Meu Feed

Hoje

Dólar opera em baixa em semana marcada por decisão de juros no Brasil e EUA

G1 Economia Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 0,22%, cotada a R$ 4,9973, no maior patamar do ano até agora. Já o principal índice acionário da B3 encerrou em queda de 0,74%, aos 126.742 pontos. Dólar abriu em baixa Pixabay O dólar abriu em baixa nesta segunda-feira (18), iniciando uma semana marcada pela divulgação de decisões de política monetária pelo mundo, com destaque para Brasil e Estados Unidos. Na quarta-feira (20), os bancos centrais dos dois países decidem quais serão suas novas taxas de juros. A expectativa é que, por aqui, a taxa Selic sofra uma nova redução, enquanto nos Estados Unidos os juros devem permanecer inalterados. No Brasil, ainda, investidores repercutem a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB). O indicador subiu 0,6% em janeiro, na comparação com o mês anterior. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 09h55, o dólar caía 0,09%, cotado a R$ 4,9929. Veja mais cotações. Na última sexta-feira, a moeda norte-americana teve alta de 0,22%, cotado a R$ 4,9973. Com o resultado, acumulou altas de: 0,32% na semana; 0,50% no mês; 2,98% no ano. Ibovespa O Ibovespa começa a operar às 10h. Na sexta, o índice teve baixa de 0,74%, aos 126.742 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,49% na semana; recuo de 1,03% no mês; e baixa de 4,84% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? A semana começa com os investidores já de olho na Super Quarta, quando o Banco Central do Brasil (BC) e o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciam suas novas taxas de juros. No Brasil, a taxa Selic está em 11,25% ao ano e já é dado como certo que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve promover um novo corte de 0,5 ponto percentual, levando-a a 10,75% ao ano. Nos Estados Unidos, por outro lado, a expectativa é que o Fed mantenha seus juros inalterados entre 5,25% e 5,50% ao ano. A atenção, porém, está mais voltado para o comunicado que a instituição vai soltar depois da reunião, porque é ali que os investidores conseguem vislumbrar quais são as possibilidades para as taxas nos próximos meses. Há muita expectativa por quando o Fed deve iniciar o ciclo de cortes nos juros nos Estados Unidos. A maioria dos investidores e especialistas espera que isso aconteça ainda no primeiro semestre deste ano. Além disso, a semana começou com a divulgação de alguns dados importantes pelo mundo. No exterior, destaque para a China, que teve números melhores que o esperado para a indústria e varejo. No primeiro bimestre de 2024, a produção industrial do país cresceu 7,0%, segundo a Agência Nacional de Estatísticas, contra expectativas de alta de 5,0%. Já as vendas no varejo subiram 5,5%, contra 5,2% projetados. Os números trouxeram certo alívio para os mercados, que vinham preocupados com uma desaceleração da economia chinesa. O resultado impulsiona, inclusive, o desempenho do minério de ferro, já que o país asiático é um dos principais demandantes da commodity no mundo. Já no Brasil, o BC divulgou o IBC-Br, que mostrou alta de 0,6% em janeiro, em linha com as expectativas. Rafael Perez, economista da Suno Research, destaca que esse é o quinto resultado positivo consecutivo e "revela uma atividade mais forte neste início de ano". "Além disso, os dados de Caged divulgados na sexta-feira, com a criação de 180 mil vagas de emprego em janeiro, mostraram um mercado de trabalho que continua dando sinais bastante positivos e será um vetor importante de sustentação da atividade, principalmente de segmentos ligados ao consumo", comenta o economista. Ainda no cenário doméstico, destaque para relatório divulgado pelo Tesouro Nacional na última sexta-feira (15), com projeções de que o Governo Federal deve conseguir cumprir a meta de déficit zero em 2024, se conseguir aprovar as medidas já propostas pela área econômica para elevar a arrecadação. Já para os próximos ano, em 2025 e 2026, o Tesouro projeta déficit de 0,5% e de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), respectivamente. O déficit acontece quando as despesas superam as receitas, aumentando a dívida pública. Caso as projeções do Tesouro se concretizem, o governo deixará de cumprir a meta fiscal estabelecida para 2025 e 2026, uma vez que as metas projetadas para estes anos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 são de superávit de 0,5% e de 1% do PIB, respectivamente. Porém, por enquanto, esses números esperados de déficit não passam de projeções. Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, pontua que "não faz sentido algum o governo alterar a meta fiscal agora" e que isso seria "um tiro no pé". O economista destaca que o governo ainda precisa esperar para ver como as medidas arrecadatórias anunciadas no ano passado vão influenciar nas receitas deste ano antes de tomar qualquer atitude nesse sentido. "Ele pode esperar até maio, que é a segunda reunião do relatório de despesas e receitas, para anunciar se confirma ou altera a meta fiscal. Para nós, na próxima semana, não enxergamos que haverá mudança", comenta Agostini. "O governo sabe que tem uma grande tarefa ali para tentar manter o menor déficit possível. Vai manter o discurso da perseguição do Déficit 0, tem a questão do contingenciamento, que provavelmente será menor, e ele pode fazer esse contingenciamento ao longo do ano. Então, não precisaria fazer agora, não precisa sofrer por antecedência. Estamos ainda no primeiro trimestre do ano", completa. Veja Mais

'Prévia do PIB' do Banco Central indica crescimento de 0,6% na economia em janeiro

G1 Economia Esse foi o quinto mês consecutivo de crescimento do nível de atividade. Em 12 meses até janeiro, o IBC-Br apresentou crescimento de 2,47%. O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 0,6% em janeiro na comparação com o mês anterior, informou a instituição nesta segunda-feira (18). O resultado foi calculado após ajuste sazonal – um tipo de "compensação" para comparar períodos diferentes. De acordo com dados do BC, esse foi o quinto mês seguido de crescimento do nível de atividade. Na comparação com janeiro do ano passado, informou o Banco Central, o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 3,45%. Em 12 meses até janeiro, apresentou crescimento de 2,47%. Nesse caso, o índice foi calculado sem ajuste sazonal. PIB e IBC-Br O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social. Para este ano, o mercado financeiro estima uma alta de 1,78% para o PIB – com desaceleração frente ao resultado do ano passado (+2,9%). Já para 2025, a expectativa é de um crescimento de 2%. O IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE. O cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, e do IBC-Br é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE). O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. No fim de janeiro, a taxa foi reduzida para 11,25% ao ano pela quinta vez seguida. PIB avança 2,9% em 2023 e supera previsões feitas por analistas Veja Mais

Educação Financeira #286: quem tem que declarar e principais mudanças do Imposto de Renda 2024

G1 Economia Neste episódio, o podcast fala sobre fala sobre quem tem que declarar, quem está isento e as principais mudanças. O prazo para a declaração do Imposto de Renda 2024, referente ao ano calendário de 2023, começou na última sexta-feira (15) e vai até o próximo 31 de maio. Com a chegada da temporada de declaração, também aparecem as dúvidas sobre quem é obrigado a declarar. E para este ano, a Receita Federal tem algumas mudanças. A principal delas é que, agora, quem teve rendimentos tributáveis de até R$ 30.639,90 não precisa declarar. Para ajudar a entender quais são os perfis que têm a obrigatoriedade da declaração, além de outras mudanças importantes para este ano, o episódio desta semana do podcast Educação Financeira fala sobre quem tem que declarar, quem está isento e as principais mudanças. OUÇA O PODCAST ABAIXO: Ouça também nos tocadores Spotify Amazon Apple Podcasts Google Podcasts Castbox Deezer Logo podcast Educação Financeira Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no g1, no ge.com e no gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel. Veja Mais

Últimos dias

Onda de calor: Brasil registra novo recorde de demanda de energia elétrica, diz ONS

G1 Economia Rede nacional de energia bateu recordes no máximo exigido em um mesmo momento e na carga média diária — consumo mais as perdas elétricas — na última sexta-feira (15). País enfrenta 3ª onda de calor de 2024, que deve se estender até esta quarta (20). Brasil registra novo recorde de consumo de energia por causa do calor O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o Brasil registrou um novo recorde histórico de demanda de energia na última sexta-feira (15). Em um comunicado divulgado à imprensa neste domingo, o ONS afirmou que a demanda por eletricidade foi impulsionada pelas altas temperaturas registradas em todo país, durante mais uma onda de calor. Segundo o ONS, dois recordes foram registrados no último dia 15: A carga média diária — consumo mais as perdas elétricas no Sistema Interligado Nacional (SIN) — do país bateu 91.338 MWmed. Antes, a alta de consumo havia sido registrada em 17 de novembro de 2023, com 90.596 MWmed Também houve recorde no máximo exigido da rede elétrica em um mesmo momento — a chamada demanda instantânea. O patamar histórico do SIN foi alcançado às 14h37. Foram 102.478 MW (megawatts). O recorde anterior havia sido reportado em 7 de fevereiro, quando a demanda instantânea havia batido 101.860 MW O Brasil enfrenta, desde a última semana, a terceira onda de calor do ano. Desta vez, o fenômeno atingiu as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As ondas de calor são identificadas quando uma determinada região registra temperaturas muito acima da média por uma sequência de dias. Segundo modelos meteorológicos, o fenômeno deve se estender até a próxima quarta-feira (20), quando se inicia o outono. O calor atípico levou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a emitir um alerta de "grande perigo" para cinco estados — Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul — , válido até este sábado (16). O alerta vermelho do instituto é emitido quando um fenômeno meteorológico é de intensidade excepcional. Segundo o instituto, os cinco estados devem registrar temperaturas máximas 5°C acima da média. Temperaturas altas No último fim de semana do verão, as máximas continuaram acima da média em grande parte das capitais do Brasil. Em São Paulo, por exemplo, os termômetros chegaram a registrar 34°C neste sábado (16), segundo a Climatempo. E a capital paulista ainda pode bater o recorde de maior temperatura para março, com previsão de máxima de 35°C para este domingo (17). Onda de calor atinge boa parte do Brasil neste sábado Já no Rio de Janeiro, a máxima foi de 38°C, mas a sensação térmica passou dos 60°C em alguns bairros da cidade, de acordo com o Sistema Alerta Rio da Prefeitura. Esse é o maior valor desde o início dos registros do sistema em 2014. As praias da capital fluminense ficaram lotadas, com muita gente buscando fugir do calorão. No Centro-Oeste, o calorão também não deu trégua neste sábado. Campo Grande (MS) teve máxima de 36ºC e Cuiabá (MT), 37º, ainda segundo a Climatempo. Veja Mais

Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um ovo de Páscoa recheado com doce de batata-doce

G1 Economia Programa deste domingo (17) traz uma deliciosa receita de ovo de chocolate com recheio de doce de batata-doce. Aprenda a fazer um ovo de Páscoa recheado com doce de batata-doce Reprodução/TV TEM A Páscoa está chegando e é momento de se entregar a uma das tradições mais deliciosas do ano: os ovos de chocolate. As crianças, principalmente, esperam ansiosas por isso, então o Nosso Campo aproveitou para mostrar um ovo de Páscoa gostoso e simples de fazer. A receita ainda tem um detalhe, pois ele não é um ovo como os outros. O diferencial está no recheio: o doce de batata-doce. Veja a reportagem exibida no programa em 17/03/2024: Aprenda a fazer um ovo de Páscoa recheado com doce de batata-doce Ingredientes: 2 batatas-doces; 1 limão; 3 colheres de sopa de açúcar refinado; 200 gramas de chocolate branco; Forma de ovo de páscoa. Modo de preparo: Descasque as batatas, corte-as em pedaços, e deixe cozinhar por 15 minutos. Em seguida, bata no liquidificador as batatas cozidas ainda quentes junto com o açúcar; Depois, leve a mistura para o fogo, acrescente o suco do limão, e mexa até pegar consistência de recheio. Este processo costuma levar, no máximo, 10 minutos; Reserve o recheio e deixe-o esfriar. Enquanto isso, derreta o chocolate (uma opção é levar ao microondas por 40 segundos em potência média, retirar, e repetir o processo ). Feito isso, distribua na forma; Leve à geladeira e deixe de 5 a 10 minutos, até ficarem com a cor meio opaca, e depois pegue as cascas do ovo e recheie-as individualmente com uma boa porção de doce; Cubra, então, com o chocolate derretido, e leve novamente para a geladeira. Este é o ovo de Páscoa caipira finalizado, mas também há a opção de saborear o doce de batata-doce puro. Uma outra sugestão é comê-lo com queijo. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Testes de fraude e qualidade: entenda como funciona a fiscalização de azeite no Brasil

G1 Economia Processo minucioso é realizado por especialistas do Ministério da Agricultura. Produto pode estragar facilmente em contato com a luz, o oxigênio e o calor. Da colheita ao envase: processo de produção do azeite de oliva é feito mecanicamente para conservar as características de sabor e aroma. Shutterstock A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade. (veja o passo a passo no gráfico abaixo) Depois de apreender garrafas nos supermercados, o governo envia amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude. Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido. A equipe conta com pessoas especializadas em descobrir irregularidades pelo cheiro e pelo paladar. Nesta semana, o Ministério da Agricultura determinou o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem de circulação. A medida ocorreu após a identificação de um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados. Passo a passo de como o azeite é fiscalizado Arte/g1 Azeites apreendidos Segundo o Ministério, a apreensão dos azeites é uma medida cautelar e está respaldada pelo Decreto nº 11.130. A ação faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani. As marcas que deverão ser retiradas de circulação por comerciantes, varejistas e atacadistas são: erra de Óbidos; Serra Morena; De Alcântara; Vincenzo; Az Azeite; Almazara; Escarpas das Oliveiras; Don Alejandro; Mezzano; Uberaba. Após o recolhimento, os fornecedores devem comunicar o Ministério pelo canal Fala.BR para que seja realizada a devida ação fiscal para a correta destinação desses produtos. Já os consumidores que adquiriram esses produtos fraudados, o governo orienta deixar de consumi-los e solicitar a substituição. Além disso, é necessário comunicar o Ministério da Agricultura o estabelecimento e endereço onde foi adquirido o produto, pelo canal Fala.BR. Saiba se a cor da tampa do azeite tem significado; entenda as diferenças entre os tipos, como escolher e guardar Como conservar o azeite O azeite é um produto muito suscetível às condições do ambiente em que está armazenado. Por isso, é importante se atentar à melhor forma de conservação. O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor. Por causa da influência da luz, as embalagens dos azeites costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Apesar desse cuidado vindo de fábrica, mesmo na embalagem apropriada, o produto pode se deteriorar. Veja algumas dicas para manter a qualidade do azeite: ???? luminosidade: para se manter na luminosidade indicada, além da garrafa escura, é indicado que o azeite seja guardado em um local que também seja escuro; ????? temperatura: o azeite não deve ser exposto a temperaturas altas, portanto não deve ser deixado ao lado do fogão, sol ou dentro do refrigerador; ???? oxigenação: o azeite se deteriora ao entrar em contato com o ar, por isso a garrafa deve ficar fechada o máximo de tempo possível e aberta apenas para o uso. Evite o uso de azeiteiras, já que essas permitem a entrada constante de ar. Após aberto, o azeito deve ser consumido entre 30 e 60 dias. Como manter a qualidade do azeite de oliva após abrir o produto; veja três dicas Veja Mais

Tesouro projeta déficit zero em 2024 e rombos em 2025 e 2026, mesmo com bloqueio de gastos

G1 Economia Relatório indica que governo precisará de medidas adicionais para alcançar superávit nos próximos dois anos. Arcabouço fiscal tem 'gatilhos' para quando as metas não são batidas. O Tesouro Nacional projeta que o governo vai conseguir cumprir a meta de déficit zero, em 2024, se aprovar as medidas já propostas pela área econômica para elevar a arrecadação. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15). Para os anos seguintes, no entanto, os pacotes já divulgados não bastam. A projeção do Tesouro é de déficit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) já em 2025 e de 0,4% do PIB em 2026. Ou seja, a expectativa é de que as despesas superem as receitas, aumentando a dívida pública. Se as projeções se confirmarem, o país não cumprirá a meta fiscal em 2025 e 2026. Isso, porque as metas projetadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2024 são de superávit de 0,5% do PIB em 2025 e de 1% do PIB em 2026. Ou seja, que o Brasil passe a arrecadar mais do que gasta, ampliando o espaço para investir e reduzindo a dívida federal. Essas metas na LDO 2024 são apenas previsões, até o momento. A meta que de fato vai vigorar em 2025 terá de ser incluída na LDO de 2025 – que o governo envia ao Congresso ainda este semestre. O mesmo acontece com a meta para 2026, a ser confirmada no ano que vem. O cenário indicado pelo Tesouro Nacional mostra que, embora o governo tenha como meta o aumento das receitas em relação às despesas, o cenário até aqui indica que acontecerá o contrário: mais gastos que arrecadação. Segundo o Tesouro, esse cenário já considera o bloqueio de gastos nos próximos anos. E deixa claro que a área econômica terá de apresentar medidas adicionais, caso queira cumprir as metas que já foram anunciadas. "Mesmo com a adoção de contingenciamento em 2025 e 2026 (que implica despesa inferior ao limite em 0,3% do PIB nestes anos), na ausência de novas medidas, a receita líquida se encontra abaixo das despesas neste período." Haddad trabalha com meta de zerar déficit para 2024 Para o Tesouro, "fica evidente" que as medidas implementadas para elevar a arrecadação em 2024 não devem surtir o mesmo efeito nos dois anos seguintes. Dessa forma, o relatório aponta a necessidade de elevação das receitas para cumprimento da meta, no patamar de 1% do PIB em 2025 e 1,3% do PIB em 2026. Nesse cenário, as despesas estão no limite permitido pelo novo arcabouço fiscal, aprovado em 2023. O arcabouço fiscal prevê o acionamento de "gatilhos" no caso de descumprimento da meta, que obrigam o governo a contingenciar despesas. Caso mesmo assim o governo descumpra a meta, "gatilhos graduais" serão acionados, como a proibição de criação de novos cargos e alteração de estrutura de carreira, por exemplo. Medidas em 2024 Para cumprir a meta deste ano, de zerar o déficit, o governo lançou mão de uma série de medidas para elevar a arrecadação. Essas medidas devem somar R$ 168,5 bilhões em 2024 em valores brutos, que ainda serão divididos com estado e municípios. Veja as medidas e o quanto devem aumentar a arrecadação: subvenções para Investimento: R$ 35,3 bilhões fim da dedução de juros sobre capital próprio: R$ 10,4 bilhões apostas esportivas: R$ 700 milhões taxas de loteria: R$ 900 milhões novo regime de tributação simplificada para produtos importados: R$ 2,9 bilhões tributação de fundos exclusivos: R$ 13,3 bilhões tributação de offshore: 7 bilhões recuperação de créditos do CARF: R$ 54,7 bilhões transação tributária entre Receita e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional: R$ 43,2 bilhões Veja Mais

Tem interesse em jardinagem? Material traz dicas de regas, podas e ferramentas

G1 Economia Publicação do Senar é gratuita e ainda traz informações sobre plantas ornamentais. Cartilha do Senar traz dicas sobre jardinagem. Reprodução O Antônio Magri, de Chapecó, Santa Catarina, escreveu uma carta para contar que quer trabalhar com jardinagem. Para isso, nós indicamos uma cartilha do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que traz muitas dicas sobre essa atividade, além de informações sobre plantas ornamentais. O material fala sobre como escolher as ferramentas e os tipos de substratos mais usados, além de informações sobre regas, podas e cuidados com as pragas. >>>Acesse aqui Veja Mais

Imposto de Renda 2024: prazo começa nesta sexta; veja como fazer a declaração

G1 Economia Prazo de entrega vai de 15 de março até 31 de maio neste ano. O programa está liberado para download desde o dia 12. O período para envio da declaração anual do Imposto de Renda 2024 à Receita Federal começa nesta sexta-feira (15), às 9h. O prazo de entrega vai de 15 de março até 31 de maio neste ano. O programa está liberado para download desde o dia 12, e pode ser obtido aqui. As declarações online e para dispositivos móveis possuem algumas limitações. (saiba mais abaixo) LEIA MAIS Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja quem é obrigado a declarar Veja como baixar o programa Veja o calendário dos lotes de restituição Receita Federal divulga regras da declaração do imposto de renda 2024 Declaração pré-preenchida Uma das melhores opções para o contribuinte é utilizar a declaração pré-preenchida, já disponível na abertura do prazo de entrega. Contribuintes que declararem o IR 2024 usando o modelo pré-preenchido, ou que optarem pela restituição via PIX, terão direito a prioridade no recebimento das restituições. Na declaração pré-preenchida, os dados do contribuinte são inseridos a partir do que é informado previamente na Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), entregue ao órgão por pessoas jurídicas pagadoras, empresas do ramo de imóveis e prestadores de serviços de saúde até o final de fevereiro. Ainda assim, a Receita considera que o contribuinte ainda é o responsável por confirmar, alterar, incluir ou excluir dados, se necessário. A declaração pré-preenchida está disponível tanto pelo Programa Gerador de Declaração (PGD), via computador, quanto pela solução Meu Imposto de Renda (online) ou em aplicativo para iOS ou Android. É uma opção exclusiva para usuários dos níveis prata e ouro da conta gov.br. (veja aqui como abrir a sua) As informações que vêm prontas na declaração pré-preenchida são: Dados cadastrais, de dependentes, de fontes pagadoras e de bens e direitos; Rendimentos informados na Dirf, DIMOB e DMED; Carnê-leão web; Contribuições em previdência privada declaradas na e-financeira; Dados (informações cadastrais e dados da aquisição) dos imóveis adquiridos em 2023, desde que registrados em ofício de notas e reportados à Receita via Declaração sobre Operações Imobiliárias (DOI). As informações relativas aos pagamentos realizados deverão ser reportadas manualmente pelo contribuinte; Doações efetuadas a entidades filantrópicas e reportadas em Declaração de Benefícios Fiscais (DBF), serão importadas automaticamente; Dados relativos a criptoativos, reportados por corretoras do setor; Atualização automática dos saldos bancários em 31 de dezembro de 2023, desde que as informações — como CNPJ, banco, conta e agência, por exemplo — estejam devidamente preenchidos na data base de 31 de dezembro de 2022; Inclusão de contas bancárias ou fundo de investimentos, novos ou não declarados anteriormente. Sobre este item haverá especial atenção para que não corram duplicidade no lançamento; Valor das restituições recebidas em 2023. Veja o passo a passo para fazer sua declaração 1?? BAIXE O PROGRAMA Antes de começar a fazer a declaração, baixe o programa da Receita Federal. Os programas estão disponíveis para download tanto pelo computador quanto pelo celular. CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O PROGRAMA Do computador, o contribuinte poderá baixar versões de Windows, multiplataforma (zip) e outros (Mac, Linux, Solaris). Já para celulares, os programas estão disponíveis para Android e iOS. Para fazer o download, basta buscar "Meu Imposto de Renda" na loja de aplicativos do seu celular — segundo a Receita, mesmo quem já tem o aplicativo instalado de anos anteriores precisará baixar uma nova versão. A declaração também poderá ser feita online, na página 'Meu Imposto de Renda', acessando o portal e-CAC (clique aqui para acessar). ?ATENÇÃO: O contribuinte, porém, não poderá usar as opções de declaração online e por aplicativo caso tenha recebido: rendimento tributável ou não, superior a R$ 5 milhões; rendimento do exterior; rendimento relativo à recuperação da parcela isenta da atividade rural; ou correspondente a lucro em venda de imóvel residencial para aquisição de outro imóvel. 2?? DOCUMENTOS Separe seus documentos. Você precisará ter em mãos os informes de rendimentos da empresa em que trabalha, de instituições financeiras e de outras rendas recebidas no ano passado. Veja a lista de documentos necessários: RENDA Informes de rendimentos de instituições financeiras, inclusive corretora de valores; Informes de rendimentos de salários, pró-labore, distribuição de lucros, aposentadoria, pensões etc.; Informes de rendimentos de aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de jurídicas etc.; Informações e documentos de outras rendas percebidas no exercício, tais como doações, heranças, dentre outras; Livro Caixa e DARFs de Carnê-Leão; Informes de rendimentos de participações de programas fiscais (Nota Fiscal Paulista, Nota Fiscal Paulistana, dentre outros). BENS E DIREITOS Documentos que comprovem a compra e venda de bens e direitos ocorridas em 2023; Cópia da matrícula do imóvel e/ou escritura de compra e venda; Boleto do IPTU; Documentos que comprovem a posição acionária de cada empresa, se houver. DÍVIDAS E ÔNUS Informações e documentos de dívida e ônus contraídos e/ou pagos em 2023. RENDA VARIÁVEL Controle de compra e venda de ações, inclusive com a apuração mensal de imposto (indispensável para o cálculo do Imposto de Renda sobre Renda Variável); DARFs de Renda Variável; Informes de rendimento auferido em renda variável. PAGAMENTOS E DEDUÇÕES EFETUADAS Recibos de pagamentos de plano de saúde (com CNPJ da empresa emissora); Despesas médicas e odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora); Comprovantes de despesas com educação (com CNPJ da empresa emissora, com a indicação do aluno); Comprovante de pagamento de previdência social e privada (com CNPJ da empresa emissora); Recibos de doações efetuadas; Recibos de empregada doméstica (apenas uma), contendo número NIT; Recibos de pagamentos efetuados a prestadores de serviços. INFORMAÇÕES GERAIS Nome, CPF, grau de parentesco e data de nascimento dos dependentes; Endereços atualizados; Cópia completa da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física entregue; Dados da conta para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja; Atividade profissional exercida atualmente. O contribuinte também pode precisar incluir informações complementares sobre alguns tipos de bens — como imóveis e veículos, por exemplo —, além de dados de conta corrente e aplicações financeiras. Veja quais são essas informações: Imóveis: data de aquisição, área do imóvel, Inscrição municipal (IPTU), registro de inscrição no órgão público e registro no cartório de Imóveis; Veículo, aeronaves e embarcações: número do Renavam e/ou registro no correspondente órgão fiscalizador; Contas correntes e aplicações financeiras: CNPJ da instituição financeira. 3?? DECLARAÇÃO OU RETIFICAÇÃO? Ao abrir o programa do IR 2024, clique na aba "Nova" e escolha a opção “Declaração de ajuste anual”. Depois, basta selecionar a opção "Iniciar Importando Declaração de 2023" se a sua declaração do ano passado estiver no mesmo computador. Caso contrário, clique em "Iniciar Declaração em Branco". 4?? DADOS CADASTRAIS Preencha primeiro os dados pessoais, como endereço e CPF. Clicando em "Identificação do Contribuinte", você também deve informar o número do recibo da declaração entregue no passado, o número do título eleitoral e a sua ocupação. No alto da página, clique em "Declaração de Ajuste Anual Original" — que indica que essa é uma nova declaração. A outra opção, "Declaração Retificadora", deve ser usada para enviar uma correção à declaração anterior referente ao mesmo ano. 5?? RENDIMENTOS Tudo que é informado pelas fontes pagadoras e instituições financeiras precisa ser declarado. Caso contrário, o contribuinte corre o risco de cair na malha fina. Para isso, será necessário pegar o informe da sua empresa e do banco e declarar os rendimentos do ano passado. Na ficha "Rendimentos tributáveis recebidos de PJ pelo Titular", precisam ser informadas todas as fontes pagadoras e todos os valores recebidos em 2022. Rendimentos isentos e não tributáveis, como bolsas de estudo e ganhos com a poupança, devem ser informados em ficha específica. Já os rendimentos com aplicações financeiras e participação nos lucros e resultados devem ser informados na ficha "Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva". 6?? BENS E DIREITOS Aplicações financeiras, saldo em conta corrente e bens como imóveis e veículos devem ser informados na ficha "Bens e direitos", com o valor em reais em 31 de dezembro de 2022 e no final de 2023. 7?? PAGAMENTOS EFETUADOS Os gastos com despesas dedutíveis e que podem ser comprovadas, como pagamentos com saúde e educação, devem ser declarados na ficha "Pagamentos efetuados", e precisam ser informados o CNPJ ou CPF da instituição ou do profissional. 8?? VERIFIQUE PENDÊNCIAS Existe um botão "Verificar pendências". Caso algum campo obrigatório não tenha sido preenchido, o próprio programa fará o alerta e mostrará o que precisa ser corrigido. 9?? COMPLETA OU SIMPLIFICADA O último passo é escolher o modelo de tributação: por deduções legais, chamada declaração completa, ou por desconto simplificado. O próprio programa indica a opção mais vantajosa — ou seja, que oferece maior valor de restituição ou menor valor de imposto a pagar. ???? CONTA PARA RESTITUIÇÃO Para os contribuintes com direito à restituição, o sistema pede que seja informado o banco, a agência e conta corrente para o depósito. Já quem tiver imposto a pagar, pode optar por parcelar a quantia em até 8 cotas. ? ENTREGAR DECLARAÇÃO Por fim, basta clicar em "Entregar Declaração", no canto esquerdo inferior da tela. A declaração é salva automaticamente. Uma nova caixa aparecerá na tela, pedindo que o contribuinte selecione a declaração a ser entregue. Depois basta clicar em OK, e pronto. Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2024 quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 28.559,70) por conta da ampliação da faixa de isenção desde maio do ano passado; contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural (contra R$ R$ 142.798,50 em 2022); quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil (contra R$ 300 mil em 2022); quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023; quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; Possui trust no exterior; Deseja atualizar bens no exterior. Veja Mais

Agro nacional soma 28,3 milhões de trabalhadores e equivale a 26,8% do total de ocupações no Brasil, diz CNA/USP

G1 Economia Levantamento do Cepea-USP, em Piracicaba (SP), e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indica que a população ocupada no setor ganhou 341 mil pessoas em um ano. Divulgação O número de trabalhadores do agronegócio nacional somou 28,34 milhões em 2023. O número equivale a 26,8% do total de ocupações no Brasil no ano passado. Esse é um recorde registrado se considerada a série história de levantamentos no setor, desde seu início, em 2012. O estudo é feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq, o campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP). ???? Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba A população ocupada no agronegócio cresceu 1,2%. Em número absolutos, 341 mil pessoas de 2022 para 2023. Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o aumento foi impulsionado, principalmente, pelos crescimentos dos contingentes empregados nos agrosserviços, com aumento de 772 mil empregados. A alta equivale a 8,4% na quantia de pessoas ocupadas. No segmento de insumos, a elevação foi de 5,1%, equivalente a 14,54 mil pessoas. “O avanço em ambos os segmentos, por sua vez, é reflexo do excepcional desempenho da produção dentro da porteira, o que estimula os segmentos a montante e a jusante no agronegócio”, explica o Cepea. População ocupada no agronegócio cresceu 1,2%. Em número absolutos, 341 mil pessoas de 2022 para 2023. Reprodução Queda na agropecuária Por outro lado, a população ocupada na agropecuária caiu 5%, com perda de 432,99 mil pessoas entre 2022 e 2023. Os pesquisadores do Cepea indicam que esse cenário está atrelado a retrações observadas na horticultura, cafeicultura, no grupo cereais, bovinocultura no cultivo de laranjas, na produção florestal e nas atividades denominadas “outras lavouras” e “outros animais”. No segmento agroindustrial, a população ocupada manteve-se relativamente estável. “Neste caso, observaram-se avanços nas agroindústrias pecuárias, impulsionados pelas indústrias de abate e de laticínios, mas recuos nas agroindústrias agrícolas, pressionadas pelas quedas no número de pessoas atuando nas indústrias de açúcar, etanol, café, óleos e gorduras, massas e outros, têxteis de base natural, vestuários e acessórios e produtos e móveis de madeira”, especifica o Cepea. Perfil Entre 2022 e 2023, o aumento da população ocupada no agronegócio foi puxado por empregados, sobretudo com carteira assinada, o que indica o aumento da formalização do emprego, e por trabalhadores com maior nível de instrução, com ensino médio e superior. Essa tendência, segundo o Cepea, é verificada no setor desde o início da série histórica. PIB do Agro Mais Agro O Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio Brasileiro, calculado pelo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq-USP, caiu 1,37% no terceiro trimestre de 2023, acumulando queda de 0,91% nos primeiros nove meses do ano. O desempenho do agronegócio no terceiro trimestre foi afetado pelo recuo dos preços em todos os segmentos. - ????Leia mais, abaixo. Com base nesse desempenho parcial, o PIB do setor pode alcançar R$ 2,62 trilhões em 2023, o que corresponderia a 24,1% do Produto Interno Bruto brasileiro. O relatório aponta que até o trimestre passado, o setor vinha em um processo de recuperação da queda observada em 2022. A estimativa é feito pelo Cepea em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Agro 5.0 Freepik Recuo dos preços O desempenho do agronegócio no terceiro trimestre foi afetado pelo recuo dos preços em todos os segmentos, segundo os pesquisadores do Cepea. "O resultado só não foi mais desfavorável devido ao desempenho de safra recorde no campo e ao crescimento na produção pecuária, laticínios e volume de abates. Esses fatores, por sua vez, resultaram em um aumento na demanda tanto para os segmentos de insumos quanto para os agrosserviços", explica o Cepea. Entre os segmentos do setor, quando se compara o segundo e o terceiro trimestres de 2023, o PIB registrou quedas para os insumos, com baixa de 7,12%; segmento primário, que registrou recuo de 1,84%; agroindústrias com diferença negativa de 0,61%) e para os agrosserviços, com baixa de -0,61%, conforme o relatório. Desempenho dos insumos agrícolas e pecuários foi afetado pela queda do valor bruto da produção das indústrias do segmento, aponta Cepea/CNA. Crédito: Ewerton Alves/Neomarc Insumos O desempenho dos insumos agrícolas e pecuários foi afetado pela queda do valor bruto da produção das indústrias do segmento. O resultado ocorreu devido à redução nos preços de fertilizantes, defensivos e rações ao longo do terceiro trimestre do ano, somadas à menor produção para defensivos e máquinas agrícolas. Pecuário e agrícola Pela perspectiva dos ramos do agronegócio, os cenários foram de redução para o agrícola (-1,05%) e para o pecuário (-2,22%) no terceiro trimestre de 2023. No ramo agrícola, o PIB recuou para os insumos (-8,46%), para a agroindústria (-0,92%) e para os agrosserviços (-0,97%) e apresentou modesto crescimento para o primário (0,79%). No ramo pecuário, observou-se um ligeiro avanço no PIB para a agroindústria (0,79%) e para os agrosserviços (0,38%), e recuou para os insumos (-3,06%) e para o primário (-6,22%). Fazendas da região trabalham com produção de leite Reprodução/TV TEM Primário No primário, destacaram-se significativas reduções nos preços de importantes culturas, como: algodão café milho soja trigo boi gordo Frango vivo leite Nas agroindústrias de base agrícola, ressalta-se as quedas nos biocombustíveis, produtos de madeira, óleos vegetais e na indústria do café, entre outros. "Nas de base pecuário, as cotações mais baixas impactaram principalmente as indústrias de laticínios e de abate e preparação de carnes e pescados", exemplifica o Cepea. Afinal, o que é o PIB do Agronegócio? A professora da Esalq e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, Nicole Rennó Castro, explica, em publicação no site do Cepea, que para calcular o PIB do Agro, são usadas informações secundárias e oficiais do IBGE. "O PIB do Agro é um conceito mais amplo e abrangente que o de agropecuária, que engloba também atividades econômicas de outros setores de atividade, indústria e serviços. Especificamente, o agronegócio é definido como um setor econômico com ligações com a agropecuária", explica. LEIA MAIS Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP Maior oferta, baixa demanda e tensões geopolíticas: pesquisa da USP aponta motivos para quedas nos preços de derivados da cana O setor envolve a produção de insumos para a agropecuária, a própria agropecuária, as agroindústrias de processamento dessas matérias-primas e a distribuição e demais serviços necessários para que os produtos agropecuários e agroindustriais cheguem ao consumidor final. "O setor “agronegócio” não é definido nas classificações de atividades econômicas oficiais adotadas pelos órgãos responsáveis pelas contas nacionais dos países (como o IBGE no Brasil), e, por isso, não há estatísticas oficiais sobre o PIB (ou outros agregados, como o emprego) desse setor", acrescenta a pesquisadora em artigo publicado no site do Cepea. "É importante enfatizar que o Cepea apenas aplica aos dados nacionais um conceito que foi definido e é entendido, naturalmente com certas diferenças, internacionalmente", conclui. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba Veja Mais

Doce de leite: a fascinante história da criação do doce no susto

G1 Economia O podcast 'De onde vem o que eu como' desvenda histórias intrigantes sobre a origem do doce de leite, desde um acordo político na Argentina até as raízes de um antigo doce indiano. Você já parou para pensar de onde vem o doce de leite? Hoje em dia, a produção de doce de leite varia desde pequenos produtores artesanais até grandes indústrias. O processo pode envolver a mistura de leite fresco, açúcar e bicarbonato de sódio, com variações na proporção de ingredientes. Nesta semana, o podcast "De onde vem o que eu como" conta onde fica a capital do doce de leite no Brasil, o aumento na exportação do doce e quais são os países que mais compram. O podcast também explica que o doce pode ser usado no pré-treino. Por exemplo, para quem busca a hipertrofia, que é o aumento dos músculos. ????OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, conheça mais sobre a história do doce de leite. O podcast 'De onde vem o que eu como' traz curiosidades sobre a história do doce de leite. Karolina Kolodziejczak/Sincerely Media - Unsplash Histórias sobre a origem do doce Bem, embora não haja uma única história que defina sua criação, há vários relatos que nos levam a diferentes lugares. Não há uma única história por trás da criação do doce de leite. Uma delas aconteceu na Argentina, em 1829, durante um encontro entre inimigos políticos na residência do governador argentino Juan Manuel de Rosas, uma funcionária se distraiu enquanto preparava uma bebida de leite e, açúcar e por acidente, acabou deixando passar do ponto, o que resultou numa textura próxima à do doce que conhecemos o hoje. Outra história remonta à Índia antiga, quando nem mesmo existia o cultivo da cana-de-açúcar, um doce conhecido como "khoya", parecido com o doce de leite, feito com leite de ovelha ou de cabra e mel, ele era adicionado na bebida par adoçar ou consumido como uma sobremesa pós refeição. ???? Propriedades nutricionais: o doce é fonte de minerais como cálcio, ferro, magnésio, potássio e sódio. E vitaminas C, B6 e D. Porém, seu consumo deve ser moderado, principalmente devido ao alto teor de açúcar. Segundo especialistas, buscar orientação profissional é essencial para assegurar uma alimentação saudável. Leia também: Doce de leite: veja como fazer em casa e aprenda receitas com o ingrediente; Será que manga com leite faz mal? Veja se sua avó está correta; Fruta queridinha do Brasil, laranja era usada para prevenir doença em marinheiros. Ouça outros episódios do podcast: Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como": De onde vem o que eu como: Mel De onde vem o que eu como: morango De onde vem o que eu como: flores comestíveis De onde vem o que eu como: laranja Veja Mais

Consumidores brasileiros gastaram R$ 6,4 bilhões em encomendas internacionais em 2023; governo zerou imposto para envios abaixo de US$ 50

G1 Economia Foram pouco mais de 210 milhões envios no ano passado, segundo a Receita Federal. Para isenção, além do valor ter de ser respeitado, é necessário que a empresa responsável pela venda tenha aderido ao programa 'Remessa Conforme'; veja lista das que aderiram. Compras internacionais online crescem em 2023 Jornal Nacional/ Reprodução O Brasil recebeu em 2023 pouco mais de 210 milhões de encomendas internacionais, responsáveis por um total de R$ 6,42 bilhões. A maior parte dos pacotes não sofreu tributação, isto é, não precisou pagar impostos, taxas ou contribuições. Em 2022, foram 178,6 milhões de compras do exterior, equivalentes a cerca de R$ 2,57 bilhões. Essas informações foram reunidas pela Receita Federal. Procurados pelo g1, o Banco Central, que divulga informações sobre as contas externas, e o Ministério do Desenvolvimento, que compila dados sobre a balança comercial, não souberam informar o valor das compras feitas em sites estrangeiros no ano passado. Imposto de Renda: Quem deve declarar? Novas regras Desde agosto do ano passado, estão valendo novas regras para compras internacionais por meio dos chamados "market places", que englobam sites do exterior ou aplicativos, nas quais não há cobrança do imposto de importação para encomendas abaixo de US$ 50 – desde que as empresas façam adesão a um programa de conformidade, chamado de "Remessa Conforme" (veja lista das que aderiram mais abaixo). Com o novo programa, a Receita Federal informou que houve um "aumento expressivo" de 1.596% no total de declarações de importação das remessas postais (por meio dos Correios) em 2023. O número de declarações de importação saltou: de 3,41 milhões em 2022 para 57,83 milhões em 2023 Com a tarifa zero para importações, porém, o governo está abdicando de arrecadação em um momento que busca elevar a receita para tentar cumprir as metas fiscais -- o objetivo é zerar o rombo neste ano --, e vem recebendo fortes críticas do setor varejista brasileiro, que enfrenta a competição com produtos importados, principalmente da China. Em nota técnica divulgada no ano passado, a Secretaria da Receita Federal estimou que a isenção para compras internacionais de até US$ 50, se mantida pelo governo federal, resultará em uma "perda potencial" de arrecadação de R$ 34,93 bilhões até 2027. Haddad indicou que tributo vai subir Em meados do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas anunciadas naquele momento para o comércio eletrônico representavam apenas o começo do processo de regularização, e indicou que haverá taxação por meio de tributos federais no futuro. "Na verdade, esse é o começo de um plano de conformidade porque o problema todo que está gerando é o desequilíbrio entre o comércio local e o comércio de 'market place' [compras pela internet de outros países por meio de plataformas]. O desequilíbrio é muito grande. Estamos começando esse plano de conformidade para adequar, para que a concorrência fique leal", declarou o ministro, na ocasião. Questionado por jornalistas sobre qual seria a alíquota de imposto federal que o governo cobrará no futuro para promover maior equilíbrio com a produção local, Haddad afirmou, na ocasião, que isso seria decidido "em uma segunda etapa" do programa de conformidade. Até o momento, porém, a tributação federal (imposto de importação) ainda não foi elevada. Os estados estão cobrando uma alíquota de 17% relativa ao ICMS, imposto estadual sobre o consumo. Em fevereiro de 2024, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, negou que o órgão estivesse demorando na definição do imposto de importação para encomendas abaixo de US$ 50 provenientes do exterior, compradas por meio de sites na internet. "Não estamos demorando mesmo. O que fizemos, em poucos meses, pouca gente acreditou que a gente pudesse fazer. Colocamos de pé um sistema [de registro de produtos que entram no Brasil] que já é invejado por outros países. Era uma loucura. Agora, antes de o avião pousar, a Receita já tem informação de 100% dos produtos", disse Barreirinhas. Vamos avançar com segurança no momento adequado, e com informação. Sem chute, sem chutar. Não é demora, é cuidado com esse trabalho", acrescentou o secretário da Receita Federal, em fevereiro. Empresas certificadas De acordo com a Receita Federal, sete plataformas de comércio eletrônico se certificaram para atuar no Programa Remessa Conforme (posição até fevereiro deste ano). Com isso, possuem isenção na remessa do exterior de produtos de até US$ 50. São elas: Sinerlog Aliexpress Shein Mercado livre Shopee Amazon Magazine Luiza Segundo a Receita Federal, entre as principais obrigações estabelecidas para o programa estão: as plataformas devem passar a incluir no momento da operação de venda em seus sites, o valor dos impostos (federal e estadual) -- para valores acima de US$ 50 e para empresas que não aderiram ao programa -- e repassá-los ao transportador que, por sua vez, efetiva o recolhimento à administração tributária. as plataformas também devem fornecer todas as informações da operação ao transportador, para que ele possa cumprir as obrigações acessórias, tais como o preenchimento antecipado da Declaração de Importação. "Um outro claro benefício gerado é a celeridade no processo de importação da encomenda. Uma vez que as informações seriam prestadas de forma antecipada, todo o desembaraço poderia ocorrer antes da chegada ao país, reduzindo-se significativamente o tempo alfandegário", avaliou a Receita Federal. Setor varejista Também no mês de fevereiro deste ano, mais de 40 entidades do setor varejista brasileiro divulgaram um manifesto contra a demora da Receita Federal em taxar as importações via comércio eletrônico. Entre aquelas que subscreveram o documento, estão o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), a Força Sindical, a Eletros e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). "É injustificável a demora do governo em decidir sobre o fim da isenção dos impostos federais para vendas de até 50 dólares das plataformas internacionais de e-commerce, cujos efeitos seguem sendo analisados pelo Ministério da Fazenda, conforme vem sendo noticiado na imprensa. Não há mais o que aquilatar, considerando os claríssimos efeitos nocivos dessa benesse na indústria e no varejo nacionais, decorrentes da falta de isonomia tributária", avaliaram as entidades, em fevereiro. Essas entidades alertam que o Dia das Mães, em maio, está próximo, considerada uma "data de extrema importância comercial, significando faturamento proporcional expressivo no balanço anual das empresas". E acrescentam: "Caso a isenção de impostos para as plataformas internacionais seja mantida, os efeitos nocivos serão ainda mais graves". Veja Mais

Depois da Starbucks, SouthRock pede recuperação judicial também para a operação do Subway

G1 Economia Em documento apresentado à Justiça, a SouthRock informou que credores começaram a 'perseguir inesperadamente' e 'de maneira forçada a imediata satisfação de seus créditos'. Disse ainda ter sido notificada pela proprietária norte-americana do Subway sobre o cancelamento da sua licença de operação. Subway Divulgação Depois de iniciar o processo de recuperação judicial para a operação da Starbucks no Brasil, a SouthRock Capital, operadora também do Subway no país, entrou com um pedido de proteção referente às dívidas da rede de restaurantes, que passam de R$ 482 milhões. O pedido foi apresentado na última segunda-feira (11) à 1ª Vara de Falências de São Paulo. O juiz Adler Batista Oliveira Nobre ainda não decidiu sobre o tema. No novo documento apresentado à Justiça, a SouthRock afirma que "um pequeno grupo de credores entendeu por bem interromper as produtivas e amigáveis negociações e conversas que até então vinham sendo mantidas". De acordo com a empresa, os credores passaram a perseguir "inesperadamente" e "de maneira forçada e unilateral a imediata satisfação de seus créditos", o que pressionou sua situação financeira. Além disso, conforme a justificativa apresentada à Justiça, uma notificação emitida pela proprietária norte-americana do Subway também forçou a SouthRock a entrar com o pedido de proteção judicial. "Tal repentina mudança de postura fez com que a proprietária da marca norte-americana Subway notificasse as requerentes [grupo SouthRock] a respeito da rescisão do denominado 'Forbearance Agreement' [Acordo de Tolerância], fazendo cessar, a partir daí, importante fonte de receitas", diz o documento. Para o advogado Gabriel de Britto Silva, especializado em direito empresarial, o cenário representa um novo desafio para o processo de recuperação financeira da companhia. "Com a desconfiança tanto dos credores como da própria detentora da marca, a probabilidade de reorganização econômico-financeira se deteriora preponderantemente", analisa o advogado. Ao entrar com o pedido de recuperação, a companhia também solicitou que o processo do Subway seja dependente da proteção já concedida pela Justiça à Starbucks em dezembro do ano passado. Ou seja, na visão dos advogados da SouthRock, os dois processos devem tramitar de forma conjunta. "Cada processo pode ter sua lista de credores no plano de recuperação judicial. Mas, por se tratar de um único grupo econômico, pode ser que a SouthRock apresente uma proposta de pagamento única para todos os credores", explica Brenno Mussolin Nogueira, especialista em insolvência do Rayes & Fagundes Advogados. Em nota enviada à imprensa, a SouthRock informou que, entre outras circunstâncias, deu início ao processo de recuperação judicial "devido ao cancelamento da sua licença de operação". "Cabe esclarecer, ainda, que sua atividade enquanto gestora das franquias não se confunde com aquela exercida pelos franqueados da marca e operadores das lojas, não abrangidos pelo processo", conclui o comunicado da empresa. Recuperação judicial da Starbucks no Brasil A Justiça de São Paulo aceitou em 12 de dezembro o pedido de recuperação judicial da SouthRock referente às operações da Starbucks no Brasil. A companhia havia protocolado o pedido em 31 de outubro, reportando dívidas de R$ 1,8 bilhão. Na ocasião, a empresa afirmou que suas operações foram prejudicadas, entre outros pontos, pela alta instabilidade no país, pela volatilidade da taxa de juros e pelas constantes variações cambiais. Depois que o pedido é aceito, a empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação, e as execuções (cobranças de dívida) contra ela são suspensas por 180 dias. Como funciona a recuperação judicial O que é a recuperação judicial? A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficam congeladas por 180 dias e a operação é mantida. A recuperação judicial foi instituída no Brasil em 2005 pela lei 11.101, que substituiu a antiga Lei das Concordatas, de 1945. A diferença entre as duas é que, na recuperação judicial, é exigido que a empresa apresente um plano de reestruturação, que precisa ser aprovado pelos credores. Na concordata, era concedido alongamento de prazo ou perdão das dívidas sem a participação dos credores. Quem pode pedir recuperação judicial? Empresas privadas de qualquer porte e com mais de dois anos de operação podem recorrer à recuperação judicial. Porém, a lei não vale para estatais e empresas de capital misto, bem como para cooperativas de crédito e planos de saúde. Também não podem pedir recuperação judicial as empresas que já tenham feito outro pedido há menos de cinco anos e as comandadas por empresários que já foram condenados por crime falimentar (relacionados a processos de falência). Como é feito o pedido de recuperação judicial? O pedido é feito à Justiça por meio de uma petição inicial que contém, entre outras informações, o balanço financeiro dos últimos três anos, as razões pelas quais entrou em crise financeira, e a lista de credores. Depois que o pedido é aceito, a empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação e as execuções (cobranças de dívida) contra ela são suspensas por 180 dias. A lei determina que a assembleia de credores aconteça em até 150 dias após o deferimento do processo pela Justiça, mas na prática, esse prazo costuma ser ultrapassado. Veja Mais

