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Lobão apronta o álbum autoral ‘Vale da estranheza’ após editar o longo disco ‘Canções de quarentena’ em LP e CD
Lobão grava músicas como ‘Desterritórios’ no álbum ‘Vale da estranheza’ Rui Mendes / Divulgação ? NOTÍCIA ? Lobão volta a gravar músicas autorais após longo álbum com abordagens de sucessos da MPB e do rock brasileiro dos anos 1970, Canções de quarentena (2024), concluído no ano passado com a edição do disco nos formatos físicos de LP triplo e CD duplo. O artista já começou a dar forma no estúdio a um repertório inédito e inteiramente autoral para um álbum intitulado Vale da estranheza, cujo nome reproduz expressão criada na década de 1970 pelo cientista e pesquisador japonês Masahiro Mori (1927 – 2005). Ao longo de 2024, Lobão já veio compondo músicas como Desterritórios e Nosso amor, meu engano para o disco. Nome fundamental do teatro contemporâneo brasileiro, o diretor Gerald Thomas participa do álbum Vale da estranheza como músico. O time de convidados do disco inclui outros nomes ainda não revelados. O lançamento do álbum Vale da estranheza está previsto para o segundo semestre deste ano de 2025, a tempo de festejar as cinco décadas de carreira do cantor, compositor e músico. Lobão entrou em cena em 1974 e fez o primeiro show em 1975, como integrante da banda Vímana. Veja Mais
Por que Fernanda Torres não chora em 'Ainda estou aqui' e como atuação contida virou trunfo do filme?
Críticos de cinema pontuaram atuação de atriz como 'a maravilha sutil' do filme. Relembre estrelas que foram premiadas por atuações sutilmente arrebatadoras. A sutileza na atuação de Fernanda Torres em “Ainda Estou Aqui” O Brasil está em clima de Copa do Mundo com a indicação de Fernanda Torres ao Oscar de Melhor atriz por seu trabalho em "Ainda estou aqui". A produção original Globoplay ainda recebeu indicações de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional. (Veja lista completa de indicados ao Oscar 2025). Mas mesmo com toda a torcida e a conquista do Globo de Ouro, ainda existiam dúvidas se o nome de Fernanda apareceria na lista. Isso porque alguns críticos disseram que a atuação de Fernanda foi, na palavra deles, sutil. E essa sutileza não é muito comum na conquista do Oscar de atuação. A explosão de sentimentos, a fúria, o choro, ou até alguma grande transformação física ou de sotaque costumam atrair mais os olhos da Academia, o conjunto de profissionais que seleciona quem é indicado e premiado. A sutileza de Fernanda Torres em "Ainda estou aqui" Fernanda Torres em cena de 'Ainda estou aqui' Divulgação Existe uma frase bastante difundida nos cursos e livros de atuação que diz: "É triste assistir pessoas chorarem, mas é ainda mais triste assistir pessoas tentando não chorar". E é bem isso que Fernanda faz em "Ainda estou aqui". A contenção de emoção de Eunice Paiva traz uma tensão e um questionamento sobre a "que horas essa mulher vai transbordar toda essa dor". Mas esse momento não chega. A lágrima não cai. O nó na garganta é contínuo. E como disse a revista americana "Variety" em sua crítica sobre Fernanda, "ela nunca nos permite testemunhar seu colapso total". Quando foi explicar o motivo dessa escolha, Fernanda relembrou uma frase que ouviu de sua própria mãe, a também atriz Fernanda Montenegro: "Quando acontece uma tragédia, não há espaço para o melodrama". E no meio da tragédia familiar, onde Rubens Paiva, que era o pai daquela família, desaparece no meio da ditadura militar, não havia espaço para o drama de Eunice, uma mãe de 5 filhos em busca do marido e tentando retomar a vida. Tanto que Walter Salles cortou todas as cenas em que Fernanda chorava. Para eles, não cabia cena de choro ali. E aqui vale destacar que em seu livro "Ainda estou aqui", obra que dá origem ao filme, Marcelo Rubens Paiva descreve sua mãe como uma mulher que não era muito de demonstrar suas emoções e não chorava na frente deles. "Quando se contém a emoção, ela explode de uma maneira muito honesta. E isso fez emergir sutilezas que eu nunca tinha experimentado na atuação", diz Fernanda. Walter Salles e Fernanda Torres nos bastidores de 'Ainda estou aqui' Divulgação Essa sutileza foi elogiada por uns, e criticada por outros. O jornal francês "Le Monde", por exemplo, julgou a atuação de Fernanda como "passavelmente monocórdica", ou seja, sem muitas variações. Já o site americano Vulture definiu o trabalho da atriz como uma "performance maravilhosamente internalizada" e chamou a atriz de a "maravilha sutil" de "Ainda Estou Aqui". Atrizes já levaram o Oscar por atuações sutilmente arrebatadoras Essa atuação mais internalizada, mais sutil, não costuma render tantos prêmios no Oscar. Apesar disso, a Academia já premiou ótimas estrelas com esse tipo de atuação sutilmente arrebatadora. Holly Hunter fez isso em "O Piano", filme no qual interpretou uma mulher que não falava desde os 6 anos. A atriz levou o Oscar em 1994 por esse trabalho sem precisar de palavras para expressar tanta emoção. Jodie Foster em "O Silêncio dos Inocentes" Divulgação Jodie Foster também foi premiada com atuação na mesma linha de sutileza por "Silêncio dos Inocentes". A contenção proposital das emoções de sua personagem diante de um assassino canibal rendeu o Oscar de Melhor Atriz em 1992. Outra que merece ser citada por sua atuação minimalista, porém poderosa, é Frances McDormand. Em 1997, ela foi premiada por "Fargo: uma comédia de erros". Sem cenas dramáticas ou atuação exagerada, a atriz trouxe a sutileza ao filme policial, enquanto tentava desvendar uma série de assassinatos. Vinte e três anos depois, Frances foi premiada por "Nomadland". Ela estrelou e produziu o filme, levando os prêmios de Melhor Atriz e de Melhor Filme. A interpretação de Frances segue no tom do filme, que tem um toque de documentário e não precisava de atuações mais intensas. Frances McDormand em 'Nomadland' Divulgação Veja Mais
Chico César faz a festa no palco para celebrar álbum ao vivo e autoral que, aos 30 anos, permanece cheio de vida
Cantor revive em show no Rio o repertório do disco de 1995 que o apresentou ao Brasil com canções como ‘À primeira vista’, ‘Beradêro’ e ‘Mama África’. Capa do álbum ‘Aos vivos’ (1995), de Chico César Divulgação ? MEMÓRIA ? Nem sempre um artista consegue aparecer logo no primeiro álbum. Chico César conseguiu com o álbum Aos vivos e, por isso, o artista celebra hoje, 25 de janeiro, em show no Circo Voador (RJ), os 30 anos desse disco de 1995 que mudou a vida de Francisco César Gonçalves e o tornou um dos grandes nomes da música brasileira da década de 1990. Quando lançou o álbum Aos vivos em 1995, o cantor, compositor e músico paraibano tinha 31 anos e era (razoavelmente) conhecido apenas em João Pessoa (PB) – onde entrara em cena na adolescência, integrando bandas como Super Som Mirim e Ferradura – e no circuito regional de festivais do interior do Brasil. A propósito, um dos standards autorais do repertório do álbum Aos vivos, Beradêro, tinha sido apresentado pelo artista em 1991 ao público que conferiu em Avaré (SP) a nona edição da Feira avareense da música popular (Fampop), festival que se tornaria o mais longevo do Brasil. Tanto que o primeiro registro fonográfico de Beradêro foi feito naquele ano no disco coletivo do evento. Em carreira solo iniciada naquele ano de 1991, Chico César jogou todas as fichas na gravação do álbum Aos vivos, realizada em São Paulo (SP), entre 24 e 26 de junho de 1994, em três apresentações do show de voz e violão, feito pelo cantor na Sala Guiomar Novaes, da Funarte, com participações do guitarrista Lanny Gordin (1951 – 2023) e do contemporâneo Lenine (ao violão). Na ocasião, Chico já vivia em São Paulo (SP), cidade para onde migrara, vindo de João Pessoa (PB), em busca de maiores oportunidades profissionais. A mudança e a gravação ao vivo surtiram efeito. Ao ser lançado em setembro de 1995, pela gravadora Velas, o álbum ao vivo de Chico César conseguiu chamar as atenções do público e do mercado – em especial as das cantoras – para o cancioneiro autoral do artista. Das 15 músicas que compunham o repertório do álbum Aos vivos, treze eram de autoria de Chico César, sendo dez da lavra solitária do compositor, uma em parceria com Itamar Assumpção (1949 – 2003) – Dúvida cruel, nunca gravada por Itamar – e duas em colaboração com Tata Fernandes, Templo e Nato. E o fato é que, analisado em perspectiva, 30 anos após o lançamento, o álbum Aos vivos funciona quase como um best of de Chico César. Estão lá canções como À primeira vista (hit romântico que Elba Ramalho queria gravar, mas que acabou amplificada pela voz de Daniela Mercury em 1996 em gravação propagada na trilha sonora da novela O rei do gado), Mama África (o grande sucesso radiofônico do disco, faixa em que muitos identificaram uma inexistente similaridade entre os timbres das vozes de Chico e Caetano Veloso), a já mencionada Beradêro (música que ganharia belo registro de Zizi Possi em 1996), A prosa impúrpura do Caicó, Mulher eu sei e a também já citada Templo, parceria de Chico com Tata Fernandes e Milton Di Biasi que mereceu registros fonográficos das cantoras Vânia Abreu (naquele mesmo ano de 1995) e Renata Arruda (em 1996). Fora da seara autoral de Chico César, havia o baião Paraíba (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1947) – reminiscência da vivência do artista na interiorana cidade de Catolé do Rocha (PB), onde Chico nasceu em 26 de janeiro de 1964 – e Alma não tem cor, música de André Abujamra, também lançada em disco naquele ano de 1995 pela banda Karnak. O registro do baião Paraíba foi turbinado pelo toque da guitarra de Lanny Gordin, também ouvida nas já mencionadas canção A prosa impúrpura do Caicó e Nato. Já o violão de Lenine adornou as gravações de Dança, Dúvida cruel e Nato, sendo que Dança e Nato também trazem a voz do cantor pernambucano, ainda pouco conhecido do público. Bonazir, Clandestino, Sarahienne e Tambores formam o lote de músicas assinadas somente pelo compositor que não chegaram a ganhar projeção nacional no conjunto da obra autoral registrada por Chico César no disco Aos vivos. Relançado no então inédito formato de LP em 2020, para celebrar os 25 anos da edição original em CD, o álbum Aos vivos conserva o viço em 2025 e merece a festa que Chico César fará hoje no Circo Voador em show que também comemora os 61 anos de vida completados pelo artista amanhã, 26 de janeiro. Aos 30 anos, o primeiro disco de Chico César ainda está cheio de vida. Veja Mais
Paul McCartney: 'Não deixem a inteligência artificial roubar os artistas'
Em entrevista à BBC, ex-Beatle falou sobre os perigos da inteligência artificial para os músicos. Paul McCartney em show em Londres em dezembro de 2024 Reuters O astro do rock e ex-Beatle Paul McCartney disse à BBC que mudanças propostas na legislação de direitos autorais podem permitir que tecnologias que "roubam os artistas e músicos" sejam implementadas, impossibilitando todos de ganhar a vida fazendo música. O Reino Unido está considerando uma revisão da lei que permitiria que desenvolvedores de inteligência artificial (IA) usem o conteúdo de criadores na internet para ajudar a desenvolver seus modelos — a menos que os detentores dos direitos se manifestem expressamente contra isso. Em uma rara entrevista para a BBC, Paul disse que "quando éramos crianças em Liverpool, encontramos um emprego que amávamos, mas que também pagava as contas". Para ele, as propostas poderiam remover o incentivo para escritores e artistas e resultar em uma "perda de criatividade". O governo disse que pretende criar segurança jurídica por meio de um regime de direitos autorais que forneça aos criadores "controle real" e transparência. Paul disse à BBC: "Você tem rapazes, moças, surgindo que escrevem uma música linda, e eles não são donos dela. Eles não têm nada a ver com ela. E qualquer um que quiser pode simplesmente roubá-la." "A verdade é que o dinheiro está indo para algum lugar... Alguém está sendo pago, então por que não deveria ser o cara que se sentou e escreveu Yesterday?" Ele fez um apelo ao governo para revisar os planos atuais, dizendo: "Nós somos o povo, vocês são o governo! Vocês deveriam nos proteger. Esse é o seu trabalho." "Se você está apresentando um projeto de lei, tenha certeza de que está protegendo os pensadores criativos, os artistas criativos, ou você não terá mais eles." Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr e John Lennon em 1967 PA Media Programas de inteligência artificial generativa (o tipo de AI que cria conteúdos novos, como textos, imagens, músicas e vídeos que parecem ter sido feito por um humano) fazem mineração de dados — ou seja, eles "aprendem" como gerar conteúdo através da análise de grandes quantidades de dados. O governo do Reino Unido está atualmente consultando propostas que permitiriam que empresas de inteligência artificial usem material disponível na internet sem respeitar direitos autorais no processo de mineração de texto ou dados. As propostas dariam aos artistas ou criadores uma chamada "reserva de direitos" — a capacidade de optar por não ter seu conteúdo sujeito à mineração. Mas os críticos do plano acreditam que não é possível para um escritor ou artista individual notificar milhares de diferentes provedores de serviços de inteligência artificial de que não querem que seu conteúdo seja usado dessa forma, ou monitorar como seu trabalho está sendo usado em toda a internet. Uma proposta alternativa para que os artistas optem por dar sua permissão para que seu conteúdo seja usado será apresentada na Câmara dos Lordes esta semana. Tom Kiehl, presidente-executivo da UK Music, que representa diversos produtores culturais no Reino Unido, disse: "os planos do governo de mudar a lei de direitos autorais para facilitar que empresas de IA usem a música de artistas, compositores e empresas musicais sem sua permissão colocam a indústria musical em um grande risco". "Seria uma aposta arriscada contra o setor criativo que já está contribuindo com mais de 120 bilhões de libras (mais de R$ 870 bilhões) para a economia e seria contraproducente para as próprias ambições de crescimento do governo." "Não há evidências de que os criadores de conteúdo possam efetivamente 'optar por evitar' que seu trabalho seja treinado por sistemas de IA e, portanto, essa aparente concessão não oferece nenhuma garantia para aqueles que trabalham com música." Um porta-voz do governo disse que a indústria musical do Reino Unido produziu "alguns dos artistas mais celebrados da história". "É por isso que lançamos uma consulta para garantir que a estrutura de direitos autorais do Reino Unido ofereça fortes proteções para artistas com relação à IA", diz o porta-voz. "Nosso objetivo é fornecer segurança jurídica por meio de um regime de direitos autorais que forneça aos criadores controle real, transparência e os ajude a licenciar seu conteúdo." O porta-voz acrescentou que o governo estava "ansioso para ouvir as opiniões da indústria musical sobre essas propostas" e "só avançaria quando estivermos confiantes de que estamos fornecendo clareza, controle e transparência para artistas e o setor, juntamente com acesso apropriado a dados para inovadores de IA". Em 2023, Paul e Ringo Starr usaram IA para extrair as vozes de uma demo inacabada deixada por John Lennon para produzir uma nova música, Now and Then. A música, anunciada como o último lançamento de uma música dos Beatles, recebeu muitos elogios e foi indicada a dois Grammys e um prêmio Brit. Paul encerrou recentemente em Londres sua turnê Got Back, na qual o músico de 82 anos tocou na França, Espanha e Brasil. LEIA MAIS: Reino Unido lança moedas em homenagem a Paul McCartney Relógio de luxo que foi de John Lennon pertence a Yoko Ono, decide justiça Veja Mais
João Pedro e João Gabriel detonam o funk no BBB 25 com preconceito igual ao sofrido pelo universo sertanejo
Falta aos irmãos goianos visão social que os faça entender que os dois gêneros são jogados pelas elites culturais na vala comum da intolerância. ? OPINIÃO ? “Ô musicaiada brega! Isso não é música, não, moço”, sentenciou João Gabriel quando começou a tocar a música De ladin (Rafael Mike, René, Breder e Lellêzinha, 2015) – sucesso lançado há dez anos pelo grupo carioca Dream Team do Passinho – na festa que agitou o BBB 25 na madrugada deste sábado, 25 de janeiro. “A gente sabe que o que movimenta o Brasil é o agro. Essa porra [funk] não vira nada. O povo acha que o Rio de Janeiro tem dinheiro!”, emendou João Pedro, com o mesmo grau de virulência. Na sequência, os irmãos gêmeos fizeram mais comentários depreciativos sobre o funk quando começou a tocar Joga pra lua (2024), sucesso de Anitta, Dennis e Pedro Sampaio no ano passado. Repletas de preconceito, as falas carregam forte dose de elitismo cultural. Curiosamente, João Gabriel e João Pedro detonam o funk com a mesma postura discriminatória e intolerante dos que minimizam a força do universo sertanejo no Brasil. Tanto o funk quanto a música sertaneja são gêneros atacados pelas elites culturais que enxergam pobreza melódica e poética em ambos com a falta de visão social sobre os contextos em que são criadas essas músicas e sobre a vivência do público que as consome. Inclusive por isso os comentários ofensivos da dupla do BBB 25 são inaceitáveis e chamam atenção pelo grau de rejeição a um gênero alvo da mesma hostilidade dirigida às duplas e cantores sertanejos. João Pedro e João Gabriel são defensores apaixonados da indústria que move o agro. Com 22 anos festejados durante o confinamento no BBB 25, os gêmeos goianos nasceram em Goiatuba (GO), foram criados em Buriti Alegre (GO) e atualmente residem em Bela Vista de Goiás (GO), cidade onde trabalham como salva-vidas de rodeios, profissão criada para proteger os peões, distrair os touros e garantir a segurança do público nos rodeios que movimentam milhões nos interiores do Brasil. Os irmãos nasceram e cresceram em meio à expansão da indústria do agropop neste corrente século XXI. Tanto que já fazem parte da engrenagem dos rodeios. Mas é preciso que saibam olhar além do horizonte sertanejo para perceberem que existe outro tipo de música, e não somente funk. Falta aos irmãos um olhar social mais apurado que os faça entender que sertanejos e funkeiros são jogados na mesma vala comum do preconceito pelas elites culturais do Brasil. Sem falar que, diante do crescimento contínuo do funk no país, as falas infelizes dos irmãos poderão pesar contra eles no jogo do BBB 25. Veja Mais
Últimos dias
Nova voz do trap carioca, Dom7 canta com L7nnon e ZL a comunidade do Rio em que os três rappers foram criados
Dom7 (à esquerda) versa com orgulho sobre o cotidiano de Vila Vintém, comunidade carioca, no single ‘Um minuto’, gravado com L7nnon e ZL Divulgação ? NOTÍCIA ? Com 15 anos, em cena há três, o rapper carioca Dom7 vem tentando se fazer ouvir no universo do trap. Sexto single da discografia do artista, iniciada em 2022, Um minuto chega ao mundo nesta sexta-feira, 24 de janeiro, com chances de ampliar o número de ouvintes do jovem artista. É que a música Um minuto foi gravada por Dom7 com ZL e com L7nnon, astro do gênero. Em Um minuto, os rappers versam com orgulho sobre o cotidiano de Vila Vintém, comunidade da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro (RJ), região onde os três artistas foram criados. Como sugere a foto da capa do single editado via Originário Records, o título da música alude ao minuto de silêncio feito em memória dos amigos que já partiram. “Domingo no campo fica agitado / Na Barão depois é só lazer / Cavadinha do mano, saudades eternas / Só quem é cria que vai entender / Churrascada e bebida, imbiquei no morrão / Fazer o macete pros criação vencer / Passei lá no Palace, as criança correndo, falando / 'Dom7, me inspiro em você’’ ”canta Dom7, dando voz a versos de Um minuto. Capa do single ‘Um minuto’, de Dom7 (à direita) com L7nnon (ao centro) e ZL Divulgação Veja Mais
Ator Vitor Novello dá continuidade à carreira de cantor e lança em fevereiro o autoral e contemplativo disco ‘Perto’
Capa do disco ‘Perto’, de Vitor Novello Divulgação ? NOTÍCIA ? Aos 29 anos, recém-completados em 13 de janeiro, o ator, cantor e compositor Vitor Novello dá continuidade à carreira musical e amplia a discografia, iniciada há dois anos com a edição de À beça (2023), álbum com jeito de EP por ter somente sete faixas e 24 minutos. Em 7 de fevereiro, Novello lançará Perto, single triplo autoral caracterizado pelo artista como EP (a rigor, um disco com três músicas somente é considerado EP se pelo menos uma faixa ultrapassar dez minutos). Em Perto, Vitor Novelo dá voz às músicas Não tem mar, Sopro e De perto. “Á beça era disco festivo com grande miscelânea de sonoridades. Esse novo EP Perto tem um olhar mais contemplativo para a vida”, compara Vitor Novello. A música que gerou o título do disco, De perto, é parceria do artista com Mateus Menescal. Já as outras duas composições são assinadas por Novello com Pedro Botafogo, produtor do disco. A gravação da música Sopro tem o toque da bateria de Estevan Barbosa, instrumentista mineiro que integrou a banda do musical de teatro Clube da Esquina (2022), espetáculo no qual Novello interpretava o músico Wagner Tiso. No disco Perto, Vitor Novello canta as três composições autorais com os toques dos músicos Beto Lemos (bandolim e violoncelo), Rodrigo Maré (percussão) e Pedro Botafogo que, além de ter orquestrado a produção, toca violão. Revelado como ator da novela ‘Paraíso tropical’, Vitor Novello volta ao disco após dois anos com a edição de ‘Perto’ Divulgação Veja Mais
Saiba como cães da raça pit bull devem ser criados; lei estadual restringe a criação dos animais
Nesta semana, uma criança teve parte da orelha arrancada por um cão da família. A ALMG promulgou lei que torna obrigatório o uso de focinheira e coleira com identificação em locais públicos. Cachorro da raça pit bull (imagem ilustrativa) Argeu Almeida/RPC Na semana passada, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promulgou a Lei 25.165 que reafirma a proibição da entrada e a procriação das raças pit bull, rottweiler, dobermann, fila brasileiro e outras semelhantes no estado, e determina o uso de focinheira e coleira de identificação em locais públicos. Nesta quinta-feira (23), um pit bull atacou e arrancou parte da orelha de um menino, de 8 anos, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. O cachorro é da família. Mas a raça é realmente perigosa? Como o cachorro dever ser criado? O animal também precisa ser socializado? O g1 ouviu três especialistas – um médico-veterinário, um adestrador comportamentalista e uma advogada que trabalha com direito dos animais – para tirar todas as dúvidas e mostrar como o cachorro pode viver em sociedade pacificamente. Criação De acordo com o médico-veterinário José Lasmar, o pit bull é um cão de guarda e deve ser criado de forma mais atenta. "Ele tem uma genética de guarda, por isso, o cuidado na criação da raça pit bull". Contudo, segundo o especialista, a castração pode diminuir a agressividade, porque diminui a marcação territorial dos machos e das fêmeas, na época do cio. "O temperamento do pit bull depende muito da forma como foi criada, assim como outras raças. Se uma raça criada sem socializar com outros animais, uma raça presa, sem espaço, com muito autoritarismo, ele vai ser um cão nervoso, bravo e pouco socializado. Se ele for um cão criado de forma social, ou seja, desde os dois meses de idade tendo contato com outros cães, com crianças, com outras pessoas, ele vai ser um cão mais social com um temperamento melhor", explicou o veterinário. Ainda de acordo com Lasmar, o pit bull precisa de cuidados especiais na criação. "Exatamente por ser um cão com uma índole de dominância alta, geneticamente, ele tem uma índole de dominância alta. Ele não é um cão tranquilo, geneticamente, submisso. Então, se ele for desafiado, ele vai responder. Então, tem que ter, sim, cuidados especiais para criá-lo". Por causa dessas características, o veterinário disse que o cachorro tem que se socializar, primeiramente, e desmistificar que os cães podem ter contato com outros somente depois da última dose da vacina. "Se você fizer isso com o pit bull, é como se ele fosse apresentado a uma criança depois de sete anos de idade. Então, é inviável, ele não vai saber quem é aquele outro cachorro, ele não vai saber como brincar ou como fazer com outro cachorro. Os animais precisam ser socializados. Como que se socializa? De dois aos seis meses, é o período de socialização, ele tem que conhecer 100 pessoas e 100 cães. Isso é o mais importante para um pit bull", ponderou. Adestramento Luís Felipe Bastos Garcia, adestrador comportamentalista e cofundador do Projeto Adotepitbull, disse que os pit bulls é uma das raças mais fáceis de serem adestradas. "Ele é um cão que gosta de aprender, que gosta de participar de atividades e é um cão que dá muitos sinais corporais, tem uma expressão corporal muito completa, é um cão muito fácil de se trabalhar. O pit bull pode ser adestrado em qualquer fase da vida, não tem idade". Adoção Sobre a adoção, Garcia falou que o fato de haver uma restrição, por causa da lei, causa mais estereótipo, o que segundo ele gera mais preconceito contra a raça. "Inclusive gera mais abandono. Então aumenta a quantidade de animais que precisam de uma adoção e reduz o número de adotantes, por que são pouquíssimos projetos, ONGs, protetores de animais que se dispõem a resgatar pit bulls". Procriação Com relação à restrição na procriação determinada pela nova lei, o adestrador falou que os pit bulls são vítimas, atualmente, de canis candestinos. "Todos os pit bulls que você vê por aí são derivados de canis candestinos, porque os canis, os bons canis, que tratam com responsabilidade sobre as raças, eles não têm o pedigree nacional para poderem atuar com o pit bull. Eu acredito que os canis candestinos não vão deixar de atuar por conta de mais uma lei, se eles já não respeitam tantas outras, né? Eu acredito que essa lei não vá impedir a atuação dos canis candestinos, que já eram candestinos e continuarão candestinos". Focinheira "Quanto ao uso da focinheira, a lei não traz uma definição também de como que é esse equipamento, qual que é o padrão desse equipamento. Existem vários modelos de focinheira, existem inclusive focinheiras que os animais retiram facilmente. Então, o cão, com uma patada, ele retira, tem focinheira que se prende atrás da orelha. Existem as focinheiras profissionais, que é um equipamento de maior valor, de difícil acesso, ela tem que ser importada, que é a que prende atrás do crânio. Esse animal tem mais dificuldade para retirar, também não quer dizer que ele não consiga retirar". Garcia explicou que em muitos estados, inclusive, o uso do enforcador é obrigatório, mas em Minas a lei restringe o uso desse equipamento. Além disso, ele ressaltou que a lei não especifica o modelo da focinheira, onde que ela dever ser presa e qual é a função dela. "Então eu acredito que não vai mudar muita coisa, as pessoas podem usar estratégias, colocar uma corda na boca e que o cachorro também abrir. Então eu acredito que não vai ter tanta efetividade". Abandono Para o adestrador, a lei pode prejudicar muito mais o animal, porque ela está focando mais no bicho do que na responsabilidade dos tutores. "A lei pode gerar tanto preconceito, quanto mais abandonos. E gerando mais abandonos, nós teremos mais pit bulls nas ruas causando mais problemas. Então essa lei pode acabar trazendo um efeito contrário, que inclusive o estado pode não conseguir absorver essa quantidade de cães, gerando tantos problemas nas ruas todos os dias, que hoje já é muito grande, causando acidentes, ataques, etc.". Direito dos animais A advogada especialista em direito dos animais Gabriela Maia disse que a nova lei pode ferir as famílias multiespécies, porque há um ponto “inconstitucional” ao tentar separar os parentes do animal de estimação. Além disso, para ela, há "pontos fracos" na legislação, por exemplo, como a fiscalização será feita para impedir a entrada de animais no estado e como a focinheira será usada. Outra crítica é com relação ao dinheiro da multa, pois a legislação não diz para onde ele deve ir. Como ponto positivo, a advogada destacou que houve um avanço na identificação dos dados do cachorro, por meio de coleira/tag, e a substituição do termo "dono" para tutor. Atualização da lei A Lei 25.165, que já está em vigor em todo o estado, atualiza a Lei 16.301, que, desde 2006, regulamenta a criação e circulação de cães das raças pitbull, dobermann, rottweiler e outras de porte físico semelhante. A raça fila brasileiro foi incluída. O Projeto de Lei que alterou o texto original é de autoria do deputado Eduardo Azevedo (PL) e foi aprovado em plenário em 12 de dezembro do ano passado. Em seguida, encaminhado para sanção do governador Romeu Zema (Novo), o que não aconteceu. Após 30 dias, seguindo Regimento Interno da casa, o presidente Tadeu Leite (MDB) fez a promulgação. O que mudou? Na lei anterior, o texto estipulava o uso obrigatório de equipamento de contenção do animal. Na atual, é especificado o uso obrigatório da focinheira. A coleira com identificação do animal também era obrigatória na lei anterior, mas apenas com o número de registro. Na lei atual, há outras exigências em relação à coleira, que deve ter o nome, o endereço e o telefone de contato de seu tutor. Outra mudança importante é a liberação para adoção de cães das raças especificadas, que era proibida pela legislação anterior. Fica mantida a proibição de procriação e entrada dessas raças no estado. Vídeos mais vistos no g1 Minas: Veja Mais
'Ainda Estou Aqui' vendeu mais de 4,6 mil ingressos durante período de exibição nos cinemas em Presidente Prudente
Filme dirigido por Walter Salles foi indicado para concorrer ao Oscar em três categorias. Filme "Ainda Estou Aqui" tem direção de Walter Salles Reprodução Mais de 4.600 ingressos foram vendidos para o filme "Ainda Estou Aqui" durante o tempo em que o longa-metragem esteve em cartaz nas salas de cinema, em Presidente Prudente (SP). ???? Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp No Circuito Cinemas, no Parque Shopping Prudente, foram mais de 2.300 pagantes, segundo a gerência da unidade. A produção dirigida pelo cineasta Walter Salles ficou em cartaz por duas oportunidades e saiu de exibição na quarta-feira (22). Por enquanto, ainda não há uma previsão de retorno, mas a situação pode mudar se o filme ganhar o Oscar. Já no Moviecom, no Prudenshopping, foram 2.329 ingressos vendidos ao longo dos 27 dias em cartaz, segundo a gerência da unidade. Por enquanto, também não há previsão de re-exibição do longa. "Ainda Estou Aqui" foi indicado à principal categoria do Oscar 2025, de Melhor Filme, nesta quinta-feira (23). É a primeira vez na história que um filme brasileiro disputa a maior categoria do Oscar. A produção também tem outras duas indicações: Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres). O filme dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres é o primeiro longa original Globoplay. O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien. Filme "Ainda Estou Aqui" tem direção de Walter Salles Divulgação Fernanda Torres concorre ao Oscar 26 anos após a indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro, por "Central do Brasil" (1998), também dirigido por Walter Salles. Foi a última vez em que o Brasil apareceu em categorias de atuação. O Brasil já foi indicado outras quatro vezes na categoria de filmes internacionais, mas nunca venceu. "Ainda Estou Aqui" é uma adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva. No filme, o público acompanha a transformação da mãe do escritor – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região. Veja Mais
Fernanda Torres comemora indicações ao Oscar 2025: 'Agradeço a todos os envolvidos no 'Ainda Estou Aqui''
'É uma coisa emocionante para mim, pela minha mãe ter estado nesse lugar 25 anos atrás, pelas mãos do Walter', disse a atriz, que concorre na categoria melhor atriz. Fernanda Torres celebra indicações ao Oscar 2025: É uma coisa histórica Fernanda Torres comemorou as indicações de "Ainda estou aqui" ao Oscar 2025 nesta quinta-feira (23). A atriz postou um vídeo em uma rede social e afirmou que estava emocionada com o feito da produção. "Agradeço a todos os envolvidos no 'Ainda Estou Aqui'. Eu jamais vou esquecer. É uma coisa histórica. É uma coisa emocionante para mim, pela minha mãe ter estado nesse lugar 25 anos atrás, pelas mãos do Walter", disse. "Ainda estou aqui" foi indicado à principal categoria do Oscar 2025, de Melhor Filme. É a primeira vez na história que um filme brasileiro disputa a maior categoria do Oscar. A produção também tem outras duas indicações: Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres). O filme dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres é o primeiro longa original Globoplay. Quando é o Oscar 2025? 'Ainda Estou Aqui' e Fernanda Torres concorrem 'Ainda estou aqui' recebe 3 indicações ao Oscar 2025: Melhor Filme, Atriz e Filme Internacional No vídeo, Fernanda exaltou ainda Eunice Paiva e a chamou de "mulher extraordinária". "E queria dizer que amo o Brasil, eu estou muito orgulhosa de uma história brasileira fazer sentido no mundo e nos trazer essa alegria não só para mim, para o Walter, para todo mundo envolvido nesse filme, como para o país inteiro. Então, é um beijo imenso, imenso. Estou muito feliz, muito assustada, muito orgulhosa. E viva Eunice Paiva", falou. Fernanda concorre com Demi Moore ("A substância"), Mikey Madison ("Anora"), Karla Sofía Gascón ("Emilia Pérez") e Cynthia Erivo ("Wicked"). Ela concorre na categoria 26 anos após indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro, por "Central do Brasil" (1998), também dirigido por Walter Salles. Foi a última vez em que o Brasil apareceu nas categorias de atuação. Filme "Ainda Estou Aqui", direção Walter Salles Imagem: Reprodução Sobre o filme "Ainda Estou Aqui" O filme é uma adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva. No filme, o público acompanha a transformação da mãe do escritor – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar. O filme também concorre ao BAFTA, considerado o "Oscar britânico". Cerimônia acontece no dia 16 de fevereiro. Fernanda Torres é indicada a melhor atriz, 26 anos depois de sua mãe Brasileiros comemoram anúncios do Oscar Fernanda Torres Reprodução/Instagram Initial plugin text Veja Mais
Os rivais de 'Ainda estou aqui': quem disputa Oscar de Melhor Filme Internacional
Filme de Walter Salles concorre pelo prêmio ao lado de produções da Alemanha, França, Letônia e Dinamarca. Oscar: 'Ainda Estou Aqui' é indicado ao prêmio de melhor filme internacional "Ainda estou aqui", filme original Globoplay, foi indicado ao prêmio de Melhor Filme Internacional no Globo de Ouro 2025. O filme de Walter Salles ainda foi indicado a outras duas categorias: Melhor Filme e Melhor Atriz (Fernanda Torres). O longa brasileiro vai disputar o Oscar de Melhor Filme Internacional com produções da França, Alemanha, Dinamarca e Letônia. Dos títulos nessa categoria, somente "Ainda Estou Aqui" e "Emilia Pérez", representante francês, foram indicados à categoria principal. 'Ainda Estou Aqui' é indicado a Melhor Filme Fernanda Torres é indicada a melhor atriz, 26 anos depois de sua mãe Veja que filmes disputam categoria principal Saiba mais sobre os longas concorrentes: 'Emilia Pérez' (França) Assista ao trailer do filme "Emilia Perez" "Emilia Pérez" é o filme com maior número de indicações no Oscar deste ano, com 13 no total. O longa dirigido por Jacques Audiard ("Ferrugem e Osso", "O Profeta") é a grande aposta da Netflix para conquistar o tão desejado Oscar de Melhor Filme, após bater na trave com "Roma" (2018). A produção conta a história de Rita (Zoe Saldana), uma advogada contratada por um traficante para simular sua morte e mudar de sexo, assumindo a identidade de Emilia Pérez (Karla Sofia Gascón). A operação passa por uma série de reviravoltas que muda a vida das duas e de outras mulheres, como Jessí (Selena Gomez). Com uma mistura de drama com musical, "Emilia Perez" foi um dos grandes destaques do Festival de Cannes de 2024, onde ganhou dois prêmios. O filme também levou o Globo de Ouro de Melhor Comédia ou Musical e Melhor Filme de Língua Não-Inglesa. G1 JÁ VIU: 'Emilia Pérez' mistura drama com musical 'A Semente do Fruto Sagrado' (Alemanha) Veja trailer de 'The Seed of the Sacred Fig' O representante da Alemanha, na verdade, veio do Irã. Mas foi "adotado" pelos alemães e franceses, que realizaram uma operação sigilosa para que o filme fosse produzido. Isso é porque o diretor Mohammad Rasoulof tinha sido preso em 2022 pelas autoridades iranianas. O motivo foi por protestar contra a repressão do governo durante um protesto que ocorreu após o desabamento de um prédio na cidade de Abadan, no sudoeste do Irã. Ele conseguiu fugir do Irã e ir para a Europa. Em 24 de maio de 2024, Rasouloff compareceu à estreia de "A Semente do Fruto Sagrado" em Cannes. Na trama, Iman (Missagh Zareh) assume o cargo de juiz de instrução em Teerã e tem que lidar com o clima tenso na região após a morte de uma jovem. Ele passa a viver uma situação angustiante após o desaparecimento de sua arma e desconfia de sua mulher e suas filhas, o que aumenta ainda mais a tensão na família. "A Semente do Fruto Sagrado" ganhou cinco estatuetas no Festival de Cannes, entre eles o de Prêmio Especial do Júri. 'A Garota da Agulha' (Dinamarca) Assista ao trailer de "A Garota da Agulha" Inspirada numa história real, "A Garota da Agulha" conta o drama de Karoline (Vic Carmen Sonne), uma operária que se vê abandonada e grávida na Copenhague de 1919, após a Primeira Guerra Mundial. Ela conhece uma mulher chamada Dagmar, que dirige uma agência de adoção clandestina e desenvolve uma forte amizade com ela. Só que, ao descobrir a verdade sobre o trabalho da nova amiga, Karoline vê seu mundo desabar. O filme do diretor Magnus von Horn já ganhou 20 prêmios em diversos festivais de cinema e concorreu à Palma de Ouro na edição 2024 do Festival de Cannes. 'Flow' (Letônia) Assista ao trailer de 'Flow' Dirigido por Gints Zilbalodis, o filme letão é uma animação de aventura sobre um gatinho que, de repente, se vê cercado por uma inundação generalizada. Para sobreviver, ela tenta superar seu medo d'água. A animação estreou na mostra "Un Certain Regard", do Festival de Cannes deste ano. Já no Festival de Cinema de Animação de Annecy, o longa levou três troféus: Prêmio do Júri, Prêmio do Público e Prêmio da Fundação Gan. Sucesso de bilheteria na Letônia, "Flow" está sendo aclamado pelo enredo emocionante. O "Los Angeles Times" afirma que a animação é "uma visão encantadora e pungente de comunidade e perseverança" na qual podemos nos inspirar. Veja Mais
Fernanda Torres é indicada ao Oscar 2025 de melhor atriz por 'Ainda estou aqui'
Ela concorre na categoria 26 anos após indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro. Fernanda Torres em cena de 'Ainda estou aqui' Divulgação Fernanda Torres foi indicada ao Oscar 2025 de melhor atriz por sua atuação em "Ainda estou aqui" nesta quinta-feira (23). A produção original Globoplay também concorre entre os melhores filmes internacionais. O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien. A brasileira concorre com Mikey Madison ("Anora), Demi Moore ("A substância"), Karla Sofía Gascón ("Emilia Pérez") e Cynthia Erivo ("Wicked"). Ela concorre na categoria 26 anos após indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro, por "Central do Brasil" (1998), também dirigido por Walter Salles. Foi a última vez em que o Brasil apareceu nas categorias de atuação. "Eu só não quero que a pessoa ache que, se não vier o prêmio, que o filme perdeu", afirmou a atriz ao g1 na época do lançamento do filme, em novembro. Fernanda Torres e Selton Mello falam sobre 'Ainda estou aqui' Para ela, por mais que premiações ajudem a popularizar o filme com o público brasileiro – há quem fale até em uma correção da injustiça quando sua mãe perdeu em 1999 –, isso acontece sem a necessidade da estatueta. "Para isso não precisa o prêmio. Isso já está acontecendo. Pessoas que não falam de cinema – porque o Brasil vive um processo de amor e ódio com o próprio cinema, né? Tem levas de amor profundo e levas de... Isso eu já sinto com o cara da esquina. Ele sabe do filme, né?" A indicação de Fernanda foi impulsionada pela vitória no Globo de Ouro 2025 na categoria de melhor atriz de drama. E ela quase não esteve no filme. A primeira escolhida pelo cineasta para o papel foi Mariana Lima. Na adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o público acompanha a transformação da mãe do escritor – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Mello), pela ditadura militar. Veja Mais
Daíra arrisca repertório autoral poliglota em álbum produzido por Zeca Baleiro
Após três discos de intérprete, artista se apresenta como compositora e dá voz ao próprio cancioneiro no álbum ‘Nada de se matar ou morrer de amor’ Capa do álbum ‘Nada de se matar ou morrer de amor’, de Daíra Karina Burigo / Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Nada de se matar ou morrer de amor Artista: Daíra Cotação: ? ? ? ? Quarto álbum de Daíra, o primeiro desde Samsara (2021), Nada de se matar ou morrer de amor chega ao mundo digital em 30 de janeiro como ponto de mutação na discografia da artista fluminense, nascida Daíra Sabóia em Niterói (RJ), em julho de 1989. A metamorfose reside no repertório. Neste disco gravado com produção musical de Zeca Baleiro, com quem a cantora já tinha se conectado há dois anos no single De longe toda serra é azul (2023), Daíra se apresenta como compositora em 11 faixas autorais. É uma guinada radical da artista após três álbuns em que se mostrou somente como intérprete de músicas alheias, incluindo songbook com o cancioneiro angustiado de Belchior (1946 – 2017), Amar e mudar as coisas (2017), lançado quatro meses após a morte do compositor. A safra autoral de Daíra não chega a impressionar, mas tampouco desagrada ou dilui o interesse pelo álbum editado pelo selo fonográfico de Baleiro, Saravá Discos. Um dos trunfos é a canção que abre o álbum Nada de se matar ou morrer de amor. Manhã de inverno (Carluiz Saboia e Daíra) tem a temperatura amena de uma delicada canção folk e, nesse universo de líricas, a artista se afina com Baleiro, inclusive por também tocar violão, instrumento condutor do gênero. Se a cantora e agora compositora exercita o desapego afetivo na música-título Nada de se matar ou morrer de amor, com paradoxal melancolia acentuada pelo sopro quase etéreo do trombone de Allan Abbadia, Garfo e sopa soa mais quente por ter o tempero da intensidade no arranjo de piano, baixo e pandeiro. Garfo e sopa é uma das quatro parcerias de Daíra com o produtor Zeca Baleiro incluídas no repertório. Outra é Pra sentar num bar (2024), canção gravada com o refinado toque rural do acordeom de Adriano Magoo e já apresentada como single em agosto do ano passado. Com arranjo e violões de Alexandre Fontanetti, Corazón de piedra é canção em espanhol que reforça o tom folk do disco em gravação que harmoniza o canto de Daíra com as vozes dos parceiros Lola Parda e Lucas Fidelis. Nesta música, também assinada por Augusto Feres, Daíra soa como cantante latinoamericana. Já Guitar hero (Too much too little) – parceria de Daíra com Zeca Baleiro e Lucas Fidelis – tem letra em inglês e arranjo metalinguístico com sonoridade minimalista calcada no toque da guitarra de Rovilson Pascoal, ás do instrumento. Também em inglês é Little gypsi, canção composta por Daíra com João Mantuano e gravada com Zé Ibarra em arranjo que evidencia os violões tocados por Guto Marcondes. Faixa já lançada em novembro como segundo single do álbum, Como Frida Khalo não me calo (Daíra e Diana Manacá, 2024) eleva a voz da artista em letra que soa como libelo pela liberdade de fala feminina. Na letra, Daíra cita nomes como Elis Regina (1945 – 1982), Elza Soares (1930 – 2022), Linn da Quebrada, Madonna, Maria Bethânia e Rita Lee (1947 – 2023). Outras ilustres mulheres, como Fernanda Montenegro e Gal Costa (1945 – 2022), são mencionadas na parte recitada da gravação em que Daíra parece tentar evocar Rita em Todas as mulheres do mundo (1993). Na mesma linha feminista, Deus é mulher – música batizada com o nome do álbum lançado por Elza Soares em 2018 – imprime no disco a energia do rap em gravação que reúne as vozes de Daíra e Andréa Bak, atriz e rapper, parceira da artista no tema. Em Parece paz, a artista espoca flash esperançoso do conturbado mundo da era digital na letra mais inusitada do disco (“Tá tudo muito doido / Muito diferente / Se todo mundo escutasse / Como é ser gente / Eu não daria um tempo / Pra minha cabeça / As notícias do mundo / Enchem a minha mesa / Mas se olhar de novo / Ali tem algo um pouco / Que parece com a paz”). Mais uma parceria de Daíra com Zeca Baleiro, Quem vem de lá arremata o álbum Nada de se matar ou morrer de amor em gravação que, após introdução de tom vocal sacro, revolve raízes da ancestralidade e da árvore genealógica de Daíra ao cair na cadência afro-brasileira do samba. Em essência, o disco é bom, mas deixa sensação de que Daíra ainda precisa ajustar o foco do cancioneiro autoral para delinear a própria identidade como compositora. Veja Mais
