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Caetano Veloso reaviva memórias de Guadalupe ao cantar no bairro carioca que o acolheu em 1956
Caetano Veloso faz show gratuito na inauguração da Areninha Cultural Terra, no bairro carioca de Guadalupe, na terça-feira, 12 de dezembro Reprodução / Facebook Caetano Veloso ? MEMÓRIA – Em 2000, ao lançar o álbum Noites do Norte, Caetano Veloso perfilou o Rio de Janeiro (RJ) no samba Meu Rio sob a ótica memorialista do estrangeiro baiano que aportou na cidade em janeiro de 1956 e lá ficou até janeiro de 1957 em ano em que formou as primeiras impressões da terra carioca ao mesmo tempo em que aprimorou a visão de Arte e da música brasileira da era do rádio. Ainda não havia Rita Lee (1947 – 2023), mas já havia um então desconhecido João Gilberto (1931 – 2019) que mudaria tudo no próximo ano, quando Caetano já tinha voltado para a Bahia. “Guadalupe em mim é fundação”, sentenciou o compositor na letra do samba Meu Rio, em alusão ao fato de que, naquela decisiva estada na cidade, Caetano ter morado em Guadalupe, bairro da extrema zona norte do Rio de Janeiro (RJ), já próximo da zona oeste. “Em Meu Rio, cito explicitamente o bairro no verso 'Guadalupe em mim é fundação', em referência ao fato de o bairro ser chamado de Fundação – de Fundação da Casa Popular, o 'Minha casa, minha vida' da época – e de ter sido um período fundante da minha personalidade”, contextualiza Caetano em texto publicado nas redes sociais do artista para promover o show que o cantor fará no bairro na próxima terça-feira, 12 de dezembro. Sim, Caetano cantará em Guadalupe 67 anos após ter morado um ano lá quando era adolescente – chegou com 13 anos e saiu com 14 – na fase em que ouvia os cantores do rádio pelos aparelhos e também no Auditório da Rádio Nacional, do qual era habitual frequentador. Caetano reaviva as memórias das vivências em Guadalupe por ter sido convidado para fazer show no bairro na inauguração da Areninha Cultural Terra em apresentação gratuita. Convite apropriado, pois Caetano saiu de Guadalupe, mas a estadia adolescente no bairro parece permanecer eternamente na alma do artista. “ [...] É a Pedra do Sal / Você é a Intrépida Trupe / A Lona de Guadalupe / Você é o Leme e o Pontal”, rimou o compositor em versos de Pé do meu samba, música feita para Mart'nália e lançada pela cantora como faixa-título do álbum que projetou a filha de Martinho da Vila em 2002. A rigor, Caetano morou pela primeira vez em Guadalupe quando tinha 11 anos e veio ao Rio passar as férias do verão de 1953 / 1954. Veio na companhia da prima Lourdes Velloso, a quem chama carinhosamente de Minha Inha, a mesma que o traria de volta ao Rio no verão de 1956. Na primeira ocasião, em 1953, o rapaz ficou na mesma casa dos primos que o abrigaria em 1956. Era a casa 22 da quadra 6 da Rua 1. Lá, Caetano viu TV pela primeira vez. De lá, o adolescente saía ocasionalmente para ir à praia e para ir à Favela do Muquiço. São memórias impressas nas páginas do livro autobiográfico Verdade tropical (1997) e ora reavivadas por Caetano Veloso no momento em que se prepara para voltar a Guadalupe, aos 81 anos, para cantar no bairro que contribuiu para moldar a personalidade artística do baiano (bem) nascido em Santo Amaro da Purificação (BA). Veja Mais
Últimos dias
Nasi faz 'Caveira' de Martinho da Vila no álbum '#RockSoulBlues'
? Samba composto por Martinho da Vila e lançado pelo autor há 50 anos no álbum Origens (1973), sem repercussão, O caveira foi ressuscitado há três anos pelo artista fluminense no álbum Rio: Só vendo a vista (2020) – em gravação feita com Verônica Sabino – e revivido em agosto pelo mesmo Martinho no roteiro do show Negra ópera (2023). No embalo dessa ressurreição, Nasi apresenta abordagem sombria de O caveira no ainda inédito álbum #RockSoulBlues. O cantor paulistano lança single com versão do samba em estilo country and western. Em rotação desde 6 de dezembro, a gravação de O caveira por Nasi tem as participações de Jeff Berg na guitarra e da cantora de blues Nanda Moura. O caveira é o terceiro single do álbum #RockSoulBlues. Em agosto, Nasi apresentou releitura de Dias de luta (Edgard Scandurra, 1986) – rock lançado pela banda Ira! no álbum Vivendo e não aprendendo (1986) – em clima de blues e soul em single que ostentou o toque da guitarra de Igor Prado. Em outubro, Nasi lançou o segundo single do álbum #RockSoulBlues, Não vá me machucar, mix eletrônico de blues e rap gravado com a participação do DJ Hum nos scratches. Capa do single 'O caveira', de Nasi Divulgação Veja Mais
Os bebês de 2023... Rihanna, Paris Hilton, Claudia Raia, Neymar e mais famosos que tiveram filhos
Em clima de retrospectiva, o Semana Pop relembra bebês de famosos que nasceram neste ano. Riot Rose, Mavie e Luca estão na lista. Retrospectiva: os bebês de famosos nascidos em 2023 Dezembro chegou e, com ele, a época de retrospectivas. E no Semana Pop não poderia ser diferente. A gente também entra nessa onda saudosista e recorda os bebês de famosos que chegaram ao mundo em 2023. Rihanna e A$AP Rocky Rihanna e A$AP Rocky ao lado dos filhos Reprodução/Instagram/Miles Diggs A gente começa pela mesma mamãe que marcou nossa retrospectiva de 2022: Rihanna. Ela e o rapper A$ap Rocky comemoraram a chegada do segundo filho no comecinho de agosto. Dessa vez, a cantora não demorou tanto pra mostrar a fotinho do bebê nem para revelar ao mundo qual era nominho escolhido para a criança, assim como aconteceu com o primeiro, o RZA que rendeu quase um ano de suspense e curiosidade. Pouco mais de um mês depois do parto, o fotografo das celebridades Miles Diggs fez um ensaio da família completa. E lá estava o caçulinha, o Riot Rose, com uma roupinha rosa, no colo do papai. Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello Luca, filho de Claudia Raia e Jarbas Melo Reprodução Agora a gente passa pro baby Luca. Ainda em 2022, Claudia Raia contou que seria mãe, pela terceira vez, aos 55 anos. Além da surpresa com a idade, todo mundo queria saber qual seria o nominho do bebê: afinal, Claudia puxou aquela fila enorme de todos os Enzos e Sophias do Brasil com os filhos que teve durante seu casamento com o ator Edson Celulari. Logo no começo da gestação, Claudia brincou que seguiria a saga italiana e contou que o nome escolhido por ela e o marido, o ator Jarbas Homem de Mello, seria Luca – assim simples, com um "c" só mesmo. E em fevereiro, o casal comemorou a chegada do pequeno. Paris Hilton e Carter Reum Paris Hilton e o bebê Phoenix em Nova York Reprodução Pouco antes do parto da Claudia, teve famosa se tornando mamãe de primeira viagem. E meses depois, também de segunda viagem. É isso mesmo. Em janeiro, Paris Hilton anunciou que era a mais nova mamãe do pedaço. A empresária de 42 anos e o marido, Carter Reum, contaram com uma barriga de aluguel pra realizar o sonho do casal. Para o anúncio oficial, ela escolheu uma foto em que aparece segurando a mãozinha do pequeno Phoenix. E se Paris achou pouco chegar de surpresa com um bebê em 2023, ela foi lá e surpreendeu todo mundo pela segunda vez no mesmo ano. No feriado de Ação de Graças, que aconteceu na última semana de novembro nos Estados Unidos, a modelo foi lá e anunciou a chegada do seu segundo bebê. Dessa vez, uma menina, a London. Numa entrevista pra revista People, Paris chegou a dizer que essa sua nova era, a "era mamãe", é seu melhor momento. Barbara Evans e Gustavo Theodoro Barbara Evans com os gêmeos Álvaro e Antônio Reprodução/Instagram Quem também ganhou mais dois membros na família em 2023 foi Barbara Evans. Mas calma, que a história é bem diferente da de Paris. Em 2021, a modelo contou que estava grávida de gêmeos depois de um longo tratamento de fertilização in vitro. Dias depois, Barbara perdeu um dos bebês. O segundo bebezinho nasceu em abril de 2022. E a pequena foi chamada de Ayla. Meses depois, Barbara se casou com o empresário Gustavo Theodoro. Eles já tinham adiado a cerimônia algumas vezes por causa da pandemia. E logo depois do festão, mais uma boa notícia pra família: Bárbara engravidou novamente. E mais uma vez de gêmeos. Dessa vez, a gestação correu super bem e, agora em novembro, Álvaro e Antônio chegaram ao mundo. Nas redes sociais, a modelo tem compartilhado um pouco de sua rotina como mãe de três. Thaila Ayala e Renato Góes Thaila Ayala e Renato Góes com os filhos Tereza e Francisco Reprodução/Instagram Outra mamãe de 2023 foi Thaila Ayala. Ela e o ator Renato Góes deram boas-vindas à pequena Tereza. Um ano antes, eles já tinham comemorado a chegada do primeiro filho, o Francisco. Tereza deu um susto nos papais e precisou passar por uma cirurgia cardíaca dois meses depois de nascer. A pequena nasceu com um problema no coração, que foi descoberto ainda dentro do útero. A cirurgia, apesar de delicada, foi bem-sucedida, e pelo o que disseram os médicos da pequena Tete, ela vai levar uma vida normal. Neymar e Bruna Biancardi Neymar e Bruna Biancardi postam primeiras fotos da filha Mavie Reprodução/Instagram Bruna Biancardi Agora a gente passa a bola para o Neymar, que se tornou pai pela segunda vez em outubro. A então namorada do jogador, a modelo Bruna Biancardi, deu à luz Mavie, a caçulinha do jogador, que já era pai de Davi Lucca. No comecinho do ano, quando Neymar e Bruna anunciaram que seriam papais, eles tinham acabado de retomar a relação depois de uma crise entre eles. E agora, pouco mais de um mês depois do nascimento da filha, Bruna contou que ela e o Neymar não estão mais juntos. O desabafo de Bruna veio depois do vazamento de mais algumas trocas de mensagens do jogador com outras mulheres pelas redes sociais. Viih Tube e Eliezer Viih Tube e Eliezer anunciam nascimento da primeira filha, Lua Reprodução/Instagram E para fechar, tem também a pequena Lua. A gente apresenta assim, com o nome da bebê antes dos nomes dos pais, porque com 8 meses ela já é uma mini-celebridade, com mais de 2,5 milhões de seguidores no Instagram. Mas ainda assim, vale dizer: Lua é a primeira filha da influencer Viih tube e do ex-Bbb Eliezer. Os dois estão juntos desde 2022. Um mês depois de oficializarem o namoro, veio a notícia da gravidez. E desde o primeiro mês de Lua, os papais organizam umas festas muito fofas de mesversário. A tranquilidade e alegria da bebê Lua fantasiada de vários personagens sempre rouba a cena nesses eventos, que têm, claro, todas as imagens compartilhadas nas redes sociais. Veja Mais
Julia Roberts diz que seu novo filme a fez lembrar da pandemia: 'Nervosismo e medo à flor da pele'
Ao g1, atriz fala de 'O mundo depois de nós', com Ethan Hawke e Mahershala Ali. No filme, mulher aluga casa isolada para passar fim de semana com família, mas tudo sai do controle. Julia Roberts diz que seu novo filme lembrou o período da pandemia Protagonista de "O mundo depois de nós", filme que estreia nesta sexta-feira (8), Julia Roberts contou ao g1 o motivo de ter aceitado atuar no longa, baseado no livro de Rumaan Alam. A atriz, vencedora do Oscar por "Erin Brokovich, uma mulher de talento" (2000), interpreta Amanda. A personagem é uma mulher que aluga uma casa numa região isolada para passar um fim de semana só com o marido, Clay (Ethan Hawke) e os filhos. Mas as coisas não saem como planejado porque aparecem na casa dois estranhos, G.H. (Mahershala Ali, vencedor do Oscar por "Green Book") e a filha Ruth (Myha'la Herrold), que dizem ser os donos do imóvel e pedem abrigo no meio da noite. Aos poucos, o clima vai ficando cada vez mais tenso por causa de um misterioso ataque cibernético, que deixa todos em alerta devido a uma catástrofe cada vez mais iminente, o que faz com que o grupo tente deixar as diferenças de lado para sobreviver. Julia Roberts conta que se interessou pelo projeto por lembrar do que sentiu durante a pandemia de Covid. Para Julia, assim como no filme, ela ficou sem saber o que estava acontecendo. "Não sabíamos o que estava vindo nos pegar e isso iria nos pegar e todas aquelas coisas. Acho que todo esse nervosismo e medos ainda estão muito à flor da pele e ainda não foram curados. E eu senti que esse filme meio que influenciou nisso, naquela experiência pela qual todos nós acabamos de passar", diz a atriz. Mahershala Ali, Myha'la Herrold, Julia Roberts e Ethan Hawke numa cena de 'O mundo depois de nós' Divulgação "O mundo depois de nós" é o terceiro projeto que Julia Roberts faz ao lado do diretor e roteirista Sam Esmail, criador da série "Mr. Robot". Antes do filme, os dois fizeram as minisséries "Homecoming: De volta à pátria" (2018) e "Gaslit" (2022). Para Julia, trabalhar com Esmail funciona porque os dois tem uma "simbiose criativa". Já o diretor acredita que a parceria entre os dois acontece porque eles conseguem se comunicar entre si e confiar um no outro. "Economiza muito tempo quando você simplesmente entra (no set) e sabe que está em boas mãos com sua parceira", afirma o cineasta. Clay (Ethan Hawke) conversa com G.H. (Mahershala Ali) enquanto Amanda (Julia Roberts) olha desconfiada em 'O mundo depois de nós' Divulgação Difícil caminhada Em "O mundo depois de nós", Amanda, personagem de Julia Roberts, mostra desconfiança com as intenções de G.H. e Ruth logo que eles chegam na casa. Mas, aos poucos, ela passa a ter mais consideração com eles, à medida que os problemas e situações tensas começam a ficar cada vez mais complicados. Para Julia, esse processo de mudança mostra a evolução do despertar pessoal de Amanda. "Infelizmente, para algumas pessoas, você tem que chegar aos últimos vestígios de tempo para chegar ao seu melhor. Então, para ela, são necessárias essas circunstâncias extremas e essas pessoas para ajudá-la a encontrar a pessoa que ela nunca foi", conta Julia. Assista ao trailer do filme "O mundo depois de nós" Questionada sobre o que faria se tivesse que lidar com situações semelhantes às mostradas no filme, Julia Roberts disse que o importante é não entrar em pânico. Ela lembrou de um momento do longa em que Amanda está com medo depois que o marido desapareceu e começou a enumerar coisas que deveria fazer naquele instante. "Devemos encher a banheira? Devemos comprar Tylenol? Devemos comprar coisas que tornem a água segura para beber? Acho que deveríamos ter todos um pequeno kit de emergência em nossos armários", diz Julia, de forma irônica. Ajuda presidencial O filme também chama atenção quando aparecem os nomes de Barack e Michelle Obama como produtores executivos. Questionado pelo g1, o diretor Sam Esmail disse que o ex-presidente quis participar do projeto após o anúncio de que Julia Roberts seria a protagonista. "Ele era fã do livro, estava na lista de leitura dele, e, obviamente, é fã da Julia. Eles foram amigáveis e fazia sentido que todos trabalhássemos juntos nisso", diz o cineasta. Esmail contou que Obama estava empenhado em fazer um bom filme inspirado no livro. O diretor disse que o ex-presidente americano até colocou algumas notas e observações no roteiro e até chamou a atenção sobre alguns cortes na edição. Sam Esmail (de máscara) dirige Julia Roberts numa cena de 'O mundo depois de nós' Divulgação/Netflix Para Esmail, essa experiência com o ex-presidente foi surreal. "Você está recebendo feedback de uma das maiores mentes do planeta. Então foi uma ótima colaboração", declara o diretor. Perguntado se "O mundo depois de nós" tinha alguma semelhança com "Mr Robot", Sam Esmail disse vê as duas produções como dois lados de uma mesma moeda. Para ele, ambas as obras conversam entre si, apenas têm pontos de vista opostos. "Eu vi o 'Mr Robot' como uma espécie de exame sobre tecnologia e sua influência em nossa sociedade, mas através de um cara que é literalmente proficiente nisso e está narrando isso para nós. E aqui, no extremo oposto, você tem personagens que não têm ideia sobre tecnologia e, na verdade, não podem operar no mundo sem ela." Rumaan Alam é autor do livro que inspirou o filme de mesmo nome 'O mundo depois de nós' Reprodução Autor orgulhoso O g1 também entrevistou Rumaan Alam, o autor do livro que inspirou "O mundo depois de nós". Ele acredita que sua história é mais sobre questões sociais do que uma trama apocalíptica. "Eu estava mais interessado na dinâmica familiar, na vivência de uma espécie de tensão racial, em falar sobre diferenças de classe e depois observar ver essas interações humanas entre essas pessoas", diz Alam. O escritor elogiou bastante o trabalho de Sam Esmail na adaptação de seu livro para se tornar um filme. Ele disse confiar tanto no cineasta e roteirista por conhecer bem o seu trabalho. "Eu sei que ele é um artista que trabalha em um nível muito alto e que está trazendo uma atenção real. Eu confiei nele para escrever o roteiro e fazer algo a serviço de fazer o melhor filme possível. E acho que é isso que temos. Então acho que estava certo em confiar nele", comenta o autor. Mahershala Ali e Julia Roberts numa cena de 'O mundo depois de nós' Divulgação/Netflix Alam disse que jamais imaginou que, um dia, um livro seu seria transformado em um filme estrelado por Julia Roberts, Ethan Hawke, Mahershala Ali e Kevin Bacon. Para ele, isso é uma loucura e muito emocionante. "Mas o que me deixa orgulhoso quando vejo este filme é que se trata de pessoas com um talento extraordinário. O que eles trazem para os personagens que eu inventei é tão surpreendente para mim. Eu nunca teria sonhado com os atores que trabalham neste nível. Mas isso que aconteceu me deixa tão feliz." Questionado se teria outro livro seu que poderia virar filme e qual seria o elenco que ele escolheria, Alam saiu pela tangente dizendo que não pensa em atores ou diretores quando ele está escrevendo. No entanto, disse que gostaria de viver a experiência de ver alguma história sua ser adaptada para o cinema ou TV. "Mas só se me fosse permitido trabalhar com um diretor e escritor como Sam. E que teria um parceiro que eu realmente confiasse e que estivesse trabalhando realmente para criar algo lindo." Veja Mais
Musical 'A vedete do Brasil' repõe em cena o repertório de Virgínia Lane, cantora e estrela dos anos 1950
Em cartaz no Rio de Janeiro, de quinta-feira a domingo, o espetáculo é moldado para o brilho da atriz Suely Franco. Suely Franco em cena como Virgínia Lane no musical 'A vedete do Brasil', atração do Teatro do Copacabana Palace até 28 de janeiro Dalton Valério / Divulgação ? Estrela dos dourados anos 1950, a cantora carioca Virgínia Lane (28 de fevereiro de 1920 – 10 de fevereiro de 2014) marcou época como vedete no apogeu do teatro de revista, dando voz a sambas e marchas nos palcos, nos filmes e nos estúdios de gravação de discos. No mundo da música, é impossível dissociar Virgínia da marcha Sassaricando (Luiz Antônio, Jota Júnior e Oldemar Magalhães), gravada em 1951 pela artista. Sassaricando foi o maior sucesso da carreira fonográfica iniciada por Lane em 1946. Contudo, houve outros sucessos que o tempo apagou da memória do Brasil. Até por isso vale a pena assistir ao musical A vedete do Brasil, em cartaz no Teatro Copacabana Palace, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), até 28 de janeiro, de quinta-feira a domingo. Escrito por Renata Mizhari com Cacau Hygino, dirigido por Claudia Netto e estrelado por Suely Franco, intérprete da estrela nos últimos anos de vida de Virgínia Lane, o espetáculo A vedete do Brasil repõe em cena o repertório da cantora. Além de Sassaricando, marcha ouvida ao fim do primeiro e único ato, o roteiro musical de A vedete do Brasil inclui a maliciosa Marcha da pipoca (Luiz Bandeira e Arsênio de Carvalho) e É baba de quiabo (Arsênio de Carvalho e Virgínia Lane), músicas gravadas por Lane em 1954 e 1957, respectivamente. Sob direção musical de Alfredo Del-Penho, as atrizes Suely Franco e Bela Quadros – intérprete da vedete no auge da juventude e da carreira – revivem músicas como Listinha de Natal (Jorge Henrique, 1956). O roteiro também inclui uma outra música associada a outras cantoras – caso sobretudo de Barracão (Luiz Antônio e Oldemar Magalhães, 1952), samba identificado na memória nacional com o canto de Elizeth Cardoso (1920 – 1990) – mas que também foi gravada e cantada por Virgínia Lane. No fecho da fluente cena do musical A vedete do Brasil, espetáculo moldado para o brilho de Suely Franco, a atriz Flávia Monteiro – intérprete de Marta, filha de Vírginia – também aparece caracterizada como cantora e vedete dos tempos áureos do teatro de revista. É quando o trio evoca com plumas e paetês o apogeu daquela que foi, de fato, a vedete mais popular do Brasil. As atrizes Flávia Monteiro (à esquerda), Suely Franco (ao centro) e Bela Quadros em cena do musical 'A vedete do Brasil' Dalton Valério / Divulgação Veja Mais
Diogo Nogueira exalta o espírito gregário do samba no bom álbum 'Sagrado'
No fecho do disco, o cantor carioca faz dueto virtual com o pai, João Nogueira, bamba revelado nos anos 1970. Diogo Nogueira canta oito sambas no álbum 'Sagrado', um dos títulos mais relevantes da discografia do artista carioca Leo Aversa / Divulgação Capa do álbum 'Sagrado', de Diogo Nogueira Capa de Emílio Rangel Resenha de álbum Título: Sagrado Artista: Diogo Nogueira Edição: Edição independente de Diogo Nogueira / Altafonte (distribuição) Cotação: ? ? ? 1/2 ? A discografia de Diogo Nogueira alterna álbuns de real relevância artística – como Bossa negra (2014), disco assinado com Hamilton de Holanda, e MunduÊ (2017) – com títulos idealizados para cumprir as expectativas empresariais dos gestores da carreira do artista carioca. Sagrado – álbum lançado por Diogo sem aviso prévio na sexta-feira, 1º de dezembro – se enquadra no time das produções relevantes do cantor e compositor. Sagrado é o samba na visão dos compositores que assinam as oito músicas que compõem o repertório inédito do disco. “Pelas oito faixas do álbum, circulam heranças dos batuques ancestrais que, saídos das praias africanas, se redefinem nos terreiros, esquinas, morros e calçadas do Brasil para celebrar a vida como experiência de alegria e liberdade”, sintetiza com maestria o escritor e compositor Luiz Antonio Simas no texto em que apresenta o disco. O grande momento do álbum Sagrado é A boa do samba (Coisa boa), composição empolgante de Junior Dom, Daniel de Oliveira e Alexandre Chacrinha que celebra o poder gregário do samba na mesma linha seguida com menor inspiração por Rodrigo Leite e Cauique ao criar No som da vizinhança. Mas tudo começa na África e, por isso, o disco inicia com Herança nacional (Quero ver geral), samba de Junior Dom que evoca o batuque ancestral e revolve o chão dos terreiros onde o samba se assentou no Brasil. Samba sereno, quase dolente, Ciência da paz (Thiago da Serrinha) clama pela tolerância religiosa e pela liberdade de crença e culto. “Seu filho de conta não é da conta de ninguém”, prega Diogo Nogueira, que está cantando muito bem no disco, com emissão vocal límpida, reiterando a evolução já observada em discos anteriores. Em clima de paz, buscando o alto astral, Festa no gueto (Rafael Delgado, Caca Nunes e Carlinhos Moreno) retoma o espírito aglutinador do disco, fazendo a crônica dos pagodes que reúnem amigos em congraçamento festivo que serve como alívio para as dores do cotidiano. No mesmo clima, mas com toque mais romântico, Partideiro particular (Thiago da Serrinha) evoca os toques dos tambores do Candomblé e da Umbanda para propor festa a dois no terreiro. Já À moda antiga (Arlindinho, Marcelinho Moreira e Márcio Alexandre) desacelera o beat do samba e acentua o romantismo para exaltar o amor mais comprometido dos velhos tempos. No fecho do álbum Sagrado, Diogo reafirma o elo indestrutível com o pai, João Nogueira (12 de novembro de 1941 – 5 de junho de 2000), bamba carioca do samba dos anos 1970 e 1980 cuja voz abre a gravação de Meu samba anda por aí em registro caseiro. A voz de Diogo entra na sequência, revelando o samba inédito composto por João com Paulo Valdez. Enfim, Sagrado mostra o samba em movimento, passando de geração para geração, se purificando na fonte do gênero e também se misturando no tom comunitário que rege o bom álbum de Diogo Nogueira. Veja Mais
Wado inclui Marcelo Camelo no 'Clube dos jovens de ontem', álbum avalizado por Zeca Baleiro
Wado lança o 13º álbum solo, 'O clube dos jovens de ontem', com repertório que inclui xote composto em parceria com Marcelo Camelo e MoMo Brenda Guerra / Divulgação ? “Proponho uma reflexão sobre o limbo existencial entre a novidade e a velhice”, avisa Wado, ao explicar o título do 13º álbum solo, O clube dos jovens de ontem. Em rotação a partir de sexta-feira, 8 de dezembro, o álbum alinha sete parcerias deste cantor, compositor e músico catarinense – residente em Maceió (AL) desde a década de 1980 – ao longo de oito faixas. A trajetória do álbum O clube dos jovens de ontem parte de Terminal Marajoara, parceria de Wado com Carol Tomasi e Saulo Schwartzmann sobre o movimento da vida, e desemboca em Trovejar, música de Wado com Thiago Silva. No caminho, o artista regrava tema do repertório da banda sergipana Naurêa – Álcool ou acetona, música registrada com o violão de Jair Donato, responsável pela mixagem e masterização do disco – e reapresenta parceria com Marcelo Camelo e MoMo, Dente d'ouro, xote lançado em Portugal na voz de Beatriz Pessoa. Cantora e compositora alagoana, May Honorato é parceria e convidada de Wado na faixa Constelações. Com capa engenhosa que mostra Wado em foto de Brenda Guerra, mas com a imagem atual do artista situada entre o rosto rejuvenescido e o semblante envelhecido de Wado, o álbum O clube dos jovens de ontem chega ao mundo em edição do selo Saravá Discos, de Zeca Baleiro, autor de um dos três textos que apresentam o disco de Wado. “Este disco mostra um Wado cada vez mais maduro como compositor e intérprete, dono de uma voz artística cada vez mais própria, e nem por isso indisposta ao diálogo com o que chamamos utópica e romanticamente de popular”, contextualiza Baleiro. Capa do álbum 'O clube dos jovens de ontem', de Wado Brenda Guerra Veja Mais
Taylor Swift é eleita a 'pessoa do ano' pela revista Time
Ano da cantora foi marcado pela regravação de seus projetos 'Speak Now' e '1989', além do grande sucesso da turnê mundial 'The Eras Tour'. Taylor Swift é eleita a 'pessoa do ano' pela revista Time Reprodução/Instagram Taylor Swift foi eleita a 'pessoa do ano' de 2023 pela revista Time. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (6) pela publicação, que divulgou três capas com as imagens da cantora. O ano de 2023 de Taylor foi marcado pelo lançamento de regravações de alguns de seus álbuns após ela ter os direitos das obras comprados por um empresário, em 2019. Além disso, a cantora rodou o mundo com sua bem-sucedida e lucrativa turnê "The Eras Tour", que ainda rendeu um documentário, batendo recordes nas salas de cinema. "Esse ano, Taylor Swift lançou as regravações de parte de 'Speak Now' e '1989' - um projeto de anos para recuperar a propriedade de seu trabalho. Ela enquadra a estratégia como um mecanismo de enfrentamento", escreveu a revista durante anúncio. "Tudo depende de como você lida com a perda. Eu respondo à dor extrema com desafio", afirma a cantora. "Imagine Picasso pintando algo que ele pintou anos antes, e então recriando com as cores de hoje", elogiou Lucian Grainge, CEO da empresa controladora dona da gravadora de Swift. "Taylor Swift encontrou uma maneira de transcender fronteiras e ser uma fonte de luz (...) Swift é uma rara pessoa que é, ao mesmo tempo, escritora e heroína de sua própria história", escreveu o editor-chefe da Time, Sam Jacobs. entenda por que cantora regrava os próprios discos Semana Pop relembra a inusitada visita de Taylor Swift ao Brasil em 2012 Veja Mais
Zeca Pagodinho grava álbum em show em estádio carioca com Alcione, D2, Jorge Aragão, Seu Jorge e Xande de Pilares
Registro audiovisual está programado para 4 de fevereiro, dia do 65º aniversário do artista. ? Zeca Pagodinho grava álbum audiovisual em 4 de fevereiro, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), em show no Estádio Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão. Na data, o artista carioca estará festejando o 65º aniversário. Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Marcelo D2, Seu Jorge e Xande de Pilares formam o time de convidados de Zeca na gravação ao vivo. A apresentação no estádio carioca dará o ponto de partida na turnê nacional do show retrospectivo intitulado Zeca Pagodinho 40 anos. A propósito, o título da turnê com que Zeca percorrerá o Brasil ao longo de 2024, passando pelas principais capitais do país, arredonda a conta do tempo em que o artista está em cena. Em 2024, a rigor, Zeca Pagodinho já terá oficialmente 41 anos de carreira, pois o cantor e compositor foi apresentado ao Brasil em 1983 por Beth Carvalho (1946 – 2019), quando a cantora gravou samba do então desconhecido partideiro – Camarão que dorme a onda leva, parceria de Zeca com Arlindo Cruz e Beto Sem Braço (1940 – 1993) – em dueto com o próprio Zeca para o disco Suor no rosto (1983). O primeiro álbum solo, Zeca Pagodinho, foi lançado somente em 1986, um ano após a participação do cantor no disco coletivo Raça brasileira (1985), veículo fonográfico para a definitiva projeção nacional de Zeca e Jovelina Pérola Negra (1944 – 1998). Veja Mais
Jão, Glória Groove, Ivete Sangalo e Paralamas do Sucesso são confirmados no Rock in Rio 2024
As datas de cada show ainda não foram divulgadas. O evento acontece em nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Rock in Rio anuncia mais quatro atrações O Rock in Rio 2024 confirmou mais quatro atrações: Ivete Sangalo, Jão, Glória Groove e Paralamas do Sucesso vão se apresentar no evento, que celebra 40 anos. A informação foi confirmada pelo festival nesta segunda-feira (4). Os quatro se juntam às atrações já divulgadas, como Imagine Dragons, Ed Sheeran, Ne-Yo, Joss Stone e Ludmilla. O evento acontece em nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As datas de cada show ainda não foram divulgadas. A venda do Rock in Rio Card, um ingresso sem data que pode ser adquirido antes do anúncio de todas as atrações e que o comprador depois tem direito de escolher para qual dia será válido, começa no dia 7 de dezembro, às 19h. Membros do Rock in Rio Club, clube de benefícios do festival, têm acesso à venda do Card desde o dia 30 de novembro. Jão, Glória Groove, Ivete Sangalo e Paralamas do Sucesso são confirmados no Rock in Rio 2024 Reprodução/Instagram Veja Mais
Almério escolhe 'Boy magia' para anunciar o álbum 'Nesse exato momento'
Previsto para março, o próximo disco de estúdio do cantor terá músicas de Ana Paula Marinho, Juliano Holanda e Zélia Duncan. ? Com lançamento previsto para março, o terceiro álbum solo de estúdio de Almério se chama Nesse exato momento, nome da música inédita de Juliano Holanda e Zélia Duncan incluída no repertório. O disco terá 13 faixas gravadas com produção musical de Juliano Holanda. O time de compositores do álbum Nesse exato momento é majoritariamente feminino e inclui Ana Paula Marinho, autora de Suspiro. “Ana Paula Marinho foi a primeira pessoa que musicou uma letra minha, minha primeira parceira, meu portal para a música. Como Nesse exato momento é um disco que celebra meus 20 anos de carreira, Ana tinha que estar presente”, justifica Almério, se referindo à seminal canção Preciso de você, composta pelo artista aos 14 anos em parceria com Ana Paula, então vizinha de Almério. Contudo, Almério escolheu Boy magia para anunciar a chegada do álbum Nesse exato momento em single programado para sexta-feira, 8 de dezembro, em edição da gravadora Deck. Composição inédita de Almério, Boy magia versa sobre paixão ardente vivenciada por dois homens na noite do Recife (PE). Com arranjo de Juliano Holanda, que também responde pela guitarra da faixa, o single Boy magia foi gravado com foi gravado com os toques dos músicos Lucas dos Prazeres (percussão), Rogê Victor (baixo), Nilsinho Amarante (trombone e arranjo de metais) e Emanoel Barros (trompete). Capa do single 'Boy magia', de Almério Divulgação Veja Mais
Filme sobre turnê de Beyoncé lidera bilheteria norte-americana, mas não supera arrecadação de Taylor Swift
'Renaissance: A Film by Beyoncé' somou US$ 21 milhões na bilheteria norte-americana em seu final de semana de estreia. Já 'Taylor Swift: The Eras Tour' somou US$ 97 milhões em sua chegada. Beyoncé e Taylor Swift: documentários musicais são sucesso de bilheteria Reprodução/Instagram "Renaissance: A Film by Beyoncé" estreou nos cinemas norte-americanos e assumiu o topo da bilheteria. O documentário de quase três horas sobre a turnê "Renaissance" somou US$ 21 milhões, segundo estimativa da AMC Theatres, responsável pela distribuição do filme. Só nos Estados Unidos, arrecadou US$ 11,5 milhões, de acordo com a revista Variety. A estreia do documentário, dirigido e produzido por Beyoncé, acontece no final de semana pós-Ação de Graças, que historicamente, é um período mais fraco nas bilheterias americanas. Mas o filme da cantora acabou mudando esse cenário, atingindo, assim, a marca de primeiro filme em 20 anos a estrear com arrecadação de mais de US$ 20 milhões nesse período. Apesar dos ótimos números, "Renaissance: A Film by Beyoncé" ainda está longe de bater a marca do "Taylor Swift: The Eras Tour". O documentário sobre a turnê de Swift faturou US$ 97 milhões em sua semana de estreia. Atualmente, a bilheteria mundial do filme já soma US$ 250 milhões. Vale lembrar que uma das espectadoras do filme de Beyoncé foi Taylor Swift. A cantora esteve na premiere de longa em Londres e foi recebida pela estrela anfitriã, retribuindo, assim, a visita de Beyoncé, que acompanhou o lançamento do documentário de Taylor no início de outubro. Cinema além dos filmes: salas ganham exibições de shows e documentários musicais Initial plugin text Initial plugin text No Brasil, cinemas ganham espaço para exibir shows e documentários musicais Veja Mais
