maneira ou outra e podemos nos tornar nosso primeiro instrumento de tortura", explica a diretora à agência France Presse. Veja Mais

Black Pumas, Pavement e Daniel Caesar são destaques do C6 Fest; veja como foi festival em SP

G1 Pop & Arte Em sua 2ª edição, evento no Parque do Ibirapuera seguiu apostando em ícones alternativos e novidades interessantes como Ayra Starr e Raye neste fim de semana. Black Pummas se apresentou no C6 Fest Divulgação/Instagram do festival Herdeiro do Tim Festival e do Free Jazz, o C6 Fest promoveu sua segunda edição neste fim de semana, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Como nos festivais que deram origem a ele, o evento aposta em vários palcos distantes entre si (arena com gramado, tenda, auditório e uma pista em um teatro). 1ª EDIÇÃO: Relembre como foi o festival em 2023 A programação respeitou a tradição dos festivais produzidos por Monique Gardenberg, diretora e fundadora da Dueto, produtora responsável pelos três eventos. Os line-ups costumam ter atrações do jazz, medalhões brasileiros, ícones alternativos e nomes internacionais interessantes, mas que ainda não estouraram de vez. Na edição deste ano, os destaques foram norte-americanos, com sons bem diferentes entre si: o blues rock intenso do Black Pumas, a celebração indie roqueira desleixada do Pavement e o talento soul de Daniel Caesar, uma espécie de Bruno Mars mais alternativo. No domingo (19), o cantor canadense de 29 anos mostrou por que é um dos nomes mais celebrados do novo pop romântico. Caesar consegue evocar a suavidade do R&B anos 90, mas com arranjos eletrônicos que deixam tudo menos datado. Ao vivo, ele conduziu um show tranquilão, com setlist em que cabe uma cover do Coldplay ("Sparks") e um sucesso de rádio ("Best Part"). No Rio, ele convidou Ludmilla para um dueto no hit, mas em São Paulo, preferiu cantar sozinho, sem Lud e sem o trio que o acompanha (baixista, baterista e guitarrista). Nessa e em outras músicas, o vocal é impecável, mas ele deixa várias partes para serem cantadas apenas pelos fãs superanimados. Daniel Caesar canta no C6 Fest em São Paulo, em maio de 2024 Divulgação/Instagram do festival O Black Pumas fez um show na arena com plateia mais cheia e ainda mais empolgada. O grupo que tem como núcleo base o vocalista Eric Burton e o guitarrista Adrian Quesada foi a atração mais celebrada do sábado (18). Como no show do Lollapalooza 2022, a força da banda está na performance vocal de Burton, escudado por duas ótimas vocalistas de apoio. O repertório decolou com canções como “Colors”, "Fire" e "Sugar Man", cover do cantor americano Sixto Rodriguez. Ele teve história retratada em "Procurando Sugar Man", ganhador do Oscar de Melhor Documentário em 2013. No bis, Burton relembrou os tempos em que tocava na rua sozinho em troca de uns trocados, com bonita cover de "Fast Car", de Tracy Chapman. O Pavement fez o show mais celebrado da tenda, no domingo (19). A banda abriu a apresentação com uma homenagem para a produtora mineira Fernanda Azevedo, fã do grupo que morreu na quinta-feira (16) aos 47 anos. O repertório se dividiu entre a discografia formada por cinco álbuns de estúdio lançados entre 1992 e 1999. Após longas pausas, o retorno atual veio em 2022, sem discos de inéditas. Foi uma celebração indie, com uma plateia devota formada em grande parte por fãs com mais de 35 anos. Eles cantaram refrões e até solos de guitarra. O vocalista Stephen Malkmus, em boa forma, e seus companheiros responderam com performance mais vigorosa do que a do festival Planeta Terra, também realizada em São Paulo, em 2010. Novidades do pop Ayra Starr se apresenta no C6 Fest 2024, em São Paulo Divulgação/Instagram do festival O festival teve ainda parte do line-up dedicada a novidades do pop, como a britânica Raye e a nigeriana Ayra Starr. A popstar africana levou ao palco da arena uma banda completa com baixista, baterista, guitarrista, saxofonista, tecladista e DJ. Antes de cantar seus dois maiores hits ("Commas" e "Rush"), ela dançou até o chão um medley de funk iniciado com “Passinho do Volante” (do refrão “Ah lelek”) rodeada por quatro dançarinas. Ayra é um dos nomes da cena afrobeats, o pop dançante que mistura estilos mais óbvios como R&B e rap com ritmos mais tradicionais da África Ocidental. No domingo, Raye mostrou talento, mas pareceu um pouco nervosa. A performance teve declarações meio incomuns como "O que 'eu te amo' significa?" e tropeços em seu vestido vermelho longuíssimo. A cantora começou a ser mais falada em 2017, quando entrou na lista BBC sound of, que ajudou a impulsionar a carreira de Adele, Florence e Sam Smith. Em 2024, a inglesa foi a grande vencedora do Brit Awards, com seis estatuetas. Na premiação, apareceu em categorias voltadas para o Pop e para o R&B, o que dá pistas de seu som. Ele é ao mesmo tempo cantarolável, mas vem carregado do peso e da melancolia da soul music. Raye é uma cantora que merece ser acompanhada de perto, mas ainda não entrega tanto. Descalça e falante, o que se vê é uma artista tentando disfarçar seu nervosismo com um carisma robótico. Raye canta no C6 Fest 2024, em São Paulo Divulgação/Instagram do festival A programação teve espaço para representantes da música eletrônica, como Romy, integrante do grupo The xx. Em show baseado em seu álbum de estreia solo (“Mid Air”, de 2023), ela cantou canções diretas influenciadas por house, trance e eurodance. O som good vibes, com direito a coraçõezinhos com as mãos na plateia e no palco, tem momentos de pura motivação. "Enjoy your life", por exemplo, repete a frase ("Curta sua vida") quase 50 vezes. Não foi muito fácil curtir a vida ao som do show de estreia do Soft Cell no Brasil. A dupla inglesa de pop com sintetizadores entregou uma apresentação que parecia um karaokê ao vivo, com som embolado, vocais trôpegos e uma debandada da plateia. O duo formado por Marc Almond e David Ball viveu seu auge entre 1978 e 1984, época em que lançou o hit "Tainted Love", cover de uma música soul com versão original cantada pela americana Gloria Jones, em 1964. Além dos três álbuns nos anos 80, eles lançaram dois outros em 2002 (“Cruelty Without Beauty”) e 2022 (“Happiness Not Included”). Ficou claro, porém, que ninguém estava curtindo tanto o show quanto o vocalista Marc Almond. Romy se apresenta no C6 Fest 2024, em São Paulo Divulgação/Instagram do festival Veja Mais

Documentário 'Lula', de Oliver Stone, estreia em Cannes

G1 Pop & Arte Na exibição do filme, diretor afirmou que 'muitas pessoas da elite detestam o Lula' e espera que as pessoas da plateia 'não o detestem'. Diretor americano Oliver Stone posa para fotógrafos na estreia do documentário 'Lula', no Festival de Cannes Christophe Simon/AFP "Lula", documentário dirigido pelo americano Oliver Stone, estreou em Cannes neste domingo (19). Apresentado fora da competição, o filme retrata rapidamente a infância e a juventude de Luiz Inácio Lula da Silva para se aprofundar em seu papel sindical e político. A sessão em uma das salas do Palácio dos Festivais estava lotada e a equipe do filme foi muito aplaudida. Antes da exibição, Stone falou que o documentário é "sobre uma pessoa especial no mundo de hoje, um líder único". Ele ainda mencionou alguns fatos marcantes da vida o presidente brasileiro e acrescentou "admiro profundamente este homem." Stone afirmou ainda que sabe "que muitas pessoas da elite detestam o Lula" e pediu que as pessoas da plateia "não o detestem". "Lula" foi exibido na mostra "Sessões Especiais" da seleção oficial do Festival. O filme retrata a vida do presidente brasileiro, focando na sua prisão, entre 2018 e 2019, sua eleição em 2022 e a volta ao poder. O documentário traz entrevistas inéditas com o presidente e seus conselheiros. A principal entrevista com Lula foi feita por Stone durante a campanha eleitoral de 2022. O diretor também conversou com Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept, para apresentar os meandros da Operação "Lava Jato" que levou Lula à prisão. O longa também mostra como a "Vaza Jato", divulgada por Greenwald, foi importante para a libertação do presidente. Além das entrevistas, o documentário é construído com imagens de arquivo. Para o público brasileiro, "Lula" não traz muitas novidades. Mas, a mensagem do filme visa um público internacional. Stone tem dado atenção especial à América Latina. Entre seus filmes está "Salvador: O Martírio de um Povo", com James Woods. Ele também produziu documentários sobre Fidel Castro e Hugo Chávez. Em "Lula", Stone co-assinou o documentário com seu colaborador Rob Wilson, com quem criou obras como "JFK", sobre o assassinato do presidente John Fitzgerald Kennedy. Veja Mais

Tony Ramos passa por nova cirurgia após formação de hematomas intracranianos: 'encontra-se bem', diz hospital

G1 Pop & Arte Na última semana, o ator foi operado na cabeça para drenar um sangramento intracraniano. Ele teve alta do CTI no sábado, mas voltou a ter complicações neste domingo. Segundo o hospital, "o paciente encontra-se bem, acordado e respirando sem o auxílio de aparelhos". Tony Ramos na inauguração do complexo MG4, conjunto de novos estúdios da Globo, no Rio de Janeiro Marcos Serra Lima/G1 O ator Tony Ramos voltou a passar por uma cirurgia neste domingo (19), no Hospital Samaritano Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a unidade de saúde, ele teve distúrbios de coagulação que resultaram na formação de novos hematomas intracranianos. "O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos foi submetido a uma nova cirurgia pelo Dr. Paulo Niemeyer, na data de hoje (19/05), após apresentar distúrbios de coagulação que resultaram na formação de novos hematomas intracranianos. O paciente encontra-se bem, acordado e respirando sem o auxílio de aparelhos.", dizia a nota do hospital. Na última quinta-feira (16), Tony passou pela primeira cirurgia no cérebro, quando precisou drenar um hematoma subdural – um sangramento intracraniano. Ele foi internado após se sentir mal, pela manhã, e cancelar as gravações. O ator completou este ano 60 anos de carreira, sendo 46 anos na Globo. No sábado (18), Tony Ramos recebeu alta do CTI do Hospital Samaritano Botafogo e foi transferido para a Unidade Semi-intensiva. Veja também: VÍDEO: Tony Ramos fala sobre '45 do segundo tempo' Tony Ramos fala sobre ’45 do segundo tempo’ Veja Mais

Ator Terry Crews desafia Anderson Silva para luta: 'Estou pronto'

G1 Pop & Arte Ator de 'Todo Mundo Odeia o Chris' e ex-lutador de UFC se enfrentam em junho no Brasil Terry Crews e Anderson Silva anunciam luta no Brasil Reprodução Conhecido pela sua participação em 'Todo Mundo Odeia o Chris', 'As Branquelas' e 'Brooklyn Nine-Nine', o ator Terry Crews desafiou Anderson Silva, ex-lutador de UFC, para luta que acontece no dia 15 de junho, em São Paulo. "Certo, Anderson Silva, eu estive treinando, estou pronto. 15 de junho, eu vejo você na Fight Night no Brasil. Dia 15 de junho, vamos lá. Anderson Silva, eu e vocês. Vamos fazer acontecer. Terry Crews aqui", afirmou em vídeo publicado em suas redes sociais e compartilhado também no perfil do brasileiro. Initial plugin text O ex-Campea?o Peso Me?dio do UFC confirmou que aceitou o desafio em stories publicado neste sábado. "Terry Crews, 15 de junho. Estou esperando por você. Estou pronto, me preparei para você. Estou esperando por você. 15 de junho, aqui no Brasil. Te vejo em breve, meu irmão". Última luta O desafio vai marcar a despedida de 'Spider' dos ringues, como Anderson Silva é conhecido. Com 34 vitórias, 11 derrotas e uma luta sem resultado, Silva é considerado um dos maiores lutadores da história do UFC. Ele acumula 34 vitórias, 11 derrotas e uma luta sem resultado. Após encerrar seu contrato com o Ultimate em 2020, o brasileiro passou a investir seu tempo ao boxe, modalidade na qual disputará contra Terry Crews no dia 15 de junho. Veja Mais

Jaques Morelenbaum, dono do cello mais requisitado da MPB, celebra 70 anos de vida e 50 de obra vasta e plural

G1 Pop & Arte Assinatura do artista carioca como músico, produtor e/ou arranjador está impressa na MPB em 900 discos de nomes como Caetano Veloso e Tom Jobim. Jaques Morelenbaum, artista nascido em 18 de maio de 1954, completa hoje 70 anos Roberto Cifarelli / Divulgação ? ANÁLISE – Quando se menciona o nome de Jaques Morelenbaum entre os seguidores da MPB, o violoncelo é o instrumento que vem imediatamente à mente. De fato, o músico, compositor, arranjador, regente e produtor musical carioca chega hoje aos 70 anos como o dono do cello mais requisitado da MPB. Contudo, a trajetória musical de Morelenbaum extrapola as conexões musicais do artista com gigantes do porte de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) – com quem Morelenbaum trabalhou de 1985 a 1994 como violoncelista e produtor musical da Nova Banda – e Caetano Veloso, de quem foi diretor musical, arranjador e violoncelista de 1991 a 2005, tendo dado forma a álbuns como Livro (1997) e A foreign sound (2004). Nascido às 19h30m de 18 de maio de 1954 no Rio Comprido, bairro da zona norte carioca, esse “taurino com ascendente em capricórnio e lua em sagitário” também completa 50 anos de carreira em 2024, tomando como ponto de partida a edição em 1974 do primeiro álbum da banda A Barca do Sol. “Seja lá qual for o resultado dessa receita, na média dos 70 aninhos vividos, o saldo é pra lá de positivo! Como diria meu inesquecível amigo Wilson das Neves: oh sorte!”, celebra Morelenbaum em rede social. Sim, o saldo é mais do que positivo. Foi em 1973 que A Barca do Sol ancorou em porto carioca com som requintado que combinava influências de folk, música brasileira, rock e música erudita sob o rótulo redutor de “banda de rock progressivo”. Jaques integrava a tripulação ao lado de músicos como o ritmista Marcelo Costa. Jaques Morelenbaum é também autor de trilhas sonoras de filmes e peças de teatro Roberto Cifarelli / Divulgação Foi desse porto seguro que Jaques Morelenbaum partiu para viagem musical que o levou ao mundo todo, seja excursionado em escala planetária com Egberto Gismonti de 1978 a 1983, seja fazendo conexões com músicos internacionais como o britânico Sting, o japonês Ryuichi Sakamoto (1952 – 2023) – com quem começou a tocar em 1992 – e a fadista portuguesa Mariza. Os números da carreira de Jaques Morelenbaum impressionam. Levantamento feito no fim de 2023 apontou que o artista figura na ficha técnica de nada menos do que 900 álbuns, incluindo discos de nome do porte de Chico Buarque, Gal Costa (1945 – 2022), Gilberto Gil, João Bosco e Tom Jobim. No cinema, Morelenbaum criou a trilha sonora de 18 filmes entre 1977 e 2018, além de ter participação das trilhas de outras 40 produções cinematográficas. Também fez música para teatro. Fundador do Quarteto Jobim Morelenbaum e do grupo Morelenbaum2Sakamoto, Jaques Morelenbaum lançou há dez anos o álbum CelloSam3aTrio – Saudade do futuro_Futuro da saudade (2014) com o trio formado pelo próprio Jaques com o violonista Lula Galvão e o baterista Rafael Barata. Com o CelloSam3aTrio, Jaques lançou há dois anos o álbum Flor do milênio (2022). Sempre em atividade, o artista é o autor do inebriante arranjo da música O canto da terra por um fio (2023), lançada em single em dezembro como primeira amostra do novo álbum de João Bosco, Com a boca cheia de frutas, lançado em 10 de maio. Na faixa, a fricção do violoncelo de Jaques Morelenbaum com o violão do próprio Bosco pareceu evocar deuses da floresta, reiterando a intimidade de Jaques com a deusa música. Como violoncelista, produtor ou arranjador / regente, Jaques Morelenbaum tem imprimido assinatura indelével na música do Brasil, fazendo o violoncelo desempenhar papéis além dos previstos para o instrumento. Ô sorte de quem cruzou o caminho profissional com a trajetória artística deste setentão taurino e carioca, dono de obra plural! Veja Mais

Cancelados, adiados ou com falhas na organização: relembre shows que deram errado no Brasil

G1 Pop & Arte Artistas como Jão, Roberto Carlos e Mariah Carey já tiveram suas apresentações e turnês canceladas no país. E ao menos dois festivais ficaram marcados por diversas críticas por problemas na organização. Relembre shows cancelados, adiados ou com falhas na organização aqui no Brasil Nessa semana, um anúncio de cancelamento de duas turnês deixaram os fãs surpresos. Ivete Sangalo cancelou a turnê "A Festa", na qual celebraria seus 30 anos de carreira. Já, Ludmilla, anunciou que a turnê "Ludmilla in the house" não iria mais acontecer. As duas começariam a rodar o Brasil com suas festas comemorativas nos próximos meses. Mas Ludmilla e Ivete Sangalo não são as primeiras artistas com turnês ou apresentações canceladas no Brasil. Turnês de Ivete e Ludmilla canceladas: treta envolve produtora, possível 'bolha' e 'questão de demanda' Relembre outros shows e festivais no Brasil que ficaram marcados por cancelamentos, adiamentos e falta de organização: Jão Jão se apresenta no The Town 2023 Luiz Gabriel Franco/g1 A "Superturnê" de Jão está sendo organizado pela 30e, mesma produtora responsável pelas turnês canceladas de Ivete Sangalo e Ludmilla. E assim como as artistas, o cantor teve um dos shows adiados no início de maio -- uma semana antes da data agendada. O cantor, que está em turnê pelo Brasil desde o começo do ano, não realizou a apresentação que aconteceria no dia 11 de maio. O Riocentro, que é onde o show aconteceria, disse que a apresentação foi cancelada por "razões específicas relacionadas à produtora". Mas a produtora informou que foi apenas comunicada da impossibilidade de realizar o evento no local. No caso deste show, a apresentação foi reagendada. Vai acontecer no dia 1º de junho, mas em novo local: na Praça da Apoteose. Roberto Carlos Roberto Carlos Caio Girardi / Reprodução Facebook Roberto Carlos Outro cancelamento recente foi o do show do cantor Roberto Carlos. O evento aconteceria no segundo subsolo da arena do antigo estádio do Pacaembu, em São Paulo. Mas a prefeitura da cidade cancelou a apresentação depois que o local foi reprovado por três vezes nas avaliações do Corpo de Bombeiros e da Secretaria Municipal de Urbanismo. No caso de Roberto, o cancelamento aconteceu no próprio dia do show. E a data era mais do que especial: era aniversário de 83 anos do cantor e Roberto ia celebrar a data com os fãs. REP Festival 2023 REP Festival adia evento para 2025 Redes sociais No começo do ano, o Rep Festival 2024 foi adiado. O evento aconteceria nos dias 19 e 20 de abril e contaria com quatro palcos e mais de 100 artistas do rap e do trap. Mas, por falta de patrocínio, a organização decidiu adiar toda a festa pra 2025. Esse mesmo evento já tinha sofrido muitas críticas no ano anterior. Antes mesmo de acontecer, algumas pessoas que tinham comprado ingresso para a festa de 2023 processaram a organização por causa da mudança de endereço em cima da hora. Eles também acusaram a empresa de dificultar o reembolso do ingresso. E depois do evento, as reclamações não pararam. Isso porque o local dos shows estava cheio de lama e sujeira. Até uma cobra foi encontrada no meio do público durante o show de MC Cabelinho. Metal Open Air Metal Open Air Raquel Soares/G1 Há 12 anos, o Metal Open Air entrou para a lista de eventos que deram muito errado aqui no Brasil. O evento aconteceu em São Luís do Maranhão. O prometido era um evento grandioso ao longo de três dias, com cerca de 50 atrações musicais, praça de alimentação, camping, estúdio de tatuagem e muito mais coisa legal. Mas o que foi entregue foi um evento com estrutura precária, shows cancelados, acampamento montado dentro de um estábulo e com apenas um chuveiro, e uma equipe que saiu fugida de lá, com medo de apanhar depois de tanta coisa errada. VÍDEO: Metal Open Air, 10 anos do fracasso... repórter relembra festival no Maranhão Mariah Carey Mariah Carey Divulgação/Sarah McColgan Em 2016, Mariah Carey anunciou que não faria mais sua turnê brasileira. A cantora tinhas datas em Curitiba, São Paulo e Porto Alegre, mas cancelou tudo dizendo que seus fãs mereciam "mais do que o tratamento que estavam recebendo de alguns promotores". Na época as empresas envolvidas na turnê trocaram acusações por falta de pagamento. Drake Drake participa de festival no Canadá Reuters/Mark Blinch Outro cancelamento histórico foi o de Drake, no Lollapalooza de 2023. Ele não entra na lista por alguma bagunça do festival em si, como alguns dos casos anteriores. Mas pelo caos que gerou com seu aviso de que não vinha mais. Cancelamentos de artistas em festivais até que são comuns, mas Drake desistiu de última hora. O anúncio foi feito no próprio dia do show, sem dar tempo para o Lolla encontrar uma atração substituta que atraísse o mesmo público, ficando para o DJ americano Skrillex a missão de ocupar o palco. Veja Mais

Vídeo mostra rapper Sean 'Diddy' Combs agredindo ex-namorada em 2016

G1 Pop & Arte Gravação divulgada pela TV americana CNN mostra o rapper dando chutes na cantora Cassie Ventura. Em 2023, ela abriu processo acusando o ex de estupro e abuso físico; ele nega. Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean 'Diddy' Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura Reprodução/CNN O rapper e produtor musical Sean 'Diddy' Combs aparece agredindo a cantora Cassie Ventura, sua ex-namorada, em um vídeo divulgado nesta sexta-feira (17) pela rede de TV americana CNN. Em 2023, Cassie abriu um processo acusando o ex-namorado de estupro e abuso físico. Segundo ela, os crimes aconteceram durante mais de uma década. Ele negou as acusações. A gravação exibida pela CNN foi feita pelas câmeras de segurança de um hotel. Segundo o canal de TV, o episódio aconteceu em 5 de março de 2016. A filmagem mostra Combs vestido com uma toalha, perseguindo a então namorada pelo corredor. Ele a joga no chão, dá chutes e tenta arrastá-la (veja abaixo, as imagens são fortes). Initial plugin text “O vídeo angustiante apenas confirmou ainda mais o comportamento perturbador e predatório de Combs”, disse o advogado de Cassie, Douglas Widgor, em um comunicado. “Palavras não podem expressar a coragem e a firmeza que ela demonstrou ao expor tudo isso." Agressões em hotel A CNN diz que, na ação judicial, Cassie alega que estava no hotel porque Combs a obrigou a fazer sexo com garotos de programa, enquanto ele assistia. Durante um surto, segundo o processo, o rapper “deu um soco no rosto da sra. Ventura, deixando-a com um olho roxo”. Cassie, então, teria esperado até que Combs adormecesse para tentar sair do hotel. Mas, ao perceber que ela havia deixado o quarto, a perseguiu pelo corredor e a agrediu, conforme o depoimento. Magnata do rap americano, Sean Combs, que também já foi conhecido como Puff Daddy, é dono de um império de empresas de entretenimento e moda e foi um dos principais impulsionadores do hip-hop no mainstream dos Estados Unidos, trabalhando com nomes como Notorious B.I.G. e Mary J. Blige. Ele não comentou o vídeo divulgado pela CNN. Sean Combs e Cassie Ventura em 2018 Angela Weiss / AFP Veja Mais

Tony Ramos está 'lúcido e sem auxílio de aparelhos' após cirurgia no cérebro, diz boletim

G1 Pop & Arte Ator de 75 anos foi operado na cabeça para drenar um sangramento intracraniano. Hospital informou que estado de saúde de ator é estável. Tony Ramos em participação do 'Domingão com Huck', em 2023 Paulo Belote/TV Globo Tony Ramos está "lúcido, sem auxílio de aparelhos e estável" após cirurgia no cérebro realizada nesta quinta-feira (16), segundo informou boletim médico disponibilizado pelo Hospital Samaritano Botafogo. O ator passou por uma cirurgia para drenar um hematoma subdural – um sangramento intracraniano. E, segundo boletim desta sexta-feira (17), "mostrou significativa melhora" em nova tomografia. "O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos foi submetido a uma cirurgia de drenagem de hematoma subdural (sangramento intracraniano) pela equipe do Dr. Paulo Niemeyer, na data de ontem (16/05)." "O paciente realizou uma nova tomografia de crânio na manhã de hoje (17/05), que mostrou significativa melhora. Tony Ramos respira sem auxílio de aparelhos, está lúcido e seu estado de saúde é estável." Na quinta-feira (16), a família do ator informou que a cirurgia – comandada pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho – terminou por volta das 19h30 e foi considerada bem-sucedida. Tony Ramos foi internado após se sentir mal, pela manhã, e cancelar as gravações. O ator completou este ano 60 anos de carreira, sendo 46 anos na Globo. Seu trabalho mais recente no ar foi a novela "Terra e paixão". Veja também: VÍDEO: Tony Ramos fala sobre '45 do segundo tempo' Tony Ramos fala sobre ’45 do segundo tempo’ Veja Mais

C6 Fest começa nesta sexta: veja atrações do line-up que valem a pena ser vistas

G1 Pop & Arte Em sua segunda edição, festival no Parque do Ibirapuera, segue apostando em ícones alternativos e nomes internacionais interessantes, mas que ainda não estouraram de vez. Romy, Daniel Caesar, Raye e Ayra Starr são atrações do C6 Fest, evento em São Paulo Divulgação Herdeiro do Tim Festival e do Free Jazz, o C6 Fest promove sua segunda edição a partir desta sexta-feira (17), no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Como nos festivais que deram origem a ele, o formato tem vários mini eventos dentro de um mega festival, com ingressos comprados separadamente (veja detalhes no final). 1ª EDIÇÃO: Relembre como foi o festival em 2023 ENTREVISTA: Weyes Blood explica pop intenso e experimental: 'Quero chorar as lágrimas do mundo' A programação também respeita a tradição dos eventos produzidos por Monique Gardenberg, diretora e fundadora da Dueto, produtora responsável pelos três eventos. Os line-ups costumam ter atrações do jazz, medalhões brasileiros, ícones alternativos e nomes internacionais interessantes, mas que ainda não estouraram de vez. Abaixo, o g1 lista atrações do evento que valem ser vistas: Raye Raye começou a ser mais falada em 2017, quando entrou na cobiçada lista BBC sound of, que ajudou a impulsionar a carreira de Adele, Florence e Sam Smith Em 2024, a inglesa foi a grande vencedora do Brit Awards, com seis estatuetas. Na premiação, apareceu em categorias voltadas para o Pop e para o R&B, o que dá pistas de seu som. Ele é ao mesmo tempo cantarolável, mas vem carregado do peso e da melancolia da soul music. Além da própria carreira, Raye compõe para outros artistas e já teve músicas gravadas por Beyoncé, Jennifer Lopez, David Guetta e Anitta. Ayra Starr Ayra Starr é um dos nomes da cena afrobeats, o pop dançante que mistura estilos mais óbvios como R&B e rap com ritmos mais tradicionais da África Ocidental. A cantora nigeriana de 20 anos costumava soltar a voz enquanto assistia séries e desenhos da Disney. Aos 16, começou uma carreira de modelo. “Todo mundo dizia que eu não era alta o suficiente, mas eu disse pra eles: ‘aguardem e confiem’. Fui lá e fiz.” Pouco depois, foi convencida pela mãe que ela deveria postar covers no Instagram. Seis horas depois de publicar o primeiro vídeo, Don Jazzy (dono da gravadora Marvin Records) mandou uma DM. Três dias depois, ela foi contratada. Daniel Caesar O cantor canadense é um dos nomes mais celebrados do novo soul. Daniel Caesar consegue evocar a suavidade do R&B anos 90, mas com arranjos eletrônicos que deixam tudo menos datado. Sendo simplista, ele é como um Bruno Mars menos mainstream. Ou mais alternativo. O que une os dois é um romantismo ao mesmo tempo nostálgico, mas modernizado. Caesar é um nome raro. São poucos hoje que conseguem criar músicas ao mesmo tempo sofridas, classudas e com feats que não influenciam tanto o som: de John Mayer a Pharrell Williams passando por Brandy. Romy Integrante do The xx, grupo de indie eletrônico super elogiado, Romy se dedica a canções bem mais diretas em sua carreira solo, sem os mesmos versos e arranjos viajados da banda. Com ajuda dos produtores Fred Again e Stuart Price, a ideia do álbum de estreia (“Mid Air”, de 2023) é fazer um som dançante descompromissado que bebe de vertentes da música eletrônica como house, trance e eurodance. Deu certo, o som equilibrado e as letras confessionais (muitas sobre a relação com a esposa (a fotógrafa Vic Lentaine) fizeram o disco aparecer nas listas de melhores do ano de “Billboard”, “NME”, “The Guardian” e NPR. Black Pumas Em 2017, o cantor e guitarrista Eric Burton estava tocando na rua, para ganhar uns trocados, no pier de Santa Monica, na Califórnia. Em 2018, conheceu Adrian Quesada, guitarrista que fazia um som latino com a Banda Fantasma. Os dois se juntaram para fazer soul rock psicodélico no Black Pumas e, em 2020, foram indicados a artista revelação no Grammy. No ano seguinte, tocaram na posse do presidente americano Joe Biden. E, em 2022, foram atração do Lollapalooza. No festival, fizeram uma apresentação com raras interações com a plateia, mais baseada em música do que em falação. Um dos destaques foi a dupla de poderosas vocalistas de apoio a serviço de músicas como “Colors”, "Fire" e "Sugar Man", cover do cantor americano Sixto Rodriguez. Ele teve história retratada em "Procurando Sugar Man", ganhador do Oscar de Melhor Documentário em 2013. Cat Power canta Dylan Cat Power tem um histórico de shows imprevisíveis no Brasil. A cantora americana de 52 anos já brigou com o público em 2001; redimiu-se em 2007; distribuiu frutas em 2009; apareceu na Virada Cultural de SP em 2010; e no metrô Paraíso em 2014. Em 2022, cantou suas canções indies melancólicas no Popload Festival. Charlyn Marie Marshall, nome real dela, é exaltada por novas cantoras como Lana Del Rey, Lorde e Billie Eilish. Cat pode ser considerada uma pioneira das baladas suaves de voz sussurrada (e um tanto “chapada”). Hoje, esses vocais estão a serviço das músicas de Bob Dylan, em turnê que já passou pelos Estados Unidos e pela Europa. Pavement Entre idas e vindas, o Pavement faz barulho para indies “dançarem” de forma blasé, com cinco álbuns de estúdio lançados entre 1992 e 1999. Após longas pausas, o retorno atual da banda americana veio em 2022, ainda sem discos de inéditas, mas com um repertório matador de rock alternativo lo-fi e sarcástico. Soft Cell A dupla inglesa de pop com sintetizadores estreia no Brasil com o show no festival. O duo formado por Marc Almond e David Ball viveu seu auge entre 1978 e 1984, época em que lançou o hit "Tainted Love", cover de uma música soul com versão original cantada pela americana Gloria Jones, em 1964. Além dos três álbuns nos anos 80, eles lançaram dois outros em 2002 (“Cruelty Without Beauty”) e 2022 (“Happiness Not Included”). Programação completa e horários do C6 Fest Onde: Parque Ibirapuera - Avenida Pedro Álvares Cabral, Vila Mariana Quando: Sexta (17), sábado e domingo Ingressos: entre R$ 224 e R$ 1.320 pelo site oficial Sexta-feira (17) Auditório Ibirapuera 19h30: Daniel Santiago e Pedro Martins 20h30: Charles Lloyd Quartet 22h: Jihye Lee Orchestra 23h: Jakob Bro ‘Uma Elmo’ Sábado (18) Arena Heineken 16h: CimaFunk 17h30: Ayra Starr 19h: Raye 20h30: Black Pumas Tenda Metlife 16h30: Jaloo e Gaby Amarantes 17h50: Romy 19h20: Soft Cell 20h50: 2MANYDJS Pacubra 16h: DJ P8 19h: Pista Quente 23h: Fausto Fawcett 0h: Valentina Luz Domingo (19) Arena Heineken 16h: Paris Texas 17h30: Baile Cassiano 18h50: Young Fathers 20h20: Daniel Caesar Tenda Metlife 15h: Jair Naves 16h15: Squid 17h35: Noah Cyrus 19h05: Cat Power 20h35: Pavement Pacubra 17h: DJ Meme 19h: David Morales Auditório Ibirapuera 22h: Chief Adjuah 23h: Dinner Party Veja Mais

Dupla Guilherme & Santiago resume 30 anos de carreira em gravação de show em São Paulo que terá Ana Castela

G1 Pop & Arte ? Embora nunca tenham integrado o primeiro time da música sertaneja no que diz respeito à popularidade e vendas de discos, a dupla goiana Guilherme & Santiago construiu trajetória longeva que contabiliza 30 anos em 2024. Tomando como ponto de partida a edição do primeiro álbum da dupla em 1994, Guilherme & Santiago celebram três décadas de carreira com a gravação ao vivo de show programado para a próxima quarta-feira, 22 de maio. Feito sob a direção de Samuel Deolli, o registro audiovisual do show acontecerá em apresentação no Espaço Unimed, na cidade de São Paulo (SP). Ao longo de roteiro que prevê 20 músicas, sendo 10 inéditas e 10 regravações de sucessos, Guilherme & Santiago vão cantar com time de convidados que inclui as cantoras Ana Castela e Mari Fernandes. As duplas Zezé Di Camargo & Luciano e Jorge e Mateus também estão confirmadas na gravação do álbum audiovisual de Guilherme & Santiago. Veja Mais

'Bebê Rena': a Netflix falhou em proteger identidade real dos personagens retratados na série?