Gwyneth Paltrow já disse que usava Oscar, que poderia ser de Fernanda Montenegro, como peso de porta; relembre
Após repercussão do vídeo, representante da atriz americana disse que era brincadeira. Gwyneth Paltrow brincou que usava Oscar, que venceu de Fernanda Montenegro, como peso de porta Vogue (YouTube) O trecho de uma entrevista da atriz Gwyneth Paltrow ao canal da revista "Vogue" no YouTube, em outubro de 2023, voltou a ser comentado nas redes sociais nesta semana. Fãs de cinema lembram do momento em que ela brinca de usar a estatueta do Oscar, que ganhou em 1999, como apoio de porta. Gwyneth conquistou o prêmio como melhor atriz com sua atuação no filme "Shakespeare Apaixonado". Ela concorria com Fernanda Montenegro, pelo filme "Central do Brasil". No trecho no vídeo "73 perguntas com Gwyneth Paltrow", a atriz americana está mostrando a casa e cantando uma música da banda Coldplay, quando o repórter aponta a câmera para o chão e diz: "Que belo prêmio da academia." "É meu peso de porta. Funciona perfeitamente", ela respondeu. Após a repercussão da cena na entrevista, um representante da atriz americana disse que ela estava brincando e mencionou ainda uma entrevista que ela deu ao jornal "The New York Times", em setembro de 2023, em que ela afirmava guardar a estatueta dentro de casa. Desde então, brasileiros têm publicado nas redes sociais críticas à postura da atriz americana. Nesta quarta-feira (23), Fernanda Torres pode ser indicada como uma das concorrentes ao prêmio de Melhor Atriz do Oscar, pelo filme "Ainda Estou Aqui". A indicação acontece 21 anos depois que sua mãe perdeu o prêmio para Gwyneth Paltrow. Lista de indicados ao Oscar será divulgada nesta quinta (23) Initial plugin text Veja Mais
Oscar 2025 revela indicados nesta quinta-feira; veja as chances de 'Ainda Estou Aqui' e Fernanda Torres
Academia de Hollywood finalmente anuncia lista completa nesta quinta-feira (23) após dois adiamentos. Especialistas avaliam que brasileira tem chances reais de receber indicação. As chances de 'Ainda estou aqui' e as principais categorias nas indicações do Oscar Os indicados ao Oscar 2025 serão revelados pela Academia de Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood nesta quinta-feira (23) — e os brasileiros finalmente vão descobrir se "Ainda estou aqui" e Fernanda Torres foram selecionados. O anúncio acontece a partir das 10h30 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo no g1. O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien. Pela primeira vez em 20 anos, o Brasil tem chances claras e inequívocas de conseguir ao menos uma indicação ao Oscar, com "Ainda estou aqui". A produção dirigida por Walter Salles é presença praticamente garantida entre os melhores filmes internacionais — categoria da qual o país esteve ausente desde "Central do Brasil" (1998), também do cineasta. Mas há quem diga também que a adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva ainda pode ser lembrada como melhor roteiro adaptado (depois de ganhar o prêmio no Festival de Veneza) e como melhor atriz (ainda mais depois de Fernanda Torres ganhar um Globo de Ouro no começo de janeiro). E pensar que Fernanda quase ficou de fora do filme. Mariana Lima era a primeira escolha do cineasta. A lista dos indicados será anunciada depois de dois adiamentos por causa dos incêndios que atingiram Los Angeles e que já deixaram mais de 25 mortos e dezenas de milhares de desabrigados. As mudanças de datas e o alongamento do período de votação pode ter impacto direto nos escolhidos pelos mais de 10 mil membros da Academia. Afinal, 60% deles moram na cidade. Estatueta do Oscar ainda coberta, antes da premiação de 2022 Eric Gaillard/Reuters Prêmios e rivais Além de ganhar um Globo de Ouro após duas indicações, "Ainda estou aqui" chega gabaritado pela indicação a outros prêmios importantes, como o britânico Bafta (premiação inglesa que tem muitos membros em comum com a Academia). Lembre dos concorrentes da produção no Globo de Ouro. No entanto, sem querer parecer afobado, o favorito na categoria ainda é o francês "Emilia Pérez", que deve ser um dos líderes em número de indicações, inclusive na categoria principal, e que, por isso, se tornou o grande alvo do público brasileiro. Já Fernanda, mesmo de fora da lista inglesa, ainda tem grandes chances de ser lembrada pela Academia — pelo menos de acordo com especialistas de Hollywood acompanhados pelo g1 (veja mais abaixo). O prêmio no Globo de Ouro ajudou sua campanha e colocou o filme, e a atuação, no radar dos membros votantes em uma categoria que raramente indica atrizes "internacionais". Muitos especialistas veem uma disputa pela quinta vaga da categoria de atuação entre a brasileira e Marianne Jean-Baptiste ("Hard truths"), que foi indicada ao Bafta. A maioria concorda, no entanto, que a categoria deve ter a favorita Demi Moore ("A substância"), Mikey Madison ("Anora"), Karla Sofía Gascón ("Emilia Pérez") e Cynthia Erivo ("Wicked"). Foto tirada durante 'Ainda estou aqui' com a família protagonista do filme Divulgação As chances de 'Ainda estou aqui' Qualquer tentativa de prever como escolherão os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana é puro achismo. O que não significa que não se pode tentar. Por isso, o g1 montou os gráficos abaixo, que vão acompanhar cinco dos principais rankings de prováveis indicados ao Oscar 2025 e tirar uma espécie de média entre eles para determinar o possível destino de "Ainda estou aqui" e seus principais concorrentes. Para tanto, foram considerados apenas veículos especializados de Hollywood que elencavam suas opiniões para cada uma das três categorias. São eles: "Variety" "The Hollywood Reporter" Next Best Picture Gold Derby Awards Watch Veja abaixo a última atualização, desta quarta-feira (22): "Ainda estou aqui" firmou de vez sua segunda colocação na categoria. Ou seja, a indicação é quase garantida, mas uma vitória em março ainda é difícil. Afinal de contas, apesar das críticas de públicos da América Latina, o francês "Emilia Pérez", vencedor dos Globos de Ouro de melhor filme em língua não inglesa e comédia ou musical, continua uma unanimidade como favorito entre os especialistas. A novidade é mesmo a entrada da animação "Flow", da Letônia, no lugar do italiano "Vermiglio". G1 JÁ VIU: Filme é sensível alerta contra o fascismo ENTREVISTA: Fernanda Torres fala ao g1 E O OSCAR? Entenda indicações ao Oscar de filme internacional Fernanda consolidou sua quinta colocação pela segunda atualização seguida, descolada de Jean-Baptiste. No topo da lista, Moore segura seu favoritismo pela segunda atualização seguida, após vencer o Globo de Ouro de melhor atriz de comédia ou musical. A premiação do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, na sigla em inglês) até ajuda a entender as chances de possíveis indicados ao Oscar, mas suas regras rígidas e diferentes não a tornam a mais confiável dos indicadores. Mesmo assim, as alterações nas análises refletem os indicados da organização, anunciados no último dia 15. O reconhecimento de "Assassino por acaso" empurrou "Ainda estou aqui" para baixo, mesmo que o roteiro brasileiro nem sequer pudesse concorrer ao prêmio do sindicato. Ou seja, a batalha na categoria é a mais difícil, mas surpresas ainda podem acontecer. Por outro lado, todos continuam a concordar que "Conclave" é a força a ser batida na categoria — uma perspectiva que só deve ter aumentado após a vitória na categoria do Globo de Ouro, e que não foi afetada pela ausência no WGA Awards. 'Termômetros do Oscar' apontam as chances de 'Ainda estou aqui' Initial plugin text Veja Mais
'Cidade de Deus' no Oscar: Os bastidores da única vez em que o Brasil teve 4 indicações
Fernando Meirelles, Bráulio Mantovani e Guilherme de Almeida Prado falaram ao g1 sobre quando a produção não foi indicada para filme em língua estrangeira — e como isso foi bom. 'Douglas Silva em cena de Cidade de Deus', de Fernando Meirelles Divulgação No Oscar 2004, "Cidade de Deus" recebeu quatro indicações inéditas para o Brasil. E muita gente se lembra errado do que aconteceu. O filme brasileiro ainda aparece em listas de melhores de todos os tempos – inclusive da imprensa de Hollywood. Talvez por isso, até hoje há quem justifique a ausência da produção na categoria de melhor filme internacional – filme em idioma estrangeiro, na época – em 2003 com uma esnobada do próprio Brasil, que teria selecionado outro. Entenda como funciona a categoria de melhor filme internacional do Oscar E isso não é verdade. O filme foi escolhido, sim, pelo país – quem não o indicou foi a Academia de Hollywood. Para a surpresa de todos, a coisa mudou no ano seguinte. Em 2004, a produção recebeu quatro indicações: direção (Fernando Meirelles); roteiro adaptado (Bráulio Mantovani); montagem (Daniel Rezende); e fotografia (César Charlone). O g1 conversou com Meirelles, Mantovani e o cineasta Guilherme de Almeida Prado, membro da comissão que escolheu o filme em 2003, para contar os bastidores desta reviravolta. Assista ao vídeo acima. O que aconteceu, afinal? Há 20 anos, 'Cidade de Deus' concorria a 4 Oscars depois de não ser indicado em 2003 Para poder ser indicado ao Oscar, um filme precisa ser selecionado por uma organização de seu país de origem. Atualmente, no Brasil, isso é tarefa da Academia Brasileira de Cinema. Em 2002, quando "Cidade de Deus" estreou, a responsabilidade ainda era da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Ao contrário do que muitos lembram, a comissão – formada por Almeida Prado, Walter Lima Júnior, Zita Carvalhosa e Maria do Rosario Caetano – escolheu, sim, o filme dirigido por Meirelles em parceria com a cineasta Kátia Lund. Diretor de filmes como "A dama do cine Shanghai" e "Perfume de Gardênia", Almeida Prado diz que a decisão foi unânime. "Eram umas cinco ou seis pessoas, no máximo. Eu lembro que o Walter Lima Júnior nem foi à reunião, porque disse que era tão óbvio o filme, que ele mandou escrito: 'eu voto no 'Cidade de Deus' e não preciso ir à reunião porque eu tenho certeza que é o filme. Não vou perder tempo discutindo'", conta o cineasta. Fernando Meirelles durante as filmagens de 'Cidade de Deus' Divulgação/Miramax O problema, no fim, foram os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Para Meirelles, o problema foi que o filme não agradou os americanos que selecionavam os indicados da categoria. "O que eles falavam é que quem votava em filme estrangeiro era só aposentado. Só o público muito velho, que tinha disponibilidade para ir à tarde ao cinema assistir a dois filmes por dia", fala o diretor. Como era necessário assistir a um número mínimo de filmes representantes dos outros países, membros mais ativos da Academia não tinham tanto tempo livre para se dedicar à atividade. "A faixa etária de votantes era de 50, 60 (anos). E o filme não agradou esse público mais velho." A esnobada americana não foi bem-recebida ao redor do mundo. Até hoje, a ausência entre os indicados de 2003 aparece em listas de maiores injustiças do Oscar. Para o cineasta, seu filme tinha grandes chances de levar o prêmio. "O filme tinha ido muito bem em Cannes. Tinha tido uma crítica, no mundo inteiro, muito boa. Acho que o 'Cidade de Deus' ganhou 48 prêmios internacionais de melhor filme, então ele tinha um pedigree, assim." A volta dos que não foram Capa de blu-ray da versão internacional de 'Cidade de Deus' Divulgação/Facebook do filme No fim, a esnobada não foi a pior coisa do mundo. Para ser elegível à maior parte de suas categorias, a Academia exige que uma produção seja exibida por um período nos Estados Unidos no ano anterior à premiação. Uma das poucas exceções é a categoria de filme internacional. No entanto, um filme indicado na categoria não pode voltar a ser indicado na edição seguinte em outras categorias. Ou seja, se "Cidade de Deus" tivesse entrado para a lista em 2003, não poderia ganhar suas quatro indicações em 2004. "Acabei me dando muito bem, porque acabei tendo uma indicação pessoal de melhor diretor e isso certamente ajudou a minha carreira", diz Meirelles. Para ele, ter membros votantes mais jovens nas outras categorias ajudou. Mas não é possível justificar apenas com isso. Cena de 'Cidade de Deus' Reprodução A Miramax, distribuidora internacional do filme e fundada pelos irmãos Bob e Harvey Weinstein, investiu na campanha para que "Cidade de Deus" fosse considerado ao Oscar. Atualmente cumprindo sentenças de 23 e 16 anos de prisão por diferentes casos de estupro, na época Harvey era considerado um dos homens mais poderosos de Hollywood – e um dos mais influentes nas premiações. "Por que o 'Cidade de Deus' conseguiu aquelas quatro indicações? Porque o Harvey Weinstein investiu. Está em cana hoje. Não estou falando bem dele, não. Eu me senti encontrando com um mafioso quando conheci o cara lá em Los Angeles", afirma Mantovani. "Mas ele tinha ligado para o Fernando e dito: 'Olha, Fernando. Vou te falar uma coisa. As pessoas estão vendo o filme e estão gostando. Eu acho que vai ser indicado para melhor montagem, melhor fotografia e melhor roteiro adaptado. Você não tem chance'. Foi a única coisa que ele errou." Brasil fora da categoria Fernanda Montenegro interpreta Dora no filme 'Central do Brasil', de 1998 Divulgação "Cidade de Deus" foi a última grande esperança do Brasil para concorrer a melhor filme internacional do Oscar – uma categoria na qual o país não chega desde 1999, com "Central do Brasil". Neste ano, "Ainda estou aqui" é um dos favoritos na categoria e Fernanda Torres pode ser indicada como Melhor Atriz. Para Meirelles, não é um problema com a produção nacional: "O Brasil tem escolhido sistematicamente os filmes errados. As pessoas das comissões escolhem os filmes que eles gostam, que eles acham que merece um prêmio, mas não o filme que teria chance no Oscar." O diretor propõe que os membros brasileiros da Academia de Hollywood escolham os representantes do país. "Quem deveria indicar os filmes para o Oscar deveriam ser os caras da Academia, mas eles (a Academia Brasileira de Cinema) convidam amigos, pessoas que não têm nenhuma ligação com a Academia. Não estou tirando a qualidade de ninguém. Só falta conhecimento para o que serve para a premiação." O cineasta Fernando Meirelles Jario Goldflus/Divulgação Almeida Prado tem opinião diferente. Para ele, a categoria já sofreu muito nas mãos de membros votantes mais velhos e conservadores, mas tem indicado produções mais ousadas nos últimos anos. "Acho que (é porque) a gente não fez nenhum filme tão impactante quanto 'Cidade de Deus'." "Agora por que isso? Porque, na minha opinião, tem um sistema que a gente criou primeiro com a Ancine, depois com o Fundo Setorial, que basicamente acredita que a gente não deve arriscar. Quando o Fernando Meirelles fez o 'Cidade de Deus', ele arriscou o próprio dinheiro dele para fazer algo que provavelmente hoje não seria feito no Fundo Setorial." Criado em 2006, o Fundo Setorial do Audiovisual apoia produção, distribuição, exibição e melhoria de infraestrutura. A ações são realizadas por meio de investimentos; financiamentos; redução de encargos financeiros de empréstimos; e valores não-reembolsáveis. "Acho que a gente criou um sistema de seleção dos filmes que tenta eliminar o risco. Eles querem ter certeza. E isso no cinema não existe. Todos os cinemas do mundo só deram certo quando arriscam." Veja Mais
Moda modesta: Melania Trump e a guinada conservadora nas tendências
Termo "moda modesta" passou a ser buscado com frequência a partir de 2018 e desde então o interesse no tema só cresceu. Veja como foi feito o chapéu usado por Melania Trump na posse do novo presidente dos EUA Quem busca "moda modesta" em qualquer rede social — Instagram, Tik Tok, Facebook, Pinterest — encontra uma infinidade de influenciadoras de moda com um estilo marcado por vestidos e saias de comprimento midi (abaixo dos joelhos), cores discretas, pouco decote, pouca pele exposta — mas tudo muito tradicionalmente feminino. A tendência em geral está ligada a uma forma de se vestir mais discreta para mulheres regulada pela religião, explica a consultora de moda Thais Farage. No Brasil, são influenciadoras evangélicas, mas nos EUA e na Europa também há mulheres muçulmanas ou judias ortodoxas alavancando o estilo. E a tendência não é nova: o termo "moda modesta" passou a ser buscado com frequência a partir de 2018, segundo o Google Trends, e desde então o interesse no tema só cresceu. Roupa de Melania na posse de Trump virou assunto nesta semana Getty Images via BBC Mas nos últimos tempos há um novo fenômeno em curso: essa estética tem passado para outros ambientes que não são necessariamente ligados à religião. O estilo aparece no mundo fashion, com cada vez mais grifes abraçando a estética em campanhas publicitárias e cada vez mais marcas de fast fashion disponibilizando roupas que agradam às adeptas da "moda modesta". A forma de se vestir de Melania Trump na posse de Donald Trump como presidente dos EUA, na segunda (20), é uma ótima representação do estilo. "Tradicional, comportada, mas com cintura marcada, muito feminina. Repare que ela não usou calça, estava com as pernas de fora mesmo no frio de -13º em Washington", diz a consultora. Melania não é conhecida por ser especialmente religiosa, mas, como primeira-dama de Trump, está em uma posição perfeita para representar essa estética. "Até agora, Kate Middleton era o exemplo perfeito do estilo no mundo. Mas Melania Trump também pode se tornar um símbolo disso", afirma Thais Farage. Reflexo do conservadorismo A 'modest fashion week' apresentou modelos dessa estética em Istambul, em 2024 Getty Images via BBC O sucesso da "moda modesta" está intimamente ligado ao conservadorismo que tem marcado a política no Brasil e o mundo — e do qual Trump é um dos principais expoentes. "O mundo da moda gosta de acreditar que dita as tendências, mas, na verdade é o contrário. A moda está sendo afetada por esse comportamento que está mudando, que está se voltando para o conservadorismo", afirma Farage. "A moda é parte da cultura, ela é um reflexo do que está acontecendo na sociedade." Um exemplo é que o estilo de se vestir das chamadas tradwives, "esposas tradicionais", que defendem que o papel da mulher é cuidar do marido, da casa e dos filhos, também se encaixa na "moda modesta". No Brasil, o estilo reflete uma mudança no próprio meio evangélico. "Se antes as igrejas viam o mundo da moda como uma tentação, como algo negativo e perigoso, agora elas perceberam que esse lugar da influenciadora de moda é muito forte", afirma Farage. "A 'moda modesta' não é 'anti-fashion'", explica a consultora. "Ela não é contra o consumo, contra tendências, ela não está desconectada do resto do que está acontecendo no mundo. O estereótipo de roupas religiosas como feias, cafonas, sem graça, há muito tempo está ultrapassado." O estilo - e os valores que estão ligados a ele - também afetam outras tendências de moda que as pessoas não costumam associar a religião. "Estamos falando de uma cultura que valoriza muito o tradicional, que fala muito sobre elegância, há uma obsessão, especialmente no Brasil, com parecer elegante", diz Farage. "Hashtags que não são ligadas a religião, como clean beauty, old money, clássico, minimalismo, também tem muito a ver com esse estilo." Trump exige pedido de desculpas da bispa de Washington após sermão "É um estilo no qual tudo o que é sexy não é elegante. Também rejeita tudo o que é muito colorido, muito chamativo. O sofisticado é o discreto", afirma a consultora. "Isso não é necessariamente ruim — por um lado é uma rejeição à ideia de mulher como objeto sexual. O perigo é que, ao opor o sensual ao elegante, é muito fácil cair em um moralismo." No campo progressista, também há quem adote um estilo que rejeita a sexualização da mulher. Um exemplo é a cantora Billie Eilish, que no início da carreira se vestia somente com roupas largas, confortáveis, com camisetas compridas que não marcavam o corpo. "A diferença é que, na 'moda modesta', não pode haver uma neutralidade de gênero ou uso de roupas consideradas masculinas. Tudo tem que ser muito feminino", afirma Thais Farage. 'Mulher modesta não sente calor' Kate Middleton é considerada um símbolo da 'moda modesta' Getty Images via BBC Mas como um estilo que preza por não mostrar o corpo funciona em um país quente como o Brasil? "Existe uma frase que vi muito entre influenciadoras de moda modesta que é 'se piriguete não sente frio, a mulher modesta não sente calor'", diz Farage. Ou seja, diz a consultora, não é um estilo onde o conforto ou o bem-estar são a prioridade. "Estamos falando de uma moda que, se não é regulada pela religião, é regulada pelos valores conservadores. O conforto não é prioritário." Mostrar a pele não é o único hábito cultural brasileiro que não parece se encaixar na estética da "moda modesta". Maximalismo, estampas chamativas ou muito coloridas, unhas cumpridas também não fazem parte do estilo. "É um estilo muito marcado pelas influências europeias. De certa forma, é uma rejeição do tropical, do que se considera — aí com muitas aspas — uma 'selvageria sensual latina'." Adaptada ou não aos trópicos, a 'moda modesta' está cada vez mais presente e influente no Brasil. "Não é uma moda passageira", diz Farage. "É reflexo de uma mudança cultural, e mudanças culturais não acontecem de uma hora para a outra." Veja Mais
'O último azul', filme brasileiro com Rodrigo Santoro, concorre ao Urso de Ouro no Festival de Berlim 2025
Dirigido por Gabriel Mascaro, filme conta história de Brasil distópico que interna idosos em colônia habitacional. Festival alemão acontece entre 13 e 23 de fevereiro. Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em cena de 'O último azul' Guilhermo Garza/Desvia "O último azul" foi selecionado para participar da competição oficial do Festival de Berlim 2025. Com isso, o filme brasileiro com Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, disputa o Urso de Ouro, um dos prêmios mais prestigiados do cinema mundial. O evento alemão acontece entre os dias 13 e 23 de fevereiro. O diretor Todd Haynes ("Carol") é o presidente do júri desta edição. Dirigido por Gabriel Mascaro ("Boi Neon"), o filme conta a história de um Brasil "quase" distópico, no qual o governo interna idosos em uma colônia habitacional. Nele, uma senhora de 77 anos embarca em uma jornada para realizar seu último desejo pelos rios da Amazônia. "O último azul" tem previsão para estrear nos cinemas brasileiros ainda em 2025. Veja Mais
Lollapalooza terá shows extras de Fontaines D.C., girl in red, Inhaler, JPEGMAFIA e Parcels
Festival é nos dias 28, 29 e 30 de março, no Autódromo de Interlagos, em SP. A banda Parcels, atração do Lollapalooza 2025 Divulgação A organização do festival Lollapalooza divulgou nesta terça-feira (21) as atrações que farão apresentações extras, os "sides shows" do evento. PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO LOLLA 2025 O Lolla será nos dias 28, 29 e 30 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. São quatro shows serão realizados na cidade de São Paulo. As atrações escaladas são Fontaines D.C., girl in red, Inhaler e Parcels. Os ingressos podem ser comprados no site da Ticket Master. Qual o som dessas bandas? Os irlandeses do Fontaines D.C. vão pelo pós-punk e receberam críticas positivas com seu quarto álbum, "Romance". O Inhaler faz um som voltado para o rock clássico. O grupo é liderado por Elijah Hewson, filho de Bono, do U2. A banda australiana Parcels vai mais pelo funk e soul norte-americanos. Girl in red é o nome pelo qual é conhecida a norueguesa Marie Ulven, que faz um indie dream pop introspectivo e com riffs de guitarras. Veja abaixo os shows e valores de ingressos: Fontaines D.C. - 26/03 - Audio Inteira: R$450,00 Entrada Social: R$247,50 Meia: R$ 225,00 girl in red + Inhaler - 27/03 - Audio Inteira: R$ 500,00 Entrada Social: R$ 275,00 Meia: R$ 250,00 JPEGMAFIA + DJ Ramemes - 27/03 - Cine Joia Inteira: R$450,00 Entrada Social: R$247,50 Meia: R$ 225,00 Parcels - 31/03 - Audio Inteira: R$ 500,00 Entrada Social: R$ 275,00 Meia: R$ 250,00 g1 no Lollapalooza 2024: as apostas do festival Veja Mais
Julia Garner não vê diferença entre fazer o modesto 'Lobisomem' e o épico novo 'Quarteto Fantástico'
Atriz americana volta ao terror em filme que reinventa monstro do cinema, em cartaz no Brasil. Em julho, estrela sua 1ª mega produção como a Surfista Prateada da Marvel. Julia Garner retorna a terror em 'Lobisomem', antes do desafio de 'Quarteto Fantástico' Julia Garner pode não ser um nome familiar para muitos, mas vai ser difícil evitar a cara da atriz americana de 30 anos em 2025. Em cartaz nos cinemas no terror "Lobisomem", em julho ela aparece — toda cromada, provavelmente — como uma versão feminina do Surfista Prateado no primeiro filme do Quarteto Fantástico feito pela própria Marvel. Há um oceano de diferença na escala e nas ambições de ambos os projetos. O primeiro tem um orçamento estimado em US$ 25 milhões segundo a revista "Variety", um valor até elevado para o gênero — mas bem modesto em comparação com as centenas de milhões de dólares das aventuras de super-heróis do tipo. Mais conhecida pelos dois Emmy como atriz coadjuvante por sua atuação na série "Ozark", Garner tem uma longa carreira em filmes independentes e produções menores. Preste a estrelar seu primeiro mega lançamento, ela não vê muita diferença entre as duas realidades. "Não sinto tanta diferença, para ser sincera. Posso fazer um filme independente com um orçamento de passar fome e ainda não sinto a diferença. A preparação ainda é a mesma." "A única coisa que é um pouco diferente é que há um pouco menos de preparação, porque eles só tem uma certa quantia de dinheiro, com um filme independente pequeno", diz ela, em entrevista ao g1. "Em um filme maior, eles também estão trabalhando mais. Então, são desafios diferentes, mas é tudo mais ou menos a mesma coisa, com um orçamento diferente." Julia Garner e Matilda Firth em cena de 'Lobisomem' Divulgação De volta ao terror Em "Lobisomem", Julia volta ao gênero do terror, no qual já atuou em filmes como "Somos o que somos" (2013) e "O último exorcismo - Parte 2" (2013). No novo filme, ela interpreta uma mulher que precisa proteger a filha após seu marido ser atacado por uma criatura misteriosa e sofrer uma transformação assustadora. Para ela, o gênero passa por um "Renascimento", marcado pelo sucesso recente de filmes como "Longlegs" e "A substância". Julia Garner começou sua carreira em Hollywood aos 17 anos com o filme independente "Martha Marcy May Marlene", mas foi na série "Ozark" que ela realmente se destacou, conquistando dois prêmios Emmy. Julia Garner agradece pelo prêmio de melhor atriz coadjuvante em série por 'Ozark' no Globo de Ouro 2023 Rich Polk/NBC via AP "O terror não é o que era nem há 15 anos. Acho que os filmes que você mencionou são histórias originais e é mais fácil que o público invista no terror, porque é um gênero que pode vender e todas essas coisas", fala ela. "Acho que as pessoas só querem se conectar. As pessoas estão tão desconectadas hoje em dia, que há algo, mesmo que o terror seja tão terrível, você quer se conectar com as pessoas depois, porque é traumatizante. É estranho." No filme, ela é dirigida pelo australiano Leigh Whannell, um dos criadores da franquia "Jogos Mortais". Após o sucesso de "O homem invisível" (2020), ele volta a reinventar um monstro clássico do cinema, com uma história intimista com o ponto de vista da própria criatura. "Julia é brilhante. Ela tem uma autenticidade emocional que é difícil de encontrar. Eu vi antes algo parecido em Elizabeth Moss em 'O homem invisível', sabe. Uma habilidade de ser o mais real possível. E você precisa disso em um filme como esse", afirma Whannell. "Você precisa disso em um filme assustador. Você precisa do motor para a empatia do público. E a Julia é ótima nisso. Você olha para a cara dela e pode dizer imediatamente o que ela está pensando e sentindo." Leigh Whannell, Christopher Abbott e Julia Garner durante gravação de 'Lobisomem' Divulgação Veja Mais
Orixá da caça celebrado no dia 20 de janeiro, Oxóssi é saudado na música brasileira com fartura e frequência
Oxóssi, orixá associado às florestas e à fartura, é cantado em músicas de compositores como Roque Ferreira, Mateus Aleluia e Tony Osanah Leonardo Bosisio / g1 ? ANÁLISE ? Em setembro de 2023, o cantor e compositor carioca Kamaitachi lançou o single Oxóssi com música em que o jovem artista celebra o orixá da caça e das florestas, saudado durante todo o ano, mas especialmente em 20 de janeiro, dia de Oxóssi no calendário das religiões de matriz afro-brasileira. O disco de Kamaitachi exemplifica a frequente devoção a Oxóssi, recorrente na música brasileira desde que o samba é samba. Juntamente com Ogum, Iemanjá e Iansã, Oxóssi está entre os orixás mais saudados pelos compositores e intérpretes do Brasil. Tema tradicional do cancioneiro afro-brasileiro de domínio público, o Ponto de Oxóssi já ganhou registros em discos de cantoras como Maria Bethânia e Rita Benneditto. Leci Brandão também já gravou em 1990 Saudação a Oxóssi, outro ponto tradicional. Dentre as composições inéditas, a mais conhecida e gravada é Oxóssi, música inspirada do compositor baiano Roque Ferreira. Desde que foi lançada na voz do autor, no álbum Tem samba no mar (2004), Oxóssi já mereceu abordagens de Renata Jambeiro, Gonzaga Leal, Aline Calixto, Toninho Geraes e Mariene de Castro, tendo repercutido sobretudo nas gravações de Toninho e Mariene. Nos anos 1970, Ronnie Von fez sucesso em 1972 com Cavaleiro de Aruanda (Tony Osanah), grande música, revitalizada por Rita Benneditto a partir de 2003 no ainda corrente show Tecnomacumba e desde então regravada por Margareth Menezes e Ney Matogrosso. Ao lado da música do baiano Roque Ferreira, Cavaleiro de Aruanda é o grande hit do cancioneiro composto para saudar Oxossi. Ainda na década de 1970, o grupo Os Tincõas saudou o orixá em Oxóssi te chama (Mateus Aleluia e Dadinho) – música do álbum O africanto dos Tincoãs (1975) – e a dupla Antonio Carlos & Jocafi compôs e gravou Oxóssi Rei no álbum Louvado seja (1977). Todos são da Bahia. Assim como Gerônimo Santana, compositor que lançou em 1987 a música Oxóssi (Ille Asipa), regravada por Sidney Magal em 2018. As saudações a Oxóssi na música do Brasil continuaram frequentes neste século XXI. Moraes Moreira (1947 – 2020) compôs e gravou com o filho Davi Moraes a música Papai Oxóssi (2002). Theo de Barros (1943 – 2023) é o compositor, em parceria com Paulo César Pinheiro, de Cavalo de Oxóssi (2017). Alessandra Leão compôs (com Abuhl Júnior) e gravou Abre a mata, Oxóssi (2019). É farto o cancioneiro sobre Oxóssi na música brasileira. Capa do single ‘Oxóssi’, do cantor e compositor carioca Kamaitachi Divulgação Veja Mais
Gustavo Mioto é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (21)
Cantor sertanejo é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Gustavo Mioto é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (21) Cantor sertanejo é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais
Morte de Léo Batista: veja a repercussão entre jornalistas, atletas, clubes de futebol e fãs
O jornalista, apresentador e locutor Léo Batista morreu neste domingo (19). Ele foi um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro. Cafu lembra das coberturas mais marcantes de Léo Batista Jornalistas, atletas, fãs e clubes de futebol do Brasil foram às redes sociais neste domingo (19) para lamentar e homenagear Léo Batista, a 'voz marcante' do jornalismo brasileiro, que morreu neste domingo (19) aos 92 anos. O narrador e apresentador estava internado desde 6 de janeiro no Hospital Rios D'Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio. Ele foi diagnosticado com um tumor no pâncreas. Em mais de 70 anos de carreira, Léo Batista deu voz a notícias como a morte de Getúlio Vargas e participou de quase todos os telejornais da TV Globo, onde trabalhou por 55 anos – até pouco antes de ser internado. Léo Batista em fotos: a 'voz marcante' do jornalismo brasileiro morre no Rio aos 92 anos O pentacampeão do mundo de futebol, capitão da seleção brasileira em 2002, Cafu falou sobre a importância que Léo Batista teve para quem acompanhava os esportes no Brasil. "Quando se fala de jornalistas, e de pessoas que marcaram o futebol, a gente lembra do Léo Batista. Um personagem que vai ficar eternizado em todos nós. A voz, a maneira que ele levava a informação, eu tenho certeza de que vai ficar marcado em todos nós", disse Cafu, em entrevista à GloboNews. "Como eu tive vontade de ser entrevistado pelo Leo Batista, só para ficar olhando e admirando alguém que foi tão importante para o mundo e para o futebol também. Infelizmente não tive essa sorte de ser entrevistado por ele", completou o ex-jogador. O comentarista esportivo Leonardo Bertozzi foi um dos primeiros a postar em suas redes sobre a morte de Léo. O jornalista destacou seu poder de comunicação. "A sobriedade e a seriedade marcaram a vida e a carreira de Léo Batista. Voz que atravessou múltiplas gerações e ficou ligada a tantos momentos históricos do nosso esporte. Sua despedida deixa uma gigante lacuna no nosso meio. A familiares, amigos e colegas, um grande abraço", escreveu Bertozzi. 'Léo Batista está muito associado ao futebol brasileiro', diz Arthur Dapieve O apresentador Milton Leite também fez questão de prestar homenagem. "Morre Léo Batista. Mais uma lenda da TV e do rádio no céu!", disse. A jornalista e repórter do Globo Esporte Nadja Mauad lembrou do primeiro contato que teve com Leo Batista e como ele foi carinhoso. "Encontrei o Léo Batista na redação do Jardim Botânico. Coração acelera, o cara é um ícone, especialmente pra uma menina que cresceu com ele. Ele vira e diz: “Você não é aquela menina com nome árabe?”, escreveu Mauad. Sidney Garambone fala sobre como era Léo Batista nos bastidores O jornalista e escritor Arthur Dapieve comentou na Globonews que é difícil lembrar de Léo Batista sem um sorriso no rosto. "É difícil não lembrar do Léo sem um sorriso no rosto, por tudo que ele representa nas nossas vidas. Quis o destino que ele morresse no dia tradicional das rodadas de futebol, domingo à tarde". "Ele está muito associado, embora não tenha feito só isso, ao futebol do Brasil, por conta de narração nas rádios de São Paulo e depois no Rio de Janeiro, quando ele se estabelece na década de 50 ainda. Então ele desempenha um papel no imaginário afetivo, ele e a zebrinha, as entrevistas dele (...) ele era aquilo. Adorava contar histórias". "É uma tristeza, naturalmente. Mas sabendo da vida longa, produtiva e tão benéfica pra tanta gente, a gente está aqui prestando essa homenagem para o Léo Batista", comentou Dapieve. Clubes lamentam a morte Além de colegas de profissão e outras personalidades, vários clubes do futebol brasileiro também prestaram homenagem a Léo. Botafogo presta homenagem a Léo Batista Reprodução redes sociais Clube de coração do apresentador, o Botafogo se despediu de Léo com uma bonita homenagem em suas redes. "Com pesar e gratidão, hoje nos despedimos do grande Léo Batista, escolhido pela Estrela Solitária e um dos maiores nomes da comunicação brasileira. A voz marcante do jornalista atravessou gerações, nos acompanhou em momentos históricos e anunciou o “Tempo de Botafogo”', escreveu o Glorioso. O Santos também lamentou a morte do jornalista e agradeceu pelas narrações de Léo em jogos do Peixe. "O Santos FC lamenta profundamente o falecimento de Léo Batista, a voz marcante da televisão brasileira. O apresentador foi um dos maiores nomes da comunicação nacional e foi com suas locuções que a nação santista assistiu a tantos momentos gloriosos do nosso Peixão”. “Somos eternamente gratos por toda paixão e brilhantismo que Léo Batista dedicou ao esporte e ao jornalismo. Nossos sentimentos aos amigos, familiares e fãs desta lenda que jamais será esquecida. Descanse em paz, Léo!" Muitos outros times, como São Paulo, Palmeiras e Bangu, também postaram em suas redes sobre Léo Batista. "Ao longo de mais de 70 anos de carreira, o paulista de Cordeirópolis se notabilizou pela voz marcante, pela generosidade devotada aos colegas de trabalho e, principalmente, pelo amor à profissão", relembrou o Palmeiras. "Léo marcou gerações com suas inúmeras apresentações na televisão brasileira, com grande participação no jornalismo esportivo", escreveu o perfil do São Paulo. "O ícone do jornalismo esportivo brasileiro. A voz marcante de Léo jamais silenciará em nossa imaginação e coração", escreveu o perfil do Bangu. Já o Flamengo informou que vai respeitar um minuto de silêncio no jogo deste domingo contra o São Paulo, nos Estados Unidos. "Neste momento de dor, prestamos nossa solidariedade aos familiares, amigos e colegas de profissão. Seu legado continuará vivo, inspirando todos que amam o esporte e a comunicação", escreveu o Flamengo em suas redes. A 'voz marcante' Léo Batista, nascido João Baptista Belinaso Neto em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, começou a carreira nos anos 1940. Incentivado por um primo, participou e foi aprovado em um concurso para locutor do serviço de alto-falante de Cordeirópolis. "Serviços de alto-falantes América, transmitindo da Praça João Pessoa!”, dizia. Memória Globo: Léo Batista Relembre reportagens marcantes Webdocs sobre a carreira de Léo Batista Léo Batista TV Globo/Acervo Início da carreira Filho de imigrantes italianos, Léo Batista deixou o colégio interno aos 14 anos para ajudar a família. Mudou-se para Campinas para completar os estudos e trabalhou como garçom e faz-tudo na pensão do pai antes de se dedicar ao rádio. Começou na Rádio Birigui e passou por várias rádios do interior paulista, onde narrava jogos de futebol e elaborava noticiários. “Em Cordeirópolis, de mansinho, eu ia treinando com uma lata de massa de tomate na beira do campo: ‘Bola para fulano… Bateu na trave… Gol!’ Treinei bastante. Meu sonho era transmitir um jogo”, contou Léo, em entrevista ao Memória Globo. Em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro e foi contratado pela Rádio Globo, onde trabalhou como locutor e redator de notícias. Seu primeiro trabalho na rádio, ainda como Belinaso Neto, foi no programa "O Globo no Ar". Dois anos depois, passou a integrar a equipe esportiva da rádio. Léo Batista estreou na locução esportiva na Rádio Globo ao narrar a partida entre São Cristóvão e Bonsucesso, no Maracanã. Antes do jogo, ele ainda era conhecido como Belinaso Neto. Mas o então chefe Luiz Mendes (1924 - 2011) achava seu nome original pouco sonoro e disse que teria que mudar. Para escolher como seria chamado, o "paulistinha" – como o chamava Mendes – escreveu algumas opções em um papel e seus colegas votaram, por unanimidade, em "Léo Batista". “O curioso é que a família, minha irmã, minha mãe, ninguém mais me chamou pelo outro nome. Para todos, passei a ser Léo”, revelou ao Memória Globo. Morte de Getúlio Vargas Um dos muitos momentos históricos narrados por Léo Batista foi em 24 de agosto de 1954. Ele estava de plantão na Rádio Globo e noticiou, em primeira mão, o suicídio de Getúlio Vargas – a notícia mais importante que ele deu em sua carreira. Ao Memória Globo, Léo lembrou daquele momento: "'Atenção, atenção! Informa o 'Globo no Ar,' em edição extraordinária: acaba de se suicidar no Palácio do Catete o presidente Getúlio Vargas!’ E repeti, afirmando que voltaríamos com novas informações a qualquer momento. Quinze minutos depois, entrou o 'Repórter Esso', com Heron Domingues”. Desde 1970 na TV Globo Em 1955, Léo Batista trocou o rádio pela televisão, sendo contratado pela TV Rio. Lá, organizou e participou do Jornal Pirelli e de outros programas. Em 1968, deixou a TV Rio e passou pela TV Excelsior antes de começar na Globo, em 1970. O início da emissora onde trabalhou por mais de 50 anos foi durante a Copa do Mundo em que o Brasil conquistou o tricampeonato mundial. Primeiro, narrou às pressas o jogo entre Peru e Bulgária após um problema técnico com a equipe que faria a transmissão direto do México, sede da competição. Pouco depois, foi chamado para substituir Cid Moreira – morto em outubro – em uma edição extraordinária do Jornal Nacional. Seu desempenho no JN garantiu sua contratação definitiva pela Globo, onde apresentou as edições de sábado do jornal por muitos anos. “Cid Moreira e Hilton Gomes, o saudoso Papinha, eram os locutores do Jornal Nacional. Em determinada tarde, quem estava de plantão era o Cid. Como as coisas pareciam tranquilas, ele pediu para ser dispensado. Mal saiu, ocorreu o sequestro do presidente Pedro Eugenio Aramburu, da Argentina, além de um terremoto assustador, o maior da história da Nicarágua, que destruiu Manágua”, contou ao Memória Globo. JH, EE e Gols do Fantástico Léo Batista na apresentação do ‘Jornal Hoje’ TV Glovo/Acervo Léo Batista foi um dos apresentadores na estreia do Jornal Hoje, em 1971, ao lado de Luís Jatobá e Márcia Mendes. Também apresentou o Esporte Espetacular, criado em 1973, e o Globo Esporte, lançado em 1978. "Por sinal, o nome foi ideia minha", lembrou Léo. A narração de Léo Batista tornou-se característica dos "Gols do Fantástico", quadro que ele apresentou até 2007. Nos anos 2000, ele também participou do "Baú do Esporte" e de outros quadros do Fantástico e do Esporte Espetacular. Léo Batista na apresentação do quadro 'Baú do Esporte' no Globo Esporte, em 2014 João Cotta/Globo Reconhecimento e legado Léo Batista foi homenageado com o quadro "Histórias do Léo" no Globo Esporte em 2011, onde compartilhou lembranças de sua carreira. Em 2017, Léo Batista lançou o "Canal do Seu Léo" no Globo Esporte, onde revela bastidores e curiosidades da cobertura esportiva. Até pouco tempo antes de ser internado, ele seguia ativo, apresentando gols no Globo Esporte e participando de programas especiais, como o mais antigo apresentador da Globo em atividade. Figurinha fácil nos corredores da Globo ou na padaria da esquina, Seu Léo gostava de bater papo com os funcionários, sempre contando histórias, claro, com sua voz marcante. Léo Batista nas gravações dos 50 anos do Esporte Espetacular Globo/Divulgação Veja Mais
Village People, atração da posse de Trump, é ícone da disco music e da cultura gay com hit 'Y.M.C.A.'