Febraban promove 'Mutirão Nacional' de renegociação de dívidas com bancos

G1 Economia Consumidores podem renegociar as dívidas entre os dias 15 de março e 15 de abril. Mutirão de Negociação e Orientação Financeira começa em 15 de março e vai até 15 de abril Bárbara Munhoz/g1 A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) promove, entre os dias 15 de março e 15 de abril, um mutirão para que consumidores possam renegociar dívidas em atraso com bancos de todo o país. No "Mutirão de Negociação e Orientação Financeira", como foi batizado o programa, os bancos devem oferecer melhores condições para o pagamento de dívidas contraídas em diversas modalidades, como cartão de crédito, cheque especial e crédito consignado, por exemplo. "A renegociação de dívidas inclui redução de taxas, extensão dos prazos para pagamento, alteração nas condições de pagamento, migração para outras modalidades de crédito mais baratas, de acordo com a política de cada instituição participante (veja a lista de instituições abaixo)", pontua Amaury Oliva, diretor executivo de Cidadania Financeira da Febraban. Para fazer a renegociação, o consumidor pode falar diretamente com a instituição financeira em que a dívida foi contraída, ou acessar o portal do governo consumidor.gov.br (opção disponível para as pessoas com conta Prata ou Ouro). A Febraban destaca que também é possível renegociar por meio do Sistema de Atendimento ao Consumidor Proconsumidor - que reúne os pedidos e reclamações recebidos pelos Procons e Defensorias Públicas. "Essas entidades ficarão responsáveis pelos procedimentos de notificação, interface com os bancos e resolução", explica a Federação. Março é o último mês para pessoas renegociarem dívidas pelo programa "Desenrola Brasil" A instituição também pontua que não podem ser renegociadas as dívidas: que tenham bens dados em garantia; prescritas; que estejam com as parcelas em dia. O mutirão é uma iniciativa da Febraban em parceria com o Banco Central do Brasil, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons de todo o Brasil. Lista de bancos e financeiras participantes Banco do Brasil Banco Carrefour Banco BMG Banco Daycoval Banco Fibra Banco Inter Banco do Nordeste Banco Original Banco Semear Banco BV Banpará Banrisul Bradesco Caixa Econômica Federal Cetelem C6 Bank Digimais Inbursa Itaú NBC Bank Paraná Banco Santander Senff Sicredi Tribanco Veja Mais

Ala do governo vê Prates com sobrevida na Petrobras

G1 Economia Permanência no cargo acontece com apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; De todo modo, a saída de Prates do cargo não é descartada para um futuro - segundo assessores de Lula. Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em entrevista ao Estúdio i. Reprodução/GloboNews A ala do governo vê o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, com sobrevida no cargo da companhia após a reunião com presidente Lula (PT) na segunda-feira (11). Esse prolongamento no cargo foi reforçado após Prates conseguir consolidar apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que deve indicar Rafael Dubeux para conselho da petroleira. Ou seja, o apoio do ministro deu um respiro - mesmo que momentâneo - para Prates já que, no Planalto, a situação de Prates é outra. Apesar dos panos quentes públicos, a situação de Prates esta em observação. A cozinha do Planalto se irritou com Prates não seguir a orientação de Lula para que os conselheiros da companhia votassem na mesma direção que o governo em determinadas pautas. Prates se absteve na votação sobre como seria o pagamento de dividendos da Petrobras. A provável escolha de Dubeux – um nome de Haddad – pode ajudar Prates – que será testado. Saída não é descartada no futuro De todo modo, a saída de Prates não é descartada para um futuro – mais distante Apesar de Rui Costa, ministro da Casa Civil, dizer que a ideia não está na mesa, auxiliares do presidente afirmaram ao blog que o planalto está atento as próximas movimentações de Prates na companhia. Saída de Jean Paul Prates da Petrobras não está na mesa, diz Rui Costa Na prática, a permanência no cargo dependerá das próximas medidas e ações dele no cargo. Mas, por ora, em entrevista ao Estúdio i, Costa deu a entender que o Planalto não está muito satisfeito com o desempenho de Prates. Veja Mais

Conselheiro da Vale renuncia ao cargo e fala em 'evidente e nefasta' intervenção política

G1 Economia José Luciano Duarte Penido se manifestou contra o processo de sucessão ao atual presidente da companhia, Eduardo Bartolomeo. Ele permanecerá no comando da empresa até o fim deste ano. Logotipo da Vale em sede da empresa no Rio de Janeiro Ricardo Moraes/Reuters O conselheiro de administração da Vale, José Luciano Duarte Penido, renunciou ao cargo na segunda-feira (11) por discordar do processo de sucessão do atual presidente da companhia, Eduardo Bartolomeo. Em carta endereçada ao presidente do Conselho de Administração, Daniel Stieler, Penido fala que o processo tem sido manipulado e que sofre "evidente e nefasta" influência política. "Apesar de respeitar decisões colegiadas, em minha opinião o atual processo sucessório do CEO da Vale vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política", diz a carta renúncia à qual o g1 teve acesso. Penido afirma ainda que não acredita mais na "honestidade de princípios de acionistas relevantes" da companhia em cumprir o objetivo de elevar a governança da Vale ao nível de uma corporação. "No Conselho se formou uma maioria cimentada por interesses específicos de alguns acionistas lá representados, por alguns com agendas bastante pessoais e por outros com evidentes conflitos de interesse", afirma. Sucessão do atual presidente Na última sexta-feira (8), a Vale anunciou que o atual presidente da companhia ficaria no cargo até 31 de dezembro de 2024. Bartolomeo vai apoiar o processo de transição para o novo presidente, ainda a ser definido, no início do ano que vem, e continua como consultor da companhia até 31 de dezembro de 2025. "A definição do novo Presidente da Vale deverá considerar os atributos e perfil necessários para a posição frente à estratégia e desafios futuros da Companhia. O Conselho de Administração contará com o apoio de empresa de padrão internacional e a companhia apresentará seu novo Presidente uma vez concluído o processo sucessório", disse a companhia, em comunicado na sexta-feira (8). A mudança vem na esteira da movimentação do governo federal para colocar o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, no comando da companhia. A ideia enfrentou resistência dos demais acionistas. Hoje, a Vale é uma corporação, sem controle direto de nenhum acionista. O governo tem participação na empresa por meio da previdência dos servidores do Banco do Brasil, a Previ. O governo também conta com uma golden share, que dá poder de veto na ex-estatal. Veja Mais

Governo tenta aplacar crise com nome da Fazenda no Conselho de Administração da Petrobras

G1 Economia Advogado da União Rafael Dubeux Ministério da Fazenda/Reprodução O ministro Fernando Haddad convidou Rafael Dubeux, secretário-executivo-adjunto da Fazenda, para integrar o Conselho de Administração da Petrobras. A vaga foi cedida pelo Ministério das Minas e Energia. O convite foi feito na noite desta segunda-feira (11), segundo relato de interlocutores do governo ao blog. Dubeux é servidor de carreira da Advocacia-Geral da União e é especializado em inovação e energia de baixo carbono. A mudança vem em um momento em que o governo tenta aplacar a disputa aberta entre o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. O embate entre os dois se desenrola desde a transição, mas escalou e é visto no Planalto como a origem da crise sobre os dividendos extraordinários não pagos. A decisão derrubou o valor da empresa desde sexta-feira e motivou uma reunião ampliada com o presidente Lula, ministros e conselheiros da petroleira nesta segunda-feira. A Fazenda irá ocupar uma vaga hoje indicada pelo Ministério de Minas e Energia. O governo, como acionista majoritário, indica 6 dos 11 conselheiros. Lula tem a posição de que a Petrobras não pode abrir mão de investimentos para remunerar investidores com dividendos extras. Petrobras: entenda a polêmica dos dividendos É a posição adotada pela empresa é defendida por Silveira e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Do outro lado, Prates construiu um meio termo em que 50% dos dividendos extras seriam pagos, como forma de premiar investidores que apostaram na empresa. Esta posição agrada o ministro da Fazenda, até porque o Tesouro recebe 37% dos dividendos - já que a União é controladora da Petrobras. Assessores próximos afirmam que o tema foi mal conduzido dentro do governo por conta dos desentendimentos entre Prates e Silveira, o que gerou novo desgaste para a imagem do governo e dúvidas sobre a gestão de empresas nas quais o governo tem participação. Depois da crise que desvalorizou ações da Petrobras, Haddad afirma que a distribuição de dividendos vai ser rediscutida Veja Mais

Semana do Consumidor: Guia de Compras ajuda a escolher o produto ideal com mais de 300 listas, dicas e testes

G1 Economia g1 tem curadoria para descomplicar suas compras: de A a Z, busque pelo produto que você deseja. Esta é a Semana do Consumidor e algumas lojas têm anunciado promoções por causa do Dia do Consumidor, comemorado em 15 de março. Ficou em dúvida do que vale para você? O Guia de Compras descomplica a infinidade de produtos na internet. Desde 2021, a publicação reúne mais de 300 testes, dicas e listas e textos que explicam o funcionamento dos itens e como fazer o melhor uso deles. É só buscar pela inicial do produto sobre o qual você quer ler: De A a E De F a N De O a Z Se preferir, busque pela categoria. De A a E Adega climatizada: como escolher Airfryer: saiba como escolher entre tantas opções e estilos do produto Airfryer: qual é a ideal para você? (infográfico) Airfryer/TESTE (edição 2023): g1 testa dois modelos com duas gavetas Airfryer/TESTE: (edição 2023) 3 modelos a partir de R$ 350 Airfryer/TESTE: (edição 2022) g1 avalia 6 modelos mais modernos Airfryer/TESTE: (edição 2021) comida crocante ou seca? g1 avaliou 5 modelos Airfryer: como ela funciona? Frita mesmo? Guia explica Airfryer: quais alimentos podem estragar a fritadeira sem óleo Airfryer com forno elétrico/TESTE (edição 2023): veja os resultados Airfryer com forno elétrico/TESTE (edição 2022): vale a pena? Alimentador automático para pets/TESTE: g1 avalia 2 modelos Alto-falante com assistente virtual/TESTE: Alexa ou Google? g1 avalia Amigo secreto (edição 2023): sugestões de presentes por até R$ 55 Amigo secreto: (edição 2022) sugestões de presente por até R$ 50 Amigo secreto: (edição 2021) ideias de presente por até R$ 50 Apagão: 50 itens para ajudar no caso de falta de energia Aquecedor: como optar por modelos elétricos ou a óleo Ar-condicionado: dá para instalar sem furar a parede? Ar-condicionado: saiba como evitar desperdício de energia Ar-condicionado: entenda as diferenças entre inverter, parede e portátil Ar-condicionado portátil: saiba como escolher Ar-condicionado de parede: os cuidados na compra Ar-condicionado do tipo 'inverter': modelos para economizar na conta de luz Aparador de pelos: produtos para raspar sem se machucar Aspirador-robô/TESTE (2021): de Roomba a Mondial, g1 avalia 9 modelos Aspirador-robô/TESTE (2022): qual a diferença entre um modelo básico e um topo de linha? Aspirador-robô/TESTE (2023): avaliação de modelos que limpam a casa mais de uma vez Aspirador de pó vertical, robô, com fio ou sem: qual é o melhor para você? Aspirador-robô: como fazer uma boa escolha Aspirador vertical sem fio/TESTE: confira avaliação de 4 modelos Aspirador vertical com fio/TESTE: g1 experimenta 3 aparelhos Aspirador de água e pó: para quem eles servem Backup: como guardar arquivos e não perder fotos e vídeos para sempre Banheiro: como limpar os azulejos Balança de bioimpedância: o que é e como escolher modelos conectados Barbeador elétrico: deixe o visual em dia com o guia Base e suporte para notebook: como escolher Beach Tennis: itens para começar a jogar Bicicleta elétrica: como escolher a sua Bicicleta infantil: o tipo ideal para cada idade Black Friday (2023): Dicas para pesquisar os menores preços Box do banheiro: teste com 6 métodos para limpar o vidro Brinquedos para presentear crianças de 2 a 5 anos (edição 2023) Brinquedos para presentear crianças de 6 a 10 anos (edição 2023) Brinquedos para presentear crianças de 2 a 5 anos Brinquedos para presentear crianças de 6 a 10 anos Cachaça: encontre a bebida ideal Café: prós e contras de métodos para começar o dia com a bebida Cafeteira: diferentes aparelhos para começar o dia bem Cafeteira espresso: com grão, café moído ou cápsula? Prós e contras de cada Cadeira: opções para não sofrer no home office Cadeira: 6 dicas para manter a postura ideal Calorão: 40 itens para se refrescar no verão Camiseta de algodão pima: o que é e como escolher Casa inteligente: sugestões para deixar o lar conectado Casa inteligente: 30 produtos para um lar automatizado Casa inteligente: 20 itens para quem mora de aluguel Cabo para celular e notebook: como escolher Caixa de ferramentas: como montar a sua do zero Caixa de som bluetooth: recursos para checar antes da compra Caixa de som para festa: lista para ampliar a diversão Câmera digital: tire fotos melhores que as do celular Câmera de segurança: opções para dentro e fora da casa Carnaval: ideias de fantasias até R$ 100 Carnaval: copos, garrafas e coolers térmicos para refrescar o calor Carro: lista de produtos para limpar o veículo em casa CDs: tocadores retrôs para reviver a moda Celular: qual iPhone 'antigo' escolher? Celular com bateria grande/TESTE: 4 modelos que duram o dia todo Celular no precinho/TESTE (2023): 4 modelos da categoria dos intermediários com bom desempenho Celular no precinho (nas faixas de R$ 1.500, R$ 2.000 e R$ 3.000 em 2021) Celular com 5G/TESTE (2023): 5 modelos com 5G e bastante bateria Celular com 5G/TESTE: smartphones "baratos" de até R$ 2.500 Celular com 5G/TESTE: modelos na faixa de R$ 3.500 Celular com 5G: mais aparelhos compatíveis Celular com supercâmeras/TESTE (2022): qual tira a melhor foto? Celular para selfie/TESTE: avaliação de 5 smartphones Celular-desejo/TESTE: Galaxy S24 Ultra comparado ao Galaxy S23 Ultra Celular-desejo/TESTE: Galaxy S24 comparado ao iPhone 15 Celular-desejo/TESTE (edição 2023): iPhone 15, Galaxy S23 FE, Moto Edge 40 Neo e Realme 11 Pro+ comparados Celular-desejo/TESTE: Galaxy S23 comparado ao iPhone 14 Celular-desejo/TESTE: Galaxy S23 Ultra ou iPhone 14 Pro, qual escolher? Celular-desejo/TESTE: (edição 2022) iPhone 14 Pro, S22 Ultra e mais Celular-desejo/TESTE: (edição 2021) iPhone 13, dobráveis e mais Celular dobrável/TESTE: Moto Razr 40 Ultra comparado ao Galaxy Z Flip5 Celular dobrável/TESTE: Moto Razr 40 Ultra comparado ao Galaxy Z Flip4 Celular iPhone/TESTE: (edição 2021) iPhone 11, 12 ou 13? Qual compensa mais? Celular iPhone/TESTE: (edição 2022) iPhone 13 ou 14, qual escolher? Celular iPhone/TESTE: (edição 2023) iPhone 14 ou 15 comparados Celular - acessórios: como escolher carregador por indução Celular - acessórios: como escolher powerbank/carregador portátil Celular - acessórios: guia de cabos, docks e carregador de tomada Celular - capinhas para todos os gostos Cerveja: 25 presentes para comemorar o Dia Internacional da bebida Cerveja: seleção para quem quer começar a degustar Cervejeira e mais acessórios para a 'gelada' Chaleira elétrica: saiba se vale a pena investir em uma Chromebook: notebook com o sistema do Google vale a pena? Chuveiro entupido: saiba o jeito certo de limpar Colchão: de espuma ou de molas? Veja diferenças Composteiras: como escolher e começar a usar em casa Computador tudo em um: como fugir das roubadas Cooktop: conheça os tipos e as diferenças para o fogão comum Coletor ou calcinha: as melhores opções para o período menstrual Controle para jogar no PC: cuidados ao escolher e usar Copo térmico/TESTE: Stanley, Kouda... g1 experimenta 6 modelos Cultura geek: (edição 2021) seleção de presentes Cultura geek: (edição 2022) presentes de até R$ 500 Cultura geek (edição 2023): 20 dicas de presentes Confeitaria: itens que não podem faltar na cozinha Copa do Mundo: seleção de itens para torcer pelo Brasil Cozinha: (edição 2022) presentes para os 'chefs' da família Cozinha: (edição 2021) presentes para os 'chefs' da família Churrasco: acessórios para quem ama assar carnes Churrasqueira elétrica: prós e contras, e como escolher Chuveiro ou ducha? Saiba como escolher Criança pequena: 12 acessórios para ajudar a cuidar Crianças: dicas de presente para todas as idades Crianças: brinquedos por até R$ 150 para todas as idades Crianças: veja 15 opções de games que fazem sucesso Crianças: presentes para pequenos de 2 a 5 anos de idade Crianças: seleção de presentes para 6 a 10 anos de idade Crochê: tudo o que você precisa para começar e não desistir Dashcam: como escolher a filmadora de trânsito para carros Decoração instagramável: (edição 2021) itens para casa virar 'cenário' Decoração instagramável: (edição 2022) itens para casa virar 'cenário' Decoração Halloween: artigos para a festa das bruxas Desodorante: como remover as manchas das roupas Dia Internacional da Fotografia: 25 itens para começar a clicar Dia dos Namorados: 50 ideias de presentes Dia Star Wars: 30 produtos para se sentir como um jedi Dia da Toalha: 15 itens para celebrar "O Guia do Mochileiro das Galáxias" Drones para iniciantes Eletrodomésticos para quem mora sozinho Eletrodomésticos para quem tem família grande Escova de dentes elétrica: saiba as diferenças da escova normal Esponja Mágica: saiba como usar para remover riscos das paredes Estilo Barbiecore: 45 produtos para entrar na onda rosa do filme Espelho: como limpar do jeito certo Espumante: 8 rótulos indicados por especialista Espumante: 10 rótulos recomendados Espumante: rótulos selecionados por sommelier Voltar ao topo De F a N Faxina em 20 minutos: veja dicas de especialistas Fechadura digital: dá para levar junto na mudança de casa? Fechadura digital: qual o tipo ideal para sua casa inteligente Fechadura digital: serve para qualquer porta? Ferramenta: o essencial que todo mundo deve ter Filtro de linha: e outros produtos para proteger os eletrônicos em casa Fita LED conectada: saiba como escolher Fogão: tradicional ou embutir Fone bluetooth ou sem fios/TESTE (2023): 4 modelos 'grandes' por menos de R$ 300 Fone bluetooth ou sem fio/TESTE (2023): 4 concorrentes dos AirPods Pro Fone bluetooth ou sem fio/TESTE (2023): 5 modelos abaixo de R$ 500 Fone bluetooth ou sem fio/TESTE (2021): g1 avalia 10 modelos Fone de ouvido/headset: dos básicos aos avançados Fone de ouvido com cancelamento de ruído: veja opções Forno com airfryer/TESTE: g1 experimenta 4 aparelhos Foto no celular: acessórios para ajudar a melhorar as imagens Foto instantânea: lista com câmeras, filmes e impressoras Frigobar: saiba se dá para substituir a geladeira Funil urinário para mulheres (TESTE): g1 avalia 3 modelos Futebol: artigos para quem quer começar a jogar Geladeira: regra de eficiência energética vai ficar mais rígida; veja o que muda Geladeira: como congelar e descongelar alimentos da maneira certa Geladeira: você sabe onde guardar cada produto? Geladeira: quais produtos entram e quais devem ficar do lado de fora Geladeira: french door, frost free, duplex... saiba escolher Games: como escolher um monitor ou TV para jogar Garrafa de água: o que acontece se você não lavar todo dia Garrafa térmica/TESTE: avaliação de 3 modelos que gelam por bastante tempo Garrafa do TikTok: modelo de 2 litros é o produto da moda Gelo transparente: faz diferença para o drink? Gim, vodca e cachaça para um happy hour sem defeitos Gravidez: lista para aliviar os desconfortos da gestação Halloween para adultos: 25 ideias para decorar sua festa HD externo: para fazer backup dos seus dados Impressora e multifuncional: como escolher entre jato de tinta, tanque ou laser Impressora 3D: o que você precisa saber para adquirir uma Inverno chegou: lista com 35 produtos essenciais para não passar frio iPhone/TESTE: 11, 12 ou 13? g1 testa e compara iPhone/TESTE: diferenças entre o 13 e o 14 iPhone/TESTE: qual escolher - iPhone 14 ou 15? Jogos de tabuleiro: 12 opções para todas as idades Joias: saiba como limpar peças escurecidas "Kawaii": lista com produtos fofos para decorar e usar Lâmpada inteligente: quais são as vantagens das smartlamps Lanterna: como escolher uma para uso em casa Lava-louças: guia explica capacidade, funções e mais recursos Lava-louças: preciso limpar os pratos antes de usar? Lavadora de alta pressão: como escolher para uso doméstico Lavadora de roupas: veja o que pode, o que não pode e como evitar que o aparelho estrague Lavadora de roupas: como ter toalhas (quase) tão fofinhas como as de hotel Lavadora de roupas: pode colocar tênis na máquina? Lavadora de roupas: qual modelo escolher Lavadora de roupas: como ler os símbolos das etiquetas Lava e seca compensa? Veja prós e contras Lençol: você sabe o que quer dizer o número de fios? Lençol de elástico: como dobrar com perfeição Liquidificador individual/TESTE: avaliação de 3 modelos Livros para entender o século 21 Livros escritos por mulheres para comemorar o Dia Internacional da Mulher Livros escritos por mulheres sobre raça, gênero e feminismo Livros para presentear (edição 2022) Livros para presentear (edição 2021) Luminária: para decoração, home office e mais Luz indireta: 20 ideias para você suavizar a iluminação Mães: 50 ideias de presentes até R$ 150 Mães: ideias de presentes para vários gostos Maquiagem: (edição 2021) produtos de até R$ 100 Maquiagem: (edição 2022) produtos de até R$ 150 Mala de bordo: entenda diferenças entre modelos Malhação: (edição 2021) presentes para quem curte treinar Malhação: (edição 2022) presentes para quem ama fazer exercícios Malhação em casa: acessórios para treinar sozinho Máquina de gelo/TESTE: avaliação de 3 modelos que aposentam as forminhas do freezer Máquina de gelo: modelos que fazem até 15 kg por dia em casa Máquina de lavar roupa: diferenças entre abertura frontal e superior Máquina de sorvete: g1 testa 2 aparelhos para fazer o doce em casa Máquina de fazer sorvete: opções para refrescar o seu verão Massageador: veja opções para rosto e corpo Meia de compressão: como escolher uma para usar todos os dias Microfone USB: para melhorar o som nas reuniões em home office Micro-ondas: por que o ovo explode no aparelho? Micro-ondas: como escolher e dicas de uso Minigeladeira portátil: o que saber antes de comprar Moedor de café/TESTE: g1 experimenta 5 modelos elétricos Monitor: como escolher uma tela grande para trabalhar e se divertir Monitor: como escolher o melhor para seu uso Mop: qual tipo é indicado para limpar cada piso Mop elétrico: entenda quais são os diferentes tipos e como escolher Mouse sem fio: seleção tem versão para canhoto, trackball e modelos para gamers Nintendo Switch/TESTE: todas as diferenças entre os consoles disponíveis Notebook saiba como escolher o seu Notebook 'básico': opções para quem não quer exigir muito da máquina e nem do bolso Notebook rápido: 2 em 1, com processador mais poderoso ou mais memória Notebook gamer: como escolher a máquina para jogar Notebook/TESTE: (edição 2023) g1 avalia 4 modelos de 2 em 1 Notebook/TESTE: g1 avalia 6 modelos para estudar e trabalhar Voltar ao topo De O a Z Óleo de cozinha: faça o descarte do modo correto Organizador: para manter casa e escritório sem bagunça Pais: 50 dicas de presentes até R$ 200 Pai cervejeiro: growlers, chopeiras... e mais dicas de presentes Pai churrasqueiro: dicas de presentes para quem ama assar carne Pai geek: brinquedos, jogos de tabuleiro, livros essenciais e mais Panela: qual a melhor para cada tipo de preparo - cerâmica, alumínio, inox... Panela: saiba como limpar o fundo queimado Panela de arroz: vale a pena ter um modelo elétrico? Papelaria divertida: canetas coloridas, cadernos e blocos Páscoa: lista com 25 ovos de chocolate para presentear Páscoa: 50 sugestões de ovos para presentear a família Passadeira a vapor: o que são e como escolher uma steamer Patinete: como funciona e como escolher o seu Patins: para crianças e adolescentes PC: conheça os componentes para montar um novo computador Perfume: como aplicar do modo correto Placa de vídeo: saiba como escolher Pet: acessórios para presentear seu bichinho Pet: itens de tecnologia para cães e gatos Pet: acessórios modernos para gatos (e seus donos) Pet: opções para transportar seu bichinho Planta: ferramentas que ajudam a cultivar Pilha recarregável/TESTE: g1 usa para ver como é a duração Pipoqueira: prós e contras de 3 métodos para estourar milho em casa Piscina inflável: cuidados ao escolher Piscina inflável na varanda: saiba o que é preciso para instalar Pop-it: o brinquedo da vez Porteiro digital: como escolher o aparelho Powerbank: guia para escolher carregador rápido de celular Presentes: todas as sugestões do Guia de Compras Produtos de limpeza: os riscos das 'misturinhas' Projetor/TESTE: g1 testa aparelhos para ter cinema em casa Projetor de galáxia: cubra o quarto com estrelas Purificador de água e filtro: quais as diferenças Purificador de ar: entenda como funciona e como escolher Rastreador digital/TESTE (2024): avaliação de 3 novos modelos Rastreador digital/TESTE (2023): avaliação de 3 modelos Rastreador digital: para encontrar sua mala e seu pet Refletor LED: como escolher o substituto de lâmpadas e luminárias em áreas externas Reciclagem: como enviar eletrônicos para o descarte correto Reciclagem: lista de produtos de moda e tecnologia feitos com pegada sustentável Repelente: 10 produtos para se proteger do mosquito da dengue e de outros insetos Reforma sem quebradeira: 20 produtos por até R$ 150 Roteador para não empacar no home office Rotulador: como escolher e imprimir suas próprias etiquetas Sanduicheira/TESTE: simples ou grill? g1 experimenta até ovo no aparelho Selfie: dicas para tirar a melhor foto com a câmera frontal do celular Shakeira: como escolher a coqueteleira de suplementos Skate: a 'febre' pós Olimpíadas Smart TV (edição 2023): seleção de telas 4K e 8K Smart TV: (edição 2022) seleção de aparelhos 4K Smart TV: (edição 2022) seleção de aparelhos 8K Smart TV: (edição 2021) 4K, 8K, QLED, OLED — saiba como escolher Smartband: quais as principais diferenças para os relógios inteligentes Smartband/TESTE: Amazfit, Huawei e Xiaomi Smartwatch: como escolher um relógio inteligente Smartwatch para esportes: o que muda em relação aos outros modelos Smartwatch: vídeo ensina a escolher o melhor modelo Smartwatch/TESTE (2023): avaliação do Apple Watch Ultra 2, Huawei Watch GT4 e Samsung Galaxy Watch 6 Classic Smartwatch/TESTE (2022): g1 avalia Amazfit GTR4, Apple Watch SE e Samsung Galaxy Watch5 Smartwatch/TESTE (2021): Amazfit GTS 3, Apple Watch Série 7, Casio G-Shock GBD-H1000, Huawei Watch GT 2 Pro e Samsung Galaxy Watch4 Soundbar: como escolher uma para melhorar o som da TV Streaming: produtos para transformar sua TV 4K em smart Streaming: como transformar sua TV em smart Streaming: produtos para transformar sua TV antiga em smart Sutiã: como definir o tamanho da peça e o modelo? Suporte para TV: no que prestar atenção na hora da compra Tablet/VÍDEO: como escolher um para trabalhar, estudar ou se divertir Tablet para crianças/TESTE: modelos para brincar, jogar e aprender Tábua de carne: saiba como remover bactérias de forma eficiente Teclado sem fio: seleção de modelos para o home office Telescópio: quer ver galáxias ou planetas? saiba escolher Tênis de corrida: saiba escolher modelos com e sem placa Tênis de corrida: o que os iniciantes devem levar em conta na hora da compra? Térmicos: garrafas, coolers e copos para manter a bebida gelada Toca-discos: saiba como escolher um de boa qualidade Trabalho remoto: 15 itens para equipar o escritório em qualquer lugar Travesseiro e colchão: qual a hora de trocar o produto? Travesseiro e colchão: pode colocar no sol? Veja como higienizar Travesseiro de corpo: escolha o modelo certo para ajustar a postura durante o sono TV: 5 dicas para limpar a tela TV do milhão: como são os modelos gigantes que custam muito caro TVs 4K: entenda as tecnologias usadas nas telas TVs 4K: (edição 2022) alta definição para na tela grande TVs 8K: (edição 2022) modelos de tela gigante para curtir a Copa do Mundo TV 4K, 8K, QLED, OLED: (edição 2021) saiba como escolher TV OLED ou QLED? Conheça as diferenças entre as tecnologias usadas nas telas Travesseiro: o que levar em conta na compra Uísque: entenda os diferentes tipos da bebida e escolha o seu Umidificador de ar: veja os cuidados na escolha e no uso Umidificador de ar: veja lista com opções para aliviar a secura e o calorão Ventilador: de coluna ou de mesa? Saiba escolher Ventilador: por qual tipo optar? Ventilador de teto: peso e número de pás fazem diferença Ventilador empoeirado? Saiba como limpar seu aparelho do jeito certo Vibrador: como escolher e cuidar do seu Vinho nacional para iniciantes Vinho: qual a temperatura certa para servir? Vitrola: veja lista para ouvir discos de vinil Webcam: g1 testa modelos com vídeo de alta resolução Wi-fi: como espalhar a conexão por toda a casa Voltar ao topo Como é assistir TV nas telas que custam muito caro Sem manchas: g1 testa receitas da internet para limpar o box de vidro Saiba o que pode e o que não pode ir na máquina de lavar Veja Mais

Estudo afirma que 13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome em 2023

G1 Economia Em pesquisa encomendada pelo governo, Instituto Fome Zero analisou indicadores de inflação e de emprego e verificou menor exposição dos mais pobres à insegurança alimentar grave. Uma pesquisa do Instituto Fome Zero, encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), mostra que o número de brasileiros que passam fome caiu de 33 milhões em 2022 para 20 milhões em 2023. A projeção, divulgada nesta segunda-feira (11), foi feita a partir do cruzamento de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), ambas do IBGE. Como o maior movimento de mobilização civil do Brasil ajudou o país a sair do Mapa da Fome O estudo considera duas situações de insegurança alimentar: Insegurança Alimentar Moderada: Nessa condição, o indivíduo não faz as três refeições diárias ou não se alimenta o suficiente para ter uma vida saudável. Insegurança Alimentar Grave: Nessa condição, o indivíduo fica um dia ou mais sem comer, no que se traduz como passar fome. O instituto estima que, após subir de 20,6% para 32,8% entre 2018 e 2021, o nível de insegurança alimentar caiu desde então e chegou a 28,9% em 2023. De acordo com o estudo, a redução estimada na quantidade de pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar grave no país está relacionada à queda do desemprego, com a dinâmica favorável dos preços, especialmente dos alimentos. Também colaborou o crescimento da renda da população, puxado principalmente pelos ganhos com os programas de transferência de renda e pelo reajuste acima da inflação do salário mínimo. Poder de compra A política de valorização do salário mínimo, proposta pelo governo federal no ano passado e retomada este ano, prevê reajustes anuais que levem em conta a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e a taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto de dois anos antes. A recomposição do poder de compra, de acordo com o estudo, fortalece a tendência da redução da insegurança alimentar e nutricional da população. "As pessoas ganharam mais do que perderam com a inflação. Mas o maior elemento é a política de aumento do salário mínimo, que atinge todos os brasileiros, mesmo aquelas pessoas que não ganham o salário mínimo são afetadas", explica o ex-ministro de Combate à Fome, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura de 2012 a 2019, e um dos fundadores do Instituto Fome Zero, José Graziano. Índice de Miséria O Instituto Fome Zero analisou os indicadores de desemprego e de inflação para retratar a exposição da população carente à insegurança alimentar e nutricional. Combinados, os dois indicadores formam o Índice de Miséria. Após relativa estabilidade no indicador para o período entre 2017 e 2019, o indíce cresceu entre 2019 e 2021, quando alcançou 21,2%. A partir de 2022, no entanto, voltou a cair, chegando a 12,4% em 2023. Segundo o estudo, no ano passado, a inflação baixa beneficiou os mais pobres e foi o principal fator para a continuidade da queda do Índice de Miséria. Histórico Quatro anos após deixar o Mapa da Fome, a insegurança alimentar e nutricional voltou a crescer no Brasil. E, em 2020, com a crise sanitária da COVID-19 e com a deterioração acentuada dos rendimentos dos mais pobres, o quadro piorou. Em 2022, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) divulgou um diagnóstico dos brasileiros em situação de insegurança alimentar. Naquele ano, o país bateu a marca de 33 milhões de brasileiros que não tinham o que comer por um dia ou mais Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Brasil Sem Fome. O governo federal estabeleceu a meta de tirar o país do Mapa da Fome até 2030 e reduzir a menos de 5% o percentual de domicílios em situação de insegurança alimentar grave. Veja Mais

Petrobras: entenda a polêmica dos dividendos

G1 Economia Companhia não pagou dividendos extraordinários e perdeu valor de mercado. Lula e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, estão reunidos na tarde desta segunda para tratar da controvérsia. A decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários para acionistas gerou um tombo de R$ 55,3 bilhões no valor de mercado da empresa e criou uma polêmica para o governo federal, maior acionista da petroleira. Os dividendos são uma parcela do lucro da empresa que é repartida entre os acionistas. Não pagar os dividendos é interpretado pelo mercado como um sinal de menor rentabilidade da estatal. A decisão sobre os dividendos extraordinários ocorreu após a divulgação do resultado do quarto trimestre de 2023, na última quinta-feira (7). Foram anunciados R$ 14,2 bilhões em dividendos para o trimestre, dentro do modelo de pagamento mínimo da companhia. A diretoria da Petrobras chegou a propor o pagamento de metade dos dividendos extraordinários. Mas os representantes do governo no Conselho de Administração votaram contra a proposta, que acabou rejeitada O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi contra a orientação do governo e se absteve na votação, o que não foi muito bem recebido no Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Prates iniciaram uma reunião na tarde desta segunda-feira (11) para tratar da controvérsia. Estavam reunidos até a última atualização desta reportagem. Entenda a disputa em três perguntas e respostas: O que mudou na política da Petrobras? Por que a Petrobras não pagou dividendos? Qual o envolvimento do governo Lula? O que mudou na política da Petrobras? Dividendos são uma parcela do lucro da empresa distribuída aos seus acionistas. Até o ano passado, a Petrobras costumava distribuir: dividendos mínimos, ou seja, um valor mínimo obrigatório que pode variar entre acionistas ordinários (com direito a voto em assembleias) e preferenciais (sem direito a voto, mas com preferência no pagamento de dividendos); e dividendos extraordinários, de 60% da diferença entre fluxo de caixa operacional e investimentos, pagos quando o quando o endividamento da empresa fosse menor que US$ 60 bilhões. Essa distribuição era feita por trimestre, considerando o resultado apurado no período de três meses. Como a Petrobras vinha batendo recordes de lucros durante 2022, houve distribuição de dividendos de mais de R$ 200 bilhões naquele ano. Contudo, em julho de 2023, o estatuto social da Petrobras foi alterado, com mudanças também na política de dividendos. Dessa forma, os dividendos extraordinários passaram a ter critério mais rígido para pagamento. A distribuição extraordinária também deixou de ser trimestral, o que levou os investidores a acreditar que o pagamento seria anunciado no término do ano fiscal, ou seja, com o anúncio dos resultados do quarto trimestre –que costuma ocorrer em março do ano seguinte. Presidente da Petrobras diz que Lula não deu ordem sobre dividendos e vê 'muita espuma' na discussão Leia também: Petrobras registra lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, redução de 33,8% na comparação com 2022 Por que a Petrobras não pagou dividendos? Os resultados de 2023 da Petrobras foram divulgados na quinta-feira (7) e indicavam a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários: endividamento bruto de US$ 62,6 bilhões: ou seja, abaixo dos US$ 65 bilhões previstos no estatuto; lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023: o segundo maior da história da companhia, abaixo apenas de 2022. No entanto, o Conselho de Administração da Petrobras decidiu pagar apenas os dividendos mínimos e transferir o valor de R$ 43,9 bilhões, que seria distribuído de forma extraordinária aos acionistas, para a conta de reserva de remuneração de capital. O Conselho de Administração é responsável pelas principais decisões de uma companhia. Na Petrobras, esse colegiado é formado por 6 indicados pelo acionista controlador –ou seja, a União--, 4 indicados pelos acionistas minoritários e uma representante eleita pelos trabalhadores. Em conferência com analistas de bancos e investidores, o diretor de Financeiro da Petrobras, Sergio Caetano Leite, reconheceu que há “folga” para o pagamento de dividendos. “Tivemos resultado expressivo e endividamento baixo. Isso leva à conta que os analistas fizeram, de uma folga para pagamento de dividendo extraordinário. De fato, existe essa folga, só que o Conselho de Administração decide encaminhar para a reserva”, afirmou. Segundo Leite, o Conselho de Administração tomou essa decisão porque a Petrobras deve desembolsar mais capital em 2024 e 2025 para investimentos previstos no plano estratégico da companhia. Essa reserva ajudaria a estatal a conseguir financiamentos melhores. Isso porque, com mais dinheiro em caixa, a empresa dá mais sinais ao mercado de que arcará com os financiamentos. O montante que seria pago como dividendo extraordinário não pode ser aplicado em investimentos, segundo as regras da compranhia. “O recurso destinado para essa reserva é para pagamento de dividendo”, declarou o diretor. Qual o envolvimento do governo Lula? Segundo o blog do Valdo Cruz, a proposta da diretoria da Petrobras era distribuir metade dos dividendos extraordinários previstos. Contudo, os indicados pelo governo no Conselho de Administração votaram contra, com apoio da representante dos funcionários no colegiado. A situação é mais uma demonstração da disputa entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, por influência na companhia –que remonta ao início do governo Lula. Silveira conseguiu emplacar aliados no Conselho de Administração da petroleira, que também conta com indicação da Casa Civil, comandada pelo ministro Rui Costa. Dessa forma, a ala do governo alinhada a Silveira acaba tendo maioria nas decisões estratégicas da empresa. Veja Mais

Prates diz que Lula não deu ordem sobre dividendos da Petrobras e vê 'muita espuma' na discussão

G1 Economia Presidente da Petrobras se reúne com o Lula nesta segunda (11), mas garante que conversa já estava agendada e não foi convocada após a empresa perder R$ 55,3 bilhões em valor de mercado na semana passada. Presidente da Petrobras diz que Lula não deu ordem sobre dividendos e vê 'muita espuma' na discussão O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, falou nesta segunda-feira (11) com exclusividade ao blog e ao Estúdio i sobre a decisão de adiar a distribuição de dividendos extraordinários aos acionistas. Na última sexta-feira, a empresa perdeu R$ 55,3 bilhões em valor de mercado após frustrar as expectativas dos acionistas. ???? Nesta segunda, as ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras estavam subindo cerca de 1% perto das 13h45. Já as ordinárias (com direito a voto) estavam caindo 0,35% na mesma hora. Prates disse que a decisão não partiu de ordem do presidente Lula (PT). "O presidente não deu nenhuma ordem sobre a questão dos dividendos. Nós estamos discutindo isso com o acionista majoritário dentro dos espaços possíveis. Houve uma discussão a tempo do anúncio do balanço, havia necessidade de fechar o balanço. E foi definido que a gente adiaria a discussão", disse. VALDO: Lula e Petrobras: disputa interna por controle da estatal irrita investidores e prejudica cofre do Tesouro Nacional ENTENDA: por que as ações da estatal despencaram na sexta Os dividendos são uma parcela do lucro da empresa que é repartida entre os acionistas. O balanço financeiro de 2023 foi divulgado na quinta-feira (7) e, além de ter vindo abaixo das projeções, também frustrou as expectativas do mercado — que esperava um pagamento de dividendos extraordinários. Foram anunciados R$ 14,2 bilhões em dividendos para o trimestre, dentro do modelo de pagamento mínimo da companhia. O Conselho de Administração da Petrobras chegou a propor o pagamento de dividendos extraordinários aos acionistas, uma fatia maior do lucro. Mas os representantes do governo votaram contra a proposta, que acabou rejeitada. O presidente da Petrobras diz que vão ter que decidir o que fazer com os dividendos, mas explica que os dividendos extraordinários que restaram de 2023 “não podem ser usados para outra coisa” e diz que a discussão “é espuma”. “Ficamos com aquela decisão pendente. Os dividendos extraordinários, é bom que se diga, se distribuem 100% para os acionistas todos, inclusive o governo, que tem 37% disso, ou fica tudo numa conta de reserva. Eu parti com a diretoria para uma proposta intermediária, uma proposta de 50% a 50%. A gente divide uma metade, distribui, afinal esses acionistas também acreditaram na nossa gestão”, diz Prates. Apesar da negativa de Prates ao blog, a colunista d'O Globo Malu Gaspar apurou que Lula arbitrou pessoalmente na disputa da Petrobras e decidiu que a empresa não pagaria dividendo extra. O presidente definiu que todos do conselho deveriam votar com o governo, ou seja: contra os dividendos. Apesar disso, Prates não seguiu a orientação e se absteve na votação. A postura motivou uma ala do governo Lula 3 a pressionar pela saída de Prates do comando da empresa. Reunião com Lula Sobre a reunião com Lula nesta segunda, Prates diz que já era um compromisso agendado e não tem como foco a questão dos dividendos. “Essa atualização junto ao presidente estava combinada para hoje. É claro que o assunto de dividendos deve surgir no final da reunião e a gente vai falar um pouco sobre isso, mas o objetivo da reunião não é esse”, conclui. Veja Mais

Chuvas registradas desde fevereiro são benéficas para safra de laranja, aponta estudo da Esalq-USP

G1 Economia Levantamento aponta que o mês de março começou com ofertas limitadas de laranja, que impulsionaram alta dos preços. Laranjas em caixas aguardam transporte após receberem aplicação da cera de carnaúba em packing house da Citrícola Lucato, em Limeira (SP) Fábio Tito/g1 As chuvas registradas em áreas produtoras de laranja no estado de São Paulo desde o mês de fevereiro têm sido benéficas à safra 2024/2025 da fruta, que apresentou alta nos preços na última semana e aumento na procura, por conta do calor. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP). ???? Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as altas temperaturas devem se manter nos próximos dias em Piracicaba (SP) e Limeira (SP). Entretanto, não há previsão de chuva. Confira a previsão do tempo abaixo. Alta nos preços O levantamento do Cepea aponta que o mês de março começou com ofertas limitadas de laranja, que impulsionaram uma alta dos preços. Entre segunda-feira (4) e a última quinta-feira (7), a média de preço apontada pelo centro de estudos da USP foi de R$ 93,17 pela caixa de 40,8 kg, na árvore. O que representa uma alta de 1,59% na comparação com a semana anterior. Murcote é um tangor, um tipo de híbrido de tangerina e laranja Fábio Tito/g1 Chuvas e crescimento De acordo com o Cepea, o maior volume de chuvas é positivo para o crescimento da laranja e alivia os produtores. “A maior umidade favorece o crescimento dos frutos, permitindo a antecipação da colheita de alguns volumes de variedades mais precoces, que, por sua vez, começaram a ser ofertados no mercado de mesa ainda em fevereiro, devendo ganhar mais ritmo neste mês”, apontam os pesquisadores. Calor e procura Apesar das chuvas, o clima tem reunido temperaturas elevadas. O calor fez a busca aumentar. “A procura pela fruta aumentou nos últimos dias, favorecida pelas temperaturas elevadas, reforçando as valorizações”, indicam os profissionais do centro de estudos. Caixas com laranjas e limões na Ceasa, em Campinas Júlio César Costa/g1 Previsão do tempo ????? Confira a previsão do tempo para os próximos dias em Piracicaba e Limeira. Piracicaba Segunda (11): Mínima de 15ºC e máxima de 30ºC. Muitas nuvens durante o dia e poucas nuvens à noite Terça (12): Mínima de 15ºC e máxima de 33ºC. Poucas nuvens Quarta (13): Mínima de 17ºC e máxima de 34ºC. Poucas nuvens Limeira Segunda (11): Mínima de 15ºC e máxima de 31ºC. Muitas nuvens durante o dia e poucas nuvens à noite Terça-feira (12): Mínima de 16ºC e máxima de 35ºC. Poucas nuvens Quarta (13): Mínima de 18ºC e máxima de 35ºC. Poucas nuvens Janeiro: oferta restrita e greening Com oferta restrita para o mercado, os preços da caixa da laranja pera de mesa tiveram altas consecutivas e ultrapassam os R$ 80 no início na segunda quinzena de janeiro de 2024, de acordo com o Cepea. Pesquisadores do setor alertam para a reflexos das altas temperaturas, falta de chuva e, principalmente, do greening, na próxima safra, que pode ser menor. "A disponibilidade da fruta é basicamente de temporãs", aponta o Cepea. De 15 a 19 de janeiro de 2024, o preço da laranja pera fechou na média de R$ 82,32 a caixa de 40,8 kg, na árvore, segundo levantamento e análise publicados na Revista Hortifruti Brasil. A marca representa aumento de 6,29% na comparação com a semana anterior, ressaltam as pesquisadoras do setor Ana Carolina Koga de Souza e Fernanda Geraldini. "No caso das tardias, a oferta é um pouco maior, já que estão em período de safra, mas a grande parte dos volumes está sendo enviada à indústria, controlando a disponibilidade no mercado in natura", afirmam as especialistas do Cepea. A laranja natal foi comercializada a R$ 76,96 a caixa, o que corresponde à alta de 2,84% no mesmo comparativo. Laranja: suco da fruta pode trazer benefícios para a saúde. Sheraz Shaikh / Unsplash Lima segue com baixas nas cotações Diferente da laranja, os valores da lima ácida tahiti seguem em baixa devido ao período de maior disponibilidade. "Além disso, o calor e as chuvas abaixo do esperado estão prejudicando a qualidade da fruta, especialmente a casca. Ainda assim, a média da semana subiu um pouco, para R$ 13,46/cx de 27 kg, colhida, elevação de 0,23% frente à semana passada", apontam em análise publicada na Revista Hortifruti Brasil do mês de janeiro. Greening: entenda impactos para safra O greening, também conhecido como huanglongbing e HLB, é uma doença que ataca todos as lavouras de cítricos, não apenas no Brasil, mas em outros 130 países. Ela não tem cura e já consumiu mais de US$ 2 bilhões nos EUA na tentativa de ser controlada. Segundo o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), a incidência do greening cresceu 56% e passou de 24,4% em 2022, para 38,06% em média em 2023. Greening Reprodução / Globo Rural As especialistas ressaltam os impactos do greening sobre o mercado da laranja no Brasil e, especialmente, em São Paulo, por ser uma doença que afeta os pomares. O cenário é ainda mais prejudicado pelas ondas de calor, com temperaturas elevadas e à falta de chuvas. "Dados divulgados em janeiro pelo Departamento de Agricultura Norte-Americano (USDA) apontam que o Brasil pode colher 408 milhões de caixas de 40,8 kg de laranjas na safra 2024/25, queda de 1% frente à de 2023/24. O resultado é reflexo da alta incidência de greening, sobretudo nos pomares paulistas e do clima adverso, com temperaturas elevadas e chuvas menos frequentes", observam as pesquisadoras. As pesquisadoras alertam que, se a estimativa se confirmar, a temporada pode ser de oferta menor que a procura das fábricas de suco e, neste cenário, se mantém também elevada a demanda pela laranja. LEIA MAIS Laranja e sucos de frutas mais caros: entenda o que tem elevado os preços Entenda o greening, doença que pode devastar os pomares de laranja Exportação A maior parte do que é produzido nesse setor no Brasil vai para exportação. Ainda assim, a competição entre a indústria e o consumidor pela laranja aumenta o preço da fruta, explica Fernanda Geraldini. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias no g1 Piracicaba Veja Mais

