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Rudolf, Fer, Alice: inteligência artificial tem nome e funções estratégicas em tecnologias para os produtores rurais

G1 Economia Com comandos de voz e capacidade de fazer operações à distância, chatbots concentram esforços de empresas do agronegócio brasileiro. Novidades foram apresentadas na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país, em Ribeirão Preto. Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira "Olá, ligar o pivô". Há quilômetros de distância, com um comando de voz pelo celular, é possível mudar a angulação de um equipamento e a área a ser irrigada em uma propriedade rural, de maneira instantânea. Isso, graças ao "Rudolf", assistente virtual da Irricontrol, divisão tecnológica da Bauer do Brasil. Empresas como essa apresentaram na 29ª edição da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país em Ribeirão Preto (SP), soluções que, muito além das máquinas que ajudam a otimizar irrigação, fertilização e controle de pragas, têm nome próprio e funções estratégicas, tudo para tornar a atividade agrícola mais ágil e intuitiva. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp No perfil do WhatsApp, ele aparece barbudo, sorridente e tranquilo, mas não se engane. O Rudolf é capaz de salvar uma plantação de problemas hídricos, e rapidamente. O assistente é integrado a uma plataforma de mapeamento via satélite que monitora, em tempo real, toda a atividade dos pivôs responsáveis pela irrigação, além de tirar dúvidas gerais. Ao notar qualquer anomalia na tela, o proprietário só precisa recorrer ao chatbot para dar as instruções certas. "Você consegue perguntar para o Rudolf onde o pivô está, quando ele vai parar, qual o status atual, se tem energia ou não. Você pode mandar comandos para ele ligar e parar em uma certa posição. Você consegue mandar mensagem para o programar para operar em um dia específico, parar em um horário específico, então todas as programações é possível fazer através do Rudolf", explica Helton Franco, diretor de vendas da Irricontrol. À esquerda, o Rudolf, AI da Irricontrol. À direita, a Fer, chatbot da Mozaic Fertilizantes Rodolfo Tiengo/g1; Divulgação/Mozaic Segundo ele, além de otimizar o tempo dos operários, que não precisam se deslocar até o pivô para resolver problemas pontuais, a tecnologia resulta em uma economia de 30% de água nas fazendas. "Esse operador, em vez de ficar indo lá no centro apertando o botão, que é uma ação que não gera muito valor, vai cuidar mais da manutenção do equipamento. A gente otimiza todo o processo dentro da fazenda". Além disso, o sistema, que deve ser validado e colocado no mercado até o fim do ano, garante mais segurança contra furtos. "Hoje é muito comum ter furtos no campo. Quando a gente consegue proteger as casas de bombas, proteger os pivôs, se algum furto acontecer é disparado um alarme em tempo real, em cerca de 1 minuto o proprietário da fazenda já é acionado, então a gente saiu só da automação e está indo para segurança, para a energia, monitorando a energia dos equipamentos, monitorando a questão da gestão hídrica", diz. Solix, robô da Solinftec, tem integração com um chatbot chamado Alice Divulgação/ Solinftec Pulverização, controle de pragas e uso de fertilizantes Na Solinftec, o chatbot também tem nome. A Alice (com a pronúncia do nome em inglês) é a assistente virtual que ajuda a controlar o Solix, robô de última geração voltado para o agro que faz aplicação seletiva de herbicidas, além de um monitoramento completo, com câmeras inteligentes, que detectam pragas, mais tarde combatidas por meio de um feixe de luz, sem uso de produtos químicos. Basta dizer o nome dela e perguntar, por exemplo, qual foi o plantio de milho em uma determinada área ou período, em que condições de solo isso aconteceu e qual foi o desempenho do cultivo. LEIA TAMBÉM Agrishow fecha edição 2024 com movimento de R$ 13,6 bilhões em negócios prospectados Tecnologia e expertise: o que os estrangeiros buscam no agro brasileiro Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO "Você tem uma inteligência artificial que faz toda essa parametrização do robô, lê todos os dados das máquinas da operação e tem a capacidade de começar a falar para você: 'olha, você plantou atrasado, seu clima não ajudou, eu passei com o robô e apliquei tantas plantas daninhas, vi tantas plantas doentes'", exemplifica Bruno Pavão, chefe de operações robóticas da Solinftec. Assim como na irrigação e na pulverização, a informação e a decisão certas fazem diferença na aplicação de fertilizantes, e, para isso, você pode chamar a "Fer" pelo WhatsApp. A assistente virtual da Mozaic é conhecida pela precisão de dados estratégicos para o produtor. Com o comando correto, é possível saber a quantidade correta de nutrientes, qual é o período ideal de semeadura, previsão de chuvas e a relação entre investimento e retorno financeiro para determinada cultura. Plataforma da Irricontrol monitora sistemas de irrigação à distância e faz uso de IA para corrigir falhas Divulgação/ Irricontrol Aplicações que só tendem a se expandir, já que a Fer é um sistema de inteligência artificial generativa, segundo o gerente de marketing Samuel Bortolin. "Em cada resposta que o produtor dá, em cada informação que nós como marketing e comercial incorporamos nessa ferramenta, ela aprende mais", diz. Desde outubro de 2023, quando a tecnologia foi lançada, 25 mil respostas já foram enviadas a produtores rurais, estima a empresa. As funções são gratuitas dentro da assistente, que também oferece um catálogo de produtos da Mozaic. “O principal objetivo da Fer é apoiar a jornada dos produtores rurais, principalmente para tomada de decisão. Ela tira uma série de dúvidas e cada vez ela tira mais dúvidas que ajudam o produtor a ter informação de forma rápida, precisa e direta”, afirma Bortolin. Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil Veja Mais

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Mega-Sena pode pagar R$ 28 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 178 milhões

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (4), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.720 da Mega-Sena e 143 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 178 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 28 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última terça-feira (30), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

