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Unicamp lamenta morte de Conceição Tavares: 'deixou um legado profundo em gerações de economistas'

G1 Economia Economista foi professora e fundadora do Instituto de Economia da universidade. Maria da Conceição Tavares sendo homenageada na Unicamp Unicamp/Divulgação O Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) lamentou a morte da ex-professora e economista Maria da Conceição Tavares, que morreu neste sábado (8) aos 94 anos. Em nota, a Uniicamp diz que a contribuição de Tavares para a instituição e para o campo da economia "foi de uma magnitude inigualável". E lembrou que, além de atuar como docente, a economista foi fundadora do Instituto de Economia da universidade. "Como professora e pesquisadora exemplar, Tavares deixou um legado profundo em gerações de economistas. Seu trabalho incansável e suas ideias inovadoras moldaram a forma como entendemos e estudamos a economia. Ela foi uma referência intelectual, sempre questionando as desigualdades e buscando soluções para os desafios enfrentados pelo nosso país", diz a nota. Além do trabalho como docente e pesquisadora, a Unicamp também destacou a atuação da economista no debate público brasileiro. "Foi uma voz ativa na defesa de políticas econômicas inclusivas e voltadas para o desenvolvimento social. Sua influência ultrapassou os limites da academia, alcançando o debate público e contribuindo para moldar o futuro do Brasil". A nota diz ainda que a perda de Maria da Conceição Tavares "deixa um vazio imensurável no Instituto de Economia da Unicamp e em toda a comunidade acadêmica". "Sua sabedoria, generosidade e dedicação deixaram uma marca indelével em todos nós, e sua ausência será profundamente sentida". O Presidente do IBGE, Márcio Porchmann (PT), professor da Unicamp, também lamentou a morte da ex-colega de docência. "Foi uma das bases fundamentais da produção teórica-analítica e do ensino formativo de muitos alunos e orientandos, consolidando o pensamento desenvolvimentista latino-americano ancorado na UFRJ e Unicamp", disse. Porchamann ainda lembrou da atuação da economista como deputada federal, entre 1995 e 1999. "No parlamento, exerceu, com entusiasmo, a representação popular, enfrentando o neoliberalismo de forma corajosa e inteligente". Biografia Conceição recebe Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 2011 da presidente Dilma Roberto Stuckert Filho / Presidência Natural de Aveiro, em Portugal, Tavares foi naturalizada brasileira e é considerada no país uma referência no pensamento desenvolvimentista. Foi conselheira econômica do Partido dos Trabalhadores (PT) e, entre 1995 e 1999, foi eleita Deputada Federal pelo partido. Em 1998, venceu o Prêmio Jabuti na categoria ‘Economia’, reconhecendo sua significativa contribuição ao pensamento econômico no Brasil. Em 2012, ganhou o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 2011 da então Presidente da República Dilma Roussef. Nota Márcio Porchmann, presidente do IBGE A mestre do desenvolvimento com justiça social que jamais desistiu do Brasil A professora Maria da Conceição Tavares deixa uma trajetória exemplar de educadora engajada no que de melhor o pensamento crítico gerou no Brasil. Intelectual comprometida com a transformação nacional ousou diuturnamente enfrentar a ditadura civil-militar, constituindo parte integrante do movimento da democratização do país. Apoiou o programa esperança e mudança do PMDB nos anos de 1980 e, posteriormente, contribuiu nos programas econômicos e nos governos do PT. Foi uma das bases fundamentais da produção teórica-analítica e do ensino formativo de muitos alunos e orientandos, consolidando o pensamento desenvolvimentista latino-americano ancorado na UFRJ e Unicamp. No parlamento, exerceu, com entusiasmo, a representação popular, enfrentando o neoliberalismo de forma corajosa e inteligente. Nota Instituto de Economia da Unicamp É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento da estimada Maria da Conceição Tavares. Expressamos nossas mais sinceras condolências a todos os familiares, amigos e colegas nesse momento de imensa dor e perda. Maria da Conceição Tavares foi uma figura icônica e inspiradora, uma verdadeira mestra fundadora do Instituto de Economia da Unicamp. Sua contribuição para a instituição e para o campo da economia foi de uma magnitude inigualável. Como professora e pesquisadora exemplar, Tavares deixou um legado profundo em gerações de economistas. Seu trabalho incansável e suas ideias inovadoras moldaram a forma como entendemos e estudamos a economia. Ela foi uma referência intelectual, sempre questionando as desigualdades e buscando soluções para os desafios enfrentados pelo nosso país. Além de sua notável atuação acadêmica, Maria da Conceição Tavares também foi uma voz ativa na defesa de políticas econômicas inclusivas e voltadas para o desenvolvimento social. Sua influência ultrapassou os limites da academia, alcançando o debate público e contribuindo para moldar o futuro do Brasil. A perda de Maria da Conceição Tavares deixa um vazio imensurável no Instituto de Economia da Unicamp e em toda a comunidade acadêmica. Sua sabedoria, generosidade e dedicação deixaram uma marca indelével em todos nós, e sua ausência será profundamente sentida Expressamos nossa gratidão por ter tido o privilégio de compartilhar momentos e aprendizados com a professora Maria da Conceição Tavares. Temos certeza que sua luz e seu legado continuará vivo em nossas pesquisas, em nossas aulas e em nossa luta por uma sociedade mais justa e igualitária. Com profunda tristeza e reconhecimento, Instituto de Economia da Unicamp VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias na página do g1 Campinas Veja Mais

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Divisão de fortuna: herdeira aguarda decisão de 50 pessoas para distribuir 25 milhões de euros

