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Como desenvolver confiança em um novo emprego e se destacar

G1 Economia Entender a cultura da empresa, fazer perguntas e pedir feedbacks podem ajudar o profissional a lidar com a insegurança no ambiente de trabalho e se destacar. Apesar de a insegurança fazer parte de momentos de transição, é importante estar atento a esse sentimento Getty Images via BBC Começar em um novo emprego sempre gera muitas expectativas. É o início de uma jornada cheia de possibilidades e de crescimento profissional. Mas, junto com o entusiasmo, de uma nova oportunidade, também vêm a ansiedade e o medo de falhar. "Será que eu vou dar conta?", é comum se perguntar. Segundo a psicóloga organizacional Renata Burgo, sentir-se inseguro é natural até mesmo para profissionais com anos de experiência. "Todo mundo sente isso quando sai da zona de conforto e passa a lidar com algo desconhecido, que não tem controle", afirma. Apesar de a insegurança fazer parte desses momentos de transição, é fundamental não deixar que esse sentimento se torne um instrumento de autossabotagem e leve o profissional a duvidar da sua própria capacidade. Uma das formas de evitar isso é se lembrar dos motivos que te levaram àquele cargo e o que você tem a oferecer. Uma estratégia que parece simples, mas que ajuda a ter mais confiança, segundo a especialista em desenvolvimento de carreiras Simone Bortoletto, da Faculdade ESEG, do Grupo Etapa. "Autoconhecimento, nessas horas, é muito importante. Entenda o seu valor, a sua trajetória, o que te trouxe até ali. E lembre-se que se você está naquele espaço é porque você tem competência e as pessoas acreditam no seu trabalho", afirma. De acordo com especialistas entrevistados pela BBC News Brasil, a adaptação a um novo emprego leva em torno de três meses. Nesse período, é importante ter paciência para não se frustrar e colocar em prática outras atitudes que ajudam a criar mais confiança no trabalho para se destacar. Confira alguma delas. LEIA TAMBÉM: Júnior, pleno ou sênior: como descobrir em qual nível de cargo você está? 'Trabalhar de casa não é trabalho sério': por que ex-chefão do varejo britânico é contra o home-office Por que funcionários estão 'contrabandeando' apps de IA para o trabalho Entenda a cultura da empresa Conhecer bem a empresa, as pessoas e a cultura de trabalho é um dos primeiros passos para construir confiança, afirma Renata Burgo. A cultura organizacional reflete os valores e práticas compartilhadas por uma empresa, funcionando quase como um "guia invisível" para o comportamento dos colaboradores. "Quando você conhece essa dinâmica, fica mais fácil se adaptar e entender o que esperam de você", destaca a psicóloga. Segundo Burgo, a melhor forma de entender a cultura de um local é conversando com as pessoas que trabalham ali e observando como elas interagem. Por isso, praticar a escuta ativa e a observação é essencial para quem começa um novo emprego. "Converse com as pessoas e ouça o que elas têm a dizer. Mostre interesse, chame para um café, pergunte sobre a empresa. Ninguém melhor do que os colegas de trabalho para ajudar a entender a cultura daquele espaço", destaca 'Mostre interesse, chame para um café, pergunte sobre a empresa', aconselha Renata Burgo Divulgação / Marcia Polo Peça ajuda e esteja aberto a aprender É muito comum que, ao começar um novo emprego, um profissional tenha dúvidas sobre determinadas atividades ou até mesmo o funcionamento da empresa. Nestes casos, os especialistas são taxativos: pergunte. Pedir ajuda também faz parte do processo de construção de confiança e mostra que o profissional está aberto a aprender. "Muitas pessoas acham que ao pedir ajuda, elas estão demonstrando fraqueza, sendo que é exatamente o contrário, elas mostram que tem humildade. Ninguém gosta de lidar com um profissional 'sabe-tudo'", destaca Bortoletto. Uma das piores atitudes que um profissional pode ter, segundo Bortoletto, é fingir ter conhecimento sobre algo que ele não tem. Além de a pessoa gerar um problema para ela mesma, que pode culminar em crises de ansiedade e insegurança, ela corre o risco de executar uma tarefa de forma inadequada e atrapalhar toda a equipe. Por isso, é necessário saber se comunicar. "Se te pediram para fazer algo que você nunca fez ou não sabe, diga abertamente que você nunca fez aquilo e que não tem tanto domínio sobre o assunto, mas que vai estudar e buscar apoio. Não saber não é um problema, o problema é você não falar que não sabe", afirma. Burgo também destaca a importância de tratar os erros como parte do processo para não deixar que eles prejudiquem a confiança no trabalho. "Ninguém acorda querendo errar, mas nós erramos porque somos seres humanos. E as pessoas esperam que você erre, principalmente quando está começando um emprego novo". Simone Bortoletto destaca que pedir ajuda é importante — e não é uma falha Arquivo pessoal Peça feedbacks e ofereça ajuda Neste tempo de adaptação, o profissional está sendo observado pelos gestores. Por isso, em vez de esperar que as pessoas digam o que elas estão achando do seu trabalho, busque feedbacks (avaliações) para saber se você está atendendo às expectativas e se tem algo que possa melhorar. "A gente fala muito sobre protagonismo no ambiente de trabalho. E isso significa ir atrás de informações e não esperar que as pessoas venham até você. Quem toma iniciativa, se destaca", destaca Burgo. A psicóloga também ressalta o valor de ir além do simples cumprimento de tarefas. Isso não significa, contudo, se sobrecarregar com demandas ou fazer o trabalho dos outros, mas analisar formas de contribuir com a equipe e colegas de trabalho. "Quando você ajuda um colega com a sua experiência, traz uma informação que ele não tem, um contato ou uma ideia, você está indo além, e fazendo um pouco a mais do que esperam de você. As pessoas valorizam esse tipo de atitude, e isso gera mais confiança", afirma. Busque destaque, mas cuidado para não soar arrogante Não há problema em propor melhorias, mas busque fazer isso envolvendo a equipe, aconselha especialista Getty Images via BBC Ninguém gosta daquele aluno que, na sala de aula, é excessivamente participativo. Ou daquela pessoa que, em qualquer oportunidade, só quer falar sobre ela ou das experiências que já passou. Situações como essa também acontecem no ambiente de trabalho, onde o profissional, ao querer tentar se destacar, pode soar como arrogante. "Algumas pessoas, na tentativa de provar seu valor, já chegam propondo mudanças, apontando gargalos. E isso muitas vezes não pega bem, porque você passa uma imagem de alguém que quer ensinar", ressalta Burgo. Segundo Bortoletto, não há problema nenhum em propor melhorias para o ambiente de trabalho, e usar a própria experiência na hora de apresentar uma solução. Contudo, é preciso ouvir as pessoas que estão há mais tempo naquele ambiente e incluí-las nas discussões. "Se você faz parte de uma equipe e vê que tem possibilidade de otimizar uma tarefa, uma atitude legal é procurar as pessoas para ver o que elas acham, se elas têm outras sugestões e, juntos, elaborar uma proposta. Dessa forma, as pessoas se sentem respeitadas e você age com humildade, o que é muito importante para a construção de confiança", destaca. Veja mais em: Os pilotos de navio que ganham a partir de R$ 8 mil e trabalham só metade do ano Divã em alta: por que tantas pessoas estão virando psicanalistas ou psicólogas? Faltas sem desconto: veja 12 situações em que você pode se ausentar do trabalho Veja o calendário de feriados de 2025 Veja Mais

Elon Musk perde R$ 242,6 bilhões de sua fortuna apenas em fevereiro; entenda motivos

G1 Economia Apesar dos prejuízos, o bilionário e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos ainda é (por muito) o homem mais rico do mundo. Veja a lista abaixo. Musk durante a posse de Donald Trump nos EUA Chip Somodevilla/Pool via REUTERS/File Photo Cerca de US$ 42 bilhões, o equivalente a R$ 242,6 bilhões. Esse é o valor aproximado da redução que Elon Musk teve em seu patrimônio apenas durante o mês de fevereiro. Com essa perda, o patrimônio de Musk caiu para US$ 378,8 bilhões, um recuo significativo em relação aos US$ 421,6 bilhões que ele tinha até o final de janeiro. Apesar disso, o bilionário ainda é cerca de US$ 130 bilhões mais rico que a segunda pessoa mais rica do mundo, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg. Ranking dos mais ricos do mundo, segundo a Forbes. Elon Musk: US$ 378,8 bilhões Mark Zuckerberg: US$ 248,4 bilhões Jeff Bezos: US$ 245,7 bilhões Larry Ellison: US$ 218 bilhões Bernard Arnault: US$ 182,4 bilhões A principal razão para essa queda no patrimônio de Musk é a desvalorização das ações da Tesla, sua montadora de veículos elétricos. Nesta terça-feira (11), as ações da montadora caíram 6,3%, fechando no menor preço desde 15 de novembro. Como grande parte da fortuna do empresário está ligada à Tesla, quando o valor dela cai, o patrimônio dele também diminui. Essas quedas acontecem em meio à pressão pública sobre suas conexões políticas, que têm sido alvo de críticas e preocupado investidores. Musk foi escolhido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para comandar o Departamento de Eficiência Governamental. O bilionário doou quase US$ 290 milhões para campanhas políticas. Desde a reeleição de Trump, as ações da Tesla subiram cerca de 30%, mas esse aumento perdeu força neste mês porque os lucros do 4º trimestre da empresa foram menores do que o esperado e as vendas de carros na Europa e na China caíram. Além disso, a volatilidade do mercado e as mudanças nas políticas econômicas também têm afetado negativamente os negócios do empresário. Especialistas destacam que, embora a atividade política de Musk conquiste fãs em algumas questões, sua vida pública pode alienar consumidores e funcionários, especialmente enquanto o governo Trump testa os limites de seu poder. Decisões do governo Trump demonstram influência do bilionário Elon Musk Veja Mais

