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Após música sobre borderline ser criticada... qual o limite para cantar sobre doenças mentais?

G1 Pop & Arte Música de Maiara sobre Transtorno de Personalidade Borderline motivou debate entre psiquiatras. Outras composições já abordaram doenças mentais, como bipolaridade e TDAH. Qual o limite para o uso de doenças mentais nas composições musicais? Os versos da música "Borderline", escrita por Maraisa e outros três autores causaram polêmica, antes de ela ser lançada oficialmente. A música, que teve uma versão de teste divulgada no fim de abril, tinha chance de estar no próximo projeto ao vivo de Maiara e Maraisa. "Ele não precisa de você nem do seu sentimento / Só de tratamento / Não deixa essa montanha-russa virar casamento / Cê não precisa ficar se envolvendo /Com anjo e demônio ao mesmo tempo / Corre senão você vai afundar junto / Você não é remédio de maluco" Mas a repercussão não foi boa. Muitos psiquiatras e pacientes de Transtorno de Personalidade Borderline se manifestaram nas redes sociais, afirmando que os compositores banalizaram a doença, reforçaram o estigma e aumentaram o preconceito. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em 2022, cerca de 2 milhões de pessoas sofrem de Transtorno de Personalidade Borderline no Brasil. A doença é caracterizada pela instabilidade nos relacionamentos e na autoimagem, alterações de humor e impulsividade, além do medo de abandono. Os pacientes têm dificuldade de controlar a raiva e podem descontar em violência. Mais músicas que falam sobre doenças mentais As críticas após a divulgação foram voltadas para Maraisa, que apagou sua postagem com a gravação nas redes. Procurada pelo g1, a assessoria afirmou que a cantora não vai se manifestar. Borderline não é a única doença mental tema de música. Bipolaridade, narcisismo e déficit de atenção com hiperatividade já viraram versos nos últimos anos: Em "TDAH", lançada em agosto de 2024, Kelvy Pablo e Natanzinho Lima cantam sobre um homem que traiu a namorada, justificando a "falha de memória" por ter transtorno do déficit de atenção com hiperatividade: "Amor, calma que eu posso te explicar / Tu sabe que eu sou esquecido mesmo / Achei que tava solteiro / Não sou safado, só tenho TDAH" Em "Eu sou sentimento", de 2024, Luan Santana e Luan Pereira se juntam para cantar o constante falta de atenção de alguém que acaba de se apaixonar: “Desculpa, eu não ouvi você falar / Seu sorriso ativou meu TDAH / A sua boca mexendo / O vento batendo no seu cabelo pra lá e pra cá" Em "Bipolar", de 2015, Seu Jorge falava sobre seu amor por uma garota que sofre de transtorno bipolar. Na faixa, Seu Jorge diz que tentou de tudo para ficar com a garota, mas que às vezes não entende suas mudanças de humor. O cantor também explica um pouco sobre doença: "Tem dia que tá bem / Tem dia que não tá legal / Tem dia que tá zen / Tem dia que tá baixo astral (...) / Bipolar é um transtorno mental / Maníaco depressivo / Que causa muita infelicidade / Aos portadores dessa enfermidade / Apesar dessa doença / O tratamento é muito simples / Mas é legal ficar ligado / Porque os sintomas são diversos" A bipolaridade também virou verso na música "Bipolar", cantada por Wesley Safadão e Nattanzinho Lima. A música foi composta por Lucas Tibério e gravada em setembro de 2024. Nela, eles cantam a história de um rapaz que não aceita mais as mudanças de humor da namorada: "Não dá mais pra aceitar / Você é bipolar / Ao mesmo tempo, você morde e depois me assopra Você pegou as minhas malas e me pôs pra fora (...) / É verdade o que todos diziam / Você é maluca, pirada, fingida / Tô aqui no relento do seu apartamento / Bebendo com suas amigas" Maiara e Maraisa já haviam falado sobre outra questão de saúde mental ao citar o Transtorno de Personalidade Narcisista. Na faixa "Narcisista", lançada em 2023, elas cantam: "Agora eu quero falar com seu eu, que tava comigo, / Gritava te amo, falava de filho / Brilhava o olho, me amava sentindo, / Que mentia que a gente era um casal bonito / É sério, não sei se eu termino ou se eu te interno, seu louco / Já que eu não sei quem ‘cê’ é de verdade / Já que todo dia ‘cê’ é uma pessoa / Já que ‘cê’ tem várias personalidades / Seu narcisista, seu covarde / Tô terminando com todas suas partes / A que me trai, a que é solteira, a que ‘cê’ não foi homem de verdade" O limite é o respeito Seu Jorge compôs "Ela é Bipolar": presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria elogia faixa Laécio Lacerda Em conversa com o g1, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (APB), Antonio Geraldo da Silva, afirmou que o limite para o uso de doenças mentais para criar letras de músicas "é o respeito". "É importante se respeitar e considerar a doença dos outros, porque ninguém faria isso com uma pessoa que está com câncer. Ninguém faria isso com uma pessoa que está com AIDS. Ninguém falaria. Porque seria desrespeitoso, seria brincar com o sofrimento dos outros", cita o psiquiatra. "E onde está escrito que não há sofrimento em ser bipolar? Em ser borderline, em ser TDH? Muito pelo contrário, eles sofrem e sofrem muito." "Quem é que vai cantar numa música que o paciente tem tal comportamento porque tem, por exemplo, uma doença renal? É desrespeito, é descaso, é estigma estrutural, estigma social, que gera o autoestigma no doente mental." Antônio afirma que o autoestigma leva o paciente a desistir da busca por tratamento por acreditar que é uma pessoa "inferior". O psiquiatra cita, ainda, que o sofrimento do portador de boderline, assim como outros pacientes de doenças mentais, começa na dificuldade pelo tratamento. "A maioria dos CAPS do Brasil não tem médico. E quando tem médico, não é psiquiatra", afirma. "Se você pega uma receita minha e vai na farmácia popular, você nunca vai ser atendida porque nós não temos psicotrópicos na farmácia popular para atender as pessoas com depressão, ansiedade, TDAH e por aí vai." Para ele, essa dificuldade para o tratamento --, mesmo o país tendo mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, -- é uma questão de estigma estrutural. E isso se reflete nas composições de Maiara e outros artistas. "Ela [Maiara] fala assim [na música]: 'Ele não precisa de carinho, ele não precisa de amor, ele precisa de tratamento'. Sim! Toda pessoa que tem uma doença mental, que tem um transtorno mental, precisa de carinho, precisa de amor e, também, de tratamento. Não pode ser só um, não pode ser só o outro, tem que ser os dois. E tem que ter respeito." Das músicas citadas na matéria, Antônio elogia a composição de Seu Jorge. "Ele não critica, ele não sacaneia, -- desculpa esse termo, mas é isso, -- com o doente bipolar. Ele só coloca que ela é bipolar. E aí ele explica o que é bipolar, que é uma doença, que tem variações." Contra o cancelamento Maiara e Maraisa, que se apresentaram na Festa do Peão de Barretos 2024, passaram por transformação no visual Érico Andrade/g1 Antônio diz ser contra o cancelamento de artistas que, como Maraísa, criaram versos que estigmatizam pacientes de doenças mentais. "Qual é a minha proposta? Venham até a nós, ou vamos até vocês, para ensinar do que se trata. E entre na campanha contra o preconceito, contra a psicofobia. Vamos ensinar as pessoas. Não pode fazer linchamento de ninguém." Ele também diz ser a favor de composições que falem sobre as doenças mentais. Para ele, é preciso falar sobre o tema. "Mas com responsabilidade." "Elas escolheram um tema que poderia ser maravilhoso, se elas usassem para orientar, para desestigmatizar, para ajudar a esclarecer. Mas se torna péssimo quando vai gerar estigma e gera descaso com quem tem transtorno borderline de personalidade." Veja Mais

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The Town anuncia palco que terá espetáculo com mais de 120 artistas em cena

G1 Pop & Arte Estarão em cena no The Tower Experience a Orquestra Sinfônica Heliópolis, 40 bailarinos dirigidos por Mariana Barros, 20 cantores de coral e os DJs Victor Lou, GBR, Cat Dealers, Dubdogz, Liu e ANNA. Imagem simula novo palco do The Town Divulgação O The Town ganhou outro palco, o The Tower Experience. A novidade foi anunciada pela organização do festival, na noite desta quinta-feira (8). A próxima edição do evento acontecerá nos dias 6, 7, 12, 13, e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O novo palco sediará espetáculos com mais de 120 artistas em cena. A ideia é realizar performances lúdicas, com uma mistura de fantasia e realidade. Estarão em cena no The Tower Experience a Orquestra Sinfônica Heliópolis, 40 bailarinos dirigidos por Mariana Barros, 20 cantores de coral e os DJs Victor Lou, GBR, Cat Dealers, Dubdogz, Liu e ANNA. Além do The Tower Experience, o festival desse ano terá pela primeira vez o palco Quebrada, que será voltado à música brasileira e trará nomes como MC Hariel, Black Pantera, Kayblack e Criolo. A edição terá ainda os shows de Katy Perry, Mariah Carey, Green Day e Iggy Pop. A venda dos ingressos começa no dia 27 de maio, na plataforma da Ticketmaster Brasil, ao meio-dia. Veja Mais

James Foley, diretor de 'Cinquenta Tons Mais Escuros', morre aos 71 anos

G1 Pop & Arte Diretor tinha câncer no cérebro e morreu enquanto dormia, no início desta semana. O cineasta James Foley em vídeo do canal ScreenSlam Reprodução/YouTube Morreu o cineasta americano James Foley, aos 71 anos. Sua morte foi noticiada pelo site americano The Hollywood Reporter, na tarde desta quinta-feira (8). Foley morreu "pacificamente enquanto dormia no início desta semana, após anos de luta contra um câncer no cérebro", afirmou um representante do diretor. O cineasta é conhecido por dirigir filmes como "Quem é Essa Garota?" (1987), "O Sucesso a Qualquer Preço" (1992), "Cinquenta Tons Mais Escuros" (2017) e "Cinquenta Tons de Liberdade" (2018). Ele também dirigiu vários videoclilpes de Madonna, entre eles estão "Papa Don't Preach", "Dress You Up" e "Who's That Girl". Na TV, Foley esteve à frente de episódios de "House of Cards", "Hannibal", "Twin Peaks" e "Wayward Pines". O cineasta deixa três irmãos e um sobrinho. Veja Mais

Julia Mestre alinha referências com coesão em álbum que celebra a disco music e o pop da década de 1980

G1 Pop & Arte O melhor título da discografia solo da cantora da banda Bala Desejo ecoa Rita Lee, tem fala de Marina Lima e exala sensualidade romântica na pista. Julia Mestre lança o terceiro álbum solo, ‘Maravilhosamente bem’, com 11 faixas e repertório essencialmente inédito e autoral Gabriel Galvani / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Maravilhosamente bem Artista: Julia Mestre Cotação: ★ ★ ★ 1/2 ♬ Há no terceiro álbum solo de Julia Mestre – Maravilhosamente bem, no mundo digital a partir de hoje, 8 de maio – as mesmas referências que pautaram os antecessores Arrepiada (2023) e Geminis (2019). Só que, enquanto essas influências ficaram dispersas em Arrepiada, disco embaçado pela falta de unidade, elas soam harmonizadas no terceiro álbum solo da cantora e compositora carioca, integrante da banda Bala Desejo. Julia Mestre alinha com coesão as boas referências da artista – sobretudo a obra mais pop de Rita Lee (1947 – 2023) – ao longo das 11 faixas de Maravilhosamente bem, álbum em que a artista celebra o pop sintetizado da década de 1980, com ênfase na disco music. Basta ouvir a introdução da música-título Maravilhosamente bem (Julia Mestre) para perceber que a artista se joga na pista em que já se esbaldaram divas como Donna Summer (1948 – 2012) e a própria Rita Lee, cujo pop feito com Roberto de Carvalho ecoa especialmente forte em Sou fera (Julia Mestre) – faixa que anunciou o álbum em single editado em 30 de janeiro – e no arranjo da balada Pra lua (Julia Mestre, Gabriel Quinto, Gabriel Quirino e João Moreira), faixa que exala sensualidade. Essa sensualidade também está entranhada em Vampira (Rey Reyes, 1992), música em espanhol escolhida para ser a segunda amostra do álbum em single lançado em 3 de abril. Composição de autoria do porto-riquenho Rey Reyes (1970 – 2021), cantor que integrou o grupo Menudos, Vampira é a única música fora do trilho autoral seguido por Julia Mestre no álbum Maravilhosamente bem, ressurgindo em versão mais introspectiva do que a do autor. Da própria lavra, a cantora também regrava Sentimento blues (2021), parceria da artista com Danilo Cutrim e Jean Charnaux, integrantes do duo daBossa. Julia refina Sentimento blues em registro mais sedutor do que a gravação original, com direito a cordas orquestradas por Alexandre Queiroz. A unidade do álbum Maravilhosamente bem é resultado da azeitada produção musical orquestrada pela própria Julia Mestre com Gabriel Quinto (guitarras e violões), Gabriel Quirino (piano elétrico e sintetizadores) e João Moreira (baixo). O quarteto consegue que o repertório tenha liga. Na costura desse repertório, o efeito dançante do pop disco Veneno da serpente (Julia Mestre e Gabriel Quinto) se afina com o interlúdio vocalizado Canto da sereia (Julia Mestre e Gabriel Quinto). Em essência, as faixas de pista se harmonizam e por vezes até se ambientam na atmosfera íntima que regula músicas como a balada Seu romance, parceria de Julia Mestre com Tom Veloso antecedida no álbum por Interlúdio dos amantes (Julia Mestre, Gabriel Quinto e Alexandre Queiroz), vinheta orquestral de 45 segundos. Dentro do mosaico de referências oitentistas, faz todo sentido a aparição de Marina Lima como convidada de Marinou, Limou, faixa que embute falas dessa artista referencial que falava de sexo com naturalidade nos anos 1980. Creditada como uma das autoras da música, assinada em parceria com Julia e Gabriel Quinto, Marina Lima soa à vontade na pista de Julia Mestre por ser uma das mais completas traduções do pop feito nos anos 1980 com feminilidade sensual – e essa é a matéria-prima de Maravilhosamente bem. No arremate do disco, Cariñito (Julia Mestre) corrobora a atmosfera de sensualidade romântica que envolve o terceiro e melhor álbum solo de Julia Mestre. Capa do álbum ‘Maravilhosamente bem’, de Julia Mestre Gabriel Galvani Veja Mais

Grammy por engano: cantor recebe prêmio que era para produtor de Xande de Pilares e tenta devolver; entenda

G1 Pop & Arte Artista, que também é compositor, diz que tentou por duas vezes avisar a organização sobre o erro, mas o prêmio chegou mesmo assim. Após postar vídeo à procura do real premiado, Igor Oggy recebeu mensagem de Xande: 'Seu caráter e honestidade te fazem um cara gigante!.' Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ O cantor e compositor Igor Oggy usou as redes sociais nesta quarta-feira (7) para explicar que “ganhou” um Grammy Latino por engano e fazer um apelo para encontrar o real vencedor. “O Grammy latino do cara está aqui comigo e eu preciso entregar essa beldade a ele. Por mais que seja o meu sonho, não é meu, não me pertence”, disse em vídeo postado nas redes sociais. O artista, que é de Petrópolis, explicou que se inscreveu como membro na Academia Latina da Gravação, que é a forma de submeter obras para avaliação do Grammy, no ano passado. Para a inscrição, o nome de batismo é solicitado. No caso de Igor Oggy, ele colocou Igor Ferreira, seguido do nome artístico. O nome é o mesmo de um produtor de um álbum "Xande Canta Caetano", de Xande de Pilares, premiado na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode no Grammy Latino. Cantor nem abriu o Grammy Latino que não era dele Arquivo pessoal Ele afirma que percebeu a confusão quando, pouco depois, recebeu uma mensagem de parabéns pela indicação e reparou na categoria "Melhor Disco de Samba/Pagode". Oggy canta Pop e R&B e não participou do álbum de Xande. Dois avisos ao Grammy, mas não adiantou Um dos produtores da obra realmente indicada também se chama Igor Ferreira. Ao perceber que eram homônimos, Oggy enviou um email para a organização, que respondeu pedindo desculpas pela confusão e afirmando que entraria em contato com o produtor correto. Depois, o artista recebeu uma nova mensagem de parabéns por ter ganhado a premiação. Novamente, ele conta ter relatado para a organização de que se tratava do Igor errado. Cantor Igor Oggy Reprodução/Victor Carvalho Ainda assim, no fim de abril, ele recebeu um aviso de que havia uma encomenda a caminho da casa dele vindo dos Estados Unidos. O apelo para encontrar o Igor correto funcionou em menos de 2 horas: “obrigado pelo cuidado, irmão, pelo visto está em boas mãos”, escreveu o produtor. Xande agradece Depois, o próprio Xande de Pilares comentou: “Deus te abençoe sempre irmão! O seu caráter e honestidade te fazem um cara gigante brother! Se depender de mim, da minha fé, e de minhas orações, você vai ser o cara. Parabéns e muito obrigado”. Nos comentários, os amigos não deixaram de lembrar um verso do Xande. Um jovem comentou: “Como diz Xande "É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar!" Vai que ele mandou apontar via FedEx”. Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ Arquivo pessoal Veja Mais

Globo de Ouro anuncia categoria de Melhor Podcast para 2026

G1 Pop & Arte Segundo organização do prêmio, nova categoria reflete a crescente influência do formato na indústria do entretenimento. Cerimônia acontece no dia 11 de janeiro de 2026. A atriz brasileira Fernanda Torres posa com o prêmio de Melhor Performance de Atriz em Filme – Drama por 'Ainda Estou Aqui' na sala de imprensa durante a 82ª edição anual do Globo de Ouro no hotel Beverly Hilton, em Beverly Hills, Califórnia Robyn Beck/AFP O Globo de Ouro está expandindo seu reconhecimento no mundo do entretenimento ao anunciar uma nova categoria de premiação para o Melhor Podcast do Ano. A novidade será introduzida na 83ª edição da cerimônia, marcada para 11 de janeiro de 2026. Helen Hoehne, presidente do Globo de Ouro, destacou a importância dos podcasts como um meio poderoso de compartilhar narrativas e construir comunidades globais. "Estamos empolgados em reconhecer novas formas de contar histórias," afirmou ela. A categoria incluirá tanto podcasts em áudio quanto em vídeo, e os 25 podcasts mais populares serão elegíveis, com seis finalistas sendo nomeados. As diretrizes específicas de elegibilidade serão divulgadas nas próximas semanas. Essa iniciativa reflete a crescente influência dos podcasts na indústria do entretenimento, com audiências globais projetadas para superar 600 milhões em 2026. Veja Mais

Alaíde Costa canta a dramática sinfonia do desamor em álbum com o repertório menos conhecido de Dalva de Oliveira

G1 Pop & Arte Disco ‘Uma estrela para Dalva’ abre os festejos dos 90 anos da artista carioca, plena no canto de sambas-canção embebidos em tristezas e ressentimentos. Alaíde Costa (à direita) faz inventário de dores de amores em álbum em que joga luz sobre músicas menos conhecidas do repertório de Dalva de Oliveira (1917 – 1972) Reprodução (Dalva de Oliveira) / Murilo Alvesso (Alaíde Costa) / Montagem g1 ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Uma estrela para Dalva Artista: Alaíde Costa Cotação: ★ ★ ★ ★ ★ ♬ O álbum Uma estrela para Dalva reacende a alma musical de Alaíde Costa sem o hype oportuno de discos recentes que ampliaram a visibilidade da artista carioca com repertório inédito, mas nem sempre afinado com a cantora. Álbum que abre os festejos dos 90 anos da cantora, a serem comemorados em 8 de dezembro, Uma estrela para Dalva é em essência um disco de magoados sambas-canção em que Alaíde faz o inventário de cicatrizes e dores de amores ao dar voz ao repertório de Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 – 30 de agosto de 1972), estrela da era do rádio cujos agudos irradiavam a agonia lancinante do abandono, do ciúme e da traição. É nesse universo aflitivo que as luminosidades de Alaíde Costa e Dalva de Oliveira se afinam neste disco produzido com heroísmo e independência por Thiago Marques Luiz para realizar o desejo da própria Alaíde, amiga de Dalva nos anos 1950 e admiradora de um repertório que conhece a fundo. A propósito, a seleção de repertório – feita pela própria Alaíde com colaborações de Hermínio Bello de Carvalho e Cervantes Sobrinho – contribui para dar relevo ao álbum por extrapolar a seara dos sucessos. Há, claro, músicas conhecidas, caso de Errei, sim (Ataulfo Alves, 1950), revivida por Alaíde com o toque apropriadamente dramático do piano de Antonio Adolfo. Mas há, sobretudo, pérolas raras que saem do baú no canto denso de Alaíde, caso de Tatuado (Klecius Caldas e Armando Cavalcanti, 1957) – samba-canção escolhido acertadamente para abrir o disco, em gravação que junta Alaíde com o toque lapidar do piano de Zé Manoel – porque contabiliza as marcas de dor espalhadas no corpo e na alma de quem sofreu a vida toda por amar sem ser amado na mesma proporção. No mundo a partir de sexta-feira, 9 de maio, em edição da gravadora Deck, Uma estrela para Dalva é álbum vocacionado para Alaíde Costa porque, embora a cantora também seja associada à suavidade da bossa nova, Alaíde é uma intérprete que, a julgar pelo repertório, veio andando sozinha, cheia de mágoa, pelas estradas de um caminho sem fim. Não, ninguém chega a morrer de amor no cancioneiro reabilitado pela cantora ao longo das 17 faixas deste disco longo, mas sem firulas, que junta a intérprete com um grande instrumentista diferente – geralmente um pianista ou um violonista – a cada uma dessas 17 faixas que soam sem erros, unificadas pelo canto e a alma da artista. Só que a morte acontece em vida, corroída pelo ressentimento e o ódio motivados pela traição, assunto de Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957), música cantada por Alaíde com o piano de Vitor Araújo. Se Segundo andar (Alvarenga e Ranchinho, 1950) arranha o céu do sofrimento com o moralismo romântico que associa pobreza à felicidade, em gravação que une a cantora com Filó Machado (violão) e Léa Freire (flauta), o samba-canção Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942) cumprimenta a tristeza pela partida sem aviso prévio do ser amado em registro que marca o reencontro de Alaíde com Guinga, grandioso ao violão na gravação que ultrapassa seis minutos e que inclui solo do músico. Nesse mosaico de amores-quase-tragédias como o de Fim de comédia (Ataulfo Alves, 1952), faixa que tem o toque preciso do pianista André Mehmari, paira monstruosa em Teus ciúmes (Lacy Martins e Aldo Cabral, 1935) a sombra de um coração dilacerado pelo sentimento de posse que move o samba-canção em gravação que une a cantora com o pianista Cristovão Bastos. Se o álbum fosse editado em LP (formato ao qual deverá chegar no segundo semestre com 12 das 17 faixas), as dores seriam suavizadas no lado A somente pela oração terna feita por Alaíde com Maria Bethânia em Ave Maria no morro (Herivelto Martins, 1942) e com as sagradas sete cordas do violão de João Camarero. Para além da perfeição artística de Uma estrela para Dalva, é justo elogiar a mixagem de Vitor Farias e a masterização de Fábio Roberto, ambas exemplares e importantes para que o som do disco soasse límpido como o canto de Alaíde Costa e os toques dos músicos. Essa precisão técnica é fundamental para a apreciação de faixas como El dia que me quieras (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, 1934), standard portenho que Alaíde canta como tango – no (com)passo inventivo do fraseado do piano de Amaro Freitas – com fidelidade ao espírito do registro original, e não na habitual cadência do bolero em que foi transformado o tema argentino. Corpos estranhos na arquitetura camerística do disco, as programações inseridas por Yuri Queiroga no registro do samba Sebastiana da Silva (Rômulo Paes, 1951) quebram o clima dramático em gravação na qual aparece a única guitarra do álbum, tocada por Roberto Menescal na faixa encerrada com sagaz citação vocal da marcha-rancho Máscara negra (Zé Kétti e Pereira Matos, 1967), sucesso da fase crepuscular da carreira de Dalva. Na sequência, o medley com Tudo acabado (J. Piedade e Oswaldo Martins, 1950) e Neste mesmo lugar (Klecius Caldas e Armando Cavalcante, 1956) restabelece o tom dramático do álbum em gravação que traz Roberto Sion ao piano e ao saxofone. Faixa feita com o piano de Itamar Assiere, Estrela do mar (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1952) ilumina a total afinidade entre o canto de Alaíde e o repertório de Dalva de Oliveira. Afinidade até óbvia porque, a rigor, o universo musical das duas cantoras é similar. Como Alaíde, poucas cantoras sabem dizer com autenticidade os versos de A grande verdade (Luís Bittencourt e Marlene, 1951), faixa com o violão de Gabriel Deodato e o canto de Edson Cordeiro, hábil na evocação do canto de Dalva em breves e luxuosas intervenções na faixa. Assim como enfatiza o martírio de Distância (Marino Pinto e Mário Rossi, 1953), em gravação com o piano de Gilson Peranzzetta, Alaíde Costa puxa a mágoa do fundo da rede de intrigas que impulsiona Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto, 1947) e Calúnia (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1951), músicas reunidas em medley gravado com o pianista Alexandre Vianna. No canto mais fundo dessa rede de infelicidade, o coração palpita desiludido pela dor de Mentira de amor (Lourival Faissal e Gustavo de Carvalho, 1950), música gravada por Alaíde com o piano de José Miguel Wisnik. E, no fim, vem o cessar-fogo amoroso. É quando Alaíde Costa hasteia Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1969), pedindo paz no compasso dessa marcha lenta e doída em que reaparece o piano de Amaro Freitas, dando o toque dramático que arremata Uma estrela para Dalva. É o fecho esteticamente feliz de álbum em que a luminosidade de Alaíde Costa se encontra com a eternidade de Dalva de Oliveira nesse songbook de valor perene que atravessará o tempo como o testemunho da grandeza dessas intérpretes irmanadas no canto da dramática sinfonia do desamor. Capa do álbum ‘Uma estrela para Dalva’, de Alaíde Costa Murilo Alvesso com arte de Leandro Arraes Veja Mais

Majur saúda orixás nos 16 temas em iorubá do terceiro álbum, ‘Gira mundo’

G1 Pop & Arte A cantora e compositora baiana Majur lança o terceiro álbum, Gira mundo’, às 21h de 14 de maio Ladeira / Lucas Marinho / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Quando lançou o primeiro álbum há sete anos, Ojunifé (2018), Majur abriu o disco com Agô, faixa em que disse, na língua iorubá, a frase “Lati kori agbara dos orixás”, cujo significado em português era “Eu canto o poder dos orixás”. No terceiro álbum, Gira mundo, programado para ser lançado às 21h de 14 de maio, a artista baiana reforça esse canto com o poder da fé. Neste disco, gravado por Majur na Bahia sob direção musical de Ícaro Sá e Ícaro Santiago, a cantora e compositora dá voz, em iorubá, a 16 temas compostos para saudar os orixás. O repertório do disco foi formatado em estúdio com o que a artista qualifica como “estética afropop contemporânea”, harmonizando atabaques, clarins, baixo acústico e piano na moldura orquestral dos arranjos. No entender de Majur, o álbum Gira mundo fecha trilogia que abarca também o disco anterior da cantora, Arrisca (2023), lançado há dois anos. O foco inicial do álbum Gira mundo reside na faixa Iroko, batizada com vocábulo que significa tempo no idioma afro-brasileiro do Candomblé, religião de Majur. ♪ Eis, na disposição das faixas no disco Gira mundo, os 16 temas cantados em iorubá por Majur no terceiro álbum da artista: 1. Bará 2. Ogum 3. Odé 4. Ossain 5. Obaluayê 6. Oxumarê e Ewá 7. Xangô e Ayrá 8. Iroko 9. Logun Edé 10. Oxum 11. Oyá 12. Obá 13. Yemanjá 14. Nanã 15. Ibeji 16. Oxalá Veja Mais

Met Gala 2025: Damson Idris transforma look na chegada do evento

G1 Pop & Arte Ator britânico vestiu um macacão de Fórmula 1 customizado da Tommy Hilfiger, além de um capacete com 20 mil cristais Swarovski. Met Gala 2025: Damson Idris transforma look na chegada do evento Damson Idris chamou a atenção ao chegar no Met Gala 2025 na noite desta segunda-feira (05). Segundo a revista “Elle”, o ator britânico estava vestindo um macacão de Fórmula 1 customizado pela grife Tommy Hilfiger e para completar o look, usou um capacete com 20 mil cristais Swarovski. A revelação aconteceu quando Idris rasgou seu traje de corrida e revelou um terno vermelho, alinhado com o dress code do evento. O ator se tornou embaixador da marca Tommy Hilfiger em 2023 — mesmo ano em que foi escalado ao lado de Brad Pitt para o filme "Fórmula 1". Damson Idris transforma look na chegada do evento REUTERS/Mario Anzuoni Leia também: Met Gala 2025: veja os looks dos convidados Melhores looks têm Doechii de poderosa chefona, Doja Cat de diva chique e Bad Bunny de 'DtMF' O Met Gala 2025 teve como código de vestimenta "tailored for you" (feito sob medida para você, em tradução livre.) e celebra a nova exposição do Costume Institute, cujo tema é "Superfine: Tailoring Black Style" (Superfino: alfaiataria do estilo negro, também em tradução livre). Essa é a primeira exposição do Costume Institute em mais de duas décadas focada exclusivamente em moda masculina. É inspirada no livro "Slaves to Fashion: Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity", de Monica L. Miller, de 2009. O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton, os cantores Pharrell Williams e A$AP Rocky, o ator Colman Domingo e jogador de basquete LeBron James são os copresidentes desta edição. Met Gala 2025: Damson Idris transforma look na chegada do evento REUTERS/ Mario Anzuoni Damson Idris transforma look na chegada do evento REUTERS/ Mario Anzuoni Confira os melhores looks do Met Gala 2025 Veja Mais

Transparências, inspiração em Lady Gaga e espaço exclusivo: como famosos aproveitaram show

G1 Pop & Arte Na área VIP para 7 mil convidados, celebridades assistiram ao show perto do palco. Letícia Colin chega na área VIP Webert Belicio/Agnews Em um show histórico que reuniu mais de 2 milhões de pessoas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, os famosos capricharam nas transparências e looks ousados para se destacarem na multidão. Eles ficaram na área VIP, reservada para 7 mil convidados, e aproveitaram o espetáculo em um espaço exclusivo montado próximo ao palco. Letícia Colin optou por um macacão justo rendado e complementou o look com óculos escuros e tênis de bico fino, bem no estilo Lady Gaga. Leia também: Lady Gaga x Madonna, o veredito: afinal, qual foi o melhor show em Copacabana? Lady Gaga se emociona em 'opera gótica' bem executada e sem concessões aos 'little monsters' Fãs de Lady Gaga fazem ‘sinfonia’ com leques Paolla Oliveira apostou na ilusão de ótica. A atriz usou um vestido com estampa que imita um corpo nu. Segundo o gshow, a peça é uma colaboração do estilista francês Jean Paul Gaultier com a modelo e estilista russa Lotta Volkova e custa US$ 853 (aproximadamente R$ 4.818 na cotação de hoje). Paolla Oliveira no show de Lady Gaga Reprodução/Instagram Na categoria de visual ousado, Gaby Amarantos entrou na disputa. A cantora escolheu um visual transparente, com um top imitando a cabeça de um animal. Gaby Amarantos chega na área VIP Rogerio Fidalgo/Agnews Mas teve quem preferiu "vestir a camisa de Lady Gaga" e usou um look estampado com o rosto ou nome da cantora. Marina Moschen, Valesca Popozuda e Alane no área Vip de Lady Gaga Agnews Se em 2011 Lady Gaga chegou ao Grammy dentro de um ovo gigante, em 2023, Wenny Isa usou a mesma estratégia para "chocar". A cantora, que já revelou ter Gaga como inspiração, chegou ao local sendo carregada dentro de um ovo. Initial plugin text O clima de romance também tomou conta do show. Depois de ficar hospedado no mesmo hotel que Lady Gaga, Pedro Scooby curtiu o show coladinho com a mulher Cintia Dicker. Pedro Scooby no Copacabana Palace e depois no show Agnews/Reprodução Instagram E para terminar com clima de harmonia, Raquel e Maria de Fátima unidas por Gaga. Acompanhada de sua filha Maria Antônia, de 10 anos, a atriz Taís Araújo encontrou com Bella Campos na praia de Copacabana, mãe e filha em "Vale Tudo". "Noite com as filhotas para ver Lady Gaga". Taís Araújo com sua filha Maria Antônia, de 10 anos, e a atriz Bella Campos Reprodução/Instagram VÍDEO: Como foi o show de Gaga no Rio Os melhores momentos do show histórico de Lady Gaga, na Praia de Copacabana Veja Mais

Lady Gaga x Madonna, o veredito: afinal, qual foi o melhor show em Copacabana?