G1 Economia A austríaca Marlene Engelhorn, herdeira de um império químico e farmacêutico, selecionou cidadãos aleatórios para definirem qual a melhor forma de distribuir seu dinheiro — com foco em impacto social. Decisão final sobre partilha está prevista para este fim de semana, segundo o jornal La Nación. Marlene Engelhorn faz parte de grupo de herdeiros que defende mais impostos para suas fortunas Reprodução: Twitter A bilionária austríaca Marlene Engelhorn, herdeira de um império químico e farmacêutico, está perto de saber qual será o destino de 25 milhões de euros que compõem sua fortuna. Segundo o jornal La Nación, ocorre neste fim de semana a última reunião do chamado "Bom Conselho". O grupo, composto por 50 pessoas selecionadas aleatoriamente, é o responsável por definir como essa parcela da riqueza de Marlene será distribuída — com foco em impacto social. Marlene, que tem 32 anos, iniciou em janeiro deste ano a seleção de cidadãos para ajudar no processo de doação. As reuniões do grupo começaram em março. São, no total, seis finais de semana de encontros, todos em Salzburgo, na Áustria. Ao justificar sua decisão de distribuir a fortuna, a herdeira da multinacional BASF afirmou diversas vezes que "não fez nada" para ganhar o dinheiro e que obtê-lo significa ter tido sorte — o que chama de "loteria de nascimento". "Herdei uma fortuna e, portanto, poder, sem ter feito nada para isso", disse. "E o Estado nem quer impostos sobre isso", afirmou a bilionária, que faz parte de um grupo de herdeiros que defendem a cobrança de impostos para os mais ricos. Marlene é descendente de Friedrich Engelhorn, que fundou a BASF, em 1865. Ela herdou 4,2 bilhões de euros quando sua avó, Traudl Engelhorn-Vechiatto, morreu, em setembro de 2022. Antes mesmo de receber a herança, a jovem bilionária já tinha sido destaque na imprensa internacional ao anunciar que pretendia doar grande parte de sua fortuna. LEIA TAMBÉM Quem são as mulheres mais ricas do mundo e de onde vêm as fortunas delas Saiba quem são os 10 bilionários que mais enriqueceram em 2023 Elon Musk ultrapassa Bernard Arnault e volta a ser o homem mais rico do mundo Como funciona o processo? Segundo a organização do projeto, o "Bom Conselho" tem a tarefa de "abordar a distribuição da riqueza na Áustria". Nesse caso, os 25 milhões de euros de Marlene estão à disposição para implementar "ideias concretas". "Para liderar este debate e tomar decisões, especialistas científicos e de campo também são convidados a compartilhar os seus conhecimentos", diz o projeto. Durante o processo de seleção dos membros do conselho, foram enviados convites a 10 mil endereços aleatórios da Áustria. Outros interessados também puderam fazer inscrições online. A partir das respostas, foram usados métodos estatísticos para identificar as 50 pessoas "que melhor refletissem a composição da população austríaca". Para a escolha final, foram considerados pontos como idade, origem, escolaridade e local de residência — sendo restrito a moradores da Áustria. Os selecionados não participam de graça: todos recebem 1,2 mil euros por fim de semana de encontro. Os custos de viagens, refeições, estadia e outras despesas também são cobertos. Pelas normas da organização, a decisão final sobre como os recursos serão distribuídos deverá contar com amplo apoio. Caso não seja alcançado nenhum resultado que tenha o aval da maioria, o dinheiro será devolvido a Marlene Engelhorn. A destinação dos recursos deve seguir as seguintes regras: o dinheiro não pode ir para grupos ou indivíduos nem para atividades inconstitucionais, hostis ou desumanas; não pode ir para organizações que operam com fins lucrativos; e o conselho deve seguir sempre o propósito de redistribuição. Ainda segundo o projeto, é permitido que seja criada uma estrutura temporária, como uma ONG, para redistribuir os recursos, desde que a ideia e o propósito do conselho sejam respeitados. Uma vez aprovada pelo conselho, a destinação dos recursos não poderá ser vetada por Marlene Engelhorn. Por fim, a organização do projeto afirma que se compromete a publicar todos os resultados, incluindo como será a distribuição e o que acontecerá com os 25 milhões de euros. "Haverá um protocolo escrito, que também será acessível ao público, incluindo o orçamento", conclui. Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023 Veja Mais

Maria da Conceição Tavares, economista e professora, morre aos 94 anos

G1 Economia Portuguesa de Aveiro, ela se naturalizou brasileira e virou referência no pensamento desenvolvimentista. Foi professora da UFRJ e da Unicamp, deputada federal e conselheira do PT. Morre a economista Maria da Conceição Tavares A economista Maria da Conceição Tavares morreu em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (8). Nascida em Aveiro, Portugal, ela era brasileira naturalizada e tinha 94 anos. Maria da Conceição foi deputada federal entre os anos de 1995 e 1999 e professora de economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na Universidade de Campinas (Unicamp). Também foi conselheira do Partido dos Trabalhadores (PT) e ganhou prêmios como escritora. A causa da morte não foi divulgada. 'Uma das maiores da história', diz Lula; veja repercussão Deputada e professora: conheça a TRAJETÓRIA da economista A economista Maria da Conceição Tavares, em foto de 2016 Fernando Frazão/Agência Brasil Amigos dela disseram ao g1 que Maria da Conceição "convivia com as vulnerabilidades da idade". Vida e trajetória Portuguesa de Aveiro, Maria da Conceição formou-se em matemática pela Universidade de Lisboa em 1953. No ano seguinte , migrou para o Brasil para escapar da ditadura portuguesa de Salazar. No Brasil, cursou Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde concluiu a graduação em 1960. Segundo a Universidade de São Paulo, o ensaio "Auge e declínio do processo de substituição de importações", de 1972, foi um "marco no estudo do processo de industrialização do Brasil e tornou-se clássico na literatura especializada". Em 1998, venceu o Prêmio Jabuti na categoria Economia por sua significativa contribuição ao pensamento econômico no Brasil. Foi deputada entre 1995 e 1999 pelo Partido dos Trabalhadores (PT ) no Rio de Janeiro. Era defensora ferrenha do desenvolvimento com justiça social. Em 1995, no seu primeiro ano de mandato como deputada, Tavares deu uma entrevista para a "Roda Viva" que repercute até hoje nas redes sociais. "Uma economia que diz que precisa primeiro estabilizar, depois crescer, depois distribuir, é uma falácia, e tem sido uma falácia. Nem estabiliza, cresce aos solavancos e não distribui. E esta é a história da economia brasileira desde a pós-guerra", disse ela. Em 2012, ganhou o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 2011 da então presidente Dilma Roussef. Repercussão O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte de Maria da Conceição. "Tive o prazer e a honra de conviver e conversar muito com minha amiga ao longo dos anos, debatendo o Brasil e os nossos desafios sociais e econômicos no Instituto Cidadania, em conversas no Rio de Janeiro ou em viagens pelo Brasil." Márcio Porchmann, presidente do IBGE, disse que Maria da Conceição "deixa uma trajetória exemplar de educadora engajada no que de melhor o pensamento crítico gerou no Brasil". "Intelectual comprometida com a transformação nacional ousou diuturnamente enfrentar a ditadura civil-militar, constituindo parte integrante do movimento da democratização do país." Dilma disse que Maria da Conceição era uma "mulher brilhante e profundamente comprometida com a soberania nacional": "Minha amiga e professora era uma mulher brilhante e profundamente comprometida com a soberania nacional, tendo atuado decisivamente na construção de um Brasil menos desigual. Era uma portuguesa que veio para o país ainda criança e virou uma brasileira de coração e de compromisso firme com o nosso povo." Veja Mais