G1 Pop & Arte A série da Netflix é um mega sucesso por conta do drama envolvendo a perseguição de um homem por uma mulher. O personagem principal da série é baseado na experiência de Richard Gadd Netflix/via BBC A série Bebê Rena, da Netflix, é um mega sucesso por conta do drama envolvendo a perseguição de um homem por uma mulher. Agora, porém, com os espectadores tentando identificar as inspirações da vida real, criou-se uma tempestade que não está prestes a diminuir. Uma das supostas envolvidas no caso está ameaçando processar a plataforma de streaming e o criador da produção artística. No dia 9 de maio, a escocesa Fiona Harvey, de 58 anos, foi entrevistada por Piers Morgan em seu programa de entrevistas na internet chamado Piers Morgan Uncensored. Durante a entrevista no YouTube – na qual ela foi ridicularizada aos milhares por espectadores comentando ao vivo – Harvey afirmou ter sido retratada como a vilã da série contra sua vontade: "Isso já tomou conta da minha vida. Acho isso horrível, misógino. Algumas das ameaças de morte foram realmente terríveis", contou. Fiona Harvey é a mulher que os detetives da internet afirmam ser a personagem Martha Scott da vida real. A personagem é inspirada em uma mulher que o escritor e estrela da série aclamada pela crítica, Richard Gadd, disse ter assumido o controle de sua vida real na década de 2010 com uma campanha de perseguição. Durante o período de três anos, ela supostamente enviou a Gadd mais de 41 mil e-mails e 350 horas de mensagens de voz para seu celular, além de aparecer em seu local de trabalho, assistir a seus shows de comédia e assediar seus pais. A série é uma adaptação ficcional de eventos da vida de Gadd. O personagem se chama Donny Dunn, e o programa tem sido um enorme e também surpreendente sucesso global para a Netflix. Números recentes de audiência afirmam que ele teve 60 milhões de visualizações em todo o mundo em apenas um mês. O próprio Gadd disse que não esperava alcançar um público tão grande, já que o roteiro foi adaptado de um pequeno show de teatro individual, apresentado no Festival de Edimburgo em 2019. Ao jornal escocês Daily Record na semana passada, Gadd afirmou ter “sempre acreditado no programa. "Realmente adorei e pensei que seria uma pequena joia artística e cult na plataforma Netflix, talvez. Mas, da noite para o dia, foi uma loucura. Parecia que um dia eu acordei e todo mundo estava assistindo". Bebê Rena começa com mulher solitária conhecendo personagem de Gadd no bar onde ele trabalha Divulgação/Netflix/via BBC No entanto, o resultado de milhões de pessoas assistirem ao programa – muitas, presumivelmente, com celulares nas mãos - foi que os telespectadores começaram a ficar curiosos sobre a história real por trás do programa ficcional. Quem é a perseguidora de verdade? E o executivo de TV que é retratado agredindo sexualmente Donny? Onde eles estavam agora e alguma vez enfrentaram a Justiça? Com uma pequena pesquisa na internet, os espectadores começaram a vincular algumas das frases e falas usadas por Martha a Harvey, que supostamente tuitou as mesmas coisas para Gadd em uma linha do tempo semelhante (como "Minhas cortinas precisam muito ser penduradas"). Os detetives de poltrona, geralmente mais envolvidos em documentários ou podcasts da vida real, entraram em ação. Apesar de Gadd afirmar: "Fizemos tanto esforço para disfarçá-la [a perseguidora] a tal ponto que não acho que ela se reconheceria", o nome de Harvey estava em toda a internet. Harvey, como Martha, é uma mulher escocesa mais velha que se parece com o personagem de Gunning; era advogada e também já foi acusada de assediar outro casal, o falecido membro do parlamento Jimmy Wray e sua esposa, advogada, Laura. Como Harvey confirmou no programa de Morgan, ela também frequentava o bar onde Gadd havia trabalhado, The Hawley Arms, e o visitou em um de seus shows de comédia. Apesar dos apelos de Gadd no Instagram ("Por favor, não especule sobre quem poderiam ser as pessoas da vida real. Esse não é o objetivo do nosso programa"), Harvey foi "descoberta" e, após renunciar ao anonimato, deu entrevistas ao Daily Record e ao Daily Mail, antes de aparecer no programa de entrevistas de Piers Morgan – gerando muitos protestos públicos sobre a ética e questionamentos se uma pessoa vulnerável estava sendo explorada. Ao longo da conversa de quase uma hora, assistida por mais de meio milhão de pessoas em determinado momento, ela admitiu ter enviado "cerca de 18" tuítes para Gadd e de ter participado de “brincadeiras” com ele no Hawley Arms, mas negou ser uma perseguidora ou ter enviado milhares de e-mails para o artista. Apesar de se contradizer diversas vezes, por causa das ameaças de morte e dos abusos que diz ter enfrentado desde que foi identificada, Harvey disse na entrevista que agora planeja processar a Netflix e Gadd. Como Morgan apontou na entrevista, tanto Gadd quanto a Netflix alegaram que todos os esforços foram feitos para garantir que a identidade dela não fosse revelada. Na verdade, no início da semana passada, em uma audiência no parlamento do Reino Unido sobre privacidade e a ética da narrativa com o Comitê de Cultura, Mídia e Desporto, o chefe de política da Netflix, Benjamin King, disse que a plataforma e a Clerkenwell Films – que produziu a série – tomaram "todas as precauções razoáveis disfarçando as identidades da vida real das pessoas envolvidas nessa história". No entanto, outros discordam veementemente: Morgan sugeriu durante sua entrevista com Harvey que "o dever de cuidado da Netflix e de Richard Gadd foi um fracasso espetacular". Jessica Gunning é extraordinária como Martha, inspirando compaixão e medo ao mesmo tempo Divulgação/Netflix/via BBC A Netflix falhou? Jake Kanter, editor de investigações internacionais do site Deadline, disse à BBC que, se Harvey foi usada para caracterizar Martha, "uma das coisas mais chocantes [que surgiram] da entrevista foi que ela não foi informada sobre a produção da série; que ela não foi avisada de que isso aconteceria". "Mesmo que ela não tenha sido nomeada ou identificada diretamente, meu instinto é que uma emissora ou serviço de streaming e a produtora responsável teriam feito a devida diligência e informado aos indivíduos sobre a história a ser apresentada, assegurando-lhes que estavam tomando medidas para proteger suas identidades”, disse. "Se tivessem feito isso, estaríamos em uma situação um pouco diferente. Ela poderia ter levantado preocupações e eles poderiam ter sido capazes de abordar isso como parte do processo de produção e roteiro", afirma. A importância do dever de cuidado e da devida diligência quando se trata de apresentar pessoas na TV tornou-se uma questão cada vez mais discutida nos últimos anos. Isto tem sido uma referência, entre outras coisas, aos reality shows, com uma discussão particular iniciada no Reino Unido sobre a série Love Island, da ITV, que introduziu novos procedimentos de cuidados em 2023; e recontagens de dramas de crimes reais, como o sucesso da Netflix em 2020, Dahmer – Monster: Um Canibal Americano, que foi criticado por ter sido feito sem o consentimento de qualquer familiar das vítimas. "Devida diligência é uma expressão que você ouve regularmente", acrescenta Kanter. "E realmente significa estar preparado para o pior resultado possível. Eles [a Netflix] não estavam preparados, provavelmente não esperavam que fosse um sucesso tão grande, mas deveriam estar. É um trabalho surpreendente e incrivelmente memorável.” Ao lado de Harvey sendo alvo dos telespectadores, o diretor Sean Foley foi então falsamente acusado de ser a inspiração na vida real para o personagem Darrien, um escritor de comédias que repetidamente agride sexualmente o protagonista. Foley negou categoricamente isso e postou no X: "A polícia foi informada e está investigando todas as postagens difamatórias, abusivas e ameaçadoras contra mim". Gadd postou no Instagram: "Pessoas que amo, com quem trabalhei e admiro (incluindo Sean Foley) estão injustamente sendo colocadas em especulações". Embora Harvey não tenha especificado por que ela gostaria de processar Netflix ou Gadd, parece provável que seria por difamação, com base em suas alegações sobre a representação dela no programa, incluindo, entre outras coisas, a cena em que a personagem Martha é vista confessando no tribunal que é uma perseguidora e sendo mandada para a prisão por nove meses. Harvey diz que nunca foi condenada por nenhum crime. A questão é: ela tem um argumento jurídico forte? O especialista em direito da mídia Daniel Taylor, do escritório Taylor Hampton Solicitors, disse à BBC: "Cabe à requerente [Fiona Harvey] provar que ela foi alvo da difamação. Se ela for capaz de fazer isso, então o devido cuidado da Netflix falhou. O teste que o tribunal estabelece para saber se ela foi identificada como o sujeito da série é um teste objetivo para saber se o espectador hipotético entenderia que a série se referia a ela. No julgamento, podem ser apresentadas provas de que o indivíduo em questão era identificável." Tom Goodman-Hill interpreta Darrien, o roteirista de televisão que agride e estupra Donny no episódio mais sombrio da série Divulgação/Netflix/via BBC "Se Fiona Harvey for identificável como o indivíduo retratado, então a Netflix será responsável pela forma como ela é retratada, independentemente do que está sendo alegado sobre ela ser verdadeiro ou falso", acrescenta. "E, desde que a representação de Fiona Harvey seja falsa e difamatória e não haja defesa da verdade disponível para a Netflix ou qualquer outra defesa em que possam confiar, ela pode processar por difamação." A BBC entrou em contato com a Netflix e a Clerkenwell Films para comentar, mas elas não responderam. Questões de regulamentação Uma questão que todo esse caso destacou é a da regulamentação e dos padrões que os programas de TV seguem em diferentes plataformas. Bebê Rena é um programa produzido no Reino Unido e, se estivesse em uma rede de radiodifusão britânica, teria que obedecer ao Código de Conduta e Ética da Radiodifusão, que é supervisionado pelo órgão regulador de comunicação, Ofcom. Como a Netflix está sediada na Holanda, está sob a jurisdição do Dutch Commissariaat voor de Media, o órgão regulador local. Em entrevista ao jornal The Times, o coordenador de produção de Doctor Who, Russel T Davies, sugeriu que a BBC teria sido "muito mais rigorosa" ao disfarçar as identidades reais dos personagens: "A conformidade e a política editorial nos deixam loucos aqui, mas eu durmo à noite." No entanto, os regulamentos para plataformas de streaming podem ficar mais rígidos em breve: um novo projeto de lei de mídia está sendo discutido no parlamento do Reino Unido e, caso aprovado, ele obrigaria a Netflix e outras plataformas a seguir o mesmo escrutínio do Ofcom a partir de 2026. De acordo com este novo projeto de lei, relata o site Deadline, as plataformas poderão em breve ser "multadas em até 250 mil libras (R$ 1,6 milhão) ou totalmente bloqueadas no Reino Unido se quebrarem as regras sobre material prejudicial que se aplicam às emissoras públicas há décadas". O que complica ainda mais este caso específico é a legenda "esta é uma história verdadeira" que aparece na tela no início do primeiro episódio de Bebê Rena. A prática da indústria em torno de histórias da vida real adaptadas pela ficção costuma afirmar que "o que se segue é baseado em fatos reais” ou "inspirado em eventos verdadeiros". A Netflix recentemente brincou com esse padrão novamente com Inventando Anna, de 2022, uma dramatização da história da "falsa herdeira" Anna Sorokin, incluindo uma advertência consciente: "toda essa história é completamente verdadeira... exceto por todas as partes que são totalmente inventadas." Com Bebê Rena, no entanto, a plataforma afirma que é uma "história verdadeira" na tela, embora o próprio Gadd tenha explicado que usou alguma licença artística em algumas partes e que a verdade foi “ligeiramente ajustada para criar clímax dramáticos”. Harvey, ao dizer que é a verdadeira Martha, e que foi identificada como a personagem, alega que nunca perseguiu Gadd, atacou sua namorada ou cometeu qualquer uma das ofensas que Martha comete ao longo da série. Ela também afirmou nas redes sociais que nunca foi processada ou condenada: “Isso foi há 12 anos e não há nenhuma condenação”. Mas, de acordo com Taylor, mesmo que a Netflix e a Clerkenwell Films publicassem um aviso de que a série não era baseada apenas em eventos reais, ainda haveria um problema com Harvey sendo tão facilmente identificável porque não estaria claro para o público o que pode ser verdadeiro ou falso. "Uma isenção de responsabilidade não os cobriria necessariamente", diz ele. Série foi escrita, produzida e interpretada por Gadd com base em sua própria história Divulgação/Netflix/via BBC Na verdade, no caso Inventando Anna, apesar de admitir na tela que algumas partes da história foram inventadas, a ex-fotojornalista da Vanity Fair Rachel DeLoache Williams, que aparece como personagem da série com seu nome verdadeiro, processou a Netflix pois ela acreditava que foi retratada "de forma negativa, gananciosa, esnobe e manipuladora". Seu advogado, Alexander Rufus-Isaacs, explicou o processo no site Vulture. "O dano devastador à sua reputação poderia ter sido evitado se a Netflix tivesse usado um nome fictício e detalhes diferentes". O caso ainda deve ser julgado e, em março de 2024, a Netflix perdeu uma ação para encerrar o processo. O chefe de política da Netflix, Benjamin King, manteve seu processo de conformidade na audiência parlamentar da semana passada, dizendo: "Não queríamos anonimizar [a coisa toda] ou torná-la genérica a ponto de não ser mais a história [de Richard Gadd] porque isso prejudicaria a intenção por trás do programa... Eu pessoalmente não me sentiria confortável com um mundo em que decidíssemos que era melhor que Richard fosse silenciado e não tivesse permissão para contar a história." Sua declaração não percebeu as nuances da situação, acredita Kanter. "King apresentou uma escolha binária e enganosa de que a Netflix tinha; eles disseram que 'criamos esta série de uma forma realmente autêntica' ou 'censuramos a história de Richard Gadd'. Acho que há um caminho no meio dessas duas coisas, e não acho que tenha sido particularmente útil para ele lançá-lo de uma forma tão rígida, porque eles poderiam ter permanecido fiéis à sua história enquanto mudavam os detalhes." É claro que o fato de a história de Gadd ser contada por ele mesmo, à sua maneira, não deveria ser proibido nem desprezado o direito de que qualquer artista de criar uma obra baseada em sua história pessoal. Mas, alguns diriam, ele deveria ter recebido mais orientação sobre como fazer isso. Certamente, sugere que a forma mais ampla como a indústria televisiva lida com as histórias sensíveis de pessoas da vida real precisa ser abordada para evitar que as pessoas sofram mais. Gadd sempre disse que não vê sua perseguidora como um "coelhinho", mas é mais compassivo. Falando ao The Independent em 2019, ele disse: "Perseguição e assédio são uma forma de doença mental. Teria sido errado pintá-la como um monstro, porque ela não está bem e o sistema falhou com ela". Mas ao contar a história de sua vida para a TV, será que o sistema também falhou com ele, expondo involuntariamente a mais traumas? "Richard também está claramente vulnerável", diz Kanter. "E eu acredito absolutamente que ele também falhou. Esta é a sua obra de arte, mas, em última análise, um cínico poderia argumentar que ele também foi explorado." E, após a entrevista de Piers Morgan, outra história surgiu no fim de semana. Laura Wray, que alega que Fiona Harvey também perseguiu ela e o seu falecido marido durante cinco anos, disse ao jornal Daily Mirror que obteve uma liminar contra a escocesa em 2002. Wray diz que ela foi acionada ao ver o programa. "Estou preocupada com o que ela poderá fazer a seguir. Ela virá atrás de mim?", questionou. "Você não sabe onde isso vai acabar." Ela também acredita que foi indiretamente apresentada em Bebê Rena por meio do aparecimento de uma manchete fictícia de jornal: 'Perseguidora doente tem como alvo o filho surdo de advogado'. Com referência a Laura Wray, Harvey alegou na entrevista que não havia nenhuma liminar contra ela "já que a papelada estava confusa" - também negou a perseguição. Toda a situação da Bebê Rena sem dúvida terá repercussões para a Netflix e para toda a indústria de TV no que diz respeito à forma como as produções de ficção lidam com a vida real dos personagens retratados. No podcast The Rest Is Entertainment, os apresentadores Richard Osman e Marina Hyde discutiram os erros da série. "Acho que se você estivesse fazendo um programa agora para qualquer um dos streamings ou para qualquer pessoa que fosse sobre uma pessoa real, então esta semana sua conformidade provavelmente foi reforçada em 8.000%, acho que este (caso) será o paciente zero da conformidade da Netflix", disse Osman. "Acho que Richard Osman acertou em cheio", afirma Kanter. "Acho que tudo o que a Netflix tem em desenvolvimento será analisado com muito cuidado agora. Dito isto, acho que a Netflix deveria falar sobre isso com mais detalhes e como eles vão mudar os processos, acho que eles têm uma responsabilidade de fazer isso e se eles não estiveram em contato com Fiona, deveriam estar, e deveriam estar tentando chegar a uma situação em que todas as partes recebam a garantia e o apoio de que precisam para seguir em frente." Quanto à posição de Gadd sobre a polêmica, em sua entrevista mais recente, ele disse ao The Hollywood Reporter: "Não posso confirmar ou negar nada relacionado às pessoas da vida real nas quais os personagens da série são baseados… Se eu quisesse que as pessoas da vida real fossem encontradas, eu teria feito um documentário." Ele acrescentou: "Acho que nunca mais comentarei sobre isso". Texto originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/c87z7mjvn0mo Veja Mais

'Back to Black' transforma a história de Amy Winehouse em melodrama superficial e sem graça; g1 já viu

G1 Pop & Arte Filme dirigido por cineasta de 'Cinquenta tons de cinza' se concentra mais nos escândalos da cantora e menos em sua carreira musical. Marisa Abela tem atuação irregular como a protagonista "Black to black", filme que estreia nesta quinta-feira (16) e mostra a meteórica carreira de Amy Winehouse (encerrada após sua morte em julho de 2011), tinha todos os elementos para ser uma cinebiografia memorável: A história de uma artista icônica; Relações conturbadas com seus familiares; Momentos de ascensão e queda; Trilha sonora de canções impecável; Uma atriz que se dedica a ficar bem semelhante à biografada. Mesmo com tudo isso, o longa não consegue sair da superficialidade e deixa a sensação de que deixou passar a chance de mostrar para o grande público os motivos que fizeram a cantora ser diferente das outras e ser marcante até hoje. Assista ao trailer do filme "Back to Black" O filme mostra como Amy (Marisa Abela, que foi uma das Barbies do filme de Greta Gerwig) começou a se destacar com suas performances em clubes de jazz em Londres, sempre apoiada pelo pai, Mitchell "Mitch" Winehouse (Eddie Marsan, de "Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw") e a mãe, Cynthia (Lesley Manville, de "Trama Fantasma"). Com o seu sucesso, não demora muito para que produtores musicais queiram fazer com que Amy se torne uma grande estrela mundial da música. Só que a vida de Amy muda quando ela conhece Blake Fielder-Civil (Jack O'Connell, de "Jogo do Dinheiro") e se apaixona perdidamente por ele. A relação conturbada entre os dois, com direito a declarações inflamadas de amor e brigas violentas, inspira a cantora a compor algumas de suas canções mais famosas, que fazem parte do consagrado álbum que dá título ao filme. Por causa do romance com Blake, Amy começa a beber cada vez mais, se envolve com drogas pesadas e entra numa espiral autodestrutiva. Ao mesmo tempo, ela se torna cada vez mais famosa mundialmente e vê sua privacidade desaparecer com a constante perseguição dos paparazzi, o que não melhora em nada a sua situação. Amy Winehouse (Marisa Abela) e Blake Fielder-Civil (Jack O'Connell) numa cena de 'Back to Black' Divulgação Entre tapas, beijos e muitas drogas A diretora Sam Taylor-Johnson (de "Cinquenta tons de cinza") e o roteirista Matt Greenhalgh (de "O garoto de Liverpool", também dirigido por Johnson) preferiram destacar mais as questões relacionadas à personalidade controversa de Amy e sua relação polêmica com Blake, ao invés de destacar mais o processo criativo da cantora e como surgiram seus sucessos (com exceção da música-título, por estar mais ligada ao casal). O produtor musical Mark Ronson, responsável direto pela criação do álbum que catapultou Amy para o estrelato, é citado em apenas uma cena e não aparece em nenhum momento do longa. A decisão, além de ser um erro, priva o público de ver como foi criado um dos discos mais marcantes do pop mundial. Só que a cineasta nunca se aprofunda nos motivos que levaram Amy e Blake a degradação física e mental. Johnson mostra os dois com bebidas e drogas de forma muito fria em várias sequências, que alternam com outras em que o casal briga, sem criatividade e incapaz causar maior comoção. Amy Winehouse (Marisa Abela) é amparada por Blake (Jack O'Connell) numa cena de 'Back to Black' Divulgação Um exemplo disso é que a diretora mostra a protagonista, quando embriagada, cruzando um túnel com as pernas bambas, umas duas ou três vezes. Prova de que a diretora não tinha muita ideia de fazer algo diferente e até mais original. O roteiro e a montagem também não ajudam a tirar a sensação de superficialidade que o filme transmite, já que pula de uma situação para outra, de forma episódica e sem maiores conexões. Em alguns momentos, fica difícil de entender o que acontece na história, já que certos fatos são simplesmente omitidos do público. Basta ver a cena em que Blake é procurado pela polícia após passar uma noite com Amy, o que gera mais um prato cheio para os fotógrafos que ficam de plantão na porta da casa da cantora. Suavizar pra que? "Back to black" comete o mesmo erro que algumas cinebiografias recentes, como "Bohemian Rhapsody", especialmente para quem conhece alguma coisa da vida de Amy Winehouse. Assim como no filme sobre Freddy Mercury e o Queen, o longa suaviza situações e personagens que fizeram parte da trajetória da protagonista. Amy (Marisa Abela) e Mitch Winehouse (Eddie Marsan) numa cena de 'Back to Black' Divulgação Um dos melhores exemplos disso está na caracterização de Mitch Winehouse. Na vida real, ele foi bastante criticado por ter feito a filha se apresentar em diversos shows, mesmo sem estar em boas condições por causa de seus vícios. Já no filme, ele é mostrado como um homem bondoso, paciente e que nunca explora a cantora. Quem conhece alguma coisa sobre a história de Amy certamente vai se sentir ultrajado por ver o pai da intérprete retratado dessa maneira tão leve e fora da realidade. Outro problema está na falha em mostrar mais claramente a escalada que Amy Winehouse fez para se tornar um ícone da música. Numa cena, ela aparece cantando em bares e na seguinte já está nos Estados Unidos dando entrevistas e chamando a atenção de todos. Não há uma transição que deixe a mudança mais clara, não há algum momento em que o espectador sinta que ela atingiu a popularidade. Apenas uma cena em que uma pequena fã pede um autógrafo a ela, quando já está no início de sua queda. É muito pouco para que seja perceptível a ascensão da cantora. Marisa Abela interpreta Amy Winehouse na cinebiografia 'Back to Black' Divulgação Pelo menos, os números musicais compensam os problemas que o filme apresenta. Embora não sejam inovadores, eles cumprem o objetivo de mostrar como Amy Winehouse era sensacional quando estava num palco, mesmo nos momentos mais difíceis de sua vida. Um dos méritos da atuação de Marisa Abela está no fato de que ela mesma interpretou vários dos hits de Winehouse com uma voz bem parecida com a da vocalista. E escutar canções como "Rehab", "Love is a Losing game", "Tears dry on their own", entre outras no cinema é uma ótima experiência. Só que, mesmo com sua qualidade vocal, a atriz não acerta sempre em sua performance dramática. Em algumas cenas, ela está um festival de caras e bocas, nunca parecendo natural, especialmente na primeira parte do filme. Já quando o longa passa a tratar a fase mais decadente de Amy, ela consegue achar o tom certo e desfaz a sensação de que ela não está muito diferente da biografada. Eddie Marsan se sai bem ao interpretar a versão bondosa e compreensiva do Mitch Winehouse e é um dos destaques positivos do elenco. É só uma pena que não corresponda a realidade. Lesley Manville também se sobressai no filme, mas aparece pouco. Pelo menos é responsável por uma das cenas mais emotivas da produção. Já Jack O'Connell está apenas funcional como Blake, mesmo mostrando uma boa interação com Marisa Abela. Não chama a atenção, mas também não é um dos pontos baixos do filme. Aliás, nenhum ator tem alguma atuação ruim a ponto de se destacar negativamente. "Back to black" não é a cinebiografia que Amy Winehouse merecia ter. Mas pode ser até que agrade aos fãs da cantora que gostariam de vê-la de volta, mesmo que apenas na telona. Desde que ela partiu, ainda não surgiu ninguém que chegasse ao seu nível e deve demorar a aparecer. O filme deixa isso claro, mesmo com tantos erros no percurso. Veja Mais

Por que as turnês de Ivete e Ludmilla foram canceladas? Produtora fala em 'questão de demanda' e falta de negociação

G1 Pop & Arte Cantoras anunciaram nesta quarta que shows em estádios não vão mais acontecer. Empresa diz que decisão foi exclusivamente das artistas; entenda. Ivete Sangalo e Ludmilla Divulgação A produtora 30e, responsável pelas turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla canceladas nesta quarta-feira (15), divulgou um comunicado sobre a decisão, que --- segundo a empresa -- foi exclusivamente das artistas. "A produtora lamenta, mas respeita a decisão unilateral das artistas e esclarece que, em nenhum momento, avaliou o cancelamento das duas turnês", diz a nota. As duas turnês aconteceriam ao longo deste ano, com shows marcados em estádios pelo país. Pelas redes sociais, as cantoras divulgaram comunicados alegando problemas com a produtora dos shows. "A decisão, embora dolorosa, revelou-se necessária a partir da constatação de que a produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações da artista acontecessem da forma como foram concebidas com a excelência e segurança prometidas e acordadas", afirma o texto divulgado por Ivete. Ivete Sangalo fala sobre cancelamento da turnê "A Festa" "Por motivos que fogem do controle de Ludmilla e sua equipe, a Ludmilla in the House Tour está cancelada. A decisão foi tomada mediante o não cumprimento por parte da produtora responsável pela turnê das condições previstas no pré-contrato para a viabilidade dos shows planejados há meses", diz o comunicado de Ludmilla. Sobre o caso da turnê Festa, de Ivete, a 30e cita "questões de demanda" e diz que propôs à artista e sua equipe uma readequação da estrutura e produção dos shows. A empresa afirma que foi surpreendida com o comunicado cancelando a série de apresentações. Já na turnê Ludmilla in the House, "não houve nenhuma negociação anterior à decisão exclusiva da artista, e seu comunicado", de acordo com a produtora. Veja Mais

Desenvolvedores de 'Minecraft' brincam sobre Herobrine e contam história por trás da lenda urbana