Grupo e a cantora Carrie Underwoood são as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20). Villge People Reprodução/Facebook O grupo Village People e cantora country Carrie Underwood serão as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20). Formado em 1977, o Village People começou a fazer sucesso na era da disco music, sobretudo nos anos 80. Além das músicas dançantes e coreografadas ("Y.M.C.A.", "Macho Man", "In the Navy"), o grupo ficou conhecido por seus figurinos e performances extravagantes. Os membros do grupo costumam se vestir como um personagem da cultura americana. Os integrantes se apresentam trajados como um policial, um indígena, um motociclista, um cowboy, um operário da construção civil e um soldado, enquanto dançam e cantam nos shows. O grupo também tem um impacto significativo na comunidade LGBTQ+, sendo frequentemente celebrado como ícones da cultura gay. Elon Musk e Donald Trump dançam 'YMCA' juntos em celebração de Ação de Graças Reprodução/Redes sociais O convite para a posse de Trump gerou controvérsia, mas o vocalista Victor Willis disse que a ideia é usar canções como "Y.M.C.A." para "ajudar a unir as pessoas". Trump dançou a música diversas vezes durante a campanha presidencial, o que fez o hit voltar às paradas. Em quase 50 anos de carreira, o Village People lançou dez álbuns e teve várias mudanças em sua formação. Entre idas e vindas de membros, 28 pessoas já passaram pelo Village People. Em 1980, o grupo estrelou o filme musical "Can't Stop the Music", mas sem o mesmo sucesso e impacto da carreira musical. Veja Mais
Gildinho foi Monarca que se tornou rei e voz das tradições musicais gaúchas
Morte do artista, há uma semana, joga luz sobre obra de cantor e músico que fez história em mercado autossustentável, ‘longe demais das capitais’. Gildinho (1942 – 2025) deixa legado como vocalista, acordeonista e fundador do grupos Os Monarcas, criado em 1972 por ele com o irmão Chiquito Reprodução ? MEMÓRIA ? Nascido em 18 de janeiro de 1942 em Soledade (RS), município do interior do estado do Rio Grande do Sul, Nésio Alves Corrêa por pouco não teve tempo de festejar os 83 anos que completaria hoje. No sábado passado, 11 de janeiro de 2025, o cantor e acordeonista gaúcho saiu de cena. Internado em hospital de Porto Alegre (RS), Gildinho – como o artista era conhecido no universo musical dos Pampas – morreu em decorrência de câncer, tendo sido velado e enterrado em Erechim (RS), cidade onde nasceu como artista na década de 1960 em programas de rádio do município. Gildinho fica imortalizado na cena local como uma voz que ajudou a perpetuar as tradições musicais gaúchas como vocalista, músico e criador do grupo Os Monarcas, fundado por Gildinho em 1972 com o irmão Francisco Alves Corrêa, o Chiquito, com quem formara em 1967 a dupla Gildinho & Chiquito, embrião do conjunto. Assim como Chiquito, Gildinho é nome pouco familiar para quem vive fora das fronteiras do Rio Grande do Sul. Vale até usar a expressão-clichê longe demais das capitais – cunhada por Humberto Gessinger em 1986 no título do primeiro álbum da banda Engenheiros do Hawaii – para se referir ao trabalho do grupo Os Monarcas, de alcance restrito ao sul do Brasil. Até porque o mercado de música gaúcha sempre foi autossustentável e nunca dependeu do aval de outros estados do país. Criado em 1972 e atuante desde 1974, o grupo começou a engrenar na década de 1980 e alcançou o auge nos anos 1990, década de álbuns bem-sucedidos comercialmente como Cheiro de galpão (1991) e Eu vim aqui para dançar (1994). Nos rincões gaúchos, o grupo Os Monarcas foi rei. O conjunto animava os bailes com o repertório de vaneras, vaneirões, chamamés, milongas, rancheiras, bugios e chimarritas, entre outros ritmos da música tradicional gaúcha. Gildinho – cujo apelido veio da predileção de Nésio pelas músicas de Gildo de Freitas (1919 – 1982), compositor gaúcho identificado com a música nativista da região sul – conquistou a realeza nesse universo musical regional pela coerência nos 60 anos de carreira. Por isso, a morte do artista – a exatamente uma semana de completar 83 anos – foi tão sentida pelo povo do Rio Grande do Sul. Veja Mais
É #FAKE que 'Ainda estou aqui' recebeu recursos da Lei Rouanet
Mecanismo não contempla longas-metragens, como é o caso do filme brasileiro indicado ao Oscar, e vale só para curtas e médias-metragens. Produção original Globoplay foi financiada com recursos próprios e em associação com empresas do Brasil e da França. É #FAKE que 'Ainda Estou Aqui' recebeu recursos da Lei Rouanet Reprodução Circulam nas redes sociais publicações que afirmam que o filme brasileiro "Ainda estou aqui" – indicado em três categorias no Oscar 2025 – recebeu recursos da Lei Rouanet, como é conhecida a Lei de Incentivo à Cultura. É #FAKE. selo fake g1 O que dizem as publicações enganosas ?? Publicações falsas voltaram a circular nas redes sociais após o anúncio dos indicados ao Oscar 2025, nesta quinta-feira (23). Dirigido por Walter Salles, "Ainda estou aqui" nas seguintes categorias: melhor filme, algo inédito para o Brasil; melhor filme internacional; e melhor atriz, para Fernanda Torres. ?? Veja, abaixo, dois exemplos de comentários enganosos que citam a Lei Rouanet, criada em 1991 para autorizar produtores a buscarem investimento privado em iniciativas culturais. (Em troca, as empresas ganham o direito de abater do Imposto de Renda uma parcela do valor aplicado.) ?"Só de Lei Rouanet aí contei uns 3 orçamentos na saúde, uns 7 na educação uns 3 em saneamento básico. Mas calma aí que temos que estar felizes por eles estarem recebendo créditos em cima da desgraça do brasileiro [...]", diz uma publicação no X. Outro comentário afirma: "Pode ficar tranquilo, painho lulis já comprou tudo, só buscar o caneco, afinal ele despejou bilhões em 2 anos para os galáticos artistas ruanet, e o podre nessa história que se lasque, pobre vai ficar olhando pela tv ????[...]". Fato ou Fake: a checagem passo a passo ?? O Fato ou Fake entrou em contato com o Ministério da Cultura e questionou se o filme recebeu incentivos via Lei Rouanet, que é o principal mecanismo de fomento à cultura do Brasil. A resposta enviada por e-mail afirma: "O Ministério da Cultura informa que o filme 'Ainda estou aqui' não conta com recursos públicos federais. A obra é uma produção brasileira, em regime de coprodução internacional com a França e financiada com recursos próprios". ?? A pasta explica que, no caso de obras cinematográficas, a "Lei [Rouanet] só permite a destinação para obras cinematográficas de curta e média metragem". Seria impossível, portanto, que "Ainda estou aqui", um longa-metragem de 136 minutos, sequer tentasse recorrer a esse tipo de recurso. ?? Com base na duração, há estas três categorias de produções cinematográficas, que são definidas segundo regulação da Agência Nacional de Cinema (Ancine): curta-metragem - igual ou inferior a 15 minutos média-metragem - superior a 15 minutos e igual ou inferior a 70 minutos longa-metragem - superior a 70 minutos ?? "Ainda estou aqui" é o primeiro filme original Globoplay. Questionada pelo Fato ou Fake a respeito do financiamento do longa, a assessoria da plataforma digital de vídeos da Globo informou: "não há nenhum recurso público no filme". ?? Os créditos do longa são: Produção - VideoFilmes, RT Features e Mact Productions Coprodução - ArteFrance Cinéma, Conspiração e Globoplay ?? O filme é uma adaptação do livro "Ainda estou aqui" (Alfaguara), escrito por Marcelo Rubens Paiva e lançado em 2015. A protagonista da história é Eunice Paiva (Fernanda Torres), mãe de Marcelo e de outros quatro filhos. Ao longo da trama, ela se transforma de uma dona de casa da década de 1970 em uma das maiores ativistas dos direitos humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar. LEIA TAMBÉM: g1 JÁ VIU: Filme é alerta sensível contra o fascismo É #FAKE que 'Ainda Estou Aqui' recebeu recursos da Lei Rouanet Reprodução VÍDEOS: Fato ou Fake explica VEJA outras checagens feitas pela equipe do FATO ou FAKE Adicione nosso número de WhatsApp +55 (21) 97305-9827 (após adicionar o número, mande uma saudação para ser inscrito) Veja Mais
O dia em que Elvis Presley quis dar uma pistola de presente a Richard Nixon, presidente dos EUA
Em dezembro de 1970, o rígido e conservador presidente Richard Nixon aceitou receber na Casa Branca o popular cantor que havia escandalizado a sociedade americana com seus quadris rebolando. A foto de Richard Nixon apertando a mão de Elvis Presley no Salão Oval da Casa Branca é o documento mais solicitado nos Arquivos Nacionais dos EUA. Getty Images via BBC Em uma manhã de dezembro de 1970, um visitante inesperado chegou até a Casa Branca, ocupada na época pelo presidente republicano Richard M. Nixon. Tratava-se nada menos que o rei do rock and roll, Elvis Presley, que deixou uma mensagem com os seguranças solicitando uma reunião com o presidente. O encontro entre Elvis e Nixon foi registrado inicialmente em uma fotografia —o documento mais solicitado dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos— e, em 2016, foi reconstituído no filme Elvis & Nixon. Na Sala Oval, havia também um terceiro homem, o funcionário público Bud Krogh, que mais tarde foi preso por seu envolvimento no escândalo Watergate. Krogh atualmente trabalha na Escola de Ética Global e Liderança, em Washington, e concedeu uma entrevista à BBC sobre a inusitada visita do roqueiro à Casa Branca. Elvis com o assistente de Nixon, Egil 'Bud' Krogh Jr., no Salão Oval. Getty Images via BBC "Quando recebi a carta escrita à mão por Elvis, em um avião a caminho de Washington DC, parecia muito sincera, mas eu precisava verificar essa sinceridade me reunindo com dois dos acompanhantes de Elvis para confirmar que se tratava de um pedido sério", declarou Krogh. O pedido se mostrou genuíno e a reunião foi realizada. Momento histórico Para entender como dois homens aparentemente tão diferentes puderam se encontrar em uma reunião tão improvável, é necessário compreender um pouco do contexto. Naquela época, eram dois dos indivíduos mais famosos do mundo. Nixon, o presidente do país mais poderoso, e Elvis, um cantor com uma popularidade que atraía milhões. No entanto, ambos estavam passando por momentos difíceis em suas carreiras. O presidente enfrentava a guerra do Vietnã, o descontentamento popular, protestos violentos e um grave problema de consumo de drogas nas grandes cidades. Elvis, por sua vez, já estava há alguns anos sem um grande sucesso e sua imagem de ídolo rebelde havia sido ultrapassada por uma juventude atraída pelo movimento hippie, do amor livre, do pacifismo e das drogas. Nixon enfrentava intensos protestos universitários contra a guerra do Vietnã. Getty Images via BBC Mas Elvis também tinha um motivo bem específico para se reunir com Richard Nixon, um desejo alimentado por uma fantasia pessoal. Segundo Jerry Schilling, um dos amigos mais próximos do cantor, Elvis adorava a ideia de lei e ordem. Ele era fascinado pela polícia e possuía uma grande coleção de armas e distintivos policiais. Agente antidrogas disfarçado Mas Elvis queria algo mais: um distintivo autêntico que lhe permitisse atuar como um agente disfarçado da Agência Antidrogas para combater as drogas que, segundo ele, estavam destruindo os Estados Unidos. Presley convocou Schilling e outro de seus amigos próximos, Sonny West, para uma viagem secreta a Washington DC, com o objetivo de solicitar a reunião com Nixon. No avião, Presley escreveu à mão suas razões e seu desejo de ajudar o presidente. "Ele queria usar sua influência como figura do entretenimento para incentivar os jovens a não consumirem drogas", explicou Bud Krogh. Algo bastante irônico, pois, como se soube depois, o próprio Elvis abusava de medicamentos controlados, o que, no fim, foi o que lhe custou a vida aos 40 anos. Elvis alcançou a fama em 1956 com sua música 'Heartbreak Hotel'. Getty Images via BBC Mas Schilling afirma que Elvis não via esse consumo da mesma forma que via o abuso de drogas ilícitas. "Elvis não gostava da música que promovia as drogas. Ele se sentiu responsável quando o rock se tornou um veículo para as drogas. Mas ele não percebia que os medicamentos controlados também são igualmente perigosos", disse Schilling. Nixon também via o problema das drogas como um dos maiores desafios enfrentados pela juventude americana, e seu governo formulou uma iniciativa para combatê-las. Uma pistola automática Colt 45 Bud Krogh recomendou ao presidente que seria importante para o público vê-lo ao lado de uma figura tão popular, alguém que poderia ter uma conexão com os jovens. A reunião foi aprovada, e a estrela do rock and roll chegou à Casa Branca acompanhada por seus dois amigos. No entanto, Elvis trouxe de presente para Nixon uma pistola automática Colt 45, em um elegante estojo, incluindo as balas. "Tive que dizer a Elvis que ele não poderia levar a pistola para o Salão Oval", explicou Krogh. O distintivo pode ser visto em Graceland, a casa-museu de Elvis em Memphis. Getty Images via BBC No início, Nixon não estava muito impressionado com a estrela do rock. Levou algum tempo para tentar entender por que aquele indivíduo diante dele era tão popular, contou Krogh. Após conversar um pouco com Elvis, Nixon percebeu que o cantor havia chegado onde estava através de um caminho árduo e reconheceu sua determinação e ambição para alcançar o topo de sua profissão, algo que ele também fazia com a política. Ambos também entenderam a solidão que acompanha essa posição no topo, e que, apesar de seu poder e popularidade, ambos já não estavam mais no auge. Nixon tinha alguns tópicos de conversa preparados por seus assistentes, mas Elvis foi direto e lhe disse que havia feito um estudo profundo sobre as técnicas comunistas de lavagem cerebral. "Esse foi um dos assuntos que me pegou de surpresa", revelou Krogh. "O presidente disse algo como: 'Continue com isso, não podemos deixar que muita gente caia na lavagem cerebral comunista'." Mas o que Elvis realmente queria era o distintivo da Agência Antidrogas e fez o pedido diretamente. Quebrando o protocolo Nixon perguntou a Krogh se poderiam lhe dar um distintivo. "Senhor presidente, se o senhor quiser, podemos conseguir um", disse o assistente. "Quero que ele tenha um", foi a resposta de Nixon. Elvis ficou tão emocionado com essas palavras que quebrou o protocolo e deu um abraço em Nixon. Elvis estava feliz. Ele conseguiu o distintivo que lhe permitia atuar como um agente federal antidrogas. Ele o manteve consigo pelo resto de sua vida, e hoje está exposto junto aos seus troféus em sua mansão, Graceland, que foi transformada em museu. A carta de Nixon agradece a Presley pelo presente e lhe deseja o melhor para ele e sua família no ano seguinte. Getty Images via BBC É a história do jovem que saiu da pobreza para se tornar um ídolo mundial, um milionário que ainda sentia falta de algo que não podia comprar, e cujo sonho acabara de se realizar. Nixon se sentiu tão satisfeito e identificado que até permitiu que os dois acompanhantes de Elvis, Jerry Schilling e Sonny West, também entrassem no Salão Oval para cumprimentá-lo. "Meu momento favorito daquele dia foi quando Elvis abriu a porta do Salão Oval para mim", contou Schilling. "Ele me empurrou para dentro com uma risada e disse: 'Não tenha medo, Jerry, é apenas o presidente'." Veja Mais
Alvo de ódio de brasileiros, Karla Sofía Gascón, de 'Emilia Pérez', pede a Fernanda Torres: 'Me ajuda com essa galera'
Espanhola concorre com brasileira ao Oscar 2025 de melhor atriz. 'Meu amor pelo Brasil não impede que uma pessoa odeie 'Emilia Pérez'', diz ela em entrevista ao g1. Karla Sofía Gascón comenta ataques nas redes e pede ajuda a Fernanda Torres Desde antes do anúncio dos indicados ao Oscar 2025 nesta quinta-feira (23), o filme francês "Emilia Pérez" e sua protagonista, a espanhola Karla Sofía Gascón, já eram encarados como os grandes rivais de "Ainda estou aqui" e Fernanda Torres na premiação. Por isso, muitos brasileiros destinaram equivocadamente um número descabido de ódio à produção e à atriz – que viu suas redes sociais invadidas por ataques de fãs de Fernanda. "Fernanda, por favor, um abraço. Te amo muito. Me ajuda com essa galera." O pedido, realizado em entrevista ao g1 durante passagem pelo Brasil para promover seu filme, é feito com o bom humor de uma artista que vive o melhor momento de sua carreira – apesar dos ataques. Nesta quinta, ela se tornou a primeira atriz trans a concorrer ao Oscar, e viu seu filme liderar em número de indicações do ano, com 13 no total. É tanta indicação que três delas batem de frente com "Ainda estou aqui" (melhor filme e melhor filme internacional) e com Fernanda Torres (melhor atriz). Conheças as concorrentes de Fernanda Torres no Oscar 2025 "Eu adoro o Brasil. Acho que o público da internet não é o público de verdade. 'Emilia Pérez' é um filme maravilhoso. 'Ainda estou aqui' com certeza também é. Eu adoraria que Emilia Pérez fosse brasileira. Eu adoraria. Porque já senti o amor do público brasileiro quando fiz 'Rebelde'. Um dos públicos mais maravilhosos que existem é o brasileiro", diz Gascón. Karla Sofía Gascó em 'Emilia Pérez' Divulgação Aos 52 anos, a espanhola que fez carreira nas novelas do México é grande admiradora do futebol brasilero. Torcedora do Real Madrid, ela obviamente acha que Vinicius Jr. é o maior do mundo atualmente – e nem tem palavras para falar sobre o tanto que adora Endrick. "Meu amor pelo Brasil não impede que uma pessoa odeie 'Emilia Pérez' ou faça essas comparações nas redes sociais com Fernanda Torres ou com o filme de vocês." "Acho que merecem todo o reconhecimento. Fernanda e o filme e tudo isso. Mas, para mim, não é uma competição. Muito menos acho que seja bom que, para que seu filme seja relevante, tenha que diminuir os outros filmes ou trabalhos. Acho que isso fala mais de você e do seu trabalho que da outra pessoa", fala a atriz "Emilia Pérez" estreia nos cinemas brasileiros em 6 de fevereiro. Nele, Gascón interpreta uma narcotraficante mexicana que busca a ajuda de uma advogada (Zoe Saldaña, também indicada) para completar sua transição de gênero e viver como a personagem do título. "Não vi nada de alguém de 'Emilia Pérez', ou que esteja elogiando o trabalho feito em 'Emilia Pérez', que diga que Fernanda Torres ou 'Ainda estou aqui' é um filme ruim, ou que não merece os prêmios. Ao invés disso, eu tenho minhas redes sociais cheias de 'Fernanda Torres é melhor que você' e 'você não merece' e 'Fernanda Torres tem que ganhar e você não'." Karla Sofia Gascón interpreta o líder de cartel Manitas del Monte em 'Emilia Pérez' Divulgação Veja Mais
Nasi lança álbum ao vivo ‘Solo ma non troppo’ antes de sair em turnê com Ira!
Nasi eterniza show feito em abril de 2024, em São Paulo, no álbum ao vivo ‘Solo ma non troppo’ Divulgação ? NOTÍCIA ? Hoje, 23 de janeiro, dia em que faz 63 anos, Nasi lança o single Rosa selvagem, primeira amostra do álbum ao vivo Solo ma non troppo. O disco sai neste primeiro semestre de 2025 com o registro do show de lançamento do álbum RockSoulBlues (2024), lançado por Nasi há exatamente um ano, no dia do 62º aniversário do artista paulistano. A gravação ao vivo foi feita em 4 de abril de 2024, em apresentação do cantor no Sesc 14 Bis, em São Paulo (SP), na estreia do show baseado no álbum RockSoulBlues. Rosa selvagem é versão em português (escrita pelo próprio Nasi) do rock Ramblin' rose (Marijohn Wilkin, Fred Burch e Obey Wilson), lançado em 1967 pelo cantor Jerry Lee Lewis (1935 – 2022) e regravado em 1969 pela banda norte-americana MC5 em abordagem que norteia o registro punk de Nasi. No show, Nasi vai além do repertório do álbum RockSoulBlues e canta músicas como o blues Hoochie coochie man (Willie Dixon, 1954), Rockixe (Raul Seixas e Paulo Coelho, 1973) e O rei da cocada preta (Nasi e Professor Longhair, 2000). Nasi lançará o álbum ao vivo Solo ma non troppo antes de sair em turnê com a banda Ira! para reviver o repertório do disco gravado pelo grupo na série Acústico MTV. Veja Mais
Fernanda Torres indicada ao Oscar 2025: veja as concorrentes da brasileira a melhor atriz
Demi Moore ('A substância'), Mikey Madison ('Anora'), Karla Sofía Gascón ('Emilia Pérez') e Cynthia Erivo ('Wicked') disputam categoria acirrada com brasileira. Prêmio acontece em 2 de março. Fernanda Torres é indicada na categoria Melhor Atriz. Fernanda Torres foi indicada ao Oscar 2025 de melhor atriz por sua atuação em "Ainda estou aqui", que por sua vez conseguiu a indicação inédita para o Brasil a melhor filme e também a melhor filme internacional. A disputa na categoria de atuação feminina promete ser uma das mais acirradas da premiação, que acontece em 2 de março, em Los Angeles. Fernanda concorre com Demi Moore ("A substância"), Mikey Madison ("Anora"), Karla Sofía Gascón ("Emilia Pérez") e Cynthia Erivo ("Wicked"). Saiba mais sobre as outras quatro concorrentes e suas chances: Demi Moore - 'A substância' Demi Moore em 'A Substância' Divulgação Indicada: Globo de Ouro (venceu), SAG, BAFTA, Critics Choice Demi Moore é, pelo menos por ora, a grande favorita da categoria pela vitória no Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical por sua atuação em "A substância". Uma das maiores atrizes de Hollywood nos anos 1990, que se tornou a protagonista mais bem paga da indústria ao estrelar Striptease (1996), a estrela de "Ghost" e Até O Limite da Honra" nunca havia sido recebido um prêmio relevante na indústria até 2024. "Faço isso há 45 anos e essa é a primeira vez que ganho um prêmio de atuação. Falaram que eu era uma atriz de blockbuster e achei que nunca teria a chance de ganhar um prêmio assim, que nunca seria reconhecida", disse a atriz em seu discurso no Globo de Ouro. No filme, a atriz de 62 anos se despe por completo. E isso não é apenas sobre nudez. Moore, que já disse em seu livro de memórias que teve problemas com sua autoimagem, aparece de um jeito diferente do que costumamos ver, com mudanças corporais em cenas bem angustiantes. Mikey Madison - 'Anora' Mikey Madison em 'Anora' Divulgação Indicada: Globo de Ouro, SAG, BAFTA, Critics Choice Apesar de seus 25 anos, Mikey Madison chamou a atenção da crítica após estrelar "Anora", em que faz o papel de uma stripper que se casa com um jovem herdeiro russo. A história sobre a paixão improvável do casal foi ganhadora da Palma de Ouro no Festival de Cannes, o que já faz a Academia de Hollywood olhar com atenção para todos os detalhes do filme. Ela era a grande favorita para o Oscar até a ascensão de Moore após o Globo de Ouro. Antes desse papel, a Madison ficou conhecida pelo seu papel na série "Better Things", e em filmes como "Era Uma Vez em Hollywood" e "Pânico 5". Karla Sofía Gascón - 'Emilia Pérez' Karla Sofía Gascón vive a personagem-título de 'Emilia Perez' Divulgação Indicada: Globo de Ouro, SAG, BAFTA, Critics Choice Karla Sofía Gascón se tornou a primeira pessoa abertamente trans a ser indicada a um Oscar de atuação, por seu trabalho no musical francês "Emilia Pérez". No filme, a espanhola dá vida a um chefão do narcotráfico do México que decide mudar de sexo. Karla também foi a primeira atriz trans a ser premiada no Festival de Cannes. Apesar de ser uma "novata" em Hollywood, Karla tem experiência em novelas e filmes mexicanos, como "Rebelde", e ficou conhecida antes da transição. Cynthia Erivo - 'Wicked' Cynthia Erivo como Elphaba em 'Wicked' Divulgação Indicada: Globo de Ouro, SAG, BAFTA, Critics Choice Cynthia Erivo, a Elphaba de "Wicked", tem experiência em cinema, TV e teatro musical. A atriz ganhou destaque após estrelar uma montagem de "A Cor Púrpura" na Broadway, pela qual venceu o Tony de Melhor Atriz em um Musical. Além disso, ela já tem um Emmy e um Grammy em suas conquistas. Falta apenas um Oscar para ela entrar para a seleta lista de astros que conquistaram o EGOT, sigla usada para artistas que já levaram esses 4 prêmios. Se levar a estatueta, Cynthia, que tem 37 anos, vai se tornar a mais jovem vencedora do EGOT. Ela já foi indicada por seu papel em "Harriet" (2019), tanto como Melhor Atriz, quanto por Melhor Canção Original, mas não levou os prêmios. Pamela Anderson, Cynthia Erivo, Karla Sofía Gascón, Mikey Madison e Demi Moore foram indicadas ao SAG Awards, prêmio do sindicato dos atores dos EUA Reuters Veja Mais
Oscar 2025: 'Ainda estou aqui' três indicações ao Oscar e concorre a Filme, Filme Internacional e Atriz
Edição deste ano será no dia 2 de março, comandada pela 1ª vez pelo humorista e apresentador americano Conan O'Brien. Oscar 2025: 'Ainda estou aqui' três indicações ao Oscar e concorre a Filme, Filme Internacional e Atriz Edição deste ano será no dia 2 de março, comandada pela 1ª vez pelo humorista e apresentador americano Conan O'Brien. 'Ainda estou aqui' foi indicado a Melhor Filme Internacional e concorre com longas da França, Letônica, Dinamarca e Alemanha. Veja Mais
'Ainda estou aqui' é indicado ao Oscar 2025 de melhor filme internacional
Filme brasileiro concorre com 'Emilia Pérez' (França), 'Flow' (Letônia), 'A Garota da Agulha' (Dinamarca) e 'A Semente do Fruto Sagrado' (Alemanha). É a quinta vez que o Brasil é indicado nessa categoria. Ainda Estou Aqui Alile Dara Onawal "Ainda estou aqui" foi indicado ao Oscar 2025 de melhor filme internacional nesta quinta-feira (23). Filme brasileiro concorre com "Emilia Pérez" (França), "Flow" (Letônia), "A Garota da Agulha" (Dinamarca) e "A Semente do Fruto Sagrado" (Alemanha). Esta é a segunda vez que um filme dirigido por Walter Salles é indicado ao Oscar. A primeira foi com "Central do Brasil", na premiação de 1999. Naquele ano, o prêmio foi para "A Vida É Bela", do diretor italiano Roberto Benigni. O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien. "Ainda estou aqui" é uma adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva. No filme, o público acompanha a transformação da mãe do escritor – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar. O filme também concorre ao BAFTA, considerado o "Oscar britânico". Cerimônia acontece no dia 16 de fevereiro. Fernanda Torres e Selton Mello falam sobre 'Ainda estou aqui' Filme é o 5º brasileiro na categoria Até esta edição, o Brasil já foi indicado a prêmios do Oscar em 13 cerimônias, considerando filmes nacionais e coproduções com outros países. Foram várias categorias, mas nunca ganhamos uma estatueta. O Oscar foi criado na década de 1920, e a primeira indicação brasileira ocorreu em 1960, com "Orfeu Negro". Na categoria Melhor Filme Internacional, o Brasil agora tem cinco indicações: "O Pagador de Promessas", em 1963; "O Quatrilho", em 1996; "O Que É Isso, Companheiro?", em 1998; "Central do Brasil", em 1999; "Ainda Estou Aqui", em 2025. Veja Mais
'Paddington: Uma aventura na floresta' mantém a fofura dos filmes anteriores; g1 já viu
Terceiro filme estrelado pelo urso de bom coração tem como destaque as participações de Olivia Colman e Antonio Banderas. Bruno Gagliasso volta a dublar o protagonista criado através de bons efeitos visuais "Paddington: Uma aventura na floresta", que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (23), é a terceira adaptação do personagem criado por Michael Bond, que ganhou muita popularidade principalmente depois do segundo filme da série, de 2017. O novo longa tem maior "responsabilidade" de ser, pelo menos, do mesmo nível da produção anterior — o que ele conseguiu, em parte. A nova aventura conquista pontos por ser tão fofa (e às vezes boba) quanto os outros filmes. Tem também bons efeitos visuais e um elenco que se mostra bastante coeso, sem maiores falhas. Mas não envolve como os outros títulos da franquia. Ainda assim, pode agradar aos fãs menos exigentes do ursinho de chapéu vermelho, especialmente as crianças. Assista ao trailer do filme "Paddington: Uma aventura na floresta" Na trama, Paddington (duplado por Ben Wishaw na versão original, e Bruno Gagliasso em português) vive tranquilamente com a família Brown, em Londres, quando recebe uma carta enviada por Reverenda Madre (Olivia Colman), do Lar dos Ursos Aposentados, que fica no Peru. Ele descobre que sua tia Lucy, que morava no local, desapareceu misteriosamente. A única pista de seu paradeiro é uma indicação misteriosa num mapa da Amazônia Peruana. Disposto a encontrá-la, Paddington embarca para o Peru, ao lado de Henry Brown (Hugh Bonneville), sua esposa Mary (Emily Mortimer), seus filhos Judy (Madeleine Harris) e Jonathan (Samuel Joslin), além da vovó Bird (Julie Walters). Juntos, eles tentam descobrir o paradeiro da tia Lucy enquanto lidam com vários problemas, como o ambíguo Hunter Cabot (Antonio Banderas), que acredita que Paddington possa levá-lo a El Dorado, a cidade perdida do ouro, procurada por ele há anos. Muita ação e pouco riso "Paddington: Uma aventura na floresta" é uma típica "Sessão da Tarde" e funciona como uma diversão inofensiva que alegra principalmente o público infantil. Isso acontece graças ao carisma do ursinho protagonista de bom coração, criado por ótimos efeitos visuais que o deixam incrivelmente realista e muito expressivo. Só o olhar doce que ele mostra em diversos closes da câmera já é suficiente para derreter até os corações mais gelados. Além dele, os outros ursos e animais que aparecem no filme são bastante convincentes e ajudam a criar um clima de fantasia bem interessante. Olivia Colman interpreta uma freira que cuida de ursos aposentados em 'Paddington: Uma aventura na floresta' Divulgação Porém, mesmo com tanta fofura, o filme perde pontos no quesito encantamento. A história não é ruim, mas ao contrário de "Paddington 2", ela pode não envolver tanto o espectador, por seu humor. Algumas piadas não geram mais do que sorrisos amarelos. Além disso, há passagens que poderiam ser mais emocionantes, sobretudo na parte final do filme. Mas ficam ligeiramente mornas e não comovem tanto quanto o segundo longa da série. Um dos motivos para essa mudança foi a troca na direção. O cineasta Paul King, que realizou os dois primeiros filmes, deixou a cadeira de diretor para o estreante Dougal Wilson. King preferiu assumir outros projetos, como o bem-sucedido "Wonka", e ficou apenas creditado como um dos autores do argumento e um dos produtores executivos. Wilson, embora mostre competência em seu primeiro trabalho para o cinema, em especial nas cenas de ação, como uma sequência em que Paddington e sua família enfrentam uma viagem rio abaixo num barco descontrolado, não conta a história de forma singela. Quem sabe ele consiga em projetos futuros. Paddington e sua família se veem em perigo em 'Paddington: Uma aventura na floresta' Divulgação O roteiro escrito a seis mãos também não acerta muito. Lá no meio da história, há cenas cansativas que se arrastam e não trazem nada que possa empolgar. É uma pena, já que uma das boas características de "As aventuras de Paddington" e "Paddington 2" é o ritmo. O texto também não desenvolve alguns tópicos, como a síndrome do ninho vazio, que a matriarca dos Brown tem quando Paddington e seus filhos procuram novos caminhos para viver, ou até mesmo o etarismo, já que o patriarca é cobrado por uma executiva (numa quase ponta de Hayley Atwell, de "Missão: Impossível - Acerto de Contas") a ser mais audacioso, como se estivesse ultrapassado. Claro que, num filme infantil, não dá para ser algo tão profundo. Mas poderiam trabalhar melhor esses temas de forma mais criativa e não tão clichê. Paddington volta ao Peru para encontrar sua tia em 'Paddington: Uma aventura na floresta' Divulgação Um ursinho muito carinhoso Mesmo com todas essas questões, "Paddington: Uma aventura na floresta" ainda é um filme bem divertido e gostoso de assistir. Um dos destaques positivos do longa está na escolha das locações. A produção ocorreu na Inglaterra, na Colômbia e, é claro, no Peru, que aparece no clímax da história, que se passa nas cidades de Cuzco e nas ruínas de Machu Picchu. A fotografia ressalta as belezas dos países latinos, em contraste com a frieza da capital inglesa, ainda que todos os lugares preservem um visual fantástico. O elenco também mostra entrosamento, tanto entre os já conhecidos da franquia Hugh Bonneville, Emily Mortimer e Julie Walters, quanto aos "novatos" Olivia Colman e Antonio Banderas. A vencedora do Oscar por "A Favorita" diverte como uma freira excêntrica, com direito a número musical (que só não rende mais porque a edição não funciona muito bem). Já o astro espanhol encara bem a galhofa de seu personagem, que vive assombrado por seus antepassados (todos vividos por Banderas, com caracterizações divertidas) para chegar a El Dorado, e alterna momentos de patetice com os de ameaça. Não chega à perfeição do vilão vivido por Hugh Grant em "Paddington 2", mas não incomoda. Vale destacar também a pouco conhecida Carla Tous, que interpreta a filha do personagem de Banderas, que busca colocar um pouco de juízo na cabeça do pai. Antonio Banderas interpreta o misterioso Hunter Cabot em 'Paddington: uma aventura na floresta' Divulgação Mas o grande astro é mesmo o personagem-título, que conquista tudo e todos com seu jeito carinhoso de ser. O ator Bruno Gagliasso, que já tinha dublado Paddington no filme anterior, se sai bem novamente e transmite a emoção necessária para convencer no papel. Como o ursinho tem muitos fãs, é bem provável que ele voltará a ser visto numa tela grande. Ainda há muitas histórias que podem ser contadas sobre o bicho, e certamente o público quer ver. Principalmente se forem tão gostosas quanto um sanduíche de marmelada, o favorito deste urso tão querido. Um aviso: Não saia dos cinemas antes do final dos créditos. Tem duas cenas que valem a pena conferir. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
Fernanda Torres está entre as principais cotadas à indicação ao Oscar de Melhor Atriz; veja lista