G1 Pop & Arte G1 compara, ponto a ponto, as duas apresentações no Rio. Veja análises de itens como relação com fãs, setlist, performance vocal e concepção do show. Os melhores momentos do show histórico de Lady Gaga, na Praia de Copacabana Muitos fãs de Madonna e de Lady Gaga foram até Copacabana, no Rio, esperando que as areias da praia virassem uma pista de dança gigante. Nos dois casos, porém, receberam uma espécie de musical da Broadway. As duas popstars americanas fizeram performances teatrais com atos bem definidos e quase sem espaço para improvisos. Mas, afinal, qual foi o melhor show? Para dar um veredito crítico sobre as performances, o g1 comparou as duas apresentações, ponto a ponto. A lista leva em conta as análises dos shows publicadas logo após as performances. 1 - Clima geral do show Madonna: O show em maio de 2024 foi pensado como uma superprodução teatral, tal qual um musical da Broadway. A ideia da Rainha do Pop era apresentar uma peça, com diferentes cenários e encenações. Mesmo assim, o clima foi um pouco mais divertido, sem a densidade que um espetáculo desse tipo pede. Lady Gaga: O show neste sábado (3) foi mais introspectivo, ainda que grandioso. A apresentação era uma “ópera gótica”, com pegada sombria, estética densa e narrativa quase cinematográfica, encenada com mais empenho e seriedade. Tudo foi bem executado tecnicamente, sem buscar um entretenimento mais leve. Ponto para Madonna Madonna 1 X 0 Lady Gaga Copacabana com 2,1 milhões de pessoas, segundo a Riotur, em show de Lady Gaga Marcelo Piu/Riotur 2 - Público Madonna: Segundo os dados oficiais, da Prefeitura do Rio, a cantora levou 1,6 milhão de pessoas ao evento. Lady Gaga: A mesma fonte disse que o show de Gaga teve 2,1 milhões de fãs. Ponto para Lady Gaga Madonna 1 X 1 Lady Gaga Dançarinos de Lady Gaga com camisas da Seleção Brasileira de futebol no show em Copacabana Daniel RAMALHO / AFP 3 - Performance vocal e arranjos Madonna: O uso de playback (vozes gravadas) e o foco na encenação criaram certa distância entre a cantora e os fãs. Madonna também optou por se apresentar sem uma banda completa: a base das canções era toda gravada. Lady Gaga: A Mother Monster fez uso de vocais gravados, mas cantou muito mais ao vivo. Isso ficou claro em momentos em que era possível ouvir sua respiração ofegante, quando ela ia cantar após alguma coreografia intensa. No palco, Gaga também teve uma banda completa e os músicos apareciam com destaque em vários momentos. Ponto para Lady Gaga Madonna 1 X 2 Lady Gaga Anitta e Madonna Reprodução 4 - Participações especiais Madonna: Ela trouxe Anitta e Pabllo Vittar para participações, mas as duas apenas interagiram e não cantaram. Mesmo assim, as divas pop brasileiras trouxeram frescor ao show. As participações foram aprovadas pela maioria do público. Lady Gaga: Optou por fazer tudo sozinha. Não chamou convidados, nem fez parcerias. A decisão reforçou o caráter autoral do show, com foco na própria voz e mensagem. O maior show da carreira talvez merecesse uma concessão ao público brasileiro, mas ela preferiu não mimar fãs desta forma. Ela sabia o que queria para sua performance e seguiu com seu conceito. Ponto para Madonna Madonna 2 X 2 Lady Gaga Madonna durante megashow em Copacabana Pablo PORCIUNCULA / AFP 5 - Setlist Madonna: A "Celebration Tour" trouxe uma espécie de “best of” da cantora. Sobraram clássicos da música pop. Mas não foram apenas canções: ao vivo, cada música veio embalada em nova estética, reinterpretada de modo teatral. Madonna fez uma espécie de show currículo ou um merecido tributo a si mesma. Lady Gaga: A base do repertório foi o álbum “Mayhem”, o sexto da carreira. Além de seu trabalho mais recente, priorizou os discos "The Fame" e "Born This Way". São três repertórios que dão liga, voltados para o dance pop sujo e cheio de sintetizadores. Com essa escolha, deixou de fora seus outros três álbuns, e canções marcantes como “Million Reasons”, “Artpop” e “Rain on me”. Mais uma vez, preferiu um caminho mais difícil em prol de seu conceito. Ponto para Madonna Madonna 3 X 2 Lady Gaga Lady Gaga mostra look com as cores da bandeira do Brasil após show em Copacabana, no Rio Reprodução/Instagram 6 - Homenagens e mensagens Madonna: Em "Live to Tell", ela protagonizou um dos momentos mais emocionantes, projetando fotos de vítimas da AIDS, incluindo Cazuza e Renato Russo. O show também teve críticas à violência e à opressão, com referências políticas e religiosas fortes. Lady Gaga: No geral, as mensagens foram mais implícitas e emocionais. Ela leu um discurso em homenagem a fãs brasileiros e celebrou a diversidade LGBTQIA+ em “Born This Way”. Fez ainda homenagens ao Brasil por meio dos figurinos: um vestido no começo e outro no final; e dançarinos usaram uniformes da seleção. Ponto para as duas Madonna 4 X 3 Lady Gaga Telões do show da Lady Gaga na Praia de Copacabana Bruna Prado/AP 7 - Estilo visual e estético Madonna: Alternou entre o místico e o urbano. Começou com coro e ambientação medieval, passou por mosteiros e ringues de luta. Cada principal era da carreira foi retratada. Lady Gaga: Trouxe elementos góticos e simbolismos que combinavam com o tom dark. A estética era coerente com a proposta de uma “ópera gótica” emocional e densa, sem o brilho fácil do pop festivo. Ponto para as duas Madonna 5 X 4 Lady Gaga Madonna durante o show na Praia de Copacabana Pilar Olivares/Reuters 8 - Uso do português Madonna: As conexões brasileiras vieram nas participações especiais, mas o discurso foi todo em inglês. A homenagem foi mais simbólica do que falada. Os vídeos que permeavam o show não tinham legendas e as falas de Madonna não tiveram tradução. Lady Gaga: Fez questão de traduzir seu longo discurso para o português, com ajuda de um fã. Levar em conta que grande parte do público não fala bem inglês mostrou o carinho da cantora com seus fãs. Ponto para Lady Gaga Madonna 5 X 5 Lady Gaga Lady Gaga se apresenta em Copacabana Dilson Silva/Agnews 9 - Emoção x concepção Madonna: A performance manteve certa frieza com um show minuciosamente planejado: a participação em "Vogue", com uma celebridade dando notas para as perfomances, tinha acontecido em outros shows. A surpresa foi a versão samba de "Music", com Pabllo Vittar. Lady Gaga: Gaga chorou e pareceu fazer leves improvisos, principalmente quando olhava para a câmera ou quando andou perto da grade. Ela interagiu com fãs, pegou flores e, no fim, jogou um buquê como se fosse uma noiva. Em seus discursos, tentou demonstrar vulnerabilidade. Essa busca por conexão com os fãs foi muito bem recebida pelo público. Ponto para Lady Gaga Madonna 5 X 6 Lady Gaga Lady Gaga faz show histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro Reuters/Tita Barros 10 - Técnica e execução Madonna: Embora o espetáculo fosse visualmente impactante, ela enfrentou algumas falhas técnicas. O som estava um pouco baixo no início, por exemplo. O show marcou o encerramento de uma turnê comemorativa de 40 anos de carreira. Ou seja, mostrou uma artista olhando para trás, relembrando como se tornou a maior popstar em atividade. Lady Gaga: A execução foi sólida e precisa. O show fluiu sem falhas aparentes, com transições bem feitas e um equilíbrio entre conceito e performance. Lady Gaga resolveu ficar no presente, sem clima de “Best of”. Com um novo álbum e uma volta ao pop esquisito dos dois primeiros discos, Gaga se recusou a fazer um show fácil. Ponto para as duas Madonna 6 X 7 Lady Gaga Madonna e Lady Gaga fizeram shows históricos nas areias de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro TV Globo/Reprodução e Tita Barros/Reuters Veredito Foram dois shows históricos e impactantes, duas performances perfeitas para fãs de música pop. A proposta de Lady Gaga, porém, foi melhor executada. A Mother Monster não quis fazer tantas concessões para mimar seus fãs, mas compensou isso com uma “ópera gótica” muito bem ensaiada. Discursos emotivos e traduzidos foram um diferencial, assim como leves improvisos. Veja Mais

Bad Bunny no Brasil? Perfis do estádio do Palmeiras sugerem show com foto de cadeiras brancas

G1 Pop & Arte Foto é parecida com a capa do álbum 'Debí Tirar Más Fotos', lançado em janeiro pelo cantor porto-riquenho. Cantor já falou da vontade de vir ao Brasil, mas oficialmente, até o momento, nenhuma apresentação no Brasil está confirmada. Perfis do Allianz Parque publicaram uma foto de cadeiras de plástico brancas em frente ao estádio do Palmeiras em uma provável ação sobre um show de Bad Bunny no Brasil. Os posts foram divulgados neste domingo (4). O estádio fica na zona oeste de São Paulo e, além de jogos de futebol, recebe grandes shows nacionais e internacionais. "Também recebemos essas cadeiras. Será que o @sanbenito está tentando nos dizer algo? Veja Mais

Lady Gaga faz show para 2,1 milhões em Copacabana, diz Riotur

G1 Pop & Arte Apresentação foi a maior da carreira da artista. Lady Gaga faz show para 2,1 milhões em Copacabana, diz Riotur Apresentação foi a maior da carreira da artista. Lady Gaga se emociona em ‘opera gótica’ bem executada, mas não faz concessões aos 'little monsters'. Beijos, looks ousados: FOTOS de famosos na área VIP. FOTOS de Copacabana em dia de 'réveillon' fora de época. VÍDEOS do show de Lady Gaga em Copacabana. Gaga faz discurso emocionado: 'Obrigada por me esperarem'; VIDEO Veja Mais

Show de Lady Gaga terá 7 mil convidados VIPs e cardápio inspirado em livro do pai da cantora

G1 Pop & Arte Chefe responsável pelo buffet das personalidades vai oferecer mais de 30 itens, entre salada, pizza e cachorro-quente. Estrutura gigantesca: palco de Lady Gaga em Copacabana é 50% maior do que o de Madonna em 2024 Os mais de 7 mil convidados VIPs do show de Lady Gaga, neste sábado (3), irão saborear um cardápio feito sob a releitura de um livro do pai da norte-americana: o cozinheiro Joseph Germanotta, também conhecido como Joe. Além disso, eles também vão comer delícias brasileiras. O g1 apurou que a chef do buffet responsável pela comida vai oferecer mais de 30 itens aos presentes, entre eles salada, pizza e cachorro-quente. Para fazer os quitutes, a equipe do buffet se baseou no livro "Joanne Trattoria Cookbook: Classic Recipes and Scenes from an Italian American Restaurant" — em tradução livre "Livro de Culinária Joanne Trattoria: Receitas Clássicas e Cenas de um Restaurante Italiano-Americano) — lançado por Germanotta em 2016. LEIA MAIS Show de Lady Gaga em Copacabana: como chegar, interdições e o que levar As 18 eras de Lady Gaga... relembre figurinos e hits da cantora Show de Lady Gaga terá chuva? Veja a previsão do tempo para o evento em Copacabana Na publicação, o cozinheiro revelou as receitas de sua cozinha, incluindo as da filha. O restaurante Joanne's Trattoriam, fica em Nova York, presta homenagem à culinário do sul da Itália, de onde vêm as raízes dos Germanotta. Entre as opções que serão servidas estão saladas como a de quinoa com rúcula e beterraba; lentilha com cebola caramelizada e hortelã; risoni caprese com lascas de parmesão. O menu inclui também a estação New York — com pizzas artesanais e carnes grelhadas na brasa —, além de pães rústicos, arroz meloso de costelinha com molho barbecue e massas com diversos molhos. Imagem de drone mostra palco do megashow da Lady Gaga em Copacabana em 2 de maio de 2025 Reuters/Janaina Quinnet Veja Mais

As 18 eras de Lady Gaga... relembre figurinos e hits da cantora

G1 Pop & Arte G1 resume com ilustrações os grandes momentos da popstar americana: de 2006 até o show neste sábado (3) no Rio. Veja possível setlist, discografia, clipes e onde assistir. De 2006, quando assinava com o nome real e escrevia para outros artistas até o show em Copacabana neste sábado (3), Lady Gaga foi várias cantoras em uma. Para relembrar a carreira da cantora americana, o g1 mostra nas ilustrações abaixo as diferentes facetas de Gaga. As 18 eras de Lady Gaga g1 Lady Gaga é... UM ÍCONE FASHION: A história do vestido de carne UMA GRANDE FRASISTA: As mensagens marcantes UM INVESTIMENTO: Show vale a pena economicamente UMA ESTRELA DE CLIPES: Ranking com TODOS os vídeos FÃ DE MADONNA: A rivalidade com a rainha UMA POPSTAR: Como deve ser o show no Rio VÍDEO: Relembre TODOS os clipes Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Qual o possível setlist do show? Bloody Mary Abracadabra Judas Scheiße Garden of Eden Poker Face Abracadabra (Gesaffelstein Remix) Perfect Celebrity Disease Paparazzi Alejandro The Beast Killah Zombieboy Die With a Smile How Bad Do U Want Me Shadow of a Man Born This Way Blade of Grass Shallow Vanish Into You Bad Romance Onde ver o show da Lady Gaga? O show será o maior da carreira de Lady Gaga e está previsto para começar às 21h45. A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Como será o show? Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Lady Gaga volta ao Brasil em um momento de "renascimento" de sua carreira pop. No mês passado, ela começou a turnê do álbum "Mayhem", que marca seu retorno ao estilo, e fez duas elogiadas apresentações no festival Coachella em abril. O show deve seguir o tema "A Arte do Caos Pessoal". É uma apresentação dividida em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica". VÍDEO: mini críticas dos álbuns Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Veja Mais

Nasce filha de Max Verstappen com Kelly Piquet

G1 Pop & Arte Piloto de Fórmula 1 e a modelo anunciaram a chegada na menina nesta sexta-feira (2) em uma foto na rede social. Max Verstappen e Kelly Piquet com a filha Reprodução/Instagram O piloto de Fórmula 1 Max Verstappen e a modelo Kelly Piquet anunciaram nesta sexta-feira (2) a chegada da primeira filha do casal. “Bem-vinda ao mundo, doce Lily. Os nossos corações estão mais cheios do que nunca - é o nosso maior presente. Nós te amamos muito", declarou o piloto. Quem é Kelly Piquet, modelo grávida do piloto Max Verstappen Kelly, de 35 anos, é filha de Nelson Piquet, que foi tricampeão da categoria, e da ex-modelo holandesa Sylvia Tamsma. O casal começou a namorar em 2020, mas só assumiu o relacionamento em 2021. Eles foram apresentados pelo irmão de Kelly, o também ex-F1 Nelson Piquet Jr. Kelly também é mãe de Penélope, fruto de seu relacionamento com o piloto russo Daniil Kvyat. Initial plugin text Max Verstappen desafia os pilotos da Mercedes na corrida pelo título mundial da F1 Veja Mais

Nana Caymmi sempre mergulhou com profundidade e personalidade no mar de canções e sambas do pai, Dorival

G1 Pop & Arte Nana Caymmi (1941 – 2025) na capa do álbum ‘O mar e o tempo’ (2002), dedicado ao cancioneiro de Dorival Caymmi (1914 – 2008) Reprodução ♫ ANÁLISE ♪ Nana Caymmi tinha tanta segurança da força e identidade da própria voz que nunca se distanciou da obra do pai, um certo gênio chamado Dorival Caymmi (1914 – 2008), com quem debutou em disco em 1960 com gravação de Acalanto (1957). Ao contrário. Ao longo dos 65 anos de carreira, a cantora carioca fez questão de dar essa voz quente e emotiva ao cancioneiro desse compositor baiano que desbravou mares na música brasileira a partir dos anos 1930. E fez isso porque sabia que ela própria, Dinahir Tostes Caymmi (29 de abril de 1941 – 1º de maio de 2025), nunca foi nepo baby, para usar termo da moda, mas um grande nome que independia do pai para ser reconhecida como uma das maiores cantoras do Brasil em todos os tempos. Morta ontem, aos 84 anos, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), Nana mergulhou com profundidade e com personalidade no mar de canções, sambas e sambas-canção de Dorival – a ponto de ter dedicado três álbuns ao cancioneiro do pai entre 2002 e 2013. O último, Caymmi (2013), foi tributo já póstumo de Nana e dos irmãos Danilo Caymmi e Dori Caymmi ao pai, morto há então cinco anos. O primeiro, O mar e o tempo (2002), foi o primeiro título de trilogia idealizada por Nana com o produtor musical José Milton para celebrar Dorival em vida. A ideia era dedicar um disco às canções praieiras, outro aos sambas e um terceiro ao samba-canção, gênero refinado por Dorival entre os anos 1940 e 1950. Só que, temerosa dos resultados comerciais, a diretoria da gravadora Universal Music quis que o disco das canções praieiras também trouxesse alguns sambas-canção no repertório, o que gerou interseções entre os repertórios de O mar e o tempo (2002) e Quem inventou o amor (2007), discos feitos entre o álbum ao vivo com os sambas do compositor, lançado em 2004 por Nana e os irmãos Dori e Danilo para festejar os 90 anos de Dorival. Redundâncias à parte, Nana foi a melhor intérprete de Dorival Caymmi depois do próprio Dorival Caymmi, com a ressalva que, na seara dos sambas-canção, Nana foi insuperável. Quem mais do que ela deu a devida intensidade a Só louco (1955), angustiado samba-canção que Nana gravou sete vezes entre 1975 e 2007, sem contar os registros do programa Ensaio e do filme documental Rio Sonata? E o que dizer da gravação de Nem eu (1952) que abre o álbum Quem inventou o amor? Está tudo lá no canto preciso, de força potencializada pela respiração exata e pela densidade da voz posta sem melodrama, mas com todo o sentimento do mundo. Quer profundidade? Pegue o álbum Dorival Caymmi – Centenário (2014) e vá direto na gravação de Sargaço mar (1985) feita por Nana para o tributo coletivo. Está tudo lá também... E o que dizer do canto de Dora (1945), música que Nana gravou pela primeira vez em clima de samba-canção em álbum argentino de 1973? É melhor nada dizer e tudo sentir ao ouvir essas gravações. Enfim, a cada vez que entrou no mar de Dorival, Nana emergiu com gravações perfeitas que atestaram a assinatura pessoal e intransferível do nome de Dinahir Tostes Caymmi, a cantora que ontem saiu de cena para ficar na história da música brasileira. Capa do álbum ‘Quem inventou o amor’ (2007), de Nana Caymmi Divulgação Veja Mais

Lady Gaga, a discografia: g1 coloca os 6 álbuns da popstar na ordem (do pior ao melhor)

G1 Pop & Arte VÍDEO mostra mini críticas dos discos da Mother Monster, que canta neste sábado (3), na Praia de Copacabana, no Rio. Lista tem 'Born This Way', 'The Fame' e 'Mayhem'. Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Em mais de 20 anos de carreira, Lady Gaga lançou 6 álbuns de estúdio e vendeu mais de 170 milhões de discos. Hits desta discografia estarão no show na Praia de Copacabana, no Rio, neste sábado (2). Na lista abaixo e no vídeo acima, o g1 coloca na ordem todos os álbuns da Lady Gaga, do pior para o melhor. Não fazem parte do ranking trilhas sonoras e reedições de álbuns, como é o caso de "The Fame Monster". OUTRO RANKING: Todos os clipes na ordem COMO SERÁ? Palco é maior que o da Madonna FRASISTA: As mensagens de Lady Gaga TRETA ACABOU? O embate Madonna x Gaga ÍCONE FASHION: A história do vestido de carne 6º lugar- Artpop (2013) Artpop, álbum de Lady Gaga Reprodução "Artpop" não envelheceu muito bem: tem single com o R. Kelly, e tem algumas das músicas menos inspiradas da carreira dela. A pegada é EDM, a música eletrônica super comercial. Isso é explicado pela lista de produtores, com nomes como os DJs Zedd e David Guetta. Muita gente zombou desse álbum, mas a verdade é que ele nem é tão ruim assim. Ele só está aquém do talento de Lady Gaga. 5º lugar - Mayhem (2025) Mayhem, álbum de Lady Gaga Reprodução “Mayhem” foi definido pela cantora como um álbum de pop sujo. De lado, ele é lambrecado por sintetizadores, como na formidável “Abracadabra”. Mas o álbum tenta ir além disso. É mesmo um disco caótico, no bom sentido. Mas ele também tem soft rock radiofônico anos 70 com Bruno Mars, disco rock anos 80 que lembra Blondie e aquele pop sensual de sempre. 4º lugar - Chromatica (2020) A capa do álbum 'Chromatica', de Lady Gaga Divulgação O sexto disco é uma volta às origens do eurodance escapista. “Chromatica” é feito por uma fã de música pop querendo divertir fãs de música pop. O primeiro single, “Stupid Love”, é mais melódico, com produção do sueco Max Martin, mas o resto é bem fritado, com feats com Ariana Grande, Elton John e Blackpink. Só que a minha preferida é “Plastic Doll”, com o Skrillex. 3º lugar - The Fame (2008) The Fama, álbum de Lady Gaga Reprodução É um disco que pesa no europop coreografado, com hits que viraram clássicos como "Just Dance" e "Poker Face". Mas essa grande estreia tem também um pouco de R&B mais cadenciado, como na deliciosa "Paparazzi". As letras são um ponto fraco, sem fugir muito da fama e do glamour. 2º lugar - Joanne (2016) Joanne, álbum de Lady Gaga Reprodução Em busca de um som mais orgânico, passando pelo country e pelo soul, Gaga recruta um baita time, incluindo Mark Ronson, Beck, Kevin Parker e Florence. O disco tem canções fortes como o dance rock “Perfect Illusion” e o country pop “A-Yo”, mas nada supera “Million Reasons”. É o mais perto que Lady Gaga já chegou de gravar uma incrível balada sertaneja. 1º lugar - Born This Way (2011) Born This Way, álbum de Lady Gaga Reprodução Ela queria fazer um disco mais complexo e menos escapista. E conseguiu. A base do som ainda é dance pop, como na faixa-título, mas Gaga acrescenta provocações religiosas (em “Judas”) e um punhado generoso de rock. Tem uma balada roqueira com Brian May, guitarrista do Queen; e outra com Clarence Clemons, saxofonista do Bruce Springsteen. Veja Mais

The Town 2025 terá espetáculo de dança, luzes, pirotecnia e dragão em torre de 25 metros

G1 Pop & Arte Venda geral de ingressos começa em 27 de maio; inteira sairá por R$ 975 e a meia, por R$ 487,50. Escultura ficará no topo da torre cercada por luzes e pirotecnia Divulgação / The Town O The Town 2025 acontecerá nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Dividido em dois finais de semana, o line-up da segunda edição do festival terá Mariah Carey, Jessie J, Katy Perry, Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop, Pitty, CPM22, Péricles e Belo, entre outros artistas que ainda serão anunciados. A venda geral de ingressos começará no próximo dia 27 a partir do meio-dia no site da Ticketmaster Brasil. A meia-entrada vai sair por R$ 487,50, e a inteira, por R$ 975. Nesta quarta-feira (8), em um evento realizado na Arca, em São Paulo, a organização do evento anunciou mais uma série de novidades para esta edição, além do Palco Quebrada, que será grafitado ao vivo durante todos os dias do evento. A principal delas é a "The Tower Experience", que contará com um espetáculo de dança, luzes, pirotecnia e um dragão que ficará no alto de uma torre de 25 metros de altura. Ingressos do The Town Card esgotam em quatro horas A intervenção vai contar a história fantasiosa de Drahan, um dragão ancestral que nasceu em meio ao mundo sombrio de Murk, universo mágico criado pela Rock World, organizadora do The Town e do Rock in Rio. Feita pelo artista Glauco Bernardi, a escultura do dragão representa um ser "grandioso, majestoso e sensível à vibração das pessoas", segundo a organização. Bailarinos vestidos de preto e portando chifres, representando dragões, se posicionaram sobre um espelho d'água Rafael Strabelli / Divulgação Nesta quarta-feira (8), houve demonstração de como tudo vai funcionar. Diversos bailarinos vestidos de preto e portando chifres, representando dragões, se posicionaram sobre um espelho d'água. Rodeados por efeitos de luzes, dançaram ao som de músicas épicas. Acima deles, o próprio Drahan, o dragão protagonista do espetáculo, completou a encenação. Segundo os organizadores, no evento, a intervenção reúne mais de 115 artistas, incluindo a Orquestra Sinfônica Heliópolis. The Town terá novo palco e receberá shows de MC Hariel, Black Pantera, Kayblack e Criolo Presente na coletiva, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), mencionou o impacto cultural e econômico do festival na cidade. Além disso, destacou a importância da parceria com a Rock World, para transformar a cidade em um dos grandes palcos mundiais da música e da arte. "A vinculação do festival com a cidade de São Paulo é muito importante. Um evento que movimenta cerca de R$ 2 bilhões e 25 mil empregos dá muito orgulho para a gente", disse Nunes. Segundo os organizadores, a primeira edição do The Town, realizada em 2023, movimentou R$ 1,9 bilhão para a cidade de São Paulo, criando mais de 23 mil empregos. O presidente da Rock World, Roberto Medina, disse que tem um compromisso de "transformar sonhos em realidade". Para ele, um desses sonhos foi criar a "The Tower". "Minha equipe foi para a China para tentar fazer um dragão em uma fábrica especializada para conhecer o que há de mais avançado em tecnologia de grandes esculturas. Não gostamos do resultado e decidimos fazer o dragão aqui no Brasil. Para mim, o show não está no palco principal, está no conjunto. Sem o público, não tem a mágica", afirmou. Programação The Town 2025 Drahan, personagem criado exclusivamente para o The Town Divulgação / The Town 6 de setembro Stacey Ryan, Joabe Reis, São Paulo Square Big Band com Tony Gordon, MC Hariel e Tasha & Tracie 7 de setembro Green Day, Sex Pistols featuring Frank Carter, Bruce Dickinson e Capital Inicial, além de Iggy Pop, Pitty, CPM22 e Supla & Inocentes, Kamasi Washington, Orquestra Mundana Refugi, São Paulo Square Big Band com Clariana, Black Pantera e Punho de Mahin convida MC Taya 12 de setembro Snarky Puppy, Leo Gandelman , São Paulo Square Big Band com Alaíde Costa e Claudette Soares, Kayblack e Duquesa Em 2025, o mapa do espaço terá mudanças com relação a 2023. Os palcos The One, Factory e São Paulo Square ganham novas localizações Divulgação / The Town 13 de setembro Mariah Carey, Jessie J e Ivete Sangalo estarão no Palco Skyline, enquanto Jacob Collier, Vanessa Moreno e São Paulo Square Big Band com Annalu & Ricardo Arantes fazem show no Palco São Paulo Square. Além disso, Criolo e Péricles convida Dexter estão no Palco Quebrada. 14 de fevereiro Katy Perry e Camila Cabello estão no line-up do Palco Skyline, enquanto o Palco São Paulo Square terá performances de Jacob Collier, João Bosco Quarteto e São Paulo Square Big Band com Amanda Maria. No Palco Quebrada, Belo e Orquestra Sinfônica Heliópolis finalizarão à noite de shows. The Town anuncia Mariah Carey, Ivete Sangalo, Camila Cabello e Jessie J Veja Mais

Sérgio Britto pega ‘O barquinho’ com Roberto Menescal em álbum solo que traz Bebel Gilberto, Ed Motta e Takai

G1 Pop & Arte Entre nove músicas autorais, o integrante da banda Titãs regrava música obscura de Rita Lee e revive tema de Sinhô no disco ‘Mango dragon fruit’. Sérgio Britto lança hoje, 8 de maio, o sexto álbum solo, ‘Mango dragon fruit’, com nove músicas autorais e três regravações Karina Burigo / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Standard da bossa nova que zarpa pelo mundo desde que saiu do porto carioca em 1961, em gravação feita para álbum da cantora Maysa (1936 – 1977), O barquinho ancora no sexto álbum solo do titã Sérgio Britto, Mango dragon fruit. Nessa gravação inédita, Britto divide O barquinho com Roberto Menescal, parceiro de Ronaldo Bôscoli (1928 – 1994) na composição. Em rotação a partir de hoje, 8 de maio, em edição do selo Midas Music, o álbum Mango dragon fruit traz outras duas regravações, além de O barquinho. Britto reapresenta Eu sou do tempo – música obscura de Rita Lee (1947 – 2023) e Roberto de Carvalho até então registrada pelos autores somente no primeiro dos três DVDs da série documental Biograffiti (2007) – e reaviva Chequerê (1929), tema do compositor e multi-instrumentista José Barbosa da Silva (1888 – 1930), o Sinhô. Descontadas as abordagens dessas três músicas de lavras alheias, Sérgio Britto segue trilho autoral no álbum Mango dragon fruit gravado com vários convidados e com produção musical dividida entre Sérgio Fouad, Guilherme Gê e o DJ Apollo 9. A propósito, na música-título Mango dragon fruit, gravada com Bebel Gilberto, o compositor associa o desejo ao homônimo coquetel tropical que seduz os clientes adolescentes de rede de cafeterias. O time de convidados do álbum é heterogêneo. Ed Motta canta com Britto a música Problemática com estilo. Fernanda Takai participa de Não se fala mais disso. Tamara Salles figura na gravação de Viver de ilusão, música que abre o disco. Já a dupla Brothers of Brazil – formada pelos irmãos Supla e João Suplicy – aparece em Bons tempos chatos, faixa que fecha Mango dragon fruit, álbum em que Sérgio Britto reprocessa o mix de pop, MPB, rock e bossa nova que caracteriza a discografia solo desse cantor, compositor e músico de origem carioca e criação paulistana projetado nacionalmente a partir de 1982 como integrante da banda Titãs. Capa do álbum ‘Mango dragon fruit’, de Sérgio Britto Pedro Dimitrov Veja Mais

'Karatê Kid: Lendas' é montagem meio exagerada de clichês, bons momentos e boas lutas; g1 já viu

G1 Pop & Arte Sexto filme da série une Ralph Macchio e Jackie Chan, mas se salva principalmente graças à ótima escolha de Ben Wang como novo protagonista. Em uma tentativa de unir as diferentes gerações de fãs (ou ao menos admiradores) da franquia que já conta com cinco filmes e uma série, "Karatê Kid: Lendas" meio que dá certo ao fazer uma montagem de clichês cansados dos anos 1980, momentos "good vibes" e boas lutas. O sexto filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (8) com um encontro entre o "kid" original, o agora sexagenário Ralph Macchio, e o lendário artista marcial Jackie Chan (do recomeço um tanto equivocado de 2010). Mesmo com os dois astros, o acerto mesmo é a escalação do carismático Ben Wang (da subestimada "American born chinese"). O novo protagonista, mais do que convencer nas muito bem coreografadas cenas de lutas, é o grande responsável por sustentar os momentos mais sentimentais – alguns chamariam de piegas – tirados diretamente da cartilha de chavões dos anos 1980. "Lendas" ainda costura bem a trapalhada do filme de 2010, que levava a história para China e para o kung fu, sem qualquer menção à arte marcial japonesa do título. Com direito a uma merecida homenagem (feita provavelmente com uma infeliz dose de inteligência artificial) a Pat Morita (1932-2005), o senhor Miyagi dos quatro primeiros, o roteiro de Rob Lieber ("Goosebumps 2: Halloween Assombrado") consegue amarrar as duas narrativas e dar algum sentido à mudança. Assista ao trailer de 'Karatê Kid: Lendas' Nova cidade, novos amigos, novo vilão e um agiota Você com certeza já viu (alguma versão d)a história contada pelo novo "Karatê Kid" – em especial se curte os primeiros filmes ou "Cobra Kai", série encerrada em 2025 após seis temporadas cujo sucesso com certeza é responsável pela existência de "Lendas". Na trama, Wang interpreta um jovem chinês estudante de kung fu que muda com a mãe para Nova York após a morte do irmão mais velho. No novo país, ele se vê dividido entre a promessa de não se envolver mais em lutas, novas amizades que devem uma boa quantia para agiotas perigosos e um valentão (Aramis Knight) especialista em, isso mesmo, karatê. As incongruências e exageros – o agiota obviamente é o sensei do antagonista, pois danem-se você e suas perguntas – seriam apenas idiotas se o filme, com uma certa boa vontade do espectador, não brincasse com ecos dos clichês da década em que a série foi lançada. Ralph Macchio, Ben Wang e Jackie Chan em cena de 'Karatê Kid: Lendas' Divulgação Afinal de contas, é necessário ser honesto e admitir que o primeiro "Karatê Kid" (1984) não é esse clássico irretocável que habita as memórias embriagadas de saudosismo da Sessão da Tarde de grande parte do público. A primeira "trilogia", estrelada por Macchio, se salva graças ao carisma de Morita, à sua química com o jovem ator e a uma "vibe" gostosa de bem contra o mal e romance adolescente. E tudo isso "Lendas" consegue com um tanto de elegância, apesar de uma narrativa tão fluida quanto as cenas automatizadas de um video game – por causa principalmente de Wang e de um bom elenco de coadjuvantes, que ainda tem Joshua Jackson ("Dawson's Creek") e Ming-Na Wen ("Agents of Shield"). A verdade é que um novo "Karatê Kid" era inevitável. Em especial, depois de 15 anos da última tentativa e do sucesso (questionável) de "Cobra Kai". "Lendas" não é um clássico. Provavelmente não chega nem a ser verdadeiramente "bom". Mas é, sem dúvidas, o melhor que poderíamos ter – e planta uma semente promissora o suficiente para o futuro. Cartela resenha crítica g1 g1 Ming-Na Wen, Wyatt Oleff, Ralph Macchio, Ben Wang Joshua Jackson e Jackie Chan em cena de 'Karatê Kid: Lendas' Divulgação Veja Mais

'O Eternauta', série com Ricardo Darín, faz sucesso com trama em Buenos Aires apocalíptica

G1 Pop & Arte Ficção científica se tornou o seriado de língua não inglesa mais assistido na Netflix em todo o mundo. Ela leva para as telas história em quadrinhos de proporções épicas. Ricardo Darín na série 'O Eternauta' Dviugalção/Netflix "O Eternauta", uma produção argentina de ficção científica protagonizada por Ricardo Darín, é a série de língua não inglesa mais assistida na Netflix em todo o mundo, informou nesta terça-feira (6) a plataforma. Baseada em uma história em quadrinhos homônima dos anos 1950 ambientada em uma Buenos Aires apocalíptica, a série completa uma semana no catálogo nesta quarta-feira (7). "A história de Juan Salvo deu a volta ao mundo entrando no Top 10 global semanal da Netflix na posição #1 de séries de língua não inglesa", afirmou a plataforma em um comunicado, que especifica que "O Eternauta" acumula "10,8 milhões de visualizações em todo o mundo". Além disso, "ficou no Top 10 semanal de séries em 87 países, como Brasil, França, Índia, Estados Unidos, Itália, México, Alemanha e Espanha, entre outros", acrescenta a nota à imprensa. Dividida em seis episódios de uma hora, a obra leva para as telas a HQ de proporções épicas sobre um grupo de pessoas comuns que decidem se unir para enfrentar alienígenas. "Embora agora o gênero apocalíptico esteja muito estabelecido, esta é uma das primeiras histórias que introduz esse gênero e que vai estabelecendo um pouco suas regras", disse o criador e diretor da série, Bruno Stagnaro, à à agência France Presse. A série é baseada na HQ escrita por Héctor Oesterheld e ilustrada por Francisco Solano López. O criador destacou que, com uma marca muito argentina, "O Eternauta" aborda um tema universal: o ser humano que sai "para enfrentar a escuridão". Stagnaro também se orgulha do nível tecnológico da série em tempos de crise da indústria audiovisual argentina devido aos cortes na cultura pelo governo ultraliberal do presidente Javier Milei."Podemos enfrentar como comunidade artística qualquer desafio que se apresente", declarou. Darín, de 68 anos, é um dos mais reconhecidos atores argentinos. Protagonizou "O Segredo dos Seus Olhos", vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2010, e os indicados "Argentina, 1985" e "Relatos Selvagens". VÍDEO: As séries de 2024 10 séries que marcaram 2024 Veja Mais

g1 Ouviu #306 - Luiza Martins: Do luto pela morte do parceiro de palco à carreira solo

G1 Pop & Arte Em entrevista, cantora falou sobre o luto após a perda da amiga, a cantora Marília Mendonça, e seu parceiro de palco, Maurílio. Além disso, contou detalhes de seu novo DVD. Luiza Martins foi entrevistada ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (6). A cantora falou sobre sua trajetória musical e a forma como enfrentou a luta após a perda da amiga, a cantora Marília Mendonça, e seu parceiro de palco, Maurílio. "Quarenta dias antes [da morte de Maurílio], foi o acidente da Marília [Mendonça]. Foi muito próximo para mim. Não tive tempo de assimilar, eram pessoas que eu amava profundamente. E por serem pessoas muito jovens no meu convívio. A primeira coisa que me bateu forte foi 'Isso aqui acaba. Não é eterno'." Com o apelido de "Alcione do sertanejo", Luiza também revelou que o tom de sua voz mudou após um câncer de tireoide. E disse que, de início, ficou incomodada com os memes que surgiram sobre sua voz no lançamento do hit "S de Saudade". A artista ainda falou sobre seu novo projeto, o DVD "Nostalgia Pura", gravado no final de abril, em Goiânia, com participações de Maria Cecília & Rodolfo, Luka, Wanessa e Solange Almeida. Luiza falou desse projeto, com repertório nostálgico, o que já era uma vontade da artista há muito tempo. "Tenho saudade de quando a gente não tinha tanta distração, não era bombardeado de tanta coisa ao mesmo tempo", contou. Luiza Martins no g1 Ouviu Fábio Tito/g1 Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Veja Mais

Smokey Robinson é acusado de estuprar quatro ex-funcionárias, diz site

G1 Pop & Arte Mulheres dizem que, durante o período em que trabalharam para Robinson, foram estupradas várias vezes. O primeiro crime teria acontecido em 2007. Smokey Robinson na capa do disco 'Gasms' Reprodução O cantor Smokey Robinson está sendo acusado de violentar sexualmente quatro ex-funcionárias. Segundo o site TMZ, elas moveram uma ação judicial contra o músico em Los Angeles (EUA). As mulheres dizem que, durante o período em que trabalharam para Robinson, foram estupradas várias vezes. Ele teria cometido o primeiro crime em 2007. No processo, as ex-funcionárias falam ainda que foram submetidas a cárcere privado. Veja Mais

É #FAKE foto de Lady Gaga com camisa vermelha da seleção brasileira

G1 Pop & Arte Imagem que circula nas redes sociais foi gerada por inteligência artificial. No show em Copacabana neste sábado (3), artista homenageou o Brasil com figurinos das cores da bandeira do país. É #FAKE foto de Lady Gaga com camisa vermelha da seleção brasileira Reprodução Circulam nas redes sociais publicações com uma foto da cantora Lady Gaga, que se apresentou na praia de Copacabana neste sábado (35), vestindo uma suposta camisa vermelha da seleção brasileira de futebol. É #FAKE. selo fake g1 Veja Mais

Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper

G1 Pop & Arte Julgamento do magnata por tráfico sexual começou nesta segunda-feira (5) em Nova York e deve durar pelo menos oito semanas. Sean 'Diddy' Combs em foto de 2017, em Nova York. Lucas Jackson/Reuters O julgamento de Sean "Diddy" Combs, um dos maiores magnatas da música e figuras culturais das últimas quatro décadas, por tráfico sexual, começou nesta segunda-feira (5) em Nova York com a seleção do júri. Doze jurados, juntamente com seis suplentes, serão escolhidos, e as declarações iniciais devem começar em 12 de maio. O julgamento deve durar pelo menos oito semanas. Veja alguns detalhes: As acusações contra Diddy Combs é acusado de uma acusação de conspiração para extorsão, duas acusações de tráfico sexual por força, fraude ou coerção e duas acusações de transporte para prostituição. Ele se declarou inocente. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs". Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean 'Diddy' Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura. Ao lado, foto do rapper em pedido de desculpas — Foto: Reprodução/CNN e Redes Sociais As testemunhas e as provas contra Diddy Sem identificá-las publicamente, os promotores disseram que quatro das acusadoras de Combs testemunharão no julgamento. A promotoria poderá exibir ao júri um vídeo de segurança de Combs espancando e chutando uma de suas acusadoras, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel de Los Angeles em 2016. Os advogados de Diddy devem argumentar no julgamento que o governo está distorcendo a atividade sexual consensual entre adultos. Eles também já declararam que duas das namoradas de longa data de Combs trouxeram voluntariamente um trabalhador do sexo para o relacionamento deles. Cassie, cujo nome legal é Cassandra Ventura, foi a parceira romântica de Combs, que teve idas e vindas, por mais de uma década. Seu processo de 2023 contra Combs, alegando anos de abuso, incluindo estupro, deu início ao escrutínio que eventualmente levou ao seu processo. Os principais envolvidos no julgamento O julgamento está sendo realizado no tribunal do Juiz Distrital dos EUA, Arun Subramanian. A equipe de acusação é composta por oito procuradores-assistentes dos EUA, sete deles mulheres. Entre eles, está Maurene Ryan Comey, filha do ex-diretor do FBI, James Comey. Ela estava entre os promotores no julgamento de Ghislaine Maxwell, condenada por atrair adolescentes para serem abusadas sexualmente por Jeffrey Epstein. A equipe de sete advogados de defesa de Combs é liderada pelo advogado de Nova York Marc Agnifilo, que, juntamente com sua esposa Karen Friedman Agnifilo, também defende Luigi Mangione, o homem acusado do assassinato do CEO da UnitedHealthcare. Também faz parte da equipe de defesa o advogado Brian Steel, que representou Young Thug antes do rapper se declarar culpado das acusações de envolvimento com gangues, drogas e armas de fogo. Comparecimento de Diddy ao tribunal Combs, de 55 anos, está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn desde sua prisão em setembro. Seu cabelo, antes preto, agora está quase completamente grisalho, pois tingimento não é permitido no centro de detenção. Combs, que tinha sua própria grife, usou uniformes amarelos da prisão em audiências pré-julgamento. Mas, para o julgamento, o juiz disse que ele pode ter até cinco camisas de botão, cinco pares de calças, cinco suéteres, cinco pares de meias e dois pares de sapatos sem cadarço. Segundo as regras do tribunal federal, não serão permitidas fotos ou vídeos do julgamento. Ilustrações das cenas no tribunal são permitidas. Alegações que envolvem outras celebridades Desde 2023, dezenas de mulheres e homens têm entrado com ações judiciais contra Combs, alegando que ele abusou sexual ou fisicamente deles. Muitas dessas pessoas disseram que receberam drogas em eventos promovidos por Combs e foram abusadas enquanto estavam incapacitadas. Combs negou todas as acusações por meio de seus advogados. Alguns desses processos alegaram que outras celebridades estavam presentes ou participaram do abuso. A grande maioria dessas alegações, no entanto, não faz parte do processo criminal. Os promotores optaram por se concentrar em um número relativamente pequeno de acusadores e alegações em que há provas físicas ou corroboração por testemunhas. Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais

Além de frei Gilson: quem são os padres influencers da Igreja Católica

G1 Pop & Arte Eles pregam ao vivo pelo YouTube, em aplicativos de oração, evangelizam em podcasts, respondem a dúvidas dos fiéis nas caixinhas de perguntas do Instagram, vendem cursos online e fazem "publi". Padres Mario Sartori, Patrick Fernandes, Chrystian Shankar e Reginaldo Manzotti: sacerdotes têm milhões de seguidores nas redes Reprodução Os 40 dias de oração que levaram milhões de pessoas na madrugada ao canal do YouTube de frei Gilson — e que acabaram transformando o clérigo em personagem no embate político entre direita e esquerda — chegaram ao fim no último sábado (19/04). Em um evento presencial na arena da comunidade católica Canção Nova, no interior de São Paulo, o frade carmelita reuniu milhares de pessoas no encerramento da quaresma, o período de reflexão e penitência praticado pelos católicos entre a Quarta-Feira de Cinzas e a Páscoa. Frei Gilson prega na internet há pelo menos uma década e, nos últimos anos, se consolidou como uma das principais lideranças católicas do Brasil nas redes sociais. Há pouco mais de um mês, contudo, ele ganhou projeção ainda maior e furou a bolha católica ao virar objeto da polarização que divide conservadores e progressistas no país. Fé nas madrugadas: como é uma live de Frei Gilson, que atrai milhões na Quaresma No início da quaresma, o trecho de uma pregação de 2024 em que o religioso criticava o "desejo de poder" das mulheres e afirmava que elas nasceram para serem "auxiliares" aos homens viralizou, provocando críticas da esquerda e ensejando a defesa de políticos de direita como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Frei Gilson tinha então cerca de 7 milhões de seguidores no Instagram — 40 dias depois, esse número subiu para 9,2 milhões. Por conta da polêmica e das lives às 4h da manhã que chegaram a reunir mais de um milhão de fiéis, ele se tornou o rosto mais conhecido de uma tendência que vai além da sua figura e segue ganhando fôlego no Brasil, o dos "clérigos influencers". Depois do fenômeno dos padres cantores, que ganharam projeção nos anos 1990 com nomes como o de Marcelo Rossi e no início dos anos 2000 com figuras como Fábio de Melo, nos últimos anos as redes sociais forjaram um novo tipo de pároco midiático. Eles pregam ao vivo pelo YouTube, em aplicativos de oração, evangelizam em podcasts, respondem a dúvidas dos fiéis nas caixinhas de perguntas do Instagram, vendem cursos online e fazem "publi". Os pioneiros foram os sacerdotes de viés mais conservador, que "perceberam que poderiam ter um público muito maior do que aquele determinado pelo bispo [que governa sua diocese]" para difundir as pautas que julgavam importantes, observa o historiador Víctor Gama, que pesquisa a direita dentro do catolicismo brasileiro. O padre Paulo Ricardo, por exemplo, um dos pioneiros nesse sentido, há 13 anos subiu no YouTube um curso em seis episódios sobre "marxismo cultural" e sua suposta influência dentro da igreja (leia mais abaixo). Em seu site, ele diz que foi "foi profundamente influenciado por Olavo de Carvalho", escritor apontado como um dos ideólogos do bolsonarismo. Com o tempo — e o crescimento da audiência —, o conteúdo dos clérigos que ganharam visibilidade nas redes foi se diversificando. "Uma vez que você alcança esse patamar de macroinfluenciador, você precisa jogar o jogo", diz observa Moisés Sbardelotto, professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e pesquisador da religiosidade no ambiente digital A lógica do engajamento se impôs aos ele como a qualquer outro influenciador, acrescenta o especialista, que é coautor do livro Influenciadores Digitais Católicos: Efeitos e Perspectivas, lançado no ano passado. Isso significou dar prioridade aos assuntos que mexem com "emoções fortes" — que alimentam ódio ou ressentimento, ele exemplifica —, ao bom humor e à teologia "coach", como o pesquisador se refere à mistura entre religião e autoajuda que hoje faz sucesso em muitos desses perfis. "Tem um certo paradoxo entre a fé e essas lógicas digitais", comenta Sbardelotto. "Como ela sobrevive na sua autenticidade num ambiente que é pautado no fundo pelo lucro?" A BBC News Brasil mapeou 7 padres influenciadores em todas as regiões do país: Padre Adriano Zandoná Com cerca de 2 milhões de seguidores no Instagram, 1,6 milhão no YouTube e 1,4 milhão no Facebook, o sacerdote tem uma disciplina de influencer nas redes sociais, com publicações diárias, lives e "cortes". Zandoná é membro da Canção Nova, uma comunidade católica com forte presença midiática ligada à renovação carismática, movimento do qual padre Marcelo Rossi faz parte e que surgiu na Igreja Católica nos anos 60 com práticas mais próximas do pentecostalismo, como a glossolalia (falar em línguas) e maior presença de música nas missas. Ele celebra missas no Santuário da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), e no Santuário Mãe de Deus, na capital paulista, onde prega às vezes ao lado de Marcelo Rossi, que ele aponta como influência fundamental na descoberta de sua vocação. Em um sermão alguns anos atrás, disse ter largado as drogas depois de ganhar um CD do clérigo midiático. Assim como ele, Zandoná também se tornou padre cantor. Seu primeiro DVD, gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Paulo em 2021, tem um "feat" com frei Galvão, com quem o pároco dividiu o palco no show de Páscoa promovido no último domingo (20/4) na arena Canção Nova. Padre Chrystian Shankar O padre da Diocese de Divinópolis, em Minas Gerais, reúne 2,4 milhões de seguidores no YouTube e 3,5 milhões no Instagram. Shankar ganhou popularidade postando cortes de suas pregações no Santuário de Frei Galvão, vídeos curtos bem-humorados (em um recente ele comentava que novamente tinha esquecido de colocar o pente na mala em uma viagem para Curitiba e teria de gravar descabelado) e "trends", como a do boneco na caixa e a do filtro de fotos no estilo dos desenhos do estúdio japonês Ghibli. O pároco compartilha bastante conteúdo motivacional, difundido também em um treinamento presencial batizado de "vida com propósito" — o próximo, a ser realizado em maio em um hotel em Curitiba, está sendo vendido a R$ 1.849,90 — e tem uma plataforma de estudos católicos, por meio do qual vende cursos online. Padre Josileudo Queiroz O clérigo da paróquia São José Operário da Arquidiocese de Fortaleza faz sucesso nas redes com o quadro "pergunte ao padre", em que responde a questionamentos dos fiéis de forma bem-humorada: "Benção padre, o que o senhor acha de quem ama a ex?", perguntou um seguidor. "Meu filho, escute", responde o padre, emendando a música da cantora Manu Bahtidão: "Quando o universo não quer, não bata de frente. Nem tudo o que a gente quer é o melhor pra gente." "Filho, siga sua vida. Recomece e deixa ela seguir a vida dela. Aceita o fim, criatura!", conclui o sacerdote. Queiroz tem 18 anos de sacerdócio e produz conteúdo na internet desde 2019. Hoje são 2 milhões de seguidores no TikTok e 1,7 milhão no Instagram, com os quais ele interage no "perguntódromo" usando como bordões duas expressões cearenses: "é muito massa" e "é muito paia", que acompanha os temas que considera bons e ruins, respectivamente. Padre Mario Sartori O pároco do Santuário São José de Alto Piquiri, no Paraná, é outra figura da nova geração de padres cantores influencers. Tem cerca de 1,1 milhão de inscritos em seu canal do YouTube, onde diariamente publica suas pregações, as "homilias diárias", e mais de meio milhão de seguidores no Instagram. Sartori também organizou uma comunidade virtual com a qual compartilha vídeos para formação espiritual, um plano de leitura bíblica, reflexões sobre o evangelho e suas músicas. Os "assinantes" pagam R$ 7,99 por mês para terem acesso aos conteúdos. Padre Paulo Ricardo Com mais de 30 anos de sacerdócio, é também um veterano da internet. No site que leva seu nome, o padre da Arquidiocese de Cuiabá, no Mato Grosso, diz ter começado o apostolado virtual há quase duas décadas, em 2006. A projeção como influencer é mais recente. Paulo Ricardo se tornou conhecido durante a ascensão do bolsonarismo com falas contra a esquerda e por posicionamentos compartilhados nas redes sociais por eleitores de Jair Bolsonaro. O padre também aparece em vídeos reproduzidos no perfil do ex-presidente. Em um deles, de 2019, em uma "reflexão sobre o desarmamento", afirma que "a Igreja não é pacifista, mas é pacífica", e que católicos teriam direito à legítima defesa. Ele acumula hoje 2,5 milhão de seguidores no Instagram e 2 milhões no YouTube, onde posta homilias diárias e mantém uma playlist de seis episódios sobre "marxismo cultural". Seu site reúne uma série de cursos pagos — Como Educar os Filhos para o Céu, Como Ler a Bíblia —, recentemente disponibilizados também em um aplicativo. Padre Patrick Fernandes O padre da Diocese de Marabá, no Pará, começou a pregar na internet durante a pandemia, quando as missas presenciais foram suspensas, e ganhou popularidade compartilhando fotos de viagens, imagens de seu dia-a-dia, reflexões e respostas bem humoradas às perguntas dos fiéis: "Padre também tem pecado?", questionou uma devota. "Tem? Tem, eu julgo, eu mango... eu não verbalizo, mas eu adoro mangar das pessoas no meu coração. Tipo assim, tô num casamento e: 'meu Deus que roupa feia do Diabo é essa...'", ele rebateu. O pároco da igreja de São Sebastião, em Parauapebas, hoje tem 6,6 milhões de seguidores no Instagram e 1,1 milhão no TikTok. No momento, está em turnê com o espetáculo "Bença, Padre", um stand up que mistura humor, música e religião e deve passar por mais de 20 cidades pelo país até o fim de junho. Padre Reginaldo Manzotti O pároco do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, é um tele-evangelizador veterano. Prega na TV e no rádio desde o início dos anos 2000 e também tem uma longa carreira musical, que o levou a ser contratado da gravadora Som Livre entre 2008 e 2019. A trajetória midiática acabou levando-o também à internet e às redes sociais, onde soma 6,3 milhões de seguidores no Instagram, 4,9 milhões no YouTube e 1,7 milhão no TikTok. O padre produz muito conteúdo. Seus perfis costumam publicar mais de um post por dia, entre trechos de missas, reflexões e leituras — dos quais os devotos são notificados por meio de um canal no WhatsApp. Ele também tem uma agenda de eventos movimentada, com participações em festas religiosas pelo país, shows, retiros e acampamentos. Veja Mais

Julgamento de Sean 'Diddy' Combs começa com seleção do júri

G1 Pop & Arte Rapper será julgado sob a acusação de ter usado a influência e os recursos de seu império empresarial para abusar sexualmente de mulheres. Declarações iniciais dos advogados e o início dos depoimentos são esperados para a próxima semana. 16 de setembro - Sean ‘Diddy’ Combs foi preso. Ele é alvo de processos por tráfico sexual e agressão. Mark Von Holden/Invision/AP O julgamento de Sean "Diddy" Combs, começa em Nova York nesta segunda-feira (5), com a seleção do júri. Ele será julgado sob a acusação de ter usado a influência e os recursos de seu império empresarial para abusar sexualmente de mulheres. A seleção está marcada para começar pela manhã e pode levar vários dias. As declarações iniciais dos advogados e o início dos depoimentos são esperados para a próxima semana. O texto de 17 páginas contra Combs envolve acusações como envolvimento em tráfico sexual e de presidir uma conspiração de extorsão. A acusação afirma que, com a ajuda de pessoas de sua comitiva e funcionários de sua rede de negócios, Combs se envolveu em um padrão de duas décadas de comportamento abusivo contra mulheres e outras pessoas. Segundo os promotores, mulheres eram manipuladas para participar de performances sexuais movidas a drogas com profissionais do sexo, que Combs chamava de "Freak Offs". Para "manter as mulheres na linha", os promotores afirmam que Combs usou uma mistura de influência e violência: ele se ofereceu para impulsionar suas carreiras no entretenimento se elas fizessem o que ele pedia — ou as cortava se não fizessem. E quando não conseguia o que queria, a acusação afirma que Combs e seus associados recorriam a atos violentos, incluindo espancamentos, sequestros e incêndios criminosos. Certa vez, de acordo com a acusação, ele chegou a pendurar alguém em uma sacada. Sean 'Diddy' Combs Chris Pizzello/Invision/AP Combs e seus advogados afirmam que ele é inocente, e que qualquer sexo grupal era consensual. Eles dizem que não houve esforço para coagir as pessoas a fazerem coisas que elas não queriam, e nada do que aconteceu representou uma organização criminosa. O julgamento deve durar pelo menos oito semanas. Agressão a ex-namorada Combs, de 55 anos, reconheceu um episódio de violência que provavelmente será incluído no julgamento. Em 2016, uma câmera de segurança o filmou espancando sua ex-namorada, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel de Los Angeles. Cassie entrou com uma ação judicial no final de 2023, alegando que Combs a havia submetido a anos de abuso, incluindo espancamentos e estupros. O advogado de Combs, Marc Agnifilo, afirmou que o rapper "não era uma pessoa perfeita" e que havia uso de drogas e relacionamentos tóxicos, mas afirmou que toda atividade sexual entre Combs, Cassie e outras pessoas era consensual. O julgamento é o mais recente e sério de uma longa série de problemas legais para Combs. Em 1999, ele foi acusado de invadir o escritório de um executivo da Interscope Records com seus guarda-costas e espancá-lo com uma garrafa de champanhe e uma cadeira. Posteriormente, o executivo, Steve Stoute, pediu aos promotores que moderassem a punição contra Combs, que se declarou culpado de uma acusação menor e fez um curso de controle da raiva. Mais tarde, naquele mesmo ano, Combs foi parado pela polícia após fugir com sua então namorada, Jennifer Lopez, de uma boate onde três pessoas foram feridas a tiros. Combs foi absolvido de todas as acusações relacionadas ao incidente em um julgamento em 2001, mas um rapper de sua comitiva, Jamal "Shyne" Barrow, foi condenado pelo tiroteio e cumpriu quase nove anos de prisão. Em 2015, Combs foi acusado de agredir alguém com um kettlebell de academia na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, onde um de seus filhos jogava futebol americano. Combs disse que estava se defendendo e os promotores arquivaram o caso. Agora, Combs enfrenta seu caso mais sério até o momento. Se condenado, ele corre o risco de passar décadas na prisão. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso Veja Mais

Vanessa da Mata aparece em retrato sensual na capa do álbum ‘Todas elas’

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Todas elas’, de Vanessa da Mata Priscila Prade ♫ NOTÍCIA ♪ Com capa que expõe Vanessa da Mata em retrato sensual feito pela fotógrafa Priscila Prade sob a direção artística de Jorge Farjalla, o 11º álbum da cantora e compositora mato-grossense, Todas elas, tem lançamento programado para 12 de maio. No disco autoral, anunciado em 11 de abril pelo single Esperança, a artista abre parceria com o cantor e compositor Jota.Pê em reggae do repertório inédito e faz novo feat com João Gomes, com quem Vanessa já havia cantado no álbum anterior Vem doce (2023). O álbum Todas elas também tem participação do pianista e compositor norte-americano Robert Glasper, artista associado ao universo do jazz e do soul dos Estados Unidos. Gravado e mixado no estúdio Visom Digital, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com produção musical da própria Vanessa da Mata, o álbum Todas elas tem o toque de músicos como Maurício Pacheco (violão e guitarra). Veja Mais

Lady Gaga bate público de Madonna, mas fica atrás de Rod Stewart; veja maiores públicos de shows em Copacabana

G1 Pop & Arte Segundo a Riotur, 2,1 milhões de pessoas viram o show. No réveillon de 1994, público atribuído a Rod Stewart ficou entre 3,5 milhões e 4,2 milhões de pessoas. Copacabana com 2,1 milhões de pessoas, segundo a Riotur, em show de Lady Gaga Marcelo Piu/Riotur As 2,1 milhões de pessoas presentes, segundo a Riotur, em Copacabana para o show de Lady Gaga, na noite de sábado (3), passaram o público de Madonna, no ano passado, de 1,6 milhão – mesmo público dos Rolling Stones em 2006. O recorde oficial de uma plateia de show internacional na praia, no entanto, ainda pertence a outro astro, Rod Stewart, que em 1994 levou entre 3,5 milhões e 4,2 milhões. O número o levou a entrar para o Guiness Book, o livro dos recordes, como o maior show gratuito da história. Há, no entanto, quem conteste que a contagem levou em conta todo o público que estava na orla para a virada do ano, e que muitos nem viram o show. Relembre abaixo os maiores shows internacionais de Copacabana antes de Gaga: Rod Stewart (1994) Ao 'Fantástico', em 2023, Rod Stewart relembrou recorde de público e expulsão do Copacabana Palace por jogar futebol no quarto O astro inglês se apresentou para cerca de 3,5 milhões de pessoas no réveillon de 1994, em show considerado até hoje o de maior público de todos os tempos pelo Guinness Book, o livro dos recordes – na verdade, o Guinness cita 4,2 milhões de pessoas, mas parte do público estaria presente na praia para a festa do Ano Novo. Stewart cantou grandes sucessos de sua carreira solo, como “Maggie may” e “Baby jane”, e de sua época no The Faces, como “Stay with me”. Ao "Fantástico", no ano passado, ele lembrou do recorde de público e do dia que foi expulso do Copacabana Palace após jogar futebol no quarto (veja na reportagem acima). Lenny Kravitz (2005) A primeira vez de Lenny Kravitz no Rio foi especial, em show na praia de Copacabana em na celebração dos 440 anos da cidade. Estima-se que o cantor arrastou um público de cerca de 300 mil a 600 mil pessoas. Rolling Stones (2006) Em 18 de fevereiro de 2006, os Rolling Stones voltaram ao Brasil para o show da turnê A Bigger Bang. O show, gratuito, foi realizado nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um público estimado em 1,5 milhão de pessoas. Patricia Santos/AP Em um dos mais emblemáticos shows da história do Rio, Mick Jagger, Keith Richards e companhia levaram o público ao delírio com clássicos como “Start me up”, “Brown sugar” e “Satisfaction”. O público foi de 1,5 milhão de pessoas. O palco também era ligado por uma passarela ao Copacabana Palace, onde os astros se hospedaram. Mick Jagger com a bandeira do Brasil no show dos Rolling Stones em Copacabana em 2006 Reprodução/TV Globo Show dos Rolling Stones em 2006 em Copacabana Arquivo/TV Globo Stevie Wonder (2012) Em 2012, o Rio recebeu como um dos presentes de Natal um show de Stevie Wonder com Gilberto Gil. A dupla cantou por mais de quatro horas em show de graça. Acompanhados pela multidão, cantaram por mais de quatro horas e presentearam o público com as tradicionais canções natalinas “Boas Festas” e “Noite Feliz”. Gil e Stevie Wonder fizeram dueto natalino em show na Praia de Copacabana em 2012 Alexandre Durão/ G1 Acostumado a tocar para grandes plateias, o americano fez da praia a sala de sua casa, e na companhia dos filhos, tocou uma seleção de hits, como “I just called to say I love you”, “My cherie amour”, além de “Garota de Ipanema”, “Samba de uma nota só” e “We are the world”. A expectativa dos organizadores era de que 500 mil pessoas assistissem ao espetáculo, mas não houve uma estimativa oficial. Madonna (2024) Madonna leva fãs ao delírio no Rio de Janeiro com o maior show de sua carreira O megashow de Madonna levou 1,6 milhão de pessoas a Copacabana. Depois de 12 anos, a popstar fez o quarto show no Brasil. A apresentação, que começou pouco depois das 22h30 e durou cerca de 2 horas, colocou fim à turnê mundial "The Celebration Tour". A maior popstar em atividade fez o maior show de sua história, com participações dos filhos e das cantoras Pabllo Vittar (“Music”) e Anitta (“Vogue”). As duas não cantaram, mas subiram ao palco e contracenaram com a diva. Veja Mais

Julia Mestre concilia ‘Canto da sereia’, ‘Veneno da serpente’ e Marina Lima no álbum solo ‘Maravilhosamente bem’

G1 Pop & Arte Veja a capa do disco, que também sai em LP e CD. Capa do álbum ‘Maravilhosamente bem’, de Julia Mestre Gabriel Galvani ♫ NOTÍCIA ♪ O terceiro álbum solo de Julia Mestre, Maravilhosamente bem, chega ao mundo digital na próxima quinta-feira, 8 de maio, duas semanas antes das edições em LP e CD previstas para 23 de maio. Com capa que expõe a artista em foto de Gabriel Galvani, o álbum Maravilhosamente bem alinha 11 músicas no repertório essencialmente inédito e autoral. Além das já conhecidas Sou fera e Vampira, faixas previamente lançadas em singles, o álbum traz as músicas Canto da sereia, Cariñito, Interlúdio dos amantes, Pra lua, Sentimento blues, Seu romance e Veneno da serpente. Completam o repertório a faixa-título Maravilhosamente bem e Marinou, limou, música cantada por Julia Mestre com a musa inspiradora Marina Lima. O disco Maravilhosamente bem sucede Geminis (2019) e Arrepiada (2023) na cronologia de álbuns da discografia solo da artista carioca, integrante da banda Bala Desejo. Veja Mais

Show de Lady Gaga em Copacabana: o que esperar, horários, setlist e onde assistir

G1 Pop & Arte Show deve começar às 21h45 neste sábado (3). Apresentação será a maior da carreira de Gaga, com megaestrutura e transmissão ao vivo. Veja o que esperar e como assistir. Show de Lady Gaga, no Rio, deve movimentar R$ 600 milhões e superar show de Madonna ano passado O show de Lady Gaga na praia de Copacabana neste sábado (3) será o maior da carreira da cantora. Segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, são esperadas cerca de 1,6 milhão de pessoas. A apresentação marca o segundo ano seguido em que a prefeitura do Rio de Janeiro promove um show gratuito na praia de Copacabana, depois do bem-sucedido show de Madonna. Segundo o prefeito Eduardo Paes, a ideia é transformar a proposta em um projeto anual celebrado no mês de maio. Desta vez, Lady Gaga traz a turnê do disco "Mayhem" para o Rio de Janeiro. Esta deve ser a única apresentação da cantora no Brasil em 2025. Veja o que se sabe sobre o show de Lady Gaga: Como assistir ao show? A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay com a dupla Dedé Teicher e Laura Vicente, e na TV Globo logo após a novela "Vale Tudo", com Kenya Sade e Ana Clara. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Como é a programação? Primeiro DJ: 17h30 às 19h30 Segundo DJ: 19h30 às 21h45 Lady Gaga: 21h45 às 0h15 Terceiro DJ: 0h15 Como é a estrutura? a apresentação deve ser parecida com a do Coachella, feita em abril; o show pode ter até 2h30 de duração; o palco tem 1260 m² palco conta com uma passarela e telão de LED de última geração serão 16 torres na praia, todas com telas de LED Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Como será o show de Lady Gaga? Lady Gaga volta ao Brasil em um momento de "renascimento" de sua carreira pop. Ela está promovendo o disco "Mayhem", que marca seu retorno ao estilo, e fez duas elogiadas apresentações no Coachella e duas no México neste mês de abril. Ainda não é oficialmente a turnê do álbum, mas uma série de shows especiais. Então, tudo indica que a apresentação deste sábado deve seguir a linha das anteriores, com o tema "A Arte do Caos Pessoal". É um show dividido em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica". Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival Ao longo dos atos, ela conta a história de seu próprio "caos pessoal", ao "lutar" com sua própria persona, seus fantasmas e eventualmente renascer. Para tanto, o palco tem uma cenografia caprichada e parte da passarela é "transformada" em um tabuleiro de xadrez. Esse pedaço também é usado para a apresentação de algumas músicas no piano. "É um palco muito grandioso, adaptado também a esse show especificamente, porque com certeza esse palco é bem maior do que o que ela vai usar na turnê que ela vai fazer e no próprio Coachella. A quantidade de público que tem aqui a gente faz a dimensão de tudo crescer um pouco. Então, eu diria que é o maior palco de todos esses shows dela vai ser aqui em Copacabana", afirmou Luiz Guilherme Niemeyer, sócio da produtora responsável pelo evento, ao g1. O que Lady Gaga deve cantar? Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival No Coachella e no México, a apresentação teve cerca de 1h55 de duração, priorizando faixas dos discos "Mayhem", "The Fame" e "Born This Way". Até então, os discos "Artpop", "Joanne" e "Chromatica" ficaram de fora. Em Copacabana, o show tem duração máxima de 2h30, então pode ser que a cantora acrescente mais canções de álbuns até agora ignorados. Veja o possível setlist do show: Bloody Mary Abracadabra Judas Scheiße Garden of Eden Poker Face Abracadabra (Gesaffelstein Remix) Perfect Celebrity Disease Paparazzi Alejandro The Beast Killah Zombieboy Die With a Smile How Bad Do U Want Me Shadow of a Man Born This Way Blade of Grass Shallow Vanish Into You Bad Romance VÍDEO: Ranking com TODOS os clipes Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) VÍDEO: Ranking com TODOS os álbuns Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Veja Mais

Quem era Jill Sobule? Cantora da trilha de 'As Patricinhas de Beverly Hills' morreu aos 66 anos

G1 Pop & Arte 'Supermodel' foi incluída no filme de 1995. Além dessa música, ela gravou 'I Kissed a Girl', canção que causou controvérsia e foi 1º hit abertamente gay nas paradas. Capa de álbum lançado por Jill Sobule em 1995 Divulgação Jill Sobule, cantora pop conhecida por sucessos como "I Kissed a Girl" e "Supermodel", morreu em um incêndio em sua casa em Woodbury, no estado americano de Minnesota, aos 66 anos, na manhã desta quinta-feira (1º). Nascida em 16 de janeiro de 1959, na cidade de Denver, nos Estados Unidos, Jill lançou seu álbum de estreia em 1990. Ela ganhou destaque com seu segundo álbum em 1995, com músicas que fizeram sucesso como o hino lésbico "I Kissed a Girl". Outra canção deste álbum, "Supermodel" ficou mais conhecida após ser incluída na trilha sonora do filme "As Patricinhas de Beverly Hills" de 1995. A cantora americana Jill Sobule Divulgação Jill Sobule lançou oito álbuns de estúdio, quatro EPs e uma compilação de sucessos. Suas composições folk-pop alternavam entre personagens irônicos e baladas emotivas, refletindo elementos de sua vida como sua herança judaica e batalhas adolescentes com anorexia e depressão. Em 2009, ela lançou o álbum "California Years", financiado inteiramente por doações de fãs, tornando-se uma das pioneiras do crowdfunding, as vaquinhas virtuais para financiar projetos de cultura. Além de sua carreira musical, Sobule também compôs músicas para filmes e séries. Ela atuou em produções como "Mind the Gap" e "The West Wing". A artista morreu pouco antes do lançamento da gravação de seu musical autobiográfico off-Broadway "F*ck7thGrade". A importância de 'I Kissed a Girl' "I Kissed a Girl" fez história como a primeira faixa abertamente gay a alcançar o Top 20 na parada de Rock da revista americana "Billboard". A música gerou controvérsia na época de seu lançamento, com algumas estações de rádio do Sul dos Estados Unidos banindo a faixa. Em 2008, a canção voltou aos holofotes quando Katy Perry lançou uma música com o mesmo título, levando Sobule a fazer comentários críticos. Depois, ela afirmou que suas palavras foram ditas em tom de brincadeira. Sua música e ativismo deixaram um impacto duradouro na indústria musical. Seu empresário, John Porter, descreveu-a como "uma força da natureza e uma defensora dos direitos humanos cuja música está entrelaçada em nossa cultura". Veja Mais

Corpo de Nana Caymmi é velado no Theatro Municipal do Rio; ‘Eu perco a mãe, mas o Brasil perde um pouco de bom da música’, diz filha

G1 Pop & Arte Filha de Dorival Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil morreu na quinta-feira (1º), aos 84 anos; enterro está previsto para as 14h no Cemitério São João Batista. Corpo de Nana Caymmi é velado no Theatro Municipal Jessica Araújo/ g1 O corpo de Nana Caymmi é velado na manhã desta sexta-feira no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. O enterro será às 14h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Uma das maiores cantoras do Brasil, Nana morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, onde deu entrada em julho de 2024 para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. Nana Caymmi é velada no Theatro Municipal do Rio À TV Globo, a jornalista Stella Caymmi, uma das filhas de Nana, afirmou que o Brasil perdeu uma das 20 melhores cantoras do século XX e uma das cinco do século XXI. "Eu perco a minha mãe, mas hoje o Brasil perde um pouco de bom da música brasileira. Ela era uma mulher corajosa. Nos criou com dignidade, valores, formou o nosso gosto para música. Ela era engraçada, espirituosa, surpreendente no modo de falar, era verdadeira, sem medo do politicamente correto", destacou. O músico Danilo Caymmi também destacou a importância da irmã para a música brasileira. "Eu sinto como irmão, mas também como fã, como inúmeros fãs que a acompanhavam. A gente perdeu a grande intérprete Nana Caymmi", destacou Danilo. Stella Caymmi, filha de Nana Caymmi, ao chegar no Theatro Municipal do Rio para o velório da mãe Reprodução/TV Globo Familiares e amigos no velório de Nana Caymmi, no Rio Rogério Fidalgo/AgNews Nana Caymmi é velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro Rogério Fidalgo/AgNews Corpo de Nana Caymmi é velado no Theatro Municipal Jessica Araújo/ g1 Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 – fez aniversário dois dias antes de morrer –, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Estamos todos realmente muito tristes, mas ela passou nove meses de sofrimento intenso dentro de hospital", disse Danilo Caymmi, que narrou o sofrimento da irmã. Relembre a trajetória de Nana Caymmi LEIA TAMBÉM: Veja a repercussão da morte de Nana Caymmi Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Tv Globo; relembre Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’ Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? A carreira Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”. No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos. A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição. “Eu tava mais preocupada em não desmaiar do que com as vaias”, relembra. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Dori Caymmi e Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Seu repertório também inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”. Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Novelas A voz de Nana também marcou presença em trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, além de participações especiais em cena. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Mais fotos da carreira Nana Caymmi no musical 'Show do Mês', da Globo, em 1981 Nelson Di Rago/Globo Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Maria Bethânia e Nana Caymmi no Rio de Janeiro, em 2013 Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo O músico Gilberto Gil, junto de Nana Caymmi, durante entrevista em 1968 Estadão Conteúdo A cantora Nana Caymmi, em 2019 Fábio Motta/Estadão Conteúdo Nana Caymmi se apresenta no Canecão, no Rio de Janeiro, em 2004 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Nana Caymmi com o pai, Dorival, em 2000 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo * estagiária sob supervisão de Cristina Boeckel Veja Mais

Com mais de 22 milhões de seguidores, Luan Pereira recebe título de cidadão honorário de Rosana, onde viveu antes da fama

G1 Pop & Arte Cantor sertanejo acumula hits como 'Dentro da Hilux' e 'Ela Pirou na Dodge RAM'. Luan Pereira e sua noiva, Maria Eduarda Corrêa Marcos Xis/Divulgação Luan Pereira O cantor e compositor sertanejo Luan Pereira recebeu uma placa com o título de cidadão honorário de Rosana (SP) em uma sessão solene, nesta quarta-feira (7), na Câmara Municipal. A família e a noiva do artista também participaram da homenagem na cidade onde Luan morou por mais de dez anos, entre a infância e a adolescência, antes de se tornar o astro nacional que atualmente acumula mais de 22 milhões de seguidores nas redes sociais. Veja Mais

O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok

G1 Pop & Arte Expressão usada por jovens para se referir a conta restrita no Instagram ganhou destaque após briga entre influenciadoras viralizar no TikTok. O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok Unsplash/Jesus Eca Você já ouviu falar em "dix"? O termo, usado por jovens para se referir a perfis privados no Instagram, ganhou destaque nas redes sociais após uma briga entre influenciadoras adolescentes viralizar no TikTok. A polêmica envolve o casal Duda Guerra, de 17 anos, e Benício, também de 17, além da influenciadora Antonela Braga, de 16. Benício é filho de Angélica com Luciano Huck (entenda a polêmica abaixo). Tudo começou quando Duda acusou Antonela de dar em cima de seu namorado por meio do “dix” dele — um perfil fechado no Instagram, acessível apenas a amigos próximos. O que significa 'dix' "Dix" é um termo ou gíria popular entre a Geração Z — jovens nascidos entre 1995 e 2010 — e se refere a um perfil de rede social, geralmente no Instagram, com acesso restrito. Nessas contas privadas, os usuários compartilham conteúdos pessoais apenas com um grupo muito seleto de amigos. O objetivo do "dix" é manter um espaço mais íntimo e reservado, onde é possível postar, por exemplo, desabafos sem a presença de familiares ou conhecidos mais distantes. A palavra é uma variação de "dixar" — uma forma informal de "deixar" — usada no sentido de "postar em off", ou seja, compartilhar algo de forma discreta e restrita, explica João Vitor Rodrigues, professor de marketing digital da ESPM. Segundo o professor, é importante entender que o "dix" vai muito além de um perfil fechado no Instagram. "É uma forma de mostrar que você não está disposto a compartilhar tudo com todo mundo. Esse jovem valoriza algum nível de privacidade e intimidade, algo que se divide apenas com os mais próximos", diz. Pessoa mexendo no celular MART PRODUCTION/Pexels Para a especialista em cyberpsicologia Angelica Mari, o caso dos adolescentes mostra como as redes sociais estão criando novos rituais de pertencimento e exclusão. "Ter acesso a uma conta 'dix' funciona como um símbolo de proximidade e confiança no universo digital. A tentativa de seguir esse perfil pode ter sido interpretada não apenas como curiosidade, mas como uma violação de um espaço considerado sagrado nas relações on-line”, explica. Segundo ela, a intensidade da reação dos adolescentes e o envolvimento de adultos — como no caso de Angélica, que se posicionou sobre o assunto — mostram como esses espaços digitais carregam um peso psicológico e emocional enorme, especialmente para a geração mais jovem, que cresceu imersa nas redes sociais. Além do "dix", muitos vídeos no TikTok também mencionam o termo "daily", que se refere a um perfil, que ainda pode ser privado no Instagram, usado por jovens para compartilhar mais do seu dia a dia de forma mais exclusiva. Esses perfis também costumam ser nichados: alguns são dedicados apenas a dicas de maquiagem, outros a comentários sobre esportes, ou ainda apenas para dividir a rotina da pessoa. LEIA TAMBÉM Entenda a polêmica Os apresentadores Luciano Huck e Angélica ao lado dos filhos Reprodução/Instagram A nora de Angélica e Luciano, a tiktoker Duda Guerra fez um post dizendo que a influenciadora Antonela Braga estava dando em cima de seu namorado, o Benício. Duda argumentou que Antonela pediu para seguir Benício em seu dix, ou seja, o Instagram privado do garoto. A outra tiktoker disse: "Só queria seguir ele porque me deu curiosidade. Ele é filho de gente famosa. Isso não quer dizer que eu estava dando em cima dele, mas ela quis tirar proveito da situação para se aproximar de pessoas que dariam mais engajamento para ela". Desde então, as duas trocaram vários ataques no TikTok. A apresentadora Angélica se pronunciou sobre uma polêmica envolvendo os adolescentes. Nesta quarta-feira (7), ela postou um texto dizendo ter sido "doloroso" acompanhar a confusão entre eles. "Crescer hoje, sob o julgamento constante das redes, é muito mais difícil [do que no passado]. A lógica da aprovação instantânea, os ataques anônimos, a pressão para parecer sempre certo diante de milhares de pessoas... Tudo isso pesa demais para quem ainda está construindo sua identidade", escreveu Angelica. Influenciadora viraliza ao simular parto de bebê Reborn Como usar o ChatGPT para gerar imagens digitais a partir de esboços feitos à mão Brasileiros treinam inteligência artificial para abordar temas como racismo e nazismo Veja Mais

