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Mega-Sena pode pagar R$ 30 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 187 milhões

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (18), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.726 da Mega-Sena e 147 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 187 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 30 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (16), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

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Visto E-2 pode ser a oportunidade para brasileiros e portugueses viverem nos Estados Unidos

G1 Economia Entenda aqui esse tipo de visto, os requisitos necessários e os benefícios que você pode ter por meio dele. Renata Castro é fundadora do Castro Legal Group, agora USA4ALL Foto: Divulgação Desde que Portugal passou a fazer parte do Tratado de Comércio e Navegação dos Estados Unidos, firmado no fim de 2022, uma nova porta se abriu para empreendedores portugueses. O acordo permitiu o acesso desses cidadãos (mesmo os que têm dupla cidadania) ao visto E-2, oferecendo um caminho para investir e gerenciar negócios nos EUA enquanto usufruem de residência permanente e acesso ao vasto mercado americano. Mesmo que o Brasil não faça parte do Tratado, essa medida pode ser vantajosa para brasileiros já que uma considerável parcela da população nascida no Brasil detém a cidadania portuguesa, fruto da longa relação histórica entre os dois países. Aqui você vai saber mais sobre os requisitos e benefícios do visto E-2 e descobrir como ele pode ser a chave para o sucesso empresarial em uma das maiores economias do mundo. O que é o Visto E-2? O E-2 é um visto de não-imigrante para investidores e empresários projetado para cidadãos de países com os quais os Estados Unidos mantêm tratados de comércio e navegação. Portugal é agora um desses países, o que significa que os cidadãos portugueses e pessoas com dupla cidadania portuguesa são elegíveis para solicitá-lo. Os requerentes desse visto devem ser indivíduos que desejam investir e gerenciar ativamente um negócio nos EUA, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico do país e para a criação de empregos. Requisitos para solicitar o visto E-2 Para se qualificar para o visto E-2, os requerentes devem, além de ter a cidadania de um país do Tratado, atender a uma série de critérios: 1. Investimento substancial: Os requerentes devem investir uma quantia substancial em um negócio nos EUA. Embora não haja um valor mínimo especificado, o investimento deve ser considerável o suficiente para garantir o sucesso do empreendimento. Segundo a advogada Renata Castro, fundadora do USA4ALL, escritório especializado em imigração, é imprescindível que o investidor luso-brasileiro faça uma pesquisa preliminar sobre o negócio recipiente do investimento, para que o valor inicial condiga com o necessário, não só para satisfazer questões imigratórias, mas também para que o negócio seja viável,- ou seja, tenha mais chances de dar certo pela capitalização adequada. 2. Propósito comercial: Isso significa que o investidor deve ter o objetivo genuíno de desenvolver e operar um negócio nos Estados Unidos, além de estar comprometido em garantir que a empresa seja capaz de gerar lucro e contribuir para a economia do país. 3. Criação de empregos: Os requerentes devem fornecer um plano de negócios detalhado que mostre como o investimento resultará na contratação de trabalhadores americanos. Esse aspecto é fundamental para garantir que o investimento beneficie a economia local, gerando oportunidades de emprego. 4. Fonte legal dos fundos: Os requerentes do visto de investidor devem fornecer evidências sólidas de que os fundos investidos foram obtidos legalmente. Isso significa fornecer documentação detalhada que comprove a origem dos fundos, como extratos bancários, declarações de impostos, contratos de venda de propriedades, entre outros. Benefícios do visto E-2 1. Flexibilidade: O visto E-2 permite que os titulares residam nos EUA por um período renovável de até cinco anos, com a oportunidade de estender sua estadia indefinidamente, desde que continuem a cumprir os requisitos do visto. 2. Possibilidade de residência permanente: Embora o visto E-2 seja um visto de não-imigrante, os titulares podem buscar caminhos para a residência permanente nos EUA com o passar do tempo e de acordo com a evolução do negócio. Opções como o EB-2/NIW e o EB-5 podem ser caminhos para a residência legal. Nesse caso, o aconselhável é procurar a ajuda de um advogado de imigração para avaliar todas as possibilidades disponíveis. 3. Elegibilidade para família: Titulares de visto E-2 podem trazer seus cônjuges e filhos menores de idade para os EUA como dependentes, permitindo que eles possam residir e estudar no país. Cônjuges de portadores de visto É-2 podem trabalhar legalmente nos Estados Unidos, sem requisito de que tenham a cidadania qualificadora. 4. Amplas possibilidades de investimento: O visto E-2 é democrático em relação aos negócios que considera elegíveis para pleito do visto - desde a aquisição de negócios já existentes, desenvolvimento de um novo negócio, ou a aquisição de uma franquia. Não há limitação do ramo de atuação ou do tipo de negócio para pleito do E-2, exceto investimentos puramente especulativos e passivos, como compra de imóveis ou investimentos em ações. Descubra quem pode ajudar você no sonho americano O visto E-2 oferece uma oportunidade flexível para empreendedores e investidores que desejam operar negócios nos EUA e tem se mostrado um caminho de sucesso entre brasileiros e portugueses. No entanto, o processo de solicitação do visto é burocrático e requer o auxílio de uma equipe jurídica especializada em imigração como o USA4ALL para garantir uma aplicação bem-sucedida. Se você deseja investir em um negócio nos Estados Unidos, esse visto pode ser a porta de entrada para que você e sua família vivam o sonho americano. Junte-se a muitos brasileiros que já confiaram no trabalho da USA4ALL para seus processos e agora vivem em território americano. Entre em contato e descubra como você pode alcançar seus objetivos empresariais nos EUA. O USA4ALL atende causas imigratórias em todos os Estados Unidos e oferece triagem gratuita para análise das possibilidades de aplicação. Para mais informações sobre diferentes processos e soluções em imigração, visite o site aqui! Veja Mais

Polishop entra com pedido de recuperação judicial

G1 Economia Com R$ 395 milhões em dívidas, empresa vinha enfrentando dificuldades desde a pandemia. Pelo menos 50 ações de despejo já foram registradas contra a rede desde o ano passado. Interior de loja Polishop Reprodução/Polishop/Instagram A Polishop entrou com pedido de recuperação judicial. A solicitação foi feita na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A varejista, que tem R$ 395 milhões em dívidas, vinha tentando negociar seus débitos com credores, mas já apresentava dificuldades, ainda em reflexo da pandemia de Covid-19. Desde o ano passado, várias de suas lojas começaram a receber ações de despejo de shoppings por inadimplência — apenas entre 2022 e 2024, por exemplo, pelo menos 50 ações de despejo foram ajuizadas em face da rede de varejo. A empresa vinha passando por dificuldades desde a pandemia quando, em meio à queda de faturamento, a varejista chegou a fechar mais da metade de suas lojas físicas e a demitir aproximadamente 2 mil colaboradores. Em abril, a Polishop chegou a anunciar um plano de reestruturação, no qual lançava um modelo de franquias da marca. O projeto previa mais de 300 franquias abertas até 2028. “Nos últimos anos, a elevação da taxa Selic e a restrição ao crédito, principalmente para o varejo, tornou o custo do dinheiro altíssimo, aumentando também o endividamento das famílias. Além disso, o aumento do custo de ocupação dos shoppings, regulado pelo IGP-M [Índice Geral de Preços - Mercado] [...] pressionou ainda mais os custos operacionais”, afirmou o presidente e fundador da Polishop, João Appolinário, em nota na época. Procurada, a Polishop informou que só irá se pronunciar quando o pedido de recuperação judicial for homologado pela Justiça. Número de empresas em recuperação judicial sobe no país Veja Mais

Entidade diz que 90% do PIB industrial do RS foi afetado por chuvas, e pede crédito e flexibilização de regras trabalhistas

G1 Economia Comitiva da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul se reuniu com Alckmin nesta sexta. Fiergs quer programa de manutenção de empregos nos moldes do lançado na pandemia. O vice-presidente Geraldo Alckmin conversa com jornalistas após reunião com comitiva da Fiergs Guilherme Mazui/g1 Uma comitiva de industriais gaúchos entregou nesta sexta-feira (17) ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) uma lista de pedidos do setor ao governo federal para enfrentamento de prejuízos provocados pelas chuvas e cheias no Rio Grande do Sul. Entre as solicitações apresentadas a Alckmin, que também é ministro da Indústria, está a concessão de crédito para as empresas e a flexibilização de regras trabalhistas nos moldes adotados durante a pandemia de Covid-19. “Temos 90% do nosso PIB industrial alagado, embaixo da água. A situação das empresas é muito difícil, e a gente precisa dessas medidas apresentadas hoje com a maior brevidade possível”, disse Arildo Bennech Oliveira, presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). A entidade defende a criação de um Programa Emergencial de Manutenção de Renda e Emprego específico para o estado, que ainda lida com cidades alagadas, pessoas desabrigadas, rodovias bloqueadas e aeroporto fechado. A Fiergs pede a regulamentação de artigos da Lei 14.437, aprovada na pandemia. A entidade solicitou ao governo federal: pagamento com recursos da União de benefício emergencial de manutenção de emprego e renda (BEM) redução proporcional da jornada de trabalho e do salário suspensão temporária do contrato de trabalho implantação de teletrabalho antecipação de férias individuais concessão de férias coletivas aproveitamento e antecipação de feriados adoção de banco de horas O documento Fiergs contém 47 medidas em diferentes áreas (crédito, trabalhista, tributária, infraestrutura, regulação, meio ambiente e comércio exterior) com um custo preliminar, segundo Oliveira, de R$ 100 bilhões. A entidade também apresentará um projeto com pedidos de desonerações, deduções, transações de débitos que envolve tributos federais, estaduais e municipais. Crédito para indústria O documento da Fiergs pede a liberação de linhas de créditos a juro zero para capital de giro, pagamento de folha e aquisição de máquinas e equipamentos. A entidade defende uma linha emergencial com correção dos empréstimos pelo IPCA com carência de 36 meses. A federação das indústrias gaúchas também pede linhas de créditos com taxas subsidiadas. "O crédito me parece que é o mais urgente, além de medidas trabalhistas que a gente também trouxe. O crédito me parece mais importante agora que é para empresas poderem manter os seus funcionários, hoje são mais de 500 mil pessoas de carteiras assinada que estão com as casas cobertas de água", afirmou Oliveira. O executivo disse que a liberação é urgente e que as empresas gostariam de contar com o dinheiro em caixa ainda neste mês de maio. Alckmin repetiu que o governo federal dará os recursos necessários para reconstrução do Rio Grande do Sul e disse que tratará do tema com ministérios e bancos públicos, em especial o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Questionado se o governo deve anunciar novo pacote de crédito voltado ao Rio Grande do Sul, Alckmin disse que sim. “Pode e deve [anunciar novas medidas]. O principal é estabelecer os juros. O principal é qual vai ser o tamanho da equalização. Isso que vai ser discutido", afirmou o vice-presidente. Veja Mais

Ressaca no litoral do RS atinge cidade do Rio e ruas são inundadas

Valor Econômico - Finanças A Marinha emitiu alertas de ressaca e mar grosso p... Veja Mais

Ataques de manifestantes israelenses atrapalham esforços humanitários em Gaza

Valor Econômico - Finanças Dezenas de israelenses organizaram protestos contr... Veja Mais

iFood nomeia Diego Barreto como novo presidente

Valor Econômico - Finanças Executivo trabalha no grupo Movile desde 2016 e é... Veja Mais

Novo DPVAT: quem tem que pagar e como vai funcionar a volta do seguro automotivo obrigatório

G1 Economia O seguro foi rebatizado para Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). Reservas antigas se esgotaram e pagamentos para vítimas estão suspensos desde novembro. Novo DPVAT será obrigatório para todo dono de veículo Jornal Nacional/ Reprodução O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que determina a volta da cobrança do seguro obrigatório de veículos terrestres, antes conhecido como DPVAT, e agora rebatizado de Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). O pagamento é obrigatório para qualquer proprietário de veículo automotivo, como carros, motos, caminhões e micro-ônibus, por exemplo. Esse seguro será usado para pagar indenizações à vítimas de acidentes de trânsito. O texto, que foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (17), trouxe dois vetos em relação ao que havia sido aprovado pelo Senado Federal no último dia 8. Lula derrubou da lei dois artigos que previam multa e penalidade de infração grave para os motoristas que não pagarem o seguro. Veja, abaixo, mais informações sobre como vai funcionar a volta do DPVAT. O que é o DPVAT/SPVAT? Para que serve o DPVAT/SPVAT? Quem terá que pagar o SPVAT? Qual será o valor pago pelos donos de veículos? Quem pode ser indenizado pelo SPVAT? Qual será a punição para quem não pagar? Por que o DPVAT vai voltar? LEIA TAMBÉM Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista A difícil transição para carros elétricos em uma Europa em ciclo eleitoral ???? O que é o DPVAT? DPVAT é uma sigla para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres. É um seguro nacional obrigatório, pago por todos os donos de veículos anualmente, como um imposto. Até 2020, a cobrança acontecia em todo início de ano, no mês de janeiro. O valor da contribuição variava de acordo com o tipo de veículo, além de ser corrigido, também, anualmente. O pagamento continuará acontecendo uma vez ao ano, e será obrigatório para os donos de veículos automotores terrestres. ???? Para que serve o DPVAT? O dinheiro arrecadado com a cobrança do seguro é destinado para as vítimas de acidentes de trânsitos, independentemente do tipo de veículo e de quem foi a culpa. Mas o pagamento dos benefícios às vítimas foi suspenso no fim do ano passado pelo esgotamento dos recursos arrecadados com o DPVAT. Agora, serão reformuladas as regras e o governo volta a cobrar o seguro, que passará a se chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). ???? Quem terá que pagar o SPVAT? O SPVAT será de contratação obrigatória por todos os veículos automotores de vias terrestres, como carros, motos e caminhões, por exemplo. O texto sancionado pelo presidente Lula destaca que "considera-se automotor o veículo dotado de motor de propulsão que circula em vias terrestres por seus próprios meios e é utilizado para o transporte viário de pessoas e cargas ou para a tração viária de veículos utilizados para esses fins, sujeito a registro e a licenciamento perante os órgãos de trânsito". ???? Qual será o valor pago pelos donos de veículos? O valor do novo seguro só será definido posteriormente pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). No entanto, a lei sancionada já traz algumas pistas do que a população pode esperar. Segundo o texto publicado no DOU, o pagamento do seguro será feito uma vez por ano e seu valor "terá como base de cálculo atuarial o valor global estimado para o pagamento das indenizações e das despesas relativas à operação do seguro". A lei também determina que o pagamento será de abrangência nacional e que os valores podem variar de acordo com o tipo do veículo. Segundo o relator da proposta no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), um estudo do Ministério da Fazenda estima que a tarifa deverá variar entre R$ 50 e R$ 60. Se a proposta virar lei, a cobrança deve voltar a ocorrer em 2025. O texto possibilita que a cobrança do seguro seja feita pelos estados junto ao licenciamento anual ou ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). As unidades federativas que seguirem esse caminho poderão receber até 1% do montante arrecadado anualmente pelo SPVAT. ???? Quem pode ser indenizado pelo SPVAT? O SPVAT tem como objetivo indenizar vítimas de acidentes de trânsito, independentemente de quem foi a culpa ou onde estava (se era pedestre ou motorista). O seguro poderá pagar indenizações a vítimas de acidentes ou seus herdeiros em casos de: morte; e invalidez permanente, total ou parcial. Também poderá reembolsar despesas com: assistência médica, como fisioterapia, medicamentos e equipamentos ortopédicos; serviços funerários; e a reabilitação profissional para vítimas com invalidez parcial. Para solicitar o seguro, a vítima precisa apresentar o pedido com uma prova simples do acidente e do dano causado pelo evento. Em caso de morte, é preciso apresentar certidão da autópsia emitida pelo Instituto Médico Legal (IML), caso não seja comprovado a conexão da morte com o acidente apenas com a certidão de óbito. O valor da indenização ou reembolso será estabelecido pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O órgão também será responsável por definir os percentuais de cobertura para cada tipo de incapacidade parcial. Apesar de não haver definições sobre valores, o projeto de lei já deixou de fora da cobertura de reembolsos: despesas que forem cobertas por seguros privados; que não apresentarem especificação individual do valor do serviço médico e/ou do prestador de serviço na nota fiscal ou relatório; de pessoas que foram atendidas pelo SUS. ???? Qual será a punição para quem não pagar? O motorista que não fizer o pagamento do SPVAT não poderá fazer o licenciamento e nem circular em via pública com o veículo. Caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) garantir o cumprimento da lei. Antes, o texto previa que o não pagamento do SPVAT resultaria em penalidade no Código de Trânsito Brasileiro, equivalente a uma multa por infração grave, hoje de R$ 195,23. Mas, o presidente Lula vetou o trecho. ???? Por que o DPVAT vai voltar? A cobrança do seguro, que é pago por todos os proprietários de veículos, foi suspensa no início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020. Desde então, a Caixa Econômica Federal ficou responsável por administrar os recursos que já haviam sido arrecadados. Segundo o governo, o dinheiro disponível foi suficiente para pagar os pedidos de seguro das vítimas de acidentes de trânsito até novembro do ano passado. De lá para cá, os pagamentos foram suspensos. A nova regulamentação possibilitará tanto a volta da cobrança quanto a dos pagamentos do seguro. Veja Mais