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De sensores de solo a máquinas versáteis, tecnologias otimizam custos no cultivo de grãos

G1 Economia Maior feira de agronegócio do país, Agrishow tem opções com investimentos a partir de R$ 7 mil e inovações que prometem baixar em até 90% os gastos dos produtores. Agrishow 2024: tecnologias de monitoramento ajudam a reduzir custos no campo A queda da safra de grãos é, em parte, consequência dos efeitos do clima, mas uma parte dos prejuízos contabilizados pelos produtores têm relação com problemas como desperdício de matérias-primas, falhas humanas e equipamentos obsoletos. Em culturas como a cana-de-açúcar, por exemplo, a perda média de uma plantação, no Brasil, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de 20%. Para fazer frente a isso, empresas apostam na popularização de soluções que aumentam a precisão dos processos. Máquinas multiculturas, sensores de solo que economizam água e mapeamentos remotos com uso de inteligência artificial estão entre as alternativas que podem ser conferidas na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP). Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp “Acredito que a saída é a educação, é a capacitação e o entendimento de todos os envolvidos no processo agrícola para aumentar a precisão e diminuir perdas. A tecnologia e a inteligência artificial já são realidade no campo”, afirma o engenheiro agrônomo e presidente da Herbicat, Luis Cesar Pio. A empresa acaba de lançar durante a Agrishow um piloto automático com visão computacional e IA. O objetivo é danificar o mínimo possível a plantação. Trata-se de um sistema de câmeras capaz de identificar linhas de plantio e evitar contato entre o trator e a plantação. As câmeras se comunicam por cabo com um computador de bordo que está ligado à direção do trator. A empresa garante que o sistema funciona em qualquer tamanho de máquina e reduz a perda para a média de 5%. Máquina de multiculturas das Indústrias Colombo Divulgação/ Indústrias Colombo Máquinas adaptadas Produtores que optam pelo plantio de mais de uma cultura no mesmo solo visam potencializar os ganhos. Isso é mais comum em médias e pequenas propriedades, como aponta o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo Manoel Ricardo de Albuquerque. “Para haver ganhos em termos de produção e qualidade do solo nestes casos é necessário observar uma série de fatores. Técnicas específicas para o controle de erosão, calagem e adubação, além de uso de equipamentos e maquinários adequados é essencial”, aponta. Parte da indústria percebeu que o equipamento capaz de colher feijão com precisão não tinha o mesmo sucesso na colheita de amendoim, por exemplo. “A saída muitas vezes acaba sendo utilizar o mesmo trator e uma plataforma determinada para cada tipo de cultura, mas esse trator quase sempre vai danificar o grão”, diz Neto Colombo, diretor de operações das Indústrias Colombo. Também com a promessa de índices mínimos de perda, Neto explica que a colhedora Avanti, lançamento da marca, é capaz de um fluxo de baixo impacto do material a ser trilhado, ou seja, não danifica a semente quando a plataforma recolhedora passa por cima do solo semeado. A versão mais compacta da colhedora acaba de ser lançada na Agrishow e custa em torno de R$ 3,2 milhões. “A esteira de descarregamento composta por lona de borracha mantém a alta integridade de grãos e agrega valor no produto. A compra do feijão ou do amendoim no mercado é visual, além de menores perdas, visualmente será um produto mais bonito." Sistema que monitora necessidade de água na irrigação promete aumentar economia em até 30% Divulgação/Valley Sensores que economizam água “Água em excesso é tão prejudicial quanto a falta dela na lavoura”, explica o gerente comercial da Valley, Sandro Rodrigues. Por isso, cada vez mais opções de controle da irrigação são procuradas pelos produtores. Sensores de solo ligados aos bicos de irrigação e controle meteorológico são a base da plataforma recentemente lançada pela empresa. A empresa promete economia de até 30% de água com um investimento de aproximadamente R$ 15 mil. “O sistema é capaz de jogar todas as informações para o aplicativo de celular, o produtor recebe as informações hídricas da plantação e consegue alterar o planejamento de irrigação se necessário." Sistema que monitora necessidade de água na irrigação promete aumentar economia em até 30% Divulgação/ Valley Mapeamento remoto e IA A Climate FieldView, plataforma da alemã Bayer, aposta na grande base de clientes para popularizar seu sistema capaz de identificar falhas, corrigir planos e mapeamento inteligente. O equipamento é acoplado ao maquinário e joga as informações para um tablet ou para um celular. Guilherme Belardo, líder de desenvolvimento de negócios da empresa, explica como ele funciona. "A combinação de dados, informações, insights e soluções possibilita a correção rápida de situações mais urgentes pelo próprio operador e também um planejamento mais preciso do produtor com o banco de dados que ele vai criando”, diz. Esse equipamento custa em média R$ 7 mil para quem não é cliente da Bayer e, segundo a marca, é o primeiro passo para digitalização da propriedade. Há uma escala de produtos que são oferecidos ao cliente depois desse passo. LEIA TAMBÉM Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas Produtores que já possuem um histórico digital da plantação e visam uma economia mais detalhada, como em qual parte da propriedade plantar determinada semente, são o público da Basf, que acaba de lançar uma série de softwares interligados com satélite que avaliam imagens detalhadas, criando mapas de potencial produtivo. A plataforma é capaz de avaliar diferentes tipos de solos e identificar a previsão de colheita. “A plataforma vai te entregar uma projeção antecipada. É como se ele te desse o mapa de produção de determinada área antes mesmo do plantio”, afirma Alan Castro, coordenador de desenvolvimento da Xarvio, uma divisão de IA da Basf. O serviço utiliza informações do satélite desde 2016 e é capaz de fazer uma média ou a evolução do que ocorreu no terreno nos diferentes meses do ano. “Nós temos um mapeamento digital feito 100% por inteligência artificial com diferentes funções capaz de, se lido corretamente, resultar em uma economia de 90% no uso de herbicidas." Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil Veja Mais