Paolla Oliveira encerra contrato com a Globo após 18 anos
'Encerrar um contrato fixo nos dias de hoje não causa mais estranhamento a ninguém. Mas é claro que coloca as coisas em perspectiva', afirmou a atriz em postagem no Instagram. Paolla Oliveira encerra contrato com a Globo após 18 anos Reprodução/Instagram Paolla Oliveira encerrou seu contrato com a Globo após 18 anos. A atriz fez um post no Instagram na noite deste domingo (3). Em seu texto, a atriz relembrou sua estreia na emissora e vários trabalhos que participou ao longo das quase duas décadas. "Fui de adolescente, mocinha batalhadora traída pelo irmão, policial linha dura, influenciadora ingênua, mãe de família, garota de programa. Já peguei tirolesa, fui dublê e esbarrei num Emmy", enumerou a atriz. "Encerrar um contrato fixo nos dias de hoje não causa mais estranhamento a ninguém. Mas é claro que coloca as coisas em perspectiva. Reconheço esse ciclo de alegrias e conquistas e não poderia deixar de lado, portanto, meu post do crachá", explicou a atriz, finalizando a postagem dizendo um "até já" para a emissora. Veja post de Paolla Oliveira na íntegra: "O tal o post do crachá anda tão comum, não é? Eu mesma me questionei se era necessário. E cheguei à conclusão que sim pois, afinal, são 18 anos em que venho construindo uma história na Globo – uma emissora em que agarrei a todas as oportunidades. E com o tempo, nela, construí uma carreira da qual me orgulho muito, resultado de muita entrega e compromisso. Na Globo eu estreei cheia de sonhos – belíssima – em 2005. Logo na minha terceira oportunidade encarei minha primeira protagonista em horário nobre, um salto gigante. Aprendi muito com tudo e jamais me acomodei com as conquistas. Porque sucesso, para mim, é resultado de talento e empenho. Pra dar vida a personagens, a gente tem que ir a fundo, se dominar, buscar coisas novas e compreender o que ainda nem sabemos sobre a gente e nossas emoções. Fui de adolescente, mocinha batalhadora traída pelo irmão, policial linha dura, influenciadora ingênua, mãe de família, garota de programa. Já peguei tirolesa, fui dublê e esbarrei num Emmy. Acabou? Não acabou! Ainda tem a Jordana, de Justiça 2, que logo vocês vão conhecer. E não importa onde eu caia, seja de paraquedas ou não, uma coisa eu sei: seguirei construindo. Encerrar um contrato fixo nos dias de hoje não causa mais estranhamento a ninguém. Mas é claro que coloca as coisas em perspectiva. Reconheço esse ciclo de alegrias e conquistas e não poderia deixar de lado, portanto, meu post do crachá. Foi exatamente como desejei. E como eu trabalhei para que fosse. Obrigada, TV Globo, até já!" Initial plugin text Paolla Oliveira diz que se aproximou da maternidade com o filme 'Papai é pop' Veja Mais
'Pirigóticos': como roqueiros sobreviveram ao calor do Primavera Sound sem perder a pose trevosa
Sob o sol forte que pairou sobre o Autódromo de Interlargos, em São Paulo, os roqueiros ostentaram lookinhos pretos, makes carregadas, coturnos. 'Pirigóticos': como roqueiros sobrevivem ao calor no Primavera Sound Em dias muito quentes, uma das principais recomendações científicas é vestir roupas claras e de tecidos leves. Essas peças, no entanto, não entram num guarda-roupa trevoso. Ou pelo menos, não nos dos fãs do The Cure e do Bad Religion que foram ao Primavera Sound, neste domingo (3). Sob o sol forte que pairou sobre o Autódromo de Interlargos, em São Paulo, os roqueiros ostentaram lookinhos pretos, makes carregadas, coturnos e, claro, a pose dramática-rebelde pela qual são conhecidos. Para suportar o calor, então, o jeito foi adaptar o visual. É por isso que muita gente foi trajada num estilo chamado popularmente de "pirigótico" — união dos visuais gótico e de periguete — termo pejorativo para se referir a mulheres que vestem roupas curtas. Os roqueiros privilegiaram peças trevosas de pele à mostra, como regatinhas, camisetas com recorte, tops de biquíni, vestidos, saias, meia-arrastão, decotes e tule. Além disso, também apostaram bastante em chapelões — pretos, obviamente — e óculos escuros. Muitos fãs ainda pintaram os rostos de forma dramática. Mesmo sabendo da possibilidade de o calor derreter a maquiagem, investiram em makes artísticas, com desenhos escuros e enigmáticos. Já outros optaram por maquiagens mais simples, como sombra preta e batom vermelho-sangue — do jeitinho Robert Smith, vocalista do The Cure. O importante era estar gótico e, ao mesmo tempo, refrescado. Veja Mais
CCXP 2023 tem Timothée Chalamet, Zendaya e Jason Momoa como destaques no domingo
Evento de cultura pop acontece até domingo (3) no São Paulo Expo. Jason Momoa, Timothee Chalamet e Zendaya na premiere de 'Duna' em Londres, em 2021 Joel C Ryan/Invision/AP Os atores Timothée Chalamet, Zendaya e Jason Momoa são os grandes destaques deste domingo (3) na CCXP 2023, que acontece no São Paulo Expo, em São Paulo. O último dia do evento de cultura pop é cheio de grandes convidados. Às 13h30, os atores Kurt Russell e Wyatt Russell, pai e filho que interpretam o mesmo personagem em "Monarch: Legado de monstros", sobem ao palco Thunder para falar sobre a série. Logo depois, às 14h30, o painel do Globoplay leva ao evento nomes como Letícia Colin, Luis Lobianco, Leandra Leal, Boninho e Sabrina Sato. Às 16h45, é a vez de Chalamet, Zendaya, Austin Butler, Florence Pugh e o diretor Denis Villeneuve falarem sobre "Duna: Parte 2". Em seguida, o diretor Adam Wingard participa do painel de "Godzilla e Kong: O novo império. Encerrando o evento, Moma, Patrick Wilson e o diretor James Wan conversam sobre "Aquaman 2: O reino perdido". Conheça as novidades da CCXP 2023 Confira abaixo a programação do palco Thunder neste domingo: 10h - 'Mamonas Assassinas: O filme' - O painel, com exibição do filme e presença do elenco 12h30 - 'Batman: Gárgula de Gotham', por Rafael Grampá 13h30 - 'Monarch: Legado de monstros', com presença de Kurt Russell, Wyatt Russell, Anna Sawai, Kiersey Clemons, Ren Watabe 14h30 - Globoplay, com Letícia Colin, Luis Lobianco, Antonio Haddad, Lucas Paraizo, Leandra Leal, Manuela Dias, Boninho, Bruno Mazzeo, Paulo Vieira e Sabrina Sato 16h - 'Mortal Kombat', com Ed Boon 16h45 - 'Duna: Parte 2', com Timothée Chalamet, Zendaya, Austin Butler e Florence Pugh, e o Denis Villeneuve 17h30 - 'Godzilla e Kong: O novo império', com o diretor Adam Wingard 18h - 'Aquaman 2: O reino perdido', com Jason Momoa, Patrick Wilson e o diretor James Wan CCXP 2023 Quando: 30 de novembro a 3 de dezembro Horários: das 11h às 20h Onde: São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - Água Funda, São Paulo Ingressos: de R$ 280 (meia) a R$ 560 (inteira, esgotada) Veja Mais
Ivete Sangalo anuncia música com Ludmilla no EP 'ReIvete-se' antes de fazer show dos 30 anos no Maracanã
? Quando Ivete Sangalo subir novamente ao palco do estádio carioca Maracanã em 20 de dezembro, para fazer a apresentação do show Ivete 3.0, a cantora e compositora baiana já terá ampliado a discografia. Na próxima sexta-feira, 15 de dezembro, a artista lança o EP ReIvete-se, tendo como carro-chefe a faixa Macetando. Música já cantada por Ivete em shows, Macetando aparece no disco em gravação que reúne a cantora com Ludmilla. Trata-se da segunda conexão fonográfica das artistas. Em fevereiro de 2020, Ivete e Ludmilla lançaram o single Pulando na pipoca com mistura de axé e funk. Ludmilla integra o time de convidados do show de Ivete no Maracanã. Com transmissão ao vivo feita pela TV Globo para todo Brasil, a apresentação do show Ivete 3.0 é caracteriza como o esquenta para a turnê com que a estrela baiana percorrerá o Brasil ao longo de 2024, celebrando três décadas de carreira. Estão previstos 30 shows em 30 cidades do país. O registro audiovisual do show Ivete 3.0 será lançado justamente ao fim da turnê nacional. A ideia da artista é que a gravação ao vivo apresente uma compilação dos melhores momentos do show, que será captado ao longo da turnê. Veja Mais
Ryan O'Neal, de 'Love Story - Uma História de Amor', morre aos 82 anos
Artista, que não teve causa da morte revelada, ficou famoso nos anos de 1970, e enfrentava leucemia crônica desde 2001. O ator Ryan O'Neal em 2011 Dan Steinberg/AP O ator Ryan O'Neal morreu, aos 82 anos, nesta sexta-feira (8). A notícia foi divulgada pelo filho do artista, Patrick, no Instagram. A causa da morte não foi revelada. “Meu pai faleceu hoje pacificamente, ao lado de sua amorosa equipe", escreveu Patrick, definindo O'Neal como seu herói. O ator conquistou a fama como protagonista no filme romântico "Love Story - Uma História de Amor", de 1970. O longa rendeu a ele indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Depois, ele atuou em filmes como "Essa Pequena é uma Parada", "Lua de Papel", no qual contracena com a filha, Tatum O'Neal, e "No Mundo do Cinema". Desde 2001, o artista enfrentava uma leucemia crônica. Os atores Ryan O'Neal e Ali MacGraw em cena do filme 'Love story - Uma história de amor' Divulgação Veja Mais
O bazar brasileiro de Moraes Moreira
Reedições de cinco álbuns e chegada de exposição ao Rio de Janeiro indicam o caminho para ir atrás do trio e da obra grandiosa desse imortal artista baiano que fez a festa no País do Carnaval. Moraes Moreira Aderi Costa / Divulgação ? ANÁLISE – Assim como a impagável mancha de dendê, símbolo do tempero baiano da saborosa obra de Moraes Moreira, o cancioneiro seminal do artista continua impregnado na música brasileira, sobretudo no som afro-brasileiro produzido no país a partir dos anos 1980. Reedições de cinco álbuns e dois singles – disponíveis nas plataformas de áudio a partir de hoje, 8 de dezembro – indicam o caminho para ir atrás do trio e da música de Antonio Carlos Moreira Pires (8 de julho de 1947 – 13 de abril de 2020), imortal cantor, compositor e violonista baiano nascido na interiorana cidade de Ituaçu (BA), no árido sertão da Bahia. Paralelamente, a exposição Mancha de Dendê não sai – Moraes Moreira chega à cidade do Rio de Janeiro (RJ) a partir de domingo, 10 de dezembro, após ter sido inaugurada em Salvador (BA), cidade para onde o artista migrou em 1964 e onde, em 1969, fundou com Baby Consuelo, Luiz Galvão (1937 – 2022), Paulinho Boca de Cantor e Pepeu Gomes um grupo, Novos Baianos, que adicionaria tempero pop à mistura brasileira de samba, choro e rock a partir de 1972, ano do antológico álbum Acabou chorare. Discípulo tanto da bossa de João Gilberto (1931 – 2019) quanto do baião de Luiz Gonzaga (1912 – 1989), cuja obra nordestina foi assimilada pelo futuro alquimista Antonio Carlos ainda nos alto-falantes que ditavam a trilha sonora das vidas dos habitantes de Ituaçu (BA), Moraes Moreira se conservou eternamente novo e baiano até sair da vida física para entrar na história da mestiça música brasileira. Mestiço é isso, ensinou o artista no título do mais vendido dos cinco álbuns que entram hoje em catálogo digital via Sony Music, gravadora então denominada CBS quando Moraes ingressou nesta companhia fonográfica após brilhantes passagens pelas gravadoras Som Livre – onde o cantor debutou na carreira solo em 1975, um ano após ter saído do grupo Novos Baianos – e Ariola. O suprassumo da discografia solo de Moraes Moreira reside nos acervos dessas duas empresas, sobretudo no quarto álbum solo do artista, Lá vem o Brasil descendo a ladeira (1979), batizado com o nome do samba composto por Moraes com Pepeu Gomes. Contudo, há muito o que ser ouvido e (re)descoberto no cancioneiro gravado pelo artista nos discos da CBS / Sony Music no período que foi de 1984 a 1991. Mestiço é isso, o já citado álbum de 1986, emplacou nas rádios Sintonia (Moraes Moreira, Fred Góes e Zeca Barreto, 1986), música de letra metalinguística que flertava com os códigos da canção popular romântica – brega, no dicionário das elites culturais. Só que o amor, no universo de Moraes, tinha significado mais amplo. O amor de Moraes Moreira era a música, as mulheres, os filhos (tendo apresentado Davi Moraes em single editado em 1984 e também relançado no atual pacote) e o país mestiço, o Brasil caracterizado como República da música no título de um dois álbuns de 1988 repostos em catálogo (o outro é Bahiano fala cantando). Na trilha sonora da república de Moraes Moreira, ouvia-se samba, maracatu, frevo, choro, baião, repente e qualquer outro ritmo que identificasse o Brasil no mapa-múndi musical, mas sem purismos, pois Moraes também recorria à eletricidade da guitarra do rock e até à erudição dos concertos de câmara, bebendo das liberdades tropicalistas que ele soube expandir no posto de principal compositor do grupo Novos Baianos. Por vezes enquadrado de forma redutora no rótulo de artista “regional”, Moraes dialogou com o Brasil em álbuns como Mancha de dendê não sai (1984) e Tocando a vida (1985), dois títulos que também ganham edições digitais, se juntando a Cidadão (1991), disco já previamente disponibilizado nos aplicativos de áudio. A diversidade que pautou a obra do artista é também o mote da exposição que poderá ser vista gratuitamente pelos cariocas no Museu Histórico da Cidade, na Gávea, de 10 de dezembro a 12 de fevereiro, de terça-feira a domingo. A intenção é promover a imersão do visitante no universo artístico de Moraes, que também foi poeta e cordelista, com atuação relevante no grande bazar brasileiro. A mostra Mancha de dendê não sai – Moraes Moreira foi idealizada pela produtora cultural Fernanda Bezerra e pela cenógrafa Renata Mota, que também assina a direção de arte e curadoria da exposição. Discos e mostra reiteram que Moraes Moreira se equilibrou com maestria no recorrente sobe-e-desce ladeira do Brasil, fazendo a festa e legando ao Pais do Carnaval obra de grandeza ainda não totalmente dimensionada. Imagem da exposição 'Mancha de Dendê não sai – Moraes Moreira' Caio Lírio / Divulgação Veja Mais
Game Awards 2023: veja vencedores
'Baldur's Gate 3' e 'Alan Wake 2' lideram indicações. 'Marvel's Spider-Man 2', 'Resident Evil 4', 'Super Mario Bros. Wonder' e 'The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom' completam categoria de jogo do ano. 'Baldur's Gate 3' e 'Alan Wake 2' lideram indicações ao Game Awards 2023 Divulgação O Game Awards 2023 começou a anunciar seus vencedores nesta quinta-feira (7). O primeiro ganhador da noite foi "Super Mario Bros. Wonder", como melhor jogo para a família. A lista de indicados é liderada por "Baldur's Gate 3" e "Alan Wake 2", que concorrem em oito categorias cada. A categoria principal, de jogo do ano, conta com os dois games e com "Marvel's Spider-Man 2", "Resident Evil 4", "Super Mario Bros. Wonder" e "The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom". Veja a lista completa de vencedores abaixo, atualizada em tempo real (com ganhadores em negrito): Melhor direção "Alan Wake 2" (VENCEDOR) "Baldur's Gate 3" "Marvel's Spider-Man 2" "Super Mario Bros. Wonder" "The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom" Voz dos jogadores "Baldur's Gate 3" (VENCEDOR) "Cyberpunk 2077: Phantom Liberty" "Genshin Impact" "Marvel's Spider-Man 2" "The Legend of Zelda: Tears of the kingdom" Melhor multiplayer "Baldur's Gate 3" (VENCEDOR) "Diablo IV" "Party Animals" "Street Fighter 6" "Super Mario Bros. Wonder" Melhor jogo de esporte/corrida "EA Sports FC 24" "F1 23" "Forza Motorsport" (VENCEDOR) "Hot Wheels Unleashed 2: Turbocharged" "The Crew Motorfest" Melhor jogo de simulação/estratégia "Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp" "Cities: Skylines II" "Company of Heroes 3" "Fire Emblem Engage" "Pikmin 4" (VENCEDOR) Melhor RPG "Baldur's Gate 3" (VENCEDOR) "Final Fantasy XVI" "Lies of P" "Sea of Stars" "Starfield" Melhor jogo de ação/aventura "Alan Wake 2" "Marvel’s Spider-Man 2" "Resident Evil 4" "Star Wars Jedi: Survivor" "The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom" (VENCEDOR) Melhor adaptação "Castlevania: Nocturne" "Gran Turismo" "The Last of Us" (VENCEDOR) "The Super Mario Bros. Movie" "Twisted Metal" Melhor game em atualização "Apex Legends" "Cyberpunk 2077" (VENCEDOR) "Final Fantasy XIV" "Fortnite" "Genshin Impact" Jogo mais antecipado "Final Fantasy VII Rebirth" (VENCEDOR) "Hades II" "Like A Dragon: Infinite Wealth" "Star Wars Outlaws" "Tekken 8" Melhor jogo de luta "God of Rock" "Mortal Kombat 1" "Nickelodeon All-Star Brawl 2" "Pocket Bravery" "Street Fighter 6" (VENCEDOR) Melhor suporte à comunidade "Baldur's Gate 3" (VENCEDOR) "Cyberpunk 2077" "Destiny 2" "Final Fantasy XIV" "No Man's Sky" Melhor jogo independente "Cocoon" "Dave the Diver" "Dredge" "Sea of Stars" (VENCEDOR) "Viewfinder" Melhor trilha e música "Alan Wake 2" ""Baldur's Gate 3" "Final Fantasy XVI" (VENCEDOR) "Hi-Fi Rush" "The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom" Games for Impact "A Space for the Unbound" "Chants of Sennaar" "Goodbye Volcano High" "Tchia" (VENCEDOR) "Terra Nil" "Venba" Melhor design de áudio "Alan Wake 2" "Dead Space" "Hi-Fi Rush" (VENCEDOR) "Marvel's Spider-Man 2" "Resident Evil 4" Melhor jogo para dispositivos móveis "Final Fantasy VII: Ever Crisis" "Honkai: Star Rail" (VENCEDOR) "Hello Kitty Island Adventure" "Monster Hunter Now" "Terra Nil" Melhor jogo de realidade virtual/realidade aumentada "Gran Turismo 7" "Humanity" "Horizon Call of the Mountain" "Resident Evil Village VR Mode" (VENCEDOR) "Synapse" Melhor direção de arte "Alan Wake 2" (VENCEDOR) "Hi-Fi Rush" "Lies of P" "Super Mario Bros. Wonder" "The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom" Melhor jogo de ação "Armored Core VI: Fires of Rubicon" (VENCEDOR) "Dead Island 2" "Ghostrunner 2" "Hi-Fi Rush" "Remnant 2" Melhor estreia em jogo independente "Cocoon" (VENCEDOR) "Dredge" "Pizza Tower" "Venba" "Viewfinder" Melhor narrativa "Alan Wake 2" (VENCEDOR) "Baldur's Gate 3" "Cyberpunk 2077: Phantom Liberty" "Final Fantasy XVI" "Marvel's Spider-Man 2" Melhor atuação Ben Starr, "Final Fantasy XVI" Cameron Monaghan, "Star Wars Jedi: Survivor" Idris Elba, "Cyberpunk 2077: Phantom Liberty" Melanie Liburd, "Alan Wake 2" Neil Newbon, "Baldur's Gate 3" (VENCEDOR) Yuri Lowenthal, "Marvel's Spider-Man 2" Criador de conteúdo do ano IronMouse (VENCEDORA) PeopleMakeGames Quackity Spreen SypherPK Melhor jogo de eSports "Counter-Strike 2" "Dota 2" "League of Legends" "PUBG Mobile" "Valorant" (VENCEDOR) Melhor atleta de eSports Lee "Faker" Sang-hyeok ("League of Legends") - (VENCEDOR) Mathieu "ZywOo" Herbaut ("CS:GO") Max "Demon1" Mazanov ("Valorant") Paco "HyDra" Rusiewiez ("Call of Duty") Park "Ruler" Jae-hyuk ("League of Legends") Phillip "ImperialHal" Dosen ("Apex Legends") Melhor time de eSports Evil Geniuses ("Valorant") Fnatic ("Valorant") Gaimin Gladiators ("Dota 2") JD Gaming ("League of Legends") - (VENCEDOR) Team Vitality ("Counter-Strike") Melhor treinador de eSports Christine "potter" Chi (Evil Geniuses – "Valorant") - (VENCEDORA) Danny "zonic" Sorensen (Team Falcons – "Counter-Strike") Jordan "Gunba" Graham (Florida Mayhem – "Overwatch") Remy "XTQZZZ" Quoniam (Team Vitality – "Counter-Strike") Yoon "Homme" Sung-young (JD Gaming – "League of Legends") Melhor evento de eSports 2023 League of Legends World Championship (VENCEDOR) Blast.tv Paris Major 2023 EVO 2023 The International Dota 2 Championships 2023 Valorant Champions 2023 Inovação em acessibilidade "Diablo IV" "Forza Motorsport" (VENCEDOR) "Hi-Fi Rush" "Marvel's Spider-Man 2" "Mortal Kombat 1" "Street Fighter 6" Melhor jogo para a família "Disney Illusion Island" "Party Animals" "Pikmin 4" "Sonic Superstars" "Super Mario Bros. Wonder" (VENCEDOR) Jogo do ano "Alan Wake 2" "Baldur’s Gate 3" "Marvel’s Spider-Man 2" "Resident Evil 4" "Super Mario Bros. Wonder" "The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom" Veja Mais
Bruno de Luca anuncia pausa na carreira: 'Tirar um período só pra mim'
Anúncio foi feito três meses após atropelamento de Kayky Brito, presenciado por apresentador. Após comunicado, Bruno recebeu o apoio de famosos. Bruno de Luca anuncia pausa na carreira: Reprodução/Instagram Bruno de Luca anunciou uma pausa em seus compromissos profissionais. O apresentador e ator publicou um vídeo em seu Instagram, na noite desta quarta-feira (6), no qual diz que quer "ficar um tempinho, não sei quanto tempo ainda afastado dos meus compromissos na TV". O anúncio foi feito três meses após o atropelamento de Kayky Brito, no Rio de Janeiro. O acidente foi presenciado por Bruno. Em outubro, a Justiça atendeu a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e determinou que Bruno de Luca passe a responder por omissão de socorro a Kayky Brito no atropelamento que o amigo sofreu na madrugada de 2 de setembro. Kayky recebeu alta no final de setembro, após 27 dias de internação. "Oi, pessoal, tudo bem com vocês? Como vocês sabem, eu passei por muita coisa esse ano, esses acontecimentos serviram pra eu repensar minha vida pessoal e também a minha vida profissional. E falando da questão profissional, eu queria dizer que eu resolvi fazer uma pausa, tirar um período só pra mim. Eu quero ficar um tempinho, não sei quanto tempo ainda, afastado dos meus compromissos na TV", afirmou Bruno no vídeo. "Eu trabalho desde os 10 anos sem parar e não quero perder nenhuma parte da minha vida que eu ache importante, como essa aqui", afirmou Bruno, mostrando a filha, Aurora, de 1 ano. "Quero viajar muito, como vocês sabem, eu amo viajar. E a gente vai continuar sempre com esse diálogo aberto aqui. E conto muito com vocês." O apresentador e ator finaliza o vídeo dizendo "até breve". Apoio de famosos Após o comunicado, Bruno recebeu o apoio de muitos famosos. Ana Maria Braga escreveu: "Conte sempre comigo, meu amigo. Seja feliz". A atriz Carolina Dieckmann postou: "Amo você". Nivea Stelmann convidou o amigo: "Vem pra Orlando". A apresentadora Ana Clara, que fez parceria com Bruno no comando do "BBB - A Eliminação", do Multishow, nas duas últimas edições do reality, também deixou sua mensagem: "Vou sentir muito a sua falta, meu parceirão! Mas estaremos juntos de qualquer maneira." Tratamento psiquiátrico Em novembro, Bruno publicou um longo texto nas redes sociais, no qual relatou estar passando por tratamento psiquiátrico desde o acidente. "Desde então, venho me consultando com psiquiatras, fazendo hipnoterapia, meditação guiada e pensando muito. O acidente que vi me deixou em estado de choque, transtornado. Na minha cabeça, eu tinha presenciado uma morte. Todos esses eventos naquela noite afetaram minha capacidade de discernimento e coerência. Fiquei totalmente descontrolado e mentalmente abalado." Ele ainda afirmou que sua psiquiatra explicou que ele teve uma"“confusão mental durante experiência traumática, que evoluiu com uma amnésia dissociativa". Initial plugin text Veja Mais
Boca Livre prepara álbum com música inédita de Guilherme Arantes e parceria de Zé Renato com Erasmo Carlos
Grupo planeja entrar em estúdio em fevereiro para gravar disco na linha do recente e estupendo single 'Rio Grande'. Boca Livre seleciona repertório para álbum que será gravado no primeiro semestre de 2024 com produção do saxofonista Zé Nogueira e de Marcus Preto Alexander Landau / Divulgação ? No embalo da volta anunciada oficialmente em setembro, o grupo carioca Boca Livre arquiteta álbum – o primeiro do quarteto desde Viola de bem querer (2019), já que o disco com o cantor e compositor panamenho Rubén Blades, Pasieros (2022), saiu no ano passado, mas foi gravado em 2011. Zé Renato (voz e violão), David Tygel (voz e viola), Lourenço Baeta (voz e flauta) e Maurício Maestro (voz e baixo) já selecionam repertório e planejam entrar em estúdio em fevereiro para gravar álbum com produção musical de Zé Nogueira e Marcus Preto. Além de músicas autorais dos integrantes do quarteto, o Boca Livre gravará composição inédita de Guilherme Arantes, Toda felicidade, feita por Arantes para o grupo. O repertório também inclui parceria póstuma de Zé Renato com Erasmo Carlos (1941 – 2022), Sentimentos nus, canção de rom romântico. Com direção musical do próprio quarteto, o 15º álbum do Boca Livre tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2024 – em edição do selo MP,B Discos distribuída via Som Livre – e segue a linha do estupendo single Rio Grande, lançado em outubro com parceria de Zé Renato com Nando Reis. Veja Mais
Luan Santana, Lauana Prado e mais artistas enviam mensagem de apoio a sertanejo Zé Neto após acidente
Cantor, que faz dupla com Cristiano, sofreu um acidente de carro na noite desta terça-feira (5). Zé Neto fraturou três costelas e ficará 24 horas na UTI em observação. Luan Santana, Lauana Prado e mais artistas enviam mensagem de apoio a sertanejo Zé Neto após acidente Reprodução/Instagram Luan Santana, Lauana Prado, Marcos, Belutti e mais artistas sertanejos enviaram mensagens de apoio ao cantor Zé Neto (dupla de Cristiano) após o artista sofrer um acidente de carro. O carro em que o sertanejo estava capotou após uma colisão, na noite desta terça-feira (4). Ele foi encaminhado para o Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP) e não corre risco de morte. Segundo a assessoria do cantor, "Zé Neto foi diagnosticado com fratura de costela que está alinhada, portanto não é necessário drenagem. O cantor levará alguns pontos no braço em ferimentos causados no acidente. As tomografias de cervical e pescoço apontaram normalidade." "Nosso Deus de bondade tá contigo, meu irmão", escreveu Luan Santana. O comentário do cantor foi publicado no post de comunicado oficial sobre o acidente, nas redes sociais da dupla. Assim como Luan, vários artistas passaram pelas redes da dupla e de Zé Neto para manifestar apoio. Leia também: Fratura na costela e observação na UTI: o que se sabe sobre o estado de saúde de Zé Neto Zé Neto se emociona em show sem Cristiano: 'Não nasci pra cantar sozinho' Zé Neto sofre acidente automobilístico Reprodução Veja mais mensagens enviadas a Zé Neto: Lauana Prado: "Já Deus tudo certo." Marcos (dupla de Belutti): "Estamos em oração." Thaeme (dupla de Thiago): "Vai ficar tudo bem! O pior já passou." Mano Walter "Com fé em Deus e a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, vai dar tudo certo." Thiago Brava "Que Deus te proteja, meu amigo." Henrique e Diego "Força, que Deus te proteja." Israel Novaes "Oremos. Deus te um pleno! Creia." Belutti, João Bosco (dupla de Vinícius) e Cauan (dupla de Cleber) usaram emojis de mãos em prece (????????) em suas mensagens. Cantor Zé Neto sofreu acidente de carro e está internado em São José do Rio Preto Veja Mais
Marina Sena diz que vai voltar à MPB, mas o que é MPB em 2023?
? OPINIÃO – “A Marina da MPB vai voltar, gente. Eu faço MPB, tá? É pop, mas é MPB. Odeio quando o povo fala que eu saí da MPB”. A frase dita por Marina Sena no fim de semana, em show na edição de 2023 no festival Primavera Sound, soa no mínimo curiosa. Ou anacrônica, fora de época. MPB é a sigla criada na era dos festivais, a partir de 1965, para designar música produzida e cantada por geração de cantores, compositores e músicos projetados na segunda metade dos anos 1960, a maioria com formação universitária, mesmo que incompleta. A rigor, MPB nunca foi um gênero musical, pois o repertório da MPB engloba canções, sambas, toadas, baiões e outros ritmos. Só que a sigla MPB acabou sendo assimilada e difundida como gênero. Tanto que existem os ícones da MPB – Caetano Veloso, Chico Buarque, Edu Lobo, Elis Regina (1945 – 1982), Gal Costa (1945 – 2022), Gilberto Gil, Maria Bethânia e Milton Nascimento, além dos temporãos Djavan e João Bosco – e existem os ídolos do samba, como se existisse um muro que separasse os gênios da MPB dos bambas do samba como Martinho da Vila e Paulinho da Viola. Esse muro imaginário afasta ainda mais aos cantores populares – como Roberto Carlos e Odair José – desta elite da música brasileira. Cantora e compositora mineira de 27 anos, Marina Sena não irá “voltar” à MPB porque simplesmente nunca foi da MPB. Assim como, a rigor, Adriana Calcanhotto e Marisa Monte também nunca foram da MPB. E demérito nenhum há nisso para ninguém. As três artistas mencionadas são de outras gerações, de outras turmas. Em cena desde 2014, Marina já surgiu em universo pop do qual a MPB é somente uma (excelente) referência. Até porque, se compreendida como gênero, a MPB teve somente uma década áurea após a era dos festivais – os anos 1970 – e começou a implodir no mercado a partir de 1982 com a explosão do rock brasileiro. Atualmente, a MPB representa nicho no mercado da música brasileira. Artistas como Caetano, Chico, Gil e Bethânia ainda atraem público para os shows, mas estão longe do mainstream dominado pela estilização pop de gêneros como sertanejo, funk, pagode e forró. Marina Sena bebe da fonte rica da MPB. Tanto que fez (controvertido) show com o repertório de Gal para celebrar a cantora morta no ano passado. Mas o som de Marina nunca foi MPB. Nem mesmo uma “MPB pop”, como ela rotula. O fato é que a artista mineira entrará em novo ciclo artístico a partir de 2024, rompendo a parceria com o produtor musical Iuri Rio Branco – mudança oportuna porque o segundo álbum de Marina, Vício elegante (2023) não bisou o efeito e os feitos do disco anterior da artista, De primeira (2021). Só que, na prática, a “Marina da MPB” não poderá voltar porque, a rigor, nunca existiu. Cantora de MPB – se a sigla continuar a ser percebida como um gênero... – é Mônica Salmaso, intérprete que vem sendo admitida no seleto clube dessa sempre majestosa, mas cada vez mais anacrônica, MPB. Veja Mais
Simone e Ney Matogrosso cantam Chico César no primeiro disco juntos em 50 anos de carreira e amizade
Single sai em 15 de dezembro com música que ficou fora do atual show da cantora, 'Tô voltando'. Simone e Ney Matogrosso lançam em 15 de dezembro o single 'Por que você não vem morar comigo?' Divulgação / Montagem g1 ? Revelados em 1973, Simone e Ney Matogrosso se tornaram amigos ao longo desses 50 anos de trajetória profissional – a ponto de ele ter dirigido e iluminado um dos melhores shows dela, Sou eu (1992), e de terem cantados juntos em programas de TV músicas como Último desejo (Noel Rosa, 1937), Ronda (Paulo Vanzolini, 1953)) e Imagine (John Lennon e Yoko Ono, 1971). Mas nunca tinham gravado um dueto em disco. O primeiro registro fonográfico conjunto dos artistas sai em 15 de dezembro, no encerramento das comemorações dos 50 anos das respectivas carreiras de Simone e Ney. Trata-se do single Por que você não vem morar comigo?, editado pela gravadora Biscoito Fino. Composição de Chico César, lançada pelo autor há 18 anos no álbum De uns tempos pra cá (2005), Por que você não vem morar comigo? foi apresentada a Simone por Marcus Preto como sugestão para o roteiro do corrente show da cantora, Tô voltando, dirigido por Preto. A música acabou ficando fora da seleção final do show, mas entra na discografia de Simone através do inédito dueto com Ney. As bases do single Por que você não vem morar comigo? foram gravadas por Thiago “Big” Rabello em 3 de novembro, no estúdio Da Pá Virada, em São Paulo (SP), com Filipe Coimbra na guitarra, Chico Lira nos teclados e Fábio Sá no baixo. Diretor musical da gravação, feita sob direção artística de Marcus Preto, Pupillo pilotou a bateria. Já as vozes de Ney e Simone foram captadas por Lucas Ariel em 30 de novembro, no estúdio Biscoito Fino, no Rio de Janeiro (RJ). A mixagem do single Por que você não vem morar comigo? é de Guigo Berger e a masterização é assinada por Alexandre Rabaço. Capa do single 'Por que você não vem morar comigo?', de Simone com Ney Matogrosso Divulgação Veja Mais
'GTA 6' ganha primeiro trailer e vai ser lançado em 2025; ASSISTA
Vídeo era prometido para esta terça (5), mas foi divulgado antes após vazamento nesta segunda (4). Jogo chega em 2025 para Xbox Series X e S e PlayStation 5. Assista ao trailer de 'GTA 6' "Grand Theft Auto VI", também conhecido como "GTA 6", ganhou seu primeiro trailer nesta segunda-feira (4). Prometida para esta terça (5), a prévia foi lançada pela Rockstar antes do previsto após um vazamento ao longo da tarde. Assista ao vídeo acima. "Nosso trailer foi vazado, então por favor assista à coisa verdadeira no YouTube", afirmou a desenvolvedora. Por que novo game da franquia é tão aguardado Conheça todos os jogos da série mais popular dos videogames O novo game da franquia de sucesso tem previsão de lançamento em 2025 para Xbox Series X e S e PlayStation 5. O vídeo mostra diversas imagens do retorno a Vice City, local baseado em Miami que já serviu de cenário para dois "Grand Theft Auto", e foca algumas partes no casal de protagonistas, Jason e Lucia. O capítulo mais recente da série, "GTA 5", vendeu mais de 190 milhões de cópias desde seu lançamento em setembro de 2013. Veja Mais
Catarse no show de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá no Rio mostra que as canções sobrevivem aos cantores...