Hábito da leitura amplia o sentido da vida

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Reforma tributária está parada há 1 mês

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Resgates ‘secam’ fundo imobiliário de US$ 10 bi

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Correios suspendem recebimento de roupas doadas ao Rio Grande do Sul

Valor Econômico - Finanças Em nota, a empresa pede que, neste momento, a popu... Veja Mais

Governo autoriza maior pagamento de emendas de 2024 e anuncia R$ 480 mi em 'emendas pix' para RS em junho

G1 Economia Serão distribuídos R$ 7.5 bilhões a 25 ministérios. Rio Grande do Sul já recebeu R$ 630,77 milhões em emendas voltadas a ações de suporte às vítimas das enchentes. A Secretaria de Relações Institucionais (SRI) autorizou o Tesouro Nacional a realizar o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7.5 bilhões, nesta quarta-feira (15). De acordo com a pasta, este montante é o valor referente a todo o volume de emendas aptas a serem pagas pelos ministérios. O levantamento é da própria secretaria. Os recursos serão destinados para ações de 25 ministérios, segundo a SRI, com destaque para o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento Social. Com isso, segundo o órgão comandando por Alexandre Padilha (PT), o governo está cumprindo o cronograma de pagamentos de emendas acordado com o Congresso Nacional para que boa parte das emendas chegue aos municípios até 30 de junho. Ministro Alexandre Padilha em entrevista no Palácio do Planalto Guilherme Mazui/g1 Os valores começam a ser pagos a partir de sexta-feira (17) e irão até o final da semana que vem, segundo a SRI. Emendas para o Rio Grande do Sul O ministério afirma que, até o momento, já foram pagos ao Rio Grande do Sul R$ 630,77 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações de suporte às vítimas das enchentes. Além disso, a SRI autorizou o calendário de antecipação de Transferências Especiais (TEs), as chamadas emendas pix, com R$ 480 milhões para o estado. Entenda o que são as 'emendas pix', que bateram recorde em ano de eleições De acordo com a pasta, os municípios têm até sexta (17) para aceitar as indicações de emendas no sistema de gestão, e a partir de junho, as prefeituras já começam a receber os pagamentos. Para os parlamentares que desejarem realocar recursos em socorro ao RS, o calendário de remanejamento de emendas começa na próxima semana. Leia também: Veja os tipos de emendas parlamentares e a verba prevista para cada uma em 2024 PT lidera ranking dos partidos que mais receberam emendas na Câmara, seguido de MDB e União Dos 34 parlamentares gaúchos, 1 destinou em 2024 emendas específicas para prevenção de desastres no Estado Veja Mais

Correios suspendem coleta de roupas entre as doações para o Rio Grande do Sul

G1 Economia Empresa está recebendo doações em todas as agências do Brasil e também faz o transporte gratuito dos donativos às zonas atingidas. Itens de vestuário são 70% dos donativos, então empresa pede que sejam priorizadas as doações de água, alimentos e outros. Reprodução Os Correios suspenderam o recebimento de itens de vestuário como doações para o Rio Grande do Sul. A empresa está recebendo doações em todas as suas agências para as vítimas das enchentes no estado, mas 70% de tudo o que chegou são roupas, sapatos e outras peças. Após consulta à Defesa Civil no RS, os Correios pedem prioridade aos demais itens coletados: Água (prioritário), Alimentos da cesta básica, Produtos de higiene pessoal, Material de limpeza seco, Ração para pet. Além de abrirem as agências para servirem como pontos de coleta, os Correios também fazem o transporte gratuito dos donativos às zonas atingidas. Quem doa, não precisa pagar pelo envio. São mais de 10 mil unidades, em todos os estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, há uma lista de agências em funcionamento. (veja a lista abaixo) Até quarta-feira, mais de 11 mil toneladas de doações já haviam sido recebidas, e 3 mil toneladas foram entregues. Os Correios pedem que o doador embale e identifique o tipo de material, apesar de não ser uma exigência para o transporte. Veja como facilitar a triagem: Cestas básicas devem ser entregues já fechadas ou com os alimentos reunidos em sacos transparentes. O ideal também é que os itens de higiene pessoal sejam entregues já reunidos em kits, em sacos transparentes. Separe os itens por categorias e coloque em caixas ou sacolas que podem ser fechadas/amarradas. Coloque em caixas ou sacola com boa vedação, com cuidado para não haver rasgos ou furos. Para uma melhor logística, pedem também que a população do Sudeste e do Sul priorize as doações de água potável. As demais regiões podem dar preferência aos itens secos. Voluntários resgatam animais na enchente em Canoas, RS Precisa-se de voluntários Também é possível se inscrever como voluntário para ajudar na coleta e organização dos itens para doação. "A empresa está recrutando pessoas para apoio nas cidades de Brasília (SOF Sul) e nos municípios de Cajamar e Guarulhos, na Grande São Paulo", diz a empresa. "O apoio será necessário nos municípios de Cajamar e Guarulhos, no estado de São Paulo; em Brasília (DF), no Setor de Oficinas Sul/SOF Sul; e em Curitiba, Cascavel e Londrina, no Paraná." As inscrições podem feitas: Pelo e-mail: sgreo-bsb@correios.com.br (Brasília); Pelo formulário https://forms.office.com/r/aWbDzJ2Ac1 (São Paulo); Pelo e-mail: voluntariosparana@correios.com.br (Paraná). A inscrição deve conter nome completo e telefone de contato. Lista de agências no RS As agências ativas no Rio Grande do Sul são: São Borja, Santo Angelo, Santa Rosa, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga, Parobe, Taquara, Montenegro, Pelotas, Rio Grande, Camaqua, Bagé, Jaguarão, São Lourenço do Sul, Anta Gorda, Arvorezinha, Butia, Cachoeira do Sul, Charqueadas, Estrela, Foutoura Xavier, Guaporé, Ilopolis, Mato Leitão, Nova Brescia, Pântano Grande, Rio Pardo, Salto do Jacuí, Santa Cruz do Sul, Sobradinho, Teotoania, Taquari, Venancio Aires e Vera Cruz. Em Porto Alegre, a arrecadação ocorre nos Centros de Distribuição Domiciliária Vila Jardim, (Avenida Saturnino de Brito, 46, Vila Jardim), Antônio de Carvalho (Avenida Bento Gonçalves, 6613), Restinga (Estrada Barro Vermelho, 59) e Cavalhada, (Camaquã, 408). Todos funcionam das 8h às 17h e recebem itens como: colchões, cobertores, lençóis de solteiro, água, produtos de higiene, copos plásticos, fraldas infantis e geriátricas e rações para cães e gatos. Veja Mais

França 'inundada' por drogas vê riscos com PCC e outras gangues

Valor Econômico - Finanças Relatório do Senado francês menciona 'ONU do crime... Veja Mais

Argentina deixa de ter maior juro nominal do mundo após BC reduzir taxa de 50% para 40%; veja ranking

G1 Economia A liderança é ocupada agora pela Turquia, com uma taxa a 50%. Já o Brasil está na sexta posição, com o referencial na casa dos 10,50% ao ano. Placa em casa de câmbio na Argentina. Tomas Cuesta/Reuters O banco central da Argentina anunciou na última quarta-feira (14) a redução da taxa básica de juros do país de 50% para 40% ao ano. Com o corte, o país deixou de ter o maior juro nominal (sem descontar a inflação) do mundo. A queda na taxa argentina deu espaço para a Turquia, agora líder da lista com juro básico na casa dos 50%. Os dados constam em levantamento do MoneYou, que divulga periodicamente um ranking com as maiores taxas de juros do mundo. Na lista, o Brasil ocupa a sexta posição, com uma taxa de 10,50% ao ano, após o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir o juro do país em 0,25 ponto percentual (p.p.) no último dia 20 de maio. Veja o ranking abaixo. Quando considerado o juro real, a Argentina continua com a menor taxa do mundo, em -42,36%. O saldo é negativo porque o país enfrenta uma inflação altíssima, que chegou a 289,4% no acumulado de 12 meses, em abril. O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses. Nessa lista, a liderança é da Rússia, com juro real de 7,79%. O Brasil ocupa a segunda colocação desde dezembro, quando deixou o topo do ranking, com uma taxa real de 6,54%. Veja o ranking abaixo. Os juros na Argentina A redução da taxa de juros da Argentina foi anunciada logo após o país divulgar que sua inflação ficou em 8,8% em abril — quarto mês consecutivo de desaceleração. Além disso, pela primeira vez em seis meses, o índice mensal ficou na casa de um dígito. Esse também foi o quarto corte da taxa de juro do país em pouco mais de um mês. Em 11 de abril, por exemplo, a taxa foi reduzida de 80% para 70%. Desde então, foram anunciados outros três cortes de 10 pontos percentuais. A queda da taxa ocorre em meio a um crescente otimismo do banco central argentino quanto à redução da inflação. Vale lembrar que a elevação dos juros é uma das principais ferramentas utilizadas pelos bancos centrais para tentar combater a alta dos preços. Elogios do FMI e cenário de pobreza Na esteira do cenário econômico, o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem feito elogios ao governo do presidente argentino Javier Milei. Desde que tomou posse, em dezembro de 2023, mandatário lançou mão de uma ambiciosa desregulação da economia, com o objetivo de alcançar o "déficit zero" para o fim de 2024. Os ajustes fiscais resultaram, no primeiro trimestre deste ano, no primeiro superávit desde 2008. Na última segunda-feira (13), o FMI também anunciou um acordo que permite o desembolso de quase US$ 800 milhões (R$ 4,1 bilhão) ao país. A organização destacou o "primeiro superávit fiscal trimestral em 16 anos, a rápida queda da inflação, a mudança de tendência das reservas internacionais e uma forte redução do risco soberano". Por outro lado, especialistas alertam que o superávit foi conseguido com cortes de gastos que não são sustentáveis no tempo: milhares de demissões, paralisação de obras públicas e deterioração de salários e aposentadorias em um país com a metade de seus 47 milhões de habitantes na pobreza. A crise econômica tem feito, inclusive, os argentinos abrirem mão do churrasco, um de seus símbolos nacionais. O consumo de carne bovina por habitante caiu 18,5% no país em um ano, atingindo o menor nível em 30 anos. Argentinos estão comendo menos carne Veja Mais

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Prejuízos na agropecuária causados pelas chuvas no RS ultrapassam R$ 2,5 bilhões

G1 Economia Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), R$ 2,3 bilhões são apenas na agricultura. Danos na pecuária chegam a R$ 226 milhões. Dados são parciais, uma vez que nem todos os municípios conseguem contabilizar perdas. Chuva deixa mortos e desaparecidos em Caraá, no RS Maurício Tonetto/Palácio Piratini/Reuters Os prejuízos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul no campo já ultrapassam R$ 2,5 bilhões, informou nesta sexta-feira (17) a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Segundo a entidade, R$ 2,3 bilhões são apenas na agricultura, enquanto na pecuária os danos chegam a R$ 226 milhões. Os dados são parciais, uma vez que nem todos os municípios conseguem contabilizar as perdas e inserir as informações no sistema da CNM. A entidade alerta ainda que nesta sexta-feira, o número de cidades que preencheram o sistema federal diminuiu e que está em contato com os gestores municipais para entender a razão. Apesar disso, a contabilização de prejuízos no setor privado vem aumentando na comparação com coletas anteriores. O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) revelou que 420 famílias assentadas foram afetadas pelos alagamentos, com inundações de suas casas, perda da produção, prejuízos de estruturas, ferramentas, maquinário e morte de animais. Segundo o grupo, 6 assentamentos foram atingidos, localizados na região metropolitana de Porto Alegre e na região central do estado. Veja a perda por produto a seguir. Hortaliças e frutas: 170 famílias tiveram perda total da produção, com prejuízos estimados em R$35 milhões. Pecuária leiteira: o levantamento feito pelas famílias associadas da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), estima que o valor chegue a quase R$3 milhões, considerando os prejuízos entre galpões, pastagens, animais, maquinários e leite não entregue. Arroz: os danos do cereal agroecológico, o maior da América Latina, plantados apenas em 2024, chegam a 755 hectares, o que representa cerca de 27% da produção total. Já a área de arroz em transição agroecológica prejudicada foi de 838 hectares, e a de arroz convencional foi de 765 hectares. Segundo a CNM, ao todo, 46 municípios estão em Estado de Calamidade Pública, com reconhecimento pelo governo federal e estadual. A tragédia já soma 154 mortes confirmadas e 445 desaparecidos. Leia também: 'Abrimos os chiqueiros para os porcos saírem à própria sorte', diz criador de suínos do RS Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas Veja como era a produção de arroz no Rio Grande do Sul: Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho Veja os prejuízos dos produtores no campo: Enchentes consecutivas fazem produtores pensarem em abandonar o campo no RS Voluntários buscam resgatar pessoas isoladas em comunidades rurais no RS Animais de criação morrem afogados após temporais no RS Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, detalha auxílios aos produtores no RS em entrevista ao Globo Rural Veja Mais

Em debate sobre 30 anos do Plano Real, ex-presidentes do BC dizem que é preciso resolver problema do déficit nas contas públicas

G1 Economia Pérsio Arida, Gustavo Franco, Pedro Malan e Gustavo Loyola participaram da Conferência Anual do Banco Central, em Brasília, em painel sobre os 30 anos do Real – moeda que começou a circular em julho de 1994. Ex-presidentes do BC participam de mesa redonda sobre os 30 anos do Real em conferência Reprodução de confereência Ex-presidentes do Banco Central presentes na conferência anual da instituição mostraram preocupação nesta sexta-feira (17), em Brasília, com a questão do déficit das contas públicas. Em painel sobre os 30 anos do Plano Real, moeda cuja circulação teve início em 1º de julho de 1994, Pérsio Arida, Gustavo Loyola e Pedro Malan avaliaram que o problema dos rombos orçamentários vem desde aquela época, e, infelizmente, ainda permanece em aberto. A percepção de economistas é de que déficits elevados e recorrentes nas contas públicas dificultam o controle da inflação e elevam a dívida pública - obrigando o Banco Central a elevar a taxa básica de juros, o que compromete o crescimento da economia e a geração de empregos. "Há o risco populista fiscal. Nosso tripé macroeconômico é manco hoje em dia, pois nossa perna fiscal sofreu uma longa e contínua deterioração e as perspectivas não são boas. Em questões fiscais [relativas às contas públicas], o que importa é como você acha que como o filme vai ocorrer pela frente. Mas existe uma esperança tácita de que em 2026 e 2027 tenhamos uma postura fiscal radicalmente diversa da atual", disse Pérsio Arida, que fez parte da equipe econômica do Plano Real. O ex-presidente do BC e ex-ministro da Fazenda Pedro Malan citou o economista Christopher Sims, prêmio Nobel de Economia, para quem uma política para as contas públicas "vista ou tida como insustentável pode tornar ineficaz um regime de metas de inflação e impedir, ou tolher, o desenvolvimento econômico e social com estabilidade macroeconômica". "O objetivo de ancorar expectativas [de inflação] exige coerência de um discurso, e a sociedade precisa saber que a intenção de estabilizar é forte, e que ela será perseguida com tenacidade. Essa reação foi fundamental no caso do Real e é fundamental para qualquer tentativa de crescimento com estabilização da economia", disse Malan. Já Gustavo Loyola, que assumiu o Banco Central em 1995, no ano seguinte ao lançamento do Real, afirmou que a estabilização da moeda não é um trabalho feito, permanente (certo). "É lamentável que não tenhamos conseguido resolver questão fiscal [dos déficits das contas]. Um dos grandes marcos foi a Lei de Responsabilidade Fiscal, uma lei pioneira. E que foi minada ao longo do tempo por interpretações absurdas (...) O Brasil precisa de uma política prima da política monetária [de controle da inflação], uma politica fiscal, que é onde de fato a gente está devendo e precisa urgentemente atacar essa questão.", disse Gustavo Loyola. Economistas ouvidos pelo g1 avaliaram que a equipe econômica, enquanto aprova uma série de medidas para elevar a arrecadação, tem falhado ao indicar poucas, ou quase nenhuma, medida para conter os gastos públicos. Questionado por jornalistas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o déficit das contas somou R$ 2 trilhões nos últimos dez anos, e acrescentou que a equipe econômica trabalha para "recompor a base fiscal" (com aumentos de tributos) do Estado brasileiro e resolver distorções na cobrança de tributos. Em sua visão, há muitos benefícios sem contrapartida social. "Todo gasto tributário [benefício fiscal] está sendo revisto para essa recomposição. O que mostra que herdamos uma situação difícil (...) Estamos procurando justamente fazer uma trajetória de ajuste. Depois de 2022, onde houve um enorme desarranjo em função do processo eleitoral. Recompondo a base fiscal, corrigindo distorções, para continuar em uma trajetória de crescimento com baixa inflação", acrescentou Haddad. Rombo nas contas e arcabouço fiscal As críticas foram feitas após um aumento do déficit nas contas públicas no primeiro ano da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios (decisões judiciais) postergadas na gestão Jair Bolsonaro, o rombo nas contas do governo atingiu R$ 230,5 bilhões no ano passado – o segundo pior da série histórica iniciada em 1997. A equipe econômica do governo Lula aprovou, no fim do ano passado, o chamado "arcabouço fiscal" – as novas regras para as contas públicas, e fixou um limite para o crescimento anual das despesas (que não pode ser maior do que 2,5% acima da inflação). A melhora das contas públicas é importante para conter o endividamento do país, indicador relevante para o mercado financeiro, interpretado como um sinal da capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros de curto, médio e longo prazos. Quanto maior a dívida em relação ao PIB, maior o risco de um calote em momentos de crise. Governo e mercado veem dívida pública em tendência de alta; entenda efeitos na economia e comparação com outros países O governo vem informando que busca zerar o rombo nas contas públicas, meta que permanece em vigor ainda para este ano. Mas jogou a toalha para os anos seguintes, pois já está projetando resultados negativos para 2025 e para 2026 – o que abriu espaço para cerca de R$ 160 bilhões em gastos a mais nestes anos. Juntamente com a piora do cenário internacional, com a expectativa de agentes de que os Estados Unidos demorarão mais para baixar os juros, a mudança das metas fiscais anunciada em abril pelo governo jogou tensão nos mercados – impactando a bolsa de valores e a taxa de câmbio. Por conta desse cenário mais incerto, relacionado também com a dificuldade do governo em equilibrar as contas públicas, o Banco Central reduziu o ritmo de corte dos juros neste mês. A decisão gerou um "racha" na diretoria da instituição, com os nomes indicados pelo presidente Lula votando por uma queda maior. Porém, eles foram voto vencido. Para Gustavo Franco, que participou da elaboração do Plano Real, não deve haver improviso na comunicação do Banco Central. "O que dialoga com outro assunto, da colegialidade e unidade da diretoria. Fala-se do STF, que são 11 supremos, aqui não são 9 bancos centrais, é um só. Deve falar afinado, [como] música clássica", afirmou. Veja Mais