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Maria da Conceição Tavares: quem foi a economista e escritora

G1 Economia Portuguesa naturalizada brasileira, professora se dedicou a pensar a economia do Brasil. Entrevista ao programa 'Roda Viva' em 1995 repercute até hoje nas redes sociais. Quem foi a economista e escritora Maria da Conceição Tavares Uma das mais importantes economistas do Brasil, Maria da Conceição Tavares morreu aos 94 anos, neste sábado (8), em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. Nascida em Aveiro, em Portugal, ela se naturalizou brasileira e dedicou-se a pensar a economia do Brasil. Maria da Conceição foi deputada federal entre os anos de 1995 e 1999. Foi também professora-titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professora-emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tavares formou gerações de economistas no Brasil e sempre defendeu que o Estado fosse responsável pelo desenvolvimento econômico do Brasil. A professora ficou conhecida como defensora fervorosa do Plano Cruzado e do combate à inflação. Nos anos 1980, chorou em frente às câmeras de TV na defesa do Plano Cruzado, em um dos momentos mais marcantes daquela época de euforia que o congelamento de preços trouxe ao povo brasileiro. Em 1994, elegeu-se deputada federal pelo PT e foi uma das vozes mais críticas ao Plano Real. Em 1995, no primeiro ano de mandato de Fernando Henrique Cardoso, Tavares deu uma entrevista para o programa "Roda Viva", da TV Cultura, que repercute até hoje nas redes sociais, em que analisa a economia brasileira: Uma economia que diz que precisa primeiro estabilizar, depois crescer, depois distribuir, é uma falácia, e tem sido uma falácia. Nem estabiliza, cresce aos solavancos e não distribui. E esta é a história da economia brasileira, desde a pós guerra A economista Maria da Conceição Tavares em entrevista ao programa Roda Viva, em 1995. Reprodução/TV Cultura A carreira de Conceição foi marcada por passagens no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde foi homenageada em março deste ano, e pelo Grupo Executivo da Indústria Mecânica Pesada (Geimape). Maria da Conceição chegou a lecionar no Chile e no México. Foi presa pela ditadura em novembro de 1974 e solta poucos dias depois, por pressão de integrantes do governo, como o então ministro Mario Henrique Simonsen. Escreveu diversos artigos e livros, que trouxeram análises profundas sobre a economia brasileira e suas transformações. Com frases fortes e o vozeirão característico, virou referência do pensamento desenvolvimentista no Brasil. Era defensora ferrenha do desenvolvimento com justiça social. Fuga de ditadura portuguesa Maria da Conceição Tavares se formou em Matemática pela Universidade de Lisboa em 1953. No ano seguinte, migrou para o Brasil para escapar da ditadura portuguesa de Salazar. No Brasil, cursou Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se graduou em 1960. Segundo a Universidade de São Paulo, o ensaio “Auge e declínio do processo de substituição de importações”, de 1972, foi um "marco no estudo do processo de industrialização do Brasil e tornou-se clássico na literatura especializada". No Brasil, enfrentou mais uma vez a ditadura, desta vez a brasileira. A militância em defesa da democracia a levou ao exílio no Chile. Vida política Quando retornou ao país, militou no Movimento Democrático Brasileiro, antecessor do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), mas foi pelo Partido dos Trabalhadores (PT) que se elegeu deputada federal em 1994. Após o fim do mandato, em 1999, se tornou consultora para assuntos econômicos do partido. Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff (PT) entregou o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia a Maria da Conceição, a mais alta condecoração na área. A ex-presidente havia sido aluna de mestrado da economista na Unicamp na década de 80. A presidente Dilma Rousseff entregou nesta quinta-feira (17) o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 2011 para a professora de economia, escritora e consultora portuguesa Maria da Conceição de Almeida Tavares, que é naturalizada bra Roberto Stuckert Filho / Presidência Nos últimos anos, a economista viralizou nas redes sociais com trechos de entrevistas e aulas. Um dos trechos compartilhado por milhares de pessoas é uma análise sobre o crescimento da economia sem preocupação social: "A economia que não se preocupa com justiça social é uma economia que condena os povos. É isso que está ocorrendo no mundo inteiro, uma brutal concentração de renda entre riqueza, o desemprego e a miséria", disse a economista. A economista Maria da Conceição Tavares, em foto de 2016 Fernando Frazão/Agência Brasil Confira suas obras publicadas: Da substituição de importações ao capitalismo financeiro: ensaios sobre economia brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. A economia política da crise: problemas e impasses da política econômica brasileira. Rio de Janeiro: Vozes, 1984. Uma reflexão sobre a natureza da inflação contemporânea. Rio de Janeiro: Instituto de Economia Política, 1984. O grande salto para o caos: o Plano Cruzado em posfácio. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. Problemas de industrialización avanzada en capitalismos tardios y periféricos. Rio de Janeiro: Instituto de Economia Industrial, 1986. Japão: um caso exemplar de capitalismo organizado. Brasília: IPEA, 1991. (Des)Ajuste global e modernização conservadora. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. As políticas de ajuste no Brasil: os limites da resistência. São Paulo: IESP, 1993. O Estado que nós queremos. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1993. Em defesa do interesse nacional: desinformação e alienação do patrimônio público. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. Lições contemporâneas de uma economia popular. Rio de Janeiro: Markgraph, 1994. Os excluídos: debate entre os autores. Petrópolis: Vozes, 1995. Coautor: Luciano Mendes de Almeida. Veja Mais

