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Cavalo que fica entediado pode ter problemas de saúde

G1 Economia O cavalo é um animal que foi adaptado para correr e interagir com o ser humano em diversas atividades. Ficar preso, em lugar fechado, pode trazer riscos à sua saúde. Cavalo que fica entediado pode ter problemas de saúde Reprodução/TV TEM Você já ouviu falar de cavalo entediado? Pois é, acontece, e o criador precisa se preocupar com isso. Quando não está bem, o animal dá sinais, e o melhor é se antecipar, criando um jeito de evitar o problema. ???? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Em um haras de Araçatuba (SP), os cavalos permanecem nas baias apenas durante uma parte do dia. Eles são soltos no pasto bem cedo, onde podem se locomover à vontade. Isso faz parte de uma estratégia para evitar uma rotina que possa deixar o animal ocioso. No local, existem cerca de 40 animais. Alguns deles pertencem a Adriano Carani, que cria equinos há mais de quatro décadas. Já outros, são de clientes que alugam o espaço. De acordo com ele, os bichos não se acostumam com locais fechados. “Tem cavalo que não aguenta ficar trancado. Eles querem correr, ficam estressados. Um dos motivos de termos cavalos calmos é porque eles ficam livres. Correm a hora que quiser, mas cada treinador e cada rancho tem o seu sistema”, conta. A veterinária Marina Carani explica que o comportamento pode fazer com que os cavalos tenham aerofagia, que é o ato de engolir o ar. “O cavalo é um animal muito brincalhão. Ele gosta de interagir, se ele não tiver isso, ele definitivamente vai ficar mais estressado, mais agitado. Um cavalo ocioso vai fazer com que ele desenvolva síndromes de estresse, como a aerofagia”, explica. Veja a reportagem exibida no programa em 16/06/2024: Cavalo que fica entediado pode ter problemas de saúde VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Entrei grávida na empresa sem avisar o RH. Posso ser demitida?

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Responsável por mais de 40% da produção de inhame do país, ES antecipa a colheita por causa do calor

G1 Economia Aumento na temperatura muda comportamento de produtores pelo segundo ano consecutivo, mas estado se mantém no topo da produção nacional. Responsável por mais de 40% da produção de inhame do país, ES antecipa a colheita por causa do calor. Espírito Santo TV Gazeta A cultura do inhame no Espírito Santo se destaca pela geração de novas oportunidades de negócios, além de emprego e renda para as famílias rurais. O estado é líder nacional na produção do tubérculo, responsável por 44% do que é colhido no Brasil. No último ano, a produção foi de aproximadamente 98,5 mil toneladas. A colheita costumava começar em maio e seguir até outubro, mas o processo foi antecipado devido as altas temperaturas. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Cerca de 30 municípios produzem inhame capixaba. Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, lidera com 28,4% da produção, seguido por Laranja da Terra (27,8%) e Marechal Floriano (9,8%). ???? Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp O produtor rural Jandir Gratieri, detentor da marca 'O Rei do Inhame', tem o cultivo na família, transmitido de geração em geração. Seu bisavô, Francesco Eugenio Gratieri, chegou à região em 1983, e encontrou os inhames nativos das Américas. ES produz mais de 40% de inhame do país e colheita é antecipada por causa do calor Nas terras da família, que ficam em São Bento de Urânia, em Alfredo Chaves, são seis hectares plantados com o tubérculo. Em três deles, a colheita já está sendo feita. Para ele, época de colheita é sinônimo de muito trabalho. "A rotina é levantar 4h, 4h30, quando passa disso o dia já não rende. A mão de obra é familiar, braçal. A mulher da gente que acompanha, e agora tem a estagiária que nos ajuda", falou o produtor rural. A estagiária a qual ele se refere é a Kennya Litting. A estudante está no terceiro ano do ensino médio, integrado ao curso de técnico em agropecuária, e estuda na Escola Família Agrícola de Olivânia, em Anchieta, também no Sul do estado. A jovem buscou a propriedade justamente por ser referência na produção do tubérculo. "Eu já aprendi muita coisa, coisas que eu nem imaginava sobre as novas culturas do inhame, culturas antigas que eu nem sabia que existiam e, principalmente, a diferença do inhame para o cará. Para fazer o estágio aqui, eu tenho que fazer um relatório e é muito difícil achar referências corretas", falou a estudante. Responsável por mais de 40% da produção de inhame do país, ES antecipa a colheita por causa do calor. TV Gazeta Além de produtor, Jandir é pesquisador e diretor-executivo da Associação dos Produtores de Inhame. Ele explica que a colheita costumava começar no mês de maio e seguir até outubro. Mas, pelo segundo ano consecutivo, o processo precisou ser antecipado, começando em março. O motivo são as mudanças climáticas que afetam o mundo inteiro e, na região, fizeram com que as temperaturas amenas perdessem espaço para o calor, ocasionando no desenvolvimento mais rápido do inhame. O risco era de que a produção ficasse perdida, se a colheita não fosse antecipada. "A planta é muito inteligente, quando ela sente que tá num período que vai entrar seca, ela já sente, então tem que formar rapidamente a parte do tubérculo e a copa porque quando entrar um intempérie, já estará pronta. Hoje, o inhame passando dos oito meses já começa a deteriorar e a perder água. Então, se o produto antecipou, você tem que antecipar. Ou então ele vai ficando aguado e para o comércio fica péssimo", explicou. No campo, Jandir segue com as pesquisas de melhoramento da cultura. "A gente avalia o comportamento da planta, como foi a produtividade, o vigor, se a colheita foi híbrida e se não foi. Também consideramos se planta tem perfil de plantio de produção ou plantio de florescimento, ou seja, se é necessário a ela estar aqui para as futuras gerações, por ser rígida e tolerante a pragas e doenças e aguentar as intepéries", pontuou. O produtor rural Jandir Gratieri, detentor da marca 'O Rei do Inhame', tem o cultivo na família, transmitido de geração em geração. TV Gazeta O trabalho de produtores como o Jandir faz São Bento de Urânia ser responsável por 80% da produção do município de Alfredo Chaves. A maioria vem da agricultura familiar. Apesar dos impactos das mudanças climáticas e graças a adaptação dos produtores, a safra de 2024 também deve terminar antes do previsto e promete ser boa. Jandir já conseguiu colher 3 mil caixas de 20 quilos cada, e espera conseguir outras duas mil até agosto. "50% do que a gente colher vai para o Rio de Janeiro, 40% vai para Belo Horizonte e o restante é consumido no mercado capixaba. Realmente os tubérculos estão bem nutridos, nós estamos acima da média da produção nacional que é de 15 toneladas por hectare e a nossa é 35", disse Jandir. Uso de tecnologia Responsável por mais de 40% da produção de inhame do país, ES antecipa a colheita por causa do calor. TV Gazeta Além do conhecimento e pesquisa sobre as características do produto, o uso de tecnologias agrícolas avançadas, como sistemas de irrigação eficientes, práticas de manejo integrado de pragas e variedades melhoradas geneticamente têm aumentado a produtividade e a qualidade do inhame capixaba. “O inhame é mais um assunto que dá mérito ao protagonismo do Espírito Santo na produção agrícola. Entre os mais de três mil estabelecimentos rurais que produzem a raiz no Estado, 88% são da agricultura familiar. A produção estadual abastece principalmente o mercado interno, mas também avançamos no comércio exterior. No ano passado, o inhame capixaba chegou a 19 países, sendo Estados Unidos e Reino Unido os principais consumidores”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli. Responsável por mais de 40% da produção de inhame do país, ES antecipa a colheita por causa do calor TV Gazeta Segundo a Gerência de Dados e Análises da Secretaria da Agricultura (Seag), a renda rural gerada com a produção de inhame no ano de 2022 foi de R$ 363,8 milhões (1,5% do Valor Bruto de Produção Agropecuária) no grupo de olericultura, sendo o segundo maior valor gerado depois do tomate (R$ 587 milhões). Naquele mesmo ano, a produção atingiu 107,6 mil toneladas, o maior já registrado no Estado, em uma área de 3,3 mil hectares. Valor nutritivo e energético Responsável por mais de 40% da produção de inhame do país, ES antecipa a colheita por causa do calor. Espírito Santo TV Gazeta Originário do sudeste asiático, o inhame é plantado desde a antiguidade. O tubérculo possui elevado valor nutritivo e energético, contendo vitaminas e sais minerais, contém grânulos pequenos, assim é um alimento de fácil digestibilidade. O inhame desempenha um importante papel na alimentação dos brasileiros, por ser uma raiz tuberosa versátil e nutritiva amplamente consumida em diversas regiões. E nesse quesito, o Espírito Santo protagonista, visto que boa parte da produção nacional tem origem do solo capixaba. Indicação Geográfica Responsável por mais de 40% da produção de inhame do país, ES antecipa a colheita por causa do calor. Espírito Santo TV Gazeta Somente podem utilizar o selo da Indicação Geográfica São Bento de Urânia os inhames da variedade São Bento. Essa variedade foi registrada como cultivar no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2008, pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). LEIA TAMBÉM: Maior exportador de gengibre do Brasil aposta na qualidade para enfrentar produto chinês que entrou no mercado Com mais de 100 variedades testadas, produtores apostam na produção de pitayas no Sul do ES Filhos de produtores modernizam o campo e apostam na sustentabilidade para produção de café especiais Dentre as variedades de inhame plantadas em território capixaba estão o Inhame Chinês; Inhame Branco do Brejo; Inhame Rosa Italiano. Atualmente, a região também conta com o Inhame São Bento, genuinamente capixaba, que apresenta produtividade superior às outras variedades. O inhame já faz parte da economia e da cultura de São Bento de Urânia. Além da importância comercial, desde 2007, é realizada anualmente a Festa do Inhame, que comemora o início do ciclo da colheita no município. Responsável por mais de 40% da produção de inhame do país, ES antecipa a colheita por causa do calor. Espírito Santo. TV Gazeta Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo Veja Mais

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Fui vítima de golpe, posso ter meu dinheiro de volta? Bancos propõem melhoria em sistema de devolução do PIX; entenda

G1 Economia Proposta prevê que instituições consigam bloquear valores até outras camadas de triangulação dos recursos. PIX, pagamentos, Brasil, Amapá Núbia Pacheco/g1 A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Banco Central do Brasil (BC) iniciaram, na semana passada, os debates para trazer melhorias no Mecanismo Especial de Devolução (MED), um recurso do PIX criado para facilitar as devoluções em casos de fraude. A ideia é que as melhorias aumentem as possibilidades de reaver recursos em transações feitas pela ferramenta de pagamento instantâneo. (entenda mais abaixo) O projeto foi proposto pela federação e seu desenvolvimento deve acontecer já no segundo semestre deste ano. A implementação do sistema, batizado de MED 2.0, deve acontecer apenas no final de 2025. Entenda nesta reportagem quais as mudanças propostas pelos bancos e como tentar conseguir o dinheiro de volta em caso de fraudes. Fui vítima de golpe, posso ter meu dinheiro de volta? As pessoas que foram vítimas de golpe e fizeram transferências de PIX podem tentar reaver o dinheiro perdido por meio do MED. (veja ao final desta reportagem o passo a passo) O sistema, segundo o BC, também pode ser utilizado quando existir falha operacional no ambiente PIX das instituições financeiras – situações que podem acabar gerando transações em duplicidade, por exemplo. “Nesse caso, ela avalia se houve a falha e, em caso positivo, em até 24 horas o dinheiro é devolvido”, informou a instituição em seu site. Sistema do BC permite que vítimas de golpes do PIX consigam recuperar prejuízo Por que o MED precisa de melhorias? O MED, recurso do PIX criado para facilitar as devoluções em caso de fraudes, já está ativo desde novembro de 2021. Ele serve para bloquear os recursos na conta recebedora após uma reclamação de fraude, para que o banco avalie o caso de forma detalhada e possa devolver os recursos à vítima. Pelo fluxo atual, o sistema permite o bloqueio de valores apenas na primeira conta recebedora do recurso. Assim, a devolução do dinheiro depende da disponibilidade de fundos na conta do fraudador – e é exatamente aí que mora o problema. Isso porque, para evitar o rastreio, os fraudadores muitas vezes já transferem o valor, de forma parcelada, para uma série de outras contas – que, por sua vez, não conseguem ser bloqueadas pelo MED e dificultam, assim, a análise dos casos e a eventual devolução do dinheiro às vítimas. Só neste ano, por exemplo, já foram registradas mais de 1,6 milhão de solicitações de devolução – o que responde por 64,3% do total de pedidos registrados em todo o ano de 2023 (de aproximadamente 2,5 milhões). O número de devoluções efetivamente aceitas, no entanto, é bem menor: segundo o BC, apenas 545.083 dos pedidos feitos neste ano (33,1% do total) foram aceitos total ou parcialmente. Vale destacar que, para esse número, o BC considera apenas as devoluções feitas imediatamente após a análise, não incluindo possíveis futuras devoluções parciais adicionais. “No MED, quando ocorre uma devolução parcial, é obrigação da instituição do recebedor monitorar saldo da conta por até 90 dias após a transação original e efetuas novas devoluções se houver saldo disponível”, afirmou o BC em nota. Qual foi a melhoria proposta pelos bancos? Segundo a Febraban, a proposta feita foi para que o sistema permita o bloqueio de valores até outras camadas de triangulação dos recursos, ou seja, de outras contas que receberam transferências da conta do suposto fraudador. O objetivo, de acordo com a federação, é “reduzir a prática das diferentes modalidades de fraudes e golpes utilizando o PIX como meio”. “Já observamos que os criminosos espalham o dinheiro proveniente de golpes e crimes em várias contas de forma muito rápida e, por isso, é importante aprimorar o sistema para que ele atinja mais camadas”, afirmou o diretor-adjunto de Serviços da Febrabran Walter Faria, por meio de nota. A expectativa, segundo o executivo, que o novo sistema seja um avanço para a prevenção e combate a golpes e fraudes e deve possibilitar um maior êxito no bloqueio e recuperação de valores. Com o BC já tendo aceito a proposta, a estimativa é que o novo sistema seja desenvolvido ainda no segundo semestre deste ano, com implementação prevista para 2025. Caiu em um golpe? Veja o passo a passo para pedir a devolução Ao perceber que foi vítima de um golpe, o primeiro passo é entrar em contato com o seu banco, por meio do aplicativo ou pelos canais oficiais, e acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED). O banco irá avisar a instituição do suposto golpista em até meia hora sobre a suposta fraude. Com isso, o banco do suposto golpista irá bloquear o valor correspondente que existe na conta mencionada. Caso não haja o valor total, o bloqueio é parcial. As duas instituições têm até sete dias corridos para analisar o caso. Se concluírem que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, o cliente receberá o dinheiro de volta, a depender do montante disponível na conta do golpista. Caso não haja saldo suficiente para a devolução total dos valores, o banco do recebedor deve monitorar a conta por até 90 dias da transação original e, surgindo recursos, deve fazer devoluções parciais. Veja Mais