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O desastre natural com maior impacto na economia brasileira: 3 efeitos das inundações do RS no país

G1 Economia Brasil também sofrerá impactos das enchentes no Rio Grande do Sul — na sua produção industrial e agrícola, e na situação fiscal. Plantação de alface foi destruída pelas enchentes em Guaíba REUTERS/AMANDA PEROBELLI Para se avaliar o impacto econômico das inundações no Rio Grande do Sul, é preciso olhar para o exterior para se achar algo semelhante — como no caso da destruição provocada pelo furacão Katrina nos Estados Unidos em 2005. No Brasil, nunca houve tanto estrago econômico provocado por um evento climático. A avaliação é do economista Sergio Vale, da MB Associados, consultoria que está monitorando os impactos das enchentes de maio na economia. Nos Estados Unidos, o Katrina fez o Estado da Louisina contrair 1,5% — em um ano em que se esperava que crescesse 4%. No caso do Rio Grande do Sul, a MB Associados prevê que a economia vai se contrair 2% — em vez do crescimento de 3,5% que vinha registrando nos últimos 12 meses até abril. E no caso brasileiro, o impacto em âmbito nacional será muito maior do que aconteceu no efeito do Katrina nos Estados Unidos — já que a economia gaúcha corresponde a 6,5% do PIB brasileiro (a Louisina representa 1% da economia americana). Por conta da tragédia, a MB Associados não pretende revisar o crescimento brasileiro. A consultoria acreditava que o crescimento brasileiro projetado para este ano podia ser de 2,5% — mas após a tragédia no Rio Grande do Sul ela manteve a projeção de crescimento em 2%. Saiba direitos do trabalhador e do consumidor em uma emergência climática O Brasil já enfrentou outras grandes crises que afetaram o crescimento da economia nacional. Em 2001, por exemplo, uma seca contribuiu para uma crise de racionamento de energia e apagões. A economia nacional, que havia crescido 4,4% no ano anterior, desacelerou para 1,4%. Mas apesar da contribuição da seca, o cerne da crise de 2001 não foi o clima, mas sim gargalos nas linhas de transmissão — que impediam o Brasil de distribuir energia pelo país. A tragédia no Rio Grande do Sul deste ano — que já provocou pelo menos 149 mortes — terá impacto em pelo menos três frentes da economia brasileira: no crescimento do PIB deste ano, no setor agrícola e na questão fiscal brasileira. Getty Images Economistas e estudos consultados para esta reportagem lembram que a dimensão exata do impacto econômico ainda não pode ser quantificado com precisão, porque as chuvas ainda estão em andamento e sequer foi feito um levantamento preciso do estrago ainda. Essa indefinição também tem implicações políticas. Autoridades têm falado em diferentes medidas e valores para destinar ao Rio Grande do Sul — mas essa ajuda ainda está sendo discutida e os números estão em aberto. Confira abaixo como as inundações devem afetar a economia brasileira em 2024. Impacto no crescimento e na indústria As enchentes afetaram 94,3% de toda atividade econômica do Rio Grande do Sul, segundo um levantamento divulgado na segunda-feira (14/5) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). "Os locais mais atingidos incluem os principais polos industriais do Rio Grande do Sul, impactando segmentos significativos para a economia do Estado", disse o presidente em exercício da Fiergs, Arildo Bennech Oliveira. Três das maiores regiões afetadas (Região Metropolitana de Porto Alegre, Vale dos Sinos e Serra) contribuem com R$ 220 bilhões para a atividade econômica brasileira. Essas três regiões concentram 23,7 mil indústrias que empregam 433 mil pessoas. A Região da Serra (de cidades como Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha) é famosa pela produção nos segmentos metalmecânico (veículos, máquinas, produtos de metal) e móveis. A Região Metropolitana de Porto Alegre também produz metalmecânicos (veículos, autopeças, máquinas), além de derivados de petróleo e alimentos. A Região do Vale dos Sinos é famosa pela produção de calçados. Mas diversos outros setores da economia também foram afetados, como tabaco e químicos. Ruas comerciais no Centro de Porto Alegre ficaram alagadas SEBASTIAO MOREIRA/EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK Um estudo feito pelo Bradesco prevê que o impacto da crise no Rio Grande do Sul pode reduzir o crescimento do PIB nacional em 0,2 a 0,3 ponto percentual. "A título de comparação, quando o Estado foi atingido pelo ciclone de 2008, o crescimento do PIB estadual daquele ano foi de 2,9%, ante crescimento do Brasil como um todo de 5,1%." Um outro levantamento — da Confederação Nacional dos Municípios — calcula em mais de R$ 8,9 bilhões os prejuízos financeiros das enchentes. Segundo a CMN, R$ 2,4 bilhões desse prejuízo são no setor público, R$ 1,9 bilhão no setor produtivo privado e R$ 4,6 bilhões especificamente nas habitações destruídas. Impacto agrícola O Rio Grande do Sul é uma das potências do agro brasileiro — o Estado representa 12,6% do PIB da agricultura nacional. Como um todo, a agropecuária brasileira será um dos setores da economia mais afetados pelas enchentes, segundo o Bradesco. "Considerando tais impactos, o PIB agropecuário no Brasil pode recuar 3,5% (nossa estimativa anterior era de queda de 3,0%). As perdas no agronegócio podem ser ampliadas pela logística, que afeta tanto o escoamento da safra bem como impede a chegada de insumos. Esse parece ser um problema importante para os setores de laticínios e carnes", afirma um relatório do banco. O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção do arroz do Brasil, 15% de carnes (12% da produção de frangos e 17% da produção de súinos) 15% da soja, 4% de milho. As enchentes provocaram choques em alguns preços internacionais — a cotação mundial da soja na bolsa de Chicago chegou a subir 2% na semana passada. No Brasil, o preço do arroz já subiu e o governo anunciou a importação do produto para evitar um choque ainda maior. Há temores de que os preços de carne de frango e suína também possam subir em breve. Agricultor mostra prejuízo em campo de milho em Guaíba REUTERS/AMANDA PEROBELLI Por sorte, 70% da safra de soja e 80% da safra do arroz já haviam sido colhidas. Sobram duas dúvidas agora: quanto do restante da safra foi afetado pelas enchentes e se a quantidade já colhida e armazenada nos silos foi comprometida ou não. O Bradesco avalia que 7,5% da produção de arroz e 2,2% da produção de soja do Brasil podem estar comprometidos, caso se confirmem os piores cenários. Vale, da MB Associados, lembra que o agro gaúcho já vinha sofrendo muito nos últimos três anos com os extremos climáticos. "No Rio Grande do Sul, a questão agrícola nos últimos anos tem colocado o Estado no grau de muita insegurança. Foram três anos seguidos de La Niña, com secas muito profundas, e quebras de safra muito fortes. No ano passado, o Estado estava até comemorando a chegada do El Niño, que traria chuvas. Mas quando se pensou que teríamos um ano normal, de repente acontece isso", diz o economista. Ainda existe a possibilidade de um novo fenômeno La Niña este ano, com potencial para provocar novas secas no Rio Grande do Sul. Impacto fiscal Outro impacto importante da calamidade do Rio Grande do Sul na economia nacional é na questão fiscal brasileira. Há anos o Brasil vem tentando equilibrar sua situação fiscal — ou seja — o governo faz um esforço para conseguir arrecadar mais dinheiro do que gasta, produzindo o que se chama de superávit fiscal. Esse superávit fiscal é usado para reduzir o endividamento público do governo, que é um elemento fundamental da economia de qualquer país. Alto endividamento tem potencial para produzir inflação alta, baixo crescimento econômico e desemprego. No ano passado, o governo Lula lançou o que chamou de "arcabouço fiscal" — o conjunto de regras para gastar os recursos públicos e fazer investimentos. Esse arcabouço foi fundamental para acalmar os mercados e sinalizar que o Brasil não gastaria dinheiro desenfreadamente. Mas no mês passado, diante de problemas no orçamento, o governo desistiu de atingir superávits em 2025. Economistas apontam que o Brasil já vivia um momento fiscal delicado antes das enchentes no Rio Grande do Sul. No entanto, o quadro se agrava bastante agora que o governo federal terá que fornecer uma grande ajuda financeira ao Estado. Todos defendem uma ajuda financeira grande ao Rio Grande do Sul, mas analisam que haverá um grande impacto nas contas nacionais. Já foi anunciado, por exemplo, um plano a ser enviado ao Congresso para suspender a cobrança da dívida do Estado do Rio Grande do Sul com a União por três anos. A regra permitiria a criação de um fundo "contábil" de R$ 11 bilhões por ano para ajudar na reconstrução da infraestrutura do Estado que foi devastada pelas enchentes, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A medida também inclui o perdão da cobrança de juros sobre a dívida — com impacto de R$ 12 bilhões. O governo federal já havia anunciado na semana passada um pacote de medidas que pode chegar a R$ 51 bilhões, que incluia pagamentos antecipados de benefícios como Bolsa Família, auxílio-gás, BPC, abono salarial e restituição do Imposto de Renda, além de algumas renuncias fiscais. Na quarta-feira, o governo federal anunciou um auxílio-reconstrução no valor de R$ 5 mil por família cadastrada, que custará R$ 1,2 bilhão aos cofres. Alguns dos gastos públicos ficarão de fora das regras fiscais do governo, por conta de o Rio Grande do Sul estar em estado de calamidade. Todas essas medidas são fundamentais para reerguer o Rio Grande do Sul — mas elas têm potencial para agravar a situação fiscal brasileira que já vinha sofrendo antes da crise provocada pelo evento climático. Sergio Vale, da MB Associados, alerta que ao longo do ano é possível que mais dinheiro seja encaminhado ao Rio Grande do Sul através de créditos extraordinários aprovados pelo Congresso — e que isso deve piorar o equilíbrio fiscal brasileiro. Ele diz que é difícil quantificar exatamente qual será o tamanho do problema fiscal brasileiro, porque ainda não se sabe quanto dinheiro será necessário para reconstrução do Rio Grande do Sul. "Não está muito claro exatamente o que o governo vai disponibilizar. O cenário fiscal [do Brasil] já está muito distorcido. Então qualquer coisa que acontece piora ainda mais", diz Vale. Para Caio Megale, economista-chefe da XP, parte da ajuda estará fora do arcabouço fiscal do governo — mas mesmo que seja necessário incluir essas despesas no orçamento, seria possível acomodar os gastos. "Ninguém sabe direito qual que vai ser o tamanho total do apoio. A gente ouve falar em R$ 70 bi, R$ 80 bi, R$ 90 bi ou R$ 100 bi. Não dá para saber ainda, é preciso esperar as águas baixarem. Mas o arcabouço fiscal tem espaço para que essas medidas sejam tomadas", disse Megale em um morning call (serviço diário de corretoras para seus clientes) desta semana. Veja Mais

Duas vacas mais valiosas do Brasil custam juntas cerca de R$ 36 milhões; entenda por que são tão caras

G1 Economia Valor dos animais está em sua capacidade de reprodução de uma prole com qualidade. Donna Fiv Ciav e Viatina-19 FIV Mara Móveis têm segurança, banhos roteiros e tratamento com óleo de girassol nas orelhas. Donna é a segunda vaca mais cara a ser leiloada no Brasil Rubens Ferreira/Casa Branca Agropastoril No final de abril, a Donna Fiv Ciav se tornou a segunda vaca mais cara do Brasil ao ter 33% leiloados por R$ 5,16 milhões, totalizando o seu valor em R$ 15,48 milhões. A Donna perde apenas para a Viatina-19 FIV Mara Móveis, avaliada em quase R$ 21 milhões e considerada a vaca mais cara do mundo. Além de serem valiosas, as duas têm algo em comum: recebem tratamentos especiais. Elas, por exemplo, tomam banho quase todos os dias com xampu, mas não para por aí: tomam banho de sol, fazem caminhadas, têm segurança, os chifres lustrados e até mesmo recebem óleo de girassol nas orelhas, para dar brilho. Veja a seguir o que fazem essas vacas tão valiosas. Viatina Vaca mais valiosa do mundo tem rotina de beleza Líder no ranking mundial, a Viatina é da raça nelore e tem 5 anos de idade. Natural de Goiás, ela possui três donos: as empresas Casa Branca Agropastoril; Agropecuária Napemo e Nelore HRO – os sócios se dividem nos cuidados da vaca. Os banhos da Viatina são especiais: são com um xampu hipoalergênico, para não irritar a sua pele. Além disso, ela tem os pelos aparados regularmente. Por ser muito valiosa, ela conta com segurança 24 horas por meio de câmeras instaladas em sua baia e por agentes privados de segurança da fazenda. Cleiton Acelves Borges, veterinário da Viatina-19 diz que os três principais aspectos que fazem a genética da vaca ser tão valiosa são: beleza; grande capacidade de produção de carnes nobres; aprumos de qualidade, ou seja, membros (pernas) resistentes e bem formados, sem nenhum defeito. Para perpetuar a genética valiosa da Viatina-19, as empresas responsáveis pela vaca realizam 10 coletas de óvulos por ano, procedimento conhecido como "aspiração". Em cada sessão, é possível recolher 80 óvulos, que são levados para laboratórios para serem fertilizados in vitro com o sêmen de um touro. Cada procedimento gera 10 prenhezes (gravidezes), o que dá 100 por ano, no total. "Nesse processo, existe aborto, morte prematura. A gente chega a ter uma perda de 20% a 25% [dos bezerros]", explica Borges. O veterinário afirma que, por ano, todo esse procedimento consegue gerar 70 animais. Bezerra da vaca mais cara do mundo foi leiloada por R$ 3 milhões para ajudar o Rio Grande do Sul Donna Vaca Donna FIV CIAV arrematada ExpoZebu 2024 Uberaba Philippe Wolfgang/ABCZ Paranaense de 9 anos de idade, a Donna é da raça Nelore e herdeira da fama da sua mãe, Parla FIV AJJ, que já foi a mais cara do país. "A Parla morreu no fim do ano passado. Então, a Donna passou a ser tratada como a sucessora da mãe, aí também valorizou ela bastante no mercado", explica Fernando Barros, diretor de pecuária da Casa Branca Agropastoril, uma das empresas proprietárias da vaca. Também são donas do animal as corporações Chácara Mata Velha e Agropecuária LMC. Além da genética e de todos os cuidados especiais citados no início da reportagem, Donna recebe também uma alimentação especial, para ficar em forma. A dieta conta com silagem de milho, feno de gramínea e ração balanceada. O grande valor de Donna está nas qualidades de seus filhos, que também fazem sucesso nos eventos do setor. Ela foi a melhor matriz do ranking do circuito de exposições do ano passado, ou seja, foi a vaca com mais prole premiada. Ela também tem grande capacidade reprodutiva em quantidade, podendo gerar mais de 100 filhos por ano — considerando que, assim como a Viatina, esse processo acontece por fertilização in vitro. Por causa dessas qualidades, Donna tem três clones vivos, que possuem as mesmas características reprodutivas. Para Barros, ela também passa a segurança de garantir uma reprodução por mais tempo, elevando seu valor no mercado. Saiba também: Entenda como ocorre o leilão de 'meia vaca' em feiras pecuárias como a ExpoZebu em Uberaba Cinco vacas mais caras do Brasil valem juntas quase R$ 55 milhões; veja ranking Veja também: Vacas invadem e destroem casa de fazendeiro na Inglaterra Carne vermelha apodrece no intestino? Saiba o que é real e o que é falso sobre o alimento O que são alimentos plant based? Veja Mais