Veja os afrescos de Michelangelo que podem influenciar cardeais no Conclave

G1 Pop & Arte Enquanto ficam isolados na capela Sistina para votação, religiosos podem “olhar para o teto” e refletir sobre temas como humildade, papel feminino, corrupção e ambição representados nas obras históricas. Ilze Scamparini destaca pontos fortes e pontos fracos dos maiores favoritos do conclave O conclave é repleto de negociações, lobby e boatos que podem preceder a escolha de um novo papa no Vaticano. Mas, segundo os religiosos, há um momento em que a divindade encontra os cardeais, deixando de lado a politicagem e orientando os 133 clérigos dentro da capela Sistina a escolher o homem certo para liderar a Igreja Católica. Enquanto ponderam sobre a escolha, os cardeais ficam isolados do mundo na capela Sistina, berço de afrescos históricos que trazem lições importantes e podem influenciar o Conclave. Enquanto o papado renascentista que criou a capela era conhecido por ser sangrento e implacável, Michelangelo, que pintou boa parte das obras dali, trouxe exemplos pessoais de coragem, integridade e fé cristã que devem ajudar os eleitores a pensar sobre as virtudes de um papa ideal. Os afrescos do teto de Michelangelo para a capela Sistina, pintados entre 1508 e 1512, documentam a criação do mundo por Deus, enquanto a parede acima do altar, pintada entre 1536 e 1541, retrata o Juízo Final, com Jesus no coração de diversos corpos que sobem ao céu ou são arrastados para o inferno. O principal historiador de arte italiano Tomaso Montanari aconselha que os cardeais eleitores continuem “focados no Juízo Final mais do que no teto”. “É o monumento a Cristo Juiz e diz respeito a eles. É um aviso para abandonar seus jogos de poder, suas vaidades, suas agendas privadas e ouvir o espírito que enche a sala. Deve lembrá-los de que o vermelho que eles usam é a cor do sangue dos mártires e que Jesus voltará para julgar a todos, inclusive a eles, para que eles precisem se comportar”, afirma. Veja quatro cenas-chave que podem influenciar os religiosos na escolha do novo papa: Deus estende a mão para dar a vida a Adão Deus estende a mão para dar vida a Adão Ian Caldas/Globonews A pintura central no teto da capela Sistina tornou-se uma imagem emblemática do cristianismo, resumindo a criação de Deus da vida. Na representação, Deus é envolvido por um manto vermelho e muitas figuras angelicais o acompanham. Especula-se inclusive que a mulher ao seu lado seja Eva, companheira de Adão, que ainda espera nos céus pelo momento de descer à Terra. Adão também parece ter uma quinta costela, de onde surgiria sua companheira. Na década de 1990, o pesquisador americano Frank Lynn Meshberger encontrou uma grande semelhança entre o desenho da anatomia cerebral e a figura de Deus com anjos envoltos no manto vermelho. Segundo os estudos, Michelangelo representou ainda algumas partes internas do órgão, como o lobo frontal, nervo ótico, glândula pituitária e o cerebelo. A teoria faz sentido, tendo em vista que Michelangelo era profundo conhecedor de anatomia. Michelangelo parece ter feito uma espécie de "homenagem" à racionalidade humana, representada pelo órgão cerebral, cena majestosa que pode ajudar os cardeais no momento da escolha. Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe em tempo real o conclave que elegerá o novo papa Maria Madalena Maria Madalena Ian Caldas/Globonews Outra parte intrigante da capela traz o que seria uma alusão a Maria Madalena. Ela seguiu fielmente Jesus, mas aparentemente não havia sinal de Maria Madalena nos afrescos da capela Sistina. Pensamento que durou até o ano passado, quando um pesquisador italiano afirmou que uma mulher loira com olhos fixos, escondidos atrás de um crucifixo no Juízo Final, não era outra senão a mulher conhecida como a “Apóstola dos Apóstolos”. Na obra, a mulher usa amarelo – cor típica das representações do século XVI de Maria Madalena – e parece estar beijando o crucifixo no qual Jesus foi pregado. A obra pode servir de reflexão para o pensamento dos cardeais que tentam descobrir se uma mulher poderia ser feita sacerdote, ou mesmo um diácono, além de questões mais amplas que Maria Madalena traz sobre a representação da figura feminina. São Bartolomeu São Bartolomeu Ian Caldas/Globonews Qualquer cardeal atormentado pela ambição de “ganhar” esta eleição deve refletir sobre este auto-retrato de Michelangelo pintado no Juízo Final. O artista se retrata segurando a própria pele esfolada, com rosto vazio e distorcido. Michelangelo era tão famoso quanto o próprio papa quando pintou esta representação, mas se retrata no auge de sua carreira como uma casca. Para muitos especialistas, o afresco traz uma lição de humildade, que pode ser cultivada pelos religiosos que contemplarem o afresco durante o processo de votação. O homem percebendo que pode não estar indo para o céu O homem percebendo que ele pode não estar indo para o céu Ian Caldas/Globonews Michelangelo rompeu com a convenção de que os abençoados e condenados no Juízo Final estão representados lado a lado, e repensou a composição de forma vertical. Desta forma, aqueles que esperam a salvação e a condenação são pintados subindo para o céu ou caindo para o inferno. Em uma nuvem no Juízo Final, com demônios agarrando as pernas, o homem tem a expressão chocada de alguém que percebe que ele pode não estar indo para o Céu. “Essa figura, que inspirou o pensador de Rodin, está sonhando em ascender ao céu, mas agora entende que ele pode estar indo para o inferno”, diz a historiadora de arte Daria Borghese. “A mensagem para os cardeais é que você tem a chance de ir para o céu, mas você precisa tomar as decisões certas na vida”, reflete. A imagem pode ser contemplada por cardeais que tenham o desejo de serem elevados, e não arrastados para baixo por falhas de conduta e corrupção. Veja Mais

'Conclave' x realidade: compare o momento em que os cardeais se reúnem para a votação

G1 Pop & Arte Cardeais se reuniram na Capela Sistina nesta quarta (7) para a escolha do novo papa da Igreja Católica. Veja como cena foi representada no filme. Cardeais fazem juramento coletivo para conclave Os 133 cardeais que irão participar do conclave se reuniram nesta quarta (7) na Capela Sistina, onde será feita a escolha do novo papa da Igreja Católica. AO VIVO: Acompanhe as notícias do conclave 'Conclave': o que é real e o que é invenção no filme ganhador de Oscar? Compare o momento em que os aposentos do papa são selados A cena foi representada no filme "Conclave" (2024), indicado a oito Oscars e vencedor do prêmio de Melhor Roteiro Adaptado. Compare a cena do filme e o início do processo no Vaticano nesta quarta: Início do conclave Em uma transmissão ao vivo, às 11h30 do horário de Brasília, o Vaticano exibiu o momento em que todos se encaminharam ao local em procissão. Antes de iniciar cerimônia, os cardeais fizeram um juramento de sigilo. Conclave no Vaticano (imagem superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Conclave no Vaticano (imagem superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Conclave no Vaticano (imagem superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Portas são fechadas No Vaticano, o cardeal George Jacob Koovakad foi o responsável por fechar e selar as portas da capela. É o "extra hominis", uma expressão em latim que significa "todos para fora". Então, somente os cardeais ficam dentro da Capela Sistina para iniciar a votação. Momento em que os cardeais ficam na Capela Sistina e os demais saem: vida real (superior) x filme (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Conclave no Vaticano (superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Como é o processo Ao todo, 133 cardeais vão participar da eleição do conclave – eles juram segredo absoluto sobre o processo. Apenas uma rodada de votação será realizada nesta quarta. Alguns desses votos do pleito inaugural são simbólicos, oferecidos como gestos de respeito ou amizade antes que a votação mais séria comece no dia seguinte. O conclave ocorre ao longo de quantas rodadas de votação forem necessárias. Se os cardeais da Igreja Católica não tiverem escolhido um novo papa até o terceiro dia do conclave, então as coisas não estarão saindo como planejado. Conclaves curtos, encerrados em poucos dias, projetam uma imagem de unidade, e a última coisa que os cardeais de vestes vermelhas querem é dar a impressão de que estão divididos e que a Igreja está à deriva após a morte do papa Francisco, no mês passado. Caso a fumaça branca não saia em três dias, as votações serão interrompidas por 24 horas para que os cardeais tenham um período de oração e reflexão. Os conclaves que elegeram Francisco, em 2013, e Bento XVI, em 2005, foram concluídos em apenas dois dias. De modo geral, as eleições dos últimos 100 anos foram rapidamente resolvidas. Veja Mais

Trailer de 'Chespirito: Sem Querer Querendo' mostra bastidores de Chaves e Chapolin

G1 Pop & Arte Série biográfica conta a história de Roberto Gómez Bolaños, criador dos personagens. Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin O trailer de “Chespirito: Sem Querer Querendo”, biografia de Roberto Gómez Bolaños - morto em 2014, foi divulgado nesta segunda-feira (06) e mostra os bastidores das séries icônicas Chaves e Chapolim. A produção da Max traz Pablo Cruz Guerrero no papel principal, além de Paula Dávila como Margatita Ruíz, Juan Lecanda como Marcos Barragán, Miguel Islas como Ramón Valdés e Andrea Noli como Angelines Fernández. Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin Divulgação/Max Margarita Ruíz é um nome criado para Florinda Meza, atriz que interpretava a Dona Florinda e que era mulher de Bolaños. Ela chegou a comentar nas redes sociais sobre a produção: “Sei por uma boa fonte que, nesta biografia, não há respeito pela minha pessoa e muito menos pela verdade. Isso causaria grande dor ao Roberto. Mas quem se importa com a autorização ou a opinião de alguém que já partiu”. Assim como Florinda Meza, Carlos Villagrán também terá seu nome modificado na série e aparecerá como Marcos Barragán. Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin divulgação/max Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin divulgação/max Veja Mais

É #FAKE foto de Katy Perry no Met Gala 2025

G1 Pop & Arte Imagem falsa da cantora no evento beneficente anual de Nova York circulam como se fossem reais. Em post do Instagram, artista explicou que não esteve no local. É #FAKE foto de Katy Perry no Met Gala 2025 Reprodução Circulam nas redes sociais publicações com fotos da cantora Katy Perry no tapete vermelho do Met Gala 2025, nesta segunda-feira (5), no Museu Metropolitano de Arte de Nova York, nos Estados Unidos. É #FAKE. selo fake g1 Veja Mais

Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6)

G1 Pop & Arte Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6) Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Alaíde Costa ostenta classe na capa do álbum em que canta o repertório de Dalva de Oliveira, voz da era do rádio

G1 Pop & Arte Alaíde Costa lança o álbum ‘Uma estrela para Dalva’ na sexta-feira, 9 de maio Murilo Alvesso / Divulgação ♫ OPINIÃO ♩ Ao posar para as lentes de Murilo Alvesso para fazer as fotos promocionais do álbum Uma estrela para Dalva, Alaíde Costa usou um figurino branco e outro preto. Ambos pautados pela elegância. Tanto que a gravadora Deck produziu duas opções de capa – uma com foto em que a cantora aparecia com o vestido branco e outra com foto em que a artista portava o figurino preto – para o álbum que será lançado na sexta-feira, 9 de maio, data em que Alaíde se apresenta no Teatro Rival, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). A capa escolhida foi a da foto com o figurino preto. E, justiça seja feita, nessa capa, Alaíde Costa ostenta classe condizente com o canto da cantora. Produzido por Thiago Marques Luiz a partir do desejo da própria Alaíde Costa de fazer um disco com músicas do repertório de Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 – 30 de agosto de 1972), cantora paulista da era do rádio que alcançou pico de popularidade nos anos 1950, o álbum Uma estrela para Dalva alinha 19 músicas em 17 faixas. Cada faixa junta Alaíde com um grande instrumentista, geralmente um pianista ou um violonista. O pianista Vitor Araújo, por exemplo, acompanha a cantora na gravação de Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957), faixa apresentada em 4 de abril como primeiro single do álbum. Há um Deus é uma das músicas que estarão na edição em LP do álbum Uma estrela para Dalva, prevista para ser lançada no segundo semestre deste ano de 2025 com 12 das 17 faixas do disco. Capa do álbum ‘Uma estrela para Dalva’, de Alaíde Costa Murilo Alvesso com arte de Leandro Arraes ♪ Eis as 19 músicas alocadas nas 17 faixas de Uma estrela para Dalva, álbum em que Alaíde Costa canta Dalva de Oliveira: ♩ A grande verdade (Luís Bittencourt e Marlene, 1951) – com Edson Cordeiro (voz) e Gabriel Deodato (violão) ♩ Ave Maria no morro (Herivelto Martins, 1942) – com Maria Bethânia (voz) e João Camarero (violão) ♩ Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1969) – com Amaro Freitas (piano) ♩ Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942) – com Guinga (violão) ♩ Distância (Marino Pinto e Mário Rossi, 1953) – com Gilson Peranzzetta ♩ El dia que me quieras (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, 1934) – com Amaro Freitas (piano) ♩ Errei, sim (Ataulfo Alves, 1950) – com Antonio Adolfo (piano) ♩ Estrela do mar (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1952) – com Itamar Assiere (piano) ♩ Fim de comédia (Ataulfo Alves, 1952) – com André Mehmari (piano) ♩ Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957) – com Vitor Araújo (piano) ♩ Mentira de amor (Lourival Faissal e Gustavo de Carvalho, 1950) – com José Miguel Wisnik (piano) ♩ Sebastiana da Silva (Rômulo Paes, 1951) – com Roberto Menescal (violão) e Yuri Queiroga (guitarra) ♩ Segundo andar (Alvarenga e Ranchinho, 1950) – com Filó Machado (voz) e Léa Freire (flauta) ♩ Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto, 1947) / Calúnia (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1951) – com Alexandre Vianna (piano) ♩ Tatuado (Klecius Caldas e Armando Cavalcanti, 1957) – com Zé Manoel (piano) ♩ Teus ciúmes (Lacy Martins e Aldo Cabral, 1935) – com Cristovão Bastos (píano) ♩ Tudo acabado (J. Piedade e Oswaldo Martins, 1950) / Neste mesmo lugar (Klécius Caldas e Armando Cavalcante, 1956) – com Roberto Sion (saxofonista) Veja Mais

Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6)

G1 Pop & Arte Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6) Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Lady Gaga soube de tentativa de atentado em show pela imprensa, diz equipe da cantora

G1 Pop & Arte 'Operação Fake Monster' identificou ameaça de ataque a bomba no show. Um homem foi preso e nove pessoas foram alvo de busca e apreensão. Segundo um representante da cantora disse ao Hollywood Reporter, ela só descobriu na manhã de domingo (4) após a apresentação. Lady Gaga se apresenta em Copacabana Pablo PORCIUNCULA / AFP Lady Gaga só ficou sabendo da ameaça de atentado a bomba, planejada para o show na praia de Copacabana, ao ver as notícias na manhã deste domingo (4). Segundo um representante da cantora disse ao Hollywood Reporter, "não havia nenhuma preocupação conhecida" antes e durante o show. “Soubemos desta alegada ameaça através de reportagens da mídia nesta manhã. Antes e durante o show, não havia nenhuma preocupação conhecida com a segurança, nem qualquer comunicação da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre quaisquer riscos potenciais", diz o comunicado. "A equipe [da cantora] trabalhou em estreita colaboração com as autoridades durante todo o planejamento e a execução do show, e todos os envolvidos estavam confiantes nas medidas de segurança implementadas.” Lady Gaga agradece a fãs após show no Rio: 'Orgulho e alegria' Polícia prende homem após identificar ameaça de ataque a bomba ao show O show de Lady Gaga deste sábado (3) reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas na orla carioca, segundo a Riotur. A marca superou o público do megashow de Madonna no ano passado, que contou com 1,6 milhão de fãs presentes. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a operação apelidada de "Fake Monster" evitou "ataques terroristas" e salvou "centenas de vidas". Um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e um adolescente no Rio por armazenar imagens de exploração sexual infantil. "Sem criar qualquer tipo de pânico, qualquer tipo de alarde, prendemos os 2 principais líderes dessa organização criminosa, esses terroristas", afirmou o delegado Felipe Curi, secretário de Polícia Civil. Além de desarticular um grupo que disseminava discurso de ódio e tinha como alvo preferencial o público LGBTQIA+, a operação também cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um suspeito de terrorismo que acusava Lady Gaga de promover rituais satanistas e prometia se vingar. O suspeito foi localizado em Macaé, no Norte Fluminense. Ele não foi preso e responde por terrorismo e induzimento ao crime. Polícia detalha investigação que detectou ameaça de bomba no show de Lady Gaga Veja Mais

Elis Regina, cantora que rebentava porque estava viva, ressurge complexa e fascinante em reedição de biografia

G1 Pop & Arte Capa do livro ‘Elis – Nada será como antes’, de Julio Maria Paulo Karwall ♫ OPINIÃO SOBRE LIVRO Título: Elis – Nada será como antes Autor: Julio Maria Cotação: ★ ★ ★ ★ ★ ♬ Em 2015, ano em que Elis Regina teria feito 70 anos, a cantora gaúcha foi perfilada pelo jornalista Julio Maria com toda a grandeza do canto sublime e da alma sensível, mas também com todas as misérias humanas do presente cotidiano, em biografia que fez jus ao status de definitiva. Contudo, decidido a recriar a criação, Maria reapresenta o livro neste ano de 2025 em que a artista poderia ter festejado oito décadas de vida em março. A biografia Elis Regina – Nada será como antes reaparece no mercado literário pela editora Companhia das Letras, com outra capa, a supressão do nome “Regina” no título e a adição de páginas e conteúdo. Sem falsas iscas para fisgar novos leitores, a edição foi realmente revista, ampliada e atualizada, além de ter sido reescrita, abarcando, por exemplo, a feitura e a repercussão da propaganda veiculada em julho de 2023 com Elis cantando Como nossos pais (Belchior, 2023) ao lado da filha Maria Rita por meio de recursos de inteligência artificial. O conteúdo adicional aprimora a biografia, mas, em essência, Elis – Nada será como antes é biografia tão recomendável na corrente reedição de 2025 quanto na edição original de 2015 pelo simples fato de que trata-se do melhor retrato de Elis Regina Carvalho Costa (17 de março de 1945 – 19 de janeiro de 1982), imortal cantora e saudade do Brasil. No momento em que o Brasil se despede de Nana Caymmi (1941 – 2025), outra cantora de grandeza artística que jamais pode ser embaçada pelas pequenezas humanas, ler Elis – Nada será como antes é entender que nossas maiores cantoras também rebentaram porque estavam vivas. Cada uma a seu modo, Elis e Nana se fizeram ouvir pela natureza sublime do canto, mas também porque falaram alto e jamais baixaram o tom diante de mundo comandado por homens. Ao longo de 464 páginas escritas sem firulas, com a objetividade dos melhores jornalistas, Julio Maria não absolve e tampouco condena Elis, mas somente relata os fatos, procurando expor todos os ângulos sobre cada atitude controvertida, sem jamais pisar no terreno lamacento da fofoca ou do sensacionalismo. A alta qualidade do texto (sempre fluente) e da apuração (sempre precisa) credibilizam a biografia. Contudo, em 2025 como em 2015, é justo lembrar que, há 40 anos, em 1985, a jornalista Regina Echeverria lançou biografia da cantora, Furacão Elis, que já apontou a complexidade de Elis. Julio Maria foi além em 2015 e vai mais além ainda na reedição de 2025, pela minúcia dos fatos. Somente o relato detalhista das últimas horas de vida de Elis, com informações inéditas, já legitima e eleva o livro do jornalista. A edição de 2025 reproduz item valioso para os seguidores de Elis: a relação completa das 26 músicas, com os respectivos compositores, que eram candidatas a uma vaga no repertório do álbum que a cantora arquitetou e que começaria a gravar no fim de janeiro. O disco que marcaria a estreia da cantora na gravadora Som Livre e que Elis não teve tempo de fazer porque partiu a jato num rabo de foguete por conta de mistura acidental de cinzano e cocaína – um erro de dose que resultaria fatal, em que pesem os desesperados esforços feitos por equipe médica para reanimar o corpo inerte da artista. Ali, na maca daquele hospital de São Paulo, Elis rebentou para sempre, mas o que Julio Maria mostra é que a cabeça da artista sempre foi um forno radioativo que podia explodir a qualquer momento, a cada sensação de abatimento, a cada rompante de insegurança (e eles foram muitos ao longo da vida). A Pimenta ardeu desde os primeiros passos da carreira na Porto Alegre (RS) natal. Em que o pese o fato de ter tido novamente o aval dos herdeiros da cantora, a biografia de Julio Maria ressurge nas livrarias com a mesma aura de independência e credibilidade da edição original. O retrato sem retoques resulta da dimensão de Elis Regina Carvalho Costa. Veja Mais

Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga; SIGA

G1 Pop & Arte Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga; SIGA Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay, e na TV Globo logo após a novela 'Vale Tudo'. . Você também pode acompanhar a transmissão aqui nesta página do g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow.. Veja as alterações no trânsito e como chegar. Vai chover no show? Veja a previsão do tempo. FOTOS de Copacabana hoje Veja Mais

Freedom Big Band se inspira em Di Cavalcanti e em Heitor Villa-Lobos na criação do disco ‘Outros Carnavais’

G1 Pop & Arte Freedom Big Band, orquestra formada por 18 instrumentista, lança o EP 'Outros Carnavais' em 17 de maio Eder Photo / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ A obra do pintor carioca Di Cavalcanti (1897 – 1976) inclui série de quadros que retratam o samba e o Carnaval com o povo brasileiro em estado de folia. Tais pinturas foram a inspiração para Rafael Rocha compor a música que dá nome a Outros Carnavais, disco que a Freedom Big Band lançará em 17 de maio. Com cinco faixas, o EP Outros Carnavais foi gravado pela orquestra paulistana com a intenção de, através da música, expor as cores e os contrastes que moldam a identidade nacional em repertório inspirado pelo espírito do Modernismo e, em especial, pela obra de Di Cavalcanti. Compositor fundamental na trilha modernista do Brasil, o carioca Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) é celebrado pela Freedom Big Band no tema de Diego Garbin, Pro Villa, que abre o disco Outros Carnavais. Sambaião composto e arranjado por Anderson Quevedo, saxofonista da orquestra, Quarta-feira explora contrastes harmônicos em EP que também inclui Ancestrais (tema de Diego Garbin que evoca gêneros musicais seminais como o jongo) e Rabada com polenta (composição de Rubinho Antunes). Criada em 2013, a Freedom Big Band é formada por 18 instrumentistas, a maioria nascida e/ou criada em regiões periféricas da cidade de São Paulo (SP) e com carreiras impulsionadas por projetos sociais. Capa do EP ‘Outros Carnavais’, da Freedom Big Band Divulgação Veja Mais

Companhias aéreas comemoram aumento na demanda impulsionado por Lady Gaga

G1 Pop & Arte A prefeitura do Rio de Janeiro estima que 1,6 milhão de pessoas comparecerão ao show. As maiores companhias aéreas do país informaram que estão operando com voos próximos da lotação máxima. Lady Gaga no iHeartRadio Music Awards 2025 AP/Chris Pizzello As companhias aéreas brasileiras estão celebrando um aumento na demanda, à medida que fãs de todo o país voam para o Rio de Janeiro para assistir ao show gratuito da cantora Lady Gaga, que deve atrair mais de 1 milhão de pessoas à Praia de Copacabana neste fim de semana. A cantora nova-iorquina de 39 anos, famosa por sucessos como “Die with a Smile” e “Poker Face”, sobe ao palco na famosa praia neste sábado (03), como parte dos esforços da cidade do Rio para atrair grandes estrelas em eventos gratuitos que, segundo as autoridades, impulsionam a economia local. As maiores companhias aéreas do país — a unidade brasileira da chilena LATAM Airlines, além da Gol e da Azul — informaram nesta sexta-feira (02) que vêm operando com voos próximos da lotação máxima. A LATAM afirmou em comunicado que, entre quarta-feira e segunda-feira, aumentou a frequência de voos para os dois principais aeroportos do Rio — Galeão e Santos Dumont — em 25% em comparação com a semana anterior, oferecendo 26% mais assentos. “A demanda de passageiros justifica os investimentos”, disse a companhia, que também é patrocinadora do show, destacando que seus voos de cidades brasileiras para o Rio de Janeiro estavam com 90% de ocupação (fator de carga) na quarta e quinta-feira. Esse índice é superior ao fator de carga de 80,8% que a LATAM registrou em suas rotas domésticas no primeiro trimestre. Aeroporto e rodoviária registram aumento no número de passageiros para feriadão e show da Lady Gaga A prefeitura do Rio de Janeiro estima que 1,6 milhão de pessoas comparecerão ao show, o primeiro de Gaga no Brasil desde 2012, com a expectativa de público também favorecida pelo feriado prolongado do Dia do Trabalhador, comemorado na quinta-feira. A Azul, em comunicado, informou que o fator de carga de seus voos para o Rio nesta semana atingiu 91%, enquanto a Gol afirmou ter adicionado 60 voos para o Aeroporto do Galeão a partir de outras grandes cidades brasileiras. Os shows gratuitos ao ar livre, que também trouxeram Madonna em maio do ano passado, têm proporcionado um impulso importante após a forte redução no número de voos para o Rio nos últimos anos, enquanto a cidade enfrentava uma crise econômica. “O turismo musical é o queridinho do momento no Brasil”, disse o ministro do Turismo, Celso Sabino. “As pessoas estão viajando cada vez mais para ver shows e festivais. Isso movimenta toda a cadeia do turismo, dos hotéis até as barracas de água de coco.” Previsão de alta no número de passageiros A RIOGaleão, que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, prevê uma alta de 26% no número de passageiros durante o período do show da cantora Lady Gaga no Rio na comparação com os dias do show da Madonna em 2024. Entre 29 de abril e 6 de maio, a concessionária estima uma movimentação de 363 mil passageiros no período: 256 mil no terminal doméstico e 107 mil no internacional. No mesmo intervalo, o aeroporto deve receber 4.192 voos, entre pousos e decolagens. Comparado ao período do show da Madonna, há uma projeção de aumento de 19% no total de voos. As principais cidades de origem dos passageiros são São Paulo, Buenos Aires, Recife, Porto Alegre e Vitória. Para entrar no clima do show, o RIOgaleão preparou uma série de ativações especiais com o tema “O show começa aqui”. De quarta (30) a sexta (2), o desembarque doméstico será transformado com elementos simbólicos da carreira da cantora, incluindo um portal de saída para os fãs. Veja mais em: Lady Gaga no Rio: o que se sabe sobre o show em Copacabana Por que os fãs da Lady Gaga são chamados de 'monstrinhos'? Veja dicas contra furtos no show da Lady Gaga no Rio Veja Mais

Lançamento de 'Grand Theft Auto VI' é adiado para maio de 2026

G1 Pop & Arte Disponibilidade de 'GTA VI' estava prevista para o segundo semestre de 2025, mas foi adiada em um momento de incerteza no setor. Imagem de divulgação de GTA VI. Reprodução/Rockstar Games A Take-Two Interactive adiou o lançamento de "Grand Theft Auto VI" (GTA VI) para 26 de maio de 2026, prolongando a espera por um dos títulos mais aguardados da história dos videogames. O anúncio fez com que ações da empresa caíssem 9% nas negociações de pré-mercado. Desenvolvido pela Rockstar Games, o jogo estava inicialmente previsto para o segundo semestre de 2025. A franquia é a joia da coroa no portfólio da Take-Two, representando uma parte significativa da receita da empresa e do engajamento dos jogadores. As expectativas para o novo título já vinham sendo consideradas nas projeções de Wall Street há meses. Assista ao trailer de 'GTA 6' Analistas estimam que o jogo será um sucesso imediato, com vendas de bilhões de dólares ao ano. O título anterior, "Grand Theft Auto V", lançado em 2013, vendeu mais de 200 milhões de cópias, tornando-se um dos games mais vendidos de todos os tempos. Com o adiamento, o lançamento de "GTA VI" sairá da janela do ano fiscal de 2026 da Take-Two e passará para 2027, o que provavelmente reduzirá as projeções de receita para o próximo ano fiscal. Também se esperava que o novo jogo fosse um dos principais motores de crescimento da indústria de videogames em 2025, após a desaceleração vivida pelo setor com o fim do pico registrado durante a pandemia. O adiamento ocorre ainda em um contexto de incerteza econômica, já que as tarifas dos EUA aumentaram os preços dos consoles e provocaram uma retração nos gastos dos consumidores — afetando as perspectivas de vendas de diversas editoras. Cursos de 'IA do job' prometem dinheiro e ensinam a usar fotos de modelos sem autorização Influenciadora viraliza ao simular parto de bebê Reborn Brasileiros treinam inteligência artificial para abordar temas como racismo e nazismo Veja Mais

Ator Russell Brand, acusado de estupro, chega ao Tribunal em Londres, diz agência

G1 Pop & Arte Ele foi casado com a cantora Katy Perry entre 2010 e 2012. Brand é acusado de uma série de crimes, que teriam ocorrido entre 1999 e 2005. O ator e comediante britânico Russell Brand, acusado de estupro e múltiplas acusações de agressão sexual, comparece ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, Grã-Bretanha, em 2 de maio de 2025. REUTERS/Carlos Jasso O ator e comediante britânico Russell Brand chegou ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, na manhã desta sexta-feira (2), segundo a Reuters. Ele é acusado de estupro e outros crimes de agressão sexual envolvendo quatro mulheres diferentes entre 1999 e 2005. Segundo a política de Londres, ele é acusado de: estupro, violação sexual, estupro oral e duas acusações de agressão sexual. O ator e comediante britânico Russell Brand, acusado de estupro e múltiplas acusações de agressão sexual, comparece ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, Grã-Bretanha, em 2 de maio de 2025. REUTERS/Carlos Jasso Em 2023, o jornal Sunday Times e o documentário "Dispatches" do Channel 4 TV relataram que quatro mulheres acusaram Brand de agressões sexuais, incluindo um estupro, entre 2006 e 2013. Na época, o ator afirmou que nunca havia feito sexo não consensual. "Essas alegações se referem à época em que eu estava trabalhando no mainstream, quando eu estava nos jornais o tempo todo, quando eu estava no cinema. E, como já escrevi extensivamente em meus livros, eu era muito, muito promíscuo", disse Brand. "Agora, durante esse período de promiscuidade, os relacionamentos que tive foram absolutamente sempre consensuais", acrescentou o comediante, que estrelou vários filmes como "Get Him to the Greek". Russell Brand foi casado com a cantora Katy Perry entre 2010 e 2012. Desde 2017, o ator é casado com Laura Brand, com quem tem três filhos. Ator Gerard Depardieu é julgado por agressão sexual contra duas mulheres Veja Mais

Show de Iza no ‘Rock in Rio 2024’ gera o primeiro álbum ao vivo da cantora

G1 Pop & Arte Iza na apresentação que fechou a programação do palco Sunset do Rock in Rio 2024 Carol Caminha / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Por ora composta somente por dois álbuns de estúdio, Dona de mim (2018) e Afrodhit (2023), além de singles e EPs, a discografia de Iza ganhará um terceiro álbum no domingo, 11 de maio, Dia das Mães. Nessa data, o show feito pela cantora carioca no Rock in Rio 2024 – em apresentação com que Iza, grávida de oito meses da filha Nala, encerrou a programação do Palco Sunset em 20 de setembro, com direito a participação de Ivete Sangalo na música Meu talismã (2019) – gera registro audiovisual que entra no catálogo do Globoplay e que também dá origem ao primeiro álbum ao vivo de Iza. Com 12 faixas, o álbum Iza Rock in Rio ao vivo traz no repertório músicas como Ginga (2018), Gueto (2021), Fé (2022) e Fé nas maluca (2023), além de Dona de mim (2018), música-título do primeiro álbum da artista. Aliás, essa composição foi rebobinada por Iza neste ano de 2025 com a rapper Azzy e com a cantora Sandra de Sá em gravação feita para a abertura da recém-estreada novela das 19h da Globo, Dona de mim. O álbum ao vivo de Iza entra em rotação nos players de áudio a partir das 21h do domingo, 11 de maio. Já o registro audiovisual será exibido pelo Multishow e pelo Canal Bis antes de entrar no Globoplay. Veja Mais

Influenciador mostra interior de mansão de Madonna, com obra de Basquiat, prêmios e dedicatória de Obama; veja

G1 Pop & Arte Vídeo mostra cômodos com decoração gótica e várias obras de arte. A própria cantora aparece no vídeo vestida para o Met Gala, acendendo um charuto. Influenciador mostra interior da casa de Madonna O influenciador Lyas, conhecido por seus conteúdos sobre moda, surpreendeu seguidores ao publicar um tour pela mansão de Madonna em Nova York nesta quarta (7). No fim do conteúdo, a própria cantora aparece vestida para o Met Gala, acendendo um charuto. Veja no vídeo acima. Segundo a "Architectural Digest", a mansão de Madonna em NY foi comprada em 2009 por US$ 40 milhões. A casa é composta por três sobrados combinados, com 13 quartos, 14 banheiros, nove lareiras, uma adega, um elevador e um jardim de 270 metros quadrados. Influenciador mostra interior da casa de Madonna Reprodução/Instagram Ao longo do vídeo, Lyas mostra vários detalhes da casa: prêmios como a honraria do Rock and Roll Hall of Fame e o Globo de Ouro, livros, fotos de família e mais. A casa, com decoração gótica, tem um cômodo repleto de instrumentos musicais, escritório e até um bar privativo. "Parece um coven de bruxas", diz Lyas. Há uma foto da cantora com o ex-presidente dos EUA Barack Obama, artes de Keith Haring, que foi amigo dela, e livros sobre Édith Piaf e Eva Perón. Lyas mostra também um retrato de Madonna, feito por Basquiat, artista que namorou a cantora nos anos 90. Influenciador mostra interior da casa de Madonna Reprodução/Instagram Veja Mais

Lucy Alves desloca músicas de Charlie Brown Jr. e Pitty para o forró em EP, ‘Me encontra’, feito para o circuito junino

G1 Pop & Arte Capa do EP ‘Me encontra’, de Lucy Alves Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Com a proximidade de junho, o mercado fonográfico começa a ser povoado por lançamentos de singles, EPs e álbuns direcionados para o circuito nordestino de festas juninas. É para esse segmento que acena o EP que Lucy Alves lançará na sexta-feira, 9 de maio. Intitulado Me encontra, o EP alinha seis músicas gravadas em clima de forró. Entre repaginações de músicas do álbum Gato do mato (2024), lançado em dezembro, a cantora, compositora e sanfoneira paraibana desloca temas dos repertórios de Charlie Brown Jr. e Pitty para o universo da música nordestina. De Pitty, a música escolhida foi Equalize, balada do primeiro álbum da artista, Admirável chip novo (2003). Do grupo paulista, Lucy rebobina a música que batiza o EP, Me encontra (Chorão e Thiago Castanho), apresentada por Charlie Brown Jr. no álbum Camisa 10 joga bola até na chuva (2009). Simultaneamente com a edição do EP Me encontra nos players digitais na sexta-feira, as seis faixas ganham registros audiovisuais que entrarão em rotação no mesmo dia 9 de maio no canal da artista no YouTube. Veja Mais

Cinebiografia de Luiz Gonzaga ganha cartaz oficial a um mês da estreia

G1 Pop & Arte Luiz Gonzaga (1912 – 1989) tem a jornada contada no filme que estreia nos cinemas em 12 de junho Reprodução ♫ NOTÍCIA ♪ No embalo do sucesso do filme Homem com H, que deverá ultrapassar a marca de 200 mil espectadores na segunda semana em cartaz, outra cinematografia de um ícone da música brasileira está programada para estrear nos cinemas em 12 de junho. Filme de Diogo Fontes e Marcos Carvalho, Luiz Gonzaga – Légua tirana teve o primeiro pôster oficial revelado hoje, 7 de maio, a pouco mais de um mês para a entrada do longa-metragem em circuito. Légua tirana repisa a jornada de Luiz Gonzaga (13 de dezembro de 1912 – 2 de agosto de 1989), cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano entronizado como Rei do baião na dinastia da nação musical nordestina. No filme, Gonzaga é vivido pelos atores Kayro Oliveira (na infância), Wellington Lugo (na juventude) e Chambinho do Acordeom (na fase adulta). Cartaz oficial do filme ‘Luiz Gonzaga – Légua tirana’ Divulgação Veja Mais

Michael Pitt, de 'Boardwalk Empire', é preso sob acusação de abuso sexual

G1 Pop & Arte Ator também é acusado de agredir a ex-namorada com um bloco de cimento e um pedaço de madeira. Drama de época 'Boardwalk empire', com direção de Martin Scorsese, tem Steve Buscemi e Michael Pitt no elenco Divulgação/HBO Michael Pitt, de “Dawson’s Creek” e “Boardwalk Empire”, foi preso no dia 2 de maio em Nova York, EUA. Segundo a revista “Variety”, o ator é acusado de abuso sexual. Pitt se declarou inocente e foi liberado depois de pagar fiança. A próxima audiência está marcada para 17 de junho. Ainda de acordo com a publicação, ele foi acusado de abuso sexual em primeiro grau, além de agressão com objeto contundente e estrangulamento em segundo grau. Leia também: Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper O “New York Post”, que primeiro divulgou a notícia da prisão de Pitt, publicou que as acusações decorrem de quatro supostos incidentes distintos envolvendo uma ex-namorada, ocorridos entre abril de 2020 e agosto de 2021. Segundo o jornal, nesse período, Pitt teria agredido sexualmente a ex-namorada e a atacado com objetos, incluindo um bloco de cimento e um pedaço de madeira. O suposto estrangulamento ocorreu em agosto de 2021. Jason Goldman, advogado de Pitt, declarou à “Variety”: “Infelizmente, vivemos em um mundo onde alguém como o Sr. Pitt — um profissional talentoso que jamais cogitaria esses crimes — pode ser preso com base na palavra não corroborada de um indivíduo desequilibrado. Na realidade, essa alegação infundada é levantada de forma suspeita cerca de quatro ou cinco anos após o suposto incidente, numa época em que as duas partes mantinham um relacionamento totalmente consensual e voluntário. Este caso será arquivado.” Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais

Ter um pet 'vale' tanto quanto receber R$ 500 mil extras por ano ou se casar, aponta estudo britânico

G1 Pop & Arte Pesquisa no Reino Unido aponta que um animal de estimação pode ser tão bom para a sua felicidade quanto se casar ou ganhar uma bolada extra. Donos de cães demonstraram aumento de até 2,9 pontos em uma escala de 1 a 7 de satisfação com a vida. Pixabay Um estudo publicado na revista científica "Social Indicators Research" aponta que ter um animal de estimação pode ter um impacto direto e significativo na satisfação com a vida — a ponto de esse efeito ser comparável a receber cerca de R$ 530 mil (£70 mil) por ano em "bem-estar emocional". Para chegar ao valor, os doutores em economia Michael Gmeiner (London School of Economics) e Adelina Gschwandtner (University of Kent) utilizaram um modelo matemático já conhecido que permite estipular um valor para fatos sociais (entenda mais abaixo e veja outros exemplos). Os pesquisadores apontam que o impacto de conviver com um pet é tão forte quanto o de ver amigos e familiares frequentemente — e mais relevante que promoções no trabalho ou aumento de renda. Siga o canal do g1 Bem-Estar no WhatsApp Estudo que vai além das associações Além da tentativa de estabelecer um valor, a novidade do estudo publicado em março está em isolar a causalidade, e não apenas observar correlações. Ou seja: os pesquisadores não quiseram saber se pessoas felizes têm pets, mas se ter um pet realmente torna alguém mais feliz. Para isso, a principal estratégia do estudo foi selecionar pessoas que cuidam da casa de vizinhos enquanto eles viajam — o que inclui, com frequência, cuidar de seus pets. Isso foi usado como um “gatilho externo” para avaliar se essa exposição a animais de estimação levava as pessoas a adotarem seus próprios animais. Os cientistas usaram dados do "Innovation Panel", parte de uma pesquisa longitudinal feita no Reino Unido com mais de 2,6 mil participantes. A pesquisa incluiu questões sobre personalidade (como extroversão, neuroticismo, consciência), relações familiares, saúde mental e física, situação financeira e, claro, presença de animais de estimação. Donos de gatos tiveram aumento estimado em 3,7 pontos em uma escala de 1 a 7 de satisfação com a vida. Divulgação O que os resultados mostram? Sem correções estatísticas, os donos de pets pareciam até levemente menos satisfeitos com a vida — o que reforça o risco de interpretações erradas baseadas apenas em correlação. Com a correção, o cenário muda: Donos de cães demonstraram aumento de até 2,9 pontos em uma escala de 1 a 7 de satisfação com a vida. Donos de gatos também tiveram aumento, estimado em 3,7 pontos, embora com maior margem de erro. Em termos financeiros, o “valor subjetivo” de ter um cão ou um gato é o equivalente a receber até £70 mil por ano, o que equivale a mais de R$ 500 mil na cotação atual. ⚠️ Importante O valor monetário não representa um dado real, mas uma estimativa do quanto as pessoas valorizam emocionalmente a presença de um animal de estimação. Os resultados valem especialmente para pessoas que já se mostram inclinadas a gostar de pets — como aquelas que cuidam dos bichos de vizinhos. Veja Mais