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Cafezais sentem efeito do clima e grãos crescem menos do que o esperado

G1 Economia Segundo estimativa do Conselho Regional do Café, a região de Garça (SP) é uma das mais importantes produtoras de café do Brasil. Cafezais sentem efeito do clima e grãos crescem menos do que o esperado Reprodução/TV TEM A colheita do café coincide com o clima mais frio do ano. E por falar em clima, as altas temperaturas atrapalharam as lavouras do centro-oeste paulista, onde muitos produtores esperam uma safra menor. ???? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Há mais de 70 anos, uma família de Garça (SP), trabalha com o fruto. Quando a safra não vem no padrão ideal, rapidamente todos percebem, e as primeiras colheitas deste ano já deixaram claro que a produtividade será menor. A falta de chuva e o calor intenso no início de 2024 prejudicaram o enchimento dos grãos. O café gosta de temperaturas amenas e de estações bem definidas, como o verão úmido e o inverno mais seco. Mas nada disso aconteceu, e o sistema de irrigação por gotejamento não foi suficiente para impedir o estrago. A colheita de café no Brasil normalmente vai de maio até o fim de agosto, mas isso depende da região do país. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as regiões que estão mais avançadas na colheita são justamente a região de Garça, a zona da mata mineira e o noroeste do Paraná. Mesmo estando distantes no mapa, a realidade é a mesma: os pés não se desenvolveram, e o fruto está verde, miúdo e sem muita qualidade. A região de Garça ainda é uma das mais importantes produtoras de café do país, e produz cerca de 800 mil sacas por ano. Essa é uma estimativa do Conselho Regional do Café, formado por 15 municípios. Veja a reportagem exibida no programa em 16/06/2024: Cafezais sentem efeito do clima e grãos crescem menos do que o esperado VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Conheça os maiores aeroportos do mundo

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Ladrões de cabos são barreira para vendas de carros elétricos

G1 Economia Roubo de cabos em estações de recarga de veículos elétricos aumenta e deixa consumidores desamparados Roubo de cabos de estações de recarga aumenta nos EUA Divulgação/Nissan Pouco antes das 2h da manhã de uma noite fria de abril, uma picape Chevrolet Silverado parou em uma estação de recarga de veículos elétricos na beira do estacionamento de um shopping center. Dois homens, um deles com uma lanterna amarrada na cabeça, saíram com ferramentas de dentro do carro. Tudo foi registrado por câmeras de segurança. Um dos homens cortou vários cabos de carregamento, enquanto o outro os colocou no caminhão. Em menos de dois minutos e meio, eles desapareceram. Isso aconteceu em Seattle, no estado norte-americano de Washington, nos Estados Unidos. A cena daquela noite tornou-se parte de um padrão preocupante em todo o país norte-americano: os ladrões têm como alvo as estações de carregamento de veículos elétricos, com a intenção de roubar os cabos, que contêm fios de cobre. O preço do cobre está perto de um máximo histórico nos mercados globais, o que significa que os criminosos podem recolher somas crescentes de dinheiro com a venda da matéria-prima. Carro elétrico carregando Unsplash Cabos roubados. Solução: guincho Os cabos roubados muitas vezes desativam estações inteiras, forçando os proprietários de veículos elétricos na estrada a procurar desesperadamente por um carregador que funcione. Para os proprietários de veículos elétricos, a situação pode complicar tanto que a única solução é pedir um guincho. Carregadores avariados surgiram como o mais recente obstáculo para os fabricantes de automóveis dos EUA no seu gigantesco esforço para fazer com que mais norte-americanos comprem veículos elétricos. Cerca de 4 em cada 10 adultos nos EUA dizem acreditar que os veículos elétricos demoram muito para carregar ou não conhecem nenhuma estação de carregamento nas proximidades. Se lá é assim, imagina aqui no Brasil, onde a infraestrutura para este tipo de veículo é ainda mais debilitada. Mesmo que encontrar uma estação de carregamento não signifique necessariamente encontrar tomadas que realmente funcionem, o fato de o número de furtos de cabos aumentar se torna mais um argumento para os compradores céticos optarem pelos veículos tradicionais movidos a gasolina ou híbridos. Os principais fabricantes de automóveis dos EUA fizeram pesadas apostas financeiras de que os compradores abandonarão os motores de combustão e adotarão os carros elétricos (EVs, na sigla em inglês), à medida que o mundo enfrenta o agravamento das consequências das alterações climáticas. Consequentemente, as empresas investiram bilhões no desenvolvimento e produção de veículos com este tipo de propulsão elétrica. Jeep Compass 4xe híbrido carregando Divulgação A Stellantis — grupo que engloba marcas como Fiat, Peugeot, Jeep e Citroën — prevê que 50% dos seus automóveis de passageiros sejam elétricos até ao final de 2030 globalmente. Já a Ford estabeleceu uma meta de produzir 2 milhões de EVs por ano até 2026 – cerca de 45% das suas vendas globais – embora tenha suspendido essa meta desde então, enquanto a General Motors, a mais ambiciosa das três, comprometeu-se a vender apenas automóveis elétricos até ao final de 2035. Qualquer um desses cronogramas, é claro, depende das empresas conseguirem convencer possíveis compradores de veículos elétricos de que haverá uma fonte recarregável disponível e confiável para quando eles desejarem viajar. O aumento nos roubos de cabos provavelmente não fortalecerá o argumento das montadoras, nem nos Estados Unidos, nem em qualquer lugar do mundo. Em 2022, de acordo com a Electrify America, que gere a segunda maior rede de carregadores rápidos de corrente contínua do país, dentre 968 estações de carregamento, um cabo era cortado a cada seis meses. Até maio deste ano, o número chegou a 129 furtos – quatro a mais do que em todo o ano de 2023. Em uma estação de Seattle, os cabos foram cortados seis vezes no ano passado, disse Anthony Lambkin, vice-presidente de operações da Electrify America. “Estamos permitindo que as pessoas trabalhem, levem os filhos à escola e compareçam às consultas médicas”, disse Lambkin. “Portanto, ter uma estação inteira off-line é muito impactante para nossos clientes.” Duas outras empresas líderes em carregamento de veículos elétricos – Flo e EVgo – também relataram um aumento nos roubos. As estações de carregamento na área de Seattle têm sido um alvo frequente. Locais em Nevada, Califórnia, Arizona, Colorado, Illinois, Oregon, Tennessee, Texas e Pensilvânia também foram atingidos. Como funcionam os carros elétricos Veja Mais

Qatar Airways deve concluir compra de participação na RwandAir no próximo mês

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Pequenas propriedades se unem para evitar incêndios florestais

G1 Economia Para evitar a propagação do incêndio, os produtores também construíram aceiros próximos às rodovias, os principais pontos de risco. Pequenas propriedades se unem para evitar incêndios florestais Reprodução/TV TEM Na região de Sorocaba (SP), pequenos produtores rurais se uniram para evitar incêndios florestais e preservar o meio ambiente. ???? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Os produtores foram treinados e mantém grupos de alerta para possíveis focos de incêndio. "Somos voluntários, todo mundo passa por um treinamento, cada brigada tem um líder que auxilia se houver necessidade de recuar por causa do fogo muito alto e se reagrupa para ver a melhor forma de combate”, conta Aldo José Nunes, proprietário rural., Para o capitão da Polícia Militar Ambiental, José Augusto Bravo, o projeto é essencial para a preservação ambiental. "É muito importante que a população colabore com os órgãos de fiscalização, especialmente conosco da Polícia Militar Ambiental. E primordial que o cidadão, assim que ele veja um foco de incêndio, entre em contato com uma unidade da polícia ou através do 190, para que todos os órgãos de combate sejam acionados." Para evitar a propagação do incêndio, os produtores também construíram aceiros próximos às rodovias, os principais pontos de risco. O esforço tem rendido ótimos resultados. Espécies raras estão sendo encontradas. Um dos exemplos é a águia cinzenta, espécie que está ameaçada de extinção. "Quando encontramos ela foi maravilhoso, uma alegria daquelas que para qualquer observador de ave é indescritível”, conta Aldo. Veja a reportagem exibida no programa em 16/06/2024: Pequenas propriedades se unem para evitar incêndios florestais VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Conheça qual é o menor PIB do mundo

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Reunião do Copom: maiores bancos privados do país já não preveem mais corte de juros nesta semana