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CGU: Recurso presencial sobre seguro-desemprego negado tem quase quatro vezes mais chance de sucesso que recurso online

G1 Economia Auditoria do programa também identificou demora na recolocação dos beneficiados e R$ 248 milhões pagos de maneira potencialmente indevida entre 2015 e 2022. Quem busca o seguro-desemprego e tem o benefício negado tem quase quatro vezes mais chance de ser atendido em um recurso feito presencialmente do que pelos canais online. É o que revela uma auditoria feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) na gestão do programa, cujo relatório se tornou público esta semana. Os auditores analisaram a gestão do programa, que pagou cerca de R$ 38 bilhões a quase 6 milhões de pessoas que perderam seus empregos em 2022. Foram encontrados problemas na análise de recursos e na proteção das pessoas enquanto buscam recolocação – além de possíveis pagamentos indevidos de R$ 248 milhões. O g1 questionou o Ministério do Trabalho sobre as conclusões do relatório, mas a pasta não se manifestou. Carteira de trabalho emprego Divulgação Diferença de resultados por plataforma Um dos pontos apresentados no relatório trata das diferenças de resultado nos recursos feitos pelos cidadãos. Quem entra com o pedido para receber o benefício e é rejeitado pode recorrer da decisão: presencialmente – em agências do trabalhador ou postos de atendimento do Sistema Nacional de Emprego (Sine); ou por meio online, através do Portal Emprega Brasil ou pela Carteira de Trabalho Digital. O relatório aponta que, dos cerca de 228 mil recursos apresentados online em 2022, apenas 18,6% (aproximadamente 42 mil) foram aceitos. Já nos 202,6 mil recursos feitos presencialmente, a taxa de deferimento sobe para 67,4%, quase quatro vezes mais do que nos pedidos online. Para os auditores, o resultado diferente "pode estar relacionado ao auxílio prestado ao trabalhador por ocasião do protocolo do pedido presencialmente." A possibilidade faz sentido para Luís Gustavo Nicoli, advogado especialista em Direito do Trabalho. Ele relata que muitas vezes o trabalhador, por motivos de instrução e acesso à internet, por exemplo, tem dificuldade em utilizar os sistemas, o que pode levar a requerimentos iniciais inadequados. "O governo poderia evitar com um atendimento mais humanizado. Há uma dificuldade de acesso do cidadão às novas tecnologias. Quantos trabalhadores só têm acesso à internet pelo celular? E às vezes aquele sistema não oferece a oportunidade dele fazer todos os requerimentos adequados", argumenta. À CGU, o Ministério do Trabalho informou que as descobertas seriam alvo de uma avaliação específica junto à empresa que opera os sistemas online de requerimentos. Essa avaliação será acompanhada pelos auditores a partir de agora. Demora em recolocação Os auditores também analisaram a efetividade do programa como proteção financeira a quem perde o emprego. Segundo os auditores, menos de um terço (28,5%) dos trabalhadores que receberam o seguro-desemprego em 2022 conseguiram voltar ao mercado de trabalho antes do fim da cobertura do programa – que paga até cinco parcelas mensais. Em média, diz o documento, os trabalhadores que conseguiram novas vagas levaram 196 dias para isso. "Dado que o tempo de assistência oferecido pela política pública está sujeito a limitações orçamentárias, é fundamental que o gestor concentre esforços no tratamento das causas do elevado tempo de reemprego,implementado as requeridas ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional", diz o relatório. Pagamentos potencialmente indevidos Os auditores expandiram a análise do programa para um período desde junho de 2015 em busca de possíveis pagamentos indevidos. Segundo o relatório, foram identificados 13.819 casos em que o benefício tenha sido pago de maneira recorrentes a trabalhadores cujos vínculos tenham sido sempre com as mesmas empresas, "o que pode indicar possível utilização indevida do benefício." O número corresponde a apenas 0,03% dos 35,2 milhões de trabalhadores que receberam o benefício no período, mas significa o pagamento de 184,7 mil parcelas do seguro-desemprego, que somam R$ 248,8 milhões. "A recorrência no usufruto do seguro-desemprego, bem como a recontratação por uma mesma empresa podem ser indicativos de utilização indevida do benefício. Assim, é relevante que o gestor monitore o comportamento dos requerimentos do seguro-desemprego, sob risco de concessões indevidas gerarem pressão financeira desnecessária (...), prejudicando o alcance da política pública e a sua focalização considerando seu público-alvo", diz o documento. Como funciona o benefício O seguro-desemprego é um benefício pago a quem é demitido sem justa causa e não tem renda própria suficiente para manutenção da família. Além disso, é preciso ter trabalhado, recebendo salário, para pessoas jurídica ou física equivalente por um período mínimo de: pelo menos 12 meses (nos últimos 18 meses anteriores à data de dispensa), caso seja a primeira solicitação do benefício; pelo menos 9 meses (nos últimos 12 meses) anteriores à data de dispensa, caso seja a segunda solicitação; cada um dos 6 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, para outras solicitações. Não é possível receber o benefício caso o trabalhador já esteja recebendo qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, com exceções para auxílio-acidente; auxílio suplementar; e abono de permanência em serviço. O pedido pode ser feito pelo Portal Emprega Brasil, no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, nos e-mails corporativos das Superintendências Regionais do Trabalho ou pelo telefone 158. Advogado explica sobre o seguro-desemprego no Bom Dia Responde Veja Mais

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Mega-Sena, concurso 2.725: prêmio acumula e vai a R$ 30 milhões

G1 Economia Veja as dezenas sorteadas: 02 -10 - 32 - 33 - 38 - 47. Quina teve 41 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 54.241,82. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O O sorteio do concurso 2.725 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (16), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 30 milhões. Veja os números sorteados: 02 -10 - 32 - 33 - 38 - 47 5 acertos - 41 apostas ganhadoras: R$ 54.241,82 4 acertos - 3.204 apostas ganhadoras: R$ 991,57 O próximo sorteio da Mega será no sábado (18). Mega-Sena, concurso 2.725 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Temporais no RS alagam vinhedos na Serra Gaúcha, e produtor diz: 'Nem imagino o tamanho do estrago'

G1 Economia Local é polo de produção de vinhos e destino importante para turistas. Mercado vinícola tem desafios logísticos à frente, com o fechamento do aeroporto de Porto Alegre e com os danos em estradas do entorno, impactadas pelos deslizamentos de terra. Água acumulada em parreiras de Bento Gonçalves (RS) Fábio Tito/g1 Desde criança, Flávio Rotava, de 51 anos, ajuda o pai, Alfeo, de 80 anos, a produzir vinhos em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. A tristeza resume o sentimento ao ver como suas parreiras foram atingidas pelas fortes chuvas que castigam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. O impacto no cultivo de uvas é certo: a estimativa aponta perdas de 20% a 30% na próxima colheita. Foram 250 hectares danificados pelo que Flavio chamou de avalanches. "A perda vai ser grande", diz. "É praticamente uma área que vai ficar imprópria para o cultivo de videiras e vai ser praticamente extinta para trabalho", conta Rotava. Segundo ele, a produção anual é de 100 mil garrafas Rotava, marca que leva o nome da família. Dados preliminares da Emater/RS-ASCAR, instituição de assistência técnica a produtores, dão conta de que os alagamentos na Serra Gaúcha destruíram ao menos 500 hectares de vinhedos. O número pode crescer, conforme produtores reportem suas perdas à entidade. Mas os danos podem chegar a algo perto de 2% dos cerca de 44 mil hectares ativos no estado. A situação dos produtores do estado só não é pior porque a colheita da safra de 2024 foi realizada entre dezembro e março. As uvas já estão em processo de vinificação, para que os vinhos do ano sejam engarrafados ou postos para amadurecer. Entre o fim do outono e o inverno, os vinhedos passam por um período de dormência. Somente em agosto as videiras começam a recuperar a parte vegetativa, para que a frutificação da próxima safra se reinicie, por volta de novembro. "A produção de suco e vinho não está abalada do ponto de vista de estoque. [...] Mas há famílias que perderam tudo, e estamos nos preparando para estimulá-los a tocar o negócio à frente", afirma Luís Bohn, gerente técnico da Emater/RS. Além de restabelecer os produtores, o mercado de vinhos brasileiros terá de lidar com a recuperação das estradas para escoamento da produção. Segundo o Ministério dos Transportes, há pelo menos 62 trechos de estradas e pontes que precisarão ser reconstruídos no RS, a um custo estimado em R$ 1,2 bilhão para início de reparos. Por fim, foi suspensa a chegada de visitantes para o enoturismo em uma das regiões preferidas para quem quer conhecer a produção de vinhos brasileiros. Em 2023, o segmento movimentou R$ 3 milhões — R$ 1,7 milhão só em Bento Gonçalves (saiba mais abaixo). Hora de se reerguer Flávio Rotava, produtor de vinho Fábio Tito/g1 Quem sofre com os prejuízos tenta agora se reerguer em meio aos trabalhos de buscas pelos desaparecidos. Rotava é vizinho e cresceu junto de Artemio Cobalchi e Ivonete, casal de idosos morto em deslizamento no começo de maio. Uma das filhas dos dois, Natalia, está desaparecida, enquanto a outra, Marina, busca o corpo da irmã. "É difícil, mas tem que ter os pés no chão, cabeça olhando para o ar, para ir em frente e seguir. Agora é o momento de começar a construir, resgatar as pessoas que estão ainda como nós, mas que não estão mais conosco. Tentar resgatar, se unir todo mundo com uma missão, ajudar... Se ajudar para seguir", lamenta Rotava, que faz um apelo a quem quiser ajudar. "O Rio Grande do Sul só vai se erguer depois dessa tragédia se tiver a ajuda do país inteiro, com ações de adquirir produtos gaúchos para manter os empregos, para manter as transportadoras, para poder fazer a economia girar de novo", diz. Nesta semana, produtores e revendedores do Rio Grande do Sul lançaram campanhas pulverizadas para incentivar a compra de vinho gaúcho — seja em benefício do próprio setor, seja para ajudar regiões afetadas pelas cheias. A campanha Solidariza RS, por exemplo, fechou parceria com 18 grandes vinícolas do Sul que disponibilizaram 2 mil garrafas que tiveram a receita destinada para instituições que estão auxiliando as regiões mais afetadas pelas enchentes. A ação arrecadou R$ 200 mil. Outras, como a campanha #CompreVinhoGaúcho, da Brasil de Vinhos, pede que os consumidores deem uma chance ao vinho do estado, tanto para que os produtores aumentem o faturamento, quanto para que o consumidor conheça mais rótulos da região. Mapa mostra a região de Bento Gonçalves Arte g1 'Malemá saímos com a roupa do corpo' Com as águas que não baixam e risco de novos deslizamentos, há produtores que nem conseguiram estimar as perdas. Inácio Salton, de 63 anos, cultiva uvas para a produção de vinhos na comunidade de Santo Antônio da Paulina, em Bento Gonçalves. Apesar de ter o sobrenome de uma famosa marca da região, ele fornece uvas para a Aurora. Salton precisou abandonar o local e alugar uma casa à beira da estrada que liga o distrito de Faria Lemos à estrada RS-431. Segundo ele, a Aurora está oferecendo ajuda em grupos que reúnem produtores, que precisam informar os impactos em suas plantações. As terras de Salton estão alagadas, e ele já prevê impacto nas uvas, porque a água em excesso piora a qualidade da fruta que será colhida por volta de setembro. "Nem fui embaixo das parreiras ainda, nem sabemos o que aconteceu. Nem imagino o tamanho do estrago", conta ao g1. A família, de sete pessoas, deixou a casa às pressas e se abrigou com ajuda de amigos. Inácio Salton, 63 anos, conta que trabalha com uvas desde sempre Fábio Tito/g1 "Malemá saímos com a roupa do corpo, mas está tudo tranquilo. Todos estão bem e salvos", afirmou, sem saber quanto pagará de aluguel na casa cedida. "Falaram para a gente vir e depois conversávamos de dinheiro. Vamos ficar uns 15, 20 dias e depois vemos." "Como vou falar o quanto fomos atingidos se nem consegui entrar na terra?" diz. Sua torcida é para ter sol e, nesse cenário, dos dias seriam o suficiente para a água deixar o solo e poder calcular mais precisamente o tamanho do prejuízo. Retomada gradual Segundo o Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS), o Complexo Econômico da Uva e Derivados representa cerca de 2% do PIB do estado do Rio Grande do Sul, com atividade vinda de 550 vinícolas e cooperativas. Uma reunião do Consevitis-RS aconteceu nesta terça-feira (13), para que vinícolas afetadas compartilhassem os impactos das chuvas e pensassem em ações integradas para ajudar a recuperação. Como mostrou o g1 neste fim de semana, os efeitos na economia do Rio Grande do Sul ainda são calculados com dificuldade em meio à tragédia. Além de um panorama mais claro sobre o mercado, os produtores se preocupam com o escoamento do vinho já pronto para o comércio e com o turismo na região. "A maior parte das empresas está operando normalmente, mas há um impacto muito grande nas vendas no mercado local e no turismo. Essa retomada vai ser lenta e gradual", afirma Daniel Panizzi, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). Panizzi diz há uma limitação de distribuição dos produtos por Porto Alegre, com a interdição completa do Aeroporto Salgado Filho. A alternativa tem sido o envio pelo aeroporto de Caxias do Sul. Por terra, as transportadoras têm procurado rotas alternativas, em virtude das interdições. "É um cenário preocupante para restaurantes e hotéis que dependem da cadeia do vinho. Precisamos de força para recuperar a infraestrutura que foi gravemente afetada pelas enchentes e pelas chuvas", diz. Restaurante fechado e funcionários em férias coletivas Bruna Cristofoli em frente a parreira e ao restaurante da família Arquivo pessoal A família de Bruna Cristofoli tem uma vinícola, um vinhedo de uvas finas e um restaurante em Faria Lemos, que fica no limite dos bloqueios por conta dos deslizamentos de terra. Por conta da tragédia no estado, os funcionários estão em casa. "Tínhamos uma receita significativa vinda do enoturismo, que está comprometido. Nosso restaurante atende 99% pessoas da Grande Porto Alegre e foro do estado. A gente deu férias coletivas para os colaboradores porque não temos histórico de atender pessoas da região", diz ela. Os prejuízos são de 100% da receita do restaurante, que não recebe turistas, e de 40% no faturamento das vendas de vinho no varejo. "Estamos com a loja fechada, as pessoas têm medo de chegar até aqui, e o aeroporto está fechado. Está um clima de muita insegurança para andar nas rodovias, a chuva que não para", diz Bruna, que repete o apelo no Flávio Rotava. "O nosso pedido é só um: compre vinho gaúcho e quando a situação acalmar, voltem a viajar para o Rio Grande do Sul." Resgate de desaparecidos soterrados em Bento Gonçalves, no RS Veja Mais

Antero Greco, Silvio Luiz e Apolinho: relembre a trajetória de ícones do jornalismo esportivo