Veja cuidados para manter pés de fruta na propriedade rural

G1 Economia Árvores frutíferas são um bom investimento para as propriedades, mas, na hora de plantar, é importante escolher as espécies corretas, que se adaptam ao clima, e tomar cuidado com o manejo. Veja cuidados para manter pés de fruta na propriedade rural Reprodução/TV TEM Quando o assunto é vida no campo ou passado na roça, muitas pessoas incluem a experiência de saborear frutas direto do pé. Essa é uma lembrança que fica para a vida toda, e, por isso, em muitas propriedades faltam árvores frutíferas. O investimento vale a pena, mas, na hora de plantar é importante escolher as espécies corretas, que se adaptam ao clima e tomar cuidado com o manejo. Em uma chácara que fica em São José do Rio Preto (SP), a delicadeza das pequenas amoras contrasta com a rusticidade das pitaias que crescem em meio aos cactos no mesmo quintal. Mais de 30 árvores frutíferas foram plantadas no local e formam o pomar. Para que as árvores fiquem sempre carregadas de frutas, o dono não economiza esforços: joga água no pé das plantas quase todos os dias, faz a poda na hora certa, e usa muito adubo orgânico. Até o coco verde, que é mais comum no nordeste, e a graviola, típica da região amazônica, se desenvolvem muito bem na propriedade. Entre as frutíferas de maior porte, estão a mangueira e o abacateiro, que sempre rendem colheitas fartas. No futuro, o dono também espera colher bananas. Veja a reportagem exibida no programa em 17/03/2024: Veja cuidados para manter pés de fruta na propriedade rural Entre as mudas mais procuradas em um viveiro de Uchoa (SP), estão os pés de: Manga; Abacate; Amora; Jabuticaba. Quando bem cultivadas, elas costumam produzir muito bem na região, mas o dono do local garante que até as frutas mais sensíveis ao calor podem se desenvolver bem, só precisam de mais dedicação. O pêssego é um exemplo. Veja cuidados para manter pés de fruta na propriedade rural Reprodução/TV TEM Já em Guapiaçu (SP), um morador fez do quintal do seu sítio um pomar cheio de frutas que jamais encontraria no mercado, como o mangostão, a banana roxa e o sapoti. O mangostão amarelo é nativo do Camboja e do Vietnã, no continente asiático. Enquanto isso, o sapoti é originário da América Central, encontrado nas regiões norte e nordeste do país. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023; veja ranking de distribuidoras com melhores e piores desempenhos

G1 Economia CPFL Santa Cruz, que atua no estado de São Paulo, alcançou o melhor resultado entre as distribuidoras de grande porte. A pior foi a Equatorial Goiás. Aeroporto de Congonhas tem queda de energia e operação fica suspensa por mais de 1 hora O consumidor brasileiro ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, com cinco interrupções de fornecimento no ano. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e foram divulgados nesta sexta-feira (15). Segundo a agência, houve melhora na qualidade de prestação do serviço entre 2022 e 2023, com redução no tempo médio e na frequência das quedas de energia. Em 2022, a duração média das interrupções foi de 11,2 horas, enquanto a frequência média foi de 5,47 vezes. Contudo, os valores de compensação subiram de R$ 765 milhões em 2022 para R$ 1,08 bilhão no ano passado. Esses valores são pagos pelas distribuidoras aos consumidores que sofreram níveis altos de interrupção no fornecimento de energia. A compensação é feita por meio de descontos na conta de luz. Segundo a Aneel, o aumento é "fruto do trabalho de regulação da Agência que aperfeiçoou as regras de compensação para direcionar maiores valores para os consumidores com piores níveis de continuidade". Entre as distribuidoras de grande porte, a com melhor avaliação em 2023 foi a CPFL Santa Cruz, que atua no estado de São Paulo. Já a pior é a Equatorial Goiás. (veja aqui o ranking completo) A Aneel avalia o desempenho das distribuidoras de energia de acordo com dois critérios: Tempo médio que cada unidade consumidora, como casas e comércios, ficou sem energia elétrica. Esse indicador é conhecido como Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC); Número médio de interrupções ocorridas, chamado pela Aneel de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC). Cada distribuidora tem uma meta de DEC e FEC individual. A agência, por sua vez, avalia se essas metas foram cumpridas e faz a classificação por meio do desempenho global de continuidade, que é formado a partir dos dois indicadores. Governador de SP critica serviços da Enel Ranking das distribuidoras Veja o ranking das distribuidoras de grande porte (mais de 400 mil consumidores), de acordo com o desempenho no fornecimento de energia (há casos de empate): 1º CPFL Santa Cruz 2º Equatorial Pará 3º Cosern 3º Energisa Sul-Sudeste 5º Energisa Tocantins 5º EDP Espírito Santo 5º Energisa Paraíba 8º Energisa Minas Rio 9º CPFL Piratininga 9º RGE 11º Energisa Mato Grosso 12º EDP SP 13º CPFL Paulista 13º Energisa Mato Grosso do Sul 15º Energisa Sergipe 15º Coelba 17º Light 18º Celpe 18º Elektro 18º Enel CE 21º Enel SP 21º Enel RJ 21º Equatorial MA 24º Celesc 25º Copel 27º Neoenergia Brasília 28º CEEE Equatorial 29º Equatorial Goiás Veja Mais

Governo manda recolher dez marcas de azeites para fiscalização; veja quais são

G1 Economia Segundo o Ministério da Agricultura, a medida é cautelar e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani, que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição. O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem Ministério da Agricultura e Pecuária O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem de circulação, após identificar um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados. Segundo o Ministério, a medida é cautelar e está respaldada pelo Decreto nº 11.130. A ação faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani. As marcas que deverão ser retiradas de circulação por comerciantes, varejistas e atacadistas são: Terra de Óbidos; Serra Morena; De Alcântara; Vincenzo; Az Azeite; Almazara; Escarpas das Oliveiras; Don Alejandro; Mezzano; Uberaba. Leia também: Testes de fraude e qualidade: entenda como funciona a fiscalização de azeite no Brasil Após o recolhimento, os fornecedores devem comunicar o Ministério pelo canal Fala.BR para que seja realizada a devida ação fiscal para a correta destinação desses produtos. Já os consumidores que adquiriram esses produtos fraudados, o governo orienta deixar de consumi-los e solicitar a substituição. Além disso, é necessário comunicar o Ministério da Agricultura o estabelecimento e endereço onde foi adquirido o produto, pelo canal Fala.BR. Veja abaixo os produtos com determinação de recolhimento e proibição de comercialização: A Operação Getsêmani foi realizada entre os nos dias 6, 7 e 8 de março no município de?Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), com a participação da Polícia?Civil do Rio de Janeiro?e da Polícia Militar de São Paulo. Na ação foi realizado o fechamento cautelar da indústria, apreensão de 104.363 litros de azeite de oliva fraudados e de diversos tipos de rótulos e embalagens. Além da composição desconhecida, foram encontradas produção e comercialização em condições higiênico sanitárias impróprias em estabelecimento clandestino, causando risco à saúde pública e concorrência desleal. O g1 entrou em contato com as dez empresas pedindo um posicionamento sobre a determinação do governo, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Dicas para o consumidor A fraude mais comum na fabricação de azeite de oliva é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem. Para evitar comprar um azeite fora dos critérios de conformidade da classificação de azeite de oliva, confira algumas dicas a seguir: Dicas para comprar um bom azeite Kayan Albertin / Arte g1 Veja mais em: Como se sabe se um azeite é extravirgem ou não? Azeite falsificado: veja passo a passo como é a fiscalização Conheça a fazenda que transforma abacate em azeite e até batom Como manter a qualidade do azeite de oliva após abrir o produto; veja três dicas Veja Mais

Igualdade salarial: órgão do Cade recomenda que empresas não publiquem relatórios sobre remunerações; ministro questiona

G1 Economia Nota técnica do Departamento de Estudos Econômicos do Conselho de Administração de Defesa da Concorrência (Cade) sugere que um dispositivo da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres não seja aplicado. A lei, sancionada em julho do ano passado, estabelece que as empresas que descumprirem terão que pagar multa equivalente a dez vezes o valor do salário da pessoa discriminada. O texto também estabelece tratamento igualitário em razão de raça e etnia. De acordo com o documento, a recomendação é para que a regra, contida na lei, que determina que empresas com 100 ou mais empregados publiquem relatórios de transparência salarial para comparar a remuneração entre homens e mulheres, seja suspensa ou cancelada. Segundo análise do Departamento, a obrigação de publicação de relatórios com dados sobre remuneração dos trabalhadores pelas empresas "pode configurar a publicação de dados concorrencialmente sensíveis e, dessa forma, contribuir para a adoção de condutas concertadas anticompetitivas, como a adoção de conduta comercial uniforme ou concertada entre concorrentes, ou mesmo, formação de cartéis". "Sugere-se, também, que tais dispositivos sejam reavaliados no sentido de que, caso se entenda necessário manter a publicação dos relatórios pelas empresas em seus próprios sites, os mesmos não contenham informações capazes de sinalizar aos demais agentes do mercado a política de remuneração da empresa para os seus empregados individualmente ou para determinado cargo ou função", acrescenta o Departamento do Cade. E propõe, ainda, ao Ministério do Trabalho e Emprego que, caso haja publicação de dados ou relatórios, "que sejam também tomadas medidas de cautela para evitar a divulgação de informações que possam facilitar condutas colusivas entre agentes de um determinado mercado, que podem gerar efeitos nocivos tanto ao ambiente concorrencial, quanto no mercado de trabalho". Ministro do Trabalho questiona recomendação Nesta sexta-feira (15), o ministro do Trabalho e do Emprego, Luiz Marinho, questionou a nota técnica do Cade, para quem o "papel do Cade é outro". "Não entendi porque o Cade tem que se meter nisso", declarou. "Acionaram até o Cade ontem. Um pedido de consideração do governo para suspender... Não entendi porque que o Cade tem que se meter nisso. Papel do Cade é outro. Mas até o Cade em São Paulo foi acionado e mandou uma ponderação, que o governo segure e tal. Não há disposição nenhuma nossa de não divulgar o relatório da igualdade salarial, para dar transparência. Não vejo nenhum prejuízo que as empresas, que os empresários e que especialmente as entidades empresariais vêm falando. Seja na Lei de Proteção de Dados, estamos rigorosamente respeitando a lei de proteção de dados", disse o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Segundo ele, o governo está focado em para acabar com o processo de discriminação entre homens e mulheres no mercado. "A mulher tem o direito de ter a mesma remuneração se tiver as mesmas características e o mesmo tempo de função. Diferença no tempo de função pode justificar a diferença de salário. Não vai ganhar menos porque é mulher, mas por conta do tempo de trabalho. Assim como a mulher pode ganhar mais pelo tempo também", acrescentou Marinho. Posição do Cade Por meio de nota à imprensa, o Cade informou que seu presidente, Alexandre Cordeiro Macedo, não determinou a elaboração do referido estudo. Esclareceu ainda que nenhuma diretoria do Cade se manifestou sobre o tema "e, sim, um órgão interno da autarquia". "O Departamento de Estudos Econômicos do Cade elaborou uma Nota Técnica sugerindo a alteração de um ponto específico do Decreto 11.795/2023, que é o §3° do artigo 2º, e jamais recomendou que o governo recuasse sobre igualdade salarial", informou o Cade. O Conselho ressaltou, ainda, que a nota técnica "não reflete necessariamente a posição oficial do Tribunal do Cade ou da Superintendência-Geral do Cade". "A referida manifestação ainda será discutida internamente por outras áreas técnicas e pelo Tribunal, com a intenção de contribuir para o debate em prol da política pública", acrescentou. Por fim, o Cade também declarou que "não tem competência para tratar de política trabalhista". "Sua competência é transversal na economia brasileira, contudo restrita as questões concorrenciais, conforme consta da Lei de Defesa da Concorrência, Lei nº 12.529/2011", concluiu. CNI e CNC questionam lei na justiça Nesta semana, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC) entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação contra trechos da lei que obriga o pagamento de salários iguais para homens e mulheres na mesma função. As entidades afirmam que não estão questionando a isonomia prevista na norma, mas que a norma desconsiderou "hipóteses legítimas de diferenças salariais fundadas no princípio da proporcionalidade", como a antiguidade na empresa. "Observe-se que, no caso, a diferenciação imposta pela expressão aqui reputada inconstitucional não encontra respaldo nos critérios constitucionais de busca pela isonomia material ou formal, uma vez que alinha, de forma abstrata, os valores dos salários (ignorando as circunstâncias de equidade que atrairiam e justificariam, concretamente, as desequiparações)", diz o texto. Nesta sexta-feira (15), o ministro Luiz Marinho afirmou ter confiança de que o Judiciário irá respaldar a nova leigislação. Veja Mais

Dólar opera em alta, com expectativa por decisões sobre juros no Brasil e EUA na próxima semana; Ibovespa cai

G1 Economia No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,22%, cotada a R$ 4,9865. Já o principal índice acionário da B3 encerrou com um recuo de 0,25%, aos 127.690 pontos. Cédulas de dólar Pexels O dólar opera em leve alta nesta sexta-feira (15). Após a divulgação de dados de inflação ao longo da semana, investidores agora estão na expectativa pela reunião dos comitês de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos na próxima quarta-feira (20). Por aqui, a projeção é que o Copom reduz mais uma vez a Selic, taxa básica de juros, hoje em 11,25% ao ano. Já nos Estados Unidos, o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha seus juros, atualmente entre 5,25% e 5,50% ao ano, inalterados. No cenário doméstico, o mercado aguarda, também, a divulgação de novos dados de emprego pelo Caged, que ocorre nesta manhã. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em leve baixa. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h25, o dólar subia 0,19%, cotado a R$ 4,9961. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,22%, cotado a R$ 4,986. Com o resultado, acumulou altas de: 0,10% na semana; 0,28% no mês; 2,76% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,03%, aos 127.657 pontos. Na véspera, o índice teve baixa de 0,25%, aos 127.690 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,49% na semana; recuo de 1,03% no mês; e baixa de 4,84% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com o mercado? A semana foi marcada por dados de inflação que desagradaram os investidores, por aqui e, principalmente, lá fora. No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro veio acima do esperado, com uma alta de 0,83%, contra as projeções de 0,78%. Apesar do resultado acima do esperado, outros dados divulgados na semana trouxeram surpresas positivas e melhoraram o sentimento dos investidores, com destaque para os números de vendas no varejo de janeiro, que subiram 2,5%, bastante acima das projeções, que apontavam para um crescimento de 0,2%. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Mensal de Serviços. O setor cresceu 0,7% em janeiro, contra expectativa de queda de 0,7%. Em contrapartida, as notícias vindas do exterior pesaram sobre os mercados e afetaram a visão mais positiva com o Brasil. Nos Estados Unidos, a inflação ao consumidor subiu 0,4% em fevereiro, enquanto os preços ao produtor avançaram 0,6% em fevereiro, contra expectativas de alta de 0,3%. O resultado pior que o esperado nos preços ao produtor levanta o temor de que a inflação ao consumidor dos EUA também possa acelerar nos próximos meses, o que tardaria uma queda nos juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). A expectativa é que a instituição possa iniciar um ciclo de corte nas taxas de juros ainda no primeiro semestre. Atualmente, as taxas estão na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano. O mercado enxerga uma chance de 66% de que o primeiro corte ocorra em junho, segundo a ferramenta CME FedWatch. Neste contexto, o mercado aguarda pelas reuniões de política monetária aqui e nos Estados Unidos, para entender quais as visões dos bancos centrais dos dois países para o cenário de juros. Veja Mais

Abono salarial PIS-Pasep 2024 terá novo pagamento nesta sexta-feira; veja quem vai receber

G1 Economia Benefício no valor de até um salário-mínimo é concedido anualmente a trabalhadores e servidores que atendem aos requisitos do programa; entenda. Consulta ao abono salarial PIS-Pasep 2024 é liberada O pagamento do abono salarial PIS-Pasep 2024, referente ao ano-base 2022, será feito nesta sexta-feira (15) para os trabalhadores nascidos em fevereiro. Esta será a segunda leva do benefício liberada pelo governo federal neste ano. Em fevereiro, o Ministério do Trabalho autorizou o pagamento para os nascidos no mês de janeiro. ?? O abono salarial é um benefício no valor de até um salário-mínimo concedido anualmente a trabalhadores e servidores que atendem aos requisitos do programa. No geral, têm direito ao abono funcionários da iniciativa privada (PIS) e servidores públicos (Pasep) que trabalharam durante pelo menos 30 dias no ano-base e receberam até dois salários-mínimos por mês. O banco de recebimento, data e os valores, inclusive de anos anteriores, estão disponíveis para consulta no aplicativo Carteira de Trabalho Digital e no portal Gov.br. Neste ano, o calendário de pagamento foi unificado: tanto os trabalhadores da iniciativa privada como os servidores públicos vão receber de acordo com o mês de nascimento de cada beneficiário (confira o cronograma abaixo). Ao todo, 24,8 milhões de trabalhadores receberão o abono, segundo o Ministério do Trabalho, sendo 21,9 milhões da iniciativa privada e 2,9 milhões do serviço público. Veja perguntas e respostas: Quem tem direito ao abono salarial? Quem não tem direito ao abono salarial? Qual é o valor? Como consultar? (passo a passo) Como serão os pagamentos? Canal de dúvidas Calendário de Pagamento Pis-Pasep 2024 (Ano-Base 2022) 1. Quem tem direito ao abono salarial? Os trabalhadores devem atender aos seguintes critérios para ter direito ao benefício: estar cadastrado no programa PIS/Pasep ou no CNIS (data do primeiro emprego) há pelo menos cinco anos; ter trabalhado para empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); ter recebido até 2 salários-mínimos médios (no valor em vigor no ano-base) de remuneração mensal no período trabalhado; ter exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base da apuração (2022); ter os dados informados pelo empregador (pessoa jurídica ou governo) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no eSocial do ano-base considerado para apuração (2022). 2. Quem não tem direito ao abono salarial? empregado(a) doméstico(a); trabalhadores rurais empregados por pessoa física; trabalhadores urbanos empregados por pessoa física; trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica. 3. Qual é o valor? O valor do abono salarial é proporcional ao tempo de serviço do trabalhador no ano-base em questão. O cálculo corresponde ao valor atual do salário-mínimo dividido por 12 e multiplicado pela quantidade de meses trabalhados no ano-base. Assim, somente quem trabalhou os 12 meses do ano-base recebe o valor total de um salário-mínimo. Neste ano, o benefício irá variar de R$ 118 a R$ 1.412. Veja abaixo os valores conforme a quantidade de meses trabalhados: Valor do Abono Salarial 4. Como consultar? Para fazer a consulta pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, siga o passo a passo: Certifique-se de que o aplicativo esteja atualizado; Acesse o sistema com seu número de CPF e a senha utilizada no portal gov.br; Toque em "Benefícios" e, em seguida, em "Abono Salarial". A tela seguinte irá informar se o trabalhador está ou não habilitado para receber o benefício. Vale lembrar que trabalhadores do setor privado também podem consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem. 5. Como serão os pagamentos? O pagamento do PIS (Programa de Integração Social) aos trabalhadores da iniciativa privada é administrado pela Caixa Econômica Federal. São quatro opções para receber: As pessoas que possuem conta corrente ou poupança na Caixa receberão o abono automaticamente, informou o banco. Também é possível receber os valores por meio da Poupança Social Digital, cuja movimentação é feita pelo aplicativo Caixa Tem. Outra opção é fazer o saque com o cartão social e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e Caixa Aqui. Se o trabalhador não possuir cartão social, o pagamento também pode ser realizado em qualquer agência da Caixa com a apresentação de um documento de identificação. Já o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é válido para os servidores públicos, e os depósitos são feitos pelo Banco do Brasil. Nesse caso, o pagamento será realizado prioritariamente como crédito em conta bancária, transferência via TED, via PIX ou presencial nas agências de atendimento, informou o Ministério do Trabalho. 6. Ainda tem dúvidas? Mais informações podem ser solicitadas nos canais de atendimento do Ministério do Trabalho e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho, pelo telefone 158 ou pelo e-mail: trabalho.uf@economia.gov.br (substituindo os dígitos UF pela sigla do estado do trabalhador). Saiba regras do PIS-Pasep: Abono salarial PIS/Pasep: saiba regras do benefício e onde consultar Veja Mais

Governo Bolsonaro quase quadruplicou benefícios fiscais e descumpriu responsabilidade fiscal em 2022, diz TCU

G1 Economia Conclusões da Corte de Contas serão enviadas à Procuradoria-Geral da República. Para o TCU, governo desrespeitou normas como a Lei de Responsabilidade Fiscal. O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu nesta quarta-feira (13) que alguns dos benefícios concedidos pelo governo Bolsonaro em 2022 desrespeitaram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) daquele ano. TCU vai enviar conclusões à PGR. TV Globo/ Reprodução Por conta disso, o TCU decidiu encaminhar os documentos do processo e a decisão à Procuradoria-Geral da União (PGR) para que tome as medidas que julgar necessárias, diante de “indícios de vícios no processo legislativo”. Segundo a Corte de Contas, o governo renunciou a uma receita de R$ 202,2 bilhões para o período de 2022 a 2025 em impostos cobrados ao conceder benefícios fiscais em 2022, durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para comparação, as renúncias fiscais de 2021 representariam renúncia de R$ 54 bilhões de 2021 a 2024. Ou seja, em relação a 2021, houve um aumento de 274% nas renúncias fiscais. Os dados constam em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que avaliou a conformidade das renúncias do governo em 2022. Renúncias fiscais Ao todo, o TCU analisou 35 leis, decretos, medidas provisórias e portarias que estabelecem renúncia por parte do governo federal no recolhimento de impostos, das quais 25 deveriam observar regras legais e constitucionais. Segundo o TCU, uma parcela dessas medidas partiu do Congresso Nacional, que persiste em “propor e aprovar projeto de lei ou de emendas a medida provisória, sem demonstração do atendimento de todos os requisitos exigidos para concessão ou ampliação do benefício tributário”, diz o relatório. A área técnica da Corte também destaca “a inobservância, por parte do Poder Executivo, dessas exigências constitucionais e legais na elaboração de legislações para criação ou prorrogação de renúncias tributárias durante o exercício de 2022”. Leia também: Alvos de críticas de Haddad, benefícios fiscais devem superar os R$ 500 bilhões em 2024, maior nível em 9 anos 'Déficit zero': entenda dificuldades do governo para cumprir a meta de fechar o rombo nas contas públicas Responsabilidade fiscal Segundo o TCU, as medidas analisadas desrespeitaram a legislação sobre responsabilidade fiscal, como o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Segundo a LRF, quando o governo conceder ou ampliar um incentivo ou benefício que implique perda de receita com tributos, o ato deve estar acompanhado de estimativa de impacto orçamentário. O governo deve obedecer a pelo menos uma das seguintes condições: demonstrar que a renúncia foi considerada na estimativa de receita do Orçamento; determinar medidas de compensação para a perda de receita. O TCU observou que houve descumprimento de normas fiscais em 13 dessas medidas: Criação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Decreto 11.323/2022, posteriormente revogado). Desconto de 50% para as alíquotas do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (Decreto 11.321/2022); Fixação do limite global de importação de equipamentos para pesquisa científica (Portaria 11.017/2022); Decreto que regulamenta a ampliação do Prouni (Decreto 11.149/2022); Concede benefícios fiscais e de crédito para participantes do Programa Renovar (Lei 14.440/2022); Prorrogação da dedução de imposto de renda para doação a projetos esportivos (Lei 14.439/2022); Facilitação da captação de recursos pelo agronegócio (Lei 14.421/2022); Condições para a apuração de PIS/Pasep e COFINS de centrais petroquímicas e indústrias químicas (Lei 14.374/2022); Prorrogação de prazos para isenção ou suspensão de tributos em regimes de drawback –ou seja, regime aduaneiro para exportação (Lei 14.366/2022); Condições de crédito do Pronampe (Lei 14.348/2022); Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Simples Nacional (Lei Complementar 193/2022); Programa BR do Mar, para incentivo à navegação na costa (Lei 14.301/2022); Compensação fiscal para emissoras de rádio e TV pela veiculação de propaganda partidária (Lei 14.291/2022); Veja Mais

De onde vem o que eu como #80: Doce de leite

G1 Economia Episódio conta as histórias peculiares sobre a origem do doce, desde um acordo político até um antigo doce indiano. CLIQUE ACIMA PARA OUVIR Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio. O doce de leite tem boas histórias sobre sua criação uma delas diz que foi no susto que esse doce foi criado. Neste episódio do podcast 'De onde vem o que eu como', você vai saber: Como o doce de leite surgiu; para quê serve o bicarbonato de sódio na composição; e qual é a capital brasileira desse doce. O podcast 'De onde vem o que eu como' é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti. O podcast 'De onde vem o que eu como' traz curiosidades sobre a história do doce de leite. Karolina Kolodziejczak/Sincerely Media - Unsplash Doce de leite: veja como fazer em casa e aprenda receitas com o ingrediente; Será que manga com leite faz mal? Veja se sua avó está correta; Fruta queridinha do Brasil, laranja era usada para prevenir doença em marinheiros; ????OUÇA OUTROS EPISÓDIOS: ????ASSISTA TAMBÉM: De onde vem o sorvete De onde vem o que eu como: chocolate De onde vem o que eu como: flores comestíveis De onde vem o que eu como: melancia Doce de leite é o tema do 80º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'. Comunicação/Globo Veja Mais

Mega-Sena pode pagar R$ 50 milhões nesta quinta-feira

G1 Economia As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.700 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 50 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quinta-feira (14), em São Paulo. No sorteio da última terça (12), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Americanas sugere uso da antecipação do saque-aniversário do FGTS para compra de ovos de Páscoa

G1 Economia Companhia oferece linha de crédito por meio da Ame, seu braço financeiro. Sugestão causou alvoroço nas redes sociais na tarde desta quarta-feira (13). Um folheto visto em uma loja das Americanas sugere aos consumidores que seria possível pagar por ovos de Páscoa com uma linha de crédito de antecipação do saque-aniversário do FGTS. O registro foi feito por um cliente e publicado no X (antigo Twitter) A linha de crédito, como diz o nome, antecipa o valor das parcelas de saque-aniversário do FGTS. Normalmente o trabalhador que aderiu ao saque-aniversário tem direito de sacar esses recursos anualmente, de forma parcial e no mês do seu aniversário. Não havia aviso de que se tratava de uma linha de crédito, com cobrança de juros. A sugestão da loja causou alvoroço entre os internautas nesta quarta-feira (13). Initial plugin text Procurada, a Americanas não havia informado quais as taxas cobradas pela Ame na modalidade até a última atualização desta reportagem. Em nota, a empresa disse que "o produto financeiro citado (FGTS) é utilizado de forma ampla por vários setores da economia". Veja a nota da empresa na íntegra: "A Americanas informa que o produto financeiro citado (FGTS) é utilizado de forma ampla por vários setores da economia, inclusive pelo varejo e, com a criação do saque aniversário, passou a poder ser usado para compras em várias categorias de sua rede de lojas. A companhia lembra que a utilização do serviço financeiro é apenas mais uma opção de pagamento para o consumidor." A publicação da foto gerou uma série de publicações nas redes pelos internautas. (veja abaixo) Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Americanas tem prejuízo de R$ 4,6 bilhões entre janeiro e setembro de 2023 Veja Mais

Governador de SP propõe que estados paguem juros menores em dívidas com a União; Fazenda aceita negociar

G1 Economia Tarcísio de Freitas se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília. Ideia do governador é abrir espaço para que estados façam mais investimentos. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) TV Globo/Reprodução O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, propôs nesta quarta-feira (13) ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que seja alterado o chamado "indexador" das dívidas dos estados. Ou seja, Tarcísio defendeu mudança no formato de correção do débito, para que os estados paguem menos juros ao governo federal em seus contratos de refinanciamento das dívidas. "Os estados do Sul e Sudeste fizeram uma mudança, hoje eu tenho um híbrido de indexação, ora Selic [atualmente em 11,25% ao ano], ora IPCA [4,72% em 2023] mais 4% [ao ano]. A ideia foi ter uma indexação [dos contratos das dívidas dos estados] que acompanhasse o crescimento de longo prazo da economia brasileira. Então, 3% ao ano", afirmou o governador de SP, Tarcísio de Freitas. Segundo ele, o ministro de Haddad informou que fará uma apresentação ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para depois chamar os estados para conversar sobre o indexador das dívidas estaduais. A ideia, informou o governador, é enviar um projeto de lei ao Legislativo, ainda no primeiro semestre deste ano, com ajustes no atual formato de correção dessas dívidas. Procurado pelo g1, o Ministério da Fazenda confirmou que aceita negociar a forma como a dívida dos estados é corrigida. De acordo com números da Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida do estado de São Paulo com a União somava R$ 278,7 bilhões no fechamento do ano de 2023. Essa dívida é fruto de um contrato assinado entre os Tesouro Nacional e estados e municípios em 1997, que assumiu o endividamento destes entes federativos. Estes, por sua vez, ficaram proibidos de emitir qualquer título no mercado e se comprometeram a pagar suas parcelas em dia, além de implementar programas de ajuste em suas contas públicas. O governador Tarcísio de Freitas afirmou que o estado de São Paulo paga cerca de R$ 21 bilhões dos chamados "serviços da dívida" por ano, o que compromete os investimentos. "Vamos tentar dar ordem de grandeza. A maior obra em execução na América Latina é a obra da linha 6 do metrô de São Paulo. São R$ 18 bilhões de investimento. Então, se você paga R$ 21 bilhões de serviço da dívida por ano, você está pagando uma linha 6 por ano e ainda sobram R$ 3 bilhões", declarou. Governador Tarcísio de Freitas sobre denúncias da Operação Verão: 'Tô nem aí' Veja Mais

'Milk shaming': entenda por que beber leite de vaca é motivo de bullying nos EUA

G1 Economia Setor faz campanhas com celebridades no país para defender a bebida. No TikTok, usuários norte-americanos se dividem entre os que caçoam de quem consome o produto e os que querem tomar leite em paz. Milk shaming: entenda por que beber leite de vaca é motivo de bullying nos EUA Nos Estados Unidos, beber leite se tornou motivo para bullying, principalmente nas redes sociais. O fenômeno é conhecido como "milk shaming" e tem motivado campanhas do setor no país para defender a bebida. O TikTok é uma das ferramentas usadas para caçoar de quem toma leite, mas também é onde muitas pessoas têm recorrido para defender a bebida. "Não consigo ter paz ou uma boa noite de sono, só porque eu bebo leite da teta de uma vaca. E, porque você bebe [leite] de aveia, de caju, de soja, você acha que é melhor que eu? Isso está indo muito longe. Esse movimento tem que parar", desabafa um consumidor. Veja no vídeo acima. Em outro vídeo, uma usuária pede desculpas a quem já tirou sarro por beber leite e afirma que também passou a gostar. Mas, recebe diversos comentários negativos: "Ok, mas leite de vaca ainda é ruim para o meio ambiente e causa as mudanças climáticas", diz um deles. Usuário do TikTok faz Milk Shaming com consumidora de leite de vaca. Reprodução "Tão fofo que você ama o sabor de leite de vacas estupradas, que é destinado aos seus filhos assassinados", afirma outro comentário. Usuário do TikTok faz Milk Shaming com consumidora de leite de vaca. Reprodução Mas esse movimento não surgiu do nada. Para a pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Leite e membro da International Milk Promotion Kennya Siqueira, essa mentalidade foi gerada por um marketing agressivo contra o setor lácteo nos Estados Unidos, feito, inclusive, por empresas que comercializam leite vegetal. No país, esses grupos são conhecidos como "anti dairy", ou "contra os laticínios" em tradução livre. Entenda a seguir como esse movimento cresceu nos EUA. Quais argumentos são usados? Existem três crenças principais usadas por quem faz o "milk shaming", aponta a pesquisadora. Veja a seguir. ? A pecuária leiteira prejudica o meio ambiente devido às emissões de metano. Apesar de qualquer produção pecuária emitir gases do efeito estufa, o maior impacto vem da criação de gado para corte, ou seja, para fazer carne, explica Renata Potenza, pesquisadora do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). A pecuária representa 12% das emissões de gases de efeito estufa causadas pelas atividades humanas, aponta relatório da FAO, organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura, publicado em dezembro do ano passado e que usa 2015 como ano referência. Apenas considerando a pecuária, o gado bovino é a principal fonte de emissões, sendo 62% do total. Mas, ao filtrar por produtos, a produção de carne é a principal causa (67%) e não a de leite (incluindo de outros animais, como búfalo e cabra), que representa apenas 30% dessas emissões. Considerando apenas o Brasil, a emissão de gases da pecuária bovina de corte é cerca de 8 vezes maior do que da de leite, mostra o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), uma iniciativa do Observatório do Clima. Para a pesquisadora, não é possível negligenciar as emissões da pecuária leiteira, mas os esforços para redução devem ser voltados para a de corte, por ter maior impacto. Além disso, ela aponta que já existem tecnologias para diminuir a poluição dessas criações. Por exemplo, o uso de suplementação que melhora a alimentação do animal, diminuindo as suas emissões de metano. ? Os animais são maltratados para a produção de leite Em relação à alegação de que os animais são maltratados, Kennya Siqueira, da Embrapa, afirma que, atualmente, a maioria dos produtores prezam pelo bem-estar animal, inclusive, porque isso ajuda a vaca a produzir mais leite e de melhor qualidade. No Brasil, existe legislação para este tema desde 1934, com o Decreto nº 24.645, que estabelece medidas de proteção animal, e que foi seguido de outras normas. É o caso da Instrução Normativa n° 56, de 2008, que determina que os animais tenham um ambiente de descanso de qualidade, dietas satisfatórias e seguras e um manejo adequado para minimizar o estresse. ? Humanos não são feitos para consumir leite Já em relação ao nosso corpo não ser feito para consumir leite, para a bebida fazer mal depende de vários fatores: genética; dificuldades de digestão; individualidade bioquímica; quantidade ingerida; qualidade da bebida. Nesses casos, o leite pode sim despertar um processo inflamatório de baixo grau, sensibilidades digestivas e absortivas com respostas diferentes, principalmente, quando o organismo tem dificuldade de digerir e absorver seus componentes de forma adequada, explica a nutricionista e CEO da clínica TrinuTrix, Karin Alessandra Honorato. Mas não dá para afirmar que todos os seres humanos devem evitar a bebida, aponta. Isso porque, para outros organismos, ela pode ser bem nutritiva, pois é rica em proteína de qualidade, cálcio e uma série de vitaminas e minerais quando é um leite produzido adequadamente. Por isso, pode ser útil na nutrição humana, mesmo na fase adulta. Saiba mais: Leite inflama? Dá espinha? Saiba o que é mito e o que é verdade Além do 'pum' da vaca: entenda o que significa a produção de leite carbono neutro Preconceito geracional Não é de hoje que existem os grupos "anti dairy". Siqueira ouviu falar pela primeira vez deles em 2012. Ainda assim, o "milk shaming" é impulsionado, principalmente, pelas gerações Y (nascidos entre 1980 e 1995) e Z (nascidos entre 1995 e 2010), aponta a pesquisadora. Os mais novos da geração Y e os mais velhos da Z se preocupam muito com o meio ambiente, explica. "À medida que essa informação de que o leite é ruim para o meio ambiente foi disseminada, eles compraram muito essa ideia", diz. Defesa do leite A campanha OK2Milk é estrelada pela Queen Latifah, rapper, atriz, compositora, produtora de televisão, produtora musical, comediante, apresentadora. MilkPEP / Divulgação Para alterar este cenário, o setor da pecuária leiteira nos Estados Unidos se uniu para formular campanhas e conscientizar sobre o "milk shaming" e a importância do leite de vaca. A mais recente é a OK2Milk, estrelada por Queen Latifah, rapper, atriz, compositora, produtora de televisão, produtora musical, comediante e apresentadora. A campanha é realizada pela MilkPEP, o Programa Nacional de Promoção do Processador de Leite Fluido, que foi desenvolvido pelo Departamento de Agricultura dos EUA. De forma cômica, os vídeos da campanha buscam destacar "quão ridículas se tornaram as reações ao beber o amado leite lácteo clássico", explica nota da MilkPEP. Além de fornecer esse "apoio moral" aos fãs de leite de vaca, a campanha também promete doar 100% dos lucros à STOMP Out Bullying, uma organização dedicada a prevenir o cyberbullying. Leia também: Entenda por que leite direto da vaca pode fazer mal à saúde Qual leite é melhor de digerir? Direto da vaca é saudável? Teste seus conhecimentos em QUIZ Entenda como é a produção de leite no Brasil De onde vem o leite Por que vender o leite cru, que vem direto da vaca, é proibido no Brasil Veja Mais

Governo fará 'rodízio' para 'oxigenar' conselhos de estatais após impasse na Petrobras, diz ministro

G1 Economia Valor de mercado da Petrobras caiu após empresa decidir não pagar dividendos extras. Fazenda terá cadeira no conselho da estatal e deve indicar Rafael Dubeux. Rui Costa, ministro da Casa Civil, em imagem de 2023 Casa Civil do Brasil/Divulgação O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (12) que o governo fará mudanças nos conselhos de outras estatais, além da Petrobras. Segundo o ministro, a medida visa "oxigenar" os conselhos de administração das empresas. Costa não informou quais estatais terão mudanças. "Esse rodízio nós vamos fazer em outros lugares, rodízio de pessoas de um conselho para outro. Até para oxigenar os conselhos das estatais a gente vai fazer com algumas pessoas esse rodízio. Não é exclusivo da Petrobras, nós haveremos de fazer esse rodízio em outros conselhos também", afirmou o ministro. O chefe da Casa Civil deu a declaração um dia depois depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidir que o Ministério da Fazenda ocupará uma das seis cadeiras que o governo tem, como principal acionista, no conselho da Petrobras. O secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux Ministério da Fazenda/Reprodução Provável indicado O secretário-executivo-adjunto da pasta, Rafael Dubeux, deve ser indicado. Costa afirmou que Lula poderá fazer outras mudanças no conselho da petroleira. Lula definiu uma vaga para Fazenda após se reunir na segunda-feira (11) com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e ministros, entre os quais, Rui, Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). O encontro foi convocado em razão da polêmica provocada pela posição da Petrobras de não distribuir aos acionistas os chamados dividendos extraordinários, que derrubou o valor de mercado da companhia. Questionado se a estatal poderá pagar os dividendos extras, Costa declarou que caberá à própria companhia tomar a decisão. Petrobras: entenda a polêmica dos dividendos Os dividendos são uma parcela do lucro da empresa que é repartida entre os acionistas. Não pagar os dividendos é interpretado pelo mercado como um sinal de menor atratividade (rentabilidade) da estatal. Os dividendos extraordinários são aqueles pagos além do mínimo obrigatório. Ou seja, a empresa não tem que pagá-los necessariamente, mas eles também não podem ser usados para investimentos. Após a decisão da Petrobras, na semana passada, de não pagar os dividendos extraordinários, o valor de mercado da estatal registrou um tombo de R$ 55 bilhões. Veja Mais

IPCA: preços sobem 0,83% em fevereiro, com reajuste anual da educação

G1 Economia País tem uma inflação acumulada de 4,50% em 12 meses. Grupo de Educação teve alta de 4,98% e impacto de 0,29 ponto percentual no índice geral. IPCA: mais uma vez, destaque para o grupo de Educação, em virtude dos reajustes de preços praticados no início do ano Divulgação/Cursinho Solidário O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,83% em fevereiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os ajustes anuais do grupo de Educação (4,98%) foram o principal motor para o resultado do mês. O resultado do mês representa uma aceleração contra o mês anterior, já que o IPCA havia fechado janeiro com alta de 0,42%. E em fevereiro de 2023, teve alta de 0,84%. Com isso, o país tem uma inflação acumulada de 4,50% em 12 meses. O resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperavam aumento de 0,78% dos preços em janeiro. No acumulado, era esperada uma alta de 4,42%. Sete dos nove grupos do IPCA tiveram alta no mês de fevereiro. Além de Educação (0,29 ponto percentual), o grupo de Alimentação e bebidas teve peso relevante na alta do mês, com 0,20 p.p. de contribuição no índice geral. Veja o resultado dos grupos do IPCA: Alimentação e bebidas: 0,95%; Habitação: 0,27%; Artigos de residência: -0,07%; Vestuário: -0,44%; Transportes: 0,72%; Saúde e cuidados pessoais: 0,65%; Despesas pessoais: 0,05%; Educação: 4,98%; Comunicação: 1,56%. Reajustes escolares e alimentação em destaque O mês de fevereiro sempre é marcado pelos ajustes anuais na educação particular e cursos pagos. De acordo com o IBGE maior contribuição, em peso no índice, veio do subgrupo cursos regulares (6,13%). Ali, estão compiladas as altas do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Subiram também o curso técnico (6,14%), o ensino superior (3,81%) e a pós-graduação (2,76%). “Esse resultado se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida. Outro grupo que volta a pesar na inflação oficial do país é o grupo de Alimentação e bebidas (0,95%). A Alimentação no domicílio teve nova alta forte (1,12%), por influência das temperaturas mais elevadas neste início de ano e um maior volume de chuvas que prejudica a safra de produtos. No contexto mais complexo de colheita, subiram os preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%). O leite longa vida também é destaque (3,49%). Houve, porém, uma desaceleração no subgrupo Alimentação no domicílio em relação ao mês anterior, quando havia subido 1,81%. "Historicamente, nos meses de verão, os preços dos alimentos sobem, principalmente por conta do clima que afeta a produção dos alimentos mais sensiveis às variações de temperatura e chuvas. No final do ano passado e início do ano, o efeito foi intensificado pelo El Niño", afirma André Almeida, do IBGE. Arroz e feijão ficaram mais caros em fevereiro, segundo resultado do IPCA-15 Outros grupos importantes O grupo de Transportes voltou a ter uma alta que incomoda no índice geral. Todos os combustíveis (2,93%) pesquisados tiveram alta: etanol (4,52%), gasolina (2,93%), gás veicular (0,22%) e óleo diesel (0,14%). A gasolina, inclusive, contribuiu sozinha com 0,14 p.p. no índice geral. O resultado dos combustíveis têm como plano de fundo a decisão dos secretários de Fazendas dos estados e do Distrito Federal de aumentarem em 12,5% as alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os produtos desde 1º de fevereiro. Segundo o Comsefaz, o aumento considera a atualização pela inflação no período de novembro de 2021, quando a base de incidência do imposto foi fixada conforme valores médios de venda. De acordo com o comitê, essa foi uma "forma de mitigar a instabilidade do impacto da então política de preços praticada pela Petrobras". Por fim, os preços da passagem aérea tiveram queda neste mês, 10,71% e reduziram o índice geral em 0,09 p.p. "As passagens aéreas subiram 80% nos últimos quatro meses de 2023, e agora tiveram duas quedas consecutivas no início do ano", lembra André Almeida, do IBGE. O grupo de Comunicação também teve alta relevante (1,56%), por conta de reajustes de tarifas anuais, casos da tv por assinatura (4,02%) e do combo de telefonia, internet e tv por assinatura (3,29%). O peso no índice geral, porém, é menor: apenas 0,07 p.p. Serviços e monitorados O IBGE aponta uma dinâmica de desaceleração na inflação de serviços. Em janeiro, a janela de 12 meses acumulava alta de 5,62%. Em fevereiro, o grupo agregado passou para 5,25%, o menor indice de serviços para 12 meses desde janeiro de 2022 (5,09%). O IBGE destaca, contudo, que a dinâmica do mercado de trabalho ainda bastante aquecido, da queda da taxa de juros e do aumento de salários nos últimos meses ainda demanda cuidado com pressões de demanda. Já os monitorados voltaram a acelerar, puxados pela alta da gasolina, que acumula alta de 12,75% em 12 meses. Nessa janela, os monitorados passaram de 8,56% para 8,60% entre janeiro e fevereiro. "Parte dos monitorados tem ajustes concedidos ao longo do tempo, que podem ter a ver com períodos de inflação mais alta nos anos anteriores e que estão sendo repassados aos poucos. Mas a gasolina segue subindo por conta dos preços de mercado internacional e questões cambiais", diz André Almeida, do IBGE. Resultado acima das expectativas Apesar de um índice cheio acima do esperado pelo mercado financeiro, analistas apontam que a abertura de dados é positiva. Laiz Carvalho, economista para Brasil do BNP Paribas, diz que os resultados de Alimentação no domicílio e Comunicação vieram acima do que sua equipe esperava, mas Despesas pessoais e Vestuário compensaram para baixo. "O que todo o mercado queria ver, que são os serviços subjacentes, vieram abaixo do esperado, com 0,44%. Se esperava algo na casa dos 0,55%. Isso traz um certo alívio para as próximas observações. Já esperávamos uma desaceleração, mas ela veio mais rápido", afirma a economista. Andrea Damico, economista-chefe da Armor Capital, reforça que a desaceleração dos serviços subjacentes foi boa para o prognóstico de cortes da taxa básica de juros pelo Banco Central. "O resultado mostra que as altas recentes dos serviços subjacentes foi pontual e não mudou a tendência de acomodação que prevíamos para os próximos meses. Ainda é um nível alto, mas a partir de março devem mostrar um arrefecimento mais consistente", diz. INPC tem alta de 0,81% em fevereiro Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que é usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa — teve alta de 0,81% em fevereiro. Em janeiro, a alta foi de 0,57%. Assim, o INPC acumula alta de 1,38% no ano e de 3,86% nos últimos 12 meses. Em fevereiro de 2023, a taxa foi de 0,77%. Veja Mais

Jornal da Globo, Hora 1 e Jornal Hoje estreiam novo cenário

G1 Economia Nova tecnologia com grande telão de LED curvo é o principal destaque; estreia acontece nesta terça-feira no Jornal da Globo, apresentado por Renata Lo Prete. Os apresentadores César Tralli, Renata Lo Prete e Roberto Kovalick se preparam para inauguração de cenários novos em telejornais da Globo Reprodução O Jornal da Globo, o Jornal Hoje e o Hora 1, telejornais da Globo apresentados da redação da Globo em São Paulo, ganharão novos cenários a partir desta terça-feira (12). A estreia acontece na noite de terça com o Jornal da Globo, apresentado por Renata Lo Prete. Na quarta-feira (13), estreiam o novo cenário do Hora 1, com Roberto Kovalick, e do Jornal Hoje, com Cesar Tralli. Jornal da Globo estreia novo cenário nesta terça-feira (12/3) Uma grande tela de LED curva e transparente é o destaque desta mudança, trazendo novas possibilidades com uso de artes, mapas e grafismos ainda mais vívidos e realistas, além de maior interação dos apresentadores com as imagens. A tecnologia é inédita no jornalismo da Globo e vai contar com recursos de realidade aumentada para visualização dos gráficos. O telão de LED de 15 metros de largura por 2,7 metros de altura poderá ser completamente utilizado para exibir vídeos e imagens. Os telejornais seguem com sua identidade visual própria e um jogo de luzes e projeções diferencia cada um deles. VÍDEOS: JG, H1, e JH estreiam novo cenário Veja Mais