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'Legado importante', 'mestra', 'grande pensadora': veja a repercussão sobre a morte de Maria da Conceição Tavares

G1 Economia Economista e escritora anos morreu neste sábado (8), aos 94 anos. Morre a economista Maria da Conceição Tavares Morreu neste sábado (8), aos 94 anos, a economista e escritora Maria da Conceição Tavares.Nascida em Aveiro, em Portugal, ela se naturalizou brasileira e dedicou-se a pensar a economia do Brasil. Defensora do desenvolvimento com justiça social: quem foi Maria da Conceição Tavares Políticos, economistas e ex-alunos usaram as redes sociais para lamentar sua morte. Veja a repercussão abaixo: Lula (PT), presidente da República "Maria da Conceição de Almeida Tavares foi professora, deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores, economista e matemática, uma das maiores da nossa história. Nascida em Portugal, adotou o Brasil e nosso povo com o seu coração e paixão pelo debate público e pelas causas populares. Foi uma economista que nunca esqueceu a política e a defesa de um desenvolvimento econômico com justiça social. Formou gerações de economistas na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalhou no BNDES, em projetos importantes para a industrialização do nosso país e com a CEPAL em defesa do desenvolvimento da América Latina. Escreveu centenas de artigos e muitos livros. Até hoje suas aulas são consultadas pelos jovens em vídeos na internet, pela sua fala sempre franca e direta. Tive o prazer e a honra de conviver e conversar muito com minha amiga ao longo dos anos, debatendo o Brasil e os nossos desafios sociais e econômicos no Instituto Cidadania, em conversas no Rio de Janeiro ou em viagens pelo Brasil. Nesse momento de despedida, meus sentimentos aos familiares, em especial aos filhos, aos muitos amigos, alunos e admiradores de Maria da Conceição Tavares." O presidente Lula e a economista Maria da Conceição Tavares. Ricardo Stuckert/Presidência da República Dilma Rousseff, ex-presidente da República "É com grande pesar que recebo a a notícia da morte da economista Maria da Conceição Tavares. Meus sentimentos à família e aos muitos amigos e alunos. Todos ficamos tristes pela sua passagem. Uma das mais importantes e influentes intelectuais de nosso tempo, Maria da Conceição amou profundamente o Brasil e o povo brasileiro, tendo sido uma das grandes pensadoras sobre o destino do país, os rumos da nossa economia e os caminhos para o desenvolvimento com Justiça Social. Minha amiga e professora era uma mulher brilhante e profundamente comprometida com a soberania nacional, tendo atuado decisivamente na construção de um Brasil menos desigual. Era uma portuguesa que veio para o país ainda criança e virou uma brasileira de coração e de compromisso firme com o nosso povo. Minha companheira de lutas e sonhos. Maria da Conceição Tavares, presente!" Marcio Pochmann, presidente do IBGE "A mestre do desenvolvimento com justiça social que jamais desistiu do Brasil. A professora Maria da Conceição Tavares deixa uma trajetória exemplar de educadora engajada no que de melhor o pensamento crítico gerou no Brasil. Intelectual comprometida com a transformação nacional ousou diuturnamente enfrentar a ditadura civil-militar, constituindo parte integrante do movimento da democratização do país. Apoiou o programa esperança e mudança do PMDB nos anos de 1980 e, posteriormente, contribuiu nos programas econômicos e nos governos do PT. Foi uma das bases fundamentais da produção teórica-analítica e do ensino formativo de muitos alunos e orientandos, consolidando o pensamento desenvolvimentista latino-americano ancorado na UFRJ e Unicamp. No parlamento, exerceu, com entusiasmo, a representação popular, enfrentando o neoliberalismo de forma corajosa e inteligente." Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e Cidadania "Hoje o Brasil se despede de Maria da Conceição Tavares. Suas lições permanecem fundamentais para a construção de um Brasil que saiba cuidar do seu povo. Obrigado, professora." Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras “A quem quiser entender o tamanho da economista que a Humanidade perdeu hoje, sugiro assistir esta cinebiografia (de José Mariani) sobre A MESTRA Maria da Conceição Tavares! Que tenhamos competência para difundir seus ensinamentos! Obrigado, Professora!”, disse o ex-presidente da Petrobras" Eduardo Suplicy (PT), deputado estadual em São Paulo “O Brasil perdeu hoje uma mulher extraordinária. Maria da Conceição Tavares morreu, aos 94 anos, deixando um legado importante para o pensamento econômico brasileiro. Ela tornou-se célebre não só pelo vigor de seu pensamento, mas também pela paixão com que defendeu seus pontos de vista, sempre procurando identificar os interesses da grande maioria da população. Recomendo às novas gerações que conheçam seu trabalho. Meus sentimentos aos familiares e amigos.” Ivan Valente (PSOL-SP), deputado federal "Lamentamos a morte da economista, matemática, professora e militante socialista Maria da Conceição Tavares. Trabalhou no plano de metas de Juscelino Kubitschek, lutou contra a ditadura, foi deputada e dirigente do PT. Gratidão por uma vida de lutas. MARIA DA CONCEIÇÃO, PRESENTE!" Instituto Lula "Perdemos hoje Maria da Conceição Tavares, economista brilhante e uma grande pensadora dos problemas sociais do Brasil. Seu legado de luta contra a desigualdade e por justiça social jamais morrerá! Obrigado por tanto, professora! ????" Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), senador líder do governo "Recebi com profunda tristeza a notícia do falecimento da nossa Maria da Conceição Tavares. Nossa querida professora nos deixa um vasto legado sobre pensamento crítico em economia, justiça social, luta contra a desigualdade e, sobretudo, de muita coragem na defesa dos mais vulneráveis. Daqui, seguimos honrando seu maior ensinamento: o de sempre acreditar em um Brasil mais justo e igualitário. Descanse em paz, professora." Humberto Costa (PT-PE), senador "Foi com tristeza que soube da morte da professora Maria da Conceição Tavares, que tem uma trajetória acadêmica que nos ajuda a construir e pensar na sociedade e na economia brasileira. Seu legado é gigante. Meus sentimentos a familiares e amigos." Erika Hilton (PSOL-SP), deputada federal "Hoje perdemos Maria da Conceição Tavares, aos 94 anos. A economista e ex Deputada Federal pelo PT se destacou por suas contribuições ao pensamento desenvolvimentista e por seu papel na formação de várias gerações de economistas brasileiros, deixou um legado imensurável. Minha solidariedade aos familiares, amigos e milhares de pessoas que se inspiram e bebem de sua eterna fonte de conhecimento crítico e militância de esquerda." Ministério da Fazenda O Ministério da Fazenda recebeu com tristeza a notícia do falecimento da economista Maria da Conceição Tavares. Professora, escritora, ex-deputada Federal, Maria da Conceição se notabilizou por sua contribuição inestimável ao pensamento econômico brasileiro. Corajosa, criticou de forma arguta decisões de política econômica implantadas em descompasso com a justiça social. Seu forte espírito público inspirou centenas de economistas no país. Neste momento de dor, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os servidores do ministério da Fazenda manifestam respeito e solidariedade aos familiares e amigos de Maria da Conceição Tavares. Emicida, cantor "Professora Maria da Conceição Tavares. Obrigado, que a terra lhe seja leve????" Veja Mais