Luiza Martins conta como férias com namorada na Tailândia a fez retomar carreira após luto duplo

G1 Pop & Arte Cantora comentou pausa para viajar com Marcela McGowan, médica e ex-BBB. Ao g1, ela falou de projeto 'Nostalgia Pura' e relembrou perda do parceiro Maurílio e de Marília Mendonça. Luiza Martins fala sobre o luto após a morte de Maurílio, com quem formava dupla sertaneja Luiza Martins falou de seu novo projeto "Nostalgia Pura" e relembrou o impacto da morte de Maurílio em 2021, cantor com quem tinha uma dupla sertaneja. A sertaneja foi entrevistada ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (6). A conversa fica disponível em vídeo e podcast no g1, no YouTube, no TikTok e nas plataformas de áudio. "Quarenta dias antes, foi o acidente da Marília [Mendonça]. Foi muito próximo para mim", ela comentou, relembrando a morte da cantora, que era muito amiga dela. "Não tive tempo de assimilar, eram pessoas que eu amava profundamente. E por serem pessoas muito jovens no meu convívio. A primeira coisa que me bateu forte foi 'Isso aqui acaba. Não é eterno'." "Foi a pior situação da minha vida, que me transformou em outra pessoa totalmente diferente. Veio muito mais maturidade, muito medo, dei uma pirada boa mesmo. Eu tinha uma sensação que ia perder uma pessoa a qualquer momento, ou que eu ia [morrer] a qualquer momento... Hoje, me sinto melhor do que qualquer outro momento. Comecei a ter amor comigo, paciência." Para Luiza, a companhia da namorada Marcela McGowan, médica e ex-participante do BBB, e da sua família foi essencial para atravessar o luto e para a volta aos palcos. "Mas o mais importante fui eu. Essa galera foi o meu suporte, mas acredito que [o importante] foi o dia que eu assumi pra mim que eu não tava legal. E isso não tem muito tempo", revelou. A cantora disse que conversa muito com amigos da indústria sobre a importância de se cuidar. "Entendo perfeitamente quando algum artista fala sobre [tirar uma pausa] porque é muito peculiar, é uma realidade que traz muitos privilégios mas tem seus ônus". Para ela, o mercado da música pode esgotar os artistas e eles podem perder a referência do que os faz bem. "É muito difícil você tirar o pé, principalmente quando você aumenta a proporção, você fica um pouco refém das contas que tem para pagar. Hoje, eu sei quantos shows preciso fazer para que isso não me adoeça". Começo como 'Alcione do sertanejo' Luiza Martins no g1 Ouviu Fábio Tito/g1 A cantora de 33 anos, que iniciou sua carreira em 2016 com a dupla Luiza & Maurílio, segue carreira solo desde 2022, após a morte de seu parceiro de palco. Entre os hits, estão “S de Saudade” e “Ponto Final”. Por sua voz potente, Luiza recebeu o apelido de “Alcione do sertanejo”. Ela revelou que um câncer de tireoide fez sua voz soar mais densa. Então, artistas como Ana Carolina, Alcione e Jorge, da dupla Jorge e Mateus, são algumas de suas principais inspirações. Ela disse que teve dificuldade com a recepção das pessoas à sua voz grave após o estouro da música "S de Saudade". "Eu fiquei muito arrasada. Aí eu comecei eu mesma a me zoar. Aí nunca mais me pegou". No mês passado, Luiza gravou seu DVD “Nostalgia Pura”, em Goiânia, com participações de Maria Cecília & Rodolfo, Luka, Wanessa e Solange Almeida. Luiza falou desse projeto, com repertório nostálgico, o que já era uma vontade da artista há muito tempo. "Tenho saudade de quando a gente não tinha tanta distração, não era bombardeado de tanta coisa ao mesmo tempo", contou. "Sempre me agarrei muito a vozes fortes. Eu tinha muita vergonha da minha voz, de uma voz que não é habitual para uma mulher", revelou a cantora. Ela disse ainda que escreveu uma música sobre uma viagem importante à Tailândia, com a companheira Marcela. "Sou muito apaixonada pela Tailândia... e pela Marcela. Foi muito importante, foi com ela. Ela que me proporcionou aquilo ali. Então, é uma música de amor". Luiza disse que precisou de uma pausa por causa da rotina exaustiva na carreira. "As pessoas pensam que a nossa vida é uma eterna festa. Não é assim. Você fica exausto, você não dorme direito. Eu não lembrava de ter férias que eu chamava de férias". Veja Mais

Show de Lady Gaga no Rio teve playback? Entenda como uso de sons gravados domina eventos

G1 Pop & Arte Na apresentação para 2,1 milhões de fãs em Copacabana, cantora fez uso de vozes gravadas como um complemento do que é apresentado ao vivo por ela e por sua banda. Lady Gaga apresenta 'Poker Face' em jogo de xadrez No show de Lady Gaga para 2,1 milhões de pessoas na Praia de Copacabana, Lady Gaga fez uso de vocais gravados, mas cantou muito mais ao vivo do que outras divas pop. Isso ficou claro em momentos em que era possível ouvir sua respiração ofegante, quando ela ia cantar após alguma coreografia intensa. No palco, Gaga também teve uma banda completa e os músicos apareciam com destaque em vários momentos. Mesmo assim, nas redes sociais, muita gente fez comentários que são comuns após um mega show pop. São frases como: "Ela não está cantando, está dublando" "Ela está usando playback" "Tudo foi gravado, nada é cantado ao vivo" É preciso explicar algumas questões: Quase todos os artistas usam sons pré-gravados, que não são tocados ao vivo; Quase todos os artistas fazem playback em mega shows, se considerarmos que o termo se refere a estes sons de fundo, gravados antes em estúdio; Isso não significa que artistas fingem estar tocando ou cantando. Na maioria das vezes, são sons e vozes de apoio, complementares. Dublar ou fingir pega mal; O playback 100% fingido e dublado só é mais aceito em programas de TV ou eventos específicos, como os do intervalo do Super Bowl, a final do futebol americano nos EUA. Em shows como o de Lady Gaga, o comum é que as vozes e sons gravados sejam um complemento do que é apresentado ao vivo. Gaga não tem um grande grupo de vocalistas de apoio: as vozes dela e de outras pessoas são gravadas antes do show e reproduzidas na hora para encorpar a parte vocal. Mesmo assim, Gaga está cantando as músicas na hora, com toda emoção (e as possíveis imperfeições) de um show ao vivo. O VEREDITO: Lady Gaga ou Madonna? COPACABANA: Qual recorde de público? PRAIA LOTADA: Compare as plateias Há divas pop que preferem escancarar o recurso das vozes gravadas: elas tiram o microfone de perto da boca quando está sendo usada uma gravação de voz e apenas usam o microfone quando estão cantando ao vivo. Lady Gaga não pode fazer isso: ela usa um microfone no estilo headset. Show é 'ópera gótica' com banda Lady Gaga se apresenta em Copacabana Dilson Silva/Agnews A performance teatral de Gaga foi sólida e precisa. O show fluiu sem falhas aparentes, com transições bem feitas e um equilíbrio entre conceito e performance. Lady Gaga resolveu ficar no presente, sem clima de “Best of”. Com um novo álbum (o sexto da carreira, "Mayhem") e uma volta ao pop esquisito dos dois primeiros discos, Gaga se recusou a fazer um show fácil. A cantora americana trouxe elementos góticos e simbolismos que combinavam com o tom dark. A estética era coerente com a proposta de uma “ópera gótica” emocional e densa, sem o brilho fácil do pop festivo. Aula de playback O g1 já conversou com especialistas em uso de bases pré-gravadas em shows para um podcast que é uma espécie de "aula de playback". Na época, o assunto tinha voltado por conta do show de Anitta no Rock in Rio. Os seguintes profissionais foram entrevistados: Andreas Schmidt, dono da Áudio Biz, empresa responsável pela parte técnica de eventos como todas o Lollapalooza no Brasil Victor Pelúcia, engenheiro de som e diretor técnico de festivais e de shows Zegon, DJ, produtor e integrante do duo Tropkillaz, com currículo que vai de Planet Hemp a Anitta Ouça o podcast g1 ouviu com explicações sobre uso de playback: Veja Mais

Met Gala 2025: entenda o tema e dress code desta edição

G1 Pop & Arte Lewis Hamilton, Pharrell Williams, Colman Domingo, A$AP Rocky e LeBron James serão copresidentes do evento, que acontece nesta segunda (5). Pharrell Williams, Lewis Hamilton, Colman Domingo, A$AP Rocky e LeBron James são os copresidentes do Met Gala 2025 AP Photo O Met Gala 2025 acontece nesta segunda (5) e, desta vez, será uma celebração da alfaiataria e do estilo negro. O evento atrai celebridades da música, cinema e atletas de várias partes do mundo e arrecada fundos para o Costume Institute do Metropolitan Museum of Art, em Nova York. O evento será transmitido no YouTube da Vogue americana a partir das 19h (horário de Brasília). Veja tudo que você precisa saber sobre o tema e o dress code do Met Gala 2025: Tema da exposição O tema do Met Gala é ligado à exposição do Costume Institute que, neste ano, é chamada "Superfine: Tailoring Black Style" (Superfino: alfaiataria do estilo negro). Vale lembrar que o tema não é igual ao código de vestimenta, mas os dois geralmente estão relacionados. Essa é a primeira exposição do Costume Institute em mais de duas décadas que é focada exclusivamente em moda masculina. É inspirada no livro "Slaves to Fashion: Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity", de Monica L. Miller, de 2009. O livro fala sobre um movimento cultural e estético intitulado "dandismo negro". Segundo o Met, a exposição focará na "importância do estilo para a formação de identidades negras na diáspora atlântica, particularmente nos Estados Unidos e na Europa". Quem são os copresidentes? Neste ano, os copresidentes do evento são Pharrell Williams, Lewis Hamilton, Colman Domingo, A$AP Rocky e LeBron James. Já o comitê organizador do evento inclui Simone Biles, Spike Lee, Ayo Edebiri, Doechii, Usher, Tyla, Janelle Monáe e André 3000, a autora Chimamanda Ngozi Adichie e o dramaturgo Jeremy O Harris. O que os convidados vão usar? O dress code, ou código de vestimenta, é "tailored for you" (feito sob medida para você). Segundo a organização do evento, o código foi "propositalmente elaborado para fornecer orientação e convidar à interpretação criativa". Apesar da interpretação ampla do tema, a exposição de peças de alfaiataria e moda masculina podem inspirar os convidados ao pensar nos looks. “Quero que pareça a noite de poder mais épica, um reflexo da resiliência negra em um mundo que continua a ser colonizado", disse Pharrell Williams à Vogue. Quem vai ao Met Gala? A lista de convidados conta com cerca de 450 pessoas de alto perfil das áreas de tecnologia, esportes, arte, entretenimento e muito mais. “É muito importante para mim ter pessoas negras e pardas bem-sucedidas de todos os tipos na sala: não apenas atletas, atores e atrizes, artistas, mas também autores, arquitetos e pessoas do mundo das fintech. Temos que investir uns nos outros. Temos que nos conectar, porque será preciso que todos unam a força da genialidade negra e parda em uma força sólida e confiável", acrescentou Pharrell. Met Gala 2024: os melhores looks dessa edição Veja Mais

Liberdade de Ney Matogrosso abre as asas sobre a Imperatriz Leopoldinense e vira enredo no Carnaval de 2026

G1 Pop & Arte A vida de Ney Matogrosso é o enredo criado pelo carnavalesco Leandro Vieira para a Imperatriz Leopoldinense no Canraval de 2026 Eveline Orth / Reprodução Instagram Ney Matogrosso ♫ NOTÍCIA ♪ Ney Matogrosso é o enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense no Carnaval 2026. Dez anos após criar enredo sobre Maria Bethânia que deu o campeonato à Estação Primeira de Mangueira no desfile de 2016, o carnavalesco Leandro Vieira desenvolve para a agremiação verde-e-branca – situada no bairro carioca de Ramos – um enredo intitulado Camaleônico e calcado na liberdade que norteia a trajetória pessoal e profissional do cantor que, em 2026, fará 85 anos (Ney festejará 84 anos em 1º de agosto de 2025). Após especulações nas redes sociais, o enredo da Imperatriz sobre Ney Matogrosso foi anunciado oficialmente na edição do programa Fantástico (Globo) que foi ao ar neste domingo, 4 de maio. O anúncio foi feito em reportagem sobre o aclamado filme Homem com H, cinebiografia em que o diretor Esmir Filho expõe na tela a luta de Ney Matogrosso para manter a liberdade na vida e na música. O filme estreou nos cinemas na última quinta-feira, 1º de maio, com elogios unânimes da crítica. Veja Mais

'Eletrizante', 'alegria absoluta': megashow de Lady Gaga em Copacabana repercute na imprensa internacional

G1 Pop & Arte Jornais destacaram a presença de mais de 2 milhões de pessoas, figurinos com as cores do Brasil e o impacto econômico do evento. ‘Brasil, Brasil,Brasil’: Lady Gaga se despede emocionada de público de Copacabana A imprensa internacional repercutiu neste sábado (3) o show gratuito de Lady Gaga na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. "Momento de alegria absoluta", "atmosfera eletrizante" e "maior show da carreira" foram algumas das expressões usadas por jornais ao redor do mundo. Lady Gaga no Rio: veja FOTOS do show Lady Gaga realizou no Rio o maior show de sua carreira até agora. Antes de subir ao palco, a apresentação foi aberta com a leitura do "Manifesto of Mayhem", que representa sua fase atual. Na sequência, Gaga levou os fãs ao delírio ao surgir em cima de uma gaiola para cantar "Abracadabra" e dar início ao espetáculo. A noite foi marcada por trocas de figurinos com as cores da bandeira do Brasil, discurso com tradução simultânea, coreografias impactantes e uma performance memorável da cantora. Veja abaixo como jornais de diferentes países noticiaram o evento: The Guardian, Reino Unido Reportagem do jornal The Guardian, do Reino Unido, sobre show da Lady Gaga Reprodução/The Guardian O jornal britânico The Guardian destacou que mais de 2 milhões de pessoas se reuniram na praia de Copacabana para assistir à apresentação de Lady Gaga. O veículo descreveu o show como "um momento de alegria absoluta para os fãs brasileiros" e ressaltou que os "little monsters" chegaram ao local ainda antes do amanhecer, enfrentando o sol escaldante para garantir um lugar próximo ao palco. BBC, Reino Unido Repercussão do show da Lady Gaga pela BBC, do Reino Unido Reprodução/BBC A BBC, também do Reino Unido, destacou que milhares de pessoas cantaram sucessos de Gaga, como "Alejandro", "Poker Face" e "Abracadabra". O portal descreveu o show como responsável por criar uma "atmosfera eletrizante" em Copacabana e ressaltou que fãs de todo o país viajaram até o Rio para assistir à "apresentação grandiosa". Deutsche Welle (DW), Alemanha Portal Deutsche Welle (DW) repercute o show de Lady Gaga no Rio Reprodução/DW O portal alemão Deutsche Welle afirmou que o show de Lady Gaga no Rio foi o maior da carreira da estrela pop até agora. A publicação também destacou os bastidores da estrutura montada e o investimento realizado pela prefeitura em um evento desse porte. Associated Press, EUA Associated Press destacou o número de pessoas que acompanharam ao show de Gaga no Rio Reprodução/Associated Press A agência de notícias Associated Press também destacou as mais de 2 milhões de pessoas que acompanharam o show gratuito. A reportagem mencionou que Gaga cantou clássicos como "Poker Face" e "Alejandro", "alternando entre uma variedade de vestidos, incluindo um com as cores da bandeira brasileira". Sky News, EUA O site do canal de notícias Sky News destacou que Lady Gaga fez o seu maior show até agora no Rio. Reprodução/Sky News O site da emissora norte-americana Sky News afirmou que Gaga fez seu maior show gratuito em Copacabana e que cerca de 500 mil turistas foram à cidade para acompanhar a apresentação, "que foi paga pela prefeitura em uma tentativa de impulsionar a economia em dificuldades". Veja Mais

Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga

G1 Pop & Arte Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay, e na TV Globo logo após a novela 'Vale Tudo'. . Você também pode acompanhar a transmissão aqui nesta página do g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow.. Veja as alterações no trânsito e como chegar. Palco, repertório, turismo: tudo sobre o show de Gaga. Vai chover no show? Veja a previsão do tempo Veja Mais

QUIZ: você lembra do último show da turnê de Lady Gaga no Brasil, em 2012? Faça o teste

G1 Pop & Arte Apresentação de encerramento na 1ª vez que artista veio ao Brasil foi em novembro, em Porto Alegre. Cantora faz show neste sábado (3), no RJ. Bar organiza watch party para fãs acompanharem. Lady Gaga se despede do Brasil em show na Fiergs, em Porto Alegre Félix Zucco/ Agência RBS Veja Mais

Última gravação de Nana Caymmi, lançada há um ano, reuniu a cantora com Renato Braz e Cristovão Bastos

G1 Pop & Arte Nana Caymmi (1941 – 2025) gravou a balada ‘A lua e eu’ na própria casa, a convite do cantor Renato Braz Lívio Campos / Divulgação ♫ MEMÓRIA ♪ Em 29 de abril de 2024, dia do 83º aniversário de Nana Caymmi (1941 – 2025), quem ganhou presente foram os admiradores dessa grande cantora carioca que morreu no início da noite de ontem, 1º de maio, dois dias após completar 84 anos. Naquela data, foi lançada a gravação que se tornaria o derradeiro registro fonográfico de Nana. O single A lua e eu juntou Nana com o cantor Renato Braz e com o pianista Cristovão Bastos. Trata-se da primeira amostra do ainda inédito álbum Canário do reino, idealizado por Renato Braz para celebrar o legado de Tim Maia (1942 – 1998). Nana já havia se aposentado dos palcos e dos estúdios, tendo lançado o último álbum em 2020, mas o cantor cismou que queria que ela participasse do tributo a Tim. Braz tanto insistiu que Nana aceitou. Mas registrou a participação em casa, com unidade móvel de gravação e com o toque do piano de Cristovão Bastos, músico já habituado a tocar com Nana. A música, escolhida pela própria Nana, foi A lua e eu, balada soul composta por Cassino (1943 – 2021) com Paulo Zdanowski (1954 – 2023) e lançada em 1975 na voz do próprio Cassiano. A cantora já havia gravado A lua e eu no álbum Nana (1988). Tim Maia, a rigor, nunca gravou A lua e eu, mas teve o primeiro álbum arranjado por Cassiano. Para ajustar a música ao conceito do álbum Canário do reino, Renato Braz abre a gravação com o canto de Azul da cor do mar (Tim Maia, 1970) – um dos primeiros grandes sucessos de Tim – em introdução que ocupa os primeiros 40 segundos do fonograma. Os dois minutos restantes do single A lua e eu são dominados pela voz de Nana, que canta a balada de Cassiano com alma serena. Somente ao final Braz reaparece na faixa para arrematar essa bonita gravação que, lançada há um ano, acabou se tornando o canto de cisne da imortal Nana Caymmi. Capa do single ‘A lua e eu’ (2024), de Renato Braz e Nana Caymmi com Cristovão Bastos Divulgação Veja Mais

Jill Sobule, cantora na trilha de 'As Patricinhas de Beverly Hills', morre aos 66 anos em incêndio

G1 Pop & Arte 'Supermodel' foi incluída no filme que fez sucesso em 1995. Além dessa música, ela ficou conhecida por pop rocks sobre amor entre mulheres, depressão e sua herança judaica. A cantora americana Jill Sobule Divulgação Jill Sobule, cantora pop conhecida por sucessos como "I Kissed a Girl" e "Supermodel", morreu em um incêndio em sua casa em Woodbury, no estado americano de Minnesota, aos 66 anos, na manhã desta quinta-feira (1º). Nascida em 16 de janeiro de 1959, na cidade de Denver, nos Estados Unidos, Jill lançou seu álbum de estreia em 1990. Ela ganhou destaque com seu segundo álbum em 1995, com músicas que fizeram sucesso como o hino lésbico "I Kissed a Girl". Outra canção deste álbum, "Supermodel" ficou mais conhecida após ser incluída na trilha sonora do filme "As Patricinhas de Beverly Hills" de 1995. Jill Sobule lançou oito álbuns de estúdio, quatro EPs e uma compilação de sucessos. Suas composições folk-pop alternavam entre personagens irônicos e baladas emotivas, refletindo elementos de sua vida como sua herança judaica e batalhas adolescentes com anorexia e depressão. Em 2009, ela lançou o álbum "California Years", financiado inteiramente por doações de fãs, tornando-se uma das pioneiras do crowdfunding, as vaquinhas virtuais para financiar projetos de cultura. Além de sua carreira musical, Sobule também compôs músicas para filmes e séries. Ela atuou em produções como "Mind the Gap" e "The West Wing". A artista morreu pouco antes do lançamento da gravação de seu musical autobiográfico off-Broadway "F*ck7thGrade". Veja Mais

Ganhadora do Oscar, cantora de jazz, ícone LGBT: entenda o sucesso de Lady Gaga

G1 Pop & Arte Cantora fará o maior show da carreira na Praia de Copacabana neste sábado (3). Entenda as características que fizeram de Lady Gaga uma megaestrela. Lady Gaga Reprodução/YouTube Lady Gaga é uma das maiores popstars da atualidade e deve fazer um show inesquecível na praia de Copacabana neste sábado (3). Afinal, a expectativa da prefeitura do Rio de Janeiro é que o show reúna 1,6 milhão de pessoas - mesmo número de Madonna. Mas se a Material Girl atrai um amplo público desde os anos 80, Lady Gaga tem um apelo bem mais recente. Ela começou como uma queridinha do pop, mas se expandiu para uma audiência maior nos últimos anos. Entenda o que faz de Lady Gaga uma artista tão bem-sucedida: 'Aluna' de Bowie e Madonna Quando surgiu, em 2007, Gaga já era uma estudiosa dedicada da música pop. Ela sempre se inspirou em nomes como Madonna, Prince e David Bowie e, deles, herdou características importantes: o investimento nos videoclipes, nas personas e na performance. Se Bowie mudava de persona a cada álbum, Gaga investia em uma personalidade diferente a cada videoclipe. Aos poucos, foi reunindo fãs por essa versatilidade: há quem ame a versão dramática, a gótica, a roqueira, a sexy, a "estranha", conceitual, e por aí vai. Lady Gaga em imagem promocional do single 'Disease' Divulgação Além disso, como seus ídolos, ela aprendeu a usar a mídia ao seu favor - fazendo, simultaneamente, uma crítica à fama e uma adesão consciente a ela. Em entrevistas, Gaga nunca se importou em parecer excêntrica ou com os boatos em torno dela. Assim, conseguiu manter sua vida pessoal e intimidade relativamente distantes dos holofotes. Em 2011, quando perguntada sobre boatos se ela era hermafrodita, ela respondeu simplesmente: "Talvez eu seja. Seria tão terrível?". Ela nunca foi de pedir desculpas por nada e essa atitude confiante conquistou o público. Na era da internet e do escrutínio midiático, Gaga mostrou que era possível não se deixar abalar. Artista visual Lady Gaga pegou uma era de ouro para artistas pop. Sua carreira floresceu no auge do YouTube, ao mesmo tempo em que canais como a MTV ainda tinham muita adesão. Ela não só emplacava sucessos no canal de videoclipes, como sempre caprichou em suas performances na TV - elencando referências das artes plásticas, cultura pop e moda. Lady Gaga canta no VMA 2013 Reuters/Lucas Jackson Como as contemporâneas Beyoncé e Katy Perry, ela dominou as mídias com seus visuais, atingindo o público de forma massiva. Mas enquanto elas eram sexy e divertidas, Gaga caprichava no "bizarro" e provocador. Ela é de uma época em que seus looks extravagantes ainda geravam discussão; hoje, celebridades disputam a atenção da mídia com todo tipo de recurso e raramente são notícia. Até porque mesmo as "bizarrices" de Gaga escancaram a aptidão da artista para a moda. Não à toa, ela se tornou queridinha de estilistas como Alexander McQueen, por enxergar roupas como mais uma forma de expressar sua arte. Musicista versátil e premiada Quem pensa que Lady Gaga é somente uma cantora pop provavelmente não a acompanha há um tempo. Mesmo no início de sua carreira, ela sempre flertou com o rock e gêneros eletrônicos, cantando com veteranos como Elton John e Metallica. Além de tudo, é uma exímia vocalista. Lady Gaga recebe emocionada o Oscar de Canção Original por 'Shallow' em 'Nasce uma estrela' Mike Blake/Reuters Entre 2013 e 2020, ela passeou por gêneros como o country e o jazz (este último, em parceria com o veterano Tony Bennett). E voltou ao estilo de canções americanas tradicionais no disco "Harlequin", lançado em 2024 para o filme "Coringa: Delírio a Dois". Quase todas as suas empreitadas levaram prêmios. Gaga é detentora de 14 estatuetas do Grammy e já venceu um Oscar pela canção "Shallow", do filme "Nasce Uma Estrela". Atriz de cinema Em 2011, Gaga inaugurou seu lado atriz ao aparecer na série “American Horror Story”. Mas foi em 2018, ao estrelar o remake de “Nasce Uma Estrela”, que ela se consolidou no cinema. Se a escalação deixou dúvidas, ela rapidamente se provou apta a assumir papeis dramáticos. O filme foi indicado a oito Oscars e venceu o de Melhor Canção Original. Desde então, Gaga também apareceu em “Casa Gucci”, de Ridley Scott, e “Coringa: Delírio a Dois”. Os filmes não foram bem de crítica, mas não por culpa da atriz - para o g1, o talento dela foi “desperdiçado” e subutilizado por "Coringa", por exemplo. Joaquin Phoenix e Lady Gaga em cena de 'Coringa: Delírio a dois' Niko Tavernise/Warner Bros. Pictures Ícone e ativista Gaga também se tornou um ícone da comunidade LGBTQ+ e é reconhecida por defender causas sociais. Desde que se tornou famosa, ela participa ativamente de marchas pró-igualdade e eventos de celebração da cultura queer. Além disso, ela sempre falou abertamente sobre questões de saúde mental. Em 2012, fundou a Born This Way Foundation, organização sem fins lucrativos para "capacitar e inspira jovens a construir um mundo mais gentil e corajoso que apoie sua saúde mental e bem-estar". Hits para todos os públicos Você com certeza já ouviu a voz de Gaga nas rádios. Nos últimos anos, ela emplacou vários hits como “Shallow” (que até ganhou a versão brasileira “Juntos”, de Paula Fernandes e Luan Santana) e “Die With a Smile”, parceria com Bruno Mars. São baladas radiofônicas, com jeitão de trilha de novela. Bruno Mars e Lady Gaga no Grammy 2025 Chris Pizzello/Invision/AP Esse é um apelo importante da artista: ela tem músicas para todos os públicos. Enquanto os mais velhos a conhecem por faixas como "Shallow" e os fãs adoram "Bad Romance", os mais novos podem ter descoberto Lady Gaga por músicas como "Bloody Mary". É um electropop dançante, que viralizou com imagens da série "Wandinha". Performer teatral Além de tudo isso, Gaga conquistou fãs porque sabe entregar um show. Ela investe em cenários grandiosos, canta bem, dança e conta “histórias” em cima do palco. O show atual é possivelmente o mais teatral da cantora. A apresentação é dividida em cinco atos, e inclui músicas de quase toda a carreira da musicista. Mesmo quem não conhece o repertório recente deve curtir. Essa não é uma apresentação convencional: é mais um espetáculo, uma peça de teatro musical. Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Veja Mais

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Velório de Nana Caymmi será nesta sexta, às 8h30, no Theatro Municipal do Rio

G1 Pop & Arte Filha de Dorival Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil morreu na quinta-feira, aos 84 anos; enterro está previsto para as 14h no Cemitério São João Batista. Relembre a trajetória de Nana Caymmi O corpo de Nana Caymmi será velado nesta sexta-feira (2), às 8h30, no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. O enterro será às 14h no Cemitério São João Batista (RJ). Uma das maiores cantoras do Brasil, Nana morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul do Rio, onde deu entrada em julho de 2024 para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 – fez aniversário dois dias antes de morrer –, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Estamos todos realmente muito tristes, mas ela passou nove meses de sofrimento intenso dentro de hospital", disse Danilo Caymmi, que narrou o sofrimento da irmã. Leia também: Veja a repercussão da morte de Nana Caymmi Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Tv Globo; relembre Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’ Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? A carreira Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”. No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos. A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição. “Eu tava mais preocupada em não desmaiar do que com as vaias”, relembra. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Dori Caymmi e Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Seu repertório também inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”. Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Novelas A voz de Nana também marcou presença em trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, além de participações especiais em cena. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Mais fotos da carreira Nana Caymmi no musical 'Show do Mês', da Globo, em 1981 Nelson Di Rago/Globo Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Maria Bethânia e Nana Caymmi no Rio de Janeiro, em 2013 Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo O músico Gilberto Gil, junto de Nana Caymmi, durante entrevista em 1968 Estadão Conteúdo A cantora Nana Caymmi, em 2019 Fábio Motta/Estadão Conteúdo Nana Caymmi se apresenta no Canecão, no Rio de Janeiro, em 2004 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Nana Caymmi com o pai, Dorival, em 2000 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Veja Mais

Nana Caymmi morre aos 84 anos; veja repercussão

G1 Pop & Arte Dona de uma das maiores vozes do Brasil morreu no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde agosto de 2024 na Casa de Saúde São José, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Famosos lamentaram nesta quinta-feira (1º) a morte de Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil. Nana morreu aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde agosto de 2024 na Casa de Saúde São José, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. A cantora ficou eternizada como um dos maiores nomes da história da música brasileira. Seu repertório incluía boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres sabe”. Veja, abaixo, a repercussão da morte de Nana Caymmi. LEIA MAIS Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Globo Irmão narra sofrimento de Nana durante internação: ‘Foi muito difícil’ Djavan, cantor, no Instagram: Initial plugin text “O Brasil perde hoje uma de suas maiores cantoras e eu uma amiga. Descanse em paz, Nana querida. Vamos sentir muito sua falta, sua voz continuará a tocar nossos corações.” Daniela Mercury, cantora, em entrevista à GloboNews: Nana tinha um dos repertórios mais lindos, diz Daniela Mercury "Uma das artistas que me ensinaram a cantar. (...) Era dona de uma das vozes mais belas, com um dos sons mais bonitos, e tinha uma interpretação muito profunda, muito tocante. As músicas que ela sempre cantou são de uma beleza, de um repertório deslumbrante." Veja o relato completo no vídeo acima. Milton Nascimento, cantor, no Instagram: Initial plugin text "Recebo com profunda tristeza a notícia da partida dessa grande amiga. Perder Nana Caymmi é perder parte da minha própria história. Recentemente tenho escutado diariamente a nossa interpretação de “Sentinela”, que muito me emociona. Nana estará pra sempre em meu coração e memória. Descanse em paz, querida amiga Veja Mais

Vanessa Moreno doma o ritmo, em show no Rio, com a musicalidade livre e exuberante que a agiganta no palco

G1 Pop & Arte Artista se sente em casa ao receber Joyce Moreno na excelente apresentação que arrematou a vitoriosa primeira temporada carioca da cantora paulista. Vanessa Moreno conquista o público carioca com temporada de quatro shows no projeto ‘Terças no Ipanema’ Rodrigo Goffredo ♫ OPINIÃO SOBRE SHOW Título: Vanessa Moreno Artista: Vanessa Moreno Data e local: 29 de abril de 2025 no Teatro Ipanema (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ★ ★ ★ ★ ★ ♬ Disse muito sobre Vanessa Moreno o fato de a cantora ter incluído músicas de Djavan e Rosa Passos no roteiro do último dos quatro shows feitos pela artista paulista ao longo do mês de abril na série Terças no Ipanema – bem-sucedido projeto criado por Flávia Souza Lima para ocupar com música as terças-feiras do Teatro Ipanema, palco importante na história da cultura carioca. Como Djavan e como Rosa Passos, Vanessa Moreno sabe balançar as estruturas do ritmo, domado pela cantora, compositora e instrumentista com musicalidade exuberante. Essa musicalidade livre agigantou Vanessa em cena e deslumbrou o público que encheu o Teatro Ipanema na noite de terça-feira, 29 de abril, para assistir à apresentação em que a anfitriã teve como convidada Joyce Moreno, outra eximia domadora de ritmo. A temporada serviu para revelar para o público da cidade do Rio de Janeiro (RJ) essa artista já conhecida em nichos antenados de São Paulo (SP) e celebrada por nomes nacionais como Edu Lobo e João Bosco. Nascida em dezembro de 1986 em São Bernardo do Campo (SP), a artista paulista se iniciou na música aos 15 anos, através do violão. Ao longo dos anos 2010, Vanessa firmou parcerias em discos e shows com instrumentistas como o baixista Fi Maróstica e o pianista Salomão Soares. Em 2017, a artista lançou o primeiro álbum solo, Em movimento, ao qual se seguiu Solar em 2023, ano em que a cantora começou a atrair mais atenções por ter integrado o time de intérpretes convidados por Edu Lobo para participar do disco e do show comemorativos dos 80 anos de vida do artista carioca. A série de shows no Terças no Ipanema flagrou Vanessa Moreno nesse momento de expansão de público e, verdade seja dita, a artista superou as já altas expectativas no palco dividido com o violonista baiano Tarcísio Santos, também ele um músico de alta qualidade. Vanessa Moreno divide o palco do Teatro Ipanema com Joyce Moreno Rodrigo Goffredo Como cada um dos quatro shows foi idealizado por Vanessa de acordo com o convidado da noite, a artista abriu o roteiro com medley com três músicas gravadas por Joyce Moreno no álbum divisor de águas Feminina (1980). Essa mulher (canção letrada por Ana Terra e lançada por Elis Regina em 1979) foi levada por Vanessa nos vocalizes e antecedeu o tema instrumental Aldeia de Ogum no número encerrado com o canto suave da canção Clareana, hit de Joyce em festival da TV Globo. O que se seguiu foi um show de ritmo. Vanessa Moreno remodelou os tons de Azul (Djavan, 1982), regulou a temperatura amena de Verão (Rosa Passos e Fernando de Oliveira, 1996), fez Flor de ir embora (Fátima Guedes, 1990) desabrochar com cores vivas e apresentou parceria ainda inédita com Ceumar, Ê, menina, dança, com movimentos coreográficos que realçaram as intenções da música. Ficou evidente no show que, na música de Vanessa Moreno, o ritmo pulsava além do canto e do violão, abarcando também o toque percussivo do próprio corpo da artista e do manuseio do que pareceu ser um plástico bolha. Foi como se a música saísse de todos os poros e da alma da artista em números como Zimbadoguê (2023), parceria de Vanessa com Dani Gurgel. Até o rei do ritmo Jackson do Pandeiro (1919 – 1982) se espantaria de ver e ouvir Vanessa xaxando no coco Sebastiana (Rosil Cavalcanti, 1953) ou plantando Bananeira (João Donato e Gilberto Gil, 1975) de improviso no roteiro, com modulações na voz que criaram o efeito de que a música era cantada por vários intérpretes em diálogos sagazes. Vanessa Moreno caiu no suingue com rara destreza, mas nem por isso a limpidez do canto ficou abafada. Com ênfase na melodia inebriante, a lembrança de Nasci para sonhar e cantar (Ivone Lara e Delcio Carvalho, 1982) mostrou que Vanessa sabe quando pode e quando não pode brincar com o ritmo, impressão confirmada com o sedutor canto a capella de Beatriz (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983). Entre essas duas músicas, Vanessa reviveu Mercador de siri (1990), preparando o clima para a entrada de Joyce Moreno, que já gravou essa música no álbum Rio-Bahia (2006), dividido pela artista com Dori Caymmi, parceiro de Paulo César Pinheiro no tema lançado em disco pelo próprio Dori. Com Joyce Moreno, Vanessa Moreno se sentiu em casa, em família musical, embora inexista parentesco com a convidada. Mais do que mãe e filha na música, as artistas pareceram irmãs quando caíram serelepes no samba Adeus, América (Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, 1948), lançado pelo grupo Os Cariocas, porém já mais associado ao canto lapidar de João Gilberto (1931 – 2019), outro rei do ritmo. Com Joyce Moreno na voz e no violão, Vanessa reviveu a canção Mistérios (Joyce Moreno e Maurício Maestro, 1978), relembrou as lições naturalistas de Monsieur Binot (Joyce Moreno, 1981) e sublinhou o espírito feminino do show com o canto do Samba de mulher (1995), parceria de Joyce com Léa Freire. Guardado para o bis, com Joyce já de volta ao palco, o samba Feminina reforçou esse traço ideológico da apresentação em que Vanessa Moreno espalhou Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980) com aroma próprio antes de interagir com a plateia no canto de Solar, autoral tema-título do segundo e por ora último álbum solo da artista. Lança perfume deixou no ar a sensação recorrente desde o início da apresentação. A ótima impressão – aliás, a certeza – de que essa mulher ainda pouco ouvida em âmbito nacional, essa senhora cantora de 38 anos, tira o pó das canções mais batidas e acha tudo natural. Porque é mesmo. No palco do Teatro Ipanema, ficou claro que a extraordinária musicalidade de Vanessa Moreno é mesmo da natureza da artista. Vanessa Moreno é cantora, compositora e instrumentista paulista, nascida em dezembro de 1986 Rodrigo Goffredo Veja Mais

Radialista Luiz Antonio Mello deixa no ar idealismo histórico que impulsionou o rock brasileiro entre 1982 e 1984