BC da Argentina reduz taxa básica de juros de 100% para 80% ao ano

G1 Economia Medida foi anunciada nesta segunda-feira (11). Ao justificar a decisão, autoridade monetária afirmou que 'a situação econômica [do país] apresenta sinais visíveis de redução da incerteza macroeconômica'. Banco Central da Argentina Ronaldo Schemidt / AFP O Banco Central da Argentina anunciou nesta segunda-feira (11) a redução da taxa básica de juros do país de 100% para 80% ao ano. Ao justificar a decisão, a autoridade monetária afirmou que, "desde 10 de dezembro de 2023, a situação econômica apresenta sinais visíveis de redução da incerteza macroeconômica". Informou ainda que o país está em uma "trajetória de queda da inflação no varejo". (veja os detalhes mais abaixo) Em fevereiro, a inflação na Argentina alcançou um índice de 254,2% em 12 meses, segundo o instituto oficial de estatísticas, o Indec. Trata-se de uma das variações interanuais mais altas do mundo. Em janeiro, no entanto, o indicador desacelerou para 20,6% — abaixo dos 25,5% de dezembro. Em comunicado, o BC argentino — que não tem autonomia em relação ao Executivo — destacou duas frentes para a decisão: a normalização do sistema de pagamento doméstico; e a normalização do sistema de pagamento externo. Normalização do sistema de pagamento doméstico De acordo com a autoridade monetária, há uma trajetória de queda da inflação no varejo, "apesar do forte peso estatístico que a inflação carrega nas suas média mensais". O BC destacou também haver "perspectivas favoráveis para a inflação subjacente" (ou seja, para o futuro da inflação). "A trajetória da inflação no varejo, por um lado, representa uma visível diminuição do repasse cambial em relação às experiências anteriores e, por outro lado, uma trajetória inferior às projeções implícitas no memorando de políticas econômicas e financeiras acordado com o Fundo Monetário Internacional (FMI)", diz o comunicado. Ainda segundo o Banco Central argentino, há uma "moderação, em termos reais, da questão monetária", com uma "consequente melhoria do balanço do BC". Normalização do sistema de pagamento externo A autoridade monetária argumentou também que o país tem conseguido uma "acumulação sustentada de reservas internacionais". "A partir de 10 de dezembro de 2023, o BC conseguiu comprar de forma constante 9,6 bilhões de dólares no MLC, revertendo a tendência anterior em 2023, em que as reservas internacionais líquidas caíram 23,4 bilhões de dólares", diz o comunicado. Segundo o BC argentino, outro fator é a "estabilidade da diferença entre o preço oficial do dólar e as cotações paralelas, além da correção para baixo do preço dos contratos futuros de dólar na taxa de câmbio oficial". Veja Mais

Imposto de Renda 2024: Receita antecipa liberação do programa de declaração para esta terça-feira

G1 Economia Previsão original era de o programa só estivesse disponível na sexta-feira (15). Prazo para entrega das declarações segue o mesmo. Prazo para entrega do IR começa na próxima sexta-feira (15). arte/g1 A Secretaria da Receita Federal informou nesta segunda-feira (11) que o programa do Imposto de Renda 2024 estará disponível para download a partir de terça-feira (12). A previsão inicial do órgão era de que o programa seria disponibilizado apenas em 15 de março – quando se inicia o prazo de entrega das declarações. De acordo com a Receita Federal, a antecipação vai permitir ao contribuinte verificar as informações disponíveis e já reunir documentos pendentes. "Os contribuintes com conta gov.br níveis ouro e prata já terão a possibilidade de preencher o documento com a pré-preenchida. Entretanto, devem estar atentos quanto à transmissão da declaração, que só será possível a partir da próxima sexta-feira (15)", explicou a entidade. A declaração pré-preenchida possui informações relativas a rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais e que são carregadas automaticamente, sem a necessidade de digitação. O recurso permite o preenchimento de quase toda a declaração de forma automática. A Receita avalia que esse tipo de declaração diminui os erros e proporciona maior comodidade ao contribuinte mas, mesmo utilizando esse modelo, o contribuinte precisa checar as informações. O objetivo da Receita Federal é receber 17,2 milhões de declarações por meio do formato pré-preenchido em 2024, 40% dos 43 milhões de documentos esperados. LEIA TAMBÉM Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja quem está obrigado a declarar IR em 2024 Veja o calendário dos lotes de restituição Pré-preenchida e recebimento via PIX dão prioridade na restituição Receita Federal divulga regras da declaração do imposto de renda 2024 Regras para declaração A Secretaria da Receita Federal divulgou no último dia 6 as regras do Imposto de Renda 2024, ano-base 2023. O prazo de entrega vai de 15 de março até 31 de maio neste ano. Quem não entregar dentro do prazo fixado, está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do Imposto sobre a Renda devido. A Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações este ano, e entregar o quanto antes a declaração é importante para quem quer receber as restituições mais rapidamente. Também contam para isso o formato escolhido de declaração -- pré-preenchida tem prioridade -- e a forma de recebimento escolhida -- recebimento via PIX também tem prioridade no recebimento da restituição. A restituição será paga em cinco lotes a partir de 31 de maio, seguindo o calendário: 1º lote: 31 de maio; 2º lote: 28 de junho; 3º lote: 31 de julho; 4º lote: 30 de agosto; 5º lote: 30 de setembro. No caso do recebimento por PIX, a chave do contribuinte deverá ser necessariamente o CPF (não poderá ser e-mail ou telefone). Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2024 quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 28.559,70) por conta da ampliação da faixa de isenção desde maio do ano passado; contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural (contra R$ R$ 142.798,50 em 2022); quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil (contra R$ 300 mil em 2022); quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023; quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; Possui trust no exterior; Deseja atualizar bens no exterior. Veja Mais

Qual a origem da fortuna dos Rothschild, a lendária dinastia de banqueiros europeus

G1 Economia Durante mais de 200 anos, a família foi sinônimo de riqueza e poder, mas também objeto de inúmeras teorias de conspiração. Conheça a história da família. Lord Jacob Rothschild morreu esta semana aos 87 anos GETTY IMAGES via BBC Se tudo tivesse corrido como planejado, Mayer Amschel teria se tornado rabino. Mas o destino atrapalhou os planos e, em vez de dirigir uma sinagoga, ele acabou fundando uma das dinastias bancárias mais famosas do mundo: a família Rothschild. Surgindo de um sinal vermelho (Rot = vermelho, schild = sinal) que distinguia a casa ocupada por um dos antepassados de Mayer na Judengasse, o gueto judeu de Frankfurt, o sobrenome Rothschild é sinônimo de riqueza e poder há mais de 200 anos. E embora os nomes de seus integrantes hoje não sejam destaque na lista de bilionários da revista Forbes, a família deixou uma marca indelével na política e na economia mundial. Especialmente durante o século XIX, quando emprestaram dinheiro para financiar as forças europeias que lutavam contra Napoleão e a compra milionária de ações no Canal de Suez pelo governo britânico liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Disraeli. Mas à medida que ganharam reconhecimento público, os Rothschilds também se tornaram objeto de inúmeras teorias da conspiração que, apesar de repetidamente desmentidas, persistiram ao longo de dois séculos. E muitos desses mitos ressurgiram nas redes sociais esta semana, após a notícia da morte de Lord Jacob Rothschild que, aos 87 anos, era considerado o chefe da veia britânica da família. Mas qual é a origem desta dinastia e quanto poder eles chegaram a ter realmente? Do gueto à corte real O patriarca da família, Mayer Amschell Rothschild, nasceu nesta casa, localizada no gueto judeu de Frankfurt GETTY IMAGES via BBC Nascido em 1744, Mayer Amschel Rothschild era filho de uma modesta família de comerciantes, na qual também havia rabinos renomados, motivo pelo qual seus pais pensavam que o primogênito poderia se dedicar à teologia. A morte dos pais quando Mayer tinha apenas 11 anos fez com que ele entrasse cedo no mercado de trabalho, com um cargo de aprendiz em um banco em Hanover. Ele ficou por lá durante muitos anos até que, tendo aprendido e economizado bastante, decidiu retornar a Frankfurt em 1770, onde casou e abriu seu próprio negócio. Mayer começou negociando moedas antigas, objetos curiosos e obras de arte. Mas assim que juntou capital suficiente, passou a se dedicar exclusivamente às finanças. Em poucos anos, tornou-se banqueiro e administrador do Condado de Hesse-Cassel, sob Guilherme I, que mais tarde se tornou Guilherme IX. Nessa posição, ele aumentou a riqueza de Guilherme I e a própria. Ambos foram favorecidos pelas guerras napoleônicas. Enquanto Guilherme I vendia os serviços dos seus soldados à Inglaterra e à Prússia, Mayer emprestava fundos aos governos para financiar o esforço de guerra “(Os Rothschilds) foram um dos principais financiadores durante as Guerras Napoleônicas. Eles financiaram o exército britânico, a coalizão contra Napoleão, fizeram empréstimos, venderam ouro e ganharam dinheiro com isso”, disse à BBC Mundo o jornalista americano Mike Rothschild, que apesar do sobrenome nada tem a ver com a dinastia. “Como a guerra exigia tanto material e era tão cara, eles conseguiram ganhar uma grande quantidade de dinheiro de forma muito rápida,” acrescenta ele, que também é autor de um livro sobre os principais mitos criados em torno da família ao longo de 200 anos. Em outra obra publicada em 1887, The Rothschilds: the Financial Rulers of Nations, John Reeves conta que durante a guerra peninsular na Espanha e em Portugal (1808–1814) o duque de Wellington teve problemas para garantir o fluxo de dinheiro, pois nenhum banqueiro queria assumir responsabilidade pela transferência dos fundos. Então os Rothschilds ofereceram-se para o fazer em troca de uma boa comissão. E acabaram administrando a operação, extremamente lucrativa, por cerca de oito anos. E graças ao sucesso dessa gestão, o governo britânico contratou-os para gerir o envio de fundos a diversos príncipes aliados na Europa continental. A construção de uma dinastia As cinco flechas do brasão da família Rothschild representam os cinco filhos do patriarca da dinastia GETTY IMAGES via BBC Um dos mitos criados em torno da família Rothschild refere-se a uma espécie de plano coordenado para estabelecer sucursais da empresa familiar em várias das principais capitais europeias da época. O primogénito Amschel permaneceu em Frankfurt e os outros quatro filhos da família estabeleceram sucursais em Londres (Nathan), Paris (Jakob, mais tarde conhecido como James), Viena (Salomon) e Nápoles (Karl). Isso não aconteceu simultaneamente, no entanto. Passaram-se mais de 15 anos entre a criação do escritório de Londres, em 1804, e das sucursais em Viena e Nápoles, na década de 1820, muitos após a morte do patriarca, em 1812. Já outro dos mitos, bastante conhecido, tem Nathan Rothschild como protagonista. Num panfleto publicado em 1846 e assinado com o pseudónimo Satã, que rapidamente se espalhou pela Europa, afirma-se que Nathan fez uso de informações privadas sobre a guerra contra Napoleão para ganhar milhões na bolsa de valores. O banqueiro teria testemunhado a derrota de Napoleão na Batalha de Waterloo (Bélgica) e viajado rapidamente para Londres, atravessando o Canal da Mancha durante uma forte tempestade, onde teria realizado uma grande compra de ações. O valor delas teria disparado logo depois, quando a notícia do resultado da batalha finalmente chegou à cidade. A mentira de que Nathan Rothschild ficou rico ao viajar de Waterloo para Londres com informações privilegiadas circulou amplamente durante séculos, como mostra a imagem GETTY IMAGES via BBC O jornalista Brian Cathcart, afirmou em 2015 que a história era falsa. Segundo uma investigação publicada no jornal britânico The Independent, Nathan Rothschild não esteve em Waterloo ou na Bélgica, nem obteve enormes lucros na bolsa de valores naquela ocasião, assim como também não houve forte tempestade no Canal da Mancha. A história circula há décadas e chegou a ser publicada um das edições de 1910 da conhecida Enciclopédia Britânica. É verdade que a família acumulou grandes riquezas graças às guerras napoleónicas, mas, como foi ressaltado, graças ao financiamento oferecido a governos e exércitos. Também é frequentemente dito que os Rothschild enriqueceram contribuindo financeiramente com ambos os lados de um conflito, o que não é verdade, como explicou Mike Rothschild à BBC Mundo. "Historicamente, houve conflitos em duas nações com presença substancial dos Rothschild entraram em guerra entre si. Você vê isso até mesmo nas Guerras Napoleônicas, em que havia um escritório Rothschild em Paris e um escritório Rothschild em Londres e, dessa forma, a família teve que navegar algumas relações muito complicadas", observa ele. "Isso não significa que financiassem ambos os lados. Não há provas de que alguma vez o tenham feito. E, na verdade, financiaram constantemente os inimigos de França, até ao fim das Guerras Napoleônicas", acrescenta. Quando o patriarca morreu, a família já tinha estabelecido uma empresa, a Mayer Amschel Rothschild and Sons, que foi dividida igualmente entre os cinco filhos. Eles receberam instruções paternas para não desperdiçarem a fortuna e permanecerem juntos independentemente do que acontecesse. De migrantes à Câmara dos Lordes britânica Na época de sua morte, em 1836, Nathan Rothschild era considerado o homem mais rico do mundo GETTY IMAGES via BBC Essa unidade familiar foi mantida e durante quase um século (1815-1914) os Rothschilds foram donos do que o historiador britânico Niall Ferguson chamou de "facilmente o maior banco do mundo". Mas não se tratava de um banco tradicional, onde as pessoas depositam suas poupanças e contraem empréstimos, mas sim algo mais parecido com um banco de investimento focado em empréstimos governamentais e venda de títulos. "Na década de 1820, os Rothschilds dominavam as finanças europeias, desenvolvendo quase sozinhos o que se tornaria o mercado internacional de títulos", observa Mike Rothschild em seu livro "Lasers espaciais judaicos: os Rothschilds e 200 anos de teorias da conspiração". “Foram conselheiros e credores da realeza europeia, do Vaticano, dos primeiros-ministros e do próprio rei George IV. E agora eram banqueiros da Santa Aliança, o grupo do tratado da Rússia, Prússia e Áustria que surgiu para combater o futuro militarismo francês”, disse ele. Estima-se que na época de sua morte, em 1836, Nathan era o homem mais rico do mundo. E com a riqueza também veio o reconhecimento público. Os cinco filhos do patriarca foram nomeados barões do Império Austríaco e seus descendentes conseguiram integrar-se às camadas mais altas da sociedade. Lionel Nathan de Rothschild (1808-1879), por exemplo, foi o primeiro judeu na história a virar membro do Parlamento Britânico. Foi ele também quem, num curto espaço de tempo, concedeu o empréstimo de 4 milhões de libras que permitiu ao governo britânico tornar-se acionista do Canal de Suez em 1875. Seu primo Mayer Alphonse de Rothschild (1827-1905), da ala francesa da família, chefiou a aliança de bancos que possibilitou os dois grandes empréstimos de que o governo francês precisava para pagar as reparações exigidas na década de 1870 após a derrota na Guerra Franco-Prussiana. Isto facilitou a retirada das tropas estrangeiras que se encontravam na França e garantiu a permanência do presidente Adolphe Thiers no poder. Nathaniel Mayer (Natty) de Rothschild (1840-1915), filho de Lionel Nathan de Rothschild, foi o primeiro judeu a entrar para a Câmara dos Lordes britânica, tornando-se o primeiro Lord Rothschild. Ao longo do século XIX, os negócios da família continuaram a prosperar e a se diversificar para além do banco e do comércio de títulos governamentais. Eles também investiram em seguradoras e compraram ações de companhias industriais, metalúrgicas, mineradoras, ferroviárias, entre outras. Além disso, financiaram, no século XIX, várias aventuras coloniais europeias na África, especialmente na África do Sul. “Eles também foram cúmplices ou, pelo menos, ambivalentes em relação a muitos dos abusos cometidos contra as pessoas que viviam nessas terras”, observa Mike Rothschild em seu livro. O negócio bancário continuou crescendo, mas no final do século XIX eles já enfrentavam a concorrência de outros grandes grupos europeus e americanos que colocaram fim ao domínio da família no setor. Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023 O sionismo e Israel Tradicionalmente, o chefe da família Rothschild no Reino Unido é considerado o representante da comunidade judaica no país. A família teve um papel de destaque na criação do Estado de Israel. Edmond James de Rothschild (1845-1934), neto do patriarca e filho mais novo de James de Rothschild, foi um dos grandes incentivadores do sionismo, a ideia de estabelecer uma pátria para o povo judeu. Sensibilizado pelo antissemitismo e pelas ameaças enfrentadas pelos judeus na Europa no final do século XIX, Edmond destinou grandes recursos para a compra de terras na Palestina, então sob o domínio do Império Otomano. Edmond financiou o estabelecimento de colônias judaicas, bem como o desenvolvimento da agricultura e da indústria nessas terras. Quando ele morreu, em 1934, seu legado estava representado em cerca de 500 quilômetros quadrados de terra e quase 30 assentamentos. Embora tenha sido enterrado em Paris, onde morreu, os restos mortais de Edmond e de sua esposa, Adleheid, foram transportados para Israel em 1954 a bordo de uma fragata, onde receberam um funeral de estado liderado pelo primeiro-ministro David Ben Gurion. Lionel Walter (Walter) Rothschild (1868-1937), o segundo Lord Rothschild, também desempenhou um papel central na abertura do caminho para a possibilidade de criação do Estado de Israel. Foi ele quem recebeu a famosa Declaração Balfour, um documento assinado em 1917 no qual o governo britânico anunciou seu apoio à criação de "um lar nacional para o povo judeu" na Palestina. Conforme revelado em entrevista concedida em 2017 pelo recentemente falecido Jacob Rothschild, o quarto Lord Rothschild, a preparação dessa declaração exigiu cinco rascunhos, e sua prima Dorothy de Rothschild teve papel de destaque em sua concretização. Ainda que muito jovem, ela ajudou a conectar o cientista Chaim Weizmann – um dos grandes promotores do sionismo que mais tarde seria o primeiro presidente de Israel – com o establishment britânico. "Foi o maior acontecimento na vida judaica em milhares de anos, um milagre... Precisou-se de 3.000 anos para chegar a isso", disse Jacob Rothschild na entrevista sobre a Declaração Balfour. Dorothy de Rothschild também fundou a Yad Hanadiv, uma fundação filantrópica que financiou a construção dos edifícios do Knesset (Parlamento), do Supremo Tribunal e, mais recentemente, da Biblioteca Nacional de Israel. Jacob de Rothschild chefiou essa fundação nas últimas décadas, que sob sua direção também dedicou esforços a iniciativas educacionais e ambientais, bem como à promoção da igualdade de oportunidades para a minoria árabe em Israel. “Os Rothschilds ainda são muito reverenciados em Israel, são extremamente importantes. Foram vistos como um dos principais financiadores do movimento sionista”, disse Mike Rothschild à BBC Mundo. Mas Mike destaca que nem todos os familiares estavam unidos em torno da ideia sionista. “Enquanto alguns Rothschilds eram extremamente devotos da fundação do Estado de Israel, outros eram, na verdade, bastante contra”, observa. Após a Primeira Guerra Mundial, o poder e a riqueza dos Rothschilds começaram a declinar e, embora continuassem a ser uma família rica e poderosa, já não tinham o nível de relevância de outros tempos. Apesar disso, continuaram a ser objeto de mitos e teorias da conspiração. Por quê? “Os Rothschild seguem despertando tanto interesse porque continuam sendo uma das famílias judias mais conhecidas no Ocidente, e as teorias da conspiração e o anti-semitismo andam absolutamente de mãos dadas”, diz Mike Rothschild. "As teorias da conspiração geralmente têm algum tipo de elemento antissemita, particularmente algum elemento sobre quem controla a conspiração, quem a financia. “Muitos daqueles que acreditam em teorias da conspiração tendem a pensar que são os judeus que as criam. E quando se fala de judeus, é muito fácil encontrar o judeu mais conhecido e mais rico”, conclui. Veja Mais

Educação Financeira #285: bitcoin volta às máximas; saiba que cuidados adotar para não perder dinheiro

G1 Economia Neste episódio, o planejador financeiro Gustavo Cunha, fundador do canal FinTrender, fala sobre o momento do bitcoin e o que levar em conta antes de investir em criptomoedas. O bitcoin já subiu mais de 50% em 2024, apenas até a última sexta-feira (8). Essa já é quarta vez, na última década, que a criptomoeda arranca em uma alta expressiva e anima os investidores em todo o mundo. Nas outras três vezes, porém, o bitcoin registrou fortes quedas pouco tempo depois, deixando muita gente com prejuízo. Assim, com essa nova alta, surge mais uma vez o questionamento se vale a pena investir em criptomoedas. Especialistas consideram que a resposta depende do perfil e dos objetivos do investidor. Para te ajudar, o podcast Educação Financeira conversou com o planejador financeiro Gustavo Cunha, fundador do canal FinTrender, para falar sobre o momento do bitcoin e o que levar em conta antes de entrar nessa. LEIA TAMBÉM O que está por trás de recorde histórico do preço do bitcoin Bitcoin bate US$ 69,2 mil e supera recorde histórico OUÇA O PODCAST ABAIXO: Ouça também nos tocadores Spotify Amazon Apple Podcasts Google Podcasts Castbox Deezer Logo podcast Educação Financeira Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no g1, no ge.com e no gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel. Veja Mais

Produtividade despenca nas lavouras de amendoim

G1 Economia Apesar de todos os problemas enfrentados com o clima, o calor excessivo e a falta de chuva, os produtores estão confiantes de que a próxima safra será melhor, desde a plantação, até a colheita. Produtividade despenca nas lavouras de amendoim Reprodução/TV TEM À medida que o trator avança na colheita de Nilson Fernandes, agricultor com mais de 50 anos de experiência no cultivo de amendoim, uma certeza se confirma: a de que a safra não será boa. Devido ao clima, produtores de amendoim do interior de São Paulo enfrentam dificuldades para a colheita da leguminosa. O produtor prevê colher 60% menos do que em safras anteriores. Muitas plantas não se desenvolveram por falta da água. Outro problema surge à vista: as pragas se beneficiam do "calorão" para provocar estragos na plantação. Em uma propriedade de Echaporã (SP), o produtor Gustavo Evangelista estima uma perda de 40% na produtividade. No início da produção, era esperado cerca de 550 sacas por hectare plantado, mas ele acredita que, até o fim da colheita, não chegará nem na metade, em torno de 200 a 250 por hectare. O amendoim colhido na propriedade vai para indústria, onde vira doce, e é exportado. Veja a reportagem exibida no programa em 17/03/2024: Produtividade despenca nas lavouras de amendoim Uma exportadora em Tupã (SP) recebe amendoim produzido em São Paulo e acompanha de perto a situação dos produtores. A empresa é responsável, só no município, por mais de 8 mil hectares de amendoim. O engenheiro agrônomo, Guilherme Salis, trabalha na empresa e presencia de perto as dificuldades dos agricultores em relação a produtividade das plantações. Com toda essa situação, com menos oferta de amendoim, a consequência deve ser o aumento de preços. A expectativa é de uma média de até 110 reais a saca, que no ano passado, o preço era de 80 reais. Apesar de todos os problemas enfrentados com o clima, o calor excessivo e a falta de chuva, os produtores estão confiantes de que a próxima safra será melhor, desde a plantação, até a colheita. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Rádio CBN Prudente amplia programação voltada aos interesses de todo o Oeste Paulista a partir desta segunda-feira

G1 Economia Programação diária da emissora terá seis horas de noticiários, debates e interação com os ouvintes da região de Presidente Prudente (SP), na sintonia 88,3 FM, e no canal no YouTube. Rádio CBN Prudente amplia programação a partir desta segunda-feira (18) Júlia Guimarães/g1 Após quatro meses no ar na sintonia 88,3 FM e pelo YouTube, para todas as 56 cidades do Oeste Paulista e também para o universo de internautas conectados no canal digital, a rádio CBN Prudente amplia a programação, durante o período da tarde, a partir desta segunda-feira (18). ???? Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Veja abaixo os programas diários da CBN Prudente de segunda a sexta-feiras, incluindo a nova programação: CBN Fronteira 1ª Edição: das 9h às 11h Esporte CBN Fronteira: das 11h às 12h Estúdio CBN Fronteira: das 14h às 16h CBN Fronteira 2ª Edição: das 16h às 17h A programação do período da manhã, que conta com o jornalista Rodrigo Marinelli na produção e em participações na apresentação, será mantida, com novidades no time de âncoras. Helio Almeida e Paula Sieplin são âncoras do CBN Fronteira 1ª Edição Rodrigo Marinelli/g1 Agora, o programa CBN Fronteira 1ª Edição, das 9h às 11h, passa a ser apresentado por Paula Sieplin, acompanhada de Hélio Almeida, que ressaltou que esta nova fase está sendo de grande motivação pessoal. “Está muito legal. A gente está com uma motivação muito grande, podemos dizer assim, a ‘segunda fase da rádio CBN aqui em Presidente Prudente’. Isso significa que [a rádio] está crescendo e a gente crescendo junto com ela, dá uma empolgação muito maior, principalmente, para mim, que estou voltando agora para casa”, explicou Almeida. Paula complementou que, com a ampliação da programação, espera trazer o melhor para os ouvintes. “A gente espera a mesma pegada, trazendo informação e prestação de serviço logo nas primeiras horas da manhã, tanto para quem está ouvindo a rádio quanto para quem está vendo pela internet. A gente espera um programa recheado de muita informação, também trazendo orientações para quem está utilizando o trânsito, orientações de saúde, enfim, um jornal recheado com muitas entrevistas para trazer o melhor para o nosso ouvinte CBN”, pontuou. Talita Lopes e Tiago Rodrigues apresentam o Estúdio CBN Fronteira Rodrigo Marinelli/g1 Ainda como parte do novo elenco, no período da tarde, Talita Lopes apresentará o programa Estúdio CBN Fronteira, juntamente com Tiago Rodrigues. “Para mim, é um prazer enorme poder fazer parte de um novo veículo de comunicação do Grupo Paulo Lima, que é a CBN Prudente, também agora no período da tarde, junto com o meu parceiro Tiago Rodrigues. Então, as expectativas são enormes, de poder trazer informação, trazer um pouquinho também de assuntos de variedades, previsão do tempo, então, tudo aquilo que o pessoal vê na TV também no rádio, com muitas entrevistas, o papo direto com a mulher, o papo com quem está em casa nos ouvindo, podendo nos ver também no YouTube. Vai ser um prazer enorme e eu estou muito feliz de ter essa oportunidade agora”, afirmou. Também integrando o time, Vinicius Coimbra atuará como produtor e âncora do CBN Fronteira 2ª Edição, ao lado de Tiago Rodrigues. Coimbra ressaltou que a rádio atua com um padrão de qualidade de informações, e que está preparado para uma nova jornada de trabalho e comprometimento com o público. "Estou preparadíssimo. É uma nova jornada e vamos em frente!", entusiasmou-se. Rádio CBN Prudente amplia programação a partir desta segunda-feira (18) Júlia Guimarães/g1 Espaço de programação local ???? A chefe de Redação da TV Fronteira, jornalista Vivian Padovan, explicou que a ampliação da programação já era um desejo desde a primeira apresentação da rádio. “Desde que a rádio surgiu, já havia o objetivo de ter programação tanto de manhã quanto à tarde, lembrando também que a gente tem a programação que é a transmissão dos jogos do Grêmio Prudente, que é mais um espaço de programação local”, detalhou. “A princípio, optou-se por começar no período da manhã para que o programa amadurecesse, tivesse uma cara, para que a gente conseguisse entender como funcionaria. A gente aos poucos foi testando e aí, passados quatro meses, a rádio está funcionando normalmente, já está madura, já entende bem o nosso trabalho e também o que as pessoas procuram, como que a gente pode atender essa necessidade de quem está nos ouvindo”, complementou ao g1. A ampliação da programação tem como principal objetivo dar mais espaço à região de Presidente Prudente (SP), tudo sob o comando do gerente de Jornalismo e Esporte da TV Fronteira, jornalista Luís Augusto Pires Batista. O coordenador da rádio CBN Prudente, Tiago Rodrigues, disse estar honrado e feliz em fazer parte desse novo projeto da emissora. "O Estúdio CBN Fronteira e o CBN Fronteira 2ª Edição vão ser dois programas que, juntos, dobram o tempo de notícias de Presidente Prudente e região. A população vai saber a verdade sobre os fatos e vai ter muita prestação de serviço e informações úteis para o cotidiano. Seja para quem está em casa. No carro, no trabalho. Com a força do trabalho sério e honesto que praticamos, vamos ser uma plataforma que vai dar voz à sociedade", explicou ao g1. O jornalista ainda completou que o Estúdio CBN Fronteira será um programa de entrevistas, variedades, notícias e bate-papos sobre os assuntos do dia. Já a segunda edição do CBN Fronteira trará mais conteúdos do que está acontecendo na região e atualizará o ouvinte sobre o que será realizado no dia seguinte. O empresário Paulo Lima enfatizou a importância de prestar serviços para a comunidade com o jornalismo de qualidade Júlia Guimarães/g1 'Defender a notícia verdadeira', diz Paulo Lima O diretor executivo da TV Fronteira, empresário Paulo César de Oliveira Lima, ressaltou que a CBN é a rádio que toca notícias. "Notícias verdadeiras, notícias que acontecem e de imediato a gente consegue informar a população com o que está ocorrendo no local, na cidade, na região, no Brasil e no mundo. Esta é a CBN, que entra ao vivo a qualquer momento. É a rádio que 24 horas de notícia está presente em Presidente Prudente e região, contribuindo para a informação, para o conhecimento, para que as pessoas saibam os acontecimentos do dia, da hora. E nós estamos fazendo esse horário que já era previsto, são mais três horas à tarde", pontuou ao g1. "A partir das 14 horas até as 17, teremos notícias, últimas notícias, locais comentando com prestação de serviços, com profissionais de todas as áreas, que é o nosso dia a dia. A CBN, a partir das 14 horas, estará presente também na vida da cidade e na vida das famílias, na vida das pessoas. Quem quiser ser bem informado, com boas informações, é só sintonizar no 88,3", salientou Paulo Lima. Já para Vivian Padovan, as expectativas são grandes para mostrar um potencial da região ao priorizar quem acompanha a rádio. “As expectativas são muito grandes porque a gente passa a ter uma programação maior, então, efetivamente, de um jornalismo de três, a gente passa para seis horas. A gente dobra a nossa participação ao vivo de jornalismo local na CBN. Eu tenho certeza de que vai ser um sucesso, a gente atinge públicos diferentes, a gente consegue trazer programas diferentes, mostrar um potencial da nossa região, mostrar o assunto que é importante para quem está nos ouvindo, então, eu tenho certeza de que vai ser um sucesso”, finalizou ao g1. Ainda para Paulo Lima, o principal é que o ouvinte sinta que está em um canal de abertura com o jornalismo local, que visa ao bem de todos. "E o principal, se você tem alguma denúncia para fazer, se você tem alguma proposta, se você quer divulgar fatos de interesse de Presidente Prudente na sociedade do seu bairro, é só ligar aqui na CBN e conversar com os nossos profissionais, com os nossos jornalistas, pessoal aqui da CBN, tanto o rádio quanto o portal CBN, TV Fronteira, g1, todos estão atentos em defender a notícia e defender a notícia verdadeira", enfatizou o empresário. Programação terá seis horas de noticiários e interação com os ouvintes da região de Presidente Prudente (SP) Rodrigo Marinelli/g1 VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região. Veja Mais

Imposto de Renda 2024: Receita lança chatbot para ajudar na declaração; veja como funciona o Leo

G1 Economia Prazo de entrega começou em 15 de março e se estende até 31 de maio. Selo home imposto de renda 2024 arte/g1 O prazo para declarar o Imposto de Renda 2024 começou na última sexta-feira (15) e uma novidade para este ano é o atendimento robotizado (chatbot) da Receita Federal, que vai auxiliar o contribuinte com dúvidas sobre a declaração. Batizado de "Leo", o chatbot da Receita nasceu em 2021. O programa utiliza inteligência artificial para responder à população sobre temas tratados pelo órgão, como encomendas internacionais e acesso a sistemas aduaneiros, por exemplo. Em 2024, o robô passou a tratar também de temas relacionados ao Imposto de Renda. LEIA MAIS Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja como fazer a declaração Veja quem é obrigado a declarar Veja como baixar o programa Veja o calendário dos lotes de restituição Para acessar o assistente virtual, é necessário clicar no ícone com desenho de leão escrito "Pergunta pro Leo" no canto inferior direito de qualquer página do site da Receita Federal. Ao abrir o Leo, são apresentadas opções de temas dos quais ele pode tirar dúvidas. Em caso de dúvidas sobre a obrigatoriedade de declaração, o robô faz perguntas devem ser respondidas com "sim" ou "não" — e caso a pessoa não saiba do que a pergunta se trata, o chatbot explica. Para Antônio Gil, sócio especialista em impostos da EY, o assistente virtual é uma "facilidade da tecnologia que a Receita trouxe para ajuda o contribuinte". "A Receita, até por conta da grande quantidade de critérios de obrigatoriedade, passou a contar com esse chatbot, que já está funcionando, que só vai fazer algumas perguntas e já diz se você tem ou não que entregar a declaração", comenta. O especialista destaca que é importante estar atento à obrigatoriedade, uma vez que o contribuinte que não entregar a declaração é multado pelo atraso. A multa começa em R$ 165,74 e pode chegar a até 20% do valor sobre o imposto de renda devido. Ele também pode responder dúvidas sobre como fazer declarações de bens e direitos, além de protocolos a seguir para evitar erros. Receita está desenvolvendo um robô para ajudar contribuintes a saber se devem declarar ou não Reprodução/Receita Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda 2024 Precisa declarar o Imposto de Renda 2024 quem, no ano passado: recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 28.559,70) por conta da ampliação da faixa de isenção desde maio do ano passado; recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil; obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; teve receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural; tinha, até 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil; passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro; optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; possui trust no exterior; deseja atualizar bens no exterior. Veja Mais

Consumidores podem fazer reclamações no Procon pelo WhatsApp ou online; saiba como

G1 Economia Em comemoração ao Dia Mundial do Consumidor, nesta sexta-feira (15), órgão lança ferramentas para facilitar registro de denúncias. Antes, registros eram feitos apenas presencialmente. Imagem de arquivo mostra pessoa usando celular Tânia Rêgo/Agência Brasil Em comemoração ao Dia Mundial do Consumidor, o Procon lançou, nesta sexta-feira (15), canais eletrônicos para facilitar o registro de reclamações dos consumidores. Agora, as denúncias podem ser feitas por meio do Whatsapp do Procon ou pelo site (veja passo a passo mais abaixo). ? Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Até então, os registros só podiam ser feitos presencialmente. Agora, os consumidores vão ter acesso a um formulário, onde podem abrir uma reclamação de forma imediata. Além disso, com as novas ferramentas, o usuário também pode: Tirar dúvidas ???????; Localizar os postos de atendimento do órgão ????; Acompanhar o andamento da denúncia ????. Segundo o Procon, cerca de 23 mil denúncias de violações de direitos do consumidor foram registradas pelo órgão em todo o ano de 2023. Passo a passo Para fazer uma reclamação online, o consumidor deve acessar o peticionamento eletrônico e apresentar as seguintes informações: Nomes de pessoas e empresas envolvidas; Data do fato; Onde ocorreu o fato; Quem pode testemunhar; Apresentação de provas; Apresentação de documento de identificação válido (CI, Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, Título de Eleitor, Passaporte, Carteira de Trabalho, Carteira Funcional, Carteira de Habilitação (modelo novo) e Certificado de Reservista; Depois da confirmação da reclamação pelo Procon, a empresa reclamada tem 20 dias para se manifestar sobre os fatos apresentados pelo consumidor. Para fazer uma reclamação pelo WhatsApp, basta mandar uma mensagem para o número do Procon: +55 61 3218-772 ????. ????Veja aqui os endereços no Procon no Distrito Federal, caso prefira fazer a denúncia presencialmente. Dia do Consumidor: dicas para não cair em golpes Compras pela internet aumentam Foto: Serginho Oliveira No Dia do Consumidor, é comum o comércio preparar ofertas exclusivas, mas é importante lembrar que nem todas as promoções são benéficas. O g1 separou algumas dicas do Procon-DF para você não acabar no prejuízo: Falsas promoções: Com recorrência empresas aumentam o valor de produtos na véspera da data comemorativa e em seguida abaixam para simular um desconto. Então, sempre é importante pesquisar o produto antes de realizar uma compra. Lembrando que isso é publicidade enganosa, ou seja proibido por lei e a loja pode ser penalizada por esse tipo de atitude. Produtos com defeito: Alguns lojistas acabam colocando em promoção produtos justamente por apresentarem algum tipo de defeito. Esses item danificados, precisam ser justificados e esclarecidos para os clientes desde de antes de efetuar o pagamento. Se o consumidor não estiver ciente do estado do produto, a empresa pode sofrer penalidade. Confirmação e entrega: Outro problema que acontece com frequência, são lojas online que, quando você finaliza um pedido pela internet, depois o pedido é cancelado. Também é importante perceber se o preço do produto não aumenta depois de você colocar no carrinho. Sempre guarde anúncios, e-mails e comprovantes de compra para conseguir recorrer caso seu produto não chegue em casa ou ocorra alguma alteração de valor de última hora. Redes sociais: Preste atenção na veracidade da página antes de realizar uma compra por redes sociais. Verifique as avaliações que ela possui e sempre procure comprar on-line em lojas indicadas por conhecidos ou que já tem uma relevância. Nunca informe dados pessoais e de cartão de crédito por redes sociais. Desconfie de quem pede essas informações. Oportunidade Única: Cuidado com anúncios de "oportunidade única". Mesmo tendo o Dia do Consumidor, empresas ainda vão realizar promoções durante outros períodos do ano. Então. tenha cautela antes de gastar dinheiro achando que é a última vez que vai encontrar o produto por aquele preço. LEIA TAMBÉM: Maquiadora pode cobrar mais caro de noivas? Saiba o que diz o Procon Leia mais notícias da região no g1 DF. Veja Mais

McDonald's enfrenta problemas de tecnologia e lojas param de funcionar em diversos países

G1 Economia Até o momento, não há registros de que a falha técnica tenha atingido pontos de venda no Brasil. Rede fast food Mc Donalds, em João Pessoa Divulgação A rede de fast food McDonald's enfrenta problemas de tecnologia nesta sexta-feira (15), que interromperam as operações de lojas em diversos países. A maioria dos registros de lojas sem sistema está concentrada em países da Ásia e Oceania, como Japão, Hong Kong, Austrália e Nova Zelândia. Nas redes sociais, usuários reclamaram também de pane nos pontos de venda no Reino Unido e na Irlanda, mas o problema já foi resolvido na região, segundo a empresa. “Estamos cientes de uma interrupção tecnológica que afetou nossos restaurantes; o problema agora está sendo resolvido”, disse o McDonald’s em comunicado. A rede possui cerca de 40 mil restaurantes em todo o mundo, sendo cerca de 14 mil nos Estados Unidos. No Japão, são 3 mil lojas. Na Austrália, gira em torno de 1 mil. Até o momento, não há registro de falhas nas unidades da rede no Brasil. O McDonald's ainda não divulgou quantas lojas foram afetadas pelo problema técnico, nem em quais países. Apesar das falhas espalhadas pelo mundo, no entanto, a companhia descarta que isso tenha sido causado por algum ataque cibernético e ressalta que está trabalhando para resolver. *Com informações de agências internacionais de notícia Veja Mais

Mega-Sena, concurso 2.700: prêmio acumula e vai a R$ 58 milhões

G1 Economia Veja os números sorteados: 01 - 11 - 19 - 20 - 28 - 48. Quina teve 86 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 39,2 mil. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.700 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (14), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 58 milhões. Veja os números sorteados: 01 - 11 - 19 - 20 - 28 - 48 5 acertos - 86 apostas ganhadoras: R$ 39.206,07; 4 acertos - 4.852 apostas ganhadoras: R$ 992,73. O próximo sorteio da Mega será no sábado (16). Mega-Sena, concurso 2.700 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Dólar opera com volatilidade e Ibovespa cai após dados de inflação acima do esperado nos EUA

G1 Economia No dia anterior moeda norte-americana subiu 0,02%, cotada a R$ 4,9756. Já o principal índice acionário da B3 encerrou com um avanço de 0,26%, aos 128.006 pontos. Dólar opera em baixa Karolina Grabowska O dólar opera com volatilidade nesta quinta-feira (14), oscilando entre altas e baixas, após a divulgação dos dados mais recentes de inflação aos produtores nos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,6% em fevereiro, contra expectativas de alta de 0,3% e mostrando uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice subiu 0,3%. Esses números são bastantes observados porque trazem uma perspectiva de como os preços aos consumidores devem se comportar, já que se ocorre aumento nos preços aos produtores, isso tende a ser repassado na ponta. Neste mesmo cenário, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h45, o dólar caía 0,02%, cotado a R$ 4,9745. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,02%, cotado a R$ 4,9756. Com o resultado, acumulou: queda de 0,12% na semana; ganho de 0,06% no mês; e avanço de 2,54% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,24%, aos 127.694 pontos. Na véspera, o índice teve alta de 0,26%, aos 128.006 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,47% na semana; recuo de 1,05% no mês; e baixa de 4,86% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com o mercado? No exterior, os investidores repercutem a inflação ao produtor nos Estados Unidos, que veio acima das expectativas, com uma alta mensal de 0,6%. Já no acumulado em 12 meses, os preços subiram 1,6%, contra projeção de 1,1%. O resultado pior que o esperado para a inflação ao produtor americana levanta o temor de que a inflação ao consumidor também possa acelerar nos próximos meses, o que tardaria uma queda nos juros nos Estados Unidos. As perspectivas são de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) possa iniciar um ciclo de corte nas taxas de juros ainda no primeiro semestre. Atualmente, as taxas estão na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano. O mercado enxerga uma chance de 66% de que o primeiro corte ocorra em junho, segundo a ferramenta CME FedWatch. Ainda no exterior, na Europa, Yannis Stournaras, presidente do Banco Central da Grécia e membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), disse que a instituição pode realizar até dois cortes de juros nas taxas de juros da zona do euro ainda no primeiro semestre. Ontem, o presidente do BC da Letônia e membro do BCE, Martins Kazaks, já havia dito que o ciclo de cortes nas taxas no bloco devem começar em breve, caso a inflação continue dentro das expectativas da instituição. Perspectivas de juros mais baixos, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, beneficiam os ativos de risco, como os mercados de ações e as moedas de países emergentes, porque a tendência é de rendimentos mais baixos nos títulos públicos dos países desenvolvidos e considerados mais seguros. No Brasil, o destaque da agenda econômica são os dados de vendas no varejo. Em janeiro, o comércio varejista cresceu 2,5% em relação a dezembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado em 12 meses, a alta foi de 1,8%. O resultado veio bem acima das expectativas do mercado, que esperava uma alta bem mais modesta, de 0,2%. *Com informações da agência de notícias Reuters Veja Mais

Mudanças no Minha Casa, Minha Vida e juros mais baixos: vai ficar mais fácil comprar um imóvel em 2024?