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Mega-Sena pode pagar R$ 112 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 220 milhões

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (8), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.734 da Mega-Sena e 153 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 220 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 112 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (6), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

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Globo Rural: informações adicionais das reportagens do dia 09/06/2024

G1 Economia Curso gratuito ensina como criar abelhas sem ferrão. O Antônio, do Paraná, quer começar uma criação de abelhas sem ferrão e perguntou ao Globo Rural como fazer para capturar as primeiras habitantes da colmeia. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com a Embrapa Meio Ambiente, tem um curso sobre o tema que aborda o preparo das armadilhas, como transferir as colônias para as caixas de criação e os cuidados com as novas colmeias. >>>Acesse aqui Veja Mais

Modi é eleito como líder da Aliança Democrática Nacional e formará governo

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Bitcoin tem leve alta apesar de dado de emprego acima do esperado nos EUA

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EUA criam 272 mil novos empregos em maio, muito acima das expectativas

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Juros futuros rondam ajustes à espera do ‘payroll’

Valor Econômico - Finanças A leitura de maio é o principal evento econômico d... Veja Mais

Airbus entrega 53 aviões em maio e precisará acelerar ritmo para atingir meta de 2024

Valor Econômico - Finanças A Airbus atingiu cerca de 32% da sua meta e precis... Veja Mais

Saiba quando o segundo lote de restituição do Imposto de Renda 2024 será pago

Valor Econômico - Finanças Envio das declarações foi encerrado no dia 31 de m... Veja Mais

Governo de SP diminui previsão de redução de tarifa com privatização da Sabesp

Valor Econômico - Finanças Mudança ocorre após fundos de investimentos que po... Veja Mais

Lessa relata oferta para assinar procuração e negar relação com os irmãos Brazão

Valor Econômico - Finanças Em delação, ex-policial fala sobre contato feito q... Veja Mais

Bancos superam R$ 1 bilhão na renegociação de dívidas do Desenrola Pequenos Negócios

Valor Econômico - Finanças Foram negociados 30,1 mil contratos e beneficiadas... Veja Mais

Ronnie Lessa recebeu orientação de onde estaria Marielle 11 horas antes do crime

Valor Econômico - Finanças Informação relatada pelo ex-policial consta em del... Veja Mais

Haddad nega mexer em arcabouço e diz que relato de sua fala é irresponsável

Valor Econômico - Finanças O relato circulou após uma reunião fechada do mini... Veja Mais

Dólar sobe a R$ 5,32, maior nível desde janeiro de 2023, com exterior e ruídos locais

Valor Econômico - Finanças Processo de reprecificação dos juros americanos, a... Veja Mais

Bolsas de NY caem na sessão após ‘payroll’ forte, mas acumulam alta na semana

Valor Econômico - Finanças O índice Dow Jones fechou em queda de 0,22%, a 38.... Veja Mais

O governo e os limites políticos para mudanças na tributação

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Dólar a R$ 5,32: entenda o que impulsionou a moeda ao maior patamar desde janeiro de 2023

