Tecnologia
Toyota cria sistema que melhora uso de hidrogênio líquido em carros
Na missão de tornar o uso do hidrogênio líquido mais eficiente, a Toyota apresentou um novo sistema que reduz a perda do hidrogênio na forma de gás e o reutiliza como combustível para o motor. Em fase de desenvolvimento, a solução pode ter alto impacto contra o desperdício. Clique e siga o Canaltech no WhatsApp BMW se une à Toyota e anuncia seu 1º carro a hidrogênio para 2028 Andamos no Mirai, carro movido a hidrogênio da Toyota A estratégia da montadora japonesa que reduz a perda de hidrogênio foi apresentada no último fim de semana, na corrida Super Taikyu Series 2024, que aconteceu no Japão. O plano é uma forma de melhorar o sistema líquido introduzido em 2023 no carro-conceito GR Corolla H2 e reforçar o compromisso da companhia com redução na emissão de gases do efeito estufa. No carro-conceito, o hidrogênio líquido precisa ser mantido a uma temperatura de -253 °C, no armazenamento do tanque, para impedir que ele se transforme em gás e seja dissipado para a atmosfera. No entanto, parte do hidrogênio vira gás e acaba perdido inevitavelmente com o uso do motor, o que deve mudar com o novo sistema da Toyota. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Toyota melhora uso do hidrogênio líquido No novo sistema da Toyota, o gás de ebulição (gerado a partir do hidrogênio líquido no tanque) é enviado para uma espécie de autopressurizador (dispositivo que aumenta a pressão sem depender de energia externa). Assim, aquele gás que seria perdido é convertido em combustível (hidrogênio líquido) utilizável. Em fase de conceito, novo sistema da Toyota melhora uso do hidrogênio líquido em carros (Imagem: Divulgação/Toyota) Vale observar que, neste processo de pressurização para reutilizar o gás, uma parte do hidrogênio na forma gasosa ainda é perdida. Então, essa parte que sobra é direcionada para um compartimento em que ocorrem reações químicas e estas resultam em eletricidade. Isso ajuda a alimentar o próprio sistema, como forma de garantir o funcionamento da bomba de hidrogênio líquido. Sistema aproveita o gás hidrogênio gerado na operação do carro (Imagem: Divulgação/Toyota) Com a sobra residual desse mecanismo que gera eletricidade, o gás final é convertido em vapor d'água por meio de um catalisador, como antes. Assim, pode ser liberado com segurança para fora do veículo. Neutralidade de carbono Para avançar com o desenvolvimento, a Toyota busca parceiros para investir na tecnologia que melhora o aproveitamento do hidrogênio líquido. Esta pesquisa é parte do compromisso da fabricante japonesa de veículos em reduzir os níveis de gases poluentes, como o dióxido de carbono. O movimento da Toyota em alcançar a neutralidade de carbono não é isolado. Outros players procuram formas eficientes de substituir o uso do combustível fóssil mais popular, o petróleo, em carros. A questão ambiental ganha ainda mais destaque com a COP29, no Azerbaijão, que definiu regras para regular o mercado de carbono internacional. Veja também: Leia a matéria no Canaltech.
James Webb encontra três "monstros vermelhos" no universo jovem
Astrônomos descobriram três galáxias massivas, apelidadas de "monstros vermelhos", formadas no início do universo. Comparadas ao tamanho da Via Láctea, elas surgiram durante o Amanhecer Cósmico, desafiando a compreensão sobre a formação galáctica. Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Estrelas ficam "poluídas" após destruir seus planetas rochosos Quantas galáxias além da Via Láctea existem no universo? Galáxias muito massivas formadas logo após o Big Bang, observadas pelo Telescópio James Webb, intrigam os cientistas que tentam compreender os estágios iniciais do cosmos. De acordo com Ivo Labbé, da Universidade de Tecnologia de Swinburne, "isso é semelhante a encontrar uma criança pesando 100 quilos”. Apesar da incongruência, o James Webb já provou que esses “monstros vagam pelo universo primordial”. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- As galáxias se formaram gradualmente em bolhas de matéria escura, onde a matéria normal se acumula, gerando estrelas e orbitando buracos negros centrais. Contudo, as galáxias detectadas no Amanhecer Cósmico são surpreendentes porque acreditava-se que não houve tempo suficiente para adquirirem tanta matéria. Uma hipótese sugere que a luz intensa de buracos negros centrais pode criar a ilusão de que essas galáxias são maiores do que realmente são. Mas uma nova pesquisa mostra que, em pelo menos alguns casos, os objetos são de fato galáxias massivas. A luz das galáxias observadas pelo Webb viajou por cerca de 12 bilhões de anos (Imagem: Reprodução/NASA/STScI) Os autores do estudo usaram observações conduzidas para o programa FRESCO do James Webb, uma colaboração internacional para obter medições precisas de distância e massa de galáxias no universo jovem. A maioria das galáxias estudadas pela equipe se encaixava nos modelos existentes para evolução de galáxias, mas três eram tão massivas que foram chamadas de “monstruosas”. Cada um desses "monstros vermelhos" era quase do tamanho da Via Láctea, uma descoberta surpreendente se tratando de objetos formados no Amanhecer Cósmico. O estudo sugere que essas galáxias estavam convertendo matéria em estrelas a uma taxa de duas a três vezes maior do que as galáxias mais eficientes formadoras de estrelas em épocas mais recentes do Universo. Modelos atuais não conseguem explicar a formação de estrelas em taxas tão altas, em uma época tão inicial do Universo. Labbé destaca que, normalmente, estrelas explosivas e buracos negros supermassivos impedem essa formação, mas isso não parece ter sido um problema para os “três monstros vermelhos”. Futuras observações do Webb podem revelar a peça que está faltando no quebra-cabeças. A pesquisa foi publicada na Nature. Leia a matéria no Canaltech.