Veja como medir a qualidade da água na criação de peixes

G1 Economia Uma publicação da Embrapa dá dicas sobre o PH da água e ensina a medir a temperatura e transparência do açude. Quer entender melhor sobre a qualidade da água na criação de peixes? Uma publicação da Embrapa dá dicas sobre o PH da água e ensina a medir a temperatura e a transparência do açude. >>>Acesse aqui Veja Mais

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Produção industrial cresce 0,9% em março ante fevereiro, diz IBGE

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Estoque de crédito sobe 1,2% em março, para R$ 5,87 trilhões, mostra BC

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Brasil tem recorde de queimadas nos quatro primeiros meses de 2024

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Governo adia 'Enem dos Concursos', mas ainda não tem nova data para provas

G1 Economia Decisão foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que alagaram cidades, destruíram moradias e deixaram 37 mortos. Governo adia 'Enem dos Concursos', mas ainda não tem nova data para provas Decisão foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que alagaram cidades, destruíram moradias e deixaram 37 mortos. O Concurso Nacional Unificado (CNU) - conhecido como 'Enem dos Concursos' - foi adiado pelo governo federal e ainda não tem nova data;. A ideia é usar as mesmas provas quando o exame for remarcado;. A ministra Esther Dweck disse que seria 'impossível' aplicar provas no Rio Grande do Sul em razão das fortes chuvas no estado;. O estado decretou calamidade pública diante da devastação: são 37 mortos, 74 desaparecidos e mais de 24 mil moradores fora de casa;. O Rio Grande do Sul tem 86 mil candidatos inscritos, e os exames seriam realizados em 10 cidades - algumas delas em situação de emergência; Veja Mais

Moody’s melhora perspectiva de Vale e Ambev, mas vê ‘risco de interferência’ na Petrobras

Valor Econômico - Finanças A agência de classificação de riscos elevou a pers... Veja Mais

Chuvas no RS: Braskem suspende operação em parte das unidades do Polo Petroquímico de Triunfo

Valor Econômico - Finanças Eventos climáticos extremos resultaram em alagamen... Veja Mais

Vendas de veículos têm melhor abril desde 2019, diz Fenabrave

G1 Economia No acumulado de 2024, as vendas de veículos novos subiram 16,31%, a 735.312 unidades. Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus acumularam 220.813 unidades em abril de 2024. Foi o melhor resultado para o mês em cinco anos (231.952 veículos em 2019). O aumento foi de 17,63% ante março e de 37,44% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No acumulado de 2024, as vendas de veículos novos subiram 16,31%, a 735.312 unidades. Veja abaixo a divisão: Automóveis: 164.365 emplacamentos (alta de 19,21% no mês e 39,16% no ano) Comerciais leves: 43.713 (alta de 14,75% no mês e 30,14% no ano) Caminhões: 10.553 (alta de 8,86% no mês e 44,78% no ano) Ônibus: 2.182 (alta de 6,65% no mês e 30,74% no ano) Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br De acordo com a associação de concessionários, o crescimento no mês se explica em parte pelo maior número de dias úteis — 22 em abril, contra 20 em março, mas também pelo aumento em vendas diárias. Segundo os dados, a média de emplacamentos diários de automóveis e comerciais leves subiu 7,5% de março para abril. "Começamos 2024 confiantes em um crescimento sustentado e este primeiro quadrimestre confirma nossa expectativa", afirmou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr, em comunicado à imprensa, citando momento mais favorável ao crédito e os juros mais contidos. O segmento de automóveis e comerciais leves híbridos e híbridos plug-in apurou aumentos de vendas de 13,71% na base mensal e de 101,02% ano a ano, com 8.501 unidades. Os carros e comerciais leves elétricos puros registraram crescimentos respectivos de 9,29% e 1.090,94%, a 6.705 unidades Em caminhões, os emplacamentos aumentaram 8,86% em abril ante março e 44,78% na comparação anual, para 10.553 unidades. "Apesar de o crédito, de forma geral, seguir restrito por parte de alguns agentes financeiros, as vendas financiadas por bancos de montadoras vêm registrando bons resultados, explicou Andreta Jr. * Com informações da agência Reuters. Veja Mais

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Dólar tem queda forte e chega a R$ 5,04, com mercado de trabalho mais fraco nos EUA; Ibovespa sobe