G1 Pop & Arte Game completa 15 anos nesta sexta-feira (17). Contos assustadores inventados por jogadores são tradição: 'É assim que mitos são criados', diz diretor criativo. Desenvolvedores de 'Minecraft' falam sobre Herobrine e outras lendas urbanas do jogo As incontáveis (e assustadoras) lendas urbanas criadas por jogadores de "Minecraft" ao longo dos últimos 15 anos fazem parte da criatividade tão incentivada pelo jogo – pelo menos de acordo com os desenvolvedores do game. Assista ao vídeo acima. São histórias, muitas vezes conhecidas como "creepypastas", com toques sobrenaturais que flutuam sobre a barreira entre os mundos digital e real. A mais conhecida delas, qualquer fã já está cansado de saber, é chamada simplesmente de Herobrine. A maior parte delas é claramente ficção. Outras, chegam a ser incorporadas pelo Mojang, estúdio sueco que desenvolve o game – e que evita confirmar ou negar sua veracidade com todas as letras. "É um mistério e um conto de terror da comunidade sobre esse personagem, Herobrine, que aparece no seu mundo e constrói armadilhas ou coisas misteriosas", diz o diretor de criação da empresa, Jens Bergensten, em entrevista ao g1. Conhecido pelos fãs como Jeb, ele desenvolve "Minecraft" desde 2010, quando a equipe era formada por ele e pelo criador do game, Markus "Notch" Persson. "Nós não confirmamos exatamente se é verdadeiro ou falso", afirma, com um sorriso malandro no rosto. O g1 publica esta semana uma série de reportagens sobre "Minecraft", que completa 15 anos de existência nesta sexta-feira (17) como o game mais vendido do mundo, o primeiro e único a ultrapassar a barreira das 300 milhões de unidades vendidas. Herobrine tem aparência padrão de personagem controlado pelo jogador em 'Minecraft', mas com olhos brancos Divulgação Quem, ou o que, é Herobrine? Reza a lenda que esta lenda é quase tão velha quanto o próprio game. É difícil definir o que é realidade ou mito, mas todas as variações da história apresentam a mesma base. De acordo com elas, o ano era 2010, antes ainda do lançamento oficial de "Minecraft". Em um fórum de internet, um usuário anônimo compartilhava seu relato. Nele, dizia que tinha encontrado um ser misterioso em um mundo offline recém-criado. Com aparência igual à do padrão de um personagem controlado pelo jogador, mas com olhos brancos em um rosto vazio, ele manteve a distância e desapareceu em pouco tempo. Depois disso, coisas estranhas incomuns para os mundos gerados automaticamente pelo game passaram a aparecer, como pequenos buracos nas pedras ou pirâmides de areia no ar. Curioso, o usuário dizia ter procurado ajuda em outros fóruns, mas seus tópicos eram misteriosamente apagados logo em seguida – ironicamente, o relato original não sofreu o mesmo destino, mas enfim. Após certa insistência, ele teria recebido uma mensagem direta de um desconhecido que apenas o mandava parar. O nome de usuário? Herobrine. 'Minecraft' se tornou sucesso ao colocar jogadores em mundos com formas simples (a imagem não mostra o Herobrine. Ou será que mostra?) Divulgação Uma investigação de um mês revelou que este era o apelido adotado por um jogador sueco. Por acaso, irmão de "Notch". Em um e-mail, de acordo com a história, o próprio teria confirmado que seu irmão já tinha morrido. Interessante, né? O problema é que Persson já tuitou, ainda em 2011, que nunca perdeu um irmão. Seria o suficiente para resolver a questão, mas, 14 anos depois, milhares de vídeos sobre Herobrine ainda são produzidos todos os dias. Fato ou fake "Foi uma criação da comunidade. Foi uma história que ganhou vida própria e que foi sendo contada no YouTube, no Reddit e nessas coisas", afirma Bergensten depois de uma certa insistência. "As pessoas estavam recontando a história e meio que fazendo pegadinhas de YouTube, nas quais parecia que tinha acontecido de verdade, mas era editado. E as pessoas acreditavam. 'Você viu isso?' E é assim que um mito ganha vida." Warden é uma criatura inspirada por criações de jogadores de 'Minecraft' Divulgação Para o Mojang, histórias do tipo fazem parte do sucesso de um game tão focado na criatividade de seus usuários. Afinal, conquistou milhões de fãs ao dar a eles ferramentas para criar aventuras próprias em mundos formados por cubos e criaturas com formatos parecidos. Tanto que mais do que fazer mistério sobre Herobrine, a cada atualização do game, a empresa avisa, entre outros esclarecimentos sobre novidades, que "Herobrine foi removido". Esta obviamente não é a única lenda do tipo. Jogadores mais antigos já estão mais do que acostumados a outras creepypastas, como o "Giant Alex", o "Entity 303" ou o "Green Steve" (este último, desconhecido pelo desenvolvedor). Alguns, no entanto, deixam marcas tão profundas que ganham ecos dentro do jogo em si. Orgulhosa de sua relação próxima à comunidade dos fãs, a diretora do game, Agnes Larsson, conta que muitos pedidos ganham versões oficiais – ou inspiram criações da equipe. "Uma dessas – que começou a focar mais nesses mitos, que são criados – eu diria que é o Warden, uma criatura muito assustadora", diz ela. "A inspiração foi muito esse tipo de coisa esquisita que é quase real. Esse foi, eu diria, parcialmente inspirado pelo 'Thing', do folclore criado pela comunidade. O que é muito legal." Veja Mais

João Bosco abre a porta da esperança equilibrista em álbum com evocações precisas de João Gilberto e Tom Jobim

G1 Pop & Arte Artista revolve o cio da terra indígena em ‘Boca cheia de frutas’, disco repleto de tributos a Aldir Blanc, parceiro fundamental do compositor mineiro. Capa do álbum ‘Boca cheia de frutas’, de João Bosco Victor Correa Resenha de álbum Título: Boca cheia de frutas Artista: João Bosco Edição: MP,B Discos / Som Livre Cotação: ? ? ? ? ? Boca cheia de frutas é o primeiro álbum de músicas inéditas de João Bosco em sete anos e também o primeiro no gênero sem a presença física de Aldir Blanc (2 de setembro de 1946 – 4 de maio de 2020), fundamental parceiro letrista com quem o compositor mineiro formou dupla referencial na MPB dos anos 1970. E esse último dado já diz muito sobre o disco. Aviso aos navegantes: a audição do álbum pode soar como anticlímax para quem esperar ouvir música tão estupenda e instantaneamente antológica quanto O canto da terra por um fio (2023), mas o disco é ótimo. Parceria de João com o filho Francisco Bosco, a composição afro-indígena O canto da terra por um fio escarrou o sangue da nação asfixiada em single arranjado por Jaques Morelenbaum e lançado em dezembro, quando o álbum Boca cheia de frutas era somente uma ideia na mente do artista. Concebido por João Bosco com Francisco Bosco, o álbum foi efetivamente gravado de 18 de março a 2 de abril no estúdio Visom Digital, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), e entrou em rotação nos aplicativos de áudio desde 10 de maio com a música O canto da terra por um fio e mais 10 faixas inéditas. E, por mais que a escuta do disco possa soar como anticlímax diante do single de 2023, isso jamais anula o fato de que há belezas e delícias em Boca cheia de frutas. João Bosco jamais se repetiu ao longo de discografia iniciada em 1972. Cada álbum contou uma história e trouxe um conceito. Sucessor de Mano que zuera (2017), Boca cheia de frutas expõe dissonâncias do Brasil sem deixar de abrir porta para entrar uma esperança equilibrista capaz de diluir a distopia nacional. A sonoridade de Boca cheia de frutas é mais uma vez calcada no violão singular de Bosco, cujo toque do instrumento parece abarcar um mundo que extrapola as fronteiras do Brasil, mas o fato de os arranjos terem sido confiados ao pianista Cristovão Bastos projetou outros instrumentos e injetou certa calmaria em várias faixas do álbum, formatado com produção musical de João Bosco. Tal serenidade é exemplificada pelo arranjo de Dias que são assim (João Bosco e Francisco Bosco), faixa levada na cadência de valsa-fox com direito a cordas. Há até atmosfera jazzy em certas passagens de Vir-a-ser (João Bosco e Francisco Bosco), canção sobre uma canção em vias de ser gerada, mas ainda não criada. A faixa parece aclimatada para o canto escuro e esfumaçado de uma boate, tal como E aí?, música inédita de Bosco com o bardo carioca Aldir Blanc. Com música composta por Bosco a partir de letra inédita revelada em 2013 em biografia de Aldir, E aí? virou samba-canção de tons plácidos incrementado com assovio de Bosco – referência a gravações de outras parcerias da dupla – e com citação de outro samba-canção, Tive sim (Cartola, 1968), pelo piano de Cristovão Bastos, em homenagem a Aldir, que adorava a música e pedia que João o acompanhasse em Tive sim nas rodinhas de violão. Ainda assim, E aí? ficou sem a cara de Aldir Blanc, também celebrado nominalmente pelo parceiro em Gurufim (João Bosco e Francisco Bosco), samba formatado somente (e isso é muito) com a voz e o violão de Bosco, intérprete de letra repleta de alusões ao cancioneiro da dupla. João Bosco lança o álbum ‘Boca cheia de frutas’ com 11 faixas, incluindo regravação de ‘O cio da terra’ (1977) Victor Correa / Divulgação Ironicamente, o espírito inquieto de Aldir Blanc parece ter baixado mais em parceria de João com o sempre certeiro Francisco Bosco, Dinossauros da Candelária, samba cheio de ginga, eletricidade e alma carioca. E Aldir está lá não somente porque o verso “Chovia meretriz e lady” alude à letra de Dois mil e índio (João Bosco e Aldir Blanc, 1984), samba da dupla de bambas. Destaque da inédita safra autoral do álbum Boca cheia de frutas, o samba Dinossauros da Candelária é a faixa que mais lembra a zueira dos manos Bosco e Aldir na década de 1970. A letra inclui referências a Martinho da Vila e a Zeca Pagodinho, cogitados para parceria não concretizada no samba, e também à marchinha Quebra, quebra gabiroba (Plínio Brito, 1930). E por falar em samba, Bosco consegue recriar com beleza e precisão – mas sem cair na imitação – o universo da música de João Gilberto (1931 – 2019) em Samba sonhado, mais uma parceria com Francisco Bosco. A faixa impressiona na mesma medida em que soa espantosa a habilidade de João de reproduzir, no tema instrumental Sobre Tom (João Bosco), a ambiência do primeiro álbum de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), The composer of desafinado plays (1963). “Como no disco de Tom, o violão faz a parte harmônica, o piano faz a melodia, o baixo é acústico, o trombone é aquele, a flauta é aquela”, enumera o artista, detalhando a gênese da faixa em que a flautista Andrea Ernest Dias e o trombonista Everson Moraes se unem a Bosco e ao trio-base formado por Cristovão Bastos (piano), Guto Wirtti (baixo) e Kiko Freitas (bateria). Como nem tudo é bossa e leveza no Brasil de 2024, o disco se aprofunda em temas mais densos. Parceria de João Bosco com Roque Ferreira, Dandara revolve o cio da terra na abertura deste disco que traz à tona raízes indígenas e africanas embutidas no brutalizado solo do Brasil. Outra parceria de João com Francisco Bosco, Buraco puxa o álbum para o chão amazônico, evocando o espírito do indígena conhecido entre antropólogos como “Índio do Buraco” ou “Índio Tanaru”, encontrado morto em buraco em 2022, em Rondônia, onde viveu isolado, recusando qualquer contato com outro ser humano. Reforçando o elo do álbum com o solo nacional, Bosco dá voz à música O cio da terra (Milton Nascimento e Chico Buarque, 1977) em faixa emendada com a música-título Boca cheia de frutas (João Bosco e Francisco Bosco), composta por canto yanomani (“waruku waruku waruku këëi moramak? waruku waruku waruku këëi”) em que, entre sons de pássaros e vozes de crianças, João Bosco repete o título do álbum como mantra, abrindo a porta para a esperança equilibrista. Veja Mais

Donald Trump estupra mulher em cena de filme sobre sua vida; longa foi lançado em Festival de Cannes

G1 Pop & Arte 'O Aprendiz' acompanha os passos de um jovem Trump em Nova York, quando iniciou suas aventuras no setor imobiliário. Ex-presidente dos EUA Donald Trump durante o primeiro dia do julgamento criminal no caso dos pagamentos feitos a atriz pornô Angela Weiss/Pool via REUTERS Um filme sobre a juventude de Donald Trump foi lançado nesta segunda-feira (20), no 77º Festival de Cinema de Cannes. Dirigido pelo dinamarquês de origem iraniana Ali Abbasi, "O Aprendiz" chega a seis meses da eleição presidencial dos Estados Unidos. Em uma das cenas do longa, o ex-presidente americano é retratado como estuprador. Nela, a primeira esposa de Trump, Ivana, mostra a ele um livro didático, que ensina como provocar o orgasmo feminino. Trump começa a discutir com Ivana e, em seguida, a derruba no chão. Ao penetrá-la à força, ele começa a debochar da situação: "Esse é o seu ponto G? Encontrei?". A verdadeira Ivana Trump chegou a acusá-lo de estupro em 1990, com uma declaração que descreve algo semelhante ao exibido na cena. Três depois, ela recuou de chamá-lo de estuprador. O longa chega a Cannes coincidindo com o julgamento de Trump em Nova York, acusado de ter omitido pagamentos a uma ex-atriz de cinema pornô. Trump Jornal Nacional/Reprodução O Aprendiz "O Aprendiz" acompanha os passos de um jovem Trump (papel de Sebastian Stan) em Nova York, quando iniciou suas aventuras no setor imobiliário, e sua relação com seu mentor, o advogado Roy Cohn. A princípio, o jovem Trump é ávido pelos conselhos sobre como administrar seus projetos imobiliários e se beneficia das técnicas de Cohn, de legalidade duvidosa. O futuro bilionário irá pouco a pouco conquistar seu lugar na cidade e seus negócios, como a famosa Trump Tower, vão prosperar. O filme também mostra o relacionamento de Trump com a primeira esposa e outros momentos de sua vida privada, como quando decide se submeter a uma lipoaspiração. "Queríamos fazer uma versão 'punk rock' de um filme histórico, o que significa que tínhamos que manter um pouco da energia, uma certa ideia [e não] sermos minuciosos demais sobre os detalhes e o que é verdadeiro ou falso", disse o diretor à revista "Vanity Fair". Ele também é autor das obras "Holy Spider" (2022) e "Border" (2018), ambos premiados em Cannes. Veja Mais

Scarlett Johansson diz que OpenAI imitou sua voz no ChatGPT: 'fiquei chocada'

G1 Pop & Arte Atriz afirma que foi convidada para licenciar sua voz para o sistema, mas que negou por 'motivos pessoais'. Empresa pausou uso do modelo Sky nesta segunda-feira (20). Scarlett Johansson no tapete vermelho do Bafta 2020 neste domingo (2) Vianney Le Caer / Invision / AP G Scarlett Johansson afirmou nesta segunda-feira (20) que precisou entrar em contato com a OpenAI para reclamar após o lançamento da nova versão do robô falante do ChatGPT, o GPT-4o, no último dia 13. A atriz de "Viúva Negra" (2021) afirma que o modelo chamado de Sky imitava sua voz e seu jeito de falar. A empresa anunciou mais cedo que iria interromper o uso do modelo. Além de interpretar a heroína da Marvel, Johansson também é conhecida por seu trabalho em "Ela" (2013), filme no qual interpreta a voz de uma assistente digital pelo qual o protagonista (Joaquin Phoenix) se apaixona. Em comunicado enviado por um assessor à rádio americana NPR e ao jornal "Washington Post", a atriz diz que foi procurada pelo presidente executivo da OpenAI, Sam Altman, para licenciar sua voz para o novo modelo de inteligência artificial da empresa, mas que negou por "motivos pessoais". "Nove meses depois, meus amigos, família e o grande público todos notaram quanto o novo sistema 'Sky' soava como eu. Quando eu escutei a demonstração divulgada, fiquei chocada, brava e descrente que o senhor Altman buscasse uma voz que soasse tão estranhamente com a minha que meus amigos mais próximos e veículos de mídia não pudessem notar a diferença", afirma a atriz. "O senhor Altman até insinuou que a similaridade era intencional, tuitando uma única palavra, 'ela' ('her', no original em inglês) — uma referência a um filme no qual fiz a voz de um sistema de conversa, Samantha, que forma um relacionamento íntimo com um humano." Initial plugin text Johansson disse também que Altman entrou em contato novamente dois dias antes da demonstração do GPT-4o e pediu para que ela pensasse novamente a respeito. Antes que ela pudesse responder, o sistema foi lançado. Por causa disso, ela precisou contratar um advogado, que enviou cartas à empresa e a Altman expondo o que tinha acontecido e questionando o processo por trás de Sky. Por isso, segundo a atriz, a OpenAI concordou em pausar o uso da voz. "Em uma época na qual estamos todos lutando contra deepfakes e com a proteção da nossa própria imagem, do nosso próprio trabalho, das nossas próprias identidades, acredito que estas são questões que merecem clareza absoluta", fala ela. A empresa não respondeu a perguntas do jornal. Ao anunciar que iria interromper a voz de Sky, a OpenAI se defendeu das comparações. "Acreditamos que as vozes da IA não devem imitar deliberadamente a voz distinta de uma celebridade – a voz de Sky não é uma imitação de Scarlett Johansson, e pertence a uma atriz profissional diferente, usando sua própria voz natural", afirmou. A OpenAI disse que não pode revelar o nome da atriz que emprestou sua voz para criar a Sky para não violar sua privacidade. A empresa disse que as vozes do ChatGPT foram gravadas entre junho e julho de 2023 depois de uma seleção que envolveu mais de 400 candidatos. Segundo a companhia, o objetivo era encontrar vozes atemporais, carismáticas e que inspirassem confiança. Veja Mais

Tony Ramos apresenta 'importante melhora na evolução do quadro clínico' após segunda cirurgia, diz boletim

G1 Pop & Arte Ator está internado no Rio desde a última semana, quando foi operado na cabeça para drenar um sangramento intracraniano. Tony Ramos em participação do 'Domingão com Huck', em 2023 Paulo Belote/TV Globo Tony Ramos apresenta "importante melhora na evolução do quadro clínico" após segunda cirurgia no cérebro, informou o boletim médico divulgado pelo Hospital Samaritano Botafogo, no início da tarde desta segunda-feira (20). "O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos se recupera da segunda cirurgia realizada pelo Dr. Paulo Niemeyer, na data de ontem (19/05), após apresentar distúrbios de coagulação que resultaram na formação de novos hematomas intracranianos." "Hoje (20/05), o paciente foi submetido ao exame de tomografia, que apontou importante melhora na evolução do quadro clínico. Tony Ramos encontra-se estável, lúcido, acordado e respira sem o auxílio de aparelhos." Tony foi internado no hospital na quinta-feira (16), após se sentir mal, pela manhã, e cancelar as gravações. No mesmo dia, foi submetido a uma cirurgia para drenar um hematoma subdural – um sangramento intracraniano. Na ocasião, a família do ator informou que a cirurgia – comandada pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho – terminou por volta das 19h30 e foi considerada bem-sucedida. Tony Ramos completou este ano 60 anos de carreira, sendo 46 anos na Globo. Seu trabalho mais recente no ar foi a novela "Terra e paixão". Veja também: VÍDEO: Tony Ramos fala sobre '45 do segundo tempo' Tony Ramos fala sobre ’45 do segundo tempo’ Veja Mais

Susana Vieira fala sobre doença crônica: 'Não tem cura e não adianta fazer transplante de medula'

G1 Pop & Arte Durante entrevista ao Fantástico, atriz comentou que doença, que está em remissão, a deixou 'mais em paz'. Susana Vieira fala sobre doença crônica: 'Não tem cura e não adianta fazer transplante de medula' Reprodução/Instagram Susana Vieira falou, ao "Fantástico", sobre seu estado atual de saúde. Em entrevista ao programa deste domingo (19), a atriz explicou que tem Leucemia Linfocítica Crônica e Anemia Hemolítica Autoimune. "Tenho Leucemia Linfocítica Crônica, que é uma doença que não tem cura e não adianta fazer transplante de medula", explicou. "E eu tenho uma outra doença de sangue, que se chama Anemia Hemolítica Autoimune. É óbvio que com à medida que você vai ficando com mais idade, você fica preocupada. Então essa doença, parece que foi Deus, me deixou em paz. Ou eu estou mais em paz talvez", afirmou. Aos 81 anos, Susana também explicou que as duas doenças estão em remissão. E falou sobre, também, sobre seus cuidados com a saúde e boa forma. "A disciplina de fazer os exercícios, que eles mandam. E eu como tudo, arroz, feijão, muita farinha. Como de tudo, pão, manteiga, tudo." "Esse negócio de fazer coisas na cara, de se encher de coisa, não me chama a atenção, porque eu não precisei. Como não precisei, não faço. Eu não sou contra quem faz. A minha testa, na hora que eu achei que me incomodou, eu botei um botox. Mas já sofri tanta injeção na vida por causa da doença que eu tive...", explicou a atriz. Biografia "Senhora do meu destino" Susana também falou sobre a biografia "Senhora do meu destino", que acaba de ser lançada e que a atriz assina com o escritor Mauro Alencar. O título da obra é uma homenagem ao nome da novela na qual ela interpretou a personagem Maria do Carmo, em 2004. "Eu considero [meu maior papel]. Papel título sempre é bom. Eu transformo qualquer coisa em ouro. Mas em termos de popularidade, em termos de personagem cheio, brasileiro, dificílimo fazer uma mulher brasileira sendo eu paulista, mas criada no Rio de Janeiro", afirmou a atriz. Susana ainda relembrou que, inicialmente, era para ela ter feito o papel de Nazaré, que ficou a cargo de Renata Sorrah. "Eu nunca faria igual". Desejos aos 81 anos Ao final da entrevista, a apresentadora Poliana Abritta questionou quais os desejos da atriz hoje. "Muita coisa. Mas continua ligada no amor, no sexo. O que quero dizer, é que quando você continua desejando alguma coisa, você continua viva, bonita. Deseje. Que seja um pão com manteiga, que seja um emprego melhor. Deseje um homem, uma mulher. Deseje. Meu verbo não é sonhar, é desejar. Deseje o que for." Assista entrevista na íntegra no Globoplay Veja Mais

Rapper Edgar celebra no álbum autoral 'Universidade favela' formação cultural gerada pela vivência nas comunidades

G1 Pop & Arte Artista se une a time global de produtores musicais em disco que traz a chilena Luta Cruz e a franco-japonesa Maia Barouh como cantoras convidadas. Edgar flerta com ritmos como trap, dubstep e reggaeton no álbum 'Universidade favela' Renato Pascoal / Divulgação ? O fato de ter voltado a morar na Favela do Coqueiro, na cidade natal de Guarulhos (SP), durante a pandemia de covid-19, norteou a criação do álbum Universidade favela, lançado pelo rapper paulista na sexta-feira, 17 de maio, via Deck. Após a trilogia formada pelos álbuns Ultrassom (2018) e Ultraleve (2021) com o EP Ultravioleta (2022), Edgar Pereira da Silva apresenta álbum em que celebra a formação cultural e social gerada pela vivência nas comunidades. Flertando com ritmos do momento como trap, dubstep e reggaeton, mas sem afrouxar a ideologia política, o artista formatou as 11 faixas do álbum Universidade favela com time internacional de produtores musicais. O francês Dang, o inglês Jammz, o ítalo-brasileiro Nelson D, a dupla carioca Os Fita e os paulistanos Nakata e Kazvmba integram esse time. As duas artistas convidadas para cantar com Edgar no disco também reforçam o caráter globalizado da produção musical do álbum Universidade favela. A cantora Luta Cruz, do Chile, solta a voz na música Paso firme, faixa bilíngue em português e espanhol em que Edgar alveja os fascistas. Já a franco-japonesa Maia Barouh canta e toca flauta na gravação de Origami. A intenção do rapper foi ressaltar que artistas oriundos de comunidades podem fazer “conexões internacionais favoráveis à uma produção cultural brasileira” – fato a rigor já evidenciado pela ascensão e trajetória artística de nomes como Emicida. Antes que o mundo acabe, Camisa 10, Canção de amor, Incapturável, Perigos noturnos e Relatos selvagens são músicas que compõem o repertório autoral de Universidade favela, quarto álbum de Edgar após a projeção obtida pelo rapper há seis anos ao participar de um dos últimos aclamados álbuns de Elza Soares (1930 – 2022), Deus é mulher (2018). Capa do álbum 'Universidade favela', de Edgar Divulgação Veja Mais

Caetano Veloso reflete sobre cinema e Chico Buarque cria autoficção a partir da infância em Roma na volta ao livro

G1 Pop & Arte Gigantes da MPB retornam ao mercado literário com textos direcionados para o passado – veja a capa de 'Cine Subaé', lançamento do artista baiano. Caetano Veloso (à esquerda) lança o livro 'Cine Subaé' neste mês de maio enquanto Chico Buarque apresenta 'Bambino a Roma' em agosto Fernando Young / Leo Aversa / Montagem g1 ? Dois compositores gigantes da MPB retornam ao mercado literário neste ano de 2024 pela mesma editora, Companhia das Letras. Hábeis na escrita de textos em prosa, Caetano Veloso e Chico Buarque lançam livros em que se voltam para o passado. O livro de Caetano, Cine Subaé – Escritos sobre cinema (1960 – 2023), tem lançamento previsto para 28 de maio. Já o livro de Chico, Bambino a Roma, entra em pré-venda em junho, mas o lançamento está previsto somente para agosto. Organizado por Claudio Leal e Rodrigo Sombra, o livro de Caetano Veloso compila resenhas de filmes escritas na década de 1960 por um jovem que então cogitava ser crítico de cinema na década de 1960. As criticas de Caetano eram publicadas no periódico Archote e muitas delas permaneciam inéditas em livro. Além das críticas, o livro Cine Subaé reúne comentários sobre cinema feitos posteriormente pelo artista em 64 colunas de jornais, 12 entrevistas e 76 depoimentos que traçam o perfil de Caetano Veloso como cinéfilo ao mesmo tempo em que mostra a influência exercida pelo Cinema Novo, o existencialismo francês e pelo neorrealismo italiano, entre outras vertentes do cinema, na obra musical do compositor. O texto da orelha é assinado pelo cineasta Orlando Senna, editor de algumas das primeiras críticas publicadas por Caetano na imprensa baiana. O título Cine Subaé se refere à sala de cinema da cidade natal de Caetano, Santo Amaro da Purificação (BA), onde o então novo baiano assistiu aos primeiros filmes da vida no Cine Teatro Subaé. Oitavo livro de ficção publicado por Chico Buarque pela editora Companhia das Letras, Bambino a Roma é caracterizado como uma autoficção em que Chico narra o fim da infância vivida na capital da Itália. Ainda criança, em 1953, o cantor foi para Roma, onde viveu cerca de dois anos com a família porque o pai, o historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda (1902 – 1982), trabalhava como professor de universidade na cidade. Capa do livro 'Cine Subaé – Escritos sobre cinema (1960 – 2023)', de Caetano Veloso Divulgação Veja Mais

Pianista Keco Brandão reúne Toninho Horta, Cida Moreira, Jane Duboc e Ná Ozzetti no álbum ‘Com vida volume 2’

G1 Pop & Arte Interpretação de ‘Caravela’ com Hugo Branquinho sobressai entre as 18 faixas do disco em que Zizi Possi aparece como compositora e arranjadora. Pianista Keco Brandão se mostra como cantor em três das 18 faixas da sequência do álbum de 2017 Bianca Tatamya / Divulgação ? Pianista, arranjador e compositor gaúcho nascido em Porto Alegre (RS), Keco Brandão já rodou o Brasil como músico de Zizi Possi. Isso explica a presença da cantora nos dois volumes do álbum Keco Brandão Com vida. O primeiro foi lançado em 2017, há sete anos. O segundo entrou em rotação na terça-feira, 14 de maio, em edição digital, mas também haverá edição física com a reunião dos dois volumes em CD duplo. No álbum Keco Brandão com vida volume 2, Zizi Possi reaparece como cantora e também está creditada como compositora e arranjadora da música Prudência. Zizi criou parte da melodia feita por Keco a partir de poema de Lucia Helena Galvão e sugeriu frases para o arranjo de cordas. No disco, Keco amplia o cancioneiro autoral, pondo em evidência a atuação crescente como compositor, e se aventura como cantor, interpretando três músicas. Um sonhador (Toninho Horta e João Samuel) é cantada pelo artista com o guitarrista Toninho Horta, parceiro e convidado da faixa. Sozinho, o pianista solta a voz em Linha da minha vida e Tudo em si reluz, parcerias de Keco com Yuri Popoff. A propósito, o compositor abre parcerias com nomes como Luiz Tatit, letrista de O momento, música interpretada por Ná Ozzetti, cantora afinada com a prosódia de Tatit. Com Paulo Novaes, Keco assina Tudo que eu fiz, música cantada por Flávio Venturini. Sem parceiro, Keco Brandão assina a música e a letra de Desde que ouvi o samba, faixa confiada ao canto de Fabiana Cozza, artista também presente no primeiro volume do álbum, assim como Tatiana Parra, intérprete de Inusitado (Keco Brandão). Fora da seara autoral, há abordagens de Peito vazio (Cartola e Elton Medeiros, 1976) na voz maturada de Cida Moreira, de Semeando (Cláudio Nucci, Osorio Santos e Walmir Cedotti) com Jane Duboc e de Caravela (Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro, 1984). Caravela singra belíssima no canto de Hugo Branquinho em gravação de voz, piano e cordas que sobressai entre as 18 faixas do disco. Consta que o exigente Egberto Gismonti se encantou com a interpretação precisa de Hugo Branquinho. Capa do álbum 'Keco Brandão com vida volume 2', de Keco Brandão Divulgação Veja Mais

Fundo de Quintal põe na roda single com três sambas inéditos com o grupo

G1 Pop & Arte Capa do single ‘Samba de roda’, do grupo Fundo de Quintal Divulgação ? Grupo referencial do samba carioca cujas origens remontam ao ano de 1976, o Fundo de Quintal já está perto do cinquentenário e, de acordo com a maré, vai cantando novidade. Formado atualmente por Bira Presidente (pandeiro), Sereno (tantã), Márcio Alexandre (cavaquinho), Junior Itaguay (banjo), Ademir Batera (bateria) e Tiago Testa (repique de mão), o sexteto pôs na roda single com três gravações inéditas. Em rotação desde ontem, 17 de maio, o disco se chama Samba de roda, mesmo nome do samba inédito de autoria de Sereno e Polegar. Outro samba inédito é Bora bora (Sereno, Junior Itaguay, Márcio Alexandre e Vitor Souza). Já o terceiro samba do single, embora inédito na discografia do Fundo de Quintal, já foi lançado há 31 anos pelo grupo Arte final no álbum Renascer (1993). Trata-se de Um sonho se perdeu, parceria de Alcino Correia Ferreira (1948 – 2010) – compositor imortalizado no universo do samba como Ratinho, apelido tornado nome artístico – com Marquinhos PQD. Veja Mais

'Momento histórico': como foi o primeiro desfile de maiôs na Arábia Saudita

G1 Pop & Arte 'É verdade que este país é muito conservador, mas tentamos mostrar maiôs elegantes que representam o mundo árabe', diz estilista marroquina Yasmina Qanzal. Modelos no primeiro desfile de maiôs na Arábia Saudita Fayez Nureldine / AFP Pela primeira vez, modelos desfilaram de maiô na Arábia Saudita. Ocorrido nesta sexta-feira (17), o evento é um marco na história do país, cujo Estado muçulmano é ultraconservador e até 2018 proibia mulheres de andarem sem abaya preta – túnica que cobre praticamente o corpo inteiro. Com braços e pernas à mostra, as modelos desfilaram à beira de uma piscina vestindo criações da estilista marroquina Yasmina Qanzal. "Quando viemos para cá, entendemos que um desfile de maiôs na Arábia Saudita era um momento histórico, pois é a primeira vez", declarou Qanzal à AFP. Modelo no primeiro desfile de maiôs na Arábia Saudita Fayez Nureldine / AFP O desfile aconteceu no segundo dia da primeira edição da Semana de Moda no Mar Vermelho, em um grande hotel de luxo na ilha de Ummahat Alshaikh, na costa oeste da Arábia Saudita, acessível apenas por barco ou hidroavião. Berço do wahhabismo (interpretação puritana do islamismo), a Arábia Saudita lançou nos últimos anos reformas sociais. Com aval do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, as decisões aliviaram as restrições impostas às mulheres e abriu sua economia para o entretenimento. Modelo no primeiro desfile de maiôs na Arábia Saudita Fayez Nureldine / AFP O maior exportador mundial de petróleo foi por muito tempo associado à repressão das mulheres devido às regras muito rigorosas que lhes eram impostas, como a proibição de dirigir e a obrigação de usar a abaya e o véu. Essas restrições foram levantadas há alguns anos, mas a lei sobre o status pessoal, que entrou em vigor em 2022, ainda contém disposições discriminatórias contra as mulheres. Modelos no primeiro desfile de maiôs na Arábia Saudita Fayez Nureldine / AFP "É verdade que este país é muito conservador, mas tentamos mostrar maiôs elegantes que representam o mundo árabe", afirmou Qanzal. "É a primeira vez que um desfile de maiôs acontece na Arábia Saudita, mas por que não? É possível e nós conseguimos aqui", comemorou Shouq Mohammed, influenciadora de moda síria que assistiu ao evento. Raphael Simacourbe, influenciador francês também presente, considerou que o desfile foi "um grande sucesso" no contexto saudita. "É muito corajoso da parte deles fazer isso hoje, então estou muito feliz de assistir", disse. Modelo no primeiro desfile de maiôs na Arábia Saudita Fayez Nureldine / AFP Modelos no primeiro desfile de maiôs na Arábia Saudita Fayez Nureldine / AFP Veja Mais