Atrizes como Demi Moore, Karla Sofía Gascón e Mikey Madison estão entre as principais apostas. Lista de indicações ao Oscar 2025 será divulgada nesta quinta (23). As possíveis indicadas ao Oscar de Melhor Atriz Após muita expectativa, as indicações ao Oscar 2025 serão divulgadas nesta quinta (23). E pela primeira vez em 20 anos, o Brasil tem chances claras e inequívocas de conseguir ao menos uma indicação ao Oscar, com "Ainda Estou Aqui". Além da possível indicação do filme à categoria de Melhor Filme Internacional, o nome de Fernanda Torres deve aparecer na lista de Melhor Atriz. Após a vitória no Globo de Ouro e a crescente visibilidade da brasileira nos Estados Unidos, portais como a "Variety" e "Hollywood Reporter" apostam na indicação de Fernanda. Neste ano, a categoria tem fortes candidatas, e as chances de cada uma mudaram ao longo dos últimos meses. Veja as prinicipais cotadas à indicação na categoria de Melhor Atriz: Veja as chances de 'Ainda Estou Aqui' e Fernanda Torres, segundo especialistas de Hollywood Demi Moore Demi Moore em 'A Substância' Divulgação Indicada: Globo de Ouro (venceu), SAG, BAFTA, Critics Choice Demi Moore já era uma das maiores atrizes de Hollywood nos anos 90, sendo a atriz mais bem-paga da indústria ao estrelar Striptease (1996). Apesar disso, a protagonista de "Ghost" e Até O Limite da Honra" nunca havia sido premiada até o Globo de Ouro deste ano, em que venceu por seu papel em "A Substância". O prêmio a impulsionou ao favoritismo para o Oscar. "Faço isso há 45 anos e essa é a primeira vez que ganho um prêmio de atuação. Falaram que eu era uma atriz de blockbuster e achei que nunca teria a chance de ganhar um prêmio assim, que nunca seria reconhecida", disse a atriz em seu discurso no Globo de Ouro. No filme, a atriz de 62 anos se despe por completo. E isso não é apenas sobre nudez. Moore, que já disse em seu livro de memórias que teve problemas com sua autoimagem, aparece de um jeito diferente do que costumamos ver, com mudanças corporais em cenas bem angustiantes. Mikey Madison Mikey Madison em 'Anora' Divulgação Indicada: Globo de Ouro, SAG, BAFTA, Critics Choice Apesar de seus 25 anos, Mikey Madison chamou a atenção da crítica após estrelar "Anora", em que faz o papel de uma stripper que se casa com um jovem herdeiro russo. A história sobre a paixão improvável do casal foi ganhadora da Palma de Ouro no Festival de Cannes, o que já faz a academia olhar com atenção para todos os detalhes do filme. Antes desse papel, a atriz ficou conhecida pelo seu papel na série "Better Things", e em filmes como "Era Uma Vez em Hollywood" e "Pânico 5". Karla Sofía Gascón Karla Sofía Gascón vive a personagem-título de 'Emilia Perez' Divulgação Indicada: Globo de Ouro, SAG, BAFTA, Critics Choice Karla Sofía Gascón pode ser a primeira pessoa abertamente trans a ser indicada a um Oscar por atuação. A espanhola tem grandes chances, visto que foi indicada também a outros prêmios, e estrela o já premiado "Emília Perez". No filme, a atriz dá vida a um chefão do narcotráfico do México que decide mudar de sexo. Karla também foi a primeira atriz trans a ser premiada no Festival de Cannes. Apesar de ser uma "novata" em Hollywood, Karla tem experiência em novelas e filmes mexicanos, e ficou conhecida antes da transição. Cynthia Erivo Cynthia Erivo como Elphaba em 'Wicked' Divulgação Indicada: Globo de Ouro, SAG, BAFTA, Critics Choice Cynthia Erivo, a Elphaba de "Wicked", tem experiência em cinema, TV e teatro musical. A atriz ganhou destaque após estrelar uma montagem de "A Cor Púrpura" na Broadway, pela qual venceu o Tony de Melhor Atriz em um Musical. Além disso, ela já tem um Emmy e um Grammy em suas conquistas. Falta apenas um Oscar para ela entrar para a seleta lista de astros que conquistaram o EGOT, sigla usada para artistas que já levaram esses 4 prêmios. Se levar a estatueta, Cynthia, que tem 37 anos, vai se tornar a mais jovem vencedora do EGOT. Ela já foi indicada por seu papel em "Harriet" (2019), tanto como Melhor Atriz, quanto por Melhor Canção Original, mas não levou os prêmios. Angelina Jolie Angelina Jolie interpreta a diva da ópera em 'Maria' Divulgação Indicada: Globo de Ouro, Critics Choice Angelina Jolie já venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em "Garota Interrompida". A atriz, que é filha de Jon Voight, participou de seu primeiro filme ("Lookin' to Get Out", de 1982) ao lado do pai quando tinha somente 7 anos. Hoje, ela é uma das atrizes mais famosas de Hollywood, com papéis em filmes como "Tomb Raider" e "Sr. e Sra. Smith". Para conquistar uma indicação ao Oscar, Jolie transformou seu corpo e sua voz para dar vida à cantora de ópera Maria Callas em "Maria". Nicole Kidman Nicole Kidman e Harris Dickinson estrelam o drama erótico 'Babygirl' Divulgação Indicada: Globo de Ouro Nicole Kidman já levou seis prêmios no Globo de Ouro e um Oscar por "As Horas". A australiana já é um nome consolidado em Hollywood, com papéis de destaque no cinema e na televisão, de "Moulin Rouge" a "Big Little Lies". Nicole também pode aparecer na lista por seu papel em "Babygirl". A atriz de 57 anos já contou que esse foi o filme mais ousado da sua carreira e chegou a dizer que teve uma espécie de burnout após as várias cenas de orgasmo. Por esse papel, ela já levou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza. Pamela Anderson Pamela Anderson em "The Last Showgirl" Divulgação Indicada: Globo de Ouro, SAG Sete anos depois de fazer uma participação especial em "Baywatch – S.O.S Malibu" (2017), Pamela Anderson voltou às telonas para o trabalho que os críticos têm identificado como o melhor papel da carreira da atriz. Em "The Last Showgirl", Pamela interpreta Shelley, uma veterana dançarina, que precisa planejar seu futuro quando seu show é encerrado após 30 anos. "Maior desempenho de sua carreira", "incrível no papel" e "ela provou que pode ser uma ótima atriz" foram alguns dos comentários de críticos e espectadores. Marianne Jean-Baptiste Marianne Jean-Baptiste em 'Hard Truths' Divulgação Indicada: BAFTA, Critics Choice A britânica, de origem santa-lucense, é atriz e compositora. Ela já foi indicada ao Oscar por seu papel em "Segredos e Mentiras", de 1996, e ficou conhecida também após atuar na série "Without a Trace". Neste ano, ela pode levar uma indicação ao Oscar por seu papel em "Hard Truths", um filme de comédia dramática que acompanha uma mulher deprimida e sua jovem irmã. Para a crítica internacional, a atuação de Marianne é "profunda" e "triunfal". Veja Mais
Rod Melim usa ‘Cupido’ para atrair os seguidores para o primeiro álbum solo, ‘Inimaginável’, inteiramente autoral
Cantor apresenta parcerias com Vitão, Mike Túlio, Guto Oliveira e Vitor Tritom nas sete faixas da primeira parte do disco, agendada para 30 de janeiro. ? NOTÍCIA ? Com 14 músicas selecionadas dentre 40 composições autorais, o primeiro álbum solo de Rod Melim terá a primeira parte apresentada em 30 de janeiro com sete das 14 faixas. O álbum se chama Inimaginável e chega precedido pelo single Mina sereia (2024), lançado em 29 de outubro, dia do 32ª aniversário do cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical fluminense. Revelado há dez anos no Melim, trio que formou em 2015 com os irmãos Diogo e Gabriela na cidade natal de Niterói (RJ), Rod lançará no mesmo dia 30 de janeiro um segundo single, Cupido, para atrair seguidores para o álbum Inimaginável. Cupido é pop feito por Rod em parceria com Vitão. Gravado com produção musical orquestrada por Rafael Castilhol em parceria com o próprio Rod, o álbum Inimaginável tem repertório autoral em que o artista transita por gêneros como pop, MPB, reggae e rock. “Temos um novo Rod, claro, mas, por outro lado, o mesmo Rod de sempre”, adianta o cantor. Rod Melim abre a primeira parte do álbum com a música-título Inimaginável, parceria de Rod com Elan Rubio e Gabriel Cantini gravada com cordas orquestradas por Raphael Rocha. A já conhecida Mina sereia é parceria de Rod com Vitor Tritom. Aloha também vem assinada por Tritom, parceiro de Rod na música também composta com João Napoli e Tibi. A faixa tem o toque da guitarra de Felipe Melanio. Vitor Tritom também figura nos créditos da canção Se o amor tivesse espelho em autoria dividida com os irmãos Diogo e Rod Melim. Música gravada no estilo voz & violão, em clima de luau, Vida simples é de autoria de Rod em parceria com Guto Oliveira, Mike Tulio e Victor Hugo. Composição de Rod com Guto Oliveira, Vitão e o recorrente Vitor Tritom, Desinteressante fecha a primeira parte do álbum Inimaginável, mixado e masterizado por Arthur Luna. O disco solo de Rod Melim sai pela gravadora Universal Music. Capa do álbum ‘Inimaginável’, de Rod Melim Brunini Veja Mais
Brasil ganhou Oscar? Luciana Arrighi nasceu no Rio e venceu: 'Minha estatueta é um pouco brasileira'
Ela foi premiada em 1993 pela direção de arte do filme 'Retorno a Howards End'. A figurinista e artista Luciana Arrighi fala no Festival de Berlim em 2015 Brita Pedersen/AFP Em 1993, Luciana Arrighi ganhou um Oscar de Melhor Direção de Arte (hoje chamado de Design de Produção) pelo filme "Retorno a Howards End", com Anthony Hopkins e Emma Thompson. E quem entra no site oficial da artista e figurinista descobre que ela nasceu no Rio, em 1940. "Eu saí do Brasil com dois anos, meu pai era um diplomata italiano, então eu mal me lembro dessa época", recordou Luciana, quando conversou por e-mail com o g1 em 2018. "Eu tenho a nacionalidade australiana, mas pode dizer que o Oscar que eu ganhei é um pouco brasileiro. Eu tenho certeza de que o Brasil me deu um brilho a mais." Entre Itália, Austrália e Brasil O pai de Luciana era italiano e a mãe australiana. Ela foi educada pela família em vários lugares do mundo, mas passou a infância na Austrália. Ela não é cidadã brasileira. Ou seja, ela é protagonista de mais uma história em que o Brasil passou perto de um Oscar. Luciana, hoje com 85 anos, estudou Arte e começou a carreira no teatro. Ela também trabalhou com cenários de óperas e na rede inglesa de TV BBC. Entre seus principais filmes, os destaques são "Vestígios do Dia" (1993), "Razão e Sensibilidade" (1995) e "Anna e o Rei" (1999). O mais recente é "The Catcher Was a Spy", lançado neste ano, estrelado por Paul Rudd e Sienna Miller. Cena do filme 'Retorno a Howards End' Divulgação 'Ainda estou aqui' Oficialmente, o Brasil nunca ganhou um Oscar, mas já chegou perto com Ary Barroso, Carlinhos Brown, "Cidade de Deus", Fernanda Montenegro e outros. Na categoria Filme Estrangeiro, o Brasil já teve quatro filmes indicados, mas nunca venceu. Países como Argentina, Suíça, Polônia, Itália, França, Espanha e Japão já venceram. Assista ao trailer de 'Ainda Estou Aqui' Neste ano, o francês "Emilia Pérez" e o brasileiro "Ainda estou aqui" estão entre os favoritos. Com o olhar sensível do diretor Walter Salles – um breve reencontro com Fernanda Montenegro – e a interpretação hipnotizante de Fernanda Torres, se junta à lista de filmes brasileiros que marcam gerações, como "Central do Brasil" (1998) e "Cidade de Deus" (2002). Depois do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, diversos elogios da imprensa estrangeira, e algumas exibições disputadas na Mostra de SP, a obra estreou no Brasil em novembro passado e teve mais de 3 milhões de ingressos vendidos nos cinemas brasileiros. Veja Mais
Cristiano Araújo e Marília Mendonça ‘ressuscitam’ juntos em dueto virtual em música de autoria da cantora
Marília Mendonça (1995 – 2021) e Cristiano Araújo (1986 – 2015) ressurgem juntos em dueto na música que ela fez para ele Divulgação ? NOTÍCIA ? A indústria da saudade continua operando a todo vapor no mercado da música. Com a intenção de mexer com a memória afetiva dos fãs de Cristiano Araújo (24 de janeiro de 1986 – 24 de junho de 2015) e Marília Mendonça (22 de julho de 1995 – 5 de novembro de 2021), a gravadora Som Livre produziu dueto virtual com os dois cantores sertanejos, ambos falecidos precocemente, na casa dos 20 anos. Com capa que apresenta os artistas em estilo ghost, o single De quem é a culpa? chega ao mundo digital na sexta-feira, 24 de janeiro, dia do 39º aniversário de nascimento de Cristiano. Sem uso de inteligência artificial, a gravação une postumamente os artistas em dueto na música De quem é a culpa?, hit de Marilia. Composição feita pela artista goiana em parceria com Juliano Tchula, De quem é a culpa? se tornou conhecida na voz da cantora a partir de 2017, ano em que foi apresentada por Marília no álbum Realidade. Só que, na verdade, a música tinha sido dada a Marília para Cristiano Araújo. Ao morrer em junho de 2015, vítima de acidente de carro, o cantor goiano deixou gravação da música, feita em estúdio. É essa gravação inédita de Cristiano Araújo que, dez anos depois, a Som Livre uniu com o registro de Marília Mendonça para lançar o dueto póstumo dos cantores, já alvo de críticas nas redes sociais por quem vê um caráter puramente mercantilista na edição do single De quem é a culpa?. Capa do single ‘De quem é a culpa?’, de Cristiano Araújo & Marília Mendonça Divulgação Veja Mais
Gustavo Mioto é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (21)
Cantor sertanejo é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Gustavo Mioto é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (21) Cantor sertanejo é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais
Álbum histórico em que Rita Lee cantou a liberdade feminina na batida do rock, ‘Fruto proibido’ faz 50 anos e gera show
Sob a liderança do guitarrista Luiz Carlini, a banda Tuttti Frutti celebra as cinco décadas do disco em 25 de janeiro, sábado, dia do aniversário de São Paulo. Capa do álbum ‘Fruto proibido’, lançado por Rita Lee &Tutti Frutti em junho de 1975 Meca com arte de Kelio ? MEMÓRIA ? Rita Lee alcançou picos de vendas, popularidade e criatividade entre 1979 e 1982, período áureo da parceria da artista paulistana com o músico, arranjador e produtor Roberto de Carvalho. Foi quando o cancioneiro da cantora adquiriu contorno pop, com ar por vezes folião, e se tornou aliciante, conquistando todo o Brasil. Contudo, seguidores mais radicais da artista nunca perdoaram Rita Lee Jones (31 de dezembro de 1947 – 8 de maio de 2023) por essa guinada pop. Para roqueiros mais ortodoxos, a melhor fase da obra fonográfica da Ovelha negra pós-Mutantes reside nos anos em que Rita esteve associada ao grupo Tutti Frutti. Foram quatro álbuns gravados e lançados entre 1974 e 1978. Desse lote, o título mais emblemático é Fruto proibido, álbum lançado em 1975 em edição da gravadora Som Livre. O disco completa 50 anos em 2025 sem perda de relevância e de status na discografia de Rita Lee. Ao contrário, analisado em perspectiva, Fruto proibido se conserva em lugar de honra por ter sido o disco que alicerçou a trajetória artística de Rita Lee após a conturbada saída – ou expulsão, como sempre sustentou a cantora ao se referir à briga de outubro de 1972 – de Rita do grupo Os Mutantes, com o qual a cantora arrombara a festa tropicalista a partir de 1967 com doses fartas de anarquia e irreverência. Uma vez fora da banda que formara em 1966 com os irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Rita tentou se reafirmar em dupla com a guitarrista Lúcia Turnbull, mas logo o duo se juntou no segundo semestre de 1973 a um grupo iniciante, esse tal de Tutti Frutti, cujas origens remontam a 1971, ano em o guitarrista Luiz Sérgio Carlini se encontrou com o baixista Lee Marcucci. Em dezembro de 1973, Rita Lee gravou álbum com Lucia e a banda de Carlini, mas o disco foi arquivado pela gravadora Philips e somente foi lançado como bootleg em 2008, com o título de Cilibrinas do Éden. Então sob a direção de André Midani (1932 – 2019), a companhia fonográfica preferiu apostar em 1974 em outro repertório e em outro álbum, assinado por Rita com Tutti Frutti. Intitulado Atrás do porto tem uma cidade, esse álbum foi gravado com produção musical do então iniciante Marco Mazzola e foi lançado em junho de 1974. Inteiramente composto por Rita Lee, sozinha ou em parceria com Lee Marcucci e Luiz Carlini, o repertório foi dominado pelo rock, mas incluiu balada, Menino bonito, que seria amplificada em 1984, dez anos depois, na voz de Wanderléa. Formatado com muita interferência da gravadora na sonoridade, o disco Atrás do porto tem uma cidade soou aquém do potencial dos artistas, embora haja acertos no repertório, como Ando jururu, De pés no chão e Mamãe natureza, música herdada do cancelado disco de 1973. Tanto que as vendas foram pífias. Dispensados pela Philips, Rita Lee & Tutti Frutti encontraram abrigo na Som Livre, gravadora pela qual fizeram Fruto proibido, álbum de som (bem) mais azeitado do que o antecessor. Fruto proibido fez história e é por isso que Luiz Carlini – guitar hero do rock brasileiro da década de 1970 – estará mais uma vez à frente da banda Tutti Frutti em show que celebrará os 50 anos do álbum Fruto proibido em show que será apresentado no Blue Note SP em 25 de janeiro, dia do aniversário de São Paulo (SP), cidade da qual o som cosmopolita de Rita Lee foi uma das mais completas traduções, como atestaria Caetano Veloso em verso da canção Sampa (1978). Gravado em abril de 1975 no Estúdio Eldorado, em São Paulo (SP), o álbum Fruto proibido é em essência um álbum de rock que versa sobre as liberdades individuais, assunto de Agora só falta você (Rita Lee e Luiz Carlini), Dançar para não dançar (Rita Lee) – do verso “Dê-se ao luxo de ser fútil agora” – e Pirataria (Lee Marcucci e Rita Lee, 1975). A escrita de Rita Lee falava diretamente com o público jovem, sobretudo com as mulheres. Sim, Fruto proibido se conserva atual após 50 anos por ser disco que hasteia a bandeira da liberdade sob prisma feminista sem cair em tom panfletário. Rita ia contra a moral machista da época – vigente inclusive no clube do rock – ao reacender a chama da dançarina naturista Dora Vivacqua (1917 – 1967) em Luz Del Fuego (Rita Lee) e ao se permitir encarnar uma Eva maliciosa e finamente irônica na música-título Fruto proibido (Rita Lee). Sem falar que a roqueira cita a bailarina e coreógrafa norte-americana Isadora Duncan (1887 – 1927) em versos (“Faça como Isadora / Que ficou na história / Por dançar como bem quisesse”) do já mencionado rock Dançar para não dançar. Tudo isso pode parecer até banal em 2025, mas era revolucionário em 1975. Se os machos roqueiros ainda eram vistos como bandidos no Brasil ditatorial da década de 1960, imagine uma mulher que fazia rock e levantava bandeiras feministas antes da abertura de 1979. Sim, Rita Lee marcou época com Fruto proibido, álbum lançado em 30 de junho de 1975 com capa que expunha a cantora em foto de Meca, enquadrada na arte cor-de-rosa choque criada por Kelio em sintonia com os tons do repertório do disco produzido por Andy Mills. O público mordeu Fruto proibido de cara por conta do sucesso de Esse tal de roque enrow (Rita Lee e Paulo Coelho, 1975), rock amplificado nas rádios e na trilha sonora da novela Bravo! (TV Globo), trama das 19h daquele ano. Nos versos desse rock assinado por Rita com o futuro escritor Paulo Coelho, a cantora destilava mordacidade e sarcasmo contra a classe média ao versar sobre o gênero, mas a letra é a única do disco que envelheceu mal. Em 2025, o rock não é mais o gênero musical que representa a rebeldia juvenil como em 1975. Com Paulo Coelho, Rita também compôs O toque (única das nove músicas do disco que não passou para a posteridade) e o blues-rock Cartão postal, com o qual rejeitou a sofrência ao mandar recado para mulheres que terminavam relacionamentos afetivos. Além de Esse tal de roque enrow, o grande sucesso radiofônico do álbum foi a balada folk Ovelha negra (Rita Lee), emblema de uma geração que resistia a permanecer como nossos pais. A canção nunca perdeu a atualidade. A gravação de Ovelha negra também ficou imortalizada pelo solo antológico e referencial da guitarra de Luiz Carlini (guitarras, violão, gaita e vocal), virtuose de banda que incluía o também grande Lee Marcucci (baixo e cowbell), Franklin Paolillo (bateria e percussão) e Guilherme Bueno (piano e clavinete), além Rubens Nardo e Gilberto Nardo nos vocais. Além de cantar e de assinar os arranjos com a banda, Rita Lee tocou violão e um sintetizador pré-histórico. Disco que abriu portas para o rock brasileiro, então representado no mainstream somente por Rita e Raul Seixas (1945 – 1989), Fruto proibido foi aclamado pela crítica – em louvação que somente aumentou ao longo desses 50 anos – e vendeu cerca de 200 mil cópias até o fim de 1976. Atualmente, o já cinquentenário Fruto proibido está entronizado na galeria do rock como um dos discos mais importantes na história do gênero no Brasil. Veja Mais
Tília, filha de Dennis DJ, se assume 'nepo baby da música pop': 'Tem uma cobrança muito forte'
Cantora de 21 anos tem o pai como produtor e apoio da mãe Kamilla Fialho, empresária ex-Anitta, Naldo e Lexa. 'Meus pais disseram que eu estava brincando, mas sabia o que queria.' Os artistas que devem bombar em 2025 Os ditados "Filho de peixe, peixinho é" e "A fruta não cai longe do pé" se aplicam a Tília. Filha de Kamilla Fialho, empresária que já gerenciou as carreiras de Anitta, Naldo e Lexa, e de Dennis DJ, ela está conquistando seu espaço no música pop. Cantora, DJ e streamer, a carioca de 21 anos não conseguiria fugir da alcunha de “nepo baby”, mas se mostra pronta para enfrentar os haters. “Não desgosto desse termo. Eu sou a nepo baby da música. Sou dedicada, estudo, mas eu só consigo enxergar o lado positivo de ser nepo baby”, diz ela ao g1. Nesta semana, o g1 faz uma série especial de apostas musicais para 2025. Do rap ao forró, conheça artistas que devem se destacar. A cantora pop Tília Divulgação/Lucas Fernandes Crescendo nos bastidores Tília cresceu querendo ser artista. Acompanhando os pais no trabalho, ela sempre teve o desejo de estar no palco, mas o “estalo” aconteceu no final da adolescência, aos 17 anos. Ela pediu para o pai ser seu produtor e para que a mãe a ajudasse a lançar uma música. "Quando lancei, meus pais disseram que eu estava brincando, mas, no fundo, eu sabia o que queria. Acho que meus pais desconfiavam [que queria ser artista], mas não colocavam muita fé." O apoio de Dennis e Kamilla foi importante para que conseguisse trilhar um caminho conhecido por eles. “Eles já passaram por muitas coisas que acabam me ensinando e evitando para que eu passe”. Mas isso não tira a pressão do público por ser filha de pais famosos. "Tem uma cobrança muito forte, uma comparação. Às vezes, um demérito. Mas você está ali porque está trabalhando. Nada cai do céu. Tem que batalhar, que é o que eu faço”. Dennis DJ e Tília, filha do produtor, posam juntos Divulgação/Instagram da cantora Além de ser cantora e DJ, Tília também é streamer. Ela fica horas interagindo com os mais de 200 mil seguidores no Twitch, compartilhando detalhes da rotina. Com seu jeito espontâneo, ela acaba viralizando com os cortes dos vídeos. "No início, era mais difícil, eu falava coisas que não podiam ser ditas. Eu lembro uma vez que eu falei o valor que eu estava pagando para um fornecedor e ele foi brigar comigo depois. Mas tem que ter um controle, um limite [do que falar]. Estou aprendendo diariamente." Foco nas festas de 15 anos Se a veia artística ela herdou do pai, o pensamento estratégico veio da mãe. No ano passado, Tília se apresentou na festa de 15 anos de Maria Victoria, sobrinha da influenciadora Mari Maria, e viu crescer a demanda por shows em festas de adolescentes. Mas nada disso foi por acaso. “Eu falava para minha equipe: eu quero entrar nesse nicho de festas de 15 anos. Eu assisti um vídeo delas organizando a festa da 'Tória' e estavam falando de mim. Eu reagi e pedi para elas me contratarem. Quando me chamaram, eu falei que era a chance de entrar nesse nicho. A festa foi muito midiática e eu estar tocando ali era perfeito para mim”. Tília durante a gravação do clipe 'Dou um Chá' Divulgação/Lucas Fernandes Em 2025, ela tem mais de 20 festas de 15 anos já fechadas. E ela explica o motivo para investir nessa faixa etária. “É um público que vai crescer comigo. Eu não quero parar agora. Quero estar na festa de formatura e ser eu tocando para elas ainda. E esse é um outro nicho que eu estou muito focada em alcançar. Então, é sobre construção." Tília lista as divas que são suas influências no mundo da música. “Anitta é uma grande referência. Ludmilla, que lota shows de pagode e veio do funk”. Outra citada é Gloria Groove. "Acho a Gloria multifacetada. Ela compõe, canta pagode, trap, pop… Ela canta tudo." Ela cita ainda Thiaguinho como mais um feat dos sonhos, depois de vê-lo em ação várias vezes ao vivo. Mesmo disposta a feats com artistas de outros estilos, ela quer seguir no funk. "Como ainda estou me posicionando, eu preciso continuar um pouco mais com o meu gênero, para depois desfrutar de outros." Uh é a Tília! A primeira versão “Dou um Chá”, um dos singles de Tília, foi apresentada para a cantora como um arrocha. “Eu adorei e disse que queria um feat. Apresentei para algumas pessoas desse gênero e todo mundo recusou”. Mas isso não a impediu de lançar a música. “Eu tirei o instrumental, deixei só à capela e pensei: E se isso virasse um funk?”, explica sobre a criação da música, que participação do MC Rodrigo do CN e produção do pai. “Eu cresci vendo meu pai fazendo show, então tem coisas que é bem a identidade dele. Ele fala sempre para mim: ‘Ter confiança com o público. Tem que construir essa autoridade no palco’”. Tília se sente mais à vontade como cantora do que como DJ. “Tocar é algo que tenho que prestar muita atenção. É muito novo. Não estou 100% acostumada, ainda estou aprendendo”. Initial plugin text Veja Mais
Ana Maria Braga desmente saída do 'Mais Você': 'Tremenda falta de responsabilidade'
Apresentadora reforçou que especulação é 'mentirosa' e disse que levará caso à Justiça. 'Mexeram também com meu time, minha equipe'. Ana Maria Braga fala no 'Mais Você' sobre especulação de aposentadoria Reprodução/TV Globo Ana Maria Braga desmentiu, nesta segunda (20), as especulações de que ela deixaria de apresentar o "Mais Você" no fim de 2025. No programa, ela disse que a notícia era "mentirosa" e que uma "tremenda falta de responsabilidade". "Eu vi uma matéria mentirosa, em um grande portal na internet, dizendo que eu teria afirmado que deixaria de apresentar o 'Mais Você' no final de 2025. E que o programa acabaria no final de 2025. Normalmente, eu não uso esse espaço tão grandioso aqui para responder coisa para ninguém. Porque esse é o tipo de fofoca que vem, falam, tudo bem. Mas dessa vez não mexeram só comigo, esse é o problema. Mexeram também com meu time, minha equipe", explicou. Ana falou que esse tipo de especulação causava uma "sensação de insegurança" à equipe do programa. "Isso pode atrapalhar negociações, projetos futuros do programa, da emissora, como um todo. Quer dizer, que falta de responsabilidade de uma pessoa, se diz jornalista. Isso se chama aquela coisa que a gente tem falado aqui, que se chama fake news". "Isso é uma tremenda falta de responsabilidade com a informação que está sendo dada. Como é que pode esse rapaz, que se diz jornalista, noticiar algo que eu não falei? Porque eles falaram que eu falei, colocaram palavras na minha boca. Cadê a checagem? Cadê o jornalismo de verdade? Ninguém me perguntou nada. Como noticia uma coisa sem checar comigo, com a minha assessoria, que seja? Olha só, tem uma coisa que eu muito me orgulho, muito, na minha vida, é credibilidade", reforçou. No fim de sua fala, a apresentadora questionou se teria essa "fofocaiada toda" caso ela fosse homem e disse que levará ao caso à Justiça. "Para eu concluir aqui, eu quero informar que o mentiroso e o portal que noticiaram essa inverdade sem checar serão acionados na Justiça. Eu não vou mais falar disso, não vou mais dar plateia para quem não merece. Serão acionados na justiça cível e criminal. E a partir daí a gente se fala depois". Veja Mais
Wenny: Aos 15 anos, irmã de Lexa vira promessa do pop inspirada por Lady Gaga e cultura drag queen
Diva da internet, cantora bateu 1 milhão de plays com single do produtor de 'Show das Poderosas'. Ao g1, ela fala sobre influência da família: 'Música sempre esteve no meu entorno'. Os artistas que devem bombar em 2025 Quando Wenny deslizou de patins pelo tapete vermelho do Grammy Latino -- ela foi a primeira a chegar para a premiação, em novembro de 2024 --, deixou clara sua vocação para diva pop. A cantora carioca de 15 anos só tem duas músicas lançadas até agora, mas já é queridinha da internet, uma espécie de “it girl” do momento, pelas caras, bocas e looks que serve nas aparições públicas -- também no Prêmio Multishow, em dezembro, sua presença foi um acontecimento. Nesta semana, o g1 faz uma série especial de apostas musicais para 2025. Do rap ao forró, conheça artistas prontos para estourar. Look de Wenny para o Prêmio Multishow de 2024 foi feito pela drag queen Twink Trash Reprodução/Instagram As roupas e maquiagens dramáticas vêm da influência de Lady Gaga, de quem Wenny é fã, e do apreço pela cultura drag queen. “Meu irmão [o nutricionista Isaac Araújo] me ensinou tudo isso. Ele sempre colocava ‘RuPaul's’ na sala e eu ficava vendo aqueles looks, achando tudo maravilhoso”, conta ao g1, citando o reality show americano “RuPaul's Drag Race”, competição em que drags testam suas habilidades de dança, canto, costura, humor e personalidade. “Meu ex-cunhado me apresentou Lady Gaga. Tudo nela me inspira. É uma mulher forte, que já passou por tanta coisa na carreira, já recebeu tantos comentários ruins… ela me faz acreditar que comentários bobos não podem me parar.” De patins, Wenny foi a primeira a chegar ao tapete vermelho do Grammy Latino de 2024 Reprodução/Instagram A estrela americana, conhecida pelo pop sombrio, a estética monstruosa e um histórico vestido de carne, é a inspiração mais evidente para o clipe de “Checkpoint”, primeiro single do álbum que Wenny deve lançar em 2025. A música foi divulgada em outubro e fez a cantora bater um milhão de plays nas plataformas antes do fim de 2024. A letra fala do seu jeito debochada e a batida dançante é de brega pop. “O mais importante é que meu som é pop, seja ele influenciado por funk, brega, calypso, rock ou sertanejo”, explica ela, sobre o repertório do disco que prepara para esse ano. Para dar os primeiros passos como cantora, Wenny conta com a ajuda de Umberto Tavares, renomado produtor do pop brasileiro, responsável por sucessos de Kelly Key, Naldo, Ludmilla e… “Show da Poderosas”, de Anitta. Debutante Além de Isaac, que a apresentou ao universo drag queen, Wenny é irmã da cantora Lexa, de “Chama Ela”, “Sapequinha” e outros hits do funk. Sua mãe é a empresária da música Darlin Ferrattry e, seu pai, o cantor de pagode Cacau Junior, que foi integrante do Soweto. “A música sempre esteve no meu entorno, não tinha como escapar”, afirma. Antes de ir ao Grammy Latino de patins, ela já tinha conquistado os holofotes ao desfilar no carnaval carioca como rainha de bateria da Unidos de Bangu e musa da Portela. Ela também é dançarina e tem sua própria marca de roupas. A estreia como cantora aconteceu em sua festa de debutante, uma comemoração de luxo com mais de oito horas de duração, que parou o Rio de Janeiro em julho de 2024. No palco do evento, Wenny se apresentou acompanhada por bailarinos, cantando músicas de divas nacionais e internacionais -- incluindo, é claro, Lady Gaga. Initial plugin text A cantora também foi homenageada no primeiro show de Wenny aberto ao público, em dezembro, no Rio de Janeiro. A apresentação ainda incluiu um momento dedicado ao ballroom, cultura que celebra a diversidade a partir de batalhas de dança e performances. Nascido na comunidade LGBT+ negra, latina e periférica dos Estados Unidos, o movimento ganhou popularidade ao ser apresentado por Madonna na música “Vogue”, de 1990. “O vogue é o estilo de dança que me fez querer começar a dançar. No meu show, quero que as pessoas se sintam em um lugar diferente, mas também totalmente conectados comigo”, diz Wenny. E, se alguém quiser criticar, a cantora diz que não tem problema. “Gosto de estar na boca do povo.” Wenny no clipe de 'Checkpoint'; ela mesma fez sua própria maquiagem Divulgação Veja Mais
Léo Batista, a 'voz marcante' do jornalismo brasileiro, morre no Rio aos 92 anos
O jornalista, apresentador e locutor Léo Batista foi um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro. Morre, aos 92 anos, o jornalista e apresentador Leo Batista Morreu neste domingo (19), aos 92 anos, o jornalista, apresentador e locutor Léo Batista, um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro. Dono de uma "voz marcante", como ficou conhecido, ele estava internado desde 6 de janeiro no Hospital Rios D'Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio. Ele foi diagnosticado com um tumor no pâncreas. Léo Batista em fotos: a 'voz marcante' do jornalismo brasileiro morre no Rio aos 92 anos Veja a repercussão entre jornalistas, atletas, clubes de futebol e fãs Em mais de 70 anos de carreira, Léo Batista deu voz a notícias como a morte de Getúlio Vargas e participou de quase todos os telejornais da TV Globo, onde trabalhou por 55 anos – até pouco antes de ser internado. Início como locutor de alto-falante Léo Batista, nascido João Baptista Belinaso Neto em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, começou a carreira nos anos 1940. Incentivado por um primo, participou e foi aprovado em um concurso para locutor do serviço de alto-falante de Cordeirópolis. "Serviços de alto-falantes América, transmitindo da Praça João Pessoa!”, dizia. Memória Globo: Léo Batista Relembre reportagens marcantes Webdocs sobre a carreira de Léo Batista Léo Batista TV Globo/Acervo Início da carreira Filho de imigrantes italianos, Léo Batista deixou o colégio interno aos 14 anos para ajudar a família. Mudou-se para Campinas para completar os estudos e trabalhou como garçom e faz-tudo na pensão do pai antes de se dedicar ao rádio. Começou na Rádio Birigui e passou por várias rádios do interior paulista, onde narrava jogos de futebol e elaborava noticiários. “Em Cordeirópolis, de mansinho, eu ia treinando com uma lata de massa de tomate na beira do campo: ‘Bola para fulano… Bateu na trave… Gol!’ Treinei bastante. Meu sonho era transmitir um jogo”, contou Léo, em entrevista ao Memória Globo. Em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro e foi contratado pela Rádio Globo, onde trabalhou como locutor e redator de notícias. Seu primeiro trabalho na rádio, ainda como Belinaso Neto, foi no programa "O Globo no Ar". Dois anos depois, passou a integrar a equipe esportiva da rádio. Léo Batista estreou na locução esportiva na Rádio Globo ao narrar a partida entre São Cristóvão e Bonsucesso, no Maracanã. Antes do jogo, ele ainda era conhecido como Belinaso Neto. Mas o então chefe Luiz Mendes (1924 - 2011) achava seu nome original pouco sonoro e disse que teria que mudar. Para escolher como seria chamado, o "paulistinha" – como o chamava Mendes – escreveu algumas opções em um papel e seus colegas votaram, por unanimidade, em "Léo Batista". “O curioso é que a família, minha irmã, minha mãe, ninguém mais me chamou pelo outro nome. Para todos, passei a ser Léo”, revelou ao Memória Globo. Morte de Getúlio Vargas Um dos muitos momentos históricos narrados por Léo Batista foi em 24 de agosto de 1954. Ele estava de plantão na Rádio Globo e noticiou, em primeira mão, o suicídio de Getúlio Vargas – a notícia mais importante que ele deu em sua carreira. Ao Memória Globo, Léo lembrou daquele momento: "'Atenção, atenção! Informa o 'Globo no Ar,' em edição extraordinária: acaba de se suicidar no Palácio do Catete o presidente Getúlio Vargas!’ E repeti, afirmando que voltaríamos com novas informações a qualquer momento. Quinze minutos depois, entrou o 'Repórter Esso', com Heron Domingues”. Desde 1970 na TV Globo Em 1955, Léo Batista trocou o rádio pela televisão, sendo contratado pela TV Rio. Lá, organizou e participou do Jornal Pirelli e de outros programas. Em 1968, deixou a TV Rio e passou pela TV Excelsior antes de começar na Globo, em 1970. O início da emissora onde trabalhou por mais de 50 anos foi durante a Copa do Mundo em que o Brasil conquistou o tricampeonato mundial. Primeiro, narrou às pressas o jogo entre Peru e Bulgária após um problema técnico com a equipe que faria a transmissão direto do México, sede da competição. Pouco depois, foi chamado para substituir Cid Moreira – morto em outubro – em uma edição extraordinária do Jornal Nacional. Seu desempenho no JN garantiu sua contratação definitiva pela Globo, onde apresentou as edições de sábado do jornal por muitos anos. “Cid Moreira e Hilton Gomes, o saudoso Papinha, eram os locutores do Jornal Nacional. Em determinada tarde, quem estava de plantão era o Cid. Como as coisas pareciam tranquilas, ele pediu para ser dispensado. Mal saiu, ocorreu o sequestro do presidente Pedro Eugenio Aramburu, da Argentina, além de um terremoto assustador, o maior da história da Nicarágua, que destruiu Manágua”, contou ao Memória Globo. JH, EE e Gols do Fantástico Léo Batista na apresentação do ‘Jornal Hoje’ TV Glovo/Acervo Léo Batista foi um dos apresentadores na estreia do Jornal Hoje, em 1971, ao lado de Luís Jatobá e Márcia Mendes. Também apresentou o Esporte Espetacular, criado em 1973, e o Globo Esporte, lançado em 1978. "Por sinal, o nome foi ideia minha", lembrou Léo. A narração de Léo Batista tornou-se característica dos "Gols do Fantástico", quadro que ele apresentou até 2007. Nos anos 2000, ele também participou do "Baú do Esporte" e de outros quadros do Fantástico e do Esporte Espetacular. Léo Batista na apresentação do quadro 'Baú do Esporte' no Globo Esporte, em 2014 João Cotta/Globo Reconhecimento e legado Léo Batista foi homenageado com o quadro "Histórias do Léo" no Globo Esporte em 2011, onde compartilhou lembranças de sua carreira. Em 2017, Léo Batista lançou o "Canal do Seu Léo" no Globo Esporte, onde revela bastidores e curiosidades da cobertura esportiva. Até pouco tempo antes de ser internado, ele seguia ativo, apresentando gols no Globo Esporte e participando de programas especiais, como o mais antigo apresentador da Globo em atividade. Figurinha fácil nos corredores da Globo ou na padaria da esquina, Seu Léo gostava de bater papo com os funcionários, sempre contando histórias, claro, com sua voz marcante. Léo Batista nas gravações dos 50 anos do Esporte Espetacular Globo/Divulgação Léo Batista, durante as gravações de série sobre sua história Globo/ Divulgação Comemoração de aniversário de 60 anos de jornalismo de Léo Batista João Miguel Júnior/Globo Pouco antes de completar 90 anos de idade, Léo Batista contou histórias da carreira no ‘Conversa com Bial’ Globo/Divulgação Léo Batista e Willian Bonner no estúdio do Jornal Nacional Globo/Divulgação Léo Batista entre as apresentadoras Maria Júlia Coutinho e Poliana Abritta, no estúdio do ‘Fantástico’ Globo/Divulgação Léo Batista na redação do Jornal Hoje, na época ainda com máquina de escrever TV Globo/Acervo Léo Batista TV GLOBO / Arley Alves Léo Batista TV GLOBO / Arley Alves Léo Batista e Romário durante a Copa de 1998 TV GLOBO / Arley Alves Léo Batista TV GLOBO / Cristiana Isidoro Veja Mais
Por que relançar em LP o álbum que apontou o desgaste da parceria de Rita Lee com Roberto de Carvalho em 1990?