Apresentação da turnê 'As V estações' na Arena Jockey, com André Frateschi no lugar de Renato Russo, atrai público amplo pela força do repertório da banda Legião Urbana. Dado Villa-Lobos (à esquerda), André Frateschi (ao centro) e Marcelo Bonfá no show 'A V estações' na Arena Jockey, no Rio de Janeiro Lucas Landau / Divulgação ? OPINIÃO – “Que show, Rio de Janeiro!”, saudou o cantor André Frateschi no palco da Arena Jockey, quase ao fim da última apresentação carioca da turnê As V estações, show com o qual Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá rodam o Brasil desde maio. O comentário do cantor aludia à catarse popular observada na noite de sábado, 2 de dezembro, no show em que Dado Villa-Lobos (guitarra e voz) e Marcelo Bonfá (bateria e voz) – músicos remanescentes da Legião Urbana – revisitaram no Rio de Janeiro os repertórios dos cinco primeiros álbuns de estúdio da banda brasiliense, com ênfase nos cancioneiros de As quatro estações (1989) e V (1991). “Essa noite não passará”, sentenciaria Frateschi, instantes depois. O êxito desta terceira turnê criada por Dado e Bonfá para celebrar a discografia da Legião Urbana – a primeira chegou à cena em 2015 para festejar os 30 anos do primeiro álbum da banda, Legião Urbana, lançado em janeiro de 1985 – mostra que as músicas é que jamais passam. Ficou claro na apresentação carioca de As V estações que – sobretudo no universo do rock, onde virtuosismos vocais são dispensáveis – os cantores podem até passar, mas ficam as canções. No palco da Arena Jockey, o carismático Frateschi reiterou o talento para ocupar o posto de vocalista da banda, desempenhando com habilidade o papel de Renato Russo (27 de março de 1960 – 11 de outubro de 1996) ao lado de Dado, Bonfá, Lucas Vasconcellos (guitarra), Mauro Berman (baixo e direção musical) e Pedro Augusto (teclados). Desde a primeira música, Há tempos (Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Russo, 1989), cantada a plenos pulmões, pairou uma força estranha no ar da Arena Jockey. Não se tratava de uma banda cover porque Dado e Bonfá – músicos originais do grupo e também compositores, parceiros de Russo na maior parte do repertório – estavam ali, mantendo hasteadas as bandeiras levantadas pela Legião Urbana, ainda que (injustamente) proibidos pela Justiça de se apresentarem oficialmente como integrantes da banda da qual sempre fizeram parte, de 1982 a 1996. Ao mesmo tempo, havia a ausência de Renato Russo, o líder inconteste e o mentor espiritual dessa banda que, por meio das letras de Russo, pregou amor e ética nas esferas pública e privada. Músicas como Meninos e meninas (Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Russo, 1989), Pais e filhos (Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Russo, 1989) – outro momento catártico da apresentação, quase ao fim do show – e Monte Castelo (Renato Russo, 1989) carregam a mensagem de Russo. E a mensagem foi passada, como resumiu Frateschi no arremate do espetáculo. Ouvir o vocalista disparar um “Viva Renato Russo!” ao fim do show é estranho porque, por mais que a saudação soe sincera, fica a impressão de que o show nunca pode parar. Se o vocalista morreu, basta pôr outro no lugar e cair na estrada que o público virá ao show. E o público está vindo mesmo ver As V estações, atraído pela força de canções atemporais, das mensagens de uma banda que alcançou caráter messiânico. E que ninguém atire pedras em Dado, Bonfá ou Frateschi! Como o próprio Renato Russo escreveu na letra de Vento no litoral (1991), outra parceria de Dado e Bonfá revivida no show, “A vida continua e se entregar é uma bobagem / Já que você não está aqui / O que posso fazer é cuidar de mim”. Pedro Augusto (à esquerda), Dado Villa-Lobos, André Frateschi, Marcelo Bonfá, Mauro Berman e Lucas Vasconcellos no fim do show 'As V estações' no Rio Lucas Landau / Divulgação Veja Mais
'CCXP23': Globoplay anuncia documentários sobre Paquitas e MC Daleste e mais novidades para 2024
Sabrina Sato e Paulo Vieira foram os responsáveis por anunciar as novidades no palco Thunder, durante a 10ª edição do evento. Globoplay anuncia novidades para 2024 na "CCXP23" Reprodução/Instagram O Globoplay marcou presença na "CCXP23" e anunciou as novidades para 2024, com alguns spoilers. Neste domingo (3), Sabrina Sato e Paulo Vieira foram os responsáveis por comandar o evento e receber os mais de 30 artistas e executivos da Globo, que contaram o que vem por aí. O diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho, agradeceu a presença do público, que lotou o auditório. "Vim para estar próximo dessa galera toda, onde está muita gente engajada com o Brasil. O Globoplay é a plataforma de streaming mais consumida em TVs, em tempo médio por dia. Só esse ano, já foram mais de 2.6 bilhões de horas. E 75% de tudo que a galera assiste no Globoplay é produção nossa. Histórias de brasileiros para brasileiros. De todos os gêneros, para todos os gostos!", garantiu. Entre os projetos anunciados estão três documentários: "MC Daleste - Mataram o Pobre Loco", "Um Beijo do Gordo" e "Para Sempre Tão Bom – Paquitas". "Quando eu era criança, eu queria muito ser uma Paquita. Mas muito! E até hoje, elas moram num lugar muito especial do meu coração", confidenciou Sabrina no palco. As ex-paquitas Tati Maranhão, Lana Rhodes, Andrea Veiga, Ana Paula Guimarães e Andrezza Cruz subiram ao palco para delírio dos fãs e reacenderam a memória afetiva do público. "O importante é trazer a essência e a magia do que vivemos na época", comentou Tati Maranhão. Leia também: 'Vale o Escrito', série sobre o jogo do bicho no Rio de Janeiro, terá segunda temporada Confira mais novidades do Globoplay para 2024: Terceira temporada de "As Five" Uma das novidades anunciadas foi a terceira temporada de "As Five". As atrizes Manoela Aliperti, Gabriela Medvedovski, Heslaine Vieira, Ana Hikari e Daphne Bozaski subiram ao palco para falar sobre a novidade. Os novos episódios da série estreiam na plataforma em 1º de março de 2024. "Os Outros", "Rensga Hits", "Cilada" e "Justiça" Sucesso em 2023, a série "Os Outros" também ganhará uma nova temporada. O autor Lucas Paraizo, a diretora artística Luísa Lima e os atores Luis Lobianco e Antonio Haddad adiantaram alguns detalhes da história, que agora se passará em um condomínio de casas. "Teremos nessa temporada a resposta para o sumiço de um personagem da série", antecipou Lucas. Mais uma série com segunda temporada será a "Rensga Hits". As atrizes Alice Wegmann e Lorena Comparato foram as responsáveis pelo anúncio. "A temporada está cheia de intrigas, diversão e sofrência. Tem que ter sofrência, ou não tem graça, não é?", brincou Alice. "Cilada", com Bruno Mazzeo e Debora Lamm, completa o time de séries com segunda temporada. O projeto chega à plataforma em maio. Alice Wegmann voltou ao palco para falar de "Justiça 2" ao lado da atriz Leandra Leal. A série traz quatro novas histórias e o mesmo formato: quatro personagens presos, que, sete anos mais tarde, saem da cadeia e precisam retomar suas vidas em busca de justiça. "Foi tão incrível para mim poder voltar a interpretar a Kellen. Ela continua do mesmo jeito, tem seu lado amoral, mas tem um bom coração", descreveu Leandra. "BBB24" Durante a "CCXP23", Boninho anunciou algumas novidades para o "BBB24". Uma delas é que o programa terá sua estreia mais cedo do que nos anos anteriores. A nova temporada do reality começa em 8 de janeiro. O diretor também adiantou a casa ganhará um terceiro quarto. Além disso, ele contou que o Globoplay vai ter uma câmera que segue o Líder pela casa e um videocast diário repercutindo o que rola na casa. Outra novidade foi sobre a trilha do "BBB24". Alok fara uma nova batida para a "Vida real", tradicional música de abertura do reality. O anúncio foi feito pelo próprio DJ através de um vídeo, que foi seguido de uma apresentação de Paulo Ricardo. "Fala, CCXP! Vim trazer uma novidade sobre BBB que vocês não vão acreditar. Agora, no BBB 24, o Boninho me convidou pra fazer o novo beat da música de abertura. Ficaram curiosos? Então toma o spoiler", disse Alok. Remake de "Renascer" A novela "Renascer" ganhará um remake em 2024. As primeiras imagens da novela, uma releitura de Bruno Luperi do clássico do universo criativo de Benedito Ruy Barbosa, foram exibidas na "CCXP". Os atores Antonio Calloni e Theresa Fonseca comandaram o painel para os noveleiros de plantão. "O Jogo que Mudou a História" O Globoplay ganha mais uma série original em 2024. "O Jogo que Mudou a História" conta com dez episódios. "Vocês vão ter uma aula de história, e uma história contada e feita por pessoas reais, que participaram dela também", afirmou o ator Jonathan Azevedo, que integra o elenco, ao falar da trama, que retrata a gênese da organização das facções criminosas do Rio de Janeiro. A série tem criação e produção de José Junior, e direção geral de Heitor Dhalia. Sabrina Sato com ex-paquitas durante a "CCXP23" Reprodução/Instagram Veja Mais
Marina Sena aparece menos espontânea em show sisudo no Primavera Sound
Arroz de festa de festivais, cantora surgiu mais adaptada ao padrão indiferente das divas pop, mas mandou recado a quem diz que ela mudou: 'Canto MPB, tá?'. Marina Sena no Primavera Sound 2023 Reprodução/Multishow O sol escaldante no Autódromo de Interlagos não foi suficiente para esquentar o show de Marina Sena na tarde deste domingo (2), no festival Primavera Sound, em São Paulo. Mais adaptada ao padrão indiferente das divas pop, ela mostrou menos espontaneidade do que nas grandes apresentações anteriores. O estilo "gente como a gente" no palco chegou a ser um trunfo das performances de Marina, mas vem se perdendo à medida que a cantora se torna mais popular. O público, por sua vez, também reage de forma menos intensa. "Se eu não estivesse aqui cantando, provavelmente estaria aí assistindo. É a minha cara estar aqui. Nós todos aqui somos a mesma coisa", disse, num dos poucos momentos em que tentou se aproximar da plateia. Marina Sena canta “Por Supuesto” no Palco Barcelona do Primavera Sound A mineira de 27 anos se tornou uma das promessas mais comentadas do pop brasileiro já em seu álbum de estreia, "De Primeira", lançado em 2021. Do disco, o hit viral "Por Supuesto" rendeu o maior coro do show, incentivado por Marina. Os dois anos de estrada no mainstream foram suficientes para render à artista convites para o Lollapalooza, Rock in Rio, The Town, Coala, Sarará, Mita, Do Sol, João Rock, entre muitos outros festivais, além do Primavera. Há quem a chame de "arroz de festa". A voz singular e a diversidade de gêneros presente no repertório, que vai do funk de "Dano Sarrada" à MPB de "Tudo Seu", ajudam a explicar a demanda alta por seus shows. Marina Sena no Primavera Sound 2023 Reprodução/Multishow Mas a apresentação no Autódromo de Interlagos aconteceu após as participações de Marina nas edições de Buenos Aires e Bogotá serem canceladas, segundo ela, pelo próprio festival. "Foi o Primavera Sound que cancelou minha participação. Inclusive, fiquei extremamente triste na época e, quando vi o line saindo sem meu nome, até chorei. Então não vem por na minha conta não, que eu já sofri o que tinha que sofrer com isso", escreveu no Twitter. No show em São Paulo, ela não comentou o assunto, que ficou entre os mais comentados das redes sociais durante a semana. A temperatura na plateia só subiu em "Ombrim" (mais famosa como "Ai que Delícia o Verão"), música dos tempos de banda Rosa Neon, que se desfez há dois anos. Marina mesclou a versão original com uma releitura influenciada pelo piseiro, divulgada neste ano. Com o público finalmente agitado, pareceu se divertir no palco e desfez a expressão sisuda que marcou a maior parte da apresentação. A potência vocal e o timbre único da cantora brilharam em músicas como "Partiu Capoeira" e "Mande um Sinal", ambas do segundo álbum, "Vício Inerente", de 2023. Depois da segunda, Marina disse que está pensando em adotar uma versão em voz e violão da faixa nos próximos shows, e aproveitou para mandar um recado para quem diz que ela mudou de uns tempos para cá. "Gente, eu canto MPB, tá? Odeio quando o povo fala que eu saí da MPB." Veja Mais
Feyjão lança álbum 'Meu tom' em janeiro com Belo e Silva em 'Cores'
Disco também traz Ferrugem, Natiruts, Thiaguinho e o rapper L7nnon em 'Carta branca', faixa feita com a adesão de Amanda Coronha. ? Quando Vinicius Feyjão deu carona a Silva, na ocasião em que ambos saíam de ensaio da escola de samba Mangueira na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o artista carioca iniciou sem saber uma conexão profissional que rendeu participação no segundo álbum de Feyjão, Meu tom, previsto para janeiro. “No carro, eu disse ao Silva que estava gravando um novo disco. Ele pediu para ouvir ali mesmo. Fui mostrando as canções e ele gostou bastante dessa. Aí, de sopetão, eu falei: 'quer gravar essa música comigo?' E ele topou”, narra Feyjão. A música em questão, Cores, já pode ser ouvida no dueto de Feyjão com Silva. As boas vibrações de Cores se afinam com o tom solar do cancioneiro recente de Silva. Em rotação desde a noite de quarta-feira, 6 de dezembro, Cores é o quarto single do álbum Meu tom. O primeiro, Gafe, saiu em agosto. O segundo, Bom dia, gravado por Feyjão com a banda brasiliene de reggae Natiruts, foi lançado em outubro. Já o terceiro, Carta branca, apresentou em novembro a gravação feita por Feyjão com o rapper L7nnon e com Amanda Coronha. Outras faixas ainda inéditas do álbum juntam Feyjão com os cantores Belo, Ferrugem e Thiaguinho. Sucessor do álbum A lei da atração (2021) na discografia de Feyjão, o álbum Meu tom mostra o artista além do samba. “Vou do pop ao samba, passando por R&B, reggae, ijexá e MPB”, adianta Feyjão que, além de cantor e compositor, é instrumentista, produtor cultural e pedagogo Feyjão e Silva na gravação de 'Cores', música do segundo álbum de Feyjão, 'Meu tom', previsto para janeiro de 2024 Divulgação Veja Mais
Sepultura ainda tem fôlego, mas banda acerta ao se retirar de cena antes da decadência
Derrick Green (à esquerda), Andreas Kisser, Eloy Casagrande e Paulo Jr. posam após o anúncio do fim do Sepultura em entrevista coletiva Stephan Solon / Divulgação ? OPINIÃO – Feito na manhã de hoje, 8 de dezembro, o anúncio do fim de uma banda de peso como o Sepultura chega a ser nota dissonante no momento em que tantos grupos sem estatura e sem história promovem retornos marqueteiros para acionar a indústria da saudade. Álbuns vigorosos da discografia recente do grupo mineiro de metal, como Machine Messiah (2017) e Quadra (2020), atestaram que Andreas Kisser (guitarra), Derrick Green (voz), Eloy Casagrande (bateria) e Paulo Jr. (baixo) ainda têm fôlego jovial para levar adiante a banda criada em 1984, em Belo Horizonte (MG), pelos irmãos Max e Iggor Cavalera. Contudo, a banda acerta ao se retirar de cena antes do fim da festa, antes de uma possível decadência. Por isso, o Sepultura se decidiu pela morte. “Uma morte consciente e planejada”, como enfatiza o quarteto na nota enviada à imprensa musical nesta sexta-feira, 8 de dezembro, após entrevista coletiva do grupo. Antes de baixar sepultura, a banda rodará o mundo com turnê de despedida, Celebrating life through death, para festejar os 40 anos de sucesso. O show obviamente passa pelo Brasil de março a setembro de 2024, em rota nacional iniciada por Belo Horizonte (MG) e encerrada em São Paulo (SP). O show da turnê Celebrating life through death será gravado ao vivo ao longo da excursão mundial, gerando álbum ao vivo com 40 músicas captadas em 40 cidades diferentes. A intenção é produzir um disco e um show à altura do alcance global dessa banda de thrash metal que alcançou a glória em escala planetária ao longo dos anos 1990, década áurea que elevou o Sepultura com os álbuns Arise (1991), Chaos A.D. (1993) e Roots (1996). A propósito, Roots se tornou título emblemático na discografia do Sepultura por incorporar referências de música brasileira – sobretudo o toque da percussão tribal – ao universo do metal. Por tantos feitos, os músicos do Sepultura estão certos em planejar uma morte digna para a banda. Uma grande banda. A maior banda do Brasil no universo do heavy metal, que merece descansar em paz após a morte anunciada. Veja Mais
Pantone anuncia 'Peach Fuzz', um tom de pêssego, como cor de 2024
Empresa escolhe, desde 2000, a cor que simboliza as tendências de moda, design e cultura. O anúncio foi feito na noite desta quinta-feira (7). Pantone anuncia 'Peach Fuzz' como cor de 2024 Reprodução/Instagram/Pantone A Pantone anunciou a "Peach Fuzz" como a cor do ano de 2024. Segundo a empresa, a cor é "um tom de pêssego gentil e aveludado com uma aura envolvente que enriquece o coração, a mente e o corpo". O tradicional anúncio anual da empresa americana de consultoria de cores foi feito nesta quinta-feira (8). A Pantone escolhe, desde 2000, a cor que simboliza as tendências de moda, design e cultura. De acordo com comunicado do instituto, "Peach Fuzz exprime nosso desejo de se nutrir e de nutrir os outros. É um tom de pêssego gentil e aveludado com uma aura cativante que enriquece nossa mente, corpo e espírito". "Buscando um tom que refletisse nosso desejo inato por proximidade e conexão, escolhemos uma cor radiante que expressa calorosamente a elegância e a modernidade. Uma cor que ressoa com gentileza compassiva oferecendo um abraço, faz a conexão sem esforço entre o que é jovial com o que é atemporal", afirma Leatrice Eiseman, diretora executiva da Pantone Color Institute Em 2023, a empresa apontou a Viva Magenta como cor do ano. Já no ano anterior, a eleita foi a "Veri Peri", da família do azul, retornando à tendência de 2020, que trouxe o "Classic Blue" como destaque. Em 2021, a Pantone apontou como tendência o cinza "Ultimate Gray" e amarelo "Illuminating". Initial plugin text Veja Mais
84% da população adulta do Brasil não comprou nenhum livro no último ano, aponta pesquisa
Entre a população adulta que comprou ao menos um livro nos últimos doze meses, 57% são mulheres e 43% são homens. Bienal do livro de Pernambuco acontece no Centro de Convenções Reprodução/TV Globo Cerca de 84% da população brasileira acima de 18 anos não comprou nenhum livro nos últimos 12 meses, segundo a pesquisa inédita “Panorama do Consumo de Livros”, divulgada nesta quinta--feira (7). Realizado pela Nielsen BookData e encomendado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o estudo aponta que 60% dessas pessoas consideram o hábito da leitura importante, mas se sentem desmotivadas para comprar livros. Os principais fatores citados são preço, ausência de loja e falta de tempo. Leitores vão às compras A pesquisa mostra que o Brasil tem aproximadamente 25 milhões de consumidores de livros e, destes, 74% manifestam intenção de realizar novas compras nos próximos três meses. No último ano, 69% dos compradores de livros adquiriram entre um e cinco volumes, enquanto 8% adquiriu 16 ou mais livros. Qual é o perfil de quem comprou livros? Entre a população adulta que comprou ao menos um livro nos últimos doze meses, 57% são mulheres e 43% são homens. Quanto à classe social, 43% dos compradores são da classe C, 10% da DE, 39% da B, e 7% da A. Já em relação à região dos consumidores, 45% está no sudeste, 28% no nordeste, 14% no sul, 8% no norte e 7% no centro-oeste. O estudo ouviu 16 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre os dias 23 e 31 de outubro de 2023. Veja Mais
'Mmm mmm mmm mmm': os 30 anos do hit mais estranho da história da música pop
Ao g1, líder do Crash Test Dummies explica letra e relembra sucesso cantado com vozeirão: 'Pensava que era péssimo'. Série 'Quando eu hitei' tem artistas que sumiram. 'Mmm mmm mmm mmm': os 20 anos do hit mais estranho da história da música pop Em 1993, foi lançada uma das canções mais estranhas da história da música pop. “Mmm Mmm Mmm Mmm” tinha um refrão bastante simples: o vocalista apenas ficava cantando “Mmm Mmm Mmm Mmm”. Mesmo com toda essa peculiaridade, a música da banda canadense Crash Test Dummies chegou ao top 10 em mais de 20 países, incluindo o Brasil. “As pessoas às vezes me perguntam. Qual é o problema? Você não conseguiu pensar em nenhuma palavra?”, diz Brad Roberts ao g1, rindo um pouco. Autor de “Mmm Mmm Mmm Mmm” e vocalista do Crash Test Dummies, ele até tentou encaixar frases na parte principal da música, substituindo o “Mmm Mmm Mmm Mmm”, mas não rolou. “Eu fiz uma versão quando ainda não sabia qual seria a letra do refrão e então apenas murmurei. Eu só cantarolo a melodia. Mas a banda pensou que era assim que eu pretendia que a música fosse e eles ficaram bem chateados quando tentei colocar uma letra lá… falaram tipo ‘Não, não… menos é mais. Você tem que manter do jeito que está’. Então, mantivemos do jeito que estava.” Na série "Quando eu hitei", artistas do pop relembram como foi o auge e contam como estão agora. São nomes que você talvez não se lembre, mas quando ouve a música pensa “aaaah, isso tocou muito”. Leia mais textos da série e veja vídeos ao final desta reportagem. A banda canadense Crash Test Dummies, dona do hit 'Mmm Mmm Mmm Mmm' Divulgação/Arista Records “Mmm Mmm Mmm Mmm” conta a história de três crianças “estranhas”: um garoto que sofre um acidente e aí com esse trauma o cabelo dele fica branco; uma garota que não troca de roupa no vestiário porque ela tem marcas por todo corpo; e um menino impactado ao participar de alguns rituais religiosos da família dele. “Depois que todos os versos foram escritos, eu amarrei tudo com essa parte ‘Mmm’, que é basicamente um período de reflexão, enquanto o ouvinte tem tempo para assimilar a história da primeira pessoa. Depois, tem outro período de reflexão, depois o próximo verso e assim vai.” Seria como aquela parte da conversa quando alguém ouve a história e fica dizendo “Hmmmm, entendi”, tipo uma pausa para entender o que foi falado? “Sim, sim. É exatamente isso.” De onde vieram as histórias? A ideia do garotinho que sofre um acidente de carro e o cabelo fica grisalho foi inspirada em várias histórias que Brad conhecia. “Acontece em períodos com um grande estresse emocional”, ele explica. “Isso aconteceu com meu tio-avô durante a Segunda Guerra Mundial, durante um período particularmente traumático. Durante a noite, ele desenvolveu uma mancha cinza na lateral da cabeça.” Hoobastank e a relação complicada com 'The Reason' No segundo verso, uma menina tem manchas de nascença pelo corpo. “Por isso ela era separada do resto das crianças. Ela também tem uma marca que a faz ser diferente dos demais.” A criança no último verso é inspirada em uma amiga. “Os pais dela eram cristãos fundamentalistas do tipo ‘santos roladores’. Eles frequentavam uma Igreja Pentecostal, onde ‘falavam em línguas’ nas cerimônias religiosas. Minha amiga ficava muito assustada, quando era pequena, porque os pais se ‘transformavam’ nessas outras pessoas e se comportavam de uma maneira que eles não conseguiam entender. Foi tudo muito traumático para ela.” E esse vozeirão, ein? Capa do álbum 'God Shuffled His Feet', lançado pelo Crash Test Dummies em 1993, com o single 'Mmm Mmm Mmm Mmm' Reprodução Outra peculiaridade de “Mmm Mmm Mmm Mmm” e da banda no geral é a voz super grave do cantor. Ele começou a carreira apenas escrevendo as músicas para outras pessoas cantarem. "E elas nunca cantavam do jeito que eu cantava na minha cabeça", lamenta. "Virei cantor meio no automático. Eu nunca pensei que minha voz pudesse ser consumida pelas massas. Mas descobri que minha voz acabou sendo um catalisador para o nosso som. Para minha surpresa, as pessoas realmente gostaram da minha voz.” Brad diz que demorou muito para "desenvolver" sua voz e encontrar uma forma de cantar. "Eu passei a maior parte do meu tempo fazendo aulas de piano ou aulas de violão. Não passei nenhuma parte da minha vida cantando, porque nunca conseguia cantar junto as músicas do rádio. Elas eram sempre muito agudas para mim. Eu pensava que era péssimo. O que eu precisava fazer era cantar junto com Johnny Cash ou Leonard Cohen. Então, demorei um pouco, mas encontrei minha voz.” 'Girl you'll be a woman soon': o rock mal tocado que deu certo Líder do Semisonic escreveu 'Someone like you' com Adele Hoje, o vocalista vive com a esposa em Nova York. Ele segue na ativa: o Crash Test Dummies ainda faz turnês e ele tem desenvolvido ideias de novos projetos sobre temas complexos como a criação da linguagem. "Trinta anos atrás, éramos muito mais populares. Mas temos uma base sólida de fãs que vêm nos ver até hoje. Para mim, fazer turnês agora é muito mais agradável do que quando eu era muito mais jovem." Ele diz que no auge da banda, nos anos 90, havia muita pressão. "A gravadora estava tentando apresentar a banda para um novo público, era um grande empreendimento. Isso tudo me pegou demais. Eu acordava às seis da manhã para dar entrevistas de rádio e então ficava fazendo isso o dia todo. Depois, fazia o show à noite, voltava para o hotel, dormia, acordava e fazia a mesma coisa o dia todo de novo. Aquele esquema era absolutamente exaustivo." A banda Crash Test Dummies no começo dos anos 90, com o vocalista no centro Divulgação/Arista Records Agora, o cantor tenta sempre fazer as entrevistas antes das viagens. "Quando chego lá, consigo descansar o quanto preciso, faço exercícios, como bem e tudo mais. Então, eu tenho gostado muito mais de sair em turnê. Recentemente, foi publicado um livro sobre as relações entre fazer turnês e a saúde mental. A conclusão é que prejudica muito a psique. Mas eu tive muita sorte de ter membros da banda que me apoiaram muito e a nossa equipe, nossos empresários sempre nos ajudaram. Foi um período difícil, mas com ajuda a gente supera", garante o cantor, que tinha a companhia do irmão mais novo na banda, o baixista Dan Roberts. Naqueles tempos, Brad teve problemas com o excesso de álcool. "Eu bebi muito por um bom tempo na minha vida, mas hoje não bebo mais. Não gosto mais de beber e provavelmente eu tenha bebido demais. Mas nunca escrevi músicas estando bêbado, mesmo nas vezes que escrevi sobre bebida. Eu não consigo escrever bem quando estou bebendo: é difícil entender o que estou sentindo e compartilhar isso de uma forma lírica, sabe?" Counting Crows e os segredos de 'Mr. Jones' Vários acidentes de carros O nome da banda, Crash Test Dummies, vem daqueles bonecos usados em testes de acidentes de carros. Ele se machucou em uma batida de carro na infância. Não foi nada grave. Depois, envolveu-se em outros acidentes menores. Em 2000, quase morreu em um acidente de carro que teve até uma explosão. No fim, acabou só com o braço quebrado. De certa forma, a criança que sofre o acidente de carro na música é ele? “Com certeza é. Todas elas são um pouco eu.” “Eu acho que eu nunca falei sobre isso, mas eu sofri um acidente de carro quando era um garotinho. Estava no carro dirigido pelo pai de um amigo e um motorista bêbado bateu na gente", relembra. "Enfim, eu era muito pequeno para realmente entender o que estava acontecendo mesmo. Mas eu machuquei meu pescoço e não pude ir à aula de ginástica no dia seguinte. Isso foi bom." "Eu estava em uma idade muito impressionável, eu acho, embora meu cabelo não tenha ficado branco no acidente de carro. Só que eu sempre tive… não acho que medo ou fobia, mas uma certa dificuldade de entender como as coisas podem mudar rapidamente na nossa vida. Isso faz sentido?” A música mais irritante de todos os tempos? Brad Roberts, vocalista do Crash Test Dummies em foto dos anos 90 e em imagem recente Reprodução/Site do cantor Nos anos seguintes, a música apareceu em várias listas que nenhuma banda gostaria de ser incluída. Na revista "Rolling Stone", “Mmm Mmm Mmm Mmm” foi escolhida como uma das músicas mais irritantes de todos os tempos. O canal VH1 e a revista Blender, pegaram ainda mais pesado e botaram “Mmm Mmm Mmm Mmm” no ranking de piores músicas da história. Esse tipo de coisa, claro, pode chatear qualquer um. Inclusive alguém tão solene e sagaz quanto Brad. “O negócio é que quando você tem uma música que fica tão famosa assim, você fica mais propenso a ser criticado mesmo, porque você nunca vai conseguir agradar todo mundo", explica, na resposta mais curta e direta de toda a entrevista. "Eu fiquei bem lisonjeado quando, por exemplo, o Weird Al Yankovic fez uma paródia. Foi tipo um marco da minha carreira. Então, na verdade não vale a pena ficar prestando atenção nesse tipo de coisa.” A vida depois de 'Mmm Mmm Mmm Mmm' Três momentos da vida pessoal de Brad Roberts, do Crash Test Dummies: com o cachorro, com a esposa e compondo Reprodução/Facebook do artista Além de “Mmm Mmm Mmm Mmm”, o Crash Test Dummies ficou conhecido pelas letras inteligentes e honestas. Brad é formado em Literatura Inglesa pela Universidade de Winnipeg, cidade natal dele, no Canadá. Lançada após seu maior sucesso, “Afternoons & Coffeespoons” teve certo destaque na MTV e em rádios e paradas dedicadas ao rock alternativo. Na letra, Brad imaginava como seria a vida dele quando ele ficasse mais velho: “Algum dia, eu vou ter uma entrada no cabelo / Algum dia, eu vou usar pijamas durante o dia”. O cantor de quase 60 anos não estava de pijama durante a entrevista feita por videoconferência, mas continua achando a música "divertida demais". "Eu tive a audácia de incluir T.S. Elliot em uma música pop e ainda gosto de ter feito isso. Ela é até hoje é muito bem recebida quando tocamos ao vivo. O nosso guitarrista faz um ótimo solo de guitarra, e daí tem uma pausa… e o arranjo bem além de como soa no disco. É uma das partes mais divertidas do nosso show.” Será que rola tanta identificação pelo fato de a música ter versos sobre a única certeza da vida, que é a morte? Ele ri timidamente, antes de responder. “Eu acho que a letra conquista as pessoas por esse motivo, sim. Ironicamente, acho que o solo da guitarra é crucial na percepção que as pessoas têm dessa música, porque a versão ao vivo é muito enérgica.” Brad Roberts (vocalista do Crash Test Dummies) e Ellen Reid (tecladista) posam juntos Divulgação/Facebook da banda Quando não estão em turnê, Brad tem estudado e gravado músicas sobre temas complexos como a era de ouro da música clássica. Ele diz que está “obcecado” com a criação da linguagem, os tempos em que “o som ainda não havia sido escravizado pelo sentido”. O verso está em “Sacred Alphabet”, música mais recente do grupo, lançada em março deste ano. “Eu comecei a me interessar pela linguagem e pela consciência quando estudei filosofia na universidade, quando era jovem", recorda. "Eu lutei para escrever essa letra por algum tempo. Na parte musical, hoje a maior influência é a música clássica, principalmente Johann Sebastian Bach. “Tenho estudado algo chamado contraponto, uma forma de compor música que Bach pegou e ampliou muito. Comprei um piano durante a pandemia e decidi estudar piano clássico, coisa que nunca havia feito antes. Foi uma abordagem completamente diferente para mim comparando à maneira como eu escrevia antes, que era tocar acordes na guitarra e cantarolar melodias.” Além do pop rock, nos últimos anos ele se dedicou aos mantras. "Eu fazia ioga, porque tenho algo chamado síndrome das pernas inquietas, que é um termo totalmente incapaz de fazer justiça à gravidade dos sintomas. É extremamente doloroso e consegui aliviar isso fazendo ioga." "Por isso, os mantras e a ioga acabaram se tornando grande parte da minha vida. Mas aí eu quebrei o braço e tem sido muito difícil fazer ioga desde então, mas deveria voltar. Eu estava carregando o filhinho do meu irmão mais novo nas costas e me abaixei para levá-lo em cima de mim, foi quando eu caí e me machuquei. Foi a segunda vez que quebrei meu braço. A primeira vez foi em um acidente de carro, quando eu tinha 38 anos. Isso foi há muito tempo. É, estou velho." VÍDEOS: QUANDO EU HITEI Initial plugin text Veja Mais
Caetano Veloso recebe 'Prêmio UBC' em festa imodesta no Rio com odes da atual geração pop ao compositor
Jão, Luisa Sonza, João Gomes, Giulia Be, Tim Bernardes, Criolo, Ferrugem e Zeeba cantam músicas do artista em cerimônia que também teve números de Gilberto Gil, Ritchie e Paula Lima. Giulia Be, Luisa Sonza, João Gomes, Zeeba, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Paula Lima, Zé Ricardo, Ritchie, Tim Bernardes e Ferrugem no fecho do sétimo 'Prêmio UBC' Miguel Sá / Divulgação ? Foi uma festa de fato imodesta, como avisou Paula Lima, Diretora Presidente da União Brasileira dos Compositores (UBC), ao dar voz ao samba Festa imodesta (1974), composto por Caetano Veloso para Chico Buarque, no início da cerimônia em que o artista baiano foi laureado pelo conjunto da obra. Na noite de ontem, 5 de dezembro, Caetano Veloso foi saudado como genial compositor popular ao receber o Prêmio UBC no Rio de Janeiro (RJ), na sede dessa instituição de direitos autorais que concentra os maiores criadores de música do Brasil. Ao longo de cerimônia aberta por Marcelo Castello Branco, presidente da UBC, o artista baiano foi reverenciado em festa-show que teve números musicais com o cancioneiro do compositor. Entre récitas de versos de músicas como Língua (1984) e O quereres (1984), ouvidos na voz da atriz Mariana Ximenes, Caetano Veloso viu – sentado na primeira fila do auditório do 12º andar do prédio da UBC, ao lado da mulher e empresária Paula Lavigne – nomes do mainstream do pop brasileiro abordarem músicas da obra do artista. Em que pese a presença imponente do buda nagô Gilberto Gil, que cantou Coração vagabundo (1967) a sós com o violão singular, com suavidade reverente a João Gilberto (1931 – 2019), mestre tanto de Caetano quanto Gil, o elenco foi dominado por nomes sobressalentes na atual geração do pop nacional. Gilberto Gil canta 'Coração vagabundo' no sétimo 'Prêmio UBC', no Rio de Janeiro, em cerimônia que celebrou a obra de Caetano Veloso Miguel Sá / Divulgação Ferrugem se confirmou bom cantor ao interpretar a canção Você é linda (1983). Luísa Sonza recorreu à intensidade emocional e vocal para dar o recado afetivo de Não me arrependo (2006). João Gomes fez Oração ao tempo (1979). Com direito a passagens em falsete, Tim Bernardes transitou nas alturas por Trilhos urbanos (1979) em número feito com Jaques Morelenbaum e Pretinho da Serrinha. Zeeba cantou You don't know me (1972) enquanto Giulia Be emocionou o próprio Caetano ao reviver o trajeto impressionista de London London (1970). Em outro grande momento, Ritchie iluminou Shy moon (1984) com toques prog e celtas, cantando com vigor, tocando flauta e revelando depois a razão de ter sido convidado a gravar essa canção em dueto com Caetano no álbum Velô (1984). Popstar que lota ginásios e arenas, Jão emendou Canto do povo de um lugar (1975) com a canção O leãozinho (1977). Já Criolo se mostrou em casa ao puxar Desde que o samba é samba (1992), deixando, em determinado momento, que a plateia cantasse sozinha o samba. Após fazerem os respectivos números, todos os artistas também reverenciaram Caetano com falas em que externaram a “honra” e o “privilégio” de estarem ali saudando um compositor popular que se tornou referencial na música brasileira desde os anos 1960. Menos Gilberto Gil. Giulia Be transita por 'London London' no show que celebrou a obra de Caetano Veloso na sede da UBC Miguel Sá / Divulgação “Para você, não tem palavras. Sem palavras, meu irmão”, disse Gil, ciente de que, de Caetano Veloso já não há mais nada a dizer, a não ser que a gente precisa ver e ouvir Caetano Veloso. Após a entrega do Prêmio do Compositor Brasileiro ao homenageado (“Muito feliz de ter caído nesse lugar de compositor popular. O melhor lugar onde eu podia cair... na Bahia”, resumiu Caetano em poucas palavras), a festa imodesta se encerrou com o canto coletivo de Odara (1977). Ao lado dos artistas convidados e do diretor artístico do show, Zé Ricardo, o compositor laureado na sétima edição do Prêmio UBC puxou o coro de música em que propõe o canto e a dança para o mundo ser mais feliz. Ao menos na noite de ontem, a receita funcionou. Luísa Sonza interpreta 'Não me arrependo' na festa-show em homenagem a Caetano Veloso Miguel Sá / Divulgação Veja Mais
Vinte anos depois, Cansei de Ser Sexy conquista geração Z: 'Tem o nosso senso de humor'
Vocalista diz ter se surpreendido com quantidade de jovens na plateia do Primavera Sound. Banda fala ao g1 sobre novo público e desejo de voltar aos palcos; veja VÍDEO. Cansei de Ser Sexy fala sobre desejo de voltar aos palcos Na primeira década dos anos 2000, quase todo adolescente fã de música alternativa queria parecer um integrante do Cansei de Ser Sexy. Com a ajuda do arcaico Fotolog, a banda surgida em 2003 virou referência de estilo e comportamento da época. Vinte anos se passaram, o Fotolog foi extinto e… quase todo adolescente fã de música alternativa quer parecer um integrante do Cansei de Sexy. Na esteira do “revival” dos anos 2000, o grupo conquistou a geração Z, dos nascidos a partir de 1995, e a vocalista Luísa Lovefoxxx virou estrela no TikTok. Na rede, ela publicou um vídeo dizendo que se surpreendeu com a quantidade de jovens na plateia de um show de reencontro CSS, que aconteceu no último sábado (2), no festival Primavera Sound, em São Paulo. Cansei de Ser Sexy se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 “Esses fãs são esquisitões, o Brasil que eu quero. São finos quando vêm falar com a gente na rua, são pessoas delicadas”, disse Lovefoxxx em entrevista ao g1, depois da apresentação no Autódromo de Interlagos. “Eu acho que essa é uma geração que tem nosso senso de humor”, analisou a guitarrista Ana Rezende. A guitarrista e tecladista Luiza Sá acrescentou: “Eles compreendem muito a gente. Não tem que explicar nada. Quando a gente começou, tinha que explicar muita coisa.” No auge, o CSS ganhou repercussão internacional e se tornou o maior caso de sucesso do rock brasileiro depois da virada do milênio. A música "Music Is My Hot Hot Sex", do álbum de estreia homônimo de 2005, chegou a entrar na principal parada musical dos Estados Unidos. Após a saída do produtor Adriano Cintra em 2011, o grupo passou a ser formado por Lovefoxxx, Ana, Luíza e Carolina Parra. A participação no Primavera foi a primeira grande apresentação das quatro juntas desde 2019. City Grrrl As integrantes do Cansei de Ser Sexy em festa com os amigos, no auge da banda, no início dos anos 2000 Reprodução/Instagram “Vocês não sabem o que a gente passou para estar aqui”, disse a vocalista, no início do show. No palco, ela também refletiu sobre uma crise recente na vida pessoal: “Às vezes, a gente está num buraco pessoal, emocional, de saúde, financeiro. Às vezes, a gente é adulto e tem que voltar para a casa dos pais”. "Eu saí de um buraco desses recentemente. É muito bom recomeçar. Obrigada por serem pessoas delicadas, esquisitas", concluiu, antes de cantar “City Grrrl”, música que Lovefoxxx diz ser uma homenagem à própria adolescência. Na entrevista depois do show, ela comentou o momento: “A gente nunca sabe o que as pessoas passaram para chegar aonde elas estão e eu acho que temos que ter empatia e celebrar quando conseguimos chegar a algum lugar, depois de passar por um momento difícil.” Cantora do Cansei de Ser Sexy discursa para a plateia do Primavera Sound E, para os fãs órfãos do CSS (não foi à toa que a vocalista usou uma camiseta com a palavra “mãe” no palco do Primavera), as integrantes dizem que sentem vontade de fazer shows com mais frequência. “Nós gostamos de ficar juntas. E, sempre que a gente tem uma desculpa para ficar juntas, é muito bom”, contou Ana. “Ensaiamos por vários dias e estávamos muito animadas para se encontrar às 8h da manhã e ficar até 11h da noite. É muito louco querer fazer isso com 40 anos porque, nessa idade, você não quer ver as pessoas.” Veja Mais
C6 Fest anuncia line-up com Pavement, Black Pumas, Daniel Caesar, Cat Power e Soft Cell
Festival acontece entre os dias 17 e 19 de maio de 2024, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Duo Black Pumas é uma das atrações do C6 Fest 2024 Jody Domingue Pavement, Black Pumas, Daniel Caesar, Cat Power e Soft Cell são algumas das atrações do C6 Fest 2024, evento que traz nomes do nomes do rock, jazz, soul, pop, eletrônico e MPB. Nesta terça-feira (5), o festival anunciou o line-up completo do evento, que conta com mais de 30 artistas. O C6 Fest acontece entre os dias 17 e 19 de maio de 2024, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. A pré-venda de ingressos exclusiva para clientes C6 tem início nesta quarta-feira (6). Já a abertura de das vendas para o público geral começa na sexta-feira (8). A programação do evento é curadoria de Hermano Vianna, Ronaldo Lemos, Felipe Hirsch, Zé Nogueira e Pedro Albuquerque. Veja programação completa do C6 Fest 2024: Sexta - 17 de maio Charles Lloyd Quartet Daniel Santiago e Pedro Martins Jakob Bro Trio 'Uma Elmo' Jihye Lee Orchestra Sábado – 18 de maio 2manydjs (Live) Black Pumas Cimafunk Fausto Fawcett Jaloo convida Gaby Amarantos Pista Quente Raye Romy Soft Cell Valentina Luz Domingo – 19 de maio Baile Cassiano Cat Power Sings Dylan '66 Chief Adjuah Daniel Caesar David Morales Sunday Mass Dinner Party: Robert Glasper, Terrace Martin & Kamasi Washington Dj Meme Jair Naves Noah Cyrus Paris Texas Pavement Squid Young Fathers C6 Fest anuncia line-up para evento, que acontece em maio de 2024 Reprodução/Instagram Veja Mais