G1 Economia Expectativa do Itaú, do Bradesco, do Santander e do BTG Pactual é de que a taxa básica da economia seja mantida pelo BC em 10,50% ao ano nas próximas terça e quarta-feiras (18 e 19 de junho), quando se reúne o Comitê de Política Monetária (Copom) em Brasília. Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, centro financeiro do país. Arquivo pessoal Os quatro maiores bancos privados do país, o Itaú, o Bradesco, o Santander e o BTG Pactual, já não apostam mais em corte de juros na próxima quarta-feira (19), quando se reúne o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central -- colegiado formado pelo presidente e diretores da instituição. Com isso, a expectativa das quatro maiores instituições financeiras do Brasil é de que a taxa Selic permaneça no atual patamar de 10,50% ao ano. A maior parte dos bancos do país, consultados pelo BC na semana passada, ainda não tinha migrado para essa posição. Eles apostavam, em sua maioria, em uma redução da taxa de 0,25 ponto percentual, para 10,25% ao ano, na reunião do Copom da semana que vem. A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, que influencia outros índices de juros no país, como taxas de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. A definição da Selic é o principal instrumento de política monetária usado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Veja o que dizem os quatro maiores bancos do país em ativos: Bradesco: “Esperamos estabilidade no corte de juros. Após a comunicação do Banco Central ser mais enfática na preocupação com a desancoragem das expectativas [de inflação em relação às metas], entendemos que não haverá corte de juros nas próximas decisões”. Santander: "Na última reunião, o Copom migrou oficialmente para um tom mais preocupado com as expectativas de inflação. Acompanhando esse impulso, acreditamos que as expectativas sobre o horizonte da política [monetária, sobre a taxa de juros] pioraram ainda mais desde a referida reunião [no início de maio]. Além disso, todas as principais variáveis ??que servem de insumo às projeções de inflação do Banco Central pioraram desde a última reunião". Diante desse cenário, não esperamos cortes na reunião da próxima semana e, assim, mudança em nossa projeção de índice Selic para [o fim de] 2024 para 10% (de 9,75%)". Itaú: "Em meio às expectativas de inflação crescentes (já parcialmente desancoradas), atividade econômica resiliente e maiores incertezas doméstica e externa, entendemos que não há mais espaço para cortes adicionais de juros. Portanto, revisamos nossas projeções para a taxa Selic, de 10,25% a.a. para 10,50%, ao final de 2024 e 2025". BTG Pactual: "Esperamos que o Copom encerre o ciclo de cortes da taxa Selic em sua reunião de junho, mantendo a taxa base em 10,50% ao ano. De acordo com a ata de maio, apesar do largo dissenso, todos os membros do comitê concordaram em adotar uma política monetária mais contracionista, mais cautelosa e sem indicação futura, em virtude do cenário global incerto e do cenário doméstico marcado por resiliência na atividade e expectativas [de inflação] desancoradas". O patamar elevado da taxa básica de juros da economia brasileira, em comparação com outros países, tem sido criticado recorrentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O BC tem de autonomia em sua atuação, sendo que o atual presidente, Roberto Campos Neto, foi indicado por Jair Bolsonaro (PL). A instituição diz que seu papel, na fixação da taxa de juros, é técnico, e busca conter a inflação. Em seus documentos, o BC informa que um patamar mais alto de inflação prejudica, principalmente, a população de baixa renda. Nesta semana, o Banco Central informou que o lucro líquido dos bancos subiu para R$ 144,2 bilhões em 2023, e bateu novo recorde histórico. Como as decisões são tomadas Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, no sistema de metas de inflação, o Banco Central olha para o futuro, e não para a inflação corrente, ou seja, dos últimos meses. Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia. Neste momento, a instituição já está mirando na meta deste ano, e também para o segundo semestre de 2025 (em doze meses). A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%; A partir de 2025, o governo mudou o regime de metas de inflação, e a meta passou a ser contínua em 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5% sem que seja descumprida; Na semana passada, os economistas do mercado financeiro estimaram que a inflação de 2024 somará 3,90% e, a de 2025, 3,78%. Ou seja, acima da meta central nos dois anos. As previsões do mercado financeiro subiram relação ao patamar vigente, por exemplo, há três meses atrás. No começo de março, a projeção dos analistas estava em 3,74% para a inflação de 2024 e em 3,50% para o IPCA do próximo ano. Em março, o Banco Central estimou que as projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência estavam em em 3,5% em 2024 e 3,2% em 2025. Já no começo de maio, o BC estimou uma inflação de 3,8% para 2024 e de 3,3% para 2025. Com isso, as projeções dos analistas, e também do BC, estão se distanciando as metas centrais de inflação, fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Eventos dos últimos meses As expectativas de inflação deste ano e de 2025 começaram a subir com mais intensidade após alguns eventos que aconteceram na economia nos últimos meses. São eles: Em meados de abril, o governo federal propôs reduzir as metas de superávit primário para as contas públicas dos próximos anos. Se confirmadas pelo Legislativo, as novas metas possibilitarão um aumento de despesas de cerca de R$ 160 bilhões em 2025 e 2026. Mais gastos, por sua vez, tendem a pressionar a inflação; As enchentes no Rio Grande do Sul também estão pressionando a inflação, pois alguns itens de alimentação com origem no estado, como arroz por exemplo, tendem a ter aumento de preços. O próprio Ministério da Fazenda já elevou sua estimativa de inflação por conta disso, assim como os agentes do mercado estão fazendo; Houve um "racha" na diretoria do BC na última reunião do Copom, quando aconteceu uma diminuição no ritmo de corte dos juros – fixando a Selic em 10,50% ao ano. Quatro diretores indicados pelo presidente Lula votaram por um corte maior nos juros, de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano, mas foram voto vencido. O temor do mercado é que a diretoria do BC indicada pelo presidente Lula – com maioria no Copom a partir de 2026 –, possa ser mais leniente com a inflação, em busca de um ritmo maior de crescimento da economia; O dólar subiu muito nas últimas semanas, atingindo, nesta terça-feira (11), R$ 5,36 -- o maior patamar desde janeiro de 2023. Dólar alto, por sua vez, tende a pressionar a inflação no Brasil pois os produtos importados ficam mais caros, e isso normalmente é repassado aos consumidores. Além da expectativa de pressões inflacionárias maiores no Brasil, também contribui para uma política de juros mais conservadora no país, segundo analistas, a demora do BC norte-americano (o Federal Reserve) de iniciar as reduções nos Estados Unidos – o que diminui o espaço para cortes no Brasil. O que diz o Banco Central Apesar da divergência entre diretores do BC sobre a taxa de juros no último encontro do Copom, no início de maio, o Copom enumerou alguns fatores que podem pressionar a inflação. São eles: O BC avaliou que o cenário internacional se mostrou "mais adverso" e que a incerteza com relação ao ciclo de queda de juros norte-americano e ao processo desinflacionário nas principais economias mostra-se persistente. O Copom avaliou que, ao longo dos últimos trimestres, os dados de atividade econômica surpreenderam, com maior crescimento em diferentes componentes da demanda (procura por bens e serviços pela população). O Banco Central diz que "reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal", assim como o "aumento de crédito direcionado" (linhas com subsídios pelas empresas) e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia – aquela que mantém a inflação sob controle sem afetar o crescimento da economia. O Copom diz que há "surpresas recorrentes apontando para elevado dinamismo do mercado de trabalho". Segundo a instituição, o debate se concentrou sobre a "possível transmissão para salários e preços do aperto verificado no mercado de trabalho". Por fim, o Copom avaliou que, para reduzir as expectativas de inflação – em alta para 2024 e 2025 –, deve haver uma "atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira". Efeitos na economia De acordo com especialistas, uma taxa de juros maior no Brasil tende a ter algumas consequências na economia. Veja abaixo algumas delas: ?? Reflexo nos juros bancários: a tendência é que a contenção da queda da Selic influencie as taxas cobradas dos clientes bancários. Em abril, a taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas teve pequena queda de 0,1 ponto percentual em abril, para 40,4% ao ano -- ou seja, relativa estabilidade. ??Crescimento da economia: com juros mais altos, a expectativa é de um comportamento mais contido do consumo da população e, também, de mais dificuldades aos investimentos produtivos, impactando negativamente o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda. Nos últimos meses, os dados de atividade têm surpreendido positivamente. ?? Piora das contas públicas: juros mais altos também desfavorecem as contas públicas, pois aumentam as despesas com juros da dívida pública. Em 2023, a despesa com juros somou R$ 718 bilhões em 2023, ou 6,6% do PIB. ??Impacto nas aplicações financeiras: investimentos em renda fixa, como no Tesouro Direto e em debêntures, porém, teriam um rendimento maior, com o passar do tempo, do que seria registrado com juros mais baixos. Isso pode contribuir para diminuir a atratividade do mercado acionário. Veja Mais

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Mega-Sena pode pagar R$ 47 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 224 milhões

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (15), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.737 da Mega-Sena e 155 da +Milionária. A +Milionária tem prêmio estimado em R$ 224 milhões. Criada há mais de dois anos, a loteria nunca teve ganhador no prêmio principal. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega-Sena: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Clique aqui para apostar. +Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 47 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (13), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Nova presidente da Petrobras troca diretores de exploração, engenharia e relação com investidores

G1 Economia Indicações ainda serão submetidas à burocracia interna da Petrobras e passarão pelo crivo do Conselho de Administração da companhia. A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, indicou nesta sexta-feira (14) três nomes para compor a diretoria da estatal. As indicações ainda serão submetidas à burocracia interna da Petrobras e passarão pelo crivo do Conselho de Administração da companhia. Veja os nomes: Renata Baruzzi para a diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação; Sylvia dos Anjos para a diretoria de Exploração e Produção; Fernando Melgarejo para a diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores. Nova presidente diz que Petrobras precisa ser rentável e equilibrar interesses de todos os acionistas As indicadas vão substituir os diretores Carlos Travassos (engenharia) e Joelson Falcão Mendes (exploração). Os dois faziam parte da antiga composição da diretoria sob o comando de Jean Paul Prates, demitido em maio. Já Fernando Melgarejo vai entrar no lugar de Carlos Alberto Rechelo Neto, que estava comandando a diretoria financeira de forma interina, depois da saída de Sergio Caetano Leite — destituído durante o processo de demissão de Prates. Leite é próximo do ex-presidente da estatal. Os dois eram sócios em algumas empresas, nas quais Prates detinha participação antes de assumir a Petrobras. Sua saída foi uma das primeiras mudanças na petroleira sob novo comando. Os diretores atuais vão permanecer no cargo até que os indicados passem pelo processo de governança da Petrobras, anterior à aprovação dos nomes. "Alterações na composição da diretoria são naturais do processo de gestão da mudança e em nada desabonam a competência e o comprometimento dos colegas que saem", disse Magda Chambriard em nota. Quem são os novos diretores? ?? A nova diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi, é funcionária de carreira da Petrobras. Baruzzi tem graduação em Matemática pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialização em Gestão Estratégica de Tecnologia pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) e em Administração pelo IBMEC. ?? Sylvia dos Anjos, que vai comandar a diretoria de Exploração e Produção, também ocupou cargos na Petrobras ao longo da carreira. Ela é formada em Geologia pela Universidade Federal do do Rio de Janeiro (UFRJ), com mestrado em Geologia pela University of Illinois, nos Estados Unidos, e PhD pela mesma universidade. ?? Fernando Melgarejo é funcionário do Banco do Brasil e, desde 2022, comanda a diretoria de Participações da Previ. Ele tem graduação em Ciências Econômicas pela União Educacional de Brasília (UNEB), pós-graduado em Negócios Internacionais pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e mestrado em Economia de Empresas pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Veja Mais

'Prévia do PIB' do Banco Central mostra estabilidade em abril

G1 Economia Indicador mostrou melhora na comparação com março, quando foi registrada retração. Na parcial do ano, houve crescimento de 2,08% e, em doze meses até abril, de 1,81%. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central do Brasil, considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 0,01% em abril, na comparação com o mês anterior, informou a instituição nesta sexta-feira (14). O resultado foi calculado após ajuste sazonal – um tipo de "compensação" para comparar períodos diferentes. O dado, divulgado nesta sexta, mostra estabilidade do indicador em abril. A expansão marginal da prévia do PIB em abril deste ano foi registrada após uma retração de 0,36% em março. Na comparação com abril do ano passado, informou o Banco Central, o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 4,01%. Na parcial dos quatro primeiros meses deste ano, cálculo feito sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais, houve um crescimento de 2,08%. Já em 12 meses até abril, o indicador apresentou crescimento de 1,81%. Nesse caso, o índice também foi calculado sem ajuste sazonal. PIB do Brasil sobe 0,8% no 1° trimestre de 2024; Bruno Carazza comenta PIB e IBC-Br O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social. Para este ano, o mercado financeiro estima uma alta de 2,09% para o PIB – com desaceleração frente ao resultado do ano passado (+2,9%). Já para 2025, a expectativa é de um crescimento de 2%. Já o IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE. O cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, e do IBC-Br é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE). O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, a taxa está em 10,50% ao ano após sete cortes seguidos de juros. Veja Mais

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Após reação negativa ao projeto sobre aborto, governo dispara críticas ao texto