Imagem promocional da reedição em LP do álbum ‘Rita Lee e Roberto de Carvalho’, de 1990 Divulgação ? ANÁLISE ? Por que reeditar em LP o pior álbum da parceria de Rita Lee (1947 – 2023) com Roberto de Carvalho? Para fãs e/ou colecionadores de discos, esse é o tipo de pergunta com resposta óbvia: porque todos os discos merecem ser reeditados e precisam estar em catálogo. Para que os canonizaram a obra de Santa Rita de Sampa após a morte da artista, há dois anos, o questionamento pode soar até como heresia. Mas o fato é que nem o vinil branco marmorizado – alardeado pela gravadora Universal Music na divulgação da reedição em LP – justifica o relançamento desse álbum que apontou, em 1990, sério desgaste da parceria de um casal 20 que tinha feito história no pop brasileiro de 1979 a 1985. Quando o álbum Rita Lee & Roberto de Carvalho foi lançado em novembro de 1990, a parceria dava claros sinais de esgotamento no repertório que incluía rock ironicamente intitulado Coração em crise. Sim, a parceria estava em crise. Assim como a relação do casal. Tanto que, a partir de 1991, Rita e Roberto se separaram artisticamente, com a cantora partindo para o bem-sucedido show solo Bossa’n’roll, transformado em álbum ao vivo. Não por acaso, o álbum de 1990 – lançado pela gravadora EMI em LP e CD, formato que ainda não havia se firmado no mercado fonográfico do Brasil – foi antecedido nas rádios pelo single promocional que apresentava não uma música de Rita e Roberto, como tinha se tornado praxe a partir de 1979, mas a primeira e única parceria de Rita com o então recém-falecido Cazuza (1958 – 1990), Perto do fogo. Mesmo sem ser uma grande música, Perto do fogo ainda acendeu chama criativa que pareceu apagada em canções esquecíveis como Volta ao mundo – canção de pretensa aura bossa-novista – e Esfinge. Tipo inesquecível era fox apaixonado, talvez mais moldado para a voz de Ney Matogrosso, como Rita reconheceria anos depois na autobiografia da artista. Para piorar, Roberto de Carvalho assumiu o canto de duas das dez músicas do álbum, É a vida e Farsa. É a vida era da lavra do casal. Já Farsa tinha sido composta por Roberto sem a colaboração de Rita. Trata-se de pseudo-blues assinado por Roberto em parceria com o compositor e guitarrista André Christovam, presente na faixa como (grande) músico. Em mais um indício de que a parceria desandava, havia no disco outra música de Roberto sem a assinatura de Rita, Uma noite em Hong Kong, rock de Roberto com Júlio Barroso (1953 – 1984) e Tavinho Paes (1955 – 2024). O maior destaque do disco é a abordagem da canção francesa La Javanaise (Serge Gainsbourgm, 1963) em clima de bossa, com direito à citação do samba Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959) ao fim da faixa que encerrava o disco, dando a pista do próximo trabalho solo de Rita Lee. Enfim, definitivamente, as coisas não iam bem para Rita Lee e Roberto de Carvalho em 1990. Ora reeditado após 35 anos, o álbum irregular daquele ano de 1990 é o atestado de crise que somente seria contornada em 1995 com a reunião (para sempre) do casal no show da memorável turnê A marca da zorra. Veja Mais
Ludmilla e Brunna anunciam nome da filha no BBB25
'Nós também estávamos muito indecisas para saber o nome, mas escolhemos e apresento a vocês a nossa querida Zuri', disse a cantora ao revelar o nome da primeira filha. Ludmilla e Brunna Gonçalves durante 'chá revelação' do 1º filho; casal descobriu que espera uma menina Reprodução/Instagram A cantora Ludmilla e sua mulher, a dançarina Brunna Gonçalves, escolheram a primeira festa do Big Brother Brasil 25 desta sexta-feira (18), para a revelar o nome da filha do casal. Após a performance de “Maldivas”, ao lado da esposa, Ludmilla anunciou a escolha pelo nome Zuri. “Estava todo mundo curioso para saber o nome. A gente também estava muito indecisa para saber qual seria o nome, mas a gente acabou de escolher e apresento a vocês a nossa querida Zuri. Princesa da mamãe”, declarou Ludmilla (assista ao vídeo). A assessoria de imprensa da cantora afirmou que o nome tem origem africana, na língua suaíli, e traduz a essência de uma mulher forte, suave e encantadora, e que carrega em si as características que o casal deseja refletir na bebê: a combinação perfeita de beleza, força e doçura. Veja o Resumo BBB 25 de hoje: madrugada de Festa tem anúncio de Ludmilla, choro de Gracyanne e clima de romance O que Gracyanne Barbosa falou sobre Belo no BBB 25? A gravidez foi anunciada pelo casal em novembro, durante um show do projeto "Numanice", de Ludmilla, em São Paulo. Em um comunicado, a assessoria da cantora brincou: "Numababy a caminho". Ludmilla e Brunna estão casadas desde o fim de 2019. Elas tinham anunciado o relacionamento em julho do mesmo ano. LEIA MAIS: Gracyanne Barbosa consome 55 vezes mais ovos do que brasileiro comum; 'ovômetro' monitora consumo no BBB Toalhas 'minimalistas' e travesseiros de R$ 500: itens da casa do BBB 25 são assinados por marcas de SC Ludmilla e Brunna falam dos planos para a maternidade em entrevista a Maju Coutinho Veja Mais
Marilyn Manson se livra de acusação de violência doméstica e abuso sexual em Los Angeles
Promotores alegam que parte das denúncias está prescrita e que algumas não foram comprovadas. Marilyn Manson, em foto de dezembro de 2019 Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo O cantor Marilyn Manson não irá mais responder às acusações criminais de que é alvo em Los Angeles, nos Estados Unidos. Revelada pelo site Rolling Stone, nesta sexta-feira (24), a informação chega quatro anos após o início de uma investigação do caso. Outros processos contra ele continuam em andamento. Manson, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, era acusado dos crimes de violência doméstica e abuso sexual. Promotores alegam que parte das denúncias está prescrita e que algumas não foram comprovadas. "Reconhecemos e aplaudimos a coragem e resiliência das mulheres que se apresentaram para denunciar e compartilhar suas experiências, e agradecemos a elas por sua cooperação e paciência com a investigação", diz uma nota do gabinete do promotor Nathan Hochman. As acusações anuladas foram movidas por mais de 12 mulheres, incluindo as atrizes Evan Rachel Wood e Esmé Bianco, a modelo Ashley Morgan e a ex-assistente do cantor Ashley Walters. "Mais uma vez, nosso sistema de Justiça falhou com os sobreviventes. Não foram os promotores e detetives, que trabalharam por anos neste caso, mas o sistema que os fez fazer isso com uma mão amarrada nas costas coletivas", disse Esmé Bianco em um comunicado. Procurados pela Rolling Stone, os advogados do cantor não retornaram o contato. Veja Mais
Voz de Erasmo Carlos ecoa em escala mundial com explosão do filme ‘Ainda estou aqui’ no circuito internacional
Balada existencialista composta e gravada pelo artista em 1971 é a principal música da trilha sonora do longa-metragem do diretor Walter Salles. Erasmo Carlos (1941 – 2022) na capa do álbum ‘Carlos, Erasmo...’, disco de 1971 que traz a balada ‘É preciso dar um jeito, meu amigo’, incluída no filme João Castrioto / Divulgação ? ANÁLISE ? As três históricas indicações do filme Ainda estou aqui ao Oscar 2025 amplificam a voz de Erasmo Carlos (1941 – 2022) ao fomentarem a carreira do longa-metragem de Walter Salles no circuito internacional. É que a principal música da trilha sonora do filme é a canção É preciso dar um jeito, meu amigo, balada existencialista ouvida na gravação original feita pelo cantor e compositor carioca há 54 anos para o álbum Carlos, Erasmo... (1971), título emblemático que apontou um rumo para a discografia do Tremendão após a Jovem Guarda (1965 – 1968). No ano passado, a música de Erasmo já extrapolara as fronteiras do Brasil ao ser incluída na quarta temporada da série Outer banks (2024), da Netflix, mas nada se compara ao sucesso mundial de Ainda estou aqui. Antes mesmo das indicações ao Oscar, o filme já vinha fazendo excelente carreira no circuito internacional, sobretudo nos cinemas dos Estados Unidos e da França. Com as indicações ao maior prêmio do cinema norte-americano, a tendência é que muito mais gente veja o filme no exterior e, consequentemente, muito mais gente ouça a gravação de Erasmo. "Ainda Estou Aqui" recebe três indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme A canção É preciso dar um jeito, meu amigo tem autoria atribuída a Erasmo Carlos e a Roberto Carlos, mas, pela arquitetura melódica e pelo teor sociopolítico da letra, presume-se que a composição seja basicamente uma criação de Erasmo com a colaboração de Roberto. A música foi gravada com o toque da guitarra de Lanny Gordin (1951–2023) e destila melancolia que evoca com sobriedade o clima sombrio do Brasil em 1971, um dos anos de chumbo da ditadura militar. Ano do assassinato do deputado Rubens Paiva (1929 – 1971) por militares em janeiro daquele ano, mote para o início da saga de Eunice Paiva (1929 – 2018), a mulher de Rubens, protagonista do filme Ainda estou aqui na aclamada interpretação da atriz Fernanda Torres. Cantada por Erasmo sem qualquer traço de sentimentalismo, a balada É preciso dar um jeito, meu amigo se afina com o tom comedido da direção sóbria de Walter Salles. Embora não tenha se tornado um blockbuster ao ser lançado no segundo semestre de 1971, o álbum Carlos, Erasmo... revigorou a obra de Erasmo e foi sendo cultuado no Brasil com o passar do tempo. Agora, com a explosão do filme Ainda estou aqui no circuito internacional e com as fronteiras abertas das plataformas de streaming, o culto do disco poderá ser estendido para ouvintes de outros países e idiomas, ecoando a voz gentil do gigante Erasmo Carlos. Veja Mais
O Assunto #1392: 'Ainda estou aqui' e a busca pelo Oscar inédito
Longa de Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres, concorre a três categorias: filme internacional, melhor atriz e melhor filme -- primeira vez que o Brasil disputa esta estatueta. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio. “Missão cumprida”. É assim que Fernanda Torres resume o sentimento de um dia histórico para o cinema brasileiro, num depoimento feito especialmente ao Assunto. Ela é a protagonista do longa dirigido por Walter Salles que foi, nesta quinta-feira (23), indicado a três categorias do Oscar: melhor filme internacional, melhor atriz e melhor filme -- é a primeira vez que uma produção brasileira concorre a esta estatueta. "Ainda estou aqui", um filme original Globoplay, já registra mais de 3,5 milhões de espectadores nos cinemas brasileiros e coleciona prêmios: foram mais de 10 até o momento, entre eles o de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e o de Melhor Atriz de Drama para Fernanda Torres no Globo de Ouro, uma conquista inédita para o Brasil. O filme é uma adaptação cinematográfica do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, filho do ex-deputado Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello), sequestrado e assassinado pelos militares durante a ditadura. O desaparecimento de Rubens Paiva é o gatilho para a trama, que tem como personagem central Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro), viúva e mãe de cinco filhos que também foi presa pelo regime e, posteriormente, se tornaria uma das principais ativistas de direitos humanos no Brasil. Neste episódio do Assunto, Natuza Nery conversa com Isabela Boscov, jornalista e crítica de cinema, e com Cesar Soto, repórter de cinema e séries do g1, para explicar os caminhos que levaram “Ainda estou aqui” à lista final de três categorias do maior prêmio do cinema mundial e para avaliar as reais chances do filme em cada uma delas. Fernanda Torres em cena de 'Ainda estou aqui' Divulgação O que você precisa saber: 'Ainda estou aqui' recebe 3 indicações ao Oscar 2025: Melhor Filme, Atriz e Filme Internacional Após indicação ao Oscar, Marcelo Rubens Paiva diz que 'o mundo nunca precisou tanto de uma Eunice Paiva e uma Fernanda Torres Após indicação ao Oscar, Marcelo Rubens Paiva diz que 'o mundo nunca precisou tanto de uma Eunice Paiva e uma Fernanda Torres 'Ainda Estou Aqui' ganha prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza ‘Ainda estou aqui’ tem chances reais no Oscar? Veja Mais
Oscar 2025: indicação de Fernanda Torres e Karla Sofía Gascón é caso raro na premiação; entenda
Última vez que duas atrizes em filmes de língua não inglesa concorreram na categoria Melhor Atriz foi em 1976. Karla Sofía Gascón, em 'Emilia Pérez' e Fernanda Torres, em "Ainda Estou aqui" Divulgação Fernanda Torres e Karla Sofía Gascón entraram para história nesta quinta-feira (23) depois de serem indicadas na categoria Melhor Atriz ao Oscar 2025. Após quase 50 anos, duas atrizes atuando em filmes de língua não inglesa voltam a concorrer juntas na maior premiação do cinema. De acordo com o site Gold Derby, essa é a quarta vez que isso acontece no Oscar. Em 1966, as atrizes Anouk Aimée, indicada pelo filme francês "Um Homem e Uma Mulher", e Ida Kami?ska, indicada pela produção tcheco-eslovaca "A Pequena Loja da Rua Principal" - em que ela falava iídiche e eslovaco, concorreram juntas na categoria. Mas quem levou a estatueta foi Elizabeth Taylor por "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?". Quando é o Oscar 2025? 'Ainda Estou Aqui' e Fernanda Torres concorrem 'Ainda estou aqui' recebe 3 indicações ao Oscar 2025: Melhor Filme, Atriz e Filme Internacional As ocasiões seguintes aconteceram consecutivamente. Em 1975, com Isabelle Adjani, em "A História de Adele H." e Carol Kane, em "Hester Street". Embora "Hester Street" seja um filme americano, o personagem de Kane fala iídiche durante a comédia dramática. Ambas as atrizes perderam para Louise Fletcher, em "One Flew Over the Cuckoo’s Nest". E em 1976, quando Marie-Christine Barrault, do francês "Primo Prima" e Liv Ullmann, do sueco "Face a Face" foram indicadas para filmes com amplo apelo ao Oscar, ainda de segundo o Gold Derby. "Primo Prima" ainda recebeu três indicações, incluindo Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Estrangeiro. Quem levou o Oscar foi Faye Dunaway, por sua atuação em "Rede de Intrigas". Se Fernanda Torres ou Karla Sofía Gascón vencer na categoria de melhor atriz do Oscar, o fato será um marco para a história da premiação. Elas concorrem com Demi Moore ("A substância"), Mikey Madison ("Anora") e Cynthia Erivo ("Wicked"). 'Ainda estou aqui' e Fernanda Torres são indicados ao Oscar Veja Mais
Oscar 2025: onde assistir aos indicados na categoria de Melhor Filme?
Estatueta é disputada por "Ainda estou aqui", "Anora", "O Brutalista", "Um Completo Desconhecido", "Conclave", "Duna: Parte 2", "Emilia Pérez", "Nickel Boys", "A Substância" e "Wicked". Oscar 2025: indicados na categoria de Melhor Filme Divulgação "Ainda estou aqui" foi indicado à principal categoria do Oscar 2025, de melhor filme, nesta quinta-feira (23). É a primeira vez na história que um filme brasileiro disputa a maior categoria do Oscar. A cerimônia acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien. O filme dirigido por Walter Salles concorre com "Anora", "O Brutalista", "Um Completo Desconhecido", "Conclave", "Duna: Parte 2", "Emilia Pérez", "Nickel Boys" e "A Substância". ????? Veja, abaixo, onde assistir os filmes indicados na categoria de melhor filme: Ainda estou aqui: em cartaz nos cinemas Anora: em cartaz nos cinemas A Substância: Mubi Conclave: em cartaz nos cinemas Duna Parte 2: Max Emilia Pérez: estreia nos cinemas do Brasil no dia 6 de fevereiro Nickel Boys: ainda não disponível no Brasil O Brutalista: em cartaz nos cinemas Um Completo Desconhecido: estreia nos cinemas brasileiros no dia 27 de fevereiro Wicked: Prime Video "Ainda estou aqui" é indicado na categoria Melhor Filme Leia também: Os rivais de 'Ainda estou aqui': quem disputa Oscar de Melhor Filme Internacional 'Ainda estou aqui' recebe 3 indicações ao Oscar 2025: Melhor Filme, Atriz e Filme Internacional Veja Mais
'Ainda estou aqui' é indicado ao Oscar 2025 de melhor filme
Cerimônia será no dia 2 de março. Ainda Estou Aqui Alile Dara Onawal "Ainda estou aqui" foi indicado ao Oscar 2025 de melhor filme nesta quinta-feira (23). O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien. "Ainda estou aqui" é uma adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva. No filme, o público acompanha a transformação da mãe do escritor – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar. O filme também concorre ao BAFTA, considerado o "Oscar britânico". Cerimônia acontece no dia 16 de fevereiro. Fernanda Torres e Selton Mello falam sobre 'Ainda estou aqui' Filme é o 5º brasileiro na categoria Até esta edição, o Brasil já foi indicado a prêmios do Oscar em 13 cerimônias, considerando filmes nacionais e coproduções com outros países. Foram várias categorias, mas nunca ganhamos uma estatueta. O Oscar foi criado na década de 1920, e a primeira indicação brasileira ocorreu em 1960, com "Orfeu Negro". Na categoria Melhor Filme Internacional, o Brasil agora tem cinco indicações: "O Pagador de Promessas", em 1963; "O Quatrilho", em 1996; "O Que É Isso, Companheiro?", em 1998; "Central do Brasil", em 1999; "Ainda Estou Aqui", em 2025. Veja Mais
Oscar 2025 anuncia indicados; veja lista completa
Academia de Hollywood anuncia escolhas nesta quinta-feira (23). Estatueta do Oscar ainda coberta, antes da premiação de 2022 Eric Gaillard/Reuters Os indicados ao Oscar 2025 começaram a ser anunciados nesta quinta-feira (23) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. O anúncio tem transmissão ao vivo no g1. O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien. A expectativa é pelas possíveis indicações que a obra brasileira "Ainda estou aqui" pode receber em melhor filme internacional, melhor atriz, com Fernanda Torres, e melhor roteiro adaptado. Confira a lista completa atualizada em tempo real abaixo: Ator coadjuvante Yura Borisov - 'Anora' Kieran Culkin - 'A verdadeira dor' Edward Norton - 'Um completo desconhecido' Guy Pierce - 'O brutalista' Jeremy Strong - 'O aprendiz' Figurino 'Um completo desconhecido' 'Conclave' 'Gladiador 2' 'Nosferatu' 'Wicked' Maquiagem e cabelo 'Um homem diferente' 'Emilia Pérez' 'Nosferatu' 'A substância' 'Wicked' Trilha sonora 'O brutalista' 'Conclave' 'Emilia Pérez' 'Wicked' O robô selvagem' Curta-metragem com atores 'A lien' 'Anuja' 'I'm not a robot' The last ranger' 'The man who could not remain silent' Curta-metragem animado 'Beautiful men' 'In the shadow of cypress' 'Magic candies' 'Wander to wonder' 'Yuck!' Roteiro adaptado 'Um completo desconhecido' 'Conclave' 'Emilia Pérez' 'Nickel boys' 'Sing sing' Roteiro original 'Anora' 'O brutalista' 'A verdadeira dor' 'Setembro 5' 'A substância' Atriz coadjuvante Monica Barbaro - 'Um completo desconhecido' Ariana Grande - 'Wicked' Felicity Jones - 'O brutalista' Isabella Rossellini - 'Conclave' Zoe Saldaña - 'Emilia Pérez' Canção original 'El Mal' - 'Emilia Pérez' 'The journey' - 'The six triple eight' 'Like a bird' - 'Sing sing' 'Mi camino' - 'Emilia Pérez' 'Never too late' - 'Elton John: Never too late' Documentário 'Black box diaries' 'No other land' 'Porcelain war' 'Soundtrack to a coup d'etat' 'Sugarcane' Documentário de curta-metragem 'Death by numbers' 'I am ready, warden' 'Incident' 'Instruments of a beating heart' The only girl in the orchestra' Filme internacional 'Ainda estou aqui' - Brasil 'A garota da agulha' - Dinamarca 'Emilia Pérez' - França 'A semente do fruto sagrado' - Alemanha 'Flow' - Letônia Animação 'Flow' 'Divertida mente 2' 'Memórias de um caracol' 'Wallace & Gromit: Avengança' 'O robô selvagem' Direção de arte 'O brutalista' 'Conclave' 'Duna: Parte 2' 'Nosferatu' 'Wicked' Montagem 'Anora' 'O brutalista' 'Conclave' 'Emilia Pérez' 'Wicked' Veja Mais
J. Eskine, de 'Resenha do Arrocha', bombou cantando safadeza, mas prefere letras românticas
Candidata a hit do próximo carnaval, música junta humor e sexo com vários trechos de canções do pagodão baiano. Alerta: esta reportagem contém letras de conteúdo explícito. Os artistas que devem bombar em 2025 "Resenha do Arrocha" tem uma letra que "desagrada ao Deus cristão", acredita J. Eskine, o cantor da música. Mesmo assim, ele atribui o enorme sucesso da canção a uma vontade divina. "Solta a carta, caralho, tigrinho filha da puta / Pra eu pegar o meu dinheiro e comer umas quatro puta / É vuk-vuk, vuk, vuk na onda maluca", canta o músico no comecinho da faixa, após pedir para não ser levado a sério. Nesta semana, o g1 faz uma série especial de apostas musicais para 2025. Do rap ao forró, conheça artistas que devem se destacar. O cantor J.Eskine, de 'Resenha do Arrocha' Divulgação Um dos principais hits deste verão, "Resenha do Arrocha" tem vários trechos nessa pegada. Mesclando bastante humor e sexo, há versos como "ela roça no pau", "te boto na cama te soco a banana", "ela quer pegar na minha espada" e "deixa eu ver se tá lisinha". "É algo que não agrada ao Senhor, mas também é algo que Deus fez para mudar a história da minha família, que é muito humilde", diz o artista ao g1. "Essa música mudou tudo na minha carreira. A minha vida mudou também e, logicamente, eu tinha que mudar a vida da minha família. Minha mãe não está mais morando na casa onde a gente cresceu." Aos 25 anos, Eskine é a mais nova revelação da música brasileira, e sua popularidade deve crescer em 2025. O sucesso veio justamente graças a "Resenha do Arrocha", lançada em 29 de novembro do ano passado. Muita gente não sabe, mas o hit é um medley — une trechos de outras músicas que já existiam antes de seu lançamento. A canção nasceu a partir das faixas: "Bloco dos amigos", do cantor DDL 071 "Ela faz dsgc no pau do ladrão", do Papo de Cria "Passinho do Romano", do MC Crash "Bloquinho do Naipe", do Oh Gerente "Bloquinho dos amigos", do Bergui071 "Pau nas Canjhangas", da Banda do Truta "Joga pro Coroa", do Oh Playba "Bloquinho conexão RJ x BA", de Deene "Bloquinho 3.0 do PR", do PR Black "Modinha", do Novo Assunto A maioria das músicas pertence ao pagodão baiano. A única exceção é "Sarrada no ar", funk paulistano que bombou em 2017. Visionário, J. Eskine pegou o grude lírico das canções — sucessos na Bahia — e o jogou num som dançante de arrocha. A faixa ficou bem chiclete. Jogo do Tigrinho invade hits do funk ao arrocha Safadeza light "Lancei ‘Resenha do Arrocha’ para chamar a atenção para o EP", diz o cantor em referência a "Gângster também ama", disco que já estava prontinho quando o hit bombou, mas que só foi lançado no mês seguinte. Depois do lançamento do EP, Eskine gravou "Resenha do Arrocha 2.0". Composta por ele, a letra segue o mesmo estilo do hit: "Me chamou na casa dela/ área de perigo/ ela tava louca/ doida pra foder comigo/ no quarto dela/ nós dois envolvido/ eu botando nela/ e lá fora, troca de tiro". Mas mesmo disposto a surfar na onda que lhe deu sucesso, o baiano cogita gravar versões light das músicas desbocadas. A ideia veio quando ele foi convidado para se apresentar na Rádio Salvador FM e precisou improvisar outra letra para "Resenha do Arrocha" — tinha que ser mais leve. Então, "pau" virou "vrau". "Xereca" virou "boneca". "Te soco a banana" veio acompanhado por "te faço uma vitamina". E por aí vai. J. Esquine no clipe de 'Resenha do Arrocha' Reprodução "Foi tudo no freestyle. Dei muita risada na hora, porque eu ficava pensando nas palavras que ia usar. Não tinha me preparado", diz Eskine, que neste mês se apresentou ao lado de Anitta, na capital baiana. Ainda que seu maior hit sugira o contrário, o cantor é meio tímido. Ao recitar os versos da música na entrevista, ele cortou todas as palavras explícitas e riu da letra. Trapper no arrocha Nascido em Salvador, Eskine engatou na carreira musical dentro do rap, com foco no trap romântico. Sua primeira gravação foi "Faixada", em 2020, ao lado de Shook e B.I.G Carter. No mesmo ano, lançou "Minha Saída", sua primeira faixa solo. Desde então, ele vinha se dividindo entre ser trapper no estúdio e cantor de MPB em transporte público. O cantor J.Eskine, de 'Resenha do Arrocha' Thiago Chuck "Entrava nos ônibus, e tinha muito preconceito. Ou de um motorista, ou de um passageiro", conta ele. "Sempre fui um pouco frio com essas questões porque acontecia muito. Mas teve um dia que o motorista prendeu meu braço na porta e não queria abrir. Dizia que só abriria se visse uma viatura da polícia. Até que os passageiros começaram a reclamar, e ele acabou abrindo." O caso foi filmado, postado nas redes e ganhou repercussão na cidade. Mas o maior lucro do artista vinha mesmo de suas apresentações em balsas, no trajeto de Salvador a Itaparica. Ele já tinha até se acostumado com a rotina, mas aí veio "Resenha do Arrocha" — agora com mais de 47,5 milhões de plays no Spotify. A música é o segundo arrocha de Eskine. Antes dela, teve "Naquela Noite", que assim como o EP "Gângster também ama", traz um arrocha mais arrastado e de versos melosos — cheios de romantismo. "Eu sempre gostei de falar de amor. Gosto de criar histórias amorosas quando componho", afirma o músico que agora, no entanto, está mais associado a uma estética de safadeza e humor. "A galera implora por mais arrocha desse jeito. Meus próximos lançamentos vão ser trabalhados nisso para, depois, ir mudando aos poucos." Por enquanto, vai ser só vuk vuk vuk na onda maluca. Veja Mais
Oscar: quantas vezes o Brasil disputou prêmio de Melhor Filme Internacional
"Ainda Estou Aqui" pode quebrar jejum que vem desde 1999, quando concorremos com "Central do Brasil". Lista de indicados sai nesta quinta (23). Lista de indicados ao Oscar será divulgada nesta quinta (23) O mundo conhecerá nesta quinta-feira (23) os indicados ao Oscar de 2025. No Brasil, é grande a torcida pelo filme "Ainda Estou Aqui", produção original Globoplay, e pela atriz Fernanda Torres, que já ganhou um inédito Globo de Ouro. "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles, pode aparecer entre os indicados na categoria Melhor Filme Internacional, na qual concorrem produções de fora dos Estados Unidos e com diálogos em idiomas diferentes do inglês. Fernanda Torres está bem cotada na categoria Melhor Atriz. Se for mesmo indicada, vai repetir o feito da mãe, Fernanda Montenegro, que concorreu (e perdeu) em 1999, com "Central do Brasil". A cerimônia de entrega do Oscar será no dia 2 de março. O Brasil já foi indicado a prêmios do Oscar em 13 edições, considerando filmes nacionais e coproduções com outros países. Foram várias categorias, mas nunca ganhamos uma estatueta. Na categoria Melhor Filme Internacional, foram quatro indicações: "O Pagador de Promessas", em 1963; "O Quatrilho", em 1996; "O Que É Isso, Companheiro?", em 1998; "Central do Brasil", em 1999. O Oscar foi criado na década de 1920, e a primeira indicação brasileira ocorreu em 1960, com "Orfeu Negro". Em 2004, o filme "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, concorreu em quatro categorias, algo inédito: direção, roteiro adaptado, montagem e fotografia. Não ganhou nada. Veja todas as participações brasileiras entre os indicados ao Oscar: "Orfeu Negro", 1960; "O Pagador de Promessas", 1963; "Raoni", 1979; "O Beijo da Mulher-Aranha", 1986; "O Quatrilho", 1996; "O Que é isso, Companheiro?", 1998; "Central do Brasil", 1999; "Uma História de Futebol", 2001; "Cidade de Deus", 2004; "Lixo Extraordinário", 2011; "Sal da Terra", 2015; "O Menino e o Mundo", 2016; "Democracia em Vertigem", 2020. O sucesso de "Ainda Estou Aqui" No Globo de Ouro deste ano, o filme de Walter Salles concorria na categoria de Melhor Filme em Língua Não Inglesa, mas o prêmio foi para o francês "Emilia Pérez". Em 1999, o mesmo Walter Salles foi o vencedor nessa categoria com "Central do Brasil". Já Fernanda Torres conquistou o inédito Globo de Ouro ao superar Nicole Kidman, Angelina Jolie, Kate Winslet, Tilda Swinton e Pamela Anderson. Em setembro de 2024, "Ainda Estou Aqui" levou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza. O filme foi indicado ao BAFTA, considerado o "Oscar britânico". Fernanda Torres posa com o Globo de Ouro; atriz pode ser indicada ao Oscar por papel em 'Ainda Estou Aqui' Robyn Beck/AFP Veja Mais
Oscar 2025: Como os incêndios podem impactar as indicações — e as chances de 'Ainda estou aqui'
Tragédia em Los Angeles pode dificultar que 60% dos membros da Academia, que mora na cidade, vote ou veja filmes menos conhecidos. Indicados são anunciados nesta quinta (23). Incêndios em Los Angeles podem influenciar indicações ao Oscar 2025 Reuters/Shannon Stapleton e Hollywood Hills P Em um ano no qual a corrida nas principais categorias está longe de parecer definida, o Oscar 2025 pode ser influenciado ainda pelos incêndios que atingiram Los Angeles em janeiro, que deixaram mais de 25 mortos e que forçaram dezenas de milhares de pessoas a deixarem suas casas. Pela cidade, onde fica Hollywood, até quem não foi diretamente impactado conhece pelo menos uma pessoa que perdeu grande parte de seus pertences para o fogo. Os incêndios em si já afetaram a maior premiação do cinema mundial de forma bem clara. Primeiro, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que organiza o Oscar, aumentou o período de votação para indicações e adiou o anúncio de indicados em dois dias. Pouco depois, divulgou um novo adiamento nos prazos — o anúncio finalmente acontece nesta quinta-feira (23), às 10h30 (horário de Brasília). A premiação continua planejada para 2 de março. Para alguns, os incêndios e as mudanças podem influenciar diretamente nas escolhas finais da Academia. Afinal de contas, cerca de 60% dos 10 mil membros da organização mora em Los Angeles, de acordo com a revista especializada "Variety". Sem tempo para ver os possíveis concorrentes, ou com preocupações mais urgentes, eles podem votar em nomes mais conhecidos ou se ausentar totalmente da escolha. "Essa janela extra permitiu que filmes menos favorecidos ganhassem força de última hora ou o caos dos incêndios diminuiu a participação dos eleitores diretamente afetados pela tragédia?", pergunta a publicação americana. Há quem diga que a ausência dos membros de Los Angeles favoreça candidatos internacionais. Afinal, em um esforço para aumentar a diversidade de seu quadro nos últimos anos, a Academia aumentou o número de convites para participantes de outras partes do mundo. Se esse for o caso, as chances de Fernanda Torres receber uma indicação por sua atuação em "Ainda estou aqui" na embolada categoria de melhor atriz podem aumentar. Fernanda Torres ganha Globo de Ouro de melhor atriz de drama Mario Anzuoni/Reuters A presença da espanhola Karla Sofía Gascón já é dada como garantida, mas, para muitos, a brasileira disputa a quinta vaga diretamente com a britânica Marianne Jean-Baptiste ("Hard truths"). No entanto, há quem veja a situação da cidade como mais uma barreira. A revista "Vanity Fair", por exemplo, lembra de um evento de exibição do filme dirigido por Walter Salles que teve de ser cancelado por causa do fogo no último dia 7, logo após a vitória de Fernanda no Globo de Ouro. "O principal desafio que os filmes internacionais enfrentam na corrida do Oscar é simplesmente fazer com que os eleitores os priorizem, e uma festa pós Globo teria trazido muitos fãs novos para o drama de Walter Salles", diz a publicação. "Agora, é preciso esperar que o ímpeto do Globo seja transferido para as pessoas que encontrarem o filme no portal de streaming da Academia, a menos que uma substituição de última hora possa ser agendada." Em alguns fóruns, como o Reddit, algumas pessoas também lembram que tragédias locais têm o poder de incentivar instintos mais patriotas nos membros da Academia, algo que favoreceria produções americanas. Por ora, alguns dos principais analistas de premiações de Hollywood acham que Fernanda tem boas chances de ter o nome anunciado nesta quinta. Já na categoria de melhor filme internacional, a presença de "Ainda estou aqui" nunca foi questionada. Em breve, os brasileiros — e o mundo — saberão. Initial plugin text Fernanda Torres e Selton Mello falam sobre 'Ainda estou aqui' Veja Mais
Marchinha de Eduardo Dussek na voz de Ronaldo Resedá vem à tona com a reprise da novela ‘Plumas & paetês’
Eduardo Dussek é o parceiro de Luiz Carlos Góes (1944 – 2014) no tema de abertura da novela ‘Plumas & paetês’, reprisada no Canal Viva Karyme França / Divulgação ? MEMÓRIA ? No ar no Canal Viva desde segunda-feira, 20 de janeiro, a reprise da novela Plumas & paetês (1980 / 1981) traz à tona uma das mais deliciosas e menos conhecidas músicas de Eduardo Dussek. Embora tenha entrado em cena em 1973, como pianista contratado para tocar na peça de teatro As desgraças de uma criança, Dussek somente apareceu como cantor e compositor em 1980, ano em que ganhou projeção nacional quando apresentou a música Nostradamus, de autoria do artista carioca, no festival MPB-80, produzido e exibido pela TV Globo. Dussek não venceu o festival, mas fez tanto sucesso que, no embalo do MPB-80, gravou o primeiro álbum, Coração brasileiro (1980), e foi convidado pela TV Globo para compor o tema da abertura da novela, Plumas & paetês, que estreou em 8 de setembro daquele ano. Com o fiel parceiro Luiz Carlos Góes (1944 – 2014), Dussek compôs marchinha aliciante, inicialmente intitulada A última moda e rebatizada com o nome da novela ambientada pelo autor Cassiano Gabus Mendes (1929 – 1993) no mundo das modelos. Quem gravou a marchinha Plumas & paetês foi o cantor Ronaldo Resedá (1945 – 1984), que já havia gravado no ano anterior a música Marrom glacê (Guto Graça Mello, Mariozinho Rocha e Renato Correa, 1979), para a abertura da novela homônima do mesmo Cassiano Gabus Mendes. Faixa que fechava o LP com a trilha sonora nacional de Plumas & paetês, a gravação da marchinha no disco da novela aparece editada, tal como a música era ouvida na abertura da trama. Com dois minutos e 40 segundos, o registro integral da música Plumas & paetês foi lançado somente em single de Ronaldo Resedá. ? Eis a letra da marchinha Plumas & paetês, de Eduardo Dussek e Luiz Carlos Góes: “Você sabe? Você sabe Qual é a última moda da Terra? Você sabe? Você sabe O que é o grito, o que choca e o que berra? Meu bem, agora o corte é profundo Essa é a nova moda do mundo Trocar de roupa é como trocar de marido Pois o amor não vale mais que um vestido Muita quepe, muita touca, muita boina Mas, por favor, não seja doidona De se esquecer e de marcar É na cabeça que se tem que usar Você sabe? Você sabe Qual é a última moda da Terra? Você sabe? Você sabe O que é o grito, o que choca e o que berra? Saias largas, com pouca costura Já que a última é a abertura E se torture naquele macacão Já que o quente é a ilusão Muita boca, muita cara de modelo Senão você acaba nua em pelo E vê se faz aquela pose ao desfilar Talvez assim se torne superstar Muita boca, muita cara de modelo Senão você acaba nua em pelo E vê se faz aquela pose ao desfilar Talvez até se torne superstar Você sabe? Você sabe Qual é a última moda da Terra? Você sabe? Você sabe O que é o grito, o que choca e o que berra? Você sabe? Você sabe Qual é a última moda da Terra? Você sabe? Você sabe Qual é o grito, o que choca e o que berra? Meu bem, agora o corte é profundo Essa é a nova moda do mundo Trocar de roupa é como trocar de marido Pois o amor não vale mais que um vestido” Veja Mais
Framboesa de Ouro 2025: 'Coringa 2', 'Madame Teia', 'Megalópolis', 'Reagan' e 'Borderlands' concorrem como piores do ano
Os cinco filmes também empatam em número de indicações. 'Premiação' do pior do cinema acontece em 1º de março, um dia antes do Oscar. Joaquin Phoenix e Lady Gaga em cena de 'Coringa: Delírio a dois' Niko Tavernise/Warner Bros. Pictures "Coringa: Delírio a dois", "Madame Teia", "Megalópolis", "Reagan" e "Borderlands" são os filmes com o maior número de indicações ao Framboesa de Ouro 2025, "premiação" anual que escolhe os piores do ano. As cinco produções receberam seis indicações cada, entre elas a principal, de pior filme do ano. Os indicados foram anunciados nesta terça-feira (21). Os "prêmios" são distribuídos no dia 1º de março, um dia antes do Oscar, como é de costume. Veja a lista completa de indicações: Pior filme 'Borderlands' 'Coringa: Delírio a dois' 'Madame Teia' 'Megalópolis' 'Reagan' Ator Jack Black - 'Querido Papai Noel' Zachary Levi - 'Harold e o lápis mágico' Joaquin Phoenix - 'Coringa: Delírio a dois' Dennis Quaid - 'Reagan' Jerry Seinfeld - 'A batalha do biscoito Pop-Tart' Atriz Cate Blanchett - 'Borderlands' Lady Gaga - 'Coringa: Delírio a dois' Bryce Dallas Howard - 'Argylle' Dakota Johnson - 'Madame Teia' Jennifer Lopez - 'Atlas' Ator coadjuvante Jack Black (apenas a voz) - 'Borderlands' Kevin Hart - 'Borderlands' Shia LaBeouf (travestido) - 'Megalópolis' Tahar Rahim - 'Madame Teia' Jon Voight - 'Megalópolis', 'Reagan', 'Shadow Land' e 'Strangers' Atriz coadjuvante Ariana DeBose - 'Argylle' e 'Kraven, O Caçador' Leslie Anne Down (como Margaret Thatcher) - 'Reagan' Emma Roberts - 'Madame Teia' Amy Schumer - 'A batalha do biscoito Pop-Tart' FKA twigs - 'O Corvo' Diretor S.J. Clarkson - 'Madame Teia' Francis Ford Coppola - 'Megalópolis' Todd Phillips - 'Coringa: Delírio a dois' Eli Roth - 'Borderlands' Jerry Seinfeld - 'A batalha do biscoito Pop-Tart' Combo em tela Quaisquer dois personagens detestáveis (Mas especialmente Jack Black) - 'Borderlands' Quaisquer dois 'atores cômicos' sem graça - 'A batalha do biscoito Pop-Tart' O elenco inteiro de 'Megalópolis' Joaquin Phoenix & Lady Gaga - 'Coringa: Delírio a dois' Dennis Quaid & Penelope Ann Miller (como 'Ronnie e Nancy') - 'Reagan' Prequela, refilmagem, cópia ou sequência 'O Corvo' 'Coringa: Delírio a dois' 'Kraven, O Caçador' Mufasa: O Rei Leão' 'Rebel Moon - Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes' Roteiro 'Coringa: Delírio a dois' 'Kraven, O Caçador' 'Madame Teia' 'Megalópolis' 'Reagan' Veja Mais