G1 Economia Nesta sexta-feira (7), a moeda norte-americana voltou a subir e fechou em alta de 1,42%, cotada a R$ 5,3242. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira operava em queda nos últimos minutos do pregão. Dólar Karolina Grabowska/Pexels IA O dólar voltou a subir e fechou a sessão de negócios desta sexta-feira (7) no maior patamar em mais de um ano e meio. Investidores mais uma vez ficaram de olho nos sinais sobre o futuro dos juros dos Estados Unidos. Entenda mais abaixo os fatores que têm impulsionado a moeda nos últimos dias. Segundo informações do Departamento do Trabalho norte-americano, a criação de vagas de trabalho na maior economia do mundo cresceu mais do que o esperado em maio, voltando a trazer temores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) volte a adiar o início do ciclo de cortes das taxas por lá. A política monetária em outros países desenvolvidos também ficou no radar, bem como falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. (veja mais abaixo) O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), fechou em queda. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Ao final da sessão, o dólar avançou 1,42%, cotado em R$ 5,3242. Na máxima, chegou a R$ 5,3273. Veja mais cotações. Com o resultado, acumulou: alta de 1,43% na semana e no mês; ganho de 9,72% no ano. Na quinta-feira (6), a moeda norte-americana caiu 0,89%, cotada a R$ 5,2498. Ibovespa Já o Ibovespa encerrou com um recuo de 1,73%, aos 120.767 pontos. Com o resultado, acumulou quedas de: 1,09% na semana e no mês; 10% no ano. Na quinta-feira, o índice encerrou em alta de 1,07%, aos 121.598 pontos. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que explica a forte alta do dólar nos últimos dias? Com uma série de indicadores norte-americanos no radar dos investidores, o principal impulsionador do dólar nas últimas semanas são as incertezas sobre qual deve ser a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na condução dos juros do país. Desde a semana passada, por exemplo, dados econômicos dos Estados Unidos já têm sinalizado que a maior economia do mundo pode estar desacelerando — com uma inflação mais sob controle e um mercado de trabalho menos pressionado. Com números de inflação e atividade mais controlados, investidores voltaram a acreditar que o Fed pode iniciar o seu ciclo de cortes nos juros em setembro. Nesta semana, no entanto, o jogo parece ter virado. Nesta sexta-feira (7), por exemplo, dados do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos indicaram que a economia do país criou muito mais empregos do que o esperado em maio. Além disso, o crescimento anual dos salários voltou a acelerar, ressaltando a resiliência do mercado de trabalho. Já na quarta-feira (5), dados do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) voltaram a indicar um crescimento do setor de serviços nos EUA. Esses números voltaram a trazer incerteza sobre qual deve ser a postura do Fed na condução dos juros nos EUA. Vale ressaltar que juros mais altos nos EUA jogam a favor do dólar, já que tornam os rendimentos norte-americanos mais atraentes para investidores estrangeiros. Entre outros fatores que corroboraram para a alta do dólar ante o real nas últimas semanas, estão: a variação de preços das commodities; o cenário da balança comercial brasileira; e as incertezas sobre o quadro fiscal brasileiro. Entenda mais sobre os fatores que tem impulsionado a alta do dólar na reportagem abaixo: DÓLAR EM DISPARADA: entenda a alta da moeda e o que vem pela frente O que mais está mexendo com os mercados nesta semana? Ao longo dessa semana, outros fatores também ficaram na mira dos investidores. Nesta sexta-feira (7), por exemplo, o foco ficou com as falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participou de uma reunião privada com agentes do mercado. Questionado sobre rumores que circularam no mercado sobre um possível aumento do limite do arcabouço, Haddad afirmou que houve um erro de interpretação e que não entendia "a intenção da pessoa que repassou uma informação falsa". "A pergunta que me foi feita por um dos integrantes da reunião [...] é se havia possibilidade de contingenciamento este ano se algumas despesas obrigatórias crescessem além do previsto. E eu disse que sim", disse Haddad. "É absolutamente normal e aderente ao que prevê o arcabouço fiscal. Então, não intendi a intenção da pessoa que vazou uma informação falsa a respeito do que eu disse", acrescentou o ministro. Haddad ainda reiterou que quando foi questionado, na reunião, se haveria algum tipo de contingenciamento no caso de aumento de uma despesa obrigatória, respondeu que "pela dinâmica do arcabouço, sim". "Se você tiver uma despesa obrigatória crescendo para além do que está previsto no orçamento, você vai pressionar as outras despesas e obrigar o governo a contingenciar", afirmou o ministro. A reunião em questão teria sido com executivos do Santander e, segundo o ministro, houve uma quebra de protocolo. "Isso é uma irresponsabilidade. Eu sugeriria vocês a entrar em contato com o CEO do Santander. É muito grave o que aconteceu. Isso não pode acontecer. Você não pode utilizar uma reunião fechada para depois vender para o mercado aquilo que não foi dito." Procurado, o Santander não respondeu até a última atualização desta reportagem. Outros fatores da agenda da semana também ficaram sob os holofotes. Na terça-feira (4), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subiu 0,8% no primeiro trimestre deste ano em comparação aos três meses anteriores. Na relação anual, a alta foi de 2,5%. O movimento veio puxado principalmente pelo setor de serviços, que teve alta de 1,4% no período. A agropecuária também cresceu, registrando variação positiva de 11,3%. A indústria, porém, apresentou leve queda, de 0,1%. Já no exterior, as atenções ficaram voltadas para a Europa, após o Banco Central Europeu (BCE) realizar o primeiro corte de juros básicos em cinco anos. Em novas previsões, o BCE afirmou que estima que a inflação ficará em média de 2,2% em 2025 — acima de uma estimativa anterior de 2,0% e, portanto, acima da meta de 2% da instituição. "Apesar do progresso nos últimos trimestres, as pressões internas dos preços continuam fortes já que o crescimento dos salários está elevado, e a inflação provavelmente permanecerá acima da meta até o próximo ano", afirmou a presidente do BCE, Christine Lagarde, em coletiva de imprensa na véspera. Com a decisão desta quinta-feira, o BCE se junta aos bancos centrais do Canadá, da Suécia e da Suíça, desfazendo algumas das sequências mais acentuadas de aumentos das taxas de juros na história recente. Veja Mais

Curso gratuito mostra como criar abelhas sem ferrão

G1 Economia Aulas foram preparadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com a Embrapa Meio Ambiente. O Antônio, do Paraná, quer começar uma criação de abelhas sem ferrão e pergunta como fazer para capturar as primeiras habitantes da colmeia. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com a Embrapa Meio Ambiente, tem um curso sobre o tema que aborda o preparo das armadilhas, como transferir as colônias para as caixas de criação e os cuidados com as novas colmeias. >>>Acesse aqui Veja Mais