Marina Sena mudou? Ela reconhece que sim, mas diz que não quer perder a ‘inocência’
Em ano conturbado, cantora avalia transformação na carreira, fala de rompimento com equipe e rebate críticas: 'Eu sempre fui amada e odiada ao mesmo tempo'; veja VÍDEO. Marina Sena fala sobre sua postura no palco durante show no Primavera Sound em São Paulo A vida de Marina Sena virou do avesso em dois anos. Ela saiu do circuito alternativo de Minas Gerais, viralizou um hit, tirou férias com Anitta na Grécia e, de repente, passou a ter cada passo assistido (e julgado) por uma legião de espectadores. A transformação se refletiu nos shows. No Lollapalooza de 2022, ainda como promessa da MPB, a cantora chamou a atenção pelo jeito “gente como a gente” diante do público. Ela chegou a celebrar uma plateia maior do que a população de Taiobeiras (MG), sua cidade natal, de pouco mais de 30 mil habitantes. Um ano e meio depois, Marina surgiu como uma diva pop mais séria e imponente neste domingo (3), no festival Primavera Sound, em São Paulo. Marina Sena durante show no Primavera Sound, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo Fábio Tito/g1 “Eu acho que, naturalmente, vai ficando assim mesmo. Quando eu comecei, estava igual a pinto no lixo, sem entender nada”, lembrou. “No Lollapalooza, minha primeira grande apresentação, cantei para 60 mil pessoas. Mas, na minha cabeça da época, não ia ter ninguém no meu show. Eu era mais inocente.” A artista de 27 anos deu uma entrevista coletiva depois da participação no Primavera. Antes de responder a uma pergunta do g1 sobre a mudança de postura no palco, Marina foi chamada num canto por uma assessora e informada sobre a resenha de sua apresentação publicada no site, que destacou uma performance menos espontânea do que de costume. Ela comentou: “É outra postura, outra realidade, outro momento e eu vou entender como ter essa postura e continuar com a inocência, que também é legal. Eu gosto da minha inocência.” 2023 conturbado O show no Primavera Sound aconteceu em um período especialmente conturbado para a cantora. Marina Sena se apresenta no The Town 2023 Luiz Gabriel Franco/g1 Em setembro, depois de um show em homenagem a Gal Costa (1945-2022) no festival The Town, ela rebateu críticas no Twitter: "Vocês juram que, se eu fosse ruim, eu seria uma menina de Taiobeiras que está conquistando tanta coisa? Por qual motivo isso tudo me seria dado?”, escreveu. Não foi a primeira (nem última) vez que Marina debateu com haters na internet. "Eu sempre fui uma pessoa que as pessoas amavam e odiavam ao mesmo tempo", disse, durante a entrevista no Primavera. "Minha arte é uma resposta a isso." Em seu ano mais conturbado desde que ficou famosa, ela também teve apresentações canceladas nas edições de Buenos Aires e Bogotá do mesmo festival e rompeu com parte da equipe que a acompanhava desde o início da carreira. A cantora justificou: "Acho que, para eu conseguir me superar como artista, tenho que saber o momento de finalizar algumas coisas e começar outras." Iuri Rio Branco e Marina Sena no Lollapalooza 2023 Celso Tavares/g1 "Eu sou foda desde sempre, não sou foda porque encontrei o Iuri", acrescentou, sobre o desligamento do produtor e diretor musical Iuri Rio Branco. O empresário Jorge Velloso também encerrou a parceria com Marina. Ao falar do assunto, ela deixou claro que quer "fazer outras coisas". E, um pouco antes, durante seu show, talvez tenha dado uma pista: "A Marina da MPB vai voltar, gente", disse no palco. "Mas eu faço MPB, tá? É pop, mas é MPB. Odeio quando o povo fala que eu saí da MPB." "Eu não sei porque eu decidi falar isso agora. Me deu vontade de falar, não foi premeditado.", afirmou, depois da apresentação. "Mas é importante que eu fale: acho que está rolando uma falta de compreensão sobre o que é a MPB, que também é pop." Veja Mais
Filha do DJ Dennis, Tília reúne Buchecha, Valesca Popozuda, Zullu e o pai no álbum 'Garota nota 100'
? Por Tília ser filha de Dennis DJ, a presença do artista no álbum Garota nota 100, na faixa 700 por minuto, soa natural. Contudo, o disco – programado para a quinta-feira, 7 de dezembro – reúne vários outros nomes do universo do funk, misturando gerações do gênero. Buchecha figura em Dois vacilão. Valesca Popozuda é a convidada de Aulinha de quicada. Se Jottape participa de Cupido, MC Danny entra na faixa Foi no balão enquanto Zullu é ouvido em Joga potranca. Já Will 22 e Ygão do Passinho estão juntos em Montagem. O álbum Garota nota 100 é pautado pelo batidão do funk carioca. Veja Mais
Do pior ao melhor, o top 10 de shows do Primavera Sound 2023... Veja os destaques e as decepções
Com público de 50 mil pessoas por dia (metade da plateia de outros eventos no Autódromo), festival deixou clara proposta de ser mais alternativo e menor. Veja ranking com reviews e vídeos. A segunda edição do Primavera Sound São Paulo teve uma homenagem história para Rita Lee, comandada por Marisa Monte ao lado de Roberto de Carvalho, mas teve muito mais. Abaixo, o g1 lista os principais shows do festival, do pior ao melhor. Com público de 50 mil pessoas por dia (metade da plateia de outros eventos já realizados no Autódromo), o Primavera Sound deixou clara sua proposta: uma estrutura mais enxuta, uma programação mais alternativa e bem menos filas ou perrengues para os fãs. O top 10 de shows do Primavera Sound 2023 foi feito com base nos reviews do g1, que fez a cobertura das principais apresentações dos Palcos Primavera e Barcelona, os dois maiores espaços do festival, sendo cinco shows por dia de evento. Os critérios levam em conta não só a relevância e talento de cada artista. A apresentação no festival, a reação da plateia, a escolha do setlist, a execução das músicas e a parte técnica da performance também são fatores considerados nos rankings. 10 The Hives Vocalista do The Hives faz a plateia pular e vibrar com show no Primavera Sound O show da banda sueca foi divertido, mas nada mais do que isso. O repertório do The Hives teve onze músicas e incluiu as bem conhecidas, para alegria dos fãs. Hits descompromissados como "Hate to Say I Told You So" e "Tick Tick Boom" foram um bom entretenimento, mas falta criatividade ao grupo. Sobra, porém, simpatia: o vocalista Pelle Almqvist arriscou frases em português e portunhol. "Esta é a banda favorita de vocês!", gritou. "Bate palmas", "100% rock and roll, 0% control", "Querem mais? Damos mais" foram outros berros. Legal, mas meio over, como o setlist. Leia mais sobre o show do The Hives no Primavera Sound 2023. 9 Marina Sena Marina Sena canta “Por Supuesto” no Palco Barcelona do Primavera Sound Mais adaptada ao padrão indiferente das divas pop, Marina Sena mostrou menos espontaneidade do que nas grandes apresentações anteriores. O estilo "gente como a gente" no palco chegou a ser um trunfo das performances de Marina, mas vem se perdendo à medida que a cantora se torna mais popular. O público, por sua vez, também reagiu de forma menos intensa. Arroz de festa de festivais, a cantora mineira também mandou recado a quem diz que ela mudou: "Canto MPB, tá?". Leia mais sobre o show de Marina Sena no Primavera Sound. 8 The Killers Fã toca bateria durante show do The Killers no Primavera Sound Sem mudar tanto seu estilo teatral e pomposo, o The Killers fechou o sábado de Primavera Sound São Paulo, em sua sexta vinda ao Brasil. De volta ao Autódromo de Interlagos, onde tocou para 100 mil fãs no Lollapalooza 2018, a banda americana se apresentou para metade desse público: 50 mil pessoas, segundo a produção do evento. O setlist vem mudando de show a show: desta vez, abriram com "Mr. Brightside", que costumava ser tocada no fim em turnês anteriores. Como no Lolla, a banda repetiu a parte do show em que chamam um fã para tocar bateria em "For reasons Unknown". Leia mais sobre o show do The Killers no Primavera Sound 2023. 7 Beck Beck toca "Loser" e levanta a galera no Primavera Sound De volta ao Brasil após 10 anos, Beck parecia estar com pressa, mas fez um show dançante para fãs. A apresentação é veloz, sem muitas firulas com a plateia. Uma música sai praticamente amarrada na outra, em um setlist que exibiu o talento que todo mundo sabia que existe ali. Mas ainda assim a performance soou burocrática. Além da parte dançante representada por músicas como o hit "Loser", o clima ficou mais introspectivo com "Lost cause" e “Everybody’s got to learn sometime”, recebidas por coros suaves da plateia. Leia mais sobre o show de Beck no Primavera Sound. 6 Bad Religion Bad Religion toca o hit "American Jesus" no Primavera Sound Figurinha frequente nos palcos brasileiros, Bad Religion empolgou em um show vibrante e barulhento como toda apresentação de punk rock deve ser. Ícones do estilo na década de 1990, eles passearam pelos maiores sucessos da carreira. Os caras chegaram velozes e diretos ao ponto com "The Defense" e "Los Angeles is burning". Rolaram também "Anesthesia", “Infected", “No control”, “Fuck you” e “You”, além das indispensáveis “21st Century (Digital Boy)” e “American Jesus”. Leia mais sobre o show do Bad Religion no Primavera Sound 2023. 5 Cansei de Ser Sexy Cantora do Cansei de Ser Sexy discursa para a plateia do Primavera Sound Boa parte dos fãs já não lidam muito bem com ressaca, mas o show do Cansei de Ser Sexy no festival teve certo clima de adolescência desregrada. Ícone de uma geração alternativa do início dos anos 2000, a banda se entregou à nostalgia no palco desde o primeiro barulho -- o som da conexão de internet discada, familiar para quem viveu o auge do CSS. O repertório incluiu hinos dos primeiros anos, como "Alala" e "Bezzi". Mas o público estranhou a ausência de "Meeting Paris Hilton" e do hit "Superafim". Leia mais sobre o show do Cansei de Ser Sexy no Primavera Sound 2023. 4 Carly Rae Jepsen Carly Rae Jepsen agita público do Primavera Sound com "Call Me Maybe" Para duas centenas de empolgados fãs que se espremeram na grade, Carly Rae Jepsen é uma popstar com alma de indie, uma diva injustiçada boa demais para as paradas de sucesso. Para a maioria das pessoas que ainda chegavam ao festival, porém, Carly ainda é a voz de “Call Me Maybe”, único hit da cantora canadense de 38 anos. E daí? Nenhuma música foi tão cantada quanto esse hino pop de 2012, é claro. Carly tem carreira em que tenta se desassociar do único hit da carreira, mas a apresentação provou toda força da música, mesmo com um excelente repertório de pop brega colante e irresistível. Leia mais sobre o show de Carly Rae Jepsen no Primavera Sound. 3 The Cure The Cure toca "Friday I'm in Love" e agita público do Primavera Sound Com duas horas e meia de duração, o show do The Cure que encerrou o domingo não foi só o mais longo do festival, foi também o melhor. A duração ajuda, mas não é só isso. A banda de pós-punk gótico usa de sua experiência adquirida ao longo dos 45 anos de existência para manter o público, que em sua grande maioria tinha vindo mesmo para vê-los, na mão do começo ao fim. Do alto de seus 64 anos de idade, o vocalista e único membro fundador ainda no Cure Robert Smith guia o público em uma jornada cheia de altos e baixos sentimentais e uma voz que continua uma das melhores do rock. Leia mais sobre o show do The Cure no Primavera Sound 2023. 2 Pet Shop Boys Pet Shop levanta a galera com 'Always on My Mind' no Primavera Sound O duo Pet Shop Boys viaja com a turnê "Dreamworld", que percorre os sucessos dos 40 anos de carreira da banda. Mas esta retrospectiva é menos extravagante se comparada a outras performances da dupla - o que não significa menos bonita ou empolgante. O vocalista Neil Tennant e o tecladista Chris Lowe não dispensam, por exemplo, os figurinos exuberantes (que são trocados durante o show) nem a estrutura de iluminação e o telão que tomou o palco. Leia mais sobre o show do Pet Shop Boys no Primavera Sound 2023. 1 Marisa Monte Marisa Monte homenageia Rita Lee e convida Roberto de Carvalho ao palco do Primavera Sound Marisa Monte lavou a alma dos corações apaixonados e partidos que pulsavam no festival. Numa emocionante homenagem a Rita Lee, morta no início do ano, a cantora usou o fim de seu show para saudar a roqueira –definida por ela como "essa mulher inesquecível que deu voz a tantas de nós"– e convidou ao palco Roberto de Carvalho, músico e marido de Rita. Esta foi a primeira vez em dez anos que Roberto subiu num palco, segundo a produção do festival. Leia mais sobre o show de Marisa Monte no Primavera Sound 2023. Veja Mais
Fã aprende bateria para tocar com The Killers: 'Incrível, o segredo foi acreditar e me preparar', diz
Gabriel Bunho, de Piracicaba (SP) tocou com banda norte-americana de rock no Primavera Sound, em São Paulo no último sábado (2). Gabriel Bunho, de Piracicaba (SP) aprende bateria para tocar com The Killers Reprodução/ Multishow/Globoplay O destino foi gentil com Gabriel Bunho e atendeu o seu pedido. O guitarrista de Piracicaba (SP), de 25 anos, foi chamado pelo vocalista Brandon Flowers para tocar bateria com o The Killers durante show da banda norte-americana de rock no festival Primavera Sound, em São Paulo (SP), no último sábado (2). Bunho segurou, em frente ao palco, um cartaz escrito à mão “If destiny´s kind, I´ll be your drummer tonight” (na tradução livre - "se o destino for gentil, eu serei o seu baterista esta noite”). O jovem contou que aprendeu a tocar bateria para tentar a oportunidade durante o festival. 'Foi Incrível. O segredo foi acreditar e me preparar', disse o sortudo em entrevista ao g1 após o show. ????Confira reportagem e vídeo, abaixo. O piracicabano assumiu as baquetas na canção “For reasons unknown”. “Nessa música, eles geralmente chamam alguém da plateia. E eles escolhem pelos cartazes. Eu já tinha visto alguns vídeos em que ele (Flowers) tende a dar preferência para quem faz um cartaz mais à mão, mais personalizado”, diz Bunho. Gabriel Bunho, de Piracicaba (SP) levou cartaz com os dizeres 'se o destino foi gentil, serei o seu baterista nesta noite' para o show da banda The Killers. Gabriel Bunho/Arquivo pessoal “Perto de mim tinha uma menina com uma bandeira impressa, que estava melhor para ele ver, mas eu acho que por eu ter feito à mão, ele gostou mais do meu. Aí ele me chamou”, conta. A ideia surgiu após Bunho assistir ao show do The Killers no GP Week em 2022 e ver, das arquibancadas do Allianz Park, Flowers chamar um fã para tocar bateria na mesma música. “Deu muito certo e fiquei pensando ‘seria muito legal se fosse eu’”, conta Bunho. Preparo Mais do que simpatia ou o acaso, o piracicabano contou com preparo. O jovem, que é guitarrista da banda de thrash metal Exkil, composta por músicos de Piracicaba (SP), comprou o ingresso para o Primavera Sound e, dois meses antes do festival, colocou o plano em prática. Gabriel Bunho é guitarrista da banda de Thrash metal Exkil, de Piracicaba (SP), formada também por Evandro Filho, Daniel Ferrante e Evandro Tapia. Nana Leme/Banda Exkil Ele começou a aprender a tocar bateria com o responsável pelas baquetas em seu grupo, Evandro Kandalaft Filho. “Ouvi bastante a música e, para me acostumar com os movimentos, ficava batucando nas almofadas e nos travesseiros em casa, porque não tenho bateria”, recorda Bunho. Aí fiz umas cinco aulas focadas na música e mais dois ensaios sozinho, tocando com playback. Consegui tocar bem”, conta. Gabriel Bunho e integrantes da banda The Killers durante participação em show no Primavera Sound em São Paulo Gabriel Bunho/Arquivo pessoal Origem e baquetas ‘devolvidas’ Assim que o piracicabano subiu ao palco para tocar com o The Killers, o vocalista Brandon Flowers perguntou a Gabriel o seu nome e de onde ele era, antes de falar que ele era de São Paulo. “Falei que eu era de Piracicaba, mas não sei se ele não entendeu, ou se era difícil para ele falar. Aí disse que podia falar São Paulo mesmo”, diverte-se Bunho. Ao final da apresentação, o piracicabano foi perguntar se poderia ficar com as baquetas, o que foi interpretado por Flowers como que se Gabriel quisesse devolver os objetos. “Eu queria que ele falasse se eu poderia ficar, não queria devolver”, lembra o músico, que ficou com elas. Cartaz feito por fã de Piracicaba que tocou com banda "The Killers" durante o Primavera Sound em São Paulo Gabriel Bunho/Arquivo pessoal 50 mil pessoas Após a apresentação e depois de assistir aos vídeos, Gabriel Bunho se mostrou satisfeito com o resultado, por conseguir conduzir bem a música, apesar de não ser baterista e não ter tanta prática com o instrumento. “Foi incrível, tocar no Primavera Sound, com uma banda gigante, para 50 mil pessoas. Achei que eu ficaria nervoso, mas acho que a experiência de tocar com banda me deixou mais tranquilo”, diz. LEIA MAIS The Killers fecha Primavera Sound com fã na bateria e vocalista com pose de 'tiozão do indie rock dançante' Primavera Sound 2023: 2º dia tem The Cure, Beck e Bad Religion A segunda edição brasileira do festival Primavera Sound aconteceu nos dias 2 e 3 de dezembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e reuniu, além do The Killers atrações como Marisa Monte, Pet Shop Boys, The Cure e Beck. “A base de tudo foi me preparar e acreditar. Porque parecia algo impossível, tinha um monte de gente para ele escolher e ele me escolheu”, completa o piracicabano. Banda de thrash metal Exkil durante Tattoo Rock Fest em Piracicaba Claudia Assencio/g1 Primavera Sound The Killers fechou o sábado de Primavera Sound São Paulo, em sua sexta vinda ao Brasil. De volta ao Autódromo de Interlagos, onde tocou para 100 mil fãs no Lollapalooza 2018, a banda americana se apresentou para metade desse público: 50 mil pessoas, segundo a produção do evento. Fã toca bateria durante show do The Killers no Primavera Sound Como no Lolla, a banda repetiu a parte do show em que chamam um fã para tocar bateria em "For reasons unknown". O setlist vem mudando de show a show: desta vez, abriram com "Mr. Brightside", que costumava ser tocada no fim em turnês anteriores. Ainda o maior hit deles, mesmo quase 20 anos após o lançamento, a música versa sobre relações de jovens que acabaram em traição. O The Killers, de Brandon Flowers, e o The Cure, de Robert Smith, são as atrações principais do Primavera Sound 2023 Chris Phelps/Divulgação e Flávio Moraes/G1 Veja Mais
Espírito coletivo dos Titãs desabona coletânea com gravações de Arnaldo Antunes na banda
? OPINIÃO – Pelo fato de o grupo Titãs nunca ter tido um vocalista específico, mas vários cantores que se revezam nas interpretações do repertório da banda paulistana, soa sem sentido a edição da coletânea Arnaldo Antunes nos Titãs. Em rotação nas plataformas de áudio desde sexta-feira, 1º de dezembro, o disco compila 17 músicas cantadas por Arnaldo nos Titãs, todas com a assinatura do compositor paulistano entre os autores. Parece interessante. SQN. O espírito coletivo que rege os Titãs há mais de 40 anos – desde os primórdios da banda, cuja origem remonta a 1981 – desabona esse tipo de lançamento fonográfico, sobretudo em ano em que os Titãs se reagruparam com a formação clássica em turnê que, desde abril, arrasta e mobiliza multidões pelo Brasil. Dentro dos Titãs, nunca houve um cacique. A força da banda reside justamente na confluência de cabeças que podem até bater em diferentes direções, mas se harmonizam no conjunto da obra e do grupo. Fora dos Titãs, Arnaldo e Nando Reis sempre foram compositores sobressalentes na geração pop revelada ao longo dos anos 1980. Contudo, dentro do grupo, sempre foi um por todos e todos por um. Tanto que, quando Arnaldo sentiu que a banda já não dava vazão ao fluxo criativo do artista, ele pediu para sair em 1992. O mesmo sentiu Nando Reis dez anos depois, em 2002, em saída mais traumática. Até por isso a coletânea Arnaldo Antunes nos Titãs contradiz o lema de banda que seguiu sem Arnaldo (e depois continuou sem Nando Reis e, a partir de julho de 2016, sem Paulo Miklos) justamente porque nunca teve um frontman ou líder. Por mais que Arnaldo Antunes tenha dado contribuição expressiva ao repertório dos Titãs como cantor e compositor, e deu mesmo, como comprova a seleção da coletânea (repleta de standards como Comida, Lugar nenhum, O pulso, Não vou me adaptar e Televisão), ele foi mais um cara dentro do espírito coletivo do grupo, e não “o” cara. Como o próprio Arnaldo canta em O que (1986), petardo do álbum Cabeça dinossauro (1986) incluído na compilação, “O que não pode ser que não / É o que não / Pode ser / Que não é”... Veja Mais
Duca Leindecker volta ao começo, em bar de Porto Alegre, ao lançar álbum ao vivo 'Pedidos' em LP
Duca Leindecker lança o quinto álbum da discografia solo com registro de show que remete às origens profissionais do artista em 1983 Divulgação ? Em 1983, aos 13 anos, Eduardo Tavares Leindecker pôs os pés na profissão de cantar e tocar um instrumento com apresentação em bar de Porto Alegre (RS), chamado Charllot. Na ocasião, a sós com o violão, o artista debutante cantou sucessos da bossa nova, temas da música popular gaúcha e algumas composições autorais, caracterizadas como “toscas” pelo próprio Leindecker. E assim se passaram 40 anos. Entre passagens pela banda Cidadão Quem e pela dupla Outra Vocal (formada com o conterrâneo Humberto Gessinger), Duca Leindecker – como o artista se tornou conhecido ao longo dessas quatro décadas – pavimentou carreira solo. Pedidos – registro ao vivo lançado ontem, 8 de dezembro, nos aplicativos de áudio e também já disponível em edição em LP – é o quinto álbum da discografia solo de Leindecker. O álbum perpetua onze números do show Pedidos e simboliza volta ao começo na carreira do cantor. “Nesse show Pedidos, resolvi voltar para lá, para o barzinho perto das rua Lucas de Oliveira com 24 de Outubro e, felizmente, atender pedidos de músicas já nem tão toscas assim”, contextualiza Duca Leindecker. O cantor e compositor se refere a músicas como Ao fim de tudo, Até aqui, Dia especial, Girassóis, Jimi, Pinhal e O amanhã colorido, todas presentes no repertório incluído no álbum Pedidos – Duca Leindecker ao vivo. Capa do álbum 'Pedidos – Duca Leindecker ao vivo' Divulgação Veja Mais
Sepultura anuncia fim da banda e turnê de despedida a partir de 2024
Maior nome do metal brasileiro, grupo fará última série de shows em mais de 40 países, ao longo de 18 meses. Andreas Kisser no show do Sepultura com a Orquestra Sinfônica Brasileira no Rock in Rio 2022 Stephanie Rodrigues/g1 Maior nome do metal brasileiro, o Sepultura fará sua última turnê a partir de 2024. Os integrantes Derrick Green, Paulo Jr., Andreas Kisser e Eloy Casagrande se reuniram nesta sexta-feira (8), em São Paulo, para anunciar o fim das atividades do grupo, após 40 anos de carreira. A última série de shows passará por mais de 40 países ao longo de 18 meses. Esta reportagem está em atualização. Veja Mais
Rock in Rio Card esgota após 2 horas de vendas e festival anuncia Luísa Sonza
Cartão pode ser trocado por um ingresso para qualquer dia do evento e teve 180 mil unidades vendidas. Luísa Sonza se apresenta no Rock in Rio 2022 Marcos Serra Lima/g1 O Rock in Rio Card -- que equivale a um ingresso de gramado, sem data pré-definida e é válido para um dia do evento -- se esgotou em pouco mais de duas horas após o início das vendas, nesta quinta-feira (7). Segundo a produção do evento, foram vendidos 180 mil ingressos para o festival que celebra 40 anos. O Rock in Rio também anunciou a data da venda oficial dos ingressos: 11 de abril de 2024. Luísa Sonza Outra novidade do festival é o nome de Luísa Sonza entre as atrações. Além dela, já foram divulgados Ed Sheeran, Imagine Dragons, NE-YO, Joss Stone, Angelique Kidjo, Ivete Sangalo, Ludmilla, Lulu Santos, Jão, Gloria Groove e Os Paralamas do Sucesso. A 40ª edição do festival acontece em nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As datas de cada show ainda não foram divulgadas. Dez músicas confessionais de Luísa Sonza além de "Chico" Veja Mais
Ana Castela dá lição de moral em Luan Santana no single 'Deja vu'
Artistas dividem os versos de aliciante balada-country que retrata mulher já livre de relação com homem tóxico. Resenha de single Título: Deja vu Artistas: Luan Santana e Ana Castela Compositores: Luan Santana, Matheus Aleixo, Matheus Marcolino e Lucas Santos Edição: Sony Music / LS Music Cotação: ? ? ? ? Capa do single 'Deja vu', de Luan Santana com Ana Castela Divulgação ? “Luan, cê vai mudar? ”, pergunta Ana Castela ao fim da gravação de Deja vu, balada de atmosfera country que marca a união da artista com Luan Santana em single que chega ao mundo às 21h de hoje, 7 de dezembro, e que gera clipe que entra em rotação a partir das 12h de amanhã. O single Deja vu está sendo aguardado com grande expectativa no universo sertanejo. De um lado, como anfitrião, há um cantor pop romântico que marcou época há cerca de uma década e que vem procurando se renovar nos últimos anos. Do outro lado, como convidada de Luan Santana single, há a cantora mais ouvida no Brasil em 2023, uma estrela de visual tipicamente sertanejo que se autoproclama boiadeira internacional por ter reprocessado o gênero em mistura pop que inclui funk, reggaeton, música eletrônica e outras batidas atuais. Em Deja vu, é Ana Castela quem entra no universo de Luan Santana ao dividir com o cantor os versos de uma balada de ares épicos que tem tudo para se tornar um hit. Melodicamente, a canção pode até soar déjà vu, embora aliciante, mas a letra está afinada com os tempos atuais em que mulheres já não se deixam dominar pelos homens. A balada Deja vu narra uma DR de casal que já terminou. A palavra inicial é de Luan. “Ana, deixa eu te falar uma coisa”, diz o cantor, antes de começar a dar voz a versos confiantes como "Você não precisa de nenhum livro de autoajuda / Você só precisa de um cheiro meu na sua nuca”. Na primeira metade da balada, o homem critica o comportamento da mulher com quem já não está mais junto, dando lição de moral. “Me desbloqueia aí ”, pede Luan ao fim, em alusão charmosa ao título de canção gravada pelo artista no álbum Luan City 2.0 (2023). Só que, quando Ana Castela entra na gravação e passa a visão feminina da relação, é a mulher quem dá o troco e a lição de moral no eu-lírico masculino que a letra revela ser um macho tóxico. “Luan, é você que tem que ouvir”, diz Ana, antes de dar voz a versos como “Você que não soube me amar e perdeu / Você não tem coração e quer cuidar do meu” , rebate Ana Castela. Deja vu é música bem-estruturada que, sim, corresponde à expectativa de um dueto de Luan Santana com Ana Castela. Veja Mais
'Wonka' tem Hugh Grant de cabelo verde e pele laranja: como o ex-galã virou um Oompa-Loompa no filme
' Quando você tem essa imagem na sua cabeça, precisa de alguma forma compartilhar o trauma', diz o diretor Paul King em entrevista ao g1. Produção estreia nesta quinta-feira (7) no Brasil. Diretor de 'Wonka' fala sobre Hugh Grant como Oompa-Loompa e Timothée Chalamet Para uma geração inteira, que cresceu acostumada com o status de Hugh Grant como um dos maiores galãs do mundo, vai ser difícil vê-lo de pele laranja, peruca verde brilhosa e 45cm de altura como um Oompa-Loompa em "Wonka". A grande estreia dos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (7) narra a juventude e a origem do excêntrico confeiteiro de "A fantástica fábrica de chocolate" (do livro ou dos filmes) com Timothée Chalamet ("Duna") no papel do título. G1 já viu: 'Wonka' é uma doce surpresa deliciosamente boba Por sorte, o musical alegre e otimista tem como público-alvo as crianças. Mesmo assim, muitos pais darão de cara com a acidez da nova fase do veterano britânico como um dos famosos ajudantes do protagonista. A ideia, recebida com muita consternação pelo público na época do primeiro trailer, é 100% crédito – ou culpa, dependendo do ponto de vista – do diretor e corroteirista do filme, Paul King. O cineasta já tinha escalado Grant como o vilão de seu celebrado "Paddington 2" (2017), um dos grandes papéis da fase atual pós "galância" do ator de 63 anos, mais cínica e ranzinza. Mas não foi uma escolha automática. Enquanto escrevia o roteiro, King foi buscar inspiração nos projetos anteriores para entender os Oompa-Loompas, que não têm muitos diálogos. A resposta veio na obra publicada por Roald Dahl em 1964. "No livro, há umas músicas bem longas, de páginas, escritas em verso. Eu as li e reli. Elas são tão engraçadas e sarcásticas e cínicas, e meio que têm um prazer alegre com a desgraça das crianças mimadas que estão visitando a fábrica", diz King em entrevista ao g1. Assista ao vídeo acima. "A voz do Hugh começou a entrar na minha cabeça. No momento em que eu tinha a voz dele na minha cabeça, era um passo para imaginá-lo com 45cm de altura, pele laranja e cabelo verde brilhante." "Quando você tem essa imagem na sua cabeça, precisa de alguma forma compartilhar o trauma com o maior público possível, senão eu jamais dormiria de novo. Timothée Chalamet e Hugh Grant em cena de 'Wonka' Divulgação 'Bobo e engraçado e incrivelmente divertido' "Wonka" inventa uma origem para o esquisito e misterioso personagem eternizado por Gene Wilder no filme de 1971 – a versão de Johnny Depp, de 2005, não tem tanta influência. No roteiro de King e de seu parceiro em "Paddington 2" (2017), Simon Farnaby, o jovem Willy Wonka de Chalamet chega a uma cidade vagamente europeia da metade do século 20 após um período como chef em um navio. Para realizar seu sonho de abrir a melhor loja de chocolates do mundo, ele precisa usar de toda sua inventividade – e magia – para superar os obstáculos colocados por um cartel de confeiteiros locais e escapar das garras de uma vilã inescrupulosa (Olivia Colman). Escalar Chalamet, mais conhecido por personagens emocionais emocionais como o jovem de "Me chame pelo seu nome" (2017), foi ponto fundamental no projeto. "Ele foi absolutamente a minha primeira escolha e a escolha foi minha. Por sorte, ele é tão brilhante que ninguém meio que se opôs por um segundo. Acho que todo mundo estava fascinado pela ideia", conta King. "Em um filme chamado 'Wonka', ela tem que ser sobre Willy Wonka. Ele tem que carregar essa carga emocional. O mais fabuloso em relação a Timothée é que ele pode ser bobo e engraçado e incrivelmente divertido. Ele pode ser esse personagem meio estranho e imprevisível e, ao mesmo tempo, de alguma forma, segurar essa verdade emocional e manter todos esses malabares no ar ao mesmo tempo." Veja Mais
Norman Lear, roteirista e produtor da TV americana, morre aos 101 anos
Lear revolucionou a comédia americana com seus populares programas 'Tudo em Família' e 'Sanford and Son'. Produtor Norman Lear REUTERS/Lucas Jackson/File Photo O roteirista e produtor Norman Lear morreu aos 101 anos, nesta terça-feira (5). A informação foi confirmada à revista Variety por seu empresário. Segundo ele, Lear morreu em sua casa, em Los Angeles, de causas naturais. Lear revolucionou a comédia americana com seus populares programas "Tudo em Família" e "Sanford and Son". O roteirista foi pioneiro ao abordar em seus programas temas como racismo, violência doméstica, estupro, aborto, homossexualidade e guerra. Sucessos de audiência na TV americana, as duas séries chegaram a ocupar a primeira e a segunda colocação no ranking. E "Tudo em Família" foi premiado com quatro Emmys ente os anos de 1971 e 1973. Lear ainda levou o Peabody Award em 1997 "por levar para a TV uma comédia com consciência social". Outros projetos assinados pelo produtor são os filmes "Tomates Verdes Fritos" (1991) e "Divórcio à American" (1967) e as séries de TV "Mary Hartman, Mary Hartman" (1976) e "One Day at a Time" (1975). Lear integra a lista dos primeiros homenageados pelo Hall da Fama, em 1984. Lear era um dos ativistas da organização sem fins lucrativos People for the American Way e, em 2004, fundou a ONG apartidária Declare Yourself, que encoraja os jovens a votarem nas eleições. O produtor foi casado por três vezes. Lear deixa a mulher, Lyn Davis, seis filhos e quatro netos. Produtor Norman Lear REUTERS/Fred Prouser/File Photo Norman Lear recebe o prêmio Carol Burnett, no Globo de Ouro 2021, por sua carreira e obra na televisão NBC via AP Produtor Norman Lear REUTERS/Phil McCarten/File Photo Veja Mais
'Maestro' é retrato emocional de lenda da música com atuações magistrais de Bradley Cooper e Carey Mulligan; g1 já viu
Ator mostra que amadureceu como cineasta em seu 2º trabalho na direção e atriz entrega uma das performances mais poderosas do ano. Filme estreia nesta quinta (7) nos cinemas. Só a atuação magistral de Carey Mulligan em "Maestro" já valeria o preço do ingresso – por mais que a performance seja tão brilhante, que ofusca um pouco o protagonista do título. A cinebiografia supera esse obstáculo incomum com um retrato emocional de Leonard Bernstein (1918-1990), uma das maiores lendas da música americana, sem os clichês comuns no gênero. Ao estrear nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (7) repleto de aspirações ao Oscar, o filme mostra um amadurecimento notável de Bradley Cooper como diretor, ator e contador de histórias. Bernstein pode não ser tão conhecido no Brasil, mas nos Estados Unidos é daquelas lendas incontestáveis. Primeiro regente americano a receber aclamação internacional, ele colecionou prêmios como 16 Grammy, sete Emmy e dois Tony. "Maestro" narra sua vida, e até serve para apresentar sua importância para quem não o conhece, mas se afasta do status de filme-para-ser-exibido-na-aula-de-artes (ou sua versão mais recente, a adaptação-de-página-de-Wikipedia) ao focar no lado humano do gênio. Ao mesmo tempo, também evita os lugares-comuns das obras sobre "homens notáveis e complicados" (como a personagem de semi parodiada em "Tár") graças à tocante história de amor do músico com sua mulher, Felicia (Mulligan). Assista ao trailer de 'Maestro' Surrealismo na vida No centro do filme, o relacionamento tira um pouco também o tempo que poderia ser dedicado às inúmeras realizações do protagonista, é verdade. É como se Mulligan conquistasse espaço à força, só com o poder de sua atuação gigantesca. Por sua vez, isso provoca uma narrativa mais lírica, menos presa a uma estrutura linear/padrão. Não é sempre que uma biografia ousa o suficiente para borrar as fronteiras entre real e sonho – bizarro, considerando que todas que a fazem são infinitamente superiores às demais. A cena em que o casal recém-formado deixa um jantar desconfortável com amigos e cai dentro de um dos musicais compostos por Bernstein, que se junta ao balé e a seus próprios desejos com um dos atores no palco, é sublime (e supera um "Bohemian Rhapsody" inteiro). Ela também serve como boa ilustração da riqueza da relação dos dois. No rosto de Mulligan, é possível ver a jornada que começa pelo orgulho, vai à resignação pelos impulsos reais do marido e termina no conflito por saber que talvez nunca seja suficiente – sexual ou criativamente. Bernstein, afinal, ama pessoas. Bradley Cooper dirige Carey Mulligan em 'Maestro' Jason McDonald/Netflix Bradley Cooper, diretor Com isso, o roteiro assinado por Cooper e por Josh Singer (ganhador do Oscar por "Spotlight"), se mostra menos interessado em marcos e mais em sentimentos. Em algumas horas, é difícil acompanhar a passagem de tempo ou de conquistas do maestro – quem não tem tanto conhecimento da cultura pop americana de décadas atrás deve sofrer mais. Mas a ideia é se aproximar da mente inquieta de Bernstein, que claramente também não tem tanto controle sobre sua vida ou impulsos quanto o tem sobre uma sinfonia um coral. Na pele do protagonista, Cooper se entrega ao papel, ajudado por próteses que o envelhecem de forma muito convincente mais perto do final. O nariz acentuado do regente na vida real, reproduzido também com maquiagem, incomoda no começo, mas logo o ator se perde o suficiente para que não seja mais um fator. Só que é na direção que Cooper se destaca de verdade. "Maestro" é uma evolução gigantesca em relação a "Nasce uma estrela" (2018), que já era muito bom. Bradley Cooper em cena de 'Maestro' Jason McDonald/Netflix Em seu segundo trabalho no cargo, ele mostra um amadurecimento invejável, confiante o suficiente para transitar nos limites do gênero, por mais que seja na segurança da emulação da linguagem do cinema preto e branco – uma transição que lembra, de certa forma, a de George Clooney com seu "Boa noite e boa sorte" (2005). Que Cooper não copie o resto da carreira como cineasta do colega, que desde então nunca conseguiu chegar perto de repetir a qualidade de sua grande obra. Mas, se o paralelo vale de alguma coisa, Clooney foi indicado ao Oscar pela direção e pelo roteiro na época – e o filme esteve entre os concorrentes na categoria principal. Não é exagero imaginar que o mesmo aconteça com "Maestro". Bradley Cooper em cena de 'Maestro' Jason McDonald/Netflix Veja Mais
Fernanda Takai abre parceria com Arthur de Faria em música de filme de Natal
? Fernanda Takai e Arthur de Faria já fazem conexões musicais há quase 20 anos. A vocalista do Pato Fu já cantou Um tango no álbum Música pra bater pezinho, lançado em 2004 por Arthur de Faria e seu Conjunto. Quatro anos depois, em 2008, a cantora se juntou com o artista gaúcho em gravação de Pavão mysteriozo (Ednardo, 1974) para o primeiro capítulo do disco Um barzinho, um violão – Novela 70. Mas somente agora os artistas abrem parceria. Takai e Faria compuseram a música-tema do filme Uma carta para Papai Noel, programado para entrar em circuito em 14 de dezembro. A canção foi gravada por Takai. Assinada por Arthur de Faria, a trilha sonora do filme Uma carta para Papai Noel também traz gravação do Pato Fu, Sobre o tempo (John Ulhoa, 1995), feita para o projeto infantil do grupo mineiro, Música de brinquedo. Veja Mais
'Wonka' é uma doce surpresa deliciosamente boba; g1 já viu