G1 Economia Antero Greco e Silvio Luiz faleceram em São Paulo, com apenas horas de diferença. Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu na quarta-feira (15), no Rio. Apolinho, Antero Greco e Silvio Luiz g1 O Brasil perdeu nesta semana três ícones da crônica esportiva: o narrador Silvio Luiz, o apresentador Antero Greco e o radialista Washington Rodrigues, também conhecido como Apolinho. Silvio Luiz morreu nesta quinta-feira (16), aos 89 anos. Ele estava internado no Hospital Oswaldo Cruz desde o dia 8 de maio. Criador de bordões como "Olha no lance" e "Pelo amor dos meus filhinhos", ele deixa a esposa e três filhos. Antero Greco também faleceu nesta quinta-feira (16), aos 69 anos. Depois de passar pelos principais jornais do país, ficou conhecido como comentarista e apresentador da ESPN, formando uma parceria histórica com o jornalista Paulo Soares. Antero tratava um tumor no cérebro desde 2022. Deixa a esposa e dois filhos. Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu na quarta-feira (15), no Rio. Criou uma das expressões mais usadas em goleadas até hoje, o "chocolate", além de “Geraldinos e Arquibaldos”, “Pau com formiga”, “Pinto no lixo” e “Briga de cachorro grande”. Ele também se tratava de um câncer agressivo. Ele deixa três filhos. Relembre abaixo a trajetória dos jornalistas esportivos. Jornalismo esportivo brasileiro perde três ícones Silvio Luiz inspirou com bordões e humor Foto de arquivo de 15/08/1995 do narrador Silvio Luiz, que morreu nesta quinta-feira, 16 de maio de 2024, aos 89 anos, em decorrência de falência de múltiplos órgãos. ÁLVARO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO Silvio Luiz é um dos maiores nomes do jornalismo esportivo brasileiro. O narrador eternizou diversos bordões no mundo do futebol, dentre eles: "Olho no lance"; "Pelo amor dos meus filhinhos"; "Foi, foi, foi, foi, foi ele!". Silvio imortalizou pelo menos 10 bordões que, entre 2011 e 2016, foram utilizados no jogo de videogame Pro Evolution Soccer (PES). No game, ele narra e comenta as partidas online. Durante um período, sua voz também pode ser usada para orientações de trânsito no aplicativo de direção Waze. Outra marca de Silvio foi ter deixado as transmissões esportivas menos sérias. Ele protagonizou o primeiro palavrão da televisão no país. Silvio participou da transmissão de seis Copas do Mundo e nove Olimpíadas, e apresentou programas esportivos no Grupo Bandeirantes, na Record, no SBT e na RedeTV!. Foi vencedor de dois prêmios Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), um como narrador de TV, em 2015, e outro pela indicação da diretoria do concurso, em 2010. Em 2012, venceu o Prêmio Comunique-se como melhor locutor esportivo. A ligação com o futebol foi além das telas e dos rádios: aos 31 anos, se formou como árbitro na Federação Paulista de Futebol e apitou partidas durante cinco anos. Silvio também foi ator. No final da década de 1980, fez dois papéis em novelas da TV Record. Antero Greco protagonizou momentos hilários Jornalista Antero Greco Leonardo Soares/Estadão Conteúdo Antero Greco era formado em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Começou sua carreira profissional no início dos anos 1970, no jornal "O Estado de S. Paulo", onde foi revisor, repórter, chefe de reportagem e editor de Esportes. Por anos, também foi colunista. Teve passagem também no jornal "Folha de S.Paulo". Atuou ainda como editor e colunista no então Diário Popular. No início dos anos 90, foi comentarista de futebol na Rede Bandeirantes. O jornalista teve uma passagem marcante pela ESPN Brasil, onde foi um dos primeiros contratados da emissora na década de 1990. Tornou-se apresentador do principal programa da casa, o SportsCenter, ao lado de Paulo Soares, a quem se referia como "Amigão". A dupla ficou marcada na bancada pelo entrosamento e episódios divertidos, em que caíam na risada durante a leitura das notícias. Washington Rodrigues explica como surgiu o apelido 'Apolinho' Apolinho: de comentarista a técnico do Flamengo Radialista e ex-técnico do Flamengo Washington Rodrigues, o Apolinho Reprodução Washington Rodrigues foi um dos mais conhecidos jornalistas esportivos no rádio. Ele comandava o “Show do Apolinho” na Rádio Tupi. No ar desde fevereiro de 1999, o programa era líder absoluto de audiência no segmento há mais de 20 anos. O radialista era também comentarista titular da equipe de esportes da rádio e tinha a coluna “Geraldinos e Arquibaldos” no Jornal Meia Hora, de conteúdo leve e bem-humorado. Começou sua carreira em 1962 na Rádio Guanabara, atual Rádio Bandeirantes, no programa “Beque Parado”, que falava sobre futebol de salão. Trabalhou em todas as grandes emissoras de televisão e rádio da cidade, entre elas, Globo e Nacional. Conhecido pela imparcialidade, foi um dos poucos comentaristas com grande aceitação pelas quatro grandes torcidas cariocas. Era também reconhecido na profissão, tendo recebido todos os prêmios já criados para homenagear um jornalista esportivo. O apelido Apolinho surgiu por usar, quando repórter da Rádio Globo, um microfone sem fio que era utilizado pelos astronautas da Missão Apollo 11, de 1969. Carismático, criou várias expressões populares como “Geraldinos e Arquibaldos”, “Pau com formiga”, “Pinto no lixo”, “Briga de cachorro grande”, entre muitas outras. Morre o jornalista esportivo Washington Rodrigues, o Apolinho Apaixonado pelo Flamengo, teve duas passagens pelo clube: em 1995, como treinador, onde conquistou o vice-campeonato da Supercopa Libertadores; em 1998, como diretor de futebol. "Eu não sou técnico e nunca fui, mas o Flamengo não me convidou, me convocou. E todas as vezes que ele me convocar eu vou, pelo Flamengo eu faço qualquer coisa, se o goleiro se machucar e precisar de mim no gol eu vou lá e jogo, pelo Flamengo eu faço qualquer negócio, chamou eu tô dentro, qualquer coisa que quiserem eu vou", chegou a declarar sobre a experiência. Veja Mais

Massa que deu origem ao macarrão surgiu na China e foi criada há cerca de 11 mil anos

G1 Economia História do alimento na Europa é marcada por uma lenda; saiba mais ouvindo o podcast 'De onde vem o que eu como'. O macarrão é um prato mais antigo do que pensamos, surgiu há pelo menos quatro mil anos. Mas, nessa época, ele era uma massa feita de farinha de trigo e água, nada muito sofisticado como vemos hoje. No Brasil, ele chegou com a família real portuguesa, em 1808, ficando popular no gosto do brasileiro décadas depois com a imigração italiana. Agora, sobre sua origem, todos podem pensar que surgiu na Itália, mas não é bem assim. A massa que se tornou o macarrão que conhecemos hoje tem origem na China. Estima - se que ela foi criada há onze mil anos, no mesmo período que a agricultura. O podcast "De onde vem o que eu como" desta semana desmente uma fake news sobre a chegada do macarrão na Europa depois das viagens do Marco Polo à China, tudo não passa de uma lenda, segundo a historiadora Wanessa Asfora. ????OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, conheça algumas curiosidades e dicas sobre o macarrão. Podcast "De onde vem o que eu como" explica a origem do macarrão. Ayesha Firdaus - Unsplash Matéria-prima do macarrão Plantação de trigo. Tomasz Filipek - Unsplash Um dos ingredientes principais da massa do macarrão é o trigo. Ele é um cereal que surgiu há dez mil anos, no Oeste Asiático, e foi responsável pelo sedentarismo do ser humano, já que a agricultura permitiu que as pessoas ficassem em apenas um lugar, e o trigo era uma das opções de plantio. No Brasil, ele chegou no século dezesseis com os portugueses, no que hoje é o estado de São Paulo. Hoje, o Rio Grande do Sul e o Paraná são os maiores produtores do país. No entanto, não conseguimos produzir o suficiente para consumo interno. E, por isso, uma parte do trigo é importada, principalmente da Argentina. Molho de tomate Tomates para molho de macarrão Pixabay - Pexels A China pode ter inventado a massa, mas o aprimoramento da receita que conhecemos hoje é um mérito dos italianos. Eles começaram a umedecer a massa com molhos. O tomate só vai ser utilizado em molhos quando os europeus chegam nas Américas. Afinal, o tomate tem origem latina: Peru, Chile e Equador. O estado que mais produz tomate no Brasil hoje é Goiás. Ele é a segunda hortaliça mais consumida no mundo, em primeiro está a batata e, em terceiro, a cebola. E a melhor escolha para fazer o molho caseiro é o italiano, porque tem menos sementes, é mais carnudo, menos ácido e mais adocicado. Mas há uma desvantagem: ele é mais sensível que as demais espécies e, por isso, pode estragar com facilidade. Lembrando que, quanto mais vermelho, e mais maduro, é melhor para fazer o molho. "Usar vegetais como cenoura, beterraba e bater nesse molho traz uma coloração mais viva e mais nutritiva. E, ainda, consegue controlar acidez. Então, com certeza, é uma estratégia que vale a pena quando a gente pensa em crianças que têm uma dificuldade maior de inserir esses nutrientes dentro da refeição. É uma forma de aumentar o valor nutricional do molho de tomate.", explicou a Tarcila Campos, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Curiosidade: o nome do macarrão em português vem de um tipo de massa antiga e produzida em Napoli, na Itália, chamada de maccheroni. Leia também: Receitas de macarrão: saiba como fazer espaguete, fettucine e mais; Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro; História da borracha envolve Brasil vítima de pirataria e criação de cidade dedicada a ela no meio da Amazônia. Ouça outros episódios do podcast: Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como": De onde vem o que eu como: mandioca De onde vêm as frutas vermelhas De onde vem a tangerina De onde vem o que eu como: baunilha Veja Mais

Mega-Sena pode pagar R$ 25 milhões nesta quinta-feira

G1 Economia As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.725 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 25 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quinta-feira (16), em São Paulo. No concurso da última terça-feira (14), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

+Milionária, concurso 146: prêmio acumula e vai a R$ 187 milhões

G1 Economia Duas apostas que acertaram cinco dezenas e dois trevos vão levar R$ R$ 301 mil cada. Próximo sorteio será no sábado (18). Volantes do concurso +Milionária, da Caixa Econômica Federal. Marcello Casal Jr/Agência Brasil 2 O sorteio do concurso 146 da +Milionária foi realizado na noite desta quarta-feira (15), em São Paulo, e nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 187 milhões. De acordo com a Caixa Econômica Federal, duas apostas acertaram cinco dezenas e dois trevos e vão levar R$ 301.352,99 cada. Veja os números sorteados: Dezenas: 05 - 19 - 24 - 28 - 30 - 37 Trevos: 5 - 6 Os outros ganhadores foram: 5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 31 apostas ganhadoras: R$ 8.640,94 4 acertos + 2 trevos - 154 apostas ganhadoras: R$ 1.863,65 4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 2735 apostas ganhadoras: R$ 104,93 3 acertos + 2 trevos - 2803 apostas ganhadoras: R$ 50,00 3 acertos + 1 trevo - 27814 apostas ganhadoras: R$ 24,00 2 acertos + 2 trevos - 20694 apostas ganhadoras: R$ 12,00 2 acertos + 1 trevo - 200825 apostas ganhadoras: R$ 6,00 O próximo sorteio da +Milionária será no sábado (18). +Milionária, concurso 146 Reprodução/Caixa Sobre a +Milionária As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil. A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui. Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas: 6 acertos + 2 trevos 6 acertos + 1 ou nenhum trevo 5 acertos + 2 trevos 5 acertos + 1 ou nenhum trevo 4 acertos + 2 trevos 4 acertos + 1 ou nenhum trevo 3 acertos + 2 trevos 3 acertos + 1 trevo 2 acertos + 2 trevos 2 acertos + 1 trevo Veja no vídeo abaixo como jogar na +Milionária: +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Veja Mais

Como está a negociação pelo reajuste salarial para servidores públicos federais?

Valor Econômico - Finanças Governo apresentou proposta de valorização a parti... Veja Mais

Governo anuncia parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios para cidades em calamidade no RS

G1 Economia Previsão é que R$ 192,7 milhões sejam transferidos para municípios atingidos por enchentes. Há previsão de anúncio de medidas para socorrer empresas do estado na próxima semana. O governo federal anunciou nesta sexta-feira (17) o pagamento de uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para cidades do Rio Grande do Sul em estado de calamidade. A estimativa é que R$ 192,7 milhões sejam transferidos para 46 ou 47 municípios, segundo integrantes do governo. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o valor será incluído em uma medida provisória que deve ser publicada até a próxima semana. "Isso vai significar que, neste mês de maio, esses municípios vão receber um recurso duplo do Fundo de Participação de Municípios. Exatamente para apoiar os municípios nas várias ações de resgate, independentemente dos outros recursos", disse Padilha. O FPM é a principal fonte de receita para grande parte dos municípios brasileiros. O repasse é previsto na Constituição e equivale a uma parcela da arrecadação de tributos federais. Cidades do Vale do Taquari, RS, vão precisar ser reconstruídas em outros lugares mais altos Socorro à indústria A medida foi apresentada no início de uma reunião entre ministros e prefeitos de cidades do Rio Grande do Sul. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do início da reunião virtual. Para a semana que vem, o governo prepara uma nova rodada de medidas para o Rio Grande do Sul. Mais cedo, Haddad afirmou a jornalistas que está desenhando um programa de socorro às empresas gaúchas. Sem dar muitos detalhes, ele disse que deve haver uma condição: “permanência no Rio Grande [do Sul]”. “Não vou antecipar, porque o esboço já foi apresentado ao presidente, mas não apresentei a medida. Semana que vem devemos apresentar e acredito que haverá temos de já anunciar na semana que vem”, afirmou o ministro. “Falamos com a federação das indústrias. O sul tem um parque industrial relevante. Temos que cuidar dessa parte também”, explicou Haddad. Nesta sexta, uma comitiva de industriais gaúchos se encontrou com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e apresentou uma lista de pedidos para enfrentamento dos prejuízos provocados pelas enchentes. O vice-presidente Geraldo Alckmin conversa com jornalistas após reunião com comitiva da Fiergs Guilherme Mazui/g1 Os pedidos incluem crédito para as empresas e a flexibilização de regras trabalhistas, em um modelo semelhante ao adotado durante a pandemia de Covid-19. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) defende também a criação de um Programa Emergencial de Manutenção de Renda e Emprego específico para o estado, que ainda lida com cidades alagadas, pessoas desabrigadas, rodovias bloqueadas e aeroporto fechado. Veja Mais

Mapa do Censo 2022: veja os dados de alfabetização, população, idade, cor e raça, homens e mulheres e saneamento na sua cidade

G1 Economia Mapa do g1 reúne informações do Censo 2022 divulgadas pelo IBGE para todos os municípios do país até o momento. Novos dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram quais as taxas de alfabetização da população em cada um dos municípios do Brasil. No recorte nacional, a pesquisa aponta que, dos 163 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade, 11,4 milhões (7%) não sabem ler e escrever um bilhete simples. Considerando só a região Nordeste, o índice de analfabetismo chega a 14% — o dobro do registrado no país. Veja como o Censo mostrou a desigualdade na educação entre raças, regiões e faixas etárias Consulte, no mapa abaixo, a situação de alfabetização de seu município e outros dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE até o momento (população, idade, divisão entre homens e mulheres, raça e cor e acesso a saneamento): V Outros dados do Censo 2022 As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que: O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais; O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros; 1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na história em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo; O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas; Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu. Também pela primeira vez, o instituto mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do país, e constatou que o Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos. Após 50 anos, termo favela voltou a ser usado no Censo. O Brasil tinha, em 2022, 49 milhões de pessoas vivendo em lares sem descarte adequado de esgoto. Esse número equivale a 24% da população brasileira. Já A falta de um abastecimento adequado de água atingia 6,2 milhões de brasileiros. Mais da metade dos 203 milhões de brasileiros – 54,8% – mora a até 150 km em linha reta do litoral. Veja Mais

Bolsas de NY ficam de lado sem direcionadores na sessão

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Ibovespa recua com liquidez reduzida e expectativa por dirigentes do Fed

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BC homenageia ex-presidente Carlos Langoni em evento

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Bradesco tem falha no app, e clientes reclamam nas redes sociais

G1 Economia Site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, mostra notificações recentes relacionados ao aplicativo do banco. Aplicativo do Bradesco Divulgação Clientes do Bradesco foram às redes sociais reclamar de uma falha do aplicativo e impedimento de transferir dinheiro ou fazer pagamentos no PIX. O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, mostra notificações recentes relacionados ao app do Bradesco na manhã desta sexta-feira (17). Site Downdetector acusa falha no app do Bradesco nesta sexta-feira Reprodução Procurado, o Bradesco não respondeu até a última atualização desta reportagem. Veja os relatos de usuários nas redes sociais. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Mais de 35 milhões de transferências por PIX no valor de um centavo foram realizadas em 2023 Veja Mais