João Gordo transpõe Belchior, Caetano Veloso e Tim Maia para o punk rock na sequência MPB do álbum ‘Brutal brega’

G1 Pop & Arte João Gordo anuncia o álbum 'Brutal brega – MPB mode' com o single 'Coroné Antonio Bento' Divulgação ? No início, era apenas uma brincadeira inventada na pandemia por João Gordo. Mas o artista gostou tanto de dar o peso do punk rock a sucessos do cancioneiro sentimental brasileiro que gravou um álbum solo com as subversões e, dois anos depois, idealizou uma sequência para esse álbum intitulado Brutal brega e lançado em outubro de 2022. Bisando a parceria com Val Santos, produtor musical do projeto, o vocalista da banda de punk metal Ratos de Porão prepara a sequência subintitulada MPB mode. Como o subtítulo já explicita, Gordo trará neste segundo disco músicas de compositores identificados com o segmento da MPB – casos de Belchior (1946 – 2017) e Caetano Veloso, mas não tanto de Luiz Gonzaga (1912 –1989) – para o universo do punk rock. Contudo, o primeiro single do álbum Brutal brega – MPB mode remodela um sucesso de Tim Maia (1942 – 1998). artista mais identificado com o soul brasileiro. Um dos vários hits do primeiro álbum do cantor carioca, Tim Maia (1970), o baião Coroné Antonio Bento (João do Vale e Luiz Wanderley, 1970) ganha peso e a energia do punk rock 54 anos após a gravação original da composição ter mostrado a habilidade de Tim Maia para misturar o suingue nordestino com o espírito da black music norte-americana. Capa do single 'Coroné Antonio Bento', de João Gordo Arte de Wagner Loud Veja Mais

Monique Evans e DJ Cacá Werneck se casam no Rio de Janeiro

G1 Pop & Arte Casal comemorou a união na noite desta quinta-feira (16). Monique Evans e Cacá Werneck se casam no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Monique Evans e DJ Cacá Werneck se casaram na noite desta quinta-feira (16). O casal celebrou a união em uma festa para 230 convidados em um espaço de eventos em Guaratiba, no Rio de Janeiro. Tanto Monique quanto Cacá entraram com looks desenhados feitos pela estilista Michelly X, que também é madrinha do casal e já vestiu Gloria Groove, Xuxa e Anitta. Monique Evans e Cacá Werneck durante cerimônia de casamento Reprodução/Instagram "Me deixou do jeito que eu gosto, do jeito que eu me sinto bem. Entendeu minha personalidade, entendeu meu jeito", comentou Cacá nas redes. Monique entrou no altar acompanhada pela filha, Barbára Evans. A ex-modelo, de 67 anos, e Cacá, 40, estão juntas há quase dez anos. Veja Mais

'Minecraft' comemora 15 anos, 300 milhões de unidades vendidas, 20 plataformas e 1 filme em produção

G1 Pop & Arte Game mais vendido do mundo alcançou sucesso ao apostar na criatividade de público jovem e acessibilidade: 'simplicidade funciona a nosso favor', diz diretora do jogo. Herobrine e outras lendas urbanas não são a única coisa assustadora de "Minecraft". O game completa 15 anos nesta sexta-feira (17) como o mais vendido do mundo com mais de 300 milhões de unidades, presença em 20 plataformas que exigem diferentes sistemas, jogos derivados e, finalmente, um filme em produção. Nada mal para um game que começou como um projeto pessoal de um desenvolvedor sueco em maio de 2009 – e que foi disponibilizado para o público apenas alguns dias depois. "'Minecraft' é baseado no fundamento 'jogue da maneira que você quer jogar'. Alguns querem lutar contra outros jogadores. Outros só querem construir", explica Jens Bergensten em entrevista ao g1. Conhecido pelos jogadores como "Jeb", ele trabalha no desenvolvimento do game há 14 anos – "desde que éramos só 'Notch' (Markus Persson, o criador do jogo) e eu –, ele é o atual diretor de criação do estúdio, Mojang. "A ideia é que pareça um velho amigo para o qual você sempre vai querer voltar, mesmo depois de um tempo longe." Desenvolvedores de 'Minecraft' falam sobre Herobrine e outras lendas urbanas do jogo Com visual simples, baseado em blocos, "Minecraft" oferece aos jogadores mundos interativos nos quais eles podem construir, explorar e viver aventuras – sem a pressão de ameaças exageradas ou missões urgentes. "A coisa mais importante de um jogo é que ele seja divertido. Se algo tem um visual super refinado, mas não tem mecânicas divertidas, ele não será divertido no longo prazo", diz a diretora de jogo, Agnes Larsson. "No caso de 'Minecraft', a simplicidade funciona a nosso favor. É importante ter visual simples e interações fáceis de entender, porque isso empodera os jogadores a serem criativos." O g1 publica esta semana uma série de reportagens sobre os 15 anos de "Minecraft", suas lendas urbanas e sua origem sueca. Era uma vez Markus 'Notch' Persson, o criador do game 'Minecraft' Divulgação Persson ainda trabalha para outros estúdios enquanto brincava com ideias próprias. Tanto que ele só foi largar o emprego para se dedicar de forma integral ao game mais de um ano depois, com o sucesso da fase de testes abertos alfa. Depois de fundar o Mojang e evoluir os lançamento para a fase beta, contratou Bergensten e os dois passaram a trabalhar juntos na programação do game. Em 2011, Notch passou a função de líder do jogo para Jeb. Três anos depois, vendeu o estúdio para a Microsoft por US$ 2,5 bilhões após perguntar no então Twitter se ninguém gostaria de comprá-lo e, então, deixou a empresa. "[O processo de desenvolvimento] mudou muito. Quando eu comecei, só tínhamos uma edição e éramos só dois desenvolvedores. Então era muito ágil. Se tínhamos uma ideia, a gente podia pensar em alguma novidade na sexta-feira e na segunda já implementar no jogo", conta Jeb, que desde 2014 se tornou o principal nome da equipe para o público (sua conta no X tem mais de 1,3 milhão de seguidores). A coisa obviamente mudou com a expansão do game para outras plataformas – que exigem, por sua vez, diferentes sistemas de desenvolvimento. A equipe comemora que a versão principal do game ("Vanilla") agora está em 20 delas, como consoles (de diferentes gerações), computadores e aparelhos móveis. "Isso significa que precisamos de muito mais planejamento, para que o game funcione da mesma forma e as novidades sejam lançadas ao mesmo tempo. Para isso, a equipe precisa estar mais alinhada também." Jens Bergensten, Agnes Larsson e Asa Bredin, do estúdio Mojang, responsável por 'Minecraft' Divulgação Jogo de paciência É preciso colocar as coisas sob perspectiva. "Minecraft" tem 15 anos, há planos feitos agora que podem levar um terço desse tempo para se tornarem realidade. "Eu tenho reuniões sobre coisas que sinto que só vão se concretizar daqui três ou cinco anos. Isso é obviamente uma expectativa completamente diferente", fala Bergensten. "Nós definitivamente sabemos para onde estamos indo, mas o caminho até lá pode sempre mudar. Não é que adiamos as coisas de propósito", diz Larsson. "É que sabemos que queremos fazer tal coisa, mas, para isso, precisamos fazer esses passos antes ou então atualizar a plataforma para conseguir. São questões tecnológicas, mas também de design, porque com coisas muito grandes é preciso de etapas." O plano de domínio sobre as plataformas é reflexo da mentalidade de "Minecraft", que busca sempre alcançar o maior número de pessoas possível. Tanto que grande parte dos jogadores acessa o game em seus celulares e tablets. "Preciso pesquisar melhor, mas eles são mais acessíveis, então muitas pessoas jogam em dispositivos móveis, já que todo mundo tem um celular. Aparelhos mais caros, como consoles, têm menos usuários." O escritório do Mojang fica em uma antiga cervejaria em Estocolmo, na Suécia Cesar Soto/g1 Por dentro do Mojang Com cerca de 700 pessoas entre desenvolvedores, administradores de redes sociais, publicistas e outros cargos, o Mojang acomoda sua equipe em uma antiga cervejaria – que costumava ser a maior na Escandinávia – em Estocolmo, capital da Suécia. Com cinco andares e uma visão para o Conselho Municipal da cidade, o prédio acomoda um máximo de 400 membros da equipe, mas diariamente a média é de 80 a 200 pessoas no local. Em cada um dos pisos, baias para o trabalho sem escritórios – o que inclui a líder do estúdio – e espaços para relaxamento. Um deles, com uma mesa para jogos de tabuleiro, tem um grande telão no teto que simula diferentes climas no estilo de "Minecraft", para ajudar a ensolarar a vida de funcionários de outros países, que podem não estar tão acostumados aos longos e escuros invernos suecos. "A ideia é que pessoas que gostem de trabalhar aqui, na equipe, podem fazer um jogo mais divertido", explica Åsa Bredin, chefe do Mojang desde 2023. Espaço de games e jogos para funcionários do Mojang Cesar Soto/g1 Minecraft em filme Com tanto sucesso, vieram games derivados como "Minecraft Dungeons" e "Minecraft Legends", que levaram a proposta de criatividade e simplicidade para outros gêneros. Em 2025, parece que finalmente o jogo vai conseguir ultrapassar a barreira também da mídia e ganhar um filme próprio, depois de mais de uma décadas de interesse de estúdios. "Sempre procuramos novas oportunidades para oferecer formas para pessoas curtirem 'Minecraft'. O momento pareceu certo. É uma colaboração com a Warner Bros. É um processo criativo junto com eles", explica Bredin. A obra vem na esteira do estrondoso sucesso de "Super Mario Bros. - O filme", uma das maiores bilheterias de 2023 com quase US$ 1,4 bilhão em arrecadação. Em comum, o ator Jack Black, que viveu o vilão no filme da Nintendo e agora assume o papel de Steve, o protagonista padrão de "Minecraft". Ele se junta ao elenco liderado pelo astro de ação Jason Momoa ("Aquaman"). Expansão cada vez maior entre plataformas, gêneros e mídias parece o plano para os próximos 15 anos – mas será que existe algo que nunca vai ser visto nos mundos de "Minecraft"? "Qualquer coisa que o tornaria não apropriado para jovens jogadores", responde Bredin. 'Minecraft' se tornou sucesso ao colocar jogadores em mundos com formas simples Divulgação Veja Mais

g1 Ouviu #283 - Urias: shows sem cachê, identidade visual e amizade com Pabllo

G1 Pop & Arte Em entrevista ao g1 Ouviu, a cantora falou sobre os desafios da carreira e da produção de grandes shows, como seus amigos a ajudaram a criar seus trabalhos visuais e sobre a preparação de seu próximo álbum. Urias, que está trabalhando seu segundo álbum, o "Her Mind", e planejando o próximo trabalho, comentou que nunca achou que poderia viver de música. "Foi um grande tiro no escuro", disse. Durante a conversa, ela contou que, quando gravou os primeiros covers, de O Rappa e Alcione, estava com medo do flop, e que os amigos a incentivaram a postar. "Eles disseram que se não desse certo, a gente apagava. Mas tive um pouco de receio", contou. "Não ser ouvida no sentido de as pessoas não estarem entendendo o que estou falando, a mensagem que estou passando. Isso, pra mim, seria um flop", disse. "Depois que você entende que chart não é tudo, você meio que para de se magoar." CLIQUE ACIMA PARA OUVIR Urias no g1 Reprodução Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Veja Mais

Geóloga alega ter desvendado mistério sobre local onde Mona Lisa foi pintada

G1 Pop & Arte A geóloga e historiadora de arte renascentista Ann Pizzorusso diz que localizou a paisagem da pintura mais famosa do mundo, a Mona Lisa. Mona Lisa, a obra-prima de Leonardo da Vinci BBC / GETTY IMAGES Ela é uma das pinturas mais famosas do mundo, mas ainda está envolta em mistério. A Mona Lisa de Leonardo da Vinci é mais conhecida por seu sorriso enigmático, mas mais de 500 anos depois de sua criação, ainda há dúvidas sobre muitos elementos do retrato. Agora, a geóloga e historiadora da arte renascentista Ann Pizzorusso acredita ter resolvido um desses mistérios – o local onde o retrato, do século 16, foi pintado. Ela usou sua experiência para identificar a paisagem que aparece na pintura: uma ponte do século 14, vista ao fundo da personagem, indica que o cenário é a cidade italiana de Lecco, às margens do Lago Como, na região da Lombardia. Pizzorusso apresentou recentemente as suas descobertas em uma conferência no norte de Itália. Combinando as suas duas áreas de especialização, ela vê Leonardo não apenas como um artista, mas também como "um grande geólogo". A Mona Lisa atrai multidões ao Louvre, em Paris BBC / GETTY IMAGES "Eu o considero o pai da geologia. Uma das marcas registradas de Leonardo é a precisão geológica. Você olha para qualquer pintura onde ele tenha colocado pedras ou botânica, e é perfeitamente natural, perfeitamente identificável. Essa é uma de suas marcas registradas", diz. Falando ao podcast Global News, do serviço Mundial da BBC, Pizzorusso contou que seguiu os passos de Leonardo até sua visita à cidade, há 500 anos. "Eu poderia olhar suas pinturas e desenhos e ainda ver a paisagem mesmo depois de todos esses anos", aponta. Durante anos, os historiadores da arte tentaram identificar a ponte na pintura da Mona Lisa, que é comum em muitas cidades italianas. "Descobri que todo mundo estava apenas olhando para as pontes. É como procurar um [carro] mini cooper. Eles estavam por toda parte na Itália", relata. "É preciso ter uma ponte, mas também é preciso ter a geologia e o lago. E foi aqui." Pizzorusso relacionou as características geológicas da pintura a Lecco, uma cidade no norte da Itália. Ela acredita que o retrato mundialmente famoso foi pintado lá. "Lago de Como, é aqui que Leonardo passou muito tempo porque estava tentando construir um canal de Milão até o lago de Como, e não conseguiu porque havia certas partes onde era o solo era muito rochoso", acrescenta. Pizzorusso sugere que a cordilheira atrás do retrato representa os Alpes, que Leonardo visitou. Acredita-se que a ponte Azzone Visconti esteja no fundo da pintura GETTY IMAGES / BBC Ela também acredita que a ponte ao fundo seja a Azzone Visconti, construída no século 14. Pizzorusso usou ferramentas de geolocalização como Google Maps, Google Earth e drones para identificar a localização. "Tudo se encaixou", comemora. Por outro lado, uma teoria de 2011 dizia que a ponte e a estrada pintadas na obra eram em Bobbio, uma pequena cidade no norte da Itália. Outra hipótese sugeria que Leonardo da Vinci havia pintado uma ponte na província de Arezzo. A ponte Ponte Romito em Laterina também já foi relacionada à pintura da Mona Lisa. O pintor Leonardo da Vinci não foi apenas um artista, mas também escultor, engenheiro, cientista, matemático e inventor. Suas descobertas de mais de 500 anos atrás abriram o caminho para a forma como vivemos nossas vidas até hoje. Veja Mais

Turnês de Ivete e Ludmilla canceladas: treta envolve produtora, possível 'bolha' e 'questão de demanda'

G1 Pop & Arte Os cancelamentos chegam um mês após Anitta dizer que o público brasileiro não paga por shows de grande porte. Seria essa a razão para a suspensão dos eventos? Ludmilla e Ivete Sangalo cantam 'Macetando' em show no Estádio do Maracanã, no Rio Divulgação Anunciado nesta quarta-feira (15), o cancelamento das turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla surpreendeu os fãs das artistas e levantou dúvidas sobre o motivo por trás da suspensão dos shows. Ambas as turnês prometiam apresentações grandiosas, realizadas em estádios. Os eventos estavam sob responsabilidade da produtora 30e. Os cancelamentos chegam um mês após Anitta dizer que o público brasileiro não paga por shows de grande porte. Seria essa a razão para a suspensão das turnês de Ivete e Ludmilla? O que mais pode estar relacionado ao caso? O que isso diz sobre a situação do mercado de show business no país? A seguir, o g1 explica todos os detalhes do assunto. O que aconteceu? O que disse Ivete? O que disse Ludmilla? O que disse a produtora? Quais os possíveis motivos do cancelamento? Por que Anitta aponta problemas em realizar shows no Brasil? O público brasileiro está disposto a pagar por grandes turnês? O público brasileiro está disposto a pagar por festivais? Quem comprou o ingresso para as turnês de Ivete e Ludmilla canceladas tem direito a reembolso? Ivete Sangalo e Ludmilla Divulgação O que aconteceu? As turnês "A festa", de Ivete Sangalo, e "Ludmilla in the house", de Ludmilla, foram canceladas nesta quarta-feira (15). A venda dos ingressos dos eventos estava há meses liberada — no caso de Ivete, desde fevereiro, e no de Ludmilla desde dezembro de 2023. Com shows marcados em estádios brasileiros, as duas turnês prometiam shows grandiosos. "A festa" celebraria os 30 anos de carreira de Ivete Sangalo e seria realizada em estádios de 30 cidades do país. A primeira apresentação aconteceria em 1º de junho, em Manaus, seguindo a agenda até abril de 2025, quando a cantora chegaria ao Rio de Janeiro. Os preços dos ingressos variavam de R$ 100 a quase R$ 700. Já a série de shows de Ludmilla celebraria seus 10 anos de carreira. A turnê começaria no dia 25 de maio, no Rio de Janeiro. Ao todo, já estavam marcadas 19 datas, incluindo uma apresentação no Allianz Parque, em São Paulo. Ingressos eram vendidos de R$ 95 a quase R$ 500. O que disse Ivete? Ivete Sangalo fala sobre cancelamento da turnê "A Festa" Em uma série de vídeos postados no Instagram (assista acima), Ivete Sangalo disse estar consternada com a situação. "Hoje venho aqui contar pra você que esse é um momento muito sério, de muita responsabilidade, porque afinal de contas, eu tenho 30 anos de carreira, e nesses 30 anos de carreira, a transparência, a responsabilidade e, obviamente, o amor em tudo o que coloco, sempre foram prioridades pra mim. São pilares fortíssimos da minha história e da minha vida. E nesse momento, pra mim, é muito difícil, porque se trata de um sonho e de um momento muito especial, que são meus 30 anos de carreira. Eu pensei, criei um show, pensei muito em nossa história, como eu faria isso. E parti pra organização", afirmou a cantora. Horas antes, sua equipe havia publicado nas redes um comunicado do cancelamento da turnê. Nele, dizia que "a produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações que as apresentações da artista acontecessem da forma como foram concebidas com a excelência e segurança prometidas e acordadas". "Honrando a transparência e a responsabilidade. Que marcam sua carreira, Ivete Sangalo e seu escritório optaram por cancelar a turnê "A Festa". A decisão, embora dolorosa, revelou-se necessária a partir da constatação de que a produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações da artista acontecessem da forma como foram concebidas com a excelência e segurança prometidas e acordadas." "A principal motivação para a idealização da turnê "A Festa" foi o desejo da cantora de compartilhar a celebração dos seus 30 anos de carreira de maneira grandiosa com o público de todos os cantos do país reforçando a conexão e o compromisso que construiu ao longo de três décadas com seus fãs." "Mas a realização de um projeto dessa magnitude exige a mobilização de uma estrutura complexa, que só se viabilizaria se houvesse um nível de planejamento e organização adequados, que garantissem, com a antecedência necessária, todas as condições prometidas, esperadas e pactuadas em contrato." "Ivete Sangalo sente o carinho dos fãs e agradece muito por isso. E espera poder se apresentar nessas cidades que sempre a receberam com tanto carinho em breve." O que disse Ludmilla? Ludmilla fala sobre cancelamento da turnê ‘Ludmilla in the house’ Também em vídeos publicados no Instagram (assista acima), Ludmilla lamentou o cancelamento de sua turnê, pediu desculpas pelo ocorrido e disse que os motivos são de "logística e produção". "Vocês que me acompanham aqui sabem o quanto eu sou exigente com as minhas entregas, o quanto eu sou exigente quando se tratada do meu público, dos meus fãs, de levar alegria para eles, para celebrar. Então, é uma coisa muito séria que não poderia ser feita de qualquer jeito", afirmou a cantora. "Parei toda a minha agenda para fazer isso. Era um momento que eu estava separando para celebrar junto com vocês, mas que, infelizmente, por coisas que fogem da minha mão e do meu controle, a gente não vai conseguir viabilizar a turnê." "Porém, isto não quer dizer que a 'Ludmilla In The House' nunca vai acontecer. Quando coloco uma coisa na minha cabeça, é mais fácil tirar minha cabeça do que a coisa. A gente vai fazer isso acontecer da melhor maneira possível, do melhor jeito possível." Mais cedo, um comunicado foi publicado em suas redes sociais. "Por motivos que fogem do controle de Ludmilla e sua equipe, a 'Ludmilla in the house tour' está cancelada. A decisão foi tomada mediante o não cumprimento por parte da produtora responsável pela turnê das condições previstas no pré-contrato para a viabilidade dos shows planejados há meses", diz a nota. "Sempre tive uma grande preocupação em levar grandes experiências para o meu público. É o que tenho feito nesses últimos anos. Fico triste com o cancelamento da turnê porque nasceu com propósito de celebrar os 10 anos da minha carreira com uma entrega digna do que meus fãs merecem." O que disse a produtora? As turnês de Ivete e Ludmilla estavam sob responsabilidade da produtora 30e, que divulgou um comunicado sobre o caso pouco depois do anúncio das artistas. Segundo a empresa, a decisão dos cancelamentos veio exclusivamente das cantoras. "A produtora lamenta, mas respeita a decisão unilateral das artistas e esclarece que, em nenhum momento, avaliou o cancelamento das duas turnês", diz a nota. "Em relação à turnê 'Festa', por questões de demanda, a empresa propôs à artista e sua equipe uma readequação da estrutura e produção e foi surpreendida com o comunicado publicado. Em relação à turnê 'Ludmilla in the house tour', não houve nenhuma negociação anterior à decisão exclusiva da artista, e seu comunicado." "Com mais de três milhões de pessoas impactadas anualmente pelos eventos que promove, realiza e produz, a 30e pode afirmar sua integral capacidade para cumprir seus compromissos com seus clientes, parceiros e patrocinadores, e informa que as demais turnês anunciadas estão confirmadas e ocorrerão", finaliza a nota. Quais os possíveis motivos do cancelamento? Embora nenhuma das partes envolvidas tenha especificado o que há por trás dos cancelamentos, é nítida a existência de um desencontro entre a produtora 30e e as ambiciosas turnês das artistas. Tanto Ivete quanto Ludmilla prometiam apresentações no estilo de mega espetáculo. Ou seja, shows com direito a balé, banda, efeitos visuais, troca de figurino e cenografia arrojada. Tudo acompanhado por plateias enormes — compostas, aliás, por quem pagaria entre R$ 100 e quase R$ 700 (no caso de "A festa") e R$ 95 e quase R$ 500 (no caso de "Ludmilla in the house"). Turnês nesses moldes exigem uma numerosa equipe de profissionais, com fornecedores e prestadores de serviço de diversas áreas, assim como equipamentos e produtos de diferentes nichos. Não é pouco o dinheiro envolvido. A 30e é bem sucinta ao comentar a turnê de Ludmilla, se limitando a dizer que "não houve nenhuma negociação anterior" à decisão da artista. Mas menciona ter tido problemas com "questões de demanda" no preparo da turnê "A Festa". Com "questões de demanda", é possível que esteja se referindo ao público do evento. Como se a expectativa não correspondesse com a realidade, o que, nesse caso, significaria pouca venda de ingressos — e consequentemente, baixo lucro ou prejuízo. A produtora também fala em ter sugerido à Ivete uma "readequação da estrutura" dos shows, o que dá a entender que o plano inicial de sua turnê seria inviável — de novo, por fatores econômicos. Embora a desavença entre 30e e Ludmilla seja menos decifrável nos comunicados, não é exagero supor que esteja relacionada com problemas da mesma linhagem dos de "A festa". Isso porque as duas turnês compartilham fortes semelhanças entre si: celebram todas as fases de suas respectivas artistas e propõem um mega espetáculo. Além disso, Ivete e Ludmilla são atualmente duas das cantoras mais populares do Brasil. Nos últimos tempos, a 30e esteve à frente de turnês grandiosas, sendo "Titãs Encontro" a maior delas. Mesmo seguindo outro formato de show — com menos glamour do que o de Ivete e de Ludmilla —, as apresentações da banda foram vendidas com ingressos custando entre R$ 90 e quase R$2.000. Qual seria, então, a explicação para a possível venda baixa das turnês das cantoras? Uma alternativa é um estouro de bolha, conceito que se refere a uma expectativa econômica frustrada mediante um investimento baseado em ativos bem-sucedidos. No caso, um cálculo precipitado e mal avaliado, sob a tentativa de se repetir um feito vigoroso. Ainda assim, vale dizer que o termo "questões de demanda" é amplo, podendo também se referir a problemas para além de venda de ingressos, como conflitos logísticos, imbróglios burocráticos e desavenças entre empresas. Por que Anitta aponta problemas em realizar shows no Brasil? Numa recém-conversa com jornalistas sobre a turnê e o novo disco, ao ser questionada sobre datas no país, a cantora Anitta disse que o público brasileiro não topa pagar por shows de grande porte. “A gente está pensando em como fazer [minha turnê 'Funk Generation'] acontecer [no Brasil]. Uma coisa é fazer shows pequenos, como estamos fazendo em outros países. Esse evento maior requer tempo e estrutura, e a galera não está muito a fim de pagar para ir em eventos desse tipo.” "Quando é show internacional, todo mundo quer pagar zilhões. Mas estamos tentando fazer [grandes shows no Brasil], independentemente disso", acrescentou ela à declaração, que se tornou polêmica. Por que 'Funk Generation' é o melhor álbum da carreira de Anitta O público brasileiro está disposto a pagar por grandes turnês? Os números dizem o contrário de Anitta. Por exemplo, um levantamento da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) mostra que, entre janeiro e outubro de 2023, o setor de eventos e cultura teve crescimento acumulado de 46,6% no país. O consumo no segmento movimentou R$ 96,7 bilhões, resultado 12,5% superior ao registrado no mesmo período de 2022, de R$ 86 bilhões. Com a demanda represada da pandemia, o Brasil passou a viver, a partir de 2021, uma corrida por ingressos, que ainda não desacelerou. Shows e festivais esgotam em minutos. Atrações brasileiras que no auge se apresentavam em locais de médio porte estão marcando reencontros ou despedidas em estádios. É o caso de NX Zero, Forfun e Natiruts. O público brasileiro está disposto a pagar por festivais? Só nos últimos dois anos, o Brasil ganhou ao menos três festivais de música com lineup internacional: Primavera Sound, C6 e The Town. Isso mostra que há, sim, um significativo público interessado em ir a (e pagar por) megashows. Ao mesmo tempo, a última edição do Lollapalooza, por exemplo, teve uma plateia nitidamente menor do que o de anos anteriores — apesar de a organização do festival ter se recusado a divulgar a quantidade de pessoas que compareceu ao evento deste ano. Quem comprou o ingresso para as turnês de Ivete e Ludmilla canceladas tem direito a reembolso? Segundo os comunicados de Ivete e Ludmilla, quem comprou ingressos para os shows deve entrar em contato a produtora dos eventos para buscar orientações sobre o reembolso dos valores pagos. Em nota, a 30e afirmou que divulgará os procedimentos "o mais breve possível". Veja Mais

Cancelamentos súbitos e simultâneos das turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla sinalizam que há algo fora da ordem...