Filme se beneficia da expectativa ruim criada por trailer horroroso, do charme de Timothée Chalamet e do dom para histórias fofas do cineasta Paul King. Estreia nesta quinta (7) no Brasil. A expectativa para "Wonka", filme que estreia nesta quinta-feira (7) no Brasil sobre a juventude do excêntrico dono da "Fantástica fábrica de chocolate" (do livro ou das adaptações ao cinema), era terrível depois de um trailer inicial horroroso. Talvez fosse parte de um plano. Desde os primeiros versos da primeira canção da primeira cena, fica claro que o musical não é apenas mais uma tentativa oportunista de criar uma nova franquia em cima de uma obra conhecida e amada. Estrelado por Timothée Chalamet ("Duna") no auge de seu charme, o filme surpreende ao saber aproveitar de uma bobice e um otimismo raros nas grandes produções dos últimos anos – mérito do diretor e corroteirista Paul King (dos dois excelentes "Paddington"). A trama infantil, que deve de verdade agradar a toda a família, não revoluciona tanto quanto os projetos pelo qual o cineasta é mais conhecido, é verdade. Na segunda metade, flerta perigosamente com um jogo seguro demais. Mas faz parte de um trabalho confiante amparado por um elenco de primeira, que conta ainda com a ganhadora do Oscar Olivia Colman ("A favorita"), a duas vezes indicada Sally Hawkins ("A forma da água") e Hugh Grant ("Dungeons & Dragons: Honra entre rebeldes"). Assista ao trailer de 'Wonka' Um sonho de chocolate Livremente baseado no livro clássico de Roald Dahl e em sua adaptação cinematográfica de 1971, "Wonka" inventa com doçura uma origem para o esquisito e misterioso personagem eternizado por Gene Wilder no cinema – a versão de Johnny Depp, de 2005, por sorte não tem tanta influência. No roteiro de King e de seu parceiro no ótimo "Paddington 2" (2017), Simon Farnaby (que faz uma participação deliciosa), o jovem Willy Wonka de Chalamet chega a uma cidade vagamente europeia da metade do século 20 após um período como chef em um navio. Para realizar seu sonho de abrir a melhor loja de chocolates do mundo, ele precisa usar de toda sua inventividade – e magia – para superar os obstáculos colocados por um cartel de confeiteiros locais e escapar das garras de uma vilã inescrupulosa (Colman). Grande elenco, pequeno Grant Celebrado por papéis mais taciturnos e emocionais, Chalamet empresta todo seu charme ao protagonista e transita com habilidade entre a ingenuidade irremediável e um otimismo poderoso. Sem ele, é difícil acreditar que esta versão do famoso Willy se conectaria tão bem com o público. Colman, por sua vez, é o grande símbolo de um elenco que nem tenta esconder a diversão que teve ao gravar cada cena. Cada momento com a atriz é um deleite, e sua química com Tom Davis (mais um de "Paddington 2") valia um filme próprio. Com uma dupla desse calibre, é notável como Grant consegue se destacar mesmo pintado de laranja e debaixo de uma peruca verde brilhante. Timothée Chalamet e Hugh Grant em cena de 'Wonka' Divulgação Sua escalação como um Oompa-Loompa gerou enorme estranheza no primeiro trailer – e a computação gráfica usada para deixá-lo com os menos de 50 cm de altura dos famosos ajudantes de Wonka na futura fábrica nem sempre encaixa. Mas o texto sabe se aproveitar da acidez do antigo galã, que encontrou um novo nicho para brilhar do alto de seus 63 anos. Mérito mais uma vez dos roteiristas, que já tinham explorado esse lado do ator como o vilão de "Paddington 2" (dá para ver um padrão aqui, né?). O trio brilha ainda graças à ajuda de um elenco formado por grandes nomes do humor – e, em menor escala, drama – britânico, como Hawkins, Paterson Joseph ("The leftovers"), Matt Lucas ("As aventuras de Paddington"), Rowan Atkinson (o "Mr. Bean") e Jim Carter ("Downton Abbey"). Entre eles, somente o americano Keegan-Michael Key ("Schmigadoon!") destoa. Preso em um personagem de uma piada só, e das mais cansadas, o decente comediante sofre na comparação com os demais. Paul, o rei O grande acerto de "Wonka" foi mesmo a escolha de King como comandante. As duas adaptações dos livros do ursinho de bom coração já mostravam um controle refinado sobre a linguagem, a fisicalidade e bobice sincera de desenho animado que fazem do novo filme um triunfo – faltava a ele apenas um personagem de alcance mundial. Olivia Colman em cena de 'Wonka' Divulgação De fato, seu Willy é quase um Paddington de carne e osso e um pouco mais de grife. Saem o chapéu vermelho e a capa de chuva do animal antropomorfizado e entram a cartola e o sobretudo bordô do confeiteiro. O otimismo inabalável e a magia permanecem. Sob o olhar de King, até a falta de domínio de Chalamet sobre suas cordas vocais se transformam em qualidade durante as sequências musicais. As canções não repetem a força do filme de 1971, é verdade, mas o uso de notas da clássica "Pure imagination" ao longo da trilha, rematado com a ressignificação certeira em um momento chave tem poder suficiente para tirar lágrimas de qualquer um. "Wonka" poderia ter sido só mais uma tentativa oportunista da criação de um universo cinematográfico. Graças a King, seu otimismo e sua bobice, se torna em um exemplar raro de tais qualidades. Veja Mais
Então é Natal... em espanhol – Simone relança no Brasil a edição hispânica do álbum '25 de dezembro'
? Blockbuster da discografia de Simone, o álbum natalino 25 de dezembro vendeu milhares de cópias na mesma proporção em que gerou irritações por conta do marketing agressivo do executivo Marcos Maynard, idealizador do disco produzido por Max Pierre com Moogie Canazio. Foi difícil ignorar o disco nas rádios e lojas naquele temporada pré-natalina de 1995. Ainda remanescentes, os memes e o preconceito relativos ao álbum ofuscaram os méritos de 25 de dezembro. Leia mais: Álbum de Natal de Simone, 25 de dezembro faz 25 anos com méritos ofuscados por memes Contudo, o sucesso foi tanto que o disco permanece em catálogo e, a partir do Natal deste ano de 2023, ganha a companhia nas plataformas de áudio da edição em espanhol, 25 de diciembre, lançada em 1996 no mercado latino de língua hispânica. Com versões em espanhol das mesmas 10 músicas do álbum original, 25 de diciembre está sendo relançado no Brasil juntamente com outros dois álbuns da artista em espanhol, Simone (1991) e La distancia (1993), para celebrar o Prêmio à Excelência Musical recebido pela cantora brasileira em novembro, dentro da 24º edição do Grammy Latino, em cerimônia realizada em Sevilha, Espanha. Em 25 de diciembre, a massificada canção Então é Natal – versão em português de Cláudio Rabello para Happy Xmas (War is over), pacifista tema natalino composto e lançado em 1971 por John Lennon (1940 – 1980) e Yoko Ono – virou Llegó Navidad na versão em espanhol de Graciella Carballo. Já Blanca Navidad, versão em espanhol de White Christmas (Irving Berlin, 1942), foi escrita por Augusto Algueró. Veja Mais
Florence Pugh é atingida no rosto por objeto lançado por fã durante a 'CCXP23'
Atriz participava de painel sobre o filme 'Duna: Parte 2' neste domingo (3). Florence Pugh é atingida no rosto por objeto lançado por fã durante a 'CCXP23' Reprodução/Twitter Florence Pugh levou um susto durante sua participação na "CCXP 2023". A atriz foi atingida no rosto por um objeto lançado por um fã que estava em frente ao palco. Florence esteve no evento para participar do painel sobre o filme "Duna: Parte 2". Ao final das apresentações, todo o elenco se reuniu para uma foto. E, nesse momento, o objeto, que se parecia com uma pulseira, foi arremessado. A atriz dá um grito e todo o elenco, incluindo o ator Austin Butler, que estava logo ao lado de Florence, se assustam. O grupo logo mostra preocupação com a atriz, que se abaixa para pegar o objeto. Vários vídeos de fãs, que estavam presentes no evento, foram publicados nas redes sociais. A pessoa que jogou o objeto não foi identificada. E, por enquanto, Florence não se manifestou sobre o assunto nas redes sociais. Antes previsto para 2023, "Duna: Parte 2" chegará aos cinemas em março de 2024. No filme, a Florence interpreta Princesa Irulan Corrino. A sequência do diretor Denis Villeneuve ainda conta com Timothée Chalamet, Zendaya, Rebecca Ferguson, Josh Brolin, Dave Bautista, Christopher Walken, Léa Seydoux, Stellan Skarsgård, Charlotte Rampling e Javier Bardem no elenco. Bebe Rexha, Hugo, Safadão e mais artistas que já foram atingidos por celulares jogados por fãs em shows Assista ao trailer de 'Duna: Parte 2' Veja Mais
'GTA 6' vem aí; conheça todos os jogos da série mais popular dos videogames
De "Grand Theft Auto" a "GTA 5", conheça todos os títulos que fizeram a franquia ser o maior produto do entretenimento moderno. Trailer de "GTA 6" será revelado ás 11h (horário de Brasília) desta terça (5). O primeiro trailer do aguardado "Grand Theft Auto 6", ou "GTA 6", será revelado nesta terça-feira (5), às 11h da manhã (horário de Brasília). Depois de quase 10 anos do lançamento de "GTA 5", o vídeo deve mostrar os primeiro detalhes da nova edição de uma das maiores franquias do entretenimento. Recordando o primeiro trailer de "GTA 5", podemos esperar que sejam mostrados a cidade do novo game, seus personagens e um pouco da trama. Também veremos pela primeira vez qual será a evolução dos gráficos do jogo de mundo aberto, algo que os fãs estão ansiosos para ver. Afinal, é um game que deve ser lançado para os consoles da atual geração (PlayStation 5 e Xbox Series X e S) e para o PC usando o poder das placas de vídeo mais recentes. LEIA TAMBÉM: 'GTA 6': Por que novo game da franquia é tão aguardado e o que se sabe A série GTA, antes de atingir o status de um dos maiores produtos do entretenimento mundial, começou de uma forma mais singela nos PCs no final da década de 1990. Mesmo assim, aos poucos mostrou ao que veio: um game em que o jogador poderia realizar uma série de contravenções e crimes. Em preparação para o trailer de "GTA 6", mostramos quais são os jogos já lançados na série "GTA". "Grand Theft Auto" (1997 - PC e PlayStation) 'Grand Theft Auto' Divulgação/Rockstar O primeiro game da série apresentou uma visão de jogo em que a ação era vista de cima. A inovação feita pela Rockstar foi trazer a possibilidade de roubar carros e realizar missões e uma cidade aberta para ser explorada livremente. Qualquer carro que estivesse nas ruas podia ser tomado e controlado para completar as fases. Roubar carros era a principal atividade a ser feita no game. Além disso de enfrentar criminosos e a polícia com uma grande seleção de armas. Com algumas delas era possível explodir veículos, atrair mais viaturas policiais e criar um verdadeiro caos. As cidades do game, Liberty City, San Andreas e Vice City, faziam sátira de locais reais como Nova York, San Francisco e Miami, respectivamente. O game teve dois pacotes de expansão:"'GTA: London 1969" e "GTA: London 1961", que levava o jogador para Londres na década de 1960 e apresentava carros da época para roubar e dirigir. "Grand Theft Auto II" (1999 - PC, Dreamcast, PlayStation e Game Boy Color) 'Grand Theft Auto 2' Divulgação/Rockstar "GTA 2" focou em apresentar uma metrópole futurista com carros que tinham a mesma temática. No mapa de mundo aberto, em vez de três cidades, o jogo trouxe uma maior e que era dividida em três bairros: "Downtown" (centro de negócios), "Residential District" (área domiciliar) e "Industrial District" (área industrial). Cada um destes bairros trouxe um determinado nível de dificuldade de policiais, que podiam perseguir o jogador caso ele fosse pego cometendo um crime. Isso aumentava a dificuldade de fuga, dependendo da região. Havia também um sistema de "respeito", que criava maior afinidade do personagem com uma das três gangues da cidade. Conforme se realizava missões para uma dessas gangues, você desequilibrava os rumos das disputas entre as três, o que podia ajudar ou a complicar os rumos da história. Também era possível optar entre dois horários, meio-dia ou final de tarde, para mudar a iluminação da cidade. Do mesmo modo que no primeiro game, o jogador continuava livre para explorar a metrópole cometendo crimes, roubando carros e atropelando pedestres. "Grand Theft Auto 3" (2001 - PC, PlayStation 2, Xbox, iOS, Android, PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 5, Xbox Series X e S e Nintendo Switch) Imagem compara versão em desenvolvimento do “Grand Theft Auto” III, à esquerda, com edição final. “GTA III” foi lançado em 2001 para PlayStation 2 e “GTA IV”, em 2008 para PlayStation 3 e Xbox 360. Reprodução Divisor de águas dos games, "GTA 3" trouxe o mesmo conceito de mundo aberto dos primeiros dois títulos para um estilo de jogo com gráficos 3D, apresentando um mundo aberto com câmera de visão em terceira pessoa. Isso permitiu que os jogadores acompanhassem a ação com maior imersão. O jogo fez uso das capacidades dos videogames da época, o PlayStation 2 e Xbox, para trazer gráficos de qualidade e com um grande mapa que podia ser explorado livremente. Os objetivos dos "trabalhos" continuou o mesmo: roubar os carros nas ruas, atirar em civis e causar o caos até a chegada do exército. A história de "GTA 3" também foi ponto forte do título. A Rockstar escreveu um enredo adulto, inspirado em filmes, o que fez a desenvolvedora ser conhecida por roteiros com abordagens mais ácidas e violentas. O sucesso do título no PlayStation 2 ("GTA III" foi o game mais vendido de 2001) garantiu a produção de sequências, que foram bastante esperadas pelos jogadores. O sucesso do jogo também influenciou todos os lançamentos da indústria de games nos anos seguintes. "Grand Theft Auto: Vice City" (2002 - PC, PlayStation 2, Xbox, iOS, Android, PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 5, Xbox Series X e S e Nintendo Switch) 'GTA: Vice City" Reprodução "Vice City" mudou o tom da série, saindo para as metrópoles cinzas e com muitos prédios para uma cidade praiana inspirada em Miami, nos EUA, da década de 1980. O objetivo continou sendo cometer crimes e causar confusão com a polícia. Para ambientar melhor o jogador como o mundo era na época, até mesmo as rádios que permitem escutar música dentro dos carros tocavam canções conhecidas dos anos 80. Os veículos também tinham um ar mais retrô. O esquema de jogo pouco mudou se comparado a "GTA 3". Os jogadores ainda tinham um mundo livre para fazer o que quisessem, além de realizar missões que permitiam avançar a história e abrir novas áreas da cidade. Motos e helicópteros foram incluídos como veículos que podiam ser pilotados. Atores famosos emprestaram suas vozes para o game, com destaque para Ray Liotta, que interpretou o personagem principal, Tommy Verceti. Dennis Hopper e Danny Trejo também atuam. "Grand Theft Auto: San Andreas" (2004 - PC, PlayStation 2, Xbox, iOS, Android, PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 5, Xbox Series X e S e Nintendo Switch) 'Grand Theft Auto: San Andreas' Divulgação Depois do sucesso de "GTA 3" e de "GTA: Vice City", "GTA: San Andreas" se tornou uma sequência muito aguardada em 2004. E foi uma grande surpresa quando a Rockstar apresentou três cidades no estado fictício de San Andreas: Los Santos (representação de Los Angeles), Las Venturas (Las Vegas) e San Fierro (San Francisco). Até então, este foi o maior mundo aberto criado pela Rockstar. O jogador podia personalizar a aparência do personagem principal: conforme ele malhava, ficava mais forte; se comia, ficava gordo. Ainda, foi possível escolher cortes de cabelo e tatuagem para personalizar CJ. Com o dinheiro ganho em roubos, podia-se comprar roupas e fazer tatuagens. Missões paralelas permitiam que ele se tornasse mais respeitado pela gangue local. A dublagem voltou a contar com atores famosos, com destaque para Samuel L. Jackson, que deu voz ao policial Frank Tenpenny. "Grand Theft Auto Advance" (2004 - Game Boy Advance) "Grand Theft Auto Advance" Reprodução O título começou o desenvolvimento como uma versão de "GTA 3" para o portátil da Nintendo, mas por conta das restrições técnicas do aparelho, a Rockstar decidiu mudar o foco. O game volta ao visual com a visão superior, tal qual "GTA" original. A história acontece antes dos acontecimentos de "GTA 3" na cidade de Liberty City. "Grand Theft Auto: Liberty City Stories" (2005 - PlayStation 2, PSP e Android) 'GTA: Liberty City Stories Divulgação/Rockstar Desenvolvido para aumentar a história da franquia e preencher as lacunas no enredo de "GTA 3", este jogo levou pela primeira vez a mesma qualidade gráfica vista no PlayStation 2 para um portátil. Foram implementados como a presença de motocicletas, mas não foi mais possível escalar e nadar. Quando o jogador caía no mar, ele morria. "Grand Theft Auto: Vice City Stories" ( 2006 - PlayStation 2, PlayStation 3 e PSP) 'GTA: Vice City Stories' Divulgação/Rockstar História paralela de "GTA: Vice City", no game o jogador controlava Victor Vance, irmão de Lance Vance, amigo de Tommy Vercetti, personagem do título original. A Rockstar trouxe de volta as habilidades de escalar e de nadar ao título portátil. Veículos como helicópteros e aviões também apareceram nesta versão. Para ajudar nos controles, principalmente no PSP, foi criado um novo sistema de combates que buscou trazer maior precisão. "Grand Theft Auto IV" (2008 - PlayStation 3, Xbox 360 e PC) 'GTA 4' Divulgação/Rockstar "GTA IV" marcou o retorno para a cidade do primeiro jogo, Liberty City. Para a estreia nos consoles mais potentes da época (o PS3 e o X360), o mundo foi totalmente remodelado e ficou bem maior. O personagem principal era Niko Bellic, um imigrante europeu tentando viver o "sonho americano". Só que quando ele foi morar nos EUA com seu primo, meio que sem querer ele entrou para o mundo do crime, realizando missões que incluiam desde transportar carregamentos de drogas até eliminar o líder da gangue rival. Missões paralelas e partidas pela internet aumentaram a vida do game. Era muito divertido assistir aos programas de TV que contavam a história controversa da cidade e e escutar os locutores das rádios, que tinham o cantor Iggy Pop como um dos apresentadores. Duas grandes expansões, "The Lost and Damned" e "The Ballad of Gay Tony", introduziram novos personagens e contaram mais detalhes da cidade. "Grand Theft Auto: Chinatown Wars" (2009 - Nintendo DS, PSP, Android e iOS) GTA: Chinatown Wars Divulgação/Rockstar "Chinatown Wars" fez a franquia retornar às suas origens, com o esquema de jogo trazendo uma câmera com visão superior. O visual mais adulto, escuro e realista passou a ter um toque de histórias em quadrinhos, com gráficos mais cartunescos. Além da história principal, o jogo para os portáteis tinha um enredo focado na compra e venda de drogas, em que o jogador podia comprar um carreamento por um preço e vender em outro local por um valor mais alto. No DS e nas plataformas da Apple, os minigames utilizavam a tela sensível ao toque para dar mais interação ao jogador. "Grand Theft Auto V" (2013 - PlayStation 3, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox 360, Xbox One, Xbox Series X e S e PC) Confira cena de abertura de 'GTA V' "GTA V" é o título mais superlativo de toda a franquia. Eram três personagens para poder jogar, o mapa era gigantesco e vendeu um total de 185 milhões de cópias até agora (em 3 dias após o lançamento, faturou US$ 1 bilhão), o que fez a série se tornar um dos maiores produtos do mercado de entretenimento. A aventura de Michael, Trevor e Franklin tinha bastante humor e muita contravenção, mas o que mais chamou a atenção foi a liberdade com a qual as missões podiam ser realizadas. E, quando não se queria cumprir objetivos, havia muito o que fazer na cidade. Inclusive, chamar os personagens para beber até cair. O modo online, já presente em games anteriores, foi expandido para o que a Rockstar chamou de "GTA Online" e, até hoje, com mais de 10 anos do lançamento, é um dos títulos mais jogados dos videogames. Desde o lançamento, o "GTA Online" fatura uma média de US$ 500 milhões por ano, segundo dados divulgados pela "PC Gamer". Veja Mais
Felipe de Oliveira anuncia tributo a Sérgio Sampaio ao debutar em palcos cariocas com show teatral
Após estrear no Rio de Janeiro, o cantor mineiro apresenta 'Terra vista da lua' neste domingo, 3, em São Paulo, com roteiro repleto de músicas da MPB dos anos 1970. Felipe de Oliveira inclui várias músicas da MPB dos anos 1970 no roteiro do show 'Terra vista da lua' Kika Antunes / Divulgação ? Em tese, a crescente globalização do mundo e a alta velocidade da informação na era digital permitem o alcance ilimitado de artistas situados fora dos centros culturais. Na prática, um cantor mineiro como Felipe de Oliveira – nascido e residente em Belo Horizonte (MG) – ainda pode se sentir longe demais das capitais mesmo estando tão perto. Tanto que, ao se apresentar no palco do Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola na noite de sexta-feira, 1º de dezembro, o artista caracterizou como “glória máxima” a oportunidade de estrear na cidade do Rio de Janeiro (RJ) Terra vista da lua, show teatral que desembarca em São Paulo (SP) neste domingo, 3 de dezembro, em sessão agendada para as 19h no Centro Cultural da Diversidade. Baseado no homônimo álbum lançado em outubro de 2021, o show Terra vista da lua já está disponível na íntegra no YouTube na gravação ao vivo feita em 7 de outubro de 2022 no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte (MG). Mas é para ser apreciado no palco. Como testemunhado ao vivo pelo público carioca, o artista entrelaça música, imagem e poesia no show. Formado em Cinema e Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), Felipe de Oliveira pilota em cena três retroprojetores que sobrepõem imagens em tela redonda que pode ser vista pelo espectador como a lua ao longo do roteiro aberto com citação de Lunik 9 (Gilberto Gil, 1967). Na estreia carioca, o cantor recebeu Chico Chico para dueto em Viajei de trem (Sérgio Sampaio, 1973) e o conterrâneo Marcelo Veronez. O dueto com Chico Chico foi a deixa para Felipe anunciar em cena que gravará em 2024 um álbum com músicas do compositor capixaba Sérgio Sampaio (1947 – 1994) para lembrar os 30 anos da morte do autor da marcha Eu quero é botar meu bloco na rua (1972). Com Veronez, participação habitual no show, Felipe cantou Eu queria tanto fazer um samba (Dan Nakagawa, 2021) e dividiu com ternura medley com duas músicas de Gilberto Gil, Meu amigo, meu herói (1980) e Queremos saber (1976). Compositor recorrente no roteiro, Gil é também o autor de Balada do lado sem luz (1976), música alocada no bis, prolongado – por insistência do público carioca – com improvisada abordagem a capella de Como nossos pais (Belchior, 1976). Indo além do repertório do álbum Terra vista da lua, Felipe deu voz a Demoníaca (Sueli Costa e Vitor Martins, 1974), Conheço meu lugar (Belchior, 1979) e O homem de la Mancha (Man of the la Mancha) (Joe Darion e Mitch Leigh, 1965, em versão de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1972), além de duas músicas de temática especial, O astronauta (Edson Ribeiro e Helena dos Santos, 1970) – composição apresentada por Roberto Carlos – e Contato imediato (Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, 2006). Com toque de banda formada pelos músicos André Milagres (guitarra e violão), Marco Aur (baixo) e Yuri Vellasco (bateria), Felipe de Oliveira apresentou ao público carioca show em que o repertório –muito calcado na MPB dos anos 1970 – se afinou com a dramaturgia, ecoando a cena teatral de Maria Bethânia. Felipe de Oliveira canta músicas de Gilberto Gil no show 'Terra vista da lua' Kika Antunes / Divulgação Veja Mais
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Primavera Sound 2023: Veja fotos dos shows de sábado
Festival acontece no Autódromo de Interlagos. The Hives se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 The Hives se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 The Hives se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 The Hives se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 The Hives se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 The Hives se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 Público curte show do The Hives no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 Público curte show do The Hives no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 Público curte show do The Hives no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 Veja Mais
Anitta volta ao reggaeton em 'Bellakeo', música gravada com rapper mexicano Peso Pluma
? Para quem gosta quando Anitta incursiona pelo reggaeton, gênero latino que ditou o ritmo de gravações da cantora como Envolver (2021) e Gata (2022), a amostra inicial da primeira parceria da artista carioca com o rapper mexicano Peso Pluma soa promissora. Trechos de Bellakeo foram divulgados nas redes sociais neste sábado, 2 de dezembro, anunciando o feat. de Anitta com Peso Pluma, como é conhecido no universo pop latino o jovem e bem-sucedido cantor e compositor nascido há 24 anos com o nome de Hassan Emilio Kabande Laija. Música dançante, Bellakeo é gravação feita para a discografia de Peso Pluma. Anitta foi convidada para a colaboração, o que confirma e amplia a já boa visibilidade da Girl from Rio no mercado hispânico de música latina. Veja Mais
CCXP 2023 tem painel de 'Fallout' e presença de Jodie Foster como destaque do sábado
3º dia conta ainda com atores de 'Halo' e Selton Mello e Matheus Nachtergaele, de 'O auto da compadecida 2'. Evento de cultura pop acontece até domingo (3), em SP. Ella Purnell, de 'Fallout', e Jodie Foster, de 'True Detective', são destaques no terceiro dia de CCXP 2023 Divulgação As presenças do elenco e do criador da série "Fallout" e de Jodie Foster, estrela da nova temporada de "True Detective", são alguns destaques deste sábado (2), terceiro dia da CCXP 2023. O evento de cultura pop acontece até o domingo (3) no São Paulo Expo, em São Paulo. Ella Purnell e Walton Goggins e o criador de "Fallout", Jonathan Nolan, sobem ao palco Thunder às 13h. Eles devem falar mais sobre a série da Prime Video baseada na franquia clássica de games distópicos. Logo depois, às 14h, a HBO Max apresenta suas novidades com a presença de Foster e de atores da série "Cidade de Deus" e de "A Casa do Dragão". O dia ainda tem painéis da série "Halo" com o ator Pablo Schreiber, do filme "O auto da compadecida 2", com Selton Mello e Matheus Nachtergaele, e a exibição do terror "Feriado Sangrento", com o diretor Eli Roth. Conheça as novidades da CCXP 2023 Confira abaixo a programação do palco Thunder neste sábado: Sábado (2) 9h20 - CCXP apresenta: Celebração dos 40 anos de 'Retorno de Jedi' com exibição do filme 11h20 - CCXP apresenta: Celebração dos 40 anos de 'Retorno de Jedi' com Anthony Daniel 12h - Disney apresenta: 'Percy Jackson' 13h - Prime Video, com os atores Ella Purnell e Walton Goggins e o criador da série 'Fallout', Jonathan Nolan 14h - HBO Max, com a atriz Jodie Foster e elencos de "Cidade de Deus" e "A Casa do Dragão" 15h15 - Xbox 16h15 - Paramount+, com Pablo Schreiber, de 'Halo', e Sonequa Martin-Green, de 'Star Trek: Discovery' 17h45 - 'O auto da compadecida 2', com Selton Mello, Matheus Nachtergaele, Taís Araújo 18h45 - Tyler Hoechlin: Para o alto e avante! 19h45 - Sony Pictures: 'Feriado sangrento', com o diretor Eli Roth CCXP 2023 Quando: 30 de novembro a 3 de dezembro Horários: sábado das 11h às 21h e domingo das 11h às 20h Onde: São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - Água Funda, São Paulo Ingressos: de R$ 280 (domingo, meia) a R$ 560 (domingo, inteira). Sábado está esgotado Veja Mais
Kevin O Chris ecoa 'Tamborzão raiz' com EP que traz as seis faixas do último volume
Kevin O Chris lança o EP 'Tamborzão raiz vol. 3' com ênfase no manejo do MPC, equipamento recorrente nos bailes funks Divulgação ? Kevin O Chris continua investindo em sequências do álbum Tamborzão raiz (2022), lançado em 4 de novembro do ano passado. Nesta sexta-feira, 1º de dezembro, o MC fluminense apresenta o terceiro e – em tese – último volume do projeto. Duas faixas do Vol.3, Movimento e Outro planeta, já haviam sido previamente lançadas em singles. Outras quatro músicas – Até de manhã, Noite de prazer, Mole mole e Pode ficar – se juntam às duas faixas anteriores e completam o repertório do EP Tamborzão raiz vol. 3. Nos vídeos gerados por esse inédito repertório autoral do terceiro volume, Kevin O Chris se mostra como cantor, compositor e instrumentista, evidenciando a habilidade no manejo do MPC, equipamento recorrente no universo dos bailes funks, matéria-prima da série de discos Tamborzão raiz, criada pelo MC para reavivar as origens do funk carioca. MPC é equipamento que mistura bateria eletrônica com gravador, hábil no armazenamento e manipulação de sons e, por isso mesmo, bastante usado por DJs e produtores musicais associados ao batidão. Capa do EP 'Tamborzão raiz vol. 3', de Kevin O Chris Divulgação Veja Mais
Sabrina Carpenter surge sexy em igreja e padre é punido por videoclipe da cantora; entenda
Cantora faz trocadilho com o próprio nome e diz que Jesus Cristo era um carpinteiro, em meio a críticas por clipe sensual. Sabrina Carpenter no videoclipe “Feather” Reprodução/YouTube Com as pernas à mostra, cobertas apenas por uma transparente meia-fina, Sabrina Carpenter veste um body de tule e um véu de noiva pretos. O look fica ainda mais sexy com suas danças sensuais. Dentro de uma igreja, a cantora rebola os quadris, fica de joelhos e desliza as mãos sobre uma cruz. As cenas estão no videoclipe "Feather", lançado por Carpenter no fim de outubro, e causaram um alvoroço na diocese responsável pelo cenário, a Anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria, igreja americana localizada no Brooklyn, em Nova York. No altar da igreja "A paróquia não seguiu a política diocesana em relação à filmagem na propriedade da Igreja, que inclui uma revisão das cenas e do roteiro", afirmou a diocese à Catholic News Agency, no início de novembro. Pouco depois, Monsenhor Jamie Gigantiello, o padre responsável pelas funções administrativas da igreja onde o clipe foi gravado, foi suspenso do cargo. Numa publicação no Facebook, o padre se justificou e lamentou o ocorrido, classificando o videoclipe como "provocativo". Sabrina Carpenter abre show de Taylor Swift no Rio de Janeiro Stephanie Rodrigues/g1 "Num esforço para fortalecer ainda mais os laços entre a paróquia e os jovens artistas criativos que compõem grande parte desta comunidade, concordei com a filmagem após uma pesquisa geral sobre os artistas não revelar nada questionável", afirmou Gigantiello. "A equipe da paróquia e eu não tínhamos conhecimento de que algo provocativo estava acontecendo na igreja, nem sabíamos que caixões falsos e outros itens fúnebres seriam colocados no santuário." A fala do padre faz referência aos objetos destacados no clipe, que incluem caixões coloridos com dizeres como "RIP Bitch" ("descanse em paz, puta", em português) e velas acesas. Embora tenha dito que desconhecia o teor do clipe, Gigantiello assumiu "total responsabilidade" por permitir a gravação e pediu desculpas à igreja e a seus seguidores. Ele afirmou ainda que o dinheiro da gravação recebido pela igreja, US$ 5 mil (cerca de R$24,6 mil), seria doado como forma de promover o bem após aquele "evento negativo". Sabrina Carpenter Stephanie Rodrigues/g1 Sob o véu de Sabrina Carpenter Carpenter, que estava no Brasil semana passada para abrir o show de Taylor Swift, se pronunciou sobre o caso numa entrevista à revista americana Variety, publicada nesta terça-feira (28). A cantora pop disse que ela e sua equipe receberam "aprovação prévia" para a gravação. Num trocadilho debochado com seu nome, Carpenter afirmou ainda que Jesus Cristo "era um carpinteiro ['carpenter', em inglês]". Sabrina Carpenter abre show de Taylor Swift no Rio de Janeiro Stephanie Rodrigues/g1 Uma missa após 'RIP Bitch' O clipe incomodou tanto a diocese que, ainda no início de novembro, o bispo Robert J. Brennan organizou o que chamou de "missa de reparação" no local. Nela, fiéis se reuniram para orar pela igreja, numa tentativa de limpar a energia local, que segundo eles, havia sido prejudicada pelas cenas sexy da cantora. Sabrina Carpenter abre show de Taylor Swift no Rio de Janeiro Stephanie Rodrigues/g1 Outras pistas de dança na igreja Essa não foi a primeira vez que um videoclipe gravado numa igreja católica causou polêmica. Madonna, por exemplo, enfureceu líderes religiosos em 1989, quando lançou "Like a Prayer", no qual dança em frente a crucifixos em chamas. A banda feminista russa Pussy Riot, por sua vez, dançou na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou, em frente a símbolos sacros como a Virgem Maria, ao som de "Punk Prayer", em 2012. As imagens renderam tantas críticas que as artistas acabaram condenadas à prisão. No Brasil, naquele mesmo ano, a banda Bardo e Fada também incomodava representantes católicos com seu clipe "Se eu Não Olhar pra Você", em que duas mulheres aparecem se beijando numa igreja do Rio Grande do Sul. Veja Mais
Carnaval de música eletrônica no interior de SP terá Peggy Gou, Disclosure, Artbat, Vegas e Maz; veja line-up
São mais de 50 DJs brasileiros e estrangeiros no Ame Laroc Festival. Organização do evento espera 25 mil pessoas em três dias. Serão mais de 50 atrações divididas em 2 palcos durante 3 dias de evento Divulgação/Ame Laroc Festival O tradicional festival de música eletrônica que acontece durante o carnaval em Valinhos (SP), na região de Campinas, anuncia nesta quinta-feira (30) as atrações da edição 2024, que ocorre nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro. O g1 teve acesso com exclusividade ao line-up do festival, que terá, entre os destaques, a DJ sul-coreana Peggy Gou, a dupla ucraniana Artbat, o duo inglês Disclosure e os brasileiros Vegas, Maz e Cat Dealers. O festival acontece em um complexo de entretenimento às margens da rodovia Dom Pedro, a uma hora da capital paulista. Serão, ao todo, mais de 50 DJs divididos em dois palcos. É, segundo os organizadores, o maior carnaval de música eletrônica do Brasil em número de atrações. Line-up completo por dia: Segundo a organização do festival, o line-up reúne diversos segmentos da música eletrônica, como house, tech house, deep house, techno, melodic techno, hard techno, trance e psy trance. Sábado (10): Artbat, Bigfett, Corren Cavini, Cosmic Gate, Creeds, Joachim Pastor, Leo Diniz, Mariz, Mila Journée, Murphy, Ranji, Rigooni, Scorz, Silver Panda, Vegas e Wrecked Machines. Domingo (11): Peggy Gou, Acid Asian, Anxhela, Caravel, Fernanda Martins, Jessica Brankka, Kim Ann Foxman, Lilly Palmer, Lui Torcatto, Lukas, Mary Mesk, Matheus Rocha, Matisa, Nery, Regis Lopez, Unpurged e Zac. Segunda (12): Disclosure, Anam?, Antdot, Azzeh, Carol Favero, Carola, Cat Dealers, Classmatic, Danny Avila, Malóne, Maz, Meriva, Pacs, Riko e Gugga, Sheldon, Silvio Soul, Space 92, Tata Gabriela e Tinlicker. "Nosso line up traz uma escolha eclética de gêneros dentro da música eletrônica. É uma mistura de grandes nomes da cena com novos talentos. Neste ano também abrimos o festival para novos gêneros, incluindo um palco focado em hard techno, que é um dos segmentos que está crescendo no mundo todo", explicou ao g1 Milena Paiva, diretora artística do festival. A organização do evento espera 25 mil pessoas nos três dias de evento. Os ingressos estarão à venda na internet a partir de 19h desta quinta-feira (30). Os headliners Peggy Gou, Disclosure e Artbat são os headliners do festival Arte: g1 Peggy Gou é uma DJ sul-coreana de house music que foi considerada neste ano por uma revista especializada a 9ª melhor DJ do mundo. Peggy tem mais de 15 milhões de ouvintes mensais no spotify e mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais. A música It Goes Like, lançada pela artista neste ano, tem 290 milhões de reproduções na plataforma. Disclosure é formado pelos irmãos Guy e Howard Lawrence, indicados 4 vezes ao Grammy Awards. O duo é conhecido por parcerias de sucesso, como na música "Latch", com cantor britânico Sam Smith, e "Talk", com americano Khalid. As duas músicas somadas têm quase 2 bilhões de reproduções no Spotify. Artbat é um projeto de música eletrônica formado pelos amigos ucranianos Artur e Batish, com milhões de ouvintes nas plataformas de música. A dupla ganhou as pistas em todo o mundo com o som melódico. Entre os destaques, estão as apresentações nos festivais Tomorrowland (Bélgica) e Creamfields (Inglaterra). Edição 2023 Segundo a organização do Ame Laroc Festival, a edição deste ano, que foi realizada em dois dias, reuniu espectadores de 20 estados do Brasil e gerou mais de 600 empregos diretos e indiretos. Além das atrações musicais, o evento contou com ativações e experiências como personalização de camisetas, flash tattoo, maquiagens e penteados, tenda de quick massage e uma exposição de artes plásticas. Serviço 'Ame Laroc Festival' em Valinhos Quando: 10, 11 e 12 de fevereiro de 2024 Onde: Laroc Club - Rodovia D. Pedro I, km 118; Valinhos Ingressos: à venda pela internet, com valores a partir de R$ 100,00 (meia-entrada) VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas Veja Mais
Naiara Azevedo diz que teme pela vida por ex-marido ter feito seguro de vida para ela de valor muito alto tendo ele próprio como beneficiário
Ela registrou um boletim de ocorrências contra o ex por violência doméstica. Cantora contou que não tem acesso às informações de suas contas bancárias. Naiara Azevedo: veja quem é a cantora sertaneja dona do hit '50 reais' A cantora Naiara Azevedo relatou à polícia que teme pela sua vida após o ex-marido, Rafael Cabral, fazer um seguro de vida em nome dela com um valor muito alto e tendo ele como beneficiário. A sertaneja registrou um boletim de ocorrências contra Rafael Cabral por violência doméstica. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram No boletim de ocorrências ao qual o g1 teve acesso, Naiara disse à polícia que “em seu nome, Rafael fez um seguro de vida de valor muito alto tendo ele próprio como beneficiário, por isso a declarante teme por sua vida”. LEIA TAMBÉM Naiara diz que não tem acesso às informações sobre suas contas e que os bens dela estão registrados no nome do ex-marido e do irmão dele Cantora denuncia ex e ex-cunhado por constrangimento após ter equipamentos de show retirados de caminhão Sertaneja, dona do hit '50 reais' e ex-BBB: veja quem é a cantora Naiara Azevedo Empresário de sertanejos: quem é o ex-marido de Naiara Azevedo Cantora pede medida protetiva contra ex-marido Naiara Azevedo procura delegacia para registrar violência doméstica, diz polícia Naiara contou à polícia que não tem acesso às informações das contas bancárias, que são movimentadas pelo ex e a família dele. Além disso, afirmou que vários de seus bens, como casas e veículos de luxo não estão no nome dela, e sim de Rafael. O advogado Guilherme Capanema, que representa Rafael, informou que ele não foi intimado e não tem conhecimento de todos dos fatos. “Estamos apurando e levantando todas as questões, razão pela qual, no momento, não temos nada a declarar quanto a tal ponto”, disse. A assessoria de imprensa da cantora confirmou que a Naiara esteve na delegacia. "O caso em questão está em segredo de justiça", afirma a nota. O que aconteceu com Naiara Azevedo A cantora Naiara Azevedo registrou um boletim de ocorrências contra o ex-marido e o ex-cunhado por constrangimento após ter equipamentos de show retirados de dentro do caminhão que era preparado para seguir para uma apresentação. No registro, a sertaneja diz ainda que já foi vítima de agressão e ameaças. A defesa dos dois disse que não vai comentar sobre o caso. Naiara disse à polícia que foi casada por dez anos, mas está separada desde julho. Porém, ela e o ex seguem como sócios nos equipamentos usados nos shows. Segundo a sertaneja, na quarta-feira (29), a carreta usada nos shows estava sendo preparada para uma apresentação quando o ex-cunhado, Fernando determinou que equipamentos fossem retirados e trancados em um galpão sem que a sertaneja pudesse ter acesso. Ela recebeu um recado dizendo que deveria locar o material se quisesse usar. Rafael Cabral, ex-marido da cantora Naiara Azevedo Reprodução/Redes Sociais Em nota, a Polícia Civil informou que "registrou boletim de ocorrência relativo ao fato ocorrido com a cantora vítima, a qual foi prontamente atendida, e que a Deaem [Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher] já está tomando todas as medidas de investigação em conformidade com o previsto na Lei Maria da Penha". Além disso, relatou que “inúmeras vezes” Rafael a ameaçou, dizendo que acabaria com sua carreira e até “a ameaçou com os seguintes termos: vou acabar com a sua vida, com a sua carreira e você nunca mais vai me ver”. ???? Veja outras notícias da região no g1 Goiás. ???? Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás Veja Mais
Naiara Azevedo procura delegacia para registrar violência doméstica, diz polícia
Agente da delegacia diz que a cantora, que também participou do BBB 22, chegou por volta de 1h. Ela foi encaminhada para a Deam para registrar a ocorrência. Cantora Naiara Azevedo Reprodução / Redes sociais A cantora Naiara Azevedo procurou a Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira (30) para registrar um caso de violência doméstica contra o ex-marido, Rafael Cabral. Segundo um agente da Central de Flagrantes, ela deu entrada na unidade por volta de 1h e foi encaminhada para a Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem), em Goiânia. A sertaneja também pediu uma medida protetiva contra o ex. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram “A Naiara esteve aqui na Central de Flagrantes e nós a encaminhamos para a Deaem, que fica aqui dentro, por violência doméstica”, disse um agente. O advogado Guilherme Capanema, que representa Rafael, informou que ele não foi intimados e não têm conhecimento de todos dos fatos. “Estamos apurando e levantando todas as questões, razão pela qual, no momento, não temos nada a declarar quanto a tal ponto”, disse. LEIA TAMBÉM Sertaneja, dona do hit '50 reais' e ex-BBB: veja quem é a cantora Naiara Azevedo Cantora denuncia ex e ex-cunhado por constrangimento após ter equipamentos de show retirados de caminhão Naiara Azevedo pede medida protetiva contra ex-marido VEJA: Naiara Azevedo já tinha feito alerta contra violência doméstica em 2021 Naiara também denunciou que foi constrangida pelo ex e pelo irmão dele após ter o equipamento de show retirado de uma carreta e trancado em um galpão sem poder ter acesso. Segundo o boletim de ocorrência ao qual o g1 teve acesso, Naiara contou que foi casada por dez anos e se separou em julho desde ano. Ela contou que sofreu “um episódio de violência física e de ameaça, quando ele [ex] disse que acabaria com sua carreira, com sua vida e também a injuriou”. O caso foi em julho. Naiara contou à polícia que não tem acesso às informações das contas bancárias, que são movimentadas pelo ex e a família dele. Além disso, afirmou que vários de seus bens, como casas e veículos de luxo não estão no nome dela, e sim de Raphael. Naiara Azevedo no programa 'Só Toca Top' Globo/Fábio Rocha Além disso, relatou que “inúmeras vezes” Rafael a ameaçou, dizendo que acabaria com sua carreira e até “a ameaçou com os seguintes termos: vou acabar com a sua vida, com a sua carreira e você nunca mais vai me ver”. Em nota, a Polícia Civil informou que "registrou boletim de ocorrência relativo ao fato ocorrido com a cantora vítima, a qual foi prontamente atendida, e que a Deaem já está tomando todas as medidas de investigação em conformidade com o previsto na Lei Maria da Penha". A assessoria de imprensa da cantora confirmou que a Naiara esteve na delegacia. "Porém, não tem namorado. E o caso em questão está em segredo de justiça", afirma a nota. Naiara ficou nacionalmente conhecida pelo hit ’50 reais’. Ela também participou do BBB 22, sendo a terceira eliminada. ???? Veja outras notícias da região no g1 Goiás. ???? Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás Veja Mais
