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Tecnologia

James Webb: o que o maior telescópio da NASA já descobriu sobre o universo

Um foguete Ariane V foi lançado em 25 de dezembro de 2021, levando em seu interior aquele que é considerado o maior e mais poderoso telescópio espacial da história. O telescópio James Webb foi lançado após 30 anos de desenvolvimento e vários atrasos, mas a espera valeu a pena: nos últimos anos, o observatório já revolucionou o que sabemos sobre nosso universo.  Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Hubble vs. James Webb: compare as imagens e veja a evolução nas fotos do espaço Saiba o que o telescópio James Webb está observando agora O Webb foi construído a partir do legado de telescópios espaciais anteriores: ele tem a alta resolução do Hubble, e a capacidade de detectar comprimentos de onda do infravermelho médio como o telescópio Spitzer fazia. Com sua tecnologia de detecção do infravermelho, o novo telescópio pode observar desde estrelas ocultas por nuvens de poeira até a primeira luz de galáxias primordiais.  James Webb após o estágio do Ariane 5 liberá-lo (Imagem: Reprodução/NASA) Desde o início das suas operações científicas, o James Webb explorou o Sistema Solar, estudou as atmosferas de planetas distantes em busca de sinais de vida e observou as regiões mais distantes do universo em busca das primeiras estrelas e galáxias.  -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Aqui está um pouco do que o telescópio James Webb já descobriu.  Formação das primeiras galáxias O James Webb fica no Ponto de Lagrange 2, a cerca de 1,5 milhão de quilômetros de nós. Livre da interferência da atmosfera da Terra, o telescópio identificou a galáxia mais distante já vista até agora: ela existia quando o universo tinha apenas 300 milhões de anos, e mesmo assim, conseguiu alcançar o equivalente a 400 milhões de vezes a massa do Sol. Isso significa que, no universo primordial, as estrelas já se formavam a todo vapor.  Milhares de galáxias observadas pelo James Webb (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, CSA, Brant Robertson (UC Santa Cruz), Ben Johnson (CfA), Sandro Tacchella (Cambridge), Marcia Rieke (University of Arizona), Daniel Eisenstein (CfA). Alyssa Pagan (STScI) Conforme as galáxias evoluem, suas estrelas explodem e liberam poeira. Estas partículas absorvem a luz azul e fazem com que as galáxias pareçam ser avermelhadas — e o mais estranho é que as galáxias mais antigas observadas pelo Webb eram estranhamente azuladas, sem sinal de poeira. E os cientistas ainda não sabem o porquê disso.  Pontos vermelhos cósmicos  Enquanto observava o universo primordial, o Webb revelou vários pontos avermelhados — que, claro, não são pontos propriamente ditos, mas sim fontes luminosas compactas. Inicialmente, os cientistas pensaram se tratar de galáxias extremamente densas, mas as propriedades das fontes sugerem outras explicações.  Misteriosos pontos avermelhados observados pelo Webb (Imagem: Reprodução/JWST/NIRSpec.) Os astrônomos suspeitam que os tais pontos podem tanto ser galáxias galáxias estranhamente densas quanto buracos negros supermassivos devorando matéria. Para descobrir ao certo, mais dados são necessários.   Buracos negros gigantes  O James Webb encontrou buracos negros fascinantes. Veja só: dois deles tinham quase 50 milhões de vezes a massa do Sol e estavam a caminho de colidir quando o universo tinha apenas 750 milhões de anos (hoje, considera-se que o cosmos já soma 13,5 bilhões de anos).  Os buracos negros supermassivos podem ter dezenas de bilhões de massas solares (Imagem: International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA/P. Marenfeld) O que torna a descoberta intrigante é que é difícil explicar a existência destes objetos em uma época tão primordial do universo: os buracos negros vêm do fim das estrelas massivas e costumam ter o equivalente a algumas vezes a massa do Sol. Para terem se tornado supermassivos quando o cosmos ainda estava em sua infância, eles teriam que consumir muita matéria e se fundir várias vezes.  As primeiras estrelas  Além das primeiras galáxias, o Webb também está à procura das primeiras estrelas do universo, que podem ter emitido as primeiras luzes. Elas pertencem à chamada População III e, obviamente, nenhuma delas existe no universo atual — aliás, os astrônomos suspeitam que nenhuma estrela desta primeira geração viveu por muito tempo.  Detalhe mostra a galáxia GN-z11, que pode ter as estrelas mais antigas do universo (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, P. Oesch) Encontrá-las seria uma forma de investigar esta época tão antiga do universo, e talvez os astrônomos tenham conseguido o feito. Ao observar a galáxia GN-z11 com o Webb, que existiu 430 milhões de anos após o Big Bang, eles encontraram alguns sinais que talvez indiquem a presença destes antigos astros por lá. Se confirmada, esta pode se tornar uma das maiores descobertas do telescópio. Leia também: Como funcionam os telescópios espaciais? Conheça os mais importantes Hubble 30 anos | 10 das maiores descobertas feitas com este telescópio espacial Quais são os principais instrumentos usados para a observação do espaço? Vídeo: Como tirar foto da Lua?     Leia a matéria no Canaltech.