Preço dos alimentos: saiba o que pode ficar mais barato ou caro em 2025, segundo especialistas

G1 Economia Inflação de alimentos em 2025 não deve subir mais do que no ano anterior e nem ser tão forte como analistas vêm projetando, avaliam economistas ouvidos pelo g1. Safra de grãos, clima e recuo do dólar devem colaborar para segurar os preços. Preços de alimentos exibidos em supermercado no Rio de Janeiro. REUTERS/Ricardo Moraes O preço da comida ainda vai pesar em 2025, mas não mais do que no ano passado, afirmam economistas ouvidos pelo g1. Em 2024, os alimentos ficaram 7,7% mais caros em relação a 2023, de acordo com o IPCA, que é a inflação oficial. Mas a expectativa dos analistas é de que os preços desacelerem neste ano. Um sinal disso foi que, em janeiro, a alta para este grupo no IPCA foi de 0,96%, inferior ao 1,18% registrado em dezembro. ?? Mas que produtos deverão dar um alívio mais rápido para o bolso do consumidor e quais continuarão sendo "vilões" da inflação? Segundo os especialistas ouvidos pelo g1: de imediato, o consumidor pode esperar queda nos preços do óleo de soja e do leite. Em janeiro, a inflação desses alimentos já diminuiu; o valor da carne também desacelerou em janeiro, mas as fortes exportações do Brasil e a diminuição do ritmo de abates podem não trazer um alívio tão grande; café e laranja ainda seguirão com preços altos, diante de problemas com essas safras, entre outros motivos. O economista Roberto Mendonça de Barros, fundador e sócio da consultoria MB Associados, prevê que os preços dos alimentos encerrem 2025 com uma alta em torno de 6%. Já André Braz, economista do Ibre-FGV, estima que esse grupo deve ter uma inflação entre 7% e 6,5%, ou menor. Entre os motivos para isso estão o crescimento da safra de grãos, a previsão de melhora do clima em relação a 2024 e a recente trajetória de recuo do dólar, uma moeda que influencia tanto no interesse do produtor em exportar mais como no custo dos cultivos. Braz pontua que as famílias de baixa renda não devem sentir tão forte a desaceleração da inflação de alimentos, já que os preços desses itens vêm subindo há alguns anos acima da inflação média do Brasil. "De janeiro de 2020 a dezembro de 2024, a alimentação subiu 55%, e o IPCA (o índice geral), 33%. Se os salários são corrigidos pelo IPCA ou por algo em torno do IPCA, isso é péssimo para famílias de baixa renda que consomem, basicamente, toda a renda na compra de alimentos", diz Braz. Safra recorde e óleo de soja Do ponto de vista da produção de alimentos, o que mais tende a contribuir com o recuo de preços para o consumidor é a expectativa de um aumento de 8,2% na safra de grãos em relação à temporada passada. O destaque deverá ser a produção de soja, que deve atingir 166,3 milhões de toneladas em 2025/26 — 18,6 milhões a mais do que na safra de 2023/24, quando houve a "quebra" (quando a produção fica abaixo do período anterior). Isso deve impactar diretamente os preços do óleo de soja, que subiram constantemente em 2024. Nos 12 meses encerrados em janeiro de 2025, o óleo ainda acumula alta de 24,5%. Mas, na comparação com dezembro de 2024, o produto já começou a baratear, ao cair 0,87%. Previsão de recorde na safra de grãos pode ajudar a baixar o preço dos alimentos? Cesar Castro Alves, gerente da Consultoria Agro no Itaú BBA, avalia que o aumento da safra da soja é resultado de uma recuperação das lavouras após perdas geradas pelo calor e pela seca em 2023. Há ainda a expectativa da boa safra também na Argentina, outro grande produtor do grão. Com isso, 2025 deve ter uma boa oferta mundial de soja, o que ajuda a baixar o preço do produto, que é definido no mercado internacional. Da mesma forma, a valorização do real frente ao dólar neste começo de ano também pode ajudar a baratear a soja, diz Leonardo Rossetti, analista de inteligência de mercado na StoneX. Carnes Mendonça de Barros lembra que a boa safra de soja e de milho também deve reduzir o custo da criação de animais, uma vez que esses grãos viram ração para bois, vacas, frangos e suínos. Esse fator pode aliviar o preço das carnes nos supermercados. Em janeiro, por exemplo, a inflação das carnes desacelerou, ao registrar uma alta de 0,36% em relação a dezembro de 2024, quando o item subiu 5,26%. Contudo, em 12 meses até janeiro, a categoria acumula alta de 21,17%. Apesar da desaceleração, não há espaço para uma queda muito expressiva nos preços das carnes bovinas, por exemplo. Isso porque, depois de dois anos de muitos abates, a oferta de bois vai começar a diminuir no campo brasileiro. Além disso, a demanda externa está aquecida, o que tem impulsionado as vendas do Brasil, o maior exportador de carne bovina do mundo. O aumento das vendas externas acaba reduzindo a quantidade de carne disponível no país, estimulando uma alta do preço para o brasileiro. Leite longa vida O leite longa vida, por sua vez, vem dando tréguas ao consumidor desde novembro de 2024, após meses de alta. Em janeiro de 2025, o produto ficou 1,53% mais barato nas gôndolas dos supermercados, apontou o IPCA. Segundo Alves, do Itaú, as chuvas no final de 2024 proporcionaram um bom pasto para a alimentação do rebanho leiteiro, o que ajudou na produtividade. Outro fator favorável é que, tradicionalmente, o consumo de leite cai em janeiro, estabilizando a oferta. Café O preço do café vai continuar subindo: ele pode ficar até 25% mais caro nos próximos meses, prevê a indústria. O grão moído teve uma alta de quase 50,35% no acumulado dos 12 meses até janeiro, pelo IPCA. No primeiro mês do ano, a bebida ficou 8,56% mais cara em relação a dezembro de 2024. Existem três principais motivos para os recordes de preço: ?calor e seca: no ano passado, o clima gerou um estresse na planta, que, para sobreviver, teve que abortar os frutos, ou seja, impedir o seu desenvolvimento. Mas problemas, como geadas e ondas de calor, vêm acontecendo há 4 anos. No período, a indústria teve um aumento de custos de 224% com matéria-prima e, para os consumidores, o café ficou 110% mais caro. Saiba mais aqui. ?maior custo de logística: as guerras no Oriente Médio encareceram o embarque do café nas vendas internacionais, elevando também o preço dos contêineres, principal meio para a exportação. ?aumento do consumo: o café é a segunda bebida mais consumida no Brasil e no mundo, atrás apenas da água. Os produtores brasileiros têm aberto espaço em novos mercados internacionais, o que influencia na oferta da bebida internamente. Laranja "A demanda está acima da oferta, mesmo com preços altos. Não existe disponibilidade para atender toda a demanda de suco no mundo", avalia Ibiapaba Netto, diretor-executivo da CitrusBr, sobre o preço alto da laranja. De toda a produção industrial em ampla escala de laranja, estima-se que 80% vira suco para exportação. Greening impede desenvolvimento normal e afeta sabor das laranjas, que caem precocemente e não podem ser comercializadas. Plantas doentes precisam ser erradicadas Fudecitrus Os principais motivos para as altas são calor, a seca e a incidência da doença greening nas lavouras de laranja estão fazendo com que a fruta e o suco mantenham preços elevados, aponta a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR). Em janeiro, o IPCA mostrou que os sucos de frutas (não é feita uma discriminação por sabor) ficaram 0,48% mais caros. Já o preço da laranja pera, a mais popular, caiu 0,64% no mesmo período. A baía foi a que mais encareceu: 2,75%. A alta da laranja lima foi de 1,20%. Cafezinho em risco: como sombra de árvores pode ser solução para aumento da temperatura De onde vem o que eu como: laranja Veja Mais

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Produção de motos tem o melhor resultado para o mês de janeiro em 13 anos

G1 Economia Segundo a Abraciclo, mês teve mais de 166 mil unidades produzidas, número 17,6% maior do que o registrado em janeiro de 2024. A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM) alcançou 166.101 unidades fabricadas em janeiro de 2025, melhor resultado em 13 anos. Em 2012, foram fabricadas 176.981 motocicletas. Contra o mesmo mês do ano passado, houve um aumento de 17,6% na produção. Já em relação a dezembro de 2024, a produção mensal teve alta de 34%. Os dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo). Para 2025, a Abraciclo projeta uma produção total de 1,88 milhão de motocicletas, um crescimento de 7,5% em relação ao ano anterior. “Esse desempenho é resultado da ampliação da capacidade produtiva e da criação de 1.700 novos postos de trabalho no ano passado. As fabricantes estão investindo no aumento da produtividade para atender à crescente demanda do mercado”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Bento. Confira abaixo o histórico para os meses de janeiro de 2012 até 2025. Categoria As motos voltadas para cidade, como as street/city, continuam dominando a produção. Ao todo, foram 87.192 motocicletas produzidas, o que dá 52,5% do volume total. As trail, como Honda Bros, ficaram com a segunda maior fatia (19,8%) e as motonetas, como a Biz, vêm na sequência (13,5%). As motos voltadas para a cidade, como as street e as city, continuam dominando a produção. Foram fabricadas 87.192 motocicletas do segmento, representando 52,5% do volume total. As trail, como a Honda Bros, ficaram com a segunda maior fatia (19,8%), seguidas pelas motonetas, como a Biz (13,5%). As scooters representaram 9% da produção, enquanto os demais segmentos não ultrapassaram 2%. Veja a divisão por categoria abaixo. Naked: 1,6%; Off-road: 1,3%; Big Trail: 1,2%; Sport: 0,8%; Custom: 0,2%; Touring: 0,1%. O número positivo de produção destaca um crescimento expressivo de 25,5% para as motocicletas de média cilindrada. “Essa é uma tendência natural do mercado, fruto da demanda dos consumidores por modelos com mais recursos tecnológicos e maior desempenho”, explica Bento. Vendas De acordo com a Abraciclo, foram licenciadas 151.983 motocicletas em janeiro, o melhor resultado do mês no varejo em toda a série histórica. Esse número representa um aumento de 14,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado, e um crescimento de 3,3% em relação a dezembro. Em relação às exportações, foram embarcadas 2.807 motocicletas. Comparado a janeiro de 2024, houve um aumento de 12,5%. Em relação a dezembro, o crescimento foi de 11,5%. Royal Enfield Super Meteor 650: 3 pontos positivos e 3 negativos Veja Mais