Ludmilla grava álbum 'Numanice ao vivo 3' no Rio de Janeiro com Belo, Menos é Mais e Veigh
? Ludmilla fez na tarde de hoje, 29 de novembro, o terceiro registro audiovisual de show do projeto de pagode Numanice. Realizada em apresentação restrita a convidados da artista fluminense, a gravação do álbum Numanice ao vivo 3 aconteceu no Mirante Dona Marta, um dos pontos turísticos mais valorizados do Rio de Janeiro (RJ) por proporcionar visão panorâmica da cidade. A cantora e compositora recebeu o cantor Belo, o grupo Menos é Mais e o rapper Veigh como convidados do disco. Trata-se do quinto título da discografia da franquia Numanice, iniciada em 2020 com edição de EP gravado em estúdio. Veja Mais
Música inédita na voz de Adoniran Barbosa agrega valor ao álbum com gravação de show do cantor em 1980
? “Atenção que a música que vou cantar é muito importante...”, alerta Adoniran Barbosa (7 de agosto de 1910 – 23 de novembro de 1982) ao animado público que compareceu na manhã de um domingo, 20 de janeiro de 1980, ao Teatro Pixinguinha, do Sesc Consolação, em São Paulo (SP), para ver um show do cantor e compositor paulista. A música em questão era um samba de tom jocoso, Vai da valsa, composto em 1953 por Adoniran, mas nunca efetivamente gravado em disco pelo artista. O único registro fonográfico de Vai da valsa foi feito pelo cantor Passoca em álbum editado em 2000, 18 anos após a morte de Adoniran. Até por isso é alto o valor documental do álbum ao vivo que o Selo Sesc lança na próxima terça-feira, 5 de dezembro, com a gravação do show feito por Adoniran naquele 20 de janeiro de 1980. Vai da valsa é a oitava das 11 músicas na disposição do disco Adoniran Barbosa – Ao vivo no Sesc_1980, quarto título da série Relicário, aberta em abril deste ano de 2023 com álbum ao vivo de João Gilberto (1931 – 2019) e continuada com registros de shows de Zélia Duncan e João Bosco. O repertório do álbum Adoniran Barbosa – Ao vivo no Sesc_1980 é similar ao do disco Adoniran Barbosa ao vivo, lançado em 1990 com registro de show feito pelo artista no Ópera Cabaret, em São Paulo (SP), em 10 de março de 1979. Em ambos os shows, o cantor dá voz aos maiores sucessos com o toque do Conjunto Talismã. A mais completa tradução do samba de Sampa, por traduzir a alma da parte da cidade habitada por descendentes de imigrantes italianos, a obra popular de Adoniran Barbosa inclui standards como Samba do Arnesto (1953), Saudosa maloca (1955), Trem das onze (1964), As mariposas (1955) e Iracema (1956), todos incluídos no roteiro do show perpetuado no álbum Adoniran Barbosa – Ao vivo no Sesc_1980. Contudo, o repertório também abarca títulos menos badalados do cancioneiro do compositor, casos de Uma simples margarida (Samba do metrô) (1975) e Viaduto Santa Efigênia (parceria com Alocin, de 1979), sambas dos anos 1970. Na época do show de janeiro de 1980, Adoniran estava a dois meses do 70º aniversário e já colhia as flores em vida pela construção de obra que, 43 anos depois, permanece singular e inimitável. Capa do álbum 'Adoniran Barbosa – Ao vivo no Sesc_1980' Divulgação / Selo Sesc Veja Mais
Retrospectiva Spotify 2023: como saber que músicas você mais ouviu
Plataforma de streaming de áudio exibe um 'resumão' do ano musical do usuário no especial 'Spotify Wrapped 2023'. Recurso revela artistas, músicas, podcasts mais ouvidos e outras curiosidades. Retrospectiva Spotify 2023: como saber que músicas você mais ouviu Reprodução/Spotify O Spotify anunciou nesta quarta-feira (29) que os usuários da plataforma já podem verificar a retrospectiva musical de 2023 (o "Spotify Wrapped") no aplicativo. A retrospectiva mostra os gêneros favoritos, as músicas e artistas mais ouvidos por você, entre outras curiosidades. O Spotify também gera a playlist "Your Top Songs 2023", com todas as faixas mais escutadas ao longo do seu ano. Como verificar a sua retrospectiva O recurso está disponível para donos de aparelhos Android e iPhone (iOS) com a versão mais recente do app. Veja abaixo como verificar o seu ano musical: no Spotify, toque em "Retrospectiva", localizado no topo do app; depois, vá em "Sua Retrospectiva"; pronto! O app exibirá stories com todas as informações do seu ano musical. Ao final, é possível compartilhar no WhatsApp, Instagram (mensagens e stories), Facebook, Twitter, Mensagens (SMS) ou baixar no aparelho. LEIA TAMBÉM: Casas de apostas invadem sites de prefeituras em busca de 'vitrine' na internet Como se fabrica leite em pó? Como a música sai do disco? Jovem viraliza fazendo perguntas (e o g1 foi atrás das respostas) Google vai excluir contas inativas nesta sexta; saiba como não perder fotos e documentos Bluetooth, disco de vinil e crescimento de cabelo: jovem viraliza com questionamentos Bluetooth, disco de vinil e crescimento de cabelo: jovem viraliza com questionamentos Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Como surgiu o gatinho preto com 'cara de deboche' que viralizou no TikTok Como surgiu o gatinho preto com 'cara de deboche' que viralizou no TikTok Veja Mais
Passagem do RBD por São Paulo em 2006 teve tumulto e morte de três pessoas; relembre
Tarde de autógrafos em shopping paulista reuniu mais gente do que o indicado e fãs acabaram se ferindo no tumulto. Passagem do RBD por São Paulo em 2006 teve tumulto e morte de três pessoas; relembre O Profissão Repórter desta terça-feira (28) mostrou os sacrifícios dos fãs para acompanhar os shows mais concorridos do Brasil em 2023. Em São Paulo, a equipe do programa mostrou a fila para o 3º show da banda mexicana RBD. Se em 2023 a passagem do grupo pela cidade foi marcada pela onda de calor que castigou os fãs, em 2006, a turnê teve uma tragédia que ainda é lembrada por ter deixado três mortes. Na ocasião, uma multidão de fãs compareceu a uma tarde de autógrafos no estacionamento de um shopping na capital paulista. Segundo a polícia, o local estava superlotado, com cerca de cinco mil pessoas se aglomerando. O espaço era para cerca de duas mil pessoas. Agora com 30 anos, a equipe falou com um fã da banda estava no dia da tragédia. Na época, ele tinha 13 anos. "Eu estava lá em 2006, no show que teve da tragédia. Eu tinha 13 anos e agora estou com 30. É só uma fase, disseram", conta. Passagem do RBD por São Paulo em 2006 teve tumulto e morte de três pessoas; relembre Reprodução/TV Globo Calor, longas viagens e agressão de cambistas: os desafios enfrentados pelos fãs de Taylor Swift e RBD Grávida de gêmeos e apoio psicológico A psicóloga Mariana Aporta está grávida de 7 meses de gêmeos e encarou o show da banda. "Fui ao médico, está tudo bem no ultrassom e vai. Sentadinha na cadeira, tem tudo pra dar certo", disse. A equipe de bombeiros do evento acompanhou a gestante para dar suporte durante o show. Em outro ponto da fila, uma fã passa mal e é atendida pela psicóloga Angela Klein, que a tranquilizou. "Eu conversei com ela, passei um pouco de tranquilidade. Ela respirou, se posicionou, se centrou de novo e vai tudo bem", relata. Grávida de gêmeos, fã do RBD aguardava em fila para o show da banda no Brasil Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM: RBD sobre retorno ao Brasil: 'Sempre tivemos uma conexão muito especial com os brasileiros' Fã cega do RBD se emociona ao tocar os integrantes da banda Veja a íntegra do programa: Edição de 28/11/2023 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter abaixo: Veja Mais
The Hives mostra que ainda estão vivos e querem só se divertir
Banda se apresentou na tarde de sábado (2), no festival. Debaixo sol, eles fizeram show baseado em brincadeiras e interações com público animado. The Hives se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 É com a gravação da marcha fúnebre do terceiro movimento da Sonata n??º2, Op. 35 de Chopin que The Hives abre a apresentação do grupo neste sábado (2), no Primavera Sound 2023, depois de nove anos da sua última passagem pelo país. E a introdução tem razão de ser: a banda anuncia a morte de Randy Fitzsimmons, o empresário lendário que juntou os integrantes e nunca deu à caras, dez anos depois do último disco completo da banda. Ah, Fitzsimmons também é um personagem fictício que o grupo criou para a sua “narrativa”, que aparentemente se encerra agora, com o álbum “The Death of Randy Fitzsimmons” (A morte de Randy Fitzsimmons, na tradução para o portugês), lançado em agosto. O clima de velório acaba assim que a banda aparece no palco, ainda no final da marcha, com uma missão: convencer os novatos em considerá-los sua mais nova banda preferida. De terno, camisa e gravata, marca registrada dos suecos, e virados para o sol ardente, eles mostram a mesma intensidade de animação de outros tempos com “Bogus Operandi”, o primeiro single na nova empreitada. Pelle Almqvist não economizou nos saltos e chutes no ar. Engataram logo em seguida, um dos sucessos das antigas, “Main Offender”, para matar a saudade da galera. E ainda agradou ao público ao arriscar frases em português - e portunhol. “Esta é a banda favorita de vocês!”, gritou Almqvist. “Bate palmas”, “100% rock and roll, 0% control”, “Querem mais? Damos mais” foram outras frases de efeito. O repertório tem as músicas mais conhecidas, para alegria dos fãs, mas aparecem bastantes novidades. “Stick up”, dessa nova safra, rendeu momento descontraído: com calor, Pelle se jogou no público mais uma vez, só para poder pegar água que oferecida pelos fãs. Se a gente que se já se “acostumou” com o calorão, está sofrendo, imagina os suecos… Eles nem demoraram, por exemplo, para lembrar a música “Hate to say I toldo you so”, seu maior hit, só para mostrar que eles têm mais a oferecer. A divertida “Tick tick boom” engajou a plateia que gritou como um sexto integrante do grupo. E levou ao momento “o mestre mandou”. No meio da música, Pelle pediu para todo mundo sentar no chão. E todo mundo sentou para pularem juntos no refrão da música. “Este é o primeiro show do Hives de vocês? Não deixe ser o último”, pediu Pelle. Nove anos depois, The Hives provou que continua fazendo seus fãs suarem muito mais do que o sol do fim de tarde do Autódromo de Interlagos. E provavelmente conquistaram novos adeptos. The Hives se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 The Hives se apresenta no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 Público curte show do The Hives no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 Público curte show do The Hives no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 Veja Mais
Imperatriz, Salgueiro, Tijuca, Tuiuti e Viradouro saem na frente no quesito samba-enredo a julgar pelo disco do Carnaval 2024
Álbum com as gravações das 12 escolas da elite do Carnaval carioca mostra que Mangueira e Portela desvalorizam excelentes enredos com sambas medianos. Capa do disco 'Sambas de enredo 2024' do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro Vitor Melo Resenha de álbum Título: Sambas de enredo 2024 – Rio Carnaval Artistas: vários Edição: Editora Musical Escola de Samba (Edimusa) / Gravadora Escola de Samba (Gravasamba) / ONErpm (distribuição) Cotação: ? ? ? 1/2 ? Se a vitória do desfile do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro dependesse somente do quesito samba-enredo, a Imperatriz Leopoldinense tinha tudo para conquistar o bicampeonato em 2024 a julgar pelas gravações do disco lançado hoje, sábado, 2 de dezembro de 2023, Dia Nacional do Samba, com as apostas das 12 escolas da elite da folia carioca. E o impressionante é que, a rigor, o samba Com a sorte virada pra lua, segundo o testamento da cigana Esmeralda (Jeferson Lima, Rômulo Meirelles, Jorge Goulart, Sílvio Mesquita, Carlinhos Niterói, Bello, Gigi da Estiva, Me leva, Gabriel Coelho, Luiz Brinquinho, Miguel da Imperatriz, Antonio Crescente, Renne Barbosa e Lucas Macedo) é resultado da junção de dois sambas distintos. A costura foi bem feita e gerou um único samba com refrão forte e fragmentos melódicos de real beleza. Obra à altura do enredo calcado em cordel de Leandro Gomes de Barros. Contudo, há outros sambas do mesmo bom nível ao longo do álbum Sambas de Enredo 2024, gravado em outubro na sala de ensaio de orquestras da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ), com produção musical de Alceu Maia. O Salgueiro está no páreo com Hutukara (Pedrinho da Flor, Marcelo Motta, Arlindinho Cruz, Renato Galante, Dudu Nobre, Leonardo Gallo, Ramon Via13 e Ralfe Ribeiro), ágil samba que potencializa a força do enredo político de esquerda que exalta a mitologia do povo indígena Yanomani. Com Glória ao Almirante Negro (Cláudio Russo, Moacyr Luz, Gustavo Clarão, Júlio Alves, Alessandro Falcão, Pier Ubertini e W. Correia), a escola Paraíso do Tuiuti mantém inalterado o time de compositores que tem rendido prestígio à agremiação no quesito. O enredo exalta João Cândido (1880 – 1969), militar gaúcho que, em novembro de 1910, comandou a luta para abolir a chibata e a escravidão na Marinha do Brasil, entrando para a história como o Almirante Negro, símbolo de resistência contra o racismo. A letra menciona João Bosco e Aldir Blanc (1946 –2020), autores de outro samba-exaltação do ativista, O mestre-sala dos mares (1974). A Unidos de Viradouro também se mantém em alta no no quesito com o samba Arroboboi, Dangbé (Claudio Mattos, Cláudio Russo, Júlio Alves, Thiago Meiners, Manolo, Anderson Lemos, Vinicius Xavier, Celino Dias, Bertolo e Marco Moreno), cujo enredo é o culto ao vodum Dambê que migrou da África para o Brasil. Também entre os destaques, a Unidos da Tijuca marca presença com O conto de fados (Júlio Alves, Cláudio Russo, Jorge Arthur, Silas Augusto, Chico Alves e D’Sousa), samba sobre a influência cultural de Portugal no Brasil. Já Unidos de Vila Isabel é hors-concours no ranking por reeditar samba-enredo do Carnaval de 1993, Gbalá – Viagem ao templo da criação, composto por Martinho da Vila e regravado 30 anos depois com a participação do autor bamba na gravação puxada por Ito Melodia. Alcione participa da gravação do samba-enredo 'A negra voz do amanhã', com o qual a Mangueira celebra a cantora no Carnaval de 2024 Divulgação / Edimusa Agremiações mais antigas dentre as 12 reunidas no disco, a Mangueira e a Portela desvalorizam excelentes enredos com sambas medianos, o mesmo podendo ser dito da Beija-Flor de Nilópolis. Buscando empatia com o público, a Estação Primeira celebrará Alcione com A negra voz do amanhã (Lequinho, Júnior Fionda, Gabriel Machado, Fadico, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim). A artista participa da gravação do samba, que não empolga. A Portela levantará a voz contra o racismo com o samba-enredo Um defeito de cor (Rafael Gigante, Vinicius Ferreira, Wanderley Monteiro, Jefferson Oliveira, Hélio Porto, Bira e André do Posto 7), baseado no referencial e homônimo livro da escritora Ana Maria Gonçalves. Já a Beija-Flor reviverá Ras Gonguila – nome da realeza etíope com que se apresentava Benedito dos Santos (1905 – 1968), lendário folião de Alagoas que marcou época nos Carnavais da capital do estado a partir dos anos 1930 – com o samba Um delírio de Carnaval na Maceió de Ras Gonguila (Kirraizinho, Lucas Gringo, Wilsinho Paz, Venir Vieira, Marquinhos Beija-Flor, Dr. Rogério, Chacal do Sax, Ramon Quintanilha e Naldinho). O enredo da agremiação fluminense é patrocinado pela Prefeitura de Maceió, mas o viés da homenagem à cidade é criativo. Acadêmicos do Grande Rio, Mocidade Independente de Padre Miguel e Porto da Pedra também apresentam sambas medianos. Mas pode ser que os respectivos sambas Nosso destino é ser onça (Derê, Marcelinho Júnior, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro, Tony Vietinã e Eduardo Queiroz), Pede caju que dou… Pé de caju que dá! (Diego Nicolau, Paulinho Mocidade, Marcelo Adnet, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Lico Monteiro, Cabeça do Ajax, Márcio de Deus e W. Corrêa) e Lunário Perpétuo – A profética do saber popular (Guga Martins, Passos Júnior, Gustavo Clarão, Lucas Macedo, Leandro Gaúcho, Clairton Fonseca, Richard Valença, Gigi da Estiva, Abílio Jr, Marquinho Paloma, Cristiano Teles e Ailson Picanço) cresçam na avenida e virem o jogo. Porque é na avenida que se define para valer o quesito samba-enredo, ainda que o disco do Carnaval carioca sempre sinalize quais as escolas que têm mais chances de tirar as notas máximas. Veja Mais
Primavera Sound 2023 começa com Marisa Monte e som dançante de The Killers e Pet Shop Boys
2ª edição do evento no Brasil acontecerá no Autódromo de Interlagos, em SP. Programação do 1º dia terá ainda The Hives, MC Bin Laden e Kelela; veja todos os shows e horários. The Killers toca no Allianz Parque, em São Paulo, em novembro de 2022 Chris Phelps/Divulgação A edição de 2023 do festival Primavera Sound começa neste sábado (2), em São Paulo, com programação liderada pela banda americana The Killers. Formado em 2001 em Las Vegas, o grupo comandado por Brandon Flowers vai levar seu rock dançante ao Autódromo de Interlagos. O setlist inclui hinos descolados do início dos anos 2000 -- "Mr. Brightside" e "Somebody Told Me" são os mais famosos. Mas também tem músicas de um repertório mais recente da banda, como "Boy", com letra sobre o o filho de 17 anos do vocalista. Killers volta ao Brasil para botar à prova rock dançante e síndrome de Peter Pan do vocalista A plateia também poderá dançar ao som da dupla britânica de synth-pop Pet Shop Boys e do Cansei de Ser Sexy, ícone indie brasileiro, que ganhou repercussão internacional e chegou a aparecer na principal parada de músicas dos Estados Unidos em 2007. Marisa Monte em show da turnê "Portas" Divulgação A cantora Marisa Monte também vai se apresentar, em meio à elogiada turnê do disco "Portas" (2021). Além da produção recente, ela deve cantar clássicos da MPB, como "Beija Eu" e "Ainda Lembro". A programação do primeiro dia terá ainda The Hives, MC Bin Laden, Kelela, entre outros. Em sua segunda edição no Brasil, Primavera Sound segue até domingo (3). Ingressos estão à venda no site do festival. Os preços vão de R$ 495 a R$ 2.240. Veja abaixo a programação completa: 2 de dezembro Palco Corona 13h05 - 13h35: Getúlio Abelha 14h40 - 15h30: Black Midi 16h40 - 17h30: The Hives 18h40 - 19h40: Marisa Monte 21h35 - 23h05: The Killers Palco Barcelona 12h30 - 13h: Àiyé 13h50 - 14h35: OFF! 15h40 - 16h30: Metric 17h40 - 18h30: Cansei de Ser Sexy 19h50 - 21h20: Pet Shop Boys Palco São Paulo 13h00 - 13h30: Slipmami 14h10 - 15h: Marina Herlop 15h40 - 16h30: Dorian Electra 17h20 - 18h10: Slowdive 19h15 - 20h20: Kelela 21h00 - 22h05: MC Bin Laden TNT Club 14h00 - 15h30: Carola 15h30-17h: Cherolainne 17h - 18h30: L_cio 18h30 - 19h30h: DJ Playero 19h30 - 20h30: DJ Gabriel do Borel convida Rebecca 20h30 - 22h00: Vhoor 22h00 - 23h: Hi-Tech 3 de dezembro Palco Corona 12h: Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo 13h40 - 14h25: Just Mustard 15h30 - 16h20: Carly Rae Jepsen 17h40-18h50: Beck 20h25 - 22h55: The Cure Palco Barcelona 13h05 - 13h35: Mateus Fazeno Rock 14h35 - 15h20: Soccer Mommy 16h30 - 17h30: Marina Sena 19h - 20h15: Bad Religion Palco São Paulo 13h - 13h30: Nelson D & Edgar 14h15 - 15h: Filipe Catto 15h45 - 16h45: El Mató A Un Policía Motorizado 17h30 - 18h30: Róisín Murphy 19h - 20h30: TOKiMONSTA 20h40 - 22h40: The Blessed Madonna TNT Club 14h - 15h30: Etcetera 15h30 - 17h: DJ Mau Mau 17h - 18h30: KL Jay 18h30 - 19h30: Mu540 convida Urias 19h30 - 20h30: Toccororo 20h30 - 21h30: Mc Carol 21h30 - 23h: Hudson Mohawke Veja Mais
Primavera Sound 2023 ao vivo: transmissão de shows, programação, vídeos fotos e cobertura em tempo real
Festival acontece nos dias 2 e 3 de dezembro em São Paulo com Killers, The Cure, Beck, Pet Shop Boys, Marisa Monte, Hives, Cansei de Ser Sexy, Carly Rae Jepsen, Marina Sena e Bad Religion. Primavera Sound 2023 ao vivo: transmissão de shows, programação, vídeos fotos e cobertura em tempo real Festival acontece nos dias 2 e 3 de dezembro em São Paulo com Killers, The Cure, Beck, Pet Shop Boys, Marisa Monte, Hives, Cansei de Ser Sexy, Carly Rae Jepsen, Marina Sena e Bad Religion. Veja Mais
Bruce Dickson, do Iron Maiden, lança música do novo álbum solo em SP e fala sobre os novos rumos da carreira
Os quadrinhos também embalam a parte musical do "The Madrake Project". Recheiam o encarte do single "Afterglow Of Ragnarok". Bruce Dickson, do Iron Maiden, lança música do novo álbum solo em SP e fala sobre os novos rumos da carreira Em São Paulo, o vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson lançou nesta quinta-feira (30) uma música do novo álbum solo dele - o primeiro em 20 anos. Dickinson foi um dos convidado da CCXP. Se a lendária banda de heavy metal iron Maiden tivesse carteira de identidade, Bruce Dickinson estamparia a foto. Mas essa é só a faceta mais conhecida do músico inglês de 65 anos. Piloto de avião, já conduziu a própria banda em turnês. Também é empresário do ramo; além de mestre cervejeiro, esgrimista, podcaster, escritor, roteirista. Dessa vez, Bruce fez mistério sobre o novo projeto: o "The Mandrake Project". Disse que não seria "só" música. Não mesmo. Bruce Dickinson agora também é autor de quadrinhos. “É uma trilogia levemente ligada ao álbum. E é muito obscura. É para adulto, tem família, abuso familiar, ciência, pessoas que acreditam no oculto e fazem coisas estranhas que se passam em outras dimensões", afirma. Bruce Dickson, do Iron Maiden, lança música do novo álbum solo em SP e fala sobre os novos rumos da carreira Reprodução/TV Globo Os quadrinhos também embalam a parte musical do "The Madrake Project". Recheiam o encarte do single "Afterglow Of Ragnarok" - lançado nesta quinta-feira na CCXP, a gigante conferência de cultura pop. Bruce responde se o heavy metal cabe neste universo: "Eu acho que combinam perfeitamente porque música é emoção. É pesada, mas é emoção. E eu acho que é o mesmo sentimento que as pessoas têm quando jogam ou leem quadrinhos. São sentimentos, os mais pesados de todos", diz. Bruce Dickson, do Iron Maiden, lança música do novo álbum solo em SP e fala sobre os novos rumos da carreira Reprodução/TV Globo O novo disco solo de Bruce Dickinson - o primeiro desde 2005 - nem saiu, mas já tem turnê marcada para o ano que vem. Vai passar inclusive pelo Brasil. É no palco que aparece a faceta "maratonista" de Bruce Dickinson. "Eu vou fazer pouco menos de 45 shows na turnê solo e aí tiro três semanas de folga, e então mais 45 shows com o Maiden. Mas você sabe, eu sou um músico. É o que eu faço". Bruce Dickson, do Iron Maiden, lança música do novo álbum solo em SP e fala sobre os novos rumos da carreira Reprodução/TV Globo Bruce atuará em filme escrito pelo filho dele E nesse meio tempo, Bruce Dickinson ator vai atuar em um filme escrito pelo filho dele. Será uma história de terror, um apocalipse zumbi, inspirado na banda Abba. "Eu vou ser devorado por um zumbi, quem não quer ser devorado por um zumbi no cinema?", brinca. E lá pelo fim do ano que vem, Bruce estará mais uma vez por perto, junto com o Iron Maiden. Já tem shows confirmados na Colômbia e no Chile, mas por enquanto nada do Brasil. Esse mistério o mandrake que vive em Bruce Dickinson não revelou. "Eu não vou conseguir te falar nada agora, você vai ter que esperar". LEIA TAMBÉM: Fã do Iron Maiden, harpista de Rio Claro realiza sonho de tocar com Bruce Dickinson: 'frio na barriga' Veja Mais
Filme sobre Claudinho & Buchecha tem trilha editada em disco com músicas inéditas
Álbum apresenta 'Urubu sarado', funk escrito por Buchecha com beat de Pedro Mamede. Capa do disco com a trilha sonora original do filme 'Nosso sonho – A história de Claudinho & Buchecha' Divulgação ? Blockbuster do cinema brasileiro em 2023, com mais de 500 mil espectadores desde a estreia em 21 de setembro, o filme Nosso sonho – A história de Claudinho & Buchecha tem a trilha sonora original editada em disco que aterrissa nas plataformas de áudio a partir de amanhã, 1º de dezembro. A trilha da cinebiografia de Claudinho & Buchecha apresenta sete gravações inéditas. Quatro são regravações de sucessos da dupla que conquistou o Brasil na segunda metade dos anos 1990 com repertório calcado no funk melody. Só que hits como Só love (Buchecha, 1998) e Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) reaparecem nas vozes de Lucas Penteado e Juan Paiva, intérpretes de Claudinho e Buchecha, respectivamente, no filme do diretor Eduardo Albergaria. Já Coisa de cinema (Cacá Morais, Abdullah e Buchecha, 1999) ressurge em versão inédita de DJ Zullu. Há ainda duas músicas inéditas. Ouvida na voz de Buchecha, Urubu sarado é funk inédito escrito por Buchecha e formatado com beat de Pedro Mamede para ser inserido em cena ambientada em baile funk. Já Sonhei com ela (Só love) é a canção-tema do filme, composta por Juan Paiva e Lucas Penteado em parceria com os MCs Gabriel do Borel, Wanderson Chagas e Palma e também com os produtores musicais do álbum, Gabriel Salles e o já mencionado Pedro Mamede. A faixa cita dois sucessos de Claudinho & Buchecha, Quero te encontrar (Buchecha, 1997) e a já mencionada Só love. Veja Mais
Shane MacGowan, vocalista e compositor da banda The Pogues, morre aos 65 anos
Informação foi confirmada pela mulher do músico, Victoria Mary Clarke, em suas redes sociais. Artista ficou conhecido por revigorar a música folk irlandesa e pelo clássico natalino 'Fairytale of New York'. Shane MacGowan durante apresentação no Montreux Jazz Festival, em 1995, com sua segunda banda, The Popes Arquivo/Reuters Shane MacGowan, lendário vocalista e compositor da banda The Pogues, morreu aos 65 anos. A informação foi divulgada pela mulher do músico, Victoria Mary Clarke, em suas redes sociais, nesta quinta-feira (30). "Shane sempre será a luz que mantenho diante de mim e a medida dos meus sonhos e o amor da minha vida", diz Victoria. "Obrigada pela sua presença neste mundo, você o tornou tão brilhante e deu tanta alegria a tantas pessoas com seu coração, alma e sua música." Segundo o site do jornal "The Guardian", em dezembro de 2022, MacGowan foi hospitalizado com encefalite viral e, como resultado, passou vários meses de 2023 na terapia intensiva. Shane MacGowan no velório de sua mãe, Therese MacGowan, na Irlanda em 2017 Arquivo/Clodagh Kilcoyne/Reuters O artista foi responsável por transformar a música tradicional irlandesa e incluí-la na cena do rock com a banda The Pogues, na década de 1980. Ele alcançou o mainstream com a música natalina, "Fairytale of New York", cheia de palavrões, em 1987. Ele também se tornou uma figura caricata pelo seu visual e comportamento: dentes faltando, colapsos no palco e abuso de drohas e álcool. Ele chegou a ser demitido do The Pogues no auge do sucesso do grupo em 1991. Nas suas composições, ele se inspirava na literatura, na mitologia e na Bíblia. "Ficou óbvio que tudo o que poderia ser feito com um formato de rock padrão já tinha sido feito, geralmente muito mal", disse ele em uma entrevista à revista "NME" em 1983, quando os Pogues estavam despontando. "Queríamos apenas empurrar música que tivesse raízes, fosse mais forte e tivesse mais raiva e emoção reais, goela abaixo de um público pop completamente orientado para o paparazzi." Quem foi Shane MacGowan Nascido no condado inglês de Kent, filho de pais irlandeses, no dia de Natal de 1957, MacGowan, em sua autobiografia, descreveu os verões da primeira infância passados ??em uma casa de fazenda irlandesa com sua família, bebendo, fumando e cantando canções tradicionais. "Era como viver num pub", disse ele ao "Guardian" em 2013. Depois de ganhar uma bolsa de estudos para a prestigiada Westminster School, em Londres, MacGowan lutou para se adaptar e foi expulso dois anos depois por uso de drogas e começou a frequentar bares de Londres com outros músicos. Shane MacGowan, vocalista da banda The Pogues, morre aos 65 anos Reprodução/Instagram/Shane MacGowan Aos 17 anos, o uso de álcool e drogas ajudou a desencadear um colapso mental e ele foi internado em um hospital psiquiátrico por seis meses. Depois de se recuperar, ele abraçou a explosão do punk em Londres no final dos anos 1970 e início dos anos 1980. Seguindo uma moda por fusões de música tradicional de todo o mundo, MacGowan começou a gritar baladas irlandesas com guitarras distorcidas, formando a banda The Pogue Mahone. O grupo, que mais tarde encurtou seu nome para The Pogues, lançou seu álbum de estreia em 1984, e chamou a atenção da imprensa musical britânica com suas letras sobre beber e brigar com imigrantes irlandeses sem um tostão nas ruas de Londres. Foi com "A Pair of Brown Eyes", do álbum seguinte de 1985, "Rum Sodomy & the Lash", produzido por Elvis Costello, que MacGowan demonstrou seu talento como compositor. A canção abriu caminho para clássicos posteriores como "A Rainy Night in Soho"" e "Summer in Siam". Joe Strummer, do The Clash, que mais tarde tocou com os Pogues e substituiu brevemente MacGowan como vocalista, descreveu o artista na época como um visionário, um poeta e "um dos melhores escritores do século". O auge do sucesso dos Pogues veio em 1987 com "Fairytale of New York", que MacGowan cantou em dueto com Kirsty MacColl para criar um clássico de Natal instantâneo, apesar das letras hostis do rádio em que o casal distante troca insultos. Depois de uma série de bebedeiras alucinógenas, incluindo uma noite na Nova Zelândia, quando ele se despiu e se pintou de azul, os Pogues demitiram MacGowan durante uma turnê pelo Japão em 1991. Após uma década com uma nova banda, os Popes, MacGowan e os Pogues se reuniram e fizeram turnês até 2014. VÍDEOS Personalidades que morreram em 2023 Veja Mais
Mussum, o podcastis: humorista deixou legião de fãs, bordões e legado grandioso
Eternizado com a imagem de seu personagem em 'Os Trapalhões', ator impactou TV, cinema e música brasileira. No aniversário de 20 anos de "Os Trapalhões", em 1994, Mussum, Renato Aragão e Dedé Santana foram chamados para apresentar o Criança Esperança, campanha beneficente da TV Globo, mas o que era para ser uma data festiva, acabou sendo triste. No dia anterior, o Brasil acordou com a notícia da morte de Mussum. Após sofrer complicações causadas por um transplante de coração, o humorista morreu, aos 53 anos, deixando uma legião de fãs e um legado para a TV, o cinema e a música do país. Desde então, Antônio Carlos é consagrado no imaginário popular como Mussum, o trapalhão, e se tornou um símbolo do reco-reco de metal, do banjo brasileiro e de bordões como "tranquilis", "cacildis" e "como de fatis". Mesmo quase 30 anos após sua morte, o artista continua a inspirar desde obras como a cinebiografia "Mussum, o Filmis" até lugares como o Bar do Mussum, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. 'Mussum, o podcastis' estreia nesta quinta-feira “Mussum, o podcastis” é uma série do g1 e da Globo Filmes que, em cinco episódios, aprofunda detalhes da vida e da carreira de Mussum, retratado na cinebiografia “Mussum, o filmis”. Mussum, o multiartista Mussum é um artista que, como raríssimos outros, estabeleceu uma marca inigualável no imaginário e na cultura do Brasil. Da carreira de músico com os Originais do Samba ao sucesso estrondoso em “Os Trapalhões”, Antônio Carlos Bernardes Gomes foi uma estrela múltipla. Brilhou na TV, cinema, teatro, passarelas de carnaval, estúdios de música e palcos Brasil afora e adentro. Mas você sabe como tudo começou? Como um jovem negro e pobre da periferia do Rio de Janeiro se tornou Mussum, um ídolo de várias gerações? Quais foram as intrigas e os problemas que ele enfrentou? Que legado ele deixou? Essas são algumas das perguntas que "Mussum, o podcastis" responde. Capa do podcast 'Mussum, o podcastis' Acervo Globo Veja Mais
João Gomes canta Mallu Magalhães e Rachel Reis entre as músicas inéditas do álbum 'De norte a sul'
? Música lançada pela cantora e compositora baiana Rachel Reis há dois anos, no EP Encosta (2021), Maresia correu o Brasil e veio dar na praia de João Gomes. Astro do piseiro, Gomes canta Maresia no álbum De norte a sul entre seis músicas inéditas – com foco em Leão do dia (Lucas Arcanjo, Rodrigo Leal de Castro e Luan Vitor – e regravações de composições alheias. Canção pop de Mallu Magalhães lançada há nove anos pela Banda do Mar, trio luso-brasileiro formado por Mallu com Marcelo Camelo e Fred Pinto Ferreira, Mais ninguém (2014) também integra o repertório do disco que João Gomes apresenta amanhã, 30 de novembro. Com 18 músicas em 17 faixas (há medley com hits de Balthazar e Fevers), o álbum De norte a sul inclui ainda abordagens de Andressa (Delacruz, 2016), Minha felicidade (Roberta Campos e Danilo Oliveira, 2015) e Química (João Marcelo Bata, 2011), sucessos do rapper Delacruz, da cantora Roberta Campos e da dupla João Marcelo & Juliano, respectivamente. Capa do álbum 'De norte a sul', de João Gomes Divulgação Veja Mais
'Angélica - 50 & Tanto': os desabafos e revelações de famosas que rolaram na série do Globoplay
Sandy, Giovanna Ewbank, Anitta e mais estrelas que participaram da série comemorativa relembraram momentos marcantes de suas vidas e carreiras. Angélica Divulgação/Globo Angélica ganhou uma série especial em comemoração ao seu aniversário de 50 anos. Em "Angélica - 50 & Tanto", disponível no Globoplay, a apresentadora conversa com convidadas como Sandy, Xuxa, Anitta, Marina Ruy Barbosa, entre outras. No bate-papo, elas abordam temas como trabalho desde a infância, o impacto da fama, além das fortes experiências de vida, a exemplo do acidente aéreo que a apresentadora sofreu em 2015. Durante a conversa, tanto Angélica quanto suas convidadas fizeram uma série de desabafos e declarações polêmicas. Sandy falou sobre a pressão estética, Giovanna Ewbank relembrou a traição de Bruno Gagliasso e Anitta contou que pisou na bola com Marina Ruy Barbosa. Veja relatos polêmicos e desabafos das convidadas de Angélica durante série comemorativa no Globoplay: Sandy e a pressão estética Sandy diz que não anda sem maquiagem: 'Não me acho bonita, e não me sinto confortável' No programa de estreia, Angélica recebeu Sandy, que surpreendeu ao dizer que não se acha bonita e, por isso, não anda sem maquiagem em público. "Vejo vocês postando fotos sem filtro e não consigo fazer isso. Não me sinto à vontade que as pessoas me vejam nua e crua. Eu não ando sem maquiagem. Em casa, depende. Eu não me acho bonita e não me sinto confortável." "Com essa coisa dos filtros, do padrão de beleza, a gente só vê os outros como eles querem se mostrar. São raras das pessoas que se colocam tão naturais. Cresci me vendo assim, maquiada, arrumada. Minha cara é aquela, é essa que as pessoas veem pronta", afirmou a cantora. "Quando me vejo sem nada, não é minha cara. Estou desacostumada da minha cara normal, lavada." Angélica e crises de pânico Eliana, Angélica e Xuxa Divulgação No mesmo episódio, Angélica contou que parou de cantar por causa das crises de pânico: "Entrei em pânico algumas vezes no trabalho. Parei de cantar por isso, meu corpo não respondia mais. Lembro que ia fazer um show ao vivo e não conseguia falar, não saía som. Um dia falei que não dava, pagamos a multa e ali decretei o fim. Fui parada pelo meu corpo." Pisada de bola de Anitta com Marina Ruy Barbosa Anitta e Marina Ruy Barbosa Divulgação/Globo No segundo episódio, Angélica recebeu Anitta, Marina Ruy Barbosa e Paolla Oliveira. Durante a conversa, Anitta relembrou um desentendimento que teve com Marina no passado. "Eu fiz umas cagadas com a Marina, depois eu pedi perdão para ela. Eu sempre amei a Marina, só que por um tempo eu ouvi umas coisas... E aí eu falei para ela que não fazia numa intenção ruim. Falava para os outros (da Marina), mas eu pedi desculpas. Eu coloquei ela e um montão de gente em uns 'berimbolos', porque eu achava que as coisas eram de um jeito, e era de outro. Eu me perdi muito", contou Anitta, que disse assumir seus "BOs". Marina mostrou que aceitou o pedido de desculpas da amiga. "Quando alguém me pergunta alguma coisa sobre a gente, eu falo exatamente isso: 'Errar, todo mundo vai errar'. Todo mundo já errou, todo mundo já acreditou em alguma coisa que falaram. A gente nunca falou isso publicamente. Mas o que eu achei mais incrível da sua parte é que você podia ter ligado o 'dane-se', o 'deixa para lá'. Mas a Anitta chegou pra mim e falou: 'Olha, eu queria te pedir desculpas, eu errei com você'." Giovanna Ewbank relembra traição Giovanna Ewbank participou do terceiro episódio do programa, que abordou o tema "mulher e o mundo que querem para as próximas gerações". Durante a conversa a atriz relembrou a separação de Bruno Gagliasso, em 2012, após uma traição do ator. "Nós éramos muito novos. Eu casei com 22 e ele, com 26. A gente teve que entender o que a gente queria sem ter que pensar no que os outros estavam pensando ou no que iriam dizer se a gente voltasse ou não. Fomos muito sábios em seguirmos o nosso coração e entender que a gente, de fato, queria ter aquela parceria que a gente tinha", afirmou a apresentadora, recebendo o apoio de Ivete Sangalo. Paula Lavigne fala de relação com Caetano Veloso Paula Lavigne no 'Angélica - 50 & Tanto' Reprodução Paula Lavigne participou do mesmo episódio de Giovanna. E, em um dos seus depoimentos, citou o casamento com Caetano Veloso. "A gente deixou de fazer sexo, mas continuamos a nossa parceria e união. O casamento tem que ter um projeto. Ele não se sustenta por si só. Saber se adequar, porque tem fases diferentes: como você vai superar aquela fase e ter uma nova fase, um novo projeto". A declaração de Paula acabou ganhando as redes sociais e a produtora acabou fazendo um post para explicar melhor o que quis dizer. "Houve um mal-entendido na minha fala sobre fazer sexo com Caetano. O que eu quis dizer é que quando nos separamos, a gente continuou convivendo e mantendo a nossa parceria profissional, só não fazíamos sexo. Depois voltamos a um casamento, com sexo. Espero ter esclarecido! Não dá certo falar sobre vida pessoal. Sempre existem más interpretações?". 'Angélica: 50 & Tanto': apresentadora comemora aniversário em bate-papo revelador Veja Mais
Taylor Swift se despede do Brasil sem citar fã que morreu após passar mal em show