Os 7 melhores notebooks baratos para comprar

Quando as pessoas pensam em trocar de notebook, é comum buscar modelos que sejam potentes e atuais. No entanto, o que muitos ignoram é que existem alguns equipamentos baratos que são capazes de executar diversas tarefas cotidianas.Afinal, de que adianta gastar mais de R$ 7 mil reais em seu equipamento novo quando um notebook barato é capaz de suprir todas as suas necessidades?Leia mais...

Como funciona o "matador de JBL" usado para bloquear Bluetooth na praia?

No começo do ano, um argentino viralizou nas redes sociais ao mostrar o funcionamento de um dispositivo que bloqueia o sinal Bluetooth de caixas de som. O homem estava de férias no Brasil e usou um jammer para desligar o speaker que estava com som alto na praia. Como é feita uma caixa de som JBL? Conheça a fábrica por dentro Como funciona um bloqueador de sinal de celular? A publicação repercutiu no X (antigo Twitter) e dividiu opiniões entre apoiadores e críticos, mas algumas das perguntas que foram levantadas, desde então, são: como este tipo de aparelho funciona? O uso é considerado ilegal? O Canaltech entrou em contato com especialistas no assunto para te ajudar a entender como esses “matadores de JBL” operam, se o uso pode causar interferência em outros sinais, e se é considerado crime no Brasil.  -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Como um jammer funciona?  Para entender como é o funcionamento desses aparelhos, conversamos com Vinicius Fulber-Garcia, professor no Departamento de Informática da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Segundo ele, os jammers — como são chamados os “bloqueadores de sinal” — emitem ondas de rádio na mesma frequência do alvo, para gerar uma interferência e causar a “degradação do sinal” ou interrompê-lo por completo.  Pocket Gone 1, JBL Boombox 0 pic.twitter.com/Ygi7SabwFU — Roni Bandini (@RoniBandini) January 10, 2025 Geralmente, estes dispositivos podem ter como alvo qualquer tipo de rede sem fio, que se propaga por ondas no ar. Portanto, aparelhos com Wi-Fi, rede móvel, Bluetooth, GPS, entre outras conexões sem fio, são vítimas potenciais de jammers.  No entanto, a conexão Bluetooth é um dos alvos mais comuns pela simplicidade da rede. Por operar em uma faixa única de 2.4 GHz, elas são bem mais fáceis de sofrer interferências e ficam mais vulneráveis a ataques.  “Uma das características do Bluetooth é que ele opera em uma faixa de frequência só, que é a faixa de frequência de 2.4 GHz. Então, todas as conexões Bluetooth se estabelecem em uma largura de banda entre 2.400 MHz e 2.480 MHz, arredondando. E como ele tem essa faixa de frequência muito bem ‘fechada’ é fácil de interferir nele, diferente de outros protocolos que operam diferentes faixas de frequência”, explica Fulber.  No caso específico da praia, o alvo era a caixa de som que usava a conexão Bluetooth. Então, o argentino ajustou seu dispositivo para emitir as ondas em uma frequência de 2,4 GHz — a mesma do speaker — e, pela potência e proximidade, conseguiu interromper completamente a conexão entre a caixa e a fonte, provavelmente um celular ou tablet.  Quais os riscos para “dispositivos terceiros”? Apesar de o uso parecer ingênuo e muitos enxergarem como “um salvador” contra vizinhos barulhentos ou contra pessoas com som alto na praia, o uso de jammers pode interferir em outros dispositivos “inocentes” e causar problemas. O professor Vinicius destaca que redes Wi-Fi ou móveis também ficam vulneráveis nesses ataques: “Um jammer Bluetooth pode bloquear algumas redes Wi-Fi, pois elas também compartilham da mesma largura de banda, assim como redes Zigbee, redes móveis 4G e 5G. Mesmo sem querer, pode acabar causando algum problema quando se bloqueia uma rede de celular em uma região ou em um espaço pequeno. Então imagina que alguém está precisando fazer uma chamada de emergência, ligar para um hospital e tem um jammer ligado ali, atuando em um espaço que pode causar algum problema colateral.” Jammers usam ondas de rádio para interferir no funcionamento Bluetooth e de outras redes (Imagem: Divulgação/The Signal Jammer) Também não há uma forma de se proteger contra esse tipo de bloqueio. Uma vez que os ataques são feitos em ondas de rádio, não dá para mitigá-los a fim de se proteger contra.  Qual a o posição da Anatel em relação ao uso destes dispositivos?  Quando o vídeo viralizou, uma das “conversas” que circularam é que este dispositivo não pode ser comercializado, porém “nada impede a fabricação caseira”. Porém, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) é bem enfática neste assunto: “A fabricação, comercialização e uso não controlados de Bloqueador de Sinais de Radiocomunicações (BSR) pode trazer graves prejuízos aos usuários de serviços de radiocomunicações.”, destaca o órgão em nota. “O [uso de] BSR pode ser permitido para determinados órgãos e entidades”, continua.  Segundo a Anatel, os únicos órgãos e entidades com autorização para uso de aparelhos como jammers são: Presidência da República, Gabinete de Segurança Institucional, Ministério da Defesa, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério das Relações Exteriores, Forças Armadas, Agência Brasileira de Inteligência, órgãos de segurança pública e órgãos da administração penitenciária. Ainda de acordo com a entidade, o uso fora do determinado em lei “é considerado atividade clandestina de telecomunicações e constitui crime, tipificado no art. 183, da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, Lei Geral de Telecomunicações (LGT).” No documento, é previsto como pena a “detenção de dois a quatro anos, aumentada da metade se houver dano a terceiro, e multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais)”. Assim, apesar da crença de que a fabricação caseira não é ilegal, o órgão deixa claro que tanto a comercialização quanto o uso por pessoas não autorizadas é considerado uma infração, que está sujeita a penalização.  Leia mais: Galaxy A56 e A36 chegam em março, diz informante O que mudou? Galaxy S25 Ultra x Galaxy S24 Ultra Galaxy S25 Edge: Samsung surpreende a todos com anúncio surpresa no Unpacked Oakley pode lançar óculos inteligentes com câmera em parceria com a Meta TCL lança fechadura inteligente com reconhecimento facial 3D; conheça Samsung lança lavadora smart com controle por celular e 20 anos de garantia   Leia a matéria no Canaltech.