G1 Pop & Arte ? OPINIÃO – Não vai mais rolar a festa de Ivete Sangalo... E tampouco a de Ludmilla! O universo pop brasileiro está agitado desde a manhã desta quarta-feira, 15 de maio, com os anúncios simultâneos dos cancelamentos das turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla. Em comunicados oficiais postados nas redes sociais e enviados à imprensa, as cantoras informaram que cancelaram as respectivas turnês com a alegação de que a produtora responsável pelas realizações dos dois shows, a 30e, não tinha arcado com as “condições necessárias” previstas em contrato. Ivete celebraria 30 anos de carreira com a turnê A festa, até então prevista para estrear em 1º de junho. Uma semana antes, em 25 de maio, Ludmilla entraria em cena com o show Ludmilla in the house em turnê que começaria pela cidade do Rio de Janeiro (RJ). Ambos os shows já estavam com ingressos postos à venda. Fato inédito no showbiz nacional, os cancelamentos simultâneos de duas grandes turnês de duas das maiores estrelas da música brasileira sinalizam falta de planejamento e que há algo (muito) fora do tom... Como a produtora 30e ainda não se manifestou publicamente, é impossível – e injusto – apontar culpados pela falta de sintonia entre a empresa e as artistas. Até porque não se sabe o que foi acordado previamente entre as partes. Mas tudo o que acontece é no mínimo estranho... Se de fato a produtora está impossibilitada de arcar com as tais “condições necessárias” para as realizações das turnês, como afirmam os comunicados de Ivete e Ludmilla, é lamentável que tenha aceitado pôr os dois megashows na estrada sem infraestrutura para tal. Por outro lado, as equipes que gerenciam as carreiras das cantoras deveriam ter checado o histórico e a estrutura da produtora 30e, além de ter pesquisado a viabilidade das respectivas turnês no mercado. Enfim, alguma coisa está fora da ordem de algum dos lados... E, aos seguidores e espectadores de Ivete Sangalo e Ludmilla, resta somente a frustração pela impossibilidade de ver shows alardeados pelas cantoras e cercados de expectativas, ainda que a festa de Ivete já tenha sido antecipada em dezembro com espetáculo realizado no estádio carioca Maracanã e transmitido para todo o Brasil pela TV Globo, Globoplay e pelo canal Multishow. Veja Mais

Quem são os famosos criticados por postagens sobre tragédia no Rio Grande do Sul

G1 Pop & Arte Atriz Juliana Didone, socialite Narcisa e ex-BBB Davi estão entre celebridades que fizeram publicações duramente criticadas nas redes sociais; entenda. Juliana Didone, Narcisa e Davi são criticados por postagens sobre tragédia no Rio Grande do Sul Mongagem/g1/Reprodução/Instagram Em meio ao caos das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, algumas celebridades são criticadas por publicações em que comentam o assunto, nas redes. Até o momento, os temporais causaram 149 mortes no estado. Entre os famosos criticados, estão a atriz Juliana Didone, a socialite Narcisa e o ex-BBB Davi. Veja a seguir alguns casos que pegaram mal. Juliana Didone Juliana Didone gravou um vídeo declamando um texto poético sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Nas imagens, ela aparecia fazendo rimas, debaixo de um chuveiro. "No Rio Grande do Sul, o povo todo chora e não é porque a Madonna foi embora. Ela fez uma grande doação. Empatia é ter coração. Mas é que a chuva virou enchente e essa gente perdeu suas paredes, seus parentes, suas histórias", dizia ela no vídeo, deletado pouco depois da má repercussão. A atriz Juliana Didone em vídeo sobre tragédia no Rio Grande do Sul Reprodução/Twitter Acusada de insensibilidade e autopromoção, a atriz gravou outro vídeo no sábado (11) para se explicar. Ela disse ter ficado chateada e constrangida com as críticas. "Eu acabei me perdendo completamente dentro dos meus sentimentos e usando uma linguagem que muitas vezes eu uso aqui no Instagram para me comunicar", justificou a atriz. "Mas eu entendi que foi uma forma completamente equivocada de me expressar sobre esse assunto, que é de uma gravidade enorme para todos nós. Tragédia não se ajuda com poesia na internet, mas sim com atitudes reais concretas. Aprendi essa lição." Narcisa Narcisa Tamborindeguy, socialite carioca, foi criticada nas redes sociais nesta terça-feira, após postar um vídeo pedindo apoio às vítimas das enchentes. O problema, apontado por seguidores, foi o cenário escolhido por ela: o mar. "Vamos ajudar o Rio Grande do Sul", diz Narcisa no vídeo em que aparece saindo d'água. "Eu amo o Rio Grande do Sul! O meu ?coração está com vocês! Estamos juntos. Jamais os abandonaremos. Somos do mesmo sangue", escreveu ela na legenda da publicação no Instagram (veja abaixo). Initial plugin text "Gente, não tinha ninguém para avisar a ela que muitas pessoas morreram afogadas nas enchentes e perderam tudo por conta do volume da água?", escreveu um seguidor. Outro defendeu a socialite: "Não tem como ficar bravo com a nossa Narcisa. Ela tem um coração de amor". Nos stories, Narcisa postou o link de uma campanha de arrecadação de doações para as vítimas das enchentes. Davi Campeão do "BBB 24", Davi recebeu críticas ao fazer lives filmando vítimas da tragédia. Ele tentou entrevistar um idoso recém-resgatado que tinha a água até a cintura. "Como o senhor se sente nesse momento de ver toda essa situação acontecer?", perguntou o ex-BBB, sem ouvir respostas. Davi também posou sorrindo em frente a vítimas que tinham expressões faciais de seriedade. Davi Brito mostra carregamento de água para o Rio Grande do Sul Reprodução/Redes Sociais Além disso, foi criticado por divulgar a chave de seu Pix como alternativa para doação às vítimas das enchentes — depois, compartilhou uma imagem do comprovante de compra de uma carreta de água mineral. VEJA: onde doar para as vítimas do Rio Grande do Sul "Quanto mais as pessoas me criticam, Deus tem sido meu refúgio e minha fortaleza. E tem me colocado de pé para ajudar essas pessoas que estão carentes de doações. Beijos para você que ao invés de estar colaborando está só aí digitando e falando de mim", disse ele rebatendo à série de críticas. Whindersson O youtuber Whindersson debochou do presidente Lula (PT) e da primeira-dama Janja, por ações deles relacionadas aos atingidos pelas enchentes. Os comentários foram criticados. "Vai pegar gelo, babão", disse Whindersson, compartilhando um post de Pedro Rousseff, o sobrinho-neto da ex-presidente Dilma. Na publicação, Pedro dizia que Lula anteciparia o auxílio do Bolsa Família para as vítimas da tragédia. Whindersson debocha de Lula Reprodução/Twitter Em outro post, o youtuber repostou um vídeo em que Janja comenta o resgate do cavalo Caramelo. Whindersson compartilhou o post com um meme da atriz Jade Picon lavando roupas na margem de um rio, em cena da novela "Travessia". "Qual o seu problema com a Janja, Whindersson? Tá sentindo falta da outra, que ajudava a contrabandear joias? Ou é só o incômodo de ver uma mulher politicamente ativa, que tá há dias ajudando a mobilizar o Exército e voluntários para resgatar os animais da catástrofe?", escreveu a vereadora Monica Benicio (Psol), em resposta a ele. Initial plugin text Veja Mais

Mulher de Tony Ramos dá detalhes sobre estado de saúde do ator após duas cirurgias no cérebro

G1 Pop & Arte 'Já está lúcido, comendo direitinho. E tudo vai dar certo', explicou Lidiane Barbosa durante participação no programa 'Encontro'. Tony Ramos em participação do 'Domingão com Huck', em 2023 Paulo Belote/TV Globo Lidiane Barbosa, mulher de Tony Ramos, deu detalhes sobre o estado de saúde do ator após ele se submeter a duas cirurgias no cérebro. O depoimento foi dado durante participação de Lidiane no programa "Encontro", na manhã desta terça-feira (21). "Tony está bem. Essa segunda intervenção que ele sofreu foi tudo muito rápido, muito preciso. Graças a Deus, ele já está lúcido, só não está saindo da cama, porque tem que ficar deitado, horizontalmente, para voltar a andar", explicou a mulher do ator, que contou estar acompanhando Tony no hospital. "Ele está comendo direitinho, e tudo vai dar certo. O principal é isso. Muito obrigada a todos pelo carinho, pelas orações, eu só tenho que agradecer a isso", seguiu Lidiane. Mulher de Tony Ramos, Lidiane Barbosa dá detalhes sobre estado de saúde do ator após duas cirurgias no cérebro Reprodução/Globo Tony Ramos foi internado no hospital na quinta-feira (16), após se sentir mal, pela manhã, e cancelar as gravações. No mesmo dia, foi submetido a uma cirurgia para drenar um hematoma subdural – um sangramento intracraniano. Na ocasião, a família do ator informou que a cirurgia – comandada pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho – terminou por volta das 19h30 e foi considerada bem-sucedida. No domingo (19), o ator passou por uma nova cirurgia. Segundo o hospital, Tony teve distúrbios de coagulação que resultaram na formação de novos hematomas intracranianos. O boletim médico divulgado pela unidade de saúde nesta segunda-feira (20) informou que ele "apresenta importante melhora na evolução do quadro clínico". Tony Ramos completou este ano 60 anos de carreira, sendo 46 anos na Globo. Seu trabalho mais recente no ar foi a novela "Terra e paixão". Veja também: VÍDEO: Tony Ramos fala sobre filme '45 do segundo tempo' Tony Ramos fala sobre ’45 do segundo tempo’ Veja Mais

Diddy, DJ Ivis e Chris Brown: relembre músicos que bateram em mulher e saiba o que ocorreu depois

G1 Pop & Arte 'Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora', disse o rapper Diddy, neste domingo (19). Diddy (à esq.), DJ Ivis (ao centro) e Chris Brown (à esq.) AFP/Reprodução/AFP O rapper e produtor musical Sean 'Diddy' Combs confessou neste domingo (19) ter agredido sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura. A declaração veio dias após a repercussão de um vídeo no qual ele aparece dando chutes na artista. “Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora”, disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais. Exibida pela emissora americana CNN, a gravação foi feita pelas câmeras de segurança de um hotel. Segundo o canal de TV, o caso aconteceu em 5 de março de 2016. Em 2023, Cassie abriu um processo acusando o ex-namorado de estupro e abuso físico. Segundo ela, os crimes aconteceram durante mais de uma década. Ele negou as acusações. A lista de artistas com histórico de agressão a mulheres é extensa. Relembre a seguir alguns dos casos. DJ Ivis DJ Ivis segue trabalhando no cenário musical, mas com artistas de menos projeção. Instagram/ Reprodução Após emplacar hits como "Volta bebê, volta neném", com DJ Guuga, e "Esquema preferido", com Tarcísio do Acordeon, DJ Ivis virou alvo da Justiça. O músico foi preso em julho de 2021, após sua então esposa, Pamella Holanda, publicar nas redes uma série de vídeos que mostram ela sendo agredida por ele. Em uma das cenas divulgadas, Ivis bate em Pamella enquanto ela tenta pegar a filha bebê. O artista perdeu o contrato com a gravadora Sony e foi demitido da sua produtora. A Som Livre suspendeu a distribuição de seus lançamentos. As parcerias também foram canceladas e ele chegou a ter músicas excluídas das plataformas de áudio. "Estou me vendo hoje sozinho, tentando ser forte, mas não existe mais força. Estou passando aqui para dizer, para cada um de vocês, para você que é mãe, para você que é filha, para você que é pai: 'Eu errei, assumo meu erro'", disse ele, em um vídeo publicado nas redes, na época. DJ Ivis ficou preso por três meses e, ao sair, foi tentando retomar a carreira. Participou da gravação do DVD dos Barões da Pisadinha, teve música no DVD de Wesley Safadão e produziu uma faixa gravada por Gusttavo Lima em 2022. "Fala Mal de Mim" foi parar na lista das dez mais ouvidas do Spotify no Brasil. Mas ele fez tudo com muita discrição. Se antes o nome de Ivis aparecia estampado nas imagens promocionais das músicas e shows, agora o cenário é outro: ele virou uma espécie de participação fantasma. Chris Brown Chris Brown em imagem registrada em fevereiro de 2015 durante festa pré-Grammy, na Califórnia Jason Merritt / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP O músico Chirs Brown agrediu em 2009 a cantora Rihanna, sua então namorada. Além disso, é acusado de cometer violência contra outras mulheres. "Ela tentou me chutar, mas aí eu realmente acertei ela. Com o punho fechado, eu dei um soco, e isso rasgou o lábio dela. Quando eu vi, fiquei em choque. Pensei: 'Merda, porque eu bati nela assim?'", diz ele no documentário "Welcome to my Life", lançado em 2017. Brown foi sentenciado a 180 dias de trabalho comunitário e a cinco anos de liberdade condicional. Porém, após violar a condicional, foi condenado a 131 dias de prisão. Ele deixou a cadeia em junho de 2014. Em 2016, o rapper foi detido por usar arma de fogo para ameaçar uma mulher, em Los Angeles, e liberado após pagar uma fiança de US$ 250 mil dólares. No ano seguinte, ele foi processado por incentivar e auxiliar o estupro de uma mulher durante uma festa na casa do artista. Em 2019, Brown foi detido em Paris por acusação de estupro, com uma queixa apresentada por uma mulher de 24 anos. Um amigo e o guarda-costas do cantor também foram detidos na ocasião. Dois anos depois, o cantor foi acusado de agressão por outra mulher, nos Estados Unidos. Até o momento, ele é declarado culpado apenas no caso de Rihanna. Nesta semana, o músico lançou o videoclipe "Go Girlfriend". Em 2023, se dedicou ao lançamento do álbum "11:11". Naldo O cantor Naldo em foto publicada no Instagram Reprodução/Instagram/Naldo Naldo foi condenado em 2018 por agredir a mulher, Ellen Cardoso, conhecida como Mulher Moranguinho. Na época, ela denunciou o cantor por socos, tapas, puxões de cabelo e um golpe com uma garrafa. Naldo foi condenado a quatro meses de detenção por ameaça e lesão corporal, mas a pena foi revertida para outras ações, como participar de um grupo reflexivo para homens. A Justiça também concedeu pra Ellen uma série de medidas protetivas. O artista teria que, por exemplo, manter distância de 100 metros da mulher, e não poderia ter contato com ela. Mas, em março de 2018, o caso teve uma reviravolta: os dois acabaram se reconciliando. Em entrevistas, Ellen disse que amava o marido e decidiu perdoá-lo, apesar do julgamento do público. Cinco anos depois, Naldo vive uma espécie de novo auge, com a música "Love Love" (parceria com Melody) na lista de mais ouvidas do Brasil. Na internet, o nome do cantor é quase sempre relacionado à música ou aos memes que brincam com histórias mirabolantes contadas por ele. Quase não se fala sobre o caso criminal. John Lennon John Lennon em foto de maio de 1971 AFP Dono do sucesso hippie "Imagine" beatle John Lennon teve um histórico de violência contra mulheres. Em 1980, ele admitiu ter batido em ex-parceiras. "Eu costumava ser cruel com a minha mulher", disse o cantor, em entrevista à revista americana "Playboy". "Eu era um cara que batia. Eu não conseguia me expressar e batia. Eu brigava com os homens e batia nas mulheres. É por isso que [hoje em dia] eu falo tanto de paz, entende?! As pessoas mais violentas são aquelas que acabam buscando a paz e o amor." O músico não foi julgado em nenhum dos casos. Cynthia Powell, com quem John foi casado, comentou o assunto anos depois, em entrevista ao "The Sunday Times". "Uma vez, Lennon se descontrolou ao me ver dançando com um colega, quando ainda estudávamos artes plásticas", afirmou ela. Segundo Powell, o cantor lhe deu um soco no rosto ao esperá-la sair do banheiro. John foi assassinado a tiros em 1980, sendo lembrado como um dos maiores músicos da história. Ozzy Osbourne Ozzy Osbourne se apresenta no intervalo de um jogo de futebol americano nos EUA em 2021 John McCoy/AP Photo Frontman do Black Sabbath, Ozzy Osbourne enforcou sua esposa Sharon Osbourne no fim dos anos de 1980. "Não é exatamente uma das minhas maiores conquistas. Tudo que lembro é de acordar na prisão e perguntar ao policial: 'Por que estou aqui?' E ele disse: 'Você quer que eu leia sua acusação? John Michael Osbourne, você foi preso por tentativa de homicídio'", disse o músico em entrevista à revista "Weekend Magazine". Segundo Sharon e Ozzy, ele estava sob efeito de drogas e tentou matá-la. O músico, apesar de confessar ter usado drogas, diz que não se lembra da agressão em si. Ainda assim, concorda com a versão da esposa, com quem ele reatou após ficarem separados por um período (hoje continuam casados). Na época da agressão, o cantor chegou a ser detido, mas foi solto pouco depois, sem passar por julgamento. No ano seguinte, lançou o disco o álbum “Just Say Ozzy”, ao lado de Geezer. Veja Mais

Martin Luther King pagou parto de Julia Roberts? Entenda relação entre ativista e atriz

G1 Pop & Arte História envolvendo o ativista negro e a atriz americana voltou a viralizar nas redes sociais. (À esq.) Martin Luther King Jr. e (à dir.) Julia Roberts Montagem/g1/AP Uma história envolvendo a atriz americana Julia Roberts e o ativista Martin Luther King Jr. voltou a viralizar nas redes sociais, nos últimos dias. A relação entre os dois se dá pelo nascimento de Roberts, já que Luther King e sua esposa, Coretta Scott, pagaram pelo parto da atriz. Tudo graças a uma amizade entre os pais da artista e os ativistas do movimento negro americano. "Meus pais tinham uma escola de teatro em Atlanta chamada e, num dia, Coretta Scott King ligou para minha mãe perguntando se seus filhos poderiam fazer parte da escola, porque eles estavam tendo dificuldade em encontrar um lugar que aceitasse as crianças", disse Roberts, em entrevista à jornalista Gayle King em 2022. Ao aceitar que os filhos do casal fossem matriculados na escola, o casal ficou próximo dos pais de Roberts. Na época, a segregação racial nos Estados Unidos era tão forte que era raro ver pessoas brancas e negras frequentando o mesmo espaço. Não à toa, o casal King teve dificuldades para achar uma escola de teatro que aceitassem seus filhos. Tempos depois de selarem a amizade, a relação entre os ativistas e a família Roberts ganhou outro episódio marcante. Isso porque o casal pagou as contas do hospital quando nasceu a artista, já que os pais dela estavam com dificuldades financeiras na época. Veja Mais

Simone revive 'Separação' com Péricles

G1 Pop & Arte ? Simone vivia fase de pouco prestígio entre os críticos musicais quando, em 1988, lançou o álbum Sedução, tendo como carro-chefe a balada Separação. O estouro da canção popular de José Augusto e Paulo Sérgio Valle nas rádios acabou reforçando o carimbo de “brega” posto na cantora por quem preferia vê-la interpretando o repertório mais denso dos discos feitos pela artista na gravadora EMI-Odeon entre 1973 e 1980. Foram precisos alguns anos e uma pandemia para que Separação começasse a ser vista pelas elites culturais como uma boa canção popular – revisão que começou a ser feita quando a balada aparecia no roteiro das lives dominicais de Simone na época do isolamento social em 2020, mesmo ano em que o cantor de pagode Péricles incluiu Separação no disco Pericão retrô. A inclusão de Separação no roteiro do show Tô voltando – com o qual Simone celebrou 50 anos de carreira em 2023 – contribuiu para reabilitar Separação entre todos os seguidores da artista. Tanto que Simone acaba de regravar a música em dueto com Péricles, cantor que vem fazendo conexões cada vez mais fortes com o clube da MPB. O dueto de Simone com Péricles em Separação será lançado em single, ainda dentro das comemorações dos 50 anos do canto da Cigarra. Veja Mais

Katy Perry usa vestido gigante em performance de despedida do 'American Idol'

G1 Pop & Arte Cantora se emocionou durante a final do programa exibido neste domingo (19). Ela se juntou aos jurados em 2018. Katy Perry se apresenta no 'American Idol' Reprodução/Instagram Katy Perry se despediu da bancada de jurados do "American Idol", depois de sete temporadas no programa. A final aconteceu neste domingo (19) e a cantora se apresentou com um grande vestido ao lado Jack Blocker, um dos finalistas. Os dois cantaram juntos "What Makes a Woman". Durante a performance, os dois foram suspensos por uma plataforma e a cantora mostrou uma saia gigante com fotos dos rostos dos participantes destas sete temporadas. Katy Perry rasga a calça ao cantar no 'American Idol' Katy Perry rouba beijo de participante do 'American Idol' e gera polêmica Katy Perry, vestida de 'pequena sereia', leva tombo de cadeira durante gravação do 'American Idol' Após o anúncio do campeão desta edição, Abi Carter, a vencedora, cantou "What Was I Made For?", de Billie Eilish. Enquanto Abi se apresentava, as imagens mostraram Katy emocionada e abraçando os colegas de bancada, Luke Bryan e Lionel Richie Katy Perry canta com finalista do 'American Idol' Jack Blocker Reprodução/Instagram Os três entraram como jurados no "American Idol" em 2018, na 16ª temporada do programa. A cantora anunciou sua saída após sete edições durante uma entrevista para Jimmy Kimmel. "Acho que este provavelmente será minha última temporada no Idol”, confirmou Perry. "Quer dizer, eu amo muito o Idol", disse. "Isso me conectou com o coração da América, mas sinto que preciso sair e sentir aquela pulsação no meu próprio ritmo", disse. Veja Mais

Hadson Nery, do 'BBB 20', diz que ganhou prêmio do reality em 5 meses produzindo conteúdo adulto

G1 Pop & Arte Ex-jogador entrou em plataforma para faturar com visibilidade, mesmo na pandemia. Nesta semana, g1 publica reportagens para explicar por que sites eróticos atraem tantos ex-BBBs. Depois de uma passagem meteórica pelo “BBB 20”, com direito a tretas, bordões e cancelamento, Hadson Nery se viu diante de um dilema. Em meio à pandemia de Covid, as fontes de renda típicas do pós-reality haviam sido sugadas pelo isolamento: não havia presença vip e, àquela altura, o mercado publicitário ainda tentava se adaptar à nova realidade. “A minha edição teve esse marco: os participantes não puderam trabalhar externamente quando saíram do programa, por causa da pandemia”, ele explica, em entrevista ao g1. Hadson Nery cobra R$ 99 pela assinatura no Privacy, plataforma de conteúdo adulto Reprodução/Instagram Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens sobre ex-BBBs que complementam a renda produzindo conteúdo adulto na internet. Plataformas como Privacy e OnlyFans viraram as novas revistas eróticas? Por que elas atraem tantos ex-participantes de realities? Hadybala -- como ele ficou conhecido -- marcou, então, uma reunião com advogados e assessores para definir o que faria dali em diante. “Eu tinha vários tipos de público me acompanhando: o do esporte, pelo meu histórico no futebol [ele é ex-jogador], o público do reality e o público gay, que simpatizava comigo. Precisava definir um nicho e um produto que consolidasse as minhas redes sociais”, conta. “Um amigo meu brincou: faz conteúdo adulto! Falei que, se minha mulher autorizasse, tudo bem. Ela autorizou e impôs uma condição.” A condição instituída por Eliza Fagundes, mulher do ex-BBB, foi que ela mesma produzisse o conteúdo do marido. “Testamos e foi sucesso. Fiz minha inscrição, postei algumas fotos, um vídeo e fui dormir. Quando eu acordei, estava com muito dinheiro na conta. Os olhos da minha mulher brilharam. Ela começou a falar: tira a roupa, tira a roupa!”, lembra, rindo. Hadson Nery e a mulher, Eliza Fagundes Reprodução/Instagram Hadson diz que, em 15 dias, chegou a ganhar R$ 150 mil reais. “O prêmio do ‘BBB’ eu fiz em 5 meses de plataforma”. Na 20ª edição do reality, Thelma Assis saiu vitoriosa e embolsou R$ 1,5 milhão. Segundo o Privacy, principal plataforma usada por Hadybala, a adesão de ex-BBBs e outras celebridades ajuda a naturalizar a criação de conteúdo adulto e a atrair novos usuários, o que acaba aumentando os rendimentos também dos criadores anônimos. Lançada em 2020, a empresa já chegou a convidar e negociar parcerias diretamente com famosos, mas hoje não faz mais esse tipo de acordo. Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo Assinatura a R$ 99 Em sites como o Privacy e o OnlyFans, é possível cobrar pelo acesso a fotos e vídeos sensuais e pornográficos -- seja estipulando um preço para cada conteúdo ou através de assinaturas. Geralmente, as plataformas ficam com 20% do rendimento e o criador embolsa o restante. Para quem quiser ver o “grandão sem medo” -- como Hadson costuma brincar --, ele cobra uma assinatura de R$ 99. O ex-brother já chegou a ter mais de 2.500 assinantes. Hoje, são cerca de 1.000. Hadson Nery é ex-jogador de futebol e participou do 'BBB 20' Reprodução/Instagram “Por mais que eu tenha saído cancelado do ‘BBB’, rola uma curiosidade”, ele diz. “Me criticavam muito e falavam que eu era ‘heterotop’, mas é só dar uma olhada nas minhas redes para perceber que eu não sou nada disso. As pessoas se surpreendem e isso dá mais engajamento ainda.” Quem acompanha a página de Hadson têm acesso a um conteúdo erótico, mas com limites. "Não produzo pornografia, não tem sexo explícito. Sou um pouco conservador nisso", ele avisa. "O conteúdo erótico, que eu faço, é o famoso nude: a exposição do corpo, do órgão sexual. É o que as revistas antigamente faziam." A nova 'Playboy' No passado, era comum que ex-BBBs saíssem do programa direto para os estúdios fotográficos de revistas de nudez, como "Playboy" e "G Magazine". Para Hadson, as plataformas de conteúdo adulto hoje desempenham papel semelhante. Além dele, Nati Cassassola ("BBB 8" e "BBB 13"), Francine Piaia ("BBB 9"), Angélica Morango ("BBB10"), Wagner Santiago ("BBB18"), Lumena Aleluia ("BBB 21"), Maria Bomani ("BBB 22") e vários outros já criaram perfis em plataformas desse tipo. Da edição mais recente, o "BBB 24", o caso mais comentado é o de Nizam Hayek. Hadson conta que o ex-brother lhe telefonou para pedir conselhos, antes de entrar no Privacy. "Ele me ligou falando que precisava da minha ajuda porque estava querendo começar a fazer conteúdo adulto. Eu brinquei: 'você não quer que eu tire suas fotos, né?'", se diverte o ex-jogador. "Outros participantes de reality também já me procuraram. Quando eu mostro print [dos ganhos em dinheiro], todo mundo fica surpreso." "Nesses últimos quatro anos, fiz uma aposentadoria só com o dinheiro que caiu lá", conta Hadson, que diminuiu a constância das postagens e parou de fazer divulgação de seu perfil da plataforma. Hoje, ele mora em Andorra, onde também trabalha como treinador do time Pas de La Casa. Atualmente, Hadson Nery mora em Andorra, onde também trabalha como treinador do time Pas de La Casa. Reprodução/Instagram É comum se deparar com histórias de pessoas que contam ter enriquecido com conteúdo erótico. Mas especialistas dizem que é preciso ter cautela. Quem explica é Mayara Medeiros, produtora e diretora de filmes adultos e fundadora de um grupo de apoio a mulheres que trabalham com sexualidade: "Se você não tem um público já construído, é muito mais difícil vender." Com perrengues e um mercado que já beira a saturação, o trabalho com nudez na internet exige planejamento, organização e, em alguns casos, investimento em marketing. Está longe de ser um conto de fadas, especialmente para as mulheres, que ainda sofrem com o preconceito, afirma Mayara. "Se a pessoa está entrando com a intenção de fazer dinheiro, porque ouviu sobre esses valores inflacionados, mas ela não tem público nenhum, a chance de se arrepender é muito grande. No caso das mulheres, muitas ainda lidam com violência, xingamentos, e são excluídas da sociedade por trabalharem com sexualidade." Veja Mais

Rapper Sean 'Diddy' Combs admite agressão contra ex-namorada: 'Assumo total responsabilidade'

G1 Pop & Arte Gravação divulgada pela TV americana CNN mostra o rapper dando chutes na cantora Cassie Ventura. Após a repercussão do caso, ele voltou atrás e confessou ter agredido a ex. sean-diddy-agressão Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean 'Diddy' Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura. Ao lado, foto do rapper em pedido de desculpas — Foto: Reprodução/CNN e Redes Sociais O rapper e produtor musical Sean 'Diddy' Combs confessou neste domingo (19) ter agredido sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura. Em um vídeo divulgado na sexta-feira (17) pela rede de TV americana CNN, ele aparece dando chutes na cantora. “Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora”, disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais. Na gravação, ele diz que suas ações foram “indesculpáveis” e que está “realmente arrependido”. “Fui e procurei ajuda profissional. Comecei a fazer terapia, a ir para a reabilitação. Tive que pedir a Deus por sua misericórdia e graça. Eu sinto muito. Mas estou comprometido em ser um homem melhor a cada dia. Não estou pedindo perdão. Lamento profundamente", completou. Em 2023, Cassie abriu um processo acusando o ex-namorado de estupro e abuso físico. Segundo ela, os crimes aconteceram durante mais de uma década. Ele negou as acusações. A gravação exibida pela CNN foi feita pelas câmeras de segurança de um hotel. Segundo o canal de TV, o episódio aconteceu em 5 de março de 2016. A filmagem mostra Combs vestido com uma toalha, perseguindo a então namorada pelo corredor. Ele a joga no chão, dá chutes e tenta arrastá-la (veja abaixo, as imagens são fortes). Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean 'Diddy' Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura Reprodução/CNN “O vídeo angustiante apenas confirmou ainda mais o comportamento perturbador e predatório de Combs”, disse o advogado de Cassie, Douglas Widgor, em um comunicado. “Palavras não podem expressar a coragem e a firmeza que ela demonstrou ao expor tudo isso." Agressões em hotel A CNN diz que, na ação judicial, Cassie alega que estava no hotel porque Combs a obrigou a fazer sexo com garotos de programa, enquanto ele assistia. Segundo o processo, o rapper “deu um soco no rosto de Ventura, deixando-a com um olho roxo”, durante um surto. Cassie, então, teria esperado até que Combs adormecesse para tentar sair do hotel. Mas, ao perceber que ela havia deixado o quarto, a perseguiu pelo corredor e a agrediu, conforme o depoimento. Magnata do rap americano, Sean Combs, que também já foi conhecido como Puff Daddy, é dono de um império de empresas de entretenimento e moda. Ele foi um dos principais impulsionadores do hip-hop no mainstream dos Estados Unidos, trabalhando com nomes como Notorious B.I.G. e Mary J. Blige. O músico não comentou o vídeo divulgado pela CNN. Sean Combs e Cassie Ventura em 2018 Angela Weiss / AFP Veja Mais

Nala, Massimo e mais: conheça as origens dos nomes de escolhidos por famosos para seus bebês