Cantora fez seis shows no país e publicou despedida em seu perfil no Instagram. Taylor Swift canta para fãs cariocas no Engenhão Stephanie Rodrigues/g1 Taylor Swift se despediu do Brasil com uma postagem no Instagram, publicada na noite desta terça-feira (28). A cantora fez três apresentações no Rio e outras três em São Paulo em novembro. Na mensagem, a cantora não fez menção a Ana Benevides, fã que morreu após passar mal na primeira apresentação no Rio. Taylor também informou que estes foram os últimos shows da turnê em 2023. "Trazer uma turnê para o Brasil é algo que sonho há anos, e aqueles fãs explodiram com minhas expectativas. Encerramos oficialmente a Eras Tour 2023 e conseguimos encerrar o ano com 6 shows no Rio e em São Paulo, com os públicos mais mágicos", disse na postagem. Postagem de Taylor sobre shows no Brasil Reprodução/Instagram "Sou muito grata à minha família em turnê, minha banda, equipe e dançarinos por tudo que eles colocaram neste show durante todo o ano. Para as pessoas que vieram ver, vocês foram o que fizeram aqueles estádios parecerem tão vivos, elétricos e inesquecíveis para mim. Realmente me sinto tão orgulhosa e emocionada com o que fiz parte. Nos vemos em 2024" A cantora retoma a turnê no Japão, em fevereiro de 2024. A última apresentação do "Eras Tour" está prevista para dezembro de 2024, no Canadá. Morte de Ana Clara Benevides Ana Clara morreu no dia 17 de setembro, no primeiro dia de apresentação da cantora e marcado pelas altas temperaturas no Rio de Janeiro. Na ocasião, fãs fizeram críticas à organização do evento por impedir o acesso do público com garrafas d'água. A própria cantora chegou a pausar o show para pedir ajuda para os fãs após perceber que pessoas passavam mal na plateia. A causa da morte ainda não foi esclarecida: a Secretaria Municipal de Saúde diz que ela teve uma parada cardiorrespiratória e que o Instituto Médico-Legal (IML) vai atestar o que levou ao óbito da jovem. Parentes de fã que morreu em show de Taylor Swift vão a última apresentação em SP Conforme relatado ao g1 pela amiga Daniele Menin, que estava com ela, a vítima começou a passar mal durante a apresentação da música "Cruel Summer", a segunda do repertório do show. O corpo de Ana Clara Benevides foi sepultado na cidade de Pedro Gomes (MS), no dia 21 de setembro, após familiares e fãs da cantora Taylor Swift se unirem para custear os custos do traslado do corpo da jovem. Em menos de 12 horas, familiares e fãs da cantora norte-americana levantaram o valor de R$ 30 mil. A cantora fez uma publicação nas suas redes sociais em que lamentou a morte da fã. A família de Ana também foi convidada para assistir a última apresentação de Taylor, em São Paulo, onde conheceu a artista. "Ela (Taylor Swift) lamentou o que aconteceu, estava muito triste e emocionada. E agradeceu por estarmos lá", relatou Jaine Benevides, prima de Ana Clara Benevides Passagem do RBD por São Paulo em 2006 teve tumulto e morte de três pessoas; relembre Veja Mais
Léo Santana grava álbum 'PaGGodin' no Rio, em dezembro, com Ludmilla, Thiaguinho e Ferrugem
Léo Santana (ao centro, de óculos) grava ao vivo o álbum 'PaGGodin' com Xande de Pilares (à esquerda), Ferrugem, Ludmilla e Renatinho CBX Divulgação ? Léo Santana volta às origens quando tocava percussão e pandeiro em grupos de samba de Salvador (BA), cidade natal do artista. Pegando a onda do pagode, gênero que permanece com alta cotação no mercado musical brasileiro, o cantor, compositor e músico baiano criou o show-evento PaGGodin, transformou o projeto em label e programa a gravação de álbum audiovisual na cidade do Rio de Janeiro (RJ) na estreia do PaGGodin. Previsto para 2024, o álbum ao vivo será captado em 14 de dezembro em apresentação do PaGGodin no Rio Beach Club. Em show inédito, cujo roteiro prevê regravações de sucessos do pagode e de hits de Léo Santana na cadência do samba, o cantor apresentará músicas inéditas e receberá convidados como Ludmilla, Thiaguinho, Xande de Pilares, Ferrugem e Renatinho CBX. Veja Mais
Cida Moreira vai fundo em canção de Roberto Carlos em gravação com João Fênix e a guitarra de Victor Biglione
? Uma das últimas grandes canções do repertório de Roberto Carlos, Do fundo do meu coração – parceria do artista com Erasmo Carlos (1941 – 2022) – vem seduzindo intérpretes desde que foi apresentada por Roberto em álbum lançado em dezembro de 1986. Do fundo do meu coração já ganhou gravações de Adriana Calcanhotto (com e sem Erasmo), Fafá de Belém, Joanna, Roberta Miranda, Daniel, Fábio Jr. e Hebe Camargo (1929 – 2012), entre outros nomes. Na próxima quinta-feira, 7 de dezembro, cai no mundo single editado pela gravadora Biscoito Fino com mais um registro fonográfico da melancólica canção de Roberto. João Fênix regrava Do fundo do meu coração com Cida Moreira em fonograma do projeto de duetos do cantor. A gravação com Cida é a melhor faixa dessa irregular série de duetos que vem sendo apresentada paulatinamente por Fênix desde 2021. A favor do dueto, contam o canto límpido de Cida Moreia – que vai fundo na grande canção de Roberto, interpretando os versos com emoção precisa – e o piano também tocado pela artista paulistana no arranjo pautado pelo toque sensível e tristonho da guitarra de Victor Biglione, em grande performance do músico argentino. O canto de Cida Moreira é ouvido até quase o segundo dos quatro minutos do single. Somente depois entra a voz de Fênix, inicialmente em frágil registro agudo que vai sendo encorpado com graves e intensidade à medida que a gravação vai se encaminhando para o fim com a junção das duas vozes no minuto final. Cida Moreira e Fênix fazem dueto em Do fundo do meu coração sob direção musical do violonista Jaime Alem, autor do arranjo. Veja Mais
WD e Wanessa Camargo gravam clipe de nova música em Campinas: ‘uma mistura latina, dramática e moderna’
Gravação aconteceu no Palácio dos Azulejos, casarão histórico da metrópole que abriga o Museu da Imagem e do Som. WD e Wanessa Camargo falam sobre clipe da música "Quem é Você?" "Uma mistura latina, dramática e moderna", foi assim que a cantora Wanessa Camargo definiu a música "Quem é Você?", do campineiro WD. O single é cantado pelos dois artistas, que gravaram o clipe no histórico Palácio dos Azulejos em Campinas (SP) no dia 24 novembro. Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp O g1 acompanhou os bastidores da gravação e conversou com os cantores. O single e o clipe devem ser lançados no dia 18 de janeiro. Assista no vídeo acima. "A música tem uma coisa latina ao mesmo tempo dramática e ao mesmo tempo muito moderna durante a mistura", comenta Wanessa Camargo. A música foi escrita por WD em parceria com os compositores Umberto Tavares, Jefferson Júnior e Stefan Baby. WD e Wanessa Camargo concedem entrevista ao g1 Marcelo Gaudio O convite para Wanessa WD começou na música ainda infância em Campinas, mas ganhou notoriedade nacional interpretando sua música "Eu Sou" no reality-show The Voice Brasil. A partir dessa participação, Wanessa conheceu o artista e o convidou para participar do seu trio elétrico no carnaval. “Desde que eu conheci eu fiquei abismada com o tamanho de talento dentro dessa pessoa com essa potência vocal de explosão”, fala Wanessa. Do carnaval para algumas noites de karaokê os dois foram se aproximando. Dessa parceria veio a amizade e, agora, o convite para o "feat". “Aí ele me liga pra me mostrar uma música, só que ele falou assim amiga, vê que você achou dessa música e me mostrou a música “Quem é você”?. Eu ouvi e falei “Nossa, adorei, que mistura legal'" fala. Foi neste momento que chegou a vez de WD convidar Wanessa para uma parceria “então vamos cantar junto essa música”. O museu e a cidade Durante conversa com o g1, WD falou da importância de Campinas para sua formação e ressaltou que a escolha por trazer a produção desse clipe para a cidade foi uma forma que encontrou de mostrar que o local existe, saiindo do circuito exclusivo da capital de São Paulo. “A galera daqui do interior têm mais dificuldade de se expandir pra capital e a gente pode fazer esse movimento inverso de trazer os artistas tão grandes para cá como forma de gratidão pelo que o museu e a cidade, a região metropolitana de Campinas, fez por mim”, ressalta. Sala interna do Palácio dos Azulejos preparada para gravação do clipe 'Quem é Você'. Marcelo Gaudio A escolha pelo Palácio dos Azulejos não foi a toa. WD já esteve no edifício quando ainda estava no início da carreira profissional. “Esse museu me abriu as portas quando ninguém me conhecia para poder gravar um single tão importante na minha vida, ‘Eu Sou’”, conta WD. Embora seja natural de Goiás, Wanessa Camargo lembrou sobre sua relação com a região de Campinas, principalmente ao sítio de Chitãozinho que frequentava quando criança. O Clipe Com uma abordagem pop contemporânea, Wanessa contou ao g1 que a produção investiu em elementos obrigatórios para o estilo como coreografias, moda e beleza. “Eu tenho que ter coreografia, tem que ter beleza, tem que ter roupa bonita, tem que ter tudo, então vamos construir uma narrativa de música”, diz WD. Bastidores da produção do clipe 'Quem é Você'. Marcelo Gaudio A qual Wanessa completa: “Porque a gente sempre gosta de contar história também”, fala. Segundo WD, o clipe utilizou cadeiras para representar pensamentos e neuroses com uma estética ligada ao pop, mas que contivesse uma mensagem pessoal conectada a sua vida, no caso um momento de reflexão pós-traição. Embora fale de algo pessoal, WD acredita que a letra da música aborda questões comuns a qualquer pessoa e que isso pode ajudar a conectar com quem estiver ouvindo. “A galera vai super se identificar com a letra, delícia de música acessível. Gostosa, aquela música que a gente começa a cantar e sai é por aí cantarolando partes dela, ela fica na cabeça”, fala. *Sob supervisão de João Gabriel Alvarenga VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas Veja Mais
Duo Tropkillaz revisa dez gravações no disco 'Reworkz' para celebrar uma década de sucesso
? De BaianaSystem a Planet Hemp, passando por Anitta, Criolo e Karol Conká, são muitos os artistas que fizeram conexões com o Tropkillaz. Em Reworkz, disco revisionista lançado hoje, 1º de dezembro, o duo paulistano de música eletrônica formado pelos DJs e produtores musicais André Laudz (o Laudz) e Zé Gonzales (o Zegon) revisa trajetória iniciada em 2012 e calcada no universo do trap. Ao longo das dez faixas do álbum Reworkz, os músicos revisitam o início da dupla ao lado do produtor Different J, abrindo os arquivos digitais das gravações mais importantes da discografia. Boa noite (faixa revisitada com o grupo Barbatuque), Passito, Disbroqueia a tela, Badman (mix de reggae e drum'n'bass), Try me, Lunatic, Check the tempo, Bugg that a$$, Que passa amigo? e Booty to the bass são as dez gravações retrabalhadas pelo Tropkillaz no disco Reworkz. Capa do disco 'Reworkz', do duo Tropkillaz Divulgação Veja Mais
Ensaio sobre Gal Costa no livro 'A todo vapor' é breve introdução sobre atuação da cantora na Tropicália
Texto de viés feminista ressalta importância da voz e do corpo da artista como instrumentos na revolução musical e comportamental dos anos 1960 e 1970. Capa do livro 'A todo vapor – O tropicalismo segundo Gal Costa', de Taissa Maia Arte de Adriana Cataldo Resenha de livro Título: A todo vapor – O tropicalismo segundo Gal Costa Autoria: Taissa Maia Edição: Garota FM Books Cotação: ? ? ? ? Anunciado no primeiro aniversário de morte de Gal Costa (26 de setembro 1945 – 9 de novembro de 2022), o livro A todo vapor chegou efetivamente ao mercado em 27 de novembro com ensaio da pesquisadora, professora e produtora cultural Taissa Maia, Mestra e Doutoranda em Comunicação pela UFRJ. A proposta do ensaio – discutir a Tropicália a partir da atuação marcante de Gal no movimento pop irrompido em 1967 em plena era dos festivais – é excelente. Até porque, como ressalta a autora ao longo das 128 páginas do livro, as análises da Tropicália geralmente têm destacado somente o protagonismo masculino do movimento, pondo em segundo ou terceiro plano as contribuições de Gal, Nara Leão (1942 – 1989) e Rita Lee (1947 – 2023). A questão é que o ensaio resulta superficial, amenizando o valor do primeiro livro póstumo sobre Gal Costa. Fosse mais encorpado, o ensaio de Taissa Maia talvez gerasse mais repercussão. Com capa criada por Adriana Cataldo, A todo vapor – O tropicalismo segundo Gal Costa tangencia o formato de livro de bolso e, justiça seja feita, apresenta texto fluente, bem escrito. O viés feminista do ensaio merece aplausos, pois, dentro e fora do universo tropicalista, as atuações das mulheres têm sido minimizadas na história da música brasileira – nem tanto na área do canto, mas sobretudo no campo da composição e do pensamento – em injustiça que somente começou a ser lentamente reparada a partir dos anos 2010 com a revisão de valores da sociedade. As análises do livro são pertinentes. Taissa escreve sobre o que Gal cantou e falou, mas também sobre o que foi dito através do corpo, instrumento – no caso específico da cantora – quase tão importante quanto a voz cristalina de Gal. O que incomoda no livro – mais pela alta expectativa gerada por ser livro sobre Gal Costa – é a sensação de que se trata de esboço de ensaio, não de trabalho robusto, como se esperava. A favor da autora, pesa o fato de Taissa reconhecer nas notas finais que há lacunas no texto. E estas ficam mais evidentes quando a escritora passa em revista os discos e shows feitos por Gal após o período tropicalista. Para seguidores de Gal, A topo vapor chega sem o mínimo teor de novidade. Mas o livro pode servir como breve introdução para quem quer se iniciar no universo de Gal, cantora que teve voz fundamental em revolução que extrapolou o campo musical. Com a voz, mas também com o corpo, Gal Costa mexeu com costumes comportamentais que envolvem amor, sexo e liberdade. Até por isso, mas não somente por isso, Maria da Graça Costa Penna Burgos está eternizada na música e no imaginário do Brasil. Veja Mais
CCXP 2023 tem Zack Snyder e exibição de 'Rebel Moon Parte 1: A Menina do Fogo' nesta sexta
Evento de cultura pop acontece até domingo (3) no São Paulo Expo. Assista a passeio pela convenção. Zack Snyder, Michiel Huisman e Sofia Boutella durante as gravações de 'Rebel Moon' Clay Enos/Netflix As presenças do diretor Zack Snyder ("Batman vs Superman: A origem da justiça") e do elenco de "Rebel Moon Parte 1: A Menina do Fogo" para a primeira exibição mundial do épico de ficção científica são os grandes destaques desta sexta-feira (1º) na CCXP 2023. O cineasta sobe ao palco Thunder, o principal do evento, às 17h30. Ele estará acompanhado de atores como Sofia Boutella ("Kingsman: Serviço secreto"), Djimon Hounsou ("Guardiões da Galáxia") e Charlie Hunnam ("Sons of Anarchy"). A convenção acontece até o este domingo (3) no São Paulo Expo, em São Paulo. Conheça as novidades da CCXP 2023 Confira abaixo a programação do palco Thunder nesta sexta: 13h30 - [adult swin] please come to brasil 14h30 - Deuses do trovão: Junji Ito 15h30 - Deuses do trovão: Roy Thomas 16h30 - Universo MSP 17h30 - Netflix apresenta 'Rebel moon', com exibição do filme e presença do diretor Zack Snyder e o elenco de "Rebel Moon", Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Charlie Hunnam CCXP 2023 Quando: 30 de novembro a 3 de dezembro Horários: Quinta e sexta das 12h às 21h; sábado das 11h às 21h e domingo das 11h às 20h Onde: São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - Água Funda, São Paulo Ingressos: de R$ 190 (quinta-feira, meia) a R$ 3.500 (Unlock, esgotado) Veja Mais
Lellê faz 10 anos em cena e celebra ascendência feminina na volta ao disco com 'Tri ângulos'
Lellê alinha três músicas autorais no disco 'Tri ângulos', lançado hoje, 30 de novembro Davi Reis (Filé) / Divulgação ? Em cena desde 2013, ano em que foi revelada como vocalista do grupo Dream Team do Passinho, a cantora, compositora e atriz carioca Alessandra Aires Landim – conhecida pelo nome artístico de Lellê – completa dez anos de carreira e celebra a ascendência feminina na volta ao disco após quatro anos. Em rotação a partir de hoje, 30 de novembro, o disco Tri ângulos – a rigor, um single com três músicas apresentado como EP para a mídia – alinha três composições que, no conceito de Lellê, simbolizam a mãe e as avós da artista. Destaque do disco, o funk Oi filha foi escrito por Lellê em 15 minutos e formatado com beat do DJ Cabide, parceiro de Lellê no tema gravado com produção musical da empresa Mousik, personificada por Machadez. O funk Oi filha representa a mãe de Lellê, Luana, e evoca a personagem alegre que dança nos bailes da favela. Já Pegada de cria é R&B com toque de afrobeat. A música foi composta por Lellê em parceria com Jall e formatada com produção musical da empresa Mousik, na figura do mesmo Machadez da faixa anterior Oi filha. De pegada mais sensual, a faixa Pegada de cria simboliza a avô materna de Lellê e está sendo promovida com clipe filmado sob direção de Filé, codinome artístico de Davi Reis. Completando o vértice do disco Tri ângulos, há tema de cepa mais pop, Sai pra lá, composição de Lellê com Jall produzida via Mousik / Machadez, tal como as outras duas músicas. Criada com inspiração em Rude boy (2009), sucesso da cantora Rihanna, a faixa Sai pra lá representa a avó paterna de Lellê. Primeiro disco de Lellê desde o single Mexe a raba (2019), Tri ângulos teve uma primeira parte apresentada em agosto de 2022 com foco em vídeos de dança. O atual disco constitui a segunda parte do projeto. Capa do disco 'Tri ângulos', de Lellê Davi Reis (Filé) Veja Mais
Sertaneja, dona do hit '50 reais' e ex-BBB: veja quem é a cantora Naiara Azevedo
Naiara de Fátima Azevedo ficou conhecida em território nacional após ter uma das músicas mais tocadas em 2016. Cantora nasceu na cidade de Farol, interior do Paraná, mas, atualmente, mora em Goiânia. Naiara Azevedo mostra novo visual para gravação de sexto DVD Reprodução/Instagram Naiara de Fátima Azevedo, conhecida em território nacional após ter a música "50 reais" entre as mais ouvidas do país, a sertaneja tem a carreira marcada também por ser ex participante do time camarote no Big Brother Brasil (BBB), em 2022. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Naiara nasceu na cidade de Farol, interior do Paraná, mas, atualmente, mora em Goiânia. Nascida em uma família humilde, onde os tios, avós e primos eram músicos, desde criança a influência sertaneja em sua vida sempre foi muito grande. Durante a infância e a adolescência cantava em um coral de uma igreja próxima de sua casa. LEIA TAMBÉM: BBB22: Sertaneja Naiara Azevedo, dona do hit ’50 reais’, se diz 'louca, descontrolada e perigosa' Naiara Azevedo é condenada em ação trabalhista proposta por guitarrista em Goiás Naiara Azevedo tranquiliza fãs após família ser assaltada em casa: 'Está bem' 50 reais Lançada em 2016, a cantora ganhou repercussão a nível nacional após o single "50 reais", em que conta sobre um flagrante de traição. A música, que ainda é sucesso mesmo após 7 anos do lançamento, soma mais de 150 milhões de reproduções no spotify e youtube, que são as principais plataformas de streams musicais utilizado por artistas atualmente. A cantora já disse em entrevistas que a música é baseada em fatos reais que aconteceram com ela. O hit fala de uma um casal, onde o marido trai a mulher e ela o pega em um motel com a amante. Ao serem flagrados, a mulher traída entregou R$ 50 ao amor para “pagar a dama que lhe satisfaz”. BBB Naiara Azevedo, no 'BBB22' Divulgação Naiara foi convidada a participar do time camarote na 22ª edição do Big Brother Brasil, em 2022. A passagem da cantora no reality foi marcada por tentativas de desistência, amizades e momentos engraçados que divertiram a web. Com 57,77% dos votos, a cantora foi a terceira eliminada da edição e a primeira do grupo camarote a sair do programa, quando enfrentou um paredão contra Arthur Aguiar e Douglas Silva. A cantora ainda retornou ao palco do reality show na fase final para realizar um show, surpreendendo os colegas de confinamento que estavam no último paredão. Antes mesmo de entrar na casa, Naiara disse na época ter um "jeito estourado. 'Louca, descontrolada e perigosa', disse a artista. ???? Veja outras notícias da região no g1 Goiás. ???? Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás Veja Mais
Carly Rae Jepsen foi do pop farofa 'Call Me Maybe' ao mundinho 'cult' graças a fracassos na carreira
Após estourar com hit adolescente em 2012, cantora chegou a se apresentar para só 20 fãs. Hoje, é uma das mais aguardadas do descolado Primavera Sound; entenda o que aconteceu. Quando estourou com o hino adolescente “Call Me Maybe”, em 2012, a canadense Carly Rae Jepsen nem de longe parecia o tipo de artista que um dia estaria no Primavera Sound. O festival espanhol, surgido em 2001, tem curadoria refinada e privilegia nomes de uma turma mais descolada. Mais de dez anos depois de seu grande hit, no entanto, lá está ela. Carly é uma das atrações mais aguardadas da edição brasileira do evento, marcada para este sábado (2) e domingo (3), em São Paulo. O que aconteceu? A transição da cantora do pop farofa ao mundinho "cult" intriga até os próprios fãs. Ex-futura 'one-hit-wonder' Carly Rae Jepsen no clipe de 'Call Me Maybe' Reprodução/YouTube Com letra chiclete sobre paixão à primeira vista, “Call Me Maybe” foi o grande hit de 2012: acumulou mais de 7 milhões de downloads nos Estados Unidos e passou nove semanas consecutivas no topo da parada americana. Um vídeo viral com Justin Bieber e Selena Gomez ajudou, mas o sucesso veio mesmo por causa do refrão: “Ei, acabei de te conhecer / E isso é uma loucura / Mas aqui está meu número / Então, talvez, me liga”, diz a letra, na tradução para o português. Carly falou à revista “Billboard” em 2017: “Essa música, para mim, sempre foi um pouco sobre como você gostaria de ter confiança para agir na vida real. É o lado mais fantástico das coisas, em que você vai até um completo estranho e faz algo selvagem, que faz você se sentir vivo.” Semana Pop mostra artistas que fizeram shows para pouquíssimas pessoas Com o single, ela ganhou alcance global de forma quase instantânea. E, para continuar capitalizando, se apressou em lançar no mesmo ano o álbum “Kiss”, com outras tentativas de refrãos pegajosos, mas que não grudaram o suficiente. O disco não ultrapassou as 300 mil cópias vendidas. Foi considerado um fracasso. Tudo levava a crer que a cantora estava fadada ao destino de “one-hit-wonder”, os artistas que estouram com uma música e, depois, nunca mais se ouve falar. Em 2014, um evento beneficente com participação de Carly numa loja de chás em Toronto, no Canadá, conseguiu juntar apenas 20 fãs. Ela tirou uma foto que reunia boa parte da plateia e postou em seu Instagram. Carly Rae Jepsen tira foto com fãs durante evento beneficente em loja de chás de Toronto, no Canadá, em 2014 Reprodução/Instagram Heroína injustiçada? Um ano depois, Carly lançou “Emotion”, álbum com arranjos exuberantes inspirados nos anos 1980. A nostalgia da década estava nos principais fenômenos pop daquela época: a música “Uptown Funk”, de Mark Ronson e Bruno Mars, e o disco “1989”, de Taylor Swift. Não foi o suficiente para colocar a voz de “Call Me Maybe” de volta no topo. “Emotion” vendeu só 16 mil cópias nos EUA em sua primeira semana. Para comparação, “25”, de Adele, bateu recorde ao vender mais de 3 milhões na semana de seu lançamento no mesmo ano de 2015. Em uma entrevista ao “The New York Times”, o então empresário da cantora, Scooter Braun, expressou publicamente a decepção com o disco: “Acho que tentei de tudo e isso recai sobre mim. Eu não fiz isso por ela.” Carly Rae Jepsen em foto de divulgação do álbum 'Emotion' Divulgação Mas Carly estava tranquila. “Estou muito feliz com a forma como o álbum foi feito”, disse ao site Buzzfeed. Nas 12 faixas do “Emotion”, ela colaborou com alguns deuses da música indie. Entre eles, Rostam Batmanglij, do Vampire Weeknd, e Dev Hynes, produtor conhecido como Blood Orange que trabalhou com nomes como Blondie, Chemical Brothers e Florence and the Machine. “'Emotion' é um álbum tão sólido e puro quanto você poderia ouvir no pop em 2015, o resultado de vários anos trabalhando ao lado de uma lista célebre de colaboradores”, escreveu o Pitchfork, respeitado site americano de críticas. O fracasso comercial, combinado com a lista requintada de parceiros musicais e a simpatia da crítica, fez barulho na internet. A cantora virou uma espécie de heroína injustiçada para um público que se considera versado nas profundezas da música pop: um segredo não revelado, aquele restaurante que é só uma portinha, mas tem fila para entrar e você quase sempre acaba encontrando alguém conhecido por lá. Em resumo: Carly Rae Jepsen foi adotada pela cultura “hipster”. Ela notou a mudança e passou a conduzir sua carreira nessa direção, dando aos fãs o que eles queriam: música pop descomplicada, sem a embalagem massificada do mainstream. Diva do 'Mindie'? Ao lado de nomes como Charli XCX, Lizzo, Troye Sivan e Kim Petras, Carly hoje compõe o movimento que a imprensa musical americana tem chamado de “mindie”. São artistas que fazem música pop convencional (ou do "mainstream"), mas com certa autenticidade indie -- e, por isso, são escalados para festivais como o Primavera Sound. Carly Rae Jepsen em show no Primavera Sound Buenos Aires, em 2023 Reprodução/Instagram A canadense chegou ao álbum seguinte, “Dedicated” (2019), já confortável em sua nova posição. Ela disse ao jornal “The Guardian” naquele ano: “Estou mais confiante na minha estranheza agora.” Ela ainda lançou uma segunda parte de "Dedicated" em 2020 e "The Loneliest Time", outro álbum dividido em dois, em 2022 e 2023. Nunca mais teve uma música nas paradas de mais ouvidas, mas há sempre um grupo muito animado de fãs em seus shows. E a chance de encontrar alguém conhecido por lá é altíssima. VÍDEOS: QUANDO EU HITEI Veja Mais
'Inesquecível': Fãs de Paul McCartney contam ao g1 como foi show do ex-Beatle no Clube do Choro, em Brasília
Apresentação 'surpresa' para cerca de 200 pessoas teve 24 músicas. Venda dos ingressos começou às 9h de terça-feira (28) e acabou alguns minutos depois. Cantor Paul McCartney surpreende fãs e faz show no Clube do Choro em Brasília. Reprodução/Redes sociais Tudo começou quando fãs do cantor Paul McCartney receberam um e-mail, pontualmente, às 9h, de terça-feira (28): na mensagem tinha um link para a venda de novos ingressos para o show do cantor britânico – que ocorreria no mesmo dia, em menos de 9 horas – no palco do Clube do Choro, em Brasília. Um espaço pequeno, para cerca de 200 pessoas, onde seria possível ficar praticamente "cara a cara" com o ídolo. Os ingressos, que custaram R$ 200, esgotaram em poucos minutos e os admiradores do ex-Beatle chegaram ao local por volta das 18h. Com Hard Day’s Night, Paul McCartney abriu o show que teve 24 músicas e durou quase 1h30. "Inesquecível", é com esta palavra que o engenheiro ambiental Márcio Bigonha, de 27 anos, define o momento. Ele, que acompanha a carreira do músico britânico desde a infância, nunca imaginou vê-lo de tão perto. ???? “Quando eu era pequeno, a primeira vez que eu fui comprar um CD – tinha levantado uns R$ 200 – e comprei 10 CDs dos Beatles”, diz Márcio. Por ser um amante da música popular brasileira, e de cantores como Milton Nascimento, que sempre mencionava os Beatles, Márcio lembra que foi atrás para saber quem era o grupo britânico. "Eu ouvia o pessoal do Clube da Esquina e eles sempre falavam dos Beatles. [...] São ídolos dos caras que eu achava o máximo", afirma. Márcio Bigonha em frente ao Clube do Choro antes do início do show do Paul McCartney. Reprodução/Redes sociais O engenheiro diz que a abertura do show foi emocionante. "Começou com uma música da fase dos Beatles bem rock and roll. No momento que ele chegou e começou a cantar essa música, ninguém estava entendo nada, a gente começou a cantar e pular”, diz o fã. A animação – que não pode ser gravada, pois a organização do evento definiu que seria um show sem celulares e distribuiu sacos lacrados para o público colocar os aparelhos – continuou até o fim da apresentação que foi encerrada com o trio de canções Golden Slumbers, Carry That Weight e The End. Confira abaixo as músicas tocadas na apresentação no Clube do Choro: A Hard Day's Night Junior's Farm Letting Go Got to Get You Into my Life Come On To Me Let Me Roll It Getting Better My Valentine 1985 Maybe I'm Amazed I've Just Seen a Face From Me To You Blackbird Fuh You Ob-La-Di Ob-La-Da Get Back Lady Madonna Let It Be Hey Jude Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band Helter Skelter Golden Slumbers Carry That Weight The End O repórter do g1 Mateus Rodrigues, de 32 anos, foi um dos sorteados para estar no show (veja vídeo abaixo). "Sou muito fã. Não é o artista que eu mais ouço, mas é o que eu escolheria como melhor de todos os tempos”, diz. ???? Jornalista conta como foi show surpresa de Paul McCartney no Clube de Choro, em Brasília Para o jornalista, os pontos altos do show, além do encerramento, que contou com suas músicas favoritas, foram as canções Maybe I’m Amazed e Ob-La-Di Ob-La-Da. “Foi muito incrível ver o Paul cantar Maybe I'm Amazed, que exige muito vocal e ele, com 81 anos, cantando como se fosse um passeio. E Ob-La-Di Ob-La-Da, pela empolgação da plateia. Parecia que a gente tava num show gigante, mas do ladinho dele”, conta Mateus. Como jornalista que cobre política, ele acredita que foi "inacreditável" estar tão perto do cantor britânico. "Nem nos meus sonhos mais remotos. Acho que nem quem faz jornalismo cultural acredita em ver o Paul McCartney assim tão de perto, a menos de 10 metros. Imagina um jornalista de política. [...] Ainda estou esperando a ficha cair", diz. Cavern Club versão brasiliense Marina Machado conta que ainda não acredita que viu o ídolo de tão perto. Reprodução/Redes sociais A publicitária Marina Machado, de 26 anos, recebeu o link dos ingressos, mas, quando foi comprar, já estavam esgotados. Sem perder a esperança, foi para o Clube do Choro para pelo menos ver o ídolo, que está no Brasil para turnê que começou em 28 de abril, em Spokane, Washington, nos Estados Unidos. A produção do evento, que percebeu um grupo de pessoas na frente do local, decidiu dar pulseiras para os fãs. Marina foi uma das que ganhou e conseguiu entrar no show sem pagar, como convidada. Ela que começou a ouvir Paul McCartney também na infância, por meio dos Beatles, diz que o cantor britânico falou algumas palavras em português como "boa noite" e perguntou aos fãs durante a apresentação se "tudo estava show de bola". "A dimensão que tem ser o Paul McCartney, um ex-Beatle, foi surreal. Na hora eu não consegui acreditar. Tinha horas que eu ficava olhando fixamente, ele tava ali na minha frente, o Paul McCartney. Tocando, conversando com a gente, falando em português”, diz. Para Marina, ela viveu uma versão brasiliense do Cavern Club – pub que é o local de nascimento dos Beatles, em Liverpool, na Inglaterra. ???? "Foi tudo incrível, tinha aquela atmosfera de pub, de quando tudo começou em Liverpool. Fiz até uma brincadeira com os amigos que a gente estava vivendo o nosso próprio cavern club, que foi onde tudo começou para os Beatles, foi essa atmosfera surreal, então eu nunca imaginei", diz Marina. A pulseira que recebeu para ver o ídolo de perto será emoldurada e, em poucas palavras, a publicitária resume o sentimento dos fãs que presenciaram o show histórico de Paul McCartney no Clube do Choro. "A minha ficha vai demorar muito para cair, por muitos e muitos anos eu vou lembrar desse dia. É inacreditável a sorte que eu tive, inacreditável isso ter acontecido, esse dia foi totalmente inacreditável", conta a fã. Leia outras notícias da região no g1 DF. Veja Mais
Ana Castela é a artista mais ouvida no Spotify no Brasil em 2023
Marília Mendonça segue em destaque em ranking e ficou na quarta posição, atrás apenas de Henrique & Juliano e MC Ryan SP. Ana Castela se emociona ao cantar pela primeira vez no palco principal da Festa do Peão de Barretos Ricardo Nasi/g1 Ana Castela foi a artista mais ouvida no Spotify no Brasil em 2023. A boiadeira também teve a música mais ouvida do ano, a "Nosso Quadro". Líder em 2022, Marília Mendonça segue em destaque no ranking divulgado pela plataforma nesta quarta-feira (29). A cantora sertaneja, que morreu em novembro de 2021, ficou na segunda posição de músicas mais ouvidas ("Leão"), além de ficar na quarta colocação de Artista mais ouvida, atrás apenas da dupla Henrique & Juliano e de MC Ryan SP. Ryan, aliás, foi o único artista não sertanejo no Top 5 dos mais ouvidos. Israel e Rodolffo emplacaram duas músicas na lista das 5 mais ouvidas: Bombonzinho, em parceria com Ana Castela; e Seu Brilho Sumiu, com Mari Fernandez. Outra dobradinha foi do Veigh. O fenômeno do trap colocou dois álbuns ("Dos Prédios" e "Dos Prédios deluxe") na lista dos mais ouvidos. Alok foi o artista brasileiro mais ouvido no Spotify no exterior, seguido de Anitta, que ficou com a segunda posição. Top 5 artistas mais escutados no Spotify no Brasil em 2023 Ana Castela Henrique e Juliano MC Ryan SP Marília Mendonça Jorge & Mateus Top 5 músicas mais escutadas no Spotify no Brasil em 2023 "Nosso Quadro", por Ana Castela "Leão", por Marília Mendonça "Erro Gostoso", por Simone Mendes "Bombonzinho", por Israel & Rodolffo e Ana Castela "Seu Brilho Sumiu", por Israel & Rodolffo e Mari Fernandez Top 5 álbuns mais escutados no Spotify no Brasil em 2023 "Escolhas, Vol. 2", por Zé Neto & Cristiano "Let's Bora, Vol. 2", por Israel & Rodolffo "Dos Prédios Deluxe", por Veigh "Manifesto Musical", por Henrique & Juliano, "Dos Prédios", por Veigh, Top 5 artistas brasileiros mais escutados no Spotify no exterior em 2023 Alok Anitta Crazy Mano Mc GW Mc Menor do Alvorada Top 5 playlists do Spotify mais escutadas no Spotify no Brasil em 2023 Top Brasil Esquenta Sertanejo Funk Hits Potência Sertaneja Paredão Explode Ana Castela é entrevistada pelo g1 no Rodeio de Jaguariúna Veja Mais
Do couro, calça justa e chapéu ao 'luxo silencioso', estilo 'popstar internacional' e 'boiadeira fashion': veja como o look dos sertanejos mudou
g1 conversou com dois profissionais da moda que avaliaram o estilo de artistas como Luan Santana, Ana Castela, Zezé Di Camargo & Luciano, Gusttavo Lima e Lauana Prado. Montagem mostra Gusttavo Lima, Lauana Prado, Lucas Lucco, Maiara, Luan Santana, Ana Castela e Xororó Augusto Albuquerque; Reprodução; Reprodução; Érico Andrade/g1; Reprodução; Reprodução; Divulgação Quando a música sertaneja teve seu primeiro grande boom e chegou a ouvintes das estações de rádio e a telespectadores dos programas de auditório de todo o país, entre o fim da década de 1980 e o começo da seguinte, era fácil identificar quem eram os artistas. No figurino, jamais faltavam calça justa, cinto de fivela, chapéu e camisa xadrez. Passados mais de 30 anos, e depois da consagração do sertanejo universitário, o estilo musical que começou no campo ganhou ares mais urbanos. E o look de cantores e cantoras acompanhou a mudança. Ainda que os acessórios clássicos ainda sigam presentes, a marca visual já ganhou ares de popstar internacional, "boiadeira fashion", e até mesmo a não ostentação do chamado "luxo silencioso". Nas redes sociais, a ousadia de Luan Santana, por exemplo, fez viralizar uma imagem em que sua roupa é comparada à de uma "servidora do judiciário" (veja abaixo). Participe do canal do g1 no WhatsApp O g1 conversou com dois personal stylists, profissionais responsáveis por montar o look dos clientes, que já fizeram trabalhos com vários sertanejos. Maris Tavares e Eduardo Amarante explicaram como o estilo de alguns artistas mudou ao longo das décadas e como os cantores da nova geração estão definindo as suas respectivas marcas pessoais através da vestimenta. Para Maris Tavares, as mudanças mais visíveis no segmento começaram depois do surgimento do sertanejo universitário: "A partir dos 2000, com novos artistas e novas roupagens, artistas começam a conquistar as cidades grandes e um público mais jovem. E esse figurino age de acordo. É um discurso que acompanha a imagem, que tem essa congruência". Eduardo Amarante vê uma atualização dos artistas com a modernidade e com a indústria da música de uma forma mais ampla, sem que exista, necessariamente, vínculo com elementos que caracterizam o sertanejo, digamos, mais tradicional. Veja abaixo como os personal stylists definem o estilo dos seguintes sertanejos: Zezé Di Camargo & Luciano Chitãozinho & Xororó Ana Castela Luan Pereira Luan Santana Gusttavo Lima Maiara & Maraisa Lauana Prado Lucas Lucco Murilo Huff LEIA TAMBÉM Gusttavo Lima, Lucas Lucco, Chitãozinho e Xororó e mais: veja como já foram (e como estão) cantores sertanejos Rolls-Royce, Mustang, Ferrari, Porsche: carros luxuosos de sertanejos chegam a custar R$ 8 milhões; veja modelos Talismã, É o Amor, Favo de Mel e mais fazendas de artistas sertanejos Rolls-Royce, Mustang, Ferrari, Porsche: carros luxuosos de sertanejos chegam a custar R$ 8 milhões; veja modelos Tradicional com luxo Zezé Di Camargo & Luciano Zezé Di Camargo & Luciano cantam clássicos da carreira para arena apaixonada na Festa do Peão de Barretos Érico Andrade /g1 Seguindo uma linha tradicional e com luxo, a dupla goiana Zezé Di Camargo & Luciano foi a principal inspiração de estilo para os primeiros nomes do sertanejo universitário, nos anos 2000. Apesar de estarem entre as maiores referências também para a fase inicial do sertanejo de grande circulação, na década de 1990, reunindo os clássicos calça justa, bota, chapéu, camisa xadrez e cinto de fivela, os dois irmãos foram ficando mais sofisticados ao longo dos anos, mas sem perder elementos clássicos. "Eles não permancem como antes, mas podemos dizer que têm certa dificuldade de aceitar o novo. Eles trazem mais modernidade, mas sempre com uma relação forte com o campo. Preservaram muito do sertanejo tradicional, mas com muito mais luxo", diz Maris Tavares. Eduardo Amarante vê um estilo mais neutro no look da dupla, principalmente quando se compara com as novas gerações de artistas. "É um estilo bastante clássico. Eles mantêm a calça de couro, por exemplo", afirma. Zezé Di Camargo & Luciano no começo da carreira, em imagem do clipe da música 'Coração está em pedaços' Reprodução/YouTube Chitãozinho & Xororó Chitãozinho e Xororó em imagem de 2023 Divulgação Também da primeira safra de grandes nomes do sertanejo, Chitãozinho & Xororó passaram de sua conhecida marca do início da carreira, os mullets com franja, para um estilo de roupa e cabelo mais discretos e elegantes. "Talvez naquela época, do começo, se precisasse mais demarcar o espaço, e ter ume estilo [de se vestir] mais marcado, porque o sertanejo passou por muita luta. Hoje são todos consolidados como artistas", afirma Eduardo Amarante. Boiadeira e boiadeiro fashion Ana Castela Ana Castela em imagem de junho de 2023 Reprodução/Redes Sociais Uma das novas queridinhas do sertanejo, Ana Castela é a principal referência hoje de quem mantém a tradição dos elementos clássicos do estilo, como o chapéu e as roupas com franjas, com uma pegada mais fashion. Sem medo de ousar, ela mistura brilho, mas mantém o couro; usa uma peça mais ousada e moderna, mas não tira a bota. "Hoje ela é a própria definição de boiadeira fashion. Ela usa todos os códigos da boiadeira e ainda faz as pessoas todas esperarem qual vai ser o look dela no show", diz Amarante, que já fez trabalhos para Ana. "A volta do chapéu, por exemplo, é uma coisa muito forte dela. E você vai no show e vê que 70% das mulheres estão de chapéu. Essa influência tão forte do estilo da artista a gente não via antes." Maris lembra que o estilo de Ana Castela se vestir está sendo, inclusive, tendência para muitas marcas, indo além do que seria considerado o sertanejo tradicional. "Ela represeta a repaginação do sertanejo raiz, bem fashionista, com brilho, maquiagem nessa linha e muita juventude. É uma evolução enorme", afirma Maris. Luan Pereira Luan Pereira em vídeo postado em seu Instagram em novembro de 2023 Reprodução/Instagram Para o stylist Eduardo Amarante, Luan Pereira é cantor que hoje representa o sertanejo clássico, mas com uma pegada fashion. "Ele tem um estilo fashion... Tem os códigos dos sertanejos, mas com um elemento de novidade. Talvez ele tenha pegado 'pulo do gato', no sentido de criar uma imagem nova", afirma. Popstar internacional Luan Santana Luan Santana em imagem postada nas redes sociais com comentário sobre sua roupa Reprodução/Redes sociais Alvo de memes que questionaram um de seus looks recentes em um show (veja acima), quando sua roupa foi comparada à de uma "servidora do Judiciário", Luan Santana é conhecido por sua ousadia e por uma visão mais ampla de seu trabalho. Para Maris Tavares, Luan vai na linha do que se espera para um popstar internacional, movido a novidade e buscando sempre lançar tendências. "Ele não é menino 'local', ele não é um artista pequeno. O estilo dele tem a ver com o que ele busca de ampliação de seu público", diz a personal stylist. "Essa nova imagem polêmica dele é muito cheia de referência internacional. Harry Styles por exemplo, vai muito nessa linha. Talvez muita gente ainda não se identifique aqui no Brasil", afirma. No entanto, ela aponta para o cuidado que é preciso ter para que o look do artista não se sobreponha ao trabalho que ele faz. "No último trabalho do Luan, o comentário foi tão grande sobre a roupa dele que quase abafou o trabalho em si. Tem que ter alinhamento entre música e imagem. [...] E aí eu acho que precisa de mais equilíbrio pra trazer mais modernidade. Mas quem somos nós pra dosar”?, questiona. O Imperador Gusttavo Lima Gusttavo Lima, em foto de outubro de 2023 Augusto Albuquerque Conhecido como "O Imperador", Gusttavo Lima é visto pelos personal stylists como um artista que assumiu o seu apelido também na forma de se vestir, sempre pensando na ousadia e no luxo. Apesar de ter entrado no sertanejo universitário usando looks com os elementos clássicos do estilo musical, Lima foi se adaptando à medida que sua carreira foi se consagrando. "Ele tem uma visão global de empreendedor e tem muita influência de fora [do Brasil]. Ele usa itens de alto luxo, é consumidor do alto luxo, não tem medo de usar elementos que passam poder, a ideia de embaixador mesmo. Ele é performático, não tem medo de ousar e sabe que pode bancar isso", afirma Maris. "Ele é o 'embaixador', tem liberdade pra se arriscar como quer. Se preocupa muito com o corpo, cuida bem do corpo. Vai pro lugar do símbolo sexual. A música é complementar", diz Amarante. Mulher forte e poderosa Maiara & Maraisa Maiara & Maraisa durante apresentação em maio deste ano Érico Andrade/g1 Com uma carreira iniciada já na fase mais moderna do sertanejo, a dupla Maiara & Maraisa também foi avançando para uma linha mais luxuosa, assim como os artistas mais antigos do gênero musical. As irmãs também fizeram questão de manter elementos clássicos do estilo, como o couro e a bota. "No início, elas fabricavam roupas com costureiros comum. Hoje usam marcas de luxo. Houve uma evolução muito grande, e hoje transmitem nos looks a imagem de mulher forte e poderosa - e podem pagar pelo que querem vestir", diz Maris, que já fez trabalho com a dupla. "Elas se tornaram figuras pop de um modo mais amplo. Estão muito antenadas com a moda de uma forma geral, entendem o que funciona no corpo delas e gostam de passar uma imagem de moda", afirma Amarante. Estilo Boho Lauana Prado Lauana Prado em foto postada em seu Instagram em novembro de 2023 Reprodução/Instagram Representante da geração mais nova do sertanejo, Lauana Prado é vista como uma artista que mantém um estilo bastante autoral e autêntico. "Ela traz um pouco do estilo que hoje é conhecido como boho, que segue uma linha do hippie chic. Usa bastante pena, franja, chapéu, couro natural", explica Maris. "O estilo da Lauana é muito ela mesma, não foge do que ela gosta de vestir. Não entra na imagem da boiadeira ou sertaneja clássica. Hoje acaba que as sertanejas estão mais ligadas à linguagem pop de um modo mais amplo do que ao próprio sertanejo. E inspiram muita gente", diz Amarante. Estilo sex symbol Lucas Lucco Lucas Lucco em foto postada em seu Instagram em setembro deste ano Reprodução/Instagram Sempre bastante preocupado com a alimentação e com roupas que exaltam o seu corpo malhado, Lucas Lucco tem um estilo com poucos elementos clássicos do sertanejo e que se aproxima mais de um modelo. De acordo com Maris, ela própria sugeriu a ele inspiração no estilo do modelo italiano Mariano Di Vaio. "O Lucas sempre foi muito aberto para novidades. E nunca teve aquela veia caipira no estilo", afirma. "E como o Lucas sempre foi um menino bonito, isso influenciou na sua identidade visual", diz a personal stylist. Luxo silencioso Murilo Huff Murilo Huff em foto postada em seu Instagram em outubro deste ano Reprodução/Instagram Também integrante da nova geração de sertanejos, o cantor Murilo Huff é definido por Maris Tavares como um dos adeptos do chamado "luxo silencioso", um estilo sofisticado, mas extremamente discreto, com peças atemporais e que não ostentam o nome das marcas. As referências ao estilo sertanejo tradicional praticamente não aparecem na forma de se vestir de Murilo. "A roupagem dele vai na contramão. É a força do artista mais do que o peso do look. Ele é extremamente simples e segue essa tendência mundial do luxo silencioso", explica Maris. Veja Mais