Valve implementa NVIDIA DLSS 3 e outras novidades para jogos no Linux
Jogar no Linux sempre teve suas desvantagens pela falta de suporte a tecnologias e títulos. Isso vem mudando, principalmente com a distribuição Proton da Valve, que agora ganhou uma atualização experimental que integra o NVIDIA DLSS 3 e traz diversas correções a jogos. Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Steam encerra suporte para usuários do Windows 7 e 8 Ubuntu 24.10 é liberado com controle de permissões, GNOME 47 e mais O Proton Experimental, que faz parte da versão 9.0 do sistema, exige GPU com suporte a Vulkan 1.3 e tem como destaque o suporte ao DLSS 3 com gerador de quadros, além da API Optical Flow da NVIDIA, necessária para a execução do DLSS. A nova atualização torna jogável alguns jogos recentes, como Warhammer 40,000: Space Marine 2 e Test Drive Unlimited Solar Crown, entre outros jogos mais antigos. O changelog do patch conta ainda com diversas melhorias em jogos como Red Dead Redemption 2, Final Fantasy XVI, Star Wars Jedi: Survivor e Dragon Age: The Veilguard. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Proton agora pode rodar games antigos de Windows A versão experimental do Proton também conta com correções na prioridade do uso de threads para melhorar o desempenho em alguns jogos. Outra mudança importante é a integração da camada DXVK, que transforma jogos em DirectX 9, 10 e 11 em Vulkan, permitindo a execução de jogos antigos de Windows. Ainda nesse sentido, o Proton Experimental também recebeu a integração do VKD3D-Proton, que transforma jogos em DirectX 12 e tem como foco PCs high-end, incluindo o suporte ao NVIDIA Reflex para reduzir a latência nos comandos em um jogo, além do OpenVR para títulos em realidade virtual. Essas mudanças são especialmente importantes, porque trazem evolução significativa em como usuários de Linux podem rodar jogos, reduzindo a diferença de suporte a games em relação ao Windows, sistema operacional usado por 96% dos jogadores no Steam, segundo a pesquisa de hardware mais recente da Valve. Veja mais do CTUP: Intel Arc B580 "Battlemage" aparece em documento vazado Anbernic anuncia novo portátil que rodará jogos de PS2 e Wii Toshiba revela PC inusitado com impressora matricial embutida Leia a matéria no Canaltech.
Entretenimento
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Viagem aos anos 1990, homenagens e emoção: o último encontro de Alexandre Pires e Só Pra Contrariar
Patrícia Devoraes/Brazil News - 06.04.2024 Alexandre Pires subiu ao palco do Allianz Parque com o Só Pra Contrariar, na noite de sexta-feira (5), diante de uma multidão de fãs ansiosos para reviver os sucessos da banda, em sua formação original — Alexandre Pires, Fernando Pires, Hamilton Faria, Juliano Pires, Luís Fernando, Sérgio Sales e Alexandre Popó. A apresentação marcou o reencontro do cantor com o grupo após 10 anos de carreira solo e a estreia da turnê SPC Acústico 2 - O Último Encontro. Patrícia Devoraes/Brazil News - 06.04.2024 Uma noite marcada por nostalgia, homenagens e muita emoção começou com um clipe da nova música da banda, exibido em primeiro mão. Ao longo das quase três horas de apresentação, Alexandre e SPC fizeram o público voltar aos anos 1990 e cantar a plenos pulmões os grandes hits, como, A Barata da Vizinha, Depois do Prazer, Essa Tal Liberdade, Sai da Minha Aba, Domingo. Alexandre se emocionou em diversos momentos do show. "Dos bares de Belo Horizonte para o estádio de futebol", disse o cantor, exaltando a trajetória do grupo, que encheu o Allianz Parque. Camila Juliotti/R7 Uma das surpresas da apresentação foram as homenagens prestadas a dois grandes nomes da música: Bob Marley e Jorge Ben Jor. No set list, Alexandre e SPC cantaram, entre outros sucessos, No Woman No Cry, Thee Little Birds, Taj Mahal, País Tropical. No auge dos seus 48 anos, Alexandre Pires brilhou no palco, com direito a troca de figurino e muito samba no pé. A introdução de Sai da Minha Aba ganhou até coreografia e o artista esbanjou gingado, levando os fãs à loucura. Fernando Pires, irmão de Alexandre, também teve seus momentos de destaque e chegou a cantar sozinho Minha Fantasia, e Um Amor Puro, canção do Djavan. "Que noite! Que momento! Foi uma festa linda e inesquecível, que estará na nossa memória para sempre. Vocês foram fantásticos em nossa noite de estreia, cantando do início ao fim. Obrigado, São Paulo. Nós, do Só Pra Contrariar, agradecemos de todo coração", declarou Alexandre ao final do show. Patrícia Devoraes/Brazil News - 06.04.2024 Neste sábado (6), os músicos voltam ao Allianz para mais uma apresentação. A turnê de despedida de Alexandre Pires do Só Pra Contrariar ainda vai passar por quase 40 cidades em todo o território nacional.