BYD assume liderança no mercado automotivo chinês desbancando estrangeiros e estatais

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Bourbon, jeans e motocicletas: os possíveis alvos da UE em retaliação às tarifas de Trump

G1 Economia Tarifas de 25% sobre aço e alumínio provocam reação dos europeus, que prometem medidas duras para proteger seus interesses econômicos Trump assina decretos na Casa Branca Kevin Lamarque/Reuters As tarifas dos EUA sobre aço e alumínio "não ficarão sem resposta", prometeu a chefe da União Europeia, Ursula von der Leyen, na terça-feira (11), acrescentando que elas desencadearão medidas duras do bloco de 27 nações. Isso significa que indústrias icônicas dos EUA, como bourbon, jeans e motocicletas, devem tomar cuidado. "A UE agirá para salvaguardar seus interesses econômicos", disse von der Leyen em um comunicado em reação à imposição de tarifas sobre aço e alumínio pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na segunda-feira. "Tarifas são impostos - ruins para os negócios, piores para os consumidores", disse von der Leyen. "Tarifas injustificadas sobre a UE não ficarão sem resposta - elas desencadearão contramedidas firmes e proporcionais." O ministro do Comércio da UE agendou uma primeira reunião de emergência por vídeo sobre a resposta do bloco na terça-feira (11).. "Também é importante que todos fiquem juntos. Tempos difíceis exigem total solidariedade", disse o primeiro-ministro Donald Tusk, da Polônia, que detém a presidência da UE. LEIA MAIS Brasil e outros: os países que mais serão impactados por tarifa de 25% Como tarifas de Trump podem prejudicar economia americana UE pode ter como alvo uma série de exportações dos EUA, de motocicletas a uísque Assim como Trump impôs tarifas semelhantes durante sua primeira presidência, as contramedidas da UE podem facilmente equivaler àquelas que foram usadas para retaliar se as medidas entrarem em vigor em 12 de março. Bernd Lange, presidente do comitê de comércio do Parlamento Europeu, alertou que as medidas comerciais anteriores foram apenas suspensas e podem ser legalmente revividas. "Quando ele começar de novo agora, é claro que restabeleceremos imediatamente nossas contramedidas", disse Lange à rádio alemã rbb24. "Motocicletas, jeans, manteiga de amendoim, bourbon, uísque e toda uma gama de produtos que, claro, também afetam os exportadores americanos" seriam visados, acrescentou. A Comissão da UE, que negocia as relações comerciais em nome do bloco, disse que não está claro quais contramedidas seriam aplicadas, mas autoridades e observadores disseram que elas teriam como alvo os estados republicanos e as exportações tradicionalmente fortes dos EUA. Na Alemanha, a maior economia da UE, o chanceler Olaf Scholz disse ao parlamento que "se os EUA não nos deixarem outra escolha, a União Europeia reagirá unida", acrescentando: "Em última análise, as guerras comerciais sempre custam prosperidade a ambos os lados". O aço europeu será duramente atingido na guerra comercial As siderúrgicas europeias estão se preparando para perdas. "Isso vai piorar ainda mais a situação da indústria siderúrgica europeia, exacerbando um ambiente de mercado já terrível", disse Henrik Adam, presidente da associação europeia de aço Eurofer. Ele disse que a UE pode perder até 3,7 milhões de toneladas de exportações de aço. Os Estados Unidos são o segundo maior mercado de exportação para os produtores de aço da UE, representando 16% do total das exportações de aço da UE. "A perda de uma parte significativa dessas exportações não pode ser compensada pelas exportações da UE para outros mercados." ?? Trump está atingindo o aço e o alumínio estrangeiros com um imposto de 25% na esperança de que eles aliviem os produtores locais da intensa concorrência global, permitindo-lhes cobrar preços mais altos. O vice-presidente da Comissão Europeia, Maroš Šef?ovi?, disse que as tarifas são "economicamente contraproducentes, especialmente devido às cadeias de produção profundamente integradas estabelecidas por meio de nossos extensos laços transatlânticos de comércio e investimento". "Vamos proteger nossos trabalhadores, empresas e consumidores", disse Šef?ovi?, mas acrescentou que "não é nosso cenário preferido. Continuamos comprometidos com o diálogo construtivo. Estamos prontos para negociações e para encontrar soluções mutuamente benéficas sempre que possível." A UE estima que o volume de comércio entre os dois lados seja de cerca de US$ 1,5 trilhão, representando cerca de 30% do comércio global. "Há muito em jogo para ambos os lados", disse ele à legislatura da UE. Embora o bloco tenha um superávit substancial de exportação de bens, ele diz que isso é parcialmente compensado pelo superávit dos EUA no comércio de serviços. A UE diz que o comércio de mercadorias atingiu 851 bilhões de euros (US$ 878 bilhões) em 2023, com um superávit comercial de 156 bilhões de euros (US$ 161 bilhões) para a UE. O comércio de serviços valeu 688 bilhões de euros (US$ 710 bilhões), com um déficit comercial de 104 bilhões de euros (US$ 107 bilhões) para a UE. Trump impõe tarifas de 25% para importação de aço e alumínio Veja Mais

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Desenrola Rural: governo prepara programa de negociação de dívidas para pequenos produtores rurais

G1 Economia Lançamento ainda não tem data. Ministério do Desenvolvimento Agrário diz que iniciativa pode dar descontos de até 90% em dívidas e beneficiar 90 mil famílias. Citricultura no interior de São Paulo Luciano Tolentino/EPTV O governo federal prepara um programa nos moldes do Desenrola Brasil para renegociar dívidas de agricultores familiares e produtores assentados da reforma agrária. A data de lançamento ainda não foi definida, mas o Ministério do Desenvolvimento Agrário afirma que a intenção é beneficiar mais de 900 mil famílias – cujas dívidas, somadas, atingem R$ 19,5 bilhões. De acordo com a pasta, atualmente um em cada três dos 5,4 milhões pequenos produtores rurais tem algum tipo de dívida. ???? O "Desenrola Brasil" foi um programa lançado em 2023 para renegociar dívidas de até R$ 20 mil. Em 2024, o governo federal realizou uma nova versão focada em MEIs, micro e pequenas empresas com faturamento anual bruto de até R$ 4,8 milhões, o "Desenrola Pequenos Negócios". Relembre abaixo o Desenrola para MEIs, lançado em 2024: Desenrola para MEI e pequenos negócios Além do refinanciamento, o MDA prevê que o mutirão faça a "desnegativação" dos produtores agrícolas em cadastros privados – para que, mesmo com restrição cadastral, eles possam acessar um novo crédito rural. Ainda de acordo com a pasta, 69% dos débitos que poderão ser negociados são de até R$ 10 mil. "O Desenrola Rural surgiu devido ao endividamento dos agricultores familiares, nos últimos dez anos, por adversidades como a pandemia de COVID-19, oscilações de mercado e eventos climáticos adversos. Esses fatores comprometeram a capacidade de pagamento e acesso a novos créditos", explica o MDA. Veja Mais

Brasil se queixa de tarifaço norte-americano, mas também adota medidas protecionistas; entenda