Primavera Sound 2023 ao vivo: transmissão de shows, programação, vídeos fotos e cobertura em tempo real
Festival acontece nos dias 2 e 3 de dezembro em São Paulo com Killers, The Cure, Beck, Pet Shop Boys, Marisa Monte, Hives, Cansei de Ser Sexy, Carly Rae Jepsen, Marina Sena e Bad Religion. Primavera Sound 2023 ao vivo: transmissão de shows, programação, vídeos fotos e cobertura em tempo real Festival acontece nos dias 2 e 3 de dezembro em São Paulo com Killers, The Cure, Beck, Pet Shop Boys, Marisa Monte, Hives, Cansei de Ser Sexy, Carly Rae Jepsen, Marina Sena e Bad Religion. Acompanhe o evento pelo Globoplay Veja Mais
Escadaria gigante, arquitetura em cimento queimado e mais detalhes das casas e mansões dos famosos
Anttónia e Virgínia Fonseca mostraram detalhes de suas residências e receberam uma série de comentários sobre seus espaços após viralizarem. Casas e mansões dos famosos que viralizaram e receberam críticas e elogios nas redes Uma mesa de sinuca no meio da sala, um sofá no intervalo de lances de escada para dar aquela descansada antes de chegar ao último andar, uma casa todinha com arquitetura em estilo cimento queimado, e uma balança presa ao teto do apartamento e bem próxima de um enorme janelão. Esses detalhes fazem parte da casa de alguns famosos e acabaram roubando a cena quando os cantinhos – ou cantões – ganharam o mundo. O mundo das redes sociais, claro! Foi lá que muita gente resolveu comentar bem ou mal das casas de algumas celebridades que foram divulgadas. Algumas celebridades abrem suas casas para revistas especializadas, outras colocam tudo ali nas redes sociais mesmo. Nessa exposição, acabam recebendo algumas visitas meio indesejadas de internautas, que vão logo botando defeito e tecendo alguma crítica. O Semana Pop mostra algumas dessas casas e relembra quais foram os motivos de elas levantarem polêmica entre internautas. Anttónia Anttónia mostra casa em vídeos no TikTok Reprodução/TikTok/Instagram Anttónia resolveu mostrar as casas da família. A cantora foi lá no TikTok e fez um mega tour pelas casas que os pais, o cantor Orlando Morais e a atriz Gloria Pires, têm em Angra dos Reis e em Brasília. A primeira que ela compartilhou e viralizou foi a de Angra. A casa é enorme e conta com várias suítes, piscina, bar, sauna e vista pro mar. Mas o que chamou a atenção dos internautas foi o fato de a casa ser toda construída no estilo cimento queimado, que é uma grande tendência na arquitetura. E também, tinha pouquíssimos móveis. As cores ficam por conta dos acessórios e obras de arte, como o quatro de girassol pintado pela avó de Anttónia. E claro, todo o verde da natureza nas partes externas da casa. Outra crítica que a Antonia recebeu nem tem nada a ver com a casa em sim, mas com o ato dela em ter mostrado a residência. Algumas pessoas disseram que aquilo ali é pura ostentação. Mas Anttónia rebateu os comentários, disse que não se importa com esse tipo de crítica, que nada daquilo é fruto de dinheiro roubado e que os pais ralam desde muito cedo para conquistar tudo. Virgínia Fonseca Virgínia Fonseca e Zé Felipe mostram futura mansão Reprodução/Instagram Quem também abriu as portas de casa esses dias foi a influencer Virgínia Fonseca, mulher do cantor Zé Felipe, que é filho do sertanejo Leonardo. Os dois estão construindo um cantinho para chamar de seu e compartilharam como está a obra. Mesmo longe de estar pronta, já dá pra ver que a casa vai ser cinematográfica. Ou, como brincou a cantora Anitta nos comentários: vai ser um shopping. Banheiros com sauna, uma piscina de 105 m², adega climatizada, salão de beleza, sala de massagem, elevador... E um ponto que chamou muita atenção dos internautas: a parte externa tem uma escadaria tão grande, que o casal vai incluir um sofá como ponto de apoio no meio dela para poder descansar antes de chegar ao topo. Claro que esse ponto rendeu vários comentários nas redes brincando que não precisa nem fazer exercícios de cardio depois de subir tanto degrau. E olha que no topo da casa, Virgínia e Zé Felipe vão colocar, sim, uma academia. Filipe Ret Filipe Ret abre casa Reprodução/Instagram Outra casa que viralizou recentemente foi a do cantor Filipe Ret. O rapper abriu as portas para a revista Casa Vogue e mostrou sua cobertura duplex, que fica em Laranjeiras, no Rio de Janeiro. O apartamento tem 230 m², uma varanda, dois quartos, piscina. E o local foi escolhido por ser próximo tanto da casa de seus pais quanto de onde o filho mora. No X (ex-Twitter), muita gente foi comentar que esperava uma casa totalmente diferente para o rapper, que estourou há pouco mais de dez anos cantando músicas de ostentação, mulheres e superação. Os elogios citavam os ambientes bem cleans e a elegância do local, além de falarem sobre o bom gosto do cantor, que além de músico também tem sua própria marca de maconha. Caio Castro Caio Castro mostra casa Reprodução/YouTube/Instagram Caio Castro também abriu sua casa pra Vogue. A casa do ator e piloto fica em São Paulo e une os estilos vintage e industrial, com aquela inspiração em fábricas e armazéns, deixando até a parte de instalação elétrica como decoração. Caio escolheu uma pegada jovem e despojada, com muita cor e arte de rua nas paredes e quadros. No meio da sala, o ator colocou também uma mesa de sinuca. Essa mistura toda fez com que os internautas comparassem a casa do ator com uma barbearia gourmet junto com um estúdio de tatuagem e com um pezinho ali nas hamburguerias também. Liniker Liniker mostra casa Reprodução/YouTube/Instagram Juntando beleza e simplicidade, a cantora Liniker conseguiu conquistar os internautas. Em 2020, Paulo Biacchi, que foi o designer industrial responsável pela reforma da casa, fez uma série de vídeos pra mostrar cada cantinho da residência da cantora. E ele mostrou toda a harmonização de cores dos espaços, a cozinha em tom de terracota, o quarto em clima de praia num tom mais rosado, a sala com uma parede em três tonalidades, tudo ornando com as várias plantas que foram colocadas por ali. Tudo super fofinho e usando aquele conceito de "faça você mesmo". Ou seja, dá pra reproduzir gastando pouco. Bruna Linzmeyer Bruna Linzmeyer mostra casa Reprodução/Instagram E como tuiteiro não tem memória curta, assim que a casa da Liniker caiu na rede, a turma foi logo comparando com a de Bruna Linzmeyer. Isso porque, lá em 2017, a atriz também abriu as portas para a Casa Vogue. Na época, ela contou que quando foi procurar a casa, o vendedor falou que tinha um apartamento bem velhinho, que precisava de muita reforma. E foi ali que ela disse: "é esse mesmo que eu quero". Mas Bruna não fez tanta reforma assim. E ela explicou que, para ela, uma casa precisa ter história. E pelo o que ela conta, não precisar ser necessariamente a história dela. "As coisas aqui tem historia, elas vem de algum lugar, de alguém , de algum momento da vida", diz a atriz ao explicar o motivo das marcas e manchas nas paredes e chãos, que vieram de outros moradores ou de visitas que derramam ou quebram coisas por ali. Ou até das manchas do teto que surgem dos dedos dos pés de quem se senta ali na balança que foi colocada no meio da sala, super próxima a um grande janelão. Balançando bem forte, o pezinho bate lá em cima... e dá-lhe história. A casa, que ainda conta com vários livros empilhados no chão como parte da decoração e até uma poltrona de couro toda rasgada, virou meme. E junto com o meme, ganhou o selo "casa Bruna Linzmeyer". E só aparecer um espaço todo detonado, que está lá o internauta relembrando a casa da atriz. E para quem acha que ela fica chateada com as comparações, Bruna esse ano fez um vídeo relembrando o caso. Ela posou na frente de uma parede toda destruída e pediu: "continuem me marcando no selo". Veja Mais
'Vale o Escrito', série sobre o jogo do bicho no Rio de Janeiro, terá segunda temporada
Série também ganhou versão em podcast, dividido em quatro episódios que narram os bastidores da produção. Cartaz da série documental 'Vale O Escrito - A Guerra do Jogo do Bicho' Reprodução/Globoplay A série documental “Vale O Escrito - A Guerra do Jogo do Bicho”, do Globoplay, ganhará uma segunda temporada. Os novos episódios devem chegar em 2025. A série traz detalhes do Jogo do Bicho, prática proibida por lei, mas que se organiza como um negócio de milhões, dividido por territórios, chefiado por representantes de núcleos familiares poderosos. Com exclusividade e ineditismo, a primeira temporada trouxe bicheiros, seus herdeiros e suas mulheres falando sobre a dinâmica do negócio. A produção começa com um resgate da história do Bicho, com a sua estruturação a partir da criação de um grupo, em meados dos anos 1970, chamado de “Cúpula da Contravenção”, formado pelos chefões da época, que dividiram os territórios e pontos de jogos do estado entre si, evitando conflitos e fortalecendo os negócios. Ainda hoje esse é o modelo vigente, embora a emergência de uma nova geração de contraventores o tenha colocado à prova. Com análises de historiadores e jornalistas, a série explica como, a partir da influência do Jogo do Bicho, estes líderes se tornaram patronos de escolas de samba das comunidades em que mantêm seus negócios. Recentemente, a série ganhou uma versão podcast. Em quatro episódios, a equipe por trás da série compartilha os desafios dos bastidores e conta mais histórias sobre os chefões da contravenção – e os personagens que os cercam. Veja Mais
MC Carol conta como abandonou homens que atrapalhavam sua vida para chegar à 'melhor fase'
Para defender carreira, cantora rompeu com empresário e deixou namorado que escondia até desodorante por ciúmes. Ela fala ao g1 sobre perrengues, 'surto' e show no Primavera Sound. MC Carol ficou conhecida por cantar a liberdade feminina numa época em que o tema era raro no funk. Mas, enquanto fazia sucesso com músicas como "Meu Namorado É Maior Otário", vivia o machismo dentro de casa. No relacionamento com um homem que não apoiava sua carreira, ela conta que precisava "lutar na mão, literalmente", para conseguir subir aos palcos. "Teve um ponto em que ele escondeu o desodorante. Queria que eu fosse trabalhar fedendo, porque achava que, toda vez que eu saía de casa, estava traindo ele". O relacionamento durou 13 anos, até que Carol decidiu colocar um fim na situação. Não foi o único homem que ela precisou abandonar para crescer na música. A artista diz que deixar de trabalhar com uma equipe masculina para contratar uma empresária, em 2016, foi um ponto de virada na carreira. Em seu terceiro álbum "Tralha", lançado neste ano, ela comemora ter chegado à "melhor fase". "É um rio de diferença trabalhar com uma mulher preta", afirma. "Antes, não tinha nem água no meu camarim, hoje em dia tem Toddynho." Em entrevista ao g1, Carol falou dos homens que só atrapalharam sua vida e contou do "surto" que a fez querer abandonar a vida de artista, no início de 2023. Ela também lembrou as referências de infância e adiantou como será seu show no Primavera Sound, festival que acontece neste sábado (2) e domingo (3), em São Paulo. g1 - Em “Vampiro de Madureira”, uma das músicas do “Tralha”, você cita que passou sufoco, mas agora está na sua melhor fase. Você sente isso? MC Carol - É muito complexo porque, numa hora, eu estou bem no relacionamento, mas estou ruim no trabalho. Em outra hora, estou bem no trabalho e ruim no relacionamento. Agora eu estou numa fase bem tranquila. Acho que minha vida começou a melhorar depois que eu conheci minha empresária atual. As coisas mudaram bastante. A funkeira MC Carol Divulgação g1 - Por quê? MC Carol - [Na carreira] era tudo muito desorganizado, sabe? Eu tinha uma equipe de homens brancos, machistas, mais velhos. Parecia que eu trabalhava para os caras, entende? Eles não tinham respeito, não viam a parada como trabalho, viam como diversão. Eu nunca vi assim. Acho que você tem que ter compromisso. Hoje a minha empresária é uma mulher negra, sabe me ouvir e me incentivar. É um rio de diferença trabalhar com uma mulher preta. Eu só cantava em comunidade, não existia contrato. Depois que passei a trabalhar com ela, fui convidada para o Lollapalooza e para dar palestra nos Estados Unidos. "Antes, não tinha nem água no meu camarim, hoje em dia tem Toddynho." g1 - É muito comum ouvir de cantoras que os bastidores da música são ainda muito dominados por homens. Como é sua relação com eles? MC Carol - Hoje em dia eu nem tenho relação com eles. Teve um [ex-empresário] que foi num podcast, reclamar de mim. Ele fala assim: “Eu sofri um acidente e Carol me abandonou”. O equipamento do show estava na mala do carro. Ele bebeu, o carro capotou e eu perdi a apresentação [O empresário Leonardo Cezareth confirmou em entrevistas que havia bebido antes do acidente]. Ele até fala: ‘Carol é muito profissional’. No fim, ele me elogiou né? Abandonei mesmo e vou abandonar qualquer um que eu achar que está me atrapalhando. Eu fui criada pelos meus bisavós e, com 14 anos, tive que morar sozinha, tive que me sustentar: abandonar a escola para começar a fazer bicos. Um pouco depois, entrei no funk e deu certo. Então eu não vou levar minha vida na brincadeira. Eu sempre fui muito certa do que eu queria. "A minha ostentação, quando comecei a ganhar dinheiro, eram três jarras de suco no hotel. Já os caras pediam garrafas de uísque, drogas, mulheres... Em todo estado em que a gente pisava, eles queriam conhecer o “puteiro” do lugar." g1 - Em abril desse ano, você tuitou que 2023 seria seu último ano artístico, e também definiu o meio da música como um ambiente perigoso. O que estava acontecendo naquela época? MC Carol - É sobre é sobre internet, sobre a sua vida estar exposta o tempo todo. Eu tenho muita responsabilidade, desde os 14 anos. Nunca tirei férias. Naquele momento eu estava sobrecarregada, estava fazendo muita coisa. Hoje estou com outro pensamento, mas não sei, não sei o que pode acontecer ano que vem. Se um dia eu relaxo e não olho o WhatsApp, se decido que não vou resolver nada, quando eu acordo no outro dia, parece que o mundo vai cair na minha cabeça. E, nisso, já são 13 anos. "Quando você faz a conta, vê que não teve filho, não construiu família, não casou, só trabalhou, só viveu em hotel, na estrada, no aeroporto." É muito complexo. Eu gosto muito do meu trabalho, só que é difícil equilibrar as coisas. O artista não pode ficar doente, não pode ter problema na vida pessoal. Se você brigar com o teu marido, o problema é seu. Você vai ter que entrar no palco sorrindo. Ninguém que pagou o ingresso quer saber. Depois de 13 anos assim, você fica um pouquinho surtada. E o diário do artista é o Twitter. Eu fui desabafar lá. Capa do álbum 'Tralha', de MC Carol Divulgação g1 - O “Tralha”, como todo o seu trabalho, fala de sexo de forma explicita. Pelo que você acompanha das reações, acha que a crítica, a indústria e o público ainda são moralistas com quem aborda esse tema de forma direta? MC Carol - Sabe aquele filho que a mãe já nem liga mais? Acho que eu sou isso. As pessoas falam: essa menina é depravada mesmo, ela fala que vai bater em homem. Eu sou a causa perdida. Eu acho que o Brasil está tendo que engolir, sabe? E o reflexo disso é o funk cada vez mais presente nos festivais, na televisão. O Brasil parou de lutar contra isso. A galera conservadora não desistiu, mas é uma coisa que não tem mais como segurar. g1 - Você acha que o espaço dado à música periférica nos festivais já é justo? MC Carol - Nos festivais que eu estou participando, tem a galera preta, tem a galera periférica. Estou vendo o funk chegando, porque eles ainda são muito concentrados no rap. Mas, sobre mulheres, elas ainda são minoria nos festivais. g1 - Para o seu show no Primavera, o que você está preparando? MC Carol - A mesma coisa de sempre. Eu vou acrescentar “Vampiro de Madureira”, música nova. Não vou cantar o álbum novo inteiro, porque eu acho que é muito recente, a galera ainda não tem na ponta da língua. g1 - Você ficou famosa no início dos anos 2010, com músicas que já falavam sobre machismo e liberdade feminina, numa época em que esses temas não eram tão comuns na música quanto são hoje. Como essa consciência surgiu na sua vida? MC Carol - Eu nasci feminista. Na escola, eu já era problemática e eu não entendia o porquê, já que eu não conhecia o termo feminista. Mas eu já brigava por coisas que eu queria. Por exemplo, eu gostava de jogar bola e não podia porque a quadra do colégio era só dos meninos. Isso já me incomodava. "Eu sempre fui chamada de problemática. Hoje eu entendo que é porque eu era uma criança feminista." Eu via os meninos falando o que eles queriam e as meninas não podiam falar sobre os mesmos assuntos. Então eu quis falar sobre isso. Eu pegava as histórias, virava do avesso e me colocava como protagonista. Deu certo porque é chocante ouvir da boca de uma mulher a mesma coisa que o homem fala. Não era comum. MC Carol fala sobre seu segundo disco, 'Borogodó', e sobre o passado de shows mambembes g1 - Esse feminismo veio da sua criação? MC Carol - Minha criação foi assim: meu bisavô me criou livre na rua, brincando com os meninos. Ele sempre falou que eu tinha que estudar, que tinha que virar policial, que tinha que ter meu trabalho e minha casa. Mas, ao mesmo tempo, ele era um cara machista. Minha bisavó tinha que levar até um copo de água para ele. Minhas lembranças dela são todas na cozinha, fazendo comida. "Eu cresci querendo ser meu bisavô, o homem da casa. Queria ser a pessoa que é servida." Me perguntam muito isso: qual é a mulher que você vê como referência na sua infância? Não é a minha bisavó, é o meu bisavô. g1 - Você conta em entrevistas que teve um relacionamento com um homem que não apoiava sua carreira: cantava sobre feminismo, enquanto vivia o machismo dentro de casa. De alguma forma, essa experiência afetou a sua música? MC Carol - Só ajudou a minha música, minha raiva. Eu subia no palco com uma raiva… Eu tinha que lutar na mão pela minha carreira, literalmente. Antes de sair de casa, tinha briga. Quando eu voltava, era ainda pior. A pessoa sempre tentava me sabotar: escondia uma roupinha aqui, um sapato ali, escondia maquiagem… "Teve um ponto em que ele escondeu o desodorante. Queria que eu fosse trabalhar fedendo, porque achava que, toda vez que eu saía de casa, estava traindo ele." Eu dava meu jeito. Sempre fui nos meus compromissos, mesmo sendo sabotada. Eu tinha 17, 18 anos, estava começando a viver. E tinha a esperança de que a pessoa ia melhorar, ia entender, porque ele também usufruía do que eu ganhava. Quando eu vi, tinha ficado 13 anos com essa pessoa. Não precisava ter passado por isso. Hoje tenho um relacionamento com alguém que me acompanha, me apoia. Fico pensando: se eu tivesse conhecido essa outra pessoa lá atrás, minha vida teria sido tranquilona. Veja Mais
'Furiosa: Uma saga Mad Max' ganha primeiro trailer na CCXP 2023; ASSISTA
Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth e o diretor George Miller apresentaram prévia no evento que acontece em São Paulo. Assista ao trailer de 'Furiosa: Uma saga Mad Max' "Furiosa: Uma saga Mad Max", filme derivado de "Estrada da fúria" (2015), ganhou seu primeiro trailer nesta quinta-feira (30). Assista ao vídeo acima. A prévia foi apresentada pela atriz que interpreta a protagonista, Anya Taylor-Joy ("O gambito da rainha'), que estava acompanhada de Chris Hemsworth ("Thor: Amor e Trovão") e do diretor George Miller na CCXP 2023. No filme, Taylor-Joy assume o papel que foi de Charlize Theron em 2015 em uma trama que deve abordar a juventude da personagem. O evento de cultura pop acontece no São Paulo Expo, em São Paulo, até domingo (3). Veja Mais
Karol Konká lança 'Negona', single com Tasha & Tracie, após prévias na TV e em festivais
? Single que junta Karol Conká com a dupla Tasha & Tracie, Negona chega ao mundo às 21h de hoje, 30 de novembro. Inédita em disco, a música Negona já estava pronta há tempos, tendo sido gravada com produção musical de Rafa Dias, o RDD, integrante do grupo baiano Àttøøxxá. Em maio, Karol Conká cantou parte da composição em primeira mão ao participar do programa TVZ na temporada comandada por Pocah no canal Multishow. Em 2 de setembro, as três rappers mostraram outro trecho de Negona quando Conká entrou em cena no show feito por Tasha & Tracie em São Paulo (SP) na primeira edição do festival The Town. Por fim, no dia 19 deste mês de novembro, a dupla deu outra prévia da música em apresentação no festival Afropunk Bahia em Salvador (BA). O clipe de Negona entra em rotação amanhã, 1º de dezembro, na sequência da edição do single. Capa do single 'Negona', de Karol Conká com Tasha & Tracie Divulgação Veja Mais
Sertanejo perde espaço em 2023, mas continua dominando paradas musicais do Brasil; veja rankings
Maior representante do 'agronejo', Ana Castela liderou em popularidade no YouTube e Spotify. Mas nome divergente apareceu entre artistas mais ouvidos: o do funkeiro MC Ryan SP. Ana Castela em sua estreia no palco principal da Festa do Peão de Barretos Érico Andrade/g1 O sertanejo continua sendo o gênero mais ouvido do Brasil, segundo os rankings musicais de 2023 divulgados nesta semana pelo YouTube e Spotify. A cantora sul-mato-grossense Ana Castela lidera em popularidade nas duas plataformas (veja listas ao fim da reportagem). Aos 20 anos, Ana é a principal representante da vertente conhecida como "agronejo", que exalta o agronegócio e o estilo de vida rural. As músicas misturam o "modão bruto" com batidas eletrônicas. Em fevereiro de 2023, ela lançou "Nosso Quadro", balada romântica sobre um casal que sonhava com uma vida tradicional no mato, mas que enfrentou problemas no meio do caminho. A faixa foi a mais escutada pelos brasileiros no YouTube e no Spotify. G1 Ouviu entrevista Ana Castela: 'O povo fala que sou o Luan Santana de saia' Funk, rap e gospel Encabeçado por Ana, o sertanejo domina as listas de artistas mais tocados no país em 2023, mas perdeu espaço em relação ao ano passado. Enquanto, em 2022, não havia nenhum nome divergente entre os cinco mais populares do Spotify, este ano trouxe uma surpresa: o funkeiro MC Ryan SP. O paulistano de 21 anos é presença ilustre em parcerias com outros funkeiros e nomes do trap. Entre elas, as músicas "Let's Go 4" e "Fernando de Noronha". Em 2023, também fez sucesso ao lado de Luan Pereira e MC Daniel no "funknejo" "Dentro da Hilux". O funkeiro MC Ryan SP Divulgação Na comparação com 2022, o sertanejo também apareceu menos entre os álbuns mais ouvidos do ano no Spotify, cedendo espaço para o disco "Dos Prédios", do rapper paulista Veigh, de 22 anos. No ranking dos mais tocados, o mesmo trabalho apareceu nas versões original e deluxe. Já no YouTube, a única música não sertaneja entre as 10 mais tocadas de 2023 é gospel: "Me Atraiu", da paulistana Gabriela Rocha, 29. Nos dados mundiais, a americana Taylor Swift foi a artista mais escutada no Spotify em 2023, em meio à lucrativa série de shows "The Eras Tour" e ao relançamento de seus primeiros álbuns. Pelo segundo ano consecutivo, o porto-riquenho Bad Bunny emplacou "Un Verano Sin Ti" como disco mais popular do planeta. Top 10 vídeos de música mais vistos no YouTube no Brasil em 2023 "Nosso Quadro" - Ana Castela "Erro Gostoso" - Simone Mendes "Oi Balde" - Zé Neto e Cristiano "Seu Brilho Sumiu" - Israel & Rodolffo, Mari Fernandez "Palhaça" - Naiara Azevedo, Ana Castela "Me Atraiu" - Gabriela Rocha "Desejo Imortal" - Gusttavo Lima "Pátio do Posto" - Zé Neto e Cristiano "Solteiro Forçado" - Ana Castela "Ela Pirou na Dodge Ram" - Luan Pereira Top 5 artistas mais escutados no Spotify no Brasil em 2023 Ana Castela Henrique & Juliano MC Ryan SP Marília Mendonça Jorge & Mateus Top 5 músicas mais escutadas no Spotify no Brasil em 2023 "Nosso Quadro" - Ana Castela "Leão" - Marília Mendonça "Erro Gostoso" - Simone Mendes "Bombonzinho" - Israel & Rodolffo e Ana Castela "Seu Brilho Sumiu" - Israel & Rodolffo e Mari Fernandez Top 5 álbuns mais escutados no Spotify no Brasil em 2023 "Escolhas, Vol. 2" - Zé Neto & Cristiano "Let's Bora, Vol. 2" - Israel & Rodolffo "Dos Prédios Deluxe" - Veigh "Manifesto Musical" - Henrique & Juliano, "Dos Prédios" - Veigh Top 5 artistas brasileiros mais escutados no Spotify no exterior em 2023 Alok Anitta Crazy Mano Mc GW Mc Menor do Alvorada Top 5 artistas mais escutados no Spotify no mundo em 2023 Taylor Swift Bad Bunny The Weeknd Drake Peso Pluma Top 5 músicas mais escutadas no Spotify no mundo em 2023 "Flowers" - Miley Cyrus "Kill Bill" - SZA "As It Was" - Harry Styles "Seven" (feat. Latto) - Jung Kook "Ella Baila Sola" - Eslabon Armado e Peso Pluma Top 5 álbuns mais escutados Spotify no mundo em 2023 "Un Verano Sin Ti" - Bad Bunny "Midnights" - Taylor Swift "SOS" - SZA "Starboy" - The Weeknd "Mañana Será Bonito" - KAROL G Veja Mais
CCXP 2023 começa com Chris Hemsworth e Anya Taylor-Joy; veja os destaques da programação
Evento de cultura pop acontece até domingo (3) no São Paulo Expo. Assista a passeio pela convenção. A CCXP 2023 começa nesta quinta-feira (30), no São Paulo Expo, em São Paulo. Em um ano sem tantos convidados de Hollywood por causa da greve dos atores, que acabou no começo de novembro, o evento de cultura pop ainda tem presenças importantes, como Chris Hemsworth, Zendaya e Zack Snyder. Assista aos principais destaques no vídeo acima. A convenção acontece até o dia 3. Nos quatro dias em que estará aberta ao público geral, a CCXP tem como destaque: Anya-Taylor Joy, Chris Hemsworth e o diretor George Miller em painel de "Furiosa", na quinta (30); o diretor Zack Snyder e o elenco de "Rebel Moon", Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Charlie Hunnam, na sexta (1º) — além de exibição do filme; os atores Ella Purnell e Walton Goggins e o criador da série "Fallout", Jonathan Nolan, no sábado (2); e o elenco de "Duna: Parte 2", Timothée Chalamet, Zendaya, Austin Butler e Florence Pugh, e o Denis Villeneuve no domingo (3). Confira abaixo a programação do palco Thunder, o principal auditório da CCXP 2023: Quinta-feira (30) 13h30 - Xuxa Meneghel: Rainha dos baixinhos e imperatriz da cultura pop 15h - Ritmo de Natal 16h - Paris Filmes 17h - Lana Parrilla: Rainha má e prefeita da CCXP 18h - CCXP apresenta: Bruce Dickinson 19h - Evidências do amor, com Sandy 20h - 'Furiosa', com Anya-Taylor Joy, Chris Hemsworth e o diretor George Miller Sexta-feira (1º) 13h30 - [adult swin] please come to brasil 14h30 - Deuses do trovão: Junji Ito 15h30 - Deuses do trovão: Roy Thomas 16h30 - Universo MSP 17h30 - Netflix apresenta 'Rebel moon', com exibição do filme e presença do diretor Zack Snyder e o elenco de "Rebel Moon", Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Charlie Hunnam Sábado (2) 9h20 - CCXP apresenta: Celebração dos 40 anos de 'Retorno de Jedi' com Anthony Daniel e exibição do filme 12h - Disney apresenta: 'Percy Jackson' 13h - Prime Video, com os atores Ella Purnell e Walton Goggins e o criador da série "Fallout", Jonathan Nolan 14h - HBO Max 15h15 - Xbox 16h15 - Paramount+ 17h45 - 'O auto da compadecida 2', com Selton Mello, Matheus Nachtergaele, Taís Araújo 18h45 - Tyler Hoechlin: Para o alto e avante! 19h45 - Sony Pictures: 'Feriado sangrento', com o diretor Eli Roth Domingo (3) 10h - 'Mamonas Assassinas: O filme' - O painel, com exibição do filme e presença do elenco 12h30 - 'Batman: Gárgula de Gotham', por Rafael Grampá 13h30 - 'Monarch: Legado de monstros', com presença de Kurt Russell, Wyatt Russell, Anna Sawai, Kiersey Clemons, Ren Watabe 14h30 - Globoplay, com Letícia Colin, Luis Lobianco, Antonio Haddad, Lucas Paraizo, Leandra Leal, Manuela Dias, Boninho, Bruno Mazzeo, Paulo Vieira e Sabrina Sato 16h - 'Mortal Kombat', com Ed Boon 16h45 - 'Duna: Parte 2', com Timothée Chalamet, Zendaya, Austin Butler e Florence Pugh, e o Denis Villeneuve 17h30 - 'Godzilla e Kong: O novo império', com o diretor Adam Wingard 18h - 'Aquaman 2: O reino perdido', com Jason Momoa, Patrick Wilson e o diretor James Wan CCXP 2023 Quando: 30 de novembro a 3 de dezembro Horários: Quinta e sexta das 12h às 21h; sábado das 11h às 21h e domingo das 11h às 20h Onde: São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - Água Funda, São Paulo Ingressos: de R$ 190 (quinta-feira, meia) a R$ 3.500 (Unlock, esgotado) Veja Mais
Blink-182 segue confirmado no Lollapalooza, diz festival
Sites afirmaram que trio punk vai cancelar vinda ao evento pelo segundo ano seguido. Assessoria divulgou nota desmintindo. Travis Barker, Tom DeLonge e Mark Hoppus em imagem de divulgação do Blink-182 Divulgação Após alguns sites afirmarem que Blink-182 havia cancelado seu show no Lollapalooza 2024, a assessoria do festival divulgou uma nota desmentindo a informação, nesta quarta-feira (29). “A organização do Lollapalooza Brasil reforça que a apresentação da banda Blink-182 no dia 22 de março de 2024 está confirmada”, diz a nota do festival, enviada à imprensa. Os músicos nunca se apresentaram no Brasil. Em 2023, a banda de pop punk americana faria sua estreia no país, no Lollapalooza, mas cancelou o show, sob o argumento de que Travis Barker, o baterista, faria uma cirurgia no dedo. Para substituí-los, o festival escalou Twenty One Pilots. Blink-182, Paramore, Arcade Fire e Sza são algumas das atrações do Lollapalooza 2024 Divulgação/Reprodução/Instagram/Celso Tavares/g1/Divulgação Lolla 2024 O Lollapalooza 2024 acontece nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Hozier, The Offspring, Thirty Seconds to Mars e Gilberto Gil também estão escalados. Os valores vão de R$ 500 (1º lote - meia entrada) a R$ 2.250 (Lolla Lounge Day by Vivo). Já os pacotes para os três dias variam de R$ 1.300 (3º lote - meia-entrada) e R$ 5.450 (3º lote - Lolla Lounge Pass by Vivo). Os ingressos para um único dia, o Lolla Day, já começaram a ser vendidos pelo site da Ticketmaster ou presencialmente na bilheteria do Tokio Marine Hall. Entre as apresentações do festival, estão Arcade Fire, Paramore, Limp Bizkit, Titãs, SZA e Sam Smith. Lolla 2024: veja aqui a programação completa por dia de festival Veja Mais
Ana Castela é a artista mais ouvida do Brasil em 2023 em ranking que reitera a supremacia do universo sertanejo
Cantora ocupa a respeitável 93ª posição na relação global de nomes mais escutados na mais popular plataforma de streaming. ? OPINIÃO – Não chega a ser surpreendente o fato de Ana Castela liderar o ranking dos artistas mais ouvidos no Brasil em 2023 de acordo com o Spotify, a plataforma de streaming mais popular do país. Aos 20 anos, recém-festejados em 16 de novembro, a cantora, compositora e instrumentista sul mato-grossense teve ano glorioso. Tanto que a música mais ouvida no Brasil em 2023, Nosso quadro (Marco Carvalho e Rodolfo Alessi), foi lançada por Castela em 2 fevereiro como faixa do EP AgroPlay verão 1. Já vem chegando outro verão e, com apenas quatro anos de carreira – iniciada em 2019 em coral católico de Londrina (PR), cidade onde a artista reside – e dois anos de projeção nacional, Ana Castela continua firme no pódio, liderando a lista nacional e ocupando uma respeitável 93ª posição no ranking global de artistas mais ouvidos em todo o mundo. Ao longo do ano, Ana Castela apresentou feat. com Pedro Sampaio em Carinha de bebê, gravou em maio o primeiro álbum audiovisual, Boiadeira internacional, e partiu em turnê que extrapolou as fronteiras do Brasil em sintonia com o título do disco ao vivo. Ana Castela segue estilo rotulado como agronejo, nome dado a uma música miscigenada que evoca o universo sertanejo, sobretudo na imagem da cantora, mas que abarca gêneros como funk e reggaeton em fusão pop. De todo modo, a soberania de Ana Castela no ranking da plataforma reitera a supremacia da música sertaneja no mercado brasileiro. Tanto que, atrás da boiadeira pop no ranking, seguem Henrique & Juliano (#2); MC Ryan SP (#3), Marília Mendonça (1995 – 2021) (#4) e Jorge & Mateus (#5) . Veja Mais
Killers volta ao Brasil para botar à prova rock dançante e síndrome de Peter Pan do vocalista
Banda fecha 1ª noite da edição paulista do Primavera Sound, neste sábado (2). Relembre vindas anteriores do grupo americano e entrevista do g1 com o líder Brandon Flowers. Comandado pelo vocalista Brandon Flowers, o Killers volta ao Brasil para fechar a primeira noite do Primavera Sound, festival paulistano que acontece neste sábado (2) e domingo. O grupo de Las Vegas vai levar seu rock dançante ao Autódromo de Interlagos. Flowers começou a carreira falando sobre relações de jovens que acabaram em traição ("Mr. Brightside") e flertes pouco correspondidos ("Somebody Told Me"). O repertório mudou, mas ainda é focado na juventude. Quando canta sobre o filho de 17 anos, em "Boy", ele se lembra dos tempos em que ele mesmo tinha essa idade. Só que todo mundo envelhece: Brandon hoje tem 42 anos. Vocalista do The Killers fala sobre nova fase do grupo e de shows no Brasil Ele ainda vê gente se pegando ou jogando cerveja para cima nos shows do Killers, mas um tipo novo de fã está tomando conta da plateia: famílias. "É incrível que essas pessoas estejam vindo para uma jornada e que encontrem valor suficiente para compartilhar com seus filhos." "Isso é incrível e eu, da mesma forma estou mostrando aos meus filhos bandas que eu cresci ouvindo e tentando, você sabe, fazer o meu trabalho como pai… e por isso é ótimo", disse ele ao g1, no ano passado. É, Brandon, estamos ficando mais velhos... "Não… eu não", ele respondeu, segurando o riso. Brandon Flowers, do Killers, no começo dos anos 2000 e em foto recente Divulgação/Facebook da banda Na vinda anterior, o Killers tocou em Brasília e São Paulo, quando se apresentou para 50 mil fãs no Allianz Parque, ao lado de Twenty One Pilots, Hot Chip, The Band Camino e Fresno. "Vocês esqueceram da gente? Vamos descobrir agora...", disse o cantor, em português, antes de "Jenny was a friend of mine". Foi uma das cinco músicas retiradas do álbum de estreia da banda, "Hot Fuss", que completa 20 anos de lançamento no ano que vem. Como daquela vez, o Killers deve se apresentar desfalcado de dois integrantes da formação original. Os remanescentes que estão em tempo integral na banda são Flowers e o baterista Ronnie Vannucci Jr. O guitarrista Dave Keuning ficou um tempo fora do Killers e retornou, tocando em alguns shows, e participação do disco mais recente. Mark Stoermer não participou das gravações do álbum do ano passado e decidiu ficar um tempo longe do grupo. "Isso aconteceu porque eles estavam dando uma afastada, o que permitiu a banda permanecer viva", explicou Flowers. "Então, tomar essas medidas foi uma coisa saudável para a banda. E ainda estamos encontrando novas maneiras de fazer isso funcionar e, felizmente para nós, os shows continuam crescendo, melhorando, e estão cheios." "Estamos fazendo as coisas de uma maneira madura, em vez de apenas ir odiando cada vez mais um ao outro e acabar com tudo." O Killers, no início dos anos 2000: Dave Keuning, Mark Stoermer, Brandon Flowers e Ronnie Vannucci Jr. Divulgalção Em 2018, uma cena inusitada aconteceu no show do Killers no mesmo Autódromo de Interlagos, durante o Lollapalooza. Durante "All These Things That I’ve Done", o vocalista Brandon Flowers sentiu uma mão em seu ombro e tomou um susto: era Liam Gallagher, ex-Oasis, que havia cantado antes no festival. "Isso me assustou por um segundo e, então, quando eu olhei e vi que estava ali. Fiquei aliviado, mas mesmo assim é meio surreal ter Liam meio que invadindo o palco", recordou Flowers, rindo. Brandon Flowers, do Killers, e Liam Gallagher, ex-Oasis, no palco do Lollapalooza SP Reprodução / TV Globo Como é o setlist do show? "All These Things That I've Done", geralmente tocada logo antes do bis, e a dobradinha "Human" e "Somebody Told Me" são destaques, é claro. Mas nada se compara ao final do show, com "Mr. Brightside". Ao g1, o vocalista explicou o motivo de nunca deixar o primeiro e maior hit da carreira de fora. "Eu foco na resposta do público e talvez isso seja algo que me faça diferente de alguém de outra banda que opta por não fazer isso. Então, eu definitivamente amo essa resposta e talvez eu seja um pouco viciado nisso", confessa, rindo um pouco. "Tem também essa ideia de que para muitas dessas pessoas essa será a primeira vez que eles estão vendo o Killers e eu sinto que devemos a eles tocar algumas dessas músicas pelas quais eles pagaram seu dinheiro e tudo realmente se resume a isso." Provável setlist do Killers "My Own Soul’s Warning" "Enterlude" "When You Were Young" "Jenny Was a Friend of Mine" "Smile Like You Mean It" "Shot at the Night" "Running Towards a Place" "Somebody Told Me" "Spaceman" "For Reasons Unknown" "Your Side of Town" "‘Runaways" "Read My Mind" "Caution" "All These Things That I’ve Done" "The Man" "Human" "Mr. Brightside" Veja Mais