Francisco San Martin, ator de 'Days of Our Lives' e 'Jane the Virgin', morre aos 39 anos
Ele nasceu na Espanha e se mudou para os Estados Unidos, onde teve uma carreira voltada principalmente para novelas. Ator foi encontrado morto em sua casa em Los Angeles. Francisco San Martin, ator de 'Days of Our Lives' e 'Jane the Virgin' Divulgação Francisco San Martin, ator conhecido por seus papéis nas novelas "Days of Our Lives" e "The Bold and the Beautiful", foi encontrado morto em sua casa em Los Angeles no dia 16 de janeiro de 2025, aos 39 anos. A causa da morte foi suicídio. Nascido em Mallorca, cidade da Espanha, San Martin mudou-se para os Estados Unidos quando era criança. Ele começou sua carreira de ator no teatro infantil. Mais tarde, retornou à Espanha, onde trabalhou como modelo e estudou atuação. San Martin atuou na novela americana "Days of Our Lives" em 2010, inicialmente em um papel menor. Em 2011, foi escalado para viver Dario Hernandez em 59 episódios. Em 2017, ele se juntou ao elenco de "The Bold and the Beautiful" como Mateo. Além de suas atuações em novelas, San Martin também participou da série "Jane the Virgin" em 2017, interpretando Fabian Regalo del Cielo. Ele também atuou em curtas-metragens como "A Love Story" (2016), "Hotter Up Close" (2022) e "Dot" (2022). Camila Banus, colega de elenco em "Days of Our Lives", prestou homenagem a San Martin em uma postagem no Instagram, expressando seu amor e saudade pelo amigo. Veja Mais
Claudia Leitte, Simone Mendes, Thammy: as celebridades que tiveram filho nos EUA
Direito à cidadania americana era garantido a todos os bebês nascidos em solo americano. Regras de imigração e cidadania nos EUA devem mudar com nova gestão de Donald Trump. Claudia Leitte e a filha Bela em 2021, em foto publicada no Instagram da cantora Divulgação As regras de imigração e cidadania nos Estados Unidos devem mudar significativamente com a nova gestão de Donald Trump, que assumiu a presidência do país nesta semana. Uma das ordens executivas do presidente dos EUA, assinada nesta segunda (20), diz que o direito à cidadania não será estendido às crianças nascidas em solo americano, caso a mãe e o pai não estejam autorizados a estar nos Estados Unidos no momento do nascimento. Ainda não está claro se turistas serão afetados com a ordem, mas juristas dizem que será difícil que essa lei entre em vigor. Até então, todas as pessoas nascidas nos Estados Unidos tinham, automaticamente, direito à cidadania e, por isso, vários filhos de celebridades são cidadãos dos EUA. Relembre famosos que tiveram filho em solo americano: Claudia Leitte A terceira filha de Claudia Leitte, Bela, nasceu em Miami em 2019. Desde 2015, a cantora se divide entre o Brasil e os Estados Unidos. Na época, a cantora explicou que decidiu ter o bebê no exterior por motivos de agenda. "Ela vai nascer nos Estados Unidos porque tenho uma agenda em andamento aqui fora e tivemos que nos adaptar. Já parei de fazer shows, mas tenho diversos projetos que estou tocando junto com a minha equipe", disse a cantora à revista Marie Claire. Karina Bacchi Em 2017, a atriz optou por ter seu segundo filho em Miami. Segundo a atriz falou ao UOL, a intenção era de que a criança tivesse nacionalidade americana, além da brasileira e italiana. "Amo o Brasil, mas também quero que o meu filho tenha múltipla cidadania, para ampliar as oportunidades", afirmou Karina. Simone Mendes Em 2021, a cantora Simone Mendes decidiu ter seu segundo filho nos Estados Unidos. Na época, a cantora explicou que estava reformando uma mansão em Orlando e precisava estar por lá para resolver questões burocráticas relativas ao imóvel. Thammy Miranda Em 2020, Thammy Miranda e Andressa Ferreira tiveram o primeiro filho, Bento, nos Estados Unidos. Segundo Thammy falou à revista "Purepeople" na época, isso se deu porque o bebê, concebido por fertilização in vitro, foi acompanhado por médicos americanos durante a gestação. Luciana Gimenez A apresentadora tem um apartamento em Nova York e teve dois filhos por lá: Lucas Jagger, fruto do relacionamento com o cantor Mick Jagger, nasceu em 1999. Já Lorenzo Gabriel, filho dela com o empresário Marcelo de Carvalho, nasceu em 2011. Veja Mais
Roberta Miranda diz que geração de Jão 'não aguenta o tranco'; cantor anunciou pausa na carreira
'Até hoje a minha entrega é com excelência e paixão. Digo tudo isso, porque percebo que hoje os artistas novinhos estão adoecendo', afirmou a cantora. Os cantores Roberta Miranda (à esq.) e Jão (à dir.) Divulgação/Reprodução A cantora Roberta Miranda comentou a decisão de Jão, que neste domingo (19) anunciou que fará uma pausa na carreira. "Todos os novinhos não estão aguentando o tranco. Geração bolha de sabão. Apertou, explode", escreveu a artista nesta segunda, em um comentário de uma publicação no Instagram. "Uma pena ver tantos com tanta pouca idade querendo ficar longe dos seus palcos. Há exatos 40 anos não tinha o luxo que tem, não tinha investidores. Palcos eram tablados sem beleza alguma, iluminação pouca, som nem se fala. O que restava era o talento, gogó, raça e amor à arte", disse Roberta. "Bora fazer o que fiz, meninada, 30 shows em um mês por 12 anos consecutivos, 5 em um dia." "Até hoje a minha entrega é com excelência e paixão. Digo tudo isso, porque percebo que hoje os artistas novinhos estão adoecendo", continuou. "Mas, enfim, descansem mesmo que o tempo voa." Jão se apresenta no Rock in Rio 2024 Gustavo Wanderley/g1 Jão respondeu, comentando na mesma publicação: "Poxa, Roberta, eu te adoro e acho que você entendeu errado. Eu aguento o tranco muito fortemente há muitos anos. Construí tudo com meus amigos, sem ajuda de grandes investidores, pai famoso ou qualquer coisa do tipo, mas eu não quero ser um cantor que vai chegar aos 40 anos porque já não tenho o que dizer. Eu quero viver e cantar sobre o que vivo, minha estrada é longa". "Você mais do que ninguém sabe como essa carreira é. Se hoje eu tenho o privilégio de tomar um tempo pra desacelerar e trazer um trabalho melhor e maior pro meu público, foi porque eu trabalhei sem descanso durante 10 anos. As coisas mudam, e que bom que mudam. Viver de passado é muito ruim. Mas obrigado pelas palavras, sei que foi de coração", finalizou o cantor. Depois da repercussão, Roberta apagou o comentário. Em seu perfil, postou um story dizendo que a declaração não tinha sido sobre Jão, mas "sim sobre uma geração". "Faça o que quiser da sua vida", afirmou ela, marcando o cantor no story. "Não é uma crítica. Só me preocupei e quis passar a minha experiência que, claro, é diferente da sua. Saúde, prosperidade e vá mesmo curtir a vida. Te admiro desde sempre. Eu vou até os 90 anos servindo minha arte." Jão anuncia que vai dar um tempo na carreira após megashow apoteótico A pausa de Jão O cantor Jão encerrou sua turnê que durou quase um ano neste final de semana, com um show no Allianz Parque, em São Paulo. A última apresentação contou com ele deitado em uma cama pegando fogo, voando e com uma chuva de cartinhas que caíam nos fãs. Toda a performance foi pensada tanto pelo artista quanto pelo seu produtor e namorado, Pedro Tófani. Porém, essa apresentação apoteótica levou o artista a pensar em dar um tempo dos palcos e descansar. "Quero dar um tempo, quero virar um fantasma... Curtir. Eu quero curtir as coisas, sabe?", disse ele ao Fantástico. Veja Mais
Margareth Menezes lança single autoral ‘Ramalhete de flor’ e planeja volta aos shows ao fim de ‘missão’ na política
Margareth Menezes lança o single autoral ‘Ramalhete de flor’ na sexta-feira, 24 de janeiro Reprodução / Facebook Margareth Menezes ? NOTÍCIA ? Empossada como ministra da Cultura em janeiro de 2023, Margareth Menezes planeja voltar aos palcos com show solo assim que terminar o que caracterizou em live como “missão” assumida no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas o retorno da cantora ao disco acontece dois anos antes do fim da atuação de Margareth na esfera política. Voz mais potente e calorosa do universo da música baiana rotulada como axé music, a cantora e compositora soteropolitana lança single inédito na próxima sexta-feira, 24 de janeiro. Ramalhete de flor é o nome da música inédita de autoria da artista. Margareth assina sozinha música e letra do single Ramalhete de flor. Os últimos singles solo da artista, Terra afefé e Me dê, foram lançados em 2022. Em 2023, saíram somente dois singles colaborativos, gravados pela cantora com Gereba (Tambores & cores, música também registrada com o cantor Durval Lelys) e Vavá Ks (Cadê você?). Capa do single ‘Ramalhete de flor’, de Margareth Menezes Divulgação Veja Mais
Quem é Christopher Macchio, tenor que vai cantar hino dos EUA na posse de Donald Trump
Ele, grupo de disco music Village People e cantora country Carrie Underwoood são atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda (20). Christopher Macchio, tenor que vai cantar hino dos EUA na posse de Donald Trump Divulgação/Site oficial do artista Christopher Macchio, um tenor de Nova York, vai cantar o hino dos Estados Unidos na posse do presidente Donald Trump nesta segunda-feira (20). Macchio é presença frequente em eventos do Partido Republicano. Ele se apresentou, por exemplo, no comício de Trump no ginásio Madison Square Garden, na cidade em que mora, em outubro de 2024. As performances são elogiadas pela voz potente e pela interpretação emotiva. Macchio junta o canto operístico a arranjos mais ligados a baladas românticas atuais. Nascido e criado em Nova York, Macchio formou-se em História na Universidade Stony Brook, em 2007. Depois, estudou no Conservatório da Manhattan School of Music. Em 2011, estrelou um especial na emissora americana PBS que o deu projeção para apresentações em outros canais, como Fox, ABC e NBC. O que Trump anunciou que irá fazer em novo governo A partir dessas performances na TV, ele passou a atuar e gravar músicas, incluindo o lançamento dos álbuns "Dolci Momenti" e "Oh Holy Night". Macchio também é parte do trio New York Tenors, um grupo de tenores que faz shows pelo mundo. Em 2020, Macchio cantou no Pátio da Casa Branca enquanto Trump e a família do presidente assistiam. Segundo o cantor essa foi "uma das maiores honras" de sua vida. A cerimônia de posse de Trump também terá apresentações da estrela country Carrie Underwood, que cantará "America The Beautiful", e do grupo Village People, famoso pela música "Y.M.C.A.". Veja Mais
Claudio Lins compõe com Zélia Duncan e amplia a parceria com o pai, Ivan Lins
Claudio Lins abre parceria com Zélia Duncan, autora da letra de ‘Sozinha é bom’, e assina ‘Todo risco’ com Ivan Lins Barbara Furtado / Divulgação ? NOTÍCIA ? Desde que lançou o primeiro álbum em 1999, Um, o ator, cantor e compositor carioca Claudio Lins vem compondo esporadicamente com o pai, Ivan Lins, ícone da MPB que completará 80 anos em 16 de junho. Iniciada em 2006 com Antídotos, música também assinada por Aldir Blanc (1946 – 2020), a parceria ganha um sexto título em 2025. Todo risco é a segunda composição assinada somente por Ivan e Claudio. A primeira, Carrossel do bate-coxa, foi apresentada por Ivan há 13 anos no álbum Amorágio (2012). Enquanto estende a colaboração com o pai, Claudio Lins abre parceria com Zélia Duncan, autora da letra de Sozinha é bom, música de tom feminista. Veja Mais
Veto da gravação de ‘Fala’ com Ritchie e Ney Matogrosso é da editora que representa a obra da compositora Luhli
Single que seria lançado na terça-feira, 21 de janeiro, está cancelado pela gravadora Biscoito Fino. Ritchie (à esquerda) com Ney Matogrosso na gravação da música ‘Fala’ no estúdio da gravadora Biscoito Fino Alessandra Tolc / Divulgação ? NOTÍCIA ? Em que pese a relação difícil de João Ricardo com Ney Matogrosso, por questões relativas à dissolução do grupo Secos & Molhados em 1974, João Ricardo nada tem a ver com o veto da mais recente gravação da canção Fala, registrada por Ritchie em 2024 em dueto com Ney. O single Fala teve o lançamento cancelado pela gravadora Biscoito Fino na noite de ontem, 17 de janeiro – a quatro dias da edição, programada para a próxima terça-feira, 21 de janeiro – porque não houve acordo com a editora que representa os interesses dos herdeiros de Luhli (1945 – 2018), parceira de João Ricardo na canção lançada pelo Secos & Molhados em 1973. A gravadora Biscoito Fino tinha entrado com o pedido da liberação em 5 de dezembro junto à editora que cuida de autorizações referentes ao cancioneiro de Luhli. Nos últimos dias, para que o fonograma fosse liberado, veio o pedido de um valor considerado demasiadamente alto pela empresa que gerencia a carreira de Ritchie, Top Cat Produções. Diante do impasse financeiro, a opção foi pelo cancelamento do single e do clipe – filmado nos estúdios da gravadora Biscoito Fino, durante o registro da música pelos cantores – e pela consequente retirada da canção Fala do roteiro do próximo show de Ritchie, E a vida continua, programado para estrear em 15 de março na casa Vivo Rio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Se as partes não chegarem a um acordo, Fala permanecerá calada... Veja Mais
Carrie Underwood, atração da posse de Trump, venceu 'American Idol' com country e voz poderosa
Ela e o grupo Village People são as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20). Carrie Underwood no People's Choice Awards 2022 AP Photo/Chris Pizzello Carrie Underwood e o grupo Village People serão as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20). A cantora disse estar honrada em participar do evento e destacou a importância de unir o país através da música. Carrie é uma cantora de country pop americana, conhecida por sua poderosa voz e boa presença de palco. Ela ganhou destaque ao vencer a quarta temporada do programa "American Idol" em 2005, o que impulsionou sua carreira, com quase 20 milhões de álbuns vendidos. Nascida em 10 de março de 1983, em Muskogee, no estado americano de Oklahoma, Carrie cresceu em uma fazenda e desde cedo mostrou seu talento cantando. Após vencer o "American Idol", ela lançou seu álbum de estreia, "Some Hearts". O disco se tornou um dos álbuns de estreia mais vendidos na história da música country. O sucesso de singles como "Jesus, Take the Wheel" e "Before He Cheats" consolidou sua posição como uma das principais artistas do gênero. Carrie Underwood canta no American Music Awards 2018 Matt Sayles/Invision/AP Carrie Underwood venceu sete vezes o Grammy e onze vezes o Billboard Music Awards. As letras das músicas, geralmente, contam habilidade de contam histórias de amor. Carrie também é conhecida por seu trabalho filantrópico. Ela apoia causas como a educação musical e a luta contra a fome. Em 2009, ela fundou a Checotah Animal, Town, and School Foundation, uma organização sem fins lucrativos dedicada a ajudar sua região. Carrie enfrentou problemas pessoais nos últimos anos, incluindo um acidente em 2017, no qual sofreu uma queda que resultou em mais de 40 pontos no rosto. Veja Mais
Fernanda Torres elogia Karla Sofía Gascón, após atriz pedir ajuda para lidar com haters: 'Não vamos alimentar ódio'
Brasileira exaltou atrizes indicadas na mesma categoria do Oscar. 'Não vamos tratar ninguém mal e criar uma coisa que é um contra o outro, pelo amor de Deus', disse Torres. Fernanda Torres elogia Karla Sofía Gascón, após atriz pedir ajuda para lidar com haters Fernanda Torres elogiou Karla Sofía Gascón, protagonista de "Emilia Pérez", depois que a espanhola "pediu ajuda" para lidar com ataques na internet. "Fernanda, por favor, um abraço. Te amo muito. Me ajuda com essa galera", brincou Gascón em entrevista ao g1. Em vídeo publicado no Instagram nesta sexta (24), Fernanda exaltou a colega e relembrou como conheceu Karla em uma festa em Hollywood "com a maior concentração de atores incríveis que já tinha visto". Segundo Fernanda, foi a espanhola quem a ajudou na festa e a apresentou aos colegas. "Foi de um carinho, de uma solidariedade". "'Não vamos tratar ninguém mal e criar uma coisa que é um contra o outro, pelo amor de Deus. Eu sou para sempre grata à Sofía Gascón. Ela está maravilhosa em 'Emilia Pérez'", disse. A brasileira aproveitou para elogiar as outras mulheres "especiais" que concorrem a Melhor Atriz no Oscar. Para ela, todas as indicadas merecem o lugar na categoria. "Demi Moore me mandou uma mensagem pessoal antes do Globo de Ouro, uma mulher de um carinho (...), Cynthia Erivo, meu Deus, aquela deusa pela segunda vez indicada. Mikey Madison, quem viu Anora aqui? Tem que ver. Ela tá incrível. Então, quero dizer que todo mundo ali merece, e merece o carinho dessa gente. Então, não vamos alimentar o ódio. E quero dizer, Karla Sofía Gascón, te amo para sempre", finalizou. Karla Sofía Gascón, em 'Emilia Pérez' e Fernanda Torres, em "Ainda Estou aqui" Divulgação Karla Sofía Gascón fala sobre Fernanda Durante passagem pelo Brasil para promover seu filme, Karla falou com bom humor sobre a reação dos brasileiros, apesar dos ataques. "Eu adoro o Brasil. Acho que o público da internet não é o público de verdade. 'Emilia Pérez' é um filme maravilhoso. 'Ainda estou aqui' com certeza também é. Eu adoraria que Emilia Pérez fosse brasileira. Eu adoraria. Porque já senti o amor do público brasileiro quando fiz 'Rebelde'. Um dos públicos mais maravilhosos que existem é o brasileiro", diz Gascón. Ela também aproveitou para elogiar a atuação de Fernanda Torres e "Ainda Estou Aqui". "Acho que merecem todo o reconhecimento. Fernanda e o filme e tudo isso. Mas, para mim, não é uma competição. Muito menos acho que seja bom que, para que seu filme seja relevante, tenha que diminuir os outros filmes ou trabalhos. Acho que isso fala mais de você e do seu trabalho que da outra pessoa", disse a atriz. Veja Mais
MC Luanna diz que quer combater mesmice no rap: 'Pauta dos homens é copia e cola'
Voz de hits como ‘99 Problemas’ e ‘Meio Pá’, cantora surgiu no funk consciente e migrou para o rap em momento que o gênero se expande para as mulheres. MC Luanna diz que quer combater mesmice no rap: 'Pauta dos homens é copia e cola' Foi no funk consciente que MC Luanna começou sua carreira musical, em 2020. A cantora baiana queria cantar sobre problemas sociais ao som de batidas do gênero que fossem mais arrastadas. Mas acabou migrando de estilo quando sentiu que ali não teria muito espaço. "Não tem nenhuma menina que ascendeu cantando funk consciente", diz a artista, de 30 anos, em entrevista ao g1 (veja o vídeo acima). "Eu queria ser essa pessoa, mas aí eu olhava e pensava: 'É só homem?'. A única funkeira que estava em ascensão na época era a MC Dricka. Mas ela canta putaria. Não é o que eu queria." Suas apostas no funk consciente foram "Kit Rosa" e "Bonde da Hello Kit", faixas que têm uma energia afropaty e propõem reflexões de temas como racismo e classe social. Ao se desmotivar com o estilo, ela decidiu então ir para o rap. Escolha que a baiana define hoje como certeira. Primeiro, porque desde 2020 o rap brasileiro passa por uma significativa mudança, com várias mulheres fazendo sucesso — ainda que o gênero continue dominado por homens. Além disso, Luanna diz preferir o mercado rapper ao funkeiro. "O rap te abraça mais. No funk, é muito aquilo de entrar numa produtora, mas não aprender o processo." Nesta semana, o g1 faz uma série especial de apostas musicais para 2025. Do rap ao forró, conheça artistas que devem se destacar. A cantora MC Luanna Reprodução Feats que explodem O primeiro hit da MC veio em 2022, com "Meio Pá", parceria com o trapper Veigh. Foi com essa música que ela viu seus números dispararem nas plataformas e, de brinde, ganhou a primeira onda de hate, com fãs do paulista criticando sua participação na faixa. No ano seguinte, surgiu outro feat de peso, "99 Problemas" — com a Duquesa, artista que é agora um dos principais nomes da cena hip hop. A canção bombou principalmente pela letra, que traz o refrão: "No RJ tem pica/ em SP tem pica/ em BH tem pica/ sempre vai ter pica/ 99 problemas de uma negra bonita/ pica não tá na lista". Luanna também gravou os feats "Karma" (com N.I.N.A) e "Poetisas no Topo 3", cypher feminista com Ajuliacosta, Attlanta, Budah, Mac Júlia, Maru2D, N.I.N.A e Sodomita. Embora tenha sido a partir desses feats que a MC ficou conhecida, ela confessa que chegou a se incomodar com a possibilidade de não ter o mesmo reconhecimento pelo trabalho solo. "Já teve uma época que pensei: 'Ai, eu não quero ser só conhecida por feats. Eu também sou grandiosa solo'", diz a cantora. Seu primeiro disco, "44", foi gravado em 2022. Em outubro do ano passado, ela lançou "Sexto Sentido", álbum com 16 músicas com letras sobre amor, estereótipos do que é ser rapper, e dilemas da adolescência de Luanna. Os artistas que devem bombar em 2025 Fora do 'copia e cola' "Em 'Sexto Sentido', eu atraí mais público masculino [do que o anterior], mas porque é um álbum em que eu não estou odiando tanto os homens [nas letras]", afirma ela, ao comentar sobre seus fãs. Shows de cantoras como ela, Duquesa, Ebony e Ajuliacosta, têm plateias majoritariamente femininas. A baiana vê isso com orgulho, mas faz ressalvas. "Falta mais público masculino? Falta. Mas falta uma educação dos próprios rappers. Se eles não mostram que os fãs precisam escutar mulheres, eles não vão escutar, sabe? Chamar só uma mulher para um projeto musical de 7 pessoas?" "O rap feminino cresceu muito nesse ano. Só que eu sinto que os caras estão sendo obrigados a engolir. Obrigados a nos ver nos espaços, a nos ouvir. O que as meninas estão fazendo é muito diferente. É muito mais atrativo, porque tem mais conteúdo. A pauta dos homens é copia e cola, copia e cola, copia e cola. As pessoas cansaram de ouvir a mesma coisa." A crítica de Luanna cutuca a vasta quantidade de canções sobre ostentação, sexo e poder, temáticas frequentes nos hits do estilo. Segundo ela, o problema não é o assunto, mas a fórmula em que é produzido. A cantora MC Luanna Divulgação Veja Mais
Fernanda Torres tem mais chance que Demi Moore no Oscar? Se dependesse do Globo de Ouro, sim
Levantamento do g1 mostra que atrizes que ganharam Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama tem vantagem em relação às que ganharam o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia ou Musical. (Da esq. p/ dir.): As atrizes Demi Moore e Fernanda Torres AP Photo/Chris Pizzello/Mario Anzuoni/Reuters Fernanda Torres foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz na quinta-feira (23), por "Ainda Estou Aqui", filme original Globoplay. A brasileira concorre com Mikey Madison ("Anora), Karla Sofía Gascón ("Emilia Pérez"), Cynthia Erivo ("Wicked") e Demi Moore ("A substância"). Segundo previsões da maioria dos veículos especializados de Hollywood, a favorita para a vitória é Demi Moore. Ainda assim, Fernanda tem boas chances de levar o troféu. Se dependesse do histórico do Globo de Ouro, aliás, a brasileira teria até mesmo vantagem sobre a americana. É o que mostra um levantamento analítico feito pelo g1. Veja a seguir. Fernanda Torres, atriz de 'Ainda estou aqui', no Festival Internacional de Veneza. Alberto Pizzoli/AFP Quem vence o Globo de Ouro leva o Oscar? Tanto Demi quanto Fernanda venceram o Globo de Ouro deste ano. A brasileira ganhou a categoria de Melhor Atriz de Drama, enquanto a americana venceu a de Melhor Atriz de Comédia ou Musical. Ambos prêmios costumam pesar na consideração dos votantes da Academia do Oscar — embora, vale lembrar, as premiações funcionem de forma diferente e não tenham conexão entre si. Desde 1950, a categoria de Melhor Atriz no Globo de Ouro é dividida entre Drama e Comédia ou Musical. Desde então: Entre as vencedoras do Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama, 36 também levaram o Oscar. O padrão é menos frequente para a categoria de Atriz de Comédia ou Musical. Entre as vencedoras do Globo de Ouro, somente 17 ganharam também o Oscar de Melhor Atriz. Sendo assim, Fernanda Torres teria vantagem diante de Demi Moore. Nada garantido Ainda assim, desde 2020, nenhuma vencedora do Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama ganhou o Oscar. Entre as artistas que venceram o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia ou Musical, Michelle Yeoh e Emma Stone levaram o Oscar (2022 e 2023, respectivamente). Além disso, são muitos fatores que pesam na votação do Oscar. 'Ainda estou aqui' consegue feito inédito para o Brasil no Oscar O Globo de Ouro e sua credibilidade O Globo de Ouro é a segunda premiação mais importante de Hollywood, atrás apenas do Oscar. A primeira entrega de prêmios aconteceu no início de 1944, de maneira informal. Naquele ano, a premiação era dividida em apenas 6 categorias: ator, atriz, filme, diretor, ator coadjuvante e atriz coadjuvante. Em vez de estatuetas, os vencedores receberam pergaminhos. No ano seguinte, os membros da associação realizaram um concurso para definir o desenho da clássica estatueta com o globo brilhante, representando o mundo, em um pedestal cilíndrico. O primeiro evento de gala da festa, nos moldes do que acontece atualmente, aconteceu em 1945, no Beverly Hills Hotel. Com o passar dos anos, a premiação foi ganhando novas categorias, chegando às atuais 27, sendo 14 dedicadas ao cinema e, 13, às produções televisivas. A atriz brasileira Fernanda Torres posa com o prêmio de Melhor Performance de Atriz em Filme – Drama por 'Ainda Estou Aqui' na sala de imprensa durante a 82ª edição anual do Globo de Ouro no hotel Beverly Hilton, em Beverly Hills, Califórnia Robyn Beck/AFP Boicote em 2021 Em 2021, a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) foi duramente criticada por não ter nenhum membro negro. Na época, uma carta assinada por 100 publicitários da indústria pedia à HFPA o fim "comportamento discriminatório, da falta de profissionalismo e ética e da suposta corrupção financeira”. Com as denúncias sobre falta de diversidade, a NBC cancelou a transmissão da cerimônia de 2022. A emissora tem contrato com organização do evento até 2026. Filme "Ainda Estou Aqui", direção Walter Salles Imagem: Reprodução Após as críticas, a HFPA iniciou uma tentativa de reestruturação da premiação, em meio a críticas generalizadas a seu histórico relacionadas à diversidade e transparência. Entre as reformas feitas, a organização criou uma linha direta para receber denúncias, aprovou um novo código de conduta e contratou assessores de diversidade, igualdade e inclusão. Em 2023, ele voltou a ser transmitido pela NBC. A cerimônia celebrou os 80 anos de premiação. No mesmo ano, a HFPA vendeu o Globo de Ouro para as produtoras Dick Clark Productions e Eldridge. Desde então, os novos organizadores tomaram uma série de medidas para tentar reconquistar o prestígio do evento, como acolher novos membros ao redor do mundo e o — criticado — anúncio da categoria de realização cinematográfica e em bilheteria, um prêmio destinado para, em teoria, filmes populares. Filha chega com mais chances do que a mãe Fernanda Montenegro no Globo de Ouro de 1999 e Fernanda Torres na premiação de 2025 Reprodução/Youtube Fernanda Torres concorre ao prêmio 26 anos após a indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro, por "Central do Brasil" (1998), também dirigido por Walter Salles. Foi a última vez em que o Brasil apareceu em categorias de atuação. Com o Globo de Ouro, Torres chega ao Oscar com uma chance a mais, que sua mãe não teve. Em 1999, quando Montenegro concorreu ao prêmio, Cate Blanchett levou a estatueta. Já na categoria de Melhor Atriz em Filme de Comédia ou Musical, quem venceu foi Gwyneth Paltrow, que acabou levando também o Oscar. Fernanda Torres e Selton Mello falam sobre 'Ainda estou aqui' Veja Mais
Fernanda Torres disse durante entrevista ao 'Roda Viva' que o Oscar 'nunca rolaria'; vídeo de 1998 viraliza após indicação da atriz
Atriz foi indicada ao Oscar 2025 de Melhor Atriz por sua atuação em "Ainda Estou Aqui", filme dirigido por Walter Salles. É a 1ª vez na história que um filme brasileiro disputa a principal categoria. Cerimônia será no dia 2 de março. Fernanda Torres disse durante entrevista ao "Roda Viva" que o Oscar 'nunca rolaria' Durante uma entrevista ao programa "Roda Viva" em 1998, Fernanda Torres afirmou que jamais ganharia um Oscar. O vídeo voltou a viralizar nas redes sociais nesta quinta-feira (23), após a confirmação de sua indicação ao prêmio pelo filme "Ainda Estou Aqui". O Estúdio i relembrou o momento (veja no vídeo acima). "Ainda estou aqui" foi indicado à principal categoria do Oscar 2025, de Melhor Filme. É a primeira vez na história que um filme brasileiro disputa a maior categoria do Oscar. A produção também tem outras duas indicações: Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres). O filme dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres é o primeiro longa original Globoplay. O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien. "Emilia Pérez", drama musical francês, foi o campeão de indicações com 13. O segundo mais indicado foi "O brutalista", com 10 menções. LEIA TAMBÉM Veja lista de indicados completa de indicados Indicada pela 1ª vez, Demi Moore é principal concorrente de Fernanda 'Nanda, rolou': Fernanda Torres soube da indicação ao Oscar pela família porque não quis assistir na TV 'Eunice viveu tempos parecidos com o que estamos vivendo', diz Fernanda Torres após indicação de 'Ainda Estou Aqui' ao Oscar Indicações do Brasil ao Oscar Até esta edição, o Brasil já tinha sido indicado a prêmios do Oscar em 13 cerimônias, considerando filmes nacionais e coproduções com outros países. Foram várias categorias, mas nunca ganhamos uma estatueta. Na categoria Melhor Filme Internacional, o Brasil agora tem cinco indicações: "O pagador de promessas", em 1963; "O quatrilho", em 1996; "O que é isso, companheiro?", em 1998; "Central do Brasil", em 1999; e "Ainda estou aqui", em 2025. Veja Mais
Demi Moore conquista primeira indicação ao Oscar e é favorita ao prêmio de melhor atriz
Ela concorrerá com Fernanda Torres ("Ainda Estou Aqui"), Mikey Madison ("Anora"), Karla Sofía Gascón ("Emilia Pérez") e Cynthia Erivo ("Wicked"). Demi Moore no filme 'The Substance' Divulgação Demi Moore recebeu nesta quarta-feira (23) sua primeira indicação ao Oscar e concorre ao prêmio de melhor atriz pela atuação no longa “A Substância”, da francesa Coralie Fargeat, que estreou no Brasil em setembro e se tornou um dos filmes mais comentados do ano. ???? Ela disputa o prêmio com Fernanda Torres ("Ainda Estou Aqui", produção original Globoplay), Mikey Madison ("Anora"), Karla Sofía Gascón ("Emilia Pérez") e Cynthia Erivo ("Wicked"). Demi Morre ganhou o Globo de Ouro como melhor atriz em filme de comédia ou musical e desponta como favorita ao Oscar. "Falaram que eu era uma atriz de blockbuster e achei que nunca teria a chance de ganhar um prêmio assim, que nunca seria reconhecida", disse ela ao receber o Globo de Ouro, em 5 de janeiro. Em entrevista à GloboNews, a crítica Isabela Boscov disse que a indicação ao Oscar coroa a "volta triunfal" de Demi Moore, após a enorme repercussão do filme. "A substância faria uma diferença muito grande porque é um filme de horror, tecnicamente. E esse é um gênero ao qual a academia tem uma enorme resistência. Digamos que esse teto de vidro está sendo quebrado duas vezes com 'A Substância', por seu horror e porque Demi Moore está fazendo uma volta triunfal", afirmou. Do que trata 'A Substância' “A Substância” conta a história de Elisabeth – interpretada por Demi Moore, uma atriz que já foi muito famosa e bem-sucedida. Aos 50 anos, ela é apresentadora de um programa de ginástica, e recebe a notícia de que será trocada por uma atriz mais jovem. Com isso, Elisabeth entra em crise consigo mesma. Mas tudo muda quando ela descobre a Substância, uma espécie de droga que promete torná-la “a melhor versão de si mesma”, mais jovem e mais bonita. “A Substância” explora o gênero "body horror", modalidade de filmes que usa cenas explícitas, grotescas e corporais para afligir os espectadores. Há inúmeras cenas angustiantes - e relatos de pessoas que deixaram a sala de cinema ao assistir. A atriz Demi Moore, do filme 'A Substância', na 82ª edição do Globo de Ouro em Beverly Hills, na Califórnia (EUA) REUTERS/Daniel Cole Mas não é um recurso usado sem propósito. As cenas chocantes refletem bem a temática, reforçando os limites físicos, corporais e emocionais que as pessoas cruzam para alcançar um padrão de beleza. Em tempos de procedimentos estéticos infinitos, o tema é extremamente relevante. Sob o olhar de uma diretora mulher, “A Substância” procura explorar o assunto com uma perspectiva crítica, moderna e, aos poucos, surrealista. O filme não se trata da sequência de nenhuma franquia famosa ou de uma diretora conhecida. Não é um filme de super-herói, nem é o novo de Martin Scorsese. Então, seu sucesso é surpreendente para muitos. Entenda por que 'A Substância' é um dos filmes mais comentados do ano Quem é Demi Moore? Ela já era uma das maiores atrizes de Hollywood nos anos 90, sendo a atriz mais bem-paga da indústria ao estrelar Striptease (1996). Apesar disso, a protagonista de "Ghost" e "Até O Limite da Honra" nunca havia sido premiada até o Globo de Ouro deste ano – o que impulsionou ao favoritismo para o Oscar. "Faço isso há 45 anos e essa é a primeira vez que ganho um prêmio de atuação. Falaram que eu era uma atriz de blockbuster e achei que nunca teria a chance de ganhar um prêmio assim, que nunca seria reconhecida", disse a atriz em seu discurso no Globo de Ouro. No filme, a atriz de 62 anos se despe por completo. E isso não é apenas sobre nudez. Moore, que já disse em seu livro de memórias que teve problemas com sua autoimagem, aparece de um jeito diferente do que costumamos ver, com mudanças corporais em cenas bem angustiantes. Veja Mais
Oscar 2025: brasileiros comemoram nas redes sociais indicações de 'Ainda estou aqui'
Produção original Globoplay recebeu indicações na categoria Melhor Filme Internacional, Melhor atriz e Melhor Filme na maior premiação do cinema. Walter Salles e Fernanda Torres nos bastidores de 'Ainda estou aqui' Divulgação O filme “Ainda estou aqui” foi indicado nas categorias Melhor Filme Internacional, Melhor Atriz e Melhor Filme para o Oscar 2025. A lista foi anunciada na manhã desta quinta-feira (23) e os brasileiros usaram as redes sociais celebrar o feito na maior premiação do cinema. A edição deste ano será no dia 2 de março, comandada pela 1ª vez pelo humorista e apresentador americano Conan O'Brien. Veja a repercussão: Brasileiros comemoram indicação na categoria Melhor Filme Reprodução/X Oscar Reprodução Comemoração nas redes sociais Reprodução Veja Mais
Americana fã de Machado elogia Fernanda Torres após assistir 'Ainda Estou Aqui': 'Não sei como poderiam assistir e não dar Oscar'
Filme e atriz podem representar o Brasil na lista de indicados ao Oscar, que será transmitida nesta quinta-feira (23). TikToker americana elogia Fernanda Torres após assistir 'Ainda Estou Aqui' Reprodução A TikToker americana Courtney Henning Novak, que viralizou entre os brasileiros com um review da obra de Machado de Assis, gravou sua reação após assistir o filme 'Ainda Estou Aqui', sucesso que rendeu a Fernanda Torres um Globo de Ouro e que pode representar o Brasil na lista de indicados ao Oscar, que será transmitida nesta quinta-feira (23). Acompanhe aqui. "Eu estava preocupada porque vocês têm me dito há meses para assistir 'Ainda Estou Aqui'. Eu pensei que seria superestimado e ficaria desapontada. Não! Vocês nem chegaram perto de superestimar [o filme]. Extraordinário! Perfeito!", elogiou a influenciadora. Fernanda Torres está entre as principais cotadas à indicação ao Oscar de Melhor Atriz; veja lista "Agora eu entendo porque Fernanda ganhou o Globo de Ouro. Espero que ela ganhe o Oscar. Se pessoas suficientes em Los Angeles assistiram, então ela deve ganhar. Não sei como poderiam assistir e não dar o Oscar a ela, mas o filme...meu Deus! Tudo...a cinematografia. Eu me apaixonei por aquela família! Initial plugin text A vitória de Fernanda Torres, protagonista do filme dirigido por Walter Salles, no Globo de Ouro aumentou a esperança de possível indicação ao Oscar. A edição deste ano deve revelar os vencedores no dia 2 de março. As chances de 'Ainda estou aqui' e as principais categorias nas indicações do Oscar Veja Mais
Quantas vezes o Brasil foi indicado a melhor filme internacional?