G1 Economia Dados mostram que, embora o país tenha realizado uma abertura comercial nas últimas décadas, a economia brasileira ainda é considera protecionista em relação ao resto do mundo. Donald Trump impõe tarifas sobre aço e alumínio importados O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nas últimas semanas aumentos do imposto de importação para países como México e Canadá, mantendo-os em suspenso por um mês, ao mesmo tempo em que subiu as tarifas para a China e sobre produtos específicos, como aço e alumínio. Esta última medida, anunciada nesta semana, impacta diretamente produtores brasileiros. Em 2024, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, o Brasil exportou US$ 9,3 bilhões em ferro, aço e alumínio. Desse total, US$ 4,4 bilhões foram para os EUA (47,6% das vendas globais dos produtos). Como tarifas de Trump a aço e alumínio do Brasil e do mundo podem prejudicar economia americana As motivações de Trump para as sobretaxas são diversas. Em algumas situações, como México e Canadá, ele cita questões de segurança nas fronteiras. Já no caso da China, a justificativa é o tráfico de fentanil (droga que causou milhares de mortes nas últimas décadas) — sendo o país asiático apontado como principal produtor. Já o aumento do imposto de importação para o aço e alumínio é justificado pelo presidente norte-americano com a necessidade de retomar empregos no país. Questões econômicas também são o motivo de uma possível sobretaxa a produtos da União Europeia, ainda não formalizada. Estas ações se inserem do lema da campanha de Donald Trump desde 2016, "MAGA", é a sigla para "Make America Great Again" (em tradução livre, "Tornar a América Grande Novamente"). Reação brasileira Após o anúncio, o governo brasileiro passou a analisar medidas de reciprocidade às tarifas americanas, considerando inclusive as respostas adotadas por México, Canadá e China. "O presidente Lula tem dito sempre com muita clareza, outros países também, que guerra comercial não faz bem para ninguém. O Brasil não estimula e não entrará em nenhuma guerra comercial. Sempre seremos favoráveis a que se fortaleça cada vez mais o livre comércio", declarou o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (11) sobre a taxação de aço e alumínio brasileiros. O aumento das restrições à entrada de produtos nos EUA, inclusive de origem brasileira, trouxe à tona o debate sobre se a economia nacional não pode também ser considerada protecionista. ????O tamanho do relacionamento de um país com o resto do mundo é uma indicação disso. Ele é obtido por meio do índice de abertura comercial — que considera a soma das exportações com as importações, na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB). Os números mostram que, embora o país tenha aumentado seu grau de abertura comercial nas últimas décadas, a economia brasileira ainda é relativamente fechada (protecionista) em sua relação com o resto do mundo. Dados do Banco Mundial mostram que o índice de abertura comercial (exportações mais importações) do Brasil foi de 33,85% do PIB em 2023, último ano disponível. O Brasil ficou acima dos EUA, que registrou um índice de cerca de 25% do PIB em 2023. A economia norte-americana, entretanto, transaciona muito mais com o exterior, sendo o principal comprador mundial e o segundo maior exportador por ter um PIB dez vezes maior que o brasileiro. A economia brasileira ficou abaixo, porém, da média da OCDE (países ricos), da média mundial e também da América Latina e do Caribe. O Brasil superou a Argentina, mas teve uma abertura comercial menor do que países europeus, como Alemanha, França e Reino Unido, e também nações emergentes, como a China, o Chile, o México e a Índia. "O Brasil nunca foi muito aberto, e não é só o Brasil. Os quatro países do Mercosul têm tarifas relativamente altas frente aos outros emergentes", disse Welber Barral, presidente do Instituto Brasileiro de Comércio Internacional e Investimentos (IBCI) e ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento. Brasil também sofre com barreiras comerciais em setores em que é competitivo, como o aço. Getty Images via BBC Ele avalia que, em termos acadêmicos e práticos, a abertura comercial traz mais concorrência, investimentos e tecnologia. "Países que te uma abertura nos setores que principalmente são mais competitivos, você tem um ganho de eficiência muito grande", diz o ex-secretário. Barral defende, porém, uma abordagem pragmática no comércio, ou seja, observando o comportamento dos parceiros para tomar decisões, e considerando, também, a pouca eficácia da Organização Mundial de Comércio (OMC). "Não dá pra ser irrealista, doutrinário. Nos produtos onde o Brasil é muito competitivo, sofre muita barreira comercial. Em produtos agrícolas, carnes e aços por exemplo", avaliou Barral. Para o executivo, o próximo grande impacto de abertura comercial vai ser o acordo de livre comércio do Mercosul com a União Europeia, que está concluído mas aguardando a aprovação dos países e blocos envolvidos. Depois de 25 anos, Mercosul e União Europeia fecham o acordo para a concretização de um mega bloco comercial Segundo Cornelius Fleischhaker, economista do Banco Mundial no Brasil, o fato de a economia brasileira ser relativamente fechada está relacionado com escolhas que os governos fizeram ao longo das últimas décadas de proteger o mercado local e, com isso, de não participar das chamadas "cadeias globais de valor". "Vira uma questão de galinha e ovo. Na economia moderna globalizada, para poder competir com a sua exportação, sobretudo de produtos manufaturados, mais complexos, você tem que poder de importar. Se você vê as economias avançadas, quando eles exportam o produto mais ou menos sofisticado, bens de capital, bens de consumo durável, ele vai trazer, dentro dele, um monte de componentes e partes importadas. Quando você fecha a importação de produtos intermediários, você não deixa a possibilidade de ter competitividade nos produtos finalizados", explica Fleischhaker, do Banco Mundial. Ele observa que, de fato, o Brasil tem alguns problemas que impedem uma competição mais direta com países desenvolvidos, como um sistema tributário obsoleto, e uma taxa de juros elevada, além de falta de mão de obra qualificada, mas avalia que isso não pode ser motivo para não participar das cadeias globais. "A indústria vai sempre se queixar e dizer que não consegue competir. Não que não seja verdadeiro, mas geralmente quando uma indústria está exposta à competição, ela encontra um jeito de se virar. Ou eles deixam o mercado, que também faz parte do desenvolvimento econômico", diz o economista. Fleischhaker avalia que uma maior competição pode ser um incentivo ao investimento, por exemplo, em mão de obra qualificada, e lembra que a reforma tributária melhora, nos próximos anos, o ambiente tributário no país. O economista ainda pontua que o Brasil poderia sim se beneficiar de um nível maior de abertura comercial. "Isso deveria fazer com que a produtividade possa finalmente aumentar, que foi o grande desafio do Brasil nas últimas décadas, fora do setor agrícola. Obviamente, isso teria disfunções. É necessário que as empresas que não conseguem fazer produtos de boa qualidade a um preço razoável saiam do mercado, mas obviamente tem de se pensar em como ajudar os trabalhadores que possivelmente perderão os empregos", conclui ele. Como o protecionismo é aplicado? No caso do Brasil, o protecionismo a determinados produtos, ou seja, aumento do imposto de importação, tem de ser combinado com os demais países do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai) — bloco comercial criado em 1991. ??Desde 1994, vigora a chamada Tarifa Externa Comum (TEC), com alíquotas definidas pelos países do Mercosul, que vão de zero a até 20%. ??Os produtos com maior valor agregado (tecnologia) costumam ter tarifa mais alta. ??E há, ainda, uma lista de exceção à TEC, por meio da qual o governo brasileiro pode reduzir ou aumentar o valor do imposto de importação para alguns produtos. ??Com isso, a alíquota de importação pode subir a até 35% (limite da OMC), ou ser reduzida a zero, se estiver enquadrada na lista de exceções à TEC. ??Considerando essas regras, o IBCI estimou que a alíquota média de importação no Brasil é de 12%, bem superior à dos Estados Unidos (3%). Dependendo do entendimento do governo brasileiro, em cada momento de sua história, as sobretaxas podem ser aumentadas ou reduzidas, por meio da lista de exceções ou acordos com os países membros do Mercosul. Quando há desabastecimento de algum produto em um país do Mercosul, a nação pode retirar esse item da sobretaxa e reduzir o imposto por meio de sua inclusão na lista de exceção à TEC. Em geral, máquinas e equipamentos, e produtos usados na Zona Franca de Manaus, têm alíquotas baixas de importação, além de itens destinados a regimes específicos do Brasil, como Repetro e Reporto, entre outros. Há acordos automotivos entre países do Mercosul com regras específicas de comércio, e tarifas altas para veículos de fora do bloco comercial. Acordos comerciais entre o Mercosul e outros blocos, ou países, também são uma forma de aumentar o nível de abertura da economia brasileira. Em 2013, por exemplo, no governo da presidente Dilma Rousseff, um decreto criou uma lista de 100 produtos que tiveram as tarifas de importação aumentadas. A lógica era impedir importações consideradas predatórias à indústria local. Em contraponto, em 2022, o governo formalizou uma redução em 10% das alíquotas da TEC do Mercosul. A decisão, defendida pela equipe econômica do governo Bolsonaro, buscava estabelecer uma "estrutura tarifária mais eficiente para ampliar a inserção dos países do Mercosul no comércio internacional, além de aumentar a competitividade e a integração das economias do bloco". O aumento da abertura internacional era defendido pelo então ministro da Economia da gestão Bolsonaro, Paulo Guedes, como uma medida para aumentar a competitividade da indústria local e fomentar o crescimento do país. O governo de Donald Trump, nos EUA, por sua vez, não está adotando princípios liberais em termos e comércio exterior ao aumentar o protecionismo. Na realidade, está indo na direção oposta. Em termos históricos, o índice de abertura da economia brasileira somou 20,6% na média entre 1960 e 2023. O menor indicador, registrado no início da série, em 1960, foi de 12,6% do PIB (exportações mais importações). O maior índice de abertura aconteceu na gestão do presidente Jair Bolsonaro, em 2022, com quase 39% do PIB. No início da década de 90, o Brasil teve uma onde de abertura comercial, com o plano Collor I. Houve uma redução gradual das tarifas de importação. A ideia era que, com importados mais baratos, os produtores nacionais seriam forçados a reduzir seus preços e melhorar a qualidade dos produtos. Esse processo de aumento da abertura comercial continuou nos governos do presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002, e no primeiro mandato de Lula. A abertura comercial teve queda no segundo mandato de Lula, mas teve prosseguimento gradual nos anos seguintes. 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Compra online: consumidor pode desistir do produto dentro de sete dias; veja como fazer