G1 Pop & Arte A cantora Iza anunciou nesta semana que espera uma menina. Ela e o jogador Yuri, do Mirassol, escolheram o nome Nala, que tem origem africana. Iza fala sobre a gravidez Reprodução Mamãe de primeira viagem, a cantora Iza anunciou, nesta semana, que espera uma menina, fruto da relação com Yuri, jogador do Mirassol, e que ela se chamará Nala — nome incomum no Brasil até então, mas que pode virar hit na esteira de tendências ditadas por famosos. A seguir, conheça as origens dos nomes de bebês filhos de famosos que estão pra nascer em 2024 ou que já nasceram. Nala, filha da cantora Iza O nome tem origem africana é o mesmo da melhor amiga de Simba, de "O Rei Leão". Iza, inclusive, dublou a personagem no live action da Disney (função que coube a Beyoncé na versão original em inglês). Iza e Yuri anunciaram a gravidez no início de abril. Iza conta como descobriu a gravidez. Massimo, filho da influenciadora Gábi (ex-Pugliese) O nome tem origem italiana e, como ela contou nas redes sociais, foi escolhido durante uma viagem ao país europeu. "Viajamos pra Toscana e lá pegamos um taxista pra levar a gente pra casa, e ele se chamava Maximiliano. Eu falei: 'nossa, que nome lindo'. E o Tulio também gostou. E pegamos dois motoristas com esse nome. 'Nossa, que chique'. Queria Max, mas Tulio achou meio americanizado. Daí fomos num jantar e uma amiga nossa falou: 'por que vocês não colocam Massimo, em italiano?'." Massimo, segundo filha da influenciadora com Tulio Dek, nasceu em fevereiro. Eles já são pais de Lion, que nasceu em 2022. José Leonardo, filho da influenciadora Virginia e do cantor Zé Felipe Terceiro filho do casal, o bebê vai ganhar um nome que homenageia o pai, chamado José, e o avô, o também cantor sertanejo Leonardo. José é um nome bíblico de origem hebraica. Já Leonardo tem origem italiana que deriva do germânico "Leonhard", composto pelos elementos "leon" (leão) e "hard" (forte, corajoso), segundo o Guia de Nomes da revista Crescer. Virgina e Zé Felipe já são pais de Maria Alice e Maria Flor. A terceira gestação foi anunciada pelo casal em janeiro de 2024 e o bebê desve nascer no segundo semestre. Virginia e Zé Felipe anunciam sexo do terceiro filho durante chá revelação gigante Jorge, filho do cantor João Gomes e e da influenciadora Ary Mirelle O nome tem origem grega e vem de Georgios. também de acordo com o Guia de Nomes da Crescer, o nome tem conexões Georgius, latino, e o hebraico Yehoshua, que deu origem a José. É, no Brasil, associado ao guerreiro São Jorge. "Seja bem-vindo, filho! Jorginho de papai e de mamãe, nosso guerreiro", escreveu João Gomes ao anunciar, nas redes sociais, o nascimento do primeiro filho em janeiro. Nasceu Jorge, primeiro filho de João Gomes com a influenciadora Ary Mirelle. Reprodução/ Redes Sociais Mamães de 2023 No início de 2023, Claudia Raia deu à luz Luca, seu terceiro filho (ela já tinha Sophia e Enzo, com o ator Edson Celulari). O nome do caçula, que é fruto do relacionamento com Jarbas Homem de Mello, é uma versão italiana do nome latino Lucas, que se originou do grego Loukás e Loukanos, segundo o Guia de Nomes da Crescer. Nas redes sociais, há brincadeiras sobre Claudia Raia ter criado uma "geração de Enzos", nome que ficou entre os mais populares do Brasil nas últimas décadas. Também no começo de 2023, a influenciadora Bruna Biancardi deu à luz Mavie, fruto do relacionamento com o jogador Neymar. Em francês, a junção de "ma" e "vie" quer dizer "minha vida". LEIA TAMBÉM: Maria Alice no Nordeste, Miguel no Sul; veja os nomes de bebês mais registrados por estado em 2023 Os bebês de 2023... Rihanna, Paris Hilton, Claudia Raia, Neymar e mais famosos que tiveram filhos Nomes ainda não revelados Grávida do seu segundo filho, a atriz Sthefany Brito não revelou ainda o nome do bebê, mas deu um spoiler: terá inspiração italiana — seu primogênito se chama Enrico. Ela anunciou a gravidez em março. Na terceira gestação, a influenciadora Shantal ainda não sabe o sexo do bebê (nem revelou nomes cotados até o momento). Ela e o modelo Mateus verdelho são pais de Filippo e de Domenica. O novo bebê nascer nos próximos dias. Após um período como tentante, a influenciadora Viih Tube anunciou, em abril, que está grávida pela segunda vez do ex-bbb Eliezer. A primogênita se chama Lua, mas o caçula ainda não teve o nome divulgado. Justin Bieber e Hailey Baldwin estão à espera do primeiro filho. Juntos desde 2017, o casal compartilhou a novidade nas redes sociais na semana passada. Eles ainda não anunciaram nem o sexo nem o nome do bebê. Veja Mais

Peça com Tony Ramos e Denise Fraga tem sessões canceladas em SP após ator passar por cirurgia no cérebro

G1 Pop & Arte Espetáculo 'O que Só Sabemos Juntos' estava em cartaz no Teatro Tuca desde o dia 26 de abril. Ator foi operado na cabeça para drenar um sangramento intracraniano; hospital informou que estado de saúde é estável. Nas redes sociais, a atriz Denise Fraga agradeceu o carinho de todos e disse que Tony está bem. Atriz Denise Fraga fala sobre estado de saúde de Tony Ramos: 'Está bem e estou aliviada' A peça de teatro “O que Só Sabemos Juntos”, em cartaz no Teatro Tuca desde 26 de abril deste ano, em São Paulo, teve as sessões dos dias 17, 18, 19, 24, 25 e 26 de maio canceladas. O comunicado foi feito pelas páginas oficiais do teatro após o ator Tony Ramos, protagonista do espetáculo ao lado de Denise Fraga, ser submetido a uma cirurgia no cérebro na quinta-feira (16). Tony segue internado no Rio de Janeiro, mas mostrou significativa melhora em nova tomografia, segundo o boletim desta sexta-feira (17). Nas redes sociais, a atriz Denise Fraga agradeceu o carinho de todos e disse que Tony está bem e consciente (veja vídeo acima). Segundo o Teatro Tuca, quem comprou ingresso online utilizando cartão de crédito, débito ou PIX, o reembolso será realizado automaticamente. Denise Fraga e Tony Ramos em 'O que Só Sabemos Juntos' Divulgação/Teatro Tuca As compras realizadas em boleto serão estornadas acessando um link disponibilizado para enviar o número do pedido e os dados bancários para reembolso, informou o Teatro Tuca. Já as compras realizadas em dinheiro na bilheteria estarão disponíveis para reembolso no próprio Teatro Tuca, aberto de terça à sábado, das 14h às 20h, e aos domingos das 14h às 18h. Neste caso o titular da compra deve estar munido de documento oficial com foto junto ingresso adquirido. "Novas sessões serão abertas para atender todo o público em breve. Contamos muito com a compreensão e paciência de todo nosso público nesse momento, e desde já agradecemos a atenção", finaliza o comunicado. Leia também Tony Ramos é internado no Rio e passa por cirurgia no cérebro Hematoma subdural: entenda quadro que levou Tony Ramos a passar por cirurgia no cérebro A atriz Denise Fraga afirmou, nas redes sociais, que a cirurgia de Tony Ramos foi um sucesso e logo os dois retornam aos palcos. "Queria agradecer o carinho de vocês. A vida prega peça na gente, mas foi um susto e estou muito aliviada. A gente acabou de estar com o Tony no hospital e ele está muito bem. A cirurgia foi um sucesso. Ele está bem, falando, fazendo piada, o Tony que a gente conhece. Agora é a gente continuar rezando pra recuperação rápida dele. Queria agradecer a compreensão de vocês porque a gente teve que cancelar algumas sessões da peça", disse, em vídeo. "Quem teve os ingressos devolvidos fiquem tranquilos que a gente vai fazer novas sessões pra vocês poderem ver logo. A gente vai estar logo no Tuca para viver aquela beleza que estávamos vivendo toda noite. Muito obrigada pelo carinho e compreensão. Estou muito aliviada, muito feliz porque ele está muito bem", complementou. 'Lúcido e sem auxílio de aparelhos' Tony Ramos em participação do 'Domingão com Huck', em 2023 Paulo Belote/TV Globo Segundo informou o último boletim médico disponibilizado pelo Hospital Samaritano Botafogo, nesta sexta-feira (17), Tony Ramos está "lúcido, sem auxílio de aparelhos e estável. "O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos foi submetido a uma cirurgia de drenagem de hematoma subdural (sangramento intracraniano) pela equipe do Dr. Paulo Niemeyer, na data de ontem (16/05)." "O paciente realizou uma nova tomografia de crânio na manhã de hoje (17/05), que mostrou significativa melhora. Tony Ramos respira sem auxílio de aparelhos, está lúcido e seu estado de saúde é estável." Na quinta-feira (16), a família do ator informou que a cirurgia – comandada pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho – terminou por volta das 19h30 e foi considerada bem-sucedida. Veja também: VÍDEO: Tony Ramos fala sobre '45 do segundo tempo' Tony Ramos fala sobre ’45 do segundo tempo’ Veja Mais

Rock in Rio anuncia programação do Global Village, com Angélique Kidjo, Carminho, Hermeto Paschoal e outros; veja todos

G1 Pop & Arte 'Vai ser realmente uma grande viagem por todo o nosso globo', define diretora de marketing do festival. Rock in Rio: faltam 119 dias O Rock in Rio divulgou nesta sexta-feira (17) todos os artistas que estarão no Global Village. Entre os nomes brasileiros estão Hermeto Pascoal e Victor Xamã. Do Benin, na África, virá a cantora Angélique Kidjo, embaixadora do Global Village. De Portugal, a cantora Carminho. Da Índia, o rapper Karan Aujla (veja a programação completa no fim da reportagem). O anúncio foi um pontapé inicial: o primeiro evento dentro da Cidade do Rock. Carminho Leo Aversa/Divulgação Mais de 30 atrações vão se revezar nos sete dias de evento. Artistas de diferentes países em um espaço que também tem a missão de fazer o público experimentar novos sons. “Eu acho que Rock in Rio, ele tem essa intenção de propor novas coisas para a sua vida. Então, tem uma provocação das pessoas conhecerem algo que elas ainda não conhecem”, diz Zé Ricardo, vice-presidente artístico do Rock World. O público vai fazer uma viagem cenográfica, gastronômica e cultural por todos os continentes. O espaço vai contar com 7,5 mil metros quadrados. “Momento de degustar, seja a sobremesa, seja a comida do pub, seja a comida de boteco, ouvir aquela música, viver aquela experiência com toda tranquilidade, com todo o conforto que uma experiência como essa merece”, disse Ana Deccache, diretora de marketing da Rock World. Artistas de rua também vão se apresentar no local. Ainda haverá espaços dedicados à gastronomia de diferentes países. A ideia é que o público crie novas conexões não só com a música como também com novas culturas. “Todos os seis continentes estão representados ali, através de diversos monumentos, diversas inspirações do mundo todo. Então, vai ser realmente uma grande viagem por todo o nosso globo”, explica Ana. Programação 13 de setembro: Karan Aujla Katu Mirim Victor Xamã 14 de setembro: Hermeto Pascoal Mestrinho Amaro Freitas 15 de setembro: Annes Terra Celta convida Orquestra Mundana Refugi Larissa Luz 19 de setembro: Noa Kirel Bixiga 70 Sambaiana 20 de setembro - Dia Delas: Angélique Kidjo Carminho Juliana Linhares 21 de setembro – Dia do Brasil: “Para Sempre: Bossa Nova” com Bossacucanova com participação de Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal e Wanda Sá “Para Sempre: Soul” com Banda Black Rio, Claudio Zoli e Hyldon; “Para Sempre: Jazz” com Leo Gandelman, Jonathan Ferr, Antônio Adolfo e Joabe Reis. “Para Sempre: Futuro Ancestral” com Gang do Eletro e Suraras do Tapajós 22 de setembro: Angélique Kidjo Almério e Martins Lia de Itamaracá Veja Mais

Bilionária australiana exige que galeria retire seu retrato de exposição

G1 Pop & Arte Imagem de Gina Rinehart foi criada pelo artista Vincent Namatjira, conhecido por pintar representações caricatas de personagens famosos. Bilionária australiana exige que galeria retire retrato de exposição Reprodução/Hanckock Prospecting/National Gallery of Australia Gina Rinehart, a mulher bilionária mais rica da Austrália, pediu para a Galeria Nacional do país retirar seu retrato pintado pelo artista Vincent Namatjira de uma mostra. De acordo com o "The Guardian", a imagem é um dos retratos apresentados na galeria de Camberra, capital da Austrália, como parte da primeira grande exposição do artista, que venceu o prêmio australiano Archibald. A Galeria Nacional se recusou a fazer a retirada da imagem e informou em comunicado que recebeu com satisfação o diálogo público sobre a sua coleção e exposições. "Desde 1973, quando a Galeria Nacional adquiriu os 'Blue Poles' de Jackson Pollock, tem havido uma discussão dinâmica sobre os méritos artísticos das obras da coleção nacional e/ou em exibição na galeria", disse o comunicado. "Apresentamos obras de arte ao público australiano para inspirar as pessoas a explorar, experimentar e aprender sobre arte." Obra de Vincent Namatjira em exibição na Galeria Nacional da Austrália Reprodução/National Gallery of Australia A pintura de Gina está ao lado de imagens da Rainha Elizabeth II e do jogador de futebol Adam Goodes e ficará em exibição até 21 de julho. De acordo com a Forbes, Gina tem uma fortuna de US$ 31 bilhões e construiu sua riqueza com minério de ferro. Ela é filha do explorador de minério de ferro Lang Hancock e se tornou presidente executiva da Hancock Prospecting em 1992. Gina está na lista de doadores da Galeria. Já Namatjira se tornou, em 2020, o primeiro artista aborígine a ganhar o Prêmio Archibald, um dos mais prestigiados da Austrália que premia retratos. Ele venceu ao representar famosos e poderosos por meio de caricaturas. Num dos seus trabalhos recentes incluídos na mostra, o rei Carlos III está vestido com os seus trajes no deserto central, parecendo decididamente desconfortável e deslocado, como forma de privar a família real do seu poder e direitos. Veja Mais

Luciana Gimenez e Mick Jagger posam juntos na formatura de Lucas Jagger em universidade nos EUA

G1 Pop & Arte Filho da apresentadora e do vocalista dos Rolling Stones se formou na NYU na noite desta quinta-feira (16). Luciana Gimenez posa com Mick Jagger em formatura de Lucas Jagger Reprodução/Instagram Luciana Gimenez publicou uma foto ao lado de Mick Jagger durante a formatura do filho deles, Lucas Jagger, na noite desta quinta-feira (16). Ela fez uma sequência de stories em que mostrou cenas do evento. Na legenda do vídeo ao lado de Mick Jagger, ela escreveu "Lucas, nós te amamos". "Estou aqui esperando meu filho receber o diploma dele. Estou chorando tanto de felicidade. Nós, mães, sabemos que as conquistas dos filhos são as nossas maiores conquistas", disse ela em um dos stories. "Eu estou nas nuvens, eu sei o quanto hoje é importante ele acreditar em alguma coisa e ir até o final." Lucas, de 24 anos, se formou na Universidade de Nova York, nos EUA e a colação aconteceu no Beacon Theatre. Veja também: VÍDEO: sem parte de cima do bíquini, Luciana Gimenez publica vídeo em praia de Trancoso Sem parte de cima do bíquini, Luciana Gimenez publica vídeo em praia de Trancoso Veja Mais

Tony Ramos é internado no Rio e passa por cirurgia no cérebro

G1 Pop & Arte Ator de 75 anos foi operado na cabeça para drenar um sangramento intracraniano, e estado de saúde é estável, segundo boletim médico. Tony Ramos em participação no 'Domingão com Huck', em 2023 Paulo Belote/Globo O ator Tony Ramos, de 75 anos, foi internado nesta quinta-feira (16) no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, onde passou por uma cirurgia para drenar um hematoma subdural – um sangramento intracraniano. Segundo a família, a cirurgia – comandada pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho – terminou por volta das 19h30 e foi considerada bem-sucedida. O estado de saúde dele é estável, de acordo com o boletim médico. "O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos foi submetido a uma cirurgia de drenagem de hematoma subdural na data de hoje. O estado do paciente é estável", informa a nota enviada pela assessoria de imprensa do Samaritano. O artista foi internado após se sentir mal, pela manhã, e cancelar as gravações. O ator completou este ano 60 anos de carreira, sendo 46 anos na Globo. Seu último trabalho no ar foi a novela "Terra e paixão". Veja Mais

Marcelo Jeneci quer festa em disco em que traz Leandro & Leonardo, Marília Mendonça e Exaltasamba para o forró

G1 Pop & Arte Artista reúne João Gomes, Gaby Amarantos e Chico César em ‘Night clube forró latino’, álbum em que o cantor e sanfoneiro persegue o apelo popular. Marcelo Jeneci regrava hit de Pabllo Vittar, ‘Amor de que’, em ritmo de xote com João Gomes no álbum ‘Night clube forró latino – Volume I’ Hugo Sá / Divulgação Capa do álbum ‘Night clube forró latino – Volume I’, de Marcelo Jeneci Hugo Sá Resenha de álbum Título: Night clube forró latino – Volume I Artista: Marcelo Jeneci Edição: Edição independente de Marcelo Jeneci Cotação: ? ? ? 1/2 “Comigo, nas boates e nos night clubes latinos, de Pabllo Vittar a Luiz Gonzaga, de Caetano Veloso à maravilhosa (Marília) Mendonça, é tudo forró”. ? O trecho final do texto falado por Marcelo Jeneci no quinto álbum de estúdio do artista – Night clube forró latino – Volume I, no mundo a partir de amanhã, 17 de maio – soa como álibi que justifica o conceito do disco. Night clube forró latino é álbum de intérprete como o antecessor Caravana Sairé (2023). Ambos estão enraizados na vivência nordestina deste cantor, compositor, tecladista e sanfoneiro paulistano criado entre Guaianases – periférico bairro da zona leste da cidade de São Paulo (SP) – e o agreste de Pernambuco. “Eu me criei entre sanfonas e equipamentos eletrônicos. Meu pai, seu Manoel Jeneci, de Sairé, era o maior eletrificador de sanfona do Brasil! Do nordeste para o Brasil. Foi então que recebi de um amigo dele meu primeiro fole. Que presente, Dominguinhos... Daí em diante virei músico, sanfoneiro”, (se) situa o artista no início do texto apresentado na faixa falada intitulada Jeneci por Jeneci. Alocado na quarta das sete faixas do primeiro volume do álbum Night clube forró latino, o texto funciona como salvo-conduto que permite a Jeneci transitar por repertórios de diversos artistas e segmentos sem tirar os pés do nordeste do Brasil. A rigor, é melancólico ver que um dos compositores brasileiros mais inspirados do século XXI – como atestado nos estupendos dois primeiros álbuns do artista, Feito pra acabar (2010) e De graça (2013) – venha se dedicando a discos de intérprete, por melhores que sejam esses discos. Dito isso, é justo reconhecer que há acertos em Night clube forró latino, disco de assumido apelo popular, feito para tocar nas baladas, no rádio – veículo ainda potente nos interiores do Brasil – e em playlists festivas. Selecionado por Marcelo Jeneci (sanfona, baixo synth, órgão, teclados, voz e vocais) com Juba Carvalho (congas, bongô, timbales, guiro, reco-reco, triângulo, clave e shake), Luiz Araújo (baixo), Helder Lopes e Marcel Klemm, o repertório de Night clube forró latino – Volume I é formado por sucessos de Pabllo Vittar, Marília Mendonça (1995 – 2021), Exaltasamba, Leandro & Leonardo, Cassiano (1943 – 2021) e Edson Gomes. Deste artista baiano, um dos expoentes do reggae no Brasil, Jeneci faz Árvore (Edson Gomes, 1991) frutificar – com a adesão vocal de Chico César e o toque de um três cubano, a cargo de Ed Woski – entre o xote, o reggae à moda do Maranhão e a cumbia, gênero típico da Colômbia. Outro destaque é a abordagem de Amor de que (Rodrigo Gorky, Zebu, Pablo Bispo, Maffalda e Arthur Marques, 2019). O hit do terceiro álbum de estúdio de Pabllo Vittar já traz o D.N.A. forrozeiro no registro original da cantora. Em Night clube forró latino, Amor de que flui bem na cadência serena do xote, com toque de bachata, em gravação que une a voz de Jeneci ao canto grave de João Gomes. Também sobressalente é a leitura de Um sonhador (César Augusto e Piska, 1998), hit do álbum póstumo de Leandro & Leonardo. Em vez do tom lacrimoso do canto da dupla, Jeneci expõe o clima solar, esperançoso, da letra em gravação de pegada forrozeira. Em contrapartida, a balada-soul A lua e eu (Cassiano e Paulo Zdanowski, 1975) perde o brilho e alma em abordagem que dissipa, na levada de xote, a melancolia da letra propagada há quase 50 anos na voz de Cassiano, mestre do soul brasileiro. Trata-se de música inadequada para disco que se pretende festivo. Da mesma forma, o registro de Eu e você sempre (Jorge Aragão e Flávio Cardoso, 2000) atenua a força desse grande samba lançado pelo grupo de pagode Exaltasamba e até hoje cantado em shows por vários intérpretes. Completa o repertório do disco o sucesso sertanejo Eu sei de cor (Danillo Davilla, Elcio di Carvalho, Lari Ferreira e Junior Pepato, 2016), música que se tornou hit instantâneo na voz de Marília Mendonça mesmo sem ter sido composta pela artista. “Me dê licença, Marília”, pede Gaby Amarantos antes de começar a cantar os primeiros versos da música, revivida entre o xote e o brega em gravação em que a voz de Jeneci é ouvida somente na segunda metade da boa faixa. Gravado sob direção artística de Helder Lopes, o disco Night clube forró latino – Volume I tem produção musical assinada por Jeneci com Luiz Aráujo e Marcel Klemm. O apuro instrumental é garantido pelos toques de músicos como Mestre Bastos (zabumba) e Mestre Zé Gago (pratos). Enfim, mesmo que eventualmente resulte menos feliz, o forró latino de Marcelo Jeneci tem bom acabamento e geralmente consegue a empatia pretendida. Ainda assim, paira a sensação de que o artista tem talento para fazer discos mais ambiciosos... Veja Mais

'Back to Black' estreia no Brasil com elogios para atriz que interpreta Amy Winehouse

G1 Pop & Arte Apesar das críticas negativas ao filme, atuação da protagonista Marisa Abela se destaca. Diretora diz que queria 'permitir que ela contasse sua história por meio de sua música'. Marisa Abela interpreta Amy Winehouse no filme 'Back to black' Divulgação A diretora Sam Taylor-Johnson não queria que "Back to Black", filme biográfico sobre a cantora e compositora britânica Amy Winehouse, fosse muito parecido com o documentário de Asif Kapadia, vencedor do Oscar em 2015, mostrando a vida da artista que morreu em 2011. "Senti que tinha de fazer algo muito diferente do documentário", disse Taylor-Johnson à agência Reuters. "Tinha que parecer uma perspectiva diferente, e achei que a melhor perspectiva era permitir que ela contasse sua história por meio de sua música", acrescentou a cineasta britânica. O filme estreia nesta quinta-feira (16) nos cinemas brasileiros e narra a criação de Winehouse em uma família judia, sua carreira, seus romances -- e o vício que a levaria à morte. A artista, seis vezes vencedora do Grammy, era conhecida por misturar elementos de jazz, soul e rhythm and blues em sua música. Embora as avaliações do filme tenham sido principalmente negativas por parte da crítica internacional, muitos garantem que a atriz principal Marisa Abela, que interpreta Winehouse, teve uma grande atuação. Cinebiografias de Amy Winehouse e Bob Marley são criticadas antes do lançamento "Há momentos em que Abela desaparece e Winehouse irrompe na tela, como uma imagem de olho mágico que pisca fugazmente em foco", escreveu Wendy Ide, jornalista do "The Guardian", em sua resenha. "Mas o filme é extremamente irregular e propenso a erros de julgamento catastróficos." Sua avaliação é uma das muitas críticas ao filme no site agregador de resenhas Rotten Tomatoes. Até o momento, a recomendação negativa está em 38%. No entanto, os números de bilheteria no Reino Unido e na Irlanda não refletiram as críticas negativas: o filme liderou as duas bilheterias na semana de estreia. Mais críticas serão adicionadas após a chegada do filme aos cinemas em outros mercados nesta semana. Figurino original de Amy Abela passou 12 meses tentando capturar todos os aspectos de Winehouse, mas ela sabia que nunca conseguiria capturar a cantora de "Rehab" completamente. "Há tantas versões diferentes de Amy, e é quase como se, quanto mais você sabe, menos você sabe, porque ela é tão grande e abrangente", disse Marisa Abela. Quando a atriz conversou com pessoas que faziam parte da vida de Winehouse, incluindo seu pai, seus amigos, seus pares de trabalho e outros, cada pessoa tinha uma opinião diferente sobre o que era mais importante retratar sobre ela. Apesar da variedade de opiniões, Abela encontrou uma conexão definitiva com Winehouse ao usar suas roupas. "Na verdade, conseguimos trazer algumas das roupas originais de Amy para que Marisa usasse as roupas de Amy, de modo que esse nível de detalhe era muito importante", disse Taylor-Johnson. Veja Mais

Boca Livre tenta ‘furar bolhas’ no disco autoral ‘Rasgamundo’ sem deixar de seguir a mesma bela toada de sempre

G1 Pop & Arte Grupo canta parcerias inéditas com Erasmo Carlos, Zeca Baleiro e Marcio Borges em álbum que chega aos céus com ‘Prayer’, tema de Maurício Maestro. Capa do álbum ‘Rasgamundo’, do grupo Boca Livre Leo Aversa com arte de Batman Zavareze Resenha de álbum Título: Rasgamundo Artista: Boca Livre Edição: MP,B Discos / Som Livre Cotação: ? ? ? ? ? Basta ouvir a música-título do 16º álbum do Boca Livre – Rasgamundo, em rotação a partir de sexta-feira, 17 de maio – para perceber que o quarteto carioca segue a mesma bela toada trilhada desde 1978, mas sem cair na repetição e tampouco sem aparentar cansaço. As vozes orquestradas com o habitual requinte por Maurício Maestro imprimem o D.N.A. do Boca Livre e, aliadas ao instrumental do disco, ecoam levezas que podem evocar tanto montanhas mineiras quanto as águas de Cabo Verde, trazidas inclusive pela adesão de cantora desse país africano, Nancy Vieira, na gravação da música Rasgamundo, cuja melodia de Zé Renato foi letrada por Lourenço Baeta com inspiração no rasga, dança afro-portuguesa do século XIX. Ou seja, é o Boca Livre de sempre se abrindo para outros sons e parcerias. E Rasgamundo – álbum orquestrado por Marcus Preto com o produtor musical Zé Nogueira (1955 – 2024), morto repentinamente em 26 de abril – está repleto de parcerias dos integrantes do grupo com nomes de outras gerações musicais em conexões articuladas por Preto. A parceria de Zé Renato e Nando Reis, por exemplo, gerou Rio Grande (2023), uma das mais belas músicas dos 46 anos do Boca Livre. Lançada em outubro como single, um mês após o anúncio oficial da volta do quarteto à cena, Rio Grande foi o motor que acionou em David Tygel (voz e viola caipira), Lourenço Baeta (voz, flauta e ukelele), Mauricio Maestro (voz e baixo) e Zé Renato (voz e violão) a vontade de entrar em estúdio para gravar álbum de músicas inéditas, o que efetivamente aconteceu no início deste ano de 2024. E, sim, são as oito músicas inéditas que valorizam o álbum Rasgamundo, já que as duas releituras soam corretas sem sobressaírem no conjunto da obra. Sucesso da banda Los Hermanos, O vento (Rodrigo Amarante, 2005) sopra sem toda a fluência da canção. Da mesma forma, fica difícil identificar na abordagem de Mesmo se você não vê (2022) toda a beleza solar da balada apresentada pelo autor Tim Bernardes no segundo álbum solo do artista paulistano, Mil coisas invisíveis (2022). As músicas de Tim parecem moldadas para ele próprio (exceto quando o compositor se transportou para o universo de Maria Bethânia, para quem compôs o bolero Prudência em 2021). Feita a ressalva, cabe louvar a habilidade de Zé Renato como melodista, escancarada em Rio Grande e reiterada em O canto em nós, segunda parceria de Zé com Zeca Baleiro (a primeira, A estrela vai estar lá, ainda permanece inédita). Na letra de O canto em nós, Baleiro celebra o poder do canto. Já a melodia de Sentimentos nus foi criada por Zé Renato a partir de letrada encontrada no acervo de Erasmo Carlos (1941 – 2022) e escrita para Fernanda, viúva do Tremendão. Única música inédita do repertório do álbum Rasgamundo sem a assinatura de um integrante do grupo, Toda felicidade mostra o compositor Guilherme Arantes entranhado no universo autoral do Boca Livre. Já Povo do sol (David Tygel e Marcio Borges) ilumina canção ambientalista que parte em defesa da natureza cultivada pelos povos originários, celebrados nessa música que poderia estar em disco de Milton Nascimento, mas que figura no álbum Rasgamundo com as sofisticadas harmonizações vocais do Boca Livre. De clima meio mouro com violão de toque andaluz, como caracteriza o compositor Lourenço Baeta no faixa-a-faixa do disco, Dois oceanos completa o repertório do álbum Rasgamundo ao lado de Prayer, música de Maurício Maestro gravada pelo autor para ainda inédito disco feito para o selo inglês Far Out Recordings com a percussão do divino Naná Vasconcelos (1944 – 2016). Tema sem letra, mas com vocalizes celestiais que sugerem um canto litúrgico, Prayer eleva às alturas este álbum em que o Boca Livre tenta “furar algumas bolhas” na trilha da música vocal/instrumental, como ressalta David Tygel no texto enviado à imprensa para promover Rasgamundo. Seja como for, é quando o quarteto gravita dentro da própria bolha encantada, com ou sem novos parceiros, como em Rio Grande e em Prayer, que o canto do Boca Livre mais chega aos céus. Veja Mais

Ludmilla cancela turnê 'Ludmilla in the house'

G1 Pop & Arte Comunicado foi postado nas redes sociais da cantora nesta quarta-feira (15) e cita 'não cumprimento da produtora responsável pela turnê'. Ludmilla no Planeta Atlântida Cíntia Lentilha/Agência Preview Ludmilla cancelou a turnê "Ludmilla in the house" que estava programada para os próximos meses. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (15), nas redes sociais. "Por motivos que fogem do controle de Ludmilla e sua equipe, a Ludmilla in the house tour está cancelada. A decisão foi tomada mediante o não cumprimento por parte da produtora responsável pela turnê das condições previstas no pré-contrato para a viabilidade dos shows planejados há meses", diz o comunicado. Ludmilla cancela turnê Reprodução/Instagram "Sempre tive uma grande preocupação em levar grandes experiências para o meu público. É o que tenho feito nesses últimos anos. Fico triste com o cancelamento da turnê porque nasceu com propósito de celebrar os 10 anos da minha carreira com uma entrega digna do que que meus fãs merecem." A turnê começaria no dia 25 de maio, no Rio de Janeiro. Ao todo, já estavam marcadas 19 datas, incluindo uma apresentação no Allianz Parque. Para quem comprou os ingressos, a equipe da cantora pede para entrar em contato com a produtora 30e, responsável pela turnê. Também nesta quarta-feira, Ivete Sangalo informou o cancelamento da turnê "A festa", com 30 datas já marcadas e que começaria em junho. Veja Mais

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Aline Paes navega em águas do Brasil, Cuba e Angola no álbum ‘Corpo mar’

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Corpo mar’, de Aline Paes Bia Vasconcellos ? Há nove anos, precisamente em janeiro de 2015, o lançamento do álbum Batucada canção revelou Aline Paes, cantora carioca de voz quente, afinada e sintonizada com os baticuns e festejos do Brasil. Em cena desde 2009, ano em que debutou nos palcos com o show solo Noite aberta, Aline Paes atravessou quase uma década, uma pandemia e um EP – Entre tempos (2021), gravado com o violonista André-Pinto Siqueira – até aportar no mercado fonográfico com o segundo álbum, Corpo mar. Disco de título formado por dois substantivos, como o antecessor Batucada canção, Corpo mar ancora nos aplicativos de áudio em 24 de maio, através do selo Alá Music, com capa que expõe Aline Paes em foto de Bia Vasconcellos. “Meu disco traz ritmos do Brasil, mas se lança a navegar por outros litorais também”, situa Aline Paes, compositora de Mar aberto, música que abre o álbum Corpo mar. Sons e gêneros de Angola, Cabo Verde, Cuba, Jamaica e Portugal desaguam em repertório que inclui samba, semba, congo, funk, xote e reggae. Espécie de embaixador do semba, ritmo angolano embutido na matriz do samba, o cantor Paulo Flores participa da gravação da música Mana que emana (Thiago da Serrinha e Bruno Barreto). Já o cantor e compositor cubano Aliesky Perez figura em Água de mar, música de autoria do próprio Perez. Já Marina Iris, bamba das rodas cariocas, divide com Aline Paes o canto de Sem fronteira (Chico Oliveira). Compositor de Congo vadio no primeiro álbum de Aline, Bernardo Aguiar é parceiro da artista em Canto atlântico. Já Pedro Ivo –compositor recorrente no repertório do disco de 2015 – é parceiro de Mauro Aguiar na música Um dia você acerta, sexta das nove faixas do álbum Corpo mar. As músicas Sonho bom (Túlio Borges e Climério Ferreira), Oriki (Flávio Tris e César Lacerda) e Djonsinho Cabral (tema de domínio público) completam o repertório do álbum Corpo mar. Veja Mais