As produções nacionais já estiveram na lista de indicados ao Oscar treze vezes. A primeira vez foi em 1960 com o filme "Orfeu Negro" e a última foi em 2020 com o documentário "Democracia em Vertigem". Lista de indicados ao Oscar será divulgada nesta quinta (23) O anúncio oficial dos indicados ao Oscar deste ano será feito nesta quinta-feira (23). No Brasil, a torcida para que o filme "Ainda estou aqui" e a atriz Fernanda Torres estejam na corrida ao prêmio é grande. No início do mês, a brasileira ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz em filme de drama por sua atuação em "Ainda estou aqui". No Globo de Ouro 2025, o filme de Walter Salles também concorria na categoria de melhor filme em língua não inglesa, mas o prêmio foi para o francês "Emilia Pérez", maior indicado da noite, com dez nomeações no total. A vitória de Fernanda Torres é inédita para o país na categoria. Fernanda concorria com Nicole Kidman ("Babygirl"), Angelina Jolie ("Maria Callas"), Kate Winslet ("Lee"), Tilda Swinton ("O quarto ao lado") e Pamela Anderson ("The last showgirl"). ???? Essa é a primeira vitória do país no Globo de Ouro desde 1999, quando "Central do Brasil" venceu como melhor filme em língua estrangeira. O longa de 1998 é protagonizado pela mãe de Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, que também atua em "Ainda estou aqui". Leia aqui a crítica do filme. APCA premia 'Ainda Estou Aqui' e 'Kubrusly - Mistério Sempre Há de Pintar por Aí', duas produções do Globoplay Reprodução/TV Globo O longa também levou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza e diversos elogios da imprensa estrangeira.???? Veja as premiações internacionais que o filme "Ainda estou aqui" já concorreu e quais ainda pode ganhar: Já concorreu ?? Festival de Veneza Melhor roteiro (vencedor) Green Drop Award ?? Vancouver International Film Festival Prêmio do público (vencedor) ?? Mill Valley Film Festival Filme Favorito do Público (vencedor) ?? Miami Film Festival GEMS Filme Favorito do Público (vencedor) ?? Festival de Pessac, na França Prêmio do público (vencedor) Prêmio Danielle Le Roy (vencedor) ?? Astra Film Awards Melhor Filme Internacional ?? Globo de Ouro Fernanda Torres - Melhor Atriz de Drama (vencedora) Melhor Filme de Língua Não-Inglesa Ainda pode vencer Critics Choice - 26 de janeiro Na premiação, que acontece no dia 26 de janeiro, o longa foi indicado a Melhor Filme de Língua Não-Inglesa. Fernanda Torres não foi indicada, mas ganhou uma homenagem na "Latino Celebration" feita pela associação em outubro. Satellite Awards - 26 de janeiro Nos Satellite Awards, "Ainda Estou Aqui" e Fernanda Torres foram indicados nas categorias de Melhor Filme Internacional e de Melhor Atriz em Filme de Drama, respectivamente. Premios Goya - 8 de fevereiro O longa foi indicado ao Goya 2025, principal premiação do cinema espanhol, como um dos melhores filmes íbero-americanos. BAFTA - 16 de fevereiro O prêmio, considerado o "Oscar britânico", anunciou a pré-lista de indicados no dia 3. "Ainda Estou Aqui" está entre os selecionados para Melhor Filme de Língua Não-Inglesa, mas Fernanda Torres não entrou para a categoria de Melhor Atriz. A lista de indicados será divulgada no dia 15 de janeiro. Oscar - 2 de março As indicações ao Oscar serão anunciadas no dia 23 de janeiro. Na lista de pré-indicados, divulgada no dia 17 de dezembro, "Ainda estou aqui" estava entre os 15 selecionados para o Oscar de melhor filme internacional. Essa lista prévia não existe para a categoria de Melhor atriz, então ainda não se sabe se Fernanda Torres segue na corrida para o prêmio. Filmes brasileiros indicados ao Oscar O Brasil já esteve na lista de produções indicadas ao Oscar treze vezes. A primeira vez foi em 1960 com o filme "Orfeu Negro". Na lista, também estão: "O Pagador de Promessas" (1963) "Raoni" (1979) "O Beijo da Mulher-Aranha" (1986) "O Quatrilho" (1996) "O Que é isso, Companheiro?" (1998) "Central do Brasil" (1999) "Uma História de Futebol" (2001) "Cidade de Deus" (2004) "Lixo Extraordinário" (2011) "Sal da Terra" (2015) "O Menino e o Mundo" (2016) "Democracia em Vertigem" (2020) Filmes brasileiros indicados ao Oscar Reprodução/ GloboNews Oscar: Cineasta Emílio Domingos explica como são escolhidos os indicados ao prêmio Veja Mais
Oscar: relembre quando 'Central do Brasil' e Fernanda Montenegro disputaram prêmios — e quem ganhou
Edição de 1999 foi a última em que o Brasil concorreu nas categorias de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz. Lista de indicados de 2025 sai nesta quinta (23). Fernanda Montenegro interpretou Dora no filme 'Central do Brasil', de 1998 Divulgação Em 1999, o filme "Central do Brasil", de Walter Salles, disputou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (hoje, a categoria é chamada de Melhor Filme Internacional). A atriz Fernanda Montenegro foi indicada a Melhor Atriz. Apesar da grande expectativa, já que "Central do Brasil" havia vencido um Globo de Ouro, os prêmios não vieram. Os ganhadores foram: Melhor Filme Estrangeiro: "A Vida É Bela", do diretor italiano Roberto Benigni. Melhor Atriz: Gwyneth Paltrow, pela atuação em "Shakespeare Apaixonado". Vinte e seis anos depois, o Brasil pode ser indicado de novo nas duas categorias: "Ainda Estou Aqui", também de Walter Salles, concorre na categoria Melhor Filme Internacional. e Fernanda Torres, filha de Fernanda Montenegro, pode aparecer na categoria Melhor Atriz. Quando interpretou Dora em "Central do Brasil", Fernanda Montenegro tinha 69 anos e disputou o Oscar com Cate Blanchett ("Elizabeth"), Meryl Streep ("Um Amor Verdadeiro"), Emily Watson ("Hilary e Jackie") e Gwyneth Paltrow ("Shakespeare Apaixonado"). Sua filha, Fernanda Torres, está com 59 anos e ganhou no começo do ano um inédito Globo de Ouro, superando Nicole Kidman, Angelina Jolie, Kate Winslet, Tilda Swinton e Pamela Anderson. Em 1999, "Central do Brasil" estava no páreo com "A Vida é Bela" (Itália), "Filhos do Paraíso" (Irã), "Tango" (Argentina) e "O Avô" (Espanha). Brasil no Oscar O Brasil já foi indicado a prêmios do Oscar em 13 edições, considerando filmes nacionais e coproduções com outros países. Na categoria Melhor Filme Internacional, foram quatro indicações: "O Pagador de Promessas", em 1963; "O Quatrilho", em 1996; "O Que É Isso, Companheiro?", em 1998; "Central do Brasil", em 1999. Oscar: Cineasta Emílio Domingos explica como são escolhidos os indicados ao prêmio Veja Mais
Oscar 2025: transmissão dos indicados ao prêmio é nesta quinta-feira (23)
'Ainda estou aqui' e Fernanda Torres estão bem cotados e podem ser representantes brasileiros na maior premiação do cinema. Oscar 2025: transmissão dos indicados ao prêmio é nesta quinta-feira (23) 'Ainda estou aqui' e Fernanda Torres estão bem cotados e podem ser representantes brasileiros na maior premiação do cinema. Vitória de Fernanda Torres, protagonista do filme dirigido por Walter Salles, no Globo de Ouro aumentou a esperança de possível indicação.. 'O Brutalista', 'Emilia Pérez', 'Conclave', 'Anora', 'Duna Parte 2', 'Wicked' e 'A Substância' estão entre os favoritos na categoria de Melhor Filme.. A Academia de Ciência e Artes Cinematográficas de Hollywood adiou anúncio de indicados por causa dos incêndios na região de Los Angeles.. Edição deste ano será no dia 2 de março, comandada pela 1ª vez pelo humorista e apresentador americano Conan O'Brien. Veja Mais
Trio baiano Tincoãs tem primeiro álbum revisitado por Ana Paula Albuquerque em tributo gravado com propriedade
Luedji Luna e Zé Manoel estão no disco arranjado por Ubiratan Marques, da Orquestra Afrosinfônica, e previsto para ser lançado em 29 de janeiro. Ana Paula Albuquerque, cantora maranhense que vive na Bahia desde a adolescência, regrava no terceiro álbum o repertório do primeiro disco do grupo Tincoãs, de 1973 Engels Miranda / Divulgação Capa do álbum ‘Tributo aos Tincoãs’, de Ana Paula Albuquerque Engels Miranda ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Tributo aos Tincoãs Artista: Ana Paula Albuquerque Cotação: ? ? ? ? ? Título fundamental da discografia afro-brasileira, o primeiro álbum do trio baiano Os Tincoãs revelou em 1973 um mundo de belezas ancestrais. Com repertório que alternava sambas com cantos religiosos do Candomblé, o álbum Os Tincoãs marcou o início da fase áurea do grupo fundado e formado em Cachoeira (BA), em 1960, por Erivaldo Souza Brito, Heraldo Costa Bozas (19?? – 1975) e Grinaldo Salustiano dos Santos (1940 – 2000), o Dadinho. O auge dos Tincoãs coincidiu com a entrada no grupo do cantor e compositor Mateus Aleluia. Também nascido em Cachoeira (BA), em 1943, Aleluia acentuou no repertório do grupo toda uma carga de ancestralidade afro-brasileira pela qual o trio passou a ser identificado desde então na música do Brasil. Ana Paula Albuquerque nasceu no Maranhão, mas migrou na adolescência para Salvador (BA), cidade onde bebeu da fonte límpida do som dos Tincoãs. Doutoranda em Música, Ana Paula sempre transitou pela MPB e a música afro-baiana, com toque de jazz, em rota que a conduz neste ano de 2025 a Tributo aos Tincoãs. Terceiro álbum da artista, sucessor de Omaremim (2019), Tributo aos Tincoãs apresenta recriação do antológico primeiro álbum do grupo, o já mencionado disco de 1973. No álbum da artista, programado para 29 de janeiro, Ana Paula Albuquerque reapresenta as 12 músicas do disco dos Tincoãs na sequência original. A única diferença é que, à música Na beira do mar (Mateus Aleluia e Dadinho), a cantora adiciona Lamento às águas (Mateus Aleluia e Dadinho, 1977) – música do terceiro álbum do grupo, também intitulado Os Tincoãs – em bela gravação feita com a adesão da cantora baiana Luedji Luna. Sem emular a irreproduzível matriz vocal do africanto coral dos Tincoãs, mas tampouco sem sucumbir à tentação (arriscada e modernosa) de regravar o repertório com beats contemporâneos, Ana Paula Albuquerque apresenta um tributo reverente, respeitoso, feito com a propriedade dos arranjos criados por Ubiratan Marques, maestro da Orquestra Afrosinfônica. Antecedido pelo single que apresentou a regravação do samba Capela d’Ajuda (tema tradicional em adaptação de Mateus Aleluia, Dadinho e Heraldo), o álbum cai no suingue do samba de roda Sabiá roxa (tema tradicional em adaptação de Mateus Aleluia, Dadinho e Heraldo) em gravação que junta Ana Paula com Sued Nunes, cantora nascida no Recôncavo Baiano e formadas nas rodas de samba da região. Há também um samba típico das zonas rurais da Bahia, caso de Raposa e Guará (tema tradicional em adaptação de Mateus Aleluia e Dadinho). Tal como o álbum de 1973, o tributo de Ana Paula Albuquerque aos Tincoãs abre com a música mais conhecida do repertório do disco, Deixa a gira girar, tema tradicional adaptado pelos integrantes do trio. A propósito, quase todos as faixas do disco são temas tradicionais reembalados pelos Tincoãs e revisitados por Ana Paula com a devida ênfase na percussão que embasa as gravações de cânticos de Candomblé, casos de Ogundê e de Obaluaê, este cantado por Ana Paula com Zé Manoel. Nessa seara, Canto pra Iemanjá se diferencia por ser tema original da lavra de Mateus Aleluia com Dadinho. Com banda-base formada pelos músicos Felipe Guedes (bateria), Gabi Guedes (percussão) , Jordi Amorim (guitarra) e Marcus Sampaio (baixo), Ana Paula Alburquerque imprime o próprio suave timbre vocal em músicas como o samba Embola, embola, fecho de um álbum histórico ora revivido com mesura no tributo de Ana Paula Albuquerque. Capa do álbum ‘Os Tincoãs’, de 1973 Reprodução Veja Mais
Dani Calabresa e Richard Neuman anunciam gravidez do primeiro filho
A atriz e o publicitário Richard Nuerman, que estão casados desde 2022, estão a espera de um filho. Dani Calabresa e Richard J. Neuman postam fotos para anunciar a espera do primeiro filho do casal Reprodução/Instagram A atriz Dani Calabresa e o publicitário Richard Nuerman estão a espera de um filho. "Temos um turu-turinho aqui dentro", escreveram os dois no Instagram, nesta terça-feira (21). O sexo do bebê não foi revelado. Essa é a primeira a gravidez de Dani. Ela e Richard casaram em novembro de 2022. Nas fotos do anúncio da gravidez, os dois aparecem mostrando um teste de gravidez. "A gente tava doido para contar pra vocês", diz a publicação. "Acham que vai ser uma Calabresinha ou um Calabresinho?" Veja Mais
Gustavo Mioto diz que sertanejo precisa melhorar qualidade: 'Maioria tem copiado as coisas'
Ele foi entrevistado ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (21). Conversa está disponível no g1, no YouTube, no TikTok e nas plataformas de áudio. Mioto sobre sertanejo atual: 'Grande maioria tem copiado muito as coisas' Gustao Mioto foi entrevistado ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (21). A conversa está disponível em vídeo e podcast no g1, no YouTube, no TikTok e nas plataformas de áudio. No bate-papo ao vivo, ele falou que sertanejo precisa melhorar a qualidade e falou como o estilo consegue sendo o mais ouvido do Brasil. "O sertanejo tem se mantido no topo por conta de ser um polvo", ele comparou. "O pagode começou a crescer. O sertanejo vai lá e faz um sertanejo com pagode lá. O sertanejo faz com o funk, com o pop, com tudo. Isso é o que o sertanejo tem feito de certo para se manter." "Eu acho que o sertanejo não tem caminhado em questão de qualidade. Não estou generalizando, não é todo mundo do sertanejo que está andando igual curupira, mas a grande maioria tem copiado muito as coisas, tentado fazer mais do mesmo só pelo desespero de fazer dar certo. Acho que o pop não tem feito isso e por isso tem aparecido mais agora. Não sei com a mesma força que o sertanejo tem hoje, mas acredito que o pop tem muito para crescer." "O sertanejo tem uma coisa muito forte porque fala com as massas, de uma maneira muito simples e produz de uma maneira simples. É contraditório: a gente tem que dar uma investida no sertanejo, mas ao mesmo tempo é o simples que conquista. Fica meio nesse paradoxo, mas eu ainda não vejo o pop atingindo massas desse jeito igual o sertanejo atinge todas as classes. O pop está mais elitizadinho." Gustavo Mioto no g1 Ouviu Kaique Mattos/g1 Gustavo Mioto foi entrevistado ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (21). A conversa está disponível em vídeo e podcast no g1, no YouTube, no TikTok e nas plataformas de áudio. O sertanejo iniciou sua carreira em 2012 e tem hits como “Impressionando os Anjos”, “Solteiro não trai” e “Despedida de casal”. Mioto tem ainda parcerias de sucesso como “Me caiu tão bem”, com Murilo Huff; “Fronteira”, com Ana Castela; e “Anti-amor”, com Jorge e Mateus; e "Eu Gosto Assim", com Mari Fernandez. Gustavo Mioto fala sobre críticas no início da carreira: “Foi muito duro” Depois de fazer um álbum e uma turnê comemorativa aos 10 anos de carreira, Gustavo Mioto gravou um álbum de inéditas em outubro de 2024. Agora, se prepara para lançar a segunda parte do projeto. Na entrevista, o cantor começou fazendo um balanço da carreira. “Eu vejo a carreira muito com escada", ele comparou. "Ela vem sendo construída para ser a base de uma carreira sólida para que daqui a um tempo, eu consiga dar uma desacelerada. Nesse momento, ela ainda é de crescimento. É uma carreira recente, mas é uma escada ainda em formação." Pausa e carreira internacional Mioto fala sobre possibilidade de pausa na carreira: ‘Não sinto que a minha está longe' Ele disse que pensa em fazer uma pausa na carreira, mas não agora. “Não é inválido você tirar um tempo para você. Os tempos mudaram muito. Para gente que trabalha com muito mais demanda do que era no passado. A gente precisa aproveitar o que já conquistou. Não sinto que a minha está tão longe." Entre os planos para os próximos anos, ele destaca a tentativa de uma carreira internacional. “Resolvi ir para o inglês, para área do country. É um projeto que eu sempre quis fazer, a partir da comemoração de 10 anos, eu tracei como meta. Os últimos dois anos foram para preparar o time”, explicou o cantor. O cantor sertanejo contou que era fã de Fábio Jr e um dia foi ao show dele para saber se as fãs do cantor o reconheceriam. “De surpresa ele me chamou para cantar no palco. Foi ali que eu tive a certeza de que ele tinha que estar no meu DVD”, disse ele, que fez um dueto na música “20 e poucos anos”. “Muito da minha personalidade está nas minhas composições. Eu comecei a compor exatamente para falar coisas que estavam travadas", falou Mioto sobre músicas tão românticas quanto as de Fábio Jr.. Gustavo Mioto fala sobre críticas sobre músicas românticas Veja Mais
'Ainda estou aqui' e documentário sobre Maurício Kubrusly ganham prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA)
Vencedores foram divulgados na noite desta segunda-feira (20). Maurício Kubrusly e a esposa, Bia Reprodução/TV Globo A Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) divulgou na noite desta segunda-feira (20) os vencedores do prêmio anual entregue pela entidade. O filme "Ainda estou aqui", produção original Globoplay, ganhou na categoria Melhor Filme, e "Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar por Aí", também do Globoplay, venceu na categoria documentário. O curta-metragem retrata a história de um dos mais brilhantes jornalistas de cultura do Brasil. Conhecido por seu imenso repertório, Maurício Kubrusly foi crítico musical e escreveu sobre os mais variados assuntos. Em "Ainda estou aqui", filme dirigido por Waltes Salles, Fernanda Torres revive a história real de Eunice Paiva, advogada e mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva. Eunice passou 40 anos procurando a verdade sobre Rubens (interpretado por Selton Mello), seu marido desaparecido durante a ditadura militar no Brasil. LEIA CRÍTICA: Filme é sensível alerta contra o fascismo Termômetros de 'Ainda estou aqui' no Oscar: as chances do filme brasileiro, segundo especialistas de Hollywood A APCA premiou também os atores Chay Suede e Andrea Beltrão, por suas atuações em "Mania de Você" e "No Rancho Fundo", respectivamente. O documentário "Kubrusly: mistério sempre há de pintar por aí" estreia quarta-feira no Globoplay Veja Mais
Pausas como a de Jão são necessárias em tempo de superexposição digital
Recesso do cantor gera crítica da veterana Roberta Miranda: ‘novinhos não aguentam o tranco’. Jão entra em recesso após o show que fará em 28 de março no festival Lollapalooza Reprodução / X Jão ? ANÁLISE ? O assunto no universo pop brasileiro nesta segunda-feira, 20 de janeiro, foi a pausa que Jão dará na carreira após o show que apresentará em 28 de março, em São Paulo (SP), no festival Lollapalooza 2025. Ao anunciar a retirada de cena em entrevista ao programa Fantástico (Globo), na edição que foi ao ar ontem, 19 de janeiro, o popstar paulista ganhou manchetes e até uma crítica ácida de Roberta Miranda. Sim, a artista atribuiu a decisão de Jão a um problema geracional. “Todos os novinhos não estão aguentando o tranco ! Geração bolha de sabão... apertou, explode! Uma pena ver tantos com tanta pouca idade querendo ficar longe dos seus palcos”, lamentou a cantora sertaneja em rede social. Roberta Miranda ignora que, na era digital, o mundo exige mais dos artistas e a cabeça nem sempre aguenta. A superexposição nos palcos e nas redes não raro gera problemas de saúde mental. Pausas como a de Jão são, sim, necessárias para que o artista se equilibre e se reabasteça para criar futuramente um disco ou show à altura do que se espera dele. Se o limite não for respeitado, depressão e até síndrome de pânico podem entrar em cena, como aconteceu com Zé Neto, cantor que forma dupla com Cristiano. Diante do quadro, a dupla Zé Neto & Cristiano foi obrigada a pausar a agenda em agosto e decidiu voltar à cena neste ano de 2025 com menos compromissos para evitar novo recesso forçado. Acometido com crises de ansiedade, o cantor Wesley Safadão também preferiu diminuir a agenda de shows após pausa estratégica. Mal nenhum há nisso. Às vezes, basta parar por alguns meses, como decidiu Zeca Pagodinho, em medida preventiva. Na realidade, artistas sempre apertaram o botão de pausa na carreira. Só que houve um tempo em que podiam fazer isso em silêncio, sem anúncios e sem dar satisfação ao público. Não havia redes sociais e as cobranças eram menores. Jão é um popstar gerado nesse mundo digital em que, se o artista não estiver em evidência nas redes sociais, ele parece inexistir no mercado. Por isso, é cada vez mais difícil aguentar o tranco – para usar expressão de Roberta Miranda na crítica a Jão – sem surtar em público. Daí a necessidade cada vez mais comum da pausa. Veja Mais
Duo Florences transita em trilho autoral em álbum que traz o ‘titã’ Sérgio Britto na música-título ‘Saber esperar’
Deivyson Fernandez (à esquerda) e Luccas Soares formam o Duo Florences, cujo primeiro álbum, ‘Saber esperar’, sairá em 31 de janeiro Edis Cruz / Divulgação ? NOTÍCIA ? Fundado em maio de 2000 pelo cantor e compositor Luccas Soares, na periferia da cidade de Campinas (SP), o Instituto Anelo utiliza a música como instrumento de transformação e inclusão social de jovens carentes. Promovida há anos no programa Caldeirão do Huck (TV Globo), a conexão do grupo Titãs com a instituição gerou a participação de Sérgio Britto – integrante da banda paulistana – no primeiro disco do Duo Florences, formado por Luccas com o pianista e arranjador Deivyson Fernandez. Britto faz dueto com Luccas em Saber esperar, música-título do álbum que o duo paulista lançará em 31 de janeiro. Além de Sérgio Britto, o disco tem a participação de Nicoly Alessandra, aluna do Instituto Anelo, na música Aonde foi. Todas as sete músicas do disco – A saudade, Aonde foi, Estação, Quando puder falar, Seu olhar e Você sabe, além da faixa-título Saber esperar – são composições da lavra solitária de Luccas Soares. De início, a intenção do duo era lançar somente um single, Saber esperar, mas, à medida em que Luccas compôs mais músicas, a ideia evoluiu para a gravação e edição de um álbum. Gravado sob direção musical de Deivyson Fernandez e Luccas Soares, o disco Saber esperar do Duo Florences é o primeiro lançamento fonográfico do Anelo em 2025, ano em que o instituto celebra 25 anos de existência. O ‘titã’ Sérgio Britto posa no estúdio Midas entre Luccas Soares (à esquerda) e Deivyson Fernandez Isabelle Andrade / Divulgação Capa do álbum ‘Saber esperar’, do Duo Florences Divulgação Veja Mais
Morre Maricenne Costa, cantora de ‘voz colorida’ que lançou Chico Buarque em disco e que embeveceu João Gilberto
Integrada à corrente paulista da bossa nova, artista deixa álbum de universo punk e disco feito com base em pesquisa do historiador José Ramos Tinhorão. Maricenne Costa (1935 – 2025) morre aos 89 anos, em São Caetano do Sul (SP), onde foi velada na tarde deste domingo, 19 de janeiro Ana Komel / Divulgação ? OBITUÁRIO ? “Sua voz tem cores, Maricenne. Não cale nunca essa voz colorida”, disse ninguém menos do que João Gilberto (1931 – 2019) para Maricenne Costa após ouvir a artista cantar no Hotel Cambridge, em São Paulo (SP). Era 1962 e a cantora paulista tinha somente quatro anos de carreira. Às 23h15m da noite de ontem, sábado, a “voz colorida” que encantou João Gilberto se calou. Nascida em Cruzeiro (SP), pequena cidade do Vale do Paraíba, Maria Ignez Senne Costa (3 de dezembro de 1935 – 18 de janeiro de 2025) morreu aos 89 anos, em São Caetano do Sul (SP), após longa batalha contra a doença de Alzheimer. A morte foi confirmada pela irmã da cantora, Elisabeth Sene-Costa, ao colunista do g1. O velório aconteceu na tarde deste domingo, 19 de janeiro. Além de ter embevecido João Gilberto, de quem se tornou amiga, Maricenne Costa teve a primazia de lançar em disco um compositor carioca iniciante e ainda desconhecido chamado Chico Buarque. Sim, em 1964, Maricenne gravou single com Marcha para um dia de sol, primeira música de Chico a ganhar registro fonográfico. Contudo, é injusto reduzir a carreira de Maricenne Costa – que na época assinava somente Maricene, sem o segundo n incorporado ao nome artístico a partir da década de 1980 – a esse honroso dado biográfico. Maricenne Costa tornou-se cantora profissional ao vencer em abril de 1958 o concurso A voz de ouro do Brasil, promovido pelo grupo de mídia Diários Associados e transmitido pela TV Tupi. Até então, ela cantara somente em programa de calouro de emissoras de rádio da cidade natal e de municípios vizinhos. Com a vitória no concurso, a cantora debutante ganhou projeção em todo o Brasil e iniciou a carreira fonográfica ainda naquele ano de 1958 com a gravação e edição de single com as músicas Quem sou eu (Dolores Duran e Ribamar) e O amor morre no olhar (Guerra Peixe e Jair Amorim). Artista de gosto refinado e canto moderno, Maricenne nunca alcançou uma real popularidade, mas fez shows conceituados em São Paulo, como Estopim (1983), e tinha prestígio entre músicos do naipe do pianista César Camargo Mariano e do organista Walter Wanderley (1932 – 1986), com quem viajou para fazer shows nos Estados Unidos. Integrada à corrente paulista da bossa nova, em conexão reforçada no último álbum da artista, Bossa.SP (2009), produzido pela artista com Thiago Marques Luiz, Maricenne Costa ficou sem gravar disco na década de 1970. O primeiro álbum da cantora foi lançado somente em 1980. Até porque a carreira de cantora foi prejudicada pelo forte envolvimento da artista com o teatro. Situada entre o teatro e a música, a permanente inquietude artística da cantora a levou a um movimento inusitado em 1992, ano em que se conectou com o universo do punk paulistano em álbum, Correntes alternadas, em que regravou Garotos do subúrbio (Clemente Magalhães, 1982), hino do grupo Inocentes. Sete anos depois, em outra mudança de rota, a cantora se voltou para o repertório gravado no início do século XX no alvorecer da indústria fonográfica do Brasil em álbum, Como tem passado! (1999), gravado com base em pesquisa feita pelo historiador musical José Ramos Tinhorão (1928 – 2021). Em 2005, a cantora fez Movimento circular, álbum com músicas de Francis Hime, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor e Moisés Santana, além da regravação da Marcha para um dia de sol com que lançara Chico Buarque sem repercussão. Antes de sair de cena em decorrência do Alzheimer, Maricenne Costa usou a “voz colorida” para propagar repertório com os tons de um Brasil mais sofisticado que parece estar calado em algum lugar do passado. Veja Mais
Cristovão Bastos, Mauro Senise e Romero Lubambo desbravam em trio o admirável mundo ainda novo de Garoto
Músicos se reúnem em álbum em que tocam o moderno cancioneiro autoral do violonista paulistano nascido há 110 anos e morto há 70 anos. Capa do álbum ‘Lembrando Garoto’, de Cristovão Bastos, Mauro Senise e Romero Lubambo Divulgação ? ANÁLISE ? A sofisticação do cancioneiro autoral e o toque moderno e progressista de Aníbal Augusto Sardinha (28 de junho 1915 – 3 de maio 1955) – compositor e violonista paulistano imortalizado com o nome artístico de Garoto – continuam fascinando e norteando sucessivas gerações de instrumentistas 70 anos após a morte do autor do refinado samba-canção Duas contas (1951). Duas contas, a propósito, abre o álbum Lembrando Garoto, disco que reúne o trio formado pelo pianista Cristovão Bastos, o flautista e saxofonista Mauro Senise e o violonista Romero Lubambo. Idealizado pela produtora Ana Luisa Marinho e lançado na sexta-feira, 17 de janeiro, em edição da gravadora Biscoito Fino, o álbum Lembrando Garoto abre as comemorações dos 110 anos do nascimento do artista e as lembranças das sete décadas da precoce saída de cena desse violonista que abriu caminhos harmônicos que contribuíram para a chegada à apoteose da bossa nova em 1958. Ao morrer a dois meses de completar 40 anos, Garoto deixou mais de 200 composições, muitas no ritmo do choro. Na seleção do repertório do álbum Lembrando Garoto, Cristovão, Senise e Lubambo reavivam choros como Infernal (1943) e Jorge do Fusa. Choro originalmente instrumental, Jorge do Fusa apareceu oficialmente com esse título em disco de 1980, mas foi composto em 1950, quando ganhou letra do compositor Mário Albanese e foi gravado de forma caseira por Albanese (ao piano) e Garoto com o título de Amor indiferença. Também de 1950 é o samba Lamentos do morro, regravado pelo trio com arranjo em que o violonista Romero Lubambo evoca referências da música flamenca. Entre a melancolia do choro Recordação (Choro triste) e a vivacidade de outro choro, Vamos acabar com o baile (1952), veículo para o trio exercitar os toques buliçosos dos respectivos instrumentos, Cristovão Bastos, Mauro Senise e Romero Lubambo reacendem Tristezas de um violão (1950) – tema de inspiração villa-lobiana também conhecido como Choro triste nº 1 – e não se esquivam de abordar Gente humilde, único sucesso do cancioneiro de Garoto no universo da canção popular. Gente humilde é composição de 1945 que obteve projeção nacional a partir de 1969, ano em que ganhou letra sentimental escrita por Vinicius de Moraes (1913 – 1980) com a colaboração de Chico Buarque, sendo a partir de então gravada por cantores como Angela Maria (1929 – 2018), o próprio Chico Buarque e Taiguara (1945 – 1996). Como o trio exercita nos improvisos do disco a liberdade conferida pelo jazz, o tema Benny Goodman no choro se afina no tom do álbum Lembrando Garoto. A composição foi feita por Garoto com inspiração em Slipped disc (1945), tema do clarinetista norte-americano de jazz Benny Goodman (1909 – 1986). Garoto apresentou este choro pela primeira vez na Rádio Nacional, com arranjo do maestro Radamés Gnattali (1906 – 1988) e o toque da Orquestra Brasileira. Ás dos instrumentos de cordas (além de violão, tocava baixo, bandolim, banjo, cavaquinho, guitarra portuguesa, guitarra havaiana, violino e violoncelo), Garoto volta e meia tem o repertório abordado em discos por violonistas embriagados com a modernidade perene da obra do artista. Paulo Bellinati lançou o álbum Garoto em 1986. Cainã Cavalcante transitou pelo cancioneiro do compositor em Sinal dos tempos – Cainã toca Garoto, álbum de 2021 gravado por Cainã com os músicos Guto Wirtti (no contrabaixo) e Paulo Braga (na bateria). Agora, em 2025, é a vez de Cristovão Bastos, Mauro Senise e Romero Lubambo desbravarem o admirável e ainda novo mundo de Garoto. Cristovão Bastos (à esquerda), Romero Lubambo (ao violão) e Mauro Senise tocam temas como o samba-canção ‘Duas contas’ e o choro ‘Infernal ’ Nana Moraes / Divulgação Veja Mais
Single de Ritchie com Ney Matogrosso é cancelado dias antes do lançamento
Gravadora relata que ‘questões autorais pendentes’ impedem por ora a edição do dueto dos cantores na música ‘Fala’, do grupo Secos & Molhados. ? NOTÍCIA ? Embora já tivesse sido anunciado oficialmente pela gravadora Biscoito Fino na mídia e nas redes sociais, o lançamento do single de Ritchie com Ney Matogrosso – programado para terça-feira, 21 de janeiro – foi cancelado às pressas na noite de ontem, 17 de janeiro, a apenas quatro dias da distribuição da inédita gravação de Fala nas plataformas de áudio. “Por questões autorais pendentes, a gravadora Biscoito Fino avaliou ser necessário fazer o takedown e cancelar o lançamento do single Fala, com Ritchie e Ney Matogrosso, programado para 21/01. Ainda não há uma nova data para o lançamento deste fonograma”, informou a gravadora em nova sucinta, sem entrar em detalhes. Como Fala é canção de autoria de João Ricardo em parceria com Luhli (1945 – 2018), lançada pelo grupo Secos & Molhados em 1973 no primeiro álbum do trio paulistano, as tais “questões autorais pendentes” certamente são relativas a autorizações ou de João Ricardo ou dos herdeiros da obra de Luhli, artista falecida há sete anos. É público e notório que João Ricardo e Ney Matogrosso não se falam por conta de ressentimentos sobre o conturbado fim do Secos & Molhados em 1974. Contudo, Ney já teve editada em 2011 uma gravação ao vivo de Fala. Sem falar que Ney regravou sucessivas vezes a canção mais famosa de João Ricardo no repertório do grupo Secos & Molhados – Sangue latino (1973) parceria de João com Paulinho Mendonça – sem problemas. Há registros de Sangue latino na discografia solo de Ney de 1977 a 2019. Seja como for, o fato é que, até segunda ordem, o público ficará impossibilitado de ouvir a bonita abordagem de Fala feita por Ney com Ritchie em 2024 para projeto de regravações do cantor inglês (Caetano Veloso também gravou com Ritchie no ano passado para o mesmo projeto, mas este feat. permanece inédito). A menos que se resolvam as pendências autorais, Fala fica calada... Veja Mais
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Selton Mello entra para elenco de novo 'Anaconda'
Brasileiro interpreta cuidador de animais e se junta a Paul Rudd e Jack Black na nova versão do filme americano sobre cobras gigantes. Estreia é prevista para 25 de dezembro de 2025. Selton Mello em cena de 'Ainda estou aqui' Divulgação Selton Mello entrou para o elenco da nova versão de "Anaconda", de acordo com a revista "Hollywood Reporter". O brasileiro, que vive um momento de reconhecimento internacional pela atuação em "Ainda estou aqui", se junta a nomes como Paul Rudd ("Homem-Formiga"), Jack Black ("Jumanji: Próxima fase") e Thandiwe Newton ("Westworld"). "Nova fase do game. Sendo feliz & me divertindo fazendo o que amo de outro jeito, em outra língua, em um outro continente. Tudo diferente mas parecido", escreveu Mello no Instagram. "Sigo atrás de coisas que me tirem certezas. Expandindo para outros lugares." Initial plugin text O ator vai interpretar um cuidador de animais brasileiro no roteiro, que adota uma veia mais cômica para contar a história de um grupo de amigos em crise de meia idade que vai à floresta para regravar seu filme favorito da juventude e que, no processo, enfrenta a natureza e cobras gigantes. A estreia está prevista para 25 de dezembro de 2025. Dirigida por Tom Gormican ("O peso do talento"), a versão é um tanto diferente do terror de 1997, estrelado por Jennifer Lopez e Jon Voight, no qual uma equipe de exploradores viaja de barco pelo rio Amazonas e é caçada por uma criatura monstruosa. Fernanda Torres e Selton Mello falam sobre 'Ainda estou aqui' Veja Mais
Lady Gaga, Billie Eilish, Joni Mitchell, Red Hot Chili Peppers e mais farão show beneficente por Los Angeles
FireAid acontece no próximo dia 30 de janeiro e poderá ser assistido pela internet. FireAid terá shows de Billie Eilish, Lady Gaga, Joni Mitchell, Red Hot Chili Peppers e mais Reprodução Nomes como Lady Gaga, Billie Eilish, Joni Mitchell e Red Hot Chili Peppers e mais se apresentarão no FireAid, evento beneficente, no dia 30 de janeiro. O evento reunirá doações para a reconstrução das comunidades de Los Angeles afetadas pelo incêndio florestal. Os shows acontecerão em dois locais, o Intuit Dome e o Fórum Kia, na mesma noite. Veja a lista completa de artistas confirmados: Billie Eilish & Finneas Dave Matthews & John Mayer Earth, Wind & Fire Gracie Abrams Green Day Gwen Stefani Jelly Roll Joni Mitchell Katy Perry Lady Gaga Lil Baby P!nk Red Hot Chili Peppers Rod Stewart Stephen Stills Stevie Nicks Sting Tate McRae Segundo a organização, artistas adicionais, convidados especiais e escalações para cada local serão anunciados nos próximos dias. As contribuições feitas à FireAid serão distribuídas para esforços de socorro de curto prazo e iniciativas de longo prazo para prevenir futuros desastres de incêndio em todo o sul da Califórnia. Onde assistir O FireAid será transmitido em vários streamings e cinemas nos EUA. No Brasil, será possível assistir ao evento em sites e aplicativos como o YouTube, o Spotify e o SoundCloud. Alerta vermelho para incêndios em Los Angeles continua Veja Mais
Como Bad Bunny usou seu novo disco para defender a história e a cultura de Porto Rico
Álbum dominou as paradas e está ganhando espaço até no Brasil, onde o cantor nunca teve o mesmo sucesso que lá fora. Em outubro de 2024, o comediante Tony Hinchcliffe foi notícia após uma piada no comício de Donald Trump, em Nova York. “Há literalmente uma ilha flutuante de lixo no meio do oceano agora mesmo. Acho que se chama Porto Rico”, disse o humorista. O episódio rendeu muita represália, principalmente de artistas porto-riquenhos. Um deles foi Bad Bunny, o cantor latino mais ouvido do mundo - que logo publicou um mini-documentário exaltando Porto Rico no Instagram. Ninguém sabia, mas já naquela época, o cantor porto-riquenho já preparava “Debí Tirar Más Fotos”, álbum que considera sua "carta de amor" à sua terra natal. O álbum foi lançado no dia 5 de janeiro de 2025, semanas antes da posse de Trump como presidente dos EUA (e consequentemente, de Porto Rico). O disco dominou as paradas e está ganhando espaço até no Brasil, onde o cantor nunca teve o mesmo sucesso que lá fora. Por esses e outros motivos, “Debí Tirar Más Fotos” é inevitavelmente político. Cantado inteiramente em espanhol, com gírias locais, o álbum passeia por gêneros musicais tipicamente porto-riquenhos e sentimentos universais: amor, saudade e família. É um disco que raramente faz concessões para se traduzir aos estrangeiros e, mesmo assim, vem conquistando o mundo. Entenda como “Debí Tirar Más Fotos” se tornou um manifesto pela história e a cultura de Porto Rico: Bad Bunny em fotos do álbum 'Debí Tirar Más Fotos' Divulgação Um disco sobre memória, família e história “Debí Tirar Más Fotos” retoma detalhes “ordinários” da vida do cantor, desenhando o que define Porto Rico para ele: os pequenos objetos, sons, gírias e fotografias. Isso aparece já na capa, que mostra duas cadeiras de plástico em uma espécie de quintal. Capa de 'Debi Tirar Más Fotos' Reprodução O próprio título ("devia tirar mais fotos"), que a princípio é uma frase comum, também fala sobre saudade e memória. Afinal, fotos são histórias, registros de vidas e famílias através das gerações; em muitos casos, a única maneira de revisitar um passado ao qual não tivemos acesso. “Devia tirar mais fotos” diz sobre a vontade de manter registros do que é caro ao cantor; porque sem registros, torna-se muito mais difícil preservar uma cultura. Esse foi um dos pontos mais fortes do disco para muitas pessoas, inclusive brasileiros. Ao som da faixa-título, muitos começaram a compartilhar, no TikTok, fotos com amigos, namorados e familiares que já se foram. “Eu deveria ter tirado mais fotos de quando eu tinha você / Eu deveria ter te dado mais beijos e abraços, quantas vezes eu pudesse”, diz a canção. Trend no TikTok usa 'Dtmf' para mostrar imagens com familiares Reprodução/TikTok Os sons de Porto Rico Tecnicamente, Porto Rico não é um país - apesar do cantor frequentemente usar esse termo. A ilha caribenha foi colonizada por espanhóis e hoje é de posse dos EUA, ainda que tenha pouca identificação com o país americano. Por isso, Bad Bunny usa o disco para falar de sua terra não pela geografia, mas pela rica cultura que a formou. “Debí Tirar Más Fotos” faz um passeio musical por Porto Rico e todos os convidados, incluindo os instrumentistas e corais, são da ilha. Esse não é um gesto comum, especialmente vindo de um artista com recurso para convidar músicos de qualquer parte do mundo. "[Quando estava em Los Angeles] comecei a ouvir muitas músicas que me fizeram sentir perto de Porto Rico. Todas as participações do álbum, esses são artistas que eu ouvia quando estava longe. É especial, porque você começa a se sentir perto de sua família e de casa através da música. Esse era um dos propósitos desse projeto", disse o artista ao "New York Times". Bad Bunny dança salsa no clipe de 'Baile Inolvidable' Reprodução/YouTube No disco, há artistas emergentes da cena porto-riquenha, como RaiNao e Chuwi; jovens instrumentistas da Escola Libre de Música, de Porto Rico; e trechos de sucessos antigos da ilha. O álbum também mescla gêneros populares de Porto Rico. É o caso da bomba e a plena, estilos tradicionais de herança africana, que nasceram de pessoas escravizadas e trabalhadores nos séculos 18 e 19. Ambos são dançantes e baseados na percussão. E claro, Bad Bunny não exclui o reggaeton, estilo que já tinha fortes raízes na ilha antes de conquistar o resto do mundo. De Nova York a San Juan Para levar ouvintes até Porto Rico, o disco começa em Nova York. A primeira faixa, “Nuevayol” (com um sample de “Un Verano en Nueva York”, do grupo El Gran Combo) relembra a conexão entre a ilha caribenha e a cidade americana, considerada o centro cultural e demográfico mais importante para os porto-riquenhos fora de San Juan. Afinal, até a bandeira de Porto Rico foi feita por lá. A partir disso, a trajetória do disco caminha rumo ao território latino, passando por músicas como o reggaeton “Voy a Llevarte pa PR” (vou te levar a Porto Rico), a salsa “Baile Inolvidable”, e a plena “Café con Ron”. Apesar de ser uma homenagem, "Debí Tirar Más Fotos" não é solene ou sóbrio demais, e foge de baladas dramáticas. Muitas letras versam sobre festa, dança e sensualidade - o "bailar" e o "perrear", que são elementos essenciais da cultura porto-riquenha. De forma similar aos bailes funk, por exemplo, Bad Bunny coloca a celebração como resistência e reafirmação de identidade. Bad Bunny dança salsa no clipe de 'Baile Inolvidable' Reprodução/YouTube Mas isso não exime o cantor de abordar diretamente alguns tópicos políticos. Em “Lo Que Le Pasó en Hawaii”, ele usa o exemplo do Havaí: território que sofreu com a proibição de sua língua local no século 19, e a anexação aos Estados Unidos em 1898 (mesmo ano em que Porto Rico se tornou posse dos EUA). “Querem tirar meu rio e também minha praia / Querem minha quebrada e que a vovó vá embora / Não, não solte a bandeira nem esqueça o le-lo-lai [canto do trovador portorriquenho] / Porque não quero que façam com você o que aconteceu com o Havaí”, canta Bad Bunny. O projeto continua Com o álbum, Bad Bunny também lançou um curta-metragem. O vídeo acompanha um senhor que representa o cantor mais velho (interpretado por Jacobo Morales, um dos cineastas mais importantes de Porto Rico) e um sapo-coqui (espécie símbolo de Porto Rico, em perigo de extinção devido à introdução de espécies invasoras). O curta visualiza uma dominação completa da cultura americana sobre a ilha, ressaltando como a gastronomia, a música, a dança e a língua são importantes para a identidade de um povo. No fim, os personagens concluem que mesmo um carro de som tocando reggaeton pode ser um ato de resistência. Curta do disco 'Debí Tirar Más Fotos' Reprodução/YouTube Além disso, no YouTube, os vídeos das músicas acompanham explicações sobre a história porto-riquenha. Os textos, todos em espanhol, são escritos por J. Menéndez-Badillo, um historiador especializado em cultura latina. Segundo Menéndez-Badillo falou ao "LA Times", Bad Bunny estava “?realmente interessado em ter esse tipo de componente histórico, para que as pessoas não estivessem apenas ouvindo as músicas no YouTube, mas aprendendo história enquanto o faziam". Mas de acordo com o historiador, apesar da proposta didática, a intenção do músico "não era atender ao público externo”. Afinal, em "Debí Tirar Más Fotos", Bad Bunny não tem interesse em traduzir sua cultura "para inglês ver". O projeto é um caminho arriscado para um artista em seu auge - e, mesmo assim, vem rendendo até frutos comerciais para o cantor. Com o disco, o cantor se firma não só por seus números, como por sua mensagem, lembrando que há espaço para ser político na música pop. "São 130 anos fazendo parte dos EUA e ainda somos porto-riquenhos. Continuamos com a nossa cultura, nossa forma de falar. Eu realmente me sinto orgulhoso de minha gente, do meu país, da minha cultura e como somos resistentes. As pessoas que fizeram isso antes, as pessoas que inspiram a nova geração a continuar lutando, protegendo e preservando quem somos - como uma comunidade, como uma cultura, como tudo", disse o cantor. Veja Mais