G1 Economia Direito de arrependimento é garantido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), e vale para qualquer situação em que a compra foi feita fora do estabelecimento comercial. Mulher fazendo compra online. reprodução Os clientes de e-commerce têm o direito, garantido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), de devolver o produto comprado em até sete dias, a partir da assinatura ou do recebimento do produto ou serviço. Essa regra, chamada "Direito de Arrependimento", também se aplica a qualquer contratação de fornecimento de produtos e serviços feita fora do estabelecimento comercial, incluindo compras por telefone ou a domicílio. Segundo o CDC, o consumidor não precisa justificar a devolução, e a regra deve ser cumprida pelas empresas sem custos adicionais para o consumidor. "Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento [...], os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados", diz o código. Comprei online e me arrependi. Como posso devolver? De acordo com o CDC, o consumidor que realizou uma compra online ou fora de um estabelecimento comercial físico tem o direito de devolver o produto ou cancelar o serviço contratado no prazo de sete dias, contados a partir da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Para efetuar a devolução, o consumidor pode manifestar sua intenção pessoalmente nas lojas físicas do fornecedor, pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da loja ou pelos canais de comunicação alternativos disponibilizados pela empresa. É importante destacar que essa ação não exige nenhuma justificativa por parte do consumidor. Caso enfrente dificuldades na devolução, o consumidor pode recorrer a plataformas de defesa do consumidor, registrando uma reclamação formal no Procon de seu estado ou no Consumidor.gov, que permite a mediação entre consumidores e empresas. Entenda os direitos do consumidor na hora de trocar presentes Como fazer uma reclamação nos órgãos de defesa do consumidor? Existem vários órgãos que podem orientar e auxiliar o consumidor na resolução de problemas. Entre eles estão: Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que além de publicar notícias e informações que ajudam a resolver e a prevenir problemas de consumo, também oferece orientação sobre os direitos previstos no CDC; Defensorias públicas estaduais, que prestam assistência jurídica gratuita e integral para pessoas que não tenham condições financeiras de pagar por esse serviço. O trabalho inclui a orientação jurídica e a defesa judicial e extrajudicial, em casos de competência da Justiça Estadual; Procons, que oferece orientações de consumo e diversos canais de comunicação para que o consumidor possa registrar uma reclamação quando necessário; Site Consumidor.gov, que permite que o consumidor tenha uma comunicação direta com as empresas participantes que, por sua vez, se comprometem a receber, analisar e responder as reclamações em até 10 dias. ?? Para registrar reclamações no Procon As reclamações podem ser feitas por atendimento eletrônico. Para isso, basta acessar o site do Procon do seu estado e clicar na aba "Reclamação" ou "Faça sua reclamação aqui" (cada Procon disponibiliza a opção de um jeito diferente); Em alguns casos, o Procon pode disponibilizar um email para envio das reclamações. Nessas situações, fique atento aos documentos necessários. Em outros casos, como acontece com o Procon-SP, o consumidor precisará acessar o sistema de atendimento digital, que é realizado com validação da conta cadastrada no portal Gov.br, nível prata ou ouro. Caso o Procon abra um sistema de atendimento digital, o consumidor precisará clicar na aba "Novo atendimento" e selecionar a opção "Reclamação". Aqui também é preciso atenção aos documentos necessários para registrar a reclamação. Depois, basta preencher os campos requisitados e enviar a reclamação ao final. ?? Para registrar reclamações no site Consumidor.gov Primeiro, o consumidor deve verificar se a empresa contra a qual quer registrar uma reclamação está cadastrada no sistema; Caso a empresa esteja cadastrada, o consumidor clica no nome da empresa e seleciona a aba "Registrar reclamação". Para completar o registro da reclamação, o consumidor precisa acessar o sistema por meio da conta cadastrada no portal Gov.br e autorizar o acesso do site às informações pessoais solicitadas. Uma vez com o acesso ao sistema, é preciso completar as informações necessárias para o cadastro do usuário e concordar com os Termos de uso. Depois, basta clicar na aba "Confirmar". O órgão sugere que o consumidor confira todos os dados, principalmente as informações de contato, que podem ser usadas pela empresa para a resolução do problema relatado. Uma vez que o cadastro esteja completo, o consumidor deverá clicar na aba "Nova Reclamação" e preencher as informações necessárias. Para fundamentar a reclamação, é possível anexar documentos, tais como comprovantes de pagamento, notas fiscais, ordens de serviços, entre outros. Para sua segurança, não preencha dados pessoais em campos onde a informação postada será pública, como no campo reclamação, resposta e comentário final. Uma vez que a reclamação esteja registrada, começa a contar o prazo de resposta das empresas, que é de 10 dias corridos. Durante esse período, a companhia pode solicitar informações complementares, então o consumidor deve ficar atento para respondê-la. Após a manifestação da empresa, o consumidor terá a chance de comentar a resposta recebida, classificar a demanda como "Resolvida" ou "Não Resolvida" e indicar seu nível de satisfação com o atendimento recebido. Caso a empresa não esteja registrada no site Consumidor.gov, o consumidor deverá buscar atendimento dos Procons, defensorias públicas, juizados especiais cíveis, entre outros órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. Veja Mais

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Transações por PIX superam os R$ 60 trilhões desde a criação; uso por empresas se multiplica

G1 Economia Volume transferido pelo instrumento de pagamento em 2024 foi cinco vezes o volume do primeiro ano inteiro de uso da ferramenta, em 2021. As transferências por Pix entraram na rotina do brasileiro e, em pouco mais de quatro anos, ultrapassaram os R$ 60 trilhões movimentados. A marca foi alcançada agora, em 2025. Banco Central autoriza pagamentos de boletos por pix A ferramenta começou a funcionar em novembro de 2020 e se consolidou como uma das principais formas de transferir dinheiro. O recorde foi registrado no ano passado, ao registrar R$ 26,46 trilhões que circularam por meio da ferramenta de transferências em tempo real. Os números são do Banco Central (BC). Em 2021, primeiro ano em que o Pix funcionou em todo o período, este valor foi bem mais baixo – cerca de R$ 5,2 trilhões. Mais empresas Dados do Banco Central mostram que houve crescimento, nesses últimos anos, nas transferências entre pessoas físicas e também pessoas jurídicas. Mas o valor movimentado para empresas cresceu em ritmo maior. Há dois anos, por exemplo, 26% das transferências eram de pessoas físicas para empresas e 64%, entre pessoas físicas. Agora essas transações são quase que equivalentes: 45% entre pessoas físicas e 42% de pessoa física para pessoa jurídica. Segundo os dados do BC, os setores com maiores volumes recebidos via PIX em 2024 foram: comércio varejista comércio por atacado (exceto comércio de veículos e motocicletas) serviços financeiros serviços de escritório Crescimento do PIX Em novembro de 2024, quando o PIX fez aniversário de quatro anos, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, comentou que o país estava próximo de ter toda a população adulta utilizando a ferramenta. "Uma das coisas que mais impressionam é o uso do PIX por pequenos comerciantes, o microempreendedor individual, pelo sujeito que antes tinha dificuldade em oferecer um meio de pagamento digital aos seus clientes. Isso permitiu novos modelos de negócios, a pessoa que passa a vender produtos na rede social, que precisa de um pagamento instantâneo. E também incluiu muita gente que mora em regiões remotas, que não tem agência bancária", avaliou o diretor do BC, Renato Gomes, na ocasião. Uso do pix segue em crescimento entre empresas. Bruno Peres/Agência Brasil A partir de 28 de fevereiro, está prevista a universalização do PIX por aproximação, para permitir que os clientes bancários possam utilizar essa ferramenta para pagar contas com o telefone celular. “O Pix por Aproximação funciona com base na tecnologia NFC, em uma dinâmica bastante prática, em que o cliente aproxima seu celular do dispositivo do recebedor para que a transação possa ser realizada. Há dois modelos possíveis, utilizando uma carteira digital ou utilizando o aplicativo da instituição de relacionamento do cliente”, explicou o BC. Veja Mais

Trump considera isentar Austrália de tarifas sobre aço e alumínio

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'Medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes', diz Haddad sobre tarifas de Trump ao aço e ao alumínio

G1 Economia Estratégia do governo brasileiro é observar as reações de outros países afetados, como México, Canadá e China, antes de definir possíveis medidas de reciprocidade. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou nesta terça-feira (11) a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio. Segundo Haddad, ações desse tipo prejudicam a dinâmica do comércio internacional e podem gerar impactos negativos tanto para os EUA quanto para seus parceiros comerciais. "Medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes", afirmou o ministro, ressaltando que o Brasil acompanhará atentamente os desdobramentos da decisão e buscará diálogo para minimizar os efeitos da taxação sobre a economia brasileira. Governo e indústria querem entender medidas de Trump antes de reagir Haddad foi questionado se há espaço para negociação com o governo norte-americano. Ele disse que não sabe se há disposição da administração Trump nesse sentido. Haddad lembrou que, em 2018, Trump chegou a taxar o aço e o alumínio, mas depois voltou atrás. "Não sei qual a disposição do governo americano nesse momento de negociar até porque 2018, se eu não estou enganado, aconteceu de uma sobretaxa ser imposta e depois houve um recuo pouco tempo depois. Então por isso que o Mdic [Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior] está fazendo essa avaliação para levar para o presidente o quadro geral, e nós vamos avaliar conjuntamente", completou. A estratégia do governo brasileiro, no momento, é observar as reações de outros países afetados, como México, Canadá e China, antes de definir possíveis medidas de reciprocidade. O governo descarta, por ora, qualquer ação que seja vista como retaliação direta aos EUA, mas avalia formas de proteger a indústria nacional. Atualmente, cerca de 25% do aço utilizado pelos EUA é importado, sendo o Brasil um dos principais fornecedores. Dados do Departamento de Comércio americano apontam que, em 2024, o Brasil foi o segundo maior exportador de aço para o mercado norte-americano, ficando atrás apenas do Canadá. A decisão de Trump, anunciada na segunda-feira (10), pode impactar significativamente a siderurgia brasileira, uma vez que os EUA absorveram 18% de todas as exportações nacionais de ferro e aço no ano passado. Alckmin reforça cautela e diálogo O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também defendeu prudência na resposta brasileira à taxação. Ele destacou que, durante o primeiro mandato de Trump, um cenário semelhante foi resolvido com a definição de cotas para evitar a aplicação das tarifas. "É uma relação equilibrada, é um ganha-ganha. Eles até têm um pequeno superávit sobre o Brasil. Vamos aguardar essa questão da taxação. Da outra vez, foram estabelecidas cotas, então vamos aguardar. Nossa disposição é sempre a de colaboração e parceria", disse Alckmin. O governo brasileiro já havia adotado tom semelhante na segunda-feira, quando Haddad afirmou que o país vai esperar medidas mais concretas antes de tomar qualquer decisão. A intenção é buscar alternativas por meio do diálogo e evitar medidas precipitadas que possam comprometer as relações comerciais entre os dois países. Impacto no comércio internacional A nova taxação de Trump faz parte de sua promessa de campanha para fortalecer a indústria norte-americana. A medida pode gerar impactos não apenas para o Brasil, mas para diversos parceiros comerciais dos EUA, incluindo China, México e Canadá. Ainda que essa não seja a primeira vez que Trump tente impor barreiras comerciais a produtos siderúrgicos estrangeiros, especialistas alertam para possíveis consequências negativas. Durante seu primeiro mandato, o republicano também implementou tarifas sobre aço e alumínio, mas muitas das restrições foram posteriormente revertidas. O governo brasileiro seguirá acompanhando a evolução do cenário internacional e, segundo fontes do Ministério da Fazenda, a prioridade é garantir que eventuais negociações protejam a competitividade da indústria nacional. Veja Mais