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Dólar à vista e juros futuros avançam após ‘payroll’ de maio muito acima do esperado

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Vale diz que foi incluída por engano em ‘lista suja’ de trabalho escravo

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Nvidia, Microsoft e OpenAI serão investigadas por supostas práticas contra a concorrência

G1 Economia Desde o lançamento em 2022 do ChatGPT, um dos sistemas de inteligência artificial mais populares do mundo, teve início uma corrida frenética pela liderança desse terreno digital. Logo da Nvidia REUTERS/Mike Blake O governo dos Estados Unidos vai abrir investigações para determinar se a OpenAI, Nvidia e Microsoft são culpadas de práticas contra a concorrência, informou nesta quinta-feira (06) o New York Times. Segundo o jornal, o Departamento de Justiça vai conduzir as investigações sobre a fabricante de chips Nvidia, enquanto a Comissão Federal de Comércio (FTC) vai se concentrar na OpenAI e Microsoft. Procurados pela AFP, a OpenAI, Nvidia, o Departamento de Justiça e a FTC não fizeram comentários, e a Microsoft não respondeu ao contato. LEIA TAMBÉM Nvidia: como a inteligência artificial criou o novo 'fenômeno' da bolsa americana Fortuna do CEO da Nvidia cresce US$ 7,7 bilhões em um dia após lucro subir 628% para o 1° tri Desde o lançamento em 2022 do ChatGPT, um dos sistemas de inteligência artificial (IA) mais populares do mundo, teve início uma corrida frenética pela liderança desse terreno digital. O desenvolvimento dessa tecnologia requer um investimento gigante, principalmente em servidores e processadores para treinar os programas de IA, conhecidos como grandes modelos de linguagem (LLM). Poucas gigantes tecnológicas podem fazer o investimento necessário para se tornarem players legítimas da IA generativa. A OpenAI está muito bem posicionada, por ter sido pioneira ao lançar o ChatGPT. A Microsoft também saiu na frente, graças a uma parceria com a OpenAI, ao implementar essa tecnologia em produtos e serviços, o que lhe permitiu começar a rentabilizar o investimento. A Nvidia, por sua vez, ocupa uma posição central na indústria dos semicondutores. Seus chips, conhecidos como unidades de processamento gráfico (GPUs), são os mais demandados para o desenvolvimento da IA generativa. A FTC anunciou em janeiro a abertura de uma investigação sobre os investimentos gigantes feitos pela Microsoft, Google e Amazon nas principais startups de IA generativa, OpenAI e Anthropic. Veja Mais

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'Dinheiro esquecido': R$ 8,15 bilhões ainda podem ser resgatados em sistema do BC

G1 Economia Consulta pode ser feita por pessoas físicas e empresas no Sistema de Valores a Receber. Dados são do mês de fevereiro. Em abril, valor disponível era de quase R$ 7,8 bilhões. O Banco Central divulgou nesta sexta-feira (7) que R$ 8,15 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR). Os dados são do mês de abril. Até o momento, foram devolvidos R$ 6,78 bilhões aos clientes bancários. Em abril, esse valor era de quase R$ 7,8 bilhões. O sistema é um serviço do BC no qual é possível consultar se pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas têm algum "dinheiro esquecido" em banco, consórcio ou outra instituição. Como consultar e resgatar Você tem dinheiro esquecido? Saiba como consultar no Banco Central O único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores é o https://valoresareceber.bcb.gov.br. É importante ressaltar que, via sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução. Caso não tenha uma chave cadastrada, é preciso entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Outra opção é criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação. No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade. Após a consulta, é preciso entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos. Veja Mais

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Temu no Brasil: por que empresa virou ameaça para gigantes Shopee, Shein e Amazon