G1 Economia Após repercussão negativa, governo dispara críticas contra projeto sobre aborto Integrantes do primeiro escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva dispararam críticas em peso nesta sexta-feira (14) ao projeto que equipara aborto após a 22ª semana a homicídio. Pelo texto, por exemplo, o estuprador pode ter uma pena menor que a mulher que aborta (veja detalhes mais abaixo). A Câmara aprovou na quarta-feira (12), em uma votação-relâmpago de 23 segundos, a urgência para o projeto. Aprovar a urgência significa acelerar a tramitação de um texto. Ele deixa de tramitar nas comissões, onde tem maior chance de ser modificado, e é analisado direto no plenário. A decisão não pegou bem em setores da sociedade. Manifestações foram realizadas em cidades brasileiras na quinta (13) contra o projeto. Um dos motes dos cartazes nos protestos era: "Nem morta nem presa". Nas redes sociais, a repercussão também foi ruim. Pesquisa da Quaest apontou que a maioria dos internautas é contra o texto. O projeto, patrocinado pela extrema-direita e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi percebido como radical pela população. A indignação causada pelo projeto deu conforto para o governo, dois dias depois de a urgência ser aprovada, deplorar o projeto. O Palácio do Planalto procura ter cautela com temas que podem melindrar os setores cristãos, em especial evangélicos, da sociedade. Críticas ao projeto Veja o que disseram integrantes do governo: Marina Silva, ministra do Meio Ambiente: "Eu, pessoalmente, sou contra o aborto, mas eu acho que é uma atitude altamente desrespeitosa e desumana com as mulheres achar que o estuprador deve ter uma pena menor do que a mulher que foi estuprada e que não teve condição de ter acesso de forma dentro do tempo para fazer uso da lei que lhe assegura o direito ao aborto legal", afirmou. Cida Gonçalves, ministra das Mulheres: "Criança não é para ser mãe, é para ter infância", afirmou a ministra, em referência às crianças que são estupradas e engravidam. Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais: "Não contem com o governo para mudar a legislação de aborto do país, ainda mais para um projeto que estabelece que uma mulher estuprada vai ter uma pena duas vezes mais do que o estuprador. Não contem com o governo para essa barbaridade. Reforçar isso com os líderes. Vamos trabalhar para quem um projeto como esse não seja votado", disse o ministro. Janja da Silva, primeira-dama "Isso ataca a dignidade das mulheres e meninas, garantida pela Constituição Cidadã. É um absurdo e retrocede em nossos direitos. A cada 8 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. O Congresso poderia e deveria trabalhar para garantir as condições e a agilidade no acesso ao aborto legal e seguro pelo SUS", afirmou Janja. Veja Mais

FGTS corrigido pela inflação: saiba como as novas regras podem aumentar o rendimento para o trabalhador

G1 Economia Mudança foi decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para os novos depósitos. Medida será válida já nos próximos dias, a partir da publicação da ata do julgamento. Aplicativo FGTS para celular Rodrigo Marinho/g1 O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na última quarta-feira (12), que os novos depósitos feitos no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) deverão ser corrigidos, no mínimo, pela inflação oficial do Brasil — medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A medida será válida já nos próximos dias, a partir da publicação da ata do julgamento, e será aplicada ao saldo já existente na conta. Como vai ficar o rendimento do FGTS com a nova regra? A proposta é que o FGTS seja corrigido pelo IPCA quando, no mês, a inflação do país superar a taxa que é utilizada atualmente para a correção dos valores. Hoje, o rendimento do FGTS é igual ao valor da TR (taxa referencial), mais 3% ao ano. A TR pode variar, mas é historicamente menor que a inflação. Assim, com o novo sistema, os rendimentos do FGTS serão maiores ao que é praticado hoje. (Veja a simulação mais abaixo) A decisão vale para o saldo já existente na conta e para os novos depósitos. Nesse sistema, com base numa simulação elaborada pelo planejador financeiro CFP Fabrice Blancard, um valor inicial de R$ 10 mil depositado na conta do FGTS do trabalhador teria acumulado um rendimento de 21,82% nos últimos 5 anos, chegando a R$ 12.182,36. Se a regra da correção pelo IPCA já fosse válida naquela época, os mesmos R$ 10 mil teriam rendido 45,17% no período, chegando a R$ 14.516,95. A nível de comparação, o mesmo valor corrigido apenas pelo IPCA no período e pela caderneta da poupança resultaria em R$ 13.580,65 e R$ 13.145,08, respectivamente. Veja, na simulação abaixo, como os mesmos R$ 10 mil teriam rendido nos últimos 5 anos. *A simulação considerou que o rendimento do saldo de R$ 10 mil foi corrigido mensalmente, seguindo a regra com a maior rentabilidade em cada mês. A súmula do STF com as regras para a nova correção do FGTS ainda não foi publicada, então pode ser que o órgão decida outra periodicidade para a correção. Como é atualmente o rendimento do FGTS? Atualmente, o rendimento do FGTS é calculado pela TR mais uma taxa de 3% ao ano. A TR varia mês a mês e, em junho, até aqui, está em cerca de 0,036%. Vale pontuar que a correção nos valores do FGTS é feita de forma mensal. Assim, o rendimento calculado pela TR mais 3% ao ano é dividido por 12, para que seja proporcional ao mês em que um eventual saque for resgatado pelo trabalhador. Veja Mais

Cúpula do G7: em vitória de Giorgia Meloni, rascunho de documento final não tem menção ao direito ao aborto

G1 Economia A primeira-ministra da Itália é contra o direito ao aborto, e o tema foi motivo de racha entre os líderes dos países que participam do G7. Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália Tiziana FABI / AFP Um rascunho do documento final do comunicado final da cúpula do G7 não tem menção ao direito ao aborto legal e seguro, de acordo com a agência de notícias Reuters. Os líderes dos países do G7 estão reunidos para seu encontro anual na Itália, e uma controvérsia sobre a inclusão de uma frase sobre o direito ao aborto legal e seguro no documento final do encontro dos líderes dos países causou uma racha entre a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e os representantes dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e França. ? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp. Segundo o rascunho visto pela Reuters, a declaração do G7 manteve compromissos com "o acesso universal a serviços de saúde adequados, acessíveis e de qualidade para as mulheres", que os líderes assumiram no encontro do ano passado, em Hiroshima, no Japão. No entanto, foi removida a referência específica no comunicado de 2023 sobre a importância de "acesso a aborto seguro e legal e cuidados pós-aborto". A Itália, que detém a presidência rotativa do G7, disse que não havia necessidade de repetir a linguagem porque eles haviam reiterado especificamente seu compromisso de Hiroshima. Diplomatas disseram que França e Canadá tentaram fortalecer a linguagem sobre os direitos ao aborto, mas não conseguiram convencer os italianos. A primeira-ministra italiana, contrária ao direito ao aborto, contou em uma biografia que, quando a própria mãe estava grávida dela, quase interrompeu a gravidez. Em abril, o governo italiano deu permissão para que grupos antiaborto tentem convencer mulheres a não abortar dentro das clínicas especializadas no procedimento. Foto oficial do G7 2024 na Itália, com líderes dos Estados-membros -- EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão -- e líderes de países emergentes. O presidente Lula compareceu ao evento (é o segundo da direita para a esquerda na fileira de baixo) AP Photo/Alex Brandon Indiretas nas entrevistas Macron, da França, falou a jornalistas sobre o tema. Ele disse que na França há igualdade entre homens e mulheres, mas que essa “não é uma visão compartilhada por todos no espectro político”. Em entrevista a jornalistas, Meloni respondeu sem citar o nome do presidente francês. Ela falou que “é profundamente errado, em tempos difíceis como esses, fazer campanha (para eleições) usando um fórum importante como o G7” —foi uma insinuação sobre Macron, que no último dia 9 de junho convocou eleições legislativas para a França nos dias 30 de junho e 7 de julho. Cúpula do G7 recebe líderes de países emergentes Cúpula do G7 A Cúpula do G7 começou na quinta-feira na Itália, com a presença de líderes dos países-membros e convidados. O presidente Lula vai participar do encontro como convidado. O principal tema da cúpula é a ajuda à Ucrânia, que está em guerra contra a Rússia desde fevereiro de 2022 e pede ajuda ao Ocidente diante da escassez de recursos financeiros e militares. Antes do encontro, na noite de quarta-feira, os líderes do G7 fecharam um acordo para destinar à Ucrânia US$ 50 bilhões (cerca de R$ 270 bilhões) este ano respaldado em ativos russos congelados, segundo a Presidência francesa. A cúpula acontece em um momento de pressão aos líderes dos países do bloco após o avanço da extrema direita nas eleições para o Parlamento Europeu e as eleições nos EUA, França e Reino Unido. Veja abaixo o que é o G7 os principais pontos sobre a reunião: O que é o G7 O G7 é um bloco informal de democracias industrializadas que se reúne anualmente para discutir questões e preocupações compartilhadas. Que países fazem parte do bloco Fazem parte do G7 Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. O Brasil participará do encontro como convidado. Também são convidados o Papa Francisco, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. O que de importante está sendo discutido O grupo usará a cúpula para discutir desafios relacionados à Inteligência Artificial, migração, o ressurgimento militar russo e poder econômico da China, entre outros tópicos. O apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia será o principal tópico da reunião --os membros do G7 são aliados da Ucrânia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e Zelensky vão assinar um acordo bilateral com o objetivo de enviar um sinal à Rússia sobre a determinação americana em apoiar o governo ucraniano, informou a Casa Branca. "Queremos demonstrar que os EUA apoiam o povo da Ucrânia, que estamos ao lado deles e que continuaremos a ajudar a atender suas necessidades de segurança", disse o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, acrescentando que "este acordo mostrará nossa determinação". Jake Sullivan disse que o acordo não levará ao posicionamento de tropas americanas diretamente na defesa da Ucrânia — esta é uma linha vermelha traçada por Biden, que teme ser puxado para um conflito direto entre as potências nucleares. A Ucrânia está em guerra contra a Rússia desde 24 de fevereiro de 2022, quando tropas de Vladimir Putin invadiram o território ucraniano e lançaram uma ofensiva militar. Com os extensos combates, a guerra virou questão de sobrevivência, quem consegue durar mais. Apoiado pelo Ocidente desde o início da guerra, a Ucrânia vem enfrentando uma escassez de recursos econômicos e militares e o presidente Zelensky pede aos aliados mais apoio. Em maio, a Rússia rompeu uma estagnação na guerra e está em nova fase de ofensiva. A Ucrânia e muitos de seus apoiadores têm pedido o confisco de US$ 260 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhões) em ativos russos congelados fora do país após a invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022. Segundo oficiais europeus, havia dificuldades para costurar o confisco devido a preocupações legais e de estabilidade financeira, porque a maioria dos ativos russos congelados está localizada na Europa. Os US$ 50 bilhões (cerca de R$ 270 milhões) confirmados para a Ucrânia este ano terão como base esses ativos congelados na União Europeia e virão intermediados por empréstimos dos EUA a partir dos rendimentos deles — cerca de US$ 2,5 bilhões a US$ 3 bilhões anuais nas taxas de juros atuais. Antes da reunião, os EUA aplicaram novas sanções econômicas à Rússia, em mais de 4.000 empresas e indivíduos ligados ao país. Sobre a imigração, os EUA e outras nações do G7 estão lutando para gerenciar grandes influxos de migrantes que chegam por razões complicadas que incluem guerra, mudança climática e seca. A migração e como as nações lidam com o número crescente em suas fronteiras tem sido um fator impulsionando o aumento da extrema direita em algumas partes da Europa. Qual é o cenário atual A cúpula, que começa na quinta-feira, acontecerá após partidos de extrema direita em países do continente europeu acumularem vitórias em seus respectivos países nas eleições do Parlamento Europeu, que finalizaram no último final de semana. Essas vitórias, juntamente com as eleições no Reino Unido, França e Estados Unidos, abalaram o establishment político global e adicionaram peso a esta cúpula. "Você ouve isso muito quando fala com oficiais dos EUA e da Europa: se não conseguirmos fazer isso agora, seja em relação à China, seja em relação aos ativos, podemos não ter outra chance", disse Josh Lipsky, diretor sênior do Centro de Geoeconomia do Conselho Atlântico, um think tank de assuntos internacionais. "Não sabemos como será o mundo em três meses, seis meses, nove meses a partir de agora." A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni vai utilizar a Cúpula do G7 como plataforma após a vitória de seu partido nas eleições do Parlamento Europeu na Itália. Veja Mais

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+Milionária, concurso 155: prêmio acumula e vai a R$ 226 milhões

G1 Economia Três apostas que acertaram cinco dezenas e dois trevos vão levar R$ 200,5 mil cada. Próximo sorteio será na terça (18). Mais Milionária bilhete volante Rafael Leal /g1 O sorteio do concurso 155 da +Milionária foi realizado na noite deste sábado (15), em São Paulo, e nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 226 milhões. De acordo com a Caixa Econômica Federal, três apostas acertaram cinco dezenas e dois trevos e vão levar R$ 200.505,35 cada. Veja os números sorteados: Dezenas: 03 - 06 - 07 - 17 - 23 - 31 Trevos: 3 - 4 Os outros ganhadores foram: 5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 50 apostas ganhadoras: R$ 5.346,81 4 acertos + 2 trevos - 233 apostas ganhadoras: R$ 1.229,33 4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 2868 apostas ganhadoras: R$ 99,87 3 acertos + 2 trevos - 4194 apostas ganhadoras: R$ 50,00 3 acertos + 1 trevo - 30869 apostas ganhadoras: R$ 24,00 2 acertos + 2 trevos - 29299 apostas ganhadoras: R$ 12,00 2 acertos + 1 trevo - 215793 apostas ganhadoras: R$ 6,00 +Milionária, concurso 155 Reprodução/Caixa +Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa Sobre a +Milionária As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil. A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui. Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas: 6 acertos + 2 trevos 6 acertos + 1 ou nenhum trevo 5 acertos + 2 trevos 5 acertos + 1 ou nenhum trevo 4 acertos + 2 trevos 4 acertos + 1 ou nenhum trevo 3 acertos + 2 trevos 3 acertos + 1 trevo 2 acertos + 2 trevos 2 acertos + 1 trevo Veja Mais