G1 Economia Especialistas e executivos do setor esperam que lançamentos cresçam e que população de baixa renda tenha acesso mais facilitado ao crédito neste ano. Preços dos imóveis, no entanto, não devem baixar. Conjunto Habitacional do Minha Casa, Minha Vida Ubiraja Machado/Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social As mudanças nas regras do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), anunciadas no meio do ano passado, e o início do ciclo de quedas da taxa básica de juros já se refletiram em um aumento no número de lançamentos em 2023, e trazem uma perspectiva positiva para o mercado imobiliário também neste ano. Segundo dados da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc): O setor chegou a um total de 163,1 mil unidades vendidas em 2023, valor 24% maior do que o recorde anterior da série histórica, iniciada em 2014. O número também é 32,6% maior do que o observado em 2022. Em valor vendido, o aumento foi de 34,7% na mesma comparação, para um total de R$ 47,9 bilhões. Só no MCMV, o volume vendido no segmento subiu 42,2% no ano passado em comparação a 2022, para 117,4 mil unidades. Já o valor das vendas no segmento subiu 55,1% na mesma relação, para R$ 26 bilhões. O momento propício para o mercado imobiliário, contudo, não significa uma redução de preços. A leitura de especialistas é que a margem ainda comprimida das incorporadoras e os custos de construção ainda em alta devem fazer com que os preços dos imóveis continuem elevados. (entenda mais abaixo) Nesta reportagem, o g1 responde a duas perguntas fundamentais para quem pensa em comprar um imóvel: Será mais fácil comprar a casa própria em 2024? Por que os imóveis não vão ficar mais baratos? Veja abaixo. Puxadas pelo Minha Casa Minha Vida, vendas de imóveis crescem 30% até novembro de 2023 Será mais fácil comprar a casa própria em 2024? Especialistas e executivos do mercado afirmam que há três fatores influenciando o mercado e esquentando a demanda por imóveis no Brasil: a taxa de juros, políticas de acesso a crédito e a reforma do Minha Casa Minha Vida. O cenário macroeconômico — em especial, a inflação sob controle — é importante para o mercado imobiliário porque permite a continuidade do ciclo de queda de juros iniciado em 2023. A taxa Selic é a referência para os juros praticados nos financiamentos imobiliários. Apesar de ainda estar em patamares elevados, a perspectiva de queda dá confiança ao consumidor para entrar em um parcelamento. E também aos construtores, que terão mais demanda e gastos menores para investir. Somado a isso, o governo federal promoveu uma reforma que ampliou as faixas de preço de enquadramento do MCMV, junto com políticas públicas para dar mais acesso ao crédito imobiliário. Abaixo trataremos desses tópicos, um por vez. Queda das taxas de juros O mercado imobiliário é bastante sensível ao ciclo de juros de um país. Juros mais altos significam financiamentos mais caros e redução imediata da demanda. Também ficam mais caros os investimentos feitos pelas empresas. Desde agosto de 2023, o Banco Central (BC) sentiu o conforto necessário para iniciar um ciclo de queda de juros no país, conforme a inflação forte do período da pandemia de Covid-19 arrefeceu. Foram cinco cortes, que tiraram a Selic de 13,75% para 11,25% ao ano. Na semana que vem, é esperado mais um corte de 0,5 ponto percentual. Especialistas têm a expectativa de que o ciclo prossiga ao longo do ano, chegando a patamares próximos a 9% ao ano até o fim de 2024. "Quando olho para a Selic, se ela chegar em um dígito, significa para o mercado imobiliário um aquecimento do mercado, com as pessoas indo às compras de imóveis", afirmou Luiz Antônio França, presidente da Abrainc. O economista e analista da Tendências Consultoria Matheus Ferreira lembra, porém, que o efeito de juros mais baixos leva algum tempo para se manifestar na economia. Especialistas chamam o fenômeno de defasagem da política monetária, que dura ao menos seis meses. Assim, já é possível notar os reflexos da flexibilização monetária por parte do BC, mas o efeito ainda é pequeno na ponta, para o consumidor. Para Ferreira, a perspectiva é de que as taxas de juros para o segmento só caiam para o tomador de forma mais significativa em meados do ano e início de 2025. “Além das condições de oferta próprias do setor, [essa redução] depende principalmente da queda de juros no horizonte mais longo, que são as que afetam de fato o mercado imobiliário”, explicou Ferreira. Minha Casa, Minha Vida: começam a valer as novas regras de financiamento do programa Mudanças no programa MCMV Além dos juros, o principal motor do mercado foi a reforma do Minha Casa Minha Vida. Com as novas regras, o programa passou a ter um subsídio maior, juros mais baixos e um aumento no valor máximo do imóvel que pode ser comprado – cenário que já aumentou o interesse de incorporadoras e de consumidores. Uma ampliação das faixas do programa fez com que a população de renda mais baixa tivesse acesso a financiamentos convidativos para mais opções de imóveis. Pelo lado da indústria, a modificação aquece o mercado e estimula o setor a lançar mais unidades que se enquadrem nas regras do programa. Os últimos dados divulgados pela Brain Inteligência Estratégica em parceria com a Abrainc mostram que os lançamentos de unidades do MCMV aumentaram 39,8% entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023, para 32.371 unidades, logo após a alteração das regras. Já no quarto trimestre do ano passado, os lançamentos alcançaram 40.962 unidades na categoria. O número representa um aumento de 26,5% em relação aos três meses anteriores e de 14,7% em comparação a igual período de 2022. “Ainda há indícios de que o governo deve aumentar o volume destinado para o programa, que deve ser em torno de R$ 14 bilhões — sendo que R$ 11 bilhões serão destinados para a faixa 1. Já esperamos um sinal positivo para o financiamento imobiliário de baixa renda em 2024”, avaliou Michael Burt, analista macroeconômico da LCA Consultores. Iniciativas de crédito O governo federal também faz estudos para uma possível implementação do chamado FGTS Futuro. A nova modalidade permitirá o uso de contribuições futuras do empregador para comprovar renda. Em outras palavras, o FGTS pode servir como uma espécie de garantia para quem precisa de crédito, tanto para uma quantia maior para a compra do imóvel, como para reduzir a parcela das prestações. “Com isso, você traz um maior número de pessoas ao mercado e maior segurança para os agentes financeiros, no caso, a Caixa Econômica Federal. E isso vai ser importantíssimo para o mercado imobiliário”, disse Luiz Antônio França, da Abrainc, em um webinar promovido recentemente pela associação em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. “Temos conversado com todos os agentes do governo para que [o FGTS Futuro] seja implementado”, acrescentou. O executivo citou, ainda, o Regime Especial de Tributação (RET) para incorporadoras, que teve uma instrução normativa publicada pela Receita Federal no último 7 de março. “Isso propicia que a gente possa vender imóveis com um imposto mais barato para pessoas que ganham até dois salários mínimos”, afirmou França. Vale lembrar, no entanto, que essa operação bloqueia os depósitos futuros no FGTS e, caso o trabalhador perca o emprego, ficará com a dívida, que passará a incidir sobre parcelas de maior valor. Se ficar desempregado durante muito tempo, além de ter a casa tomada, o mutuário ficará sem o FGTS. O risco das operações deve ser assumido pelos bancos e há pausa no pagamento das prestações por até seis meses para quem fica desempregado. O valor não pago é incorporado ao saldo devedor, conforme acordo entre a Caixa Econômica Federal e o Conselho Curador do FGTS. Aluguel subiu 16% para novos contratos Por que os imóveis não vão ficar mais baratos? Apesar do aumento de oferta e do acesso mais facilitado ao crédito, os especialistas e executivos do setor ainda não enxergam espaço para uma redução dos preços dos imóveis no país. O forte aumento nos preços de construção visto entre 2020 e 2022 acabou pressionando as margens das construtoras e incorporadoras, que não conseguiram repassar a totalidade da alta de custos. O cenário só foi melhorar em 2023, com uma desaceleração desses preços, mas o repasse ao cliente deve seguir. Para o economista-chefe da 4Intelligence, Bruno Lavieri, o alívio nos preços dos imóveis em 2024 “é algo improvável”. “Primeiro porque esse é um setor que tradicionalmente não vê queda de preços. [...] Além disso, ainda não vemos uma queda nos custos de construção, mas sim uma desaceleração”, disse. “O setor de construção ainda está com as margens um pouco apertadas, e pode eventualmente recompor um pouco disso ao longo deste ano”, acrescentou Lavieri. Segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), por exemplo, o Índice Nacional de Custos de Construção (INCC) encerrou o ano passado com uma alta de 3,32% em 12 meses – uma queda de 6,08 pontos percentuais (p.p.) ante 2022, quando fechou em 9,40% na mesma base de comparação. Para uma queda de preço, seria necessário haver deflação. Para Eduardo Fischer, presidente da MRV&Co, a desaceleração no ano passado e as mudanças no programa MCMV já permitiram que as margens da indústria fossem parcialmente recompostas. “As companhias, por necessidade absoluta, passaram a subir os preços muito acima da inflação para fechar o espaço que existia anteriormente, quando os preços corriam muito abaixo da inflação da indústria”, disse ele em webinar promovido pela Abrainc e pela Brain. Ele ponderou, no entanto, que mesmo com a recomposição de preços vista no ano passado, os balanços das companhias do setor ainda apresentam “muita fragilidade”. “Você vê que o movimento de preços acima da inflação tende a continuar. Não na magnitude que vivemos em 2023, que existia uma necessidade de correção muito forte, mas ainda enxergo [...] algum espaço para que isso aconteça”, completou o executivo. Veja Mais

+Milionária, concurso 129: prêmio acumula e vai a R$ 155 milhões

G1 Economia Três apostas que acertaram cinco dezenas e dois trevos vão levar R$ 156,5 mil cada. Próximo sorteio será no sábado (16). Volantes do concurso +Milionária, da Caixa Econômica Federal. Marcello Casal Jr/Agência Brasil O concurso 129 da +Milionária foi realizado na noite desta quarta-feira (13), em São Paulo, e nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 155 milhões. De acordo com a Caixa Econômica Federal, três apostas acertaram cinco dezenas e dois trevos e vão levar R$ 156.525,79 cada. Veja os números sorteados: Dezenas: 05 - 07 - 17 - 27 - 29 - 39 Trevos: 2 - 4 Os outros ganhadores foram: 5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 33 apostas ganhadoras: R$ 6.324,27 4 acertos + 2 trevos - 137 apostas ganhadoras: R$ 1.632,17 4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 2.119 apostas ganhadoras: R$ 105,52 3 acertos + 2 trevos - 2.644 apostas ganhadoras: R$ 50 3 acertos + 1 trevo - 21.369 apostas ganhadoras: R$ 24 2 acertos + 2 trevos - 19.955 apostas ganhadoras: R$ 12 2 acertos + 1 trevo - 157.968 apostas ganhadoras: R$ 6 +Milionária, concurso 129 Reprodução/Caixa Sobre a +Milionária As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil. A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui. Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas: 6 acertos + 2 trevos 6 acertos + 1 ou nenhum trevo 5 acertos + 2 trevos 5 acertos + 1 ou nenhum trevo 4 acertos + 2 trevos 4 acertos + 1 ou nenhum trevo 3 acertos + 2 trevos 3 acertos + 1 trevo 2 acertos + 2 trevos 2 acertos + 1 trevo Veja no vídeo abaixo como jogar na +Milionária: +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Veja Mais

Obra do túnel Santos-Guarujá deve ir a leilão até o início de 2025, diz Tarcísio

G1 Economia Governador de São Paulo participou de reunião em Brasília com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Obra foi incluída no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e deve custar cerca de R$ 5,8 bilhões O projeto do túnel que ligará Santos a Guarujá Reprodução/Vou de Túnel O túnel que vai ligar as cidades de Santos e Guarujá deve ir a leilão entre o final deste ano e os três primeiros meses de 2025. A informação é do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Tarcísio e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, lançaram nesta quarta-feira (13) uma consulta pública para colher contribuições da sociedade por 45 dias. "Existe toda a possibilidade de a gente fazer esse leilão no final desse ano, mais tardar até o final do primeiro trimestre do ano que vem. Acho que vai andar bem, estamos animados e vamos correr com o tempo para poder estruturar esse processo o mais rápido possível. Se for possível fazer o leilão no final desse ano ainda, a gente fará", declarou o governador. O túnel será construído em parceria com o setor privado, que contará com aportes do governo do estado e da União. Ou seja, as obras vão a leilão para o setor privado. Quem oferecer a menor contraprestação e o maior desconto nos aportes dos governos, leva a concessão do túnel Santos-Guarujá por 35 anos, segundo Tarcísio. Além disso, o contrato vai ter alguns marcos para a entrega de obras, condicionados aos aportes do governo estadual e da União. Serão cinco anos de obras. "Assinou o contrato, nós temos marcos de entrega de obra e para cada marco de entrega de obra tem um aporte governamental que a gente está dividindo, o governo do estado de São Paulo, governo federal", explicou o governador. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, os aportes devem ser divididos pela metade com o governo estadual. União e São Paulo vão entrar com R$ 3 bilhões cada. " Dessa forma, através desses investimentos, é que a gente vai sem dúvida alguma viabilizar essa grande PPP, essa grande concessão, que isso será fundamental para o desenvolvimento do estado de São Paulo", declarou. Quando Tarcísio comandava o Ministério de Infraestrutura do governo de Jair Bolsonaro (PL), a obra chegou a entrar no projeto de privatização do Porto de Santos –que travou no Tribunal de Contas da União (TCU) em 2022 e foi cancelada pelo novo governo. Lula e Tarcísio formalizam parceria na construção de túnel entre Santos e Guarujá A ideia de ligar Santos a Guarujá tem quase 100 anos. A primeira notícia de um projeto para ligar as duas cidades data de 1927, mas desde então nada foi feito. Com consulta laçada nesta quarta-feira (13), o túnel terá 860 metros de extensão. Devem passar por ele cerca de 150 mil pessoas todos os dias. Hoje, aproximadamente 78 mil transitam entre Santos e Guarujá todos os dias, em trajetos que podem levar de 20 minutos a duas horas. A obra foi incluída no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e deve custar cerca de R$ 5,8 bilhões. A construção será custeada por recursos da União e do estado de São Paulo. Veja Mais

JG, Hora 1 e JH: entenda como funciona a tecnologia do novo cenário

G1 Economia Telejornais da TV Globo ganharam reforço de ferramentas inovadoras. Ambiente interativo conta com uso de Realidade Aumentada e Inteligência Artificial. Conheça o novo estúdio do JG, H1 e JH O novo cenário dos telejornais de rede da TV Globo ancorados de São Paulo passa a levar ao público mais tecnologia, inovação e interatividade a serviço da informação. As mudanças — que possibilitam uma nova forma de contar as histórias — começaram a ser percebidas no 'Jornal da Globo' desta terça-feira (12) e no 'Hora 1' desta quarta-feira (13). O ‘Jornal Hoje' estreia logo mais, no início da tarde. Entre os principais destaques do novo cenário, está uma mega tela de LED transparente, que ocupa quase todo o estúdio e permite, através da tecnologia, maior interação com as notícias por parte dos apresentadores Roberto Kovalick (Hora 1), César Tralli (JH) e Renata Lo Prete (JG). O novo cenário traz uma experiência de imersão por meio da conectividade de câmeras com Inteligência Artificial, além do uso de Realidade Aumentada, que permitirá a interação dos âncoras com elementos virtuais. Renata Lo Prete, Roberto Kovalick e Cesar Tralli na inauguração do novo cenário dos telejornais de rede da TV Globo ancorados de São Paulo Globo/Bob Paulino Mega tela de LED transparente O painel em formato curvo, com aproximadamente 15 metros de largura e 2,70 metros de altura, é uma evolução do formato atual dos noticiários. Ele vai compor o ambiente onde elementos virtuais poderão extrapolar a tela e aparecer em qualquer lugar do cenário. "O mega telão curvo de LED integrará diferentes elementos da notícia, como o relato dos repórteres, o gráfico que embasa a discussão com dados, o olhar do especialista", destaca a apresentadora do ‘Jornal da Globo’, Renata Lo Prete. De acordo com o diretor do departamento de Pós-Produção & Design da Globo, Fernando Alonso, o novo painel tem 80% de transparência. Ele é formado por vidro e uma fina camada de pixels, com espaços entre eles. A tecnologia permite que, em alguns momentos, o telão fique transparente, mantendo como pano de fundo dos telejornais o movimento da redação de jornalismo da TV Globo em São Paulo. Para isso, o painel possui um controle de iluminação, por meio do qual é possível dar maior ou menor visibilidade à redação que fica atrás. Fernando Alonso, diretor do departamento de Pós-Produção & Design da Globo, apresenta telão de LED do novo cenário do JG, Hora 1 e JH Fábio Tito/g1 Em outros momentos, o telão também pode ser preenchido com artes ou gráficos para destacar elementos que complementem a notícia. O painel é personalizável e permite atender ao ‘Hora 1’, ‘Jornal Hoje’ e ‘Jornal da Globo’, de acordo com as demandas de cada jornal. Além disso, os jornais também se diferenciam por meio de jogos de luzes e projeções que criam um ambiente diferente para cada um deles. "A tela, por si só, é uma inovação. Ela não existia aqui. Nós tivemos que pesquisar muito e trazer de fora", conta Fernando Alonso, durante apresentação do painel. Outra novidade são os monitores que ficavam no fundo da redação: eles também foram substituídos por LED, compondo todo o cenário inovador. Inteligência Artificial e Realidade Aumentada O público poderá perceber gradativamente, de maneira orgânica, o uso de elementos virtuais — incluindo em formato 3D. A Inteligência Artificial, por exemplo, será usada na identificação do ambiente do estúdio e dos âncoras, por meio de uma câmera com IA integrada. Essa câmera será treinada para identificar ações pré-programadas de comando dos apresentadores para inserção de elementos de Realidade Aumentada (RA) no cenário. Ao detectar as ações nos movimentos dos âncoras, a câmera irá acionar os elementos de RA de forma automática e sincronizada, levando essa experiência ao público. Com a tecnologia, os apresentadores poderão alterar a imagem do telão e também manipular elementos virtuais (como gráficos e imagens) em outras partes do cenário. Esse tipo de interação poderá ser feito com até três pessoas ao mesmo tempo. Além disso, as câmeras estarão conectadas com a arte inserida no telão do jornal. A tecnologia permite que, à medida que as câmeras se mexam, o cenário também mude de dimensão, acompanhando o movimento — e permitindo um elemento adicional de imersão na notícia. Novo estúdio do Jornal da Globo, Hora 1 e Jornal Hoje TV Globo/Reprodução Uso a serviço da notícia Os apresentadores Roberto Kovalick, César Tralli e Renata Lo Prete falaram sobre a expectativa para o uso das novas tecnologias. "Além da estreia — que eu acho que já vai dar um impacto muito grande — a gente vai ter novidades para mostrar ao longo de dias, meses e anos, com o objetivo de fazer com que as pessoas estejam dentro desse cenário também", afirma o editor-chefe e apresentador do ‘Hora 1’, Roberto Kovalick. "Agora, estamos dentro de um cenário com três dimensões. E onde podemos chegar? Só a nossa imaginação pode dizer", continua, em referência às possibilidades de narrativas a partir dos novos recursos. Para César Tralli, as novas ferramentas permitem uma maneira "mais didática, mais clara e mais fluida" de fazer a conexão com o público. Apresentadores Roberto Kovalick, Renata Lo Prete e César Tralli falam sobre novo cenário do Hora 1, Jornal da Globo e Jornal Hoje. Fábio Tito/g1 "Tudo isso foi concebido não só para aproveitar os recursos tecnológicos e inovadores. Mas para que possamos pensar juntos, como equipe, de que maneira podemos levar a informação melhor para quem está em casa ou assistindo pelo celular, no trabalho", afirma o apresentador do ‘Jornal Hoje’. Renata Lo Prete, por sua vez, destaca que "o essencial é que está tudo a serviço de informar melhor, de maneira mais clara e ao mesmo tempo mais aprofundada". "Estamos todos na equipe muito entusiasmados com a perspectiva de oferecer ao público uma experiência mais rica e imersiva”, conta a apresentadora do Jornal da Globo. "Esse é um investimento que a gente entende como uma renovação do compromisso com o jornalismo de qualidade e cada vez mais perto do nosso público. Estou muito animada para colocar isso em andamento", conclui. Veja Mais

Inflação argentina chega a 276,2% em 12 meses

G1 Economia Preços subiram 13,2% em fevereiro no país, uma desaceleração em comparação a janeiro, quando registrou 20,6%. Bandeira da Argentina Unplash A inflação da Argentina subiu 13,2% em fevereiro, apontou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país. Com o resultado, o aumento dos preços chegou a 276,2% em 12 meses. Apesar da alta, o número representa uma desaceleração em comparação ao observado em janeiro, quando os preços subiram 20,6%. O movimento foi puxado principalmente pela inflação dos segmentos de Comunicações (24,7%), Transporte (21,6%) e Habitação, Água, Eletricidade, Gás e Outros Combustíveis (20,2%). (Esta reportagem está em atualização) Veja Mais

Por que os preços da cenoura, batata e cebola estão altos? Vão baixar? Entenda

G1 Economia As três hortaliças foram alguns dos itens que mais subiram em fevereiro, ao lado do arroz e da manga, mostram dados do IBGE. Fenômeno El Niño gerou perdas nas plantações desses produtos. Cenoura, batata e cebola, são alguns dos itens que mais subiram em fevereiro, ao lado do arroz e da manga. Celso Tavares/G1 Os preços dos legumes viraram assunto nas redes sociais, com brasileiros reclamando dos valores altos de itens como a cebola, cenoura e batata. E dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam que esses legumes estão entre os principais impactos na inflação de alimentos, que subiu 0,95% em fevereiro, em relação a janeiro. Tuíte de um usuário na rede social X reclamando do preço da cenoura, da batata e do tomate. Reprodução Usuária reclama do preço da cebola na rede social X Reprodução Usuária da rede social X comenta sobre o preço da batata e da cenoura. Reprodução Além desses produtos, a manga e o arroz também entraram na lista de itens que mais subiram em fevereiro, diz IBGE. O g1 conversou com especialistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo - USP (Esalq-USP), para entender o que aconteceu no campo e se o preço desses alimentos vai baixar. Veja a seguir. Cenoura ???? QUANTO SUBIU: 9,13% em fevereiro em relação a janeiro, mas nos 12 meses encerrados no mês passado, o legume acumulada alta de 57% O QUE ACONTECEU: as cenouras que chegaram nos mercados em janeiro e fevereiro foram plantadas entre setembro e novembro, período de ondas de calor em São Gotardo (MG) – principal região produtora da hortaliça – e de excesso de chuvas no Sul do Brasil por causa do El Niño. "Teve muito problema de doenças nas plantações e muito descarte de cenouras por elas não terem atingido o tamanho que o mercado consome", conta a pesquisadora do Cepea Renata Bezerra Meneses. COMO VAI FICAR: o preço da hortaliça deve começar a cair por volta de abril, quando as cenouras que foram plantadas no começo do ano vão chegar nos supermercados. "Entre janeiro e fevereiro, o clima foi um pouco mais ameno. Então vai ter uma normalização da oferta, com redução de preços e qualidade maior", diz Renata. Por que o preço da carne bovina caiu Cebola ???? QUANTO SUBIU: 7% no mês e 11% em 12 meses. O QUE ACONTECEU: muitas cebolas foram descartadas por causa das chuvas volumosas no Sul do Brasil, que geraram podridão, má formação da casca e umidade dentro dos bulbos, segundo um relatório do Hortifruti/Cepea, publicado no dia 26 de fevereiro. Já no Nordeste, períodos de calor excessivo geraram perdas de calibre no legume COMO VAI FICAR: com a oferta no Brasil cada vez mais restrita, a tendência é de que este cenário de alta permaneça nas próximas semanas, aponta outro relatório do Cepea divulgado no início deste mês. No momento, estão entrando no país cebolas vindas da Argentina, mas as cotações ainda são altas. Batata-inglesa ???? QUANTO SUBIU: 6,8% no mês e 42,7% em 12 meses. O QUE ACONTECEU: o fenômeno El Niño provocou um excesso de chuvas no Rio Grande do Sul, principal estado produtor de batata, o que acabou aumentando as doenças e as perdas nas plantações, afirma o pesquisador do Cepea João Paulo Bernardes Deleo. "O pico de chuvas aconteceu em outubro e isso impediu a consolidação de todo o plantio naquele mês. Então, uma parte foi deslocada para frente. Esse buraco de plantio somado às perdas de produção aumentaram os preços", explica. COMO VAI FICAR: no campo, os preços da batata já começaram a cair. "A partir de novembro, os plantios foram retomados, o que gerou uma colheita um pouco maior agora em fevereiro", diz Deleo. Segundo ele, o preço da batata deve continuar caindo ou pelo menos ficar estável até maio. "A partir de junho, julho, agosto e setembro, teremos uma queda mais expressiva no preço porque entra a safra de inverno, que tem uma oferta maior", destaca. Manga ???? QUANTO SUBIU: 17% no mês e 60% em 12 meses. O QUE ACONTECEU: os preços da manga sempre sobem em fevereiro porque a oferta da fruta cai com fim da safra de São Paulo (em janeiro) e redução da colheita no Vale do São Francisco (Pernambuco e Bahia), principal local de produção do alimento. Mas, neste ano, os preços estão maiores do que o normal. Isso porque o Brasil está exportando mais para os Estados Unidos e União Europeia, após o Peru e o Equador registrarem perdas em sua safra por causa do El Niño, explica Fernanda Geraldini, responsável pela área de manga do Cepea. Com menos manga no Brasil, o valor da fruta subiu. COMO VAI FICAR: o preço da manga não deve cair durante todo o primeiro semestre, pois a produção no Vale do São Francisco não é tão forte neste período quanto no segundo. "Além disso, as ondas de calor nos últimos meses do ano afetaram as induções [da florada], o que deve resultar em uma oferta controlada agora em março, abril", diz Fernanda. O que é o pó branco usado no plantio da manga (spoiler: não é agrotóxico); veja vídeo Arroz ???? QUANTO SUBIU: 3,7% no mês e 30,7% em 12 meses. O QUE ACONTECEU: o preço do arroz atingiu recordes nominais (sem considerar a inflação) no campo e no mercado externo no segundo semestre de 2023, após a Índia, principal exportadora do grão, proibir seus produtores de vender o cereal a outros países – o objetivo era controlar a inflação interna. No Brasil, os altos preços internacionais coincidiram com uma redução dos estoques de arroz, também no segundo semestre, por causa da forte demanda interna e externa, explica o analista do Cepea Lucílio Alves. Além disso, a safra do Rio Grande do Sul, principal produtor de arroz do Brasil, foi prejudicada por três anos consecutivos de La Niña (que provoca seca no Sul), seguido por um de El Niño. COMO VAI FICAR: no campo brasileiro, as cotações do arroz já começaram a cair – como acontece todo início do ano – por causa do período de colheita nas principais regiões produtoras do Mercosul (Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil). Contudo, Lucilio não vê espaço para quedas bruscas ao consumidor, já que os produtores têm a opção de exportar. Segundo um relatório do Cepea, as primeiras lavouras de arroz colhidas no RS estão com boa qualidade, mas a previsão é de que as próximas podem ser menores, pois foram mais atingidas pelo como excesso de chuvas e baixa luminosidade durante o período de desenvolvimento do grão. Série do g1 mostra origem dos alimentos: veja vídeos e podcasts a seguir De onde vem: batata 'dorme' por meses e só suas netas vão para os mercados Lúpulo da cerveja é 'parente' da cannabis e depende de luz artificial ao anoitecer no Bras Veja Mais

Ministério da Fazenda deve indicar Rafael Dubeux para conselho da Petrobras

G1 Economia Quando confirmada, indicação terá de ser aprovado pela próprio Conselho de Administração. Lula pediu nome da Fazenda a Haddad após polêmica sobre dividendos da estatal. Advogado da União Rafael Dubeux Ministério da Fazenda/Reprodução O Ministério da Fazenda deve indicar nos próximos dias o secretário-executivo-adjunto da pasta, Rafael Dubeux, para compor o Conselho da Administração da Petrobras. O nome foi confirmado à GloboNews por um interlocutor próximo ao ministro Fernando Haddad, mas ainda será anunciado formalmente. Rafael Dubeux é graduado em direito, com mestrado e doutorado em relações internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Segundo biografia disponível no site da Fazenda, é advogado da União desde 2005 e, como acadêmico, estudou temas ligados à economia de baixo carbono e às mudanças globais. Se confirmada, a indicação atenderá a um pleito "antigo" da Fazenda pela presença do ministério no conselho. O tema voltou à pauta na última semana após a Petrobras decidir não distribuir aos acionistas os chamados dividendos extraordinários. Os dividendos são a parcela dos lucros de uma empresa que é distribuída aos acionistas, como uma "remuneração" do investimento. Segundo integrantes do Ministério da Fazenda, no entanto, o tema já vinha sendo discutido há cerca de 40 dias, antes mesmo do anúncio do represamento desses repasses. Nesta segunda (11), o blog da Júlia Duailibi informou que Lula pediu a Haddad que indicasse um nome da Fazenda "o mais rápido possível". ANA FLOR: Governo tenta aplacar crise ao indicar nome da Fazenda para a Petrobras Petrobras: entenda a polêmica dos dividendos Indicação precisa ser aprovada De acordo com a assessoria da Petrobras, o nome de Dubeux ainda deve passar por uma tramitação interna no Executivo – a indicação precisa do aval da Casa Civil e do Ministério de Minas e Energia. Passada essa etapa, o nome será submetido à votação do próprio Conselho de Administração. Se aprovado em definitivo, Rafael Dubeux deve substituir o engenheiro eletrônico Sérgio Rezende no Conselho de Administração da Petrobras. Ele ocupa, desde abril de 2023, uma das seis cadeiras a que o governo tem direito como acionista majoritário. Depois da crise que desvalorizou ações da Petrobras, Haddad afirma que a distribuição de dividendos vai ser rediscutida Veja Mais

Mega-Sena pode pagar R$ 12 milhões nesta terça-feira

G1 Economia As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.699 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 12 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta terça-feira (12), em São Paulo. No sorteio do último sábado (9), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Sem desigualdade de gênero, mundo poderia ter PIB ao menos 20% maior, diz Banco Mundial

G1 Economia Relatório mostra o impacto de acabar com as leis e práticas discriminatórias no mercado de trabalho. Reduzir desigualdade de gênero poderia aumentar o PIB do mundo em mais de 20%. Reprodução/ GloboNews O Produto Interno Bruto (PIB) global poderia aumentar em mais de 20% com políticas públicas que removessem as dificuldades impostas às mulheres no mercado de trabalho. A descoberta é do 10º relatório anual do Banco Mundial sobre Mulheres, Empresas e Direito. O estudo mostra que, com práticas que melhorassem as condições de trabalho e abertura de negócios para mulheres, o potencial de crescimento destravado poderia dobrar a taxa de crescimento global na próxima década. “As mulheres têm o poder de turbinar a economia global em crise”, afirma a economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill, observando que as reformas para prevenir a discriminação desaceleraram. O texto afirma que os obstáculos que as mulheres enfrentam para entrar na força de trabalho global incluem não só barreiras à abertura de empresas, mas também disparidades salariais persistentes e proibições de trabalhar à noite ou em empregos considerados “perigosos”. A pesquisa envolvendo 190 países mostra que nenhuma nação, nem mesmo as mais ricas, oferece uma verdadeira igualdade de oportunidades aos dois gêneros. Quando se leva em conta as diferenças jurídicas que envolvem a violência e o serviço de cuidado com as crianças, as mulheres desfrutam de apenas dois terços (64%) dos direitos legais que os homens têm. Mulheres têm 2/3 das proteções legais dos homens. Gabriel Andrade/ GloboNews Em média, as mulheres também passam mais 2,4 horas por dia em trabalho de cuidados não remunerado do que os homens, em grande parte cuidando de crianças. Nesta edição da pesquisa, o relatório avaliou pela primeira vez a forma como os países implementam as leis existentes para proteger as mulheres, e o resultado encontrado foi uma grande lacuna entre a política e a prática. Segundo a pesquisa, 98 economias promulgaram legislação que determina a igualdade de remuneração para as mulheres pelo mesmo trabalho. No entanto, apenas 35 economias – menos de uma em cada cinco – adotaram medidas de transparência salarial ou mecanismos de aplicação para eliminar as disparidades salariais. “É mais urgente do que nunca acelerar os esforços para reformar leis e promulgar políticas públicas que capacitem as mulheres para trabalhar e iniciar e desenvolver negócios”, afirmou Tea Trumbic, principal autora do relatório. Ela reforça que a disparidade de gênero atrapalha o desenvolvimento mundial. “Hoje, apenas metade das mulheres participa da força de trabalho global, em comparação com quase três em cada quatro homens. Isto não é apenas injusto – é um desperdício. Aumentar a participação económica das mulheres é a chave para amplificar as suas vozes e moldar as decisões que as afectam directamente. Os países simplesmente não podem dar-se ao luxo de marginalizar metade da sua população.”, afirma Trumbic. G1 em 1 minuto: Mulheres ganham 21% menos que homens e Avião que desapareceu 10 anos Desigualdade salarial e aposentadoria Na área salarial, as mulheres ganham apenas 77 centavos por cada dólar pago aos homens. A lacuna de direitos se estende até às aposentadorias. Em 62 economias, as idades em que homens e mulheres podem se aposentar não são as mesmas. As mulheres tendem a viver mais do que os homens, mas como recebem salários mais baixos enquanto trabalham, tiram férias quando têm filhos e se aposentam mais cedo, acabam recebendo valores mais baixos e enfrentam maior insegurança financeira na velhice. Violência de gênero O documento concluiu que as mulheres têm apenas um terço das proteções legais necessárias contra a violência doméstica, o assédio sexual, o casamento infantil e o feminicídio nos 190 países estudados. O assédio sexual é proibido no local de trabalho em 151 países, mas apenas 40 têm leis que o proíbem em locais públicos. “Como podemos esperar que as mulheres prosperem no trabalho quando é perigoso para elas simplesmente viajar para trabalhar?”, disse Indermit Gill, do Banco Mundial. O relatório inclui recomendações específicas para governos, incluindo a melhoria das leis relativas à segurança, cuidados infantis e oportunidades de negócios; promulgar reformas que eliminem as restrições ao trabalho das mulheres; expandir as disposições sobre licença maternidade e paternidade; e estabelecer cotas vinculativas para mulheres nos conselhos de administração de empresas de capital aberto. Veja Mais

Ibovespa opera em queda puxada por Vale e Petrobras; dólar oscila

G1 Economia Na última sexta-feira, o Ibovespa recuou 0,43%, aos 128.340 pontos, puxado pela Petrobras. A moeda norte-americana subiu 0,97%, cotada a R$ 4,9816. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta segunda-feira (11), acompanhando um pessimismo do exterior com a demanda da China por demanda de minério de ferro, que vem caindo e impactando o preço da commodity e diversas ações pelo mundo - caso da Vale, empresa com maior peso na composição do índice. Além disso, as ações da Petrobras também vivem mais um pregão de desvalorização, com investidores ainda repercutindo o pagamento de dividendos abaixo do esperado pela empresa. Hoje, o presidente Lula e o presidente da estatal, Jean Paul Prates, se reúnem para debater o tema. O mercado também aguarda a divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos amanhã, em busca de novas sinalizações sobre os juros nos dois países. Neste contexto, o dólar opera com volatilidade, oscilando entre altas e baixas. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h50, o dólar caía 0,14%, cotado a R$ 4,9744. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (8), a moeda norte-americana teve alta de 0,97%, cotado a R$ 4,9816. Com o resultado, acumulou: alta de 0,54% na semana; ganho de 0,19% no mês; e avanço de 2,66% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,58%, aos 126.332 pontos. As ações da Vale e da Petrobras recuavam 2,50% e 1,00%, respectivamente. Na sexta, o índice teve queda de 0,99%, aos 127.071 pontos. Com o resultado, acumulou: queda de 1,63% na semana; recuo de 1,51% no mês; e baixa de 5,30% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com o mercado? O destaque deste pregão são as preocupações vindas da China, com a queda na demanda pelo minério de ferro em meio a uma atividade mais fraca na segunda maior economia do mundo. Por se tratar de um dos principais consumidores da commodity, quando a demanda pelo produto cai na China, a tendência é que o preço do minério de ferro passe por uma desvalorização em todo o mundo - o que está acontecendo hoje, com uma queda de cerca de 7%. Essa baixa nos preços impacta diretamente as empresas exportadoras da commodity, caso da Vale, empresa com maior peso na composição do Ibovespa. Assim, toda a bolsa brasileira também é afetada. Em contrapartida, ainda na China, um dado ajuda a amenizar o pessimismo dos investidores: depois de meses de baixa, a inflação ao consumidor do país voltou a subir e registrou alta de 0,7% em fevereiro. Isso traz a expectativa de que a economia possa estar ensaiando uma recuperação, já que o aumento dos preços está relacionado ao aumento do consumo entre a população. A inflação também é o principal tema da semana no Brasil e nos Estados Unidos, que divulgação seus índices de preço aos consumidores nesta terça-feira (12). Com esses números, o mercado espera ter uma visão mais clara sobre quais serão os próximos passos dos bancos centrais dos dois países. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC vem seguindo um ciclo de corte na Selic, taxa básica de juros, em um cenário de inflação mais controlada e dentro das metas. Atualmente, a taxa Selic está em 11,25% ao ano. Já nos Estados Unidos, o mercado ainda tem muitas dúvidas sobre quando o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve iniciar seus cortes nas taxas de juros, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano. Ao longo da semana, outros dados serão divulgados, como inflação ao produtor e índice de confiança dos consumidores nos Estados Unidos. Além disso, no Brasil, hoje o presidente Lula conversa com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o mercado aguarda novas sinalizações sobre a petroleira. Na última sexta, as ações da companhia despencaram após o anúncio de pagamento de dividendos decepcionar os investidores. Veja Mais

Produtores de banana estão otimistas com colheita

G1 Economia Banana thap maeo, originária da Tailândia, é altamente resistente contra doenças que podem destruir plantações. Porém, ela exige cuidados especiais durante o cultivo. Variante possui origem da Tailândia e exige cuidados especiais para cultivo Reprodução/TV TEM Em uma propriedade rural em Itapetininga (SP), a colheita de bananas é farta. O bananal, plantado em uma área de 12 hectares, possui cachos bem formados e atrativos. O diferencial é a produção orgânica. Quase todas as bananas são da variedade thap maeo, originária da Tailândia. Rústica, ela possui uma alta resistência à sigatoka negra, doença que destrói a grande parte das plantações. Veja a reportagem exibida no programa em 17/03/2024: Produtores de banana estão otimistas com colheita Este tipo de cultivo exige um cuidado maior. Os cachos são cobertos com sacos plásticos para evitar ataques de passarinhos e pragas. Além disso, o adubo deve ser obrigatoriamente natural. A cautela redobrada reflete no preço. Cada caixa deve ser vendida na faixa dos 70 reais, o que também está na média da safra anterior. Para este ano, as expectativas são otimistas. “A produção da banana é reduzida durante o inverno. Mas, como o ano passado foi marcado por temperaturas quentes em todas as estações, o fluxo foi alto. Para 2024, se mantermos a média, será ótimo”, explica João Luiz Brandão Martins Júnior, produtor e proprietário da colheita. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Imposto de Renda 2024: Receita recebe mais de 1 milhão de declarações no primeiro dia

G1 Economia Número supera a quantidade de declarações do ano passado e bate recorde. Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações em 2024 Selo home imposto de renda 2024 arte/g1 O número de entregas do Imposto de Renda 2024 bateu recorde no primeiro dia de abertura das declarações. Até as 17h desta sexta-feira (15) foram enviadas 1.154.466 declarações, superando as 1.050.023 declarações enviadas no primeiro dia do IR de 2023. O programa está liberado para download desde o dia 12, e pode ser obtido aqui. As declarações online e para dispositivos móveis possuem algumas limitações. A Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações em 2024. Veja se você é obrigado a declarar. O prazo de entrega vai de 15 de março até 31 de maio neste ano. LEIA MAIS: Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja quem é obrigado a declarar Veja como baixar o programa Veja o calendário dos lotes de restituição Receita Federal divulga regras da declaração do imposto de renda 2024 Veja Mais

Mega-Sena pode pagar R$ 58 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 155 milhões

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (16), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.701 da Mega-Sena e 130 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 155 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 58 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (14), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Criação de empregos formais soma 180 mil e dobra em janeiro

G1 Economia Comparação foi feita com o mês de janeiro de 2023. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho. Esse também foi o melhor resultado para o primeiro mês de um ano desde 2021. A economia brasileira gerou 180,4 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, informou nesta sexta-feira (15) o Ministério do Trabalho e Emprego. Ao todo, segundo o governo federal, em janeiro de 2024 foram registradas: 2,07 milhões de contratações; 1,89 milhão de demissões. O resultado representa forte melhora em relação a janeiro do ano passado, quando foram criados 90 mil empregos formais (valor ajustado). O crescimento, nesta comparação, foi de 100,3%. Ou seja, a criação de empregos formais dobrou frente ao mesmo mês de 2023. A comparação com o mesmo mês de anos anteriores é considerada mais apropriadas por especialistas. Segundo o Ministério do Trabalho, a geração de vagas com carteira assinada também é a maior, para o primeiro mês do ano, desde 2021 - quando foram abertos 254,3 mil empregos formais. Em janeiro de 2022, foram criadas 167,6 mil vagas. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia. Ao final de janeiro de 2024, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 45,7 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado representa aumento na comparação com dezembro do ano passado (45,5 milhões) e com janeiro de 2023 (43,6 milhões). Setores Os números do Caged de janeiro de 2024 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia. Regiões do país Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas regiões do país no mês passado. Salário médio de admissão O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.118,32 em janeiro deste ano, o que representa aumento real (descontada a inflação) em relação a dezembro do ano passado (R$ 2,049,99). Na comparação com janeiro de 2023, também houvealta no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.101,16. Caged x Pnad Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais. Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad). Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em dezembro com taxa de desemprego em 7,4%, patamar mais baixo para o período desde 2014 e com recorde histórico de trabalhadores ocupados. Veja Mais

Bolsa Família 2024: pagamentos de março começam nesta sexta-feira; veja calendário

G1 Economia Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. Pagamento previsto é de R$ 600 por família, com possíveis adicionais; valores serão pagos de forma escalonada até o fim do mês. Calendário do Bolsa Família 2024 é divulgado. MDS A Caixa Econômica Federal inicia os pagamentos de março do Bolsa Família nesta sexta-feira (15). Os primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. (veja mais abaixo o calendário completo) De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o benefício será pago durante os últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada — com exceção de dezembro, quando o calendário é antecipado. Há exceção também para os moradores de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo Governo Federal. Para essas pessoas, o pagamento será realizado de forma unificada, no primeiro dia do repasse, independentemente do número final do NIS. O Bolsa Família prevê o pagamento de, no mínimo, R$ 600 por família. Há também os adicionais de: R$ 150 por criança de até 6 anos; R$ 50 por gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 17 anos; R$ 50 por bebê de até seis meses. Confira o calendário do Bolsa Família para março de 2024: Final do NIS: 1 - pagamento em 15/3 Final do NIS: 2 - pagamento em 18/3 Final do NIS: 3 - pagamento em 19/3 Final do NIS: 4 - pagamento em 20/3 Final do NIS: 5 - pagamento em 21/3 Final do NIS: 6 - pagamento em 22/3 Final do NIS: 7 - pagamento em 25/3 Final do NIS: 8 - pagamento em 26/3 Final do NIS: 9 - pagamento em 27/3 Final do NIS: 0 - pagamento em 28/3 Ao longo do ano, a previsão de pagamentos é: Abril: de 17/4 a 30/4; Maio: de 17/5 a 31/5; Junho: de 17/6 a 28/6; Julho: de 18/7 a 31/7; Agosto: de 19/8 a 30/8; Setembro: de 17/9 a 30/9; Outubro: de 18/10 a 31/10; Novembro: de 14/11 a 29/11; Dezembro: de 10/12 a 23/12. Bolsa Família 2024: pagamentos começam nesta quinta-feira; veja calendário Veja abaixo perguntas e respostas sobre o Bolsa Família. Quem pode receber o Bolsa Família? A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa. Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família. Os beneficiários também precisam arcar com contrapartidas, como: manter crianças e adolescentes na escola; fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes); manter as carteiras de vacinação atualizadas. Onde se cadastrar? Os beneficiários precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar uma análise de enquadramento. Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nos programas sociais do governo, uma vez que cada um deles tem regras específicas. Mas o cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada. VEJA COMO FAZER O CADASTRO ÚNICO DO GOVERNO FEDERAL Como sacar o Bolsa Família? Os beneficiários recebem e podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa TEM e internet banking. Assim, não é necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal — que é responsável pelo pagamento do Bolsa Família — para realizar o saque. Segundo a Caixa, os beneficiários também podem utilizar o cartão do programa para realizar compras nos estabelecimentos comerciais, por meio da função de débito. Além disso, há a opção de realizar saques nos terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, além das agências da Caixa. Veja Mais

Rede de supermercados Dia vai fechar 343 lojas no Brasil e concentrar operações em São Paulo

G1 Economia Medida ocorre após persistentes resultados negativos da subsidiária brasileira, diz a empresa. Supermercado Dia, no bairro Jaraguá, em Piracicaba Araripe Castilho/G1 O grupo espanhol de supermercados Dia anunciou nesta quinta-feira (14) que decidiu fechar 343 lojas e 3 centros de distribuição no Brasil, permanecendo apenas em São Paulo, após cerca de 23 anos de presença no país. (CORREÇÃO: O g1 errou ao informar que o grupo Dia fecharia todas as lojas no país. Na verdade, serão mantidas as lojas de São Paulo. A informação foi corrigida às 21h.) A companhia disse que a medida ocorre após os persistentes resultados negativos da subsidiária brasileira, e reafirmou sua intenção de focar nos seus principais mercados. São "lojas de baixo desempenho", especificou a companhia em comunicado assinado pelo seu diretor financeiro, Guillaume Marie Didier, apontando que, após esses fechamentos, vai analisar alternativas estratégicas para o restante de seus negócios no Brasil. Separadamente, em comunicado à imprensa, o grupo Dia disse que estava ajustando o número de lojas no país para focar na região de São Paulo, onde concentra sua operação e onde continuará operando 244 unidades. "Dessa forma, o grupo ajusta seu escopo no país para concentrar seus negócios na região de São Paulo, onde o negócio tem uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite capitalizar a rede logística e a redução de custos", disse. O Dia afirmou que as medidas vão possibilitar a empresa a destinar recursos para mercados mais rentáveis e com maior potencial de crescimento para o grupo na Espanha e na Argentina, "onde atualmente a companhia conseguiu uma posição relevante com uma estratégia focada na distribuição alimentar de proximidade". A decisão foi tomada como parte da reestruturação da sua subsidiária brasileira, disse a empresa, que abriu sua primeira loja no país em 2001. A entidade anunciou em agosto a sua saída de Portugal, onde vendeu os seus quase 500 supermercados para se concentrar em seus mercados principais, além de reiterar seu compromisso com desinvestimentos para reduzir sua alavancagem financeira líquida. Em fevereiro, a rede de supermercados reduziu seu prejuízo líquido anual para 30 milhões de euros, ante prejuízo de 124 milhões de euros registrado em um 2022 difícil para a empresa. Alta de 0,95% dos alimentos pressiona os preços das refeições dentro e fora de casa Veja Mais

Após 'cessar-fogo' com ministro, presidente da Petrobras defende 'orientações' do governo à estatal

G1 Economia O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, publicou um texto na noite desta quarta-feira (13) nas redes sociais para defender o que chamou de "orientações" do governo federal para os membros do Conselho de Administração da estatal. A postagem surge após dias de turbulências e atritos por causa da distribuição de dividendos da Petrobras, reduzida em relação a anos anteriores a pedido do governo, que é sócio-controlador da petroleira. O termo "dividendo" se refere à parte do lucro que é distribuída aos acionistas. A Petrobras vai distribuir R$ 14,2 bilhões em dividendos ordinários (pagamento mínimo), mas decidiu reter os chamados dividendos extraordinários, avaliados em R$ 43,9 bilhões. O post nas redes sociais surge, também, após Jean Paul Prates se reunir com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta quarta para selar um "cessar-fogo". Interlocutores dos dois lados afirmaram ao blog que a conversa atendeu a um pedido de Lula e teve o objetivo de acabar com o clima de guerra dentro do governo, que vinha gerando mais insatisfação entre os investidores da Petrobras. Logo após a reunião, Prates usou o X (antigo Twitter) para dizer que "falar em intervenção na Petrobras é querer criar dissidências, especulação e desinformação". Segundo Prates, é preciso compreender que a Petrobras é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado brasileiro e que isso não pode ser visto como intervenção. "É legítimo que o Conselho de Administração se posicione orientado pelo presidente da República e pelos seus auxiliares diretos que são os ministros [...] foi exatamente isso o que ocorreu em relação à decisão sobre os dividendos extraordinários", diz o post de Jean Paul Prates. Leia também: Petrobras registra lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, redução de 33,8% na comparação com 2022 Petrobras: entenda a polêmica dos dividendos Dividendos extraordinários retidos Na semana passada, os integrantes do Conselho e Administração da Petrobras indicados pelo governo votaram contra a proposta da diretoria de distribuir R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordinários, além dos ordinários. A decisão foi por manter esses recursos numa reserva, para posterior distribuição. A decisão disparou uma guerra dentro do governo opondo a diretoria da Petrobras e os ministérios da Casa Civil e de Minas e Energia, que defenderam a não distribuição para que a empresa tivesse mais caixa e condições de contrair empréstimos no mercado para seus investimentos. Prates se absteve, gerando mal-estar no governo. A Lula, ele explicou que não poderia votar contra uma proposta de sua diretoria. Lula fez críticas abertas aos acionistas privados da Petrobras, afirmando que eles deveriam pensar também no país e não ficar só defendendo mais distribuição de dividendos. Depois, o presidente da República recebeu do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a explicação de que os dividendos extraordinários não podem ser usados para investimentos por conta da Lei das Sociedades Anônimas. As críticas geraram um clima de irritação e insatisfação no mercado, afetando a cotação das ações da empresa. Uma ala do governo avaliou que a guerra foi mal conduzida pelo presidente Lula, que acabou passando a mensagem de que o governo quer intervir na definição dos negócios da estatal. O que acabou sendo mais potencializado ainda por conta das críticas que Lula fez recentemente à Vale e pelas pressões do governo para troca do atual CEO da mineradora, Eduardo Bartolomeo. Governo sinaliza que pode rever decisão de reter dividendos extraordinários da Petrobras Veja Mais

CNI e CNC vão ao Supremo contra trechos da lei que trata da igualdade salarial entre gêneros

G1 Economia As entidades empresariais argumentam que a norma desconsidera 'hipóteses legítimas de diferenças salariais'. Relatora da lei diz que texto afirma princípio constitucional. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC) entraram nesta quarta-feira (13) no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação contra trechos da lei que obriga o pagamento de salários iguais para homens e mulheres na mesma função. A lei, sancionada em julho do ano passado, estabelece que as empresas que descumprirem terão que pagar multa equivalente a dez vezes o valor do salário da pessoa discriminada. O texto também estabelece tratamento igualitário em razão de raça e etnia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados este mês, as mulheres brasileiras ainda ganham cerca de 21% menos do que os homens, apesar de serem mais escolarizadas. Elas também são menos presentes em altos cargos de liderança, a despeito das evidências de que a diversidade melhora resultados. Em novembro, o governo publicou portaria regulamentando o tema, incluindo a elaboração de relatórios de transparência salarial, planos para correção de desigualdades e capacitação de gestores. Governo divulga portaria que define regras para igualdade salarial entre gêneros; entenda como vai funcionar 'Hipóteses legítimas' As entidades afirmam que não estão questionando a isonomia prevista na norma, mas que a norma desconsiderou "hipóteses legítimas de diferenças salariais fundadas no princípio da proporcionalidade", como a antiguidade na empresa. "Observe-se que, no caso, a diferenciação imposta pela expressão aqui reputada inconstitucional não encontra respaldo nos critérios constitucionais de busca pela isonomia material ou formal, uma vez que alinha, de forma abstrata, os valores dos salários (ignorando as circunstâncias de equidade que atrairiam e justificariam, concretamente, as desequiparações)", diz o texto. A CNI e CNC afirmaram que "não se contrapõem ao objetivo de implementação da equidade e isonomia salariais, mas apenas buscam conferir interpretação adequada à lei". Ainda segundo as entidades, haveria risco de que os relatórios contendo valores absolutos de salários ou de salários médios revelem dados pessoais ou estratégias e segredos de negócios. As entidades pedem que o STF fixe que a possibilidade de acúmulo de indenizações por dano moral seja limitada a quando ficar comprovada discriminação e de forma intencional. A ação também pede que nenhuma penalidade administrativa, como multa, seja imposta sem defesa do fiscalizado e que não haja divulgação de dados pessoais na publicação dos relatórios de transparência salarial e de critérios remuneratórios. 'Afirmação do princípio constitucional' Relatora da lei no Senado, a senadora Teresa Leitão (PT-PE) divergiu da ação apresentada pelas entidades. Para ela, o texto aprovado pelo Congresso é uma "justa exortação e afirmação do princípio constitucional". A senadora Teresa Leitão (PT-PE) relatou o projeto no Senado e diverge da ação apresentada pelas entidades. Valdemir Barreto/Agência Senado "A legislação aprovada, e sua consequente regulamentação, atém-se estritamente à necessária e justíssima afirmação da igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função", disse a senadora. Segundo a senadora, a lei não impede que haja diferenças salariais legítimas e baseadas em mérito, produtividade e desempenho. "Apenas não autoriza que o machismo e a condição de gênero determinem desigualdades salariais pelo mesmo trabalho desempenhado", disse. Veja Mais

Governo discute fundo permanente para ajudar empresas aéreas, diz ministro

G1 Economia Ministro Silvio Costa Filho, dos Portos e Aeroportos, afirmou que ideia é dar respaldo às empresas do setor. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta quarta-feira (13) que a pasta quer a criação de um fundo permanente de crédito às empresas aéreas. "A gente quer lançar um fundo permanente. Da mesma forma que o agronegócio, que a indústria, que a construção civil tem fundos de crédito permanente, a gente quer criar essa agenda", declarou. Segundo o ministro, o governo está discutindo qual será o fundo garantidos e qual o volume de crédito que será disponibilizado para as empresas aéreas. Esse assunto está em discussão junto ao Ministério da Fazenda e à Casa Civil. Companhias aéreas enfrentam falta de peças para manutenção de aviões "Esperamos que ao longo dessas próximas semanas estejamos anunciado isso", disse Costa Filho. O ministro disse que está discutindo com a área jurídica do governo a forma como esse fundo será criado, se por projeto de lei ou medida provisória — que entra em vigor com força de lei, mas precisa ser aprovada pelo Congresso. O governo discute a concessão de crédito via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a criação de um fundo garantidor para os empréstimos que as empresas tomarem. Em um primeiro momento, o governo chegou a cogitar a utilização do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). Contudo, para usar o FNAC, seria preciso uma alteração legislativa. O fundo tem natureza contábil e financeira com aportes em conta única do Tesouro Nacional. Ou seja, os valores estão depositados na conta do Tesouro e se “misturam” aos recursos usados para outras despesas. Ajudam, assim, a compor as receitas do governo para o cumprimento da meta fiscal. As empresas aéreas pedem auxílio do governo devido ao alto grau de endividamento do setor, agravado pela pandemia de covid-19, que afetou o fluxo de passageiros. O setor reclama também do preço do querosene de aviação (QAV) — combustível utilizado pelas aeronaves. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), 60% dos custos do setor aéreo estão relacionados ao dólar. Esses custos abarcam o arrendamento e manutenção das aeronaves, além do QAV –que depende da cotação do petróleo no mercado internacional. Veja Mais