Estados aceitam perda na arrecadação de ICMS para não elevar demais preço dos combustíveis, diz Comsefaz

G1 Economia Segundo o vice do Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda, Luis Pereira, estados têm consciência do impacto na alta do diesel e da gasolina na economia. No início do mês, os estados aumentaram o ICMS sobre a gasolina e o óleo diesel para recompor as perdas de arrecadação em 2024 João Pedro/Procon-AM O vice-presidente do Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz), Luis Fernando Pereira da Silva, afirmou nesta terça-feira (11) que os estados aceitam perda na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para não onerar e elevar demais o preço dos combustíveis. "A gente admite alguma perda, justamente porque também temos a sensibilidade do impacto que isso traz para a economia do país. Quando a gente se reúne aqui para discutir, tem o cálculo que os técnicos fazem e tem a conta política também, que os estados fazem", declarou Pereira da Silva. No último dia 1º, os estados aumentaram o ICMS sobre a gasolina e o óleo diesel para recompor as perdas de arrecadação em 2024. O imposto sobre a gasolina aumentou R$ 0,10 por litro e o sobre o diesel R$ 0,06 por litro. Com alta do ICMS, gasolina e diesel ficam mais caros O ICMS tem sido reajustado apenas uma vez por ano, levando em consideração a alta acumulada no preço dos combustíveis no ano anterior e a perda de arrecadação dos estados ao deixar de reajustar com mais frequência. "A gente sabe que tem que ter um cuidado com isso para que a gente não antecipe o que ainda vai acontecer, a gente apenas busca corrigir admitindo que vai manter alguma defasagem", continuou Silva. No dia em que o imposto foi reajustado, olhando para o movimento do preço dos combustíveis em 2024, a Petrobras também aumento o valor do diesel vendido em suas refinarias para R$ 0,22 por litro. Isso implica perda de arrecadação para os estados, uma vez que o ICMS é cobrado sobre o valor do combustível comercializado. "Esperamos 12 meses enquanto todos os outros produtos são reajustados constantemente para ter apenas um aumento durante o ano", afirmou o novo presidente do Comsefaz, Flávio César de Oliveira, eleito na última semana. Diesel e inflação O aumento de R$ 0,22 por litro no diesel anunciado pela Petrobras deve ter impacto de 2,5% no segmento de transporte rodoviário de cargas, com reflexos nos produtos que chegam aos supermercados, farmácias e lojas pelo país. Mais da metade da carga transportada no Brasil circula pelas rodovias. Ou seja, o país depende do transporte rodoviário para abastecer a população com alimentos, remédios e outros produtos. Como consequência, todos esses itens são afetados por eventuais aumentos no preço do óleo diesel – combustível usado pelos caminhões, e que representa cerca de 35% do valor do frete. Veja Mais

'Olho de Deus': inteligência artificial da DeepSeek chegará a 21 carros da BYD

G1 Economia Ferramenta de inteligência artificial estará presente mesmo em modelos mais baratos, como o Dolphin Mini, que contará com mais de 10 câmeras e sensores espalhados pelo carro. Dolphin Mini é um dos carros que terá IA da DeepSeek divulgação/BYD A BYD anunciou na segunda-feira (10) que vai implementar a solução de inteligência artificial DeepSeek em seus veículos. O objetivo é auxiliar os sistemas de direção inteligente dos carros, incluindo modelos mais baratos. A adoção da inteligência artificial DeepSeek faz parte de um sistema de direção assistida, chamado de "Olho de Deus". A nova tecnologia, segundo a BYD, estará em 21 de seus carros, incluindo o pequeno Dolphin Mini, carro elétrico mais barato da marca no Brasil e que custa a partir de R$ 118,8 mil. A versão destinada para carros de entrada, como no Dolphin Mini, utiliza 12 câmeras e 17 sensores espalhados pelo carro. Modelos mais avançados adicionam outros componentes e triplica a capacidade de processamento de dados, recebidos a partir destes equipamentos. LEIA MAIS LISTA: veja quais foram os 10 carros mais vendidos do mundo em 2024 Novo leilão da Receita tem carros como Kadett e Astra a partir de R$ 800; veja como participar Primeira scooter elétrica da Yamaha custa R$ 33.990 e chega em fevereiro; veja detalhes G1 testou o novo BYD Yuan Pro O sistema inclui funções como estacionamento remoto e navegação autônoma em rodovias, que antes estavam disponíveis somente em veículos mais caros da marca. Além da BYD, outras marcas concorrentes da China já anunciaram a implementação da IA DeepSeek, como: Geely: grupo responsável por carros como Volvo, Smart e Lotus; Great Wall Motors (GWM): marca presente no Brasil desde 2023, com veículos como Ora 03 e o Haval H6; Leapmotor: marca parceira da Stellantis, grupo que controla nomes famosos como Fiat, Jeep e Peugeot. BYD rivaliza tecnologia com a Tesla A BYD é a principal rival da Tesla na China e cada vez mais também no exterior. O anúncio da última segunda levou os analistas a sugerirem que uma nova guerra de preços está próxima. A Tesla disponibiliza funções semelhantes em seus carros com preço a partir de US$ 32 mil (cerca de R$ 185 mil). "A direção autônoma deixou de ser algo raro e distante, é uma (...) ferramenta necessária", disse o fundador da BYD, Wang Chuanfu, em evento transmitido ao vivo. Ele antecipou que esta tecnologia será, em um futuro próximo, "uma ferramenta indispensável como os cintos de segurança ou os airbags". A montadora afirmou que a incorporação do DeepSeek ajudará a melhorar a tecnologia de direção autônoma. A empresa de IA ganhou destaque no noticiário em janeiro quando apresentou um chatbot comparável aos seus rivais americanos por uma fração do custo. As ações da BYD subiram 4,5% nesta terça-feira na Bolsa de Hong Kong, depois de uma alta de quase 20% nos dias anteriores ao evento de segunda-feira. Veja Mais

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Como tarifas de Trump a aço e alumínio do Brasil e do mundo podem prejudicar economia americana