Grécia planeja limitar navios de cruzeiro em ilhas mais famosas

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Relator deve prever R$ 50 bilhões em emendas e pressiona ainda mais Orçamento em 2025

G1 Economia Equipe econômica trabalha em medidas para revisão de despesas, enquanto Congresso quer manter o patamar elevado de emendas. No Orçamento, governo previa R$ 39,6 bilhões em emendas. O Congresso articula incluir no Orçamento do próximo ano o patamar de mais de R$ 50 bilhões em emendas parlamentares, repetindo o recorde alcançado em 2024. Isso deve pressionar ainda mais as despesas de 2025. O governo enviou em abril a previsão para as contas públicas no próximo ano. O cálculo foi detalhado no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, que traz as bases para a elaboração das estimativas de receitas e despesas do próximo ano. Nessa contabilidade, o governo colocou uma reserva de R$ 39,6 bilhões para emendas parlamentares. Portanto, um valor menor do que o Congresso planeja. A movimentação de deputados e senadores foi relatada à TV Globo e à Globonews pelo relator da LDO, senador Confúcio Moura (MDB-RO), e pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), Júlio Arcoverde (PP-PI), colegiado por onde passará a LDO. “Isso [patamar de R$ 50 bilhões] já é um trabalho que vem sendo feito há alguns anos e, para você desmantelar essa conquista do Congresso, não é fácil”, disse. O senador reconhece que o montante é elevado, mas lembra que o relatório será feito para atender aos pleitos da maioria dos parlamentares “R$ 50 bilhões é uma soma geral de todas as emendas, que é um valor alto, muito significativo se considerando que os recursos discricionários [despesa não obrigatória do governo] estão em torno de R$ 200 bilhões. Colocando R$ 50 bilhões [de emendas, isso] cai para R$ 150 bilhões disponíveis para o governo”, afirma. Arcoverde também rejeita qualquer possibilidade de corte no valor das emendas parlamentares. “Nem pensar! Os dois relatores [LDO e LOA] e o presidente [da CMO, ele próprio] são contra isso aí [corte nas emendas]. Ninguém vai diminuir nem acabar com as prerrogativas dos parlamentares”, disse. Ana Flor: Haddad e Tebet passarão pente-fino na revisão dos gastos públicos Veto de Lula derrubado O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a vetar R$ 5,6 bilhões em emendas no Orçamento de 2024. Isso gerou uma reação no Congresso que então derrubou quase todo o ato do Palácio do Planalto. Foram repostos quase R$ 4,2 bilhões. Com isso, o valor total de emendas nesse ano chega perto de R$ 51,5 bilhões. Esse é o patamar citado pelo relator, senador Confúcio Moura. Uma ala do Congresso diz ainda que esse montante precisará ser corrigido pela inflação. Portanto, deve subir ainda mais, reduzindo o espaço para o governo ter gastos livres (não obrigatórios). A LDO deve dar a indicação de como o Orçamento será elaborado. A ideia do relator é prever um patamar mínimo. Os valores exatos serão definidos na votação do projeto de Orçamento, no fim do ano. Corte de gastos O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (13) que a equipe econômica do governo vai intensificar a agenda de trabalho em relação aos gastos públicos, e que deve focar, nas próximas semanas, na revisão de despesas. Haddad deu as declarações depois de o mercado financeiro ter reagido negativamente a falas do presidente Lula, que afirmou nesta quarta-feira (12) não pensar a economia do país de forma apartada de medidas voltadas ao desenvolvimento social. Ele falou ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet. Os dois reforçaram o desejo de apresentar propostas para reduzir as despesas. Há um cardápio de ideias em estudo pela equipe econômica. Entre elas, a proposta de que benefícios previdenciários, como auxílio doença, e trabalhistas, como seguro desemprego, não sejam mais corrigidos pelo valor do salário mínimo, que, no governo Lula, tende a crescer acima da inflação. Outra possibilidade levantada por técnicos é mudar a fórmula de correção dos pisos de saúde e educação. Atualmente, eles são atrelados a um percentual da receita. Como o governo tem tentado ajustar as contas públicas pelo aumento de arrecadação, os valores mínimos de gastos com saúde e educação têm subido em ritmo mais acelerado do que antes. O relator da LDO defende essas discussões. Ele, porém, vê dificuldade para o governo conseguir aprovar as medidas para que elas tenham validade já para 2025. "Este é um ano político, um ano mais difícil de fazer esses cortes, essas ações necessárias mas que devido ao componente político. E nós temos que colocar o componente político no prato da balança porque é uma realidade”, afirmou. “Mas há uma necessidade real de uma revisão, uma construção de um orçamento novo, um modelo novo de orçamento para os próximos governos, porque com esse engessamento orçamentário que nós temos no Brasil hoje é muito difícil governar", completou. Haddad e Tebet passarão pente-fino na revisão dos gastos públicos O presidente da CMO também avalia que o cenário, em ano eleitoral, dificulta a análise de medidas que podem ser vistas pela população como um corte de benefícios. O deputado defende um corte no tamanho da máquina pública, mas diz que ainda não há projetos direcionados para isso no Congresso. Para o economista-chefe do BTG, Mansueto Almeida, o governo precisará fazer um mix de medidas de redução de despesas e também de aumento de arrecadação para conseguir atingir a meta de déficit zero em 2025, como pretende a equipe econômica. “Quando se fala em desvincular o crescimento de gasto como saúde e educação da arrecadação, ninguém está falando em reduzir gasto de saúde nem reduzir gasto de educação. A gente está falando em controlar o crescimento”, defendeu Almeida, que é ex-secretário do Tesouro. “Atingir o déficit primário zero em 2025, por enquanto, é muito desafiador. O mercado espera para o próximo ano um déficit primário na casa de R$ 100 milhões. Para o governo levar essa conta para zero, possivelmente, além de ter um controle maior da despesa, o governo vai ter que ter um ganho muito forte de arrecadação, que, por enquanto, a gente não enxerga”, pontuou Almeida. Veja Mais

Haddad diz que não vai a Brasília dialogar, mas para se defender

G1 Economia O ministro da Fazenda se referia ao PL que equipara o aborto ao homicídio. Na quinta, ele afirmou que vai priorizar a revisão dos gastos públicos, após sofrer derrota no Congresso para tentar aumentar a arrecadação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste sábado (15) que o Brasil é uma “encrenca” e disse que, quando vai a Brasília, “não dialoga com o servidor público propriamente dito”, mas vai lá para “se defender do que está acontecendo”. As afirmações foram feitas durante participação do ministro no evento Despertar Empreendedor, promovido pelo Instituto Conhecimento Liberta. "Quando a gente vai para Brasília, a gente não dialoga com o servidor público propriamente dito, a gente vai lá para se defender do que está acontecendo", afirmou o ministro. “A todo momento você fica apreensivo. Que lei vamos aprovar? O que nós vamos fazer? Que maluquice é essa? Do que estão falando? Por que não se dedicam a coisas sérias, que vão mudar a vida das pessoas? Para que essa espuma toda? Para criar cizânia na sociedade, briga na família?”, disse no evento, em referência ao projeto recentemente votado na Câmara dos Deputados que equipara o aborto ao crime de homicídio. As falas de Haddad vieram em resposta à pergunta feita pelo mediador da palestra sobre o papel do ministro como servidor público. Ministro da Fazenda Fernando Haddad, durante evento em abril sobre empreendedorismo. TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO As afirmações de Haddad também vêm após uma semana dura para o governo federal - e em especial para o próprio ministro. Conforme informado pelo blog da Andreia Sadi, Haddad tem recebido pressão de setores do PT (Partido dos Trabalhadores) e sido questionado pelo mercado financeiro sobre sua capacidade de concretizar a agenda econômica e alcançar o equilíbrio fiscal. Na última semana, por exemplo, o ministro chegou a afirmar que a equipe econômica vai intensificar a agenda de trabalho em relação aos gastos públicos e que deve focar na revisão de despesas ao longo das próximas semanas. As declarações vieram após uma forte reação negativa dos mercados a falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando reiterou que não consegue discutir economia sem “colocar a questão social na ordem do dia”. Além disso, no começo da semana, a notícia de que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) havia decidido devolver ao presidente Lula os trechos da Medida Provisória do PIS-Cofins que restringiram a compensação de créditos do tributo, também colaborou para a percepção de “fritura” do ministro da Fazenda. A decisão de Pacheco foi vista como uma derrota para o governo, uma vez que Haddad já havia sinalizado que buscava, com a MP, cobrir perdas de arrecadação com a manutenção da desoneração da folha de pagamento. A estimativa é que a medida gerasse um aumento de R$ 29 bilhões na arrecadação deste ano. Nesse cenário, o presidente Lula voltou a defender o ministro. Neste sábado, ao final da viagem que fez à Suíça e à Itália para encontros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do G7, grupo que reúne nações democráticas mais ricas do mundo, Lula afirmou que, enquanto estiver no cargo, Haddad “jamais ficará enfraquecido”. "O Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for o presidente da República porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim", disse. ‘Negócio difícil de administrar’ Durante o evento, o ministro da Fazenda também chegou a fazer críticas a pessoas “em condição de poder que nem sempre estão fazendo a coisa certa pelo país” e disse que o Brasil é “uma encrenca”, apesar de seu potencial. “O Brasil é uma encrenca, né? Um negócio difícil de administrar”, disse o ministro. “Temos um país de ouro, um povo de ouro e você vê que quem pode fazer a diferença, nem sempre está pensando no interesse público. E devia estar, né, porque está em posição de poder, porque é um grande empresário ou um político com mandato”, acrescentou Haddad. Os acontecimentos dos últimos dias também se refletiram no mercado financeiro. O dólar, por exemplo, chegou a bater os R$ 5,42 na última semana, tendo acumulado ganhos de 2,53% no mês e de 10,91% ao ano, ao final da sessão de sexta-feira (14). Já o Ibovespa, por sua vez, teve alta no último pregão, mas ainda acumula perdas de 1,99% em junho e de 10,82% em 2024. Veja Mais

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Novas regras: entenda o que é o FGTS e por que medida do STF será positiva para o trabalhador