G1 Economia No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 1,53%, cotada a R$ 5,1134. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou em alta de 0,95%, aos 127.122 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar opera em forte baixa nesta sexta-feira (3) e o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, sobe, com investidores repercutindo a divulgação de novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos. O país criou 175 mil novas vagas de emprego em abril, contra uma expectativa de 240 mil e abaixo dos 315 mil registrados no mês anterior. Esses números são observados com atenção porque podem ser determinantes para os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), em relação aos cenários de juros do país. Há expectativa que a instituição comece a cortar as taxas no segundo semestre, a depender do rumo da inflação e da atividade econômica. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h20, o dólar caía 1,01%, cotado a R$ 5,0618. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,0449. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 1,53%, vendida a R$ 5,1134. Com o resultado, acumulou: queda de 0,06% na semana; recuo de 1,53% no mês; ganho de 5,38% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa subia 1,07%, aos 128.487 pontos. Na véspera, o índice teve uma alta de 0,95%, aos 127.122 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,47% na semana; avanço de 0,95% no mês; perdas de 5,26% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O mercado repercute a divulgação do relatório de empregos não-agrícolas dos Estados Unidos, conhecido como payroll, que veio abaixo das expectativas. Segundo o Departamento do Trabalho, foram abertas 175 mil vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 243 mil vagas. Já os dados de março foram revisados para cima, mostrando abertura de 315 mil empregos, em vez de 303 mil. Assim, a taxa de desemprego nos EUA subiu de 3,8% para 3,9%, ainda abaixo de 4% pelo 27º mês consecutivo. Os salários aumentaram 3,9% nos 12 meses até abril, após uma alta de 4,1% em março. O crescimento dos salários em uma faixa de 3% a 3,5% é considerado consistente com a meta de inflação de 2% do Fed. Dados de emprego são observados com atenção na maior economia do mundo porque trazem um panorama de qual tem sido o efeito dos juros altos no país sobre o mercado de trabalho. Números piores que o esperado trazem a perspectiva de que o ciclo de juros altos nos Estados Unidos tem tido o efeito desejado sobre a economia. Isso porque, com menos empregos, menos dinheiro na mão da população e, também, menos pressão sobre a inflação. Atualmente, as taxas americanas estão entre 5,25% e 5,50% ao ano, no maior patamar em 20 anos, após o Fed optar por mantê-las inalteradas em sua última reunião, na quarta-feira (1°). A instituição, em seu comunicado, enfatizou a cautela com a inflação. "Nos últimos meses, não houve novos progressos em direção ao objetivo de inflação de 2%", informou o colegiado, reforçando que os indicadores recentes da economia norte-americana continuaram se expandindo "em um ritmo sólido". A inflação anual nos Estados Unidos está estagnada na casa dos 3%, depois de disparar ao longo de 2022 e atingir um nível recorde de 9%. Apesar da queda, o indicador de preços não voltou para dentro da meta do Fed, que é de 2% ao ano. Portanto, a instituição continua mandando sinais para o mercado de que os juros na maior economia do mundo podem demorar mais para cair. De acordo com a ferramenta FedWatch, que reúne as projeções do mercado para as taxas de juros nos Estados Unidos, um ciclo de corte nas taxas só deve começar em setembro - ou até depois disso. No entanto, o Fed sinalizou, também, que não planeja novos aumentos para os juros, o que é benéfico para o mercado. Juros mais altos nos EUA acabam levando investimentos para dentro da maior economia do mundo, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil. Do contrário, se os juros por lá recuam, a tendência é que o impacto seja positivo por aqui. Veja Mais

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Caixa anuncia medidas de apoio aos municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas chuvas

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'Enem dos Concursos': governo fala em instantes sobre o adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU)

G1 Economia Decisão foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que alagaram cidades, destruíram moradias e deixaram 37 mortos. 'Enem dos Concursos': governo fala em instantes sobre o adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU) Decisão foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que alagaram cidades, destruíram moradias e deixaram 37 mortos. O Concurso Nacional Unificado (CNU) - conhecido como 'Enem dos Concursos' - foi adiado pelo governo federal;. Decisão foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul;. O estado decretou calamidade pública diante da devastação: são 37 mortos, 74 desaparecidos e mais de 24 mil moradores fora de casa;. O Rio Grande do Sul tem 86 mil candidatos inscritos, e os exames seriam realizados em 10 cidades - algumas delas em situação de emergência;. Mais cedo, o ministro Paulo Pimenta (Comunicação) afirmou que o custo para adiar a prova é de R$ 50 milhões e afirmou que o governo avalia uma "saída jurídica". Veja Mais

Governo federal decide interditar pontes do Guaíba, em Porto Alegre, após chuvas

G1 Economia Barcos colidem contra nova ponte do Guaíba em Porto Alegre João Praetzel/GZH O governo federal decidiu interditar o trânsito nas duas pontes sobre o Rio Guaíba, em Porto Alegre, após as fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul neste semana. A informação foi dada ao blog pelo ministro dos Transportes, Renan Filho. A decisão foi tomada por motivos de segurança e vale até as águas baixarem. Segundo o ministro, o nível do Guaíba ultrapassou 4 metros e o tráfego de veículos corria risco na ponte. Barcos se chocaram contra a estrutura na manhã desta sexta. "Há a pressão sobre a estrutura da água do rio e a pressão da ponte em si. Não queríamos colocar em risco a estrutura somando a ela a passagem de veículos", disse Renan Filho. O ministro afirmou que apenas passagem de ambulâncias e carros de bombeiros poderá ser liberada. Rio Guaíba ultrapassa cota de inundação em Porto Alegre e águas invadem cais Veja Mais

IRB recebe R$ 277,4 milhões de precatório pago pela União

Valor Econômico - Finanças O recebimento do precatório foi liberado após o re... Veja Mais

Bolsas de NY sobem mais de 1% de olho em ‘payroll’ e balanços

Valor Econômico - Finanças Além dos dados do mercado de trabalho americano, o... Veja Mais

Indicador de proporção de juros cobrados no rotativo do cartão registra alta

Valor Econômico - Finanças O indicador foi lançado em março, com números de j... Veja Mais

Indígenas e quilombolas são mais jovens que o conjunto da população, aponta Censo 2022