Brunna Gonçalves realiza cirurgia para redução de testa: 'Eu tinha muita insegurança'

G1 Pop & Arte Dançarina compartilhou resultado da frontoplastia nas redes sociais e disse que já tinha vontade de realizar procedimento há mais de dez anos. Brunna Gonçalves realiza cirurgia para redução de testa Reprodução/Instagram Brunna Gonçalves se submeteu a uma frontoplastia com avanço capilar, que é uma cirurgia para redução de testa. A dançarina e mulher da cantora Ludmilla compartilhou detalhes do pós-operatório em seu Instagram e contou que tinha o sonho de realizar o procedimento há mais de 10 anos. "Vocês sabem que sempre foi um grande sonho pra mim, porque eu tinha muita insegurança em relação a minha testa, eu não fazia vários penteados por conta dessa insegurança, e tinha alguns anos que eu estava pesquisando alguém que me passe confiança pra eu fazer essa cirurgia", afirmou Brunna. "Estou muito feliz e realizada com tudo isso", comemorou a dançarina. "Tem mais de 10 anos que queria fazer a cirurgia. Primeiro, eu não fazia porque não tinha dinheiro pra fazer. E no YouTube também o conteúdo é muito escasso, quase ninguém fala sobre esse tipo de cirurgia. É muito difícil a gente conseguir entender mais sobre ela", explicou ela sobre a demora para realizar a cirurgia. Brunna não detalhou quantos centímetros foram extraídos, mas compartilhou algumas imagens que mostram o tamanho do que foi retirado da testa. Ela explicou que, além da pele da testa, também passou por um lixamento ósseo, "porque eu tinha dois galos na cabeça". A dançarina também contou que o procedimento durou 1h30. Frontoplastia: entenda como é o procedimento Do quarto do hospital, em São Paulo, a dançarina aproveitou para responder alguns questionamentos de fãs sobre a cirurgia, incluindo perguntas sobre dor, pontos e cuidados pós-operatórios. Ela, inclusive, rebateu críticas de que a cirurgia seria uma "besteira". Brunna Gonçalves realiza cirurgia para redução de testa Reprodução/Instagram "A partir do momento que me incomoda, não é besteira. Se eu olho no espelho e me sinto incomodada com o que tô vendo, vocês do outro lado não têm que dar opinião. Me incomoda. Só eu sei as coisas que me privei de fazer por não me sentir segura em fazer um rabo, vários penteados." "Meu cabelo é lindo, perfeito, mas não uso tanto ele natural por insegurança da testa. Quem me conhece, desde de muita nova, eu falava que o dia que eu tivesse oportunidade, ia fazer isso. Então não fala que é besteira, amor, porque tu não sabe o que tá falando." Veja Mais

O desafio de uma artista que usa suas mãos e pés para pintar dez quadros ao mesmo tempo

G1 Pop & Arte Rajacenna van Dam vende obras por valores entre R$ 33 mil e R$ 66 mil. Rajacenna van Dam pinta dez pinturas ao mesmo tempo ao vivo com mãos e pés em museu na Holanda John Thys/AFP Com dois pincéis entre os dedos dos pés, dois nas mãos e muita concentração, a artista holandesa Rajacenna van Dam pinta dez quadros simultaneamente em um museu dos Países Baixos. Um astronauta, um autorretrato, um panda com óculos e outros sete quadros são pintados em 10 telas colocadas sobre uma mesa, no chão e em dois cavaletes. Algo que começou como um desafio para esta artista de 31 anos, mas é tratado com seriedade hoje em dia. Com os braços e pernas estendidos, dando pinceladas aqui e ali, Rajacenna - seu nome artístico - é perfeccionista e planejou todos os seus movimentos com antecedência em sua mente. "Trabalho um pouco em uma tela e depois passo para outra, então estou constantemente dividindo minha atenção entre todas as pinturas", explica à agência de notícias France Presse (AFP) a artista, originalmente canhota. "Há cinco anos, comecei a pintar com as duas mãos, como um pequeno desafio para ser mais rápida, e descobri que realmente sou ambidestra", conta. Rajacenna van Dam pinta dez pinturas ao mesmo tempo ao vivo com mãos e pés em museu na Holanda John Thys/AFP Um dia, um jornalista perguntou brincando se ela também podia pintar com os pés. Então, ela tentou "por diversão". Depois de alguns problemas com a fita adesiva, ela usou massinha de modelar para segurar o pincel entre os dedos do pé. Acabou dando certo e ela publicou um vídeo de sua façanha na internet, que se tornou viral, e os pedidos começaram a chegar. Apenas ela consegue distinguir as pinturas feitas com as mãos das feitas com os pés. "São um pouco menos precisas", diz sobre as segundas, enquanto exibe suas habilidades em um museu de Vlaardingen, sua cidade natal, no sul dos Países Baixos. 'Incrível' Rajacenna adorava desenhar desde pequena. Depois de uma breve pausa durante a adolescência, um artista de rua italiano reavivou sua paixão. Hoje, seus vídeos nas redes sociais têm milhões de visualizações, especialmente quando ela pinta 10 telas ao mesmo tempo com as mãos e os pés. "Eu me entedio muito rápido, então gosto de me desafiar. Fazer tudo isso ao mesmo tempo me coloca em um estado de meditação, me acalma muito", relata. Ela também diz esperar que essa iniciativa encoraje as pessoas a fazerem mais coisas, a se desafiarem um pouco mais. Seus quadros são vendidos por entre 6 mil e 12 mil euros (entre R$ 33 mil e R$ 66 mil), diz seu pai, Jaco van Dam. "Estamos muito surpresos, não sabemos como ela consegue fazer isso", comenta sobre sua filha. Em uma parede do museu, há um retrato de Einstein pintado por ela. Um aceno para um estudo que está sendo realizado sobre o cérebro da artista pelo neurocientista turco-alemão Onur Gunturkun, que afirma que Rajacenna "é capaz de fazer coisas que os neurocientistas consideram impossíveis". "Um exame de ressonância magnética mostrou que os hemisférios esquerdo e direito de seu cérebro estão três vezes mais conectados do que a média", explica Gunturkun. Seu talento provoca admiração entre os visitantes do museu. "É extraordinário que alguém seja capaz de fazer isso", comenta Anton van Weelden, de 75 anos. Veja Mais

Martinho da Vila recria as próprias criações com cordas e percussões em álbum de grande apuro instrumental

G1 Pop & Arte Com quatro músicas inéditas, além das participações de L7nnon e Preta Gil, o disco ‘Violões e cavaquinhos’ sobressai pelo virtuosismo dos instrumentistas arregimentados pelo artista para as 12 faixas. Capa do álbum ‘Violões e cavaquinhos’, de Martinho da Vila Divulgação Resenha de álbum Título: Violões e cavaquinhos Artista: Martinho da Vila Edição: Sony Music Cotação: ? ? ? 1/2 ? No mundo a partir de hoje, 13 de maio, o álbum Violões e cavaquinhos é mais um disco em que Martinho da Vila recria as próprias criações entre algumas músicas inéditas, alongando discografia iniciada em 1967. Mesmo sem alcançar a dimensão conceitual do antecessor Negra ópera (2023), o álbum flui bem ao longo de 12 faixas. A rigor, o disco deveria se chamar Cordas e percussões. Ou então Violões, cavaquinhos, pandeiros e tamborins, pois o artista fluminense sentiu necessidade de adicionar percussões às cordas manuseadas por instrumentistas do naipe de Ana Costa, Claudio Jorge, Carlinhos Sete Cordas, Gabriel de Aquino, Rafael dos Anjos e Wellington Monteiro (nos violões) e Alaan Monteiro, Alceu Maia, Fernando Brandão, Nilze Carvalho, Pretinho da Serrinha e Wanderson Martins (nos cavaquinhos). O chamariz do disco na mídia tem sido as participações do rapper L7nnon na regravação de Canta canta, minha gente (Martinho da Vila, 1974) e de Preta Gil na abordagem de Disritmia (Martinho da Vila, 1974) em faixa com Ex-amor (Martinho da Vila, 1981). L7nnon faz discurso cadenciado, menos duro do que a prosódia habitual do rap, mas, à essa altura, misturar samba com rap é algo já corriqueiro. Já Preta Gil tem a presença justificada pelo fato de Martinho ter alterado o gênero de versos de Disritmia para inverter papéis sociais reservados às mulheres e aos homens. O rapper L7nnon (à esquerda) faz discurso cadenciado no samba 'Canta canta, minha gente' em gravação que abre o álbum de Martinho da Vila Leo Aversa / Divulgação O apuro instrumental do álbum Violões e cavaquinhos salta aos ouvidos em faixas como Sempre bela (Matinho da Vila, 2024), inédito samba-canção lustrado pelos toques do violão de Gabriel de Aquino e do cavaquinho de Alaan Monteiro. Na ordem das músicas no disco, Sempre bela é faixa antecedida por Coisa de preto (2024), inédito samba de acento rural e ritmo quase calangueado, composto por Martinho da Vila em parceria com Chico César. A letra alinha iguarias e habilidades associadas ao povo preto em faixa que evidencia o suingue do coro feminino recorrente no disco e orquestrado por Analimar Ventapane, filha de Martinho, que também trouxe outras duas filhas, Alegria Ferreira e Mart'nália, para o álbum. Música também inédita, Mulher sorriso (2024) brilha menos entre o lote de novidades do disco. Trata-se de samba feito por Martinho a partir de texto do escritor e filósofo Arnaldo Niskier. Na gravação, o brilho maior vem do violonista Gabriel de Aquino e o cavaquinhista Alaan Monteiro. Os músicos deitam e rolam entre levadas de marcha-rancho e timbres evocativos da obra erudita do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685 –1750). Samba-enredo composto por Martinho da Vila para o Carnaval de 2023 da escola Unidos de Vila Isabel, Amante fiel completa o lote de músicas inéditas, resultando sem a força de outras incursões do compositor pelo gênero. No mais, o álbum Violões e cavaquinhos reapresenta músicas já presentes na discografia de Martinho. Há a junção de Patrão, prenda seu gado, samba de 1931 – de autoria da santíssima trindade formada por Donga (1889 – 1974), João da Baiana (1887 – 1974) e Pixinguinha (1897 – 1973) – com o pioneiro samba Pelo telefone (Donga e Mauro Almeida, 1916). Há medley de calangos. E também há a junção de Roda ciranda (Martinho da Vila, 1984) com Madalena do Jucu (Martinho da Vila, 1989) em faixa incrementada pelo coro. E, claro, pelos violões e cavaquinhos tocados com maestria e ouvidos ao longo deste disco em que o artista mantém hasteadas as bandeiras da fé, da esperança, da negritude, dos enredos e do partido alto, sublinhando a singularidade da obra de Martinho José Ferreira, o Martinho da Vila Isabel, bamba do samba. Martinho da Vila abre parceria com Chico César em 'Coisa de preto', música inédita do álbum 'Violões e cavaquinhos' Leo Aversa / Divulgação Veja Mais

Quem era Ana Paula Vieira, cantora que morreu em acidente de carro em Rondônia

G1 Pop & Arte Ela fez sua despedida da dupla Marcio e Ana Paula há dez dias e começava carreira solo. Cantora estava com o namorado, o vereador Marcelo Stocco, que também morreu. Ana Paula Vieira Reprodução/Instagram A cantora Ana Paula Vieira morreu, neste domingo (12), em um acidente de carro, na BR-364, próximo ao município de Pimenta Bueno (RO), a cerca de 500 km de Porto Velho. Ana estava acompanhada do namorado, o vereador Marcelo Stocco. Ana Paula completou 27 anos no início do mês e se formou farmacêutica em 2019, mesmo ano em que iniciou o projeto com a dupla Marcio & Ana Paula. Antes, ela trabalhou como vocalista da banda baile Flash Music, e chegou a ficar em terceiro lugar em um concurso de calouros da Unijipa anos antes. Além de apresentarem covers sertanejos, Marcio & Ana Paula lançaram músicas autorais. Em 2019, a dupla divulgou "Chamou de amor, perdeu", em parceria com MC WK. No ano seguinte, foi a vez de "Só vem". Em 2022, lançaram "Conta a verdade", com produção de Jenner Mello, responsável por vários projetos da música sertaneja. Marcio e Ana Paula Reprodução/Instagram Apresentando-se em festas e bares, a dupla anunciou o término no final de abril, cp, show de despedida no dia 3 de maio, no Empório Mix, em Rondônia. Nos comentários da postagem de anúncio de despedida, Ana agradeceu e explicou que seguiria carreira solo. "Seguiremos projetos diferentes, cada um com seu estilo", explicou Ana Paula. No projeto solo, a cantora adotou o nome de Ana Vieira. Em março, ela postou um vídeo cover da música Intuição, de Mari Fernandez e explicou que já era parte do projeto solo. Em uma entrevista em outubro de 2023, Ana contou que em uma fase de sua carreira chegou a perder a voz por causa do uso de vape. “Eu usava aquele tal de vaper maldito, nunca mais quero ver aquilo na minha frente. Alterou minha corda vocal. Me disseram que era possível que eu nunca mais voltasse a cantar”, contou ela, que passou por um processo de tratamento com fono para se recuperar. Ana Paula Vieira Reprodução/Instagram Ana Paula Vieira Reprodução/Instagram Veja Mais

'Pereio, grande amor da minha vida': Cissa Guimarães posta homenagem ao ex-marido

G1 Pop & Arte Ator morreu neste domingo (12), no Rio, aos 83 anos. A informação foi confirmada pelo hospital onde ele estava internado. Imagem de arquivo mostra o ator Paulo César Pereiro, morto neste domingo (12) aos 83 anos, em 2007 JF Diorio/Estadão Conteúdo O ator Paulo César Pereio morreu na tarde deste domingo (12), no Rio de Janeiro, aos 83 anos. O ator estava em tratamento de uma doença hepática avançada. Pereio nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 19 de outubro de 1940. Tem trabalhos marcantes na TV, teatro e no cinema. Atuou em mais de 60 filmes e com cineastas importantes como Glauber Rocha, Hector Babenco, Arnaldo Jabor, Hugo Carvana e Ruy Guerra. Veja o que escreveram artistas e personalidades sobre a morte de Pereio. Cissa Guimarães, atriz, apresentadora e ex-mulher Cissa Guimarães presta homenagem a Paulo César Pereio, com quem foi casada A apresentadora Cissa Guimarães, ex-esposa de Pereio, fez um post nas redes sociais no início da noite. Ao fim do texto, ela marcou as contas de Thomaz Velho e João Velho, filhos dos dois. "Pereio, grande amor da minha vida, te sinto e te tenho nos nossos 'sucedâneos', Thomaz e João, que você pediu tanto para mim! Te agradeço, meu amor, por tanto aprendizado e amor. Eu era uma menina, e você me mostrou o mundo e o amor pelo nosso ofício! Fizemos filhos e história meu amor, e agora temos nossos netos lindos para continuar nosso amor, que será sempre eterno!" "Brilhe, como sempre, nos palcos e telas do céu para que todos nós sejamos abençoados pelo seu talento, sua verdade e sua coragem! Te amo e te reverencio imenso! Obrigada pelos nossos sagrados filhos, obrigada, obrigada, obrigada! Vai na luz meu companheiro, com todo meu amor! Salve Paulo César Peréio!!!!!" Cissa Guimarães postou homenagem ao Pereio, seu ex-marido Reprodução/Instagram João Velho, ator e filho “Morre com ele um pouco da história do cinema, da nossa cultura. Ao mesmo tempo que é um dia de tristeza, também é de celebração, pois o meu pai sempre viveu a vida com muita intensidade." Os atores João Velho e Paulo César Pereio Reprodução/ Instagram/ @joaovelhaco Ator Paulo César Pereio morre aos 83 anos no Rio Zezé Motta A atriz Zezé Motta afirmou que o cinema brasileiro perdeu um de seus ícones e mandou condolências à família. "Perdemos um ícone do nosso cinema. Descansa meu amado Pereio. Quantos trabalhos icônicos e marcantes na TV, teatro e no cinema. Paulo César Pereio era residente no Retiro dos Artistas. Foi muito bem cuidado e amado. Já deixa saudades. O meu abraço na família @cissa_guimaraes, força! #rippaulocesarpereio", disse Zezé, em uma rede social. Stepan Nercessian O ator Stepan Nercessian, que trabalhava em uma peça quando ficou sabendo da morte, divulgou um vídeo e prestou homenagem ao amigo. Assista abaixo: " A morte não é do feitio dele": Stepan Nercessian se despede de Paulo César Pereio Fafá de Belém "Pereio morreu! Meu amigo querido. A irreverência, a inteligência, o humor cáustico, o ator fabuloso, o amigo… PQP, como ta ficando difícil… Vá na luz, meu amigo" Tuca Andrada "E o grande Pereio ( Paulo César Pereio) nos deixou... Meus sentimentos a família e amigos. Grande Ator ????????????????????????????????" Lúcia Veríssimo "Um gênio e como todo gênio um louco, louco pelo teatro, louco pela arte, pela liberdade, aprendi muito com Pereio quando ele chegava na nossa coxia para apanhar a Cissa enquanto estávamos em cartaz juntas. Ele ensinava tudo sobre tudo que se referia a teatro. Tenho histórias engraçadíssimas que vivi com ele e também das muitas histórias que ouvi de tanta gente que conta as irreverências desses libertário. Um ícone do nosso cinema, Isso sem falar na voz única em intonação, corpo e projeção. A voz mais linda da locução brasileira. Você não deve ter aguentado ver seu RGS acabado né, gaúcho? Meus mais sinceros sentimentos a você, minha amiga @cissaguimaraes , meu eterno noivo @joaovelhaco e meu querido @thomazvelho.art muitos bjs em vocês." Paulinho Serra "Grande peréio! A última vez que o vi foi no retiro dos artistas. Pais de dois caras fodas! Que eu gosto muito e já contracenamos!! Morre um pouco o cinema nacional. Descance em paz." Ivan Valente O deputado federal Ivan Valente escreveu: "Lamento a morte de Paulo César Pereio, aos 83 anos. O cinema nacional perde um de seus ícones." Veja Mais

Cineasta Roger Corman, 'rei dos Filmes B' de Hollywood, morre aos 98 anos

G1 Pop & Arte Corman dirigiu e produziu centenas de filmes de baixo orçamento desde 1955 e revelou talentos como Francis Ford Coppola, Ron Howard, James Cameron e Martin Scorsese. Vencedor de um Oscar honorário em 2009, Corman morreu em sua casa em Santa Mônica, Califórnia, na quinta-feira (9), segundo comunicado da família divulgado neste sábado. Cineasta Roger Corman morreu, aos 98 anos, em 9 de maio de 2024, informou a família no sábado (11). Photo by Richard Shotwell/Invision/AP, File O cineasta Roger Corman, conhecido como o "Rei dos Filmes B" de Hollywood, morreu aos 98 anos, informou sua família em comunicado neste sábado (11). Ele morreu em sua casa em Santa Mônica, na Califórnia, na quinta-feira (9), segundo sua esposa e filhas. Corman ajudou a produzir clássicos de baixo orçamento como "A Pequena Loja dos Horrores" e "Ataque dos Monstros Caranguejos" e deu oportunidades a muitos dos atores e diretores mais famosos de Hollywood no início de suas carreiras. "Ele foi generoso, de coração aberto e gentil com todos que o conheceram. Quando perguntado como gostaria de ser lembrado, ele disse: 'Eu era um cineasta, apenas isso'", disse o comunicado da família. Corman deixa a esposa, a produtora cinematográfica Julie Halloran, com quem se casou em 1964, e quatro filhos. A partir de 1955, Corman ajudou a criar centenas de filmes B como produtor e diretor, entre eles "Escorpião Negro", "Um Balde de Sangue" e "Os Cinco de Chicago". Revelador de talentos, ele contratou cineastas aspirantes como Francis Ford Coppola, Ron Howard, James Cameron e Martin Scorsese. Em 2009, Corman recebeu um Oscar honorário. "Há muitas restrições ligadas ao trabalho com um baixo orçamento, mas ao mesmo tempo há certas oportunidades", disse Corman em um documentário de 2007 sobre Val Lewton, diretor dos anos 1940 de "Sangue de Pantera" e outros clássicos underground. "Você pode arriscar um pouco mais. Você pode experimentar. Você precisa encontrar uma maneira mais criativa de resolver um problema ou apresentar um conceito", disse ele. Segundo a Associated Press, é possível identificar as raízes da era de ouro de Hollywood nos anos 1970 nos filmes de Corman. Jack Nicholson fez sua estreia no cinema como o personagem principal em um filme rápido de Corman de 1958, "Cry Baby Killer", e permaneceu com a empresa para filmes de motoqueiros, terror e ação, escrevendo e produzindo alguns deles. Outros atores cujas carreiras começaram em filmes de Corman incluíram Robert De Niro, Bruce Dern e Ellen Burstyn. A aparição de Peter Fonda em "Os Anjos Selvagens" foi um precursor de seu próprio marco no cinema de motoqueiros, "Sem Destino", estrelando Nicholson e outro ex-aluno de Corman, Dennis Hopper. "Sexy e marginal", estrelado por Barbara Hershey e David Carradine, foi um filme inicial de Scorsese. Os diretores de filmes B de Corman recebiam orçamentos mínimos e muitas vezes eram instruídos a terminar seus filmes em prazos como cinco dias. Quando Ron Howard, que mais tarde ganharia um Oscar de melhor diretor por "Uma Mente Brilhante", pediu meio dia extra para refilmar uma cena em 1977 para "Grand Theft Auto", Corman disse a ele: "Ron, você pode voltar se quiser, mas ninguém mais estará lá". "Roger Corman foi meu primeiro chefe, meu mentor ao longo da vida e meu herói. Roger foi um dos maiores visionários da história do cinema", disse Gale Ann Hurd, cujos créditos de produção notáveis incluem a franquia de filmes "Exterminador do Futuro", "O Abismo" e a série de televisão "The Walking Dead", em publicação no X (antigo Twitter). Inicialmente, apenas cinemas drive-in e especializados exibiam filmes de Corman, mas à medida que os adolescentes começaram a aparecer, as redes nacionais cederam. Os filmes de Corman eram abertos para sua época sobre sexo e drogas, como seu lançamento de 1967 "Viagem ao Mundo da Alucinação", uma história explícita sobre LSD escrita por Nicholson e estrelada por Fonda e Hopper. Enquanto isso, ele descobriu uma lucrativa linha secundária lançando filmes estrangeiros de prestígio nos Estados Unidos, entre eles "Gritos e Sussurros" de Ingmar Bergman, "Amarcord" de Federico Fellini e "O Tambor" de Volker Schlondorff. Os dois últimos ganharam Oscars de melhor filme em língua estrangeira. Corman começou como mensageiro da companhia Twentieth Century-Fox, eventualmente se formando como analista de histórias. Depois de deixar brevemente o negócio para estudar literatura inglesa por um período na Universidade de Oxford, ele voltou a Hollywood e iniciou sua carreira como produtor e diretor de cinema. Apesar do hábito de economizar dinheiro nas produções, Corman mantinha boas relações com seus diretores, orgulhando-se de nunca ter demitido alguém porque "não gostaria de causar essa humilhação". Alguns de seus antigos subordinados retribuíram sua gentileza anos depois. Coppola o escalou em "O Poderoso Chefão, Parte II", Jonathan Demme o incluiu em "O Silêncio dos Inocentes" e "Filadélfia" e Howard lhe deu um papel em "Apollo 13 - Do Desastre ao Triunfo". A maioria dos filmes de Corman foi rapidamente esquecida por todos, exceto pelos fãs mais dedicados. Uma exceção foi "A Pequena Loja dos Horrores" de 1960, que estrelou uma planta sedenta por sangue que se alimentava de humanos e apresentava Nicholson em um pequeno, mas memorável papel como um paciente dental que ama a dor. Inspirou um musical duradouro e uma adaptação musical de 1986 estrelada por Steve Martin, Bill Murray e John Candy. Em 1963, Corman iniciou uma série de filmes baseados nas obras de Edgar Allan Poe. O mais notável foi "O Corvo", que juntou Nicholson a veteranas estrelas de terror como Boris Karloff, Peter Lorre e Basil Rathbone. Dirigido por Corman em um raro cronograma de três semanas, a sátira de terror recebeu boas críticas, uma raridade para seus filmes. Outra adaptação de Poe, "O Solar Maldito", foi considerada digna de preservação pela Biblioteca do Congresso. "Foi um privilégio conhecê-lo. Ele foi um grande amigo. Ele moldou minha infância com filmes de ficção científica e épicos de Edgar Allan Poe. Vou sentir sua falta", disse John Carpenter, diretor de "Halloween - A Noite do Terror", "O Enigma de Outro Mundo" e outros clássicos de terror e ação, no X (antigo Twitter). Veja Mais

Lauana Prado reúne Simone Mendes, Nando Reis e Zé Neto & Cristiano para ‘transcender’ em gravação de show

G1 Pop & Arte ? Nando Reis, Simone Mendes, Cristinas e Zé Neto & Cristiano são os convidados de Lauana Prado na gravação ao vivo de álbum audiovisual que a cantora goiana fará na quinta-feira, 16 de maio, no Ginásio do Ibirapuera, na cidade de São Paulo (SP). Cristinas – cabe ressaltar – é a dupla formada pelas cantoras mineiras Cristina e Cristiane, irmãs reveladas como backing vocals da banda de Lauana. Com produção musical de Eduardo Pepato, o registro do show Lauana Prado transcende – Ao vivo no Ibirapuera gera álbum com músicas inéditas. Sombra desconhecida, Pinga raiz, Modo homem, Fetiche, Ô de casa, Capricha na mentira, Depois, Horizontal e Vou aonde tiver são algumas músicas novas que compõem o repertório do álbum Lauana Prado transcende – Ao vivo no Ibirapuera. Veja Mais

Luisa Mell quebra duas costelas em resgate de animais no Rio Grande do Sul: 'dor insuportável'

G1 Pop & Arte Desde que as chuvas começaram, no fim de abril, voluntários e protetores estão se mobilizando para resgatar animais que ficaram pedidos nas enchentes em todo o estado gaúcho. Luisa Mell diz que quebrou duas costelas fazendo resgates no Rio Grande do Sul Reprodução Instagram/@luisamell Atuando no resgate de animais no Rio Grande do Sul, Luisa Mell revelou, nesta segunda-feira (13), que quebrou duas costelas e que, por isso, não sabe quando poderá voltar a ajudar presencialmente. "Duas costelas quebradas, por isso não estava mais aguentando de dor. Diante de tanto sofrimento, continuei os resgates mesmo com a dor insuportável que estava. Mas teve uma hora que os remédios fortíssimos já não faziam mais efeito." "Fui ao hospital e o exame mostrou o que eu mais temia: duas costelas quebradas. Queria saber quando poderia voltar, mas o médico me proibiu. E alertou que uma pancada neste local poderia ser fatal agora. Confesso que não sabia que era tão grave. Poderia ter perfurado algum órgão", escreveu ela em um post no Instagram. A ativista também disse que a equipe que ela estava segue nos resgates na linha de frente e que em breve ela lançará uma campanha de adoção dos animais resgatados sem dono. Cachorro 'nada' no colo Desde que as chuvas começaram, no fim de abril, voluntários e protetores estão se mobilizando para resgatar animais que ficaram pedidos nas enchentes em todo o estado gaúcho. Tem sido comum ver animais "nadando" no ar após o resgate. Imagens que circulam em redes sociais mostram cães fazendo o movimento para seguir nadando mesmo fora da água e no colo de pessoas. Veja abaixo: Cachorro 'nada' no ar após ser resgatado no RS As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul encheram rios e lagos, inundaram cidades e deixaram rastros de destruição em todo o estado. Até a publicação deste texto, segundo a Defesa Civil, 147 pessoas morreram e 125 estão desaparecidas. 76.884 pessoas foram levadas para abrigos, e 538.545 ficaram desalojadas, sendo levadas para a casa de familiares e amigos. Abaixo, veja momento em que voluntário reencontra cachorro perdido durante as enchentes: Voluntário se emociona ao encontrar o próprio cachorro ilhado em Novo Hamburgo: 'Meu cachorro tá ali' Veja Mais

Arrigo Barnabé é investigado em ‘O homem crocodilo’, documentário que estreia em junho em festival paulistano

G1 Pop & Arte ? Nome fundamental da Vanguarda Paulista, movimento musical que irrompeu no alvorecer da década de 1980, Arrigo Barnabé é tema do documentário O homem crocodilo. Programado para estrear em 17 de junho em São Paulo (SP), dentro da programação da 16ª edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, o filme O homem crocodilo tem direção, roteiro e montagem de Rodrigo Grota. Ao longo de 84 minutos, o documentário propõe uma investigação sobre a arte e o universo particular de Arrigo Barnabé, cantor, compositor e instrumentista paranaense nascido em Londrina (PR) em 14 de setembro de 1951. O título O homem crocodilo alude ao antológico primeiro álbum de Arrigo, Clara Crocodilo, disco que causou impacto na cena nacional – em especial na cena alternativa paulistana – ao ser lançado em 1980 com som pautado pelo atonalismo e pelo serialismo dodecafônico em narrativa que incorporava elementos do rock, do canto falado e da estética dos quadrinhos. O álbum Clara Crocodilo foi o resultado de cinco anos de estudo na Escola de Comunicações e Artes (ECA), frequentada por Arrigo de 1974 a 1979, na Universidade de São Paulo (USP). Sexto longa-metragem realizado pela Kinopus, produtora de Londrina (PR), O homem crocodilo é documentário experimental, idealizado para abordar a arte de Arrigo Barnabé em sintonia com a estética do artista. Cartaz do filme ‘O homem crocodilo’, do diretor Rodrigo Grota Reprodução Veja Mais

Urias é a entrevistada do g1 Ouviu ao vivo

G1 Pop & Arte Cantora é a convidada do videocast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Urias é a entrevistada do g1 Ouviu ao vivo Cantora é a convidada do videocast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Juliana Didone sobre vídeo apagado em que falava da tragédia no Rio Grande do Sul: 'aprendi essa lição'