Sindicato dos Produtores dos EUA anuncia filmes e séries indicados à sua premiação em 2025; veja lista
Evento é considerado um dos grandes indicadores da categoria de melhores filmes do Oscar. Karla Sofía Gascó e Zoe Saldana em cena de 'Emilia Pérez' Divulgação O Sindicato dos Produtores da América (PGA, na sigla original) anunciou nesta quinta-feira (16) os indicados à melhor produção cinematográfica do ano, além de suas outras categorias de TV e cinema. O evento é considerado um dos grandes indicadores da categoria de melhores filmes do Oscar. Na categoria principal, foram indicados "Anora", "O Brutalista", "Um Completo Desconhecido", "Conclave", "Duna: parte 2", "Emilia Pérez", "A verdadeira dor", "Setembro 5", "A Substância" e "Wicked". Com isso, os dez filmes se tornam favoritos para conseguir uma indicação ao Oscar de melhor filme. Em 2024, todos os escolhidos pelo PGA também foram selecionados pela Academia — e ambos premiaram "Oppenheimer". O PGA Awards acontece em 8 de fevereiro. A divulgação acontece em meio a desafios logísticos causados ??pelos incêndios de Los Angeles, costa Oeste do EUA. A PGA e a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas estenderam os prazos de votação e adiaram em alguns dias os anúncios com as listas de indicados. O Oscar anuncia seus indicados no próximo dia 23, e o evento segue programado para o dia 2 de março. Veja a seguir as listas das principais categorias do PGA: Melhor produção cinematográfica do ano (Prêmio Darryl F. Zanuck) “Anora” “O Brutalista” “Um Completo Desconhecido” “Conclave” “Duna: parte 2” “Emilia Pérez” “A verdadeira dor” “Setembro 5” “A Substância” “Wicked” Melhor produção cinematográfica de animação do ano "Flow" "Divertida mente 2" "Moana 2" "Wallace & Gromit: Avengança" "O robô selvagem" Melhor produção televisiva de drama em episódios (Prêmio Normal Felton) "Bad Sisters" "The Diplomat" "Fallout" "Xógum: A gloriosa saga do Japão" "Slow Horses" Melhor produção televisiva de comédia em episódios (Prêmio Danny Thomas): "Abbott Elementary” “The Bear” “Curb Your Enthusiasm” “Hacks” “Only Murders in the Building” Melhor produção televisiva de minissérie (Prêmio David L. Wolper) “Baby Reindeer” “FEUD: Capote Vs. The Swans” “The Penguin” “Ripley” “True Detective: Night Country” Fernanda Torres brinca sobre as expectativas para o Oscar Veja Mais
Thiago Amud reúne Caetano Veloso e Chico Buarque no quinto álbum solo
Thiago Amud lança o quinto álbum solo, ‘Enseada perdida’, em 29 de janeiro Luisa Do?rr / Divulgação ? NOTÍCIA ? “Não sei medir isso”, resumiu Thiago Amud ao comentar, nas redes sociais do artista, as participações de Caetano Veloso e Chico Buarque no quinto álbum solo do artista, Enseada perdida. Amud – cabe lembrar – assinou o majestoso arranjo de sopros da música-título do mais recente álbum de Caetano, Meu coco (2021). Antecedido pelo single Baía de janeiro, lançado na quarta-feira, 15 de janeiro, o álbum Enseada perdida tem lançamento programado para 29 de janeiro pela gravadora Rocinante. As participações de Caetano e Chico – dois dos maiores ícones da MPB projetada na segunda metade da década de 1960 – deverão atrair atenções para o álbum Enseada perdida e consequentemente para a música sofisticada deste cantor e (grande) compositor e arranjador. Enseada perdida sucede o álbum São (2021), obra-prima da discografia de Amud, iniciada há 15 anos com o álbum Sacradança (2010). Veja Mais
BaianaSystem dilata veias da América africana, lusa e caribenha no giro coeso do quinto álbum, ‘O mundo dá voltas’
Anitta, Emicida, Gilberto Gil, Melly, Seu Jorge e Vandal participam do disco produzido por Daniel Ganjaman sob direção musical do vocalista Russo Passapusso. Capa do álbum ‘O mundo dá voltas’, da banda BaianaSystem Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: O mundo dá voltas Artista: BaianaSystem Cotação: ? ? ? ? 1/2 ? Quinto álbum da BayanaSystem, O mundo dá voltas chegou ao mundo na noite de ontem, 16 de janeiro – em edição da gravadora da banda, Máquina de Louco – com discurso que o caracteriza como um disco de músicas mais lentas. De fato, os beats estão mais desacelerados em músicas como Agulha, faixa que traz feat. da cantora chilena Claudia Manzo com Russo Passapusso, autor da composição e vocalista da banda baiana. Contudo, lentidão jamais rima com morosidade no dicionário musical do grupo. O disco tem viço. Sem tirar do horizonte a cidade natal de Salvador (BA), porto seguro da banda, a BaianaSystem dilata veias da América africana, lusa e caribenha no giro de O mundo dá voltas, álbum coeso, formatado ao longo dos últimos três anos com produção musical de Daniel Ganjaman sob a direção de Passapusso. A BaianaSystem gravita no disco em torno de questões sociais que envolvem os povos negros e indígenas do Brasil e do Caribe. Não por acaso, a letra de Porta-retrato da família brasileira (Dino d'Santiago, Filipe Cartaxo, Kalaf Epalanga, Russo Passapusso, Roberto Barreto, SekoBass, Ubiratan Marques e Paul Seiji) cita o termo Améfrica Ladina ao perfilar esse povo no corre diário pela sobrevivência, remando contra a maré. Améfrica Ladina é o título de livro que compila escritos da antropóloga mineira Lélia Gonzalez (1935 – 1994), ativista que cutucou as feridas abertas pelo racismo vigente nessa América ainda profundamente desigual. Cantor e músico português de ascendência cabo-verdiana, Dino D’Santiago ajuda a banda a moldar Porta-retrato da família brasileira com toque de lusofonia, inclusive pela presença do músico angolano Kalaf Epalanga. Dino também figura na faixa que abre o álbum, Batukerê (Antonio Carlos & Jocafi, Dino d'Santiago, Filipe Cartaxo, Kalaf Epalanga, Russo Passapusso, Roberto Barreto, SekoBass e Ubiratan Marques), mix de samba e ijexá que revolve a raiz da ancestralidade afro-brasileira. A participação da dupla Antonio Carlos & Jocafi na faixa e em Praia do futuro – parceria dos artistas baianos com o conterrâneo Russo Passapusso gravada com a adesão de Seu Jorge – conecta o álbum O mundo dá voltas ao disco O futuro não demora (2019). A presença da Orquestra AfroSinfônica na música-título O mundo dá voltas (Russo Passapusso, SekoBass, Filipe Cartaxo e Ubiratan Marques) é outro ponto de contato entre os dois álbuns. As águas são as mesmas, mas não ficaram paradas ao longo desses seis anos que separam os álbuns. Até porque, nesse período, a BaianaSystem, gerou álbum intermediário, OxeAxeExu (2021), situado entre dois discos em outro universo. E o fato é que a banda que mergulha nas águas de O mundo dá voltas já é outra, ainda que paradoxalmente a essência seja sempre a mesma. Entre A laje (Russo Passapusso, Emicida e Kandence Lindsey), faixa construída com versos do rapper Emicida e com o canto da baiana revelação Melly, e o raggamuffin’ Magnata (Russo Passapusso), a BaianaSystem insere a musicalidade Amazônica no mapa latino ao revolver Palheiro, tema instrumental de autoria do guitarrista paraense Manoel Cordeiro com Roberto Barreto, guitarrista da BaianaSystem. Palheiro é o tema apresentado no recente álbum de Cordeiro com Barreto, Estado de espírito (2024), com o título de Pelo caminho. Como o mundo da BaianaSystem volta sempre para Salvador (BA), mote do antológico álbum Duas cidades (2016), Pote d’água derrama a força da terra ao cair no suingue soteropolitano em gravação que junta a banda com os conterrâneos Gilberto Gil e Lourimbau, autor da música composta há cerca de 30 anos. Lourimbau é Lourival Santos Araújo, mestre na arte de fazer e tocar berimbau, instrumento das rodas de capoeira. No mundo gregário da BaianaSystem, também cabe pegar Bicho solto (Pitty, 2019) – música do mais coeso álbum de Pitty, Matriz (2019) – e colá-lo com Cobra criada, faixa que embute versos incisivos do ascendente rapper soteropolitano Vandal, parceiro de Russo Passapusso e SekoBass no tema. Música que junta a atriz Alice Carvalho e a girl from Rio Anitta com a BaianaSystem, Balacobaco (Russo Passapusso, SekoBass e Alice Carvalho) é a faixa que mais tem a pressão e a pegada habitualmente atribuídas à banda. No fim do giro do álbum O mundo dá voltas, Ogun Nilê (Antonio Carlos & Jocafi, Dino d'Santiago, Filipe Cartaxo, Kalaf Epalanga, Russo Passapusso, Roberto Barreto, SekoBass e Ubiratan Marques) dialoga em feitio de oração com a ancestralidade que banha a fé de Salvador (BA), exposta já na faixa inicial Batukerê. Ainda que em constante transformação, o vasto mundo da BaianaSystem é sempre redondo. A banda BaianaSystem lança o álbum ‘O mundo dá voltas’ com músicas inéditas gravadas com produção musical de Daniel Ganjaman Bob Wolfenson / Divulgação Veja Mais
De 'Twin Peaks' a 'Cidade dos Sonhos': veja 5 obras imperdíveis de David Lynch, morto aos 78 anos
Americano recebeu quatro indicações ao Oscar e era conhecido por obras sombrias e surrealistas. Ele revelou ter enfisema pulmonar em 2024. Morto aos 78 anos, o cineasta David Lynch deixou um grande legado para o cinema e a TV. Dirigiu obras lendárias como o filme "Cidade dos sonhos" (2001) e a série "Twin Peaks". Conhecido por histórias surrealistas e sombrias e um humor desconcertante, o diretor recebeu quatro indicações ao Oscar ao longo da carreira. Veja a seguir as cinco obras imperdíveis de David. 'Veludo Azul' (1986) Cena de 'Veludo Azul' Divulgação "Veludo Azul" expõe o lado oculto da vida suburbana. Combinando elementos de thriller psicológico, erotismo e violência, o filme sombrio criou uma sensação de inquietação no espectador e virou culto. Celebrado pela crítica, o longa solidificou a reputação de Lynch como um cineasta inovador. A interpretação de Dennis Hopper como Frank Booth e a abordagem visual única tornaram "Veludo Azul" um marco na história do cinema. 'Twin Peaks' (1990-1991, 2017) Cena da série 'Twin Peaks', de David Lynch Reprodução/Imdb A série "Twin Peaks", criada por Lynch e Mark Frost, foi revolucionária ao misturar drama, mistério e elementos sobrenaturais. Era focada na investigação do assassinato de Laura Palmer, feita pelo agente especial do FBI Dale Cooper. L Celebrada por sua narrativa inovadora e seu impacto cultural, "Twin Peaks" influenciou uma geração de produções televisivas. 'Cidade dos Sonhos' (2001) Cena de 'Cidade dos Sonhos', de David Lynch. Divulgação "Cidade dos Sonhos" é uma obra de surrealismo que explora temas como identidade e ilusão. A trama segue Betty Elms, uma aspirante a atriz em Hollywood que encontra uma mulher com problemas de memória. Juntas, elas tentam desvendar a identidade da mulher, mergulhando em uma jornada complexa de desejo e mistério. O filme rendeu a Lynch uma indicação ao Oscar de melhor diretor, com uma narrativa fragmentada e recheada de simbolismos. 'O Homem Elefante' (1980) O Homem Elefante será exibido nesta terça-feira (18) Divulgação/Sesc Baseado em uma história real, "O Homem Elefante" narra a comovente trajetória de John Merrick, interpretado por John Hurt. Com deformidades físicas, Merrick encontra dignidade e humanidade por meio da amizade com um médico, na Londres vitoriana. Diferentemente dos trabalhos mais surrealistas, este drama biográfico emocionou crítica e público, rendendo-lhe mais indicações a premiações. 'Eraserhead' (1977) Cena de 'Eraserhead', de David Lynch Reprodução Eraserhead marca a estreia de David Lynch no cinema experimental. Filmado em preto e branco, apresenta Henry Spencer, que navega em um cenário industrial surrealista enquanto lida com suas ansiedades e pesadelos, representados por seu filho deformado. A atmosfera única e os visuais perturbadores fizeram de "Eraserhead" um clássico cult. Cenas de 'Veludo Azul', 'Twin Peaks' e 'Cidade dos Sonhos', obras de David Lynch Reprodução Veja Mais
Acusado de assédio, Justin Baldoni processa Blake Lively e Ryan Reynolds por difamação e extorsão
Ator também acusa o casal de 'sequestrar' filme 'É Assim Que Acaba', e busca uma indenização de pelo menos US$ 400 milhões. Lively processou Baldoni em dezembro de 2024. Justin Baldoni processa Blake Lively e Ryan Reynolds Evan Agostini/Invision/AP O ator Justin Baldoni processou Blake Lively e Ryan Reynolds nesta quinta (16), alegando que o casal tentou "destrui-lo" com falsas acusações de assédio sexual. Segundo a Variety, o processo busca uma indenização de pelo menos US$ 400 milhões. No texto, Baldoni acusa Lively e Reynolds de extorsão civil, difamação, invasão de privacidade, e alega que o casal "sequestrou" o filme "É Assim que Acaba", dirigido por Baldoni. “No fundo, este não é um caso sobre celebridades alfinetando umas às outras na imprensa. Este é um caso sobre duas das estrelas mais poderosas do mundo empregando seu enorme poder para roubar um filme inteiro das mãos de seu diretor e estúdio de produção... Quando os demandantes tiverem seu dia no tribunal, o júri reconhecerá que mesmo a celebridade mais poderosa não pode dobrar a verdade à sua vontade", afirma o processo. Essa não é a primeira medida legal envolvendo Justin Baldoni e Blake Lively, que atuaram juntos no filme. Em dezembro de 2024, após polêmicas durante a promoção de "É Assim que Acaba", a atriz processou o colega, acusando-o de assédio sexual durante as filmagens e "esforço coordenado para destruir sua reputação". De acordo com os documentos obtidos pelo TMZ, as coisas foram tão mal durante as gravações do filme que houve uma reunião geral para abordar o que a atriz afirmava ser um ambiente de trabalho hostil. Ryan Reynolds, marido de Blake, estava entre os participantes dessa reunião. Entre as demandas declaradas nesta reunião, estavam pedidos relacionados à conduta de Baldoni - incluindo pedidos para que o ator e diretor não mostrasse mais nudes de mulheres para Blake, não mencionasse mais seu antigo vício em pornografia, não abordasse mais suas conquistas sexuais, não fizesse mais nenhuma menção sobre a genitália do elenco e produção, não questionasse mais sobre o peso da atriz e nem mencionasse mais a morte de seu pai. Outra exigência citava ainda que não houvesse nenhuma "adição de cenas de sexo, sexo oral ou clímax diante das câmeras fora do escopo do roteiro aprovado por Blake ao assinar o projeto". A atriz alega ainda que Baldoni se envolveu em uma campanha social para destruir sua reputação. Ela cita que, além dos danos profissionais, essa campanha causou grave sofrimento emocional em sua família. Em resposta a isso, Baldoni também processou o "New York Times" por divulgar a queixa da atriz, bem como mensagens de texto que teriam sido enviadas por ele. Para o ator, o jornal teria trabalhado com a equipe de Lively para difamá-lo, tirando as mensagens de contexto. Veja Mais
Péricles amplia a franquia ‘Pagode do Pericão’ com a gravação de show que terá Maria Rita, Seu Jorge e Thiaguinho
Péricles grava o quarto álbum da série ‘Pagode do Pericão’ em show agendado para 25 de janeiro no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo Rodolfo Magalhães / Divulgação ? NOTÍCIA ? Evento que gerou franquia na discografia de Péricles, Pagode do Pericão gera mais um registro audiovisual com a gravação de show programado para 25 de janeiro, no Pavilhão do Anhembi, na cidade de São Paulo (SP). Maria Rita, Seu Jorge e Thiaguinho participarão desse show que irá gerar o quarto álbum da série na trajetória fonográfica do cantor paulista. O primeiro álbum Pagode do Pericão foi lançado por Péricles em 2019 com a gravação feita em 21 de fevereiro daquele ano na Toca do Tatu, em São Paulo (SP), tendo como convidados os cantores Chrigor e Thiaguinho, ambos projetados no posto de vocalista do grupo de pagode Exaltasamba, assim como Péricles. O álbum Pagode do Pericão II foi lançado em 2022 com o registro audiovisual do show apresentado pelo artista no Recife (PE) em maio daquele ano. Com duas partes lançadas em novembro de 2024 e neste mês de janeiro de 2025, o álbum Pagode do Pericão ao vivo em Brasília foi gravado em setembro do ano passado na Capital Federal com as participações dos cantores Ferrugem, Xanddy Harmonia e da dupla Israel & Rodolffo. Na próxima gravação do Pagode do Pericão, o roteiro do show será centrado em pagodes dos anos 1980 e 1990, popularizados por nomes como Almir Guineto (1946 – 2017), Beth Carvalho (1946 – 2019), Jorge Aragão, Jovelina Pérola Negra (1944 – 1998), Leci Brandão e Zeca Pagodinho, entre outros nomes do samba. Veja Mais
No Jimmy Kimmel, Fernanda Torres brinca sobre revista no aeroporto: 'É um Globo de Ouro'
Atriz venceu o prêmio na categoria Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação em 'Ainda estou aqui', produção original Globoplay. Fernanda Torres no Jimmy Kimmel Live Reprodução/Youtube Fernanda Torres participou nesta quinta-feira (16) do talk show Jimmy Kimmel Live! para promover o filme “Ainda estou aqui”, que estreia essa semana nos cinemas dos Estados Unidos. Durante a entrevista, a vencedora do Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama contou como precisou passar pela revista do aeroporto com a estatueta do prêmio. A atriz explicou para o apresentador que estava em Los Angeles quando precisou deixar o local em que estava por causa dos incêndios. "Eu não tive tempo de entregar o prêmio, que é muito pesado, para o produtor que estava voltando para o Brasil. Agora estou carregando ele comigo", contou Fernanda. Ela ainda brincou com o peso do objeto. "Você pode matar alguém". A protagonista do filme de Waltes Salles seguiu contando que o marido, o cineasta Andrucha Waddington, a aconselhou que não colocasse o prêmio dentro da mala para despachar. "Eles podem achar que é uma bomba". Por causa do objeto, ela acabou sendo escolhida para a revista do local. Fernanda Torres no Jimmy Kimmel Live Reprodução/Youtube "Um homem do TSA (Transportation Security Administration, responsável pela segurança no transporte dentro dos EUA) olhou e disse: 'O que você tem aqui?!'. 'Bom, é um Globo de Ouro'. 'Eu posso ver que é um Globo de Ouro. Pelo quê? Como você ganhou?!'. Eu venci Melhor Atriz de Drama'", contou Fernanda, em que foi aplaudida pelo público que estava no programa. Com jeito engraçado, ela continou relatando a conversa do segurança para o apresentador. "Parabéns!, ele disse. Eu já trabalhei na indústria do (cinema), mas tive que sair por conta da minha sanidade'. E ele escolheu ser um fiscal do TSA!". Depois da vitória no Globo de Ouro, Fernanda brincou que está com receio da empolgação dos brasileiros. "Estou com medo de voltar. Eu preciso descansar. Você é a última tarefa, porque se eu consegui vir aqui, eu consigo ir a qualquer lugar". Em "Ainda estou aqui", uma produção original do Globoplay dirigida por Walter Salles, Fernanda Torres revive a história real de Eunice Paiva, advogada e mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva. Eunice passou 40 anos procurando a verdade sobre Rubens (interpretado por Selton Mello), seu marido desaparecido durante a ditadura militar no Brasil. LEIA CRÍTICA: Filme é sensível alerta contra o fascismo No começo de janeiro, Fernanda Torres ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz em filme de drama. A vitória é inédita para o país na categoria. A atriz concorria com Nicole Kidman ("Babygirl"), Angelina Jolie ("Maria Callas"), Kate Winslet ("Lee"), Tilda Swinton ("O quarto ao lado") e Pamela Anderson ("The last showgirl"). Veja repercussão da vitória de Fernanda Torres Globo de Ouro, Oscar, BAFTA: quais prêmios 'Ainda Estou Aqui' já venceu e quais ainda pode concorrer Produção original Globoplay "Ainda Estou Aqui" vai concorrer ao Bafta Veja Mais
Edição ampliada da biografia de Elis Regina sai em março – veja a capa
Capa do livro ‘Elis – Nada será como antes’, de Julio Maria Paulo Karwall ? NOTÍCIA ? Esta é a capa inédita da reedição da biografia Elis Regina – Nada será como antes, escrita pelo jornalista Julio Maria e lançada originalmente em 2015. Com título que suprime o “Regina” do sobrenome da cantora na capa, o livro volta ao mercado com texto revisto e ampliado, acrescido de histórias inéditas, apuradas em novas entrevistas feitas pelo autor. “Eu reescrevi o livro todo. Achei novos personagens e inseri mais a Elis na narrativa. Na primeira edição, ela tinha poucas falas entre aspas. Ao ampliar a pesquisa, consegui entrevistas de Elis e inseri trechos importantes delas no livro”, adianta Julio Maria. A reedição ampliada e intitulada Elis – Nada será como antes chega às livrarias em 14 de março, três dias antes do 80º aniversário de nascimento de Elis Regina Carvalho Costa (17 de março de 1945 - 19 de janeiro de 1982), cantora gaúcha de atuação fundamental na música do Brasil de 1965 a 1982, ano da morte precoce da artista, a dois meses de completar 37 anos. A capa da reedição do livro expõe Elis em imagem do fotógrafo Paulo Kawall. Elis gostava de Kawall, que assinava Paulo Vasconcellos na época da foto, feita por volta de 1979 (uma imagem similar, da mesma sessão de fotografia, foi exposta na capa do single póstumo Para Lennon e McCartney, lançado em março de 2024). Tanto que as anotações feitas pela artista em agenda, sobre o álbum que planejava gravar e lançar em 1982, revelam que Elis tinha decidido chamar Paulo para fazer a foto da capa do disco. Julio Maria reproduz as anotações dessa agenda na reedição da biografia, incluindo a lista com cerca de 20 músicas alinhavadas pela cantora para o repertório do álbum que não teve tempo de concretizar. Lançada em 2015 pela editora Master Books, a mais completa biografia de Elis Regina é reposta nas livrarias dez anos depois em edição da Companhia das Letras, editora de atuação mais forte no mercado literário brasileiro. A reedição da biografia é dedicada por Julio Maria aos 32 entrevistados da edição original que já faleceram ao longo da última década. Veja Mais
Com cinco faixas, EP de Ivete Sangalo é caloroso, tem axé e emana a energia gostosa do verão e do Carnaval da Bahia
Capa do EP ‘O verão bateu em minha porta’, de Ivete Sangalo Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: O verão bateu em minha porta Artista: Ivete Sangalo Cotação: ? ? ? ? ? Antecedido em 21 de dezembro pelo single Energia de gostosa, pagodão baiano e feminista que vem se insinuando como um dos hits da temporada pré-carnavalesca de 2025, o EP lançado por Ivete Sangalo na noite de ontem, 15 de janeiro, deixa boa impressão no conjunto irregular da obra fonográfica da artista baiana. Registro audiovisual feito ao pôr do sol de uma tarde de dezembro de 2024 no Farol da Barra, ponto turístico de Salvador (BA), o EP O verão bateu em minha porta alinha cinco músicas gravadas com calorosa produção musical de Radamés Venâncio. A produção e os arranjos vibrantes das cinco faixas valorizam repertório que, em temperatura mais amena, talvez revelasse fragilidades e ostentasse menor poder de sedução. Se Energia de gostosa (Ivete Sangalo, Lari Tavares, Luana Matos, Tassia Morais e Rafa Lemos, 2024) flagra Ivete na batida do pagodão baiano, gênero já recorrente na discografia recente da cantora, as outras quatro músicas estão imersas no universo da axé music. Contagiada pelas comemorações dos 40 anos desse gênero que irrompeu em 1985 na música brasileira, identificado com Salvador (BA), a cantora volta às origens. A música-título O verão bateu em minha porta (Ivete Sangalo, Samir Trindade, Gigi Cerqueira e Radamés Venâncio) é a trilha perfeita para o povo que pula na pipoca, o espaço livre e democrático dos trios elétricos. Não por acaso, Ivete solta logo no início da faixa o bordão "joga a mão para cima", tão característico da cantora. Música também moldada para quem vai feliz atrás do trio elétrico, Lugar perfeito (Wallace Vianna, Romeu R3, Klismman e Ivete Sangalo, 2024) é aquele frevo axé baiano de andamento agalopado que arrasta multidões pelas ruas da capital da Bahia. Lançada em dezembro no álbum Ensaios da Anitta (2024), em gravação que juntou a artista carioca com Ivete, Lugar perfeito ganha versão mais azeitada no registro solo da estrela baiana. Destaque dentre as três inéditas do EP, ao lado da música-título O verão bateu em minha porta, Tum tum tum tugurugudum (Ivete Sangalo, Samir Trindade, Gigi Cerqueira e Radamés Venâncio) esbanja manemolência baiana ao perfilar menina de Salvador (BA) que sensualiza no desfile dos blocos como “rainha do Ilê e deusa do Olodum”. O único ponto menos luminoso do EP é Deixa merecer (Ivete Sangalo, Gigi Cerqueira, Radamés Venâncio e Samir Trindade), samba-reggae aquém do histórico desse gênero fundamental na história da axé music. É pena porque a gravação – que embute citações de duas músicas do repertório do grupo Tincoãs, Deixa a gira girar (Mateus Aleluia, Dadinho e Heraldo Bozas, 1973) e Filho de rei (Mateus Aleluia, 2020) – tem a participação de Margareth Menezes, voz mais potente e quente da Bahia. O disco é valorizado pela pegada da banda formada por Diego Freitas (bateria), Elbermário (percussão), Gigi Cerqueira (baixo), Gilmar Chaves (trombone), Léo Brasileiro (guitarra), Marcelus Leone (saxofone), Márcio Brasil (percussão), Radamés Venâncio (teclados), Rudney Machado (trompete) e Sequela (percussão), além de Camila Braunna e Pablo Braunna nos backing vocals. No todo, o EP caloroso de Ivete Sangalo tem axé e emana boas vibrações, com a energia gostosa do verão e do Carnaval de Salvador (BA). Ivete Sangalo no registro audiovisual do EP ‘O verão bate em minha porta’, gravado em Salvador (BA) em dezembro Divulgação Veja Mais
Brad Pitt fala sobre golpistas que se passaram pelo ator: 'É horrível que aproveitem o forte vínculo entre fãs e celebridades'
Vítima de golpistas fez transferências bancárias no valor de 830 mil euros (R$ 5,1 milhões) acreditando estar em um relacionamento estável com o astro de Hollywood. Brad Pitt Getty Images Brad Pitt se pronunciou sobre o golpe que uma mulher francesa sofreu ao acreditar que estava em um relacionamento estável com o ator. Os golpistas usaram contas falsas de redes sociais e WhatsApp, assim como tecnologia de criação de imagens por IA, o que pareciam ser selfies e outras mensagens de Pitt. “É horrível que os golpistas aproveitem o forte vínculo entre fãs e celebridades. Este é um lembrete importante para não responder a mensagens online não solicitadas, especialmente de atores que não estão presentes nas redes sociais", disse Brad Pitt em comunicado para revista "Variety". Após ser entrevistada pelo canal de TV francês TF1, a mulher, identificada apenas como Anne, passou a enfrentar uma onda de assédio e ridicularização online, a ponto de a emissora retirar a entrevista de seus canais de distribuição. Ela fez fez transferências bancárias no valor de 830 mil euros (R$ 5,1 milhões) para os golpistas. Para obter a quantia, eles fingiram que o ator de 61 anos precisava de dinheiro para pagar um tratamento renal, pois suas contas bancárias teriam sido congeladas devido ao divórcio com Angelina Jolie. Anne, uma decoradora de interiores na casa dos 50 anos com problemas de saúde mental, passou um ano e meio acreditando que estava se comunicando com Pitt e só percebeu que havia sido enganada quando surgiram notícias sobre o verdadeiro relacionamento de Pitt com a namorada Ines de Ramon. De acordo com a imprensa francesa, Anne havia sido abordada no Instagram em fevereiro de 2023, após postar fotos de suas férias em uma estação de esqui nos Alpes. A conta que entrou em contato com ela dizia ser a mãe de Brad Pitt. Após convencê-la que iria contar ao suposto filho sobre a conversa que tiveram, uma outra conta, que dizia ser do ator americano, passou a mandar mensagens pra ela. Em suas conversas com os golpistas, ela confidenciou que havia sido casada com um empresário rico e que o acordo de divórcio lhe rendeu uma grande quantia em dinheiro. Brad Pitt completa 60 anos; relembre carreira do astro Veja Mais
YMCA: como hit do Village People virou um improvável hino para Trump
Abraçada pela cultura gay desde seu lançamento nos anos 1970, a música acabou tocada à exaustão nos comícios do agora presidente eleito dos EUA — um movimento que, para os especialistas ouvidos pela BBC, não aconteceu por acaso. The Village People por volta de 1978: banda era considerada subversiva Getty Images via BBC A música YMCA, da banda Village People, é um hit pop animado que incentiva jovens rapazes a frequentarem a Young Men's Christian Association (Associação Cristã de Moços), que surgiu no século 19 e reuniu milhões de associados desde a fundação. Foi tocada pela pela primeira vez em 1978 por um grupo de dançarinos malhados ostentando bigodes e fantasias de couro coladas ao corpo. A performance e a letra, interpretada por muita gente com duplo sentido, como uma ode à "pegação" nesses lugares, fizeram com que a música fosse abraçada pela cultura gay desde seu lançamento. Agora, em um movimento surpreendente, ela tem ficado cada vez mais associada a Donald Trump: é tocada repetidamente em comícios e eventos para arrecadar fundos em Mar-a-Lago, e o presidente eleito dos EUA dança frequentemente ao som da música enquanto seus apoiadores cantam junto. Nesta semana, foi anunciado que o próprio Village People se apresentaria em vários eventos da posse. Trump também é fã de outro sucesso deles: Macho Man. Em uma carreira política na qual não faltam ironias e contradições, esta deve estar no topo da lista. Retrato oficial de Trump como presidente é divulgado Posse de Trump: quem foi convidado, quem confirmou presença e quem não irá YMCA foi coescrita pelo produtor francês Jacques Moralis e o cantor Victor Willis, com uma mistura de fanfarra, violino, funk (americano) e uma melodia grudenta. Os movimentos de braço da coreografia, que Trump dificilmente acerta, foram adicionados para uma apresentação no programa de TV American Bandstand em 1979. É música de festa de casamento, de playlist de academia e hit de pista de dança. Mas como ela foi das festas para a política? Trump costuma dançar a música YMCA em seus comícios Getty Images via BBC 'Imagens da masculinidade americana' Em março de 2020, a música foi certificada como "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativa" pelo Registro Nacional de Gravações da Biblioteca do Congresso dos EUA — um sinal claro de que não era mais vista como subversiva ou picante, mas como uma celebração para todos, como uma forma de se divertir com outras pessoas. Um mês depois, a canção foi tocada em comícios contra a quarentena durante a pandemia de covid-19. Alguns dos manifestantes trocaram as letras YMCA por MAGA (lema de Trump, Make America Great Again, ou "tornar a América grandiosa de novo", em tradução literal). A música se tornou um "clássico" em comícios pró-Trump logo em seguida. Em discurso de despedida, Biden deseja sucesso a Trump e fala em ameaças à democracia dos EUA Enquanto algumas reuniões políticas podem parecer sérias e formais, Trump se orgulha da percepção de que seus comícios têm o clima popular de uma partida esportiva ou um show de rock — então o hit alegre do Village People faz sentido como sua trilha sonora. Mas a ligação entre MAGA e YMCA não é apenas sobre diversão, diz Jamie Saris, professor associado do Departamento de Antropologia da Universidade Maynooth, na Irlanda. "Não dá para separar Trump e sua base da nostalgia", diz Saris à BBC. "Eles querem uma releitura. Ou seja, querem reviver certos momentos do passado que idealizaram. Eles simplesmente não querem lidar com as contradições." "A era das discotecas era considerada problemática na sua época, mas agora as mesmas pessoas que costumavam se sentir desconfortáveis ??com ela estão dizendo: 'Os anos 1970 foram ótimos! Minhas costas não doíam!'." Além disso, diz Saris, a nostalgia inerente ao movimento de apoiadores de Trump frequentemente resvala em algo mais caricatural. "Você vê trabalhadores de escritório nos comícios de Trump se vestindo como veteranos de guerra, Navy Seals e operários", exemplifica. Por mais estranho que pareça, ela continua, esse cosplay não é tão diferente daquele feito pelo Village People que, com ironia, fetichiza profissões e modos de vida supostamente másculos ao vestir roupas como de policial, soldado, cowboy, indígena americano estereotipado, trabalhador da construção civil e motociclista, argumenta o professor. Todas essas, diz Saris, são "imagens ainda admiradas da masculinidade americana". 'Hino gay'? Essas explicações, no entanto, não tornam a ligação entre a música e o político conservador menos intrigante. Jingles de campanha eleitoral tendem a ser sobre patriotismo, liberdade e esperança — não sobre passar um tempo com os "brothers" quando você está sem dinheiro. Trump não tem, contudo, muitas opções de músicas para escolher. A lista de artistas que reclamaram do uso de canções em comícios ou chegaram a acionar advogados para que enviassem-lhe notificações judiciais é enorme e inclui Beyoncé, Rihanna, Celine Dion, REM, Aerosmith e Jack White. Neste último caso, quando Trump tentou usar a música Seven Nation Army, da banda The White Stripes, em um comício, White, que é o vocalista e guittarista, mandou um recado no Instagram. "Nem pensem em usar minha música, seus fascistas. Vão receber um processo dos meus advogados (para somar aos outros 5 mil que vocês já têm)." Desde então os trumpistas pararam de usar a música e a banda desistiu do processo. Estranhamente, outro nome nessa lista é Victor Willis, do Village People. Em junho de 2020, ele anunciou que não queria mais que Trump tocasse suas músicas e, em 2023, enviou um mandado judicial para que elas não fossem tocadas depois que um grupo vestido como Village People foi visto se apresentando em Mar-a-Lago. Mais recentemente, contudo, Willis mudou de ideia. "Os benefícios financeiros foram ótimos", ele escreveu no Facebook em dezembro. "Estima-se que YMCA arrecade vários milhões de dólares. Portanto, estou feliz por permitir que o presidente eleito continuasse a usar YMCA. E agradeço a ele por escolher usar minha música." Aliás, Willis também afirmou no post que a letra não foi escrita para ter duplo sentido e que que sua esposa iria processar qualquer veículo de notícias que descrevesse o YMCA como um hino gay. Ainda confuso com a visão de um presidente eleito de 78 anos dançando ao som de uma música pop com as palavras "young man" (homem jovem)? Bem, pode ser que causar essa confusão seja intencional. Uma coisa que diverte os apoiadores de Donald Trump é que ele não se encaixa perfeitamente em uma categoria. "As seleções musicais de Trump nos dizem muito sobre ele", diz o professor James Garratt, autor do livro Music and Politics: A Critical Introduction ("Música e política: uma introdução crítica", em tradução literal, sem edição no Brasil). "E, diferentemente de outros políticos, ele não parece se importar se suas escolhas (normalmente pessoais) parecem caóticas, aleatórias ou ideologicamente inconsistentes", acrescenta. "Afinal, ele mudou repetidamente suas alianças políticas, e sua playlist também oscila ecleticamente. Não acho que ele esteja pregando uma peça nos progressistas ao usar músicas como YMCA. Muito pelo contrário, estamos vendo o autêntico Trump em toda sua confusão." * Esta reportagem foi publicada originalmente em https://www.bbc.com/portuguese/articles/c74mx299mj7o Veja Mais
David Lynch, diretor lendário de 'Cidade dos sonhos' e 'Twin Peaks', morre aos 78 anos
Americano recebeu quatro indicações ao Oscar e era conhecido por obras sombrias e surrealistas. Ele revelou ter enfisema pulmonar em 2024. David Lynch Frederick M. Brown / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP David Lynch, diretor lendário de filmes como "Cidade dos sonhos" (2001) e da série "Twin Peaks", morreu aos 78 anos. Conhecido por histórias surrealistas e sombrias e um humor desconcertante, o cineasta recebeu quatro indicações ao Oscar ao longo da carreira. A causa da morte não foi divulgada, mas ele revelou em 2024 ter sido diagnosticado com enfisema pulmonar. O cineasta fumava desde os oito anos. A doença o impediu de continuar a dirigir produções presencialmente. "Há um grande vazio no mundo agora que ele não está mais conosco", escreveu a família de Lynch, no Facebook. "Mas, como ele diria, 'fiquem de olho na rosquinha, e não no buraco'. É um dia lindo com raios de sol dourados e céus todos azuis." Initial plugin text Depois de considerar seguir carreira como pintor na juventude, ofício que chegou a estudar, passou a se dedicar à realização de curtas. Em 1977, ficou conhecido logo com seu primeiro longa-metragem, o independente "Eraserhead", que se tornou cult com os anos. O reconhecimento veio rápido e ele foi contratado para escrever e dirigir "O homem elefante" (1980). A história estrelada por John Hurt e Anthony Hopkins sobre vida de um homem desfigurado recebeu oito indicações ao Oscar — incluindo as de roteiro adaptado e direção para Lynch. Cena do documentário 'David Lynch: A Vida de um Artista' (2016) Divulgação Depois do fracasso com a adaptação da ficção científica de "Duna" (1984), ele se recuperou com um combo duplo de sucessos. Em 1986, recebeu uma nova indicação ao Oscar pela direção do noir surrealista "Veludo azul". Seu projeto seguinte, "Coração selvagem" (1990), ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. No mesmo ano, revolucionou a TV americana com o lançamento da série de mistério "Twin Peaks". Com a investigação da morte de uma colegial (Sheryl Lee) em uma pequena cidade, o drama conquistou status cult, mesmo após o cancelamento na segunda temporada. Depois, o projeto ganhou o filme "Twin Peaks: Os últimos dias de Laura Palmer" (1992) e uma nova temporada, 25 anos depois, em 2017. Para gerações mais recentes, Lynch talvez seja mais conhecido também pelo suspense com ares surrealistas "Cidade dos sonhos" (2001), filme que alçou a atriz Naomi Watts (de "King kong" e "21 gramas") ao estrelato. Para Lynch, a obra também trouxe reconhecimento: rendeu a ele o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes, em 2001, e uma indicação ao Oscar. O diretor também costumava fazer participações como ator e a mais recente foi em "Os Fabelmans" (2022), na pele de outro diretor lendário, John Ford. David Lynch posa no Festival de Roma em novembro de 2017 Fred Dufour/Pool/AFP Vinda ao Brasil Em 2008, ele veio ao Brasil pela primeira vez, para divulgar seu livro "Em águas profundas – criatividade e meditação". "Um artista não precisa sofrer para mostrar sofrimento, ele só tem que entender o sofrimento. A intuição é o principal instrumento de um artista. Sou uma pessoa feliz por dentro, mas minhas histórias refletem o mundo real, e vivemos num mundo negativo", disse o diretor, que começou a se dedicar à meditação durante os anos 1970. Ele atribuía a ela as ideias que deram origem a seus filmes. "É uma técnica mental que ajuda a criatividade e abre a porta para um nível de vida mais profundo, o infinito, sem limites", disse ele, sobre a meditação transcendental. "Você pratica um mantra, que te coloca na base entre a matéria e a mente. De repente, tudo se expande e a vida fica muito boa." Lynch contou que essa filosofia estava presente nos bastidores de todas as suas filmagens. "Gosto de trabalhar num set feliz, como uma família. Acho que o set tem que ser um lugar seguro para o ator, onde ele possa se aprofundar. Acho que o medo e pressão prejudicam a criatividade e, consequentemente, prejudicam o trabalho." Veja Mais
Paul Danan, ator de 'Hollyoaks', morre aos 46 anos
Notícia foi confirmada pela Independent Creative Management, empresa que o agenciava, e a causa da morte não foi divulgada. Paul Danan, ator de 'Hollyoaks', morre aos 46 anos Reprodução/Instagram O ator inglês Paul Danan, da série "Hollyoaks", morreu aos 46 anos. A notícia foi confirmada pela Independent Creative Management, empresa que o agenciava, e a causa da morte não foi divulgada. “É com pesar que compartilhamos a trágica notícia do falecimento de Paul Danan com apenas 46 anos. Conhecido por sua presença na televisão, talento excepcional e gentileza inabalável, Paul era um farol de luz para muitos. Sua partida prematura deixará vazios insubstituíveis na vida de todos que o conheceram", publicou a empresa. "Durante este momento difícil, pedimos gentilmente respeito e privacidade para a família, amigos e colegas de Paul. Nenhum outro comentário será feito neste momento.” Danan ficou conhecido após interpretar Sol Patrick na série "Hollyoaks" entre 1997 e 2001. Ele também apareceu em programas como "Celebrity Love Island" e "Celebrity Big Brother". Initial plugin text Veja Mais