Mesmo com guerra na Ucrânia, economia resiliente na Rússia pode ajudar na reeleição de Putin; votação começa sexta

G1 Economia Governo russo tem conseguido manter estabilidade econômica com subsídios e mirando comércio asiático para fugir das sanções do Ocidente. Cenário pode mudar rápido, mas deve durar a tempo de o presidente se reeleger. Vladimir Putin durante sessão de perguntas e respostas com o público, em 14 de dezembro de 2023 Alexander Zemlianichenko/Pool via REUTERS Produtos básicos importados, como frutas, café e azeite, e artigos de luxo tiveram seu preço disparado na Rússia. A maioria das marcas globais desapareceu – ou reencarnou como equivalentes russos. Muito mais carros chineses estão circulando pelas ruas da capital Moscou. ? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Fora isso, pouco mudou economicamente para a maioria das pessoas na Rússia dois anos após o início da Guerra na Ucrânia, nem mesmo com as sanções do Ocidente. Essa sensação de estabilidade é um trunfo fundamental para o presidente russo, Vladimir Putin, orquestrar sua vitória pré-determinada nas eleições da Rússia, que acontecem de 15 a 17 de Março. Caso reeleito, como previsto, Putin terá seu quinto mandato de seis anos de duração. A inflação está mais alta do que a maioria das pessoas gostaria, acima de 7% – acima da meta de 4% do banco central. Mas o desemprego é baixo e a economia deverá crescer 2,6% este ano, segundo o Fundo Monetário Internacional, o dobro da previsão anterior. Isto está muito acima da expansão de 0,9% prevista para a Europa. “Existem dificuldades, é claro, mas elas estão mais relacionadas com a situação geral no mundo”, disse à agência de notícias Associated Press o russo Andrei Fedotov, 55 anos, que caminhava pela avenida comercial central da Rua Tverskaya, a poucos quarteirões do Kremlin, em Moscou. Os preços mais elevados “me incomodam, é claro – como qualquer consumidor, vejo eles subirem”, disse Fedotov, que trabalha na área da educação. "Tem a ver com os tempos em que vivemos e que irão passar." A gestora de marca Irina Novikova, 39 anos, mostrou-se otimista apesar dos preços mais elevados nas lojas: "Apareceram mais produtos nacionais, mais produtos agrícolas. E agora estamos olhando mais para nossos amigos chineses". Putin tem tentado driblar os enormes gastos na guerra da Ucrânia e a inflação alta com manobras na economia. Uma delas é um programa de apoio a pessoas que querem comprar apartamento com hipotecas subsidiadas e, em troca, garantindo impulso e investimento do setor da construção. Outro dos principais apoios dessa equação reside na Crimeia, a península ucraniana anexada por Moscou em 2014. Após conquistar a região -- em uma anexação não reconhecida pela grande maioria dos países do mundo -- a Rússia sofreu uma série de sanções de alimentos provenientes da Europa que deixou de poder importar. Autossuficiência Com isso, o setor alimentício do país aprendeu a ser mais autossuficiente. Já as importações paralelas, através de países como a Geórgia, o Cazaquistão ou o Uzbequistão, permitiram que russos com mais poder financeiro continuassem a comprar produtos ocidentais – desde tênis a celulares e automóveis. Um BMW SUV, por exemplo, ainda está facilmente disponível no país, embora pelo dobro do preço na Alemanha. A Ikea, gigante sueca de móveis para casa, fechou as suas 17 lojas russas, mas os seus móveis e bens domésticos podem ser comprados online. Desafios Kremlin: Rússia está pronta para negociar uma resolução para a guerra na Ucrânia Não que não haja tensões na economia. As empresas enfrentam escassez de mão-de-obra depois de centenas de milhares de homens terem deixado o país após o início dos combates na Ucrânia para evitar a mobilização, e centenas de milhares de outros terem assinado contratos militares. Entretanto, as exportações de petróleo da Rússia transferiram-se da Europa para a China e a Índia devido aos boicotes dos aliados da Ucrânia. Para evitar sanções, a Rússia teve de desembolsar milhões para comprar uma frota paralela de petroleiros envelhecidos. E também perdeu o seu lucrativo mercado de gás natural na Europa depois de cortar a maior parte do seu fornecimento de gasodutos. A indústria automobilística foi dizimada depois que fabricantes estrangeiras como Renault, Volkswagen e Mercedes se retiraram. No entanto, a China substituiu a União Europeia como principal parceiro comercial da Rússia, e os veículos chineses rapidamente dominaram metade do mercado automóvel no ano passado, de acordo com a Ward's Intelligence. “A economia desempenha um papel muito importante em todas as eleições de Putin”, disse Janis Kluge, especialista em economia russa do Instituto Alemão para Assuntos Internacionais e de Segurança. “Para a maioria dos russos, que optam por ignorar a guerra, a economia é realmente o maior problema.” A estabilidade económica “é um sinal que Putin pode usar em relação às outras elites de que ainda é capaz de mobilizar as massas. E para isso, tem que ser genuíno e não apenas um número manipulado”, disse Kluge. Mas um grande aliado de Putin para perpetrar-se no poder é o pouco conhecimento da população sobre a economia. O Produto Interno Bruto (PIB) continua a ser “um número abstrato” para as pessoas comuns, e a taxa de câmbio do rublo é apenas um símbolo, já maioria das pessoas não pode viajar, e há menos produtos importados. Kluge disse que o fator-chave para a reeleição de Putin é a capacidade da Rússia de continuar a exportar petróleo e gás natural para novos clientes na Ásia. Enquanto o preço do petróleo se mantiver, a Rússia poderá manter o seu elevado nível de gastos nos programas militares e sociais “indefinidamente”, disse o professor. Futuro incerto A longo prazo, no entanto, as perspectivas da economia são mais incertas: A falta de investimento estrangeiro limitará novas tecnologias e produtividade; O financiamento do governo à compra de imóveis poderá exceder a capacidade do Banco Central de gerir a inflação. O principal risco para a estabilidade atual é uma queda acentuada no preço do petróleo, atualmente negociado em torno de US$ 70 (R$ 348) por barril pela mistura russa dos Urais -- graças, em parte, às sanções e aos boicotes, isso representa um desconto em relação aos cerca de US$ 83 (R$ 413) do petróleo Brent, referência internacional. Mas, por enquanto, as finanças do Estado são mais sólidas do que muitos esperavam. “Não tenho boas notícias” para as pessoas que esperam que a economia da Rússia entre em colapso “amanhã” devido às sanções, escreveu Alexandra Prokopenko, ex-funcionária do banco central russo. “É animal grande e resistente.” Veja Mais

Dólar abre em leve baixa com expectativa de corte de juros nos EUA ainda no primeiro semestre

G1 Economia No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,07%, cotada a R$ 4,9747. Já o principal índice acionário da B3 encerrou em alta de 1,225, aos 127.668 pontos. Mercados operam perto da estabilidade pelo mundo Pixabay O dólar abriu em leve baixa nesta quarta-feira (13), com investidores ainda repercutindo dados de inflação divulgados na véspera, principalmente nos Estados Unidos. Os preços mais controlados na maior economia do mundo rescenderam as esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode começar o seu corte de juros ainda no primeiro semestre. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 09h20, o dólar caía 0,09%, cotado a R$ 4,9703. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana teve baixa de 0,07%, cotado a R$ 4,9747. Com o resultado, acumulou: queda de 0,14% na semana; ganho de 0,05% no mês; e avanço de 2,52% no ano. Ibovespa O Ibovespa começa a operar às 10h. Na véspera, o índice teve alta de 1,22%, aos 127.668 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,47% na semana; recuo de 1,05% no mês; e baixa de 4,86% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com o mercado? A agenda desta quarta está mais tranquila, depois de um dia movimentado por dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos na véspera. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro veio acima das expectativas do mercado brasileiros, com uma alta de 0,83% puxada pelos reajustes anuais do setor de educação. Já a inflação americana, que subiu 0,4% no mesmo mês, veio em linha com o que era esperado. Neste cenário, os mercados globais viveram um dia positivo, puxado principalmente pelo setor de tecnologia, que vem impulsionando as bolsas americanas há meses pelo otimismo com a inteligência artificial. Hoje, com a agenda fraca, investidores continuam repercutindo os dados, principalmente os dos Estados Unidos. Com os sinais de uma inflação mais controladora, as perspectivas são de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa iniciar um ciclo de corte nas taxas de juros, entre 5,25% e 5,50% ao ano, ainda no primeiro semestre. O mercado enxerga uma chance de 66% de que o primeiro corte ocorra em junho, segundo a ferramenta CME FedWatch. Na Europa, também há expectativa de que os juros possam começar a cair. Martins Kazaks, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), afirmou que um corte pode acontecer "nas próximas reuniões". Já na China, o pregão encerrou negativo puxado pela gigante imobiliária Country Garden. As ações da empresa caíram 4,9% após a incorporadora informar que os fundos para o pagamento de um cupom de 96 milhões de iuanes (13 milhões de dólares) com vencimento nesta terça-feira não estavam totalmente disponíveis, e que planeja levantar fundos para o pagamento do cupom onshore dentro do período de carência de 30 dias. *Com informações da agência de notícias Reuters Veja Mais

Veja o calendário e as grandes atrações das principais feiras agrícolas do Brasil

G1 Economia Eventos pelo país ajudam a fazer negócios e a conhecer produtos para a lida no campo. Volkswagen está presente nos principais eventos do agronegócio no país. Volkswagen/Divulgação Quem vive o agronegócio brasileiro está sempre atento a um calendário que é fundamental para o setor: o das grandes feiras agrícolas. Com uma ampla agenda ao longo do ano, esses eventos são grandes vitrines do agro para mostrar a importância e a robustez do setor para a economia brasileira. E são também uma oportunidade de conectar os grandes e pequenos produtores, que têm a chance de conhecer o que há de mais inovador e tecnológico na área, além de fazer grandes e bons negócios. Mas o público das feiras agrícolas não se restringe a quem trabalha no agro. Elas são aquele tipo de programa que atende a todos os gostos, desde os grandes empresários até famílias que podem ver de perto como funciona o setor que leva comida para as suas mesas. Uma chance de conhecer diferentes culturas, com gente de todo o país - pessoas que levam suas comidas típicas, suas músicas e seus conhecimentos rurais a todos. Outra grande oportunidade de quem frequenta as feiras agrícolas do país é ver de perto os principais carros da Volkswagen, uma das grandes parceiras do produtor rural. Como já é tradição, a marca estará presente nos principais eventos do setor e vai contar com espaços especiais para mostrar opções que se destacam pelo custo-benefício e atendem a qualquer público: desde a Saveiro, para quem precisa de ajuda no dia a dia, passando pelo Polo Robust, para quem precisa do motor mais potente e robustez em todos os terrenos, até a Amarok, com o motor V6 turbodiesel mais potente do mercado que nunca te deixa na mão. A próxima feira que a Volkswagen irá participar é a Expo Londrina, nos dias 05 a 14 de abril. É a terceira exposição em que a Volkswagen participa neste ano – a primeira foi a Show Rural Coopavel, em fevereiro, em Cascavel (PR), e a segunda foi a Expodireto, em Não Me Toque (RS). Os estandes da VW terão surpresas especiais para o público, com a presença de influenciadores, lançamento de novos modelos e – como também já é costume nas feiras agro – descontos especiais para quem quiser levar um carro novo para casa (ou pra fazenda!). No local, instrutores técnicos estarão disponíveis para apresentação dos produtos. Os estandes abrigam uma loja VW Collection, com vestuário e acessórios da marca, oferecidos com 20% de desconto. Oportunidade de bons negócios Estandes da VW têm surpresas especiais para o público e descontos especiais. Volkswagen/Divulgação Além de exibir seus carros, a Volkswagen terá uma pista off-road, com vários obstáculos, para testar tudo que a Amarok tem de melhor e de maior: maior potência, maior capacidade de carga e muito torque para encarar qualquer estrada. Ela vem com a exclusiva tração 4Motion, que garante tração nas quatro rodas para vencer todos os obstáculos que estiverem pela frente. E sua transmissão automática de 8 marchas é certeza de tranquilidade e conforto para motoristas e passageiros. Com toda a confiança da marca Volkswagen, a novidade que chega nas feiras é o Polo Robust, modelo desenvolvido e testado junto a clientes do segmento agro, traz suspensão elevada dianteira e traseira, e dispõe de dois kits exclusivos de acessórios. O primeiro deles, chamado Kit Proteção, inclui capas para banco, carpetes de borracha e protetor de grade. Já o nomeado Kit Full Agro inclui componentes como engate e carpete de borracha no porta-malas. A previsão é que as primeiras unidades do Polo Robust sejam entregues a partir de abril. Confira os principais eventos do agronegócio brasileiro que terão a presença da Volkswagen: Tecnoshow De 08/04 a 12/04, em Rio Verde (GO) ExpoLondrina De 05/04 a 14/04, em Londrina (PR) Agrishow De 29/04 a 03/05, em Ribeirão Preto (SP) Expointer De 24/08 a 03/09, em Esteio (RS) Veja Mais

Dólar e Ibovespa operam em alta após dados de inflação do Brasil e EUA

G1 Economia No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,06%, cotada a R$ 4,9784. Já o principal índice acionário da B3 encerrou em queda de 0,75%, aos 126.124 pontos. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar opera em leve alta nesta terça-feira (12) após dados de inflação de fevereiro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que os preços subiram 0,83% no último mês, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As expectativas do mercado eram de uma alta menos expressiva, de 0,78%. O dia também contou cm a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos. A inflação subiu 0,4% em fevereiro no país, em linha com o que era esperado pelo mercado. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, abriu em alta. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h15, o dólar subia 0,07%, cotado a R$ 4,9820. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana teve baixa de 0,06%, cotado a R$ 4,9784. Com o resultado, acumulou: queda de 0,06% na semana; ganho de 0,12% no mês; e avanço de 2,59% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,91%, aos 127.265 pontos. Na véspera, o índice teve queda de 0,75%, aos 126.124 pontos, no menor patamar do ano até agora. Com o resultado, acumulou: queda de 0,75% na semana; recuo de 2,24% no mês; e baixa de 6,01% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com o mercado? O dia começou com a divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o IPCA subiu 0,83% em fevereiro, contra expectativa de 0,78% do mercado financeiro. O número representa uma forte aceleração frente ao valor observado em janeiro, uma alta de 0,42%. Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,50%, contra projeções de 4,42%. O resultado foi puxado, sobretudo pelo grupo de Educação, que registrou um avanço de 4,98% nos preços, em meio à temporada de reajustes anuais das mensalidades. Também houve alta nos preços dos grupos de Comunicação (1,56%), Alimentação e bebidas (0,95%), Transportes (0,72%), Saúde e cuidados pessoais (0,65%), Habitação (0,27%) e Despesas pessoais (0,05%). Os únicos grupos que registraram baixas foram Vestuário (-0,44%) e Artigos de residência (-0,07%). "Mesmo acima do consenso, o dado não assusta porque numa leitura qualitativa a difusão foi menor (inflação menos dispersa) e os serviços subjacentes em queda animam também, já que fora um desafio recente do Banco Central", comenta Beto Saadia, economista e diretor de investimentos da Nomos sobre o resultado da inflação. O especialista destaca a expectativa de baixa da inflação de alimentos pelos próximos meses como um ponto importante de alívio. "Com uma China crescendo menos e melhores perspectivas pra safra global, há menos preocupação de pressão em alimentos e o mercado vai convergir, cada vez mais, para uma inflação de 3,5 em 2024". Além disso, "o receio de que o El Nino fizesses estragos à produção agrícola no Brasil está cedendo e trazendo menos preocupações", explica. Já nos Estados Unidos, o índice cheio de inflação veio dentro das expectativas, com uma alta de 0,4%. O destaque, no mês, foram os preços de energia, que avançaram 2,3% após quatro meses seguidos de quedas. Segundo Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, com esse resultado, as projeções mostram que a inflação anual americana, hoje em 3,2%, deve voltar à meta de 2% ainda neste semestre, possibilitando que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) inicie seu ciclo de cortes nas taxas de juros até junho. Atualmente, as taxas nos Estados Unidos estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. "Embora ainda haja desafios a serem enfrentados, como a resistência persistente nos preços da moradia em comparação com outros itens que passaram por períodos de declínio e oscilação, é possível que o Fed encontre um ambiente mais propício para suas decisões futuras", afirma Cruz. Veja Mais

Mercado financeiro eleva estimativa de alta do PIB em 2024 e vê inflação maior

G1 Economia Números foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo BC. Projeções de crescimento e de inflação ficaram estáveis para o ano de 2025. Os economistas do mercado financeiro elevaram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, ao mesmo tempo em que também subiram as expectativas de inflação para 2024. As informações constam no relatório "Focus", divulgado nesta terça-feira (12) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Para este ano, a estimativa de crescimento da economia brasileira subiu de 1,77% para 1,78%. Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro ficou estável em 2%. Inflação Para o comportamento da inflação, os analistas da instituições financeiras elevaram a expectativa para 2024 – que subiu de 3,76% para 3,77%. Com isso, a estimativa dos analistas para a inflação de 2024 se mantém abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Especial g1: o que é inflação Entenda: como a inflação mexe no seu bolso Para 2025, a estimativa de inflação ficou estável em 3,51% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2025. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento. Taxa de juros Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2025. Atualmente, a taxa Selic está em 11,25% ao ano, após cinco reduções seguidas promovidas pelo Banco Central. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou estável em 9% ao ano. Para o fim de 2025, por sua vez, o mercado financeiro manteve a projeção estável em 8,5% ao ano. Outras estimativas Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC: Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 ficou estável em R$ 4,93. Para o fim de 2025, a estimativa continuou em R$ 5. Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de US$ 81 bilhões para US$ 82 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 72 bilhões para US$ 74,6 bilhões. Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano caiu de US$ 69 bilhões para US$ 67 bilhões de ingresso. Para 2025, a estimativa de ingresso recuou de US$ 75 bilhões para US$ 73,1 bilhões. Taxa Selic: entenda o que é a taxa básica de juros da economia brasileira Veja Mais

Imposto de Renda 2024: como baixar o programa

G1 Economia Receita liberou o download nesta terça-feira (12); prazo para declaração começa nesta semana. selo home imposto de renda 2024 - ir 2024 arte/g1 A Receita Federal liberou nesta terça-feira (12) o download para o programa utilizado para o Imposto de Renda 2024. O prazo para fazer a declaração começa na próxima quarta-feira (15) e vai até 31 de maio. Para fazer a declaração, é preciso baixar o programa do IR 2024 — com cuidado de não baixar os de anos anteriores. Quem entrega nos primeiros dias recebe a restituição (se tiver direito a ela) nos primeiros lotes – portanto é bom se antecipar. LEIA MAIS Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja quem é obrigado a declarar Veja o calendário dos lotes de restituição Pré-preenchida e recebimento via PIX dão prioridade na restituição Veja como baixar o programa do IR 2024 PELO COMPUTADOR Do computador, o contribuinte poderá baixar os programas do Windows, Multiplataforma (zip) e Outros (Mac, Linux, Solaris). O programa está disponível no próprio site da Receita Federal (clique aqui para acessar). ?? Para fazer o download, você precisará clicar na opção "Baixar programa" para baixar a versão para Windows ou escolher uma das demais opções. Programa para declaração do Imposto de Renda do ano passado. Reprodução / Receita Federal ?? Depois que o computador fizer o download do programa de instalação, uma caixa de introdução será aberta. Nessa aba, a orientação da Receita é que você finalize todos os programas em execução antes de prosseguir. Feito isso, basta clicar em "Avançar". Programa para declaração do Imposto de Renda do ano passado. Reprodução/ Receita Federal ?? Em seguida, selecione a pasta onde pretende instalar o programa do IR 2023 no seu computador. Você também tem a opção de criar uma pasta própria para o download, se quiser. Depois, clique em "Avançar" novamente. Programa para declaração do Imposto de Renda do ano passado. Reprodução/ Receita Federal ?? Confirme as configurações para a pasta de destino. Para facilitar, selecione a opção de "criar atalho na área de trabalho" — dessa forma, um ícone para o programa será criado. Em seguida, clique em "Avançar". Programa para declaração do Imposto de Renda do ano passado. Reprodução/ Receita Federal ?? Pronto! A Instalação está concluída. Agora, basta clicar em "Terminar". Programa para declaração do Imposto de Renda do ano passado. Reprodução/ Receita Federal PELO CELULAR Para os celulares, os programas estarão disponíveis para Android e iOS, buscando "Meu Imposto de Renda" na loja de aplicativos do seu celular. ?? ATENÇÃO: Essa opção não pode ser usada, entre outros, por contribuintes que tenham recebido rendimento: tributável ou não, superior a R$ 5 milhões em 2020; do exterior; relativo a recuperação da parcela isenta da atividade rural; ou correspondente a lucro em venda de imóvel residencial para aquisição de outro imóvel. PREENCHIMENTO ON-LINE ?? A declaração também poderá ser feita online, na página "Meu Imposto de Renda", acessando o portal e-Cac (clique aqui para acessar). Imposto de Renda 2024: Receita Federal divulga novas regras Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2024 quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 28.559,70) por conta da ampliação da faixa de isenção desde maio do ano passado; contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural (contra R$ R$ 142.798,50 em 2022); quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil (contra R$ 300 mil em 2022); quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023; quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; Possui trust no exterior; Deseja atualizar bens no exterior. Veja Mais

Ministro diz que Petrobras pode pagar dividendos extraordinários, mas ressalta: 'Investidor sabe que o governo é o controlador'

G1 Economia Alexandre Silveira foi questionado sobre decisão da estatal de não pagar dividendos extraordinários para acionistas. Ele disse que a questão é 'dinâmica'; Haddad, da Fazenda, afirmou que estatal decide o 'quando' e o 'como' do pagamento. Ministro diz que investidores da Petrobras sabem que governo é controlador O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou na noite desta segunda-feira (11) que a Petrobras pode pagar os dividendos extraordinários que não foram pagos após a divulgação dos resultados financeiros da empresa. Ele ressaltou, no entanto, que investidores da Petrobras "sabem que o governo é o controlador" da estatal e que a decisão passa pelo Executivo. Silveira deu a declaração ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Os ministros foram questionados sobre a crise causada na empresa após o Conselho de Administração da Petrobras decidir não pagar dividendos extraordinários para acionistas. Haddad também sinalizou que os dividendos extraordinários ainda podem ser pagos (veja a fala do ministro mais abaixo). Os dividendos são uma parcela do lucro da empresa que é repartida entre os acionistas. Não pagar os dividendos é interpretado pelo mercado como um sinal de menor atratividade (rentabilidade) da estatal. Os dividendos extraordinários são aqueles pagos além do mínimo obrigatório. Ou seja, a empresa não tem que pagá-los necessariamente, mas eles também não podem ser usados para investimentos. Após a decisão da Petrobras, na semana passada, de não pagar os dividendos extraordinários, o valor de mercado da estatal registrou um tombo de R$ 55 bilhões. Questionado se a Petrobras pode mudar de ideia sobre o pagamento, Silveira afirmou que a "questão é dinâmica". Ele afirmou que o dinheiro foi para uma "conta de contingência", que é uma espécie de reserva. A verba não pode ser usada para investimentos. "É natural que essa questão da distribuição de dividendos (...) É uma questão muito dinâmica (...) O governo do presidente Lula tem trabalhado com muito cuidado no respeito à governança da Petrobras. Todos os investidores, eu sempre destaquei isso, sabem quando compram ações da Petrobras, sabem que o governo é controlador, o governo tem a maioria do conselho", afirmou Silveira. Em outra entrevista, logo em seguida, Silveira disse que rever a decisão "é sempre uma possibilidade". "É sempre uma possibilidade. A decisão foi correta, não vamos chamar de revisão. O Conselho pode decidir que esse dinheiro que está na reserva pode ser distribuído", explicou. A polêmica dos dividendos diz respeito ao governo porque a União é a maior acionista da Petrobras. O mercado teme uma interferência política que possa prejudicar o desempenho da empresa. Petrobras: entenda a polêmica dos dividendos Lula e a Petrobras Em entrevista ao SBT, questionado sobre a polêmica dos dividendos, o presidente Lula afirmou que a Petrobras deve satisfação não só aos acionistas, mas também à população brasileira. "A Petrobras tem que pensar no investimento, pensar em 200 milhões de brasileiros que são donos ou sócios dessa empresa" afirmou o presidente. "Nós tivemos uma conversa séria aqui no governo com a direção da Petrobras, porque a gente acha que é importante pensar na Petrobras, é preciso a gente pensar nos acionistas, mas é preciso a gente pensar no povo brasileiro", completou o presidente. Leia também: Petrobras: entenda a polêmica dos dividendos Blog da Ana Flor: Planalto vê briga entre Silveira e Jean Paul Prates como origem da crise na Petrobras Disputa entre ministro e presidente da Petrobras Segundo o blog do Valdo Cruz, a proposta da diretoria da Petrobras era distribuir metade dos dividendos extraordinários previstos. Contudo, os indicados pelo governo no Conselho de Administração votaram contra, com apoio da representante dos funcionários da Petrobras dentro do colegiado. A situação é mais uma demonstração da disputa entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, o petistaJean Paul Prates, por influência na companhia –que remonta ao início do governo Lula. Silveira era contra o pagamento dos dividendos extraordinários, refletindo uma posição forte no Palácio do Planalto. Prates, era a favor. Diante do posicionamento da maioria do governo no Conselho, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se absteve da votação. Segundo Silveira, Prates decidiu ficar do lado da diretoria executiva, que é comandada por ele. "Naturalmente, não vou falar pelo presidente Jean Paul Prates, mas naturalmente ele é o líder de uma diretoria executiva e o resultado já estava consolidado, então ele entendeu por bem, pelo que compreendi, estar junto com seus liderados na sugestão dada pela diretoria executiva que o conselho entendeu que em um outro momento que não esse pode até ser a decisão que o Conselho acompanhe", declarou Silveira. O ministro afirmou que a decisão da semana passada é mais "conservadora", mas não descartou que o Conselho de Administração da Petrobras possa retomar essa discussão e decidir distribuir os dividendos. "Assegurada a tranquilidade de que a empresa está fazendo os seus investimentos, seu plano de investimentos está adequado, em qualquer momento a empresa pode sim através do seu conselho, rever a possibilidade [de distribuir os dividendos extraordinários]. Não é rever a decisão, a decisão foi correta", disse. Prates foi chamado para uma reunião com o presidente Lula nesta segunda no Palácio do Planalto, mas saiu sem falar com a imprensa. Lula postou uma foto do encontro. "Boa reunião com o presidente da Petrobras. Conversamos sobre investimentos em fertilizantes, transição energética, enfim, no futuro do nosso país", escreveu. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre o ministro Alexandre Silveira (à esquerda) e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (à direita) Ricardo Stuckert/ PR Mais cedo, Prates comentou o caso (veja no vídeo abaixo): Presidente da Petrobras diz que Lula não deu ordem sobre dividendos e vê 'muita espuma' na discussão Pagamento dos dividendos Segundo Haddad, o pagamento dos dividendos será feito 'quando e como' o Conselho de Administração da empresa considerar adequado. "A Fazenda às vezes é provocada a dizer se entende que a distribuição pode prejudicar plano de investimento da companhia. Agora, o conselho é soberano para pedir informações. É normal isso. [O dinheiro] está numa conta reservada de remuneração de capital, cuja destinação é a distribuição. O 'quando' e 'como' vão ser julgados à luz das informações", afirmou Haddad. Para Haddad, há uma "confusão desnecessária" em torno do tema. Segundo o ministro, não há pressão por parte da Fazenda "para um lado e para outro", porque a equipe econômica não depende da distribuição de dividendos extraordinárias para a melhoria das contas públicas. "A diretoria vai aí ao longo das próximas semanas prestar informações para o conselho. E o conselho vai julgar, já que o dinheiro está reservado numa conta específica de remuneração de capital, julgar a luz do que está planejado", disse o ministro. "O que foi decidido pelo conselho: que a distribuição dos lucros extraordinários será feita à medida que ficar claro para o conselho que isso não vai comprometer o plano de investimento da companhia. Então, ao invés de fazer a distribuição de cem por cento dos dividendos extraordinários ou de zero por cento, se julgou conveniência de a luz dos desdobramentos dos investimentos nas próximas semanas e meses o conselho volta a se reunir para julgar a conveniência de fazê-lo e de quando fazê-lo. Esse tipo de decisão não tem nenhum problema", completou Haddad. Veja Mais

Planalto vê briga entre Silveira e Jean Paul Prates como origem da crise na Petrobras

G1 Economia O entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atribuiu a crise que derrubou as ações da Petrobras, nos últimos dias, à guerra já conflagrada entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da estatal, Jean Paul Prates. As duas autoridades se desentendem desde o início do governo, e essa queda de braço é vista atualmente por ministros e assessores próximos de Lula como fator de instabilidade. O receio é de que a disputa possa respingar na imagem do governo. Segundo interlocutores do Executivo e da Petrobras, a diretoria da estatal – sob a batuta de Prates – vinha trabalhando para reter apenas 50% dos dividendos extraordinários. O entendimento, inclusive, vinha sendo passado ao mercado financeiro. Presidente da Petrobras diz que Lula não deu ordem sobre dividendos e vê 'muita espuma' na discussão A decisão de reter 100% e distribuir apenas os dividendos ordinários foi tomada sob influência dos conselheiros indicados pelo Ministério de Minas e Energia e pela Casa Civil. Por esta razão, o próprio Prates se Jean Paul Prates absteve na votação. Fontes do Planalto afirmam que Lula já foi alertado que o conflito entre o ministro de Minas e Energia e o presidente da principal estatal controlada pelo governo precisa acabar. Lula já pensou em trocar Prates no ano passado. Em discussões com assessores, foi inclusive levado a ele o nome da número 2 da Casa Civil, Miriam Belchior. O presidente da República, no entanto, disse que não queria tirar Miriam da Casa Civil. Petrobras perde R$ 55 bilhões em valor de mercado após divulgação do balanço financeiro de 2023 Veja Mais

Bitcoin bate novo recorde, acima de US$ 70 mil: o que tem impulsionado a criptomoeda?

G1 Economia Criptomoeda tem se valorizado após um movimento impulsionado pelo fluxo de dinheiro para fundos negociados em bolsa de valores. Hoje, bitcoin chegou à casa dos US$ 72 mil. Criptomoedas / Bitcoin / Ethereum Reuters O bitcoin bateu novo recorde histórico e bateu os US$ 72,2 mil. Desta vez, a Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido removeu as objeções aos fundos ETNs (que acompanham índices) de criptomoedas, abrindo as portas para um maior envolvimento de investidores institucionais. O bitcoin tem se valorizado após um movimento impulsionado pelo fluxo de dinheiro para fundos como esses, negociados em bolsa de valores. Isso porque o lançamento, neste ano, de fundos de bitcoin à vista negociados em bolsa nos Estados Unidos abriu a classe de ativos para novos investidores e reacendeu um entusiasmo do mercado que tinha evaporado quando os preços despencaram após a série de colapsos de empresas do setor em 2022. Desde então, a criptomoeda saiu de algo em torno de US$ 42,6 mil no final de janeiro. Já no fim de fevereiro marcou US$ 61,2 mil no último dia do mês passado, segundo cotações da CoinDesk. Hoje, opera na casa dos US$ 71 mil. Segundo o analista da corretora IG Markets Tony Sycamore disse à Reuters no início do mês que o impulso no bitcoin sugeriu "um teste e provável quebra" de US$ 69 mil (R$ 343,8 mil). "Se este fosse qualquer outro mercado, provavelmente estaria na categoria 'topo de explosão - não se aproxime dessa bolha'", disse Matt Simpson, analista de mercado sênior do City Index à agência de notícias. "Mas o bitcoin está de volta à sua fase de rali parabólico, sem sinais imediatos de um topo", acrescentou. Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas Atenções para o 'halving' Os operadores também estão investindo no bitcoin antes do evento de "halving" previsto para abril, um processo que ocorre a cada quatro anos no qual a taxa de liberação de bitcoins para os mineradores é cortada pela metade.  O fornecimento de bitcoin é limitado a 21 milhões moedas, das quais 19 milhões já foram mineradas. Além disso, a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve realizar uma série de cortes nas taxas de juros este ano reduziu os rendimentos disponíveis dos títulos e aumentou o apetite dos investidores por ativos mais arriscados, incluindo ações de tecnologia de rápido crescimento. * Com informações da agência Reuters Veja Mais

No mais...

Inteligência artificial poderá ser usada como consultora financeira em 'superaplicativo', avalia BC

G1 Economia Para presidente da autarquia, "agregadores financeiros", apelidados de "superaplicativos", reunirão as informações das pessoas físicas atualmente espalhadas por vários bancos. Reprodução de apresentação do BC Banco Central O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, avaliou nesta semana que a inteligência artificial (IA) poderá ser usada como um tipo de consultor financeiro do futuro. A declaração foi dada durante palestra na reunião do Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Essa consultoria da inteligência artificial ocorreria por meio dos chamados "agregadores financeiros", apelidados de "superaplicativos", a serem desenvolvidos pelos bancos e que reunirão as informações das pessoas físicas atualmente espalhadas por vários bancos em uma única plataforma. A expectativa do BC é que esse tipo de aplicativo esteja disponível dentro de um ano e meio, ou seja, próximo ao fim de 2024. "Deveria ter alguma coisa no aplicativo que te leve a ter mais educação financeira, a programar melhor seus pagamentos. As vezes, a pessoa tem um dinheiro investido e está pagando juros sete vezes maior no cartão de crédito. Então, a gente acha que a inteligência artificial pode ajudar muito as pessoas nessa programação financeira", avaliou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Reprodução de apresentação do BC Banco Central Aumentar a concorrência Os agregadores financeiros são mais uma etapa do "open banking" (ou open finance) -- uma plataforma que permite aos clientes o compartilhamento dos dados bancários e históricos de transação com bancos e fintechs (pequenas empresas de tecnologia em serviços financeiros). O objetivo é aumentar a concorrência entre as instituições financeiras. De acordo com o BC, entre as funcionalidades dos "superaplicativos" estarão: Escolher de qual banco retirar recursos ao fazer um pagamento por meio do PIX; Se quiser pegar crédito, o aplicativo mostrará a taxa de juros que cada banco oferece para a operação; Conversão de moeda física para moeda digital, e vice-versa, entre o mesmo banco, ou diferentes instituições financeiras; Realização de investimentos, possibilitando maior competição sobre as taxas de retorno; Se tiver ações de empresas em um banco, outras instituições financeiras vão saber e poderão oferecer um custo de 'custódia' (manutenção) mais barato; Bancos vão começar a competir pelos serviços ofertados, como crédito, por exemplo, pois saberão as taxas que outros cobram. E será possível fazer a "portabilidade do crédito"; Unificar o fluxo financeiro de débitos e créditos em uma única ferramenta. Segundo o BC, não há necessidade de regulação adicional para os agregadores financeiros, pois os regulamentos do open finance já possibilitam esse tipo de produto. Inteligência artificial A expectativa de quem se prepara para o tema é de que a análise de dados pela inteligência artificial ganhe mais agilidade e possibilite a combinação de informações tradicionais com dados como redes sociais e de telecomunicações, entre outros. CEO de uma plataforma de inteligência artificial especializada na venda de serviços financeiros, Leonardo Rochael deu alguns exemplos de como a inteligência artificial poderá ser utilizada no open finance. Quando os usuários conversam com a IA e fornecem dados, dentro do ambiente "open finance", ela procura identificar quais são os produtos financeiros mais adequados para o momento destes usuários; Se este usuário está com alguma restrição de crédito que a IA já sabe que será impeditiva para que este usuário seja aprovado por determinados bancos e fintechs, ela direciona para este usuário somente aqueles produtos financeiros que não tratem tais restrições como impeditivas. "Mesmo negativados, os clientes conseguem ter acesso a produtos de crédito, como é o caso do Saque Aniversário FGTS, por exemplo", explicou. Em outras situações, a IA consegue identificar, através do open finance, valores de empréstimos já contratados pelos usuários e sugerir outros produtos financeiros com taxas e custos efetivos melhores, apresentando opções para contratar outros empréstimos e até mesmo fazer a portabilidade. Com a portabilidade do consignado do INSS, por exemplo, a IA consegue identificar os valores de taxas e custos efetivos pagos atualmente pelo usuário para um determinado banco e, na sequência, apresentar sugestões do mesmo produto de outra instituição financeira com taxas e custos efetivos mais baratos para o usuário. Veja Mais

Produção de uva na cidade das praias: Fruta se adapta ao clima quente e desenvolve turismo de experiência em Guarapari

G1 Economia Exemplos de produtores rurais em cidades da Grande Vitória mostram que a fruta também se adapta bem ao clima do litoral. Produção de uva em Guarapari: fruta se adapta ao litoral mesmo com clima quente Engana-se quem pensa que a produção de uva só dá certo em locais frios e úmidos. Em Guarapari, na Região Metropolitana de Vitória, exemplos de produtores rurais mostram que a fruta se adapta bem também ao clima quente do litoral. Além de vender a uva e outros derivados, as propriedades recebem visitantes que querem conhecer melhor a produção, incrementando o turismo de experiência. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Uma das propriedades em Guarapari com produção de uva é da agricultora Sandra Butke. Lá, o cliente tem a oportunidade de colher a fruta, diretamente do parreiral. "Nossa proposta é o colhe e pague. O cliente vem, tem toda orientação para vir ao parreiral, e colhe", contou a produtora. A agricultora Sandra Butke produz uvas em Guarapari, na Grande Vitória Reprodução/ TV Gazeta Um dos visitantes que gostaram da experiência da colheita é o vigilante Deckson Manhães. "A gente não imagina que vai encontrar uma fruta dessa tão próxima da gente e tão saborosa", comentou. A propriedade de Sandra começou com 60 mudas e já chegou a ter mil mudas. Hoje, tem 740 plantas. "Todos acreditam que a uva tem que estar numa região fria. Com o conhecimento que adquirimos, aprendemos que também pode ser em local seco. É só uma questão de fazer o tratamento adequado, com irrigação adequada", disse Sandra. ???? Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Produção de uva se destaca em Guarapari, município do ES Reprodução/ TV Gazeta O parreiral da agricultora recebe o apoio e a orientação do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). "A uva se adaptou muito bem à região quente. Aqui, obviamente, a gente precisa usar a tecnologia de irrigação. Aquilo que é possível equilibrar nós controlamos, uma adubação equilibrada, com base na análise de solo, sistema de irrigação e demais técnicas produtivas. Na nossa região, podemos afirmar que podemos produzir em pelo menos duas épocas do ano, em agosto-setembro e no início do ano", detalhou o agrônomo do Incaper, Cássio de Souza. Outra propriedade rural com produção de uvas, também com visitação e que vem alcançando bons resultados em Guarapari, é a do produtor Emerson Rabelo. No ano passado, a produção ficou entre 800 e 1.200 kg de uva. "Para esse ano, a expectativa é de 1.500 kg. Esse cantinho nosso foi muito abençoado por Deus. É um lugar de paz, de descanso. Quem vem aqui sai renovado", comemorou o produtor rural. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo Veja Mais

Seca e ondas de calor em 2023 custarão R$ 700 milhões a mais na conta de energia

G1 Economia Impacto médio na tarifa de energia vai ser de 0,3%, aplicado nos próximos reajustes tarifários das distribuidoras. O cenário de secas, ondas de calor e de menor geração eólica em 2023 vai custar, ao todo, R$ 700 milhões a mais que o esperado na conta de energia para quem compra das distribuidoras. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), levantados a pedido do g1. Apesar da alta, o impacto médio na tarifa de energia vai ser de 0,3%, aplicado nos próximos reajustes tarifários das distribuidoras (entenda mais abaixo). Os números se referem ao aumento nos Encargos de Serviço de Sistema (ESS) — pago na conta de luz para custear o acionamento de usinas termelétricas em casos pontuais, necessário para garantir a segurança do sistema nacional. “[Esses] encargos são para ressarcir geradores quando eles não estariam originalmente programados para gerar, mas, por uma razão ou por outra, o operador acaba programando”, explicou Roberto Brandão, o pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi por meio do ESS que as usinas termelétricas acionadas no ano passado foram remuneradas. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a elevação se deve a: aumento do consumo, especialmente no horário de pico (por volta das 19h); e queda na geração de energia eólica. “Isso tem relação com a temperatura também, por conta de ventiladores e ar-condicionado", concluiu a CCEE. O consumo de energia bateu recorde em novembro de 2023, por causa do calor. Em novembro e dezembro, a demanda aumentou com o uso de ares-condicionados e equipamentos de refrigeração. Além disso, segundo Brandão, as hidrelétricas do Norte costumam gerar menos energia nos últimos meses do ano, o que, por si só, motiva o acionamento de usinas termelétricas para suprir o consumo. Contudo, esse comportamento sazonal foi intensificado em 2023 pelo fenômeno climático El Niño, que causou secas na região. "Normalmente, essas usinas geram muito pouco no segundo semestre. [...] No ano passado, como a tivemos uma seca no Norte muito pronunciada, a situação foi ainda pior”, afirmou o pesquisador. Soma-se a esse cenário a menor geração das usinas eólicas no fim do ano, período em que há uma queda sazonal. “A geração eólica, na média, é mais intensa entre agosto e outubro. São os meses em que você tem grande geração eólica, o que muito é bom, porque esse é o período seco. Mas, sobretudo quando está chegando o final de um ano e início do seguinte, a geração eólica cai um pouco”, afirmou Brandão. Houve, então, um cenário de consumo maior que o esperado, por causa do calor, junto a uma redução na geração hidrelétrica, por conta das secas e da geração eólica -- cuja queda é comum para esse período do ano. Aneel libera testes de aerogeradores no Parque Eólico Coxilha Negra em Santana do Livramento Valores maiores que o esperado O repasse dos valores do Encargos de Serviço de Sistema ocorre anualmente, quando a Aneel reajusta as tarifas das distribuidoras de energia, no aniversário do contrato. Dessa forma, em todos os anos a Aneel faz uma projeção do quanto deve custar o ESS e incorpora esse valor no reajuste das distribuidoras. Para 2023, a projeção da Aneel, com base na previsão anual do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), era de R$ 142,9 milhões. Contudo, as despesas reais chegaram a R$ 842,3 milhões. A diferença de cerca de R$ 700 milhões será incorporada nos processos de reajuste de 2024, resultando numa elevação da tarifa para o consumidor este ano. Esse aumento vai ter impacto de 0,3% na tarifa média para o consumidor que compra energia das distribuidoras, segundo estimativa da Aneel. Veja a projeção e o valor efetivo dos encargos para as distribuidoras em 2023: Elevação em novembro e dezembro Os valores da CCEE, que incluem todos os consumidores, apontam um pagamento de R$ 384,3 milhões em novembro e de R$ 465,4 milhões em dezembro — muito acima dos meses anteriores. A Câmara de Comercialização faz a contabilização desses encargos para todos que compram energia no sistema, sejam distribuidoras ou consumidores livres — empresas que têm consumo alto e podem escolher o seu fornecedor de energia, negociando contratos. Veja os valores para todos os consumidores por mês: Bandeira tarifária Na última terça-feira (5), a Aneel aprovou uma mudança no sistema de bandeiras tarifárias que pode transferir os valores que seriam cobrados dentro do Encargos de Serviço de Sistema para as bandeiras. Na prática, significa que os consumidores sentirão o impacto do acionamento de térmicas mais cedo. As bandeiras tarifárias sinalizam o custo da geração de energia. Ou seja, se é preciso acionar usinas mais caras, o valor da energia também fica mais caro na conta de luz. Isso é sinalizado por cores: ???? bandeira verde — cenário favorável, não há cobrança extra. ???? bandeira amarela — cenário menos favorável, cobrança de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado. ???? bandeira vermelha patamar 1 — condições desfavoráveis, tarifa de R$ 44,63 por MWh utilizado. ???? bandeira vermelha patamar 2 — condições muito desfavoráveis, tarifa de R$ 78,77 por MWh utilizado. A mudança implementada pela Aneel é um novo “gatilho” para acionamento dessas bandeiras. Agora, quando o ONS precisar utilizar usinas termelétricas de forma extraordinária e pontual para garantir o funcionamento do sistema, o custo dessa medida pode mudar a cor da bandeira depois. No modelo anterior, esse custo entrava no ESS. Ou seja, se a regra já estivesse em vigor no ano passado, esses R$ 700 milhões de ESS que não estavam previstos e vão entrar na conta em 2024 poderiam ter sido remunerados pelas bandeiras tarifárias. Veja Mais

Oito em cada 10 mulheres vivem dupla jornada de trabalho com afazeres domésticos e cuidados, diz pesquisa

G1 Economia Levantamento realizado pelo Infojobs ainda informou que 45% não contam com rede de apoio ou ajuda de parceiros. Situações de assédio e desigualdade salarial também foram medidas. 83% vivenciam dupla jornada de trabalho. Crédito iStockPhotos Uma pesquisa realizada pelo Infojobs e antecipada ao g1 apontou que 83% das mulheres afirmaram que vivenciam a dupla jornada de trabalho, com a realização de atividades domésticas e serviços de cuidado com crianças e familiares idosos. Desse total, 45% dizem não contar com uma rede de apoio ou com a ajuda de parceiros. A pesquisa foi feita entre fevereiro e março deste ano, com a participação de 742 pessoas que se identificam com o gênero feminino, de 18 a 60 anos. O cenário reflete bem as condições de vida da população feminina brasileira e são corroborados até pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os dados mais recentes do instituto, por exemplo, das quase 7 milhões de mulheres entre 15 e 29 anos não estudavam nem estavam ocupadas em 2022, 36,5% afirmaram que não buscaram trabalho porque precisavam cuidar dos afazeres domésticos ou tomar conta de parentes. Veja nesta reportagem outros dados sobre o cenário das mulheres no mercado de trabalho: Processo Seletivo Ainda segundo a pesquisa do Infojobs, apesar da evolução em comparação a 2023 (78%), sete em cada 10 mulheres ainda acreditam que já perderam alguma oportunidade de emprego apenas por causa do seu gênero. Nesse cenário, 58% também dizem que já enfrentaram situações invasivas ou subjetivas durante um processo seletivo, com perguntas ou situações cujo foco não era apenas suas habilidades profissionais. Presença de mulheres melhora resultados, mas equidade de gênero nas empresas ainda está distante, dizem especialistas Desafios e oportunidades De acordo com o levantamento, pelo menos 77% das participantes inseridas no mercado de trabalho acreditam que homens e mulheres não possuem as mesmas oportunidades de crescimento dentro das empresas, sendo que pelo menos 80% das respondentes nunca trabalharam em uma empresa com programas voltados para a contratação ou o desenvolvimento das mulheres. Entre as respostas dadas pelas mulheres sobre os principais desafios enfrentados no mercado de trabalho estão: 27% - conquistar uma oportunidade de emprego; 26% - dificuldade para conquistar reconhecimento e crescer profissionalmente; 18% - machismo presente na cultura das empresas; 16% - dificuldade para conciliar a vida profissional com a pessoal; 13% - não enfrentam grandes dificuldades. Ainda nesse cenário, 69% também afirmaram que já passaram por uma situação no mercado em que sua credibilidade foi questionada apenas por serem mulheres. Sobre lideranças femininas, 42% das respondentes disseram que nunca trabalharam respondendo a uma mulher na alta gestão — 60% nunca tiveram empregos em lugares com uma quantidade maior de mulheres na liderança do que de homens. Além disso, 78% também acreditam que normalmente é necessário que uma mulher precise mostrar mais qualificações para assumir cargos de liderança do que os homens. No âmbito de diversidade, 62% dizem que nunca trabalharam com uma mulher trans. Mesmo mais escolarizadas, mulheres ganham 21% menos que homens Desigualdade salarial Outro ponto abordado pelo levantamento diz respeito às oportunidades de salário para mulheres no mercado de trabalho. Nesse quesito, 88% das participantes afirmaram que existe uma desigualdade salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho — sendo que mais da metade (54%) das respondentes afirmaram que já chegaram a receber uma remuneração menor do que a de um homem que exercia a mesma função. Esses dados também vão de encontro ao levantamento divulgado hoje pelo IBGE, que aponta que as mulheres ainda ganham 21% menos do que os homens no Brasil – mesmo sendo mais escolarizadas. Maternidade Ainda segundo a pesquisa, 86% das mulheres acreditam que o tema de licença maternidade é visto de forma negativa no mercado de trabalho. Nesse sentido, 87% afirmam que a intensificação da licença paternidade seria um passo importante para acabar com esse preconceito. Na amostra do levantamento, 52% são mães ou responsáveis pelos cuidados de alguma criança. Desse total 74% dizem que já deixaram ou pelo menos pensaram em deixar o trabalho de lado para cuidar dos filhos, enquanto 41% afirmaram que tiveram receio de contar aos seus superiores diretos sobre a gravides. Além disso, 43% contaram que sofreram algum preconceito ou descredibilização durante ou após a gestação. Assédio ou preconceito Por fim, outro ponto abordado pelo estudo diz respeito aos assédios e preconceitos sofridos pelas mulheres em seu ambiente de trabalho. De acordo com os dados, pelo menos 65% das respondentes afirmaram que já sofreram com isso durante suas experiências profissionais. Desse total 65% relataram que a abordagem partiu de superiores. Quando essa situação ocorreu, a maior parte das participantes (45%) afirmou que teve receio de reportar e acabou omitindo a situação. Outras 16% afirmaram que chegaram a pedir demissão e apenas 5% levaram o ocorrido para o departamento de recursos humanos (RH). Veja abaixo: 45% - teve receio e omitiu a situação; 23% - pode se posicionar no mesmo momento 16% - pediu demissão 11% - reportou aos superiores depois 5% - comunicou ao RH. Veja Mais