G1 Economia Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determina que saldo e novos depósitos do FGTS sejam corrigidos pela inflação oficial do país. Medida será válida a partir da publicação da ata do julgamento. Aplicativo FGTS para celular Rodrigo Marinho/g1 O saldo existente e os novos depósitos feitos no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) deverão ser corrigidos, no mínimo, pela inflação oficial do Brasil — medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A decisão foi tomada na última quarta-feira (12) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e será válida já nos próximos dias, a partir da publicação da ata do julgamento. Com a medida, o FGTS será corrigido pelo IPCA quando, no mês, a inflação do país superar a taxa que é utilizada atualmente para a correção dos valores. Hoje, o rendimento do FGTS é igual ao valor da TR (taxa referencial), mais 3% ao ano. A TR pode variar, mas é historicamente menor que a inflação. Assim, com o novo sistema, os rendimentos do FGTS serão maiores ao que é praticado hoje. A decisão vale para o saldo já existente na conta e para os novos depósitos. Entenda nesta reportagem como funciona o FGTS, as diferenças entre as suas formas de rendimento e como os valores depositados no fundo podem ser utilizados. O que é e como funciona o FGTS? O FGTS é um investimento bom? Qual o rendimento do FGTS e como vai ficar com a nova regra? Quando o saque do FGTS é permitido? Por que o FGTS é importante para o trabalhador? O que o governo faz com o dinheiro do FGTS? O que é e como funciona o FGTS? O FGTS é um fundo que foi criado em 1966 com o objetivo de proteger financeiramente o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho. Todo trabalhador com carteira assinada tem direito ao fundo e quem faz os pagamentos, mensalmente, é o empregador, sem desconto do salário. O valor é equivalente a 8% dos rendimentos do trabalhador naquele mês, considerando salários, abonos, adicionais, gorjetas, aviso prévio, comissões e 13° salário. Todo dinheiro que é depositado é corrigido mensalmente — antes pela regra da TR + 3% ao ano e, após a decisão do STF, será corrigido pela inflação, quando ela for maior que o rendimento já válido. Trabalhadores regidos pela CLT, trabalhadores rurais, empregados domésticos, temporários, avulsos, safreiros (operários rurais que trabalham apenas no período de colheita) e atletas profissionais devem receber os valores do FGTS. Esses valores são depositados em uma conta específica para isso na Caixa Econômica Federal e podem ser sacados em situações específicas (veja mais abaixo). FGTS não pode mais perder para a inflação O FGTS é um investimento bom? O FGTS não pode ser considerado um investimento. Alexandre Nishmura, economista e sócio da Nomos, explica que a classificação mais adequada para o FGTS é uma "poupança compulsória importante para quem não tem disciplina para reservar uma parte de sua renda para investir". No entanto, um consenso entre especialistas ouvidos pelo g1 é que, ainda que se pudesse ser classificado como um investimento, o FGTS não seria uma boa opção, tendo em vista que a sua rentabilidade perde, até mesmo, para a caderneta da poupança. (veja simulação mais abaixo) "Se fosse um investimento, não seria uma boa alternativa se analisarmos pela ótica fria da rentabilidade, uma vez que existem alternativas com maior rentabilidade mesmo com baixo risco, como títulos públicos ou de renda fixa", afirma Nishmura "Mesmo com a nova regra, que estabeleceu um piso para a rentabilidade dos recursos aplicados no FGTS, fica evidente que há melhores opções", acrescenta o economista. A analista de investimentos da Swiss Capital, Graziela Ariosi, destaca que, para pessoas com pouco conhecimento em investimentos e um perfil mais conservador, ou seja, com maior aversão a riscos, as aplicações em renda fixa, que começam com valores iniciais baixos, são uma boa opção. "O Tesouro Direto, CDBs, Letras de Crédito do Agronegócio ou do setor Imobiliário e até alguns fundos de investimento. Alguns destes contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e outros têm a isenção do imposto de renda para pessoa física", pontua Graziela. LEIA MAIS Renda fixa: sabia o que é, como funciona e quais as vantagens e desvantagens desse investimento Educação Financeira #201: tudo sobre a renda fixa (CDBs, LCIs, LCAs e outros) Qual o rendimento do FGTS e como vai ficar com a nova regra? Atualmente, o rendimento do FGTS é calculado pela TR mais uma taxa de 3% ao ano. A TR varia mês a mês e, em junho, até aqui, está em cerca de 0,036%. Vale pontuar que a correção nos valores do FGTS é feita de forma mensal. Assim, o rendimento calculado pela TR mais 3% ao ano é dividido por 12, para que seja proporcional ao mês em que um eventual saque for resgatado pelo trabalhador. Nesse sistema, com base em uma simulação elaborada pelo planejador financeiro CFP Fabrice Blancard, um valor inicial de R$ 10 mil depositado na conta do FGTS do trabalhador teria acumulado um rendimento de 21,82% nos últimos 5 anos, chegando a R$ 12.182,36. Se a regra da correção pelo IPCA já fosse válida naquela época, os mesmos R$ 10 mil teriam rendido 45,17% no período, chegando a R$ 14.516,95. A nível de comparação, o mesmo valor corrigido apenas pelo IPCA no período e pela caderneta da poupança resultaria em R$ 13.580,65 e R$ 13.145,08, respectivamente. Veja, na simulação abaixo, como os mesmos R$ 10 mil teriam rendido nos últimos 5 anos. *A simulação considerou que o rendimento do saldo de R$ 10 mil foi corrigido mensalmente, seguindo a regra com a maior rentabilidade em cada mês. A súmula do STF com as regras para a nova correção do FGTS ainda não foi publicada, então pode ser que o órgão decida outra periodicidade para a correção. Quando o saque do FGTS é permitido? O saque do FGTS é permitido nas seguintes situações: Demissão, sem justa causa pelo empregador, com direito ao valor depositado por aquele empregador, mais multa de 40%; Rescisão por falência, falecimento do empregador individual, empregador doméstico ou nulidade do contrato; Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior; Rescisão por acordo entre trabalhador e empregador; Suspensão do Trabalho Avulso; Aposentadoria; Aquisição de casa própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional; Saque-aniversário; Desastre natural (Saque Calamidade); Término do contrato por prazo determinado; Doenças Graves do trabalhador ou seus dependentes; Falecimento do trabalhador; Idade igual ou superior a 70 anos; Aquisição de Órtese e Prótese; Três anos fora do regime do FGTS; Conta vinculada por três anos sem depósitos de FGTS; Mudança de regime jurídico (quando há mudança de regime CLT para estatutário); Saque residual – conta com saldo inferior a R$ 80,00. Outras situações também permitem o saque do FGTS, como foi o caso no processo de desestatização da Eletrobras, em 2022. Na época, o governo permitiu que o trabalhador utilizasse até 50% do saldo da conta do FGTS para investir na compra de ações da companhia, por meio dos Fundos Mútuos de Privatização (FMP), com valores a partir de R$ 200. A Caixa Econômica também disponibiliza FMPs para investir em ações da Petrobras. Neste caso, os titulares de contas vinculadas ao FGTS podem transferir recursos de outros fundos e clubes de investimento do FGTS para os fundos de ações da Petrobras. Por que o FGTS é importante para o trabalhador? A maior importância do FGTS para o trabalhador é justamente a sua função social: garantir segurança para financeira para o caso de uma emergência, principalmente em demissões. Gilberto Braga, economista e professor do Ibmec, comenta que essa função é essencial em um país onde a população tem pouca educação financeira e uma renda média muito baixa, o que não permite, muitas vezes, nem a criação de uma reserva de emergência. O rendimento médio no Brasil subiu 11,5% entre 2022 e 2023, passando de R$ 1.658 para R$ 1.848. No entanto, para cumprir essa função social, Braga destaca que a decisão de corrigir o rendimento do FGTS com o IPCA, quando essa for superior à TR mais 3% ao ano é acertada, já que ela garante, no mínimo, que o dinheiro acompanhe a variação da inflação. LEIA TAMBÉM Desigualdade no Brasil: rendimento mensal do 1% mais rico é 40 vezes maior que dos 40% mais pobres Bolsa Família diminui a desigualdade em regiões em que está mais presente, aponta IBGE O que o governo faz com o dinheiro do FGTS? O dinheiro depositado pelos empregadores nas contas do FGTS dos trabalhadores é direcionado para um fundo de investimentos administrado pela Caixa Econômica, para que os valores rendam. A administração dos recursos deve seguir as deliberações do Conselho Curador, que é formado por entidades representativas dos trabalhadores, dos empregadores, além de membros do Governo Federal. Esse fundo de investimentos, o FI-FGTS, investe nos setores de energia, portos, ferrovias, rodovias, aeroportos, hidrovias e saneamento, além do financiamento de programas de habitação. Veja Mais

Globo Rural: informações adicionais das reportagens do dia 16/06/2024

G1 Economia Globo Rural dá dicas de criar galinhas poedeiras no estilo caipira e disponibiliza lista de fitoterápicos e medicamentos regularizados Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Como criar galinhas poedeiras Toda semana o Globo Rural recebe mensagens de telespectadores perguntando sobre como criar galinhas poedeiras. Neste domingo, nós vamos atender o Cristiano e o Agnaldo, de Minas Gerais, que querem produzir ovos. Vai aqui então uma dica: o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) tem uma publicação gratuita que mostra como construir aviário, instalar cercas, comedouros e bebedouros. E explica ainda como fazer os ninhos. >>>Acesse aqui Veja Mais

Governo divulga regras da tarifa social nacional de água e esgoto; benefício deve começar a valer em dezembro

G1 Economia As diretrizes para a aplicação da tarifa social nacional de água e esgoto foram publicadas nesta sexta-feira (14), no Diário Oficial da União (DOU). A lei entrará em vigor no dia 11 de dezembro de 2024, ou 180 dias após a publicação oficial desta manhã. Para poder participar do benefício, o brasileiro deve ter renda per capita de até meio salário mínimo (ou seja, R$ 706) – e o valor não considera outros benefícios, como o Bolsa Família, por exemplo. Reprodução As diretrizes para a aplicação da tarifa social nacional de água e esgoto foram publicadas nesta sexta-feira (14), no Diário Oficial da União (DOU). O benefício consiste em um desconto de 50% sobre a tarifa aplicada nos primeiros 15 m³ de uma residência. O valor excedente de consumo será cobrado como tarifa regular. ???? A lei deve entrar em vigor no dia 11 de dezembro de 2024, ou 180 dias após a publicação oficial desta manhã. Para poder participar do benefício, o brasileiro deve ter renda per capita de até meio salário mínimo (ou seja, R$ 706) – o valor não considera outros benefícios, como o Bolsa Família – e se enquadrar em algum dos tópicos abaixo: Pertencer à família de baixa renda inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico); Pertencer a uma família que tenha, entre seus membros, pessoa com deficiência ou pessoa idosa com 65 anos, ou mais, que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família e que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou outro benefício equivalente. O nome de quem pode ser beneficiado será feito de forma automática pelo prestador do serviço, com base no CadÚnico e nos bancos de dados já utilizados pelos prestadores. Os usuários que não forem identificados e acharem que devem receber a tarifa social precisarão ir aos centros de atendimento do prestador de serviços para cadastramento, com o documento oficial de identificação do responsável familiar e um dos seguintes documentos: Comprovante de cadastramento no CadÚnico; Cartão de beneficiário do BPC; Extrato de pagamento de benefício ou declaração fornecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou outro regime de previdência social público, ou privado. Além disso, a tarifa deve seguir, preferencialmente, as estruturas tarifárias da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Caso a distribuidora competente não resolva seguir, precisará publicar em seu site como funcionará o benefício na região em que presta serviço. Conforme a publicação do DOU, a tarifa social será financiada por meio de rateio do custo entre todas as unidades consumidoras de água da região. Desperdício de água diminui no Brasil pela 1ª vez em 6 anos, mas ainda está longe da meta O poder executivo também foi autorizado a criar uma Conta de Universalização de Acesso à Água para contribuir com a redução das desigualdades sociais e prover recursos para compensar descontos aplicados aos usuários que não tenham capacidade de cobrir o custo integral dos serviços. Essa conta poderá ser custeada por dotações orçamentárias da União e demais recursos advindos por intermédio do Poder Executivo, sujeitos à disponibilidade orçamentária. Posso deixar de receber em algum momento? A unidade beneficiada perderá o benefício quando a empresa distribuidora ou prestadora do serviço detectar e comprovar qualquer irregularidade, como: ? Intervenção nas instalações dos sistemas públicos de água e esgoto que possa afetar a eficiência dos serviços; ?Danificação proposital, inversão ou supressão dos equipamentos destinados ao serviço; ?Ligação clandestina de água e esgoto; ?Compartilhamento ou interligação de instalações de beneficiários da Tarifa Social de Água e Esgoto com outros imóveis não informados no cadastro; ?Incoerências ou informações inverídicas no cadastro, ou em qualquer momento do processo de prestação do benefício. Caso a unidade deixe de se enquadrar nos critérios de elegibilidade, terá o direito de permanecer como beneficiária por pelo menos 3 meses. As faturas desse período deverão ter um aviso de perda do benefício. Bolsa Família e Auxílio Gás: pagamentos de junho começam na próxima semana Impacto social O relator do projeto, o senador Flávio Arns (PSB-PR), estimou em maio – quando o projeto foi aprovado pelo Senado – que o benefício poderia atingir até 54% da população das regiões Norte e Nordeste. Além disso, em fevereiro, quando a Câmara dos Deputados aprovou o projeto, ele acreditava que o custo inicial do benefício deveria ficar entre R$ 1,8 bilhão e R$ 5,5 bilhões. O relatório do projeto previa ainda que cerca de 34 milhões de famílias que se enquadrariam na medida, embora nem todas tenham hoje acesso à rede de água e esgoto. O Senado votou a proposta de lei em 8 de maio, desde então, o projeto estava no aguardo da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Veja Mais

Brasil precisa importar arroz? Por que o preço subiu mais de 20% em um ano?