G1 Pop & Arte Gaúcha, atriz disse que ficou chateada com a repercussão nas redes sociais. Rio Grande do Sul foi fortemente atingido por chuvas que inundaram cidades, deixando mortos, desaparecidos, desalojados e desabrigados. Juliana Didone se pronuncia sobre vídeo apagado em que falava da tragédia no Rio Grande do Sul Reprodução Instagram/@julianadidone A atriz Juliana Didone falou sobre o vídeo que postou, na semana passada, sobre a tragédia no Rio Grande do Sul e que foi criticado nas redes sociais. "Eu acabei me perdendo completamente dentro dos meus sentimentos e usando uma linguagem que muitas vezes eu uso aqui no Instagram para me comunicar", disse ela no novo vídeo publicado na noite deste sábado (11). "Mas eu entendi que foi uma forma completamente equivocada de me expressar sobre esse assunto, que é de uma gravidade enorme para todos nós. Tragédia não se ajuda com poesia na internet, mas sim com atitudes reais concretas. Aprendi essa lição." O que aconteceu? Na terça-feira (7), Juliana Didone gravou um vídeo declamando um texto poético sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Nas imagens, ela aparece em um banheiro, debaixo de um chuveiro. Ela apagou o vídeo pouco depois. Ao falar sobre o vídeo apagado, a atriz, que é do Rio Grande do Sul, disse que ficou chateada e constrangida com a repercussão, mas que o desconforto que sentia não era nada comparado ao que o que o estado gaúcho vem passando desde o fim de abril, quando as chuvas começaram. "E a grande verdade, a grande verdade, é que esse meu equívoco, o desconforto que eu tô sentindo com essa situação, ele não é nada, ele nem existe se comparado com a dor da minha terra e dos meus conterrâneos, que é para onde eu vou continuar direcionando a minha atenção e a minha ajuda." O Rio Grande do Sul sofre com fortes chuvas desde o fim de abril. Rios e lagos encheram, inundaram cidades e deixaram rastros de destruição em todo o estado. Até a publicação deste texto, segundo a Defesa Civil, 147 pessoas morreram. E número de pessoas fora de casa passa de 619 mil. Veja Mais

Jeniffer Nascimento tem reação alérgica e vai para o hospital após comer lagosta: 'Pele queimando'

G1 Pop & Arte Atriz de 'Cara e Coragem' foi parar no hospital após comer lagosta e sofrer com inchaços e queimações na pele, mas já está se recuperando. 'Só pensava, como é que minha filha vai comer', diz Jeniffer Nascimento após susto com reação alérgica Dvulgação/Instagram Jeniffer Nascimento relatou no Instagram, neste sábado (11), que foi parar no hospital após sofrer reação alérgica por comer lagosta em restaurante de frutos do mar. A atriz conta que teve dificuldade para respirar e que precisou tomar remédio na veia. "Meu rosto inteiro estava inchado, minha pele queimando, comecei a ficar sem voz e com a garganta seca. Foi desesperador", conta a atriz, que ficou conhecida pelo papel de Jessica na novela “Cara e Coragem”. O episódio pegou Jeniffer de surpresa, que disse sempre ter comido frutos do mar e nunca ter sofrido nada parecido antes. Assim que começou a sentir os sintomas, foi correndo para o hospital. Segundo ela, a rapidez foi decisiva para a recuperação acelerada. “Se eu tivesse demorado mais um pouco para tomar remédio, provavelmente teria sido entubada”, relata. “E enquanto tudo isso acontecia, eu só pensava ‘como é que minha filha vai comer se eu não estiver lá para dar de mamar para ela?’”, se emociona a atriz, que teve Lara em dezembro de 2023. Jeniffer deixou ainda um alerta: “Muito cuidado com frutos do mar, mesmo se você não tem alergia. E se começar a sentir qualquer sinal de alergia, corre para o hospital”, aconselha. No domingo (12), a atriz voltou a publicar na rede social para agradecer o apoio dos seguidores, avisando que estava melhor e deixando uma mensagem de Dia das Mães: “Feliz dia das mães para todas as mamães. Estou muito feliz que estou aqui com minha bebê”, disse. Veja Mais

Ortinho aponta ‘Nordeste psicodélico’ com ‘Repensista’, single triplo calcado mais em climas do que nas músicas

G1 Pop & Arte Capa do single ‘Repensista’, de Ortinho Arte de Noelle Marão Resenha de single Título: Repensista Artista: Ortinho Edição: Edição independente de Ortinho Cotação: ? ? ? ? A psicodelia que banhou o nordeste do Brasil ao longo dos anos 1970 – em discos e shows de Alceu Valença, Ave Sangria e Zé Ramalho, entre outros expoentes da música da região – ainda vem em ondas como o mar após cinco décadas. Poeta e compositor vindo da cena de Caruaru (PE) e revelado na efervescente década de 1990 como vocalista da banda Querosene Jacaré, o pernambucano Wharton Gonçalves Coelho Filho – Ortinho na certidão de nascimento artístico – sempre mergulhou nessas águas turvas. Repensista – single com três músicas inéditas que aportou ontem, 10 de maio, nos players digitais – é a primeira parte de obra intitulada justamente Nordeste psicodélico. Os arranjos do guitarrista Rovilson Pascoal – produtor musical do disco ao lado do próprio Ortinho – valorizam as três músicas autorais, a rigor medianas. Em Repensista, os músicos Rovilson Pascoal (guitarras e violas), Ricardo Prado (baixo e sanfona) e Guilherme Kastrup (bateria e MPC) armam a cama para Ortinho rebobinar, com a eletricidade dos miscigenados dias de hoje, referências de gêneros musicais nordestinos como aboio, maracatu e incelença, criando climas para as músicas escritas com influências da poesia popular da literatura de cordel. O conceito do single Repensista está bem traduzido na capa que expõe arte criada por Noelle Marão com mix de elementos da linguagem psicodélica com reproduções de obras de artistas pernambucanos como Mestre Galdino e Derlon. Mixado por Yuri Kalil em Nova York (EUA), o disco Repensista abre com Grito de uma arara, parceria de Ortinho com Marco Polo, compositor e vocalista da banda recifense Ave Sangria. Grito de uma arara reverbera climas da obra inicial de Zé Ramalho. Na sequência, De repente Cássia Eller (Ortinho e Rovilson Pascoal) – faixa envolta em aridez pelo magnífico arranjo que embute certa pegada roqueira – flagra Ortinho como um cantador do século XXI. Já Senhora do amor (Ortinho) ecoa a prosódia das incelenças na introdução até ser envolvida por guitarras de tom roqueiro que sublinham a psicodelia de Repensista, em amostra do som do disco. O nordeste de Ortinho está enraizado no frutífero solo plantado nos anos 1970. Veja Mais

Alice Munro, prêmio Nobel de literatura, morre aos 92 anos

G1 Pop & Arte Escritora canadense, conhecida por seus contos, foi laureada em 2013. Porta-voz da sua editora confirmou a morte nesta terça-feira (14), mas não informou a causa. Alice Munro dá entrevista ao receber prêmio na Irlanda em 2009 Peter Muhly/AFP Alice Munro, escritora que venceu prêmio Nobel de literatura, morreu aos 92 anos. A informação foi confirmada nesta terça-feira (14), pelo porta-voz da sua editora. A causa da morte não foi informada. A escritora apresentava saúde frágil há anos e falava na vontade de se aposentar. Seu livro mais recente com contos originais foi "Vida querida", lançado em 2012. Ela ganhou o Nobel de literatura em 2013. De acordo com o comitê, ela é considerada "mestre da narrativa breve contemporânea" e "aclamada por sua narrativa afinada, que é caracterizada pela clareza e pelo realismo psicológico". Alguns críticos a consideram "a Chekhov canadense", em referência ao escritor russo Anton Chekhov, por seus contos serem centrados nas fraquezas da condição humana. Alice nasceu em 10 de julho de 1931 em Wingham, no Canadá. Ela é autora de diversos livros de contos, traduzidos para mais de dez idiomas. Entre os numerosos prêmios literários recebidos ao longo de sua carreira, destaca-se o Man Booker Prize, em 2009. Entre suas obras mais conhecidas estão ""O amor de uma boa mulher" (2013), "Fugitiva" (2004) e "Felicidade demais" (2010). Ela começou a estudar Jornalismo e Inglês na University of Western Ontario, mas interrompeu os estudos quando se casou em 1951. Junto com seu marido, ela se mudou para Victoria, em British Columbia, onde o casal abriu uma livraria. Seu primeiro livro foi publicado em 1968, com o título "Dance of the happy shades", que recebeu bastante atenção no Canadá. Em 1971, Munro publicou uma coleção de histórias chamada "Lives of girls and women", que os críticos descreveram como um "Bildungsroman", isto é, um romance de formação. Sua obra "Ódio, Amizade, Namoro, Amor, Casamento" (2001) foi inspiração para o filme "Longe dela" (2006), dirigido por Sarah Polley. Três de seus contos também inspiraram o filme "Julieta" (2016), de Pedro Almodóvar. Veja Mais

Quadro de Francis Bacon é leiloado por R$ 142 milhões

G1 Pop & Arte Obra foi apresentada em um leilão pela primeira vez e foi a mais cara da coleção que foi leiloada na noite desta segunda-feira (14). Retrato pintado por Francis Bacon é leiloado por mais de R$ 140 milhões Reprodução/Sotheby's Uma obra do pintor britânico Francis Bacon foi vendida na segunda-feira por US$ 27,7 milhões (R$ 142 milhões, na conversão), a mais cara da coleção de arte contemporânea leiloada pela Sotheby's, na primeira noite das vendas de primavera (hemisfério norte, outono no Brasil), que totalizaram US$ 234 milhões (R$ 1,2 bilhão). Embora tenha ficado abaixo dos US$ 30 milhões (R$ 154 milhões) que a Sotheby's havia avaliado, esta foi a primeira vez que o retrato foi apresentado em leilão, o primeiro de uma série de 10 que o pintor fez do seu grande amor George Dyer, entre 1966 e 1968. O preço pago está longe do recorde de US$ 70,2 milhões (R$ 360 milhões) por uma obra de Bacon. Outra estrela da noite foi a pintora americana Joan Mitchell, que lidera a revalorização da pintura de artistas femininas. Sua obra "Noon" foi vendida por US$ 22,6 milhões (R$ 116 milhões), mantendo a tendência de alta iniciada em novembro, quando duas obras da artista da "segunda geração" do expressionismo abstrato americano ultrapassaram pela primeira vez a marca de US$ 20 milhões (R$ 102 milhões). Seu recorde é de US$ 29,1 milhões (R$ 149 milhões). A noite bateu outros recordes, como os US$ 19 milhões (R$ 98 milhões) pagos por uma obra criada por Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat, o preço mais elevado para uma colaboração deste tipo, além dos quase US$ 23 milhões (R$ 118 milhões) pagos por uma obra do italiano Lucio Fontana e US$ 15 milhões (R$ 77 milhões) por uma escultura de Frank Stella. Retrato de Marilyn Monroe feito por Andy Warhol é leiloado pelo equivalente a R$ 1 bilhão Veja Mais

'Fico assustada', diz Anitta após perder seguidores por clipe em homenagem ao candomblé

G1 Pop & Arte 'Todas as religiões são uma coisa só. Te levam para o mesmo caminho', afirma cantora em vídeo no qual comenta os comentários de ódio que recebeu. Anitta perde seguidores por clipe em homenagem ao candomblé Após perder mais de 100 mil seguidores no Instagram nesta segunda-feira (13), a cantora Anitta fez uma live falando sobre os comentários de ódio que recebeu por compartilhar imagens de seu novo videoclipe, "Aceita", que homenageia o candomblé, religião da qual é adepta. "Eu ainda fico um pouco assustada com a falta de evolução do ser humano", diz a cantora. "Nos dias de hoje, ainda há um retrocesso tão grande nesse sentido de aceitar, entender, respeitar os caminhos das pessoas." Assista ao vídeo acima. "Eu sou fã de todas as religiões. Eu acho que todas têm a sua mensagem. No final, na minha cabeça, todas são uma coisa só: te levam para o mesmo caminho se você segue pelas razões corretas." O videoclipe de "Aceita" será lançado na quarta-feira (15). Anitta perde 100 mil seguidores por clipe em homenagem ao candomblé; entenda Anitta perdeu seguidores após publicar imagens de videoclipe em homenagem ao candomblé Reprodução/Instagram RELEMBRE: cantora participou do show de Madonna em Copacabana Anitta participa do show de Madonna em Copacabana, no Rio Veja Mais

Urias diz sonhar com carreira internacional e relembra início na música: 'Foi um grande tiro no escuro'

G1 Pop & Arte Cantora participou ao vivo do g1 Ouviu nesta segunda-feira (13) e falou, ainda, sobre o prêmio que recebeu com o clipe de 'Diaba' e se emocionou ao falar sobre relação com Pabllo Vittar. Urias: "Queria me humanizar, me naturalizar biologicamente, não só socialmente" Urias participou ao vivo do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta segunda-feira (13). Entre outros temas, ela comentou que seu contato com a música começou através da dança. A cantora, que está trabalhando seu segundo álbum, o "Her Mind", e planejando o próximo trabalho, comentou que nunca achou que poderia viver de música. "Foi um grande tiro no escuro". Ela ainda revelou que, quando gravou seus primeiros covers (do Rappa e da Alcione), comentou com os amigos: "Se não der certo, a gente apaga". "Tive um pouco de receio", confessou. Apesar de entregar o medo do flopar, a cantora explicou que flop tem significados diferentes para cada artista. Para ela, seria "não ser ouvida no sentido de as pessoas não estarem entendendo o que estou falando, a mensagem que estou passando. Isso, pra mim, seria um flop." "Depois que você entende que chart não é tudo, você meio que para de se magoar." Desafios no começo da carreira Urias no g1 Reprodução A cantora contou que, no início, um de seus maiores desafios, além de financeiros, era não saber como funcionava toda a burocracia. "E de [desafios] emocionais, era de estar pagando mico. Aparecer feia. Meu maior medo era aparecer feia", brincou. Ela ainda comentou que, no geral, um dos maiores desafios para artistas independentes é "saber como funciona toda a burocracia". Relação com Pabllo Vittar Urias, que trabalhou como assistente de Pabllo Vittar, contou que sua relação com a cantora nasceu em uma das baladas de Uberlândia. "A gente era da turma que se jogava no chão, se machucava inteira, abria espacate. E a gente se aproximou bastante". As duas ainda trabalharam juntas, também, com telemarketing. Ela ainda se emocionou ao comentar que, quando conversa com Pabllo, consegue voltar ao passado. "Meio que me volta o pé no chão." Prêmio ao clipe de 'Diaba' A cantora relembrou o dia em que venceu a categoria "Melhor Direção de Arte" no Berlin Music Video Awards (BMVA), em 2020, com o clipe de "Diaba". "Não acreditei. Demorou a cair a ficha." "Fiquei completamente surpresa. Recebi o convite pra ir à premiação e fiquei: 'por que estão me convidando? Tenho uma música, um clipe, o povo em Berlin, nem devem estar sabendo o que tô falando'." "Não esperava ganhar." Relação com redes sociais Urias em entrevista ao g1 Kaique Santos/g1 Urias também falou sobre sua relação com as redes sociais. "Não me sinto pressionada [em fazer muitas postagens], tanto que quase não apareço. Tenho certos medos, medos muito bobos", citou a cantora, relatando o medo de que suas amizades se afastem por causa de sua vida pública. "Prezo muito por minha privacidade, não acho que tenho que compartilhar tudo do meu dia a dia. Ninguém faz algo interessante todos os dias. Queria ser reconhecida por meu trabalho, não por 6h da manhã estar na academia", completou a cantora. Idealização do álbum 'Her Mind' Urias contou como foi a idealização para seu novo álbum, "Her Mind", na qual ela queria que parassem de perguntar apenas sobre seu corpo. Urias: ‘Você quer tanto fazer um show grandioso que abre mão do cachê’ "Quando lancei meu primeiro disco, as pessoas falavam que eu estava falando da vivência de mulher trans. Levei meu público a falar desse assunto. Chegou uma hora que eu tava cansada de responder perguntas sobre corpo, seja físico ou político", explicou. Foi então que viu um estudo sobre a mente de crianças trans e decidiu falar sobre sua própria mente. "Queria me humanizar, me naturalizar biologicamente, não só socialmente. Fazer parte da natureza mesmo." Ela ainda explicou como funciona a concepção do conceito de um álbum. "Sempre quero trazer coisas da minha vivência. Acho que a gente tem que viver para falar sobre. Não adiantar trazer um trabalho sem ter vivido nada." Planos para futuro e carreira internacional A artista comentou que tem planos para uma carreira internacional. "Gostaria muito. Mas esses planos têm que ser no momento certo. Acho que tem muita coisa pra acontecer aqui no Brasil ainda. Mas 'Her Mind' foi algo como 'vou deixar essa porta aberta'." Ela ainda falou sobre alguns planos para o futuro, mesmo dizendo que não consegue imaginar como se vê daqui 10 anos. Urias: 'Festival não aposta mais em artista novo' "Imagino só coisas boas. Que já tenha tido minhas boas turnês internacionais, já esteja no meu segundo, terceiro filho. Espero que volte o tempo de ouro, quando as pessoas celebravam artistas brasileiros." Veja Mais

Rafa Kalimann revela que teve um aborto espontâneo

G1 Pop & Arte Atriz usou as redes sociais neste domingo (12) para contar o ocorrido. Ela esperava um bebê do seu companheiro, Allan Souza Lima. Rafa Kalimann revela que sofreu aborto espontâneo Reprodução/Instagram Rafa Kalimann revelou em uma série de vídeos nas redes sociais que teve aborto espontâneo. Ela contou sobre o ocorrido em um desabafo nas redes sociais neste domingo (12). "Hoje é Dia das Mães, e eu confesso que jamais pensei que fosse abrir essa câmera e dar play nesse vídeo pra abrir meu coração e compartilhar de tamanha dor que eu tenha vivido, como estou fazendo agora, talvez como um ato de desejar ser abraçada e acolhida, talvez com vontade de abraçar e acolher outras mulheres. ", disse em um primeiro vídeo. "Hoje é Dia das Mães, eu sou mãe, apesar de Deus não ter me permitido que eu pegasse meu filho no colo e eu tenho vivido nesses últimos dias um vácuo muito grande. Um luto muito grande. Passei por situações que talvez pegue de surpresa pessoas até mais próximas a mim, que eu não compartilhei porque achei que nós fossemos guardar de um jeitinho muito íntimo." "Muitas mulheres passam por isso. Eu só não compreendo quando dizem que é normal, porque essa dor não é normal. Ela é muito profunda, difícil de ser digerida e não sei se vai ser curada", disse. "Eu quis vir aqui porque eu também quero desejar feliz Dia das Mães a nós que geramos, mas não tivemos a oportunidade de realizar isso. Nós somos muitas." Rafa Kalimann revela que teve um aborto espontâneo Reprodução/Instagram A atriz, que está no ar na novela "Família é tudo", também mostrou cenas dela e de seu companheiro, o ator Allan Souza Lima, esperando o resultado do teste de gravidez. Veja Mais

Cantora Clementina de Jesus, voz da ancestralidade, foi a mãe que embalou o Brasil e o religou ao berço africano

G1 Pop & Arte ? MEMÓRIA – Hoje, 12 de maio de 2024, por ser Dia das mães, é dia de louvar o canto de Clementina de Jesus. País de solo fértil que gera grandes cantoras desde antes de o samba ser samba, o Brasil tem muitas mães nos lares governados por mulheres. E também muitas mães na música brasileira, mas nenhuma com a alta carga espiritual do canto de Clementina. Natural de Valença (RJ), a cantora fluminense Clementina de Jesus da Silva (7 de fevereiro de 1901 – 19 de julho de 1987) é uma mãe de muitas vozes do Brasil por ter sido a voz da ancestralidade. Foi o canto de Quelé – apelido carinhoso dessa cantora carioca revelada em dezembro de 1964, quando já contabilizava 63 anos de vida – que embalou muitas cantoras, revolvendo as raízes ancestrais da negritude, árvore frondosa que sustenta a música do Brasil. Clementina é o elo que reconectou o Brasil com a África, berço da música do mundo. Voz que carregava toda a ancestralidade embutida na cultura afro-brasileira, Clementina de Jesus se eternizou ao cantar curimas, jongos, sambas e partidos altos, apre(e)ndidos por Quelé por meio da tradição ora que passa de geração para geração essa cultura afro-brasileira dos negros escravizados. Clementina foi mestra diplomada informalmente na festas sagradas e profanas da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O canto da artista foi fruto da presença forte de Clementina em blocos carnavalescos, Folias de Reis, rituais de Candomblé, pagodes e reuniões organizadas pelas muitas tias anônimas que plantaram em solo carioca as raízes dos ritmos africanos que dariam origem ao samba. O legado matricial da artista está perpetuado em discografia que, entre álbuns individuais e registros coletivos, é composta por dez discos lançados entre 1965 e 1982. Viva Clementina de Jesus, mãe das vozes do Brasil! Veja Mais

#MeToo francês: Festival de Cannes começa com manifesto de famosos vítimas de agressão sexual

G1 Pop & Arte Jornal 'Le Monde' publicou capa com protesto assinado por mais de 100 artistas. Outras áreas também participam de campanha que busca 'lei abrangente' para lidar com esses crimes. Capa do jornal francês 'Le Monde' tem manifesto de atores e atrizes contra agressões sexuais, em campanha antes do Festival de Cannes Reprodução/Le Monde O 77º Festival de Cinema de Cannes começa nesta terça-feira (14) com o tema da violência sexual muito presente, sete anos após a queda do produtor americano Harvey Weinstein e cinco meses depois da atriz francesa Judith Godrèche ter denunciado por estupro dois diretores do cinema local – Benoît Jacquot e Jacques Doillon –, quando ela ainda era adolescente.  Paralelamente, o jornal "Le Monde" publica um manifesto assinado inicialmente por 100 atores e atrizes, como Isabelle Adjani, Emmanuelle Béart, Florent Pommier e Juliette Binoche, que denunciam o fato de 94% das queixas de violência sexual terem sido arquivadas em 2022 sem abertura de processo penal, ou seja, a maioria dos autores desse tipo de crime permanecem impunes.  O texto publicado no "Le Monde" vem acompanhado de uma fotografia histórica em preto e branco e de um vídeo no qual os artistas dão seus depoimentos. Ao lado de cada assinatura #metoo aparece o setor de atividade da vítima: no cinema, na mídia, na política, nos hospitais, na igreja, em instituições e também a tag do movimento #metoo. A iniciativa de reunir personalidades famosas em uma fotografia, para mostrar que tiveram a coragem de denunciar seus agressores publicamente e não pretendem mais se calar até que a Justiça se manifeste, partiu da atriz Anna Mouglalis. Ela conta ter ficado chocada com os dados de um relatório publicado pelo Instituto de Políticas Públicas, que aponta que entre 2016 e 2022 aumentou de 86% para 94% o número de denúncias de estupro arquivadas sem processo penal. Para implementar este projeto, Anna Mouglalis contatou outras duas ativistas: Anne-Cécile Mailfert, presidente da Fundação das Mulheres, e Muriel Réus, vice-presidente da associação #metoomedia. O objetivo do manifesto, que permanece aberto para assinaturas, é exigir dos legisladores franceses uma “lei abrangente” para lidar com a questão da violência sexual e de gênero. A Fundação das Mulheres elaborou 80 propostas que poderiam ser incluídas nesta legislação, entre elas uma certa flexibilidade para ampliar o tempo de prescrição em favor da vítima, assistência jurídica assim que o boletim de ocorrência for registrado em uma delegacia e proibição de examinar o passado sexual das vítimas, algo que frequentemente é usado contra elas.  Em entrevista à revista "Elle", em maio, o presidente Emmanuel Macron reafirmou a sua intenção de alterar a definição legal do estupro, integrando a noção de consentimento numa nova lei a ser apresentada ao Parlamento até o final do ano. Veja Mais

Iza descobre que espera uma menina e revela nome da primeira filha

G1 Pop & Arte Cantora está grávida do jogador de futebol Yuri Lima, do Mirassol. Iza descobre que espera uma menina Reprodução Instagram/@iza A cantora Iza e o jogador de futebol Yuri Lima, do Mirassol, descobriram que esperam uma menina. Na noite de segunda-feira (13), eles divulgaram um vídeo do chá revelação, após estourarem um balão, que revelou confetes na cor rosa. "Temos duas meninas aqui", disse Yuri, emocionado. Na legenda do vídeo publicado no Instagram, Iza ainda revelou o nome da filha. "Bem-vinda, Nala", escreveu a cantora. O anúncio da gravidez aconteceu no início de abril. Iza e Yuri assumiram o namoro em fevereiro de 2023. Iza fala sobre a gravidez Reprodução Ao Fantástico, Iza contou como descobriu a gravidez. "É a experiência mais louca que eu estou passando na minha vida. Agora, eu aqui, sentada, estou fazendo dois pulmões, dois rins, estômago, esôfago, esqueleto, pele, cabelo, cílios, veias, tudo aqui, parado, sentado, conversando com você", disse a cantora. Iza conta como descobriu a gravidez. Veja Mais

Maria Bethânia e Caetano Veloso gravam juntos a canção ‘Menino Deus’ em feitio de oração para o povo gaúcho

G1 Pop & Arte ? Música de Caetano Veloso, Menino Deus foi apresentada ao Brasil pela banda A Cor do Som em álbum lançado em 1982. A canção se tornou imediato sucesso radiofônico na voz de Dadi Carvalho. Mas somente seria gravada por Caetano Veloso quase 20 anos depois no registro do show Noites do norte (2000), perpetuado em disco ao vivo editado em 2001. Decorridos 42 anos da gravação original da banda A Cor do Som, Menino Deus ganha gravação de Caetano Veloso e Maria Bethânia em feitio de oração para o povo gaúcho, vítima de enchentes provocadas pelas fortes chuvas que destruíram casas e famílias em todo o estado do Rio Grande do Sul nas últimas semanas. A escolha da canção tem razão de ser. Menino Deus é o nome de um bairro de Porto Alegre (RS). Caetano estava na capital gaúcha quando, de um táxi, avistou placa de trânsito com nomes de bairros como Menino Deus e Tristeza. Ao chegar no hotel, o compositor fez a música com inspiração na placa – o que explica versos poéticos como “Um porto alegre é bem mais que um seguro”. Veja Mais

Anitta perde 100 mil seguidores por clipe em homenagem ao candomblé e compartilha mensagem: 'Laroyê Exu'

G1 Pop & Arte Cantora também compartilhou imagens do videoclipe 'Aceita', que deve ser lançado na quarta-feira. Anitta perdeu seguidores após publicar imagens de videoclipe em homenagem ao candomblé Reprodução/Instagram Após perder 100 mil seguidores no Instagram, a cantora Anitta compartilhou uma mensagem nesta segunda-feira (13) sobre o videoclipe 'Aceita'. O mais novo trabalho da cantora deve homenagear o candomblé, religião da qual Anitta é adepta. "Perdi 100 mil seguidores depois de anunciar o clipe que vou mostrar minha religião. Laroyê Exu tirando dos meus caminhos tudo o que já não me serve mais" publicou a cantora. "Nessa minha nova fase escolhi qualidade e não quantidade." Laroyê é uma saudação a Exu, orixá mensageiro dos caminhos abertos. O orixá foi homenageado pela Grande Rio em 2022 e é equivocadamente associado à figura do diabo no imaginário cristão. Leia também Quem é Ana Paula Vieira, cantora que morreu em acidente de carro em Rondônia Juliana Didone sobre vídeo apagado em que falava da tragédia no RS: 'aprendi essa lição' De acordo com as redes da cantora, o videoclipe deve ser lançado na quarta-feira (15). Anitta ainda compartilhou as primeiras imagens do trabalho no Instagram, junto com uma homenagem ao orixá Logun Edé, que é tema do enredo da Unidos da Tijuca para o carnaval 2025. “Iorubá. Orixá. Eu sou Longun Edé, o grande príncipe herdeiro da raça dos meus pais! Tenho a sensibilidade e a inteligência da minha mãe e a bravura e astúcia do meu pai. Como caçador e pescador, sou minha própria natureza. Eu sou o único capaz de reunir todos os mundos. Eu sou o equilíbrio entre homens e mulheres. Sou adorado nos lugares sagrados do Brasil. Com Severiano levantei a casa de Kalé Bokum na Bahia. Com Zezito minhas forças chegaram ao Rio de Janeiro, onde cheguei com a Corte Real de Ijexá. Estou presente em todos aqueles que me reconhecem como o 'filho santo que os velhos respeitam', como dizia Madre Menininha do Gantois. Eu sou a força da juventude no tempo. Estou no presente, olhando para o futuro. Estou no passado, onde reivindico tradições. Estou no futuro onde meu legado é imortal! Eu nunca morro. Também estou no desafio dos limites. Neste mundo de afrontas, sou o combate à humilhação dos indivíduos subalternizados, empobrecidos e constrangidos simplesmente por existirem. Audácia é meu nome contra aqueles que negam uma vida plena e digna aos jovens negros.” RELEMBRE: cantora participou do show de Madonna em Copacabana Anitta participa do show de Madonna em Copacabana, no Rio Veja Mais

Viih Tube e Eliezer esperam um menino

G1 Pop & Arte Chá revelação do segundo filho do casal foi transmitido ao vivo na tarde de domingo (12). Os dois já são pais de Lua. Viih Tube e Eliezer esperam um menino Reprodução/Youtube Viih Tube e Eliezer anunciaram que estão esperando um menino. Os influenciadores e ex-BBBs fizeram uma transmissão ao vivo do chá revelação na tarde deste domingo (12). O casal fez o anúncio da gravidez foi feito pelo casal durante o programa "Mais Você", com Ana Maria Braga, em abril. Os dois já são pais de Lua, de 1 ano. Viih Tube e Eliezer com a bebê Lua Reprodução/Instagram De acordo com o casal, todo dinheiro arrecadado na transmissão será revertido em doações para o Rio Grande do Sul. Desta vez, segundo os influenciadores, o chá revelação foi mais discreto que o de Lua, que contou com megaprodução e chegou a ter 400 mil pessoas acompanhando simultaneamente. A transmissão deste domingo reuniu 140 mil pessoas simultâneas assistindo. Nasce Lua, primeira filha de Viih Tube e Eliezer Veja Mais

Dia das Mães: famosos celebram a data com homenagens nas redes sociais

G1 Pop & Arte Bruna Biancardi, Lázaro Ramos, Sandy foram algumas das celebridades que fizeram publicações com declarações. Sandy e Bruna Biancardi fazem homenagens ao Dia das Mães Reprodução/Instagram Sandy, Bruna Biancardi e a influenciadora Virgínia foram algumas das famosas que fizeram homenagens nas redes sociais ao Dia das Mães, neste domingo (12). Sandy, que anunciou pausa na agenda de shows, publicou uma foto ao lado da sua mãe, Noely. "O seu abraço tem cheiro de amor, de aconchego, de lar", escreveu na legenda. "Obrigada mãe, por ser tudo isso." Initial plugin text Também pelo Instagram, Bruna Biancardi, mãe de Mavie, fruto do relacionamento com Neymar, postou um vídeo com a pequena. "Você me transformou e me transforma todos os dias. É um amor que transborda, transcende, completa", escreveu. Initial plugin text Já a influenciadora Virgínia, além de felicitar todas as mães, também levou da situação do Rio Grande do Sul. "Um feliz dia das mães pra todas mamães, mas não vamos esquecer de ajudar o RS!!! Ajudar como puder, seja doando roupas, dinheiro, agua, itens de higiene pessoal, vamos ajudar", escreveu na legenda do um vídeo da filha, Maria Alice. Veja abaixo outras homenagens: Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Veja Mais