G1 Economia Metade das populações desses grupos têm até 25 anos e 31 anos, respectivamente, ante 35 da população geral. Diferença é ainda maior dentro dos territórios próprios desses grupos. Maior quantidade de filhos por mulher pode ser uma das causas, diz pesquisadora do IBGE. As populações indígena e quilombola são mais jovens que o conjunto dos brasileiros, segundo dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) . De acordo com os dados Metade da população brasileira tem até 35 anos; Entre os indígenas, metade têm até 25 anos; Entre os quilombolas, metade têm até 31 anos. Além disso, a proporção de idosos em relação ao total da população – o chamado índice de envelhecimento – é menor entre os indígenas e quilombolas na comparação com o total dos brasileiros: No geral, o Brasil tem 80 idosos (60 anos ou mais) para cada 100 jovens de até 14 anos; Entre os indígenas, são 35 idosos para cada 100; E entre os quilombolas, 54 para cada 100. O Brasil tem 1,7 milhão de indígenas e 1,3 milhão de quilombolas, que representam respectivamente representam 0,8% e 0,65% da população total (203 milhões). 'Entendimento da importância de ter filhos' Uma das possíveis razões para que as populações indígenas e quilombolas sejam mais jovens é a percepção da relevância de ter filhos para perpetuar as comunidades, segundo Marta Antunes, responsável pelo projeto de Povos e Comunidades Tradicionais no IBGE. "A principal razão tem a ver com a dimensão cultural da relação com a reprodução física como parte da reprodução social desses povos indígenas. O entendimento da importância de ter filhos, a importância dos mais jovens nessa reposição da população e da transmissão do conhecimento." Segundo Antunes, dados de censos anteriores indicam que a fecunidade (quantidade de filhos por mulher) é historicamente mais elevada entre essas populações – os dados desse indicador levantados no Censo de 2022 ainda não foram divulgados. “A gente ainda não tem esse dado [de fecundidade], mas pela análise das pirâmides etárias e comparando os dados com 2010, a gente percebe que há fecundidades mais elevadas, sim, ao longo dos últimos 15 anos, 20 anos, 30 anos. Então continua com uma fecundidade [na população indígena] mais alta do que a da população brasileira, principalmente dentro das terras indígenas (TIs)”, diz a pesquisadora. Indígenas de várias etnias que participam do Acampamento Terra Livre 2024 marcham na Esplanada dos Ministérios em abril deste ano. Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil As populações indígena e quilombola são mais jovens do que o conjunto da população brasileira, segundo os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (3). Indígenas e quilombolas são ainda mais jovens dentro dos territórios demarcados Segundo o Censo 2022, os indígenas e quilombolas são ainda mais jovens dentro dos próprios territórios: nas Terras Indígenas, metade tem até 19 anos (ante 30 fora delas); nos territórios quilombolas demarcados, metade tem até 28 anos (ante 31 fora). Para Marta Antunes, os territórios demarcados garantem uma segurança maior para esses grupos sociais, o que facilita ter filhos. “Há a questão de que quando você tem uma população dentro de um território indígena já com alguma segurança territorial, com acesso às políticas públicas, você também tem mais oportunidades sociais e econômicas para a própria reprodução física da vida. Então você pode fazer escolhas sobre a reprodução da sua família", diz Antunes. Essa segurança também faz com que, dentro dos territórios, não ocorra a redução na proporção de homens em relação a mulheres que acontece no conjunto da população a partir, principalmente dos 19 anos, e que decorre da maior exposição deles a fatores externos, como violência. Criança sendo batizada na capela do Vão de Almas, no Quilombo Kalunga, em foto de 2019. Fábio Tito/G1 Leia também: Em 1872, primeiro Censo listou indígenas como 'caboclos' ou 'pardos'; população só passou a ser contada em 1991 Quem são os quilombolas, grupo incluído no Censo pela 1ª vez Crescimento da população Em 2022, o número de indígenas foi 89% maior que o observado no Censo de 2010. Houve mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa entre as duas pesquisas, o que permitiu identificar mais pessoas. Os povos indígenas passaram a ser mapeados pelo IBGE em 1991, com base na autodeclaração no quesito cor ou raça. No entanto, a partir do Censo de 2022, o instituto ampliou a metodologia, incluindo também o quesito se considera indígena para contagem da população. Houve também participação das próprias lideranças das comunidades no processo de coleta de dados e a inclusão de outras localidades indígenas além das terras oficialmente delimitadas. Segundo Marta Antunes, entretanto, houve também um crescimento real da população, embora o envelhecimento não ocorra no mesmo ritmo do conjunto da população. “Os indígenas estão crescendo. Dentro das terras, estão crescendo muito: 16,6% de aumento de pessoas indígenas dentro de Terras Indígenas entre 2010 e 2022. Tem muito jovem nascendo" e realmente não estão chegando nessa nessa idade de 60 ou mais com o mesma pujança que você chega na população como um todo.” Outras divulgações do Censo 2022 As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que: O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais; O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros; 1,3 milhão de pessoas se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na História em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo; O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas; Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu. Também pela primeira vez, o instituto mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do país, e constatou que o Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos. Após 50 anos, o termo favela voltou a ser usado no Censo. O Brasil tinha, em 2022, 49 milhões de pessoas vivendo em lares sem descarte adequado de esgoto. Esse número equivale a 24% da população brasileira. Já a falta de um abastecimento adequado de água atingia 6,2 milhões de brasileiros. O Censo 2022 também mostrou que mais da metade da população brasileira vive a até 150 km do litoral. Veja Mais

IBGE: Homens são mais da metade da população quilombola do país

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Cartão de crédito: juro volta a subir em março, mesmo com medida que limita saldo devedor no rotativo

G1 Economia Taxa média no cartão de crédito rotativo passou de 411,9% ao ano em fevereiro para 421,3% em março. Essa continua sendo a taxa mais alta do mercado brasileiro. Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiram de 411,9% ao ano, em fevereiro, para 421,3% ao ano em março deste ano, informou o Banco Central nesta sexta-feira (3). O aumento de 9,4 pontos percentuais no mês retrasado aconteceu apesar de o Conselho Monetário Nacional (CMN) ter limitado, desde o começo de janeiro deste ano, o valor total da dívida dos clientes no cartão de crédito rotativo. O valor do débito não pode mais exceder 100% da dívida original. Com a alta em março, foi interrompida uma sequência de dois meses de recuo nos juros do cartão de crédito rotativo -- em janeiro e fevereiro deste ano. Acima de 400% ao ano, essa é a linha de crédito mais cara do mercado financeiro. O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente. Segundo analistas, essa linha de crédito deve ser evitada. A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente. Limitação da dívida Março foi o terceiro mês de validade da decisão que limitou a dívida total no cartão de crédito. Por exemplo: Se a dívida for de R$ 100, por exemplo, a dívida total, com a cobrança de juros e encargos, não poderá exceder R$ 200. O custo do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), entretanto, está fora desse cálculo. Isso vale somente para débitos contraídos a partir de janeiro. Em janeiro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou que a solução adotada pelo CMN de limitar a dívida do cartão de crédito - que já havia sido aprovada anteriormente pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula - seria temporária. "A gente precisa ainda estudar esse assunto, ver como vai fazer de uma forma equilibrada. Começamos a ver a inadimplência melhorando, é um bom sinal (...) Não temos uma solução hoje, avaliamos várias soluções. Temos uma solução de curto prazo que melhorou um pouco, a gente precisa entrar em um entendimento", declarou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na ocasião. A discussão sobre os juros do cartão de crédito rotativo tem gerado atrito entre os bancos e credenciadoras independentes, as chamadas maquininhas. Como pano de fundo das discussões, está o parcelado sem juros no cartão de crédito, questionado pelos bancos, mas defendido pela equipe econômica e pelas credenciadores independentes. Veja Mais