G1 Economia Aço e alumínio importados pelos EUA terão tarifa de 25% a partir de março. Brasil é segundo maior exportador. Alumínio é um dos produtos alvo de tarifas sobre importações do governo Trump Getty Images via BBC "A nossa nação precisa que aço e alumínio sejam produzidos nos Estados Unidos, não em terras estrangeiras." A afirmação foi feita pelo presidente americano, Donald Trump, ao assinar na segunda-feira (10/2) ordens executivas que impõem tarifa de 25% sobre alumínio e aço a partir de 12 de março. A medida afeta diretamente o Brasil — que é o segundo maior fornecedor de aço aos Estados Unidos, atrás apenas do Canadá. A política tarifária de Trump é parte de suas promessas de campanha. Para "tornar a América grande novamente" — seu slogan eleitoral — Trump prometeu aumento de tarifas em diversos produtos importados, para privilegiar as empresas americanas contra a concorrência internacional. Em menos de um mês no poder, Trump impôs tarifas de 10% sobre todas as importações da China para os EUA. Tarifas contra Canadá e México também foram anunciadas — mas suspensas por um mês enquanto são negociadas. A guerra comercial travada por Trump tem por objetivo fortalecer as empresas americanas. Mas economistas e políticos debatem se sua política tarifária pode acabar prejudicando a economia americana — já que parte do aumento das tarifas é pago pelos consumidores. LEIA MAIS Trump assina decreto que impõe tarifas de 25% para importações de aço e alumínio Os países que mais serão impactados por tarifa de 25% sobre aço e alumínio nos EUA Governo não deve responder de imediato com reciprocidade em medidas de Trump Trump tentou aplicar tarifas ao aço e alumínio brasileiros no primeiro mandato Trump assina ordem executiva com tarifas de 25% sobre aço e alumínio que entram nos EUA Inflação e desemprego Outra promessa de campanha de Trump foi recuperar a economia dos EUA — que enfrentou períodos de alta inflação no governo de seu antecessor, Joe Biden. Mas economistas acreditam que tarifas sobre produtos essenciais como aço e alumínio podem gerar ainda mais inflação — pois, em última instância, os consumidores americanos acabam forçados a pagar mais caro pelo aço e o alumínio, já que o custo da tarifa é repassado no preço aos compradores. A tarifa funciona como um imposto de importação, que incide sobre o produto e é pago em parte pelo consumidor americano. Ou seja: a promessa de campanha de Trump de mais protecionismo pode prejudicar sua outra promessa de campanha de consertar a economia americana. Mas o preço da tarifa será mesmo repassado ao consumidor, provocando maior inflação? Isso depende de como as empresas que compram aço nos EUA vão reagir. Se a empresa americana compradora de aço do exterior decidir absorver o custo da tarifa, ela lucrará menos. Nesse caso, a tarifa não é sentida pelos consumidores, mas pode ter efeitos em outros pontos da indústria. As empresas podem decidir cortar outros custos — ou até empregos — para conseguir absorver o custo da tarifa. Há ainda outro cenário: a empresa estrangeira que vende os produtos pode decidir reduzir seus preços pelo valor da tarifa para manter seus clientes nos EUA. Nesse caso, isso pode significar lucros menores para os negócios no exterior. De qualquer forma, uma coisa é clara: os EUA dependem do aço e alumínio de países como o Brasil, Canadá e México. Se as siderúrgicas americanas fossem capazes de produzir completamente o aço e alumínio consumido nos EUA, o impacto das tarifas ao consumidor poderia ser minimizado, já que os EUA simplesmente parariam de importar os produtos, substituindo-os por nacionais. Mas os EUA não têm essa capacidade. Um estudo do banco Morgan Stanley sugere que pode levar três ou mais anos para a indústria siderúrgica americana construir novas fábricas e expandir sua produção. Portanto quaisquer tarifas de importação neste momento provavelmente levarão a preços mais altos aos consumidores americanos. EUA não têm capacidade de produzir todo o aço consumido no país e dependem de importações Getty Images via BBC Os americanos são grandes importadores mundiais de aço, e compram do resto do mundo quase 25% do aço que consomem, segundo dados do Instituto Americano de Ferro e Aço. No caso do alumínio, a dependência do exterior é ainda maior. Aço e alumínio são usados em diversos produtos industriais, e também são essenciais para a construção civil. Duas entidades fizeram alertas sobre o impacto negativo das tarifas na economia americana. O Cato Institute, um think tank libertário baseado em Washington e financiado por grandes industriais, disse esta semana que "proteger a siderurgia americana pode ser uma jogada política boa, mas é uma receita para perdas significativas para a economia americana, especialmente para a indústria". O instituto cita alguns estudos que mostram que há impacto negativo, como o aumento de US$ 4,57 bilhões em custos para a economia e a perda de 75 mil empregos na indústria — como resultado de aço e alumínio importados mais caros por causa das tarifas. O Cato Institute também alerta que tarifas mais altas fazem com que os próprios produtores nacionais de aço e alumínio aumentem seus preços — aproveitando-se do fato de que poderão ter margens maiores de lucro diante dos importados mais caros. "Quando a administração Trump ameaçou impor tarifas generalizadas ao México e ao Canadá, que representavam cerca de 35 por cento de todas as importações de aço dos EUA em 2024, os produtores nacionais de aço responderam aumentando os seus preços", afirma o instituto. Outra entidade que critica a política de Trump é a Tax Foundation, um think tank baseado em Washington voltado para a política tributária americana. A Tax Foundation lembra que muitas tarifas contra importados foram criadas no primeiro governo Trump e mantidas por Biden. Para a fundação, o conjunto de tarifas reduzirão no longo prazo o PIB americano em 0,2%, com perda de 142 mil postos de emprego. "Evidências históricas e estudos recentes mostram que tarifas são impostos que aumentam os preços e reduzem as quantidades disponíveis de bens e serviços para empresas e consumidores dos EUA, o que resulta em menor renda, redução de empregos e menor produção econômica", diz a Tax Foundation. A Tax Foundation diz que tarifas impostas pelo governo de George W. Bush em 2002 ao aço importado provocaram o fechamento de 200 mil vagas nas indústrias que compram aço. Esse número de empregos, segundo a entidade, é maior do que todos os empregos do setor siderúrgico da época. Há estudos que dizem que as tarifas que Trump aplicou em sua primeira administração, além de afetar empresas estrangeiras, também prejudicaram as empresas locais e os próprios consumidores americanos. Famílias acabaram tendo que pagar preços mais altos. E a arrecadação de impostos resultante da imposição de tarifas foi muito baixa em comparação com o que o governo arrecada por meio de impostos individuais e corporativos. Um exemplo disso é o caso do imposto sobre máquinas de lavar estrangeiras que Trump aplicou em 2018 durante seu primeiro mandato. Um estudo realizado por três economistas concluiu que o preço das máquinas de lavar nos Estados Unidos subiu 12% como efeito direto dessa tarifa. Governo e indústria querem entender medidas de Trump antes de reagir Apoio a tarifas de Trump Mas há grupos que dizem o contrário: que tarifas podem beneficiar a economia americana. É o caso da Coalizão para uma América Próspera (CPA), uma organização sem fins lucrativos que representa setores da indústria americana, que elogiou Trump na segunda-feira. "A decisão do presidente Trump de implementar tarifas globais é um passo fundamental para restaurar a estabilidade da indústria americana, salvaguardando a produção doméstica e garantindo que esses setores críticos não sejam prejudicados por um aumento nas importações", disse Zach Mottl, diretor da CPA. "A única maneira de reconstruir a capacidade industrial doméstica é por meio de políticas comerciais fortes e executáveis, e essas tarifas são um grande passo na direção certa." A entidade acusa o México de "inundar o mercado americano" com aço e alumínio, violando um acordo de 2019 em que o país se comprometia a manter exportações para os EUA nos níveis de 2015 a 2017. Segundo a CPA, o México vinha ignorando o acordo, exportando mais de 400% acima do limite permitido para alguns produtos. "Esta decisão [de Trump] envia uma mensagem clara de que os dias de países estrangeiros explorando o mercado dos EUA às custas de produtores e trabalhadores americanos acabaram", disse Jon Toomey, presidente da CPA. "Nossos membros e os trabalhadores americanos que eles empregam já foram diretamente prejudicados pelo aumento das importações de aço e alumínio. O presidente Trump está colocando a indústria americana em primeiro lugar, e a CPA apoia firmemente esta ação." Retaliações Até o momento o Brasil ainda não respondeu como reagirá às tarifas anunciadas por Trump contra o aço e o alumínio importados. O Brasil é o segundo país que mais exportou aço para os EUA, atrás apenas do Canadá. Aço importado pelos EUA BBC O próprio Brasil também pratica protecionismo no setor do aço. Em outubro, após mais de um ano de análise, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) elevou para 25% o imposto de importação para 11 tipos de produtos de ferro e de aço. Antes disso, esses produtos pagavam de 10,8% a 14% para entrarem no país. O pedido foi feito pelo Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel) que acusava "concorrência desleal dos produtos importados". Alguns países vêm reagindo com retaliações. A China reagiu a Trump com tarifas sobre carvão, gás natural, petróleo, máquinas agrícolas, caminhonetes e alguns carros de luxo. No caso do alumínio e aço, União Europeia e Canadá também prometeram reações. Mas, no Reino Unido, o governo do primeiro-ministro Keir Starmer não pretende retaliar imediatamente. Segundo o diretor do Instituto de Assuntos Econômicos do Reino Unido, Tom Clougherty, tarifas retaliatórias afetam negativamente consumidores locais — mais do que atingir o país alvo das medidas. "Tarifas são um imposto sobre consumidores domésticos. Com o custo de vida alto e o crescimento lento, elas são a última coisa de que o Reino Unido precisa agora", diz Clogherty. "Essa lógica não muda só porque outros países impõem tarifas sobre a importação de seus produtos. Tarifas retaliatórias simplesmente aumentam a dor. O governo deve prestar pouca atenção ao que outros países fazem em resposta ao protecionismo dos EUA." Veja Mais

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Mega-Sena, concurso 2.827: prêmio acumula e vai a R$ 53 milhões

G1 Economia Veja os números sorteados: 01 - 11 - 13 - 27 - 45 - 59. Quina teve 116 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 29.262,50. Bilhetes da Mega-Sena, em imagem de arquivo Marcelo Brandt/G1 O sorteio do concurso 2.827 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (11), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 53 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 01 - 11 - 13 - 27 - 45 - 59. 5 acertos - 116 apostas ganhadoras: R$ 29.262,50. 4 acertos - 7.322 apostas ganhadoras: R$ 662,27. O próximo sorteio será na quinta-feira (13). Sorteio do concurso 2.827 da Mega-Sena Caixa / Reprodução Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Ao lado de Haddad, Alcolumbre defende deixar 'divergências de lado' e melhorar ambiente de negócios no país

G1 Economia Presidente do Senado reforçou que, por ser um ano não eleitoral, o Congresso tem uma 'agenda aberta' para avançar em projetos na economia. Ao lado de Haddad, Alcolumbre defende deixar 'divergências de lado' e melhorar ambiente de negócios no país O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), defendeu nesta terça-feira (11) que o Congresso Nacional atue de forma conjunta para impulsionar a agenda econômica do país e pediu que os parlamentares deixem as diferenças políticas de lado. "Vamos deixar as divergências de lado e, com esse espírito, estamos aqui para fazer a diferença", afirmou Alcolumbre, destacando a necessidade de cooperação entre Senado, Câmara e governo federal. O senador reforçou que, por ser um ano não eleitoral, o Congresso tem uma "agenda aberta" para avançar em projetos que melhorem o ambiente de negócios no Brasil. "Nós estamos muito otimistas porque ouvimos a mesma retórica do presidente Hugo Motta. As duas Casas estão unidas para melhorar o ambiente de negócio", disse Alcolumbre, citando o novo presidente da Câmara dos Deputados. União entre os poderes O encontro contou com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que apresentou as principais pautas econômicas do governo federal para 2025. Alcolumbre ressaltou que essa interlocução entre os poderes tem sido fundamental para a aprovação de projetos estratégicos e destacou a postura colaborativa do Senado. Encontro entre senadores e ministros do governo Reprodução "É esse espírito de colaboração que o Parlamento tem com as agendas do governo Lula, logicamente colaborando e contribuindo com essa agenda", afirmou. A harmonia entre as Casas Legislativas também foi um ponto enfatizado pelo presidente do Senado. "Ao lado da Câmara dos Deputados, unir os poderes em prol de um objetivo comum é essencial", disse. Alcolumbre elogiou o trabalho conjunto do Congresso na aprovação de projetos importantes no ano passado e ressaltou que essa sintonia deve continuar. "Eu tenho certeza que essa relação de pacificação entre Câmara e Senado nos fará colher bons frutos, e tenho certeza que a recíproca é verdadeira por parte do governo", declarou. Compromisso com a economia Durante a reunião, o ministro Haddad agradeceu a aprovação de 32 medidas econômicas pelo Congresso em 2024 e reforçou a importância de manter o diálogo aberto para novas pautas. "Além das contas públicas, existe todo um trabalho para melhorar o nosso Produto Interno Bruto (PIB)", afirmou Haddad. Alcolumbre reiterou que o Senado está disposto a contribuir para esse processo e destacou que o governo reconhece o papel do Congresso na viabilização das reformas. "Vieram apresentar a agenda econômica do governo federal para os senadores", disse. A declaração de Alcolumbre reforça a intenção do Senado de atuar como um mediador na construção de consensos entre o Legislativo e o Executivo, priorizando pautas que impactem o desenvolvimento do país. Com um ano livre de disputas eleitorais e um cenário econômico desafiador, o discurso do presidente do Senado sinaliza um esforço para alinhar interesses e garantir que as reformas avancem com menos obstáculos políticos. Veja Mais