G1 Economia Empresa iniciou suas vendas no Brasil, acirrando a concorrência no varejo nacional. Estima-se que 152 milhões de americanos acessam a Temu todos os meses Getty Images via BBC A gigante chinesa de comércio eletrônico Temu começou nesta quinta-feira (6/6) a vender no Brasil. A empresa de comércio eletrônico é considerada uma "mistura de Shopee e Shein". Nos países em que já está em funcionamento, a gigante varejista chinesa enfrenta críticas, como as feitas por políticos no Reino Unido e nos EUA — uma investigação do governo americano concluiu que existe um "risco extremamente elevado" de que os produtos vendidos na Temu possam ter sido fabricados com trabalho análogo à escravidão. A Temu afirma que "proíbe estritamente" o uso de trabalho forçado, penal ou infantil por todos os seus vendedores. A empresa, que vende de tudo — de roupas a eletrônicos e móveis — foi lançada nos EUA em 2022 e mais tarde no Reino Unido e no resto do mundo. Desde então, ela tem liderado consistentemente os rankings globais de downloads de aplicativos, com quase 152 milhões de americanos usando a plataforma todos os meses, de acordo com dados coletados pela ferramenta de análise SimilarWeb. É a "Amazon turbinada", diz o analista de varejo Neil Saunders. Com o slogan "compre como um bilionário", a popularidade da plataforma explodiu, realizando entregas em cerca de 50 países em todo o mundo. A Temu gastou perto de US$ 1,7 bilhão em anúncios em 2023, de acordo com a SimilarWeb TEMU via BBC Marketing agressivo Durante a final deste ano do Super Bowl, principal partida de futebol americano nos EUA, foram veiculados seis comerciais de 30 segundos da Temu. Um comercial desses na final da competição custa cerca de US$ 7 milhões (R$ 35 milhões). "É muito dinheiro para um comercial muito curto", diz Saunders. "Mas ele é visto por um número enorme de pessoas e sabemos que depois daquele comercial os downloads da Temu dispararam", acrescenta. Os dados da SimilarWeb apontam que o número de visitantes individuais da plataforma em todo o mundo aumentou em quase 25% no dia do Super Bowl em comparação com o domingo anterior, com 8,2 milhões de pessoas navegando no site e no aplicativo. No mesmo período, os visitantes da Amazon e do Ebay caíram 5% e 2%, respectivamente. "Eles também gastaram muito dinheiro em micromarketing, convencendo influenciadores a promover produtos e sugerir compras na plataforma por meio de redes sociais como TikTok e YouTube", diz Saunders. Esses influenciadores normalmente têm menos de 10 mil seguidores, de acordo com Ines Durand, especialista em comércio eletrônico da SimilarWeb. "Os microinfluenciadores têm comunidades fortes, por isso seu apoio significa uma forte confiança nestes produtos", explica ela. A Temu é propriedade da gigante chinesa Pinduoduo Holdings — "um monstro no comércio eletrônico chinês", segundo Shaun Rein, fundador do China Market Research Group. "Em toda a China, todos compram produtos na Pinduoduo, desde caixinhas de som até camisetas ou meias", diz ele. Da fábrica para o cliente A empresa compete com a rival Alibaba pelo primeiro lugar entre as empresas chinesas mais valiosas listadas na bolsa de valores dos EUA. Seu valor atual é de pouco menos de US$ 150 bilhões (R$ 750 bilhões – a título de comparação, a Petrobras, empresa mais valiosa da bolsa brasileira está avaliada atualmente em R$ 478 bilhões). Com o mercado consumidor chinês sob seu domínio, a Pinduoduo Holdings expandiu-se para o exterior com a Temu, utilizando o mesmo modelo que garantiu seu sucesso anterior. Segundo Rein, que mora em Xangai, a empresa tornou-se uma grande fonte de orgulho e patriotismo. "Eles [os chineses] estão orgulhosos de que as empresas chinesas possam matar os dragões do comércio eletrônico dos Estados Unidos, como a Amazon", afirma. Uma rápida navegação pelo aplicativo ou pelo site da Temu traz de tudo, desde tênis com biqueira de aço até um dispositivo projetado para ajudar idosos e mulheres grávidas a calçar meias. A coleção variada de bens manufaturados é quase inteiramente produzida em fábricas na China, explica Rein. "A Temu usa um sistema incrível baseado na coleta de dados em grande escala", diz Ines Durand. "Eles coletam dados sobre tendências de consumo, os produtos mais pesquisados e clicados, e fornecem [essas informações] aos fabricantes individuais." Durand diz que, enquanto a Amazon vende estes dados aos fabricantes a um preço elevado, a Temu entrega gratuitamente aos produtores – informações que estes utilizam para "testar o mercado" com um número relativamente pequeno de produtos. A plataforma costuma usar imagens geradas por inteligência artificial para se manter atualizada com as últimas tendências, de modo que o produto à venda pode nem existir ainda, de acordo com Durand. Então eles são enviados ao consumidor por via aérea. "Isso significa que os produtos não precisam ser armazenados. Eles não precisam ir para estoques, uma vez que são enviados de avião, vão direto para o cliente", diz Ines Durand. A Temu envia produtos direto das fábricas na China para o cliente GETTY IMAGES via BBC Brecha tributária Um terço dos pacotes que chegaram aos EUA no ano passado, se aproveitando de uma brecha tributária, eram da Temu e da concorrente Shein, de acordo com um relatório do Congresso dos EUA. Muitos países têm um limite para a isenção de compras internacionais, concebido para ajudar os cidadãos a importar bens. No entanto, novas regulações podem estar no horizonte para fechar brechas no comércio internacional, de acordo com Mickey Diaz, diretora de operações da empresa global de frete Unique Logistics. "O Reino Unido já começou a olhar para a Temu com algum escrutínio, incluindo a venda de armas que de outra forma não seriam permitidas no Reino Unido, que estavam sendo importadas devido a essas brechas", explica ela. Questão trabalhista A Temu também tem sido criticada com relação às suas cadeias de fornecedores, com políticos do Reino Unido e EUA acusando a gigante do comércio eletrônico de permitir a venda no seu site de bens produzidos com trabalho análogo à escravidão. No ano passado, a deputada britânica Alicia Kearns, chefe do comitê seleto de relações exteriores, disse à BBC que queria um maior escrutínio do marketplace online para garantir que "os consumidores não contribuam inadvertidamente para o genocídio uigur". Kearns, que é membro do Partido Conservador do Reino Unido, se referia aos alegados abusos aos direitos humanos perpetrados pelo governo da China contra o povo uigur e outras minorias étnicas e religiosas. A Temu, por sua vez, afirma que "proíbe estritamente" o uso de trabalho forçado, penal ou infantil por todos os seus vendedores. A empresa disse ainda à BBC que qualquer um que faça negócios com ela deve "cumprir todos os padrões regulatórios e requisitos de conformidade". "Os comerciantes, fornecedores e outros terceiros devem pagar seus funcionários e contratados em dia e cumprir todas as leis locais aplicáveis sobre salários e horários", disse um porta-voz da varejista. "Nossos padrões e práticas atuais não são diferentes de outras grandes plataformas de comércio eletrônico em que os consumidores confiam, e as acusações a esse respeito são completamente infundadas", acrescentou o representante. Apesar das polêmicas, analistas esperam maior expansão para a Temu. "Provavelmente veremos as equipes começarem ampliar sua oferta, talvez apostando em alguns produtos com preços ligeiramente mais elevados", prevê o analista de varejo Neil Saunders. Segundo Shaun Reid, o foco será conquistar uma fatia ainda maior do mercado. "Nos próximos dois ou três anos, a estratégia deles será apenas aumentar o reconhecimento da marca e a participação no mercado. Eles não se importam com os lucros", afirma. "Foi exatamente isso que aconteceu com a Pinduoduo quando foi lançada na China. Eles estavam oferecendo produtos incrivelmente baratos apenas para conquistar participação de mercado." *Com a colaboração da BBC News Brasil para informações referentes ao Brasil. Veja Mais

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