Na Agrishow, Zezé di Camargo lembra infância no campo e reforça ligação com agro: 'saí da roça, mas a roça não saiu de mim'

G1 Economia Cantor esteve em evento no interior de São Paulo para representar marca de sementes. Maior feira de tecnologia agrícola do país vai até esta sexta-feira (3) em Ribeirão Preto (SP). Zezé di Camargo, na Agrishow Wolfgang Pistori/g1 Um dos maiores nomes da história da música sertaneja, o cantor e compositor Zezé di Camargo reforçou sua ligação com o universo agro na quinta-feira (2), durante visita à Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) ao longo desta semana. No estande de uma marca de sementes que o escolheu como embaixador, o músico lembrou da origem humilde em Goiás, conhecida em todo o país no filme "2 Filhos de Francisco" (2005), e que a família desde sempre produzia o que comia, com exceção do querosene para as lamparinas que iluminavam a casa e o sal. A passagem dele pela feira ocorreu um dia depois de um show com o irmão Luciano no Ribeirão Rodeo Music. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp "Eu nasci em um sítio lá em Goiás chamado Sítio Novo e em boa parte da minha infância me criei no sítio. A primeira vez que vi televisão na minha frente eu tinha 12 anos de idade. Eu sou um homem que passou por todas as etapas, principalmente o lado rústico da coisa. A gente produzia todo o nosso alimento. Nós que produzíamos o arroz, o feijão, a cana-de-açúcar, a gente fazia a moagem que fazia a rapadura, o açúcar que hoje é chamado de mascavo", contou. Essa relação que, segundo ele, somente ficou mais forte depois do sucesso e a vida na cidade. Após comprar uma casa para a mãe sair do aluguel, quando a carreira musical começou a render frutos, Zezé disse ter comprado uma fazenda em Goiás em 1993, a primeira das que teria a oportunidade de adquirir ao longo dos anos pelo país, se dedicando principalmente à pecuária. Zezé Di Camargo e Luciano são uma das duplas mais queridas do Brasil e cantaram no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 "Toda vida minha convivência foi realmente com o agronegócio, com a pecuária como um todo. Eu sou um homem do mato. Eu falo e brinco sempre que saí da roça, mas a roça não saiu de mim. (...) A música sertaneja existe por causa da roça e a verdadeira música sertaneja, a origem, é a roça." Ainda sobre esse vínculo entre sertanejo e agro, Zezé comentou que é muito comum, entre os companheiros de música, a troca de experiências também quando o assunto é agricultura e pecuária. "Ele conviveu em fazenda, geralmente é filho de pai que trabalhou em fazenda, ou que foi capataz ou que tem fazendas, Rola sim, com certeza essa troca a maioria tem. A maioria do sertanejo, quando ganha um pouquinho de dinheiro, o que ele quer comprar é uma fazendinha." Público passeia pela Agrishow em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Agrishow 2024 Considerado o maior evento de tecnologia do agronegócio, a Agrishow termina nesta sexta-feira com expectativa de ter recebido 200 mil pessoas por 520 mil metros quadrados e 800 estandes de marcas nacionais e estrangeiras, com inovações voltadas para toda a cadeia de produção de alimentos. Em 2023, a feira movimento R$ 13,2 bilhões em negócios e, para este ano, manteve a projeção de pelo menos igualar essa marca. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil Veja Mais

Dólar fecha forte queda e Ibovespa avança após surpresa com 'payroll'

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Lewandowski autoriza envio de 100 agentes da Força Nacional ao RS

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Pacheco sai satisfeito de reunião com Lula e diz não haver mais arestas

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ONS importa energia do Uruguai para garantir fornecimento ao RS em meio à chuva

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Chuvas no RS: WEG tem acesso limitado a fábricas em Gravataí e Bento Gonçalves

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Agrishow fecha edição 2024 com movimento de R$ 13,6 bilhões em negócios prospectados