Dólar e Ibovespa operam em baixa nesta sexta-feira

G1 Economia Na quinta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,13%, cotada a R$ 5,1301. Já o principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou em alta de 0,20%, aos 128.284 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar opera em baixa nesta sexta-feira (17), na medida em que investidores continuam a repercutir as principais notícias da semana. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), também recua. Por aqui, investidores repercutem dados de desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, a taxa de desemprego no Brasil subiu em oito das 27 unidades da federação (UFs) no primeiro trimestre de 2024. Já nos Estados Unidos, as atenções continuam voltadas para os juros básicos do país, com falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) tendo ficado sob os holofotes ao longo da semana. Além disso, o mercado também continua focado nas ações da Petrobras, que já acumulavam perdas de mais de 10% na semana até a quinta-feira (16). O movimento acompanha o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da estatal, pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia se acalmarem. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h25, o dólar caía 0,17%, cotado a R$ 5,1212. Veja mais cotações. Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,13%, cotada a R$ 5,1301. Com o resultado, acumulou: recuo de 0,53% na semana; perdas de 1,21% no mês; ganho de 5,72% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,21%, aos 128.019 pontos. Na quinta-feira, o índice teve uma alta de 0,20%, aos 128.284 pontos. Com o resultado, acumulou: ganhos de 0,54% na semana; avanço de 1,87% no mês; perdas de 4,40% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os juros locais e internacionais continuaram na mira dos investidores. Além da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), divulgada na terça-feira, o mercado também seguiu atentos aos novos dados de inflação nos Estados Unidos, divulgados ao longo da semana. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve ata de 0,3% em abril, levemente abaixo das expectativas do mercado, de alta de 0,4%. Com isso, investidores continuam atentos a eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), em busca de novos sinais sobre o futuro dos juros básicos do país. Em discurso na última terça-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que espera que a inflação continue a cair ao longo deste ano, embora sua confiança na concretização desse cenário tenha diminuído após uma elevação maior do que o esperado dos preços no primeiro trimestre. Ainda assim, Powell voltou a dizer que é improvável que o BC norte-americano precise voltar a aumentar os juros, reafirmando que a instituição será "paciente" e permitirá que a atual taxa básica tenha todo o seu impacto. De olho na Petrobras Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates No noticiário corporativo, o grande destaque da semana ficou com a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa. Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista. A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. Em comunicado ao mercado divulgado na quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates, indicando a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti como interina. Nesse sentido, em meio ao temor de novas intervenções na Petrobras, analistas também chamam atenção para o aumento da percepção de risco político-fiscal. Os possíveis aumento de gastos diante dos planos do governo para socorrer o Rio Grande do Sul também ficam no radar. Veja Mais

Temporais alagam vinhedos na Serra Gaúcha, e produtor diz: 'Nem imagino o tamanho do estrago'

G1 Economia Local é polo de produção de vinhos e destino importante para turistas. Mercado vinícola tem desafios logísticos à frente, com o fechamento do aeroporto de Porto Alegre e com os danos em estradas do entorno, impactadas pelos deslizamentos de terra. Água acumulada em parreiras de Bento Gonçalves (RS) Fábio Tito/g1 Desde criança, Flávio Rotava, de 51 anos, ajuda o pai, Alfeo, de 80 anos, a produzir vinhos em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. A tristeza resume o sentimento ao ver como suas parreiras foram atingidas pelas fortes chuvas que castigam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. O impacto no cultivo de uvas é certo: a estimativa aponta perdas de 20% a 30% na próxima colheita. Foram 250 hectares danificados pelo que Flavio chamou de avalanches. "A perda vai ser grande", diz. "É praticamente uma área que vai ficar imprópria para o cultivo de videiras e vai ser praticamente extinta para trabalho", conta Rotava. Segundo ele, a produção anual é de 100 mil garrafas Rotava, marca que leva o nome da família. Dados preliminares da Emater/RS-ASCAR, instituição de assistência técnica a produtores, dão conta de que os alagamentos na Serra Gaúcha destruíram ao menos 500 hectares de vinhedos. O número pode crescer, conforme produtores reportem suas perdas à entidade. Mas os danos podem chegar a algo perto de 2% dos cerca de 44 mil hectares ativos no estado. A situação dos produtores do estado só não é pior porque a colheita da safra de 2024 foi realizada entre dezembro e março. As uvas já estão em processo de vinificação, para que os vinhos do ano sejam engarrafados ou postos para amadurecer. Entre o fim do outono e o inverno, os vinhedos passam por um período de dormência. Somente em agosto as videiras começam a recuperar a parte vegetativa, para que a frutificação da próxima safra se reinicie, por volta de novembro. "A produção de suco e de vinho não está abalada do ponto de vista de estoque. [...] Mas há famílias que perderam tudo, e estamos nos preparando para estimulá-los a tocar o negócio à frente", afirma Luís Bohn, gerente técnico da Emater/RS. Além de restabelecer os produtores, o mercado de vinhos brasileiros terá de lidar com a recuperação das estradas para escoamento da produção. Segundo o Ministério dos Transportes, há pelo menos 62 trechos de estradas e pontes que precisarão ser reconstruídos no RS, a um custo estimado em R$ 1,2 bilhão para início de reparos. Por fim, foi suspensa a chegada de visitantes para o enoturismo em uma das regiões preferidas para quem quer conhecer a produção de vinhos brasileiros. Em 2023, o segmento movimentou R$ 3 milhões — R$ 1,7 milhão só em Bento Gonçalves (saiba mais abaixo). Hora de se reerguer Flávio Rotava, produtor de vinho Fábio Tito/g1 Quem sofre com os prejuízos tenta agora se reerguer em meio aos trabalhos de buscas pelos desaparecidos. Rotava é vizinho e cresceu junto de Artemio Cobalchi e Ivonete, casal de idosos morto em deslizamento no começo de maio. Uma das filhas dos dois, Natalia, está desaparecida, enquanto a outra, Marina, busca o corpo da irmã. "É difícil, mas tem que ter os pés no chão, cabeça olhando para o ar, para ir em frente e seguir. Agora é o momento de começar a construir, resgatar as pessoas que estão ainda como nós, mas que não estão mais conosco. Tentar resgatar, se unir todo mundo com uma missão, ajudar... Se ajudar para seguir", lamenta Rotava, que faz um apelo a quem quiser ajudar. "O Rio Grande do Sul só vai se erguer depois dessa tragédia se tiver a ajuda do país inteiro, com ações de adquirir produtos gaúchos para manter os empregos, para manter as transportadoras, para poder fazer a economia girar de novo", diz. Nesta semana, produtores e revendedores do Rio Grande do Sul lançaram campanhas pulverizadas para incentivar a compra de vinho gaúcho — seja em benefício do próprio setor, seja para ajudar regiões afetadas pelas cheias. A campanha Solidariza RS, por exemplo, fechou parceria com 18 grandes vinícolas do Sul que disponibilizaram 2 mil garrafas que tiveram a receita destinada para instituições que estão auxiliando as regiões mais afetadas pelas enchentes. A ação arrecadou R$ 200 mil. Outras, como a campanha #CompreVinhoGaúcho, da Brasil de Vinhos, pede que os consumidores deem uma chance ao vinho do estado, tanto para que os produtores aumentem o faturamento, quanto para que o consumidor conheça mais rótulos da região. Mapa mostra a região de Bento Gonçalves Arte g1 'Malemá saímos com a roupa do corpo' Com as águas que não baixam e risco de novos deslizamentos, há produtores que nem conseguiram estimar as perdas. Inácio Salton, de 63 anos, cultiva uvas para a produção de vinhos na comunidade de Santo Antônio da Paulina, em Bento Gonçalves. Apesar de ter o sobrenome de uma famosa marca da região, ele fornece uvas para a Aurora. Salton precisou abandonar o local e alugar uma casa à beira da estrada que liga o distrito de Faria Lemos à estrada RS-431. Segundo ele, a Aurora está oferecendo ajuda em grupos que reúnem produtores, que precisam informar os impactos em suas plantações. As terras de Salton estão alagadas, e ele já prevê impacto nas uvas, porque a água em excesso piora a qualidade da fruta que será colhida por volta de setembro. "Nem fui embaixo das parreiras ainda, nem sabemos o que aconteceu. Nem imagino o tamanho do estrago", conta ao g1. A família, de sete pessoas, deixou a casa às pressas e se abrigou com ajuda de amigos. Inácio Salton, 63 anos, conta que trabalha com uvas desde sempre Fábio Tito/g1 "Malemá saímos com a roupa do corpo, mas está tudo tranquilo. Todos estão bem e salvos", afirmou, sem saber quanto pagará de aluguel na casa cedida. "Falaram para a gente vir e depois conversávamos de dinheiro. Vamos ficar uns 15, 20 dias e depois vemos." "Como vou falar o quanto fomos atingidos se nem consegui entrar na terra?" diz. Sua torcida é para ter sol e, nesse cenário, dos dias seriam o suficiente para a água deixar o solo e poder calcular mais precisamente o tamanho do prejuízo. Retomada gradual Segundo o Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS), o Complexo Econômico da Uva e Derivados representa cerca de 2% do PIB do estado do Rio Grande do Sul, com atividade vinda de 550 vinícolas e cooperativas. Uma reunião do Consevitis-RS aconteceu nesta terça-feira (13), para que vinícolas afetadas compartilhassem os impactos das chuvas e pensassem em ações integradas para ajudar a recuperação. Como mostrou o g1 neste fim de semana, os efeitos na economia do Rio Grande do Sul ainda são calculados com dificuldade em meio à tragédia. Além de um panorama mais claro sobre o mercado, os produtores se preocupam com o escoamento do vinho já pronto para o comércio e com o turismo na região. "A maior parte das empresas está operando normalmente, mas há um impacto muito grande nas vendas no mercado local e no turismo. Essa retomada vai ser lenta e gradual", afirma Daniel Panizzi, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). Panizzi diz há uma limitação de distribuição dos produtos por Porto Alegre, com a interdição completa do Aeroporto Salgado Filho. A alternativa tem sido o envio pelo aeroporto de Caxias do Sul. Por terra, as transportadoras têm procurado rotas alternativas, em virtude das interdições. "É um cenário preocupante para restaurantes e hotéis que dependem da cadeia do vinho. Precisamos de força para recuperar a infraestrutura que foi gravemente afetada pelas enchentes e pelas chuvas", diz. Restaurante fechado e funcionários em férias coletivas Bruna Cristofoli em frente a parreira e ao restaurante da família Arquivo pessoal A família de Bruna Cristofoli tem uma vinícola, um vinhedo de uvas finas e um restaurante em Faria Lemos, que fica no limite dos bloqueios por conta dos deslizamentos de terra. Por conta da tragédia no estado, os funcionários estão em casa. "Tínhamos uma receita significativa vinda do enoturismo, que está comprometido. Nosso restaurante atende 99% pessoas da Grande Porto Alegre e foro do estado. A gente deu férias coletivas para os colaboradores porque não temos histórico de atender pessoas da região", diz ela. Os prejuízos são de 100% da receita do restaurante, que não recebe turistas, e de 40% no faturamento das vendas de vinho no varejo. "Estamos com a loja fechada, as pessoas têm medo de chegar até aqui, e o aeroporto está fechado. Está um clima de muita insegurança para andar nas rodovias, a chuva que não para", diz Bruna, que repete o apelo no Flávio Rotava. "O nosso pedido é só um: compre vinho gaúcho e quando a situação acalmar, voltem a viajar para o Rio Grande do Sul." Resgate de desaparecidos soterrados em Bento Gonçalves, no RS Veja Mais

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Envelhecimento dos brasileiros vai exigir R$ 67 bilhões a mais para a Saúde em 10 anos, diz Tesouro

G1 Economia Diagnóstico de que saúde precisará de mais recursos acontece em um momento no qual a equipe econômica defende revisão dos gastos mínimos neste setor -- o que pode gerar, se levada adiante, perda bilionária de recursos. Fisioterapeutas acompanham o estado de saúde dos idosos em abrigos Prefeitura de Cuiabá O envelhecimento da população brasileira eleva pressão por recursos para os serviços de saúde em R$ 67,2 bilhões entre 2024 e 2034. A estimativa, da Secretaria do Tesouro Nacional, consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 -- enviada em meados de abril ao Congresso Nacional. De acordo com o órgão, essa estimativa toma como base as necessidades de recursos em duas áreas de despesas do orçamento: Assistência farmacêutica, inclusive o programa Farmácia Popular, Atenção de Média e Alta Complexidade -- que compreende atendimentos hospitalares e ambulatoriais. Crescimento no número de idosos Dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2023, mostram que o Brasil registrou uma alta expressiva (57,4%) no número de idosos entre 2010 e 2022. O IBGE avaliou, na ocasião, que os resultados reforçam a "mudança gradual no formato da pirâmide etária", cuja base, que tende a ficar cada vez mais estreita, representa as crianças, enquanto o topo, que representa os idosos, deve continuar se alargando. De acordo com o informações do Ministério da Previdência Social, que constam na LDO 2025, o processo de envelhecimento populacional é explicado pela composição de dois fenômenos: o aumento da expectativa de vida e a redução da taxa de fecundidade. "O aumento da expectativa de vida e de sobrevida em idades avançadas da população está relacionado a avanços nas condições gerais de vida, destacando-se a ampliação no acesso a serviços de saúde, bem como nos avanços tecnológicos desses serviços os investimentos em saneamento e educação e a ampliação do nível geral de renda da população", diz o projeto da LDO. Segundo o Ministério da Previdência: Nas décadas de 30 e 40, a expectativa de sobrevida para uma pessoa de 40 anos era de 24 anos para homens e 26 anos para mulheres. Já em 2000 ela subiu para 31 e 36 anos para homens e mulheres, respectivamente. A previsão, em 2018, era de que essas expectativas de sobrevida chegassem a 37 e 42 anos em 2020 e atingissem 40 e 45 anos em 2060, respectivamente. Projeção de gastos em saúde De acordo com números do projeto da LDO 2025, os gastos em saúde cresceram fortemente em 2024. Isso aconteceu por conta da retomada da regra anterior ao teto de gastos -- pela qual as despesas passaram a ser atreladas, novamente, a um patamar da receita líquida do governo. Entretanto, apesar da alta em 2024, as projeções de despesas do governo -- que constam na LDO 2025 -- mostram estabilidade de recursos nos anos seguintes. Os valores não consideram as emendas parlamentares. Segundo o Tesouro Nacional, as ações de assistência farmacêutica e de atenção de média e alta complexidade (atendimentos hospitalares e ambulatoriais) estão previstas em R$ 100,3 bilhões neste ano -- com forte aumento frente ao ano de 2023 (R$ 84,3 bilhões). Por conta disso, o órgão avalia que os números "sugerem haver espaço fiscal para o atendimento dessa demanda [nos próximos anos]". "Cabe dizer que, tanto na saúde como em outras áreas em que se projeta aumento da demanda por recursos ao longo do tempo, o governo busca aperfeiçoar a prestação dos serviços públicos correspondentes, a partir de maior eficiência na execução desses gastos, ao mesmo tempo em que passa a incorporar essas maiores necessidades em seu planejamento fiscal, fazendo-as constar em suas leis orçamentárias e metas fiscais, de modo a garantir a plena prestação dos serviços à população sem descuido do equilíbrio fiscal necessário", acrescentou o Tesouro Nacional. Especialista comenta De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), Francisco Funcia, o envelhecimento populacional, citado pela área econômica, é apenas um dos problemas do Sistema Único de Saúde (SUS) que, em sua visão, continua "subfinanciado" na comparação com o resto do mundo. "O governo levou em consideração somente a pressão demográfica, mas têm outros problemas gravíssimos. Por exemplo, qual impacto financeiro do pós-Covid de necessidade de atendimento da população? Houve uma desestruturação do planejamento em saúde. Precisamos resgatar isso", declarou Funcia, da ABrES. Segundo o economista: O Brasil aplica em termos de saúde publica cerca de 9,7% do PIB, valor próximo ao dos países desenvolvidos da Europa, em gastos públicos e privados. Entretanto, o gasto público representa 40% do valor total no Brasil, contra 60% a 70% nos países mais avançados. Para Francisco Funcia, da ABrES, o gasto do governo federal deveria saltar dos atuais 1,7% do PIB para um valor próximo de 3% do PIB para atender às necessidades da população. A proposta é que isso ocorra em um prazo de dez anos. "A população ainda desembolsa um grande valor na compra de remédios, o SUS ainda não consegue garantir um acesso universal. O financiamento do SUS é insuficiente e, grande parte dele, é vinculado a emendas parlamentares", avaliou o economista. Área econômica quer mudar pisos Apesar de o governo ter identificado a necessidade de R$ 67 bilhões a mais em recursos para a saúde em dez anos, por conta do envelhecimento populacional, a própria equipe econômica quer debater mudança no piso (gastos mínimos) em saúde e educação. Caso isso aconteça, de acordo com números oficiais, essas áreas podem deixar de receber até R$ 504 bilhões em nove anos, entre 2025 e 2033. O cálculo, que considera simulações feitas pelo Tesouro Nacional, consta no relatório de projeções fiscais, divulgado em abril. Essa mudança das regras dos gastos mínimos em saúde e educação teria por objetivo de evitar, no futuro, uma compressão dos chamados "gastos livres" dos demais ministérios - problema do arcabouço fiscal já relatado pelo g1. "A discussão, quanto aos pisos da saúde e educação, é sobre uma dinâmica de crescimento real que pode gerar um colapso [paralisia do governo, por conta do fim do espaço estimado em gastos livres] lá na frente, ou uma volatilidade complicada de lidar. Ela tem uma dimensão que merece um cuidado especial", afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, ao g1 e à TV Globo. De acordo com ele, a discussão dentro do governo sobre uma mudança nas regras dos pisos de saúde e educação, que pode gerar perda bilionária de recursos para essas áreas, "não está completamente madura ainda". "Estamos conversando, dialogando, trazendo essa discussão, mas não há decisão de governo sobre o modelo. E aí, a partir disso, a decisão de fazer", declarou o secretário do Tesouro, Rogério Ceron. Para o economista Francisco Funcia, da ABrES, o melhor que o governo poderia fazer neste momento seria não mexer no atual piso da saúde, fixado em 15% da receita corrente líquida. E, também, abrir um canal de discussão para verificar qual a real necessidade de recursos no médio prazo para o financiamento do SUS. "O defeito dessa regra fiscal foi ter inserido dentro dela os gastos com saúde e educação, que o presidente Lula diz que devem ser considerados como investimentos. O que se deveria buscar é um amplo debate que se buscasse que saúde e educação sejam mantidas como prioridade, que fiquem fora [dos limites] da regra fiscal", defendeu Funcia. Veja Mais