G1 Pop & Arte Morte do jornalista fluminense, aos 70 anos, traz à tona a saga da primeira emissora FM a tocar bandas como Legião Urbana e Paralamas do Sucesso. Luiz Antonio Mello (1955 – 2025) foi o fundador da Fluminense FM, a emissora 'maldita' Tetê Mattos / Divulgação ♫ OBITUÁRIO ♪ Seria exagerado creditar a ascensão mercadológica do rock brasileiro nos anos 1980 somente ao idealismo visionário do radialista e jornalista fluminense Luiz Antonio Mello (18 de fevereiro de 1955 – 30 de abril de 2025). Da mesma forma, seria injusto minimizar a relevante contribuição de LAM – como também era conhecido esse bendito niteroiense que morreu hoje, aos 70 anos, em decorrência de parada respiratória sofrida quando ia fazer ressonância magnética para tratar pancreatite – para o impulso do rock nativo a partir de 1982. Por isso, a notícia de que Luiz Antonio Mello saiu do ar para sempre enlutou o universo pop brasileiro. É que Mello foi o cara que, como resumiu Frejat em homenagem publicada na rede social do artista, “abalou as estruturas” de um sistema que envolvia gravadoras e emissoras de rádio. Foi através das ondas da Fluminense FM – a emissora conhecida como A maldita que entrou no ar em 1º de março de 1982 sob o comando de Mello – que as cartas do jogo mercadológico foram embaralhadas e que a geração 80 ganhou visibilidade imediata, se conectando com um público jovem que já não se identificava com a MPB. De 1982 a 1984, bandas desconhecidas como Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Kid Abelha e Biquini Cavadão entraram na programação da Fluminense FM – emissora que veiculava demos de grupos iniciantes – e de lá saltaram para o elenco de gravadoras multinacionais como EMI e WEA, fazendo antes escala no Circo Voador, palco carioca que também ajudou a amplificar o rock que pedia passagem naqueles tempos modernos. Idealista, Luiz Antonio Mello pôs no ar uma cena roqueira independente que pulsava nas garagens e nos porões. A estrutura da emissora era precária, mas a paixão era imensa. Essa historia heroica foi contada pelo próprio Luiz Antonio Mello no livro A onda maldita, editado em 1982. A narrativa do livro inspirou Tetê Mattos a dirigir o documentário A maldita, lançado em 2019. Entre o livro de Mello e o filme de Tetê, houve um segundo livro, Rádio Fluminense FM – A porta de entrada do rock brasileiro nos anos 80 (2005), escrito pela jornalista e baterista Maria Estrella. Mais recentemente, no ano passado, a história da Fluminense FM rendeu o filme Aumenta que isso aí é rock’n’roll (2024), com o ator Johnny Massaro interpretando Luiz Antonio Mello, relevante radialista e jornalista musical que, ao morrer, deixa no ar um capítulo crucial na história do rock brasileiro. Veja Mais

'Geni e o Zepelim' vai ser protagonizado pela atriz trans Ayla Gabriela após críticas

G1 Pop & Arte Filme tinha sido criticado após escalar originalmente uma atriz cis para a personagem, uma prostituta travesti na peça 'Ópera do Malandro'. Ayla Gabriela é a nova protagonista de 'Geni e o Zepelim' Divulgação Ayla Gabriela é a nova protagonista do filme "Geni e o Zepelim", adaptação da canção de mesmo nome de Chico Buarque. As gravações começam em breve na Amazônia. A escolha de uma atriz transgênero para o papel acontece depois de críticas feitas à produção, que havia escalado a atriz cisgênero Thiná Duarte para a personagem, uma travesti na peça "Ópera do Malandro". O filme é a estreia de Ayla como protagonista em um longa-metragem. A atriz e bailarina já protagonizou os curta “Pássaro Memória” (2023), de Leonardo Martinelli, e “Defesa Pura” (2025), de George Pedrosa. Ela também dirigiu e atuou no curta “A corpa fala” (2020), e integrou o elenco de “Santo” (2023) e de “Girassóis” (2024). O elenco conta ainda com Seu Jorge como o comandante do Zepelim, que se apaixona pela prostituta ribeirinha odiada pela comunidade local. "Revelada a nossa Geni", disse a diretora e roteirista Anna Muylaert ("Que horas ela volta?"), no Instagram. "A atriz Ayla Gabriela baphônica talentosa rainha." Initial plugin text Críticas A escolha de Thainá para interpretar a protagonista motivou críticas de artistas trans e do público geral. Afinal, a canção "Geni e o Zepelim" faz parte do musical "Ópera do Malandro", de 1978. Não há especificação do gênero da personagem na letra da música, mas, na peça, Geni é uma travesti. Com isso, a produção foi acusada de "transfake", nome dado à escalação de atores cisgênero para interpretar personagens trans. "Poxa, fico muito feliz com a notícia… mas uma atriz trans ou travesti dando vida a esse papel seria tão simbólico e poderoso.. Geni é uma personagem travesti", comentou a atriz Gabriela Medeiros, a Buba de "Renascer". Thainá Duarte sai do elenco de 'Geni e o Zepelim' Divulgação/Rodrigo Reis VÍDEO: Como pessoas trans já foram representadas no Oscar Veja como pessoas trans já foram representadas no Oscar Veja Mais

Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor)

G1 Pop & Arte VÍDEO mostra minicríticas dos videoclipes da cantora, que se apresenta neste sábado (3), na Praia de Copacabana, no Rio. Lista tem 'Bad Romance', 'Judas', 'Telephone' e 'Abracadabra'. Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Não dá para falar de Lady Gaga, que se apresenta na Praia de Copacabana neste sábado (3), sem mencionar os seus icônicos videoclipes. Ao longo dos seus 17 anos de carreira, a cantora raramente poupou esforços na hora de criar vídeos. Em sua invejável videografia, ela sempre caprichou em looks extravagantes, grandes performances e histórias mirabolantes. Na lista abaixo e no vídeo acima, o g1 coloca na ordem todos os clipes da carreira solo de Lady Gaga, do pior para o melhor. Não foram inclusos os vídeos referentes aos filmes estrelados por ela, como "Nasce uma Estrela" e "Coringa 2", nem do trabalho da cantora com Tony Bennett. 25º) Stupid Love (Chromatica) "Stupid Love" veio para o dançante "Chromatica", álbum de 2020, e não se importa em ser meio ridículo e brega, meio cena de "Power Rangers". Mas o resultado foi aquém do que se esperava de Gaga naquele momento, no primeiro disco dançante da cantora em anos. No combo expectativa versus entrega, entrou para o fim da lista. 24º) Eh Eh (Nothing Else I Can Say) (The Fame) Nesse colorido vídeo do início da carreira, Gaga é uma cantora pop (quase) comum, sexy, de saltos no lado italiano de Nova York. É uma dona de casa dos anos 50, que não se importa de cozinhar para o marido, e pouco tem a ver com basicamente todo o resto da persona da artista. Mas em retrospecto, tem algo de divertido em vê-la assim: é tão atípico para a cantora, que acaba tendo um tom de paródia. 23º) Million Reasons (Joanne) O clipe de "Million Reasons" cumpre seu papel: no disco "Joanne", ela queria se despir da extravagância e focar na música. Então, com um clipe em fundo branco, acabou fazendo um clipe que qualquer um faria - e para essa lista, não se compara às loucuras de Gaga. 22º) John Wayne (Joanne) O vídeo mais Gaga de "Joanne", não à toa dirigido por Jonas Åkerlund ("Paparazzi" e "Telephone"). Começa no fim de "Million Reasons", mas vai para outra direção, com um quê de filmes de Tarantino. Não é uma das obras-primas da cantora, mas é divertido. 21º) Die With a Smile feat. Bruno Mars (Mayhem) Em uma de suas empreitadas mais radiofônicas, Gaga uniu forças com Bruno Mars na balada "Die With a Smile". O clipe nostálgico não é nenhum espetáculo, mas é pelo menos mais interessante que a canção. Em um cenário televisivo dos anos 60, eles se apresentam como uma dupla de country pop, cantando para manequins sem rosto. 20º) Beautiful Dirty Rich (The Fame) É até difícil explicar o quão "cool" esse clipe era em pleno 2008. Bem a cara da virada para os anos 2010: tudo é festa, sexy, flash no interior das casas, ostentação e decadência. Meio "Gossip Girl". Podia ser só mais um vídeo da época, mas esse tem Lady Gaga (com um look tipo Grace Jones). Ela se esfrega na mesa, na estátua, toca piano com os pés... ali, já dava pra ver que essa cantora era diferente. 19º) Just Dance (The Fame) Na linha de "Beautiful Dirty Rich", o clipe de "Just Dance" recupera a casa pós-festa para inaugurar outra. Foi aqui que muitos de nós conhecemos a cantora, com top de globo de luz, raio à la Bowie no rosto e ofuscando o então-maior-que-ela Akon. 18º) The Edge of Glory (Born This Way) Um vídeo "minimalista" para a cantora, que de fato estava no "auge da glória" em 2011. Em um cenário noturno que simula as ruas de Nova York, ela e o saxofonista Clarence Clemons são os únicos participantes do vídeo. Então, enquanto a música rola, ela aproveita para se entregar à dança e à performance. Não é fácil sustentar um clipe praticamente sozinha, mas Gaga o faz sem dificuldade. 17º) LoveGame (The Fame) "Lovegame" mostra a Gaga de "Just Dance" com visuais um pouco mais estranhos, a caminho de abraçar a estranheza completa. Ela sensualiza no metrô, pega uma policial (mulher) e já aparece nua com dois homens. Bem ousado para uma artista que estava começando. 16º) Disease (Mayhem) Gaga inaugurou "Mayhem", álbum deste ano, com um clipe de poucos cenários, mas bem expressivo. É uma representação à la Gaga de uma luta interior: ela se agride, se machuca e foge da sua persona mais tirana. O maior investimento aqui é a na performance, teatral como sempre. 15º) Perfect Illusion (Joanne) O disco "Joanne" trouxe uma versão mais simples da cantora, sem grandes figurinos e clipes mais "pé na terra", literalmente. Mas isso não significa que ela se entregue menos: de shortinho e blusinha, ela se joga no chão, pula, chuta o ar e comanda a câmera a todo momento. "Perfect Illusion" é a Gaga rockstar em sua máxima expressão. 14º) Applause (ARTPOP) Para inaugurar o disco "Artpop", Gaga quis provar que se dispõe a tudo em nome do aplauso, e os visuais se inspiram na mescla comercial e artística de Andy Warhol. Com referências de "O Nascimento de Vênus" a "Metropolis" e até a cara dela em um pato, o clipe é bom - mas é um pouco "trabalho da sexta série", propositalmente. Não é dos mais bonitos e não foi dos mais compreendidos. 13º) Marry the Night (Born This Way) "Não é que eu seja desonesta, é que eu odeio a realidade. Por exemplo, essas enfermeiras estão de Calvin Klein". Neste clipe, Gaga é sua versão mais sincera e brutal ao falar de trauma. Em 2011, esse não era um lado tão conhecido da artista, que investiu em um vídeo semiautobiográfico que mais parece um curta cult europeu - até que, claro, ela comece a dançar em cenas meio "Fama" e "Flashdance". Um dos mais subestimados da cantora. 12º) Rain on Me feat. Ariana Grande (Chromatica) A segunda grande parceria da artista, com ninguém menos que Ariana Grande. As duas se divertem, dançam em um mundo distópico no clipe enquanto a distopia da pandemia assustava a gente aqui fora. Virou coreografia de TikTok, sim, mas a música também sobreviveu ao teste do tempo: da dança às roupas, é um dos trabalhos pós-2013 mais recriados por fãs. 11º) 911 (Chromatica) Mais uma obra surrealista de Gaga. Ela usa metáforas visuais para construir uma cena gradativamente mais bizarra e, no final, revela que se trata de uma alucinação dela mesma - que está sendo hospitalizada. É um dos poucos esforços didáticos da cantora em videoclipes. O vídeo mais "Gaga clássica" no "Chromatica", além de ser o mais bonito e com a moda mais impressionante. 10º) Poker Face (The Fame) O primeiro respiro de Lady Gaga em sua forma original. O vídeo tem a cantora em uma festa em casa, usando looks diferentões, controlando grandes cachorros e dançando em diferentes cenários. Segue a cartilha do clipe pop, mas os visuais já são todos esquisitos, meio futuristas. Bem "essa aqui promete". 9º) Abracadabra (Mayhem) "Abracadabra" é o verdadeiro retorno de Gaga ao esplendor pop em 2025 (ainda que mostre que nem ela está investindo mais em videoclipes muito caros). Com coreografias impressionantes, belos figurinos e a imponente Mistress Mayhem - que tenta "deturpar" a Gaga do bem -, foi esse clipe que avisou aos fãs antigos: Gaga está de volta, e não perdeu nenhuma de suas qualidades. 8º) G.U.Y (ARTPOP) O maior acerto do "Artpop". Nesse "filme" de 11 minutos, Gaga consolida a mistura do chique com o "vulgar", do comercial com o artístico. Participantes de reality show posam em um cenário greco-romano, Minecraft se mistura com Michael Jackson e Jesus Cristo, e para Gaga, tudo é arte e cultura. Para completar, ainda há uma inversão de papeis de gênero. 7º) Yoü and I (Born This Way) Outro "absolute cinema" da artista, com direito a uma Gaga sereia, sexy e "monstruosa". Ela dá uns amassos em seu próprio alterego masculino, Jo Calderone, e mescla a estética da fazenda e do campo com visuais à la "Mad Max". É um dos vídeos mais bem-feitos de Gaga. 6º) Judas (Born This Way) Diva pop que é diva pop não passa a carreira sem irritar a igreja católica. Interpretando uma espécie de Maria Madalena em um grupo de motociclistas, Gaga conseguiu fazer de "Judas" um dos seus clipes mais polêmicos. Mas a música ganhou um revival a longo prazo e, até hoje, a coreografia é uma das mais queridas da artista. 5º) Telephone feat. Beyoncé (The Fame Monster) Um capítulo essencial na história da música pop recente. Duas titãs se unem em um clipe divertido, irônico, fashion e fora da caixinha. Em nome da parceria, Beyoncé faz uma concessão e é engraçadinha como raramente se propõe a ser. "Você foi uma garota muito, muito má, Gaga". Tão impactante que até hoje todo mundo pede parte 2 - e Gaga jura que vai rolar. 4º) Born This Way (Born This Way) "Born This Way" se tornou o hino LGBTQ+ de Gaga e, para isso, contou com a ajuda de um clipe surrealista e marcante. Começa com o manifesto da "mother monster" (mãe monstro), que dá à luz todos os seres de alguma estranheza - assim, convocando todos que se sentiam desajustados ou excluídos. Depois, seminua, a cantora aparece com próteses que simulam ossos pontudos no rosto, expondo sua própria estranheza. Ao se mostrar ao mesmo tempo diferente e acessível, ela fez fãs acreditarem que tudo bem ser eles mesmos. 3º) Alejandro (The Fame Monster) Um dos videoclipes mais épicos de Gaga, dirigido por ninguém menos que Steven Klein. É bonito, sexy, estranho, minimalista e sombrio. Em um mundo militar homo-erótico, Gaga é a dominatrix, a líder e o objeto de consumo. Ela sofre, mas se expressa e comanda. O vídeo ainda tem uma sequência de dança meio "Cabaret", meio "Vogue". Ao todo, é um clipe que se inspira em referências passadas, mas o resultado é à frente de seu tempo. 2º) Paparazzi (The Fame) Nas palavras da própria Gaga: "talentoso, brilhante, incrível, surpreendente, espetacular, nunca igual, totalmente único, completamente nunca feito antes, sem medo de fazer referência ou não fazer referência". Com mais de 7 minutos, "Paparazzi" é um filme com tragédia, crimes, uma crítica à fama e a si mesma - tudo em um só combo. Também foi um dos primeiros atestados de como Gaga usa a moda (looks de Mugler, Dior, Chanel, Dolce & Gabbana, entre outros) para se expressar e contar uma história. Em 2009, não havia ninguém fazendo o que Gaga fez em "Paparazzi", e ainda não há hoje em dia. 1º) Bad Romance (The Fame Monster) Existe uma Gaga (e uma música pop) antes e outra depois de "Bad Romance". Naquele momento, ela estava ansiosa por provar todo o seu potencial, e ainda não tinha a sombra do próprio trabalho para lidar. Então, uniu uma coreografia inesquecível a visuais estranhos e sensuais, escancarando seu talento para o drama e excentricidade. Em uma época que tanto a televisão, quanto o YouTube, atraíam audiências para videoclipes, Gaga acertou em cheio. Com esse clipe - que hoje, acumula mais de 1 bilhão de visualizações - a cantora cimentou seu lugar no hall das divas pop e nunca mais olhou pra trás. Lady Gaga no clipe de 'Bad Romance' Reprodução/YouTube Veja Mais

Show de Lady Gaga em Copacabana

G1 Pop & Arte Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Show de Lady Gaga em Copacabana Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay, e na TV Globo logo após a novela 'Vale Tudo'. . Você também pode acompanhar a transmissão aqui nesta página do g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow.. Veja as alterações no trânsito e como chegar. Palco, repertório, turismo: tudo sobre o show de Gaga. Vai chover no show? Veja a previsão do tempo Veja Mais

Roberto Carlos, vilãs de novelas e mais: os melhores momentos do show de 60 anos da Globo

G1 Pop & Arte Grandes nomes da música e dramaturgia brasileira fizeram um espetáculo na noite desta segunda-feira (28) para celebrar os 60 anos da TV Globo. Veja como foi o show de 60 anos da TV Globo O "Show 60 anos", celebração dos 60 anos da TV Globo, aconteceu nesta segunda-feira (28) e reuniu na arena grandes nomes da dramaturgia, do esporte, do entretenimento e do jornalismo. A apresentação contou com homenagens a personagens e artistas que fizeram história na Globo, além de shows especiais. Veja os melhores momentos: Apresentação do Rei O programa contou logo no seu início com uma apresentação emocionante de Roberto Carlos, que participou da história da emissora durante 5 das 6 décadas da Globo. Roberto Carlos comemora os 60 anos da Globo Encontro de vilãs O show teve ainda números divertidos que uniram teledramaturgia e música, como uma cena das vilãs históricas das novelas disputando o protagonismo. Nazaré ("Senhora do Destino"), Carminha ("Avenida Brasil"), Raquel ("Mulheres de Areia"), Branca ("Por Amor") e mais personagens icônicas reapareceram em tela. Vilãs Homenagem ao jornalismo William Bonner e Renata Vasconcellos também participaram, lembrando da trajetória de Roberto Marinho e os momentos marcantes do jornalismo da Globo. TV Globo 60 anos Reprodução Celebração do humor Programas de humor como o "Cassino do Chacrinha", "Sai de Baixo", "Tapas e Beijos" e muito mais também foram lembrados, com participações especiais dos atores e humoristas da Globo. Miguel Falabella e Marisa Orth no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Atletas da ginástica O esporte foi homenageado com uma apresentação de ginastas como Rebeca Andrade e Daiane dos Santos, seguida por uma celebração a atletas de várias modalidades. Ginastas brasileiras se apresentam no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Angélica e Xuxa Angélica apareceu vestida como a personagem Fada Bela, de "Caça Talentos", e cantou a nostálgica "Dança da Fadinha". A rainha dos baixinhos também apareceu: Xuxa levou a sua nave e paquitas ao palco do show de 60 anos, e aproveitou para cantar "Ilariê". Xuxa no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Quem deixou saudades Um momento de grande emoção foi a exibição de um vídeo em homenagem a artistas, jornalistas e outros profissionais que trabalharam na emissora e já morreram. Enquanto as imagens foram exibidas, João Gomes e Fafá de Belém cantaram "Canção da América". 'Show 60 anos' da Globo relembra personalidades que deixaram saudades Amigos e amigas Em uma celebração do sertanejo, os "amigos" Chitãozinho & Xororó e Zezé Di Camargo & Luciano se apresentaram e foram seguidos pelas "amigas" Ana Castela, Maiara & Maraisa, Lauana Prado e Simone Mendes. Amigos e Amigas se apresentam no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Sandy & Júnior Uma das duplas mais queridas do Brasil subiu ao palco do "Show 60 anos" para uma apresentação especial de "Vamos Pular". Sandy e Júnior Humoristas de várias gerações Em outro segmento, humoristas de várias gerações da Globo receberam homenagens, em uma esquete conduzida por Paulo Vieira, Fábio Porchat e Tatá Werneck. Porchat, Paulo Vieira e Tatá Werneck Reprodução/TV Globo Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa... O emocionante encerramento não poderia ser outro: a clássica "Um Novo Tempo" foi cantada por Péricles e Daniel. Ao lado deles, grandes atores, apresentadores e humoristas celebraram a data especial da Globo. Initial plugin text Veja Mais

Show 60 anos da Globo; FOTOS

G1 Pop & Arte A Globo comemora 60 anos com um show com alguns dos maiores nomes da música e da dramaturgia brasileira. Na plateia, estiveram artistas e jornalistas que fazem e fizeram a história da emissora ao longo de seis décadas. Festa de 60 anos da Globo g1 A Globo comemora nesta segunda-feira (28) 60 anos de história com um show com alguns dos maiores nomes da música e da dramaturgia brasileira. Os artistas sobem ao palco em parceria para comemorar os 60 anos, e as apresentações serão transmitidas nos seguintes meios: Redes sociais da TV Globo, Globoplay, gshow, g1, canal Viva e Multishow E nos sites: g1, gshow e globoplay Na plateia, estiveram artistas que fazem e fizeram a história da emissora ao longo de seis décadas. Veja, abaixo, alguns deles: Renata Lo Prete Leo Rosário/Divulgação Carol Castro, Maria Flor, Klara Castanho, Letícia Colin, Maria Eduarda Carvalho Leo Rosário/Divulgação Thiago Oliveira Leo Rosário/Divulgação Renata Ceribelli, na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Jéssica Ellen Leo Rosário/Divulgação Mariana Gross Leo Rosário/Divulgação Pedro Waddington e Helena Ranaldi Leo Rosário/Divulgação Andréia Sadi Leo Rosário/Divulgação Rita Batista Leo Rosário/Divulgação Guilherme Belarmino e Caco Barcellos na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Sophie Charlotte Leo Rosário/Divulgação Grafite Leo Rosário/Divulgação Ana Hikari Leo Rosário/Divulgação Alanis Guillen Leo Rosário/Divulgação Leilane Neubarth na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Ana Paula Santos na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Antônio Fagundes Thais Espírito Santo/g1 Pedro Bial Leo Rosário/Divulgação Toni Tornado Leo Rosário/Divulgação Stênio Garcia e Marilene Saade Leo Rosário/Divulgação Arnaldo Cezar Coelho na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Lima Duarte e Zeca Pagodinho, antes do show de 60 anos da Globo Thais Espírito Santo/g1 Solange Couto chega à festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Zeca Camargo, na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Diogo Almeida Leo Rosário/Divulgação Edimilson Ávila Leo Rosário/Divulgação Marcos Frota Leo Rosário/Divulgação Fátima Bernardes Leo Rosário/Divulgação Lilia Cabral Leo Rosário/Divulgação Alexandre Borges Leo Rosário/Divulgação Veja Mais

Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente

G1 Pop & Arte Nana Caymmi (1941 – 2025) foi umas das grandes cantoras do Brasil Lívio Campos / Divulgação ♫ OBITUÁRIO ♪ Qualificar Nana Caymmi como uma das maiores cantoras do Brasil é um ato de justiça. Exceto quando estourou em 1998 ao dar voz ao bolero Resposta ao tempo (Cristovão Bastos e Aldir Blanc) em gravação veiculada na abertura da minissérie Hilda Furacão, da TV Globo, Nana nunca alcançou a popularidade massiva de Elis Regina (1945 – 1982), Gal Costa (1945 – 2022) e Maria Bethânia, cantoras como ela projetadas na plataforma dos festivais da canção dos anos 1960. Mesmo assim, Dinahir Tostes Caymmi (29 de abril de 1941 – 1º de maio de 2025) foi tão grande que ninguém nunca a acusou de se beneficiar de ser filha do gigante Dorival Caymmi (1914 – 2008). Nana foi grande por ela mesma, pela discografia que construiu com a força da personalidade que usava o (mau) humor como defesa. E com a voz única que parecia sair do útero com toda a intensidade da alma da artista. Essa obra e essa voz são a bela e perene resposta ao tempo deixada pela cantora ao morrer no início da noite de hoje, 1º de maio, feriado nacional, aos 84 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de choque séptico. Após nove meses de internação em hospital para tratar problemas cardíacos e circulatórios, Nana sai de cena na cidade natal em que foi vaiada em 1966 ao se sagrar vencedora do primeiro Festival Internacional da Canção (FIC) com a canção Saveiros, parceria do irmão Dori com Nelson Motta. Ela disse algumas vezes que pouco se importou com as vaias. E devia estar mesmo falando a verdade, pois Nana nunca fez tipo com jornalistas, críticos. Era da linha sincerona. E levou essa verdade para a obra pautada pelos boleros, pelas canções, pelos sambas (inclusive os do pai) e pelos sambas-canção, gêneros dominantes na discografia iniciada no colo do pai, em 1960, ano em que Nana gravou Acalanto (1957) com Dorival. Nana Caymmi foi cantora de voz, suor e sentimento. Uma voz afinada, expressiva e quente que nunca caiu no sentimentalismo. A emoção que saía daquela voz era densa e profunda, mas depurada, sem excessos melodramáticos. Sem poupar coração, a cantora construiu discografia lapidar a partir dos anos 1970, década dos álbuns Nana Caymmi (1975) e Renascer (1976). Nana nunca fez um disco ruim ou mesmo mediano na trajetória fonográfica encerrada há cinco anos com o majestoso Nana Tom Vinicius (2020), em que deu voz ao cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) e Vinicius de Moraes (1913 – 1980) com arranjos de Dori Caymmi. Todos resultaram no mínimo bons, quase sempre excelentes. Contudo, para quem quiser ouvir suprassumo dessa obra fonográfica, a dica é priorizar os álbuns gravados na EMI-Odeon e lançados na década magistral que foi de 1979 a 1989. Há pérolas raras em álbuns como Nana Caymmi (1979), Mudança dos ventos (1980), ...E a gente nem deu nome (1981) e Chora brasileira (1985), sem falar no Voz e suor (1983) dividido com o pianista César Camargo Mariano. Nesses discos, há músicas menos conhecidas de compositores como Claudio Nucci, Fátima Guedes, Gonzaguinha (1945 – 1991), João Donato (1934 – 2023) e Sueli Costa (1943 – 2023), entre outros. A propósito, Nana nunca foi cantora de hits. E pagou preço por isso. Quando o mercado foi ficando mais refratário para cantoras de MPB, a partir da década de 1990, a artista teve que priorizar os discos temáticos. Mas fez todos com o mesmo rigor. Na esteira do êxito comercial do álbum Bolero (1993), dedicado ao gênero que Nana aprendeu a amar quando morou na Venezuela e ao qual dedicou em 2000 um segundo álbum, Sangre de mi alma, a cantora lançou em 1994 o álbum A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran (1994), formatado pelo produtor musical, José Milton, que acompanharia a cantora de 1993 até o songbook lançado em 2019 com músicas do compositor e pianista Tito Madi (1929 – 2018), uma das primeiras paixões musicais de Nana. Todos esses discos são o legado eterno de Nana Caymmi, a que nunca teve censura, a que ninguém dobrou, mesmo quando os ventos mudavam, e não eram a favor da artista. Sim, Nana Caymmi se eterniza hoje como uma das maiores cantoras do Brasil, uma intérprete cujo alcance do sentimento do canto foi alto. Porque, mais do que ser afinada Nana Caymmi sabia dar o sentimento adequado a cada verso que cantou com a respiração precisa. Nana Caymmi viveu o drama de cada música que gravou. Por isso foi, sim, grande, uma das maiores. Veja Mais

Nana Caymmi morre aos 84 anos: artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba

G1 Pop & Arte Cantora ficou eternizada como um dos maiores nomes da história da música brasileira. Relembre sua trajetória. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira (1º) aos 84 anos, no Rio de Janeiro, depois de mais de oito meses internada na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, Nana é um dos maiores nomes da história da música brasileira. Seu repertório incluiu boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres sabe”. Nana cresceu no Rio de Janeiro rodeada de cânones da música nacional. A começar por seu pai: o compositor, cantor e instrumentista Dorival Caymmi. Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? Ainda bebê, Nana inspirou Dorival a compor “Acalanto”. Em 1960, ele regravou a faixa ao lado da filha, que fez ali sua primeira participação em um disco. Dori Caymmi e Nana Caymmi no estúdio Cia. dos Técnicos Reprodução / Instagram Dori Caymmi A carreira de Nana A carioca despontou na MPB dos anos de 1960. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), “Renascer” (1976), “Voz e Suor” (1983) — esse ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano —, “Bolero” (1993) e “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Várias faces de Nana Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Inspiração para o poema “A festa (recapitulação)” de Carlos Drummond de Andrade, Nana também foi apresentadora. Em 1960, comandava o programa “A Canção de Nana”, da extinta TV Tupi. Seis anos depois, ela foi a grande vencedora da fase nacional do I Festival Internacional da Canção no Maracanãzinho do Rio. Ainda nessa época, assinou contrato com a TV Record, onde ficou até 1968. Na década seguinte, a cantora recebeu o prêmio Villa-Lobos de melhor cantora, participou de musicais e emplacou muitos sucessos na Argentina. Aliás, a cantora nem sempre morou no Brasil. Ficou cinco anos na Venezuela, época em que era casada com o médico Gilberto José Aponte Paoli. Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Claudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Danilo Caymmi, irmão de Nana, informou a morte da irmã nas redes sociais. "O Brasil perde uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu", disse. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos Veja Mais

'Ataques diários': a vida dos jovens trans sob Trump nos EUA

G1 Pop & Arte Em pouco mais de três meses, o republicano reverteu os modestos progressos nos direitos das pessoas trans e nas proteções que essa pequena comunidade havia conquistado no local de trabalho, no mundo acadêmico e nas instituições federais. Lorelei Crean, de 17 anos AFP Lorelei Crean, de 17 anos, passa seu tempo visitando faculdades, concluindo projetos escolares e tentando aproveitar as férias de primavera como qualquer adolescente dos Estados Unidos. Mas a repressão do presidente americano, Donald Trump, aos direitos LGBTQIAPN+ em seus primeiros 100 dias no cargo forçou Crean, que é trans, a se tornar ativista em tempo integral. "Tem sido demais. Sinto como se tivesse que ir a alguma coisa toda semana", afirma, listando a longa lista de comícios e eventos organizados para protestar contra Trump, que governa por decretos presidenciais. Em pouco mais de três meses, o republicano reverteu os modestos progressos nos direitos das pessoas trans e nas proteções que essa pequena comunidade havia conquistado no local de trabalho, no mundo acadêmico e nas instituições federais. No mês passado, Trump emitiu uma ordem executiva que exigia que instituições que recebem subsídios federais para pesquisa e educação encerrem os tratamentos de mudança de gênero para menores de 19 anos, e ordenou que seu novo secretário da Saúde faça todo o possível para acabar com essa prática. Uma das primeiras medidas de Trump foi suspender a emissão de documentos com um "X" na caixa de gênero neutro. Em janeiro, Trump decretou que "existem apenas dois gêneros: masculino e feminino". Crean recebeu recentemente sua nova certidão de nascimento pelo correio "com um 'X' no passaporte de gênero". "Então agora todos os meus documentos legais têm um X", observa. "Minha existência está, de certa forma, em desacordo com a declaração de Trump", diz Crean, em um parque perto de sua casa no bairro de Washington Heights, em Manhattan. Trump tentou proibir as pessoas trans de servir no exército, apagar referências a pessoas trans em conselhos oficiais de viagem e punir estados que permitem competidores trans em esportes. Lorelei Crean, de 17 anos AFP Todo mundo é afetado "Todo mundo tem essa sensação de odiar o que vê no noticiário. Você recebe uma nova notificação: 'Notícia de última hora, Trump fez algo maluco ou ilegal'", diz Crean. "É algo que afeta a todos nós, não apenas a mim, como jovem trans, mas a todos os meus amigos, pessoas negras e outras pessoas queer. É um ataque diário às pessoas", afirma. Às coisas habituais da sua idade, como conciliar os estudos com as visitas à universidade e sua agenda lotada de protestos, soma-se "o fardo de viver como uma pessoa trans nos Estados Unidos de hoje". Para o pai de Crean, Nathan Newman, de 57 anos, "foi bom que eles conseguiram canalizar isso, não para se sentir sem esperança, mas para ver que podem fazer algo". Decidir qual universidade visitar e em quais se inscrever não é fácil hoje em dia. "As atuais leis contra as pessoas trans são um fator nas minhas decisões sobre a faculdade porque, dependendo do estado, não terei direitos", explica. As pessoas trans enfrentam um emaranhado de leis e regulamentações locais que vão do acesso a cuidados de saúde para a transição ao uso dos banheiros. Mesmo na profundamente democrata Nova York, pelo menos uma rede hospitalar cumpriu a proibição de Trump de oferecer uma transição sob controle médico para menores de 19 anos, o que Crean vê como um "primeiro sinal" de que o governo atual será "diferente de tudo o que veio antes". No entanto, Crean não se deixa intimidar e promete manter seus protestos. "Há pessoas que estão indo às ruas e que não teriam feito isso antes", afirma, na esperança de se adaptar à nova realidade. Veja Mais

Míriam Leitão é eleita para a cadeira de Cacá Diegues na ABL

G1 Pop & Arte Jornalista com 16 livros publicados, Miriam teve 20 votos contra 14 do segundo colocado, Cristovam Buarque. Míriam Leitão é eleita para a cadeira de Cacá Diegues na ABL A jornalista e escritora Míriam Leitão foi eleita nesta quarta-feira (30) para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Comentarista política da Globo, a mais nova "imortal" vai ocupar a cadeira número 7, cujo patrono é Castro Alves, e que estava ocupada pelo cineasta Cacá Diegues, morto em fevereiro. Miriam é a 12ª mulher eleita para a ABL na história e a segunda na cadeira 7 – Dinah Silveira de Queiroz foi a primeira. Na votação, feita com urna eletrônica, a jornalista teve 20 votos contra 14 do segundo colocado, o economista e ex-ministro da Educação do Brasil Cristovam Buarque. "A Miriam é uma grande jornalista, grande escritora e ela tem um espectro de interesse muito amplo, que coincide com os interesses da Academia Brasileira de Letras. Ela tem preocupações com o Meio Ambiente, tem preocupação com a democracia, com os negros, com a política oficial do governo sobre as minorias", disse o presidente da ABL, Merval Pereira. Perfil Míriam Leitão Daniel Bianchini Míriam Azevedo de Almeida Leitão nasceu em Caratinga (MG) em 7 de abril de 1953. É a sexta filha de um total de 12 do casal Uriel e Mariana, ambos educadores, sendo ele também pastor presbiteriano. Iniciou sua carreira profissional no Espírito Santo, passando por Brasília e São Paulo, até se estabelecer definitivamente no Rio de Janeiro. em 1986. Como escritora, Míriam publicou 16 livros (veja a lista abaixo) em diversos gêneros literários, incluindo não ficção, crônicas, romances e literatura infantil. Como jornalista, atuou em jornal impresso, rádio, TV e mídia digital. Ao longo de seus 53 anos de carreira, trabalhou em vários veículos de comunicação, como Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil. Desde 1991, Míriam faz parte do grupo Globo, onde é colunista do jornal O Globo, comentarista no Bom Dia Brasil, na Globonews e na CBN, além de apresentar o programa de entrevistas Miriam Leitão na GloboNews. Em dezembro de 1972, aos 19 anos e grávida, Míriam foi presa e processada pela Lei de Segurança Nacional devido à sua oposição à ditadura militar. Obras Livros: Convém sonhar, coletânea de crônicas e colunas, (Record), 2011 Saga brasileira, a longa luta de um povo por sua moeda, 2012 — Prêmio Jabuti de livro reportagem, e Jabuti de livro do ano de não ficção. ( Record), 2012 Tempos extremos, romance— finalista do Prêmio São Paulo (Intrínseca), 2014 História do futuro — O horizonte do Brasil no século XXI, livro-reportagem (Intrínseca), 2015 A verdade é teimosa — coletânea de colunas, (Intrínseca), 2017 Refúgio no sábado — crônicas, finalista do Prêmio Jabuti (Intrínseca), 2018 Democracia na armadilha — Crônicas do desgoverno, (Intrínseca), 2022 Amazônia na encruzilhada, 2024 — livro-reportagem — (Intrínseca) Prêmio Juca Pato, 2024 Infantis: A perigosa vida dos passarinhos pequenos — Prêmio FNLIJ. Selo de Altamente Recomendável da FNLIJ; Semi-finalista do Prêmio Jabuti, 2013, (Rocco) A menina do nome enfeitado, 2014, (Rocco) Flávia e o bolo de chocolate, 2015 (Rocco) O estranho caso do sono perdido — Selo de Altamente Recomendável da FNLIJ, 2016 ( Rocco) O mistério do pau oco, 2018, (Rocco) As Aventuras do tempo, 2019, (Rocco) O menino que conhecia o fim da noite, 2022, (Rocco) Lulli, a gata aventureira, 2025, (Rocco) Prêmios recebidos na atividade jornalística: Prêmio Jornalismo para a Tolerância, da Federação Internacional de Jornalistas pelo caderno “A Cor do Brasil”, 2004 Prêmio Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia, 2005 Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, pelo documentário “História inacabada”, sobre o desaparecimento de Rubens Paiva, 2012 Prêmio Esso pela reportagem feita com Sebastião Salgado “Paraíso Sitiado” sobre o povo indígena Awá Guajá - 2013 Prêmio Liberdade de Imprensa — ANJ — Associação Nacional dos Jornais, 2017 Prêmio Contribuição ao Jornalismo — ABRAJI — Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, 2019 Veja Mais

Ney Matogrosso é um ‘bicho-homem’ indomado em filme impulsionado pela atuação ‘oscarizável’ de Jesuíta Barbosa