G1 Economia País produz menos do que consome e supre demanda com importações e estoques de colheitas anteriores. Governo decidiu comprar mais arroz estrangeiro após enchentes no RS. Arroz da merenda na Escola Estadual Américo Braga, em Eldorado do Sul Celso Tavares/g1 O arroz virou um dos assuntos em alta nas últimas semanas diante das tentativas do governo federal de importar o grão, após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul. O estado responde por 70% da produção nacional do cereal e já colheu 90% da área plantada nesta safra. ???? Por que o Brasil precisa importar arroz? O Brasil produz menos arroz do que consome, mas supre a demanda interna com importações e estoques de colheitas anteriores. Nesta safra, o país vai produzir 10,3 milhões de toneladas do alimento, enquanto o consumo deve ser de 11 milhões, mostram dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Até abril, o governo estimava que o Brasil importaria 1,4 milhão de toneladas de arroz. Esse montante, somado à produção e aos estoques – e excluindo as exportações –, permitiria acumular um suprimento de 12,4 milhões de toneladas – contando com os efeitos da tragédia no RS – o que já conseguiria atender o consumo interno. Contudo, desde maio, o governo aumentou a sua projeção de importação para 2,2 milhões de toneladas, colocando na conta o arroz que pretende adquirir via leilão público. Nesse cenário, o Brasil acumularia 13,1 milhões de toneladas no mercado interno. A justificativa do governo é evitar um aumento excessivo de preços, em consequência de possíveis problemas de oferta e distribuição do arroz. No auge da tragédia do RS, o bloqueio de estradas e rodovias gerou preocupação sobre a capacidade do estado de conseguir entregar o arroz colhido para o restante do Brasil. A água baixou, porém, e a principal rodovia para escoamento do grão, a BR-101, já está normalizada, diz a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul). ????Quanto de arroz o RS perdeu? Ainda não se tem uma estimativa oficial sobre esse número. Um relatório da Conab de quinta-feira (13) apontou que as enchentes de maio geraram perdas de 100 mil toneladas na colheita de arroz no estado, um volume pequeno perto das 7 milhões de toneladas que o RS deve produzir. Já nos armazéns – onde estava guardado o arroz que já tinha sido colhido –, houve uma perda de 24 mil toneladas, o que corresponde a 15% do total armazenado, segundo dados do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). O que o Ministério da Agricultura e a Conab têm afirmado é que a decisão de comprar 300 mil toneladas de arroz não tem a ver com abastecimento, e sim com a especulação e aumento nos preços do alimento. ????Por que o arroz ficou mais caro? Em um ano, o preço do arroz subiu mais de 20% para o consumidor. Em maio, durante as enchentes no RS, a alta foi de 1,4% em relação a abril, mas algumas regiões tiveram aumentos mais expressivos, como Aracaju (+8%), Porto Alegre (+6%) e Vitória (+5%). Nos supermercados de SP, por exemplo, o pacote de 5 quilos tem sido vendido, em média, por R$ 30, segundo o Procon. Há um ano atrás, custava R$ 20, valor por qual o governo pretende vender o seu arroz. Segundo especialistas ouvidos pelo g1, a alta desse alimento tão popular está relacionada a diferentes fatores como: clima ruim e aumento nos custos de produção: o que fez com que alguns produtores abandonassem o plantio de arroz e migrassem para atividades mais rentáveis, como a soja, diz Evandro Oliveira, da consultoria Safras & Mercado. aumento das cotações internacionais: o preço do arroz subiu no mundo porque a Índia, que detém 35% do comércio global, parou de exportar para reduzir seus preços internos, afirma Carlos Cogo, sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio. Leia também: Arroz: entenda a polêmica que causou anulação do leilão de arroz Clima e custo de produção Oliveira, do Safras & Mercado, lembra que o Rio Grande do Sul passou por três anos consecutivos de La Niña (2021,2022 e 2023), o que provocou secas intensas na região, gerando perdas na produção. Depois, veio o El Niño, que atrapalhou o plantio do grão por causa de enchentes que aconteceram já no segundo semestre de 2023. Essa situação fez com que parte dos produtores migrasse para plantios mais lucrativos, como os de soja e milho, diz ele. Para se ter uma ideia, o custo de produção do arroz chega a R$ 12 mil por hectare no municipio Uruguaiana (RS), uma das principais regiões produtoras do cereal. Já para cultivar soja, se gasta um pouco menos que a metade: cerca de R$ 5 mil por hectare em São Gabriel (RS), por exemplo. Os dados da Conab mostram ainda que os principais custos do plantio do arroz são o aluguel de terras, adubo e agrotóxicos. Mas este não é um fenômeno novo. Uma reportagem do g1 mostrou que, em 16 anos, a área de plantio de arroz e feijão encolheu mais de 30%, no Brasil todo, com o avanço da soja e do milho – matérias-primas negociadas no mercado internacional e exportadas como ração para animais de criação, como bois e porcos. "O Rio Grande do Sul já teve áreas de mais de 1 milhão de hectares de arroz e, hoje, sofre para conseguir uma área de 900 mil hectares", conta Evandro. Em entrevista ao g1, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o governo vai estimular o plantio de produtos básicos da alimentação brasileira no próximo Plano Safra – que deve ser anunciado neste mês – através de contratos de opções (entenda aqui como funciona). No último ano, contudo, o Rio Grande do Sul expandiu em 4% a sua área plantada, de olho no aumento do preço da saca de arroz – que subiu 37% em um ano, segundo o Cepea –, mas também na expectativa de que o El Niño prejudicaria o andamento da safra. Arroz no mundo No mundo, o preço do arroz começou a subir em julho do ano passado, quando a Índia parou de exportar o grão, no intuito de reduzir os seus preços internos. O mercado indiano responde por 35% do comércio global de arroz. "De lá pra cá, o arroz asiático – que é o grande balizador de preço global, já que a Ásia tem 90% da produção – subiu 46,5% e, então, os preços no Mercosul foram na mesma direção. No caso do Paraguai, o preço subiu 71%. E, no caso do Brasil, subiu menos. Do ano passado pra cá, a gente teve uma alta, no varejo, na casa dos 25%", disse Cogo. "Essa alta de 45% em dólar que houve lá fora foi repassada parcialmente para o Brasil", destaca o analista. Lá fora, as cotações continuam aquecidas e, agora, o mercado aguarda por novas decisões do governo indiano, que deve anunciar, neste mês, se vai continuar ou não bloqueando as exportações. Suspeitas de irregularidades levam governo a anular o leilão de arroz importado Veja Mais

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Mega-Sena, concurso 2.737: prêmio acumula e vai a R$ 53 milhões

G1 Economia Veja as dezenas sorteadas: 16 - 20 - 30 - 34 - 37 - 45. Quina teve 67 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 52.990,78. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio Marcelo Brandt/G1 O sorteio do concurso 2.737 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (15), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 53 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 16 - 20 - 30 - 34 - 37 - 45 5 acertos - 67 apostas ganhadoras: R$ 52.990,78 4 acertos - 4.208 apostas ganhadoras: R$ 1.205,31 O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (18). Mega-Sena, concurso 2.737 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Países emergentes possuem dívidas avaliadas em 14 vezes o PIB do Brasil; Papa pede ajuda

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Em evento no interior de SP, Alckmin (PSB) afirma que governo deve fazer revisão de gastos: 'Devemos ter cortes'

G1 Economia Vice-presidente esteve em Campos do Jordão (SP), na Serra da Mantiqueira, para participar de um congresso neste sábado (15). Em evento no interior de SP, Alckmin (PSB) afirma que governo deve fazer revisão de gastos: 'devemos ter cortes'. Reprodução/TV Vanguarda O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), esteve em Campos do Jordão, cidade localizada na Serra da Mantiqueira, no interior de São Paulo, para participar de um congresso na tarde deste sábado (15). Em entrevista coletiva, ele abordou a revisão de gastos do governo e defendeu a reforma tributária e o combate à sonegação de impostos. O político participou do 17º Congresso do Transporte Rodoviário de Cargas da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP), onde palestrou. ? Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Durante a entrevista, o Alckmin foi questionado pela imprensa sobre a revisão de gastos do governo, pra saber de prazos e o que deve ser impactado. Apesar de não ter definições, o vice-presidente afirmou que o governo deve fazer cortes em breve. “Olha, não tem nenhuma definição ainda de data, mas o fato é que nós devemos procurar ter cortes no curto prazo - medidas que têm resultado mais rápido -, no médio e no longo prazo, porque você precifica. Mesmo que eu tenha uma medida que vai se estender por vários anos, mas você traz o valor presente”, afirmou. Alckmin (PSB) afirma que governo deve fazer revisão de gastos: 'Devemos ter cortes' Na sequência, Alckmin comentou sobre as metas do arcabouço fiscal e falou sobre quais planos deve seguir para evitar o descontrole das contas públicas. “De um lado, precisamos melhorar a arrecadação, combatendo a sonegação. Esse é o caminho. O outro é reduzir gastos. E, ao expandir, fazer a revisão de despesas, analisar a eficiência de cada investimento, fazer mais com menos dinheiro”, declarou Alckmin. Ainda durante a coletiva com os jornalistas, ele foi questionado sobre a reforma tributária e defendeu a medida, alegando que a reforma pode simplificar os impostos. “Ela (a reforma tributária) tem o benefício de simplificar. Você vai unir cinco impostos sobre consumo: IPI, PIS, Cofins, ISS e ICMS no IVA (imposto sobre o valor agregado) do álcool. Ela simplifica. E ela acaba com a cumulatividade de crédito. Ela desonera totalmente a exportação e desonera totalmente o investimento. Então, estimula a crescer a exportação e o investimento”, afirmou o vice-presidente. “Os estudos do Ipea mostram que em 15 anos a reforma tributária pode aumentar em 12% o PIB e em 14% os investimentos e as exportações. Ela precisa ser bem regulamentada. O mais difícil foi aprovar a reforma tributária. Ela será gradual, então ela vai ser implantada, mas os benefícios já começam sobre a questão fiscal”, completou. Ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, afirmam que governo vai revisar despesas Revisão de despesas O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na última quinta-feira (13) que a equipe econômica do governo vai intensificar a agenda de trabalho em relação aos gastos públicos, e que deve focar, nas próximas semanas, na revisão de despesas. O ministro da Fazenda deu as declarações depois de o mercado financeiro ter reagido negativamente a falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou na quarta-feira (12) não pensar a economia do país de forma apartada de medidas voltadas ao desenvolvimento social. "Eu tenho dito isso, queremos também rever o gasto primário, estamos dispostos a cortar privilégios. Já voltaram à tona vários temas que estão sendo discutidos de novo, o que é bom, como supersalários, como correção de benefícios que estão sendo praticados ao arrepio da lei, melhoria dos cadastros, isso voltou para mesa, e nós achamos que é ótimo isso acontecer porque vai facilitando o trabalho de entregar as contas", declarou Haddad. Após a declaração de Lula na quarta, o dólar subiu, avançou 0,86%. Na quinta, depois que Haddad falou em revisão de gastos, a moeda interrompeu uma sequência de alta. Às 12h54, o dólar operava em queda de 0,56%, cotado a R$ 5,4066. Segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, a revisão dos gastos do governo faz do planejamento para o ano de 2025, cujo projeto de lei orçamentária deve ser enviado em agosto. "Quando nós estamos falando de gastos tributários, de revisão desses gastos --seja pela ótica da qualidade dos gastos públicos, seja pela ótica do corte de gastos públicos--, nós estamos trabalhando por um futuro que está chegando, que é o ano de 2025", afirmou. Câmara cria grupos de trabalho para análise da reforma tributária; Bruno Carazza comenta Reforma tributária A proposta de emenda constitucional da reforma tributária sobre o consumo foi aprovada no fim do ano passado, e promulgada pelo Congresso Nacional. No texto, pontos importantes, como o fim da cumulatividade, a cobrança dos impostos no destino, simplificação e fim de distorções na economia (como passeio de notas fiscais e do imposto cobrado "por dentro") já foram assegurados. Entretanto, vários temas sensíveis, entre eles o "cashback", ficaram para o ano de 2024, pois o texto da PEC indica a necessidade de regulamentação (detalhamento) de alguns assuntos por meio de projetos de lei. É o que o governo começou a enviar ao Legislativo nos últimos meses. O cronograma da Fazenda prevê que a regulamentação será feita entre 2024 e 2025. Com o término dessa fase, poderá ter início, em 2026, a transição dos atuais impostos para o modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) --- com cobrança não cumulativa. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina Veja Mais

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“Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente”, afirma Lula

Valor Econômico - Finanças Presidente saiu em defesa de seu ministro Após uma... Veja Mais

'Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente', diz Lula

G1 Economia Na Itália, Lula afirmou que na próxima semana pretende discutir os gastos do governo federal. Presidente repetiu críticas a Israel e disse que avalia renovar compromisso da Enel em São Paulo. 'Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente', diz Lula O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou neste sábado (15) que, enquanto estiver no cargo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, "jamais ficará enfraquecido". Lula voltou a defender Haddad ao final da viagem que fez à Suiça e Itália para encontros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do G7, grupo que reúne nações democráticas mais ricas do mundo: Estados Unidos (EUA), Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. De acordo com a colunista do g1 Andréia Sadi, o ministro da Fazenda recebe pressão de setores do PT e também tem sido questionado pelo mercado financeiro acerca de sua capacidade para concretizar a agenda econômica do governo e equilibrar as contas públicas. Questionado sobre a situação de Haddad e a intenção de cortar gastos, Lula fortaleceu a posição do ministro no governo. "O Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for o presidente da República porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim", disse o presidente na Itália. Diante da pressão do mercado, Haddad afirmou nesta semana que a equipe econômica do governo vai intensificar a agenda de trabalho em relação aos gastos públicos, e que deve focar, nas próximas semanas, em fazer uma revisão "ampla, geral e irrestrita" das despesas. Lula concede entrevista na Itália Ricardo Stuckert/Presidência da República/Divulgação Lula comentou o tema na Itália. O presidente afirmou que não fará ajuste de contas "em cima dos pobres". O presidente fez o comentários em meio à pressão para que o governo modifique regras que tratam dos investimentos mínimos em saúde e educação. Lula repetiu que empresários e senadores terão de encontrar uma saída para compensar as despesas com a desoneração da folha de pagamentos, já que o Senado devolveu a medida provisória que alterava regras do PIS/Cofins para elevar receitas. O presidente disse que pediu ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, uma reunião na próxima semana para discutir o orçamento federal. "Eu quero fazer a discussão sobre o orçamento e quero discutir os gastos. Porque, o que muita gente acha que é gasto, eu acho que é investimento", afirmou Lula. Guerras Lula reforçou as críticas ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por conta da ofensiva militar na Faixa de Gaza. O presidente repetiu que ocorre um "genocídio" de mulheres e crianças palestinos. "O primeiro-ministro de Israel não quer resolver o problema. Ele quer aniquilar os palestinos. Vamos ver se ele vai cumprir a decisão do Tribunal Penal Internacional, vamos ver se ele vai cumprir a decisão tirada da ONU agora", disse Lula. Recentemente, uma resolução aprovada no Conselho de Segurança da ONU pediu que Israel e o Hamas implementem com urgência o plano dos Estados Unidos para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Lula também voltou a afirmar que é preciso encerrar a guerra entre Ucrânia e Rússia, mas que só acredita em um acordo de paz caso os dois países sentem para negociar. Mercosul x União Europeia Lula afirmou que retorna ao Brasil otimista para que Mercosul e União Europeia finalmente assinem as mudanças no acordo de livre comércio entre os blocos. O presidente reconheceu que a definição pode demorar em razão da eleição na França e do processo que poderá reconduzir Ursula Von der Leyen para o comando da Comissão Europeia. Lula disse que conversou com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, sobre a recente eleição do parlamento europeu, marcada pelo aumento do espaço da extrema-direita. "Vou levar os ensinamentos para casa", disse Lula. Energia elétrica em São Paulo Lula afirmou que conversou com representantes da Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica em São Paulo e outros 24 municípios da região metropolitana. A empresa é alvo de críticas e multas por conta de problemas na prestação do serviço. O episódio mais recente ocorreu em março, quando moradores e comerciantes no Centro de São Paulo ficaram mais de uma semana no escuro em razão de problemas na rede subterrânea da empresa. No período, até a Santa Casa de Misericórdia foi afetada. Lula disse que a Enel se comprometeu a ampliar investimentos e que avalia renovar o contrato da empresa. "Estamos conversando com eles. A gente está disposto a renovar o acordo se eles assumirem compromisso de fazer investimentos. Eles assumiram o compromisso: ao invés de investir R$ 11 bilhões, eles vão investir R$ 20 bilhões nos próximos anos três anos, prometendo que não haverá mais apagão em nenhum lugar em que eles são responsáveis pela energia", disse Lula. O presidente declarou que na próxima semana receberá proposta do Ministério de Minas e Energia para avaliar a renovação. Veja Mais

Presidente do INSS defende revisão nos cálculos que reduziram em R$ 10 bilhões previsão no pagamento de benefícios

G1 Economia Alessandro Stefanutto afirmou ao g1 que cálculos foram feitos com 'tecnicidade e ciência'. Em poucos dias, previsão de pagamento de benefícios previdenciários foi alterada, o que facilitou a abertura de espaço para gastos dos ministérios. O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, afirmou nesta sexta-feira (14) ao g1 que solicitou a técnicos que revisassem, em maio, o valor estimado para o pagamento de benefícios previdenciários em todo ano de 2024. Com o recálculo, feito em apenas alguns dias, a expectativa de desembolso de benefícios previdenciários neste ano ficou cerca de R$ 10 bilhões menor -- o que facilitou que o governo pudesse autorizar, naquele momento, novos gastos para os ministérios no valor de R$ 5,4 bilhões. A informação sobre o recálculo foi publicada inicialmente pelo jornal "Folha de S.Paulo". Segundo Stefanutto, presidente do INSS, os cálculos, após a revisão, estão corretos e foram feitos "com tecnicidade, com ciência". Nesta quinta (13), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, informaram que vão fazer uma revisão "ampla e irrestrita" dos gastos do governo. A ideia é buscar o equilíbrio das contas públicas. Haddad e Tebet passarão pente-fino na revisão dos gastos públicos Entenda A equipe econômica divulga a cada dois meses o relatório de receitas e despesas do orçamento. O último relatório bimestral foi divulgado no dia 22 de maio, data limite fixada em lei. Se as projeções de arrecadação e de gastos estiverem em linha com as metas de superávit primário, e com o limite fixado ano a ano para as despesas do Executivo, o governo pode liberar gastos aos ministérios. Do contrário, é obrigado a bloquear recursos. No dia 15 de maio, o Ministério da Previdência e Assistência Social emitiu um documento, que serve de base para o relatório bimestral de orçamento do governo, estimando em R$ 912,3 bilhões o valor a ser pago em benefícios previdenciários neste ano. Apenas alguns dias depois, em 19 de maio, antes da divulgação do relatório de orçamento pela área econômica, outro documento foi produzido pelo Ministério da Previdência, no qual o valor estimado para o pagamento de benefícios previdenciários foi reduzido para R$ 902,7 bilhões. Essa folga a mais no valor previsto para as despesas com benefícios previdenciários em 2024 facilitou à área econômica do governo a liberação de novos gastos para os ministérios. "A primeira vez que veio isso fui eu que olhei e disse, nós temos que melhorar isso aí, porque isso aí está ocupando espaço orçamentário sem justificativa técnica. Vamos fazer. Se der o mesmo valor, tudo bem. Eu não tinha um número mágico. Eu fui, conversei com os técnicos e aí nós mudamos", disse o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, ao g1. Segundo ele, o primeiro relatório do INSS, produzido em 15 de maio, embutia um crescimento vegetativo de 0,64% por mês ao estimar, para o restante do ano, um ritmo de despesas verificado de janeiro a abril -- que estava influenciado, de acordo com sua explicação, por valores atrasados (de pessoas que tinham direito ao benefício e que estavam na fila esperando sua vez). Stefanutto argumentou que, como a fila já estava mais próxima do fim, não havia razão para estimar, para o restante de 2024, um ritmo de pagamento maior que, em sua visão, não seria verificado, comprometendo assim um espaço orçamentário dos ministérios. No segundo relatório, após a revisão, o crescimento vegetativo caiu para 0,17% ao mês. "Quando veio o relatório deles, os meus técnicos, nós debatemos o relatório e eu falei: isso está errado. Isso aí é uma previsão contando que ainda há muito processo para internalizar e não há. Eles voltaram, fizeram outra prancheta, com mais técnicos e voltaram com isso. Então sim, a primeira vez que veio isso fui eu que olhei e disse, nós temos que melhorar isso aí, porque isso aí está ocupando espaço orçamentário sem justificativa técnica", declarou o presidente do INSS. Entre o primeiro e o segundo relatório do INSS, houve uma mudança entre os técnicos que assinaram os documentos. Questionado por que isso aconteceu, Stefanutto afirmou que os servidores que assinaram o segundo documento "são de outra diretoria que entende e que estão fazendo enfrentamento à fila". "É só por isso", acrescentou. O presidente do INSS negou que tenha recebido qualquer pedido, por parte de autoridades do governo, para reduzir a estimativa para o pagamento de benefícios previdenciários e, assim, possibilitar a liberação de recursos artificialmente para os ministérios. "Eu nunca recebi pedido para baixar a expectativa, nunca recebi nada, ninguém me falou, nem mesmo o presidente da República, até os técnicos. Nunca ninguém pediu isso. Eu fiz o cálculo dentro do que a gente acredita. Pode acontecer de ficar maior? Pode. Pode acontecer de ficar menor por conta dos trabalhos de revisão de benefício? Também pode", concluiu Stefanutto, presidente do INSS. Veja Mais

Brasil tem 24,3 milhões de endereços sem número e 2,7 milhões em ruas e outras vias sem nome; Veja sua cidade

G1 Economia Dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (14) mostram que "principal" é o nome mais repetido entre as vias do país. Ao todo, Brasil tem 107 milhões de endereços oficiais. O Brasil possui 24,3 milhões de endereços sem número, indicam dados do Censo de 2022 divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (14). Ao todo, o país tem 107 milhões de endereços oficiais no Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). (CORREÇÃO: na publicação desta reportagem, o g1 errou ao informar que o país tinha 2,7 milhões de ruas e outras vias sem nome, segundo o Censo de 2022. Na verdade, são 2,7 milhões de endereços em ruas e outras vias sem nome. A informação foi corrigida às 12h57.) Brasília é a cidade com a maior quantidade absoluta de endereços sem numeração (1,2 milhão), porque o Distrito Federal possui um padrão de endereçamento específico, que geralmente não utiliza o campo número. Na sequência está Goiânia (526 mil) e Rio de Janeiro (280 mil). Veja no mapa acima. Há também 2,7 milhões de endereços em ruas, estradas, travessas e rodovias sem nome. Entre os que têm denominação, o termo mais comum é "Principal", com 226.289 repetições pelo país; "Santo Antônio" em segundo, com 219.377; e "São José", com 219.139. Veja, abaixo, os números de vias sem nº em cada município brasileiro: Para Gustavo Cayres, analista do CNEFE, a pessoa que mora em uma via sem nome enfrenta uma série de dificuldades, como não conseguir apresentar seu endereço para receber encomendas ou em uma entrevista de emprego. "Estamos falando de uma provável informalidade, mas isso se relaciona bastante com o poder público municipal que é quem atribui o nome das ruas, os números dos domicílios. Isso acontece em área urbanas em que há ocupação recente e informal", afirma. "A pessoa chamar o Samu para o lugar onde mora se torna mais difícil", exemplifica. 111 milhões de endereços Montagem de fotos com placas de ruas de São Paulo. Fábio Tito/g1 Ao todo, o Brasil possui 111 milhões de endereços únicos espalhados pelos 5.570 municípios – a atribuição de endereços é função das cidades, por meio do poder municipal (prefeituras). Os dados fazem parte do o CNEFE (Cadastro Nacional de Endereços Para Fins Estatísticos), que desde 2005 mapeia os endereços brasileiros. O país possui: 72 milhões de ruas 10,7 milhões de avenidas 7 milhões de estradas 3 milhões de travessas 1,6 milhões de rodovias De acordo com o IBGE, a função do cadastro é dar suporte às ações do Instituto, como pesquisas censitárias e coleta de dados, e padroniza os registros dos endereços. O governo federal repassou informações do CNEFE para estados em que houve tragédias (como em Brumadinho (MG), em 2019, e no Rio Grande do Sul, em 2024) para apoiar a Defesa Civil em situações de emergência. Grandes condomínios são a maioria A pesquisa mapeou os lares que ficam dentro de condomínios e qual o tamanho dessas estruturas. A maioria é composta por empreendimentos com mais de 100 unidades, veja a lista abaixo: 4.757.950 condomínios acima de 100 unidades; 3.640.694 com 6 a 20 unidades; 2.733.592 com 21 a 50 unidades; 2.153.229 com 51 a 100 unidades. Na pesquisa, o IBGE elencou os complementos que mais aparecem nos endereços, com "casa" liderando (14,7 milhões) e "apartamento" em 2º (com 13,5 milhões). Bloco (5,2 milhões), lote (4 milhões) e quadra (3,9 milhões) completam a lista. Veja Mais

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