Entretenimento

Viagem aos anos 1990, homenagens e emoção: o último encontro de Alexandre Pires e Só Pra Contrariar

Patrícia Devoraes/Brazil News - 06.04.2024 Alexandre Pires subiu ao palco do Allianz Parque com o Só Pra Contrariar, na noite de sexta-feira (5), diante de uma multidão de fãs ansiosos para reviver os sucessos da banda, em sua formação original — Alexandre Pires, Fernando Pires, Hamilton Faria, Juliano Pires, Luís Fernando, Sérgio Sales e Alexandre Popó. A apresentação marcou o reencontro do cantor com o grupo após 10 anos de carreira solo e a estreia da turnê SPC Acústico 2 - O Último Encontro. Patrícia Devoraes/Brazil News - 06.04.2024 Uma noite marcada por nostalgia, homenagens e muita emoção começou com um clipe da nova música da banda, exibido em primeiro mão. Ao longo das quase três horas de apresentação, Alexandre e SPC fizeram o público voltar aos anos 1990 e cantar a plenos pulmões os grandes hits, como, A Barata da Vizinha, Depois do Prazer, Essa Tal Liberdade, Sai da Minha Aba, Domingo. Alexandre se emocionou em diversos momentos do show. "Dos bares de Belo Horizonte para o estádio de futebol", disse o cantor, exaltando a trajetória do grupo, que encheu o Allianz Parque. Camila Juliotti/R7 Uma das surpresas da apresentação foram as homenagens prestadas a dois grandes nomes da música: Bob Marley e Jorge Ben Jor. No set list, Alexandre e SPC cantaram, entre outros sucessos, No Woman No Cry, Thee Little Birds, Taj Mahal, País Tropical. No auge dos seus 48 anos, Alexandre Pires brilhou no palco, com direito a troca de figurino e muito samba no pé. A introdução de Sai da Minha Aba ganhou até coreografia e o artista esbanjou gingado, levando os fãs à loucura. Fernando Pires, irmão de Alexandre, também teve seus momentos de destaque e chegou a cantar sozinho Minha Fantasia, e Um Amor Puro, canção do Djavan. "Que noite! Que momento! Foi uma festa linda e inesquecível, que estará na nossa memória para sempre. Vocês foram fantásticos em nossa noite de estreia, cantando do início ao fim. Obrigado, São Paulo. Nós, do Só Pra Contrariar, agradecemos de todo coração", declarou Alexandre ao final do show. Patrícia Devoraes/Brazil News - 06.04.2024 Neste sábado (6), os músicos voltam ao Allianz para mais uma apresentação. A turnê de despedida de Alexandre Pires do Só Pra Contrariar ainda vai passar por quase 40 cidades em todo o território nacional.

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