G1 Pop & Arte Cinebiografia de Esmir Filho retrata o artista na luta incessante pela liberdade com roteiro fiel aos fatos e temperado com dosado apelo homoerótico. Jesuíta Barbosa é bem caracterizado como Ney Matogrosso no filme que estreia amanhã, 1º de maio, mas que já tem sessões especiais a partir de hoje Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE FILME Título: Homem com H Direção e roteiro: Esmir Filho Cotação: ★ ★ ★ ★ 1/2 ♬ É sintomático que imagens de matas sejam vistas no início e no fim de Homem com H, cinebiografia de Ney Matogrosso que estreia nos cinemas amanhã, 1º de maio, mas que já tem sessões especiais a partir de hoje, 30 de abril, véspera do feriado. É que o cantor sul-mato-grossense – que fará 84 anos em 1º de agosto, daqui a três meses – é enfocado como bicho-homem indomado no filme dirigido e roteirizado por Esmir Filho com fidelidade a tudo o que Ney já revelou em entrevistas e biografias ao longo de 52 anos de vida pública. Um bicho-homem que, se acuado, ataca para defender a liberdade – bandeira que norteia a vida e a Arte de Ney – mas que, fora de cena, às vezes costuma se recolher solitário no habitat natural, um sítio cultivado em Sampaio Correia, distrito de Saquarema (RJ). Na tela, esse bicho-homem ganha o corpo e alma de Jesuíta Barbosa. Como o primeiro trailer de Homem com H já sinalizara em 10 de fevereiro, o ator pernambucano que fará 34 anos em 26 de junho – nascido em 1991, 50 anos depois de Ney Matogrosso – impressiona na pele do camaleônico artista. Exposição em São Paulo celebra os 50 anos de carreira solo de Ney Matogrosso É primoroso o trabalho de caracterização do ator nas diversas fases da vida de Ney, mas o que sensibiliza o espectador é a percepção de que Jesuíta incorporou com precisão o jeito, os trejeitos, os olhares, os gestuais, enfim, a alma de Ney, sujeito estranho que se esconde atrás da fantasia do palco. Em interpretação magnética, digna de (improvável, mas merecida) indicação ao Oscar 2026, Jesuíta Barbosa captura um bicho-homem no fundo arisco, por mais que a exuberância exibicionista de Ney no palco teime em sugerir o contrário. Com apelo homoerótico exposto na tela em doses bem calculadas (sobretudo nas cenas do quartel carioca em que Ney serviu à aeronáutica em 1959), para não restringir o público de filme destinado a ser blockbuster, o roteiro de Esmir Filho é atravessado pelo embate ideológico de Ney com o pai, o militar Antônio Matogrosso Pereira, já falecido, interpretado pelo ator Rômulo Braga. Ney afrontou censores – é intencionalmente risível a cena em que dois deles negociam os gestos do cantor em show dos anos 1970 – e todo tido de repressão no Brasil dos anos de chumbo, mas, como avalia ao fim, a maior autoridade enfrentada por ele foi mesmo o pai conservador que somente começou a se dobrar silenciosamente diante do talento do filho ao assistir em 1975 ao primeiro show solo de Ney, O homem de Neanderthal. Esse show é enfocado sintomaticamente no início do filme porque, no espetáculo feito por Ney após a saída do Secos & Molhados, o bicho-homem afiou as garras para provar que podia sobreviver em cena sem o trio que fora veículo para a projeção do cantor em todo o Brasil em 1973. O trio Secos & Molhados tem o nascimento e morte abordados no roteiro escrito pelo diretor Esmir Filho Divulgação Ao longo de mais de duas horas, o roteiro dá conta de mostrar todos os principais lances da vida folhetinesca de Ney Matogrosso e da carreira, em ação concentrada nos anos 1960, 1970 e 1980. A implosão do Secos & Molhados em 1974 por ganância e disputa de poder, por exemplo, é bem resumida no filme. Como é filme de ficção (fiel aos fatos), e não documentário sobre a trajetória profissional do cantor, Homem com H escapa da cobrança de mostrar como Ney se manteve coerente ao longo dos 50 anos de carreira solo. Se omite o grito de independência dos esquemas fonográficos, dado pelo cantor em 1986 após cancelar a produção de show antes da estreia por perceber que começava a repetir fórmulas comerciais, o roteiro abre espaço para as relações de pele e alma do bicho-homem com Cazuza (1958 – 1990) e com Marco de Maria, grandes amores da vida louca vida – interpretados por Jullio Reis e Bruno Montaleone, respectivamente – e põe em foco a Aids, causa da morte de ambos. O caso de Ney com Cazuza é bem retratado na fugacidade que gerou amor eterno após a consumação do desejo carnal durante alguns meses. Já a relação de 13 anos com Marco Maria é abordada com superficialidade desculpável porque, por se tratar da cinebiografia de um cantor, o roteiro também tem que ser preenchido com vários números musicais. No caso, os (muitos) números musicais foram todos dublados pelo próprio Ney Matogrosso. Vê-se na tela as expressões lapidares de Jesuíta Barbosa, mas a voz ouvida é a de Ney, dono de singular registro de contralto. Alavancado pelo trabalho de Jesuíta, o filme flui tão bem que o espectador nem se dá conta de que, a rigor, Homem com H retrata Ney Matogrosso pela ótica do cantor sem ir além do que o próprio Ney já tornou público. E, se sempre se soube muito sobre Ney Matogrosso, pouco veio à tona sobre Ney de Souza Pereira, a identidade real do bicho-homem, fora do palco. Nesse sentido, o filme nada acrescenta a quem já leu a última biografia do cantor, escrita pelo jornalista Julio Maria e editada em 2021. O retrato da tela tão atraente quanto unidimensional. Inexistem visões críticas da postura do artista e do bicho-homem, com exceção da cena em que Ney é acordado por amiga para o fato de que, em 1975, fazia o primeiro show solo para os críticos, e não para o público que aumentou a partir de 1976 e explodiu em 1981, ano do disco que trouxe o sucesso forrozeiro Homem com H (Antonio Barros, 1974), cuja gravação, sugerida com insistência pelo produtor Marco Mazzola, gerou dúvidas em Ney, dissipadas somente a partir de conversa no estúdio com Gonzaguinha (1945 – 1991). O diálogo de Ney com Gonzaguinha é reconstituído em Homem com H, filme magnético que honra a luta e a paixão de Ney Matogrosso pela liberdade, mote da vida do artista. No filme, o ator Jesuíta Barbosa incorpora com precisão o jeito e os olhares de Ney Matogrosso Divulgação Veja Mais

Lady Gaga era fã de Madonna, mas virou rival; entenda a treta entre as duas (e o fim dela)

G1 Pop & Arte Cantoras têm muito mais em comum do que seus megashows em Copacabana. Elas fizeram as pazes após provocações e hoje se tratam com carinho. Madonna e Lady Gaga posam com Oscar de melhor canção original por 'Shallow' Reprodução Bem antes de seus megashows em Copacabana, Lady Gaga e Madonna já tinham muito em comum. Vamos lá. Elas são mulheres ítalo-americanas com uma carreira voltada para música dançante, shows teatrais, looks chamativos, controvérsias aos montes e uma carreira de eras bem definidas. Madonna sempre esteve entre as inspirações de Gaga. Saca só os agradecimentos do encarte de “The Fame”, álbum de estreia da Mother Monster, de 2008: “Gostaria de agradecer a Andy Warhol, David Bowie, Prince, Madonna e Chanel”. A relação começou como admiração, mas virou rivalidade. Durante a turnê MDNA, em 2012, Madonna provocou Lady Gaga ao incluir um trecho de "Born This Way" na performance de "Express Yourself", duas canções com arranjo parecido. Na sequência, ela cantava "She's Not Me". A provocação foi clara. Madonna tentou mostrar que as duas canções eram semelhantes e depois emendou o refrão: “Ela não sou eu / Ela não tem meu nome / Ela nunca vai ter o que eu tenho”. GAGA NO RIO: Guia para o show LOOKS: 18 ideias de roupas ESTREIA: O setlist no Coachella A performance de "She's Not Me" na turnê Sticky & Sweet, entre 2008 e 2009, trouxe Madonna interagindo com dançarinas vestidas como ela em diferentes fases da carreira. O recado era o mesmo: ninguém poderia ser igual a ela. Da sacada de hotel no Rio, em 2012, Lady Gaga joga sacos de biscoitos para fãs Delson Silva/AgNews Em 2012, Madonna e Gaga vieram ao Brasil. A Rainha do Pop passou por aqui em dezembro e a Mother Monster cantou em novembro. Gaga era uma então novidade do pop de 26 anos e Madonna já era uma veterana de 54: tinha mais tempo de carreira do que sua então rival tinha de vida. "Eu sempre a admirei. Continuo a admirá-la, independentemente do que ela pense de mim”, comentou a popstar em seu documentário “Gaga: Five Foot Two”, de 2017. “Por mais respeito que eu tenha por ela como artista, nunca consegui aceitar o fato de que ela não me olharia nos olhos e me diria algo pejorativo." O fim da rivalidade? Em 2019, as duas posaram juntas em uma festa pós-cerimônia do Oscar promovida por Madonna. Abraçada pela veterana, Gaga segura seu Oscar recém-conquistado de canção original por “Shallow”. Nos últimos anos, as provocações mútuas acabaram e agora uma só cita a outra com carinho. Foi o que aconteceu em 2023, quando Gaga comentou em um vídeo de Madonna sobre o anúncio da turnê de 40 anos que passou pelo Rio. “Te amamos, M”, escreveu. Em 2024, Madonna errou o nome da cidade em que estava se apresentando. "Vocês estão chateados por eu ter dito 'Oi, Boston?' Me desculpem! Que merda foi essa? Isso seria tipo vocês me dizerem: 'Ei, Lady Gaga!'. Eu não teria gostado disso", comentou Madonna, durante show em Toronto, no Canadá. "Quer dizer, nada contra a Gaga, mesmo. Eu a amo. É sério! Eu amo qualquer uma que seja mais baixa que eu”, ela completou. RANKING: Todos os clipes de Gaga na ordem Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Veja Mais

Onde assistir Lady Gaga no Rio: Globo transmite show

G1 Pop & Arte Cantora vai se apresentar na Praia de Copacabana neste sábado (3). Show será o maior da carreira da artista e está previsto para começar às 21h45. Lady Gaga em imagem de divulgação do álbum 'Mayhem' Divulgação Lady Gaga vai se apresentar na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste sábado (3). O show será o maior da carreira da artista e está previsto para começar às 21h45. A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay com a dupla Dedé Teicher e Laura Vicente, e na TV Globo logo após a novela "Vale Tudo", com Kenya Sade e Ana Clara. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Show terá palco 50% maior que o de Madonna e mais telões na praia Lady Gaga ficou 'devastada' por cancelar vinda ao Rock in Rio; relembre Como produtora convenceu secretaria do Rio a apoiar show de Lady Gaga Como será? Lady Gaga volta ao Brasil em um momento de "renascimento" de sua carreira pop. Ela acaba de começar a turnê do disco "Mayhem", que marca seu retorno ao estilo, e fez duas elogiadas apresentações no Coachella neste mês de abril. Nessa linha, o show deste sábado deve seguir o tema "A Arte do Caos Pessoal". É uma apresentação dividida em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica". Veja como será a estrutura do palco. Lady Gaga chega ao Rio para megashow Veja Mais

TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família

G1 Pop & Arte O repórter Pedro Bassan acompanhou as viagens do JN pelo Brasil e esteve com outras famílias de telespectadores da Globo. TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família O repórter Pedro Bassan acompanhou as viagens do Jornal Nacional pelo Brasil na semana passada e esteve com outras famílias de telespectadores da Globo. Veja a visão que ele teve dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família. Assista à reportagem completa no vídeo acima. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Acompanhe as 60 horas de programação especial entre 25 e 28 de abril TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sul, região com capacidade de se reconstruir e que provoca admiração TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sudeste, seus desafios e conquistas TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução Veja Mais

Show 60 anos: Globo comemora aniversário em apresentação com grandes nomes da música, dramaturgia e jornalismo

G1 Pop & Arte Convidados que fazem e fizeram parte da história da emissora formaram a plateia. Roberto Carlos comemora os 60 anos da Globo Grandes nomes da música e dramaturgia brasileira fizeram um espetáculo na noite desta segunda-feira (28) comemorando os 60 anos da TV Globo. O programa, transmitido ao vivo de uma arena na Zona Oeste do Rio, contou logo no seu início com uma apresentação emocionante de Roberto Carlos, que participou da história da emissora durante 5 das 6 décadas da Globo. Os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos também participaram, lembrando da trajetória de Roberto Marinho. Programas históricos como o "Cassino do Chacrinha" também foram lembrados, em uma homenagem que foi seguida pelo encontro de Marcos Mion e Luciano Huck. O show teve ainda números divertidos que uniram teledramaturgia e música, como uma cena das vilãs históricas das novelas disputando o protagonismo, em uma esquete que emendava em show de Ivete Sangalo. A festa recebeu convidados de diferentes eras da emissora, que fazem ou fizeram parte da história da Globo. Veja aqui fotos de alguns deles. Ao todo, quatro mil pessoas assistiram no local o espetáculo. O esporte também foi lembrado, tanto em uma apresentação de ginastas campeãs como Rebeca Soares e Daiane dos Santos, seguida por uma homenagem a atletas olímpicos de várias modalidades. Depois, jogadores e jogadoras de futebol foram homenageados. Porchat, Paulo Vieira e Tatá Werneck Reprodução/TV Globo Em outro segmento, humoristas de várias gerações da Globo receberam homenagens, em uma esquete conduzida por Paulo Vieira, Fábio Porchat e Tatá Werneck. Um momento de grande emoção foi a exibição de um vídeo em homenagem a artistas, jornalistas e outros profissionais que trabalharam na emissora e já morreram. O ‘Show 60 anos’ tem direção artística de Antonia Prado e direção de Dennis Carvalho, João Monteiro, Henrique Sauer, Gian Carlos Bellotti, Renan de Andrade e Marcelo Amiky. A produção é de Bárbara Maia, Natalia Daumas e Matheus Pereira. O roteiro é Carlyle Junior, Alberto Renault, Leonardo Lanna, Ricardo Linhares e Juan Jullian. A direção de gênero é de Monica Almeida. Renata Vasconcellos e William Bonner falam sobre trajetória de Roberto Marinho A comemoração envolveu mais de 200 artistas de diferentes áreas, como música, esporte e dramaturgia. O grande cenário onde os famosos passaram é o maior já produzido pela emissora e envolve 550m2 de painéis de LED e 80 toneladas de equipamentos. A transmissão contou com 12 câmeras de cinema. Entre as atrações musicais, estiveram: Roberto Carlos Ivete Sangalo IZA Sandy e Junior Angélica Xuxa Fábio Jr. Daniel Péricles Gilberto Gil Ana Castela MC Cabelinho Lulu Santos Luana Prado Maiara e Maraisa Chitãozinho & Xororó Simone Mendes João Gomes Paulinho da Viola Zezé Di Camargo e Luciano Fafá de Belém Negra Li Alexandre Pires Roupa Nova Zeca Pagodinho As Frenéticas Os artistas sobem ao palco em parceria para comemorar os 60 anos, e as apresentações serão transmitidas nos seguintes meios: Redes sociais da TV Globo, Globoplay, gshow, g1, canal Viva e Multishow E nos sites: g1, gshow e globoplay 'Show 60 anos' da Globo relembra personalidades que deixaram saudades Roberto Carlos se apresenta no show TV Globo 60 anos Reprodução Gilberto Gil Reprodução/TV Globo 60 anos de Globo Reprodução/TV Globo TV Globo 60 anos Reprodução Vilãs históricas da Globo Manoella Mello/Divulgação Ivete Sangalo - 60 anos da Globo Reprodução TV Globo 60 anos Reprodução Palco do show de 60 anos da Globo Reprodução/RJ2 TV Globo 60 anos Reprodução César Tralli mostra detalhes do Show 60 anos, que comemora o aniversário da TV Globo SP2 e RJ2 são transmitidos simultaneamente para mostrar a festa de 60 anos da TV Globo Veja Mais

'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da TV Globo; relembre

G1 Pop & Arte Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Gif mostra novelas que contaram com trilha sonora de Nana Caymmi Memória Globo/Reprodução A cantora Nana Caymmi, que morreu nesta quinta-feira (1º), cantou diversas canções de novelas e séries clássicas da TV Globo. Um de seus maiores sucessos foi "Resposta ao tempo" (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, 1998), na abertura da série Hilda Furacão, exibida em 1998. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Nana Caymmi em foto promocional do álbum 'Sem poupar coração', de 2009 Lívio Campos / Divulgação Relembre abaixo algumas canções interpretadas por Nana Caymmi que fizeram parte da TV Globo: "Fruta Mulher" - Novela Roque Santeiro (1985); "Olhe o Tempo Passando" - novela Cara & Coroa (1995); "Resposta ao Tempo" - minissérie Hilda Furacão (1998); "Suave Veneno" - novela Suave Veneno (1999); "Tarde Triste" - novela O Clone (2001); "Solamente Una Vez" - minissérie Amazônia - De Galvez a Chico Mendes (2007); "Tu Sais Je Vais T’aimer (Eu Sei Que Vou Te Amar)" - novela Beleza Pura (2008); "Sem Poupar Coração" - novela Insensato Coração (2011); "Quando o Amor Acontece" - novela Salve Jorge (2012); "Medo de amar" - novela Sete Vidas (2015); "Verdad Amarga" - novela Alto Astral (2014); "Não Diga Não" - novela Babilônia (2015); "Do Amor Impossível" - novela Tempo de Amar (2017). A cantora chegou também a participar de uma campanha antidrogas na novela "O Clone", de 2001, quando a autora Gloria Perez mesclou depoimentos reais de usuários à trama, desde anônimos até pessoas famosas, como o ator Carlos Vereza e a cantora Nana Caymmi. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira, em 2021. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Veja Mais

Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos no Rio

G1 Pop & Arte Filha de Dorival Caymmi, a artista estava internada desde julho do ano passado na Casa de Saúde São José, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A artista estava internada desde julho do ano passado, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 – fez aniversário dois dias antes de morrer –, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Estamos todos realmente muito tristes, mas ela passou nove meses de sofrimento intenso dentro de hospital", disse Danilo Caymmi, que narrou o sofrimento da irmã. Leia também: Veja a repercussão da morte de Nana Caymmi Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Tv Globo; relembre Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’ Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? A carreira Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”. No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos. A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição. “Eu tava mais preocupada em não desmaiar do que com as vaias”, relembra. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Dori Caymmi e Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Seu repertório também inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”. Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Novelas A voz de Nana também marcou presença em trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, além de participações especiais em cena. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Mais fotos da carreira Nana Caymmi no musical 'Show do Mês', da Globo, em 1981 Nelson Di Rago/Globo Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Nana Caymmi com o pai, Dorival, em 2000 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Maria Bethânia e Nana Caymmi no Rio de Janeiro, em 2013 Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo O músico Gilberto Gil, junto de Nana Caymmi, durante entrevista em 1968 Estadão Conteúdo Veja Mais

Como vestido de carne de Lady Gaga virou ícone fashion e simbolizou o auge de sua carreira

G1 Pop & Arte Look entrou para a história e consagrou cantora como referência potente (e polêmica) que vai além da música. Como vestido de carne de Lady Gaga entrou para a história O look mais icônico de Lady Gaga é feito de carne crua. Para ir à cerimônia do Video Music Awards 2010, a cantora vestiu bifes de vaca dos pés à cabeça. Inesquecível, o momento chocou a todos e virou símbolo da era mais poderosa de Gaga, que se apresenta neste sábado (3) na Praia de Copacabana, no Rio. Dias antes do VMA, a artista já tinha aparecido com roupa carnívora, ao estampar a capa da "Vogue" japonesa com um biquíni de bife. Mesmo inusitado, o visual não gerou tanta polêmica quanto ao vestido de carne usado na premiação. No VMA, Gaga vestiu três looks. Primeiro, ela chegou com um vestido da grife Alexander McQueen e, pouco depois, trocou para outro da Giorgio Armani. Deixou o melhor para o final e, com alguns pedaços de carne morta sobre a pele, entrou para a história. Lady Gaga no VMA (à esq.) e em capa da revista Vogue Japonesa, ambos momentos em 2010 Mark Ralston/AFP/Divulgação Do açougue ao guarda-roupa Vestido, sapato, chapéu e bolsa: tudo cheirava literalmente a carne. O look foi costurado junto de peças como espartilho e joias, mas seu principal material veio de um açougue, sob encomenda do estilista Franc Fernandez. "Sou argentino. A maioria dos nossos pratos é de carne vermelha, então temos uma relação muito próxima com os açougueiros. Fui ao açougue da minha família, disse a eles que ia costurar a carne como um tecido, e eles perguntaram: 'Ah, você quer este corte? Aquele?' Foi muito simples", disse o designer em 2023, no podcast “Witness History”, da BBC. O estilista conta que se encantou pela atmosfera mórbida do visual. Enquanto costurava, lembrava de filmes de terror: “Parece errado, então é divertido de fazer”. Lady Gaga no VMA 2010 Mark Ralston/AFP Levou uma semana para o look ficar pronto. O processo de fabricação das peças também envolveu os designers da Haus of Gaga, equipe da cantora. Segundo Fernandez, ela não chegou a experimentar o vestido, mas ele já sabia que ficaria incrível em seu corpo. A ideia do look veio da própria Gaga. Sua maquiadora da época, Val Garland, tinha falado para ela da vez em que vestiu salsichas para ir a uma balada underground dos anos 1980. A cantora amou a história. Bife polêmico Assim que Gaga apareceu vestida de carne no VMA, seu look se tornou o principal assunto da festa. "Tem uma foto incrível do momento em que ela está no palco recebendo o prêmio. Todo mundo da plateia está com uma cara bastante confusa", lembrou Fernandez. A artista sempre soube que ia chocar — e foi justamente por isso que escolheu ir daquele jeito. Em meio à repercussão, teve quem elogiasse, criticasse ou se mostrasse confuso. Mas todos ficaram de queixo caído. A revista “Time” elegeu o vestido de Gaga como o principal momento fashion de 2010, e dá para entender o porquê. Mais de uma década se passou e cá estamos, falando de seus impactos. Na época, a Vegetarian Society protestou contra o vestido. Em nota, a organização disse: “Não importa quão bonita pareça, a carne de um animal torturado é carne de um animal torturado”. Lady Gaga no VMA 2010 Reprodução/YouTube Já jornalista Ellen DeGeneres, que era vegana, trouxe um contraponto: “Como alguém que ama animais, foi muito difícil para eu sentar ao seu lado enquanto ela usava aquela roupa, mas isso me fez questionar: 'Qual é a diferença entre a roupa dela e uma peça de couro?’.” Um dos elogios ao look veio da cantora Cher, que o definiu como surpreendente e genial. Foi ela quem segurou a bolsinha carnívora da Gaga no VMA quando a popstar recebeu o prêmio de melhor videoclipe, por “Bad Romance”. O que significa? Mais do que análises de repúdio ou elogiosas, muito se falou sobre o significado do look. Embora existam várias interpretações, Gaga sempre bateu o pé de que se tratava de um protesto político. Em entrevista a CBW News, a cantora afirmou: "A implicação moral, ética e política daquela roupa estava muito além do que a maioria das pessoas pensa, que é 'eca'". A intenção, segundo ela, foi protestar contra uma política popularmente conhecida como "don't ask, don't tell" ("não pergunte, não diga"). Na época, o exército americano barrava militares de falar da orientação sexual. "Carne morta é carne morta. Qualquer um que esteja disposto a tirar a própria vida por seu país é o mesmo. Você não é um morto gay ou um morto hetero. Você é morto", disse Gaga quando voltou a comentar o polêmico vestido para a revista "Vogue" em 2021. Para ela, o look seria um ato de apoio à comunidade LGBT. O fato é que essa mensagem não é explícita — no máximo, é um recado subliminar. Mas isso não é um problema para a artista, já que ela sempre gostou de explorar referências que fogem do óbvio. Desde o início da carreira, a americana deixa sua criatividade fluir e produz uma arte provocativa que gera diferentes reflexões. O vestido de carne vai nessa mesma pegada. Com uma estética surrealista, a roupa levantou vários debates. Entre as análises que mais repercutiram, estão as de que o lookinho de carne seria: Crítica à objetificação feminina; Subversão dos padrões fashion; Deboche da indústria têxtil; Menção à hipocrisia de quem come carne; Desejo pelo holofote. O único consenso é que a roupa é perturbadora. Causa incômodo até mesmo em quem a elogia. Genial ou abominável, toda essa bizarrice se conecta diretamente com a veia artística de Lady Gaga, que une música, moda e teatro em performances extravagantes. Digno de dark pop A cantora foi a artista mais aclamada do VMA 2010. Além de ter levado o principal troféu (melhor videoclipe), ganhou mais sete prêmios. Seu feat com Beyoncé, "Telephone", rendeu a estatueta de melhor colaboração, enquanto "Bad Romance" levou os prêmios de melhor clipe feminino, melhor clipe pop, melhor clipe dance, melhor direção, melhor coreografia, melhor edição. Clipes 'Bad Romance', 'Alejandro' e 'Paparazzi', de Lady Gaga Reprodução/YouTube Além dos oito prêmios conquistados, Gaga foi indicada a outras cinco categorias. A propósito, naquele VMA, ela se tornou a primeira cantora a receber duas nomeações no prêmio de melhor videoclipe. Também virou a artista com o maior número de indicações em uma edição do VMA. Graça à explosão dos discos "The Fame" e "The Fame Monster", a americana estava vivendo o auge da carreira. E o vestido de carne tem a mesma energia dos hits dessa sua fase. Assim como o look excêntrico, "Bad Romance" é sombria e criativa. A canção é um dark pop — um tipo de eletropop rasgado com influências que vão da música industrial ao glam rock. Debochada, a letra é sobre um amor macabro, ou "um romance maldoso" como o próprio título sugere. Outro hit dessa era, "Paparazzi" também combina com o vestido de carne. As batidas são misteriosas e emulam um clima de terror que nos prende do começo ao fim. Não à toa, Gaga fez uma performance sangrenta dessa música, no VMA 2009. "Alejandro" é outro bom exemplo que se aproxima dos bifes de vaca usados por Gaga: tenebroso e, ao mesmo tempo, hipnotizante. Do tapete para o museu Disruptivo, o look de carne de Gaga ainda tem um quê conceitual que remete a outros momentos famosos do mundo artístico. A britânica Linder Sterling causou polêmica em 1982, quando vestiu bifes em um show punk na Espanha. Cinco anos depois, foi a vez da canadense Jana Sterbak mergulhar na ideia, a partir da fotografia "Vanitas: Vestido de Carne para uma Albina Anoréxica". As obras 'Vanitas: Vestido de Carne para uma Albina Anorexia', de Jana Sterbak, e 'Figura com Carne', de Francis Bacon de Museu Walker Art Center/Art Institute Chicago A capa do disco "Yesterday and Today" (1966), dos Beatles, é tão mórbida quanto o vestido-bife de Gaga. O mesmo pode ser dito sobre a pintura "Figura com Carne", de Francis Bacon. É como se a dona do hit "Bad Romance" tivesse mesclado várias referências para brilhar em sua própria autenticidade, que é digna do status de diva popstar. Após passar por um processo químico para se tornar carne seca, o vestido de carne da cantora foi exposto no Hall do Rock, em Ohio. Hoje, fica no museu da Haus of Gaga, em Las Vegas (EUA). Sua trajetória é o clássico "fale bem ou fale mal, mas fale de mim". Veja Mais

Tim Bernardes cai com elegância em sambas-canção que compôs para as vozes de Maria Bethânia e Alaíde Costa

G1 Pop & Arte Artista lança single em que apresenta as versões do autor para ‘Prudência’ e ‘Praga’, músicas inspiradas e bem diferentes do estilo do compositor paulistano. Tim Bernardes canta ‘Prudência’ e ‘Praga’ com o toque do violão do próprio artista Biel Basile / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Prudência ▯ Praga Artista: Tim Bernardes Cotação: ★ ★ ★ ★ ♬ Tim Bernardes pareceu ter ser transformado em outro compositor quando fez músicas para serem lançadas nas vozes das cantoras Maria Bethânia e Alaíde Costa. Por coincidência, ou não, o compositor paulista criou dois sambas-canção. Prudência surgiu em cadência mais próxima de bolero na gravação apresentada por Maria Bethânia no álbum Noturno (2021). Com refrão em que o eu-lírico do samba-canção minimiza a razão em favor da passionalidade que rege as paixões e a própria vida, Prudência se afinou com o tom intenso do canto de Bethânia e se tornou hit nos shows da intérprete. No ano seguinte, Alaíde Costa lançou Praga no álbum O que meus calos dizem sobre mim (2022), ornando o samba-canção com metais orquestrados por Eduardo Neves em arranjo que remeteu aos salões dos anos 1950, como o do Dancing Avenida, no qual Alaíde batia ponto como crooner no início da carreira na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). Diferentemente de Prudência, música da lavra habitualmente solitária de Tim Bernardes, Praga era parceria do compositor paulistano com Erasmo Carlos (1941 – 2022). Até então nunca gravados por Tim, os dois sambas-canção ressurgem na voz do autor em single editado ontem, 29 de abril, via Coala Records, e previsto para ser lançado no formato físico de vinil. No lado A, Prudência reaparece em registro de voz-e-violão – com o instrumento tocado pelo próprio Tim Bernardes – captado ao vivo com equipamentos analógicos. A gravação do autor é bonita, mas sucumbe diante da inevitável comparação com o registro original de Bethânia porque a intérprete imprimiu no canto (em especial no refrão) a passionalidade exposta na letra e ausente da voz do autor. Já Praga ombreia no lado B o registro de Alaíde em gravação de estúdio em que Tim Bernardes consegue evocar o veneno da letra em canto afinado com o arranjo em que entram violão, percussão e um coro que remete ao canto do grupo de vocalistas As Gatas, recorrente em discos de samba gravados nos anos 1970. Tim roga Praga com pujança, valorizando single em que cai com elegância no samba-canção, nem tão rock’n’roll como acredita e alardeia no texto promocional ecoado na imprensa musical, mas com a sabedoria que normalmente caracteriza as versões de autor. Capa do single ‘Prudência ▯ Praga’, de Tim Bernardes Divulgação Veja Mais

Quando é o show da Lady Gaga? Que horas começa e qual será o setlist? Veja perguntas e respostas

G1 Pop & Arte Show de Gaga será o maior da carreira, com palco de mais de 1200 m² e telão de LED grandioso. Veja tudo que você precisa saber sobre a apresentação. Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival O show de Lady Gaga na praia de Copacabana neste sábado (3) será o maior da carreira da cantora. Segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, são esperadas cerca de 1,6 milhão de pessoas. Desta vez, Lady Gaga traz a turnê do disco "Mayhem" para o Rio de Janeiro. Veja as principais perguntas e respostas sobre esta vinda de Lady Gaga ao Brasil: Quando ela chegou no Brasil? A cantora desembarcou na madrugada desta terça-feira (29) no Rio de Janeiro para o megashow. Eram 4h50 quando a diva saiu de uma área reservada do Aeroporto do Galeão. Ela está hospedada no Copacabana Palace. Lady Gaga chega ao Rio para megashow É a primeira vez dela no Brasil? Não. A cantora veio em 2012 e teve uma vinda cancelada em 2017, quando ela seria atração do Rock in Rio, mas teve problemas de saúde. Gaga foi substituída de última hora pelo Maroon 5 e precisou ser internada em um hospital por conta das severas dores causadas pela fibromialgia, uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Ela vai fazer outros shows aqui? Esse show em Copacabana, no dia 3 de maio, será o único na América do Sul em 2025. A informação consta nos documentos enviados pela produtora Bonus Track Entretenimento ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. Que horas é o show? Primeiro DJ: 17h30 às 19h30 Segundo DJ: 19h30 às 21h45 Lady Gaga: 21h45 às 0h15 Terceiro DJ: 0h15 Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Como assistir? A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay com a dupla Dedé Teicher e Laura Vicente, e na TV Globo logo após a novela "Vale Tudo", com Kenya Sade e Ana Clara. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Qual é o setlist? Lady Gaga vem ao Brasil após se apresentar no Coachella e no México. Nesses lugares, a apresentação teve cerca de 1h55 de duração, priorizando faixas dos discos "Mayhem", "The Fame" e "Born This Way". Até então, os discos "Artpop", "Joanne" e "Chromatica" ficaram de fora. Aqui, o show tem duração máxima de 2h30, então pode ser que a cantora acrescente mais canções ao repertório. Veja o possível setlist do show: Bloody Mary Abracadabra Judas Scheiße Garden of Eden Poker Face Abracadabra (Gesaffelstein Remix) Perfect Celebrity Disease Paparazzi Alejandro The Beast Killah Zombieboy Die With a Smile How Bad Do U Want Me Shadow of a Man Born This Way Blade of Grass Shallow Vanish Into You Bad Romance Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Veja Mais

Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos; veja melhores momentos

G1 Pop & Arte 'Celebrar esses 60 anos é olhar com orgulho para tudo que construímos juntos. Mas, também, é olhar para frente, com brilho nos olhos e com a certeza de que o futuro já começou', disse o diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho. Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos; veja melhores momentos A Globo comemorou, na noite de segunda-feira (28), os 60 anos de história em um espetáculo grandioso. Foi uma celebração muito emocionante para os milhões de brasileiros que assistiram pela televisão - e para a gente também. Tudo que se viu e se ouviu durante três horas mexeu profundamente - e docemente - com a memória de cada um. São muitos os ingredientes de uma festa inesquecível. Sobre o tapete azul, rostos que deram vida a essa jornada. Quatro mil pessoas lotaram a Arena da Barra da Tijuca. Gente que ajudou a construir a TV Globo. Um trabalho feito a milhares de mãos para encher de informação, graça e beleza a vida do telespectador - que celebrou bem juntinho ao palco. Todos de olhos voltados para um palco gigante, construído para caber uma história com a mesma dimensão. Antes de começar o show transmitido ao vivo, o diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho, falou do orgulho de manter no coração o ofício de informar e de entreter. "Hoje, somos 14 mil colaboradores diretos e mais de 10 mil nas afiliadas. Pessoas que fazem todos os dias uma televisão brasileira feita por brasileiros para brasileiros. Uma televisão de alta qualidade, gratuita, acessível e democrática, que fala com o Brasil inteiro e sobre o Brasil inteiro. Celebrar esses 60 anos é olhar com orgulho para tudo que construímos juntos. Mas, também, é olhar para frente, com brilho nos olhos e com a certeza de que o futuro já começou”, afirmou Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo. Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo Jornal Nacional/ Reprodução A semente dessa festa foi plantada lá atrás. O início de tudo foi mostrado pelo ator Tony Ramos, vivendo Roberto Marinho. O homem que ladrilhou a estrada por onde o Brasil caminha há 60 anos e que não apenas sonhou, mas que também ensinou a sonhar. "Essa empresa é fruto da persistência, da criatividade, da competência, com erros e acertos, como é a vida. Então, estou feliz aqui, muito feliz”, disse o ator Tony Ramos. Difícil não se emocionar com o que passou pelo palco em uma noite especial. Cada música, cada imagem, cada personagem. Todos juntos, ajudaram a tocar os brasileiros pelas telas da TV. Pelos Estúdios Globo, um musical com nomes e sobrenomes para lembrar que quem move essa fábrica gosta do que faz. Quando a arte é o fio que conduz, o tempo conta a favor. "Posso falar a verdade porque tenho carisma, meu amor, porque sou vitalícia. Eu entrei aqui em 1970. Então, tudo que apareceu aí eu participei de uma forma ou de outra, trabalhando ou assistindo”, contou a atriz Susana Vieira. Das telas dos lares brasileiros para o palco, os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. As boas-vindas a uma majestade. Roberto Carlos cantou e ganhou um coro luxuoso de milhares de vozes. Um rei que se emociona, merece o lugar que tem. "São muitas emoções que tenho vivido nesse tempo, muitas emoções”, disse o cantor Roberto Carlos. Os olhos marejados da plateia viajaram no tempo para encontrar quem ensinou a importância da comunicação: Chacrinha. "Nós devemos isso a eles, a todos os apresentadores e apresentadoras que já pisaram em um palco da Globo”, afirmou o apresentador Marcos Mion. Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos Jornal Nacional/ Reprodução Nossas malvadas preferidas das novelas se reuniram para disputar o troféu de maior vilã. Diversão em doses bem altas. Mas foram barradas da festa por uma estrela da música brasileira: Ivete Sangalo. No universo onde os saltos, os equilíbrios e os movimentos inimagináveis perseguem medalhas, nosso país guarda um tesouro. Um encontro inédito: Daiane dos Santos e Rebeca Andrade se apresentando juntas. Nossas meninas encantaram a plateia e puxaram um cordão de medalhistas. Vai ser para sempre, o Brasil do esporte, dos recordes e da alegria. A paixão pelo esporte é a mesma que fez o país se acostumar a contar os dias em capítulos, a torcer pelo amor, a escolher personagens de estimação. "A Globo consegue fazer coisas aqui no Brasil que poucas televisões do mundo conseguem fazer, que é reunir os talentos juntos, com tanta capacidade e um povo tão lindo quanto é esse brasileiro, que merece muito”, disse a apresentadora Ana Maria Braga. A trilha sonora da vida de cada um foi mexendo com a caixinha de memórias. E as crianças de ontem vibraram com o que veio depois: Sandy e Junior, Angélica e Xuxa. Parecia que o tempo não tinha passado. E o que cabe no sonho de ex-baixinhos? Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos Jornal Nacional/ Reprodução Do reino encantado para o mundo atual, que continua se lembrando de ser feliz. E o que seria da vida se fosse proibido rir da gente? E a lembrança foi resgatar antigos sucessos de público e de audiência. Em canções inesquecíveis, a amizade que une vozes e vida. No palco e na plateia. Sessenta anos de informação e o mundo inteiro nas telas da TV. "Gerações de jornalistas apaixonados pela nossa profissão e que compartilham os mesmos princípios, com integridade e transparência", afirmou o jornalista César Tralli. "Nosso compromisso número um é levar para você informação de qualidade", disse a jornalista Maju Coutinho. "A TV Globo foi criada por um jornalista. Roberto Marinho: empresário, visionário, mas, na essência, um jornalista, que pensava como um jornalista", disse a jornalista Renata Lo Prete. Em um show inesquecível, uma surpresa vinda da Amazônia. Há dois anos, uma imagem correu o mundo: a repórter Sônia Bridi ajudava a resgatar no colo uma criança yanomami subnutrida. Na segunda-feira (28), o reencontro feliz. Ela está viva. Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos Jornal Nacional/ Reprodução Na televisão feita por tantos, um agradecimento aos que se foram antes de nós. No espaço medido em polegadas, que acolhe tipos diferentes e que encanta pela diversidade, sobra lugar para quem quiser chegar. É só mexer com o coração da gente, e a vida segue no ritmo da cadência da Bahia, da batida de um samba, e na alegria de quem tem o melhor da tecnologia para contar histórias de ontem, de hoje e do tempo que ainda vai chegar. "O que foi isso? Eu começo me emocionando, depois eu chorei de emoção, depois comecei a dar risada. Mexeu muito com a gente. Contou uma história toda, foi lindo demais e a gente não viu o tempo passar”, disse a apresentadora Sabrina Sato. "Todo brasileiro é criado pela televisão, pelas novelas da Rede Globo, pelo jornalismo da Rede Globo, pelas séries, pelos programas. Então, é muito lindo a gente rever essa história, muito bonito”, afirmou a atriz Taís Araújo. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Acompanhe as 60 horas de programação especial entre 25 e 28 de abril TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sul, região com capacidade de se reconstruir e que provoca admiração TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sudeste, seus desafios e conquistas Veja Mais