Petrobras perde R$ 53,1 bilhões em valor de mercado até as 13h após resultados de 2023

G1 Economia O levantamento é de Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria. Pagamento de R$ 72,4 bilhões em dividendos veio abaixo do esperado pelos investidores. Edifício-sede da Petrobras, no centro do RJ Marcos Serra Lima/g1 A Petrobras perdia R$ 53,1 bilhões em valor de mercado até as 13h desta sexta-feira (8), após a empresa frustrar as expectativas de analistas com os dividendos propostos — que são uma parcela do lucro das empresas dividida entre os acionistas — na divulgação dos resultados de 2023. O levantamento é de Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria. Durante a tarde, as ações da petroleira chegaram a cair mais de 13%, mas reduziram a perda para a casa dos 10%. Foram anunciados R$ 14,2 bilhões em dividendos para o trimestre, dentro do modelo mínimo da companhia. O mercado esperava um pagamento de dividendos extraordinários, o que não ocorreu. Se aprovado, o total de dividendos pagos referentes a 2023 será de R$ 72,4 bilhões. Em 2022, foram distribuídos R$ 194,6 bilhões. A queda brusca já havia sido sinalizada no pré-mercado da bolsa americana. Na abertura do pregão brasileiro nesta manhã, os papéis foram colocados em leilão. O mecanismo é acionado quando uma ação cai mais de 10% em relação ao valor que ela registrou no fechamento do dia anterior. As ações despencaram mesmo depois de a empresa registrar seu segundo maior lucro histórico no ano passado, de R$ 124,6 bilhões. Apesar de sólido, o valor representa uma redução de 33,8% em relação ao ano anterior. Segundo a própria companhia, esse resultado foi influenciado por uma queda de 18% no preço do petróleo nos mercados internacionais, mas parcialmente compensado pelo aumento no volume de vendas da empresa. Ações da Petrobras despencam após divulgação de balanço Sem dividendos extraordinários O valor a ser pago em dividendos é definido pela própria empresa, seguindo alguns critérios. A Petrobras adotou o valor mínimo para pagamento, que é de 45% do fluxo de caixa livre (ou seja, o dinheiro que fica à disposição no caixa da empresa). “Ainda que [a distribuição de dividendos anunciada] esteja em linha com a política de remuneração, [o número] ainda é uma grande decepção”, avaliaram os analistas Pedro Soares, Thiago Duarte e Henrique Péres, do BTG Pactual, em relatório. A estimativa do BTG Pactual era de que a Petrobras pagasse um dividendo adicional de cerca de US$ 4 bilhões (aproximadamente R$ 20 bilhões), baseado no resultado fiscal da companhia do ano passado. Em vez de ser distribuído, o lucro remanescente do exercício, que totaliza R$ 43,4 bilhões, será integralmente destinado para a reserva de remuneração de capital da empresa – uma reserva recém-criada para assegurar os pagamentos aos acionistas em outros compromissos financeiros. Para analistas, o histórico de investimentos da companhia gera receio nos investidores de que a empresa esteja tomando um rumo ruim de alocação de capital. No plano estratégico da Petrobras de 2020 a 2024, ainda na gestão passada, a companhia havia anunciado o desejo de realizar de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões em desinvestimentos (venda de ativos, como edifícios, equipamentos etc.) para o período. Mas isso já foi revertido no planejamento até 2028. Em entrevista à GloboNews, o economista André Perfeito afirmou que o que está na mesa agora são as dúvidas do mercado a respeito do que a companhia vai fazer com o dinheiro que ficou como recurso dentro da estatal. "Já se viu no mercado que a Petrobras vai se orientar para mais investimentos. Mas que investimentos? De que jeito? Vai ser transição energética? Isso vai dar quanto lucro? É natural que [...] o mercado e os investidores estrangeiros queiram saber o que vai ser feito com esse lucro", afirmou. Economista analisa queda da Petrobras na bolsa após decidir não pagar dividendo extra aos acionistas Para os analistas da XP Investimentos André Vidal e Helena Kelm, isso faz com que os investidores “repensem sua visão sobre os riscos da Petrobras.” “Vemos a tese de investimentos agora como uma questão de avaliar a probabilidade de grandes movimentos de M&A [sigla em inglês para fusões e aquisições] ocorrerem no curto prazo”, avaliaram em relatório. Eles afirmam que, se foi isso que levou à decisão do Conselho de Administração, as ações provavelmente cairão ainda mais, “devido a uma combinação de má alocação de capital com dividendos mais baixos”. “Por outro lado, se isso tiver sido motivado principalmente pela vontade do governo de manter um ‘plano de reserva’ para o caso de as contas fiscais se deteriorarem em breve, então esse dinheiro estocado acabará sendo pago de volta aos investidores e as ações poderão apresentar um bom desempenho de retorno total no futuro”, completaram os analistas em relatório. A XP Investimentos, em relatório, disse que esperava uma distribuição de dividendos de R$ 19,2 bilhões, "para o mínimo", a R$ 27,1 bilhões, "para o extraordinário". O Conselho de Administração da Petrobras encaminhou à Assembleia Geral Ordinária (AGO) um pagamento equivalente a cerca de R$ 1,10 por ação, dividido em duas parcelas de R$ 0,55 por ação. "Tal valor implica em um rendimento de 2,7% no 4T23 e 10,8% em termos anualizados – interessante, mas não o suficiente para justificar um posicionamento mais agressivo no papel", pontua Vitor Souza, analista de Setor Elétrico e Saneamento da Genial Investimentos. Em relatório, Souza destaca que os números apresentados pela petroleira são vistos como "neutros". "Ainda que abaixo do consenso, é importante mencionar que o resultado trimestral foi puxado para baixo devido a um evento não-recorrente e não-caixa (ou seja, situações específicas e que não são previstas para os próximos trimestres) de valor expressivo: R$7,4 bilhões", comenta. A queda na Petrobras puxava para baixo o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira. O indicador tinha queda de 1,10%, aos 126.963 pontos. Sozinha, a Petrobras tem cerca de 13% de peso no índice. Veja Mais

Mesmo mais escolarizadas, mulheres ganham 21% menos que homens; desigualdade maior é na ciência, aponta IBGE

G1 Economia Dados do instituto também mostram que em 2022 a participação feminina no mercado de trabalho ainda não havia recuperado patamar pré-pandemia. Mesmo mais escolarizadas, mulheres ganham 21% menos que homens, segundo o IBGE Marcelo Camargo/Agência Brasil Mais escolarizadas, as mulheres ganham, em média, 21% menos que os homens, e a maior desigualdade está nas profissões intelectuais e científicas. Nessa categoria, as mulheres ganham em média 36,7% menos que os homens. Os dados são referentes a 2022 e fazem parte do estudo Estatísticas de Gênero, divulgado nesta sexta-feira (8) — Dia da Mulher — pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, 21,3% das mulheres com 25 anos ou mais têm ensino superior. Entre os homens, o índice é de 16,8%. A formação em áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática (CTEM), porém, é bem inferior à dos homens : nesse grupo, 22% dos formandos são mulheres. Esse percentual, há 10 anos, era ligeralmente maior - 23,2%. Já na área de e bem-estar social, como Serviço Social e Enfermagem, a participação feminina sobe para 92%. Esteriótipos de gênero podem estar por trás dessa diferença, avalia Barbara Cobo, coordenadora de estudo e pesquisa do IBGE. "Será que o cuidar é a vocação das mulheres ou a gente foi socializada para cuidar?”, questiona. Mulheres ganham mais onde é mais difícil chegar no topo Além de ganharem menos em média do que os homens, as mulheres têm menos acesso a cargos de liderança: ocupam 39% desses postos, ante 61% dos homens. E o grupo de atividades que as mulheres mais enfrentam barreiras para chegar no topo é na Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura. Apenas 16% dos cargos gerenciais destas áreas são comandados por mulheres (a média entre todas as áreas é 39%) A remuneração nesse grupo, por outro lado, é 28% maior que a dos homens. Isso acontece porque, para se inserir em setores com domínio masculino, precisam profissionais muito mais qualificadas que os homens – por isso, acabam ganhando mais, explica A coordenadora do estudo e pesquisadora do IBGE, Barbara Cobo. O mesmo fenômeno acontece em profissões do grupo Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação. Nele, as mulheres são apenas 19% dos cargos de liderança, e ganham 9,4% a mais que os homens. Mulheres fazem o dobro de trabalho doméstico O estudo do IBGE também mostra que as mulheres seguem fazendo muito mais trabalho doméstico do que os homens: são 21,3 horas semanais, quase o dobro do que é dedicado por eles (11,7 horas). A maior diferença é no Nordeste: 23,5 horas de mulheres ante 11,8 dos homens. A carga total de trabalho das mulheres ao somar o emprego remunerado e os afazeres em casa – a famosa jornada dupla – também é maior que a dos homens (54,4 horas semanais para elas ante 52,1 para eles), “A mulher está o dia inteiro no trabalho. Os dados que a gente traz, inclusive, subestimam essa carga horária”, afirma a coordenadora do estudo. O maior tempo de carga total foi observado nas mulheres do Sudeste – 55,3 horas semanais. Um estudo global sobre longas jornadas de trabalho, da Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostra que trabalhar 55 horas ou mais por semana está associado a um risco 35% maior de AVC (acidente vascular cerebral) e 17% maior de morrer de doença cardíaca. Participação no mercado segue menor e abaixo do pré-pandemia A maior dedicação ao trabalho de cuidado e doméstico impacta também na inserção no mercado de trabalho – o nível de ocupação das mulheres adultas (entre 25 e 54 anos) que vivem em casas com crianças de até 6 anos é inferior (56,6%) à das que vivem em lares sem (66,2%). Entre os homens acontece o inverso, em domicílios com crianças de até 6 anos, 89% de homens adultos estão ocupados, contra 82,8% das casas sem crianças. Com isso, a taxa de participação das mulheres acima de 15 anos no mercado de trabalho segue inferior à dos homens (53,3% ante 73,2%), e ainda inferior ao patamar de 2019, pré-pandemia (54,5%). Das inseridas no mercado, 28% estavam em trabalhos de tempo parcial (de até 30 horas semanais) - quase o dobro (14,4%) do verificado entre os homens. E a informalidade também é maior entre as mulheres (39,6%) do que entre os homens (37,3%). A pesquisadora do IBGE diz que não é possível esperar uma "grande revolução" no pensamento dos homens mas, sim, políticas públicas que tornem a carga de trabalho mais igualitária, como licenças iguais de paternidade e maternidade e escolas públicas com oferta de período integral. “É muito exaustivo, você não conhece uma mãe que não esteja exausta”, afirmou Barbara Cobo. Número de filhos aumentou apenas em mulheres acima de 40 anos O estudo do IBGE também mostra que, de 2018 a 2022, a queda no número de filhos por mulher foi de 13%. Os números são do Ministério da Saúde. Na contramão, a única faixa etária que passou a ter mais filhos é a de 40 a 49 anos – um aumento de 17% em cinco anos. Mortalidade materna retorna ao patamar pré-pandemia Em 2022, a taxa de mortalidade materna (quando acontece até 42 dias após o término da gravidez e por causa atribuída à gestação) retornou ao índice pré-pandemia, e foi de 57,7 mortes por 100 mil nascidos vivos. Em 2021, essa taxa chegou a 117,4, segundo os dados do Ministério da Saúde. Os pesquisadores do IBGE disseram que, com o atraso de vacinas, o impacto da Covid nas grávidas do Brasil foi maior do que em outros lugares do mundo. Mulheres em estruturas de poder O estudo também analisou a presença feminina na política e nas estruturas de poder. Em um ranking que analisa a proporção de parlamentares mulheres, o Brasil está na 133ª posição entre 186 países, com 17,9% da Câmara dos Deputados em 2023.. Na América Latina, o país é o último colocado. Em 2023, as mulheres eram 17,9% da Câmara Federal. Dos 38 cargos ministeriais, apenas nove eram ocupados por mulheres. Veja Mais

Recuperar aves vítimas de maus tratos leva tempo e custa caro

G1 Economia Localizada na cidade de Jundiaí (SP), a Mata Ciliar é uma das principais responsáveis na recuperação de aves silvestres. No momento, há cerca de 700 animais esperando para voltar ao seu habitat natural. Recuperar aves vítimas de maus tratos leva tempo e custa caro Reprodução/TV TEM As aves da fauna brasileira estão sob constante risco e o tráfico de animais é uma das maiores ameaças em todo o território. Quando um pássaro é recuperado, ele percorre um longo caminho para voltar ao habitat, mas isso demanda tempo, dinheiro, paciência e, na maioria das vezes, acaba tendo que viver longe das matas. A Serra do Japi, localizada na região de Jundiaí (SP), é nacionalmente conhecida por sua biodiversidade, composta por uma flora exuberante e fauna rica em espécies. É neste "paraíso" que Guto Carvalho, um observador de aves, escolheu morar. Antes amador, Guto se tornou especialista na recuperação de aves. Com o passar dos anos, ele escreveu livros e catalogou mais de 257 espécies, que podem ser acessadas através de um QR Code, espalhado por alguns pontos da natureza. “Qualquer pedacinho de mato possui uma infinidade de espécies. Os bichos da mata são parentes, as flores, os pássaros, as árvores. Temos que tratar deles como se fosse a nossa família. Ao estabelecer uma relação de pertencimento, você entende a diversidade de onde habita. É uma fonte infinita de conhecimento”, explica. Veja a reportagem exibida no programa em 10/03/2024: Recuperar ave vítima de maus tratos leva tempo e custa caro Em alguns casos, os animais são resgatados e enviados para a Mata Ciliar, uma entidade sem fins lucrativos que trabalha para a conservação da biodiversidade. De acordo com a veterinária Júlia Caraça, a instituição abriga mais de 700 aves atualmente, sendo a maioria vítima de tráfico. Quando uma ave chega ao local, há um custo inicial de 250 reais para iniciar o tratamento, valor que pode aumentar em caso de cirurgias. “Os animais que chegam aqui geralmente possuem lesões. Precisamos levá-los para a clínica, onde é feita toda uma supervisão, avaliando a progressão do seu quadro. Em necessidade de cirurgia, na maioria das vezes, são feitas amputações, devido ao estado das fraturas”, conta. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Você sabia? primeiro refrigerante de pitaya do país é produzido no RS

G1 Economia Produtores de Sério, município do Vale do Taquari, no RS, desenvolveram o primeiro refrigerante a partir da pitaya em escala comercial do Brasil. A fruta tem movimentado a economia local. Feira da Pitaya incentiva o cultivo e comércio da fruta ???? Você sabia que o primeiro refrigerante de pitaya foi produzido no Rio Grande do Sul? No município de Sério, localizado no Vale do Taquari, um grupo de produtores da região decidiu investir na versatilidade da fruta e foi pioneiro, no Brasil, na produção da bebida em escala comercial. Produtores do RS desenvolvem o primeiro refrigerante de pitaya do país RBSTV/Reprodução O sabor do refrigerante foi motivado pela adaptabilidade e cultivo da fruta na região. A fim de fomentar a agricultura familiar e investir em produção da bebida em nível industrial, a iniciativa dos produtores foi colocada em prática. "Como a pitaya era uma fruta nova aqui. Não havia mercado e a gente não sabia se ia vender ou não, a gente, logo de início, pensou em industrializar", explica o produtor rural Arnesto Favaretto. ????A bebida – feita com pitaya e uva branca – é elaborada em parceria com o Instituto Tecnológico em Alimentos para Saúde, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo, e enlatada em indústria de Ivoti, na Região Metropolitana da capital do RS. Primeiro refrigrante de pitaya feito no país. RBSTV/Reprodução Inicialmente, foram fabricadas cerca de 5 mil latas do produto. O refrigerante tem agradado o paladar daqueles que o experimentam. ????"Vimos que a aprovação é muito boa e vale a pena. Dá pra investir, sim", garante Favaretto. Cultivo ????Foi em 2017 que o município de Sério começou a investir no cultivo da pitaya. Hoje, a cidade colhe 120 toneladas da fruta por ano. Pitaya tem movimentado a economia no Vale do Taquari RBS TV/Reprodução De acordo com o prefeito da cidade, Moisés de Freitas, o destaque dado à fruta tem foco no aquecimento da economia local. "A gente quis buscar esse link, trazer para Sério essa inovação e incentivar os produtores daqui nesse novo plantio para se projetar economicamente também”, destaca. Fruta movimenta a economia de Sério, no RS RBSTV/Reprodução ????Além da comercialização, a fruta tem se destacado nos refeitórios de instituições de ensino da cidade. “Hoje, temos algumas ações legais, por exemplo, estamos introduzindo a pitaya na merenda escolar. Isso também fomenta a produção rural, faz com que essas pessoas se valorizem e valorizem seu produto”, diz Freitas. ???? Em boas condições, um hectare cultivado pode render até 20 toneladas da fruta anualmente. E, em média, o preço do quilo é vendido por R$10. Cultivo da pitaya em Sério, no RS RBS TV/ Reprodução "Nesse período de dezembro a abril tem várias floradas né, mais de uma colheita por ano exatamente. Às vezes, tem dias que tu polinizas durante a noite e durante o dia já vai colhendo frutos", conta o produtor rural Nilo Pedro Ariotti. O investimento em pomar de pitayas, para Ariotti, fez aumentar em 15% a renda anual da família. Conforme explica Francis Copetti, engenheiro agrônomo, "o principal motivo desse incentivo da plantação em Sério é na diversificação da renda do produtor. Diversas propriedades já têm outras atividades, como bovinocultura de leite, avicultura. O pomar vem para agregar na renda da propriedade”. Feira da Pitaya ???? A pitaya – fruto do cacto – é um alimento exótico, rico em vitamina C e ômega 3. Conhecida também como fruta do dragão, por conta da aparência externa, por dentro ela é suculenta, sendo um insumo plural na gastronomia. Cupcakes e pães feitos a partir da pitaya RBSTV/Reprodução ???? Com ela é possível fazer doce, geleia, cupcake, chope e até cosmético. Esses produtos são alguns dos expostos na 2ª edição da Feira da Pitaya, evento realizado até este domingo (10), em Sério. Cosméticos são feitos com o fruto do cacto RBSTV/ Reprodução O evento dedicado à fruta é gratuito e espera, até o final do domingo, atrair 20 mil pessoas. VÍDEOS: Tudo sobre o RS Veja Mais

Incentivo à alimentação saudável e guia para políticas e compras de governo; entenda a nova cesta básica

G1 Economia Cesta é composta por alimentos in natura ou minimamente processados. Regra não altera a lista de alimentos com isenção de impostos, já que o tema ainda será discutido na reforma tributária. O governo federal publicou na última quarta-feira (6) um decreto que estabelece a nova cesta básica, composta por alimentos in natura ou minimamente processados e ingredientes culinários, como feijões, frutas, raízes, cereais, castanhas, óleos, carnes e ovos. A nova legislação não modifica a lista de alimentos levada em conta para o cálculo do salário-mínimo e não altera a relação de produtos com isenção de tributos. Para esses dois casos (salário-mínimo e isenção de tributos), o governo usa outra formulação de cesta. Além disso, a regulamentação da reforma tributária, em discussão no Congresso Nacional, vai definir uma cesta de produtos isentos de tributos ou com alíquota menor. O decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não obriga governos (federal, estaduais e municipais) e empresas a seguirem essa nova versão da cesta básica, explica a secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Lilian Rahal. O decreto serve de “guia orientador” para políticas e programas relacionados à produção, ao abastecimento e ao consumo de alimentos saudáveis. “Para a gente caminhar para um sistema alimentar mais saudável e sustentável, que tenha menos incidência de excesso de peso, menos problemas de saúde, precisamos ampliar o acesso a alimentos considerados saudáveis em detrimento dos não saudáveis, que são especialmente os ultraprocessados”, afirma a secretária. Governo publica novas regras para a cesta básica Usos da nova cesta básica O governo poderá usar a relação da nova cesta básica para definir produtos a serem comprados em licitações, por exemplo, de merenda escolar ou de distribuição de alimentos para populações carentes, como foi o caso recente dos yanomami. “Quando você faz uma licitação, é preciso uma nota técnica que diz o que terá na compra. O novo decreto orienta esse trabalho dos ministérios”, explica Rahal. Outra possibilidade de emprego da nova cesta básica é na definição de políticas de crédito rural, assistência técnica, seguro e comercialização. Se o governo, por meio dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, decidir dar mais subsídios no financiamento da produção de alimentos que estão no decreto, como arroz e feijão, poderá utilizar o decreto para justificar a escolha. Leia também: 'Nós temos que fazer as coisas, já estamos há um ano no governo', diz Lula ao assinar decretos para combater insegurança alimentar Governo publica lista com exemplos de alimentos que compõem a nova cesta básica; confira Reforma tributária: o que pode mudar na cesta básica Diretora de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável do MDS, Patricia Gentil entende que a nova legislação dá mais segurança jurídica para os gestores públicos e também poderá guiar a discussão a respeito dos impostos sobre alimentos, que será feita na regulamentação da reforma tributária. Um dos principais pontos da reforma, aprovada no ano passado por deputados e senadores, trata dos itens da cesta básica. Há previsão de que alguns produtos terão isenção, e que outros poderão ter alíquota reduzida (40% do total). “Nossa expectativa é que ambas as listas estejam em consonância com o decreto. O decreto pode apoiar uma reforma tributária que seja mais compatível com a política de saúde”, diz Gentil. Realidades regionais Rahal e Gentil destacam que, entre os avanços da nova cesta básica, está a lista mais extensa de alimentos e o fato de levar em conta realidades regionais de produção e consumo. Assim, a legislação incentiva alimentos acessíveis do ponto de vista físico e financeiro conforme a localidade que as pessoas vivem. “A cesta é inovadora porque dialoga com os biomas e com os hábitos alimentares. Por que ter na cesta básica só farinha de trigo? Pode ter farinha de mandioca. Pode ter grão de bico em vez de feijão. Açaí é mais barato no Norte do que no Sul. São alimentos produzidos no Brasil, fazem parte de alimentação saudável”, afirma Gentil. Rahal reforça o caráter de “guia orientador” do decreto ao destacar que não há um modelo fechado de cesta básica distribuído por governos ou vendido no comércio, pois cada estado pode incluir produtos. A ‘nova cesta básica’ foca no incentivo à alimentação saudável. O ideal é que uma cesta básica tenha alimentos dos grupos definidos pelo governo federal, mas isso também deve considerar características regionais. “Na administração pública, quando você fornece cestas para determinadas populações que vivem em situação de insegurança alimentar, você adapta a compra de acordo com a disponibilidade orçamentária e com a demanda daquela população, com o que aquela população tem hábito de consumir ou que vai satisfazer melhor as necessidades”, afirma Rahal. Definições O decreto selecionou 10 grupos de alimentos para a nova cesta básica, definida como “conjunto de alimentos que busca garantir o direito humano à alimentação adequada e saudável, à saúde e ao bem-estar da população brasileira”. A nova legislação também trata das definições de alimento in natura ou minimamente processados e dos ingredientes culinários. Alimentos In natura ou minimamente processados são aqueles “aqueles obtidos diretamente de plantas, de animais ou de fungos e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza ou que tenham sido submetidos” a alterações como moagem, torra, desidratação, fatiamento e outros. Já os ingredientes culinários são “produtos extraídos de alimentos in natura, como óleos, gorduras e açúcares, ou da natureza, como o sal, por processos como prensagem, moagem, trituração, pulverização e refino”. In natura x ultraprocessados O decreto determinou que alimentos processados poderão ser adicionados à cesta básica apenas de forma excepcional, mediante autorização do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Já os alimentos ultraprocessados, que são aqueles produzidos com aditivos alimentares — como corantes e aromatizantes — e substâncias de raro uso culinário, estão impedidos de serem incluídos na cesta básica. Grupos de alimentos e exemplos O decreto dividiu os alimentos da nova cesta básica em 10 grupos e publicou uma portaria com exemplos de produtos. 1. Feijões (leguminosas) Feijão de todas as cores (preto, branco, roxo, mulatinho, verde, carioca, fradinho, rajado, manteiga, jalo, de-corda, andú, dentre outros) Ervilha Lentilha Grão-de-bico Fava Guandu Orelha-de-padre 2. Cereais Arroz branco, integral ou parboilizado, a granel ou embalado Milho em grão ou na espiga Grãos de trigo Aveia Farinhas de milho, de trigo e de outros cereais Macarrão ou massas feitas com as farinhas acima ou sêmola, água e/ou ovos, além de outros alimentos in natura ou minimamente processados. Pães feitos de farinha de trigo ou outras farinhas feitas de alimentos in natura e minimamente processadas, leveduras, água, sal ou outros alimentos in natura e minimamente processados. 3. Raízes e tubérculos: Ariá Batata-inglesa Batata-doce Batata-baroa/mandioquinha, Batata-crem Cará Cará-amazônico Cará-de-espinho Inhame Mandioca/macaxeira/aipim, e outras raízes e tubérculos in natura ou embalados, fracionados, refrigerados ou congelados Farinhas minimamente processadas de mandioca, dentre outras farinhas e preparações derivadas da mandioca (tais como farinha de carimã, farinha de uarini; maniçoba e tucupi, farinha/gomo de tapioca, dentre outros) 4. Legumes e verduras Abóbora/jerimum Abobrinha Acelga Agrião Alface Almeirão Alho Alho-poró Azedinha Berinjela Beterraba Beldroega Bertalha Brócolis Broto-de-bambu Capicoba Capuchinha Carrapicho-agulha Caruru Catalonha Cebola Cebolinha Cenoura Cheiro-verde Chicória Chicória-paraense Chicória-do-pará Chuchu Couve Couve-flor Croá Crem Dente-de-leão Escarola, Espinafre Gueroba Gila Guariroba Jambu, Jiló Jurubeba Major-gomes Maxixe Mini-pepininho Mostarda Muricato Ora-pro-nóbis Palma Pepino Peperômia Pimentão Puxuri Quiabo Radite Repolho Rúcula Salsa Serralha Taioba Tomate Urtiga Vinagreira Vagem Outros legumes e verduras, preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; extrato ou concentrados de tomate ou outros alimentos in natura e minimamente processado (com sal e ou açúcar). 5. Frutas O grupo leva em consideração itens in natura ou frutas frescas ou secas embaladas, fracionadas, refrigeradas ou congeladas, além de polpas. Abacate Abacaxi Abiu Abricó Açaí Açaí-solteiro Acerola Ameixa Amora Araçá Araçá-boi Araçá-pera Araticum Aroeira-pimenteira Arumbeva Atemoia Babaçu Bacaba Bacupari Bacuri Banana Baru Biribá Brejaúva Buriti Butiá Cacau Cagaita Cajarana Cajá Caju Caju do cerrado Cajuí Cambuci Cambuí Camu-camu Caqui Carambola Cereja-do-rio-grande Ciriguela Coco Coco-cabeçudo Coco-indaiá Coquinho-azedo Coroa-de-frade Croá Cubiu Cupuaçu Cupuí Cutite Curriola Figo Fisalis Fruta-pão Goiaba Goiaba-serrana Graviola Guabiroba Grumixama Guapeva Guaraná Inajá Ingá Jaca Jabuticaba Jambo Jambolão Jaracatiá Jatobá Jenipapo Juá Juçara Jurubeba Kiwi Laranja Limão Lobeira Maçã Macaúba Mama-cadela Mamão Mandacaru Manga Mangaba Mapati Maracujá Marmelada-de-cachorro Melancia Melão Mexerica/Tangerina/Bergamota Morango Murici Nectarina Pajurá Patauá Pequi Pera Pera-do-cerrado Pêssego Piquiá Pinha/Fruta do conde Pinhão Pitanga Pitomba Pupunha Romã Sapucaia Sapoti Sapota Seriguela Sete-capotes Sorva Tamarindo Taperebá Tucumã Umari Umbu Umbu-cajá Uva Uvaia Uxi Xixá 6. Castanhas e nozes (oleaginosas) Amendoim Castanha-de-caju Castanha de baru Castanha-do-brasil (castanha-do-pará) Castanha-de-cutia Castanha-de-galinha Chichá Licuri Macaúba e outras oleaginosas sem sal ou açúcar 7. Carnes e ovos Carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves, pescados e outras in natura ou minimamente processadas de hábito local, frescas, resfriadas ou congeladas Ovos de aves Sardinha e atum enlatados 8. Leites e queijos Leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de ultrapasteurizado Leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado Iogurte natural sem adição de açúcar, edulcorante ou aditivos que modificam as características sensoriais do produto Queijos feitos de leite e sal (e microrganismos usados para fermentar o leite) 9. Açúcares, sal, óleos e gorduras Óleos de soja, de girassol, de milho, de dendê, dentre óleos vegetais Azeite de oliva Manteiga Banha de porco Açúcar de mesa branco, demerara ou mascavo Mel Sal de cozinha 10. Café, chá, mate e especiarias Café Chá Erva mate Pimenta Pimenta-do-reino, Canela Cominho Cravo-da-índia Coentro Noz-moscada Gengibre Açafrão Cúrcuma Veja Mais

Mega-Sena pode pagar R$ 7,5 milhões neste sábado

G1 Economia As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.698 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 7,5 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h deste sábado (9), em São Paulo. No sorteio da última quinta-feira (7), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Pedágios em rodovias federais terão que aceitar pagamento em PIX, crédito e débito

G1 Economia Portaria do Ministério dos Transportes dá 90 dias para concessionária se adaptarem. Empresas terão de disponibilizar cabines que aceitem essas modalidades de pagamento. Trecho com pedágio da RS-122, em Antônio Prado RBS TV/Reprodução Concessionárias que cobram pedágio em rodovias federais terão que aceitar pagamentos em PIX ou por cartão de débito e crédito. A regra consta em uma portaria publicada pelo Ministério dos Transportes nesta sexta-feira (8). As empresas têm prazo de 90 dias para se adaptar à medida. Ao fim desse prazo, os pedágios terão que contar com cabines que recebam, além do dinheiro em espécie, os pagamentos por PIX, cartão físico ou aplicativos de celular. O texto também determina que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deverá definir a quantidade de cabines com essas "tecnologias" por praça de pedágio. A regulamentação ainda será publicada, mas a portaria abre espaço para que nem todas as cabines em cada ponto de pedágio precisem receber o pagamento por esses meios eletrônicos. Levantamento da CNT aponta as rodovias mais perigosas do país O objetivo, segundo o Ministério dos Transportes, é garantir mais eficiência e praticidade na cobrança das tarifas nos pedágios. “Essa é mais uma medida pela modernização da operação na malha viária federal concedida, uma alternativa que confere mais fluidez no tráfego nas estradas e mais segurança e comodidade aos usuários”, informou a secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse. De acordo com a pasta, atualmente há 24 concessões de estradas em operação no país. Há expectativa de que ocorram 13 novos leilões de rodovias ainda em 2024. Veja Mais

Ações da Petrobras despencam 13% após dividendos abaixo do esperado e Ibovespa tem forte queda; dólar sobe

G1 Economia Petroleira teve uma redução nos lucros em 2023 pela queda no preço do petróleo e pagou o valor mínimo de dividendos, frustrando os investidores. No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,23%, cotada a R$ 4,9336, enquanto o Ibovespa recuou 0,43%, aos 128.340 pontos. As ações da Petrobras despencam no pré-mercado. ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em forte baixa nesta sexta-feira (8), após a divulgação do resultado da Petrobras em 2023 decepcionar os mercados. As ações da petroleira despencam mais de 13% e chegaram a ser colocadas em leilão na abertura do pregão. Esse mecanismo é acionado na bolsa quando uma ação cai mais de 10% em relação ao valor que ela registrou no fechamento do dia anterior. A empresa teve seu segundo maior lucro histórico em 2023, de R$ 124,6 bilhões, mas isso representa uma redução de 33,8% em relação ao ano anterior. Segundo a própria companhia, esse resultado foi influenciado por uma queda de 18% no preço do petróleo nos mercados internacionais, mas parcialmente compensado pelo aumento no volume de vendas da empresa. Mais que isso, o que realmente decepcionou os investidores foram os dividendos propostos aos acionistas, de R$ 14,2 bilhões para o quarto trimestre. Se aprovado, o total de dividendos - que são uma parcela do lucro das empresas dividida entre os acionistas - pagos referentes a 2023 será de R$ 72,4 bilhões. O valor a ser pago em dividendos é definido pela própria empresa, seguindo alguns critérios. O valor mínimo para pagamento é de 45% do fluxo de caixa livre (ou seja, o dinheiro que fica à disposição no caixa da empresa). O problema, então, é que o mercado esperava um pagamento de dividendos extraordinário, ou seja, acima do mínimo, o que não ocorreu. Outra parte do lucro da companhia foi destinado para a composição da reserva de remuneração do capital da companhia - que é uma reserva recém-criada para assegurar os pagamentos aos acionistas em outros compromissos financeiros. Já o dólar opera em alta, enquanto o mercado repercute a divulgação de novos dados de emprego nos Estados Unidos. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h30, o dólar subia 0,79%, cotado a R$ 4,9726. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana teve baixa de 0,23%, cotado a R$ 4,9336. Com o resultado, acumulou: retração de 0,43% na semana; queda de 0,78% no mês; e avanço de 1,67% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa caía 1,35%, aos 126.607 pontos. Na véspera, o índice teve baixa de 0,43%, aos 128.340 pontos. Com o resultado, acumulou quedas de: 0,22% na semana; 0,10% no mês; e 3,95% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? A atenção dos investidores brasileiros, neste pregão, está voltada para as ações da Petrobras. A empresa registrou um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, uma queda de 33,8% em relação aos R$ 188,3 bilhões alcançados em 2022. O resultado veio depois de um lucro de R$ 31 bilhões no último trimestre do ano passado, uma alta de 16% em relação ao terceiro trimestre, mas uma redução de 28,4% na comparação com o mesmo período de 2022. Segundo a Petrobras, o resultado é reflexo de alguns desafios que a empresa enfrentou no ano passado, sobretudo em relação à desvalorização de 18% do preço do petróleo nos mercados internacionais. "Apesar desses desafios, vale ressaltar que tais impactos negativos foram parcialmente mitigados pelo aumento do volume de petróleo comercializado ao longo do período, com destaque para o crescimento nas exportações", diz a companhia, em nota. Apesar dessa redução nos lucros, o mercado não vê os resultados como negativos. Em relatório, o analista de Setor Elétrico e Saneamento da Genial Investimentos, Vitor Souza, destaca que os números apresentados pela petroleira são vistos como "neutros". "Ainda que abaixo do consenso, é importante mencionar que o resultado trimestral foi puxado para baixo devido a um evento não-recorrente e não-caixa (ou seja, situações específicas e que não são previstas para os próximos trimestres) de valor expressivo: R$7,4 bilhões", comenta. O que, de fato, desagradou analistas e investidores foi o valor anunciado para o pagamento de dividendos. O Conselho de Administração da Petrobras encaminhou à Assembleia Geral Ordinária, que ocorre no próximo 25 de abril, a proposta do pagamento de R$ 14,2 bilhões em dividendos - o equivalente a cerca de R$ 1,10 por ação, dividido em duas parcelas de R$ 0,55 por ação. Com a aprovação desse valor proposto para o quarto trimestre, a petroleira terá distribuído R$ 72,4 bilhões em dividendos referentes ao ano de 2023. "Tal valor implica em um rendimento de 2,7% no 4T23 e 10,8% em termos anualizados – interessante, mas não o suficiente para justificar um posicionamento mais agressivo no papel", pontua Souza. A XP Investimentos, em relatório, disse que esperava uma distribuição de dividendos de R$ 19,2 bilhões, "para o mínimo", a R$ 27,1 bilhões, "para o extraordinário". "Ao contrário de nossas expectativas e da maioria dos investidores com quem conversamos, o Conselho de Administração da Petrobras optou por manter os dividendos de acordo com a fórmula mínima, propondo direcionar o lucro remanescente do ano (USD 8,9 bilhões, ou R$ 43,9 bilhões) para ser totalmente alocado na recém-criada reserva de remuneração de capital", comentam os analistas da XP. Neste contexto, a instituição financeira pontua que é necessário entender o porquê da Petrobras ter destinado recursos para a reserva, para assim avaliar se há riscos em investir na empresa. Por um lado, os analistas acreditam que os valores foram alocados na reserva de capital para a possibilidade de realizar movimentos de fusão e aquisição de outras companhias no curto prazo. "Se isso foi o que levou à decisão do Conselho de Administração, as ações provavelmente cairão ainda mais, devido a uma combinação de má alocação de capital com dividendos mais baixos". Em contrapartida, "se isso tiver sido motivado principalmente pela vontade do governo de manter um 'plano de reserva' para o caso de as contas fiscais se deteriorarem em breve, então esse dinheiro estocado acabará sendo pago de volta aos investidores e as ações poderão apresentar um bom desempenho de retorno total no futuro", diz a XP. Saindo do Brasil e olhando para o exterior, o destaque fica com os novos dados de emprego que serão divulgados nos Estados Unidos pela manhã. O payroll, como é conhecido, é um dos mais importantes relatórios de empregos do país. Veja Mais

Uso de calcário mais fino pode aumentar produtividade

G1 Economia O calcário é um dos aliados dos produtores que desejam seguir uma linha orgânica longe dos agrotóxicos e produtos químicos. Mas não é qualquer um, é o calcário micronizado, bem mais fino, e que auxilia na maior produtividade e desenvolvimento das plantas. Uso de calcário mais fino pode aumentar produtividade Reprodução/TV TEM O calcário é um grande aliado para os produtores que desejam priorizar produtos orgânicos. Mas não é qualquer tipo: é o calcário micronizado, bem mais fino, e que auxilia na maior produtividade e desenvolvimento das plantas. Em uma propriedade rural do centro oeste do estado, a plantação de 220 hectares, que inclui milho, soja e grão de bico, é totalmente orgânica. Ter uma produção de qualidade não é fácil e exige um manejo eficiente. Claudemir de Lima, dono da propriedade, relata que são diversos os benefícios de usar o calcário micronizado, como a uniformidade dos grãos, que agrega valor de mercado e aumento na produtividade. Veja a reportagem exibida no programa em 10/03/2024: Uso de calcário mais fino pode aumentar produtividade A rocha de calcário é utilizada há anos para a correção do solo, ela neutraliza a acidez da terra, além de ser fonte de cálcio e magnésio. Depois que a pedra é retirada da natureza, ela é triturada até chegar no tamanho ideal para ser usada na produção. Mas a novidade é uma empresa de mineração que desenvolveu uma técnica de micronização, deixando o calcário ainda mais fino. Segundo o químico responsável da empresa Cláudio Monteiro, o calcário padrão é muito grosso e tem dificuldade em penetrar a raiz da planta, já com a micronização, as partículas finas descem com mais facilidade para a raiz, e então, é absorvido de forma mais rápida. O desenvolvimento do calcário micronizado envolveu pesquisadores do Instituto Agronômico, em Jaú (SP). O resultado foi apresentado a produtores da região, que puderam ver de perto como a lavoura de soja reagiu. A parceria entre a empresa e o instituto começou em 2019, e desde então, alguns testes foram realizados e concluídos, com resultados positivos, enquanto outros ainda estão em andamento. A ideia da colaboração entre os dois é trazer as inovações primeiro no ambiente de pesquisa, e se der certo, levar até o mercado para ajudar o homem do campo na sua produtividade. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Imposto de Renda 2024: saiba quando começa o pagamento da restituição

G1 Economia Prazo de entrega do IR 2024 começa em 15 de março e se estende até 31 de maio. Quem usar o modelo pré-preenchido ou a restituição via PIX terá prioridade na restituição. Imposto de Renda 2023: prazo para declaração vai de 15 de março a 31 de maio. Marcos Serra/ g1 O primeiro lote de pagamentos das restituições do Imposto de Renda 2024 deve começar em 31 de maio deste ano, que é também a data limite para a entrega das declarações. O prazo para entrega começa em 15 de março e vai até 31 de maio de 2024. Veja o calendário de restituições do IR em 2024 1º LOTE: 31 de maio; 2º LOTE: 28 de junho; 3º LOTE: 31 de julho; 4º LOTE: 30 de agosto; 5º LOTE: 30 de setembro. LEIA TAMBÉM SAIBA TUDO SOBRE O IMPOSTO DE RENDA 2024 Veja quem está obrigado a declarar IR em 2024 Pré-preenchida e recebimento via PIX dão prioridade na restituição Imposto de Renda 2024: Receita Federal divulga novas regras Quando vou receber a restituição do Imposto de Renda A Receita prioriza a data de entrega das declarações e também observa uma fila de prioridades para alguns grupos, que recebem a restituição antes de todo o resto (mesmo que tenham entregado a declaração nos últimos dias do prazo). Quem envia a declaração mais cedo recebe a restituição primeiro. Por outro lado, se houver erros ou omissões na entrega, o contribuinte perde a posição na fila — ou seja, vai para o fim do calendário de restituições. Têm prioridade na restituição do Imposto de Renda, nesta ordem: idosos acima de 80 anos; idosos entre 60 e 79 anos; contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave; contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério; contribuintes que adotarem a declaração pré-preenchida ou optarem por receber a restituição via PIX. Para receber via PIX, é preciso que a chave informada no momento da declaração seja o CPF do contribuinte. PIX vinculados ao e-mail ou ao telefone, por exemplo, não podem ser usados. Quem é obrigado a declarar IR em 2024 quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 28.559,70) por conta da ampliação da faixa de isenção desde maio do ano passado; contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ R$ 153.199,50 em atividade rural (contra R$ R$ 142.798,50 em 2022); quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil (contra R$ 300 mil em 2022); quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023; quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; Possui trust no exterior; Deseja atualizar bens no exterior. Veja Mais

Cesta básica: entenda o que dizem as leis sobre o tema e o que pode mudar com a reforma tributária