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Carrefour francês propõe compra das ações do Carrefour Brasil e retirada da bolsa de valores

G1 Economia A potencial transação será implementada por meio da incorporação das ações do Carrefour Brasil em uma sociedade brasileira detida pelo controlador francês, fazendo dele uma subsidiária. Carrefour Foto de SHOX art O grupo francês Carrefour apresentou uma proposta para comprar as ações do Carrefour Brasil detidas por acionistas minoritários e retirar os papéis da bolsa de valores de São Paulo. A iniciativa fez as ações da companhia brasileira dispararem 10,54%, chegando a R$ 7,13. O Carrefour afirmou que sua controlada no Brasil é um ativo essencial para o grupo e que a proposta reflete sua confiança na trajetória de crescimento da unidade e no seu potencial de criação de valor. A unidade brasileira opera as marcas Carrefour, Atacadão e Sam's Club, e responde por cerca de 20% das vendas brutas globais do varejista francês. A potencial transação será implementada por meio da incorporação das ações do Carrefour Brasil em uma sociedade brasileira detida pelo controlador francês, fazendo dele uma subsidiária. Considerando uma das opções apresentadas aos acionistas, o grupo francês pagaria cerca de R$ 5,3 bilhões para se tornar o único dono do Carrefour Brasil. "Esta operação é um marco importante na consolidação da nossa liderança no Brasil, onde temos expandido com um modelo de negócios extremamente competitivo e por meio de uma série de aquisições direcionadas", afirmou o presidente-executivo do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, em comunicado. "A compra de todas as ações do Carrefour Brasil completa esta estratégia de construção de uma posição de mercado incontestável e permitirá que nossa gestão local se concentre em impulsionar a excelência operacional e comercial", acrescentou. Atualmente, o varejista francês Carrefour detém 67,4% das ações do Carrefour Brasil. Outros 7,3% pertencem à Península, e 25,3% estão em pulverizadas no mercado. O Carrefour reafirmou seu compromisso com o Brasil, afirmando que continuará investindo em seu crescimento e desenvolvimento. Nos últimos anos, o Carrefour Brasil acelerou seu desenvolvimento por meio de crescimento orgânico constante e aquisições, como a do Makro em 2020 e do Grupo BIG em 2022. As ações do varejista brasileiro aceleraram os ganhos na tarde desta terça-feira após a Bloomberg noticiar os planos do controlador, chegando a tocar R$7,65 (+18,6%) após a confirmação da proposta. Nos ajustes de fechamento do pregão, o papel marcava alta de 10,54%, a R$7,13. As ações do Carrefour Brasil chegaram ao pico de 18,6%, após a confirmação da proposta que havia sido noticiada pela Bloomberg. Até a véspera, a empresa tinha um valor de mercado de R$ 13,6 bilhões, com as ações negociadas a R$ 6,45. Uma reportagem publicada no blog Pipeline, do jornal "Valor Econômico", afirmou que a Península já está sondando bancos para vender sua participação no grupo brasileiro. O family office da família Diniz também detém uma participação relevante no grupo francês. Diretor-presidente do Carrefour pede desculpas ao ministro da agricultura, Carlos Fávaro Relação de troca De acordo com o Carrefour, um comitê independente foi formado há algumas semanas para analisar a oferta proposta aos acionistas minoritários. Após a análise, o comitê recomendou que o conselho de administração do Carrefour Brasil endossasse a proposta, o que foi aprovado por unanimidade. Os acionistas minoritários terão três alternativas como contrapartida por suas ações: Receber R$ 7,70 em dinheiro por ação do Carrefour Brasil. Receber 1 ação do Grupo Carrefour para cada 11 ações da unidade brasileira. Receber R$ 3,85 em dinheiro por ação do Carrefour Brasil mais 1 ação do Grupo Carrefour para cada 22 ações da unidade brasileira. Conforme comunicados de ambas as companhias divulgados nesta terça-feira, a proposta oferece um prêmio de 32,4% em relação ao preço médio ponderado por volume (VWAP) das ações do Carrefour Brasil no mês anterior a 10 de fevereiro de 2025. A expectativa do grupo Carrefour é de que a transação tenha um acréscimo no lucro por ação no primeiro ano. A conclusão do negócio depende da aprovação dos acionistas minoritários do Carrefour Brasil em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no segundo trimestre de 2025. Se aprovada, a transação deverá ser finalizada ainda no primeiro semestre deste ano, segundo o grupo francês. Veja Mais

Bônus de Itaipu é suficiente para pagar déficit de US$ 121 milhões e distribuir restante aos consumidores, diz Aneel

G1 Economia Esse bônus se refere ao saldo positivo da conta de comercialização de Itaipu que, ao fim do ano, é revertido para abater a conta de luz de alguns consumidores residenciais e rurais. Conta de luz seguirá sem taxa extra em fevereiro, decide Aneel Divulgação/Agência Nacional de Energia Elétrica O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou nesta terça-feira (11) que o governo deve ter recursos suficientes para usar o bônus de Itaipu para pagar o déficit de US$ 121 milhões e ainda distribuir o restante para abater a conta de luz dos consumidores. ????O “bônus de Itaipu” se refere ao saldo positivo da conta de comercialização de Itaipu que, ao fim do ano, é revertido para abater a conta de luz dos consumidores residenciais e rurais que tiverem um consumo inferior a 350 quilowatts-hora (kWh) em ao menos um mês. Governo prepara decreto para reduzir tarifas de Itaipu e evitar aumento na conta de luz ???? No início de 2025, o governo distribuiu R$ 1,3 bilhão para ao menos 78 milhões de brasileiros, com em média R$ 49 abatidos da primeira fatura do ano. O saldo é referente a 2023. "Ao fazermos esse encontro de contas, o que posso assegurar é que ainda haverá distribuição do bônus de Itaipu para todos os consumidores do Brasil, residenciais e rurais, que consomem até 350 kWh-mês", disse Feitosa, em conversa com jornalistas. A ideia do governo é publicar um decreto, que já se encontra na Casa Civil, que permita o uso do bônus de Itaipu para pagar os US$ 121 milhões e evitar que esse valor seja cobrado na conta de luz dos consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com Feitosa, o bônus de Itaipu que vai ser usado deve ser da ordem de R$ 1 bilhão. Ao abater o déficit de US$ 121 milhões, o restante será distribuído aos consumidores. Entenda o que levou ao rombo de US$ 121 milhões Brasil e Paraguai definem juntos o valor da tarifa de serviços de Itaipu, que cobre custos com: administração, operação e manutenção da usina; repasses em royalties e participações governamentais pelo uso da água; dívida de construção da usina — já quitada. Esse valor serve de base para calcular o preço da tarifa de Itaipu, que é repassada às distribuidoras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Por sua vez, as distribuidoras cobram o valor dos consumidores. No ano passado, depois de entraves na negociação, os países chegaram a um acordo que definiu um valor de custo dos serviços maior para o Paraguai e menor para o Brasil, como uma forma de reduzir o impacto na conta de luz dos brasileiros. ????A tarifa de Itaipu representa o custo de aquisição da energia gerada pela usina e é repassada para as distribuidoras cotistas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A tarifa é definida pela Aneel, com base no valor de custo dos serviços acordado pelo Brasil e Paraguai. Em julho, os dois governos estabeleceram a manutenção da tarifa brasileira no patamar praticado até então (US$ 16,71 por kW/mês) e a elevação da tarifa paraguaia para US$ 19,28. Os valores ficariam em vigência até 2026. A diferença entre as duas tarifas seria arcada por um aporte de Itaipu. Na prática, o Brasil abriria mão de US$ 300 milhões por ano para manter as tarifas do lado brasileiro abaixo do que foi definido pelo Paraguai. Conta mais cara Contudo, segundo a Aneel, o Brasil vai precisar de mais dinheiro do que o inicialmente previsto para arcar com a diferença. Isso porque o valor que foi transferido para a conta de comercialização de Itaipu, para cobrir a diferença entre os custos de serviços praticados pelos dois países, não se mostrou suficiente. Além disso, há uma variação no valor da energia que é cedida pelo Paraguai ao Brasil. Como o Paraguai não consome toda a energia à qual tem direito pelo acordo de Itaipu, o excedente é vendido ao Brasil pelo valor do custo de serviços (US$ 19,28 por kW/mês). Já o Brasil vai vender essa energia às distribuidoras por um custo menor (US$ 16,71 por kW/mês). A diferença entre o valor de compra e o de venda é arcado pelo governo brasileiro. Há ainda o fato de que a conta de comercialização de Itaipu deve fechar o ano de 2024 com saldo negativo, no valor de R$ 332,6 milhões. Tudo isso vai de encontro à intenção brasileira de baratear a tarifa. Por causa das incertezas quanto ao pagamento, a Aneel definiu a tarifa de repasse às distribuidoras de forma temporária, até 31 de março. Em abril, caso o governo não encontre solução, o valor pode aumentar. Veja Mais