Mike Peters, cantor do The Alarm, morre aos 66 anos

G1 Pop & Arte Ele foi tinha leucemia linfocítica crônica e criou fundação para estimular doação de células-tronco. Banda galesa de rock gravou músicas falando de esperança e resistência. Mike Peters, cantor do The Alarm Divulgação/Facebook da banda Mike Peters, líder da banda galesa de rock The Alarm, morreu aos 66 anos em decorrência de uma leucemia linfocítica crônica, com a qual foi diagnosticado há mais de 30 anos. Em 2023, foi diagnosticado com a síndrome de Richter — uma versão agressiva da doença. The Alarm era uma banda galesa de rock formada no início dos anos 1980, que ganhou destaque com hits como "68 Guns", "The Stand" e "Strength". As letras traziam temas como esperança e resistência. Com influências do punk e do rock de arena, o grupo abriu shows para nomes como U2 e Bob Dylan. Além da música, Mike e sua esposa, Jules, fundaram a Love Hope Strength Foundation, que incentivou a doação de células-tronco e ajudou a registrar mais de 250 mil doadores. Em 2019, o vocalista foi condecorado como Membro da Ordem do Império Britânico por seus serviços voluntários à luta contra o câncer. Cinco dias antes de embarcar para uma turnê de 50 shows pelos Estados Unidos, ele descobriu um caroço no pescoço. Mesmo durante tratamentos intensivos em Manchester, na Inglaterra, o cantor seguiu se apresentando, ainda que sozinho no palco e com uma banda reduzida, para evitar riscos à saúde. Mike deixa a esposa, Jules, e seus dois filhos, Dylan e Evan. Veja Mais

É #FAKE que Lady Gaga chegou ao Rio com escolta da Polícia Rodoviária Federal

G1 Pop & Arte Ao Fato ou Fake, corporação informou que imagens mostram escolta de reunião do Brics, sem relação nenhuma com a artista. Ela faz show na cidade neste sábado (3). É #FAKE que vídeo com escolta policial mostre chegada de Lady Gaga ao Rio Reprodução Circula nas redes sociais um vídeo que mostra um comboio de segurança circulando no Rio, enquanto pessoas ao redor dizem que se trata da chegada da cantora Lady Gaga à cidade. É #FAKE. g1 Veja Mais

Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’

G1 Pop & Arte Cantora morreu aos 84 anos nesta quinta-feira (1º), no Rio de Janeiro. Segundo Danilo Caymmi, artista teve muitos problemas pulmonares durante os nove meses na UTI. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Danilo Caymmi, irmão de Nana Caymmi, comentou sobre a internação da cantora, que morreu nesta quinta-feira (1º) aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A artista, um dos maiores nomes da música brasileira, estava internada desde agosto do ano passado, na Casa de Saúde São José, em Botafogo, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. “[Foram] Nove meses de UTI, muito difícil. Chegou em consequência de várias coisas, mas, basicamente, obesidade”, explicou Danilo em entrevista à GloboNews. “Ela botou um marcapasso, depois teve uma osteomielite [infecção óssea], problema nos pulmões... ela passou por muito problema pulmonar, foi até uma benção para ela acabar com esse sofrimento que estava passando”, disse ele. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que já teve. Uma técnica apurada, sentimento. Ela era muito emotiva, e carregava isso para dentro da música, com uma categoria enorme”, acrescentou Danilo Caymmi. Segundo ele, esse talento a tornou uma das cantoras preferidas de Tom Jobim. "Ela foi uma grande intérprete da obra dele", disse Danilo, que classificou a irmã como "bem-humorada" e "muito querida". Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba OPINIÃO: Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Do bolero ao samba Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, a carioca era filha de Dorival Caymmi e Stella Maris, e irmã de Danilo e Dori Caymmi. Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Seu repertório incluía boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres saber”. Os irmãos Dori Caymmi e Nana Caymmi no estúdio Cia. dos Técnicos, em foto publicada no Instagram de Dori Caymmi Reprodução / Instagram Dori Caymmi Ela cresceu no Rio de Janeiro rodeada de cânones da música nacional. A começar por seu pai: o compositor, cantor e instrumentista Dorival Caymmi. Ainda bebê, Nana inspirou Dorival a compor “Acalanto”. Em 1960, ele regravou a faixa ao lado da filha, que fez ali a estreia no setor fonográfico. Repercussão: Artistas e famosos lamentam morte de Nana Caymmi 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da TV Globo Relembre a trajetória de Nana Caymmi A carreira de Nana A carioca despontou na MPB dos anos de 1960. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), “Renascer” (1976), “Voz e Suor” (1983) — esse ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano —, “Bolero” (1993) e “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana tinha um dos repertórios mais lindos, diz Daniela Mercury Veja Mais

Antonio Neves apresenta o álbum ‘De Las Nieves’, composto ao violão como se fosse o enredo de um ‘filme sonoro’

G1 Pop & Arte O arranjador e multi-instrumentista carioca Antonio Neves encarna o personagem De Las Nieves no álbum homônimo que lança em 13 de maio Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Arranjador e multi-instrumentista carioca de presença recorrente nas fichas técnicas de recentes discos de Marisa Monte e Jards Macalé, entre outros nomes, Antonio Neves apresenta em 13 de maio um álbum nascido do desejo do artista de compor ao violão. O álbum é conceitual, se chama De Las Nieves – espécie de personagem encarnado pelo próprio Antonio – e é caracterizado pelo criador como um “filme sonoro”. Ao longo de dez faixas autorais, como El mandrija e Humo, De Las Nieves narra, de forma cronológica, a história de homem latino-americano, órfão e de nacionalidade desconhecida, criado em Sant’Ana do Livramento (RS), cidade gaúcha situada na fronteira entre Brasil e Uruguai. O fictício Nieves é músico, mas ganhou a vida como caminhoneiro e, após anos de estrada, gravou um disco homônimo, espécie de biografia cinematográfica. Com base nesse enredo, Antonio Neves criou o personagem e as músicas de forma conjunta para que o álbum fosse a trilha do filme imaginado pelo artista. Nessa trilha, Antonio Neves – produtor do disco ao lado do baixista Paulo Emmery – aglutina nomes como Davi Moraes (convidado de Donde está mi jefe), Domenico Lancellotti (presente em Soy mayor), Dora Morelenbaum (participação em Blues del norte) e Jayme Vignoli (convidado de Dolores). Além dos temas dez autorais, o repertório do álbum De Las Nieves inclui a canção norte-americana The shadow of your smile (Johnny Mandel e Paul Francis Webster, 1965), tema romântico da trilha sonora do filme Adeus às ilusões (1965). Capa do álbum ‘De Las Nieves’, de Antonio Neves Clarice Lissovsky com arte de Iris Inoue Veja Mais

A filosofia de Lady Gaga: Crítica ao etarismo, apoio a comunidade LGBT+ e mensagens motivacionais

G1 Pop & Arte Cantora vai além da música e deixa mensagens marcantes através de discursos em premiações, falas em eventos e depoimentos em redes sociais. A filosofia de Lady Gaga Lady Gaga já revelou que começou a compor aos 4 anos de idade. E depois de escrever e incluir as notas de sua primeira música, chamada de "Dollar Bills", em seu caderno pautado do Mickey Mouse, não parou mais. Mas seus textos marcantes não ficaram restritos às suas mensagens musicadas. Gaga também mostrou sua filosofia através de discursos em premiações, falas em eventos e depoimentos em redes sociais. Essas falas incluem críticas ao etarismo, apoio a comunidade LGBTQIA+ e mensagens de empoderamento e autoajuda. Uma delas, já virou um clássico na voz de Gaga, dita em uma série de entrevistas e discursos: "Pode haver 100 pessoas em uma sala e 99 não acreditarem em você. Mas basta uma só acreditar para mudar toda a sua vida". Mensagem motivacional no Oscar Lady Gaga recebe emocionada o Oscar de Canção Original por 'Shallow' em 'Nasce uma estrela' Mike Blake/Reuters No Oscar de 2019, Gaga fez um discurso motivacional dirigido para as pessoas que estavam acompanhando o evento de suas casas. Nele, a artista falava sobre a importância de não desistir de seus sonhos. Na ocasião, Gaga venceu a categoria de Melhor Canção Original com "Shallow", de "Nasce uma estrela". "Se você está em casa, no seu sofá, assistindo a isso, tudo o que eu tenho a dizer é que esse é um trabalho duro." "Eu trabalhei duro por muito tempo para chegar até aqui. Não é sobre ganhar, é sobre não desistir. Se você tem um sonho, lute por ele. Existe uma disciplina." " Não é sobre quantas vezes você foi rejeitado, caiu e teve que levantar. É quantas vezes você fica em pé, levanta a cabeça e segue em frente." Momentos de superação Palco da turnê 'Chromatica Ball', de Lady Gaga, foi feito pensando nas redes sociais Reprodução/Instagram/LeRoyBennett Outro momento em que Gaga usou seu exemplo de vida para deixar uma mensagem de superação aos fãs foi em 2022. Depois de adiar por duas vezes sua turnê "Chromatica Ball" por causa da pandemia de coronavírus, a cantora falou sobre resiliência ao anunciar seu retorno aos palcos. "Houve um tempo em que eu pensei que nunca mais voltaria aos palcos. Eu estava tão triste que não conseguia sonhar com nada além de um doloroso pesadelo." "Tenho superado meu pesadelo com amor, apoio, confiança, verdade, coragem, talento e dedicação. Sou muito grata." Crítica ao etarismo em homenagem por inovação Lady Gaga no iHeartRadio Music Awards 2025 AP/Chris Pizzello Em março de 2025, Gaga roubou a cena com seu discurso mais uma vez. A cantora foi homenageada com o prêmio Innovator Award durante o iHeartRadio Music Awards. Nele, Gaga afirmou que receber um prêmio que homenageia sua carreira aos 38 anos é algo difícil de entender. "Por um lado, sinto que estou fazendo isso há uma eternidade. Por outro lado, sei que estou apenas começando", afirmou a cantora. Em seguida, a artista fez uma crítica ao etarismo. "Mesmo que o mundo possa considerar uma mulher de mais de 30 anos velha para uma popstar -- o que é loucura --, prometo que estou apenas começando." "Inovação não é sobre quebrar regras. É sobre escrever as suas próprias, convencendo o mundo de que elas eram deles o tempo todo." "Para cada artista para quem já foi dito que é diferente, complicado ou demais, por favor, nunca mude. Quebre o molde. O mundo não precisa de outra cópia. Ele precisa desesperadamente da sua originalidade." E, mais uma vez, Gaga citou seu exemplo de trajetória para incentivar a busca pelos sonhos. "Se aprendi algo nas três décadas em que estou nisso, é que a inovação mais poderosa é sua autenticidade. Toda vez que eu era a única mulher na sala, a voz mais alta estava dentro da minha própria cabeça me dizendo para não fazer concessões. Ouvir essa voz sempre me mostrou exatamente onde eu devia estar." Apoio a comunidade LGBTQIA+ As mensagens ao apoio a comunidade LGBTQIA+ são uma constante na carreira de Gaga. Ainda no iHeartRadio Music Awards, a cantora afirmou que a comunidade lhe "ensinou coragem antes que o mundo estivesse pronto para ouvir". "Seu amor, sua criatividade, sua disposição para inovar ao meu lado é minha maior força", acrescentou a artista. Um mês antes, na premiação do Grammy 2025, ela já havia abordado ao tema enquanto recebia o gramofone pela vitória na categoria de Melhor performance de dupla ou grupo pop por "Die With a Smile", com Bruno Mars. Lady Gaga no Grammy 2025 Matt Winkelmeyer / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP "As pessoas trans não são invisíveis. As pessoas trans merecem amor. A comunidade queer merece ser exaltada. Música é amor." Manifestos Ao longo da carreira, Lady Gaga divulgou vários manifestos, expressando suas ideias, sempre dentro dos temas de cada projeto musical. Em 2009, junto com a versão Super Deluxe do disco "The Fame Monster", havia um livro que trazia o texto do "The Manifesto of Little Monsters". Ele era uma homenagem aos seus fãs: "Eles são os reis. Eles são as rainhas. Eles escrevem a história do reino, enquanto eu sou algo como uma boba da corte devotada." Outros manifestos foram lançados ao longo dos últimos anos até a chegada do "Manifesto of Mayhem", em abril de 2025. Gaga o trouxe como o ato de abertura de sua apresentação no Coachella. O show marcou a estreia da turnê do álbum "Mayhem". E o manifesto mostrava um pouco do conflito entre as duas personalidades que Gaga leva ao palco – ela mesma e a Senhora do Caos. Em certo momento, ela cita que "o caos em seu coração nunca cessará, até que você encontre outra maneira de aproveitar o que busca." Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival Veja Mais

Megashow da Lady Gaga vale a pena economicamente para o Rio de Janeiro? Entenda

G1 Pop & Arte Especialistas avaliam que investimento dá retorno devido aos gastos dos turistas e à valorização da imagem da cidade. Eventos internacionais viram estratégia para movimentar economia. Show de Lady Gaga, no Rio, deve movimentar R$ 600 milhões e superar show de Madonna ano passado Enquanto esperam o megashow da cantora Lady Gaga no sábado (3), os arredores do palco na praia de Copacabana se preparam para um fim de semana de alto faturamento. A expectativa em bares, lojas, restaurantes e hotéis é, inclusive, superar os lucros do show da Madonna, que também aconteceu perto do Dia do Trabalhador no ano passado. Entretanto, há quem conteste sobre o quanto os investimentos milionários num evento de grande porte como este valem a pena para a cidade e se são um bom uso do dinheiro do contribuinte. A maior parte das despesas será arcada pela iniciativa privada, mas a prefeitura do Rio de Janeiro e o governo do estado prometeram desembolsar R$ 15 milhões, cada, para viabilizar o espetáculo. A cifra representa um aumento de 50% em relação ao valor mobilizado para a apresentação de Madonna, que atraiu 1,6 milhões de pessoas. O custo total está estimado em R$ 92 milhões, segundo o jornal O Globo. A produtora Bônus Track, responsável pela organização, angariou uma série de patrocínios de empresas como Santander, Corona e C&A. Estratégia da prefeitura Ainda assim, múltiplas publicações nas redes sociais questionaram a abertura dos cofres públicos para investimentos em entretenimento, apesar das graves deficiências em segurança pública, mobilidade, saúde e educação. Numa mensagem compartilhada 8 mil vez no X (antigo Twitter), o deputado de extrema direita Nikolas Ferreira (PL) republicou o vídeo de uma mulher deitada no asfalto da Avenida Brasil, em meio a um tiroteio, acompanhado da legenda: "Ainda bem que o prefeito do RJ providenciou o show da Lady Gaga no Carnaval". O prefeito do Rio, Eduardo Paes, rebateu a crítica e prometeu trazer uma estrela internacional todo mês de maio. Para os próximos anos, Paes já expressou desejo de promover shows da banda U2 e da cantora Beyoncé. Sob a marca "Todo Mundo no Rio", o objetivo seria consolidar a praia de Copacabana como palco de grandes apresentações musicais a céu aberto. No passado, multidões já se reuniram na orla para assistir a Rolling Stones, Rod Stewart, Roberto Carlos, Ivete Sangalo, entre outros. A diferença é que, desde a vinda de Madonna, a prefeitura quer consolidar um calendário oficial. "'Vai gastar dinheiro público com a Lady Gaga?' Vou. Com a Madonna gastei também. Sabe por quê? Porque enche todos os hotéis, enche todos os restaurantes", afirmou Paes, no podcast PodK Liberados. Show deve movimentar R$ 600 milhões Especialistas e empresários ouvidos pela DW, de fato, esperam um impacto positivo para a atividade econômica, sobretudo para o setor de turismo. No entanto, argumentam que falta transparência sobre a composição das despesas e o uso dos rendimentos que poderão chegar às contas públicas como resultado do aquecimento temporário da economia. "Seria um ganho muito positivo se esses eventos que têm investimentos milionários também tivessem um plano de destinação desses recursos, pelo menos do ponto de vista público", defende o professor Osiris Marques, da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense (UFF). A expectativa é de que o show de Gaga gere quase R$ 600 milhões para a economia da cidade, de acordo com estimativas da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur). Se confirmado, seria um retorno maior que o de Madonna, que rendeu R$ 469,4 milhões. Os números refletem a estimativa da presença de 1,6 milhão de pessoas, mesmo volume observado no evento de maio do ano passado. Segundo o estudo, a composição do público seria semelhante ao do Réveillon: 85% de moradores da região metropolitana do Rio, 12% de turistas nacionais e 3% de estrangeiros. Cada visitante brasileiro deve gastar, em média, R$ 515,84 por dia, enquanto os estrangeiros desembolsariam R$ 590,40 diariamente, ainda conforme a pesquisa. Já o gasto médio do carioca somaria R$ 133,60. Aumento nas reservas de hotéis Portal recepciona fãs de Lady Gaga no Aeroporto do Galeão Leo Franco/AgNews Antes mesmo da chegada dos turistas, os setores de hotelaria e transportes estão entre os primeiros a perceber o aumento da demanda. Para a semana do show, as buscas por passagens de ônibus ao Rio cresceram 170% em relação a igual período anterior à apresentação de Madonna, conforme levantamento da plataforma Clickbus em parceria com a Rodoviária do Rio. Cerca de 200 mil pessoas devem circular no terminal durante o final de semana. Na plataforma de aluguel por temporada Airbnb, as pesquisas por acomodação aumentaram 2,5 vezes na mesma base comparativa, segundo revelou a empresa. Entre as reservas, 83% são para estadias de grupos com até quatro pessoas. Copacabana, Botafogo e Leme lideram a preferência dos hóspedes. Já a ocupação dos hotéis cariocas supera a marca de 70% para o feriadão, de acordo com a prévia mais recente da HoteisRio. Copacabana (83,67%) e Ipanema/Leblon (82,10%) são as regiões mais procuradas. Expectativas nas alturas Todo esse contingente deve movimentar também os negócios nas redondezas de Copacabana. No Quiosque Arrastapé, que fica a poucos passos do palco onde Lady Gaga vai se apresentar, a procura dos fãs por uma reserva começou no dia seguinte ao anúncio do show em fevereiro. O estabelecimento resolveu montar dois telões e não reservar mesas, contando que a movimentação será tão grande que mais vale a pena atender a multidão indo e vindo do que fechar mesas por valor fixo durante a noite toda. Segundo Alessando Monteiro, relações públicas do quiosque, a movimentação da clientela supera a da Madonna, gerando expectativa de que o faturamento seja ainda maior. No ano passado, a noite do show da rainha do pop fez com que o lucro superasse em 30% uma noite comum. Então, o quiosque cobrou cerca de 200 reais por entrada individual, que poderiam ser revertidos em consumação. "Meu telefone não para. As pessoas querem muito vir ao show e fazer uma reserva. Um grupo de 25 pessoas do Rio Grande do Sul, por exemplo, está insistindo por uma reserva, porque eles não querem de jeito nenhum ficar sem lugar", diz Monteiro. A nove dias do show, ele recebeu 25 pedidos de reserva ao longo de meio expediente. Segundo ele, a procura é principalmente de jovens, e eles vem de vários estados, sobretudo São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais. O quiosque poderá aumentar em até 20% o seu quadro de funcionários durante o feriadão de quatro dias, a depender do movimento no primeiro dia. "Para a gente, é superimportante porque, quando há eventos da prefeitura e de grandes empresas, dá um levante no nosso faturamento. A gente consegue movimentar a nossa estrutura e dar oportunidade para quem está no mercado de trabalho. A maioria das pessoas chega antes do show, então nós vamos ter uma explosão de vendas de três ou quatro dias." Afinal, o investimento é válido? Uma análise dos resultados do show da Madonna pode fornecer pistas sobre o retorno econômico que esse tipo de evento produz. Levantamento da empresa de serviços financeiros Cielo indicou salto de 12,1% no faturamento do turismo no Rio no final de semana em que a Rainha do Pop esteve no Brasil, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os ganhos foram mais expressivos nos setores de hotelaria (alta de 10,6%), transporte (16,7%) e supermercados (6,9%). O varejo total na cidade apresentou crescimento de 3,3% naqueles dias. "Tudo isso gera impostos para a cidade", ressalta Léo Morel, professor de MBAs em bens culturais da Fundação Getulio Vargas (FGV). "O evento levará a contratação de equipes para montagem, som e iluminação, mas há também uma geração indireta de empregas, com os ambulantes", acrescenta. O impacto tende a se alastrar por uma longa cadeia econômica que dissemina os benefícios para além dos envolvidos diretos no show, explica Osiris Marques, da UFF. Um hotel, por exemplo, amplia a compra de produtos com fornecedores para fazer frente ao aumento da demanda. Assim, em geral, cada real gasto pelo turista se multiplica entre 2 e 2,5 vezes, pelos cálculos do Observatório do Turismo da UFF. "Como o show será o único da Lady Gaga no Brasil, os gastos ficarão concentrados no Rio de Janeiro. Haverá um impacto econômico importante", ressalta Marques. Impacto para a imagem do Rio Mas há também consequências pouco mensuráveis, mas igualmente relevantes. Em particular, o professor cita uma melhora na imagem do Rio para o turismo, diante da exposição na mídia nacional e internacional. "O Rio de Janeiro acaba se consolidando como um grande salão de festas para o Brasil", avalia Marques. Esses eventos de grande porte podem, inclusive, gerar receita tributária que mitigue a dependência do estado em relação aos vultuosos, mas voláteis, royalties advindos da produção de petróleo. O turismo, então, serviria de alternativa ao ciclo econômico instável das commodities. No entanto, essas ações deveriam fazer parte de um plano de desenvolvimento socioeconômico mais amplo que inclua uma comunicação transparente, afirma Marques. "Isoladamente, podemos dizer que, sim, o show vale a pena, mas em conjunto, poderíamos ter outras ações de fomento ao turismo como uma grande estratégia de desenvolvimento econômico", argumenta. Veja Mais

Por que 'Thunderbolts*' coloca azarões contra 'Superman da Marvel'? Atores explicam

G1 Pop & Arte 'Ele é a metáfora central' do 36º filme da editora, dizem David Harbour e Florence Pugh em entrevista ao g1. Aventura com nova equipe do estúdio estreia nesta quinta-feira (1º) no Brasil. Florence Pugh e David Harbour falam sobre 'Thunderbolts*' Em algum momento, a Marvel tomou a inesperada escolha de colocar sua equipe de azarões e desajustados do cinema – de certa forma – contra o personagem mais poderoso de seus quadrinhos em "Thunderbolts*". O 36º filme da editora estreia nesta quinta-feira (1º) no Brasil (com pré-estreias um dia antes) como uma aposta arriscada. Afinal, o estúdio precisa recuperar a confiança do público após o fracasso de "Capitão América: Admirável mundo novo", de fevereiro. g1 já viu: 'Thunderbolts*' mistura ideias requentadas com narrativa inesperadamente pessoal Por que então escolher um bando de anti-heróis pouco conhecidos com poderes limitados para enfrentar o de certa forma ainda novato nos quadrinhos Sentinela, uma versão cínica e instável do Superman – o herói mais popular da maior concorrente da Marvel? "Na minha cabeça, ele é a metáfora central do filme. Ele se cobra mais do que qualquer outra pessoa. Ele não acha que tem qualquer valor", diz em entrevista ao g1 o ator David Harbour. "Eles conseguem identificar isso nele. Isso com certeza é porque Yelena consegue se conectar com ele, de alguma forma. Ela reconhece quão mal ele está", completa Florence Pugh. A dupla volta aos personagens que interpretou em "Viúva Negra" (2021) – ele como o pai adotivo da espiã, o Guardião Vermelho, e ela como a irmã adotiva, Yelena Belova. "É por esse reconhecimento da dor e da tortura interna que eles criam uma ligação e conseguem se conectar com o grupo todo." Sebastian Stan, Hannah John-Kamen, Florence Pugh, Wyatt Russell e David Harbour em cena de 'Thunderbolts*' Divulgação Quem são os Thunderbolts? Estrelado por protagonistas que poderiam ser considerados sobras de filmes anteriores do Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês), é preciso apresentar os anti-heróis de "Thunderbolts*" antes de passar para a sinopse de fato: Yelena Belova - a já mencionada assassina/espiã interpretada por Pugh, apresentada no excelente filme de 2021; Guardião Vermelho (Harbour) - uma versão soviética do Capitão América; Bucky Barnes, o antigo Soldado Invernal (Sebastian Stan) – o amigo do Capitão América que se torna um assassino que se torna um anti-herói é provavelmente o mais conhecido do bando; Agente Americano (Wyatt Russell) - um antigo soldado que também tomou o supersoro do Capitão e que adotou a identidade do herói por um tempo na série "Falcão e o Soldado Invernal" antes de cair em desgraça; Fantasma (Hannah John-Kamen) - vilã com poder de atravessar objetos de "Homem-Formiga e a Vespa" (2018). Recrutado como uma espécie de equipe de limpeza de uma nova chefe de inteligência do governo (Julia Louis-Dreyfus), o quinteto se junta quando começa a ser (obviamente) perseguido e, no meio tempo, ainda precisa enfrentar uma das mais poderosas ameaças do MCU. Hannah John-Kamen, Lewis Pullman, Wyatt Russell, David Harbour, Florence Pugh e Sebastian Stan em cena de 'Thunderbolts*' Divulgação Mas quem é o Sentinela? Interpretado no filme por Lewis Pullman ("Top Gun: Maverick"), o Sentinela foi criado por Paul Jenkins, Jae Lee e Rick Veitch, em 2000, como um exercício quase metalinguístico de quadrinhos – e uma não tão sutil cutucada no grande herói da DC. O homem com o "poder de um milhão de sóis explodindo" voa como o Superman, tem uma força e uma velocidade absurdas como o Superman e é invulnerável como, você adivinhou, o Superman. Ao contrário de sua contraparte, no entanto, seu calcanhar de Aquiles não é uma pedra alienígena, mas uma instabilidade psicológica que mais ou menos dividiu sua personalidade e se consolidou como seu maior inimigo, o Vácuo. Sim, HQs já são normalmente confusas. A história do Sentinela é ainda mais que a média. Os 'Thunderbolts' são uma equipe formada principalmente por vilões da Marvel Divulgação Qual é a do asterisco no título? Para essa pergunta há a explicação ligada aos quadrinhos, sem spoilers, e a do filme em si – essa obviamente cheia de detalhes da trama. Sem estragar nada da história nos cinemas, o asterisco inicialmente parece uma brincadeira com a origem dos Thunderbolts nos gibis – por mais que muita gente não consiga fazer a ligação. Criada por Kurt Busiek e Mark Bagley em 1997, a equipe de supostos heróis era formada por vilões notórios disfarçados, também conhecida como os Mestres do Terror. Desde então, o grupo passou por diversas formações, mas sempre manteve seu clima de desconfiança com a opinião pública. A partir de agora, começa a explicação com spoilers, então quem não quiser saber nada antes de ver o filme pode parar de ler e voltar depois de assisti-lo. Ao final da história, os Thunderbolts são anunciados como os Novos Vingadores – em uma mistura de referências a diferentes histórias dos gibis das últimas décadas. Os Novos Vingadores originais existiram ao mesmo tempo que uma outra formação dos Vingadores. Cada uma delas de um lado do conflito entre heróis conhecido como "Guerra Civil". Eles voltaram a ser formados quando, durante um tempo ali pelo final dos anos 2000, o vilão Duende Verde ganhou poder suficiente para comandar sua própria (e "oficial", aos olhos do público) equipe. Os Vingadores Sombrios, como essa versão ficou conhecida, eram constituídos por vilões e de antigos membros dos Thunderbolts com uniformes de heróis clássicos como Homem-Aranha e Gavião Arqueiro. Difícil não ver a brincadeira do filme. Veja Mais

Nana Caymmi é a maior cantora do Brasil? É e não é...

G1 Pop & Arte Internada há meses em hospital do Rio, artista é saudada nas redes sociais ao completar 84 anos. ♫ OPINIÃO ♩ Nana Caymmi foi festejada nas redes sociais ao longo desta terça-feira, dia do 84º aniversário da cantora carioca nascida em 29 de abril de 1941. Alheia ao movimento digital, a artista segue internada há meses em hospital do Rio de Janeiro (RJ) para tratar problemas cardíacos e circulatórios. Se estivesse mergulhada na internet, a filha de Dorival Caymmi (1914 – 2008) certamente ficaria feliz de perceber que, em muitas das saudações, ela é apontada como a maior cantora do Brasil. Aliás, cabe a questão: Nana Caymmi é a maior cantora do Brasil? Para a pergunta, cabem duas respostas. Sim e não. Sim, porque a dimensão da voz e da alma de Nana engrandecem um canto preciso que destila sentimento sem nunca ter soado sentimental. Sem falar na coerência absoluta da discografia construída com repertório irretocável, sem concessões ao mercado. Sob tal prisma, quem há de discordar que Nana Caymmi é a maior cantora do Brasil? A questão é que, ao mesmo tempo, seria justo responder que Nana não é a maior cantora do Brasil, mas, sim, uma das cantoras que podem ser saudadas como a maior. Porque, na real, o Brasil – celeiro fértil de vozes femininas – é país em que a maior cantora sempre foram várias. Nos anos 1950, podia tanto ser Angela Maria (1919 – 2018) quanto Dalva de Oliveira (1917 – 1972). Nana Caymmi é internada no Rio A partir da década de 1960, além de Nana, entraram no páreo Elis Regina (1945 – 1982), Gal Costa (1945 – 2022) e Maria Bethânia, todas divas da MPB. Quem se atreve a dizer que uma é maior do que a outra, além dos fãs apaixonados de uma cada delas? Poucos. Talvez ninguém. Porque, a rigor, Nana, Elis, Gal e Bethânia sempre foram as maiores cantoras do Brasil. E o brilho de uma estrela jamais apagou o da outra. E, se o parâmetro for a potência extraordinária da voz, como esquecer Elza Soares (1930 – 2022), imensa cantora que sempre correu por fora com a singular bossa negra? E Leny Andrade (1943 – 2023), dona de todas as bossas? E Alcione, grande cantora do Brasil enquadrada na seara do samba, mas grande intérprete de todos os gêneros? E Zizi Possi, dona de voz cristalina? Eleger Nana Caymmi em 2025 como a maior cantora do Brasil é tanto justo – porque ela é, mesmo tendo parado de fazer show e gravar disco – como injusto. Porque Maria Bethânia segue em cena. Porque Mônica Salmaso chegou na década de 1990 e se agigantou a partir dos anos 2000. Porque existe Ilessi, voz ainda por ser descoberta além dos nichos. Mas, enfim, vamos combinar que hoje, dia de saudar Nana Caymmi pelos 84 anos, é dela e demais ninguém o título de maior cantora do Brasil. Amanhã ou depois, a gente conversa de novo... Veja Mais

Entre samba e blues, Vitor Kley segue em busca do ‘pote de ouro’ no sexto álbum, ‘As pequenas grandes coisas’

G1 Pop & Arte Cantor homenageia o pai, o tenista Ivan Kley, falecido no início do mês, em uma das onze músicas autorais do disco produzido pelo próprio artista. Vitor Kley lança o álbum ‘As pequenas grandes coisas’, com 11 faixas gravadas entre Brasil e Portugal Rodolfo Magalhães / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: As pequenas grandes coisas Artista: Vitor Kley Cotação: ★ ★ ★ ♬ Em 2020, ao lançar o quarto álbum de estúdio, A bolha, Vitor Kley procurou se renovar, tendo caído na batida do samba-rock e experimentado levadas funkeadas ao dar forma ao cancioneiro autoral do disco feito sob direção artística de Renato Patriarca e Rick Bonadio. Passados cinco anos, a edição do quinto álbum de estúdio do artista – As pequenas grandes coisas, sexto álbum na contabilidade geral da discografia do cantor, compositor e músico gaúcho – flagra Key na mesma posição, tentando ir além do estilo pop folk solar que iluminou a obra do artista a partir da edição do single O sol (2017). Para tal, Kley assume pela primeira vez a produção musical de um álbum, mas, prudente, arregimentou nomes com Paul Ralphes, Giba Moojen, Marcelo Camelo e Felipe Vassão para colaborar na criação deste álbum feito entre as cidades de São Paulo (RJ) e Rio de Janeiro (RJ), com conexões no estado de Santa Catarina e em Lisboa, onde Camelo vive em Portugal. Em termos de sonoridade, Vitor Kley consegue fugir do pastel pop sonoro ao longo das 11 músicas autorais que compõem o repertório inédito do álbum As pequenas grandes coisas, lançado na sexta-feira, 25 de abril. Uma das melhores músicas da atual safra autoral de Kley, Que seja de alegria é levada na batida de violão que embute toques de ritmos negros norte-americanos. Na sequência, a canção Carta marcada (Vitor Kley, Gustavo Simão, Deco Martins, Gabriel Froede, Androla e Tauanna Maia) é enviada com mix pop de samba e bolero. Mais para frente do disco, De novo foi arranjada para remeter à sonoridade pop rock da década de 1980 enquanto Tudo de bom (Ô moça) se apresenta na forma de samba suave formatado com a colaboração de Marcelo Camelo na produção da bem resolvida faixa. A questão do disco reside no repertório nem sempre à altura das pretensões do artista e pontuado no álbum As pequenas grandes coisas por baladas como Vai ficar bem, Uma porrada de problema (Vitor Kley, Gustavo Simão) e Quando é pra ser (Vitor Kley, Gustavo Simão, Deco Martins, Tauanna Maia). Umas foram gravadas com mais energia. Outras tem a pulsação suave de um reggae de cepa pop. No todo, em essência, essa produção autoral oscila, talvez porque Kley componha quase sempre sozinho. Das 11 músicas do álbum, seis são da lavra solitária do compositor. Para romper de fato a bolha, Vitor Kley talvez precisasse abrir parcerias de peso com compositores que o transportassem para outro universo melódico e/ou poético. No mais, justiça seja feita, o artista tem procurado crescer e dar voz a emoções reais, presentes em Vai por mim, música feita por Vitor em homenagem ao pai – o tenista Ivan Kley (1958 – 2025), falecido no início do mês – e apresentada em gravação que embute versos declamados pelo filósofo Clóvis de Barros, creditado como parceiro de Vitor na composição. No bom arremate do álbum As pequenas grandes coisas, Arco-íris ilumina a cadência de um blues, sinalizando que, com algum esforço, os caminhos de Vitor Kley poderão ficar mais coloridos em próximos discos se o artista continuar em busca do ainda distante (mas cada vez mais próximo...) pote de ouro. Capa do álbum ‘As pequenas grandes coisas’, de Vitor Kley Rodolfo Magalhães / Divulgação Veja Mais

Show com mais de 200 talentos celebra os 60 anos da TV Globo

G1 Pop & Arte No Rio de Janeiro, um palco gigante para caber seis décadas de sons, imagens, histórias, personagens da ficção e da vida real. Tudo pronto para a festa em comemoração aos 60 anos da TV Globo A festa em comemoração aos 60 anos da TV Globo será na noite desta segunda-feira (28), no Rio de Janeiro. E o Brasil todo está convidado. Um palco gigante para caber seis décadas de sons, imagens, histórias, personagens da ficção e da vida real. Pelas lentes da TV Globo, o Brasil conheceu o próprio Brasil. Riu, chorou, torceu, vibrou e se conectou. E essas emoções, lembranças, essas histórias ganham vida de novo na noite desta segunda-feira (28). “Vai acionar em cada um uma memória. A gente conseguiu um todo muito legal, muito emocionante, mas também apontando para frente. Tem a nostalgia, mas tem novos encontros, novas imagens, coisas que a gente vai criar para o futuro”, conta Mônica Almeida, diretora de gênero Auditório. Quantas canções chegaram aos rincões do Brasil pelas antenas da TV? E a música do interior reverberou na cidade grande. “Quando a Globo abriu os braços para a gente e nos recebeu, a nossa vida mudou absurdamente, artisticamente falando. Estamos aqui mais por motivo de gratidão, de reverência a essa casa que sempre nos recebeu tão bem”, diz o cantor Zezé Di Camargo. Os amigos conquistaram o país. E elas também vieram com tudo. “Eu estou muito honrada de poder estar com meus amigos, minhas amigas, dividindo esse palco e fazendo história para todo mundo. Então, não percam, gente, vai ser muito lindo, muito especial”, diz a cantora Simone. Mais de 200 talentos participam do show, entre atores, atrizes, cantores, jornalistas, atletas. Um trabalho que exige a coordenação de muitas equipes. São mais de mil pessoas envolvidas para levar esse espetáculo até você. “A nossa série vai ser duplo twist carpado, pode ter certeza. É uma série em conjunto, mas não quero contar muito não, gente. Vou deixar um segredinho no ar”, conta a ex-ginasta Daiane dos Santos. “É emocionante ver que um país com esse tamanho você une todos em volta do bolo. É muito bom, faz muito bem para alma da gente”, afirma a atriz Susana Vieira. E em uma noite de tantas emoções, ele reina mais uma vez: "O meu primeiro especial na Globo foi uma emoção muito grande. Uma coisa muito forte, algo que eu não esperava, que eu ia ter um programa de fim de ano na Globo. Então, isso para mim, foi um momento maravilhoso na minha carreira", conta Roberto Carlos. Na noite desta segunda-feira (28), a TV Globo reverencia o passado e também comemora o futuro. As histórias, as memórias, as emoções que estão por vir. “O que eu desejo para a Globo é que ela continue sendo essa casa dos talentos brasileiros e que o talento brasileiro continue sonhando em estar aqui para fazer o melhor audiovisual do Brasil”, diz o ator Paulo Vieira. Show com mais de 200 talentos celebra os 60 anos da TV Globo Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Show 60 anos: veja os bastidores da comemoração do aniversário da TV Globo Como funciona a escolha da escalada do 'Jornal Nacional'? 10 coisas que você sempre quis saber sobre a Globo Drama e romance são os gêneros que norteiam maioria das melhores novelas da TV Globo, aponta ranking Veja Mais