G1 Economia Valor é 2,4% maior do que o registrado em 2023. Anúncio foi feito por comunicado, sem coletiva de imprensa, em função de incidente com helicóptero. Público confere novidades tecnológicos para o campo na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 A Agrishow confirmou que a edição 2024 da maior feira de tecnologia agrícola do país movimentou R$ 13,6 bilhões em intenções de negócios, com um crescimento de 2,4% na comparação com o registrado em 2023. O anúncio foi feito em comunicado enviado no início da tarde desta sexta-feira (3), sem coletiva de imprensa, cancelada, segundo a organização, por respeito a familiares das vítimas feridas após um incidente com um helicóptero que derrubou a estrutura de um estande esta semana. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Com 520 mil metros quadrados e 800 estandes, o evento com quase três décadas em Ribeirão Preto (SP) recebeu 195 mil pessoas durante os cinco dias, de pequenos e médios produtores brasileiros a representantes de empresas internacionais. "Já estive aqui muitas vezes, e agora quero ampliar o que estamos fazendo. É uma ótima oportunidade para fazer um grande teste, como esses equipamentos são usados, como são perfeitos para nós [no Senegal] e como os agricultores vão ser beneficiados", afirmou o senegalês Assane Toure, diretor-geral da Agripro Africa, em visita ao interior de São Paulo. De acordo com os organizadores, em 2025 a Agrishow deve acontecer entre 28 de abril e 2 de maio. Público caminha pelas ruas da Agrishow 2024, a maior feira de tecnologia para o agro do país, em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Vitrine de negócios e de tecnologia Considerada uma das maiores feiras a céu aberto do mundo voltadas para o agronegócio, a Agrishow não só é um termômetro da atividade econômica do setor no país como também uma vitrine do que há de mais novo em termos de tecnologia do campo, da agricultura à pecuária. Além de grandes colheitadeiras, plantadeiras e tratores de última geração - inclusive com modelos movidos a eletricidade - o evento levou ao público inovações no mundo dos robôs e dos drones, com cada vez mais aplicações na lavoura e funcionalidades como maior capacidade de carga e comando à distância. Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira "Se você olhar o mercado como um todo, diversos setores, muitas máquinas e aeronaves estão indo para esse caminho tecnológico. Você pega maquinários, até falando de setores de tratores, maquinários de mineração, muitos estão indo para essa parte de piloto remoto. Essa é uma tendência de mercado, vai trazer muita economia de custo", disse Adriano Buzaid, CEO da Gohobby. Sistemas de monitoramento com uso de inteligência artificial também foram apresentados como soluções para irrigação, pulverização e controle de pragas. Muitas delas voltadas não só para facilitar a vida dos produtores rurais como também para reduzir custos de cultivo e colheita. Participando pelo quinto ano da feira, a Grunner apresentou um novo modelo de caminhão adaptado para colheita de cana-de-açúcar que entrega 50% de economia no consumo de combustíveis. “A feira é mais do que uma vitrine tecnológica, é uma oportunidade de encontrar os clientes, de conexão, de networking entre as pessoas, os fornecedores, o mercado financeiro, o governo. (...) Neste ano, a gente resolveu focar muito mais em inovação, tecnologia e sustentabilidade”, disse Dênis Arroyo, CEO da empresa. LEIA TAMBÉM Tecnologia e expertise: o que os estrangeiros buscam no agro brasileiro Na Agrishow, Zezé di Camargo lembra infância no campo e reforça ligação com agro: 'saí da roça, mas a roça não saiu de mim' Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas Setor de máquinas agrícolas fatura 35% menos no trimestre, mas espera recuperação e juros de 'um dígito' no Plano Safra Resultado positivo Antes da realização da feira, a direção citava como problemas que poderiam afetar os negócios questões como a baixa nos preços das commodities no mercado internacional, secas severas em algumas regiões do Brasil, elevadas taxas de juros e ausência de recursos do atual Plano Safra - já que o próximo só deve ser anunciado entre este mês e junho. Além disso, o faturamento geral do segmento de máquinas agrícolas no primeiro trimestre ainda segue em queda, de 35%. Apesar disso, os números deste ano da Agrishow superam os do ano passado, quando as intenções de negócio até o último dia chegavam a R$ 13,2 bilhões. Instituições financeiras participantes da feira consultados pelo g1 confirmaram que já haviam batido as metas de concessão de linhas de crédito até esta sexta-feira (3). O Banco do Brasil confirmou R$ 3,2 bilhões em propostas acolhidas, um volume que não só superou as expectativas como é considerado recorde desde a primeira edição da feira. *Sob supervisão de Rodolfo Tiengo Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil Veja Mais

ONS começa a importar energia do Uruguai para fornecer ao Rio Grande do Sul

G1 Economia Decisão foi tomada depois do desligamento de subestações de energia elétrica, devido às fortes chuvas. Rio Grande do Sul decreta calamidade pública por causa dos temporais O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) começou nesta sexta-feira (3) a importar energia elétrica do Uruguai para garantir fornecimento no Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada depois do desligamento de subestações de energia elétrica no estado, devido às fortes chuvas dos últimos dias. Até o fim da manhã desta sexta, os temporais tinham deixado 32 pessoas mortas, 74 desaparecidas, e 24.252 desalojadas. As subestações fazem a conexão com o sistema interligado nacional e seu desligamento pode sobrecarregar o sistema no estado. O sistema interligado de energia tem uma conexão com o Uruguai por uma linha de transmissão, na fronteira do país com o Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério de Minas e Energia e o ONS, a importação foi programada para o período de 06h30 às 11h30 e de 14h às 19h30 desta sexta-feira (3). Na quarta-feira (1º), o ONS desativou a subestação de energia Nova Santa Rita, que faz a conexão com o sistema interligado nacional, por questões de segurança, depois do alagamento do pátio da unidade. "Isso fragiliza a conexão entre os sistemas de transmissão e deixa os sistemas remanescentes sobrecarregados e mais suscetíveis a novas contingências que podem levar a cortes de cargas", disse a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em nota. Segundo a Aneel, na quinta-feira (2), outras instalações importantes no estado haviam sido desligadas: linhas de transmissão Venâncio Aires/Cidade Industrial e Lajeado 2/Lajeado 3, além da subestação Candelária. Ainda na quinta-feira (2), as usinas Castro Alves e 14 de Julho foram desligadas. A barragem 14 de Julho chegou a romper parcialmente por conta do volume de chuvas. Em nota, a Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), que é responsável pela usina, afirmou que o rompimento "não traz aumento significativo nas vazões". Além disso, por causa das chuvas, o reservatório da usina Dona Francisca chegou perto do nível máximo na quinta-feira (2). Segundo o ONS, foram adotadas medidas para impedir o aumento do nível de água do reservatório. O ONS também afirmou que acompanha a situação da usina Passo Real, "cujo nível do reservatório está com uma elevação significativa". Segundo o operador, há necessidade de aumentar a vazão de água da usina. Veja Mais