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Governo vai contratar estudo alemão para evitar novas enxurradas e alagamentos no RS

G1 Economia Lula pede solução permanente para enchentes no RS O governo federal vai contratar um estudo de obras de infraestrutura e medidas ambientais para melhorar o escoamento de águas das chuvas de todos os rios que deságuam no Guaíba e também para conter o acúmulo de águas na região de Porto Alegre. A informação foi dada ao blog pelo ministro dos Transportes, Renan Filho. Segundo ele, a decisão tomada foi a de contratar a mesma agência de desenvolvimento alemã responsável, nos anos de 1960 e 1970, pelo sistema de diques para contenção da água no entorno da capital gaúcha. O estudo a ser encomendado deve ter três eixos: como conter a água ainda na serra e vales, como Taquari e Antas; como aumentar a vazão do Guaíba e Lagoa dos Patos e direção ao mar; como reforçar o sistema de diques de Porto Alegre e melhorar a rotina de manutenção. A possível criação de um canal entre a Lagoa dos Patos e o mar é uma das opções a serem estudadas na segunda parte do projeto, afirmou o ministro. Na primeira etapa, a ideia será investigar e propor, por exemplo, criação de barreiras, reconstruir vegetação na beira dos cursos d'água e até mesmo retirar população de áreas muito próximas dos rios. Guaíba baixa em ritmo lento e zona sul de Porto Alegre ainda tem vários pontos de alagamentos Numa segunda etapa do estudo, o foco é aumentar a vazão do Guaíba e da Lagoa dos Patos, de forma a ajudar no escoamento da água que hoje alaga Porto Alegre e arredores, com o canal como uma opção a ser examinada. A avaliação do sistema de diques para proteção da capital, terceira parte do estudo, será importante para reavaliar alterações necessárias, atualizadas para os novos desafios climáticos, e para indicar como terá que se dar a manutenção do sistema. Veja Mais

Sem considerar enchentes no RS, governo eleva para 2,5% estimativa de crescimento do PIB em 2024

G1 Economia Fazenda informou que 'magnitude' do impacto das enchentes no estado no PIB depende de eventos futuros. Secretaria de Política Econômica também elevou estimativa de inflação para este ano, a 3,7%. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aumentou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024: de 2,2%, em março deste ano, para 2,5% nesta quinta-feira (16). Também foi elevada a estimativa para a inflação deste ano, de 3,5% para 3,7%. O cálculo, no entanto, não considerou o impacto financeiro da tragédia causada pelas enchentes e inundações no Rio Grande do Sul. Segundo a Fazenda, essa medição depende de eventos futuros (veja mais abaixo). Projeção do PIB O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 4 de junho. Em 2023, dados oficiais do IBGE mostram que o PIB registrou um crescimento de 2,9% na comparação com o ano anterior. Ao projetar uma alta de 2,5% neste ano, o governo espera uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira. A estimativa do governo federal segue acima da projeção do mercado financeiro, que prevê um crescimento de 2,09% para este ano. A expectativa foi coletada pelo Banco Central no boletim Focus, que ouviu mais de 100 bancos na última semana. Já o Banco Central estima um crescimento da economia da ordem de 1,9% em 2024. A projeção foi divulgada em março deste ano por meio do relatório de inflação. Para 2025, o Ministério da Fazenda também manteve a expectativa de crescimento do PIB brasileiro, que permaneceu em 2,8%. Com isso, o governo espera aceleração da atividade econômica no ano que vem. O mercado financeiro, por sua vez, projeta uma expansão da economia de 2% no ano que vem. Rio Grande do Sul O Ministério da Fazenda informou que, em suas estimativas para o crescimento do PIB, não estão considerados os impactos da calamidade no Rio Grande do Sul na atividade econômica. "A magnitude do impacto depende da ocorrência de novos eventos climáticos, de transbordamentos desses impactos para estados próximos e do efeito de programas de auxílio fiscal e de crédito nas cidades atingidas pelas chuvas", informou o governo. Segundo a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o PIB do Rio Grande do Sul, com peso aproximado de 6,5% no PIB brasileiro, "deverá registrar perdas principalmente no segundo trimestre, parcialmente compensadas ao longo dos trimestres posteriores". "Atividades ligadas à agropecuária e indústria de transformação deverão ser as mais afetadas a nível nacional, por serem mais representativas no PIB do estado que no PIB brasileiro", acrescentou. Inflação Entenda como a inflação é calculada O Ministério da Fazenda também piorou sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento. Em março, o governo tinha estimado que a inflação atingiria 3,50% neste ano, valor que subiu para 3,70% no documento divulgado hoje. "O aumento nas estimativas para a inflação captura tanto os efeitos da depreciação cambial recente nos preços livres como os impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul na oferta e nos preços de produtos in natura, arroz, carnes e aves", informou a área econômica. Segundo o Ministério da Fazenda, os preços desses alimentos "devem subir de maneira mais pronunciada nos próximos dois meses, mas parcela relevante desse aumento deve ser devolvida nos meses seguintes, com a normalização da oferta". A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. O mercado financeiro estimou, na semana passada, que o IPCA somará 3,76% em 2024. Para 2025, a equipe econômica espera uma inflação de 3,20%, com alta em relação à estimativa anterior, divulgada em março deste ano, de 3,10%. A meta central de inflação definida para 2025 é 3%, podendo ser cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%. O principal instrumento do Banco Central para conter a inflação é a taxa básica de juros, atualmente em 10,5% ao ano após sete quedas consecutivas. Se as projeções de inflação estão em linha com as metas, o BC pode baixar os juros. Caso contrário, opta por manter a taxa ou até mesmo elevá-la. Veja Mais

Chuvas no RS: birôs de crédito suspendem negativação de dívidas em todo o estado

G1 Economia Medida vale por 60 dias, a partir do dia 1º de maio. A associação não descarta uma prorrogação, caso necessário. A Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) informou nesta quinta-feira (16) que as empresas associadas vão suspender os pedidos de negativação de pessoas físicas e jurídicas no estado do Rio Grande do Sul, em virtude das enchentes no estado. A medida vale por 60 dias, a partir do dia 1º de maio. A associação não descarta uma prorrogação, caso necessário. Os birôs de crédito participantes são: Equifax | Boa Vista; Quod; Serasa Experian; SPC Brasil. "O setor postergará a inclusão de dívidas que já estejam em processo de comunicação no banco de dados e cancelará a exibição de apontamentos inscritos após a decretação da calamidade pública", informa a ANBC. Com as medidas, a informação de inadimplência estará indisponível para consulta ou utilização até o fim do prazo. A ideia é proporcionar o tempo adequado para as renegociações entre os credores e os consumidores de crédito. “A ideia é que, com essa suspensão, credores, consumidores e empresas sejam capazes de conversar e renegociar seus créditos de forma responsável para que a economia e o bem-estar social possam se restabelecer de forma sustentável no estado”, afirma em nota Elias Sfeir, presidente da ANBC. Anteriormente, em abril de 2020, frente às consequências econômicas da pandemia, o setor de birôs de crédito ampliou o prazo de negativação de consumidores e empresas. A ação teve impacto positivo, ao trazer estabilidade ao processo de crédito e estimular a negociação entre credor e devedor durante a crise de saúde. Governo antecipa benefícios Lula volta ao Rio Grande do Sul para anunciar ajuda e ministério extraordinário Na quarta-feira (15), o governo anunciou uma série de medidas para famílias afetadas pela chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul. Também foi criada uma secretaria extraordinária, com status de ministério, para coordenar a reconstrução do estado, sob comando do ministro Paulo Pimenta. Entre as medidas, estão um auxílio de R$ 5,1 mil para compra de móveis e eletrodomésticos, além de saque de até R$ 6,2 mil do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e inclusão de 21 mil famílias no Bolsa Família. Veja abaixo: Auxílio Reconstrução de R$ 5,1 mil: Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o dinheiro será transferido pela Caixa Econômica Federal via Pix para a compra de móveis e eletrodomésticos. Costa afirmou que a confirmação do direito ao benefício será feita por meio do endereço, se o local foi afetado pela chuva. De acordo com o ministro, os interessados devem manifestar o interesse no benefício e a checagem do endereço será feita pelas autoridades. A expectativa do governo é conceder o valor a 200 mil famílias. O montante destinado à medida é de R$ 1,2 bilhão. Saque do FGTS: O governo anunciou que moradores dos locais atingidos, em que houve declaração de estado de calamidade ou emergência, poderão fazer um saque de até R$ 6.220 do FGTS. O ministro Rui Costa informou que também foi derrubada a obrigatoriedade de intervalo de 1 ano entre os saques. Isso porque famílias da região do Vale do Taquari, por exemplo, foram afetadas pelas chuvas há poucos meses e, com a regra, ficariam impedidas de fazer uma nova retirada. Antecipação e ampliação do Bolsa Família: O governo anunciou que vai pagar, em 17 de maio, o Bolsa Família para os atingidos pela tragédia no estado. Antes, o pagamento estava previsto para ocorrer entre 17 e 31 de maio. Além disso, mais 21 mil famílias que preenchem os requisitos do programa no Rio Grande do Sul entrarão na folha de pagamento de junho, segundo o governo. O Ministério do Desenvolvimento Social afirma que seguirá identificando outras famílias que cumpram os requisitos. Antecipação do abono salarial: O governo vai antecipar para maio o pagamento do abono salarial 2024 para trabalhadores que tenham direito ao benefício, de até um salário mínimo. Geralmente, o valor é liberado ao longo do ano, de acordo com a data de nascimento do beneficiário. Para ter direito à antecipação, é preciso que o estabelecimento empregador do trabalhador esteja nos municípios com reconhecimento federal de calamidade ou emergência. Liberação de duas parcelas adicionais do Seguro-Desemprego: Segundo o governo, as duas parcelas extras serão disponibilizadas para desempregados que já estavam recebendo o benefício na data do reconhecimento federal de calamidade pública. Antecipação da restituição do Imposto de Renda: Segundo o governo, os moradores do Rio Grande do Sul vão receber a restituição do Imposto de Renda em 31 de maio, no primeiro lote de pagamentos. A estimativa é que a liberação atinja R$ 1,1 bilhão. Moradia: O governo afirmou que vai comprar casas nas regiões atingidas para dar às famílias que perderam suas residências. "O presidente Lula está garantindo que as casas que foram perdidas na enchente, aquelas que se encaixam dentro do perfil do Minha Casa Minha Vida 1, Minha Casa Minha Vida 2, dentro do mesmo padrão de renda, 100% destas famílias terão suas casas garantidas de volta pelo governo federal", afirmou o ministro Rui Costa. Segundo o ministro, o governo pretende comprar imóveis usados e em construção para entregar às famílias, além de propriedades que iriam a leilão. Também pretende aproveitar propostas não utilizadas no programa Minha Casa, Minha Vida, além de fazer novas seleções na iniciativa. Financiamento habitacional: O governo anunciou a suspensão, por seis meses, das parcelas mensais de residências adquiridas pelo programa Minha Casa, Minha Vida ou financiadas por meio do FGTS. Também disse que vai aumentar, de 6 para 12 meses, o prazo para uso do FGTS com fim de pagar parcelas atrasadas. Veja Mais

De onde vem o que eu como #89: Macarrão

G1 Economia Episódio conta a trajetória do macarrão pelo mundo levando aos seus principais ingredientes e nutrientes. CLIQUE ACIMA PARA OUVIR Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio. A massa que se tornou o macarrão que conhecemos hoje tem origem na China. É considerado que ela tenha sido criada há onze mil anos, no mesmo período que a agricultura. E no Brasil, o macarrão chegou com a família real portuguesa, ficando popular no gosto do brasileiro décadas depois com a imigração italiana. Neste episódio do podcast "De onde vem o que eu como", você vai saber: Qual a origem do macarrão; como fazer um molho de tomate caseiro; quais são os valores nutricionais desse alimento. O podcast "De onde vem o que eu como'" é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti. Podcast "De onde vem o que eu como" explica a origem do macarrão. Ayesha Firdaus - Unsplash Leia também: Receitas de macarrão: saiba como fazer espaguete, fettucine e mais; Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro; História da borracha envolve Brasil vítima de pirataria e criação de cidade dedicada a ela no meio da Amazônia. ????OUÇA OUTROS EPISÓDIOS: ????ASSISTA TAMBÉM: De onde vem o que eu como: mandioca De onde vêm as frutas vermelhas De onde vem a tangerina De onde vem o que eu como: laranja Macarrão é o tema do 89º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'. Comunicação/Globo Veja Mais

Inflação dos EUA desacelera pela primeira vez em 2024

Valor Econômico - Finanças As vendas no varejo em novembro registraram sua ma... Veja Mais

Moraes prorroga, por 90 dias, suspensão de processo que questiona construção da Ferrogrão

Valor Econômico - Finanças Ação movida pelo Psol questiona uma lei que altero... Veja Mais

Haddad diz que troca na Petrobras foi decisão 'natural' de Lula e não houve interferência de ministros

G1 Economia Em nota interna na última terça, Jean Paul Prates disse que Lula pediu o cargo. Nome de Magda Chambriard como nova presidente será submetido ao Conselho de Administração. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (17) que a decisão de troca do comando da Petrobras foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem a interferência de ministros de Estado. Na última terça-feira (14), Lula demitiu o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Em nota interna na empresa, Prates disse que Lula pediu o cargo e que deve nomear a ex-diretora da Agência Nacional do Petróleo Magda Chambriard para a presidência da Petrobras. "O que teve na Petrobras, regra geral, é quase um ministro. É uma pessoa que tem que ter uma relação muito próxima ao presidente da República, é a maior companhia do país. É estratégica por várias razões, então é natural que possa haver uma troca a depender do julgamento do chefe do Executivo", declarou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Conselho de Administração da Petrobras oficializa saída antecipada de Jean Paul Prates Desde o início do governo, Jean Paul Prates e o ministro Alexandre Silveira divergiam sobre os rumos da Petrobras. Os atritos aumentaram em março, quando o conselho da empresa decidiu não pagar dividendos extraordinários, como são chamados lucros não recorrentes. Jean Paul Prates defendia distribuir metade do valor e reter metade. Na época, chegou-se a especular a saída de Prates da Petrobras. No fim de abril, como uma solução para o impasse, a empresa mudou de ideia e aprovou a distribuição, em duas parcelas, de metade dos dividendos extraordinários. Questionado por jornalistas, Haddad negou que tenha havido interferência na troca da presidência da estatal. "Como foram em todas as ocasiões em que Lula presidiu o Brasil, foi uma escolha muito pessoal dele, sem interferência de ministros. Como, nesse caso, também aconteceu. Não houve interferência de ministros, ao contrário do que vem sendo veiculado. Não aconteceu isso. foi uma escolha pessoal dele", acrescentou Haddad. Veja Mais

Aprenda o manejo correto para a criação de ovelhas

G1 Economia Publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) compartilha informações sobre sistema de produção, principais raças e outras características do setor. Uma publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ensina o manejo correto para a criação de ovelhas. O documento traz informações sobre sistema de produção, principais raças, instalações necessárias para a criação e dicas para manter o rebanho saudável. >>>Acesse aqui Veja Mais

Governo investiga dumping nas exportações de nebulizadores da China

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Eneva avança em estratégia de gestão de endividamento e alonga prazo médio

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Os desafios do desmatamento brasileiro e da descarbonização

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Quais são os desafios das bibliotecas nos dias de hoje e qual é seu futuro?