G1 Economia Originalmente criada no governo Getúlio Vargas, cesta básica não previa redução de impostos. Regulamentação da reforma tributária definirá quais produtos ficarão isentos. Cesta básica será um dos principais temas da regulamentação da reforma tributária em 2024 Divulgação O governo federal publicou nesta semana decreto que cria a "nova cesta básica", que servirá somente para orientar políticas do governo para garantir o direito à alimentação saudável. Pelo decreto, que faz parte de um pacote de ações voltadas à segurança alimentar e combate à fome, a cesta básica deve ser composta apenas por alimentos in natura ou minimamente processados, além de ingredientes culinários. Os alimentos ultraprocessados – aqueles com mais de cinco ingredientes no rótulo, geralmente com conservantes ou aromatizantes artificiais – ficam de fora, como nas versões anteriores. Mas, afinal, para que servem essas definições? Elas impactam no bolso, no prato, na vida do brasileiro? Nas próximas seções, o g1 explica: O que é uma "cesta básica"? Quais são as leis que tratam da cesta básica – ou das cestas básicas? O que a nova regra assinada nesta semana altera? E as cestas básicas estaduais, como funcionam? Qual a relação entre a cesta básica com a reforma tributária, que ainda será regulamentada? O que é uma 'cesta básica'? A cesta básica, por definição, pressupõe um conjunto mínimo de bens que deveria conter para atender às necessidades de uma família. A depender da definição utilizada, o termo pode se referir apenas aos alimentos incluídos na rotina da família ou incluir outros itens, como produtos de limpeza e higiene pessoal. Relatório publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2023 mostra que o Brasil tem 21 milhões de pessoas que não têm o que comer todos os dias e 70,3 milhões em insegurança alimentar. Governo publica novas regras para a cesta básica Quais leis tratam do tema? Há em vigor atualmente, ao mesmo tempo, diversas leis que tratam de diversos conceitos de cesta básica. 1938: decreto para regulamentar salário-mínimo Um decreto-lei do governo de Getúlio Vargas em 1938 – e ainda em vigor –, por exemplo, define a cesta básica como um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta, contendo quantidades balanceadas de proteínas, calorias, ferro, cálcio e fósforo. A definição fez parte da legislação que regulamentou o salário-mínimo. Não houve redução de tributos para os produtos. 2013: MP para zerar impostos Em 2013, no primeiro governo Dilma Rousseff, uma medida provisória convertida em lei zerou os impostos sobre produtos alimentares considerados componentes da cesta básica. Com essa mudança, três impostos (PIS/Pasep, Cofins e IPI) deixaram de incidir sobre alguns alimentos (carnes, peixes, café, açúcar, óleo de soja e outros óleos vegetais, manteiga e margarina) e alguns produtos de higiene (sabonete, papel higiênico e produtos de higiene bucal ou dentária). 2023: decreto para regulamentar políticas alimentares O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicado nesta semana cria a "nova cesta básica" – uma terceira regra, voltada especificamente a orientar as políticas do governo federal ligadas à alimentação. O novo decreto não modifica a lista de alimentos levados em conta para o cálculo do salário-mínimo e também não altera a relação de produtos de com redução tributária. Cestas básicas estaduais Além da cesta básica nacional, com isenção de tributos federais, cada estado tem autonomia para zerar o ICMS, um imposto estadual, sobre os itens que considerar integrantes da cesta básica. Essas alíquotas são zeradas para alguns produtos em alguns estados, mas podem chegar a até 33% segundo levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). ONU discute insegurança alimentar Nova cesta básica O decreto publicado nesta semana não muda a legislação anterior sobre o tema, mas vai servir especificamente para orientar o governo em políticas que ajudem a erradicar a fome e a insegurança alimentar no país. A secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Lilian Rahal, afirma que a nova cesta básica não é impositiva. A ideia é que a lista funcione como um "guia orientador" de políticas do governo de produção, abastecimento e consumo de alimentos saudáveis. O documento, que definiu 10 grupos de alimentos que compõem a cesta básica saudável, pode embasar, por exemplo, a escolha de produtos que serão comprados pelo governo ou a definição da política de subsídios para produção agrícola. A lista ficou assim: Feijões (leguminosas) Cereais Raízes e tubérculos Legumes e verduras Frutas Castanhas e nozes (oleaginosas) Carnes e ovos Leites e queijos Açúcares, sal, óleos e gorduras Café, chá, mate e especiarias “Não há um modelo fechado de cesta básica. Para compor uma cesta básica saudável você pode ter pelo menos um alimento de cada um desses grupos, mas isso não é obrigatório, pois leva-se em conta também questões regionais e a necessidade da população que receberá a cesta”, diz Lilian, do Ministério do Desenvolvimento Social. Cesta básica nacional Sem a cobrança de impostos federais (PIS/Pasep, Cofins e IPI), a lista da cesta básica nacional, que não tem a ver com a nova cesta básica divulgada nesta semana, contempla produtos como: carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e peixes; café, açúcar, óleo de soja, manteiga, margarina, sabões, produtos para higiene dentária, e papel higiênico, além de leite, feijão, arroz, farinha de trigo ou massa, batata, legumes, pão e frutas. Governo quer aperfeiçoar a política da cesta básica e focar na parcela da população mais pobre Jornal Nacional/ Reprodução De acordo com relatório do de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP) feito em 2021, as regras atuais também incluem itens que são consumidos principalmente pela população de maior renda. Por exemplo: salmão; bacalhau; queijos como ricota e provolone; fígado de pato e de ganso ("foie gras"); óleo de coco; cogumelos e trufas; nozes, macadâmia e tâmaras. "Foram então encontrados 745 alimentos diferentes abrangidos pelas leis de desoneração de tributos federais. Não foram incluídos outros produtos básicos, que por vezes são considerados na análise de desoneração da cesta básica, mas que não guardam relação com a alimentação, como por exemplo, produtos de higiene", informa o relatório do de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP"), divulgado em 2021. Regras dos estados Além das leis federais, cada estado criou sua própria lista de produtos da cesta básica, com redução ou isenção de tributos estaduais. Estados, municípios e o Distrito Federal poderão utilizar a relação da ‘nova cesta básica’ em suas ações. Estudo da FGV Direito de São Paulo, de abril de 2023, mostra que existem variações da cesta básica em função de peculiaridades no consumo das famílias de cada região do país. Segundo o levantamento, três estados não possuem benefícios formais para cesta básica: Roraima, Rondônia e Paraíba. Veja os produtos da cesta básica, com benefícios tributários, de alguns estados: carvão, lenha, doces e guloseimas na BA; analgésicos e antiinflamatórios, entre outros medicamentos, em SP, MG, AC e PA; absorvente higiênico, fraldas geriátricas e fraldas descartáveis infantis no RJ; repelentes para insetos e filtros solares no RJ; pão de queijo em MG; farinha de milho, fubá, farinha de trigo, e farinha de mandioca em SP; erva-mate em SC, PR e MG; goma de mandioca (tapioca) em diversos estados das regiões Norte e Nordeste; salmão, bacalhau, hadoque, rã e queijo de coalho no CE. Reforma tributária Promulgada no fim do ano passado, a reforma tributária sobre o consumo prevê a substituição de cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) por dois impostos sobre valor agregado, um federal e outro dos estados e municípios. Como a Reforma Tributária vai simplificar a definição de preços Além disso, também haverá o imposto seletivo e um IPI para manter a competividade da Zona Franca. As alíquotas ainda não foram definidas. Um dos principais pontos da reforma tributária é justamente os itens da cesta básica. Há previsão de que alguns produtos terão isenção, enquanto outros terão alíquota reduzida (40% do valor total). A discussão sobre quais produtos serão contemplados com quais benefícios ainda não foi feita. Ela ocorrerá neste ano, quando há expectativa de que será feita a regulamentação da reforma tributária. A forma como será concedido o benefício para a população carente também está em debate. Alguns analistas defendem a cobrança de imposto e o uso do "cashback", devolução do tributo pago apenas para a população pobre. Avaliam que isso focalizaria o benefício em quem realmente precisa, enquanto a redução generalizada de tributos favoreceria também quem tem renda mais alta. Um ponto importante do debate é o tamanho da renúncia fiscal, ou seja, do montante de tributos que o governo deixa de receber anualmente. Entenda em 7 pontos a reforma tributária Ao desonerar a cesta básica, o governo abre mão de arrecadação. Isso agrava o rombo das contas públicas - que somou R$ 230 bilhões no ano passado. O governo busca zerar o déficit neste ano. Segundo estimativa da Receita Federal, a desoneração da cesta básica custará R$ 39 bilhões aos cofres públicos em 2024. Além da renúncia de fiscal, ou seja, do valor que o governo deixa de arrecadar, outra discussão é o impacto da cesta básica no tamanho do imposto que será cobrado sobre o consumo de outros produtos -- a chamada alíquota geral. Estimada, por enquanto, em cerca de 27,5% - entre as maiores do mundo -, a alíquota geral dos futuros IVAs (impostos sobre o consumo) pode ser ainda mais pressionada para cima se a lista dos produtos incluídos na cesta básica com alíquota zero for muito extensa, segundo o alerta de especialistas. Debate A secretária de Segurança Alimentar do MDS, Lilian Rahal, afirmou que o decreto da nova cesta básica “pode ser um orientador” do governo na redação da proposta de regulamentação da reforma tributária que será enviada ao Congresso. A secretária de Segurança Alimentar do MDS, Lilian Rahal, afirmou que o decreto da nova cesta básica “pode ser um orientador” do governo na proposta de regulamentação da reforma tributária. Divulgação/MDS A expectativa na pasta é que os alimentos que constam no decreto da nova cesta básica sejam contemplados na lista de produtos isentos ou com redução de impostos. “Discutir essa cesta básica do ponto de vista tributário pode corrigir uma série de distorções. Por que só os produtos à base de trigo e milho são privilegiados do ponto de vista da isenção hoje? Isso pode apoiar uma reforma tributária que seja mais compatível com a política de saúde”, diz Patricia Gentil, diretora de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável do MDS. Em nota divulgada no fim do ano passado, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) avaliou que a isenção total da cesta básica nacional beneficiaria "principalmente os mais vulneráveis". A Abras também entendeu, na ocasião, que o chamado "cashback" -- devolução de impostos pagos somente aos mais pobres -- poderia ter o efeito não desejado de aumentar impostos. Isso porque, segundo a associação, não está claro como será feito o cashback nem o público que receberá. A falta de transparência, de acordo com a Abras, pode gerar custos. "A entidade [Abras] considera o cashback uma medida ineficiente, obrigando a todos, inclusive os mais pobres, a pagar impostos mais altos nos supermercados, diminuindo seu poder de compra. Seria mais eficiente ampliar a desoneração dos alimentos da cesta básica estendida de 60% para 80%, do que criar um mecanismo de devolução", afirmou a Abras. Enquanto o novo modelo da cesta básica é criticado por produtores e pelo comércio, estudos apontam que o uso do "cashback" seria uma alternativa menos custosa e mais eficaz para beneficiar a camada mais pobre da população, favorecendo a redistribuição de renda. Estudo do Banco Mundial, divulgado no fim de 2023, diz que uma isenção ampla dos itens da cesta básica pode beneficiar os mais ricos em termos absolutos, ao mesmo tempo em que o uso de um "cashback" direcionado pode ser mais eficaz para aliviar a carga tributária sobre os mais pobres e redistribuir a renda. O Centro de Liderança Pública (CLP), uma organização suprapartidária que busca um Estado mais eficiente, avaliou, por meio de nota em 2023, que o "cashback" reduziria a regressividade dos impostos sobre o consumo no Brasil, que ocorre quando a incidência dos tributos afeta proporcionalmente os mais pobres. Veja Mais

Reservatórios devem terminar período chuvoso com bom nível, mas atual volume de chuvas preocupa ONS

G1 Economia Nesta semana, governo decidiu adotar medidas para preservar a geração de energia por hidrelétricas, diante da baixa vazão de água em pleno período chuvoso. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou nesta sexta-feira (8) que os reservatórios das usinas hidrelétricas devem encerrar o mês de março com patamares acima de 60%. O nível é considerado bom pelo ONS. Mas o órgão se preocupa com o atual volume de chuvas que, por não estar sendo o ideal, levou o ONS a tomar medidas para economizar a água dos reservatórios. O período considerado chuvoso ainda vai durar cerca de um mês. Até lá, se não chover o necessário, as hidrelétricas podem ter dificuldade no período seco. De acordo com o ONS, este período chuvoso tem sido insatisfatório nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Em fevereiro, os reservatórios estavam com níveis 12,4% menores que no mesmo período de 2023. Veja a projeção para os reservatórios de cada região até o fim de março: Norte: 96% Nordeste: 71,7% Sudeste/Centro-Oeste: 65,8% Sul: 64,3% Segundo o ONS, os níveis atuais dos reservatórios são “resultado da boa gestão dos recursos hídricos que vem sendo executada” pelo operador. Com menos chuvas e recorde de consumo, governo toma medidas para conta de luz não subir Chuvas A vazão de água segue em níveis inferiores à média histórica para o período chuvoso. De acordo com o ONS, só o Sul tem perspectiva de entrada elevada de água nos reservatórios nas próximas semanas, de 115%. A vazão de água é um indicador importante para o sistema elétrico porque está relacionada à capacidade de geração de energia dessas usinas. As hidrelétricas respondem por cerca de 47% da capacidade nacional de geração de energia. Medidas Nesta semana, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu adotar medida para preservar a geração de energia por hidrelétricas. O CMSE autorizou a redução da saída de água nas usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, no Rio Paraná, entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O grupo de monitoramento também autorizou a retenção de água nas chamadas “usinas de cabeceira” -- localizadas na cabeceira dos rios. Segundo a pasta, essa medida pode preservar cerca de 11% de armazenamento na bacia do Paraná até agosto deste ano e cerca de 7% no Sudeste e Centro-Oeste. As decisões foram tomadas por causa do nível dos reservatórios em pleno período chuvoso, o que acendeu um alerta no governo. Veja Mais

Quer planejar uma horta? Material ensina o passo a passo do plantio à colheita

G1 Economia Publicação da Embrapa é gratuita. Tem dúvida de como montar e planejar uma horta? A Embrapa tem um material muito didático sobre o tema, que trata sobre o plantio das mudas, adubação e a colheita. >>>Acesse aqui Veja Mais

Motoristas de apps: entenda o projeto e veja argumentos a favor e contra — e qual o caminho até virar lei

G1 Economia Governo defende que proposta amplia direitos e garante segurança jurídica. Críticos acreditam que a autonomia dos trabalhadores pode ser diminuída, com brecha para empresas pagarem menos por hora trabalhada. Proposta para motorista de app prevê INSS, carga horária e auxílio-maternidade Apresentado pelo governo federal após um ano de negociações, o projeto de lei que cria direitos trabalhistas para motoristas de aplicativos foi recebido com uma série de críticas por grupos que representam a classe. Nesta reportagem, você vai entender: Os principais pontos da proposta As justificativas apresentadas pelo governo O que dizem os representantes contrários ao projeto Os possíveis reflexos nos preços das corridas A tramitação do projeto, que passará por Câmara e no Senado Julgamento no STF Os principais pontos da proposta A proposta foi enviada na última segunda-feira (4) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional. A ideia, conforme disse o presidente durante a cerimônia de apresentação da proposta, é manter a “autonomia” dos motoristas com um “mínimo de garantia” trabalhista. Os pontos mais importantes do projeto são os seguintes: ?? jornada de trabalho de 8 horas diárias (podendo chegar a 12 horas se houver acordo coletivo); ?? motorista que cumprir 8 horas diárias não poderá receber menos do que R$ 1.412; ?? criação da categoria "trabalhador autônomo por plataforma"; ?? mulheres terão acesso a direitos previdenciários previstos no Auxílio Maternidade; ?? o motorista poderá escolher quando trabalhar e não haverá vínculo de exclusividade; ?? haverá um sindicato da categoria; ?? transparência sobre as regras de oferta de viagens; ?? deverá ter remuneração mínima mais o ganho variável com as corridas; ?? a hora trabalhada deverá ter valor mínimo de R$ 32,09. Além disso, as novas regras não significam vínculo de trabalho entre os motoristas e os aplicativos. Então, eles não estarão enquadrados na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Essa é uma demanda da categoria porque elimina a possibilidade de trabalho exclusivo para uma só plataforma. As justificativas apresentadas pelo governo O governo diz que os trabalhadores são unânimes na reivindicação por direitos, pois não possuem salário mínimo e benefícios trabalhistas, estão sujeitos a jornadas extensas de trabalho e não têm cobertura previdenciária em casos de afastamentos por doença. Caso o projeto seja aprovado pelo Congresso Nacional, os motoristas entram na categoria "trabalhador autônomo por plataforma" e todos os direitos propostos pelo governo passam a valer. Por outro lado, os motoristas passam também a contribuir com o INSS, para que estejam segurados pela Previdência Social. As empresas também terão que contribuir com um percentual para cada trabalhador. Veja o modelo abaixo. Os motoristas deverão recolher 7,5% de contribuição; As empresas que comandam os apps, 20% de contribuição. O governo calcula arrecadar quase R$ 280 milhões para a Previdência. Para especialistas ouvidos pelo g1, a contribuição pode aumentar o preço das corridas, já que motoristas e empresas não estarão dispostas a incorporar o gasto a mais com impostos. (saiba mais abaixo) Lula anuncia pacote para motoristas de aplicativo O que dizem os representantes contrários ao projeto A proposta apresentada pelo governo dividiu inclusive representantes da categoria. Apesar da presença de sindicatos e representantes das empresas no grupo de trabalho que formatou o projeto, associações reclamaram de exclusão nos debates. "Questionamos o governo: por que apenas os sindicatos foram chamados, sendo que eles não representam a classe dos motoristas? (...) Agora, as associações estão trabalhando no Congresso para alterar o texto", disse Eduardo Lima de Souza, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp). Pelo menos três principais pontos são fortemente criticados. ?? Jornada de trabalho Motoristas e representantes críticos ao projeto afirmam que a delimitação de uma jornada de trabalho representa perda de autonomia. A Amasp diz que os profissionais que atuam em apps de transporte podem trabalhar por 12 horas em cada empresa, de acordo com as regras atuais. Uma limitação da carga, portanto, reduziria a margem para aqueles que precisam trabalhar mais. A categoria se preocupa com a necessidade de acordo coletivo para que se cumpra mais do que as 8 horas definidas pelo governo. Pela regra, motorista que cumprir a jornada básica diária não poderá receber menos do que R$ 1.412. Mas dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os motoristas de app tiveram renda média de R$ 2.454 em 2022. ?? Pagamento mínimo por hora A avaliação de representantes dos motoristas é de que o montante final de R$ 32,09 por hora proposto pelo governo não cobre os custos com gasolina e manutenção do carro. Segundo o projeto, o valor foi pensado para dois quesitos principais: R$ 24,07 para cobrir gastos com internet do celular, combustível, manutenção do veículo, seguro e impostos. Já os R$ 8,02 restantes seriam uma remuneração correspondente a 25% da hora trabalhada. O receio também é que a mudança possa abrir brecha para que as empresas diminuam os valores repassados aos motoristas pelas corridas, seguindo a política de valor mínimo na lei. "Quando a categoria for criticar a empresa por conta do repasse, vão justificar que estão cumprindo com a obrigação", supõe o presidente da Amasp, Eduardo de Souza. Hoje, os motoristas não têm clareza das políticas de repasse, e estão sujeitos a critérios estabelecidos pelas empresas do quanto serão remunerados. Por isso, há o temor de que um valor abaixo do que o necessário, estabelecido em lei, vire um argumento para repasses menores. ?? Previdência Social Motoristas também reclamam do valor da contribuição previdenciária estabelecida no projeto, de 7,5%. O argumento é que a medida tira o direito de escolha sobre o formato de contribuição. Muitos motoristas optam, por exemplo, por se tornarem MEIs (Microempreendedores Individuais) e seguirem as regras da modalidade. Atualmente, a contribuição mensal para o MEI é de R$ 70,60. É por meio do pagamento em dia dessa contribuição mensal que o MEI garante benefícios previdenciários como aposentadoria por idade, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-reclusão, pensão por morte e salário-maternidade. "O MEI abre oportunidade para comprarmos veículos novos com desconto, por conta do CNPJ, além de garantir créditos em postos de combustíveis e peças com valor mais baixo. Se o motorista precisar do benefício, vai receber um salário mínimo, que é a mesma proposta do governo, mas pagando muito menos", afirma o presidente da Amasp. Em um vídeo publicado nesta quarta-feira (6) nas redes sociais do Ministério do Trabalho, o secretário-executivo da pasta, Francisco Macena, tratou sobre o tema. De acordo com ele, o objetivo da medida é "assegurar o direito previdenciário". "Os trabalhadores vão fazer uma contribuição com base no salário mínimo, que é de R$ 8 por hora. Então, eles vão contribuir com 7,5% sobre R$ 8, que dá R$ 0,60. E as empresas, 20% sobre R$ 8, que vai dar R$ 1,60", afirmou. Sobre os três pontos acima, o Ministério do Trabalho e a Presidência foram procurados pelo g1 para comentar as críticas recebidas, mas também não se manifestaram. O g1 também procurou a 99 e a Uber para comentário. Até a última atualização desta reportagem, a 99 não respondeu. Em nota, a Uber disse apenas que o projeto "amplia as proteções desta nova forma de trabalho sem prejuízo da flexibilidade e autonomia" e que está à disposição do Congresso para "contribuir com o diálogo e o entendimento que serão cruciais nas próximas etapas até a implementação da nova legislação". Motoristas de apps: saiba como estão as discussões sobre o tema no governo Lula, no STF e no Congresso Os possíveis reflexos nos preços das corridas O novo modelo de contribuição com a Previdência também gerou preocupação a respeito do preço do serviço de transporte por apps. Segundo o advogado Gabriel de Britto Silva, especializado em direito empresarial, o aumento da despesa das empresas com o INSS tende a ser repassado aos clientes. "Considerando que as empresas vão arcar com parte dos custos relativos às contribuições dos motoristas ao INSS, não há como imaginar que tais valores serão retirados da margem de lucro", afirma. Francisco Macena, do Ministério do Trabalho, afirma em vídeo publicado nas redes que o valor acrescentado por hora de viagem poderá ser de R$ 2,20. "Suponhamos que você faça uma viagem de 30 minutos, que é muito acima da média. Você pagaria apenas R$ 1,10. Agora, acredito que nem isso vai pagar, porque é um valor muito pequeno e totalmente possível que as empresas incorporem", disse. Procuradas, tanto 99 como Uber não comentaram a questão. Projeto passará pela Câmara e pelo Senado Para virar lei, o projeto ainda precisa ser aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados e no Senado. O texto vai ser discutido em comissões e, no meio do caminho, pode ser alterado. Como o projeto foi enviado ao Congresso com urgência constitucional, se não for votado em 45 dias, passará a trancar a pauta da Câmara. Julgamento no STF O Supremo Tribunal Federal (STF) também analisa uma ação que discute se uma motorista de aplicativo tem vínculo de trabalho com a plataforma. A decisão sobre o tema foi dividida em duas etapas: Primeira: se o entendimento a ser firmado tem a chamada repercussão geral (ou seja, se valerá para todas as instâncias da Justiça); Segunda: se efetivamente há o vínculo de trabalho. Na última sexta-feira (1º), o STF decidiu por unanimidade pela repercussão geral. Isto é, o futuro entendimento a ser firmado pela Corte sobre o tema deverá ser seguido por todas as demais instâncias da Justiça em todos os processos semelhantes. Tomada a decisão sobre a repercussão geral, o relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin, pode determinar providências como realizar audiências públicas ou suspender processos que tratam do tema no Poder Judiciário até que o plenário do STF julgue o mérito do assunto. Veja Mais

Ataque de fungo preocupa produtores de quiabo de Piacatu

G1 Economia Região de Araçatuba (SP) é a principal produtora de quiabo do estado de São Paulo, e Piacatu é o município que mais se destaca nesta cultura. Ataque de fungo preocupa produtores de quiabo de Piacatu Reprodução/TV TEM O quiabo, seja cozido, refogado ou frito, é tradicional na culinária brasileira, além de ser fonte de renda para muitas famílias no campo. Em Piacatu, no noroeste paulista, muitos produtores vivem do cultivo dessa hortaliça, e precisam lidar com um fungo que ameaça as plantações. A história da família Vendrame com o plantio de quiabo começou no final da década de 1980, depois que a aposta em outros plantios não foi adiante. A produção é pequena se comparada a de outras épocas e a redução está relacionada ao ataque do fungo X. O produtor colhe, em média, 500 caixas por semana. Para entender um pouco mais sobre esse fungo, que trouxe tantos problemas, a equipe do Nosso Campo conversou com o técnico agrícola da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), que acompanha os agricultores de perto. E não tem jeito: como o fungo fica no solo, mudar o local de plantio é uma das medidas mais eficientes. Foi isso que os integrantes da Associação dos Microprodutores de Quiabo de Piacatu fizeram. Nesta safra, o cultivo foi feito em uma área que, há mais de 10 anos, não recebia pés de quiabo, e com isso, eles esperam colher, em média, 1.000 caixas por hectare. A região de Araçatuba (SP) é a principal produtora de quiabo do estado de São Paulo, e Piacatu é o município que mais se destaca nesta cultura. No ano passado, saíram 80 mil caixas do produto, o que corresponde a quase 1.300 toneladas da hortaliça. Na safra deste ano, a caixa já chegou a ser vendida por R$ 40, o que significa 20% a mais do que em 2023. O preço está melhor, as plantas estão mais saudáveis, e há mais produtividade. Para os produtores do noroeste paulista não poderia ter começado melhor. Veja a reportagem exibida no programa em 10/03/2024: Ataque de fungo preocupa produtores de quiabo de Piacatu VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo Veja Mais

Mega-Sena, concurso 2.698: prêmio acumula e vai a R$ 12 milhões

G1 Economia Veja os números sorteados: 60 - 02 - 18 - 35 - 45 - 19. Quina teve 43 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 57,2 mil. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.698 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (9), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou para R$ 12 milhões. Veja os números sorteados: 60 - 02 - 18 - 35 - 45 - 19 Quina (5 números acertados) - 43 apostas ganhadoras; cada uma leva R$ 57.263,31 Quadra (4 números acertados) - 3.144 apostas ganhadoras; cada uma leva R$ 1.118,83 O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (12). Resultado do concurso 2698 da Mega-Sena, realizado neste sábado (9). Reprodução/Facebook/Loterias Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Híbridos flex: por que a tecnologia está no centro dos R$ 117 bilhões de investimentos das montadoras

G1 Economia Anfavea compilou os valores da nova rodada de investimentos do mercado automotivo brasileiro. Chegada de montadoras chinesas fez a concorrência se mexer para fazer crescer uma tecnologia que combina eletrificação e motores flex. Carro é produzido em fábrica da Volkswagen. Divulgação/Volkswagen O mercado automotivo do país passa por um ciclo histórico de investimentos, que chegou a um montante de R$ 117 bilhões anunciados por montadoras que atuam por aqui. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) compilou os números, depois dos anúncios desta semana de Toyota e Stellantis. São investimentos ativos a partir de 2021, e que representam um recorde para o setor automotivo nacional. Só em 2024, foram anunciados R$ 66 bilhões pelas montadoras, para ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. Quase metade do valor deste ano corresponde à Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, que irá investir R$ 30 bilhões em suas fábricas no Brasil entre 2025 e 2030. Esse é também o maior valor já aplicado por uma única empresa na indústria automotiva brasileira. Entre as prioridades, estão ao menos 40 novos produtos e o desenvolvimento tecnologias de descarbonização de veículos, em especial a chamada tecnologia bio-hybrid — modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol. O nome "diferentão" nada mais é que o híbrido flex, uma inovação de origem brasileira — encampada primeiro pela concorrente Toyota — e figurinha carimbada entre os anúncios recentes das montadoras. Além do híbrido flex da Stellantis, há os seguintes planos no radar: A BYD, especializada em elétricos, anunciou um centro de pesquisa para desenvolver um motor híbrido flex na Bahia. A Toyota também faz parte da rodada de investimentos com R$ 11 bilhões, e pretende consolidar a tecnologia de híbridos flex como forma de "manter seu protagonismo e liderança no país em eletrificação e exportações". A Volkswagen fala em usar parte dos R$ 16 bilhões em um novo motor para veículos híbridos (sem especificar se será flex), 100% elétricos e total flex — além de uma plataforma "inovadora, tecnológica, flexível e sustentável". A GM diz que parte de seus R$ 7 bilhões servirão para uma reformulação completa do portfólio, deixando no ar que os modelos estarão "em sintonia com a matriz energética predominantemente limpa do país". O g1 já mostrou que, além dos preços mais elevados e da complexidade tecnológica, a migração para carros 100% elétricos ainda não é tratada como prioridade no país. Os carros híbridos acabam sendo mais vantajosos no Brasil porque têm preços mais competitivos, e aqueles que usam etanol desfrutam de combustível que emite menos gás carbônico e é abundante no país. "O importante é mencionar que — considerando todo o CO2 produzido por um carro durante sua produção, utilização e descarte — um veículo híbrido, quando operando com etanol no Brasil, é provavelmente o veículo mais limpo do planeta produzido em massa", afirmou o professor Renato Romio, gerente da Divisão de Motores e Veículos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Veja, no fim desta reportagem, mais detalhes sobre os aportes das empresas. Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023 Mas o que justifica os investimentos — e o foco nos híbridos? Para o diretor de desenvolvimento de negócios da JATO do Brasil, Milad Kalume Neto, essa onda otimista — aliada à corrida pelo desenvolvimento dos híbridos flex — tem alguns motivos principais: o país está em processo de estabilidade econômica; as montadoras chinesas pressionaram o mercado brasileiro; e os novos programas do governo federal têm impulsionado o setor. O especialista explica que as empresas estão enxergando o país com mais confiança diante de um ambiente de fortalecimento da economia e de um "panorama muito melhor para o segundo semestre". Também tem colaborado para o cenário o fato de o setor estar, em nível global, direcionado para o desenvolvimento de veículos híbridos, flex e elétricos, explica Milad. Com a indústria brasileira atrasada nesse tipo de investimento, as montadoras chinesas — já desenvolvidas nesse sentido — passaram, portanto, a pressionar fortemente o mercado interno, colaborando com essa nova corrida dentro do setor. "De repente, a indústria teve a necessidade de montar produtos para competir não só no mercado interno — que, agora, conta com a tecnologia trazida pelos chineses a um preço competitivo —, mas também em outros mercados", observa Milad. Ele ressalta ainda o papel do programa Nova Indústria Brasil, que irá disponibilizar R$ 300 bilhões em financiamentos para a indústria até 2026, e do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), voltado a veículos sustentáveis e à produção de novas tecnologias, ambos do governo federal. Nesse sentido, a Anfavea também afirmou que "medidas anunciadas pelo poder público" tem proporcionado "previsibilidade às empresas", o que colabora para os "valores recordes" de investimentos no setor automotivo. "[Há ainda] a queda na taxa de juros, que nós esperamos que seja consistente ao longo do ano. Esse quadro de otimismo no setor certamente levará, até o final do ano, a mais investimentos", afirmou o diretor-executivo da Anfavea, Igor Calvet, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira. Na esteira dos novos investimentos, Milad, da JATO do Brasil, acredita que "agora, portanto, teremos dinheiro para o desenvolvimento de novas tecnologias", com fatores "convergindo para que o país tenha um grande potencial de crescimento do setor". "Então, esse é o momento em que o Brasil se encaixa: necessidade da nossa indústria, visão global voltada para motores híbridos ou elétricos e a questão da economia interna", conclui. Como funcionam os carros elétricos O que dizem as empresas BYD A chinesa BYD destacou que, entre os valores investidos pela empresa no Brasil, estão R$ 6 milhões destinados a um novo laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) localizado em Campinas (SP), que foi inaugurado em dezembro de 2023. A empresa também informou que irá investir na criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico na Bahia, para desenvolver, entre outros projetos, tecnologia de um motor híbrido-flex, para combinar o etanol com o motor elétrico. GM A General Motors (GM) anunciou um investimento de R$ 7 bilhões no Brasil até 2028. Segundo a montadora, os investimentos começam a partir deste ano. A montadora destacou que o investimento tem foco em mobilidade sustentável, abrange a renovação completa do portfólio de veículos e o desenvolvimento de tecnologias para o mercado local, além de criação de novos negócios. “A companhia segue com sua visão de futuro, de um mundo com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento. Esta estratégia engloba recursos avançados de segurança veicular e de produtos cada vez mais eficientes do ponto de vista energético e ambiental”, diz a companhia em nota. Stellantis A montadora informou que suas três fábricas no Brasil (MG, PE e RJ) serão beneficiadas pelos investimentos anunciados. Serão 40 novos produtos, quatro plataformas globais associadas às tecnologias bio-hybrid, 8 powertrains e novas tecnologias ligadas à segurança e eletrificação. Em resposta ao g1, a Stellantis disse ter estabelecido o objetivo de descarbonizar totalmente suas operações até 2038, com redução das emissões pela metade já em 2030, sendo "45% da redução relacionada a ações e tecnologias no produto". Nesse sentido, a empresa destaca a combinação do etanol com a eletrificação (carro híbrido) como "alternativa competitiva de transição para a difusão da eletrificação a preços acessíveis". Sobre os investimentos bilionários anunciados, a Stellantis afirmou ser "uma resposta ao ambiente de negócios favorável que encontramos no país" e que o Brasil "assumirá um papel de liderança na aceleração da descarbonização da mobilidade". Toyota Ao g1, a Toyota diz acreditar que a melhor tecnologia em eletrificação seja aquela que se encaixa perfeitamente na infraestrutura existente em seus diversos mercados de atuação, sem deixar de considerar a matriz energética do país como ponto crucial para a virada de chave da indústria em busca da efetiva descarbonização. "Após a consolidação do híbrido flex, a companhia defende que a inclusão de outras tecnologias também contribui com o processo de eletrificação de seu portfólio no Brasil e na região. E, no mercado brasileiro, o etanol é parte fundamental para que a eletrificação avance, de fato, com ganhos reais em baixas emissões de CO2, considerando que a infraestrutura existe e sem impactar os hábitos de uso dos consumidores", diz a empresa. Sobre o estágio de seus veículos híbridos flex, a empresa informa que, em setembro do ano passado, iniciou testes internos utilizando etanol em conjunto com a tecnologia híbrida plug-in e que, neste primeiro estágio, os estudos se mostraram "promissores". Ainda em 2023, a Toyota também anunciou a participação no projeto de pesquisa e desenvolvimento para avaliar a utilização de hidrogênio a partir do etanol em carros de passageiros junto com Shell, Raízen, Hytron, Senai e USP. Volkswagen A Volkswagen informou que, na primeira fase de seus investimentos, pretende desenvolver e produzir quatro veículos inéditos, sendo que um deles será uma pick-up. Além dos veículos, a montadora anunciou que desenvolverá, através do investimento, um novo motor para veículos híbridos e uma plataforma “inovadora, tecnológica, flexível e sustentável”. Na mesma linha das outras empresas, a Volks destacou que os novos modelos, inéditos em seu portfólio, serão "fundamentais para impulsionar ainda mais a estratégia de descarbonização da marca na região da América do Sul". Em entrevista ao g1, o CEO da montadora, Ciro Possobom, chegou a destacar o início da produção de híbridos pela Volks como uma das principais novidades de seu novo ciclo de investimentos no Brasil. "A Volkswagen é hoje a terceira maior fabricante de carros elétricos do mundo. Então, temos uma gama enorme de carros e vamos escolher os modelos mais adequados para produção no país", afirmou o executivo. Veja Mais

Petrobras: qual foi a surpresa do mercado para uma queda de quase 10% nas ações em um dia

G1 Economia Ações despencam mesmo depois de a empresa registrar seu segundo maior lucro histórico no ano passado, de R$ 124,6 bilhões. Mercado esperava um pagamento de dividendos extraordinários, o que não ocorreu Economista analisa queda da Petrobras na bolsa após decidir não pagar dividendo extra aos acionistas As ações da Petrobras estão despencando na bolsa de valores brasileira nesta sexta-feira (8), após a empresa frustrar as expectativas de analistas com os dividendos propostos — que são uma parcela do lucro das empresas dividida entre os acionistas — na divulgação dos resultados de 2023. O mercado esperava um pagamento de dividendos extraordinários, o que não ocorreu. Foram anunciados R$ 14,2 bilhões em dividendos para o trimestre, dentro do modelo mínimo da companhia. Se aprovado, o total de dividendos pagos referentes a 2023 será de R$ 72,4 bilhões. Em 2022, foram distribuídos R$ 194,6 bilhões. Assim, as ações despencam mesmo depois de a empresa registrar seu segundo maior lucro histórico no ano passado, de R$ 124,6 bilhões. Apesar de sólido, o valor representa uma redução de 33,8% em relação ao ano anterior. Segundo a própria companhia, esse resultado foi influenciado por uma queda de 18% no preço do petróleo nos mercados internacionais, mas parcialmente compensado pelo aumento no volume de vendas da empresa. Veja abaixo os detalhes. Por que as ações da Petrobras estão caindo? A empresa frustrou as expectativas de analistas após registrar uma redução nos lucros em relação ao ano anterior na noite de quinta-feira (7), mas analistas dizem que o foco do mercado está no que não foi anunciado pela petroleira no balanço de resultados: a distribuição de dividendos extraordinários. A Petrobras adotou o valor mínimo para pagamento, que é de 45% do fluxo de caixa livre (ou seja, o dinheiro que fica à disposição no caixa da empresa). “Ainda que [a distribuição de dividendos anunciada] esteja em linha com a política de remuneração, [o número] ainda é uma grande decepção”, avaliaram os analistas Pedro Soares, Thiago Duarte e Henrique Péres, do BTG Pactual, em relatório. A estimativa do BTG Pactual era de que a Petrobras pagasse um dividendo adicional de cerca de US$ 4 bilhões (aproximadamente R$ 20 bilhões), baseado no resultado fiscal da companhia do ano passado. Em vez de ser distribuído, o lucro remanescente do exercício, que totaliza R$ 43,4 bilhões, será integralmente destinado para a reserva de remuneração de capital da empresa – uma reserva recém-criada para assegurar os pagamentos aos acionistas em outros compromissos financeiros. Para analistas, o histórico de investimentos da companhia gera receio nos investidores de que a empresa esteja tomando um rumo ruim de alocação de capital. No plano estratégico da Petrobras de 2020 a 2024, ainda na gestão passada, a companhia havia anunciado o desejo de realizar de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões em desinvestimentos (venda de ativos, como edifícios, equipamentos etc.) para o período. Mas isso já foi revertido no planejamento até 2028. Em entrevista à GloboNews, o economista André Perfeito afirmou que o que está na mesa agora são as dúvidas do mercado a respeito do que a companhia vai fazer com o dinheiro que ficou como recurso dentro da estatal. "Já se viu no mercado que a Petrobras vai se orientar para mais investimentos. Mas que investimentos? De que jeito? Vai ser transição energética? Isso vai dar quanto lucro? É natural que [...] o mercado e os investidores estrangeiros queiram saber o que vai ser feito com esse lucro", afirmou. Para os analistas da XP Investimentos André Vidal e Helena Kelm, isso faz com que os investidores “repensem sua visão sobre os riscos da Petrobras.” “Vemos a tese de investimentos agora como uma questão de avaliar a probabilidade de grandes movimentos de M&A [sigla em inglês para fusões e aquisições] ocorrerem no curto prazo”, avaliaram em relatório. Eles afirmam que, se foi isso que levou à decisão do Conselho de Administração, as ações provavelmente cairão ainda mais, “devido a uma combinação de má alocação de capital com dividendos mais baixos”. “Por outro lado, se isso tiver sido motivado principalmente pela vontade do governo de manter um ‘plano de reserva’ para o caso de as contas fiscais se deteriorarem em breve, então esse dinheiro estocado acabará sendo pago de volta aos investidores e as ações poderão apresentar um bom desempenho de retorno total no futuro”, completaram os analistas em relatório. A XP Investimentos, em relatório, disse que esperava uma distribuição de dividendos de R$ 19,2 bilhões, "para o mínimo", a R$ 27,1 bilhões, "para o extraordinário". O Conselho de Administração da Petrobras encaminhou à Assembleia Geral Ordinária (AGO) um pagamento equivalente a cerca de R$ 1,10 por ação, dividido em duas parcelas de R$ 0,55 por ação. "Tal valor implica em um rendimento de 2,7% no 4T23 e 10,8% em termos anualizados – interessante, mas não o suficiente para justificar um posicionamento mais agressivo no papel", pontua Vitor Souza, analista de Setor Elétrico e Saneamento da Genial Investimentos. Em relatório, Souza destaca que os números apresentados pela petroleira são vistos como "neutros". "Ainda que abaixo do consenso, é importante mencionar que o resultado trimestral foi puxado para baixo devido a um evento não-recorrente e não-caixa (ou seja, situações específicas e que não são previstas para os próximos trimestres) de valor expressivo: R$7,4 bilhões", comenta. Ações da Petrobras despencam após divulgação de balanço Quais foram os resultados da companhia? A Petrobras reportou um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, segundo resultados divulgados na última quinta-feira (7). O montante representa uma queda de 33,8% em comparação a 2022, quando registrou R$ 188,3 bilhões. No quarto trimestre, o resultado da petroleira foi positivo em R$ 31 bilhões – uma redução de 28,4% em comparação aos mesmos três meses de 2022, mas um crescimento de 16,6% em relação ao observado entre julho e setembro. A empresa informou que enfrentou desafios em 2023, principalmente devido à redução de 18% no preço internacional do petróleo (Brent). Ainda assim, a Petrobras informou que bateu recordes de produção e aumentou investimentos. "Apesar desses desafios, vale ressaltar que tais impactos negativos foram parcialmente mitigados pelo aumento do volume de petróleo comercializado ao longo do período, com destaque para o crescimento nas exportações", diz o relatório. Segundo o informe divulgado pela estatal, foram aplicados US$ 12,7 bilhões (R$ 62,6 bilhões) em investimentos, no ano passado. O total representa um aumento de 29% na comparação com 2022. Veja Mais

Presença de mulheres melhora resultados, mas equidade de gênero nas empresas ainda está distante, dizem especialistas

G1 Economia Mulheres ainda recebem 20% menos do que homens e ocupam menos cargos de alta liderança. Mais da metade das companhias com ações negociadas em bolsa no Brasil ainda não possuíam nenhuma mulher em cargos da diretoria estatutária em 2023. Partes dos principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, as questões de diversidade e igualdade de gênero no mundo corporativo continuam a caminhar lentamente. Mesmo com estudos que já mostram que empresas com um quadro de funcionários mais diverso tendem a superar seus pares em práticas de negócio, a maioria das companhias ainda não conseguiu atingir níveis de equidade entre homens e mulheres — principalmente no que diz respeito à presença feminina em altos cargos de liderança. Dados da B3 indicam que mais da metade (55%) das companhias com ações negociadas em bolsa no Brasil ainda não possuíam nenhuma mulher em cargos da diretoria estatutária até o ano passado. Houve melhora sensível em comparação a 2022 (61%). Além disso, mais de um terço dessas empresas (36%) não tinham participação feminina no conselho de administração em 2023. A evolução nesse caso é ainda menos expressiva: 37% no ano anterior. Foram avaliadas 343 empresas no levantamento, uma amostra significativa de um problema que se espalha por todo o mercado de trabalho. Nesta reportagem, você vai entender: Quais são os efeitos práticos da diversidade de gênero no resultado das empresas? Como está esse cenário no Brasil? A situação da mulher negra no mercado de trabalho Quais desafios ainda existem à frente? Desemprego cai a 7,8% no trimestre terminado em agosto, diz IBGE Quais são os efeitos práticos da diversidade de gênero no resultado das empresas? Além do maior desenvolvimento da governança — com ambientes de trabalho mais inovadores, colaborativos e com maior retenção de talentos —, a leitura é que companhias que adotam iniciativas de igualdade de gênero também costumam sentir a diferença nos resultados corporativos. O levantamento mais recente feito pela McKinsey, de 2020, por exemplo, indica que, dentre as empresas com maior diversidade de gênero, 55% entregaram resultados operacionais ou EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, tributos, depreciação e amortização) acima da média da indústria. No caso de empresas não diversas, esse percentual cai para 29% do total. “Uma organização mais diversa diminui os riscos e cria oportunidades de negócio, na medida em que você tem pessoas trabalhando com pontos de vistas e histórias diferentes, e conseguem, assim, criar uma gama de serviços mais ampla e que atendem mais clientes”, afirma a vice-presidente de pessoas, marketing, comunicação, sustentabilidade e investimento social da B3, Ana Buchaim. Ana Buchaim, vice-presidente de pessoas, marketing, comunicação, sustentabilidade e investimento social da B3 Cauê Diniz/ B3 Ainda existem relatos de que uma maior inserção de mulheres em mercados com atuação predominantemente masculina promove evolução nos processos de trabalho, nas ações dos trabalhadores e até mesmo nas ferramentas utilizadas. Segundo a superintendente de desenvolvimento organizacional e cultura da Neoenergia, Régia Barbosa, a companhia sentiu uma mudança nas demandas dos trabalhadores depois de promover iniciativas de inclusão de mulheres, e precisou atualizar processos e ferramentas para se adequar à nova realidade. "Quando trazemos uma mulher para dentro da equipe de eletricistas, por exemplo, precisamos pensar que luvas e botas precisam ser menores. Nem o aro do sutiã pode existir porque ele é um condutor [de energia]", diz. “Uma mulher não consegue levantar um poste, mas isso também nos faz pensar em como melhorar as condições de trabalho para que todos possam contribuir da mesma forma e trazer melhoras ainda mais significativas para a nossa produtividade. É preciso olhar o mundo como ele é e não apenas do jeito que estamos acostumados”, diz a executiva. Tanto a B3 quanto a Neoenergia possuem três ou mais mulheres no conselho de administração e na diretoria estatutária, além de trabalharem ativamente para promover a formação de mulheres em suas áreas relacionadas e treiná-las para atingir cargos maiores de liderança. Como está esse cenário no Brasil? Apesar de os esforços em aumentar a inclusão e equidade de gênero ao redor do planeta estarem melhorado a percepção entre os funcionários de grupos historicamente sub-representados, essa ainda parece uma realidade distante por aqui. Uma pesquisa feita pelo Infojobs e cedida com exclusividade ao g1 aponta que 78% das participantes acreditam que, no Brasil, as mulheres precisam ser mais qualificadas para conseguirem assumir cargos de liderança em relação aos homens. Ainda segundo o levantamento, sete em cada 10 mulheres afirmam que já perderam uma oportunidade de emprego apenas por serem mulheres. Além disso, 77% das participantes inseridas no mercado de trabalho acreditam que homens e mulheres não possuem as mesmas oportunidades, enquanto 69% afirmam que já passaram por uma situação em que sua credibilidade foi questionada apenas por serem mulheres. Entre os principais desafios enfrentados pelas mulheres brasileiras no mercado de trabalho estão: 27% - conquistar uma oportunidade de emprego; 26% - dificuldade para conquistar reconhecimento e crescer profissionalmente; 18% - machismo presente na cultura das empresas; 16% - dificuldade para conciliar a vida profissional com a pessoal; 13% - não enfrentam grandes dificuldades. Segundo a sócia e diretora de educação corporativa, comercial, regionais e de comunicação da Mais Diversidade, Amanda Aragão, há um conceito sobre o tema chamado “teto de vidro”. O conceito indica que apesar de teoricamente não existir uma barreira objetiva que impeça o crescimento da mulher dentro da empresa, ainda há uma espécie de limite “invisível”. “Na prática, cerca de 37% das mulheres ainda estão em posições de coordenação e gerência. E quando passamos para a alta liderança, esse percentual cai para menos de 20% em algumas medições”, diz Aragão. “Entramos em um aspecto que quanto menos mulheres em posições de alta liderança, menos vemos mulheres recebendo oportunidades de estar lá. E o contrário também funciona: quanto mais mulheres líderes, maior a presença feminina em cargos maiores”, completa a executiva. Na questão salarial, o cenário no Brasil também deixa a desejar. De acordo com a pesquisa do Infojobs, 88% das respondentes acreditam que existe desigualdade salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho, enquanto mais da metade (54%) afirma que já atuou exercendo as mesmas funções que um colega homem, ganhando menos. E os dados são corroborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): dados divulgados nesta sexta-feira (8) apontaram que, mesmo mais escolarizadas, as mulheres ainda ganham cerca de 21% menos do que homens: R$ 2.303 contra R$ 2.920. Os números são esses mesmo em um país com maioria feminina na população. Dados do Censo de 2022 do IBGE mostram que as mulheres representam 51,48% da população brasileira total. ‘Estamos vendo uma recuperação do mercado de trabalho’, diz Ana Flor sobre recuo do desemprego A situação da mulher negra no mercado de trabalho Se o quadro já mostra um cenário pior em termos salariais para mulheres em relação aos homens, esse percentual se agrava ainda mais quando considerados recortes de sexo e cor da pele. Um levantamento feito pelo Pacto de Promoção da Equidade Salarial de 2022 indicou que mulheres negras têm os menores salários médios quando considerados os quatro grupos formados por recorte de sexo e cor (que contam ainda com homens pretos, mulheres brancas e homens brancos). E os números são novamente corroborados pelo IBGE: no levantamento desta sexta-feira, as mulheres pretas ou pardas (R$ 1.781) ganham 37,7% menos do que mulheres brancas (R$ 2.858). Já quando considerados homens brancos (R$ 3.793), essa diferença sobe para 53%. “Nós [mulheres negras ou pardas] estamos congeladas em posições de analistas em diversos setores da economia há muito tempo. Quando olhamos para cargos de liderança, não chegamos nem a 1% nas posições de CEO, por exemplo. Nas posições de gerência, esse percentual fica entre 5% e 6%”, afirma Ednalva Moura, gerente de relações institucionais do Pacto de Promoção da Equidade Racial e do Programa Pacto Transforma. Quais desafios ainda existem à frente? Apesar de um avanço visível na inclusão e igualdade de gênero no mercado de trabalho nos últimos anos, o caminho à frente ainda é longo. Segundo Amanda Aragão, da Mais Diversidade, muitas empresas ainda ignoram o problema de disparidades salariais e desigualdade de gênero e até se beneficiam da situação para obter ganhos operacionais com um custo efetivo menor. Na prática, isso significa que as empresas até contratam mais mulheres, mas costumam pagar salários menores em comparação ao que paga para homens que estejam em funções semelhantes. “[Se a empresa faz isso], ela só está perpetuando a desigualdade. É necessário ter um bom trabalho de cultura, de definição salarial e de treinamento para que a decisão [de contratação] considere não apenas a dimensão do negócio, mas a dimensão social também”, diz Aragão. Já de acordo com Ana Buchaim, da B3, além da necessidade de melhores medições e de maior transparência em relação aos dados de empregabilidade das mulheres dentro das companhias, é preciso que as empresas ativamente saiam do que ela chama de “desculpas verdadeiras”. Ela dá como exemplo empresas que atuam em mercados predominantemente masculinos e que comumente usam a falta de mulheres formadas nessas áreas para justificar a baixa presença feminina no quadro de funcionários. “Isso não pode ser um argumento para não ter mulheres dentro da organização. Se isso acontece, então a empresa precisa ir à base, e avaliar como pode ajudar na formação e na migração de mulheres para essas cadeiras”, explica Buchaim. “Além disso, você também passa a questionar a premissa de que algumas mulheres precisam ter passado por certos tipos de faculdade para conseguirem entregar determinada performance. Somente quando começarmos a mudar essas premissas de contratação é que começaremos a ter resultados diferentes”, acrescenta a vice-presidente da B3. Régia Barbosa, da Neoenergia, ressalta que esses são ações frequentes dentro da companhia, que promove desde turmas femininas para formação de eletricistas e relacionamentos com instituições de ensino – como faculdades e escolas de segundo grau — para atrair mulheres para a área. Na área de seleção, há até iniciativas que incentivam mulheres a se candidatarem para projetos estratégicos de interesse. Ela comenta, no entanto, que a luta contra o machismo estrutural segue sendo o maior desafio. “É preciso ter, dentro de casa, líderes de operação que se posicionem e façam todo o trabalho de engajamento masculino para [diminuir o machismo estrutural dentro da companhia]”, diz, acrescentando que ainda existem homens que não sabem como se posicionar e aderir a esse posicionamento. Já especificamente sobre as mulheres negras, a leitura das especialistas é que o mercado de trabalho segue ainda mais atrasado, lutando contra o racismo estrutural que existe no país. “A herança do racismo ainda é muto presente. Alguns falam de vieses inconscientes, mas são conscientes, sim. Porque as pessoas sabem o que estão fazendo quando te colocam em xeque [pela cor da sua pele] ou te questionam se está habilitado para atuar nessa área ou se você é a pessoa responsável por aquela demanda”, afirma Moura, do Pacto de Promoção da Equidade Racial. Ela reforça, ainda, a necessidade de continuidade do letramento racial no país e destaca a importância da diversidade na evolução econômica do país. Isso porque, segundo a executiva, quanto mais grupos diversos a empresa tem representados na liderança, mais ela desenvolve seu próprio negócio e incentiva mudanças que mexem com todo o ecossistema, “cascateando” os benefícios disso dentro da sociedade. “Precisamos parar esse ciclo de que por ser pobre, por ser preta, por ser mãe, ela não pode acessar alguns lugares. Já temos um grupo de mulheres e executivas negras que segue evoluindo e inspirando outras pessoas, inspirando jovens a seguirem seus sonhos”, diz. “É preciso romper com a visão limitada de que não vai dar [pra alcançar posições melhores no mercado de trabalho]. Vai dar. O céu é o nosso limite”, completa. Veja Mais