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Tecnologia e expertise: o que os estrangeiros buscam no agro brasileiro

G1 Economia Em média, 15% dos visitantes da Agrishow são de outros países, e chegam aqui para entender as práticas de sucesso que fazem da agricultura brasileira reconhecida no mundo. Vista aérea da Agrishow em Ribeirão Preto, SP Marcelo Moraes/EPTV Turcos, argentinos, norte-americanos, senegaleses e sul-africanos estão entre os 15% dos visitantes estrangeiros da Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil, que acontece em Ribeirão Preto (SP). Eles chegam aqui com um propósito único e, muitas vezes, bem claro: tecnologia e conhecimento. Querem levar para a casa o que o Brasil faz com maestria. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Ano passado, de acordo com a organização da feira, foram movimentados R$ 13 bilhões em volume de negócios. "Como a agricultura brasileira é muito bem reconhecida, tem reconhecimento pelo resultado, muitos países que tenham o perfil, mais a parte tropical semelhante à agricultura brasileira, vem entender quais são as práticas", diz Patrícia Gomes, diretora-executiva de mercado externo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Ano a ano, a rodada de negócios internacionais da Abimaq, um dos encontros mais aguardados da Agrishow, traz uma ideia do que desejam os estrangeiros que visitam a feira. Neste ano, segundo Patrícia, 16 compradores de 11 países participam das negociações. "Pelo lado brasileiro, são 60 empresas por ora escritas. Serão 600 reuniões durante três dias". Do pequeno ao grande produtor, o foco de estrangeiros na Agrishow é sempre por novidades que possam melhorar as próprias plantações, sejam elas nos países vizinhos ou em países que ficam do outro lado do mundo. Visitantes podem conferir diversos tipo de cultivo na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 De Istambul, na Turquia, Abdullah Ibrahim, CEO da WeStanbul, empresa especializada em reprodução animal, veio a Ribeirão Preto em busca de parceria e troca de experiências. "Esperamos adquirir tecnologia e conhecimento que os agricultores brasileiros têm e tentar uma espécie de cadeia de parceiros para comprar, vender, investir e representar uns aos outros. O mais importante é [adquirir] a experiência que vocês tem com agricultura". Abdullah Ibrahim, CEO da WeStanbul, empresa de reprodução animal na Turquia, durante visita à Agrishow 2024, em Ribeirão Preto (SP) Rodolfo Tiengo/g1 Foco nas inovações tecnológicas Desde 1999, o sul-africano Wynn Dedwith visita a Agrishow em busca de inovações tecnológicas que possam contribuir com as produções de fazendeiros parceiros. "Procuramos por novos implementos, novos equipamentos e insumos para colheita de amendoim, principalmente". Representante da Indústria Colombo na África do Sul, Dedwith é responsável por intermediar o acesso de produtores de lá aos melhores maquinários agrícolas daqui. Wynn Dedwith e Johanh Dedwith, proprietários da Valtrac, empresa da África do Sul revendedora de equipamentos agrícolas Divulgação A parceria, ele conta, começou quando ele mesmo procurou a empresa para comprar equipamentos para a própria fazenda. "Queria usar na minha fazenda, então encomendamos alguns equipamentos que levamos do Brasil e testamos em nossa fazenda antes de levar para o mercado. Queria ter certeza da qualidade antes de começar a vender para outros clientes". A tática deu certo. Hoje Dedwith abastece produtores de amendoim na África do Sul. Segundo ele, o continente africano responde, atualmente, por 31% de todo o amendoim produzido no mundo. "Os agricultores da África do Sul são os melhores agricultores do mundo, porque não temos um solo como o seu. Nosso solo é bastante profundo, não temos floresta tropical, é muito limitado, temos muitos tipos de rochas e rochas muito diferentes. Temos um solo muito argiloso e muito arenoso nas fazendas, então os agricultores africanos são, na verdade, muito bons e precisam de tecnologia muito boa também". Ampliando negócios De Senegal, Assane Toure, diretor-geral da Agripro Africa, empresa que fornece financiamento, acesso ao mercado e treinamento em agronegócio, mantém relacionamento com empresas do agro brasileiro desde 2006. "A tecnologia brasileira ajuda os fazendeiros de lá a ter mais do que eles tem atualmente, ajuda a plantar melhor, colher melhor e ter até uma melhor produção, maior produção do que o que eles têm". Assane Toure, direto-geral da Agripro Africa, empresa de Senegal revendedora de máquinas agrícolas Divulgação Para ele, ampliar os negócios em Senegal é essencial neste momento, uma vez que a falta de tecnologia é um dos pontos mais sensíveis para fazendeiros de lá. "Agricultura é muito difícil, as pessoas não querem mais fazer produzir manualmente, querem tecnologia. Mas investir em tecnologia também é difícil, porque é preciso ter dinheiro. E quando você tem o dinheiro, precisa ter um bom equipamento e usá-lo corretamente. Então temos um bom equipamento, e vocês nos ensinam a usá-lo da maneira correta. Cada investimento tem um custo e temos de torná-lo acessível e eficiente". Gerente de exportações da Colombo, Rodolfo de Souza vê as parcerias com representates internacionais como essenciais para expandir os negócios da empresa muito além do continente americano. "Senegal, pra gente, tem uma relevância significativa porque é um país que a gente participou de programas de desenvolvimento agrícola enquanto Brasil. Então, com o financiamento, com união entre os países, trouxe muito resultado e a gente vê que tem um potencial tremendo, sobretudo na cultura do amendoim. A África do Sul é um país que a gente já tem um histórico muito grande também. Vejo que esses são os países mais relevantes para a gente hoje e, talvez, em um médio prazo, a gente vê que esse cenário não se altera". Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região Veja Mais