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IPI, Zona Franca e reforma tributária

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Fake news no RS reforça apelo por regulação das redes

Valor Econômico - Finanças Já passou da hora de buscar uma resposta adequada... Veja Mais

Uma nova e estranha dança no TikTok

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Curta

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Juro elevado deve apertar hotelaria por mais tempo

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Fundo de pensão espera rever regra de equacionamento

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Bolsa Família 2024: pagamentos de maio começam nesta sexta-feira; veja calendário

G1 Economia Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. Pagamento previsto é de R$ 600 por família, com possíveis adicionais; valores serão pagos de forma escalonada até o fim do mês. Calendário do Bolsa Família 2024 é divulgado. MDS A Caixa Econômica Federal inicia os pagamentos de maio do Bolsa Família nesta sexta-feira (17). Os primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. (veja mais abaixo o calendário completo) De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o benefício será pago durante os últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada — com exceção de dezembro, quando o calendário é antecipado. Há exceção também para os moradores de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo Governo Federal. Para essas pessoas, o pagamento será realizado de forma unificada, no primeiro dia do repasse, independentemente do número final do NIS. O Bolsa Família prevê o pagamento de, no mínimo, R$ 600 por família. Há também os adicionais de: R$ 150 por criança de até 6 anos; R$ 50 por gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 17 anos; R$ 50 por bebê de até seis meses. Confira o calendário do Bolsa Família para maio de 2024: Final do NIS: 1 - pagamento em 17/5 Final do NIS: 2 - pagamento em 20/5 Final do NIS: 3 - pagamento em 21/5 Final do NIS: 4 - pagamento em 22/5 Final do NIS: 5 - pagamento em 23/5 Final do NIS: 6 - pagamento em 24/5 Final do NIS: 7 - pagamento em 27/5 Final do NIS: 8 - pagamento em 28/5 Final do NIS: 9 - pagamento em 29/5 Final do NIS: 0 - pagamento em 31/5 Ao longo do ano, a previsão de pagamentos é: Junho: de 17/6 a 28/6; Julho: de 18/7 a 31/7; Agosto: de 19/8 a 30/8; Setembro: de 17/9 a 30/9; Outubro: de 18/10 a 31/10; Novembro: de 14/11 a 29/11; Dezembro: de 10/12 a 23/12. Bolsa Família 2024: pagamentos começam nesta quinta-feira; veja calendário Veja abaixo perguntas e respostas sobre o Bolsa Família. Quem pode receber o Bolsa Família? A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa. Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família. Os beneficiários também precisam arcar com contrapartidas, como: manter crianças e adolescentes na escola; fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes); manter as carteiras de vacinação atualizadas. Onde se cadastrar? Os beneficiários precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar uma análise de enquadramento. Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nos programas sociais do governo, uma vez que cada um deles tem regras específicas. Mas o cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada. VEJA COMO FAZER O CADASTRO ÚNICO DO GOVERNO FEDERAL Como sacar o Bolsa Família? Os beneficiários recebem e podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa TEM e internet banking. Assim, não é necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal — que é responsável pelo pagamento do Bolsa Família — para realizar o saque. Segundo a Caixa, os beneficiários também podem utilizar o cartão do programa para realizar compras nos estabelecimentos comerciais, por meio da função de débito. Além disso, há a opção de realizar saques nos terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, além das agências da Caixa. Veja Mais

Padilha diz que governo concordou com desoneração dos municípios em 2024

Valor Econômico - Finanças Os termos do eventual aumento gradual da cobrança... Veja Mais

Luciano Hang diz que defendeu igualdade com estrangeiros e isenção de imposto até US$ 50

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Governo publica norma para ampliar disponibilidade de água mineral e material de construção no Rio Grande do Sul

G1 Economia Medida tem o objetivo de dotar o estado de materiais necessários para reconstrução dos locais devastados pelas fortes chuvas; e ampliar o acesso à água potável. Lula anuncia R$5 mil pra 240 mil famílias atingidas pelas chuvas no RS O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quinta-feira (16) uma portaria que pretende acelerar a análise e implantação de projetos de extração de minerais usados na construção civil e de água mineral no Rio Grande do Sul. A medida visa prover o estado de materiais necessários para a reconstrução dos locais devastados pelas fortes chuvas; e ampliar o acesso à água potável. A portaria orienta a Agência Nacional de Mineração (ANM) a priorizar a análise e decisão sobre: autorização excepcional para empreendimentos aptos a fornecer insumos de construção civil de forma emergencial; concessão de autorização para lavra, registros de extração e licenciamento de areias, cascalhos, rochas e outros minérios; autorização para extração de água mineral; comunicação ao ministério sobre medidas de articulação com órgãos públicos e privados. “A portaria agiliza o fornecimento desses insumos para o estado, que estão entre as principais urgências para o atendimento à população e para a reestruturar as construções perdidas ou afetadas pelas fortes chuvas", declarou o ministro, Alexandre Silveira. Na última semana, a prefeitura de Porto Alegre decretou racionamento de água por conta do desligamento de estações de tratamento de água na capital. Por conta das fortes chuvas e inundações, há também risco de contaminação da água nas áreas atingidas em todo o estado. De acordo com a Defesa Civil, o Rio Grande do Sul registra 149 mortes em razão dos temporais e cheias. São 112 pessoas desaparecidas e 806 feridas. Mais de 600 mil pessoas estão fora de casa. Veja Mais

Imposto de Renda 2024: contribuintes do RS receberão R$ 1,1 bilhão em restituições em 31 de maio

G1 Economia Segundo a Receita, medida vai contemplar mais de 900 mil pessoas. Governo decidiu priorizar restituição aos contribuintes do RS em razão das fortes chuvas que assolam o estado. Chuva no RS Reprodução Os contribuintes do estado do Rio Grande do Sul (RS), que sofrem os efeitos de forte enchentes, receberão R$ 1,1 bilhão em restituições do Imposto de Renda 2024, ano-base 2023. A medida vai beneficiar mais de 900 mil declarantes do estado, que receberão os valores em 31 de maio. As informações foram divulgadas pela Secretaria da Receita Federal nesta quinta-feira (16). Priorizar a restituição aos contribuintes gaúchos foi uma das medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no pacote de reconstrução do estado. De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a medida, que supera as estimativas anunciadas, foi possível a partir de mudanças no sistema que viabilizaram o fechamento do primeiro lote apenas no dia 15 de maio, ao invés do dia 10. Isso permitiu a ampliação no número de contribuintes beneficiados. A Receita Federal explicou que essa é uma antecipação de restituições para os contribuintes do Rio Grande do Sul, pois os dados do primeiro lote, que será pago também em 31 de maio, ainda não foram fechados. As informações sobre o primeiro lote de restituições, que costuma concentrar contribuintes com prioridade no recebimento, como idosos, serão divulgadas somente na próxima semana. O primeiro lote de restituições será pago no último dia de entrega do Imposto de Renda 2024, que é 31 de maio. Até as 8h40 desta quinta, o Fisco recebeu cerca de 25,8 milhões de declarações, de um total esperado de 43 milhões de documentos. Quem não entregar dentro do prazo fixado, está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do Imposto sobre a Renda devido. Para os municípios atingidos pelos temporais no Rio Grande do Sul, entretanto, o prazo de entrega das declarações foi ampliado para o dia 31 de agosto. O pagamento de tributos federais, incluindo parcelamentos, também foi estendido. Rio Grande do Sul: saiba como destinar Imposto de Renda para ajudar as vítimas Doações ao RS por meio do Imposto de Renda A Receita Federal lembra que os contribuintes de todo o país podem usar a declaração para fazer doações ao Rio Grande do Sul. Isso vale para quem tem imposto a pagar e a receber. As doações não influenciam os valores a pagar ou a receber que o contribuinte tem. No caso de o contribuinte ter imposto a pagar, o valor da doação é abatido do valor. Na hipótese de o contribuinte ter imposto a receber, o valor da doação é acrescido ao valor total. As doações dedutíveis podem ser feitas a fundos de apoio à Criança e do Adolescente, de apoio ao Idoso, Incentivo à Cultura, Incentivo à atividade audiovisual e Incentivo ao Desporto durante todo o ano-calendário. No momento da declaração, somente doações para os fundos de crianças e idosos são aceitas. Os valores das doações são limitados a 6% do valor de Imposto Devido para doações aos fundos que auxiliem crianças e adolescentes ou idosos, sendo até 3% para cada. Os recursos podem ser direcionados especificamente a fundos de conselhos de municípios escolhidos pelo contribuinte, como por exemplo no Rio Grande do Sul. Se, por exemplo, o contribuinte teve um Imposto Devido de R$ 1 mil no ano, e teve uma retenção na fonte ao longo dos 12 meses de R$ 400, então o valor a pagar será de R$ 600. Neste cenário, é possível destinar, no máximo, R$ 60 (ou 6%) para as doações. "Esse dinheiro não vem nem para a Receita, também não pode ser confundido com a prefeitura, tem muita gente que fala, mas eu vou dar dinheiro para a prefeitura. Não, não vai, vai para um fundo, um conselho municipal que foi criado pela própria população", explicou o supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita Federal, José Carlos Fonseca. Mesmo quem já entregou a declaração neste ano, segundo ele, pode participar. O contribuinte tem a opção de fazer uma declaração retificadora e destinar doações a municípios do RS. Mas, neste caso, ainda de acordo com a Receita Federal, o contribuinte sai da fila da restituição e passa a contar o dia da retificação. Veja Mais

A medida de Biden contra os veículos elétricos chineses que intensifica guerra comercial

G1 Economia Na terça-feira (14), o governo de Biden anunciou a imposição de tarifas elevadas sobre a importação de vários produtos chineses Os veículos elétricos chineses estão rapidamente ganhando participação de mercado na União Europeia. Getty Images via BBC Esta é a mais recente batalha na guerra comercial entre Estados Unidos e China nos últimos anos. O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira um substancial aumento nas tarifas sobre carros elétricos, painéis solares, aço e outros produtos de fabricação chinesa. A Casa Branca disse que as medidas, que incluem um imposto de 100% sobre carros elétricos provenientes da China, eram uma resposta a políticas comerciais injustas e tinham como objetivo proteger os empregos americanos. A China já criticou os planos, que foram anunciados antecipadamente. LEIA TAMBÉM A difícil transição para carros elétricos em uma Europa em ciclo eleitoral Recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil Stellantis explica como serão aplicados os R$ 30 bilhões em investimentos no país Os analistas disseram que as tarifas eram em grande parte simbólicas e visavam ajudar na reeleição em um ano eleitoral difícil. As medidas chegam precedidas por meses de duras críticas do ex-presidente Donald Trump, o virtual concorrente de Biden na corrida pela Casa Branca, que afirmou que o apoio de seu rival aos carros elétricos "mataria" a indústria automobilística americana. As tarifas anunciadas nesta terça-feira afetarão importações no valor estimado de US$ 18 bilhões, segundo a Casa Branca. Além de um aumento de 25% para 100% nos impostos de importação de veículos elétricos, as tarifas sobre os painéis solares aumentarão de 25% para 50%. As taxas sobre certos produtos de aço e alumínio triplicarão para 25%, em comparação com os atuais 7,5% ou menos. 'Comércio desleal' O governo de Joe Biden afirma que as tarifas visam objetivos específicos para proteger a economia dos EUA. Getty Images via BBC As medidas anunciadas pela Casa Branca se somam às tarifas que os Estados Unidos impuseram aos produtos chineses durante o governo Trump, citando práticas comerciais desleais. Durante a revisão das medidas pela administração Biden, o governo recebeu quase 1.500 comentários, a grande maioria de proprietários de empresas que argumentavam que as tarifas estavam aumentando os preços para os americanos comuns e pediam sua eliminação. A decisão de Biden de manter as tarifas em vigor e expandi-las para novas áreas - apesar da inflação persistente nos Estados Unidos ter afetado suas taxas de aprovação - é uma indicação da mudança dramática nas posturas sobre comércio tanto dos democratas quanto dos republicanos nos Estados Unidos, que há muito tempo defendiam os benefícios do comércio global. Wendy Cutler, ex-funcionária de comércio dos Estados Unidos e agora vice-presidente do Asia Society Policy Institute, disse que acredita que os americanos estão dispostos a aceitar carros com preços mais altos em troca de ajudar a proteger as empresas e os empregos americanos. "Já vimos esse filme antes: com energia solar, com aço e [alumínio], e quando se tratam de carros e outros produtos, os Estados Unidos precisam se antecipar", disse. "Trata-se de fazer concessões e talvez a curto prazo os carros fiquem mais caros, mas a longo prazo queremos ter uma indústria competitiva aqui", apontou. Em uma reunião com jornalistas, funcionários da Casa Branca negaram que a política interna dos Estados Unidos tenha influenciado na decisão. Disseram que as medidas são uma resposta às práticas comerciais de Pequim que prejudicam os Estados Unidos, por exemplo, ao forçar empresas ocidentais que operam na China a compartilhar informações, para depois se apropriarem desse conhecimento. Também afirmaram que as medidas visavam objetivos específicos e não esperavam que inflação aumentasse, contrastando seu enfoque com o de Trump. O ex-presidente, que em algum momento se autodenominou um "homem das tarifas", fez campanha com uma proposta de aumento geral de 10% nas tarifas sobre as importações, que subiria para 60% para produtos provenientes da China. Também atacou Biden por promover veículos elétricos, medida que, segundo ele, destruirá as empresas automobilísticas americanas, empregadores-chave em estados como Michigan, que serão campos de batalha importantes nas eleições de novembro. Um olhar sobre as novas tarifas: Semicondutores: de 25% para 50% até 2025 Certos produtos de aço e alumínio: de 7,5% para 25% até 2024 Veículos elétricos: de 25% para 100% até 2024 Baterias de lítio e minerais críticos: de 7,5% para 25% até 2024 Painéis solares: de 25% para 50% até 2024 Guindastes de barco a terra: de 0% para 25% até 2024 Luvas médicas e cirúrgicas de borracha: de 7,5% para 25% até 2026 Aguardando a Europa A acessibilidade de seus preços torna os carros elétricos chineses altamente competitivos. Getty Images via BBC Os Estados Unidos já estão impondo altas tarifas sobre os veículos elétricos fabricados na China, o que resultou em vendas insignificantes desses automóveis. No entanto, Washington tem observado com cautela o aumento das vendas das empresas chinesas na Europa e em outros países. Autoridades da Casa Branca afirmaram que garantir que as tecnologias verdes não sejam dominadas por um único país é fundamental para uma transição energética bem-sucedida e sustentável a longo prazo. Embora as medidas direcionadas aos veículos elétricos provavelmente tenham um efeito prático mínimo, o mundo empresarial está aguardando para ver se a Europa tomará medidas semelhantes, disse Natasha Ebtehadj, da Artemis Investment Management. A União Europeia e o Reino Unido estão debatendo medidas para conter as importações de carros elétricos fabricados na China, mesmo que isso possa desacelerar sua adoção. "Não é realmente uma surpresa para os investidores ou para as empresas chinesas, especialmente no período anterior a uma eleição em que ambos os candidatos não são realmente favoráveis à China", disse Ebtehadj. "Dado o volume relativamente pequeno de importações para os EUA, talvez seja mais interessante ver o que acontecerá a seguir na Europa", acrescentou. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br Os Estados Unidos e a China estão envolvidos em uma guerra comercial desde 2018, quando Trump impôs tarifas sobre cerca de dois terços dos bens importados da China, no valor estimado de US$ 360 bilhões na época. Essas medidas provocaram retaliações de Pequim, um conflito que terminou em um alívio no início de 2020, quando Trump reduziu as taxas de alguns impostos, enquanto a China se comprometeu a aumentar suas compras dos Estados Unidos. No entanto, essas promessas não foram suficientes, e desde então as tarifas resultaram em mais de US$ 200 bilhões em novos impostos de fronteira para o governo dos EUA, além de causar uma significativa reorganização nos padrões do comércio global. Grande parte desse montante foi sustentada pelos americanos comuns, na forma de preços mais altos para móveis, calçados e outros bens. No entanto, a Oxford Economics descreveu as últimas medidas como "mais um rosnado simbólico do que uma mordida". A empresa afirmou que provavelmente aumentariam a inflação em apenas 0,01 ponto percentual, ao mesmo tempo em que afetariam o crescimento de forma semelhante. Veja Mais

PIB do Japão cai, mas atividade pode se recuperar neste trimestre

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FT: Embaixador de Israel chama ONU de “organização terrorista”

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